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urinárias.
Os órgãos urinários estão constituídos pelos rins e são os encarregados de
elaborar a urina através dos processos de filtração, reabsorção, secreção e iniciar
sua excreção. As vias urinárias estão constituídas por condutos excretores cuja
função é a de condução, armazenamento temporário e evacuação da urina. Entre
elas se encontram vários segmentos: superiores (cálices renais, pélvis renal e
ureteres), bexiga urinária e segmento final (uretra).
Rins. São órgãos maciços, pares, direito e esquerdos situados na cavidade
abdominal a ambos os lados da coluna vertebral, e aplicados à parte posteriores do
abdômen. Possuem forma de feijão com as porções seguintes: 2 caras (anterior e
posterior), 2 extremidades ou pólos (superior e inferior) e 2 borde (lateral e medial),
onde se encontram o hilio renal ou abertura do rim que dá acesso a uma cavidade
chamada seio renal e que dá passo aos elementos do pedículo renal (pélvis renal,
artéria e veia renal, copos linfáticos e nervos).
Pélvis renal. É uma porção alargada em forma de funil aplanada de diante para trás
cuja porção inicial ou intrarrenal comunica com os cálices maiores e sua porção
distai ou extrarrenal com o uréter.
Bexiga. É a porção dilatada das vias urinárias que armazena a urina até ser expulsa
ao exterior durante a micção. É um órgão muscular oco e está situado na cavidade
pélvica detrás da sínfisis da púbis, quando está vazia se rende na cavidade pélvica
e à medida que entra a urina se expandem suas paredes e cresce, elevando-se até
a cavidade abdominal. Tem forma mais ou menos esférica com 4 porções: ápice
vesical (extremo anterosuperior), corpo vesical (porção intermédia), fundo ou base
vesical (parede posteroinferior) e o pescoço vesical (parede anteroinferior) que se
continua com a uretra e se fixa ao chão da cavidade pélvica.
O adulto como médio está acostumado a eliminar entre 1 000 e 1 500 ml de urina
em 24 h (1-1,5 L). O volume total varia segundo o líquido ingerido e a quantidade
perdida por outros meios como suor, vómitos ou diarreias.
O patrão de micção e a quantidade eliminada é individual, depende de vários
factores como o adestramento vesical, a resposta ao impulso para miccionar,
volume de líquido consumido e capacidade vesical entre outras.
A urina normal é transparente e de cor palha ou âmbar claro, quanto mais obscura,
mais concentrada. A densidade específica varia de 1 003 a 1 030 mOsm/kg
(mmol/kg) e pelo general a primeira urina da amanhã é mais concentrada que as do
resto do dia. A urina normal tem um pH de 4,8 a 8,0 e está acostumado a ser
ligeiramente ácida.
A urina ricem eliminada tem ligeiro aroma que se acentua se se deixar em repouso,
contém creatinina, ácido úrico, ureia e alguns leucócitos.
Cateterismo vesical
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O cateter é um instrumento tubular flexível que acontece dos canais corporais para
o retiro de líquidos (ou sua introdução) da cavidade corporal.
CISTOSCOPIA
Contra-indicações:
Prostatitis aguda.
Uretritis aguda, flemones e abcessos periuretrales.
Estenose ou rigidez uretral (valorar o caso).
Suspeita de ruptura uretral traumática.
Alergia conhecida os anestésicos locais ou ao látex.
Precauções:
1. Realizar asseio dos genitálias para reduzir as bactérias a esse nível e evitar
que sejam arrastadas ao interior da bexiga.
2. Não forçar a sonda ao passá-la, isto evita ocasionar traumatismos na uretra.
Ter em quanta o calibre das sondas para o diâmetro da uretra. Pedir ao
paciente que tussa durante a inserção da sonda, esta ação facilitará o
passado do cateter.
3. No caso da sonda Foley, deve-se fixar, insuflando o balão com solução
salina, nunca se deve fazer com ar nem solução glucosada, esta ação
garantirá o êxito e a durabilidade da operação.
4. Se a sonda permanecer fixa, pinzarla periodicamente para recuperar o tom
vesical.
5. Se existir urina retida, permitir a saída até 400 mL, interrompê-la esta e
depois cada 30 min deixar sair 200 mL, o qual evitará uma vazão rápida da
bexiga que pode provocar complicações no paciente (hemorragias por
descompressão, paradas cardíacas ou shock hipovolémico).
6. Em caso de que o paciente seja varão (não circundado), depois de terminar o
procedimento, assegurar-se de deslizar o prepúcio para diante.
7. Quão pacientes apresentam dilatações uretrais devido ao uso prolongado de
sondas requerem sondas de maior calibre.
8. Os casos que apresentam estenose no canal requer sondam de menor
calibre e em ocasiões o uso de dilatadores, onde participará o pessoal
médico (terão-se velas preparadas do Hegar para a dilatação da uretra na
mulher e as do Benique para a dilatação da uretra no homem).
9. Quando se realizar o Cateterismo para tomar mostra, não utilizar substâncias
oleosas como lubrificantes.
10. Não introduzir várias vezes a mesma sonda.
11. Troque a sonda de acordo com as normas epidemiológicas de serviço e a
instituição. Recomenda-se a cada 7 dias, se o paciente não apresentar
infecções associadas ou outras complicações, elementos que se terão em
conta durante a valoração de enfermaria e que, no caso do enfermeiro
especializado, este decidirá a mudança da sonda vesical. O enfermeiro
técnico informará, ao licenciado em enfermaria ou ao pessoal médico, a
alteração identificada durante a valoração.
Procedimento.
Invariantes funcionais gerais que iniciam o procedimento: