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PLANO DE MANEJO
PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA - 2004
CURITIBA
2004
ii
GOVERNADOR
ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA
ECOPARANÁ
Michelle Kosiak Poitevin - Arquiteto
Danilo Schiochet - Arquiteto
PARANÁ TURISMO
Ary Talamini Júnior - Engenheiro Civil
Carlos Bechel Sipinski - Arquiteto
Colaboração
Cosette Barrabas Xavier da Silva - Bióloga – Coord. Biológ. do Projeto Lobo-guará
Elvio Pinto Bosetti - Geógrafo - Doutorando em Paleontologia - UEPG/NUCLEAM
Gisley Paula Vidolin - Biólogo
Jamil Dainelli - BS Ciências Contábeis - BPFlo
José Augusto T. F. Picheth - Engenheiro Florestal - Doutorando Produção Vegetal-IAPAR
iv
José Luiz de Carvalho - Geógrafo - SEEC
Luiz Carlos Godoy - Geólogo - Mestrando em Eng. de Materiais - UEPG
Rosemeri Segecin Moro - Bióloga - PhD em Biologia Vegetal - UEPG
Wilson Loureiro - Engenheiro Agrônomo - Doutorando em Economia e Política Florestal
Agradecimentos
Aos pesquisadores pelos trabalhos realizados no PEVV:
Mauro Pichorim - Biólogo – MSc - Doutorando pela UFPR - Andorinhão
Pedro Scherer Neto - Ornitólogo - MSc MHN/PMC – Macuquinho-da-várzea
Angélica Uejima - Biólogo - MSc Doutoranda pela UFPR – Choca-da-mata
Roberto Ferreira Artoni - UEPG - Ictiofauna
Coordenação - Fauna
Euclides Tom Grando Jr
Gislaine Grando
Macroinvertebrados aquáticos
Edinalva Oliveira
Peixes
Roberto F. Artoni
Lepidópteros
Olaff H.H. Mielke
Anuros
Magno Segalla
Répteis
Renato Bernils
Aves
Mauro Pichorim
Marcos Bornschein
Mamíferos
Teresa C. Margarido
Coordenação - Flora
Sílvia R. Ziller
vi
Mapeamento
Franco Amato
Solos
Gustavo Ribas Curcio
Deisi Raquel Joakinson Pires
Itamar Antonio Bognolla
Geologia e Geomorfologia
Ana Maria Muratori
Élvio Pinto Bosetti
Fernando Pilatti
Luiz Carlos Godoy
Mário Sérgio de Melo
Hidrologia
Alceu Gomes de Andrade Filho
Climatologia
Paulo Henrique Caramari
Educação Ambiental
Dóris Pallu
Prevenção de Incêndio
Paulo Carvalho
Francisco Moreira
Suzana Aguiar Moreira
2.1.3.3 Visão das comunidades sobre o Parque Estadual de Vila Velha ...................... 23
2.2 IMPACTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DECORRENTES DA CRIAÇÃO DA UC ....... 31
2.2.1 Aspectos Sócio-Econômicos ............................................................................... 32
2.2.1.1 Infra-estrutura................................................................................................... 32
2.2.2 Atrativos da Região ............................................................................................. 34
x
3.4.6.2 Formação Ponta Grossa .................................................................................. 64
3.4.6.3 Grupo Itararé.................................................................................................... 66
3.4.9 Solos................................................................................................................... 76
3.4.9.1 Classes de solos .............................................................................................. 80
3.4.9.2 Tipos de terrenos ............................................................................................. 112
xii
3.7.19.7 Mamíferos ....................................................................................................... 238
3.7.20 Espécies Exóticas e Oportunistas ...................................................................... 239
xiv
3.11.10.4 Sala dos Campos Gerais (Centro de Eventos) .............................................. 295
3.11.10.5 Estrada interna .............................................................................................. 296
xvi
ENCARTE 5 - PROJETOS ESPECÍFICOS..................................................................... 1
REFERÊNCIAS ..............................................................................................................
ANEXOS
ANEXO 1 - PORTARIA 037/2004/IAP/GP .................................................................... 3
ANEXO 2 - CONTRIBUIÇÃO DA SECRETARIA DO ESTADO DA CULTURA ............ 7
xxiv
3.26 COMPARTIMENTAÇÃO DO RELEVO NO PEVV. SUPERFÍCIES DE DEGRADAÇÃO;
COMPARTIMENTO 1: SETOR 1.1: MESETAS ISOLADAS, COMPREENDENDO
FORMAS ANTROPOMÓRFICAS E ZOOMÓRIFICAS; SETOR 1.2: ÁREA DE
INTERFLÚVIOS ESTREITOS E RECORTADOS; SETOR 1.3: ÁREA DE VERTENTES
CURTAS, MUITO DISSECADAS COM ESCARPAS ESCALONADAS; SETOR 1.4:
ÁREAS DE VERTENTES LONGAS, DISSECADAS E ONDULADAS.
COMPARTIMENTO 2: SETOR 2.1: MESETA ISOLADA; SETOR 2.2: ÁREA DE
VERTENTES LONGAS, DISSECADAS E ONDULADAS; SETOR 2.3: ÁREA DE
VERTENTES LONGAS DISSECADAS E SUAVEMENTE ONDULADAS. SUPERFÍCIE
DE AGRADAÇÃO: COMPARTIMENTO 3: ÁREAS PLANAS COM ACUMULAÇÃO DE
SEDIMENTOS ALUVIAIS (VÁRZEAS) ................................................................................... 71
3.27 LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO TÍPICO ................................................................. 81
3.28 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO TÍPICO ........................................... 81
3.29 ORGANOSSOLO MÉSICO SÁPRICO TÉRRICO FASE SOTERRADA.............................. 82
3.30 DISTRIBUIÇÃO TOPOSSEQÜENCIAL LATOSSOLO VERMELHO/LATOSSOLO
VERMELHO-AMARELO....................................................................................................... 84
3.31 CAMBISSOLO HÁPLICO DISTRÓFICO NANO TRANSICIONANDO PARA
NEOSSOLO LITÓLICO DISTRÓFICO TÍPICO.................................................................... 86
3.32 CAMBISSOLO HÚMICO DISTRÓFICO TÍPICO .................................................................. 87
3.33 CAMBISSOLO HÁPLICO DISTRÓFICO LÉPTICO ............................................................. 87
3.34 PETROPLINTITA COM FORMA LAMINAR E GLOBOSA/LAMINAR.................................. 89
3.35 CAMBISSOLO HÚMICO DISTRÓFICO TÍPICO .................................................................. 89
3.36 EROSÃO EM SULCOS SOBRE CAMBISSOLO HÁPLICO DISTRÓFICO NANO .............. 91
3.37 ACEIROS/ESTRADAS PLOTADOS AO LADO DO RIO QUEBRA-PERNA........................ 92
3.38 ACÚMULO DE SEDIMENTOS EM TRILHA EM RELEVO CÔNCAVO ............................... 93
3.39 RETIRADA DE FINOS NA BASE DA TRILHA, POR PERCOLAÇÃO HÍDRICA DIFUSA .......... 94
3.40 PAISAGEM DE NEOSSOLO LITÓLICO DERIVADO DO ARENITO FURNAS ................... 95
3.41 PAISAGEM CONSTITUÍDA POR NEOSSOLO LITÓLICO DERIVADO DE FOLHELHO .......... 96
3.42 NEOSSOLO LITÓLICO HÚMICO TÍPICO ........................................................................... 96
3.43 EROSÃO EM ACEIRO SOBRE NEOSSOLO LITÓLICO DISTRÓFICO TÍPICO ................ 98
3.44 ASPECTO DE EROSÃO EM SULCO SOBRE NEOSSOLO LITÓLICO .............................. 99
3.45 BOLSÃO DE CLASSE TEXTURAL AREIA SOBRE NEOSSOLO LITÓLICO
ASSOCIADO A NEOSSOLO QUARTZARÊNICO ............................................................... 100
3.46 NEOSSOLO QUARTZARÊNICO ÓRTICO LÉPTICO.......................................................... 101
3.47 CORES ACINZENTADAS DEPLECIONADAS EM GLEISSOLO MELÂNICO..................... 105
3.48 RELEVO DOLINIFORME TOTALMENTE COLMATADO.................................................... 106
3.49 ASPECTO DE VEGETAÇÃO DE CAMPO SUBTROPICAL HIDRÓFILO............................ 107
xxvi
3.77 ASPECTO GERAL DA REPRESA MOSTRANDO EFEITOS DA INSTABILIDADE DE
NÍVEL .................................................................................................................................... 152
3.78 ASPECTO GERAL DA VÁRZEA NO SÍTIO 6 ....................................................................... 156
3.79 VISÃO DA VÁRZEA MOSTRANDO AO FUNDO EDIFICAÇÕES LINDEIRAS. EM
PRIMEIRO PLANO, COM FLORES AMARELAS, Ulex europaeus TOJO, ESPÉCIE
EXÓTICA INVASORA DO CAMPO....................................................................................... 156
3.80 VISÃO GERAL DO CAPÃO DOS ARENITOS ......................................................................... 160
3.81 DETALHE DE PINHEIROS REMANESCENTES NO SÍTIO 7 .............................................. 160
3.82 AFLORAMENTOS ROCHOSOS PRÓXIMOS À PISCINA ....................................................... 166
3.83 REPRESA FORMADA NAS NASCENTES DO SÍTIO 8 PARA ABASTECIMENTO DA
PISCINA ................................................................................................................................ 166
3.84 ÁREA DE ESCOAMENTO DE ÁGUA JUNTO À TRILHA DOS ARENITOS ........................ 170
3.85 Scinax squalirostris, ESPÉCIE TÍPICA DOS AMBIENTES LOCAIS..................................... 170
3.86 ENTORNO DOS ARENITOS INVADIDO POR PLANTAS INVASORAS
(BRAQUIÁRIA E CAPIM-GORDURA).................................................................................. 173
3.87 ARENITO NO QUAL EXTINGUIU-SE COLÔNIA DE ABELHAS NATIVAS ......................... 173
3.88 ASPECTO GERAL DOS CAMPOS HIGRÓFILOS DO SÍTIO 9............................................ 174
3.89 PEQUENO CÓRREGO QUE DRENA O SÍTIO .................................................................... 174
3.90 VISÃO INTERNA DA FLORESTA DE GALERIA DO RIO QUEBRA PERNA....................... 178
3.91 RIO QUEBRA PERNA EM PONTO DE COLETA ................................................................. 178
3.92 AFLUENTE DA MARGEM ESQUERDA DO QUEBRA PERNA NO SÍTIO 10...................... 180
3.93 AFLUENTE DA MARGEM ESQUERDA DO QUEBRA PERNA EM PONTO DE
COLETA ................................................................................................................................ 180
3.94 OBRAS DE ATERRO E DESMATAMENTO NO SÍTIO 10 ................................................... 182
3.95 ASPECTO GERAL DAS OBRAS APÓS EMBARGO ............................................................ 182
3.96 VEGETAÇÃO DE CAPOEIRA EM ÁREA PRETERITAMENTE AGRICULTADA ................. 183
3.97 LAGOA DENSAMENTE VEGETADA, EM MEIO À FRAGMENTO FLORESTAL ................ 183
3.98 VEADO-CATINGUEIRO Mazama gouazoupira, fotografado DURANTE INCURSÃO À
ÁREA DE AGRICULTURA .................................................................................................... 185
3.99 EQUIPE EXPLORANDO O SÍTIO 12, NO QUAL PERCEBE-SE MESCLA DE
ESPÉCIES NATIVAS E EXÓTICAS...................................................................................... 187
3.100 ASPECTO INTERNO DE UMA ÁREA PLANTADA COM EUCALIPTO NO PEVV ............ 187
3.101 PONTO DE INVESTIGAÇÃO DA EQUIPE NO SÍTIO 13 ................................................... 190
3.102 LAGOA DOURADA JUNTO AO INÍCIO DO CANAL EXTRAVASOR................................. 200
3.103 VISTA DA LAGOA TARUMÃ EM PONTO FREQUENTADO POR PESCADORES........... 203
3.104 LAGOA TARUMÃ CIRCUNDADA POR MONOCULTURA DE Pinus ................................. 203
xxviii
LISTA DE GRÁFICOS
De acordo com a mesma lei, em seu art. 27, parágrafo. 1.o "O Plano de
e/ou gerado.
sua relocação.
com a UC.
2
1.1 MARCO CONCEITUAL
de Vila Velha, versão 2001, por tratar-se de uma revisão deste produto, identificando
4
Etapa 2: Levantamentos e elaboração de relatórios temáticos
6
ENCARTE 1
sistemática adotada para consagrar a ocupação do território brasileiro, que por sua vez
a prática agrícola da cana de açúcar e do café. Data de 1797, com a Carta Régia de
questões ambientais nele existentes, num curto prazo de tempo ficou evidente que a
SEMA, de administração centralizada, não oferecia condições para atender a
a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), que dispunha no seu segundo artigo o
vida humana".
A PNMA definia como instrumentos de sua execução, entre outros: o
2
Foi, contudo, somente através da Constituição da República Federativa do
Brasil, de 1988, que a Política Nacional do Meio Ambiente foi consolidada. Com a
Recursos Naturais Renováveis, o IBAMA, que absorveu todas as atividades que até
(CNUMAD), da qual resultou o compromisso, firmado entre a maioria dos países que
dela participaram e, em especial o Brasil, de tomarem medidas mais efetivas para
ENCARTE 1 3
1.1.2 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC)
domínio público ou privado, legalmente instituídas pelo Poder Público com objetivos
4
No Brasil, O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza -
o
SNUC, foi instituído em 18 de julho de 2.000, através da Lei n. 9.985, e está se
e municipal.
nacional;
ecossistemas naturais;
ENCARTE 1 5
A consolidação do SNUC busca a conservação in situ da diversidade
da natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com
Conservação:
I - Estação Ecológica
II - Reserva Biológica
6
científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental,
IV - Monumento Natural
conservação da natureza com o uso direto de parcela dos seus recursos naturais.
categorias:
ENCARTE 1 7
naturais de importância regional ou local, e regular o uso admissível dessas áreas,
nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais
florestas nativas.
IV - Reserva Extrativista
animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida
da unidade.
V - Reserva de Fauna
8
VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural
a diversidade biológica.
diferentes categorias de manejo frente ao total das áreas protegidas. O quadro das
UC no Brasil apresenta as seguintes proporções quanto as Áreas de Proteção
que diz respeito a estrutura administrativa do país, o Estado do Paraná é uma das
23o 27' Sul, fazendo as seguintes divisas: ao Norte com o Estado de São Paulo; a
Leste com o Oceano Atlântico; ao Sul com o Estado de Santa Catarina; a Sudoeste
ENCARTE 1 9
com a República da Argentina; a Oeste com a República do Paraguai; e a Noroeste
10
1.2.2 Uso e Ocupação do Solo (com base em GARCIA, M. A. setembro, 1998)
O Paraná é uma das Unidades Federadas brasileiras que não mais oferece
tempos mais modernos, ocorreu o ciclo do café, desenvolvido nas férteis terras de
ENCARTE 1 11
Vencidos os ciclos, quase simultâneos, do café e do binômio porco-milho
quanto pelo estímulo à exportação, o que vem consolidando segmentos como café
12
A pecuária paranaense apresenta elevado grau de desenvolvimento, que
avicultura e bovinocultura.
e 1995, que passou de 4,5 milhões para 5,3 milhões de hectares. Essa expansão
bovinos ampliou-se de 8,6 milhões de cabeças em 1985 para 9,9 milhões em 1995
(IBGE, 1996).
territorial do estado, uma proporção que já foi maior (em 1980 chegou a 83,6%).
- Talco, sendo o maior produtor nacional (em 1990 sua produção chegou
em 1990);
- Chumbo, sendo que o Paraná possui uma das mais antigas minas
maiores do Brasil;
mil toneladas;
disseminada por diversas regiões, mas é no Norte do Estado que a maior parte do
14
predomínio de animais da raça européia, principalmente holandesa. A produção
de cabeças) e ovos. Nas regiões oeste, sudeste e sul do Estado, estão em operação
terceira posição em abate. Embora encontre-se difundida por todo o Estado, nas
Antecedentes
ENCARTE 1 15
instituição de parques nacionais na Ilha do Bananal e em Sete Quedas, o primeiro
parque nacional brasileiro, Parque Nacional de Itatiaia, foi criado somente em 1937.
No Estado do Paraná o primeiro Parque Nacional foi o do Iguaçu, criado por Decreto
Federal em 1939.
outubro de 1942, através do Decreto Lei 86, declarou de utilidade pública para fins
Estadual n.o 1292, foi criado o Parque Estadual da Vila Velha, o qual destinava a
área dos imóveis denominada Lagoa Dourada e Vila Velha, para a conservação da
dessas áreas remanesceu apenas a de Vila Rica do Espírito Santo onde hoje existe
16
época. Dentre esses propósitos destaca-se o fato de que nos títulos de terras,
(sem exploração). Esse fato foi vencido e nunca cumprido, sendo novamente
que remanesceu dessas áreas, reservadas, são a origem de algumas das atuais
Estado do Paraná. Esse fato representa um momento importante, pois é o ato que
demarca o momento em que o Estado do Paraná iniciou seu intento de promover uma
política para seus Parques e Reservas, ou pelo menos tratar de organizar o quadro que
da biodiversidade. Quando esse objetivo ocorria, era por mero acaso, normalmente
Conservação, não que tenham ocorrido grandes incrementos, mas sim por que foi
tratado como Parques e Reservas do Estado. Esse momento teve seu ponto
Conservação, agora com critérios mais claros no que diz respeito: à categoria de
culturais que necessitem serem resguardados etc, porém ainda sem conseguir fugir
inverter tal situação desenvolvendo trabalhos dentro dessas unidades para sua efetiva
estabelecer conexões com outros fragmentos naturais permitindo dessa forma uma
18
1.2.4 Diagnóstico das UC do Estado do Paraná
TABELA 1.1 - DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NOS BIOMAS EM RELAÇÃO À ÁREA DO ESTADO
DO PARANÁ
Conservação no Paraná devem estar evoluindo para uma sistematização que possa
ENCARTE 1 19
QUADRO 1.3 - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ
continua
ÁREA ATO DE
ECO REGIÃO UNIDADE DE CONSERVAÇÃO MUNICÍPIOS
(ha) CRIAÇÃO
Campos Gerias Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana 392.363,38 Jaguariaíva, Lapa, Campo Largo, Porto Amazonas, Ponta Grossa, Castro, Tibagi, 1231/92
(114) Senges, Arapoti, Piraí do Sul, Palmeira
Floresta Estadual do Passa Dois 275,61 Lapa 6594/90
Horto Florestal Geraldo Russi 130,80 Tibagi 20.027/65
Parque Estadual de Vila Velha 3.122,00 Ponta Grossa 1292/53
Parque Estadual do Monge 250,02 Lapa Lei 4170/60 e
8575/92
Parque Estadual do Guartelá 798,97 Tibagi 2329/96
Parque Estadual do Cerrado 420,40 Jaguariaiva 1232/92
Reserva Florestal Córrego da Biquinha 23,22 Tibagi 4.265/94
Sub-total 397.384,40
Parque Municipal Lago Azul 11,97 Jaguariaiva 0129/97
Reserva Ecológica Poty 46,09 Arapoti 0716/96
Sub-total 58,06
Ombrófila Mista Área de Proteção Ambiental do Passaúna 16.020,04 Campo Largo, Araucaria e Curitiba 0458/91
(105) Área de Proteção Ambiental da Serra da Esperança 206.555,82 Inácio Martins, Guarapuava, Turvo, União da Vitória, Paula Freitas, Rio Azul, Iratí, Lei 9905/92
Prudentópolis, Mallet, Cruz Machado e Paula Frontin
Área de Proteção Ambiental do Pequeno 6.200,00 São José dosPinhais 1752/96
Área de Proteção Ambiental do Iraí 11.536,00 Piraquara, Colombo, Quatro Barras, Pinhais e Campina Grande so Sul 1753/96
Área de Proteção Ambiental do Piraquara 8.881,00 Piraquara 1754/96
Área de Relevante Interesse Ecológico do Buriti 81,52 Pato Branco 7.456/90
Área de Relevante Interesse Ecológico da Serra do Tigre 32,90 Mallet 7456/90
Floresta Estadual de Santana 60,50 Paulo Frontin 4.264/94
Parque Estadual de Campinhos 208,12 Cerro Azul e Tunas do Paraná 31013/60
Parque Estadual do Caxambu 968,00 Castro 6351/79
Parque Estadual João Paulo II 4,63 Curitiba 8.299/86
Parque Estadual de Palmas 180,12 Palmas 1988?
Reserva Florestal do Pinhão 196,81 Pinhão 6.023/83
Reserva Florestal de Saltinho 9,10 Tibagi 2.120/83
Sub-total 250.934,56
Parque da Gruta 4,62
Parque Marechal Deodoro 5,50
Parque Municipal Jirau Alto I e II 33,44 Dois Vizinhos 3400/97
Parque Municipal São Jorge do Oeste 3,18 São Jorge do Oeste ?/92
Parque Ecológico (Bituruna) 0,71 Bituruna 0476/94
Parque Municipal I (Bituruna) 6,05 Bituruna 0554/96
Parque Municipal Recanto da Ferradura 6,88 Bituruna 0554/96
Parque Municipal de Bituruna 36,30 Bituruna 11313/?
Sub-total 96,68
Floresta Nacional do Açungui 728,78 Campo Largo 559/68
Floresta Nacional de Irati 3.495,00 Fernando Pinheiro 0559/68
Sub-total 4.223,78
QUADRO 1.3 - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ
continua
ÁREA ATO DE
ECO REGIÃO UNIDADE DE CONSERVAÇÃO MUNICÍPIOS
(ha) CRIAÇÃO
Estacional (55) Área de Relevante Interesse Ecológico da Cabeça do Cachorro 60,98 São Pedro do Iguaçú 7456/90
Área de Relevante Interesse Ecológico de São Domingos 163,90 Roncador 7.456/90
Estação Ecológica do Caiuá 1.427,30 Diamante do Norte 4.263/94
Horto Florestal de Jacarezinho 102,85 Jacarezinho 3912/81
Horto Florestal de Mandaguari 21,53 Mandaguari 6351/79
Parque Estadual de Vila Rica do Espírito Santo 353,86 Fênix 6127/83
Parque Florestal de Ibicatu 57,01 Centenário do Sul 4835/82
Parque Florestal de Ibiporã 74,06 Ibiporã 2301/80
Parque Estadual Mata dos Godoy 675,70 Londrina 5150/89
Parque Estadual Mata São Francisco 832,58 Santa Mariana e Cornélio Procópio 4333/94
Parque Estadual do Lago Azul 1.749,01 Campo Mourão e Luiziana 3256/97
Parque Estadual Rio Guarani 2.235,00 Tres Barras do Paraná
Reserva Florestal de Jurema 204,00 Amaporã 20.847/56
Reserva Florestal Córrego Maria Flora 48,68 Candido do Abreu 5513/82
Reserva Florestal Secção Figueira e Saltinho 10,00 Engenheiro Beltrão 2.442/86
Reserva Florestal de Figueira 100,00 Engenheiro Beltrão 6351/79
Reserva Biológica São Camilo 385,34 Palotina 6595/90
Parque Estadual do Penhasco Verde 302,57 São Jerônimo da Serra 0457/91
Sub-total 8.804,37
Área de Proteção Ambiental do Altonia 27.523,00 Altonia 049/94
Área de Proteção Ambiental de Icaraima 12.000,00 Icaraíma 017/95
Área de Proteção Ambiental de São Jorge do Patrocínio 21.711,00 São Jorge do Patrocínio 021/94
Área de Proteção Ambiental de Vila Alta 29.576,40 Vila Alta 29576/94
Área de Relevante Interesse Turístico de Santa Helena 1.479,79 Santa Helena 069/93
Parque Municipal Horto Florestal Terra Roxa 2,96 Terra Roxa 0119/93
Parque Municipal de Primavera 21,05 Iporã 097/91
Área de Proteção Ambiental do Rio Xambrê 30.319,00 Iporã e Francisco Alves
Sub-total 122.633,20
Área de Proteção Ambiental das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná 274.900,00 Querência, Porto Fino, São Pedro do Paraná, Marilena, Nova Londrina, Diamante do Norte s/n.o 30/09/1997
Parque Nacional do Iguaçu 185.262,50 Céu Azul, Matelândia, Medianeira, Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu 1.035/39
Parque Nacional de Ilha Grande 70.347,10 Vila Alta, São Jorge do Patrocínio, Altônia, Icaraima e Guaira s/n.o 30/09/1997
Sub-total 530.509,60
QUADRO 1.3 - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ
conclusão
ÁREA ATO DE
ECO REGIÃO UNIDADE DE CONSERVAÇÃO MUNICÍPIOS
(ha) CRIAÇÃO
Ombrófila Densa Área de Proteção Ambiental de Guaratuba 199.586,51 São José dos Pinhais, Tijucas do Sul, Guaratuba, Matinhos, Morretes e Paranaguá 1234/92
(54) Estação Ecológica da Ilha do Mel 2.240,69 Paranaguá 5454/82
Estação Ecológica de Guaraguaçu 1.150,00 Paranaguá ´1230/92
Floresta Estadual Metropolitana 455,29 Piraquara Lei 12684/99
Floresta Estadual do Palmito 530,00 Paranaguá 4493/98
Parque Estadual da Graciosa 1.189,58 Morretes 7302/90
Parque Estadual do Pau-Oco 905,58 Morretes 4266/94
Parque Estadual Pico do Marumbi 2.342,41 Morretes 7.300/90
Parque Estadual Roberto Ribas Lange 2.698,69 Morretes e Antonina 4267/94
Parque Estadual das Lauráceas 27.524,32 Tunas do Paraná e Adrianópolis 4362/90
Parque Estadual Boguaçu 6.052,00 Guaratuba 4056/98
Parque Florestal do Rio da Onça 118,51 Matinhos 3825/81
Área Especial de Interesse Turístico do Marumbi 66.732,99 Piraquara,Quatro Barras, Campina Grande do Sul, São José dos Pinhais, Morretes e 7919/84
Antonina
Sub-total 311.526,57
Area de Relevante Interesse Ecológico do Pinheiro e Pinheirinho 109,00 Guaraqueçaba 91.888/85
Area de Proteção Ambiental Federal de Guaraqueçaba 291.498,00 Guaraqueçaba 90883/95
Estação Ecológica de Guaraqueçaba 13.638,90 Guaraqueçaba 87222/82
Parque Nacional do Superagui 34.254,00 Guaraqueçaba Lei 9513/97
Sub-total 339.499,90
E - Unidades de Conservação Estaduais TOTAL 969.938,34
M - Unidades de Conservação Municipais TOTAL 122.787,94
F - Unidades de Conservação Federais TOTAL 874.233,28
TOTAL GERAL 1.966.959,56
UC`s no âmbito do projeto
Obs.: Do total das áreas das UC`s do Estado do Paraná (Federal, Estadual e Municipal), ha que se abater os montantes que adiante se acusam por tratarem-se de UC`s, com uma categoria de manejo mais restritiva, que
se sobrepõem a unidades de uso direto. A saber:
1. UC`s existentes no interior da Área de Especial Interesse Turístico do Marumbi:
¨Parque Estadual Graciosa – 1189,58 ha;
¨Parque Estadual Roberto Ribas Lange – 2698,69 ha;
¨Parque Estadual Pau Oco – 905,58 ha;
¨Parque Estadual Pico do Marumbi – 2342,41 ha;
2. UC existente no interior da Área de Proteção Ambiental de Guaratuba:
¨Parque Estadual do Boguaçu – 6052,00 ha;
3. UC`s existentes no interior da Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana
Parque Estadual de vila Velha – 3122,00 ha;
Parque Estadual do Guartelá – 789,97 ha;
Parque Estadual do Cerrado – 420,20 ha;
4. UC`s existentes no interior da Área de Proteção Ambiental das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná
Apa de Proteção Ambiental de Altonia - 27.530,00 ha;
Apa de Proteção Ambiental de Icaraima - 12.000,00 ha;
Apa de Proteção Ambiental de São Jorge do Patrocínio - 21.711,00 ha;
Apa de Proteção Ambiental de Vila Alta - 29.576,40 ha;
Parque Nacional de Ilha Grande - 70.347,10 ha.
Essa necessidade de se otimizar a conservação da biodiversidade in situ,
produção rural e a qualidade de vida das populações humanas, e por esse aspecto
citar os seguintes:
161, 162,163, 164, 210, 229, 241 - faz referências ao meio ambiente;
Ambiente;
público;
ENCARTE 1 23
- Lei n.o 8.946, 05/04/1989 – proíbe, no Estado do Paraná, a caça e
pesca predatórias;
piracema;
24
ENCARTE 2
mas sim uma faixa variável no entorno, que garante a integridade dos atributos
cabeceiras dos rios Quebra Perna e Guabiroba e seus afluentes, localizadas na cota
(distância máxima).
1
FIGURA 2.1 - ZONA DE AMORTECIMENTO DO PEVV
do PEVV, e para isto deve avaliar e normatizar estas atividades dentro desta faixa
de amortecimento.
2
2.1 ASPECTOS GEOGRÁFICOS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA
A área dos Campos Gerais é formada por uma faixa de terra que vai de
norte, divisa com o Estado de São Paulo, a sul, nos limites do Paraná com Santa
que, quando por aqui passou em 1820, fez a seguinte afirmação: "...do que acabo de
dizer, pode-se concluir que não exagero em dar aos Campos Gerais a denominação de
vegetação. Segundo Soares, (1975, p. 87), a região "se caracteriza por topografia
perfil geológico mostra claramente este contraste: enquanto nos bairros mais
3
vegetal predominante de gramíneas (campos limpos), com capões de mato
em formas (as furnas, por exemplo). A drenagem não apresenta uma rede muito
densa, porém bem orientada. Nela se destacam os rios Tibagi, Pitangui, São Jorge,
Grossa e dos Campos Gerais é classificado como subtropical úmido, com verões
possivelmente quando das bandeiras por Aleixo Garcia, em 1526, e por Pero Lobo e
4
índios, com quem trocou ferramentas por mantimentos, seguindo posteriormente
rumo ao Oeste.
por eles denominado Colônia de Santa Bárbara, não tendo, no entanto, conseguido
efetivar a ocupação. Alguns anos mais tarde, foi feita uma doação de terras aos
Neste intervalo a região passou a fazer parte da rota dos tropeiros que se
lugar apropriado para tanto. Conta-se que este indicou o local conhecido por
Chácara Dona Madalena, em Nova Rússia, assim definido pelo capataz: “... e
de Ponta Grossa.
famílias ilustres vindas principalmente de São Paulo, que pouco combinaram-se com
270.000 habitantes.
entre outras.
nas lapas ou abrigos sob rochas ao longo dessa região campeira, demonstrando a
Os séculos XVI, XVII e XVIII, estão marcados com fatos que delinearam a
ocupação e uso deste ambiente, os quais vêm deixando suas marcas, perceptíveis
ainda hoje.
qualidade de vida.
terra até o final da década de 60, é uma das principais características da cultura
6
com o trigo e a soja, proporcionaram uma rápida e profunda transformação da
paisagem natural.
Apesar disto, ainda hoje, temos a presença viva da história, através das
Patrimônio Cultural do Estado. É dentro deste contexto que deveremos analisar qual
Pois nele, temos uma peculiar relação ecológica, cultural e econômica com
a) Período pré-colonial
meses do ano.
partir dos vales e encostas das escarpas. Desta maneira, deve-se considerar os
campos cerrados e campos limpos do Paraná como forma de relicto (MAACK, 1968),
7
paisagem esta que deve ter sido a mesma na época em que os índios ali estiveram
e executaram as pinturas.
legada pelos indígenas que habitaram os Campos Gerais. Segundo Blasi (1972),
“Fazenda das Cavernas”, município de Piraí do Sul, visitado em 1956 pela primeira
8
De 1987 a 1989, a Coordenadoria do Patrimônio Cultural da Secretaria de
Arenito Furnas – 1.a Fase: Piraí do Sul, cujas atividades de campo deram
9
- SA 05 - Abrigo sob rocha com pintura rupestre. Localização: Margem
conservação: bom.
b) Período colonial
primeira metade do século XVIII, ao longo dos chamados “Caminhos das Tropas”,
este processo são ainda visíveis; muitas delas, porém, estão desaparecendo, com
Robert Avé Lalemant e Thomas Plantegenet Big Witter, que vindos de direções
história, também é descrita por pesquisadores como Julio Estrela Moreira, Altiva
Pilatti Balhana, Ritter ou Brasil Pinheiro Machado, que descrevem a história dos
10
O Plano de Integração Parque de Vila Velha – Rio São Jorge (1990),
levantou seis sítios de valor histórico, nas proximidades do Parque Estadual de Vila
O Parque e o Tombamento
O termo meio ambiente tem sido utilizado por quase todos para indicar um
espaço em que um ser vive e se desenvolve trocando energia, interagindo com ele,
estético e simbólico, que passam a interagir com esses fenômenos com uma visão
de preservação.
Vila Velha, uma área preservada e tombada pelo Patrimônio Histórico do
ser tombada.
região: preservar essas belezas para que outros homens as desfrutassem; preservá-
las para que a humanidade aprenda que nem tudo é imediato, que é preciso atuar
em conjunto e com paciência para que a vida seja melhor e mais solidária. São
sustentável, que deve ser incorporado pelas comunidades de tal forma, gerando
12
O tombamento de Vila Velha possibilitou uma ação mais ampla: o pedido
de sua inclusão na lista de Patrimônio Natural Mundial. Título ainda não concedido,
Proposta
história e da cultura de uma região, pois possibilita uma análise da totalidade das
relações que se dão e não estão restritas a certos fenômenos, quer sejam naturais
ou históricos.
cadastro, utilizando ficha específica para este fim, dentro dos limites da
13
Unidade de Conservação e de seu entorno geográfico imediato. Este
sua preservação;
Considerações finais
14
2.1.3.1 Uso e ocupação da terra e problemas ambientais decorrentes
local adotado pelo Plano Diretor do Parque Estadual de Vila Velha (1990). A mesma
área também foi adotada pelo projeto intitulado "Plano para a conservação das
Parque Estadual de Vila Velha (PEVV) nos Campos Gerais do Paraná", projeto este
aprovado no Edital 03/2001 do PROBIO/MMA, com apoio financeiro do Banco
(paisagem local) a área formada pela bacia do rio Quebra Perna (195 Km2). Na
figura 2.2, pode-se visualizar o limite do parque, a bacia hidrográfica do rio Quebra
15
FIGURA 2.2 - LIMITES DO PARQUE, LIMITES DO ENTORNO E BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO QUEBRA PERNA
16
processo este denominado de "seqüestro de carbono". Esta retenção iria contribuir
para o não agravamento do efeito estufa.
Porém no caso específico do Entorno do PEVV o sistema Plantio Direto
torna-se anti-ecológico pois possibilitou a exploração agrícola de áreas com solos
rasos, arenosos e de baixa fertilidade natural, bem como o uso de áreas com
declividades elevadas. A figura 2.3 demonstra as áreas com exploração intensiva.
No caso de conservação do solo existe uma prática utilizada por mais de
50% das áreas com agricultura do entorno do PEVV, na qual realiza-se um pequeno
revolvimento do solo para a implementação da cultura de inverno, normalmente
cultura para cobertura, sem exploração econômica, este é o caso da semeadura a
lanço. Esta prática não é interessante, porém a aquisição da semeadora específica
para essas culturas de inverno ainda é onerosa. O sistema de arrendamento
adotado na região inclui, na maioria das vezes, a utilização de pequena porção das
áreas arrendadas como pastagem no inverno para utilização de manutenção de
gado bovino do proprietário.
17
A criação de gado na forma extensiva não é mais prática comum e apenas
utilizando proteína vegetal das culturas anuais implantadas. Esta prática é típica da
sabe-se que o dejeto gerado é um dos mais poluentes, sendo assim esta prática
várias áreas com reflorestamento de Pinus sp., cultura esta altamente degradante
relatos de Rocha (1995), onde restavam 9,2% da superfície original estimada por
Maack (1968), não são mais verdadeiros. As áreas com vegetação nativa
Batavo, Carambeí, Paraná, que tem como objetivo a divisão das mesmas em
propriedades menores e depois venda a seus cooperados. Com certeza áreas ainda
18
FIGURA 2.4 - LIMITES DO PARQUE, LIMITES DO ENTORNO, CAMPO REMANESCENTE, CAMPO DEGRADADO E
MATA REMANESCENTE
19
diminuição ou a inexistência de vegetação nativa na zona ripária. A atividade de
caçadores é intensa no Entorno.
denominado Jardim Novo Vila Velha (antiga Vila Jamil). O Jardim Novo surgiu em
jardim Novo e também as famílias que moram na vila IAPAR (localizada dentro dos
Sr. Jamil Bady Saad e outra, uma gleba da fazenda Capão Grande. Até o presente
momento, a vila ainda é irregular. Destaca-se que dentro dos limites do Parque na
20
O surgimento da Vila iniciou-se através de um loteamento irregular e até o
toda com a prefeitura, com exceção do registro de escritura de dois lotes, de Noé
Duarte Borba e Sebastião Sobrinho. Esses casos ficaram pendentes pelo fato de um
estar envolvido em inventário e o outro por processo de divórcio no Rio Grande do Sul.
Grande (que delimita a área do Parque com o Jardim). O arroio foi escolhido por já
foram feitos e a qualidade da água foi considerada muito boa, um poço foi perfurado
votação foi fiscalizada pelo IAP. Quatro candidatos disputaram a vaga, eleito
21
o que fez com que a comunidade se sentisse deixada de lado na questão da
revitalização do Parque.
jovens. A escola ainda oferece todos os meses eventos para os moradores da vila e
4.a série e como escola estadual de 5.a à 8.a série, possuindo inclusive nomes
O total de alunos em 2002 é de 235, (em 2001 eram 315), sendo, 138 de
1.a à 4.a e 97 de 5.a à 8.a. A escola atende alunos que moram na Vila do IAPAR, no
condizerem com o horário das aulas. Como muitos adolescentes trabalham durante o
22
dia, no horário noturno não há ônibus para o retorno, porém, a prefeitura cede um
ônibus para o transporte escolar que leva alguns alunos que moram próximos à rodovia.
foi informada em nenhum momento pelo IAP sobre quais seriam as medidas
retirada dos funcionários da Vila do IAPAR é o fato de que com menos alunos, a
escola pode ser fechada. Como não houve nenhum pronunciamento oficial a
alojamentos, a escola não foi lembrada, sendo que gostaria de participar, auxiliando
possibilidades de aprendizado.
Uma exposição dos principais objetivos desta pesquisa foi feita à diretora
da Escola, que incentivou a idéia, visto que a escola quer estar presente no
antiga Vila Jamil ter sido iniciado em meados dos anos 80, percebemos que a
população está na área já há bastante tempo. Do total dos entrevistados, 22%, estão
na vila entre 30 e 40 anos. Isso se deve ao fato de que muitas das pessoas que
23
O nível de escolaridade apresentado no gráfico 2.1 era uma das questões
realização do curso de condutor. O índice de pessoas que não possuem o 1.o grau
completo foi muito evidente, totalizando 69%. Nenhuma pessoa das entrevistadas
universidade, e até mesmo três eram analfabetas. Com o segundo grau completo,
totalizando 11 pessoas.
3%
13%
69%
era saber quantas pessoas teriam entre 18 e 30 anos morando com a família
(gráfico 2.2). Percebe-se que somente 29% das casas não possuem indivíduos
nessa faixa etária, e que 71% sim, demonstrando que há o potencial para ser
24
GRÁFICO 2.2 - NÚMERO DE PESSOAS ENTRE 18 E 30 ANOS
5% 2%
29%
Nenhuma
29%
1 pessoa
2 pessoas
3 pessoas
Mais de 3 pessoas
35%
5%
3%
Sim
Não
Só Furnas e Lagoa
Dourada
92%
25
GRÁFICO 2.4 - FREQÜÊNCIA DE IDA AO PARQUE
21%
Quinzenal ou menos
Mensalmente
46% Semestralmente
Anualmente
17% Raramente
5%
11%
26
respondidas. Os entrevistados pensavam e solicitavam auxilio aos pesquisadores,
sendo que 26% não responderam. Os que responderam, destacaram, que é
importante preservar o meio ambiente pelos seguintes motivos: Pela qualidade de
vida; Continuação da vida (bom para bichos, plantas, pessoas); Geração Futura; É
bonito; Melhoria da Vila; Porque sempre existiu; Combate a Poluição; História dos
Familiares; Porque é necessário; Para mantê-lo; Para preservação da Natureza;
Para evitar a degradação; Turismo.
Mas, quando questionados sobre as vantagens de morar próximo ao
parque, 74% respondeu afirmativamente (gráfico 2.5). Entre as vantagens, a mais
citada foi o fato da tranqüilidade, relacionada também a questão da segurança.
Poucos são os roubos que acontecem na região, os moradores do Jardim são
unidos, apesar dos problemas enfrentados. Alguns citaram o costume de morar
próximo ao PEVV como uma vantagem, outros o emprego que o parque proporciona,
a proximidade com a natureza e até mesmo houve a citação de que a vantagem
está no fato de que o Parque possui uma linha de ônibus que passa pelo Jardim.
Entretanto, 26% respondeu negativamente. Entre as dificuldades
levantadas está a questão do isolamento da cidade, falta de ônibus urbanos, e a
falta de estrutura da Vila.
26%
Sim
Não
74%
27
Quando perguntados se já haviam ouvido falar em Ecoturismo, mais da
43%
Sim
Não
57%
atividade do Ecoturismo.
23%
Sim
Não
77%
28
Mesmo não conhecendo o trabalho do Condutor de Ecoturismo, 44% das
25%
44%
Sim
Não
Outra pessoa
31%
29%
Sim
Não
71%
29
A última questão aberta, solicitava que o entrevistado fizesse algum
envolviam a demolição das casas do IAPAR. Muitos são contra essa atitude do IAP,
devido ao fato de terem parentes morando na Vila, e acreditam que a Vila pode ser
Parque. Muitos esperam que agora a situação deles melhore, que mais empregos
Outros reclamaram que com o fechamento do Parque, a diversão dos moradores foi
interrompida, sendo que o Parque também é visto como uma área de lazer.
da Vila neste processo tão importante de revitalização do Parque, onde o social não
O parque não traz vantagens, não traz empregos. O parque vai trancar a via de
acesso.
30
Revitalização pode prejudicar a vila.
Não gostaria que os moradores da área do IAPAR fossem retirados, porque a vila
seria prejudicada por causa da escola, posto de saúde...
Pede para que o projeto tenha um "lado social" também, para que a vila receba
algum benefício e que a situação da comunidade não piore.
31
focos de incêndio e como guias locais. Na proposta enviada, os guias seriam
estudantes do ensino médio.
Para os moradores da comunidade, o Parque é responsável pela qualidade
mão-de-obra.
2.2.1.1 Infra-estrutura
naturais e também pela oferta de bens e serviços turísticos. Segundo Mota, "a oferta
que reagrupa o conjunto das prestações de serviços das empresas de turismo. Este
tipo de oferta não pode satisfazer à demanda a não ser que haja uma combinação de
diversos fatores dos dois tipos de oferta: a derivada e a original." (MOTA, 2001, p.70)
De maneira ampla pode-se dizer que a oferta turística engloba tudo o que
um destino, uma localidade tem a oferecer para os seus moradores e seus visitantes.
Esses serviços oferecidos pelo local são chamados de "Trade Turístico", ou seja,
várias empresas que trabalham para ofertar produtos e serviços de turismo aos seus
32
consumidores. Os serviços turísticos segundo a EMBRATUR são constituídos pelos
- deslocamento;
- locomoção;
- alojamento;
- segurança;
- alimentação;
- recreação e entretenimento;
- passeios;
- eventos;
- saúde;
- convalescência e restabelecimento;
- informação;
- comércio turístico;
- organização de viagens.
33
Oferta de serviços de infra-estrutura e de apoio ao turismo:
- transporte local;
- serviços de apoio a carros e ônibus;
- serviços bancários;
- serviços de saúde;
- serviços de segurança;
- serviços de informação e comunicação;
- serviços de energia;
- serviços de capacitação de recursos humanos;
- serviços de abastecimento de água e saneamento;
- controle de poluição.
interesse de recebê-lo e fazer com que permaneça na cidade pelo menos 1 dia, é
necessário atendê-lo da melhor forma possível.
34
QUADRO 2.1 - ATRATIVOS TURÍSTICOS NATURAIS DE PONTA GROSSA
NOME ATRATIVOS
Buraco do Padre Furna com 43 metros de profundidade, diâmetro de base de 25 a 37 metros e o diâmetro
de abóbada de 19 a 25 metros, encaixada na falha geológica do Rio Quebra Perna e
localizada a 26 km de Ponta Grossa,
Furnas Gêmeas Duas furnas com aproximadamente 70 metros de profundidade, não contam com água
em seu interior mas com uma vasta vegetação e uma rica fauna, localizadas a 1 km do
povoado denominado Passo do Pupo.
Cachoeira do Rio São Jorge Localizada a 17 km de Ponta Grossa, esta cachoeira de 25 metros de altura é formada
pelo Rio São Jorge, formando piscinas naturais na base dos rochedos.
Capão da Onça Mini-balneário com cachoeiras, corredeiras e piscinas naturais.
Cachoeira da Mariquinha Cachoeira no Rio Quebra Perna, piscina natural, trilha e mirante natural de onde se vê
todo o vale.
Alagados Represamento do Rio Pitangui, localizado a 20 km de Ponta Grossa, formando um Lago
conhecido como Alagados.
Represa do Rio Botuquara Lago artificial formado em 1976 pelo represamento do Rio Botuquara, e cercado por um
bosque natural com trilhas.
Parque Margherita Sannini Masini Pedreira desativada, em área de 5,8 ha que foi reflorestada com espécies nativas e
(Parque Municipal Chácara Dantas) exóticas e utilizada para recreação.
NOME ATRATIVOS
Capela Santa Bárbara Um sítio histórico localizado junto à sede da Fazenda Santa Bárbara, antiga sesmaria do
processo de colonização do município. Era o local de chegada de tropeiros e constituía
ponto extremo do único caminho que ligava o município ao interior de São Paulo
(Caminho do Maracanã).
Passo do Pupo Pequeno vilarejo localizado entre o Buraco do Padre e as Furnas Gêmeas (Furnas
Secas), cortadas pela estrada Ponta Grossa – Itaiacoca, conhecida como a Rodovia do
Talco. Há construções com características arquitetônicas polonesas e uma bica que
fornece água fresca para os aventureiros.
Parque Ambiental Governador Localizado ao lado do Terminal Central de transporte coletivo e está entre as mais
Manoel Ribas preciosas construções do começo do século XIX, como a Estação Ferroviária São Paulo
– Rio Grande (prédio tombado pelo Conselho do Patrimônio Cultural do Paraná, em
1990), Estação Arte, Estação Paraná (primeiro prédio de Ponta Grossa, abriga
atualmente a Casa da Memória) e a antiga Hervateria Brasil.
Mansão Vila Hilda Construída na década de 20, pela família Thielen, a mansão é um dos últimos resquícios
da arquitetura de habitação do início do século 20 (prédio tombado pelo Conselho do
Patrimônio Cultural do Paraná, em 1990, e abriga atualmente a Fundação Cultural de
Ponta Grossa).
Praça Manoel Floriano Peixoto Primeira praça existente desde a formação da cidade, ponto também de parada para os
tropeiros a caminho do Estado de São Paulo, no início do século XIX. Situada no ponto
mais alto da cidade, sedia a Catedral, Monumento à Bíblia e Obelisco Comemorativo aos
150 anos de Ponta Grossa.
Museu Campos Gerais Prédio construído em 1920 para abrigar o Fórum de Ponta Grossa, que funcionou neste
local até 1982, quando foi instalado o Museu Campos Gerais.
Museu Época Casa construída provavelmente em 1880, em estilo Art Noveau, que reúne peças vindas
de todo o Brasil.
