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ANATOMIA

APLICADA A
ENFERMAGEM

Andreia Orjana Ribeiro


Coutinho
Sistema urinário: anatomia
dos rins e do sistema
urinário, considerações
para prática clínica
de enfermagem
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Determinar as funções dos ureteres, da bexiga e da uretra.


„„ Identificar a anatomia macroscópica dos componentes do trato
urinário.
„„ Descrever disfunções do trato urinário na anatomia masculina e na
anatomia feminina.

Introdução
O sistema urinário é importante para a formação da urina, excreção de
substâncias de escórias metabólicas, entre outros. Esse sistema inclui
os dois rins, dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. As inúmeras
disfunções apresentadas pelos pacientes relacionadas com as anato-
mias masculina e feminina, como infecções urinárias, incontinência e
retenção urinária, requerem que a enfermagem atue na observação
do aspecto, do volume e da frequência da urina, na realização de
sondagem vesical, quando necessário, bem como na administração
de antibióticos.
2 Sistema urinário: anatomia dos rins e do sistema urinário, considerações...

Neste capítulo, você vai identificar a anatomia dos componentes


do trato urinário, as funções dos ureteres, bexiga e uretra, bem como
compreender as disfunções do trato urinário nas anatomias masculina
e feminina.

As funções dos ureteres, da bexiga e da uretra


O sistema urinário é formado por rins, ureteres, bexiga urinária e uretra.
Esse sistema desempenha inúmeras funções no nosso organismo, e incluem:

„„ Regulação da composição iônica (sódio, potássio, cálcio, fosfato e


cloreto) do sangue.
„„ Regulação do pH do sangue — excretam íons hidrogênio para a urina
e preservam os íons bicarbonato.
„„ Regulação do volume de sangue — ajustam o volume por meio da
conservação ou eliminação de água na urina.
„„ Regulação da pressão arterial — por meio do aumento ou da diminuição
do volume de sangue, por meio da secreção da enzima renina que ativa
o sistema renina-angiotensina-aldosterona.
„„ Manutenção da osmolaridade do sangue — regula separadamente a
perda de água e perda de solutos na urina.
„„ Produção de hormônios — o calcitriol (homeostasia do cálcio) e a
eritropoietina (estimula a produção de eritrócitos).
„„ Regulação do nível sanguíneo de glicose — gliconeogênese (libera
glicose no sangue).
„„ Preservação dos nutrientes úteis evitando a excreção.
„„ Excreção de escórias metabólicas e substâncias estranhas — pela for-
mação de urina (amônia, ureia, bilirrubina, creatinina e ácido úrico,
além de fármacos e toxinas).

Os ureteres, a bexiga urinária e a uretra são estruturas do sistema urinário


que não participam da formação da urina, porém são os responsáveis pelo
transporte, pelo armazenamento e pela eliminação da urina. Veremos agora
suas funções com maiores detalhes.
Sistema urinário: anatomia dos rins e do sistema urinário, considerações... 3

Ureteres: cada um deles transporta a urina da pelve renal de um rim para a


bexiga urinária. Por meio das contrações peristálticas das paredes musculares
dos ureteres, a urina é empurrada para a bexiga urinária, variam em frequência
de 1 a 5 por minuto, dependendo da velocidade em que a urina está sendo
formada. A pressão hidrostática e a gravidade também contribuem.

Bexiga urinária: serve como reservatório e faz o armazenamento da urina.


É na bexiga que ocorre o reflexo de micção que corresponde ao esvaziamento
da bexiga urinária.

Uretra: ela é a parte terminal do sistema urinário e a via de passagem para


a descarga da urina do corpo. Nos homens, a uretra também libera o sêmen
(líquido que contém espermatozoides).
O processo de micção corresponde ao esvaziamento da bexiga urinária e
é coordenado pelo reflexo de micção. Quando o volume de urina na bexiga
ultrapassa os 200 a 400 mL, a pressão intravesical aumenta consideravel-
mente e distende as paredes da bexiga. Receptores desse estiramento são
ativados e fibras sensitivas dos nervos pélvicos conduzem impulsos gerados
aos segmentos sacrais da medula espinhal. Seus níveis de atividade aumen-
tados: ativam neurônios motores parassimpáticos do segmento sacral da
medula espinhal, estimulam a contração da bexiga urinária e estimulam os
interneurônios que transmitem sensações ao córtex cerebral. Dessa forma,
adquire-se consciência da pressão dos líquidos na bexiga urinária. A micção
voluntária envolve o relaxamento do músculo esfíncter externo da uretra e a
facilitação subconsciente do reflexo de micção. Quando o músculo esfíncter
externo está relaxado, o sistema nervoso autônomo promove o relaxamento
do esfíncter interno da uretra por retroalimentação. A tensão dos músculos
abdominais e expiratórios aumenta a pressão abdominal e contribui para a
compressão da bexiga. Ao término de uma micção típica, a bexiga urinária
contém menos de 10 mL de urina. Na ausência de relaxamento voluntário
do músculo esfíncter externo da uretra, o relaxamento reflexo de ambos os
esfíncteres poderá finalmente ocorrer conforme a bexiga se aproxima de
sua capacidade.
Na Figura 1, temos os órgãos e as estruturas do sistema urinário e as suas
principais funções.
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Figura 1. Estruturas do sistema urinário e suas funções.


