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Índice

Introdução...................................................................................................................................................................2
Anatomia do Aparelho Urinário.................................................................................................................................3
Órgãos da Aparelho Urinário.....................................................................................................................................3
Diferenças entre o Aparelho Urinário Masculino e Feminino................................................................................3
Embriologia do Aparelho Urinário.............................................................................................................................4
Anatomia dos Rins.....................................................................................................................................................4
Estrutura dos Rins......................................................................................................................................................5
Estrutura dos Néfron..................................................................................................................................................5
Formação da Urina.....................................................................................................................................................6
Regulação da Pressão Arterial......................................................................................................................................7
O Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona...........................................................................................................7
Funções Ureteres e a Bexiga......................................................................................................................................8
Ureteres...................................................................................................................................................................8
Bexiga.....................................................................................................................................................................8
Funções da Próstata no Sistema Urinário...................................................................................................................8
Ciclo de Micção..........................................................................................................................................................9
Conclusão.................................................................................................................................................................10
Bibliografia...............................................................................................................................................................11

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Introdução

O sistema urinário desempenha um papel vital no corpo humano, sendo responsável pela eliminação de resíduos
metabólicos e pela regulação dos níveis de água e eletrólitos. Composto pelos rins, ureteres, bexiga e uretra, este
sistema colabora para a manutenção do equilíbrio interno do organismo, garantindo sua homeostase.

Os rins são os órgãos principais do sistema urinário, responsáveis pela filtração do sangue e pela formação da
urina. Localizados na região lombar, esses órgãos são compostos por milhões de néfrons, unidades funcionais que
realizam a filtração, reabsorção e secreção de substâncias. A urina formada pelos rins é então conduzida através
dos ureteres até a bexiga, onde é armazenada temporariamente até o momento da micção.

A saúde do sistema urinário é essencial para o bem-estar geral do indivíduo. Distúrbios nesse sistema, como
infecções urinárias, cálculos renais e doenças renais, podem causar desconforto significativo e comprometer a
função renal. Portanto, compreender a anatomia e o funcionamento do sistema urinário é fundamental para
prevenir e tratar esses problemas de forma eficaz.

Nesta pesquisa, exploraremos mais profundamente a anatomia e a fisiologia do sistema urinário.

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Anatomia do Aparelho Urinário

O aparelho urinário é um conjunto de órgãos cuja função é de produzir e eliminar do organismo a urina, como um
mecanismo homeostático de manutenção da composição do meio interno.
A urina é uma solução aquosa constituída por iões e outros resíduos metabólicos.
O principal mecanismo que o organismo tem para regular a composição dos líquidos corporais nos diferentes
compartimentos (intra e extra celulares) é através da produção de urina, que pela quantidade das diferentes
moléculas que contem, controla a concentração de estas nos compartimentos corporais.
Os outros aparelhos que colaboram na manutenção dos líquidos e iões corporais são:

 Aparelho digestivo (com a ingestão de água e alimentos e a excreção de fezes),

 Pele (com a excreção de suor) e

 Aparelho respiratório (com a excreção de vapor de água com o ar expirado, sobretudo o CO2).

Órgãos da Aparelho Urinário

O aparelho urinário é constituído por:

Órgãos secretores são aqueles que produzem a urina, portanto, os rins.


 Os rins são órgãos pares (direito e esquerdo) situados no retroperitónio, formadas por muitas unidades
funcionais chamadas “nefrónios”.
Órgãos excretores são ductos que transportam a urina desde os órgãos secretores até o exterior do corpo.
Incluem:
 Pélvis renal (em cada rim), é um área dilatada que serve para a colecção da urina formada nos rins,
 Ureteres direito e esquerdo (um que parte de cada pélvis),
 Bexiga, órgão único onde a urina fica retida (acumulada) por algum tempo, e
 Uretra, através da qual a urina é expelida do corpo.

Figura 1. Aparelho urinário

Diferenças entre o Aparelho Urinário Masculino e Feminino

O aparelho urinário masculino e feminino apresenta os mesmos órgãos. Portanto, se você avaliar esse sistema em
pessoas de sexos diferentes encontrará: dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. Entretanto,
algumas diferenças podem ser observadas. Veja algumas delas a seguir:

 A bexiga está localizada em frente ao reto. Nos homens, essa se separa do reto pelas vesículas seminais,
enquanto na mulher, observa-se a presença da vagina e útero.

