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GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Fernando Damata Pimentel
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EQUIPE DE SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO TÉCNICO
INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – IEF
TÉCNICOS DIAP
Cecília Fernandes Vilhena
Cristiane Fróes Soares dos Santos
Olíria Fontani Villarinhos
Natalia Britto dos Santos
Rosinalva da Cunha dos Santos
Thamiris Lopes Chaves
Helen Duarte Faria
Gabriel Peifer Rubim
Infaide Patrícia do Espírito Santo
TÉCNICOS DPBIO
Denize Fontes
Janaína Aparecida Batista Aguiar
Priscila Moreira Andrade
Rodrigo Teribele
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ELABORAÇÃO – INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL DE VIÇOSA
EQUIPE TÉCNICA
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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 7
v
Cronograma físico-financeiro........................................................................................... 273
Fontes de Receita ........................................................................................................... 274
3.8. PROGRAMA DE QUALIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO – PQSP ............................... 275
3.9. PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL............................................................................. 281
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APRESENTAÇÃO
A efetiva implementação das UCs em Minas Gerais na última década tem sido buscada pelo
Governo do Estado através de investimentos na elaboração e implantação de planos de manejo.
As orientações estratégicas e ações apresentadas no presente Encarte buscaram incorporar as
aprendizagens obtidas no processo de planejamento e gestão de UCs em MG, visando superar
as dificuldades encontradas com frequência na operacionalização dos planos de manejo.
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1. PARTE 1 - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
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1.1. INTRODUÇÃO
As UCs podem ser entendidas como organizações (Figura 1.1), ou seja, um agrupamento
planejado de pessoas com o propósito de alcançar um ou mais objetivos que se traduzem, de
forma geral, no fornecimento de bens e serviços a seus usuários (Araújo, 2007). No caso dos
Parques, diferentemente de outros tipos de organizações, a proteção integral da natureza, a
conservação de características locais relevantes, os serviços ecossistêmicos e o uso público para
visitação e pesquisa destacam-se como “bens e serviços” centrais. Entende-se também que as
UCs não são ilhas e precisam estar integradas ao seu entorno, expandindo a conservação e
apoiando busca da sustentabilidade ecológica, econômica, social e cultural.
O presente plano parte da teoria dos sistemas complexos e o conceito de manejo adaptativo
aplicado à gestão de organizações (Araújo, 2007). Nenhum plano, por melhor que seja, consegue
prever exatamente as condições futuras em que uma unidade de conservação se encontrará. Por
isso, há a necessidade de constante correção de rumo à medida que o plano vai sendo
executado, ou seja, o planejamento tem que ser altamente adaptativo ou flexível. O manejo
adaptativo reconhece a complexidade dos sistemas socioecológicos e sua imprevisibilidade. Os
subsistemas ecológicos, sociais e econômicos estão fortemente integrados e se influenciam
mutuamente, devendo ser manejados como um todo. O manejo adaptativo é um método
integrado, multidisciplinar para o manejo dos recursos naturais. Ele é adaptativo porque
reconhece que os recursos naturais a serem manejados bem como o contexto socioeconômico e
poítico em que se inserem estão em constante mudança e por isso os gestores devem possuir
elementos para responder, ajustando as ações conforme a situação muda.
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Figura 1.1. Visão da unidade de conservação como uma organização (adaptado de Araújo,
2007).
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1.1.1. Sistema Gerencial para o Manejo Adaptativo
De acordo com Kaplan & Norton (2008), uma estratégia por mais visionária que seja não poderá
ser adequadamente implementada se não estiver vinculada a processos operacionais de
excelência. Nas unidades de conservação os processos operacionais estão englobados dentro
dos programas de manejo.
Etapa 1: Com a participação ativa dos atores sociais envolvidos (poder público, equipe de gestão
das UCs, Conselho Consultivo, Empresas, etc.) são definidas as principais diretrizes estratégicas,
feita a análise do ambiente estratégico (oportunidades, ameaças, fortalezas e fraquezas) e a
construção da hipótese ou aposta estratégica. Essa etapa foi construída em oficinas participativas
com base em diagnósticos ambientais, socioeconomicos e gerenciais realizados previamente e
apresentados no Encarte I – Diagnóstico do PESOB.
Etapa 5: A equipe de gestão das UCs usa os dados operacionais internos e novas informações
sobre o ambiente externo para testar e adaptar a hipótese estratégica, lançando outra rodada em
torno do sistema integrado de planejamento estratégico e execução operacional. Essa etapa pode
culminar na necessidade de revisão de todo o plano de manejo e está descrita no Manual de
Organização e Procedimentos.
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Figura 1.3. Sistema Gerencial proposto para o presente Plano de Manejo evidenciando o vínculo entre a estratégia e a operação do dia-a-
dia (adaptado de Kaplan & Norton, 2008).
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1.1.2. O PDCA como método de gestão
Para que a gestão possa ser adaptativa, tenha capacidade para percorrer rotineiramente as
etapas do sistema gerencial proposto e consiga promover as mudanças necessárias em tempo
hábil, é preciso que ela tenha um método de gestão para enfrentar os desafios que irá encontrar.
O método de gestão proposto nesse plano de manejo é o PDCA (Figura 1.4). Ele representa um
elemento básico da gestão pela qualidade (Campos, 2002 & 2004).
Planejar é pensar antes de agir. O planejamento estratégico é uma técnica administrativa que
procura ordenar as idéias das pessoas, de forma que se possa criar uma visão do caminho
(estratégia) a ser seguido (Chiavenato & Sapiro, 2004). Ninguém planeja para falhar, mas com
freqüência falhamos em planejar e os projetos encontram bloqueios e dificuldades em relação ao
cumprimento das metas e objetivos (Croft, 1994). Para gerenciar uma organização é preciso
avaliar as diferentes possibilidades de ação e decidir pelas melhores alternativas.
Todo planejamento é executado por um grupo de indíviduos, sendo essencial que este grupo
possua as informações, conhecimentos e habilidades para percorrer enquanto equipe as etapas
do PDCA. As metas a serem alcançadas devem contemplar aspectos que promovam a satisfação
e bem estar da equipe. Neste sentido, a participação no planejamento dos diversos atores
envolvidos é fundamental para se gerar o nível de consciência, motivação e comprometimento
necessários para que as organizações e indivíduos possam se ajustar de forma criativa e positiva
às mudanças cada vez mais rápidas e potencialmente caótica típicas do século XXI (Croft, 1994).
as organizações mais capazes de se manter eficientes e bem sucedidas são aquelas com
modelos gerenciais que permitam à organização aprender e se reinventar continuamente (Senge,
1990).
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Figura 1.4. Ciclo PDCA (adaptado de Araújo, 2007).
Aonde estamos? Neste tópico realizou-se uma análise retrospectiva e da situação atual das
UCs através de diagnóstico do meio biótico, abiótico, socioeconômico, cultural e gerencial das
unidades (Encarte 1). Em seguida fez-se a análise dos fatores e tendências internos e
externos à organização que afetam o desempenho, sendo possível fazer previsões sobre
riscos e oportunidades.
Aonde queremos chegar? Quais são nossos sonhos para esta UC? Nessa etapa
determinou-se a a Visão de futuro da UC, sua Missão Princípios e Valores atavés de oficina
participativa com a presença representativa dos diferentes atores envolvidos, tais quais: órgão
gestor, membros do conselho consultivo, representantes do poder público municipal,
moradores do entorno da UC, empresas e sociedade em geral.
Como vamos chegar? Com base na análise estratégica dos dados do diagnóstico, e
utilizando-se métodos de construção coletiva e colaborativa do conhecimento determinou-se
em oficina participativa os objetivos estratégicos do PESOB. Em seguida a equipe técnica em
diálogo com o órgão gestor elaborou o Mapa Estratégico, indicadores e metas para cada
objetivo estratégico e a construção dos programas de manejo e seus respectivos planos de
ação.
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Aonde estamos?
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Análise Interna ao PESOB
Fortalezas Descrição
Fragmentos de Mata
Atlântica e Campo As áreas protegidas pelo PESOB cumprem um importante papel
Rupestre de ato valor na preservação de relevantes fragmentos de Mata Atlântica e de
ecológico no contexto expressivas áreas de campo rupestre.
estadual e nacional
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Análise Interna ao PESOB
Fortalezas Descrição
O PESOB possui elementos em quantidade e qualidade com
potencial para se transformarem em produtos turísticos,
oferecendo experiências relevantes para diversos públicos. A
Existência de inúmeros malha de trilhas, espaços para convivência e recreação,
atrativos para a visitação integração a projetos de pesquisa, educação ambiental, entre
pública outras atividades, poderão ser integradas de modo a permitir
convívio equilibrado com a natureza, opções de lazer para a
comunidade e alcance dos objetivos de criação da Unidade de
Conservação.
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Análise Externa ao PESOB
Oportunidades Descrição
O Instituto Estadual de Florestas, em conjunto com as prefeituras
Fortalecimento dos municipais e órgãos como a EMATER, podem incentivar que os
programas de incentivo a vizinhos e demais produtores rurais participem de programas e
agricultura sustentável e ações de fortalecimento da agricultura familiar, desenvolvimento
serviços ambientais de agroecologia e permacultura. Assim como, se beneficiem de
ações envolvendo a comercialização de serviços ambientais.
Instituto Estadual de Florestas e prefeituras municipais poderão
Apoio à regularização de implementar políticas e programas de regularização e adequação
imóveis rurais ambiental dos imóveis rurais, a partir da criação de instrumentos
de incentivo
Parcerias com instituições Estabelecer parcerias com instituições públicas e privadas para
de ensino e Organizações desenvolvimento de pesquisa, ações voluntárias, condução de
Não Governamentais visitantes, captação de recursos, qualificação pessoal, etc.
Equipe reduzida e ausência O Parque Estadual Serra do Ouro Branco não conta com capital
de um sistema de gestão humano suficiente, procedimentos e controles internos específicos
organizado que possam nortear a administração da Unidade.
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Análise Interna ao PESOB
Fraquezas Descrição
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Análise Externa ao PESOB
Ameaças Descrição
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Análise Externa ao PESOB
Ameaças Descrição
Todo planejamento é feito visando facilitar o percurso de uma organização desde a sua situação
atual para uma situação futura desejada. As ações a serem implementadas, seus prazos e metas,
devem ser norteados pela visão de futuro, missão, princípios e valores da organização.
Visão de Futuro: é a explicitação de como as UCs querem ser vistas no futuro. É o desejo e a
intenção do direcionamento da organização. Foi definida através de oficina participativa, com a
presença dos diversos atores importantes para a gestão da UC, utilizando-se ferramentas do
Planejamento Estratégico Participativo Consensual (Croft et al., 2015). Organizados em grupos de
até 12 pessoas, denominados Círculos de Sonhos, todos participantes tiveram acesso às
informações do diagnóstico e puderam expressar suas respostas individuais à seguinte pergunta
geradora: Como deve ser o PESOB em 2020 para que possamos dizer que é a melhor UC que
poderíamos ter em nossa região? As respostas de cada participante foram registradas e
posteriormente agrupadas a partir de palavras-chave e sintetizadas na Visão de Futuro da UC
para 2020.
Missão: é a razão de ser da organização. Serve de base para a definição e desenvolvimento dos
objetivos das UC. Durante a oficina de planejamento, cada círculo de participantes produziu uma
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frase a partir da seguinte pergunta geradora: Qual o objetivo máximo que o PESOB deve
perseguir para justificar sua existência? Indicou-se previamente aos grupos que a frase tivesse as
seguintes características: concisa, facilmente memorizável e ao mesmo tempo abrangente para
que expressa-se os diversos sonhos e inspiradora de forma a gerar um sentimento de motivação
e engajamento. Em seguida, em plenária, as frases de cada grupo foram sintetizadas na Missão
do PESOB.
Missão do PESOB
Conservar o patrimônio histórico e natural do marco Sul da cadeia do Espinhaço promovendo
sustentabilidade, em parceria com as comunidades do entorno.
1) Para realizar a visão de futuro, quais os resultados devem ser alcançados em relação à
conservação do meio ambiente no interior e no entorno das UCs?
2) Para realizar a visão de futuro e nossos objetivos na perspectiva do ambiente, como devemos
cuidar dos nossos usuários (comunidades de entorno, da sociedade, dos visitantes,
pesquisadores e etc.)?
3) Para atender os nossos usuários e conservar o meio ambiente, em quais processos devemos
ser excelentes?
4) Para sermos excelentes nos processos elencados na pergunta anterior, que competências e
aprendizados nossa equipe deve buscar?
5) Quais são os desafios financeiros para cumprirmos os objetivos identificados e para realizar a
visão de futuro?
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Após a elaboração da lista de objetivos foi construído o Mapa Estratégico, que descreve a
estratégia mediante a identificação de relações de causa e efeito explícitas entre os objetivos nas
cinco perspectivas do BSC (Tabela 1.5). Sob uma perspectiva mais ampla, o Mapa Estratégico
orienta como a organização converterá suas iniciativas e recursos – inclusive ativos intangíveis,
como cultura organizacional e conhecimento da equipe – em resultados tangíveis tais como,
proteção dos ecossistemas e espécies, manejo dos recursos, recuperação de áreas degradadas e
geração de conhecimento sobre seu patrimônio.
Todos os objetivos estratégicos propostos só poderão ser plenamente alcançados se houver boa
gestão financeira, ou seja, otimização dos recursos existentes e captação de novos recursos.
Finalmente, para suportar todos os objetivos, será de fundamental importância capacitar os
recursos humanos responsáveis pela gestão da UC nas temáticas estratégicas e buscar a
excelência em gestão.
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Tabela 1.5. Mapa Estratégico do Parque Estadual Serra do Ouro Branco, MG
Implantar
Garantir o implantar
infraestrutura Apoiar Impedir a ocorrência de
funcionamento do ferramentas de Regularizar a
Perspectiva adequada pesquisas incêndios florestais e a
Conselho Consultivo excelência em situação
Interna para proteção, relevantes para extração de recursos
e estabelecer gestão e manejo fundiária
pesquisa e a UC naturais
parcerias adaptativo
visitação
Perspectiva do
Capacitar a equipe quanto aos aspectos naturais e histórico-
Aprendizado e Desenvolver habilidades e competências
culturais da UC e entorno
Crescimento
Perspectiva
Captar recursos financeiros de Compensação Ambiental Otimizar a utilização dos recursos financeiros
Financeira
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2. PARTE 2 - ZONEAMENTO
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2.1. INTRODUÇÃO
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Figura 2.1. Mapa do zoneamento do Parque Estadual Serra do Ouro Branco.
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2.1.1. Zonas Internas do PESOB
Definição
É a zona onde ocorreu pequena ou mínima intervenção humana, contendo espécies da flora e
da fauna ou fenômenos naturais de grande valor científico.
Objetivo
O objetivo principal desta zona é a preservação do ambiente natural e suas belezas cênicas,
conservando os recursos genéticos, protegendo espécies raras ou ameaçadas, como as novas
espécies de Troglóbios encontrada no interior da Gruta da Igrejinha.
Normas gerais
São facultadas as atividades de pesquisa científica, monitoramento e fiscalização,
proteção, educação ambiental, visitação restritiva e de baixo impacto (IBAMA, 2002).
As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais.
A interpretação dos atributos desta zona será somente através de folhetos e, ou,
recursos indiretos, inclusive aqueles oferecidos no centro de visitantes.
Os visitantes, pesquisadores e o pessoal da fiscalização e monitoramento serão
advertidos para não deixarem lixo nessas áreas.
Não serão permitidas quaisquer instalações de infraestrutura exceto aquelas
imprescindíveis à proteção dos recursos naturais ou segurança.
É proibido o tráfego de veículos nesta zona, exceto em ocasiões especiais, em casos
de necessidade de proteção da unidade.
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Figura 2.2. Mapa da zona primitiva do Parque Estadual Serra do Ouro Branco.
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Zona de Uso Extensivo (ZUEx)
Definição
É aquela constituída em sua maior parte por áreas naturais, podendo apresentar algumas
alterações humanas pontuais.
Objetivo
O objetivo da ZUEx é a manutenção de um ambiente natural com mínimo de impacto humano,
apesar de oferecer acesso ao público para fins educativos e recreativos.
A ZUEx possui 237,28 ha e representa apenas 3,15% da área do PESOB (Figura 2.3).
Normas gerais
As atividades permitidas serão a pesquisa, o monitoramento ambiental, a visitação e o
monitoramento.
A visitação será realizada como turismo acompanhado ou autoguiado.
Poderão ser instalados equipamentos para a interpretação dos recursos naturais e a
recreação, sempre em harmonia com a paisagem e adequados para o público da UC.
Poderão ser instalados sanitários nas áreas vocacionais mais distantes do centro de
visitantes.
As atividades de interpretação e recreação facilitarão a compreensão e a apreciação
dos recursos naturais das áreas pelos visitantes.
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Esta zona será constantemente monitorada.
O trânsito de veículos só poderá ser feito a baixas velocidades (máximo de 40 km). É
expressamente proibido o uso de buzinas nesta zona.
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Figura 2.3. Mapa da zona de uso extensivo do Parque Estadual Serra do Ouro Branco.
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Zona de Uso Intensivo (ZUI)
Definição
É aquela constituída por áreas naturais ou alteradas pelo homem. O ambiente é mantido o
mais próximo possível do natural, possuindo centro de visitantes, museus, facilidades e
serviços .
Objetivo
O objetivo geral da ZUI é facilitar a recreação intensiva e a educação ambiental em harmonia
com o meio.
A área total ocupada pela ZUI corresponde a 55,61 ha e representa 0,7% da área total do
PESOB (Figura 2.4).
Normas gerais
O centro de visitantes, museu e outros serviços oferecidos ao público, como
lanchonetes e instalações para serviços de guias e condutores, somente poderão estar
localizados nesta zona.
Poderão ser instaladas churrasqueiras, mesas para piquenique, abrigos, lixeiras e
trilhas nos locais apropriados.
A utilização de fogueiras só poderá ser permitida nas áreas destinadas para este fim;
A utilização das infraestruturas desta zona será subordinada à capacidade de suporte
estabelecida para elas.
As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais.
Os visitantes, para ter acesso aos atrativos, deverão receber instruções a respeito das
normas e regulamentos da unidade de conservação.
Todas as construções e reformas deverão estar harmonicamente integradas com o
meio ambiente, incluindo as intervenções paisagísticas, as quais deverão ser realizadas
com espécies nativas.
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Os materiais para a construção ou a reforma de quaisquer infraestruturas não poderão
ser retirados dos recursos naturais da unidade, exceto as espécies exóticas como
eucalipto.
O monitoramento será intensivo nesta zona.
Esta zona poderá comportar sinalização educativa, interpretativa ou indicativa.
A velocidade máxima permitida no interior desta zona será de 40km/h, sendo que, em
locais onde exista trânsito de veículos ou pessoas, a velocidade máxima será de
20km/h.
É proibido o uso de buzinas nesta zona.
Os esgotos deverão receber tratamento suficiente para não contaminarem rios, riachos
e nascentes.
O tratamento dos esgotos deve priorizar tecnologias alternativas de baixo impacto.
Os resíduos sólidos gerados nas infraestruturas previstas deverão ser acondicionados
separadamente, recolhidos periodicamente e depositado em local destinado para tal.
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Figura 2.4. Mapa da zona de uso intensivo do Parque Estadual Serra do Ouro Branco.
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Zona de Uso Especial (ZUEsp)
Definição
É aquela que contém as áreas necessárias à administração, manutenção e serviços da
Unidade de Conservação, abrangendo habitações, oficinas e outros. Estas áreas serão
escolhidas e controladas de forma a não conflitarem com seu caráter natural .
Objetivo
O objetivo geral da ZUEsp é minimizar o impacto da implantação das estruturas ou os efeitos
das obras no ambiente natural ou cultural da Unidade. Assim, esta zona permite as atividades
de apoio à administração, manutenção e atividades operacionais. As edificações e
infraestrutura de apoio permitem garantir a operacionalização das atividades de administração,
manutenção do patrimônio físico e apoio ao monitoramento, pesquisa e uso público da UC.
Esta zona é destinada a conter a sede da unidade e a centralização dos seus serviços, não
comportando visitação.
A área total ocupada por esta Zona é de 42,60 ha, o que representa apenas 0,6% da extensão
do PESOB (Figura 2.5).
Normas gerais
Todas as construções e reformas deverão estar harmonicamente integradas com o
meio ambiente, incluindo as intervenções paisagísticas, as quais deverão ser realizadas
com espécies nativas.
Não será permitido o plantio de espécies exóticas nesta zona.
A velocidade máxima permitida no interior desta zona será de 20km/h.
O estacionamento de veículos nesta zona somente será permitido aos funcionários e
prestadores de serviços.
Esta zona deverá conter locais específicos para a guarda e o depósito dos resíduos
sólidos gerados na unidade, os quais deverão ser removidos para o aterro sanitário ou
vazadouro público mais próximo, fora da UC.
Sempre que for possível os componentes orgânicos do lixo serão separados dos
inorgânicos para reciclagem.
O monitoramento será permanente nesta zona.
Os veículos deverão transitar em baixa velocidade e será proibido o uso de buzinas.
Os esgotos deverão receber tratamento suficiente para não contaminarem rios, riachos
e nascentes, em acordo com a legislação.
O tratamento dos esgotos deve priorizar tecnologias alternativas de baixo impacto.
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Figura 2.5. Mapa da zona de uso especial do Parque Estadual Serra do Ouro Branco.
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Zona de Recuperação (ZR)
Definição
É aquela que contém áreas consideravelmente antropizadas e degradadas. É uma zona
provisória, que uma vez restaurada será incorporada à Zona Primitiva. As espécies exóticas
introduzidas deverão ser removidas e a restauração deverá ser natural ou naturalmente
induzida.
Objetivo
O objetivo geral da ZR é deter a degradação dos recursos ou restaurar a área. Nesse sentido,
tem como objetivos específicos monitorar e manejar as espécies exóticas de flora e fauna
presentes na UC de modo a reintegrar as áreas recuperadas ao ecossistema original existente
no Parque e, além disso, proporcionar temas de pesquisa e monitoramento ambiental. Após a
recuperação, as áreas que compõem essa zona deverão ser incorporadas à Zona Primitiva.
As áreas com focos erosivos situam-se principalmente ao longo das estradas, sendo
consequência, em sua maioria, do escoamento superficial da água da chuva concentrado sobre
o leito das estradas. Algumas representam antigas áreas de lavra ou de atividades
relacionadas à mineração.
A área total ocupada por esta Zona é de 606,52 ha, o que representa apenas 8,1% da
extensão do PESOB (Figura 2.6).
Normas gerais
As atividades permitidas nesta zona serão a pesquisa científica, o monitoramento e a
educação ambiental direcionada.
Na recuperação induzida poderão ser usadas espécies nativas, devendo ser evitadas
as espécies exóticas não invasora, podendo ser utilizadas em casos de extrema
necessidade.
As espécies exóticas encontradas na UC devem ser eliminadas através de atividades
de baixo impacto, especialmente na região próxima a Gruta da Igrejinha e sua área de
influência.
A recuperação das áreas degradadas será promovida pela UC ou por parceiros e
realizada por meio de projetos específicos, autorizados pela gerência da UC, com base
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em pesquisas científicas que recomendem as intervenções, podendo ser contratadas
empresas e/ou profissionais, pesquisadores para a execução das atividades.
A visitação com finalidade educacional será permitida desde que autorizada pelos
Gestores da UC em áreas previamente estabelecidas, sendo as visitas previamente
agendadas e acompanhadas por monitor.
O monitoramento desta zona deve ser constante.
Os trabalhos de recuperação induzida poderão ser interpretados para o público.
As pesquisas sobre os processos de regeneração natural deverão ser incentivadas.
Não serão instaladas infraestruturas nesta zona, com exceção daquelas necessárias
aos trabalhos de recuperação induzida.
Tais instalações serão provisórias, preferentemente construídas em madeira. Os
resíduos sólidos gerados nestas instalações terão o mesmo tratamento citado nas
zonas de uso intensivo e extensivo.
O acesso a esta zona será restrito aos pesquisadores e pessoal técnico, ressalvada a
situação de eventuais moradores, e atividades de educação ambiental.
É proibido o tráfego de veículos nesta zona, exceto em ocasiões especiais, em casos
de necessidade de proteção da unidade.
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Figura 2.6. Mapa da zona de recuperação do Parque Estadual Serra do Ouro Branco.
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Zona de Uso Conflitante (ZUC)
Definição
São espaços localizados dentro do PESOB, cujos usos e finalidades, estabelecidos antes da
criação da Unidade, conflitam com os objetivos de conservação da área protegida.
Objetivo
O objetivo desta zona é contemporizar a situação existente, estabelecendo procedimentos que
minimizem os impactos sobre o Parque.
A área total ocupada por esta Zona é de 56,87 ha, o que representa 0,8% da extensão
territorial do PESOB (Figura 2.7).
Normas gerais
São permitidas as atividades de monitoramento, manutenção de infraestruturas e
pesquisa, com a devida autorização da administração da UC.
O monitoramento será intensivo no entorno e/ou dentro da zona de uso conflitante,
conforme o caso.
Os serviços de manutenção do empreendimento deverão ser sempre acompanhados
por funcionários da UC.
As intervenções para manutenção, substituição e construção de instalações deverão ser
previamente autorizadas pela administração da UC.
Em caso de acidentes ambientais, a Chefia da UC deverá buscar orientação para
procedimentos na Lei de Crimes Ambientais (9.605 de 12 de fevereiro de 1998).
Os riscos representados por estes empreendimentos deverão ser definidos caso a caso
e deverão subsidiar a adoção de ações preventivas e, quando for o caso, mitigadoras.
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Figura 2.7. Mapa da zona de uso conflitante do Parque Estadual Serra do Ouro Branco.
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Zona de Ocupação Temporária (ZOT)
Definição
São áreas de residência particular dentro do Parque. É uma Zona Provisória, que uma vez
realocados os moradores, será incorporada a uma das zonas permanentes.
Objetivo
O objetivo desta zona é estabelecer um termo de compromisso com a população residente até
que estes sejam realocados.
Normas gerais
Para esta zona será estabelecido um termo de compromisso com as populações residentes
dentro da UC, que definirá caso a caso as normas específicas.
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Figura 2.8. Mapa da zona de ocupação temporária do Parque Estadual Serra do Ouro Branco.
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Zona Histórico Cultural (ZHC)
Definição
É aquela onde são encontradas amostras do patrimônio histórico/cultural e arqueológico, que
serão preservadas, estudadas, restauradas e interpretadas para o público, servindo à pesquisa,
educação e uso científico.
Objetivo
O objetivo geral é o de proteger sítios históricos ou arqueológicos, em harmonia com o meio
ambiente.
A área total ocupada por esta Zona é de 15,25 ha, o que representa 0,2% da extensão
territorial do PESOB (Figura 2.9).
Normas gerais
Durante a visitação será proibida a retirada ou a alteração de quaisquer atributos que se
constituam o objeto desta zona.
Não será permitida a alteração das características originais dos sítios histórico-culturais.
Quaisquer infraestruturas instaladas nesta zona, quando permitidas, não poderão
comprometer os atributos da mesma.
As pesquisas a serem efetuadas nesta zona deverão ser compatíveis com os objetivos
da unidade e não poderão alterar o meio ambiente, especialmente em casos de
escavações.
Deverá haver monitoramento constante, periódico e sempre que houver indícios de
alguma irregularidade em toda esta zona.
As atividades de pesquisa, recuperação e utilização para fins de visitação e educação
ambiental/patrimonial devem ser previamente autorizadas pela administração do
Parque, além dos órgãos responsáveis pelo patrimônio histórico-cultural, como o IPHAN
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
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Figura 2.9. Mapa da zona histórico cultural do Parque Estadual Serra do Ouro Branco.
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2.1.2. Zona de Amortecimento (ZA)
Definição
A ZA é definida pela Lei 9.985/2000 como o entorno de uma unidade de conservação, onde as
atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas (IBAMA, 2002).
Objetivo
A ZA tem como objetivo principal minimizar os possíveis impactos negativos da região de
entorno sobre o PESOB.
Área 1
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ponto onde os limites do MNEI e PESOB se encontram. Em seguida, contorna o PESOB, em
direção ao oeste, até o ponto onde se iniciou esta descrição.
Área 2
Normas Gerais
Estabelecer cooperação com as Organizações Governamentais e Não Governamentais
que atuam na região, para o acompanhamento das ações a serem realizadas por estas
instituições dentro da ZA;
Os licenciamentos ambientais de empreendimentos de significativo impacto ambiental,
com fundamento em estudos ambientais localizados na Zona de Amortecimento só
poderão ser concedidos após autorização do órgão responsável pela administração da
UC, nos termos da legislação aplicável;
Considerar os Planos Diretores dos municípios do entorno do Parque (Ouro Branco,
Ouro Preto e Congonhas), para que haja consonância entre suas ações e os objetivos
da unidade;
Incentivar a adoção de práticas agroecológicas e de técnicas agropecuárias de mínimo
impacto, preferencialmente através de cultivos e criações orgânicas nas propriedades;
Incentivar instalações de sistemas de tratamento de esgotos sanitários nas residências,
estabelecimentos comerciais e industriais, evitando o despejo de esgotos in natura nos
cursos d‟água da região e incentivar instalações de compostagem de dejetos de
criações, especialmente suinos e gado bovino, nos termos da legislação vigente;
Incentivar os proprietários da ZA a evitar cortes e degradação das formações
vegetacionais nativa, recuperando as Áreas de Preservação Permanente em suas
propriedades, bem como proteger as áreas com vegetação nativa, nos termos da
legislação vigente;
Encaminhar aos órgãos licenciadores e divulgar junto aos demais segmentos da
sociedade os limites e as normas de uso e ocupação da Zona de Amortecimento;
A ZA do PESOB deve ser priorizada em relação a outras áreas para a implantação de
programas e projetos estatais (federal, estadual e municipais) destinados às melhorias
para comunidades e melhorias ambientais, tais como, programas de implantação de
redes de coleta e tratamento de esgotos sanitários, programas de serviços ambientais
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pagos (PSA), programas de recuperação ambiental de APP, programas de fomento ao
desenvolvimento turístico e similares;
Incentivar os moradores da ZA quanto a evitar o plantio de espécies
exóticas invasoras,bem como evitar à criação de animais e pets exóticos considerados
de risco para a UC, especialmente gatos e cães de caça, nos termos da legislação
vigente;
Os moradores da ZA serão incentivados a promover modalidades de turismo
sustentáveis, que possam ser desenvolvidas sem comprometer a integridade dos
recursos naturais;
O uso de defensivos agrícolas deve ser controlado e restrito às Classes menos tóxicas
(proibido o uso de defensivos de Classes I e II), não sendo permitida a aplicação de
agrotóxico por aeronave.
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Figura 2.10. Zona de Amortecimento do Parque Estadual Serra do Ouro Branco.
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3. PARTE 3 - PROGRAMAS DE MANEJO
51
51
3.1. INTRODUÇÃO
Os programas de manejo agrupam as atividades afins que buscam o cumprimento dos
objetivos do PESOB. Buscou-se padronizar a apresentação dos programas de manejo visando
estruturar um modelo de gestão orientado para resultados na UC. Para cada
programa/subprograma são apresentados:
Os objetivos estratégicos a serem alcançados;
Objetivos específicos a serem alcançados para concretização dos objetivos
estratégicos;
Indicador(es) utilizados para acompanhar o alcance dos objetivos específicos
Metas de curto prazo (até o fim do 2º ano após o início do plano), metas de médio prazo
(até o fim do 5º ano após o início do plano) e metas de longo prazo (a serem cumpridas
após o 5º ano).
Descrição das ações, programas ou projetos necessários para se cumprir as metas de
curto e médio prazo e deste modo, alcançar os objetivos;
Prazo para realização das atividades, programas ou projetos;
Responsável em fazer com que a atividade aconteça;
Item de verificação para acompanhar a execução da ação, projeto ou programa;
Estimativa de custo financeiro, em moeda nacional – Reais (R$), para a execução das
ações ou projetos propostos. As ações e projetos cujos custos sejam compostos por
uso de equipamentos, material de consumo (ex. combustível) e recursos humanos já
previstos para a UC encontram-se contempladas no Programa de Operacionalização e
aparecem como custo zero nos demais Programas de Manejo. Nestes, são
apresentados os custos estimados apenas das ações ou projetos que demandam
serviços de terceiros, equipamentos ou materiais não contemplados no Programa de
Operacionalização.
Quando necessário são apresentadas após o plano de ação orientações e informações que
detalham aspectos da execução das ações propostas.
A elaboração dos programas de manejo PESOB tomou como base o Termo de Referência do
Instituto Estadual de Florestas, o Decreto de Criação da UC, as orientações do diagnóstico da
UC (Encarte I), as Oficinas de Planejamento, o Roteiro Metodológico do Instituto Brasileiro de
Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (2002), bem como outros documentos
técnicos ou normativos específicos.
52
Tabela 3.1. Objetivos estratégicos e específicos atendidos pelos diversos Programas/Subprogramas propostos para o PESOB
Objetivos estratégicos
Programa Subprogramas Objetivos específicos atendidos
atendidos
53
Objetivos estratégicos
Programa Subprogramas Objetivos específicos atendidos
atendidos
Ser um museu a céu
aberto dos aspectos
naturais e histórico Implementar programas e eventos de educação
culturais próprios da ambiental com as comunidades do entorno
Educação e
região Criar um Centro de Visitantes para educação ambiental
Interpretação -
e patrimonial
Ambiental
Oferecer experiências Desenvolver ferramentas interativas de interpretação
educativas significativas e ambiental
inspiradoras
54
Objetivos estratégicos
Programa Subprogramas Objetivos específicos atendidos
atendidos
Incentivar, promover e apoiar o desenvolvimento de
pesquisas científicas na UC, principalmente aquelas
Preservar e recuperar os voltadas para o manejo dos ecossistemas nativos, a
ecossistemas nativos. recuperação de áreas degradas e o monitoramento
Apoiar pesquisas ecológico.
Pesquisa e
relevantes para a UC. Divulgar os resultados das pesquisas científicas
Monitoramento -
Estabelecer parcerias realizadas na UC.
Ecológico
com empresas, órgãos Monitorar os impactos provocados pelas atividades
governamentais e outros desenvolvidas na UC.
atores Contribuir para o aumento do conhecimento científico e
na elaboração de estratégias de conservação de
espécies ameaçadas, endêmicas e raras da região onde
o Parque
Definir está inserido.para a administração da unidade
procedimentos
e manutenção preventiva e corretiva de infraestrutura,
materiais e equipamentos;
Implantar ferramentas de Administração e Definir procedimentos de monitoramento e avaliação,
excelência em gestão e Manutenção com referência aos objetivos estabelecidos para a UC
manejo adaptativo com indicadores de gestão.
Captar recursos Captar e administrar os recursos financeiros
financeiros de necessários para a efetiva implantação do Plano de
Compensação Ambiental Garantir
Manejo. a propriedade ou direito de uso da terra ao
Otimizar a utilização dos Regularização
Estado para implantação da infraestrutura e ações
Operacionalização recursos financeiros Fundiária
necessárias para a gestão da unidade.
Regularizar a situação
Garantir os equipamentos necessários para
fundiária
funcionamento da UC.
Implantar infraestrutura
Proteger patrimônio imobiliário e equipamentos
adequada para proteção,
existentes.
pesquisa e visitação Infraestrutura e
Implantar estruturas necessárias para administração,
Desenvolver habilidades e Equipamentos
pesquisa, proteção e uso público da UC.
competências da equipe
Implantar sistema de sinalização interna e externa `a
UC.
Implantar malha de trilhas da UC.
55
Objetivos estratégicos
Programa Subprogramas Objetivos específicos atendidos
atendidos
Organizar a força de trabalho do Parque a partir dos
principais processos de gestão.
Capacitar a força de trabalho do Parque para a
Recursos Humanos
execução do plano de manejo.
Manter equipe motivada e mobilizada para realização de
suas funções
Gerir de maneira eficiente a UC a partir do
conhecimento dos custos de operação, as
possibilidades de geração de receita e o cronograma de
implantação.
Plano de Negócios
Identificar fontes financiadoras que possam apoiar a
gestão da UC e mecanismos para que os recursos
possam ser obtidos.
- 72 -
Implementar um sistema gestão
nacionais e internacionais). Adotareficiente e capaz
medidas para de
aprender
adequar acontinuamente e se aperfeiçoar
UC a essas oportunidades, ao longo da
e imprimir
Implantar ferramentas de implementação do Plano de Manejo
sustentabilidade financeira à UC, enfatizando a gestão
Qualidade no excelência em gestão e Avaliar periodicamente
local dos o grau
recursos obtidos, de alinhamento
e incluir das
um detalhamento
-
Serviços Público manejo adaptativo estratégias,
operacional e específico dos procedimentos paraos
planos e resultados do PESOB com
macro-objetivos e propostas
captação e administração dosdorecursos
plano denecessários;
manejo.
Permitir o PESOB medir o avanço em termos de
qualidade de gestão e de melhoria dos resultados.
56
3.2. PROGRAMA DE PROTEÇÃO E MANEJO DO MEIO AMBIENTE
Este Programa visa à proteção dos recursos naturais englobados pela Unidade e dos
patrimônios histórico e arqueológico. Pretende também coibir ações que comprometam a
segurança do visitante, o patrimônio imobiliário, arqueológico e cultural, e os equipamentos
existentes no seu interior, sendo composto por quatro subprogramas: Proteção dos Recursos,
Controle Ambiental da Zona de Amortecimento, Manejo dos Recursos Naturais e Manejo dos
Patrimônios Histórico e Arqueológico.
Objetivos Específicos
Proteger os ecossistemas naturais
Proteger o Parque contra os incêndios florestais
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 - 2 anos) (2 - 5 anos) (5 - 10 anos)
Ocorrência de coleta Reduzir em 50% as Reduzir em 100% Manter o Parque
não autorizada de ocorrências de corte as ocorrências de isento do corte
espécimes da fauna e ilegal de espécies corte ilegal de ilegal de espécies
da flora nativas florestais. espécies florestais. florestais e coleta
Reduzir em até 50% - Reduzir em até 90% ilegal de fauna e
as ocorrências de as ocorrências de flora.
coleta não autorizada coleta de espécimes
de espécimes da da fauna e da flora
fauna e da flora nativas
nativas
Frequência de ações Rotina de fiscalização Rotina de Rotinas
de fiscalização e implantada fiscalização avaliada continuamente
monitoramento e atualizada avaliadas
Presença de animais Reduzir em 80% a Reduzir em 100% a Manter o Parque
domésticos presença de animais presença de isento da
domésticos no animais domésticos presença de
Parque no Parque animais
domésticos
Porcentagem da área Assegurar no mínimo Manter no mínimo Manter 100% da
57
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 - 2 anos) (2 - 5 anos) (5 - 10 anos)
do Parque atingida por 95% da área do 95% da área do área do Parque
incêndios florestais. Parque não atingida Parque não atingida isenta de
por incêndios por incêndios incêndios
florestais florestais florestais
58
Plano de Ação – Subprograma de Proteção dos Recursos
Custo
Item
Ação / Projeto / Programa Prazo Responsável Previsto
Verificação
(R$)
Atualizar e encaminhar Plano Integrado de Prevenção e Combate a
Anualmente Gerência PIPCIF 0,00
Incêndios Florestais (PIPCIF)
Comunicar ao Previncêndio as necessidades de materiais e recursos
Anualmente Gerência Relatório 0,00
para combate a incêndios florestais
Realizar reuniões periódicas a ações conjuntas com a polícia Relatório de
Contínuo Gerência 0,00
ambiental atividades
Acesso
Gerência / recuperados
Contratação de máquinas (trator) ou mão de obra terceirizada para
Coordenação e/ou
recuperar e/ou fechar os acessos alternativos da UC, realizando 1o ano 5.000,00
de Proteção fechados;
também seu monitoramento
e Manejo Diário de
atividades
Gerência / Documento
Consolidar parcerias para ações de prevenção e combate a incêndios Coordenação de
1º ano 0,00
florestais de Proteção formalização
e Manejo da parceria
Realizar processo seletivo para contratação de brigadistas conforme
Anualmente IEF Contratos 0,00
Edital
Gerência /
Coordenação
de Proteção
Número de
Contratação de máquinas (trator) ou mão de obra terceirizada para e Manejo/
aceiros
construção e manutenção de aceiros em locais considerados Anualmente Coordenação 5.000,00/ano
devidamente
estratégicos no entorno do PESOB de Visitação
implantados
e Integração
com o
Entorno
Gerência /
Coordenação
Elaborar Relatórios de Ocorrência de Incêndios (ROI) Anualmente ROI 0,00
de Proteção
e Manejo
59
Plano de Ação – Subprograma de Proteção dos Recursos
Custo
Item
Ação / Projeto / Programa Prazo Responsável Previsto
Verificação
(R$)
Equipe da Plano
Colaborar na consolidação e aprimoramento do PIPCIF Anualmente 0,00
UC atualizado
Gerência /
Coordenação
de Proteção
e Manejo/ Campanhas e
Realizar campanhas e cursos para a comunidade do entorno sobre
Anualmente Coordenação cursos 3.000,00/ano
combate e prevenção de incêndios florestais
de Visitação realizados
e Integração
com o
Entorno
Gerência /
Adquirir material para cercamento de áreas críticas do PESOB Coordenação Cercas
2º ano 20.000,00
visando a proteção contra a entrada de animais domésticos de Proteção implantadas
e Manejo
Gerência /
Coordenação
de Proteção
e Manejo/
Estabelecer acordos com os proprietários vizinhos para não Acordos
3º ano Coordenação 0,00
permitirem a entrada de animais domésticos na UC formalizados
de Visitação
e Integração
com o
Entorno
Contínuo, a Coordenação
Realizar rondas semanais em áreas críticas para verificar a existência Relatório de
partir do 1º de Proteção 0,00
de indícios de infrações ambientais. atividades
ano e Manejo
Coordenação
Produção e implantação de sinalização específica para coibir a Sinalização
3º ano de Proteção 7.000,00
extração ilegal de espécimes da fauna e da flora. implantada
e Manejo
60
Orientações para a implementação do Subprograma de Proteção dos Recursos
61
3.2.2. Subprograma de Controle Ambiental da Zona de Amortecimento
Objetivos Específicos
Aplicar normas específicas para uso e ocupação da ZA, de forma a prevenir impactos
negativos sobre os seus ecossistemas.
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) ( 5 – 10 anos)
Documentos autorizativos 100% das 100% das 100% das
emitidos em solicitações do solicitações do solicitações do
procedimento de órgão licenciador órgão licenciador órgão
licenciamento ambiental avaliadas pela avaliadas pela licenciador
de empreendimentos que gerência da UC, nos gerência da UC, nos avaliadas pela
possam afetar o Parque prazos exigidos por prazos exigidos por gerência da
ou sua Zona de lei lei UC, nos
Amortecimento prazos
exigidos por lei
Documentos autorizativos 75 % do uso do fogo 100% do uso do 100% do uso
emitidos para queima nas propriedades do fogo nas do fogo nas
controlada no entorno da entorno ocorre de propriedades do propriedades
UC forma controlada e entorno ocorre de do entorno
previamente forma controlada e ocorre de
autorizada previamente forma
autorizada controlada e
previamente
autorizada
Cadastro Ambiental Rural 50% das 100% das 100% das
(CAR) das propriedades propriedades propriedades propriedades
do entorno inseridas na ZA inseridas na ZA da ZA
possuem CAR possuem CAR possuem CAR
Outorga do uso da água 50% das 100% das 100% das
das propriedades propriedades propriedades propriedades
localizadas na ZA inseridas na ZA inseridas na ZA da ZA
possuem outorga do possuem outorga do possuem
uso da água uso da água outorga do uso
da água
62
Plano de Ação – Subprograma de Controle Ambiental da ZA
Custo
Ação / Projeto / Programa Prazo Responsável Item Verificação previsto
(R$)
Seguir os procedimentos da Resolução CONAMA no
428/2010, prorrogada pela Resolução no 238/15 , para Documento com
processos de licenciamento ambiental de Contínuo Gerência manifestação da 0,00
empreendimentos que possam afetar o Parque ou gerência da UC
sua Zona de Amortecimento.
Gerência /
Coordenação
de Proteção
e Manejo/
Promover um seminário anual com moradores 01 seminário
Anualmente Coordenação 2.000,00/ano
localizados na Zona de Amortecimento do PESOB realizado/ano
de Visitação
e Integração
com o
Entorno
Cadastro de
Gerência /
empreendimentos
Cadastrar os empreendimentos do entorno passíveis Coordenação
2º ano passíveis de 0,00
de licenciamento ambiental de Proteção
licenciamento
e Manejo
ambiental
Coordenação
Cadastrar os moradores da ZA da UC de Visitação Cadastro de
2º ano e Integração moradores do 0,00
com o entorno
Entorno
Coordenação
de Visitação Cadastro de
Manter cadastro de moradores atualizado Anualmente e Integração moradores do 0,00
com o entorno atualizado
Entorno
63
Plano de Ação – Subprograma de Controle Ambiental da ZA
Custo
Ação / Projeto / Programa Prazo Responsável Item Verificação previsto
(R$)
Coordenação
Produzir e distribuir para os proprietários localizados
de Visitação
na ZA material informativo com orientações e Número de cartilhas
1º ano e Integração 2.500,00
procedimentos para queima controlada, CAR e distribuídas
com o
outorga do uso da água.
Entorno
Realizar estudo para recategorização Área de
Proteção Especial Veríssimo e a incorporação ao
PESOB da porção desta que está fora dos limites da 2o ano Relatório de estudos
IEF/Consultor 15.000,00
UC. sobre a APE
64
Orientações para a implementação do Subprograma de Controle Ambiental da ZA
As ações deste programa deve estar integradas às ações dos Programas de Educação
e Interpretação Ambiental e de Integração com o Entorno.
O cadastramento dos moradores do entorno deve contemplar, além dos dados usuais,
as seguintes informações:
o Atividades produtivas desenvolvidas na propriedade
o Existência de Área de Reserva Legal averbada ou delimitada
o Finalidade do uso do fogo na propriedade, quando for o caso
o Conhecimento sobre legislação específica sobre uso do fogo
o Conhecimentos sobre cuidados para o uso fogo
o Conhecimento sobre pedido de queima controlada
o Conhecimento sobre técnicas alternativas ao uso do fogo
o Conhecimento sobre procedimentos para denúncias de problemas ambientais
Criar um banco de dados das informações obtidas pelo cadastro de moradores
65
3.2.3. Subprograma de Manejo dos Recursos Naturais
Objetivos Específicos
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
Áreas degradadas em Implementar Implementar Monitorar 100% das
processo de atividades de atividades de atividades de
recuperação recuperação recuperação em recuperação
em 50% das 50% das áreas implementadas
áreas prioritárias do
prioritárias do Parque
Parque
Presença de espécies Eliminar 50% dos Eliminar 100 % dos
exóticas indivíduos de indivíduos de
eucalipto eucalipto
Projetos para Implantar Implantar projeto(s) Implantar projeto(s)
recuperação e projeto(s) para para recuperação e para recuperação e
conservação de recuperação e conservação de conservação de
espécies ameaçadas e conservação pelo menos 80% pelo menos 80%
endêmicas em de pelo menos das espécies das espécies
andamento 20% das ameaçadas e ameaçadas e
espécies endêmicas endêmicas
ameaçadas e
endêmicas
Plano de manejo Termos de Planos de Manejo ações previstas nos
espeleológico referência para Espeleológico da planos de manejo
plano de Gruta do Muro e espeleológico
manejo Gruta da Igrejinha implementadas
espeleológico elaborados
da Gruta do
66
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
Muro e Gruta
da Igrejinha
elaborados
67
Plano de Ação – Subprograma de Manejo dos Recursos Naturais
Custo
Ação / Projeto / Programa Prazo Responsável Item Verificação Previsto
(R$)
Restringir o uso das grutas da Igrejinha e do Muro para Gerência /
Evidências de
quaisquer fins que não o uso cientifico, até a elaboração Imediato Coordenação de 0,00
visitação
do Plano de Manejo espeleológico Proteção
Gerência /
Inventariar indivíduos de eucalipto com potencial de uso Coordenação de Indivíduos
2o ano 6.000,00
nas estruturas da UC Proteção e identificados
Manejo/Consultor
Estabelecer parceria com Universidades e centros de Gerência /
Números de
pesquisa visando a elaboração de projetos para Coordenação de
2º ano convênios e/ou 0,00
recuperação e conservação das espécies ameaçadas e Pesquisa e
projetos
endêmicas identificadas no diagnóstico da UC Monitoramento
Empresa
Remoção de eucalipto para uso na estruturação da UC 3o ano Árvores removidas 15.000,00
terceirizada
Implementar projeto de recuperação de trechos da estrada
Gerência e Áreas em processo
do alto da Serra de Ouro Branco proposta pela Prefeitura 3º ano 1.000.000,00
PMOB de recuperação
Municipal de Ouro Branco (PMOB)
Implementar ações de recuperação das erosões nas áreas
Áreas em processo
prioritárias não previstas na proposta elaborada pela 4º ano 250.000,00
Gerência de recuperação
PMOB
Elaborar plano de manejo espeleológico das grutas da Equipe Plano de manejo
4º ano 80.000,00
Igrejinha e do Muro contratada elaborado
Gerência /
Contratar estudo para implantação de estruturas para Coordenação de
5o ano Projeto elaborado 8.000,00
travessia da fauna silvestre ao longo da MG 129. Pesquisa e
Monitoramento
Gerência /
Realizar a capina de capim braquiária, substituindo-o por Coordenação de
5º ano Área campinada 4.000,00
espécimes nativas da família Poaceae Pesquisa e
Monitoramento
68
Plano de Ação – Subprograma de Manejo dos Recursos Naturais
Custo
Ação / Projeto / Programa Prazo Responsável Item Verificação Previsto
(R$)
Gerência /
Implementar plano de manejo espeleológico das grutas da Coordenação de Plano de Manejo
5º ano 200.000,00
Igrejinha e do Muro Pesquisa e implementado
Monitoramento
69
Orientações para a implementação do Subprograma de Manejo dos recursos naturais
Remoção de eucalipto
Existem dois tipos de anelamento, quais sejam: simples e especial. O anelamento simples
consiste na retirada de uma faixa de 10 cm de largura da casca do tronco, na altura de 1,3 m
do solo. Para garantir a eliminação faz-se um pequeno corte na base da região anelada. No
anelamento especial usa-se o mesmo procedimento do anelamento simples, porém adiciona-se
“óleo queimado” (óleo lubrificante usado) combinado ou não com herbicida. Porém, o
anelamento especial requer treinamento do pessoal e uso de equipamentos adequados para se
evitar a contaminação da floresta. O anelamento deve ser feito preferencialmente na estação
seca, pois neste período as árvores estão menos vigorosas, o que as torna mais vulneráveis ao
anelamento (Amaral et al., 1998).
Nas encostas com processos acelerados de erosão laminar ou em sulcos bem como ao redor
das áreas ravinadas são necessárias intervenções para reduzir o fluxo concentrado e dissipar a
energia do escoamento superficial. Para tanto, recomenda-se a instalação de sistemas de
terraços e caixas secas bem como a recuperação da cobertura do solo. O dimensionamento
destas estruturas requer projetos técnicos detalhados que levem em conta a declividade da
área, tipo de solo e volume de água escoado. Recomenda-se que estes sejam desenvolvidos
em parceria com as secretarias municipais, EMATER e universidades.
70
Figura 3.1. Pontos críticos de processos erosivos identificados no Parque Estadual Serra do Ouro Branco.
71
3.2.4. Subprograma de Manejo dos Patrimônios Histórico e Arqueológico
Para implementar uma gestão efetiva dos patrimônios histórico e arqueológico deve-se pensar
ações voltadas para: i) pesquisa científica; ii) arqueoturismo; iii) educação patrimonial e; iv)
criticidade dos sítios.
Objetivos Específicos
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
medidas de medidas de medidas de
Estado de preservação e preservação e preservação e
conservação dos conservação nos conservação nos conservação no
sítios históricos e sítios localizados no sítios localizados no sítio Muro de
arqueológicos circuito Caminhos do circuito Caminhos do Pedra da
Passado, trilha do Passado, trilha do Fazenda
Muro de Pedra e Muro de Pedra e Lavrinha e no
Ponte da Biquinha em Ponte da Biquinha conjunto
implementação. implementadas. Hargrives
implementadas.
projetos detalhados sítios localizados no sítio Muro de
de estruturação dos circuito Caminhos do Pedra da
Estruturação para sítios localizados no Passado, trilha do Fazenda
72
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
a visitação pública circuito Caminhos do Muro de Pedra e Lavrinha e no
Passado, Trilha do ponte da Biquinha conjunto
Muro de Pedra e com estruturas de Hargrives
Ponte da Biquinha apoio à visitação estruturados e
elaborados. implementadas. abertos à
visitação.
realizar 02 oficinas Implementar um Elaborar guia
Estratégias de anuais de educação programa de interpretativo do
educação patrimonial educação patrimônio
patrimonial envolvendo patrimonial criado histórico e
implementadas comunidades e em parceria com a arqueológico do
escolas da região. comunidade e outras PESOB.
PESOB inserido em organizações
ações existentes de
educação patrimonial
realizadas por outras
organizações.
73
Plano de Ação – Subprograma de Manejo dos Patrimônios Histórico e Arqueológico
Custo
Ação / Projeto / Programa Prazo Responsável Item Verificação Previsto
(R$)
Coibir a circulação de veículos sobre os sítios Gerência / Vestígios da
arqueológicos e/ou em áreas que possam afetar 1o ano Coordenação de circulação de 0,00
estabilidade dos mesmos. Proteção e Manejo veículos no local
Gerência /
Buscar parcerias institucionais (IPHAN, Prefeituras,
Coordenação de
empresas, ONGs) para a gestão do patrimônio cultural do 1º ano Termos de parceria 0,00
Visitação e Integração
PESOB.
com o Entorno
Realizar oficina de educação patrimonial para a equipe do
1o ano Gerência/Consultor Relatório da oficina 5.000,00
PESOB.