35
36
ENCARTE 3
que liga o Litoral, passando por Curitiba, às regiões Norte, Noroeste e Sudoeste
do Estado.
Ponta Grossa 20
Curitiba 80
Londrina 267
Maringá 292
Foz do Iguaçu 545
1
FIGURA 3.1 - LOCALIZAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA
2
FIGURA 3.2 - LOCALIZAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA E CIDADES PRÓXIMAS
3
3.1.1 Acessos à Unidade e Meios de Transporte
4
de domínio da empresa no Parque Estadual de Vila Velha é de 11,5 km e
local, representados por vias pavimentadas, que viabilizam o acesso aos Arenitos,
Furnas e Lagoa Dourada, e vias sem pavimentação para o uso exclusivo do IAP.
Entre Furnas e a Lagoa Dourada há uma passagem subterrânea, por intermédio de
Vila Velha, existe uma lenda que, como um belo conto mitológico, muito se
assemelha aos grandes épicos, como a Ilíada e a Odisséia, exalta a riqueza dos
informal vocalizada.
suas próprias tribos. A tradição dizia que as mulheres, estando de posse do segredo
5
do Abaretama, revelariam aos quatro ventos e, chegada a notícia aos ouvidos do
Dhui fora escolhido para chefe supremo dos apiabas. Entretanto, não
desejava seguir aquele destino. Seu sangue se achava perturbado pelo fascínio
segredo do tesouro.
Não foi difícil Aracê se apaixonar completamente por Dhui. Numa tarde
primaveril, Aracê veio ao encontro de Dhui trazendo uma taça de "uirucuri", o licor de
ela também tomou o licor, ficando ambos sob a sombra de um Ipê, languidamente
entrelaçados.
por suas formações rochosas, apresenta muito mais do que o aspecto estético de
suas formas, servindo de palco tanto para a história natural como humana.
Há 400 milhões de anos foi coberta por um oceano interior. Neste período
sedimentos mais finos da formação Ponta Grossa. Mais tarde durante o período
6
O derretimento das geleiras causou o arraste de pedaços de rochas e dos
primeiro em bandos, depois em tribos, até chegar a tribos avançadas, como a dos
desde meados do século XVI. Em 1541, o espanhol Don Alvar Nuñez Cabeza de
Vaca, que esteve nas Cataratas do Iguaçu, saindo da ilha de Santa Catarina em
começo a posse das terras e a influência civilizadora da região. Com a vinda da família
1886. Taunay descreveu Vila Velha, Furnas e Lagoa Dourada, baseado nas
que abrangia a região de Vila Velha, pertencia a Domingos Ferreira Pinto, conhecido
Parque Florestal.
n.o 1.292 foi criado o Parque Estadual de Vila Velha, com área de 3.122,11ha dos
Velha: Arenitos, Furnas e Lagoa Dourada, com a finalidade de Parque Estadual, sob
descrevendo o seguinte:
8
geológica). Disposta no seu eixo maior, sentido Leste – Oeste, cerca de 96 Km,
tem como limite na sua porção ocidental a propriedade de Hans Moon. Na
extremidade oriental tem como limite natural, um dos afluentes do Rio Guabiroba
e as propriedades de João Braga. O seu eixo menor (Norte – Sul) mede
aproximadamente 4,8 Km. A sua porção setentrional (Fortaleza) limita com as
propriedades (no sentido leste – oeste) de João Braga e Jorge Demiate. Sua
porção meridional tem limite natural o Rio Guabiroba e as propriedades (sentido
leste – oeste) de Adolfo de Oliveira e Placas do Paraná.
da área do PEVV para o patrimônio da PARANATUR. Este fato foi o marco das
seu estatuto aprovado pelo Decreto n.o 4.172 de 17 de novembro de 1977, que
9
- IAPAR administrando uma área de 1.397,24ha (que não consta
informação sobre como foi definida tal área, uma vez que a concessão
com o Município de Ponta Grossa, com vistas à administração dos imóveis de sua
de normas para a gestão dos mesmos e sua exploração turística. Observe-se que
cinco anos.
Plano Diretor Vila Velha, que entre outras ações de encaminhamento da utilização do
10
O Plano aprovado em 1990, com considerações efetivadas pelas várias
administrativo básico.
11
com a categoria de manejo, comprometendo a integridade dos ecossistemas protegidos
pelo parque.
mais diversas áreas, foi idealizado o Plano de Manejo do Parque Estadual de Vila
Velha, publicado em 2001. Talvez esta tenha sido uma das melhores iniciativas com
3.4.1 Clima
50o01' Oeste de longitude, com altitudes variando entre 800 e 1000 metros acima do
dados e conclusões apresentados neste trabalho são baseados nesta série de dados.
12
3.4.1.1 Classificação climática
Regime térmico
estações de inverno e verão. Por outro lado, à medida que aumenta a altitude em
13
GRÁFICO 3.1 - TEMPERATURA MÉDIA MENSAL
Regime pluviométrico
14
totalizando uma média de 168 mm, seguido de fevereiro com 162 mm. Embora haja
para atender a demanda hídrica das plantas, pois nesta época do ano as perdas por
do ano, com precipitação média de 78 mm. Esses dados podem ser observados no
200
186
180
161
160 153 151
138 136
140
60
40
20
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
O número médio de dias com chuva para cada mês do ano é apresentado
no quadro 3.2.
QUADRO 3.2 - NÚMERO MÉDIO DE DIAS COM CHUVAS POR MÊS POR ANO
Janeiro 15
Fevereiro 14
Março 13
Abril 8
Maio 8
Junho 8
Julho 7
Agosto 7
Setembro 10
Outubro 11
Novembro 10
Dezembro 13
15
Observa-se que nos meses de julho e agosto o número de dias com chuva
aproveitáveis para passeios no parque é maior entre abril e agosto. Nos meses de
janeiro e fevereiro, somente 50% dos dias em média não têm chuva (gráfico 3.4).
possui uma bola de cristal para convergência dos raios solares que, ao
atravessarem o cristal, queimam uma tira de papel, registrando dessa forma o brilho
16
TABELA 3.1 - NÚMERO MÉDIO DE HORAS DIÁRIAS DE INSOLAÇÃO DE JANEIRO A
DEZEMBRO
Isto ocorre devido à grande nebulosidade que se forma ao longo do dia, resultante
da elevada umidade do ar. O mês de novembro, por ser o mais seco do período
maiores totais ocorrem nos meses de novembro, dezembro e janeiro, com 533
17
GRÁFICO 3.5 - RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL MÉDIA MENSAL
Ocorrência de geadas
O número provável de geadas para cada mês do ano pode ser visualizado
no gráfico 3.6. As geadas podem ocorrer na área do Parque desde março até
de maior risco de geadas concentra-se entre maio e agosto. Nos meses de maio e
agosto espera-se até 2 geadas por ano e nos meses de junho e julho espera-se de 3
a 4 geadas por ano. As geadas mais intensas ocorrem entre final de maio e agosto.
18
GRÁFICO 3.6 - NÚMERO MÉDIO DE GEADAS POR ANO
TABELA 3.2 - VELOCIDADE MÉDIA DO VENTO E OS PICOS MÁXIMOS PARA CADA MÊS
DO ANO
todo o ano, mantendo-se entre 3 e 4 m/s. Os picos de vento podem atingir valores
19
convectiva. O vento é um importante componente no processo de erosão, que sem
dúvida contribuiu para moldar as formações nas rochas de Vila Velha, ao longo de
milhares de anos.
o ano. A direção NE se destaca das demais, com 34% dos ventos. A seguir, vêm as
formada pelos rios Barrozinho e Quebra Perna que formam na sua confluência o Rio
20
CARTOGRAMA 3.1 - BACIA DO RIO GUABIROBA
21
FIGURA 3.5 - NASCENTES DO RIO BARROZINHO JUNTO À RODOVIA BR-376
22
Segue em seu curso margeando a BR-376, apresentando curso mais
encontram-se inoperantes (figura 3.11). Uns apresentam bom estado, exceto suas
extremidade do lago.
23
FIGURA 3.7 - SINUOSIDADES DO RIO BARROZINHO
FIGURA 3.8 - REGIÃO DE VÁRZEA FORMADA PELO RIO BARROZINHO JUNTO À BR-376
24
FIGURA 3.9 - VISTA LATERAL DA FACE DE MONTANTE DA BARRAGEM
25
FIGURA 3.11 - VISTA DE MONTANTE DE UM DOS VERTEDORES DE LÂMINA LIVRE
26
3.4.2.1 Resumo das características físicas da bacia
27
Rio Barrozinho
28
Rio Guabiroba (a partir da foz dos Rios Quebra Perna e Barrozinho)
29
Bacia total do Rio Guabiroba
30
Perfis longitudinais
DISTÂNCIA
PERFIL COTAS DIST. ACUMULADA
(km)
ENCARTE 3 31
1120
1100
1080
1060
1040
1020
1000
980
960
Elavações (m)
940
920
900
880
860
840
820
800
780
760
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Distâncias (km)
FIGURA 3.13 - PERFIS LONGITUDINAIS DOS RIOS GUABIROBA, QUEBRA PERNA E BARROZINHO
32
Características do escoamento fluvial
desde a sua foz no Rio Tibagi até a nascente do Rio Quebra Perna. A extensão total
caracteriza uma forma quase circular e sugere uma certa simetria em sua seção
do coeficiente de compacidade.
ENCARTE 3 33
Deflúvio superficial
1902,39 ∗ Tr 0,152
i=
( t + 21)0,893
Onde:
Tr = período de retorno (anos)
t = duração da chuva de projeto(min)
i = intensidade de precipitação(mm/h)
Considerações finais
34
A montante do parque encontram-se significativas parcelas das áreas de
contribuição dos Rios Quebra Perna e Barrozinho, que podem influenciar em muito a
limites do parque, leito do Rio Barrozinho. Para se decidir pela sua permanência são
incêndios. Além disso, se o local for revitalizado, poderá contribuir para incrementar
tarefa fácil, uma vez que já decorreram cerca de 30 (trinta) anos desde a
3.4.3 Geologia
ENCARTE 3 35
aéreas em escalas 1:70.000 de 1962, 1:25.000 de 1980 e 1:2.000 de 2001) e
levantamentos de campo, estes realizados entre os meses de abril e julho de 2002.
Foi dada certa ênfase aos aspectos paleontológicos, que embora não
constituam atrativo principal do PEVV, têm trazido muitos pesquisadores e excursões
científicas às áreas vizinhas, podendo portanto ser integrados às atrações do parque.
Para alguns termos técnicos foi elaborado um glossário que encontra-se no
Anexo 3.
36
paleozóicos, compõem o cenário geológico da área estudada. As demais correspondem
a pacotes sedimentares continentais, com rochas ígneas associadas.
ENCARTE 3 37
FIGURA 3.15 - COLUNA ESTRATIGRÁFICA DA BACIA DO PARANÁ (MILANI et al., 1998)
38
FIGURA 3.16 - MAPA GEOLÓGICO REGIONAL (modificado de MINEROPAR, 1989)
ENCARTE 3 39
3.4.3.2 Estratigrafia da Bacia do Paraná nas proximidades do PEVV
proximidades são a Formação Iapó (só aparece fora do PEVV), formações Furnas e
Ponta Grossa e Grupo Itararé, estes últimos todos ocorrendo dentro dos limites do
Formação Iapó
sedimentar da superseqüência Rio Ivaí - Grupo Rio Ivaí (ASSINE et al., 1994),
constituída pelas formações Alto Garças, Iapó e Vila Maria. Na região da área
Formação Furnas
40
arenitos de coloração esbranquiçada, arroxeada ou amarelada, de granulação média
faciológicas marcantes:
divergências. Bigarella et al. (1966) e Lange & Petri (1967) consideram origem
marinha para a formação. Northfleet et al. (1969) e Schneider et al. (1974) admitem
origem fluvial. Assine et al. (1994) propõem que a Formação Furnas foi depositada
flúvio-costeiras.
ENCARTE 3 41
A idade da Formação Furnas é considerada como estendendo-se do Neo-
Lange & Petri (1967) subdividiram a Formação Ponta Grossa, da base para
relativamente raso (LANGE & PETRI, 1967), cuja idade, determinada com base em
PETRI, 1996).
42
Os litotipos que constituem o Membro Jaguariaíva apresentam características
sedimentológicas e estratigráficas que materializam um ciclo transgressivo-regressivo
completo de oscilação, representando o afogamento dos sistemas deltaicos da
Formação Furnas.
O contato basal com a Formação Furnas é gradacional, evidenciado pelo
incremento na argilosidade da porção superior desta formação que, através de
empilhamento transgressivo, culmina com os folhelhos marinhos emsianos do
Membro Jaguariaíva (ASSINE & PETRI, 1996).
O Membro Tibagi, definido inicialmente por Oliveira (1912, apud GRAHN,
1992) como Arenito Tibagi, tem como seção tipo as camadas de arenitos sílticos
micáceos expostas ao longo do Córrego São Domingos, a cerca de 6,5 km a Oeste
da cidade de Tibagi.
Consiste de camadas de arenitos grossos a finos, argilosos e micáceos na
porção basal, com intercalações de siltitos, às quais são recobertas por folhelhos
micáceos duros. Esta ciclicidade se repete diversas vezes, indicando avanço e recuo
da linha de costa, provocada por oscilações do nível do mar (LANGE & PETRI, 1967).
A espessura nas áreas aflorantes varia de 20 a 35 metros.
O rico conteúdo fossilífero deste membro inclui braquiópodes articulados,
cricoconarídeos, bivalves e trilobitas, nas fácies síltico-argilosas, enquanto nos
arenitos predominam braquiópodes esperiferídeos do gênero Austrapospirifer
(BOSETTI, 1989).
O padrão de granocrescência textural ascendente, verificado tanto nas
seqüências de fácies como na seqüência como um todo, reflete-se em aumento na
percentagem da fração areia em direção ao topo, caracterizando um empilhamento
regressivo progradacional (ASSINE & PETRI, 1996).
Em posições mais distais, como na faixa de afloramentos no Estado do
Paraná, os arenitos deste membro constituem fácies de plataforma, onde barras
arenosas de costa-a-fora construídas por tempestades ocorrem intercaladas em
folhelhos plataformais.
ENCARTE 3 43
Datações palinológicas realizadas por Daemon et al. (1967) e Lange & Petri
Membro Tibagi, onde acha-se exposta uma seção com cerca de 90 metros de
espessura de folhelho.
Domingos.
acordo com Melo (1988, apud GRAHN, 1992), muitos elementos da fauna
sendo poucos os que sobreviveram até o Givetiano Inferior. O mesmo autor estima
Grupo Itararé
44
O termo Itararé foi aplicado pela primeira vez, e na categoria de Série, aos
sedimentos com influência glacial ocorrentes na bacia do Rio Itararé, em São Paulo, por
Oliveira (1916, apud SCHNEIDER et al., 1974). Estes últimos autores proporcionaram
uma subdivisão litoestratigráfica do Grupo Itararé em três formações (Campo do
Tenente, Mafra e Rio do Sul), aplicável aos estados de Santa Catarina e Paraná. No
entanto, França & Potter (1988), propuseram uma nova subdivisão do Grupo Itararé em
três novas formações denominadas de Lagoa Azul, Campo Mourão e Taciba, extensível
a toda Bacia do Paraná. Estes autores mantiveram a denominação de Formação
Aquidauana para os sedimentos terrígenos avermelhados ocorrentes na porção norte-
noroeste da bacia.
A Formação Lagoa Azul, composta por arenitos, folhelhos e diamictitos,
constitui a unidade basal e não-aflorante do Grupo Itararé, ocorrente na região
centro-sul do Estado de São Paulo, norte do Estado de Paraná e sudeste do Estado
de Mato Grosso do Sul (FRANÇA & POTTER, 1988).
Repousando sobre os litotipos da Formação Lagoa Azul ou, na ausência
desta, sobre unidades mais antigas, ocorre a Formação Campo Mourão, constituída
dominantemente por arenitos com folhelhos, siltitos, diamictitos e lamitos seixosos
subordinados (FRANÇA & POTTER, 1988). De acordo com Milani et al. (1994), a
Formação Campo Mourão equivale às formações Campo do Tenente e Mafra de
Schneider et al. (1974). As rochas do Grupo Itararé ocorrentes no Parque Estadual
de Vila Velha, dentre as quais o Arenito Vila Velha (MAACK, 1946), pertencem à
esta formação.
O Arenito Vila Velha contendo as esculturas naturais ocorre sob a forma de
morros testemunhos ou platôs, isolados das áreas principais de afloramentos do
Grupo Itararé, que são sustentados por arenitos conglomeráticos, diamictitos,
ritmitos, argilitos e folhelhos da parte basal do Itararé (MELO & COIMBRA, 1996).
França et al. (1996, apud MELO et al., 1999) interpretaram o Arenito Vila
Velha como lobos subaquosos, formados por fluxos gravitacionais densos
provenientes da base de geleiras. Evidências de influência de correntes
ENCARTE 3 45
hidrodinâmicas indicariam ambiente raso, com alternância de fluxos gravitacionais e
processos hidrodinâmicos. O Arenito Lapa com morfologia linear na direção SE-NW,
ocorrente ao sul de Vila Velha, seria o resultado do preenchimento do canal
subaquoso alimentador dos lobos do Arenito Vila Velha.
Com até 50 metros de espessura, o Arenito Vila Velha está assentado
concordantemente sobre rochas da Formação Lagoa Azul, base do Grupo Itararé.
Este é constituído essencialmente por arenitos avermelhados, de granulação fina a
grossa e com níveis seixosos na parte basal, com conteúdo mineralógico que inclui
quartzo, feldspatos (em parte caulinizados), moscovita, clorita e granada (MAACK,
1946). Este autor já destacava a presença de uma película superficial protetora, de
composição ferruginosa e manganesífera, que teria participação na elaboração das
esculturas naturais de Vila Velha, determinando o aparecimento de cabeças
sobressalentes sobre a parte inferior erodida em forma côncava (MELO et al., 1999).
Estudos paleontológicos demonstram que as fácies de folhelhos e
diamictitos incluídos no Arenito Lapa indicam idade Westphaliana (Carbonífero
Superior) (DAEMON & MARQUES-TOIGO, 1991).
46
ígnea vulcânica durante a fragmentação do antigo continente Gondwana, no
Mesozóico. A solidificação do magma básico dentro dessas fissuras originou os
diques, cuja direção preferencial é N40o-60oW.
Estruturas tectônicas
3.4.4 Paleontologia
perímetro do Parque Estadual de Vila Velha (locais GEO-41 e GEO-46), mas ali ela
ainda é pouco estudada, o que deve ser realizado à luz das limitações impostas pelo
como atrativo regional, são apresentados a seguir histórico sobre seu estudo, bem
PEVV (figura 3.16), a qual exemplifica o tipo de investigação que esta unidade permite.
FIGURA 3.17 - PERFIL GEOLÓGICO DA REGIÃO DE VILA VELHA (adaptado de ASSINE, 1996)
48
FIGURA 3.18 - EXEMPLOS DE FÓSSEIS DA FORMAÇÃO PONTA GROSSA. A: tentaculites, SEÇÃO
RIVADÁVIA; B: Australocoelia tourtelotti, LOCAL GEO-46
ENCARTE 3 49
3.4.4.1 Histórico das pesquisas sobre o Devoniano dos Campos Gerais
mesmo como "A primeira notícia de caráter científico sobre a existência de rochas
embora tenha sido revisado mais tarde pelo próprio autor, foi o primeiro fóssil
pioneiro não só refere a posição sistemática dos fósseis devonianos, bem como
50
do Paraná começam a rarear na bibliografia. Muitos autores abordam a geologia do
Devoniano paranaense.
Lange & Petri (1967) propõem uma divisão tripartite para os sedimentos da
bibliografia, aceito por alguns autores e muito discutido por outros, o termo define um
ENCARTE 3 51
isolamento geográfico para esta fauna marinha, e é embasado em caracteres
morfológicos e genéticos.
Bacia do Paraná, correlaciona esta fauna com a fauna de outras bacias da América
Isaacson (1978) contesta o trabalho de Cooper (1977), para este último a extinção
52
sistemática dos bivalves da Formação Ponta Grossa (no Paraná) e no mesmo ano
austral. Pinto & Purper (1986) descrevem nova espécie de ostracode, sendo este o
Bosetti & Quadros (1996) publicam trabalho sobre os lingulídeos da Chapada dos
fauna com a ocorrente no Paraná. Bolzon & Bogo (1996) analisam a tafonomia dos
ENCARTE 3 53
conulalrídeos como um critério em análise paleoambiental, utilizando espécimens da
espessura média, iniciados, na base, por siltito laminado, cinza médio, recoberto
ascendentemente por uma interlaminação de siltito com arenito muito fino (fácies
topo, as lentes arenosas com laminações cruzadas por onda da porção intermediária
do ciclo dão lugar a delgados estratos (centimétricos) de arenito muito fino, amarelo-
rastreado por uma extensão lateral muito ampla (figura 3.19-A e B).
54
Idade
para estes pacotes, enquanto Grahn (1997) com base em quitinozoários indicou
uma idade praguiana para o mesmo. No presente trabalho optou-se por utilizar idade
praguiana para a base e emsiana para o topo da seção, uma vez que uma
Estratigrafia e Paleoambientes
(shoreface inferior) para os primeiros 11m (base) para condições mais distais em
direção ao topo, nos últimos 3m da seção (offshore inferior). Este último pacote
do nível de base da ação de ondas de tempestade. Por este motivo uma Superfície de
Inundação Máxima (Maximum Flood Surface) foi indicada para o topo da seção. Os
ENCARTE 3 55
FIGURA 3.19 - CICLOS SEDIMENTARES DA FORMAÇÃO PONTA GROSSA NA SEÇÃO RIVADÁVIA
56
3.4.4.3 Paleontologia
Bacia do Paraná. Nos três primeiros ciclos sedimentares (ciclos 1,2 e 3) o predomínio é
associação com outros braquiópodes articulados. Ocorrem ainda nestes ciclos, grande
PHYLUM BRACHIOPODA
Classis Articulata
Classis Inarticulata
ENCARTE 3 57
PHYLUM MOLLUSCA
Classis Bivalvia
Classis Gastropoda
Plectonotus spp.
Classis Cricoconarida
PHYLUM ARTHROPODA
Sub-Phylum Trilobita
Calmonia spp.
3.4.4.4 Tafonomia
pela matriz", aumentando em grau da base para o topo. Esta feição tafonômica
58
- A abundância relativa dos bioclastos diminui da base para o topo;
topo;
topo;
ENCARTE 3 59
FIGURA 3.20 - SEÇÃO COLUNAR RIVADÁVIA, PONTA GROSSA, PARANÁ
60
3.4.4.5 Interpretação
PONTA GROSSA
FIGURA 8: PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA - MAPA GEOLÓGICO
596000
7212000
Escala Gráfica
BR
-3
76
1000
F
950
F 875
F R
F R R
F 82
5
R
R
900
R
1050
R
F R
1000
R
975
850
875
925
875
R
800 R
825
BPA R
R
825 R
R
R
R
900
Geologia:PMário Ségio de
MeloPLuiz Carlos
GodoyPPDigitalização:PElenice R R
Leoni KossovskiPPaula Mariele
Meneguzzo R
850
800
7206000
604000
BPA
1 2 3-Q 4 5 - CPii 6 - CPia 7 - Dpg 8 - Df
F
BR
-3
76
CURITIBA
FIGURA 3.21 - MAPA GEOLÓGICO DO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA. 1: FALHAS (A: BLOCO ALTO,
B: BLOCO BAIXO, QUANDO FOR O CASO); 2: LINEAMENTOS; 3: ALUVIÕES QUATERNÁRIOS;
4: DIQUES DE DIABÁSIO DO MAGMATISMO SERRA GERAL; 5: CPII, ROCHAS
INDIFERENCIADAS DO GRUPO ITARARÉ; 6: CPIA, ARENITOS DO GRUPO ITARARÉ; 7: DPG,
FORMAÇÃO PONTA GROSSA; 8: DF, FORMAÇÃO FURNAS
ENCARTE 3 61
PONTA GROSSA
FIGURA 9: PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA - FEIÇÕES GEOMORFOLÓGICAS
596000
7212000
Escala Gráfica
BR
-3
76
100
0
F
950
F 875
F R
F R R
F 82
5
R
R
900
R
1050
R
F R
1000
R
975
850
875
925
875
R
800 R
825
BPA R
R
825 R
R
R
R
Geomorfologia:PMário Ségio de
MeloPDiego JuraskiPLuiz Carlos
GodoyPAna Maria 900
MuratoriPPDigitalização:PElenice
Leoni KossovskiPPaula Mariele
Meneguzzo
R R R
R
850
800
7206000
604000
1 2 3 4 BPA
5 6 7 8 9 10 11 12 R 13 14 15
F
BR
-3
76
CURITIBA
62
3.4.6 Geologia Local
locais assinalados na figura 3.23, cujos dados mais significativos estão incluídos no
PONTA GROSSA
FIGURA 10: PEVV - COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA
596000
7212000
Escala Gráfica
BR
-3
76
100
0
F
950
F 875
F R
F R R
F 82
5
e
nd
R
ra
R
oG
pã
900
Ca
R
io
Arro
1050
ça F R
rna
Ro 1000
da
Pe
R
io
Arro
ra
975
eb
850
Qu
F
Rio
875
925
875
R
800 R
825
R
R
825 R
R
R
Geomorfologia:PAna Maria Rio Gua R
biroba
MuratoriPPDigitalização:PElenice
Leoni KossovskiPPaula Mariele 900
o
Meneguzzo
zinh
rro
R R
Ba
R
Rio
850
800
7206000
604000
1 2 3 4 1.1
BPA
5 1.2 6 1.3
7 81.4 9 2.1 10 2.2 11 2.3 12 3 R 13 14 15
F
BR
-3
76
CURITIBA
ENCARTE 3 63
associadas. Estas lapas constituem abrigos naturais, e nas proximidades do PEVV
foram encontrados muitos sítios arqueológicos (v.g. CHMYZ, 1976; ROCHA et al., s.d.;
SANTANA & MELO, 2001; SILVA et al., 2001). Estranhamente, as pinturas rupestres não
foram encontradas nas lapas da Formação Furnas dentro dos limites do PEVV.
restritos, caulínicos, o que lhes confere coloração clara, e com marcantes estruturas
locais do extremo leste dentro dos limites do PEVV (GEO-41, GEO-46). Trata-se de
64
FIGURA 3.24 - ASPECTOS DA GEOLOGIA DO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA. A: ESTRATIFICAÇÕES
CRUZADAS E NÍVEL CONGLOMERÁTICO EM ARENITO DA FORMAÇÃO FURNAS (LOCAL
GEO-28); B: MARCAS ONDULADAS EM ARENITO DA FORMAÇÃO FURNAS (LOCAL GEO-
28); C: MOLDE DE AUSTRALOSPIRIFER, FÓSSIL DE BRAQUIÓPODE DA FORMAÇÃO
PONTA GROSSA (LOCAL GEO-46); D: MOLDE DE DERBYINA, FÓSSIL DE BRAQUIÓPODE
DA FORMAÇÃO PONTA GROSSA (LOCAL GEO-46); E: CIMENTAÇÃO COM ÓXIDOS DE
FERRO E MANGANÊS, PSEUDO-ESTRATIFICAÇÃO E INTRACLASTOS DE ARGILA NO
ARENITO VILA VELHA (LOCAL GEO-09); F: MARCAS ONDULADAS NO ARENITO VILA
VELHA, COM INCRUSTRAÇÃO DE ÓXIDOS DE FERRO (LOCAL GEO-06); G: FRATURA,
PSEUDO-ESTRATIFICAÇÃO E FUROS DE ORIGEM BIOLÓGICA NO ARENITO VILA VELHA
(LOCAL GEO-09); H: EROSÃO SUBTERRÂNEA EM ESTRUTURA SEDIMENTAR DO ARENITO
VILA VELHA, OCASIONANDO A FORMAÇÃO DE CONES DE EROSÃO, ATRAVÉS DE
PROCESSOS DE DISSOLUÇÃO E REMOÇÃO MECÂNICA ASSOCIADA
ENCARTE 3 65
Estratigraficamente a Formação Ponta Grossa posiciona-se entre a Formação
Furnas sotoposta, mais antiga, e o Grupo Itararé sobreposto. Erosão ocorrida entre o
oeste do PEVV.
bem como as rochas que sustentam os platôs que se destacam na topografia, tanto
da parte leste quanto da parte oeste do parque, bem como áreas vizinhas
indiferenciado;
66
FIGURA 3.25 - ASPECTOS DA GEOMORFOLOGIA DO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA: A: ASPECTO DAS
CORNIJAS NO RELEVO, MARCANDO AS MUDANÇAS DE UNIDADES ROCHOSAS (VISTA DA
PORÇÃO NOROESTE DO PARQUE); B: RELEVO RUINIFORME, OBSERVANDO-SE TORRES,
TOPOS PONTIAGUDOS, CANELURAS, FLANCOS COM REENTRÂNCIAS E SALIÊNCIAS
(LOCAL GEO-09); C: DEPRESSÃO ÚMIDA NO INTERIOR DE GRANDE FURNA, FEIÇÃO DE
ABATIMENTO DO TERRENO POR EROSÃO SUBTERRÂNEA (LOCAL GEO-13); D: LAGOA
DOURADA, FURNA ASSOREADA PELAS ÁGUAS DE INUNDAÇÃO DO RIO GUABIROBA;
NOTAR BANCO DE ASSOREAMENTO RECENTE EM CONSEQÜÊNCIA DE EROSÃO EM
TRILHA DE ACESSO (LOCAL GEO-17); E: POLIGONAÇÃO NO ARENITO VILA VELHA (LOCAL
GEO-06); F: ALVÉOLOS SUPERFICIAIS NO ARENITO VILA VELHA, MOSTRANDO
ENDURECIMENTO DE BORDAS POR REPRECIPITAÇÃO DE SOLUTOS (LOCAL GEO-O2); G:
TOPOS PONTIAGUDOS NO ARENITO VILA VELHA (LOCAL GEO-01); H: "PEDRA SUSPENSA",
NA GRUTA HOMÔNIMA, EXEMPLIFICANDO SITUAÇÃO DE BLOCO INSTÁVEL QUE DEVE TER
SUA CONDIÇÃO DE SEGURANÇA PARA VISITANTES AVALIADA (LOCAL GEO-12).
ENCARTE 3 67
Uma característica dos diamictitos do Grupo Itararé é o fato de apresentarem
tipo foram observadas nos locais GEO-04, GEO-31, GEO-56, GEO-57, GEO-58. Embora
denominado Arenito Vila Velha (MAACK, 1946), que sustenta os morros testemunhos
ação de correntes aquosas (FRANÇA et al., 1996), talvez num ambiente marinho
raso sob influência de marés (CANUTO et al., 1997). O tom rosado dos arenitos é
com diferentes resistências à erosão, o que contribui para a bizarria das formas de
erosão observadas.
ruiniforme (MELO & COIMBRA, 1996), marcado por rica associação de formas
incluindo caneluras, bacias, alvéolos, túneis anastomosados, cones de dissolução,
ação das águas pluviais, do calor do sol e da atividade orgânica sobre rochas, estas
68
O relevo ruiniforme de Vila Velha não é produto da ação do vento, como é
PEVV (locais GEO-23, GEO-35, GEO-43). Somente no local GEO-23 foi possível
para o dique maior, que estende-se por cerca de 6 km ao longo do parque (figura 3.25).
No Rio Guabiroba, que marca o limite sul do PEVV, a planície mostra níveis
ENCARTE 3 69
paleoambientais e paleoclimáticas distintas, que têm contribuído para a constituição
da paisagem regional.
limonítica.
arqueamento crustal denominado Arco de Ponta Grossa, são fraturas e falhas, que
salientado por Maack (1956), Soares (1989) e Melo et al. (2000). Influenciam ainda a
70
precipitação de cimento ferruginoso e manganesífero, formando as pseudo-
7212000
-
de
an
Gr
ão
ap
oC
roi
Ar
rna
R oça
Pe
da
ra
oio
eb
Arr
Qu
Rio
Rio Guabi
ho
Geomorfologia:
roba
zin
Digitalização:
Elenice Leoni Kossovski
Rio
7206000
604000
ENCARTE 3 71
Tendo em vista o tamanho reduzido da área do PEVV em termos
mineralogia das rochas. Neste contexto, o rio Tibagi, afluente do rio Paranapanema,
e parte da bacia hidrográfica do rio Paraná, que corre ao sul e sudoeste da área do
encontradas no PEVV.
litotipos presentes, tem como segmento mais importante o rio Guabiroba, que se
desenvolve no sentido NE-SW no terço superior, E-W e SE-NW no terço médio. Seus
lineamentos, com sentido NE-SW. Quanto aos afluentes menores destes rios, é
relacionado às áreas junto ao terço inferior do rio Quebra Perna e rio Guabiroba. A
processos agradacionais.
72
O compartimento 1, localizado na porção leste apresenta uma altitude
até 800 m para sudeste e sul, junto ao rio Guabiroba e sudoeste e oeste, no rio
Quebra-Perna.
O compartimento 2, que fica a oeste deste rio, tem sua cota máxima junto
entre as cotas de 875m a 800m em grande parte da área, até os limites sul e
do rio Quebra-Perna a densidade de drenagem é maior, sendo que grande parte dos
afluentes da margem esquerda desse rio, bem como os da margem direita do rio
Barrozinho, ambos afluentes do rio Guabiroba pela sua margem esquerda, estão
alto entre 975m e 950m, que funciona como uma área dispersora de água, num
ao compartimento 1.
antiga superfície. Uma delas, situada junto ao limite norte do parque com altitude até
topos são mais ou menos aplanados, com altitudes um pouco acima de 950m,
direção NW-SE. Os seus vales, são, de maneira geral, em forma de "v", constatando-
O setor (S 1.4), tem vertentes voltadas para oeste e sudoeste, com formas
entretanto, altitudes entre as cotas de 875m a 800m em grande parte da área, até os
74
as altitudes vão diminuindo gradativamente ate o rio Quebra-Perna e outro (S 2.3),
com encostas mais longas e suaves, no sentido do vale do rio Guabiroba.
Embora ocorram inúmeras depressões em toda a área do PEVV, no setor
S 2.3 estão localizadas algumas delas, denominadas furnas, que são as mais
importantes devido às suas formas aproximadamente circulares e grandes
dimensões, com profundidades variáveis. É consenso admitir que estas depressões
têm uma comunicação entre si, desaguando na lagoa Dourada, que constitui o nível
de base das mesmas. As mais conhecidas e importantes são as Furnas n.o 1 e 2,
preenchidas parcialmente com uma coluna de água, em torno de 50 m, sendo a de
n.o 3, seca e a de n.o 4, com um nível de água de cerca de 14 m.
O compartimento 3, corresponde às porções mais aplanadas da área do
PEVV, tendo em vista que corresponde às áreas de várzeas dos rios Guabiroba e
Quebra-Perna, nas proximidades da sua foz, bem como à montante do vale deste
mesmo rio, no limite norte do parque.
3.4.8 Recomendações
3.4.9 Solos
o Mapa de Solos.
76
QUADRO 3.4 - LEGENDA DE IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO
continua
SÍMBOLOS UNIDADES DE MAPEAMENTO
Latossolos Vermelhos – unidades simples
LVd1 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico A proeminente e moderado textura argilosa relevo plano fase campo
subtropical mesófilo
LVd2 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico Epieutrófico típico A proeminente e moderado textura argilosa relevo
suave ondulado fase campo subtropical mesófilo
LVd3 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico Epieutrófico típico A proeminente e moderado textura média relevo suave
ondulado fase campo subtropical mesófilo
LVd4 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico A proeminente e moderado textura argilosa relevo suave ondulado
fase campo subtropical mesófilo
LVd5 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico A proeminente e moderado textura média relevo suave ondulado
fase campo subtropical mesófilo
LVd6 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico Epieutrófico típico A proeminente e moderado textura argilosa relevo
ondulado fase campo subtropical mesófilo
LVd7 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico Epieutrófico típico A proeminente e moderado textura média relevo
ondulado fase campo subtropical mesófilo
LVd8 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico A proeminente e moderado textura argilosa relevo ondulado fase
campo subtropical mesófilo
LVd9 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico A proeminente e moderado textura média relevo ondulado fase
campo subtropical mesófilo
ENCARTE 3 77
QUADRO 3.4 - LEGENDA DE IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO
continua
SÍMBOLOS UNIDADES DE MAPEAMENTO
78
QUADRO 3.4 - LEGENDA DE IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO
conclusão
SÍMBOLOS UNIDADES DE MAPEAMENTO
RLh6 Associação NEOSSOLO LITÓLICO Húmico típico distrófico textura arenosa e média e arenosa substrato
arenito fase campo subtropical mesófilo (higrófilo sazonal) + GLEISSOLO MELÂNICO Distrófico típico A húmico
e proeminente + GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico A moderado ambos textura média fase campo
subtropical hidrófilo todos relevo ondulado e forte ondulado
RLh7 Associação NEOSSOLO LITÓLICO Húmico típico distrófico + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico A
proeminente ambos textura média e arenosa relevo ondulado e forte ondulado contato lítico substrato arenito
fase campo subtropical mesófilo (higrófilo sazonal) + AFLORAMENTO DE ROCHA
RLh8 Associação NEOSSOLO LITÓLICO Húmico típico relevo forte ondulado + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico
típico A proeminente e moderado relevo montanhoso ambos textura arenosa e média substrato arenito +
AFLORAMENTO DE ROCHA relevo escarpado todos fase floresta subtropical perenifólia
RLh9 Associação NEOSSOLO LITÓLICO Húmico típico + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico A proeminente e
moderado ambos textura arenosa e média contato lítico substrato arenito + AFLORAMENTO DE ROCHA todos
relevo forte ondulado, montanhoso e escarpado fase campo subtropical mesófilo
RLd1 Associação NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico A proeminente e moderado textura arenosa e média relevo
forte ondulado + CAMBISSOLO HÚMICO Distrófico nano e léptico textura média relevo ondulado ambos
substrato arenito fase campo subtropical mesófilo
RLd2 Associação NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico A moderado textura arenosa e média relevo forte ondulado
substrato arenito e folhelho fase campo subtropical mesófilo (higrófilo sazonal) + AFLORAMENTO DE ROCHA
RLq1 Associação NEOSSOLO LITÓLICO Psamítico típico + NEOSSOLO LITÓLICO Húmico típico textura média ambos
relevo ondulado e suave ondulado substrato arenito fase campo subtropical mesófilo + AFLORAMENTO DE ROCHA
RLq2 Associação NEOSSOLO LITÓLICO Psamítico típico + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico textura média
ambos A proeminente relevo forte ondulado substrato arenito fase campo subtropical mesófilo
Associações – Gleissolos
GMd2 Associação GLEISSOLO MELÂNICO Distrófico nano A húmico e hístico fase campo subtropical hidrófilo +
NEOSSOLO LITÓLICO Húmico típico substrato arenito fase campo subtropical mesófilo (hidrófilo sazonal)
ambos textura média relevo ondulado contato lítico
GMd3 Associação GLEISSOLO MELÂNICO Distrófico típico A húmico textura argilosa + ORGANOSSOLO MÉSICO
Sáprico Distrófico térrico substrato textura argilosa ambos relevo plano e suave ondulado campo subtropical
hidrófilo
ENCARTE 3 79
3.4.9.1 Classes de solos
a) Latossolos
cores de croma elevado, com pequena diferenciação entre horizontes, expressas por
3.28). Esses solos têm sua gênese atrelada a dois tipos de materiais parentais –
80
FIGURA 3.27 - LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO TÍPICO FIGURA 3.28 - LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
DISTRÓFICO TÍPICO
(AB e BA).
baixa (distrófico) com elevada saturação por alumínio trocável (Embrapa, 1984).
ENCARTE 3 81
Contudo, às práticas de calagem e adubação imprimidas durante o uso agrícola,
horizonte superficial nas áreas em que havia exploração agrícola, além de erosão em
sulco e entre sulcos. Sem dúvida, no passado, houve perdas acentuadas de horizonte
82
Deve-se ter em conta a importância de se evitar o assoreamento das
mineral sobre esse tipo de solo. Portanto, fica caracterizada assim a fragilidade das
horizonte Bw. Nesse sentido vale ressaltar que foi detectada a classe textural franco-
côncavas-retilíneas e convexas-divergentes.
ENCARTE 3 83
Ambas as classes de solo originalmente apresentavam cobertura vegetal
mesófilo.
LV
LVA
que por sua vez resulta em grande volume de poros e subseqüentemente elevados
concentração de enxurradas. Pelo exposto pode ser dito que essa classe de solo
84
No parque evidenciam-se várias áreas constituídas por LATOSSOLOS,
b) Cambissolos
em relação à cor, profundidade, textura, saturação por bases etc., sendo muito comum
apresentando contato lítico dentro de 50 cm, sendo nesse caso classificados com o
adjetivo "nano" (figura 3.31), embora este termo não seja contemplado no Sistema
ENCARTE 3 85
FIGURA 3.31 - CAMBISSOLO HÁPLICO DISTRÓFICO NANO TRANSICIONANDO PARA NEOSSOLO
LITÓLICO DISTRÓFICO TÍPICO
só pela influência da restrição de drenagem, mas também indução por climas mais
86
FIGURA 3.32 - CAMBISSOLO HÚMICO DISTRÓFICO TÍPICO
ENCARTE 3 87
A saturação por bases é baixa (distrófico) com elevados teores de alumínio
trocável (álico). Apenas em algumas situações esses solos foram aproveitados para
uso agrícola e, nesse caso, a característica epieutrófico também é validada.
Deve ser chamada a atenção para a textura desse horizonte em situação de
encosta sobre rocha arenítica, pois foi caracterizado teor de argila abaixo de 15%, o que
implica em elevada suscetibilidade à erosão, principalmente quando assume o caráter
nano, em relevos mais movimentados do que o presente no citado perfil.
O horizonte subsuperficial, de cores mais claras (bruno-amarelado-escuro;
horizontes que continham plintita e essas, devido a maior exposição aos ciclos de
88
FIGURA 3.34 - PETROPLINTITA COM FORMA LAMINAR E GLOBOSA/LAMINAR
ENCARTE 3 89
Ocorrendo associados de forma interdigitada aos CAMBISSOLOS HÚMICOS
higrófila.
Mista).
sobre relevos movimentados. A situação agrava-se ainda mais quando a fração areia se
são encontradas com muita regularidade dentro das fronteiras do parque de Vila Velha.
90
FIGURA 3.36 - EROSÃO EM SULCOS SOBRE CAMBISSOLO HÁPLICO DISTRÓFICO NANO
ENCARTE 3 91
FIGURA 3.37 - ACEIROS/ESTRADAS PLOTADOS AO LADO DO RIO QUEBRA-PERNA
pavimentação com fragmentos de rocha conforme já vem sendo feito na trilha que
está situada em torno do "Planalto". No entanto devido aos elevados teores de areia
92
acumuladas em relevos côncavos (abaciamento). Ao mesmo tempo é necessário
que se façam obras de desvio das águas com a finalidade de evitar o acúmulo de
trilhas, é o aproveitamento dos troncos de pínus que estão sendo cortados em todo
no sentido de dar aproveitamento aos diversos troncos dispersos pelo parque, bem
ENCARTE 3 93
FIGURA 3.39 - RETIRADA DE FINOS NA BASE DA TRILHA, POR PERCOLAÇÃO HÍDRICA DIFUSA
c) Neossolos Litólicos
(EMBRAPA, 1999).
(figura 3.40), e dos pequenos córregos e rios que entalham o arenito Furnas.
94
FIGURA 3.40 - PAISAGEM DE NEOSSOLO LITÓLICO DERIVADO DO ARENITO FURNAS
que quatro cmolc/kg de argila, saturação por alumínio trocável superior a 50% e
ENCARTE 3 95
FIGURA 3.41 - PAISAGEM CONSTITUÍDA POR NEOSSOLO LITÓLICO DERIVADO DE
FOLHELHO
96
Por outro lado, os derivados de folhelhos apresentam textura média,
Esse tipo de associação, encontrado nos terços inferiores das pendentes, onde a
ENCARTE 3 97
Potencialidades e fragilidades ambientais
desse contexto, tanto maior será a predisposição quanto mais íntima for a associação
também são válidos aqui, contudo as sutilezas dos processos são exponenciáveis.
98
FIGURA 3.44 - ASPECTO DE EROSÃO EM SULCO SOBRE
NEOSSOLO LITÓLICO
ENCARTE 3 99
FIGURA 3.45 - BOLSÃO DE CLASSE TEXTURAL AREIA SOBRE NEOSSOLO LITÓLICO ASSOCIADO A
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO
d) Neossolos Quartzarênicos
até um contato lítico, desde que esse não ocorra dentro da profundidade de 50 cm,
100
FIGURA 3.46 - NEOSSOLO QUARTZARÊNICO ÓRTICO LÉPTICO
pisoteamento por parte dos turistas. Esse fato pode ser facilmente visualizado na
figura 3.46, onde pode ser observada a diferença de coloração dos primeiros 20 cm.
A saturação por bases não é diferente das demais, baixa com elevada
ENCARTE 3 101
Potencialidades e fragilidades ambientais
fator restritivo para a recuperação da cobertura vegetal, ainda mais quando os teores
e) Neossolos Flúvicos
variável, sem relação pedogenética entre si. A sujeição contínua aos processos de
internas da planície devido ao abandono contínuo dos leitos fluviais, típico de padrão
de leito meandrante.
quantidade) e proeminente.
102
Em virtude da composição litológica da região é de se esperar que a
saturação por bases também seja baixa como nas demais classes de solos. Essa
Rauen (1994).
as suas separações. Em suma pode ser dito que os GLEISSOLOS estão em antigos
ENCARTE 3 103
floresta. Esse fato evidencia a necessidade da preservação da floresta, a qual
floresta de galeria, somada aos altos picos de vazão, cíclicos, típicos da região.
fim de não ocorrer à supervalorização do evento, deve ser citado que o vale desse
f) Gleissolos Melânicos
104
A seqüência de horizontes mais comuns identificados na área revela um
horizonte superficial rico em matéria orgânica, por isto de cores pretas (bruno-
acinzentado muito escuro, bruno muito escuro e preto), sobre um horizonte mineral
pode-se dizer que são fortemente ácidos, com baixa saturação por bases, além de
ENCARTE 3 105
FIGURA 3.48 - RELEVO DOLINIFORME TOTALMENTE COLMATADO
Deve ainda ser citado que nas planícies, os GLEISSOLOS estão também
ORGANOSSOLOS, dos efeitos degradantes que possam vir das encostas. Por esse
106
FIGURA 3.49 - ASPECTO DE VEGETAÇÃO DE CAMPO SUBTROPICAL HIDRÓFILO
diferir bastante quando está presente o horizonte húmico. Quando isto acontece, as
ENCARTE 3 107
assim, uma ilegitimidade hídrica ao ambiente. Por esse motivo, esforços devem ser
g) Organossolos
hístico com teor de matéria orgânica ≥ 0,2 kg/kg de solo (≥ 20% em massa), com
(EMBRAPA, 1999).
matéria orgânica entre 0,2 e <0,65 kg/kg de solo e densidade do solo inferior a
Sáprico térrico.
108
FIGURA 3.50 - ASPECTO DE VEGETAÇÃO EM COLO DE ENCOSTA SOBRE ORGANOSSOLO
ENCARTE 3 109
Dentro do parque são evidenciadas inúmeras áreas de surgência hídrica,
aceiros/estradas cruzando por esses tipos de solos (figura 3.52.). Essa prática deve
aceiros/estradas.
110
A ocupação em relevo plano está associada às partes mais internas das
planícies, onde faz fronteira com os GLEISSOLOS MELÂNICOS. Sem nenhuma
dúvida, os ORGANOSSOLOS conferem maior fragilidade ambiental quando estão em
situação de colo de encosta.
