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Meditação

1. Meditação não se faz, acontece


Somos Todos Um – Vera Godoy
por El Morya Luz da Consciência - nucleo.elmorya@terra.com.br

A prece é como falar com Deus, a meditação é uma maneira de ouvir a Deus".(EDGAR
CAYCE)

Tudo que não é compreendido com clareza e de forma responsável, acaba deturpado, e a
meditação é uma delas. Uma leitora questionou: "pratico meditação, yoga, cuido de minha
alimentação, etc, mas, cada vez que recebo orientações através da meditação, tudo sai
errado".

Ora, se meditação nos coloca em comunhão com Eu Superior, como as mensagens podem
ser contraditórias? Algo está errado.

Existem muitas técnicas que levam a um estado meditativo, e se considerarmos que este é
um estado evolutivo natural do ser humano, podemos concluir que, de acordo com o grau de
consciência em que o aspirante se encontra, não serão as técnicas que farão diferença.

Meditação é um estado de oração! Primeiro, aprendemos a orar e só assim... somente


assim, com a prática começamos a meditar. Da mesma forma que aprendemos a fazer da
higiene corporal um hábito imprescindível, a prática meditativa incorporada no dia-a-dia,
promove a higiene mental, emocional, e nos eleva espiritualmente. Quando conseguimos
isso, já meditamos.

Nenhuma técnica de meditação consegue fazer o interessado começar a meditar, assim


como, ouvir alguém relatar uma experiência profunda não reproduz essa experiência para
ninguém.
Doutor Herbert Benson, diz: o objetivo da meditação é ajudar a despertar, e sua prática é
simples e, segundo suas pesquisas são necessários quatro passos: 1- um ambiente
silencioso para eliminar distrações. 2 - uma postura confortável que permita um bom
relaxamento. 3- alguns momentos para relaxar 3 - um artifício mental, tradicionalmente
chamado " prece" para ajudar a bloquear o fluxo constante dos pensamentos gerados pela
mente desperta.

Antes de meditar, é necessário aprender a concentrar, ter disciplina, e fé. Manter o foco de
sua mente, em outras dimensões, que não as da razão, acreditar que não somos dirigidos
pelo menta, e que a meta do indivíduo deve ser a sua comunhão com seu Eu Superior. O
propósito claro e honesto de deixar o comando de sua vida para a alma e não para o ego, e
para ter essa compreensão, a pessoa precisa acreditar em algo maior, que supere sua
mente, e praticar principalmente, a humildade.

Começar através de técnicas dirigidas é pura pretensão espiritual e perda de tempo

Cada indivíduo é único e possui suas referências próprias, padrões e crenças que o
sustentam e, dessa maneira, alcançar um estado meditativo, não depende da técnica
utilizada, e, sim, da sua predisposição para alcançar este estado divino. Depois, para
aqueles que têm dificuldade para meditar, buscar um professor que possua empatia com
suas características.

Um aluno que possui uma dinâmica muito mental pode ser bem sucedido com um professor
que utilize técnicas para manter sua mente relaxada e tranqüila, o que não significa que ele
o levará ao Nirvana. No entanto, aqueles que possuem fé e a praticam, não necessitam de
ninguém que os conduza.

Podemos meditar mesmo sem compreensão de práticas e teorias sobre o assunto.

O próprio Buda disse: "ouvir teorias demais é como ser atingido por uma flecha
envenenada e se recusar a removê-la até saber quem a atirou, de onde veio, em que
velocidade, e qual o veneno. Quando tiver as respostas para todas elas, estará morto".

A única técnica que induz o indivíduo a meditação realmente eficaz, é a crença em algo
superior e seu propósito em alcançá-la. Quando estamos em oração, atingimos níveis
superiores, que nos levam ao estado de silêncio, de vazio, e, quanto mais oramos, um dia,
contemplamos, e, esse é o mais alto estágio da meditação.

Então, podemos afirmar com certeza que, meditação não se faz, acontece!

VERA GODOY
2. Método da Meditação
Prof. Adhemar Ramos
Horário: Todos os horários reais entre 3h00 da manhã e 22h00 da noite são válidos,
mas os melhores horários são ao redor de 6h00, 12h00, 18h00 e 20h00, pois muitos
Mestres e Adeptos realizam meditação e práticas espiritualistas nesses horários, o
que fortalece uma possível canalização com os mesmos.

Posição: Escolher a postura que proporcione melhor conforto físico: Padmâsana,


ou postura de Budha onde o oriental consegue ficar horas em posição cômoda, sem se
cansar, mas para nós ocidentais é difícil; Samanâsana que consiste em sentar com as
pernas cruzadas e com as mãos descansando sobre os joelhos, postura que fazemos
ao sentarmos no chão; ou Purâsana, a mais indicada para nós ocidentais, que é sentar
confortavelmente em uma cadeira simples, com a coluna bem na vertical e com as
mãos sobre as coxas.

Condições: Roupas naturais, leves, soltas, sem nada que aperte ou interfira na
circulação. Estômago vazio ou com alimentação leve. Local arejado e o mais silencioso
possível de acordo com horário de menor ruído.

Método Prático
Complemento do Decálogo (YAMA E NIYAMA) .

