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INSTITUTO MEDIO DE CIENIAS E GESTAO

Modulo: Anatomia e Fisiologia Humana


Tema: Aparelho Urinário

Participantes:
Carlota José Cossa
Eina Silvino Nhalusse
Helda Jacinto Francisco Talufo
Klelio Pedro
Tutor: Alberto A. Maguande

Maputo, aos 13 de Março de 2024


sumario:
1. APARELHO URINÁRIO GENERALIDADES
2. FUNÇÕES DO APARELHO URINÁRIO
3. O APARELHO URINÁRIO É CONSTITUÍDO POR
4. EMBRIOLOGIA DO APARELHO URINÁRIO.
5. LOCALIZAÇÃO DOS RINS
6. ANATOMIA DO RIM
7. VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DO RIM
8. ANATOMIA MICROSCÓPICA DO RIM
9. ANATOMIA DOS ÓRGÃOS EXCRETORES
10. FUNÇÕES DO APARELHO URINÁRIO
11. FISIOLOGIA DA FORMAÇÃO DA URINA
12. FISIOLOGIA DA MICÇÃO
13. PATOLOGIA URINÁRIA
14. PREVENÇÃO
15. DIFERENÇA (MASCULINO, FEMININO)
Aparelho urinário generalidades

 O aparelho urinário é um conjunto de órgãos cuja função é de


produzir e eliminar do organismo a urina, como um mecanismo
homeostático de manutenção da composição do meio interno.
Funções do aparelho urinário

 O sistema urinário integra o sistema excretor dor


organismo e tem como função eliminar os resíduos do
metabolismo celular e controlar a concentração de
substâncias no sangue. Os órgãos que o constituem
são os rins, os ureteres, a bexiga e a uretra
O aparelho urinário é constituído
por:

 Órgãos secretores
 Órgãos excretores

Órgãos secretores, são aqueles que produzem a urina,


portanto, os rins.
• Os rins são órgãos pares (direito e esquerdo) situados no
retroperitónio, formadas por muitas unidades funcionais
chamadas “nefrónios”.
 Órgãos excretores, são ductos que transportam a urina desde
os órgãos secretores até o exterior do corpo. Incluem: pélvis
renal (em cada rim), é um área dilatada que serve para a
colecção da urina formada nos rins,
 ureteres direito e esquerdo (um que parte de cada pélvis),
bexiga, órgão único onde a urina fica retida (acumulada) por
algum tempo, e
 uretra, através da qual a urina é expelida do corpo.
Embriologia do aparelho urinário.

 Embriologia do aparelho urinário. O aparelho urinário procede


do mesodermo intermédio.
 Os rins definitivos são desenvolvidos desde a 6ª semana a
partir do metanefros.
 A sua função de produção de urina começa só na 10ª semana.
 O parênquima renal continua a desenvolver-se anatómica e
funcionalmente até o
Localização dos rins
 Localização dos rins. Os rins são órgãos pares (direito e
esquerdo), situados na cavidade abdominal na região
retroperitoneal (atrás do peritóneo parietal posterior).
 São postero-mediais ao lóbulo hepático direito e ao baço,
respectivamente.
 São inferiores a parte posterior do diafragma, entre as
vértebras T12 e L3.
 O rim direito relaciona-se com: glândula supra-renal direita
(ântero-superior), veia cava inferior (medial), lóbulo direito
hepático, vesícula biliar, duodeno, ângulo cólico direito
(anteriores).
 O rim esquerdo, geralmente é um pouco maior que o direito e
relaciona-se com: glândula supra-renal esquerda (ântero-
superior e medial), artéria aorta (medial), estômago, pâncreas,
jejuno, baço e ângulo cólico esquerdo (anteriores)
Anatomia do rim
 Anatomia do rim. Os rins tem forma de feijão, pesam cerca de
120 à 170 g e com 11 à 12 cm de comprimento, com um bordo
convexo lateral, um bordo côncavo medial e dois pólos, superior
e inferior (extremos cefálico e caudal).
O hilo renal

 O hilo renal, que se encontra na parte média do bordo côncavo


medial, é a única porta de entrada do rim, por onde passam as
seguintes estruturas:
 Artéria e veia renais, que levam e retornam o sangue da
circulação geral.
 Nervos renais, ramos do sistema nervoso autónomo.
 Linfáticos renais, que recolhem a linfa do rim.
 Pélvis renal, cavidade que recebe a urina formada no rim, e
que se continua para o exterior do rim pelo uréter, tubo de
drenagem da urina.
Vascularização e inervação do rim

 Vascularização e inervação do rim. O rim tem uma


vascularização de disposição radial, a partir do hilo, seguindo as
outras estruturas

Constitui-os por:
1. artérias arqueadas
2. artérias interlobulares
3. arteriolas aferentes
Anatomia microscópica do rim
 Anatomia microscópica do rim. Cada rim é constituído por
cerca de 1 milhão de nefrónios, unidades morfológicas com a
função de filtrar o sangue para produzir urina.