Em função da erosão ocorrida sobre os solos de encostas, grande parte
dos ORGANOSSOLOS encontra-se em fase de soterramento, não sendo raro
identificar 50 cm ou mais de sedimentos minerais. Essa situação é muito
preocupante, pois a presença de sedimentos minerais em sua superfície propicia a
diminuição do potencial de depuração da água, devido a diminuição das cargas,
bem como propicia a passagem dessa mais rapidamente. Além disso, essas
camadas minerais proporcionam forte mudança na composição florística original,
acusada principalmente pela entrada de asteráceas, dantes totalmente
impossibilitadas de adentrar nesses ambientes (figura 3.53).
ENCARTE 3 111
Potencialidades e fragilidades ambientais
frágil de todas dentro do parque, tendo em vista a sua íntima associação com as águas
áreas ocupadas pela ferrovia; TT-ch por construções e habitações; TT-er por
3.51), quanto sobre folhelhos (figuras 3.54, 3.55 e 3.56). Em todas as situações
verifica-se o decapeamento dos horizontes dos solos, permitindo o afloramento ora
112
FIGURA 3.54 - ÁREA DEGRADA SOBRE ARENITO FURNAS
ENCARTE 3 113
FIGURA 3.56 - ÁREA DEGRADADA SOBRE FOLHELHO
114
solicitadas pelas fichas de campo propostas pelo método tem aplicabilidade restrita
para cada caso em estudo e, portanto, a simples utilização destas tal e qual
solos foi fundamental para qualificar o mapa de vegetação, pois o critério fisionômico
apoio, fotografias aéreas de 1953, que foram ampliadas pela SEMA a partir dos
distribuição original dos diferentes ambientes e ao mesmo tempo indicar o uso atual
ENCARTE 3 115
- Estepe higrófila - campos úmidos (termo cunhado em Ziller, 2000), com
Curcio.
para Remoção de Pinus spp. (Anexo 7) em que o Parque está dividido em lotes de
116
visando gerar informação sobre sua resiliência e indicações para enriquecimento e
material coletado foi realizada pelo Dr. Gerdt Hatschbach, Diretor do Museu Botânico
amostragem do sub-bosque.
ENCARTE 3 117
QUADRO 3.5 - SÍTIOS AMOSTRAIS E UNIDADES DE PAISAGEM DEFINIDAS PARA A REALIZAÇÃO DA AER
o
N. SÍTIO DENOMINAÇÃO DO SÍTIO* UNIDADE DE PAISAGEM
(1) As denominações adotadas para os sítios decorreram de um consenso da equipe quanto a sua facilidade de uso, não
havendo correspondência com qualquer base cartográfica ou documento oficial disponível.
nos quais a maior parte da área corresponde a uma unidade de paisagem que,
stricto sensu, por exemplo, podem apresentar porções de Estepe Higrófila neles
inseridas, não identificadas dada a escala de trabalho em sua fase inicial.
de satélite (figura 3.57), material que serviu como uma das bases de apoio
118
FIGURA 3.57 - IMAGEM DE SATÉLITE DO PEVV SOBRE A QUAL ENCONTRAM-SE DELIMITADOS OS SÍTIOS
AMOSTRAIS DEFINIDOS PARA OS ESTUDOS DE CAMPO
ENCARTE 3 119
metodológicos definidos para a Avaliação Ecológica Rápida, sendo tais
outros fatores:
esforço amostral foi superior aquele realizado na maioria dos outros trabalhos da
mesma natureza, tendo sido realizadas três fases de campo durante as quais cada
sítio foi visitado e revisitado, conforme a necessidade de cada pesquisador. Por sua
120
3.5.1 Macroinvertebrados Aquáticos
margens dos cursos d’água, nas poças de várzea, nas lagoas e no leito dos rios e
decrescente, até 1, onde estão aquelas mais tolerantes Loyola & Brunkow (1998),
do índice e cores para avaliação da qualidade dos corpos d'água (quadro 3.8).
ENCARTE 3 121
QUADRO 3.7 - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA ATRAVÉS DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS,
SEGUNDO O ÍNDICE BMWP’
FAMÍLIAS PONTUAÇÃO
QUADRO 3.8 - CLASSES DE QUALIDADE, SIGNIFICADO DOS VALORES DO BMWP’ E CORES PARA SEREM
UTILIZADAS NAS REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS. DE ACORDO COM ALBA-TERCEDOR &
SÁNCHES-ORTEGA (1988), ADAPTADO PARA RIOS DA BACIA LITORÂNEA
3.5.2 Peixes
122
maioria dos sítios investigados, uma vez que em muitos casos os ambientes aquáticos
do parque estão representados por pequenos córregos e áreas alagadiças.
Quando possível foram utilizadas outras técnicas como a exposição de covos,
arremesso de tarrafas e uso de varas de pesca, equipamentos adequados aos
ambientes lacustres e fluviais de maior porte encontrados na unidade de conservação.
A fixação dos exemplares coletados deu-se em formol diluído à 10%,
sendo os mesmos posteriormente depositados no acervo ictiológico da Universidade
Estadual de Ponta Grossa onde encontram-se conservados em meio líquido.
3.5.3 Lepidópteros
3.5.4 Anfíbios
principalmente pela busca noturna e diurna, sendo a coleta manual e com auxílio de
ENCARTE 3 123
O registro de algumas espécies ocorreu através da escuta e gravação das
observadas em atividade.
nível de espécie.
3.5.5 Répteis
das fases de campo e a época em que estas se deram são pouco promissoras em
ou partes destes (cascos, peles, crânios) foram encontrados e coletados, tendo sido
3.5.6 Aves
amanhecer até duas horas após o anoitecer, o que facilitou a obtenção de registros de
124
aves crepusculares e noturnas. Para a identificação auditiva das juritis (Leptotila spp.),
aves não identificadas em campo com intuito de atraí-las para perto do observador,
difícil detecção que se esperava registrar no PEVV. Para tal, fez-se uso de cantos de
aves publicados em inúmeros CDs e do arquivo sonoro particular dos autores. Por
seguir.
(brejo).
8. Aquático – represa.
10. Antrópico.
11. Aéreo.
Algumas aves usuais desse ambiente foram anotadas para outros quando vistas, por
certas espécies características de outros ambientes que não o aéreo, foram a ele
anotadas quando observadas em determinado local somente em vôo, sem que fosse
com exceção das seguintes espécies, para as quais seguiu-se os autores citados:
126
Picumnus temminckii, Basileuterus culicivorus e Tangara preciosa (SIBLEY &
Os nomes comuns das aves foram retirados de Sick (1997), exceto quanto
3.5.7 Mamíferos
pareceres que, por vezes, podem parecer antagônicos quanto à relevância dos
mesmos para cada grupo estudado. Isto se deve ao fato de que, como já dito,
ENCARTE 3 127
Também, o caráter empírico e um tanto subjetivo das avaliações
colaboram com algumas distorções, fato que não acarreta maiores prejuízos ao
resultado final do trabalho, uma vez que o status e o nível de proteção a ser
atribuído para cada uma das áreas do parque foi dicutido e estabelecido em
se como base a cota altimétrica de 1000 metros, que possibilitou a inclusão dos pontos
cotas mais altas e a área de preservação permanente do rio Tibagi. A oeste, serviu de
dos rios ou a drenagem das Formações Pioneiras de Influência Fluvial. Essas áreas
O uso da cota 1000 para inclusão dos pontos altimétricos mais elevados ao
redor do Parque têm por objetivo evitar que iniciativas de produção, como indústrias
128
3.7 CARACTERIZAÇÃO BIÓTICA
vezes, podem parecer antagônicos quanto à relevância dos mesmos para cada
O nível de proteção a ser atribuído para cada uma das áreas do parque foi
Descrição geral
ENCARTE 3 129
FIGURA 3.59 - AFLORAMENTOS ROCHOSOS NO SÍTIO
FIGURA 3.58 - ASPECTO GERAL DAS BORDAS DO
PLATÔ DA FORTALEZA
SÍTIO PLATÔ DA FORTALEZA
da mesma, entre 1000 e 1015 metros de altitude. Foram contadas oito árvores,
A vegetação
arenito que fazem desta área a porção de maior altitude do Parque. A vegetação
130
estabelecida sobre essas formações, ou Refúgios Vegetacionais Rupestres,
um grau de alteração dessa formação vegetal, seja por influência de queima e/ou do
próprio gado.
bode e por outras plantas das famílias Poaceae e Asteraceae. Entre as plantas mais
A fauna
de gado que acessa a área, bem como pelos excrementos destes animais que
verificadas. Profundas fendas nas bordas deste sítio detém coleções d'água cujo
Chironomidae).
água e integridade do meio, segundo este índice, foi considerada muito crítica,
Estepe Higrófila e pequenas nascentes, tornam este sítio relevante para os anfíbios.
132
presente no campo úmido, o seu habitat característico; esta espécie não é encontrada
fora de campos ou brejos úmidos e talvez seja a única espécie característica deste
como algumas de hábito florestal podem fazer uso desse ambiente, exemplo destas
mesmo tempo, por encontrar-se nos limites do PEVV, os mamíferos que freqüentam
Aspectos Críticos
Descrição geral
134
alguns corpos d'água dentre os quais se destaca um pequeno arroio tributário da
margem esquerda do rio Quebra Perna (figuras 3.62 e 3.63).
Encontra-se em bom estado de conservação, em área não destinada à
visitação. Cobre uma encosta em relevo suave, correndo na base um córrego que
FIGURA 3.62 - ASPECTO GERAL DO SÍTIO 2 FIGURA 3.63 - CÓRREGO AFLUENTE DA MARGEM
ESQUERDA DO QUEBRA PERNA NO
SÍTIO 2
A vegetação
ENCARTE 3 135
pequenas áreas, ocorrendo em manchas. Dentre as plantas características da
embora faltem espécies chave que caracterizam a formação madura, tais como
Syngonanthus caulescens.
Ao longo do córrego que cruza a área pode-se observar a presença de
136
decandra guaçatunga-miúda, Sebastiania commersoniana branquilho e outras
espécies características de ambientes ciliares. Observa-se que esta vegetação
família Orchidaceae.
A fauna
pontos para o BMWP’ foi equivalente a 114. Deste modo, a qualidade de água e
ENCARTE 3 137
integridade do meio, segundo este índice, foi considerada boa, com águas não
somente girinos de perereca Hyla semiguttata foram encontrados. Este fato não
deve ser tomado como um sinal de pobreza de espécies deste último grupo,
que seja uma área importante para a fauna lepidopterológica. A área de mata de galeria
entre as espécies ameaçadas que freqüentam áreas abertas, é a única que ainda é
138
Outras espécies de mamíferos mais comuns também freqüentam esse
frutos de jerivá Syagrus romanzoffiana não estão maduros. Suas sementes foram
Aspectos críticos
Parque.
ENCARTE 3 139
- Os ambientes aquáticos inseridos neste sítio podem estar recebendo
ameaçadas de extinção.
FIGURA 3.64 - MIMOSA DOLENS EM PROCESSO FIGURA 3.65 - INVASÃO POR SAMAMBAIA-DAS-TAPERAS
OPORTUNISTA DE INVASÃO NO
SÍTIO
Descrição geral
hectares e localiza-se a norte, numa das áreas mais elevadas do Parque Estadual,
140
processos de degradação e, muito possivelmente, também pela presença de gado
em décadas passadas.
evidentes reflexos sobre a fauna local (figura 3.66). No entanto, trata-se de uma
FIGURA 3.66 - ASPECTO INTERNO DA MATA DA FIGURA 3.67 - VISÃO EXTERNA DA MATA DA FORTA-
FORTALEZA ONDE SE PERCEBE A LEZA, COM DESTAQUE NA FLORAÇÃO
DEPAUPERAÇÃO DO SUB-BOSQUE DE PAU-DE-TUCANO Vochysia magnifica
A vegetação
ENCARTE 3 141
indica intenso processo de sucessão vegetal, ou seja, a floresta está em processo
angustifolia, que se destaca em área basal junto com a imbuia e duas espécies de
canelas. A espécie de maior representatividade no sub-bosque é Esenbeckia
142
Sorocea bonplandii pau-cincho e Actinostemon concolor laranjeira-do-mato, típicas
da Floresta Estacional Semidecídua, assim como de Psychotria suterella casca
no Paraná.
genética);
SEMA/GTZ, 1995;
ENCARTE 3 143
- Dicksonia sellowiana xaxim-bugio – Lista Vermelha de Flora do Estado
do Paraná, SEMA/GTZ, 1995, e Lista Oficial de Espécies da Flora
Brasileira Ameaçada de Extinção do IBAMA, Portaria 37-N, 2 de abril
de 1992.
A fauna
FIGURA 3.68 - LIMITE LESTE DO PEVV ONDE FIGURA 3.69 - AMBIENTE AQUÁTICO CRIADO PELO
SE PERCEBE A COLOCAÇÃO REPRESAMENTO DE NASCENTE NO
DE CERCA DENTRO DOS LIMI- SÍTIO 3
TES DO PARQUE
144
No mesmo ponto foram registradas espécies de anfíbios como a rã-comum
FIGURA 3.70 - ADULTO DE Scinax eringiophilla FIGURA 3.71 - GIRINO DE Scinax eringiophilla
ENCONTRADO NA REPRESA
floresta Vidius nappa, também espécie típica. A área de mata propriamente dita não
apresentou espécies muito relevantes, no entanto, a penetração foi difícil por falta de
caminhos ensolarados onde seria possível visualizar as espécies. Por analogia com
a mata localizada alguns quilômetros a oeste pode-se dizer que é um capão com
ENCARTE 3 145
Considerando-se a extensão relativamente restrita desta área florestal para
também visualizado.
Aspectos críticos
Descrição geral
condições para a manutenção de importante fauna terrestre neste sítio (figuras 3.72
e 3.73).
estrada que segue de trás da igreja para a Mata da Fortaleza, nas proximidades do
146
alojamento que era utilizado pelo guarda-parque. Nas imediações da igreja foram
FIGURA 3.72 - ASPECTO GERAL DO CAMPO SECO NO FIGURA 3.73 - ASPECTO GERAL DO CAMPO SECO NO
SÍTIO 4 SÍTIO 4
A vegetação
ENCARTE 3 147
- Estepe stricto sensu + Savana Gramíneo-Lenhosa - campos grossos
- Estepe Parque
148
de incêndios periódicos, que podem ter contribuído para uma diferenciação das
A fauna
naturais. Ela já tinha sido verificada, muitos anos atrás, justamente num pequeno
espaço onde hoje a estrada asfaltada faz o retorno junto aos arenitos. Na segunda
fase de campo foi coletado neste sítio um exemplar de Vidius sp. n., uma espécie
estado de conservação considerado ruim para este grupo, foi registrado no sítio o papa-
ENCARTE 3 149
Aspectos críticos
150
FIGURA 3.74 - ANTIGA ÁREA DE EMPRÉSTIMO NÃO FIGURA 3.75 - ÁREA ANTROPIZADA AO REDOR DA
RECUPERADA ONDE ATUAM PRO- IGREJA ONDE ENCONTRAM-SE
CESSOS DE EROSÃO PLANTADAS ESPÉCIES EXÓTICAS,
ALGUMAS FORTEMENTE INVASORAS
adicional às áreas adjacentes, uma vez que cachorros, gatos e aves domésticas
Descrição geral
no rio Guabiroba, com 7 hectares. Foi destinada a servir de suprimento de água para
ENCARTE 3 151
FIGURA 3.76 - LAGO JUNTO À BARRAGEM CUJA BASE FIGURA 3.77 - ASPECTO GERAL DA REPRESA MOS-
ENCONTRA-SE DESESTRUTURADA TRANDO EFEITOS DA INSTABILIDADE
DE NÍVEL
vegetação terrestre.
A vegetação
caracterizam a várzea do rio Guabiroba. Em meio a esta área está encaixado o leito
terrestres, eliminadas a cada vez que o nível da água sobe. O mesmo se dá nas
152
constante, a vegetação é marcada por plantas semi-aquáticas como Pontederia
pelo barramento.
rabo-de-burro.
A fauna
de macroinvertebrados e peixes.
presente estudo.
ENCARTE 3 153
A fauna terrestre encontra-se igualmente pressionada pela instabilidade
marginais do lago periodicamente expostas pela abaixamento do seu nível. São elas:
Aspectos críticos
154
- Existe uma forte alteração do ambiente natural tanto em termos de
na represa.
da rodovia.
Descrição geral
a fauna da região, no qual o rio Guabiroba durante os eventos de cheia lança por
ENCARTE 3 155
FIGURA 3.78 - ASPECTO GERAL DA VÁRZEA NO SÍTIO 6 FIGURA 3.79 - VISÃO DA VÁRZEA MOSTRANDO AO
FUNDO EDIFICAÇÕES LINDEIRAS. EM
PRIMEIRO PLANO, COM FLORES AMA-
RELAS, Ulex europaeus TOJO, ESPÉCIE
EXÓTICA INVASORA DO CAMPO
na própria várzea (Sítio 5), o que propicia uma instabilidade de nível hídrico que
clareiras. As únicas áreas com solo exposto são marginais e devidas à barragem
função da altura do lençol freático. Ao longo da calha do rio, que passa no meio da
área de várzea, observa-se pequenos trechos de deposição aluvial onde se
A vegetação
156
se citar Cortaderia selloana paina, Ludwigia sp., Lobelia exaltata e Lycopodium sp.
Outras espécies de áreas muito mal drenadas são Xyris spp., Eriocaulon
A fauna
Hypoptopomatinae.
resultando numa pontuação pelo BMWP’ equivalente a 12. Assim sendo, a qualidade
de água e integridade do meio, segundo este índice, seria considerada muito crítica
ENCARTE 3 157
ponderações feitas inicialmente sobre as limitações de interpretação à partir deste
de borboletas é considerável.
Aspectos críticos
158
controle uma vez que domine o ambiente. Tende a formar densos
espinhos grosseiros.
encontra controlada.
silvestres que freqüentam este sítio, uma vez que não há dispositivos
- Deve-se observar que o rio Guabiroba aporta para o sítio, águas que a
químicas de lavouras, fator que deve ser monitorado com rigor para
ENCARTE 3 159
3.7.7 Sitio 7 - Capão dos Arenitos
Descrição geral
Parque, entre os mesmos e a várzea do rio Guabiroba (Sítio 6). Compreende uma
FIGURA 3.80 - VISÃO GERAL DO CAPÃO DOS ARENITOS FIGURA 3.81 - DETALHE DE PINHEIROS
REMANESCENTES NO SÍTIO 7
A vegetação
160
Simpson de 0,929. A área encontra-se muito degradada, com baixa resiliência em
histórico de sobre-exploração.
a resiliência do ambiente.
função de ligações físicas dos vales dos rios Tibagi e Açungui, que fluem,
respectivamente, para o noroeste e para o litoral. Dentre essas espécies são mais
em 20 famílias botânicas.
rupestres, estabelecidas sobre rochas de arenito aflorantes, pode-se citar Piper sp.,
A fauna
162
abrigo para espécies de anfíbios, as quais utilizam estes ambientes para seus
processos reprodutivos.
difícil de ser apreciada. A porção florestal junto aos arenitos permanece na maior
parte do dia muito escura, conseqüentemente também muito úmida, devido à falta
o dossel das árvores deve abrigar uma boa parcela da fauna de floresta de Vila
Velha. Adelotypa malca, uma espécie bastante escassa, foi coletada neste sítio.
genética);
SEMA/GTZ, 1995;
ENCARTE 3 163
Aspectos críticos
- No alto dos arenitos aonde leva a escadaria que hoje está abandonada
164
- A depauperação das populações de espécies nativas características da
em alguns pontos.
Descrição geral
serviam à piscina e outras estruturas (figura 3.83). A altitude varia de 850 a 900 metros.
ENCARTE 3 165
A trilha pela qual os visitantes percorrem os arredores tem seqüência no
ao longo dos anos de uso. A área total considerada para este sítio é de 118
hectares. Toda a área era originalmente ocupada pela Estepe stricto sensu, em
importantes para fauna e flora são os nichos formados entre os blocos de rocha, que
FIGURA 3.82 - AFLORAMENTOS ROCHOSOS PRÓXIMOS FIGURA 3.83 - REPRESA FORMADA NAS NASCENTES
À PISCINA DO SÍTIO 8 PARA ABASTECIMENTO DA
PISCINA
166
A vegetação
são raros os espécimes no local. Supõe-se que este fato esteja relacionado à
é mais aberto, havendo vegetação florestal apenas nos nichos sombreados entre as
rochas. É justamente na faixa marginal dos arenitos, originalmente ocupada pelos
ENCARTE 3 167
obras de construção da estrada e da dominância por espécies exóticas invasoras,
Aristida sp., Peltaea edouardii, Eupatorium multifidum, Oxalis sp., Evolvulus sericeus,
Sphagnum sp.
Diversas espécies exóticas foram plantadas no local com fins paisagísticos,
168
vergonha ou beijo, Rhododendron simsii azaléia, Sansevieria trifasciata espada-de-são-
A fauna
considerações já estabelecidas para o Sítio 6 devem ser observadas para este caso.
de anfíbios. Na trilha principal de visita aos arenitos, ao lado do sítio sete, existem
pequenas nascentes e uma área com acúmulo de água (figura 3.84), estes locais
Tibagi-PR.
FIGURA 3.84 - ÁREA DE ESCOAMENTO DE FIGURA 3.85 - Scinax squalirostris, ESPÉCIE TÍPICA DOS
ÁGUA JUNTO À TRILHA DOS AMBIENTES LOCAIS
ARENITOS
170
Aspectos críticos
É inevitável que se promova a visitação a esta área, uma vez que constitui
o grande atrativo cênico do parque. Por outro lado, a atividade turística
descontrolada e uma gama de estruturas mal planejadas descaracterizaram este
sítio, promovendo notáveis distúrbios sobre a biota local.
Fotografias da década de 50 ilustram muito bem as mudanças ocorridas e
servem de parâmetro para o manejo atual, tanto com relação à trilha existente como
com relação à ocorrência do angico-branco. Observa-se nas fotografias que são
raros os elementos arbóreos circundando os blocos de arenito, ao contrário do que
se observa atualmente.
Os principais problemas registrados são:
- A construção das trilhas e da estrada de pavimentação asfáltica que
leva até a piscina provocaram alterações nas condições físicas do meio
que favoreceram a instalação e a disseminação de algumas espécies
exóticas invasoras. Uma espécie brasileira nativa da Floresta
Estacional Semidecídua, Anadenanthera colubrina angico-branco, está
invadindo as áreas abertas entre os arenitos a partir de um núcleo de
árvores plantadas ao longo da estrada. Essa espécie ocorre
naturalmente nas florestas de galeria no Parque e, uma vez plantada
nas proximidades dos arenitos, passou a gerar descendência e ocupar
as áreas abertas, caracterizando-se nesse local como espécie exótica
invasora da formação estépica. O adensamento do angico-branco está
levando ao desaparecimento do campo nativo em função do excesso
de sombreamento no trecho ao longo da estrada onde as árvores
foram plantadas em linha.
- Outras espécies plantadas no local já registradas como invasoras no
parque são as arbóreas Eryobothrya japonica nêspera, Melia
azedarach cinamomo e Cassia sp. cássia-manduirana e as herbáceas
Impatiens walleriana beijo e Tradescantia zebrina.
ENCARTE 3 171
- Constituem espécies de gramíneas invasoras na área Brachiaria sp.,
172
1989). Os quatis Nasua nasua e as gralhas Cyanocorax crisops adotaram
provável que o que hoje se verifica não reflita a condição original, dada
represamentos.
durante anos por entomólogos da UFPR, parece extinta, fato que deve
FIGURA 3.86 - ENTORNO DOS ARENITOS INVADIDO FIGURA 3.87 - ARENITO NO QUAL EXTINGUIU-SE
POR PLANTAS INVASORAS (BRAQUIÁRIA COLÔNIA DE ABELHAS NATIVAS
E CAPIM-GORDURA)
ENCARTE 3 173
3.7.9 Sítio 9 – Campo Úmido
Descrição geral
e de rara área úmida sob proteção legal. A área tem integridade ecológica, estando
FIGURA 3.88 - ASPECTO GERAL DOS CAMPOS FIGURA 3.89 - PEQUENO CÓRREGO QUE DRENA O
HIGRÓFILOS DO SÍTIO 9 SÍTIO
174
A vegetação
altura. São muito comuns Eleocharis sp., que faz a base da formação, Eriocaulon
kunthii e Baccharis sp. carqueja. Plantas ocasionais são Xyris spp., Symphiopappus
sp., Tibouchina sp., Eryngium ebracteatum, Baccharis illinita, Eupatorium
cordatum – rara.
A Fauna
anfíbios que ocupam tanto os locais com formação de lâmina d’água nos períodos
ENCARTE 3 175
formas larvais. A grande quantidade de vegetação com estrutura rosetada
importante do parque, pois no passado foi nesta área que mais espécies típicas foram
anos antes neste local: Copaeodes castanea, Vehilius celeus vetus, Vehilius sp. n.,
Vidius mictra, Vidius nappa e Euptychia ocelloides. Esta é a localidade típica das duas
primeiras espécies descritas pelo consultor do presente trabalho, Prof. Olaff Mielke,
ambiente é freqüentado por espécies florestais em sua borda, tendo sido registradas
Aspectos críticos
176
de queimadas com alta periodicidade, anuais ou pouco mais
perda de biodiversidade.
Descrição geral
protegida pelo Parque Estadual desde sua nascente. Nem por isso encontra-se
indícios de fogo no campo adjacente, de forma que é muito provável que tenha
proximidades da rodovia BR-376, na margem direita do rio. Esse talhão foi removido
ENCARTE 3 177
FIGURA 3.90 - VISÃO INTERNA DA FLORESTA DE FIGURA 3.91 - RIO QUEBRA PERNA EM PONTO DE
GALERIA DO RIO QUEBRA PERNA COLETA
A vegetação
178
A vegetação herbácea é caracterizada pela presença de Acacia recurva,
SEMA/GTZ, 1995.
A fauna
esquerda (figuras 3.92 e 3.93), nos quais verificou-se a presença de uma rica e
meio, segundo este índice, foi considerada aceitável com efeitos evidentes de
ENCARTE 3 179
FIGURA 3.92 - AFLUENTE DA MARGEM ESQUERDA DO FIGURA 3.93 - AFLUENTE DA MARGEM ESQUERDA DO
QUEBRA PERNA NO SÍTIO 10 QUEBRA PERNA EM PONTO DE COLETA
espécie somente conhecida para o rio Iguaçu, devendo o presente registro ainda ser
interior da Floresta Ombrófila Mista Aluvial, as quais retém água quando o nível do
rio baixa. Estes ambientes corriqueiramente são ocupados por espécies como o
por ambiente único dentro do PEVV e por abrigar espécie ameaçada de extinção
(Amaurospiza moesta).
180
Entre os mamíferos registrados neste sítio estão o veado Mazama sp.,
indícios da presença de lontra Lontra longicaudis, cujo registro já havia sido feito em
época anterior, no mesmo local, quando também foram realizadas capturas de graxaim,
conforme relatado em Borges (1989). Também para estes animais o rio Quebra Perna e
Aspectos críticos
sua fragmentação.
ENCARTE 3 181
- A magnitude destes impactos estará condicionada à correção do
FIGURA 3.94 - OBRAS DE ATERRO E DESMATAMENTO NO FIGURA 3.95 - ASPECTO GERAL DAS OBRAS
SÍTIO 10 APÓS EMBARGO
Descrição geral
Esta área de 415 hectares, situada a 830 metros de altitude, foi utilizada
182
As áreas utilizadas pelo IAPAR para produção agrícola estão situadas em
sua grande maioria sobre solos da formação transicional Estepe stricto sensu/
deverá tomar pelo menos 5 anos até que se obtenha a recolonização por espécies
FIGURA 3.96 - VEGETAÇÃO DE CAPOEIRA EM ÁREA FIGURA 3.97 - LAGOA DENSAMENTE VEGETADA, EM
PRETERITAMENTE AGRICULTADA MEIO À FRAGMENTO FLORESTAL
ENCARTE 3 183
A vegetação
tratamentos agrícolas.
A fauna
BMWP’. Deste modo, a análise de água e integridade do meio, segundo este índice,
minuta, e Hyla sp. e um adulto de Hyla minuta. Trata-se de um local de grande valor
para conservação de anfíbios, pois possui floresta em toda a sua margem, podendo
investigados é importante ressaltar que toda a área agrícola pode ter interferido nas
comunidades aquáticas locais, uma vez que agroquímicos foram lançados no ambiente
forma, a supressão das áreas de floresta e campo que preteritamente ocupavam este
184
sítio devem também ter propiciado o carreamento de solos e alterações fisiográficas
ENCARTE 3 185
Aspectos críticos
Descrição geral
total de 140 hectares, a uma altitude de 780 metros. Estão concentrados na margem
direita do rio Quebra Perna na porção oeste do parque (figuras 3.99 e 3.100).
186
FIGURA 3.99 - EQUIPE EXPLORANDO O SÍTIO 12, NO FIGURA 3.100 - ASPECTO INTERNO DE UMA ÁREA
QUAL PERCEBE-SE MESCLA DE ESPÉ- PLANTADA COM EUCALIPTO NO PEVV
CIES NATIVAS E EXÓTICAS
insucesso dos plantios, que foram gradativamente substituídos, na maior parte, por
plantios com Araucaria demonstram também que não houve manejo dos plantios,
ENCARTE 3 187
A vegetação
A fauna
188
nativas registradas foram: tatu-galinha Dasypus novemcinctus, tatu-rabo-mole
Cabassous sp. e veado-catingueiro Mazama gouazoupira.
Aspectos críticos
Descrição geral
ENCARTE 3 189
introdução de espécies exóticas invasoras e a fragmentação por acessos resultaram
desenvolvimento florestal.
inicial de desenvolvimento.
Parte desse capão, nas proximidades das Furnas, foi adensado com plantio
vizinha ao capão. Está instalado também no local um plantio de Pinus spp., com
190
A vegetação
sequer foi registrada nas áreas amostrais, o que significa que houve exploração
ENCARTE 3 191
exploração. A descrição colocada a seguir resulta da combinação dos resultados do
do estrato mais alto, embora seja característica dos estratos dominados das florestas
com araucária. Essa espécie está representada por indivíduos grossos e velhos,
parte desse capão, próximo às Furnas, que foi adensada com araucária em alta
puberula caroba, Casearia obliqua guaçatunga, Trichilia sp. catiguá, Ocotea sp.
canela-imbuia. Essas espécies são características do estrato dominado da floresta e
192
Espécies ameaçadas de extinção
SEMA/GTZ, 1995;
A fauna
d'água efêmeras. Em pequeno curso d'água na periferia deste sítio foram registrados
araucárias localizadas, o seu subosque está bastante alto, fato que contribui para o
ENCARTE 3 193
Foz do Iguaçu e Chopinzinho. Na segunda visita Vehilius celeus vetus foi a única
tajacu, gato-do-mato Leopardus sp., irara Eira barbara e veado Mazama sp. Nesta
área, em uma estrada interna, foi feito o registro de tamanduá-bandeira
Aspectos críticos
na floresta.
194
de forma a inviabilizar a sucessão florestal, assim como tendem a
Descrição geral
campestre ao redor das Furnas tem sido mantida sob regime constante de roçada. A
área considerada soma 122 hectares e está a uma altitude de 770 metros. Existe
A vegetação
plantio florestal com araucária e outras espécies nativas, como imbuia, havendo
desde então evoluído para formação de Floresta Ombrófila Mista Montana. Parte
dos plantios não são mais distinguíveis, havendo a formação tomado uma dinâmica
sucessional própria.
A roçada contínua da vegetação campestre remanescente tende a gerar
um processo de seleção, eliminando gradativamente espécies de ciclos mais longos
que não têm condições de, pelo florescimento e produção de sementes, viabilizarem
ENCARTE 3 195
sua permanência no sistema. Essas espécies perdem espaço para espécies mais
resistentes, de ciclo curto ou que se reproduzem vegetativamente. Essa seleção
conduz ao empobrecimento da diversidade nativa, gerando equivalente impacto
sobre a fauna.
As áreas florestais encontram-se em estágio intermediário de
desenvolvimento, observando-se a escassez de Araucaria angustifolia pinheiro-do-
paraná e das demais espécies componentes da floresta madura, pois ainda não
houve tempo suficiente para que adentrassem o sistema em evolução.
Dentro das Furnas, o ambiente é de Formações Vegetacionais Rupestres,
embora altamente diferenciado do ambiente de afloramentos de arenito em função do
elevado grau de umidade presente. Observou-se a presença de representantes das
famílias Gesneriaceae (Sinningia), Melastomataceae (Miconia), Poaceae, Piperaceae,
Lycopodiaceae, Cyatheaceae e outras espécies de pteridófitas e briófitas. Estão
presentes algumas arvoretas de Cabralea canjerana canjerana, Alchornea sidifolia
tapiá e Tabebuia alba ipê-amarelo, entre muitas outras plantas. Também se observa a
presença de algumas árvores do gênero Pinus na parede da Furna 2, que não foram
eliminadas quando da realização de ações para sua remoção em julho de 1998.
A fauna
196
Não foram ainda registradas espécies de anfíbios no local, contudo ressalta-se que
Aspectos críticos
freqüentes.
Brachiaria spp.
- Na borda da Furna I, observa-se a presença de Hedychium coronarium
IAPAR está ocupada por Pinus spp. Essa área funciona como fonte de
invasor na área.
desenvolvimento no sub-bosque.
- Constatou-se na Furna 3 o resultado de um processo de assoreamento
ocorrente durante o período em que era permitido o acesso de visitantes
ao fundo da formação. Havia uma trilha, que se tornou uma voçoroca,
pois foi marcada praticamente na vertical. O solo arenoso ao redor não
tem capacidade de carga para alto volume de trânsito de pessoas e
sofreu processo intenso de erosão. O solo original da Furna 3, com
maior teor de argila, está enterrado por 40 cm de areia vinda das
porções superiores e externas da formação. Boa parte da vegetação
naturalmente existente morreu por sufocamento e a maior árvore do
local nos dias atuais é um exemplar de Melia azedarach cinamomo,
exótica em processo de invasão em diversos pontos do Parque.
198
- Por tratar-se de ambiente isolado e vulnerável à contaminação
biológica e modificações físicas e químicas da água, qualquer ação de
uso turístico neste sítio poderá acarretar danos ao ecossistema. Isto
suscita a necessidade de controle e o monitoramento sistemático de
qualquer atividade proposta, protegendo principalmente a fauna
aquática e a colônia de andorinhões lá instaladas.
Descrição geral
A vegetação
ENCARTE 3 199
cambuizinho, Myrcia spp. cambuís e guamirins e Campomanesia xanthocarpa
guabirova, entre outras.
O sub-bosque é bastante aberto, o que se deve à variação do nível da
A fauna
Tibagi. Suas águas são límpidas e de surgência (figura 3.102), o que pode ser
somatória de pontos no BMWP’ equivalente a 45. Embora durante a AER não tenham
sido encontrados anfíbios neste sítio, certamente esta área apresenta grande valor
200
para conservação do grupo em função das peculiaridades de um ambiente lacustre
Ombrófila Mista Aluvial, onde ainda ocorre a formação de poças temporárias após
chuvas fortes.
Aspectos críticos
programa de controle.
desta floresta.
Descrição geral
Compreende uma área rebaixada, de várzea, com presença de lagoas. A área total
A maior parte da área com melhor drenagem está invadida por árvores já
202
Placas do Paraná, e de Eucalyptus, originárias de plantios na área da antiga
FIGURA 3.103 - VISTA DA LAGOA TARUMÃ EM PONTO FIGURA 3.104 - LAGOA TARUMÃ CIRCUNDADA POR
FREQUENTADO POR PESCADORES MONOCULTURA DE Pinus
Uma parte da área foi utilizada como área de empréstimo para construção da rodovia
arenítica subjacente. Esta área encontra-se igualmente invadida por Pinus spp.
A vegetação
são Ilex sp., Daphnopsis sp. imbira, Gaylussacia sp. camarinha, Lithraea molleoides
ENCARTE 3 203
theezans caúna, Lithraea brasiliensis bugreiro, Ocotea puberula canela-guaicá e
samambaiaçu.
A fauna
Não houve registro de anfíbios neste local durante a AER. Contudo, trata-
lepidópteros. Thespieus xarina, uma espécie escassa, foi uma observação casual,
204
Aspectos críticos
lagoas.
acampamentos permanentes.
das informações obtidas, devendo ainda haver constante atualização dos dados em
termos taxonômicos.
ENCARTE 3 205
A experiência prévia da maioria dos pesquisadores envolvidos nos estudos
dos resultados nesse sentido, uma vez que a simples execução da avaliação
ecológica rápida poderia gerar informações muito aquém daquelas necessárias para
206
exemplares coletados pelo Sr. Felipe Justus Júnior, colecionador de lepidópteros
residente em Ponta Grossa, cuja primeira e mais completa coleção foi adquirida pela
que mencionam Vila Velha são de sua autoria, neles algumas espécies são
mencionadas e outras novas são descritas (MIELKE, 1969a; MIELKE, 1969b; MIELKE,
dados sobre seus répteis foram divulgados esporadicamente, como por exemplo em
Bérnils & Moura-Leite (1990), D'Amato & Morato (1991), Moura-Leite et al. (1996) e
Ribas (1999).
município de Londrina, mas essa obra deve ser desconsiderada como fonte de
(Bornschein & Reinert, 2000). Do mesmo município, Westcott (1980) listou as aves
aves escaladoras de troncos e galhos e Gimenes & Anjos (2000) e Anjos (2001)
Cornélio Procópio e Santa Mariana, e Krügel & Anjos (2000) inventariaram as aves
Paraná. No alto rio Tibagi e arredores, Anjos & Graf (1993) inventariaram as aves da
Fazenda Santa Rita, Scherer-Neto et al. (1994) as do PEVV e Pichorim & Bóçon
naturais de floresta na Fazenda Santa Rita e no PEVV, ainda foi estudada por Anjos
208
Abordando as aves de toda a bacia hidrográfica do rio Tibagi, há os
trabalhos de Anjos & Schuchmann (1997) e Anjos et al. (1997), que listaram as
hidrográfica do rio Tibagi e adjacências, uma das quais desconhecida da ciência até
ZIMMER, 1936; NAUMBURG, 1937; 1939; PINTO, 1938; 1944; 1964; SICK, 1959;
1960; 1997; RUSCHI, 1986; COLLAR et al., 1992; STRAUBE, 1993; LENCIONI NETO,
1995; SCHERER-NETO & STRAUBE, 1995; WEGE & LONG, 1995; BORNSCHEIN et al.,
1996; 1997; 1998; 2001; ANJOS & FERREIRA, 1998; ANCIÃES & MARINI, 2000;
dias cada entre julho de 1983 e julho de 1984 (SCHERER-NETO et al., 1994). O
ocorrência. Algumas espécies foram citadas para certos ambientes onde são de
campanhas não confere com o número obtido a partir da tabela fornecida. Em julho
com outros dados, foram compilados por Anjos & Schuchmann (1997) em uma lista
(1994) e, ao contrário, não se listou inúmeras espécies citadas por esses autores.
registros for válida, entretanto, também há ao menos um erro de outra natureza, pois
e no PEVV (ANJOS & SCHUCHMANN, 1997), mas ele não foi listado para essa
O outro estudo com aves no PEVV foi efetuado com amostragens mensais
de 1995 (ANJOS & BOÇON, 1999). Como os autores também estudaram a Fazenda
Santa Rita e não distinguiram que espécies foram registradas em qual lugar, não foi
da Bacia do rio Tibagi”. Como parte desse projeto foram realizados estudos com
morcegos (REIS et al., 1993; REIS & LIMA, 1994a; REIS & LIMA, 1994b; REIS &
SEKIAMA, 1996; SEKIAMA, 1996), com primatas (ROCHA, 1995) e sobre a influência
210
de mamíferos neotropicais de médio e grande porte na dispersão de sementes
(ROCHA, 2001).
brachyurus.
Assim, a consolidação do presente estudo de fauna contou com a análise dos
estudos de fauna disponíveis para os diversos grupos supracitados, contudo, ficou clara
proposições de Calisto & Esteves (1998), os quais apontam que vários filos invadiram
ENCARTE 3 211
Porifera
100 Plathyhelminthes
Mollusca
Annelida
Chelicerata
Crustacea
10
Hexapoda
Freqüência absoluta
0,1
Filos de Macroinvertebrados
3.7.17.2 Peixes
(Anexo 11, tabela A.11.2) podemos concluir que as ordens Characiformes (52,4%) e
Siluriformes a família mais representativa foi Pimelodidae com 4 espécies (19% das
212
3.7.17.3 Anfíbios
este número tende a crescer com estudos que contemplem um período maior de
Proceratophrys avelinoi.
- No ambiente Rios e Córregos (rio) podem devem as seguintes
Leptodactylus ocellatus.
ENCARTE 3 213
- No ambiente Represas (rep) pode ocorrer a seguinte espécie:
Leptodactylus ocellatus.
- No ambiente Lagoas Tarumã e Dourada (lag) devem ocorrer as
3.7.17.4 Lepidópteros
(C. Mielke 1995, obs. pess.), a de Ponta Grossa 521 espécies e a de Vila Velha de
323 espécies (Anexo 11, tabela A.11.4); estes dados baseiam-se no acervo do
Velha deve certamente aproximar-se do daquele de Ponta Grossa, pois, como já dito
anteriormente, nada foi publicado sobre esta região e as nossas próprias pesquisas
sempre tiveram enfoque nos campos naturais, os quais são mais promissores que
as matas. Estas observações são, após a análise dos resultados obtidos nesta
214
3.7.17.5 Répteis
Campos Sulinos, puderam ser estimadas 60 espécies de répteis, com base nas
sido coletados e/ou avistados nos últimos 20 anos, o que totaliza 58% da
Apenas uma espécie ocorrente na região é exótica aos biomas ali presentes, a
uma variedade tão grande de biomas que fica difícil associá-los a um único: o lagarto
ENCARTE 3 215
vegetacionais abertas sul-americanas, o que os torna impossíveis de se enquadrar
ser enquadradas, com maior ou menor possibilidade de erro, em algum dos biomas
todo o norte paranaense, sendo substituída pela Floresta com Araucária apenas nas
formação florestal pobre em répteis (ver MORATO, 1995), possui apenas dois
Anisolepis grilli e a serpente Pseudoboa haasi. Vale salientar que o lagarto teve sua
descrição original calcada em um espécime oriundo de "Palmeira" e a serpente foi
216
O Cerrado representa uma parcela pequena, em termos de área, do sul do
Brasil. Contudo, sua fauna bem característica acaba exercendo uma significativa
são os répteis típicos do Brasil Central que penetram a partir de São Paulo nos
composta por espécies características dos Campos Sulinos. São 20 répteis (um
terço do total), alguns raros ou incomuns e nem todos registrados ainda para a área
neuwiedii paranaensis.
3.7.17.6 Aves
excluindo sete cuja identificação não foi confirmada. Assim, a listagem de aves do
PEVV e entorno totaliza 233 espécies confirmadas, das quais 16 não foram
registradas pelos autores (Anexo 11, tabela A.11.6). Das 233 espécies, oito foram
ENCARTE 3 217
registradas apenas no entorno da unidade de conservação, a saber: seriema
coleira-falha Streptoprocne biscutata, que não foi citado por eles para o PEVV mas
dirigido em sua busca com uso de playback de seu canto em todos os brejos
assinaladas para a bacia hidrográfica do rio Tibagi (483 espécies), conforme número
revisto em Bornschein (2001). Essa cifra é significativa, mas o inventário das aves
218
invernal. Pelo menos mais duas espécies registradas aparentemente também são
também faltam estudos para confirmar as suspeitas. Dentre elas, tem-se a pomba-
geográfica da região de estudo, pode-se listar uma relação de espécies que são, no
Poospiza lateralis. Várias delas ocorrem mais ao norte da zona de estudo, como no
baixo rio Tibagi, mas são incomuns na região ou se acham presentes apenas de
220
Euphonia chlorotica. Essa influência também ocorre com a vegetação devido à
presença, pelo menos, de peroba (Aspidosperma polyneuron – Apocynaceae) e
de campos mas até então sem ocorrência para o PEVV e entorno é a seriema
ENCARTE 3 221
FIGURA 3.106 - CANÁRIO-DO-CAMPO Emberizoides FIGURA 3.107 - SERIEMA Cariama cristata, ESPÉCIE
herbicola, TÍPICO DOS CAMPOS DO AMEAÇADA DE EXTINÇÃO REGIS-
PEVV TRADA NO ENTORNO DO PEVV
222
São encontrados também a saracura-sanã Rallus nigricans, pinto-d’água-
parte porque incluiu-se à ele situações que muitas vezes imitam o ambiente natural,
tal qual um pasto que imita um campo. Dentre as espécies registradas no ambiente
ENCARTE 3 223
3.7.17.7 Mamíferos
deste modo o presente estudo enfocou estes organismos ao nível de família ou gênero
3.7.18.2 Peixes
224
particularmente clara, uma vez que os incipientes esforços de coleta já permitiram
rio Quebra Perna e Astyanax sp. que forma um novo complexo de espécies e em
tida como localidade tipo de Astyanax scabripinnis paranae. Contudo, esta espécie
1986) o que não deve ser natural haja vista a distribuição fragmentada da espécie e
lambaris Astyanax scabripinnis paranae do PEVV podem ser peça fundamental para
verdade uma nova espécie. Situação análoga pode ocorrer com relação ao candirú
ENCARTE 3 225
3.7.18.3 Anfíbios
descrição de novas espécies sendo provável que algumas espécies já tenham sido
espécies no Brasil tem sido observado (e.g. HADDAD, 1998; HEYER et al.,1988;
dentre eles destacam-se: alto grau de endemismo (LYNCH, 1979), modos reprodutivos
3.110) deve ser ressaltada, podendo a espécie ser considerada rara para a região.
226
3.7.18.4 Lepidópteros
Hesperiidae, Hesperiinae: Artines - 1 sp. n.; Corticea 1 sp. n.; Nastra 2 spp. n.;
Papias é conhecida desde o nordeste brasileiro até Seara, Santa Catarina (no PEVV
no sítio 11).
ambientes florestais e com exceção de Arcas ducalis, as demais ainda não foram
observadas no PEVV.
Nastra sp. n. 1, Nastra sp. n. 2, Nastra sp. n. 3 (Ponta Grossa), Pompeius sp. n. 1,
Pompeius sp. n. 2, Synale elana elana, Synale metella, Thargella evansi, Thespeius
diana diana, Vidius mictra, Vidius sp. n. 1, Vidius sp. n. 2, Virga riparia.
ENCARTE 3 227
Destas, Memphis hirta possui distribuição ampla nas partes altas e
griqua merece estudos especiais pois só é conhecida de Castro, Ponta Grossa (Vila
Velha - topo dos arenitos) e Guarapuava onde freqüenta os campos naturais;
Santa Catarina; Artines sp. n. nos campos naturais do primeiro e segundo planaltos
nos campos naturais do PEVV e Jaguariaiva; Pompeius sp. 1 nos campos naturais
PEVV; Synale elana elana nos campos naturais de Goiás, Mato Grosso, Paraná,
Paraguai e Bolivia; Synale metella nos campos naturais de Minas Gerais, Mato
Chopinzinho, Foz do Iguaçu e PEVV nos sítios 8 e 13; Thespeius haywardi nos
de São Paulo, Paraná, Paraguay e Argentina, no PEVV no sítio 16; Vehilius celeus
vetus nos campos naturais dos primeiro e segundo planaltos do Paraná, no PEVV
nos sítios 6, 9, 12 e 13; Vettius diana diana em florestas de São Paulo a Santa
Catarina, um único exemplar do PEVV coletado do sítio 7; Vidius mictra nos campos
228
naturais dos primeiro e segundo planaltos do Paraná, no PEVV no sítio 9; Vidius sp.