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 A uretra no homem apresenta outra função além de garantir a eliminação da urina. Nesse sexo, a uretra dá
passagem também ao sêmen durante a ejaculação. No sexo feminino, por sua vez, a uretra é considerada
um órgão exclusivo do sistema urinário.

 A uretra masculina é maior que a uretra feminina. Enquanto a uretra masculina possui cerca de 20 cm, a
feminina apresenta apenas 4 cm."

Embriologia do Aparelho Urinário

O aparelho urinário procede do mesoderme intermédio.


Os rins definitivos são desenvolvidos desde a 6ª semana a partir do metanefros. A sua função de produção de
urina começa só na 10ª semana. O parênquima renal continua a desenvolver-se anatomicamente e funcionalmente
até o nascimento.
Parte do sistema excretor interno do rim (os túbulos colectores) e os ureteres são formados a partir do mesonefros
(2º primórdio urinário).
Bexiga e uretra são formados a partir da cloaca (extremo distal do intestino posterior), que se divide numa parte
anterior, que será a bexiga e uretra, e uma parte posterior, que será o recto e ânus.
O epitélio uretral é de origem endodérmico, a partir do epitélio do intestino posterior.

Anatomia dos Rins


Rins são estruturas responsáveis pela formação da urina. Apresentam formato de feijão, e, neles, analisando-os
internamente, é possível perceber duas regiões: o córtex e a medula.

"Os rins são órgãos do sistema urinário relacionados, entre outras funções, com o controle da concentração de
substâncias no nosso sangue. Nos rins a urina é formada, mais precisamente, nos néfrons, suas unidades
funcionais. Com aparência de feijões, os rins são encontrados em número de dois no nosso organismo e
apresentam duas regiões bem definidas: o córtex e a medula.

Figura 2. Rim

Os rins são fundamentais para o funcionamento adequado do nosso corpo, sendo necessários cuidados para
garantir seu bom funcionamento. Dentre tais medidas destacam-se: a ingestão de água e o consumo reduzido de
sais. A insuficiência renal e os cálculos renais são dois problemas que podem afectá-los.

Estrutura dos Rins


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Com formato semelhante a duas sementes de feijão, esse órgão está localizado na região atrás do peritônio
parietal, contra os músculos da parede abdominal posterior e acima da cintura. Devido à localização do fígado,
geralmente o rim direito apresenta-se um pouco mais baixo que o esquerdo. Em média, o rim humano apresenta
10 cm de comprimento.
Cada rim é envolvido por três cápsulas, que recebem o nome de verdadeira, gordura perirrenal e fáscia renal.
Todo o rim é revestido pela cápsula verdadeira, que é uma membrana fibrosa intimamente colada à superfície do
órgão. Ligando o rim aos tecidos circunvizinhos, encontra-se a fáscia renal, que é uma fina camada fibrosa. Entre
a fáscia e a cápsula verdadeira, encontra-se tecido adiposo, a gordura perirrenal.
O rim apresenta um lado convexo e um côncavo, sendo que nesta última superfície encontra-se uma fissura que
recebe o nome de hilo. É no hilo que entram e saem os vasos, os nervos e os ureteres.
O rim apresenta uma camada central com coloração mais escura (medula) e uma camada periférica mais clara
(córtex). Essas duas regiões recebem sangue pela artéria renal e são drenadas pela veia renal. Existe ainda uma
estrutura chamada de pelve renal, responsável pela colecta de urina. A pelve ramifica-se em direcção à medula,
formando cálices maiores e cálices menores.
Na medula renal, encontramos as pirâmides renais, estruturas que possuem formato de cone. A base de cada
pirâmide é voltada para o córtex, e o ápice termina em uma papila que desemboca no cálice menor. O córtex
estende-se da cápsula verdadeira até a base das pirâmides renais e também é encontrado entre essas estruturas,
formando as colunas renais.
Os néfrons são as estruturas funcionais do rim, em que ocorre a filtração do sangue e a formação da urina. Cada
néfron é formado por um corpúsculo renal e um túbulo. O corpúsculo consiste em um emaranhado de capilares
(glomérulo) envolvidos por uma estrutura chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
Dessa cápsula sai um grande túbulo, chamado túbulo néfrico, que pode ser dividido em túbulo contorcido
proximal, alça de Henle (também chamada segmento intermediário) e túbulo contorcido distal. Em cada rim,
existem cerca de 600 mil a 800 mil néfrons. Alguns autores ainda afirmam que esse número pode chegar a 1
milhão.

