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DOUTRINA E PLANEJAMENTO DA FAB (DPL)

CAPÍTULO 1 - DOUTRINA MILITAR

TÓPICO 1.1 - DOUTRINA MILITAR BRASILEIRA


Estabelecida pelo MD em consonância com a política de Estado brasileiro.

DOUTRINA (MD35-G-01, 2015)


Conjunto de princípios, conceitos, normas e procedimentos, fundamentadas na experiência, destinado a estabelecer linhas de
pensamentos e a orientar ações, expostos de forma integrada e harmônica.
DOUTRINA MILITAR (MD35-G-01, 2015)
Conjunto harmônico de ideias e de entendimentos que define, ordena, distingue e qualifica as atividades de organização,
preparo e emprego das FA. Englobam, ainda, a administração, a organização e o funcionamento das instituições militares.
DOUTRINA MILITAR DE DEFESA DMD
Parte da DM Brasileira que aborda as Aborda os fundamentos doutrinários, que visam ao emprego de forças militares
normas gerais da organização, do na defesa da Pátria e em outras missões previstas na CF, leis complementares e
preparo e do emprego das FA na defesa em outros diplomas legais. As concepções para a organização e o preparo das FA,
do país. (MD35-G-01, 2015) são estabelecidas pelos respectivos Comandos de Força. (MD51-M-04, 2007)
DOUTRINA AEROESPACIAL (MCA 10-4, EMAER 2001)
DOUTRINA DOUTRINA
Conjunto de princípios e normas orientadores do preparo e emprego do Poder Aeroespacial
TERRESTRE NAVAL
da Nação, em tempos de paz ou em período de conflito.
Conjunto de princípios e normas fundamentais que
DOUTRINA BÁSICA DA FAB (DCA 1-1, EMAER 2020)
orientam o preparo e o emprego da FAB.
Níveis da doutrina da FAB
NÍVEL ESTRATÉGICO (*ODG = EMAER) Princípios e conceitos que orientam o preparo e emprego da FAB
Conceitos, normas e procedimentos que orientam planejamento, execução
NÍVEL OPERACIONAL (**ODSA) e o controle das ações da Força Aérea em uma operação
militar/aeroespacial.
Normas e procedimentos a serem seguidos na execução das ações de Força
NÍVEL TÁTICO (**ODSA)
Aérea, que sustentam o emprego do Poder Militar Aeroespacial.
Os principais documentos estratégicos que expandem a doutrina relativa ao seu preparo e emprego são a DCA 1-1 (DBFAB –
Doutrina Básica da FAB, Vol I e II); DCA 11-45 (Concepção Estratégica – Força Aérea 100); PCA 11-47, PEMAER (Plano
Estratégico Militar da Aeronáutica); e NSCA 1-1 (Sistema de Doutrina Militar Aeroespacial – SIDMAE), dentre outros
documentos de nível estratégico, os quais são desdobramentos da Doutrina Militar de Defesa com aplicação específica no
contexto da FAB.
- *ODG (Órgão de Direção Geral) = EMAER (Estado-Maior da Aeronáutica), é o único órgão de Direção Geral do COMAER.
- Órgãos de Assessoramento Superior. São 2: Alto-Comando da Aeronáutica (ALTCOM) e Conselho Superior de
Economia e Finanças (CONSEFA).
- ODS (Órgão de Direção Setorial) = “Grandes Comandos”. São 7: COMAE, COMPREP, COMGAP, COMGEP, SEFA,
DECEA e DCTA.
- Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao Comandante da Aeronáutica. SÃO 9: GABAER, CPO, CECOMSAER, CIAER,
INCAER, ASPAER, CENIPA, ASOCEA e CENCIAR.

- **ODSA = (Órgãos de Direção Setorial) ++ os (Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao CmtAer).


- ODGSA: ODG ++ [OD]S ++ A = são o EMAER, os Órgãos de Direção Setorial e os Órgãos de Assistência Direta ao
CmtAer.