Gerência /
Implementar rotina de fiscalização e monitoramento o
2 ano Coordenação de Rotina estabelecida 0,00
periódico dos sítios mais expostos, ao longo da MG 129.
Proteção e Manejo
Verificar junto ao IPHAN autorização e orientações para
Gerência /
interferências visando a preservação e conservação dos
2º ano Coordenação de Autorização 0,00
sítios localizados no circuito Caminhos do Passado, ao
Proteção e Manejo
longo da trilha do Muro de Pedra e na ponte da Biquinha.
Realizar manutenção sistemática dos sítios arqueológicos, Gerência / Presença de lixo e
incluindo capina, retirada do lixo, limpeza de canaletas, 2º ano Coordenação de mato no entorno dos 0,00
bueiros, muros e pontes. Proteção e Manejo sítios
Realizar estudos prévios em áreas que sofrerão
intervenções para estruturação do circuito Caminhos do
Passado, trilha do Muro de Pedra e ponte da Biquinha, Gerência/Arqueólogo/
2o ano Relatório de vistoria 25.000,00
visando orientar a execução destas intervenções de forma IEF
a salvaguardar o patrimônio arqueológico de eventuais
impactos negativos.
Coordenação de
Elaborar projeto interpretativo e educativo sobre o
Visitação e Integração
patrimônio cultural e arqueológico para o Centro de 2º ano Projeto aprovado 20.000,00
com o Entorno/
Visitantes do PESOB.
IEF/Consultor
Elaborar projeto interpretativo e educativo voltado para o Coordenação de
2º ano Projeto aprovado 20.000,00
patrimônio histórico e arqueológico presente no circuito Visitação e Integração
74
Plano de Ação – Subprograma de Manejo dos Patrimônios Histórico e Arqueológico
Custo
Ação / Projeto / Programa Prazo Responsável Item Verificação Previsto
(R$)
Caminhos do Passado, trilha Muro de Pedra e ponte da com o Entorno/
Biquinha. IEF/Consultor
Buscar parcerias com instituições que promovem a
educação patrimonial na região, em especial as escolas, a Parcerias
2o ano Gerência/IEF 0,00
Prefeitura Municipal de Ouro Branco e o Programa estabelecidas
Germinar da empresa Gerdau.
Organizar acervo de materiais sobre o patrimônio material A partir Coordenação de
e imaterial relacionado ao PESOB (materiais impressos do 2o Visitação e Integração Acervo organizado 0,00
como revistas, artigos, posters, arquivo digital etc). ano com o Entorno
Gerência/
A partir Coordenação de
Realizar 02 oficinas anuais de educação patrimonial
do 2o Visitação e Integração Oficinas realizadas 30.000,00
envolvendo escolas e comunidades da região.
ano com o
Entorno/Parceiros
Organizar um seminário de pesquisa, ensino e extensão
com foco no patrimônio histórico e arqueológico do PESOB 3o ano Gerência/IEF/Parceiros Seminário realizado 10.000,00
e entorno.
Elaborar projeto executivo detalhado para estruturação dos
Ver Plano
sítios localizados no circuito Caminhos do Passado, ao
3º ano IEF/Consultor Projeto técnico de
longo da trilha do Muro de Pedra e na ponte da Biquinha,
Negócios
para apoio a visitação.
Implementar projeto de estruturação do circuito Caminhos Equipe Ver Plano
Estruturas
do Passado, da trilha do Muro de Pedra e da ponte da 3o ano PESOB/empresa de
implantadas
Biquinha, para apoio a visitação. contratada Negócios
Implantar placas informativas sobre os sítios arqueológicos Ver Plano
Coordenação de
contendo métodos construtivos, época, função, relação 3º ano Placas implantadas de
Proteção e Manejo
com outras estruturas, etc. Negócios
Verificar junto ao IPHAN autorização e orientações para
Gerência /
interferências visando a preservação e conservação do
3º ano Coordenação de Autorização 0,00
Muro de Pedra da Fazenda Lavrinha e do conjunto
Proteção e Manejo
Hargrives
Realizar manutenção sistemática do sítio Muro de Pedra A partir Equipe PESOB Vistoria mensal das 0,00
75
Plano de Ação – Subprograma de Manejo dos Patrimônios Histórico e Arqueológico
Custo
Ação / Projeto / Programa Prazo Responsável Item Verificação Previsto
(R$)
da Faz. Lavrinha e do conjunto Hargrives, incluindo capina do 3o áreas
e retirada do lixo. ano
Coordenação de
Elaborar projeto interpretativo e educativo voltado para o
Visitação e Integração
patrimônio histórico e arqueológico do sítio Muro de Pedra 4º ano Projeto aprovado 20.000,00
com o Entorno/
da Fazenda Lavrinha e do conjunto Hargrives .
IEF/Consultor
Elaborar projeto executivo detalhado para estruturação do
Projeto técnico
sítio Muro de Pedra da Faz. Lavrinha e do conjunto 5º ano IEF/Consultor 40.000,00
aprovado
Hargrives.
Realizar estudos prévios em áreas que sofrerão
Gerência/Arqueólogo/
intervenções para a abertura à visitação do Muro de Pedra 5o ano Relatório de vistoria 15.000,00
IEF
da Fazenda Lavrinha e do conjunto Hargrives .
Elaborar Guia Interpretativo focado no Patrimônio Histórico
5o ano IEF/Consultor Guia elaborado 15.000,00
e Cultural do PESOB
76
Orientações gerais para a gestão do patrimônio histórico e arqueológico
Arqueoturismo
Conforme descrito na Tabela 3.2, todos os sítios caracterizados no PESOB possuem potencial
enquanto atrativos turísticos. São propostos circuitos e trilhas que buscam aliar a experiência
da beleza cênica e das características ecogeográficas da região com o contato com o
patrimônio arqueológico e seu significado histórico e cultural. A descrição detalhada destas
trilhas, incluindo orientações para implantação, estruturas necessárias, atrativos naturais,
culturais e arqueológicos presentes, temas para a intepretação e educação ambiental, grau de
dificuldade, público alvo, entre outros, é apresentada no Programa de Uso Público (item 3.2 do
presente Encarte). Destacam-se como sítios a serem inicialmente abertos à visitação aqueles
presentes na trilha Muro de Pedra, no Caminho dos Andarilhos e no Circuito Caminhos do
Passado, que compreendem a maioria dos vestígios e sítios conhecidos e estudados no interior
do PESOB (Tabela 3.2) São propostos ainda como locais com potencial para a visitação o
Muro de Pedra da Fazenda Lavrinha e o patrimônio edificado que compõem o conjunto
Hargrives (Tabela 3.2). No entanto a abertura destes à visitação demanda estudos prévios
mais detalhados.
A legislação brasileira determina que todas as atividades, que tenham potencial de gerar
impactos ao Patrimônio Arqueológico, realizem previamente à sua instalação e operação
diversos estudos para a salvaguarda deste patrimônio. Devem ser realizados estudos
específicos antes de realizar atividades de instalação da Unidade, tais como: abertura e
manutenção de trilhas (desmatamento, reorganização de blocos, construção de degraus etc.);
instalação de guarda corpo, passarelas e outros equipamentos facilitadores; reforma da estrada
MG-129; construção de novas edificações de apoio para a Unidade (receptivos, banheiros,
totens etc.); construção de estacionamento e quaisquer outras atividades que gerem o
revolvimento do solo. Os estudos devem contemplar vistorias de superfície e de sub superfície
(abertura de tradagens, sondagens etc).
Pesquisa Científica
O patrimônio histórico e arqueológico desta região é bem estudado dada a grande relevância
histórica da região. Destacam-se como lacunas de conhecimento o entendimento mais
aprofundado da extensão e interrelação entre os sítios conhecidos e o significado histórico dos
conjuntos de vestígios presentes, bem como a identificação de novos sítios, em especial
aqueles referentes ao período pré-colonial.
77
Verificação de existência de cemitério indígena próximo à cachoeira dos Jesuítas.
Estudos sobre o potencial Arqueológico das cavidades, especialmente os Abrigos T02 e
T11 (ver item 4.2.3 do Encarte I).
Estudo de sítios arqueológicos pré-históricos identificados no entorno do PESOB, até
então pouco conhecidos na região.
78
Tabela 3.2. Descrição geral e estado de conservação dos sítios arqueológicos e patrimônio edificado presentes no interior do
PESOB
Coordenadas de
Sítios/ Patrimônios referência para
localização* Descrição Estado de Conservação
edificados
X Y
Circuito Caminhos do Passado
Estruturas que compunham parte do Caminho Novo, O estado de conservação do conjunto é ruim. As
na altura da Subida Arrimada, em direção à Pousada estruturas encontram-se arruinadas, em diferentes graus,
Caminho Novo do Meio do Morro. Presença de muro de blocos de com destaque para o Muro da Subida Arrimada,
(Subida Arrimada): pedras rejuntados e rebocados Ruínas da Pousada principalmente na sua parte superior e em alguns pontos
muros de pedra, 639705 7731779 Meio do Morro. Trata-se de um setor muito ao longo a estrada, havendo queda de blocos e do
bueiros/galerias, interessante para a visitação, que poderia se constituir reboco. Destaque também para as ruínas da Pousada do
jazidas de pedra, em uma trilha temática, interligando todas as Meio do Morro, completamente desmanteladas, com
ruínas da pousada estruturas, iniciando na Pousada do Pé do Morro blocos no chão. Presença de muita vegetação sobre,
Meio do Morro (Patrimônio Edificado), chegando até a Pousada Meio entre as pedras e dentro e fora das estruturas; com muros
do Morro e seguindo por outro trecho do Caminho inteiros arruinados, deslocados por árvores de médio e
Novo até a MG-129. alto porte, alguns na iminência de desabarem.
Trilha Muro de Pedra
Nas rochas que margeiam o setor da estrada MG-129, O estado de conservação do conjunto é bom: apesar da
observam-se vários setores com cortes dos proximidade com a estrada MG-129, o local está
Corte na estrada, instrumentos utilizados pelos construtores para protegido por cerca de arame e pequenos cactos, o que
bueiros, galerias e 642439 7732006 regularizar a estrada. Notam-se também canaletas dificulta o acesso dos passantes.
canaletas para escoamento da água além de bueiros e galerias
em pedra. O potencial de visitação é alto em função
da visibilidade e proximidade com a estrada MG-129.
O estado de conservação do conjunto é ruim, em vários
Antigo traçado da Estrada Real com estruturas
Setor da Estrada locais os muros estão se desmantelando, as pedras que
variadas: canaleta; muros de contenção e de pontes,
Real - canaletas recobrem os bueiros estão soltas, as pedras do
restos do antigo calçamento da estrada e galerias
que acompanham calçamento estão fora do lugar, há muita vegetação
com muros de arrimo que atravessam a estrada. Os
saídas de bueiros, cobrindo os vestígios e uma grande ravina localizada em
vestígios têm um altíssimo grau de visibilidade, acesso
muros de contenção uma vertente mais abrupta. De um modo geral, o local
e alto potencial para a visitação em função de ser um
e de pontes, restos 642654 7732149 está completamente abandonado. Além disso, há setores
conjunto de elementos interligados. Estes poderiam
do antigo onde o asfalto recobre parte da antiga via.
compor uma trilha temática para caminhamento,
calçamento do piso
durante o qual um guia poderia explicar as técnicas
da estrada, galerias
utilizadas para realização do corte na estrada, do
com muros de
calçamento, da produção das caneletas, suas funções,
arrimo
etc.
79
Coordenadas de
Sítios/ Patrimônios referência para
localização* Descrição Estado de Conservação
edificados
X Y
Ponte da Biquinha
O estado de conservação das pontes está comprometido,
Trata-se de duas pontes em pedra com galerias para
nota-se uma vegetação luxuriante que encobre e, muito
passagem da água e parapeito. No seguimento das
provavelmente, desmantela as paredes das estruturas. A
pontes encontra-se o antigo traçado da estrada. Nesse
Pontes da Biquinha densidade da vegetação é alta, o que impediu uma real
local observa-se nas margens um corte na rocha,
- pontes em pedra avaliação do seu estado tafonômico. Além disso, notam-
provavelmente relacionado com a abertura da mesma,
com galerias para 641335 7731586 se vestígios da passagem de carros, motos e pedestres,
mas também com a exploração e utilização das rochas
passagem da água sobre as pontes e a estrada, que prejudicam as
na construção das pontes e galerias. No local existem
e parapeito estruturas, acelerando o desmantelamento dos blocos
canaletas que podem estar relacionadas com o
que as compõem. Ainda, sobre as pontes e na estrada
escoamento da água lateral, impedindo que durante
antiga observam-se muito lixo, fezes de animais e
as chuvas a água invadisse a estrada.
pessoas, fogueiras, restos de plástico e papel.
Fazenda da Lavrinha
O estado de conservação tanto do muro quanto do
O muro estruturado em pedras faz parte do conjunto restante dos vestígios é muito ruim. O local está
da Fazenda da Lavrinha, antiga fazenda e ponto completamente encoberto por vegetação de portes
importante durante o período colonial. No local diferentes, grandes, médias e pequenas árvores, que ao
Muro de Pedra 639914 7733912 encontram-se várias estruturas em pedras, todas tombarem destroem completamente as estruturas.
fazendo parte da antiga fazenda. Plantas que crescem entre as pedras desmantelando os
vestígios; além da poeira proveniente da estrada que se
deposita sobre as pedras das estruturas mais próximas da
via.
Patrimônio Edificado
Conjunto arquitetônico relacionado à estrada de Ferro As edificações apresentam diferentes estados tafonômios,
Dom Pedro II, instalada no século XIX. Trata-se de mas devem ser melhor estudadas para uma avaliação
edificações, algumas utilizadas como moradia mais completa.
(Patrimônio Edificado) e outras abandonadas, assim
Conjunto de
como o alicerce da antiga estação de trem Dom Bosco
Hargrives 634790 7738956
que se encontra no limite do Parque. O conjunto
apresenta um alto potencial de visitação, devido a sua
importância histórica para o desenvolvimento regional.
Primeiramente, é fundamental que o conjunto seja
estudado.
*Coordenadas projetadas no sistema de projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), zona 23 S, datum SAD69.
80
Educação Patrimonial
81
Tabela 3.3. Ações recomendadas para recuperação e proteção dos sítios arqueológicos/
patrimônios edificados identificados no interior do PESOB
Coordenadas de
Sítios/ Patrimônios referência para
localização* Ações
edificados
X Y
- avaliação arquitetônica da estabilidade do muro da
Subida Arrimada e ruínas da Pousada do Meio do
Caminho Novo (Subida
Morro;
Arrimada): muros de pedra,
- limpeza e manutenção (retirada de vegetação e lixo);
bueiros/galerias, jazidas de 639705 7731779
- implantação de sinalização indicando cuidados e
pedra, ruínas da pousada Meio
condutas;
do Morro
- proibir a circulação de motos no local que danificam o
solo, criando erosões que desestabilizam os vestígios;
- limpeza e manutenção (retirada de vegetação e lixo);
Corte na estrada, bueiros, - retirada da cerca;
642439 7732006
galerias e canaletas - implantação de sinalização indicando cuidados e
condutas;
- sinalização a partir da estrada indicando o sítio;
- limpeza e manutenção (retirada de vegetação e lixo);
Setor da Estrada Real -
- colocação de lixeiras;
canaletas que acompanham
- limpeza das canaletas, bueiros, muros e pontes;
saídas de bueiros, muros de
- estudar a possibilidade da retirada do asfalto e de
contenção e de pontes, restos 642654 7732149
instalação de elemento substituto;
do antigo calçamento do piso
- avaliar necessidade de restauração de trechos do
da estrada, galerias com muros
muro;
de arrimo
- implantação de sinalização indicando cuidados e
condutas;
- limpeza do local, retirada do lixo e colocação de
lixeiras;
- impedir a circulação de motos no local;
- limpeza das canaletas e dos locais com cortes na
rocha;
Pontes da Biquinha - pontes
- retirada da vegetação que coloca a estrutura em
em pedra, galerias da água, 641335 7731586
perigo (em parte a retirada da vegetação pode fragilizar
parapeito
a estrutura, neste sentido é preciso fazer um estudo
minucioso para decidir quais vegetações devem ser
retiradas);
- implantação de sinalização preventiva (placas
indicando cuidados e condutas)
- limpeza das estruturas para que as mesmas possam
receber os visitantes, tablados para passagem que
condicione a visita a certos locais, quadros explicativos
com desenhos e informações sobre a fazenda;
- cobertura da estrada de chão no setor, com pedras ou
outro tipo de material;
Muro de pedra - Fazenda da
639914 7733912 - retirada de parte da vegetação; Retirar principalmente
Lavrinha
galhos que podem cair sobre os vestígios
arqueológicos.
- implantação de sinalização indicando cuidados e
condutas;
- limpeza e manutenção (retirada de vegetação e lixo);
- colocação de lixeiras.
Patrimônio edificado do - avaliação de necessidade de restauro das
634790 7738956
Conjunto de Hargrives edificações;
82
Coordenadas de
Sítios/ Patrimônios referência para
localização* Ações
edificados
X Y
- implantação de sinalização preventiva (placas
indicando cuidados e condutas)
- limpeza e manutenção (retirada de vegetação e lixo);
*Coordenadas projetadas no sistema de projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), zona 23 S,
datum SAD69.
83
3.3. PROGRAMA DE USO PÚBLICO
Este programa tem como objetivo ordenar, orientar e direcionar o uso do Parque pelo público.
São apresentadas as trilhas e atrativos, com todas as informações necessárias para sua
implantação e gerenciamento incluindo parâmetros sobre a capacidade de suporte, orientações
para a gestão dos acessos à UC e alternativas para operacionalização e manutenção da
infraestrutura de visitação. As normas para gerenciamento das diversas atividades de visitação
pública são apresentadas na Parte 4 do presente Encarte – Manual de Organização e
Procedimentos
Objetivos Específicos
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
Gestão das atividades 80% das atividades de 100% das Normas e
de uso público uso público possuem atividades de uso procediment
normas claras e público possuem os para uso
funcionais normas claras e público
implementadas funcionais avaliadas e
implementadas atualizadas
Instrumentos de satisfação e opinião satisfação e
avaliação de satisfação de todos aqueles opinião de
Satisfação e opinião e opiniões de usuários que visitam a UC todos
dos usuários da UC da UC elaborados são avaliadas aqueles que
visitam a UC
são
avaliadas
10 % das estruturas, 80% dos atrativos 100% dos
atrativos e trilhas e trilhas abertos à atrativos e
implementados visitação trilhas
Produtos e serviços Atividades de cunho Atividades de cunho abertos à
oferecidos pela UC meramente meramente visitação
contemplativo contemplativo Atividades de
inferiores a 50% da inferiores a 70% da cunho
oferta total1 oferta total meramente
1
Como descrito no diagnóstico do Uso Público, a visitação ao PESOB se dá, na maioria das vezes, de
forma apenas contemplativa, ou seja, o visitante deixa seu veículo, tira uma foto e vai embora. Com as
propostas de trilhas e estruturas, espera-se que a interação e o aspecto ativo das visitas aumente
84
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
Instrumentos de contemplativ
acessibilidade o inferiores a
interativa 70% da
implementados oferta total
Instrumentos
de
acessibilidad
e interativa
implementad
os
gradativamente. ssim a “redução” das atividades meramente contemplativas, significa o aumento das
atividades interativas. Quantitativamente a contemplação não diminui, apenas proporcionalmente, com a
implantação de trilhas, mirantes, centro de visitantes, etc.
85
Plano de Ação – Programa de Visitação Pública
Custo
Ação Prazo Responsável Item de Verificação Previsto
(R$)
Gerência / Coordenação de
Elaborar normas para a visitação pública de acordo com as o
1 ano Visitação e Integração com o Normas publicadas 0,00
recomendações do Plano de Manejo
Entorno /Conselho
Gerência/ Coordenação de
Definir sistema de controle de frequência de visitação 1o ano Visitação e Integração com o Sistema definido 0,00
Entorno/ Conselho/Proprietários
Elaborar ferramenta de controle e análise do fluxo e perfil de 1o ano Coordenação de Visitação e Ferramenta em uso 0,00
visitantes Integração com o Entorno
Implementar recomendações para manejo de eventos 1o ano Coordenação de Visitação e Recomendações de 0,00
(esportivos, religiosos, festivos e culturais) Integração com o Entorno Manejo
implementadas
Elaborar ferramenta para pesquisa de opinião dos usuários Coordenação de Visitação e
1o ano Ferramenta em uso 0,00
da UC Integração com o Entorno
Coordenação de Visitação e
Procedimentos
Desenvolver e implementar procedimentos de manutenção Integração com o Entorno Equipe
1o ano definidos e 0,00
das trilhas e estruturas de apoio à visitação UC/Coordenação de
implementados
Operacionalização
Gerência/ Coordenação de atividades de uso
Implementar e monitorar normas de uso público 1o ano Visitação e Integração com o público dentro das 0,00
Entorno normas
recomendações de
Implementar recomendações para manejo de atividades de Coordenação de Visitação e
1o ano Manejo 0,00
lazer, recreação e ecoturismo Integração com o Entorno
implementadas
Gerência/ Coordenação de
Atas de reuniões de
Avaliar e aperfeiçoar procedimentos de visitação pública Anualmente Visitação e Integração com o 0,00
avaliação
Entorno /Conselho
Implantar sistema de gestão de acessos conforme Gerência/ Coord. de Visitação e Sistema de gestão de
1o ano 0,00
orientações do Plano de Manejo Integração com o Entorno acessos implementado
Manter a capacidade de suporte das trilhas e atrativos Coordenação de Visitação e Visitação dentro da
dentro dos parâmetros propostos como referência no Plano Contínuo Integração com o Entorno Equipe capacidade de suporte 0,00
de Manejo UC prevista
Implantar procedimentos proposto no Plano de Manejo para Anualmente Coordenação de Visitação e Rotinas e ferramentas 0,00
86
Plano de Ação – Programa de Visitação Pública
Custo
Ação Prazo Responsável Item de Verificação Previsto
(R$)
monitoramento contínuo da capacidade de suporte Integração com o Entorno / implementadas
Coordenação de Pesquisa e
Proteção
Estudar alternativas de gestão compartilhada com entidades
1o ano Gerência/IEF/Conselho/Parceiros Relatório técnico 0,00
do Terceiro Setor
Orientar e acompanhar a elaboração dos projetos Reuniões com demais
Coordenação de Visitação e
executivos para implantação de estruturas e sinalização de 1o ano responsáveis pelo 0,00
Integração com o Entorno
apoio à visitação projeto
Orientar e acompanhar a implantação de estruturas e inicio da Coordenação de Visitação e Visitas aos canteiros 0,00
sinalização de apoio à visitação implantação Integração com o Entorno Equipe de obras
das UC
estruturas
Gerência / Coordenação de
Colocar em prática dinâmica de visitação proposta pelo o Dinâmica de Visitação
2 ano Visitação e Integração com o 0,00
Plano de Manejo sendo executada
Entorno / Equipe UC
Proposta de
Coordenação de Visitação e
Desenvolver ferramentas de interpretação sensorial para implantação de
2o ano Integração com o Entorno / IEF / 0,00
deficientes físicos interpretação sensorial
Parcerias
no PESOB
Lista de serviços e
Definir as atividades, serviços e estruturas que poderão ser
2o ano Gerência / IEF / Conselho estruturas passíveis 0,00
terceirizadas
de terceirização
Estudar alternativas para projetos com parcerias público- Projetos de parceria
3o ano Gerência / IEF / Conselho 0,00
privada estudados
Identificar parceiros que tenham interesse de investir no uso Manifestações de
Contínuo Gerência / IEF / Conselho 0,00
público da UC interesse
Coordenação de Visitação e
Elaborar e publicar Guia do Visitante 5o ano Integração com o Entorno / Guia publicado 15.000,00
IEF/Consultor
87
Trilhas e atrativos
As trilhas existentes são, na maioria das vezes, utilizadas para usos inadequados à proposta de
criação da UC, sendo utilizadas por motos ou mesmo por usuários que acessam as áreas de
campo com os respectivos veículos. A prática de caminhadas na natureza, mesmo de mountain
bike, acaba ficando limitada às estradas não pavimentadas.
Diante disso recomenda-se, a seguir, uma proposta que valorize os acessos existentes,
interrompa os acessos indevidos, recupere os locais degradados, oferecendo uma experiência de
visitação rica e proveitosa, aliada à conservação do patrimônio, a educação ambiental e a prática
do ecoturismo responsável. Serão propostos percursos lineares, circuitos e travessias com o
objetivo de criar um conceito de visitação que una a contemplação à interação, permita ao
visitante desfrutar de um uso mais intensivo, com suporte da infraestrutura de apoio, estando junto
a um número maior de pessoas, bem como, realizar atividades em áreas mais remotas, com
menos pessoas e que exijam maior disposição e tempo para serem concluídas.
As intervenções e adequações propostas buscam agregar valor aos atributos naturais, históricos e
arquitetônicos, ajudando a valorizá-los e a conservá-los. A implementação de estruturas físicas
que aproximem o visitante do ambiente natural, permitam a ele observar a paisagem por novos
ângulos, ofereçam segurança, conforto e informação de qualidade, farão com que a experiência
de visitação seja diferenciada e, ao final, promova a sensibilização ambiental, a partir da prática
de atividades ao ar livre no interior da Unidade de Conservação.
A malha de trilhas2 proposta para o Parque Estadual Serra do Ouro Branco é composta por 20
(vinte) percursos. Todas as trilhas previstas requerem manejo específico. É importante que as
trilhas tenham nomes que estimulem a curiosidade do público e que tenham apelo forte,
motivando a visitação. Os nomes usados neste documento são apenas sugestões. Recomenda-se
que a gerência da Unidade de Conservação, em parceria com seus colaboradores, Conselho
Consultivo e população, discutam e definam os nomes oficiais a serem adotados.
2
As trilhas costumam ser os primeiros elementos da infraestrutura de uma UC a serem instaladas, mesmo
antes de um planejamento formal ou da elaboração do Plano de Manejo. Em geral, quando já existentes, as
trilhas recebem melhorias mínimas, que não consideram sua importância no contexto geral da UC,
tampouco, o impacto que podem causar ao meio ambiente, à qualidade da experiência do usuário e à
gestão da área natural protegida. omo as trilhas são consideradas geralmente “construç es menores”,
comum que sejam implantadas sem um estudo aprofundado dos aspectos biofísicos e socioculturais que a
cercam, bem como, das necessidades requeridas pelos usuários. Recomenda-se a implantação da malha
de trilhas proposta seja acompanhada de projetos técnicos específicos e incluam, nos orçamentos, recursos
necessários também à manutenção das mesmas.
88
a) Trilha da Canela de Ema
3
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
89
Deverá atender às necessidades de todos os usuários do Parque Estadual Serra do Ouro Branco,
sendo possivelmente, uma das trilhas mais acessadas.
USO A QUE SE DESTINA
Contato com a natureza, observação de vida silvestre, observação da paisagem, caminhada de
média distância.
PRÉ REQUISITOS PARA USUÁRIOS
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade não exige experiência anterior em caminhadas na natureza,
tampouco condicionamento físico privilegiado.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Trilha autoguiada, que permitirá ao visitante tomar contato com as áreas de campo do PESOB,
bem como, avistar as principais áreas de mata, a sudeste da Unidade de Conservação. Durante o
trajeto o visitante poderá observar também o povoado de Itatiaia e a serra que dá nome ao
Monumento Natural Estadual de Itatiaia. Em pontos estratégicos deverão existir informações
sobre a vegetação, bem como, sobre o solo, associado à sua fragilidade. Essa trilha deverá
privilegiar a contemplação, por isso é fundamental que o piso não ofereça obstáculos,
possibilitando que o visitante olhe para o que o cerca, e não, para onde pisa. O Mirante da Canela
de Ema deverá trazer informações sobre a paisagem observada, incluindo nomes das
comunidades, pontos de interesse e acidentes geográficos relevantes.
Trecho da trilha da Canela de Exemplar de Canela de Ema Vários pontos da trilha exigem
Ema. encontrada na trilha. manutenção.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso entre 60 e 95 cm, altura do corredor de 2,5 m, largura do corredor entre
1,2 e 1,5 m, declividade sem degraus de até 20% e inclinação lateral entre 2 e 4%. Deve manter
características primitivas, recebendo estruturas pontuais em travessias de curso d‟água e locais
que ofereçam risco ao visitante. Em pontos onde existe o risco de queda em altura deverão ser
instalados corrimãos e guarda-corpos. O uso da sinalização deverá garantir que o visitante se
mantenha na trilha principal, evitando o acesso a trilhas secundárias e atalhos, impedindo também
90
a entrada em trilhas onde a vegetação estiver sendo recuperada. A utilização das estruturas
oferecerá segurança e conforto ao visitante, como também, reduzirá os impactos ambientais
causados pela visitação. As estruturas deverão estar em equilíbrio com a paisagem e serem de
pequeno porte.
CAPACIDADE DE SUPORTE
158 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
Pelo fato de ser uma trilha autoguiada, a sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o
visitante em seu deslocamento, interpretar a paisagem e sensibilizá-lo para a manutenção de
estruturas e de lugares da forma que encontrar. A sinalização deverá estar disposta em pontos
estratégicos, junto a pontos de parada ou de relevância paisagística e ambiental. Importante
também que a sinalização indique os usos permitidos em cada local.
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha,
introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, deterioração de fundações de passarelas e corrimãos, perda ou deterioração de
sinalização interpretativa, perda de degraus, etc.
MANUTENÇÃO
O corredor oferece poucos obstáculos, o manejo da trilha deve envolver o aperfeiçoamento do
piso, com alargamento ou estreitamento e retirada de irregularidades, o fechamento e
recuperação de trilhas secundárias, a recuperação de áreas degradadas. Após implantada a trilha
deve-se executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas.
Efetuar trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar a
vegetação às margens da trilha e manter a já existente, recuperar áreas degradadas, interromper
processos erosivos já existentes.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, queda em abismo, choque de partes do corpo com
árvores, rochas, superfícies de corrimão ou passarela, picada de insetos, picada de animais
peçonhentos, picada de abelhas, visitante se perder.
91
b) Trilha do Paredão
4
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
92
acessos ao PESOB.
PÚBLICO ALVO
Deverá atender às necessidades dos usuários com maior disposição e preparo físico, não sendo
uma trilha acessível a todos os públicos. Terá um perfil de aventura, as estruturas de degraus,
patamares e pontos de descanso farão com que a trilha seja mais segura e cause menos danos
ambientais, mas não diminuirão o esforço físico exigido ao usuário.
USO A QUE SE DESTINA
Contato com a natureza, aventura, observação de vida silvestre, observação da paisagem,
caminhada de média distância.
PRÉ REQUISITOS PARA USUÁRIOS
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade não exige experiência anterior em caminhadas na natureza.
O percurso exige condicionamento físico razoável e um bom nível de disposição.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Trilha autoguiada com objetivo de interligar a sede do município de Ouro Branco ao alto da serra
de mesmo nome. Diante disso, a educação ambiental formal não será foco dessa trilha, porém, a
mesma poderá ser utilizada na sensibilização quanto aos problemas causados pela vandalismo,
incêndios florestais e impactos gerados pelo uso irregular de acessos em terrenos declivosos.
Quanto ao aspecto interpretativo, em pontos estratégicos (pontos de descanso) deverão existir
informações sobre a paisagem, tanto sobre a Serra do Ouro Branco, quanto da cidade. No local
existem estruturas antigas que foram utilizadas para o abastecimento de água do município e que
poderão também serem utilizadas na interpretação. Outro aspecto fundamental a ser abordado é
o fato de existirem Unidades de Conservação que também contribuem para a proteção do
patrimônio de Ouro Branco, havendo a explicação dos diferentes tipos e categorias de manejo e
como se relacionam RPPN e Parque Estadual.
Destaque para trecho da trilha Trecho exige ampliação do Exemplo de trecho que exige
de onde se avista a sede de corredor tomado pelas manutenção e recuperação do
Ouro Branco. samambaias. solo erodido.
93
Destaque para o traçado da Imagem dá a dimensão do desnível a ser percorrido durante a
trilha na vertente sul da Serra caminhada, sendo possível observar a sede de Ouro Branco,
do Ouro Branco. área de mata no interior da RPPN e trecho da trilha.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso entre 60 e 95 cm, altura do corredor de 2,5 m, largura do corredor entre
1,2 e 1,5 m, declividade sem degraus de até 20% e inclinação lateral entre 2 e 4%. O traçado
deverá ser revisto, havendo fechamento de acessos e abertura de novo trecho, caso seja
necessário. A trilha deverá manter características primitivas, alterando o mínimo possível a
paisagem observada a partir da sede de Ouro Branco, sem, entretanto, deixar de receber as
intervenções exigidas. Os trechos com declividade superior a 20% deverão receber degraus e
patamares, o que faz com que grande parte da trilha venha a receber uma escadaria. Em pontos
onde existe o risco de queda em altura devem ser instalados corrimãos e guarda-corpos. O uso da
sinalização deverá garantir que o visitante se mantenha na trilha principal, evitando o acesso a
trilhas secundárias e atalhos, impedindo também a entrada em trilhas onde a vegetação esteja
sendo recuperada. A utilização das estruturas oferecerá segurança e conforto ao visitante, como
também, reduzirá os impactos ambientais causados pela visitação. As estruturas deverão estar
em equilíbrio com a paisagem, principalmente nos materiais utilizados, e serem de pequeno porte.
Pontos de parada com bancos, abrigos contra intempéries e locais para abastecimento de água
deverão ser instalados.
CAPACIDADE DE SUPORTE
115 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
Pelo fato de ser uma trilha autoguiada, a sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o
visitante em seu deslocamento, interpretar a paisagem e sensibilizá-lo para a manutenção de
estruturas e de lugares da forma que encontrar. A sinalização deverá estar disposta em pontos
estratégicos, junto a pontos de parada ou de relevância paisagística e ambiental. Importante
também que a sinalização indique os usos permitidos em cada local.
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha,
introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, deterioração de fundações de passarelas e corrimãos, perda ou deterioração de
sinalização interpretativa, perda de degraus, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar a vegetação
às margens da trilha e manter a já existente, recuperar áreas degradadas, interromper processos
erosivos já existentes. Vale ressaltar que a manutenção da trilha será fundamental para a garantia
das condições de segurança e a redução dos impactos ambientais.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, queda em abismo, choque de partes do corpo com
árvores, rochas, superfícies de corrimão ou passarela, picada de insetos, picada de animais
peçonhentos, picada de abelhas, mal súbito, exposição excessiva ao Sol, visitante se perder.
94
c) Trilha Mirante do Cruzeiro
5
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
95
curta distância, manifestação de fé.
PRÉ REQUISITOS PARA USUÁRIOS
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade não exige experiência anterior em caminhadas na natureza,
tampouco condicionamento físico privilegiado.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Trilha autoguiada, com proposta que ofereça aos visitantes acesso a mirante alternativo ao
encontrado na área das antenas, na parte mais elevada da Serra do Ouro Branco. Aspectos da
geodiversidade, da urbanização de Ouro Branco, bem como, a localização de pontos de interesse
observados no horizonte, poderão ser trabalhados na interpretação. Processos erosivos e
voçorocamentos poderão ser observados e trabalhados na educação ambiental.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso entre 95 e 125 cm, altura do corredor de 2,5 m, largura do corredor
entre 1,2 e 1,5 m, declividade entre 3 e 5% (evitando o uso de degraus) e inclinação lateral de até
1%. Sem perder as características naturais deverá receber intervenções que a tornem o mais
acessível possível. Em local onde exista o risco de queda em altura deverá ser instalado guarda-
corpo. O uso da sinalização deverá garantir que o visitante se mantenha na trilha principal,
evitando o acesso a trilhas secundárias e atalhos, impedindo também a entrada em trilhas onde a
vegetação esteja sendo recuperada. Trilhas secundárias deverão ser fechadas e recuperadas. As
estruturas deverão estar em equilíbrio com a paisagem e serem de pequeno porte. O mirante
deverá receber a infraestrutura já detalhada neste documento para esse tipo de atrativo.
CAPACIDADE DE SUPORTE
153 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
Pelo fato de ser uma trilha autoguiada, a sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o
visitante em seu deslocamento, interpretar a paisagem e sensibilizá-lo para a manutenção de
estruturas e de lugares da forma que encontrar. A sinalização deverá estar disposta em pontos
estratégicos, junto a pontos de parada ou de relevância paisagística e ambiental. Importante
96
também que a sinalização indique os usos permitidos em cada local.
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha,
introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, deterioração de fundações de corrimãos e guarda-corpo, perda ou deterioração de
sinalização interpretativa, abertura de acessos secundários e atalhos, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar a vegetação
às margens da trilha e manter a já existente, recuperar áreas degradadas e trilhas fechadas,
interromper processos erosivos já existentes.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, queda em abismo, choque de partes do corpo com
rochas, superfícies de corrimão ou guarda-corpo, picada de insetos, picada de animais
peçonhentos, picada de abelhas.
97
d) Trilha Mirante da Estrada
6
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
98
curta distância.
PRÉ REQUISITOS PARA USUÁRIOS
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade não exige experiência anterior em caminhadas na natureza,
tampouco condicionamento físico privilegiado.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Trilha autoguiada, com nível baixo de dificuldade, que oferece ao visitante a possibilidade de
avistar parte da estrada do alto da serra e seu entorno. Local indicado para fotografias nas
primeiras horas da manhã. A interpretação ambiental poderá fazer interface com aspectos
históricos, sendo o mirante um ponto de interesse do “ ircuito aminhos do Passado”, como
também, trabalhar aspectos da conservação, destacando a importância da proteção de nascentes
e dos capões de mata encontrados na região. A educação ambiental deverá orientar sobre a
importância da criação das Unidades de Conservação e a preservação dos ambientes naturais.
99
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha,
introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, deterioração de fundações de estruturas, perda ou deterioração de sinalização
interpretativa, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar a vegetação
às margens da trilha e manter a já existente, recuperar áreas degradadas, interromper processos
erosivos já existentes.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, queda em declive acentuado, desprendimento de
rochas, choque de partes do corpo com árvores, rochas, superfícies de corrimão ou passarela,
picada de insetos, picada de animais peçonhentos, picada de abelhas.
100
e) Trilha Mirante do Sofá
7
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
101
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Trilha autoguiada, com proposta que ofereça aos visitantes a acessibilidade plena. Do local é
possível avistar a porção sudeste do PESOB, onde estão importantes remanescentes de florestas,
assim como, a rodovia MG-129, a estrada do alto da serra, e a Serra de Itatiaia, no Monumento
Natural Estadual de mesmo nome. A educação ambiental poderá abordar o uso anterior do local,
destacando o lixo que era deixado e os usos indevidos. A recuperação das áreas degradadas, no
entorno do mirante, poderá servir como elemento para o processo de sensibilização dos visitantes.
Vista do MNE de Itatiaia a Estrada do alto da serra vista a Vista da área de mata no interior
partir do mirante. partir do mirante. do PESOB.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso entre 95 e 125 cm, altura do corredor de 2,5 m, largura do corredor
entre 1,2 e 1,5 m, declividade inferior a 20% (evitando o uso de degraus) e inclinação lateral de até
4%. O acesso já está bastante antropizado, sendo necessário recuperá-lo. A trilha deverá ter suas
dimensões de largura reduzidas, sendo utilizada apenas para visitantes a pé ou em bicicleta. Os
veículos ficarão estacionados próximo à estrada. As estruturas deverão estar em equilíbrio com a
paisagem e serem de pequeno porte. O mirante deverá receber a infraestrutura já detalhada neste
documento para esse tipo de atrativo.
CAPACIDADE DE SUPORTE
235 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
Pelo fato de ser uma trilha autoguiada, a sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o
visitante em seu deslocamento, interpretar a paisagem e sensibilizá-lo para a manutenção de
estruturas e de lugares da forma que encontrar. A sinalização deverá estar disposta em pontos
estratégicos, junto a pontos de parada ou de relevância paisagística e ambiental. Importante
também que a sinalização indique os usos permitidos em cada local.
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha,
introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, perda ou deterioração de sinalização interpretativa, evolução da recuperação das
102
áreas degradadas, etc.
MANUTENÇÃO
Recuperar a vegetação às margens da trilha reduzindo a largura atual do acesso, recuperar áreas
degradadas, interromper processos erosivos já existentes.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, queda em declive acentuado, choque de partes do
corpo com rochas, picada de insetos, picada de animais peçonhentos, picada de abelhas.
103
f) Trilha do Cooper
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Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
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Respeitar as normas de utilização da Unidade de Conservação. A atividade não exige experiência
anterior em caminhadas na natureza, tampouco condicionamento físico privilegiado.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Recomenda-se que os praticantes de atividades físicas realizem exames médicos para se
certificarem de que possuem as condições necessárias para tal.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada, corrida ou ciclismo.
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto.
Para os praticantes do ciclismo recomenda-se o uso dos equipamentos de segurança
relacionados à atividade.
Obs.: O visitante deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados
amplia as possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
06:00 às 20:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Não é uma trilha voltada à educação ambiental, mas poderá receber conteúdos digitais onde os
usuários possam realizar sua própria interpretação, aprendendo nomes de plantas ou descobrindo
pontos de interesse ao longo da via, a partir do uso de smartphones, por exemplo. É importante
que o usuário saiba que está no interior do PESOB e que existem normas específicas para a
realização de atividades em seu interior.
Trecho da estrada onde é proposta a nova trilha. Vista da Serra do Ouro Branco a partir da
estrada para Água Limpa.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso ter 0,95 e 2,5 m, altura do corredor entre 2,5 e 3,75 m e largura do
corredor entre 1,8 e 5 m. Possuirá características urbanas apesar de estar em ambiente natural,
recebendo estruturas necessária para que atenda ao uso previsto. O uso da sinalização deverá
orientar o usuário quanto às distâncias ponto a ponto e parciais, indicar quais as atividades
permitidas no local e orientar os motoristas para que sejam evitados acidentes. As estruturas
deverão estar em equilíbrio com a paisagem.
CAPACIDADE DE SUPORTE
841 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
A sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o usuário em seu deslocamento, interpretar
a paisagem e sensibilizá-lo para a manutenção de estruturas e de lugares da forma que encontrar.
A sinalização deverá estar disposta em pontos estratégicos, junto a pontos de parada ou de
relevância paisagística e ambiental. Importante também que a sinalização indique os usos
permitidos em cada local. A sinalização deverá orientar também os motoristas.
105
MONITORAMENTO
Deterioração do piso, perda de vegetação às margens da trilha, introdução de espécies invasoras,
lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis, vandalismo, perda ou deterioração de
sinalização indicativa, educativa e interpretativa, etc. Deve-se também observar o registro de
incidentes, acidentes e quase-acidentes.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Recuperar áreas degradadas.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, choque de partes do corpo com árvores, rochas,
picada de insetos, picada de animais peçonhentos, picada de abelhas, atropelamento, colisões
entre pessoas, colisão entre pessoas e bicicletas, ataque de animais domésticos, assaltos.
106
g) Trilha Jesuítas
9
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
107
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade não exige experiência anterior em caminhadas na natureza,
tampouco condicionamento físico privilegiado.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Trilha autoguiada, que acompanha cursos d‟água que nascem no alto da serra. importância dos
recursos hídricos, a percepção de bacia hidrográfica, as características da rede de drenagem
(uma vez que esse córrego parece ir para o Norte quando, na verdade, se encontra com o Rio
Colônia e segue para o Sul, abastecendo o Lago Soledade). Em pontos estratégicos poderão
existir informações sobre a vegetação, curso d´água e elementos da geodiversidade. Essa trilha
deverá privilegiar a contemplação, o contato com a natureza, acima de tudo.
Trecho do rio até onde a trilha leva o visitante. No trajeto e iste a travessia de curso d‟água
onde foi instalada uma pinguela.
Acesso a partir da área das torres de telecomunicação. A trilha passa pelo capão de mata no
centro da imagem.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso entre 60 e 95 cm, altura do corredor de 2,5 m, largura do corredor entre
108
1,2 e 1,5 m, declividade sem degraus de até 20% e inclinação lateral entre 2 e 4%. Deverá manter
caracter sticas primitivas, recebendo estruturas pontuais em travessias de curso d‟água e locais
que ofereçam risco ao visitante. Em pontos onde existe o risco de queda em altura deverão ser
instalados corrimãos e guarda-corpos. O uso da sinalização deverá garantir que o visitante se
mantenha na trilha principal, evitando o acesso a trilhas secundárias e atalhos, impedindo também
a entrada em trilhas onde a vegetação esteja sendo recuperada. A utilização das estruturas
oferecerá segurança e conforto ao visitante, como também, reduzirá os impactos ambientais
causados pela visitação. As estruturas deverão estar em equilíbrio com a paisagem e serem de
pequeno porte.
CAPACIDADE DE SUPORTE
65 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
Pelo fato de ser uma trilha autoguiada, a sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o
visitante em seu deslocamento, interpretar a paisagem e sensibilizá-lo para a manutenção de
estruturas e de lugares da forma que encontrar. A sinalização deverá estar disposta em pontos
estratégicos, junto a pontos de parada ou de relevância paisagística e ambiental. Importante
também que a sinalização indique os usos permitidos em cada local.
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha,
introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, deterioração de fundações de ponte e corrimão, perda ou deterioração de sinalização
interpretativa, perda de degraus, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar a vegetação
às margens da trilha e manter a já existente, recuperar áreas degradadas, interromper processos
erosivos já existentes.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, queda em declive acentuado, queda da ponte, choque
de partes do corpo com árvores, rochas, superfícies de corrimão ou passarela, picada de insetos,
picada de animais peçonhentos, picada de abelhas, afogamento, visitante se perder.
109
h) Trilha da Copasa
10
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
110
média distância.
PRÉ REQUISITOS PARA USUÁRIOS
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade não exige experiência anterior em caminhadas na natureza,
tampouco condicionamento físico privilegiado.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado (mas indica-se o acompanhamento de condutores credenciados), uso de
sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Uma das únicas trilhas abertas ao uso público no interior do PESOB, voltada a caminhantes e
ciclistas, onde o usuário estará todo o tempo no interior da mata. Uma gama de elementos
relacionados à floresta poderá ser trabalhada, incluindo a sistematização de programa de
educação ambiental voltado às escolas da região de Ouro Branco. A facilidade de acesso para
veículos como vans e ônibus, permite que os alunos desembarquem no início da trilha e entrem
no veículo ao seu final, em segurança. O impacto causado pelo trânsito das motos também pode
ser trabalhado na interpretação ambiental
Detalhe da trilha bastante Trecho da trilha onde existe Perfil em V gerado pelo
danificada pelo trânsito de alagamento no período trânsito de motos de trilha no
motos. chuvoso. local.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso entre 95 e 250 cm, altura do corredor de 2,5 a 3,75 m, largura do
corredor entre 1,8 e 5 m. Sem perder as características naturais deverá receber intervenções que
a tornem o mais acessível possível. As estruturas deverão estar em equilíbrio com a paisagem e
serem de pequeno porte. Os trechos alagados deverão receber estrutura de piso suspenso. Os
trechos erodidos com rebaixamento do piso, deverão ter o perfil completado com material retirado
no entorno. Trechos estreitos deverão ser ampliados para que possam acomodar com segurança
grupos de escolares, por exemplo, e trechos muito largos, deverão passar pela recomposição da
vegetação e/ou serem utilizados para instalação de estruturas de apoio à visitação, como bancos,
sinalização interpretativa, etc.
CAPACIDADE DE SUPORTE
111
136 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
Pelo fato de ser uma trilha autoguiada, a sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o
visitante em seu deslocamento, interpretar a paisagem e sensibilizá-lo para a manutenção de
estruturas e de lugares da forma que encontrar. A sinalização deverá estar disposta em pontos
estratégicos, junto a pontos de parada ou de relevância paisagística e ambiental. Importante
também que a sinalização indique os usos permitidos em cada local. A sinalização deverá atender
ao projeto de educação ambiental.
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha,
introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, deterioração de fundações de piso s suspensos, perda ou deterioração de sinalização
interpretativa e educativa, perda de degraus, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar a vegetação
às margens da trilha e manter a já existente, recuperar áreas degradadas, interromper processos
erosivos já existentes.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, choque de partes do corpo com árvores, picada de
insetos, picada de animais peçonhentos, picada de abelhas, queda de galhos e árvores,
atropelamento.
112
i) Trilha Topo da Serra / 1º. Poço do Rio Colônia
11
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
113
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. Recomenda-se alguma experiência anterior em caminhadas na
natureza e condicionamento físico mínimo.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Não é uma trilha interpretativa, tem como objetivo unir dois locais no interior do PESOB,
entretanto, elementos relevantes da paisagem e pontos de interesse poderão ser indicados ao
longo do percurso, em sinalização instalada em pontos estratégicos.
Paisagem observada ao longo da trilha. O poço do Rio Colônia está localizado após o capão de
mata, onde é possível observar a trilha que chega da estrada do alto da serra, no sentido oposto.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso entre 60 e 95 cm, altura do corredor de 2,5 m, largura do corredor entre
1,2 e 1,5 m, declividade (sem degraus) de até 20% e inclinação lateral de 2 a 4%. Sem perder as
características primitivas deverá receber intervenções que a tornem segura e minimizem o
impacto ambiental causado pelo uso. As estruturas deverão estar em equilíbrio com a paisagem e
serem de pequeno porte. O trecho em curva de nível deverá ter a borda crítica sempre limpa,
possibilitando o escoamento da água e a redução do trabalho com manutenção. O trecho em
declive deverá buscar um traçado que permita o escoamento da água e seja mais suave. A
sinalização deverá orientar o usuário a manter-se na trilha principal, evitando a abertura de
acessos secundários.
CAPACIDADE DE SUPORTE
80 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
Pelo fato de ser uma trilha autoguiada, a sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o
visitante em seu deslocamento (mantendo-o no leito principal da trilha), interpretar alguns
elementos da paisagem e sensibilizá-lo para a manutenção de estruturas e de lugares da forma
que encontrar. A sinalização deverá estar disposta em pontos estratégicos, junto a pontos de
114
parada ou de relevância paisagística e ambiental. Importante também que a sinalização indique os
usos permitidos em cada local.
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha,
introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, perda ou deterioração de sinalização, perda de degraus, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção e manutenção preventiva da trilha. Efetuar trocas e reparos de
peças de estruturas, sempre que necessário. Importante recuperar áreas degradadas, interromper
processos erosivos já existentes e trilhas secundários ou atalhos que sejam criados.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, choque de partes do corpo com árvores e rochas,
picada de insetos, picada de animais peçonhentos, picada de abelhas, visitante se perder.
115
j) Trilha do Rio Colônia
12
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
116
curta distância, banho de rio.
PRÉ REQUISITOS PARA USUÁRIOS
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade não exige experiência anterior em caminhadas na natureza,
tampouco condicionamento físico privilegiado.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Trilha com objetivo de levar os visitantes aos primeiros poços do Rio Colônia. A interpretação da
paisagem poderá trazer informações sobre o rio e usos que eram dados ao local antes da criação
da Unidade de Conservação. Próximo ao alto da cachoeira é possível avistar a região destacada
como Zona Intangível do PESOB (devido ao estágio de conservação e singularidade dos atributos
naturais) sendo também elemento importante para a interpretação. A educação ambiental poderá
trabalhar a temática recursos hídricos e os problemas gerados pelo uso desordenado.
117
Na imagem da cachoeira formada pelo rio Colônia é possível
observar o trecho percorrido pelo Rio Colônia desde o alto da Serra
do Ouro Branco, até as altitudes mais baixas da UC. É possível
perceber que existem várias cachoeiras e corredeiras, o que aponta
grande potencial para a prática do canionismo. Recomenda-se que
um estudo de viabilidade seja realizado no local, para evidenciar se
a prática esportiva e/ou comercial da atividade poderá vir a ser
implementada. Na trilha proposta o visitante não terá acesso a esse
ângulo da foto, chegando apenas ao alto da primeira queda.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso entre 95 e 250 cm, altura do corredor de 2,5 a 3,75 m, largura do
corredor entre 1,8 e 5 m, declividade (sem degraus) de até 15% e inclinação lateral de 1 a 4%.
Sem perder as características primitivas deverá receber intervenções que a tornem segura e
minimizem o impacto ambiental causado pelo uso. As estruturas deverao estar em equilíbrio com
a paisagem e serem de pequeno porte. Por se tratar de uma trilha em Área de Preservação
Permanente (margem de rio), será necessário um cuidado redobrado com as intervenções. Caso
a trilha leve até o local onde é possível observar o início da primeira cachoeira do Rio Colônia,
recomenda-se a construção de ponte para atravessar o curso d‟água. A sinalização deverá
orientar o usuário a manter-se na trilha principal, evitando a abertura de acessos secundários.
CAPACIDADE DE SUPORTE
252 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
Pelo fato de ser uma trilha autoguiada, a sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o
visitante em seu deslocamento, interpretar a paisagem e sensibilizá-lo para a manutenção de
estruturas e de lugares da forma que encontrar. A sinalização deverá estar disposta em pontos
estratégicos, junto a pontos de parada ou de relevância paisagística e ambiental. Importante
também que a sinalização indique os usos permitidos em cada local.
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha e
do rio, introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, deterioração de fundações de pontes e corrimãos, perda ou deterioração de
sinalização interpretativa e educativa, perda de degraus, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar a vegetação
às margens da trilha e do rio, e manter a já existente, recuperar áreas degradadas, interromper
processos erosivos já existentes.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, queda em abismo, choque de partes do corpo com
árvores, rochas, superfícies de corrimão ou ponte, picada de insetos, picada de animais
peçonhentos, picada de abelhas, afogamento.
