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Equipe Projeto IBGE Efetivo - Geografia

GEOGRAFIA

URBANIZAÇÃO
PARTE II
EQUIPE PROJETO IBGE EFETIVO

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Equipe Projeto IBGE Efetivo - Geografia

Sumário
METRÓPOLE ........................................................................................................................................... 3
Entendendo a Região Metropolitana .................................................................................................3
Entendendo Conceitos Relacionados à Metrópole ............................................................................6
VERTICALIZAÇÃO ....................................................................................................................................7
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS .......................................................................................................9
ATIVIDADES ECONÔMICAS ...............................................................................................................10
QUESTÕES ............................................................................................................................................12

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METRÓPOLE
Dando continuidade à nossa aula sobre urbanização, vamos aprofundar nosso
entendimento sobre os conceitos introduzidos na primeira aula. Em particular,
focaremos no termo "metrópole", uma palavra-chave para o estudo da
urbanização.

O que é uma metrópole?


A metrópole é uma cidade central dentro de uma área urbana, caracterizada
por possuir os melhores equipamentos urbanos de um país. Mas, para
simplificar de forma didática e objetiva: metrópoles são regiões extremamente
desenvolvidas, tanto economicamente quanto em termos de comércio e
serviços. São cidades que destacam-se pelo intenso fluxo comercial,
diversidade de serviços e alta concentração populacional.

Em resumo, ao pensar em metrópoles, visualize cidades altamente


desenvolvidas, com uma vasta gama de comércios e serviços, e uma população
densa.

Entendendo a Região Metropolitana


Aprofundando nossa exploração do conceito de metrópole, é essencial
entender a região metropolitana, que desempenha um papel crucial na
dinâmica urbana.

O que é uma Região Metropolitana?


Uma Região Metropolitana é um agrupamento de municípios contíguos
integrados socioeconomicamente a uma cidade principal ou central - essa
cidade central é o que chamamos de metrópole. Os municípios nessa região
compartilham serviços públicos e infraestrutura comuns.

Visualização:

 Cidade Central (Metrópole): A principal cidade que exerce influência


socioeconômica sobre as demais.
 Municípios Menores (Exemplos):
o Município A o Município C
o Município B o Município D

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Estes municípios, embora menores, não estão isolados. Eles dependem da


cidade central para diversos serviços, e a metrópole, por sua vez, exerce
influência sobre eles. Por exemplo, Município A pode depender da cidade
central para saúde, enquanto a metrópole influencia na educação de Município
B. Esta interdependência inclui serviços públicos como saúde, educação e
infraestrutura como transporte e abastecimento hídrico.

Área de Influência:

A influência da cidade central não se restringe ao seu limite territorial. Ela se


expande para abranger áreas além de seus limites. Esta área ampliada,
influenciada pela metrópole e constituída pelos municípios menores integrados
a ela, é o que denominamos Região Metropolitana.

Em síntese, uma Região Metropolitana é formada por uma metrópole que


influencia e está integrada socioeconomicamente a várias cidades menores ao
seu redor. Esse conjunto cria uma teia de dependências e interações que
definem a dinâmica da região.

Diferenciando Região Metropolitana de RIDE


Para um melhor entendimento das nuances urbanísticas, é fundamental
distinguir entre a Região Metropolitana e a RIDE (Região Integrada de
Desenvolvimento Econômico).

Ambas têm uma cidade central que influencia cidades menores, mas existem
diferenças cruciais entre elas:

1. Criação:
 Região Metropolitana: Criada por lei estadual.
 RIDE: Estabelecida por lei federal.

2. Composição:
 Região Metropolitana: Constituída por municípios de uma única
unidade federativa. Por exemplo, a região metropolitana de São
Paulo contém apenas municípios do estado de São Paulo.

 RIDE: Composta por municípios de duas ou mais unidades


federativas.

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Exemplos de RIDEs:

 RIDE DF: Abrange o Distrito Federal, quatro municípios mineiros e 29


municípios de Goiás.
 RIDE Juazeiro-Petrolina: Inclui municípios dos estados da Bahia e
Pernambuco.
 RIDE Grande Teresina: Engloba municípios do Piauí e um do Maranhão.

