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UNIVERSIDADE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

Instituto Superior Politécnico do Huambo

CURSO DE LICENCIATURA EM ANÁLISES CLÍNICAS

PRIMEIRO ANO

PRIMEIRO SEMESTRE

FASCÍCULO DE URINA BÁSICA

Colectivo de Professores de Análises Clínicas.


INTRODUÇÃO

ANATOMÍA E FISIOLOGÍA RENAL

Um dos tantos sistemas do nosso organismo é Urogenital, que compreende os órgãos


urinários e os órgãos genitais muito relacionados entre si por seu desenvolvimento.
Especificamente nos referiremos os órgãos urinários que se compõem, em primeiro lugar das
glândulas (rins, que elaboram a urina), e em segundo os órgãos destinados a acumulação e
eliminação da urina (ureteres, bexiga urinaria e uretra).

Os rins são os órgãos encarregados da formação da urina; É nele onde se filtra o sangue
procedente da circulação e o filtrado, transformado em urina, passa a pélvis renal pelos
ureteres, chega à bexiga e sai no exterior através da uretra.

Os rins são dois e estão situados em ambos os lados da coluna vertebral, a altura da última
vértebra dorsal e primeira lombar. Tem a forma de feijão, são de cor roxa escura e sua
superfície é lisa. Em borde interno, côncavo, se encontra o hilio, por onde penetra a Artéria
Renal e sai a Veia Renal e o Ureter, correspondente a esse rim.

Um corte longitudinal mostra que cada rim está formado por duas zonas bem diferenciadas:
A casca e a medula. Na primeira se encontra os glomérulos, pequenos ovos formados por
uma arteríola enrolada sobre si mesma e rodeada de uma cápsula, da qual emerge o túbulo,
que segue um trajeto tortuoso ate desembocar nas pirâmides que se encontra na medula
renal e que flui na pélvis renal, na qual nasce o ureter.

Os túbulos uriníferos estão em estreita relação com os capilares sanguíneos e esta união
constitui a unidade funcional do rim, chamado Nêfron. É nestas unidades funcionais onde se
leva a cabo o processo de filtração, reabsorção e concentração, cujo resultado é a urina.

Os rins tem uma importância vital no organismo humano. São os filtros que eliminam todo o
necessário dano que se produz no metabolismo e recupera somente as substancias que vão
ser utilizadas pelo organismo, como água glicose, etc. Em muitas enfermidades de outros
órgãos, em que se produz substâncias anormais estas são excretadas pelo rim.
 Estrutura do Sistema Renal

O Rim.

O rim pode ser considerado como um órgão retroperitoneal, mantem a constante do ambiente
interno mediante a seleção, excreção, secreção ou retenção de múltiplos substancias, de
acordo com as necessidades específicas do meio interno corporal.

A importância que tem a função renal para o manuntenção da vida, demostrada quando,
um dia depois da perda desta função sobrevém a morte. Através dos rins passam ao redor de
1500 litros em 24 horas e produz 1½ de urina e filtra de 1200 a 1600 ml/minutos como média
em 24 h.

O rim realiza cinco funções fundamentais:


1. Excreção de produtos residuais (compostos nitrogenados e ácidos).
2. Regulação do equilíbrio hidromineral.
3. Regulação do equilíbrio acido-básico mediante a reabsorção de bicarbonato, formação
de amoníaco e eliminação de ácidos.
4. Retenção de nutrientes (eletrólitos, proteínas, agua e glicose).
5. Sínteses de hormonas (eritropoietina, renina (HTA) e vitamina D).

Cada rim tem aproximadamente um milhão de nêfrons, compostos por duas partes principais:

O glomérulo, que constitui o sistema filtrante, um túbulo pelo qual se despreza o líquido
filtrado.

Cada glomérulo está formado por um ovilo capilar, rodeado por una membrana chamado
cápsula de Bowman, a qual se prolonga e da origem ao túbulo renal. A arteríola aferente
permite que o sangue da artéria renal chegue ao glomérulo, cujas paredes capilares são muito
permeáveis a água e os componentes de baixo peso molecular que se encontram soltos no
plasma. Não devem passar nas células nem proteínas.

Este ultrafiltrado abandona o glomérulo através da arteríola eferente e chega ao túbulo, em


que tem lugar a reabsorção de algumas substancias a secreção de outras e, finalmente, a
concentração da urina.

O NÊFRON.
A urina é um ultrafiltrado do plasma, quase sem proteínas. Depois de formada, se modifica no
interior dos túbulos renais ate que se converte em urina definitiva. Em túbulo proximal se
reabsorve a 90 % da que atravessa o filtro glomerular, e arrasta com ela, 40 % da ureia, toda
a glicose, o cálcio, o fósforo, os aminoácidos, o ácido úrico e 70 % de potássio.

Em alça de Henle, em sua porção delgada descendente, se reabsorve 20 % do cloro e de


sódio filtrado, e 15 % mais de água. Em porção grossa da asa, sua união com o túbulo distal,
está a bomba de cloro, na qual se reabsorve agua e cloro. O magnésio se reabsorve a todo o
lado da alça de Henle.

