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- Terra;
- Trabalho;
- Capital Material;
- Capital Imaterial
Este dito cujo material imaterial são os valores imaterias.
A Liberdade de comércio foi rejeitada por ser incompatível com a defesa dos interresses das
economias nacionais.
Para List, as leis de um Estado, a ciência e as artes, a religião bem como as condições de
seguranca contribuem para as forças produtivas de um país, das quais dependenderá o
desenvolvimento económico.
O Intervencionismo de Sismondi
Esta corrente sentimental reagiu contra o liberalismo económico por foça da contradição
possível entre a ordem natural da economia, fonte de progresso e de bem-estar, de acordo com os
liberais.
A miséria das classes trabalhadoras, no primitivo século XIX, era uma consequência dos baixos
salários, os trabalhadores seis por semana -15 a 16 horas por dia-, como também exigiam a
intervenção do Estado na economia. Para tal, são 4 os apectos que caracterizam seu pensamento.
(1) Defesa da Interveção do Estado no campo laboral: Considera que a livre concorrência e o
individualismo não trazem à economia os benefícios, que os liberais defendem. Antes pelo
contrário, são os responsáveis pelos problemas de ordem social de que o Estado não pode nem
deve alhear-se. O esforço contínuo da concorência exige às empresas a permanente diminuição
de custo de produção, que é mais fácil de mexer na empresa, que é o fator de produção trabalho.
Os baixos salários, o trabalho infantil, porque muitas crianças trabalhavam nas empresas face à
necessidade de subsistência das famílias, o desemprego bem como também o aumento do horário
de trabalho são meios eficazespara a diminuição do custo de produção das empresas. Para tal,
Sismondi, exige a intervenção do Estado no mundo do trabalho através de regras que
estabeleçam uma organização sobre o horário de trabalho, o trabalho infantil. Por estes mesmos
motivos anteriormente referidos, é que Sismondi é considerado "Pai das Leis Laborais" dos
nossos dias.
(3) Defesa da Propriedade Privada e da Economia de Mercado: O que desde logo distingue
Sismondi dos socialistas, é que defende esse intervencionismo do Estadona economia, mas sem
nunca pôr em causa a propriedade privadaou o regime de economia de mercado.
(4) Limitação do uso das máquinas: Sismondi considerou que o uso das máquinas originava
uma grande produção de bens cuja população não tinha qualquer poder de compra para adquiir
esses mesmos bens, pelo fraco poder de compra em virtude dos baixos salários e do elevado
desemprego. Então, com a limitação do uso das máquinas iria-se aumentar o emprego e assim as
populações já teriam poder de compra bastante para adquirir os bens produzidos.
Doutrinas Cristâs
Federico Le Play repsresentou uma via intermédia entre o liberalismo e socialismo. Tomou
como ponto de partida duas grandes ideias: (1) A intervenção económica do Estado é, em regra,
ineficaz, sendo assim deve prevalecer no campo económico a inciativa privada. (2) O liberalismo
económico e o individualismo que defenderam os liberais é ilusória pois o Homem é um ser
social e não um ser isolado, que atua a pensar nos seus próprios interesses, o Homem vive na
sociedade e integrado em comunidades e, desde logo, a primeira comunidade e a mais importante
é a família. Está ligado a ela por um conjunto de deveres naturais e morais. Ao estudar os
diferentes tipos familiares, ao longo dos séculos, distinguiu os seguuntes tipos de famílias:
(1) Família Patriacal: é a família em que a autoridade do pater familias é absoluta e em que à
data da sua morte, essa autoridade bem como o seu património é transferido em bloco para o
filho primogênito;
(2) Família Tronco: é caracterizada pelo facto de o chefe da família, ser livre de escolher qual
dos filhos irá herdar todo o património optando deste modo pelo mais capaz, não
necessariamente o mais velho. Os outros filhos após a sucessão, abandonaram a família,
constituindo as suas proprias familias e portanto novos patrimónios;
Reações Socialistas
As reações socialistas surgem devido à extrema miséria das classes trabalhadoreas da época, em
consequência da industrialização como na França e na Inglaterra. A situação ainda foi agravada
pelos hábitos de luxo, ostentados pelos novos ricos beneficiários dessa mesma industrialização.