3.7.18.5 Répteis
extinção, no sul do Brasil, são: a lista oficial do IBAMA (BERNARDES et al., 1990), não
no Estado do Paraná (MORATO et al., 1995). Também o estudo realizado para o Estado
de São Paulo (SÃO PAULO, 1998) permite tecer algumas considerações especiais
risco de extinção, por se tratar de espécies das quais não se possui informação
Estado de São Paulo, nas categorias "Em Perigo" ou "Vulnerável", quatro espécies
ENCARTE 3 229
mesmo estudo, seis répteis ocorrem na área de Vila Velha: o cágado Hydromedusa
FIGURA 3.111 - Ditaxodon taeniatus, ESPÉCIE AMEA- FIGURA 3.112 - Bothrops alternatus, ESPÉCIE EM PERIGO
ÇADA DE EXTINÇÃO ENCONTRADA DE EXTINÇÃO AINDA ENCONTRADA NO
NO PEVV PEVV
sugere ou afirma algum grau de risco de extinção. Cerca de um sexto das espécies,
portanto, demanda cuidados especiais ao ser avaliado, ainda que a maioria desses
230
comum em Vila Velha. O mesmo vale para o cágado-preto P. spixii (figura 3.113) e
ocorrentes nos Campos Gerais como sendo suspeitas de risco de extinção, pelo
oculatus, assim como das serpentes Clelia quimi, Lygophis flavifrenatus (figura
3.114), Lygophis meridionalis, Lystrophis histricus e Pseudablabes agassizi. Listas
FIGURA 3.113 - P. spixii, CÁGADO RELATIVAMENTE FIGURA 3.114 - L. flavifrenatus, SERPENTE EM PRO-
COMUM NA REGIÃO DO PEVV VÁVEL RISCO DE EXTINÇÃO NOS
CAMPOS GERAIS
ENCARTE 3 231
formações vegetacionais. Destas, nove são endêmicas desse bioma em seu sentido
mais estrito, ou seja, sua porção associada à Floresta Ombrófila Mista dos planaltos
frios da Região Sul do Brasil e porções similares do Estado de São Paulo. São os
lagartos Stenocercus azureus e Teius oculatus, bem como as serpentes Clelia rustica,
são hoje considerados endêmicos, mas apenas um deles foi constatado na porção em
3.7.18.6 Aves
Nenhum dos registros é novo para o Paraná, mas quatro são novos para a
bacia hidrográfica do rio Tibagi, conforme dados da região em Anjos & Schuchmann
padrão de distribuição que Anjos & Schuchmann (1997) lhes atribuíram na bacia
Gubernetes yetapa. Os autores mencionaram que a primeira não ocorria no alto rio
Tibagi, que a segunda só ocorria no médio rio Tibagi, que a terceira só ocorria no baixo
e em parte do médio rio Tibagi e que a última só ocorria em parte do médio rio Tibagi.
que perfaz 6,0% de todas as espécies inventariadas (Anexo 12). Oito delas são
232
de dezembro de 1989 do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais
duas outras, ao que tudo indica, não residem no PEVV nem o possuem como rota de
roxo). Assim, pelos dados até hoje levantados, pode-se dizer que o PEVV é mais
3.7.18.7 Mamíferos
A maior parte dos mamíferos que ocorrem na região onde está localizado o
ENCARTE 3 233
adotados mundialmente pela IUCN (Internacional Union for the Conservation of
Vermelha, 1996; Anexo II da CITES; IBAMA, Portaria n.o 1522/89 e PARANÁ, 1995);
Lista Vermelha, 1996; Anexo da CITES; IBAMA, Portaria n.o 1522/89; e PARANÁ,
Panthera onca (IUCN – Lista Vermelha, 1996; IBAMA, Portaria n.o 1522/89; PARANÁ,
1995); anta Tapirus terrestris (IUCN – Lista Vermelha, 1996; Anexo II da CITES; e
234
3.7.19 Suficiência do PEVV para a Conservação da Fauna
a maior pontuação foi equivalente a 114 pontos, enquanto que no entorno, mais
pontos. Este fato ressalta a importância do rio Quebra Perna para as comunidades
destes organismos, nestes locais foi observado que a comunidade é composta por
é diversificado. Estes fatos nos permitem inferir que tais sítios correspondem a locais
conservação variável entre bom e ótimo, assim sendo, acreditamos que no PEVV há
ENCARTE 3 235
3.7.19.2 Peixes
cabeceira ainda pouco conhecidas em sua biologia e até mesmo ainda não descritas
espécies como o corimba e a tabarana no PEVV faz-se necessário que o rio Tibagi e
3.7.19.3 Anfíbios
3.7.19.4 Lepidópteros
Realmente o parque não possui uma área relevante para grandes populações e a
236
3.7.19.5 Répteis
parque com relação à outras áreas naturais tende a limitar os esforços para a
3.7.19.6 Aves
aves é um tema difícil de ser alcançado sem uma investigação mais profunda e
direcionada para tal. De forma subjetiva, pode-se inferir que para as espécies com
das terras do entorno é crucial para a manutenção dos ecossistemas que ele abriga.
ENCARTE 3 237
A definição das áreas de expansão deve obedecer a critérios técnicos científicos,
florestas da região. A escolha das áreas também deve priorizar a proteção das
3.7.19.7 Mamíferos
Campos Gerais, mas que constituem apenas 1,86% dos campos remanescentes. O
uma ampla área de vida (aproximadamente 25-30 km2 para um casal), dependendo
Assim, a extensão total do PEVV seria suficiente para manter, no máximo, um casal
238
ocupação, o que só é possível saindo da área protegida do parque. Com isso ficam
campos. Como já observado por Borges (1989), existe também uma importante
químicos, bem como por aspectos biológicos, tais como densidade populacional,
12; 16; 17 e 19 sempre em pequenas proporções, além disso, muitos autores destacam
ENCARTE 3 239
3.7.20.2 Peixes
3.7.20.3 Anfíbios
responsabilizado esta espécie por danos severos a fauna nativa devido ao seu
segundo Bury & Whelan (1984). Existe informação de introdução dessa espécie em
Peru, Singapura, Espanha, Tadjikstan, Taiwan e parte dos Estados Unidos segundo
Baker (1995).
240
3.7.20.4 Lepidópteros
Ponta Grossa, há muitos anos atrás. É uma espécie de Taiwan que eventualmente
3.7.20.5 Répteis
menos no sul do Brasil, essa espécie exótica não está tomando o lugar de qualquer
das lagartixas autóctnes. Três podem ser os motivos: (1) seja porque exemplares de
(2) seja porque essa espécie possua hábitos noturnos, em franco contraste com os
demais lagartos da região, todos diurnos, ou (3) seja porque essa espécie ocupe
Não se sabe, por outro lado, se o nicho hoje ocupado por esse réptil seria
3.7.20.6 Aves
ENCARTE 3 241
As aves registradas no ambiente antrópico, ao menos aquelas residentes
provocou no meio, sendo, por isso, bastante plásticas e oportunistas. Por vezes,
3.7.20.7 Mamíferos
lebre Lepus capensis e o javali Sus scrofa. O rato-comum-de-casa Rattus rattus, foi
o tapiti Sylvilagus brasiliensis, o único lagomorfo nativo e que tem uma área de vida
mais restrita (NOVAK, 1991). Seus vestígios foram encontrados em todas as fases
242
de campo, nas áreas de campo seco (sítio 4), campo úmido (sítio 9) e por toda a
PEVV, tanto nas áreas alteradas como nas áreas de campos naturais. Apesar de
do PEVV.
doméstica) são poliéstricas e podem produzir ninhadas de até oito filhotes, duas
doméstico e feral, gera prole fértil (GROVES & GRUBB, 1993; SICURO, 1996).
do PEVV, onde não sofrem pressão de caça. Esta é uma espécie que, por formar
porém, em escala nada comparável aos prejuízos ocasionados pela presença dos
grupos de javali.
Hydrochaeris hydrochaeris. Sua presença no PEVV foi registrada na represa (sítio 5),
na várzea (sito 6), na várzea do rio Gabiroba (sítio 16) e na Lagoa Dourada
Barrozinho (sítio 20), no entorno norte do PEVV. Este fato, porém, está certamente
a área do parque.
3.7.21.1 Peixes
com alto risco de extinção. O local é único no mundo e pode ser considerado um
é equiparável com um grande aquário onde a população não pode aumentar mais
244
3.7.21.2 Macroinvertebrados aquáticos
dois universos estes organismos são abordados como conteúdo disciplinar nas
áreas de Ciências e Biologia, uma vez que cada táxon apresenta peculiaridades e
interações muito interessantes com o meio fisico e a biota aquática como um todo.
3.7.21.3 Anfíbios
A beleza das espécies nativas e o caráter "fotogênico" destas pode servir para
3.7.21.4 Lepidópteros
orientados pelos guias a serem contratados pelo PEVV. No entanto, não há espécies
ENCARTE 3 245
muito vistosas e abundantes. As espécies de Hamdryas, quando em disputa
3.7.21.5 Répteis
relação aos répteis é importante que o Parque cumpra seus objetivos educacionais,
Tais espécies são muito vistosas e fotografias destas podem ser utilizadas
3.7.21.6 Aves
Por sua vez dada a riqueza em espécies de aves desta unidade de conservação,
observadores de aves, que é uma atividade forte no mundo inteiro e que está
crescendo no Paraná.
246
andorinhão-de-coleira-falha Streptoprocne biscutata, andorinhão-preto-da-cascata
FIGURA 3.115 - Leothreptus anomalus, ESPÉCIE AMEA- FIGURA 3.116 - Knipolegus nigerrimus, ESPÉCIE TÍPICA
ÇADA DE EXTINÇÃO FOTOGRAFADA DOS CAMPOS RUPESTRES
ENQUANTO REFUGIAVA-SE NA ES-
TRADA DE INCÊNDIO PRÓXIMO
ENCARTE 3 247
Qualquer atividade turística ou educacional com foco em fauna silvestre, no
entanto, tem que ser efetuada seguindo certos cuidados básicos. Não se deve
em alto volume, falar muito alto e usar roupas de coloração forte, óculos espelhados
3.7.21.7 Mamíferos
3.7.22.1 Peixes
deslocamento de solo para o interior dos leitos dos rios levando ao assoreamento e
perda de biodiversidade.
248
Contaminações promovidas pelo uso de agroquímicos largamente difun-
didos nas regiões limítrofes do PEVV também constituem sério risco à integridade da
fauna aquática.
introduzidas espécies de peixes que não são nativas de uma dada região. Isto pode
comunidade de macroinvertebrados.
3.7.22.3 Anfíbios
ENCARTE 3 249
acompanhada por uma alteração microclimática (como o nível da umidade e
temperatura) e de relevo.
dependem de água durante seus ciclos vitais podem ser atingidos. Também os
inverno, época em que grande parte das espécies está em período de menor
atividade. O fogo atinge muitos dos locais usados como abrigo (figura 3.118), tais
de anfíbios do PEVV.
250
FIGURA 3.117 - ASPECTO GERAL DO CAMPO QUEI- FIGURA 3.118 - VEGETAÇÃO HIDRÓFILA QUE SERVE
MADO EM PROPRIEDADES LINDEIRAS DE ABRIGO PARA ANFÍBIOS INCINE-
AO PEVV RADA
processos erosivos.
3.7.22.4 Lepidópteros
A área entre o atual centro administrativo e o rio do sítio 9 era um campo natural de
desaparecessem totalmente.
3.7.22.5 Répteis
ENCARTE 3 251
que atingem o Parque. Isto se dá não só pela morte direta dos animais durante
esses eventos, mas também, provavelmente, pela exposição dos mesmos nos
Os répteis, tanto ou mais do que outros grupos, também são vitimados por
pouco conscientes. A rodovia BR-376 talvez constitua um dos casos mais dramáticos
do Brasil, por tratar-se de rodovia de grande tráfego que atinge grande extensão do
3.7.22.6 Aves
influenciados pelo fogo. Após as queimadas, as aves que não foram mortas
ausência de insetos, sementes e frutos. Essa nova condição do ambiente pode levar
a deslocamentos temporários para áreas que não foram atingidas pelo fogo. Dessa
252
que provoca um aumento temporário das populações de aves. Sendo assim, as
por vários dias após a queimada, visto que o restabelecimento das condições
efeito. Nos campos naturais, essa contaminação biológica é fruto indireto das
ENCARTE 3 253
queimadas, pois a maioria dessas plantas é oportunista, estabelecendo-se
bastantes depauperada.
maioria do parque, com exceção da área que sofre influência direta da vila de
constituem a principal ameaça às aves locais, pois eles alteram a cobertura vegetal
samambaiais, pois ele não explora esse recurso para alimentação, mas, por outro
lado, utiliza-se dos campos naturais abrindo espaço para as samambaias invadirem.
254
Por fim, existe uma pequena invasão de aves exóticas no PEVV. Essas se
recursos naturais.
rodovias internas ao PEVV e pela BR-376, a qual corta parte da porção sul do PEVV.
Aves com pouca capacidade de vôo evitam cruzar essas rodovias, principalmente as
de maior tráfego. Isso pode impedir o contato entre certas populações, gerando um
envolvidos. Por outro lado, as aves que têm a capacidade de cruzar as rodovias
freqüentes. Nas estradas internas ao parque deve-se ter o máximo de cuidado com
Tanto as corujas quanto os curiangos ficam cegos temporariamente com a luz dos
faróis dos veículos, o que os tornam mais suscetíveis aos atropelamentos noturnos.
campo. Contudo, foi possível verificar que existe uma certa pressão por captura em
ENCARTE 3 255
virtude de alguns moradores do entorno possuírem aves engaioladas. Também
Sendo assim, esse impacto está presente na região e deve ser coibido. A retirada
qualidade das águas dos rios e córregos que cortam o parque e que, possuem
Guabiroba altera o regime hídrico natural do rio e dos ambientes associados. Dessa
forma, a área de várzea que foi alagada desapareceu e deu lugar a um corpo d'água
256
Alguns detalhes das construções internas ao PEVV, referidos aqui como
excesso de iluminação artificial noturna também constitui um impacto que deve ser
evitado. Lâmpadas acesas durante a noite atrai muitos insetos e com isso altera a
Deve-se utilizar lâmpadas que não atraiam insetos e se manter um número mínimo
extremamente agressivas à fauna local e devem ser trocadas por cercas com
arames lisos os quais, da mesma forma, evitam a entrada do gado desde que tenha
a devida manutenção.
essenciais para evitar esses problemas deve-se criar seções educacionais no início
ENCARTE 3 257
Por fim, em algumas ocasiões foram observados aviões de pequeno porte e
ultraleves cruzando o espaço aéreo do parque a baixa altitude. Uma vez foi verificado
intenção do vôo era apenas observar o parque. Todo espaço aéreo do parque e, em
especial sobre os arenitos, são ambientes intensamente utilizados por aves com
grande capacidade de vôo (e.g. Coragyps atratus, Cathartes aura, Buteo albicaudatus,
O espaço aéreo do PEVV deve ser considerado parte integrante desta unidade de
3.7.22.7 Mamíferos
IAPAR. Nessa área está localizado também o seu maior capão, limitando-se, em
quase toda a sua extensão, com áreas completamente descaracterizadas. Esta área
está praticamente isolada das áreas mais preservadas do parque, assim como a
258
Com a desativação das atividades agrícolas, a tendência é de que essas
úmidos e capões. Esta área, no entanto, sofreu muitas alterações em virtude das
Uma das grandes ameaças, entretanto, é o fato do PEVV ser cortado pela
BR-376, sem que haja um isolamento adequado em seus limites. Isso causa uma
Gerais, constatou sete mortes de lobo-guará em menos de um ano, cinco das quais
pode, ainda, ser enfatizado pelos dizeres de Maack (1963), que mencionou que “a
amplitude da devastação das matas efetuada pelo homem no Estado do Paraná
escapa a qualquer descrição”.
Tal qual com as florestas, também ocorre com os campos, que ao longo
dos anos estão desaparecendo principalmente em decorrência da expansão
agrícola. Como agravantes para a conservação de paisagens abertas, não só do
260
Paraná como em todo o Brasil, tem-se o fato da legislação ambiental do país ser
voltada para a proteção de florestas e a peculiaridade da população, de um modo
geral, em não reconhecer a importância de ambientes que não as florestas
(BORNSCHEIN et al., 1998).
Devido aos fatos apontados e por constituir-se de campos nativos com
dos “Campos Gerais”, o Parque Estadual de Vila Velha assume grande importância
produzida sobre a fauna do PEVV e região dos Campos Gerais, somado ao cenário
que hoje se apresenta na região em termos de uso do solo e dos recursos naturais
como um todo permitem afirmar que esta unidade de conservação representa uma
Tal fato não deve ser tomado como um estímulo a ações de repovoamento,
mesmo porque, ao que tudo indica muitas espécies sumiram da região pela pressão
condições ambientais adversas que pouco mudaram nos últimos anos, pelo
em termos faunísticos como unidade isolada, considerando-se que boa parte de sua
já pouca extensão foi utilizada por muito tempo como uma fazenda.
ENCARTE 3 261
Carecerá o Parque e toda a biota nele inserida de uma gama de esforços
institucionais e privados conduzidos a partir do instrumento de manejo, capazes de
congregar a unidade de conservação a uma rede de áreas naturais da região.
Portanto, outros instrumentos que normatizem o uso do solo nos Campos Gerais,
como o Plano de Manejo e zoneamento da Área de Proteção Ambiental da Escarpa
Devoniana, serão fundamentais também as ações que efetivem seu cumprimento,
atividade estreitamente ligada ao órgão ambiental do Estado.
262
3.8 SITUAÇÃO ATUAL DO USO DO SOLO DO PEVV
QUADRO 3.9 SITUAÇÃO ATUAL DO USO E COBERTURA DO SOLO EM RELAÇÃO AOS ECOSSISTEMAS ORIGINAIS
ENCARTE 3 263
Conforme o verificado, a superfície identificada através do mapeamento,
3.490,40 ha, não corresponde a área legal do Parque, que é de 3.122,11 ha.
O Parque Estadual de Vila Velha foi criado pela Lei Estadual n.o 1.292 de
estimular o turismo.
de 1944, figura neste registro o Estado do Paraná como adquirente (doc. 01).
Lagoa Dourada e Vila Velha com área de 1.290,13 alqueires ou 3.122,11 ha.
O sistema das transcrições das transmissões era regulado pelo Decreto
Dente.” Estes são os dados indicativos da área o que demonstra destarte a pobreza
das informações cartográficas do registro. Consta ainda na transcrição a averbação
264
A transcrição 17.201 gerou a transcrição 22.262 inscrita no L. 3-S em 12 de
novembro de 1970 (doc.02). Este registro indica uma parte da área denominada Vila
matrícula está registrada em Cartório diferente daquele em que foi feita a transcrição
n.o 6.015/73 pois não contém com exatidão o roteiro de acesso. Nenhuma
ENCARTE 3 265
Por último a transcrição 17.201 gerou a matrícula 6.991 do 2.o Ofício de
Total 441,44 ha
decorre da análise dos documentos visto que na transcrição 17.201 (doc. 01) o
Estado era proprietário de 3.122,11 ha. Com as doações feitas para a PARANATUR,
Ofício de Registro de Imóveis não ter repassado para o 2.o Ofício a transcrição
17.201. Com isto tem-se a inusitada situação notarial do Parque Estadual de Vila
fundiária da Unidade.
266
Em 5 de junho de 2002 através do Decreto n.o 5767 amplia o Parque
Estadual de Vila Velha em 681 ha. O Parque passa a ter área de 3.803,28 ha. Tendo
constitui-se em uma preocupação, que a cada ano, mobiliza uma grande soma de
prejuízos, tanto ao meio ambiente como ao próprio ser humano e as suas atividades
parque, a ser realizada no mês de Junho, a fim de não permitir que a vegetação nesta
ENCARTE 3 267
- Manutenção da localização dos atuais aceiros e construção de novos.
publico em geral
268
A unidade de conservação deve garantir a visita a todos os seguimentos da
manutenção. Sem controle e uso além de sua capacidade, foram destruídas pelos
aos países vizinhos do Mercosul. Parte deste fluxo passa pelo Parque Estadual de
Vila Velha, sem, no entanto, visitá-lo. A cidade de Ponta Grossa sendo não
138.650 visitantes, dados do portão de acesso principal aos Arenitos, 42,40% eram
(16,20%).
que viajavam em grupo e os que preferiam viajar sozinhos tiveram 27,20% e 9,10%,
respectivamente.
270
A principal forma de conhecimento do Parque foi através de informações
alterações.
cada pesquisador utilizar um procedimento, não foi possível tabular todos os dados
levantados, pois as fichas para coleta destes dados apresentam formatos diversos.
Mesmo assim, apresenta-se um quadro síntese e uma análise dos tópicos que são
78,6%), seguido de São Paulo (12,2% e 22%), outros Estados (22,7%, 22,6% e 17,9%)
ENCARTE 3 271
e estrangeiros (3,7%, 1% e 3,5%). Isto demonstra que, apesar de conhecidas, nacional
e 37%).
ou em grupos (31%).
que era a primeira vez que visitava o PEVV (48,4%, 52% e 44,6%), enquanto já
272
- São exigentes quanto à infra-estrutura que desejariam desfrutar;
que o preço cobrado não seja alto (o valor não ficou definido);
3.11.3.1 Os Arenitos
Velha, devendo por isso estar dotado de toda estrutura necessária para atendimento
ENCARTE 3 273
ao visitante, estrutura esta objetivando minimizar os impactos negativos sobre o
incremento da visitação.
3.11.3.3 As Furnas
274
São atividades compatíveis aquelas que atendam as expectativas dos
resultado. Quanto menos óbvia, mais eficiente. “Ninguém que visite uma floresta ou
uma reserva marinha conhecida por sua beleza natural deseja encontrar uma série
Trilhas
ENCARTE 3 275
importantes na conservação do Parque, devendo funcionar como um instrumento de
permitem o acesso aos principais atrativos naturais, apresentando para cada uma
276
observação e interpretação das formações rochosas únicas. Nesta trilha poderão ser
o visitante.
aos dos arenitos. Com isto procurou-se oferecer maior segurança ao visitante
dos visitantes. A trilha conta com ponto de partida e chegada, com paradas
Capacidade de carga:
manejo, sendo flexível entre Capacidade Real e Capacidade Física, de acordo com a
Publico o qual permitirá avaliar o número ideal de visitantes por dia para uso da trilha.
ENCARTE 3 277
Horário de visita = 10 horas/dia
nível do solo, visando permitir o acesso dos visitantes sem promover a compactação
das margens da lagoa. A trilha apresenta formato linear, com largura 2 metros,
278
permitindo a circulação de pessoas nos dois sentidos. A trilha tem como objetivo
e finais de semana.
Capacidade de carga:
largura.
ENCARTE 3 279
CCR – Capacidade de Carga Real
Furnas. Por esta trilha, chega-se ao elevador, onde é possível descer até o espelho
d`água da Furnas 1.
Capacidade de carga:
280
Fluxo de visitantes considerando a metragem acima em único sentido, com
10 horas/dia / 00:30 h = 20
pavimentação da trilha)
Os Arenitos
Interativo.
areníticas.
A Lagoa dourada
Este equipamento tem por finalidade permitir aos visitantes uma melhor
282
humanos necessários, bem como a manutenção e segurança da referida
As furnas
existente de zinco por telha de barro. A nova cobertura deverá ser ampliada,
Elevador desce cerca de 50 metros até o mirante flutuante situado no espelho d’água.
mesma, devendo então harmonizar a estrutura de seu telhado para integrá-lo com a
paisagem local.
em copas de árvores. A trilha elevada a ser implantada próxima a área de lazer, será
construída à altura das copas das árvores, com equipamentos projetados para o
ENCARTE 3 283
deverá ser terceirizada, de acordo com especificações técnicas para implemento da
3.11.5 Histórico-Cultural
Associado aos campos e aos aspectos físicos, trilhas podem ser estudadas
Quebra Perna.
por visualização, por vestígios, por vocalização, ou por meios indiretos através de
vídeos e painéis.
caminhada ou para ciclismo. Esta trilha se manterá em sua forma natural, sendo
284
Deverão ser desenvolvidos estudos de capacidade de carga, para limitação
especialista.
3.11.6.4 Cicloturismo
diferentes aspectos.
ENCARTE 3 285
3.11.6.5 Caminhadas noturnas
uma simples escada de cordas, até movimentos mais complexos como tirolesas,
pontes, rapel, falsas baianas entre outras. Com estes movimentos, pode-se subir até
a copa das árvores, passar de árvore em árvore em circuitos que duram de poucos
ar livre.
286
Essa atividade pode ser praticada por qualquer pessoa com uma altura
mínima de 1,30m, que não tenha problemas de saúde que impeçam a realização de
oferecer um grande diferencial de atrativo, e uma opção de esporte radical com toda
de 2m do solo para crianças e 4m do solo para adultos, com obstáculos que testam
obstáculos podem ser: ponte pênsil, redes de cordas, tirolesas, escada Crusoé, meia
(acesso por uma trilha/lado direito da entrada do núcleo Lagoa Dourada). Deverá
Esta atividade terá uma taxa de ingresso específica pela participação nas
ser construída, o qual ficará a cargo do concessionário estipulá-la para uso turístico
no local.
ENCARTE 3 287
3.11.7.1 Condicionantes do campo de desafios
seus usuários.
visitante deverá ser feito por pessoal capaz de realizar triagens, inspecionar
equipamentos adequados.
desta atividade.
288
3.11.8 Arvorismo
entre outras, podendo ser praticada por qualquer pessoa com uma altura mínima de
fotos seguintes.
um circuito integrado com no mínimo três (03) trilhas de 100 metros e uma torre de
sendo que a trilha a 5 metros do solo poderá ser construída como passarela com toras
ser construídas com materiais que não prejudiquem a biota e o crescimento da flora,
ENCARTE 3 289
Sua finalidade e seus objetivos são de proporcionar a educação ambiental
elaborado e aplicado uma ficha cadastral do usuário. Esta deverá ser preenchida
preventivos qualificados.
nesta atividade.
290
A capacidade de carga para o atrativo dependerá da área física total a
ser construída.
- Acrobata 1 cabo
Ponte montada com 3 cabos de aço, onde 2 são apoios para mãos e 1
- Ponte Jacaré
Ponte bamba, feita com pequenas bases para apoio dos pés e apoios
- Meia Cana
- Falsa Baiana
ENCARTE 3 291
- Tirolesa
- Cabo aéreo
- Escada do Xingu
- Ponte Tibetana
Ponte montada com 3 cabos de aço, onde 2 são apoios para mãos e
- Trava Vitória
Ponte com pequenos troncos em linha reta, presos a 2 cabos de aço que
- Trava solta
Ponte com pequenos troncos em linha reta fixos em sua base sem apoios
para as mãos.
- Balanços Vitória
292
- Estribos Alinhados
- Tambores Alinhados
extremidades.
- Teia de Aranha
- Pulo do Tarzan
- Escada Lacraia
- Ponte de Rede
- Ponte Vitória
Ponte montada com 3 cabos de aço, onde 2 são apoios para mãos e 1
- Escada Crusoé
ENCARTE 3 293
3.11.10 Descrição da Estrutura Física Existente e a ser Adequada para o
3.11.10.1 Guarita-portal
3.11.10.2 Estacionamento
294
para projeção de filmes e realização de palestras, espaço destinado a exposição
visitante antes de seu destino às áreas internas do Parque. Deverá ser realizada
meio de recursos áudio visuais contendo informações sobre o Parque, como suas
diversos serviços e atrativos que o parque oferece, bem como de seus custos
permanência dos visitantes. Este controle deve ser realizado com a disponibilidade
tanto, o centro de eventos deverá ser dotado de equipamentos adequados para esse
tipo de utilização.
ENCARTE 3 295
Esse espaço também poderá ser utilizado em dias de pico como área
alternativa para atendimento das funções do centro de visitantes, no intuito de dar maior
3.11.10.6 Lanchonete
3.11.10.7 Sanitários
alimentos pré-preparados.
296
Na área de lazer encontra-se ainda um estacionamento com capacidade
Estruturas necessárias
Bilheteria/Loja de Souvenir
Centro Interativo
possuem salas para abrigar atividades e debates, devendo contar com instrutores
temas. Neste centro podem ser expostos objetos e espécies animais, maquetes,
centro interativo, com sala para educação ambiental, devendo oferecer espaços com
ENCARTE 3 297
Sistema de Transportes
Parque. Os veículos deverão ser em número suficiente, para evitar que o visitante
minutos em uma das estações para a Lagoa Dourada e Furnas. Os veículos deverão
seguintes estações:
- Estação Arenitos
- Estação Taça
- Estação Furnas
necessários três ônibus tipo urbano com capacidade mínima para 32 pessoas
Lagoa Dourada/Furnas - CV
óleo diesel, tipo Urbano de baixo teor de enxofre. Os motores deverão satisfazer as
sobre a emissão de poluentes. Os veículos deverão ser dotados ainda, com sistema
298
de redução de ruídos, incluindo o ruído dos pneus e do motor. Os veículos deverão
possuir tacógrafos.
veículos regulares.
Visitantes.
Visitantes, Centro Interativo, Centro de Lazer, Furnas e Lagoa Dourada), com paradas
Ambulatório
3.11.11.1 Pessoal
300
3.11.11.2 Infra-estrutura, equipamentos e serviços
1. Vias de acesso
acessos e as ligações principais, a par de outras vias não pavimentadas que dão
2. Trilhas
Unidades de Conservação.
Para Rocha e Andrade (1997, p.2), esse fato se deve a versatilidade das
trilhas, baixo custo e a aparente aprovação pelo público, pois oferece certa
são poderosas armas para educar o público sobre os recursos da área e também
Mas, a principal importância das trilhas é o fato delas serem o meio que
ENCARTE 3 301
O PEVV possui as seguintes trilhas:
Bosque;
estacionamento à Lagoa;
reabertura do Parque, a trilha será única, num único sentido, passando pelo bosque
e retornando passando pela taça. Poderão ser instalados bancos para o descanso
3. Cercas
4. Rede elétrica
5. Rede hidráulica
caixa d’água. Esse sistema deve ser desativado e viabilizada outra forma de
obtenção de água.
302
6. Coleta de lixo
sextas-feiras. Além dos Arenitos, a coleta também era feita em Furnas e na Lagoa
Dourada.
evitada ou diminuída, desta forma, todo o lixo deve ser retirado e dada a destinação
gerados por sua atividade, implementando um programa para a sua reciclagem e/ou
8. Sistema de comunicação
9. Equipamentos disponíveis
por trator;
ENCARTE 3 303
- Dois tratores antigos, sendo um pertencente à Paraná Turismo e
outro ao IAPAR;
Husqvarna e Shindaiwa);
Furnas
- Furna 1: Elevador que desce até o nível da água;
interna é transferida para outra organização que consiga fazê-la com qualidade
dos gastos com o empreendimento através de uma tarifa cobrada aos usuários.
dos usuários pela oferta de serviços. Os investimentos, os serviços, bem como taxas
304
A prestação de serviços turísticos deve dispor de agilidade na manutenção
ENCARTE 3 305
306
ENCARTE 4
Estado do Paraná;
4.1.2 Suposições
necessário, revisado;
ENCARTE 4 1
- Para fins de manejo, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do
4.2 ZONEAMENTO
promovida a ordenação territorial em termos do que pode ser feito e onde pode ser
Anexo 13
2
fenômenos naturais de grande valor científico. O objetivo geral do manejo é a
Parque;
Objetivos:
Normas Gerais:
ENCARTE 4 3
- A permanência só será permitida para patrulhas de fiscalização da área e,
zona intangível, uma vez que a existência desta zona pressupõe ambientes
primários inalterados.
manejo direcionado de tal maneira que o uso seja o mais restritivo possível. As
normas de uso previstas para esta zona, entretanto, garantirão um grau de proteção
alguma alteração humana. Caracteriza-se como uma zona de transição entre Zona
4
dos arenitos, esta zona está distribuída em 5 áreas de desenvolvimento,
do Centro Interativo;
- Trilha da Cachoeira
Objetivos:
intensivo.
Normas Gerais:
autorização da administração.
ENCARTE 4 5
4.2.1.3 Zona de uso intensivo
Destinada a receber a maior parte da visitação. Esta zona compreende a área das
Furnas, uma área junto à Lagoa Dourada, a área do Centro Interativo, o Centro de
Objetivos:
visitante.
- Trilha dos Arenitos: uma faixa de 1,5 metros a partir do eixo da trilha
atrativo do parque;
6
- Centro de Visitantes que conta com auditório, plataforma de embarque
Normas Gerais:
esse fim;
(máximo de 40 km/hora).
ENCARTE 4 7
Esta zona representa 0,12% da unidade e contará com 1 área de
desenvolvimento:
Objetivos:
região.
Normas Gerais:
de Visitantes;
8
4.2.1.5 Zona de uso especial
área deverá ser desmembrada da Vila do IAPAR, conforme estudo proposto na Zona
de Uso Conflitante.
de visitação.
Objetivos:
Normas:
pesquisadores.
ENCARTE 4 9
- Os esgotos deverão ser lançados considerando os corpos d’água da
pelo homem que, uma vez restauradas, serão incorporadas novamente a uma das
restauração deverá ser natural ou, caso estes processos não sejam eficientes, a
Objetivos:
pelo IAPAR;
Normas Gerais:
administração do Parque.
10
- As normas e procedimentos de recuperação encontram-se em um
incentivadas;
São áreas onde a ocupação humana ainda se faz presente, mas que sua
retirada deve ser promovida no menor espaço de tempo, pois o uso e ocupação dos
específicos da unidade.
No PEVV esta zona compreende uma área onde foi construída uma igreja e
um acesso, provocando uma grande alteração antropomórfica, representando 0,08%
as religiões.
Objetivos:
- Demolição do prédio;
na zona de recuperação.
ENCARTE 4 11
Normas Gerais:
visitação.
desta, até o limite do Parque, junto a Vila Jardim Novo Vila Velha.
Objetivos:
Normas aplicáveis:
do IAPAR.
12
- Deverá ser garantido que o art. 36 § 3.o da Lei n.o 9.985/2.000 seja
órgãos licenciadores.
velocidade possível.
descritivo:
ENCARTE 4 13
MEMORIAL DESCRITIVO SIMPLIFICADO
LIMITES E CONFRONTAÇÕES
Deste segue pela área de preservação permanente da margem esquerda do Rio Tibagi,
com o azimute de 227o11'12" e a distância de 1147.95 m até as coordenadas
7.200.560,722N e 610.780,059E; Deste segue com o azimute de 258o49'20" e a distância de
2654.10m até as coordenadas 7.200.046,208N e 608.176,307E; Deste segue com o azimute
de 157°09'59" e a distância de 642.85 m até as coordenadas 7.199.453,737N e
608.425,768E; Deste segue com o azimute de 245o18'20" e a distância de 3097.51m até as
coordenadas 7.198.159,657N e 605.611,533E; Deste segue com o azimute de 308o13'01" e
a distância de 2520.26m até as coordenadas 7.199.718,790N e 603.631,433E; Deste segue
com o azimute de 213o23'19" e a distância de 821.62m até as coordenadas 7.199.032,771N
e 603.179,285E; Deste segue com o azimute de 289o06'30" e a distância de 2390.92 m até
as coordenadas 7.199.815,456N e 600.920,101E; Deste segue com o azimute de
322o14'20" e a distância de 1924.83m até as coordenadas 7.201.337,170N e 599.741,396E;
Deste segue com o azimute de 245o41'10" e a distância de 1406.77m até as coordenadas
7.200.757,952N e 598.459,399E; Deste segue com o azimute de 285o38'32" e a distância de
1619.10m até as coordenadas 7.201.194,509N e 596.900,266E; Deste segue com o azimute
de 338o10'26" e a distância de 2700.68m até as coordenadas 7.203.701,595N e
595.896,184E; Deste segue com o azimute de 313o41'41" e a distância de 4544.93m até as
coordenadas 7.206.841,313N e 592.610,063E; Deste segue com o azimute de 3o19'55" e a
distância de 4289.36m até as coordenadas 7.211.123,423N e 592.859,359E; Deste segue
com o azimute de 311o17'33" e a distância de 2495.15m até as coordenadas
7.212.769,982N e 590.984,634E; Deste segue pelo Rio Botuquara afluente do Rio Tibagi,
14
cruzando a estrada de Ferro e a BR 376, passando pelas Colônias Curral Velho e
Botuquara, totalizando 13.759,05 metros até o encontro com a Estrada Secundária nas
coordenadas 7.221.454,674N e 599.456,360E; Deste segue pela mesma 3948,73 metros
em direção sudeste passando pela Colônia Tapera até o encontro com a Cota 1000 nas
coordenadas 7.219.198,605N e 602.653,822E; Deste segue 82.936 metros pela Cota 1000
confrontando com a APA da Escarpa do Devoniano até o encontro com a BR 376 nas
coordenadas 7.198.955,137N e 613.804,220E; Deste segue pela BR 376, com o azimute de
310o36'05" e a distância de 2245.61m até as coordenadas 7.200.416,559N e 612.099,227E;
Deste segue com o azimute de 332o42'02" e a distância de 1040.17m até o cruzamento da
BR 376 com o Rio Tibagi; ponto inicial da descrição do perímetro.
Objetivo Geral:
Normas:
Unidade de Conservação.
administração geral.
ENCARTE 4 15
Toda e qualquer atividade de pesquisa deverá seguir o definido na Instrução
parque.
(máximo de 40 km/hora).
16
- Proibido vôos panorâmicos, exceto em casos especiais somente com
autorização do IAP.
do parque.
e manutenção.
18
- A reintrodução de qualquer espécie só será permitida depois de
comprovada tecnicamente sua necessidade. No caso de se permitir a
reintrodução será exigido um plano de monitoramento do indivíduo
reintroduzido, e se possível dos demais representantes desta espécie
que se encontram dentro dos limites do PEVV.
- É proibido o consumo de bebida alcoólica em locais não autorizados no
parque.
- Não é permitido o uso de fogueiras.
- Não é permitido fazer churrasco.
- Não serão permitidos acampamentos.
- Todos os visitantes deverão ser informados sobre as normas de
segurança, o comportamento ideal para as diferentes atividades a serem
realizadas, e a importância do uso de vestimentas e calçados adequados.
- Os materiais para construção e reforma de qualquer infra-estrutura não
poderão ser retirados dos recursos naturais do parque, com exceção
dos oriundos das espécies exóticas removidas da unidade (pinus e
eucaliptos, por exemplo).
- Não é permitida a realização de necessidades fisiológicas em locais
não adequados a este fim.
- Não será permitida a entrada e permanência de visitantes alcoolizados
ou drogados no PEVV.
- Os condutores deverão passar por cursos de capacitação, primeiros
socorros, mínimo impacto periodicamente, bem como os funcionários
que tenham atividade na UC.
- Os animais silvestres encontrados mortos na área do parque deverão,
se for o caso, ser coletados e encaminhados à instituições científicas
de interesse (por exemplo, Museus).
- Deverá ser mantido na UC um banco de informações sobre ocorrência
excepcional (fogo, caça, acidentes naturais etc.).
ENCARTE 4 19
- Os funcionários deverão estar uniformizados e identificados.
regulamentar as ações administrativas rotineiras e/ou que servem de apoio para que
- Programa de Conhecimento;
- Programa de Operacionalização;
20
4.5.1 Programa de Conhecimento
pesquisa científica no Parque Estadual de Vila Velha, dando prioridade para aquelas
que se insiram dentro dos objetivos da unidade, que contribuam efetivamente para o
manejo da área ou sejam de relevância para a conservação da natureza.
A viabilização do programa está associada ao trabalho conjunto com
instituições científicas, através de pesquisa contínua, envolvendo profissionais de
diferentes áreas de conhecimento.
No Parque Estadual de Vila Velha já foram e estão sendo realizadas
diversas pesquisas (Anexo 14).
Objetivos:
ENCARTE 4 21
Atividades:
22
Normas Gerais:
brutos obtidos.
Projetos Propostos:
Curto prazo
- Projeto de fomento e regulamentação de pesquisas científicas
ENCARTE 4 23
Médio prazo
- Avaliação e contenção do impacto de atropelamentos de aves.
aves do PEVV.
Longo prazo
- Conhecimento da comunidade de macroinvertebrados do Parque
de distribuição.
24
desenvolvimento desse subprograma subsidiará as decisões corretivas de caráter
técnico administrativas, alterações de normas e regulamentos da unidade, a
formulação de medidas de adequação necessárias para o manejo do parque, ou
mesmo implicar na revisão do plano de manejo.
Objetivos:
Atividade:
Normas:
ENCARTE 4 25
- Quando necessário, deverão ser realizados sobrevôos, imagens de
geográficas (SIG).
Projetos Propostos:
Curto prazo
- Monitoramento do impacto da BR-376 e trecho ferroviário no PEVV
Médio prazo
- Monitoramento das populações de javali no entorno e interior do PEVV
ameaçados de extinção
Longo prazo
- Projeto de monitoramento de alterações populacionais e comportamentais
de espécies oportunistas
26
4.5.2 Programa de Manejo do Meio Ambiente
Objetivos:
Atividades:
1Conforme relatório da consultora de flora Dra. Silvia Ziller há a indicação do uso do controle
químico complementar na rebrota do eucalipto, cinamomo e outras, como forma de erradicar essas
espécies em algumas áreas no parque, de forma criteriosa, cuidadosa, pontual e específica, visto a
extrema dificuldade de conter a rebrota característica dessas espécies e o grande impacto ambiental que
seria proporcionado pela destoca da área, que é a forma alternativa para a erradicação da espécie.
ENCARTE 4 27
- Restaurar as várzeas do rio Guabiroba
- Restaurar os ambientes degradados e enriquecer os ambientes em
sucessão florestal
- Recuperar e controlar os processos erosivos das trilhas
- Elaborar projetos para adequação paisagística na área do Centro de
Visitantes e da estrada do Centro Interativo
- Elaborar projetos de restauração de formações geológicas alteradas
por ações antrópicas
- Elaborar projeto de recuperação da área ocupada atualmente com a
igreja
- Elaborar outros projetos conforme as demandas necessárias.
Normas Gerais:
28
estarão restritas ao controle de erosão e recuperação de solos,
adensamento e/ou enriquecimento de vegetação nativa.
- A recuperação das áreas deverá ser efetuada com as espécies
presentes no Parque e a partir de sementes e mudas originárias da
região, evitando-se assim perturbações nos estoques genéticos das
populações vegetais naturais da região.
- As espécies exóticas às margem da rodovia e da ferrovia deverão ser
erradicadas para evitar a disseminação de propágulos ao parque.
- As áreas da Zona de Recuperação deverão ser isoladas e
acompanhadas por pesquisadores com conhecimentos em técnicas de
revegetação e sucessão ecológica animal e vegetal.
Projetos Indicados:
Curto prazo
- Projeto de restauração e enriquecimento florestal
- Projeto de manejo e controle de espécies exóticas e exóticas invasoras
- Projeto de restauração de áreas degradadas (áreas de empréstimo,
cascalheira, outras)
Médio prazo
- Projeto de restauração das várzeas do rio Guabiroba, no trecho que
atualmente corresponde à barragem
ENCARTE 4 29
Objetivos:
funcionários da unidade.
Atividades Previstas:
de Operacionalização);
unidade.
30
- Avaliar e fazer cumprir a sinalização de proibição de acesso das áreas
Normas Gerais:
da unidade.
de segurança.
ENCARTE 4 31
- Estas atividades serão executadas de forma contínua e ininterrupta
Projetos Propostos:
Curto prazo
- Projeto de Prevenção e Controle de Incêndios
Jurídico Legal.
32
financeiro, de recursos humanos e de infra-estrutura para a condução harmoniosa
Objetivos
Atividades
concessões, etc.
ENCARTE 4 33
- Dotar o Parque de pessoal necessário para a execução de suas
desenvolvidas na unidade;
34
- Elaborar relatórios semestrais acerca das condições de segurança e
Normas:
administração da UC;
Projetos propostos:
Médio prazo
- Projeto de voluntariado em pesquisa e manejo
ENCARTE 4 35
físicas prioritárias, bem como aquisição e recuperação do material e equipamentos
Objetivos
Atividades
(arame liso);
36
- Contratação de serviços para manutenção de aceiros e acessos em
e placas).
outro uso.
Normas:
ENCARTE 4 37
- Restringir a implantação de infra-estrutura ao mínimo necessário
o Parque;
Projetos propostos:
Curto prazo
- Projeto de Sinalização
Médio prazo
- Projeto de adequação da infra estrutura do PEVV
38
Objetivos:
Atividades:
e/ou terceirizados;
Normas:
ENCARTE 4 39
- Apenas os condutores de visitantes locais cadastrados e autorizados
Parque e do IAP;
- Os funcionários das concessionárias e empresas de serviços
40
- Os funcionários terceirizados deverão ter um bom nível técnico e de
Projetos propostos:
Médio prazo
- Projeto sistema interno de transportes
Amortecimento da unidade
ENCARTE 4 41
Objetivos:
Atividades:
passos:
42
c) Obter (caso existam) plantas assinadas por responsáveis técnicos;
d) Obter alvará junto à Prefeitura;
e) Obter o FUNREBOM;
f) Verificar a existência de um litígio entre um confrontante do Parque,
Sr. João Braga e a PARANATUR, o qual estaria reivindicando parte
da área do Parque Vila Velha, mais especificamente no lugar
denominado como Fortaleza.
Objetivos
ENCARTE 4 43
- Identificar novos potenciais de uso compatíveis com a conservação da
unidade, para proporcionar aos visitantes alternativas de recreação e
interpretação do ambiente.
Atividades:
atividades recreativas;
exposições, palestras;
sensibilização;
44
- Promover o agendamento para atendimento de grupos e do público
em geral;
no PEVV.
Elaborar estudos sobre as viabilidades de visitação em sítios históricos
e arqueológicos.
Normas:
ENCARTE 4 45
- As visitas em grupo deverão preferencialmente ser agendadas com
antecedência;
do parque;
conservação;
46
- Não será permitida a coleta de espécies de vegetação ou peças do meio
prática de lazer;
uso de fogo;
sonoras;
pública.
Projetos propostos:
Curto prazo
- Projeto Monitoramento dos Impactos do Uso Público;
Médio prazo
- Projeto Implantação de Trilha para Ciclismo;
- Projeto Implementação do Núcleo Lagoa Dourada;
Longo prazo
- Projeto Implantação do Centro Interativo;
48
4.5.4.2 Subprograma de Educação Ambiental
Objetivos:
Atividades:
paleontologia, etc.);
Naturais;
ENCARTE 4 49
- Dotar o Centro de Visitantes com informações e recursos necessários
condutores treinados;
ambiental.
educação ambiental;
conservação da natureza;
50
- Monitorar as áreas de uso público, visando identificar necessidades de
sobre o ambiente.
Normas:
realizadas por pessoal capacitado, o qual deverá ser treinado pelo IAP,
qualificado;
ENCARTE 4 51
- O Centro de Visitantes será o local difusor das atividades de educação
do parque.
Projetos propostos:
Médio prazo
- Projeto de Educação Ambiental
Objetivo:
Atividades:
52
Normas:
Projetos propostos:
Curto prazo
- Projeto Divulgação do PEVV
ocupação do solo em seu entorno, e também para evitar sua fragmentação, obtendo
uma relação harmoniosa, que beneficiará tanto o PEVV como estas comunidades,
ENCARTE 4 53
Objetivos:
Normas gerais:
Atividades previstas:
54
- Proibir as drenagem de áreas úmidas;
Amortecimento;
arqueológicos.
ENCARTE 4 55
- A soltura de espécies de animais silvestres na área do parque só poderá
Objetivos:
Atividades:
56
- Organizar cursos de capacitação e atualização para professores e
- Produzir uma exposição itinerante sobre o PEVV que percorra além das
Objetivos:
ENCARTE 4 57
- Promover a valorização do parque;
atuem na região;
Atividades:
divulgação;
a proteção da unidade.
Objetivo:
58
desenvolvimento regional ou similares, que afetem diretamente a UC e
Atividades:
Normas gerais:
Objetivos:
ENCARTE 4 59
Atividades:
Normas:
Objetivos:
60
Atividades:
mata ciliar;
Projetos propostos:
Médio prazo
- Projeto de alternativas econômicas ao uso do fogo.