Em túbulo distal, e por ação da aldosterona, se intercambia o sódio da luz tubular por potássio
e hidrogênio.

Existem 3 fatores fundamentais na composição da urina:


1. Estado de nutrição do paciente.
2. Estado de processos metabólicos.
3. Capacidade do rim para manusear selectivamente as substânc5ias que recebe.

Em geral a composição da urina manifesta:


1. Capacidade normal do rim para reter e reabsorver aquelas substâncias essênciais para o
metabolismo básico e a homeostase.
2. Excretar as matérias em excesso procedentes da dieta junto com os produtos final dos
processos endócrinos e metabólicos.

Recolha da amostra.

Para seu exame, a amostra de urina deve ser recentemente emitida, salvo quando se deve
fazer um exame quantitativo da quantidade total de urina evacuada durante um período de
tempo determinado que possa ser de 2h, 8h, 12h, 24h esta depende da prova ou método a
utilizar. Para o exame bacteriológico (urocultivo) deve obter-se amostra em condições de
verdadeira assepsia, em frascos. Na mulher, para evitar a contaminação com secreções
vaginas, se recomenda lavar a vagina antes de recolher a amostra.

Recolha da amostra de urina

Em meninos de meses se recolhe utilizando as bolsas fabricadas ao efeito. Também se pode


usar em adultos um frasco pequeno posto nos gênitais.Não é recomendável recolher a urina
sobre um algodão para logo expreme-lo em um frasco, já que este retém grande parte do
sedimento urinário e além contaminar a urina com abundantes fibras.

Em um dos exames mais frequentemente realizados no Laboratório, compreende o exame


físico, químico e microscópico da Urina recém-emitida, preferivelmente da primeira hora da
manhã. Para o exame parcial de urina deve utilizar-se uma amostra fresca, recém-emitida,
recolhida em frasco limpo, seco e não necessariamente estéril.

Urina de 24 h.

Para este tipo de recolha se ordenará ao paciente que esvazie sua bexiga as 7:00 a.m. dessa
amostra; a partir de então recolherá toda a urina emitida em um frasco apropriado ate ao outro
dia as 7:00 a.m., em que esvaziará novamente a bexiga e se incluirá a micção em amostra.
Se for necessário pode começar-se a recolher a amostra a outra hora qualquer e termina a
recolher transcorridas as 24 h.

O frasco a utilizar será apropriado: de boca larga e suficiente capacidade, bem limpo,
desinfetado por ebulição e secado boca abaixo ou esterilizado em autoclave. O frasco se
conservará em frio (ou refrigerador) embora se recolha a amostra.

Nos casos que se deve evitar a decomposição da amostra, sobre todo em época de calor,
deve-se utilizar substâncias conservadoras e deve ter-se presente que algumas substâncias
deste tipo dificultam a determinação de alguns elementos e produzem falsos resultados. O
formol acrescentado de forma tal que origina uma capa delgada, sobre a superfície da urina, é
a substancia mais apropriada. A refrigeração (2 – 8ºC) é melhor método conservador e
inclusivel o único recomendável em alguns casos.

Urina de 12 h

Este tipo de recolha se realizá em outros meios com frequência, já que o calor tende a
decompor a urina e destruir os elementos presente no sedimento. Indica-se ao paciente
recolher a amostra desde as 7:00 p.m., esvaziando previamente a bexiga, ate as 7:00 a.m. do
seguinte dia. Deverá observar os mesmos requisitos que para a amostra de 24 h, variando só
o tempo de recolha.

Urina de 8 h

Este tipo de recolha se realiza em igual forma e com os mesmos requisitos que as anteriores,
pelo modificando só o tempo de recolha que realizará desde as 11:00 p.m. até as 7:00 a.m. do
seguinte dia.

Urina de 2 h

Este tipo de recolha se realizá da mesma forma e com os mesmos requisitos que os
anteriores, modificando apenas o tempo de recolha que realizará desde as 6:00 a.m. até as
8:00 a.m. do mesmo dia as amostras de 2 horas são mais utilizadas na atualidade para a
contagem de elementos formes (Contagem do Addis).
O processo de eliminação da urina é conhecido como Diurese

Parcial de Urina

Considerações preliminares:

É um dos exames mais frequentemente realizados no Laboratório, compreende o exame


físico, químico e microscópico da Urina recém-emitida, preferivelmente da primeira da manhã.

Objectivo:

Conhecer as características físicas, químicas e microscópicas da urina.

Materiais e Equipamentos:
 Urina de micção espontânea (10 ml como mínimo).
 Tubos e pipetas serológicas.
 Reagentes.
 Centrifuga.
 Microscópio.

Orientação:
 Centrifugar 10 ml de urina em um tubo de centrifuga plástico preferivelmente.
 De sobrenadante, realizar as determinações químicas.
 O sedimento se mistura e se deposita uma gota entre cubre e porta objeto para observar
ao microscópio.

