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CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL
ELABORAÇÃO
APOIO
VIABILIZAÇÃO
JULHO DE 2019
Caracterização Ambiental – Oficina de Planejamento Participativo
Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
EQUIPE TÉCNICA
Equipe de Consultores
Pág. ii
Caracterização Ambiental – Oficina de Planejamento Participativo
Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 10
3 RESULTADOS .................................................................................................................. 20
Pág. iii
Caracterização Ambiental – Oficina de Planejamento Participativo
Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental – Oficina de Planejamento Participativo
Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
LISTA DE FIGURAS
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Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. vi
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Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
LISTA DE TABELAS
Pág. vii
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Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
LISTA DE FOTOS
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Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. ix
Caracterização Ambiental – Oficina de Planejamento Participativo
Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE ANEXOS
Pág. x
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
1 INTRODUÇÃO
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
1. Declaração de propósito;
2. Declarações de significância;
4. Zoneamento;
6. Normas Gerais.
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Neste sentido, uma ação que se tornou prioritária nesta parceria foi a
elaboração do Plano de Manejo. Antes mesmo de instruí-lo por meio da IN do
ICMBio/2017, buscou-se ouvir diversos atores que se relacionam ao território do
MONAESP. Para tal, foi executado o “Seminário sobre Instrumentos para a Gestão de
Áreas Protegidas de Minas Gerais: Os Desafios de Integração de Conhecimentos na
Serra da Piedade”, de 9 a 12 de junho de 2018, na PUC Minas e no SENSP.
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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628000 632000 636000 640000 644000 648000
CAETÉ
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Santa Luzia
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Legenda
Referências Bibliográficas Projeção Universal Transversa de Mercator
MONAESP Limite do MONAESP (IEF); Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 | 23S
Limite da área de estudo (ADERI 2018); 0 0,5 1 2 3
km
Área de estudo Hidrografia Limites Municipais (IBGE 2010);
Acessos (OSM 2018); PROJETO
Limite municipal Acessos Hidrografia (SUPRAM 2019); Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual da serra da Piedade
Estrada pavimentada Imagem Wordview 0,5m de resolução (2015))
Zona de amortecimento TÍTULO
3
& Basílica Nossa Senhora da Piedade Trilhas e caminhos LIMITES DA ÁREA DE ESTUDO
3
& Igreja Nova das Romarias Rodovias
ELABORAÇÃO
Carlos Víctor Hubner DATA FORMATO VERSÃO
Observatório Astronômico Frei Rosário Estradas não pavimentadas Thiago Mansur 09/01/2020 A3 00
3
&
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
3 RESULTADOS
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Figura 2: Informações biofísicas acerca da AE definida para o MONAESP. Já estão sendo apresentadas as Unidades de Paisagem (UP), escopo que será abordado na sequência.
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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628000 632000 636000 640000 644000 648000
UNIDADES DE PAISAGEM
SANTA LUZIA
CAETÉ
µ
SABARÁ
BELO HORIZONTE
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7812000
1
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BR
M
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Sabará
7808000
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MG
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5
Unidades da Paisagem
Santa Luzia Colinas
Caeté
Brumado / Machados
Peixe / Fazendinha
Pastagens do córrego Formiga
Baú / Paneleiro
7804000
Ribeirão Sabará
Serra do Descoberto
Estruturas de Mineração
Serra da Piedade
Legenda
Referências Bibliográficas TÍTULO
3.1.1 UP CRISTA
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
existe uma camada de canga que recobre parcialmente os itabiritos. As cangas são
formadas a partir de depósitos formados por detritos derivados dos itabiritos e são
cimentados por hidróxidos de ferro (Ruchkys et. al, 2007. p.5).
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628000 632000 636000 640000 644000 648000
UNIDADES DE PAISAGEM
SANTA LUZIA
CAETÉ
CRISTA
µ
SABARÁ
BELO HORIZONTE
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7812000
1
-3 8
BR
M
G
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Sabará
7808000
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MG
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5
Santa Luzia
Caeté
7804000
Legenda
Referências Bibliográficas TÍTULO
Zona de amortecimento Limite do MONAESP (IEF); Unidades da Paisagem - Crista
Limite da área de estudo (ADERI 2018);
Unidades da Crista da Serra MONAESP
Hidrografia Limites Municipais (IBGE 2010);
PROJETO
Acessos (OSM 2018);
Área de estudo Acessos Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual da serra da Piedade
Serra do Descoberto Hidrografia (SUPRAM 2019);
Limite municipal Estrada pavimentada
Unidades de Paisagem (ADERI 2019);
Estruturas de Mineração Imagm Word View 0,5 m de resolução (2015) 0 0,5 1 2 3
km
3
& Basílica Nossa Senhora da Piedade Trilhas e caminhos Projeção Universal Transversa de Mercator
Serra da Piedade Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 | 23S
3
& Igreja Nova das Romarias Rodovias
Demais Unidades ELABORAÇÃO
Carlos Víctor Hubner DATA FORMATO VERSÃO
Observatório Astronômico Frei Rosário Estradas não pavimentadas Thiago Mansur 03/07/2019 A3 00
3
&
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Dada a presença das reservas ferríferas (o que também pode ser considerada
uma forma de riqueza), existe o interesse do setor minerário. Riqueza ou ameaças é
uma questão de posição sobre os projetos dos diversos atores que existem neste
território. Interesses minerários podem colocar em risco os patrimônios cultural e
ambiental locais. Destaca-se, ainda, entre suas fragilidades, o impacto causado pela
atividade turística sobre ecossistemas ferruginosos.
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Fonte: Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade. Organizado por: Benito Drummond (2019)
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
desta superfície. Entretanto, ela assume uma identidade própria na medida em que
cria uma dinâmica ambiental especial. A mineração suprime a vegetação nativa,
muda a topografia e desfigura a paisagem original (Foto 4). A atividade minerária
impõe a ocorrência de explosões, tráfego pesado, e desmontes de relevo. Tais
atividades, por sua vez, causam fissuras e trincas na superfície rígida das rochas que
sustentam a crista da serra e podem produzir ameaças importantes aos ecossistemas
tanto quanto ao patrimônio constituído (infraestrutura turística e religiosa). Ou seja, a
mineração é uma atividade conflitante com o uso público e a conservação de
ambientes naturais.