Fonte: Adaptado de Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 695).

A anatomia macroscópica dos componentes


do trato urinário
Os diversos órgãos que compõem o sistema urinário têm anatomia e estruturas
diversas, que descreveremos a seguir.
Os rins são um par de órgãos avermelhados em forma de feijão, localizados
logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdômen
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(retroperitoneais). O rim direito está discretamente mais baixo que o esquerdo


por causa do fígado. Um rim adulto normalmente tem de 10 a 12 cm de com-
primento, 5 a 7 cm de largura e 3 cm de espessura. Tem massa de 135 a 150 g.
A margem côncava de cada rim está voltada para a coluna vertebral. Perto
do centro da margem côncava está um recorte chamado hilo renal, por meio
do qual o ureter emerge do rim, juntamente com os vasos sanguíneos, vasos
linfáticos e nervos. Três camadas de tecido circundam cada rim: cápsula fibrosa
(camada mais profunda que serve como uma barreira contra traumatismos e
ajuda a manter a forma do rim), cápsula adiposa (camada intermediária que
protege também o rim e ancora-o firmemente na sua posição na cavidade
abdominal) e fáscia renal (camada superficial que ancora o rim às estruturas
vizinhas e à parede abdominal). Um corte frontal através do rim mostra duas
regiões distintas:

Córtex renal: região vermelha clara superficial, de aspecto granuloso. É a


camada mais externa do rim. A produção da urina é iniciada em estruturas
tubulares microscópicas chamadas de néfrons, localizados no córtex renal.
Cada rim tem cerca de 1.250.000 néfrons, com um comprimento combinado
e sequencial de aproximadamente 145 km.

Medula renal: região interna mais escura castanha-avermelhada. Con-


siste em 6 a 18 estruturas triangulares ou cônicas diferenciadas chamadas
pirâmides renais. A base de cada pirâmide volta-se ao córtex e o ápice ou a
papila renal projeta-se no interior. Cada pirâmide tem uma série de sulcos
que convergem para a papila. As partes do córtex renal que se estendem
entre as pirâmides renais são chamadas de colunas renais. Um lobo renal
contém uma pirâmide renal, a área do córtex renal que a envolve e tecidos
adjacentes das colunas renais. A produção de urina acontece nos lobos
renais. Ductos no interior de cada papila renal eliminam urina no interior
de um dreno em forma de cálice, denominado de cálice renal menor. Cerca
de quatro ou cinco cálices pequenos convergem para formar um cálice renal
maior e estes combinam-se entre si e formam a pelve renal que se continua
com o ureter no hilo renal.
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Na Figura 2, temos a anatomia do rim.

Figura 2. Anatomia do rim.


Fonte: Adaptado de Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 697).

Ureteres: são dois tubos retroperitoneais estreitos de paredes espessas (variam


de 1 e 10 mm), têm de 25 a 30 cm de comprimento ao longo do seu trajeto entre
a pelve renal e a bexiga. O trajeto dos ureteres, ao se aproximarem da parede
da bexiga urinária, difere entre homens e mulheres por causa de variações
de natureza, dimensões e posições dos órgãos genitais. Na base da bexiga os
ureteres se curvam medialmente e atravessam obliquamente a parede da face
posterior da bexiga urinária. Têm uma válvula fisiológica que, à medida que a
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bexiga se enche com urina, a pressão em seu interior comprime as aberturas


oblíquas para os ureteres e impede o refluxo de urina. Quando essa válvula não
está funcionando corretamente, microrganismos que estão na bexiga podem
passar para os ureteres e acabar infectando os rins. Três camadas de tecido
formam a parede dos ureteres: a túnica mucosa é a camada mais profunda
e tem epitélio de transição e uma lâmina própria. Ao longo da maior parte
do comprimento dos ureteres, o revestimento intermediário, temos a túnica
muscular, que é constituída por camadas longitudinais internas e circulares
externas de fibras musculares lisas. O revestimento superficial dos ureteres
é a túnica adventícia, formada por uma camada de tecido conjuntivo areolar
que contém vasos sanguíneos e linfáticos e nervos.

