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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

Faculdade de Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais

Engenharia Civil

RIU - Redes e Infra-estruturas Urbanas

Generalidades – Sistemas Urbanos

Eng. Júlio Lopes Lampião


Conceitos Básicos
Introdução
A evolução da urbanização teve como resultado a
heterogeneidade na distribuição da população e das atividades
económicas, gerando uma diversidade de aglomerações urbanas,
em termos de dimensão e características. Entre estes núcleos
urbanos são criadas relações de interdependência segundo uma
hierarquia a que damos o nome de rede urbana.
Conceitos Básicos
Sistemas Urbanos ?
é a designação que se dá ao conjunto de aglomerações urbanas
localizadas numa determinada área, que se diferenciam pela sua
dimensão e pelas suas funções, ligadas entre si por meio de fluxos de
serviços, mercadorias, capitais, informações e recursos humanos.
O grau de integração de uma dada rede urbana de um país é um
indicativo de seu nível de desenvolvimento. Em regiões
economicamente mais dinâmicas, a tendência é uma maior
interligação entre as suas diferentes cidades, geralmente mais
adensadas e com uma melhor infraestrutura.
Conceitos Básicos
O que tem na área urbana?

edificações contínuas, habitações, meio-fio, calçadas, rede de


iluminação, serviços de saúde, educação, saneamento ambiental,
lazer, entre outros.

Sendo assim, a população urbana tem mais facilidade de acesso a


hospitais, escolas, tratamento de esgoto, água encanada e lazer.
Outro elemento que atrai milhares de pessoas para as cidades é o
processo de industrialização e a mecanização das atividades rurais,
desencadeando o êxodo rural (migração do campo para a cidade).
Conceitos Básicos
Quais são os constrangimentos de uma area urbana?

Ponto negativo é a grande produção de lixo e o destino inadequado


desses resíduos. Lixões são formados a céu aberto, fato que provoca
a poluição do solo, da atmosfera, da água subterrânea, além de gerar
muitas doenças.

Os congestionamentos no trânsito, a violência, moradias em locais


inadequados, desigualdade social e população em situação de rua são
outros problemas comuns nos grandes centros urbanos.
Conceitos Básicos
Quais são os benefícios da área urbana?

Facilidade para encontrar serviços

Malha de transportes complete

Opções de lazer variadas

Oportunidade de alavancar a carreira profissional

Mercado imobiliário sempre aquecido

Opções de bairros para todos os gostos


Conceitos Básicos
Hierarquia Urbana ?
A Hierarquia Urbana é um modelo hierárquico entre as cidades e está
dividido em diferentes níveis.
Em outras palavras, a hierarquia urbana determina a estrutura
econômica em diversas escalas de organização (e posições), o que
cria uma rede de ligações e influências entre os centros urbanos do
mundo (pequenas, médias e grandes cidades).
Conceitos Básicos
Critérios usados para classificação das cidades?
A identificação das tendências recentes da urbanização e formação da rede urbana no
nível nacional e regional em Moçambique foi feita a partir de análise espacial dos
processos demográficos e socioeconômicos.
a) Cidade Pequena – retratam espaços ainda dominados pelo cotidiano rural e que, em
grande parte, estão à margem do avanço do agronegócio e da agricultura modernizada.
b) Cidade Média – aquelas que têm entre 50 mil e 500 mil habitantes. Porém, não se
podem conceituar essas cidades como médias apenas empregando o elemento
demográfico, (o plano morfológico e as funções e usos urbanos que as colocam em
diferentes papéis e posições/situações na rede urbana.
c) Metrópoles são grandes aglomerações urbanas que albergam muita população e
apresentam variadas atividades como de indústrias, comércio e serviços diversos.
As cidades Moçambicanas são classificadas em Niveis que varia de A-E
Hierarquia
Urbana ?
Conceitos Básicos
CONFIGURAÇÃO DA REDE URBANA DE MOÇAMBIQUE?
A configuração atual da rede urbana de Moçambique foi desenvolvida com
base em um conjunto de critérios referentes à tipologia de tamanho dos
centros urbanos e o perfil ocupacional dos centros urbanos que teve a sua
estrutura consolidada na maior parte antes de 1975, período da
independência nacional de Moçambique.
A dimensão do processo de urbanização tem relação ao conjunto da rede
urbana brasileira, identificada por indicadores demográficos, como grau
de urbanização, taxa de crescimento, densidade demográfica, nível de
oferta e de consumo de serviços urbanos e anos de estudo da população
Conceitos Básicos
CONFIGURAÇÃO DA REDE URBANA DE MOÇAMBIQUE?
Assim, na classificação da rede urbana moçambicana foram identificadas
três categorias que são as seguintes:
- Cidades médias, Nacionais e Regionais - esses três estratos superiores
da rede são integrados por 13 centros urbanos com a exceção da região do
grande Maputo, capital do país que é uma aglomeração urbana
metropolitana;
- Centros urbanos Regionais - abrangem três centros urbanos, sendo que,
desses, um como já se fez menção corresponde à área metropolitana.
- Centros Sub-Regionais totalizam 11 centros urbanos.
CONFIGURAÇÃO DA
REDE URBANA DE
MOÇAMBIQUE?
CONFIGURAÇÃO DA
REDE URBANA DE
MOÇAMBIQUE?
Desafios da Urbanização Moçambicana