118
k) Trilha do Andarilho
119
USO A QUE SE DESTINA
Contato com a natureza, observação de vida silvestre, observação da paisagem, caminhada de
média distância, prática de esportes, acesso ao PESOB.
PRÉ REQUISITOS PARA USUÁRIOS
Respeitar as normas de utilização da Unidade de Conservação. A atividade não exige experiência
anterior em caminhadas na natureza, tampouco condicionamento físico privilegiado.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Recomenda-se que os praticantes de atividades físicas realizem exames médicos para se
certificarem de que possuem as condições necessárias para tal.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Para os praticantes do ciclismo recomenda-se o uso dos equipamentos de segurança
relacionados à atividade.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h (para acessar o PESOB pela Biquinha ou pela estrada do alto da serra)
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O percurso poderá trazer informações sobre uma das estradas reais que passava pelo local,
assim como, fazer referência sobre outros caminhos antigos existentes na região. Deverá trazer
informações sobre o projeto da Estrada Real. O usuário da trilha deverá ter acesso a informações
sobre o PESOB, que o façam compreender a importância da criação da UC e o estimulem a visitá-
la. Informações sobre trânsito e atropelamento de animais selvagens, incêndios florestais
causados por usuários da rodovia, introdução de espécies exóticas de vegetação causadas pelo
transporte de sementes nos veículos, poderão ser trabalhadas na educação ambiental.
Fundamental realizar um trabalho educativo para conscientizar motoristas e usuários da trilha
quanto a procedimentos de segurança que evitem acidentes.
120
permitidas no local e orientar os motoristas para que sejam evitados acidentes. As estruturas
deverão estar em equilíbrio com a paisagem. A trilha deverá ser construída na margem da
estrada, separada da mesma por blocos de concreto, formando uma faixa independente para os
usuários a pé ou em bicicletas.
CAPACIDADE DE SUPORTE
542 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
A sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o usuário em seu deslocamento, interpretar
a paisagem e sensibilizá-lo para a manutenção de estruturas e de lugares da forma que encontrar.
A sinalização deverá estar disposta em pontos estratégicos, junto a pontos de parada ou de
relevância paisagística e ambiental. Importante também que a sinalização indique os usos
permitidos em cada local. A sinalização deverá orientar também os motoristas.
MONITORAMENTO
Deterioração do piso, perda de vegetação às margens da trilha, introdução de espécies invasoras,
lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis, vandalismo, perda ou deterioração de
sinalização indicativa, educativa e interpretativa, etc. Deve-se também observar o registro de
incidentes, acidentes e quase-acidentes.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Recuperar áreas degradadas.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, choque de partes do corpo com árvores, rochas,
picada de insetos, picada de animais peçonhentos, picada de abelhas, atropelamento, colisões
entre pessoas, colisão entre pessoas e bicicletas, ataque de animais domésticos, assaltos.
121
l) Trilha Muro de Pedra
14
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
122
curta distância, interesse específico em história, arqueologia e engenharia de estradas.
PRÉ REQUISITOS PARA USUÁRIOS
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade não exige experiência anterior em caminhadas na natureza,
tampouco condicionamento físico privilegiado.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Trilha com potencial para o aproveitamento interpretativo, focado na contextualização histórica do
período em que a estrada foi construída, a importância das Estradas Reais, a tecnologia
empregada na época. Para a educação ambiental poderá ser trabalhada a importância da
conservação do patrimônio.
123
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, introdução de espécies invasoras, lixo, uso
da trilha para atividades ilegais / indesejáveis, vandalismo, deterioração de estruturas, perda ou
deterioração de sinalização interpretativa, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar áreas
degradadas e interromper processos que venham danificar o patrimônio.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, queda de declive acentuado, picada de insetos, picada
de animais peçonhentos.
124
m) Circuito das Águas
15
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
125
atenderá a praticamente todos os públicos que visitarão o PESOB.
USO A QUE SE DESTINA
Contato com a natureza, observação de vida silvestre, observação da paisagem, caminhada de
média distância, banho de rio.
PRÉ REQUISITOS PARA USUÁRIOS
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade não exige experiência anterior em caminhadas na natureza,
tampouco condicionamento físico privilegiado.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A paisagem que circunda o Ribeirão Veríssimo, próximo às suas nascentes, oferece diversos
elementos a serem trabalhados na interpretação e educação ambiental. O rio em si e os usos
dados a água, informações sobre qualidade das águas do PESOB, processos erosivos e
voçorocamentos, a importância da mata ciliar, etc. A estrutura da trilha proposta prevê que, nos
locais definidos para banho, existam informações voltadas à sensibilização e conscientização para
a conservação dos lugares.
Estradas usadas atualmente o longo do curso d‟água Destaque para uma das
deverão ser fechadas e existem vários poços e estradas que leva ao Ribeirão
recuperadas, evitando-se o algumas pequenas corredeiras Veríssimo e que deverá ser
avanço de processos erosivos que poderão ser utilizadas fechada, facultando o acesso a
como o observado na imagem. pelos visitantes. A imagem caminhantes e ciclistas.
mostra a trilha ao lado do rio.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso entre 95 e 125 cm, altura do corredor de 2,5 m, largura do corredor
entre 1,2 e 1,5 m, declividade inferior a 20% (evitando o uso de degraus) e inclinação lateral de
até 4%. Sem perder as características naturais deverá receber intervenções que a tornem o mais
acessível possível. As estruturas deverão estar em equilíbrio com a paisagem e serem de
pequeno porte. travessia do curso d‟água deverá ser feita por meio de pontes. Trechos
alagados ou com solos muito frágeis deverão receber piso suspenso. As intervenções em Área de
126
Preservação Permanente deverão ser pontuais, limitando-se ao acesso. Estruturas de apoio como
banheiros, bancos, abrigos contra intempéries, deverão estar mais distantes das margens do rio.
Os locais de banho deverão receber sinalização e os visitantes serem informados que apenas
nesses locais a atividade será permitida. Intervenções que impeçam o pisoteio das margens do
curso d‟água e da vegetação deverão ser implementadas.
CAPACIDADE DE SUPORTE
330 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
Pelo fato de ser uma trilha autoguiada, a sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o
visitante em seu deslocamento, interpretar a paisagem e sensibilizá-lo para a manutenção de
estruturas e de lugares da forma que encontrar. A sinalização deverá estar disposta em pontos
estratégicos, junto a pontos de parada, locais para banho ou de relevância paisagística e
ambiental. Importante também que a sinalização indique os usos permitidos em cada local.
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, queda de borda nas margens do rio, perda
de vegetação às margens da trilha, introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para
atividades ilegais / indesejáveis, vandalismo, deterioração de fundações de pontes e corrimãos,
perda ou deterioração de sinalização interpretativa e educativa, perda de degraus, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar a vegetação
às margens da trilha e manter a já existente, recuperar áreas degradadas, interromper processos
erosivos já existentes.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, cair de ponte, afogamento, choque de partes do corpo
com árvores, rochas, superfícies de corrimão ou passarela, picada de insetos, picada de animais
peçonhentos, picada de abelhas.
127
n) Circuito Caminhos do Passado
16
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
128
Deverá atender os diferentes públicos que visitarão o PESOB. O percurso é pouco acessível por
estar em desnível altimétrico considerável, mas poderá atrair tanto os ecoturistas e aventureiros,
quanto os visitantes de interesse específico motivados pelo conhecimento histórico e
arqueológico. O local tem condições também de receber público pedagógico, devido à facilidade
de estacionamento de veículos como vans e ônibus, no início e término do percurso.
USO A QUE SE DESTINA
Contato com a natureza, observação de vida silvestre, observação da paisagem, caminhada de
longa distância, interesse específico em história e arqueologia.
PRÉ REQUISITOS PARA USUÁRIOS
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade não exige experiência anterior em caminhadas na natureza,
mas requer bom condicionamento físico.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes, visitantes sedentários ou com preparo físico ruim.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Trilha interpretativa que deve, como o próprio nome sugere, fazer com que o visitante realize uma
viagem ao passado, através de caminhos antigos que ajudaram a construir a história da região e,
até mesmo, do país. O visitante poderá observar técnicas de engenharia da época em que a
estrada foi construída, ruínas da Fazenda Meio do Morro, e demais evidências arqueológicas
encontradas no percurso. Por se tratar de uma trilha em desnível considerável, os pontos de
descanso deverão estar atrelados a pontos de interpretação, “obrigando” o visitante a parar sua
caminhada para descanso, contemplação e aprendizado.
129
Vista observada a partir das ruínas da Fazenda Meio do Morro.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso entre 95 e 125 cm, altura do corredor de 2,5 m, largura do corredor
entre 1,2 e 1,5 m. Sem perder as características naturais e sem comprometer o patrimônio
histórico, deverá receber intervenções que a tornem o mais acessível possível. As estruturas
deverão estar em equilíbrio com a paisagem e serem de pequeno porte. Estruturas de apoio como
banheiros, bancos, abrigos contra intempéries, deverão estar localizados fora dos sítios
arqueológicos, mas próximos o suficiente da trilha para que sejam usados pelos visitantes.
CAPACIDADE DE SUPORTE
148 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
Pelo fato de ser uma trilha autoguiada e interpretativa, a sinalização existente será aquela voltada
a auxiliar o visitante em seu deslocamento, interpretar a paisagem e sensibilizá-lo para a
manutenção de estruturas e de lugares da forma que encontrar. A sinalização deverá estar
disposta em pontos estratégicos, junto aos pontos de parada ou de relevância paisagística e
ambiental. Importante também que a sinalização indique os usos permitidos em cada local.
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha,
introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, deterioração de fundações de passarelas e corrimãos, perda ou deterioração de
sinalização interpretativa, perda de degraus, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar a vegetação
às margens da trilha e manter a já existente, recuperar áreas degradadas, interromper processos
erosivos já existentes.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, queda em declive acentuado, choque de partes do
corpo com árvores, rochas, superfícies de corrimão ou passarela, picada de insetos, picada de
animais peçonhentos, picada de abelhas, mal súbito, exposição excessiva ao Sol.
130
o) Circuito Topo da Serra
17
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
131
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade não exige experiência anterior em caminhadas na natureza,
tampouco condicionamento físico privilegiado.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado, uso de sinalização indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
proposta do “ ircuito Topo da Serra” oferecer ao visitante a possibilidade de conhecer um
pouco mais o que cerca o PESOB. Desse modo ele é convidado a percorrer trilhas que levam a
mirantes. Cada mirante possui um tema específico, que poderá ser abordado a partir da
sinalização interpretativa ou do acesso a conteúdos digitais, bem como, poderá ser ampliado caso
existam passeios guiados por monitores. O circuito passará pelos mirantes Lago Soledade, Miguel
Burnier, Morro do Gabriel e Ouro Branco, sendo indicado que comece e/ou termine, no Centro de
Visitantes, onde o usuário do PESOB encontrará mais elementos para a interpretação guiada e
autoguiada. Será importante que não só os aspectos ambientais sejam trabalhados, mas também
os aspectos econômicos, fenômenos demográficos, fatos históricos, etc.
Trecho do circuito próximo às antenas de Trecho do circuito que leva ao mirante do Lago
telecomunicação. Soledade.
132
Paisagem observada a partir do mirante Ouro Branco.
133
p) Travessia Topo da Serra / Itatiaia
18
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
134
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade é recomendada para quem possui experiência anterior em
caminhadas na natureza e exige bom condicionamento físico e boa dose de disposição.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes, pessoas sedentárias ou com preparo físico ruim.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Equipamentos específicos para caminhadas de longo curso.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado (mas é recomendado o acompanhamento de condutores), uso de sinalização
indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Por se tratar de uma trilha para travessia, ou seja, com distância longa a ser percorrida, a
interpretação e educação ambiental será pontual, localizada em pontos de descanso e/ou locais
onde pontos de interesse sejam observados, para que consiga cumprir seu papel. Recomenda-se
que material informativo seja criado e disponibilizado para o visitante por meio de guias de campo,
livros temáticos ou aplicativos off-line, para que ele possa fazer sua própria interpretação, nos
momentos que melhor lhe convier. Poderão ser elaborados conteúdos que apontem altitudes e
nomes das principais formações rochosas, que identifiquem plantas e pegadas de animais, que
tragam áudios com relatos de naturalistas que passaram pela região, etc.
Trecho da travessia próximo Destaque para um dos locais Trecho de trilha secundária
ao Rio Garcia, na chegada a onde a trilha deverá receber que poderá ser usada na
Itatiaia. manutenção. travessia.
Paisagem observada ao longo da travessia, ao fundo, no alto, está a estrada do alto da Serra do
Ouro Branco.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso entre 60 e 95 cm, altura do corredor de 2,5 m, largura do corredor entre
1,2 e 1,5 m, declividade máxima de 20% (sem uso de degraus) e inclinação lateral de até 4%.
Sem perder as características naturais deverá receber intervenções que a tornem o mais
acessível possível. As estruturas deverão estar em equilíbrio com a paisagem e serem de
135
pequeno porte. s travessias de curso d‟água deverão ser reali adas por meio de pontes e
passarelas. Trechos alagados ou com solos muito frágeis deverão receber piso suspenso. As
intervenções em Área de Preservação Permanente deverão ser pontuais, limitando-se ao acesso.
Estruturas de apoio como banheiros, bancos, abrigos contra intempéries, deverão estar
localizadas de modo a minimizar danos ambientais.
CAPACIDADE DE SUPORTE
67 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
Pelo fato de ser uma trilha autoguiada, a sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o
visitante em seu deslocamento, interpretar a paisagem pontualmente e sensibilizá-lo para a
manutenção de estruturas e de lugares da forma que encontrar. A sinalização deverá estar
disposta em pontos estratégicos, junto a pontos de parada ou de relevância paisagística e
ambiental. Deve-se considerar no projeto de sinalização as dificuldades de navegação geradas
por nevoeiro comum no alto da serra. A sinalização deverá trazer faixas refletoras que possam ser
observadas de longa distância. Importante também que a sinalização indique os usos permitidos
em cada local.
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha,
introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, deterioração de fundações de passarelas e corrimãos, perda ou deterioração de
sinalização interpretativa e indicativa, perda de degraus, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar a vegetação
às margens da trilha e manter a já existente, recuperar áreas degradadas, interromper processos
erosivos já existentes.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, queda em desnível acentuado, choque de partes do
corpo com árvores, rochas, superfícies de corrimão ou passarela, picada de insetos, picada de
animais peçonhentos, picada de abelhas, visitante se perder, mal súbito, exposição excessiva ao
Sol.
136
q) Travessia Alto da Serra / Morro do Gabriel
19
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
137
PÚBLICO ALVO
Ecoturistas, visitantes com perfil aventureiro, esportistas, pessoas com interesse por caminhadas
longas, ciclistas.
USO A QUE SE DESTINA
Contato com a natureza, observação de vida silvestre, observação da paisagem, caminhada de
longa distância, ciclismo de montanha, aventura.
PRÉ REQUISITOS PARA USUÁRIOS
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade é recomendada para quem possui experiência anterior em
caminhadas na natureza e exige bom condicionamento físico e boa dose de disposição.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes, pessoas sedentárias ou com preparo físico ruim.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Equipamentos específicos para caminhadas de longo curso.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado (mas é recomendado o acompanhamento de condutores), uso de sinalização
indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Por se tratar de uma trilha para travessia, ou seja, com distância longa a ser percorrida, a
interpretação e educação ambiental será pontual, localizada em pontos de descanso e/ou locais
onde pontos de interesse sejam observados, para que consiga cumprir seu papel. Recomenda-se
que material informativo seja criado e disponibilizado para o visitante por meio de guias de campo,
livros temáticos ou aplicativos off-line, para que ele possa fazer sua própria interpretação, nos
momentos que melhor lhe convier. Poderão ser elaborados conteúdos que apontem altitudes e
nomes das principais formações rochosas, que identifiquem plantas e pegadas de animais, que
tragam áudios com relatos de naturalistas que passaram pela região, fatos históricos importantes
para configuração da paisagem atual, etc.
Ex. de local onde trilhas Exemplo de local onde a trilha Outro exemplo de local onde a
secundárias e atalhos deverão deverá passar por trilha atual requer manutenção.
ser suprimidos. manutenção.
138
Vista observada durante a travessia.
139
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha,
introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, deterioração de fundações de passarelas e corrimãos, perda ou deterioração de
sinalização interpretativa e indicativa, perda de degraus, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar a vegetação
às margens da trilha e manter a já existente, recuperar áreas degradadas, interromper processos
erosivos já existentes.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, queda em desnível acentuado, choque de partes do
corpo com árvores, rochas, superfícies de corrimão ou passarela, picada de insetos, picada de
animais peçonhentos, picada de abelhas, visitante se perder, mal súbito, exposição excessiva ao
Sol.
140
r) Travessia Hargrives / Morro do Gabriel
20
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
141
USO A QUE SE DESTINA
Contato com a natureza, observação de vida silvestre, observação da paisagem, caminhada de
média e longa distância, ciclismo de montanha, aventura.
PRÉ REQUISITOS PARA USUÁRIOS
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade é recomendada para quem possui experiência anterior em
caminhadas na natureza e exige algum condicionamento físico e boa dose de disposição.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes, pessoas sedentárias ou com preparo físico ruim.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Equipamentos específicos para caminhadas de longo curso e ciclismo de montanha.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado (mas é recomendado o acompanhamento de condutores), uso de sinalização
indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Por se tratar de uma travessia de média distância, a característica interpretativa poderá estar mais
presente no percurso. Temas associados à atividade minerária, ao histórico econômico e social da
região, à presença da ferrovia, poderão ser trabalhados. Recomenda-se que material informativo
seja criado e disponibilizado para o visitante por meio de guias de campo, livros temáticos ou
aplicativos off-line, para que ele possa fazer sua própria interpretação, nos momentos que melhor
lhe convier. Poderão ser elaborados conteúdos que apontem altitudes e nomes das principais
formações rochosas, que identifiquem plantas e pegadas de animais, que tragam áudios com
relatos de naturalistas que passaram pela região, etc.
Exemplo de local onde a Local de travessia do curso Outro trecho da travessia onde
estrada antiga sofreu d'água ao longo da trilha, a estrada antiga exige
desmoronamento. necessidade de ponte. manutenção.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso entre 60 e 95 cm, altura do corredor de 2,5 m, largura do corredor entre
1,2 e 1,5 m, declividade máxima de 20% (sem uso de degraus) e inclinação lateral de até 4%.
Sem perder as características naturais deverá receber intervenções que a tornem o mais
acessível possível. As estruturas deverão estar em equilíbrio com a paisagem e serem de
pequeno porte. s travessias de curso d‟água deverão ser feitas por meio de pontes e passarelas.
Trechos alagados ou com solos muito frágeis deverão receber piso suspenso. As intervenções em
142
Área de Preservação Permanente deverão ser pontuais, limitando-se ao acesso. Estruturas de
apoio como banheiros, bancos, abrigos contra intempéries, deverão estar localizadas de modo a
minimizar danos ambientais. Deve-se estudar a viabilidade de uso do acesso por moradores da
região a cavalo ou moto, uma vez que era uma estrada de uso regular e que reduz sobremaneira
a distância entre Hargrives e Morro do Gabriel. O acesso poderá ser utilizado também pela equipe
de colaboradores do PESOB.
CAPACIDADE DE SUPORTE
63 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
Pelo fato de ser uma trilha autoguiada, a sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o
visitante em seu deslocamento, interpretar a paisagem pontualmente e sensibilizá-lo para a
manutenção de estruturas e de lugares da forma que encontrar. A sinalização deverá estar
disposta em pontos estratégicos, junto a pontos de parada ou de relevância paisagística e
ambiental. Importante também que a sinalização indique os usos permitidos em cada local.
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha,
introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, deterioração de fundações de pontes e corrimãos, perda ou deterioração de
sinalização interpretativa e indicativa, perda de degraus, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar a vegetação
às margens da trilha e manter a já existente, recuperar áreas degradadas, interromper processos
erosivos já existentes.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, queda em desnível acentuado, choque de partes do
corpo com árvores, rochas, superfícies de corrimão ou passarela, picada de insetos, picada de
animais peçonhentos, picada de abelhas, ataque de animais domésticos, visitante se perder.
143
s) Travessia Rodeio / Morro do Gabriel
21
Classificação de Percursos de Caminhada de acordo com a Norma ABNT NBR 15505-2.
144
USO A QUE SE DESTINA
Contato com a natureza, observação de vida silvestre, observação da paisagem, caminhada de
média e longa distância, pesquisa.
PRÉ REQUISITOS PARA USUÁRIOS
Preenchimento de Termo de Conhecimento de Riscos, contratação de seguro de acidentes
pessoais no momento de credenciamento (recomendado), respeito às normas de utilização da
Unidade de Conservação. A atividade é recomendada para quem possui experiência anterior em
caminhadas na natureza e exige algum condicionamento físico e boa dose de disposição.
RESTRIÇÕES A USUÁRIOS
Estado pós-operatório recente, mulheres grávidas, visitantes que apresentem sinais de
embriaguez ou consumo de entorpecentes, pessoas sedentárias ou com preparo físico ruim.
EQUIPAMENTOS RECOMENDADOS AOS USUÁRIOS
Calçado apropriado para caminhada (recomenda-se que seja fechado);
Vestimenta que assegure proteção, mobilidade e conforto no local visitado.
Equipamentos específicos para caminhadas de longo curso.
Obs.: recomenda-se que os visitantes levem, durante a atividade, recipiente com água. O visitante
deve ser informado que a não utilização dos equipamentos recomendados amplia as
possibilidades de ocorrência de acidentes.
DINÂMICA DE VISITAÇÃO
a) Horários:
08:00 às 17:00h
b) Tamanho dos Grupos:
De acordo com o estabelecido pela capacidade de suporte.
c) Características:
Percurso autoguiado (mas é recomendado o acompanhamento de condutores), uso de sinalização
indicativa e interpretativa para orientar o visitante.
ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Por se tratar de uma travessia de média distância, a característica interpretativa poderá estar mais
presente no percurso. Temas associados à atividade minerária, ao histórico econômico e social da
região, à presença da ferrovia, a história da Fazenda Rodeio, poderão ser trabalhados.
Recomenda-se que material informativo seja criado e disponibilizado para o visitante por meio de
guias de campo, livros temáticos ou aplicativos off-line, para que ele possa fazer sua própria
interpretação, nos momentos que melhor lhe convier. Poderão ser elaborados conteúdos que
apontem altitudes e nomes das principais formações rochosas, que identifiquem plantas e
pegadas de animais, que tragam áudios com passagens históricas que caracterizem o período em
que a Fazenda Rodeio abrigava os engenheiros alemães, entre outros fatos relevantes da região.
145
Local próximo ao Morro do Gabriel onde existe uma grande voçoroca. A travessia passa ao lado.
CARACTERÍSTICAS DO PERCURSO
Trilha com largura de piso entre 60 e 95 cm, altura do corredor de 2,5 m, largura do corredor entre
1,2 e 1,5 m, declividade máxima de 20% (sem uso de degraus) e inclinação lateral de até 4%.
Sem perder as características naturais deverá receber intervenções que a tornem o mais
acessível possível. As estruturas deverão estar em equilíbrio com a paisagem e serem de
pequeno porte. s travessias de curso d‟água deverão ser feitas por meio de pontes e passarelas.
Trechos alagados ou com solos muito frágeis deverão receber piso suspenso. As intervenções em
Área de Preservação Permanente deverão ser pontuais, limitando-se ao acesso. Estruturas de
apoio como banheiros, bancos, abrigos contra intempéries, deverão estar localizadas de modo a
minimizar danos ambientais.
CAPACIDADE DE SUPORTE
65 pessoas por dia.
SINALIZAÇÃO
Pelo fato de ser uma trilha autoguiada, a sinalização existente será aquela voltada a auxiliar o
visitante em seu deslocamento, interpretar a paisagem pontualmente e sensibilizá-lo para a
manutenção de estruturas e de lugares da forma que encontrar. A sinalização deverá estar
disposta em pontos estratégicos, junto a pontos de parada ou de relevância paisagística e
ambiental. Deve-se considerar no projeto de sinalização as dificuldades de navegação geradas
por nevoeiro comum no alto da serra. A sinalização deverá trazer faixas refletoras que possam ser
observadas de longa distância. Importante também que a sinalização indique os usos permitidos
em cada local.
MONITORAMENTO
Erosão e carreamento do solo, compactação do solo, perda de vegetação às margens da trilha,
introdução de espécies invasoras, lixo, uso da trilha para atividades ilegais / indesejáveis,
vandalismo, deterioração de fundações de pontes e corrimãos, perda ou deterioração de
sinalização interpretativa e indicativa, perda de degraus, etc.
MANUTENÇÃO
Executar programa de inspeção das instalações e manutenção preventiva das estruturas. Efetuar
trocas e reparos de peças da estrutura sempre que necessário. Importante recuperar a vegetação
às margens da trilha e manter a já existente, recuperar áreas degradadas, interromper processos
erosivos já existentes.
PERIGOS E RISCOS
Escorregar, tropeçar, cair da própria altura, queda em desnível acentuado, choque de partes do
corpo com árvores, rochas, superfícies de corrimão ou passarela, picada de insetos, picada de
animais peçonhentos, picada de abelhas, ataque de animais selvagens e domésticos, visitante se
perder.
146
Capacidade de suporte das trilhas
As propostas de capacidade de suporte para o Parque Estadual Serra do Ouro Branco foram
baseadas nas metodologias de Miguel Cifuentes e Recreation Opportunities Spectrum (ROS)
(Espectro das Oportunidades de Recreação). A escolha leva em consideração a experiência de
uso de tais métodos, o foco em ambientes como Unidades de Conservação e a possibilidade de
mesclar, em um mesmo processo, a objetividade das fórmulas matemáticas e a subjetividade da
percepção das expectativas dos diferentes perfis de usuários.
Capacidade de Suporte
Capacidade de Carga Física (CCF) = (Superfície total da área (ST)/Superfície ocupada por um
visitante (SV)) x (Tempo total diário de abertura da área de visitação (TT)/Tempo requerido para
uma visita(TV))
Capacidade de Carga Real (CCR) = (CCF x diferentes Fatores de Correção – ambientais,
biofísico, de manejo, etc.)
Capacidade de Carga Efetiva (CCE) = (CCR x Capacidade de Manejo (CM))
b) Trilha do Paredão
Capacidade de Carga Física:
CCF = 4300/1 x 480/180 = 11.467 pessoas/dia
Capacidade de Carga Real:
CCR = 11.467 x 0,5(FC social) x 0,5(FCbiofísico) x 0,1(FCacessibilidade) = 287 pessoas/dia
Capacidade de Carga Efetiva:
CCE = 287 x 0,4(capacidade de manejo sugerida) = 115 pessoas/dia
147
d) Trilha Mirante da Estrada
Capacidade de Carga Física:
CCF = 180/1 x 480/25 = 3.456 pessoas/dia
Capacidade de Carga Real:
CCR = 3.456 x 0,8(FC social) x 0,3(FCbiofísico) x 0,5(FCacessibilidade) = 415 pessoas/dia
Capacidade de Carga Efetiva:
CCE = 415 x 0,4(capacidade de manejo sugerida) = 166 pessoas/dia
f) Trilha do Cooper
Capacidade de Carga Física:
CCF = 3.860/1,5 x 840/90 = 20.014 pessoas/dia
Capacidade de Carga Real:
CCR = 20.014 x 0,4(FC social) x 0,5(FCbiofísico) x 0,7(FCacessibilidade) = 2.802 pessoas/dia
Capacidade de Carga Efetiva:
CCE = 2.802 x 0,3(capacidade de manejo sugerida) = 841 pessoas/dia
h) Trilha da Copasa
Capacidade de Carga Física:
CCF = 3.400/1,5 x 480/60 = 18.136 pessoas/dia
Capacidade de Carga Real:
CCR = 18.136 x 0,3(FC social) x 0,5(FCbiofísico) x 0,5(FCacessibilidade) = 1.360 pessoas/dia
Capacidade de Carga Efetiva:
CCE = 1.360 x 0,1(capacidade de manejo sugerida) = 136 pessoas/dia
148
CCF = 3.300/1 x 480/180 = 8.800 pessoas/dia
Capacidade de Carga Real:
CCR = 8.800 x 0,3(FC social) x 0,3(FCbiofísico) x 0,2(FCacessibilidade) = 158 pessoas/dia
Capacidade de Carga Efetiva:
CCE = 158 x 0,5(capacidade de manejo sugerida) = 80 pessoas/dia
k) Trilha do Andarilho
Capacidade de Carga Física:
CCF = 6.500/1,2 x 480/180 = 14.463 pessoas/dia
Capacidade de Carga Real:
CCR = 14.463 x 0,5(FC social) x 0,5(FCbiofísico) x 0,5(FCacessibilidade) = 1.808 pessoas/dia
Capacidade de Carga Efetiva:
CCE = 1.808 x 0,3(capacidade de manejo sugerida) = 542 pessoas/dia
149
CCR = 9.840 x 0,5(FC social) x 0,3(FCbiofísico) x 0,2(FCacessibilidade) = 295 pessoas/dia
Capacidade de Carga Efetiva:
CCE = 295 x 0,5(capacidade de manejo sugerida) = 148 pessoas/dia
150
CCE = 324 x 0,2(capacidade de manejo sugerida) = 65 pessoas/dia
Antes de definir indicadores para monitoramento é importante que a equipe responsável pelo
acompanhamento e avaliação tenha respostas claramente definidas para: (1) o porquê do
monitoramento, (2) o que será monitorado, (3) com qual frequência será monitorado, (4) quem
será responsável pelo monitoramento, (5) quais recursos humanos, materiais e financeiros serão
exigidos para o monitoramento, (6) qual matriz de avaliação será utilizada para o monitoramento,
(7) onde e como serão armazenadas as informações resultantes do monitoramento, (8) como a
informação será utilizada.
seguir são sugeridos indicadores baseados na publicação “Planejamento, Implantação e Manejo
de Trilhas em Unidades de onservação” da Fundação O Boticário, que poderão ser usados para
monitoramento da capacidade de suporte do PESOB:
a) Impactos Biofísicos:
- Erosão e transporte de solo;
- ontaminação de rios e outros corpos d‟água por sedimentação;
- Pisoteio e perda de vegetação ao longo de trilhas e áreas de concentração de visitantes;
- Introdução de espécies invasoras ao longo de trilhas e áreas de concentração de visitantes;
- Aumento do acesso às áreas que concentram uso público de espécies predadoras ou
indesejáveis;
- Perturbações / deslocamento de vida selvagem;
- Mudança de hábitos de exemplares da fauna;
- Fragmentação de hábitats;
- Poluição de solo e subsolo por resíduos de estruturas como sanitários, restaurante e loja;
- Retirada de exemplares de flora.
b) Impactos Sociais:
Conflitos entre usuários;
Conflitos entre a comunidade e usuários;
Descarte irregular de rejeitos (lixo);
Insatisfação com a experiência de visitação;
Uso de trilhas e estruturas para atividades ilegais / indesejáveis (caça, extrativismo, fogo,
uso de entorpecentes, etc.);
Vandalismo;
Uso indevido, não ordenado ou intensivo de trilhas e estruturas;
Acesso clandestino à Unidade de Conservação;
151
Ocorrências envolvendo acidentes ou quase acidentes nos trechos onde modalidades
diferentes de transporte utilizam a mesma via;
Ocorrências de violência contra pessoa e patrimônio.
c) Outros:
Alargamento de piso e corredor em trilhas;
Abertura irregular de novas trilhas;
Rebaixamento de piso de trilhas;
Concentração de fluxo de água no piso das trilhas;
Perda de borda crítica em trilhas;
Ruptura de taludes;
Entupimento por sedimentos, folhas, galhos de drenos, barragens de água e bueiros;
Deterioração de estruturas como bancos, pontes, corrimão, parapeito, passarelas,
escadas, abrigos, quiosques, sanitários, mirantes, etc.;
Perda ou deterioração de sinalização educativa, indicativa e interpretativa.
Recomenda-se que esses aspectos sejam monitorados e que uma planilha de dados seja
alimentada, sendo possível realizar comparações e análises periodicamente. É essencial que
mudanças nos valores da capacidade de suporte, adaptações de estruturas, manutenção de
trilhas, etc., sejam realizadas logo que algum problema for identificado.
O Parque Estadual Serra do Ouro Branco conta ainda com estradas não pavimentadas que
servem de acesso para comunidades em seu entorno, bem como, é atravessado pela rodovia
estadual MG-129 no trecho Ouro Branco / Ouro Preto. Visando contribuir para a gestão do fluxo
nesses acessos recomenda-se que a gerência da UC adote o seguinte critério:
A) Acessos que começam e terminam no interior da UC – A gerência do PESOB deve determinar
os usos, de acordo com as propostas e recomendações que constam no Plano de Manejo da UC.
Ex.: estrada do alto da Serra do Ouro Branco;
B) Acessos que apenas começam ou terminam no interior da UC – A gerência do PESOB deve
estabelecer procedimentos que atendam às necessidades da UC e atendam às necessidades dos
usuários, principalmente moradores da região. O poder de intervenção será menor, mas deve
existir. Ex.: estrada que liga Itatiaia e Morro do Gabriel ao alto da Serra do Ouro Branco;
152
C) Acessos que não começam nem terminam no interior da UC, apenas passam por ela – A
gerência do PESOB terá pouco poder de intervenção na dinâmica de uso desses acessos,
entretanto, poderá propor e recomendar mudanças junto aos órgãos competentes (ex.: DER-MG)
e/ou solicitar apoio do Ministério Público e demais órgãos públicos que venham ser parceiros. Ex.:
rodovia estadual MG-129 no trecho que passa pelo interior da UC.
A partir dos critérios sugeridos e dos parâmetros e procedimentos para realização de atividades
de Uso Público no PESOB, a gerência da UC contará com referências para avaliar as solicitações
que por ventura forem apresentadas, por terceiros, para a realização de eventos esportivos,
educativos, religiosos, ou de qualquer natureza, nas vias de acesso existentes no interior do
Parque Estadual Serra do Ouro Branco. Atividades regulares como a Caminhada da
Inconfidência, a Festa de Nossa Senhora Aparecida, as travessias a cavalo e as competições
esportivas como Rali, Trekking de Regularidade e Corridas de Montanha estarão enquadradas
nesses eventos e deverão seguir as diretrizes estabelecidas e previstas neste documento.
Recomenda-se que nenhuma via de acesso tenha seu fluxo paralisado ou interrompido para
atender a uma demanda específica do Uso Público, uma vez que a UC deverá continuar
atendendo os demais visitantes, que não devem ser impactados pela realização de eventos
pontuais. No entanto caso isto seja necessário, deve-se solicitar autorização da gerencia da UC.
Outro serviço a ser destacado é o de transporte público no interior do PESOB. Conforme já
descrito neste documento, recomenda-se que a UC, gradativamente, desestimule o trânsito de
veículos particulares no interior do PESOB, a partir da oferta de alternativas de transporte. Uma
das alternativas propostas é o serviço de transporte público que percorra a estrada do alto da
Serra do Ouro Branco, a partir do trevo com a rodovia MG-129, chegando também à região onde
está localizada a sede da Copasa, na mesma rodovia. Essa linha poderá, inclusive, partir da sede
do município de Ouro Branco, fazendo a linha Ouro Branco / PESOB.
O veículo deverá possuir características tecnológicas que reduzam ruídos, emissão de gases e
uso de combustíveis fósseis. Será fundamental para o sucesso da proposta que o transporte
ofereça a imagem de “Ve culo Verde” ou “Ve culo Sustentável”, alinhando-se a proposta de
criação da UC. Deverá oferecer informações aos usuários sobre os atrativos e pontos de parada
(Ponto de Apoio ao Visitante) ao longo do percurso, devendo contar com monitores a bordo que
possam interpretar a paisagem observada e oferecer aos visitantes mais informações sobre a UC.
O veículo deverá ser silencioso, confortável e possuir janelas que favoreçam a observação da
paisagem. Caso seja viável, o veículo deverá possuir um primeiro andar fechado e climatizado e
um segundo andar aberto, como os ônibus panorâmicos (double deck) encontrados em algumas
cidades do Brasil ou no Parque Nacional do Iguaçu, por exemplo.
Propõe-se que o veículo faça o trajeto no interior do PESOB várias vezes ao dia, propiciando ao
visitante usá-lo mais de uma vez ao longo da visita. O usuário descerá no Ponto de Apoio ao
Visitante mais próximo do local que deseja visitar, podendo retornar ao transporte para ir embora
ou para seguir até um próximo ponto. O serviço será terceirizado, podendo se tornar um grande
atrativo do PESOB, uma vez que não existe oferta similar nos Parques Estaduais de Minas
Gerais. A tarifação, ou não, do serviço será definida após estudo de viabilidade específico.
Importante que o veículo possua equipamento para transporte de bicicletas, bem como, bagageiro
para que os visitantes que forem realizar travessias ou acampar no interior do PESOB, possam
colocar mochilas e demais equipamentos. O transporte poderá circular inicialmente apenas nos
finais de semana, ampliando os horários e a frequência de dias a partir do aumento da demanda.
O tamanho e capacidade de passageiros do transporte dependerá, principalmente, das condições
da estrada, em especial no alto da Serra do Ouro Branco. A possibilidade de implantação de
transporte deverá ser considerada em projetos de manutenção ou modificação do traçado da
estrada.
O veículo utilizado para transporte deverá fornecer serviço de bordo e guia ou condutor intérprete.
Ter embarque principal na Estrutura de Recepção MG-129 (no interior do PESOB) e/ou na sede
dos municípios de Ouro Branco e Ouro Preto, com pontos de paradas em pontos estratégicos
para acesso a sítios de interesse (tais locais no interior do PESOB já estão definidos na proposta
de uso público), com oferta de algum serviço ou atividade. Poderão ser comercializados bilhetes
153
com validade para sete dias e com direito a cinco embarques e desembarques, por exemplo, de
modo que os turistas possam desembarcar em um local, permanecer por horas ou por dias, e
voltarem ao transporte sem novas despesas. Essa flexibilidade dará maior liberdade ao turista,
bem como, ampliará sua permanência na região.
comunicação tanto interna, quanto e terna , em geral, o “calcanhar de quiles” de boa parte
das organizações. É um ponto delicado e que muitas vezes é tido como causa de falhas em
diferentes áreas. O emprego de estratégias de comunicação que façam chegar a colaboradores,
visitantes, fornecedores, parceiros e demais partes interessadas, as informações desejadas, deve
ser prioridade para a gerência do Parque Estadual Serra do Ouro Branco. Do mesmo modo,
devem ser criados mecanismos que possibilitem à UC ouvir opiniões, críticas e sugestões por
parte de seus usuários.
O Parque Estadual Serra do Ouro Branco deve assegurar que as informações referentes à
segurança, manejo da visitação, normas e regulamentos internos, sejam disponibilizadas aos
visitantes antes e logo que adentrem a área compreendida pela UC. Essas informações poderão
ser disponibilizadas no site oficial do PESOB, em sinalização localizada em pontos estratégicos da
Unidade de Conservação, em material promocional confeccionado, no termo de conhecimento de
riscos preenchido pelos usuários, nas explicações anteriores ao início das atividades, na
formalização de reservas junto a agências e operadoras, etc.
O Parque Estadual Serra do Ouro Branco deve disponibilizar aos seus visitantes, formulários de
consulta, onde possam ser registradas as percepções sobre a qualidade do trabalho
desenvolvido, a qualidade de equipamentos e estruturas, a satisfação quanto a experiência vivida
no interior da UC, as percepções sobre a segurança. Os registros de tais consultas deverão ser
processados e analisados regularmente, sendo utilizados como insumo para processos de
melhoria contínua da gestão da Unidade de Conservação.
Serviços como limpeza, manutenção e vigilância, bem como, lojas, condução de grupos,
alimentação, devem ser terceirizados. No primeiro caso (limpeza, manutenção e vigilância)
154
poderão ser utilizados recursos originados da cobrança de taxas por usos conflitantes no interior
da UC como, por exemplo, passagem de rede de alta tensão, instalação de antenas repetidoras,
etc., e os recursos provenientes de compensações ambientais. Poderão ainda ser utilizados
recursos originados da cobrança de ingressos, por exemplo. Já o segundo grupo de serviços
poderá ser terceirizado a partir de dispositivos previstos em lei, como a concessão, permissão ou
autorização.
Esses modelos de terceirização, com múltiplas concessões, permissões e/ou autorizações, vêm
sendo aplicados em muitas Unidades de Conservação no país. Poderão ser terceirizados, de
forma separada, portaria, serviço de alimentação, loja de produtos, aluguel de equipamentos,
serviço de condução de visitantes, realização de atividades culturais, uso da Praça de Eventos,
entre outros. É uma maneira de inserir os empreendedores locais e estimular a criação de novas
alternativas econômicas para os moradores do entorno (o que é desejado, mas não obrigatório,
pois as concessões são públicas).
No caso de aluguel de equipamentos, por exemplo, poderão ser oferecidos calçados, cajados,
cadeiras de rodas especiais, instrumentos de interpretação como binóculos, pranchas e guias
para observação de vida silvestre, aparelhos MP3, mapas, tablets e smartphones com aplicativos
de navegação ou interpretação, entre outros. No serviço de alimentação, a concessão poderá,
como exemplo, exigir dos prestadores de serviço a aquisição de insumos produzidos na própria
155
região. Nos serviços de condução de visitantes poderá ser estimulada a criação de uma
Associação de Condutores Locais.
E – Incentivo ao Voluntariado
O voluntário é visto, em geral, como mão de obra temporária para atender a demandas em uma
situação em que não se tem condição de contratar estagiários, tampouco funcionários. O
envolvimento de voluntários em ações no interior de Unidades de Conservação no Brasil é
bastante incipiente quando comparado a outros países. Percebe-se que existe um grande
desconhecimento por parte dos gestores de Unidades de Conservação sobre como lidar com esse
público, estimular o interesse e, principalmente, mantê-lo em suas funções por um período de
tempo maior. Recomenda-se que o PESOB desenvolva um Programa de Voluntariado,
estimulando que pessoas de todas as idades, formações e experiências de vida, doem parte do
seu tempo a uma ação no qual acreditam.
Um programa bem estruturado pode inclusive atrair público estrangeiro, mais acostumado a se
envolver em iniciativas voluntárias, principalmente na área de conservação e pesquisa. Buscar a
experiência e a cooperação com o Grupo Escoteiro, situado em Ouro Branco, poderá contribuir
para o desenvolvimento de ações voluntárias no interior da UC e entorno.
F – Parcerias Público-Privadas
Outro modelo de contrato de prestação de serviços que poderá ser celebrado entre a
administração pública estadual e a iniciativa privada é a Parceria Público-Privada (PPP). Minas
Gerais destaca-se no cenário nacional pelo número de contratos com essa característica já
firmados. Destaca-se ainda pelo pioneirismo na introdução de PPP na concessão administrativa
de três Unidades de Conservação que compõem o projeto Rota das Grutas Peter Lund. O foco da
PPP é o fortalecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos e a
execução de obra pública. Na PPP existem dois modelos de concessão, a patrocinada onde a
remuneração do parceiro privado envolve cobrança de taxas aos usuários e contraprestação
pecuniária por parte do parceiro público, e a administrativa, onde o foco é o de atender à demanda
da administração pública havendo contraprestação pelos serviços prestados.
156
3.4. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO E INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL
Ser um museu a céu aberto dos aspectos naturais e histórico culturais próprios da região.
Oferecer experiências educativas significativas e inspiradoras.
Objetivos Específicos
Implementar programas e eventos de educação ambiental com as comunidades do
entorno.
Criar um Centro de Visitantes para educação ambiental e patrimonial.
Desenvolver ferramentas interativas de interpretação ambiental.
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
Número de eventos de
educação ambiental com
Realizar 01 evento Realizar 03 eventos
as comunidades do - Realizar 03
semestral semestrais
entorno eventos
realizados semestrais
Projeto Centro de
interpretativo e Visitantes em
Projeto arquitetônico
Implantação de Centro educativo do Centro funcionamento
do centro de
de Visitantes de Visitantes
visitantes elaborado
Centro de Visitantes
implementado
Projetos de Projetos de
interpretação interpretação
ambiental ambiental
elaborados para elaborados
50% dos atrativos e para 100% dos
trilhas da UC atrativos e
70% das estruturas trilhas da UC
projetos de
instaladas Ampliação da
interpretação
equipadas com oferta de
Ferramentas interativas ambiental em
ferramentas de trilhas e
de interpretação em elaboração
interpretação atrativos com
operação projetos de
ambiental acessibilidade
estruturação de trilhas
Trilhas acessíveis para
em elaboração
implantadas e em deficientes
operação físicos
Instrumentos de
acessibilidade
interativa
desenvolvidos e
implementados
157
Plano de Ação – Programa de Educação e Interpretação Ambiental
Ação Prazo Responsável Item de Verificação Custo Previsto (R$)
Organizar acervo de imagens, textos e
Gerência / Coordenação de
outros materiais sobre os aspectos
1 ano Visitação e Integração com o Acervo organizado 0,00
ecológicos e culturais com potencial para
Entorno
utilização na educação ambiental
Mapear escolas interessadas em participar Coordenação de Visitação e Lista de escolas
1o ano 1.000,00
de ações e projetos com o PESOB Integração com o Entorno interessadas
Promover visitas guiadas e direcionadas o Coordenação de Visitação e
A partir do 1 Projeto de Palestras
para as comunidades do entorno, Integração com o Entorno / 5.000,00/ano
ano elaborado
associações e escolas Pref. Mun. Ouro Branco
Gerência / Coordenação de
Realizar ações educativas nas escolas de
A partir do 1 ano Visitação e Integração com o Relatório de atividades 0,00
Ouro Branco
Entorno
Elaborar e implementar programação de Gerência / Coordenação de
eventos culturais, pedagógicos, científicos, 1o ano Visitação e Integração com o Programação divulgada 0,00
etc. Entorno /Parceiros
Participar de eventos de educação
ambiental da cidade, CODEMA, Plano Contínuo Gerência/Equipe UC Participação em eventos 0,00
diretor, universidades e prefeituras
Identificar e incentivar programas
desenvolvidos pela própria comunidade,
Contínuo Gerência / IEF Parcerias estabelecidas 0,00
que visem a conservação do patrimônio
natural e cultural da região
Elaborar material de cunho educativo sobre Gerência / Coordenação de Material de
o PESOB para veiculação em mídia 2º ano Visitação e Integração com o Comunicação elaborado 0,00
impressa, internet, rádio e televisão Entorno / IEF e em uso
Elaborar Projeto detalhado de Projeto de Interpretação
2o ano Empresa terceirizada 10.000,00
interpretação para as Trilhas e atrativos elaborado
Elaborar Projeto detalhado de educação o Projeto de Educação
2 ano Empresa terceirizada 10.000,00
ambiental para as Trilhas e atrativos Ambiental elaborado
Coordenação de Visitação e
Reunir professores para discutir projetos
2o ano Integração com o Entorno / Ata de reuniões 1.000,00
de educação ambiental
Gerência
Elaborar materiais audiovisuais que
Coordenação de Visitação e Materiais audiovisuais
auxiliem na Interpretação e Educação 3o ano 0,00
Integração com o Entorno elaborados e em uso
Ambiental
158
Plano de Ação – Programa de Educação e Interpretação Ambiental
Ação Prazo Responsável Item de Verificação Custo Previsto (R$)
o
A partir do 2 Coordenação de Visitação e
Realizar exposições fixas e itinerantes Exposições realizadas 5.000,00/ano
ano Integração com o Entorno
Gerência / Coordenação de Ferramentas de
Desenvolver ferramentas de avaliação das
1o ano Visitação e Integração com o avaliação elaboradas e 0,00
ações de Educação Ambiental
Entorno em uso
Coordenação de Visitação e
Capacitar professores das escolas das
o Integração com o Entorno/
comunidades do entorno para desenvolver 3 ano Professores capacitados 10.000,00
Pref. Mun. Ouro
oficinas educativas com seus alunos
Branco/Consultor
Elaborar projeto de interpretação e
educação ambiental para o Centro de 3o ano Empresa terceirizada Projeto elaborado 15.000,00
Visitantes
Ver Programa de
Centro de Visitantes
Estruturar do Centro de Visitantes 5o ano Equipe UC/IEF Infraestrutura e
estruturado
equipamentos
159
Orientações gerais para educação e interpretação ambiental no PESOB
Trilhas interpretativas, por exemplo, são caminhos planejados com estruturas compatíveis ao perfil
de seus usuários. Aproximam o visitante do ambiente em que se encontra a partir do uso de
ferramentas que destacam na paisagem elementos que, muitas vezes, passariam despercebidos.
Ao mesmo tempo, ao serem interpretadas, criam cenários ou contextos nos quais o visitante
entende, em escalas diferenciadas, a relação existente entre elementos da natureza e o dia a dia
em sociedade. A trilha aproxima o visitante do ambiente natural, a interpretação permite a
interação com o meio, a educação ambiental faz com que o visitante leve para casa um
conhecimento que poderá ser replicado. Trilha, interpretação e educação, merecem projetos
específicos. Deve existir equilíbrio entre elas. Um belo projeto interpretativo ou de educação
ambiental pode atrair muitas pessoas e a trilha não estar manejada corretamente, fazendo com
que, em pouco tempo, o acesso se torne limitado, ou mesmo, gere impactos ambientais à
paisagem que era observada. O contrário também poderá acontecer caso uma trilha bem
planejada e construída tenha seu potencial interpretativo e educativo desperdiçado com um
projeto mal feito.
Muitas são as atividades a serem realizadas visando sensibilizar e transmitir, aos visitantes,
informações sobre a UC, sobre os fenômenos da natureza, a necessidade de conservar a
biodiversidade e adotar uma postura mais consciente em relação ao uso dos recursos naturais no
Planeta. Cada sugestão dada poderá ser ampliada em diversas outras, a partir da criatividade do
educador ambiental e daqueles responsáveis pela condução de grupos em visitas interpretativas.
O público pedagógico, por exemplo, poderá associar até mesmo conhecimentos de língua
portuguesa ou matemática ao ambiente natural, desde que atividades bem estruturadas, sejam
planejadas.
160
O “Manual para E curs es Guiadas – Brincando e prendendo com a Mata”, elaborado pelo
Projeto Doces Matas em 2002, aponta que os principais objetivos de uma excursão guiada são (1)
incentivar as pessoas a conhecerem um ambiente natural, (2) despertar o interesse pelo convívio
com a natureza, (3) promover a sensibilização para os detalhes da natureza, (4) ensinar
conteúdos ambientais de forma vivenciada, (5) conhecer o desenvolvimento sustentável de um
ecossistema, (6) promover mudanças de comportamento, (7) desenvolver valores éticos em
relação à natureza, (8) conquistar simpatizantes para a causa ambiental.
Com base nesses objetivos são sugeridos os seguintes temas para interpretação e educação
ambiental:
Recursos hídricos: ciclo hidrológico, mata ciliar, corpos d‟água, nascentes, campos brejosos, bacia
hidrográfica, qualidade da água, usos da água, o processo desde a captação da água até o
abastecimento nas residências e indústrias, etc.;
Além dos temas específicos citados, deve-se ressaltar a importância do PESOB no contexto
regional e nacional, que é evidente apenas pelo fato do local existir, mas que ganha ainda mais
importância quando associado ao contexto do Quadrilátero Ferrífero e da Serra do Espinhaço.
Diante disso, as ações de interpretação e educação ambiental devem considerar a parceria e o
alinhamento com iniciativas previstas pelas entidades que pleiteiam a criação do “Geopark
Quadrilátero Ferr fero” e o grupo de entidades que participa da gestão da Reserva da Biosfera do
Espinhaço.
Interpretação e educação ambiental poderão ser realizadas a partir de diferentes técnicas, entre
elas: (1) visitas guiadas em trilhas interpretativas; (2) palestras no interior da Unidade, em escolas,
associações comunitárias, e outros grupos organizados; (3) elaboração de materiais visuais como
cartazes, brochuras, boletins informativos, panfletos e folhetos; (4) realização de exposições fixas
e itinerantes; (5) veiculação de spots em rádios comunitárias do entorno das UCs, participação em
programas de entrevistas; (6) elaboração de releases e divulgação em jornais de circulação nos
municípios, parceria com jornais de boa circulação para veiculação de reportagens regulares
sobre iniciativas desenvolvidas pela Unidade de Conservação; (7) uso de dramatizações, jogos,
brincadeiras e outras atividades lúdicas como meios educativos; (8) uso de música, dança, artes
plásticas e literatura popular; (9) parceria com pesquisadores para que o resultado de trabalhos no
interior das U s sejam “tradu idos” em formatos mais populares e acess veis; (10)
disponibilização na internet de conteúdos sobre educação ambiental que possam orientar
professores e multiplicadores, bem como, atender a demandas de outros públicos como alunos,
crianças, interessados na temática, etc.; (11) uso da fotografia como técnica de leitura e
compreensão do espaço, entre outras.
161
Muitos temas e ferramentas de interpretação poderão ser trabalhados no Centro de Visitantes,
mas deve-se, no mínimo, possuir uma exposição permanente que destaque a localização da
Unidade de Conservação e o contexto em que está inserida, características relevantes que
justificam e explicam os motivos de criação do PESOB, aspectos biológicos, físicos e humanos
expressivos.
Existem infinitas maneiras de fazer com que a informação desejada alcance o seu destinatário,
sendo assim, faz-se necessário um projeto interpretativo específico, com pesquisa de ferramentas
inovadoras, que sigam tendências e que venham dando o resultado esperado. Não basta que a
exposição seja visualmente bela, é necessário que ela literalmente converse com o visitante.
Estudos anteriores à implementação e monitoramento após a implementação, demonstrarão
caminhos a serem seguidos, assim como, necessidades de melhoria caso seja necessário.