TÓPICO 1.2 - PRINCÍPIOS DA DOUTRINA MILITAR AEROESPACIAL

A DBFAB (EMAER, 2020, Vol I, p. 12) define Princípio como “[...] a base orientadora da Doutrina, alicerçada na teoria e
nas convicções éticas da FAB”. Essa base orientadora são os fundamentos (no sentido de um referencial que se admite como
“ponto de partida”) da Doutrina Aeroespacial.
Princípios são as premissas teóricas, alinhadas aos valores da profissão militar e da Instituição que funcionam como
base para o estabelecimento de normas doutrinárias relacionadas ao Poder Militar Aeroespacial. Aqui poderíamos considerar
essas premissas teóricas como “princípios basilares”

TÓPICO 1.3 - FONTES DA DOUTRINA MILITAR

As fontes da Doutrina Militar são uma ampla gama de vetores que fomentam o processo de desenvolvimento
doutrinário. Essas fontes são:
- Teorias e estratégias vigentes; - Alterações na política nacional;
- Análise das experiências históricas; - Surgimento de novas tecnologias;
- Apropriação e adequação de experiências e - Influência de fatores contextuais e operacionais;
práticas de outras nações; - Jogos de guerra e as simulações.

A Doutrina é um processo dinâmico, encontrando-se em constante evolução. Sua elaboração e atualização é composta
por diversos níveis, devendo ser observado que a Doutrina Aeroespacial encontra-se alinhada a outros documentos de nível
superior.
Outra fonte permanente para estabelecimento da Doutrina Militar são as teorias desenvolvidas por estudiosos das
guerras e, no caso da Doutrina Aeroespacial, do emprego do Poder Aéreo como Arma. Essas teorias agregam novos conceitos e,
via de regra, são experimentadas em exercícios e operações militares para validar sua sistematização.

FATORES QUE INFLUENCIAM A FORMULAÇÃO DA DOUTRINA

FATORES INFLUENCIADOS PELA DOUTRINA

CAPÍTULO 2 - PODER AEROESPACIAL

TÓPICO 2.1 - A GUERRA AÉREA


Capítulo 3.1, do Vol I, da DBFAB (EMAER, 2020)

CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
 1709 - Bartolomeu de Gusmão, pela primeira vez, ascendeu um aeróstato;
 1792 – emprego militar na Guerra Revolucionária Francesa;
 1849 – tropas austríacas usaram aeróstatos para transportar granadas em Veneza;
 1901 e 1906 – Alberto Santos-Dumont deu dirigibilidade aos balões;
 1911 – utilização dos “dirigíveis” na Guerra Ítalo-turca;
 1912 e 1913 – utilizados na Guerra dos Bálcãs;
 1GM – utilização da guerra aérea em intensidade relevante, com funções semelhantes às que são desempenhadas hoje;
 1914 – a tecnologia foi ressaltada, como ArMa VeRa (Armamento, Manobrabilidade, Velocidade e Razão de Subida);
 1915 – primeira tentativa brasileira de usar aviões como instrumento de poder aéreo em operações militares. O Ten Ricardo
KIRK armou três aeronaves para combater separatista;
 1917 – dois tenentes do Exército foram à Aéronautique Militaire para aprender sobre aviação. A Marinha designou pilotos
para a Royal Naval Air Service;
 Após a 1GM países descobriram novas funções para suas Forças Aéreas;
 Guerra Civil espanhola foi um laboratório para novos equipamentos aéreos;
 O Transporte aéreo assumiu nova dimensão com a Alemanha transportando soldados pelo Mediterrâneo;
 Na 2GM a aviação alemã introduziu o conceito de guerra-relâmpago;
 1941 – criação da FAB, com a consolidação das aviações do Exército e Marinha;
 1942 – Brasil ingressa na 2GM junto dos Aliados combatendo transportes marítimos e transportando contingentes;
 Batismo de fogo com o 1 GAV; 1 ELO e caça a submarinos;
 1945 – Guerra Fria – EUA x URSS. Capacidade de bombardeio nuclear, por aeronaves e mísseis intercontinentais;
 1950 a 1953 – Guerra das Coreias;
 1965 a 1972 – Vietnã. Dilema entre guerra convencional e guerra contra insurgência;
 1967 – Guerra dos Seis Dias, onde a Força Aérea de Israel destruindo a Força Aérea Egípcia no solo;
 1982 – Guerra das Malvinas. Argentinos x britânicos. Foi uma guerra aeronaval;
 1991 – Guerra do Golfo considerado apogeu da guerra aérea. Operações Desert Shield e Desert Storm. Pela primeira vez
aviões comerciais transportaram tropas para o teatro de operações. O planejamento e condução foram centralizados em um
comandante único. Objetivos: eliminar comando e controle > domínio do ar > destruição das forças de terra. Alguns teóricos
afirmam que esta foi a primeira guerra espacial da história;
 1992 a 1995 – Bósnia (Operação Deliberate Force);
 1998 a 1999 –Afeganistão (Operação Enduring Freedom); Guerras aeroespaciais.
 2003 – Iraque (Iraq Freedom).