1. ÂSANA
Sentado com a coluna bem na vertical, feche os olhos e solte todo o corpo. Comece a
relaxar, a acalmar o corpo físico até não sentir mais o próprio corpo. Coloque sua
consciência em cada parte do corpo durante alguns segundos, solte e relaxe a parte do
corpo até não a sinta mais, até que fique adormecida. Mude a sua consciência para
outra parte do corpo, deixando a parte anterior amortecida. Comece colocando sua
consciência nos dedos dos pés, relaxe e amorteça os dedos dos pés. Agora relaxe os
calcanhares até não senti-los mais. Relaxe os tornozelos. Solte e amorteça os músculos,
as batatas das pernas. Solte e relaxe os joelhos. Amorteça as coxas. Solte os quadris
não sentindo mais as pernas. Solte e relaxe os dedos das mãos. Relaxe as munhecas.
Solte e relaxe os antebraços, os cotovelos, os bíceps, procure não sentir os braços.
Solte a região pélvica, os músculos da barriga, solte a coluna começando por baixo e
relaxe as costas. Relaxe o peito, os ombros procurando não sentir o tronco. Solte e
relaxe o pescoço, a nuca, a cabeça. Solte e relaxe os maxilares, o queixo, solte a boca.
Solte o nariz, solte os olhos, as sobrancelhas. Solte e relaxe a testa, o couro cabeludo e
procure não sentir a cabeça. Procure não sentir o corpo, observe se está
completamente adormecido. Se existir qualquer parte do corpo não adormecida, coloque
a consciência nessa parte, solte e relaxe e retire a consciência para adormecer essa
parte. Fique alguns instantes sentindo o corpo físico adormecido.
2. PRANAYAMA
Com o corpo físico adormecido, acalme agora o seu corpo vital. Mentalize prana, a
energia vital, como pequenos glóbulos de cor rosa-violácea pululando em todas as
direções, existentes junto com o ar atmosférico. Inspire lenta e profundamente durante
cerca de 5 segundos mentalizando prana, os glóbulos rosa-violáceos entrando junto
com o ar nos pulmões. Prenda a respiração 5 segundos, mentalizando a energia prana
rosa-violácea sendo absorvida internamente. Expire lentamente durante cerca de 5
segundos, mentalizando os glóbulos de vitalidade saindo esbranquiçados, sem cor. Com
os pulmões vazios durante 5 segundos, mentalize prana rosa-violáceo nutrindo e
acalmando sua vida, seu corpo vital. Repetir sete (7) vezes o ciclo quaternário completo.
Fique alguns intantes sentindo o corpo vital nutrido e calmo.

3. PRATIAHARA
Com o corpo vital relaxado, o sistema nervoso fica amortecido, e apague agora os 5
sentidos. O tato já está amortecido, com o relaxamento do corpo físico, e se alguma
parte do corpo incomoda, coloque a consciência nessa parte, solte e relaxe até não
sentir. Apague agora o seu olfato, e não sinta odores seus e do ambiente. Apague seu
paladar, não sinta sabores e aromas na boca e na garganta. Apague agora sua visão,
com os olhos fechados apague as imagens do exterior, e apague todas as imagens
interiores, foque a visão na escuridão interior, na negritude total. Apague agora a
audição, afaste os sons, sinta que estão diminuindo, se afastando, ficando fracos e
distantes cada vez mais. Concentre a mente no campo escuro e procure ficar cada
mais vez concentrado na escuridão Interior, e nessa concentração sinta a abstração
da audição, o silêncio total.

4. DHARANA
Com o corpo astral amortecido, com os sentidos apagados, não pense, concentre a
mente num ponto no meio da escuridão interior, concentre a consciência, a mente
nesse ponto. Acalme a mente, afaste os pensamentos, e concentre a mente cada vez
mais nesse ponto, sem pensar em nada, perceba a audição se afastando e apagando.
Concentre a mente cada vez mais no ponto e sinta a mente leve, balançar, flutuar como
um gás, solte a mente e a mantenha flutuando mas presa no ponto, até que pare de
balançar, que acalme, que pare totalmente. Fixe a mente no ponto e observe com
atenção total a escuridão. Sinta que você está no ponto, está na escuridão e atento
apenas observe, até que entre em meditação. Este ponto, é o ponto de domínio da
mente, de concentração da mente em um ponto na escuridão. Observe a tela escura,
com atenção, até ver um ponto, pontos de luz, até ver imagens com pouca luz que
começam a se formar na escuridão. Concentre a atenção nos pontos de luz e observe
as imagens que vão se revelando na escuridão, cada vez com mais detalhes, mais
nitidez, como a revelação da imagem de uma foto, até ver a imagem, a cena, o
acontecimento completo. Solte então sua mente em direção à imagem e deixe-se
levar na contemplação da imagem, na experiência, na viagem, acompanhe com a
mente a subida, a descida, a entrada em portas ambientes, túnel, qualquer
acontecimento, acompanhando mentalmente o que é revelado, apenas veja,
registre, observe.