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
A unidade de paisagem Vertente Sul corresponde à área que vai dos topos, a
norte, até as colinas na parte mais baixa do relevo (Figura 5). Suas altitudes variam
entre 900 m e 1.600 m. Sua declividade é acentuada com presença de rupturas,
cornijas e cicatrizes de desmoronamento. Suas rochas são diferentes daquelas que
sustentam as colinas e o topo da serra. Aqui predominam rochas vulcânicas, muito
ricas em ferro. Elas são muito antigas e foram formadas em um ambiente oceânico.
Sua declividade pode superar os 47% e raramente é inferior a 10%. Seus solos são
muito rasos como uma função da própria declividade, que carrega os sedimentos
para as partes mais baixas. Graças aos altos teores de ferro e à declividade, observa-
se dificuldade de aprofundamento da rede de drenagem.
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Na média baixa vertente, alguns lugares naturais foram substituídos por outras
formas de uso e ocupação, posto que a paisagem torna- se mais atraente para o
parcelamento do solo e a formação de chácaras que funcionam como residências
secundárias de moradores de Belo Horizonte.
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Foto 5: Vista da subunidade Baú / Paneleiro. Predomínio florestal com alguns locais
ocupados por pastagens, condomínios e acessos.
As pastagens, por seu turno, ocupam as áreas mais baixas e menos declivosas.
Elas ocupam uma área relativamente pequena no contexto desta subunidade, mas,
em função de seu manejo e condições ambientais, tornam-se áreas bastante
suscetíveis à ocorrência de incêndios, particularmente importantes durante o período
seco e intensos nas áreas próximas aos eixos de circulação (rodovias) e
adensamentos urbanos.
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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628000 632000 636000 640000 644000 648000
UNIDADES DE PAISAGEM
SANTA LUZIA
CAETÉ
VERTENTE NORTE
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BELO HORIZONTE
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Santa Luzia
Caeté
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Referências Bibliográficas TÍTULO
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Foto 10: Vista da subunidade Córrego Formiga. Notar concentração de pastagens nos
trechos de topografia mais plana.
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3.1.4 UP COLINAS
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UNIDADES DE PAISAGEM
SANTA LUZIA
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COLINAS
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BELO HORIZONTE
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Sabará
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Santa Luzia
Caeté
7804000
Legenda
Referências Bibliográficas TÍTULO
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Os solos são mais erodíveis que as rochas expostas. Os solos mais argilosos, uma
vez desmatados, podem dar origem a cicatrizes como sulcos e ravinas. Os latossolos,
por sua vez, tendem a ser mais arenosos. Sua estrutura possui algumas fragilidades e
o desmate e uso de técnicas inadequadas podem favorecer ao desmonte do relevo
e o aparecimento de erosões profundas (voçorocas). Em todos os casos, a erosão
levará os sedimentos para os cursos d’água, assoreando-os. Outro problema relativo
aos usos e práticas destas colinas está associado à formação de pastagens. As
transformações das condições microclimáticas pela supressão das florestas e o seu
manejo inadequado (pelo fogo), torna esta área mais suscetível a incêndios.
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
A equipe técnica entende que esta oficina reflete, de forma clara, a realidade
do território, uma vez que foram os próprios envolvidos (proprietários e organizações)
que elencaram tais aspectos. Os fatores de influência sobre o território (positivos e
negativos) foram incorporados neste relatório e são apresentados na sequência.
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BELO HORIZONTE
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1
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-4 3
5
Santa Luzia
Caeté
MONAESP
Área de estudo
7804000
Limite municipal
Zona de amortecimento
3
& Basílica Nossa Senhora da Piedade
3
& Igreja Nova das Romarias
3
& Observatório Astronômico Frei Rosário
Legenda
Referências Bibliográficas TÍTULO
3.3.1 FORTALEZAS
3.3.1.1 PAISAGEM
• Circuito do Ouro
O Circuito do Ouro é uma entidade civil, de direito privado, sem fins lucrativos,
que visa organizar e desenvolver a atividade turística em seus 17 municípios, onde
estão inclusos os municípios de Caeté e Sabará (Figura 9). A missão da entidade é
representar seus associados, apoiar e promover o desenvolvimento do turismo
sustentável na região do Circuito Turístico do Ouro por meio da articulação dos
setores empresariais, governamentais e da sociedade civil.
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
possui um dos dois municípios (Caeté) contidos na área de estudo que é o Entre
Serras: da Piedade ao Caraça. O Roteiro abrange os municípios de Caeté, Barão de
Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara e pode ser divido em três opções de rotas dividas
quanto ao segmento: ecológica, gastronômica e religiosa (Figura 10). Portanto, é
possível perceber que o Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade e suas estruturas
enquadram-se nos três segmentos do Roteiro conforme é demonstrado na Tabela 9.
Fonte: Circuito do Ouro, Belo Horizonte, MG. 2018. Disponível em: ‹www.circuitodoouro.tur.br
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Rota Ecológica
Município Atrativos
Serra da Piedade, Cachoeira Santo Antônio, Pedra Branca, Canela de Ema e Hotel
Caeté
Vovó Duda.
Barão de Sítio Arqueológico da Pedra Pintada, Cachoeira de Cocais, Pousada das Cores e
Cocais Butiquim Santana.
Santuário do Caraça, Bicame de Pedras, Vale das Borboletas, Balneário do Morro da
Catas Altas
Água Quente e Pousada Escarpas do Caraça.
Santa
Parque Recanto Verde e Pontilhão.
Bárbara
Rota Gastronômica
Serra da Piedade, Hotel Vovó Duda, Pousada Serra da Piedade, Hotel JM Ferreira,
Caeté Lanchonete Guaka, Hotel Cassino, Restaurante e Pousada Adega Estoril e Delícias do
Céu.
Barão de Fazenda Rancho da Praia, Pousada das Cores, Butiquim Santana, Bar e Restaurante
Cocais Pé da Serra e Pousada e Restaurante Vila Cocais.
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Rotas / Circuitos
Santa
Casa do Mel
Bárbara
Santuário do Caraça, Restaurante História Taberna, Aprovart, Pousada Ecos da Serra,
Catas Altas Pousada Casa Pietá, Confraria Cultura Bar, Restaurante Ora-pro-nobis e Cantinho da
Roça.
Rota Religiosa
Igreja Nossa Senhora do Rosário, Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso, Igreja de
Caeté
Nossa Senhora de Nazareth, Serra da Piedade.
Barão de Santuário de São João Batista, Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Capela de São
Cocais Benedito.
Santa
Igreja Matriz de Santo Antônio e Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
Bárbara
Santuário do Caraça, Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Capela de Santa
Catas Altas
Quitéria e Capela de Nosso Senhor do Bonfim.