Há uma RIDE emergente envolvendo Macapá e alguns municípios do Pará, mas


ainda não está oficializada.

Região Metropolitana de Goiânia


Cidade Central (Metrópole): Goiânia.

Municípios Dependentes: Senador Canedo, Caldazinha, Bonfinópolis, Trindade,


Abadia de Goiás, Guapô, Aragoiânia, Hidrolândia, Bela Vista de Goiás,
Aparecida de Goiânia, entre outros.

Toda esta região, com Goiânia como centro, é classificada como a Região
Metropolitana de Goiânia.

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Embora RIDE e Região Metropolitana apresentem características similares, elas


não são sinônimas e possuem especificidades próprias. Entender essas nuances
é vital para qualquer avaliação no contexto urbanístico. Mantenha-se atento e
não confunda os conceitos!

Entendendo Conceitos Relacionados à Metrópole


Megacidade:
 Definição: Aglomerados urbanos com população de 10 milhões de
habitantes ou mais.
 Exemplos:
o Tóquio (Japão) – A maior megacidade do mundo.
o Deli (Índia) – Segunda maior.
o São Paulo e Rio de Janeiro (Brasil) – As duas únicas megacidades
no Brasil.
o Mumbai (Índia).
o Cidade do México (México).

Megalópole:
 Definição: Resultado da conturbação (união) de duas ou mais
metrópoles.
 Exemplos:
o Rio-São Paulo (Brasil) – Uma das principais pontes aéreas do Brasil.
o Tokaido (Japão) – Entre Tóquio e Hokkaido.
o Boswash (EUA) – Ligação entre Boston e Washington.

Conurbação:
 Definição: União física entre duas ou mais cidades, formando uma
contínua área urbanizada. Não precisa necessariamente ser entre
metrópoles, mas entre municípios diferentes que compartilham
fronteiras urbanas.
 Observação: A conurbação pode levar à formação de uma megalópole
quando envolve metrópoles.

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VERTICALIZAÇÃO
A verticalização urbana é uma característica marcante das cidades
contemporâneas, especialmente nas metrópoles e grandes centros urbanos. A
ideia de construir "para cima" em vez de "para os lados" tem várias implicações
tanto no uso do solo quanto na dinâmica urbana.

Principais Fatores da Verticalização:

 Otimização do Espaço: Em áreas onde o solo é caro e limitado, a


construção de prédios altos é uma maneira de acomodar mais pessoas
em menos espaço.
 Crescimento Populacional: Com o aumento da população e a migração
para as cidades, a demanda por moradia cresce. A verticalização é uma
solução para acomodar esse aumento populacional.
 Especulação Imobiliária: Em muitas cidades, a especulação imobiliária
incentiva a verticalização como meio de maximizar os lucros, vendendo
ou alugando mais unidades em um terreno.

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Problemas Urbanos
Embora frequentemente se destaquem os pontos negativos das zonas urbanas,
é crucial compreender que esses problemas variam de uma cidade para outra.
Cada localidade tem suas peculiaridades e desafios, e enquanto um município
pode enfrentar questões hídricas, outro pode lutar contra degradação
ambiental.

Abastecimento
Degradação Problemas Abastecimento
de energia
ambiental hídricos de alimentos
elétrica

Problemas no
Lixo Segurança Infraestrutura
transporte

Exemplos Comuns de Problemas Urbanos:

 Degradação Ambiental: Isso se manifesta na ausência de áreas verdes,


desmatamento em áreas urbanas e perda da biodiversidade.

 Problemas Hídricos: Estes podem variar desde a falta de acesso à água


potável – uma realidade em vários municípios brasileiros – até
inundações e enchentes.

 Abastecimento: Desafios no fornecimento de alimentos e energia


elétrica.

 Transporte: Situações como ônibus lotados e trânsito congestionado são


comuns em muitas cidades.

 Segurança: Aumento da criminalidade, incluindo assaltos, furtos e


roubos.

 Infraestrutura: Muitas cidades enfrentam deficiências em infraestrutura


básica.

