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SP 1.

5- “Várias pedras no caminho"


Coordenadora: Mariana Geitenes
Relatora:Maria Luisa Moreira
SP 1.5- “Várias pedras no caminho"

Palavras Desconhecidas

• Cristais de oxalato de cálcio/cálculos renais:

Um dos tipos de pedras nos rins, sendo suas principais teorias de formação:
1-Excesso de solutos - Conforme o excesso das substâncias citadas acima que podem
promover supersaturação e cristalização na urina.
2-Diminuição de ingestão hídrica - A diminuição do débito urinário, secundário a menor
ingestão de líquidos, promove maior tempo de permanência das partículas de cristais no
sistema urinário e não diluir adequadamente os componentes da urina, que podem vir a
apresentar supersaturação e cristalização.
3-Inibição da cristalização Atualmente, sabemos que existem substâncias capazes de inibir
o processo de cristalização; sendo a mais conhecida e comercializada o citrato de potássio.
Dieta rica em proteína e sal podem causar cálculos renais, além da imobilização
prolongada, obstrução das vias renais, causas genéticas…
Consequências: desde sangue na urina até náuseas e vômitos
Para ver clinicamente: murros na lombar e aí as pedras se movem e dói

• Diálise sanguínea

A diálise é um processo de filtração do sangue utilizado para eliminar o excesso de líquidos


e as substâncias tóxicas provenientes do metabolismo das células e da ingestão de alguns
alimentos acumulados no organismo.
Tipos de diálise:A hemodiálise é um processo realizado por equipamento para o paciente
portador de insuficiência renal avançada, aguda ou crônica e nela o sangue é bombeado
por um tubo que sai da artéria radial, é filtrado por uma máquina e volta ao corpo através de
uma veia, a diálise peritoneal ambulatorial continua e a peritoneal automatizada.

• Dieta hipossódica e hipoproteica

Hipoproteica é usada para doença renal crônica e ajuda nos rins porque evita a sobrecarga
de nitrogênio (porque um dos produtos do metabolismo das proteínas é a ureia) além de ser
recomendado a problemas no fígado.

• Ultrassonografia abdominal

É um exame que, a partir de ondas sonoras, fornece imagens de órgãos e outras estruturas
internas do corpo. Ele é feito com um transdutor, aquele aparelho em que o médico aplica
um gel e depois desliza sobre a pele do paciente. Em contato com o corpo, são emitidas
ondas sonoras, e o eco é convertido em imagens no computador. A partir das imagens
geradas, é possível obter o diagnóstico de condições médicas ou então trabalhar com a
prevenção de uma série de doenças.
• Creatinina - Resíduo nitrogenado tóxico. No cenário clínico, médicos utilizam a creatinina
para estimar a TFG (taxa de filtração glomerular). A creatinina é um produto da quebra da
fosforeatina, um composto que serve de fonte de energia e que é encontrado principalmente
nos músculos. A creatinina é constantemente produzida pelo corpo e não precisa ser
administrada. Normalmente, as taxas de produção e degradação da fosfocreatina são
relativamente constantes, e a concentração de creatinina no plasma não varia muito.
Embora a creatinina esteja sempre presente no plasma e seja facilmente medida, ela não é
a molécula perfeita para estimar a TFG porque uma pequena quantidade é secretada na
urina. No entanto, a quantidade secretada é suficientemente pequena para que, na maioria
das pessoas, a depuração da creatinina seja rotineiramente usada para estimular a TFG.
• Ureia - Resíduo nitrogenado tóxico, produzido pelo metabolismo de proteínas.

OBS: Normalidade do PH urinário - de 5,5 até 7.

Hipóteses
1- Os cálculos renais podem ser genéticos
2- O sistema respiratório e o sistema urinário estão ligamos ao PH
3- Pessoas com problemas renais crônicos tem problema na circulação
4- Sistema urinário faz a filtração do sangue
Objetivos

1- Entender fisiologia e morfologia do sistema urinário

Faz parte dos sistemas de excreção, que envolvem, o sistema respiratório, digestório e
tegumentar (pele e seus anexos). O sistema urinário ainda é responsável por excretar
derivados nitrogenados tóxicos, como a ureia e a creatinina, além da eliminação de drogas.
E todas as funções são resumidas pela formação da URINA.