-Karl Marx-
A construção Marxista ssenta em 2 teorias fundamentais: a da concentração capitalista e a da
mais valia.
Da sua teoria do valor, concluiu Karl Marx no sentido de uma diferença, entre o valor criado
pelo trabalho e o valor consumido pelo trabalho. Esta diferença seria a mais valia-capitalista,
origem do lucro do empresário obtido através da exploração do trabalhador forçado a um
sobretrabalho. Na mais valia encontraria a fonte da constitição de cada vez mais avultados
capitais que determinaria a concentração capitalista. (mais-valia = lucro) Uma parte cada vez
maior do capitaldas empresas, seria empregado na aquisição de máquinas, edifícios, matérias-
primas (capital constante) enquanto que uma parte cada vez menor do capital seria destinada ao
pagamento de salários (capital variável). Em consequência, substituía-se os Homens pelas
máquinas, grabde nr de trabalhadores seriamlançados para o desemprego, passando a constituir o
exército de reserva industrial. Esse mesmo contigente de desempregados, cujo o aumento
impediria qualquer elevação dos salários. Assim, há acumulação de capital corresponderia a uma
aumento da probreza, que estaria na origem das crises económicas por falta de poder de compra
das massas para absorverem os bens produzidos. O nr de capitalistas seria muito reduzido,
tornaria mais ricos e poderosos os empresários bem-seucedidos e, pelo contrário, outros seriam
os trabalhadores em consequência, os proletários que cresceriam sempre num determinado
momento. Esses mesmos poletários, em grande nr, fariam cessar tal estado das coisas pelo uma
via revolucionária, violenta, entregando à comunidade os meios de produção. Era a ditatura do
proletariado.
(Esses trabalhadores, lançados ao desemprego, uniam-se e tomaram conta das empresas -meios
de produção-, tornando a sociedade numa só classe social. Sempre por uma via não democrática
e sim, violenta.)
Marshall recusou a visão típicamente clássica de que as leis económicas são imutáveis, válidas
para todos os tempos. Pelo contrário, a realidade económica é dinâmica e sendo assim Marshall,
nas suas teorias económicas enunciou 4 fatores de produção. Ale´m da terra, trabalho e capital,
incluiu um quarto fator de produção, o fator organização, sendo este fator preponderante dentro
de uma organização, na atividade mpresarial tendo como fim o lucro da instituição.
Nos anos 30, havia muito desemprego, fixam-se acordos laborais de longo prazo, os salários
são fixos em unidades monetárias. Os trabalhados e as empresas, estabalecem um acordo para
que se não modifiquem as taxas de salário. As empresasq ue estarão em equilbrio quando o nível
de produção, igualar exatamente a despesa planeada. As suas vendas serão, então, suficientes
para justificar a manutenção do nível de produção agregado. Para Keynes, a propensão para o
consumo orienta os Homens no sentido de adquirir bens, imediatamente aptos À satisfazação das
suas necessidades. Mas, satisfeitas estas necessidades os homens procuram constituir uma
reserva liquída, uma reserva monetária estinadaà obteção de bens que careçam no futuro. Desta
preferência pela liquidez, extraíu Keynes a sua teoria da moeda. A moeda não é apenas um
instrumento geral de trocas, mas é também uma reserva liquída e, assim, determina toda a
atividade económica.
(3) Motivo
Em Keynes são postas em prática, as receitas crediticias, o que os clássicos foram sempre
contra, porque achavam que era um benefício para a geração futura e um encargo para a geração
vindoura. Para fazer face ao investimento público, o Estado teve de recorrer aos empréstimos (ou
receitas crediticias). Para Keynes, a moeda constituiu o fator central de todo o processo
económico. Os clássicos estudaram o Homem ou a empresa de como o centro de atividades
económicas, em Keynes torna-se necessário analisar os movimentos económicos de todo o
conjunto social. É uma visão macroeconómica.
Produção
A produção tem ou pode ser vista em 2 perspetivas: a produção técnico ou em sentido
económico.