Reconhece-se que os desafios são enormes. Trata-se de mudanças na política urbana e


na base institucional existentes, por exemplo: Programa de Desenvolvimento do
Município de Maputo (PROMAPUTO); Programa de Reabilitação Urbana (PRU);
Programa de Habitação (PROHABITA) (1987); Plano de Estrutura da Cidade de Maputo
(1985); Política e Estratégia de Habitação (PEH) (2011); Plano de Implementação do
Plano e Estratégia de Descentralização 2016-2019 (2016); Estratégia de Promoção de
Desenvolvimento Autárquico e Urbano (2017), entre outros, que possam alterar o padrão
da urbanização22; reconhecimento do papel do financiamento da urbanização no que
tange à implantação de infraestrutura e serviços urbanos; fortalecimento das relações
intersetoriais entre as instituições que trabalham com questões urbanas; e mudança do
ponto de partida das estratégias de desenvolvimento urbano.
Desafios da Urbanização Moçambicana

Como é que essas transformações podem ser realizadas?


Como a administração pública lida com esse fenômeno?
A qualidade do ambiente urbano

A qualidade ambiental urbana é um indicador importante de sustentabilidade


das cidades, relacionando- se diretamente com as condições de bem estar e
sadia qualidade de vida da população.

Quais são os impactos da urbanização no meio ambiente?


Os principais problemas ambientais urbanos são: poluição, ilhas de calor,
inversão térmica, chuva ácida, enchentes e deslizamentos de terra. Os
diferentes tipos de poluição, como a poluição do ar, das águas e do solo, são
problemas ambientais urbanos muito comuns nas cidades
A qualidade do ambiente urbano

Como preservar o meio ambiente urbano?


Incentivos à arborização, limpeza urbana e gestão de resíduos são ações
fundamentais para garantir a sustentabilidade urbana. À medida que os
grandes centros urbanos se desenvolvem, cresce também o número de
desafios voltados à gestão, mobilidade e preservação ambiental.
Instrumentos urbanísticos
O que é Urbanização?
A Urbanização é um processo de transição de uma sociedade rural para
uma mais urbana. Ela reflete a dinâmica de acumulação e concentração do
capital na cidade e reproduz a aglomeração ao demandar cada vez mais
espaço.
O que é um Instrumentos Urbanísticos?
Instrumentos são os meios através dos quais o poder público pode tornar
efetivos os planos, programas e projetos urbanísticos. Esses instrumentos
podem se classificar em gerais e específicos: eles serão gerais quando
forem úteis para toda e qualquer cidade e específicos quando atenderem às
situações particulares de cada cidade.
Instrumentos urbanísticos
Quais são os objetivos da política urbana?
A política de desenvolvimento urbano tem dois objetivos essenciais: a
ordenação do pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, na
forma que dispuser o Plano Diretor, e a garantia do bem-estar de seus
habitantes.
O que são elementos urbanísticos?
Algumas características básicas de uma zona urbana são: edificações
contínuas, habitações, calçadas, rede de iluminação, serviços de saúde,
educação, saneamento ambiental, lazer, entre outros.
Instrumentos urbanísticos