A meditação ou dhyana acontece automaticamente e começa ao chegar no final da fase


quatro ou dharana, pois são fases interligadas. Assim, quando atingir a meditação, quando
os conhecimentos ou revelações forem conseguidas, ou quando terminar o tempo previsto
da medição (use um despertador para despertar no tempo de meditação programado e o
coloque bem afastado para despertar com ruído fraco e não bruscamente). Para voltar,
saia suavemente da meditação, coloque sua consciência na mente, depois nos
sentidos, comece a ouvir, abra lentamente os olhos, coloque sua consciência na vida,
no corpo físico e comece a mexer lentamente os dedos, os braços, as pernas e o
corpo.
5. DHYANA OU MEDITAÇÃO
É a experiência que acontece imediatamente após o controle do corpo mental,
concentrando a mente no ponto, na escuridão interior, como descrito na fase 4 anterior.
Comece a meditar primeiro sem pensar em nada, até observar um símbolo, uma
imagem, uma cena, um acontecimento revelado na meditação. Depois, que tiver
algo revelado, use o que foi revelado na meditação seguinte. Realize as fases um, dois,
três e quatro, e na fase quatro quando focar a mente no ponto na escuridão, pense no
símbolo, na palavra, na imagem, na cena revelada, e mentalmente coloque tudo o que
sabe sobre o ponto de meditação. Pare de pensar e observe o objeto de meditação e
espere mais revelação. Foque novamente a mente no objeto de meditação, coloque
tudo o que sabe mentalmente, concentre a mente no objeto e espere com a mente
concentrada e atenta. Repita este ciclo até que aconteça a revelação, até que o
Espírito, o Mestre Interior, a Consciência Superior comece a "me-ditar", a me
jorrar conhecimentos superiores e consciência.

Outro processo é escolher algo, qualquer coisa de interesse, para ser o objeto de
meditação, para buscar respostas e conhecimentos, e usar como objeto escolhido de
meditação da mesma maneira como foi mencionado acima para algo revelado na
meditação.

Na meditação, podem ser revelados símbolos e conhecimentos superiores


completos, conhecimentos angélicos relacionados ao passado, ao presente e ao
futuro, pelo despertar do mental abstrato, o mental angélico. Podem ser revelados
cenas e acontecimentos do futuro, que não podem ser mudados e que
acontecerão exatamente como mostrados na meditação, como verdadeiras
profecias, pelo despertar de budhi ou intuição. Podem ser revelados conhecimentos
divinos, sagrados ou superiores, pelo despertar de Atman ou da Percepção Crística.
As revelações acontecerão e serão compatíveis ao seu nível de consciência.

6. SAMÂDHI
É o estado que gradativamente a meditação permite alcançar. É o estado de supra
consciência, é a integração com a divindade, é o encontro com nossa realidade,
com nosso Eu Interior, com nosso Cristo Interno. Consegue-se a sabedoria total,
liberta-se da dor e da ignorância, ama-se a tudo e a todos, e atinge-se o próprio
estado de ser da divindade, funde-se com Deus. É o estado máximo do ioga, é o
estado onde dizemos "Om Mani Padme Hum", "Ó Jóia Preciosa do Lótus!" - "Eu
sou Tu e Tu és Eu, Oh! Mestre". É um estado de dupla personalidade, onde somos ser
humano e Deus ao mesmo tempo. Um estado de êxtase, de Nirvana ou de felicidade
indescritível em linguagem humana. É ser o próprio Cristo, Iluminado, a Essência que
animou todas as nossas vidas e experiências evolutivas, é a integração total com o
próprio universo, com Deus. É estado onde temos duas consciências simultâneas, a
de Criador e a de criatura ou personalidade.

Um forte abraço e conte sempre comigo no caminho da busca da verdade e do auto-


conhecimento.
Prof. Adhemar Ramos
3. Como meditar em casa?
Yahoo Respostas
Vou colocar aqui alguns exercícios simples de meditação para o dia-a dia:

“Atenção relaxada”
Nessa técnica, primeiramente você precisa desenvolver a sua atenção. Tem de
desenvolver um tipo de atitude alerta para que essa técnica se torne possível, de
modo que, sempre que a sua atenção despertar, você possa vivenciar a si próprio.

Atenção significa um alerta silencioso, sem a interferência de pensamentos. Pratique


e desenvolva-a em tudo que fizer. Ao comer, prove sem pressa, mastigue
consciente¬mente, sinta a textura, a temperatura e o sabor dos alimentos. Ao beber
água, sinta o frescor. Feche os seus olhos, beba-a lentamente, prove-a. Sinta o
frescor e sinta que você se tornou esse frescor, porque ele está sendo transferido da
água para você, está se tornando parte do seu corpo. Durante o banho, ou ao lavar
a louça, deixe os outros pensamentos de lado e concentre-se na água escorrendo
sobre a sua pele, na textura da esponja de banho, na força que emprega para limpar
uma panela. Ao caminhar, apenas caminhe, sinta os pés tocando o chão, observe o
ritmo da respiração enquanto anda. Quantos passos você dá enquanto inspira e
expira?

Desta forma, simples atividades diárias podem se tornar meditativas, deixando de


ser um meio para um fim. Andamos pela simples razão de andar. Comemos pela
simples razão de comer. Sem pensar na conta de luz que ainda precisa ser paga, ou
no e-mail que ainda precisa ser enviado, tampouco na discussão desagradável com
o chefe no dia anterior. Assim, é possível vivenciar conscientemente cada instante,
cada gesto, cada reação do nosso corpo e da nossa mente.