Exame Físico
Valores Normais
o Aspecto (por observação) Transparente
o Cor Amarelo
o Densidade (por urodensimetro) 1010 – 1030
o Reação (por tiras de PH) PH 6.5 (lig. Ácida).
o Odor Débil Aromático
o Volumee 1200- 1600ml em 24h
o Espuma Branca Fugaz

Exame Físico.
 Cor.
Algumas substâncias que se excretam com a urina podem dar cor. A cor da urina normal,
recém-emitida, varia de ambarino ao amarelo pálido, segundo seu conteúdo em pigmentos,
especialmente o urocromo, que é específico da urina e em menor proporção a uroeritrina e a
hematoporfirina. A intensidade do cor é inversamente proporcional ao volume eliminado e a
densidade da urina.

As urinas diluídas de baixa densidade são de cor amarelo claro e ao contrario as urinas
escassas hiperdensas são de cor amarelo escuro que pode chegar ao âmbar a urina acida
por geral é a mais escura que a urina alcalina.

Para o exercício pratico basta conhecer que a urina pode ser: incoloro, amarelo claro, amarelo
escuro âmbar o âmbar intenso qualquer variação destas cores é produzido pela presença de
outras substancias.

As colorações patológicas mais frequentes são:


 Vermelho ou vermelho pardusco: Presença de Hemácias
 Vermelho pardusco ou pardo preto: Presença de Hemoglobina
 Amarelo verdoso ou castanho obscuro: Presença de Pigmentos biliares
 Lactescente: Presença d7e Pus
 Pardo ou Negro: Presença de melanuria

Existem também variações de cor produto a diferentes tipos de medicamentos.

 Volume.
O volume total da urina eliminado por um adulto em um período de 24 h varia entre 1200 e
1600 ml. Estas quantidades podem variar devido a ingestão de líquidos, evaporação pela pele
e pulmões ou a excreção pelos intestinos. Toda causa que provoque perda de agua ao
organismo como diarreia sudoração profunda vômitos, etc., tende a diminuir a quantidade de
urina. A quantidade de urina emitida durante o dia é 3 vezes maior que a eliminada durante a
noite.

A quantidade de urina se determina medindo o volume de urina recolhida em um período de


24h em uma proveta ou tubo graduado em ml enchendo a urina pelas paredes para evitar a
formação de espuma. A alteração da quantidade de urina excretada em 24 horas pode ser:
Poliuria, Oliguria e Anuria.

Denomina-se poliúria a eliminação de urina por cima ou por meio normal em 24 horas este
incremento pode ser por causas fisiológicas e patológicas.

Dentro das causas patológicas temos:


 Diabetes Mellitus
 Insuficiência Renal Crônica
 A final de algumas enfermidades febris entre outras
As causas fisiológicas:
Aumento da quantidade de líquidos ingeridos ou alimentos aquosos. O frio, fatores emotivos
ou nervosos.

Denomina-se oliguria quando a quantidade de urina eliminada em 24h é menor que o volume
considerado como normal e também pode dar-se a causas fisiológicas e patológicas.

Dentro das causas Patológicas estão:


 Desidratação de qualquer origem (vômitos ou diarreias)
 Glomerulonefrite, entre outros

Entre as causas Fisiológicas estão:


 Dietas secas com diminuição de líquidos ingeridos
 Depois de exercícios físicos violentos
 Por aumento de calor.

Anuria: Supressão da eliminação total da urina é uma da complicações mais temíveis das
nefropatías

Ritmo de Eliminação de Urina

O ritmo normal da urina tem uma proporção de 3 a 1 entre a quantidade de urina diurna e
noturna. Este ritmo pode alterar-se e ocorrer Nicturia, Polaquiuria ou enurese.

Nicturia é quando a quantidade de urina eliminada durante a noite é maior que durante o dia.

Polaquiuria Emissão frequente da urina sem variar a quantidade normal da eliminação em


24h .

Enurese: micção durante o sono.

 Odor
A urina tem um odor característico débil aromático, pelo com o tempo todas as urina sofrem
decomposição e adquire um odor amoniacal desagradável, este odor se deve a presencia de
ácidos volátil essa uma substancia chamada Urinoide. É mais forte o odor nas urinas acidas e
concentradas. a presencia normal de grandes quantidades de ureia, é proporcional um odor
amoniacal, sobre todo quando se armazena durante horas a temperaturas cálidas e sem
preservantes. Outros componentes modificam seu odor, tal é o caso da glucose e dos corpos
cetónicos em pacientes diabéticos mal controlados, em a fenilcetonuria e depois da ingestão
de alguns alimentos como os espárragos e alguns medicamentos.

Por causas Patológicas se produz alguns odores:


Pútrido ------------------- Por infecção intensa do trato urinário
Amoniacal --------------- Por decomposição das proteínas
Doce o a Frutas ---------------- por acetonas.
Fecal ------------------------ Por contaminação com fezes frescas

 Aspecto.
A urina normal recém-emitida é de aspecto transparente. Pouco depois se enturva
ligeiramente, denominando-se nubecula a este enturbamiento que quase sempre se forma a
esfriar-se a urina a nubecula que dará flutuando o se depositara em um fundo de recipiente de
acordo com a densidade da urina. esta formado por moco, epitélio e leucócitos, é más
frequente nas mulheres pela contaminação com as secreções vaginais .