Objetivos:
Atividades:
ENCARTE 4 61
- Recomendar e colaborar com a implantação de atividades econômicas
compatíveis com a unidade de conservação;
- Estimular as atividades econômicas tradicionais pela população local;
- Estimular o ecoturismo no entorno do PEVV;
- Apoiar iniciativas de agricultura orgânica.
- Elaborar projeto alternativas econômicas ao uso do fogo objetivando
o desenvolvimento de uma linha de pesquisa aplicada para
estabelecimento de modelos demonstrativos para alternativas
econômicas ao uso do fogo como ferramenta de manejo e produção na
Zona de Amortecimento.
Projetos indicados:
Longo prazo
- Projeto de seleção e cultivo de espécies dos ecossistemas existentes
para fins ornamentais.
- Projeto de seleção e cultivo de espécies dos ecossistemas locais para
produção florestal.
- Projeto de seleção e cultivo de espécies dos ecossistemas campestres
para recuperação de áreas degradadas e uso forrageiro.
- Projeto de qualificação e desenvolvimento de sistemas de produção
animal de base pastoril.
Objetivo:
62
Atividades:
ambiental e de lazer.
ambiental haverá, também, uma maior compreensão pública das ações do IAP e da
ENCARTE 4 63
Especificamente junto aos moradores das propriedades do entorno do
meio ambiente que possam ser motivadas pela compreensão errônea acerca das
parque, sendo estas as principais ferramentas capazes de fazer com que o visitante
mínimo impacto.
ações preventivas se constituirão na principal forma de evitar os danos que podem ser
provocados por incêndios florestais ao partimônio natural do Parque. Para se ter êxito
64
4.6.1 Estratégias para a Implementação
manejo previstos no Plano de Manejo. Para que isto ocorra, é necessário antes criar
uma estrutura que vise apoiar a elaboração, preparação e implantação dos projetos
ser revistos e readequados, bem como novos projetos poderão vir a integrar o plano
4.6.1.1 Atividades
4.6.1.2 Prioridades
- Elaboração de parcerias;
- Dotação orçamentária;
Federal n.o 9.985/00), o qual, em seu artigo 29, estabelece que cada Unidade de
presidido pelo gerente do Parque, sendo regido pelo Regimento Interno, que deverá
período, e serão indicados pelo conjunto das entidades que possuem relação direta
66
4.6.3 Elaboração de Parcerias
- Investimentos em equipamentos;
- Investimentos em infra-estrutura;
- Investimentos em treinamento;
- Desenvolvimento de projetos; e
ENCARTE 4 67
4.6.4.1 Fontes de recursos
68
ENCARTE 5
PROJETOS ESPECÍFICOS
INVASORAS1
Justificativa
Espécies exóticas são aquelas que ocorrem numa área fora de seu limite
natural historicamente conhecido, como resultado de dispersão acidental ou
intencional por atividades humanas.
Espécies exóticas invasoras são aquelas que, uma vez introduzidas a partir
de outros ambientes, se adaptam e passam a reproduzir-se a ponto de ocupar o
espaço de espécies nativas e produzir alterações nos processos ecológicos naturais.
Tendem a tornar-se dominantes após um período de tempo mais ou menos longo
requerido para a sua adaptação. Ao contrário da maioria dos problemas ambientais,
o processo de invasão se agrava com o tempo, modificando destruindo a resiliência
dos sistemas naturais e levando à perda de biodiversidade.
Por essas razões, o uso de espécies exóticas deve fundamentar-se no
parte dos casos. Em algumas situações, porém, o controle mecânico isolado não
2
manutenção de espécies exóticas invasoras em unidades de conservação põe em
que o uso correto e cuidadoso de produtos adequados para cada fim, que tem efeito
pontual e de curto prazo somente sobre as exóticas sobre as quais são aplicados. A
Todo produto químico deve ser manuseado com extremo cuidado de forma
corantes, como azul de metileno, para que o aplicador possa enxergar a área
a) Tordon
que seu uso deve ser feito com extremo cuidado e de forma restrita ao toco de
ENCARTE 5 3
rebrotas, que podem ser prolongados. Pela mesma razão, a eficiência do tratamento
é maior nos períodos de maior atividade biológica das plantas, ou seja, na primavera
e no verão.
sobre as folhas das rebrotas aumenta a eficiência dos resultados, pois existe melhor
aplicado nas rebrotas. Além disso, o produto tem maior tempo de persistência no
meio e seu uso deve ser minimizado sempre que possível. Por essa razão
O uso todo produto químico deve ser feito com luvas de couro e máscara
deve ser feita com pincel a fim de evitar borrifamento que contamine o meio ao redor
procedimento visa evitar que, uma vez cessada a responsabilidade do IAPAR sobre
4
a remoção das árvores, reste ao IAP arcar com os custos e com o trabalho de
b) Glifosato
eliminar o rebrote após o corte e eliminar a planta em período curto a médio, conforme a
espécie e o porte.
(classe II, faixa amarela) e não deixar resíduos no ambiente após a aplicação. Age
invasoras nessa proporção em outros países. Em caso de diluição, deve ser diluído
Objetivos
ENCARTE 5 5
Atividades
Parque Estadual de Vila Velha. Todas as plantas dessas espécies devem ser
a) Pinus spp.
parte, P. elliotti e P. taeda, originárias da América do Norte, embora haja uma grande
sementes se dispersam pelo vento e por algumas espécies de aves. Não produzem
6
a.1 Remoção de árvores do gênero Pinus em processo de invasão
nordeste para sudoeste, da área mais alta para a mais baixa, justamente calcada no
fazenda vizinha. Esse caminho deverá ser definido pelo Gerente e pelo
ENCARTE 5 7
4. Remoção das árvores adultas e jovens, por lote, com supervisão antes
A remoção de Pinus precisa ser executada de modo que não reste nos
tocos nenhuma porção verde: todos os galhos precisam ser removidos de modo a
sempre elimina toda a ramagem, havendo com freqüência galhos rasteiros, que
material verde fará com que o problema retorne dentro de um curto período de
plantios com espécies exóticas e também com espécies nativas na região eram
8
Recomendações
espessura for igual ou maior que 5 cm. Análise de solos completa (NPK
análise completa.
Observações:
amostras.
ENCARTE 5 9
aproveitado para formar camaleões de prevenção à erosão. Nesse
caso, o material não utilizado para esse fim deve ser espalhado na
de Pesquisa e Monitoramento).
máximo de 30oC.
10
visitantes. A condição fundamental é que essas áreas escolhidas devem
vezes por ano, indefinidamente, por um período mínimo de 3-5 anos, até avaliação
b) Eucalyptus spp.
vento e as plantas, uma vez cortadas, emitem rebrotas vigorosas, havendo necessidade
Ombrófila Mista, já com arvoretas formadas, não deve haver remoção de eucaliptos
por corte raso. Segundo avaliação das equipes técnicas responsáveis pelos
viabilizar a erradicação das plantas, pois o rebrote é vigoroso e tende a persistir por
12
O procedimento mais adequado neste caso é adotar técnicas de
plantio. Este processo visa eliminar o impacto que seria gerado com ações de corte
com glifosato diluído em água a 2%. Esses cortes devem ser intercalados em altura,
dentro dos mesmos com um conta-gotas. Nesse caso, é importante que sejam feitos
tratamentos. Repetir caso se observe ineficiência, abrindo novos cortes nos tocos
e/ou fazendo aspersão diretamente nas folhas das rebrotas quando atingirem 15 a
de folhas e galhos de eucaliptos, as árvores podem ser removidas por corte seguido
de tratamento para evitar rebrote. Neste caso, o controle mecânico com destoca é
posterior, por sua vez, não apresenta eficiência na eliminação das plantas.
combinado a controle químico pontual. Esse processo ocorre em duas etapas e com
práticas realizadas em outros países, podem ser ajustados para otimização nas
condições locais.
14
A todo produto empregado deve-se sempre acrescentar previamente um
Tordon com pincel sobre o toco recém-cortado, segundos após o corte, em diluição
segundos após o corte, portanto a aplicação dos produtos químicos deve ser
deve ser o mais rente ao chão possível, não deixando tocos a alturas maiores que 5
toco será igual ou maior a esse período, de modo que ocorre a restrição absoluta do
com glifosato diluído em água a 2%, por aspersão, com bom bico direcionador, de
ENCARTE 5 15
baixa persistência no meio, estimada em 5 a 7 dias, sua ação é mais efetiva por
16
(“Situação 2”). São igualmente estendidas a todas as espécies que fazem
sua remoção para evitar a instalação, de processo invasor nas formações florestais.
Sendo as sementes disseminadas por aves, não é possível ter controle de sua
inclusive ao longo da escada que leva ao topo dos mesmos, e nas proximidades da
ENCARTE 5 17
antiga administração. Recomenda-se o seu controle para manter a população
reduzida ou a eliminação total dessas áreas. A invasão teve início a partir do plantio
causaria maior impacto sobre o meio podem ser mantidas, desde que haja garantia
apenas no estado natural ao longo dos rios. Caso se observe rebrotamento, adotar
18
degradados por atividade pretérita agrícola e de reflorestamento com Eucalyptus
de rebrote.
ENCARTE 5 19
onde foi inicialmente plantado como quebra-vento e de onde foi removido em 2002.
Seus espinhos rígidos podem ferir animais e inviabilizar sua circulação à medida que
O tojo é tido como uma das plantas exóticas invasoras de mais difícil controle
na Nova Zelândia e nos Estados Unidos. Os métodos aqui indicados são empregados
possível arrancar a planta com o sistema radicular, que em geral funciona apenas
com plantas muito jovens. O controle mecânico isolado apresenta baixa eficiência, é
viáveis no solo por períodos de até 30 anos. Tentativas de controle com fogo
20
sempre rente ao solo, e pintura no toco, usando pincel, com herbicida Tordon diluído
impactos paralelos.
mais plantas nativas presentes inicia com aspersão sobre as plantas existentes,
leva ao alto dos arenitos e em diversos outros pontos do Parque, inclusive em áreas
e/ou compactação. Está presente ao longo da via de acesso da BR-376 até a Lagoa
outono. Este procedimento tem boa eficiência na eliminação das plantas. Iniciar com
semeadura de espécies nativas não invasoras que permitam uma rápida cobertura do
ENCARTE 5 21
solo. É igualmente importante estabelecer camaleões para contenção de erosão.
transposição às áreas em restauração. Esse processo deve ser repetido duas vezes
ao ano, pelo período mínimo de cinco anos seguidos. As coletas por roçada no campo
centros de dispersão de espécies nativas, tanto pela geração de sementes como pela
gradativo de restauração. O mulching (com lona preta) poderá também ser repetido
processo de restauração.
22
Em caso da existência de pequenos focos isolados da espécie em
controle só é viável para áreas muito pequenas e pode trazer à superfície do solo
material do banco de sementes que tende a gerar novas plantas. Neste caso, deve
misturado a corante, pode mostrar melhores resultados em curto prazo. Deve ser
controle deve ser iniciado sempre pelos focos dispersos e caminhar em direção ao
núcleo da invasão.
constante para verificar o ponto de esgotamento das exóticas, que não conseguem
ENCARTE 5 23
m) Melinis minutiflora capim-gordura
presente ao longo da trilha dos arenitos, da escada que leva ao alto dos arenitos,
por essa espécie tendem a apresentar temperaturas mais elevadas do que incêndios
ambiental causado pela espécie ao exercer dominância sobre o sistema dos campos
Não houve, porém, ação de controle para evitar sua disseminação. Trata-se
rodovias nos três estados sulinos, inclusive nas laterais da BR-376 e de outras
24
estacionamento de veículos e estradas internas de acesso (veja ANEXO 06 - Mapa
removida por corte raso. Ajuda a incorporar nitrogênio ao solo, conter erosão e
Áreas Degradadas.
florestais. Ocorre no capão atrás dos arenitos (Sítio 7), na parede da Furna 1, e de
formações florestais.
Sua remoção deve ser feita de modo que todo o material vegetal seja
recolhido em sacos para descarte, pois a espécie se reproduz por estolões, estacas e
sementes. Essas plantas devem ficar armazenadas nos sacos até murcharem antes de
serem retiradas do Parque para disposição como lixo orgânico, de forma a evitar a
ENCARTE 5 25
A remoção deve ser realizada sempre antes do florescimento ou na época
para fins ornamentais, está presente no Parque na área dos arenitos, nas
dentro da floresta (Sitio 7). Encontra-se em franco processo de invasão nas áreas
Nos mesmos moldes indicados para Impatiens, essas plantas devem ficar
armazenadas nos sacos até murcharem antes de serem retiradas do Parque para
disposição como lixo orgânico. Devem ser removidas antes dos períodos de
levaram mais de 200 anos para se adaptar. Sendo o Brasil um país de clima ameno,
26
a adaptação é facilitada e os processos de invasão tendem a ocorrer em períodos
mais curtos. O aquecimento global, por atenuar o clima, também contribui para o
trazer para o local um grande número de espécies exóticas com material genético de
definido até o momento pelo meio científico é a constatação de que uma dada
espécie já funciona como invasora em algum ponto do planeta. Nesses casos, esses
locais estão indicados para as diferentes espécies no texto abaixo. Algumas das
processo de eliminação.
paisagem natural.
ENCARTE 5 27
espécies invasoras de outros países, como a África do Sul e os Estados Unidos
ornamentais. Embora não seja observada como invasora na região, é uma espécie
no seu interior. Deve ser removida com urgência de modo a evitar a sua proliferação
pelas paredes das furnas. A espécie consta das listas de invasoras de diversos
fundos do Posto Policial quase na divisa oeste do Parque Estadual. Trata-se de uma
28
agrupamentos em encostas, sendo suas sementes disseminadas por raposas e
ENCARTE 5 29
k) Bougainvillea spectabilis buganvílea
arenitos, nas imediações das antigas lanchonetes, introduzida para fins ornamentais.
área dos arenitos. Sugere-se sua remoção do local para fins de restauração da
arenitos, nas imediações das antigas lanchonetes. Recomenda-se sua remoção para
flora local.
área das antigas lanchonetes, nas proximidades dos arenitos. Recomenda-se sua
30
PROGRAMA CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA MONITORAMENTO
FERROVIÁRIO NO PEVV
Justificativa
monitoramento contínuo.
da sua aproximação.
dano elevado.
ENCARTE 5 31
Objetivos
medidas de controle;
PROGRAMA CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA MONITORAMENTO
Justificativa
durante a década de 60, pelo Serviço Florestal Americano (US Forest Service), na
tentativa de gerenciar o uso público de uma forma eficaz. O método foi adaptado de
32
Os métodos de planejamento da visitação atualmente utilizados
Monitorar as condições
Padrão Padrão
excedido não
excedido
Avaliar e identificar as
causas
Selecionar e implementar
ações de manejo
ENCARTE 5 33
Impactos decorrentes do uso público são complexos e envolvem diversas
variáveis, sendo que apenas algumas podem ser analisadas com precisão, e ainda
dos impactos.
34
indicadores que refletem alterações ecológicas representativas ocasionadas pelo
uso público.
Justificativa
processo de degradação.
Objetivos
do século.
não devendo haver alinhamento das plantas e sim uma distribuição que não
uma das áreas florestais consideradas e visa apenas evitar que árvores de espécies
da fase avançada da floresta sejam plantadas muito próximas umas das outras.
ENCARTE 5 35
Ainda, deve-se procurar alocar as mudas em áreas de menor densidade de
trabalhos. O tempo de trabalho voluntário não deve exceder 2-3 horas por equipe.
Atividades
ESPAÇAMENTO
ESPÉCIE NOME COMUM FAMÍLIA QUANTIDADE
APROXIMADO
36
b) Capão menor ocorrente na encosta, à direita do aceiro, com área de
1 hectare
ESPAÇAMENTO
ESPÉCIE NOME COMUM FAMÍLIA QUANTIDADE
APROXIMADO
por hectare.
ENCARTE 5 37
Ambiente ciliar, parte mais baixa, ao longo dos córregos
Clareiras
avaliação pormenorizada.
O capão entre os arenitos mais visitados do Parque, pelo qual passa uma
trilha de acesso aos visitantes, tem 105 hectares de extensão. Foi intensamente
38
intermediário, com dossel bastante alterado. A parte mais baixa do capão, já na
a) Capão na encosta
b) Clareiras
avaliação pormenorizada.
ENCARTE 5 39
- Sítio 10 – Floresta de galeria do rio Quebra-Perna
a) Floresta de galeria
40
Plantio ao longo da bordadura da floresta, em solo transicional entre a
floresta de galeria e as formações campestres. Considerar cerca de
2000 metros de extensão total.
a) Floresta
ENCARTE 5 41
b) Clareiras
avaliação pormenorizada.
arenitos.
Área: 45 hectares
42
b) Capão entre Mata da Fortaleza e Arenitos
Área: 23 hectares
Justificativa
vegetação campestre.
ENCARTE 5 43
Objetivos
Atividades
geopedológicos.
transicional de Estepe/Savana
Recomendações
descompactar o solo.
44
caráter invasor e desaparece no verão, voltando em menor densidade
indicação do fornecedor).
sustentabilidade.
Mata da Fortaleza.
Recomendações
46
estacionamento para veículos (antigo cartódromo), no acostamento
da estrada.
orgânico e sementes.
de 30 kg/ha.
ENCARTE 5 47
- Final de março 2006: repetir a semeadura com material coletado no
ajustar o manejo.
Atividades permanentes
(se necessário);
Recomendações
48
- Janeiro 2004: derrubada de Pinus. Picar e espalhar a galhada nas
incorporação ao solo.
- Final de março 2004: roçar uma área de campo nativo livre de espécies
seguintes quantidades:
• Guandu: 0,5 metro na linha e 1 metro entre linhas (4 sementes/
cova).
• Mucuna: 1 metro na linha e entrelinhas.
nível.
material coletado.
anterior.
sistema.
Observações:
serem utilizados para o transporte de visitantes. Com isso, foi estabelecida uma via
foram feitos cortes ficaram abertas para serem cobertas com vegetação herbácea.
50
Recomendações
ENCARTE 5 51
deve estar livre de espécies exóticas invasoras como vassoura branca,
campo nativo nos meses de outubro e março durante mais 2-3 anos.
Rio Quebra-Perna: 4 ha
Fundo do IAPAR: 75 ha + 5 ha
controle de pragas.
52
Diretrizes para restauração
de Vila Velha. São áreas que apresentam, na maior parte, situação de degradação
visam orientar um processo longo de restauração que pode variar entre 5 e 15 anos,
Cada uma das áreas deverá ser avaliada e trabalhada separadamente até
procedimentos são fundamentais e não podem deixar de existir, assim como outros
1. Avaliação de solos
ENCARTE 5 53
- Análise química: fertilidade; pH, pH em água, pH SMP, NPK, matéria
3. Descompactação do solo
54
nutrientes. A destruição das taipas deverá ser realizada após estabelecimento de
do Parque Estadual de Vila Velha permite a transposição desse banco genético para
Resultados serão visíveis a partir do segundo ano, passando a ser expressivos por
ENCARTE 5 55
Brachiaria, capim-gordura, vassoura-branca, vassoura-vermelha, capim
annoni 2, samambaiaçu, espinheiro e outras.
56
- Alternativa: complementação ao processo de ressemeadura de
áreas degradadas.
Para esse caso, recomenda-se o uso de cercas elétricas móveis visando controlar o
Justificativa
naturais e instalações do PEVV, bem como dotar a unidade com recursos materiais e
ENCARTE 5 57
pessoais de combate e controle de incêndios nos ambientes naturais e instalações
da unidade.
Objetivos
suas instalações;
e combate a incêndios.
Atividades
vizinha;
58
- Intensificar a fiscalização na estação seca, quando os trechos mais
incêndios florestais;
Normas Gerais
integrarão a brigada;
Este projeto visa tem como objetivo garantir a integridade dos recursos
60
A fiscalização em horário de visitação será composta por:
- 1 guarda-parque Furnas;
áreas de visitação);
- 1 fixo.
- fixos;
- em cada veículo.
Objetivos
Atividades
legislação;
divisas da unidade;
controle da unidade;
ENCARTE 5 61
- Elaborar estratégias e rotinas de fiscalização, avaliar sua eficácia e
Normas gerais
treinamento em:
• Legislação sobre armas de fogo;
• Legislação aplicada à fiscalização e atividades afins;
• Manuseio e segurança de armas de fogo;
• Tiro prático.
62
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA PESQUISA
Justificativa
manejo eficiente de seus recursos naturais. No entanto, o Estado não tem pessoal
técnico suficiente para conduzir todas as pesquisas necessárias. Sendo assim,
acolher pesquisadores de instituições de pesquisa reconhecidas é o caminho mais
curto e eficiente para suprir as necessidades atuais de conhecimentos biológicos da
referida unidade de conservação, e assim, garantir o seu correto manejo.
Muitos dos projetos de pesquisa desenvolvidos anteriormente no PEVV não
retornaram seus resultados e conclusões a esta unidade de conservação. Sendo
assim, existe a necessidade de se regulamentar as atividades de pesquisa e de
pesquisadores dentro do PEVV para que o conhecimento científico gerado contribua
para a melhoria da gestão do parque.
O PEVV não possui uma infra-estrutura adequada para comportar
Objetivos
ENCARTE 5 63
- Disponibilizar os dados da pesquisa para utilização em programas de
educação ambiental
Atividades
PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO
SUBPROGRAMA DE INFRA ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS
PROJETO DE SINALIZAÇÃO
Objetivo
64
Atividades
outros).
Normas
um guia; e,
aprovação do IAP.
ENCARTE 5 65
PROGRAMA DE USO PÚBLICO
Objetivo
de segurança individual.
Atividade
- Cadastrar os visitantes;
visita;
socorros.
Normas
66
- Todo visitante deverá ser devidamente cadastrado;
Lagoa Dourada, visa inserir temas referentes aos aspectos peculiares de cada
Objetivo
Atividades
Normas
ENCARTE 5 67
- A quantidade de placas deverá ser em número mínimo suficiente,
Objetivo
Atividades
propostas;
prática de fotografia;
no Parque Estadual;
atividades.
68
Normas
com a paisagem;
e sobrecarga;
e estacionamento.
ENCARTE 5 69
Objetivo
Atividades
visitante;
Normas
alimentos pré-preparados;
churrasqueiras portáteis;
concessionada.
Objetivo
70
Atividade
trabalho.
Normas
SUBPROGRAMA DE DIVULGAÇÃO
demonstrando que não está sendo realizada uma divulgação do parque em outros
estados e países.
ENCARTE 5 71
Devido à sua localização, a apenas 1 hora e meia de Curitiba, a divulgação
do parque deve ser gradual, para que não ocorra um fluxo muito grande de pessoas
à curto prazo, e para que se tenha tempo hábil para finalizar todas as construções e
obras e serviços que serão concessionadas, e ainda, para que as atividades dos
cujo efeito, caso isto ocorra, pode se prolongar por um período de até 6 meses,
como já verificado em outras áreas protegidas que têm seu padrão de visitação
veiculação nacional.
Objetivos
as atividades
72
- Promover a divulgação do PEVV de acordo com os objetivos de manejo
da unidade de conservação;
Atividades
de divulgação;
Normas
ENCARTE 5 73
PROGRAMA DE USO PÚBLICO
VISITANTES
Justificativa
Objetivos
representados.
Atividades
ali presentes.
a capacitação de monitores.
- Promover a capacitação.
74
PROGRAMA DE MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS
SUBPROGRAMA DE PROTEÇÃO
envolvidas, sendo assim são necessárias medidas que venham evitar ou minimizar
estes riscos.
Objetivos
concessionários.
Atividades previstas
outros.
transporte de acidentados;
ENCARTE 5 75
PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO
FISCALIZAÇÃO E PROTEÇÃO.
Este projeto visa suprir a unidade para atuar nas situações de fiscalização,
proteção e emergências.
Objetivos
Atividades
76
TABELA 4.1 - MATERIAIS DE USO COMUM
QUANTIDADE MÍNIMA
EQUIPAMENTO
SUGERIDA
QUANTIDADE MÍNIMA
EQUIPAMENTO
SUGERIDA
ENCARTE 5 77
TABELA 4.3 - MATERIAIS PARA COMBATE A INCÊNDIO
QUANTIDADE MÍNIMA
EQUIPAMENTO
SUGERIDA
(1) Podem ser substituídos por macleod ou por troop tool (5 x 1).
QUANTIDADE MÍNIMA
EQUIPAMENTO
SUGERIDA
78
PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO
plásticos, etc.).
Objetivos
Atividades previstas
visitantes da unidade;
sionários e visitantes;
ENCARTE 5 79
- Firmar convênio com a prefeitura de Ponta Grossa para o recolhimento
Normas gerais
PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO
deve ser ainda maior, pois corre-se o risco de contaminar águas superficiais e
Objetivos
equipamentos motorizados.
80
para tanto, considerar-se-á os corpos d’água como Classe 1 de acordo
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO
FLORESTA
Justificativa
ENCARTE 5 81
Objetivos
Atividades
82
- Realizar acompanhamento da evolução florística a partir do controle
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO
Justificativa
poderá gerar sérios danos à biota local, os quais já foram verificados em outras
áreas campestres do Sul do Brasil. Portanto, a situação requer pronto controle por
Objetivos
Atividades
da região.
ENCARTE 5 83
PROGRAMA DE MANEJO DO MEIO AMBIENTE
Justificativa
Objetivos
84
Atividades
mínimos indispensáveis.
- Proceder à readequação/retirada da barragem.
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE PESQUISA
DE AVES
Justificativa
O PEVV é cortado ao sul pela rodovia federal BR-376, a qual possui tráfego
Objetivos
ENCARTE 5 85
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE PESQUISA
Justificativa
contaminação química e, por isso, podem estar introduzindo elementos tóxicos à cadeia
Objetivos
Objetivo
86
Atividades
de contenção;
- Implantar a trilha.
Normas
trilha em campo;
- Nos trechos da trilha onde seja possível o desgaste e exposição de
ENCARTE 5 87
PROGRAMA DE USO PÚBLICO
SUBPROGRAMA DE RECREAÇÃO E INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL
Objetivos
Atividades
Normas
88
- Para a prática das atividades no campo de desafios deverá ser
obrigatório o seguro pessoal e individual;
- Os equipamentos do campo de desafios deverão ser dispostos em
circuito, a uma altura média de 2 a 4 metros do solo, com obstáculos
que testem o equilíbrio e a autoconfiança dos participantes;
- As atividades do campo de desafios somente poderão ser aplicadas
por profissionais qualificados;
- As atividades do campo de desafios poderão ser concessionadas;
- O número de visitantes na trilha não deverá exceder o estipulado na
capacidade de carga.
Objetivo
Atividades
ENCARTE 5 89
- Manter o acesso de visitantes a furnas 1 através do elevador existente;
- Promover visitas a furnas 2 através de caminhada pela trilha existente;
- Promover atividades de lazer;
- Implantar trilha de arvorismo;
- Estudar capacidade de carga para a trilha de arvorismo.
Normas
profissionais qualificados;
- As atividades da trilha de arvorismo poderão ser concessionadas;
- O número de participantes da trilha do arvorismo não deverá exceder a
capacidade de carga.
90
PROGRAMA DE USO PÚBLICO
Objetivo
Atividades
Normas
ENCARTE 5 91
- O guia deve orientar o grupo a identificar corretamente uma espécie de
equipamentos:
- Binóculos: é o equipamento básico e imprescindível para a aproximação
geográfica.
- Caderneta de Campo: fundamental para anotação de detalhes sobre
ambiente etc.;
- Gravador: este aparelho serve para efetuar gravações de vocalizações e
92
em observação e apresentá-lo novamente ao mesmo indivíduo,
Objetivos
Atividades
Normas
ENCARTE 5 93
- O condutor ou guia não poderá permitir que os visitantes perturbem a
vida noturna existente na ambiente natural, por isso o silêncio deve ser
absoluto;
- O condutor deve sempre carregar equipamentos básicos de primeiros
Objetivo
e visitantes.
Atividades
Normas
94
das águas; animais e plantas ameaçados de extinção; animais
de conservação;
- Para os visitantes em geral deverão ser desenvolvidas técnicas de
Justificativa
ENCARTE 5 95
possibilitam a formulação de materiais educativos em meio analógico e digital
Objetivos
Atividades
PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO
SUBPROGRAMA ADMINISTRAÇÃO
Justificativa
96
implementar atividades de manejo e proporcionar educação ambiental seria a
pesquisa e de manejo.
Objetivos
Atividades
conservação do parque.
Justificativa
ENCARTE 5 97
Objetivos
Atividades
estão o manejo por roçadas para seleção positiva de plantas forrageiras, uso de
plantio direto para cultivo agrícola e eliminação da queima após corte raso no
PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO
SUBPROGRAMA INFRA-ESTRUTRURA
Justificativa
98
principais problemas observados. Essas estruturas exercem pressão direta sobre a
problema não pode ser contornado com o uso de cortinas ou com a fixação de
lâmpadas que não atraiam insetos. Além disso, deve-se manter um número mínimo
farpado. Todas as cercas deverão ser de arame liso e devem ter manutenção periódica.
Objetivos
Atividades
das estruturas.
- Definir e executar projetos de readequação das estruturas caso
vereficada a necessidade.
ENCARTE 5 99
PROJETO DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA MONITORAMENTO
Justificativa
Objetivos
100
- Identificar padrões de utilização do substrato, fontes alimentares e
Normas gerais
PROJETO DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA MONITORAMENTO
Justificativa
disso, os resultados obtidos pela AER são insuficientes para se determinar as reais
ENCARTE 5 101
Objetivos
Atividades
por vez.
- Executar o programa até o prazo máximo de um ano após a aprovação
PROJETO DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA MONITORAMENTO
Justificativa
que habita o local. Essa espécie utiliza a vários anos as paredes rochosas abaixo da
pedra suspensa como sítio de nidificação. Por isso, é necessário monitorar o local
102
reprodutivo em virtude da ausência de visitação. Caso os parâmetros reprodutivos
voltar a ocorrer, pois, dessa forma ficaria comprovado que as aves não estariam
Objetivos
Atividades
liberada.
PROJETO DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA MONITORAMENTO
Justificativa
ENCARTE 5 103
Objetivos
pela UC e adjacências.
- Buscar a definição de zonas anexas ao PEVV capazes de ampliar os
Atividades
de conflito.
- Realizar estudos especificamente voltados à averiguação da presença
104
- Implantar projetos de educação ambiental voltados à conscientização
da população rural.
- Manter e restabelecer corredores florestais entre as áreas protegidas.
- Avaliar estratégias para a preservação de material genético e
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO
Justificativa
constante.
Obetivos
ENCARTE 5 105
PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO
Objetivo
Atividades
Normas
estacionamento;
- Os veículos serão movidos a energia elétrica, gás natural ou por óleo
106
- O sistema de transportes deverá atender pessoas com necessidades
especiais;
- Os veículos deverão partir da plataforma de embarque do centro de
visitantes;
- A velocidade máxima permitida será de 40km/h;
- O valor do transporte deverá ser incluso no ingresso de entrada ao
parque.
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE PESQUISA
Justificativa
destes ambientes.
Objetivos
residente no PEVV.
- Estabelecer interações entre os componentes da comunidade de
macroinvertebrados.
- Possibilitar o monitoramento da qualidade de águas com base nas
ENCARTE 5 107
Atividades
Normas gerais
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE PESQUISA
Justificativa
108
Objetivos
do PEVV.
- Obter conhecimentos básicos sobre a dinâmica populacional e
Lagoa Dourada.
- Analisar evolutivamente os peixes do PEVV em comparação com
bacias hidrográficas.
- Estudar a variabilidade genética das espécies e populações ictíicas das
furnas.
Atividades
vulnerabilidade do ambiente.
- Conduzir estudos ecológicos em períodos contínuos por no mínimo
dois anos.
- Analise de aspectos ecológicos e genéticos das comunidades de peixes
ENCARTE 5 109
- Definir estudos de dinâmica populacional que permitam estimar o
Normas gerais
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE PESQUISA
Justificativa
Objetivos
Dourada.
110
- Disponibilizar os dados da pesquisa para utilização em programas de
educação ambiental.
Atividades
dois anos.
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE PESQUISA
Justificativa
ENCARTE 5 111
Objetivos
educação ambiental.
Atividades
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE PESQUISA
Justificativa
112
indicadores de qualidade dos ecossistemas locais. As informações obtidas a partir
Objetivos
do ar.
- Aumentar o conhecimento acerca da biologia das espécies registradas
educação ambiental.
Atividades
populações de anfíbios.
ENCARTE 5 113
Normas gerais
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE PESQUISA
Justificativa
Objetivos
das larvas.
- Registrar dados acerca da biologia e ecologia das espécies que
utilizam a lagoa.
- Disponibilizar os dados da pesquisa para utilização em programas de
educação ambiental.
114
Atividades
lações de anfíbios.
- Registrar dados sobre o comportamento das espécies por meio de
Normas gerais
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE PESQUISA
Justificativa
Objetivos
do PEVV.
ENCARTE 5 115
Atividades
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE PESQUISA
Justificativa
Objetivos
Atividades
116
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE PESQUISA
Justificativa
Objetivos
Atividades
ENCARTE 5 117
escala apropriada, de forma a evitar a produção de mais informação em nível
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE PESQUISA
Justificativa
Savana Parque e pela Estepe stricto sensu, ou seja, pelos campos limpos.
Objetivos
Atividades
atual seria, certamente, incorrer em erro devido aos processos de alteração dos
118
refinamento do mapa de vegetação em sub-ambientes. Seria então possível ter
melhor noção dos ambientes mais restritos e mais frágeis da unidade e concentrar
visitação, a partir da melhor compreensão das relações entre meio físico e biológico.
ambiental no ecossistema.
PROGRAMA DE CONHECIMENTO
SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO
Justificativa
ENCARTE 5 119
Objetivos
oportunistas.
- Adequar, quando oportuno, o manejo turístico do PEVV.
Atividades
em monitoramento.
- Reformular os procedimentos de visitação turística quando no caso
forma geral possuem salas para abrigar exposições, atividades e debates, devendo
Objetivo
120
Atividades
Normas
Justificativa
ENCARTE 5 121
sentimentos de valoração do meio natural e integrar atividades produtivas e
conservação ambiental.
O potencial ornamental da biodiversidade brasileira vem sendo
Objetivos
Atividades
biológica natural.
- Deve-se cogitar ainda a venda de plantas cultivadas a partir da
Amortecimento.
122
- Estão relacionadas a seguir algumas espécies nativas, ocorrentes no
mercado horticultural.
PLANTAS HERBÁCEAS
parte do ano.
- Epidendrum ellipticum orquídea – planta de pequeno porte que ocorre nos
afloramentos de arenito e só pode ser utilizada no mesmo ambiente. As
PLANTAS ARBUSTIVAS
pela fauna.
- Eryngium sanguisorba caraguatá-cabeça-de-negro – planta da família
Apiaceae, produz inflorescências lilases de grande beleza ornamental.
caroba arbórea.
PLANTAS ARBÓREAS
condição mais estável de umidade na sua base, por sombreamento. Essas espécies
espécies comuns no Parque, nos capões e nas trilhas dos arenitos, de fácil
124
- Schinus therebinthifolius aroeira – árvore de porte médio e grande
flexibilidade ambiental. Tem frutos que são atrativos para a avifauna.
a pleno sol.
- Jacaranda puberula caroba – árvore de porte médio e flores lilases
muito comumente usada na arborização urbana. Ocorre nos capões
dos solos.
- Ocotea pulchella canela-lageana – árvore de porte pequeno a médio,
ocorre nas proximidades de afloramentos de arenito e no interior dos
ENCARTE 5 125
também ao redor de afloramentos de arenito e está presente nas
preferencialmente de sombra.
- Casearia sylvestris cafezeiro-bravo – árvore de porte pequeno a médio, é
comum ao redor dos afloramentos de arenito e compõe o interior das
DO ENTORNO
Justificativa
126
na Nova Zelândia, Austrália e África do Sul. Ao mesmo tempo, são espécies valiosas
região sul, as madeiras mais utilizadas atualmente têm origem nas regiões centro-
Objetivos
Atividades
fase avançada da floresta com araucária possa ser mais lento do que o
DO ENTORNO
FORRAGEIRO
Justificativa
mais de 700 espécies presentes nos campos sulinos brasileiros. Estas famílias,
juntamente com outras, apresentam espécies com os mais variados hábitos, ciclos e
desse potencial florístico para o manejo da flora dentro do Parque Estadual de Vila
Objetivos
128
Atividades
exóticas, assim como a substituição dos campos naturais por lavouras comerciais de
ENCARTE 5 129
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O ENTORNO
DO ENTORNO
Justificativa
permitam o aumento da geração de renda dentro das propriedades rurais com base
no manejo sustentável.
130
Entretanto, é sabido e demonstrado que a utilização avançada de sistemas
química. Por sua vez, esses métodos estabelecidos com base em pastagens
visto que a dependência por insumos químicos – em geral com princípios ativos
Objetivos
Atividades
132
ANEXOS
ANEXOS 1
2
ANEXO 1 - PORTARIA 037/2004/IAP/GP
ANEXOS 3
4
portaria
ANEXOS 5
6
ANEXO 2 - CONTRIBUIÇÃO DA SECRETARIA DO ESTADO DA CULTURA
ANEXOS 7
8
SECRETARIA DA CULTURA
COORDENADORIA DO PATRIMÔNIO CULTURAL
O Parque Estadual de Vila Velha foi tombado em 18 de janeiro de 1966, com base
na Lei Estadual 1211/53. Portanto, a Coordenadoria de Patrimônio Cultural da Secretaria de
Estado da Cultura (CPC/SEEC), passa a ter responsabilidades sobre a sua proteção e
valorização como Patrimônio Cultural do Estado do Paraná.
localizado nas margens do Rio Paraná. Assim, todos os outros dados referentes a este
tema apresentam problemas de mesma ordem. Desta forma sugerimos que adotem os
textos existentes no Plano de 2000, dentro de um capítulo específico que venha valorizar
e contextualizar os aspectos culturais da UC e da região onde está inserida. Neste caso,
dever-se-á substituir os créditos registrados para esta temática;
visitante estão descritas neste programa. Este programa tem como objetivo ordenar,
orientar e direcionar o uso da unidade de conservação pelo público, promovendo o
conhecimento do meio ambiente e do patrimônio cultural como um todo”. No
Subprograma de Recreação e Interpretação Ambiental – sugere-se ser denominado de
“Subprograma de Recreação e Interpretação Cultural-Ambiental”; nos objetivos –
Proporcionar aos visitantes oportunidades diversificadas de recreação em ambiente
natural e naqueles que apresentam aspectos histórico-arqueológicos, compatíveis
com os objetivos de manejo da unidade de conservação”; nas atividades – Elaborar
estudos sobre as viabilidades de visitação em sítios históricos e arqueológicos; nas
normas – Deverão ser destacados nos temas de interpretação, a existência de
fenômenos raros do interior da unidade de conservação, como por exemplo as
formações geológicas, os indícios paleontológicos e o patrimônio histórico e
arqueológico;
Geógrafo/Arqueólogo
CPC/SEEC
ANEXOS 13
14
GLOSSÁRIO
Arco de Ponta Grossa: grande arqueamento estrutural de direção NW que passa próximo
à região da cidade de Ponta Grossa, com atividade principalmente no Mesozóico, durante
a ruptura continental que separou a América do Sul da África; originou muitas falhas e
fraturas que ensejaram a ascensão de magma gerado em grandes profundidades;
cimento ferruginoso: material precipitado nos poros de rochas sedimentares, que age
como ligante natural dos grãos; o cimento pode ser ferruginoso (óxidos e hidróxidos de
ferro), manganesífero, silicoso ou constituído por argilominerais, como o caulim;
coluvial: de origem associada ao lento movimento, encosta abaixo, por ação da gravidade,
do solo superficial;
ANEXOS 15
conglomerado: rocha sedimentar constituída majoritariamente por partículas grossas,
maiores que a areia, ou seja, maiores que 2 mm;
cornija: escarpamento ou degrau nas encostas, sustentado por sucessão de estratos com
diferentes naturezas sochosas;
Devoniano: quarto período da Era Paleozóica, entre 410 e 355 milhões de anos atrás;
durante este tempo todo o planeta foi marcado por diversas transgressões marinhas, que
inundaram várias regiões dos continentes então existentes (Gondwana e Laurásia); isto
geraria o surgimento de mares interiores aos continentes (mares epicontinentais),
relativamente rasos, não ultrapassando 200 m de profundidade; que possuíam ligação
com o oceano (externo) na maior parte do seu tempo de existência;
diabásio: rocha ígnea intrusiva, pobre em sílica, de coloração escura, gerada por magmas
que ascendem de grandes profundidades;
dique: corpo de rocha ígnea intrusiva de forma tabular, discordante das estruturas das
rochas encaixantes; na região formam corpos tabulares verticalizados, com alongamento
na direção WNW-ESE, paralelos ao eixo do Arco de Ponta Grossa;
Estratigrafia: ciência que tem por objeto o estudo da sucessão, no espaço e no tempo, das
rochas da litosfera terrestre e seus fatores genéticos;
estrutura rúptil: ruptura em rocha (falha, fratura) originada pela aplicação de tensões
(esforços de contração, distensão, torção);
16
fácies: corpo rochoso cujo conjunto de atributos permite distinguí-lo dos adjacentes,
conferindo-lhe identidade;
fóssil: vestígios de organismos que habitaram a Terra no passado geológico, e que ficaram
preservados nas rochas;
icnofóssil: fóssil representado por marcas de organismos (pistas, tubos, perfurações), sem
a preservação de nenhuma parte do próprio organismo;
morro testemunho: elevação isolada no terreno, formada pela remoção, por erosão, do
material congênere circundante; a presença do morro testemunha a extensão de rochas
previamente existentes, removidas pela erosão; costuma apresentar-se muito erodido,
como é o caso do relevo ruiniforme no platô de Vila Velha;
ANEXOS 17
muda: o exoesqueleto rígido abandonado por certos organismos (como as trilobitas) durante
seu crescimento;
paleocorrente: a corrente, ou fluxo, que originou os depósitos que constituem uma rocha
sedimentar antiga; o rumo da paleocorrente é o sentido desse antigo fluxo;
Paleontologia: ramo das Geociências que tem por objetivo o estudo morfológico,
bioestratigráfico, paleoecológico e tafonômico dos fósseis;
regolito: qualquer material superficial incoeso, originado pelo intemperismo das rochas do
substrato;
regressivo: referente a regressão, ou seja, recuo do mar, seja por movimentos eustáticos
(abaixamento do nível do mar) ou tectônicos (elevação da crosta);
rejeito vertical: deslocamento relativo, na direção vertical, entre blocos de uma falha
geológica;
18
relevo ruiniforme: associação de macro e meso formas de relevo originadas pela erosão
pronunciada de rochas, combinando dissolução e remoção mecânica de grãos; as formas
são muito elaboradas e ornamentadas, evidenciando a corrosão, e conferindo o aspecto
de antigas ruínas;
silte: faixa granulométrica de partículas sedimentares maiores que a argila e menores que a
areia (intervalo entre 0,004 e 0,062 mm);
Tafonomia: ramo da Paleoecologia que, a partir do estudo dos fósseis, enfoca os processos
ocorridos após a morte dos organismos, até sua deposição e preservação;
terraço aluvial: acumulação plana de depósitos de origem aluvial junto ao vale fluvial,
situada topograficamente acima da planície aluvial atual, denunciando fases pretéritas de
sedimentação, seguidas de aprofundamento do nível de base do rio;
tilito: diamictito de origem glacial, o que indicado por características como seixos estriados
e facetados;
ANEXOS 19
transgressivo: referente a transgressão, ou seja, avanço do mar sobre o continente, seja
por movimentos eustáticos (subida do nível do mar) ou tectônicos (rebaixamento da
crosta);
valva: cada uma das duas partes das conchas, que formam um compartimento que pode se
abrir ou fechar.
varvito: rocha sedimentar constituída por varves, isto é, lâminas ou estratos contrastantes
ritmicamente alternados que refletem mudanças ambientais sazonais.