Por ser de uso contínuo, o Centro de Visitantes deverá atender às necessidades de todos os
usuários do PESOB, privilegiando inclusive a acessibilidade à portadores de deficiência física. O
projeto arquitetônico será elaborado levando em consideração as características do terreno e o
dimensionamento (fluxo) do uso.
História humana: vestígios que indiquem a existência de seres humanos na região há séculos, tais
como, lugares de cultura pré-colonial, abrigos, sítios, artefatos e documentos relacionados com os
pioneiros na região; aspectos contemporâneos que indicam o uso dado, no passado, aos recursos
da Unidade de Conservação; registros do histórico de uso da região, resgate da história de
antigos moradores da região, atividades econômicas que marcaram a história da região,
manifestações culturais tradicionais.
22
Referência Manual do Chefe de Unidades de Conservação - IBAMA
162
Informações Gerais: informações sobre as normas e regulamentos internos, procedimentos para
gestão da segurança, fontes de consulta para pesquisas, etc.
Muitas serão as ferramentas utilizadas para interpretação em um Centro de Visitantes, entre elas,
destacam-se: (1) painéis, (2) dioramas – representações tridimensionais em escala real e com
todos os elementos que imitem a realidade, (3) maquetes, (4) mapas, (5) fotografias, (6) materiais
científicos – esqueleto e molde de pegadas de animais, amostras de sementes e troncos de
árvores, peças arqueológicas, animais empalhados e peles, coleção de insetos, vidros com
animais conservados em formol, (7) filmes, (8) conteúdos 3D e em realidade aumentada, (9)
áudios, etc..
1 - Planejamento:
1.1 – O que é a Interpretação Ambiental
23
Referência Manual do Chefe de Unidades de Conservação - IBAMA
163
1.2 – O que é Educação Ambiental
1.3 – Técnicas e ferramentas de Interpretação e Educação Ambiental
1.4 – Planejando um projeto interpretativo
1.5 – Técnicas de condução de atividades interpretativas
2 – Implementação e Operação:
2.1 – Definindo temas interpretativos
2.2 – Construindo ferramentas interpretativas
2.3 – Criando procedimentos operacionais para interpretação e educação ambiental
2.4 – Definindo competências para o condutor de atividades interpretativas e educativas
2.5 – Colocando em prática o projeto interpretativo e de educação ambiental
3 – Monitoramento:
3.1 – Criando ferramentas de avaliação
3.2 – Monitorando atividades interpretativas e educativas
3.3 – Analisando e avaliando os resultados do monitoramento
3.4 – Em busca da melhoria contínua
164
3.5. PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O ENTORNO
Diferente de grande parte das Unidades de Conservação brasileiras que possuem conflitos com
as comunidades do entorno (por diferentes motivos), o que se percebe é que a população e os
moradores vizinhos ao Parque Estadual Serra do Ouro Branco, são a favor da existência da UC e
compreendem a importância da conservação. Ao mesmo tempo, de forma natural, possuem
dúvidas sobre os possíveis impactos gerados pela estruturação da Unidade de Conservação e a
consequente restrição a determinados usos já tradicionais. Caracterizados, em sua maioria, como
pequenos produtores rurais, os vizinhos à UC, temem possíveis restrições que venham decorrer
do fato de estarem localizados no interior da Zona de Amortecimento.
Ainda que o perfil de uso do solo atual e a visão de futuro dos moradores vizinhos à UC não
aponte para mudanças drásticas no modo de vida e nas atividades econômicas desenvolvidas,
nota-se uma grande falta de informação relacionada à legislação ambiental e os caminhos onde
possam encontrar apoio para regularização das atividades econômicas. Nota-se ainda que os
moradores têm pouco ou nenhum conhecimento de como podem obter benefícios com a
existência da Unidade de Conservação. Caberá a gerência do PESOB demonstrar aos diferentes
setores da sociedade os benefícios da existência das áreas naturais protegidas e a contribuição
que poderá ser dada ao desenvolvimento sustentável dos municípios.
Este subprograma tem como principal objetivo melhorar a imagem da unidade de conservação e
divulgar as atividades que nela são desenvolvidas buscando uma maior relação das comunidades
vizinhas com a área protegida, promovendo maior interação com as empresas de turismo (quando
for o caso) e captando recursos para o melhor manejo da unidade de conservação. São
apresentadas diretrizes para elaboração de programas e planos de comunicação interna e externa
estratégias de divulgação como forma de captar parcerias.
165
Objetivos Específicos
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
Ferramentas de Plano de Sítio eletrônico ativo Plano de
comunicação utilizadas comunicação e atualizado comunicação
elaborado Ampliação da avaliado e
Sítio eletrônico ativo veiculação de aperfeiçoado
Veiculação periódica informações sobre Sítio eletrônico
de informações sobre a UC na mídia ativo e
a UC nos meios de Plano de atualizado
comunicação local comunicação Ampliação da
implementado veiculação de
informações
sobre a UC na
mídia
Parcerias estabelecidas Calendário de ações Número de Número de
conjuntas com parcerias ampliado parcerias
prefeituras e outros ampliado
atores sendo
cumprido
Atuação do Conselho Conselho Conselho Conselho
Consultivo representativo com Consultivo atuante Consutlvo
grupos de trabalho atuante
temáticos atuantes
166
Plano de Ação – Subprograma de Relações Públicas
Custo
Ação Prazo Responsável Item de Verificação Previsto
(R$)
Participar das reuniões do CODEMA e suas câmaras
Imediato Gerência Lista de presença 0,00
técnicas
o
Promover renovação do Conselho Consultivo 1 ano Gerência Conselho empossado 500,00
Gerência /
Definir calendário de reuniões do Conselho Consultivo 1o ano Conselho Calendário divulgado 0,00
Consultivo
Gerência /
Elaborar e aprovar regimento interno do Conselho
1o ano Conselho Regimento publicado 0,00
Consultivo
Consultivo
Gerência /
Realizar 04 reuniões anuais do Conselho Consultivo Anualmente Conselho Atas de reunião 2.000,00/ano
Consultivo
Desenvolver e implementar estratégias de
relacionamento com o público a partir de redes sociais Presença da UC nas
1o ano Gerência/Consultor 6.000,00/ano
na internet, com campanhas, promoção de ações e principais Redes Sociais
atualizações
Realizar ao menos um evento anual , dentro da UC,
Gerência /
com a proposta de fortalecer os vínculos com a 1o ano Registro do evento 5.000,00
Parceiros
comunidade
Desenvolver, com a participação da sociedade, projeto Projeto de Identidade e
Equipe
de identidade e comunicação visual da UC 1o ano Comunicação Visual 3.000,00
UC/IEF/Consultor
(logomarca) definidos
Elaborar plano de comunicação social e design de Equipe Projeto de Comunicação
1o ano 4.600,00
materiais de divulgação e papelaria UC/IEF/Consultor Interna implementado
Criar sítio eletrônico oficial da UC 1o ano Gerência / IEF Sítio construído e em uso 5.000,00
Divulgar periodicamente nos meios de comunicação a Gerência /
importância da conservação da serra em todos os Anualmente Coordenadores de Matérias publicadas 0,00
aspectos bem como resultados de pesquisas na UC áreas
Elaborar periodicamente releases sobre as atividades
Anualmente Gerência Releases elaborados 0,00
desenvolvidas na UC
Divulgar releases na página do SISEMA Anualmente Gerência / IEF Releases publicados 0,00
Elaborar um calendário das atividades da UC, em Gerência /
Anualmente Calendário publicado 0,00
conjunto com as prefeituras municipais e demais Parceiros
167
Plano de Ação – Subprograma de Relações Públicas
Custo
Ação Prazo Responsável Item de Verificação Previsto
(R$)
parceiros
Promover visitas técnicas em outras UCs como forma
de interagir com outros profissionais da área,
Anualmente Gerência Visitas realizadas 6.000,00/ano
ampliando e aprofundando o conhecimento
profissional.
Divulgar a UC em eventos e fóruns estaduais e
Anualmente Gerência / IEF Participação em eventos 4.000,00/ano
nacionais
Elaborar e divulgar relatório anual de atividades da UC Dezembro (anual) Gerência Relatório divulgado 0,00
Elaborar pesquisa para mensurar satisfação quanto ao
2o ano Gerência Resultados da pesquisa 0,00
material publicado.
Gerência /
Conselho Moradores Guardiões
Lançar campanha “Morador Guardião” 2o ano 0,00
Consultivo / cadastrados
Parceiros
Publicar 02 informativos eletrônicos anuais 2o ano Gerência / IEF Informativos divulgados 0,00
Implementar parceria efetiva com a Polícia Ambiental
2o ano Gerência / IEF Convênios celebrados 0,00
dos municípios de Ouro Branco e Ouro Preto
Produção de material de comunicação impresso (papel
Material elaborado e em
timbrado, folder, flyer, adesivos e material de 2o ano IEF 8.500,00
uso
papelaria)
Criação de spot de 30 segundos para rádio 3o ano IEF/Consultor Spot produzido 3.000,00
Veiculação em rádio de boa audiência A partir do 3o ano IEF Número de veiculações 3.500,00/ano
Criação de VT para TV 3o ano IEF/Consultor VT elaborado 15.000,00
Veiculação de VT em TV de boa audiência A partir do 3o ano IEF Número de veiculações 3.000,00/ano
Estabelecer parcerias com agências de viagem, Parcerias estabelecidas e
4o ano Gerência / IEF 0,00
associações, clubes e outro canais de distribuição em operação
Gerência /
Coordenação de
Desenvolver um calendário semestral de ações de
4o ano Visitação e Ações mensais realizadas 2.500,00/ano
educação ambiental
Integração com o
Entorno
Gerência / Ato de nomeação do
Implantar Conselho Consultivo Júnior 5o ano 0,00
Coordenação de conselho
168
Plano de Ação – Subprograma de Relações Públicas
Custo
Ação Prazo Responsável Item de Verificação Previsto
(R$)
Visitação e
Integração com o
Entorno
Identificar projetos e ações em que a UC possa atuar
em conjunto com as secretarias de turismo de Ouro Gerência /
Contínuo Ações conjuntas realizadas 0,00
Branco e Ouro Preto, bem como com o Circuito do Prefeituras
Ouro
Realizar parcerias com empreendedores e educadores Gerência /
da região aumentando as atividades turísticas e Contínuo Coordenadores de Parcerias estabelecidas 0,00
educativas na UC. áreas
Acompanhar a aprovação e assinatura de convênios e
termos de cooperação técnica com empresas, órgãos Gerência/ IEF/
Contínuo Documentos assinados 0,00
públicos, instituições de ensino e pesquisa e outros Parcerias
eventuais parceiros
Promover articulação interinstitucional Município /
Políticas públicas
Estado, amarrando ações conservacionistas nas Contínuo Gerência / IEF 0,00
alcançadas
políticas públicas (Plano de Metas)
169
Resumo da estimativa de investimentos em materiais e produtos para implementação de
Plano de Comunicação Social
Custo
Estratégia Descrição
previsto Prazo
(R$)
Logomarca Criação, desenvolvimento e manual de aplicação de 3.000,00 1o ano
identidade.
Site Criação, desenvolvimento de site básico com até 15 5.000,00 1o ano
páginas, incluso conteúdo
Gestão de Estratégia de promoção, campanha e lançamento 6.000,00 1o ano
Redes Sociais de novas ações, manutenção (3 meses)
Antes que sejam elaboradas estratégias para um Programa de Comunicação Interna e Externa
para o PESOB é fundamental que seja estabelecida a mensagem que se deseja transmitir ao
público. A mensagem está diretamente relacionada com a imagem que se pretende passar e com
o tipo de experiência que se deseja oferecer. Mensagem, imagem, experiência, estão
intrinsecamente relacionadas com a identidade. A definição da identidade pode passar por duas
perguntas: O Parque Estadual Serra do Ouro Branco deve ter sua imagem associada ao quê? Os
170
visitantes, após deixarem o Parque Estadual Serra do Ouro Branco, devem levar qual percepção?
Com uma identidade definida torna-se mais fácil elaborar conceitos, propostas de vivência e
estratégias de promoção.
Sugere-se que o processo de construção da identidade da UC seja orientado por profissionais das
áreas de comunicação e marketing, mas com a participação direta da população. A população
precisará se ver refletida ou representada na identidade criada. O conceito proposto pela
identidade será materializado em uma marca, que poderá vir acompanhada de um lema. Tanto a
marca, quanto o lema, devem possuir fácil leitura, rápido entendimento, evitar sentidos dúbios e
transmitir uma mensagem direta ao público desejado.
A construção da marca e do lema (ou slogan) deverá pautar-se pela escolha de fontes, cores,
símbolos, que traduzam, de forma objetiva, atributos e sentimentos como, por exemplo: natureza
de forma geral, elementos da paisagem, plantas ou animais representativos do local, aspectos de
conservação, alegria, felicidade, tranquilidade etc. A marca poderá ainda trazer uma forma
abstrata que seja a junção de diversos elementos ou que seja fruto da criatividade de seu
desenvolvedor. Importante é que seja bem recebida pela população. Da mesma forma, o lema ou
frase que sintetiza a mensagem a ser passada, deve ser breve e, se possível, de fácil
compreensão tamb m em outros idiomas (e .: “Nova Zelândia 100% Pura” ou “Nova Zelândia
100% Nature a”, “ osta Rica Pura Vida” ou “ osta Rica Sem Ingredientes rtificiais”, “Viva
M ico” ou “M ico, mais do que Imagens”).
Ao menos cinco elementos devem ser observados na elaboração das estratégias de marketing, a
saber: (1) o produto, (2) os segmentos de público, (3) os canais ou ferramentas de comunicação a
serem utilizadas, (4) o conteúdo (informação) a ser transmitida e (5) os recursos necessários para
implementação das estratégias.
O produto é formado pelas opções de visitação oferecidas pela UC e pela oferta turística do
entorno. Os segmentos de público são caracterizados pela demanda real, baseada no fluxo já
existente e a demanda potencial, ou seja, turistas com interesses variados que poderão ser
motivados a conhecer os produtos oferecidos ao buscarem Ecoturismo, Turismo de Aventura,
Turismo Religioso, Turismo em Espaço Rural, Turismo Cultural, Turismo de Negócios etc. Os
segmentos de público possuem também distribuição geográfica, o que influencia diretamente nos
canais de comunicação. Podem ser divididos em locais, regionais, nacionais e internacionais.
Os canais de comunicação podem ser diretos, chegando ao público final sem intermediários, ou
indiretos, passando por mediadores. Tanto os diretos, quanto os indiretos, possuirão vantagens e
desvantagens, exigindo a devida consideração na definição das estratégias. Para a promoção
direta podem ser criados websites institucionais e de venda, estruturados escritórios de promoção
nos municípios e em cidades com potencial emissivo, utilizadas as diversas ferramentas virtuais
de relacionamento como canais de vídeos no Youtube, galerias de foto no Instagram, página no
Facebook, contas no Twitter etc., veiculação de propagandas em websites, jornais e revistas de
grande circulação e acesso, participação em feiras e eventos afins (ambientais, turísticos,
esportivos, de saúde, comportamento etc.), elaboração de elementos publicitários como outdoors,
spots de rádios, comerciais em TV paga e aberta, entre outras ferramentas.
171
de venda, tarifários especiais, políticas de incentivo e comissionamento, organização de visitas de
familiarização etc.
A comunicação, além de exigir uma proposta visual diferenciada, deve possuir conteúdo
informacional. Para isso, é necessário investimento em interpretação e dinamização dos produtos
turísticos ofertados, uma vez que os viajantes buscam cada vez mais conteúdos educativos,
principalmente aqueles dos segmentos Ecoturismo e Turismo Cultural. É fundamental que a
experiência de visitação não seja apenas contemplativa, mas também participativa. O uso da
criatividade será fundamental, tanto para a formatação de produtos, quanto para a implementação
das ações de promoção.
Com a utilização cada vez mais frequente de dispositivos eletrônicos como smartphones e tablets
pela sociedade, recomenda-se que o PESOB disponibilize conteúdos online e offline como mapas,
arquivos de trilhas, mapas, informação interpretativa etc. para serem utilizados pelos visitantes no
172
interior da UC. Os conteúdos podem estar disponíveis no website oficial, bem como, em
aplicativos.
A comunicação em meio digital, principalmente com a internet rompe fronteiras e alcança todo o
mundo. Ainda assim é importante que o PESOB possua materiais em meio físico que possam ser
levados a feiras e outros eventos, possam ser distribuídos em palestras, estejam disponíveis no
Centro de Visitantes, estruturas de recepção e portaria. Materiais com diferentes características
devem ser elaborados. Deve-se ter o material de “combate” para ampla distribuição, o portfólio
com tarifários para as agências e operadoras, adesivos, programação de eventos, guias e
pranchas para observação de vida selvagem, mapas temáticos, entre outros. A folheteria deve ser
elaborada ao menos em português, inglês e espanhol. A produção de material gráfico é em geral
de alto custo, por esse motivo os materiais produzidos devem ter vida longa, não possuindo
informações que possam caducar com rapidez como, por exemplo, preços. As peças gráficas
devem possuir logomarca e lema, formato que as diferenciem das demais, títulos e textos curtos,
objetividade nos benefícios e vantagens oferecidas, fotografias de ótima qualidade e que sejam
cativantes (idealmente incluindo pessoas com o perfil que se busca atrair), mapa de localização,
telefone de contato e link para mais informações (internet principalmente).
Recomenda-se ainda que o PESOB conte com assessoria de imprensa para a elaboração de
releases a serem enviados aos diferentes veículos de comunicação, para orientação dos gestores
durante entrevistas e participação em eventos, auxílio em momentos de crise, como acidentes
envolvendo visitantes ou incêndios de grande proporção, assim como, para tarefas cotidianas
como manutenção e atualização das informações do website, moderação das redes sociais,
resposta a e-mails e contatos online, etc.
Será impossível alcançar os objetivos de criação do Parque Estadual Serra do Ouro Branco sem a
participação popular na implementação de medidas de redução de impactos ambientais e
conservação da natureza. As abordagens deverão ser pensadas caso a caso, havendo a
conquista da confiança aos poucos. Recomenda-se que a gerência da UC busque a aproximação,
principalmente daqueles que hoje estão em situação de conflito ou que se mostrem resistentes a
eventuais mudanças que venham a ocorrer com a estruturação da área natural protegida. Como
toda relação de confiança é construída dia a dia, é possível que eventuais conflitos levem um
tempo maior para serem resolvidos, mas recomenda-se que o diálogo e a paciência sejam
priorizados em relação às medidas ríspidas, autoritárias ou judiciais.
A gerência da UC deve fazer com que os moradores vizinhos ao PESOB e a população de Ouro
Branco sintam-se como parte integrante da área protegida, encontrem no PESOB um parceiro que
os auxiliem, esclareçam dúvidas e apontem soluções. Recomenda-se que seja criado o conceito
e, por que não, o t tulo de “Morador Guardião” para aqueles vi inhos de confiança, que contribuam
para a manutenção da integridade da UC. Esses moradores, localizados em pontos estratégicos,
manterão os gestores cientes de focos de incêndio, usuários clandestinos, retirada de madeira ou
outro tipo de extrativismo ilegal, atos de vandalismo, etc. Os moradores, como em uma rede de
proteção, poderão contar com aparelhos de rádio que os mantenham em contato direto com a
administração do PESOB.
E, assim como com os moradores mais próximos à UC, cabe ao PESOB estreitar os laços de
convivência com a população dos municípios de Ouro Branco e Ouro Preto. Para isso é essencial
que a gerência descubra quais temas são mais relevantes para a comunidade, quais assuntos são
prioritários, podendo encurtar as distâncias de relacionamento, abrir portas para a comunicação
de outras temáticas no futuro. As pessoas só se envolvem e priorizam aquilo que, de algum modo,
faz sentido a elas, lhes traz algum benefício.
A gerência do PESOB deverá convidar lideranças comunitárias para uma conversa sobre os
problemas ambientais e sociais da região, em seguida, discutir e elaborar, com a comunidade,
planos de ação de acordo com as demandas identificadas. Muitas poderão ser as estratégias de
173
comunicação com a sociedade, adotadas pela gerência do PESOB, com o objetivo de sensibilizar
e conscientizar para os diferentes temas identificados. A seguir são sugeridas algumas ações:
Rádio: um programa de rádio semanal poderá discutir temas relacionados com meio
ambiente, realizar entrevistas, apresentar conteúdos produzidos pela comunidade,
informar sobre novidades relacionadas a educação ambiental, práticas sustentáveis,
biodiversidade etc. O espaço poderá ser cedido em rádios comunitárias, privadas ou
públicas, ou mesmo, patrocinado por parceiros da UC. Poderão ser produzidos pequenos
spots de 30 segundos para serem veiculados nos intervalos comerciais de outros
programas. A ação, de forma mais audaciosa, poderia alcançar a internet, sendo criada
uma rádio virtual com programação variada.
Jornais e Revistas (impressos e na internet): utilização de espaços patrocinados ou
permutados para divulgação de informações, promoção de ações em execução, convite
para visitação, etc. Um parceiro, voluntário ou colaborador do PESOB poderá assinar uma
coluna ou página periódica em jornais e revistas com informações sobre meio ambiente,
com respostas a temas e perguntas apresentadas pela comunidade.
Redes Sociais: manter um blog ou página nas redes sociais, de forma colaborativa, com a
ajuda de moradores, sobre Unidades de Conservação, tecnologias limpas e demais
informações afins ao PESOB. Disseminar informação também através dos canais de
relacionamento mais comuns, editar e disponibilizar na web vídeos e áudios produzidos no
interior do PESOB. Trabalhar em parceria com jovens, nas escolas, pois estão sempre
atualizados às novidades.
Eventos: são inúmeras as possibilidades de eventos de pequeno, médio e grande porte
que poderão ser realizados, no interior do PESOB ou em espaços públicos dos municípios.
Gincanas, por exemplo, podem usar o espírito de competição das pessoas em prol de
causas nobres. Concursos podem ajudar a descobrir novos talentos, criar lemas, peças
gráficas. Campanhas podem estimular a solidariedade e o espírito voluntário dos
moradores. Datas Especiais ou Comemorativas como Dia V, Dia do Meio Ambiente, Dia da
Montanha, entre outras, podem servir também como chamarizes para a realização de
eventos envolvendo a população. Eventos Esportivos que promovam atividades ao ar livre
e o contato com a natureza, como passeios ciclísticos, caminhadas, corridas, percursos de
orientação etc. Eventos culturais que envolvam música, teatro, literatura, cinema, sempre
com temáticas ambientais, como, por exemplo, Água, Biodiversidade, Áreas Naturais
Protegidas, Serra do Espinhaço etc.
Blitz Ecológica: atividade realizada em parceria com os órgãos de defesa social visando
sensibilizar a população e visitantes quanto a temas de relevância como: conservação do
patrimônio, gestão de resíduos, cidadania, entre outros. A ação deve ser realizada nas
principais vias de acesso ao PESOB, contando com a entrega de impressos com
informações sobre a cidade, informações educativas, distribuição de sacolas de lixo etc.,
sempre em datas de maior movimento de pessoas nas cidades, como feriados, festas e
outros eventos. A ação poderá ser acompanhada do levantamento de dados de origem,
perfil e motivação dos visitantes.
Dias de Campo: a gerência da Unidade de Conservação poderá criar uma lista de
moradores (jovens e adultos) interessados em acompanhar pesquisadores durante seus
trabalhos no interior da PESOB ou no entorno. A UC oferecerá as condições para que os
moradores participem, tais como: transporte e alimentação, bem como, recompensará o
interesse e a contribuição com a entrega de certificados de participação e a exposição da
foto do “Pesquisador ssistente” da semana, ou do m s, no entro de Pesquisa e/ou
Centro de Visitantes do PESOB.
174
Produção de Material Didático Cooperativo: a equipe de educação ambiental do PESOB,
em parceria com a Secretaria de Educação e de Meio Ambiente dos municípios de Ouro
Branco e Ouro Preto e das equipes de educação ambiental das empresas do entorno,
poderá desenvolver materiais didáticos, impressos e digitais, em conjunto com os alunos
do ensino fundamental e médio. Os materiais serão personalizados, voltados aos temas de
interesse definidos pelos alunos, e poderão ser trabalhados de forma interdisciplinar no
currículo escolar.
Administração e Conselho Consultivo Júnior : assim como o PESOB possui profissionais
em sua administração e um Conselho Consultivo formado por adultos, representantes do
poder público, do setor privado e da sociedade civil, recomenda-se que seja criada
também uma Administração e um Conselho Consultivo formado apenas por crianças. As
crianças serão orientadas pelos gestores adultos e por professores e poderão contribuir
em temas que a elas interessem. A eleição da Administração e Conselho Consultivo
Infantil poderá acontecer anualmente para que um número maior de crianças possa
participar. Da mesma forma, buscando a valorização dos Guardas Parque, recomenda-se
que sejam realizados eventos e atividades que venham aproximá-los da sociedade,
despertando na população e no visitante sentimentos positivos, de admiração e respeito,
bem como, de interesse em seguir a mesma atividade profissional. Crianças poderão atuar
como Guarda Parques Mirins, por exemplo, recebendo inclusive uniformes e participando
de algumas atividades do dia a dia do PESOB.
Uso de Espaços Internos do PESOB para Eventos da Comunidade: permitir e incentivar
que a comunidade utilize espaços como Praça de Eventos, Praça de Convivência, Espaço
Ecumênico e auditório do Centro de Visitantes para a realização de reuniões e outros
eventos de interesse da população. Reuniões de associações de bairro, palestras para
jovens, capacitação de professores, são alguns exemplos.
Mostra de Artesanato e Produtos Rurais: incentivar que artesãos e produtores rurais
familiares exponham no PESOB os seus produtos. Orientar quanto a possíveis melhorias
na embalagem e apresentação visual dos produtos, incentivar que os artesãos e
produtores rurais criem uma pequena estrutura de recepção de visitantes em seus ateliês,
sítios e fazendas, incluir nos canais de comunicação utilizados pela UC a divulgação dos
produtos, atrair para o PESOB a realização de capacitações realizadas pelo SEBRAE,
SENAR, SENAC e outras instituições parceiras.
Aplicação de Boas Práticas Ambientais: em parceria com EMATER, EMBRAPA,
Secretarias de Meio Ambiente, Secretarias de Agricultura, organizações não
governamentais, instituições de ensino e de pesquisa, iniciativa privada, escolher pessoas
da comunidade que possuam poder de multiplicação de conhecimento para servirem como
pilotos na aplicação de boas práticas ambientais. Uma liderança comunitária poderá ter
apoio para a construção de um painel solar para aquecimento de água em sua casa,
produzido com a utilização de embalagens Tetra Pak usadas, desde que, transmita o
conhecimento e envolva a população na construção de novos painéis solares, por
exemplo.
Parceria com Entidades que Desenvolvem Trabalho Social: a gerência do PESOB deverá
manter estreita relação com entidades como Movimento Escoteiro, Maçonaria, Rotary
Clube, Grupos de Terceira Idade, Organizações Esportivas que, reconhecidamente,
prestem serviço à comunidade, de forma voluntária, para realização de ações cooperadas.
Importante que os canais de comunicação utilizados pelo PESOB estejam abertos também
a essas entidades.
Unidade de Conservação Itinerante: a gerência do PESOB deverá deixar a sede física e se
aproximar da população através da realização de um cronograma de visitas, da
participação em encontros de jovens, em eventos da terceira idade, em reuniões de
175
associações, em encontros de entidades representativas, sindicatos etc. A presença da
UC poderá ser materializada com a apresentação de um breve vídeo, de uma breve fala
de um voluntário, da fixação em local visível de um banner etc.
Parque Convida: através de redes sociais, e-mails e/ou cartas a população deve ser
convidada a conhecer o PESOB e as aç es reali adas. omo “VIPs” os moradores
convidados serão recebidos pela equipe da UC, estarão acompanhados pela gerência
durante toda a visita ao PESOB, poderão receber camisetas personalizadas, bonés,
adesivos e outros materiais de divulgação da UC e, ao final, serão convidados a passar
adiante as informações recebidas e estimular que outros moradores conheçam e valorizem
o patrimônio natural e cultural visitado. É essencial que seja criado um critério para escolha
das famílias e que esse critério seja de conhecimento de todos.
Além dessas atitudes, muitas outras poderão ser implementadas com o objetivo de promover a
aproximação do PESOB com a população. Mais do que recursos financeiros, humanos e
tecnológicos, é essencial que a gerência da UC utilize a criatividade. É fundamental otimizar os
recursos que possuir e contar com a ajuda de parceiros e voluntários.
Os recursos naturais e a biodiversidade são grandes “capitais naturais” que podem contribuir para
o desenvolvimento de muitas cidades, regiões e países. A conservação de áreas naturais
protegidas pode alavancar o desenvolvimento sustentável dos municípios de Ouro Branco e Ouro
Preto ao proteger atributos naturais indispensáveis à manutenção da vida, ao manter o equilíbrio
de um ecossistema responsável por trocas e sucessões naturais que garantirá a polinização de
plantas, o controle de pragas, a segurança alimentar, a regulação do clima, bem como, a geração
de novas oportunidades de negócios. Negócios Verdes, que poderão usar a biodiversidade como
plataforma para a inovação, combinando capital humano, empreendedorismo e tecnologia na
ampliação e abertura de novos mercados.
Diante desse cenário, o PESOB, o poder público municipal e o setor privado, devem agir de modo
cooperado e coordenado em prol de um desenvolvimento que alie o crescimento econômico
responsável, à melhoria das condições de vida da população e a conservação dos atributos
naturais. Ouro Branco e Ouro Preto poderão agregar à imagem de cidades históricas e
mineradoras, a imagem conservacionista.
Para alcançar tal objetivo, as partes interessadas, em conjunto, deverão desenvolver estratégias
que, a médio e longo prazo, venham garantir que o PESOB alcance seus objetivos de criação, a
população comemore todo o esforço empenhado na criação da UC e reconheça os benefícios
gerados, as empresas participem da implantação não apenas pelas obrigações legais e
valorização das marcas, como também pela contrapartida ao uso dos recursos naturais da região.
As estratégias poderão ser superficiais, com grande visibilidade e pouca efetividade, ou poderão
ser profundas, com engajamento real de todos os atores, privilegiando o impacto das ações, tendo
o marketing como uma consequência natural dos resultados positivos alcançados.
176
materialize as ações de sustentabilidade promovidas pelos municípios. Cidade Inteligente, Eco
Escola, Indústria Verde, Cidadão Consciente, Agricultor Responsável, são diversas as
nomenclaturas que poderão ser utilizadas para caracterizar os atores da sociedade e que farão
dos municípios de Ouro Branco e Ouro Preto referências em desenvolvimento sustentável.
Normas técnicas brasileiras e internacionais poderão ser utilizadas como referência para
elaboração do Programa que observe as especificidades de cada atividade econômica e a
realidade das famílias. No caso dos profissionais que trabalham com turismo, por exemplo,
poderão ser adotadas medidas como: (1) reduzir o tempo gasto na lavagem dos veículos; (2)
reduzir o consumo de combustível com a utilização de veículos de aceleração gradual, redução de
pesos desnecessários dos veículos (como malas, por ex.), calibração frequente dos pneus,
revisão regular dos componentes mecânicos e eletrônicos dos veículos; (3) incentivar que turistas
não utilizem talheres, copos e pratos descartáveis; (4) reutilizar as toalhas dos hotéis o maior
número de vezes possíveis; (5) evitar o uso de xampus, cremes e protetor solar em rios e
cachoeiras; (6) utilizar pilhas e baterias recarregáveis; (7) realizar a manutenção periódica de
equipamentos para que não se tenha que adquirir novos com muita frequência; (8) sempre que
possível substituir o uso de veículos por caminhadas etc.
Além das iniciativas citadas é fundamental que o poder público municipal coloque em prática
ações que minimizem o impacto ambiental como: (1) coleta seletiva de lixo; (2) uso de biodiesel
ou etanol nos veículos de uso do serviço público; (3) diminuição do consumo de energia e papel
nos escritórios; (4) mudança das lâmpadas de ruas e semáforos para luzes LED; (5) proibição do
uso de sacolas plásticas em locais de compra de mercadorias; (6) reciclagem de resíduos de
construção; (7) premiação de iniciativas sustentáveis empregadas nos municípios; entre outras.
Principalmente para o setor privado, comércio e indústrias instaladas em Ouro Branco e Ouro
Preto, a associação de suas marcas às iniciativas ambientalistas e ao PESOB será muito positivo.
Além da busca de certificações ambientais já conhecidas ou da participação em programas
municipais, como Selo Verde, por exemplo, as empresas poderão estar representadas no
onselho onsultivo da U e participarem de projetos como “ migos do Parque”. Poderão
incentivar que seus colaboradores atuem como voluntários, patrocinar iniciativas de pesquisa e
conservação, adotar trilhas, espaços de convivência ou mesmo determinada programação de
eventos, desenvolver produtos que sejam destinados à conservação do meio ambiente etc.
177
3.5.2. Subprograma Incentivo às Alternativas de Desenvolvimento
O presente programa apresenta orientações gerais para a execução de ações e projetos visando
apoiar o fortalecimento econômico e melhoria da qualidade de vida no entorno da UC. São
descritas diversas atividades potenciais ligadas ao turismo e à geração de renda e apresentada
uma proposta de Estrada Cênica no entorno do PESOB e do MNEI. São apresentados escopos
de Programas de Extensão importantes para o desenvolvimento do entorno indicadores que
poderão ser usados na avaliação dos impactos socioeconômicos relacionados à implantação do
PESOB.
As pesquisas e tecnologias desenvolvidas nos municípios de Ouro Branco e Ouro Preto poderão
ser pioneiras e tornarem-se referência na conservação de ambientes naturais. Na atualidade em
que são discutidas as mudanças climáticas, os impactos do uso irracional dos recursos naturais,
as consequências das ações atuais para as gerações futuras, as empresas e instituições de
ensino e pesquisa poderão desenvolver “Tecnologia para a onservação” aplicada ao
desenvolvimento sustentável dos próprios municípios.
Objetivos Específicos
Indicador Meta
Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
Realizar duas Realizar um Realizar
atividades de seminário anual de seminários
capacitação em fortalecimento do anuais de
Ações de capacitação e temas de interesse entorno do PESOB fortalecimento do
mobilização social no das comunidades do Oferecer 80 horas entorno do
entorno entorno anuais de PESOB
capacitação em Oferecer 80
temas de interesse horas anuais de
das comunidades capacitação em
do entorno temas de
interesse das
comunidades do
entorno
Envolvimento de Moradores do Número de Impactos dos
moradores do entorno entorno atuando condutores do programas de
em atividades como condutores na entorno ampliado extensão
econômicas UC Moradores do implementados
sustentáveis entorno acessam no entorno
pagamento por monitorados e
serviços avaliados
178
Indicador Meta
Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
ambientais Desenvolvimento
participativo de
programas de
extensão no
entorno
179
Plano de Ação – Subprograma de Incentivo às Alternativas de Desenvolvimento
Custo
Ação Prazo Responsável Item de Verificação Previsto
(R$)
Identificar responsáveis por projetos e ações em execução no Gerência / Coordenação de
o Responsáveis
entorno da UC relacionados às ações e programas de extensão 1 ano Visitação e Integração com 0,00
contatados
propostos no Plano de Manejo o Entorno
Estabelecer parceria com as Secretarias de Turismo e Meio
Ambiente de Ouro Branco e Ouro Preto visando fomentar o Gerência/ IEF / Pref. Mun.
1o ano Parcerias estabelecidas 0,00
Ecoturismo, o Turismo de Natureza, o Turismo de Aventura, o Ouro Branco e Ouro Preto
Turismo em Espaço Rural e o Turismo Cultural
Gerência / Coordenação de
Identificar e divulgar no entorno políticas públicas, parcerias e
o Visitação e Integração com Lista de oportunidades
editais que podem ser acessados pelas organizações e 1 ano 0,00
o Entorno / Conselho elaborada
moradores
Consultivo
Estabelecer parceria com universidades, EMBRAPA, EMATER,
EPAMIG, IMA, Secretarias municipais, empresas e ONGs com
atuação na Zona de Amortecimento da UC para potencialização 1o ano Gerente Parcerias estabelecidas 0,00
de ações de extensão no entorno
180
Plano de Ação – Subprograma de Incentivo às Alternativas de Desenvolvimento
Custo
Ação Prazo Responsável Item de Verificação Previsto
(R$)
Ouro Preto/Consultor
Coordenação de Visitação
Ações relacionadas ao
Incentivar e apoiar a produção de artesanato entre os e Integração com o Entorno
3o ano fomento do Artesanato 5.500,00
moradores da região / Pref. Mun. Ouro Branco e
executadas
Ouro Preto/Consultor
Coordenação de Visitação
Ações relacionadas ao
Incentivar e apoiar a estruturação de receptivos turísticos e Integração com o Entorno
3o ano fomento de receptivos 5.500,00
formados por moradores / Pref. Mun. Ouro Branco e
turísticos executadas
Ouro Preto/Consultor
Gerência / Coordenação de
Incentivar e apoiar a elaboração de produtos e roteiros turísticos o Visitação e Integração com Produtos e Roteiros
3 ano 0,00
no entorno da UC o Entorno / Pref. Mun. Ouro turísticos implementados
Branco e Ouro Preto
Gerência / Coordenação de Ações relacionadas ao
Incentivar e apoiar a oferta de serviços de apoio à visitação na o Visitação e Integração com fomento da oferta de
3 ano 0,00
UC o Entorno / Pref. Mun. Ouro serviços de apoio à
Branco e Ouro Preto visitação
Orientar empreendedores acerca de fontes de financiamento Gerência / Coordenação de
disponíveis, programas governamentais e demais iniciativas que Visitação e Integração com Ações de sensibilização
3o ano 0,00
possam ajudá-los a ampliar as oportunidades de geração de o Entorno / Pref. Mun. Ouro e capacitação realizadas
emprego e renda Branco e Ouro Preto
Gerência / Coordenação de
Desenvolver ferramentas de monitoramento e avaliação do Ferramentas
3o ano Pesquisa e Monitoramento 0,00
impacto da implantação da UC na região desenvolvidas e em uso
/ Parceiros
Gerência / Coordenação de
Avaliar impactos da UC no entorno e atualizar estratégias de a partir do
o Pesquisa e Monitoramento Relatório da avaliação 0,00
ação 3 ano
/ Parceiros
Gerência /IEF / Pref. Mun.
Elaborar projeto técnico da Estrada Cênica ao longo da rodovia o Produtos e Roteiros
4 ano Ouro Branco e Ouro Preto / 25.000,00
estadual MG-129 turísticos implementados
Consultor
181
Desenvolvimento de Atividades Econômicas Sustentáveis no Entorno do PESOB
Turismo
Partindo-se do pressuposto de que o turismo sustentável pode ser uma alternativa real de geração
de ocupação e renda a partir da conservação e valorização do patrimônio, acredita-se que as
comunidades do entorno do PESOB poderão se beneficiar não só da manutenção e melhoria dos
índices de qualidade de vida, como também, das oportunidades econômicas geradas pela
visitação.
São inúmeros os exemplos de regiões que pautaram seu crescimento em torno do turismo, tendo
como âncora as Unidades de Conservação, principalmente os Parques. Não se espera que o
PESOB mude radicalmente a característica econômica dos municípios de Ouro Branco e Ouro
Preto (ainda que esse tenha no turismo importante fonte de receita), sabidamente associada à
indústria extrativista e de beneficiamento e aos serviços. Entretanto, a atividade turística,
caracterizada por sua gigantesca capilaridade, pode fomentar diversas alternativas econômicas
existentes e alavancar a criação de outras.
O turismo realizado com base nos pilares de sustentabilidade, como indústria limpa, poderá
contribuir para uma melhor distribuição da renda, fixar a população no campo, valorizar a
experiência e o conhecimento das populações rurais, divulgar o nome dos municípios, elevar a
autoestima da população, ampliar o sentimento de pertencimento e de apreço pelos aspectos
culturais e pela riqueza dos atributos naturais.
O turismo, por suas características, poderá atrair o público consumidor para os municípios, mas
não será a única alternativa econômica a ser fomentada pela presença do PESOB. A presença da
área natural protegida, a característica de ocupação e uso do solo nas propriedades rurais,
somadas a uma tendência mundial de incentivo às práticas sustentáveis de agricultura e da
alimentação orgânica, criam uma atmosfera favorável para o desenvolvimento de atividades
econômicas relacionadas à Economia Verde, bem como, ao emprego de Serviços Ambientais. A
imagem de municípios que conciliam o desenvolvimento com a conservação ambiental poderá
estimular também a indústria familiar com a produção de artesanato, souvenires, produtos
utilitários e de decoração relacionadas ao PESOB e a biodiversidade.
De modo mais amplo o poder público municipal, em parceria com esferas do governo estadual e
federal, assim como, entidades afins à atividade turística (COMTUR, associações de empresas,
sindicatos, Sistema S, agências e operadoras de turismo, circuito turístico, etc.) deverá ampliar e
diversificar a oferta turística dos municípios de Ouro Branco e Ouro Preto, transformando recursos
turísticos potenciais em produtos que venham, de maneira competitiva, atrair visitantes para a
região e gerar receita.
182
Recomenda-se que os produtos turísticos desenvolvidos possam ser vivenciados durante todo o
ano e por diferentes perfis de público. Obviamente, o desenvolvimento de produtos turísticos
precisará ser acompanhado da melhoria na infraestrutura, qualificação dos prestadores de serviço
e, também, políticas públicas de proteção do patrimônio. As escolas deverão promover a
educação patrimonial; o poder público deverá democratizar o acesso às manifestações culturais;
os jovens deverão ser incentivados a desenvolver seus talentos; os artistas, proprietários de bens
culturais, organizadores de eventos, deverão ser capacitados para que possam estruturar,
promover e comercializar seus produtos (tangíveis e intangíveis).
A proposta de produto turístico com características histórico culturais deve fortalecer a identidade
municipal e regional, a partir de eventos e iniciativas promovidas pela própria população, com o
apoio do poder público. O objetivo é que esse potencial possa atuar como oferta principal com
capacidade de atrair demanda para o município, bem como, possa atuar como oferta
complementar a outros produtos turísticos existentes ou a serem desenvolvidos, como a visita à
UC ou às localidades com estrutura e visibilidade turística já reconhecida, ampliando as
possibilidades de permanência do visitante na cidade. Para isso será necessário que os
municípios, principalmente a sede de Ouro Branco e a zona rural de Ouro Preto, limítrofe ao
PESOB, implementem ações audaciosas e pioneiras, cujo resultado será percebido ao longo do
tempo, mas de forma perene. A seguir são recomendadas algumas ações:
Circuito Cultural: Baseado na construção de rotas temáticas que levem os visitantes a espaços
públicos e privados, transformando as cidades e povoados em espaços vivos de cultura, arte e
conhecimento, valorizando a arquitetura e a história dos lugares, dando uso a conjuntos
arquitetônicos, promovendo uma experiência curiosa e diferenciada de conhecimento da cidade,
tanto para os moradores, quanto para visitantes. O circuito deverá incluir praças, ruas, casas,
edifícios, monumentos que, de modo organizado e criativo, utilizarão ferramentas de interpretação
(principalmente tecnológicas), criando corredores temáticos variados: Circuito Gastronômico,
Circuito Religioso, Circuito Festas Populares, Circuito Saberes e Fazeres, Circuito Caminhos
Antigos, Circuito da Batata, etc. Esse Circuito Cultural, por sua natureza temática, deverá ser
caracterizado por sinalização indicativa e interpretativa personalizadas. Devem ser criados mapas,
guias impressos e digitais, arquivos de áudio, aplicativos para smartphones e tablets, que
permitiam ao visitante realizar passeios autoguiados. A atmosfera criada pela sinalização e
interpretação transformará os Circuitos em cenários, onde o visitante será como um personagem,
vivenciando fatos históricos, contatando personalidades, participando de eventos, mostras,
exposições, etc.
Espetáculo Som e Luz: Outro e emplo a reali ação de eventos no formato “Som e Lu ”. Eventos
semanais, realizados nos finais de semana, utilizando edificações ou sítios naturais como cenário
para histórias contadas a partir de projeções de luzes coloridas, música e narrativas. Não existirão
artistas atuando, somente projeções de imagens e sons. Os espetáculos poderão narrar histórias
em capítulos diários, onde o visitante será incentivado a permanecer ao menos mais uma noite na
cidade. Os espetáculos devem ser apresentados ao ar livre, com o uso de tecnologias
audiovisuais e a criatividade dos produtores culturais. Um estudo específico de impacto ambiental
e de viabilidade técnica poderá autorizar a projeção inclusive na escarpa montanhosa da Serra do
Ouro Branco, na vertente voltada para a cidade, fazendo da parede uma imensa tela de projeção.
Eventos Regulares: Outra possibilidade é a realização de eventos regulares com temas variados
como gastronomia, música, teatro, cinema, literatura, dança, etc. Esses eventos servirão para
divulgar a produção cultural local e regional, podendo atrair também, artistas de expressão
nacional e internacional. Será fundamental para a realização desses eventos que as políticas
públicas de incentivo à realização de projetos culturais sejam ampliadas e implementadas. É
importante ainda que a iniciativa privada patrocine as iniciativas e possa divulgar sua marca.
Além dos produtos culturais é essencial que os municípios ofereçam condições para receber os
visitantes. Não somente através da hospitalidade e de equipamentos turísticos, mas também, do
cuidado com a limpeza dos espaços públicos, da recuperação de edifícios históricos, com o
183
paisagismo das casas. Diante disso, sugere-se que o poder público municipal promova um
concurso com o objetivo de fazer das cidades e povoados lugares melhores para se viver, com
melhor oferta de qualidade de vida, com patrimônio valorizado e protegido. O concurso proposto
será anual e incentivará a população a fazer do seu local de moradia e trabalho um lugar mais
encantador, concorrendo a prêmios e incentivos fiscais. O concurso será dividido em categorias,
tais como: paisagismo de jardins, conservação de edifícios históricos, arborização de ruas e
avenidas, conservação de fachadas de casas, conservação de praças, padronização e otimização
de sinalização comercial, decorativa ou festiva, redução dos índices de poluição sonora, etc.
Os vencedores terão seus nomes divulgados nos veículos locais de imprensa, receberão prêmios,
terão descontos em impostos urbanos, receberão placas personalizadas de honra ao mérito para
serem fixadas nas casas, ruas ou praças, poderão fazer parte de um passeio temático organizado
para levar visitantes e outros moradores para conhecerem as casas mais bonitas, ou as iniciativas
mais destacadas. Importante que a população participe também do processo de escolha dos
vencedores, assim como, exista uma comissão formada por arquitetos, urbanistas, paisagistas,
artistas, entre outros profissionais. Cidades mais bonitas atraem mais visitantes, ampliam a
autoestima dos moradores, valorizam financeiramente os imóveis, evitam atos de vandalismo,
entre outros benefícios.
Outra iniciativa com envolvimento direto da população será o incentivo a criação de hospedagens
domiciliares na zona rural dos municípios de Ouro Branco e Ouro Preto. Locais como Morro do
Gabriel, Miguel Burnier e Itatiaia poderão participar de uma iniciativa piloto, sendo estendido o
projeto a outras localidades na sequência. A proposta será estruturada a partir de uma rede de
residências registradas por uma entidade gestora (Secretaria Municipal de Turismo, COMTUR ou
Associação a ser criada). As residências serão classificadas de acordo com o número de quartos,
estrutura disponível, perfil de público que pretende trabalhar, restrições a perfis de público,
proximidade com atrativos turísticos, localização, serviços agregados, capacidade de atendimento
em outros idiomas além do português, entre outras características.
As reservas serão feitas diretamente com os proprietários das residências ou através de uma
central de reservas online (ex. website do projeto). As residências serão incentivadas a investir em
adequações para ampliação da segurança e conforto dos hóspedes, assim como, na
personalização dos próprios imóveis, transformando-os em verdadeiros atrativos. As famílias
participantes do projeto deverão ser capacitadas em técnicas de recepção, manutenção de
instalações, cozinha, lavanderia, arrumação de quartos, comercialização, gestão financeira, além
de serem incentivadas a desenvolver o espírito empreendedor com a oferta de novos serviços
como, por exemplo, condução de grupos e transporte turístico.
184
Ao percorrerem os caminhos os visitantes serão convidados a viajar pelo espaço (físico) como
também pelo tempo. Além de conhecerem processos, ferramentas, equipamentos, segredos da
produção rural e da mineração, poderão também, estar em contato com a simplicidade e riqueza
da cultura rural, aprendendo sobre os saberes e fazeres locais. A experiência de contato com a
cultura mais genuína da região deverá ser complementada com uma cobertura plena de telefonia
celular, utilização de meios digitais de interpretação, aplicativos para smartphones e tablets,
fazendo com que o antigo e moderno, o passado e o futuro, estejam sempre em perfeita
integração, revelando aos visitantes e turistas a identidade da região.
Estrada Cênica
O termo implantação dá a entender que a estrada será construída em região onde já exista
Unidade de Conservação criada, o que não se aplica a essa proposta. Entretanto os critérios
exigidos pela portaria poderão ser utilizados como referência para a proposta de Estrada Cênica,
a saber: (i) estudo prévio de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental EIA/RIMA,
elaborados em conformidade com a legislação vigente; (ii) inventário dos atributos da região; (iii)
traçado: deverá seguir o curso menos impactante possível, reduzindo ao máximo, as
interferências no meio físico, tais como cortes de taludes, aterros, drenagens de áreas úmidas,
cru amentos de cursos d‟água e aç es afins; (iv) contenç es de encostas e cortes de taludes:
deverão respeitar ao máximo a geologia e a geomorfologia locais e provocar o menor impacto
paisagístico possível; (v) pavimentação: deverá compatibilizar as necessidades de tráfego às
especificidades locais, tais como relevo, clima, geologia, geomorfologia, hidrologia e outras, e
24
DA-RÉ, M e ARCARI, R. A rodovia como ordenador espacial: uma proposta de Estrada
Parque. IIIº Encontro Ibero-Americano do Setor Transportes, Curitiba, 1998.
25
Disponível em
http://uc.socioambiental.org/sites/uc.socioambiental.org/files/Port281_MMA_MTUR_17092008.pdf .
Acesso em: 12 de novembro de 2015
185
priorizar utilização de materiais menos poluentes e menos agressivos à natureza; (vi)
redutores de velocidade: poderão ser instalados para a adequação da velocidade em
determinados trechos; (vii) ciclovias e vias para pedestres: sempre que possível, deverão ser
previstas no projeto vias próprias para o trânsito de ciclistas e pedestres, unindo pontos de
parada, mirantes naturais, em trechos que visem à interpretação turística e ainda, quando
necessário, à segurança dos mesmos; (viii) mirantes naturais: sempre que houver paisagens
notáveis e as condições locais permitirem, deverão ser feitos recuos suficientes que permitam
breve e adequado estacionamento para a contemplação das mesmas; (ix) pontos de parada:
poderão ser feitos, se cabíveis, recuos com estacionamento para acesso a serviços de
alimentação, áreas de lazer, descanso e de conveniência; (x) ocupação lindeira: deverá ser
evitada e, quando ocorrer, deverá restringir-se apenas a trechos já alterados pela ação antrópica,
privilegiando, se for o caso, atividades voltadas para o turismo ecológico e rural, o lazer e a
valorização ambiental do entorno, sendo terminantemente vedada a instalação de equipamentos
publicitários de qualquer espécie ao longo da estrada-Parque; (xi) guaritas: poderão ser erguidas
guaritas para controle de acesso de veículos, limitando sua passagem quando necessário; (xii)
zoopassagens: nos trechos situados no interior de unidades de conservação de proteção integral,
ou em outros considerados necessários, deverão ser construídas estruturas que permitam a
passagem da fauna sob ou sobre a estrada-Parque em segurança que vise garantir o fluxo gênico
e a integridade física da mesma; (xiii) pórticos: deverão ser colocados na entrada e na saída do
trecho contemplado como estrada-Parque, indicando o seu nome, percurso, órgãos envolvidos e
outras informações úteis aos visitantes; (xiv) centro de visitantes: é desejável a implantação de um
Centro de Visitantes que disponibilize informações sobre os atrativos da região listados no art. 2º
desta Portaria, sobre as características da flora e da fauna em geral e sobre outros temas
pertinentes; e (xv) sinalização: além da sinalização rodoviária normal, haverá sinalização turística
completa, interpretativa acerca dos atrativos relacionados à estrada-Parque.
A proposta da Estrada Cênica além de exigir inúmeras intervenções estruturais, muitas delas já
previstas pelos termos de ajustamento de conduta elaborados durante o asfaltamento da via,
demandará a estruturação dos pontos de parada e visitação, previstos nos Planos de Manejo do
PESOB e MNEI, bem como, um plano interpretativo que poderá ser construído em conjunto com
instituições de pesquisa e ensino, circuito turístico, projeto Estrada Real, GeoParque Quadrilátero
Ferrífero e Reserva da Biosfera do Espinhaço.
A proposta da Estrada Cênica (Figura 3.2) contribuirá para a integração das Unidades de
Conservação e as comunidades do entorno. O incentivo à permanência do visitante e turista na
região promoverá a geração de postos de trabalho e atividades econômicas associadas,
estimulando a fixação do homem no campo, o empreendedorismo juvenil e participação cada vez
mais efetiva da mulher no mercado de trabalho. A título de visão de futuro, propõe-se que o poder
púbico municipal, a iniciativa privada, as instituições parceiras e a comunidade, trabalhem com
uma meta desafiadora de seis dias de permanência do turista, em média, na região compreendida
pela Estrada Cênica. O alcance de tal meta exigirá esforços e investimentos em um trabalho de
médio a longo prazo. Vale destacar que seis dias era o tempo médio gasto pelas tropas, no século
XVIII, no trecho entre a atual Miguel Burnier e a sede do município de Ouro Preto, segundo
descrição feita por André João Antonil, em seu livro Cultura e Opulência do Brasil.