A urina é formada nos rins, entrando os compostos do sangue através da artéria renal, e
depois do processo de filtração, sai pela veia renal, conduzida pelos ureteres, é
armazenada na bexiga e eliminada pela uretra.
● RIM: Localizado entre a 12º vértebra torácica e terceira lombar, rim direito mais baixo
que o esquerdo por causa da posição do fígado, são retroperitoneais (atrás do
peritônio parietal). A sua margem lateral é convexa e a medial é côncava.
O hilo renal é a depressão na margem medial por onde sai e entra a artéria renal
(se divide depois em artérias interlobares que passam entre as pirâmides através
das colunas renais, além da divisão entre artérias arqueadas - ramos da artéria
interlobar no nível entre o córtex e a medula- as artérias interlobulares - ramificações
das arqueadas- e arteríolas glomerulares aferentes - se originam das artérias
interlobulares e transportam o sangue para rede capilar através do GLOMÉRULO
que produz um filtrado, o sangue deixa esse glomérulo através das arteríolas
glomerulares eferentes, delas o sangue pode ou entrar nos capilares peritubulares
que envolvem os túbulos contorcidos ou nas arteríolas retas que envolvem os
túbulos ascendentes e descendentes), a veia renal (tem veias interlobulares,
arqueadas e interlobares - descem entre as pirâmides renais e convergem para
formar a veia renal, que se abre na veia cava inferior) e os ureteres, além do lugar
que há inervação e drenagem dos vasos linfáticos. (SISTEMA PORTA RENAL-
CONJUNTO DE 2 CONJUNTOS DE CAPILARES)
➔ A bolsa fibroadiposa que recobre os rins é dividida em uma cápsula fibrosa,
mais interna, fixa a superfície renal, protege o rim de traumatismos e
disseminação de infecções. A fáscia renal, composta de tecido conjuntivo
denso irregular, protege e ancora o rim ao peritônio e a parede abdominal. E
mais externamente tem a cápsula de gordura.
➔ Córtex renal é externo tem tem contato com a cápsula fibrosa
➔ Medula renal é a parte interna, é composta por pirâmides renais. Algumas
porções do córtex renal se estendem entre as pirâmides para formar a coluna
renal. O ápice das pirâmides são as papilas renais, que vão ser projetadas
para os cálices menores, depois unidos para formar o cálice maior, unidos
para formar a pelve renal, que transporta a urina formada para o ureter.
➔ Néfron: Unidade funcional do rim. É a dona da cápsula glomerular, túbulo
contorcido proximal, alça de Henle, ramo ascendente e túbulo contorcido
distal. Existem 2 tipos de néfrons, que variam conforme sua posição, os
justamedulares, que tem seus glomérulos na parte interna do córtex e
possuem alças mais longas, e os corticais, que possuem seus glomérulos na
parte externa do córtex.
❖ Cápsula glomerular (BOWMAN): Envolve o glomérulo e juntos são
chamados de corpúsculo renal e estão localizados no córtex, junto
com o túbulo contorcido proximal.
➢ A camada mais interna da cápsula é composta por podócitos,
que têm expansões do citoplasma chamadas de pedicelos.
Esses possuem poros que proporcionam uma filtração
secundária. Depois, passa para o túbulo contorcido proximal,
e depois para alça de Henle que tem o seu ramo descendente
localizado na medula renal e seu ramo ascendente na medula.
Depois desse processo vai para o túbulo contorcido distal, que
tem menos microvilos que o proximal e termina no tubo
coletor.
➢ Os tubos coletores passam pela papila renal, depois para os
cálices menores, seguindo para os maiores (NOS CÁLICES,
O LÍQUIDO JÁ É CHAMADO DE URINA).
❖ Glomérulo: Tem poros minúsculos chamados de janelas que
permitem o filtrado passar o sangue para o interior da cápsula
glomerular,mas elas não são grandes o suficiente para passar coisas
como células sanguíneas.
❖ Espaço capsular: Espaço entre a cápsula e o glomérulo e é onde o
filtrado glomerular fica.

