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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

João Agripino da Costa Doria Junior

SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE


Marcos Rodrigues Penido

SUBSECRETARIA DO MEIO AMBIENTE


Eduardo Trani

Fundação Florestal

PRESIDENTE
Gerd Sparovek

DIRETORIA EXECUTIVA
Rodrigo Levkovicz

DIRETORIA METROPOLITANA INTERIOR


Lucila Manzatti

GERÊNCIA METROPOLITANA
Josenei Cará

APA SISTEMA CANTAREIRA


José Fernando Calistron Valle

NÚCLEO PLANOS DE MANEJO


Fernanda Lemes de Santana

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254.027,50 ha.

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CRÉDITOS
INFORMAÇÕES GERAIS DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
ATOS NORMATIVOS, GESTÃO, INFRAESTRUTURAS e ATRATIVOS TURÍSTICOS
Adriana de Arruda Bueno, Fundação Florestal
Aleph Bönecker da Palma, Fundação Florestal
Anne Karoline Oliveira, Fundação Florestal
Bianca Dias Damazio, Fundação Florestal
Cleide Oliveira, Fundação Florestal
Fernanda Lemes de Santana, Fundação Florestal
José Fernando Calistron Valle, Fundação Florestal
Josenei Gabriel Cará, Fundação Florestal
Lucila Manzatti, Fundação Florestal
Melissa Rachid Miragaia, Fundação Florestal
Suellen França Oliveira Lima, Fundação Florestal
Tatiana Yamauchi Ashino, Fundação Florestal
Thais dos Santos Santana, Fundação Florestal
Victor del Mazo Quartier, Fundação Florestal
ASPECTOS FUNDIÁRIOS
Jorge Luiz Vargas Iembo, Fundação Florestal
Maria Aparecida Cândico Salles Resende, Fundação Florestal
Paulo Henrique Pereira de Brito, Fundação Florestal
Tatiana Vieira Bressan, Fundação Florestal

MEIO BIÓTICO
VEGETAÇÃO
José Fernando Calistron Valle, Fundação Florestal
Josenei Gabriel Cará, Fundação Florestal
Natália Macedo Ivanauskas, Instituto Florestal
Victor del Mazo Quartier, Fundação Florestal
FAUNA
Alexsander Z. Antunes, Instituto Florestal

MEIO FÍSICO
Cláudio José Ferreira - Instituto Geológico/SIMA
Denise Rossini Penteado - Instituto Geológico/SIMA
Iracy Xavier, CETESB
Mirian Ramos Gutjahr, Instituto Geológico/ SIMA
Renato Tavares, Instituto Geológico/ SIMA
Márcia Vieira Silva, Instituto Geológico/ SIMA
Wilian Sallun, Instituto Geológico/ SIMA

MEIO ANTRÓPICO

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HISTÓRIA E PATRIMÔNIO
Cristina Maria do Amaral Azevedo, CPLA/SIMA
Christiane Ap.Hatsumi Tajiri, CPLA/SIMA
Fernanda Nader, CPLA/SIMA
Juliana A.C.Matsuzaki, CPLA/SIMA
Karen Ferreira dos Santos Koller, CPLA/SIMA
Matheus Copercini, CPLA/SIMA
OCUPAÇÃO HUMANA, DINÂMICA DEMOGRÁFICA E SOCIOECONÔMICA
Cristina Maria do Amaral Azevedo, CPLA/SIMA
Christiane Ap.Hatsumi Tajiri, CPLA/SIMA
Fernanda Nader, CPLA/SIMA
Juliana A.C.Matsuzaki, CPLA/SIMA
Karen Ferreira dos Santos Koller, CPLA/SIMA
Matheus Copercini, CPLA/SIMA
DINAMINCA TERRITORIAL
Beatriz Truffi Alves, CFB/SIMA
Ramon Freire, CFB/SIMA
USO DO SOLO
Cristina Maria do Amaral Azevedo, CPLA/SIMA
Christiane Ap.Hatsumi Tajiri, CPLA/SIMA
Fernanda Nader, CPLA/SIMA
Juliana A.C.Matsuzaki, CPLA/SIMA
Karen Ferreira dos Santos Koller, CPLA/SIMA
Matheus Copercini, CPLA/SIMAMatheus Copercini
JURÍDICO INSTITUCIONAL
Cristina Maria do Amaral Azevedo, CPLA/SIMA
Christiane Ap.Hatsumi Tajiri, CPLA/SIMA
Fernanda Nader, CPLA/SIMA
Juliana A.C.Matsuzaki, CPLA/SIMA
Karen Ferreira dos Santos Koller, CPLA/SIMA
Matheus Copercini, CPLA/SIMA

ZONEAMENTO
Adriana de Arruda Bueno, Fundação Florestal
Aleph Bönecker da Palma, Fundação Florestal
Alexsander Z. Antunes, Instituto Florestal
Anne Karoline Oliveira, Fundação Florestal
Beatriz Truffi Alves, CFB/SIMA
Bianca Dias Damazio, Fundação Florestal
Cleide Oliveira, Fundação Florestal
Cristina Maria do Amaral Azevedo, CPLA/SIMA
Christiane Ap.Hatsumi Tajiri
Fernanda Lemes de Santana, Fundação Florestal
Fernanda Nader, CPLA/SIMA

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Iracy Xavier, CETESB
Melissa Rachid Miragaia, Fundação Florestal
Natália Macedo Ivanauskas, Instituto Florestal
Suellen França Oliveira Lima, Fundação Florestal
Tatiana Yamauchi Ashino, Fundação Florestal
Thais dos Santos Santana, Fundação Florestal
Victor del Mazo Quartier, Fundação Florestal
CONSELHO GESTOR DA APA SISTEMA CANTAREIRA, BIÊNIO 2018-2020

PROGRAMAS DE GESTÃO
Adriana de Arruda Bueno, Fundação Florestal
Beatriz Truffi Alves, CFB/SIMA
Cleide Oliveira, Fundação Florestal,
Fernanda Lemes de Santana, Fundação Florestal
José Fernando Calistron Valle, Fundação Florestal
Josenei Gabriel Cará, Fundação Florestal
Lucila Manzatti, Fundação Florestal
Melissa Rachid Miragaia, Fundação Florestal
Tatiana Yamauchi Ashino, Fundação Florestal
Thais dos Santos Santana, Fundação Florestal
CONSELHO GESTOR DA APA SISTEMA CANTAREIRA , BIÊNIO 2018-2020

CONSOLIDAÇÃO DO RELATÓRIO
Melissa Rachid Miragaia, Fundação Florestal
Tatiana Yamauchi Ashino, Fundação Florestal
Thais dos Santos Santana, Fundação Florestal

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SUMÁRIO

1. INFORMAÇÕES GERAIS DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (UC) ................................................. 9

2. MEIO BIÓTICO ............................................................................................................................ 15


2.1 Vegetação ............................................................................................................................ 15
2.2 Fauna.................................................................................................................................... 18

3. MEIO FÍSICO................................................................................................................................ 22
Geologia , Geomorfologia e Pedologia .......................................................................................... 22
Perigo, Vulnerabilidade e Risco ..................................................................................................... 24
Clima ............................................................................................................................................... 26
3.4 Mineração ............................................................................................................................ 27
3.5 Recursos hídricos subterrâneos ......................................................................................... 28
3.6 Recursos hídricos superficiais ............................................................................................. 29
3.7 Fragilidade ........................................................................................................................... 29

4. MEIO ANTRÓPICO ...................................................................................................................... 32


4.1 História e patrimônio .......................................................................................................... 32
4.2 Dinâmica demográfica ........................................................................................................ 34
4.3 Dinâmica econômica ........................................................................................................... 35
4.4 Dinâmica social .................................................................................................................... 38
4.5 Dinâmica territorial ............................................................................................................. 40

5. JURÍDICO-INSTITUCIONAL .......................................................................................................... 47

6. ANALISE INTEGRADA .................................................................................................................. 58

7. ZONEAMENTO ............................................................................................................................ 59
7.1. Objetivo da UC ........................................................................................................................ 59
7.2. Objetivos específicos da UC.................................................................................................... 59
7.3. Do Zoneamento....................................................................................................................... 59
7.4. Das Normas Gerais .................................................................................................................. 60

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7.5. Normas das Zonas ................................................................................................................... 61
ZONA DE USO SUSTENTÁVEL – ZUS............................................................................................... 61
ZONA DE PROTEÇÃO DOS ATRIBUTOS - ZPA................................................................................. 64
ZONA SOB PROTEÇÃO ESPECIAL - ZPE .......................................................................................... 69
7.6. Das Áreas ................................................................................................................................. 70
ÁREA DE INTERESSE PARA A CONSERVAÇÃO - AIC ....................................................................... 70
ÁREA DE INTERESSE PARA A RECUPERAÇÃO – AIR ....................................................................... 71
ÁREA DE INTERESSE HISTÓRICO-CULTURAL – AIHC ..................................................................... 71
7.7. Das Disposições Gerais ........................................................................................................... 72
7.8. Mapa de Zoneamento da UC.................................................................................................. 72

8. PROGRAMAS DE GESTÃO........................................................................................................... 73
8.1. Apresentação .......................................................................................................................... 74
8.2. PROGRAMA DE MANEJO E RECUPERAÇÃO ........................................................................... 76
8.3. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ............................................................ 77
8.4. PROGRAMA DE INTERAÇÃO SOCIAMBIENTAL ....................................................................... 78
8.5. PROGRAMA DE PROTEÇÃO E FISCALIZAÇÃO ......................................................................... 79
8.6. PROGRAMA DE PESQUISA E MONITORAMENTO .................................................................. 80

9. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................. 81
9.1 Meio Biótico ............................................................................................................................. 81
9.2 Meio Físico ................................................................................................................................ 85
9.3 Meio Antrópico ........................................................................................................................ 87
9.4.Jurídico Institucional ................................................................................................................ 90

ANEXO I – INFORMAÇÕES GERAIS DA UC ......................................................................................... 92


ANEXO II – MEIO BIÓTICO .................................................................................................................. 92
ANEXO III – MEIO FÍSICO .................................................................................................................. 153
ANEXO IV – MEIO ANTRÓPICO......................................................................................................... 178
ANEXO V – JURÍDICO INSTITUCIONAL ............................................................................................. 203

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1. INFORMAÇÕES GERAIS DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (UC)

Código da UC 0000.35.1718

Nome do Órgão Gestor Fundação Florestal

Categoria de Manejo Uso Sustentável

Bioma Mata Atlântica

Proteger os recursos hídricos da região, especialmente os


Objetivos da UC reservatórios que compõe o Sistema Cantareira: Jaguari-Jacareí,
Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro.

Recursos hídricos, remanescentes de Mata Atlântica e fauna


Atributos da UC associada que compõe as sub-bacias do Jaguari-Jacareí, Cachoeira,
Atibainha e Paiva Castro.

Atibaia, Bragança Paulista, Joanópolis, Mairiporã, Nazaré Paulista,


Municípios abrangidos
Piracaia e Vargem.

UGRHI 05 – Piracicaba, Capivari e Jundiaí - PCJ


UGRHI
UGRHI 06 – Alto Tietê.

Instituído pelas Resoluções SMA n° 175 de 18 de dezembro de


Conselho Gestor
2018.

Plano de Manejo Em processo de adequação ao Roteiro Metodológico.

 Plano Diretor de Bragança Paulista


(Lei Complementar: 534 de 2007; 556 de 2007);
 Plano Diretor de Nazaré Paulista
(Lei Complementar: 05 de 2006);
 Plano Diretor de Piracaia
Instrumentos de (Lei Complementar: 45 de 2007; 51 de 2008; 83 de 2012);
Planejamento e Gestão  Plano Diretor de Vargem
Incidentes na UC (Lei Complementar: 30 de 2007; 67 de 2013)
 Plano Diretor de Atibaia
(Lei Complementar: 506 de 2016)
 Plano Diretor de Turismo de Joanópolis
 Planos de Bacia Hidrográfica – PCJ.
 Plano Municipal de Saneamento de Mairiporã.

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 Plano Municipal de Saneamento de Atibaia.
 Plano Municipal de Saneamento de Bragança Paulista.
 Plano Municipal de Saneamento de Joanópolis.
 Plano Municipal de Saneamento de Nazaré
Paulista.
 Plano Municipal de Saneamento de Piracaia.
 Plano Municipal de Saneamento de Vargem Paulista.

Situação quanto à Unidade de Conservação em conformidade com os artigos 14 e 15


conformidade ao SNUC da Lei Federal 9985/2000– SNUC.

 Condução das ações e atividades do Conselho Gestor;


 Participação em fóruns de gestão de Unidades de
Conservação na Bacia-PCJ;
Ações existentes de manejo
 Colaboração institucional para implementação de ações de
e gestão
conservação de recursos hídricos e da biodiversidade;
 Apoio no desenvolvimento de pesquisas no território da
APA.

Recursos humanos e 01 – Gestor;


financeiros disponíveis 01 – Veículo – Parati ano 2009.

Endereço da Unidade Avenida Brasil, 2340

CEP 13.070-178

Bairro Bairro Chapadão

UF SP

Município (s) Campinas

Site da UC Não possui

Telefone da UC (19) 9 9971.3122

E-mail da UC Solicitado ao setor responsável

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ACESSOS À UC

Estradas Rodovia Fernão Dias, Rodovia Dom Pedro I

Atibaia, Bragança Paulista, Mairiporã, Nazaré Paulista, Piracaia e


Município
Vargem

Endereço Acesso à Sede da Fundação Florestal - Avenida Brasil, 2340

Coordenadas 23K 341780 E 7460321 S

ATOS LEGAIS

Instrumento legal Lei Estadual Nº 10.111, DE 4 Dezembro de 1998

Ementa Não há

Instrumento de Publicação DOE 04 de dezembro de 1998

Área da UC municípios de Mairiporã, Atibaia, Nazaré Paulista, Piracaia, Joanópolis, Vargem e Bragança Paulista

Memorial Descritivo Não possui

ASPECTOS FUNDIÁRIOS

Situação fundiária A categoria APA admite propriedades particulares e publicas dentro do seu
da Unidade perímetro.

A lei nº 10.111/1998 que cria a Área de Proteção do Sistema Cantareira,


compreendendo os municípios de Mairiporã, Atibaia, Nazaré Paulista,
Piracaia, Joanópolis, Vargem e Bragança Paulista. Esta Lei não menciona
Consistência dos
nem a área da APA, nem um memorial descritivo, desta forma, a
dados do limite da
espacialização da APA foi feita considerando integralmente os municípios
UC
relacionados na Lei. A referida espacialização utilizou como base os
“Limites Municipais SP (IGC)” disponíveis no Portal DataGeo. Escala: 1:
50.000

Trata-se de perímetro no qual não houve processo discriminatório,


portanto não há como determinar se há áreas devolutas, porém, em
Percentual de área
consulta aos arquivos fornecidos pela LabGeo da PPI/PGE, foram
devoluta
identificados cinco Próprios Estaduais (PE-148, PE-228, PE-762, PE-985 e
PE-1126) no interior do APA, que aproximadamente somam 190 ha.

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Percentual de área Trata-se de perímetro no qual não houve processo discriminatório,
titulada portanto não há como determinar se há áreas tituladas.

Percentual de área Trata-se de perímetro no qual não houve processo discriminatório,


particular portanto não há como determinar se há áreas de particulares.

Percentual de área com titulação desconhecida 0%

Situação da área A categoria APA admite propriedades particulares e publicas dentro do seu
quanto à ocupação perímetro e não há necessidade de levantamento fundiário.

Percentual de demarcação dos limites 0%

Área da poligonal da UC 254.027,50 ha.

GESTÃO E INFRAESTRUTURA DA UC

Edificações e estruturas Não possui

01 Telefone celular
Comunicação 01 Computador móvel;
02 impressoras multifuncionais.

Veículos leves – 01 ano 2009 com manutenção periódica


Meio de Transporte em Operação
em dia e em boas condições de uso.

Energia Energia da rede.

Possui banheiros Tipo de abastecimento de água


Saneamento Básico
Destinação do esgoto.

Atendimento e Emergência Não se aplica

Regime trabalhista: CLT


Recursos Humanos Quantidade – 01 Efetivo
Formação – Engenheiro Agrônomo.

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ATRATIVOS TURISTICOS

ATIVIDADE

Breve descrição do tipo de atividade Não se aplica

Tipologia Não se aplica

Status Não se aplica

Interesses e atividades associadas Não se aplica

Situação da visitação Não se aplica

Acessos e tipo Não se aplica

Forma de acesso Não se aplica

Grau de dificuldade e justificativa Não se aplica

Sinalização de caminho Não se aplica

Infraestrutura Não se aplica

Paisagem Não se aplica

Impactos associados existentes ou potenciais, positivos ou negativos Não se aplica

Agendamento obrigatório Não se aplica

Condução Não se aplica

Perfil indicado de visitante Não se aplica

Característica do visitante Não se aplica

Acessibilidade Não se aplica

Melhor período de visitação Não se aplica

Capacidade de visitantes/dia Não se aplica

Cadastro de visitantes: Não se aplica

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LINHAS DE PESQUISA

1. Proteção de recursos hídricos;


2. Influência de rodovias sobre o território da APA;
Temas prioritários
3. Gestão participativa – influência do Conselho Gestor;
4. Serviços ambientais.

1. Proteção da vegetação e da biodiversidade;


Temas correlatos 2. Certificação ambiental de produtos e serviços – artesanais,
agrosilvopastoris e industriais.

Pesquisas 1. Educação Ambiental em áreas protegidas do Estado de São Paulo e


Concluídas sua contribuição à escola

1. Análise da percepção ambiental dos atores que compõem os


Conselhos Consultivos das Unidades de Conservação inseridos na
Região Leste da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São
Paulo;
2. Implicações para o mapeamento da diversidade e de avaliação
ambiental (ScaleBio);
3. Dimensionamento da biodiversidade em riachos tropicais e boreais:
Pesquisas em
implicações para o mapeamento da diversidade e de avaliação
Andamento
ambiental (ScaleBio)
4. Diagnóstico da percepção dos gestores sobre os efeitos marginais
da malha viária em Unidades de Conservação;
5. Estudos biossistemáticos para a delimitação de linhagens e
espécies no complexo Habenaria parviflora Lindl. (Orchidaceae);
6. Filogeografia de Phellinus piptadeniaeTeixeira (Basidiomycota,
Hymenochaetaceae)

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2. MEIO BIÓTICO

2.1 Vegetação
Alvos da Conservação
Ecótono entre florestas ombrófilas e estacionais, com elevada biodiversidade e
responsável pela estabilidade hídrica e geológica de mananciais. Refúgios de espécies de campos
e florestas altomontanas.
Destaque para as espécies de peixes e anfíbios endêmicas, a catita-nariguda Monodelphis
pinocchio, o sagui-da-serra-escuro Callithrix aurita e as demais espécies ameaçadas de extinção.
Com relação à flora, adotar como espécie-bandeira o carvalho-brasileiro, Euplassa
cantareirae Sleumer, cuja distribuição natural contempla a Serra da Cantareira, onde a
população se encontra em perigo de extinção.

Fitofisionomias
A APA Sistema Cantareira está inserida no Domínio da Floresta Atlântica, cuja
continuidade florestal existente no passado encontra-se hoje inteiramente descaracterizada, em
função da intensa ocupação antrópica. Nesse domínio estão inseridas a Floresta Ombrófila
Densa, a Floresta Ombrófila Mista e a Floresta Estacional Semidecidual.
No estado de São Paulo, a Floresta Ombrófila Densa ocorre em toda a Província Costeira, com
penetrações para o interior, em direção ao Planalto Atlântico, onde se encontra com a Floresta
Estacional Semidecidual. A APA Sistema Cantareira insere-se justamente nessa área de ecótono,
compondo corredor importante de Floresta Atlântica entre a Serra da Cantareira, o Complexo
Serra do Mar/Paranapiacaba e a Serra da Mantiqueira.
A Serra da Cantareira não apresenta estação seca, está sujeita a baixas temperaturas e
geadas são frequentes. A proximidade da Serra da Cantareira e da Mantiqueira com a Serra do
Mar/Paranapiacaba facilita a entrada de espécies ombrófilas, desde que adaptadas à essas
condições climáticas severas. Essa pressão seletiva aumenta proporcionalmente com a elevação
da altitude, onde encontramos as florestas altomontanas, bem como ecossistemas naturalmente
raros e em grande parte restritos aos topos das montanhas, como as florestas ombrófilas mistas
(florestas com araucária) e os refúgios altomontanos (campos de altitude).
Do Planalto Atlântico em direção à Depressão Periférica, o clima torna-se mais sazonal:
como resposta à redução gradual de precipitação e à elevação de temperatura, aumenta o
percentual de caducidade foliar das árvores do dossel. Assim, florestas ombrófilas então
perenifólias passam a dar lugar a florestas estacionais semideciduais, bem como a compartilhar
o espaço com fisionomias savânicas, presentes sobre solos com menor teor de nutrientes e onde
incêndios são frequentes.
Portanto, em se tratando de área de ecótono, os limites entre as fisionomias naturais
existentes na APA Sistema Cantareira são graduais e dinâmicos, o que dificulta severamente o
mapeamento, mesmo considerando o avanço obtido no último inventário florestal do estado de

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São Paulo (São Paulo, inédito). A ausência de dados edáficos e climáticos em escala adequada
também impede a distinção entre as fisionomias.
Nesse cenário, o mapeamento das fisionomias ainda acusa lacunas de conhecimento
fitogeográfico inerentes aos problemas supracitados (Apêndices 2.b.1.2 e 2.b.1.3). Assim, optou-
se por manter a legenda da vegetação descrita para a região desde a década de 1970, mas com
as ressalvas de pontos que indicam a incompatibilidade entre a fisionomia esperada e a obtida
com a checagem em campo em anos recentes (2018/2019). As principais inconsistências
referem-se à ocorrência de Floresta Ombrófila Mista, aos limites entre a Floresta Estacional
Semidecidual e a Floresta Ombrófila Densa, e a possível ocorrência de encraves de fisionomias
savânicas, já descaracterizadas pela ocupação humana.
Na revisão bibliográfica apresentada por Polisel (s.d.), a Floresta Ombrófila Densa foi
registrada nos municípios de Joanópolis (Yamamoto, 2009), Piracaia (Aguirre 2012) e Mairiporã
(Arzolla et al. 2011) e consta de mapeamentos da vegetação natural nos municípios de Bom
Jesus dos Perdões, Pedra Bela, Nazaré Paulista e Vargem.
Nas áreas serranas são encontradas populações de Araucaria angustifolia, espécie
ameaçada de extinção e popularmente conhecida como araucária ou pinheiro-do-Paraná,
compondo a Floresta Ombrófila Mista (Veloso et al. 1991). A denominação “Mista” refere-se
justamente à presença das coníferas araucária e pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii Kl.) como
árvores emergentes numa floresta onde predominam espécies latifoliadas. A floresta com
araucária ocupava cerca de 20 milhões de hectares, estendendo-se desde o Rio Grande do Sul
até o Paraná (Reitz et al. 1983). A partir do sul do Estado de São Paulo (3% da área original),
passava a ser naturalmente fragmentada, presente em refúgios florísticos nas elevadas altitudes
da Serra do Mar e da Mantiqueira (1%) do sudeste de São Paulo, sul de Minas Gerais e Rio de
Janeiro (Klein 1960, Mattos 1974, Veloso et al. 1991).
Portanto, é bastante provável que remanescentes de Floresta Ombrófila Mista ainda
existam na APA, em trechos restritos das Serras da Mantiqueira e Serra da Cantareira. No
entanto, nos pontos de checagem de campo realizados, constatou-se apenas trechos em que a
espécie havia sido cultivada (reflorestamentos com araucária, indicados no apêndice 2.b.1.2),
informação atestada por entrevista realizada com os moradores locais. Nesse contexto, foi
mantida sob a legenda “Floresta Ombrófila com araucária” os trechos onde a ocorrência da
população precisa ser melhor investigada, a fim de embasar a classificação com Floresta
Ombrófila Densa ou Floresta Ombrófila Mista.
Nos afloramentos rochosos dessas áreas serranas, associados à florestas ombrófilas
montanas e altomontanas, ocorre uma comunidade de ervas e arbustos que compõem o
denominado “Refúgio Montano” ou “Refúgio Altomontano”. São áreas ricas em espécies de
orquídeas e bromélias, algumas raras e ameaçadas de extinção. Exemplos dessas formações são
encontrados na MONA Pedra Grande, em Atibaia (Grombone et al. 1989), e ao longo da Serra do
Lopo, entre os municípios de Extrema-MG e Joanópolis – SP (Yamamoto 2009).
Nas cotas mais baixas e em direção à Depressão Periférica, a Floresta Estacional
Semidecidual surge em Atibaia, Bragança Paulista, Itatiba, Pedreira, Piracaia, Socorro e Campinas

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(Grombone et al. 1989, Cielo-Filho e Santini 2002), Yamamoto et al. 2005, Sartori 2010, Kinoshita
2006, Cerqueira et al. 2008, Grombone et al. 2008 e Aguirre 2012).
Já a Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre corresponde ao que Polisel (s.d.)
descreveu como várzea, terrenos de topografia plana dispostos ao longo de cursos d'água.
Incluem depressões formadas por meandros abandonados, onde se formam pequenas lagoas.
Sobre solos instáveis, sujeitos ao pulso de inundação sazonal, se desenvolve uma comunidade
herbácea. Segundo o autor, grande parte se encontra degradada e dominada por espécies
exóticas.

Flora nativa e espécies ameaçadas de extinção


A flora da APA Sistema Cantareira, com alta riqueza de espécies, também resulta do
ecótono entre as diferentes fisionomias: predominam espécies de florestas ombrófilas e
estacionais, mas há registros de espécies savânicas e campestres. Registros provenientes de
estudos e coleções científicas resultaram na compilação de 1.386 espécies conhecidas para a
região (Apêndice 2.b.1.4). Os estudos florísticos e fitossociológicos, embora ainda insuficientes,
representam bases de dados mais seguras para a listagem de espécies nativas locais, pois os
materiais testemunho depositados em herbário podem incluir espécies cultivadas ou
introduzidas, provenientes de áreas urbanizadas e fazendas experimentais, entre outros.
Das espécies com ocorrência comprovada na APA, 30 constam na lista nacional de
espécies ameaçadas de extinção (Apêndice 2.b.1.5). Destaque para o carvalho-brasileiro,
Euplassa cantareirae, assim denominado porque a sua distribuição natural contempla a Serra da
Cantareira, onde a população se encontra em perigo de extinção.
Já a espécie em maior risco é a bromélia Dyckia pseudococcinea, criticamente ameaçada
por ser endêmica de trechos de restinga do Rio de Janeiro (CNC Flora 2020), mas com material
testemunho depositado em herbários (FUEL 13621, ESA 11201, US3078091) proveniente do
Parque Municipal da Grota Funda.
Por outro lado, algumas espécies em risco de extinção foram registradas na APA, mas são
árvores cultivadas, como informam os registros de coleta. Este é o caso do cambucá (Plinia edulis
– Herbário IAC 41494), apreciada pelos frutos comestíveis, e das árvores de madeira nobre pau-
brasil (Paubrasilia echinata – Herbário SP 45995] e jacarandá-da-Bahia (Dalbergia nigra –
Herbário IAC 19486).
Há ainda 11 espécies que requerem atenção, pois são quase ameaçadas, e seis espécies
deficientes de dados para a sua correta classificação (Apêndice 2.b.1.6).

Flora exótica e espécies invasoras


Dentre as exóticas listadas para a unidade, 22 representam risco real para a conservação
da biodiversidade, pois são plantas invasoras de ecossistemas naturais (Apêndice 2.b.1.7).
Grande parte são frutíferas, cujo cultivo em pomares e quintais próximos à
remanescentes atraem a fauna dispersora. Outras foram introduzidas para fins econômicos e se
propagaram na paisagem, como o o cafeeiro (Coffea arabica), o pinheiro (Pinus elliottii), o pau-

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incenso (Pittosporum undulatum) e a palmeira-australiana (Archontophenix cunninghamniana),
todas já registradas com populações em alta densidade em trechos da Serra da Cantareira.
Não menos importante são as ervas que iniciam o processo de invasão como plantas
ruderais, ocupando a margem de estradas e bordas de trilhas e, a partir desses locais, passam a
invadir as áreas naturais. Enquadram-se nessa situação o lírio-do-brejo (Hedychium coronarium),
a maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana) e a tritônia (Crocosmia crocosmiiflora

Ocorrências de degradação
De acordo com Polisel (s.d.), são vetores de degradação a supressão de vegetação natural
para a implantação de atividades econômicas, manejo inadequado do solo para fins agrícolas ou
silviculturais (Eucaliptocultura), especulação imobiliária, poluição dos cursos d’água, grande
número de acessos que estimulam o adensamento urbano e a mineração.

2.2 Fauna
Riqueza de fauna
Para os municípios integrantes da APA Sistema Cantareira já foram registradas 680
espécies de Vertebrados (Apêndice 2.2.2.1), sendo 28 espécies de Peixes de Água Doce, 41 de
Anfíbios, 107 de Mamíferos, 61 de Répteis e 443 de Aves. Essa elevada riqueza reflete a variedade
de habitats presentes na área, ofertados pelos diferentes tipos de vegetação e corpos d’água.
Outros fatores importantes são a variação altitudinal local e a presença de remanescentes de
vegetação nativa relativamente extensos e em bom estado de conservação, como por exemplo
os encontrados no interior do Parque Estadual de Itapetinga, englobado pela APA.

Espécies migratórias
A APA está dentro das rotas migratórias de quatro espécies aquáticas vindas do
Hemisfério Norte (Oliveira et al., 2016): a águia-pescadora Pandion haliaetus, o maçarico-
solitário Tringa solitaria, o maçarico-grande-de-perna-amarela Tringa melanoleuca e o maçarico-
de-perna-amarela Tringa flavipes. Já as outras duas espécies que vêm da América do Norte
ocupam outros habitats, o papa-lagarta-de-asa-vermelha Coccyzus americanus ocorre nas
bordas de mata e o falcão-peregrino Falco peregrinus nas áreas urbanas, onde pousa no alto dos
prédios para detectar presas em potencial como os pombos-domésticos Columba livia.
Outro grupo de espécies migratórias que ocorre na UC inclui 14 espécies de aves que se
reproduzem na região durante a estação chuvosa (setembro-abril), mas migram para o Brasil
Central ou para a Amazônia durante o outono-inverno (maio-agosto; Somenzari et al., 2018): o
gavião-bombachinha Harpagus diodon, o tuju Lurocalis semitorquatus, o andorinhão-do-
temporal Chaetura meridionalis, o capitão-castanho Attila phoenicurus, o bem-te-vi-pirata
Legatus leucophaius, a irré Myiarchus swainsoni, o bem-te-vi-rajado Myiodynastes maculatus, a
peitica Empidonomus varius, a tesourinha Tyrannus savana, o caneleiro-preto Pachyramphus
polychopterus, o caneleiro-de-chapéu-preto Pachyramphus validus, a juruviara Vireo chivi, a
andorinha-doméstica-grande Progne chalybea e o bigodinho Sporophila lineola.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 18


Os caboclinhos Sporophila spp. são registrados nos campos úmidos da APA
principalmente entre outubro e novembro, provavelmente de passagem para suas áreas de
reprodução no sul do Brasil.
Já o princípe Pyrocephalus rubinus, e o azulinho Cyanoloxia glaucocaerulea, também
reproduzem no sul do Brasil, mas aparecem na região durante o inverno. A saíra-sapucaia
Tangara peruviana é espécie típica da restinga, que pode aparecer na região durante o inverno.
Entretanto, os movimentos migratórios dessa espécie ainda não são bem compreendidos pelos
ornitólogos. Por fim, o sabiá-ferreiro Turdus subalaris é encontrado entre março e maio e
novamente ente setembro e novembro, indo do sul para o Brasil Central e retornando para se
reproduzir no sul, respectivamente.

Espécies endêmicas/raras locais


Entre os peixes, a piquira-cabeçuda Spintherobolus papilliferus e o cascudinho-do-Tietê
Pseudotocinclus tietensis são endêmicos da bacia do Alto Tietê. A rãzona-de-corredeira
Megaelosia boticariana ocorre no Córrego Milho Vermelho no interior do Parque Florestal do
Itapetinga (Parque Municipal da Grota Funda), sua localidade tipo, e em áreas restritas nos
municípios de Caçapava e Pindamonhangaba. Apesar de não constar como ameaçada de
extinção nas listas oficiais, suas populações são pequenas e vulneráveis a impactos. As rãzinhas-
do-folhiço Ischnocnema randorum e I. spanios, a perereca Bokermannohyla luctuosa e a rã-de-
corredeira Hylodes phyllodes são restritas à Mata Atlântica paulista. Podemos destacar também,
a presença na APA de espécies endêmicas da Mata Atlântica do sudeste do Brasil, tais como o
beija-flor-de-topete-verde Stephanoxis lalandi, a choquinha-da-serra Drymophila genei, o quete-
do-sudeste Microspingus lateralis, a catita-nariguda Monodelphis pinocchio e o sagui-da-serra-
escuro Callithrix aurita.

Espécies em extinção de acordo com listas vermelhas (SP, BR, IUCN)


Trinta e quatro espécies são consideradas ameaçadas de extinção em pelo menos uma
das listas consultadas (Tabela 2.b.ii.1). As aves representam 61% desse total (n = 21), os
mamíferos 29% (n = 10) e três espécies de peixes fecham a contagem (10%). Além da perda e
degradação de habitats, para as espécies de maior porte a caça foi um fator importante de
declínio populacional na região. Há ainda espécies prezadas para o tráfico de animais silvestres
como os caboclinhos Sporophila spp.

Espécies exóticas/invasoras/sinantrópicas
Duas espécies domésticas que vagam livremente pela APA podem causar impactos à
biodiversidade nativa, o gato-doméstico Felis catus e o cachorro-doméstico Canis lupus. Faz-se
necessária a conscientização dos moradores locais sobre a guarda responsável desses animais.
As principais espécies exóticas invasoras registradas na APA são o sagui-de-tufos-pretos
Callithrix penicillata e o sagui-de-tufos brancos Callithrix jacchus, que competem e hibridizam
com o ameaçado sagui-da-serra-escuro, e o javali ou javaporco Sus scrofa. Este último pode
alterar áreas de nascentes com seu hábito de chafurdar, pode aumentar a predação de

APA SISTEMA CANTAREIRA - 19


sementes e de pequenos animais e ser vetor de doenças para mamíferos nativos. Além disso,
essa espécie causa impacto a cultivos e criação de animais domésticos nas propriedades
particulares inseridas na APA.
As demais espécies exóticas invasoras ocorrem pontualmente na APA, mas devem ser
monitoradas: o cardeal-do-nordeste ou galo-da-campina Paroaria dominicana, a lebre Lepus
europaeus e o lebiste Poecilia reticulata.
As espécies sinantrópicas registradas incluem o pombo-doméstico Columba livia, o bico-
de-lacre Estrilda astrild, o pardal Passer domesticus, a lagartixa-de-parede Hemidactylus
mabouia, o camundongo Mus musculus, a ratazana Rattus norvegicus e o rato Rattus rattus.

Espécies que sofrem pressão de caça/pesca/manejo


A caça e a captura de animais relacionadas a aspectos culturais, como recreação e
consumo de carnes exóticas, estão em declínio em todo o estado de São Paulo devido à maior
conscientização das pessoas quanto à proibição legal e sobre o impacto dessa atividade nos
ecossistemas, e mesmo ao aumento da empatia em relação aos demais seres vivos. Contudo,
decorrente da pouca área remanescente de hábitats, as populações das espécies cinegéticas são
extremamente vulneráveis à caça. A fiscalização rotineira da UC é fundamental para coibir esse
ilícito.
Entre as espécies registradas na APA e que sabemos que na região são prezadas por
caçadores para consumo da carne estão o tatu-galinha Dasypus novemcinctus, a capivara
Hydrochoerus hydrochaeris, a paca Cuniculus paca, os veados Mazama spp., o macuco Tinamus
solitarius, os inhambus Crypturellus spp., os jacus Penelope spp., o uru Odontophorus capueira e
a narceja Gallinago paraguaiae.
A captura para cativeiro pode ter como alvos: os primatas, a araponga Procnias nudicollis,
o canário-da-terra Sicalis flaveola, os papa-capins e caboclinhos do gênero Sporophila, o curió
Sporophila angolensis, o trinca-ferro-verdadeiro Saltator similis e o azulão Cyanocompsa
brissonii. Cabe destacar que foi por meio do tráfico de animais silvestres que os saguis-exóticos e
o galo-da-campina foram introduzidos na região.
Nas propriedades rurais no interior da UC pode ocorrer outra modalidade de caça, como
retaliação por consumo de cultivos por herbívoros e granívoros ou devido à predação de animais
domésticos por carnívoros.
Geralmente, as adequações de instalações como galinheiros, redis, currais, cercas, etc. e
de manejo, são suficientes para diminuir significativamente ou mesmo cessar as perdas ligadas à
predação.

Espécies indicadoras (de áreas conservadas e degradadas)


A piquira-cabeçuda, os anfíbios que se reproduzem em riachos (ex. Hylodidae) e os
sapinhos de serapilheira que apresentam desenvolvimento direto, pingo-de-ouro
Brachycephalus ephippium, Ischnocnema spp. e Haddadus binotatus, são indicadores de áreas
florestais conservadas. Suas populações devem ser monitoradas, inclusive com a avaliação da
presença ou prevalência do fungo Batrachochytrium dendrobatidis (Bd) e outros patógenos e

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parasitas nos indivíduos. Esse fungo de origem asiática causou declínios e extinções de anfíbios
em várias partes do planeta, inclusive nas Serras do Mar e Mantiqueira (Carvalho et al., 2017).
Variações na abundância relativa ou na densidade das espécies cinegéticas elencadas acima
podem ser um indicador da intensidade de caça e consequentemente de degradação.
A presença e a abundância de espécies exóticas-invasoras e sinantrópicas também podem
ser indicativos de degradação ambiental

APA SISTEMA CANTAREIRA - 21


3. MEIO FÍSICO

Geologia , Geomorfologia e Pedologia

Este item apresenta a caracterização do meio físico, sob o aspecto das formas da paisagem,
apresentando os compartimentos de terreno, relacionando seus constituintes (geologia,
geomorfologia e pedologia) a oferecer subsídios para uma caracterização do território da APA.
A área da APA, por sua abrangência, é constituída por terrenos de diferentes idades e
estruturas, guardando vestígios da história geológica que remontam à separação do
supercontinente Gondwana. Devido aos processos de remobilização de antigas faixas de
dobramento, a região E-SE brasileira é bordejada por um conjunto de alinhamentos de
orientação geral NE-SW, geomorfologicamente expressos por cristas escarpadas com vales
encaixados, denominados serras do Mar e da Mantiqueira, cujos topos atingem altitudes
superiores a 900m, delimitada a leste por escarpa de desnível acentuado e, a oeste, por um
rebaixamento mais suave, com diferentes composições de serras isoladas e planaltos com
superfícies de aplainamento predominante a 800m.
No território compreendido pela APA são observados terrenos mais antigos de associações
graníticas e metamórficas Neoproterozóicas, com o limite oeste do terreno composto por
sedimentos Permo-Cretácecos da Bacia Sedimentar do Paraná. Todo este pacote é recoberto por
sedimentos recentes, de depósitos Quaternários aluvionares, coluviais e detríticos associados
aos diferentes ambientes de denudação e acumulação atuais.
O Cinturão Orogênico do Atlântico, onde se situa a maior parte do território da APA Sistema
Cantareira, é uma das macroestruturas mais extensas do país, caracterizado pela enorme
complexidade geológica, em que apresenta em suas zonas mais internas uma variação grande de
rochas cristalinas e metamórficas (LOCZY; LADEIRA, 1976). Outra macroestrutura abrangida pela
APA é a Bacia Sedimentar do Paraná, restrita à porção noroeste da APA, representada por uma
complexa fossa tectônica (LOCZY; LADEIRA, 1976) preenchida por sedimentos
predominantemente continentais que datam desde o Siluriano até o final do Cretáceo. O
Apendice 3.1.1 ilustra os componentes geomorlógicos compreendidos pelas APAs Sistema
Cantareira, conforme proposição de ordenamento taxonômico de Ross (1992).
O Planalto Atlântico ocorre em faixa de orogenia antiga e abrange arranjos litológicos
formados principalmente por rochas metamórficas associadas com intrusivas, o que serve de
sustentação do relevo. Dessa maneira predominam modelados constituídos por topos convexos,
vales profundos e elevada densidade de canais de drenagem, como pode ser observado na
região da APA Sistema Cantareira. Já a Depressão Periférica Paulista representa relevo menos
acidentado, suavemente ondulado, com altitude oscilando entre 550 m a 650 m nas várzeas, em
geral estreitas e descontínuas, e 600 m a 650 m nos interflúvios. Além disso, há a ocorrência de
pequenas planícies fluviais.
O mapa do Apendice 3.1.2 ilustra o relevo sombreado do território da APA, onde é possível
identificar as regiões serranas a leste-sudeste do terreno e com maior rugosidade na parte

APA SISTEMA CANTAREIRA - 22


central, correspondente ao Planalto Jundiaí, passando para um relevo mais plano no limite
noroeste, onde começa a Bacia Sedimentar do Paraná.
A combinação do substrato rochoso, relevo e ação do clima corresponde à formação do solo.
Com isso, dada a heterogeneidade do terreno, são descritos cinco classes predominantes de
solos na APA: Gleissolos, Cambissolos, Latossolos, Argissolos e Neossolos (OLIVEIRA et al.,1999b;
EMBRAPA, 2006).
Nas regiões de planícies aluviais e colinas, onde ocorre o predomínio da pedogênese sobre a
morfogênese, ou seja, onde o balanço do desenvolvimento da paisagem a formação dos solos se
sobressai em relação à formação do relevo, há o predomínio de Latossolos Vermelho-Amarelo, e
subordinados a esses, Argissolos Vermelho-Amarelo e Gleissolos. Já nas regiões com relevo de
maior dissecação, com características de morros de morrotes, a morfogênese predomina e
ocorre o predomínio de Argissolos Vermelho-Amarelo e Cambissolos, em menor escala,
Latossolos Vermelho-Amarelo. Nas regiões com características de serras, formadas por feições
alongadas e bastante elevadas há a predominância da pedogênese com maior ocorrência de
Neossolos.
Com base nesses parâmetros foi realizado o levantamento da susceptibilidade à erosão das
APAs Sistema Cantareira, com a correlação entre o relevo, geologia, pedologia e do uso e
ocupação da área, resultando no mapa ilustrado na Apendice 3.1.3.
Como se observa, as áreas de baixa susceptibilidade à erosão estão restritas às planícies
aluviais, enquanto as de muito alta susceptibilidade encontram-se associadas às regiões de
elevada declividade quando recobertas com Argissolos ou Cambissolos. As classes de média e
alta susceptibilidade são as de maior ocorrência, e diferem entre si pelo tipo de solo associado
ao relevo, sendo o Argissolo Vermelho-Amarelo associado a regiões de alta susceptibilidade à
ocorrência de processos erosivos, enquanto as regiões recobertas com Latossolos, à média.
Outro importante aspecto a ser considerado no planejamento e gestão territoriais são os
ligados aos processos de assoreamento e movimentos de massa. Tais fenômenos podem ser
definidos como resultantes da acumulação excessiva de partículas sólidas em meio aquoso ou
subaéreo, e ocorre quando a força da gravidade se torna maior que a força do agente
transportador.
Para este estudo são apresentadas as cartas oficiais do estado, uma vez que os dados mais
localizados sobre o tema são insuficientes para o delineamento de mapas em escala local. O
fragmento da Carta (a) – Apendice 3.1-4, em escala regional, apresenta apenas os trechos com
Alta susceptibilidade a assoreamento e como é possível perceber, o percurso dos rios
Camanducaia, Atibaia e Jaguari, entre os principais cursos d’água das APAs são classificados em
“Alta Susceptibilidade” a esses processos. Já o fragmento da Carta (b) ilustra que praticamente
toda a área da APA se enquadra entre média a alta susceptibilidade à ocorrência de movimentos
de massa.
Em termos de aproveitamento mineral, no território da APA devido à sua fisiografia
acidentada nos limites sul-sudeste (fator que dificulta a implantação de atividades mineiras) e à

APA SISTEMA CANTAREIRA - 23


sua aptidão agrícola em outras porções, não são reconhecidas áreas expressivas de atividade
mineral.
Com isso não existe na região o reconhecimento de pólo minerador. Não obstante,
condizente com o que se observa no estado, são observados empreendimentos de pequeno e
médio porte que se estabelecem próximos aos núcleos urbanos, produzindo, basicamente,
matérias-primas para a construção civil (areia, cascalho e rochas trabalhadas manualmente –
pedras marroadas) e argila. Outro bem de destaque é a água mineral, explotada de rochas
cristalinas para envaze e comercialização, ou para emprego turístico, devendo ser ressaltado que
no perímetro da APA Sistema Cantareira existe uma Estância Hidromineral, o município de
Atibaia. Ou seja, o fator geológico, bastante heterogêneo na área, quando combinado a fatores
de mercado, como a proximidade a centros urbanos em expansão, setores industriais, entre
outros; conforma aglomerados produtivos.

Perigo, Vulnerabilidade e Risco

A Área de Proteção Ambiental Sistema Cantareira ocupa 2.540,93 km2 de território


(Apendice 3.2.1). A UC está situada na morfoestrutura Cinturão Orogênico do Atlântico,
predominando a morfoescultura Planalto de Jundiai, ocorrendo ainda as serras da Cantareira,
Mantiqueira, Itaberaba e Leite Sol, o morro isolado Guaripocaba e as planícies fluviais dos rios
Jaguari, Atibaia e Atibainha (ROSS & MOROZ, 1997 - Apendice.3.2.2). As litologias predominantes
referem-se a paragnaisses e ortognaisses do Complexo Varginha Guaxupé, metassedimentos e
metavulcânicas dos grupos São Roque e Serra do Itaberaba, corpos graníticos diversos,
sedimentos detríticos diversos e sedimentos aluviais recentes (modificado de PERROTTA et al.,
2005) (Apendice 3.2.3).
Os atributos relacionados ao substrato geológico-geomorfológico-pedológico das unidades
de análise, na área de estudo, apresentam as seguintes variações quanto aos valores médios
obtidos: declividade de 4,2 a 45,5°; amplitude de 15 a 781 m; densidade de drenagem variando
de 0,0 a 5,5 km/km2; excedente hídrico de 467 a 1028mm; grau de foliação variando de 0,1
(sedimentos aluvionares) a 0,9 (rochas metassedimentares) e erodibilidade entre 0,0000021 a
0,05080. Esses valores indicam as condições de criticidade dos processos perigosos de
escorregamento e inundação mapeados na área.
Com relação ao uso e cobertura da terra (Apendice 3.2.4), na APA Sistema Cantareira
ocorrem as classes de uso “Áreas Urbanas ou Edificadas”, com destaque para as cidades de
Atibaia e Bragança Paulista; “Cobertura Arbórea”, principalmente nas regiões serranas;
“Cobertura Herbáceo-arbustiva”; “Solo Exposto” e “Corpos d'água”.
A variável Potencial de Indução para os processos de escorregamento e de inundação,
determinada pelas características e padrão do uso e cobertura da terra, apresenta, na área de
estudo, valores que variam de 0,1 a 0,9, ou seja, desde classes de muito baixa até muito alta
criticidade.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 24


Para fins de comparação, o Apendice 3.2.1. apresenta os intervalos de valores médios
obtidos para cada atributo condicionante dos processos perigosos, vulnerabilidade e risco, bem
como seu enquadramento em classes, variando de muito baixa a muito alta, considerando a
amostragem para todo o estado de São Paulo.
Para as unidades de uso do tipo Residencial/Comercial/Serviços, o cálculo de atributos
socioeconômicos e de infraestrutura sanitária mostram as seguintes variações: índice de
abastecimento de água variando de 0 a 82 (muito baixa a muito alta criticidade); índice de coleta
de esgoto de 0 a 65 (muito baixa a alta criticidade); índice de coleta de lixo de 0 a 66 (muito
baixa a alta criticidade); índice do grau de alfabetização variando de 0 a 34 (muito baixa a alta
criticidade), e índice renda de 0 a 13,5 (muito alta a muito baixa criticidade). Esses valores
indicam as condições de criticidade dos serviços sanitários, de alfabetização e dos níveis de
renda na área de estudo. O indicador do número relativo de habitantes em cada unidade
territorial, expresso pela variável Dano Potencial (DAP), apresenta classes variando de muito
baixa a moderada, conforme intervalos definidos na Apendice 3.2.3.

Perigo
O mapa de perigo de escorregamento planar (Apendice 3.2.4) mostra um amplo
predomínio das classes de perigo alto (P10esc e P12esc) nas regiões do Planalto de Jundiaí,
principalmente em sua faixa nordeste. As classes de perigo muito alto (P13esc-P15esc) ocorrem
nas escarpas das serras e no morro isolado Guaripocaba. Em geral, tais terrenos exibem
inclinações altas a muito altas, com probabilidade muito alta de ocorrência de escorregamentos
planares esparsos, de volumes pequenos a grandes, associados, inicialmente, com acumulados
de chuva muito baixos, podendo evoluir para escorregamentos de elevadas proporções com
acumulados de chuva baixo a muito alto. Na porção noroeste da área predominam classes de
perigo moderado, não ocorrendo as classes de perigo baixo e muito baixo.
O mapa de perigo de inundação (Apendice 3.2.5) ocorre nas planícies fluviais dos rios
Atibaia e Atibainha e mostra um amplo predomínio das classes de perigo alto (P10inu e P12inu) a
moderado (P7inu-P9inu), correspondendo a: 1) terrenos de planície fluvial com probabilidade
alta de ocorrência de inundação, geralmente com altura de atingimento variando de muito baixa
a alta, associada, inicialmente, com acumulados de chuva baixos a moderados, podendo evoluir
para inundações de altura de atingimento muito alta, com acumulados de chuva moderados a
baixos, ou 2) probabilidade moderada de ocorrência de inundação, geralmente com altura de
atingimento desde muito baixa a intermediária, associada, com acumulados de chuva
moderados, podendo evoluir para inundações de altura de atingimento alta, com acumulados de
chuva altos a moderados.

Vulnerabilidade
O mapa de vulnerabilidade das áreas edificadas do tipo Residencial/Comercial/Serviço
(Figura 3.2.3) mostra ampla variação, desde a classe muito baixa (V2) a muito alta (V14). Em
geral, as classes muito baixa e baixa estão associadas às regiões centrais das sedes municipais,
enquanto as classes moderada, alta e muito alta, às ocupações das áreas periféricas, refletindo

APA SISTEMA CANTAREIRA - 25


às condições socioeconômicas e de ordenamento urbano. Na região de estudo, as maiores
vulnerabilidades mostram-se concentradas na faixa nordeste, enquanto a vulnerabilidade alta
apresenta distribuição regular por toda área.

Risco
O risco de ocorrência de processos de escorregamento planar (Apendice 3.2.7) varia desde
muito baixo a muito alto. Os maiores riscos (classe muito alta) ocorrem principalmente na faixa
nordeste, com destaque para as regiões norte dos municípios de Mairiporã e Nazaré Paulista. Os
riscos alto e moderado distribuem-se regularmente em toda a periferias dos centros municipais.
Os riscos baixo e muito baixo ocorrem, predominantemente, nas regiões urbanas centrais, em
todos os municípios.
O risco de ocorrência de processos de inundação (Apendice 3.2.8) apresenta uma variação
de classes de muito baixa a alta. Há predomínio da classe muito baixa em relação às demais
classes, as quais distribuem-se equitativamente pelas planícies dos três principais rios da região.
A classe alta ocorre apenas junto à planície do rio Atibainha, no município de Nazaré Paulista,
próximo ao limite municipal com Bom Jesus dos Perdões.

Clima
Segundo a classificação proposta por Setzer (1966) a APA Sistema Cantareira possuui Clima
Tropical de Altitude (Cwa). Este clima tem como característica a ocorrência de invernos secos
com temperatura média do mês mais quente maior que 22°C. Os mapas do Apendice 3.3.1
ilustram a distribuição média das temperaturas máximas e mínimas da APA.
O clima de uma região é composto pela interação entre fatores estáticos (inerentes à
localização, como latitude e altitude) e dinâmicos (massas de ar, por exemplo). Assim,
considerando que a Serra da Mantiqueira é um marco topográfico no limite sul da APA Sistema
Cantareira , o clima regional é fortemente influenciado por ela.
Fatores estáticos e dinâmicos explicam a alta incidência de chuvas principalmente na porção
oriental da APA. Como fatores estáticos, Nimmer (1989) cita a posição em latitude que dá
margem à penetração das frentes polares e das linhas de instabilidade tropicais, a proximidade
com o oceano (com consequente radiação e evaporação intensas), e a topografia, formada por
alinhamentos serranos que possibilitam a ascensão das massas de ar. Já como fatores dinâmicos,
o autor se refere à dinâmica de atuação das massas de ar, com predomínio da massa tropical
atlântica na área da APA. A presença das cristas da Serra da Mantiqueira favorece o
desenvolvimento de efeitos orográficos, retendo massas de ar e, consequentemente, elevando a
umidade relativa nos compartimentos mais elevados. Nessas faixas a precipitação tende a ser
mais elevada, ainda que em níveis inferiores aos verificados na Serra do Mar, que é a primeira
frente montanhosa emersa da fachada atlântica. A alta precipitação nesta região, associada ao
tipo de solo e relevo locais, favorece a abundância de recursos hídricos superficiais na área da
APA.
Em direção W-NW, por se tratar de uma área deprimida e receber ventilação intensa, a
precipitação tende a diminuir, uma vez que diversas feições alongadas, as serras, morros ou

APA SISTEMA CANTAREIRA - 26


picos, com direção estrutural SW-NE, bloqueiam a passagem dos ventos úmidos de origem
oceânica, reduzindo assim a velocidade dos ventos e a umidade local, principalmente nos
períodos sazonais de inverno.