Constitui-os por:
1. Os nefrónios encontram-se principalmente na medula renal.
Cada nefrónio é um túbulo comprido formado por células
epiteliais em uma única camada
2. túbulo colector. Cada pirâmide é formada por 400 a 500
túbulos colectores, dando o seu aspecto filamentoso.
ANATOMIA DOS ÓRGÃOS
EXCRETORES
 Ureteres. São os tubos localizados em cada rim e que
transportam a urina desde a pélvis renal até a bexiga urinária.
 Bexiga. É uma bolsa elástica que recebe a urina dos rins
através dos ureteres e que funciona como um reservatório
temporário para o armazenamento da urina.
 Uretra. A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o
meio externo. É diferente entre os dois sexos.
 A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na
bexiga urinária até o orifício uretral externo na extremidade do
pénis, onde se abre para o exterior através do meato urinário.
 A uretra feminina é um canal membranoso estreito e curto com
cerca de 4 a 5 cm, estendendo-se desde a bexiga até o orifício
externo, imediatamente anterior à abertura vaginal
FUNÇÕES DO APARELHO
URINÁRIO

 As funções do rim são:


 Depuração de resíduos metabólicos do sangue.
 Homeostase dos líquidos corporais, regulando a água corporal
total e o volume do LEC (líquido extra celular).
 Homeostase dos electrólitos, retendo ou excretando cada ião
dependendo das suas concentrações plasmáticas.
 Homeostase do equilíbrio ácido-base, como mecanismo final
de uma série de amortecedores intermédios
 A função dos ureteres é exclusivamente de transporte da urina
desde os rins até a bexiga.
 O transporte faz-se através de ondas peristálticas proporcionadas
pela contracção do músculo liso do uréter. Estas ondas começam
na pélvis renal e chegam até a bexiga. Uma onda peristáltica pode
durar entre 1 à 5 por minuto a percorrer o uréter.
 O trajecto intramural (dentro da parede da bexiga) dos ureteres
funciona como esfíncter, o que é fundamental para evitar o refluxo
vesico-ureteral quando a bexiga está cheia e se contrai
 A função da bexiga é a regulação da excreção da urina ao
exterior, desta forma, a bexiga é :
 Um reservatório de urina, que evita a saída continua de urina,
que interferiria com outras funções vitais. Esta função é
regulada pelos esfíncteres interno e externo situados em volta
do colo vesical.
 Um órgão que actua na expulsão activa da urina para o
exterior, pelo mecanismo voluntário da micção
 A função da uretra é, em ambos sexos, o transporte final da
urina para o exterior durante a micção.
 Nos homens, além desta função, actua também como
segmento final do aparelho genital, que expulsa o sémen
FISIOLOGIA DA FORMAÇÃO DA
URINA
 A urina é uma solução aquosa de iões e resíduos do metabolismo,
que podem estar em concentrações variáveis dependendo das
necessidades do organismo
 Aspecto. É um líquido transparente de cor amarelada (a tonalidade da
cor pode variar com a concentração dos solutos e com a dieta), com
cheiro característico a amónia.
 Composição. A urina é composta por 95% de água e por 5% de
diferentes moléculas
 Produção. A urina é produzida ao longo dos nefrónios mediante três
processos diferentes: filtração, reabsorção e secreção.
 Filtração glomerular. É a passagem de água e solutos
(electrólitos e pequenas moléculas) do sangue que flui pelo
glomérulo, até o interior da cápsula de Bowman, mediante um
processo físico passivo (não consome energia), que se faz a
favor dos gradientes de pressões a um e outro lado da barreira
de filtração.
 Reabsorção tubular. É a passagem de água e solutos
(electrólitos e pequenas moléculas) de volta, desde o
ultrafiltrado da cápsula de Bowman para o sangue capilar
 Sódio. A reabsorção tubular é baseada principalmente na
reabsorção activa de Na+, que é o processo fisiológico que mais
oxigénio consome no rim.
 Água. A reabsorção tubular da água faz-se de maneira passiva
por osmose (sem gasto de energia) a favor do gradiente de
osmolaridade criado pela reabsorção activa de sódio.
FISIOLOGIA DA MICÇÃO
 A bexiga é o órgão regulador da saída da urina para o exterior,
através da uretra. A função da bexiga realiza-se em duas fases:
armazenamento da urina e esvaziamento.
 Fase de armazenamento. A urina é produzida continuamente
pelos rins, passando pelos ureteres até a bexiga, onde começa
a acumular-se
 Fase de esvaziamento. Quando a bexiga atinge sua capacidade
máxima (entre 350 e 650 ml), os receptores do interior do
músculo detrusor emitem sinais para se iniciar a fase de
esvaziamento, que se realiza mediante duas
acções:Involuntária, Voluntária.
Regulação nervosa da micção