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O que é interessante notar é que esses problemas urbanos frequentemente


originam-se de dois fatores principais:

 Crescimento Populacional Rápido: Um aumento súbito na população


leva a uma expansão acelerada da cidade, muitas vezes sem o
planejamento adequado.
 Crescimento Desordenado: Sem orientação e controle apropriados,
cidades podem expandir-se para áreas impróprias, levando a invasões e
construções em locais inadequados.

Concluindo, os problemas urbanos são multifacetados. Dependendo da cidade,


um conjunto distinto de desafios pode se apresentar, tornando vital a
compreensão e ação localizadas para cada contexto.

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
As zonas urbanas são amplamente variadas em termos de desenvolvimento, e
para entender essa diversidade, dependemos de indicadores econômicos e
socioeconômicos. Estes indicadores oferecem insights valiosos sobre a saúde,
riqueza e desigualdades de uma cidade. Vamos explorar alguns dos indicadores
mais cruciais:

- Produto Interno Bruto (PIB): Este indicador reflete a riqueza produzida pelas
atividades econômicas em uma determinada região. Ele dá uma ideia da
potência econômica de uma cidade ou país.

- Renda Per Capita: Representa a distribuição da riqueza produzida por um


país entre sua população. É uma métrica-chave para avaliar o bem-estar
econômico dos habitantes de uma região.

- Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): Mais abrangente do que simples


métricas econômicas, o IDH considera fatores como saúde, educação e renda
para avaliar o desenvolvimento social e humano de uma região.

- Coeficiente de Gini: Este é um indicador crucial para medir a desigualdade


social. Ele quantifica as diferenças de renda entre os habitantes, sendo
fundamental para entender desigualdades em zonas urbanas.

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A importância do Coeficiente de Gini em áreas urbanas não pode ser


subestimada, pois vivemos em sociedades e cidades marcadas por
desigualdades. Este indicador nos mostra as nuances dessa desigualdade.

Produto Interno Riqueza produzida pelas


atividades econômicas em
Bruto
Indicadores socioeconômicos

uma região.

Distribuição das riquezas


Renda per capita produzidas no país pela sua
população

Saúde
Obtenção de mais dados sobre o
desenvolvimento social para além
IDH de informações puramente Educação
econômicas

É um dado utilizado para Renda


Coeficiente de Gini medir o índice de
desigualdade social

Além desses indicadores, é relevante examinar as atividades econômicas que


ocorrem dentro do espaço urbano, pois elas são pilares do desenvolvimento e
da dinâmica da cidade.

ATIVIDADES ECONÔMICAS
As zonas urbanas têm características econômicas marcantes. Os setores
predominantes nas áreas urbanas são:

 Indústria: Conhecida nas provas como setor secundário da economia.


 Serviços e Comércio: Este pode ser classificado nas provas como setor
terciário.

Dentre estes, os setores da indústria e serviços destacam-se com notoriedade.


Entretanto, é vital observar as exceções, sendo a mais notável a capital federal,
Brasília. Apesar de a cidade ter uma forte presença no setor terciário, o que a
diferencia é o peso dos serviços ligados à administração pública, uma
característica singular da cidade por ser o centro administrativo do país.

Paralelo a isso, uma realidade inegável nas zonas urbanas é a desigualdade. A


estrutura urbana, em sua formação, apresenta uma dualidade marcada: o
centro e a periferia. Como destacado pelo geógrafo Milton Santos, os centros

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urbanos são zonas mais desenvolvidas, enquanto as periferias, embora


também enfrentem desafios, são frequentemente associadas a problemas mais
intensos. Estes incluem desafios relacionados ao Produto Interno Bruto (PIB),
índices de higiene, infraestrutura, saneamento básico e estabilidade
econômica.

Esta diferenciação e a coexistência de áreas tão desiguais dentro da mesma


cidade ilustram a complexidade e os desafios da urbanização no Brasil.

A Profunda Desigualdade Urbana Brasileira


A pobreza e a extrema pobreza continuam, ano após ano, a ser uma grande
marca na sociedade brasileira. Segundo os dados mais recentes do IBGE, em o
país tinha 13,5 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, de acordo
com critérios do Banco Mundial. Somadas aos que estão na linha da pobreza,
chegam a 25% da população do país.