TÓPICO 2.2 - TEORIAS DO PODER AÉREO E DO PODER AEROESPACIAL


Capítulo 3.2 e 3.3, Vol I, da DBFAB (EMAER, 2020)

A guerra aeroespacial é travada em uma dimensão possuidora de características próprias, que seriam distintivas das
operações na superfície. Para dar consistência a esse novo domínio da guerra, foram necessárias formulações teóricas que
sustentassem o conceito de emprego de aeronaves em combate, surgindo a Teoria do Poder Aéreo.
A inclusão da dimensão do espaço exterior e do ciberespaço, conjugados à dimensão aérea, transforma-a em Teoria
do Poder Aeroespacial.
Em verdade, as atuais aeronaves não têm condições de operar no espaço exterior, assim como os satélites ou outros
dispositivos similares apenas transitam pelos ares até atingirem seu ambiente de operação, comumente acima dos 100 km da
superfície terrestre. Apesar dessas limitações tecnológicas, hoje não há mais como se conceber uma Teoria de Poder
Aeroespacial que não contemple o uso das potencialidades (telecomunicações, imagens, posicionamento geográfico,
digitalização etc.) advindas do espaço exterior.
O Poder Aeroespacial consiste na projeção da parcela do Poder Nacional que resulta da integração dos recursos de que
a Nação dispõe para a utilização do espaço aéreo e do espaço exterior, quer como instrumento de ação política e militar quer
como fator de desenvolvimento econômico e social, visando conquistar e manter os objetivos nacionais.

TÓPICO 2.3 - PRINCÍPIOS DE GUERRA SOB A ÓTICA DO PODER AEROESPACIAL - Capítulo 3.5, Vol I, da DBFAB (EMAER, 2020)

Os princípios de guerra foram deduzidos ou analisados por estudiosos do fenômeno da guerra aérea e revelados a
partir da experiência obtida na história dos conflitos, em cujos contextos houve significativa participação de meios aéreos. Os
princípios, quando aplicados aos problemas militares, requerem flexibilidade intelectual e criatividade na sua utilização, não
devendo ser encarados como leis absolutas (rígidas e inflexíveis) de conduta.

PRINCÍPIOS DE GUERRA SOB A ÓTICA DA GUERRA AEROESPACIAL


 ECONOMIA DE FORÇAS OU DE MEIOS: os Meios Aeroespaciais e de Força Aérea possuem alto valor agregado, crescente
complexidade científico-tecnológica e demandam intensa capacitação para a operação.
 EXPLORAÇÃO: está ligada a consciência situacional do comandante e a sua capacidade de comando centralizado.
 MANOBRA: duas perspectivas, espaço físico e tempo.
 MASSA: não está ligada a quantidade e sim aos efeitos resultantes das ações da FAB. Tem sofrido uma variação conceitual.
 MORAL: o estado e ânimo da tripulação. É alcançada por uma boa liderança, senso de disciplina, preocupação com o bem-
estar da tropa e clareza na missão.
 OBJETIVO: princípio mestre. Provê foco para a atuação do poder aeroespacial. Perseverança.
 OFENSIVA: obriga o oponente a reagir, ao invés de agir. Dá uma valiosa vantagem sobre o ciclo de decisões. Está na gênese
de toda campanha aeroespacial.
 PRONTIDÃO: estar em condições de colocar em prática todas as capacidades demandadas em uma guerra aeroespacial.
Atende aos níveis operacional e estratégicos.
 SEGURANÇA: preservar a capacidade de combate, reduzir a vulnerabilidade, manter o comando e controle e o potencial de
infligir do adversário.
 SIMPLICIDADE: plena compreensão dos objetivos, facilidade de coordenação das ações e eficácia na obtenção de
resultados.
 SURPRESA: ações que obtém efeitos de forma inesperadas ao adversário, levando a uma paralisia, afetando o seu ciclo de
decisões.
 UNIDADE DE COMANDO: controle centralizado e execução descentralizada. Evitar fratricídio (matança entre povos da
mesma raça, cidadãos do mesmo país, etc).
TÓPICO 2.4 - CARACTERÍSTICAS DO PODER AEROESPACIAL
Capítulo 3.6, Vol I, da DBFAB (EMAER, 2020)

Decorridos vários anos de emprego de aeronaves em conflitos armados e em situações de não guerra, é possível
agrupar-se propriedades que dão ao Poder Aeroespacial identidade própria. Características do Poder Aeroespacial podem ser
fatores de potencialização da força ou atuarem como limitadoras de seu emprego.