Outros tipos de enturbamentos se observem pela presencia de fosfatos, uratos, sangue, pus e
bactérias. As células epiteliais, os cilindros renais e a albuminuria não modificam a
transparência da urina. Para informar o aspecto da urina sugerimos os términos de: Límpida
ou transparente, ligeiramente turva, turva e muito turva.

 Reação o pH.
Os rins e os pulmões são os órgãos principais em regulação de equilíbrio acidobásico do
organismo humano. A medida do pH urinário é uma amostra da capacidade dos túbulos
renais para manter concentrações normais do hidrogénio em plasma e em líquido extracelular.

Para logra-lo, o rim se vale da reabsorção do sódio e do intercambio de hidrogeno e amônio,


processos que ocorre nos túbulos. A secreção de urina ácida ou alcalina pelos rins é um dos
mecanismos mais importantes na regulação do pH do meio interno.

A urina se considera ácida quando a quantidade de sódio e compostos ácidos se eleva em


interior do corpo humano e passa a ser alcalina quando elimina bases para compensar o
aumento do meio interno.

A determinação do pH urinário se realiza com tiras reativas ou com um medidor de pH


(peachímetro). A reação da urina com um régime alimentício misto habitual é ligeiramente
ácida.

 Densidade.
Entende-se por densidade o peso de uma solução comparada com outra de igual volume que
se toma como padrão em quase da urina se toma como padrão agua destilada que tem uma
densidade de 1000.

A densidade da urina dependerá do numero e o peso das moléculas dissolutas em elas.


Aumentara quando elas aumentem pelo igualmente aumentara quando diminua a eliminação
de agua. A densidade relativa normal da urina oscila entre 1,010 e 1,030 em relação com os
elementos em solução e com o poder de concentração e diluição do rim.
O valor maior se apresenta em primeira micção da manha, quando pode se alcançar o
valores de 1,020. Por meio dela se determina o grau relativo da concentração ou diluição da
amostra o que é igual para manter a concentração normal de hidrogênio em plasma e liquido
extracelular. Para logra-lo, o rim se vale da reabsorção do sódio e de intercambio de
hidrogênio e amônio, processo que ocorre nos túbulos. A secreção de urina ácida ou alcalina
pelo rim é um deles.

A densidade relativa se determina com um densímetro ou podem utilizar-se outros métodos,


como são: a refractometría, osmometría e as tiras reativas (Química seca). A densitometria se
utiliza, por sua simplicidade e baixo custo: depende da quantidade e natureza precisa das
partículas soltas por unidade de solução.

Alterações da densidade em condições patológicas.


É baixa em:
 Nefrite crónica (quando está na fase de poliuria descompensada).
 Diabetes insípida por defeito da hormona antidiurética,
 Transtornos funcionais, nervosos, etc.

É alta em:
1. Restrição de líquidos.
2. Nefroses.
3. Desidratação.
4. Diabetes mellitus.
5. Pós – operatório.
6. Processos febris, etc.

 Espuma.
Sua presença nos indica:
 Presença de proteínas. (densa, como detergente).
 Presença de Pigmentos Biliares (densa e tinta cor amarela-verdosa).

Exame Microscópico

O exame microscópico para melhor estudo se dividem os elementos em três grandes grupos:

Elementos Organizados:
 Leucócitos
 Hemácias
 Piocitos
 Células Epiteliais
 Cilindros
Elementos Não Organizados:
 Cristais
 Sais

Outros Elementos:
 Bactérias
 Espermatozoides
 Fibras
 Pelos
 Parasitos
 Glóbulos de gorduras
 Outros

Exame Químico.

Proteínas na urina.

Em condiciones normas, a urina não contem proteínas detectáveis com o métodos


convencionais. as proteínas, especialmente a albumina e as globulinas, são um dos más
importantes componentes anormais da urina. A quantidade de albumina só é maior que a de
globulina, e que o término proteínuria se más exato que albuminuria, este último se aplica
comumente para indicar a presencia na urina de sustâncias pertencentes ao grupo das
proteínas.

Em glomérulo não se leva a cabo uma ultrafiltração. Em líquido da cápsula de Bowman se ha


encontrado albumina, em proporção que não supera o individuo normal os 30 mg por 100 ml.
Si admitimos que o glomérulo filtra ao redor de 120 ml de plasma por minuto, facilmente
calcularemos a quantidade de albumina que em curso de dia atravessa a parede glomerular, e
si pesar de ela não se detecta na urina pelos métodos usados, ha que admitir que parte
dessa albumina existente na cápsula de Bowman é reabsorvida pelo túbulo. Por ele quando
os túbulos perdem a capacidade de reabsorver, sim haver lesão glomerular, se pode
presentar certo grau de albuminuria. Por conseguinte, a albumina na urina procede sempre ou
quase sempre do glomérulo.