Estrutura dos Néfron


O néfron é a parte funcional do rim, sendo essencial para a produção da urina. Ele é constituído por um longo
túbulo, denominado de túbulo néfrico, e pelo corpúsculo renal.

Figura 3. Néfron
O néfron é constituído por um longo túbulo, denominado de túbulo néfrico, e pelo corpúsculo renal

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O néfron é a parte funcional do rim, sendo essencial no processo de formação da urina. Há cerca de um milhão de
néfrons em cada rim. Eles são constituídos por um longo túbulo, denominado de túbulo néfrico, e pelo corpúsculo
renal.
O corpúsculo renal é constituído por capilares, que se ramificam da artéria renal e são envoltos por uma cápsula
renal ou glomerular (cápsula de Bowman). Nessa região, ocorre a formação do filtrado glomerular por meio do
processo de filtração do sangue, que impede a passagem dos elementos figurados do sangue e grandes proteínas.
O túbulo néfrico pode ser dividido em três partes:
 Túbulo contorcido proximal: região onde ocorre a reabsorção de íons, água e nutrientes do filtrado
glomerular no processo de formação da urina;
 Alça néfrica (alça de Henle): região onde ocorre a reabsorção de água do filtrado. Essa região possui
inúmeros canais formados por proteínas, que tornam o local permeável à água.
 Túbulo contorcido distal: região que regula o pH e a concentração de K+ (potássio) e de NaCl (cloreto de
sódio) no organismo.
O túbulo distal desemboca em um ducto ou túbulo colector de maior calibre e que carrega o filtrado até a pelve
renal. No ducto colector, ocorre a formação da urina a partir do processamento final do filtrado.
Na espécie humana, há dois tipos de néfrons no rim:
 Néfron cortical: associado com a alça néfrica curta, adentra apenas em uma pequena porção da medula;
 Néfron justamedular: associado com a alça néfrica longa, adentra profundamente na medula.

Formação da Urina
A formação da urina acontece nos néfrons e envolve três etapas básicas (filtração, reabsorção e secreção) que
garantem a eliminação de produtos indesejáveis.
A excreção urinária pode ser resumida da seguinte forma:
Excreção urinária (urina) = filtração glomerular (do plasma sanguíneo) – reabsorção tubular (de água e solutos
necessários ao organismo) + secreção tubular (de solutos desnecessários ao organismo, medicamentos e toxinas)
Para cada substância presente no plasma, existe uma combinação particular da intensidade de filtração,
reabsorção e secreção. Portanto, a excreção urinária depende das intensidades relativas desses três processos
renais básicos.
Filtração Glomerular é a passagem de água e solutos (electrólitos e pequenas moléculas) do sangue que flui
pelo glomérulo, até o interior da cápsula de Bowman, a qual tem uma camada parietal externa e uma camada
visceral interna em contacto com os capilares do glomérulo formando uma barreira de filtração.
A barreira de filtração comporta-se como uma membrana com permeabilidade selectiva, pois deixa passar a água
e moléculas pequenas, mas em condições normais não deixa passar as proteínas, nem as células do sangue. Um
achado destes na urina pode ser sinal de lesão desta membrana como ocorre na Diabetes Mellitus, Hipertensão
arterial sistémica e malária.
A velocidade de filtração glomerular é bastante elevada, o que permite a remoção rápida dos produtos do
metabolismo do corpo. Além disso, através dela, os rins conseguem filtrar e processar todos os líquidos corporais
cerca de 60 vezes por dia, já que o volume plasmático total é de 3 litros e a velocidade de filtração glomerular de
180 l/dia.

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O líquido, produto da filtração glomerular na cápsula de Bowman, chama-se ultrafiltrado, filtrado glomerular ou
urina primária, e tem uma composição semelhante ao plasma sanguíneo, mas sem proteínas.
Reabsorção Tubular a composição final da urina é determinada muito mais pela reabsorção tubular do que pela
secreção.
A reabsorção tubular é o retorno da água e solutos (electrólitos, aminoácidos, glicose, bicarbonato, entre outros)
presente no filtrado glomerular dos túbulos renais de volta aos capilares tubulares.
Algumas substâncias que são produtos do metabolismo celular como a ureia, a creatinina, o ácido úrico e os
uratos devem ser depuradas do sangue e, por isso, são pouco reabsorvidas e excretadas em abundância na urina.
Por outro lado, substâncias nutritivas como aminoácidos e a glicose são totalmente reabsorvidos a partir dos
túbulos renais e não devem estar presentes na urina.
Secreção tubular é a passagem de certas moléculas desde o plasma capilar da rede peritubular para a urina dos
segmentos distais do nefrónio com o objectivo de regular a taxa destas substâncias na corrente sanguínea e de
eliminar alguns produtos do metabolismo celular. As principais substâncias secretadas são o hidrogénio (H+),
potássio (K+), amónio e certos fármacos como a penicilina e a ciprofloxacina.