FATORES DE POTENCIALIZAÇÃO
 ALCANCE: potencial de atingir objetivos a grandes distancias, em função de propriedades como autonomia, capacidade,
reabastecimento, carga externa...
 FLEXIBILIDADE OU VERSATILIDADE: ideia de maleabilidade, rapidez e facilidade nos movimentos, mutabilidade e mudança.
 MOBILIDADE: capacidade de deslocar-se de um aeródromo para o outro.
 PENETRAÇÃO: capacidade de adentrar no território do oponente.
 PERSPECTIVA: atuação a partir da terceira dimensão do espaço de batalha.
 PRECISÃO: emprego de armamento com alto grau de precisão, no local exato e no tempo certo. Minimiza danos, reduz
custos e esforço logístico.
 PRONTA-RESPOSTA: habilidade de reagir imediatamente a uma demanda, empregando meios na dimensão adequada e,
local preciso e momento oportuno.
 TECNOLOGIA: produtos, sistemas ou aperfeiçoamentos que inovam o emprego de aeronaves. Deve acompanhar as
evoluções e obter autonomia.
 VELOCIDADE: potencial para percorrer, rapidamente, grandes distancias obtendo a surpresa e reduz o tempo de exposição
dos meios à ação inimiga.

FATORES DE LIMITADORAS DE SEU EMPREGO


 CUSTOS: alto valor investido na aquisição, operação e na manutenção de aeronaves e dos esforços despendidos para a
formação de recursos humanos.
 DEPENDÊNCIA DE TECNOLOGIA: se faz necessário o domínio de tecnologia para operar aeronaves e seus sistemas d’armas.
 DEPENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA: necessidade de instalações e de equipamentos especializados. Restringe a operação
mesmo por tempo reduzido.
 FRAGILIDADE: são dotados de componentes frágeis e fáceis de destruir. Danos podem acabar com a operação.
 NECESSIDADE DE COMANDO E CONTROLE: demanda capacidade de comandar, controlar e dirigir as aeronaves. Opera em
grande parte no domínio cibernético.
 NECESSIDADE DE INTELIGÊNCIA E DE CONTRA-INTELIGÊNCIA: demanda conhecimento profundo do inimigo, de modo
contrario o acesso do inimigo as informações de capacidade, disponibilidade e planejamento, anula todos os pontos fortes.
 PERMANÊNCIA: incapacidade de aeronaves voarem indefinidamente, demanda rodízio de vetores.
 RESTRIÇÃO DE CARGA ÚTIL: limitação para carregar pessoal, armamento, materiais e sensores.
 SENSIBILIDADE ÀS CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS: influencia das condições atmosféricas ou falta de luz solar. Sistemas,
sensores e treinamentos diminuem os efeitos metrológicos, mas não os eliminam.

TÓPICO 2.5 - A DISSUASÃO


Capítulo 4.1 da DCA 11-45 (EMAER, 2018) - Concepção Estratégica da FAB.

“Capacidade de Dissuasão das Forças Armadas”. No Glossário das FA (MD, 2015) consta que dissuasão é a “Atitude
estratégica que, por intermédio de meios de qualquer natureza, inclusive militares, tem por finalidade desaconselhar ou
desviar adversários, reais ou potenciais, de possíveis ou presumíveis propósitos bélicos.”.
No emprego militar da palavra, a dissuasão não reprime fisicamente um inimigo, mas cria um bloqueio psicológico. A
dissuasão baseia-se na criação de um efeito psicológico que funciona em dois tempos:
✔ ao obrigá-lo a fazer um cálculo das reais possibilidades de vencer; e
✔ no temor aos riscos de um possível conflito, somado aos custos de uma guerra prolongada e instabilidade na comunidade
internacional.
Pode-se dizer também que o êxito da dissuasão depende de três fatores:

 TÉCNICO: varia com o avanço tecnológico dos armamentos;


 POLÍTICO: baseia-se na análise das consequências da ação ou inação;
 PSICOLÓGICO: significa que quem dissuade convence o potencial agressor de que sua ameaça é real.

