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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO URBANA – PPGTU


DISCIPLINA - SISTEMAS URBANOS
CARLOS MELLO GARCIAS, CARLOS HARDT, DENIS ALCIDES REZENDE

URBANIZAÇÃO E METROPOLIZAÇÃO

DANIELI APARECIDA FROM, MARCIO MACHADO, RAFAEL LEONARDO


CARLESSO, VAGNER ZAMBONI BERTO E MARCUS VINICIUS GONÇALVES
DA SILVA

Curitiba,
2017
SUMÁRIO

1. AAAA.......................................................................................................1
2. BBBB.......................................................................................................2
3. CCCC.......................................................................................................2
4. DDDD.......................................................................................................4
5. EEEE.......................................................................................................4
6. FFFF........................................................................................................5
7. Referências..............................................................................................6
1. SERVIÇOS E INFRAESTRUTURA BÁSICA

1.1 Modelo de Gestão


A Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba - COMEC, foi criada
em 1974, simultaneamente à criação da Região Metropolitana de Curitiba, com 14
municípios em sua configuração inicial, e ainda é o principal órgão de gestão
metropolitana da RMC (UYEDA, 2017).
A composição atual da Região Metropolitana também é apoiada pela
Secretaria Municipal de Assuntos Metropolitanos de Curitiba (SMAM) e pela
Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (ASSOMEC).
Com a reconfiguração do mapa da RMC, em 2012, é possível observar a
expansão da abrangência da polarização, transcendendo os limites estaduais em
direção a Santa Catarina, e a transformação na natureza do aglomerado
metropolitano, que passa a configurar um arranjo espacial de natureza urbano-
regional.
Em síntese, o território institucionalizado é heterogêneo, assimétrico e
reúne aspectos funcionais que inegavelmente confirmam a natureza metropolitana
de parte desta RM (FIRKOWSKI, MOURA, 2014).

1.2 Vetores de Crescimento


A expansão da área contínua da ACP (Área de Concentração
Populacional), em vários vetores de crescimento, e da própria área de articulação
econômica é resultado do crescimento contínuo da RM desde a década de 1950.
As mudanças na morfologia urbana, apoiadas no predomínio do automóvel
e na localização de empresas e moradias em locais mais distantes, expandem a
aglomeração e ampliam o espraiamento urbano.
E agora, não mais o município polo, mas sua ACP, funciona como nó de
comando e coordenação da rede urbana.
Como resultado, há a configuração de uma rede urbana-regional, com
influência nas aglomerações urbanas de Ponta Grossa e Paranaguá, como

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também a intensificação dos vínculos com Joinville, em Santa Catarina (COMEC,
2006).

1.3 Transporte e Sistema Viário


O aumento da frota de veículos na ACP de Curitiba possui relação direta
com a diminuição dos usuários do transporte público, conforme observado no
gráfico abaixo.

A taxa de crescimento no número de veículos é de 6,87% ao ano, desde


2002 (passando de 879.796 para 1.709.716 veículos em 2012), segundo o
DETRAN-PR, o que resulta em uma média de 2,5 veículos por habitante, muito
superior a média nacional, que é de 6,1 veículos por habitante.
Por outro lado, a Rede Integrada de Transporte funciona como elemento de
integração e conexão metropolitana, através do serviço de transporte público,
atendendo aos municípios que compõem a ACP, mas ainda distante dos outros
municípios da RMC.

1.4 Fluxos de Pessoas


O fluxo de entrada e saída de pessoas com maior movimentação é exercido
por Curitiba, contudo há trocas pendulares sem passar pela metrópole em duas

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tramas, sendo uma no setor norte-leste e outra no setor leste-sul, o que indica
uma nova dinâmica independente de fluxos que ocorrem dentro da ACP.
Também uma relação menos intensa, mas existente, entre os municípios
mais afastados do Núcleo Urbano Central, com polarização no município de
Curitiba (IBGE, 2016).

1.5 Recursos Hídricos: Áreas de Captação


O processo de metropolização e o crescimento pressionam as áreas de
proteção de manancial e os pontos de captação dos recursos hídricos, por isso,
um Decreto estadual, criado em 2012, delimita as áreas de proteção de
mananciais que estão dentro dos limites da RMC e ocorrem desde a porção norte
até o sul, na divisa com Santa Catarina, com o propósito de conter o avanço sobre
essas áreas (ESTEVES, KORNIN, 2014).
Ainda foram criadas as UTPs (Unidades Territoriais de Planejamento), nos
espaços territoriais que sofrem pressão por ocupação em áreas de interesse de
proteção de mananciais.

1.6 Saneamento: Redes de Esgoto


O indicador utilizado para a análsie das condições de saneamento da RMC
foram elaboradas pelo Observatório da Metrópoles e são sintetizadas pelo Índice
de Bem Estar Urbano, onde os melhores índices informados foram os de serviço
de abastecimento de água, resíduos sólidos e energia elétrica, enquanto a pior
pontuação da RM foi o esgotamento sanitário.
Além disso, é importante ressaltar que os municípios com maior
abrangência de esgotamento sanitário domiciliar estão inseridos na ACP, tais
como Curitiba, Pinhais e Piraquara, enquanto os municípios com menor
abrangência de esgotamento sanitário domiciliar estão na periferia da RMC
(Agudos do Sul, Piên e Doutor Ulysses).

1.7 Coleta de Resíduos Sólidos

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A coleta de resíduos sólidos da RMC é gerida pela CONRESOL (Consórcio
Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos), que tem por objetivo
adotar soluções que reduzam os custos com transporte dos resíduos e ampliar os
processos de reciclagem, e abrange 23 dos 29 municípios da RM, demonstrando
uma forte consolidação deste modelo de gestão.

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2. REFERÊNCIAS

ESTEVES, Cláudio Jesus de Oliveira. KORNIN, Thaís. A função pública de


interesse comum do saneamento ambiental na Região Metropolitana de Curitiba
(RMC): disponibilidade dos serviços e governança democrática. Caderno
IPARDES. Curitiba, 2014.
UYEDA, Maria Helena. Revista da Região Metropolitana de Curitiba. Curitiba,
2017.
COMEC. Plano de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de
Curitiba: propostas de ordenamento territorial e novo arranjo institucional.
COMEC. Curitiba, 2006.
IBGE. Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil. IBGE,
Coordenação de Geografia. 2 ed. Rio de Janeiro, 2016.
FIRKOWSKI, Olga Lúcia Castreghini de Freitas. MOURA, Rosa. Curitiba:
transformações na ordem urbana. 1 ed. Rio de Janeiro: Letra Capital: Observatório
das Metrópoles, 2014.

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