A proteínuria se deve a uma destas condições:


1. Maior permeabilidade glomerular.
2. Diminuição da capacidade de reabsorção dos túbulos.
3. Aparição no filtrado glomerular de proteínas estranhas.

Classificação das proteinurias.


1. Proteínuria renal ou verdadera. Quando as proteínas vão pasando de corrente
circulatorio a urina a través do parénquima renal.

2. Proteínuria falsa ou accidental. Quando as proteínas se vão misturando com a urina


depois de filtrada estas. As substancias misturadas são geralmente pus, sangue, secreção
vaginal, etc., a causa de cistite, vulvovaginite, uretrites, etecetera.

3. Outras proteinurias. Albumosuria, peptonuria, mucuria, proteínuria de Bence-Jones e


proteinurias funcionais. Deve usar-se com cuidado o termino funcional, pois estes implicam
em nenhum momento que a função do rim esta comprometida. A proteínuria funcional é
que aparece depois do períodos longos de pie (ortostática) ou de muitas. As proteinurias
emotiva e a frigore se incluem em este tipo de proteínuria.

Métodos qualitativos para determinar proteínas na urina.

A determinação das proteínas na urina esta baseada na precipitação destes pelo calor,
ácidos fortes ou metais pesados. A urina turva deve ser aclarada por filtração ou
Centrifugação antes de tratar-se. Pode-se utilizar a urina sobrenadante obtida quando se
centrifuga esta para examinar o sedimento, previa decantação. Este aclaramento da urina
é importante para poder observar a reação.

Fundamento:

A albumina, as muco proteínas e as proteínas de Bence-Jones são precipitadas por ácido


sulfosalicílico, que não reage com nenhum dos constituintes normas da urina e é praticamente
específico para as proteínas.

Procedimento:

Método qualitativo.
o Urina ------------------------------------- 3 ml
o Ácido Sulfosalicílico 0.786 mmol/l (20%)--- 3 gotas
o Misturar, observar aparição de turbidez comparando com a urina si observa contra
fundo escuro. Si positivo, aparecerá um precipitado, se informa: ligeiros traçados,
traçados, contém (dossificavel).

Valores de referencia.

o Não contém (não presente turbidez).

Informe de Resultados.
Se há um ligeiro enturbamento, informar: Ligeiros traçados.
Se há um enturbamento moderado, informar: Traçados.
Se há um enturbamento intenso, com aparição de um precipitado de cor branca informar:
Contém e dosificar.

Causas de erro.

A presença de uratos pode produzir falsos-positivos. Ao aquecer ligeiramente, desaparece a


turbidez. Deve-se comparar sempre com uma porção da amostra de urina à qual não se
acrescentou reagente, sobre todo em urinas turvas que não se aclaram por centrifugação ou
filtração.

Métodos qualitativos para determinar glucose na urina.

A presença de açúcar redutores na urina se denomina melituria. Estes açúcares podem ser:
Glucose, que é a mais importante para o analista e sua presença na urina se denomina
glucosuria.
Frutuosa, levulosa, lactose, galactose e pentoses, de distinta significação fisiológica.

Em condições normais o Conteúdo da glucose de filtrado glomerular é parecido ao plasma e a


quantidade de glucose filtrada por minuto varia primeiro por sua concentração e segundo com
a velocidade de filtração glomerular. Esta glucose é reabsorvida quase em sua totalidade nos
túbulos, já que é uma substancia de alto umbral, é dizer que no passa a urina mais que
quando alcança certa concentração no sangue.

Método qualitativo do Benedict.

Fundamento.

Os açúcares (glucose, levulosa, pentose, galactose) reduzem com rapidez por meio de calor o
sulfato de cobre em solução alcalina a óxido cuproso amárelo ou vermelho insolúvel. Por
tanto, o fundamento da prova do Benedict se apoia na ação redutora da glucose sobre os
sais de cobre num meio alcalino e em presença de calor, a transformar os sais cúpricas em
cuprosas (sulfato de cobre de color azul em óxido cuproso de cor amarelo ou vermelho)
segundo a quantidade.

Esta prova não é específica para a glucose, já que pode proporcionar resultados positivos em
presencia de outros açúcares redutores como frutuosa, levulosa, lactose, galactose e pentose,
e oferece resultados falsos positivos com o aumento na urina de ácido úrico, creatinina, ácido
ascórbico, penicilina, etecetera.

Procedimento Método Benedict qualitativo


Reagente do Benedict ------ 5 ml
Urina ----------------------- 8 gotas
Misturar e levar a temperatura de ebulição 3 minutos e observar cor.
Leitura:
Azul sem precipitado: Negativo
Ligeiros indícios: se forma um ligeiro precipitado verde
Debilmente positiva: se forma um precipitado amarelo
Positiva: se forma um precipitado laranja
Fortemente positiva: reduz rapidamente a vermelho ladrilho

Valores de referencia:
Azul sem precipitado.
Nota: se informa a cor que reduze em caso de ser positiva

Corpos cetónicos na urina

Em condições normais se pode encontrar a urina pequenas quantidades de acetona, ácido


acético e betahidroxibutìrico não reveláveis por reações ordinárias usadas no laboratório. Os
corpos cetónicos procedem, principalmente, do metabolismo grasso. Consideram-se
patológicos quando as cifras são maiores de 20 a 25 mg diários. A presença de quantidades
apreciáveis de corpos cetónicos na urina se denomina cetonuria.