3.4 Mineração
A abordagem dos recursos minerais foi realizada por meio da análise de sua dimensão
produtiva, representada pela atividade de mineração. Esta atividade, tecnicamente, engloba a
pesquisa, a lavra e o beneficiamento de bens minerais e se configura como uma forma de uso
temporário do solo. Os recursos minerais são bens pertencentes à União e representam
propriedade distinta do domínio do solo onde estão contidos. O arcabouço legal, que rege as
atividades de mineração, concede:
 À União, os poderes de outorga de direitos e sua fiscalização, por meio da Agência
Nacional de Mineração (ANM), órgão do Ministério de Minas e Energia;
 Aos Estados, os poderes de licenciamento ambiental das atividades e sua fiscalização,
que em São Paulo cabe à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB); e
 Aos Municípios, dispor sobre os instrumentos de planejamento e gestão com relação ao
uso e ocupação do solo.

Levantamento
A apresentação do aproveitamento dos recursos minerais nos limites da área de estudo
fundamentou-se na espacialização e análise dos títulos minerários registrados na ANM – Sistema
de Informações Geográficas da Mineração – SIGMINE, aos quais foi acrescentada a situação
atual do licenciamento ambiental dos empreendimentos minerários com base em consulta ao
website da CETESB. A análise foi contextualizada com a geologia da região.

Atividade de Mineração na UC e Entorno


A espacialização dos dados do SIGMINE/ANM mostra 247 processos minerários incidindo nos
limites territoriais da Área de Proteção Ambiental – APA Sistema Cantareira. Ressalta-se que 5
processos minerários estão situados concomitantemente na APA Sistema Cantareira e na APA
Bairro da Usina. Registra-se, também, a presença de vários processos minerários em sua região
circunvizinha. Na Apendice 3.4.1, acham-se espacializados os processos minerários localizados
em seus limites, que foram classificados de acordo com a fase de desenvolvimento junto à ANM
e CETESB, em três categorias:
 Áreas de lavra consolidadas, com títulos minerários já concedidos pela ANM e licenças
emitidas pela CETESB.
 Áreas de interesse mineral futuro, com títulos minerários já concedidos pela ANM e com
solicitação de licenciamento ambiental junto à CETESB.
 Áreas de interesse mineral futuro, com títulos minerários já concedidos pela ANM (fase
de requerimento de lavra e de requerimento de licenciamento) e sem solicitação de
licenciamento ambiental junto à CETESB, e em fase de requerimento ou de

APA SISTEMA CANTAREIRA - 27


desenvolvimento de pesquisa para comprovação de depósitos de recursos minerais junto
à ANM, ou em disponibilidade.

O contexto geológico da região onde se localiza a APA Sistema Cantareira é bastante variado,
sendo representado, predominantemente, por rochas do Complexo Varginha-Guaxupé, Grupo
Serra do Itaberaba, Grupo São Roque, corpos graníticos, sedimentos aluvionares Cenozoicos e
sedimentos detríticos indiferenciados. Este contexto geológico constitui uma potencialidade
mineral de interesse para exploração de granito, gnaisse, areia, argila, cascalho e saibro, insumos
básicos da indústria da construção civil, além de caulim e água mineral, confirmada pela
presença de áreas com extração consolidada e com interesse futuro. Os depósitos arenosos, de
formação recente, associados aos leitos dos cursos d’água constituem, também, um potencial de
interesse para exploração de areia, traduzido por algumas áreas com direitos minerários ao
longo do Rio Atibaia.
No interior da APA Sistema Cantareira incidem 49 áreas com atividade consolidada de
extração, com títulos minerários emitidos pela ANM e licenças ambientais emitidas pela CETESB
para exploração de água mineral, areia, argila, granito e saibro, sendo 2 em fase de Licença
Prévia, 9 em fase de Licença de Instalação e 38 em fase de Licença de Operação.
Na APA Sistema Cantareira também incidem 26 áreas de interesse mineral futuro, com
títulos minerários concedidos pela ANM e com solicitação de licenciamento ambiental junto à
CETESB para exploração de água mineral, areia, argila, cascalho e granito. Conforme consulta ao
website da CETESB, todas as solicitações de licença para estas áreas foram arquivadas ou
indeferidas.
Distribuídas dentro dos limites da APA Sistema Cantareira existem 172 áreas com interesse
mineral futuro para extração de água mineral, areia, argila, cascalho, caulim, granito e gnaisse,
com processos minerários da ANM em fase de requerimento de lavra, requerimento e
desenvolvimento de pesquisa, ou em disponibilidade. Alguns destes interessados já obtiveram os
direitos minerários destas áreas junto à ANM, no entanto, ainda não solicitaram o licenciamento
ambiental junto à CETESB.
A alta densidade de títulos minerários incidentes nos limites da APA Sistema Cantareira,
principalmente daqueles com interesse mineral futuro, resulta num quadro de potenciais
impactos aos meios físico e biótico e de conflitos com outros usos do solo. A análise da atividade
de mineração, levando-se em consideração a questão dos direitos minerários adquiridos e sua
atuação como vetor de pressão para a UC, deverá ser realizada na fase de prognóstico.

3.5 Recursos hídricos subterrâneos

A região da APA abrange dois aquíferos subterrâneos, o Aquífero Tubarão e o Aquífero


Cristalino Pré-Crambriano e o aqüífero freático - não ilustrado no mapa devido à sua
característica de abrangência localizada e muito variável em função de seu reservatório, que não
consegue ser abordada na escala de trabalho adotada, ver Apendice 3.5.1.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 28


3.6 Recursos hídricos superficiais

A APA Sistema Cantareira engloba parte das sub-bacias hidrográficas dos rios Camanducaia,
Jaguari, Atibaia e Jundiaí, pertencentes à Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos -
UGRHI 5, e a bacia do rio Juquery, pertencente à UGRHI 6, Apendice 3.6.1.
Os rios Camanducaia e Jaguari possuem suas nascentes no estado de Minas Gerais e adentram o
estado de São Paulo por Pedra Bela e Vargem, respectivamente. O rio Jaguari forma o
reservatório Jaguari/Juqueri, maior reservatório do Sistema Cantareira, e após seu exutório o rio
segue sentido oeste até que na altura do município Jaguariúna recebe as águas do rio
Camanducaia.
O rio Atibaia é formado pela confluência dos rios Cachoeira e Atibainha, cujas nascentes se
situam entre Joanópolis e Nazaré Paulista, cujas bacias hidrográficas são delimitadas a sul pela
Serra da Mantiqueira. Ambos os rios são formadores de reservatórios do Sistema Cantareira,
reservatório Cachoeira e Atibainha, respectivamente. A confluência destes rios se dá na altura
dos municípios Bom Jesus dos Perdões e Atibaia, onde também forma o reservatório Bairro da
Usina e, em Americana, se junta ao rio Jaguari para formar o rio Piracicaba, principal afluente do
alto Tietê.
Já os rios Jundiaí e Juquery, ambos com nascentes dentro dos limites da APA Sistema
Cantareira (porção sul), desaguam diretamente no rio Tietê. A bacia hidrográfica do rio Juquery é
delimitada a sul pelos picos da Serra da Cantareira, terminação ocidental da Serra da
Mantiqueira, e forma o reservatório Paiva Castro.
Na Ficha Técnica da Qualidade das Águas do Sistema Cantareira, elaborada pela CETESB
(Apendice 3.6.2), de maneira geral pode-se considerar como boa a qualidade das águas da APA
Sistema Cantareira, monitoradas pela CETESB por meio de sua rede básica, principalmente as
dos reservatórios utilizados para o abastecimento público. Em atenção à manutenção da
qualidade das águas dos reservatórios, ações que visem reduzir o aporte de nutrientes
(nitrogênio e fósforo) de fontes pontuais e difusas são sempre recomendadas. Importante
destacar que os municípios dentro da APA do Sistema Cantareira, de maneira geral, apresentam
baixos níveis de remoção de suas cargas orgânicas de origem sanitária. Esta condição pode
justificar as desconformidades observadas nos rios Atibaia, Jaguari e Jundiaizinho nos pontos
próximos aos limites da Área de Proteção Ambiental. Esforços deverão ser empreendidos para a
universalização da coleta e tratamento do esgoto doméstico destes municípios, de forma a
promover a melhoria contínua da qualidade das águas dos corpos hídricos, Apendice 3.6.2.

3.7 Fragilidade
A partir do diagnóstico geomorfopedológico alguns parâmetros foram listados e ponderados
na construção do mapa de Fragilidade, tanto o Natural, quanto o Ambiental. A correlação
hierárquica de aspectos estruturais, morfológicos e de cobertura nortearam a construção e
proposições do mapa de Fragilidade Natural. Para o mapa de Fragilidade Ambiental Apendice

APA SISTEMA CANTAREIRA - 29


3.7.1, além dos componentes utilizados para o mapa de fragilidade natural, foi acrescida a
informação de uso e ocupação do solo, para inferir o quão distante do equilíbrio natural do
terreno o ambiente se encontra.
Estes produtos representam a síntese dos aspectos geomorfopedológicos das APA Sistema
Cantareira, acrescidos das informações de uso e ocupação do solo para a Fragilidade Ambiental,
e sua construção baseou-se nos procedimentos metodológicos propostos por Ross (1994). A
combinação dos parâmetros considerados foi elaborada em ambiente SIG (Sistema de
Informações Geográficas), por meio da álgebra de mapas. As classes de fragilidade natural e
ambiental e respectivas características resultantes encontram-se descrito no Apendice 3.7.2.
O Mapa de Fragilidade Natural Apendice 3.7.3, ilustra os diferentes graus de fragilidade do
ambiente natural, não considerando sua vulnerabilidade frente às mudanças impostas pelas
ações antrópicas. A região de maior fragilidade está diretamente associada à planície de
inundação do rio Atibaia, única planície mapeável na escala adotada. As demais áreas que
apresentam fragilidades fortes estão associadas às regiões de serras, no Planalto e Serra da
Mantiqueira, Serra Negra e Alto Tietê, com declividades acentuadas, morros altos de vertentes
retilíneas e áreas cuja cobertura de solo ou embasamento, associados ao relevo, atribuem maior
fragilidade.
Devido à característica natural do território, cujas formas de relevo mais expressivas e de
maior ocupação territorial são as colinas e morros altos do Planalto Jundiaí, com formas de topos
aguçados ou convexos, associadas a solos pouco maturos em geral, a classe de Fragilidade
Natural de maior ocorrência é a média. Esta classe ocorre inclusive nas regiões de serras, pois
nestas áreas o embasamento cristalino coeso, Cristalino tipo I, recobertos por Argissolos ou
Latossolos, ameniza a fragilidade associada ao padrão de forma de relevo de ocorrência nesta
porção do território.
Em contrapartida, na porção norte do território das APAs Sis. Cantareira, ocorrem porções
cuja fragilidade é baixa devido à combinação dos parâmetros relativamente estáveis de solo,
rochas e relevo.
À semelhança da fragilidade natural, a fragilidade ambiental nas APAs apresenta poucas
áreas de fragilidade muito forte, estas associadas a ambientes naturalmente frágeis, como
aqueles cobertos por gleissolos ou a altitudes elevadas e declividade bastante acentuada e onde
haja a ocupação antrópica associada.
De uma maneira geral, o trecho abrangido pela Bacia Sedimentar do Paraná mostra-se
naturalmente mais frágil (fragilidade média e forte), uma vez que se trata de uma área cujo
relevo tabular associado ao solo favorecem a ação erosiva, eventualmente intensificada pela
ocupação antrópica.
No trecho que compreende o Planalto de Serra Negra e Lindóia são registradas média, forte
e fraca. A distribuição entre áreas com fragilidade média e forte está associada às altas
declividades e rochas menos resistentes, além de um uso intenso com pastagens; enquanto
aquelas com fragilidade média e fraca associam-se a declividades entre 5 e 30% ocorrendo sobre
áreas sustentadas por corpos graníticos. Já no Planalto de Jundiaí, unidade de relevo com maior

APA SISTEMA CANTAREIRA - 30


abrangência no perímetro da APA, predominam áreas com fragilidade média, sendo observada
fragilidade forte em trechos associados aos recursos hídricos registrados na área e expressiva
ocupação antrópica.
O trecho localizado no Planalto Paulistano/Alto Tietê também apresenta maior porção com
fragilidade média (inclusive aquelas com declividades altas). Nessa unidade de relevo a variável
que acentua a fragilidade ambiental é o uso do solo que, ou é utilizado para pastagens ou está
ocupado por áreas antropizadas.
As áreas do Planalto e Serra da Mantiqueira apresentam fragilidades médias e fortes
associadas às elevações da serra homônima, à grande quantidade de afloramentos rochosos e
vertentes com declividades bastante acentuadas. As poucas áreas de fragilidade fraca são
aquelas próximas aos grandes reservatórios instalados na região.
Por fim, as Bacias Sedimentares Cenozoicas são representadas por Planícies Fluviais de maior
destaque, porém pequenas se comparadas às grandes planícies brasileiras. Praticamente toda a
sua extensão apresenta fragilidade forte. Localizadas em áreas com grau muito forte de
proteção, são densamente ocupadas, o que potencializa a fragilidade desses ambientes mais
instáveis.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 31


4. MEIO ANTRÓPICO

4.1 História e patrimônio

Histórico de ocupação da área de estudo


A APA Sistema Cantareira que compreende os municípios de Atibaia, Bragança Paulista,
Joanópolis, Mairiporã, Nazaré Paulista e Vargem (Apêndice 4.1.1.A) foi criada em 04 de
dezembro de 1998 por meio da Lei Estadual nº 10.111.
A ocupação e consequente formação dos municípios da região que integram a APA
acompanharam, em diferentes intensidades, alguns dos ciclos econômicos pelos quais o país
passou, como o do ouro e do café. Já no século XX, em especial a partir das décadas de 1950 e
1960, ocorreu aumento das atividades urbanas e industriais, o que deu maior ímpeto à ocupação
do território em análise, principalmente daqueles cortados pelas rodovias Fernão Dias e Dom
Pedro I (SÃO PAULO, 2015).
A história da ocupação da região também tem relação com a necessidade do
abastecimento público de água. Nas fases iniciais de urbanização, o abastecimento era
estruturado sobre atendimentos de pequeno porte, através de um sistema de pequenas
represas na Serra da Cantareira (SÃO PAULO, 2015). Com a urbanização crescente do município
de São Paulo e o rápido crescimento demográfico provocado pela industrialização, iniciou-se a
busca de mananciais protegidos distantes das áreas urbanizadas e já existentes, como na região
do Alto Cotia (em 1914), Rio Claro (em 1932), Guarapiranga (1928) e Billings (1958). Apesar de
toda esta ampliação das fontes de água, regiões em grande processo de expansão continuavam
com grandes deficiências de abastecimento (WHATELY, 2007). Nesta conjuntura nasceu, em
1690, a iniciativa de criação de um sistema de abastecimento que pudesse suprir a demanda
crescente por água na Grande São Paulo e municípios adjacentes. Estruturou-se, assim, o projeto
de construção do Sistema que, com cinco reservatórios – Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e
Paiva Castro – passou a ser responsável pelo fornecimento de água para grande parte da região
e da Região Metropolitana de São Paulo.
Este novo quadro social e econômico, de incremento e duplicação das rodovias Fernão
Dias e Dom Pedro I, do término da construção dos grandes reservatórios que compõem o
Sistema Cantareira, promoveu mudanças significativas à região, como a instalação de indústrias
e vinda de populações em busca de empregos e melhor qualidade de vida (SÃO PAULO, 2015).
Dada a importância deste Sistema de abastecimento, cujo intuito é garantir a proteção dos
recursos hídricos das áreas abrangidas pela mesma, ressalta-se que sua delimitação se superpõe
às outras duas APAs: Piracicaba/Juqueri Mirim – área II (Lei Estadual nº 7.438 de 1991) e Represa
Bairro da Usina (Lei Estadual nº 5.280 de 1986), salientando-se que ambas também especificam
a proteção dos recursos hídricos e ambientais como diretriz primordial.

Patrimônio material
No que tange o patrimônio material dos municípios abrangidos pela Unidade de
Conservação, foram feitas consultas aos catálogos do Conselho de Defesa do Patrimônio

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Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do
Estado de São Paulo (CONDEPHAAT, 2019) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN, 2019).
A cultura material está intimamente ligada ao modo de vida local, sendo considerada,
atualmente, como atrativo turístico, que é composto, na região, principalmente por antigas
fazendas, casarões, estações ferroviárias e igrejas. Tais edificações e/ou localidades são
utilizadas para diversas festas religiosas, demonstrando a identidade cultural e as tradições da
população da APA.
No município de Atibaia, há dois bens tombados no âmbito estadual pelo CONDEPHAAT
(2019): Museu Municipal João Batista Conti (Resolução de Tombamento: Ex-Officio em
24/07/1974) e o Casarão Julia Feaz (Resolução de Tombamento de 07/02/1975). Os municípios
de Joanópolis, Nazaré Paulista e Piracaia possuem um bem tombado cada, respectivamente: E.E.
Cel. João Ernesto Figueiredo - Resolução de Tombamento CONDEPHAAT nº60 de 21/07/2010;
E.E Francisco Derosa - Resolução de Tombamento CONDEPHAAT nº60 de 21/07/2010 e EMEF
Cel. Thomaz Gonçalves da Rocha Cunha - Resolução de Tombamento CONDEPHAAT nº60 de
21/07/2010).

Patrimônio imaterial
Não foram identificados patrimônios imateriais registrados ou inventariados para os
municípios da APA, em consultas realizadas aos catálogos do portal “Patrimônio Imaterial do
Estado de São Paulo” (CONDEPHAAT, 2019) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN, 2019a).
Porém, algumas manifestações culturais se destacam, como as religiosas: Tapetes
ornamentais no feriado de Corpus Christis, festa de São Pedro, Festas do Divino (Joanópolis,
Nazaré Paulista) e de São Cristóvão (Mairiporã). Outras manifestações culturais como congadas,
quermesses e festas juninas também são importantes na região. Identificam-se também os
festejos vinculados a atividades econômicas, como a festa das flores, do morango e do pêssego
(Atibaia), festas de rodeio (festas do peão) e exposições agropecuárias.
O município de Bragança Paulista tem um Projeto de Lei nº 417/2019 que declara como
Patrimônio Cultural Imaterial do Estado a Linguiça de Bragança Paulista.

Sítios arqueológicos
Na contextualização arqueológica da APA, foram levantados os registros inseridos no banco
de dados do Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA), desenvolvido pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN, 2019), por meio do qual foram identificados
nove sítios arqueológicos (Apêndice 4.1.1.B). Cinco sítios arqueológicos em Atibaia, três em
Bragança Paulista e um em Vargem. Estes remetem a horizontes pré-coloniais de ocupação
humana por toda a região e são característicos no território nacional como um todo, englobando
determinados grupos que outrora habitaram vastas regiões país: grupos caçadores-coletores

APA SISTEMA CANTAREIRA - 33


(tradições Umbu e Humaitá), grupos cultivadores ceramistas (tradições Aratu/Sapucaí e
Tupiguarani) (SÃO PAULO, 2015).

4.2 Dinâmica demográfica

A APA Sistema Cantareira compreende os municípios de Atibaia, Bragança Paulista,


Joanópolis, Mairiporã, Nazaré Paulista e Vargem e possui uma área total de 2.540,51 Km2
(SEADE, 2019).
Os municípios abrangidos pela APA apresentaram aumento da população nos últimos anos
(SEADE, 2019): Em 2010, a população total era de 415.807 habitantes e em 2018, 459.420
habitantes, sendo Bragança e Atibaia os municípios com as maiores populações (160.840 e
137.107 habitantes, respectivamente). Com relação à densidade demográfica em 2018, Atibaia,
Bragança Paulista e Mairiporã apresentam os maiores valores, 286,5hab/Km2; 313,78 hab/Km2 e
296,6 hab/Km2 respectivamente, valores maiores ao do estado de São Paulo registrado em
177,23 hab./Km2 (Apêndice 4.1.3.A) (Apêndice 4.1.3.B).
Por meio do mapa de densidade demográfica por setor censitário (Apêndice 4.1.3.C),
observamos que a baixa densidade, caracterizada por menos de 1.000 hab/km2, predomina na
APA Cantareira e as altas densidades encontram-se nas áreas consideradas urbanas.
Porém, as taxas geométricas de crescimento anual (TGCA) da população dos municípios da APA
apresentaram redução entre 2000 e 2010 e 2010 e 2018 (Apêndice 4.1.3.D), seguindo a
tendência estadual que para este mesmo período passou de 1,09% a.a. para 0,82% a.a (SEADE,
2019).
Segundo as projeções populacionais calculadas pela Fundação SEADE (Apêndice 4.1.3.E)
para os anos de 2020, 2025 e 2030, todos os municípios apresentarão aumento em sua
população. Em 2020, a população da região passará a ter 469.606 habitantes, um aumento de
12,9% em relação ao ano de 2018. De 2020 a 2025, um aumento de 4,4% e de 2025 a 2030,
aumento de 3,05%. Com relação às populações de 2018, Mairiporã, Vargem e Nazaré Paulista
são os municípios com maiores acréscimos projetados até 2030: 17,28; 11,63 e 10,63%
respectivamente. No estado de São Paulo, a variação prevista é de 6,44% (SEADE, 2019).
Quanto ao número de habitantes em áreas urbanas e rurais, a concentração urbana
predomina nos últimos anos, acompanhada de diminuição da população rural. Em 2018, os sete
municípios apresentaram uma população urbana de 434.100 habitantes e uma população rural
de 25.320 habitantes. Com relação a taxa de urbanização, que correlacionam a população
urbana à população total, todos os municípios, com exceção de Vargem (60,45%), possuem taxas
de urbanização acima de 90%. De acordo com o SEADE (2019), Joanópolis e Piracaia não
apresentam população rural desde 2010 (Apêndice 4.1.3.F).
Com relação às áreas consideradas urbanas e rurais, analisando-se os dados por setor
censitário (IBGE, 2011), Joanópolis e Piracaia possuem 100% de sua área considerada como
urbana e onde estão inseridas duas das cinco represas integrantes do Sistema Cantareira: Jacareí
e Cachoeira. Porém, as áreas rurais dos munícipios de Atibaia, Mairiporã e Vargem dominam

APA SISTEMA CANTAREIRA - 34


com 62,29%; 69,17% e 97,54% do total da área, respectivamente (Apêndice 4.1.3.G) (Apêndice
4.1.3.H). Destaque para as concentrações populacionais observadas no entorno da Represa
Jacareí nos municípios de Vargem e Joanópolis e ao longo da Represa Paiva Castro em Mairiporã,
o que pode ser considerado fator de pressão para estes recursos hídricos (Apêndice 4.1.3.I).

4.3 Dinâmica econômica

Produção
Os municípios integrantes da APA estão localizados em um importante entroncamento
das rodovias Fernão Dias (BR 381) e Dom Pedro I (SP-65). As duas rodovias geram dinamização
econômica para os municípios da região tanto pelo seu trajeto, que facilita os deslocamentos
populacionais impulsionados pela oferta de trabalho, como pela implantação de novas indústrias
ao longo das rodovias, que buscam facilidades de escoamento de produção (OLIVER
ARQUITETURA, 2018).
Na análise da dinâmica econômica dos sete municípios, constata-se que o Produto
Interno Bruto – PIB (total dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras, ou seja, a
soma dos valores adicionados acrescida dos impostos) apresentou crescimento entre 2012 a
2016. Os maiores valores, em 2016, foram os de Atibaia (R$ 5.871.979,97), Bragança Paulista (R$
5.091.764,55) e Mairiporã (R$ 1.639.190,91). Mas os acréscimos mais significativos do PIB foram
em Joanópolis de, aproximadamente, 58%; Piracaia com 40% e Vargem com 36%, ultrapassando
a média do Estado de São Paulo de 31% (Apêndice 4.1.4.A) (SEADE, 2019a).
Quando analisamos o PIB per capita em 2016, constatamos que a disparidade é grande
entre os municípios que compõem a APA. Enquanto Atibaia apresenta valor de R$ 43.608,56 e
Bragança Paulista o valor de R$ 32.275,59, Vargem apresenta apenas, R$ 10.818,11 e Joanópolis
R$ 16.389,03 (SEADE, 2019a). Ressalta-se que todos os municípios se encontram abaixo da
média do estado (R$ 47.003,04) (Apêndice 4.1.4.B).
Considerando o valor adicionado para cada setor produtivo, ou seja, o valor que a
atividade agrega aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo, constata-se um
crescimento da participação do setor de serviços (incluindo a construção civil) sobre os demais
setores em todos os municípios. Porém, o valor adicionado total dos sete municípios avaliados
(R$ 7.485.073,30), não atingiu, em 2010, nem 1% (0,698%) se considerado o total do estado de
São Paulo (R$ 1.071.840.401,68). Em 2016, essa pequena participação, foi ainda menor,
atingindo, somente, 0,58% (estado de SP com R$ 2.038.004.931,13 e região de estudo com R$
11.966.935,59) (Apêndice 4.1.4.C) (SEADE, 2019a).

Empregos
Quanto ao rendimento médio mensal de empregos formais, dado que possibilita uma
análise panorâmica do poder de compra de determinada população, verifica-se que todos os
municípios da APA, em 2017, apresentam valores abaixo ao do estado de São Paulo – R$
3.287,67 reais (SEADE, 2019a) (Apêndice 4.1.4.D).

APA SISTEMA CANTAREIRA - 35


De acordo com o IBGE (2011), em 2010 a renda per capita no estado de São Paulo foi de
R$ 853,75. Dentre os sete munícipios da APA, Atibaia é o único que apresentou renda per capita
acima do estado (R$ 871,55) e Nazaré Paulista, o menor com R$ 489,58 (Apêndice 4.1.4.D).
De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e
Emprego, em 2016, os municípios da APA Cantareira contavam com 10.675 estabelecimentos
empregadores (BRASIL, 2016), dentre diversos setores. Bragança Paulista é o município que
apresentou o maior número de estabelecimentos (4.174) e o maior número de empregos
(42.930) tendo como destaque o comércio varejista. Atibaia, em segundo lugar, contava com
3.977 estabelecimentos e 38.105 empregos (Apêndice 4.1.4.E), tendo como destaque o cultivo
de flores e plantas ornamentais.
Segundo os dados do SEADE (2019a), em 2017, Bragança Paulista apresentou 43.297
trabalhadores formais assim, distribuídos: 45,77% se encontram no setor “serviços”, com
destaque para escolas e faculdades; o setor “indústria” contribui com 25,97%, o “comércio”
participa com 24,39%, seguido, por último, pela “agropecuária” (3,86%) (SEADE, 2019a). Atibaia
apresentou 39.106 empregos formais sendo 43,75% alocados em “serviços” (incluindo a
construção civil); 25,94% na “indústria”; 23,45% no “comércio” e, por último, a “agropecuária”
com 4,72% de participação na mão-de-obra total.
Nos outros cinco municípios, segundo os dados da Fundação SEADE (2019a), seguem a
mesma tendência, tendo o setor de “serviços” o que mais emprega, onde Mairiporã se destaca
com 49,09%, seguido pelo setor “indústria”, no qual Nazaré Paulista se apresenta com a
participação mais significativa com 36,40% dos empregos formais (Apêndice 4.1.4.F).

Atividades econômicas
A análise das atividades agrícolas foi realizada a partir dos dados disponíveis nas
pesquisas Produção Agrícola Municipal (PAM) (IBGE, 2019a); Produção da Pecuária Municipal –
PPM (IBGE, 2019b) e Censo Agropecuário realizados pelo IBGE (IBGE, 2017), considerando as
principais culturas das lavouras temporárias e permanentes, a pecuária, a silvicultura e o
extrativismo vegetal dos municípios que compõem a APA Cantareira, para os anos de 2010 e
2017.
Convém observar que a área ocupada por lavouras permanentes, entre 2010 e 2017,
apresentou um decréscimo em todos os municípios da APA. O cultivo da uva, em Atibaia, por
exemplo, ocupava 300 ha, em 2010, caindo para, somente, 75 ha, em 2017 (Apêndice 4.1.4.G).
Em Bragança Paulista, Joanópolis e Piracaia o café (em grão) seguiu a mesma tendência, pois, em
2010, ocupava, respectivamente, 1.400ha; 150ha e 70ha e em 2017, as áreas passaram a ter
500ha; 10ha e 8 ha, respectivamente (Apêndice 4.1.4.H). A área ocupada por lavouras
permanentes em Mairiporã foi inexistente.
Para as lavouras temporárias, destaca-se a produção de milho em grão em praticamente
todos os municípios, porém a área plantada de 7.030 ha em 2010, passou para 6.510 ha em
2017, um decréscimo de 7,4% (Apêndice 4.1.4.I). Seguido do milho, o cultivo da soja, antes
inexistente em 2010, é plantado em três municípios: Atibaia e Bragança Paulista representativos

APA SISTEMA CANTAREIRA - 36


com 600 ha e Vargem com 250 ha (Apêndice 4.1.4.J). O cultivo de aveia inexistente em 2010 a
2015, passou a ser significativa no ano de 2017, apresentando uma área plantada de 410 ha de
aveia em Atibaia, Bragança Paulista e Vargem. De acordo com a pesquisa PAM (2019), o
município de Mairiporã não apresentou resultados para nenhum tipo de cultivo nos anos
levantados.
Na criação animal, a partir dos dados da Produção da Pecuária Municipal – PPM (IBGE,
2019b), verificou-se que o principal rebanho da região é a produção de galináceos. Em 2010, os
municípios produziram 5.406.500 bicos, porém, houve uma queda de 84,98% de sua produção,
passando a 812.179 bicos em 2017 (Apêndice 4.1.4.K). Já as produções de bovinos e equinos
apresentaram crescimento de 9,01 e 25,68%, respectivamente, em 2017 (Apêndice 4.1.4.L). A
produção de suínos que em 2010 apresentava um total de 49.370 cabeças em 2017 produziu
42.091 cabeças (Apêndice 4.1.4.M). Destaque para o município de Atibaia que em 2010/2011
apresentou 850 cabeças de suínos e a partir de 2012 sua produção foi inexistente até 2017.
A produção de rebanho no município de Mairiporã que era inexistente em 2010,
apresentou pequenas produções em 2017: 293 cabeças de bovinos; 7 de equinos; 40 de suínos e
1.179 bicos de galináceos.
Com relação à produção de origem animal, todos os itens apresentaram decréscimo,
como por exemplo, a produção de mel que passou de 85.800 kg, em 2010, para 46.601 kg, em
2017. Quanto à aquicultura, o destaque fica para a produção de tilápia que aumentou de 19.000
kg, em 2013, para 50.820 kg, em 2017 (Apêndice 4.1.4.N).
A silvicultura apresentou crescimento na sua produção de 2010 a 2017 para todos os
municípios da APA, exceto Mairiporã que não registrou dados nesse período. O carvão vegetal
passou de 9.170 t para 34.280 t (27% de aumento) (Apêndice 4.1.4.O), a lenha de eucalipto de
438.000 t para 782.450 t (aumento de 56%), tendo Joanópolis como principal produtor
(Apêndice 4.1.4.P) e, finalmente, a madeira em tora que, também, cresceu de 306.000 m³ para
535.140 m³, apresentando um aumento de 57% no volume da produção (Apêndice 4.1.4.Q).
Entre os municípios que integram a APA Cantareira, os municípios de Atibaia e Bragança
Paulista são destaques em termos econômicos. Atibaia é conhecida pela produção de morangos
e flores, gerando emprego e renda para muitas famílias, promovendo e dando destaque aos
produtores rurais do município e região. De acordo com o Censo Agropecuário de 2017 (IBGE,
2017), Atibaia produziu 399 toneladas de morangos com cerca de 4 milhões de pés em 2017.
Com relação ao cultivo de flores, o município em 2017 possuiu 903,84 ha de área representando
7,5% de área do município e até o ano de 2016, contava com 40 estabelecimentos para
comercialização de flores empregando 1.425 trabalhadores (BRASIL, 2016). A cada 4 flores
vendidas no Brasil 1 é de Atibaia (ATIBAIA, 2019).
Bragança Paulista, conforme mencionado, tem um Projeto de Lei que declara como Patrimônio
Cultural Imaterial do Estado a Linguiça de Bragança Paulista. Em 2018, organizada pela
Associação dos Produtores de Linguiça de Bragança Paulista, uma festa de celebração ao
produto atraiu um público de 50 mil pessoas (R7, 2018). De acordo com o RAIS (BRASIL, 2016), o

APA SISTEMA CANTAREIRA - 37


município apresentava, em 2016, 61 estabelecimentos de criação de suínos com 245
empregadores e em 2017, o rebanho apresentava 39.000 cabeças (IBGE, 2019b).
A presença de atividade minerária também foi levantada nos municípios da APA Sistema
Cantareira. De acordo com a CETESB (2019), granito, argila, areia e água mineral são os minerais
mais presentes nos processos de licenciamento do órgão ambiental nos municípios da UC.
Uma forma indireta de estabelecer um conflito potencial associado à produção mineral é por
meio da chamada Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais (CFEM). Esse
indicador permite uma leitura indireta da vulnerabilidade natural do meio ambiente decorrente
da atividade mineradora. Assim, regiões ou municípios com maiores valores de arrecadação, por
apresentarem uma atividade de mineração mais intensa, podem intervir de forma negativa na
qualidade ambiental (SÃO PAULO, 2018). A CFEM constitui a participação dos estados, Distrito
Federal, municípios e órgãos da administração direta da União no resultado da exploração de
recursos minerais pelos agentes de produção (empresas). Sua base de cálculo é o valor do
faturamento líquido resultante da venda do produto mineral, obtido após a última etapa do
processo de beneficiamento adotado e antes de sua transformação industrial.
O Apêndice 4.1.4.R apresenta os dados de arrecadação da CFEM e das substâncias minerais
mais exploradas em 2018 para os municípios inseridos na APA. Granito e Água mineral foram as
substâncias mais exploradas e que obtiveram os maiores valores arrecadados. Porém, Piracaia
teve a maior arrecadação com areia e os municípios de Joanópolis e Vargem não apresentaram
arrecadações no CFEM (ANM, 2019).

4.4 Dinâmica social

Condições de vida
No que concerne à Infraestrutura Social e Índices de Qualidade de Vida, os municípios em
estudo possuem Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) 2010 com classificações, segundo o
PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), que variam entre médio (0,6 e
0,699) e alto (de 0,7 e 0,799). Todos os municípios da APA possuem IDHM médio entre 0,6 a
0,788, tendo como os menores índices os municípios de Joanópolis, Nazaré Paulista e Vargem.
Podemos observar que a dimensão que mais contribuiu para o IDHM 2010 dos municípios foi
longevidade, seguido pela renda e por último a educação (Apêndice 4.1.5.A).
Dos setes municípios da APA, Mairiporã é o que se encontra mais bem colocado entre os
municípios do estado de São Paulo com a 40º posição no ranking de IDHM. Joanópolis e Vargem
possuem as piores posições, ambos na 584º posição (SEADE, 2019a) (Apêndice 4.1.5.B).
O Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) avalia as condições de vida da
população considerando variáveis que compõem indicadores sintéticos de três dimensões:
riqueza, longevidade e escolaridade. O resultado corresponde a um determinado nível de
qualidade (baixo, médio ou alto) para cada dimensão, que origina uma síntese em 5 grupos, em
que o Grupo 1 apresenta os melhores índices de riqueza, longevidade e escolaridade e o Grupo
5, os piores. De 2010 a 2014, Bragança Paulista rebaixou de Grupo 2 para Grupo 3, Joanópolis de
Grupo 3 para 4 e Mairiporã de 4 para Grupo 5. Em 2014, somente o município de Atibaia, que

APA SISTEMA CANTAREIRA - 38


apresenta o melhor PIB dentre os municípios da APA, encontra-se no Grupo 1 (Apêndice
4.1.5.C), caracterizando-o como município com elevado nível de riqueza e bons níveis nos
indicadores sociais (SEADE, 2019b).
O Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS), calculado pela Fundação Seade a partir
dos dados dos setores censitários, expressa a distribuição espacial das áreas de concentração de
pobreza no interior do município. O IPVS considera não apenas a renda, mas outros fatores
determinantes da situação de vulnerabilidade social (escolaridade, saúde, arranjo familiar,
possibilidades de inserção no mercado de trabalho, acesso a bens e serviços públicos). Da
combinação destes fatores, emergem 7 grupos de vulnerabilidade, variando de baixíssima
vulnerabilidade a vulnerabilidade muito alta, considerando inclusive a situação urbano/rural dos
municípios (SEADE, 2019c).
Na APA Sistema Cantareira, de maneira geral, os maiores percentuais de população estão
enquadrados nos setores de baixa e média vulnerabilidade. Os municípios de Atibaia, Bragança
Paulista e Mairiporã estão inseridos em sua maioria no Grupo 2 – Vulnerabilidade Muito Baixa;
Joanópolis, Nazaré Paulista e Piracaia no Grupo 4 – Vulnerabilidade Média (urbanos). O
município de Vargem se enquadra no Grupo 5– Vulnerabilidade Alta (urbanos) (Apêndice
4.1.5.D).
A alta vulnerabilidade urbana é identificada nos setores próximos aos grandes centros
urbanos dos municípios e na parte sul da APA, região de Mairiporã e Nazaré Paulista. Espalhados
pela Unidade notam-se setores “não classificados”, que se referem àqueles excluídos da análise
por falta de informações ou por possuírem menos de 50 domicílios particulares permanentes
(Apêndice 4.1.5.E).
Em relação aos aspectos de saúde e longevidade, constata-se que boa parte dos
municípios possuem taxas de mortalidade (p/ 1000 habitantes) superiores à estadual (6,73). As
taxas de mortalidade infantil (quantidade de bebês mortos antes de completarem 01 ano de
idade) apresentaram valores aproximados ao do Estado de São Paulo. O único munícipio com
valor bem abaixo foi Piracaia (Apêndice 4.1.5.F). No geral, em todas as localidades existem
postos de saúde, Unidades Básicas de Saúde e/ou centros de atendimentos emergenciais
(SEADE, 2019a).
Quanto à educação, a taxa de analfabetismo da população acima de 15 anos é superior à
do estado de São Paulo (4,33%) em todos os municípios. Nazaré Paulista se destaca como o
município com a maior taxa, representando 11,2% (SEADE, 2019a).
Outra qualificação social se dá pela análise da infraestrutura de saneamento domiciliar. A
análise dos percentuais da população dos municípios atendida por coleta de resíduos, por rede
de coleta de esgotos, por abastecimento de água, bem como a proporção destes efluentes que
passa por tratamento para remoção da carga poluidora, são indicadores relevantes para
avaliação das condições de saneamento ambiental.
De acordo com o IBGE (2011), em todos os municípios da APA Sistema Cantareira, mais
de 90% dos domicílios são atendidos pelo sistema de coleta de lixo. Atibaia, Bragança Paulista,
Joanópolis e Piracaia possuem mais de 70% dos domicílios atendidos com rede de coleta de

APA SISTEMA CANTAREIRA - 39


esgoto e Vargem com somente 43,40%. O município com mais domicílios que utilizam a fossa
séptica é Nazaré Paulista (41,25%) seguido por Atibaia (29,39%). Com relação a abastecimento
de água, os municípios de Atibaia, Bragança Paulista e Vargem possuem o maior nível de
atendimento, enquanto Nazaré Paulista tem o menor com 53,65% (Apêndice 4.1.5.G) (IBGE,
2011).
O abastecimento de água é realizado por rede geral em mais de 70% dos domicílios em
Atibaia, Bragança Paulista, Joanópolis, Mairiporã e Piracaia, exceto Nazaré Paulista e Vargem
com 45,54% e 47,40%, respectivamente. Nazaré Paulista é o município com o maior número de
domicílios atendidos por poço ou nascentes nas propriedades (34,63%) (Apêndice 4.1.5.H) (IBGE,
2011).
De uma maneira geral e analisando por setor censitário, na parte norte da APA onde
encontra-se o município de Vargem, somente 20% dos domicílios são atendidos por sistema de
coleta de lixo (Apêndice 4.1.5.I). Uso de fossa séptica está presente em 70 a 100% dos domicílios
considerados em áreas rurais da APA (Apêndice 4.1.5.J) e a maior porcentagem de domicílios
atendidos por sistema de coleta de esgoto está apresentado nos centros urbanos de cada
município (Apêndice 4.1.5.K). Com relação ao abastecimento de água, as maiores porcentagens
de domicílios atendidos encontram-se nos centros das áreas urbanas de todos os municípios.
Baixa porcentagem de domicílios atendidos são encontrados nas áreas com baixa densidade
demográfica com menos de 1.000 hab/km2 (Apêndice 4.1.5.L).

4.5 Dinâmica territorial

Cobertura e uso do solo


A APA Cantareira localiza-se nos municípios de Atibaia, Bragança Paulista, Joanópolis,
Mairiporã, Nazaré Paulista, Piracaia e Vargem e está inserida nas UGRHI 05 -
Piracicaba/Capivari/Jundiaí e 06 - Alto Tietê. Criada por meio da Lei nº 10.111/1998, a APA
apresenta 254.027,52 ha e sobreposição com as seguintes Unidades de Conservação: Parque
Estadual Turístico da Cantareira; Parque Estadual de Itaberaba; Parque Estadual de Itapetinga;
APA Represa Bairro da Usina e APA Piracicaba e Juqueri-Mirim (Área II).
De acordo com o Inventário Florestal do Estado de São Paulo de 2010 (SÃO PAULO,
2010), os municípios que compõem a APA Cantareira possuem fragmentos de floresta ombrófila
densa, formação arbórea/arbustiva em região de várzea, vegetação secundária da floresta
ombrófila densa e vegetação secundária da floresta ombrófila mista.
Por meio de análise do mapa de uso e ocupação do solo da APA (Apêndice 4.1.6.A) as
áreas agrossilvopastoris predominam na paisagem, sendo o uso dominante destinado para
pastagem. A vegetação natural se encontra principalmente à sudoeste da APA. As represas são
elementos de destaque na região. É interessante destacar a presença das áreas construídas,
representadas por machas urbanas expressivas. Diversas rodovias atravessam a APA, ligando
seus municípios.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 40


Como citado acima, na APA Cantareira predominam as atividades agrícolas que ocupam
117.358,30 ha (46,2%). Destacam-se nesse grupo as pastagens com 89.729,5 ha (35,3%). As
culturas e reflorestamento representam 27.628,8 ha (10,9%).
O grupo “Superfícies Artificiais”, que inclui as áreas construídas e áreas de extração
mineral representa 21.425,30 ha (8,43%). As áreas de extração mineral identificadas
representam 73,8 ha (0,03%), enquanto as áreas construídas somam 21.351,50 ha (8,4%). Nesta
classe se destacam as manchas urbanas de Bragança Paulista e Atibaia. Também possui áreas de
chácaras de lazer espalhadas na região e no entorno das represas.
As “Superfícies Naturais”, com 100.214,50 ha (39,4%), estão representadas por áreas de
Mata e apenas um polígono de Campo Natural de 3,8 ha foi identificado na região que se
sobrepõe à área da APA Sistema Cantareira. Os fragmentos de mata foram caracterizados como
Remanescentes de Mata Atlântica pelo Mapeamento que consta na publicação Plano de Manejo
- APAS Piracantareira (SÃO PAULO, 2015). E o Inventário Florestal de 2010 (SÃO PAULO, 2010)
indica a presença de fragmentos de floresta ombrófila densa, formação arbórea/arbustiva em
região de várzea, vegetação secundária da floresta ombrófila densa e vegetação secundária da
floresta ombrófila mista.
O grupo “Espaços Abertos com Pouca ou Nenhuma Cobertura Vegetal” é representado
pela classe solo exposto neste mapeamento e ocupa 3.281,20 ha (1,3%).
A presença de sombra ou nuvem no mapeamento soma 3.618,5 ha (1,4%).

Infraestrutura de saneamento ambiental


Os municípios da APA estão inseridos em duas Unidades de Gerenciamento de Recursos
Hídricos (UGRHI): a UGRHI 5 constituída pela Bacia Hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e
Jundiaí – PCJ e a UGRHI 6 – Alto Tietê que corresponde a área drenada pelo rio Tietê. Somente o
município de Mairiporã pertence a UGRHI 6
Localizado nestas duas UGRHIs, o Sistema Cantareira, considerado o maior produtor de
água para abastecimento público da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), é formado por
cinco reservatórios (Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro) e produz 33 m3/s de
água para abastecer, aproximadamente, 46% da população da Região Metropolitana de São
Paulo (ANA, 2019) (Apêndice 4.1.6.B).
Para produzir essa quantidade de água, o Sistema faz a transposição entre duas bacias
hidrográficas, importando água da Bacia do Rio Piracicaba para a Bacia do Alto Tietê. Dos 33
m³/s de água produzidos, apenas 2 m³/s são produzidos na Bacia do Alto Tietê, pelo rio Juquery.
Dos 31 m³/s produzidos na Bacia do Piracicaba, 22 m³/s vêm dos reservatórios Jaguari-Jacareí,
cujas bacias estão inseridas majoritariamente no estado de Minas Gerais (ANA, 2019).
O Sistema Cantareira enfrenta desafios na gestão dos recursos hídricos comprometidos
com lançamento de esgoto urbano e industrial (SÃO PAULO, 2016). Fato, entretanto, que vem
mudando, posto que os índices de coleta, tratamento e remoção de carga orgânica têm evoluído
significativamente nas UGRHIs, especialmente a partir de 2009.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 41


Devido à grande importância do Sistema e sendo os recursos hídricos o atributo essencial
desta Unidade de Conservação, convém destacar a situação da infraestrutura de saneamento
ambiental dos municípios que compõe a APA Sistema Cantareira e seus reflexos na qualidade da
água.
Todos os municípios que compõem a APA possuem Plano Municipal de Saneamento
Básico e Plano Municipal de Resíduos Sólidos contendo diagnóstico da situação atual, diretrizes,
programas e ações para a gestão saneamento e resíduos nos municípios. A Sabesp é a empresa
concessionária responsável pelos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário
dos municípios, exceto Atibaia que opera os serviços por meio da autarquia Saneamento
Ambiental de Atibaia – SAAE.
A APA possui dez Estações de Tratamento de Água (ETA), na qual o município de Atibaia
possui três estações e também a maior capacidade de tratamento da água (Apêndice 4.1.6.C)
(Agência PCJ, 2018).
De acordo com Relatório de Qualidade das Águas Interiores no Estado de SP (CETESB,
2017), há 16 pontos de monitoramento de água nos corpos hídricos inseridos nos munícipios
que integram a APA (Apêndice 4.1.6D). Um dos índices que indica o lançamento de efluentes
sanitários para o corpo d’água, fornecendo uma visão geral sobre as condições de qualidade das
águas superficiais é o IQA – Índice de Qualidade da Água e segundo a Cetesb, os corpos hídricos
estão classificados entre Ótima e Boa.
A Resolução Conama nº 357 de 2005 também classifica os corpos d´água considerando a
qualidade requerida para os seus usos preponderantes. De acordo com SÃO PAULO (2019), os
corpos d´água dos munícipios pertencentes a UGRHI-5 estão classificados em sua maioria em
Classes 1 e 2. Classe 1 são as águas destinadas ao abastecimento para o consumo humano (após
tratamento simplificado), à proteção das comunidades aquáticas, à recreação, à irrigação e à
proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas. Corpos d´água Classe 2 são aqueles
destinados ao abastecimento para o consumo humano (após tratamento convencional), à
proteção das comunidades aquáticas, à recreação, à irrigação e aquicultura e à atividade de
pesca. Somente um corpo d´água (Ribeirão do Lava-pés) que atravessa o município de Bragança
Paulista está classificado como Classe 4 cujas águas são destinadas para a navegação e harmonia
paisagística.
Único município da APA que está inserido na UGRHI-6, Mairiporã tem a maioria dos seus
corpos d´água classificados como Classe 1 e uma pequena área da região nordeste do município
com alguns corpos classificados como Classe 3 (SÃO PAULO, 2019). Classificação esta que se
destina ao abastecimento para consumo humano (após tratamento convencional ou avançado),
à irrigação, à pesca amadora, à recreação de contato secundário e a dessedentação de animais.
Para as áreas mais adensadas, de maior carga poluidora potencial, convém detalhar o índice de
coleta e tratamento de esgoto dos municípios. De acordo com a CETESB (2018), Bragança
Paulista possui o melhor índice com 85% de atendimento na coleta e 100% no tratamento.
Nazaré Paulista é o município com o pior índice na coleta (14%), mas 100% de tratamento.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 42


Destaque para o município de Atibaia que com uma população de aproximadamente 127mil
possui 55% de atendimento na coleta e 74% em seu tratamento (Apêndice 4.1.6.E).
A Cetesb também criou o Índice de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População
Urbana do Município (ICTEM) que considera a efetiva remoção da carga orgânica, (em relação à
carga orgânica potencial gerada pela população urbana) sem deixar, entretanto, de observar a
importância de outros elementos que compõem um sistema de tratamento de esgotos, como a
coleta, o afastamento e o tratamento. Além disso, considera também o atendimento à legislação
quanto à eficiência de remoção (superior a 80% da carga orgânica) e a conformidade com os
padrões de qualidade do corpo receptor dos efluentes. Em um comparativo entre os anos de
2012 e 2017, Bragança Paulista, Joanópolis e Vargem apresentaram um aumento significativo
em seu ICTEM (Apêndice 4.1.6.E).
Bragança Paulista é o único município com o melhor ICTEM (8,46) enquanto que Atibaia,
Mairiporã, Nazaré Paulista e Piracaia possuem os piores índices.
Com relação a gestão dos resíduos sólidos, os municípios da APA Sistema Cantareira geraram em
torno de 369,46 t/dia de resíduos sólidos urbanos em 2017 e dispõe em aterros sanitários
particulares localizados no município de São Paulo e Bragança Paulista (CETESB, 2018a). Estes
aterros, de acordo com o Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos - IQR divulgado pela Cetesb,
para o ano de 2017, teve índice médio de 9,6 classificando os aterros como “Adequado”
(Apêndice 4.1.6.F).
Como um complemento ao IQR, o Índice de Gestão de Resíduos Sólidos – IGR, realizado
pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de SP, avalia instrumentos para a
Política de Resíduos Sólidos, programas, coleta e triagem, tratamento e disposição final por meio
de um questionário enviado a todos os municípios do estado (SÃO PAULO, 2018). Em 2012, dos
setes municípios da APA, quatro responderam ao questionário. Atibaia foi o único município a
apresentar um IGR classificado como “ gestão eficiente” (8,8). Piracaia, Bragança Paulista e
Mairiporã foram classificados como “gestão mediana” com valores do IGR em 7,1; 6,3 e 6,1,
respectivamente. Para o IGR 2017, dos municípios respondentes, Atibaia apresentou o melhor
índice (7,16), porém, a classificação passou de “eficiente” para “mediana”. O mesmo ocorreu
com Piracaia, que em 2012 apresentou um índice de 7,1 e em 2017, caiu para 3,59 passando de
gestão “mediana” para gestão “ineficiente”. Nazaré Paulista e Vargem não responderam ao
questionário nos anos de 2012 e 2017 (Apêndice 4.1.6.F).

Consumo de água e energia


O número de outorgas válidas para captação de água fornecidas pelo Departamento de
Águas e Energia Elétrica (DAEE) e sistematizadas pela Coordenadoria de Recursos Hídricos da
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente pode ser utilizado como um indicativo de pressão
sobre os recursos hídricos na região (SÃO PAULO, 2018a).
Em 2017, foram registradas 2.271 outorgas, entre captações superficiais e subterrâneas,
válidas nos municípios da APA Cantareira, sendo 1.533 para soluções alternativas, 370 para uso
rural, 207 para uso industrial, 56 para abastecimento público e 105 para outras finalidades. As

APA SISTEMA CANTAREIRA - 43


captações para “soluções alternativas” – que corresponde à finalidade com maior número de
outorgas no município – são aquelas destinadas ao abastecimento de hotéis, condomínios,
clubes, hospitais, shopping center, entre outros, desprovidos ou em complemento ao sistema
público de abastecimento (Apêndice 4.1.6.G) (Apêndice 4.1.6.H).
Todos os municípios da APA Sistema Cantareira, de acordo com o Censo Demográfico de
2010 (IBGE, 2011), possui energia elétrica em 99% dos municípios. O setor que mais consumiu
energia em 2017 foi o industrial, seguido do setor residencial. Porém, em contraste, podemos
observar que o maior consumo de energia elétrica do município de Mairiporã procede do setor
de iluminação e serviços públicos (Apêndice 4.1.6.I).