A Capacidade de Dissuasão aspecto essencial para a Segurança Nacional, desestimular possíveis agressões, é uma
ferramenta da diplomacia.
A Capacidade de Proteção exprime a essência da Defesa Nacional: garantir a soberania, o patrimônio nacional, a
integridade territorial e a incolumidade da população brasileira. Ela contempla os sistemas de vigilância nas áreas de interesse e
de controle sobre o território nacional, as Águas Jurisdicionais Brasileiras, o espaço aéreo sobrejacente e o espaço exterior,
além do espaço cibernético e outras áreas relevantes.
A Capacidade de Pronta-resposta visa prevenir o agravamento de uma situação de crise ou a encerrar. Quanto maior
for o reconhecimento internacional da capacidade de Pronta-resposta de um país, mais expressiva será a dissuasão gerada. A
contribuição da FAB para a consolidação da Capacidade de Dissuasão das FA concentra-se no fortalecimento de suas
Capacidades de Proteção e de Pronta-resposta.

TÓPICO 2.6 - PODER AEROESPACIAL BRASILEIRO E SEUS ELEMENTOS


Capítulo 4.2 da DBFAB (EMAER, 2012)

O Poder Aeroespacial Brasileiro é a projeção do Poder Nacional resultante da integração dos recursos de que a Nação
dispõe, visando conquistar e manter os objetivos nacionais.

ELEMENTOS QUE CONSTITUEM O PODER AEROESPACIAL BRASILEIRO


 FORÇA AÉREA BRASILEIRA: É o conjunto de organizações, instalações, recursos humanos e materiais empenhados no
cumprimento da missão militar atribuída à Aeronáutica e que compõe o esforço principal da Defesa Nacional no campo
militar aeroespacial;
 AVIAÇÃO CIVIL: empresas de transporte aéreo, regular e não regular, das empresas de serviços aéreos especializados e dos
meios da aviação desportiva e da aviação privada do Brasil. Em casos de crises ou de conflitos armados, podem atender às
necessidades complementares da Aeronáutica;
 INFRAESTRUTURA AEROESPACIAL: É o conjunto de instalações e serviços, militares e civis, que proporciona o apoio
necessário às atividades aeronáuticas e espaciais do país;
 INDÚSTRIA AEROESPACIAL E DE DEFESA: empresas do parque industrial brasileiro, que oferece produtos e serviços aos
setores aeronáutico, espacial e de defesa;
 COMPLEXO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICO AEROESPACIAL: conjunto das organizações brasileiras, que executa atividades de
pesquisa e de desenvolvimento nos setores aeronáutico e espacial e realiza formação e aperfeiçoamento de recursos
humanos para o Poder Aeroespacial; e
 RECURSOS HUMANOS ESPECIALIZADOS EM ATIVIDADES RELACIONADAS AO EMPREGO AEROESPACIAL: São o contingente
de militares e civis que desempenham atividades relacionadas ao Poder Aeroespacial.

A Mobilização Nacional será decretada por ato do Poder Executivo autorizado pelo Congresso Nacional ou
referendado por ele. Consiste na realização de ações estratégicas por parte do estado brasileiro, planejadas, coordenadas e
desenvolvidas de modo metódico e permanente desde a situação de normalidade, que viabilizem a capacitação da FAB.

CAPÍTULO 3 - PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL DA AERONÁUTICA

Está classificado em três níveis (estratégico, operacional e tático). Além disso, ocorre em cinco fases, sendo as duas
primeiras no nível estratégico, as duas seguintes no nível operacional e a quinta fase no nível tático.

TÓPICO 3.1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


(DCA 11-1, EMAER, 2020) - Sistemática de Planejamento e Gestão Institucional.

Segundo a DBFAB (DCA 1-1 EMAER, 2020, Vol I, p. 14), há uma vinculação entre Doutrina e Planejamento Estratégico
Militar. Esse planejamento tem o propósito de definir e de organizar as atividades relacionadas com o preparo e com o emprego
do Poder Militar. No âmbito da FAB, acontecem de forma encadeada com a Doutrina e com o Planejamento do MD.

O Planejamento do Preparo refere-se à fase do Planejamento Estratégico Militar na qual são construídas as capacidades
do Poder Militar Nacional.

O Planejamento do Emprego é o estágio no qual são organizadas as estruturas operativas e formuladas as concepções
operacionais para a aplicação do Poder Militar.