20
ANEXO 4
MAPEAMENTO GEOLÓGICO-GEOMORFOLÓGICO
ANEXOS 21
22
QUADRO A.4.1 - DESCRIÇÃO DOS AFLORAMENTOS VISITADOS NOS TRABALHOS DE CAMPO
continua
ID LONGITUDE LATITUDE UNIDADE(S) LITOTIPO(S) OBSERVAÇÕES
GEO-01 601484 7210095 Grupo Itararé arenito rosado bloco instável ("Parabólica"); relevo ruiniforme
nas escarpas da "Fortaleza"
GEO-02 601752 7210084 Grupo Itararé arenito rosado relevo ruiniforme; fraturas N10E e N60W
GEO-03 601446 7209071 Grupo Itararé arenito rosado blocos com poligonação
GEO-04 600148 7207814 Grupo Itararé diamictito área de empréstimo de cascalho (concreções
limoníticas)
GEO-05 600592 7206739 Grupo Itararé arenito rosado alvéolos, túneis anastomosados, cones de
dissolução, caneluras
GEO-06 600488 7206734 Grupo Itararé arenito rosado superfície do platô poligonada
GEO-07 600272 7206622 Grupo Itararé arenito rosado fendas na porção SSW do platô arenítico
GEO-08 600382 7206733 Grupo Itararé arenito rosado fraturas N40W e E-W, controlando poligonação;
concreções ferruginosas;
GEO-09 600461 7206786 Grupo Itararé arenito rosado pseudo-estratificação, intraclastos, salpicos de
caulim; torre instável ("Proa");
GEO-10 601035 7206714 Grupo Itararé arenito rosado pseudo-estratificação, intraclastos, salpicos de
caulim; "Taça"; erosões;
GEO-11 600903 7206641 Grupo Itararé arenito rosado uso de material alóctone (cascalho de Folhelho
Ponta Grossa)
GEO-12 600180 7206610 Grupo Itararé arenito rosado bloco instável ("Pedra Suspensa"); fendas;
GEO-13 600837 7210690 Formação Furnas arenito caulínico grande furna, com depressão úmida na parte
interna;
GEO-14 596561 7210024 Formação Furnas arenito caulínico mirante da Furna n° 1
GEO-15 596441 7209969 Formação Furnas arenito caulínico fundo da Furna n° 3 (seca); erosão, lixo, talude
N irregular e instável
GEO-16 595711 7207999 Formação Furnas arenito caulínico transição solo/rocha na fundação da nova
construção na Lagoa Dourada
GEO-17 595824 7208083 Formação Furnas arenito caulínico mirante da Lagoa Dourada; corpo de
assoreamento na lagoa;
GEO-18 596012 7208850 Formação Furnas arenito caulínico Furna n° 4; local perigoso;
GEO-19 596334 7209255 Formação Furnas arenito caulínico depressão seca junto à rodovia;
GEO-20 598025 7209373 Formação Furnas arenito caulínico depressões secas com sumidouros;
GEO-21 598153 7209410 Formação Furnas arenito caulínico grande depressão úmida, possível antiga furna
assoreada;
GEO-22 598181 7209330 Formação Furnas arenito caulínico cinco depressões secas orientadas na direção
N80W;
GEO-23 599977 7209731 Fm. Furnas e Magm. S. dique de diabásio e dique N80W pouco possante (cerca de 5 m) mas
Geral arenito muito extenso
GEO-24 600185 7207587 Itararé/Furnas arenito rosado/caulínico contato estrutural (falha) Grupo Itararé/Formação
Furnas; fraturas N80E;
GEO-25 600878 7208383 Formação Furnas arenito caulínico primeira ponte de aceiro sobre arroio
GEO-26 600969 7208699 Grupo Itararé arenito rosado/amarelado em ruptura no contato Itararé/Furnas
GEO-27 600564 7209364 Formação Furnas arenito caulínico marcante estratificação cruzada
GEO-28 600399 7209424 Formação Furnas arenito caulínico lapas estranhamente sem pinturas rupestres;
marcas onduladas;
GEO-29 599983 7210687 Formação Furnas arenito caulínico cachoeira no Rio Quebra-Perna; evidências de
dissolução;
GEO-30 601332 7210299 Formação Furnas arenito caulínico muro de pedras;
GEO-31 599634 7207095 Grupo Itararé argila (diamictito?) rocha muito alterada; antiga área de empréstimo
com erosão (recuperação);
ANEXOS 23
QUADRO A.4.1 - DESCRIÇÃO DOS AFLORAMENTOS VISITADOS NOS TRABALHOS DE CAMPO
conclusão
ID LONGITUDE LATITUDE UNIDADE(S) LITOTIPO(S) OBSERVAÇÕES
GEO-32 600518 7209546 Formação Furnas arenito caulínico lapas estranhamente sem pinturas rupestres;
relevo ruiniforme;
GEO-33 600231 7209683 Formação Furnas arenito caulínico concreções ferruginosas ao longo de fraturas;
GEO-34 600350 7209303 Formação Furnas arenito caulínico marcante poligonação;
GEO-35 600604 7209385 Magmatismo Serra Geral dique de diabásio bloco de diabásio muito alterado no leito de
drenagem com controle estrutural;
GEO-36 600720 7209566 Formação Furnas arenito caulínico segunda ponte de aceiro sobre arroio
GEO-37 601626 7208790 Grupo Itararé argila (solo hidromórfico) pequena barragem em reservatório estratégico
de água
GEO-38 602138 7208149 Grupo Itararé arenito rosado/amarelado concreções ferruginosas;
GEO-39 602281 7208012 Grupo Itararé arenito rosado relevo ruiniforme; bloco com pedestal
(cogumelo);
GEO-40 602877 7207776 Grupo Itararé arenito rosado
GEO-41 603637 7208626 Fm. Ponta Grossa/Fm. folhelho/arenito caulínico diabásio muito alterado, provável dique N80W;
Furnas
GEO-42 602065 7206097 Formação Ponta Grossa folhelho e siltito cinzas corte na rodovia
GEO-43 602776 7205890 Magm. Serra Geral/Gr. diabásio/arenito rosado corte na rodovia; dique N50W subvertical,
Itararé possança 1,30 m;
GEO-44 599086 7207600 aluvião quaternário argila arenosa, cascalho arroio a caminho da capela;
GEO-45 604021 7208773 Formação Furnas arenito caulínico fraturas N55W no leito do arroio (até 5/m);
GEO-46 603609 7208347 Formação Ponta Grossa folhelho fósseis de braquiópodes, bioturbações
GEO-47 602600 7208304 Grupo Itararé arenito rosado fraturas N70-75W, impressionante encaixe da
drenagem
GEO-48 602135 7207523 Grupo Itararé arenito rosado blocos rochosos com equilíbrio instável sobre o
terreno
GEO-49 602312 7207288 Grupo Itararé diamictito
GEO-50 602624 7206708 Grupo Itararé arenito rosado
GEO-51 602309 7207015 Grupo Itararé arenito rosado
GEO-52 599116 7207186 Grupo Itararé variegado nas escavações do antigo cartódromo, argila,
silte, areia muito alterados
GEO-53 599103 7206865 Grupo Itararé arenito rosado rocha no leito do Rio Guabiroba a jusante da
barragem
GEO-54 599661 7206204 aluvião quaternário área da planície de inundação, com deposição
superficial de finos (fotos)
GEO-55 599023 7210260 Formação Furnas arenito caulínico grande furna controlada por estrutura WNW,
com depressão úmida no interior
GEO-56 598546 7209559 Grupo Itararé siltito argiloso grande área de empréstimo de cascalho
(diamictito?) (concreções limoníticas)
GEO-57 598700 7209849 Grupo Itararé diamictito parte superior da grande área de empréstimo de
GEO-56
GEO-58 597218 7212208 Grupo Itararé siltito argiloso área de empréstimo de cascalho (concreções
(diamictito?) limoníticas) na Faz. Capão Grande
GEO-59 597649 7212040 Grupo Itararé arenito, conglom.,
diamictito
24
ANEXO 5 - MAPA DE VEGETAÇÃO
ANEXOS 25
26
595000 596000 597000 598000 599000 600000 601000 602000 603000 604000
7211000
7211000
7210000
7210000
Furnas
7209000
7209000
Lagoa
7208000
7208000
Dourada
7207000
7207000
Arenitos
7206000
7206000
1:30000
595000 596000 597000 598000 599000 600000 601000 602000 603000 604000
ANEXOS 29
30
595000 596000 597000 598000 599000 600000 601000 602000 603000 604000
7211000
7210000
7210000
Furnas
7209000
7209000
Lagoa
7208000
7208000
Dourada
7207000
7207000
Arenitos
N
CONVENÇÕES
7206000
7206000
1:30000 Hidrografia
Estradas Pavimentadas
Estradas s/ Pavimentação
500 0 500 1000 1500 RFFSA
Metros
595000 596000 597000 598000 599000 600000 601000 602000 603000 604000
ANEXOS 33
34
595000 596000 597000 598000 599000 600000 601000 602000 603000 604000
7211000
Þ
Þ
7210000
7210000
Furnas
Þ ÞÞÞÞ
Þ
Þ
Þ
Þ
7209000
7209000
ÞÞ
ÞÞ
Þ
ÞÞ
Lagoa
ÞÞ
7208000
7208000
Dourada
Þ
Þ Þ
Þ Þ Þ
ÞÞ
Þ ÞÞ
ÞÞ Þ
Þ
7207000
7207000
ÞÞÞÞ
Þ Þ
ÞÞ
Þ Arenitos
N
7206000
7206000
1:30000
595000 596000 597000 598000 599000 600000 601000 602000 603000 604000
36
ANEXOS 37
QUADRO A.8.1 - AVALIAÇÃO DE RELEVÂNCIA E CONSERVAÇÃO DOS SÍTIOS AMOSTRADOS PARA A FAUNA DE MACROINVERTEBRADOS AQUÁTICOS DO PEVV
o
N. SÍTIO NOME DO SÍTIO RELEVÂNCIA(1) CONSERVAÇÃO(2) OBSERVAÇÕES(3)
(1) Relevância: está relacionada à riqueza de espécies, bem como a presença de espécies raras e ameaçadas para cada grupo estudado. Os sítios foram classificados segundo a seguinte escala de relevância:
(irrelevante), (pequena), (média), (grande) e (máxima);
(2) Estado de conservação: está relacionado ao nível de integridade da fauna com relação ao que se poderia observar no sítio. A presença de processos de degradação como erosão, assoreamento, supressão de
espécies ou contaminação biológica, caça, pesca, entre outros foram considerados na avaliação cuja escala é a seguinte: (péssimo), (ruim), (médio), (bom), (ótimo);
(3) Observações: foram discriminadas espécies ou características que justifiquem o enquadramento dos sítios nas diferentes categorias de relevância e conservação.
QUADRO A.8.2 - AVALIAÇÃO DE RELEVÂNCIA E CONSERVAÇÃO DOS SÍTIOS AMOSTRADOS PARA A FAUNA DE PEIXES DO PEVV
1 Platô da fortaleza
2 Campo seco
3 Mata da fortaleza
4 Campo da capela
5 Represa média péssimo Indicação de recuperação de hábitat retornando ao estado natural anterior ao barramento.
Alteração de fauna por interferência antrópica
6 Várzea abaixo dos arenitos grande bom Existe levantamento prévio de espécies que deveriam estar presentes na localidade da
represa CHIAVENATO (1993).
7 Capão dos arenitos
8 Arenitos
9 Campo úmido máxima bom Espécies relevantes: Characidium sp (espécie nova), Rhamdiopsis sp., Astyanax scabripinnis
paranae
10 Floresta Ciliar do rio Quebra Perna máxima bom Espécies relevantes: Characidium sp (espécie nova), Thrycomycterus cf. castroi, Astyanax
scabripinnis paranae
11 Agricultura IAPAR
12 Reflorestamento IAPAR
13 Floresta do IAPAR
14 Furnas máxima bom Astyanax sp. (espécie nova) endêmica
15 Lagoa Dourada grande médio Muitas espécies presentes. Migradoras e residentes
16 Várzea do rio Gabiroba grande médio Local propício para reprodução e desenvolvimento
- Lagoa Tarumã
17 Fazenda Cambijú Moss e Rivadávia (entorno sul)
18 Fazenda Capão Grande (entorno noroeste) grande bom Meandro de entrada do rio Quebra Perna no PEVV
19 Buraco do Padre (entorno norte) grande bom Nascentes e cabeceiras do rio Quebra Perna
20 Fazenda Barrozinho (entorno norte)
(1) Relevância: está relacionada à riqueza de espécies, bem como a presença de espécies raras e ameaçadas para cada grupo estudado. Os sítios foram classificados segundo a seguinte escala de relevância:
(irrelevante), (pequena), (média), (grande) e (máxima);
(2) Estado de conservação: está relacionado ao nível de integridade da fauna com relação ao que se poderia observar no sítio. A presença de processos de degradação como erosão, assoreamento, supressão de
espécies ou contaminação biológica, caça, pesca, entre outros foram considerados na avaliação cuja escala é a seguinte: (péssimo), (ruim), (médio), (bom), (ótimo);
(3) Observações: foram discriminadas espécies ou características que justifiquem o enquadramento dos sítios nas diferentes categorias de relevância e conservação.
QUADRO A.8.3 - AVALIAÇÃO DE RELEVÂNCIA E CONSERVAÇÃO DOS SÍTIOS AMOSTRADOS PARA A FAUNA DE ANFÍBIOS DO PEVV
1 Platô da fortaleza grande médio Presença de gado compromete o solo e contamina a água
2 Campo seco grande bom Relevância refere-se aos córregos e pequenas áreas de estepe higrófila
3 Mata da fortaleza grande bom Anurofauna desconhecida. Alteração florestal
4 Campo da capela irrelevante péssimo Alta antropização
5 Represa irrelevante péssimo Espécies generalistas. Alta antropização
6 Várzea abaixo dos arenitos grande ruim Influência da represa compromete a integridade da várzea
7 Capão dos arenitos grande ruim Pequenos cursos de água assoreados pelo uso da trilha
8 Arenitos média bom Várzea acima da piscina
9 Campo úmido grande ótimo Maior área de espete higrófila dentro de uma U.C. estadual
10 Floresta ciliar do rio Quebra Perna grande ruim Assoreamento compromete sítios reprodutivos de anuros
11 Agricultura IAPAR grande ruim Presença ambiente lacustre com vegetação hidrófila
12 Reflorestamento IAPAR pequena ruim Área de monocultura
13 Floresta do IAPAR grande bom Anurofauna desconhecida
14 Furnas média ruim Alta antropização
15 Lagoa Dourada máxima bom Anurofauna desconhecida, água limpa, floresta aluvial
16 Várzea do rio Gabiroba – Lagoa Tarumã máxima bom Anurofauna desconhecida, água limpa, ambiente único
17 Fazenda Cambijú Moss e Rivadávia (entorno sul) grande bom Floresta aluvial do rio Tibagi
18 Fazenda Capão Grande (entorno noroeste) grande bom Capão e várzea.
19 Buraco do Padre (entorno norte) grande bom Ambiente único
20 Fazenda Barrozinho (entorno norte) grande bom Capão e córregos
(1) Relevância: está relacionada à riqueza de espécies, bem como a presença de espécies raras e ameaçadas para cada grupo estudado. Os sítios foram classificados segundo a seguinte escala de relevância:
(irrelevante), (pequena), (média), (grande) e (máxima);
(2) Estado de conservação: está relacionado ao nível de integridade da fauna com relação ao que se poderia observar no sítio. A presença de processos de degradação como erosão, assoreamento, supressão de
espécies ou contaminação biológica, caça, pesca, entre outros foram considerados na avaliação cuja escala é a seguinte: (péssimo), (ruim), (médio), (bom), (ótimo);
(3) Observações: foram discriminadas espécies ou características que justifiquem o enquadramento dos sítios nas diferentes categorias de relevância e conservação.
QUADRO A.8.4 - AVALIAÇÃO DE RELEVÂNCIA E CONSERVAÇÃO DOS SÍTIOS AMOSTRADOS PARA A FAUNA DE LEPIDÓPTEROS DO PEVV
N.o SÍTIO NOME DO SÍTIO RELEVÂNCIA
(1)
CONSERVAÇÃO
(2)
OBSERVAÇÕES
(3)
1 Platô da fortaleza grande bom Copaeodes castanea é a espécie mais importante observada, mas outras poderiam ser,
desde que as observações tivessem sido feitas mais tarde, ou seja, entre 10:00 e 14:00
horas, quando as borboletas são mais ativas.
2 Campo seco grande bom Embora não tenham sido observadas espécies relevantes, o aspecto vegetal sugere que seja
uma área importante para a fauna lepidopterológica. A área de mata de galeria é muito
reduzida, podendo, no entanto, servir de pequeno corredor de fauna típica.
3 Mata da fortaleza grande médio As espécies mencionadas para o campo são características
4 Campo da capela máxima médio Aricoris monotona, uma espécie bastante rara do sudeste brasileiro, foi observada em
fevereiro de 2001.
5 Represa
6 Várzea abaixo dos arenitos máxima bom Euptychia ocelloides e Euptychia sp. 2 são características.
7 Capão dos arenitos máxima ótimo Adelotypa malca, uma espécie bastante escassa, foi observada. A área está aparentemente
bem conservada, sugerindo proteger muitas espécies.
8 Arenitos máxima bom Staphylus ascalon e Cymaenes warreni, duas espécies de distribuição geográfica limitada no
Paraná, são ocupantes da trilha.
9 Campo úmido máxima brejo: ótimo, campo: A espécie Euptychia ocelloides indica a presença de um campo úmido íntegro. Esta é a
ruim melhor área dos campos naturais, incluindo o brejo, pois é a localidade típica de duas
espécies pelo consultor descritas, e outras espécies novas mencionadas na lista.
10 Floresta ciliar do rio Quebra Perna média bom Presença de Vidius fido.
11 Agricultura IAPAR pequena ruim Tendo em vista tratar-se de um reflorestamento com um pequeno subosque, por enquanto é
de pouca importância.
12 Reflorestamento IAPAR pequena ruim Tendo em vista tratar-se de um reflorestamento com pequeno subosque, por enquanto é de
pouca importância.
13 Floresta do IAPAR máxima mata: ótimo; Esta é a melhor área florestada do Parque Estadual de Vila Velha
reflorestamento: ruim
14 Furnas irrelevante ruim Área pequena e irrelevante devido à falta de vegetação natural. Nada de interessante foi
observado; as borboletas eram todas passageiras.
15 Lagoa Dourada média ruim Não foram observadas borboletas relevantes devido ao ambiente degradado pelo grande
número de turistas.
16 Várzea do rio Gabiroba – Lagoa Tarumã pequena ruim Com exceção de Thespieus xarina, não foram observadas espécies interessantes.
17 Fazenda Cambijú Moss e Rivadávia (entorno sul) pequena ruim Com exceção de um exemplar de Copaeodes castanea, nada de relevante foi observado.
18 Fazenda Capão Grande (entorno noroeste) campo: média; floresta: campo: médio; floresta Na floresta não foram feitas observações relevantes, no entanto, como a sua integridade
máxima bom não está alterada, supomos que muitas espécies de lepidópteros possam ocorrer.
19 Buraco do Padre (entorno norte) máxima bom Como a área de floresta está bem conservada, também a diversidade de lepidópteros deve
estar bem conservada.
20 Fazenda Barrozinho (entorno norte)
(1) Relevância: está relacionada à riqueza de espécies, bem como a presença de espécies raras e ameaçadas para cada grupo estudado. Os sítios foram classificados segundo a seguinte escala de relevância:
(irrelevante), (pequena), (média), (grande) e (máxima);
(2) Estado de conservação: está relacionado ao nível de integridade da fauna com relação ao que se poderia observar no sítio. A presença de processos de degradação como erosão, assoreamento, supressão de
espécies ou contaminação biológica, caça, pesca, entre outros foram considerados na avaliação cuja escala é a seguinte: (péssimo), (ruim), (médio), (bom), (ótimo);
(3) Observações: foram discriminadas espécies ou características que justifiquem o enquadramento dos sítios nas diferentes categorias de relevância e conservação.
QUADRO A.8.5 - AVALIAÇÃO DE RELEVÂNCIA E CONSERVAÇÃO DOS SÍTIOS AMOSTRADOS PARA A FAUNA DE AVES DO PEVV
continua
o (1) (2) (3)
N. SÍTIO SÍTIO RELEVÂNCIA CONSERVAÇÃO OBSERVAÇÕES
1 Platô da fortaleza grande péssimo Sítio com 32 espécies registradas dentre as quais destacam-se Caprimulgus longirostris e
Eleothreptus anomalus. Os principais impactos observados foram o pastoreio e o fogo.
2 Campo seco máxima bom Sítio com 46 espécies registradas dentre as quais destacam-se Penelope obscura, Asio
flammeus, Culicivora caudacuta, Heteroxolmis dominicana e Cistothorus platensis. O
principal impacto observado foi a presença de plantas invasoras.
3 Mata da fortaleza grande bom Sítio com 69 espécies registradas sendo três exclusivas. Dentre os registros destacam-se:
Odontophorus capueira e Campylorhamphus falcularius. Os principais impactos observados
foram a proliferação de cipós e o fogo.
4 Campo da capela média ruim Sítio com 24 espécies registradas dentre as quais destaca-se Culicivora caudacuta. Os
impactos observados foram erosão e plantas invasoras.
5 Represa irrelevante péssimo Sítio com 34 espécies registradas sendo seis exclusivas. Dentre os registros destacam-se:
Phalacrocorax brasilianus, Ardea cocoi, Butorides striatus, Platalea ajaja. O principal impacto
observado foi a presença da represa.
6 Várzea abaixo dos arenitos máxima péssimo Sítio com 37 espécies registradas sendo uma exclusiva. Dentre os registros destaca-se:
Laterallus leucopyrrhus. Os principais impactos observados foram o alagamento pela
represa, fogo, plantas invasoras, assoreamento, lixo e poluição sonora.
7 Capão dos arenitos grande médio Sítio com 88 espécies registradas sendo quatro exclusivas. Dentre os registros destacam-se:
Penelope obscura, Chaetura cinereiventris e Euphonia pectoralis. Os principais impactos
observados foram o turismo, cipó, fogo e poluição sonora.
8 Arenitos máxima ruim Sítio com 88 espécies registradas sendo quatro exclusivas. Dentre os registros destacam-se:
Penelope obscura, Caprimulgus longirostris, Streptoprocne biscutata e Cistothorus platensis.
Os principais impactos observados foram o turismo, plantas invasoras e lixo.
9 Campo úmido máxima médio Sítio com 21 espécies registradas sendo uma exclusiva. Dentre os registros destacam-se:
Harpyhaliaetus coronatus e Culicivora caudacuta. Os principais impactos observados foram
assoreamento, fogo e plantas invasoras.
10 Floresta ciliar do rio Quebra Perna grande ruim Sítio com 23 espécies registradas sendo uma exclusiva. Dentre os registros destaca-se
Amaurospiza moesta. Os principais impactos observados foram a construção de ponte e o
lixo.
11 Agricultura IAPAR pequena péssimo Sítio com 17 espécies registradas sendo uma exclusiva. Dentre os registros destaca-se
Eleothreptus anomalus. Os principais impactos observados foram a presença de estrada,
plantas invasoras e mecanização do solo.
12 Reflorestamento IAPAR média péssimo Sítio com oito espécies registradas dentre as quais destaca-se Penelope obscura. Os
principais impactos observados foram a presença de plantios de exóticas e assoreamentos.
13 Floresta do IAPAR grande bom Sítio com 68 espécies registradas sendo três exclusivas. Dentre os registros destacam-se
Penelope obscura, Amazona vinacea e Campylorhamphus falcularius. Os principais impactos
observados foram a presença de plantios de nativas e estradas.
QUADRO A.8.5 - AVALIAÇÃO DE RELEVÂNCIA E CONSERVAÇÃO DOS SÍTIOS AMOSTRADOS PARA A FAUNA DE AVES DO PEVV
conclusão
o (1) (2) (3)
N. SÍTIO SÍTIO RELEVÂNCIA CONSERVAÇÃO OBSERVAÇÕES
14 Furnas grande ruim Sítio com 81 espécies registradas sendo duas exclusivas. Dentre os registros destacam-se
Buteo brachyurus, Penelope obscura, Amazona vinacea, Streptoprocne biscutata e
Cypseloides fumigatus. Os principais impactos observados foram o ajardinamento excessivo,
plantas invasoras e infra-estrutura excessiva.
15 Lagoa Dourada média ruim Sítio com 38 espécies registradas sendo duas exclusivas. Dentre os registros destaca-se
Penelope obscura. Os principais impactos observados foram o turismo, lixo, assoreamento e
desbastamento excessivo de floresta.
16 Várzea do rio Gabiroba – lagoa Tarumã máxima péssimo Sítio com 43 espécies registradas sendo uma exclusiva. Dentre os registros destacam-se
Cairina moschata, Rallus nigricans e Porzana albicollis. Os principais impactos observados
foram a presença de pescadores, lixo e plantas invasoras.
17 Fazenda Cambijú Moss e Rivadávia (entorno sul) pequena péssimo Sítio com 68 espécies registradas sendo quatro exclusivas. Dentre os registros destacam-se
Laterallus leucopyrrhus, Caprimulgus longirostris, Eleothreptus anomalus, Heteroxolmis
dominicana, Gubernetes yetapa e Anthus nattereri. Os principais impactos observados foram
agricultura, fogo, assoreamento e plantas invasoras.
18 Fazenda Capão Grande (entorno noroeste) grande ruim Sítio com 78 espécies registradas sendo quatro exclusivas. Dentre os registros destacam-se
Penelope obscura, Cariama cristata e Cyanocorax caeruleus. Os principais impactos
observados foram pastoreio, agricultura e plantas invasoras.
19 Buraco do Padre (entorno norte) média ruim Sítio com 53 espécies registradas sendo uma exclusiva. Dentre os registros destacam-se
Penelope obscura e Streptoprocne biscutata. Os principais impactos observados foram
turismo e plantas invasoras.
20 Fazenda Barrozinho (entorno norte) grande péssimo Sítio com 63 espécies registradas sendo duas exclusivas. Dentre os registros destacam-se
Penelope obscura, Rallus nigricans, Laterallus leucopyrrhus, Alectrurus tricolor, Cistothorus
platensis. Os principais impactos observados foram agricultura, pastoreio, assoreamento e
plantas invasoras.
21 Observações oportunísticas média ruim Sítio com 82 espécies registradas sendo cinco exclusivas. Dentre os registros destacam-se
Buteo brachyurus, Harpyhaliaetus coronatus, Penelope obscura, Asio flammeus,
Eleothreptus anomalus, Cypseloides senex e Heteroxolmis dominicana. Os principais
impactos observados foram turismo, estrada e plantas invasoras.
(1) Relevância: está relacionada à riqueza de espécies, bem como a presença de espécies raras e ameaçadas para cada grupo estudado. Os sítios foram classificados segundo a seguinte escala de relevância:
(irrelevante), (pequena), (média), (grande) e (máxima);
(2) Estado de conservação: está relacionado ao nível de integridade da fauna com relação ao que se poderia observar no sítio. A presença de processos de degradação como erosão, assoreamento, supressão de
espécies ou contaminação biológica, caça, pesca, entre outros foram considerados na avaliação cuja escala é a seguinte: (péssimo), (ruim), (médio), (bom), (ótimo);
(3) Observações: foram discriminadas espécies ou características que justifiquem o enquadramento dos sítios nas diferentes categorias de relevância e conservação.
QUADRO A.8.6 - AVALIAÇÃO DE RELEVÂNCIA E CONSERVAÇÃO DOS SÍTIOS AMOSTRADOS PARA A FAUNA DE MAMÍFEROS DO PEVV
o 1 2 3
N. SÍTIO NOME DO SÍTIO RELEVÂNCIA CONSERVAÇÃO OBSERVAÇÕES
1 Platô da fortaleza grande médio Habitat único, vulnerável por estar na divisa do PEVV. Sinais de pisoteio por gado, no campo
e nos capões.
2 Campo seco máxima bom Formação predominante imprescindível à conservação das espécies de áreas abertas
características do PEVV. Ameaçado pela erosão e pelo fogo.
3 Mata da fortaleza máxima bom Exploração antiga, mas ainda com espécies florestais importantes, como o bugio.
4 Campo da capela máxima bom Formação predominante imprescindível à conservação das espécies de áreas abertas
características do PEVV. Ameaçado pela erosão e pelo fogo.
5 Represa pequena péssimo Supressão de ambiente importante, prejudicando a dinâmica da várzea, em área contígua.
6 Várzea abaixo dos arenitos grande médio Importante, mas alterada, principalmente na margem da BR-376. Ameaçada pelo fogo.
7 Capão dos arenitos grande médio Vulnerável por estar no limite do PEVV
8 Arenitos grande bom Trilhas e visitação
9 Campo úmido máxima bom Importante para todas as espécies que freqüentam as áreas abertas. Também ameaçado
pelo fogo.
10 Floresta Ciliar do rio Quebra Perna grande médio Corredor de fauna importante para a ligação das áreas florestais
11 Agricultura IAPAR pequena péssimo Supressão de ambiente. Em recuperação. Freqüentado por espécies de mamíferos,
principalmente pela proximidade com o capão do IAPAR (sitio 13)
12 Reflorestamento IAPAR média péssimo Por ser uma área com espécies arbóreas, ainda abriga algumas espécies de mamíferos.
Também freqüentado por espécies exóticas, como Sus scrofa.
13 Floresta do IAPAR máxima bom Floresta importante para manutenção de espécies florestais, fazendo ligação com outras
áreas de floresta.
14 Furnas grande médio Entorno bastante alterado e elevador para visitação descaracterizam este sítio. Importante
como abrigo para morcegos.
15 Lagoa Dourada grande médio Área isolada de outras áreas naturais do PEVV. Faixa de mata ciliar bastante estreita.
16 Várzea do rio Gabiroba – Lagoa Tarumã grande ruim Vulnerável pela proximidade da BR-376 e falta de controle e de fiscalização. Observados
indícios de atividades de pesca e de caça.
17 Fazenda Cambijú Moss e Rivadávia (entorno sul) grande médio Como entorno do PEVV é importante. Aparentemente só a área de várzea encontra-se mais
conservada. Presença de animais domésticos descaracteriza as áreas de campo e os
capões. Queimadas no campo natural.
18 Fazenda Capão Grande (entorno noroeste) grande médio Entorno importante, contígua ao PEVV, amplia o potencial do parque para espécies com
área de vida grande. O campo encontra-se bastante alterado pela presença de animais
domésticos.
19 Buraco do Padre (entorno norte) média médio Visitação intensa. Aparentemente poucas espécies de mamíferos.
20 Fazenda Barrozinho (entorno norte) grande médio Entorno importante, contígua ao PEVV, amplia o potencial do parque para espécies com
área de vida grande. O campo encontra-se alterado pela atividade agrícola.
(1) Relevância: está relacionada à riqueza de espécies, bem como a presença de espécies raras e ameaçadas para cada grupo estudado. Os sítios foram classificados segundo a seguinte escala de relevância:
(irrelevante), (pequena), (média), (grande) e (máxima);
(2) Estado de conservação: está relacionado ao nível de integridade da fauna com relação ao que se poderia observar no sítio. A presença de processos de degradação como erosão, assoreamento, supressão de
espécies ou contaminação biológica, caça, pesca, entre outros foram considerados na avaliação cuja escala é a seguinte: (péssimo), (ruim), (médio), (bom), (ótimo);
(3) Observações: foram discriminadas espécies ou características que justifiquem o enquadramento dos sítios nas diferentes categorias de relevância e conservação.
ANEXO 9
FLORESTA E SUB-BOSQUE
ANEXOS 47
48
SÍTIO 3 – MATA DA FORTALEZA
TABELA A.9.1 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA – PLANTAS
ARBÓREAS (LOCAL: SÍTIO 3 – MATA DA FORTALEZA) REFERENTES A ESPÉCIES
DA DR FA FR DoA DoR VC VI
ESPÉCIE N.IND. 2
n/ha % % % m /ha % % %
Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. 18 112,50 5,57 62,50 3,65 16,987 30,22 35,80 39,45
Cipó 47 293,75 14,55 75,00 4,38 1,25 2,22 16,77 21,15
Árvores mortas 27 168,75 8,36 100,0 5,84 3,50 6,23 14,59 20,42
Esenbeckia grandiflora Mart. 25 156,25 7,74 75,00 4,38 0,85 1,51 9,25 13,63
Ocotea grandifolia Mez. 13 81,25 4,02 62,50 3,65 3,13 5,57 9,59 13,24
Ocotea porosa (Nees) L. Barroso 3 18,75 0,93 37,50 2,19 3,49 6,23 7,15 9,34
Ocotea sp. 6 37,50 1,86 37,50 2,19 2,96 5,27 7,12 9,31
Myrcia rostrata DC. forma gracilis 15 93,75 4,64 50,00 2,92 0,93 1,66 6,30 9,22
Coussarea contracta Benth. & Hook. f. 15 93,75 4,64 50,00 2,92 0,55 0,99 5,63 8,55
Cyathea sp. 16 100,00 4,95 25,00 1,46 0,95 1,70 6,65 8,11
Casearia decandra Sw. 7 43,75 2,17 75,00 4,38 0,77 1,37 3,54 7,92
Cinnamomum sellowianum Kosterm. 3 18,75 0,93 37,50 2,19 2,56 4,55 5,48 7,67
Myrcia multiflora DC. 10 62,50 3,10 50,00 2,92 0,82 1,47 4,56 7,48
Sebastiania commersoniana (Baill.) Smith & Downs 8 50,00 2,48 50,00 2,92 0,90 1,60 4,07 6,99
Campomanesia guazumaefolia Blume 9 56,25 2,79 37,50 2,19 0,80 1,42 4,21 6,39
Psychotria sp. Linn. 2 9 56,25 2,79 50,00 2,92 0,37 0,66 3,44 6,36
Guamirim-folha-ondulada 8 50,00 2,48 37,50 2,19 0,95 1,69 4,17 6,36
Casearia obliqua Spreng. 8 50,00 2,48 50,00 2,92 0,33 0,58 3,06 5,98
Vernonia discolor Less. 2 12,50 0,62 25,00 1,46 2,12 3,78 4,40 5,86
Matayba elaeagnoides Radlk. 2 12,50 0,62 25,00 1,46 2,08 3,71 4,33 5,79
Ilex paraguensis A.St. Hil. 5 31,25 1,55 50,00 2,92 0,23 0,42 1,96 4,88
Sorocea bonplandii (Baill.) Burger, Lanj. & Boer 4 25,00 1,24 50,00 2,92 0,07 0,13 1,37 4,29
Roupala brasiliensis Kl. 4 25,00 1,24 37,50 2,19 0,46 0,82 2,06 4,25
Myrsine umbellata (Martius) Mez. 3 18,75 0,93 37,50 2,19 0,44 0,78 1,71 3,90
Ilex theezans Mart. 3 18,75 0,93 37,50 2,19 0,35 0,62 1,55 3,74
Piptadenia sp. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 1,51 2,68 2,99 3,72
Campomanesia xanthocarpa O. Berg 2 12,50 0,62 25,00 1,46 0,83 1,48 2,10 3,56
Marlierea sp. 5 31,25 1,55 12,50 0,73 0,48 0,85 2,40 3,13
Cupania vernalis Camb. 2 12,50 0,62 12,50 0,73 0,94 1,67 2,29 3,02
Ocotea puberula Nees. 2 12,50 0,62 25,00 1,46 0,46 0,82 1,44 2,90
Cabralea canjerana (Vell.) Mart. 3 18,75 0,93 25,00 1,46 0,26 0,46 1,39 2,85
Jacaranda puberula Cham. 2 12,50 0,62 25,00 1,46 0,34 0,61 1,23 2,69
Casearia sylvestris Sw. 2 12,50 0,62 12,50 0,73 0,62 1,11 1,73 2,46
Prunus brasiliensis Cham. & Schlecht 2 12,50 0,62 25,00 1,46 0,19 0,34 0,96 2,42
Psychotria sp. Linn. 1 4 25,00 1,24 12,50 0,73 0,09 0,16 1,40 2,13
Erythrina falcata Benth. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,56 0,99 1,30 2,03
Solanum sp. (Tourn.) Linn. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,50 0,88 1,19 1,92
Guamirim 1 2 12,50 0,62 12,50 0,73 0,15 0,26 0,88 1,61
Myrcia 2 2 12,50 0,62 12,50 0,73 0,06 0,10 0,72 1,45
Persea major (Nees) Kopp. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,22 0,39 0,69 1,42
Schefflera angustifolia Merril. 2 12,50 0,62 12,50 0,73 0,03 0,06 0,68 1,41
Guamirim 2 2 12,50 0,62 12,50 0,73 0,03 0,06 0,68 1,41
Alchornea triplinervia (Spr.)M.Arg. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,16 0,29 0,60 1,33
Canela 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,12 0,21 0,52 1,25
Psychotria vellosiana Benth. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,11 0,20 0,51 1,24
Vitex megapotamica (Spreng.) Mold. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,11 0,20 0,51 1,24
Myrcia arborescens Berg. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,09 0,17 0,48 1,21
Solanum pseudo-quina A. St. Hil. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,09 0,16 0,47 1,20
Dicksonia sellowiana 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,08 0,14 0,45 1,18
Zanthoxylum rhoifolium Lam. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,08 0,13 0,44 1,17
Dalbergia brasiliensis Vogel 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,05 0,09 0,40 1,13
Cedrela fissilis Vell. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,04 0,07 0,38 1,11
Ilex brasiliensis Loes. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,04 0,07 0,38 1,11
Cipó-de-estribo 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,02 0,04 0,35 1,08
Annona cf. cacans 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,02 0,03 0,34 1,07
Maytenus robusta Reiss. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,02 0,03 0,34 1,07
Myrsine ferruginea Spreng. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,01 0,03 0,34 1,06
cf. Acacia 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,01 0,02 0,33 1,06
Allophylus edulis (St. Hil.) Radlk. 1 6,25 0,31 12,50 0,73 0,01 0,02 0,33 1,06
TOTAL 323 2019 100,0 ---- 100,0 56,18 100,0 200,0 300,0
ANEXOS 49
TABELA A.9.2 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
ARBÓREAS (LOCAL: SÍTIO 3 – MATA DA FORTALEZA) REFERENTES A FAMÍLIAS
DA DR FR DoA DoR
FAMÍLIA %spp FA VC VI
(n/ha) (%) (%) (m2/ha) (%)
Araucariaceae 1,69 112,50 5,57 62,50 5,00 16,99 30,22 35,80 40,80
Lauraceae 11,86 181,25 8,98 87,50 7,00 12,94 23,03 32,00 39,00
Myrtaceae 16,95 350,00 17,34 100,00 8,00 5,14 9,15 26,49 34,49
Cipós 3,39 300,00 14,86 87,50 7,00 1,27 2,26 17,12 24,12
Rubiaceae 6,78 181,25 8,98 87,50 7,00 1,13 2,01 10,99 17,99
Árvores mortas 1,69 168,75 8,36 100,00 8,00 3,50 6,23 14,59 22,59
Flacourtiaceae 5,08 106,25 5,26 100,00 8,00 1,72 3,06 8,33 16,33
Rutaceae 3,39 162,50 8,05 75,00 6,00 0,93 1,65 9,70 15,70
Sapindaceae 5,08 31,25 1,55 25,00 2,00 3,04 5,40 6,95 8,95
Aquifoliaceae 5,08 56,25 2,79 62,50 5,00 0,62 1,10 3,89 8,89
Euphorbiaceae 3,39 56,25 2,79 50,00 4,00 1,06 1,88 4,67 8,67
Cyatheaceae 1,69 100,00 4,95 25,00 2,00 0,95 1,70 6,65 8,65
Asteraceae 1,69 12,50 0,62 25,00 2,00 2,12 3,78 4,40 6,40
Myrsinaceae 3,39 25,00 1,24 50,00 4,00 0,46 0,81 2,05 6,05
Moraceae 1,69 25,00 1,24 50,00 4,00 0,07 0,13 1,37 5,37
Mimosaceae 3,39 12,50 0,62 25,00 2,00 1,52 2,70 3,32 5,32
Proteaceae 1,69 25,00 1,24 37,50 3,00 0,46 0,82 2,06 5,06
Meliaceae 3,39 25,00 1,24 37,50 3,00 0,30 0,53 1,77 4,77
Fabaceae 3,39 12,50 0,62 25,00 2,00 0,61 1,08 1,70 3,70
Solanaceae 3,39 12,50 0,62 25,00 2,00 0,58 1,04 1,66 3,66
Bignoniaceae 1,69 12,50 0,62 25,00 2,00 0,35 0,61 1,23 3,23
Rosaceae 1,69 12,50 0,62 25,00 2,00 0,19 0,34 0,96 2,96
Araliaceae 1,69 12,50 0,62 12,50 1,00 0,03 0,06 0,68 1,68
Verbenaceae 1,69 6,25 0,31 12,50 1,00 0,11 0,20 0,51 1,51
Dicksoniaceae 1,69 6,25 0,31 12,50 1,00 0,08 0,14 0,45 1,45
Annonaceae 1,69 6,25 0,31 12,50 1,00 0,02 0,03 0,34 1,34
Celastraceae 1,69 6,25 0,31 12,50 1,00 0,02 0,03 0,34 1,34
TOTAL 100,00 2019,0 100,0 --- 100,0 56,21 100,0 200,0 300,0
TABELA A.9.3 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA – SUB-
BOSQUE (LOCAL: SÍTIO 3 – MATA DA FORTALEZA) REFERENTES A ESPÉCIES
DA DR FA FR DoA DoR VC VI
ESPÉCIE N.IND.
(n/ha) (%) (%) (%) (m2/ha) (%) (%) (%)
Esenbeckia febrifuga (St.Hil.) A. Juss. 9 3600,0 24,32 100,00 16,67 0,08 17,53 41,86 58,52
Rudgea jasminioides Muell. Arg. 6 2400,0 16,22 100,00 16,67 0,10 20,91 37,13 53,79
Mollinedia clavigera Tul. 5 2000,0 13,51 80,00 13,33 0,10 20,32 33,84 47,17
Myrcia rostrata DC. forma gracilis 4 1600,0 10,81 60,00 10,00 0,12 24,87 35,68 45,68
Cabralea canjerana (Vell.) Mart. 1 400,0 2,70 20,00 3,33 0,01 2,34 5,04 8,37
Myrcia cf. obtecta (Berg) Kiaerskou 1 400,0 2,70 20,00 3,33 0,01 2,34 5,04 8,37
Myrciaria cauliflora Berg. 1 400,0 2,70 20,00 3,33 0,01 2,34 5,04 8,37
Maytenus alaternoides Reiss. 1 400,0 2,70 20,00 3,33 0,01 2,34 5,04 8,37
Psychotria leiocarpa Cham. & Schlecht. 1 400,0 2,70 20,00 3,33 0,01 2,34 5,04 8,37
Casearia sylvestris Sw. 1 400,0 2,70 20,00 3,33 0,01 0,58 3,29 6,62
Casearia lasiophylla Eichl. 1 400,0 2,70 20,00 3,33 0,01 0,58 3,29 6,62
Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer 1 400,0 2,70 20,00 3,33 0,01 0,58 3,29 6,62
Solanum sp. (Tourn.) Linn. (1) 1 400,0 2,70 20,00 3,33 0,00 0,58 3,29 6,62
Allophylus edulis (St. Hil.) Radlk. 1 400,0 2,70 20,00 3,33 0,00 0,58 3,29 6,62
Cupania vernalis Camb. 1 400,0 2,70 20,00 3,33 0,00 0,58 3,29 6,62
Casearia sp. 1 400,0 2,70 20,00 3,33 0,00 0,58 3,29 6,62
Solanum sp. (Tourn.) Linn. (3) 1 400,0 2,70 20,00 3,33 0,00 0,58 3,29 6,62
TOTAL 37 14800 100,0 ---- 100,0 0,48 100,0 200,0 300,0
Legenda: N.ind. - número de indivíduos amostrados; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
50
TABELA A.9.4 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA – SUB-
BOSQUE (LOCAL: SÍTIO 3 – MATA DA FORTALEZA) REFERENTES A FAMÍLIAS
DA DR FR DoA DoR
FAMÍLIA %spp FA VC VI
(n/ha) (%) (%) (m2/ha) (%)
Rubiaceae 11,76 2800,0 18,92 100,00 18,52 0,11 23,25 42,17 60,68
Myrtaceae 17,65 2400,0 16,22 80,00 14,81 0,14 29,55 45,76 60,68
Rutaceae 5,88 3600,0 24,32 100,00 18,52 0,08 17,53 41,86 60,38
Monimiaceae 5,88 2000,0 13,51 80,00 14,81 0,10 20,32 33,84 48,65
Flacourtiaceae 17,65 1200,0 8,11 40,00 7,41 0,01 1,75 9,86 17,27
Sapindaceae 11,76 800,0 5,41 40,00 7,41 0,01 1,17 6,57 13,98
Solanaceae 11,76 800,0 5,41 40,00 7,41 0,01 1,17 6,57 13,98
Celastraceae 5,88 400,0 2,70 20,00 3,70 0,01 2,34 5,04 8,74
Meliaceae 5,88 400,0 2,70 20,00 3,70 0,01 2,34 5,04 8,74
Lauraceae 5,88 400,0 2,70 20,00 3,70 0,00 0,58 3,29 6,99
TOTAL 100,00 14800 100,0 ---- 100,0 0,48 100,0 200,0 300,0
Legenda: %spp. – percentagem de espécies por família; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
TABELA A.9.5 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
HERBÁCEAS (LOCAL: SÍTIO 3 - MATA DA FORTALEZA) REFERENTES A ESPÉCIES
DA DR FA FR DoA DoR VC VI
ESPÉCIE N.IND.
(n/ha) (%) (%) (%) (m2/ha) (%) (%) (%)
Esenbeckia grandiflora Mart. 8 1600,00 11,27 80,00 11,27 0,0368 17,41 28,68 39,95
Psychotria hancorniaefolia Benth. 8 1600,00 11,27 80,00 11,27 0,0113 5,36 16,62 27,89
Rudgea jasminioides Muell. Arg. 5 1000,00 7,04 50,00 7,04 0,0156 7,37 14,41 21,45
Paullinia carpopoda Cambess. 4 800,00 5,63 40,00 5,63 0,0199 9,45 15,08 20,72
Sorocea bonplandii (Baill.) Burger, Lanj. & Boer 3 600,00 4,23 30,00 4,23 0,0127 6,03 10,25 14,48
Solanum pseudo-quina A. St. Hil. 2 400,00 2,82 20,00 2,82 0,0171 8,11 10,93 13,74
Mollinedia clavigera Tul. 3 600,00 4,23 30,00 4,23 0,0085 4,02 8,24 12,47
Psychotria suterella Muell. Arg. 2 400,00 2,82 20,00 2,82 0,0113 5,36 8,17 10,99
Acacia recurva Bentham 3 600,00 4,23 30,00 4,23 0,0042 2,01 6,23 10,46
Peperomia sp. Ruiz & Pav. (rajada) 3 600,00 4,23 30,00 4,23 0,0042 2,01 6,23 10,46
Pharus glaber H. B. & K. 3 600,00 4,23 30,00 4,23 0,0042 2,01 6,23 10,46
Passiflora actinia Hook. 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0157 7,44 8,85 10,26
Miconia hyemalis A. St.Hil. & Naud. 2 400,00 2,82 20,00 2,82 0,0028 1,34 4,16 6,97
Desconhecida 3 2 400,00 2,82 20,00 2,82 0,0028 1,34 4,16 6,97
Olyra ciliatifolia Raddi 2 400,00 2,82 20,00 2,82 0,0028 1,34 4,16 6,97
Serjania sp. Vell 2 400,00 2,82 20,00 2,82 0,0028 1,34 4,16 6,97
Leandra refracta Cogn. 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0057 2,68 4,09 5,50
Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0057 2,68 4,09 5,50
Trichilia triphyllaria C. DC. 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0057 2,68 4,09 5,50
Miconia cf. tristes Wurd 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Miconia sellowiana Naud. 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Scleria pterota Presl. 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Asplenium divergens 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Desconhecida 4 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Desconhecida 5 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Grama preta 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Peperomia catharina Miq. 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Olyra sp. Linn. (fina) 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Olyra sp.2 Linn. (média) 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Panicum sabulorum Lam. 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Panicum stoloniferum Poir. 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Pseudochinolaena polystachia 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Pteridófita estrelinha 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
Solanum inaequale Hornem. 1 200,00 1,41 10,00 1,41 0,0014 0,67 2,08 3,49
TOTAL 71 14200,0 100,0 ---- 100,0 0,2108 100,0 200,0 300,0
Legenda: N.ind. - número de indivíduos amostrados; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
ANEXOS 51
TABELA A.9.6 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
HERBÁCEAS (LOCAL: SÍTIO 3 – MATA DA FORTALEZA) REFERENTES A FAMÍLIAS
DA DR FR DoA DoR
FAMÍLIA %spp FA VC VI
(n/ha) (%) (%) (m2/ha) (%)
Rubiaceae 8,82 3000,0 21,13 90,00 15,25 0,0382 18,08 39,21 54,46
Rutaceae 2,94 1600,0 11,27 80,00 13,56 0,0368 17,41 28,68 42,24
Poaceae 20,59 2000,0 14,08 60,00 10,17 0,0141 6,70 20,78 30,95
Sapindaceae 5,88 1200,0 8,45 60,00 10,17 0,0228 10,79 19,24 29,41
Melastomataceae 11,76 1000,0 7,04 40,00 6,78 0,0113 5,36 12,40 19,18
Solanaceae 5,88 600,0 4,23 30,00 5,08 0,0185 8,78 13,01 18,09
Ni 11,76 1000,0 7,04 40,00 6,78 0,0071 3,35 10,39 17,17
Moraceae 2,94 600,0 4,23 30,00 5,08 0,0127 6,03 10,25 15,34
Piperaceae 5,88 800,0 5,63 40,00 6,78 0,0057 2,68 8,31 15,09
Monimiaceae 2,94 600,0 4,23 30,00 5,08 0,0085 4,02 8,24 13,33
Mimosaceae 2,94 600,0 4,23 30,00 5,08 0,0042 2,01 6,23 11,32
Passifloraceae 2,94 200,0 1,41 10,00 1,69 0,0157 7,44 8,85 10,54
Meliaceae 2,94 200,0 1,41 10,00 1,69 0,0057 2,68 4,09 5,78
Celastraceae 2,94 200,0 1,41 10,00 1,69 0,0057 2,68 4,09 5,78
Cyperaceae 2,94 200,0 1,41 10,00 1,69 0,0014 0,67 2,08 3,77
Aspleniaceae 2,94 200,0 1,41 10,00 1,69 0,0014 0,67 2,08 3,77
Pteridophyllaceae 2,94 200,0 1,41 10,00 1,69 0,0014 0,67 2,08 3,77
TOTAL 100,00 14200,0 100,0 ---- 100,0 0,2112 100,0 200,0 300,0
Legenda: %spp. – percentagem de espécies por família; DA – densidade absoluta; DR – densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
52
SÍTIO 7 – CAPÃO DOS ARENITOS
TABELA A.9.7 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
ARBÓREAS (LOCAL: SÍTIO 7 – CAPÃO DOS ARENITOS) REFERENTES A ESPÉCIES
DA DR FA FR DoA DoR VC VI
ESPÉCIE N.ind.