Bexiga urinária: é um órgão muscular oco e distensível, fica na cavidade


pélvica posteriormente à sínfise púbica. Nos homens, é localizada entre o reto
e a sínfise púbica, já nas mulheres, é anterior à vagina e inferior ao útero. As
pregas do peritônio mantêm a bexiga em sua posição. É esférica quando está
ligeiramente distendida por causa da urina, torna-se piriforme e ascende para
a cavidade abdominal se com muito volume, sendo achatada quando está
vazia. Tem a capacidade média de 700 a 800 mL, sendo de tamanho menor
nas mulheres por causa do útero. No assoalho da bexiga há uma área triangular
chamada de trígono da bexiga — os dois cantos posteriores do trígono contêm
os dois óstios dos ureteres, no canto anterior tem o óstio interno da uretra.
Esse trígono atua como um funil que direciona a urina para o interior da
uretra quando a bexiga urinária se contrai. A parede da bexiga é formada por
três camadas. A primeira é a túnica mucosa, a mais profunda, composta por
epitélio de transição e uma lâmina própria. Depois, há a túnica muscular ou
músculo detrusor da bexiga, formada por três camadas de fibras de músculo
liso. A contração desse músculo comprime a bexiga e expele o seu conteúdo
para o interior da uretra. Em torno da abertura da uretra, as fibras circulares
formam o músculo esfíncter interno da uretra. Abaixo dele está o músculo
esfíncter externo da uretra. Por último, sobre a face superior da bexiga, está a
túnica serosa (camada de peritônio visceral). Na Figura 3, temos a anatomia
da bexiga.
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Figura 3. Anatomia da bexiga.


Fonte: Tortora e Derrickson (2016,
p. 541).
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Uretra: é um pequeno tubo que vai do óstio interno da uretra no assoalho


da bexiga urinária até o exterior do corpo. Ela apresenta estrutura diferente
entre homens e mulheres. Apresentaremos a seguir a uretra masculina e
feminina.

Uretra masculina: se estende do óstio interno da uretra até o exterior,


mas o seu comprimento e a via de passagem através do corpo são con-
sideravelmente diferentes do que nas mulheres. A uretra masculina pri-
meiro atravessa a próstata, em seguida, o músculo transverso do períneo
e, depois, o pênis, percorrendo uma distância de aproximadamente 20
cm. Consiste um uma túnica mucosa profunda e uma túnica muscular
superficial, sendo dividida em três regiões anatômicas: parte prostática
(que passa pela próstata), parte membranácea (porção curta que atravessa
o músculo transverso profundo do períneo) e parte esponjosa (mais longa
que atravessa o pênis). Várias glândulas e outras estruturas associadas à
reprodução liberam seus conteúdos na uretra masculina. A parte prostática
da uretra contém as aberturas dos ductos que transportam secreções da
próstata, das glândulas seminais e do ducto deferente. Estes liberam os
espermatozoides para a uretra e fornecem secreções que neutralizam a
acidez do sistema genital feminino e contribuem para a mobilidade e a
viabilidade dos espermatozoides.

Uretra feminina: encontra-se diretamente posterior à sínfise pública e tem


4 cm de comprimento. A abertura da uretra para o exterior chamado de
óstio externo da uretra está localizada entre o clitóris e a abertura vaginal.
A parede da uretra feminina é constituída por uma túnica mucosa profunda
(composta por epitélio e lâmina própria) e uma túnica muscular superficial
(com fibras musculares lisas dispostas circularmente e é contínua com a
da bexiga).
Na Figura 4, temos as pelves feminina e masculina.
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Figura 4. Pelves feminina e masculina.


Fonte: Adaptada de Martini, Timmons e Tallitsch (2009, p. 706).
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Disfunções do trato urinário nas


anatomias masculina e feminina
Os diferentes órgãos que compõem o trato urinário podem apresentar diversas
alterações e patologias. Essas disfunções podem estar relacionadas com as
anatomias masculina e feminina que apresenta diferenças importantes. Serão
abordadas aqui: a incontinência urinária, a retenção urinária, a infecção do
trato urinário, a uretrite, a cistite, a estenose de uretra e a obstrução urinária.
Incontinência urinária é a falta de controle voluntário sobre a micção.
Existem quatro tipos de incontinência urinária:

