Você está na página 1de 14

Reações Nacionalistas

As reações contra o Liberalismo iniciaram-se om os economistas alemães. O Liberalismo servia


sobretudo os interesses da Inglaterra, em consequência ao seu desenvolvimento das indústrias
inglesas. Os interesses e os direitos individuais subjugaram-se ao interesse comum e a riqueza
não residia nos bens materiais, mas nas forças suscetíveis de assegurar essa produção.

Adam Muller enunciou 4 fatores de produção:

- Terra;

- Trabalho;

- Capital Material;

- Capital Imaterial
Este dito cujo material imaterial são os valores imaterias.

A Liberdade de comércio foi rejeitada por ser incompatível com a defesa dos interresses das
economias nacionais.

Teoria das Forças Produtivas


Segundo List, só Inglaterra teria vantagens com o liberalismo económico e, pelo o contrário, as
estruturas económicas alemães ficariam condenadas à estagnação com essa doutrina
(lib.económico).

O protecionismo aduaneiro esducativo iria permitir que a indútrias nacionais se pudessem


desenvolver/crescer e, assim, quando todos os países atinginssem a 4ªFase, poderiam pôr em
prática o liberalismo económico. Definiu todos os fatores suscetíveis de assegurar a continuidade
do ritmo de produção e esses fatores respeitam apenas os bens materiais mas também as
instituições políticas, jurídicas pois List achou inacredtável a contrução de Adam Smith, que se
cingiu aos bens materiais e considerou improdutíveis os cientistas, professores, médicos que
embora estes não produzam bens materiais, concorrem para o desenvolvimeto das forças
produtivas da Nação.

Para List, as leis de um Estado, a ciência e as artes, a religião bem como as condições de
seguranca contribuem para as forças produtivas de um país, das quais dependenderá o
desenvolvimento económico.
O Intervencionismo de Sismondi
Esta corrente sentimental reagiu contra o liberalismo económico por foça da contradição
possível entre a ordem natural da economia, fonte de progresso e de bem-estar, de acordo com os
liberais.

A miséria das classes trabalhadoras, no primitivo século XIX, era uma consequência dos baixos
salários, os trabalhadores seis por semana -15 a 16 horas por dia-, como também exigiam a
intervenção do Estado na economia. Para tal, são 4 os apectos que caracterizam seu pensamento.

(1) Defesa da Interveção do Estado no campo laboral: Considera que a livre concorrência e o
individualismo não trazem à economia os benefícios, que os liberais defendem. Antes pelo
contrário, são os responsáveis pelos problemas de ordem social de que o Estado não pode nem
deve alhear-se. O esforço contínuo da concorência exige às empresas a permanente diminuição
de custo de produção, que é mais fácil de mexer na empresa, que é o fator de produção trabalho.
Os baixos salários, o trabalho infantil, porque muitas crianças trabalhavam nas empresas face à
necessidade de subsistência das famílias, o desemprego bem como também o aumento do horário
de trabalho são meios eficazespara a diminuição do custo de produção das empresas. Para tal,
Sismondi, exige a intervenção do Estado no mundo do trabalho através de regras que
estabeleçam uma organização sobre o horário de trabalho, o trabalho infantil. Por estes mesmos
motivos anteriormente referidos, é que Sismondi é considerado "Pai das Leis Laborais" dos
nossos dias.

(2) Defesa da Intervenção do Estado na distribuição da riqueza: A distribuição da riqueza


tinha em vista a correção das desigualdades sociais. Sismondi, critica os liberais por terem
centrado a sua atenção na produção de riqueza em detrimento da sua distribuição. O Estado devia
intervir para tornar mais justa essa mesma distribuição, garantindo rendimentos a quem não os
tinha: aos desempregados, aos idosos e aos doentes. Foi considerado o defensor de uma política
de proteção social, nas vertentes do desemprego, da velhice e da doença. O 1º regime de
segurança social só iria aparecer na Alemanha, em 1881, com Bismarcht.