186
Figura 3.2. Proposta de Estrada Cênica no trecho da rodovia estadual MG-129 entre as Unidades
de Conservação PESOB e MNEI
Além das iniciativas associadas ao turismo, a gerência do PESOB, em conjunto com o poder
público e entidades parceiras, poderá fomentar o desenvolvimento de atividades econômicas
sustentáveis no entorno da área natural protegida a partir do apontamento de caminhos que os
auxiliassem a regularizar eventuais ilegalidades, principalmente em relação ao código florestal e
outras legislações aplicáveis, como também, obter recursos materiais, financeiros e tecnológicos
para a ampliação e melhoria de suas atividades econômicas.
O Programa Mais Ambiente do Governo Federal, por exemplo, apoia a regularização ambiental
das propriedades e posses rurais em todo território nacional. Agricultores familiares poderão obter
apoio para recuperação de Áreas de Proteção Permanente e Reserva Legal dos imóveis rurais,
bem como, gratuidade no Cadastro Ambiental Rural e Averbação da Reserva Legal, desde que
sejam orientados para tal. Do mesmo modo, poderão pleitear junto ao Governo do Estado de
Minas Gerais o incentivo financeiro denominado Bolsa Verde, desde que preservem ou se
comprometam a recuperar a vegetação nativa em suas propriedades ou posses.
O pagamento por Serviços Ambientais é outro caminho a ser incentivado no entorno do PESOB,
podendo contribuir para a proteção dos ecossistemas, como também, gerar alternativa econômica
para os moradores de zonas rurais. A regulação do clima, manutenção do ciclo hidrológico,
produção de oxigênio, manutenção dos processos ecológicos, prevenção da erosão do solo,
manutenção das condições dos recursos ambientais naturais, provisão de espaço para moradia,
cultivo, recreação e turismo, polinização, sequestro de carbono, são serviços que beneficiam o ser
humano e do qual ele poderá também obter remuneração.
Além disso, existem diversas outras fontes de recursos disponibilizadas pelo poder público e por
organizações não governamentais que apoiam iniciativas que envolvam produtores rurais
187
familiares e conservação da biodiversidade. O Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar, por exemplo, oferece capacitação para mulheres e jovens. Existem ainda
fontes de recursos para apoio ao desenvolvimento de ações de agroecologia e agroflorestas. Os
próprios municípios podem criar e implementar programas de incentivo econômico pagando aos
proprietários rurais por serviços ambientais de proteção da água, captura de carbono,
conservação de florestas e biodiversidade.
Os produtores rurais que, em sua maioria, se sentem lesados pelas condições impostas pelo
mercado para comercialização dos produtos, como o leite e a carne, poderão receber capacitação
e incentivo para investimento no beneficiamento desses e de outros produtos. A batata, por
exemplo, que já ocupou lugar de destaque na economia de Ouro Branco, poderá ter a produção
incentivada a partir do beneficiamento da produção. Apesar de ser lembrada em um evento
especifico realizado anualmente não se percebe no comércio local, tampouco nas propriedades
rurais, produtos como pães, batatas chips, farinhas, receitas que tenham como ingrediente
principal a batata.
Artesanato
188
Programa de Extensão 3 – Sociobiodiversidade, Economia Verde e Tecnologias Sustentáveis
O conceito de Sociobiodiversidade valoriza não só a riqueza de espécies de fauna e flora
encontradas no Brasil, como a riqueza sociocultural dos povos que aqui vivem. Para o Programa
das Naç es Unidas para o Meio mbiente (PNUM ) a Economia Verde “resulta em melhoria do
bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz, significativamente,
riscos ambientais e escasse ecológica. ” Os dois conceitos buscam indicar caminhos para um
desenvolvimento mais responsável, associando conservação e economia que possua valor
socioambiental agregado. Os resultados esperados poderão ser alcançados a partir da educação
e da promoção da agroecologia e tecnologias sustentáveis.
Avaliar a qualidade de vida pode ser algo subjetivo, bem como, pode estar amparado em
diferentes modelos e teorias. Perguntas como “Voc se sente mais feli após a implantação do
PESOB?” ou “Voc acredita que sua vida tenha melhorado após a implantação do PESOB?”, ou
ainda, “ Voc está mais satisfeito com a vida que tem hoje do que antes da implantação do
PESOB?”, já serão capa es de revelar elementos importantes sobre o impacto da implantação da
UC sobre a sociedade. Mas visando tornar a análise menos subjetiva e, com base nas
expectativas da população presente às oficinas participativas realizadas em julho de 2014, e
população entrevistada nas ruas para elaboração do Diagnóstico Socioeconômico, são
apresentados alguns exemplos de indicadores26 que poderão ser adotados.
26
Os indicadores terão como referência ou marco zero os índices identificados antes da implementação
do Plano de Manejo e da estruturação da Unidade de Conservação (implantação de estruturas mínimas
para visitação, implementação dos Programas de Manejo, etc.)
189
Indicadores Econômicos:
Número de novas unidades de negócios vinculadas ao funcionamento do PESOB nas
comunidades vizinhas;
Número de postos de trabalho gerados;
Percentual de aumento da renda per capta dos domicílios permanentes;
Percentual de aumento dos índices de distribuição de renda da população residente;
Percentual de valorização dos imóveis e terrenos.
Indicadores Sociais:
Número de estabelecimentos comerciais com oferta de serviços à população abertos após
a implantação do PESOB;
Número de ocorrências de crimes contra pessoas e patrimônio;
Número de ocorrências envolvendo uso de entorpecentes (principalmente entre jovens);
Percentual de ampliação do contingente de agentes de defesa social no município;
Percepção da população quanto à melhoria na limpeza das ruas e de lotes;
Percepção da população quanto à melhoria na conservação do patrimônio;
Percentual de ampliação dos serviços de coleta seletiva do lixo;
Percentual de domicílios atendidos com serviço de esgotamento sanitário;
Percentual de tratamento dos resíduos líquidos antes de chegarem aos córregos e rios;
Percentual de melhora dos Índices de Desenvolvimento Humano;
Percentual de melhora do Índice de Gini;
Indicadores de Saúde:
Percentual de redução do número de moradores afetados por doenças causadas pela falta
de saneamento básico;
Percentual de m2 de área verde por habitante;
Índices de qualidade do ar- Índices de qualidade da água captada para consumo da
população.
190
3.6. PROGRAMA DE PESQUISA E MONITORAMENTO ECOLÓGICO
Objetivos Específicos
191
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
Pesquisas científicas e 100% das Plano de Plano de
projetos de atividades de monitoramento monitorame
monitoramento pesquisa obedecem ecológico em nto
ecológico em as normas implementação ecológico
andamento Plano de avaliado e
monitoramento revisado
ecológico do Parque
elaborado
Banco de dados com 100% dos 100% dos 100% dos
resultados de projetos resultados dos resultados dos resultados
de pesquisa projetos de projetos de dos projetos
desenvolvidos no pesquisa pesquisa de pesquisa
PESOB desenvolvidos no desenvolvidos no desenvolvid
PESOB são PESOB são os no
repassados pelos repassados pelos PESOB são
pesquisadores ao pesquisadores ao repassados
órgão gestor da UC órgão gestor da pelos
Banco de dados UC pesquisador
implementado e Banco de dados es ao órgão
atualizado atualizado e gestor da
disponível ao UC
público Banco de
dados
atualizado e
disponível
ao público
Ações de divulgação da principais resultados 100% dos 100% dos
pesquisa científica no das pesquisas do resultados das resultados
Parque Plano de Manejo pesquisas das
divulgados realizada na UC pesquisas
projetos de desde a publicação realizada na
pesquisa em do Plano de UC
andamento na UC Manejo divulgados divulgados
divulgados no sítio eletrônico seminário
da UC sobre as
seminário sobre as pesquisas
pesquisas realizadas
realizadas na UC na UC
ocorrendo de dois ocorrendo
em dois anos de dois em
dois anos
192
Plano de Ação – Programa de Pesquisa e Monitoramento Ecológico
Custo
Ação / Projeto / Programa Prazo Responsável Item Verificação Previsto
(R$)
Gerencia de
Analisar as solicitações de pesquisa encaminhadas à Gerencia de Imediato, sempre Projetos e
Parecer 0,00
Projetos e Pesquisas do IEF (GPROP) com base na Portaria 014/2000 que solicitado Pesquisas -
GPROP
Gerência /
Definir normas internas especificas da UC para realização de pesquisas Coordenação
com base nas orientações da GPROP, na Portaria 014/2000 e nas 1º ano de Pesquisa e Normas definidas 0,00
recomendações do Plano de Manejo Monitoramento
/ IEF
Organizar e manter atualizado acervo digital e impresso sobre as Coordenação
Banco de dados
pesquisas realizadas na UC, incluindo os projetos em andamento e 1º ano de Pesquisa e 0,00
implantado
resultados dos projetos concluídos, sempre em parceria com a GPROP Monitoramento
Coordenação
Organizar e manter atualizado um banco de dados sobre publicações Banco de dados
1º ano de Pesquisa e 0,00
científicas relacionadas ao PESOB implantado
Monitoramento
Gerência /
Coordenação
Oferecer apoio logístico aos pesquisadores, quando necessário quando possível de Pesquisa e Diário de atividades 0,00
Monitoramento
/ Equipe UC
Imediato, sempre Gerência /
Solicitar aos pesquisadores apresentação do projeto de pesquisa aos
que houver um Coordenação Apresentações
funcionários do PESOB, antes do início e depois das atividades da 0,00
projeto de pesquisa de Pesquisa e realizadas
mesma
autorizado Monitoramento
Gerência /
Buscar parceiros públicos e privados para desenvolvimento de pesquisa e
Coordenação
monitoramento referentes aos temas prioritários indicados nas 1º ano Diário de atividades 0,00
de Pesquisa e
orientações de implementação do presente Programa.
Monitoramento
Buscar parceria com a COPASA para monitoramento da qualidade da 2o ano Gerência / Monitoramento em 0,00
193
Plano de Ação – Programa de Pesquisa e Monitoramento Ecológico
Custo
Ação / Projeto / Programa Prazo Responsável Item Verificação Previsto
(R$)
água nos locais de banho e captação para uso humano Coordenação andamento
de Pesquisa e
Monitoramento
Estabelecer cooperações técnicas e convênios com instituições de
pesquisas e de ensino para o direcionamento de pesquisas a temas Termos de
2º ano Gerência 0,00
adequados ao auxílio à gestão, manejo e monitoramento ecológico do cooperação técnica
Parque
Gerência /
Informações sobre
Divulgar através de veículos de comunicação oficial (site, publicações, Coordenação
o PESOB publicada
revistas, etc.) informações sobre o potencial de pesquisa do PESOB 2º ano de Pesquisa e 0,00
em veículos de
visando parcerias interinstitucionais Monitoramento
comunicação oficial
/ IEF
194
Orientação para implementação do Programa de Pesquisa e Monitoramento Ecológico
Com base nos resultados do diagnóstico ambiental do PESOB, estão indicadas abaixo as
prioridades para pesquisa e monitoramento ecológico na UC.
195
Estudos de vazão devem ser realizados para avaliar sua correlação com outras
variáveis e consequentemente com a qualidade das águas em diferentes períodos
do ano.
Estudos da fauna cavernícola e monitoramento dos impactos da visitação às
cavernas sobre estas espécies.
Estudos de Espeleologia, para a execução tanto de mapas de detalhes das
cavidades diagnosticadas, como para a caracterização físico-química da composição
de espeleotemas, visando melhor definir e preservar seu conteúdo hidrogeológico.
Estudos sobre potencial Arqueológico das cavidades: Abrigo T02 e Abrigo T11.
Estudo para verificação de possível cemitério indígena próximo à cachoeira dos
jesuítas.
Estudos de prospecção arqueológica dos demais sítios indicados no Subprograma
de Manejo do Patrimônio Histórico e Arqueológico.
Pesquisa taxonômica da vegetação presente no PESOB, principalmente com relação
a sua composição florística. As famílias botânicas Orquidaceae, Bromeliaceae,
Melastomataceae, Velloziaceae, Asteraceae, Eriocaulaceae e Cyperaceae
apresentam grande diversidade florística nas áreas do PESOB e devem ser
estudadas em maior detalhe. Com relação às fitofisionomias presentes na UC, os
Capões Florestais merecem atenção especial pela riqueza florística e pela falta de
trabalhos acerca destas comunidades. As áreas de Canga e Campo Limpo também
merecem estudos pormenorizados, uma vez que constituem, respectivamente, as
fitofisionomias de menor distribuição espacial e maior nível de intervenção antrópica.
Estudos sobre atividades impactantes de origem antrópica dentro da Unidade, como
as erosões, presença de animais domésticos, caça, introdução de espécies exóticas,
retirada ilegal da madeira e incêndios florestais. Estas ações representam as maiores
ameaças em qualquer área de conservação e devem ser continuamente monitoradas
e minimizadas.
Estudos ecológicos voltados para a recuperação de ecossistemas nativos;
Estudos sobre os impactos das mudanças climáticas nos ecossistemas nativos;
Estudos sobre emissão e sequestro de carbono nos solos;
Estudos sobre serviços ecossistêmicos;
196
3.7.1. Subprograma de Administração e Manutenção
Este subprograma visa garantir a administração eficaz do PESOB através da sua
organização, controle e manutenção por atividades e normas. O detalhamento dos
procedimentos, rotinas administrativas e normas propostas para a UC são apresentadas no
Manual de Organização de Procedimentos e no Programa de Qualidade no Serviço Público.
Objetivos Específicos
197
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
Instrumentos de Rotinas e Rotinas e Plano de
gestão e procedimentos procedimentos Manejo em
administração propostos no Manual avaliados e processo de
de Organização e aperfeiçoados revisão
Procedimentos Procedimentos
implantadas Internos e
Procedimentos Controles
Internos e Controles Operacionais
Operacionais avaliados e
elaborados para aperfeiçoados
todas as atividades Sistema de
Sistema de Informações
Informações Geográficas
Geográficas atualizado
implementado
Recursos financeiros No mínimo um recursos da recursos da
captados projeto Compensação Compensação
implementado com Ambiental sendo Ambiental
recursos da efetivamente sendo
Compensação aplicados no efetivamente
Ambiental PESOB aplicados no
propostas de PESOB
concessão, prestação de
permissão ou serviços
autorização de terceirizados
prestação de revertem
serviços na UC recursos
elaboradas financeiros
para a UC
198
Plano de Ação – Subprograma de Administração e Manutenção
Custo
Item de
Ação Prazo Responsável Previsto
Verificação
(R$)
Relatório com
Identificar aquisições necessárias para a operacionalização da UC e sua
especificação das
manutenção, indicando materiais e serviços que assegurem o bom estado de Continuo Gerência 0,00
necessidades da
conservação das instalações e equipamentos, bem como a funcionalidade da UC.
UC
Até o fim de
Elaborar Plano Operativo Administrativo e Financeiro Anual Gerência POAF elaborado 0,00
cada ano
Livro caixa
Administrar a contabilidade da UC Contínuo Gerência 0,00
atualizado
Metas e
Estabelecer metas e atividades mensais para os diferentes setores com base no Equipe da
1o ano atividades 0,00
POA UC
planejadas
Escala de
Organizar escalas de trabalho Mensal Gerência 0,00
trabalho
Elaborar planos de trabalho para captação de recursos de compensação
Até o 6o mês Gerência Projeto submetido 0,00
ambiental
Termos de
Regularizar a utilização das torres de comunicação presentes no PESOB
1o ano Gerência compromisso 0,00
buscando contrapartida das empresas para apoio à gestão da UC.
assinados
Estudar mecanismos e possibilidades de pagamento por serviços ambientais por
1o ano Gerência/IEF Relatório 0,00
parte de empresas beneficiárias de recursos protegidos pela UC.
Plano de
Elaborar plano de manutenção de veículos, outros equipamentos e estruturas 1o ano Gerência manutenção 0,00
implementado
Base de dados
Manter atualizada a base de dados da UC Contínuo Gerência 0,00
atualizada
Equipe da Calendário
Estabelecer calendário de reuniões da equipe 2o mês 0,00
UC divulgado
Realizar reuniões periódicas de planejamento, monitoramento e avaliação ver Parte IV do Equipe da Atas das reuniões 0,00
199
Plano de Ação – Subprograma de Administração e Manutenção
Custo
Item de
Ação Prazo Responsável Previsto
Verificação
(R$)
Encarte 2. UC
Equipe da Painel de gestão
Implementar sistema de gestão à vista 1o ano 1.500,00
UC à vista implantado
Até o fim do 1o Gerência /
Implementar sistema de informações geográficas (SIG) do PESOB e ZA SIG em operação 6.000,00
ano IEF/Consultor
Regulamento
Equipe da
Elaborar e publicar Regulamento Interno 2 o ano Interno elaborado 300,00
UC / IEF
e implementado
Desenvolver e implementar Sistema de Gestão de Resíduos integrado a proposta Equipe da Plano de Gestão
5 o ano 8.000,00
de conservação da Unidade UC/Consultor de Resíduos
Coordenação
Fazer vistorias e pequenas intervenções na estrada e trilhas visando a gestão de Relatório
Contínuo de Proteção 0,00
riscos semestral
e Manejo
Elaborar, a partir do Plano de Negócio, propostas de Concessão, Permissão e/ou Gerência /
5o ano Termos assinados 0,00
Autorização para a prestação de serviços no interior das Unidades IEF
Recursos
Elaborar e implementar mecanismos institucionais para que os recursos gerados o Gerência /
3 ano captados usados 0,00
na UC, sejam investidos na própria unidade. IEF
na UC
Transporte
Implantar serviço de transporte público no interior da UC 5 o ano IEF 0,00
público operando
200
3.7.2. Subprograma de Regularização Fundiária
Para que o Parque Estadual Serra do Ouro Branco alcance seus objetivos e metas será
necessária a sistematização de processos administrativos, organização da visitação, oferta
de atividades, serviços e produtos de qualidade, compreensão das necessidades dos
visitantes, adequação das estruturas e serviços às demandas identificadas, equilíbrio entre
conservação do patrimônio ao uso, inserção das comunidades vizinhas no dia a dia da UC e
utilização, de modo responsável, dos recursos. A implantação das estruturas, trilhas e
atrativos, depende em grande parte de uma estratégia de regulação fundiária exitosa, a
partir da desapropriação das propriedades privadas, tornando-as terras públicas. Baseando-
se nas propostas apresentadas neste documento para gestão do Uso Público no PESOB,
recomenda-se as que a desapropriação e/ou regularização seja realizada em cinco fases
(Figura 3.3). De acordo com informações obtidas junto à gerência do PESOB, o valor das
terras na região varia de entre R$ 6.000,00 a R$ 10.000,00 por hectare conforme avaliações
referentes às Fazendas Pinheiro (156,0 ha) e Lavrinha (53,0 ha), respectivamente. Vale
ressaltar que são áreas relativamente pequenas e que possuem benfeitorias. Para
propriedades deste tipo adotou-se para fins de estimativa do custo de desapropriação o
valor médio de R$ 6.000,00 por hectare.
Para áreas maiores e sem benfeitorias utilizou-se neste estudo, para fins de estimativa do
custo de desapropriação, o valor médio de R$ 3.000,00 por hectare, uma vez grande parte
da UC é coberta por campos rupestres e floresta atlântica, sem infraestruturas, possuindo
menor valor imobiliário uma vez que englobam áreas protegidas pela legislação ambiental.
Enquanto não se concretiza a regularização fundiária, o IEF deve buscar junto aos
proprietários parcerias e outras soluções (ex. comodatos, cessões de uso, etc.) que
garantam a implantação de infraestruturas essenciais à gestão mesmo antes das áreas
serem efetivamente compradas ou desapropriadas.
Objetivos Específicos
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
Áreas sob propriedade Obter até o fim do 70 % da 100% da
ou direito de uso pelo primeiro ano após regularização regularização
IEF aprovação do fundiária realizada fundiária
Plano de Manejo a finalizada
propriedade ou
direito de uso de
100% das áreas
destinadas para
implantação das
estruturas de curto
prazo
202
Figura 3.3 Mapa ilustra a ordem sugerida de desapropriação para regulação fundiária do PESOB
203
Plano de Ação – Subprograma de Regularização Fundiária
Custo
Item
Ação Prazo Responsável Previsto
Verificação
(R$)
Reunir com o setor responsável para alinhamento de estratégia para regularização
imediato Gerência Ata de reunião 0,00
fundiária
o
Acompanhar a avaliação o valor das áreas priorizadas para a regularização 1 ano DIUC Valor das áreas 0,00
Articular com a CSN a aquisição ou desapropriação da área da empresa (1a fase de o
2 ano Gerência / Atas de reuniões 0,00
desapropriação)
Apresentar à CSN as áreas demandadas para edificação de estruturas necessárias
para implementação do Plano de Manejo visando obter termo de cessão de uso ou Relatório
2o ano Gerência 0,00
outro tipo de parceria (ex. comodato, construção das edificações pela própria entregue à CSN
empresa, etc).
Realizar estudo de recategorização da APE do Veríssimo e incorporação à área do
2o ano IEF GCIAP 0,00
PESOB.
Articular com a FERROUS e VALE a aquisição ou desapropriação das área destas Gerência /
2o ano Atas de reuniões 0,00
empresas (2a e 3a fase de desapropriação) DIUC
Apresentar à FERROUS e VALE as áreas demandadas para edificação de
Relatório
estruturas necessárias para implementação do Plano de Manejo visando obter
3o ano Gerência entregue às 0,00
termo de cessão de uso ou outro tipo de parceria (ex. comodato, construção das
empresas
edificações pela própria empresa)
Reunir com a GERDAU para verificar aquisição ou desapropriação da área da
empresa e possibilidades de parcerias visando a viabilização das edificações 2o ano Gerência Ata de reunião 0,00
necessárias (4a fase de desapropriação)
Até o fim Cópia da
Solicitar a emissão de posse provisória dessas áreas Diretor Geral 0,00
do 3o ano solicitação
Gerência /
Articular para desapropriação ou aquisição das demais (5a fase de desapropriação) 3o ano Atas de reuniões 0,00
DIUC
204
3.7.3. Subprograma de Infraestrutura e Equipamentos
O presente programa define a infraestrutura a ser implantada e os equipamentos necessários para
que os demais programas e subprogramas de manejo possam ser plenamente desenvolvidos.
São apresentadas especificações e orientações para elaboração de projeto de sinalização da UC
bem como a descrição detalhada e localização das edificações e estruturas a serem implantadas.
A plena execução do presente subprograma depende diretamente do êxito das ações previstas
nos Subprogramas de Regularização Fundiária e de Recursos Humanos.
Objetivos Específicos
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
Equipamentos 60% dos 100% dos Tipo e quantidade
disponíveis equipamentos equipamentos de equipamentos
de prioridade 1 previstos disponíveis compatíveis com os
disponíveis recursos humanos,
estruturas e
atividades da UC
Projetos executivos 80% dos 100% dos projetos 100% dos projetos
elaborados projetos executivos das executivos das
executivos das estruturas previstas estruturas previstas
estruturas de elaborados elaborados
curto prazo
elaborados até
o fim do 2º ano
Placas de sinalização Projeto da Projeto de sinalização Todas as estruturas
instaladas sinalização interna elaborado e devidamente
externa em implementação sinalizadas
elaborado; Todas as estruturas 100% da
implantadas sinalização interna e
devidamente externa implantada.
sinalizadas
Estruturas implantadas 50% das 100% das estruturas 100% das
estruturas de prioritárias em estruturas
curto prazo funcionamento prioritárias em
implantadas 70% das estruturas funcionamento
de médio prazo 70% das estruturas
implantadas de longo prazo
Centro de Pesquisa implantadas
em construção Centro de Pesquisa
em construção
205
Plano de Ação – Subprograma de Infraestrutura e Equipamentos
Custo Previsto
Ação Prazo Responsável Item de Verificação
(R$)
Adquirir equipamentos de prioridade 1 para o funcionamento do 1o
IEF Equipamentos adquiridos 69.588,00
PESOB (detalhado a seguir) ano
Adquirir 02 motocicletas e uma caminhonete 4x4 cabine dubla 1o
IEF Veículos adquiridos 170.000,00
com tração ano
Elaborar projeto técnico de sinalização indicativa, educativa e 2o Projeto de sinalização Ver Plano de
IEF/ Consultor
interpretativa de trilhas e atrativos ano elaborado Negócios
Manter atualizada lista dos empreendimentos passíveis de Recursos de
2º
compensação ambiental na região do PESOB e articular a Gerência compensação ambiental 0,00
ano
destinação de recursos para o Parque. destinados para o Parque
Adquirir equipamentos de prioridade 02 e 03 para o 3o
IEF Equipamentos adquiridos 5.804,20
funcionamento do PESOB ano
3o
Adquirir 01 Kombi e um carro de passeio IEF Veículos adquiridos 68.000,00
ano
Manutenção, instalação de estruturas, manejo, instalação de
sinalização indicativa, interpretativa, educativa de trilhas 3o Gerencia/IEF/Empresa Ver Plano de
Trilhas em funcionamento
previstas no cenário de estrutura mínima (ver Plano de ano especializada Negócios
Negócios).
Elaborar projetos executivos e construir estruturas de curto 3º Ver Plano de
IEF Estruturas construídas
prazo ano Negócios
Estruturar com recursos materiais e tecnológicos as estruturas 3º Estruturas em pleno Ver Plano de
IEF
de curto prazo ano funcionamento Negócios
Elaborar projetos executivos e construir estruturas de médio 5º Projetos Técnicos Ver Plano de
IEF
prazo ano elaborados Negócios
5o Ver Plano de
Elaborar projeto executivo para o Centro de Pesquisa IEF Projeto elaborado
ano Negócios
5º Centro de Pesquisa Ver Plano de
Construir Centro de Pesquisa IEF
ano construído Negócios
Estruturar com recursos materiais e tecnológicos o Centro de 5º Centro de Pesquisa Ver Plano de
IEF
Pesquisa ano estruturado Negócios
Manutenção, instalação de estruturas, manejo, instalação de
sinalização indicativa, interpretativa, educativa de trilhas 5o Gerencia/IEF/Empresa Ver Plano de
Trilhas em funcionamento
previstas no cenário de estrutura intermediária (ver Plano de ano especializada Negócios
Negócios).
206
Veículos necessários para operacionalização do PESOB, elencados por ordem de
prioridade
valor valor
Prior. Item qtd
unit total
1 lâmina de corte para roçadeira 8 40,0 320,0
1 enxada uso agrícola 2 30,0 60,0
1 enxadão uso agrícola 2 35,0 70,0
1 óculos de segurança 5 20,0 100,0
conjunto para operador de moto serra - calca, luvas, capacete,
1 1 300,0 300,0
perneira;
1 cavadeira - tipo: articulada com 02 laminas 3 30,0 90,0
1 facão 10 60,0 600,0
1 foice - tipo: roçadeira; 5 25,0 75,0
1 luva para segurança 10 20,0 200,0
1 martelo - tipo: de unha; 5 25,0 75,0
1 cadeira/poltrona plástica 25 45,0 1125,0
1 mesa plástica multiuso 5 175,0 875,0
1 carregador de baterias para rádio transceptor portátil dgp4150 5 250,0 750,0
1 alicates de corte - corte: bico longo reto 1 15,0 15,0
1 alicates de corte - corte: diagonal 1 30,0 30,0
1 lima - perfil: chata 20 12,0 240,0
1 trena de precisão ate 50 metros 1 50,0 50,0
1 jogo de chaves combinadas - boca x estria 1 150,0 150,0
1 jogo de chaves allen 1 65,0 65,0
1 jogo de chaves canhão 1 200,0 200,0
1 marreta 1 43,0 43,0
1 alavanca com ponta e corte 3 30,0 90,0
1 mangueira flexível 2 250,0 500,0
1 grampo para carpinteiro tipo u; 3 30,0 90,0
1 arame liso - galvanizado; bitola: nr. 24 2 300,0 600,0
1 marmita com 01 tampa e alça, em jogo de 05 peças; 5 100,0 500,0
1 furadeira 1 120,0 120,0
1 mochila 30 30,0 900,0
10
1 corrente não metálica 4,0 400,0
0
1 cones para atletismo e desporto 50 6,0 300,0
1 fita de marcação 30 8,0 240,0
1 cavalete 5 20,0 100,0
1 cavadeira 5 25,0 75,0
207
valor valor
Prior. Item qtd
unit total
1 canivete 10 45,0 450,0
bota especial para combate incêndio - numeração: 40 padrão
1 3 200,0 600,0
brasileiro;
bota especial para combate incêndio - numeração: 41, padrão
1 3 200,0 600,0
brasileiro;
bota especial para combate incêndio - numeração: 42, padrão
1 3 200,0 600,0
brasileiro;
bota especial para combate incêndio - numeração: 39, padrão
1 3 200,0 600,0
brasileiro
1 balaclava para combate a incêndio 10 130,0 1300,0
1 prego - tamanho: 22 x 48; com cabeça 10 9,5 95,0
1 prego - 18 x 30; com cabeça 2 30,0 60,0
1 prego - tamanho: 18 x 30; sem cabeça 10 6,5 65,0
1 prego - tamanho: 15 x 15; cabeca: com cabeça 10 8,0 80,0
1 verniz: madeira 10 55,0 550,0
1 guilhotina - tipo: manual de mesa; 1 150,0 150,0
disco rígido externo - tamanho: 3,5 polegadas; capacidade:
1 1 400,0 400,0
2tb
1 pen drive com capacidade de 16 gb 3 50,0 150,0
1 plastificadora -. 1 550,0 550,0
1 moto-esmeril de 1/2 hp, 2000 rpm; alimentação 110/220 volts 1 120,0 120,0
1 escaninho para escritório 2 800,0 1600,0
1 bebedouro refrigerado - gabinete: 4 1000,0 4000,0
morsa de bancada - matéria-prima: ferro fundido; tipo: manual;
1 1 200,0 200,0
mordente: 6
1 jogo de chaves de biela 2 125,0 250,0
1 bolsa para guarda de ferramentas 4 62,5 250,0
bateria para rádio portátil digital dgp4150 e 6150;
1 30 80,0 2400,0
recarregável;
1 instalação e montagem de rede de telefonia 5 2000,0 10000,0
radio transceptor - tipo: móvel; numero de canais: 32 canais;
1 6 1000,0 6000,0
potencia: 45 watts;
1 trackmaker pro versão 4.8 software 1 400,0 400,0
1 ventilador, nao industrial - tipo: de pedestal 2 300,0 600,0
1 motosserra - sabre: 72cm; 1 3000,0 3000,0
1 fogão a gás; 04 bocas; 1 700,0 700,0
1 lavadora de 1 pressão - tipo: residencial; 1 450,0 450,0
1 serrote - tipo: carpinteiro 3 30,0 90,0
1 projetor multimídia 1 2000,0 2000,0
1 impressora multifuncional - 1 1500,0 1500,0
1 refrigeradores domésticos - tipo: geladeira 1 1800,0 1800,0
1 gps não automotivo 1 900,0 1800,0
tenda - tipo: 4 águas, desmontável; dimensões: 3,30m x
1 4 800,0 3200,0
3,30m x 0,44mm
binoculo - alcance: de 16 x 50; visão: 1 definição com zoom
1 4 2000,0 8000,0
manual
1 microfone 1 1500,0 1500,0
1 caixa acústica 1 1500,0 1500,0
1 jogo de chaves combinadas - boca x estria 2 250,0 500,0
1 jogo de chaves de fenda 3 80,0 240,0
1 martelo - tipo: de carpinteiro 3 30,0 90,0
208
valor valor
Prior. Item qtd
unit total
1 roçadeira 1 1800,0 1800,0
2 capacete para motociclista 2 100,0 200,0
2 cone para sinalização 10 30,0 300,0
2 extensão elétrica 2 100,0 200,0
2 kit primeiros socorros 1 700,0 700,0
2 lanterna portátil 5 50,0 250,0
2 cantil , 900ml; 5 25,0 125,0
2 capa para chuva 5 60,0 300,0
2 filtro de linha - 1 19,2 19,2
2 perneiras 5 20,0 100,0
2 abafador para combate a chamas em mata 10 70,0 700,0
2 garrafa térmica 2 40,0 80,0
2 machado 3 45,0 135,0
2 pá de multiaplicação 3 45,0 135,0
2 pé de cabra 2 35,0 70,0
chibanca - matéria prima: ferro; medidas: 450 x 110mm; cabo:
2 2 35,0 70,0
com cabo em madeira;
corrente da motosserra : husqvarna/288; para sabre de 18
2 1 400,0 400,0
polegadas.
mourâo madeira - 6 a 8cm de diâmetro; altura: 220cm; 10
2 10,0 1000,0
eucalipto imunizado; 0
2 forno - tipo: micro-ondas; capacidade: 35 litros; 2 300,0 600,0
2 antena de radio – frequência: 148 a 174 mhz; vhf/uhf; 5 20,0 100,0
3 trena de 50 metros 1 40,0 320,0
245.392,
TOTAL
00
Sinalização da UC
A sinalização, além de informar, deve realçar a experiência do visitante no lugar, deve situar e
direcionar o usuário, especificar um tema e ilustrar um assunto. A sinalização deve estar disposta
em pontos estratégicos e ser pensada na lógica de quem nunca visitou o local. O projeto de
sinalização deve ter preocupação com a forma, considerando a visibilidade, layout, tamanho e
pontos de fixação. Os materiais devem ser esteticamente condizentes com o ambiente, serem
duráveis, tanto quanto às intempéries, quanto ao vandalismo.
A sinalização indicativa como o próprio nome diz, deve posicionar o usuário quanto a localização
de estruturas, atividades e serviços, orientar quanto à possibilidade, ou não, de acessar uma área.
A sinalização educativa deve, de forma sutil, passar uma mensagem que sensibilize o usuário,
orientando sobre um comportamento ou postura que seja mais condizente com a proposta de
visitação a uma Unidade de Conservação, bem como, no seu dia a dia. A sinalização
interpretativa é uma ferramenta que permite a interação do visitante com o tema, objeto ou
fenômeno observado.
É tênue a linha que separa uma placa eficiente de uma estrutura desperdiçada em meio a um
ambiente natural. Por esse motivo é necessário que o Parque Estadual Serra do Ouro Branco
possua um projeto gráfico bem elaborado, com a utilização de matéria prima condizente com as
características do local e disponha de peças para reposição, quando necessário.
209
informaç es do tipo “Voc está aqui”. om a disponibilidade de acesso internet e a oferta de
aplicativos para aparelhos smartphones e tablets (inclusive off-line) de geolocalização, será
possível disponibilizar também informações digitais, que auxiliarão o usuário durante sua visita à
UC.
De acordo com o Manual para Chefes de Unidades de Conservação elaborado pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a sinalização em uma
Unidade de Conservação tem como objetivos (1) indicação de acessos à mesma, bem como dos
seus limites; (2) contribuir para uma melhor circulação interna de veículos e pedestres; (3)
indicação de serviços e facilidades oferecidas, como trilhas, mirantes, postos de informação,
guaritas de fiscalização e segurança, Centro de Visitantes, sanitários, locais de venda de
souvenires, lanchonete, restaurante, estacionamento e áreas para banho e piquenique
(normalmente estes serviços e facilidades estão disponíveis em áreas destinadas à visitação
pública); (4) atividades oferecidas como interpretação da fauna, flora, geologia, arqueologia,
manifestações culturais, aspectos históricos, hidrografia, hidrologia, dentre outros, e educação
ambiental, objetivando incentivar a criação e o fortalecimento de uma consciência ambiental,
levando a população a uma mudança de comportamento; (5) infraestrutura de apoio administrativo
existente na Unidade, como sede administrativa, centro de pesquisa, laboratório, alojamento,
oficina, garagem, almoxarifado e residências de funcionários, dentre outros, (normalmente
localizados em áreas vedadas à visitação pública); (6) indicação de aspectos ligados à segurança
do visitante, quando no desenvolvimento de atividades recreativas, educativas e interpretativas,
tais como necessidade de uso de equipamentos adequados e áreas de risco de acidentes; (7)
horário de funcionamento da UC e dos serviços e tarifas cobradas para visitação e
desenvolvimento das diferentes atividades; (8) normas e regulamentos existentes, sobre os quais
o visitante deva ser informado; (9) indicação da delimitação do espaço de uso para o
desenvolvimento das atividades, quando for o caso.
Para que sejam evitados os danos e ações de vandalismo outras considerações são feitas: (1)
executar peças de sinalização com materiais que sejam facilmente limpos; (2) usar elementos
facilmente substituíveis em áreas de muito uso; (3) manter os sítios bem limpos e organizados:
isso tende a diminuir o vandalismo; (4) se uma área ou sítio é fechada, explicar a razão. Avisos do
tipo "Proibido Entrar" encorajam muitas pessoas a desobedecê-lo. Em troca, um aviso que diz
"Trilha fechada para permitir a regeneração da vegetação" ou "Trilha interrompida por
desmoronamentos" determina o uso de outra rota, devidamente sinalizada; (5) reforçar a ideia de
que as Unidades de Conservação pertencem àqueles que as usam, uma vez que as pessoas
ficam menos propícias a estragar o que lhes pertence; (6) quando um sinal for danificado por atos
de vandalismo, converta-o em exposição, demonstrando o que aconteceu. Em alguns casos, a
melhor solução é remover o sinal. Por exemplo, se um sinal recebe um constante ataque por parte
de vândalos, não deve ser recolocado até que se avalie as suas causas.
A seguir são descritas recomendações quanto ao tipo, conteúdo e localização de sinalização
externa e interna do Parque Estadual Serra do Ouro Branco.
210
Sinalização Externa
Tipo de Sinalização Descrição Conteúdo Localização
A instalação de placas ao longo de
estradas e rodovias, além de destacar a Nome da UC
existência da UC, orienta quanto a direção +
a ser seguida e a distância da mesma. Signo direcional (direcionamento)
Principais acessos: MG-129, MG-443,
A colocação de tais placas requer projeto +
Aproximação da Unidade MG-030, MG-262, BR-040, BR-356,
específico, que siga as especificações do Distância em km
de Conservação estradas que interligam os municípios de
CONTRAN e autorização dos órgãos
Ouro Branco, Ouro Preto e Congonhas.
competentes como Departamento O uso de pictograma que remeta
Estradas de Rodagem de Minas Gerais ao principal atrativo da UC será
(DER) e Departamento Nacional de bem-vindo.
Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Logomarca do IEF Limites com a estrada MG-129, estrada
Localização em pontos estratégicos.
Advertência e + para Morro do Gabriel, estrada para
Sinalização informativa e de advertência,
Limites da Unidade de Nome da UC Itatiaia, estrada para Hargrives, região de
destacando a existência da Unidade de
Conservação + Olaria, Folha Larga, Água Limpa e
Conservação.
Mensagem específica Marimbondo. Limites com particulares.
Localizada nas proximidades da entrada
da Unidade de Conservação, a Símbolo da UC
sinalização de identificação aponta ao +
Rodovia MG-129, no trevo de acesso à
visitante sua chegada ao destino. Essa Logomarca IEF
Identificação da Unidade estrada do alto da Serra do Ouro Branco.
poderá ser instalada em estrutura +
de Conservação Estrada que dá acesso a Água Limpa a
construída com tal objetivo (ex. pórtico) ou Nome da UC
partir da MG-129.
em estruturas convencionais de +
sinalização vertical encontradas nas Mensagem de boas-vindas.
rodovias.
Ao longo das vias rodoviárias de acesso
à UC e/ou em seu entorno. Recomenda-
Sinalização padronizada pelo CONTRAN se que na estrada Morro do Gabriel /
Mensagens que constam do
Sinais de com objetivo de organizar a circulação MG-129, no entroncamento com a
Manual de Sinalização de
Regulamentação e viária (velocidade de segurança na via, estrada para o alto da Serra do Ouro
Trânsito – DENATRAN.
Advertência atenção ao fluxo de pedestres ou animais Branco, seja colocada uma placa
silvestres, restrições ou obrigações.) indicando que o acesso no trecho é
restrito a moradores, colaboradores do
PESOB e veículos autorizados.
211
Sinalização Interna
Tipo de Sinalização Descrição Conteúdo Localização
Esse tipo de sinalização tem como
objetivo passar as principais orientações Símbolo da UC
sobre o que está disponível ao visitante, +
como são realizadas as atividades ou Logomarca do IEF Portaria do PESOB, Estrutura de
Acesso ao Interior da quais estruturas estão disponíveis a ele, + Recepção MG-129, Estrutura de
Unidade de Conservação quando as atividades e serviços estão Nome da UC Recepção Antenas, Controle de Acesso
disponíveis (horários) e em que condições + Biquinha.
acontecem (preço, tamanho de grupos, Informações
necessidade ou não de acompanhamento
de condutores, etc.).
Sinalização utilizada para orientar Portaria, Controle de Acesso Biquinha,
motoristas quanto ao local onde deverá Estruturas de Receptivo, Centro de
estacionar seu veículo, para os pedestres Informações (no máximo 04) Visitantes, Área de Camping, Espaço
Direcional para Motoristas orienta quanto as atividades, serviços e + Ecumênico, Praça de Eventos, Praças de
e Pedestres estruturas disponíveis para uso. Aplica-se Setas indicativas de direção Convivência, Pontos de Apoio ao
a todos os usuários da Unidade de Visitante, Mirantes, Pontos de Descanso,
Conservação, independente da motivação atrativos e em locais onde exista
da visita. encontro de trilhas.
Esse tipo de sinalização deverá estar
disposto próxima a atrativos (ex.: Gruta
Identificação Local para Mensagens ou sinais que confirmam ao
Informação iconográfica e textual do Muro), estruturas (ex.: Praça de
Visitantes da Unidade de visitante que ele chegou ao local
do referido local. Eventos), serviços (ex.: Restaurante),
Conservação desejado.
atividades (ex.: trilha para caminhantes),
em toda a Unidade de Conservação.
212
Sinalização Interna
Tipo de Sinalização Descrição Conteúdo Localização
Representação em escala ou de forma Símbolo da UC
ilustrativa das estruturas, serviços, +
Localizado em pontos estratégicos como
atrativos e atividades encontradas no Logomarca do IEF
Estruturas de Recepção, Controle de
interior da Unidade de Conservação. Tem +
Mapa Índice da Unidade Acesso Biquinha, Portaria, todos os
como objetivo orientar o usuário sobre a Informações (edificações, áreas
Pontos de Apoio ao Turista e Centro de
atual posição “Voc está aqui”. de interesse, acessos,
Visitantes.
equipamentos, trilhas, áreas de
lazer, etc.)
Símbolo da UC
+
Disponível no início de cada trilha, orienta Logomarca do IEF
o usuário quanto ao formato, extensão, + Sinalização localizada próximo à entrada
Mapa de Trilha
perfil altimétrico, nível de dificuldade, Informações (estruturas de apoio, das trilhas guiadas e autoguiadas.
características gerais, entre outras. pontos de descanso, perfil
altimétrico, distância, tempo
médio a ser gasto, etc.)
213
Sinalização Interna
Tipo de Sinalização Descrição Conteúdo Localização
Estruturas localizadas junto a atrativos,
mirantes, exposições, com o intuito de Símbolo da UC
auxiliar o usuário na compreensão do + Localizada no interior do Centro de
Sinalização Interpretativa fenômeno observado ou mesmo daquilo Logomarca IEF Visitantes e em pontos estratégicos de
e Educativa que não se pode ver, como por exemplo, + interpretação ao longo de trilhas,
uma área devastada que passou por Informações, mapas, ilustrações, atrativos e em mirantes.
regeneração de sua vegetação ao longo gráficos, fotos, etc.
de décadas.
214
Estruturas necessárias para a implantação do Plano de Manejo, em ordem de prioridade
A implantação das estruturas está condicionada ao processo de regularização fundiária para que
o Estado obtenha a propriedade das terras. Uma alternativa, caso a regularização não esteja
consolidada é negociar com os proprietários para a cessão de áreas para instalação das
estruturas. A implantação é previstas em etapas, sendo indicada a prioridade de cada estrutura.
As etapas 1 e 2 são consideradas emergenciais (estrutura mínima), enquanto a etapa 3 refere-se
ao cenário adequado (estrutura intermediária) e a etapa 4 ao cenário ideal (estrutura desejada). O
prazo indicado considera o cenário desejável para que o PESOB implemente uma gestão de
excelência em qualidade. Não sendo possível atingir os prazos sugeridos, deve-se seguir buscar a
implementação das estruturas por ordem de prioridade.
215
Prioridade Estrutura Nome Coordenadas UTM Prazo Etapa
25 Trilha
Antenas /
Ponto de Descanso 635546,5 7734193,1 Médio 3
Poço Rio
Colônia
26 Praça de Eventos Antenas 634243,5 7733617,1 Médio 3
27 Posto de
Fiscalização Hargrives 634777,2 7738975,8 Médio 3
Avançado
28 Fazenda
Centro de Pesquisa 634142,5 7737968,8 Médio 3
Rodeio
29 Alojamento de Fazenda
634212,1 7738006,3 Médio 3
Pesquisadores Rodeio
30 Cachoeira
Suporte ao Atrativo 633665,0 7735123,0 Longo 4
Jesuítas
31 Praça de Eventos Antenas 634243,5 7733617,1 Longo 4
32 Controle de Acesso Itatiaia 645533,2 7733150,1 Longo 4
33 Muro de
Suporte ao Atrativo 642584,7 7732099,6 Longo 4
Pedra
34 Canela de
Ponto de Descanso 644790,2 7731545,5 Longo 4
Ema 1
35 Canela de
Ponto de Descanso 644925,1 7732099,6 Longo 4
Ema 2
36 Restaurante Antenas 634112,7 7733539,7 Longo 4
37 Canela de
Mirante 644805,5 7731432,0 Longo 4
Ema
38 Controle de Acesso Biquinha 641154,2 7731310,5 Longo 4
39 Ponto de Apoio ao
Biquinha 641106,9 7731368,7 Longo 4
Visitante
40 Suporte ao Atrativo Biquinha 1 641104,3 7731458,7 Longo 4
41 Suporte ao Atrativo Biquinha 2 641345,2 7731596,1 Longo 4
42 Fazenda
Suporte ao Atrativo Meio do 640755,0 7731557,5 Longo 4
Morro
43 Meio do
Ponto de Descanso 640309,3 7731976,7 Longo 4
Morro
44 Meio do
Mirante 640702,7 7731551,6 Longo 4
Morro
45 Gruta do
Suporte ao Atrativo 639793,7 7731853,8 Longo 4
Muro
46 Gruta do
Ponto de Descanso 639637,1 7732224,8 Longo 4
Muro
47 Estrutura de
MG-129 642385,9 7731942,5 Longo 4
Recepção
48 Travessia
Ponto de Descanso Morro do 638998,7 7734123,2 Longo 4
Gabriel 1
49 Travessia
Ponto de Descanso Morro do 639104,7 7735074,8 Longo 4
Gabriel 2
50 Travessia
Ponto de Descanso Morro do 638148,3 7735050,7 Longo 4
Gabriel 3
51 Pedra do
Mirante 637137,3 7734096,5 Longo 4
Índio
52 Mirante Bela Vista 637950,5 7736024,7 Longo 4
216
Prioridade Estrutura Nome Coordenadas UTM Prazo Etapa
53 Mirante B612 639174,3 7736132,5 Longo 4
54 RPPN
Controle de Acesso 636239,6 7731307,8 Longo 4
Gerdau
55 Mata da
Ponto de Descanso 642578,7 7730697,5 Longo 4
CSN
56 Controle de Acesso Carretão 641406,0 7729783,9 Longo 4
57 Controle de Acesso Bela Vista 638197,4 7737256,3 Longo 4
58 Praça de Água
640547,1 7729484,6 Longo 4
Convivência Limpa
59 Lagoa
Controle de Acesso 631314,2 7737111,7 Longo 4
Seca
60 Posto de
Água
Fiscalização 641781,0 7729475,9 Longo 4
Limpa
Avançado
61 Ponto de Descanso Carretão 641458,4 7730095,2 Longo 4
62 Capão
Ponto de Apoio ao
Meio Do 640321,9 7732260,7 Longo 4
Visitante
Morro
63 Ponto de Apoio ao
Antenas 634313,9 7733823,5 Longo 4
Visitante
64 Ponto de Apoio ao Gruta do
639334,5 7732220,8 Longo 4
Visitante Muro
65 Ponto de Apoio ao
Poção 638453,5 7732196,6 Longo 4
Visitante
66 Ponto de Apoio ao Poço Rio
635751,6 7733381,0 Longo 4
Visitante Colônia
67 Posto de
Morro do
Fiscalização 636780,6 7737909,8 Longo 4
Gabriel
Avançado
68 Controle de Acesso Olaria 639651,7 7728439,4 Longo 4
79 Pé do
Controle de Acesso 639440,1 7730367,8 Longo 4
Morro
70 Ponto de Apoio ao Água
640449,4 7730048,2 Longo 4
Visitante Limpa
71 Ponto de Descanso Olaria 641121,1 7729020,7 Longo 4
Visando atender às demandas básicas do Parque Estadual Serra do Ouro Branco, aliando o uso
público, conservação do patrimônio, otimização dos espaços, novo uso para estruturas existentes
e melhor aproveitamento das áreas, são apresentadas, a seguir, sugestões das estruturas de
apoio à gestão e ao uso público no interior da UC (Figura 3.4). Vale ressaltar que os croquis e
mapas apresentados neste documento ilustram as propostas, mas não excluem a necessidade de
contratação de projetos técnicos de arquitetura e engenharia específicos para cada intervenção.
A seguir são descritas estruturas e apresentadas especificações que devem nortear a elaboração
dos projetos arquitetônicos para construção, adaptação, reforma ou restauração de edificações no
interior do Parque Estadual Serra do Ouro Branco. De forma complementar e visando o
atendimento eficiente às necessidades da UC, no que se tange ao uso público, são destacadas
considerações sobre as características operacionais de cada estrutura proposta.
217
ESTRUTURA:
Portaria
LOCALIZAÇÃO:
Portaria MG-129: SAD69 Zona 23K 642190,728 / 7731891,714
ESPECIFICAÇÃO:
Edificação localizada no acesso principal da UC (estrada do alto da serra) destinada ao controle
do fluxo de entrada e saída de veículos e pedestres.
SERVIÇO ASSOCIADO:
Recomenda-se que a Portaria não efetue
cobrança de ingressos, apenas controle de
veículos e visitantes e distribuição de
informações em geral.
Recomenda-se que esse tipo de cobrança seja
realizado no interior da UC, em espaço
destinado ao Credenciamento / Bilheteria.
Na Portaria deverão ser registradas
informações como: placa do veículo, origem do
veículo, número de pessoas no interior do
veículo, horário de entrada e saída da UC. O
mesmo vale para visitantes a pé ou em
bicicleta.
Após o preenchimento das informações o
colaborador da Portaria deve indicar os locais
de estacionamento, estruturas e atividades Croqui meramente ilustrativo com proposta de
disponíveis aos visitantes. edificação para abrigar a Portaria do Parque
Estadual Serra do Ouro Branco.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
No acesso à Portaria o visitante deve encontrar É fundamental que os colaboradores com
sinalização indicativa apontando distâncias e a atuação nesse setor do Parque sejam
aproximação do local, assim como, a educados, saibam passar informações corretas
necessidade de parada obrigatória para sobre a UC, tenham agilidade e atenção para
identificação. registrar as informações com presteza.
A Portaria deverá possuir uma placa indicando É essencial o conhecimento sobre a dinâmica
a chegada ao Parque Estadual Serra do Ouro de visitação no interior da UC. Esses
Branco, bem como, uma informação de boas- colaboradores serão os primeiros e os últimos a
vindas, o horário de funcionamento e restrições terem contato com os usuários, sendo
que impeçam a entrada do visitante, como, por responsáveis também pela impressão positiva
exemplo: entrada de animais domésticos, porte que os visitantes deverão ter do local.
de armas, uso de bebidas alcoólicas, etc. Recomenda-se que o fluxo de veículos no
Ainda na Portaria o visitante deve observar a interior da UC seja gradativamente reduzido,
sinalização que indique o estacionamento, limitando-se apenas aos veículos oficiais, de
áreas específicas para deficientes físicos, prestadores de serviço e de moradores da
estrutura de recepção, sanitários, atrativos, etc. região do Morro do Gabriel e Lavrinhas. Para
tanto será necessário oferecer alternativas para
que o visitante deixe o veículo em
estacionamento (Estrutura de Recepção) ao
lado da rodovia MG-129 e chegue aos atrativos
e estruturas utilizando outros modais de
transporte.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Curto Prazo
218
ESTRUTURA:
Controle de Acesso
LOCALIZAÇÃO:
Controle de Acesso Fazenda Esperança: SAD69 Zona 23K 639595,465 / 7732898,751
Controle de Acesso Itatiaia: SAD69 Zona 23K 645533,234 / 7733150,10
Controle de Acesso Olaria: SAD69 Zona 23K 639651,709 / 7728439,399
Controle de Acesso Pé do Morro: SAD69 Zona 23K 639440,125 / 7730367,767
Controle de Acesso Biquinha: SAD69 Zona 23K 641154,230 / 7731310,525
Controle de Acesso Carretão: SAD69 Zona 23K 641405,989 / 7729783,900
Controle de Acesso RPPN Gerdau: SAD69 Zona 23K 636239,568 / 7731307,847
Controle de Acesso Lagoa Seca: SAD69 Zona 23K 631314,193 / 7737111,701
Controle de Acesso Bela Vista: SAD69 Zona 23K 638197,398 / 7737256,329
ESPECIFICAÇÃO:
Estrutura utilizada para controlar entrada e
saída, principalmente de pessoas a pé, cavalo
e/ou moto, por acessos alternativos à Portaria e
previamente definidos neste documento.