Empreendimentos e autorizações de supressão de vegetação


Um dos indicadores para análise do processo de crescimento urbano é a presença de
empreendimentos com a finalidade de parcelamento do solo para usos residenciais, lazer,
industrias e serviços. De acordo com a CETESB (2019) e EMPLASA (2019), há a presença de 7
empreendimentos licenciáveis cadastrados dentro da APA Cantareira (Apêndice 4.1.6.J).
Atibaia possui 5 parcelamentos do solo em análise e, conforme zoneamento vigente do
município (Lei Complementar nº 714/2015) se aprovados, serão implantados em áreas definidas
como “Exclusivamente Econômica” e “Residenciais”. Zonas “Exclusivamente Econômica” são
áreas não-residenciais com objetivo de assegurar condições locacionais para usos econômicos
como estabelecimentos industriais e comerciais, já as zonas “Residenciais” são áreas
exclusivamente residenciais. Entre os 5 loteamentos, dois se encontrarão ao norte da Rodovia
Dom Pedro I e próximos aos corpos hídricos Rio Atibainha e Ribeirão das Pedras.
Bragança Paulista possui 2 parcelamentos em análise e, conforme Plano Diretor do
município (Lei Complementar nº 534/2007), se aprovados poderão ser implantados nas
macrozonas definidas como “Expansão Urbana Controlada” e “Rural Urbanizável”. No Apêndice
4.1.6.J, verificamos que o possível loteamento se encontrará à beira da Represa Jaguari, porém,
dentro da macrozona “Rural Urbanizável”. Nesta macrozona somente serão permitidos
parcelamentos do solo na forma de "chácaras de recreio", sendo exigidas para as mesmas a
execução de infraestrutura básica e pavimentação nos trechos das vias que apresentem
declividade superior a 15% (quinze por cento).
De acordo com o Sistema de Informações Metropolitanas – SIM da EMPLASA (2019), o
Graprohab aprovou 5 parcelamentos do solo no município de Mairiporã e 1 está em processo de
análise. Os parcelamentos aprovados e em análise encontram-se no Distrito Bom Jesus da Terra
Preta e, conforme Plano Diretor do município (Lei Estadual nº 15.913, de 2 de outubro de 2015)
e Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental – PDPA do Alto Juquery, há uma preocupação
no crescimento demográfico envolvendo esta área. O Distrito é caracterizado por usos
residenciais, comerciais e industriais e está localizado a montante do reservatório Paiva Castro e
próximo ao rio Jundiaí. Metas e ações para melhorar e suprir as necessidades de infraestrutura
de saneamento desta área são apresentados no PDPA.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 44


Ocorrências e infrações ambientais
A caracterização das ocorrências e infrações ambientais que afetam a unidade de
conservação tem por objetivo apresentar indicativos dos vetores de pressão e conflitos
negativos identificados e espacializados na área da Área de Proteção Ambiental Sistema
Cantareira.
Para caracterização e definição dos indicativos de pressão, conflitos e problemas que
afetam a unidade de conservação, foi realizado levantamento de dados secundários,
priorizando: dados e registros dos Autos de Infração Ambientais lavrados pela Polícia Militar
Ambiental na área da APA Sistema Cantareira, entre os anos de 2016 e 2018; das ocorrências de
incêndio florestal registradas pelas UCS contidas na APA Sistema Cantareira no âmbito da
Operação Corta Fogo, entre os anos de 2014 e 2018; das ações e ocorrências registradas no SIM
– Sistema integrado de monitoramento das UCs.
A partir do levantamento foi realizada a análise quantitativa e qualitativa dos dados, a fim
de identificar as dinâmicas do território e subsidiar o mapeamento de indicativos negativos de
pressão e conflitos, bem como as áreas de maior vulnerabilidade na Área de Proteção Ambiental
Sistema Cantareira, conforme mapa.
Considerando os registros dos Autos de Infração Ambiental (AIA) lavrados entre os anos
de 2016 a 2018 dentro dos limites da Área de Proteção Ambiental Sistema Cantareira, identifica-
se um total de 1146 autuações, conforme tabela 4.5.1. e figura 4.5.

Autos de Infração Ambiental


De acordo com os registros de autos de infração ambiental lavrados pela Polícia Militar
Ambiental na área da APA Sistema Cantareira, entre os anos de 2016 a 2018, identifica-se um
total de 1497 autuações, as quais se concentram principalmente na área urbana da área de
abrangência da APA, nos municípios de Mairiporã, Atibaia e Nazaré Paulista.
A distribuição e quantidade dos Autos de Infração Ambiental evidenciam que a APA
Sistema Cantareira sofre pressão antrópica da área urbana dos municípios devido a sua
proximidade com estes e com a rodovia BR-381 – Fernão Dias, o que reforça a importância da
constante fiscalização na sua área de abrangência da rodovia.
A maior quantidade de Autos de Infração Ambiental refere-se à danos ambientais contra
a flora, totalizando 1015 autos. Desses, 408 estão tipificados na categoria “Área de Proteção
Permanente-APP”. Dado de relevante importância para o planejamento de ações fiscalizatórias,
devido à presença dos mananciais hídricos de abastecimento público presentes na APA.
Os danos ligados à “Fauna” seguem em segundo, totalizando 198 autuações. O percentual
significativo de autos nesta categoria e sua localização, está localizada em grande parte próxima
aos adensamentos urbanos.
Registra-se, ainda, autuações tipificadas na categoria “Danos à UC”, com 48 autuações e
58 infrações se referem ao descumprimento de embargo de obras ou atividades. Quanto ao uso
irregular do fogo, 29 autos de infração foram lavrados. A categoria “Pesca” apresentou apenas 5
autuações no período analisado.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 45


Considerando as autuações registradas na área da APA Sistema Cantareira, percebe-se
uma maior concentração de autos na região Sudoeste, onde estão localizados os municípios de
Mairiporã, Atibaia e Nazaré Paulista, os quais, conforme tabela 4.5.2, são também os municípios
com maior número de autuações. Observa-se que as infrações se localizam na área limítrofe da
mancha urbana, o que pode indicar pressão à expansão, em especial aquelas vinculadas à
atuação por danos à flora.
Os municípios de Bragança, Piracaia e Joanópolis, vêm a seguir com 172, 142 e 86
autuações respectivamente. A maior parte das autuações são relativas a crimes ligados a danos
ambientais contra a flora, principalmente em APP, evidenciando mais uma vez a importância do
planejamento de ações fiscalizatórias nas bacias dos mananciais hídricos de abastecimento
público presentes na APA, conforme tabela 4.5.2.

Ocorrências de Incêndio Florestal


Foram registradas 29 ocorrências de incêndio florestal no âmbito da Operação Corta
Fogo, registradas pelas UCS sobrepostas à APA Sistema Cantareira entre os anos de 2014 e 2018.
Destas, 19 ocorreram no Parque Estadual Itapetinga, sendo 14 dentro da UC e 5 na zona de
amortecimento. No Monumento Natural da Pedra Grande, 6 ocorrências ocorreram dentro da
UC e 2 na zona de amortecimento, totalizando 8 registros de incêndio. Outras 2 ocorrências
foram registradas no período dentro do PE Itaberaba.

Ações e ocorrências do SIM – Sistema Integrado de Monitoramento das UCs


Quanto às ações e ocorrências registradas no SIM – Sistema integrado de monitoramento
das Unidades de Conservação, entre 2013 e 2018 foram registradas no PE Cantareira 823 ações
de fiscalização e 12 ocorrências, sendo: 1 obra, 1 de fauna, 9 de flora e 1 relacionada a resíduos.
No mesmo período, o PE Itapetinga registrou 19 ações de fiscalização e 98 ocorrências, sendo:
38 relacionadas a incêndios, 3 invasões, 22 obras, 34 ocorrências de flora e 1 na categoria
‘outros’. O PE Itaberaba registrou 2 ações e 22 ocorrências, sendo: 1 invasão, 2 obras, 1
ocorrência de caça, 17 ocorrências ligadas à flora e 1 na categoria ‘outros’. O PE Juquery
registrou apenas uma ação de fiscalização. Os dados constam na tabela 4.5.3.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 46


5. JURÍDICO-INSTITUCIONAL

5.1 Instrumentos de ordenamento territorial

Município de Atibaia e suas Normas Ambientais


I. Lei complementar nº 271 de 13 de novembro de 1998. Declara como Área de Proteção
Ambiental Permanente, o trecho de mata ciliar que especifica.
II. Lei complementar nº 275 de 11 de dezembro de 1998. Acrescenta o parágrafo 3º no
artigo 12 da Lei Complementar nº 57/92, que disciplina o corte e a poda da vegetação de
porte arbóreo existente no Município de Atibaia, dá incentivos fiscais a sua preservação,
bem como as infrações e penalidades aplicáveis a esta lei.
III. Lei nº 3.464 de 31 de março de 2005. Institui a Política Municipal de Recursos Hídricos,
estabelece normas e diretrizes para a recuperação, preservação e conservação dos
recursos hídricos e cria o Sistema Municipal de Gerenciamento dos Recursos Hídricos.
IV. Lei nº 3.466 de 26 de abril de 2005. Dispõe sobre a regulamentação da atividade de
comércio atacadista e varejista de ferro-velho, sucatas e materiais reutilizáveis e
recicláveis e dá outras providências.
V. Lei complementar nº 507 de 5 de outubro de 2006. Institui o Plano Diretor da Estância
de Atibaia, e dá outras providências.
VI. Lei nº 3.605 de 18 de julho de 2007. Dispõe sobre a obrigação de implementação de
sistema para captação e retenção de águas pluviais, coletadas por telhados, coberturas,
terraços e pavimentos cobertos, em lotes, edificados ou não, que tenham área
impermeabilizada superior a 500m² (quinhentos metros quadrados), e dá outras
providências.
VII. Lei nº 3.705 de 19 de dezembro de 2008. Institui a Área de Proteção Ambiental – APA –
Várzea do Atibaia e dá outras providências.

Plano Diretor da Estância de Atibaia


Atibaia possui Plano Diretor regulamentando pela Lei Complementar nº 507 de 2006. No
Plano Diretor, Atibaia indicou as rodovias Fernão Dias e Dom Pedro I como importantes vias para
o desenvolvimento econômico do munícipio, pois, o município está localizado próximo a grandes
centros industriais, de prestação de serviços e acesso para as atrações turísticas da região
(ATIBAIA, 2019a). Para usos não residenciais, em especial, o industrial, foram destinadas faixas
de largura variável, medidas para cada lado dos eixos rodoviários (700,0 m, no caso da Via D.
Pedro I; 350,00 m, no caso da Via Fernão Dias; 300,00 m, no caso da Via Edgar Máximo
Zambotto).
No Plano vigente, são consideradas as seguintes categorias de espaços do território
municipal: Residencial; Industrial; Comercial e de Serviços; Institucional; Equipamentos e

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Instalações dos Serviços Públicos Sociais, de Infraestrutura e Municipais; Verdes e Espaços
Abertos; Regularização Fundiária; Habitação de Interesse Social e Conservação Ambiental.
Por meio da Lei Complementar nº 714 de 2015, Atibaia também instituiu uma legislação de uso
e ocupação do solo para o município. Para efeito de ordenamento urbanístico e ambiental, o
município está dividido em duas áreas: urbana e rural. As áreas urbanas são divididas em zonas
das seguintes categorias: Residenciais; Mistas; Exclusivamente Econômicas; Especiais; e Zona
Urbana de Regularização Fundiária (Apêndice 5.1.A). Verificamos que as áreas ditas
“Exclusivamente Econômicas” – definidas como áreas para usos não-residenciais e destinadas
para usos industriais, comerciais e de serviços – se encontram ao longo das rodovias Fernão Dias
e Dom Pedro I, ao longo do Rio Atibaia e dentro da APA Bairro da Usina. A predominância de
ocupação urbana ocorre raio-diametralmente a partir da área central de Atibaia.
Em consulta ao site da prefeitura, o Plano Diretor está em processo de revisão, iniciado em 2018
e com previsão de entrega para o segundo semestre de 2019 (OLIVER ARQUITETURA, 2019).
Nesta proposta de atualização, o município é definido em macrozonas, conforme as
características de adensamento populacional, uso e ocupação do solo e em função das diretrizes
de crescimento, mobilidade urbana, e das características ambientais e locacionais.
A Lei Estadual nº5.280, de 4 de setembro de 1986, que cria a APA Bairro da Usina,
estabelece a existência de uma zona de vida silvestre que abrange os remanescentes de
vegetação nativa nesta área de proteção ambiental.

Plano Diretor da Estância de Bragança Paulista


Bragança Paulista possui Plano Diretor instituído pela Lei Complementar nº 534, de 16 de
abril de 2007 e a Lei Complementar nº 556, de 20 de julho de 2007, que aprova o código de
urbanismo do município.
De acordo com o Plano, o município fica subdividido em doze Macrozonas: Urbana,
Expansão Urbana, Expansão Urbana Controlada, Contenção da Urbanização, Expansão
Econômica, Expansão Industrial, Expansão Industrial Especial, Interesse Social, Rural Urbanizável,
Rural, Proteção Ambiental e Proteção Permanente (Apêndice 5.1.B).
O município é cortado, além da rodovia Fernão Dias, por mais quatro rodovias:
Benevenuto Moretto; Capitão Bardoino, Alkindar Monteiro Junqueira e Aldo Bolini que, de
acordo com o Plano Diretor, ao longo destas rodovias são áreas definidas como macrozonas de
“Expansão Econômica” e de “Expansão Industrial Especial”. Verificamos também que as
macrozonas de “Expansão Urbana” e “Expansão Urbana Controlada” estão definidas dentro do
perímetro que compreende as rodovias Fernão Dias e Alkindar Monteiro e o rio Jaguari.
Desde 2017, o Plano Diretor está em processo de revisão. Conforme consulta ao site da
prefeitura (BRAGANÇA PAULISTA, 2019), como proposta de alteração do macrozoneamento,
Bragança Paulista fica dividido em duas macrozonas: a Urbana, que corresponde à porção
urbanizada do território e, a Rural que corresponde as áreas que possuem importância
ambiental para o município constituída por remanescentes florestais, áreas de produção agrícola
que contribuem para manutenção da do solo e dos recursos hídricos.

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Plano Diretor de Turismo e Lei Orgânica da Estância Turística de Joanópolis
O município de Joanópolis possui um Plano Diretor voltado para o turismo (JOANOPÓLIS,
2017) e a Lei Orgânica (2008) que além de disciplinar o funcionamento da administração pública
municipal, determina as políticas públicas de saúde, educação, meio ambiente, entre outras.
De acordo com a Lei Orgânica, compete ao município, entre outros, promover a proteção
dos patrimônios histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico local; elaborar e executar o
plano diretor; incentivar a instalação de indústrias não poluentes no território e fomentar o
turismo. A atuação do município na zona rural terá como principais objetivos: oferecer meios
para assegurar ao pequeno produtor e trabalhador rural condição de trabalho e de mercados
para os produtos; garantir o escoamento da produção, sobretudo o abastecimento alimentar;
garantir a utilização racional dos recursos naturais.
Joanópolis recebeu o título de Estância Turística em 23 de janeiro de 2001 por meio da Lei
Estadual nº 10.759. Em 2017, o município elaborou o Plano Diretor de Turismo para um
horizonte de até 2020.
O município possui grande potencial turístico decorrente de suas belezas naturais, da
arte, do folclore, da gastronomia, do artesanato, da tradição, dos eventos, dos produtos
orgânicos e naturais e dos esportes de aventura. Destaque para as dezenas de cachoeiras, entre
elas a Cachoeira dos Pretos, com 154m de quedas, maior queda d’água do Estado de São Paulo.
O município é cercado por um Curral de Montanhas, de onde se avista o Pico do Lopo
com 1.725 m de altitude, que forma a imagem do “Gigante Adormecido”. Outros pontos
turísticos são a Pedra do Carmo, com 1.900m, e o Pico do Selado, com 2.070m.
De acordo com o Plano Diretor de Turismo, está previsto a criação do Parque Municipal da
Cachoeira dos Pretos.
O município possui também duas Leis Municipais que dispõe sobre perímetro urbano (Lei
Municipal nº 674 de 1980 e Lei nº 1.685 de 2012) (Apêndice 5.1.C)

Plano Diretor de Mairiporã


O município está inserido na Região Metropolitana de São Paulo e possui 70% do
território inserido em Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais – APRM de Juquery (Lei
Estadual nº 15.913, de 2 de outubro de 2015) e onde estão localizadas duas represas do Sistema
Cantareira: Paiva Castro e Águas Claras.
Elaborado pela Emplasa em 2006, o Plano Diretor, instituído pela Lei Complementar nº
297, de 6 de novembro de 2006, apontou algumas problemáticas no ordenamento territorial de
Mairiporã como o crescimento de assentamentos populacionais devido a duplicação da Rodovia
Fernão Dias e áreas irregulares e clandestinas, sendo algumas delas com risco de deslizamentos
e/ou enchentes.
Mairiporã possui dois bens tombados: Morro de Juquery e Pico Olho d´água, duas
Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPN Paraíso e outra RPPN em processo de
criação, o Recanto Paulo Cruz.

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De acordo com o Plano, o município é dividido em duas macrozonas: Estruturação e
Qualificação Urbana e de Proteção Ambiental. A macrozona de Estruturação e Qualificação
Urbana objetiva orientar o desenvolvimento urbano da cidade, mediante a aplicação de
instrumentos urbanísticos e jurídicos e a macrozona de Proteção Ambiental visa orientar o
ordenamento territorial em conformidade com os diversos graus de proteção.
A macrozona de Proteção Ambiental é dividida em dez zonas: Zona Urbana Consolidada 1
e 2; Zona de Uso Residencial; Zona de Uso Industrial Diversificado; Zona de Ocupação Dirigida 1
e 2; Zona de Uso Misto e Zona de Desenvolvimento Especial 1 e 2 (Apêndice 5.1.D).
Mairiporã está cortada pela rodovia Fernão Dias e a estrada Franco da Rocha. De acordo com o
Plano Diretor, ao longo da Fernão Dias, fica definida a zona de “Desenvolvimento Especial 1”
cujas áreas são permitidas para atividades comerciais, serviços e industriais. As áreas ao longo da
estrada Franco da Rocha e do rio Juqueri ficam definidas como zona de “Desenvolvimento
Especial 2”, onde serão permitidas atividades de baixo impacto ambiental, residenciais,
comerciais e serviços. Destaque para a zona de “Ocupação Dirigida” na parte sudeste do
município definida como zona de “Ocupação Dirigida 2”, onde são áreas destinadas a atrair
investimentos hoteleiros de alto padrão e atividades voltadas ao atendimento do setor turístico,
agricultura sustentável, lazer, residencial e a preservação e recuperação do meio ambiente.
Em contato com a Prefeitura de Mairiporã, o Plano Diretor iniciou o processo de revisão em
2019 (MAIRIPORÃ, 2019).

Plano Diretor de Nazaré Paulista


Nazaré Paulista possui Plano Diretor instituído pela Lei Complementar nº 05 de 2006 e
também está inserido na Área de Proteção ao Manancial do Alto de Juquery.
De acordo com o Plano, como política de promoção do desenvolvimento econômico no
município, devem ser observadas, entre outas, o aproveitamento do potencial de grandes áreas
para a localização de atividades econômicas e fortalecer o segmento do turismo, explorando
economicamente o potencial do território para esse fim.
Aponta ainda a promoção do equilíbrio entre a proteção e ocupação das áreas de
mananciais, assegurando sua função de produtora de água para consumo público e fortalecer a
gestão ambiental local, visando o efetivo monitoramento e controle ambiental.
O Plano sugere, entre outras estratégias:
- Transformação de Nazaré Paulista em Estância Turística, exploração turística do entorno da
Represa do Rio Atibainha e estudo de viabilidade para portos no entorno da Represa;
- Criação de um Programa de Ação para o planejamento rural. Serão adotadas, entre outras
estratégias, realização do macrozoneamento da área rural (aptidão - uso), estímulo à formação
de uma cadeia de comercialização para o Turismo Rural, estímulo à regularização fundiária da
área rural;
- Criação da Lei de Uso e Ocupação do Solo;
- Criação de uma legislação municipal ambiental educativa/restritiva, sistematização e
implementação de regras para a cobrança das compensações ambientais, acompanhadas de

APA SISTEMA CANTAREIRA - 50


impedimentos legais dos serviços municipais (ex.: impedimento de uso do local degradado),
ações para regulamentação das APA (Sistemas Cantareira e Juqueri - Mirim).
Nazaré Paulista está subdividido em seis zonas: Zona Urbana (ZOUR); Zona de Expansão
Urbana (ZOEUR); Zona de Turismo Sustentável (ZOTURS); Zona de Especial Interesse Ecológico
(ZOEIE); Zona Rural (ZORU); Zona de Conservação (ZOCON). A Zona Urbana (ZOUR) apresenta
infraestrutura básica instalada e destina-se a concentrar o adensamento urbano. A Zona de
Turismo Sustentável (ZOTURS) ocorre na metade norte da Represa, e prevê que as águas da
Represa e as suas margens, incluindo o meio biótico, devam ser conservadas. A Zona de Especial
Interesse Ecológico (ZOEIE) corresponde ao braço sul da Represa. Visa também proteger as
águas da Represa, nesse trecho, bem como suas margens florestadas. A Zona Rural (ZORU)
ocorre na porção central do Município e em suas bordas noroeste e nordeste, e recomenda-se
seu cadastramento e sua regularização fundiária. A Zona de Conservação (ZOCON) corresponde
às duas áreas de maior cobertura vegetal do território municipal (Apêndice 5.1.E).
O município também possui Plano Diretor de Turismo instituído pela Lei Complementar
nº 1221/16 que contém a proposta turística do município, com suas respectivas diretrizes,
objetivos, metas e ações.

Plano Diretor de Piracaia


Piracaia possui Plano Diretor instituído pela Lei Complementar nº 45 de 2007 que ordena
o território em duas macrozonas: Macrozona com Alta Restrição à Urbanização e Macrozona
com Baixa Restrição à Urbanização (Apêndice 5.1.F). Há também uma subdivisão territorial em
três áreas: Área Urbana e de Expansão Urbana, Área Rural e Área de Proteção Ambiental do
Entorno da Represa Cachoeira.
Para uso e ocupação do solo, Área Urbana e de Expansão Urbana e Área Rural são
compostas por trezes zonas de uso conforme características específicas.
No Plano Diretor vigente também fica criada a Área de Proteção Ambiental Piracaia.

Plano Diretor de Vargem


Vargem possui Plano Diretor instituído pela Lei Complementar nº 12 de 2000 com
alterações pela Lei Complementar nº 16 de 2007.
De acordo com o Plano, o macrozoneamento do município divide-o em seis áreas delimitadas a
partir das suas características territoriais, aspectos naturais e geográficos, valores
tradicionalmente estabelecidos referentes às tendências naturais e de uso e ocupação do solo.
São elas: área urbana, área de expansão urbana, área rural, área ambiental, área de mananciais
e área de preservação permanente (Apêndice 5.1.G).
Área Rural é a destinada à produção de origem agropecuária ou de extrativismo; ao não
parcelamento do solo e fomento ao turismo rural.
Área Ambiental e Área de Mananciais compreendem áreas em que a urbanização deve ser
planejada e disciplinada devido a seus elementos naturais, necessidade de controle de
ocupação, possibilidade de parcelamento do solo e expansão dos serviços urbanos, fomento ao

APA SISTEMA CANTAREIRA - 51


turismo. Para efeito de parcelamento do solo, a Área Ambiental e a Área de Mananciais são
consideradas áreas de expansão urbana.
Área de Preservação Permanente é constituída por áreas de proteção ambiental, situadas
acimas das cotas altimétricas de 900m e 1.000 m (mil metros), nas quais não serão permitidas
urbanizações e atividades que descaracterizem os aspectos geográficos e não será permitido
extrativismo (pedreira, cascalheira).
As indústrias devem ser agrupadas territorialmente conforme suas características e
utilização da infraestrutura, sendo localizadas junto ao sistema viário urbano principal, rodovias
ou áreas industriais previstas no Zoneamento, distanciadas dos bairros residenciais e áreas de
mananciais. Todas as indústrias de grande e médio porte deverão prever 15% da área total do
terreno de vegetação arbórea nativa e frutífera.
Há também a sugestão da elevação do município à Estância Climática.

Unidades de Conservação sobrepostas a APA Cantareira


As unidades de conservação dividem-se em dois grupos: Unidades de Proteção Integral e
Unidades de Uso Sustentável. A APA Cantareira está sobreposta a 4 unidades de conservação
estaduais consideradas de Proteção Integral (Parques Estaduais - PE e Monumento Natural -
Mona) e 9 consideradas de Uso Sustentável em nível estadual e federal (APA e Reserva Particular
do Patrimônio Natural - RPPN) (Apêndice 5.1.H) (Apêndice 5.1.I).
Com relação às UCs de Proteção Integral, a APA possui dois Parques Estaduais, Itapetinga e de
Itaberaba, que foram criados por meio do Decreto nº55.662, de 30 de março de 2010. O PE de
Itapetinga possui mais de 10 mil hectares localizados nos municípios de Atibaia, Bom Jesus dos
Perdões, Mairiporã e Nazaré Paulista e o de Itaberaba está localizado nos municípios de
Guarulhos, Arujá, Santa Isabel, Nazaré Paulista e Mairiporã com 15 mil hectares. Os dois Parques
preservam importantes remanescentes da Mata Atlântica e várias espécies de espécies da fauna
ameaçadas de extinção, além de proteger as bacias hidrográficas que abastecem o Sistema
Cantareira (SÃO PAULO, 2019a). Os Planos de Manejo de Itapetinga e Itaberaba foram
aprovados em 20 de setembro de 2018 por meio das Resoluções nº 119 e 120, respectivamente.
De acordo com a APRM – Alto Juquery, o PE Itaberaba incide sobre as Subáreas de Baixa
Densidade I (SBD1), de Baixa Densidade II (SBD2) e de Baixa Densidade III (SBD3), além de
pequenas Subáreas de Ocupação Diferenciada (SOD) e de Urbanização Isolada Controlada
(SUICt). As subáreas de Baixa Densidade são aquelas destinadas às atividades do setor primário,
desde que compatíveis com as condições de proteção do manancial, ao turismo ecológico e à
instalação de chácaras e sítios, e são subdivididas em três tipos, I, II e III. As subáreas de
Ocupação Diferenciada são aquelas destinadas, preferencialmente, ao uso residencial e a
empreendimentos voltados ao turismo, cultura e lazer, com baixa densidade demográfica e
predominância de espaços livres e áreas verdes. Por fim, as subáreas de Urbanização Isolada
Controlada são aquelas em processo de urbanização, cuja ocupação deverá ser planejada e
controlada (SÃO PAULO, 2015a).

APA SISTEMA CANTAREIRA - 52


Como Unidades de Uso Sustentável, na APA Cantareira encontram-se 7 RPPNs e outras
duas APAs: Bairro da Usina e Piracicaba Juqueri-Mirim Área II.
A APA Bairro Usina, localizada no município de Atibaia foi criada em 1986 por meio da Lei
Estadual nº 5.280 e corresponde à barragem do rio Atibaia, responsável pela regularização de
sua vazão, controle de enchentes e geração de energia. Esta Unidade de Conservação está
sobreposta a outras duas APAs: Sistema Cantareira e Piracicaba Juqueri-Mirim-Área II.
A APA Piracicaba Juqueri-Mirim Área II, criada em 1991 pela Lei Estadual nº 7.438,
abrange as áreas da bacia do rio Jaguari, de suas nascentes até a confluência do mesmo com o
rio Camanducaia ou Guardinha; bacia do rio Camanducaia ou Guardinha, de suas nascentes até a
confluência do mesmo com o rio Jaguari; bacia do rio Atibainha, de suas nascentes até a
barragem do reservatório Atibainha; bacia do rio da Cachoeira ou dos Pretos, de suas nascentes
até a barragem do reservatório Cachoeira; bacia do rio Juqueri-Mirim, exceto as áreas situadas
na Região Metropolitana de São Paulo.
Dentro da APA e no município de Mairiporã encontra-se também a Área Natural Tombada Pico
Olho D’ Água no Morro do Juquery (Resolução de Tombamento nº50 de 13/10/2004)
(CONDEPHAAT, 2019), um maciço granítico que atinge a altitude de 1150m que se caracteriza
pela presença de remanescentes de matas tropicais de planalto e, por possuir em sua vertente
meridional os mananciais que abastecem a Região Metropolitana da Grande São Paulo, justifica-
se a toponímia local de olhos d’água.

Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais – APRM


Os municípios de Mairiporã e Nazaré Paulista encontram-se inseridos, respectivamente,
com 70% e 53,3% em Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais do Alto Juquery – APRM-
AJ por meio da Lei Estadual nº 15.790, de 16 de abril de 2015 e regulamentada pelo Decreto
Estadual nº 62.062, de 27 de junho de 2016.
A APRM Alto Juquery é um manancial de interesse regional destinado ao abastecimento
das populações atuais e futuras da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP e tem
importância estratégica pela sua relação com o Sistema Cantareira. Dentro do perímetro da
APRM, há dois reservatórios – Paiva Castro e Águas Claras – cuja função é servir de passagem
para as vazões captadas na região bragantina, da bacia dos rios PCJ, e transferir para o
abastecimento da RMSP.
São três as Áreas de Intervenção na APRM-AJ para a aplicação de dispositivos normativos
de proteção, recuperação e preservação dos mananciais e a implementação de políticas
públicas: Áreas de Restrição à Ocupação - ARO; Áreas de Ocupação Dirigida – AOD e Áreas de
Recuperação Ambiental - ARA.
As áreas ARO compreendem as Áreas de Preservação Permanente, definidas na Lei
Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, e em legislação superveniente; as faixas de 50m de
largura, medidas em projeção horizontal, a partir das cotas “maximum maximorum” dos
Reservatórios Paiva Castro e Águas Claras, a serem definidas na regulamentação desta lei e

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outras áreas nas quais venha a se configurar especial interesse para preservação ambiental, com
base na legislação vigente.
As áreas AOD são de interesse para a consolidação ou implantação de usos urbanos ou
rurais, devem atender aos requisitos que assegurem a manutenção das condições ambientais
necessárias à produção de água em quantidade e qualidade desejáveis para o abastecimento das
populações atuais e futuras. As AOD são divididas em 9 Subáreas (Apêndice 5.1.J) e conforme o
zoneamento, há a predominância das Subáreas de Baixa Densidade – SBD e a Subárea de
Ocupação Diferenciada – SOD.
As SBD são áreas destinadas a atividades do setor primário, desde que compatíveis com
as condições de proteção do manancial, ao turismo ecológico e à instalação de chácaras e sítios.
São de três tipos: SBD I, SBD II e SBD III, cujos parâmetros urbanísticos básicos para a instalação
de usos residenciais e não residenciais preveem lotes mínimos de 3.000m²; 5.000m² e 20.000m²,
respectivamente.
As SOD são áreas destinadas, preferencialmente, ao uso residencial e a
empreendimentos voltados ao turismo, cultura e lazer, com baixa densidade demográfica e
predominância de espaços livres e áreas verdes. Um dos parâmetros urbanísticos básicos para a
instalação de usos urbanos, residenciais e não residenciais é o lote mínimo de 1.500m².
Por fim, as ARA são aquelas degradadas e espacialmente identificadas, com usos ou
ocupações irregulares que comprometem a quantidade ou a qualidade dos recursos hídricos e
serão objeto de intervenções de recuperação de caráter corretivo para posterior
reenquadramento nas categorias de ARO ou de AOD, conforme suas características específicas.
Conforme regulamentação, um dos instrumentos de planejamento e gestão da APRM é o Plano
de Desenvolvimento e Proteção Ambiental – PDPA. Este plano tem como objetivo orientar as
ações do poder público e da sociedade civil voltadas à proteção, recuperação e preservação dos
mananciais de interesse regional. O PDPA da APRM Alto Juquery foi elaborado em 2018
(COBRAPE, 2018) e aponta uma problemática entre a extensão territorial do Sistema Cantareira
e o perímetro adotado pela APRM: por um lado, um sistema de abastecimento regional
extensivo, de grande porte, provedor de vazões expressivas para o abastecimento público; por
outro lado, a concentração das questões de uso e ocupação do solo em um único município,
Mairiporã.
O PDPA também levanta alguns vetores de indução ao crescimento urbano sobre a APRM
como a proximidade com São Paulo e Guarulhos; crescimento do distrito de Terra Preta, situado
em Mairiporã, mas na bacia hidrográfica do rio Jundiaizinho, ligado ao distrito municipal sede
pela rodovia Fernão Dias.
Também há o avanço sobre áreas lindeiras dos reservatórios Paiva Castro e Águas Claras. A
principal demanda, no caso, é por chácaras e condomínios de alto padrão, no entanto, há
também sinais de ocupações irregulares, utilizando os acessos proporcionados pela rodovia
Prefeito Luiz Salomão Chamma e pelas Estradas da Roseira e Santa Inês. Na porção mais a leste
do manancial, a Estrada do Rio Acima faz a conexão das sedes municipais de Nazaré Paulista e

APA SISTEMA CANTAREIRA - 54


Mairiporã; em princípio, constitui um vetor potencial de ocupação das vizinhanças do canal do
rio Juquery (COBRAPE, 2018).
De acordo com o PDPA, verifica-se um total de 10.752 habitantes em assentamentos
precários em todos os municípios pertencentes a APRM - Alto Juquery. Mairiporã é o município
que mais concentra assentamentos precários: há 3.030 habitantes em áreas consideradas como
favelas e 6.277 habitantes em loteamentos clandestinos e ocupações irregulares (Apêndice
5.1.K).

5.2. Políticas públicas

Programa Nascentes e áreas prioritárias para compensação ambiental


O Programa Nascentes foi instituído em 2014 por meio do Decreto Estadual nº 60.521, e
reorganizado em 2017 pelo Decreto nº 62.914. Tem por objetivo fomentar a restauração da
vegetação nativa no estado de São Paulo, considerando a conservação da biodiversidade e a
segurança hídrica, por meio da otimização e direcionamento territorial do cumprimento de
obrigações ambientais legais, voluntárias ou decorrentes de licenciamento ou de fiscalização
(Artigo 2º do Decreto nº 62.914/2017). Para a execução do Programa, foi composto um comitê
gestor com 12 Secretarias de Governo e outras entidades, incluindo a Cetesb, que deverá
direcionar, no âmbito de seus processos de licenciamento ou de autorização ambiental, as
medidas mitigadoras e compensatórias relacionadas à restauração ecológica para as áreas
prioritárias para o Programa Nascentes.
Em 2017, foi publicada a Resolução SMA nº 07, que estabeleceu critérios e parâmetros
para a definição da compensação ambiental devida em razão da emissão de autorizações para
supressão de vegetação nativa, corte de árvores isoladas ou intervenção em Áreas de
Preservação Permanente (APPs) emitidas pelo Cetesb. Essa Resolução classificou os municípios
em classes de prioridade para conservação e restauração da vegetação nativa, considerando
determinados parâmetros, entre os quais as áreas consideradas prioritárias para o Programa
Nascentes e o Inventário Florestal do Estado de São Paulo.
Todos os municípios da APA foram classificados na categoria de “Muito Alta Prioridade”
para restauração da vegetação nativa (Apêndice 5.2.A).

ICMS Ecológico
ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte lnterestadual e lntermunicipal e de Comunicação) é um
imposto previsto na Constituição Federal que, arrecadado pelos estados e pelo Distrito Federal,
tem 25% do total da arrecadação repassados aos municípios. Cada estado define a alíquota de
ICMS incidente nos produtos e serviços e quais os critérios para o cálculo do Índice de
Participação dos Municípios (IPM) a ser aplicado no produto da arrecadação do ICMS.
No estado de São Paulo, a matéria foi tratada inicialmente na Lei Estadual nº 3.201/1981.
Posteriormente, a Lei nº 8.510/1993 introduziu as áreas protegidas como critério para repasse
da quota municipal do ICMS. Esse critério ambiental é chamado ICMS Ecológico, e é calculado

APA SISTEMA CANTAREIRA - 55


em função da existência de espaços territoriais especialmente protegidos nos municípios
paulistas.
Para o cálculo do valor do ICMS Ecológico são consideradas as seguintes áreas: Estação
Ecológica, Reserva Biológica, Parque Estadual Zona de Vida Silvestre em APA, Reserva Florestal,
APA, Área Natural Tombada, Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) e Reserva
Extrativista.
De acordo com a CPLA/SMA (SÃO PAULO, 2018), Mairiporã foi o município, dentre os
integrantes da APA, que mais recebeu recursos do repasse do ICMS ecológico para o ano de
2018, um total de R$ 1.032.951,23 (Apêndice 5.2.B).

Plano da Bacia Hidrográfica Piracicaba, Capivari e Jundiaí – PCJ


Os municípios de Atibaia, Bragança Paulista, Joanópolis, Nazaré Paulista, Piracaia e
Vargem encontram-se inseridos 100% de sua área total na Bacia Piracicaba, Capivari e Jundiaí –
PCJ dentro da UGRHI 5. Mairiporã é o único município que se encontra na Bacia PCJ e na Bacia
Alto Tietê (UGRHI 6).
De acordo com o Plano de Bacias (Agência PCJ, 2018) que foi revisto em abril de 2018, os
municípios da APA da UGHRI-5 estão inseridos em duas Sub-Bacias, Atibaia e Jaguari (Apêndice
5.2.C).
O Plano das Bacias PCJ apresenta a caracterização física e socioeconômica da UGRHI e
propostas de atualização e enquadramento dos corpos d´ água e programa de efetivação do
enquadramento dos corpos d´água até o ano de 2035. Aponta também, trechos críticos com
déficit de disponibilidade e desconformidades de qualidade frente à proposta de
enquadramento assim como as ações necessárias para o atendimento da qualidade desejada.
Dados fundamentais à discussão das outorgas e licenças para novos empreendimentos e
renovação desses instrumentos para os empreendimentos existentes na bacia. A necessidade de
implantação de medidas restritivas de uso e ocupação urbana, com o objetivo de alcançar as
metas estabelecidas para recuperação da qualidade das águas.

Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê


Mairiporã é o único município da APA Cantareira com 87,3% da área total (FABHAT,
2016) inserida na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê – UGRHI 6.
Em 2016 (FABHAT, 2016), o Comitê da Bacia Alto Tietê revisou o Plano de Bacia da UGRHI,
instrumento de gestão que faz parte da Política e do Sistema Estadual de Recursos Hídricos,
conforme previsto na Lei Estadual no 7663/1991. No Plano levantou-se que comparativamente a
todas as UGRHIs do Estado, a UGRHI-06 é a que dispõe de menor oferta de água per capita, com
130,68 m³/ano por habitante, devido à sua reduzida área geográfica e elevada concentração
populacional, o que faz desta UGRHI requerer uma atenção maior com relação ao sistema de
abastecimento populacional.
O Plano da Bacia também propõe um Zoneamento Ambiental Urbano (ZAU) que
evidencia como relevantes as possíveis áreas de risco ambiental com relação a macrodrenagem,

APA SISTEMA CANTAREIRA - 56


densidade média e taxas de impermeabilização. As zonas seriam definidas como Áreas de
Ocupação Urbana (AOU), Áreas de Proteção e Lazer (APL), Áreas de Equilíbrio (AEA) e Áreas de
Compensação Ambiental (Aca).
Aumentar a segurança hídrica para o abastecimento; reduzir riscos de danos nos casos de
inundações; reduzir a pressão nos corpos hídricos ocasionada pela falta de universalização do
esgotamento sanitário; e, contribuir para melhorias da tipologia urbana, compatibilizando-a com
as condições da bacia, inclusive com a necessidade de preservar e recuperar os mananciais
estratégicos (FABHAT, 2016) são algumas metas e ações presentes no Plano de Bacia.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 57


6. ANALISE INTEGRADA

Analise Integrada é uma fase de trabalho que necessariamente precede o planejamento


(zoneamento e programas de gestão) durante a elaboração de planos de manejo, pois objetiva
traduzir os dados produzidos na Caracterização da UC em variáveis para justificar uma possível
vocação conservação e/ou uso, reunindo-os em um único mapa.
Primeiramente, realizou-se uma leitura apurada da Caracterização da UC na busca de
apontamentos que representem aspectos positivos e aspectos conflitantes com os objetivos da
categoria desta UC, quais sejam:

Art. 15. A Área de Proteção Ambiental é uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana,
dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida
e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar
o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. (Lei n. 9.985/2000).

Posteriormente estes aspectos foram reunidos e buscou-se relacionar, sempre que


possível e evidente, a cada item destacado na caracterização a sua colaboração para uma
possível vocação, seja para a conservação, seja para o uso, além conflitos e lacunas.
Passo seguinte foi a espacialização destes dados, sempre que possível, em SIG (Sistema de
Informações Geográficas) utilizando de software apropriado. A partir de então, observou-se
inevitavelmente a sobreposição destas informações em algumas situações.
Todas estas camadas sobrepostas, com dados de diferentes tipologias, possibilitaram a
identificação de grandes áreas com vocação para a conservação dos atributos da UC bem como
grandes áreas com vocação para usos existentes, ambos, entretanto sob a ótica do
desenvolvimento sustentável.
Observou-se que duas grandes manchas se destacaram, a primeira representa um grande
continuo de área verde, onde se destaca a existência de 2 dois parques estaduais (PE Itapetinga
e PE Itaberaba) e o Monumento Natural da Pedra Grande, as três Unidades de Conservação de
Proteção Integral. A segunda grande mancha representa as áreas urbanizadas dos municípios,
com destaque Mairiporã, Atibaia, Piracaia e Bragança Paulista.
Ao norte dos municípios de Vargem e Joanópolis importantes à Serra da Mantiqueira,
necessitam de ações de recuperação ambiental, para favorecer a conectividade Mantiqueira-
Cantareira;
As grandes densidades populacionais, caracterizadas pelas áreas construídas, zonas
industriais (conforme Plano Diretor dos Municípios) e que apresentam consequentemente a
inexistência de área verde (conforme Inventário Florestal), poderiam ser agrupadas, respeitando
as particularidades.
Por fim, para a delimitação das áreas, foram utilizados o Cadastro Rural e Inventário
Florestal de 2019 (São Paulo, não publicado), bem como as contribuições ocorridas e
justificadas, nas oficinas e canais de participação social, disponíveis ao longo do processo de
elaboração do Plano de Manejo.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 58


7. ZONEAMENTO

7.1. Objetivo da UC
Proteger os recursos hídricos das bacias contribuintes ao Sistema Cantareira e assegurar
a conservação da qualidade ambiental da região.

7.2. Objetivos específicos da UC


São objetivos específicos da Área de Proteção Ambiental Sistema Cantareira:

I - Assegurar a sustentabilidade dos recursos hídricos, representados pelas sub-bacias do Juqueri,


Jaguari e Atibaia, com especial foco no abastecimento público de água de qualidade fornecido
pelos reservatórios da Unidade;
II - Compatibilizar o desenvolvimento dos municípios, e das atividades econômicas e a
conservação e uso sustentável dos recursos naturais da APA.
III - Conservar a diversidade biológica entre a Serra da Cantareira e a Serra da Mantiqueira.

7.3. Do Zoneamento
O Zoneamento da APA Sistema Cantareira está dividido em 3 (três) zonas e por 03 (três)
Áreas sobrepostas às zonas, sendo:

ZONAS
I. ZONA DE USO SUSTENTÁVEL - ZUS
II. ZONA DE PROTEÇÃO DOS ATRIBUTOS - ZPA
III. ZONA SOB PROTEÇÃO ESPECIAL – ZPE
1
ÁREAS 0F

I. ÁREA DE INTERESSE PARA RECUPERAÇÃO - AIR


II. ÁREA DE INTERESSE HISTÓRICO-CULTURAL – AIHC
III. ÁREA DE INTERESSE PARA A CONSERVAÇÃO - AIC

Relação das zonas da APA Sistema Cantareira


0B

Zona Dimensão (hectares - ha) % do total da UC


ZPE 12.398,39 4,8%
ZPA 128.800 50,7%
ZUS 112,820 44,41%
TOTAL 254.027,50 100%
Tabela 1: Relação das zonas da APA Sistema Cantareira

1
As áreas não foram detalhadas na tabela 1, pois são flexíveis e poderão ser mapeadas durante a implementação
do Plano de Manejo.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 59


a) Zona: porção territorial delimitada com base em critérios socioambientais que estabelece
objetivos e diretrizes próprios;
b) Área: porção territorial destinada à implantação dos programas e projetos prioritários de
gestão da Unidade de Conservação, em conformidade com as características, objetivos e
diretrizes da zona sobre a qual incide.
c) As normas gerais e específicas do zoneamento da APA Sistema Cantareira constam no item
3.1. e os respectivos mapas constam no Anexo 1. Utilizou-se como base as cartas oficiais do
IBGE (1:50.000) e as Ortofotos Digitais Emplasa 2010/11.

7.4. Das Normas Gerais

I - As atividades desenvolvidas no interior da unidade de conservação devem estar de acordo


com o seu instrumento legal de criação.
II - Observar as normas estabelecidas pelos órgãos competentes relacionadas a patrimônio
arqueológico.
III - As diretrizes, normas e programas da unidade de conservação devem ser considerados
no processo de licenciamento ambiental, observado o disposto nas Resoluções CONAMA
n°428/2010 e SMA n°85/2012 e outras normativas relacionadas.
IV - Não é permitido o lançamento de efluentes ou quaisquer resíduos potencialmente
poluentes diretamente sobre o solo, cursos ou espelhos d´água sem tratamento adequado,
de acordo com a legislação vigente devendo ser priorizadas técnicas sustentáveis.
V - Poderão ser estimuladas ações voltadas à conservação dos recursos naturais junto às
propriedades particulares.
VI - A proteção, a fiscalização e o monitoramento devem ocorrer em toda a unidade de
conservação.
VII - São consideradas áreas prioritárias para restauração ecológica as Áreas de Interesse
para Recuperação, cuja função seja a de incrementar a conectividade.
VIII - O cultivo ou a criação de Organismos Geneticamente Modificados - OGMs ou seus
derivados deve ocorrer mediante posse de cópia do extrato do parecer técnico da Comissão
Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio, referente à utilização comercial, atestando que
não trará risco aos atributos da unidade de conservação, conforme previsto no artigo 27 da
Lei federal nº 11.460/2007.
IX - É permitido o emprego de fogo para o controle fitossanitário e projetos de restauração,
mediante autorização específica e para prevenção e combate à incêndios.
X - As atividades agrossilvipastoris não licenciáveis devem observar a Resolução Conjunta
SAA/SMA/SJDC nº 01/2011, ou outra que vier a substituí-la.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 60


7.5. Normas das Zonas

ZONA DE USO SUSTENTÁVEL – ZUS


Definição: É aquela em que os atributos naturais apresentam maiores efeitos de intervenção
humana, abrangendo porções territoriais heterogêneas em relação ao uso e ocupação do solo.
Descrição: Abrange aproximadamente 112.829 hectares da UC (44,41%da área total). O relevo
apresenta predominante perigo a escorregamento moderado e perigo de inundação (moderado
a alto) concentrada nas planícies fluviais do Rio Atibaia e Rio Jaguari. A ocupação e usos do solo
são diversificados, com áreas construídas, pastagem e culturas diversas além de incluir seu
território parte dos núcleos urbanos dos municípios de Bragança Paulista, Atibaia, Mairiporã e
Piracaia.

Objetivo: compatibilizar os diferentes usos existentes no território e minimizar os impactos


negativos sobre os recursos ambientais.

Objetivos específicos:
I. Conciliar qualquer atividade humana com os objetios da Unidade de Conservação
II. Fomentar a adoção de boas práticas e o manejo adequado ao desenvolvimento de
qualquer atividade produtiva;
III. Incentivar a recuperação e conservação da cobertura florestal e recuperar áreas
degradadas
IV. Subsidiar os municípios na elaboração das políticas públicas que tratam do uso e
ocupação do solo de forma a compatibilizarem com as especificidades ambientais da
Unidade de Conservação.

Normas específicas:

I - Os novos parcelamentos e loteamentos do solo devem observar o disposto na legislação


vigente e implementar medidas mitigadoras, minimamente, para evitar os processos erosivos e
assoreamento dos cursos d'água nas áreas de solo exposto, e a poluição do solo e dos cursos
d'água superficiais e subterrâneos, sendo que:
a) Deve ser prevista a construção de bacias temporárias de contenção de águas
pluviais;
b) Os espaços livres dos loteamentos devem ser implementados considerando os
fragmentos existentes, de modo a contribuir para a consolidação dos corredores ecológicos;
c) Deve ser priorizada a utilização de espécies nativas regionais no paisagismo das
áreas destinadas para os sistemas de circulação e espaços livres públicos;
d) Devem ser observadas as regras municipais e/ou de concessionárias para
instalação do sistema de abastecimento de água, e da captação, tratamento e destinação
adequada do esgoto sanitário.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 61


II - Nas áreas urbanas dos municípios abrangidos pela Área de Proteção Ambiental, devem ser
estabelecidos programas ou medidas para melhoria do sistema de coleta e tratamento dos
efluentes sanitários, tais como:
a) Ampliação da cobertura da rede coletora de esgoto;
b) Ampliação da ligação das instalações domiciliares ao sistema de esgotamento
sanitário;
c) Redução dos vazamentos nas redes coletoras de esgoto;
d) Melhoria da eficácia e eficiência dos sistemas de tratamento de esgoto e
considerando redução da carga orgânica remanescente, nos limites dos padrões de emissão e
qualidades, estabelecidos na legislação vigente.

III - As obras, atividades e empreendimentos, incluindo os de utilidade pública e de interesse


social, novos ou existentes, quando do pedido de emissão, renovação e regularização da licença
ambiental, devem, quando aplicável tecnicamente:
a) Apresentar programa de monitoramento de fauna silvestre e medidas mitigadoras
para os possíveis impactos, como, por exemplo: (i) passagem de fauna silvestre; (ii) limitador de
velocidade para veículos; (iii) sinalização da fauna silvestre; (iv) atividades de educação
ambiental;
b) Apresentar plano de ação de emergência de acidentes com produtos perigosos;
c) Construir, em estradas com tráfego de produtos perigosos, sistemas de drenagem
e bacias de retenção nos trechos que cortam a ZUS para contenção de vazamentos e de
produtos perigosos decorrentes de acidentes rodoviários;
d) Apresentar programa de apoio à prevenção e combate a incêndios;
e) Apresentar programa de monitoramento e controle de espécies exóticas com
potencial de invasão aos remanescentes de ecossistemas naturais, conforme regulamentação a
ser estabelecida pelo Sistema Ambiental Paulista - SAP.

IV - As atividades agrossilvipastoris, novas e existentes, devem:


a) Adotar práticas de conservação, uso e manejo adequadas do solo e água em
atendimento ao disposto na legislação vigente, com vistas a evitar: (i) desencadeamento de
processos erosivos e a compactação do solo; (ii) aumento da turbidez e interrupção do fluxo
contínuo dos cursos d’água; (iii) contaminação dos corpos hídricos; (iv) a diminuição da
disponibilidade hídrica; (v)a perda das características físicas, químicas ou biológicas do solo; (vi)
impactos à biodiversidade; (vii) utilização de queimadas como forma de limpeza de terrenos ou
para renovação de pastagens; (viii) poluição e a disposição inadequada dos resíduos gerados
pelas atividades agrossilvipastoris;
b) Adotar medidas de controle e/ou erradicação de espécies exóticas de plantas ou
animais com potencial de invasão aos remanescentes de ecossistemas naturais, conforme
regulamentação a ser estabelecida pelo Sistema Ambiental Paulista - SAP;

APA SISTEMA CANTAREIRA - 62


c) Evitar o uso de agrotóxicos que comprometam a qualidade ambiental,
considerando as alternativas de menor risco toxicológico e periculosidade ambiental,
observando a legislação vigente e buscando-se, minimamente: (i) apresentar, sempre que
solicitado, o receituário agronômico; (ii) adotar boas práticas no descarte de embalagens vazias
de agrotóxicos, observando-se as normas vigentes; (iii) observar as normas vigentes quanto à
aplicação do uso de agrotóxicos, em especial a Instrução Normativa MAPA nº 02/2008, que trata
da aviação agrícola, e a Instrução Normativa Conjunta nº SDA/ MAPA/ IBAMA 01/2012, que
dispõe sobre a aplicação dos ingredientes ativos Imidacloprido, Clotianidina, Tiametoxam e
Fipronil;
d) Adotar boas práticas no controle de pragas e priorizar o manejo integrado de
pragas e o controle biológico;
e) Adotar, sempre que possível práticas agroecológicas para minimizar o uso de
agrotóxicos;
f) Prevenir a poluição e promover o gerenciamento ambiental adequado dos
resíduos gerados nas atividades agrossilvipastoris;
g) Destinar adequadamente os resíduos agrícolas ou pecuários provenientes de
granjas, esterqueiros, chiqueiros e lavagens.

V - A compensação pela supressão de vegetação nativa em estágio inicial, médio ou avançado de


regeneração, ou pela intervenção em Áreas de Preservação Permanente desprovidas de
vegetação nativa deve:
a) Observar a normativa vigente, quando realizada em áreas desta unidade de
conservação;
b) Ser de área equivalente a, no mínimo, nove vezes a área autorizada para
supressão ou intervenção quando realizada em áreas fora desta unidade de conservação;
c) Priorizar, sempre que possível a mesma sub-bacia hidrográfica.

VI - A compensação pelo corte de árvores nativas isoladas deve:


a) Observar a normativa vigente quando realizada desta unidade de conservação;
b) Ser na proporção 35 para 1 quando realizada fora da unidade de conservação;
c) Priorizar, sempre que possível a mesma sub-bacia hidrográfica.

VII - A compensação de Reserva Legal, prevista nos incisos II e IV do § 5°, artigo 66, da Lei nº.
12.651/2012, dos imóveis existentes no interior da Área de Proteção Ambiental deve ser,
prioritariamente, efetivada no interior da unidade de conservação.

VIII - A supressão de vegetação nativa, o corte de árvores isoladas e a intervenção em Áreas de


Preservação Permanente, quando permitidas pela legislação vigente, devem ser compensadas,
prioritariamente, dentro da própria unidade de conservação.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 63


IX - Devem ser obedecidas as diretrizes, normas e procedimentos para obtenção de outorga de
uso da água e interferência nos recursos hídricos, conforme disposto na legislação vigente.

ZONA DE PROTEÇÃO DOS ATRIBUTOS - ZPA


Definição: É aquela que concentra os elementos ambientais relevantes para a proteção dos
atributos que justificam a criação da UC.
Descrição: Abrange aproximadamente 128.800,01 hectares da UC (50,70% da área total) e
corresponde aos seus atributos mais relevantes para a conservação, incluindo os quatro
reservatórios de água (Jaguari-Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro) que abastecem a
Região Metropolitana de São Paulo, parte da Bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, e os
maiores fragmentos de vegetação nativa, com grande concentração de nascentes, sendo
também representada em parte pelas zonas de amortecimento do PE Itapetinga, MoNa Pedra
Grande e PE Cantareira, incluindo o território protegido pela APA Represa Bairro da Usina. Seu
relevo possui inclinações altas a muito altas e consequentemente possui perigo de
escorregamento muito alto, concentrando a região serrana que conecta a Serra da Cantareira
com a Serra da Mantiqueira.
Objetivo: Proteger as áreas de alta relevância socioambiental, visando a conservação dos
atributos que justificam a criação da APA, seja eles a biodiversidade, os recursos hídricos, a
beleza cênica, o patrimônio histórico-cultural.

Objetivos específicos:
I. Proteger os recursos hídricos que contribuem para os reservatórios de abastecimento de
água;
II. Proteger e recuperar a flora e fauna nativa;
III. Conservar os atributos naturais que conectam a Serra da Mantiqueira e Serra da
Cantareira;
IV. Conservar a quantidade e qualidade dos recursos hídricos;
V. Incentivar a adequação das atividades econômicas à conservação dos recursos hídricos e
da biodiversidade.