Os pretos e pardos correspondem a 72,7% dos que estão em situação de


pobreza ou extrema pobreza. Dentre aqueles em condição de extrema
pobreza, as mulheres pretas ou pardas compõem o maior contingente: 27,2
milhões de pessoas.

A desigualdade no Brasil é palpável e onipresente. Raramente encontramos


municípios onde essa discrepância social não se manifesta claramente. Uma
simples caminhada de cinco minutos pelo bairro ou pelo centro revela cenas de
pobreza acentuada, como moradores de rua enfrentando adversidades.

A história urbana do Brasil é marcada por desigualdades que remontam à era


colonial, quando os portugueses iniciaram a ocupação do território. Estas
disparidades foram agravadas após a abolição da escravatura. Como exemplo,
no Rio de Janeiro, muitos ex-escravos, relutantes em retornar às fazendas,
ocuparam morros de forma desordenada, dando origem aos cortiços. Esta
narrativa de desigualdade persiste, sendo ainda mais evidente na proporção de
pretos e pardos entre a população mais vulnerável.

Enquanto a ideia de urbanização possui seus encantos teóricos, com ênfase no


planejamento e na estruturação das cidades, é crucial confrontar essa visão
com a realidade brasileira. A desigualdade urbana é incontestável e precisa ser
um foco de atenção, especialmente para aqueles que se preparam para
avaliações acadêmicas sobre o tema.

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QUESTÕES
1) Aglomerações urbanas separadas das cidades e vilas em menos de 1 km ou
que, superando essa distância, apresentem características urbanas
(loteamento, conjuntos habitacionais e condomínios) são denominadas:

a) área urbana de alta densidade de edificações.

b) aglomerado rural.

c) área urbana de baixa densidade de edificações.

d) área rural (exclusive aglomerado).

e) núcleo urbano.

Comentário:

Núcleos urbanos são conjuntos de edificações que, mesmo distantes da área


urbana principal, apresentam características urbanas como loteamento,
conjuntos habitacionais e condomínios. Eles podem estar inseridos em áreas
rurais, mas têm uma concentração e organização de construções que os
diferencia de aglomerados rurais ou de zonas rurais isoladas.

Gabarito: Letra E.

2) Realizar a coleta do Censo envolve estratégias distintas quando feita em


áreas dentro e fora dos perímetros urbanos. Essas áreas são denominadas,
respectivamente:

a) urbana e rural.

b) cidade e campo.

c) rural e sub-rural.

d) megalópole e campo.

e) urbana e provinciana.

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Comentário:

A resposta correta é a letra A. A área dentro do perímetro urbano é chamada


de "Zona Urbana", enquanto a área fora é denominada "Zona Rural". As outras
opções, como "cidade-campo" ou "megalópolis e campo", não se encaixam
corretamente na definição dada no enunciado da questão.

Gabarito: Letra A.

3) Assinale a opção correta, a respeito dos arranjos populacionais e das


concentrações urbanas do Brasil.

a) A concentração populacional em um ou mais municípios é característica do


modelo territorial brasileiro adequado à realidade mundial, em que a presença
crescente de atividades econômicas dinamiza a urbanização.

b) O novo modelo de urbanização brasileira reconfigura as concentrações


urbanas do Brasil, havendo a dispersão de empregos pelas periferias e o
esvaziamento das áreas centrais tanto de atividades econômicas quanto de
população.

c) A região metropolitana de São Paulo é a maior concentração populacional do


país e tem como elemento de atração a oferta de empregos em seu imenso
parque industrial, com a indústria como principal gerador de empregos e
impostos.

d) Um arranjo populacional é o agrupamento de dois ou mais municípios


mesmo que entre ele não haja uma forte integração populacional.

e) Os arranjos populacionais apresentam espaços vazios ou com ocupação


rarefeita entre os municípios integrantes, sendo a contiguidade da mancha
urbanizada verificada apenas em regiões metropolitanas.