Regulação da Pressão Arterial


Uma outra função dos rins é ajudar a regular a pressão arterial do organismo através da excreção do excesso de sódio.
Se for excretado muito pouco sódio, é provável que a pressão arterial aumente. Os rins também ajudam a regular a
pressão arterial através da produção de uma enzima denominada renina. Quando a pressão arterial cai abaixo dos níveis
normais, os rins secretam renina para a corrente sanguínea e, deste modo, activam o sistema renina-angiotensina-
aldosterona, que eleva, por sua vez, a pressão arterial. Os rins também produzem urotensina, que faz com que os vasos
sanguíneos se contraiam e ajudem a aumentar a pressão arterial. Uma pessoa com problemas renais é menos capaz de
regular a pressão arterial e tende a ter pressão arterial alta.

O Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
O sistema renina-angiotensina-aldosterona
trata-se de uma série de reacções
concebidas para ajudar a regular a pressão
arterial.

Quando a pressão arterial cai (no caso da


pressão sistólica, para 100 mm Hg ou
menos), os rins liberam a enzima renina na
corrente sanguínea.

A renina se divide o angiotensinogênio,


uma grande proteína que circula na
corrente sanguínea, em partes. Uma parte é
a angiotensina I.

A angiotensina I, que se mantém


relativamente inactiva, é dividida em
partes pela enzima de conversão da angiotensina (ECA). Uma parte é a angiotensina II, um hormônio que é
muito activo. Figura 4. Sistema R – G – A

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A angiotensina II faz com que as paredes musculares das pequenas artérias (arteríolas) se contraiam,
aumentando a pressão arterial. A angiotensina II também provoca a liberação do hormônio aldosterona pelas
glândulas adrenais e da vasopressina (hormônio antidiurético) pela hipófise.
A aldosterona e a vasopressina fazem com que os rins retenham sódio (sal). A aldosterona também faz com que
os rins excretem potássio. O aumento de sódio faz com que a água seja retida, aumentando, assim, o volume de
sangue e a pressão arterial.

Funções Ureteres e a Bexiga


Os ureteres e a bexiga são partes importantes do sistema urinário humano, desempenhando funções vitais no
processo de excreção de resíduos do corpo. Aqui está uma breve descrição de suas funções:
Ureteres
 Os ureteres são dois tubos musculares estreitos que conectam os rins à bexiga.
 Sua principal função é transportar a urina dos rins para a bexiga.
 Os ureteres possuem uma estrutura muscular que realiza movimentos peristálticos para empurrar a urina
ao longo do seu comprimento, mesmo contra a gravidade.
Bexiga
 A bexiga é um órgão oco e muscular localizado na pelve.
 Sua principal função é armazenar a urina temporariamente até que ocorra a micção (ato de urinar).
 Quando a bexiga está cheia, ela se expande para acomodar a quantidade crescente de urina.
 A micção ocorre quando os músculos da bexiga se contraem e o esfíncter uretral relaxa, permitindo que a
urina seja expelida do corpo através da uretra.
Em resumo, os ureteres transportam a urina dos rins para a bexiga, enquanto a bexiga armazena temporariamente
a urina até que seja expelida do corpo durante a micção. Essas funções são essenciais para regular o equilíbrio
hídrico e remover os resíduos metabólicos do organismo.

Funções da Próstata no Sistema Urinário


A próstata é uma glândula masculina localizada abaixo da bexiga e à frente do reto. Embora faça parte do sistema
reprodutor masculino, a próstata também desempenha um papel importante no sistema urinário devido à sua
localização próxima à uretra. Sua principal função no aparelho urinário é a produção de um líquido conhecido
como líquido prostático, que é uma parte significativa do sêmen.
Aqui estão algumas das funções da próstata no sistema urinário:
 Produção de Líquido Prostático: A próstata produz o líquido prostático, que constitui uma porção
significativa do sêmen. Esse líquido é liberado durante a ejaculação e serve para nutrir e proteger os
espermatozóides.
 Ajuda na Ejaculação: Durante a ejaculação, os músculos da próstata se contraem para ajudar a empurrar
o líquido prostático para a uretra, onde se mistura com os espermatozóides dos testículos e outros fluidos
para formar o sêmen.