“Qi Gong Harmônico” ou “Respiração Consciente”


Sempre que tiver tempo, relaxe o sistema respiratório por alguns minutos, nada mais
– não há necessidade de relaxar o corpo todo. Sentado no ônibus, no avião ou na
sala de espera, ninguém perceberá que você está fazendo algo. Procure adotar uma
posição confortável, apoiando bem os pés no chão e relaxando o resto do corpo.
Apóie a ponte da língua entre o céu da boca e os dentes. Se quiser, feche os olhos,
ou então fixe-os num ponto qualquer à sua frente, um pouco abaixo da altura dos
seus olhos, mas sem inclinar a cabeça para frente. Pouse suavemente as palmas
das suas mãos no seu abdome, abaixo do umbigo, e comece a observar o ar
entrando, saindo, entrando.

Durante a inspiração, observe o ar entrando naturalmente, preenchendo todo o seu


tronco e projetando o seu abdome para frente. Durante a expiração, sustente a
saída do ar contraindo o períneo, ou seja, puxando para cima a região entre o ânus
e a genitália externa.

Permaneça nesta posição, observando a sua respiração, durante 4-5 minutos, ou


durante o tempo que tiver disponível, por mais curto que seja. Se possível, pratique
diariamente! Esta prática gera uma sensação de calma e descanso e vigor.
4. Como meditar
Sandra Rosenfeld

No livro você encontra detalhadamente como meditar e as várias formas de praticar.


Aqui faço apenas um resumo que você pode imprimir e utilizar no início.

Sugiro que inicie sentado. Você pode sentar-se numa cadeira, no sofá, na cama ou
no chão. Em qualquer dos locais que escolher é importante manter a coluna ereta
para que haja um bom fluxo de energia e da respiração.

As pernas podem estar apoiadas no chão (no caso da cadeira) ou cruzadas (no caso
do sofá, cama e chão). Tanto a cama como o sofá devem ser duros o suficiente para
que você mantenha uma boa postura.

Apóie as mãos, voltadas para baixo, delicadamente sobre as coxas.

Incline o queixo levemente em direção ao peito.

Mantenha a atenção na postura, que deve estar ereta, mas relaxada, ou seja,
observe mentalmente face, tronco, pescoço, ombros, braços, pernas para que
estejam relaxados. Você pode encostar suas costas. No caso de optar sentar no
chão sugiro utilizar uma pequena almofada com aproximadamente 10 a 15 cm de
altura.

Feche os olhos, apoie a língua levemente no céu da boca ( reduz a salivação ) e


concentre-se na respiração. Antes de iniciar, respire lentamente de tres a seis vezes,
sem pressa, apenas para relaxar. Depois respire normalmente. Perceba o ar
entrando e saindo das narinas, o caminho que ele faz de ida e volta aos pulmões e
conte cada expiração. Inspire e ao expirar conte mentalmente 1, inspire e ao expirar
conte mentalmente 2 e assim sucessivamente até 10. Toda vez que se envolver nos
pensamentos retorne ao número 1.

A concentração na respiração e a contagem são importantíssimas para que você


não se deixe envolver pelos pensamentos. Como perceber que está envolvido nos
pensamentos? Um bom exemplo e que serve para todas as situações é: se você
está meditando e vem o pensamento de que você precisa ir ao supermercado e
passa, tudo bem, mas se você começa a elaborar a lista de compras então você
está envolvido no pensamento.

A contagem é um grande auxílio para que você se mantenha concentrado, perceba


seus pensamentos como um observador, sem se envolver com eles. Através da
prática da meditação tomamos as rédeas de nossa vida.

É natural que no início a mente reclame e os pensamentos sejam incessantes, bem


como o corpo também reclame da posição, afinal nenhum dos dois está acostumado
a ficar quieto, imóvel. Mas com o tempo todos esses incômodos vão passando. É
importante lembrar que o tempo varia de pessoa para pessoa, portanto não se cobre
ou se imponha metas, apenas continue praticando diariamente, vinte minutos, duas
vezes ao dia, pela manhã e a noite. Aos poucos a mente vai se aquietando e os
pensamentos silenciando.
A partir daí você vai cada vez mais se aprofundando na meditação, ampliando o
contato com a sua essência e conseqüentemente com o universo, expandindo a sua
consciência e tornando a sua vida muito mais interessante e harmoniosa.

No meu livro você encontra várias formas de meditar e também meditação para
relaxar, para curar, além de ter acesso a temas que podem transformar, para melhor,
a sua vida, como a percepção da impermanência, a importância de viver no aqui e
agora, a felicidade, entre outros.

A minha intenção ao escrever o livro O que é Meditação, ed. Nova Era, foi mostrar a
importância da meditação e também que todos podem meditar. A leitura do livro, de
artigos e textos contidos neste site e se possível, a participação nas minhas
palestras e workshops, podem lhe dar o embasamento necessário para que você
inclua o seu nome na sua agenda e pratique regularmente a meditação.

Muita Paz
Sandra Rosenfeld
5. A Meditação
Divina Ciência – O site do Autoconhecimento
Nesta lição aprenderemos, de uma forma bem simples e objetiva, como praticar a
meditação e quais os enormes benefícios que podemos ter praticando-a
regularmente.