Comentário:

A opção correta é A. A urbanização é influenciada pelo aumento de atividades


econômicas. Quanto mais atividades econômicas, mais provável é que haja
crescimento e atração populacional.

As demais opções possuem erros:

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B) A descrição final é imprecisa sobre o papel das periferias.

C) A indústria não é o principal gerador de empregos e impostos em São Paulo;


Embora tenha sido historicamente um polo industrial, nas últimas décadas, o
setor de serviços cresceu significativamente e tornou-se o maior empregador.

D) É essencial que haja forte integração populacional entre os municípios de


um arranjo populacional.

E) Os arranjos populacionais não necessariamente apresentam "espaços


vazios", já que deve haver integração populacional entre eles.

Gabarito: Letra A.

4) O processo de urbanização no Brasil produziu uma série de distorções e


desequilíbrios que se manifestaram empiricamente de variadas formas, pois
foi, e é, gerador de uma ampla gama de demandas de exclusão e reinclusão
que concretamente cristalizam-se sob as formas de desequilíbrios regionais,
urbano-rurais e urbano-urbanos.

Internet: <rigs.ufba.br> (com adaptações).

Considerando-se o papel do Estado perante as classes sociais no que se refere


ao espaço de moradia da população urbana brasileira, a charge e o texto
remetem à(ao)

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a) desigualdade socioespacial urbana.

b) fragmentação da dicotomia campo-cidade.

c) estado atual da periferia urbana.

d) auxílio emergencial à população urbana total.

e) unificação econômica do espaço rural e do urbano.

Comentário:

A opção correta é A. Desigualdade socioespacial urbana. A imagem ilustra


claramente uma divisão entre classes sociais, indicando um grande abismo
socioeconômico entre a classe alta e a classe baixa no espaço urbano.

As outras opções são imprecisas ou não se relacionam diretamente com a


representação da imagem:

B) Não há menção ao campo na imagem.

C) A imagem não mostra apenas a situação da periferia urbana.

D) Não há referência a auxílio emergencial na imagem.

E) A imagem não sugere uma unificação, mas sim uma divisão clara entre os
espaços.

Gabarito: Letra A.

5) O texto a seguir descreve duas fases do processo de urbanização do


território brasileiro após a década de 1950. “Desde a revolução urbana
brasileira, consecutiva à revolução demográfica dos anos 1950, tivemos,
primeiro, uma urbanização aglomerada, com o aumento do número - e da
respectiva população - dos núcleos com mais de 20 mil habitantes, e em
seguida, uma urbanização concentrada, com a multiplicação de cidades de
tamanho intermédio [...].”

Fonte: SANTOS, M. e SILVEIRA, M. Brasil: Território e Sociedade no início do


século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001: 202.

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A terceira fase, representada nos mapas, caracterizou-se pela:

a) urbanização difusa;

b) reurbanização;

c) metropolização;

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d) explosão demográfica;

e) periurbanização.

Comentário:

a) Urbanização Difusa

Este conceito está errado no contexto apresentado. Trata-se do crescimento


urbano que ocorre de forma fragmentada, estendendo-se para áreas sem
padrão definido.

b) Reurbanização

Também é uma opção errada. A reurbanização envolve a renovação e


fornecimento de infraestrutura essencial, equipamentos públicos e espaços de
recreação para áreas carentes.

c) Metropolização

Esta é a alternativa correta. Uma vez que os mapas ilustram claramente o


crescimento das metrópoles, indicando o processo de metropolização das
capitais e das principais cidades brasileiras.

d) Explosão Demográfica

Essa alternativa é inadequada para o contexto. Apesar de o Brasil ter


vivenciado um aumento significativo da população no período indicado nos
mapas, esse crescimento não foi o aspecto principal que definiu a terceira
etapa da urbanização brasileira.

e) Periurbanização

Opção incorreta. Refere-se ao avanço urbano sobre zonas rurais, que


gradualmente são ocupadas por atividades urbanas e industriais.

Gabarito: Letra C.

Espero que tenha gostado desta segunda aula sobre urbanização.

Até a próxima aula, forte abraço!

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