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 Controle do Fluxo Urinário: A próstata envolve parcialmente a uretra masculina, que transporta tanto a
urina da bexiga quanto o sêmen do sistema reprodutor. À medida que os homens envelhecem, a próstata
pode crescer e comprimir a uretra, interferindo no fluxo urinário e causando sintomas como dificuldade
em urinar.
Embora a próstata seja mais conhecida por seu papel na função reprodutiva masculina, suas interacções com o
sistema urinário são igualmente importantes para a saúde geral dos homens.

Ciclo de Micção
Ciclo de Micção ou Ciclo Miccional é o processo pelo qual o organismo efectua a extracção da urina, via
bexiga, após o sangue passar pelos rins. Podemos dividir em duas etapas: A primeira é o processo de enchimento
vesical onde a bexiga acomoda quantidade crescentes de urina sem aumentar a pressão no seu interior, note que a
urina não vem dos rins na forma de uma corrente constante e sim gotejando. Isto permite a livre drenagem da
urina proveniente dos rins através dos ureteres. Durante esta fase o esfíncter uretral mantem-se contraído a fim de
evitar vazamento da urina, a estilo de um pequeno retentor. Seguindo uma tríade formada pelo uréter, proveniente
dos rins a bexiga e o esfíncter.
Quando a bexiga enche, receptores localizados na parte externa transmitem esta informação para o cérebro e este
nos comunica a necessidade de irmos ao banheiro. A seguir o cérebro desencadeia o processo de micção com
contracção da bexiga e relaxamento do esfíncter resultando no ato de urinar com bom jato e pequena elevação da
pressão dentro da bexiga e consequente esvaziamento da mesma, isso faz-se necessário pois do contrário não
conseguiríamos urinar em pé por exemplo, o jato sairia sem pressão alguma, como se despejarmos água sem gás
num copo de uma garrafa.
Na segunda fase é denominada fase miccional, ato propriamente dito de urinar, ao seu término reinicia-se o ciclo
da micção. O esfíncter urinário possui, além deste mecanismo automático, o controle voluntário. Por esta razão
podemos interromper o fluxo urinário durante a micção sempre que desejarmos, porém não é recomendável pois
pode levar a um processo inverso e até o bloqueio no ato de urinar.
Além desse mecanismo, a contracção persistente do esfíncter inibe a contracção da bexiga. Quem comanda as
duas fases é o sistema nervoso a partir do cérebro por atos enviados através da medula espinhal e posteriormente
através dos nervos que vão para a bexiga. Por esse fato, as doenças neurológicas geralmente afectam a micção.
Já os recém – nascidos por ainda não possuírem o sistema nervoso completamente desenvolvido e não terem o
devido controlo voluntário da micção, eles urinam de forma reflexa ou seja, cada vez que a bexiga enche ela se
contrai, o esfíncter relaxa e ela se esvazia, este controle só é adquirido por volta de 2 a 4 anos de idade.

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Conclusão

Em suma, o sistema urinário desempenha um papel crucial na manutenção da saúde e da homeostase do corpo
humano. Compreender sua anatomia e fisiologia é fundamental para identificar e tratar distúrbios que possam
comprometer sua função. A pesquisa e o desenvolvimento contínuos no campo da urologia têm contribuído
significativamente para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz de uma variedade de condições relacionadas
ao sistema urinário.

Investimentos em educação e conscientização sobre a importância da saúde do sistema urinário são essenciais
para promover hábitos saudáveis e prevenir problemas futuros. Além disso, o avanço da tecnologia médica tem
proporcionado novas opções de tratamento e melhorado a qualidade de vida para aqueles que enfrentam doenças
do sistema urinário.

Portanto, é fundamental continuar apoiando a pesquisa e a educação nesse campo, garantindo assim uma melhor
compreensão e cuidado com o sistema urinário, para o benefício da saúde e do bem-estar de todos.

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Bibliografia

https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-excretor.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/os-rins.htm
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/nefron.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-nefron.htm
https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2433235&chapterid=19357
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/formacao-urina.htm
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/multimedia/figure/regula%C3%A7%C3%A3o-da-press%C3%A3o-
arterial-o-sistema-renina-angiotensina-aldosterona
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_de_mic%C3%A7%C3%A3o

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