Quando está relacionada com a utilidade dos bens, essa produção designa-se por sentido
económico.
Do ponto de vista técnico, produzir consiste em transformar um bem, esta produção em sentido
técnico compreende uma série de operações físicas, que modificam certos careteres dos objetos.
A produção em sentido económico, esta noção económica da produção implica a utilidade dos
bens produzidos. Constituirá ato de produção, todo aquele que torna um obejto útil ou aumente a
sua utilidade.
-Trabalho-
O Trabalho Intelectual, quando o esforço desenvolvido é predominantemente de espírito.
-Capital-
Em sentido jurídico, abrange os bens que por força das instituições sociais permitem obter
rendimentos não provenientes do trabalho, incluí os bens intermediários, mas também os bens
naturais que tenham sido objeto de aprorpiação, assente no regime de propriedade que se tenha
adotado.
Em sentido contabilístico, será constituído pelo um conjunto de bens cujo o valor se mantém
constante através da respectiva amortização. Este conceito formou-se no plano de vida das
empresas.
O capital fixo é aquele que é utilizável mais do que uma vez no ato de produção, como por
exemplo as máquinas de uma fábrica.
O capital circulante é aquele que se destrói através da sua própia ultilização, como por exemplo
a eletricidade, a gasolina, os combustíveis.
>Formação do Capital
O capital é um fator de produção derivado, ao contrário do trabalho e dos recursos naturais.Para
se formar o capital, tem que se desenvolver uma certa atividade humana. O capital resulta de
uma poupança (aforro) seguido de um investimento.
Poupar consiste numa renúncia ao consumo imediato de bens, que se acham disponíveis.
Traduz-se no sacrifício de uma necessidade presente ou uma satisfação de uma necessidade
futura. A poupança admite três destinos: (1) O consumo, conserva-se a moeda e os bens para no
futuro satisfazer necessidades; (2) Entesouramento, é uma reserva de bens para fazer face a
necessidades futuras; (3) Investimento, são praticados atos de produção utilizando-se a reserva
constituída.
>Rendimento Nacional
O rendimento nacional é um fluxo de bens e serviços produzidos por um país, numa economia
ao longo de um determinado período e tempo. Excetuam-se da avaliação do rendimento
nacional, os bens livres, os bens e serviços fornecidos gratuiutamente como também aqueles
bens que não são transacionados. O rendimento nacional é o rendimento produzido por um
determinado país.
>Produto Nacional
O produto nacional é o somatório dos produtos de todas as unidades económicas do país. O
produto nacional bruto (PIB) é a diferença entre os produtos fabricados e as compras das
empresas. O produto nacional liquído substraí-se ao produto nacional bruto, o valor das
depreciações dos capitais e é este o valor que representa o valor acrescentado pela atividade
económica do país.
>Produto Interno
O produto interno é o produto que não circula para outro país e vice versa. Bruto ou Liquído
consoante tenham sido deduzidas ou não as depreciações de capital.
>Rendimento Nacional
Abatendo-se ao rendimento nacional os lucros não distribuídos, os impostos sobre as sociedades
e as contribuições para a segurança social, apura-se o rendiemento pessoal. Se a este rendimento
pessoal forem deduzidos os impostos que recaem sobre as pessoas físicas, determina-se os
rendimento disponível.
Moeda
>Funções da Moeda
A moeda tem 3 funções: (1) Instrumento geral de trocas, funciona como contra prestação de um
bem e ou de um serviço; (2) Medida comum de valores, é a expressão monetária do valor dos
bens (preço); (3) Reservatótio de valores, a moeda está sempre e imediatamente disponível para
qualquer transação.
>Evolução da Moeda
Moeda Metálica Surge devido às dificuldades da troca direta. Os metais preciosos
não são só utilizados para fins monetários, mas também pelas suas qualidades intrinsecas, pela
sua raridade. Pela elevada procura, facilidade de transporte, grande valor específico como
também facilidade conservação e de divisão.