Criado em 1999 e ligado ao Sistema FIEMG, o Instituto Estrada Real (IER) tem
como objetivos organizar, fomentar e gerenciar o produto turístico Estrada Real - ER.
A Estrada Real é um antigo caminho, aberto há mais de 300 anos pela Coroa
Portuguesa e, hoje, é a maior rota turística do país. Possui mais de 1.630 km de
extensão, passando por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
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Passaporte
Certificado
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
O Monumento pode ser acessado pela BR-318 que liga Belo Horizonte a Vitória
ou através dos municípios de Sabará e Caeté pelas rodovias BR-262 e MG-434,
respectivamente.
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
3.3.1.3.2 ECOTURISMO
Percebe-se no mapa a seguir, onde são especializados estes usos, que a maior
concentração de usos se encontra ao sul dos limites do MONAESP, vindos de Caeté
por meio dos condomínios residenciais e, também, através do bairro Pompéu em
Sabará.
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Existem três trilhas que adentram a área do Monumento: uma utiliza a rodovia
MG-434 que dá acesso ao portão de entrada do Santuário da Piedade, subindo pela
via pavimentada de asfalto, porém em alguns momentos utiliza atalhos
perpendiculares às curvas de nível que a via oficial segue; a outra se trata de trilha
de fato que vem das áreas de condomínios residências de Caeté e sobe em trilha
bastante íngreme até quase a área de topo do santuário; a última está a oeste, onde
os limites do Monumento forma um bico e trata-se de atividades de moto e trekking
na estrada que permite acesso à mina da AVG e, em determinado momento,
adentra os limites do Monumento.
Seu público é diversificado, variando entre casais, famílias com filhos e turma
de amigos. É oferecido passeio até a Serra da Piedade aos finais de semana com
agendamento.
Total de leitos: 34
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
A pousada possui dois prédios. O primeiro e mais antigo, denominado São Luís,
é composto por sete quartos. O outro prédio, mais novo, denominado Dom Silvério,
contém 12 quartos além de um grande espaço para eventos.
O restaurante Espaço São José tem capacidade para 644 pessoas sentadas e
91 em pé. Ele possui um amplo salão moderno com palco, saídas de emergência e
acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais e banheiros
amplos. Ao lado, encontra-se o espaço de lazer composto por um grande
playground, piscina, lago artificial, área de churrasqueira com banheiros, espaço
para piqueniques, quadra e salão de jogos. Este espaço é locado para eventos
como casamentos, aniversários, excursões de retiros espirituais dentre outros. O local
é aberto também para quem não está hospedado.
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
O local dispõe de uma edificação com seis suítes e outra com dois quartos e
três suítes. Há ainda um refeitório, capela, campo de futebol gramado, piscina, lago
com peixes e uma quadra de vôlei de praia.
Inclinação máxima
Tempo Altitude Altitude Altitude Ganho de Perda de Inclinação
Extensão:
médio: mínima: média: máxima: elevação elevação média
Ascendente Descendente
PERFIL ALTIMÉTRICO:
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
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TRILHA
VISTA DE PLANTA
DESCRIÇÃO:
A Trilha está localizada dentro de propriedade particular, no caso uma hospedagem denominada Retiro da Piedade voltada para
receber hópedes em retiro espiritual e, eventualmente, turistas a lazer na região. Em formato linear o pequeno percurso de apenas
1.000 metros de extensão vai adentrando a mata, seguindo e cruzando por diversas vezes o leito de um curso d’água é bastante
agradável e de fácil acesso para diversos públicos como alunos de escolas da região, por exemplo. Há uma cavidade no meio
do caminho que desperta a curiosiade de quem passa. Trata-se de um pequeno abrigo formado em um afloramento rochoso. O
barulho constante da água correndo no pequeno curso d’água e em quase toda sua extensão sombreada pelas copas das
árvores a trilha é um passeio bastante agradável para quem está hospedado ou mesmo um potencial para a gestão do
monumento trabalhar a visitação orientada para públicos que buscam atividades extra curriculares, por exemplo. Desde que
previamente acordado e autorizado pelos proprietários. A trilha tem seu desfecho em uma pequena cachoeira de
aproximadamento 10 m de altura sem poço para banho. Nela é possivel se aproximar da água que escorrer em uma parede
INFRAESTRUTURA:
A trilha possui diversas intervenções realizadas pelos funcionários que dão manutenção na propriedae como, por exemplo,
degraus, corrimãos e pinguelas. Não há sinalização. A trilha se encontra suja em alguns trechos, principalmente devido a árvores
e galhos caídos o que obriga em certos momentos desviar de seu leito original, gerando obstáculos que restringem crianças e
pessoas com alguma dificuldade motora. Nada que uma pequena limpeza e manutenção não resolvam.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
Caminhadas sem condução e interpretação para os hóspedes do Retiro bem como caminhadas agendadas de educação
USOS:
PERIGOS E RISCOS:
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, picada de insetos e animais peçonhentos, choque de partes do corpo com
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
o Papa João XXIII decretou a Santa como Padroeira do Estado de Minas Gerais. Por
essa razão, a Serra conquistou numerosos títulos como, por exemplo, o tombamento
da Serra pelo IPHAN para o conjunto paisagístico e artístico do Santuário. Em 2004 o
Governo do Estado, seguindo as diretrizes do IEPHA em acordo com a constituição
Mineira de 1988, considerou a Serra como Área de Proteção Ambiental, no caso um
Monumento Natural e, por fim, em 2012, o Governo do Estado decretou o Santuário
como Atrativo Turístico de Especial Interesse para o Estado.
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
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Há, ainda, na área do Santuário, uma trilha denominada Trilha dos Peregrinos,
na qual se apresentam as informações no quadro a seguir.
Trilha do Peregrino
Inclinação máxima
Extensã Tempo Altitude Altitude Altitude Ganho de Perda de INCLINAÇÃO
Ascendent Descendent
o: médio: mínima: média: máxima: elevação elevação MÉDIA
e e
PERFIL ALTIMÉTRICO:
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
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VISTA DE PLANTA
DESCRIÇÃO:
A trilha está localizada dentro de propriedade particular, no caso da Arquidiocese de Belo Horizonte, gestora do Santuário Basílica
Nossas Senhora da Piedade. A trilha sai da estrada entre o Santuário e o estacionamento e segue acompanhando as curvas de
nível com um traçado agradável, apesar de ser íngreme, haja vista a trilha apresentar uma inclinação média de 17%. Segundo
manuais internacionais de construção e manejo de trilhas entende-se que inclinações superiores a 20% necessitam de intervenções
artificiais visando vencer obstáculos o que não é o caso aqui. A trilha segue sobre rocha ferruginosa granulada o que pode facilitar
escorregões e quedas da própria altura. O caminho possui vegetação rasteira que não gera sombra para os
caminhantes/peregrinos.