Na lição anterior vimos algo sobre o que é o despertar da consciência, e as grandes


diferenças que existem entre ter a consciência desperta e adormecida. Vimos
também que os meios efetivos para o despertar da consciência são a prática da
morte psicológica e da meditação.

Aqui está então o principal objetivo de praticarmos a meditação: despertar nossa


consciência, o que por si só nos faz pessoas totalmente diferentes do que somos,
com diferentes capacidades, objetivos e percepções.

A prática da meditação remonta a tempos antiquíssimos e está representada em


todas as grandes religiões do mundo como o budismo, hinduísmo, cristianismo,
sufismo, judaísmo, taoísmo, etc.

Também a moderna Psicologia tem estudado e atestado que são muitos os


benefícios advindos da prática da meditação.

A prática da meditação

Primeiramente devemos escolher um local silencioso, arejado e limpo. O quarto de


dormir é o ideal.

Depois devemos nos acomodar em uma posição confortável, na qual seja possível
permanecer por um bom tempo sem se mover.

Pode-se se sentar com as pernas cruzadas ao estilo oriental ou deitar-se com a


barriga para cima, as pernas esticadas e os pés unidos.

Após isso deve-se fazer o relaxamento de todo o corpo, e para isso usaremos a
técnica que já vimos nas primeiras lições deste curso.

Feito isso, iremos utilizar o método descrito abaixo e passar a praticar a meditação
propriamente dita.

Ao praticar a meditação entenda que seu único objetivo deve ser silenciar a mente,
parar com sua agitação e com a sucessão de pensamentos que normalmente ocorre.
Quando se consegue alcançar o silêncio absoluto da mente, ou seja, a ausência
total de pensamentos, é que experimentamos o Vazio Iluminador, o êxtase místico, a
liberdade da alma.

Quanto mais se pratica a meditação mais a mente vai se aquietando, e mais perto
estaremos de alcançar o Vazio Iluminador.
Não se preocupe em saber como deve ser o Vazio Iluminador ou qualquer coisa do
tipo. Concentre-se apenas na técnica de meditação que você estiver fazendo.
Seu objetivo deve ser apenas silenciar a mente, nada mais. O demais virá por
acréscimo.

A mente é como um animal selvagem que precisa ser domado para obedecer.
Inclusive isto é simbolizado na passagem bíblica na qual o grande mestre Jesus
entra em Jerusalém montado sobre o asno, o burrico.

Se quisermos entrar na Jerusalém celestial, nas dimensões superiores da natureza,


devemos montar, domar e controlar o asno, ou seja, a mente.

Os Koans

Um koan é uma frase enigmática que tem como objetivo propor um problema à
mente que ela não consegue resolver.

Dessa forma fazemos com que a mente se canse procurando uma resposta que ela
não pode encontrar, uma vez que a resposta para um koan está além da mente, em
um nível superior.

Conforme a mente vai se cansando ela vai também se aquietando até ficar em
completo silêncio.

Esse é o objetivo do koan: silenciar a mente e ao mesmo tempo atrair levemente o


sono. Quando adormecemos, mesmo que por um breve instante, com a mente em
silêncio, é que vivemos a experiência mística.

Pode-se escolher um dos seguintes koans para praticar a meditação:

"Quem é aquele que está só no meio de dez mil coisas?"


"Se tudo se reduz à unidade, a que se reduz a unidade?"

Também podemos usar um outro koan, nos concentrando e imaginado a seguinte


situação:

Existe um profundo abismo e na beira deste uma grande árvore está plantada. Essa
árvore possui um longo galho que cresceu de tal forma que sua ponta se projetou
vários metros sobre o abismo.

Agora imaginamos que na ponta deste galho está amarrada uma corda e na outra
ponta da corda está você, com as mãos e pés firmemente amarrados de forma que
é impossível soltá-los, e apenas se segurando à corda com os dentes.
Então pergunte à mente:

"Como faço para sair vivo desta situação sem nenhuma ajuda?"

Então o que fazemos é lançar qualquer uma dessas perguntas à mente e ordenar
que responda.
Depois de lançar o koan para a mente responder deve-se concentrar esperando a
sua resposta, como se estivesse olhando dentro da mente à espera da resposta que
ela está obrigada a trazer.

Dessa forma, mantemos a mente “pressionada” a trazer a resposta até ela ir se


cansando e ficando em silêncio.

A mente é claro, tenderá a não obedecer, a trazer respostas erradas (pois ela não
conhece a resposta para um koan) ou desviar para outros pensamentos.
Por isso deve-se insistir para que ela obedeça e traga a resposta para o koan.

Se a mente insiste em desviar para outros pensamentos seja imperativo com ela
dizendo mentalmente: Fora! Não é isso que estou procurando! Em seguida volta a
se concentrar esperando a resposta.

Lembre-se: qualquer resposta trazida pela mente estará errada, pois ela jamais pode
conhecer algo que está além dos afetos e da mente.

Cada pessoa deve praticar a meditação (ou qualquer outra prática) respeitando seus
limites, ou seja, começar praticando por pouco tempo e, gradativamente, ir
aumentando o tempo da prática.

Se forçar a concentração por longo tempo logo de início, pode ser que ocorram
dores de cabeça ou mesmo tontura.