(3) Defesa da Propriedade Privada e da Economia de Mercado: O que desde logo distingue
Sismondi dos socialistas, é que defende esse intervencionismo do Estadona economia, mas sem
nunca pôr em causa a propriedade privadaou o regime de economia de mercado.

(4) Limitação do uso das máquinas: Sismondi considerou que o uso das máquinas originava
uma grande produção de bens cuja população não tinha qualquer poder de compra para adquiir
esses mesmos bens, pelo fraco poder de compra em virtude dos baixos salários e do elevado
desemprego. Então, com a limitação do uso das máquinas iria-se aumentar o emprego e assim as
populações já teriam poder de compra bastante para adquirir os bens produzidos.
Doutrinas Cristâs
Federico Le Play repsresentou uma via intermédia entre o liberalismo e socialismo. Tomou
como ponto de partida duas grandes ideias: (1) A intervenção económica do Estado é, em regra,
ineficaz, sendo assim deve prevalecer no campo económico a inciativa privada. (2) O liberalismo
económico e o individualismo que defenderam os liberais é ilusória pois o Homem é um ser
social e não um ser isolado, que atua a pensar nos seus próprios interesses, o Homem vive na
sociedade e integrado em comunidades e, desde logo, a primeira comunidade e a mais importante
é a família. Está ligado a ela por um conjunto de deveres naturais e morais. Ao estudar os
diferentes tipos familiares, ao longo dos séculos, distinguiu os seguuntes tipos de famílias:

(1) Família Patriacal: é a família em que a autoridade do pater familias é absoluta e em que à
data da sua morte, essa autoridade bem como o seu património é transferido em bloco para o
filho primogênito;

(2) Família Tronco: é caracterizada pelo facto de o chefe da família, ser livre de escolher qual
dos filhos irá herdar todo o património optando deste modo pelo mais capaz, não
necessariamente o mais velho. Os outros filhos após a sucessão, abandonaram a família,
constituindo as suas proprias familias e portanto novos patrimónios;

(3) Família Dispersa: seguindo os princípios da igualdade, fruto da Revolução Francesa,


implica que em cada geração o património familiar é dividido em tantas partes consoante o
número de herdeiros. A família perde sucessivamente, geração após geração, a sua base
económica. O modelo de família ideal para Federico Le Play é a família tronco porque preserva
a base económica da família, não a destruindo em cada geração, transmite-se como um todo para
a geração seguinte, estimula o espírito de iniciativa económica pois os filhos que nada recebem
são obrigados a formar os seus próprios patrimónios e, deste modo, este modelo garante não só
estabilidade social, mas também o progresso económico.

Reações Socialistas
As reações socialistas surgem devido à extrema miséria das classes trabalhadoreas da época, em
consequência da industrialização como na França e na Inglaterra. A situação ainda foi agravada
pelos hábitos de luxo, ostentados pelos novos ricos beneficiários dessa mesma industrialização.
-Karl Marx-
A construção Marxista ssenta em 2 teorias fundamentais: a da concentração capitalista e a da
mais valia.

Da sua teoria do valor, concluiu Karl Marx no sentido de uma diferença, entre o valor criado
pelo trabalho e o valor consumido pelo trabalho. Esta diferença seria a mais valia-capitalista,
origem do lucro do empresário obtido através da exploração do trabalhador forçado a um
sobretrabalho. Na mais valia encontraria a fonte da constitição de cada vez mais avultados
capitais que determinaria a concentração capitalista. (mais-valia = lucro) Uma parte cada vez
maior do capitaldas empresas, seria empregado na aquisição de máquinas, edifícios, matérias-
primas (capital constante) enquanto que uma parte cada vez menor do capital seria destinada ao
pagamento de salários (capital variável). Em consequência, substituía-se os Homens pelas
máquinas, grabde nr de trabalhadores seriamlançados para o desemprego, passando a constituir o
exército de reserva industrial. Esse mesmo contigente de desempregados, cujo o aumento
impediria qualquer elevação dos salários. Assim, há acumulação de capital corresponderia a uma
aumento da probreza, que estaria na origem das crises económicas por falta de poder de compra
das massas para absorverem os bens produzidos. O nr de capitalistas seria muito reduzido,
tornaria mais ricos e poderosos os empresários bem-seucedidos e, pelo contrário, outros seriam
os trabalhadores em consequência, os proletários que cresceriam sempre num determinado
momento. Esses mesmos poletários, em grande nr, fariam cessar tal estado das coisas pelo uma
via revolucionária, violenta, entregando à comunidade os meios de produção. Era a ditatura do
proletariado.