Moeda-Papel É mais cómoda, menos pesada como também menos volumosa. Mais
fácil a sua impressão e menos dispendiosa do que a cunhagem da moeda. A raridade dos metais
preciosos levou à utilização da moeda papel, eram tipos de crédito que desempenhavam funções
monetárias. O valor facial da própria nota é muito superior ao valor da estampagem. A moeda
papel representativa tem atrás de si, igual quantidade de moeda metálica (ouro e prata).
-Teoria Nominalista-
A moeda tem o valor que dela própria consta.
-Teoria Metalísta-
Atribui à moeda uma valor intrinseco à mercadoria nela incorporada.
Mercados e Preços
Para o mercado ser de perfeita concorrência tem de ter estas características
5) Mobilidade dos fatores de produção: Os fatores trabalho e capital são livres de se deslocarem
livremente entre os diversos setores de economia.
Procura
A procura é a quantidade de bens que um sujeito pertende adquirir e para cujo a compra possui
capacidade financeira.
A procura varia na razão inversa do preço. Ou seja, diminuí com a subida do preço. (Preço Alto
= Procura Diminuí; Preço Baixo = Procura Aumenta)
A procura depende das variações dos preços. A elasticidade da procura depende de diversas
circunstâncias: da intensidade das necessidades, como também do volume que os bens a comprar
ocupam nos orçamentos dos compradores/consumidores.
- Efeito de substituição: um comprador que adquire vários bens, (o bem A, B, C), se aumentar o
preço do bem A, ele vai substituí-lo por outro cujos preços não aumentaram. (Bens Sucedâneos)
Inelasticidade da procura : Mesmo que haja um aumento do preço dos bens, nós não deixámos
de os consumir. Por exemplo: a eletricidade, aumenta mas não a deixámos de consumir. (Não há
variação, no caso dos bens essenciais, de 1ª necessidade, de luxo, de valor residual de
insignificado valor - aumento de 0,05 para 0,10 cents)
Oferta
Oferta é a quantidade de bens e serviços que alguém quer vender e de que dispõe.
A oferta varia na razão direta das variações dos preços e na razão inversa da procura.
Crédito
O crédito assenta na ideia de troca de um bem presente por um bem futuro, em que as duas
prestações não são simultâneas. A maior parte das vezes, o crédito assenta na confiança que o
devedor merece ao credor em razão da qual este realiza uma prestação cuja contrapartida é
deferida no tempo.
- Crédito a curto é quando é orientado para a produção visa constituir ou reforçar o fundo de
maneio das empresas, das sias disponibilidades de tesouraria e logo que tenha realizada
cobranças respeitantes a fornecimentos realizados, o empresário poderá reembolsar os seus
credores.
- Crédito privado, quando o devedor é uma entidade privada, diz-se que o crédito é privado.
- Crédito público, quando o devedor é uma entidade pública, diz-se que o crédito é público.
- Crédito pessoal é o crédito que é concebido apenas em atenção à confiança que o devedor
merece em atenção às suas atividades pessoais, nenhum elemento patrimonial fica afetado à
garantia do pagamento.
- Crédito real, pelo contrário, já ficam afetados diversos elementos do património do devedor
como garantia real do pagamento. Se a garantia for dada por bens móveis estamos perante um
penhor, se a garantia for dada por bens imóveis, fica a recaír uma hipoteca.
- Títulos nominativos: são aqueles dos quais consta o nome do respetivo credor e cuja
transmissão exije que se proceda a um registo, como por exemplo as obrigações;
- Títulos de crédito à ordem: são transmissíveis por emdosso, isto é, por ordem de pagamento
dada pelo beneficiário e constante do verso do título, como por exemplo a letra, a liberança e o
warrant. A liberança é um título de crédito que contém uma promessa de pagamento ao credor ou
à sua ordem; A letra enquanto a liberança é uma promessa de pagamento, a letra é uma ordem de
pagamento o sacador que a emite dirige uma ordem de pagamento ao sacador a seu favor ou a
favor de um terceiro beneficiário ou tomador. O warrant é um título de crédito à ordem
emdossável garantido por mercadorias depositadas em regime de armazém geral nos armazéns
das alfândegas, os depositários das mercadorias entregam aos depositantes um título de
propriedade que contém esse mesmo título uma garantia que pode circular para contrair
empréstimos.