É importante que se pratique essas técnicas com continuidade, preferencialmente


todos os dias, pois é dessa forma que se obtém resultados.
6. Como Meditar
União Budista Kadampa Internacional
O objetivo da meditação é tornar nossa mente calma e pacífica. Com a mente
serena, livramos-nos das inquietações e do desconforto mental e sentimos
verdadeira felicidade; mas se nossa mente não estiver em paz, não conseguiremos
ser felizes, mesmo que nossas condições externas sejam excelentes.

Se treinarmos em meditação, aos poucos nossa mente vai se acalmar e


experienciaremos uma forma de felicidade cada vez mais pura. Por fim,
conseguiremos permanecer contentes o tempo todo, até nas mais duras
circunstâncias.

Em geral, é difícil controlar a mente. Ela é como um balão ao sabor do vento – vai de
um lado para outro, soprada por circunstâncias exteriores. Se as coisas vão bem, a
mente fica feliz; se vão mal, reage tornando-se infeliz. Mesmo quando estamos
felizes, essa felicidade não é completa. Por exemplo, quando obtemos algo que
desejamos, uma aquisição ou um novo parceiro, ficamos excitados e nos apegamos
a isso.

Porém, como não é possível obter tudo o que desejamos e como estamos
condenados a ser separados de nossos amigos e posses, o apego, ou grude mental,
só serve para nos causar dor. Por outro lado, quando não obtemos aquilo que
desejamos ou perdemos algo de que gostamos, somos tomados por desânimo e
irritação.

Se formos obrigados a trabalhar com alguém que detestamos, ficaremos bravos e


nos sentiremos prejudicados. Como resultado, nosso rendimento será afetado e o
dia no trabalho se tornar-se-á estressante e insatisfatório.

Essas oscilações de humor ocorrem porque estamos intimamente envolvidos com as


situações exteriores. Parecemos uma criança que, construindo um castelo de areia,
sente entusiasmo quando ele fica pronto, mas, logo a seguir, se decepciona ao vê-lo
ser destruído pela maré.

Treinando em meditação, criamos espaço e clareza interiores, que nos capacitam a


controlar nossas mentes, quaisquer que sejam as circunstâncias externas. Pouco a
pouco, tornamo-nos capazes de substituir nossa mente desequilibrada, que oscila
entre os extremos do excitamento e da decepção, por um equilíbrio mental, isto é,
uma mente estabilizada que está feliz o tempo todo.

Se treinarmos em meditação de maneira sistemática, seremos capazes de erradicar


as delusões – causas de todos os problemas e sofrimentos. Desse modo,
atingiremos um estado de permanente paz interior, conhecido como “libertação ou
nirvana”. Então, dia e noite, vida após vida, vamos experimentar unicamente paz e
felicidade.

Para ler mais sobre este assunto, veja o Novo manual de meditação, Transforme
sua vida, e Oito passos à felicidade.
7. Mistérios que envolvem a meditação e os seus benefícios
Bemzen.com

Este é um diálogo entre Sri Nisargadatta e um dos seus discípulos.

Neste diálogo, Sri Nisargadatta explica a meditação e os seus befícios aos seus
praticantes. Na yoga, a meditação é tão importante quanto as posições, daí
necessidade de esclarecer suas funções.

Discípulo: Todos os professores nos aconselham a meditar. Qual é o objetivo da


meditação?
Maharaj: Nós conhecemos o mundo exterior de sensações e ações mas, do nosso
mundo interior de pensamentos e sentimentos nós conhecemos muito pouco. O
objetivo inicial da meditação é tornar-se consciente e familiarizar-se com a vida
interior. O objetivo final é alcançar a fonte de vida e consciência.

Incidentemente, a prática da meditação afeta profundamente nosso caráter. Nós


somos escravos do que não conhecemos. Daquilo que conhecemos, somos mestres.
Qualquer que seja o vício ou a fraqueza, se os descobrimos dentro de nós e
entendemos as suas causas e como funcionam, nos tornamos capazes de superá-
los por conhecê-los bem. O inconsciente se dissolve quando trazido à consciência. A
dissolução do inconsciente libera energia: a mente se sente adequada e se torna
quieta, silenciosa.

D: Para que serve uma mente quieta?


M: Quando a mente está quieta nós podemos nos perceber como puros
observadores. Nós nos afastamos da experiência e do experimentador e nos
mantemos a parte, no estado de pura consciência, a qual está entre e além dos dois.
A personalidade, baseada na identificação com o ego e em imaginar que somos
alguma coisa: "Eu sou isto, eu sou aquilo", continua, mas somente como parte do
mundo objetivo. A sua identificação com a testemunha se quebra.

D: Até onde eu sei, vivemos em muitos níveis e a vida em diferentes níveis requer
energia. O ego, pela sua natureza se delicia com tudo e sua energia se dispersa.
Não é o objetivo da meditação repressar a energia em seus níveis superiores ou
movimentá-las para baixo e para cima, permitindo que os níveis superiores do ser se
desenvolvam?

M: Isso tem mais a ver com os gunas (qualidades) do que com níveis. A meditação é
uma atividade sátvica e que se volta para a completa eliminação de tamas, a inércia
e rajas, a mobilidade ou atividade. Satva puro (harmonia) é a perfeita libertação da
indolência e da agitação.