(Esses trabalhadores, lançados ao desemprego, uniam-se e tomaram conta das empresas -meios
de produção-, tornando a sociedade numa só classe social. Sempre por uma via não democrática
e sim, violenta.)

A renovação do Pensamento Clássico


-Marshall Keynes-
(Passa-se de uma microeconomia para uma macroeconomia. Milhares de desempregados - não
consomem - não produzem - não têm qq rendimento. Apartir das obras públicas, promovendo o
emprego, diminuí o desemprego e fomenta não só o desenvolvimento económico mas tbm o
desenv.social.) = intervenção do Estado em tempos de crises e quando a eco.

Marshall recusou a visão típicamente clássica de que as leis económicas são imutáveis, válidas
para todos os tempos. Pelo contrário, a realidade económica é dinâmica e sendo assim Marshall,
nas suas teorias económicas enunciou 4 fatores de produção. Ale´m da terra, trabalho e capital,
incluiu um quarto fator de produção, o fator organização, sendo este fator preponderante dentro
de uma organização, na atividade mpresarial tendo como fim o lucro da instituição.

Keynes foi professor em Cambrigde, em Oxford, homem forte de pensamento económico. A


principal obra de Keynes "Teoria Geal sobre o Emprego Juri-Moeda", foi publicada em 1936.
Parte de um princ´pio comum ao d Marxismo, as crises anteriores ao capitalismo eram de
subprodução. No capitalismo, as crises económicas são de sobreprodução.

Nos anos 30, havia muito desemprego, fixam-se acordos laborais de longo prazo, os salários
são fixos em unidades monetárias. Os trabalhados e as empresas, estabalecem um acordo para
que se não modifiquem as taxas de salário. As empresasq ue estarão em equilbrio quando o nível
de produção, igualar exatamente a despesa planeada. As suas vendas serão, então, suficientes
para justificar a manutenção do nível de produção agregado. Para Keynes, a propensão para o
consumo orienta os Homens no sentido de adquirir bens, imediatamente aptos À satisfazação das
suas necessidades. Mas, satisfeitas estas necessidades os homens procuram constituir uma
reserva liquída, uma reserva monetária estinadaà obteção de bens que careçam no futuro. Desta
preferência pela liquidez, extraíu Keynes a sua teoria da moeda. A moeda não é apenas um
instrumento geral de trocas, mas é também uma reserva liquída e, assim, determina toda a
atividade económica.

-Preferência por Liquidez-


(1) Motivo de Transação

A moeda serve no futuro para adquirir bens.

(2) Motivo de Precaução

A moeda é conservada para fazer face a necessidades imprevistas.

(3) Motivo

A moeda é conservada para fins especulativos

-Efeito Marginal do Capital-


Esta eficácia exprime a relação entre a taxa de juro dos capitais e a reprodutividade dos
investimentos. Se a taxa de juro ou de desconto for baixa, o empresário obteram dos
investimentos realizados, créditos superiores aos juros que têm de pagar, alcançando assim uma
margem de lucro.
Se a taxa de juro for elevada, os empresários conscientes dos riscos de não conseguirem
rendimentos que cubram os juros, perdem expectativas de lucros e acabaram por não realizar
investimentos. Um certo ritmo insatisfatório de investimentos, reclamaria taxas de juro
reduzidas.

-Efeito Multiplicador Keynesiano-


No modelo do multiplicador keynesiano, um aumento do investimento privado provocará uma
expansão de produtos e do emprego. Uma diminuição do investimento, provocará a sua
contração.