Normas específicas:

I - Não é permitido o cultivo ou criação de espécies exóticas com potencial de invasão constantes
nas normativas do Conselho Estadual do Meio Ambiente – CONSEMA.
II - A pessoa física ou jurídica que cultivar ou criar espécies exóticas envolvidas em processo de
invasão biológica e não contempladas nas normativas do CONSEMA deve adotar ações de
controle para evitar seu estabelecimento no interior da unidade de conservação, sendo que os
órgãos ambientais competentes estabelecerão procedimentos para manejo e controle das
espécies.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 64


III - Não é permitida a utilização de espécies exóticas com potencial de invasão nas ações de
restauração ecológica, conforme disposto na Resolução SMA nº 32/2014.

IV - Não é permitida a criação de organismos aquáticos exóticos sem a observância de medidas


que visem impedir sua dispersão, acidental ou não.

V - Devem ser implementados programas de controle da qualidade da água e, sempre que


possível, atender normas vigentes que dispõe sobre o reuso da água utilizada nos processos
industriais.

VI - As obras, atividades e empreendimentos, incluindo os de utilidade pública e de interesse


social, devem, no âmbito do licenciamento ambiental, quando tecnicamente aplicável,
compatibilizar-se com os objetivos estabelecidos nessa zona, devendo ser previstas e
implementadas medidas mitigadoras para os seguintes impactos:
a) Alteração das paisagens cênica e naturais e pouco alteradas de notável beleza
cênica;
b) Intensificação dos processos de dinâmica superficial do solo;
c) Sobre a flora e a fauna: (i) Implementar medidas de proteção e recuperação dos
fragmentos de vegetação nativa remanescentes; (ii) Implementar medidas de proteção da fauna,
incluindo a capacitação para funcionários e motoristas para minimizar riscos de
acidentes/atropelamentos e atividades de caça e pesca; (iii) Implementar a recuperação das
áreas de preservação permanente e de reserva legal;
d) Assoreamento dos cursos d'água e alteração na qualidade e quantidade da água
superficial e subterrânea;
e) Emissões atmosféricas e ruídos e vibração, considerando as normativas em vigor
aplicáveis ao caso;
f) Indução de ocupação no entorno do empreendimento;
g) Aumento do tráfego de veículos e abertura de novos acessos.

VII - Quando da renovação da licença dos empreendimentos minerários, o órgão licenciador


deverá dar ciência ao órgão gestor/entidade gestora quanto ao atendimento das condicionantes
anteriores.
VIII - As atividades e empreendimentos minerários devem, quando tecnicamente aplicável,
compatibilizar-se com os objetivos estabelecidos nessa zona, devendo ser previstas e
implementadas medidas mitigadoras para impactos, tais como:
a) Para o desencadeamento de processos de dinâmica superficial: (i) Implantação e
manutenção de sistemas de drenagem de águas pluviais, provisórios e permanentes, nas frentes
de lavra, áreas já mineradas (finalizadas), sistema viário interno, depósito de rejeito e estéril, e
demais áreas operacionais; (ii) Decapeamento adequado da jazida, com remoção do solo

APA SISTEMA CANTAREIRA - 65


orgânico/estéril e disposição correta, visando seu aproveitamento posterior e a recomposição
das áreas do empreendimento; (iii) Projetar adequadamente os taludes das cavas, com o
objetivo de evitar erosão e garantir a sua estabilidade; (iv) Projetar adequadamente os depósitos
de estéril, em local apropriado e fora de áreas com fragmentos de vegetação nativa e as áreas de
preservação permanente; (v) Realização de estudos e apresentação de projetos que permitam o
aproveitamento do material estéril e do rejeito oriundos da extração mineral e (vi) A dragagem
em leito de rio deverá restringir-se ao leito regular do rio, mantendo uma distância mínima de 5
(cinco) metros de ambos os lados da margem;
b) Apresentação de estudos que permitam avaliar as alterações visuais;
c) Priorização de projetos que minimizem a geração de resíduos inertes;
d) Apresentação de plano de implantação e manutenção de barreira visual, desde a
fase inicial de implantação do empreendimento;

IX – Deve ser implementado Plano de Recuperação de Áreas Degradadas de modo concomitante


ao encerramento de cada módulo de lavra.

X - A implantação de obras que demandem atividades de terraplanagem e abertura de canais


devem observar as medidas previstas na legislação, visando evitar e impedir o exercício de
atividades causadoras de degradação da qualidade ambiental que importem em sensível
alteração das condições ecológicas locais, como as que provocam acelerada erosão das terras ou
acentuado assoreamento das coleções hídricas, ou, ainda, aquelas que ameaçam extinguir as
espécies raras da flora e da fauna local.

XI - Para novos parcelamentos e loteamentos deve ser observado o disposto na legislação


vigente e implementadas medidas mitigadoras para evitar os impactos sobre a fauna e a
disposição inadequada de resíduos da construção civil gerados, sendo que:
a) Caso seja necessária a realização de terraplanagem para implementação de novos
loteamentos, deve ser prevista a remoção e estocagem do solo superficial existente, com o
recobrimento de acordo com projeto de execução de terraplanagem das áreas a serem
recuperadas com o solo orgânico original estocado;
b) Os taludes e os lotes, até a sua ocupação definitiva, devem ser recobertos por
vegetação herbácea, de preferência nativa;
c) Nas áreas comuns e sistemas de circulação devem ser utilizados materiais
permeáveis;
d) Sempre que possível, a disposição dos lotes deve ser em curva de nível;
e) Avaliar a possibilidade da implantação de sistemas de microdrenagem,
pavimentos permeáveis, reservatórios de retenção de águas, cisternas, soluções para a
infiltração e reutilização de águas pluviais e para o retardamento e infiltração das mesmas;
f) Sistema de iluminação artificial adequado para minimizar atração e ou
desorientação da fauna;

APA SISTEMA CANTAREIRA - 66


g) A destinação adequada de resíduos sólidos, de acordo com a legislação vigente;
h) Prever a instalação de hidrantes conforme instruções técnicas vigentes do corpo
de bombeiros.

XII. Os empreendimentos e atividades que demandem terraplanagem, escavação e dragagem,


no âmbito do licenciamento ambiental, devem ser precedidos de estudos e projetos que
prevejam a tomada de medidas e evitem a geração de processos adversos impactantes, a serem
aprovados pelo Órgão Gestor/Entidade Gestora implementadas medidas mitigadoras para,
minimamente, os seguintes impactos:
a) Desencadeamento de processos erosivos;
b) Aumento da turbidez e interrupção do fluxo contínuo dos cursos d’água;
c) Contaminação dos corpos hídricos;
d) Diminuição da disponibilidade hídrica;
e) Perda das características físicas, químicas ou biológicas do solo;
f) Danos à biodiversidade.

XIII - Não são permitidos o corte e a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e
médio de regeneração, excetuando-se os casos de utilidade pública, nos termos da Lei federal nº
11.428/2006, e da Lei estadual nº 13.550/2009, quando comprovada a inexistência de
alternativa locacional.

XIV - Todos os projetos de restauração ecológica, incluindo os de recuperação e manutenção,


devem ser consultado o órgão gestor/entidade gestora, ressaltando que:
a) O projeto deve ser cadastrado no Sistema Informatizado de Apoio à Restauração
Ecológica – SARE;
b) A restauração deve observar o disposto na Resolução SMA n° 32/2014 e outras
normas específicas sobre o tema.

XV - As áreas de que trata o inciso VII, artigo 5º são elegíveis para receber apoio técnico-
financeiro da compensação prevista no artigo 36 da Lei nº 9.985/2000, com a finalidade de
recuperação e manutenção, conforme o disposto no artigo 41, § 6°, da Lei federal nº
12.651/2012.
XVI - As áreas particulares podem ser utilizadas como áreas para compensação, conforme dispõe
a Resolução SMA n° 7/2017, desde que seja comprovada a dominialidade da área e que haja
anuência do proprietário e que:
a) Não sejam objeto de obrigações judiciais ou administrativas estabelecidas em
licenças, Termos de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA) ou Termos de Ajustamento
de Conduta (TAC), firmados com órgãos do Sistema Ambiental Paulista; e
b) Não sejam submetidas a ações de restauração ecológica executadas com recursos
públicos.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 67


XVII - Eventos culturais, de ecoturismo e de esporte de aventura deverão compatibilizar-se com
os objetivos estabelecidos neste plano de manejo, devendo ser observadas os objetivos da
unidade de conservação.

XVIII - Não é permitida a realização de espetáculos pirotécnicos sonoros com utilização de fogos
de artifício e artefatos similares.

XIX - As intervenções e manutenção dos tanques destinados a atividade de aquicultura devem


implementar medidas mitigadoras para perdas de matéria orgânica e nutrientes para o
ambiente e assoreamento do corpo receptor e quando pertinente:
a) Realização da aeração e circulação da água de tanques e viveiros, sempre que houver
necessidade técnica;
b) Tratar efluentes, sempre que houver necessidade técnica, privilegiando sua utilização na
atividade aquícola e/ou no próprio imóvel rural;
c) Implantar programas de controle da qualidade da água e de reuso da água utilizada;
d) Realizar monitoramento dos efluentes para PT, DBO, NT, N.Amoniacal, Nitrato, Nitrito,
Sólidos em suspensão, pH, condutividade e clorofila;
e) Regularização da atividade junto a CETESB/CDRS.

XX - Não é permitida a prática de pulverização aérea de agrotóxicos;

XXI – Fica proibida a atividade de aquicultura em tanques nos reservatórios de abastecimento


público;

XXII – Na faixa de entorno de 100m a partir da cota Máxima Maximorum de cada reservatório,
aplicam-se as seguintes normas específicas:
a) A cobertura vegetal deve ser mantida em, pelo menos, 80% (oitenta por cento) da faixa,
devendo ser adotadas medidas de recuperação e manutenção, de modo a contribuir com sua
recarga hídrica;
b) Os empreendimentos habitacionais não devem exceder a taxa de densidade populacional de 8
habitantes por hectare;
c) Não será permitido, para fins de implantação de empreendimentos habitacionais, o
parcelamento do solo, em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento);
d) Não são permitidas atividades que gerem efluentes líquidos sanitários e industriais, exceção
feita aos empreendimentos habitacionais e empreendimentos de atividades náuticas ao quais se
referem os itens b e f;
e) As atividades permitidas nos termos da alínea 'd', devem implantar, de forma particular e
localizada, infraestrutura de captação de água e tratamento dos esgotos, conforme estabelecido
nas normas NBR-7.229/1982, 7.229/1993 e 13.969/97, ou outras que vierem a substituí-las;

APA SISTEMA CANTAREIRA - 68


f) Os empreendimentos de atividades náuticas devem: (i) Implantar sistema de tratamento de
efluentes; (ii) Manter cadastro atualizado das embarcações e proprietários; (iii) Manter
programa de controle das encostas nos ancoradouros; (iv) Manter Alvará de funcionamento
expedido pela Prefeitura; (v) Possuir Autorização ou Licenças Ambientais, conforme estabelecido
pela Resolução SMA 102/103 ou norma que vier a substituí-la; (vi) Manter o cadastro atualizado,
bem como Certificado de Regularidade expedido pela Marinha do Brasil, de acordo com a
NORMAN n.03, ou norma que vier a substituí-la;
g) Não é permitido o uso de agrotóxicos e fertilizantes para atividade agropecuária intensiva;
h) Não é permitida a disposição de resíduos sólidos sem tratamento adequado, conforme
disposto na legislação vigente;
i) A ampliação de empreendimentos ou atividades regularmente existentes na data de
publicação deste decreto, só será admitida mediante a eliminação ou redução das
desconformidades;
j) Não são permitidos novos empreendimentos de mineração e a ampliação dos já existentes;

XXIII - Os empreendimentos contíguos à faixa do entorno dos 100 m a partir da cota Máxima
Maximorum de que trata o inciso XXII devem observar as disposições das alíneas 'b', 'c' e 'l' do
inciso XXII.
§ 1º - As disposições das alíneas ‘a’ e ‘b’ do inciso XXII deste artigo não se aplicam às edificações
existentes e aprovadas até a edição deste Decreto.
§ 2º - A faixa de entorno de 100m a partir da cota Máxima Maximorum, de que trata o inciso XXII
deste artigo, está representada em mapas no Anexo II deste Decreto, disponibilizados nos
termos do parágrafo único do art. 4º.

§ 3º - As normas previstas neste artigo não se aplicam ao território da Área de Proteção


Ambiental Represa Bairro da Usina, que será regido pelas normas do seu respectivo plano de
manejo

ZONA SOB PROTEÇÃO ESPECIAL - ZPE


Definição: É aquela que corresponde às Unidades de Conservação do grupo de Proteção Integral
e às Terras Indígenas homologadas.
Descrição: Abrange aproximadamente 12.398,39 hectares da UC (4,8% da área total) e
corresponde ao Parque Estadual de Itapetinga, Parque Estadual de Itaberaba e Monumento
Natural Estadual da Pedra Grande, e unidades de conservação municipais de Bragança Paulista, a
saber Parque Natural Municipal Lago dos Padres, Parque Natural Municipal do Jardim América,
Monumento Natural Pedra do Leite.
Objetivo: Reconhecer e fortalecer os territórios protegidos que visam preservar a natureza,
sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais e observando os regramentos
específicos.
Normas específicas:

APA SISTEMA CANTAREIRA - 69


Aplicam-se nesta Zona exclusivamente as normas estabelecidas em razão da natureza especial
do território, como, por exemplo:
I. Aquelas previstas na Lei federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, conforme a categoria
de Unidade de Conservação sobreposta;
II. Aquelas previstas no diploma de criação da unidade de conservação e no
respectivo Plano de Manejo, quando aprovado;
III. Resoluções SMA 118; 120 e 121 de 2018, que aprovam o Plano de Manejo do
Monumento Natural da Pedra Grande, Parque Estadual de Itaberaba e Parque Estadual de
Itapetinga respectivamente, UCs de Proteção Integral sobrepostas à APA Sistema Cantareira;
IV. Deliberação CONSEMA 38 de 2019 que aprova o Plano de Manejo do Parque
Estadual da Cantareira;

7.6. Das Áreas

ÁREA DE INTERESSE PARA A CONSERVAÇÃO - AIC


Descrição: É aquela constituída por fragmentos de ecossistemas naturais de maior dimensão e
suas conexões via Áreas de Proteção Permanente, relevantes para a conservação ambiental,
incremento de conectividade.
Incidência: ZVS, ZPA e ZUS; e em sobreposição a outras áreas.
Objetivo Geral: Conservar os ecossistemas naturais mais relevantes e manter os processos
ecológicos por meio do estímulo ao incremento de conectividade ecológicos e criação de outras
áreas protegidas.

Objetivos Específicos:
I. Ampliar a conectividade por meio da criação de parques naturais municipais e RPPNs e
reservas legais, entre outros instrumentos;
I. Melhorar a qualidade e a disponibilidade dos recursos hídricos superficiais e
subterrâneos;
II. Direcionar a aplicação de recursos públicos para conservação.
Recomendações:
I. Incentivar a realização de pesquisas científicas;
II. Incentivar a criação e instituição de RPPNs, parques naturais municipais, entre
outros instrumentos;
III. Incentivar o ecoturismo, o turismo rural e as atividades de lazer em contato com a
natureza;
IV. Incentivar o desenvolvimento de programas de conservação ambiental, de
melhoria da gestão dos recursos ambientais e de práticas sustentáveis de exploração dos
recursos naturais;

APA SISTEMA CANTAREIRA - 70


ÁREA DE INTERESSE PARA A RECUPERAÇÃO – AIR
Definição: É aquela caracterizada por ambientes naturais alterados ou degradados, prioritária às
ações de mitigação e redução dos impactos negativos.
Descrição: São constituídas por porções territoriais que concentram pontos de degradação dos
solos, pequenos fragmentos de ecossistemas naturais isolados.
Incidência: ZPA e ZUS; e em sobreposição a outras áreas.
Objetivo Geral: Minimizar a degradação dos recursos ambientais por meio do estímulo à
recuperação ambiental.
Objetivos Específicos:
I. Minimizar a degradação das microbacias e os atritubos ambientais a elas diretamente
vinculadas;
II. Estimular projetos de restauração ecológica;
III. Direcionar a aplicação de recursos públicos para recuperação.

Recomendações:
I. Estimular a adequação ambiental das propriedades rurais em conformidade à
Legislação específica;
II. Incentivar a implantação de projetos de restauração ecológica, especialmente nas
áreas de preservação permanente dos corpos d´água;
III. Fomentar projetos de apoio ao desenvolvimento de boas práticas e manejo
adequado, considerando as especificidades ambientais;

ÁREA DE INTERESSE HISTÓRICO-CULTURAL – AIHC

Definição: É aquela caracterizada por territórios com presença de atributos históricos, culturais
(materiais e/ou imateriais) ou cênicos relevantes para o turismo e desenvolvimento
socioeconômico local.
Descrição: São aquelas que cincunscrevem os Sítios Arqueológicos reconhecidos pelo IPHAN com
vestígios positivos de ocupação humana e áreas identificadas como potencial turístico.
Incidência: ZPA e ZUS
Objetivo Geral: Articular e fomentar ações de desenvolvimento sociocultural, reconhecendo
esses territórios como referências da APA.
Objetivos Específicos:
I. Contribuir com a salva-guarda do patrimônio histórico-cultural;
II. Apoiar ações que promovam a conservação dos territórios histórico-culturais;
III. proporcionar à comunidade os meios para participar, em todos os níveis, do processo
educacional, de modo a
garantir que a apreensão de outros conteúdos culturais se faça a partir dos valores
próprios da comunidade

APA SISTEMA CANTAREIRA - 71


Recomendações:
I. Estimular entre os municípios que são abrangidos pela UC, ações conjuntas voltadas a
educação
Patrimonial;
II. Fomentar parcerias entre os órgãos públicos responsáveis pelas temáticas do turismo e
geração de renda.
IV. Estimular e apoiar a participação da comunidade no processo proteção e conservação
dos sítios arqueológicos

7.7. Das Disposições Gerais


I. As ações necessárias para a implementação do zoneamento e dos programas de gestão
previstos no Plano de Manejo da APA Sistema Cantareira deverão ser planejadas,
executadas e monitoradas, de forma integrada, com as instituições que compõem o
Sistema Ambiental Paulista e parceiros.
a. Os programas de gestão são: (1) Manejo e Recuperação; (2) Interação
Socioambiental; (3) Proteção e Fiscalização; (4) Pesquisa e Monitoramento; (5)
Desenvolvimento Sustentável.
b. Para o delineamento das ações e estratégias definidas nos respectivos programas
de gestão foram considerados os problemas centrais da UC, as características do
território, as normas e diretrizes estabelecidas no zoneamento (zonas e
respectivas áreas).

7.8. Mapa de Zoneamento da UC

APA SISTEMA CANTAREIRA - 72


8. PROGRAMAS DE GESTÃO

APA SISTEMA CANTAREIRA - 73


8.1. Apresentação

Os Programas de Gestão correspondem aos objetivos, diretrizes, ações e metas


necessárias para o alcance dos objetivos da UC, com o propósito de transformar a realidade
identificada na etapa Caracterização, em uma situação desejada. Além disso, os Programas de
Gestão contribuem para que os objetivos das Áreas, definidas na etapa Zoneamento, sejam
alcançados.
Todos os Programas foram elaborados a partir da leitura do território, resultantes das
etapas de Caracterização e Zoneamento, ambos discutidos e trabalhados coletivamente, junto
ao Conselho Consultivo e diversos atores que compõem o território e Sistema Ambiental
Paulista.
No Plano de Manejo da APA Sistema Cantareira foi estabelecido cinco Programas de
Gestão, sendo: (1) Manejo e Recuperação; (2) Interação Socioambiental (3) Proteção e
Fiscalização; (4) Pesquisa e Monitoramento e (5) Desenvolvimento Sustentável.
Os Programas de Gestão serão executados no prazo de cinco anos e, a fim de facilitar o
entendimento da sequência lógica estabelecida, foram estruturados em uma Matriz Lógica,
composta por: (i) Objetivo Geral e (ii) Objetivo Estratégico, (iii) Diretrizes, (iv) Ações, (v)
Classificação das Ações, (vi) Responsabilidades e Parcerias, e (vii) Cronograma.
O Objetivo Geral representa o estado ou condição ideal, altamente desejável, nos quais
são abordados os atributos naturais e culturais, as funções ecológicas que a UC desempenha e o
seu papel perante a sociedade; são objetivos não quantificáveis e abrangentes, que orientam a
gestão em escala macro. O Objetivo Estratégico é a declaração expressa do que se pretende
atingir quanto ao tema do programa na UC ao fim do período de implementação do Plano de
Manejo.
As Diretrizes são os orientações, guias, rumos, linhas que definem e regulam um traçado
ou um caminho a seguir. Instruções ou indicações para se estabelecer um plano, uma ação. As
Ações são os resultados esperados necessários, que juntos e conquistados, atingem os objetivos
estratégicos. Cada Ação ainda possui uma Classificação de Ações, que a classifica em temas pré-
estabelecidos; Responsabilidades e Parcerias, que indica quem ou quais instituições devem
cumpri-la; e um Cronograma anual para o período de cinco anos de implementação do
Programa.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 74


Visando subsidiar a fase de implementação do Plano de Manejo, bem como monitorar e
avaliar os desdobramentos das atividades e o alcance dos objetivos, ou seja, a qualidade do
programa, foram lançadas como mecanismos as Metas, que expressam de forma explícita e
mensurável os resultados previstos e desejáveis; os Indicadores, instrumentos de mensuração
associados a cada meta e utilizados para indicar o seu alcance; e os Condicionantes, que trazem
pressupostos e premissas sem as quais a conquista das metas, e portanto a execução do
Programa, fica impossibilitada. As condicionantes podem ser ações que estão fora da
governabilidade da gestão da UC, dependem de esferas superiores de poder ou compreendem
fatos ou eventos imprevisíveis. Manter uma estrutura adequada em termos de recursos
humanos e financeiros é condição essencial para a implantação dos programas de gestão da APA
Sistema Cantareira.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 75


8.2. PROGRAMA DE MANEJO E RECUPERAÇÃO
8.3. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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8.4. PROGRAMA DE INTERAÇÃO SOCIAMBIENTAL

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8.5. PROGRAMA DE PROTEÇÃO E FISCALIZAÇÃO

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8.6. PROGRAMA DE PESQUISA E MONITORAMENTO

APA SISTEMA CANTAREIRA - 80


9. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

9.1 Meio Biótico

Vegetação
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9.2 Meio Físico

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do município de Bragança Paulista, dispõe sobre o sistema municipal de planejamento e dá
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braganca-paulista.jusbrasil.com.br/legislacao/609048/lei-complementar-534-07>. Acesso em:
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Paulista, 2006. Disponível em: <https://www.nazarepaulista.sp.gov.br/>. Acesso em: junho/
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município. Nazaré Paulista, 2016. Disponível em: <https://www.nazarepaulista.sp.gov.br/>.
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Formadoras de Mananciais de Água, institui a unidade padrão Árvore-Equivalente e dá
providências correlatas. São Paulo, 2014. Disponível em:
<https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2014/decreto-60521-
05.06.2014.html>. Acesso em: junho/2019.

SÃO PAULO (Estado). Lei Estadual nº15.790, 16 de abril de 2015. Dispõe sobre os limites da Área
de Proteção e Recuperação dos Mananciais do Alto Juquery - APRM-AJ e dá providências
correlatas. São Paulo, 2015a. Disponível em:
<https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2015/lei-15790-16.04.2015.html>. Acesso
em: maio/2019.

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Infraestrutura e Meio Ambiente. São Paulo, 2019a. Disponível em: <
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de Vargem. Vargem, 2000. Disponível em: <http://www.vargem.sp.gov.br>. Acesso em:
junho/2019.

VARGEM. Lei Complementar nº 16 de 2007. Altera o Plano Diretor de Vargem. Vargem, 2007.
Disponível em: <http://www.vargem.sp.gov.br>. Acesso em: junho/2019

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ANEXO I – INFORMAÇÕES GERAIS DA UC

1.1. Aspectos Fundiários

Apêndice 1.1.A. Informações Fundiárias APA Sistema Cantareira

Fonte: Setor de Geoprocessamento. Fundação Florestal. 2019.

ANEXO II – MEIO BIÓTICO

2.1.Vegetação

APÊNDICE 2.b.1.1. - Método


O mapeamento da vegetação foi ajustado com base em imagens fornecidas pelo Projeto
Inventário Florestal do Estado de São Paulo – Mapeamento da Cobertura Vegetal Nativa – 2018-
2019 (Instituto Florestal, inédito) sobrepostas àquelas disponíveis no GoogleEarth (2020). O
sistema de classificação da vegetação adotado foi o proposto por Veloso (1992) e adaptado ao
revisado pelo IBGE (2012). Descrições das fisionomias e vetores de pressão foram baseadas em
Polisel (s.d.).A listagem de espécies vasculares foi obtida por meio de consulta à base de dados
disponibilizada por Polisel (s.d.). A grafia dos nomes científicos, a atualização nomenclatural e a
lista de espécies ameaçadas em escala nacional foram obtidas por meio do uso da ferramenta

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Plantminer (Carvalho et al. 2010). As espécies foram organizadas em famílias de acordo com APG
(2016).Foram consideradas exóticas as espécies transportadas de uma dada região geográfica
para outra em que não ocorreriam naturalmente, independentemente de seu eventual impacto
sobre os ecossistemas nativos, sendo o transporte realizado por ação humana intencional ou
acidental (Lockwood et al., 2007). Nesse grupo foram incluídas todas as espécies de ocorrência
fora dos limites geográficos historicamente reconhecidos para as formações naturais do Estado
de São Paulo (Nalon et al., 2010) e ausentes na lista oficial de espécies nativas no Estado de São
Paulo (Wanderley et al., 2011). Em geral, foram consideradas exóticas aquelas provenientes de
outro país ou de ocorrência restrita a outra tipologia vegetal não detectada para a unidade.

APÊNDICE 2.b.1.2. Fitofisionomias da APA Sistema Cantareira.

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APÊNDICE 2.b.1.3. Tipos vegetacionais mapeados na APA Sistema Cantareira.
Descritor Área
ha % da APA*
Floresta Ombrófila Densa Altomontana
Dl1 Porte arbóreo médio a alto, denso 1162 1,26
Dl2 Porte arbóreo baixo, esparso 5 0,01
Floresta Ombrófila Densa Montana**
Dm1 Porte arbóreo médio a alto, denso 84130 91,16
Dm2 Porte arbóreo baixo, esparso 4922 5,33
Floresta Ombrófila Altomontana com araucária
FOl Porte arbóreo médio a alto 29 0,03
Floresta Ombrófila Montana com araucária***
FOm1 Porte arbóreo médio a alto 1090 1,18
FOm2 Porte arbóreo baixo 13 0,01
Refúgio Altomontano
Rm Afloramentos rochosos com comunidade herbácea a arbustiva 20 0,02
Refúgio Montano
Rl Afloramentos rochosos com comunidade herbácea a arbustiva 16 0,02
Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre
Pa Porte herbáceo a arbustivo 912 0,99
Outros
Ra Reflorestamento com araucária 831 0,90
Total 92285 36,66
* Área total da APA = 254028 ha
** Área superestimada, inclui Floresta Estacional Semidecidual não mapeada
*** Ocorrência de araucária em meio à Floresta Ombrófila Densa ou Mista, incerteza sobre
populações naturais ou introduzidas

APÊNDICE 2.b.1.4.
Espécies vegetais registradas na APA Sistema Cantareira, com nomes atualizados a partir da base
de dados de Polisel (s.d). A lista inclui espécies nativas e exóticas, estas cultivadas ou
introduzidas. Origem do dado (observação em campo, publicações científicas ou material
testemunho em herbário) e ponto de ocorrência das espécies disponíveis na fonte original.
Familia Espécie Autor
Acanthaceae Hygrophila costata Nees
Acanthaceae Justicia carnea Lindl.
Acanthaceae Justicia dasyclados (Mart. ex Nees) Lindau
Acanthaceae Justicia laeta (Nees) Lindau
Acanthaceae Justicia lythroides (Nees) V.A.W. Graham
Acanthaceae Mendoncia puberula Mart.
Acanthaceae Mendoncia velloziana Mart.
Acanthaceae Ruellia jussieuoides Schltdl. & Cham.

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Familia Espécie Autor
Adiantaceae Doryopteris concolor (Langsd. & Fisch.) Kuhn
Adoxaceae Sambucus nigra L.
Alstroemeriaceae Alstroemeria caryophyllaea Jacq.
Alstroemeriaceae Alstroemeria isabelleana Herb.
Alstroemeriaceae Alstroemeria plantaginea Mart.
Alstroemeriaceae Bomarea edulis (Tussac) Herb.
Amaranthaceae Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze
Amaranthaceae Alternanthera sessilis (L.) DC.
Amaranthaceae Amaranthus hybridus L.
Amaranthaceae Chamissoa altissima (Jacq.) Kunth
Amaranthaceae Chenopodium hircinum Schrad.
Amaranthaceae Chenopodium murale L.
Amaranthaceae Dysphania ambrosioides (L.) Mosyakin & Clemants
Amaranthaceae Hebanthe eriantha (Poir.) Pedersen
Amaranthaceae Iresine diffusa Humb. & Bonpl. ex Willd.
Amaranthaceae Pfaffia glabrata Mart.
Amaryllidaceae Hippeastrum aulicum Herb.
Amaryllidaceae Nothoscordum nudicaule (Lehm.) Guagl.
Anacardiaceae Astronium graveolens Jacq.
Anacardiaceae Lithraea molleoides (Vell.) Engl.
Anacardiaceae Myracrodruon urundeuva Allemão
Anacardiaceae Schinus terebinthifolia Raddi
Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl.
Anacardiaceae Tapirira obtusa (Benth.) J.D.Mitch.
Anacardiaceae Toxicodendron succedaneum (L.) Kuntze
Annonaceae Annona acutiflora Mart.
Annonaceae Annona cacans Warm.
Annonaceae Annona dolabripetala Raddi
Annonaceae Annona emarginata (Schltdl.) H.Rainer
Annonaceae Annona squamosa L.
Annonaceae Annona sylvatica A. St.-Hil.
Annonaceae Guatteria australis A. St.-Hil.
Annonaceae Xylopia brasiliensis (L.) Spreng.
Apiaceae Apium sellowianum Kunth
Apiaceae Eryngium juncifolium (Urb.) Mathias & Constance
Apiaceae Eryngium pandanifolium Cham. & Schltdl.
Apocynaceae Araujia sericifera Brot.
Apocynaceae Asclepias curassavica L.
Apocynaceae Aspidosperma australe Müll. Arg.
Apocynaceae Aspidosperma camporum Müll. Arg.
Apocynaceae Aspidosperma cylindrocarpon Müll. Arg.
Apocynaceae Aspidosperma olivaceum Müll. Arg.
Apocynaceae Aspidosperma parvifolium A. DC.
Apocynaceae Aspidosperma polyneuron Müll. Arg.
Apocynaceae Aspidosperma pyricollum Müll. Arg.

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Familia Espécie Autor
Apocynaceae Aspidosperma ramiflorum Müll. Arg.
Apocynaceae Aspidosperma subincanum Mart.
Apocynaceae Blepharodon pictum (Vahl) W.D.Stevens
Apocynaceae Condylocarpon isthmicum A. DC.
Apocynaceae Ditassa burchellii Hook. & Arn.
Apocynaceae Ditassa tomentosa (Decne) Fontella
Apocynaceae Forsteronia pilosa (Vell.) Müll.Arg.
Apocynaceae Forsteronia rufa Müll. Arg.
Apocynaceae Forsteronia velloziana (A. DC.) Woodson
Apocynaceae Mandevilla atroviolacea (Stadelm.) Woodson
Apocynaceae Mandevilla hirsuta (A.Rich.) K.Schum.
Apocynaceae Mandevilla pohliana (Stadelm.) A.H.Gentry
Apocynaceae Mandevilla tenuifolia (J.C. Mikan) Woodson
Apocynaceae Orthosia itatiaiensis Malme
Apocynaceae Orthosia urceolata E. Fourn.
Apocynaceae Oxypetalum appendiculatum Mart. & Zucc.
Apocynaceae Oxypetalum banksii Schult.
Apocynaceae Oxypetalum capitatum Mart.
Apocynaceae Oxypetalum pachyglossum Decne.
Apocynaceae Oxypetalum pannosum Decne.
Apocynaceae Oxypetalum sublanatum Malme
Apocynaceae Peltastes peltatus (Vell.) Woodson
Apocynaceae Peplonia adnata (E.Fourn.) U.C.S.Silva & Rapini
Apocynaceae Prestonia coalita (Vell.) Woodson
Apocynaceae Prestonia riedelli (Müll. Arg.) Markgr.
Apocynaceae Rauvolfia sellowii Müll. Arg.
Apocynaceae Tabernaemontana A. DC.
catharinensis
Apocynaceae Tabernaemontana hystrix Steud.
Apocynaceae Tabernaemontana laeta Mart.
Aquifoliaceae Ilex cerasifolia Reissek
Aquifoliaceae Ilex microdonta Reissek
Aquifoliaceae Ilex paraguariensis A. St.-Hil.
Aquifoliaceae Ilex theezans Mart. ex Reissek
Araceae Anthurium scandens (Aubl.) Engl.
Araceae Philodendron appendiculatum Nadruz & Mayo
Araceae Philodendron bipinnatifidum Schott ex Endl.
Araliaceae Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch.
Araliaceae Hydrocotyle exigua (Urb.) Malme
Araliaceae Oreopanax fulvus Marchal
Araliaceae Schefflera angustissimum (E. Marchal) D. Frodin
Araliaceae Schefflera calva (Cham.) Frodin & Fiaschi
Araliaceae Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire, Steyerm. &
Frodin.
Araliaceae Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin &

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Familia Espécie Autor
Fiaschi
Araucariaceae Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze
Arecaceae Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.
Arecaceae Archontophoenix H. Wendl. & Drude
cunninghamniana
Arecaceae Bactris setosa Mart.
Arecaceae Euterpe edulis Mart.
Arecaceae Geonoma schottiana Mart.
Arecaceae Syagrus oleracea (Mart.) Becc.
Arecaceae Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman
Aristolochiaceae Aristolochia melastoma Silva Manso ex Duch.
Aspleniaceae Asplenium claussenii Hier.
Aspleniaceae Asplenium harpeodes Kunze
Aspleniaceae Asplenium mucronatum C. Presl.
Aspleniaceae Asplenium praemorsum Sw.
Aspleniaceae Asplenium scandicinum Kaulf.
Asteraceae Acanthospermum australe (Loefl.) Kuntze
Asteraceae Acmella brachyglossa Cass.
Asteraceae Ageratum conyzoides L.
Asteraceae Ambrosia polystachya DC.
Asteraceae Austroeupatorium inulaefolium (Kunth) R.M.King & H.Rob.
Asteraceae Baccharis caprariaefolia DC.
Asteraceae Baccharis crispa Spreng.
Asteraceae Baccharis dracunculifolia DC.
Asteraceae Baccharis genistelloides (Lam.) Pers.
Asteraceae Baccharis helichrysoides DC.
Asteraceae Baccharis ligustrina DC.
Asteraceae Baccharis myriocephala DC.
Asteraceae Baccharis oreophila Malme
Asteraceae Baccharis punctulata DC.
Asteraceae Baccharis rivularis Gardner
Asteraceae Baccharis semiserrata DC.
Asteraceae Baccharis tarchonanthoides DC.
Asteraceae Bidens pilosa L.
Asteraceae Bidens segetum Mart. ex Colla
Asteraceae Calea pinnatifida (R.Br.) Less.
Asteraceae Chaptalia nutans (L.) Pol.
Asteraceae Chaptalia runcinata Kunth
Asteraceae Chromolaena laevigata (Lam.) R.M.King & H.Rob
Asteraceae Cosmos caudatus Kunth
Asteraceae Cosmos sulphureus Cav.
Asteraceae Cyrtocymura scorpioides (Lam.) H.Rob.
Asteraceae Dasyphyllum brasiliense (Spreng.) Cabrera
Asteraceae Dasyphyllum lanceolatum (Less.) Cabrera
Asteraceae Eclipta prostrata (L.) L.

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Familia Espécie Autor
Asteraceae Elephantopus mollis Kunth
Asteraceae Emilia fosbergii Nicolson
Asteraceae Emilia sonchifolia (L.) DC.
Asteraceae Erechtites valerianifolius (Link ex Spreng.) DC.
Asteraceae Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeish
Asteraceae Galinsoga parviflora Cav.
Asteraceae Galinsoga quadriradiata (Raf.) Blake
Asteraceae Grazielia intermedia (DC.) R.M.King & H.Robins
Asteraceae Heterocondylus alatus (Vell.) R.M.King & H. Robins
Asteraceae Heterocondylus vitalbae (DC.) R.M.King & H.Robins
Asteraceae Hypochaeris chillensis (Kunth) Hieron.
Asteraceae Jaegeria hirta (Lag.) Less.
Asteraceae Jungia floribunda Less.
Asteraceae Kaunia rufescens (Lund. ex DC.) R.M.King & H.Rob.
Asteraceae Lepidaploa salzmannii (DC.) H.Rob.
Asteraceae Leptostelma maximum D.Don
Asteraceae Lessingianthus macrophyllus (Less.) H.Robinson
Asteraceae Mikania cordifolia (L. f.) Willd.
Asteraceae Mikania hirsutissima DC.
Asteraceae Mikania malacolepis B.L.Rob.
Asteraceae Mikania microcephala DC.
Asteraceae Mikania trinervis Hook. & Arn.
Asteraceae Moquiniastrum polymorphum (Less.) G. Sanch
Asteraceae Mutisia coccinea A. St.-Hil.
Asteraceae Orthopappus angustifolius (Sw.) Gleason
Asteraceae Parthenium hysterophorus L.
Asteraceae Pentacalia desiderabilis (Vell.) Cuatrec.
Asteraceae Piptocarpha axillaris (Less.) Baker
Asteraceae Piptocarpha macropoda (DC.) Baker
Asteraceae Piptocarpha quadrangularis (Vell.) Baker
Asteraceae Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker
Asteraceae Piptocarpha sellowii (Sch. Bip.) Baker
Asteraceae Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass.
Asteraceae Praxelis diffusa (Rich.) Pruski
Asteraceae Praxelis kleinioides (Kunth) Sch.Bip.
Asteraceae Pterocaulon alopecuroides (Lam.) DC.
Asteraceae Senecio brasiliensis (Spreng.) Less
Asteraceae Senecio cruentus (Masson ex L'Hér.) DC.
Asteraceae Solidago chilensis Meyen
Asteraceae Sonchus oleraceus L.
Asteraceae Stevia myriadenia Sch. Bip. ex Baker
Asteraceae Stevia reubaudiana (Bertoni) Bertoni
Asteraceae Symphyopappus compressus (Gardner) B.L.Rob.
Asteraceae Tagetes erecta L.
Asteraceae Tagetes minuta L.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 98


Familia Espécie Autor
Asteraceae Tilesia baccata (L.) Pruski
Asteraceae Tithonia rotundifolia (Mill.) S.F.Blake
Asteraceae Trichogoniopsis adenantha (DC.) R.M.King & H.Robins
Asteraceae Trixis praestans (Vell.) Cabrera
Asteraceae Verbesina floribunda Gardner
Asteraceae Verbesina glabrata Hook. & Arn.
Asteraceae Vernonanthura discolor (Spreng.) H. Rob.
Asteraceae Vernonanthura divaricata (Spreng.) H. Rob.
Asteraceae Vernonanthura ferruginea (Less.) H.Robinson
Asteraceae Vernonanthura petiolaris (DC.) H.Rob.
Asteraceae Vernonanthura polyanthes (Sprengel) Vega & Dematteis
Asteraceae Vernonanthura puberula Cham.
Asteraceae Xanthium strumarium L.
Balanophoraceae Scybalium fungiforme Schott & Endl.
Balsaminaceae Impatiens walleriana Hook. f.
Begoniaceae Begonia angularis A. DC.
Begoniaceae Begonia cucullata Willd.
Begoniaceae Begonia fischeri Schrank
Begoniaceae Begonia guaduensis Kunth
Begoniaceae Begonia reniformis Dryand.
Bignoniaceae Adenocalymma bracteatum (Cham.) DC.
Bignoniaceae Crescentia cujete L.
Bignoniaceae Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart.
Bignoniaceae Dolichandra unguis-cati (L.) L.G.Lohmann
Bignoniaceae Fridericia samydoides (Chan.) L.G. Lohmann
Bignoniaceae Fridericia speciosa Mart.
Bignoniaceae Fridericia triplinervia (Mart. ex DC.) L.G.Lohmann
Bignoniaceae Handroanthus albus (Cham.) Mattos
Bignoniaceae Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos
Bignoniaceae Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos
Bignoniaceae Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos
Bignoniaceae Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos
Bignoniaceae Handroanthus serratifolius (Vahl) G Nicholson
Bignoniaceae Handroanthus vellosoi (Toledo) Mattos
Bignoniaceae Jacaranda acutifolia Kunth
Bignoniaceae Jacaranda micrantha Cham.
Bignoniaceae Jacaranda puberula Cham.
Bignoniaceae Jacaranda rufa Silva Manso
Bignoniaceae Jacaranda semiserrata Cham.
Bignoniaceae Lundia obliqua Sond.
Bignoniaceae Mansoa difficilis (Cham.) Bureau & K. Schum.
Bignoniaceae Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers
Bignoniaceae Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum
Bignoniaceae Spathodea nilotica Seem.
Bignoniaceae Tabebuia roseoalba (Ridl) Sandwith

APA SISTEMA CANTAREIRA - 99


Familia Espécie Autor
Bignoniaceae Tecoma stans (L.) Juss. ex Kunth
Bignoniaceae Tynanthus micranthus Corr.Mello ex K.Schum.
Bignoniaceae Zeyheria montana Mart.
Bignoniaceae Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau
Bixaceae Bixa orellana L.
Blechnaceae Neoblechnum brasiliense (Desv.) Gasper & V.A.O. Dittrich
Boraginaceae Cordia americana (L.) Gottschling & J.S.Mill.
Boraginaceae Cordia ecalyculata Vell.
Boraginaceae Cordia sellowiana Cham.
Boraginaceae Cordia superba Cham.
Boraginaceae Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.
Brassicaceae Eruca vesicaria (L.) Cav.
Bromeliaceae Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker
Bromeliaceae Aechmea distichantha Lem.
Bromeliaceae Ananas bracteatus (Lindl.) Schult. & Schult.f.
Bromeliaceae Billbergia distachia (Vell.) Mez
Bromeliaceae Dyckia pseudococcinea L.B. Smith
Bromeliaceae Tillandsia geminiflora Brongniart
Bromeliaceae Tillandsia recurvata L.
Bromeliaceae Tillandsia stricta Sol. ex Sims
Bromeliaceae Tillandsia tenuifolia L.
Bromeliaceae Tillandsia usneoides (L.) L.
Bromeliaceae Vriesea bituminosa Wawra
Bromeliaceae Vriesea carinata Wawra
Bromeliaceae Vriesea incurvata Gaudich.
Bromeliaceae Wittrockia cyathiformis (Vell.) Leme
Buddlejaceae Buddleja stachyoides Cham. & Schltdl.
Burseraceae Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand
Burseraceae Protium widgrenii Engl.
Cactaceae Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw.
Cactaceae Hatiora salicornioides (Haworth) Brit. et Rose
Cactaceae Lepismium cruciforme (Vell.) Miq.
Cactaceae Lepismium houlletianum (Barthlott) (Lem.)
Cactaceae Praecereus euchlorus (F.A.C.Weber) N.P.Taylor
Cactaceae Rhipsalis elliptica G. Lindb. ex K. Schum.
Cactaceae Rhipsalis grandiflora Haw.
Cactaceae Rhipsalis paradoxa Salm.-Dyck
Cactaceae Rhipsalis puniceodiscus G. Lindb.
Cactaceae Rhipsalis teres (Vell.) Steud.
Campanulaceae Centropogon cornutus (L.) Druce
Campanulaceae Siphocampylus convolvulaceus (Cham.) G.Don
Campanulaceae Siphocampylus macropodus (Billb.) G. Don.
Campanulaceae Siphocampylus sulfureus E.Wimm.
Campanulaceae Siphocampylus umbellatus (Kunth) G.Don
Cannabaceae Celtis ehrenbergiana (Klotzsch) Liebm.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 100


Familia Espécie Autor
Cannabaceae Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg.
Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume
Cardiopteridaceae Citronella paniculata (Mart.) R.A. Howard
Caricaceae Jacaratia heptaphylla (Vell.) A.DC.
Caricaceae Jaracatia dodecaphylla A. DC.
Caryophyllaceae Gypsophila paniculata Linn
Caryophyllaceae Stellaria media (L.) Vill.
Celastraceae Maytenus schummaniana Loes
Celastraceae Monteverdia aquifolia (Mart.) Biral
Celastraceae Monteverdia evonymoides (Reissek) Biral
Celastraceae Monteverdia glaucescens (Reissek) Biral
Celastraceae Monteverdia gonoclada (Mart.) Biral
Celastraceae Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral
Chrysobalanaceae Hirtella hebeclada Moric. ex DC.
Clethraceae Clethra scabra Pers.
Clusiaceae Clusia criuva Cambess.
Clusiaceae Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi
Clusiaceae Kielmeyera decipiens Saddi
Clusiaceae Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi
Clusiaceae Tovomitopsis paniculata (Spreng.) Planch. & Triana
Clusiaceae Tovomitopsis saldanhae Engl.
Clusiaceae Vismia micrantha Mart. ex A. St.-Hil.
Combretaceae Combretum fruticosum (Loefl.) Stuntz
Combretaceae Terminalia glabrescens Mart.
Commelinaceae Commelina obliqua Vahl.
Commelinaceae Dichorisandra hexandra (Aubl.) Kuntze ex Hand.-Mazz.
Commelinaceae Dichorisandra thyrsiflora J.C. Mikan
Commelinaceae Tradescantia zanonia (L.) Sw.
Commelinaceae Tripogandra diuretica (Mart.) Handlos
Connaraceae Bernardinia fluminensis (Gardner) Planch.
Connaraceae Connarus regnellii G. Schellenb.
Connaraceae Connarus rostratus (Vell.) L.B.Sm.
Convolvulaceae Distimake macrocalyx (Ruiz & Pav.) A.R. Simões &
Staples
Convolvulaceae Evolvulus macroblepharis Mart.
Convolvulaceae Ipomoea alba L.
Convolvulaceae Ipomoea cairica (L.) Sweet
Convolvulaceae Jacquemontia sphaerostigma (Cav.) Rusby
Cucurbitaceae Anisosperma passiflora (Vell.) Silva Manso
Cucurbitaceae Cayaponia cabocla (Vell.) Mart.
Cucurbitaceae Cayaponia pilosa Cogn.
Cucurbitaceae Echinocystis muricata Cogn.
Cucurbitaceae Echinopepon racemosus (Steud.) C.Jeffrey
Cucurbitaceae Melothria pendula L.
Cucurbitaceae Wilbrandia hibiscoides Silva Manso

APA SISTEMA CANTAREIRA - 101


Familia Espécie Autor
Cucurbitaceae Wilbrandia verticillata Cogn.
Cunoniaceae Lamanonia ternata Vell.
Cunoniaceae Weinmannia paullinifolia Pohl
Cupressaceae Juniperus rigida Sieb. & Zucc.
Cyatheaceae Alsophila setosa Kaulf.
Cyatheaceae Cyathea delgadii Sternb.
Cyatheaceae Cyathea phalerata Mart.
Cyperaceae Bulbostylis sellowiana (Kunth) Palla
Cyperaceae Cyperus iria L.
Cyperaceae Cyperus laxus Lam.
Cyperaceae Cyperus prolixus Kunth
Cyperaceae Eleocharis acutangula (Roxb.) Schult.
Cyperaceae Eleocharis elegans (Kunth) Roem. & Schult.
Cyperaceae Eleocharis montana (Kunth) Roem. & Schult.
Cyperaceae Eleocharis mutata (L.) Roem. & Schult.
Cyperaceae Eleocharis subarticulata (Nees) Boeck.
Cyperaceae Rhynchospora splendens Lindm.
Cyperaceae Scleria gaertneri Raddi
Cyperaceae Scleria panicoides Kunth
Cyperaceae Scleria pluriophylla Steud.
Cyperaceae Scleria variegata (Nees) Steud.
Dicksoniaceae Dicksonia sellowiana Hook.
Dilleniaceae Davilla elliptica A. St.-Hil.
Dilleniaceae Davilla rugosa Poir.
Dioscoreaceae Dioscorea delicata R. Knuth
Dioscoreaceae Dioscorea multiflora Mart. ex Griseb.
Dioscoreaceae Dioscorea olfersiana Klotzsch ex Griseb.
Dioscoreaceae Dioscorea ovata Vell.
Dryopteridaceae Ctenitis submarginalis (Langsd. & Fisch.) Ching
Dryopteridaceae Lastreopsis amplissima (C.Presl) Tindale
Dryopteridaceae Polystichum platylepis Fée
Ebenaceae Diospyros inconstans Jacq.
Elaeocarpaceae Sloanea guianensis (Aubl) Benth
Elaeocarpaceae Sloanea hirsuta (Schott) Planch. ex Benth.
Elaeocarpaceae Sloanea lasiocoma K. Schum.
Equisetaceae Equisetum cyclochaetum Schrad.
Ericaceae Agarista pulchella Cham. ex G.Don
Erythroxylaceae Erythroxylum ambiguum Peyr.
Erythroxylaceae Erythroxylum argentinum O. E. Schulz
Erythroxylaceae Erythroxylum cuneifolium (Mart) O E Shulz
Erythroxylaceae Erythroxylum cuspidifolium Mart.
Erythroxylaceae Erythroxylum deciduum A. St.-Hil.
Erythroxylaceae Erythroxylum pelleterianum A. St.-Hil.
Erythroxylaceae Erythroxylum suberosum A. St.-Hil.
Escalloniaceae Escallonia chlorophylla Cham. & Schltdl.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 102


Familia Espécie Autor
Euphorbiaceae Acalypha gracilis Spreng.
Euphorbiaceae Actinostemon concolor (Spreng.) Müll. Arg.
Euphorbiaceae Actinostemon klotzschii (Didr.) Pax
Euphorbiaceae Alchornea glandulosa Poepp. & Endl.
Euphorbiaceae Alchornea sidifolia Müll. Arg.
Euphorbiaceae Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg.
Euphorbiaceae Bia alienata Didr.
Euphorbiaceae Chiropetalum anisotrichum (Müll.Arg.) Pax & K.Hoffm.
Euphorbiaceae Croton celtidifolius Baill.
Euphorbiaceae Croton didrichsenii G.L.Webster
Euphorbiaceae Croton floribundus (L.) Spreng.
Euphorbiaceae Croton glandulosus L.
Euphorbiaceae Croton lundianus (Didr.) Müll.Arg.
Euphorbiaceae Croton macrobothrys Baill.
Euphorbiaceae Croton rottlerifolius Baill.
Euphorbiaceae Croton urucurana Baill.
Euphorbiaceae Dalechampia meridionalis Müll. Arg.
Euphorbiaceae Dalechampia pentaphylla Lam.
Euphorbiaceae Dalechampia triphylla Lam.
Euphorbiaceae Euphorbia comosa Vell.
Euphorbiaceae Euphorbia cotinifolia L.
Euphorbiaceae Euphorbia heterophylla L.
Euphorbiaceae Euphorbia hirta L.
Euphorbiaceae Euphorbia ophthalmica Pers.
Euphorbiaceae Euphorbia peplus L.
Euphorbiaceae Euphorbia pereskiifolia Houllet ex Baill.
Euphorbiaceae Euphorbia potentilloides Boiss.
Euphorbiaceae Gymnanthes klotzschiana Müll. Arg.
Euphorbiaceae Gymnanthes serrata Baill. ex Müll.Arg.
Euphorbiaceae Mabea fistulifera Mart.
Euphorbiaceae Manihot grahami Hook.
Euphorbiaceae Maprounea guianensis Aubl.
Euphorbiaceae Microstachys serrulata (Mart. & Zucc.) Müll.Arg.
Euphorbiaceae Ricinus communis L.
Euphorbiaceae Sapium glandulosum (L.) Morong
Euphorbiaceae Sapium haematospermum Müll. Arg.
Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Spreng.
Euphorbiaceae Stillingia oppositifolia Baill. ex Müll.Arg.
Euphorbiaceae Tetrorchidium rubrivenium Poepp. & Endl.
Euphorbiaceae Tragia volubilis L.
Fabaceae Abarema langsdorffii (Benth.) Barneby & Benth.
Fabaceae Aeschynomene sensitiva Sw.
Fabaceae Albizia niopodes (Spruce ex Benth.) Burkart
Fabaceae Albizia polycephala (Benth.) Killip
Fabaceae Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan

APA SISTEMA CANTAREIRA - 103


Familia Espécie Autor
Fabaceae Anadenanthera peregrina (L.) Speg.
Fabaceae Andira anthelmia (Vell.) J F Marbr
Fabaceae Andira fraxinifolia Benth.
Fabaceae Bauhinia forficata Link
Fabaceae Bauhinia longifolia (Bong.) Steud.
Fabaceae Bauhinia rufa (Bong.) Steud.
Fabaceae Biancaea decapetala (Roth.) O. Deg.
Fabaceae Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw.
Fabaceae Calliandra foliolosa Benth.
Fabaceae Calliandra tweedii Benth.
Fabaceae Camptosema spectabile (Tul.) Burkart
Fabaceae Canavalia picta Mart. ex Benth.
Fabaceae Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad. ex DC.
Fabaceae Cassia fistula L.
Fabaceae Cenostigma pluviosum (DC.) E. Gagnon & G.P. Lewis
Fabaceae Centrolobium tomentosum Guillemin ex Benth.
Fabaceae Centrosema brasilianum (L.) Benth.
Fabaceae Centrosema grandiflorum Benth.
Fabaceae Chaetocalyx longiflorus Benth. ex A.Gray
Fabaceae Chamaecrista nictitans (L.) Moench.
Fabaceae Chamaecrista rotundifolia (Pers.) Greene
Fabaceae Chamaecrista setosa (Vogel) H.S. Irwin & Barneby
Fabaceae Chamaecrista trichopoda (Benth.) Britton & Rose ex Britton
& Killip
Fabaceae Clitoria falcata Lam.
Fabaceae Copaifera langsdorffii Desf.
Fabaceae Crotalaria breviflora DC.
Fabaceae Crotalaria incana L.
Fabaceae Crotalaria micans Link
Fabaceae Crotalaria paulina Schrank
Fabaceae Cyclolobium brasiliense Benth.
Fabaceae Dahlstedtia floribunda (Vogel) M.J. Silva & A.M.G.
Azevedo
Fabaceae Dahlstedtia muehlbergiana (Hassl.) M.J.Silva & A.M.G.
Azevedo
Fabaceae Dahlstedtia pentaphylla (Taub.) Burkart
Fabaceae Dahlstedtia pinnata (Benth.) Malme
Fabaceae Dalbergia brasiliensis Vogel
Fabaceae Dalbergia frutescens (Vell.) Britton.
Fabaceae Dalbergia miscolobium Benth.
Fabaceae Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth.
Fabaceae Dalbergia villosa (Benth.) Benth.
Fabaceae Derris elliptica (Wall.) Benth.
Fabaceae Desmodium adscendens (Sw.) DC.
Fabaceae Desmodium affine Schltdl.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 104


Familia Espécie Autor
Fabaceae Desmodium barbatum (L.) Benth.
Fabaceae Desmodium incanum DC.
Fabaceae Desmodium subsecundum Vogel
Fabaceae Desmodium subsericeum Malme
Fabaceae Desmodium uncinatum (Jacq.) DC.
Fabaceae Dioclea rufescens Benth.
Fabaceae Dysolobium dolichoides (Roxb.) Prain
Fabaceae Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong
Fabaceae Erythrina crista-galli L.
Fabaceae Erythrina falcata Benth.
Fabaceae Holocalyx balansae Micheli
Fabaceae Hymenaea courbaril L.
Fabaceae Indigofera suffruticosa Mill.
Fabaceae Inga laurina (Sw.) Willd.
Fabaceae Inga marginata Willd.
Fabaceae Inga schinifolia Benth.
Fabaceae Inga sellowiana Benth.
Fabaceae Inga sessilis (Vell.) Mart
Fabaceae Inga striata Benth.
Fabaceae Inga subnuda Salzm. ex Benth.
Fabaceae Inga vera Willd.
Fabaceae Inga vulpina Mart. ex Benth.
Fabaceae Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit.
Fabaceae Leucochloron incuriale (Vell.) Barneby & J.W.Grimes
Fabaceae Lonchocarpus cultratus (Vell.) A. M. G. Azevedo & H. C.
Lima
Fabaceae Luetzelburgia auriculata (Fr.All.) Ducke
Fabaceae Luetzelburgia guaissara Toledo
Fabaceae Machaerium villosum Vogel
Fabaceae Machaerium aculeatum Raddi
Fabaceae Machaerium acutifolium Vogel
Fabaceae Machaerium brasiliense Vogel
Fabaceae Machaerium floribundum Vogel
Fabaceae Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld
Fabaceae Machaerium nyctitans (Vell.) Benth.
Fabaceae Machaerium scleroxylon Tul.
Fabaceae Machaerium stipitatum (DC.) Vogel
Fabaceae Machaerium villosum Vogel
Fabaceae Macroptilium panduratum (Benth.) Maréchal & Baudet
Fabaceae Medicago sativa L.
Fabaceae Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze
Fabaceae Mimosa cylindracea Benth.
Fabaceae Mimosa debilis Humb. & Bonpl. ex Willd.
Fabaceae Mimosa diplotricha C. Wright ex Sauvalle
Fabaceae Mimosa furfuracea Benth.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 105


Familia Espécie Autor
Fabaceae Mimosa pilulifera Benth.
Fabaceae Mimosa scabrella Benth.
Fabaceae Mimosa sensitiva L.
Fabaceae Mimosa urticaria Barneby
Fabaceae Mimosa velloziana Mart.
Fabaceae Muellera campestris (Mart. ex Benth.) M.J. Silva &
A.M.G. Azevedo
Fabaceae Myrocarpus frondosus Allemão
Fabaceae Myroxylon peruiferum L. f.
Fabaceae Neonotonia wightii (Graham ex Wight & Arn.) Lackey
Fabaceae Ormosia arborea (Vell.) Harms
Fabaceae Ormosia fastigiata Tul.
Fabaceae Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C.Lima &
G.P.Lewis
Fabaceae Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.
Fabaceae Periantra mediterranea (Vell.) Taub.
Fabaceae Phaseolus lunatus L.
Fabaceae Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr.
Fabaceae Piptadenia paniculata Benth.
Fabaceae Pithecellobium incuriale (Vell.) Benth.
Fabaceae Platycyamus regnellii Benth.
Fabaceae Platymiscium floribundum Vogel
Fabaceae Platypodium elegans Vogel
Fabaceae Pseudopiptadenia leptostachya (Benth.) Rauschert
Fabaceae Rhynchosia minima (L.) DC.
Fabaceae Rhynchosia phaseoloides (Sw.) DC.
Fabaceae Schizolobium parahyba (Vell.) S. F. Blake
Fabaceae Schnella glabra (Jacq.) Dugand
Fabaceae Schnella microstachya Raddi
Fabaceae Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose
Fabaceae Senegalia recurva (Benth.) Seigler & Ebinger
Fabaceae Senegalia riparia (Kunth) Britton & Rose ex Britton
& Killip
Fabaceae Senegalia tenuifolia (L.) Britton & Rose
Fabaceae Senna bicapsularis (L.) Roxb.
Fabaceae Senna cernua (Balb.) H.S. Irwin & Barneby
Fabaceae Senna hirsuta (L.) H.S.Irwin & Barneby
Fabaceae Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S. Irwin &
Barneby
Fabaceae Senna multijuga (L.C.Rich.) H.S.Irwin & Barneby
Fabaceae Senna neglecta (Vogel) H.S. Irwin & Barneby
Fabaceae Senna occidentalis (L.) Link
Fabaceae Senna pendula (Vogel) H.S. Irwin & Barneby
Fabaceae Senna pentagonia (Mill.) H.S.Irwin & Barneby
Fabaceae Senna pilifera (Vogel) H.S. Irwin & Barneby

APA SISTEMA CANTAREIRA - 106


Familia Espécie Autor
Fabaceae Senna splendida (Vogel) H.S. Irwin & Barneby
Fabaceae Senna tropica (Vell.) H.S. Irwin & Barneby
Fabaceae Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville
Fabaceae Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw.
Fabaceae Stylosanthes scabra Vogel
Fabaceae Stylosanthes viscosa (L.) Sw.
Fabaceae Swartzia acutifolia Vogel
Fabaceae Swartzia oblata R.S.Cowan
Fabaceae Tachigali multijuga Benth.
Fabaceae Tamarindus indica L.
Fabaceae Teramnus uncinatus (L.) Sw.
Fabaceae Vachellia farnesiana (L.) Wight & Arn.
Fabaceae Zornia curvata Mohlenbr.
Fabaceae Zornia latifolia Sm.
Fagaceae Castanea sativa Mill.
Gentianaceae Schultesia aptera Cham.
Gesneriaceae Nematanthus villosus Mart. ex Baker
Haloragaceae Myriophyllum aquaticum (Vell.) Verdc.
Hymenophyllaceae Didymoglossum reptans (Sw.) C.Presl
Hypoxidaceae Hypoxis decumbens L.
Iridaceae Crocosmia crocosmiiflora (Nichols) N.E.Br.
Iridaceae Sisyrinchium vaginatum Spreng.
Lacistemataceae Lacistema hasslerianum Chodat
Lamiaceae Aegiphila brachiata Vell.
Lamiaceae Aegiphila integrifolia (Jacq.) B.D. Jacks.
Lamiaceae Aegiphila verticillata Vell.
Lamiaceae Citharexylum myrianthum Cham.
Lamiaceae Eriope macrostachya Mart. ex Benth.
Lamiaceae Hyptis radicans (Pohl) Harley & J.F.B. Pastore
Lamiaceae Leonurus japonicus Houtt.
Lamiaceae Leonurus sibiricus L.
Lamiaceae Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze
Lamiaceae Mesosphaerum sidifolium (L'Hérit.) Harley & J.F.B.Pastore
Lamiaceae Ocimum carnosum (Spreng.) Link & Otto ex Benth.
Lamiaceae Ocimum gratissimum L.
Lamiaceae Ocymum carnosum
Lamiaceae Vitex polygama Cham.
Lauraceae Aiouea acarodomatifera Kosterm.
Lauraceae Aiouea saligna Meissner
Lauraceae Aniba firmula (Nees & C. Mart.) Mez
Lauraceae Beilschmiedia emarginata (Meisn.) Kosterm.
Lauraceae Cinnamomum amoenum (Nees) Kosterm.
Lauraceae Cinnamomum glaziovii (Mez) Kosterm.
Lauraceae Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.) Kosterm.
Lauraceae Cinnamomum verum J.Presl

APA SISTEMA CANTAREIRA - 107


Familia Espécie Autor
Lauraceae Cryptocarya aschersoniana Mez
Lauraceae Cryptocarya mandioccana Meissner
Lauraceae Cryptocarya moschata Nees & Mart. ex Nees
Lauraceae Cryptocarya saligna Mez
Lauraceae Endlicheria paniculata (Spreng.) J. F. Macbr.
Lauraceae Licaria armeniaca (Ness) Kosterm
Lauraceae Nectandra angustifolia (Schrad.) Nees & Mart.
Lauraceae Nectandra barbellata Coe -Teixeira
Lauraceae Nectandra grandiflora Nees & C. Mart. ex Nees
Lauraceae Nectandra lanceolata Ness
Lauraceae Nectandra leucantha Nees
Lauraceae Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez
Lauraceae Nectandra membranacea (Sw.) Griseb.
Lauraceae Nectandra nitidula Nees
Lauraceae Nectandra oppositifolia Nees & Mart.
Lauraceae Nectandra reticulata (Ruiz & Pav.) Mez
Lauraceae Ocotea beulahiae Baitello
Lauraceae Ocotea bicolor Vattimo-Gil
Lauraceae Ocotea bragai Coe -Teixeira
Lauraceae Ocotea catharinensis Mez
Lauraceae Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez
Lauraceae Ocotea diospyrifolia (Meisn.) Mez
Lauraceae Ocotea dispersa (Nees & Mart.) Mez
Lauraceae Ocotea glaziovii Mez
Lauraceae Ocotea indecora (Schott) Mez
Lauraceae Ocotea lanata (Nees & Mart.) Mez
Lauraceae Ocotea nectandrifolia Mez
Lauraceae Ocotea nutans (Nees) Mez
Lauraceae Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer
Lauraceae Ocotea prolifera (Nees & Mart.) Mez
Lauraceae Ocotea puberula (Rich.) Nees
Lauraceae Ocotea pulchella (Nees & Mart.) Mez
Lauraceae Ocotea silvestris Vattimo-Gil
Lauraceae Ocotea teleiandra (Meisn.) Mez
Lauraceae Ocotea velloziana (Meisn.) Mez
Lauraceae Ocotea velutina (Nees) Rohwer
Lauraceae Ocotea virgultosa (Nees) Mart. ex Mez
Lauraceae Persea alba Nees
Lauraceae Persea americana Mill.
Lauraceae Persea venosa Nees & Mart. ex Nees
Lauraceae Persea willdenovii Kostern.
Lecythidaceae Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze
Lecythidaceae Cariniana legalis (Mart.) Kuntze
Lentibulariaceae Utricularia praelonga A.St.-Hil. & Girard
Loganiaceae Spigelia scabra Cham. & Schltdl.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 108


Familia Espécie Autor
Loganiaceae Strychnos acuta Progel
Loganiaceae Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart.
Loranthaceae Struthanthus concinnus Mart.
Loranthaceae Struthanthus flexicaulis Mart.
Loranthaceae Struthanthus marginatus (Desr.) Blume
Lycopodiaceae Palhinhaea cernua (L.) Franco & Vasc.
Lythraceae Lafoensia pacari A. St.-Hil.
Lythraceae Punica granatum L.
Magnoliaceae Magnolia ovata (A.St.-Hil.) Spreng.
Malpighiaceae Alicia anisopetala (A.Juss.) W.R.Anderson
Malpighiaceae Banisteriopsis adenopoda (A. Juss.) B. Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis laevifolia (A.Juss.) B.Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis muricata (Cav.) Cuatrec.
Malpighiaceae Banisteriopsis nummifera (A.Juss.) B.Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis oxyclada (A.Juss.) B.Gates
Malpighiaceae Bunchosia maritima (Vell.) J.F.Macbr.
Malpighiaceae Bunchosia pallescens Skottsb.
Malpighiaceae Byrsonima intermedia A. Juss.
Malpighiaceae Dicella bracteosa (A.Juss.) Griseb.
Malpighiaceae Heteropterys banksiifolia Griseb.
Malpighiaceae Heteropterys bicolor A. Juss.
Malpighiaceae Heteropterys intermedia (A.Juss.) Griseb.
Malpighiaceae Heteropterys umbellata A. Juss.
Malpighiaceae Janusia guaranitica (A.St.-Hil.) A.Juss.
Malpighiaceae Mascagnia cordifolia (A.Juss.) Griseb.
Malpighiaceae Mascagnia sepium (A.Juss.) Griseb.
Malpighiaceae Niedenzuella acutifolia (Cav.) W.R.Anderson
Malpighiaceae Niedenzuella multiglandulosa (A.Juss.) W.R.Anderson
Malpighiaceae Peixotoa leptoclada A. Juss.
Malpighiaceae Peixotoa parviflora A. Juss.
Malpighiaceae Stigmaphyllon lalandianum A. Juss.
Malpighiaceae Tetrapterys laurifolia Griseb.
Malpighiaceae Thryallis brachystachys Lindl.
Malvaceae Abutilon venosum Lem.
Malvaceae Bastardiopsis densiflora (Hook. & Arn.) Hassl.
Malvaceae Callianthe fluviatilis (Vell.) Donnel
Malvaceae Callianthe longifolia (K. Schum.) Donnel
Malvaceae Callianthe macrantha (A. St.-Hil.) Donnell
Malvaceae Callianthe striata (Dicks. ex Lindl.) Donnel
Malvaceae Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna
Malvaceae Eriotheca candolleana (K. Schum.) A. Robyns
Malvaceae Guazuma ulmifolia Lam.
Malvaceae Helicteres brevispira A. St.-Hil.
Malvaceae Helicteres ovata Lam.
Malvaceae Helicteres sacarolha A.St.-Hil., A.Juss. & Cambess.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 109


Familia Espécie Autor
Malvaceae Heliocarpus americanus L.
Malvaceae Heliocarpus popayanensis Kunth
Malvaceae Hibiscus kitaibelifolius A. St.-Hil.
Malvaceae Luehea candicans Mart.
Malvaceae Luehea divaricata Mart.
Malvaceae Luehea grandiflora Mart. & Zucc
Malvaceae Pachira glabra Pasq.
Malvaceae Pavonia communis A. St.-Hil.
Malvaceae Pavonia spinifex (L.) Cav.
Malvaceae Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A.Robyns
Malvaceae Sida cordifolia L.
Malvaceae Sida rhombifolia H.Monteiro
Malvaceae Triumfetta semitriloba Jacq.
Marantaceae Ctenanthe lanceolata Petersen.
Marantaceae Goeppertia arrabidae (Körn.) Borchs. & S. Suárez
Melastomataceae Acisanthera variabilis (DC) Triana
Melastomataceae Chaetogastra clinopodifolia DC.
Melastomataceae Leandra acutiflora (Naudin) Cogn.
Melastomataceae Leandra amplexicaulis DC.
Melastomataceae Leandra aurea (Cham.) Cogn.
Melastomataceae Leandra australis (Cham.) Cogn.
Melastomataceae Leandra carassana (DC.) Cogn.
Melastomataceae Leandra glazioviana Cogn.
Melastomataceae Leandra hirta Raddi
Melastomataceae Leandra melastomoides Raddi
Melastomataceae Leandra purpurascens (DC.) Cogn.
Melastomataceae Leandra regnellii (Triana) Cogn.
Melastomataceae Leandra sericea DC.
Melastomataceae Leandra variabilis Raddi
Melastomataceae Leandra xanthocoma (Naudin) Cogn.
Melastomataceae Macairea radula (Bonpl.) DC.
Melastomataceae Meriania claussenii (Naudin) Triana
Melastomataceae Miconia albicans (Sw.) Steud.
Melastomataceae Miconia buddlejoides Triana
Melastomataceae Miconia cabucu Hoehne
Melastomataceae Miconia cinerascens Miq.
Melastomataceae Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin
Melastomataceae Miconia cubatanensis Hoehne
Melastomataceae Miconia discolor DC.
Melastomataceae Miconia ibaguensis (Bonpl.) Triana
Melastomataceae Miconia inconspicua Miq.
Melastomataceae Miconia langsdorffi Cogn.
Melastomataceae Miconia latecrenata (DC.) Naudin
Melastomataceae Miconia lepidota DC.
Melastomataceae Miconia ligustroides (DC.) Naudin

APA SISTEMA CANTAREIRA - 110


Familia Espécie Autor
Melastomataceae Miconia paniculata (DC.) Naudin
Melastomataceae Miconia petropolitana Cogn.
Melastomataceae Miconia pusilliflora (DC.) Naudin
Melastomataceae Miconia sellowiana Naudin
Melastomataceae Miconia theaezans (Bonpl.) Cogn.
Melastomataceae Miconia trianae Cogn.
Melastomataceae Mouriri chamissoana Cogn.
Melastomataceae Ossaea amygdaloides (DC.) Triana
Melastomataceae Ossaea marginata (Desr.) Triana
Melastomataceae Pleroma fothergillii (Schrank et Mat. ex DC.) Triana
Melastomataceae Pleroma granulosum (Desr.) D. Don
Melastomataceae Pleroma martiale (Cham.) Triana
Melastomataceae Pleroma mutabile (Vell.) Triana
Melastomataceae Pleroma stenocarpum (Schrank et Mart. ex DC.) Triana
Melastomataceae Pleroma trichopodum DC.
Melastomataceae Rhynchanthera dichotoma (Desv.) DC.
Melastomataceae Tibouchina cerastifolia Cogn.
Melastomataceae Tibouchina estrellensis (Raddi) Cogn.
Melastomataceae Tibouchina herbacea (DC.) Cogn.
Melastomataceae Tibouchina pulchra Cogn.
Melastomataceae Tibouchina sebastianopolitana Cogn.
Melastomataceae Tibouchina sellowiana Cogn.
Melastomataceae Trembleya parviflora (D. Don) Cogn.
Meliaceae Cabralea canjerana (Vell.) Mart.
Meliaceae Cedrela fissilis Vell.
Meliaceae Cedrela odorata L.
Meliaceae Guarea guidonia (L.) Sleumer
Meliaceae Guarea kunthiana A. Juss.
Meliaceae Guarea macrophylla (Vell.) T.D. Penn.
Meliaceae Melia azedarach L.
Meliaceae Trichila elegans A. Juss.
Meliaceae Trichila silvatica C. DC
Meliaceae Trichilia catigua A. Juss.
Meliaceae Trichilia claussenii C. DC.
Meliaceae Trichilia elegans A. Juss.
Meliaceae Trichilia hirta L.
Meliaceae Trichilia pallens C. DC.
Meliaceae Trichilia pallida Sw.
Meliaceae Trichilia silvatica C. DC.
Menispermaceae Abuta selloana Eichler
Menispermaceae Cissampelos glaberrima A. St.-Hil.
Menispermaceae Odontocarya acuparata Miers
Monimiaceae Hennecartia omphalandra J. Poiss.
Monimiaceae Macropeplus ligustrinus (Tul.) Perkins
Monimiaceae Mollinedia argyrogyna Perkins

APA SISTEMA CANTAREIRA - 111


Familia Espécie Autor
Monimiaceae Mollinedia clavigera Tul.
Monimiaceae Mollinedia elegans Tul.
Monimiaceae Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins
Monimiaceae Mollinedia ulleana Perkins
Monimiaceae Mollinedia widgrenii A. DC.
Moraceae Brosimum glaziovii Taub.
Moraceae Ficus citrifolia P. Miller
Moraceae Ficus enormis Mart. ex Miq.
Moraceae Ficus guaranitica Chodat ex Chodat & Vischer
Moraceae Ficus hirsuta Schott
Moraceae Ficus insipida Willd.
Moraceae Ficus luschnathiana (Miq.) Miq.
Moraceae Ficus obtusifolia Kunth
Moraceae Ficus organensis (Miq.) Miq.
Moraceae Ficus pertusa L. f.
Moraceae Ficus trigona L. f.
Moraceae Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud.
Moraceae Morus nigra L.
Moraceae Pseudolmedia laevigata Trécul
Moraceae Sorocea bondplandii (Bail.) Burger, Lanj. & Boer
Myristicaceae Virola bicuhyba (Schott) Warb.
Myrsinaceae Cybianthus cuneifolius Mart.
Myrsinaceae Cybianthus densicomus Mart.
Myrtaceae Acca sellowiana (O.Berg) Burret
Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O.Berg
Myrtaceae Calyptranthes brasiliensis Spreng.
Myrtaceae Calyptranthes clusiifolia (Miq.) O. Berg
Myrtaceae Calyptranthes concinna DC.
Myrtaceae Calyptranthes obovata Kiaersk.
Myrtaceae Calyptranthes speciosa Sagot
Myrtaceae Calyptranthes widgreniana O. Berg
Myrtaceae Campomanesia aurea (Cham.) Cogn.
Myrtaceae Campomanesia guaviroba (DC) Kiaersk
Myrtaceae Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O. Berg
Myrtaceae Campomanesia neriifolia (O. Berg) Nied
Myrtaceae Campomanesia pubescens (A.DC.) O.Berg
Myrtaceae Campomanesia sessiliflora (O.Berg) Mattos
Myrtaceae Campomanesia velutina (Cambess.) O. Berg
Myrtaceae Campomanesia xanthocarpa O. Berg
Myrtaceae Eucalyptus saligna Sm.
Myrtaceae Eugenia acutata Miq.
Myrtaceae Eugenia ayacuchae Steyerm.
Myrtaceae Eugenia beaurepaireana (Kiaersk) D.Legrand
Myrtaceae Eugenia bimarginata DC.
Myrtaceae Eugenia burkartiana (D. Legrand) D. Legrand

APA SISTEMA CANTAREIRA - 112


Familia Espécie Autor
Myrtaceae Eugenia candolleana DC.
Myrtaceae Eugenia cerasiflora Miq.
Myrtaceae Eugenia dodoneaefolia Cambess.
Myrtaceae Eugenia egensis DC.
Myrtaceae Eugenia excelsa O. Berg
Myrtaceae Eugenia florida DC.
Myrtaceae Eugenia francavilleana O.Berg O. Berg
Myrtaceae Eugenia gemmiflora O. Berg
Myrtaceae Eugenia handroana D. Legrand
Myrtaceae Eugenia hiemalis Cambess.
Myrtaceae Eugenia involucrata DC.
Myrtaceae Eugenia kleinii D. Legrand
Myrtaceae Eugenia leptoclada O. Berg
Myrtaceae Eugenia ligustrina (Sw.) Willd.
Myrtaceae Eugenia longipedunculata Nied.
Myrtaceae Eugenia moraviana Berg.
Myrtaceae Eugenia neoverrucosa Sobral
Myrtaceae Eugenia paracatuana O. Berg
Myrtaceae Eugenia pluriflora DC.
Myrtaceae Eugenia prasina O. Berg
Myrtaceae Eugenia pruniformis Cambess.
Myrtaceae Eugenia punicifolia (Kunth) DC.
Myrtaceae Eugenia pyriformis Cambess.
Myrtaceae Eugenia speciosa Cambess.
Myrtaceae Eugenia sphenophylla O. Berg
Myrtaceae Eugenia subavenia O. Berg
Myrtaceae Eugenia subterminalis DC.
Myrtaceae Eugenia supraaxillaris Spring
Myrtaceae Eugenia ternatifolia Sobral
Myrtaceae Eugenia umbellata Spreng.
Myrtaceae Eugenia uniflora L.
Myrtaceae Eugenia verticillata (Vell.) Angely
Myrtaceae Eugenia viridiflora Cambess.
Myrtaceae Leptospermum scoparium Forst
Myrtaceae Myrceugenia alpigena (DC.)Landrum
Myrtaceae Myrceugenia campestris (DC.) D. Legrand & Kausel
Myrtaceae Myrceugenia glaucescens (Camb.) D.Legrand & Kausel
Myrtaceae Myrceugenia miersiana (Gardner) D. Legrand & Kausel
Myrtaceae Myrceugenia myrcioides (Cambess.) O. Berg
Myrtaceae Myrcia aethusa (O.Berg) N.Silveira
Myrtaceae Myrcia anacardiifolia Gardner
Myrtaceae Myrcia guianensis (Aubl.) DC.
Myrtaceae Myrcia hartwegiana (O.Berg) Kiaersk.
Myrtaceae Myrcia hebepetala DC.
Myrtaceae Myrcia laruotteana Cambess.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 113


Familia Espécie Autor
Myrtaceae Myrcia multiflora (Lam.) DC.
Myrtaceae Myrcia pubipetala Miq.
Myrtaceae Myrcia retorta Cambess.
Myrtaceae Myrcia selloi (Spreng.) N. Silveira
Myrtaceae Myrcia splendens (Sw.) DC.
Myrtaceae Myrcia tijucensis Kiaersk.
Myrtaceae Myrcia tijucensis Kiaersk.
Myrtaceae Myrcia tomentosa (Aubl.) DC.
Myrtaceae Myrcia vellozoi Mazine
Myrtaceae Myrcia venulosa DC.
Myrtaceae Myrciaria floribunda (H. West ex Willd.) O. Berg
Myrtaceae Myrciaria tenella (DC.) O. Berg
Myrtaceae Neomitranthes pedicellata (Burret) Mattos
Myrtaceae Pimenta pseudocaryophyllus (DC.) Landrum
Myrtaceae Plinia cauliflora (Mart.) Kausel
Myrtaceae Plinia edulis (Vell.) Sobral
Myrtaceae Plinia rivularis (Cambess.) Rotman
Myrtaceae Psidium cattleyanum Sabine
Myrtaceae Psidium grandifolium Mart.
Myrtaceae Psidium guajava L.
Myrtaceae Psidium myrtoides O. Berg
Myrtaceae Psidium rufum Mart. ex DC.
Myrtaceae Siphoneugena crassifolia (DC.) Proença & Sobral
Myrtaceae Syzygium jambos L.
Nyctaginaceae Bougainvillea spectabilis Willd.
Nyctaginaceae Guapira opposita (Vell.) Reitz
Nyctaginaceae Guapira tomentosa (Casar.) Lundell
Nyctaginaceae Neea pendulina Heimerl
Nyctaginaceae Pisonia ambigua Heimerl
Nyctaginaceae Pisonia zapallo Griseb.
Ochnaceae Ouratea parviflora Engl.
Ochnaceae Ouratea semiserrata (Mart.& Nees) Engl.
Olacaceae Heisteria silvianii Schwacke
Oleaceae Chionanthus trichotomus (Vell.) P.S.Green
Onagraceae Fuchsia regia (Vell.) Munz
Onagraceae Ludwigia sericea (Miq.) Sandwith
Opiliaceae Agonandra englerii Hoehne
Opiliaceae Agonandra excelsa Griseb.
Orchidaceae Acianthera aphthosa (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase
Orchidaceae Acianthera bidentula (Barb.Rodr.) Pridgeon &
M.W.Chase
Orchidaceae Acianthera crinita (Barb.Rodr.) Pridgeon &
M.W.Chase
Orchidaceae Acianthera hygrophila (Barb.Rodr.) Pridgeon &
M.W.Chase

APA SISTEMA CANTAREIRA - 114


Familia Espécie Autor
Orchidaceae Acianthera nemorosa (Barb.Rodr.) F.Barros
Orchidaceae Acianthera pubescens (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase
Orchidaceae Acianthera tricarinata (Poepp. & Endl.) Pridgeon &
M.W.Chase
Orchidaceae Anathallis rubens (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase
Orchidaceae Brasiliorchis consanguinea (Klotzsch) R.B.Singer, S.Koehler &
Carnevali
Orchidaceae Brasiliorchis ubatubana (Hoehne) R.B.Singer et al.
Orchidaceae Bulbophyllum exaltatum Lindl.
Orchidaceae Bulbophyllum regnellii Rchb. f.
Orchidaceae Capanemia micromera Barb.Rodr.
Orchidaceae Centroglossa macroceras Rchb. f.
Orchidaceae Christensonella ferdinandiana (Barb.Rodr.) Szlach., Mytnik,
Górniak & Smiszek
Orchidaceae Christensonella pachyphylla (Schltr. ex Hoehne) Szlach. et al.
Orchidaceae Christensonella subulata (Lindl.) Szlach. et al.
Orchidaceae Cleistes gracilis (Barb. Rodr.) Schltr.
Orchidaceae Cranichis candida (Barb.Rodr.) Cogn.
Orchidaceae Cyclopogon congestus (Vell.) Hoehne
Orchidaceae Cyclopogon elegans Hoehne
Orchidaceae Cyclopogon variegatus Barb.Rodr.
Orchidaceae Cyrtopodium paludicolum Hoehne
Orchidaceae Cyrtopodium parviflorum Lindl.
Orchidaceae Encyclia oncidioides (Lindl.) Schltr.
Orchidaceae Epidendrum armeniacum Lindl.
Orchidaceae Epidendrum cristatum Ruiz & Pav.
Orchidaceae Epidendrum densiflorum Lindl.
Orchidaceae Epidendrum rigidum Jacq.
Orchidaceae Epidendrum secundum Jacq.
Orchidaceae Eurystyles actinosophila (Rodr.) Schltr.
Orchidaceae Eurystyles cotyledon Wawra
Orchidaceae Galeandra beyrichii Rchb. f.
Orchidaceae Gomesa pubes (Lindl.) M.W.Chase &
N.H.Williams
Orchidaceae Gomesa recurva R.Br.
Orchidaceae Gomesa widgrenii (Lindl.) M.W.Chase &
N.H.Williams
Orchidaceae Habenaria johannensis Barb.Rodr.
Orchidaceae Hapalorchis micranthus (Barb.Rodr.) Hoehne
Orchidaceae Heterotaxis valenzuelana (A.Rich.) Ojeda & Carnevali
Orchidaceae Isochilus linearis (Jacq.) R.Br.
Orchidaceae Liparis nervosa (Thunb.) Lindley
Orchidaceae Miltonia regnellii Rchb. f.
Orchidaceae Nemaconia australis (Cogn.) van den Berg, Salazar &
Soto-Arenas

APA SISTEMA CANTAREIRA - 115


Familia Espécie Autor
Orchidaceae Octomeria crassifolia Lindl.
Orchidaceae Octomeria geraensis Barb.Rodr.
Orchidaceae Octomeria grandiflora Lindl.
Orchidaceae Octomeria recchiana Hoehne
Orchidaceae Octomeria warmingii Rchb. f.
Orchidaceae Polystachya estrellensis Rchb. f.
Orchidaceae Prescottia stachyodes (Sw.) Lindl.
Orchidaceae Prosthechea pygmaea (Hook.) W.E.Higgins
Orchidaceae Psilochilus modestus Barb.Rodr.
Orchidaceae Rodriguezia decora Rchb. f.
Orchidaceae Sarcoglottis fasciculata (Vell.) Schltr.
Orchidaceae Specklinia grobyi (Bateman ex Lindl.) F.Barros
Orchidaceae Stelis deregularis Barb.Rodr.
Orchidaceae Vanilla bradei Schltr.
Orchidaceae Vanilla chamissonis Klotszch
Orchidaceae Wullschlaegelia aphylla (Sw.) Rchb. f.
Orobanchaceae Castilleja arvensis Schltdl. & Cham.
Osmundaceae Osmunda regalis L.
Oxalidaceae Oxalis cytisoides Zucc.
Oxalidaceae Oxalis latifolia Kunth
Oxalidaceae Oxalis rhombeo-ovata A. St.-Hil.
Papaveraceae Papaver somniferum L.
Passifloraceae Passiflora actinia Hook.
Passifloraceae Passiflora alata Curtis
Passifloraceae Passiflora ambigua Hemsl.
Passifloraceae Passiflora amethystina J.C. Mikan
Passifloraceae Passiflora auriculata Bonpl. ex Kunth
Passifloraceae Passiflora caerulea L.
Passifloraceae Passiflora capsularis L.
Passifloraceae Passiflora cincinnata Mast.
Passifloraceae Passiflora coccinea Aubl.
Passifloraceae Passiflora coriacea Juss.
Passifloraceae Passiflora edulis Sims
Passifloraceae Passiflora elegans Mast.
Passifloraceae Passiflora foetida L.
Passifloraceae Passiflora gibertii N.E.Br.
Passifloraceae Passiflora ligularis Juss.
Passifloraceae Passiflora malacophylla Mast.
Passifloraceae Passiflora miersii Mast.
Passifloraceae Passiflora misera Bonpl. ex Kunth
Passifloraceae Passiflora morifolia Mast.
Passifloraceae Passiflora mucronata Lam.
Passifloraceae Passiflora nitida Bonpl. ex Kunth
Passifloraceae Passiflora pohlii Mast.
Passifloraceae Passiflora quadrangularis L.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 116


Familia Espécie Autor
Passifloraceae Passiflora rotundifolia L.
Passifloraceae Passiflora rubra L.
Passifloraceae Passiflora serrato-digitata L.
Passifloraceae Passiflora sidifolia M.Roem.
Passifloraceae Passiflora silvestris Vell.
Passifloraceae Passiflora suberosa L.
Passifloraceae Passiflora tenuifila Killip
Passifloraceae Passiflora triloba Ruiz & Pav. ex DC.
Passifloraceae Passiflora truncata Regel
Passifloraceae Passiflora vitifolia Bonpl. ex Kunth
Pentaphyllacaceae Laplacea fruticosa (Schrad.) Kobuski
Pentaphyllacaceae Ternstroemia brasiliensis Cambess.
Peraceae Gonatogyne brasiliensis Müll. Arg.
Peraceae Hyeronima alchorneoides Allemão
Peraceae Pera glabrata (Schott) Baill.
Phyllanthaceae Margaritaria nobilis L.
Phyllanthaceae Phyllanthus caroliniensis Walter
Phyllanthaceae Phyllanthus niruri L.
Phyllanthaceae Phyllanthus subemarginatus Müll. Arg.
Phyllanthaceae Phyllanthus tenellus Phyllanthus tenellus Roxb.
Phyllanthaceae Savia dictyocarpa Müll. Arg.
Phytolaccaceae Gallesia gorarema (Vell.) Miq.
Phytolaccaceae Phytolacca dioica L.
Phytolaccaceae Phytolacca thyrsiflora Fenzl ex J.A.Schmidt
Phytolaccaceae Seguieria americana L.
Phytolaccaceae Seguieria langsdorffii Moq.
Picramniaceae Picramnia glazioviana Engl.
Picramniaceae Picramnia parviflora Engl.
Picramniaceae Picramnia selowii Planch.
Pinaceae Pinus elliottii Engelm.
Piperaceae Peperomia alata Ruiz & Pav.
Piperaceae Peperomia augescens Miq.
Piperaceae Peperomia blanda (Jacq.) Kunth
Piperaceae Peperomia campinasana C. DC
Piperaceae Peperomia catharinae Miq.
Piperaceae Peperomia corcovadensis Gardner
Piperaceae Peperomia delicatula Henschen
Piperaceae Peperomia glabella (Sw.) A. Dietr.
Piperaceae Peperomia hilariana Miq.
Piperaceae Peperomia loxensis Kunth
Piperaceae Peperomia martiana Miq.
Piperaceae Peperomia nitida Dahlst.
Piperaceae Peperomia rhombea Ruiz & Pav.
Piperaceae Peperomia rotundifolia (L.) Kunth
Piperaceae Peperomia tetraphylla (G. Forst.) Hook. & Arn.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 117


Familia Espécie Autor
Piperaceae Peperomia urocarpa Fisch. & C. A. Mey.
Piperaceae Piper abutiloides Kunth
Piperaceae Piper aduncum L.
Piperaceae Piper amalago L.
Piperaceae Piper amparoense Yunck.
Piperaceae Piper amplum Kunth
Piperaceae Piper arboreum Aubl.
Piperaceae Piper cambessedesii (Miq.) C.DC.
Piperaceae Piper cernuum Vell.
Piperaceae Piper claussenianum (Miq.) C.DC.
Piperaceae Piper corcovadensis (Miq.) C.DC.
Piperaceae Piper crassinervium Kunth
Piperaceae Piper dilatatum Rich.
Piperaceae Piper frutescens C. DC
Piperaceae Piper gaudichaudianum Kunth
Piperaceae Piper glabratum Kunth
Piperaceae Piper hispidum Sw.
Piperaceae Piper hostmannianum (Miq.) C.DC.
Piperaceae Piper leptorum Kunth
Piperaceae Piper lhotzkyanum Kunth
Piperaceae Piper lucaeanum Kunth
Piperaceae Piper mikanianum (Kunth) Steud.
Piperaceae Piper mollicomum Kunth
Piperaceae Piper mosenii C. DC
Piperaceae Piper permucronatum Yunck.
Piperaceae Piper richardiifolium (Kunth ex C.DC.) (Kunth)
Piperaceae Piper umbellatum L.
Pittosporaceae Pittosporum undulatum Vent.
Plantaginaceae Plantago australis Lam.
Plumbaginaceae Limonium platyphyllum Lincz Kuntze
Plumbaginaceae Limonium sinuatum (L.) Mill.
Poaceae Andropogon bicornis L.
Poaceae Andropogon fastigiatus Sw.
Poaceae Andropogon leucostachyus Kunth
Poaceae Andropogon selloanus (Hack.) Hack.
Poaceae Aulonemia aristulata (Döll) McClure
Poaceae Axonopus complanatus (Nees) Dedecca
Poaceae Axonopus obtusifolius (Raddi) Chase
Poaceae Axonopus scoparius (Flüggé) Kuhlm.
Poaceae Bambusa oldhamii Munro
Poaceae Bambusa ventricosa McClure
Poaceae Bothriochloa ischaemun (L.) Keng.
Poaceae Cenchrus purpureus (Schumach.) Morrone
Poaceae Chusquea leptophylla Nees
Poaceae Chusquea meyeriana Rupr. ex Döll

APA SISTEMA CANTAREIRA - 118


Familia Espécie Autor
Poaceae Eragrostis curvula Nees
Poaceae Guadua tagoara (Nees) Kunth
Poaceae Hildaea pallens (Sw.) C.Silva & R.P.Oliveira
Poaceae Ichnanthus inconstans (Trin. ex Nees) Döll
Poaceae Lasiacis ligulata Hitchc. & M.W.Chase
Poaceae Lasiacis sorghoidea (Desv. ex Ham.) Hitchc. & Chase
Poaceae Melinis minutiflora P.Beauv.
Poaceae Merostachys petiolata Doell
Poaceae Morronea trichidiachnis (Doell) Zuloaga & Scataglini
Poaceae Olyra glaberrima Raddi
Poaceae Olyra humilis Nees
Poaceae Parodiolyra micrantha (Kunth) Zuloaga & Davidse
Poaceae Paspalum compressifolium Swollen
Poaceae Paspalum mandiocanum Trin.
Poaceae Paspalum nutans Wendl.
Poaceae Paspalum oteroi Swallen
Poaceae Paspalum pauciciliatum (L.Parodi) Herter
Poaceae Phyllostachys aurea Rivière & C.Rivière
Poaceae Pseudechinolaena polystachya (Humb., Bonpl. & Kunth) Stapf
Poaceae Setaria scandens Schrad.
Poaceae Setaria sulcata Raddi
Poaceae Setaria verticillata (L.) P.Beauv.
Poaceae Setaria vulpiseta (Lam.) Roem. & Schult.
Poaceae Sporobolus indicus (L.) R. Br.
Poaceae Urochloa plantaginea (Link) R.D.Webster
Polygalaceae Asemeia hebeclada (DC.) J.F.B.Pastore & J.R.Abbott
Polygalaceae Diclidanthera penduliflora Mart.
Polygalaceae Securidaca lanceolata A.St.-Hil. & Moq.
Polygonaceae Coccoloba glaziovii Lind.
Polygonaceae Polygonum acuminatum Kunth
Polygonaceae Polygonum hydropiperoides Michx.
Polygonaceae Polygonum persicaria L.
Polypodiaceae Campyloneurum angustifolium (Sw.) Fée
Polypodiaceae Campyloneurum nitidum (Kaulf.) C. Presl
Polypodiaceae Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota
Polypodiaceae Pleopeltis angusta Humb. & Bonpl. ex Willd.
Polypodiaceae Pleopeltis astrolepis (Liebm.) E. Fourn.
Polypodiaceae Pleopeltis hirsutissima (Raddi) de la Sota
Polypodiaceae Pleopeltis macrocarpa (Bory ex. Willd) .
Polypodiaceae Pleopeltis pleopeltidis (Fée) de la Sota
Polypodiaceae Pleopeltis polypodioides (L.) Watt
Polypodiaceae Serpocaulon catharinae (Langsd. & Fisch.) A.R. Sm.
Polypodiaceae Serpocaulon meniscifolium (Langsd. & L.Fisch.) A.R.Sm.
Pontederiaceae Eichhornia crassipes (Mart.) Solms.
Pontederiaceae Heteranthera reniformis Ruiz & Pav.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 119


Familia Espécie Autor
Primulaceae Ardisia guianensis (Aubl.) Mez
Primulaceae Geissanthus ambiguus (Mart.) G.Agostini
Primulaceae Lysimachia arvensis (L.) U. Manns & Anderb.
Primulaceae Myrsine balansae (Mez) Arechav.
Primulaceae Myrsine congesta (Schwacke ex Mez) Pipoly
Primulaceae Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult.
Primulaceae Myrsine gardneriana A. DC.
Primulaceae Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze
Primulaceae Myrsine umbellata Mart.
Primulaceae Myrsine venosa A. DC.
Primulaceae Primula malacoides Franch.
Primulaceae Stylogyne pauciflora Mez
Primulaceae Stylogyne warmingii Mez (Mez) Bernacci & Jung-Mend.
Proteaceae Euplassa cantareirae Sleumer
Proteaceae Euplassa incana (Klotzsch) I.M.Johnst
Proteaceae Euplassa itatiaiae Sleumer
Proteaceae Euplassa legalis (Vell.) I.M. Johnst.
Proteaceae Roupala montana (Klotzsch) K.S.Edwards
Proteaceae Roupala paulensis Sleumer
Pteridaceae Adiantopsis radiata (L.) Fée.
Pteridaceae Adiantum raddianum C. Presl.
Pteridaceae Adiantum subcordatum Sw.
Pteridaceae Doryopteris collina (Raddi) J.Sm.
Pteridaceae Doryopteris pedata (L.) Fée
Pteridaceae Doryopteris pentagona Pic.Serm.
Pteridaceae Doryopteris rediviva Fée
Pteridaceae Hemionitis tomentosa (Lam) Raddi
Pteridaceae Pteris denticulata Sw.
Rhamnaceae Colubrina glandulosa Perkins
Rhamnaceae Gouania latifolia Reissek
Rhamnaceae Gouania ulmifolia Hook. & Arn.
Rhamnaceae Rhamnidium elaeocarpum Reissek
Rhamnaceae Rhamnus sphaerosperma Sw.
Rosaceae Eryobotrya japonica (Thunb.) Lindley
Rosaceae Prunus myrtifolia (L.) Urb
Rosaceae Rosa chinensis Jacq.
Rosaceae Rubus rosifolius Smith
Rosaceae Rubus urticifolius Poir.
Rubiaceae Alseis floribunda Schott.
Rubiaceae Alseis involuta K. Schum.
Rubiaceae Amaioua intermedia Mart.
Rubiaceae Bathysa australis (A. St.-Hil.) Benth. & Hook. f.
Rubiaceae Borreria multiflora DC.
Rubiaceae Borreria ocymifolia (Willd. ex Roem. & Schult.)
Bacigalpo & E.L.Cabral

APA SISTEMA CANTAREIRA - 120


Familia Espécie Autor
Rubiaceae Borreria palustris (Cham. & Schltdl.) Bacigalupo &
E.L.Cabral
Rubiaceae Borreria verticillata (L.) G.Mey.
Rubiaceae Chiococca alba (L.) Hitchc.
Rubiaceae Chomelia obtusa Cham. & Schltdl.
Rubiaceae Chomelia parvifolia (Standl.) Govaerts
Rubiaceae Chomelia sericea Müll. Arg.
Rubiaceae Coccocypselum geophiloides Wawra
Rubiaceae Coccocypselum lanceolatum (Ruiz & Pav.) Pers.
Rubiaceae Coffea arabica L.
Rubiaceae Cordiera concolor (Cham.) Kuntze
Rubiaceae Coussarea contracta (Walp.) Müll. Arg.
Rubiaceae Coutarea hexandra (Jacq.) K. Schum.
Rubiaceae Diodia saponariifolia (Cham. & Schltdl.) K.Schum.
Rubiaceae Emmeorhiza umbellata (Spreng.) K.Schum.
Rubiaceae Eumachia cephalantha (Müll. Arg.) Delprete & J.H.
Kirkbr.
Rubiaceae Faramea latifolia (Cham. & Schltdl.) DC.
Rubiaceae Faramea montevidensis DC.
Rubiaceae Faramea multiflora A. Rich. ex DC.
Rubiaceae Galianthe grandifolia E.L.Cabral
Rubiaceae Galium hypocarpium (L.) Endl. ex Griseb.
Rubiaceae Genipa americana L.
Rubiaceae Guettarda uruguensis Cham. & Schltdl.
Rubiaceae Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl.
Rubiaceae Hamelia patens Jacq.
Rubiaceae Ixora brevifolia Benth.
Rubiaceae Ixora gardneriana Benth.
Rubiaceae Ixora venulosa Benth.
Rubiaceae Manettia gracilis Cham. & Schltdl.
Rubiaceae Manettia luteorubra (Vell.) Benth.
Rubiaceae Manettia paraquariensis Chodat
Rubiaceae Manettia pubescens Cham. & Schltdl.
Rubiaceae Palicourea brevicollis (Müll.Arg.) C.M.Taylor
Rubiaceae Palicourea croceoides Desv. ex. Ham.
Rubiaceae Palicourea forsteronioides (Müll.Arg.) C.M.Taylor
Rubiaceae Palicourea malaneoides (Müll.Arg.) C.M.Taylor
Rubiaceae Palicourea mamillaris (Müll.Arg.) C.M.Taylor
Rubiaceae Palicourea marcgravii A. St.-Hil.
Rubiaceae Palicourea rudgeoides (Müll.Arg.) Standl.
Rubiaceae Posoqueria acutifolia Mart.
Rubiaceae Psychotria anceps Kunth
Rubiaceae Psychotria brachypoda (Müll. Arg.) Britton
Rubiaceae Psychotria carthagenensis Jacq.
Rubiaceae Psychotria hastisepala Müll. Arg.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 121


Familia Espécie Autor
Rubiaceae Psychotria hoffmannseggiana (Roem. & Schult.) Müll.Arg.
Rubiaceae Psychotria leiocarpa Cham. & Schltdl.
Rubiaceae Psychotria lupulina Benth.
Rubiaceae Psychotria niveobarbata (Müll.Arg.) Britton
Rubiaceae Psychotria ruelliifolia (Cham. & Schltdl.) Müll.Arg.
Rubiaceae Psychotria suterella Müll. Arg.
Rubiaceae Psychotria vellosiana Benth.
Rubiaceae Randia armata (Sw.) DC.
Rubiaceae Richardia brasiliensis Gomes
Rubiaceae Rudgea gardenoides Müll. Arg.
Rubiaceae Rudgea jasminoides (Cham.) Müll. Arg.
Rubiaceae Rudgea nodosa (Cham.) Benth.
Rubiaceae Simira pikia (K.Schum.) Steyerm.
Rubiaceae Simira sampaioana (Standl.) Steyerm.
Rutaceae Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl.
Rutaceae Dictyoloma vandellianum A. Juss.
Rutaceae Esenbeckia febrifuga (A. St. Hil.) A. Juss.
Rutaceae Esenbeckia grandiflora Mart.
Rutaceae Metrodorea nigra A. St.-Hil.
Rutaceae Metrodorea stipularis Mart.
Rutaceae Zanthoxylum acuminatum (Sw.) Sw.
Rutaceae Zanthoxylum caribaeum Lam.
Rutaceae Zanthoxylum fagara (L.) Sarg.
Rutaceae Zanthoxylum monogynum A. St.-Hil.
Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Lam.
Salicaceae Banara parviflora (A. Gray) Benth
Salicaceae Casearia decandra Jacq.
Salicaceae Casearia gossypiosperma Briq.
Salicaceae Casearia lasiophylla Eichler
Salicaceae Casearia obliqua Sprengel
Salicaceae Casearia sylvestris Sw.
Salicaceae Meliosma sellowii Urb.
Salicaceae Prockia crucis P Browne
Salicaceae Xylosma ciliatifolia (Clos) Eichler
Salicaceae Xylosma glaberrima Sleumer
Salicaceae Xylosma prockia (Turcz.) Turcz.
Salicaceae Xylosma tweediana (Clos) Eichler
Salviniaceae Salvinia auriculata Aubl.
Santalaceae Phoradendron crassifolium (Pohl ex DC.) Eichler
Sapindaceae Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.)
Radlk.
Sapindaceae Allophylus guaraniticus (A. St-Hil) Radlk
Sapindaceae Allophylus petiolulatus (A.St.-Hil.) Radlk.
Sapindaceae Cardiospermum grandiflorum Sw.
Sapindaceae Cardiospermum halicacabum L.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 122


Familia Espécie Autor
Sapindaceae Cupania ludowigii Somner & Ferruci
Sapindaceae Cupania oblongifolia Mart.
Sapindaceae Cupania racemosa Radlk.
Sapindaceae Cupania vernalis Cambess.
Sapindaceae Cupania zanthoxyloides Cambess.
Sapindaceae Diatenopteryx sorbifolia Radlk.
Sapindaceae Dodonaea viscosa Jacq.
Sapindaceae Matayba elaeagnoides Radlk.
Sapindaceae Matayba guianensis Aubl.
Sapindaceae Matayba juglandifolia (Camb.) Radlk.
Sapindaceae Paullinia carpopoda Cambess.
Sapindaceae Paullinia elegans Cambess.
Sapindaceae Paullinia trigona Vell.
Sapindaceae Serjania caracasana (Jacq.) Willd.
Sapindaceae Serjania gracilis Radlk.
Sapindaceae Serjania laruotteana Cambess.
Sapindaceae Serjania lethalis A. St.-Hil.
Sapindaceae Serjania multiflora Cambess.
Sapindaceae Serjania ovalifolia Radlk.
Sapindaceae Serjania regnellii Schltdl.
Sapindaceae Urvillea laevis Radlk.
Sapindaceae Urvillea ulmacea Kunth
Sapotaceae Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler ex Miq.) Engl.
Sapotaceae Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk.
Sapotaceae Diploon cuspidatum (Hoehne) Cronquist
Sapotaceae Ecclinusa ramiflora Mart.
Sapotaceae Pouteria bullata (S.Moore) Baehni
Sapotaceae Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk.
Sapotaceae Pradosia lactescens (Vell.) Radlk.
Schizaeaceae Anemia phyllitidis (L.) Sw.
Schoepfiaceae Schoepfia brasiliensis A. DC.
Scrophulariaceae Misopates orontium (L.) Raf.
Scrophulariaceae Torenia thouarsii (Cham. & Schltdl.) Kuntze
Selaginellaceae Selaginella muscosa Spring
Siparunaceae Siparuna brasiliensis (Spreng.) A.DC.
Siparunaceae Siparuna guianensis Aubl.
Smilacaceae Smilax elastica Griseb.
Smilacaceae Smilax quinquenervia Vell.
Solanaceae Acnistus arborescens (L.) Schltdl.
Solanaceae Athenaea anonacea Sendtn.
Solanaceae Athenaea fasciculata (Vell.) I.M.C. Rodrigues &
Stehmann
Solanaceae Athenaea picta (Mart.) Sendtn.
Solanaceae Brugmansia suaveolens (Willd.) Bercht. & J.Presl.
Solanaceae Brunfelsia brasiliensis (Spreng.) L.B.Sm. & Downs

APA SISTEMA CANTAREIRA - 123


Familia Espécie Autor
Solanaceae Brunfelsia pilosa Plowman
Solanaceae Brunfelsia uniflora (Pohl) D. Don.
Solanaceae Capsicum flexuosum Sendtn.
Solanaceae Capsicum praetermissum Heiser & P.G.Sm.
Solanaceae Cestrum axillare Vell.
Solanaceae Cestrum bracteatum Link & Otto
Solanaceae Cestrum corymbosum Schltdl.
Solanaceae Cestrum intermedium Sendtn.
Solanaceae Cestrum mariquitense Kunth
Solanaceae Cestrum nocturnum L.
Solanaceae Cestrum schlechtendalii G.Don
Solanaceae Lycianthes glandulosa (Ruiz & Pav.) Bitter
Solanaceae Sessea brasiliensis Toledo
Solanaceae Solanum aculeatissimum Jacq.
Solanaceae Solanum americanum Mill.
Solanaceae Solanum atropurpureum Schrank
Solanaceae Solanum bistellatum L.B. Sm. & Downs
Solanaceae Solanum bullatum Vell.
Solanaceae Solanum cinnamomum Sendtn.
Solanaceae Solanum concinnum Sendtn.
Solanaceae Solanum didymum Dunal
Solanaceae Solanum diploconos (Mart.) Bohs
Solanaceae Solanum granulosoleprosum Dunal
Solanaceae Solanum inodorum Vell.
Solanaceae Solanum lacerdae Dusén
Solanaceae Solanum lycocarpum A. St.-Hil.
Solanaceae Solanum mauritianum Scop.
Solanaceae Solanum pseudoquina A. St.-Hil.
Solanaceae Solanum robustum H.L.Wendl.
Solanaceae Solanum rufescens Sendtn.
Solanaceae Solanum sanctae-catharinae Dunal
Solanaceae Solanum sellowii Dunal
Solanaceae Solanum sisymbrifolium Lam.
Solanaceae Solanum swartzianum Roem. & Schult.
Solanaceae Solanum variabile Mart.
Solanaceae Solanum velleum Thunb.
Styracaceae Stirax camporum Pohl
Styracaceae Styrax camporum Pohl
Styracaceae Styrax latifolius Pohl
Styracaceae Styrax pohlii A. DC.
Symplocaceae Symplocos celastrina Mart. ex Miq.
Symplocaceae Symplocos falcata Brand.
Symplocaceae Symplocos laxiflora Benth.
Symplocaceae Symplocos pubescens Klotzsch ex Benth.
Symplocaceae Symplocos revoluta Casar.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 124