D: Como fortalecer e purificar Satva?


M: Satva é pura e forte sempre. É como o sol que pode parecer obscurecido pelas
núvens ou pelo pó, mas somente do ponto de vista do observador. Trabalhe com as
causas do obscurecimento, não com o sol.
D: Para que serve Satva?
M: Para que serve a verdade, a bondade, a harmonia, a beleza? Essas qualidades
são metas em si mesmo. Elas se manifestam espontaneamente, sem nenhum
esforço quando deixamos as coisas seguirem seu curso, quando não interferimos,
quando não evitamos, ou desejamos ou conceituamos, mas simplesmente as
experienciamos em total consciência. Essa consciência, por si só é Satva. Satva não
utiliza coisas e nem é usada pelas pessoa, ela as preenche.

D: Como eu não posso incrementar satva, devo trabalhar com tamas e rajas
somente? Como faço para lidar com elas?
M: Observando suas influências em você e sobre você. Esteja consciente delas em
operação. Observe-as se expressando em seus pensamentos, palavras e atos.
Gradualmente a força delas sobre você diminuirá e a clara luz de satva começará a
emergir. Isso não é nem difícil e nem um longo processo. A seriedade e sinceridade
são as únicas condições para o sucesso.

Traduzido por Anderson Allegro do livro I am That.


8. Exercícios Simples de Meditação para o Alcance do Equilíbrio
Emocional
UOL Notícias – Saúde

A meditação nos ajuda a acessar nosso eu verdadeiro, feliz e completo, trazendo


paz interior e consciência.

Técnicas simples de meditação podem contribuir para o autoconhecimento e o


equilíbrio das emoções. Embora a prática da meditação deva ser desenvolvida com
a orientação de professores ou instrutores oficialmente capacitados, até que o
praticante esteja preparado para realizá-la sozinho, alguns exercícios podem ser
realizados por qualquer pessoa.Basta ter um ambiente tranquilo e concentração.
Thiago Leão, responsável pelo Instituto Hermógenes, no Rio, que leva o nome de
seu avô, um dos precursores da ioga no Brasil, descreve um desses exercícios.
Primeiro, ele recomenda acomodar-se de forma confortável e com a coluna alinhada.
“O ideal é sentar-se no chão e dobrar as pernas na postura de lótus, com os pés
trançados sobre as coxas. Mas, se a pessoa não conseguir, pode colocar os pés sob
as coxas, esticar as pernas ou mesmo sentar numa almofada, num banquinho ou
numa cadeira. O importante é ter conforto”, explica o professor.

Dicas para meditar seguindo a ioga


Sente-se no chão, com a coluna alinhada, e dobre as pernas na postura de lótus,
com os pés trançados sobre as coxas.
Se não conseguir, pode colocar os pés sob as coxas, esticar as pernas ou sentar-se
numa almofada ou cadeira.
Mentalmente e lentamente, comande o relaxamento dos pés, dos tornozelos, das
pernas, do tronco, dos braços, do pescoço e da cabeça.
Observe sua respiração. Se você se distrair, reconduza calmamente o foco
novamente.
Faça esse exercício por cinco a dez minutos por dia, num local silencioso.
É preciso relaxar
“Comece a relaxar o corpo. Mentalmente e lentamente, comande o relaxamento dos
pés, dos tornozelos, das pernas, do tronco, dos braços, do pescoço e da cabeça.
Para meditar, é preciso relaxar. Na Índia, costuma-se dizer que ninguém medita se
estiver com dor de barriga”, diz.

Em seguida, ele instrui os principiantes a simplesmente observar a respiração.


“Concentre-se no ar fresco que entra pelas suas narinas, percorre o seu corpo e sai
aquecido. Não precisa interferir no ritmo, só observar”, recomenda. “Não lute contra
os pensamentos. Quando se distrair, reconduza o foco tranquilamente para a
respiração”.

Leão sugere que esse exercício seja feito por cinco a dez minutos por dia, num local
silencioso e de preferência – mas não necessariamente -- pela manhã. Ele lembra
que o principal objetivo da ioga é justamente tornar o corpo flexível para meditar
melhor.

“Para o ioga, a natureza do ser humano já é a felicidade. Mas, por excesso de


preocupações, não conseguimos vivenciá-la. A meditação nos ajuda a acessar
nosso eu verdadeiro, feliz e completo, trazendo paz interior e atitudes mais
conscientes”, afirma.

Cultivando a felicidade
Dicas para meditar seguindo o budismo:

Sente-se numa cadeira, sem encostar a coluna, ou no chão, sempre mantendo uma
postura confortável.
Concentre-se na respiração.
Inspire: pense que você está bem, feliz e em paz.
Expire: mentalize o mesmo para ou outros.
A prática deve ser diária, por alguns minutos, num ambiente calmo, sem
interrupções.

O presidente da Sociedade Budista do Brasil (SBB), João Nery Rafael, acredita nos
mesmos benefícios, baseado na sua própria experiência. “Com a meditação, passei
a cultivar certa felicidade independentemente das condições externas, que não
estão sob meu controle. Você passa ser livre e muda sua escala de valores”, revela.
Ele ensina o seu exercício preferido para quem quer praticar sozinho. Os
principiantes devem sentar-se numa cadeira, sem encostar a coluna, ou no chão,
sempre mantendo uma postura confortável.