Método de Imbert

Fundamento.
Em presencia do nitroprusiato, a acetona da lugar a um composto coloreado (cor violeta)
chamado ferropentacianuro.

Procedimento.
Urina ----------------------5 ml
Reagente do Imbert -------- 0.5 ml
Amoníaco --------------- 1 ml (se deposita pelas paredes do tubo sem misturar).

Se positivo aparecerá um anel cor violeta entre ambos líquidos, cuja intensidade variará
proporcionalmente a quantidade de acetona que contém a urina.

Valores de referencia:
Não aparece anel violeta em a interfase.

Pigmentos biliares.

Se admite que os pigmentos biliares procedem da desintegração da hemoglobina ao destruir-


se as hemácias, pelo também se ha demostrado que uma parte desse pigmentos procedem
de outras fontes como a mioglobina, o citocromo, a catalase e as porfirinas; estas últimas não
utilizadas na formação de hemoglobina.
Denomina-se coluria à presença de pigmentos biliares (especialmente bilirrubina) na urina.
Não aparece bilirrubina na urina ate que a cifra desta em sangue não alcance valores de 2 mg
por 100 ml.

O aspecto e cor da urina nos permite suspeitar a presencia de pigmentos biliares. No


obstante, a confirmação requer certas técnicas analíticas, pois em alguns pacientes se da em
caso de alterar-se a cor da urina e, assim embargo, ser negativas as reações comumente
usadas para a investigação de pigmentos biliares.

Apresenta-se coluria em:


1. Íctero hepatocelular ou hepático: infeccioso, viral, tóxico o cirrótico.
2. Íctero obstrutivo. Si a obstrução é completa, a coluria resulta mui intensa.
3. Íctero hemolítico. quando leva largo tempo de instalado e existe certo grau de insuficiência
hepática. Habitualmente não ha coluria.

Método de Smith (reaçao do Lugol)

Fundamento.
O iodo quando reage com a bilirrubina, converte esta em biliverdina e bilicianina.

Procedimento.
Urina ---------------------- 2 ml
Lugol diluído ------------ 0.5 ml
O Lugol diluído se deixa escorrer pelas paredes do tubo. Em amostras positivas aparecerá um
anel verde na zona de separação de ambos líquidos.

Valores de referencia:
Não aparece anel verde na interfase

Estudo microscópico do sedimento urinário.

Os elementos organizados do sedimento urinário como os estudado, são: leucócitos,


hemácias, cilindros e epitélios, de recordamos que estes elementos se modificam por
diferentes causas, dentro delas está o trabalhar com amostras com mais de 6 horas de
recolhas, sendo indispensável sua recolha, por micção espontânea recém-emitidas.

Para a obtenção do Sedimento Urinário:


1. Utilizar tubo cónico de centrífuga de 10 ml, previamente rotulado.
2. centrifugar 5 minutos a 1 000 a 1500 rpm (Muito importante respeitar o tempo e as rpm
para evitar a destruição dos elementos).
3. Decantar.
4. Homogeneizar a amostra.
5. Observar o microscópio o sedimento urinário obtendo por centrifugação, colocando em
lâmina porta-objeto, 1 gota de sedimento, cobrindo-o com uma lâmina cubre- objeto.

Recordar:
 Deves enfocar com o objetivo de 10x e observar com o objetivo de 40x.
 Observarás não menos de 10 campos.
 Realizar o informe dos elementos contados e informa-los por campos (/ campos).

Elementos Organizados

Células Epiteliais

A classificação destas células se forma por tamanho e núcleo em células planas, redondas e
transacionais ou vesicais.
 Células planas procedente das capas superficiais da bexiga, uretra e vagina são grandes
com núcleo relativamente pequeno, central de forma redondeada ou oval.
 Células redondas: são pequenas um pouco maior que os leucócitos contem um só núcleo
redondo e são proveniente das capas profundas do epitélio do sistema urinário.
 Células transicionais o vesicais São geralmente maiores que as redondas de forma
variada e núcleo bem visível proveniente da bexiga e ureteres e da pélvis renal a que
também pode proceder da próstata ou das vesículas seminais.

Hemácias

Estes elementos aparecem no sedimento urinário em distintas enfermidades normalmente


não aparecem na urina exceto no puerpério durante o período menstrual. São células atípicas
sem núcleo de cor amarelo, com bordes bem definidos em numero reduzidos em mulheres
carece de importância clínica.

Leucócitos e Piocitos

Quando se observa no microscópio o sedimento urinário os leucócitos se vêm como focos


brilhantes refringentes incolores com citoplasma granuloso e com um núcleo mui
característico quando são poucos se considera normas pelo quando as cifras aumentam se
considera infeção os valores de referencias são de 0 a 8 leucócitos por campo. Os piocitos
são leucócitos velhos, opacos não refringentes, de forma irregular e da impressão de
leucócitos inchados e pelo geral estão desintegrados.