INFRAESTRUTURA:
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
Caminhadas sem condução e interpretação para os peregrinos que vêm visitar o Santuário em datas e feriados religiosos. O
percurso conforme pode ser visto na Vista de Planta foge da via carroçável asfaltada e passa por outra vertente da Serra seguindo
suas curvas de nível e oferecendo uma experiencia bastante diferente para quem deseja acessar o alto da serra.
USOS:
PERIGOS E RISCOS:
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, picada de insetos e animais peçonhentos, choque de partes do corpo com
Pág. 72
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 73
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 74
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Gráfico 2: Distribuição dos tipos de uso do solo por UPs e suas subunidades.
Pág. 75
632000 636000 640000 644000 648000
µ
Pessoa Física
SANTA LUZIA
Anglo Gold Ashanti
Grupos Religiosos
Propriedade Imobiliária
CAETÉ
Prefeitura Municipal de Caeté
¯
7812000
Superficiários no CAR
Superficiários
1 - Santuário N. S. da Piedade/Faz da Montanha
26
21 2 - Fazenda Camboeiro
22
1 3 - Fazenda Cuiabá
-3 8 16 28
BR
4 - Fazenda do rego
11
27 5 - Instituto São Luis da Serra da Piedade
M
18 13 23 24 6 - Fazenda do Rego
G
9 4
-4
7 10 25 30
35
8 7 - Fazenda do Rego
5 14 6 15 20
8 - Fazenda do Rego
9 - Fazenda do Rego
Sabará 10 - Fazenda do Rego
11 - Fazenda do Rego
1
7808000
1 12 - Fazenda do Rego
13 - Fazenda do Rego
3&
&3&3 14 - Sem Nome
15 - Fazenda Thomaz do Rego
MG
-4 3
19 16 - Fazenda Thomaz do Rego
5
17 - Fazenda Pedras Altas
18 - Sítio Nova Romênia
31 19 - Fazenda Montanha
2
29 17 20 - Leonardo Couto Oliveira Santos e outros
32
Santa Luzia 21 - Sem Nome
3 Caeté 22- Fazenda do Rego
23 - Fazenda do Rego
24 - Sem Nome
25 - Roça de Dentro - Fazenda do Rego
7804000
26 - Sem Nome
27 - Roça de Dentro - Fazenda do Rego
28 - Faz dos Bragas e Boa Vista
29 - Quintas da Serra
30 - Fazendo do Rego
31 - Fazenda das Machadas
32 - Quintas da Serra
Legenda
Referências Bibliográficas TÍTULO
Pág. 77
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
naquela região, mas afirmam que no local, o córrego de mesmo nome foi alvo de
intensa atividade de olarias.
Pág. 78
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 79
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Todo fenômeno é passível de ser localizado; todo fenômeno tem sua extensão
determinável; todo fenômeno está em constante alteração; todo fenômeno
apresenta-se com relacionamentos, não sendo registrável qualquer fenômeno
totalmente isolado.
Pág. 80
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Itabirito 5
Lentes de Hematita 5
Formações Ferríferas 5
Cangas 5
Quartzitos Ferruginosos 4
Filito, Filito grafitoso e quartzito. 3
Filito cinza e Filito prateado 3
Quartzitos - porções conglomeráticas e xisto e filitos interestratificados 3
Xistos, filitos, grauvacas e quartzitos 3
Litologia 40 Rochas vulcanoclásticas metamorfisadas 2
Rochas Metassedimentares 2
Rochas metavulcanossedimentares intermediárias 2
Rochas vulcanossedimentares químicas 4
Diques de metadiabásio 2
Rochas máficas-ultramáficas 2
Embasamento granito-gnaissico 2
Solo laterítico residual 1
Coluvião 1
Aluvião 1
1a5 1
5 a 10 1
10 a 15 2
Declividade em
25 15 a 20 3
graus (º)
20 a 25 4
25 a 30 4
>30 5
<850 1
850 a 950 1
950 a 1050 2
1050 a 1150 3
Altitude em
15 1150 a 1250 3
metros (m)
1250 a 1350 2
1350 a 1450 5
1450 a 1550 4
>1550 5
0a1 1
1a2 1
Densidade de 2a3 2
estruturas 20 3a4 4
(Km/Km2) 4a5 5
5a6 3
>6 2
Total em % 100
Pág. 81
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 82
628000 632000 636000 640000 644000 648000
POTENCIAL ESPELEOLÓGICO
SANTA LUZIA
CAETÉ
µ
SABARÁ
BELO HORIZONTE
¯
7812000
1
-3 8
BR
M
G
-4
35
Sabará
7808000
&&
33&3
MG
-4 3
5
Santa Luzia
Caeté
NOTAS TÉCNICAS:
O mapa de potencial espelógico foi gerado através do cruzamento dos dados de
litologia, densidade de lineamento estruturais, altimetria e declividade.
7804000
Legenda
Referências Bibliográficas TÍTULO
Pág. 84
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 85
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
das UPs pode apontar para suscetibilidades referentes à qualidade do recurso. Isso
pode ser depreendido avaliando-se a vulnerabilidade ambiental. A vulnerabilidade
geral e das UPs quanto ao abastecimento dos recursos hídricos está descrita no
campo de fraquezas ambientais.
Pág. 86
628000 632000 636000 640000 644000 648000
IMPORTÂNCIA HÍDRICA
SANTA LUZIA
CAETÉ
µ
SABARÁ
BELO HORIZONTE
¯
7812000
1
-3 8
BR
M
G
-4
35
Sabará
7808000
&&
33&3
MG
-4 3
5
Santa Luzia
Caeté
7804000
Legenda
Referências Bibliográficas TÍTULO
3.3.1.8 BIODIVERSIDADE
Pág. 88
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 89
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 90
628000 632000 636000 640000 644000 648000
DIVERSIDADE DE PAISAGENS
SANTA LUZIA
CAETÉ
µ
SABARÁ
BELO HORIZONTE
¯
7812000
1
-3 8
BR
M
G
-4
35
Sabará
7808000
&&
33&3
MG
-4 3
5
Santa Luzia
Caeté
NOTAS TÉCNICAS:
Legenda
Referências Bibliográficas
Diversidade de Shannon
TÍTULO
Foto 12: Trecho da UP Cristas (subunidade Serra da Piedade), com grande diversidade de
ambientes naturais.