OBS: Ptose renal é o abaixamento dos rins, comum em pessoas idosas ou com pouca
cápsula de gordura e o perigo é torcer o ureter e impedir a passagem da urina.
- 3 barreiras: endotélio capilar, barreira de filtração(lâmina basal) e barreira de
filtração(cápsula de bawman)
- Filtração é um processo pouco seletivo, diferentemente da reabsorção. Filtração
depende do tamanho da substância e da sua carga, as negativas são mais difíceis.
- Tem a filtração intrínseca e extrínseca.
- Parte descendente da alça de henle: permeável a água, então tem me a absorção
dele
- Parte ascendente: permeabilidade de solutos, e é aqui que o ADH age
- Tubo distal: aqui que forma a urina diluída, a água passa pelas aquaporinas, porque
o epitélio não é permeável a água
OBS: Tem uma diferença de pressão, a hidrostática e a osmótica.
OBS: Força de Sterin
OBS: Células da mácula densa e glanulares (produzem renina), ficam na região da alca de
Henle
● Ureter: Retroperitoneais
● Bexiga: Armazenamento da urina e sua forma depende do volume dentro dela,
quando vazia é uma pirâmide e quando cheia é ovóide, a sua base é a região que
recebe os ureteres, enquanto que a uretra sai de sua base (colo da bexiga).
➔ Trígono da bexiga: Linha imaginária que liga as 2 aberturas dos ureteres até
a abertura da uretra.
➔ O suprimento arterial da bexiga vem das artérias vesicais superiores e
inferiores, que são provenientes das artérias ilíacas internas, já sua
drenagem entra no plexo venoso vesical e se abre nas veias ilíacas internas.
OBS: Os rins podem torcer neles mesmos e causar infarto renal.
OBS: taxa de depuração, taxa de excreção por miligrama do plasma, é uma forma indireta
de ver a excreção.

2- Entender histologicamente o sistema urinário

● Túbulo contorcido proximal: Epitélio simples cúbico com milhões de microvilos, que
aumentam a superfície de reabsorção, onde H20, sais… voltam para o sangue.
● Ureter: Tem 3 camadas, a primeira, mais interna, é a mucosa, um epitélio de
transição e suas células secretam esse muco para cobrir o ureter para sua proteção.
Depois, tem uma camada muscular, tem uma subcamada longitudinal interna e
circular externa de fibras musculares lisas e tem uma parte do ureter que tem ainda
mais uma camada longitudinal depois da circular (ISSO EXISTE PORQUE ONDAS
PERISTÁLTICAS MOVIMENTAM A URINA PELO URETER, ESSAS COMEÇAM
PELA PRESENÇA DE URINA NA PELVE E SUA FREQUÊNCIA É DETERMINADA
PELO VOLUME DA URINA)
● Bexiga: Tem 4 camadas, a mucosa, mais interna, composta de epitélio de trensição,
que fina mais fina quando a bexiga se estende, inclusive, essa distensão é possível
por causa das pregas da mucosa (RUGAS) e algumas partes da mucosa funcionam
até como válvulas, para quando a bexiga se enche, para não haver refluxo. A
segunda camada é a submucosa, que dá suporte a mucosa, depois tem a muscular,
que tem 3 sub camadas de músculo e são chamadas de músculo detrusor da
bexiga, essa parte é modificada no colo, para formar o esfíncter interno da uretra. A
última e mais externa camada é a adventícia, a qual aparece apenas na parte
superior e é a continuação do peritônio parietal.
● Uretra: Conduz a urina da bexiga para fora. Além disso tem 2 esfíncteres, o de
músculo liso involuntário, que é superior, chamado de interno, formado pelo músculo
detrusor da bexiga e o mais inferior, composto por músculo esquelético voluntário,
chamado de esfíncter externo da uretra.
OBS: A uretra masculina é dividida em 3 partes:
➔ Parte prostática da uretra: é a porção proximal que atravessa a próstata localizada
perto do colo da bexiga urinária. Essa porção da uretra recebe a drenagem de
pequenos ductos da próstata e dos dois ductos ejaculatórios do sistema genital.
➔ A parte membranácea da uretra: atravessa o diafragma urogenital e parte proximal
do pênis. O músculo esfíncter externo da uretra está localizado nessa porção.
➔ A parte esponjosa da uretra: estende-se da margem externa do diafragma urogenital
ao óstio externo da uretra na glande do pênis. Essa porção é envolvida por tecido
erétil quando atravessa o corpo esponjoso do corpo do pênis. Os ductos das
glândulas bulbouretrais (glândulas de Cowper) do sistema genital abrem-se na parte
esponjosa da uretra, próximo do diafragma urogenital.