(n/ha) (%) (%) (%) (m2/ha) (%) (%) (%)
Legenda: N.ind. - número de indivíduos amostrados; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
ANEXOS 53
TABELA A.9.8 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
ARBÓREAS (LOCAL: SÍTIO 7 – CAPÃO DOS ARENITOS) REFERENTES A FAMÍLIAS
DA DR FR DoA DoR
FAMÍLIA %spp FA 2 VC VI
(n/ha) (%) (%) (m /ha) (%)
Ni 9,30 391,67 27,01 66,67 6,56 1,82 11,12 38,14 44,69
Lauraceae 9,30 175,00 12,07 100,00 9,84 3,53 21,67 33,74 43,57
Rubiaceae 6,98 233,33 16,09 83,33 8,20 2,08 12,76 28,85 37,05
Myrtaceae 11,63 108,33 7,47 100,00 9,84 1,69 10,34 17,81 27,64
Árvores mortas 2,33 75,00 5,17 66,67 6,56 0,74 4,52 9,69 16,25
Sapindaceae 4,65 41,67 2,87 50,00 4,92 0,60 3,68 6,55 11,47
Apocynaceae 4,65 33,33 2,30 33,33 3,28 0,92 5,62 7,92 11,19
Bignoniaceae 4,65 33,33 2,30 50,00 4,92 0,60 3,65 5,95 10,86
Araliaceae 2,33 16,67 1,15 33,33 3,28 1,00 6,13 7,28 10,56
Monimiaceae 2,33 58,33 4,02 33,33 3,28 0,48 2,93 6,95 10,23
Moraceae 2,33 58,33 4,02 50,00 4,92 0,16 1,01 5,03 9,95
Rosaceae 2,33 41,67 2,87 33,33 3,28 0,58 3,54 6,41 9,69
Flacourtiaceae 6,98 25,00 1,72 33,33 3,28 0,74 4,51 6,24 9,52
Mimosaceae 2,33 25,00 1,72 50,00 4,92 0,17 1,06 2,78 7,70
Asteraceae 4,65 25,00 1,72 33,33 3,28 0,31 1,93 3,65 6,93
Myrsinaceae 2,33 16,67 1,15 33,33 3,28 0,31 1,91 3,06 6,34
Arecaceae 2,33 25,00 1,72 33,33 3,28 0,11 0,69 2,42 5,70
Ulmaceae 2,33 8,33 0,57 16,67 1,64 0,19 1,19 1,76 3,40
Meliaceae 2,33 8,33 0,57 16,67 1,64 0,12 0,75 1,33 2,97
Simaroubaceae 2,33 8,33 0,57 16,67 1,64 0,07 0,44 1,02 2,66
Aquifoliaceae 2,33 8,33 0,57 16,67 1,64 0,04 0,23 0,81 2,45
Rutaceae 2,33 8,33 0,57 16,67 1,64 0,03 0,17 0,74 2,38
Solanaceae 2,33 8,33 0,57 16,67 1,64 0,03 0,16 0,74 2,38
Araucariaceae 2,33 8,33 0,57 16,67 1,64 0,00 0,00 0,58 2,22
Tiliaceae 2,33 8,33 0,57 16,67 1,64 0,00 0,00 0,58 2,21
TOTAL 100,0 1450,0 100,0 ---- 100,0 16,32 100,0 200,0 300,0
Legenda: %spp. – percentagem de espécies por família; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
TABELA A.9.9 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA – SUB-
BOSQUE (LOCAL: SÍTIO 7 – CAPÃO DOS ARENITOS) REFERENTES A ESPÉCIES
DA DR FA FR DoA DoR VC VI
ESPÉCIE N.ind.
(n/ha) (%) (%) (%) (m2/ha) (%) (%) (%)
NI 16 2666,67 16,84 50,00 8,82 0,12 28,05 44,89 53,71
Sorocea bonplandii (Baill.) Burger, Lanj. & Boer 9 1500,00 9,47 41,67 7,35 0,04 9,55 19,02 26,37
Rudgea jasminioides Muell. Arg. 8 1333,33 8,42 33,33 5,88 0,04 10,08 18,50 24,38
Esenbeckia febrifuga (St.Hil.) A. Juss. 9 1500,00 9,47 41,67 7,35 0,03 7,20 16,68 24,03
Myrcia cf. obtecta (Berg) Kiaerskou 6 1000,00 6,32 33,33 5,88 0,02 4,80 11,12 17,00
Allophylus edulis (St. Hil.) Radlk. 5 833,33 5,26 41,67 7,35 0,01 1,33 6,60 13,95
Mollinedia clavigera Tul. 3 500,00 3,16 25,00 4,41 0,03 6,34 9,50 13,91
Solanum sp. (Tourn.) Linn. (1) 2 333,33 2,11 8,33 1,47 0,03 6,08 8,18 9,65
Geonoma schottiana Mart. 3 500,00 3,16 25,00 4,41 0,00 0,80 3,96 8,37
Casearia lasiophylla Eichl. 1 166,67 1,05 8,33 1,47 0,02 5,01 6,06 7,53
NI (SOLANACEAE) 1 166,67 1,05 8,33 1,47 0,02 5,01 6,06 7,53
Aspidosperma polyneuron Muell. Arg. 3 500,00 3,16 16,67 2,94 0,00 0,80 3,96 6,90
Myrcia hatschbachii C.D. Legr. 2 333,33 2,11 16,67 2,94 0,01 1,33 3,44 6,38
Casearia sylvestris Sw. 2 333,33 2,11 16,67 2,94 0,01 1,33 3,44 6,38
Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer 2 333,33 2,11 16,67 2,94 0,01 1,33 3,44 6,38
Prunus brasiliensis Cham. & Schlecht 2 333,33 2,11 16,67 2,94 0,01 1,33 3,44 6,38
Solanum sp. (Tourn.) Linn. (3) 2 333,33 2,11 16,67 2,94 0,01 1,33 3,44 6,38
Matayba elaeagnoides Radlk. 2 333,33 2,11 16,67 2,94 0,00 0,53 2,64 5,58
Cupania vernalis Camb. 2 333,33 2,11 16,67 2,94 0,00 0,53 2,64 5,58
Celtis triflora Ruiz, ex Miq. 2 333,33 2,11 16,67 2,94 0,00 0,53 2,64 5,58
Solanum sp. (Tourn.) Linn. (2) 2 333,33 2,11 8,33 1,47 0,00 0,53 2,64 4,11
Myrcia rostrata DC. forma gracilis 1 166,67 1,05 8,33 1,47 0,00 1,07 2,12 3,59
Ocotea porosa (Nees) L.Barroso 1 166,67 1,05 8,33 1,47 0,00 1,07 2,12 3,59
Trichilia clausseni C. DC. 1 166,67 1,05 8,33 1,47 0,00 1,07 2,12 3,59
Miconia sp. (2) 1 166,67 1,05 8,33 1,47 0,00 1,07 2,12 3,59
Arecastrum romanzofianum Becc. 1 166,67 1,05 8,33 1,47 0,00 0,27 1,32 2,79
Gochnatia polymorpha (Less.) Cabr. 1 166,67 1,05 8,33 1,47 0,00 0,27 1,32 2,79
Acacia recurva Bentham 1 166,67 1,05 8,33 1,47 0,00 0,27 1,32 2,79
Dalbergia brasiliensis Vogel 1 166,67 1,05 8,33 1,47 0,00 0,27 1,32 2,79
Myrsine umbellata (Martius) Mez. 1 166,67 1,05 8,33 1,47 0,00 0,27 1,32 2,79
Mikania sp. F. W. Schmidt 1 166,67 1,05 8,33 1,47 0,00 0,27 1,32 2,79
Maytenus sp. 1 166,67 1,05 8,33 1,47 0,00 0,27 1,32 2,79
TOTAL 95 15833,0 100,0 ---- 100,0 0,41 100,0 200,0 300,0
Legenda: N.ind. - número de indivíduos amostrados; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
54
TABELA A.9.10 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA – SUB-
BOSQUE (LOCAL: SÍTIO 7 – CAPÃO DOS ARENITOS) REFERENTES A FAMÍLIAS
DA DR FR DoA DoR
FAMÍLIA %spp FA 2 VC VI
(n/ha) (%) (%) (m /ha) (%)
Legenda: %spp. – percentagem de espécies por família; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância
TABELA A.9.11 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
HERBÁCEAS (LOCAL: SÍTIO 7 - CAPÃO DOS ARENITOS) REFERENTES A ESPÉCIES
DA DR FA FR DoA DoR VC VI
ESPÉCIE N.IND. 2
(n/ha) (%) (%) (%) (m /ha) (%) (%) (%)
Mollinedia clavigera Tul. 4 1000,00 7,69 50,00 7,69 0,0408 23,56 31,25 38,94
Piper gaudichaudianum Kunth 3 750,00 5,77 37,50 5,77 0,0159 9,17 14,94 20,71
Psychotria hancorniaefolia Benth. 3 750,00 5,77 37,50 5,77 0,0159 9,17 14,94 20,71
Miconia cinerascens Miq. 2 500,00 3,85 25,00 3,85 0,0141 8,15 12,00 15,85
Fabaceae 3 750,00 5,77 37,50 5,77 0,0053 3,06 8,83 14,6
Acacia recurva Bentham 3 750,00 5,77 37,50 5,77 0,0053 3,06 8,83 14,6
Sorocea bonplandii (Baill.) Burger, Lanj. & Boer 3 750,00 5,77 37,50 5,77 0,0053 3,06 8,83 14,6
Olyra ciliatifolia Raddi 3 750,00 5,77 37,50 5,77 0,0053 3,06 8,83 14,6
Celtis triflora Ruiz, ex Miq. 3 750,00 5,77 37,50 5,77 0,0053 3,06 8,83 14,6
Scleria pterota Presl. 2 500,00 3,85 25,00 3,85 0,0035 2,04 5,88 9,73
Asplenium divergens 2 500,00 3,85 25,00 3,85 0,0035 2,04 5,88 9,73
Paullinia carpopoda Cambess. 2 500,00 3,85 25,00 3,85 0,0035 2,04 5,88 9,73
Solanum inaequale Hornem. 2 500,0 3,85 25,00 3,85 0,0035 2,04 5,88 9,73
Leandra sabiaensis Brade 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0071 4,08 6,00 7,92
Psychotria leiocarpa Cham. & Schlecht. 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0071 4,08 6,00 7,92
Esenbeckia grandiflora Mart. 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0071 4,08 6,00 7,92
Leandra australis Cogn. 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
Leandra regnelli Cogn. 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
Melastomataceae fl verde 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
Miconia pseudo-nervosa Cogn. 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
Ruellia sp. Plum. ex Linn. 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
Cipó de 2 folíolos 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
Desconhecida 2 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
Homolepis glutinosa F. O. Zuloaga & T. R. Sodesrtrom 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
Merostachys sp. Spreng. 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
Bignoniaceae 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
Panicum demissum Trin. 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
Pharus glaber H. B. & K. 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
Polypodium sp. Burm. F. 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
Cardiospermum sp. Linn. 1 250,0 1,92 12,50 1,92 0,0018 1,02 2,94 4,87
TOTAL 52 13000,0 100,0 ---- 100,0 0,1737 100,0 200,0 300,0
Legenda: N.ind. - número de indivíduos amostrados; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta; FR – freqüência
relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
ANEXOS 55
TABELA A.9.12 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
HERBÁCEAS (LOCAL: SÍTIO 7 - CAPÃO DOS ARENITOS) REFERENTES A FAMÍLIAS
DA DR FR DoA DoR
FAMÍLIA %spp FA VC VI
(n/ha) (%) (%) (m2/ha) (%)
Monimiaceae 3,33 1000,0 7,69 50,00 8,33 0,0408 23,56 31,25 39,58
Melastomataceae 20,00 1750,0 13,46 50,00 8,33 0,0283 16,31 29,77 38,10
Poaceae 16,67 1750,0 13,46 75,00 12,5 0,0124 7,13 20,60 33,10
Rubiaceae 6,67 1000,0 7,69 50,00 8,33 0,0230 13,25 20,94 29,28
Piperaceae 3,33 750,0 5,77 37,50 6,25 0,0159 9,17 14,94 21,19
Fabaceae 3,33 750,0 5,77 37,50 6,25 0,0053 3,06 8,83 15,08
Mimosaceae 3,33 750,0 5,77 37,50 6,25 0,0053 3,06 8,83 15,08
Moraceae 3,33 750,0 5,77 37,50 6,25 0,0053 3,06 8,83 15,08
Sapindaceae 6,67 750,0 5,77 37,50 6,25 0,0053 3,06 8,83 15,08
Urticaceae 3,33 750,0 5,77 37,50 6,25 0,0053 3,06 8,83 15,08
Cyperaceae 3,33 500,0 3,85 25,00 4,17 0,0035 2,04 5,88 10,05
Ni 6,67 500,0 3,85 25,00 4,17 0,0035 2,04 5,88 10,05
Aspleniaceae 3,33 500,0 3,85 25,00 4,17 0,0035 2,04 5,88 10,05
Solanaceae 3,33 500,0 3,85 25,00 4,17 0,0035 2,04 5,88 10,05
Rutaceae 3,33 250,0 1,92 12,50 2,08 0,0071 4,08 6,00 8,08
Achantaceae 3,33 250,0 1,92 12,50 2,08 0,0018 1,02 2,94 5,03
Bignoniaceae 3,33 250,0 1,92 12,50 2,08 0,0018 1,02 2,94 5,03
Polypodiaceae 3,33 250,0 1,92 12,50 2,08 0,0018 1,02 2,94 5,03
TOTAL 100,00 13000,0 100,0 ---- 100,0 0,1734 100,0 200,0 300,0
Legenda: %spp. – percentagem de espécies por família; DA – densidade absoluta; DR – densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
56
SÍTIO 10 - FLORESTA CILIAR DO RIO QUEBRA-PERNA
TABELA A.9.13 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA ALUVIAL -
HERBÁCEAS (LOCAL: SÍTIO 10 - FLORESTA CILIAR DO RIO QUEBRA PERNA) REFERENTES A ESPÉCIES
DA DR FA FR DoA DoR VC VI
ESPÉCIE N.IND.
(n/ha) (%) (%) (%) (m2/ha) (%) (%) (%)
Acacia recurva Bentham 3 2000,00 13,64 100 13,64 0,0141 9,68 23,31 36,95
Myrciaria tenella Berg. 2 1333,33 9,09 66,67 9,09 0,0236 16,13 25,22 34,31
Commelina villosa C.B. Clarke, ex C 2 1333,33 9,09 66,67 9,09 0,0094 6,45 15,54 24,63
Oplismenus hirtellus Roem. & Schult 2 1333,33 9,09 66,67 9,09 0,0094 6,45 15,54 24,63
Pseudochinolaena polystachia 2 1333,33 9,09 66,67 9,09 0,0094 6,45 15,54 24,63
Mollinedia clavigera Tul. 1 666,67 4,55 33,33 4,55 0,0188 12,90 17,45 21,99
Setaria poiretiana Kunth. 1 666,67 4,55 33,33 4,55 0,0188 12,90 17,45 21,99
Elephantopus mollis H. B. & K. 1 666,67 4,55 33,33 4,55 0,0047 3,23 7,77 12,32
Convolvulaceae 1 666,67 4,55 33,33 4,55 0,0047 3,23 7,77 12,32
Cyperus esculentus E. Mey 1 666,67 4,55 33,33 4,55 0,0047 3,23 7,77 12,32
Scleria pterota Presl. 1 666,67 4,55 33,33 4,55 0,0047 3,23 7,77 12,32
Ocimum selloi Benth. 1 666,67 4,55 33,33 4,55 0,0047 3,23 7,77 12,32
Aulonemia intermedia McClure & L. B. 1 666,67 4,55 33,33 4,55 0,0047 3,23 7,77 12,32
Dryopteris dentata 1 666,67 4,55 33,33 4,55 0,0047 3,23 7,77 12,32
Oplismenus setarius Roem. & Schult. 1 666,67 4,55 33,33 4,55 0,0047 3,23 7,77 12,32
Begonia setosa Klotzsch. 1 666,67 4,55 33,33 4,55 0,0047 3,23 7,77 12,32
TOTAIS 22 14666,7 100,0 ---- 100,0 0,1458 100,0 200,0 300,0
Legenda: N.ind. - número de indivíduos amostrados; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
TABELA A.9.14 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA ALUVIAL -
HERBÁCEAS (LOCAL: SÍTIO 10 - FLORESTA CILIAR DO RIO QUEBRA PERNA) REFERENTES A FAMÍLIAS
DA DR FR DoA DoR
Família %spp FA 2
VC VI
n/ha % % m /ha %
Poaceae 31,25 4666,67 31,82 100,00 17,65 0,0471 32,26 64,08 81,72
Mimosaceae 6,25 2000,00 13,64 100,00 17,65 0,0141 9,68 23,31 40,96
Myrtaceae 6,25 1333,33 9,09 66,67 11,76 0,0236 16,13 25,22 36,98
Comellinaceae 6,25 1333,33 9,09 66,67 11,76 0,0094 6,45 15,54 27,31
Monimiaceae 6,25 666,67 4,55 33,33 5,88 0,0188 12,90 17,45 23,33
Cyperaceae 12,5 1333,33 9,09 33,33 5,88 0,0094 6,45 15,54 21,42
Begoniaceae 6,25 666,67 4,55 33,33 5,88 0,0047 3,23 7,77 13,65
Aspidiaceae 6,25 666,67 4,55 33,33 5,88 0,0047 3,23 7,77 13,65
Compositae 6,25 666,67 4,55 33,33 5,88 0,0047 3,23 7,77 13,65
Convolvulaceae 6,25 666,67 4,55 33,33 5,88 0,0047 3,23 7,77 13,65
Lamiaceae 6,25 666,67 4,55 33,33 5,88 0,0047 3,23 7,77 13,65
TOTAL 100,0 14666,7 100,0 ---- 100,0 0,1459 100,0 200,0 300,0
Legenda: %spp. – percentagem de espécies por família; DA – densidade absoluta; DR – densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
ANEXOS 57
SÍTIO 13 - CAPÃO DO IAPAR
TABELA A.9.15 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA - ARBÓREAS
(LOCAL: SÍTIO 13 - CAPÃO DO IAPAR) REFERENTES A ESPÉCIES
DA DR FA FR DoA DoR VC VI
ESPÉCIE N.IND.
(n/ha) (%) (%) (%) (m2/ha) (%) (%) (%)
Árvores mortas 24 200,00 12,12 100,00 6,59 2,75 14,59 26,71 33,30
Myrcia hatschbachii C.D. Legr. 16 133,33 8,08 100,00 6,59 1,33 7,04 15,12 21,71
Prunus brasiliensis Cham. & Schlecht 11 91,67 5,56 100,00 6,59 1,68 8,89 14,45 21,04
Myrcia obtecta (Berg) Kiaerskou 16 133,33 8,08 66,67 4,40 0,50 2,64 10,72 15,12
Myrsine umbellata (Martius) Mez. 9 75,00 4,55 66,67 4,40 1,11 5,88 10,43 14,82
NI 1 11 91,67 5,56 50,00 3,30 0,82 4,35 9,91 13,20
Cipó 11 91,67 5,56 83,33 5,49 0,37 1,98 7,53 13,03
Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer 5 41,67 2,53 50,00 3,30 1,24 6,44 8,96 12,26
Casearia sylvestris Sw. 9 75,00 4,55 66,67 4,40 0,59 3,11 7,65 12,05
Rudgea jasminioides Muell. Arg. 8 66,67 4,04 50,00 3,30 0,30 1,61 5,65 8,94
Jacaranda puberula Cham. 6 50,00 3,03 50,00 3,30 0,46 2,43 5,46 8,75
Limeira-do-mato 3 25,00 1,52 33,33 2,20 0,91 4,83 6,34 8,54
Ocotea porosa (Nees) L.Barroso 5 41,67 2,53 33,33 2,20 0,61 3,23 5,75 7,95
Mollinedia clavigera Tul. 8 66,67 4,04 33,33 2,20 0,19 1,00 5,04 7,24
Myrcia rostrata DC. forma gracilis 3 25,00 1,52 50,00 3,30 0,38 2,04 3,55 6,85
Vitex megapotamica (Spreng.) Mold. 5 41,67 2,53 16,67 1,10 0,47 2,48 5,01 6,11
Casearia lasiophylla Eichl. 2 16,67 1,01 33,33 2,20 0,43 2,28 3,29 5,48
Symplocos glanduloso-marginata Hoehne 3 25,00 1,52 16,67 1,10 0,53 2,82 4,34 5,43
Zanthoxylum rhoifolium Lam. 3 25,00 1,52 33,33 2,20 0,18 0,95 2,46 4,66
Schinus terebinthifolius Raddi 4 33,33 2,02 16,67 1,10 0,26 1,39 3,41 4,51
Ocotea puberula Nees 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,52 2,78 3,29 4,38
Persea major (Nees) Kopp. 3 25,00 1,52 33,33 2,20 0,12 0,65 2,17 4,37
Anadenanthera colubrina (Bentham) B. 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,52 2,76 3,27 4,36
Ormosia arborea (Vell.) Harms 2 16,67 1,01 16,67 1,10 0,40 2,14 3,15 4,25
Didymopanax morototoni (Aubl.) Decn. 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,39 2,07 2,57 3,67
Alchornea triplinervia (Spr.)M.Arg. 2 16,67 1,01 16,67 1,10 0,28 1,47 2,48 3,58
Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. 2 16,67 1,01 33,33 2,20 0,05 0,25 1,26 3,45
Casearia obliqua Spreng. 3 25,00 1,52 16,67 1,10 0,14 0,74 2,26 3,36
Aspidosperma polyneuron Muell. Arg. 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,33 1,73 2,23 3,33
Piptocarpha angustifolia Dusén & Malme 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,28 1,50 2,01 3,11
Luehea divaricata Mart. 2 16,67 1,01 16,67 1,10 0,10 0,53 1,54 2,64
Ilex theezans Mart. 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,16 0,84 1,35 2,45
Sorocea bonplandii (Baill.) Burger, Lanj. & Boer. 2 16,67 1,01 16,67 1,10 0,06 0,31 1,32 2,42
Matayba elaeagnoides Radlk. 2 16,67 1,01 16,67 1,10 0,05 0,27 1,28 2,38
Roupala brasiliensis Kl. 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,06 0,34 0,85 1,94
Rollinia rugulosa Schlecht 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,06 0,34 0,85 1,94
NI 2 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,06 0,29 0,80 1,90
Allophylus edulis (St. Hil.) Radlk. 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,04 0,23 0,73 1,83
NI 3 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,04 0,20 0,71 1,80
Dalbergia frutescens Britton 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,03 0,18 0,69 1,78
Dalbergia brasiliensis Vogel 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,02 0,12 0,63 1,73
Cinnamomum stenophyllum (Meissn.) K 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,02 0,12 0,63 1,73
Clethra scabra Pers. var. scabra Ba. 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,02 0,08 0,59 1,69
Esenbeckia febrifuga (St.Hil.) A. Juss. 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,02 0,08 0,59 1,69
Cabralea canjerana (Vell.) Mart. 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,00 0,00 0,51 1,61
Vochysia magnifica 1 8,33 0,51 16,67 1,10 0,00 0,00 0,51 1,60
TOTAL 198 1650,0 100,0 ---- 100,0 18,88 100,0 200,0 300,0
Legenda: N.ind. - número de indivíduos amostrados; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta; FR – freqüência relativa;
DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
58
TABELA A.9.16 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
ARBÓREAS (LOCAL: SÍTIO 13 - CAPÃO DO IAPAR) REFERENTES A FAMÍLIAS
DA DR FR DoA DoR
FAMÍLIA %spp FA VC VI
(n/ha) (%) (%) (m2/ha) (%)
Myrtaceae 6,52 291,67 17,68 100,00 8,33 2,21 11,72 29,39 37,73
Árvores mortas 2,17 200,00 12,12 100,00 8,33 2,75 14,59 26,71 35,04
Lauraceae 10,87 125,00 7,58 83,33 6,94 2,49 13,23 20,80 27,75
Ni 8,70 200,00 12,12 83,33 6,94 1,29 6,83 18,95 25,89
Rosaceae 2,17 91,67 5,56 100,00 8,33 1,68 8,89 14,45 22,78
Flacourtiaceae 6,52 116,67 7,07 83,33 6,94 1,16 6,12 13,20 20,14
Rubiaceae 4,35 91,67 5,56 66,67 5,56 1,21 6,43 11,99 17,54
Myrsinaceae 2,17 75,00 4,55 66,67 5,56 1,11 5,88 10,43 15,98
Bignoniaceae 2,17 50,00 3,03 50,00 4,17 0,46 2,43 5,46 9,62
Fabaceae 6,52 33,33 2,02 50,00 4,17 0,46 2,45 4,47 8,63
Monimiaceae 2,17 66,67 4,04 33,33 2,78 0,19 1,00 5,04 7,82
Rutaceae 4,35 33,33 2,02 50,00 4,17 0,19 1,03 3,05 7,22
Verbenaceae 2,17 41,67 2,53 16,67 1,39 0,47 2,48 5,01 6,40
Symplocaceae 2,17 25,00 1,52 16,67 1,39 0,53 2,82 4,34 5,72
Anacardiaceae 2,17 33,33 2,02 16,67 1,39 0,26 1,39 3,41 4,80
Sapindaceae 4,35 25,00 1,52 33,33 2,78 0,09 0,50 2,01 4,79
Mimosaceae 2,17 8,33 0,51 16,67 1,39 0,52 2,76 3,27 4,65
Araucariaceae 2,17 16,67 1,01 33,33 2,78 0,05 0,25 1,26 4,03
Araliaceae 2,17 8,33 0,51 16,67 1,39 0,39 2,07 2,57 3,96
Euphorbiaceae 2,17 16,67 1,01 16,67 1,39 0,28 1,47 2,48 3,87
Apocynaceae 2,17 8,33 0,51 16,67 1,39 0,33 1,73 2,23 3,62
Asteraceae 2,17 8,33 0,51 16,67 1,39 0,28 1,50 2,01 3,40
Tiliaceae 2,17 16,67 1,01 16,67 1,39 0,10 0,53 1,54 2,93
Aquifoliaceae 2,17 8,33 0,51 16,67 1,39 0,16 0,84 1,35 2,74
Moraceae 2,17 16,67 1,01 16,67 1,39 0,06 0,31 1,32 2,71
Proteaceae 2,17 8,33 0,51 16,67 1,39 0,06 0,34 0,85 2,23
Annonaceae 2,17 8,33 0,51 16,67 1,39 0,06 0,34 0,85 2,23
Clethraceae 2,17 8,33 0,51 16,67 1,39 0,02 0,08 0,59 1,98
Meliaceae 2,17 8,33 0,51 16,67 1,39 0,00 0,00 0,51 1,90
Vochysiaceae 2,17 8,33 0,51 16,67 1,39 0,00 0,00 0,51 1,89
TOTAL 100,0 1650,0 100,0 ---- 100,0 18,86 100,0 200,0 300,0
Legenda: %spp. – percentagem de espécies por família; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
ANEXOS 59
TABELA A.9.17 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA – SUB-
BOSQUE (LOCAL: SÍTIO 13 - CAPÃO DO IAPAR) REFERENTES A ESPÉCIES
DA DR FA FR DoA DoR VC VI
ESPÉCIE N.IND.
(n/ha) (%) (%) (%) (m2/ha) (%) (%) (%)
Mollinedia clavigera Tul. 9 1058,82 6,34 35,29 5,08 0,08 15,74 22,08 27,17
Rudgea jasminioides Muell. Arg. 11 1294,12 7,75 47,06 6,78 0,05 9,73 17,48 24,26
Myrcia cf. obtecta (Berg) Kiaerskou 8 941,18 5,63 35,29 5,08 0,05 10,19 15,82 20,91
Casearia sylvestris Sw. 8 941,18 5,63 29,41 4,24 0,03 5,76 11,39 15,63
Allophylus edulis (St. Hil.) Radlk. 9 1058,82 6,34 35,29 5,08 0,02 3,48 9,81 14,90
Matayba elaeagnoides Radlk. 7 823,53 4,93 41,18 5,93 0,01 2,15 7,08 13,01
Myrcia rostrata DC. forma gracilis 4 470,59 2,82 23,53 3,39 0,02 4,60 7,42 10,80
Sorocea bonplandii (Baill.) Burger, Lanj. & Boer 5 588,24 3,52 23,53 3,39 0,02 3,31 6,83 10,22
Cupania vernalis Camb. 5 588,24 3,52 29,41 4,24 0,01 2,32 5,84 10,08
Myrsine umbellata (Martius) Mez. 4 470,59 2,82 17,65 2,54 0,02 4,60 7,42 9,96
Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer 5 588,24 3,52 23,53 3,39 0,01 2,81 6,34 9,73
Myrcia hatschbachii C.D. Legr. 5 588,24 3,52 23,53 3,39 0,01 2,32 5,84 9,23
Sebastiania brasiliensis Spreng. 4 470,59 2,82 11,76 1,69 0,02 4,60 7,42 9,11
NI 4 470,59 2,82 17,65 2,54 0,01 2,65 5,47 8,01
Dalbergia brasiliensis Vogel 4 470,59 2,82 23,53 3,39 0,01 1,16 3,98 7,37
Zanthoxylum rhoifolium Lam. 4 470,59 2,82 23,53 3,39 0,00 0,66 3,48 6,87
Casearia obliqua Spreng. 2 235,29 1,41 11,76 1,69 0,02 3,27 4,68 6,38
Arecastrum romanzofianum Becc. 3 352,94 2,11 17,65 2,54 0,01 1,49 3,60 6,14
Roupala brasiliensis Kl. 3 352,94 2,11 11,76 1,69 0,01 1,49 3,60 5,30
Gochnatia polymorpha (Less.) Cabr. 3 352,94 2,11 11,76 1,69 0,01 1,49 3,60 5,30
Aspidosperma polyneuron Muell. Arg. 3 352,94 2,11 11,76 1,69 0,01 1,49 3,60 5,30
Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. 3 352,94 2,11 17,65 2,54 0,00 0,50 2,61 5,15
Cedrela fissilis Vell. 1 117,65 0,70 5,88 0,85 0,02 3,11 3,81 4,66
Daphnopsis cf. sellowiana 2 235,29 1,41 11,76 1,69 0,01 1,32 2,73 4,43
Mortas 2 235,29 1,41 11,76 1,69 0,01 1,32 2,73 4,43
Esenbeckia febrifuga (St.Hil.) A. Juss. 2 235,29 1,41 11,76 1,69 0,00 0,83 2,24 3,93
Acacia recurva Bentham 2 235,29 1,41 11,76 1,69 0,00 0,83 2,24 3,93
Dalbergia frutescens Britton 2 235,29 1,41 11,76 1,69 0,00 0,83 2,24 3,93
Cabralea canjerana (Vell.) Mart. 2 235,29 1,41 11,76 1,69 0,00 0,33 1,74 3,43
Solanum sp. (Tourn.) Linn. (1) 2 235,29 1,41 11,76 1,69 0,00 0,33 1,74 3,43
Ocotea puberula Nees 2 235,29 1,41 11,76 1,69 0,00 0,33 1,74 3,43
Myrsine ferruginea Spreng. 1 117,65 0,70 5,88 0,85 0,00 0,66 1,37 2,21
Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss 1 117,65 0,70 5,88 0,85 0,00 0,66 1,37 2,21
Anadenanthera colubrina (Bentham) B 1 117,65 0,70 5,88 0,85 0,00 0,66 1,37 2,21
Vitex megapotamica (Spreng.) Mold. 1 117,65 0,70 5,88 0,85 0,00 0,66 1,37 2,21
Rollinia rugulosa Schlecht 1 117,65 0,70 5,88 0,85 0,00 0,66 1,37 2,21
Psychotria leiocarpa Cham. & Schlecht. 1 117,65 0,70 5,88 0,85 0,00 0,66 1,37 2,21
Campomanesia xanthocarpa O. Berg 1 117,65 0,70 5,88 0,85 0,00 0,17 0,87 1,72
Geonoma schottiana Mart. 1 117,65 0,70 5,88 0,85 0,00 0,17 0,87 1,72
Maytenus alaternoides Reiss. 1 117,65 0,70 5,88 0,85 0,00 0,17 0,87 1,72
Vochysia magnifica 1 117,65 0,70 5,88 0,85 0,00 0,17 0,87 1,72
Casearia lasiophylla Eichl. 1 117,65 0,70 5,88 0,85 0,00 0,17 0,87 1,72
Solanum sp. (Tourn.) Linn. (3) 1 117,65 0,70 5,88 0,85 0,00 0,17 0,87 1,72
TOTAL 142 16706,0 100,0 ---- 100,0 0,47 100,0 200,0 300,0
Legenda: N.ind. - número de indivíduos amostrados; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
60
TABELA A.9.18 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA – SUB-
BOSQUE (LOCAL: SÍTIO 13 - CAPÃO DO IAPAR) REFERENTES A FAMÍLIAS
DA DR FR DoA DoR
FAMÍLIA %spp FA VC VI
(n/ha) (%) (%) (m2/ha) (%)
Myrtaceae 9,30 2117,65 12,68 64,71 10,48 0,09 17,27 29,95 40,42
Sapindaceae 6,98 2470,59 14,79 64,71 10,48 0,04 7,95 22,73 33,21
Monimiaceae 2,33 1058,82 6,34 35,29 5,71 0,08 15,74 22,08 27,80
Rubiaceae 4,65 1411,76 8,45 52,94 8,57 0,05 10,39 18,84 27,41
Flacourtiaceae 6,98 1294,12 7,75 47,06 7,62 0,05 9,20 16,94 24,56
Lauraceae 4,65 823,53 4,93 35,29 5,71 0,02 3,15 8,07 13,79
Myrsinaceae 4,65 588,24 3,52 23,53 3,81 0,03 5,26 8,78 12,59
Fabaceae 4,65 705,88 4,23 35,29 5,71 0,01 1,99 6,21 11,93
Moraceae 2,33 588,24 3,52 23,53 3,81 0,02 3,31 6,83 10,64
Rutaceae 4,65 705,88 4,23 29,41 4,76 0,01 1,49 5,72 10,48
Euphorbiaceae 2,33 470,59 2,82 11,76 1,90 0,02 4,60 7,42 9,32
Ni 2,33 470,59 2,82 17,65 2,86 0,01 2,65 5,47 8,32
Arecaceae 4,65 470,59 2,82 23,53 3,81 0,01 1,66 4,47 8,28
Meliaceae 4,65 352,94 2,11 11,76 1,90 0,02 3,44 5,55 7,46
Mimosaceae 4,65 352,94 2,11 17,65 2,86 0,01 1,49 3,60 6,46
Apocynaceae 2,33 352,94 2,11 11,76 1,90 0,01 1,49 3,60 5,51
Asteraceae 2,33 352,94 2,11 11,76 1,90 0,01 1,49 3,60 5,51
Proteaceae 2,33 352,94 2,11 11,76 1,90 0,01 1,49 3,60 5,51
Araucariaceae 2,33 352,94 2,11 17,65 2,86 0,00 0,50 2,61 5,47
Solanaceae 4,65 352,94 2,11 17,65 2,86 0,00 0,50 2,61 5,47
Thymelaeaceae 2,33 235,29 1,41 11,76 1,90 0,01 1,32 2,73 4,64
Mortas 2,33 235,29 1,41 11,76 1,90 0,01 1,32 2,73 4,64
Celastraceae 4,65 235,29 1,41 11,76 1,90 0,00 0,83 2,24 4,14
Annonaceae 2,33 117,65 0,70 5,88 0,95 0,00 0,66 1,37 2,32
Verbenaceae 2,33 117,65 0,70 5,88 0,95 0,00 0,66 1,37 2,32
Vochysiaceae 2,33 117,65 0,70 5,88 0,95 0,00 0,17 0,87 1,82
TOTAL 100,0 16706,0 100,0 ---- 100,0 0,52 100,0 200,0 300,0
Legenda: %spp. – percentagem de espécies por família; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
ANEXOS 61
TABELA A.9.19 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
HERBÁCEAS (LOCAL: SÍTIO 13 - CAPÃO DO IAPAR ATRÁS DAS FURNAS) REFERENTES A ESPÉCIES
DA DR FA FR DoA DoR VC VI
ESPÉCIE N.IND.
(n/ha) (%) (%) (%) (m2/ha) (%) (%) (%)
Piper gaudichaudianum Kunth 4 1142,86 4,82 57,14 4,82 0,0263 9,49 14,31 19,13
Acacia recurva Bentham 4 1142,86 4,82 57,14 4,82 0,0202 7,30 12,12 16,94
Mollinedia clavigera Tul. 4 1142,86 4,82 57,14 4,82 0,0202 7,30 12,12 16,94
Myrcia rostrata DC. 4 1142,86 4,82 57,14 4,82 0,0202 7,30 12,12 16,94
Callea pinnatifida 5 1428,57 6,02 71,43 6,02 0,0101 3,65 9,67 15,70
Psychotria hancorniaefolia Benth. 5 1428,57 6,02 71,43 6,02 0,0101 3,65 9,67 15,70
Rudgea jasminioides Muell. Arg. 3 857,14 3,61 42,86 3,61 0,0182 6,57 10,18 13,80
Aulonemia intermedia McClure & L. B 4 1142,86 4,82 57,14 4,82 0,0081 2,92 7,74 12,56
Leandra australis Cogn. 2 571,43 2,41 28,57 2,41 0,0101 3,65 6,06 8,47
Blechnum lateralis 2 571,43 2,41 28,57 2,41 0,0040 1,46 3,87 6,28
Cipó parecido c/ Celtis 2 571,43 2,41 28,57 2,41 0,0040 1,46 3,87 6,28
Doryopteris sp 2 571,43 2,41 28,57 2,41 0,0040 1,46 3,87 6,28
Ichnanthus pallens Munro, ex Benth. 2 571,43 2,41 28,57 2,41 0,0040 1,46 3,87 6,28
Oplismenus hirtellus Roem. & Schult 2 571,43 2,41 28,57 2,41 0,0040 1,46 3,87 6,28
Oplismenus setarius Roem. & Schult. 2 571,43 2,41 28,57 2,41 0,0040 1,46 3,87 6,28
Pharus glaber H. B. & K. 2 571,43 2,41 28,57 2,41 0,0040 1,46 3,87 6,28
Pteridófita estrelinha 2 571,43 2,41 28,57 2,41 0,0040 1,46 3,87 6,28
Miconia cinerascens Miq. 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0081 2,92 4,12 5,33
Miconia sp. Ruiz & Pav. (roxa) 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0081 2,92 4,12 5,33
Arbusto c/ 3 folíolos 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0081 2,92 4,12 5,33
Psychotria sp. Linn. 1 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0081 2,92 4,12 5,33
Psychotria sp. Linn. 2 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0081 2,92 4,12 5,33
Solanaceae 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0081 2,92 4,12 5,33
Tibouchina sp. Aubl. 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Dryopteris dentata 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Cipó de 4 folíolos 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Cipó ervinha 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Cipó-de-folhas opostas 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Desconhecida 5 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Desconhecida 6 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Desconhecida 7 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Desconhecida 8 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Wittrockia ciatifolia 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Trepadeira pilosa 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Orchidaceae 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Peperomia sp. Ruiz & Pav. (rajada) 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Piper caldense C. DC. 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Axonopus compressus Beauv. 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Pseudochinolaena polystachia 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Polypodium sp. Burm. F. 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Ipomoea purpurea Roth. 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Rubus brasiliensis Mart. 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Borreria sp. G.F.W. Mey 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Relbunium sp. Benth. & Hook. 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Esenbeckia grandiflora Mart. 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Serjania gracilis Radlk. 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Serjania sp. Vell 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Anemia phyllitides 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
Urtiguinha 1 285,71 1,20 14,29 1,20 0,0020 0,73 1,93 3,14
TOTAL 83 23714,17 100,0 ---- 100,0 0,2761 100,0 200,0 300,0
Legenda: N.ind. - número de indivíduos amostrados; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
62
TABELA A.9.20 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
HERBÁCEAS (LOCAL: SÍTIO 13 - CAPÃO DO IAPAR ATRÁS DAS FURNAS) REFERENTES A FAMÍLIAS
DA DR FR DoA DoR
FAMÍLIA %spp FA VC VI
(n/ha) (%) (%) (m2/ha) (%)
Rubiaceae 12,24 3428,57 14,46 100,00 11,48 0,0485 17,52 31,98 43,45
Poaceae 14,29 4000,00 16,87 100,00 11,48 0,0283 10,22 27,09 38,56
Ni 22,45 3714,29 15,66 85,71 9,84 0,0323 11,68 27,34 37,18
Piperaceae 6,12 1714,29 7,23 71,43 8,20 0,0303 10,95 18,18 26,37
Melastomataceae 8,16 1428,57 6,02 42,86 4,92 0,0283 10,22 16,24 21,16
Mimosaceae 2,04 1142,86 4,82 57,14 6,56 0,0202 7,30 12,12 18,68
Monimiaceae 2,04 1142,86 4,82 57,14 6,56 0,0202 7,30 12,12 18,68
Myrtaceae 2,04 1142,86 4,82 57,14 6,56 0,0202 7,30 12,12 18,68
Asteraceae 2,04 1428,57 6,02 71,43 8,20 0,0101 3,65 9,67 17,87
Blechnaceae 2,04 571,43 2,41 28,57 3,28 0,0040 1,46 3,87 7,15
Pteridophyllaceae 2,04 571,43 2,41 28,57 3,28 0,0040 1,46 3,87 7,15
Sapindaceae 4,08 571,43 2,41 28,57 3,28 0,0040 1,46 3,87 7,15
Solanaceae 2,04 285,71 1,20 14,29 1,64 0,0081 2,92 4,12 5,76
Convolvulaceae 2,04 285,71 1,20 14,29 1,64 0,0020 0,73 1,93 3,57
Bromeliaceae 2,04 285,71 1,20 14,29 1,64 0,0020 0,73 1,93 3,57
Orchidaceae 2,04 285,71 1,20 14,29 1,64 0,0020 0,73 1,93 3,57
Aspidiaceae 2,04 285,71 1,20 14,29 1,64 0,0020 0,73 1,93 3,57
Polypodiaceae 2,04 285,71 1,20 14,29 1,64 0,0020 0,73 1,93 3,57
Rosaceae 2,04 285,71 1,20 14,29 1,64 0,0020 0,73 1,93 3,57
Rutaceae 2,04 285,71 1,20 14,29 1,64 0,0020 0,73 1,93 3,57
Schizaceae 2,04 285,71 1,20 14,29 1,64 0,0020 0,73 1,93 3,57
Urticaceae 2,04 285,71 1,20 14,29 1,64 0,0020 0,73 1,93 3,57
TOTAL 100,0 23714,26 100,0 ---- 100,0 0,2765 100,0 200,0 300,0
Legenda: %spp. – percentagem de espécies por família; DA – densidade absoluta; DR – densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
TABELA A.9.21 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
HERBÁCEAS (LOCAL: SÍTIO 13 - CAPÃO DO IAPAR) REFERENTES A ESPÉCIES
DA DR FA FR DoA DoR VC VI
ESPÉCIE N.IND.
(n/ha) (%) (%) (%) (m2/ha) (%) (%) (%)
Sorocea bonplandii (Baill.) Burger, Lanj. & Boer 2 1333,33 6,25 66,67 6,25 0,0377 10,39 16,64 22,89
Myrcia rostrata DC. 2 1333,33 6,25 66,67 6,25 0,0377 10,39 16,64 22,89
Psychotria sp. Linn. 3 2 1333,33 6,25 66,67 6,25 0,0377 10,39 16,64 22,89
Rudgea jasminioides Muell. Arg. 2 1333,33 6,25 66,67 6,25 0,0377 10,39 16,64 22,89
Mollinedia clavigera Tul. 2 1333,33 6,25 66,67 6,25 0,0236 6,49 12,74 18,99
Psychotria hancorniaefolia Benth. 2 1333,33 6,25 66,67 6,25 0,0236 6,49 12,74 18,99
Acacia recurva Bentham 2 1333,33 6,25 66,67 6,25 0,0094 2,60 8,85 15,10
Ichnanthus pallens Munro, ex Benth. 2 1333,33 6,25 66,67 6,25 0,0094 2,60 8,85 15,10
Oplismenus setarius Ro. & Sch. 2 1333,33 6,25 66,67 6,25 0,0094 2,60 8,85 15,10
Dalbergia frutescens Britton 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0188 5,19 8,32 11,44
Leandra australis Cogn. 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0188 5,19 8,32 11,44
Melastomataceae desc. 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0188 5,19 8,32 11,44
Desconhecida 10 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0188 5,19 8,32 11,44
Olyra ciliatifolia Raddi 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0188 5,19 8,32 11,44
Cipó 3 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0047 1,30 4,42 7,55
Desconhecida 4 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0047 1,30 4,42 7,55
Desconhecida 9 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0047 1,30 4,42 7,55
Trepadeira de 4 folíolos 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0047 1,30 4,42 7,55
Panicum demissum Trin. 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0047 1,30 4,42 7,55
Pharus glaber H. B. & K. 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0047 1,30 4,42 7,55
Psychotria suterella Muell. Arg. 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0047 1,30 4,42 7,55
Esenbeckia grandiflora Mart. 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0047 1,30 4,42 7,55
Solanum sanctae-katharinae Dun. 1 666,67 3,13 33,33 3,13 0,0047 1,30 4,42 7,55
TOTAL 32 21333,35 100,0 ---- 100,0 0,3625 100,0 200,0 300,0
Legenda: N.ind. - número de indivíduos amostrados; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
ANEXOS 63
TABELA A.9.22 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
HERBÁCEAS (LOCAL: SÍTIO 13 - CAPÃO DO IAPAR) REFERENTES A FAMÍLIAS
DA DR FR DoA DoR
FAMÍLIA %spp FA VC VI
(n/ha) (%) (%) (m2/ha) (%)
Rubiaceae 17,39 4666,67 21,88 100,00 13,64 0,1037 28,57 50,45 64,08
Poaceae 21,74 4666,67 21,88 100,00 13,64 0,0471 12,99 34,86 48,50
NI 21,74 3333,33 15,63 100,00 13,64 0,0377 10,39 26,01 39,65
Melastomataceae 8,70 1333,33 6,25 66,67 9,09 0,0377 10,39 16,64 25,73
Moraceae 4,35 1333,33 6,25 66,67 9,09 0,0377 10,39 16,64 25,73
Myrtaceae 4,35 1333,33 6,25 66,67 9,09 0,0377 10,39 16,64 25,73
Monimiaceae 4,35 1333,33 6,25 66,67 9,09 0,0236 6,49 12,74 21,83
Mimosaceae 4,35 1333,33 6,25 66,67 9,09 0,0094 2,60 8,85 17,94
Fabaceae 4,35 666,67 3,13 33,33 4,55 0,0188 5,19 8,32 12,87
Rutaceae 4,35 666,67 3,13 33,33 4,55 0,0047 1,30 4,42 8,97
Solanaceae 4,35 666,67 3,13 33,33 4,55 0,0047 1,30 4,42 8,97
TOTAL 100,0 21333,3 100,0 ---- 100,0 0,3628 100,0 200,0 300,0
Legenda: %spp. – percentagem de espécies por família; DA – densidade absoluta; DR – densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
TABELA A.9.23 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
HERBÁCEAS (LOCAL: SÍTIO 13 – CAPÃO DO IAPAR, MORRO ENTRE FURNAS E RIO QUEBRA PERNA)
REFERENTES A ESPÉCIES
DA DR FA FR DoA DoR VC VI
ESPÉCIE N.IND.