A taxa de juro influencia o investimento. O investimento é uma aposto no futuro. Um aumento


do investimento, provocará um acréscimo ampliado ou multiplicado do produto nacional bruto
(PIB). Este efeito ampliado do investimento sobre o produto tem o nome de multiplicador. O
multiplicador é o quociente do mérito que indica a dimensão do aumento verificado no produto,
em resposta a cada aumento unitário do investimento. Se, por exemplo, um empresário faz um
investimento de cem mil euros, se este investimento provocar um acréscimo do rendimento de
trezentos mil euros, então o multiplicador será de 3. Se, em vez disso, forem quatrocentos o
multiplicador será de 4.

Em Keynes são postas em prática, as receitas crediticias, o que os clássicos foram sempre
contra, porque achavam que era um benefício para a geração futura e um encargo para a geração
vindoura. Para fazer face ao investimento público, o Estado teve de recorrer aos empréstimos (ou
receitas crediticias). Para Keynes, a moeda constituiu o fator central de todo o processo
económico. Os clássicos estudaram o Homem ou a empresa de como o centro de atividades
económicas, em Keynes torna-se necessário analisar os movimentos económicos de todo o
conjunto social. É uma visão macroeconómica.

Produção
A produção tem ou pode ser vista em 2 perspetivas: a produção técnico ou em sentido
económico.

Quando está relacionada com a utilidade dos bens, essa produção designa-se por sentido
económico.

Do ponto de vista técnico, produzir consiste em transformar um bem, esta produção em sentido
técnico compreende uma série de operações físicas, que modificam certos careteres dos objetos.

A produção em sentido económico, esta noção económica da produção implica a utilidade dos
bens produzidos. Constituirá ato de produção, todo aquele que torna um obejto útil ou aumente a
sua utilidade.

-Ramos Básicos da Produção-


Os ramos básicos da produção são a indústria, essencialmente, mas também o comércio, os
transportes e a agricultura. A produção pode ser em espécie e em valor.

O trabalho é o tempo humano consciente, dispendido na produção de um bem; Remuneração:


salário.

O capital são as disponibilidades monetárias reprodutivéis, consiste em bens duráveis,


produzidos pela economia para serem empregues na produção de outros bens; Remuneração:
Juro

A terra ou produtos naturais, solo, subsolo; Remuneração: Renda

-Trabalho-
O Trabalho Intelectual, quando o esforço desenvolvido é predominantemente de espírito.

O Trabalho Manual quando o esforço desenvolvido é predominantemente muscular.

O Trabalho Suborinado, é aquele trabalho dependente de uma orientação estranha ao própro


trabalhador.

O trabalho Independente, é aquele em que um sujeito económico realiza, sem submissão às


ordens de outrem, a uma direção alheia.

-Capital-
Em sentido jurídico, abrange os bens que por força das instituições sociais permitem obter
rendimentos não provenientes do trabalho, incluí os bens intermediários, mas também os bens
naturais que tenham sido objeto de aprorpiação, assente no regime de propriedade que se tenha
adotado.

Em sentido contabilístico, será constituído pelo um conjunto de bens cujo o valor se mantém
constante através da respectiva amortização. Este conceito formou-se no plano de vida das
empresas.

O capital fixo é aquele que é utilizável mais do que uma vez no ato de produção, como por
exemplo as máquinas de uma fábrica.

O capital circulante é aquele que se destrói através da sua própia ultilização, como por exemplo
a eletricidade, a gasolina, os combustíveis.

>Formação do Capital
O capital é um fator de produção derivado, ao contrário do trabalho e dos recursos naturais.Para
se formar o capital, tem que se desenvolver uma certa atividade humana. O capital resulta de
uma poupança (aforro) seguido de um investimento.

Poupar consiste numa renúncia ao consumo imediato de bens, que se acham disponíveis.
Traduz-se no sacrifício de uma necessidade presente ou uma satisfação de uma necessidade
futura. A poupança admite três destinos: (1) O consumo, conserva-se a moeda e os bens para no
futuro satisfazer necessidades; (2) Entesouramento, é uma reserva de bens para fazer face a
necessidades futuras; (3) Investimento, são praticados atos de produção utilizando-se a reserva
constituída.

