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Sumário
Fisiopatologias
Anatomia e Fisiologia da Micção ............................................................. 5
Fisiológica Básica Dos Rins...................................................................... 5
Néfron ................................................................................................ 6
Infecção do Trato Urinário ................................................................... 11
Litíase Urinária ..................................................................................... 13
Cálculos Infecciosos .......................................................................... 15
Psicoterapias ......................................................................................... 17
Fundamentos: .................................................................................. 17
Fundamentalmente, o terapeuta de TIP tem cinco tarefas:.............. 19
FASES DO TRATAMENTO ....................................................................... 20
I. SESSÕES INICIAIS: .............................................................................. 25
Manejo da depressão: ...................................................................... 25
Relação da depressão com o contexto interpessoal: ........................ 26
Luto - Metas: ........................................................................................ 30
Estratégias para lidar com o luto na Terapia Interpessoal ................ 31
Disputas interpessoais: ..................................................................... 32
Técnicas exploratórias: ..................................................................... 37
Clarificação: ...................................................................................... 42
Técnicas de mudança de comportamento: ....................................... 46
Considerações Finais ............................................................................. 47
Protocolo de Atendimento .................................................................... 50
Referências ........................................................................................... 51
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Anatomia e Fisiologia da Micção
A função principal do sistema urinário é de excreção de metabólitos
nocivos ao corpo ou produtos que se encontram em excesso. Além dessa
importante função, o sistema urinário ainda desempenha as funções de
regulação da osmolalidade, das concentrações de solutos e água nos
líquidos corporais, do pH e da pressão arterial. Estas funções são
desempenhadas graças a sua capacidade de promover a filtração do
plasma e formar urina.
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está direcionada para pequenos cálices. Estes cálices, chamados de cálices
menores, recolhem a urina formada nos néfrons e a transporta para
cálices cada vez maiores até desaguarem na pelve renal. Da pelve, a urina
segue para os ureteres até a bexiga.
Néfron
O néfron é a unidade funcional dos rins. Cada rim é constituído por
aproximadamente um milhão de néfrons. De uma maneira geral, eles são
associações de vasos sanguíneos e túbulos renais que tem a função de
filtrar o sangue. Anatomicamente, cada néfron é constituído por duas
partes principais: o glomérulo, onde ocorre a filtração de grande
quantidade de líquido, e um longo túbulo onde este líquido é modificado
até formar a urina.
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Diferentemente do que ocorre em outros leitos, a pressão
sanguínea nos capilares glomerulares é ligeiramente mais elevada,
aproximadamente 60 mmHg. Isto favorece o processo de filtração.
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torno de 125 mL/min, o que corresponde a uma formação de
aproximadamente 180 L de filtrado glomerular por dia.
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Já aqueles elementos que não são mais de interesse para o corpo, já que
seus acúmulos podem favorecer a instalação de doenças, não são
reabsorvidos, a exemplo do ácido úrico e da creatinina. Uma exceção a
essa regra é a uréia, que em grandes concentrações no sangue pode ser
danosa ao corpo humano, no entanto, aproximadamente 50% dela é
reabsorvida para o corpo. Este processo é essencial, pois ele favorece a
reabsorção de água por osmose em determinadas porções do túbulo.
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diferentes condições patológicas e contribuir para causar anormalidades
contráteis da bexiga. O sistema nervoso parassimpático atua
principalmente por meio da liberação de acetilcolina, que estimula os
receptores muscarínicos da parede vesical, promovendo sua contração.
Em condições normais, tal contração ocorre apenas durante a micção;
durante a fase de enchimento, a estimulação parassimpática permanece
inibida.
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Pode-se descrever o ciclo miccional normal como simples processo
de liga-desliga, em que, num primeiro momento, ocorre inibição dos
reflexos da micção (inibição vesical por meio da estimulação simpática e
inibição da estimulação parassimpática) e ativação dos reflexos de
enchimento vesical (estimulação esfincteriana pudenda). Esse mecanismo
é alternado para ativação dos reflexos da micção (estimulação vesical
parassimpática) e inibição dos reflexos de enchimento (inibição da
ativação esfincteriana) e as duas fases alternam-se seguidamente.
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presença de sangue, causada pela presença de litíase e/ou pelo próprio
processo inflamatório.
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Litíase Urinária
Para haver a formação de cálculo, a urina deve conter uma
quantidade excessiva de minerais. Para todas as soluções, a urina
inclusive, existe uma quantidade máxima de sal que se pode ser dissolvida
numa solução estável. A concentração nesse ponto é denominada de
produto de solubilidade termodinâmico. Quando a concentração de um
sal é menor que o produto de solubilidade, a solução é dita subsaturada e
nesse ponto não ocorre cristalização desse sal nem a formação de cálculo.