3- Compreender a insuficiência renal crônica e aguda

Diminuição do débito renal, de 50/60cc para menos de 30cc, o que indica a perda da
capacidade do rim em manter um equilíbrio hídrico e eletrolítico correto e de excretar
resíduos.
● Aguda: Perda súbita da função do rim causada por choque e hemorragia, trombose
ou outro traumatismo físico aos rins, os rins podem, por isso, perder 90% dos seus
néfrons por morte do tecido ou continuar funcionando sem dificuldade. Tema pré
renal, que diminui o fluxo, a renal, que é um defeito no rim no parênquima, é o pós
renal, que é por obstrução depois do rim. Difícil de ser diagnosticada porque pode
acontecer em 1 rim só é o rim tem um sistema de compensação muito bom.
● Crônica: A pessoa não pode se manter vivo de forma independente, o rim da pessoa
foi destruído progressivamente, ou seja, tem que fazer transplante de rim ou
hemodiálise.

4- Definir e classificar a indicação de transplante renal

O transplante renal é indicado quando houver insuficiência renal crônica em fase terminal,
estando o paciente em diálise ou mesmo em fase pré-dialítica (pré-emptivo). O transplante
renal pré-emptivo pode ser oferecido para todos os candidatos a transplante renal, mas
particularmente para pacientes diabéticos (para reduzir a incidência de complicações
vasculares, cardíacas, oculares e neurológicas próprias do diabetes) e em crianças (para se
evitar prejuízo no crescimento, osteodistrofia renal e, principalmente, pelas dificuldades
dialíticas.
Poucas são as contra-indicações para transplante renal. Os critérios absolutos incluem as
seguintes situações:
● Pacientes portadores de neoplasias malignas (ou já tratados, com menos de 2 anos
de seguimento)
● Pacientes portadores de doença pulmonar crônica avançada;
● Pacientes portadores de doença cardíaca grave sem indicação de tratamento
cirúrgico ou intervencionista;
● Pacientes portadores de vasculopatia periférica grave, com sinais clínicos evidentes
de insuficiência vascular periférica ou com estudo de doppler mostrando lesões
graves em artérias ilíacas;
● Pacientes portadores de cirrose hepática
● Pacientes portadores de sorologia positiva para HIV;
● Pacientes portadores de oxalose primária;
● Pacientes com idade maior que 60 anos com cateterismo e/ou mapeamento
cardíaco alterados;
● Pacientes portadores de diabetes mellitus com cateterismo e/ou mapeamento
cardíaco alterados ou doppler de artérias ilíacas demonstrando arteriopatia
moderada;
● Pacientes portadores de doença neuropsiquiátrica;
● Pacientes portadores de anomalias urológicas e/ou disfunção vesical grave
As seguintes situações são consideradas critérios de exclusão temporária:
● Pacientes portadores de infecção em atividade ou com tratamento incompleto;
● Transfusão sangüínea recente (< 15 dias);
● Perda recente de enxerto por causa imunológica;
● Úlcera gastroduodenal em atividade;
● Pacientes portadores de glomerulonefrites ou vasculites em atividade.

5- Compreender a relação do sistema nervoso com o sistema urinário

● Os rins têm inervação autônoma derivada do plexo renal do 10º, 11º e 12º nervos
torácicos. A estimulação simpática do plexo renal produz uma resposta vasomotora
da rede vascular dos rins, que determina a circulação do sangue, regulando os
diâmetros das arteríolas.
● Bexiga: Inervação autonômica que deriva do plexo pélvico, a inervação simpática
procede do último nervo espinhal torácico e primeiro e segundo nervo espinal
lombares, o que vai ser direcionado para o trígono da bexiga, óstio interno da uretra
e os vasos sanguíneos. Já a parassimpática, origina-se no 2,3 e 4 nervo sacral para
inervar o músculo detrusor da bexiga.
● Uretra: Revestimento interno com mucosa e uma camada de músculo liso
longitudinal, tem glândulas uretrais que secretam muco protetor no canal da uretra.