A poupança pode ser voluntária e forçada. A empresa é a coordenação de todos os fatores de


produção. O destino essencial da empresa é a produção. A empresa pode ser individual ou
coletiva. Estamos perante empresas coletivas nos termos dos artigos 230º do Código Comercial,
quando se trata de sociedades comerciais.

>Rendimento Nacional
O rendimento nacional é um fluxo de bens e serviços produzidos por um país, numa economia
ao longo de um determinado período e tempo. Excetuam-se da avaliação do rendimento
nacional, os bens livres, os bens e serviços fornecidos gratuiutamente como também aqueles
bens que não são transacionados. O rendimento nacional é o rendimento produzido por um
determinado país.

>Produto Nacional
O produto nacional é o somatório dos produtos de todas as unidades económicas do país. O
produto nacional bruto (PIB) é a diferença entre os produtos fabricados e as compras das
empresas. O produto nacional liquído substraí-se ao produto nacional bruto, o valor das
depreciações dos capitais e é este o valor que representa o valor acrescentado pela atividade
económica do país.

>Produto Interno
O produto interno é o produto que não circula para outro país e vice versa. Bruto ou Liquído
consoante tenham sido deduzidas ou não as depreciações de capital.

>Rendimento Nacional
Abatendo-se ao rendimento nacional os lucros não distribuídos, os impostos sobre as sociedades
e as contribuições para a segurança social, apura-se o rendiemento pessoal. Se a este rendimento
pessoal forem deduzidos os impostos que recaem sobre as pessoas físicas, determina-se os
rendimento disponível.

Moeda
>Funções da Moeda
A moeda tem 3 funções: (1) Instrumento geral de trocas, funciona como contra prestação de um
bem e ou de um serviço; (2) Medida comum de valores, é a expressão monetária do valor dos
bens (preço); (3) Reservatótio de valores, a moeda está sempre e imediatamente disponível para
qualquer transação.

>Evolução da Moeda
Moeda Metálica Surge devido às dificuldades da troca direta. Os metais preciosos
não são só utilizados para fins monetários, mas também pelas suas qualidades intrinsecas, pela
sua raridade. Pela elevada procura, facilidade de transporte, grande valor específico como
também facilidade conservação e de divisão.

Moeda-Papel É mais cómoda, menos pesada como também menos volumosa. Mais
fácil a sua impressão e menos dispendiosa do que a cunhagem da moeda. A raridade dos metais
preciosos levou à utilização da moeda papel, eram tipos de crédito que desempenhavam funções
monetárias. O valor facial da própria nota é muito superior ao valor da estampagem. A moeda
papel representativa tem atrás de si, igual quantidade de moeda metálica (ouro e prata).

Moeda Papel Fiduciária Já não representa os valores existentes nos bancos,


circulava com base na confiança. A moeda papel representativa torna-se fiduciária. É emitida
sem base num encaixe integral, daí tornar-se fiduciária. Como o ouro e a prata estavam inativos
começaram a emprestar aos industriais, esse dinheiro mediante um juropois repararam os
depositantes não levantavam parte dos seus depósitos. Dá-se, então, a inconvertibilidade. A
moeda Fiduciária alargou o volume monetário em circulação, começa um excesso de emissão de
moeda, entra-se no regime de inconvertibilidade. A moeda passa a designar-se por papel moeda,
é facultada aos bancos emissores a possibilidade de não assumirem as obrigações de converterem
essas notas em espécies metálicas, sem curso forçado imposto por ato de governo.

Moeda escritural ou moeda bancária A moeda escritural ou a


moeda bancária é constituída pelos saldos dos depósitos à ordem.

Quase Moeda É constituída pelos depósitos a prazo ou com pré-aviso. Só algum


tempo depois é que está disponível.