Familia Espécie Autor
Taxodiaceae Cryptomeria japonica (L.f.) Don.
Thelypteridaceae Amauropelta ireneae (Brade) Salino & T.E.Almeida
Thelypteridaceae Amauropelta ptarmiciformis (C.Chr. & Rosenst. ex Rosenst.)
Salino & T.E.Almeida
Thelypteridaceae Amauropelta rivularioides (Fée) Salino & T.E.Almeida
Thelypteridaceae Christella dentata (Forssk.) Brownsey & Jermy
Thelypteridaceae Christella hispidula (Decne.) Holttum
Thelypteridaceae Goniopteris lugubris (Mett.) Brade
Thelypteridaceae Goniopteris riograndensis (Lindm.) Ching
Thelypteridaceae Macrothelypteris torresiana (Gaudich.) Ching
Thymelaeaceae Daphnopsis brasiliensis Mart.
Thymelaeaceae Daphnopsis fasciculata (Meisn.) Nevling
Trigoniaceae Trigonia nivea Cambess.
Turneraceae Turnera capitata Cambess.
Turneraceae Turnera serrata Vell.
Typhaceae Typha angustifolia L.
Typhaceae Typha domingensis Pers.
Urticaceae Boehmeria caudata Sw.
Urticaceae Cecropia glaziovii Snethlage
Urticaceae Cecropia hololeuca Miq.
Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul
Urticaceae Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini
Urticaceae Urera baccifera (L.) Gaudich
Urticaceae Urera caracasana (Jacq.) Griseb.
Urticaceae Urera nitida (Vell.) Brack
Valerianaceae Valeriana scandens L.
Verbenaceae Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss.
Verbenaceae Citharexylum myrianthum Cham.
Verbenaceae Glandularia peruviana (L.) Small
Verbenaceae Glandularia tenera (Spreng.) Cabrera
Verbenaceae Lantana camara L.
Verbenaceae Lantana fucata Lindl.
Verbenaceae Lantana trifolia L.
Verbenaceae Lippia brasiliensis (Link) T.R.S.Silva
Verbenaceae Lippia origanoides Kunth
Verbenaceae Lippia virgata (Ruiz & Pav.) Steud.
Verbenaceae Verbena bonariensis L.
Verbenaceae Verbena hybrida Voss
Verbenaceae Vitex cymosa Bertero ex Spreng
Violaceae Anchietea pyrifolia (Mart.) G.Don
Violaceae Pombalia atropurpurea (A.St.-Hil.) Paula-Souza
Violaceae Pombalia bigibbosa (A.St.-Hil.) Paula-Souza
Violaceae Pombalia communis (A.St.-Hil.) Paula-Souza
Violaceae Pombalia setigera (A.St.-Hil.) Paula-Souza
Viscaceae Phoradendron Eichler

APA SISTEMA CANTAREIRA - 125


Familia Espécie Autor
craspedophyllum
Vitaceae Cissus sulcicaulis (Baker) Planch.
Vittariaceae Polytaenium lineatum (Sw.) J. Sm.
Vochysiaceae Callisthene castellanosii H.F. Martins
Vochysiaceae Callisthene minor (Spreng) Mart.
Vochysiaceae Qualea cordata (Mart.) Spreng.
Vochysiaceae Qualea glaziovii Warm.
Vochysiaceae Qualea multiflora Mart.
Vochysiaceae Vochysia magnifica Warm.
Vochysiaceae Vochysia tucanorum Mart.
Zingiberaceae Hedychium coronarium J. König

APÊNDICE 2.b.1.5.
Espécies ameaçadas de extinção registradas na APA Sistema Cantareira. Avaliação de risco em
escala nacional realizada pelo CNC Flora (base de dados de 29 de outubro de 2019). Categorias
de risco de extinção: CR – criticamente em perigo; EN – em perigo; VU– vulnerável. Lista de
espécies com nomes atualizados a partir da base de dados de Polisel (s.d). * Espécie sem registro
de ocorrência natural, portanto cultivada ou introduzida.
Familia Espécie Autor Categoria
Alstroemeriaceae Alstroemeria Jacq. EN
caryophyllaea
Araucariaceae Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze EN
Arecaceae Euterpe edulis Mart. VU
Bignoniaceae Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau VU
Bromeliaceae Dyckia pseudococcinea L.B. Smith CR
Dicksoniaceae Dicksonia sellowiana Hook. EN
Euphorbiaceae Chiropetalum anisotrichum (Müll.Arg.) Pax & K.Hoffm. VU
Fabaceae Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. VU*
Fabaceae Mimosa urticaria Barneby EN
Fabaceae Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C.Lima & EN*
G.P.Lewis
Lauraceae Nectandra barbellata Coe -Teixeira VU
Lauraceae Ocotea beulahiae Baitello EN
Lauraceae Ocotea bragai Coe -Teixeira EN
Lauraceae Ocotea catharinensis Mez VU
Lauraceae Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer EN
Lecythidaceae Cariniana legalis (Mart.) Kuntze EN
Meliaceae Cedrela fissilis Vell. VU
Meliaceae Cedrela odorata L. VU
Myristicaceae Virola bicuhyba (Schott) Warb. EN
Myrtaceae Calyptranthes obovata Kiaersk. EN
Myrtaceae Neomitranthes pedicellata (Burret) Mattos EN
Myrtaceae Plinia edulis (Vell.) Sobral VU*

APA SISTEMA CANTAREIRA - 126


Orchidaceae Octomeria geraensis Barb.Rodr. VU
Piperaceae Piper amparoense Yunck. EN
Primulaceae Myrsine congesta (Schwacke ex Mez) Pipoly EN
Proteaceae Euplassa cantareirae Sleumer EN
Proteaceae Euplassa incana (Klotzsch) I.M.Johnst VU
Pteridaceae Doryopteris rediviva Fée VU
Rubiaceae Alseis involuta K. Schum. VU
Sapotaceae Pouteria bullata (S.Moore) Baehni EN

APÊNDICE 2.b.1.6.
Espécies com baixo risco de extinção registradas na APA Sistema Cantareira. Avaliação de risco
em escala nacional realizada pelo CNC Flora (base de dados de 29 de outubro de 2019). NT –
quase ameaçada e DD - deficiente de dados. Lista de espécies com nomes atualizados a partir da
base de dados de Polisel (s.d).
Familia Espécie Autor Categoria
Annonaceae Xylopia brasiliensis (L.) Spreng. NT
Apocynaceae Aspidosperma polyneuron Müll. Arg. NT
Araliaceae Hydrocotyle exigua (Urb.) Malme DD
Asteraceae Dasyphyllum lanceolatum (Less.) Cabrera DD
Asteraceae Mikania malacolepis B.L.Rob. DD
Asteraceae Verbesina floribunda Gardner NT
Handroanthus
Bignoniaceae impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos NT
Fabaceae Dahlstedtia muehlbergiana (Hassl.) M.J.Silva & A.M.G. Azevedo DD
Fabaceae Inga sellowiana Benth. NT
Lauraceae Ocotea puberula (Rich.) Nees NT
Malvaceae Abutilon venosum Lem. DD
Myrtaceae Myrciaria tenella (DC.) O. Berg DD
(Klotzsch) R.B.Singer, S.Koehler &
Orchidaceae Brasiliorchis consanguinea Carnevali NT
Passifloraceae Passiflora elegans Mast. NT
Balfourodendron
Rutaceae riedelianum (Engl.) Engl. NT
Salicaceae Xylosma glaberrima Sleumer NT
Solanaceae Sessea brasiliensis Toledo NT

APÊNDICE 2.b.1.7.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 127


Espécies invasoras registradas na APA Sistema Cantareira, com nomes atualizados a partir da
base de dados de Polisel (s.d).
Familia Espécie Autor Nome popular
Anacardiaceae Toxicodendron succedaneum (L.) Kuntze árvore-de-cera
Arecaceae Archontophoenix cunninghamniana H. Wendl. & Drude palmeira-australiana
Balsaminaceae Impatiens walleriana Hook. f. maria-sem-vergonha
Bignoniaceae Spathodea nilotica Seem. espatódea
Bignoniaceae Tecoma stans (L.) Juss. ex Kunth ipê-de-jardim
Euphorbiaceae Ricinus communis L. mamona
Fabaceae Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit. leucena
Iridaceae Crocosmia crocosmiiflora (Nichols) N.E.Br. tritônia
Lauraceae Persea americana Mill. abacateiro
Meliaceae Melia azedarach L. cinamomo
Moraceae Morus nigra L. amoreira
Myrtaceae Psidium guajava L. goiabeira
Myrtaceae Syzygium jambos L. jambolão
Pinaceae Pinus elliottii Engelm. pinheiro
Pittosporaceae Pittosporum undulatum Vent. pau-incenso
Poaceae Melinis minutiflora P.Beauv. capim-gordura
Poaceae Phyllostachys aurea Rivière & C.Rivière bambu-vara-de-pescar
Poaceae Urochloa plantaginea (Link) R.D.Webster capim-marmelada
Rosaceae Eryobotrya japonica (Thunb.) Lindley nespereira
Rosaceae Rubus rosifolius Smith morango-silvestre
Rubiaceae Coffea arabica L. cafeeiro
Zingiberaceae Hedychium coronarium J. König lírio-do-brejo

2.2.Fauna

Metodologia Síntese da metodologia utilizada para a caracterização da fauna de vertebrados da


APA do Sistema Cantareira.
As informações foram obtidas nos relatórios não publicados apresentados à Fundação Florestal,
por pesquisadores contratados para a caracterização da UC que compilaram os dados existentes
(Pinotti et al., 2015); para aves foi verificado o site WikiAves (2019), utilizando-se como categoria
de busca os municípios integrantes da APA, e também foram inseridos registros próprios,
conseguidos a partir de trabalho de campo realizado no município de Joanópolis em 2015
(Antunes, dados não publicados).
Apenas foram considerados os registros obtidos no interior da UC. Formas identificadas até
gênero foram mantidas somente quando nenhuma outra espécie do gênero tivesse sido relatada
para a localidade. A nomenclatura utilizada é, basicamente, a do Catálogo Taxonômico da Fauna
Brasileira (Grant et al., 2019; Menezes et al., 2019; Percequillo e Gregorin, 2019; Piacentini et al.,
2019; Zaher e Bérnils, 2019). Assim, vários gêneros e epítetos específicos estão diferentes em
relação aos trabalhos consultados.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 128


A seguir apresentamos os critérios utilizados para o preenchimento do template da
caracterização da fauna.

Riqueza de fauna
A riqueza, número de espécies, é influenciada pelo total de habitats presentes, tamanho da área
amostrada, conexão com outras áreas, histórico de perturbação antrópica e pelo esforço
amostral. Por isso, a riqueza não é comparável entre unidades de conservação. Um
conhecimento satisfatório da riqueza de qualquer grupo de animais de uma dada localidade
resulta de um esforço amostral intenso, se avaliando todos os ecossistemas, cobrindo vários
anos e as diferentes estações. Portanto, os valores apresentados devem ser considerados
preliminares e deverão aumentar com a realização de novos inventários.

Espécies migratórias
Popularmente se entende migração como qualquer movimento entre duas áreas, e já foram
detectados gestores e funcionários de unidades de conservação se referindo incorretamente a
uma determinada espécie como sendo migratória. Contudo, considera-se que migração é um
movimento em resposta à variação sazonal na quantidade ou qualidade dos recursos utilizados,
com posterior retorno ao local de origem.
Devido à localização geográfica do estado de São Paulo parte de sua avifauna migra durante a
estação seca, entre meados de abril e meados de agosto, geralmente indo para regiões mais
quentes dentro do próprio estado, para o centro-oeste do Brasil e mesmo para a Amazônia. Na
mesma época do ano chegam em território paulista espécies do Brasil meridional e do sul do
continente fugindo do frio intenso. Além de aves, no oceano aparecem cetáceos, pinípedes e
certas espécies de peixes e lulas. Já durante a nossa primavera e verão aparecem espécies que
se reproduzem na América do Norte. Algumas permanecem por aqui até abril, enquanto outras
estão de passagem até áreas mais ricas em alimento no Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina.
Outro movimento migratório bem conhecido no nosso estado está ligado à reprodução de
algumas espécies de peixes que vivem nos rios, a chamada piracema. Durante a estação chuvosa
estas espécies sobem os cursos dos rios, por vezes até dezenas de quilômetros, para desovar
mais próximo da cabeceira, onde os alevinos estarão mais protegidos e obterão mais alimento
para o seu desenvolvimento inicial.
Para os objetivos dos planos de manejo entende-se que neste item seria de suma relevância
mapear as áreas de concentração das aves migratórias de longa distância, as que vêm da
América do Norte e do sul da América do Sul, e os trechos de rio em que ocorre a reprodução
dos peixes de piracema.

Espécies endêmicas/raras locais


Endemismo depende da escala, nós podemos considerar desde espécies endêmicas da América
do Sul, ex. anta Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758), até espécies restritas a um único pico de
montanha, como ocorre com vários sapinhos pingo-de-ouro Brachycephalus spp.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 129


Nos planos de manejo já concluídos frequentemente são consideradas as espécies com
distribuição restrita a um Bioma, são destacadas as endêmicas da Mata Atlântica, do Cerrado,
etc. Contudo, entende-se que esta referência é pouco informativa para as tomadas de decisão
de manejo. As espécies com distribuição muito restrita e para as quais as ações no interior da
unidade podem ter um impacto mais significativo é que precisam ser enfatizadas. Geralmente
elas também acabam sendo categorizadas como ameaçadas de extinção. A exceção são os
anfíbios, grupo em que muitas espécies endêmicas são consideradas com informações
insuficientes para a classificação quanto ao grau de ameaça (DD).
Raridade é um conceito ligado ao tamanho populacional. Nós não temos esta informação para as
áreas trabalhadas. Cabe destacar que na região tropical a maioria das espécies é naturalmente
rara. Por outro lado, as espécies abundantes são de alta relevância para a manutenção dos
ecossistemas. No interior das unidades de conservação as espécies comuns devem permanecer
abundantes e as ameaçadas de extinção apresentar recuperação no seu tamanho populacional.

Espécies ameaçadas de extinção de acordo com listas vermelhas (SP, BR, IUCN)
Utilizou-se as últimas versões disponíveis.

Espécies exóticas/em condições de sinantropia


Para a definição de espécies exóticas utilizou-se a base de dados do Instituto Hórus (2019).
Destacamos a presença de espécies domésticas como categoria separada, pois estas na maioria
das vezes não constituem populações asselvajadas (ferais), se tratando de casos de posse
negligente de animais por parte de moradores do entorno. Somente relacionaram-se espécies
em condições de sinantropia quando foram detectadas no interior ou entorno de edificações
dentro da UC.

Espécies que sofrem pressão de caça/pesca


Não há informações detalhadas sobre as espécies alvo destas ações no interior da UC. Optou-se
por elencar espécies que no estado de São Paulo, de uma forma geral, são conhecidas como
suscetíveis à caça, pesca e captura para cativeiro. Para estas espécies ocorre um esforço de
captura dirigido, porém o impacto destas intervenções pode afetar outras mais, devido ao uso
de armadilhas ou petrechos de pesca pouco seletivos e ao abate de forma oportunista de
qualquer animal de maior porte encontrado.

Espécies indicadoras (de áreas conservadas e degradadas)


Lista elaborada com base no mapa de fitofisionomias produzido pela equipe de
vegetação para a UC e considerando-se a ocorrência verificada ou potencial das espécies nas
manchas.

Apêndice 2.2.2.1
Tabela 2.b.ii.1. Vertebrados registrados na APA Sistema Cantareira. A coluna status assinala a
situação de conservação global (IUCN, 2019), no Brasil (Ministério do Meio Ambiente – MMA,
2014) e no estado de São Paulo - SP (São Paulo, 2018). Quando não indicado significa espécie de

APA SISTEMA CANTAREIRA - 130


menor preocupação. CR = criticamente em perigo de extinção; EN = em perigo de extinção e VU
= vulnerável a extinção. Referências = relatórios não publicados ou banco de imagens na internet
(WikiAves) que assinalam a presença da espécie na Unidade de Conservação.
Táxon Nome Popular Status Referência
Chordata
Aves
Tinamiformes
Tinamidae
Tinamus solitarius (Vieillot, 1819) macuco SP (VU) Pinotti & Pimentel, 2015
Crypturellus obsoletus (Temminck, 1815) inambuguaçu Pinotti & Pimentel, 2015
Crypturellus parvirostris (Wagler, 1827) inambu-chororó Pinotti & Pimentel, 2015
Crypturellus tataupa (Temminck, 1815) inambu-chintã Pinotti & Pimentel, 2015
Nothura maculosa (Temminck, 1815) codorna-amarela Pinotti & Pimentel, 2015
Anseriformes
Anatidae
Dendrocygna bicolor (Vieillot, 1816) marreca-caneleira Wikiaves, 2019
Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) irerê Pinotti & Pimentel, 2015
Dendrocygna autumnalis (Linnaeus, 1758) marreca-cabocla Pinotti & Pimentel, 2015
Cairina moschata (Linnaeus, 1758) pato-do-mato Wikiaves, 2019
Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789) ananaí Pinotti & Pimentel, 2015
Galliformes
Cracidae
Penelope superciliaris Temminck, 1815 jacupemba Pinotti & Pimentel, 2015
Penelope obscura Temminck, 1815 jacuguaçu Pinotti & Pimentel, 2015
Odontophoridae
Odontophorus capueira (Spix, 1825) uru Pinotti & Pimentel, 2015
Podicipediformes
Podicipedidae
Tachybaptus dominicus (Linnaeus, 1766) mergulhão-pequeno Pinotti & Pimentel, 2015
Podilymbus podiceps (Linnaeus, 1758) mergulhão-caçador Pinotti & Pimentel, 2015
Ciconiiformes
Ciconiidae
Mycteria americana Linnaeus, 1758 cabeça-seca Wikiaves, 2019
Suliformes
Phalacrocoracidae
Nannopterum brasilianus (Gmelin, 1789) biguá Pinotti & Pimentel, 2015
Anhingidae
Anhinga anhinga (Linnaeus, 1766) biguatinga Pinotti & Pimentel, 2015
Pelecaniformes
Ardeidae
Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783) socó-boi Pinotti & Pimentel, 2015
Ixobrychus exilis (Gmelin, 1789) socoí-vermelho Pinotti & Pimentel, 2015
Ixobrychus involucris (Vieillot, 1823) socoí-amarelo Pinotti & Pimentel, 2015
Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758) socó-dorminhoco Pinotti & Pimentel, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 131


Butorides striata (Linnaeus, 1758) socozinho Pinotti & Pimentel, 2015
Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) garça-vaqueira Pinotti & Pimentel, 2015
Ardea cocoi Linnaeus, 1766 garça-moura Pinotti & Pimentel, 2015
Ardea alba Linnaeus, 1758 garça-branca Pinotti & Pimentel, 2015
Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) maria-faceira Pinotti & Pimentel, 2015
Egretta thula (Molina, 1782) garça-branca-pequena Pinotti & Pimentel, 2015
Threskiornithidae
Plegadis chihi (Vieillot, 1817) caraúna Pinotti & Pimentel, 2015
Mesembrinibis cayennensis (Gmelin, 1789) coró-coró Pinotti & Pimentel, 2015
Phimosus infuscatus (Lichtenstein, 1823) tapicuru Wikiaves, 2019
Theristicus caudatus (Boddaert, 1783) curicaca Pinotti & Pimentel, 2015
Platalea ajaja Linnaeus, 1758 colhereiro Pinotti & Pimentel, 2015
Cathartiformes
Cathartidae
urubu-de-cabeça-
Cathartes aura (Linnaeus, 1758) vermelha Pinotti & Pimentel, 2015
urubu-de-cabeça-
Cathartes burrovianus Cassin, 1845 amarela Wikiaves, 2019
Coragyps atratus (Bechstein, 1793) urubu Pinotti & Pimentel, 2015
Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758) urubu-rei Wikiaves, 2019
Accipitriformes
Pandionidae
Pandion haliaetus (Linnaeus, 1758) águia-pescadora Wikiaves, 2019
Accipitridae
Leptodon cayanensis (Latham, 1790) gavião-gato Pinotti & Pimentel, 2015
Chondrohierax uncinatus (Temminck, 1822) caracoleiro Pinotti & Pimentel, 2015
Elanoides forficatus (Linnaeus, 1758) gavião-tesoura Wikiaves, 2019
Gampsonyx swainsonii Vigors, 1825 gaviãozinho Pinotti & Pimentel, 2015
Elanus leucurus (Vieillot, 1818) gavião-peneira Pinotti & Pimentel, 2015
Harpagus diodon (Temminck, 1823) gavião-bombachinha Pinotti & Pimentel, 2015
Accipiter superciliosus (Linnaeus, 1766) tauató-passarinho Wikiaves, 2019
Accipiter striatus Vieillot, 1808 tauató-miúdo Pinotti & Pimentel, 2015
Ictinia plumbea (Gmelin, 1788) sovi Pinotti & Pimentel, 2015
Busarellus nigricollis (Latham, 1790) gavião-belo Wikiaves, 2019
Rostrhamus sociabilis (Vieillot, 1817) gavião-caramujeiro Pinotti & Pimentel, 2015
Geranospiza caerulescens (Vieillot, 1817) gavião-pernilongo Pinotti & Pimentel, 2015
Heterospizias meridionalis (Latham, 1790) gavião-caboclo Pinotti & Pimentel, 2015
IUCN (VU)
MMA (VU)
Amadonastur lacernulatus (Temminck, 1827) gavião-pombo-pequeno SP (VU) Pinotti & Pimentel, 2015
IUCN (EM)
MMA (EM)
Urubitinga coronata (Vieillot, 1817) águia-cinzenta SP (CR) Pinotti & Pimentel, 2015
Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) gavião-carijó Pinotti & Pimentel, 2015
Parabuteo unicinctus (Temminck, 1824) gavião-asa-de-telha Pinotti & Pimentel, 2015
Parabuteo leucorrhous (Quoy & Gaimard, gavião-de-sobre-branco Pinotti & Pimentel, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 132


1824)
Geranoaetus albicaudatus (Vieillot, 1816) gavião-de-rabo-branco Pinotti & Pimentel, 2015
Buteo brachyurus Vieillot, 1816 gavião-de-cauda-curta Pinotti & Pimentel, 2015
Spizaetus tyrannus (Wied, 1820) gavião-pega-macaco Pinotti & Pimentel, 2015
Spizaetus melanoleucus (Vieillot, 1816) gavião-pato SP (EM) Pinotti & Pimentel, 2015
Gruiformes
Aramidae
Aramus guarauna (Linnaeus, 1766) carão Pinotti & Pimentel, 2015
Rallidae
Micropygia schomburgkii (Schomburgk,
1848) maxalalagá SP (CR) Pinotti & Pimentel, 2015
Aramides cajaneus (Statius Muller, 1776) saracura-três-potes Pinotti & Pimentel, 2015
Aramides saracura (Spix, 1825) saracura-do-mato Pinotti & Pimentel, 2015
Laterallus melanophaius (Vieillot, 1819) sanã-parda Pinotti & Pimentel, 2015
Laterallus exilis (Temminck, 1831) sanã-do-capim Wikiaves, 2019
Laterallus leucopyrrhus (Vieillot, 1819) sanã-vermelha Pinotti & Pimentel, 2015
Mustelirallus albicollis (Vieillot, 1819) sanã-carijó Pinotti & Pimentel, 2015
Pardirallus nigricans (Vieillot, 1819) saracura-sanã Pinotti & Pimentel, 2015
Pardirallus sanguinolentus (Swainson, 1838) saracura-do-banhado Wikiaves, 2019
Gallinula galeata (Lichtenstein, 1818) galinha-d'água Pinotti & Pimentel, 2015
Porphyriops melanops (Vieillot, 1819) galinha-d'água-carijó Pinotti & Pimentel, 2015
Porphyrio martinicus (Linnaeus, 1766) frango-d'água-azul Pinotti & Pimentel, 2015
Charadriiformes
Charadriidae
Vanellus chilensis (Molina, 1782) quero-quero Pinotti & Pimentel, 2015
Recurvirostridae
pernilongo-de-costas-
Himantopus melanurus Vieillot, 1817 brancas Pinotti & Pimentel, 2015
Scolopacidae
Gallinago paraguaiae (Vieillot, 1816) narceja Pinotti & Pimentel, 2015
Tringa solitaria Wilson, 1813 maçarico-solitário Wikiaves, 2019
maçarico-grande-de-
Tringa melanoleuca (Gmelin, 1789) perna-amarela Wikiaves, 2019
maçarico-de-perna-
Tringa flavipes (Gmelin, 1789) amarela Wikiaves, 2019
Jacanidae
Jacana jacana (Linnaeus, 1766) jaçanã Pinotti & Pimentel, 2015
Rynchopidae
Rynchops niger Linnaeus, 1758 talha-mar Wikiaves, 2019
Columbiformes
Columbidae
Columbina talpacoti (Temminck, 1810) rolinha Pinotti & Pimentel, 2015
Columbina squammata (Lesson, 1831) fogo-apagou Pinotti & Pimentel, 2015
Claravis pretiosa (Ferrari-Perez, 1886) pararu-azul Wikiaves, 2019
Columba livia Gmelin, 1789 pombo-doméstico Pinotti & Pimentel, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 133


Patagioenas picazuro (Temminck, 1813) asa-branca Pinotti & Pimentel, 2015
Patagioenas cayennensis (Bonnaterre, 1792) pomba-galega Pinotti & Pimentel, 2015
Patagioenas plumbea (Vieillot, 1818) pomba-amargosa Pinotti & Pimentel, 2015
Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) avoante Pinotti & Pimentel, 2015
Leptotila verreauxi Bonaparte, 1855 juriti-pupu Pinotti & Pimentel, 2015
Leptotila rufaxilla (Richard & Bernard, 1792) juriti-de-testa-branca Pinotti & Pimentel, 2015
Geotrygon montana (Linnaeus, 1758) pariri Pinotti & Pimentel, 2015
Cuculiformes
Cuculidae
Piaya cayana (Linnaeus, 1766) alma-de-gato Pinotti & Pimentel, 2015
Coccyzus melacoryphus Vieillot, 1817 papa-lagarta Pinotti & Pimentel, 2015
papa-lagarta-de-asa-
Coccyzus americanus (Linnaeus, 1758) vermelha Pinotti & Pimentel, 2015
Coccyzus euleri Cabanis, 1873 papa-lagarta-de-euler Pinotti & Pimentel, 2015
Crotophaga ani Linnaeus, 1758 anu-preto Pinotti & Pimentel, 2015
Guira guira (Gmelin, 1788) anu-branco Pinotti & Pimentel, 2015
Tapera naevia (Linnaeus, 1766) saci Pinotti & Pimentel, 2015
Dromococcyx pavoninus Pelzeln, 1870 peixe-frito-pavonino Pinotti & Pimentel, 2015
Strigiformes
Tytonidae
Tyto furcata (Temminck, 1827) suindara Pinotti & Pimentel, 2015
Strigidae
Megascops choliba (Vieillot, 1817) corujinha-do-mato Pinotti & Pimentel, 2015
Pulsatrix koeniswaldiana (Bertoni & Bertoni, murucututu-de-barriga-
1901) amarela Pinotti & Pimentel, 2015
Bubo virginianus (Gmelin, 1788) jacurutu Pinotti & Pimentel, 2015
Strix hylophila Temminck, 1825 coruja-listrada Pinotti & Pimentel, 2015
Strix virgata (Cassin, 1849) coruja-do-mato Pinotti & Pimentel, 2015
MMA (VU)
Strix huhula Daudin, 1800 coruja-preta SP (VU) Wikiaves, 2019
Athene cunicularia (Molina, 1782) coruja-buraqueira Pinotti & Pimentel, 2015
Asio clamator (Vieillot, 1808) coruja-orelhuda Pinotti & Pimentel, 2015
Asio stygius (Wagler, 1832) mocho-diabo Pinotti & Pimentel, 2015
Asio flammeus (Pontoppidan, 1763) mocho-dos-banhados Wikiaves, 2019
Nyctibiiformes
Nyctibiidae
Nyctibius griseus (Gmelin, 1789) urutau Pinotti & Pimentel, 2015
Caprimulgiformes
Caprimulgidae
Nyctiphrynus ocellatus (Tschudi, 1844) bacurau-ocelado Pinotti & Pimentel, 2015
Antrostomus rufus (Boddaert, 1783) joão-corta-pau Wikiaves, 2019
Lurocalis semitorquatus (Gmelin, 1789) tuju Pinotti & Pimentel, 2015
Nyctidromus albicollis (Gmelin, 1789) bacurau Pinotti & Pimentel, 2015
Hydropsalis parvula (Gould, 1837) bacurau-chintã Wikiaves, 2019
Hydropsalis longirostris (Bonaparte, 1825) bacurau-da-telha Wikiaves, 2019

APA SISTEMA CANTAREIRA - 134


Hydropsalis torquata (Gmelin, 1789) bacurau-tesoura Pinotti & Pimentel, 2015
Hydropsalis forcipata (Nitzsch, 1840) bacurau-tesourão Pinotti & Pimentel, 2015
Podager nacunda (Vieillot, 1817) corucão Pinotti & Pimentel, 2015
Apodiformes
Apodidae
Cypseloides fumigatus (Streubel, 1848) taperuçu-preto Pinotti & Pimentel, 2015
taperuçu-de-coleira-
Streptoprocne zonaris (Shaw, 1796) branca Pinotti & Pimentel, 2015
Streptoprocne biscutata (Sclater, 1866) taperuçu-de-coleira-falha Wikiaves, 2019
andorinhão-de-sobre-
Chaetura cinereiventris Sclater, 1862 cinzento Pinotti & Pimentel, 2015
Chaetura meridionalis Hellmayr, 1907 andorinhão-do-temporal Pinotti & Pimentel, 2015
Trochilidae
Phaethornis pretrei (Lesson & Delattre,
1839) rabo-branco-acanelado Pinotti & Pimentel, 2015
rabo-branco-de-
Phaethornis eurynome (Lesson, 1832) garganta-rajada Pinotti & Pimentel, 2015
Eupetomena macroura (Gmelin, 1788) beija-flor-tesoura Pinotti & Pimentel, 2015
Aphantochroa cirrochloris (Vieillot, 1818) beija-flor-cinza Pinotti & Pimentel, 2015
beija-flor-azul-de-rabo-
Florisuga mellivora (Linnaeus, 1758) branco Wikiaves, 2019
Florisuga fusca (Vieillot, 1817) beija-flor-preto Pinotti & Pimentel, 2015
beija-flor-de-orelha-
Colibri serrirostris (Vieillot, 1816) violeta Pinotti & Pimentel, 2015
Anthracothorax nigricollis (Vieillot, 1817) beija-flor-de-veste-preta Pinotti & Pimentel, 2015
beija-flor-de-topete-
Stephanoxis lalandi (Vieillot, 1818) verde Antunes, 2015
Lophornis chalybeus (Temminck, 1821) topetinho-verde Pinotti & Pimentel, 2015
besourinho-de-bico-
Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) vermelho Pinotti & Pimentel, 2015
beija-flor-de-fronte-
Thalurania glaucopis (Gmelin, 1788) violeta Pinotti & Pimentel, 2015
beija-flor-de-papo-
Leucochloris albicollis (Vieillot, 1818) branco Pinotti & Pimentel, 2015
beija-flor-de-banda-
Amazilia versicolor (Vieillot, 1818) branca Pinotti & Pimentel, 2015
Amazilia lactea (Lesson, 1832) beija-flor-de-peito-azul Pinotti & Pimentel, 2015
Heliodoxa rubricauda (Boddaert, 1783) beija-flor-rubi Pinotti & Pimentel, 2015
beija-flor-de-bochecha-
Heliothryx auritus (Gmelin, 1788) azul Wikiaves, 2019
bico-reto-de-banda-
Heliomaster squamosus (Temminck, 1823) branca Pinotti & Pimentel, 2015
Calliphlox amethystina (Boddaert, 1783) estrelinha-ametista Wikiaves, 2019
Trogoniformes
Trogonidae
Trogon surrucura Vieillot, 1817 surucuá-variado Pinotti & Pimentel, 2015
Coraciiformes

APA SISTEMA CANTAREIRA - 135


Alcedinidae
Megaceryle torquata (Linnaeus, 1766) martim-pescador-grande Pinotti & Pimentel, 2015
Chloroceryle amazona (Latham, 1790) martim-pescador-verde Pinotti & Pimentel, 2015
martim-pescador-
Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) pequeno Pinotti & Pimentel, 2015
Galbuliformes
Bucconidae
macuru-de-barriga-
Notharchus swainsoni (Gray, 1846) castanha Wikiaves, 2019
Nystalus chacuru (Vieillot, 1816) joão-bobo Pinotti & Pimentel, 2015
Malacoptila striata (Spix, 1824) barbudo-rajado Pinotti & Pimentel, 2015
Piciformes
Ramphastidae
Ramphastos toco Statius Muller, 1776 tucanuçu Pinotti & Pimentel, 2015
Ramphastos dicolorus Linnaeus, 1766 tucano-de-bico-verde Pinotti & Pimentel, 2015
Selenidera maculirostris (Lichtenstein, 1823) araçari-poca SP (VU) Pinotti & Pimentel, 2015
Pteroglossus bailloni (Vieillot, 1819) araçari-banana SP (VU) Pinotti & Pimentel, 2015
Picidae
Picumnus cirratus Temminck, 1825 picapauzinho-barrado Pinotti & Pimentel, 2015
Picumnus temminckii Lafresnaye, 1845 picapauzinho-de-coleira Pinotti & Pimentel, 2015
Melanerpes candidus (Otto, 1796) pica-pau-branco Pinotti & Pimentel, 2015
benedito-de-testa-
Melanerpes flavifrons (Vieillot, 1818) amarela Pinotti & Pimentel, 2015
picapauzinho-verde-
Veniliornis spilogaster (Wagler, 1827) carijó Pinotti & Pimentel, 2015
Piculus aurulentus (Temminck, 1821) pica-pau-dourado Pinotti & Pimentel, 2015
Colaptes melanochloros (Gmelin, 1788) pica-pau-verde-barrado Pinotti & Pimentel, 2015
Colaptes campestris (Vieillot, 1818) pica-pau-do-campo Pinotti & Pimentel, 2015
pica-pau-de-cabeça-
Celeus flavescens (Gmelin, 1788) amarela Pinotti & Pimentel, 2015
pica-pau-de-banda-
Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) branca Pinotti & Pimentel, 2015
Campephilus robustus (Lichtenstein, 1818) pica-pau-rei Pinotti & Pimentel, 2015
Cariamiformes
Cariamidae
Cariama cristata (Linnaeus, 1766) seriema Pinotti & Pimentel, 2015
Falconiformes
Falconidae
Caracara plancus (Miller, 1777) carcará Pinotti & Pimentel, 2015
Milvago chimachima (Vieillot, 1816) carrapateiro Pinotti & Pimentel, 2015
Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758) acauã Pinotti & Pimentel, 2015
Micrastur ruficollis (Vieillot, 1817) falcão-caburé Pinotti & Pimentel, 2015
Micrastur semitorquatus (Vieillot, 1817) falcão-relógio Pinotti & Pimentel, 2015
Falco sparverius Linnaeus, 1758 quiriquiri Pinotti & Pimentel, 2015
Falco femoralis Temminck, 1822 falcão-de-coleira Pinotti & Pimentel, 2015
Falco peregrinus Tunstall, 1771 falcão-peregrino Wikiaves, 2019

APA SISTEMA CANTAREIRA - 136


Psittaciformes
Psittacidae
Diopsittaca nobilis (Linnaeus, 1758) maracanã-pequena Pinotti & Pimentel, 2015
Psittacara leucophthalmus (Statius Muller,
1776) periquitão Pinotti & Pimentel, 2015
jandaia-de-testa-
Aratinga auricapillus (Kuhl, 1820) vermelha Pinotti & Pimentel, 2015
Eupsittula aurea (Gmelin, 1788) periquito-rei Pinotti & Pimentel, 2015
Pyrrhura frontalis (Vieillot, 1817) tiriba Pinotti & Pimentel, 2015
Forpus xanthopterygius (Spix, 1824) tuim Pinotti & Pimentel, 2015
Brotogeris tirica (Gmelin, 1788) periquito-verde Pinotti & Pimentel, 2015
periquito-de-encontro-
Brotogeris chiriri (Vieillot, 1818) amarelo Pinotti & Pimentel, 2015
Pionopsitta pileata (Scopoli, 1769) cuiú-cuiú Pinotti & Pimentel, 2015
Pionus maximiliani (Kuhl, 1820) maitaca Pinotti & Pimentel, 2015
Amazona amazonica (Linnaeus, 1766) curica Wikiaves, 2019
Amazona aestiva (Linnaeus, 1758) papagaio Pinotti & Pimentel, 2015
Passeriformes
Thamnophilidae
choquinha-de-garganta-
Rhopias gularis (Spix, 1825) pintada Pinotti & Pimentel, 2015
choquinha-de-peito-
Dysithamnus stictothorax (Temminck, 1823) pintado Pinotti & Pimentel, 2015
Dysithamnus mentalis (Temminck, 1823) choquinha-lisa Pinotti & Pimentel, 2015
choquinha-de-asa-
Dysithamnus xanthopterus Burmeister, 1856 ferrugem Wikiaves, 2019
Herpsilochmus rufimarginatus (Temminck, chorozinho-de-asa-
1822) vermelha Pinotti & Pimentel, 2015
Thamnophilus doliatus (Linnaeus, 1764) choca-barrada Pinotti & Pimentel, 2015
choca-de-chapéu-
Thamnophilus ruficapillus Vieillot, 1816 vermelho Pinotti & Pimentel, 2015
Thamnophilus caerulescens Vieillot, 1816 choca-da-mata Pinotti & Pimentel, 2015
Hypoedaleus guttatus (Vieillot, 1816) chocão-carijó Pinotti & Pimentel, 2015
Batara cinerea (Vieillot, 1819) matracão Pinotti & Pimentel, 2015
Mackenziaena leachii (Such, 1825) borralhara-assobiadora Pinotti & Pimentel, 2015
Mackenziaena severa (Lichtenstein, 1823) borralhara Pinotti & Pimentel, 2015
Myrmoderus squamosus (Pelzeln, 1868) papa-formiga-de-grota Pinotti & Pimentel, 2015
Drymophila ferruginea (Temminck, 1822) trovoada Pinotti & Pimentel, 2015
Drymophila rubricollis (Bertoni, 1901) trovoada-de-bertoni
Drymophila genei (Filippi, 1847) choquinha-da-serra Antunes, 2015
choquinha-de-dorso-
Drymophila ochropyga (Hellmayr, 1906) vermelho Pinotti & Pimentel, 2015
Drymophila malura (Temminck, 1825) choquinha-carijó Pinotti & Pimentel, 2015
Conopophagidae
Conopophaga lineata (Wied, 1831) chupa-dente Pinotti & Pimentel, 2015
Grallariidae

APA SISTEMA CANTAREIRA - 137


Grallaria varia (Boddaert, 1783) tovacuçu Pinotti & Pimentel, 2015
Hylopezus nattereri (Pinto, 1937) pinto-do-mato Pinotti & Pimentel, 2015
Rhinocryptidae
Eleoscytalopus indigoticus (Wied, 1831) macuquinho Pinotti & Pimentel, 2015
Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) tapaculo-preto Pinotti & Pimentel, 2015
Formicariidae
Chamaeza campanisona (Lichtenstein, 1823) tovaca-campainha Pinotti & Pimentel, 2015
Chamaeza meruloides Vigors, 1825 tovaca-cantadora Pinotti & Pimentel, 2015
Chamaeza ruficauda (Cabanis & Heine,
1859) tovaca-de-rabo-vermelho Antunes, 2015
Scleruridae
Sclerurus scansor (Ménétriès, 1835) vira-folha Pinotti & Pimentel, 2015
Dendrocolaptidae
Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) arapaçu-verde Pinotti & Pimentel, 2015
Xiphorhynchus fuscus (Vieillot, 1818) arapaçu-rajado Pinotti & Pimentel, 2015
Campylorhamphus falcularius (Vieillot, 1822) arapaçu-de-bico-torto Pinotti & Pimentel, 2015
Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818) arapaçu-de-cerrado Pinotti & Pimentel, 2015
Lepidocolaptes falcinellus (Cabanis & Heine,
1859) arapaçu-escamoso-do-sul Pinotti & Pimentel, 2015
Dendrocolaptes platyrostris Spix, 1825 arapaçu-grande Pinotti & Pimentel, 2015
arapaçu-de-garganta-
Xiphocolaptes albicollis (Vieillot, 1818) branca Pinotti & Pimentel, 2015
Xenopidae
Xenops minutus (Sparrman, 1788) bico-virado-miúdo Pinotti & Pimentel, 2015
Xenops rutilans Temminck, 1821 bico-virado-carijó Pinotti & Pimentel, 2015
Furnariidae
Furnarius figulus (Lichtenstein, 1823) casaca-de-couro-da-lama Wikiaves, 2019
Furnarius rufus (Gmelin, 1788) joão-de-barro Pinotti & Pimentel, 2015
Lochmias nematura (Lichtenstein, 1823) joão-porca Pinotti & Pimentel, 2015
Clibanornis rectirostris (Wied, 1831) cisqueiro-do-rio Wikiaves, 2019
barranqueiro-de-olho-
Automolus leucophthalmus (Wied, 1821) branco Pinotti & Pimentel, 2015
Anabazenops fuscus (Vieillot, 1816) trepador-coleira Pinotti & Pimentel, 2015
Anabacerthia amaurotis (Temminck, 1823) limpa-folha-miúdo Pinotti & Pimentel, 2015
Anabacerthia lichtensteini (Cabanis & Heine,
1859) limpa-folha-ocráceo Pinotti & Pimentel, 2015
Philydor atricapillus (Wied, 1821) limpa-folha-coroado Pinotti & Pimentel, 2015
Philydor rufum (Vieillot, 1818) limpa-folha-de-testa-baia Pinotti & Pimentel, 2015
Heliobletus contaminatus Pelzeln, 1859 trepadorzinho Pinotti & Pimentel, 2015
Syndactyla rufosuperciliata (Lafresnaye,
1832) trepador-quiete Pinotti & Pimentel, 2015
Cichlocolaptes leucophrus (Jardine & Selby,
1830) trepador-sobrancelha Pinotti & Pimentel, 2015
Leptasthenura setaria (Temminck, 1824) grimpeiro Pinotti & Pimentel, 2015
Phacellodomus rufifrons (Wied, 1821) joão-de-pau Pinotti & Pimentel, 2015
Phacellodomus erythrophthalmus (Wied, joão-botina-da-mata Pinotti & Pimentel, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 138


1821)
Phacellodomus ferrugineigula (Pelzeln, 1858) joão-botina-do-brejo Pinotti & Pimentel, 2015
Anumbius annumbi (Vieillot, 1817) cochicho Wikiaves, 2019
Certhiaxis cinnamomeus (Gmelin, 1788) curutié Pinotti & Pimentel, 2015
Synallaxis ruficapilla Vieillot, 1819 pichororé Pinotti & Pimentel, 2015
Synallaxis cinerascens Temminck, 1823 pi-puí Pinotti & Pimentel, 2015
Synallaxis frontalis Pelzeln, 1859 petrim Pinotti & Pimentel, 2015
Synallaxis spixi Sclater, 1856 joão-teneném Pinotti & Pimentel, 2015
Cranioleuca vulpina (Pelzeln, 1856) arredio-do-rio Wikiaves, 2019
Cranioleuca pallida (Wied, 1831) arredio-pálido Pinotti & Pimentel, 2015
Pipridae
Neopelma chrysolophum Pinto, 1944 fruxu Pinotti & Pimentel, 2015
Manacus manacus (Linnaeus, 1766) rendeira Pinotti & Pimentel, 2015
Ilicura militaris (Shaw & Nodder, 1809) tangarazinho Pinotti & Pimentel, 2015
Chiroxiphia caudata (Shaw & Nodder, 1793) tangará Pinotti & Pimentel, 2015
Antilophia galeata (Lichtenstein, 1823) soldadinho Pinotti & Pimentel, 2015
Oxyruncidae
Oxyruncus cristatus Swainson, 1821 araponga-do-horto Pinotti & Pimentel, 2015
Onychorhynchidae
assanhadinho-de-cauda-
Myiobius atricaudus Lawrence, 1863 preta Pinotti & Pimentel, 2015
Tityridae
Schiffornis virescens (Lafresnaye, 1838) flautim Pinotti & Pimentel, 2015
Laniisoma elegans (Thunberg, 1823) chibante SP (VU) Pinotti & Pimentel, 2015
anambé-branco-de-
Tityra inquisitor (Lichtenstein, 1823) bochecha-parda Pinotti & Pimentel, 2015
anambé-branco-de-rabo-
Tityra cayana (Linnaeus, 1766) preto Pinotti & Pimentel, 2015
Pachyramphus castaneus (Jardine & Selby,
1827) caneleiro Pinotti & Pimentel, 2015
Pachyramphus polychopterus (Vieillot, 1818) caneleiro-preto Pinotti & Pimentel, 2015
caneleiro-de-chapéu-
Pachyramphus validus (Lichtenstein, 1823) preto Pinotti & Pimentel, 2015
Cotingidae
Phibalura flavirostris Vieillot, 1816 tesourinha-da-mata Pinotti & Pimentel, 2015
Pyroderus scutatus (Shaw, 1792) pavó Pinotti & Pimentel, 2015
Procnias nudicollis (Vieillot, 1817) araponga IUCN (VU) Pinotti & Pimentel, 2015
Platyrinchidae
Platyrinchus mystaceus Vieillot, 1818 patinho Pinotti & Pimentel, 2015
Rhynchocyclidae
Mionectes rufiventris Cabanis, 1846 abre-asa-de-cabeça-cinza Pinotti & Pimentel, 2015
Leptopogon amaurocephalus Tschudi, 1846 cabeçudo Pinotti & Pimentel, 2015
Corythopis delalandi (Lesson, 1830) estalador Pinotti & Pimentel, 2015
Phylloscartes eximius (Temminck, 1822) barbudinho SP (EM) Pinotti & Pimentel, 2015
Phylloscartes ventralis (Temminck, 1824) borboletinha-do-mato Pinotti & Pimentel, 2015
Phylloscartes difficilis (Ihering & Ihering, estalinho Antunes, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 139


1907)
bico-chato-de-orelha-
Tolmomyias sulphurescens (Spix, 1825) preta Pinotti & Pimentel, 2015
Todirostrum poliocephalum (Wied, 1831) teque-teque Pinotti & Pimentel, 2015
Todirostrum cinereum (Linnaeus, 1766) ferreirinho-relógio Pinotti & Pimentel, 2015
Poecilotriccus plumbeiceps (Lafresnaye,
1846) tororó Pinotti & Pimentel, 2015
Myiornis auricularis (Vieillot, 1818) miudinho Pinotti & Pimentel, 2015
Hemitriccus diops (Temminck, 1822) olho-falso Pinotti & Pimentel, 2015
Hemitriccus obsoletus (Miranda-Ribeiro,
1906) catraca Pinotti & Pimentel, 2015
Hemitriccus orbitatus (Wied, 1831) tiririzinho-do-mato Pinotti & Pimentel, 2015
Hemitriccus nidipendulus (Wied, 1831) tachuri-campainha Pinotti & Pimentel, 2015
Tyrannidae
Hirundinea ferruginea (Gmelin, 1788) gibão-de-couro Pinotti & Pimentel, 2015
Tyranniscus burmeisteri (Cabanis & Heine,
1859) piolhinho-chiador Pinotti & Pimentel, 2015
Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) risadinha Pinotti & Pimentel, 2015
guaracava-de-barriga-
Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822) amarela Pinotti & Pimentel, 2015
Elaenia spectabilis Pelzeln, 1868 guaracava-grande Pinotti & Pimentel, 2015
Elaenia parvirostris Pelzeln, 1868 tuque-pium Wikiaves, 2019
Elaenia mesoleuca (Deppe, 1830) tuque Pinotti & Pimentel, 2015
Elaenia chiriquensis Lawrence, 1865 chibum Wikiaves, 2019
Elaenia obscura (d'Orbigny & Lafresnaye,
1837) tucão Pinotti & Pimentel, 2015
Myiopagis caniceps (Swainson, 1835) guaracava-cinzenta Pinotti & Pimentel, 2015
guaracava-de-crista-
Myiopagis viridicata (Vieillot, 1817) alaranjada Pinotti & Pimentel, 2015
Capsiempis flaveola (Lichtenstein, 1823) marianinha-amarela Pinotti & Pimentel, 2015
Phyllomyias virescens (Temminck, 1824) piolhinho-verdoso Pinotti & Pimentel, 2015
Phyllomyias fasciatus (Thunberg, 1822) piolhinho Pinotti & Pimentel, 2015
Phyllomyias griseocapilla Sclater, 1862 piolhinho-serrano Pinotti & Pimentel, 2015
Polystictus pectoralis (Vieillot, 1817) papa-moscas-canela SP (CR) Wikiaves, 2019
Serpophaga nigricans (Vieillot, 1817) joão-pobre Wikiaves, 2019
Serpophaga subcristata (Vieillot, 1817) alegrinho Pinotti & Pimentel, 2015
Attila phoenicurus Pelzeln, 1868 capitão-castanho Pinotti & Pimentel, 2015
Attila rufus (Vieillot, 1819) capitão-de-saíra Pinotti & Pimentel, 2015
Legatus leucophaius (Vieillot, 1818) bem-te-vi-pirata Pinotti & Pimentel, 2015
Ramphotrigon megacephalum (Swainson,
1835) maria-cabeçuda Pinotti & Pimentel, 2015
Myiarchus swainsoni Cabanis & Heine, 1859 irré Pinotti & Pimentel, 2015
Myiarchus ferox (Gmelin, 1789) maria-cavaleira Pinotti & Pimentel, 2015
maria-cavaleira-de-rabo-
Myiarchus tyrannulus (Statius Muller, 1776) enferrujado Pinotti & Pimentel, 2015
Sirystes sibilator (Vieillot, 1818) gritador Pinotti & Pimentel, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 140


Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) bem-te-vi Pinotti & Pimentel, 2015
Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) suiriri-cavaleiro Pinotti & Pimentel, 2015
Myiodynastes maculatus (Statius Muller,
1776) bem-te-vi-rajado Pinotti & Pimentel, 2015
Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766) neinei Pinotti & Pimentel, 2015
bentevizinho-de-
Myiozetetes similis (Spix, 1825) penacho-vermelho Pinotti & Pimentel, 2015
suiriri-de-garganta-
Tyrannus albogularis Burmeister, 1856 branca Wikiaves, 2019
Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819 suiriri Pinotti & Pimentel, 2015
Tyrannus savana Daudin, 1802 tesourinha Pinotti & Pimentel, 2015
Empidonomus varius (Vieillot, 1818) peitica Pinotti & Pimentel, 2015
Colonia colonus (Vieillot, 1818) viuvinha Pinotti & Pimentel, 2015
Myiophobus fasciatus (Statius Muller, 1776) filipe Pinotti & Pimentel, 2015
Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 1783) príncipe Pinotti & Pimentel, 2015
Fluvicola albiventer (Spix, 1825) lavadeira-de-cara-branca Wikiaves, 2019
Fluvicola nengeta (Linnaeus, 1766) lavadeira-mascarada Pinotti & Pimentel, 2015
Arundinicola leucocephala (Linnaeus, 1764) freirinha Pinotti & Pimentel, 2015
Gubernetes yetapa (Vieillot, 1818) tesoura-do-brejo Pinotti & Pimentel, 2015
Cnemotriccus fuscatus (Wied, 1831) guaracavuçu Pinotti & Pimentel, 2015
Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1868) enferrujado Pinotti & Pimentel, 2015
Contopus cinereus (Spix, 1825) papa-moscas-cinzento Pinotti & Pimentel, 2015
maria-preta-de-bico-
Knipolegus cyanirostris (Vieillot, 1818) azulado Pinotti & Pimentel, 2015
Knipolegus lophotes Boie, 1828 maria-preta-de-penacho Pinotti & Pimentel, 2015
maria-preta-de-garganta-
Knipolegus nigerrimus (Vieillot, 1818) vermelha Pinotti & Pimentel, 2015
Satrapa icterophrys (Vieillot, 1818) suiriri-pequeno Pinotti & Pimentel, 2015
Xolmis cinereus (Vieillot, 1816) primavera Pinotti & Pimentel, 2015
Xolmis velatus (Lichtenstein, 1823) noivinha-branca Pinotti & Pimentel, 2015
Muscipipra vetula (Lichtenstein, 1823) tesoura-cinzenta Pinotti & Pimentel, 2015
Vireonidae
Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) pitiguari Pinotti & Pimentel, 2015
Hylophilus amaurocephalus (Nordmann,
1835) vite-vite-de-olho-cinza Pinotti & Pimentel, 2015
Hylophilus poicilotis Temminck, 1822 verdinho-coroado Pinotti & Pimentel, 2015
Vireo chivi (Vieillot, 1817) juruviara Pinotti & Pimentel, 2015
Corvidae
Cyanocorax cristatellus (Temminck, 1823) gralha-do-campo Pinotti & Pimentel, 2015
Hirundinidae
andorinha-pequena-de-
Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817) casa Pinotti & Pimentel, 2015
Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817) andorinha-serradora Pinotti & Pimentel, 2015
Progne tapera (Vieillot, 1817) andorinha-do-campo Pinotti & Pimentel, 2015
Progne chalybea (Gmelin, 1789) andorinha-grande Pinotti & Pimentel, 2015
Tachycineta albiventer (Boddaert, 1783) andorinha-do-rio Pinotti & Pimentel, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 141


andorinha-de-sobre-
Tachycineta leucorrhoa (Vieillot, 1817) branco Pinotti & Pimentel, 2015
Troglodytidae
Troglodytes musculus Naumann, 1823 corruíra Pinotti & Pimentel, 2015
Donacobiidae
Donacobius atricapilla (Linnaeus, 1766) japacanim Pinotti & Pimentel, 2015
Turdidae
Turdus flavipes Vieillot, 1818 sabiá-una Pinotti & Pimentel, 2015
Turdus leucomelas Vieillot, 1818 sabiá-branco Pinotti & Pimentel, 2015
Turdus rufiventris Vieillot, 1818 sabiá-laranjeira Pinotti & Pimentel, 2015
Turdus amaurochalinus Cabanis, 1850 sabiá-poca Pinotti & Pimentel, 2015
Turdus subalaris (Seebohm, 1887) sabiá-ferreiro Pinotti & Pimentel, 2015
Turdus albicollis Vieillot, 1818 sabiá-coleira Pinotti & Pimentel, 2015
Mimidae
Mimus saturninus (Lichtenstein, 1823) sabiá-do-campo Pinotti & Pimentel, 2015
Motacillidae
Anthus lutescens Pucheran, 1855 caminheiro-zumbidor Pinotti & Pimentel, 2015
Passerellidae
Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776) tico-tico Pinotti & Pimentel, 2015
Ammodramus humeralis (Bosc, 1792) tico-tico-do-campo Pinotti & Pimentel, 2015
Arremon semitorquatus Swainson, 1838 tico-tico-do-mato Pinotti & Pimentel, 2015
Parulidae
Setophaga pitiayumi (Vieillot, 1817) mariquita Pinotti & Pimentel, 2015
Geothlypis aequinoctialis (Gmelin, 1789) pia-cobra Pinotti & Pimentel, 2015
Basileuterus culicivorus (Deppe, 1830) pula-pula Pinotti & Pimentel, 2015
Myiothlypis flaveola Baird, 1865 canário-do-mato Pinotti & Pimentel, 2015
Myiothlypis leucoblephara (Vieillot, 1817) pula-pula-assobiador Pinotti & Pimentel, 2015
Icteridae
Psarocolius decumanus (Pallas, 1769) japu Pinotti & Pimentel, 2015
Cacicus chrysopterus (Vigors, 1825) japuíra Pinotti & Pimentel, 2015
Cacicus haemorrhous (Linnaeus, 1766) guaxe Pinotti & Pimentel, 2015
Icterus pyrrhopterus (Vieillot, 1819) encontro Pinotti & Pimentel, 2015
Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) pássaro-preto Pinotti & Pimentel, 2015
Agelasticus cyanopus (Vieillot, 1819) carretão Pinotti & Pimentel, 2015
Chrysomus ruficapillus (Vieillot, 1819) garibaldi Pinotti & Pimentel, 2015
Pseudoleistes guirahuro (Vieillot, 1819) chopim-do-brejo Pinotti & Pimentel, 2015
Agelaioides badius (Vieillot, 1819) asa-de-telha Pinotti & Pimentel, 2015
Molothrus rufoaxillaris Cassin, 1866 chupim-azeviche Wikiaves, 2019
Molothrus oryzivorus (Gmelin, 1788) iraúna-grande Antunes, 2015
Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) chupim Pinotti & Pimentel, 2015
Sturnella superciliaris (Bonaparte, 1850) polícia-inglesa-do-sul Pinotti & Pimentel, 2015
Mitrospingidae
Orthogonys chloricterus (Vieillot, 1819) catirumbava Pinotti & Pimentel, 2015
Thraupidae
Orchesticus abeillei (Lesson, 1839) sanhaço-pardo Pinotti & Pimentel, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 142


Pipraeidea melanonota (Vieillot, 1819) saíra-viúva Pinotti & Pimentel, 2015
Stephanophorus diadematus (Temminck,
1823) sanhaço-frade Pinotti & Pimentel, 2015
Schistochlamys ruficapillus (Vieillot, 1817) bico-de-veludo Pinotti & Pimentel, 2015
Paroaria dominicana (Linnaeus, 1758) cardeal-do-nordeste Wikiaves, 2019
Tangara seledon (Statius Muller, 1776) saíra-sete-cores Pinotti & Pimentel, 2015
Tangara cyanoventris (Vieillot, 1819) saíra-douradinha Pinotti & Pimentel, 2015
Tangara desmaresti (Vieillot, 1819) saíra-lagarta Pinotti & Pimentel, 2015
Tangara sayaca (Linnaeus, 1766) sanhaço-cinzento Pinotti & Pimentel, 2015
Tangara palmarum (Wied, 1821) sanhaço-do-coqueiro Pinotti & Pimentel, 2015
sanhaço-de-encontro-
Tangara ornata (Sparrman, 1789) amarelo Pinotti & Pimentel, 2015
IUCN (VU)
MMA (VU)
Tangara peruviana (Desmarest, 1806) saíra-sapucaia SP (VU) Wikiaves, 2019
Tangara preciosa (Cabanis, 1850) saíra-preciosa Pinotti & Pimentel, 2015
Tangara cayana (Linnaeus, 1766) saíra-amarela Pinotti & Pimentel, 2015
Nemosia pileata (Boddaert, 1783) saíra-de-chapéu-preto Pinotti & Pimentel, 2015
figuinha-de-rabo-
Conirostrum speciosum (Temminck, 1824) castanho Pinotti & Pimentel, 2015
Sicalis citrina Pelzeln, 1870 canário-rasteiro Wikiaves, 2019
Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) canário-da-terra Pinotti & Pimentel, 2015
Sicalis luteola (Sparrman, 1789) tipio Wikiaves, 2019
Haplospiza unicolor Cabanis, 1851 cigarra-bambu Pinotti & Pimentel, 2015
Hemithraupis ruficapilla (Vieillot, 1818) saíra-ferrugem Pinotti & Pimentel, 2015
Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) tiziu Pinotti & Pimentel, 2015
Trichothraupis melanops (Vieillot, 1818) tiê-de-topete Pinotti & Pimentel, 2015
Coryphospingus pileatus (Wied, 1821) tico-tico-rei-cinza Pinotti & Pimentel, 2015
Coryphospingus cucullatus (Statius Muller,
1776) tico-tico-rei Pinotti & Pimentel, 2015
Tachyphonus coronatus (Vieillot, 1822) tiê-preto Pinotti & Pimentel, 2015
Ramphocelus bresilius (Linnaeus, 1766) tiê-sangue Pinotti & Pimentel, 2015
Ramphocelus carbo (Pallas, 1764) pipira-vermelha Pinotti & Pimentel, 2015
Tersina viridis (Illiger, 1811) saí-andorinha Pinotti & Pimentel, 2015
Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) saí-azul Pinotti & Pimentel, 2015
Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) cambacica Pinotti & Pimentel, 2015
Tiaris fuliginosus (Wied, 1830) cigarra-preta Pinotti & Pimentel, 2015
Sporophila lineola (Linnaeus, 1758) bigodinho Pinotti & Pimentel, 2015
IUCN (VU)
MMA (VU)
Sporophila frontalis (Verreaux, 1869) pixoxó SP (EM) Pinotti & Pimentel, 2015
IUCN (VU)
MMA (VU)
Sporophila falcirostris (Temminck, 1820) cigarra SP (EM) Pinotti & Pimentel, 2015
Sporophila plumbea (Wied, 1830) patativa Pinotti & Pimentel, 2015
Sporophila nigricollis (Vieillot, 1823) baiano Pinotti & Pimentel, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 143


papa-capim-de-costas-
Sporophila ardesiaca (Dubois, 1894) cinzas Wikiaves, 2019
Sporophila caerulescens (Vieillot, 1823) coleirinho Pinotti & Pimentel, 2015
Sporophila leucoptera (Vieillot, 1817) chorão Pinotti & Pimentel, 2015
Sporophila bouvreuil (Statius Muller, 1776) caboclinho SP (VU) Wikiaves, 2019
Sporophila pileata (Sclater, 1865) caboclinho-branco SP (EM) Wikiaves, 2019
caboclinho-de-barriga- MMA (VU)
Sporophila hypoxantha Cabanis, 1851 vermelha SP (CR) Wikiaves, 2019
caboclinho-de-barriga- MMA (VU)
Sporophila melanogaster (Pelzeln, 1870) preta SP (CR) Pinotti & Pimentel, 2015
Sporophila angolensis (Linnaeus, 1766) curió Pinotti & Pimentel, 2015
Embernagra platensis (Gmelin, 1789) sabiá-do-banhado Pinotti & Pimentel, 2015
Emberizoides herbicola (Vieillot, 1817) canário-do-campo Pinotti & Pimentel, 2015
Saltator similis d'Orbigny & Lafresnaye, 1837 trinca-ferro Pinotti & Pimentel, 2015
Saltator fuliginosus (Daudin, 1800) bico-de-pimenta Pinotti & Pimentel, 2015
Microspingus lateralis (Nordmann, 1835) quete-do-sudeste Wikiaves, 2019
Thlypopsis sordida (d'Orbigny & Lafresnaye,
1837) saí-canário Pinotti & Pimentel, 2015
Pyrrhocoma ruficeps (Strickland, 1844) cabecinha-castanha Pinotti & Pimentel, 2015
Donacospiza albifrons (Vieillot, 1817) tico-tico-do-banhado SP (VU) Wikiaves, 2019
Cardinalidae
Piranga flava (Vieillot, 1822) sanhaço-de-fogo Pinotti & Pimentel, 2015
Habia rubica (Vieillot, 1817) tiê-de-bando Pinotti & Pimentel, 2015
Amaurospiza moesta (Hartlaub, 1853) negrinho-do-mato SP (VU) Pinotti & Pimentel, 2015
Cyanoloxia glaucocaerulea (d'Orbigny &
Lafresnaye, 1837) azulinho Wikiaves, 2019
Cyanoloxia brissonii (Lichtenstein, 1823) azulão Pinotti & Pimentel, 2015
Fringillidae
Spinus magellanicus (Vieillot, 1805) pintassilgo Pinotti & Pimentel, 2015
Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766) fim-fim Pinotti & Pimentel, 2015
Euphonia violacea (Linnaeus, 1758) gaturamo Pinotti & Pimentel, 2015
Euphonia cyanocephala (Vieillot, 1818) gaturamo-rei Pinotti & Pimentel, 2015
Euphonia pectoralis (Latham, 1801) ferro-velho Pinotti & Pimentel, 2015
Chlorophonia cyanea (Thunberg, 1822) gaturamo-bandeira Pinotti & Pimentel, 2015
Estrildidae
Estrilda astrild (Linnaeus, 1758) bico-de-lacre Pinotti & Pimentel, 2015
Passeridae
Passer domesticus (Linnaeus, 1758) pardal Pinotti & Pimentel, 2015
Squamata
Amphisbaenidae
Amphisbaena dubia Müller, 1924 cobra-de-duas-cabeças Pinotti & Pimentel, 2015
Gekkonidae
Hemidactylus mabouia (Moreau de Jonnès,
1818) lagartixa-de-parede Antunes, 2015
Leiosauridae
Anisolepis grilli Boulenger, 1891 camaleão Pinotti & Pimentel, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 144


Enyalius iheringii Boulenger, 1885 camaleão Pinotti & Pimentel, 2015
Enyalius perditus Jackson, 1978 camaleão Pinotti & Pimentel, 2015
Urostrophus vautieri Duméril, Bibron, 1837 papa-vento Pinotti & Silva Jr, 2015
Tropiduridae
Tropidurus itambere Rodrigues, 1987 lagatixa-das-pedras Pinotti & Silva Jr, 2015
Anguidae
Ophiodes striatus (Spix, 1825) cobra-de-vidro Pinotti & Silva Jr, 2015
Gymnophthalmidae
Heterodactylus imbricatus Spix, 1825 lagartinho Pinotti & Silva Jr, 2015
Mabuyidae
Aspronema dorsivittatum (Cope, 1862) calango-liso Pinotti & Silva Jr, 2015
Notomabuya frenata (Cope, 1862) calango-liso Pinotti & Silva Jr, 2015
Teiidae
Salvator merianae (Duméril, Bibron, 1839) teiú Pinotti & Silva Jr, 2015
Anomalepididae
Liotyphlops beui (Amaral, 1924) cobra-cega Pinotti & Silva Jr, 2015
Colubridae
Chironius bicarinatus (Wied, 1820) cobra-cipó Pinotti & Silva Jr, 2015
Chironius exoletus (Linnaeus, 1758) cobra-cipó Pinotti & Silva Jr, 2015
Chironius foveatus Bailey, 1955 cobra-cipó Pinotti & Silva Jr, 2015
Chironius quadricarinatus (Boie, 1827) cobra-cipó Pinotti & Silva Jr, 2015
Mastigodryas bifossatus (Raddi, 1820) jararacuçu-do-brejo Pinotti & Silva Jr, 2015
Simophis rhinostoma (Schlegel, 1837) falsa-coral Pinotti & Silva Jr, 2015
Spilotes pullatus (Linnaeus, 1758) caninana Pinotti & Silva Jr, 2015
Tantilla melanocephala (Linnaeus, 1758) cobrinha
Dipsadidae Pinotti & Silva Jr, 2015
Atractus guentheri (Wucherer, 1861) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Sibynomorphus mikanii (Schlegel, 1837) dormideira Pinotti & Silva Jr, 2015
Sibynomorphus turgidus (Cope, 1868) dormideira Pinotti & Silva Jr, 2015
Echinanthera melanostigma (Wagler in Spix,
1824) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Echinanthera undulata (Wied, 1824) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Taeniophallus affinis (Günther, 1858) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Taeniophallus bilineatus (Fischer, 1885) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Taeniophallus occipitalis (Jan, 1863) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Apostolepis assimilis (Reinhardt, 1861) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Apostolepis dimidiata (Jan, 1862) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Elapomorphus quinquelineatus (Raddi, 1820) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Philodryas aestiva (Duméril, Bibron, Duméril,
1854) boiubu Pinotti & Silva Jr, 2015
Philodryas olfersii (Lichtenstein, 1823) cobra-verde Pinotti & Silva Jr, 2015
Philodryas patagoniensis (Girard, 1858) parelheira Pinotti & Silva Jr, 2015
Boiruna maculata (Boulenger, 1896) cobra-preta Pinotti & Silva Jr, 2015
Clelia plumbea (Wied, 1820) muçurana Pinotti & Silva Jr, 2015
Oxyrhopus clathratus Duméril, Bibron, cobra Pinotti & Silva Jr, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 145


Duméril, 1854
Oxyrhopus guibei Hoge, Romano, 1978 falsa-coral Pinotti & Silva Jr, 2015
Rhachidelus brazili Boulenger, 1908 cobra-preta Pinotti & Silva Jr, 2015
Gomesophis brasiliensis (Gomes, 1918) cobra-d' água Pinotti & Silva Jr, 2015
Thamnodynastes hypoconia (Cope, 1860) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Thamnodynastes strigatus (Günther, 1858) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Tomodon dorsatus Duméril, Bibron, Duméril,
1854 cobra-espada Pinotti & Silva Jr, 2015
Tropidodryas serra (Schlegel, 1837) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Tropidodryas striaticeps (Cope, 1869) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Erythrolamprus aesculapii (Linnaeus, 1758) falsa-coral Pinotti & Silva Jr, 2015
Erythrolamprus almadensis (Wagler, 1824) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Erythrolamprus jaegeri (Günther, 1858) cobra Pinotti & Silva Jr, 2015
Erythrolamprus miliaris (Linnaeus, 1758) cobra-d' água Pinotti & Silva Jr, 2015
Erythrolamprus poecilogyrus (Wied, 1825) cobra-de-capim Pinotti & Silva Jr, 2015
Erythrolamprus typhlus (Linnaeus, 1758) cobra-verde Pinotti & Silva Jr, 2015
Helicops modestus Günther, 1861 cobra-d' água Pinotti & Silva Jr, 2015
Xenodon merremii (Wagler in Spix, 1824) boipeva Pinotti & Silva Jr, 2015
Xenodon neuwiedii Günther, 1863 boipeva Pinotti & Silva Jr, 2015
Elapidae
Micrurus corallinus (Merrem, 1820) coral-verdadeira Pinotti & Silva Jr, 2015
Micrurus decoratus (Jan, 1858) coral-verdadeira Pinotti & Silva Jr, 2015
Micrurus frontalis (Duméril, Bibron, Duméril,
1854) coral-verdadeira Pinotti & Silva Jr, 2015
Viperidae
Bothrops jararaca (Wied, 1824) jararaca Pinotti & Silva Jr, 2015
Bothrops pauloensis Amaral, 1925 jararaca-pintada Pinotti & Silva Jr, 2015
Crotalus durissus Linnaeus, 1758 cascavel Pinotti & Silva Jr, 2015
Mammalia
Didelphimorphia
Didelphidae
Caluromys philander (Linnaeus, 1758) cuíca-lanosa Pinotti & Oliveira, 2015
Chironectes minimus (Zimmermann, 1780) cuíca-d'água Pinotti & Oliveira, 2015
Cryptonanus sp. catita Pinotti & Oliveira, 2015
Didelphis albiventris Lund, 1840 gambá-de-orelha-branca Pinotti & Oliveira, 2015
Didelphis aurita (Wied-Neuwied, 1826) gambá-de-orelha-preta Pinotti & Oliveira, 2015
Lutreolina crassicaudata (Desmarest, 1804) cuíca-de-cauda-grossa Pinotti & Oliveira, 2015
Philander frenatus (Olfers, 1818) cuíca-de-quatro-olhos Pinotti & Oliveira, 2015
Marmosa paraguayana (Tate, 1931) cuíca Pinotti & Oliveira, 2015
Monodelphis americana (Müller, 1776) catita-de-três-listras Pinotti & Oliveira, 2015
Monodelphis dimidiata (Wagner, 1847) catita-anã Pinotti & Oliveira, 2015
Monodelphis pinocchio Pavan, 2015 catita-nariguda Pinotti & Oliveira, 2015
Metachirus nudicaudatus (Desmarest, 1817) cuíca-de-quatro-olhos Pinotti & Oliveira, 2015
Gracilinanus microtarsus (Wagner, 1842) cuíca Pinotti & Oliveira, 2015
Marmosops incanus (Lund, 1840) cuíca Pinotti & Oliveira, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 146


Cingulata
Dasypodidae
Dasypus novemcinctus Linnaeus, 1758 tatu-galinha Pinotti & Oliveira, 2015
Dasypus septemcinctus Linnaeus, 1758 tatuí Pinotti & Oliveira, 2015
Chlamyphoridae
Euphractus sexcinctus (Linnaeus, 1758) tatu-peba Pinotti & Oliveira, 2015
tatu-de-rabo-mole-
Cabassous tatouay (Desmarest, 1804) grande Pinotti & Oliveira, 2015
Pilosa
Bradypodidae
Bradypus variegatus Schinz, 1825 preguiça-de-bentinho Pinotti & Oliveira, 2015
Myrmecophagidae
Tamandua tetradactyla (Linnaeus, 1758) tamanduá-mirim Pinotti & Oliveira, 2015
Primates
Atelidae
MMA(VU)
Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1958 bugio-ruivo SP(EM) Pinotti & Oliveira, 2015
Callitrichidae
IUCN(VU)
Callithrix aurita (É. Geoffroy in Humboldt, MMA(EM)
1812) sagui-da-serra-escuro SP(EM) Pinotti & Oliveira, 2015
Callithrix jacchus (Linnaeus, 1758) sagui-de-tufos-brancos Pinotti & Oliveira, 2015
Callithrix penicillata (É. Geoffroy in
Humboldt, 1812) sagui-de-tufos-pretos Pinotti & Oliveira, 2015
Cebidae
Sapajus nigritus (Goldfuss, 1809) macaco-prego Pinotti & Oliveira, 2015
Pitheciidae
Callicebus nigrifrons (Spix, 1823) sauá Pinotti & Oliveira, 2015
Rodentia
Caviidae
Cavia aperea Erxleben, 1777 preá Pinotti & Oliveira, 2015
Cavia fulgida Wagler, 1831 preá Pinotti & Oliveira, 2015
Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus, 1766) capivara Pinotti & Oliveira, 2015
Cuniculidae
Cuniculus paca (Linnaeus, 1766) paca Pinotti & Oliveira, 2015
Echimyidae
Kannabateomys amblyonyx (Wagner, 1845) rato-da-taquara Pinotti & Oliveira, 2015
Phyllomys nigrispinus (Wagner, 1842) rato-da-árvore Pinotti & Oliveira, 2015
Euryzygomatomys spinosus (G. Fischer,
1814) rato-de-espinho Pinotti & Oliveira, 2015
Myocastor coypus (Molina, 1782) ratão-do-banhado Pinotti & Oliveira, 2015
Erethizontidae
Coendou spinosus (F. Cuvier, 1823) ouriço-cacheiro Pinotti & Oliveira, 2015
Cricetidae
Akodon cursor (Winge, 1887) rato-do-chão Pinotti & Oliveira, 2015
Akodon montensis Thomas, 1913 rato-do-chão Pinotti & Oliveira, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 147


Bibimys labiosus (Winge, 1887) rato-do-chão Pinotti & Oliveira, 2015
Blarinomys breviceps (Winge, 1887) rato-toupeirinha Pinotti & Oliveira, 2015
Calomys tener (Winge, 1887) rato-do-chão Pinotti & Oliveira, 2015
Brucepattersonius soricinus Hershkovitz,
1998 rato-do-chão Pinotti & Oliveira, 2015
Oxymycterus dasytrichus (Schinz, 1821) rato-do-brejo Pinotti & Oliveira, 2015
Thaptomys nigrita (Lichtenstein, 1829) rato-calunga Pinotti & Oliveira, 2015
Delomys dorsalis (Hensel, 1873) rato-do-mato Pinotti & Oliveira, 2015
Delomys sublineatus (Thomas, 1903) rato-do-mato Pinotti & Oliveira, 2015
Juliomys ossitenuis Costa, Pavan, Leite &
Fagundes, 2007 rato-do-mato Pinotti & Oliveira, 2015
Juliomys pictipes (Osgood, 1933) rato-do-mato Pinotti & Oliveira, 2015
Euryoryzomys russatus (Wagner, 1848) rato-do-mato Pinotti & Oliveira, 2015
Necromys lasiurus (Lund, 1841) rato-do-mato Pinotti & Oliveira, 2015
Nectomys squamipes (Brants, 1827) rato-d'água Pinotti & Oliveira, 2015
Oligoryzomys flavescens (Waterhouse, 1837) rato-do-mato Pinotti & Oliveira, 2015
Oligoryzomys nigripes (Olfers, 1818) rato-do-mato Pinotti & Oliveira, 2015
Rhagomys rufescens (Thomas, 1886) rato-vermelho Pinotti & Oliveira, 2015
Rhipidomys itoan Costa, Geise, Pereira &
Costa, 2011 rato-da-árvore Pinotti & Oliveira, 2015
Muridae
Mus musculus Linnaeus, 1758 camundongo Pinotti & Oliveira, 2015
Rattus norvegicus Berkenhout, 1769 ratazana Pinotti & Oliveira, 2015
Rattus rattus Linnaeus, 1758 rato Pinotti & Oliveira, 2015
Sciuridae
Guerlinguetus brasiliensis ingrami (Thomas,
1901) serelepe Pinotti & Oliveira, 2015
Lagomorpha
Leporidae
Lepus europaeus Pallas, 1778 lebre Pinotti & Oliveira, 2015
Sylvilagus brasiliensis (Linnaeus, 1758) tapeti Pinotti & Oliveira, 2015
Chiroptera
Molossidae
Eumops auripendulus (Shaw, 1800) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Eumops perotis (Schinz, 1821) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Molossops neglectus Williams & Genoways,
1980 morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Molossus molossus Pallas, 1766 morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Molossus rufus É. Geoffroy, 1805 morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Nyctinomops laticaudatus (É. Geoffroy,
1805) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Tadarida brasiliensis (I. Geoffroy, 1824) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Phyllostomidae
Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Desmodus rotundus (Geoffroy, 1810) morcego-vampiro Pinotti & Oliveira, 2015
Diphylla ecaudata Spix, 1823 morcego-vampiro Pinotti & Oliveira, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 148


Anoura caudifer (Geoffroy, 1818) morcego-beija-flor Pinotti & Oliveira, 2015
Anoura geoffroyi Gray, 1838 morcego-beija-flor Pinotti & Oliveira, 2015
Glossophaga soricina (Pallas, 1766) morcego-beija-flor Pinotti & Oliveira, 2015
Micronycteris megalotis (Gray, 1842) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Artibeus fimbriatus Gray, 1838 morcego-das-frutas Pinotti & Oliveira, 2015
Artibeus lituratus (Olfers, 1818) morcego-das-frutas Pinotti & Oliveira, 2015
Artibeus obscurus (Schinz, 1821) morcego-das-frutas Pinotti & Oliveira, 2015
Platyrrhinus lineatus (É. Geoffroy St.-Hilaire,
1810) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Pygoderma bilabiatum (Wagner, 1843) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Sturnira lilium (É. Geoffroy St.-Hilaire, 1810) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Sturnira tildae de la Torre, 1959 morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Vespertilionidae
Myotis albescens (É. Geoffroy, 1806) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Myotis levis (I. Geoffroy, 1824) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Myotis nigricans (Schinz, 1821) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Myotis riparius Handley, 1960 morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Myotis ruber (Geoffroy, 1806) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Eptesicus brasiliensis (Desmarest, 1819) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Eptesicus diminutus Osgood, 1915 morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Eptesicus furinalis (d´Orbigny & Gervais,
1847) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Histiotus velatus (I. Geoffroy, 1824) morcego Pinotti & Oliveira, 2015
Carnivora
Canidae
Canis familiaris Linnaeus, 1758 cachorro-doméstico Pinotti & Oliveira, 2015
Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766) cachorro-do-mato Pinotti & Oliveira, 2015
MMA(VU)
Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) lobo-guará SP(VU) Pinotti & Oliveira, 2015
Mustelidae
Eira barbara (Linnaeus, 1758) irara Pinotti & Oliveira, 2015
Galictis cuja (Molina, 1782) furão-pequeno Pinotti & Oliveira, 2015
Lontra longicaudis (Olfers, 1818) lontra SP(VU) Pinotti & Oliveira, 2015
Procyonidae
Nasua nasua (Linnaeus, 1766) quati Pinotti & Oliveira, 2015
Procyon cancrivorus G. Cuvier, 1798 guaxinim Pinotti & Oliveira, 2015
Felidae
Felis catus Linnaeus, 1758 gato-doméstico
IUCN(VU)
MMA(VU)
Leopardus guttulus (Hensel, 1872) gato-do-mato-pequeno SP(VU) Pinotti & Oliveira, 2015
Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758) jaguatirica SP(VU) Pinotti & Oliveira, 2015
MMA(VU)
Leopardus wiedii (Schinz, 1821) gato-maracajá SP(EM) Pinotti & Oliveira, 2015
MMA(VU)
Puma concolor (Linnaeus, 1771) onça-parda SP(VU) Pinotti & Oliveira, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 149


Puma yagouaroundi (É. Geoffroy, 1803) jaguarundi MMA(VU) Pinotti & Oliveira, 2015
Artiodactyla
Cervidae
MMA(VU)
Mazama americana Erxleben, 1777 veado-mateiro SP(EM) Pinotti & Oliveira, 2015
Mazama gouazoubira Fischer, 1814 veado-catingueiro Pinotti & Oliveira, 2015
Suidae
Sus scrofa Linnaeus, 1758 javali DEFAU, 2019
Lissamphibia
Anura
Brachycephalidae
Brachycephalus ephippium (Spix, 1824) pingo-de-ouro Pinotti & Silva Jr, 2015
Ischnocnema aff. guentheri (Steindachner,
1864) rãzinha Pinotti & Silva Jr, 2015
Ischnocnema juipoca (Sazima & Cardoso,
1978) rãzinha Pinotti & Silva Jr, 2015
Ischnocnema parva (Girard, 1853) rãzinha Pinotti & Silva Jr, 2015
Ischnocnema randorum (Heyer, 1985) rãzinha Pinotti & Silva Jr, 2015
Ischnocnema spanios (Heyer, 1985) rãzinha Pinotti & Silva Jr, 2015
Bufonidae
Rhinella icterica (Spix, 1824) sapo-cururu Pinotti & Silva Jr, 2015
Rhinella ornata (Spix, 1824) sapo-cururu Pinotti & Silva Jr, 2015
Craugastoridae
Haddadus binotatus (Spix, 1824) sapinho Pinotti & Silva Jr, 2015
Hylidae
Aplastodiscus arildae (Cruz & Peixoto, 1987
"1985") perereca Pinotti & Silva Jr, 2015
Aplastodiscus leucopygius (Cruz & Peixoto,
1985 "1984") perereca Pinotti & Silva Jr, 2015
Aplastodiscus perviridis A. Lutz in B. Lutz,
1950 perereca Pinotti & Silva Jr, 2015
Bokermannohyla luctuosa (Pombal &
Haddad, 1993) perereca Pinotti & Silva Jr, 2015
Dendropsophus elegans (Wied-Neuwied, pererequinha-de-
1824) moldura Pinotti & Silva Jr, 2015
Dendropsophus microps (Peters, 1872) perereca Pinotti & Silva Jr, 2015
Dendropsophus minutus (Peters, 1872) perereca Pinotti & Silva Jr, 2015
Dendropsophus sanborni (Schmidt, 1944) pererequinha-do-brejo Pinotti & Silva Jr, 2015
Boana albopunctata (Spix, 1824) perereca Pinotti & Silva Jr, 2015
Boana bandeirantes (Caramaschi & Cruz,
2013) perereca Pinotti & Silva Jr, 2015
Boana bischoffi (Boulenger, 1887) perereca Pinotti & Silva Jr, 2015
Boana faber (Wied-Neuwied, 1821) sapo-ferreiro Pinotti & Silva Jr, 2015
Boana prasina (Burmeister, 1856) perereca Pinotti & Silva Jr, 2015
Scinax crospedospilus (A. Lutz, 1925) perereca Pinotti & Silva Jr, 2015
Scinax eurydice (Bokermann, 1968) perereca Pinotti & Silva Jr, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 150


Scinax fuscovarius (A. Lutz, 1925) perereca-de-banheiro Pinotti & Silva Jr, 2015
Scinax hayii (Barbour, 1909) perereca Pinotti & Silva Jr, 2015
Ololygon hiemalis (Haddad & Pombal, 1987) perereca Pinotti & Silva Jr, 2015
Phyllomedusidae
Phasmahyla cochranae (Bokermann, 1966) perereca-da-folhagem Pinotti & Silva Jr, 2015
Phyllomedusa burmeisteri Boulenger, 1882 perereca-da-folhagem Pinotti & Silva Jr, 2015
Hylodidae
Crossodactylus sp. rã-de-riacho Pinotti & Silva Jr, 2015
Hylodes phyllodes Heyer & Cocroft, 1986 rã-de-corredeira Pinotti & Silva Jr, 2015
Megaelosia boticariana Giaretta & Aguiar,
1998 rãzona-de-corredeira Pinotti & Silva Jr, 2015
Leptodactylidae
Physalaemus cuvieri Fitzinger, 1826 foi-não-foi Pinotti & Silva Jr, 2015
Physalaemus olfersii (Lichtenstein &
Martens, 1856) rã-rangedora Pinotti & Silva Jr, 2015
Adenomera bokermanni (Heyer, 1973) rãzinha Pinotti & Silva Jr, 2015
Leptodactylus fuscus (Schneider, 1799) rã-assobiadeira Pinotti & Silva Jr, 2015
Leptodactylus labyrinthicus (Spix, 1824) rã-pimenta Pinotti & Silva Jr, 2015
Leptodactylus latrans (Steffen, 1815) rã-manteiga Pinotti & Silva Jr, 2015
Microhylidae
Elachistocleis cesarii (Miranda-Ribeiro, 1920) sapo-grilo Pinotti & Silva Jr, 2015
Odontophrynidae
Odontophrynus americanus (Duméril &
Bibron, 1841) sapinho Pinotti & Silva Jr, 2015
Proceratophrys boiei (Wied-Neuwied, 1825) sapinho-de-chifre Pinotti & Silva Jr, 2015
Actinopteri
Characiformes
Characidae
Oligosarcus paranensis Menezes & Géry,
1983 peixe-cachorro Pinotti & Loeb, 2015
Astyanax altiparanae Garutti & Britski, 2000 lambari Pinotti & Loeb, 2015
Astyanax bockmanni Vari & Castro, 2007 lambari Pinotti & Loeb, 2015
Astyanax fasciatus (Cuvier, 1819) lambari Pinotti & Loeb, 2015
Astyanax paranae Eigenmann, 1914 lambari Pinotti & Loeb, 2015
Astyanax scabripinnis (Jenyns, 1842) lambari Pinotti & Loeb, 2015
Serrapinnus notomelas (Eigenmann, 1915) lambari Pinotti & Loeb, 2015
MMA(CR)
Spintherobolus papilliferus Eigenmann, 1911 piquira-cabeçuda SP(EM) Pinotti & Loeb, 2015
Hyphessobrycon anisitsi (Eigenmann, 1907) lambari Pinotti & Loeb, 2015
Hyphessobrycon bifasciatus Ellis, 1911 lambari Pinotti & Loeb, 2015
Hyphessobrycon eques (Steindachner), 1882 mato-grosso Pinotti & Loeb, 2015
Bryconamericus exodon Eigenmann, 1907 lambari Pinotti & Loeb, 2015
Piabina argentea Reinhardt, 1867 lambari Pinotti & Loeb, 2015
Erythrinidae
Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) traíra Pinotti & Loeb, 2015
Siluriformes

APA SISTEMA CANTAREIRA - 151


Heptapteridae
Imparfinis mirini Haseman, 1911 bagrinho Pinotti & Loeb, 2015
Pimelodella gracilis (Valenciennes, 1835) mandizinho Pinotti & Loeb, 2015
Pimelodella meeki Eigenmann, 1910 mandizinho Pinotti & Loeb, 2015
Rhamdia quelen (Quoy & Gaimard, 1824) jundiá Pinotti & Loeb, 2015
Taunayia bifasciata (Eigenmann & Norris, MMA(VU)
1900) bagrinho-listrado SP(VU) Pinotti & Loeb, 2015
Loricariidae
IUCN(VU)
MMA (EM)
Pseudotocinclus tietensis (R. Ihering, 1907) cascudinho-do-Tietê SP(EM) Pinotti & Loeb, 2015
Hypostomus ancistroides (Ihering, 1911) cascudo Pinotti & Loeb, 2015
Trichomycteridae
Trichomycterus sp. cambeva Pinotti & Loeb, 2015
Gymnotiformes
Gymnotidae
Gymnotus carapo Linnaeus, 1758 tuvira Pinotti & Loeb, 2015
Cyprinodontiformes
Poeciliidae
Phalloceros harpagos Lucinda, 2008 guaru Pinotti & Loeb, 2015
Poecilia vivipara Bloch & Schneider, 1801 barrigudinho Pinotti & Loeb, 2015
Poecilia reticulata (Peter, 1859) lebiste Pinotti & Loeb, 2015
Cichliformes
Cichlidae
Crenicichla britskii Kullander, 1982 joaninha Pinotti & Loeb, 2015
Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard,
1824) cará Pinotti & Loeb, 2015

APA SISTEMA CANTAREIRA - 152


ANEXO III – MEIO FÍSICO

3.1. Geologia, Geomorfologia e Pedologia

Apendice 3.1.1 - Unidades morfológicas compreendidas no território da APA.

Apendice 3.1.2 – Relevo sombreado da área das APAs Sis. Cantareira


Apendice 3.1.3 – Mapa de susceptibilidade à erosão nas APAs Sistema Cantereira.

(a) (b)
Figura 3.1-4 – (a) Trecho da Carta de Assoreamento do estado de São Paulo. (b) Trecho da Carta
de Movimento de Massa do estado de São Paulo

APA SISTEMA CANTAREIRA - 154


3.2. Perigo, Vulnerabilidade e Risco

Método
Para os mapeamentos de risco com abordagem regional foi aplicada a metodologia descrita em
FERREIRA & ROSSINI-PENTEADO (2011), a qual utiliza as Unidades Territoriais Básicas (UTB)
como unidades de análise, com um detalhamento compatível com a escala 1:50.000. Foi
realizada a análise de riscos relacionados aos processos de escorregamento planar e de
inundação.
O método de análise de risco aos processos geodinâmicos envolve, inicialmente, a identificação
e caracterização das variáveis que compõem a equação do risco, que são: perigo, vulnerabilidade
e dano potencial. Entre as etapas metodológicas destacam-se:
a) Delimitação das unidades espaciais de análise: Unidades Territoriais Básicas (UTB);
b) Seleção e obtenção dos atributos que caracterizam os processos perigosos, a vulnerabilidade
e o dano potencial;
c) Modelo e cálculo das variáveis de risco (Perigo; Vulnerabilidade e Dano Potencial);
d) Elaboração dos produtos cartográficos.
A Unidade Territorial Básica - UTB (SÃO PAULO, 2017) compreende um sistema de classificação
hierarquizado e multinível que abrange todo o território do Estado de São Paulo, resultante da
intersecção dos planos de informação das Unidades Básicas de Compartimentação - UBC (SÃO
PAULO, 2014, VEDOVELLO et al., 2015) e das Unidades Homogêneas de Uso e Cobertura da
Terra e do Padrão da Ocupação Urbana - UHCT (SÃO PAULO, 2016). As unidades territoriais,
associadas a um banco de dados relacional, integram informações do substrato geológico-
geomorfológico-pedológico, da cobertura da terra, do uso do solo e do padrão da ocupação
urbana.
O método das UTBs possibilita a espacialização de diferentes atributos do território, favorecendo
a análise das inter-relações espaciais entre os sistemas ambientais, socioeconômicos e culturais.
Além disso, permite a identificação das limitações, vulnerabilidades e fragilidades naturais, bem
como dos riscos e potencialidades de uso de uma determinada área.
As UTBs foram obtidas a partir da classificação e interpretação de produtos de sensoriamento
remoto de média e alta resolução espacial do ano de 2010, apresentando polígonos com
expressão espacial na escala adotada.
Com base nas UTBs foram obtidos e associados os atributos do meio físico, do uso e cobertura
da terra e do padrão da ocupação urbana, socioeconômicos, de infraestrutura sanitária e de
excedente hídrico. Nesta etapa foram utilizadas ferramentas de geoprocessamento e operações
de análise espacial em Sistemas de Informação Geográfica para a espacialização de dados,
geração de grades numéricas, consultas espaciais, cálculo dos atributos e atualização automática
do banco de dados alfanumérico (FERREIRA & ROSSINI-PENTEADO, 2011; FERREIRA et al., 2013).
A modelagem envolveu, inicialmente, a seleção dos fatores de análise que interferem ou tem
influência direta no desencadeamento dos processos e, posteriormente, a aplicação de

APA SISTEMA CANTAREIRA - 155


fórmulas, regras e pesos aos fatores de análise para a estimativa dos índices simples e
compostos de cada variável da equação de risco. Nesta etapa foram obtidas as variáveis: perigo
de escorregamento e inundação (PESC, PINU), vulnerabilidade de áreas de uso do tipo
Residencial/Comercial/Serviço (VRCS), dano potencial (DAP) e risco de áreas de uso do tipo
Residencial/Comercial/Serviço aos processos de escorregamento e inundação (RESC e RINU).
Os índices de perigo para os processos de escorregamento e inundação (P ESC, PINU) foram
calculados considerando-se os fatores do meio físico que interferem na suscetibilidade natural
do terreno, bem como os fatores relacionados ao padrão de uso e cobertura da terra e padrão
da ocupação urbana que potencializam a ocorrência do processo perigoso.
O índice de vulnerabilidade (VRCS) foi obtido a partir de fatores físicos da ocupação urbana e de
fatores socioeconômicos e de infraestrutura sanitária, obtidos dos dados censitários do IBGE. O
índice de Dano Potencial (DAP) foi calculado a partir da inferência da população residente com
base nos atributos físicos de uso e padrão da ocupação urbana, ponderada pela área de cada
unidade de análise. Os índices de risco (RESC e RINU) foram calculados como uma função do índice
de perigo, do índice de vulnerabilidade e do índice de dano potencial. Estas análises foram
realizadas apenas nas áreas de uso urbano ou edificado do tipo Residencial/Comercial/Serviço
que apresentaram disponíveis dados do IBGE.
A descrição detalhada das variáveis e equações utilizadas estão disponíveis em (ROSSINI-
PENTEADO & FERREIRA, 2017; SÃO PAULO, 2017).
As classes de perigo de escorregamento e de inundação, constantes na legenda dos respectivos
mapas (figuras 2 a 5), foram caracterizadas quanto aos atributos: inclinação do terreno;
probabilidade de ocorrência de um evento perigoso; volume de material escorregado; altura de
atingimento da inundação e acumulados de chuva. A tabela 3.2.1 apresenta os valores
estimados para cada classe descrita na legenda.

Apendice 3.2.1. Valores absolutos estimados para as variáveis da legenda dos mapas de
escorregamento planar e de inundação (Figuras 2 a 5).

CATEGORIAS
VARIÁVEL
NULA A QUASE NULA MUITO BAIXA BAIXA MODERADA ALTA MUITO ALTA
Inclinação Escorregamento (°) 0-3 3-7 7-17 17-25 25-37 >37
Inclinação Inundação (°) Setor de encosta >15 10-15 7-10 5-7 0-5
Probabilidade (evento/ano) 0-1 1-5 5-10 10-15 15-40 >40
3
Volume escorregamento (m ) 0 > 0-50 50-100 100-150 150-200 >200
Altura inundação (cm) 0 0-10 10-30 30-50 50-100 >100
Acumulado chuva (mm/24h) 0-40 40-60 60-80 80-120 120-180 >180

APA SISTEMA CANTAREIRA - 156


Apendice 3.2.a.b.c.d Aspectos do relevo (A), geomorfologia (B), geologia (C) e Cobertura da Terra
(D) da APA Sistema Cantareira, obtidos das Unidades Territoriais Básicas - UTB do Estado de São
Paulo (ROSSINI-PENTEADO & FERREIRA, 2017; SÃO PAULO, 2017). Fonte: autores. Relevo
sombreado obtido a partir de Modelo Digital de Superfície Emplasa. Imagem: Google Earth, de
19/04/2019.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 157


Apendice 3.2.3. Distribuição em cinco classes de influência/probabilidade de ocorrência dos
processos, dos atributos e índices analisados.
Nula Muito Baixa Baixa Moderada Alta Muito Alta
AMP - 1,77 - 142,26 142,26 - 236,93 236,94 - 407,37 407,37 - 728,13 728,13 - 1997,06
DECESC 0 -3 3-7 7-17 17-25 25-37 37-85
DECINU - 40 - 15 15 - 10 10 - 7 7-5 5-1
DEDESC - 0,00 - 0,66 0,66 - 1,03 1,03 - 1,54 1,54 - 2,65 2,65 - 11,12
DEDINU - 0-0,9 0,9-1,74 1,74-2,57 2,57-3,63 3,63-8,19
EXHESC - 79,60 - 330,74 330,74 - 529,15 529,15 - 781,62 781,62 - 1265,55 1265,55 - 2443,87
EXHINU - 67,67 - 250,70 250,70 - 425,70 425,70 - 680,96 680,96 - 1179,63 1179,63 - 2154,20
ERO - 0 - 0,01529 0,01529 - 0,03058 0,03058 - 0,06100
FOL - 0 - 0,2 0,2-0,4 0,4-0,6 0,6-0,8 0,8-1,0
POIESC - 0 - 0,2 0,2-0,4 0,4-0,6 0,6-0,8 0,8-1,0
POIINU - 0 - 0,2 0,2-0,4 0,4-0,6 0,6-0,8 0,8-1,0
ORU - 0 - 0,2 0,2-0,4 0,4-0,6 0,6-0,8 0,8-1,0
AGU - 0 -16 16 - 33 33 - 49 49 - 66 66 - 82
ESG - 0-17 17-35 35-52 52-70 70-87
LIX - 0 - 16 16 - 33 33 - 49 49 - 66 66 - 82
ALF - 0 - 12 12 - 25 25 - 36 36 -42 42 - 62
REN - 12,9 - 18,5 11,1 - 12,9 9,2 - 11,1 3,7 - 9,2 0 - 3,7
PESC - 0 - 0,1679 0,1679 - 0,2885 0,2885 - 0,4277 0,4277 - 0,5992 0,5992 - 0,9242
PINU - 0,1558 - 0,3747 0,3747 - 0,4713 0,4713 - 0,5650 0,5650 - 0,6720 0,6720 - 0,9096
VUL - 0,0844 - 0,2174 0,2174 - 0,3504 0,3504 - 0,4835 0,4835 - 0,6165 0,6165 - 0,74956
DAP - 16 - 12764 12764 - 47412 47412 - 134859 134859 - 317410 317410 - 1222946
RESC - 0 - 0,0536 0,0536 - 0,0976 0,0976 - 0,1387 0,1387 - 0,1849 0,1849 - 0,3689
RINU - 0 - 0,0234 0,02343 - 0,0620 0,0620 - 0,1169 0,1169 - 0,2133 0,2133 - 0,4225
Sendo: DECESC - declividade para escorregamento (°), DECINU - declividade para inundação (°), AMP - amplitude
altimétrica (m), EXHESC - excedente hídrico para escorregamento (mm), EXHINU - excedente hídrico para inundação
(mm), DEDESC - densidade de drenagem para escorregamento(m/m2), DEDINU - densidade de drenagem para
inundação (m/m2), ERO - erodibilidade (t.ha-1.MJ-1.mm-1), FOL - índice de foliação (adimensional), POIESC -
potencial de indução para escorregamento (adimensional), POIINU - potencial de indução para inundação
(adimensional), ORU= ordenamento urbano, AGU = abastecimento de água, ESG = coleta e destinação de esgoto,
LIX = coleta e destinação de lixo, ALF= índice de alfabetização, REN= renda, PESC - perigo de escorregamento, PINU
- perigo de inundação, VUL = vulnerabilidade, DAP - dano potencial, RESC= risco de escorregamento e RINU - risco
de inundação. Intervalos obtidos pelo método de quebras naturais, exceto para declividade, erodibilidade,
abastecimento de água, coleta de esgoto, coleta de lixo, alfabetização e renda.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 158


Apendice 3.2.4 - Mapa de Perigo de Escorregamento da APA Sistema Cantareira

Fonte: Cláudio José Ferreira e Denise Rossini Penteado - Instituto Geológico (SÃO PAULO, 2017).

Apendice 3.2.5 Mapa de Perigo de Inundação da APA Sistema Cantareira

Fonte: Cláudio José Ferreira e Denise Rossini Penteado - Instituto Geológico (SÃO PAULO, 2017).

APA SISTEMA CANTAREIRA - 159


Apendice 3.2.6 - Mapa de Vulnerabilidade de áreas do tipo residencial-comercial-serviço da APA Sistema Cantareira.

Fonte: Cláudio José Ferreira e Denise Rossini Penteado - Instituto Geológico

Apendice 3.2.7 Mapa de Risco de Escorregamento da APA Sistema Cantareira.

Fonte: Cláudio José Ferreira e Denise Rossini Penteado - Instituto Geológico

APA SISTEMA CANTAREIRA - 160


Apendice 3.2.8 - Mapa de Risco de Inundação da APA Sistema Cantareira

Fonte: Cláudio José Ferreira e Denise Rossini Penteado - Instituto Geológico

3.3. Clima
Apendice 3.3.1 – Distribuição das médias das temperaturas máximas e mínimas ao longo do
território das APAs

APA SISTEMA CANTAREIRA - 161


.

3.4. Mineração

Apendice 3.4.1– Mapa de Processos Minerários identificados na UC

APA SISTEMA CANTAREIRA - 162


3.5 Recursos hídricos subterrâneos
Apendice 3.5.1 - Distribuição dos principais aqüíferos no Estado de São Paulo.

3.6 Recursos Hídricos Superficiais


Apendice 3.6.1 - Divisão das UGRHIs no Estado de São Paulo.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 163


Apendice 3.6.2 – Ficha Técnica da Qualidade das Águas do Sistema Cantareira

Introdução
A CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, através de sua rede básica de
monitoramento, mantém pontos de avaliação de qualidade das águas brutas em locais
estratégicos, inclusive dentro do perímetro da APA SISTEMA CANTAREIRA. Os resultados
obtidos através deste monitoramento podem ser utilizados para avaliar a evolução da
qualidade das águas e auxiliar a identificação de possíveis fontes de poluição que possam afetar
as características naturais do corpo d’água.
O quadro 01 a seguir apresenta a localização dos pontos de monitoramento da qualidade das
águas brutas na APA SISTEMA CANTAREIRA.

Quadro 01 – APA Sistema Cantareira, hidrografia e pontos de monitoramento CETESB.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 164


Monitoramento da Qualidade das Águas
Na área de APA Sistema Cantareira estão em operação 15 pontos de monitoramento da
qualidade das águas superficiais distribuídos em diversos corpos d’água, sendo estes
apresentados no quadro 2 a seguir.

Quadro 2 – Pontos de Monitoramento da Rede Básica de Qualidade das Águas Superficiais - CETESB.
Corpos d’Água Código do Ponto
Represa do Rio Atibainha RAIN00880
Reservatório Águas Claras ACLA00500
Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro JQJU00900
Reservatório do Rio Cachoeira CACH00500
Reservatório do Rio Jacareí JCRE00500
Reservatório Jaguari JARI00800
Ribeirão Lavapés LAPE04850
Rio Atibaia ATIB02010
Rio Atibainha BAIN02950
Rio Cachoeira CAXO02800
Rio Jaguari JAGR02100
Rio Jaguari JAGR00002
Rio Jaguari JAGR02010
Rio Jaguari JAGR00005
Rio Jundiaizinho JUZI02400
Nestes locais são determinados diversos parâmetros e índices que evidenciam o
comportamento dos corpos d’água em função do uso e ocupação do solo em sua bacia

APA SISTEMA CANTAREIRA - 165


hidrográfica e possibilitam a obtenção de indicadores que explicitam a condição de qualidade
das águas brutas.
Os índices surgiram como resultado da crescente preocupação social com os aspectos
ambientais do desenvolvimento, processo que requer um número elevado de informações em
graus de complexidade cada vez maiores. Por outro lado, os índices tornaram-se fundamentais
no processo decisório das políticas públicas e no acompanhamento de seus efeitos. Esta dupla
vertente apresenta-se como um desafio permanente de gerar índices que tratem um número
cada vez maior de informações, de forma sistemática e acessível, para os tomadores de decisão
e o público em geral. Neste cenário temos alguns dos seguintes índices:

- Índice de Qualidade das Águas (IQA) - considera as variáveis; Temperatura da Água, Oxigênio
Dissolvido, Demanda Bioquímica do Oxigênio, E. coli, pH, Turbidez, Fósforo Total, Nitrogênio
Total e Sólidos Totais, as quais indicam principalmente o lançamento de efluentes sanitários,
fornecendo uma visão geral sobre as condições de qualidade das águas superficiais. A
classificação apresentada representa a média anual obtida a partir dos resultados do IQA de,
pelo menos, quatro campanhas.

- Índice de Qualidade das Águas para Proteção da Vida Aquática (IVA) - tem o objetivo de
avaliar a qualidade das águas para fins de proteção da fauna e flora, em geral. O IVA leva em
consideração a presença e concentração de substâncias tóxicas (Cobre, Zinco, Chumbo, Cromo
Total, Mercúrio, Níquel, Cádmio e Surfactantes), o efeito destas substâncias nos organismos
aquáticos (Toxicidade) e duas variáveis consideradas essenciais para a biota (pH e Oxigênio
Dissolvido), variáveis essas agrupadas no IPMCA – Índice de Variáveis Mínimas para a
Preservação da Vida Aquática, bem como o IET – Índice do Estado Trófico. Desta forma, o IVA
fornece informações não só sobre a qualidade da água em termos ecotoxicológicos, como
também sobre o seu grau de trofia. A classificação apresentada representa a média anual
obtida a partir dos resultados de, pelo menos, quatro campanhas.

- Índice de Qualidade de Águas Brutas para Fins de Abastecimento Público (IAP) - é um índice
mais fidedigno da qualidade da água bruta a ser captada, que após tratamento, será distribuída
para a população. O IAP é o produto da ponderação dos resultados atuais do IQA (Índice de
Qualidade de Águas) e do ISTO (Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas), que é
composto pelo grupo de substâncias que afetam a qualidade organoléptica da água, bem como
de substâncias tóxicas.
Embora os índices representem de forma bastante clara as condições de qualidade das águas,
estes jamais substituirão uma avaliação integrada entre parâmetros unitários e uso do solo de
uma determinada bacia hidrográfica.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 166


Tributários dos Reservatórios
O rio Jaguari é o único tributário, do reservatório de mesmo nome, monitorado pela rede
básica da CETESB. Considerando todos os reservatórios do Sistema Cantareira, esse tributário é
o mais expressivo em termos de quantidade de água.
No quadro 3, são apresentados os resultados históricos dos índices de qualidade de água – IQA
e IVA, que são utilizados pela CETESB para avaliar a qualidade da água do ponto de vista
sanitário e de proteção da vida aquática, respectivamente.

Quadro 3 – IQA e IVA – Rio Jaguari – 2013 a 2018

Péssi Rui Regular Bo Ótima Péssi Rui Regul Boa Ótima


ma m a ma m ar

O IQA do rio Jaguari, antes da formação do reservatório, não apresentou alteração da faixa de
qualidade entre 2013 e 2018, mantendo-se na categoria Boa ao longo de todo o período da
análise. Já o IVA apresentou uma condição Regular em 2014, isto é, o ano que coincidiu com o
pico da crise hídrica. A média anual do IVA foi influenciada por um episódio de toxicidade
aguda.

