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Luís, Maranhão – Brasil – Tel. + 55 (98) 98736-9453 – e-mail: tainan.llopes@gmail.com.
RESUMO
INTRODUÇÃO/OBJETIVOS
As ações de saneamento de acordo com Rosen (2006) sempre fizeram parte do processo
civilizatório, com maior ou menor ênfase. Significa dizer que diferentes civilizações, estabelecidas
em diferentes locais e em diferentes épocas, chegaram à mesma conclusão: as ações de
saneamento básico são benéficas à sociedade de uma forma geral.
O governo federal através da Lei 11.445 de 2007 institui a Politica Nacional de Saneamento
Básico que obriga os municípios a fazerem um diagnostico da sua atual situação através da
Elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico, que tem como objetivo apontar
problemas e buscar solução para resolver os problemas com saneamento em municípios ou
regiões/territórios.
O Maranhão é um dos estados menos assistidos do país em coleta de esgoto e fornecimento de
água. Os dados foram divulgados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
(SNIS) em janeiro deste ano e mostram que apenas 12,1%, dos maranhenses têm acesso a esse
tipo de serviço em relação a esgoto e segundo dados do Ministério das Cidades, menos de 10%
dos 217 municípios já possuem Plano de Saneamento Básico.
Em relação aos outros componentes do saneamento (abastecimento de água, drenagem urbana,
manejo de águas pluviais e resíduos sólidos), os dados não se diferem muito.
Entre as dificuldades encontradas pelos municípios para elaboração dos planos de saneamento
estão: a baixa capacidade técnica, financeira e administrativa, falta o comprometimento em tratar
o saneamento básico como política pública prioritária, dificuldades de alocação de recursos e a
falta de gestão desses recursos, o que acaba acarretando no interesse em elaborar os planos.
É nesse cenário de crise, que aparece a Figura 1, referente ao mapa dos Consórcios
Intermunicipais do Maranhão – FEMACI, que atualmente é composta por 6 consórcios:
CONLAGOS, CONTURI, CONGUARÁS, CONDERSUL, CIDR SERTÃO e CONLESTE
Maranhense, onde estes se colocam como opção para resolução de problemas e demandas de
forma conjunta diminuindo gastos e criando alternativas.
Assim, reafirma-se que este trabalho tem o objetivo de apresentar o papel da gestão consorciada
em relação a prestação de serviço na elaboração do PMSB no Estado do Maranhão.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS/DISCUSSÃO
O Plano Municipal de Saneamento Básico tem como objetivo principal promover o acesso
universal aos serviços de saneamento básico, à saúde e à qualidade de vida e do meio ambiente.
Para isso, torna-se necessário organizar a gestão e estabelecer as condições para a prestação
dos serviços de saneamento básico com integralidade, regularidade e qualidade. Propor soluções
através da análise e construção de alternativas para a gestão dos serviços públicos de
CONCLUSÃO
O estudo feito para este trabalho foi baseado na experiência dos consórcios públicos
intermunicipais maranhenses, os quais seguem os requisitos mínimos estabelecidos na
Lei nº 11.445/2007, e que adotaram metodologias e procedimentos adequados para
elaboração e aprovação dos Planos Municipais de Saneamento Básico no Estado do
Maranhão, visando a melhoria na qualidade de vida da população.
Assim, sressalta-se a importância do papel dos consórcios na assistência técnica dos
municípios que são desprovidos de corpo técnico qualificado disponível para atuação no
campo da gestão e universalização dos serviços de saneamento.
Este trabalho mostrou as deficiências do Estado do Maranhão em relação ao saneamento
básico, que mesmo com a atuação dos consórcios públicos como um instrumento efetivo
de uma política pública, boa parte do Estado encontra-se precário, pois de 217
municípios, somente 16 buscaram auxilio para elaborarem seus Planos Municipais de
Saneamento Básico.
REFERÊNCIAS
BRASIL. (2005). Lei nº 11.107, de 06 de abril de 2005. Lei que dispõe sobre normas
gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências. Brasília (DF),
2005. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2005/Lei/L11107.htm>. Acesso em: 09 fev. 2017.
BRASIL. (2007). Decreto Federal nº 6.017, de 17 de janeiro de 2007. Regulamenta a lei nº
11.107, de 6 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de