“Concentre-se na respiração, cultivando o pensamento de amor universal e de


bondade para todos os seres. Na inspiração, pense que você está bem, feliz e em
paz. Na expiração, mentalize o mesmo para ou outros. Dirija o pensamento para
cada pessoa, sejam as mais queridas ou as hostis”.
O ideal é que a prática seja diária, por alguns minutos, num ambiente calmo, sem
interrupções. “Depois de algum tempo, você pode criar pensamentos sólidos como,
por exemplo, o de „não usar o ódio como energia‟. Isso o ajudará, por exemplo, a
manter a calma durante um assalto ou não usar a raiva numa discussão familiar”,
afirma o professor Rafael, que também é psicólogo.

Segundo ele, para a Escola Theravada de Budismo, seguida pela SBB, a meditação
tem dois papéis fundamentais: desenvolver a capacidade de tranquilizar a mente e
purificar as emoções aflitivas.

Para meditar o ideal é sentar-se no chão e dobrar as pernas na postura de lótus,


com os pés trançados sobre as coxas, se não conseguir, coloque os pés sob as
coxas
9. How to Meditate
wikiHow
Meditation is a mental discipline by which one attempts to get beyond the conditioned,
"thinking" mind into a deeper state of relaxation or awareness. There are many
different meditation methods.

At the core of meditation is the goal to focus and eventually quiet your mind. As you
progress, you will find that you can meditate anywhere and at any time, accessing an
inner calm no matter what's going on around you. You will also find that you can
better control your reactions to things as you become increasingly aware of your
thoughts (letting go of anger, for example). But first, you have to learn to tame your
mind.

Steps

1. Make time to meditate. Set aside enough time in your daily routine for
meditating. The effects of meditation are most noticeable when you do it
regularly, rather than sporadically.

o Some people will find a five minute meditation worthwhile, for others,
the benefits of longer meditation are well worth the time.
o You can meditate at any time of day; some people like to start their day
off with meditation, others like to end the day by clearing their mind, and
some prefer to find refuge in meditation in the middle of a busy day.
Generally, however, the easiest time to meditate is in the morning,
before the day tires your body out and gives your mind more to think
about.
o Don't meditate immediately following a meal, or when you are likely to
be hungry. The body's digestive system can be very distracting.
2. Find or create a quiet, relaxing environment. It's especially important, when
you're starting out, to avoid any obstacles to attention. Turn off any TV sets,
phone(s) or other noisy appliances. If you play music, make sure it's calm,
repetitive and gentle, so as not to break your concentration. Meditating outside
can be conducive, as long as you don't sit near a busy roadway or another
source of loud noise.

3. Sit on level ground. Sit on a cushion if the ground is uncomfortable. You


don't have to twist your limbs into the half lotus or full lotus position or adopt
any unusual postures. The important thing is to keep your back straight, as
this will help with breathing later on.
o Tilt your pelvis forward by sitting on the forward edge of a thick cushion,
or on a chair that has its back legs lifted off the ground 8 to 10 cm (3 or
4 inches).
o Starting from your bottom, stack up the vertebrae in your spine, so that
they are balanced one on top of another and support the whole weight
of your torso, neck, and head. Done correctly, it feels as if no effort is
required to hold your torso up. (A small amount of effort is in fact
required, but with the right posture, it is so small and evenly distributed
you don't notice it.)
o Relax your arms and legs. They don't need to be in any special
position, just as long as they are relaxed and don't interfere with
balancing your torso. You can put your hands on your thighs, but it
might be easier at first to let your arms hang at your sides - the hanging
weight helps reveal where things are out of alignment.

4. Relax everything, and keep searching for things that aren't relaxed.
When you find them, (and you will), relax them. You may find that you can't
relax them unless you adjust your posture so that you are better aligned, and
that place doesn't need to work anymore. This commonly happens with
muscles near your spine. You may also notice that you are twisted a little and
need to straighten out. Little muscles in your face often keep getting tense, too.

5. Let your attention rest on the flow of your breath. Listen to it, follow it, but
make no judgments on it (such as "It sounds a little raspy...maybe I'm getting a
cold?"). The goal is to allow the "chattering" in your mind to gradually fade
away. Find an "anchor" to settle your mind.
o Try reciting a mantra (repetition of a sacred word) A single word like
"aum" uttered at a steady rhythm is best. You can recite it verbally or
just with the voice in your mind. Beginners may find it easier to count
their breaths. Try counting your breath from 1 to 10, then simply start
again at 1.
o To circumvent images that keep intruding on your thoughts, visualize a
place that calms you. It can be real or imaginary. Imagine you are at the
top of a staircase leading to a peaceful place. Count your way down the
steps until you are peaceful and relaxed

6. Silence your mind. Once you've trained your mind to focus on just one thing
at a time, the next step is focus on nothing at all, essentially "clearing" your
mind. This requires tremendous discipline but is the pinnacle of meditation.
After focusing on a single point as described in the previous step, you can
either cast it away, or observe it impartially and let it come and then go,
without labeling it as "good" or "bad". Take the same approach to any thoughts
which return to your mind until silence perseveres.

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