Pág. 92
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 93
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Por fim, as áreas brejosas, no caso da área de estudo, foram formadas pelo
assoreamento das planícies aluviais, muitas vezes associadas ao barramento de
cursos d’água por acessos. Por isso, atribui-se menor valor ao brejo desta região.
Com base nestas considerações, foi feita uma hierarquia da raridade das
tipologias de vegetação da área de estudo, com o intuito de identificar quais são as
tipologias mais raras, e onde estas estão localizadas (Figura 19). Nota-se que os
ecossistemas mais raros estão localizados na UP Cristas, subunidade Serra da Piedade.
Pág. 94
628000 632000 636000 640000 644000 648000
CAETÉ
µ
SABARÁ
BELO HORIZONTE
¯
7812000
1
-3 8
BR
M
G
-4
35
Sabará
7808000
&&
33&3
MG
-4 3
5
Santa Luzia
Caeté
NOTAS TÉCNICAS:
O mapa de raridade de hábitat foi feito utilizando uma hierarquia dos condicio-
nantes que influênciam na raridade das tipologias de vegetação da
7804000
área de estudo.
Foram utilizados aspectos biofísicos das Unidades de Paisagem, Litologia e Uso
do Solo. O intuito é identificar quais são as tipologis mais raras e onde elas estão
localizadas.
Legenda
Raridade dos Ecossistemas Referências Bibliográficas TÍTULO
Foto 13: Vriesea minarum, espécie com Foto 14: Arthrocereus glaziovii, espécie
distribuição restrita aos campos rupestres com distribuição restrita aos campos
ferruginosos do Quadrilátero Ferrífero, na rupestres ferruginosos do Quadrilátero
Serra da Piedade (novembro de 2015). Ferrífero, na Serra da Piedade (outubro
Foto: V. H. M. Machado. de 2015). Foto: V. H. M. Machado.
Pág. 96
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Foto 15: Sinningia rupicola, espécie com distribuição restrita aos campos rupestres
ferruginosos do Quadrilátero Ferrífero, nas partes mais elevadas da Serra da Piedade
(dezembro de 2012). Foto: D. Hoffmann.
Embora estes dados indiquem uma impressionante riqueza da flora regional,
não se conhece o tanto que as alterações humanas ocorridas nesta área resultaram
na modificação de sua biota, especialmente em relação a espécies que sofreram
declínio populacional, extinção, além de espécies invasoras que colonizaram a
região. Nesse contexto, sabe-se de dois casos de extinções locais: o da licófita
Phlegmariurus ruber, que sobrevive atualmente apenas nos mais altos picos da Serra
do Caraça (Vasconcelos et al., 2002), e o da leguminosa Lupinus laevigatus, com
ocorrência atual restrita à Serra do Rola-Moça (Carmo et al., 2018).
Pág. 97
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 98
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Foto 18: Guaribas (Alouatta guariba) em Foto 19: Duas onças-pintadas (Panthera
trecho florestal da APA do Descoberto, onca) capturadas na Serra da Piedade
Monumento Natural Estadual da Serra da em 2002. Foto: M. G. Diniz (IBAMA-MG).
Piedade (fevereiro de 2014). Foto: L. G.
M. P. Fernandes.
Por fim, na Subunidade Brumado / Machados foram registradas quatro
espécies de aves endêmicas do Cerrado: o tapaculo-de-colarinho (Melanopareia
torquata), a gralha-do-campo (Cyanocorax cristatellus), o bico-de-pimenta
(Saltatricula atricollis) e o capacetinho-do-oco-do-pau (Microspingus cinereus).
Pág. 99
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
O limite de bioma apresentado pelo IBGE não apresenta uma escala tão
refinada quanto aos dados cartográficos gerados para este estudo, e quando se está
próximo ao contato entre dois biomas, é evidente um enquadramento grosseiro
frente ao bioma. Contudo, esta é a base oficial, regulamentada pela legislação
estadual e federal, e por isso é ela que se deve usar.
Pág. 100
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Para as tipologias vegetais protegidas pela Lei 11.428/2006, nos estágios médio
e avançado de regeneração, caso seja viável a supressão, deve-se realizar a
compensação na proporção de 2 para 1 (DN 73/04).
Pág. 101
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 102
628000 632000 636000 640000 644000 648000
SANTA LUZIA
CAETÉ
VEGETAÇÃO PROTEGIDA
µ
SABARÁ
BELO HORIZONTE
¯
7812000
1
-3 8
BR
M
G
-4
35
Sabará
7808000
&&
33&3
MG
-4 3
5
Santa Luzia
Caeté
7804000
Legenda
Referências Bibliográficas TÍTULO
A dupla de naturalistas bávaros, Johann Baptist von Spix e Karl Friedrich Philipp
von Martius, em maio de 1818, também relataram as encostas da serra já
desmatadas e apresentaram uma breve descrição dos campos rupestres (Spix &
Martius, 1981).
Pág. 104
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Figura 22: Ilustração de Warming do topo da Serra da Piedade no século XIX. Fonte: Gomes
et al. (2006)
Pág. 105
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
2001). Mais recentemente, Carmo et al. (2018) compilaram informações sobre a flora
de várias serras do sudeste do Brasil, incluindo a Serra da Piedade.
Pág. 106
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 107
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Figura 23: Linha do Tempo da História do Santuário Nossa Senhora da Piedade (Fase 1: 1650-1924).
Pág. 108
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Figura 24: Linha do Tempo da História do Santuário Nossa Senhora da Piedade (Fase 2: 1949-2017).
Pág. 109
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 110
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Gerais (PUC Minas); a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Instituto Newton
Paiva;
3.3.2 OPORTUNIDADES
Pág. 111
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 112
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 113
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 114
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 115
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Tal trilha deve ser adequada, com projeto próprio, para contribuir com a
descentralização e a qualificação do uso público.
Pág. 116
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
1 Portaria
1 Receptivo Centro de Atendimento ao Turista (CAT)
Domus
(Central de Operações, Serviços, Coordenação,
1
Monitoramento e Servidores - Almoxarifados,
Brigada de Prevenção e Combate a Incêndio)
1 Estacionamento MG-435
1 Praça de Alimentação
2 Posto de Serviços
3 Teleférico
Retiro da
2 Hospedagem, trilhas eformação
Piedade
Pág. 117
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 118
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
o novo refeitório;
o nova iluminação;
4 Cripta São José
o polimento dos revestimentos em mármore;
Pág. 119
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 120
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 121
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
15 da Piedade/Abrigo 5,3km.