 A micção é um reflexo completamente autonómico da medula


espinhal, mas pode ser inibido ou facilitado por centros do
cérebro.
 Reflexo autonómico. A parede da bexiga contém inervação
simpática e parassimpática, com efeito sobre a musculatura lisa
vesical
 Controlo voluntário. O cérebro também recebe informação do
enchimento da bexiga, que se experimenta como sensação de
desconforto a partir de 150 ml de urina, que aumenta até uma
sensação de micção imperiosa quando se chega aos 500 ml.
PATOLOGIA URINÁRIA

As doenças do aparelho urinário, habitualmente dividem-se


entre as que atingem os órgãos secretores (rins) e os órgãos
excretores (ureteres, bexiga e uretra), embora em muitos casos
possam afectar ambos os órgãos.
 Insuficiência renal. É a incapacidade dos rins para a formação
de um volume de urina suficiente para eliminar as substâncias
que a constituem
 Infecções. São frequentes as infecções do aparelho urinário,
geralmente introduzidas retrogradamente (desde a uretra em
direcção ascendente).
 Sindroma nefrótica (ou Nefrose) é um grupo de doenças (de
diferentes causas), mais frequentes em crianças, que levam a
perda de proteínas pela membrana glomerular, resultando na
perca da pressão osmótica do plasma, o que provoca edemas
generalizados.
 Cálculos. A presença de sais (uratos, fosfatos,…) na urina faz
com que seja possível a sua cristalização, quando a sua
concentração é elevada ou quando existem patologias
associadas (infecções, malformações,…), formando pequenas
pedras chamadas cálculos
 Incontinência urinária. É a incapacidade da bexiga para
armazenar urina, escapando continuamente e sem controlo
para o exterior.
PREVENÇÃO

 Medidas de prevenção de infecção do trato urinário?

 não use produtos químicos na região íntima;


 beba bastante água;
 tenha cuidado ao se limpar;
 evite prender o xixi;
 dê preferência a roupas íntimas de algodão
DIFERENÇA (MASCULINO, FEMININO)
 Diferenças entre o trato urinário masculino e feminino

A uretra, no homem, apresenta outra função além da eliminação


da urina, servindo também de passagem ao sêmen durante a
ejaculação. Na mulher, por sua vez, a uretra A uretra feminina é
mais simples que a masculina: localiza-se logo atrás do púbis e antes
da vagina. Na mulher, a uretra é mais curta com certa de 5 cm de
comprimento e 8 mm de diâmetro. Enquanto que a uretra masculina é
mais complexa e tem cerca de 16 cm e de 8 e 10 mm de diâmetro,
desde a bexiga até o final do pênisé considerada um órgão
exclusivo do sistema urinário.
DIFERENÇA (MASCULINO, FEMININO)
Bibliografia (Referências usadas para o
desenvolvimento do conteúdo)

Jacob SW. Anatomia e fisiologia humana. 5ª edição. Brasil:


Guanabara Koogan; 1990.
Moore D. Anatomia orientada para a clínica. 5ª edição. Brasil:
Guanabara Koogan; 2007.
Universidade Nacional del Comahue. Apuntes de Morfofisiologia
(espanhol). 2007. Disponível em:
http://essa.uncoma.edu.ar/academica/materias/morfo/ARCHIVO
%20PDF%202/.
Wecker J. Aula de Anatomia. Disponível em
www.auladeanatomia.com.
FIM

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