Teorias do Valor da Moeda


- Teoria Quantitativa-
O valor da moeda depende da sua quantidade. A moeda valerá mais quanto mais rara ou menos
abundante for.

-Teoria Nominalista-
A moeda tem o valor que dela própria consta.

-Teoria Metalísta-
Atribui à moeda uma valor intrinseco à mercadoria nela incorporada.

Mercados e Preços
Para o mercado ser de perfeita concorrência tem de ter estas características

1) Tonicidade do mercado: a existência de um grande número de agentes económicos de


dimensão semelhante, quer do lado da oferta, quer do lado da procura sem poder para
influenciarem a sua ação os preços no mercado. Consequentemente a isto, o preço dos bens
formam-se livremente no mercado.

2) Homogeneidade dos produtos: os produtos acabados são iguais, só o preço é que os


distingue pelo que o comprador, numa atitude racional, irá optar sempre pelo mais barato.

3) Transparência do mercado: a informação sobre os preços circula livremente no mercado.


Todos os compradores e vendedores têm conhecimento de todos os fatores significativos do
mercado, podendo por isso fazer as suas opções livremente.

4) Livre acesso ao mercado: Liberdade de criação de empresas, não havendo existência de


obstáculos à criação de novas empresas no mercado.

5) Mobilidade dos fatores de produção: Os fatores trabalho e capital são livres de se deslocarem
livremente entre os diversos setores de economia.

Procura
A procura é a quantidade de bens que um sujeito pertende adquirir e para cujo a compra possui
capacidade financeira.

A procura varia na razão inversa do preço. Ou seja, diminuí com a subida do preço. (Preço Alto
= Procura Diminuí; Preço Baixo = Procura Aumenta)

A procura depende das variações dos preços. A elasticidade da procura depende de diversas
circunstâncias: da intensidade das necessidades, como também do volume que os bens a comprar
ocupam nos orçamentos dos compradores/consumidores.

A elasticidade explica-se através do efeito de rendimento e o feito de substituição:

- Efeito de substituição: um comprador que adquire vários bens, (o bem A, B, C), se aumentar o
preço do bem A, ele vai substituí-lo por outro cujos preços não aumentaram. (Bens Sucedâneos)

- Efeito de rendimento: o aumento do preço de um bem traduz-se numaredução do rendimento


real do comprador. O comprador vê baixar o seu poder de compra e restringe as suas aquisições.

Inelasticidade da procura : Mesmo que haja um aumento do preço dos bens, nós não deixámos
de os consumir. Por exemplo: a eletricidade, aumenta mas não a deixámos de consumir. (Não há
variação, no caso dos bens essenciais, de 1ª necessidade, de luxo, de valor residual de
insignificado valor - aumento de 0,05 para 0,10 cents)

Oferta
Oferta é a quantidade de bens e serviços que alguém quer vender e de que dispõe.
A oferta varia na razão direta das variações dos preços e na razão inversa da procura.

Na oferta, o efeito de substituição e de rendimento são diferentes. O efeito de substituição na


oferta irá levar o vendedor a dar outro destino aos bens quando o preço não é julgado
remunerador. Pode consumi-los, pode utilizá-los na alimentação de animais, pode armazená-los
dependendo dos bens que estamos a falar. (Bens perecíveis: bens alimentares, tem um tempo,
não pode armazená-los; O efeito de redimento na oferta irá obrigar o vendedor a vender mais,
quantos preços descem pela necessidade de obter um certo nível de rendimento. (vai vender mais
quando os preços mais baratos para fazer face às necessidades enquanto patronato, os
vencimentos dos empregados, a eletricidade, a àgua. Acontece mais nos bens alimentares, por ex:
a alface está a 50 cent., mas não vende. Logo ao fim de uma semana, para ter algum lucro e
conseguir aproveitar um pouco do produto antes de se deteorar, vende a 30 cents.)

Crédito
O crédito assenta na ideia de troca de um bem presente por um bem futuro, em que as duas
prestações não são simultâneas. A maior parte das vezes, o crédito assenta na confiança que o
devedor merece ao credor em razão da qual este realiza uma prestação cuja contrapartida é
deferida no tempo.