Pág. 122
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 123
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 124
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
o Copa;
o Instalações Sanitárias;
o Praça de Alimentação;
o Sala monitoramento;
o Sala coordenação;
o Sala operações;
o Sala reuniões;
o Sala brigadistas;
o Deposito brigadistas;
o Sala manutenção;
o Almoxarifado;
o Vestiários funcionários;
o Copa e refeitório; e
o Achados e perdidos.
Pág. 125
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 126
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 127
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 128
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
b- Conservação da Biodiversidade
d- Mobilização Social
g- Desenvolvimento Econômico
ii- Memória
Para tal, podem ser trabalhados os direitos, deveres e demais ações que
possam subsidiar a melhoria do quadro ambiental local. Devem ser planejadas ações
Pág. 129
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
3.3.3 FRAQUEZAS
Pág. 130
628000 632000 636000 640000 644000
PROCESSOS MINERÁRIOS -
SANTA LUZIA
CAETÉ
FASE
µ
SABARÁ
BELO HORIZONTE
¯
7812000
1
-3 8
BR
M
G
-4
35
Sabará
7808000
3&
&3&3
MG
-4 3
5
Santa Luzia
Caeté
7804000
Legenda
Referências Bibliográficas TÍTULO
MONAESP Limite do MONAESP (IEF); Processos Minerários - Fase
Processos Minerários - Fase
Limite da área de estudo (ADERI 2018);
Área de estudo
Disponibilidade Acessos Limites Municipais (IBGE 2010);
PROJETO
Limite municipal Acessos (OSM 2018);
Requerimento de Pesquisa Estrada pavimentada Processos minerários (ANM 2018) Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual da Serra da Piedade
Zona de amortecimento
Autorização de Pesquisa Trilhas e caminhos 0 0,5 1 2 3
km
Requerimento de Lavra 3
& Basílica Nossa Senhora da Piedade Rodovias Projeção Universal Transversa de Mercator
Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 | 23S
Concessão de lavra 3
& Igreja Nova das Romarias Estradas não pavimentadas ELABORAÇÃO
Carlos Víctor Hubner DATA FORMATO VERSÃO
Observatório Astronômico Frei Rosário Thiago Mansur 09/01/2020 A3 00
3
&
628000 632000 636000 640000 644000
PROCESSOS MINERÁRIOS -
SANTA LUZIA
CAETÉ
SUBSTÂNCIA
µ
SABARÁ
BELO HORIZONTE
¯
7812000
1
-3 8
BR
M
G
-4
35
Sabará
7808000
3&
&3&3
MG
-4 3
5
Santa Luzia
Caeté
7804000
Pág. 133
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Itabirito 1
Lentes de Hematita 1
Formações Ferríferas 1
Cangas 1
Quartzitos Ferruginosos 1
Filito, Filito grafitoso e quartzito 5
Filito cinza e filito prateado 5
Quartzitos - porções conglomeráticas e xisto e filitos
4
interestratificados
Xistos, filitos, grauvacas e quartzitos 5
Litologia 40 Rochas vulcanoclásticas metamorfisadas 2
Rochas Metassedimentares 2
Rochas metavulcanossedimentares intermediárias 2
Rochas vulcanossedimentares químicas 2
Diques de metadiabásio 1
Rochas máficas-ultramáficas 2
Embasamento granito-gnaissico 2
Solo laterítico residual 5
Coluvião 5
Aluvião 5
1a5 1
5 a 10 2
Declivida 10 a 15 3
de em 15 15 a 20 5
graus (º) 20 a 25 5
25 a 30 4
>30 4
10 <850 1
Pág. 134
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
850 a 950 2
950 a 1050 3
Pág. 135
628000 632000 636000 640000 644000 648000
VULNERABILIDADE
SANTA LUZIA
CAETÉ
µ
SABARÁ
BELO HORIZONTE
¯
7812000
1
-3 8
BR
M
G
-4
35
Sabará
7808000
&&
33&3
MG
-4 3
5
Santa Luzia
Caeté
7804000
Legenda
Referências Bibliográficas TÍTULO
Pág. 137
628000 632000 636000 640000 644000
FOCOS DE INCÊNDIO
SANTA LUZIA
CAETÉ
(2000 - 2018)
µ
SABARÁ
BELO HORIZONTE
¯
7812000
1
-3 8
BR
M
G
-4
35
7808000
3&
&3&3
MG
-4 3
5
7804000
Legenda
Referências Bibliográficas TÍTULO
3
& Igreja Nova das Romarias Rodovias Médio Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 | 23S
ELABORAÇÃO
Carlos Víctor Hubner DATA FORMATO VERSÃO
3
& Observatório Astronômico Frei Rosário Estradas não pavimentadas Alto Thiago Mansur 07/01/2020 A3 00
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
O planejamento da UC deve ter apoio máximo dos proprietários, pois eles que
fazem o uso da área, e tem todo o direito legal de usar suas terras, seja para
atividades turísticas, conservação, expansão urbana, silvicultura, mineração ou
pecuária. Os proprietários do MONAESP de destaque, em termos de área (Tabela 15),
são: da Arquidiocese e Belo Horizonte, da Congregação das Irmãs auxiliadoras de N.
S. da Piedade, Anglo Gold Ashanti, de empresa imobiliária e também da Saint
Gobain, além de pequenas propriedades de pessoas físicas (à oeste do MONAESP).
Pág. 139
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 140
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
3.3.4 AMEAÇAS
Pág. 141
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Ao mesmo tempo em que nas oficinas feitas para o presente Plano de Manejo
é citada a necessidade de melhoria da infraestrutura para o turismo, também há a
preocupação em não desconfigurar a paisagem da Serra da Piedade pelas obras
propostas no plano supracitado.
Pág. 142
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
• Áreas com maior aptidão agrícola. Embora a maior parte da área de estudo
seja de menor aptidão agrícola, principalmente pelos aspectos litológicos e
geomorfológicos;
Pág. 143
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 144
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 145
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Pág. 146
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
várias espécies da fauna nativa que podem sofrer predação por estes animais
(Walsberg, 1994; Woods et al., 2003; Galetti & Sazima, 2006).