Cilindros

São formações cilíndricas que se originam pela coagulação do material albuminoso nos tubos
uriníferos e que se desprendem por pressão da urina tendo um tamanho mui variado pelo em
quase todos os casos apresentam bordes paralelos e extremos redondos. Os cilindros na
urina constituem a cilindruria e tem importância já que assinala a existência de um dano renal.
Os cilindros podem ser:

Cilindros hialinos: São transparentes, refringentes, incolores ou ligeiramente opacos de


lados paralelos e extremos redondeados, variam de longitude e largo e podem ser retos e
contorneados para observá-los ao microscópio se deve de focar pouca luz. Estes cilindros tem
menor importância patológica que as outras variedades, pode-se encontrar na urinas de
indivíduos sãos despois de exercícios violentos e em amostra de urinas concentrada.
Patologicamente se observa nas nefrites crónicas. Em um accidental os cilindros são
proteinuria não tem importância clínica.

Cilindros céreos Tem um brilho opaco mui peculiar e são muito mais refringentes que os
cilindros hialinos e mais largos e estreitos que os outros cilindros não aparecem em urinas de
indivíduos sãos e se observa principalmente em lesões degenerativas dos rins.

Cilindros fibrinosos: se parecem aos cilindros cereos pelo que tem uma cor amarela não
estão formados por fibrina sua presença é índice de alteração renal menos graves. Observa-
se nas nefrites agudas.

Cilindros granulosos: estão composto por material similar dos cilindros hialinos e contem
grânulos de material albuminoso que podem ser finos o grossos. Tem significação patológicas
e raramente se encontram em urinas normais. Só aparecem em nefrites agudas e agudização
das crónicas e subagudas.

Cilindros gordurosos: Constituem uma variedade de cilindros hialinos cereos e granulosos


os que contêm gotas de grassa. São frequentes e sua presença indica uma degeneração
gordurosa do rim. Observam-se nas inflamações renais agudas, nefrites.

Cilindros que contem elementos organizados. Ao formar-se englobam células epiteliais,


leucócitos, hemácias e outros:
Cilindros Epiteliais: Aparecem com as células epiteliais aderidas ou incrustadas nas se
observam em nefrites crónicas, rim poliquistico, etc.

Cilindros Hemáticos: Contem hemácias.

Cilindros Bacterianos: São muito raros e estão constituídos por bactérias.

Cilindros leucocitários: Contem leucócitos e se observam em processos inflamatórios.

Elementos Não Organizados


Os Elementos não organizados mais frequentes do sedimento urinário são: cristais de ácido
úrico, uratos de sódio e amónio, oxalato de cálcio, fosfato amónico magnesiano (fosfato triple),
fosfato de cálcio e sais como fosfato amorfos. À presencia de cristais no sedimento depende
do grado de saturação deles na urina, o que a sua vez esta influído pelo pH.

Cristais de Ácido Úrico: Aparecem na urina em forma de cristais romboides e de tabletes


quadrangulares ou exógenas geralmente amarelos. Estes cristais são insolúveis em ácido
clorídrico e solúveis em hidróxido de sódio ou potássio

Uratos: Podem estar constituído por uma mistura de uratos de amônio, cálcio, magnésio,
potássio e sódio se apresentam em forma amorfa ou cristalina, ao microscópio aparecem
agrupados em grânulos que isoladamente são incolor quando se depositam sobre banda de
moco de forma cilíndrica se pode confundir com cilindros granulosos.

Cristais de oxalato de Cálcio: Se encontram com bastante frequência na urina normal


adoptando diferentes figuras as mais frequentes em forma de envelope que são
transparentes, incolores e muito refringentes.

Cristais de fosfato triple: Se podem presentar em formas de prismas o plumas. Estes


cristais são frequentes em urinas que ha sofrido a fermentação amoniacal antes ou depois de
ser eliminadas também se pode encontrar em urina neutras ou ligeiramente acidas, quando os
sais amoniacais encontram-se em grande quantidade. Estes cristais são transparentes e
incolores, ou amarelos quando a urina contem bílis.

Outros elementos presentes no sedimento urinário.

Bactérias. As urinas normais não contem bactérias, a urina contamina-se facilmente durante
seu passo a través da uretra ou por contato com as secreções vaginas da mulher. Quando as
bactérias se encontram em grande número originam um enturbamento.

Espermatozoides: São facilmente reconhecido e se encontram em amostras de urina


despois de um massaje prostático ou do coito na mulher carece de valor clínico.

Fibras: Encontram-se frequentemente de algodão.

Cabelos: Em sedimento as vezes observam-se cabelos.

Glóbulos de óleo: São esféricos, variam de tamanho e presentam anelos por refração da luz
podem aparecer procedentes de recipientes com gorduras.