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cristal. Se cristais que sofreram nucleação e agregação forem eliminados
com o fluxo urinário, um cálculo clinicamente evidente não se formará.
Existem dois mecanismos propostos de retenção de um cristal. Numa
delas (hipótese da partícula livre), o processo de nucleação ocorreria
dentro da luz do túbulo. Com deslocamento do cristal pelos túbulos
renais, ocorre ria rápida agregação e formação de uma estrutura grande o
suficiente para ficar retida em nível das papilas renais. A segunda teoria
(hipótese da partícula fixa) preconiza que após lesão química no urotélio,
que normalmente atua impedindo a aderência do cristal, ocorreria
aderência de cristais num ponto do sistema coletor renal, prolongando o
tempo de exposição à urina supersaturada e facilitando a agregação e o
crescimento do cálculo.
Hiperparatiroidismo primário
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diminuídos (PTH resulta em menor reabsorção tubular) e paratormônio
pode estar aumentado, mas nem sempre acima do limite superior.
Hipercalcemia que não suprime adequadamente o PTH é altamente
sugestiva de hiperparatiroidismo. Há elevação no cálcio urinário e os
cálculos podem conter tanto oxalato de cálcio quanto fosfato de cálcio. O
tratamento é cirúrgico, com remoção da glândula afetada, o resulta em
normalização dos níveis de cálcio e de fosfato, com diminuição das
recorrências.
Cálculos Infecciosos
Representam 10% dos cálculos renais e 75% dos cálculos
coraliformes. Têm como características seu potencial de morbidade e de
mortalidade, rápido crescimento e alta taxa de recorrência a partir de
fragmentos residuais de tratamento incompleto. Cálculos infecciosos se
formam quando o pH da urina é superior a 7,2 e há saturação de
magnésio, amônia e de íons fosfato. Urina humana é abundante em cálcio,
magnésio de fosfato, porém não se encontra amônia em concentrações
suficientes para precipitação da estruvita, que necessita de pH básico para
cristalizar.
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Anotações
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Psicoterapias
Fundamentos: A Terapia Interpessoal (TIP) é um tipo de
tratamento psicológico para pessoas com depressão. Ela considera que a
depressão tem várias causas e está relacionada ao contexto social e às
relações pessoais. A TIP usa abordagens baseadas em evidências clínicas e
de pesquisa para ajudar os pacientes. A TIP foca na relação entre o humor
da pessoa e suas relações com os outros. Ela também leva em conta
fatores genéticos, químicos, desenvolvimentais e de personalidade que
podem influenciar a depressão. A TIP não tenta explicar a causa da
depressão, mas busca uma forma prática de tratar as pessoas deprimidas.
Na TIP, não se acredita que os problemas interpessoais sejam a única
causa da depressão. Em vez disso, reconhece-se que existe uma relação
de influência mútua, ou seja, os problemas interpessoais podem contribuir
para a depressão, assim como a depressão pode afetar os
relacionamentos. Um dos objetivos principais da TIP é ajudar os pacientes
a se comunicarem melhor, expressando suas necessidades e emoções de
forma eficaz.
Relações
Depressão
Interpessoais
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O terapeuta que usa a TIP reconhece que fatores inconscientes são
importantes, mas se concentra em fenômenos conscientes e pré-
conscientes. As técnicas usadas na TIP são semelhantes a outras terapias
de orientação analítica, mas são aplicadas de forma diferente. Na TIP, as
técnicas são usadas para tratar a depressão em vez de buscar insights
como nas terapias analíticas.
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FASES DO TRATAMENTO
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Distante
Próximo
Íntimo
Círculo interpessoal
1. luto
2. disputa de papéis
3. transição de papéis
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Na formulação inicial da TIP, havia uma quarta área chamada
"déficit interpessoal", que se referia à falta de habilidades sociais para
iniciar e manter relações interpessoais, resultando em isolamento social
crônico. No entanto, os autores mais recentes da TIP propuseram a
remoção dessa área de problema, pois o déficit interpessoal é
considerado um estilo de apego duradouro, não uma crise interpessoal
aguda como as outras áreas. Portanto, o déficit interpessoal é entendido
como um fator psicológico, assim como outros estilos de apego, que
influenciam a forma como o paciente reage a um estressor interpessoal,
mas não são alvo de tratamento da TIP.