(n/ha) (%) (%) (%) (m2/ha) (%) (%) (%)
Sorocea bonplandii (Baill.) Burger, Lanj. & Boer 4 2000,00 10,81 100,00 10,81 0,0817 21,36 32,17 42,98
Rudgea jasminioides Muell. Arg. 4 2000,0 10,81 100,00 10,81 0,0565 14,78 25,60 36,41
Mollinedia clavigera Tul. 3 1500,0 8,11 75,00 8,11 0,0424 11,09 19,20 27,30
Psychotria suterella Muell. Arg. 3 1500,0 8,11 75,00 8,11 0,0424 11,09 19,20 27,30
Myrcia rostrata DC. 2 1000,0 5,41 50,00 5,41 0,0534 13,96 19,37 24,77
Psychotria hancorniaefolia Bth. 3 1500,0 8,11 75,00 8,11 0,0212 5,54 13,65 21,76
Solanum pseudo-quina St. Hil. 3 1500,0 8,11 75,00 8,11 0,0106 2,77 10,88 18,99
Acacia recurva Bentham 2 1000,0 5,41 50,00 5,41 0,0071 1,85 7,25 12,66
Panicum demissum Trin. 2 1000,0 5,41 50,00 5,41 0,0071 1,85 7,25 12,66
Myrciaria tenella Berg. 1 500,0 2,70 25,00 2,70 0,0141 3,70 6,40 9,10
Desconhecida 12 1 500,0 2,70 25,00 2,70 0,0141 3,70 6,40 9,10
Scleria pterota Presl. 1 500,0 2,70 25,00 2,70 0,0035 0,92 3,63 6,33
Leandra australis Cogn. 1 500,0 2,70 25,00 2,70 0,0035 0,92 3,63 6,33
Asplenium divergens 1 500,0 2,70 25,00 2,70 0,0035 0,92 3,63 6,33
Desconhecida 11 1 500,0 2,70 25,00 2,70 0,0035 0,92 3,63 6,33
Desconhecida 13 1 500,0 2,70 25,00 2,70 0,0035 0,92 3,63 6,33
Olyra ciliatifolia Raddi 1 500,0 2,70 25,00 2,70 0,0035 0,92 3,63 6,33
Panicum stoloniferum Poir. 1 500,0 2,70 25,00 2,70 0,0035 0,92 3,63 6,33
Callea pinnatifida 1 500,0 2,70 25,00 2,70 0,0035 0,92 3,63 6,33
Psychotria sp. Linn. 1 1 500,0 2,70 25,00 2,70 0,0035 0,92 3,63 6,33
TOTAIS 37 18500,0 100,0 ---- 100,0 0,3821 100,0 200,0 300,0
Legenda: N.ind. - número de indivíduos amostrados; DA - densidade absoluta; DR - densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
64
TABELA A.9.24 - RESULTADOS DE LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO PARA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA -
HERBÁCEAS (LOCAL: SÍTIO 13 - CAPÃO DO IAPAR, MORRO ENTRE FURNAS E RIO QUEBRA PERNA) REFERENTES
A FAMÍLIAS
DA DR FR DoA DoR
Família %spp FA 2
VC VI
n/ha % % m /ha %
Rubiaceae 20,00 5500,00 29,73 100,00 14,29 0,1237 32,34 62,07 76,36
Moraceae 5,00 2000,00 10,81 100,00 14,29 0,0817 21,36 32,17 46,45
Myrtaceae 10,00 1500,00 8,11 50,00 7,14 0,0675 17,66 25,77 32,91
Monimiaceae 5,00 1500,00 8,11 75,00 10,71 0,0424 11,09 19,20 29,91
Poaceae 15,00 2000,00 10,81 75,00 10,71 0,0141 3,70 14,51 25,22
Ni 15,00 1500,00 8,11 75,00 10,71 0,0212 5,54 13,65 24,37
Solanaceae 5,00 1500,00 8,11 75,00 10,71 0,0106 2,77 10,88 21,59
Mimosaceae 5,00 1000,00 5,41 50,00 7,14 0,0071 1,85 7,25 14,40
Cyperaceae 5,00 500,00 2,70 25,00 3,57 0,0035 0,92 3,63 7,20
Melastomataceae 5,00 500,00 2,70 25,00 3,57 0,0035 0,92 3,63 7,20
Asteraceae 5,00 500,00 2,70 25,00 3,57 0,0035 0,92 3,63 7,20
Aspleniaceae 5,00 500,00 2,70 25,00 3,57 0,0035 0,92 3,63 7,20
TOTAL 100,0 18500,0 100,0 ---- 100,0 0,3823 100,0 200,0 300,0
Legenda: %spp. – percentagem de espécies por família; DA – densidade absoluta; DR – densidade relativa; FA – freqüência absoluta;
FR – freqüência relativa; DoA – dominância absoluta; DoR – dominância relativa; VC – valor de cobertura; VI – valor de importância.
ANEXOS 65
66
ANEXO 10 - LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES EXÓTICAS
ANEXOS 67
68
NOME CIENTÍFICO NOME COMUM FAMÍLIA
ANEXOS 69
As espécies brasileiras plantadas experimentalmente são, segundo a
mesma fonte:
70
ANEXO 11
ANEXOS 71
72
QUADRO A.11.1 - MACROINVERTEBRADOS AQUÁTICOS REGISTRADOS NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) E ENTORNO
continua
Ptilodactilidae
Anchytarsus co, vi X X X lot, len 2, 6, 14, 17, 19, 21
Dryopidae co, vi X X lot, len 10, 17
Hydropsychidae
Leptonenma co, vi X X X lot 2, 10, 19
Smicridae co, vi X X X lot 2,19
Leptoceridae
Oecetis co, vi X X X lot 2,10, 19
Marilia co, vi X X X lot 2, 19
Pyralidae co, vi X lot 19
Chironomidae co, vi X X X lot, len 1, 2, 3, 8, 10, 12, 14, 16, 17, 19
Culicidae co, vi X X X lot, len 12, 13, 16,17, 19
Simulidae co, vi X X X lot 2, 19
Hydracarina co, vi X X lot, len 3, 16
Aeglidae
Aegla castro co, vi X X X lot 10, 19,21
Palaemonidae
Macrobrachium co, vi X X X lot 10, 19,21
Hyallelidae
Hyallela co, vi X X X lot, len 2, 12, 17,19,
(1) Ambiente: (fla) floresta ombrófila mista aluvial, (flm) floresta ombrófila mista montana, (ess) estepe stricto sensu , (esh) campo higrófilo, (rvr) refúgios vegetacionais rupestres, (var) formação pioneira de influência fluvial
“várzeas”, (rio) rios e córregos, (rep) represas (lag) lagoas Tarumã e Dourada, (fur) furnas, (ant) antrópico, (aer) aéreo.
(2) Forma de registro: (co) coletada durante o trabalho, (re) registrada (registros visuais, auditivos, vestígios, etc.) durante o trabalho ou em outras épocas, (mu) registro obtido em coleções de museus, (li) registro obtido
por literatura, (en) registro feito por entrevista.
(3) Sítio de registro. (1) Platô da fortaleza, (2) Campo seco, (3) Mata da fortaleza, (4) Campo da capela, (5) Represa, (6) Várzea abaixo dos arenitos, (7) Capão dos arenitos, (8) Arenitos, (9) Campo úmido, (10) Floresta
ciliar do rio Quebra Perna, (11)- Agricultura IAPAR, 12- Reflorestamento IAPAR, 13- Floresta do IAPAR, 14- Furnas, 15- Lagoa Dourada, 16- várzea do rio Guabiroba – lagoa Tarumã, 17- Fazenda Cambijú Moss e
Rivadávia (entorno sul), 18- Fazenda Capão Grande (entorno noroeste), 19- Buraco do Padre (entorno norte), 20- Fazenda Barrozinho (entorno norte), 21- Observações oportunísticas, PEVV - registro bibliográfico para
o interior da unidade de conservação sem localização discriminada.
QUADRO A.11.2 - PEIXES REGISTRADOS NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) E ENTORNO
Papilionidae
Papilioninae
Leptocircini
Mimoides lysithous lysithous
Protesilaus helios
Protesilaus stenodesmus mu flo
Papilionini
Heraclides anchisiades capys
Heraclides astyalus astyalus pequeno caixão
Herac lides hectorides caixão de defunto vi X flo 1,13
Hercalides thoas brasiliensis caixão de defunto vi X flo, cam
Pterourus scamander scamander vi X flo 13,15
Troidini
Battus polydamas polydamas caixão de defunto vi X flo, cam 13
Battus polystictus polystictus mu,vi X flo,cam 4
Parides agavus vi X flo 7
Parides bunichus bunichus vi X flo 4
Parides proneus
Pieridae
Coliadinae
Anteos clorinde
Aphrissa statira statira borboletas de bando vi X flo, cam 4
Colias lesbia pyrrothea vi X X cam 11
Eurema albula albula vi X X X flo, cam 7,11,14,19
Eurema arbela arbela
Eurema deva deva vi X flo 18
Eurema elathea flavescens mu,co X X flo, cam 4, 7,11,12,13,18
Eurema phiale paula mu,co X X X cam 1,3,4,6,7,8,11,12,14,17,18,19
Phoebis argante argante gemma vi X X flo, cam 4,12,13,18
Phoebis neocypris neocypris
Phoebis philea philea vi X X X flo 1,6,9,11,12,13,15,18,19
Phoebis sennae marcellina mu,vi X X X flo 6,12,14,17,19
Pyrisitia leuce leuce vi X flo 11
Pyristia nise tenella mu,co X X X flo 7,11,13,14,15,17,19
Rhabdodryas trite banksi vi X X flo 1,13
Dismorphiinae
Dismorphia astyocha mu,vi X flo 6
Dismorphia melia
QUADRO A.11.4 - BORBOLETAS CONHECIDAS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA, SENDO AS REGISTRADAS PARA O PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) MARCADAS NA COLUNA “FORMA DE REGISTRO”
continua
Dismorphia thermesia
Enantia clarissa vi X flo 6,13
Pseudopieris nehemia nehemia co X X flo 6,7,13
Pierinae
Anthocharini
Hesperocharis erota
Hesperocharis lactea lactea
Pierini
Ascia monuste orseis borboleta da couve vi X flo 13
Catasticta bithys mu flo
Charonias theano theano
Glutophrissa drusilla drusilla
Leptophobia aripa balidia
Melete lycimnia petronia
Pereute antodyca
Pereute swainsoni
Pieriballia viardi molione
Tatochila autodice autodice
Theochila maenacte maenacte mu,vi X X var 6,17,18
Nymphalidae
Ithomiinae
Dircennini
Dircenna dero celtina mu,vi X X flo 6,13
Episcada carcinia mu,vi X flo 10
Episcada philoclea
Prittwitzia hymenaea hymenaea
Pteronymia carlia mu,vi X X flo 6,8,12,13
Godyridini
Pseudoscada erruca
Mechanitini
Mechanitis lysimnia lysimnia vi X X X flo 6,11,12,13,19
Thyridia psidii celtoides
Methonini
Methona themisto borboleta do manacá mu,vi X X flo 6,7,11,13
Napeogenini
Epityches eupompe mu,vi X X X flo 8,11,13,19
Ithomiini
Ithomia drymo vi X flo 13
QUADRO A.11.4 - BORBOLETAS CONHECIDAS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA, SENDO AS REGISTRADAS PARA O PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) MARCADAS NA COLUNA “FORMA DE REGISTRO”
continua
Taygetis acuta
Taygetis laches marginata
Taygetis tripunctata
Taygetis ypthima
Yphthimoides angularis
Yphthimoides castrensis co X flo 13
Yphthimoides ochracea mu,co X flo 17,18
Yphthimoides straminea mu
Yphthimoides sp. co X X flo 7,10,11,12,13,15,16
Zischkaia pacarus mu flo
Pronophilini
Eteona tisiphone austríaca
Praepedaliodes phanias
Pseudocercyonis glaucope glaucope
Brassolinae
Brassolini
Blepolenis batea batea
Brassolis astyra
Caligo martia
Catopblepia amphirhoe
Dynastor darius darius
Dynastor napoleon
Eryphanis reevesii
Opsiphanes cassiae crameri
Opsiphanes invirae amplificatus borboleta rape co X flo 6
Morphinae
Cytheritis aega
Cytheritis portis portis
Iphixibia anaxibia azul seda vi X flo 3
Pessonia catenaria azulão branco mu flo
Heliconiinae
Acraeini
Actinote carycina borboleta palha vi X X flo 6,7,11,12,13,14
Actinote catarina borboleta palha
Actinote melanisans borboleta palha vi X X flo 1,13,15
Actinote parapheles borboleta palha
Actinote surima surima borboleta palha mu,vi X cam 4,6,9,12
QUADRO A.11.4 - BORBOLETAS CONHECIDAS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA, SENDO AS REGISTRADAS PARA O PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) MARCADAS NA COLUNA “FORMA DE REGISTRO”
continua
Actinote sp .n.
Heliconiini
Agraulis vanillae maculosa mu,vi X X X flo 11,13,14,17
Dione juno juno vi X flo 11
Dione moneta moneta
Dryadula phaetusa mu,vi X cam 17
Dryas iulia alcionea vi X X X flo 2,3,4,6,9,11,12,13,14,18,19
Eueides aliphera aliphera abóbora vi X X flo 2,3,6,11,12,13
Eueides isabella dianasa
Euptoieta claudia hortensia mu cam
Euptoieta hegesia meridiana
Heliconius besckei vi X X X flo 4,6,7,8,13,18
Heliconius erato phyllis mu,vi X X X flo 1,6,7,8,11,12,13,15,-18,19
Heliconius ethilla narcaea vi X X X flo 1,3,6,7,11,12,13,15, 18,19
Heliconius ethilla polychrous
Heliconius sara apseudes
Philaethria wernikei vi X flo 1
Nymphalinae
Nymphalini
Hypanartia bella vi X X flo 13,17
Hypanartia lethe
Vanessa braziliensis mu,vi X X X cam 1,913,17,18,19
Vanessa carye
Vanessa myrinna vi X X cam 2,4,6,11,13
Anartia amathea roeselia alemã mu,vi X X X flo 2,4,6,7,9,11,12,13,-15,17
Anartia jatrophae jatrophae
Hypolymnas misippus
Junonia evarete mu,vi X X X cam 2,3,4,6,7,9,10,11,1,3,17,19
Siproeta epaphus trayja vi X X flo 4,11,13
Siproeta stelenes meridionalis
Chlosyne lacinia saundersi
Eresia lansdorfi vi X X flo 6,11,13
Ortilia dicoma
Ortilia ithra
Ortilia orthia
Tegosa claudina co X X X flo 4,6,7,8,11,13,17,18, 19
Tegosa orobia mu cam
Limenitidinae
Coeini
QUADRO A.11.4 - BORBOLETAS CONHECIDAS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA, SENDO AS REGISTRADAS PARA O PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) MARCADAS NA COLUNA “FORMA DE REGISTRO”
continua
Brachyglenis drymo
Chorinea lycursus mu,vi X flo 7
Calephelis braziliensis co X cam 17
Chalodeta theodora theodora mu flo, cam
Dachetola azora
Charis cadytis
Lasaia agesilas agesilas vi X flo 7,13
Lepricornis sp. 1
Lepricornis sp. 2
Melanis aegates
Melanis erythras xeniades co X flo 13
Melanis smithiae
Panara soana trabalis co X flo 13
Rhetus periander eleusinus co X flo 13
Riodina lycisca lycisca mu,co X X flo 13,19
Symmachiini
Mesene pyrippe sanguilenta
Pirasca sagaris phrygiana vi X flo 12
Stichelia bocchoris suavis
Stichelia dukinfieldia mu,co X cam 6,7
Symmachia arion arion
Charitini
Anteros lectabilis
Apodemia castanea castanea
Calydia hiria
Emesis diogenia mu flo
Emesis fatima fatima
Emesis lucinda fastidiosa
Emesis ocypore zelotes mu,co X flo 17,19
Emesis russula mu,co X flo 13
Emesis sp. 1
Nymphidiini
Adelotypa bolena
Adeloptypa malca mu,co X flo 7
Adelotypa sp. 1 mu flo
Adelotypa sp. 2 mu flo
Lemoniini
QUADRO A.11.4 - BORBOLETAS CONHECIDAS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA, SENDO AS REGISTRADAS PARA O PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) MARCADAS NA COLUNA “FORMA DE REGISTRO”
continua
continua
TAXA NOME COMUM PEVV ABUNDÂNCIA ESTIMADA AMBIENTE PREFERENCIAL
Chelidae
Hydromedusa tectifera cágado-pescoçudo baixa aquático (LO)
Platemys spixii cágado-preto X média aquático (LE)
Tropiduridae
Stenocercus azureus calanguinho baixa campo
Polychrotidae
Anisolepis grilli camaleãozinho X média mata
Anguidae
Ophiodes fragilis cobra-de-vidro X elevada mata
Ophiodes striatus cobra-de-vidro média desconhecido
Teiidae
Teius oculatus teiú baixa campo
Tupinambis merianae teiú X elevada todos
Gymnophthalmidae
Pantodactylus schreibersii lagartinho X média campo
Scincidae
Mabuya dorsivittata lagartixa-dourada X elevada campo
Gekkonidae
Hemidactylus mabouia lagartixa-de-parede X média urbano
Amphisbaenidae
Amphisbaena darwini cobra-de-duas-cabeças baixa desconhecido
Amphisbaena prunicolor cobra-de-duas-cabeças X baixa desconhecido
Amphisbaena mertensii cobra-de-duas-cabeças baixa desconhecido
Cercolophia robertii cobra-de-duas-cabeças baixa desconhecido
Anomalepididae
Liotyphlops beui cobra-cega elevada campo
Boidae
Epicrates cenchria salamanta X média campo
Colubridae
Atractus reticulatus cobra-tijolo X elevada campo
Chironius bicarinatus cobra-cipó X elevada todos
Chironius flavolineatus cobra-cipó X média campo
Clelia rustica muçurana baixa campo
Clelia quimi muçurana baixa campo
Ditaxodon taeniatus papa-pinto X baixa campo
Echinanthera cyanopleura cobrinha-cipó média mata
Erythrolamprus aesculapii falsa-coral baixa todos
QUADRO A.11.5 - RÉPTEIS OCORRENTES NA REGIÃO DO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA E REGIÕES PRÓXIMAS DOS MUNICÍPIOS DE PONTA GROSSA E PALMEIRA, NO ESTADO DO PARANÁ
conclusão
TAXA NOME COMUM PEVV ABUNDÂNCIA ESTIMADA AMBIENTE PREFERENCIAL
Gomesophis brasiliensis cobra-espada baixa aquático (LE)
Helicops infrataeniatus cobra-d'água elevada aquáticos
Helicops aff. modestus cobra-d'água X média aquáticos
Lygophis flavifrenatus cobra-de-listras X baixa campo
Lygophis meridionalis cobra-de-listras X baixa campo
Liophis almadensis cobra-de-capim X baixa campo
Liophis jaegeri cobrinha-verde média campo
Liophis miliaris cobra-d'água X elevada aquáticos
Liophis poecilogyrus cobra-de-capim X elevada todos
Lystrophis histricus boipevinha baixa campo
Mastigodryas bifossatus cobra-nova X média campo
Oxyrhopus clathratus falsa-coral média mata
Oxyrhopus rhombifer falsa-coral X elevada campo
Phalotris reticulatus cabecinha-preta X média campo
Philodryas aestivus cobra-verde X média campo
Philodryas olfersii cobra-verde X elevada todos
Philodryas patagoniensis papa-pinto X elevada campo
Pseudablabes agassizi papa-pinto baixa campo
Pseudoboa haasi muçurana baixa mata
Ptychophis flavovirgatus cobra-espada baixa aquático (LE)
Sibynomorphus neuwiedi dormideira X baixa mata
Sibynomorphus ventrimaculatus dormideira X média campo
Sordellina punctata cobra-d'água baixa aquático (LE)
Taeniophallus affinis cobrinha-cipó baixa desconhecido
Tantilla cf. melanocephala cabecinha-preta X média campo
Thamnodynastes hypoconia cobra-espada média desconhecido
Thamnodynastes strigatus cobra-espada X elevada todos
Tomodon dorsatus cobra-espada X elevada todos
Xenodon merremii boipeva X elevada campo
Elapidae
Micrurus altirostris coral verdadeira X média mata
Viperidae
Bothrops alternatus urutu X elevada campo
Bothrops itapetiningae quatiarinha baixa campo
Bothrops jararaca jararaca X elevada todos
Bothrops neuwiedi jararaca-pintada baixa campo
Crotalus durissus cascavel X elevada campo
QUADRO A.11.6 - AVES REGISTRADAS NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) E ENTORNO
continua
Tinamidae
Crypturellus obsoletus inhambu-guaçu re, li X X X flm 3, 7, 13
Rhynchotus rufescens perdiz re, li X X X ess 2, 4, 8, 14, 17, 20, 21
Nothura maculosa codorna-comum re, li X X X ess, ant 1, 2, 4, 17, 20, 21
Podicipedidae
Tachybaptus dominicus mergulhão-pequeno re rep, ant 5
Podilymbus podiceps mergulhão re X X rep, lag, ant 5, 16
Phalacrocoracidae
Phalacrocorax brasilianus biguá re rep, ant, aer 5
Ardeidae
Ardea cocoi socó-grande re X rep, ant 5
Casmerodius albus garça-branca-grande re, li X X X [var], rep, lag, ant, aer 5, 6, 16, 20
Egretta thula garça-branca-pequena re X X rep, lag, ant 5, 16
Bubulcus ibis garça-vaqueira re ant 21
Butorides striatus socozinho re rep, ant 5
Syrigma sibilatrix maria-faceira re,li X X X [fla], ess, rep, ant, aer 4, 6, 14, 15, 16, 17, 21
Threskiornithidae
Theristicus caudatus + curicaca re, li X X X flm, [ess], rvr, ant, aer 2, 3, 4, 6, 7, 8, 9, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21
Platalea ajaja colhereiro re rep, ant 5
Cathartidae
Sarcoramphus papa urubu-rei li [flm], [ess] PEVV
Coragyps atratus + urubu-de-cabeça-preta re,li X X X flm, [ess], rvr, ant, aer 1, 2, 3, 6, 8, 12, 14, 17, 18, 19, 20, 21
Cathartes aura urubu-de-cabeça-vermelha re,li X X X ess, ant, aer 2, 6, 8, 12, 14, 17, 18, 19, 20, 21
Anatidae
Amazonetta brasiliensis pé-vermelho re, li X X X [var], rep, lag, ant, aer 5, 6, 16, 17
Cairina moschata pato-do-mato re X lag 16
Accipitridae
Elanus leucurus peneira re, li X X X [fla], [flm], ess,aer 2, 4, 9, 11, 18
Buteo albicaudatus gavião-de-rabo-branco re X X X ess,aer 1, 2, 8, 20, 21
Buteo brachyurus gavião-de-cauda-curta re ant, aer 14, 21
1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19,
Rupornis magnirostris gavião-carijó re,li X X X fla, flm, ant, aer
20, 21
Buteogallus meridionalis gavião-caboclo re X X flm, ess, ant 4, 17, 20
Harpyhaliaetus coronatus águia-cinzenta re esh, ant 9, 21
Falconidae
QUADRO A.11.6 - AVES REGISTRADAS NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) E ENTORNO
continua
Pionus maximiliani maitaca-de-maximiliano re, li X X X flm, ant, aer 1, 3, 7, 8, 13, 14, 17, 18, 20, 21
Amazona vinacea* papagaio-de-peito-roxo re flm, ant 13, 14
Cuculidae
Piaya cayana alma-de-gato re, li X X fla, flm, rvr, ant 3, 8, 9, 10, 13, 14, 15, 18, 19, 20
Crotophaga ani anu-preto re X X var, ant 16, 17, 18, 20, 21
Guira guira anu-branco re, li X X flm, ess, var, ant 17, 18, 19, 20, 21
Tapera naevia saci re, li X [fla], [ess] 3, 7, 14, 21
Dromococcyx pavoninus peixe-frito-pavonino li [flm] PEVV
Tytonidae
Tyto alba suindara re X X ess, rvr, ant 8, 11, 21
Strigidae
Otus choliba corujinha-do-mato li [flm], [rvr] PEVV
Otus sp. corujinha re X ess 21
Speotyto cunicularia + buraqueira re, li X X ess, var, ant 4, 6, 17, 21
Strix hylophila* coruja-listrada re X flm 3, 13
Asio stygius [+] mocho-diabo li [ess] PEVV
Asio flammeus mocho-dos-banhados re X ess 2, 21
Nyctibiidae
Nyctibius griseus urutau re flm 3, 13
Caprimulgidae
Lurocalis semitorquatus tuju re, li flm, [ess], [rvr], ant, aer 13, 14
Podager nacunda corucão re X ess, ant 5, 21
Nyctidromus albicollis curiango li [flm], [ess] PEVV
Caprimulgus longirostris + bacurau-da-telha re X X X rvr, ant 1, 8, 17
Eleothreptus anomalus curiango-do-banhado re X X ess, ant 1, 11, 17, 21
Apodidae
Streptoprocne zonaris + andorinhão-de-coleira re, li X X X ess, rvr, var,rio, ant, aer 7, 8, 10, 11, 13, 14, 17, 18, 19, 21
1, 2, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 17, 18, 19,
Streptoprocne biscutata + andorinhão-de-coleira-falha re X X X ess, rvr, var, ant, aer
20, 21
Cypseloides senex + andorinhão-velho-da-cascata re rvr,rio, aer 21
Cypseloides fumigatus andorinhão-preto-da-cascata re rvr, ant, aer 7, 8, 14
Chaetura cinereiventris andorinhão-de-sobre-cinzento re aer 7
Trochilidae
Phaethornis sp. rabo-branco re, X flm 2, 21
Colibri serrirostris beija-flor-de-orelha-violeta re, li X fla, [ess], rvr, ant 2, 10, 17, 18
Stephanoxis lalandi* beija-flor-de-topete re, li X [fla], flm, [ess] 15
QUADRO A.11.6 - AVES REGISTRADAS NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) E ENTORNO
continua
Myiophobus fasciatus + filipe re, li X X fla, [flm], ess, esh, var 2, 6, 7, 9, 15, 21
Contopus cinereus papa-moscas-cinzento li [fla], [flm] PEVV
Lathrotriccus euleri + enferrujado re X flm 3, 7, 13
Pyrocephalus rubinus verão li [ess] PEVV
Xolmis cinerea maria-branca re, li X X ess, ant 4, 17, 18, 20, 21
Heteroxolmis dominicana noivinha-de-rabo-preto re, li X X X ess, ant 2, 17, 21
Knipolegus lophotes + maria-preta-de-penacho re, li X X X ess, rvr, ant 1, 2, 8, 14, 17, 20
maria-preta-de-garganta-
Knipolegus nigerrimus re, li X X X flm, ess, rvr, ant 1, 8, 14, 18, 19, 20
vermelha
Arundinicola leucocephala lavadeira-de-cabeça-branca re, li X var, rep, ant 5
Colonia colonus viuvinha re, li X [fla], [flm] 3
Alectrurus tricolor galito re, li X ess, var 20, PEVV
Gubernetes yetapa tesoura-do-brejo re X var 17
Satrapa icterophrys suiriri-pequeno re ant 14, 21
Hirundinea ferruginea gibão-de-couro re, li X X X [fla], ess, rvr 1, 2, 8
Machetornis rixosus bentevi-do-gado re, li X X ess, rep, ant 5, 14, 16, 18, 20, 21
Muscipipra vetula* tesoura-cinzenta re X flm 3
Myiarchus swainsoni irrê re, li [fla], flm, ant 3, 7, 13, 14
Pitangus sulphuratus + bentevi re, li X X X fla, flm, ess, rvr, var, rep, ant 1, 3, 5, 6, 7, 8, 11, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21
Megarhynchus pitangua neinei re, li X X [fla], flm, ant 1, 3, 8, 13, 14
Myiodynastes maculatus bentevi-rajado re, li flm, ant 3, 7, 13, 14
Legatus leucophaius bentevi-pirata li [fla], [flm] PEVV
Empidonomus varius peitica re, li [fla], [flm], ant 14
Tyrannus savana tesoura re, li [fla], [flm], ess, rvr, ant, aer 7, 8, 13, 14, 21
Tyrannus melancholicus suiriri re, li X fla, flm, [ess], rvr, ant, aer 5, 7, 8, 13, 14, 15, 16, 21
Pachyramphus viridis caneleiro-verde re flm 13
Pachyramphus castaneus caneleiro re X X flm, ant 3, 7, 8, 13, 14, 21
Pachyramphus polychopterus caneleiro-preto re, li X fla, flm 3, 7, 10, 13
Pachyramphus validus caneleiro-de-chapéu-negro re, li flm 7, 13
Tityra cayana anambé-branco-de-rabo-preto li [flm] PEVV
Pipridae
Chiroxiphia caudata* tangará re, li X X X fla, flm 3, 7, 13, 15, 18, 19
Schiffornis virescens flautim re, li X X X [fla], flm 3, 7, 13, 18, 20
Cotingidae
Procnias nudicollis* araponga li [flm] PEVV
Hirundinidae
QUADRO A.11.6 - AVES REGISTRADAS NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) E ENTORNO
continua
Tachycineta leucorrhoa andorinha-de-sobre-branco re, li X X ess, rvr, [var], rep, ant, aer 1, 8, 14, 17, 21
Phaeoprogne tapera andorinha-do-campo re X ess, ant, aer 18
Progne chalybea andorinha-doméstica-grande re X ess, ant, aer 5, 9, 21
Notiochelidon cyanoleuca + andorinha-pequena-de-casa re, li X X X ess, rvr, var, rep, ant, aer 1, 2, 4, 7, 8, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21
Alopochelidon fucata andorinha-morena re, li X ess 20, PEVV
Stelgidopteryx ruficollis andorinha-serrador re, li X [flm], ess,aer 1, 16, 21
Corvidae
Cyanocorax caeruleus* gralha-azul re, li X [fla], flm 18, PEVV
Cyanocorax chrysops + gralha-picaça re, i X X X fla, flm, ess, rvr, ant 2, 3, 7, 8, 10, 13, 14, 17, 18, 19, 20
Troglodytidae
Cistothorus platensis corruíra-do-campo re X X ess 2, 8, 20
Troglodytes aedon corruíra re, li X X X fla, ess, esh, var, ant 2, 4, 6, 8, 9, 12, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21
Muscicapidae – Turdinae
Turdus subalaris* sabiá-ferreiro re flm 3, 7, 13
Turdus rufiventris sabiá-laranjeira re, li X X X fla, flm, rvr, var, ant 2, 3, 6, 7, 8, 10, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 20, 21
Turdus leucomelas sabiá-barranco re X X flm, rvr, ant 7, 8, 13, 14, 15, 19, 20
Turdus amaurochalinus sabiá-poca re, li X X [fla], flm, ant 3, 7, 13, 15, 17, 18, 19
Turdus albicollis sabiá-coleira re, li X X X [fla], flm 7, 13, 18
Mimidae
Mimus saturninus sabiá-do-campo re, li X X X ess, rvr, ant 1, 4, 8, 14, 17, 18, 19, 20, 21
Motacillidae
caminheiro-de-barriga-
Anthus hellmayri + re X X X ess, ant 1, 2, 4, 17, 18, 20, 21
acanelada
Anthus lutescens caminheiro-zumbidor re X ant 17
Anthus nattereri caminheiro-grande re X ant 17
Vireonidae
Cyclarhis gujanensis pitiguari re, li X X X fla, flm, ant 2, 3, 7, 8, 9, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 21
Vireo chivi juruviara re, li [fla], flm 3, 7
Hylophilus poicilotis verdinho-coroado re X flm 19
Emberizidae – Parulinae
Parula pitiayumi mariquita re, li X X X fla, flm, rvr, ant 2, 3, 7, 8, 9, 10, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 20
Geothlypis aequinoctialis pia-cobra re X X X ess, esh, var, ant 5, 6, 9, 16, 17
Basileuterus culicivorus pula-pula re, li X X X fla, flm, ant 3, 7, 8, 9, 10, 13, 14, 15, 18, 19
Basileuterus leucoblepharus pula-pula-assobiador re, li X X X fla, flm, ant 2, 3, 7, 8, 10, 12, 13, 14, 15, 18, 19
Emberizidae – Thraupinae
Hemithraupis guira saíra-de-papo-preto re, li X X X [fla], flm, ant 7, 8, 13, 14, 18, 19
QUADRO A.11.6 - AVES REGISTRADAS NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) E ENTORNO
continua
Tachyphonus coronatus tiê-preto re, li X X [fla], flm, rvr, ant 3, 7, 8, 11, 13, 14
Trichothraupis melanops tiê-de-topete re, li X X fla, flm 3, 7, 8, 10, 13, 15, 18
Thraupis sayaca sanhaço-cinzento re, li X X X fla, flm, ant 3, 6, 7, 13, 14, 15, 21
Stephanophorus diadematus sanhaço-frade re X flm, ant 14, 19
Pipraeidea melanonota viúva re, li X [fla], flm, ant 3, 7, 8, 14
Euphonia chlorotica fi-fi-verdadeiro re X flm, ant 14, 18
Euphonia chalybea* cais-cais re, li X X X flm, ant 7, 14, 18, 20
Euphonia pectoralis ferro-velho re X flm 7
Tangara preciosa saíra-preciosa re, li X X fla, flm, ant 3, 8, 10, 14, 18, 19, 21
cf. Dacnis cayana saí-azul re X ant 21
Conirostrum speciosum figuinha-de-rabo-castanho re flm, ant 3, 7, 14
Tersina viridis saí-andorinha re, li X X [fla], flm, rvr, ant 7, 8, 14
Emberizidae – Emberizinae
Zonotrichia capensis tico-tico re, li X X X flm, ess, rvr, var, ant 1, 2, 3, 4, 6, 7, 8, 11, 14, 16, 17, 18, 19, 20, 21
Ammodramus humeralis tico-tico-do-campo-verdadeiro re, li X X ess, var, ant 1, 2, 4, 9, 17, 18, 20, 21
Haplospiza unicolor cigarra-bambu li [flm] PEVV
Donacospiza albifrons tico-tico-do-banhado re X ess, var 2, 21
Poospiza lateralis quete re, li X [fla], flm 7, 19
Sicalis citrina canarinho-rasteiro re X X X flm, ess, rvr, ant 1, 8, 17, 18, 19, 20, 21
Sicalis flaveola canário-da-terra-verdadeiro re, li X [ess], ant 14, 17, 18, 19, 21
Sicalis luteola tipio re, li X ess 1, 2, 4
Emberizoides herbicola canário-do-campo re, li X X X ess, var 1, 2, 8, 9, 16, 20, 21
Emberizoides ypiranganus canário-do-brejo re X X ess, esh, var 6, 9, 17, 20, 21
Embernagra platensis sabiá-do-banhado re, li X X ess, esh, var, ant 5, 6, 16, 17, 20, 21
Volatinia jacarina tiziu re, li X X ess 16, 21
Sporophila caerulescens coleirinho re, li [fla], ess, ant 14, 21
Sporophila bouvreuil caboclinho li [ess] PEVV
Sporophila hypoxantha caboclinho-de-barriga-vermelha li [ess] PEVV
Sporophila sp. re X var 20
Amaurospiza moesta negrinho-do-mato re X fla 10
Coryphospingus cucullatus tico-tico-rei re, li X [fla], [flm], ant 11
Emberizidae – Cardinalinae
Saltator similis trinca-ferro-verdadeiro re, li X X [fla], flm 7, 13, 15, 21
Passerina glaucocaerulea azulinho re, li [ess], ant 21
Emberizidae – Icterinae
Cacicus haemorrhous guaxe re X X flm, ant 13, 14, 18, 19
QUADRO A.11.6 - AVES REGISTRADAS NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) E ENTORNO
conclusão
Cacicus chrysopterus soldado re, li X X X flm, ant 13, 14, 15, 18, 19
Leistes superciliaris polícia-inglesa-do-sul re X X ess, var, ant 18, 20, 21
Pseudoleistes guirahuro chopim-do-brejo re, li X X X ess, esh, var, ant, aer 4, 5, 6, 16, 17, 18, 19, 20, 21
Gnorimopsar chopi + melro re, li X X X flm, ess, rvr, var, ant, aer 1, 2, 6, 8, 14, 17, 18, 20, 21
Molothrus bonariensis chopim re, li [ess], ant 21
Fringillidae
Carduelis magellanicus pintassilgo re, li X X X flm, ess, rvr, ant 1, 6, 7, 8, 11, 14, 16, 17, 20, 21
Passeridae
Passer domesticus pardal re X ant 17, 21
Estrildidae
Estrilda astrild bico-de-lacre re ant 21
Símbolos: “+”= espécie com reprodução confirmada na região de estudo, “*” = espécie endêmica do bioma Floresta Atlântica e “[ ]” = informação obtida na literatura.
(1) Ambiente: (fla) floresta ombrófila mista aluvial, (flm) floresta ombrófila mista montana, (ess) estepe stricto sensu , (esh) campo higrófilo, (rvr) refúgios vegetacionais rupestres, (var) formação pioneira de influência fluvial
“várzeas”, (rio) rios e córregos, (rep) represas (lag) lagoas Tarumã e Dourada, (fur) furnas, (ant) antrópico, (aer) aéreo.
(2) Forma de registro: (co) coletada durante o trabalho, (re) registrada (registros visuais, auditivos, vestígios, etc.) durante o trabalho ou em outras épocas, (mu) registro obtido em coleções de museus, (li) registro obtido por
literatura, (en) registro feito por entrevista.
(3) Sítio de registro. (1) Platô da fortaleza, (2) Campo seco, (3) Mata da fortaleza, (4) Campo da capela, (5) Represa, (6) Várzea abaixo dos arenitos, (7) Capão dos arenitos, (8) Arenitos, (9) Campo úmido, (10) Floresta ciliar
do rio Quebra Perna, (11)- Agricultura IAPAR, 12- Reflorestamento IAPAR, 13- Floresta do IAPAR, 14- Furnas, 15- Lagoa Dourada, 16- várzea do rio Guabiroba – lagoa Tarumã, 17- Fazenda Cambijú Moss e Rivadávia
(entorno sul), 18- Fazenda Capão Grande (entorno noroeste), 19- Buraco do Padre (entorno norte), 20- Fazenda Barrozinho (entorno norte), 21- Observações oportunísticas, PEVV - registro bibliográfico para o interior da
unidade de conservação sem localização discriminada.
QUADRO A.11.7 - MAMÍFEROS REGISTRADOS NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) E ENTORNO
continua
Marsupialia
Didelphidae
Didelphis sp. gambá re X X rep 5, 15
Didelphis albiventris gambá-orelha-br. mu; li
Didelphis marsupialis gambá-orelha-preta mu; li
Lutreolina crassicaudata cuíca-cauda-grossa mu; li
Marmosa microtarsus cuíca mu
Xenarthra
Dasypodidae
Cabassous sp. tatu-rabo-mole re X X X cam, flo 4, 12
Cabassous tatouay tatu-rabo-mole li
Dasypus novemcinctus tatu-galinha re, mu, li X X X cam, afl, var, flo 1, 2, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 17
Dasypus septemcinctus tatu-mulita li
Euphractus sexcinctus tatu-peba mu
Myrmecophagidae
Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira li
Tamandua tetradactyla tamanduá-mirim mu
Chiroptera
Phyllostomidae morcegos fruteiros
Pygoderma bilabiatum mu, li
Sturnira lilium mu, li
Carollia perspicillata mu
Anoura geoffroyi mu, li
Desmodontidae m. hematófatos
Desmodus rotundus mu, li
Vespertilionidae m. borboletas
Myotis nigricans mu, li
Eptesicus brasiliensis mu
Mycronycteris megalotis mu
Histiotus velatus mu
Molossidae
Tadarida brasiliensis m. cauda livre mu
Primates
Cebidae
Alouatta fusca bugio-ruivo re, mu, li, en X X flo 3, 18
Cebus apella macaco-prego li
QUADRO A.11.7 - MAMÍFEROS REGISTRADOS NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) E ENTORNO
continua
Carnívora
Canidae
Chrysocyon brachyurus lobo-guará re, mu, li X X X cam, afl 2, 8, 9, 17, 20, 21
Cerdocyon thous cachorro-do-mato re, mu, li X X X var, flo 6, 7, 10, 21
Pseudalopex gymnocercus graxaim re, mu, li X X X cam, var, afl 2, 6, 8, 18
Pseudalopex vetulus raposa-do-campo li
Spethos venaticus cachorro-vinagre mu
Procyonidae
Procyon cancrivorus mão-pelada re X X X rep, var, flo 5, 15, 17
Nasua nasua quati en, li X rep, var, flo 7, 20
Mustelidae
Galictis cuja furão mu
Eira barbara irara mu, li, en X flo 20
Lontra longicaudis lontra re, mu, li X flo 10
Felidae
Panthera onca onça-pintada en X flo 18, 20
Puma concolor suçuarana re, en, li X X cam, flo 2, 18, 20, 21
Leopardus pardalis jaguatirica li
Leopardus tigrinus gato-do-mato li
Leopardus sp. gato-do- mato re X X X cam, flo 3, 11, 13
Herpailurus yagouaroundi gato-mourisco li
Perissodactyla
Tapiridae
Tapirus terrestris anta li, en X cam, flo 8
Artiodactyla
Tayassuidae
Tayassu tajacu cateto re,en, li X X X flo, afl, cam 7, 8, 9, 11, 13, 20
Suidae
Sus scrofa (exótica) javali re, en X X X flo 12, 15, 16, 20
Cervidae
Mazama gouazoupira veado-catingueiro re, mu, li X X cam, afl, flo, var 1, 3, 11, 12, 16, 18
Mazama nana veado-bororó li, en X 18
Rodentia
Sciuridae
Sciurus ingrami serelepe re, um, li X flo 17, 19
Cricetidae ratos silvestres
QUADRO A.11.7 - MAMÍFEROS REGISTRADOS NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) E ENTORNO
continua
(1) Ambiente: (fla) floresta ombrófila mista aluvial, (flm) floresta ombrófila mista montana, (ess) estepe stricto sensu , (esh) campo higrófilo, (rvr) refúgios vegetacionais rupestres, (var) formação pioneira de influência fluvial
“várzeas”, (rio) rios e córregos, (rep) represas (lag) lagoas Tarumã e Dourada, (fur) furnas, (ant) antrópico, (aer) aéreo.
(2) Forma de registro: (co) coletada durante o trabalho, (re) registrada (registros visuais, auditivos, vestígios, etc.) durante o trabalho ou em outras épocas, (mu) registro obtido em coleções de museus, (li) registro obtido por
literatura, (en) registro feito por entrevista.
(3) Sítio de registro. (1) Platô da fortaleza, (2) Campo seco, (3) Mata da fortaleza, (4) Campo da capela, (5) Represa, (6) Várzea abaixo dos arenitos, (7) Capão dos arenitos, (8) Arenitos, (9) Campo úmido, (10) Floresta ciliar
do rio Quebra Perna, (11)- Agricultura IAPAR, 12- Reflorestamento IAPAR, 13- Floresta do IAPAR, 14- Furnas, 15- Lagoa Dourada, 16- várzea do rio Guabiroba – lagoa Tarumã, 17- Fazenda Cambijú Moss e Rivadávia
(entorno sul), 18- Fazenda Capão Grande (entorno noroeste), 19- Buraco do Padre (entorno norte), 20- Fazenda Barrozinho (entorno norte), 21- Observações oportunísticas, PEVV - registro bibliográfico para o interior da
unidade de conservação sem localização discriminada.
ANEXO 12 - AVIFAUNA
ANEXOS 109
110
TABELA A.12.1 - AVES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO REGISTRADAS NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA (PEVV) E ENTORNO,
MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA, LESTE DO ESTADO DO PARANÁ, BRASIL
ÂMBITO DE AMEAÇA
TÁXON NOME COMUM HÁBITO
Est(1) Nac(2) Int(3)
ANEXOS 111
112
ANEXO 13 - ZONEAMENTO DO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA
ANEXOS 113
114
595000 596000 597000 598000 599000 600000 601000 602000 603000 604000
7211000
ZR3
ZUC3 ZR9
ZE1 ZP2 ZHC
7210000
7210000
ZR10
Furnas ZUE2
ZR22
ZR11
ZR6
ZUI1 ZR4 Fortaleza
ZUE8 ZR14
ZR16
ZR5
7209000
7209000
ZR15 ZR7
7208000
7208000
Dourada ZP5
ZP4
ZR1
ZR13
ZUE11 ZUT
ZP1 ZUI2
ZR18
ZUE12 ZUI6
7207000
7207000
ZUI3
ZUE9
ZR8 ZUE5
Arenitos ZUI5
ZP7
N
7206000
7206000
1:30000
595000 596000 597000 598000 599000 600000 601000 602000 603000 604000
ANEXOS 117
118
PESQUISAS NO PEVV INSTITUIÇÃO/ÓRGÃO FINANCIADOR ANO
- Avaliação da importância da fragmentação, disponibilidade de alimento e UFPR 2003
predação na reprodução de Thamnophilus caerulescens no PEVV; Fernando Oscar Miñarro
- Ecologia da curicaca e a influencia da agricultura convencional sobre a Alexandre Lorenzetto 2003
fauna dos campos gerais no PEVV;
- Estudo florístico e fitossociológico da borda de um capão de Floresta UFPR / CNPq 2000 / 2003
Ombrófila Mista no PEVV; Fernando Matsuno Ramos
- Bromeliáceas dos campos gerais do estado do Paraná; UEPG 1999
Rosângela Capuano Tardivo
- Ecologia do curiango-do-banhado Eleothreptus anomalus no PEVV; CEO São Paulo / Fundação O Boticário 2001 / 2002
Dante Corrêa Buzzeti
- Sistemática morfologia e biologia de insetos da Ordem Himenóptera no Gabriel A R de Melo 2001
PEVV;
- Levantamento de fauna de abelhas dos campos do Parque UFPR 2003 / 2005
Gabriel Augusto Rodriguez de Melo
- Biodiversidade, citogenética e preservação dos peixes da bacia do Alto UEPG 1999
Tibagi: Sistemas de Furnas e Lagoa Dourada no PEVV; Prof: Roberto Ferreira Artoni
- Efeito do tamanho do habitat na taxa de predação em ninhos artificiais UFPR 12 meses
de aves no PEVV; Maximiliano Niedfeld Rodriguez
- Projeto Lobo – Guará Almir Pontes Filho 2001 a 2002
- Dinâmica populacional e historia natural de quatro colônias de UFPR 1999
Streptoprocne biscutata do leste do estado do Paraná; Mauro Pichorim
- Estudos de biologia do Lobo guará (Chrysocyon brachyurus) nos Méd. Vet. Rogério Ribas Lange
Campos Gerais e a coleta de vestígios de quaisquer animais carnívoros
dentro do PEVV
- Estudo da variabilidade genética dos grupos de Cyanocorax chrysops UEPG / UTP 2004 / 2005
(gralha picaça) residentes no Parque Kassiano Francisco Wisniewski de Almeida
- Pteridófitas do PEVV UFPR 2003 / 2004
Paulo Henrique Labiak
- Reconstituição da cobertura vegetal EMBRAPA / Concessionárias de Estradas Caminhos do Paraná 2003 / 2004
Leticia Penno de Sousa
- Deslocamento de aves entre fragmentos naturais no parque – uma Sociedade Fritz Muller de Ciências Naturais 2003 / 2004
proposta para a conservação de ambientes fragmentados Josiane Sabóia Gruber
ANEXO 15 - MAPA DE SOLOS
ANEXOS 121
122
595000 596000 597000 598000 599000 600000 601000 602000 603000 604000
7211000
7211000
7210000
7210000
Furnas
7209000
7209000
Lagoa
7208000
7208000
Dourada
7207000
7207000
Arenitos
7206000
7206000
1:30000
595000 596000 597000 598000 599000 600000 601000 602000 603000 604000
CONVENÇÕES SOLOS
Hidrografia AFLORAMENTO DE ROCHA
LATOSSOLOS VERMELHO-AMARELOS PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA
ASSOCIAÇÃO - NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS
Rodovia Federal LATOSSOLOS VERMELHOS
ASSOCIAÇÃO - NEOSSOLOS FLÚVICOS
ORGANOSSOLOS DADOS TÉCNICOS PLANO DE MANEJO
Ferrovia ASSOCIAÇÕES - NEOSSOLOS LITÓLICOS MAPA DE SOLOS
TIPOS DE TERRENOS Sistema de Projeção UTM
ASSOCIAÇÕES - CAMBISSOLOS HÁPLICOS
Estradas Pavimentadas ASSOCIAÇÕES - CAMBISSOLOS HÚMICOS Datum Vertical: Imbituba (SC)
Estradas s/ Pavimentação ASSOCIAÇÕES - GLEISSOLOS
Datum horizontal: SAD-69
GLEISSOLOS
Trilhas CAMBISSOLOS HÁPLICOS Origem da Quilometragem UTM "Equador e Meridiano 51º W Gr"
Aceiros CAMBISSOLOS HÚMICOS
acrescidas as constantes 10.000 e 500 km respectivamente.