„„ Incontinência urinária por estresse: é o tipo mais comum de incon-


tinência em mulheres jovens e de meia-idade. Resulta da fraqueza dos
músculos profundos do assoalho pélvico e apresenta perda de urina
quando a pessoa realiza algum esforço que aumente a pressão abdo-
minal, como tosse, espirro, risada, exercícios, levantar objetos pesados
e gestação.
„„ Incontinência urinária de urgência: é a mais comum em pessoas
idosas, em que ocorre o desejo súbito e intenso de urinar seguido por
perda involuntária de urina. Entre as causas estão a irritação da parede
da bexiga urinária por infecção ou cálculo renal, acidente vascular
cerebral (AVC), esclerose múltipla, lesão raquimedular e ansiedade.
„„ Incontinência por transbordamento: quando ocorre perda involuntária
de pequenos volumes de urina causada por algum tipo de bloqueio (no
homem com próstata aumentada de tamanho ou cálculos renais) ou
contrações fracas da musculatura da bexiga urinária, ela fica sobrecar-
regada e a pressão no seu interior aumenta até que pequenos volumes
de urina gotejem para fora.
„„ Incontinência funcional: é a perda de urina decorrente da incapacidade
de chegar até ao banheiro a tempo, como resultado de condições como
AVC, artrite grave e doença de Alzheimer.

Os tratamentos da incontinência urinária dependerão do diagnóstico do


tipo de incontinência e podem ser por meio de exercícios de fortalecimento
muscular, treinamento da bexiga, medicação, cirurgia e em casos de inconti-
nência de transbordamento pode ser necessária a passagem de sonda vesical
pelo enfermeiro para drenagem do excesso de urina que está retida na bexiga.
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Retenção urinária: é uma falha em expelir completa ou normalmente a urina.


Pode ser em decorrência de obstrução da uretra ou do colo da bexiga por
cálculo ou tumor, contração nervosa da uretra ou falta de vontade de urinar.
Salienta-se que nos homens, a próstata aumentada (hiperplasia benigna de
próstata [HBP] ou câncer de próstata) pode comprimir a uretra e causar a
retenção urinária. Em relação ao tratamento, este dependerá da causa, pode
ser medicamentoso, cirúrgico para retirada da próstata, de cálculo ou tumor
ou, ainda, se for retenção prolongada, também é indicada a sondagem vesical
para drenagem da urina retida.

Infecção do trato urinário: resultam da formação de colônias de bactérias


ou fungos no trato urinário, sendo a Escherichia coli a mais comum. Essa
bactéria está presente no trato digestório e as mulheres são mais suscetíveis às
infecções do trato urinário pela proximidade do óstio externo da uretra e do
ânus. A própria relação sexual pode levar essa bactéria para a uretra e atingir
a bexiga urinária pelo fato de a uretra da mulher ser curta. Outra condição
bem comum que leva bactéria do ânus para a uretra é a forma de a mulher
se limpar após evacuação, pois deve sempre ser da frente para trás, e nunca
ao contrário. Quando ocorre inflamação da parede da uretra, chamamos de
uretrite; se for inflamação da bexiga urinária, chamamos de cistite. Podem
ser acometidas as duas estruturas. Essa condição pode ser assintomática ou
causar dor ao urinar (disúria), ardência e urgência miccional e levar à urina com
sangue. O tratamento é com antibioticoterapia. Deve-se orientar ao paciente
ingerir bastante água, fazer higiene perineal da frente para trás e evitar ficar
muitas horas sem urinar. Casos reincidentes graves ou não tratados podem
levar os germes ao ureter, à pelve renal (pielite) e até ao córtex e à medula
renal (pielonefrite).

Estenose uretral: pode acometer ambos os sexos, porém é mais prevalente no


sexo masculino. As principais causas são as infecções urinárias e os traumas
da uretra por batidas, manipulação ou sondagem vesical. O indivíduo apresenta
normalmente jato da urina espraiado, gotejamento da urina após a micção,
aumento da frequência miccional, nictúria (acordar à noite com frequência
para urinar), ardência ao urinar e incontinência urinária. O tratamento pode
ser clínico, por procedimento de dilatação de uretra e cirurgia.

Obstrução uretral: ocorre mais nos homens, particularmente aqueles com


mais de 60 anos. Estes são provavelmente os mais afetados porque, à medida
que os homens envelhecem, a glândula da próstata tem a tendência a aumentar
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de tamanho, como na hiperplasia prostática benigna ou no câncer de próstata,


acabando em bloquear o fluxo de urina. O deslocamento de um cálculo renal
pode também causar a obstrução uretral. Independentemente da causa, a
principal consequência dessa disfunção é a retenção urinária necessitando
de tratamento cirúrgico ou sondagem vesical.

Acesse o link a seguir para visitar uma página com orien-


tações de cuidados que as mulheres devem ter para evitar
a infecção urinária (SAMAD, 2014).

https://goo.gl/XpcX9c

MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
SAMAD, A. Atenção mulheres: infecção urinária não tratada pode apresentar riscos.
Portal do Holanda, [S. l.], 24 jul. 2014. Disponível em: <https://goo.gl/XpcX9c>. Acesso
em: 17 out. 2018.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia.
10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

Leitura recomendada
COSTA, A. L. J.; EUGENIO, S. C. F. Cuidados de enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2014.
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