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Fase Intermediária: A fase intermediária da Terapia Interpessoal
(TIP) abrange aproximadamente 10 a 12 sessões e visa aplicar estratégias
específicas para abordar as áreas de problema identificadas. Durante essa
fase, o terapeuta concentra-se nos eventos atuais relacionados a essas
áreas problemáticas e procura estabelecer conexões entre eles e o humor
atual do paciente. Dependendo das preocupações apresentadas pelo
paciente, o terapeuta também investiga os sintomas de humor e outros
sintomas depressivos associados.
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Durante as sessões finais, o terapeuta auxilia o paciente a refletir
sobre o que foi aprendido ao longo do tratamento, incentivando-o a
aplicar as habilidades e insights adquiridos em sua vida diária. Além disso,
é um momento de preparação para enfrentar desafios futuros de maneira
mais eficaz. O terapeuta e o paciente discutem formas de manter o
progresso alcançado, fornecendo recursos e sugestões para lidar com
possíveis recaídas ou situações estressantes.
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I. SESSÕES INICIAIS:
Manejo da depressão:
1. Revisar os sintomas depressivos: Durante o processo terapêutico, é
essencial que o terapeuta revise com o paciente os sintomas
característicos da depressão que ele está vivenciando. Isso envolve
identificar e discutir sinais como tristeza persistente, perda de
interesse ou prazer nas atividades, alterações no apetite e no sono,
fadiga, sentimentos de culpa ou desvalorização, dificuldade de
concentração, indecisão e pensamentos recorrentes de morte ou
suicídio. Essa revisão ajuda a estabelecer uma compreensão
compartilhada da experiência depressiva do paciente.
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4. Avaliar a necessidade de medicamento: Durante a fase inicial da
terapia, o terapeuta deve realizar uma avaliação cuidadosa da
necessidade de medicamento antidepressivo. Isso pode envolver
uma discussão sobre a gravidade dos sintomas depressivos, o
impacto desses sintomas na vida diária do paciente, histórico de
resposta a tratamentos anteriores e possíveis comorbidades
clínicas. Em alguns casos, a combinação de psicoterapia e
medicação pode ser recomendada para um tratamento mais
abrangente. O terapeuta deve trabalhar em colaboração com um
médico ou psiquiatra para realizar uma avaliação completa e
considerar os benefícios e os possíveis efeitos colaterais dos
medicamentos antidepressivos.
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Em suma, a relação da depressão com o contexto interpessoal na Terapia
Interpessoal (TIP) envolve revisar as relações interpessoais por meio do
"inventário interpessoal" e explorar como essas relações se ligam aos
sintomas depressivos atuais. Isso é feito ao compreender a natureza das
interações com pessoas significativas, as expectativas mútuas, os aspectos
satisfatórios e insatisfatórios dos relacionamentos, e as mudanças
desejadas pelo paciente. Essa análise ajuda a identificar os padrões
interpessoais disfuncionais que contribuem para a depressão e orienta o
tratamento para promover uma melhoria nas relações e no bem-estar
emocional do paciente.
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2. Determinar qual relação ou aspecto(s) da relação está(ão)
associado(s) à depressão e o que deve mudar nele(s): Uma vez
identificada a área de problema principal, o terapeuta deve
investigar as relações interpessoais do paciente que estão
diretamente associadas à depressão. Isso envolve analisar as
interações, os padrões de comunicação, as expectativas mútuas e
outros fatores relevantes nas relações significativas do paciente. O
objetivo é compreender em que medida esses aspectos das
relações estão contribuindo para a depressão. Com base nessa
compreensão, o terapeuta e o paciente podem determinar as
mudanças necessárias nessas relações ou aspectos específicos das
relações, a fim de promover a melhoria do quadro depressivo.
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Luto - Metas:
1. Facilitar o processo de luto: O terapeuta tem como meta auxiliar o
paciente no enfrentamento saudável do processo de luto. Isso
envolve criar um espaço terapêutico seguro onde o paciente possa
expressar suas emoções relacionadas à perda, como tristeza, raiva,
culpa e saudade. O terapeuta utiliza técnicas terapêuticas
adequadas para ajudar o paciente a compreender e lidar com o
impacto emocional da perda, promovendo um processo de
elaboração do luto que seja adaptativo e permita o paciente a se
adaptar à nova realidade sem a presença do que foi perdido.
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Estratégias para lidar com o luto na Terapia Interpessoal
Revisar os sintomas depressivos: O terapeuta revisa os sintomas
depressivos presentes durante o luto, ajudando a identificar seu impacto
no humor e no funcionamento do paciente.