SERVIÇO ASSOCIADO:
O controle de acesso se dará por meio
presencial, com estrutura simples de guarita e
revezamento de colaboradores da UC, ou
através do uso de tecnologia como câmeras de
segurança e sensores de presença, ou apenas
com a utilização de Formulários de Autorização
enviados previamente à gerência da Unidade
de Conservação pelos usuários solicitantes
(ex.: condutores ambientais acompanhando
grupos de visitantes).
Quando a opção Guarita for a escolhida, Croqui meramente ilustrativo com exemplo de
recomenda-se que a mesma disponha de controle de acesso com edificação. Poderão ser
dormitório, sanitário, equipamentos de utilizadas também câmeras de segurança ou
segurança e comunicação para uso do controles por documentos preenchidos pelos
colaborador. A Guarita deverá oferecer ainda a visitantes. O emprego de tecnologia poderá
estrutura de sanitários para os visitantes que ajudar também no monitoramento da fauna e de
acessarem o local. usos conflitantes no interior da UC.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
A sinalização existente será aquela necessária É fundamental que os colaboradores com
a informar o visitante quanto a localização da atuação na vigilância do Parque sejam
estrutura e sua localização em relação a toda a educados e saibam passar informações
Unidade de Conservação. A sinalização corretas sobre a Unidade de Conservação. É
educativa deve destacar a educação ambiental essencial o conhecimento sobre a dinâmica de
e a importância do bom uso das instalações. No visitação no interior da UC.
local devem estar devidamente destacadas as
normas para visitação da Unidade de
Conservação.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Curto/medio Prazo
219
ESTRUTURA:
Posto de Fiscalização Avançado
LOCALIZAÇÃO:
Posto de Fiscalização Avançado Morro do Gabriel: SAD69 Zona 23K 636780,583 / 7737909,831
Posto de Fiscalização Avançado Água Limpa: SAD69 Zona 23K 641780,950 / 7729475,897
Posto de Fiscalização Avançado Hargrives: SAD69 Zona 23K 634777,222 / 7738975,791
ESPECIFICAÇÃO:
O Posto de Fiscalização Avançado tem como
objetivo prestar o serviço de vigilância da
Unidade de Conservação, principalmente em
áreas mais remotas, onde o acesso é limitado e
o controle de atividades clandestinas se faz
necessário.
SERVIÇO ASSOCIADO:
A estrutura propiciaria o controle de acessos
não autorizados, atividades conflitantes e uma
importante cobertura da área mais distante da
Sede Administrativa da UC.
No local deverá ser construída uma edificação
simples, suficiente para oferecer conforto e
segurança aos funcionários da Unidade de
Conservação. Deverá ser dotada de Croqui meramente ilustrativo com exemplo de
equipamentos de segurança e de comunicação. edificação a ser usada como posto de
Outra alternativa, já empregada em outras UCs, fiscalização avançado. O exemplo aponta o uso
é utilizar a residência de colaboradores como de uma residência para cumprir tal papel na
Posto Avançado de Fiscalização. No PESOB tal região do Hargrives.
estratégia será apropriada, uma vez que Morro O local indicado como Posto de Fiscalização
do Gabriel e Hargrives contam com residências Avançado Água Limpa já conta com uma
permanentes e estão muito próximos aos edificação de alvenaria utilizada pela vigilância
limites da Unidade de Conservação. da empresa CSN, exigindo reforma e
O Posto de Fiscalização Avançado possui, a adaptação para o novo uso proposto.
princípio, vocação para instalação de torre de
comunicação para uso da administração do
PESOB.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
Utilização de sinalização de advertência quanto Entende-se que as estruturas propostas,
à restrição da passagem de pessoas não somadas aos Controles de Acesso e à Portaria,
autorizadas e, educativa, informando a cumprirão o papel de vigilância de todos os
existência da Unidade de Conservação. limites do Parque Estadual Serra do Ouro
Branco.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Curto/medio Prazo
220
ESTRUTURA:
Administração
LOCALIZAÇÃO:
Administração Fazenda Esperança: SAD69 Zona 23K 639418,698 / 7732885,360
ESPECIFICAÇÃO:
A estrutura da Administração será destinada ao funcionamento dos serviços administrativos do
Parque Estadual Serra do Ouro Branco, incluindo planejamento e gerenciamento das atividades
desenvolvidas, comunicação e documentação institucional.
SERVIÇO ASSOCIADO:
O local deve concentrar a documentação
administrativa, bem como, documentos e
registros operacionais, de segurança e de
comunicação interna e externa. É fundamental
que seja dotada dos recursos tecnológicos
necessários para o bom desempenho das
funções.
A estrutura contará ainda com Alojamento para
Funcionários (dormitórios, banheiros, cozinha,
armários individuais), Almoxarifado (onde serão
armazenados os equipamentos utilizados no
dia a dia das funções, incluindo-se os de
proteção individual e materiais para combate e
prevenção a incêndios), Garagem (abrigo
destinado a guarda de veículos, depósito de
combustíveis, serviços de manutenção em
geral, incluindo-se a lavagem e limpeza dos
mesmos), Estacionamento (para colaboradores Croqui meramente ilustrativo com exemplo de
e visitantes autorizados). estrutura para abrigar a administração do
Parque Estadual Serra do Ouro Branco.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
Por ser um espaço de uso restrito, deverá O local proposto para a Sede Administrativa do
receber sinalização indicativa de localização, Parque Estadual Serra do Ouro Branco já conta
mas sem o objetivo de estimular a ida de com edificações, porém, as mesmas estão em
visitantes ao local. O acesso externo deve ruínas.
também estar sinalizado e advertir quanto ao Por se tratar de um local estratégico e de
uso exclusivo para funcionários ou pessoas segurança institucional, recomenda-se que
devidamente autorizadas. exista um serviço terceirizado de vigilância. Tal
serviço poderá estar associado ao Controle de
Acesso proposto para a estrada que liga o alto
da Serra do Ouro Branco ao povoado de Morro
do Gabriel.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Curto Prazo
221
ESTRUTURA:
Heliponto
LOCALIZAÇÃO:
Heliponto Antenas: SAD69 Zona 23K 634274,801 / 7733663,232
Heliponto MG-129: SAD69 Zona 23K 642412,440 / 7731944,078
ESPECIFICAÇÃO:
Espaço destinado às operações de pouso e decolagem de helicópteros usados para o transporte
de pessoas, combate a incêndios e atendimento a vítimas.
SERVIÇO ASSOCIADO:
Os locais de instalação dos Helipontos deverão
contar com área de pouso e decolagem, área
de segurança, equipamentos para orientação
das equipes (ex.: mecanismo que sinalize o
sentido de deslocamento do vento) e estarem
dimensionados para o porte das aeronaves
utilizadas pelo Instituto Estadual de Florestas e
as instituições que formam o Sistema de
Segurança Pública.
Os locais escolhidos para instalação de
estrutura se justificam pelas condições do
terreno, proximidade com vias de acesso
principais do PESOB e agilidade de cobertura
de toda a área da UC. Croqui meramente ilustrativo com estrutura de
Heliponto.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
Apesar dos Helipontos estarem localizados É fundamental que os colaboradores com
próximos a áreas de uso intensivo do PESOB, atuação neste setor do Parque estejam
são espaços de uso restrito, devendo receber preparados para orientar os visitantes a se
sinalização indicativa de localização, mas sem afastarem dos pontos de pouso e decolagem de
o objetivo de estimular a ida de visitantes ao aeronaves, evitando assim, perda de tempo e
local. acidentes.
O acesso externo deve também estar sinalizado
e advertir quanto ao uso exclusivo para
colaboradores da UC ou pessoas devidamente
autorizadas.
Todos os procedimentos de segurança
envolvendo o local devem estar disponíveis por
meio de sinalização apropriada, de acordo com
as Normas estabelecidas pelos órgãos que
regulamentam a atividade.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Curto/medio Prazo
222
ESTRUTURA:
Ponto de Apoio ao Visitante
LOCALIZAÇÃO:
Ponto de Apoio ao Visitante Água Limpa: SAD69 Zona 23K 640449,369 / 7730048,240
Ponto de Apoio ao Visitante Biquinha: SAD69 Zona 23K 641106,853 / 7731368,681
Ponto de Apoio ao Visitante MG-129: SAD69 Zona 23K 642406,186 / 7731961,277
Ponto de Apoio ao Visitante Capão Meio do Morro: SAD69 Zona 23K 640321,937 / 7732260,703
Ponto de Apoio ao Visitante Gruta do Muro: SAD69 Zona 23K 639334,538 / 7732220,831
Ponto de Apoio ao Visitante Poção: SAD69 Zona 23K 638453,462 / 7732196,596
Ponto de Apoio ao Visitante Paredão: SAD69 Zona 23K 636809,360 / 7732685,996
Ponto de Apoio ao Visitante Poço Rio Colônia: SAD69 Zona 23K 635751,600 / 7733381,006
Ponto de Apoio ao Visitante Antenas: SAD69 Zona 23K 634313,890 / 7733823,498
ESPECIFICAÇÃO:
Essa estrutura possui uma caracter stica de “estação”, ou seja, edificação pequena, modular,
integrada à paisagem, que ofereça abrigo contra intempéries, sanitários, bebedor e
estacionamento para veículos e bicicletas.
SERVIÇO ASSOCIADO:
Os Pontos de Apoio ao Visitante (PAV) estarão
posicionados em locais estratégicos do PESOB,
ao longo das principais vias de acesso,
servindo de suporte para a visitação aos
atrativos, bem como, contribuindo para a
redução da pressão sobre os mesmos.
O visitante, ao adentrar com seu veículo ao
PESOB, deixará o mesmo estacionado no PAV
mais próximo do local que deseja visitar e se
deslocará a pé ou de bicicleta até o atrativo.
Visitantes a pé, de bicicleta ou em veículos
poderão contar com o suporte de banheiros,
abrigo contra chuva, pontos de energia, bancos
para descanso e contemplação da natureza.
Croqui meramente ilustrativo com proposta de
Ponto de Apoio ao Visitante.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
A sinalização existente será aquela necessária Recomenda-se que o PESOB, gradativamente,
a informar o visitante quanto a localização de desestimule o uso de veículos automotores no
estruturas e serviços no interior da UC. A interior da Unidade de Conservação. Para tanto
sinalização educativa deverá destacar a uma alternativa de transporte público precisará
educação ambiental e a importância do bom ser implementada.
uso das instalações. Os Pontos de Apoio aos Visitantes foram
Junto aos PAVs deverão existir mapas com pensados e previstos para funcionarem como
toda a oferta de atrativos, estruturas e serviços os futuros pontos de parada dessa alternativa
oferecidos pelo PESOB, bem como, o de transporte público.
apontamento do tipo “Voc está aqui!” para O visitante descerá em um PAV, se deslocará
auxiliar a orientação. até o atrativo e retornará ao PAV para pegar o
As estruturas poderão contar ainda com cartões transporte de retorno ou visitar um novo local
de QR Code e conteúdo em Realidade no interior do PESOB.
Aumentada para ser utilizada pelos usuários em
seus smartphones e tablets. Os conteúdos
auxiliarão o visitante com informações e
interpretação da paisagem.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Curto Prazo
223
ESTRUTURA:
Suporte ao Atrativo
LOCALIZAÇÃO:
Suporte ao Atrativo Cachoeira Jesuítas: SAD69 Zona 23K 633664,973 / 7735122,994
Suporte ao Atrativo Poço Rio Colônia: SAD69 Zona 23K 635806,666 / 7733961,806
Suporte ao Atrativo Trilha do Paredão: SAD69 Zona 23K 636632,989 / 7732386,252
Suporte ao Atrativo Poço da Bomba: SAD69 Zona 23K 636965,445 / 7732969,255
Suporte ao Atrativo Circuito das Águas 1: SAD69 Zona 23K 637297,901 / 7733142,711
Suporte ao Atrativo Circuito das Águas 2: SAD69 Zona 23K 637844,768 / 7733475,167
Suporte ao Atrativo Circuito das Águas 3: SAD69 Zona 23K 637996,541 / 7733439,031
Suporte ao Atrativo Gruta do Muro: SAD69 Zona 23K 639793,732 / 7731853,841
Suporte ao Atrativo Fazenda Meio do Morro: SAD69 Zona 23K 640754,965 / 7731557,521
Suporte ao Atrativo Biquinha 1: SAD69 Zona 23K 641104,285 / 7731458,748
Suporte ao Atrativo Biquinha 2: SAD69 Zona 23K 641345,195 / 7731596,067
Suporte ao Atrativo Muro de Pedra: SAD69 Zona 23K 642584,654 / 7732099,569
ESPECIFICAÇÃO:
Conjunto de intervenções, junto aos atrativos,
que farão com que o mesmo possa ser visitado
com conforto, segurança, garantia de sua
integridade e experiência satisfatória.
SERVIÇO ASSOCIADO:
Cada atrativo demandará uma infraestrutura
específica de apoio à visitação, mas
basicamente todos necessitarão de:
(i) local para descanso, uma vez que o visitante
permanecerá algum tempo no local;
(ii) melhoria na acessibilidade, contemplando
manejo de trilhas, instalação de degraus,
escadas, parapeito, corrimão, etc.; Croqui meramente ilustrativo com exemplos de
(iii) sinalização interpretativa e educativa. estruturas de suporte ao atrativo. As
intervenções deverão estar integradas à
paisagem e aplicadas de acordo com o
zoneamento da área e suas restrições, o perfil
dos usuários e a intensidade do uso.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
A sinalização existente será aquela necessária Tão importante quanto as estruturas é o
a informar o visitante quanto a localização de monitoramento do uso e a implementação de
estruturas e serviços no interior da Unidade de um programa de manutenção preventiva e
Conservação. corretiva.
A sinalização interpretativa deverá ser o elo O monitoramento quanto aos impactos da
entre o visitante e o atrativo, ampliando suas visitação também deverá ser realizado,
possibilidades de interação, propiciando maior prevendo possibilidades de ajuste na
conhecimento sobre o local visitado. capacidade de suporte de acessos e atrativos.
A sinalização educativa deverá destacar a A menos que o lixo seja recolhido diariamente
educação ambiental e patrimonial e a pelos colaboradores do PESOB e sua
importância do bom uso das instalações. destinação seja adequada, recomenda-se que
os atrativos não possuam lixeiras e que os
visitantes sejam sensibilizados a retornar com o
lixo para o local de onde vieram.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Curto Prazo
224
ESTRUTURA:
Praça de Convivência
LOCALIZAÇÃO:
Praça de Convivência Poço Rio Colônia: SAD69 Zona 23K 635932,193 / 7733856,333
Praça de Convivência Água Limpa: SAD69 Zona 23K 640547,092 / 7729484,570
ESPECIFICAÇÃO:
Área destinada ao lazer familiar e de grupos, oferecendo estrutura para piqueniques, churrasco,
recreação, dispondo de estruturas de apoio, tais como sanitários, bancos, mesas e lixeiras.
SERVIÇO ASSOCIADO:
Estrutura localizada em pontos de
adensamento de visitantes e proximidade com
atrativo.
A estrutura de apoio contará com pequenos
quiosques e bancos, conformando uma Área de
Piquenique. Esse ambiente, apesar de
concentrar um número maior de pessoas,
deverá incentivar a harmonia com o ambiente
natural, impedindo a utilização de
equipamentos sonoros, por exemplo.
Importante ainda que o espaço de convivência
esteja bem delimitado, com a utilização do
paisagismo na definição dos espaços de uso,
evitando assim, entradas em áreas de mata
onde não existam trilhas manejadas, pisoteio
de vegetação, vandalismo, etc.
Outra estrutura importante, principalmente para
atender ao público infantil, é o Playground. Croqui meramente ilustrativo com algumas das
Nesse espaço deverão ser instalados estruturas que devem compor as Praças de
brinquedos e incentivadas as brincadeiras que Convivências. O local deverá ser acessível e
explorem a imaginação e a criatividade das contar com estruturas que atendam
crianças. Estruturas em madeira, caixa de principalmente às famílias, crianças e pessoas
areia, jogos lúdicos, deverão estar disponíveis com mobilidade reduzida.
nesse espaço.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
A sinalização existente será aquela necessária Importante que as estruturas, sempre que
a informar o visitante quanto a localização de possível, tenham associação direta com a UC,
estruturas e serviços no interior da Unidade de com o ambiente em que estão inseridas, com
Conservação. A sinalização educativa deve temáticas ligadas à conservação e aos atributos
destacar a educação ambiental e a importância de destaque do PESOB, como: fauna, flora,
do bom uso das instalações. recursos hídricos, etc.
As Praças de Convivência deverão contar com
infraestrutura de sanitários coletivos, lava-
pratos e duchas. O acesso deverá ser facilitado
aos pedestres. Deverá haver estrutura também
para estacionamento de veículos.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Curto/medio Prazo
225
ESTRUTURA:
Ponto de Descanso
LOCALIZAÇÃO:
Ponto de Descanso Olaria: SAD69 Zona 23K 641121,148 / 7729020,735
Ponto de Descanso Carretão: SAD69 Zona 23K 641458,423 / 7730095,195
Ponto de Descanso Mata da CSN: SAD69 Zona 23K 642578,656 / 7730697,471
Ponto de Descanso Canela de Ema 1: SAD69 Zona 23K 644790,213 / 7731545,475
Ponto de Descanso Canela de Ema 2: SAD69 Zona 23K 644925,123 / 7732099,569
Ponto de Descanso Meio do Morro: SAD69 Zona 23K 640309,281 / 7731976,705
Ponto de Descanso Gruta do Muro: SAD69 Zona 23K 639637,141 / 7732224,843
Ponto de Descanso Paredão: SAD69 Zona 23K 636796,808 / 7732622,345
Ponto de Descanso Trilha Antenas / Poço Colônia: SAD69 Zona 23K 635546,483 / 7734193,080
Ponto de Descanso Travessia Morro do Gabriel 1: SAD69 Zona 23K 638998,728 / 7734123,216
Ponto de Descanso Travessia Morro do Gabriel 2: SAD69 Zona 23K 639104,729 / 7735074,812
Ponto de Descanso Travessia Morro do Gabriel 3: SAD69 Zona 23K 638148,315 / 7735050,721
ESPECIFICAÇÃO:
Estrutura destinada aos visitantes, visando o conforto enquanto descansam ou aguardam o
momento de realizar uma das atividades oferecidas pela Unidade de Conservação.
SERVIÇO ASSOCIADO:
Os Pontos de Descanso estarão dispostos ao
longo das trilhas em pontos estratégicos como
apontado no mapa de estruturas de apoio à
visitação.
Bancos posicionados em locais estratégicos
atenderão não só aos usuários cansados, como
possibilitarão ao visitante, independente de seu
condicionamento físico, parar em determinado
local e vivenciar a natureza, observar a
paisagem, ouvir os pássaros. Para quem gosta
de fotografar ou pintar, por exemplo, os bancos
serão muito bem-vindos. A instalação de
estruturas como essas além de oferecer Croqui meramente ilustrativo com exemplo de
conforto, evitarão que o visitante “invente” ou estrutura a ser usada como Ponto de Descanso
procure um outro local (geralmente inadequado)
para “construir” seu banco.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
A sinalização existente será aquela necessária Importante que sejam estruturas confortáveis,
a informar o visitante quanto à localização de que o usuário possa se sentar e permanecer
estruturas e serviços no interior da Unidade. Os algum tempo no local. Estruturas em madeira
bancos podem possuir pequenas placas com encosto são recomendadas.
interpretando a paisagem que é vista daquele Alguns bancos poderão inclusive ter formato de
local. “arquibancada” – dois ou três patamares –
Locais com acesso à internet poderão receber posicionados em locais propícios a uma bela
sinalização indicando ao visitante como postar foto de recordação.
fotos e vídeos nas redes sociais do PESOB. Toda pessoa busca conforto, assim, existindo
Isso ajudará a compartilhar e promover a uma estrutura que reduza seu esforço, ela
visitação no interior da UC. sempre será utilizada.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Curto/medio Prazo
226
ESTRUTURA:
Estrutura de Recepção
LOCALIZAÇÃO:
Estrutura de Recepção MG-129: SAD69 Zona 23K 642385,860 / 7731942,514
Estrutura de Recepção Antenas: SAD69 Zona 23K 634130,951 / 7733622,579
ESPECIFICAÇÃO:
Estrutura que deverá abrigar espaços como Receptivo, Credenciamento / Bilheteria, Loja, Base de
Operações e Sanitários / Fraldário.
SERVIÇO ASSOCIADO:
Esse será o local do primeiro encantamento,
onde o visitante será seduzido pelas diferentes
formas de convivência com a natureza naquele
ambiente. No local o visitante deverá receber
informações por escrito (folder institucional,
pesquisa de satisfação, etc.), ter informações
sobre tarifas, regulamentos, procedimentos de
segurança, etc. Uma vez orientado sobre as
estruturas, serviços e atividades disponíveis, o
visitante se encaminhará ao segundo espaço –
Credenciamento / Bilheteria.
O Credenciamento / Bilheteria tem como função
reunir a movimentação financeira da UC e
organizar as atividades oferecidas aos usuários. Croqui meramente ilustrativo com proposta de
Outra estrutura importante associada à estrutura de recepção para ordenar o fluxo de
recepção é a Loja. Local onde o visitante visitação no interior do Parque Estadual Serra
poderá comprar produtos associados à do Ouro Branco. A estrutura deve abrigar uma
experiência de visitação ao PESOB, produtos pequena mostra do que o visitante encontrará
utilitários, de decoração, literatura, souvenires, no Parque. Nesse local ele receberá as
com temática inspirada em aspectos informações necessárias para programar sua
relacionados à UC, etc. permanência no PESOB.
O local contará com área de estacionamento.
As Estruturas de Recepção possuem, a
princípio, vocação para instalação de torres de
comunicação para uso da administração do
PESOB.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
A Recepção deve contar com sinalização que O usuário da UC, assim que adentrar à mesma,
informe sobre a programação de atividades, deve ser conduzido à Recepção, através da
horários de saídas guiadas, pré-requisitos para sinalização e informação passada na Portaria,
realização das atividades, etc. Deve contar para, que desse modo, possa programar sua
ainda com mapa da UC indicando localização permanência no interior da UC e desfrutar dos
de atrativos e estruturas, bem como, distâncias serviços e atividades que lhe são oferecidas.
nível de dificuldade e necessidade de A linha de produtos oferecida na Loja pode
acompanhamento de condutores. Junto à variar desde as tradicionais camisetas, bonés,
bilheteria, além das tarifas, é essencial que chaveiros, agendas e postais, até
exista informação sobre os horários de equipamentos para a prática de caminhada,
visitação, assim como, a programações de guias de observação de vida silvestre, livros
eventos. sobre Unidades de Conservação, publicações
técnicas sobre arqueologia, protetor solar, etc.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Curto Prazo
227
ESTRUTURA:
Alojamento de Pesquisadores
LOCALIZAÇÃO:
Alojamento de Pesquisadores Fazenda Rodeio: SAD69 Zona 23K 634212,103 / 7738006,250
ESPECIFICAÇÃO:
SERVIÇO ASSOCIADO:
O local servirá como base de apoio para as
atividades de pesquisa realizadas no interior e
entorno do Parque Estadual Serra do Ouro
Branco.
O local deve contar com acomodações de uso
coletivo, banheiros, cozinha, refeitório, mesas
de trabalho e demais estruturas necessárias
para o bom desempenho das atividades
realizadas pelos pesquisadores.
A estrutura servirá de apoio também aos
usuários do Centro de Pesquisa, a ser instalado
na mesma região, em local conhecido como
Fazenda Rodeio.
228
ESTRUTURA:
Centro de Visitantes
LOCALIZAÇÃO:
Centro de Visitantes Antenas: SAD69 Zona 23K 634087,171 / 7733552,999
ESPECIFICAÇÃO:
Edificação onde serão disponibilizadas informações detalhadas sobre a UC. Serão desenvolvidas
atividades de educação ambiental, realizadas exposições, palestras e eventos, funcionando como
centro das atividades de integração com a população local e demais usuários do PESOB.
SERVIÇO ASSOCIADO:
O Centro de Visitantes (CV) é o principal
espaço de integração do visitante à UC,
aproximando-o da natureza, disseminando os
objetivos de criação do PESOB, informando e
interpretando temas biofísicos, históricos,
econômicos e culturais, relacionados
diretamente à UC e seu entorno.
Importante que exista uma exposição fixa, com
elementos indispensáveis ao conhecimento
sobre a UC e que existam exposições
itinerantes com temas diversos que contribuam
também para o retorno do visitante àquele local.
O CV deve contar com estrutura de auditório ou
sala multiuso. O espaço será destinado a
apresentações, palestras, reuniões, mostra de Croqui meramente ilustrativo com proposta de
vídeo ou fotos. Nesse local o visitante deverá Centro de Visitantes para o PESOB.
receber informações sobre segurança,
educação ambiental, mínimo impacto, bem
como, sobre as características da UC.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
A exposição do Centro de Visitantes deverá O Centro de Visitantes deverá contar com
contar com ferramentas de interpretação, mas, funcionários que saibam receber pessoas e
principalmente, com a criatividade de quem for responder perguntas, adequando a linguagem
implementá-la. de acordo com a faixa etária, formação
Algumas técnicas a serem utilizadas: painéis, acadêmica e interesse do visitante.
bases, vitrina, diorama, maquetes, mapas, A definição do conteúdo interpretativo e das
publicações, uso de esqueletos, mostras de ferramentas de comunicação das informações
sementes, animais empalhados, coleção de deve fazer parte de um projeto específico de
insetos, ilustrações, ferramentas áudio visuais, interpretação da UC. As empresas, indústrias e
fones de ouvido com gravações, objetos para instituições de ensino ligadas ao PESOB
toques, perguntas e respostas, entre outras. poderão ser parceiras na implementação de um
O Centro de Visitantes, por ser um local que Centro de Visitante moderno, com o emprego
atrairá muitos visitantes, deve contar com mapa de tecnologias avançadas, alinhado com as
geral que informe ao usuário a localização de tendências atuais de interação e
atrativos, estruturas e serviços no interior do compartilhamento de informações.
PESOB.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Médio Prazo
229
ESTRUTURA:
Restaurante
LOCALIZAÇÃO:
Restaurante Antenas: SAD69 Zona 23K 634112,653 / 7733539,685
ESPECIFICAÇÃO:
SERVIÇO ASSOCIADO:
É recomendado que o Parque Estadual Serra
do Ouro Branco ofereça aos seus visitantes o
serviço de alimentação.
O restaurante além de atender a demanda dos
usuários para lanches e refeições poderá
tornar-se um dos grandes atrativos do PESOB,
bem como, do município de Ouro Branco, uma
vez que deverá ser instalado em local nobre da
UC, com vista privilegiada e próximo às
principais estruturas, serviços e atrativos
ofertados pela Unidade.
O local a partir da adoção de procedimentos
específicos de manejo dos visitantes, poderá Croqui meramente ilustrativo com proposta de
funcionar também no período da noite, ao restaurante com vista panorâmica para a cidade
menos em dias específicos, como feriados e de Ouro Branco.
fins de semana. Recomenda-se o
funcionamento diurno diário.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
A sinalização existente será aquela necessária Recomenda-se que Restaurante e Centro de
a informar o visitante quanto a localização de Visitantes estejam em uma mesma edificação,
estruturas e serviços no interior da Unidade de integrada à paisagem.
Conservação. A edificação deve, preferencialmente, utilizar a
A sinalização educativa deve destacar a declividade do terreno para criar um ambiente
educação ambiental e a importância do bom que não altere a paisagem observada da sede
uso das instalações. do município de Ouro Branco, ou seja, cause o
menor impacto visual possível.
Importante que seja estimulada a contratação
de pessoas da vizinhança para trabalharem
nesse tipo de estrutura e que exista um projeto
específico para destinação dos resíduos,
disposição e uso de latas de lixo, geração de
energia alternativa, etc.
Dentro da proposta de contato com a natureza
e realização de atividades ao ar livre, sugere-se
que o cardápio possua opções de alimentos
leves, menos industrializados, que possam até
mesmo terem origem na vizinhança da UC.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Médio Prazo
230
ESTRUTURA:
Mirante
LOCALIZAÇÃO:
Mirante Miguel Burnier: SAD69 Zona 23K 634329,526 / 7734374,659
Mirante Morro do Gabriel: SAD69 Zona 23K 634500,738 / 7734026,763
Mirante Lago Soledade: SAD69 Zona 23K 633773,674 / 7733814,117
Mirante Ouro Branco: SAD69 Zona 23K 634392,069 / 7733334,880
Mirante do Cruzeiro: SAD69 Zona 23K 636186,274 / 7732735,248
Mirante Meio do Morro: SAD69 Zona 23K 640702,668 / 7731551,620
Mirante da Estrada: SAD69 Zona 23K 640239,849 / 7732317,773
Mirante do Sofá: SAD69 Zona 23K 641822,972 / 7731845,573
Mirante Canela de Ema: SAD69 Zona 23K 644805,496 / 7731432,006
Mirante Pedra do Índio: SAD69 Zona 23K 637137,272 / 7734096,524
Mirante Bela Vista: SAD69 Zona 23K 637950,509 / 7736024,699
Mirante B612: SAD69 Zona 23K 639174,333 / 7736132,450
ESPECIFICAÇÃO:
Os mirantes são locais que permitem a apreciação de uma paisagem significativa, dotados de
estrutura que ofereça conforto, segurança, acessibilidade e informação sobre o objeto de
observação.
SERVIÇO ASSOCIADO:
O mirante é algo que por si só motiva a
visitação. As pessoas têm curiosidade de
observar, principalmente do alto, e avistar ao
longe. Apenas uma estrutura de deck ou
parapeito não será suficiente para oferecer uma
experiência diferenciada ao visitante, uma vez
que ele poderá chegar ao local em um dia
nublado e não avistar nada, além de nuvens.
De acordo com a acessibilidade o mirante
poderá ter mais estruturas ou simplesmente
uma sinalização indicativa. Nos locais com
maior acessibilidade é importante que exista
uma estrutura com painéis interpretativos, Croqui meramente ilustrativo com exemplos de
lunetas fixas ou equipamentos que possam ser estruturas a serem instaladas nos pontos de
alugados e facilitem a visualização. A presença mirante.
de pessoas que possam dar explicações
também será bem-vinda.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
A sinalização deverá ser aquela que atenda ao Os mirantes em geral estão localizados em
aspecto interpretativo e educativo do mirante. A pontos associados a desníveis, por esse
sinalização deverá auxiliar o visitante a motivo, deve-se ter uma preocupação especial
entender a paisagem observada, identificar com as medidas de segurança.
pontos de destaque, ou mesmo, em dias O uso de materiais adequados, o equilíbrio com
nublados, imaginar o que poderia ser a paisagem e a manutenção constante, serão
observado daquele local. fundamentais para o sucesso na
implementação de tais estruturas.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Médio Prazo
231
ESTRUTURA:
Área de Camping
LOCALIZAÇÃO:
Área de Camping Jesuítas: SAD69 Zona 23K 633776,019 / 7734663,921
ESPECIFICAÇÃO:
Espaço estruturado para receber usuários da Unidade de Conservação que desejem acampar no
local.
SERVIÇO ASSOCIADO:
O local deverá contar com edificação de apoio
com sanitários coletivos, vestiário, pias para
limpeza de louças, tanque para roupas,
bancadas para apoio de fogareiros, iluminação
direcionada e tomadas para carregamento de
eletrônicos.
A área de camping deverá seguir regulamentos
específicos, principalmente em relação à
capacidade de carga. Preferencialmente o
pernoite deverá ser agendado mas, caso exista
disponibilidade de vagas, será possível que o
usuário consiga acampar sem o aviso prévio.
O número de barracas e o número de pessoas Croqui meramente ilustrativo com proposta de
deverá ser limitado. O tipo de barraca também área de camping com estrutura de apoio para
deverá ser especificado, assim como, os locais banho, limpeza e cozinha. Recomenda-se que,
exatos onde as mesmas deverão ser montadas. próximo à Área de Camping, exista uma
O uso de fogareiros deverá ser condicionado a edificação onde possam ser guardados os
um local específico. A área de camping será materiais e equipamentos utilizados na
afastada das demais estruturas da UC, manutenção do local, bem como, sirva de
oferecendo privacidade e segurança para os abrigo para o colaborador da UC responsável
usuários. pela área.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
A sinalização existente será aquela necessária O camping é uma das atividades que melhor
a informar o visitante quanto à localização da promove a interação entre homem e natureza.
estrutura no interior da UC. Acampar é um estilo de pernoite diretamente
Recomenda-se que, em local apropriado, ligado àqueles que gostam de aproveitar ao
abrigado, estejam disponíveis todos os máximo os momentos junto à natureza.
procedimentos para utilização da Área de A construção de uma área de camping deve ser
Camping, incluindo penalidades e sansões feita a partir de projeto específico. Soluções
cabíveis caso as normas sejam desrespeitadas. ambientalmente corretas para a gestão dos
resíduos sólidos e líquidos, e geração de
energia alternativa, deverão ser destacadas
nesse projeto.
Ao ser estruturada a Área de Camping ficará
proibido o uso de outras áreas no interior do
PESOB para tal prática.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Médio Prazo
232
ESTRUTURA:
Espaço Ecumênico
LOCALIZAÇÃO:
Espaço Ecumênico Antenas: SAD69 Zona 23K 634414,741 / 7733385,697
ESPECIFICAÇÃO:
Espaço destinado à reunião das diferentes crenças para que possam manifestar, cada uma a sua
maneira, a ligação entre a natureza e a espiritualidade, através da montanha.
SERVIÇO ASSOCIADO:
A proposta de Espaço Ecumênico vem
fortalecer a presença da igreja católica no
interior do PESOB (já materializada na
construção da capela, cruzeiro e na realização
de evento religioso), como também, criar
oportunidade para que outras crenças e
religiões se utilizem do lugar para colocar em
prática seus ritos e cerimônias (algo que já
acontece, mas de forma não ordenada,
colocando em risco o patrimônio da UC,
principalmente quando há a utilização de fogo).
O Espaço Ecumênico trará melhorias para as
estruturas já existentes, como os sanitários, por Croqui meramente ilustrativo com proposta de
exemplo, assim como trará conforto e apoio às Espaço Ecumênico. Recomenda-se que o
outras manifestações de fé que vierem a ser projeto de construção seja elaborado em
realizadas no local, seja em grupo ou conjunto com os principais interessados e seja
individualmente. incentivada a participação popular na escolha
da melhor proposta. Uma estrutura bem
planejada, por si só, poderá tornar-se um
importante atrativo da UC.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
A sinalização existente será aquela necessária Ainda que a igreja católica ocupe e utilize o
a informar o visitante quanto a localização de local próximo às antenas, na Serra do Ouro
estruturas e serviços no interior da Unidade de Branco, há décadas, uma vez criada a Unidade
Conservação. A sinalização educativa deve de Conservação e sendo ela uma propriedade
destacar a educação ambiental e a importância pública, acessível a todos, não se justifica que
do bom uso das instalações. uma religião seja privilegiada em detrimento de
outras.
Espera-se que o espaço seja utilizado com
harmonia, paz, tranquilidade e amor ao
próximo, colocando em prática os princípios
que orientam as diferentes crenças e religiões.
A realização de eventos religiosos no local ou
em outro ponto do PESOB deverá seguir as
diretrizes do procedimento para realização de
eventos de qualquer natureza, detalhado neste
documento.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Médio Prazo
233
ESTRUTURA:
Praça de Eventos
LOCALIZAÇÃO:
Praça de Eventos Antenas: SAD69 Zona 23K 634243,529 / 7733617,106
ESPECIFICAÇÃO:
Edificação configurada como espaço multiuso, pautado por uma programação cultural regular. Os
eventos realizados nesse local deverão ser dimensionados de forma que não causem impactos
negativos ao PESOB e não contrariem os objetivos de criação do mesmo.
SERVIÇO ASSOCIADO:
A estrutura composta por anfiteatro e cobertura
poderá ser utilizada para diversos fins, entre
eles, eventos musicais, recitais, apresentações
teatrais, cinema, contação de histórias, etc.
Os eventos deverão, sempre que possível,
estarem integrados ao ambiente natural,
contribuindo para a disseminação da proposta
de conservação. O fato da estrutura ser
coberta, poderá ampliar ainda mais a sua
utilização, recebendo eventos durante o dia
com Sol ou em períodos chuvosos.
O Parque Estadual Serra do Ouro Branco
poderá manter uma agenda regular de
apresentações no local com temáticas variadas,
a cada dia da semana, atraindo públicos
específicos, que muitas vezes visitarão o local
motivados apenas por essa programação.
Poderá ser utilizada também para dinâmicas de
grupo, local para leitura ou descanso (Redário), Croqui meramente ilustrativo com proposta da
organização de atividades lúdicas monitoradas estrutura de Praça de Eventos, com
por recreadores ou professores, por exemplo. minianfiteatro e cobertura.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
A sinalização existente será aquela necessária A programação regular de eventos, por si só,
a informar o visitante quanto a localização de poderá atrair público para o PESOB. Importante
estruturas e serviços no interior da Unidade de que os eventos e a dinâmica de participação do
Conservação. A sinalização educativa deve visitante sejam divulgados com a antecedência
destacar a educação ambiental e a importância necessária.
do bom uso das instalações. A realização de eventos no local ou em outro
ponto do PESOB deverá seguir as diretrizes do
procedimento para realização de eventos de
qualquer natureza, detalhado neste documento.
Os eventos, exceto em casos extraordinários,
não deverão alterar a rotina da Unidade de
Conservação e de quem a utiliza. Deve-se
ressaltar que usuários com outras motivações
também estarão utilizando as estruturas e
serviços disponibilizados no interior do PESOB.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Médio/longo Prazo
234
ESTRUTURA:
Centro de Pesquisa
LOCALIZAÇÃO:
Centro de Pesquisa Fazenda Rodeio: SAD69 Zona 23K 634142,467 / 7737968,754
ESPECIFICAÇÃO:
Edificação de apoio ao trabalho de pesquisa e conservação promovido pelo Parque Estadual
Serra do Ouro Branco, bem como, espaço referência para o desenvolvimento de práticas de
educação ambiental.
SERVIÇO ASSOCIADO:
O Centro de Pesquisa deve receber estrutura,
equipamentos e recursos tecnológicos que
possibilitem o desenvolvimento de projetos e
pesquisas nas áreas bióticas e abióticas, bem
como, de tecnologia para conservação.
A estrutura terá como finalidade apoiar
pesquisadores autônomos, instituições de
ensino, entidades científicas, entre outros
organismos de pesquisa, no desenvolvimento
de trabalhos que venham contribuir para a
melhor compreensão dos ecossistemas
encontrados no interior da Unidade de
Conservação. Croqui meramente ilustrativo com proposta de
estrutura para abrigar o Centro de Pesquisa.
SINALIZAÇÃO: OBSERVAÇÕES:
Por ser um espaço de uso restrito, deverá Recomenda-se que o projeto arquitetônico da
receber sinalização indicativa de localização, edificação substitua algumas paredes por
mas sem o objetivo de estimular a ida de estruturas transparentes, como vidros, que
visitantes ao local. O acesso externo deverá permitam a visualização do trabalho
também estar sinalizado e advertir quanto ao desenvolvido, por aqueles que estão do lado de
uso exclusivo para pesquisadores, fora da estrutura. Assim, caso seja
colaboradores da UC ou pessoas devidamente implementado um programa de visitação, os
autorizadas. visitantes, poderão interagir de diferentes
A sinalização educativa deverá destacar a formas com o trabalho realizado pelos
educação ambiental e a importância do bom pesquisadores, sem que os mesmos deixem de
uso das instalações. Por se tratar de um local realizar suas atividades.
visitado apenas com o acompanhamento de No entorno da estrutura podem ser também
condutores, dentro da proposta de educação criados espaços temáticos que sintetizem as
ambiental, o uso de sinalização interpretativa metodologias e procedimentos adotados em
deverá ter como objetivo auxiliar o trabalho do diferentes linhas de pesquisa como, por
condutor. exemplo, um sítio arqueológico que esteja
sendo escavado ou um local onde tenham sido
instaladas armadilhas. A possibilidade de
interação do visitante com a atividade científica
amplifica a experiência e ajuda a despertar o
interesse pela formação profissional em áreas
como biologia, geografia, história, geologia, etc.
É recomendável que aproveita as estruturas já
existentes.
PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
Longo Prazo
235
Figura 3.4 Proposta de Infraestrutura para o Parque Estadual Serra do Ouro Branco
236
Ainda sobre o tema infraestrutura cabe ressaltar que alguns projetos especiais, ou seja,
iniciativas identificadas durante a etapa de diagnóstico, que estavam em fase embrionária
ou apenas no plano das ideias, poderão se tornar viáveis no futuro, sendo então
implementados. Entre as propostas identificadas, três são destacadas aqui: (i) Observatório
Astronômico, (ii) Teleférico e (iii) Marco Sul da Cadeia do Espinhaço.
A terceira proposta tem como objetivo materializar uma importante e singular característica
geográfica da Serra do Ouro Branco, o fato de ser o limite sul da Cadeia do Espinhaço. O
Espinhaço, além de abrigar dezenas de Unidades de Conservação, dispor de grande
biodiversidade, ser divisor natural de importantes bacias hidrográficas, cumpre um papel
importante na história, economia e cultura do Brasil. O maior conjunto de serras do interior
do país, que une cidades e estados, merece, em uma de suas extremidades, um marco,
uma escultura, algo que simbolize e sirva de referência para a população e para os viajantes
de que ali, em direção ao Norte / Nordeste do Brasil, segue uma única serra, muito
semelhante em quase toda a sua extensão, que aproxima pessoas e lugares, que
impressiona pela beleza cênica e pelas riquezas naturais e culturais.
237
Figura 3.5. Observatório Astronômico da Figura 3.6. Bondinho do Pão de Açúcar, no
UFMG na Serra da Piedade. Rio de Janeiro, exemplo de teleférico.
238
3.7.4. Subprograma de Recursos Humanos
Objetivos Específicos
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
% de preenchimento do 80% do quadro 80 % do quadro 80 % do
Quando Funcional funcional previsto funcional previsto quadro
para o curto prazo para médio prazo funcional
preenchido preenchido preenchido
Horas de capacitação No mínimo No mínimo 80 No mínimo 80
anual de cada servidor 80h/ano h/ano h/ano
239
Plano de Ação – Subprograma de Recursos Humanos
Custo
Ação Prazo Responsável Item de Verificação
Previsto (R$)
Ver Plano de
Ampliar o quadro de funcionários da UC Gradual Gerência / IEF Funcionários contratados
Negócios
Definir Responsabilidades, Autoridades e
1o ano Equipe da UC Estrutura organizacional definida 0,00
Competências para todos os funcionários
Organizar momentos para estudo e entendimento do
1o ano Gerência Encontros realizados 0,00
Plano de Manejo
Definir programa de capacitação dos funcionários de Até março de
Equipe da UC Programa de capacitação definido 0,00
acordo com as diretrizes do Plano de Manejo cada ano
Realizar pelo menos uma capacitação de 40 horas Gerência / IEF
Anual Capacitações realizadas 20.000,00/ano
por semestre / Consultores
Elaborar plano de necessidade de contratação da
mão de obra conforme implantação das estruturas Anual Gerência Plano de necessidades elaborado 0,00
previstas
Gerência /
Desenvolver projeto de Incentivo ao Voluntariado Anual Voluntariado implementado 0,00
Coordenadores
Equipe da UC /
Capacitar funcionários de Portaria 1o ano Funcionários de Portaria capacitados 1.000,00
IEF
Equipe da UC / Funcionários de Recepção
Capacitar funcionários de Recepção 2o ano 5.000,00
IEF capacitados
Equipe da UC /
Capacitar condutores de atividades 2o ano Condutores de Atividades capacitados 10.000,00
IEF/Consultor
Capacitar com conteúdos específicos os Condutores Antes de iniciar Equipe da UC / Condutores capacitados para
10.000,00
que trabalharão com Educação Ambiental atividade IEF/Consultor trabalhar com Educação Ambiental
240
A seguir são apresentadas as necessidades em termos de recursos humanos para
diferentes cenários: curto prazo (estrutura mínima), médio prazo (estrutura intermediária) e
longo prazo (estrutura desejada). São indicados em cada cenário a quantidade total de
pessoal necessária para cada função.
Estimativa de pessoal para operação do PESOB com estrutura mínima (curto prazo):
241
Estruturas Cargo / Função
Praça de Convivência Rio Colônia Monitor Ambiental 04
Centro de Pesquisa Faz. Rodeio Monitor Ambiental 02
Alojamento de Pesquisadores Faz.
Auxiliar de Serviços Gerais 02
Rodeio
O cenário de médio prazo proposto para o PESOB prevê mais estruturas de apoio em
relação ao cenário de curto prazo, bem como a oferta do serviço de restaurante dentro da
UC. Convém ressaltar que a previsão de pessoal descrita acima não necessariamente
precisará ser contratada pelo Estado/IEF. Os recursos humanos sugeridos para operar o
restaurante e demais estruturas poderão ser contratados por empresas terceirizadas,
mediante o estabelecimento de concessões de uso e outros formatos legais para que haja a
operação de serviços e estruturas por empesas privadas.
Estimativa de pessoal para operação do PESOB com estrutura desejada (longo prazo):
O cenário de longo prazo descrito acima representa a situação ideal para que a UC possa
contar com todas as estruturas, atividades, serviços e gestão que permitam potencializar
todas as oportunidades identificadas. Neste cenário, pressupõem-se a efetivação de
mecanismos de terceirização para que não recaia sobre o Estado os ônus relativos à
contratação de pessoal necessária para a implementação.
Quanto à capacitação da equipe da UC foram identificadas as seguintes necessidades:
Ferramentas de planejamento participativo e facilitação de grupos.
Noções de legislação ambiental.
Noções de ecologia e manejo da vida silvestre.
Educação e interpretação ambiental.
Uso de sistemas de informações geográficas.
Curso sobre o patrimônio histórico e arqueológico regional.
Gestão do uso público em UCs.
Atendimento ao público.
Primeiros socorros.
Gestão da segurança em UCs.
Manejo e manutenção de trilhas.
Patrulhamento ambiental.
243
Plano de Ação – Subprograma de Recursos Humanos
Ação Prazo Responsável Item de Verificação Custo Previsto (R$)
Contratar brigadistas temporários para combate Anualmente no
Gerência / IEF Contratos assinados a definir
e prevenção de incêndios florestais período crítico
Definir Responsabilidades, Autoridades e Estrutura organizacional
2o mês Equipe da UC 0,00
Competências para todos os funcionários definida
Organizar momentos para estudo e Primeiro
Gerência Encontros realizados 0,00
entendimento do Plano de Manejo trimestre
Definir programa de capacitação dos
Até março de Programa de capacitação
funcionários de acordo com as diretrizes do Equipe da UC 0,00
cada ano definido
Plano de Manejo
Realizar pelo menos uma capacitação de 40 Gerência / IEF /
Anual Capacitações realizadas 12.000,00/ano
horas por semestre Consultores
Elaborar plano de necessidade de contratação
Plano de necessidades
da mão de obra conforme implantação das Anual Gerência 0,00
elaborado
estruturas previstas
Ampliar o quadro de funcionários da UC 1o ano Gerência / IEF Funcionários contratados ver Plano de Negócios
Desenvolver projeto de Incentivo ao Gerência / Voluntariado
1o ano 0,00
Voluntariado Coordenadores implementado
Antes de iniciar Funcionários de Portaria
Capacitar funcionários de Portaria Equipe da UC / IEF 0,00
atividade capacitados
Antes de iniciar Funcionários de
Capacitar funcionários de Recepção Equipe da UC / IEF 0,00
atividade Recepção capacitados
Antes de iniciar Condutores de Atividades
Capacitar condutores de atividades Equipe da UC / IEF 0,00
atividade capacitados
Capacitar com conteúdos específicos os Condutores capacitados
Antes de iniciar
Condutores que trabalharão com Educação Equipe da UC / IEF para trabalhar com 0,00
atividade
Ambiental Educação Ambiental
244
3.7.5. Subprograma Plano de Negócios
Objetivos Específicos
Análise de Mercado
O PESOB não conta com infraestrutura para atender o público visitante e pesquisadores,
porém, possui rico patrimônio físico e biológico, bem como, relevante patrimônio
arqueológico e histórico-cultural. Com a elaboração do Plano de Manejo e do Plano de
Negócio a UC espera identificar caminhos que viabilizem sua implantação e manutenção.
Atualmente o público usuário dos recursos do Parque Estadual Serra do Ouro Branco é
formado por moradores da região. Moradores de Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete e
Congonhas, visitam alto da Serra do Ouro Branco, Itatiaia e arredores da Cachoeira de
Itatiaia, ao longo da rodovia estadual MG-129. Moradores de Ouro Preto e Mariana, visitam
a região de Lavras Novas, Chapada, chegando à Ponte da Caveira, no eixo da MG-129. Os
turistas circulam diariamente pela rodovia MG-129, entretanto não recebem estímulos para
uma permanência na região. Lavras Novas é o local mais visitado, mas está fora da rota que
passa pelo Parque Estadual Serra do Ouro Branco. Os demais locais são pontos de parada
rápida, para fotos ou, no máximo, para um banho em poço ou cachoeira.
Um novo público que poderá ser atraído para a região é o Ecoturista. Esse público busca a
natureza, mas também valoriza os atributos históricos e culturais. Tem interesse de
conhecer e aprender com os moradores do lugar. São mais ativos que contemplativos.
Preferem apreciar bem um lugar, do que conhecer superficialmente vários lugares. É um
turista que busca experiências diferenciadas, mas espera encontrar conforto e segurança. É
exigente, mas está disposto a pagar um pouco mais pela qualidade dos serviços, dos
equipamentos e das atividades. Normalmente ele já conhece outros destinos com as
mesmas características, por isso, busca aspectos inovadores e sabe avaliar se o produto é
diferenciado ou não.
Ouro Branco e Ouro Preto poderão ainda se beneficiarem com as oportunidades que
surgem com o fluxo regular e espontâneo de romeiros que passarão pelo Caminho Religioso
da Estrada Real (CRER) seguindo em direção a Aparecida/SP, vindos da Serra da Piedade.
Outro público que poderá ser atraído é o formado por interesses específicos, como
observadores de pássaros, fotógrafos, botânicos e demais pesquisadores.
A Associação Civil Brigada Comunitária de Ouro Branco, conhecida como Brigada Carcará,
poderá encontrar no Parque Estadual Serra do Ouro Branco forte parceiro para sua
estruturação. Com histórico de ação voluntária já há alguns anos, a entidade conta com
muita disposição de seus membros e limitados recursos financeiros e materiais. No futuro
poderá ser o embrião de uma associação de condutores ambientais, por exemplo, ou
poderá desenvolver propostas para captação de recursos, entre outras ações que terão o
apoio da Unidade de Conservação.
A região onde o Parque Estadual Serra do Ouro Branco está localizado possui outras
Unidades de Conservação, da mesma categoria de manejo, podendo serem consideradas
como concorrentes na escolha dos visitantes. As UCs mais próximas são o Monumento
Natural Estadual de Itatiaia (área contígua ao Parque), o Parque Estadual do Itacolomi, o
Parque Estadual do Rola Moça, a Estação Ecológica Estadual do Tripuí, o Monumento
Natural Estadual da Serra da Moeda, a Estação Ecológica Estadual de Arêdes, a Área de
Proteção Ambiental Seminário Menor de Mariana, a Área de Proteção Ambiental Cachoeira
das Andorinhas, o Parque Natural Municipal Cachoeira das Andorinhas, Floresta Estadual
do Uaimii e Parque Nacional Serra do Gandarela, além de Unidades de Conservação
particulares como a Reserva Particular do Patrimônio Natural Luís Carlos Jurovsky
Tamassia.
Utilizando-se como referência Belo Horizonte, grande emissor em potencial para o PESOB,
devem ser consideradas também outras UCs em um raio médio de 100 km da capital (em se
tratando de visitas de 1 dia) ou até mais distantes (considerando o pernoite). Muitos serão
os aspectos observados pelo visitante ao escolher a UC a visitar, mas a distância do local
247
de origem, a atratividade, as condições de acesso e a infraestrutura de apoio ao visitante
serão fundamentais na decisão. O trabalho de marketing baseado em estratégias de
promoção e comercialização poderá também ser elemento chave na tomada de decisão do
visitante, mas caso o mesmo não encontre as melhores condições de recepção,
provavelmente será a última visita ao local. Em tempos de redes sociais a propaganda
negativa pode se espalhar muito mais rápida que a positiva.
Os municípios onde o Parque Estadual Serra do Ouro Branco está inserido também
possuem oferta concorrente. Possuem patrimônio natural e cultural, belas paisagens e,
principalmente, opções de infraestrutura. Recomenda-se que o PESOB não figure como
ilha, isolado dos principais atrativos da região e, ao contrário, trabalhe como oferta
complementar. Não é salutar que o foco da visitação fique apenas na UC, tanto pelo ponto
de vista das pressões, quanto das possibilidades de distribuição da renda gerada, da
ocupação de mais pessoas, da ampliação do tempo de permanência na região, etc.
248
Concorrente Localização Oferta Qualidade Preço Diferencial
Trilhas autoguiadas, cachoeiras,
Parque com ótima estrutura
picos, lagos, tirolesa, grutas, Valor de entrada
para acolher os visitantes,
recepção, centro de visitantes e de de R$10,00. Proximidade com Ouro
trilhas sinalizadas, centro de
educação ambiental, museu do chá, Existe cobrança Preto, presença do Pico
visitantes e museus com
Parque Estadual do casa bandeirista, alojamento, casa a parte dos do Itacolomi que
Ouro Preto / Mariana ferramentas de interpretação
Itacolomi de pesquisador, área de camping, veículos e para desperta a curiosidade
interativa, atrativos para todos
mirantes, observação de flora e pernoite em de quem está na região e
os públicos, desde a
fauna, auditório, portaria, camping ou infraestrutura.
contemplação às atividades de
restaurante, estacionamento, alojamento.
aventura.
playground.