Parasitos: Se podem observar ovos ou quistos de parasitos na amostra de urina por


contaminação. São fáceis de identificar, em mulheres, trofozoitos de Trichomonas vaginalis.

Levaduras: Se podem encontrar em amostra que ficam por muito tempo em repouso, sobre
tudo amostras com açúcar.
Para realizar se faz depois de decantar a urina centrifugada. Agita-se e se põem uma gota
entre cubre e porta objeto. Enfoca-se com objetivo de 10x e observa-se ao microscópio com a
lente 40x.

Valores de referencia:
o Leucócitos: 0-8 x campo.
o Hemácias: Não devem aparecer.
o Células Epiteliais: Não devem aparecer.
o Cristais: Não devem aparecer.

CITURIA

Considerações preliminares:

A Cituria é um exame muito frequente nos laboratórios , a qual se realiza para o Diagnóstico
de algumas enfermidades renais.

Objetivos:

 Determinar a quantidade de células (leucócitos, hemácias e cilindros) que contem a


urina.

Materiais e Equipamentos:
 Urina.
 Câmara de Neubauer.
 Pipetas e Tubos de ensaio.
 Microscópio.
 Reagente: Acido Sulfosalicilico 20%

Orientações:

Obter a amostra de urina por micção espontânea ao chegar ao Laboratório.

Procedimento:

 Misturar bem a urina e carregar a câmara de requento de células. (Neubauer).

 Com o resto da urina, centrifugar e realizar uma determinação de proteínas e dosificar si


ha quantidade apreciável destas.

 Contar os leucócitos e as hemácias existentes em 1mm 2. Se recomenda contar 4


quadraditos de 1/16 mm2 em cada quadrado de 1 mm2 das esquinas.
 Contar os cilindros nos quadrados de 1 mm2 das esquinas.

Cálculo. (Simplificado)

Leucócitos e Hemácias

N = n x 10000

Donde:

N - Quantidade de elementos por mililitro de urina.

n - Quantidade de hemácias o leucócitos contados.

Cilindros

N = n x 2500

Donde:

N – Quantidade de elementos por mililitro de urina.

n - Quantidade de cilindros contados

Valores de Referencia: Leucócitos y Hemácias – 0 – 10000 x ml

Cilindros – 0 x ml

.
Sistema Urinario NEFRONA
Valoración diagnóstica de los distintos elementos del sedimento
urinario
A continuación se describirá la valoración diagnóstica y el diagnóstico diferencial de los
distintos elementos formes y no formes que se reconocen al microscopio.

Elemento Frecuente Menos Frecuente Raro


Eritrocituria Todas las formas de Infección primaria Enfermedades
Glomerulonefritis Tuberculosis infecciosas Esfuerzo
Afección renal de las Nefropatía diabética físico considerable
enfermedades Pielonefritis Nefritis Insuficiencia
sistémicas Tumores intersticial cardiaca Hematuria
benignos y malignos Nefropatía toxica benigna familiar
del riñón y la vía Enfermedades Personas sanas
urinaria Nefrolitiasis renales hereditarias
Traumatismos Microhematuria
Poliquistosis asintomática
Trombosis de los
vasos renales
Diátesis hemorrágica
Leucocituria Pielonefritis Todas Glomerulonefritis
las enfermedades Rechazo de
inflamatorias de la trasplante
vía urinaria Enfermedades
descendente Nefritis sistémicas con
intersticial afección renal
Eosinofiluria Nefritis intersticial Glomerulonefritis
aguda de origen rápidamente
medicamentoso progresiva Prostatitis
aguda
Cilindro eritrocitario Todas las formas de Poliquistosis renal
Glomerulonefritis Amiloidosis renal
Afección renal de las Nefritis intersticial
enfermedades Esfuerzo físico
sistémicas considerable
Cilindro leucocitario Pielonefritis aguda y Glomerulonefritis
crónica Nefritis intersticial

Cilindro bacteriano Pielonefritis aguda y


crónica
Cilindro hialino Esfuerzo físico Diuréticos potentes Sme.
febril Albuminuria
ortostatica

Cilindro granuloso Todas las enfermedades Afección renal en el Esfuerzo físico


renales agudas y crónicas mieloma

Cilindro céreo Todas las enfermedades Insuficiencia renal aguda


renales crónicas
avanzadas

Cilindro graso, células Todas las enfermedades Insuficiencia renal aguda


con inclusiones grasas, renales con Sme. Nefropatía diabética
gotas de grasa Nefrótico Arteriosclerosis

Epitelio plano Contaminación de los Porción inferior de la


genitales externos uretra en el varón y la
femeninos mujer

Epitelio de transición Inflamación de la vía Personas sanas


urinaria descendente

Epitelio renal o tubular Enfermedades víricas Pielonefritis


generalizadas Nefropatía Glomerulonefritis
toxica Reacción de rechazo al
trasplante renal

Cilindro epitelial Enfermedades víricas Comienzo de la diuresis


generalizadas en la IRA Pielonefritis
Glomerulonefritis

Tricomonas Infección por tricomonas


de la vía urinaria y de los
genitales y en ocasiones
indican infección vesical

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