Além do ciclo sazonal outros ciclos, alguns dos quais ainda pouco conhecidos
podem afetar a estação chuvosa, impactando a disponibilidade de água.
Fenômenos de variabilidade interanual como o El Niño – Oscilação Sul pode afetar,
de diferentes formas a abundância de água. Para fins de volume de precipitação,
este volume produz pouca alteração, mas, por outro lado, pode afetar a forma como
a precipitação se produz, concentrando-a no tempo e afetando indiretamente a
infiltração e os fluxos (sub) superficiais. Outros fenômenos meteorológicos de ciclos
mais longos também podem se influenciar. Dentre estes cabe menção a Oscilação
Multidecadal do Atlântico, que tem ciclos de aquecimento e resfriamento e
disponibilização de mais ou menos vapor d’água para a formação das chuvas.
Avaliações de escassez sazonal começam a ser avaliadas pelos órgãos gestores.
Pág. 147
Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
como base para o processo de gestão, tendo em vista o uso múltiplo das águas e a
necessária articulação das instâncias do Sistema Nacional de Meio Ambiente -
SISNAMA e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGRH”.
Utiliza-se, para fins de referência, os valores Q95 e/ou Q7,10. Por Q95 entende-se que
as vazões sejam maiores ou iguais a esta em cerca de 95% do tempo, enquanto o
por Q7,10 seja a vazão mínima por 7 dias consecutivos, para um período de
observação de 10 anos.
1 Notas:
Por Q95 entende-se que as vazões sejam maiores ou iguais a esta em cerca de 95% do tempo, enquanto
o por Q7,10 seja a vazão mínima por 7 dias consecutivos, para um período de observação de 10 anos.
A Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA 357/2005 estabeleceu critérios para
enquadramento de cursos d’água para uma vazão de referência. Entende-se por vazão de referência
a vazão do corpo hídrico utilizada como base para o processo de gestão, tendo em vista o uso múltiplo
das águas e a necessária articulação das instâncias do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA
e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGRH”. Utiliza-se, para fins de
referência, os valores Q95 e/ou Q7,10.
Os usos insignificantes das águas estão definidos na Deliberação Normativa CERH nº9 de 16 de junho de
2004. São captações feitas em captações superficiais e subterrâneas feitas em cisternas, surgências e
nascentes. São consideradas insignificantes captações superficiais menores que 1l³/s e acumulações de
até 5000m³.Para captações subterrâneas o valor é menor ou igual a 10m³/dia
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
No que diz respeito à vertente norte da Serra da Piedade, não foram obtidos
dados de monitoramento de cursos d’agua que drenam a área. De toda forma,
chama atenção especial os diversos usos que se fazem do solo nesta área. Conforme
apontou o mapa de vulnerabilidade, trata-se do setor mais suscetível a processos
erosivos. Nesta perspectiva, há que se considerar a possibilidade do maior aporte de
sedimentos para os canais fluviais, o que pode se traduzir em maior turbidez, com
consequentes alterações de outros parâmetros de avaliação de qualidade da água,
como temperatura, pH, etc. Ações de manejo devem sugerir especial atenção à
proteção das APPs e de medidas de proteção ao solo, como forma de proteção aos
recursos hídricos.
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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628000 632000 636000 640000 644000 648000
CAETÉ
CONSERVAÇÃO
µ
Áreas prioritárias
SABARÁ
BELO HORIZONTE
Muito Baixa
¯
7812000
1
-3 8
BR
Baixa
M
G
-4
35
Sabará
7808000
&&
33&3 Média
MG
-4 3
5
Alta
Santa Luzia
Caeté
7804000
Muito Alta
Legenda
Referências Bibliográficas TÍTULO
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Cabe lembrar, antes disso, que esses 12 Etep, entre eles o MONAESP, estão
inseridos na Reserva da Biosfera do Espinhaço, sob os auspícios da Unesco. Assim, eles
devem ser submetidos, a priori, a um modelo de gestão integrada, participativa e
sustentável dos recursos naturais, que tenha por objetivos básicos a preservação da
biodiversidade e o desenvolvimento de pesquisa científica, para aprofundar o
conhecimento da diversidade biológica, o monitoramento e a educação ambiental,
o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das populações,
nos termos do art. 41 do Decreto 4.340, de 2002, que regulamenta a Lei 9.985.
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Fort Lauderdale; Parque Ecológico Roberto Burle Marx, Parque Municipal das
Mangabeiras, Parque da Serra do Curral, Parque Aggeo Pio Sobrinho, Parque Mata
das Borboletas, Parque Natural Municipal das Andorinhas, Parque Natural Municipal
Arqueológico do Morro da Queimada, Parque Natural Municipal Gruta Nossa
Senhora da Lapa, Parque Natural Municipal Chácara do Lessa, Reserva Particular do
Patrimônio Natural Santuário Caraça), conforme prevê o art. 2º da Portaria. Cabe
lembrar que a gestão do mosaico deve ser feita de forma integrada e participativa,
considerando-se os seus distintos objetivos de conservação, de forma a
compatibilizar a presença da biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e o
desenvolvimento sustentável no contexto regional (Lei 9.985/2000, art. 26, caput).
Para além das implicações jurídicas dos Etep existentes na Serra da Piedade e
entorno, importa considerar que a Lei 2.406, de 2007, que dispõe sobre o Plano Diretor
e Participativo do Município de Caeté, também incluiu o que denominou “complexo
da Serra da Piedade” entre as Áreas de Interesse Turístico na macrozona rural (art. 96,
I). Correlativamente, previu diretrizes (art. 97) para a gestão da Área de Interesse
Turístico - Complexo Serra da Piedade, a saber:
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
O plano elaborado para a bacia do rio das Velhas faz referência a oito eixos
estratégicos, divididos em programas, os quais são subdivididos em diversas ações.