Trilhas autoguiadas, cachoeiras, Parque com boa estrutura, Proximidade com Ouro
Parque Natural Municipal
mirantes, área de camping, museu, deixa a desejar no manejo da Não há Preto, cachoeiras e
Cachoeira das Ouro Preto
recepção, área com churrasqueiras, visitação, gerando sensação cobrança nascente do Rio das
Andorinhas
quadras poliesportivas. de insegurança. Velhas.
Proximidade com Belo
Belo Horizonte / Nova Trilhas guiadas e autoguiadas, Boa oferta de trilhas, para
Parque Estadual da Não há Horizonte, acesso,
Lima / Ibirité / mirantes, centro de visitantes, diferentes públicos e com boa
Serra do Rola Moça cobrança infraestrutura de algumas
Brumadinho auditório, portaria infraestrutura de apoio.
trilhas.
Itabirito / Santa
Serras, rios, cachoeiras grutas e Possui grande potencial, com
Bárbara / Nova Lima / Proximidade com Belo
Parque Nacional Serra importante patrimônio natural. Não rico patrimônio, mas não Não há
Raposos / Caeté / Horizonte, diversidade da
do Gandarela possui nenhuma estrutura de apoio à oferece nenhum suporte à cobrança
Mariana / Ouro Preto / oferta turística.
visitação. visitação.
Rio Acima
Não oferece suporte à
Cachoeiras, picos, mirantes, sítios Localização entre Ouro
Monumento Natural Ouro Preto / Ouro visitação, mas possui grande Não há
históricos. Não possui nenhuma Preto e Congonhas, e
Estadual de Itatiaia Branco potencial para atividade de cobrança
estrutura de apoio à visitação. acesso.
uso público.
Monumento Natural Serra e mirante. Não possui Não oferece suporte à Proximidade com Belo
Não há
Estadual da Serra da Itabirito / Moeda nenhuma estrutura de apoio à visitação, mas possui potencial Horizonte. Próximo à
cobrança
Moeda visitação. para uso público. BR040 e acesso.
249
Estudo dos Fornecedores
250
Atividades Qtde Descrição Preço estimado (R$)
Instalação de sinalização
indicativa, interpretativa, 3.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
4.000,00
estruturas, manejo.
Trilha Mirante do
01 Instalação de sinalização
Cruzeiro
indicativa, interpretativa, 3.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
2.000,00
estruturas, manejo.
Trilha Mirante da
01 Instalação de sinalização
Estrada
indicativa, interpretativa, 3.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
5.000,00
estruturas, manejo.
Trilha Mirante do
01 Instalação de sinalização
Sofá
indicativa, interpretativa, 3.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
25.000,00
estruturas, manejo.
Trilha do Cooper 01 Instalação de sinalização
indicativa, interpretativa, 3.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
15.000,00
estruturas, manejo.
Trilha Cachoeira
01 Instalação de sinalização
Jesuítas
indicativa, interpretativa, 3.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
20.000,00
estruturas, manejo.
Trilha da Copasa 01 Instalação de sinalização
indicativa, interpretativa, 3.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
15.000,00
Trilha Topo da Serra estruturas, manejo.
/ 1º. Poço do Rio 01 Instalação de sinalização
Colonia indicativa, interpretativa, 3.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
8.000,00
estruturas, manejo.
Trilha do Rio
01 Instalação de sinalização
Colônia
indicativa, interpretativa, 3.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
50.000,00
estruturas, manejo.
Trilha do Andarilho 01 Instalação de sinalização
indicativa, interpretativa, 6.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
10.000,00
Trilha Muro de estruturas, manejo.
01
Pedra Instalação de sinalização
3.000,00
indicativa, interpretativa,
251
Atividades Qtde Descrição Preço estimado (R$)
educativa.
Manutenção, instalação de
50.000,00
estruturas, manejo.
Circuito das Águas 01 Instalação de sinalização
indicativa, interpretativa, 6.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
75.000,00
estruturas, manejo.
Circuito Caminhos
01 Instalação de sinalização
do Passado
indicativa, interpretativa, 9.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
25.000,00
estruturas, manejo.
Circuito Topo da
01 Instalação de sinalização
Serra
indicativa, interpretativa, 6.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
200.000,00
estruturas, manejo.
Travessia Topo da
01 Instalação de sinalização
Serra / Itatiaia
indicativa, interpretativa, 3.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
150.000,00
Travessia Alto da estruturas, manejo.
Serra / Morro do 01 Instalação de sinalização
Gabriel indicativa, interpretativa, 3.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
50.000,00
estruturas, manejo.
Travessia Hargrives
01 Instalação de sinalização
/ Morro do Gabriel
indicativa, interpretativa, 3.000,00
educativa.
Manutenção, instalação de
50.000,00
estruturas, manejo.
Travessia Rodeio /
01 Instalação de sinalização
Morro do Gabriel
indicativa, interpretativa, 3.000,00
educativa.
253
Plano de Marketing
254
Estruturas Descrição Público alvo Operacionalização Concorrentes
religiosas. religiosas
Edificação configurada como espaço multiuso, pautado
por uma programação cultural regular. Os eventos Visitantes do PESOB,
Praça de Praça de Eventos
realizados nesse local deverão ser dimensionados de empresas, instituições Gestão IEF
Eventos em Ouro Branco.
forma que não causem impactos negativos ao PESOB e de ensino e pesquisa.
não contrariem os objetivos de criação do mesmo.
Implantação: Gestão
IEF
Áreas de Camping
Área de Espaço estruturado para receber usuários da Unidade Operação: Gestão
Visitantes do PESOB. de Chapada e
Camping de Conservação que desejem acampar no local. IEF ou terceirização
Lavras Novas.
por concessão de
serviço
Os mirantes são locais que permitem a apreciação de Unidades de
uma paisagem significativa, dotados de estrutura que Conservação com
Mirante Visitantes do PESOB. Gestão IEF
ofereça conforto, segurança, acessibilidade e informação mirantes abertos à
sobre o objeto de observação. visitação.
Edificação onde serão disponibilizadas informações Implantação: Gestão
detalhadas sobre a UC. Serão desenvolvidas atividades IEF
Centro de de educação ambiental, realizadas exposições, palestras Operação: Gestão Parque Estadual
Visitantes do PESOB.
Visitantes e eventos, funcionando como centro das atividades de IEF ou terceirização do Itacolomi.
integração com a população local e demais usuários do por concessão de
PESOB. serviço
Edificação destinada a atender a demanda de Pesquisadores,
Alojamento de Parque Estadual
hospedagem para pesquisadores, bem como, oferecer instituições de ensino Gestão IEF
Pesquisadores do Itacolomi.
condições adequadas de trabalho aos mesmos. e pesquisa.
Edificação de apoio ao trabalho de pesquisa e
Pesquisadores,
Centro de conservação promovido pelo Parque Estadual Serra do
instituições de ensino Gestão IEF Não se aplica.
Pesquisa Ouro Branco, bem como, espaço referência para o
e pesquisa.
desenvolvimento de práticas de educação ambiental.
256
Atividades Descrição Público Alvo Operacionalização Concorrentes
do Sofá 200 metros de extensão a partir da estrada do alto da IEF Conservação com
serra. Primeiro atrativo após a Portaria do PESOB. Poderá Operação: Gestão trilhas abertas à
atrair visitantes que queiram apenas ter uma pequena IEF ou terceirização visitação, trilhas
mostra do que a UC pode oferecer. Por se tratar de um por concessão de encontradas na
acesso plano, o nível de dificuldade será baixo. serviço região de entorno
do PESOB.
Proposta de trilha que dará continuidade à pista de cooper
e caminhada que tem início no bairro Luzia Augusta e Unidades de
segue margeando a MG-129 até a Ponte do Pé do Morro. Conservação com
A trilha proposta terá continuidade a partir do trevo com a A trilha deverá Gestão IEF / trilhas abertas à
Trilha do
estrada para Água Limpa, entrando no PESOB, indo até atender população e Prefeitura Municipal visitação, trilhas
Cooper
local onde existe uma mata de eucaliptos. Nesse local visitantes do PESOB. de Ouro Branco encontradas na
propõem-se a criação de uma Praça de Convivência, com região de entorno
estrutura de apoio ao praticante da caminhada, ciclismo do PESOB.
ou corrida.
Unidades de
Percurso de 1000 metros, em formato linear, que leva aos Implantação: Gestão
Conservação com
poços localizados na drenagem da Cachoeira Jesuítas. A IEF
Trilha trilhas abertas à
trilha tem início no local sugerido para implantação da Operação: Gestão
Cachoeira Visitantes do PESOB. visitação, trilhas
Área de Camping. O visitante que não estiver acampado IEF ou terceirização
Jesuítas encontradas na
caminhará a partir do Centro de Visitantes ou Ponto de por concessão de
região de entorno
Apoio localizado próximo às torres de comunicação. serviço
do PESOB.
Percurso de média distância, em área de mata, entre a
Unidades de
região conhecida como Carretão e a rodovia estadual MG- Implantação: Gestão
Conservação com
129, próximo à Copasa. Acesso utilizado por trilheiros em IEF
trilhas abertas à
Trilha da motos e por alguns cavaleiros e que deve passar a Operação: Gestão
Visitantes do PESOB. visitação, trilhas
Copasa receber apenas caminhantes e ciclistas. Poderá vir a IEF ou terceirização
encontradas na
compor um roteiro em circuito ao ser associada “Trilha por concessão de
região de entorno
do ooper”, “Trilha do ndarilho” e ao “ ircuito serviço
do PESOB.
aminhos do Passado”.
Trilha Topo da Percurso de média extensão, em formato linear, com 1650 Implantação: Gestão Unidades de
Serra / 1º. metros, tendo início no Ponto de Apoio ao Visitante - Visitantes do PESOB. IEF Conservação com
Poço do Rio Antenas, chegando ao primeiro poço do Rio Colônia, Operação: Gestão trilhas abertas à
257
Atividades Descrição Público Alvo Operacionalização Concorrentes
Colônia acima da cachoeira, local muito visitado no interior do IEF ou terceirização visitação, trilhas
PESOB. Além de levar ao atrativo, oferece visão por concessão de encontradas na
panorâmica de grande parte do alto da Serra do Ouro serviço região de entorno
Branco. do PESOB.
Percurso curto, em formato linear, com 450 metros de Unidades de
Implantação: Gestão
extensão, localizado às margens do Rio Colônia, entre o Conservação com
IEF
primeiro poço e a cachoeira. A implantação da trilha trilhas abertas à
Trilha do Rio Operação: Gestão
proposta prevê a definição de um caminho oficial que leve Visitantes do PESOB. visitação, trilhas
Colônia IEF ou terceirização
aos poços a montante da cachoeira, oferecendo ao encontradas na
por concessão de
visitante um acesso seguro e, ao ambiente, a região de entorno
serviço
conservação. do PESOB.
proposta da “Trilha do ndarilho” vem preencher uma
lacuna existente no trecho da rodovia estadual MG-129
Unidades de
utilizado por caminhantes e turistas da Estrada Real e População, visitantes
Conservação com
esportistas da região de Ouro Branco, na prática de do PESOB e os
Gestão IEF / trilhas abertas à
Trilha do atividades como caminhada, corrida e ciclismo. A trilha usuários da Estrada
Prefeitura Municipal visitação, trilhas
Andarilho proposta seguirá pela margem da rodovia MG-129, a partir Real que chegam ou
de Ouro Branco encontradas na
da Ponte do Pé do Morro, passando pela entrada da saem de Ouro
região de entorno
Copasa e Biquinha, chegando ao alto, no trevo de acesso Branco.
do PESOB.
à estrada não pavimentada que leva às antenas de
telecomunicação.
Percurso curto, em formato de linear, com menos de 1 km
de extensão, que aproveita o leito da antiga estrada não Unidades de
Implantação: Gestão
pavimentada (e antiga estrada real), hoje substituída pela Conservação com
IEF
rodovia MG-129 em trecho abandonado após o trilhas abertas à
Trilha Muro de Operação: Gestão
asfaltamento. No local poderão ser observadas Visitantes do PESOB. visitação, trilhas
Pedra IEF ou terceirização
tecnologias usadas para construção da estrada, como encontradas na
por concessão de
muros e bueiros em pedra. Local interessante para região de entorno
serviço
aproveitamento do patrimônio histórico encontrado no do PESOB.
interior do PESOB.
Percurso com 3.460 metros de extensão, em formato de Implantação: Gestão Unidades de
Circuito das
circuito, que levará o visitante a acompanhar o Ribeirão Visitantes do PESOB. IEF Conservação com
Águas
Veríssimo em trecho com vários poços de água cristalina, Operação: Gestão trilhas abertas à
258
Atividades Descrição Público Alvo Operacionalização Concorrentes
indicados para o banho. A proposta da trilha é de que o IEF ou terceirização visitação, trilhas
visitante possa percorrer o circuito, a pé, parando nos por concessão de encontradas na
locais indicados para banho, de acordo com seu interesse. serviço região de entorno
do PESOB.
Percurso com aproximadamente 4 km de extensão, em
formato de circuito, que reúne sítios arqueológicos e Unidades de
Implantação: Gestão
caminhos antigos localizados no interior do PESOB. A Conservação com
IEF
Circuito trilha tem início na rodovia MG-129, onde está localizada a trilhas abertas à
Operação: Gestão
Caminhos do Biquinha, podendo ser acessada pela rodovia, pela “Trilha Visitantes do PESOB. visitação, trilhas
IEF ou terceirização
Passado do ndarilho” e pela “Trilha da opasa”. O percurso segue encontradas na
por concessão de
em direção às ruínas da Fazenda Meio do Morro, Gruta do região de entorno
serviço
Muro e ao trecho do caminho que subia a serra a partir da do PESOB.
Fazenda Pé do Morro.
Percurso de média distância, em formato de circuito, com
aproximadamente 2 km de extensão, localizado próximo à
Unidades de
Área de Uso Intensivo do PESOB, onde serão Implantação: Gestão
Conservação com
implantados Centro de Visitantes, Restaurante, Praça de IEF
trilhas abertas à
Circuito Topo Eventos, etc. Pela localização, extensão mediana e Operação: Gestão
Visitantes do PESOB. visitação, trilhas
da Serra possibilidade de oferecer acessibilidade plena, estará IEF ou terceirização
encontradas na
entre as trilhas mais visitadas no PESOB. O circuito levará por concessão de
região de entorno
a mirantes onde o visitante poderá compreender o que serviço
do PESOB.
cerca a UC, ampliar suas referências de localização e
valorizar ainda mais a existência do PESOB.
Unidades de
Implantação: Gestão
Percurso longo, de travessia, com mais de 22 km de Conservação com
IEF
Travessia extensão (somadas todas as trilhas - principal e trilhas abertas à
Operação: Gestão
Topo da Serra secundárias), interligando o topo da Serra do Ouro Visitantes do PESOB. visitação, trilhas
IEF ou terceirização
/ Itatiaia Branco, onde está a infraestrutura de Uso Intensivo, com encontradas na
por concessão de
o povoado de Itatiaia, fora do PESOB. região de entorno
serviço
do PESOB.
Travessia Alto Travessia com percurso que interliga a parte alta da Serra Implantação: Gestão Unidades de
da Serra / do Ouro Branco ao povoado de Morro do Gabriel. O Visitantes do PESOB. IEF Conservação com
Morro do circuito inteiro possui aproximadamente 17 km, sendo que Operação: Gestão trilhas abertas à
259
Atividades Descrição Público Alvo Operacionalização Concorrentes
Gabriel cada trecho possui em média 8 km. Nesse trajeto é IEF ou terceirização visitação, trilhas
possível observar a paisagem por ângulo oposto ao que por concessão de encontradas na
normalmente é visto a partir da sede do município de Ouro serviço região de entorno
Branco e a partir do alto da serra. do PESOB.
Travessia entre a região do Hargrives (antiga estação
Unidades de
ferroviária) e o povoado de Morro do Gabriel, com Implantação: Gestão
Conservação com
Travessia distância de 3670 metros de extensão e nível de IEF
trilhas abertas à
Hargrives / dificuldade mediano. É possível associar a trilha a um Operação: Gestão
Visitantes do PESOB. visitação, trilhas
Morro do circuito maior, integrando a estrada não pavimentada que IEF ou terceirização
encontradas na
Gabriel leva a Rodrigo Silva e Miguel Burnier, bem como, a por concessão de
região de entorno
estrada que leva a Itatiaia e alto da Serra do Ouro Branco, serviço
do PESOB.
no interior do PESOB.
Unidades de
Travessia entre a região da Fazenda Rodeio e o povoado Implantação: Gestão
Conservação com
de Morro do Gabriel, com distância de aproximadamente 5 IEF
Travessia trilhas abertas à
km de extensão e nível de dificuldade elevado. O percurso Operação: Gestão
Rodeio / Morro Visitantes do PESOB. visitação, trilhas
proposto utiliza leito de antiga estrada não pavimentada, IEF ou terceirização
do Gabriel encontradas na
já abandonada, que interligava os dois locais no período por concessão de
região de entorno
de mineração intensa na região. serviço
do PESOB.
262
Capacidade de suporte do PESOB
Capacidade suporte
Produtos / serviços Condições
sugerida
Trilha da Canela de Ema 158 pessoas / dia
Trilha do Paredão 115 pessoas / dia
Trilha Mirante do Cruzeiro 153 pessoas / dia
Trilha Mirante da Estrada 166 pessoas / dia
Trilha Mirante do Sofá 235 pessoas / dia
Trilha do Cooper 841 pessoas / dia
Trilha Cachoeira Jesuítas 65 pessoas / dia
Trilha da Copasa 136 pessoas / dia
Trilha Topo da Serra / 1º. Poço do Rio
80 pessoas / dia
Colônia
Trilha do Rio Colônia 252 pessoas / dia Capacidade de
Trilha do Andarilho 542 pessoas / dia Suporte segue
Trilha Muro de Pedra 179 pessoas / dia recomendações
Circuito das Águas 330 pessoas / dia do Plano de
Circuito Caminhos do Passado 148 pessoas / dia Manejo do
Circuito Topo da Serra 924 pessoas / dia PESOB.
Travessia Topo da Serra / Itatiaia 67 pessoas / dia
Travessia Alto da Serra / Morro do Gabriel 55 pessoas / dia
Travessia Hargrives / Morro do Gabriel 63 pessoas / dia
Travessia Rodeio / Morro do Gabriel 65 pessoas / dia
Área de Camping 280 pessoas / dia
PESOB (demanda flutuante gerada por
Centro de Visitantes, Restaurante, Praça de
Eventos, Espaço Ecumênico, Praça de 110 pessoas / dia
Convivência e demais espaços abertos à
visitação)
Estratégias de Comercialização
Plano Financeiro
O Plano Financeiro tem como objetivo estimar receitas e despesas, bem como, analisar a
viabilidade de implementação da proposta. Para os cálculos requeridos foram utilizadas
referências de mercado para custos com projetos, construções, aquisição de material
permanente, contratação de pessoal, etc. Mesmo que baseados em orçamentos atuais, os
valores poderão sofrer variações após a definição detalhada dos projetos de execução,
principalmente os construtivos.
O Plano Financeiro é baseado nas metas de implantação (curto, médio e longo prazo)
previstas no Plano de Manejo do Parque Estadual Serra do Ouro Branco. O Plano
Financeiro prevê o total de recursos a ser investido para que o PESOB comece a funcionar
com a estrutura mínima, tenha o funcionamento em estágio intermediário de implantação e
alcance o funcionamento pleno ou desejado, conforme as propostas recomendadas pelo
Plano de Manejo.
264
Cenário 1 – Funcionamento com estrutura Mínima
265
Estimativa de custos com pessoal
Salário Mensal +
Função Qtde Total (R$)
Encargos Sociais (R$)
Monitor Ambiental Centro de
04 3.833,22 15.332,88
Visitantes
Auxiliar de Serviços Gerais Centro
02 2.292,54 4.585,08
de Visitantes
Porteiro / Vigia Portaria 03 5.163,40 15.490,20
Porteiro / Vigia Controle de Acesso 02 5.163,40 10.326,80
Gerente Sede Administrativa 01 6.000,00 6.000,00
Auxiliar Administrativo Sede
02 3.500,00 7.000,00
Administrativa
Auxiliar de Serviços Gerais Sede
01 2.292,54 2.292,54
Administrativa
Zelador de UC 10 2.642,72 26.427,20
25 - 87.454,70
Custo mensal total
Custo anual total 25 - 1.049.456,4
266
Cenário 2 – Funcionamento com estrutura Intermediária
267
Estimativa de custos com aquisição de material permanente
Custo adicional para se passar de uma estrutura mínima para intermediária (Infraestrutura +
material permanente) = R$ 2.469.995,4
268
Estimativa de custo com pessoal
Salário Mensal +
Função Qtde Total (R$)
Encargos Sociais (R$)
Monitor Ambiental Praça de
04 3.833,22 15.332,88
Convivência
Auxiliar de Serviços Gerais Espaço
02 2.292,54 4.585,08
Ecumênico
Auxiliar de Serviços Gerais Área
02 2.292,54 4.585,08
de Camping
Monitor Ambiental Centro de
04 3.833,22 15.332,88
Visitantes
Auxiliar de Serviços Gerais Centro
02 2.292,54 4.585,08
de Visitantes
Monitor Ambiental Centro de
02 3.833,22 7.666,44
Pesquisas
Auxiliar de Serviços Gerais
02 2.292,54 4.585,08
Alojamento de Pesquisadores
Serviços de Segurança Playground 04 2.577,82 10.311,28
Porteiro / Vigia Portaria 03 5.163,40 15.490,00
Porteiro / Vigia Controle de Acesso 02 5.163,40 10.326,80
Gerente Sede Administrativa 01 6.000,00 6.000,00
Auxiliar Administrativo Sede
02 3.500,00 7.000,00
Administrativa
Auxiliar de Serviços Gerais Sede
02 2.292,54 4.585,08
Administrativa
Zelador de UC 15 2.642,72 39.640,80
Custo total mensal 47 150.026,00
Custo total anual 1.800.320,00
269
Cenário 3 – Funcionamento com estrutura desejada
270
Estimativa de custos com material permanente
Custo total para implantação de estrutura desejada = R$ 5.859.763,4 (custo total estrutura
intermediária + custo estrutura desejada).
Salário Mensal +
Função Qtde Total (R$)
Encargos Sociais (R$)
Monitor Ambiental Praça de
04 3.833,2 15.332,9
Convivência
Auxiliar de Serviços Gerais Espaço
02 2.292,5 4.585,1
Ecumênico
Auxiliar de Serviços Gerais Área
02 2.292,5 4.585,1
de Camping
Monitor Ambiental Centro de
04 3.833,2 15.332,9
Visitantes
Auxiliar de Serviços Gerais Centro
02 2.292,5 4.585,1
de Visitantes
Auxiliar de Serviços Gerais
02 2.292,5 4.585,1
Alojamento de Pesquisadores
Serviços de Segurança Playground 04 2.577,8 10.311,3
Atendente Loja de Produtos 04 3.500,0 14.000,0
Monitor Ambiental Veículo Verde 04 3.833,2 15.332,9
Motorista Veículo Verde 03 1.700,0 5.100,0
Auxiliar de Serviços Gerais Veículo
02 2.292,5 4.585,1
Verde
Porteiro / Vigia Portaria 03 5.163,4 15.490,0
Monitor Ambiental Estrutura de
06 3.833,2 22.999,3
Recepção
Porteiro / Vigia Controle de Acesso 08 5.163,4 30.980,4
Porteiro / Vigia Posto de
04 4.807,4 19.229,8
Fiscalização Avançado
271
Salário Mensal +
Função Qtde Total (R$)
Encargos Sociais (R$)
Gerente Sede Administrativa 01 6.000,0 6.000,0
Auxiliar Administrativo Sede
03 3.500,0 10.500,0
Administrativa
Auxiliar de Serviços Gerais Sede
02 2.292,5 4.585,1
Administrativa
Zelador de UC 19 2.642,7 50.211,7
Custo total mensal 79 268.658,0
Custo total anual 3.223.896,0
272
Cronograma físico-financeiro
Segue projeção de custo financeiro ao longo dos 05 primeiros anos do Plano de Manejo, com base nas ações previstas nos diferentes programas e
subprogramas. Considerou-se a implantação de um cenário mínimo de estruturas e pessoal para funcionamento da UC ao longo dos primeiros 03
anos, passando para um cenário intermediário até o 5o ano e um cenário desejado a partir do 6o ano. Considerou-se um investimento de
R$ 10.000.000,0 com regularização fundiária ao longo destes 06 anos.
273
Fontes de Receita
Por fim destaca-se o potencial para parcerias junto à Prefeitura Municipal de Ouro Branco
visando principalmente a manutenção das estradas que cortam a unidades, com destaque
para a estrada do alto da serra de Ouro Branco. A existência da UC e a aprovação do Plano
de Manejo geram receitas para o município através do ICMS ecológico, que poderá ser
investido em ações de apoio à manutenção e gestão do PESOB.
274
3.8. PROGRAMA DE QUALIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO – PQSP
Objetivos Específicos
Implementar um sistema gestão eficiente e capaz de aprender continuamente e se
aperfeiçoar ao longo da implementação do Plano de Manejo.
Avaliar periodicamente o grau de alinhamento das estratégias, planos e resultados
do PESOB com os macro-objetivos e propostas do plano de manejo.
Permitir o PESOB medir o avanço em termos de qualidade de gestão e de melhoria
dos resultados.
Meta
Indicador Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
(0 – 2 anos) (2 – 5 anos) (5 – 10 anos)
Pontuação obtida no Procedimentos de Obter, no Obter no
Instrumento de excelência em gestão mínimo, 180 mínimo 220
Avaliação da Gestão implementados pontos no IAGP pontos no
pública – IAGP 250 250 IAGP 250
Para avaliar a situação atual do PESOB, foi utilizado o instrumento de 250 pontos, indicado
para organizações que estão iniciando a implementação da auto-avaliação continuada. Ao
decidir por essa prática, a organização pública deverá cumprir as etapas conforme mostra a
Figura 3.7.
275
O Modelo de Excelência em Gestão Pública (Figura 3.8) é a representação de um sistema
gerencial constituído de oito partes integradas, que orientam a adoção de práticas de
excelência em gestão com a finalidade de levar as organizações públicas brasileiras a
atingir padrões elevados de desempenho e de excelência em gestão.
276
Quarto bloco (Informaç es e onhecimento): representa a “intelig ncia da
organi ação”. Nesse bloco, são processados e avaliados os dados e os fatos da
organização (internos) e aqueles provenientes do ambiente (externos), que não
estão sob seu controle direto, mas de alguma forma podem influenciar o seu
desempenho. Esse bloco dá à organização a capacidade de corrigir ou melhorar
suas práticas de gestão e, consequentemente, seu desempenho.
277
Plano de Ação – Programa de Qualidade no Serviço Público
Item de Custo Previsto
Ação Prazo Responsável
Verificação (R$)
LIDERANÇA, ESTRATÉGIAS E PLANOS, CIDADÃOS, SOCIEDADE
Realizar encontros da equipe e do Conselho Consultivo para Gerência /
Encontros
apreciação coletiva do Plano de Manejo e suas implicações para a 1º ano Conselho 2000,00
realizados
gestão da UC Consultivo
Discutir, em reuniões da equipe, os Princípios e Diretrizes do Governo Reuniões
1º ano Equipe da UC 0,00
de Minas Gerais realizadas
Plano de manejo
Ajustar junto às instâncias superiores do IEF as estratégias para
1º ano Gerência em processo de 0,00
implementação do Plano de Manejo
implementação
Realizar oficina de planejamento participativo com a equipe do IEF
1º ano IEF/consultor Oficina realizada 7.500,00
visando organização interna para implantação do Plano de Manejo
Estabelecer responsabilidades e estratégias para implementação das Responsabilidades
1º ano Equipe da UC / IEF 0,00
ações emergenciais do Plano de Manejo estabelecidas
Criar e divulgar formulário eletrônico para envio de sugestões ao Formulário
2º ano Gerência 0,00
Parque divulgado
Gerência /
Coordenação de
Garantir a participação do PESOB em eventos voltados para questões Relatório de
1º ano Visitação e 4.000,00
socioambientais locais e regionais atividades da UC
Integração com o
Entorno
Elaborar POA indicando a previsão e fontes dos recursos necessários 1º ano Equipe da UC POA elaborado 0,00
Realizar seminário com a comunidade para reflexão e revisão das Seminário
2º ano Gerência 1.500,00
estratégias e objetivos de manejo. realizado
PESSOAS E PROCESSOS
Adequar organização da força de trabalho da UC ao Plano de Manejo
Relatório de
buscando potencializar as habilidades, motivações e competências de 1º ano Equipe da UC 0,00
atividades
cada membro da equipe
Fluxograma
Elaborar fluxograma dos principais processos finalísticos e de suporte 1º ano Gerência 0,00
elaborado
278
Plano de Ação – Programa de Qualidade no Serviço Público
Item de Custo Previsto
Ação Prazo Responsável
Verificação (R$)
Realizar reuniões bimensais de análise da operação e detalhamento de Relatório de
Contínuo Equipe da UC 0,00
metas e atividades atividades
Sistema de duplas
Implementar sistema de supervisão em duplas 1º ano Equipe da UC 0,00
implementado
Relatório de
Realizar reuniões trimestrais de monitoramento da estratégia Contínuo Equipe da UC 0,00
atividades
Relatório de
Participar de capacitações e intercâmbios com gestores de outras UCs 1º ano Gerência 3.000,00/ano
atividades
Relatório de
Realizar um encontro quinzenal de integração da equipe Contínuo Equipe da UC 0,00
atividades
A partir do 1º Necessidades
Identificar anualmente as necessidades de capacitação da equipe Equipe da UC 0,00
ano identificadas
A partir do 1º
Realizar anualmente a pesquisa de clima organizacional. Equipe da UC Pesquisa realizada 0,00
ano
Criar momentos para a equipe construir coletivamente estratégias para Estratégias de
1º ano Gerência 0,00
a melhoria da gestão da UC melhoria definidas
INFORMAÇOES E CONHECIMENTO
Sistema
Estruturar sistema de gestão da informação da UC 2º ano Gerência 0,00
estruturado
Sistema
Estruturar sistema de avaliação e seleção de fornecedores 2º ano Gerência 0,00
estruturado
Estabelecer protocolos de comunicação em relação aos diferentes
Protocolo definido
atores envolvidos com a UC (equipe, visitantes, moradores do entorno, 1º ano Gerência/Consultor 8.000,00
e implementado
instituições, etc.)
Manter atualizado registros das atividades realizadas na UC, atas de Registros
Imediato Gerência 0,00
reuniões, balanços financeiros e outros instrumentos administrativos atualizados
Gerência / Sistema de
Implementar a prática de realização backup das informações relevantes
Imediato Coordenadores de backup em 1.500,00
armazenadas nos computadores do PESOB.
área funcionamento
Atualizar mensalmente os indicadores e verificar o percentual de Contínuo Gerência Indicadores 0,00
279
Plano de Ação – Programa de Qualidade no Serviço Público
Item de Custo Previsto
Ação Prazo Responsável
Verificação (R$)
realização de cumprimento dos planos de ação. avaliados
Sítio eletrônico
Criar sítio eletrônico da UC e divulgar informações sobre a UC 1º ano Gerência / IEF 0,00
criado
Realizar encontros semestrais para avaliação individual e coletiva dos Relatório de
Contínuo Equipe da UC 0,00
aprendizados, pontos forte e desafios e ajuste da estratégia atividades
Documento com
Levantar os indicadores de desempenho de outros Parques em Minas
2º ano Gerência resultados da 0,00
Gerais e comparar aos propostos para o PESOB
comparação
Documento com
Elaborar e enviar anualmente avaliação do fator de qualidade da UC 1º ano Gerência resultados da 0,00
avaliação
Estruturar mecanismo de identificação dos riscos relacionados à saúde Avaliação dos
2º ano Gerência 0,00
ocupacional, segurança e ergonomia. riscos
RESULTADOS
Sistema de gestão
Implantar e utilizar sistema de gestão à vista 1º ano Equipe da UC a vista 0,00
implementado
Sistema de
Avaliar satisfação do usuário e sugestões 1º ano Gerência avaliação 0,00
implementado
Relatórios anuais
Divulgar relatórios anuais de desempenho e balanço financeiro 1º ano Gerência 0,00
divulgados
Avaliação da
Realizar a cada dois anos avaliação da pontuação da UC no IAGP 250 2º ano Gerência pontuação 0,00
realizada
Revisar e adequar anualmente as metas e ações propostas pelo Plano Metas revisadas e
1º ano Equipe da UC 0,00
de Manejo adequadas
280
3.9. PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
A seguir tem-se as ações dos diversos programas de manejo organizadas e detalhadas conforme
a prioridade identificada durante o planejamento visando alcançar as metas propostas, pensando-
se o primeiro ano do Plano de Manjo. O objetivo é orientar a gerência e subsidiar a elaboração de
Planos Operativos Anuais e o planejamento mensal da UC para a efetiva implantação da UC e do
Plano de Manejo.
281
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
Vistoriar acessos
alternativos da
Fechar acessos Subprograma de
UC e definir Gerência da UC
alternativos da UC Proteção
pontos para
fechamento
Instalando placas
Vetar acesso às Subprograma de e faixa de
grutas da Igrejinha e Manejo dos advertência na Gerência da UC
Muro Recursos Naturais entrada das
grutas
Indicar materiais
e serviços que
assegurem o bom
Identificar aquisições
estado de
necessárias para a Subprograma de
conservação das
operacionalização da Administração e Gerência da UC
instalações e
UC e sua Manutenção
equipamentos,
manutenção
bem como a
funcionalidade da
UC
Fazer vistorias e
pequenas
Subprograma de
intervenções na
Administração e Vistoria de campo Gerência da UC
estrada e trilhas
Manutenção
visando a gestão de
riscos
Reunir com a
Subprograma de
GEREF para
Regularização Agendar reunião Gerência da UC
alinhamento de
Fundiária
estratégia para
282
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
regularização
fundiária
Desenvolver sistema Seguir
Programa de Gerência da UC /Conselho
de gestão de orientações do
Visitação Pública Consultivo
acessos Plano de Manejo
Promover renovação
Subprograma de
do Conselho Publicar Edital Gerência
Relações Públicas
Consultivo
Organizar momentos
Conforme
para estudo e Subprograma de
calendário de Gerência
entendimento do Recursos Humanos
atividades
Plano de Manejo
Definir locais para
Produzir e implantar
implantação,
sinalização
quantidade de
específica para coibir Subprograma de
placas e layout. Gerência da UC
a extração ilegal de Proteção
Remeter
espécimes da fauna
solicitação ao
e da flora.
setor responsável
Estabelecer acordo
com proprietários
Elaborando um
vizinhos para não I Subprograma de
planejamento de Coordenação de Proteção
permitirem a entrada Proteção
visitas
de animais
domésticos na UC
Definir normas Observar normas
específica em acordo federais e
Programa de
com a Gerência de estaduais para
Pesquisa e
Pesquisas para pesquisas em Gerência da UC
Monitoramento
realização de UC; Definir
Ecológico
pesquisa científica na normas
UC específicas
283
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
conforme
orientações do
Plano de Manejo
Definir
Com base na
responsabilidades,
Subprograma de estrutura
autoridades e Equipe da UC
Recursos Humanos organizacional
competências para
proposta
todos os funcionários
Definir programa de De acordo com
Subprograma de
capacitação dos diretrizes do Equipe da UC
Recursos Humanos
funcionários Plano de Manejo
Estabelecer metas e
Subprograma de
atividades mensais Tomar como
Administração e Equipe da UC
para os diferentes base o POA
Manutenção
setores
Estabelecer Subprograma de Seguir manual de
calendário de Administração e organização e Equipe da UC
reuniões da equipe Manutenção procedimentos
Solicitar ao IPHAN Subprograma de Defnir sítios
autorização para Manejo dos prioritários por
interferência Patrimônios meio de vistoria e Gerência
(manutenção) nos Histórico e preencher
sítios arqueológicos Arqueológico requisição
Implementação do Seguir
Elaborar normas Gerência da UC /Conselho
Programa de orientações do
para o uso público Consultivo
Visitação Pública Plano de Manejo
Definir
Implementar recomendações
Programa de Gerência da UC /Conselho
recomendações para com base nas
Visitação Pública Consultivo
manejo de eventos orientações do
Plano de Manejo
Definir calendário de Subprograma de Durante primeira Gerência da UC
284
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
reuniões do Relações Públicas reunião do
Conselho Consultivo Conselho
Elaborar plano de
Seguir
manutenção de Subprograma de
procedimento
veículos, outros Administração e Gerência da UC
padrão definido
equipamentos e Manutenção
pelo IEF
estruturas
Atualizar e
encaminhar Plano
Através de
Integrado de Subprograma de
procedimento Gerência da UC
Prevenção e Proteção
padrão do IEF
Combate a Incêndios
Florestais (PIPCIF)
Definir lista
prioritária de
potenciais
Contatar potenciais Programa de
parceiros
parceiros públicos e Pesquisa e
institucionais a Gerência da UC
privados para Monitoramento
partir das
fomento à pesquisa Ecológico
informações
contidas no Plano
de Manejo
Realizar processo
seletivo conforme
Subprograma de
Contratar brigadistas Edital a ser Gerência da UC
Proteção
publicado pela
SEMAD
Comunicar ao
Adquirir/Confeccionar
Previncêndio as
materiais e recursos Subprograma de
necessidades de Gerência da UC
para combate a Proteção
materiais e
incêndios florestais
recursos para
285
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
combate a
incêndios
florestais
Elaborar material de
cunho educativo Programa de
Verificar temas
sobre o PESOB para Educação e
prioritários no Gerência da UC /IEF
veiculação em mídia Interpretação
Plano de Manejo
impressa, internet, Ambiental
rádio e televisão
Realizar manutenção
Realizar capina,
dos sítios
Subprograma de retirada do lixo,
arqueológicos
Manejo dos limpeza de
prioritários
Patrimônios canaletas, Gerência da UC
(Caminhos do
Histórico e bueiros, muros e
Passado, Muro de
Arqueológico pontes.
Pedra e Ponte da
Biquinha)
Formar, no
âmbito do
Elaborar regimento Conselho, uma
Subprograma de Gerência da UC / Conselho
interno do Conselho comissão para
Relações Públicas Consultivo
Consultivo elaborar minuta
do Regimento
Interno
Subprograma de Seguir manual de
Implementar sistema
Administração e organização e Equipe da UC
de gestão à vista
Manutenção procedimentos
Definir ações
conjuntas com Agendar
Subprograma de
instituições parceiras encontros e Gerência da UC
Proteção
para prevenção e reuniões
combate a incêndios
286
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
florestais
Orientar moradores
do entorno sobre
Subprograma
procedimentos para Realizar visitas Coordenação de visitação e
Controle Ambiental
queima controlada, aos proprietários integração com o entorno
do Entorno
CAR e outorga do
uso da água
Definir locais
prioritários e
Subprograma de
Construir aceiros promover a Coordenação de Proteção
Proteção
retirada da
vegetação
Conforme
Ampliar equipe de
Subprograma de recomendações
funcionários para o Gerência / DIUC
Recursos Humanos do Plano de
PESOB
Manejo
Desenvolver
Verificar
estratégias de
Diretrizes para
relacionamento com Subprograma de
Programa de Gerência
o público a partir de Relações Públicas
Comunicação
redes sociais na
Interna e Externa
internet
Elaborar plano de
Seguir
trabalho para Subprograma de
procedimento
captação de recursos Administração e Gerência
padrão definido
de compensação Manutenção
pelo IEF
ambiental
Orientar moradores Através de
do entorno sobre visitas, Coordenação de Proteção/
Subprograma de
combate e prevenção divulgação em Coordenação de visitação e
Proteção
de incêndios mídias regionais, integração com entorno
florestais palestras em
287
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
escolas e
associações
Definir locais para
Subprograma de implantação,
Instalar placas de
Manejo dos quantidade de
advertência para
Patrimônios placas e layout. Coordenação de Proteção
proteção dos sítios
Histórico e Solicitar produção
arqueológicos
Arqueológico das placas.
Instalar as placas
Subprograma de Tomar como
Organizar material
Manejo dos base as
informativo sobre Coordenação de visitação e
Patrimônios informações
patrimônio cultural do integração com o entorno
Histórico e levantadas no
PESOB
Arqueológico Plano de Manejo
Elaborar projeto
técnico de Subprograma de
Solicitar ao IEF
sinalização Infraestrutura e Gerência / IEF
Sede
indicativa, educativa Equipamentos
e interpretativa
Vistoriando,
Cercar áreas críticas
quantificando e
para impedir a Subprograma de
solicitando Coordenação de Proteção
entrada de animais Proteção
material para
domésticos
cercamento
Subprograma de Seguir
Eliminar espécies Coordenação de Pesquisa e
Manejo dos orientações do
exóticas do Parque Monitoramento
Recursos Naturais Plano de Manejo
Elaborar projeto de Contratar
Programa de
Interpretação e consultoria
Educação e
Educação Ambiental especializada por Gerência/IEF
Interpretação
para as trilhas meio de Edital ou
Ambiental
atrativos parceria
288
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
Analisar as
demandas de
Desenvolver projeto Subprograma de cada
Gerência / Coordenações
de Incentivo ao Recursos Humanos coordenação;
Voluntariado Observar a Lei do
Voluntariado
Subprograma
Atualizar cadastro de Realizar visitas Coordenação de visitação e
Controle Ambiental
moradores da ZA aos proprietários integração com o entorno
do Entorno
Aplicar
Recuperar erosões Subprograma de
recomendações
da estrada do alto da Manejo dos Coordenação de Proteção
do plano de
serra Recursos Naturais
manejo
Estudar alternativas
de gestão Seguir
Programa de
compartilhada com orientações do Gerência/IEF/Conselho/Parceiros
Visitação Pública
entidades do Plano de Manejo
Terceiro Setor
Elaborar e
implementar Programa de Verificar diretrizes
Gerência/Coordenação de
programação de Educação e para Plano de
Visitação e Integração com o
eventos culturais, Interpretação Comunicação
Entorno
pedagógicos, Ambiental Social
científicos, etc.
Organizar acervo de
imagens, textos e
outros materiais Programa de
sobre os aspectos Educação e Compilar material Coordenação de Visitação e
ecológicos e culturais Interpretação existente Integração com o Entorno
com potencial para Ambiental
utilização na
educação ambiental
289
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
Verificar
Elaborar e Diretrizes para Gerência/ IEF/ Conselho
Subprograma de
implementar plano de Plano de Consultivo / Demais atores
Relações Públicas
comunicação social Comunicação sociais
Social
Verificar
Desenvolver projeto
Diretrizes para Gerência/ IEF/ Conselho
de identidade e Subprograma de
Programa de Consultivo / Demais atores
comunicação visual Relações Públicas
Comunicação sociais
da UC
Interna e Externa
Confeccionar e
Subprograma de Contratar
instalar sinalização Equipe da UC / Empresa
Infraestrutura e empresa
indicativa, educativa contratada
Equipamentos especializada
e interpretativa
Implementar sistema Subprograma de Contratar
de informações Administração e consultoria IEF
geográficas Manutenção especializada
Desenvolver e
implementar Sistema
de Gestão de Subprograma de Contratar
Resíduos integrado a Administração e consultoria IEF
proposta de Manutenção especializada
conservação da
Unidade
Elaborar Relatórios
Subprograma de
de Ocorrência de Escrever relatório Coordenação de Proteção
Proteção
Incêndios (ROI)
Identificar Verificar
Subprograma de
responsáveis por "Desenvolvimento Gerência / Coordenação de
Incentivo às
projetos e ações em de Atividades visitação e integração com o
Alternativas de
execução no entorno Econômicas entorno
Desenvolvimento
da UC relacionados Sustentáveis no
290
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
às ações e Entorno do
programas de PESOB"
extensão propostos
no Plano de Manejo
Elaborar Plano
Operativo Subprograma de
Preencher
Administrativo e Administração e Gerência
formulário padrão
Financeiro Anual Manutenção
(POA)
Estabelecer parceria
com universidades,
Embrapa, Emater,
Epamig, IMA,
Verificar
Secretarias
"Desenvolvimento
municipais, Subprograma de
de Atividades Gerência / Coordenação de
empresas e ONGs Incentivo às
Econômicas visitação e integração com o
com atuação na Alternativas de
Sustentáveis no entorno
Zona de Desenvolvimento
Entorno do
Amortecimento da
PESOB"
UC para
potencialização de
ações de extensão
no entorno
Promover visitas
técnicas em outras Identificando
UCs como forma de experiências
interagir com outros desenvolvidas em
Subprograma de
profissionais da área, outras UCs que Gerência / IEF
Relações Públicas
ampliando e possam ser
aprofundando o implementadas
conhecimento no PESOB
profissional
291
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
Elaborar e divulgar
Consultando o
relatório anual de Subprograma de
registro de Gerência
atividades da UC do Relações Públicas
atividades da UC
ano anterior
Realizar o depósito
Subprograma de Depositar valor
em juízo dos valores
Regularização em conta SEPLAG
das áreas a serem
Fundiária específica
desapropriadas.
Através de
Subprograma de
Elaborar e publicar reuniões Equipe da UC / IEF / Conselho
Administração e
Regulamento Interno específicas para Consultivo
Manutenção
tratar o tema
Adquirir
equipamentos Subprograma de Conforme
essenciais para Infraestrutura e orientações do IEF
implantação do Plano Equipamentos Plano de Manejo
de Manejo
Negociar com as Seguir
empresas Subprograma de orientações do
proprietárias a Regularização Subprograma de Gerência / IEF
desapropriação das Fundiária Regularização
áreas Fundiária
Analisar pedidos de Conforme
anuência para solicitação do
Subprograma
licenciamento de órgão licenciador,
Controle Ambiental Gerência
atividades em prazo
do Entorno
potencialmente estabelecido por
impactantes lei
Realizar rondas Subprograma de Elaborando rotina
Coordenação de Proteção
semanais Proteção de rondas
Participar das Subprograma de Ter
Gerência
reuniões do Relações Públicas representação no
292
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
CODEMA e suas CODEMA
câmaras técnicas
Realizar parcerias
com
Verificar item
empreendedores e
"Divulgação como Gerência / Coordenação de
educadores da Subprograma de
forma de buscar visitação e integração com o
região aumentando Relações Públicas
apoios à gestão entorno
as atividades
da UC"
turísticas e
educativas na UC.
Registrar as
Elaborar e divulgar atividades
periodicamente desenvolvidas na Gerência / Coordenação de
Subprograma de
releases sobre as UC; Divulgar visitação e integração com o
Relações Públicas
atividades releases na entorno
desenvolvidas na UC página do
SISEMA
Promover articulação
interinstitucional Verificar
Município / Estado, "Divulgação como Gerência / Coordenação de
Subprograma de
amarrando ações forma de buscar visitação e integração com o
Relações Públicas
conservacionistas apoios à gestão entorno
nas políticas públicas da UC"
(Plano de Metas)
Solicitar aos
pesquisadores
Organizar e atualizar
Programa de cópia de projeto e
acervo digital e
Pesquisa e devolução dos Gerência / Coordenação de
impresso sobre as
Monitoramento resultados da Pesquisa e Monitoramento
pesquisas realizadas
Ecológico pesquisa;
na UC
Realizar
pesquisas
293
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
periódicas na
Rede Mundial de
Computadores
visando obter
publicações
sobre a UC
Consultar
periodicamente
Identificar e divulgar
meios de
no entorno políticas
Subprograma de comunicação
públicas, parcerias e Gerência / Coordenação de
Incentivo às para atualização
editais que podem Visitação e Integração com o
Alternativas de de informações;
ser acessados pelas Entorno / Conselho Consultivo
Desenvolvimento Usar mídias de
organizações e
abrangência
moradores
regional para
divulgação
Orientar
pesquisadores
quanto a normas
Programa de e procedimentos
Promover a pesquisa Pesquisa e para realização Gerência / Coordenação de
científica na UC Monitoramento de pesquisas; Pesquisa e Monitoramento
Ecológico Oferecer apoio
logístico aos
pesquisadores,
quando possível
Tomar como
Subprograma de base o
Organizar escalas de
Administração e planejamento Gerência
trabalho
Manutenção mensal (metas e
atividades)
Realizar reuniões Subprograma de Seguir manual de Equipe da UC
294
PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
Meses
O QUE Programa COMO QUEM
J F M A M J J A S O N D
periódicas de Administração e organização e
planejamento, Manutenção procedimentos
monitoramento e
avaliação
Implementar práticas
Seguir
gerenciais para
Programa de recomendações
melhoria contínua do
Qualidade no do Programa de Gerência
desempenho dos
Serviço Público Qualidade do
processos finalísticos
Serviço Público
e de suporte
Número de ações planejadas = 200 21 24 26 21 22 25 22 24 24 24 23 22
295
4. MANUAL DE ORGANIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS
296
296
4.1. APRESENTAÇÃO
Uma vez aprovado o Plano de Manejo, o desafio é alcançar na prática as metas propostas
para os objetivos pretendidos e avançar na direção da visão de futuro e missão da UC. As
ações previstas nos Programas de Manejo variam em termos de sua complexidade e
exigirão processos de detalhamento de ações específicas de execução, checagem e
aperfeiçoamento. Para o sucesso da implementação do planejamento é necessário girar o
ciclo PDCA, passando da fase do Planejar para as fases do Desenvolver as ações
planejadas, Checar o resultado das ações e o desempenho da execução do plano e Agir
corretivamente corrigindo eventuais desvios de percurso, iniciando um novo ciclo. Isto exige
uma equipe capacitada, organizada, motivada, comprometida e com recursos materiais e
humanos suficientes para executar as tarefas planejadas.
O objetivo deste Manual é fornecer caminhos à equipe gestora do PESOB para a execução
da estratégia através da operacionalização dos procedimentos necessários para que o
sistema de gestão funcione e dê resultados para a melhoria do desempenho da UC. São
apresentadas as orientações para se organizar o uso público e sugeridas normas para as
diversas modalidades de uso previstas na UC. As normas descrevem detalhadamente
parâmetros importantes a serem considerados pelo órgão gestor a fim de se resguardar
legalmente e garantir qualidade e segurança tanto para o visitante como para o PESOB.
297
Na fase atual da gestão, devido ao número reduzido de colaboradores, o que se tem na
prática é um grupo que executa junto as atividades na UC cada um focalizando ações mais
alinhadas com seu perfil e função. Com o desenvolvimento do Plano de Manejo a
organização irá crescer organicamente aumentando gradualmente a sua complexidade e
capacidade de ação. Neste cenário, cada área de competência deverá ter um ou dois
focalizadores que irão representá-la em reuniões com as demais áreas. A gerência e
administração é a base da organização e sustenta o funcionamento das demais áreas e por
isso sua estruturação deve ser prioritária na fase inicial do plano pois ela é que deve garantir
os recursos humanos, infraestrutura e equipamentos para que as demais áreas se
desenvolvam.
GERÊNCIA E ADMINISTRAÇÃO
PESQUISA E MONITORAMENTO
298
PROTEÇÃO E MANEJO
299
Para orientar a execução dos inúmeros processos necessários para potencializar o
processo de gestão descrito acima e rodar o ciclo PDCA no dia-dia da UC, é proposto o
modelo desenvolvido por Croft (1991; 2011) e detalhado em Simas (2013) e RDDB (2015)
(Figura 4.2). O modelo baseia-se no pensamento sistêmico aplicado a sistemas vivos
(Bateson, 2000; Bertalanfy, 2012; Bohmm, 1996) e na gestão de organizações que
aprendem (Senge, 1990; Scharmer, 2009) e em princípios Paulo Freirianos (Freire, 1974),
tendo sido desenvolvido para apoiar projetos para a sustentabilidade comunitária,
mostrando-se bastante adequado para o manejo adaptativo e gestão de UCs. Busca-se
alcançar um clima organizacional, a partir de processos de comunicação colaborativa
(Simas, 2013) que favoreça a liberação da sabedoria coletiva e promova a capacidade de
adaptação e rápida realimentação (feedback), permitindo que indivíduos, grupos, empresas,
comunidades e órgãos do governo se ajustem de forma criativa e positiva às situações de
mudanças rápidas e potencialmente caóticas.
Figura 4.2. Modelo sistêmico proposto como mapa orientador para o desenvolvimento dos
processos de gestão do PESOB (adaptado de Croft, 1991).
Assim como o PDCA são descritas quatro etapas para o ciclo de um projeto: Sonhar,
Planejar, Realizar e Celebrar (Tabela 4.1). A diferença é que o modelo proposto por Croft
inclui e destaca a importância dos fluxos entre indivíduo – ambiente e teoria-prática para o
sucesso de qualquer ação, desde uma simples tarefa até um planejamento complexo.
O modelo é composto por doze etapas e tem início na fase do Sonhar com a tomada de
consciência pelo indivíduo sobre o que se deseja alcançar, seguida pela motivação e coleta
de informações. A partir disto tem-se a fase do Planejar onde se deve considerar
300
alternativas possíveis para se realizar o sonho é definida a estratégia. Antes de colocar a
estratégia em prática é importante e feito um teste para checar se a estratégia está correta.
Na fase do Realizar tem-se a implementação e administração das estratégias planejadas
bem como o monitoramento do progresso das ações. O objetivo é garantir a atitude e o
comprometimento necessário da equipe em relação à execução do que foi planejado. A fase
do Celebrar consiste no retorno do ambiente para o indivíduo sendo consideradas as
habilidades adquiridas, os resultados transformadores obtidos.
Tabela 4.1. Descrição geral das fases do modelo de Croft e sua aproximação com o ciclo
PDCA
Fase Aproximação Descrição
com o PDCA
Momento de se criar a visão de futuro coletiva (sonho) do
Sonhar Planejar grupo em relação ao que se quer fazer e onde se quer
chegar com aquele projeto ou ação. Importante que todos
sejam ouvidos em relação ao que sentem que seria a
melhor forma de realizar a tarefa. O resultado desta fase é
a equipe unida, motivada e focada para iniciar o
planejamento em si.