Reservatórios

Dentro dos limites da APA Sistema Cantareira estão situados os reservatórios iniciais do Sistema
Cantareira, sendo estes o Jaguari, Jacareí, Cachoeira e Atibainha. O Juqueri e o Águas Claras,
também participam deste conjunto de reservatórios influenciados quanti e qualitativamente
por parte da drenagem desta Área de Preservação Ambiental.
O quadro 4 apresenta o perfil do IQA para os reservatórios do Sistema Cantareira, seguindo o
caminho das águas desde o reservatório Jaguari até o Águas Claras, onde é feita a adução para
a ETA do Guaraú. Em 2018, a qualidade da água de todos os reservatórios foi classificada na
categoria Ótima.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 167


Quadro 4 - Perfil do IQA nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2018 e nos últimos 5
anos.

O quadro 5 apresenta o perfil do IVA para os reservatórios do Sistema Cantareira. Em 2018, a


qualidade desses reservatórios manteve-se nas categorias Regular e Boa, não se alterando em
relação ao ano anterior. A represa do Atibainha melhorou o seu estado de trofia, que passou de
meso para oligortrófico, influenciando positivamente a nota do IVA. Os reservatórios Cachoeira,
Jacareí e Jaguari apresentaram a classificação Regular, devido à condição mesotrófica e a
toxicidade crônica registrada em algumas campanhas realizadas no ano. Os reservatórios
Juqueri/Paiva Castro e Águas Claras mantiveram a classificação Boa do ano anterior.
Nos reservatórios do Sistema Cantareira, destaca-se o efeito tóxico crônico, verificado entre 25
e 50% das amostras de todos os pontos analisados. Nos reservatórios Cachoeira, Jaguari e
Jacareí este efeito pode estar relacionado à presença de cianobactérias, as quais podem causar
efeitos adversos aos organismos devido à liberação de toxinas e/ou obstrução do aparelho
filtrador.

Quadro 5 - Perfil do IVA nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2018 e nos últimos 5
anos.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 168


O perfil do IAP para os reservatórios do Sistema Cantareira, é representado no quadro 6, logo a
seguir. O IAP anual variou entre as classificações Boa e Ótima em 2018, se mantendo nos
mesmos patamares de 2017, com melhora observada nos reservatórios Cachoeira e represa do
Atibainha.

Quadro 6 - Perfil do IAP nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2018 e nos últimos 5
anos.

Para ambientes lênticos é importante o acompanhamento dos parâmetros que indicam o nível
trófico de suas águas. No quadro 7 são apresentados os dados históricos da média anual de
Clorofila a e Fósforo Total nos reservatórios.

Quadro 7 – Evolução das concentrações de Fósforo Total e Clorofila a nos Reservatórios.


RESERVATÓRIO JAGUARI (JARI00800)
45 0,45
RESERVATÓRIO JAGUARI

40 0,40
35 0,35
Clorofila a (µg/L)

30 0,30
(JARI00800)

25 0,25
20 0,20
15 0,15
10 0,10
5 0,05
0 0,00
2013 2014 2015 2016 2017 2018
PT Clorofila-a

APA SISTEMA CANTAREIRA - 169


40 0,10
35
RESERVATÓRIO JACAREÍ 0,08

Clorofila a (µg/L)

Fósforo Total (mg/L)


30
25
(JCRE00500)
0,06
20
15 0,04

10
0,02
5
0 0,00
2014 2015 2016 2017 2018
PT Clorofila-a

45 0,05
RESERVATÓRIO CACHOEIRA

40
35 0,04

Fósforo Total (mg/L)


Clorofila a (µg/L)

30
(CACH00500)

0,03
25
20
0,02
15
10 0,01
5
0 0,00
2014 2015 2016 2017 2018
PT Clorofila-a

10 0,10
RESERVATÓRIO ATIBAINHA

8 0,08

Fósforo Total (mg/L)


Clorofila a (µg/L)
(RAIN00880)

6 0,06

4 0,04

2 0,02

0 0,00
2014 2015 2016 2017 2018
PT Clorofila-a

APA SISTEMA CANTAREIRA - 170


RESERVATÓRIO JUQUERI
(JQJU00900)

De maneira geral é possível notar que as concentrações médias anuais de fósforo total nas
águas dos reservatórios Jaguari, Atibainha e Juqueri apresentam-se num mesmo patamar ao
longo do tempo. Já nos reservatórios Jacareí e Cachoeira reduções nas concentrações são
observadas, trazendo-as assim para uma condição de atendimento ao padrão da sua classe de
uso (0,02 mg de fósforo total/L).
No que se refere às concentrações de Clorofila a, reduções são observadas praticamente em
todas as médias anuais. Importante ressaltar que, mesmo com cenário favorável de redução as
concentrações nos reservatórios Jaguari, Jacareí e Cachoeira continuam com valores superiores
ao do limite legal estabelecido para corpos d’água classe especial (10 μg de Clorofila a/L).

Análise dos Trechos de Jusante aos Reservatórios


A jusante dos reservatórios do Sistema Cantareira, a CETESB monitora os rios Jaguari, Cachoeira
e Atibainha. No quadro 8, são apresentados os resultados históricos dos índices de qualidade
de água – IQA e IVA - destes três corpos hídricos.

Quadro 8 - IQA e IVA – Jusante dos Reservatórios – 2013 a 2018.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 171


Péssi Rui Regular Bo Ótima Péssi Rui Regul Boa Ótima
ma m a ma m ar

Enquanto os rios Jaguari e Cachoeira apresentaram IQA e IVA dentro das faixas Boa e Ótima,
especialmente nos últimos dois anos, o Rio Atibainha mostrou médias anuais do IQA Regular e
para o IVA Ruim, praticamente em toda sua série histórica. Esta condição pode ser atribuída
principalmente pela influência antrópica causada pela área urbana do município de Bom Jesus
dos Perdões.

Análise dos Pontos Exutórios


De todos os pontos de monitoramento operados pela CETESB, três são o que melhor
representam a qualidade das águas que saem da APA Sistema Cantareira rumo às bacias do PCJ
(Piracicaba/Capivari/Jundiaí).
Formado pela confluência dos rios Cachoeira e Atibainha, o Rio Atibaia tem a qualidade de suas
águas avaliada por meio do ponto ATIB02010 localizado junto à área urbana do município de
Atibaia, a nove quilômetros da APA Bairro da Usina e a vinte quilômetros do limite da APA
Sistema Cantareira. JAGR02100 é a denominação dada ao ponto implantado próximo ao limite
da APA Sistema Cantareira no Rio Jaguari, para monitoramento das características de suas
águas. O Rio Jundiaizinho, que tem como cabeceira o município de Mairiporã, é o principal
formador do Rio Jundiaí e é por meio do ponto JUZI02400 que a rede básica de qualidade da
CETESB monitora este corpo hídrico. No quadro 9, são apresentados os resultados históricos
dos índices de qualidade de água – IQA e IVA - destes três corpos hídricos.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 172


Quadro 9 - IQA e IVA – Exutórios da APA Sistema Cantareira - 2013 a 2018.

Péssima Ruim Regular Boa Ótima Péssima Ruim Regular Boa Ótima

Nos quadros 10 e 11, são apresentados os resultados das concentrações médias anuais
históricas dos parâmetros Demanda Bioquímica de Oxigênio, Oxigênio Dissolvido, Fósforo total
e Escherichia-coli (E-coli), bem como o valor do padrão de qualidade índices de qualidade de
água para cada um destes.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 173


Quadro 10 – Parâmetros de Qualidade (DBO e OD) – Exutórios da APA Sistema Cantareira -
2013 a 2018.
Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO Oxigênio Dissolvido (OD)
expresso em mg/L – Padrão < 5 mg/L expresso em mg/L – Padrão > 5 mg/L

Quadro 11 – Parâmetros de Qualidade (P total e E-coli) – Exutórios da APA Sistema Cantareira


- 2013 a 2018.
Fósforo Total – P total Escherichia-coli (E-coli))
expresso em mg/L – Padrão < 0,1 mg/L expresso em UFC/100mL – Padrão < 600
UFC/100mL

APA SISTEMA CANTAREIRA - 174


O oxigênio dissolvido é essencial para a manutenção de processos de autodepuração em
sistemas aquáticos naturais. Através da medição da concentração de oxigênio dissolvido é
possível avaliar os efeitos de resíduos oxidáveis sobre águas receptoras e a capacidade de um
corpo d’água natural manter a vida aquática. O fósforo aparece em águas naturais devido,
principalmente, às descargas de esgotos sanitários. Os efluentes domésticos e industriais
consistem nas principias fontes geradoras deste poluente, porém as águas drenadas
provenientes de áreas agrícolas e urbanas podem contribuir ao acréscimo deste no ambiente
aquático. Definido como parâmetro microbiológico e pertencente ao grupo coliforme, a
Escherichia-coli é de origem exclusivamente fecal estando sempre presente, em densidades
elevadas nas fezes de humanos, mamíferos e pássaros, sendo raramente encontrada na água
ou solo que não tenham recebido contaminação fecal.
Mesmo atendendo ao padrão estabelecido para o parâmetro DBO os valores obtidos para o
Oxigênio Dissolvido nos rios Atibaia e Jaguari indicam que foi ultrapassada a capacidade de
assimilação e depuração das cargas orgânicas nos pontos de monitoramento destes corpos
hídricos. Em contraponto o Rio Jundiaizinho, que apresentou concentrações de DBO acima do
padrão legal, manteve bom nível de Oxigênio Dissolvido em suas águas. Observam-se também
desconformidades quanto ao atendimento ao padrão legal para Escherichia-coli e Fósforo total
nestes corpos hídricos, com exceção a este último parâmetro no Rio Atibaia.

Esgoto Doméstico
O esgoto doméstico é um dos grandes desafios a serem enfrentados para a melhoria da
qualidade das águas. Informações das condições de saneamento básico dos municípios são
fundamentais para a definição de prioridades de ações e investimentos para que se atinjam
bons índices de qualidade, A seguir temos as cargas potenciais e remanescentes dos municípios
com área urbana dentro dos limites da APA Sistema Cantareira.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 175


Quadro 12 – Carga Orgânica de Origem Doméstica - 2018.
Carga Orgânica Carga Orgânica Eficiência de
Principal Corpo Receptor
MUNICÍPIO Potencial Remanescente Remoção da Carga
de Esgoto Sanitário
(kgDBO/dia) (kgDBO/dia) Orgânica
Atibaia Rio Atibaia 6.951 3.947 43%
Bom Jesus dos
Rio Atibainha 1.186 1.186 0%
Perdões
Bragança
Rio Jaguari 8.729 1.914 78%
Paulista
Joanópolis Rio da Cachoeira 707 338 52%
Mairiporã Rio Juqueri 840 749 11%
Nazaré Paulista Rio Atibainha 1.466 818 44%
Piracaia Rio da Cachoeira 282 124 56%
Vargem Rio Jaguari 4.639 3.983 14%

3.7. Fragilidade
Apendice 3.7.1 – Mapa de Fragilidade Ambiental

APA SISTEMA CANTAREIRA - 176


Apendice 3.7.2 - Classes de Fragilidade Natural e sua Hierarquia.
Classes de Características das Classes de Fragilidade Características das Classes de Fragilidade
Fragilidade Natural
Área de muito alta fragilidade mesmo sob presença de Área de muito alta fragilidade mesmo sob presença de
vegetação natural, muito suscetível ao desenvolvimento de vegetação natural, muito suscetível ao desenvolvimento de
ravinas e à ocorrência de corridas de massa, além de elevadas ravinas e à ocorrência de corridas de massa, além de elevadas
Muito Forte
perdas de solo por escoamento difuso na ausência de perdas de solo por escoamento difuso na ausência de
cobertura vegetal. Área altamente suscetível a inundações e cobertura vegetal. Área altamente suscetível a inundações e
processos de assoreamento. processos de assoreamento
Formas muito dissecadas, com vales entalhados associados a Formas muito dissecadas, com vales entalhados associados a
vales pouco entalhados, com alta densidade de drenagem. vales pouco entalhados, com alta densidade de drenagem.
Forte Áreas sujeitas a processos erosivos agressivos, com Áreas sujeitas a processos erosivos agressivos, com
probabilidade de ocorrência de movimentos de massa e erosão probabilidade de ocorrência de movimentos de massa e erosão
linear com voçorocas. linear com voçorocas
Formas de dissecação média e alta, com vales entalhados e Formas de dissecação média e alta, com vales entalhados e
Média densidade de drenagem média a alta. Áreas sujeitas a forte densidade de drenagem média a alta. Áreas sujeitas a forte
atividade erosiva. atividade erosiva
Formas com dissecação do relevo baixas, vales pouco Formas com dissecação do relevo baixas, vales pouco
Fraca entalhados e densidade de drenagem baixa. Baixo potencial entalhados e densidade de drenagem baixa. Baixo potencial
erosivo. erosivo
Formas com dissecação do relevo baixas (quase Formas com dissecação do relevo baixas (quase
imperceptíveis) vales pouco entalhados e densidade de imperceptíveis) vales pouco entalhados e densidade de
Muito Fraca
drenagem baixa. Potencial erosivo muito baixo e de baixa drenagem baixa. Potencial erosivo muito baixo, baixa
declividade. declividade (<5%)

Apendice 3.7.3 – Mapa de Fragilidade Natural

APA SISTEMA CANTAREIRA - 177


ANEXO IV – MEIO ANTRÓPICO

Método
O diagnóstico demográfico, socioeconômico, territorial e jurídico-institucional foi elaborado por
meio de pesquisa e análise de dados secundários produzidos pelos órgãos municipais, estaduais
e federais oficiais, a saber:
1) Tradições culturais e turismo dos municípios da APA: portal da Secretaria de Cultura do Estado
de São Paulo; portais das Prefeituras Municipais e do Plano de Manejo das APAS Piracantareira
(SÃO PAULO, 2015).
2) Patrimônios histórico, cultural, artístico e arqueológico tombados: portal do Conselho de
Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT, 2019) e do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN, 2019).
3) Dados demográficos e socioeconômicos para os anos de 2010, 2012 e 2016/2017/2018:
portal da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE), no link “Informações dos
Municípios Paulistas” (SEADE, 2019a) e, especificamente para projeção populacional, no link
“Sistema Seade de Projeções Populacionais” (SEADE, 2019); Inventário Estadual de Resíduos
Sólidos Urbanos – 2018 (CETESB, 2018b); dados do Censo IBGE 2010 (IBGE, 2011) de
infraestrutura de saneamento dos domicílios e de número de moradores, dos setores censitários
na área de estudo.
4) Dados agrossilvipastoris: portal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no
Banco de Tabelas Estatísticas SIDRA, onde são apresentados os dados da Pesquisa Agrícola
Municipal (PAM), da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), da Pesquisa da Extração Vegetal e da
Silvicultura (PEVS) para os anos de 2010 e 2017 (IBGE, 2019a, 2019b); e Censo Agropecuário do
IBGE (2017).
5) Dados arrecadação da atividade minerária: CFEM da Agência de Mineração (ANM, 2019).
6) Uso e ocupação do solo: Plano de Manejo das APAS Piracantareira (SÃO PAULO, 2015) e
Inventário Florestal do Estado de São Paulo (2010).
7) Dados de Infraestrutura em saneamento ambiental: Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), no Banco de Tabelas Estatísticas SIDRA; Relatório de Qualidade das Águas
Superficiais no Estado de São Paulo – 2018 (CETESB, 2018a); Inventário de Resíduos Sólidos no
Estado de São Paulo – 2018 (Cetesb, 2018b); Plano de Bacias PCJ (Agência PCJ, 2018) e Alto Tietê
(FABHAT, 2016).
8) Planos Diretores dos municípios: Portal e contato com técnicos das Prefeituras.
9) Os dados passíveis de serem espacializados foram analisados com o auxílio do software de
Sistema de Informação Geográfica (GIS) Arcgis 10.5, utilizado para criação de mapas, compilação
de dados geográficos, análise de informações mapeadas e gestão de informações geográficas em
bancos de dados.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 178


4.1 História e Patrimônio

APÊNDICE 4.1.1.A.
Limite dos municípios integrantes da APA Sistema Cantareira

APÊNDICE 4.1.1.B.
Sítios arqueológicos presentes nos municípios da APA Sistema Cantareira
Município CNSA Sítio Descrição sumária Bacia Hidrográfica Material Histórico
Arqueológico
SP00145 Atibaia 1 Sítio histórico a céu aberto Rio Atibaia / Bacia do Louça
Tietê
SP00146 Atibaia 2 Sítio histórico a céu aberto Rio Atibaia / Bacia do Telha antiga
Tietê
SP00147 Atibaia 3 Sítio histórico a céu aberto Rio Atibaia / Bacia do Telha
Atibaia
Tietê
SP00148 Atibaia 4 Sítio histórico a céu aberto Rio Atibaia / Bacia do Tijolo
Tietê
SP00739 Atibaia 5 Sítio histórico de habitação rural a céu Rio Atibaia / Bacia do Louça inglesa e
aberto Tietê nacional
Bragança SP00143 Bragança 1 Sítio histórico a céu aberto, superficial, Rio Jaguari/Bacia Tietê Telha e louça
Paulista sobre terraço aluvial.
SP00741 Bragança 3 Sítio Histórico composto por duas áreas Rio Jaguari/Bacia Tietê Cerâmica, louça, vidro,
distintas de habitação rural, a céu aberto metal, telhas
SP01059 Toca da Paineira Abrigo sob rocha com gravuras rupestres Piracicaba, Jundiaí, -
Capivari
SP01059 Toca da Paineira Abrigo sob rocha com gravuras rupestres Piracicaba, Jundiaí, -
Capivari
Vargem SP00740 Bragança 2 Sítio histórico composto por duas áreas Cerâmica, louça, vidro,
distintas de habitação rural, a céu aberto metal
Fonte: IPHAN (2019), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APA SISTEMA CANTAREIRA - 179


4.2 Dinâmica demográfica

APÊNDICE 4.1.3.A.
População e densidade demográfica nos municípios da APA Sistema Cantareira e estado de São
Paulo
Município População Densidade 2010 População Densidade 2018
2010 (hab/km²) 2018 (hab/km²)
Atibaia 126.467 264,29 137.107 286,5
Bragança Paulista 146.548 285,88 160.840 313,8
Joanópolis 11.756 31,41 12.500 33,4
Mairiporã 80.755 251,81 95.122 296,6
Nazaré Paulista 16.396 50,25 18.041 55,3
Piracaia 25.101 65,11 26.048 67,6
Vargem 8.784 61,59 9.762 68,5
Total 415.807 459.420
estado de São Paulo 41.223.683 166,08 43.993.159 177,2
Fonte: SEADE (2019), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.3.B.
Densidade demográfica por município integrante da APA Sistema Cantareira

APA SISTEMA CANTAREIRA - 180


APÊNDICE 4.1.3.C.
Densidade demográfica por setor censitário nos municípios da APA Sistema Cantareira

APÊNDICE 4.1.3.D.
Taxa geométrica de crescimento anual (em % a.a.) nos períodos de 2000-2010 e 2010-2018 para
os municípios da APA Sistema Cantareira

Fonte: SEADE (2019), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APA SISTEMA CANTAREIRA - 181


APÊNDICE 4.1.3.E.
Projeção populacional para os municípios da APA Sistema Cantareira – anos 2020, 2025 e 2030

Fonte: SEADE (2019), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.3.F.
População urbana, rural e taxa de urbanização (%) nos municípios da APA Sistema Cantareira e
estado de São Paulo para os anos de 2010, 2012 e 2018
Município 2010 2012 2018 Taxa de
População População População População População População urbanização
urbana rural urbana rural urbana rural 2018
Atibaia 115.105 11.362 118.407 10.805 127.809 9.298 93,21%
Bragança Paulista 142.065 4.483 146.420 3.931 157.648 3.192 98,01%
Joanópolis 11.756 - 11.953 - 12.500 - 100%
Mairiporã 70.574 10.181 74.701 9.671 86.939 8.183 91,39%
Nazaré Paulista 13.896 2.500 14.978 1.832 17.254 787 95%
Piracaia 25.101 - 25.336 - 26.048 - 100%
Vargem 4.412 4.372 4.772 4.260 5.902 3.860 60,45%
Total municípios 382.909 32.898 396.567 30.499 434.100 25.320
Estado de São Paulo 39.548.206 1.675.477 40.295.489 1.644.508 42.419.766 1.573.393
Fonte: SEADE (2019), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.3.G.
Porcentagem de área urbana e rural dos municípios da APA Sistema Cantareira por setor
censitário
2
Município Área total (Km ) Área urbana (%) Área rural (%)

Atibaia 478,52 35,71 62,29


Bragança Paulista 512,58 60,94 39,06
Joanópolis 374,29 100 0
Mairiporã 320,70 30,83 69,17
Nazaré Paulista 326,25 69,74 30,25
Piracaia 385, 57 100 0
Vargem 142,60 2,45 97,54
Fonte: IBGE (2011), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APA SISTEMA CANTAREIRA - 182


APÊNDICE 4.1.3.H.
Área Urbana e Rural por setor censitário dos municípios da APA Sistema Cantareira

APÊNDICE 4.1.3.I.
População total dos municípios da APA Sistema Cantareira por setor censitário

APA SISTEMA CANTAREIRA - 183


4.3 Dinâmica econômica
APÊNDICE 4.1.4.A.
Produto Interno Bruto - PIB (reais) dos municípios da APA Sistema Cantareira e estado de SP para
os anos de 2012 e 2016
Município PIB 2102 (R$) PIB 2016 (R$) Variação PIB entre 2012 e 2016 (%)
Atibaia 4.434.423,00 5.871.979,97 32,4
Bragança Paulista 4.140.414,00 5.091.764,55 23,0
Joanópolis 128.146,00 202.175,10 57,8
Mairiporã 1.297.547,00 1.639.190,91 26,3
Nazaré Paulista 240.960,00 310.530,63 28,9
Piracaia 316.118,00 443.893,06 40,4
Vargem 75.775,00 103.107,44 36,1
estado de SP 1.559.033.443,69 2.038.004.931,13 30,7
Fonte: SEADE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.4.B.
PIB per capita (em reais) e sua variação porcentual entre 2012 e 2016 dos municípios da APA
Sistema Cantareira e estado de SP

Município PIB per capita 2012 (R$) PIB per capita 2016 (R$) Variação PIB per capita entre 2012 e 2016 (%)

Atibaia 34.318, 97 43.608, 56 27,06


Bragança Paulista 27.538, 32 32.275,59 17,20
Joanópolis 10.720, 85 16.389, 03 52,87
Mairiporã 15.378, 88 17.866, 81 16,17
Nazaré Paulista 14.334,33 17.597,79 22,76
Piracaia 12.477,05 17.197,82 37,83
Vargem 8.389,65 10.818,11 28,94
Estado de SP 37.172,95 47.003,04 26,44
Fonte: SEADE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.4.C.
Valor Adicionado (em reais) e seu incremento em 2010 e 2016 dos municípios da APA Sistema
Cantareira e estado de SP
Município Valor Adicionado (em R$) Incremento (%)
2010 2016 2010/2016
Atibaia 3.106.304,13 5.052.975,01 62,67
Bragança Paulista 2.838.147,19 4.479.250,06 57,82
Joanópolis 97.816,79 191.799,90 96,08
Mairiporã 968.181,13 1.464.315,85 51,24
Nazaré Paulista 185.256,31 270.670,57 46,11
Piracaia 235.652,96 411.186,50 74,49
Vargem 53.714,79 96.737,70 80,10
Participação do estado de SP 0,6983% 0,5872% -15,92

APA SISTEMA CANTAREIRA - 184


Fonte: SEADE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).
APÊNDICE 4.1.4.D.
Rendimento Médio do Total de Empregos Formais para os municípios da APA Sistema Cantareira
em 2017 e Renda per capita em 2010
Município Rendimento Médio Total de Empregos Formais (2017) (R$) Renda per capita (Censo 2010) (R$)

Atibaia 2.664,58 871,55


Bragança Paulista 2.570,66 776,01
Joanópolis 1.723,02 597,03
Mairiporã 2.305,68 738,89
Nazaré Paulista 2.628,27 489,58
Piracaia 2.088,24 604,33
Vargem 1.984,8 560,01
Estado de SP 3.287,67 853,75
Fonte: SEADE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.4.E.
Número de estabelecimentos, empregos e o setor de destaque nos municípios da APA Sistema
Cantareira em 2016
Município Número de estabelecimentos Número de empregos
Atibaia (total) 3.977 38.105
Cultivo de flores e plantas ornamentais 240 1.425
Bragança Paulista (total) 4.174 42.930
Comércio varejista – produtos novos não especificados 178 928
Joanópolis (total) 371 2.192
Comércio varejista – mercadorias em geral 50 223
Mairiporã (total) 1.297 12.773
Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas 92 508
Nazaré Paulista (total) 220 2.376
Produção florestal 19 40
Hotéis e similares 15 195
Piracaia (total) 516 3.716
Restaurantes e serviços de alimentação e bebidas 30 63
Vargem (total) 120 828
Fabricação de produtos cerâmicos p/cons. Civil 15 61
TOTAL municípios da APA 10.675 102.920
Fonte: MTE (BRASIL, 2016), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APA SISTEMA CANTAREIRA - 185


APÊNDICE 4.1.4.F.
Distribuição dos empregos por setor de atividade econômica para os municípios da APA Sistema Cantareira em 2017

Fonte: SEADE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).


APÊNDICE 4.1.4.G.
Área plantada de uva (em ha) nos municípios da APA Sistema Cantareira no período de 2010 a
2017
Município 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Atibaia 300 100 100 100 75 75 75 75
Bragança Paulista 30 30 30 30 25 20 20 8
Joanópolis - - - - - - - 1
Mairiporã ... ... ... ... ... ... ... ...
Nazaré Paulista 3 3 - - - - - -
Piracaia - - 2 2 2 4 6 6
Vargem 3 3 - - - - - -
Total dos
336 136 132 132 102 99 101 90
Municípios
Fonte: IBGE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.4.H.
Área plantada de café em grãos totais (em ha) nos municípios da APA Sistema Cantareira no
período de 2010 a 2017
Município 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Atibaia 50 40 40 60 80 100 50 -
Bragança Paulista 1400 1500 1500 1000 960 500 500 500
Joanópolis 150 50 20 - - - 5 10
Mairiporã ... ... ... ... ... ... ... ...
Nazaré Paulista 15 15 15 15 15 17 19 19
Piracaia 70 10 10 10 10 - - -
Vargem 90 90 90 30 3 3 3 5
Total dos Municípios 1.775 1.705 1.675 1.115 1.068 620 577 534
Fonte: IBGE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APA SISTEMA CANTAREIRA - 186


APÊNDICE 4.1.4.I.
Área plantada de milho em grão (em ha) nos municípios da APA Sistema Cantareira no período
de 2010 a 2017
Município 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Atibaia 1.220 1.130 1.110 1.110 1.300 1.300 1.300 1.300
Bragança Paulista 4.500 4.500 4.000 4.050 4.000 4.000 3.800 3.800
Joanópolis 140 50 65 50 20 80 120 170
Mairiporã ... ... ... ... ... ... ... ...
Nazaré Paulista 570 200 180 260 300 200 205 450
Piracaia 500 400 120 120 120 170 190 190
Vargem 100 360 360 450 450 550 550 600
Total dos Municípios 7.030 6.640 5.835 6.040 6.190 6.300 6.165 6.510
Fonte: IBGE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.4.J.
Área plantada de soja (em ha) nos municípios da APA Sistema Cantareira no período de 2010 a
2017
Município 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Atibaia - - 30 30 30 200 480 600
Bragança Paulista - - - - - 300 600 600
Joanópolis - - - - - - - -
Mairiporã - - ... ... ... ... ... ...
Nazaré Paulista - - - - - - - -
Piracaia - - - - - - - -
Vargem - - - - 50 130 120 250
Total dos Municípios - - 30 30 80 630 1.200 1.450
Fonte: IBGE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.4.K.
Produção de galináceos (total de bicos) nos municípios da APA Cantareira no período de 2010 a
2017

Fonte: IBGE (2019b), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APA SISTEMA CANTAREIRA - 187


APÊNDICE 4.1.4.L.
Produção de bovinos e equinos (total de cabeças) nos municípios da APA Sistema Cantareira no
período de 2010 a 2017

Fonte: IBGE (2019b), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.4.M.
Produção de suínos (total de cabeças) nos municípios da APA Sistema Cantareira no período de
2010 a 2017
Município 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Atibaia 850 850 - - - - - -
Bragança Paulista 43.500 45.000 45.000 46.500 40.000 43.000 39.000 39.000
Joanópolis 1.150 1.150 1.150 1.200 1.100 1.150 950 700
Mairiporã - - - - - - - 40
Nazaré Paulista 1.650 1.650 1.650 1.660 1.500 1.550 1.555 1.550
Piracaia 1.970 1.700 1.700 1.708 1.000 450 452 451
Vargem 250 300 450 460 410 420 350 350
Total dos Municípios 49.370 50.650 49.950 51.528 44.010 46.570 42.307 42.091
Fonte: IBGE (2019b), elaborado por SIMA/CPLA (2019)

APA SISTEMA CANTAREIRA - 188


APÊNDICE 4.1.4.N.
Produção de origem animal e aquicultura nos municípios da APA Cantareira em 2010 e 2017
2010
Municípios Leite (mil l) Mel (kg) Lã (kg) Pacu/Patinga/Truta Tilápia (kg)
Atibaia 3.600 20.000 2.000 5.000 -
Bragança Paulista 11.900 32.000 3.000 - 19.000
Joanópolis 3.500 8.000 1.500 - -
Mairiporã - - - - -
Nazaré Paulista 1.000 4.500 1.200 - -
Piracaia 5.600 15.000 2.400 - -
Vargem 1.000 6.300 - - -
Total 26.600 85.800 10.100 5.000 19.000
2017
Municípios Leite (mil l) Mel (kg) Lã (kg) Pacu/Patinga/Truta Tilápia (kg)
Atibaia 2.800 6.000 2.000 - 5.500
Bragança Paulista 5.700 4.000 - 4.800 18.000
Joanópolis 3.850 14.000 - - 720
Mairiporã 8 - - - -
Nazaré Paulista 750 6.501 - - 20.600
Piracaia 3.300 10.000 - 12.000 6.000
Vargem 4.000 6.100 - - -
Total 20.408 46.601 2.000 16.800 50.820
Fonte: IBGE (2019b), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.4.O.
Produção de carvão vegetal (t) nos municípios da APA Sistema Cantareira no período de 2010 a
2017
Município 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Atibaia 70 80 1200 1250 1420 1435 4950 3960
Bragança Paulista 4.500 3.800 3.900 4.000 3.500 3.630 10.650 8.875
Joanópolis 400 5.000 5.000 4.950 5.325 5.450 - -
Mairiporã ... ... ... ... - - - -
Nazaré Paulista 1.300 3.600 3.600 3.680 3.864 3.950 7.875 7.870
Piracaia 2.900 3.900 4.000 4.050 4.000 3.750 10.500 10.450
Vargem - - - - - - - 3.125
Total dos Municípios 9.170 16.380 17.700 17.930 18.109 18.215 33.975 34.280
Fonte: IBGE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.4.P.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 189


Produção de lenha de eucalipto (t) nos municípios da APA Sistema Cantareira no período de
2010 a 2017.
Município 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Atibaia - - - 59.000 67.000 68.000 99.000 79.200
Bragança Paulista - - - 70.000 70.000 72.500 142.000 88.750
Joanópolis - - - 40.000 44.000 50.000 325.000 325.000
Mairiporã - - - - 30.300 32.266 52.000 57.200
Nazaré Paulista - - - 205.000 215.000 235.000 135.000 130.000
Piracaia - - - 65.500 65.500 62.500 15.000 14.900
Vargem - - - 36.100 72.000 79.000 87.500 87.400
Total dos Municípios 0 0 0 475.600 563.800 599.266 855.500 782.450
Fonte: IBGE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.4.Q.
Produção de madeira em tora nos municípios da APA Sistema Cantareira no período de 2010 a
2017.
Município 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Atibaia 20.000 23.100 27.000 27.130 30.130 30.500 16.500 13.200
Bragança Paulista 110.000 110.000 111.000 112.300 132.800 137.500 106.500 118.250
Joanópolis 65.000 50.000 50.000 50.880 55.900 58.500 339.000 356.250
Mairiporã - - - - - - - -
Nazaré Paulista 30.000 30.000 30.000 30.000 31.500 35.000 11.250 11.240
Piracaia 75.000 80.000 80.000 108.315 108.315 108.500 45.520 29.950
Vargem 6.000 5.000 5.000 4.880 9.800 10.700 37.500 6.250
Total dos Municípios 306.000 298.100 303.000 333.505 368.445 380.700 556.270 535.140
Fonte: IBGE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.4.R.
Arrecadação CFEM por substância dos municípios da APA Sistema Cantareira.
Município Recurso Mineral Arrecadação em 2018 (R$)
Granito 51.637,45
Atibaia
Água mineral 2.555,23
Granito 215.774,95
Bragança Paulista
Água mineral 184.904,14
Joanópolis - -
Granito 134.965,79
Mairiporã
Água mineral 4.191,47
Nazaré Paulista Água mineral 1.837,66
Areia 37.881,68
Piracaia
Granito 4.626,89
Vargem - -
Fonte: ANM, 2019

4.4. Dinâmica social

APÊNDICE 4.1.5.A.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 190


Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) 2010 dos municípios da APA Sistema
Cantareira e do estado de São Paulo
Município IDHM 2010 IDHM - Longevidade IDHM - Educação IDHM - Renda
Atibaia 0,765 (alto) 0,851 0,67 0,786
Bragança Paulista 0,776 (alto) 0,861 0,704 0,772
Joanópolis 0,699 (médio) 0,824 0,585 0,707
Mairiporã 0,788 (alto) 0,881 0,723 0,767
Nazaré Paulista 0,678 (médio) 0,818 0,559 0,681
Piracaia 0,739 (alto) 0,851 0,625 0,758
Vargem 0,699 (médio) 0,839 0,591 0,69
Estado de São Paulo 0,783 (alto) 0,719 0,845 0,789
Fonte: SEADE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA

APÊNDICE 4.1.5.B.
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) nos anos de 1991, 2000 e 2010 para os
municípios da APA Sistema Cantareira e do estado de São Paulo
Município IDHM 1991 IDHM 2000 IDHM 2010 Ranking
Atibaia 0,545 (baixo) 0,675 (médio) 0,765 (alto) 138
Bragança Paulista 0553 (baixo) 0,687 (médio) 0,776 (alto) 83
Joanópolis 0,425 (muito baixo) 0,589 (baixo) 0,699 (médio) 584
Mairiporã 0,533 (baixo) 0,682 (médio) 0,788 (alto) 40
Nazaré Paulista 0,407 (muito baixo) 0,527 (baixo) 0,678 (médio) 625
Piracaia 0,461 (muito baixo) 0,620 (médio) 0,739 (alto) 314
Vargem 0,428 (muito baixo) 0,596 (baixo) 0,699 (médio) 584
Estado de São Paulo 0,578 (baixo) 0,702 (alto) 0,783 (alto)
Fonte: SEADE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA

APÊNDICE 4.1.5.C.
Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) nos municípios da APA Sistema Cantareira e do
estado de São Paulo em 2010, 2012 e 2014
Município 2010 2012 2014
Grupo
R L E Grupo R L E R L E Grupo
Atibaia Alta Média Média 1 Alta Alta Alta 1 Alta Alta Alta 1
Bragança Paulista Alta Média Baixa 2 Baixa Alta Baixa 4 Baixa Alta Média 3
Joanópolis Baixa Média Alta 3 Baixa Baixa Alta 4 Baixa Baixa Alta 4
Mairiporã Baixa Média Baixa 4 Baixa Média Baixa 4 Baixa Baixa Baixa 5
Nazaré Paulista Baixa Alta Baixa 4 Baixa Alta Baixa 4 Baixa Alta Baixa 4
Piracaia Baixa Média Alta 3 Baixa Média Alta 3 Baixa Média Média 3
Vargem Baixa Média Baixa 4 Baixa Alta Baixa 4 Baixa Alta Baixa 4
estado de São Paulo alta alta baixa alta alta baixa alta alta média
Fonte: SEADE (2019B), elaborado por SIMA/CPLA.
R: dimensão riqueza. L: dimensão longevidade. E: dimensão escolaridade.
G1 - Municípios que se caracterizam por um nível elevado de riqueza com bons níveis nos indicadores sociais;
G2 - Municípios que, embora com níveis de riqueza elevados, não são capazes de atingir bons indicadores sociais;
G3 - Municípios com nível de riqueza baixo, mas com bons indicadores sociais;
G4 - Municípios que apresentam baixos níveis de riqueza e níveis intermediários de longevidade e/ou escolaridade;
G5 - Municípios mais desfavorecidos do Estado, tanto em riqueza quanto nos indicadores sociais.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 191


APÊNDICE 4.1.5.D.
Distribuição da população (em %), segundo os grupos do Índice Paulista de Vulnerabilidade
Social (IPVS), nos municípios da APA Sistema Cantareira

Fonte: SEADE (2019c), elaborado por SIMA/CPLA

Fonte: SEADE (2019c), elaborado por SIMA/CPLA

APA SISTEMA CANTAREIRA - 192


APÊNDICE 4.1.5.E.
Distribuição da população exposta, segundo os grupos do Índice Paulista de Vulnerabilidade
Social (IPVS), nos municípios da APA Sistema Cantareira

APÊNDICE 4.1.5.F.
Taxa de mortalidade geral e infantil (p/mil hab) nos municípios da APA Sistema Cantareira em
2017
Município Taxa de Mortalidade geral (p/mil hab) Taxa de Mortalidade infantil (p/mil hab)
Atibaia 8,06 11,13
Bragança Paulista 7,17 10,05
Joanópolis 7,97 13,70
Mairiporã 6,39 13,44
Nazaré Paulista 8,3 10,20
Piracaia 8,33 5,36
Vargem 6,43 17,54
Estado de SP 6,73 12,34
Fonte: SEADE (2019a), elaborado por SIMA/CPLA

APÊNDICE 4.1.5.G.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 193


Domicílios atendidos por coleta de lixo, rede de coleta de esgoto, fossa séptica e abastecimento
de água por município da APA Sistema Cantareira (Censo 2010)
Município Coleta de lixo (%) Esgotamento sanitário (%) Fossa séptica (%) Abastecimento de água (%)
Atibaia 99,46 80,80 29,39 82,01
Bragança Paulista 99,63 87,10 8,97 90,50
Joanópolis 99,15 81,50 13,44 69,65
Mairiporã 96,71 67,40 33,14 75,00
Nazaré Paulista 92,29 62,60 41,25 53,65
Piracaia 95,5 77,40 16,11 76,04
Vargem 100,00 43,40 5,37 90,07
estado de SP 99,66 89,75 4,71 97,91
Fonte: IBGE (2011), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.5.H.
Tipos de abastecimento de água por município da APA Sistema Cantareira
Município Recurso Mineral Arrecadação em 2018 (R$)
Granito 51.637,45
Atibaia
Água mineral 2.555,23
Granito 215.774,95
Bragança Paulista
Água mineral 184.904,14
Joanópolis - -
Granito 134.965,79
Mairiporã
Água mineral 4.191,47
Nazaré Paulista Água mineral 1.837,66
Areia 37.881,68
Piracaia
Granito 4.626,89
Vargem - -
Fonte: ANM, 2019

APÊNDICE 4.1.5.I.
Domicílios atendidos por coleta de lixo nos municípios da APA Sistema Cantareira

APA SISTEMA CANTAREIRA - 194


APÊNDICE 4.1.5.J.
Domicílios atendidos por fossa séptica nos municípios da APA Sistema Cantareira

APÊNDICE 4.1.5.K.
Mapa de domicílios atendidos por coleta de esgoto nos municípios da APA Sistema Cantareira

APA SISTEMA CANTAREIRA - 195


APÊNDICE 4.1.5.L.
Domicílios atendidos por abastecimento de água nos municípios da APA Sistema Cantareira

4.5 Dinâmica territorial


APÊNDICE 4.1.6.A. Uso e ocupação do solo APA Sistema Cantareira

APA SISTEMA CANTAREIRA - 196


APÊNDICE 4.1.6.B.
Hidrografia, represas e rodovias da APA Sistema Cantareira

APÊNDICE 4.1.6.C - Número de Estações de Tratamento de Água (ETA) nos municípios da APA
Sistema Cantareira em 2017

APA SISTEMA CANTAREIRA - 197


Município ETA Capacidade máxima de Tratameto (L/s)
Atibaia – Central 400,00
Atibaia Cerejeiras 100,00
Portão 12,00
Bragança Paulista Bragança Paulista 360,00
Joanópolis Joanópolis 20,00
Mairiporã Terra Preta 86,00
Nazaré Paulista Nazaré Paulista 36,00
Piracaia I 50,00
Piracaia
Piracaia II 36,00
Vargem Vargem 12,00
Fonte: Agência PCJ (2018), elaborado por SIMA/CPLA

APÊNDICE 4.1.6.D. - Pontos de monitoramento e Índice de Qualidade de Água nos municípios da


APA Sistema Cantareira em 2017
Município Número de pontos Corpo Hídrico IAQ
de monitoramento (Média) 2017
Atibaia 2 Rio Atibaia / Reservatório Jaguari Boa
Bragança Paulista 4 Rio Jaguari / Reservatório do Rio Jaguari Boa
Joanópolis 0 - -
Mairiporã 1 Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro Ótima
Nazaré Paulista 5 Represa do Rio Atibainha Ótima
Piracaia 2 Reservatório do Rio Cachoeira / Reservatório do Rio Jaguari Ótima
Vargem 2 Rio Jaguari / Reservatório do Rio Jaguari Boa
Fonte: CETESB (2017), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.6.E.
Índice de Coleta e Tratamento de Esgoto, Eficiência e ICTEM dos municípios da APA Sistema
Cantareira e comparação com o estado de SP em 2012 e 2017
Atendimento (%) Eficiência do processo Atendimento (%) Eficiência do processo
ICTEM ICTEM
Município de tratamento de de tratamento de
Coleta Tratamento 2012 Coleta Tratamento 2017
esgoto (%) esgoto (%)
Atibaia 62,71 66,09 94,00 4,96 55 74 86 4,70
Bragança Paulista 86 0,00 0 1,29 85 100 94 8,46
Joanópolis 59 96 78 5,70 61 100 91 6,53
Mairiporã 57 62 85 3,94 26 76 80 3,04
Nazaré Paulista 46 60 84 3,60 14 100 88 3,00
Piracaia 44 30 96 6,78 49 100 84 5,43
Vargem 68 12 95 2,20 51 100 98 6,04
Estado de São 87,00 51,00 79,00 5,00 88,00 64,00 85,00 6,27
Paulo
Fonte: CETESB (2012, 2017, 2018a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).
APÊNDICE 4.1.6.F.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 198


Geração de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU); Índice de Qualidade de Aterros de Resíduos (IQR),
Índice de Gestão de Resíduos (IGR); Destinação final dos resíduos e seu enquadramento nos
municípios da APA Sistema Cantareira em 2017
Município 2012 2017
RSU RSU
IQR IGR Destinação Enquadramento IQR IGR Destinação Enquadramento
(t/dia) (t/dia)
Atibaia 58,67 8,3 8,8 São Paulo – AP Adequado 114,42 9,82 7,16 São Paulo – AP Adequado

Bragança Paulista 72,72 9,6 6,3 Bragança Paulista Adequado 143,23 9,80 - Bragança Paulista–AP Adequado
Joanópolis 4,79 9,6 - Joanópolis Adequado 9,06 8,60 6,48 Joanópolis Adequado
Mairiporã 29,40 8,3 6,1 Caieiras – AP Adequado 66,84 9,82 6,77 São Paulo – AP Adequado
Nazaré Paulista 5,67 8,3 - São Paulo – AP Adequado 10,75 9,82 - São Paulo – AP Adequado
Piracaia 10,15 8,3 7,1 São Paulo – AP Adequado 21,59 9,82 3,59 São Paulo – AP Adequado
Vargem 1,82 9,1 - Vargem Adequado 3,57 9,80 - Bragança Paulista AP Adequado
Fonte: CETESB (2012, 2017, 2018a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 4.1.6.G.
Outorgas válidas em 2017 nos municípios da APA Sistema Cantareira
Tipo de Captação Finalidade
Município Outorgas Superficial Subterrânea Lançamento Soluções Abastecimento Industrial Rural Outras
Superficial Alternativas Público finalidades
Atibaia 945 175 726 44 622 28 88 183 24
Bragança Paulista 689 108 531 50 490 2 55 100 42
Joanópolis 105 42 48 15 59 7 5 28 6
Mairiporã 101 14 79 8 67 12 11 5 6
Nazaré Paulista 114 20 82 12 84 4 7 10 9
Piracaia 188 54 105 29 111 2 29 32 14
Vargem 129 22 105 2 100 1 12 12 4
Total 2.271 435 1.676 160 1.533 56 207 370 105

Fonte: CRHI (SÃO PAULO, 2018a), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APA SISTEMA CANTAREIRA - 199


APÊNDICE 4.1.6.H.
Outorgas válidas em 2017 nos municípios da APA Sistema Cantareira

APÊNDICE 4.1.6.I.
Consumo de energia elétrica (em MWh) nos municípios da APA Sistema Cantareira
Município Total Industrial Comércio e Serviços Rural Residencial Iluminação e Serviços Públicos e
Outros
Atibaia 469.185 165.765 102.205 27.801 142.616 30.797
Bragança Paulista 541.526 251.700 85.045 18.679 149.136 36.966
Joanópolis 21.460 2.423 4.961 3.097 8.997 1.983
Mairiporã 475.839 40.348 29.667 1.620 83.877 320.327
Nazaré Paulista 36.569 8.007 7.727 3.122 15.515 2.197
Piracaia 50.087 11.331 6.905 4.987 21.637 5.227
Vargem 14.317 1.635 1.750 2.377 6.726 1.831
Fonte: IBGE (2011), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APA SISTEMA CANTAREIRA - 200


APÊNDICE 4.1.6.J.
Parcelamento do solo nos municípios da APA Sistema Cantareira

Ocorrencias e Infrações Ambientais

Figura 4.5. Ocorrências e Infrações Ambientais-APA Sistema Cantareira.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 201


Tabela 4.5.1. Autos de Infração Ambiental lavrados na Área de Proteção Ambiental Sistema
Cantareira 2
1F

Categoria 2016 2017 2018


Flora 221 190 196
APP 94 161 153
Fauna 57 77 64
Outros 29 49 65
Embargo 8 23 27
UC 24 10 14
Fogo 13 8 8
Pesca 5 0 0
APM 1 0 0
Total 452 518 527

Fonte: São Paulo – Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade, 2019.

Tabela 4.5.2. Tipos de infrações por municípios da APA Sistema Cantareira


Danos à Total
Município APM APP Embargo Fauna Fogo Flora Pesca Outros
UC Geral
MAIRIPORÃ 1 169 37 31 2 290 23 3 50 606
ATIBAIA 79 8 105 14 176 8 33 423
NAZARÉ PAULISTA 44 6 10 3 72 17 20 172
BRAGANÇA PAULISTA 58 5 27 3 20 29 142
PIRACAIA 29 1 15 4 28 9 86
JOANÓPOLIS 18 7 2 7 34
VARGEM 6 2 1 6 15
Fonte: São Paulo – Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade, 2019.

Tabela 4.5.3. Ações e ocorrências do na APA Sistema Cantareira


TIPO PE Cantareira PE Itaberaba PE Itapetinga PE Juquery Total Geral
AÇÕES 823 2 19 1 845
FOGO 0 0 38 0 38
INVASÕES 0 1 3 0 4
OBRA 1 2 22 0 25
OCORRÊNCIAS DE CAÇA 0 1 0 0 1
OCORRÊNCIAS DE FAUNA 1 0 0 0 1
OCORRÊNCIAS FLORA EM UC 9 17 34 0 60
OUTROS 0 1 1 0 2
RESÍDUOS 1 0 0 0 1
Total Geral 835 24 117 1 977
Fonte: São Paulo – Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade, 2019.

APA SISTEMA CANTAREIRA - 202


ANEXO V – JURÍDICO INSTITUCIONAL

INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL


APÊNDICE 5.1.A.
Mapa Zoneamento vigente do município de Atibaia

APÊNDICE 5.1.B.
Mapa Macrozoneamento vigente do município de Bragança Paulista

APA SISTEMA CANTAREIRA - 203


APÊNDICE 5.1.C.
Mapa Perímetro Urbano do município de Joanópolis

APÊNDICE 5.1.D.
Mapa Plano Diretor do município de Mairiporã

APA SISTEMA CANTAREIRA - 204


APÊNDICE 5.1.E.
Mapa Macrozoneamento do Plano Diretor do município de Nazaré Paulista

APÊNDICE 5.1.F.
Mapa Macrozoneamento do Plano Diretor do município de Piracaia

APA SISTEMA CANTAREIRA - 205


APÊNDICE 5.1.G.
Mapa Macrozoneamento do Plano Diretor do município de Vargem

APÊNDICE 5.1.H.
Unidades de Conservação sobrepostas a APA Sistema Cantareira
Unidade de Conservação
Proteção Integral Município Área (Km2) Legislação

Parque Estadual de Itapetinga Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Mairiporã, Nazaré Paulista 100 Decreto nº 55.662/2010
Parque Estadual de Itaberaba Guarulhos, Arujá, Santa Isabel, Nazaré Paulista, Mairiporã 150 Decreto nº 55.662/2010
Parque Estadual da Cantareira (núcleo Águas Claras) Guarulhos, São Paulo, Mairiporã 79,16 Lei nº 10.228/1968

Monumento Natural Estadual da Pedra Grande Atibaia 32,97 Decreto nº 55.662/2010


2
Uso Sustentável Município Área (Km ) Legislação
APA Bairro da Usina Atibaia Lei nº 5.280/1986
Extema (MG), Amparo, Analândia, Bragança Paulista, Campinas, Corumbataí, Holambra,
APA Piracicaba Juqueri-Mirim Ipeúna, Itirapina, Jaguariúna, Joanópolis, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Nazaré
Paulista, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Rio Claro, Santo Antônio de Posse,
3.870 Lei nº 7.438/1991
(Área II)
Serra Negra, Socoro, Tuiuti, Vargem

RPPN Estadual Reserva do Dadinho Atibaia 11,66 Resolução SMA nº54/2012

RPPN Estadual Reserva do Jacu Atibaia 3,58 Resolução SMA nº44/2013

RPPN Estadual Paraíso Mairiporã 3,54 Resolução SMA nº27/2008

RPPN Federal Parque das Nascentes Bragança Paulista 69,25 Portaria Ibama nº58/2002

RPPN Federal Parque dos Pássaros Bragança Paulista 174,9 Portaria Ibama nº60/2002

RPPN Federal Sítio Sabiuna Joanópolis 50 Portaria Ibama nº58/1995

RPPN Feal Sítio Capuavinha Mairiporã 5 Portaria Ibama nº31/2001

APA SISTEMA CANTAREIRA - 206


APÊNDICE 5.1.I.
Unidades de Conservação sobrepostas a APA Cantareira

APÊNDICE 5.1.J.
Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais do Alto Juquery

APA SISTEMA CANTAREIRA - 207


APÊNDICE 5.1.K.
Mapa de ocupações irregulares na APRM Alto Juquery

POLÍTICAS PÚBLICAS

APÊNDICE 5.2.A. - Áreas prioritárias para restauração de vegetação nativa nos municípios da APA
Sistema Cantareira
Município Superfície (ha) Cobertura vegetal (ha) Percentual de cobertura Classe de prioridade
vegetal nativa (%)
Atibaia 47.810 11.622 24,3 Muito alta
Bragança Paulista 51.359 5.727 11,2 Muito alta
Joanópolis 37.458 9.510 25,4 Muito alta
Mairiporã 32.148 15.566 48,4 Muito alta
Nazaré Paulista 32.654 11.982 36,7 Muito alta
Piracaia 38.473 7.418 19,3 Muito alta
Vargem 14.260 2.931 20,6 Muito alta
Fonte: SÃO PAULO (2014), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APA SISTEMA CANTAREIRA - 208


APÊNDICE 5.2.B. - ICMS Ecológico – recursos repassados aos munícipios da APA Sistema
Cantareira em 2018
Município Total repassado (R$) Índice de Índice de Áreas % do Índice Áreas
Participação (IPM) Protegidas Protegidas no IPM
Atibaia 721.289,66 0,28073787 0,521413 0,93
Bragança Paulista 674.592,37 0,27626298 0,487656 0,88
Joanópolis 549.350,61 0,01927462 0,397120 10,30
Mairiporã 1.032.951,23 0,09523276 0,746710 3,92
Nazaré Paulista 776.902,55 0,02766999 0,561615 10,15
Piracaia 558.596,83 0,03398267 0,403804 5,94
Vargem 384.135,96 0,01182359 0,277688 11,74
Fonte: SÃO PAULO (2018), elaborado por SIMA/CPLA (2019).

APÊNDICE 5.2.C. - Porcentual da área rural, da área urbana e da área total dos municípios da APA
Cantareira por sub-bacia e por zona.
Município Zona Sub-bacia % da área rural % da área urbana % da área total
Atibaia 09 Atibaia 57,0 80,1 65,2
10 Atibaia 26,4 16,7 22,9
Bragança Paulista 09 Atibaia 0,0 11,5 7,0
10 Atibaia 30,7 20,1 24,3
02 Jaguari 2,4 26,3 16,9
03 Jaguari 31,5 33,0 32,4
04 Jaguari 35,4 9,1 19,4
Joanópolis 09 Atibaia 0,0 68,1 68,1
02 Jaguari 0,0 31,9 31,9
Mairiporã 33 Jundiaí 4,6 30,4 12,5
Nazaré Paulista 09 Atibaia 68,0 90,6 83,7
Piracaia 02 Jaguari 0,0 14,7 14,7
Vargem 01 Jaguari 8,7 0,0 8,5

Fonte: FABHT (2016), elaborado por SIMA/CPLA

APA SISTEMA CANTAREIRA - 209

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