Existe diferença entre os Instrumentos do Ordenamento do Territorio


e Instrumentos Urbanisticos?
Não. Porque retractam da gestão dos espaços urbanos.
Quais são os Instrumentos usados em moçambique?
Os instrumentos estão patentes na Lei nº 19/2007 de 18 de Junho (lei de
Ordenamento do território).
Instrumentos de ordenamento territorial: elaborações reguladoras e
normativas do uso do espaço nacional, urbano ou rural, vinculativos para
as entidades públicas e para os cidadãos, conforme o seu âmbito e
operacionalizados segundo o sistema de gestão territorial.
Instrumentos urbanísticos

Instrumentos de ordenamento territorial:


Artigo 10 da Lei nº19/2007
1. O ordenamento territorial, de acordo com o seu nível de intervenção, é
realizado utilizando os instrumentos necessários à concretização dos
objectivos do ordenamento do território, em conformidade com sua
regulamentação e baseia-se no princípio de que os instrumentos de
ordenamento territorial de nível inferior não devem contrariar as decisões e
as directivas emanadas do nível superior.
Instrumentos urbanísticos

Instrumentos de ordenamento territorial: Artigo 10 da Lei nº19/2007


2. Constituem instrumentos de ordenamento territorial a nível
nacional:
a) Plano Nacional de Desenvolvimento Territorial, que define e
estabelece as perspectivas e as directrizes gerais que devem orientar o uso
de todo o território nacional e as prioridades das intervenções à escala
nacional.
b) Planos Especiais de Ordenamento do Território, que estabelecem os
parâmetros e as condições de uso de zonas com continuidade espacial,
ecológica ou económica de âmbito inter-provincial.
Instrumentos urbanísticos

Instrumentos de ordenamento territorial: Artigo 10 da Lei nº19/2007


3. Constituem instrumentos de ordenamento territorial ao nível
provincial
os Planos Provinciais de Desenvolvimento Territorial, de âmbito provincial
e inter-provincial, que estabelecem a estrutura de organização espacial do
território de uma ou mais províncias e definem as orientações, medidas
e as acções necessárias ao desenvolvimento territorial assim como os
princípios e critérios específicos para a ocupação e utilização do solo nas
diferentes áreas, de acordo com as estratégias, normas e directrizes
estabelecidas ao nível nacional.
Instrumentos urbanísticos

Instrumentos de ordenamento territorial: Artigo 10 da Lei nº19/2007


4. Constituem instrumentos de ordenamento territorial ao nível
distrital
os Planos Distritais de Uso da Terra, de âmbito distrital e inter-distrital,
que estabelecem a estrutura da organização espacial do território de um ou
mais distritos, com base na identificação de áreas para os usos
preferenciais e definem as normas e regras a observar na ocupação e uso
do solo e a utilização dos seus recursos naturais.
Instrumentos urbanísticos

Instrumentos de ordenamento territorial: Artigo 10 da Lei nº19/2007


5. Constituem instrumentos de ordenamento territorial ao nível
autárquico:
a) Planos de Estrutura Urbana – que estabelecem a organização
espacial na totalidade do território do município ou povoação, os
parâmetros e as normas para a sua utilização, tendo em conta a
ocupação actual, as infra-estruturas e os equipamentos sociais existentes
e a implantar e a sua integração na estrutura espacial regional.
Instrumentos urbanísticos

Instrumentos de ordenamento territorial: Artigo 10 da Lei nº19/2007


5. Constituem instrumentos de ordenamento territorial ao nível
autárquico:
b) Os Planos Gerais e Parciais de Urbanização – que estabelecem a
estrutura e qualificam o solo urbano, tendo em consideração o equilíbrio
entre os diversos usos e funções urbanas, definem as redes de transporte,
comunicações, energia e saneamento, os equipamentos sociais, com
especial atenção às zonas de ocupação espontânea como base sócio-
espacial para a elaboração do plano.
Instrumentos urbanísticos