Nesta fase o objetivo é que todos os envolvidos na
Planejar Planejar implementação da tarefa possam propor como deve ser
organizado o trabalho. Para isso é necessário se conhecer
o ambiente e considerar as alternativas possíveis. O
produto final é um plano de ação com as tarefas,
responsáveis, prazos, custos financeiros e uma equipe
consciente do que cada um precisa fazer, quando e como.
Esta é o momento de se passar da teoria para a prática e
implementar do plano. Requer uma dinâmica contínua de
Realizar Desenvolver gestão e monitoramento para que se possa ajustar a
Checar estratégia a tempo de se alcançar os resultados
esperados. É necessário identificar e monitorar
indicadores de desempenho com base em reuniões
periódicas e sistemas de gestão à vista para se
acompanhar os resultados e o andamento das atividades.
O resultado esperado é uma equipe comprometida e
proativa capaz de se auto gerir para alcançar os
resultados desejados.
Nesta etapa tem-se o retorno do ambiente para o
indivíduo. É a hora de reconhecer e celebrar o que cada
Celebrar Agir um aprendeu em termos de novas habilidades, avaliar o
grau de satisfação de cada um em relação ao processo e
identificar o que deve ser mantido e o que deve ser
melhorado em uma próxima atividade. Ao final, espera-se
uma equipe com alto grau de pertencimento de grupo,
mais capacitada e com mais discernimento e sabedoria
para seguir os próximos ciclos de ação. É a etapa que
conecta o realizar de volta ao sonhar permitindo que a
organização aprenda a partir de um nova tomada de
consciência de cada indivíduo que a compõem.
301
Figura 4.3. Principais etapas e processos gerenciais para implementação do Plano de
Manejo organizados de acordo com as fases do Sonhar, Planejar, Realizar e Celebrar
(Adaptado de Croft, 1991).
302
não se pode justificar suas respostas ou querer interromper ou negar a reposta outro
membro do grupo;
se alguém já falou algo que você ia dizer, celebre! Não repita o que já foi dito na
roda;
o jogo acaba quando todos tiverem passado o bastão na mesma rodada
303
Processo para elaboração de POA
O POA é o instrumento para se traduzir as metas e ações previstas no Plano de Manejo em
metas anuais e mensais bem como definir todas as tarefas e necessidades para a
organização cumprir um ciclo anual de gestão. Portanto o primeiro passo é buscar nos
Programas de Manejo as metas previstas e orientações gerais. A tempestade de ideias no
passo 7 deve envolver todos os que irão realizar as tarefas e visa tornar o processo lúdico e
participativo, ativando a inteligência coletiva da equipe (Figura 4.5).
304
Processo para realização de tarefas mensais
As tarefas mensais devem ter como base o POA. Portanto o primeiro passo é definir com
clareza a meta que se quer alcançar em um determinado mês (Figura 4.6).
305
Processo para realização de reuniões produtivas
São inúmeras as reuniões que precisa ser realizadas, tanto internamente para
acompanhamento das atividades como externamente à UC, como Conselho Consultivo,
comunidades do entorno e outros parceiros (Figura 4.7).
306
6. Como podemos testar a estratégia para saber se vai dar certo? R: solicitar que
outras pessoas leiam e revisem o texto elaborado.
7. O que é preciso fazer para colocar o plano em ação? R: enviar release no prazo.
8. Quais as ações de administração devem ser feitas ao longo da execução do
processo? R: acompanhar a publicação nos veículos.
9. Como vamos saber se o processo está sendo eficiente? R: identificar se os
resultados pretendidos com o release foram alcançados.
10. Como podemos garantir que haja aprendizado de novas habilidades no processo? R:
organizar clipping com os releases publicados pela equipe e avaliar melhorias na
qualidade.
11. Como vamos verificar as transformações provocadas pelo processo? R: consultar a
opinião da equipe, parceiros e usuários sobre as notícias veiculadas pelo do PESOB.
12. Como vamos garantir que os aprendizados melhorem a forma de realizar o
processo? R: implementar sugestões para melhoria.
307
4.3.2. Acompanhamento de ações
O acompanhamento da implementação exige organização sistemática das informações para
que se possa fazer o monitoramento e ajustes da estratégia implementada. É importante
que a UC tenha um sistema informatizado onde os coordenadores de área possam listar as
tarefas planejadas, indicar se foram ou não realizadas, descrever os resultados alcançados
e propor ações para melhoria. Tais informações são essenciais para as reuniões de
acompanhamento e avaliação da aprendizagem da estratégia. Para isto, será
disponibilizada em meio digital um modelo de planilha para uso pela equipe gestora.
Tabela 4.2. Resumo das três reuniões gerenciais de monitoramento da gestão do PESOB
Tipo de Reunião
Tópicos
Análise das
Análise da estratégia Aprendizado da estratégia
operações
Status das ações, projetos e
programas planejados e
Status das ações, Status das ações,
resumos financeiros mensais
projetos e projetos e programas
Necessidades Indicadores e Metas
programas planejados e resumos
de estratégicas atualizadas,
planejados e financeiros mensais
Informações Estudos analíticos sobre as
resumos financeiros Indicadores e Metas
hipóteses estratégicas, análises
mensais . estratégicas atualizadas.
das condições externas e das
estratégias emergentes.
Teste e adaptação da
Questões sobre
Identificar e resolver estratégia com base em
implementação da
problemas análises causais, mudanças no
Foco estratégia, progresso
operacionais. ambiente externo, estratégias
das iniciativas
emergentes e desenvolvimento
estratégicas.
de novas tecnologias.
Incrementar ou transformar a
Responder a estratégia; desenvolver planos
problemas de curto estratégicos e operacionais;
Sintonizar a estratégia,
prazo e promover definir metas estratégicas;
Objetivo fazer correções a meio
melhorias aprovar verbas para iniciativas
percurso.
contínuas. estratégicas e outras grandes
despesas discricionárias.
308
i) Reuniões de Análise da Operação
As reuniões de análise da operação analisam o desempenho no curto prazo e tratam de
problemas recentes que exigem a atenção imediata. Analisam o desempenho das
coordenações através dos indicadores e das metas previstas no plano de manejo. Avalia-se
a execução das atividades operacionais propostas no plano de manejo, nos projetos
específicos e no Plano Operacional Anual - POA, bem como o desempenho na execução
dos recursos financeiros disponíveis. A princípio recomendamos que essas reuniões sejam
mensais, mas com o tempo a equipe de gestão poderá ajustar a frequência das reuniões a
seus ciclos operacionais (Kaplan & Norton, 2008).
Essas reuniões devem ser breves, altamente focadas e voltadas para a ação. Os dados e os
gráficos de acompanhamento de metas devem estar disponíveis e serem enviados com
antecedência para todos que irão participar da reunião. Os participantes deverão analisar de
antemão os relatórios e dados enviados de modo a dedicar o tempo que passam juntos a
análises, soluções de problemas e tomada de decisões. Os grandes objetivos dessas
reuniões são resolver problemas recentes e aprender com os dados operacionais (Kaplan &
Norton, 2008).
309
Tabela 4.3. Procedimentos para reuniões de análise da implantação do Plano de
Manejo.
310
Nos primeiros anos de implementação do plano de manejo e consequentemente do
balanced scorecard – BSC deve-se estimular uma ampla discussão sobre os seus
indicadores em cada reunião de análise da estratégia.
311
iii) Reuniões de Aprendizado da Estratégia
O Mapa Estratégico e o Balanced Scorecard – BSC explicitam as hipóteses
interligadas subjacentes à estratégia do PESOB. Porém, mesmo com um bom mapa
estratégico e um bom BSC, o sucesso da estratégia ainda é incerto. Além da
capacidade de executar a estratégia, nada garante a validade das premissas e das
hipóteses estratégicas básicas. Devemos relembrar que a formulação da estratégia
continua sendo uma arte, que ainda não se converteu em ciência. No entanto, o uso
do BSC permite que a gerência use os dados dessa ferramenta para analisar
periodicamente se as hipóteses da estratégia continuam válidas (Kaplan & Norton,
2008).
312
crescimento, que geram aprimoramento nos indicadores de processos internos, os
quais, por sua vez, resultam em avanços nos indicadores das perspectiva dos
usuários e do ambiente. Assim será possível realizar testes estatísticos formais das
relações causais previstas como hipóteses no BSC (Kaplan & Norton, 2008).
Supervisão em duplas
A implementação das tarefas requer um gerenciamento cuidadoso do tempo, estresse
e recursos. Esta fase pode envolver a cuidadosa coordenação do trabalho de muitas
pessoas. Para alcançar os objetivos do projeto, na gestão e administração, muitas
vezes se requer um processo de supervisão. Para tanto propõe-se um processo de
supervisão em duplas na qual os participantes se revezam no papel de supervisor e
supervisado. Este processo permite que haja maior integração da equipe, capacidade
de auto-organização e dispensa o papel de um supervisor que controla todas as
atividades da organização.
O primeiro passo neste processo é definir dentro da equipe os pares para supervisão e
explicar o objetivo e procedimentos deste processo. A dupla se encontra em horário e
local mutuamente satisfatório com uma frequência semanal ou quinzenal. Inicialmente
uma pessoa assume o papel do supervisor e faz 12 perguntas para o supervisado
anotando as repostas em uma folha de papel que será entregue ao supervisado.
Depois trocam de papel e é hora da primeira pessoa responder as perguntas e receber
depois sua folha com as respostas.
Gestão à vista
313
comunicação visual contendo as áreas de competência (proteção e manejo, gerência
e administração, visitação e integração com entorno), os indicadores e o plano de
ação para o gestor monitorar e avaliar o desempenho da equipe no manejo eficaz do
parque.
INDICADORES DE DESEMPENHO
PARQUE ESTADUAL DO BRIGADEIRO
Missão: proteger o patrimônio natural e cultural do maior conjunto de maciços montanhosos e pontões
com Mata Atlântica e campos de altitude em Minas Gerais, conciliando fins científicos, educativos e
ecoturísticos e contribuindo para o processo de integração das comunidades do entorno.
314
Figura 4.10. Exemplo de gráfico de acompanhamento de metas do Plano de Manejo.
315
Gestão à vista de processos
Uma outra possibilidade é utilizar sistemas de mapeamento do progresso dos
processos em andamento. Para tanto as ações são expostas na forma de um tabuleiro
de jogo que indica o início e o fim da atividade (Figura 4.12). As tarefas e
procedimentos planejados para um determinado período são colocados no tabuleiro
de acordo com a sua natureza em relação aos doze passos do modelo de Croft sendo
identificadas o prazo e os responsáveis pela conclusão da tarefa. As tarefas que
envolvem apenas a equipe responsável são colocadas mais à esquerda (interno)
enquanto tarefas que envolvem relação com atores externos é são colocadas mais à
direita (externo). Cada tarefa é representada por círculo vazio e são estabelecidas as
conexões entre tarefas. Cada círculo deve conter ao menos uma linha chegando e
outra saindo.
Conforme o plano é executado cada responsável indica que a tarefa está iniciada
preenchendo parcialmente o círculo correspondente à tarefa. Círculos totalmente
preenchidos indicam que a tarefa foi concluída. Este sistema pode ser usado em
diferentes escalas temporais de planejamento e permite que todos visualizem como
está o status de cada tarefa no fluxo, permitindo verificar o plano está sendo
executado dentro dos prazos propostos. Também é possível identificar tarefas e
caminhos críticos (com muitas conexões) e quais tarefas são interdependentes.
Maiores informações sobre a construção e uso desta ferramenta são descritos em
RDDB (2015).
Figura 4.12. Exemplo de tabuleiro para gestão à vista do fluxo e status de tarefas ao
longo da implementação de um planejamento (RDDB, 2015).
316
Fluxo dos principais processos de gestão à vista
Levantar os dados e
atualizar as informações no
Incluindo no gráfico de itens de controle do
quadro de gestão a vista
gerenciamento da rotina os respectivos Responsáveis
itens de controle das metas relacionados ao pelas Metas
produto afim.
317
Realizar reunião semestral
para análise crítica das
metas Nessa reunião devem ser apresentados o
Gerente da Unidade
status das metas e os respectivos planos de
de Conservação
ação que irão suportar o alcance das metas.
Fim
Avaliar a eficácia do
sistema de monitoramento Acompanhando os resultados dos itens de
de resultados controle:
Gerente da Unidade de
Porcentagem de alcance das metas Conservação
(realizado x previsto)
Porcentagem de execução das ações dos
planos de ação (realizado x previsto)
Fim
Padronizar as “boas-
práticas” Para as metas que obtiveram sucessos,
deverão ser elaborados procedimentos das
Gerente da Unidade de
ações executadas que permitiram o alcance
Conservação
dos itens de controle e, conseqüentemente,
da meta.
Fim
318
continuamente as práticas de manejo a partir dos resultados e experiências adquiridas
pela operação dos programas e planos.
A seguir tem-se uma série de características que descrevem uma UC com um nível
máximo de desempenho e que podem ser úteis para se monitorar o progresso da
implementação do PESOB. A avaliação periódica de como a UC vem se aproximando
ou se distanciando deste cenário desejado pode resultar em aprendizados e
estratégias para a melhoria continua, dentro da lógica do manejo adaptativo.
319
Insumos suficientes (que recursos necessitamos?):
Existe um programa integrado e abrangente de coleta de dados e trabalho de
pesquisa, relevante às necessidades de gestão da UC.
O número de funcionários é adequado para as necessidades da gestão da
unidade.
O orçamento governamental disponível é suficiente e alcança plenamente as
necessidades de gestão da unidade de conservação (maior que 80,1% das
necessidades).
Há equipamentos suficientes e adequados para a gestão da unidade.
Há instalações adequadas para a gestão da unidade.
320
4.5. ORIENTAÇÕES PARA A GESTÃO DO PESOB
As orientações a seguir visam apoiar a elaboração do regulamento interno da UC e
regulamentos específicos para gestão de diferentes setores desta. Os casos não
previstos devem ser submetidos ao IEF para avaliação.
(i) Turistas “comuns” – visitam a região pela primeira vez (portanto não conhecem o
local) ou já conhecem a região pontualmente. Público mais fácil de controlar pois
seguem a sinalização, buscarão as entradas oficiais ou estarão acompanhados de
agências, operadoras ou condutores ambientais da região;
(ii) Turistas / Visitantes “aventureiros” – mesmo que visitem a região pela primeira vez,
normalmente possuem muitas informações da região conseguidas a partir de
depoimentos de pessoas que visitaram o local, possuem mapas ou detalhes sobre
trilhas e atrativos e têm a tendência, muitas vezes, de buscar o novo, fugindo das
“regras” definidas para a visitação. dificuldade de controle desse p blico será maior,
porém, com o mapeamento das entradas mais utilizadas, das informações que
circulam na internet e com ações de sensibilização, o fluxo de visitantes com esse
perfil poderá ser controlado.
(iii) Moradores do Entorno – perfil de visitante mais difícil de controlar, uma vez que
conhecem os diferentes acessos ou estarão acompanhados de pessoas que
conhecem. Esse público muitas vezes é resistente a mudanças, sendo reticente a
alterações de hábitos ou costumes já consolidados. Somente com ações de
321
sensibilização e educação ambiental o público com esse perfil seguirá as normas de
visitação definidas pela UC. Os colaboradores da Unidade de Conservação,
moradores da região, terão papel fundamental na disseminação da informação e
sensibilização dos demais moradores. É importante que o acesso tradicional, quando
fechado, traga informações que justifiquem o fechamento como, por exemplo,
recuperação de área degradada ou conservação de lugares com grande fragilidade e
risco, etc.
Diante dessas possibilidades recomenda-se que o visitante seja direcionado (por meio
da sinalização implantada e de informações disponibilizadas) para a Estrutura de
Recepção MG-129 onde encontrará a estrutura de acolhimento necessária para
planejar sua permanência no interior do PESOB. No local o visitante poderá utilizar
estruturas de sanitários, encontrar informações sobre o que fazer na UC, realizar
credenciamento, fazer compras no ponto de venda, deixar seu veículo para percorrer
trilhas e estradas a pé, em bicicleta ou a partir do transporte público (quando
implantado) ou seguir a visita a bordo do veículo próprio. Como as estruturas de
alimentação, Centro de Visitantes e atrativos de mais fácil acesso estarão ao longo da
estrada do alto da Serra do Ouro Branco, é possível prever que a maior parte do
público, ao deixar a Estrutura de Recepção, se deslocará para essa região da UC. A
passagem pela Portaria será realizada após o credenciamento, ficando a mesma
responsável apenas pelo controle de entrada e saída.
322
Estruturas de Recepção MG-129 e Antenas. Vale ressaltar que o acesso pela Biquinha
só será permitido a pé.
Outra entrada que poderá receber demanda expressiva de visitantes será a partir do
Controle de Acesso da RPPN da Gerdau, passando pela Trilha do Paredão, a partir da
sede de Ouro Branco. Nesse local, assim como na Biquinha, será fundamental o
mecanismo de credenciamento e a comunicação direta com as Estruturas de
Recepção. Recomenda-se que o visitante seja incentivado a reservar sua entrada
pelos acessos Biquinha e RPPN da Gerdau previamente, o que facilitará a gestão do
fluxo de pessoas no interior da UC. A entrada pelos demais acessos alternativos só
deverá ser permitida após comunicação com a gerência da UC.
Uma vez no interior do PESOB o visitante utilizará as estradas como corredores que
levarão aos atrativos (poços, cachoeiras, mirantes e demais estruturas). Ao longo das
vias o usuário encontrará nos Pontos de Apoio ao Visitante a estrutura de apoio para
estacionar veículos, se proteger de intempéries e utilizar sanitários, bem como, com a
implantação do sistema de transporte público, embarcar ou desembarcar. As
travessias guiadas ou autoguiadas deverão ser precedidas de autorização por parte da
gerência da UC. Da mesma forma o uso da área de camping e de estruturas das
Praças de Convivência (ex.: churrasqueiras).
02 – Estacionamento
Espaço reservado aos veículos de passeio, vans, ônibus, motos e bicicletas;
Sinalização indicando portaria, recepção, sanitários e demais estruturas;
Os visitantes chegarão em veículos próprios, transporte público, bicicleta ou
mesmo a pé a esse local. Os visitantes em veículos próprios serão estimulados
323
a deixarem seu veículo no estacionamento e adentrarem ao PESOB a pé, em
bicicletas ou no transporte público (quando em operação). Caso queiram
realizar a visita a bordo dos veículos, poderão fazê-lo após o credenciamento.
03 – Recepção
Primeiro contato com o usuário da UC, boas-vindas;
Local de acolhimento do visitante;
Ao entrar na Estrutura de Recepção o visitante será incentivado a conhecer o
espaço destinado a apresentação do PESOB, onde encontrará mapa com os
principais atrativos, atividades e estruturas, informações sobre horários e
regras para a visitação. No local existirá ainda estrutura de sanitários.
04 – Credenciamento
O visitante verifica atividades, horários, preços, promoções e adquire ingressos
(caso se aplique);
Na bilheteria recebe informações sobre equipamentos obrigatórios,
preenchimento de ficha de informações pessoais, termo de conhecimento de
riscos e procedimentos anteriores às atividades oferecidas no PESOB;
Mesmo que a UC não venha cobrar ingressos dos visitantes é fundamental que
utilize dispositivo que identifique que o visitante passou pelo credenciamento,
ex. pulseira.
Após o credenciamento o visitante estará apto para iniciar sua visita ao
PESOB. Caso prossiga em veículos próprio ou bicicleta, seguirá em direção à
Portaria; caso utilize o transporte público (quando em operação), seguirá até o
Ponto de Apoio ao Visitante; caso siga a pé, poderá se deslocar em direção à
Portaria ou para a trilha mais próxima.
05 – Portaria
Local de controle do fluxo, não deverá funcionar como bilheteria ou
credenciamento de visitantes;
Deverá efetuar cadastro do veículo do visitante ou conferir identificação de
veículo de morador cadastrado;
Deverá conferir se o visitante passou pelo Credenciamento.
06 – Estruturas
Após passagem pela Portaria o visitante se encaminhará a uma das estruturas
existentes, a saber: Estrutura de Recepção das Antenas, Centro de Visitantes,
Área de Camping, Espaço Ecumênico, Praça de Eventos, Praça de
Convivência, Pontos de Apoio e Mirantes; como preferir;
O visitante deverá ser incentivado a ir até o Centro de Visitantes.
07 – Atrativos
Após passagem pela Portaria e Estruturas (caso queira) o visitante se
encaminhará aos atrativos locais de banho, gruta, mirantes, trilhas, etc.
08 – Atividades
Com base nas informações adquiridas na Recepção e no Credenciamento o
visitante se programará para participar de atividades, eventos, percursos
guiados que forem oferecidos pelo PESOB ou por terceiros;
Entre as atividades autoguiadas estão as trilhas lineares, circuitos e travessias
no interior do PESOB.
324
09 – Serviços
No interior do PESOB o visitante encontrará restaurante, loja de souvenires e
outros serviços que venham a ser oferecidos.
10 – Portaria
Antes de deixar o PESOB o visitante passará pela Portaria para controle de
saída de veículos e pedestres.
O visitante que por ventura tenha deixado seu veículo no estacionamento da
Estrutura de Recepção, queira ir ao banheiro ou mesmo adquirir um produto na
loja de souvenires antes de ir embora, retornará à Estrutura da MG-129.
03 – Estruturas
Após passagem pelo Controle de Acesso Biquinha o visitante se encaminhará
a uma das estruturas existentes, a saber: Estrutura de Recepção das Antenas,
Centro de Visitantes, Área de Camping, Espaço Ecumênico, Praça de Eventos,
Praça de Convivência, Pontos de Apoio e Mirantes; como preferir;
O visitante deverá ser incentivado a ir até o Centro de Visitantes;
Como o acesso a partir da Biquinha será realizado a pé, a implantação do
transporte coletivo se fará ainda mais importante, pois o usuário poderá utilizar
o serviço na chegada ao Ponto de Apoio ao Visitante Gruta do Muro (tanto para
seguir rumo a área das antenas, quanto para retornar à rodovia MG-129).
04 – Atrativos
O Circuito Caminhos do Passado tem início na Biquinha e passa por atrativos
relevantes do PESOB, entre eles, sítios arqueológicos, a Gruta do Muro e
mirantes. O acesso pela Biquinha pressupõe a passagem por esses atrativos
ou por parte deles;
O visitante poderá utilizar o acesso comum ao Circuito apenas para alcançar a
estrada do alto da Serra do Ouro Branco e chegar aos demais atrativos da UC.
05 – Atividades
Com base nas informações adquiridas no Controle de Acesso Biquinha o
visitante se programará para participar de atividades, eventos, percursos
guiados que forem oferecidos pelo PESOB ou por terceiros;
O Circuito Caminhos do Passado poderá oferecer uma programação guiada,
incluindo a interpretação do antigo caminho e dos sítios arqueológicos. O
mesmo vale para o acesso à Gruta do Muro.
06 – Serviços
No interior do PESOB o visitante encontrará restaurante, loja de souvenires,
transporte e outros serviços que venham a ser oferecidos.
07 – Portaria
Antes de deixar o PESOB o visitante passará pela Portaria para controle de
saída;
O visitante que acessou o PESOB pelo Controle de Acesso Biquinha poderá
retornar pelo mesmo local, não sendo necessário passar pela Portaria.
326
Dinâmica de visitação proposta a partir do Controle de Acesso RPPN da Gerdau:
02 – Atrativos
A Trilha do Paredão terá início no Controle de Acesso RPPN Gerdau e subirá a
serra passando por pontos de descanso e mirantes. No alto da Serra do Ouro
Branco o visitante poderá optar pela visita aos diferentes atrativos disponíveis,
trilhas, circuitos e travessias;
Antes de iniciar a subida propriamente dita da Trilha do Paredão o visitante
poderá conhecer a região destinada ao uso público da RPPN Luis Carlos
Jurovsky Tamassia, caso seja de interesse da empresa proprietária.
03 – Estruturas
327
Após passagem pelo Controle de Acesso RPPN Gerdau o visitante se
encaminhará a uma das estruturas existentes, a saber: Estrutura de Recepção
das Antenas, Centro de Visitantes, Área de Camping, Espaço Ecumênico,
Praça de Eventos, Praça de Convivência, Pontos de Apoio e Mirantes, como
preferir;
O visitante deverá ser incentivado a ir até o Centro de Visitantes;
Como o acesso a partir da Trilha do Paredão será realizado a pé e, mesmo
com o manejo, a trilha continuará sendo um percurso com nível elevado de
dificuldade, a implantação do transporte coletivo se fará ainda mais importante.
O usuário poderá utilizar o serviço na chegada ao Ponto de Apoio ao Visitante
Paredão (tanto para seguir rumo a área das antenas, quanto para retornar à
rodovia MG-129).
04 – Atividades
Com base nas informações adquiridas no Controle de Acesso RPPN Gerdau o
visitante se programará para participar de atividades, eventos, percursos
guiados que forem oferecidos pelo PESOB, RPPN ou por terceiros;
05 – Serviços
No interior do PESOB o visitante encontrará restaurante, loja de souvenires,
transporte e outros serviços que venham a ser oferecidos.
Para deixar o PESOB o visitante poderá seguir pela estrada do alto da Serra
do ouro Branco até a MG-129 (passando pela Portaria), poderá descer pelo
Circuito Caminhos do Passado até o Controle de Acesso Biquinha e chegar à
MG-129, ou retornar pela Trilha do Paredão, chegando ao Controle de Acesso
RPPN Gerdau.
Obs.: É provável que existam exceções a estas propostas de fluxo de visitação, mas
espera-se, na maioria das vezes, que este seja o comportamento do visitante no
interior da UC.
As visitas guiadas no interior do PESOB terão início em três locais, a saber: Estrutura
de Recepção MG-129, Estrutura de Recepção Antenas e Ponto de Apoio ao Visitante
Biquinha. Nesses locais os visitantes receberão o briefing, com todas as informações
necessárias para a prática da atividade, assim como, poderão adquirir equipamentos
obrigatórios para a prática ou que venham ampliar e enriquecer a experiência de
visitação.
Caso o PESOB venha cobrar entrada ou por serviços específicos, é importante que
possua uma estrutura de bilheteria. Em geral o visitante autônomo, aquele que vai à
UC por conta própria, comprará seu bilhete no momento da visita. Agências e
operadoras de turismo terão interesse em adquirir os bilhetes antecipadamente e
agendar horários, uma vez que normalmente estão em um roteiro com programação
previamente definida. Trabalhar com agendamentos será muito importante. Com os
agendamentos será possível prever o fluxo e organizar melhor a escala de
funcionários e/ou condutores. Importante que o PESOB possua um website com
central de reservas online, onde o visitante possa fazer sua reserva e, inclusive, pagar
seu bilhete antecipadamente.
(i) deve ser respeitada a capacidade de suporte estipulada. Em casos especiais, esta
capacidade poderá ser excedida conforme autorização da gerencia da UC com aval da
coordenação regional;
(ii) o acesso de visitantes, sozinhos ou em grupo, acompanhados ou não de
colaboradores da Unidade de Conservação ou de prestadores de serviço
terceirizados, nas dependências da UC, só poderá ser feito a partir da Portaria ou dos
acessos secundários (quando autorizado);
(iii) todas as atividades guiadas, deverão ser realizadas apenas com o
acompanhamento de condutores com competência comprovada27 e esses deverão
permanecer com o grupo durante toda a atividade. No entanto as atividades guiadas
podem se tornar autoguiadas quando tiverem condições para tal;
27
Como competência entende-se as habilidades, experiências e conhecimentos definidos pela
Unidade de Conservação como necessários à prática das atividades e/ou os parâmetros
definidos pelas Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas que se apliquem à
respectiva atividade. A comprovação se dará por documentos, por avaliações e/ou assinatura
de termos onde o prestador de serviço garanta sua competência.
330
(iv) incidentes, acidentes e não conformidades deverão receber tratamento de acordo
com o previsto, informado e treinado pelos colaboradores, a partir da definição de
procedimentos para atendimento a emergências na Unidade de Conservação;
(v) para a prática de atividades de aventura, ecoturismo, educação ambiental,
pesquisa, no interior da UC, é recomendável o uso de equipamentos de segurança
determinados à prática dos mesmos, tendo como referência de boas práticas, as
Normas Técnicas Brasileiras que melhor se apliquem à atividade realizada;
A Norma ABNT NBR 15285 – Competências Mínimas para Condutores, por exemplo,
específica que os condutores devem ser capazes de:
332
(i) conhecer e aplicar requisitos legais e outros requisitos que se apliquem ao contexto
da Unidade de Conservação e da atividade a ser realizada;
(ii) planejar a atividade a ser realizada, incluindo procedimentos para atendimento a
emergências;
(iii) decidir sobre alterações na programação da atividade, caso se faça necessário;
(iv) aplicar técnicas elementares de orientação e navegação;
(v) garantir o uso adequado de equipamentos;
(vi) liderar grupos;
(vii) instruir o visitante quanto às técnicas mínimas e práticas necessárias para a
realização da atividade;
(viii) assegurar o bem-estar e a segurança do visitante;
(xix) gerenciar situações de emergência;
(xx) aplicar primeiros socorros;
(xxi) prevenir impactos ambientais e sociais decorrentes das atividades desenvolvidas;
(xxii) assegurar a satisfação dos visitantes;
(xxiii) cuidar da apresentação pessoal e postura profissional.
Além dessas capacidades, outras poderão ser exigidas. É desejado que os condutores
tenham conhecimento de todas as áreas e atividades e, se possível, seja
implementado um rodízio de funções, evitando que a repetição gere desconforto,
desestimule os condutores ou, até mesmo, propicie uma conduta insegura dos
mesmos. Sugere-se que a condução de grupos seja compartilhada ou, até mesmo, de
responsabilidade exclusiva de colaboradores externos à Unidade de Conservação,
incentivando assim, a geração de ocupação e renda para um número maior de
pessoas.
Para que sejam alcançados patamares mais elevados de competência, deve-se ter
como foco a realização de treinamentos. Tais treinamentos devem permear as
capacitações básicas, voltadas a todos os colaboradores e capacitações específicas,
focadas nas necessidades de cada função ou das responsabilidades e autoridades
atribuídas. Alguns dos temas que poderão ser abordados em treinamentos são:
28
A Portaria 173, de 19 de novembro de 2013, faz referência ao uso do documento chamado
“Termo de Reconhecimento de Risco – TRR”. omo reconhecer significa „conhecer novamente‟
e, partindo-se do pressuposto que o usuário pode não ter o „conhecimento inicial‟, adotou-se,
neste documento, a nomenclatura “Termo de onhecimento de Riscos”.
334
contratação de seguro de acidente pessoal individual; (7) obrigatoriedade do uso de
vestuário e equipamentos adequados para a prática das atividades no interior da UC
de acordo com as especificações de cada uma delas; (8) obrigatoriedade, por parte do
visitante, de seguir o regulamento interno da UC, bem como, os procedimentos
específicos de cada atividade informados antes do início de cada uma; (9) horário de
funcionamento da UC, especificando horários de visitação aos atrativos e
funcionamento de serviços; (10) procedimentos para cancelamento e devolução de
ingressos (caso exista cobrança pela entrada ou por atividades e serviços). As
informações pessoais mínimas a serem registradas são: (1) Nome; (2) Idade; (3) Local
de Origem, (4) Telefone de contato; (5) Pessoa de contato em caso de emergência.
ATIVIDADE
Caminhada e Caminhada de Longo Curso
CARACTERÍSTICA DA PRÁTICA
Lazer, recreação, ecoturismo, aventura, educação ambiental, pedagógica, esporte.
DESCRIÇÃO
Atividade onde são realizados percursos a pé, em ambientes naturais ou não. As caminhadas
autoguiadas, em geral, não envolvem relação comercial, sendo realizadas de forma autônoma,
individualmente ou em grupo. As caminhadas guiadas pressupõem a relação comercial com
condutor ambiental, guia ou agência de turismo, existindo exceção no caso de práticas
voluntárias.
OBJETIVOS
Oferecer atividade segura e padronizada com base em procedimentos operacionais eficientes e
profissionais competentes;
Ampliar o tempo de permanência do usuário no PESOB;
Ampliar a satisfação dos usuários em visita ao PESOB.
LOCAIS DE OCORRÊNCIA E APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
Trilha da Canela de Ema, Trilha do Paredão, Trilha da Copasa, Trilha Topo da Serra / 1º. Poço do
335
Rio Colônia, Circuito das Águas, Circuito Caminhos do Passado, Travessia Topo da Serra /
Itatiaia, Travessia Alto da Serra / Morro do Gabriel, Travessia Hargrives / Morro do Gabriel,
Travessia Rodeio / Morro do Gabriel. Nenhuma trilha proposta para o PESOB exige o
acompanhamento obrigatório de condutores e/ou guias, entretanto, em algumas trilhas existe a
recomendação, a saber: Travessia Topo da Serra / Itatiaia, Travessia Alto da Serra / Morro do
Gabriel, Travessia Hargrives / Morro do Gabriel, Travessia Rodeio / Morro do Gabriel.
RESTRIÇÕES
Usuários com histórico de doenças cardíacas e/ou lesões em membros inferiores, estado pós-
operatório recente, mulheres grávidas.
Crianças que não caminhem sozinhas;
Usuários que apresentem sinais de embriagues ou consumo de entorpecentes;
Condições climáticas desfavoráveis;
Praticantes que não reúnam as condições exigidas para a prática da atividade (uso de
equipamentos, limitações temporárias ou permanentes de deslocamento, etc.)
HORÁRIOS
As atividades autoguiadas devem ser realizadas de acordo com o horário de funcionamento da
UC;
Os horários de início das atividades devem estar disponíveis junto à Portaria e Credenciamento
da UC;
Caminhadas de longo curso terão horário limite de início, não sendo autorizada a saída para a
atividade após esse limite (como, por exemplo, iniciar uma travessia após as 11:00h da manhã);
As atividades devem ser realizadas diurnamente;
Atividades noturnas devem ser precedidas de estudo de viabilidade, não sendo consideradas
como padrão oferecido pela UC.
FREQUÊNCIA
Diariamente, respeitando horários e capacidade de suporte dos lugares.
CAPACIDADE DE SUPORTE
De acordo com o estabelecido para cada trilha.
ATIVIDADE
Ciclismo (de Estrada, Mountain Bike e Cicloturismo)
CARACTERÍSTICA DA PRÁTICA
Lazer, recreação, ecoturismo, aventura, esporte.
DESCRIÇÃO
Atividade esportiva que tem como elemento principal a realização de percursos de bicicleta. As
atividades de ciclismo de estrada, mountain bike e cicloturismo podem ser guiadas ou
autoguiadas, e podem ser realizadas por visitantes autônomos, grupos de excursão (comerciais
ou não), esportistas, entre outros.
OBJETIVOS
Oferecer atividade segura e padronizada com base em procedimentos operacionais eficientes e
profissionais competentes;
Ampliar o tempo de permanência do usuário no PESOB;
Ampliar a satisfação dos usuários em visita ao PESOB.
LOCAIS DE OCORRÊNCIA E APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
Travessia Alto da Serra / Morro do Gabriel, Travessia Hargrives / Morro do Gabriel
RESTRIÇÕES
Usuários com histórico de doenças cardíacas e/ou lesões em membros inferiores e superiores,
estado pós-operatório recente, mulheres grávidas.
Crianças incapazes de realizar a atividades com autonomia;
Usuários que apresentem sinais de embriagues ou consumo de entorpecentes;
Condições climáticas desfavoráveis;
Clientes que não reúnam as condições exigidas para a prática da atividade (uso de
equipamentos, limitações temporárias ou permanentes de deslocamento, etc.).
HORÁRIOS
336
As atividades devem ser realizadas de acordo com horário de funcionamento da UC ou
programação específica;
Os horários de início das atividades devem estar disponíveis junto à Portaria e Credenciamento
da UC;
As atividades devem ser realizadas diurnamente;
Percursos com maior extensão terão horário limite de saída, não sendo autorizado o início da
atividade após esse limite;
Atividades noturnas devem ser precedidas de estudo de viabilidade, não sendo consideradas
como padrão oferecido pela UC.
FREQUÊNCIA
Diariamente, respeitando horários e capacidade de suporte definidas.
CAPACIDADE DE SUPORTE
De acordo com o estabelecido para cada percurso.
ATIVIDADE
Rapel, Cachoeirismo e Canionismo
CARACTERÍSTICA DA PRÁTICA
Lazer, recreação, ecoturismo, aventura, educação ambiental, pesquisa.
DESCRIÇÃO
Atividades que envolvem um conjunto de técnicas de subidas, descidas e movimentação em
desníveis verticais. Comumente são utilizados equipamentos e aplicadas técnicas específicas
para progressão nos ambientes verticais. As atividades verticais podem ser realizadas por
visitantes autônomos, grupos de excursão (comerciais ou não), esportistas, pesquisadores, entre
outros. Em geral, por medida de segurança e aplicação das técnicas específicas, não são
realizadas por praticantes desacompanhados. O Cachoeirismo é a prática de descida, seguindo
ou não o curso d‟água, usando t cnicas do rapel. O anionismo a descida de duas ou mais
cachoeiras, em sequência, normalmente com uso de outras técnicas além do rapel para
transposição de obstáculos como, por exemplo, saltos, flutuações, natação, etc. O relevo
acidentado e a presença de drenagens fazem com que a UC apresente um grande potencial para
a prática dessa atividade. Técnicas de Canionismo provavelmente precisarão ser utilizadas
inclusive para se fazer um inventário mais detalhado das cachoeiras existentes no PESOB, uma
ve que o acesso aos cursos d‟água restrito.
OBJETIVOS
Oferecer atividade segura e padronizada com base em procedimentos operacionais eficientes e
profissionais competentes;
Ampliar o tempo de permanência do usuário no PESOB;
Ampliar a satisfação dos usuários em visita ao PESOB.
LOCAIS DE OCORRÊNCIA E APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
Gruta do Muro, cachoeiras do Rio Colônia, Cachoeira dos Jesuítas e drenagem a oeste da
Cachoeira dos Jesuítas.
RESTRIÇÕES
Usuários com histórico de doenças cardíacas e/ou lesões em membros inferiores, estado pós-
operatório recente, mulheres grávidas.
Crianças incapazes de realizar a atividades com autonomia;
Usuários que possuam histórico de fobia com altura e/ou água;
Usuários que apresentem sinais de embriagues ou consumo de entorpecentes;
Condições climáticas desfavoráveis;
Clientes que não reúnam as condições exigidas para a prática da atividade (uso de
equipamentos, limitações temporárias ou permanentes de deslocamento, etc.)
HORÁRIOS
As atividades guiadas devem ser realizadas de acordo com programação específica;
Os horários de início das atividades devem estar disponíveis junto à Portaria e Credenciamento
da UC;
As atividades devem ser realizadas diurnamente;
337
Atividades noturnas devem ser precedidas de estudo de viabilidade, não sendo consideradas
como padrão oferecido pela UC.
FREQUÊNCIA
Diariamente, respeitando horários e capacidade de suporte dos lugares.
CAPACIDADE DE SUPORTE
De acordo com o estabelecido para cada local.
ATIVIDADE
Visitas às Cavidades Naturais
CARACTERÍSTICA DA PRÁTICA
Lazer, recreação, ecoturismo, aventura, educação ambiental, pedagógica, pesquisa.
DESCRIÇÃO
Atividade desenvolvida em cavernas, oferecida comercialmente ou não, em caráter recreativo,
pedagógico ou de pesquisa. As atividades poderão ser guiadas ou autoguiadas e podem ser
realizadas por visitantes autônomos, grupos de excursão (comerciais ou não), esportistas,
pesquisadores, entre outros.
OBJETIVOS
Oferecer atividade segura e padronizada com base em procedimentos operacionais eficientes e
profissionais competentes;
Ampliar o tempo de permanência do usuário no PESOB;
Ampliar a satisfação dos usuários em visita ao PESOB.
LOCAIS DE OCORRÊNCIA
Gruta do Muro e demais cavidades autorizadas pelo Plano de Manejo e Plano de Manejo
Espeleológico.
RESTRIÇÕES
Usuários com histórico de doenças cardíacas e/ou lesões em membros inferiores, estado pós-
operatório recente, mulheres grávidas.
Crianças que não caminhem sozinhas;
Usuários com histórico de fobia a lugares fechados;
Usuários que apresentem sinais de embriagues ou consumo de entorpecentes;
Condições climáticas desfavoráveis;
Praticantes que não reúnam as condições exigidas para a prática da atividade (uso de
equipamentos, limitações temporárias ou permanentes de deslocamento, etc.)
HORÁRIOS
As atividades devem ser realizadas de acordo com o horário de funcionamento da UC;
Os horários de início das atividades devem estar disponíveis junto à Portaria e Credenciamento
da UC;
Atividades noturnas devem ser precedidas de estudo de viabilidade, não sendo consideradas
como padrão oferecido pela UC.
FREQUÊNCIA
Diariamente, respeitando horários e capacidade de suporte definidas.
CAPACIDADE DE SUPORTE
De acordo com o estabelecido para a atividade.
ATIVIDADE
Observação de Vida Silvestre
CARACTERÍSTICA DA PRÁTICA
Lazer, recreação, ecoturismo, educação ambiental, pedagógica, pesquisa
DESCRIÇÃO
A observação de vida silvestre é uma atividade geralmente relacionada à observação de animais
em ambiente natural, entretanto, pode ser utilizada também para observação de flora, fauna e
paisagens que sofreram pouca ou nenhuma interferência humana. É uma atividade de interesse
338
específico sendo segmentada pelos diversos interesses do público, como, por exemplo,
observação de aves, insetos, orquídeas, etc.
A atividade pode ser realizada em percursos a pé de curta ou longa duração ou mesmo em
condições em que o veículo chega bem próximo ao local de observação. O PESOB por sua
riqueza de ambientes diferenciados e biodiversidade, oferece diversas opções para este tipo de
prática. Em geral a observação de vida silvestre é feita por praticantes autônomos, estudiosos ou
grupos acompanhados de condutores especialistas.
OBJETIVOS
Oferecer atividade segura e padronizada com base em procedimentos operacionais eficientes e
profissionais competentes;
Ampliar o tempo de permanência do usuário no PESOB;
Ampliar a satisfação dos usuários em visita ao PESOB.
LOCAIS DE OCORRÊNCIA E APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
Em todo o Parque Estadual Serra do Ouro Branco, de acordo com os parâmetros e restrições
estabelecidos pelo Zoneamento da UC.
RESTRIÇÕES
Usuários com histórico de doenças cardíacas e/ou lesões em membros inferiores, estado pós-
operatório recente, mulheres grávidas.
Crianças que não caminhem sozinhas;
Usuários que apresentem sinais de embriagues ou consumo de entorpecentes;
Condições climáticas desfavoráveis;
Clientes que não reúnam as condições exigidas para a prática da atividade (uso de
equipamentos, limitações temporárias ou permanentes de deslocamento, etc.)
HORÁRIOS
As atividades guiadas e autoguiadas devem ser realizadas de acordo com programação
específica;
Os horários de início das atividades devem estar disponíveis junto à Portaria e Credenciamento
da UC. Como os melhores horários para observação de vida silvestre são ao amanhecer e no
entardecer, as visitas, além de agendadas previamente, devem ser autorizadas pela gerência da
Unidade e informadas à Portaria do PESOB;
Atividades noturnas devem ser precedidas de estudo de viabilidade, não sendo consideradas
como padrão oferecido pela UC.
FREQUÊNCIA
Diariamente, respeitando horários e capacidade de suporte dos lugares.
f) Atividades Equestres
ATIVIDADE
Cavalgada
CARACTERÍSTICA DA PRÁTICA
Lazer e recreação, usos tradicionais, manifestações culturais.
DESCRIÇÃO
Atividade de lazer ou turística com fim comercial, ou não, que envolve passeios a cavalo. Apesar
desse estudo não recomendar a prática de tal atividade no interior do PESOB, a região onde está
localizada a UC serviu (e serve) ao longo dos anos como serventia de passagem para cavaleiros,
moradores de povoados e distritos próximos à UC, bem como, participantes de eventos
tradicionais como a Cavalgada da Inconfidência. Visando manejar essa atividade de modo a
conciliar o uso com os objetivos de criação do PESOB, são definidos alguns parâmetros a serem
seguidos. Cabe destacar que eventos que reúnam número superior a 10 cavaleiros devem
também seguir as orientações descritas no item Manejo de Eventos.
Entende-se aqui como atividade equestre a travessia da UC por estradas pavimentadas ou não.
OBJETIVOS
Oferecer atividade segura e padronizada com base em procedimentos operacionais eficientes e
profissionais competentes;
Atender à demanda existente, evitando conflitos com moradores e visitantes, durante a realização
de usos tradicionais;
339
Minimizar os impactos causados prática da atividade;
Ampliar a satisfação dos usuários em visita ao PESOB.
LOCAIS DE OCORRÊNCIA E APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
Estrada do alto da Serra do Ouro Branco, estrada que liga o alto da serra à Morro do Gabriel e
Itatiaia, estrada que liga a rodovia MG-129 à região de Lavrinhas,.
RESTRIÇÕES
Usuários com histórico de doenças cardíacas e/ou lesões em membros superiores e inferiores,
estado pós-operatório recente, mulheres grávidas.
Crianças que não realizem a atividade com autonomia;
Usuários que apresentem sinais de embriagues ou consumo de entorpecentes;
Condições climáticas desfavoráveis;
Praticantes que não reúnam as condições exigidas para a prática da atividade (uso de
equipamentos, limitações temporárias ou permanentes de deslocamento, etc.)
HORÁRIOS
As atividades autoguiadas devem ser realizadas de acordo com o horário de funcionamento da
UC;
Os horários de início dos eventos devem estar disponíveis junto à Portaria e Credenciamento da
UC;
As atividades devem ser realizadas diurnamente;
Atividades noturnas devem ser precedidas de estudo de viabilidade, não sendo consideradas
como padrão oferecido pela UC.
FREQUÊNCIA
Com o objetivo de evitar concentração de grupos e praticantes e, conciliar a prática da atividade
com as demais realizadas na UC serão definidos os dias do mês em que tais atividades poderão
ser realizadas;
Recomenda-se que sejam destinados 02 (dois) dias por mês para a prática das travessias (não
se aplica a moradores que ainda vivem no interior da UC ou que precisam passar por ela para
chegar até a residência ou local de trabalho);
As datas não devem coincidir com feriados ou dias em que existam eventos ou outro tipo de uso
na UC que possam conflitar com a atividade equestre;
Os demais usuários da UC que realizarem agendamento de visita para datas comuns àquelas
com atividade equestre, devem ser comunicados de tal circunstância.
CAPACIDADE DE SUPORTE
Grupos com até 10 animais;
Até 20 animais/dia;
Frequência de até 02 eventos/mês.
Obs.: Exceções deverão ser avaliadas pela gerência da UC.
ATIVIDADE
Eventos
CARACTERÍSTICA DA PRÁTICA
Lazer, esportiva, cultural, religiosa, pedagógica, ecoturismo.
DESCRIÇÃO
Atividade organizada, previamente agendada, com programação específica, com fim comercial
ou não, de porte variável e características diversas, que utiliza as dependências e/ou estruturas
do PESOB para ser realizada. Os eventos podem ser organizados pela própria gerência da UC
ou por terceiros.
OBJETIVOS
Diversificar a oferta de produtos e serviços oferecidos pela UC, bem como, ampliar o perfil de
público;
Ampliar o tempo de permanência do usuário na UC;
Ampliar a satisfação dos usuários em visita ao PESOB.
Atender às demandas da população do entorno do PESOB.
LOCAIS DE OCORRÊNCIA E APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
340
Espaço Ecumênico, Praça de Eventos, Praça de Convivência e em estradas que passam pelo
interior do PESOB. Exceções poderão ser analisadas pela gerência da UC, de acordo com a
natureza do evento, respeitando-se o zoneamento da UC.
HORÁRIOS
Os horários de início e término dos eventos devem ser acordados com a gerência da UC,
evitando que exista sobreposição de agendamentos ou atrasos de programação;
As atividades devem ser realizadas preferencialmente durante o dia;
Atividades noturnas devem ser precedidas de estudo de viabilidade, não sendo consideradas
como padrão oferecido pela UC.
FREQUÊNCIA
Eventos de pequeno porte: diariamente
Eventos de médio porte: semanalmente
Eventos de grande porte: mensalmente
Obs.: Vale ressaltar que o agendamento será responsável por distribuir e desconcentrar os
eventos, evitando que sejam realizados em sequência ou com intervalos de tempo curtos.
CAPACIDADE DE SUPORTE
De acordo com o estabelecido para cada área.
SERVIÇO
Recepção e Condução de Visitantes
DESCRIÇÃO
O PESOB deverá contar com monitores competentes para receber e conduzir visitantes em
atividades de interpretação e educação ambiental em trilhas, mirantes, Centro de Visitantes e
demais espaços da UC, onde tal atividade se faça necessária. Importante que existam pessoas
capacitadas para tal e com responsabilidades associadas ao manejo de visitantes e condução
de grupos. Vale destacar que serão monitores ou condutores e não “Guias”, uma vez que o
título de guia é conseguido após cursos com certificação específica.
Recomenda-se que o Centro de Visitantes possua um auditório com equipamentos multimídia
que valorizem a mostra de vídeos, sugere-se uma programação regular de filmes,
documentários e desenhos sobre temas ligados aos recursos hídricos, campos rupestres
ferruginosos, biomas Atlântica e Cerrado, aspectos históricos e econômicos da região onde está
inserida a UC, entre outros.
O PESOB poderá disponibilizar ao visitante equipamentos e instrumentos que ampliem o
conforto, segurança e qualidade da experiência no interior da UC. Equipamentos como
calçados, cajados, cadeiras de rodas especiais, poderão ser alugadas pelo visitante, fazendo
com que o mesmo possa acessar os atrativos da UC, dentro dos padrões de segurança
exigidos pela mesma. A existência de cadeiras de rodas especiais, por exemplo, permite que o
deficiente físico percorra trilhas com nível maior de dificuldade e chegue a lugares que não
imaginaria chegar. Instrumentos de interpretação como binóculos, pranchas e guias para
observação de vida silvestre, aparelhos mp3, mapas, entre outros, poderão também ser
alugados. Essas ferramentas tornarão a visita ainda mais interessante, agregando valor aos
atrativos e à vivência do usuário.
Importante que o PESOB possua estrutura com ponto de venda de produtos utilitários,
decorativos, souvenires, presentes e lembranças da UC. Essa loja instalada junto ao Centro de
Visitantes e Estruturas de Recepção poderá ser acessada pelo usuário que necessite de algum
produto para uso no interior da UC, bem como, servirá para aquisição de produtos na saída,
após o encantamento com a visita realizada.
Para o atendimento às necessidades de alimentação dos usuários do PESOB propõe-se a
implantação de um restaurante. Regulamentos específicos que regem esse tipo de serviço no
interior de UCs definirão as características dos produtos comercializados. É aconselhável que
tais produtos estejam alinhados com a proposta de uso sustentável dos recursos, tenham
preocupação especial com a gestão dos resíduos, ofereçam alimentos saudáveis, leves,
compatíveis com uma proposta que valorize a saúde e a qualidade de vida. Interessante ainda
que adquiram, quando possível, produtos ou gêneros alimentícios do entorno da UC e
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contratem recursos humanos locais.
Por fim, para que a UC ofereça aos seus usuários condições adequadas de atendimento,
conforto e segurança, é importante que conte com funcionários para realização de funções
básicas que darão suporte ao uso público, tais como: vigilância e fiscalização, controle de
acesso, limpeza e manutenção de estruturas, cobrança de ingressos (caso exista). Recomenda-
se que esses serviços sejam terceirizados.
OBJETIVOS
Oferecer serviços de qualidade com base em procedimentos operacionais eficientes e
profissionais competentes;
Ampliar o tempo de permanência do usuário no PESOB;
Ampliar a satisfação dos usuários em visita ao PESOB.
LOCAIS DE OCORRÊNCIA E APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
Em todo o PESOB, de acordo com os parâmetros e restrições estabelecidos pelo zoneamento
da UC.
PÚBLICO ALVO
Usuários da UC; Moradores do entorno da UC.
RESTRIÇÕES
Quando aplicável:
Identificar condições físicas e psicológicas do usuário que possam restringir sua participação;
Condições climáticas desfavoráveis;
Usuários que apresentem sinais de embriagues ou consumo de entorpecentes.
HORÁRIOS
Os serviços oferecidos aos usuários da UC devem ser realizados de acordo com os horários de
funcionamento do PESOB;
Serviços com horários específicos devem ter tal informação disponibilizada junto à Portaria,
Credenciamento, Estruturas de Recepção e Centro de Visitantes da UC.
FREQUÊNCIA
Diariamente, respeitando horários e capacidade de suporte definidas.
CAPACIDADE DE SUPORTE
De acordo com o estabelecido para cada área.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RDDB. Guia Prático Dragon Dreaming. Uma Introdução sobre como tornar seu
sonhos em realidade através de projetos colaborativos. Rede Dragon Dreaming Brasil.
29p. 2015
SENGE, P. The Fifth Discipline: the Art and Practice of the Learning Organization. New
York: Doubleday. SCHARMER, C. Otto. Theory U, learning from the future as it
emerges: the social technology of presencing. San Francisco: Berret-Koehler
Publishers Inc., 1990. 532 p.
FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 15a ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011. 131
p.
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HOCKINGS, M.; STOLTON, S.; LEVERINGTON, F.; DUDLEY, N.; COURRAU, J.
Assessing effectiveness – a framework for assessing management effectiveness of
protected areas (2nd edition), IUCN, Gland, Switzerland. 2006.
344
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