O centro reflexo da micção está localizado no segundo, terceiro e quarto segmentos sacrais
da medula espinal. Em seguida à estimulação deste centro por impulsos provenientes de
receptores de distensão na bexiga urinária, são ativados os nervos parassimpáticos que
estimulam o músculo detrusor da bexiga e o esfíncter interno da uretra. A estimulação
destes músculos provoca uma contração rítmica da parede da bexiga urinária e um
relaxamento do músculo esfíncter interno da uretra. Nesse momento, o encéfalo sente uma
sensação de urgência, mas ainda há controle voluntário sobre o músculo esfíncter externo
da uretra. No momento apropriado, a atividade consciente do encéfalo ativa as fibras
nervosas motoras (S4) para o músculo esfíncter externo da uretra através do nervo
pudendo (S2, S3, S4), causando o relaxamento do esfíncter e a micção.
6- Entender a relação da pressão arterial com o sistema urinário
(renina:angiotensina:aldosterona)
7- Entender o equilíbrio do PH e hidroeletrolítico

O sistema urinário é o principal sistema responsável pelo equilíbrio hidroeletrolítico, os


eletrólitos são compostos que se separam em íons quando dissolvidos em água e esse
equilíbrio é alcançado quando o número de eletrólitos que entram no corpo se iguala ao que
é eliminado e o equilíbrio do PH é obtido quando nos íons de hidrogênio são mantidas em
concentrações precisas.

8- Descrever os mecanismos de controle de pH do sistema renal

Os rins controlam o pH ajustando a quantidade de HCO3− que é excretada ou reabsorvida.


A reabsorção de HCO3− é equivalente a excretar H + livre. As alterações na manipulação
ácido-base renal ocorrem horas a dias após as alterações do estado ácido-base.
Todo o HCO3− no soro é filtrado à medida que atravessa o glomérulo. A reabsorção de
HCO3− ocorre, principalmente, no túbulo proximal e, em menor grau, no túbulo coletor. O
H2O dentro das células tubulares distais se dissocia em H+ e OH−; na presença da
anidrase carbônica, o OH− se combina ao CO2 para formar HCO3−, que é transportado de
volta para os capilares peritubulares, ao passo que o H+ é secretado no lúmen tubular e se
une ao HCO3− filtrado livremente, para formar CO2 e H2O, que também são reabsorvidos.
Assim, os íons de HCO3− reabsorvidos de modo distal são gerados de novo e não são os
mesmos que foram filtrados.
As diminuições no volume circulante efetivo (como ocorre no tratamento com diuréticos)
aumentam a reabsorção de HCO3−, ao passo que elevações do PTH em resposta à carga
ácida diminuem a reabsorção de HCO3−. Além disso, o aumento da PCO2 leva a maior
reabsorção de HCO3−, enquanto a depleção do íon cloro (Cl−) (tipicamente por causa da
depleção de volume) leva ao aumento da reabsorção do íon de sódio (Na+) e da geração
de HCO3− no túbulo proximal.
Ácido é excretado ativamente nos túbulos proximais e distais, onde se combina com
tampões urinários — primariamente fosfato (HPO4−2) livre filtrado, creatinina, ácido úrico e
amônia — para ser transportado para fora do corpo. O sistema tampão de amônia é
especialmente importante em razão de outros tampões serem filtrados em concentrações
fixas e poderem ser depletados por grandes cargas ácidas; por outro lado, as células
tubulares regulam ativamente a produção de amônia em resposta a alterações na carga
ácida. O pH arterial é o principal determinante da secreção ácida, mas a excreção também
é influenciada pelos níveis de potássio (K+), Cl− e aldosterona. A concentração de K +
intracelular e a secreção de H + estão reciprocamente relacionadas; a depleção de K +
causa aumento da secreção de H + e, assim, alcalose metabólica.
Células intercalares alfa e beta

9- Descrever como ocorre a filtração glomerular

10- Compreender mecanismos de controle do sistema endócrino no sistema urinário

O ADH controla o equilíbrio hídrico do organismo. Ele atua sobre os rins aumentando a
reabsorção de líquidos e influi também na pressão arterial.

11- Relacionar insuficiência renal crônica com a anemia produção de eritropoietina

Quando ocorre a insuficiência renal crônica (IRC), os rins são incapazes de secretar a
eritropoietina (EPO) e consequentemente não ocorrendo proliferação e produção de
eritrócitos. Esta é a causa mais comum, contudo existem outros fatores que propiciam a
instalação e evolução do quadro anêmico.

13- papel dos rins na homeostase: retiram os produtos do metabolismo celular, garantindo a
homeostase dos líquidos corporais, são 8 papéis
- regula pressão e volume sanguíneo, retém ou eliminando água e sais
- Eliminação de resíduos metabólicos, ureia e creatinina
- Regulação do PH, excretar H+ ou absorver bicarbonato
- Regulação da pressão osmótica
- Produção da eritropoetona
- Regulação da glicose no sangue

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