Os eixos são: instrumentos de gestão; gestão da oferta da água; saneamento
ambiental; mineração e atividades industriais; manejo de recursos hídricos em área
rural; conservação ambiental; educação ambiental, comunicação e mobilização
social; gestão. O programa conservação ambiental, aqui sublinhado por sua relação
direta com a gestão do MONAESP e demais UC presentes na Serra da Piedade,
orienta ao desenvolvimento das seguintes ações:
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Cabe considerar, também, que o projeto de lei complementar que visa instituir
o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Belo
Horizonte, inclui a Serra da Piedade no âmbito da Zona de Interesse Metropolitano
(ZIM) Serras. No projeto de lei, a ZIM é definida como “um território delimitado no qual
o interesse metropolitano é preponderante ao local”, especialmente no que se refere
a temas transversais, entre os quais “complexos ambientais e culturais” e “bens
comuns de alcance metropolitano, tais como áreas de preservação, rede de
recursos hídricos articulados com a ocupação e apropriação das margens” (art. 4º,
II, alíneas f e g). Nos termos do art. 10, caput, do projeto de lei, às ZIM “correspondem
margens para o estabelecimento dos parâmetros urbanísticos de parcelamento,
ocupação e uso do solo […], considerando a criação de centralidades em rede, o
controle da expansão urbana e o equilíbrio e a distribuição densidades e atividades
no território, a proteção ao meio ambiente, a criação de eixos de desenvolvimento
e a promoção da atividade rural”. A ZIM Serras, particularmente, é “caracterizada
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
pela importante conexão entre os eixos das Serras do Itatiaiuçu, Serra do Rola Moça,
Serra da Moeda, Serra do Curral e Serra da Piedade, orientando o interesse
metropolitano a proteção e gestão dos recursos naturais e o desenvolvimento
socioeconômico ambientalmente sustentável”.
Tomada essa premissa, cabe ter em conta, em primeira linha, a atual discussão
em torno dos limites do MONAESP. Como se sabe, a Lei Estadual 15.178, de 2004,
definiu as poligonais do monumento natural, densificando o comando previsto no art.
84, §1º, da Constituição do Estado de Minas Gerais, de 1989. Os limites da unidade
foram alterados, entretanto, pela Lei Estadual 16.133, de 2006 — resultante do Projeto
de Lei 2643/2005, que, originariamente, não tinha a ver com o MONAESP, tratando,
sim, de doação de imóvel ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio
Pomba (Cefet/RP) pelo Poder Executivo Estadual. No transcorrer do processo
legislativo, foi acrescido ao projeto um preceito com o fim de alterar os limites do
MONAESP. Essa alteração resultou no art. 3º da Lei 16.133, modificativo do art. 1º da
Lei 15.178.
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
(1) a própria sentença de primeiro grau obtida pelo Ministério Público, pela
qual foram declaradas inconstitucionais as alterações levadas a efeito na Lei 15.178
pela Lei 16.133;
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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628000 632000 636000 640000 644000
CAETÉ
APPs NAS PROPRIEDADES
µ
SABARÁ
BELO HORIZONTE
¯
7812000
1
-3 8
BR
M
G
-4
35
7808000
3&
&3&3
MG
-4 3
5
7804000
Legenda
Reserva Legal 3
& Basílica Nossa Senhora da Piedade Referências Bibliográficas TÍTULO
Limite do MONAESP (IEF); Situação RLs e APPs nas Propriedades
Reserva Legal antropizada 3
& Igreja Nova das Romarias Limite da área de estudo (ADERI 2018);
Limites Municipais (IBGE 2010);
MONAESP Observatório Astronômico Frei Rosário Reserva Legal e APP (CAR) PROJETO
APP hídrica
3
&
Plano de Manejo do Monumento Natural Estadual da Serra da Piedade
Acessos
APP em áreas antrópicas Área de estudo
Estrada pavimentada 0 0,5 1 2 3
Limite municipal km
Propriedades Trilhas e caminhos Projeção Universal Transversa de Mercator
Zona de amortecimento Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 | 23S
Sem Informação Rodovias ELABORAÇÃO
Carlos Víctor Hubner DATA FORMATO VERSÃO
Propriedades
Estradas não pavimentadas Thiago Mansur 07/01/2020 A3 00
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
Tabela 18: Quantitativos em área das propriedades e das respectivas RLs. Notar que nem
todas as propriedades em vermelho são aquelas que não apresentam 20% de RL.
Propriedade Fora de RL RL % RL Total
Alexandre de Marcos Moura Oliveira 3,45 0,00 0,00 3,45
Alvimar Tavares de Souza 4,10 0,00 0,00 4,10
Antônio Dias 1,69 0,00 0,00 1,69
Igreja Batista da Lagoinha 20,05 0,00 0,00 20,05
Izolina Souza Santos 1,16 0,00 0,00 1,16
Jaídes Henrique Moreira 0,57 0,00 0,00 0,57
Jaime Assis Santos 2,12 0,00 0,00 2,12
Luciene Menezes de Oliveira 1,82 0,00 0,00 1,82
Maurício dos Santos 4,52 0,00 0,00 4,52
Mauro José de Souza 2,75 0,00 0,00 2,75
Sidney Vieira 1,90 0,00 0,00 1,90
Tereza Antônia Carneiro 4,81 0,00 0,00 4,81
Vlad Eugen Poenaru 7,13 0,00 0,00 7,13
José Tavares Ferreira 38,53 0,00 0,00 38,54
Davi Corra Maia 10,84 0,01 0,06 10,84
Amauri Cesar Leal 2,95 0,00 0,13 2,95
James Antônio Ferreira 30,04 0,07 0,23 30,11
Silvio Dias Ribeiro Filho 15,01 0,06 0,37 15,07
Valdenei Inácio de Lima 47,17 0,68 1,43 47,84
Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte 771,68 23,08 2,99 794,76
Prefeitura Municipal de Caeté 109,04 7,97 7,31 117,02
José Venâncio Rodrigues 7,65 1,08 14,16 8,74
Geraldo Cleber dos Santos 19,12 3,33 17,40 22,44
José Gonçalves Franco 2,82 0,54 18,99 3,35
Congregação das Irmãs Auxiliares de N.S. da Piedade 356,44 72,32 20,29 428,76
Vale S.A. 48,21 10,51 21,81 58,72
LS Imobiliária 305,95 76,56 25,02 382,52
Sérgio Albenir Henriques 1,60 0,40 25,27 2,00
Saint Gobain Pam Bioenergia Ltda 826,12 222,27 26,91 1048,39
Leonardo Couto Oliveira Santos e outros 2,62 0,89 33,99 3,52
Anglo Gold Ashanti 979,48 489,70 50,00 1469,18
Adilson Gonçalves de Oliveira e outros 27,53 26,27 95,41 53,80
Total Geral 3658,87 935,74 25,57 4594,61
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Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Caracterização Ambiental para Elaboração do Plano de Manejo do
Monumento Natural Estadual Serra da Piedade
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ANEXO I
Relatório do Diagnóstico Participativo de Unidade de Conservação – DIPUC.
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ANEXO II
Listagens das espécies registradas no MONAESP (arquivo digital)
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