Instrumentos de ordenamento territorial: Artigo 10 da Lei nº19/2007


5. Constituem instrumentos de ordenamento territorial ao nível
autárquico:
c) Os Planos de Pormenor – definem com pormenor a tipologia de
ocupação de qualquer área específica do centro urbano, estabelecendo a
concepção do espaço urbano dispondo sobre usos do solo e condições
gerais de edificações, o traçado das vias de circulação, as características
das redes de infra-estruturas e serviços, quer para novas áreas ou para áreas
existentes caracterizando as fachadas dos edifícios e arranjos dos espaços
livres.
Instrumentos urbanísticos

Instrumentos de ordenamento territorial: Artigo 10 da Lei nº19/2007


5. Constituem instrumentos de ordenamento territorial ao nível
autárquico:
c) Os Planos de Pormenor – definem com pormenor a tipologia de
ocupação de qualquer área específica do centro urbano, estabelecendo a
concepção do espaço urbano dispondo sobre usos do solo e condições
gerais de edificações, o traçado das vias de circulação, as características
das redes de infra-estruturas e serviços, quer para novas áreas ou para áreas
existentes caracterizando as fachadas dos edifícios e arranjos dos espaços
livres.
Instrumentos urbanísticos

Instrumentos de ordenamento territorial: Artigo 10 da Lei nº19/2007


6. Constituem instrumentos de carácter geral:
a) a Qualificação dos Solos, instrumento informativo e indicativo da
utilização preferencial dos terrenos em função da sua aptidão
natural ou da actividade dominante que neles se exerça, ou possa ser
exercida, para seu mais correcto uso e aproveitamento e garantia da
sustentabilidade ambiental;
b) a Classificação dos Solos, instrumento que determina o regime
político- administrativo de cada parcela do território em duas
categorias fundamentais, a de solo urbano e a de solo rural.
Instrumentos urbanísticos

Instrumentos de ordenamento territorial: Artigo 10 da Lei nº19/2007


6. Constituem instrumentos de carácter geral:
c) o Cadastro Nacional de Terras, instrumento vinculativo e indicativo
dos titulares dos direitos de uso e aproveitamento da terra, a localização
geográfica, a forma, as regras e os prazos para a sua utilização, os usos
e/ou a vocação preferencial para a utilização, protecção e conservação dos
solos;
d) os Inventários Ambientais, Sociais e Económicos, instrumentos
informativos a elaborar pelos vários órgãos sectoriais, através da recolha e
tratamento de dados ambientais, sociais e económicos
Instrumentos urbanísticos

Instrumentos de ordenamento territorial: Artigo 10 da Lei nº19/2007


6. Constituem instrumentos de carácter geral:
e) o Zoneamento, instrumento informativo e indicativo, elaborado
com base na qualificação dos solos, existência de recursos naturais e na
ocupação humana, que qualifica e divide o território em áreas
vocacionadas preferencialmente para determinadas actividades de
carácter económico, social e ambiental
Instrumentos urbanísticos

Instrumentos de ordenamento territorial: Artigo 10 da Lei nº19/2007


7. Os instrumentos de carácter geral, enunciados no n° 6 do presente
artigo são acessíveis a todos os intervenientes no processo de ordenamento
do território.
8. O uso e aproveitamento do solo urbano será objecto de regulamentação
específica, de acordo com a política nacional de terras e a política
do ordenamento do território, no âmbito do quadro legal vigente.
Instrumentos urbanísticos

Instrumentos de ordenamento territorial: Artigo 10 da Lei nº19/2007


7. Os instrumentos de carácter geral, enunciados no n° 6 do presente
artigo são acessíveis a todos os intervenientes no processo de ordenamento
do território.
8. O uso e aproveitamento do solo urbano será objecto de regulamentação
específica, de acordo com a política nacional de terras e a política
do ordenamento do território, no âmbito do quadro legal vigente.
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Faculdade de Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais

Engenharia Civil

RIU - Redes e Infra-estruturas Urbanas

Subsistema Viário
Eng. Júlio Lopes Lampião

2023
Subsistema Viário

Caracterização geral das vias urbanas


VIA URBANA
ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação
pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por
possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão.
Subsistema Viário