O crédito destina-se ao consumo e à produção:

- Crédito ao consumo fornecem-se bens presentes imediatamente utilizáveis ou moeda com a


qual eles podem obter e só mais tarde, em momento posterior, em dinheiro ou em espécie, o
valor correspondente àqueles bens imediatamente recebidos. Se o devedor não for empresário ou
comerciante presume-se que o crédito se destina ao consumo.

- Crédito à produção ou ao investimento, orienta-se para os investimentos daqueles empresários


que não dispõem de capitais suficientes para os planos de evolução estabelcidos. Recorrem ao
crédito , dispondo-se a reembolsar os credores depois de venderem os bens produzidos.

- Crédito a curto é quando é orientado para a produção visa constituir ou reforçar o fundo de
maneio das empresas, das sias disponibilidades de tesouraria e logo que tenha realizada
cobranças respeitantes a fornecimentos realizados, o empresário poderá reembolsar os seus
credores.

- Crédito a longo prazo destina-se a fazer face a despesas de primeiro estabelecimento, de


instalação de empresa e passado um período mais ou menos longo, o empresário poderá pagar
pela acumulação de rendimentos de exercícios anuais sucessivos.

- Crédito privado, quando o devedor é uma entidade privada, diz-se que o crédito é privado.

- Crédito público, quando o devedor é uma entidade pública, diz-se que o crédito é público.
- Crédito pessoal é o crédito que é concebido apenas em atenção à confiança que o devedor
merece em atenção às suas atividades pessoais, nenhum elemento patrimonial fica afetado à
garantia do pagamento.

- Crédito real, pelo contrário, já ficam afetados diversos elementos do património do devedor
como garantia real do pagamento. Se a garantia for dada por bens móveis estamos perante um
penhor, se a garantia for dada por bens imóveis, fica a recaír uma hipoteca.

Títulos de Crédito:são instrumentos destinados a facilitar a circulação do crédito,


isto é, a substituição de um credor por outro credor.

T´ipos de Títulos de Crédito:


- Títulos de crédito ao portador: transmitem-se sem qualquer formalidade, por mera tradição
como por exemplo as notas de banco;

- Títulos nominativos: são aqueles dos quais consta o nome do respetivo credor e cuja
transmissão exije que se proceda a um registo, como por exemplo as obrigações;

- Títulos de crédito à ordem: são transmissíveis por emdosso, isto é, por ordem de pagamento
dada pelo beneficiário e constante do verso do título, como por exemplo a letra, a liberança e o
warrant. A liberança é um título de crédito que contém uma promessa de pagamento ao credor ou
à sua ordem; A letra enquanto a liberança é uma promessa de pagamento, a letra é uma ordem de
pagamento o sacador que a emite dirige uma ordem de pagamento ao sacador a seu favor ou a
favor de um terceiro beneficiário ou tomador. O warrant é um título de crédito à ordem
emdossável garantido por mercadorias depositadas em regime de armazém geral nos armazéns
das alfândegas, os depositários das mercadorias entregam aos depositantes um título de
propriedade que contém esse mesmo título uma garantia que pode circular para contrair
empréstimos.

As operações bancárias passivas são os depósitos à ordem, a prazo ou com pré-aviso.

As operações bancárias ativas são o desconto e o redesconto. O desconto constitui a mais


importante operação bancária ativa cotrapondo-se como tal ao depósito, consiste na entrega ao
beneficiário de um título de crédito a curto prazo, ainda não vencido da respetiva importância,
descontando o juro correspondente ao tempo que decorrerá até ao vencimento. O redesconto, ou
segundo desconto, tem a mesma natureza se um banco comercial vê aumentar em termos
julgados excessivos a sua carteira de efeitos comerciais descontados, a fim de manter a taxa de
liquidez que lhe é legalemente exigida ou julga desejável, redesconta parte desses efeitos
comerciais junto de outro banco, geralmente junto do Banco Central.

Você também pode gostar