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Considerar formas possíveis de se envolver com os outros: O
terapeuta trabalha com o paciente para explorar diferentes maneiras de
se envolver com outras pessoas, mesmo após a perda significativa. Isso
pode incluir o desenvolvimento de novas relações, o fortalecimento de
conexões existentes ou a participação em grupos de apoio ou atividades
sociais, auxiliando no processo de luto e na reconstrução da vida após a
perda. Essas estratégias são aplicadas na fase intermediária da Terapia
Interpessoal (TIP) para lidar com a área específica de luto. Cada estratégia
busca facilitar a compreensão, a expressão emocional e a adaptação
durante o processo de luto do paciente.
Disputas interpessoais:
Metas
Identificar a disputa: O terapeuta ajuda o paciente a identificar a
área de problema que envolve conflito significativo com pessoas
importantes em sua vida.
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Para aplicar de maneira prática cada um dos pontos mencionados
na Terapia Interpessoal (TIP) em relação a disputas interpessoais, seguem
as orientações:
(2) Relacionar o início dos sintomas com disputa aberta ou velada com
uma pessoa significativa:
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Essas estratégias são aplicadas durante a fase intermediária da TIP,
visando abordar as questões específicas relacionadas à disputa
interpessoal. Cada ponto busca facilitar a compreensão dos sintomas,
identificar a relação entre os sintomas e a disputa, determinar o estágio
da disputa, compreender as expectativas não recíprocas, explorar
paralelos em outras relações e examinar como a disputa é perpetuada. O
objetivo final é alcançar uma resolução satisfatória da disputa e promover
relacionamentos mais saudáveis para o paciente.
Metas:
(1) Elaborar e aceitar a perda do papel antigo:
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Estratégias:
(1) Revisar os sintomas depressivos:
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(4) Explorar os sentimentos acerca do que foi perdido:
Técnicas exploratórias:
As técnicas exploratórias são usadas na Terapia Interpessoal (TIP)
para facilitar a compreensão e a expressão dos problemas emocionais e
relacionais do paciente. Duas técnicas comumente empregadas são a
exploratória não diretiva e a busca direta de material.
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1.1 Exploratória não diretiva:
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Técnicas Exploratórias - Simplificado
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2.2 Uso dos afetos nas relações interpessoais:
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Encorajamento da Expressão do Afeto – Simplificado
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Clarificação:
A técnica de clarificação é uma abordagem usada na Terapia
Interpessoal (TIP) para ajudar o terapeuta a obter uma compreensão mais
clara dos problemas e questões apresentados pelo paciente. Consiste em
esclarecer e explorar detalhes específicos, buscando uma compreensão
mais profunda e precisa dos pensamentos, sentimentos e experiências do
paciente. A clarificação é realizada por meio de perguntas abertas e
reflexões cuidadosas, que encorajam o paciente a elaborar e fornecer
mais informações sobre sua experiência.
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Clarificação - Simplificado
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2. Padrões de interação: O terapeuta observa os padrões de
interação entre o paciente e as pessoas significativas em sua vida. Isso
pode envolver a identificação de padrões de comunicação negativos,
como críticas constantes, evitação de conflitos ou falta de comunicação
aberta e sincera.
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Análise da Comunicação – Simplificado
Role-playing
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Considerações Finais
Atualmente, a TIP é uma alternativa importante para o tratamento
dos episódios agudos de depressão maior e também tem mostrado
utilidade na manutenção da estabilidade emocional por meio da TIP-M.
Seu uso está crescendo tanto na literatura quanto na prática clínica, e
foram desenvolvidas adaptações para sua aplicação em outros transtornos
psiquiátricos.
Os idealizadores da TIP deixam claro que ela não se propõe a ser "a
melhor forma de tratamento para a depressão", mas sim mais uma opção
eficaz disponível para os clínicos aliviarem o sofrimento das pessoas com
depressão. A TIP, com seu formato de intervenções simples, base teórica
sólida e modelo explicativo aberto à pesquisa multidisciplinar, é um
excelente modelo a ser utilizado em pacientes deprimidos. Como
mencionado por Myrna Weissman, é a maneira como um psicoterapeuta
de orientação dinâmica sensato trataria um paciente deprimido.
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Anotações
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Anotações
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Protocolo de Atendimento
Infecção Urinária
Sistema Circulatório
Sistema Linfático
Sistema Urinário
Sistema Endócrino
Suprarrenal
Hipófise
Pulmão
Litíase Urinária
Sistema Circulatório + circulação central
Sistema Linfático + ponto de retenção
Sistema Urinário + rins
Suprarrenal
Tireoide e Paratireoide
Hipotálamo
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Referências
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1331412997Urologia
_cap2.pdf
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/15183416022012
Fisiologia_Basica_aula_10.pdf
https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/166
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1331413510Urologia
_cap12.pdf
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1331413510Urologia
_cap12.pdf
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