Classificação
Via de trânsito rápido
As vias de trânsito rápido são aquelas que possuem um acesso especial,
sem interseções de nível, sem acesso a direto a lotes ou com passagem
direta de pedestres no nível da via.
Via arterial
As vias arteriais são as avenidas que ligam duas regiões de uma cidade.
Elas são controladas por semáforos e que possuem interseções em nível, o
que possibilita acesso a lotes e outras vias.
Subsistema Viário

Classificação
Via Coletora
No caso das vias coletoras, elas têm a função de coletar e redistribuir o
trânsito pela cidade. Geralmente elas ligam as vias arteriais e rápidas às
locais.
Via Local
As vias locais são destinadas ao tráfego local, elas não possuem semáforos
e são utilizadas para acesso locais ou privados. Em poucas palavras, elas
são as ruas tradicionais.
Subsistema Viário
Subsistema Viário

Elementos constituentes de uma via


Para tornar as ruas mais atrativas para os usuários, é preciso trabalhar
elementos que configuram o ambiente. Os mobiliários urbanos alocados
nas vias como iluminação pública, pontos de ônibus, lixeiras, monumentos,
vegetação, sinalização e outros são elementos fundamentais.
Além disso, a forma como a rua se relaciona com os edifícios,
principalmente a interação com as fachadas, contribui para ruas mais
envolventes e caminháveis com o objetivo de promover espaços para troca
de experiências sociais, ambientais e econômicas.
Subsistema Viário

Elementos constituentes de uma via


Subsistema Viário

Elementos constituentes de uma via


Subsistema Viário
Elementos condicionantes para o desenho geometrico de uma Rodoviaria
A geometria da via, ou o traçado da rodovia, é definido como um alinhamento
que tem por função representar o eixo principal em planta e em perfil. Com o
alinhamento principal são definidos outros parâmetros como as faixas de
rolamento, plataforma, acostamento, drenagem e os taludes em seção de cortes
e aterros.
Por teoria, a geometria nos ensina que a menor distância entre dois pontos é
uma reta. Entretanto, o traçado de uma rodovia nem sempre pode ser apenas
uma reta, devido os altos custos envolvendo escavações e a topografia dos
locais. Dessa forma, objetiva-se uma alternativa em que os benefícios sejam
superiores aos custos no período do projeto, geralmente mais do que 30 anos.
Subsistema Viário
Elementos condicionantes para o desenho geometrico de uma Rodoviaria
Dentre os fatores que influenciam na geometria da via, podemos destacar:
• Relevo
• Condições Geológicas e Geotécnicas
• Condições hidrológicas
• Impactos ambientais
• Volumes de Terraplenagem e distâncias de Transporte
• Construções especiais
• Interferência em outras obras
Subsistema Viário
Elementos condicionantes para o desenho geometrico de uma Rodoviaria
O tipo de relevo influencia no traçado devido a necessidade de movimentação
de terra, onde relevos ruins exigem movimentações mais custosas que só são
consideradas viáveis em situações de elevado volume de tráfego. Os tipos de
relevo são:
Plano: Exige pequeno volume de movimentação onde não há a necessidade
de obras especiais e de elevado custo. Além disso permite um projeto com boa
distância de visibilidade.
Subsistema Viário
Elementos condicionantes para o desenho geometrico de uma Rodoviaria
Ondulado: Exige volume de movimentação médio , com curvas suaves e
pequenas inclinações.
Montanhoso: Possui mudanças significativas de elevação, onde é necessário
grandes movimentações de terra, curvas acentuadas e construção de túneis.
As condições geológicas e geotécnicas são importantes para os projetos de
terraplenagem e fundação das obras. São realizadas sondagens que permitam a
identificação das propriedades do material coletado, bem como para verificar
a dificuldade de cortes no solo e a permeabilidade. O projeto geométrico deve
evitar cortes em rochas, cortes que atinjam lençol freático ou aterros em solo mole,
pois nesses casos é necessária a aplicação de técnicas especiais e de elevado custo
Subsistema Viário
Elementos condicionantes para o desenho geometrico de uma Rodoviaria
As condições hidrológicas são necessárias para os projetos de drenagem das
rodovias, verificando o volume de descarga de água nos exutórios das bacias.
O traçado deve evitar, quando possível, as travessias em rios e córregos.

Além disso, deve-se evitar traçados com agressão ambiental como em


regiões de preservação ambiental.
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