Planejamento Estratégico: atividades que abrangem a definição da missão e dos objetivos da instituição, ao
estabelecimento de uma visão estratégica, e ao desenvolvimento de uma hierarquia de planos para integrar e coordenar
atividades, mediante ao emprego de recursos (escassos) otimizando a aplicação de recursos (EVANS, 2013). A estratégia,
“vantagem competitiva” (LUECKE, 2005), definirá como a Instituição pretende alocar os recursos humanos, materiais e
financeiros para alcançar suas metas e objetivos. Busca de resultados a longo prazo. E, embora seja definida no mais alto nível
da Instituição, deve envolver toda a organização. Também deve antecipar, ao máximo, os fatores que venham a interferir nesse
caminho.

A FAB vem sendo impactada por constantes restrições orçamentárias. Esse contexto deve ser analisado e incorporado
ao planejamento, adotando uma estratégia de condução do COMAER no curto prazo que leve a Instituição a superar condições
adversas, adequando a trajetória da FAB à realidade orçamentária do país a fim de gerar subsídios para acomodar o
planejamento futuro da Força.
Com a finalidade de regular as normas que balizam o planejamento, execução e controle, das ações administrativas,
orçamentárias e financeiras, o COMAER decidiu formular uma metodologia sobre o tema, que recebeu a denominação de
SISTEMÁTICA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL DA AERONÁUTICA (SPGIA), definida pelo (EMAER).

A SPGIA destina-se a:
 Promover maior eficácia na administração da Aeronáutica, contribuindo para o cumprimento de sua destinação
constitucional;
 Condicionar processos e meios dedicados à consecução de metas compatíveis com a Concepção Estratégica e com os
Objetivos Institucionais;
 Promover a integração entre os planejamentos de longo, médio e curto prazos;
 Harmonizar o planejamento orçamentário-financeiro desenvolvido na Aeronáutica com os Planos e Programas de Governo;
 Possibilitar a obtenção das capacidades militares necessárias para o cumprimento da destinação constitucional da
Aeronáutica; e
 Propiciar continuidade administrativa, em todos os escalões da Aeronáutica, quanto ao emprego dos recursos
orçamentários e financeiros disponíveis.

PRINCÍPIOS DA SPGIA
 Abrangência Institucional
 Suporte à Decisão
 Aderência ao Modelo Governamental
 Previsão Integral de Gastos
 Transparência Processual
 Melhoria Contínua

TÓPICO 3.2 - FASES DO PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL

As fases possibilitam a identificação do grau de detalhamento que vai sendo aplicado ao planejamento à medida que
ele se afasta do nível conceitual e se aproxima do nível de efetiva execução das ações.
Para melhor visualização, as figuras abaixo associam os documentos que são produzidos ao final de cada fase do
Planejamento Institucional aos respectivos níveis e órgãos responsáveis pela elaboração.

ASSOCIAÇÃO ENTRE AS FASES, NÍVEIS, DOCUMENTOS PRODUZIDOS, E ÓRGÃO ELABORADOR (DCA 11-1)

1ª fase Concepção Estratégica DCA 11-45: até 2041 (longo prazo);


2ª fase PEMAER (PCA 11-47): médio a curto prazo;
3ª fase DIPLAN: médio a longo prazo;
4ª fase PLANSET: médio prazo, 4 anos (quadrienal);
5ª fase PTA: curto prazo, 1 ano (anual).
VISÃO GERAL DO ENCADEAMENTO DE DOCUMENTOS DA SPGIA (DCA 11-1/2020, P. 29)

a) Documentos do MD: utilizado para direcionar a confecção da Concepção Estratégica;


b) Plano de Articulação e Equipamento da Aeronáutica (PLAER): decorre diretamente da Concepção Estratégica e provê dados
e informações para a confecção do PEMAER e da DIPLAN.
c) Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA): utilizado para atualizar a projeção orçamentária para o ano seguinte; e
d) Plano de Ação da Aeronáutica: documento que congrega as principais informações orçamentárias que subsidiam a execução
do planejamento realizado na 4ª e 5ª fases.

TÓPICO 3.3 - DEFINIÇÃO DA MISSÃO


Capítulo 3.1.3 da DCA 11-1 (EMAER, 2020) - Sistemática de Planejamento e Gestão Institucional, e o capítulo 3 da DCA 11-45
(EMAER, 2018) - Concepção Estratégica da FAB.

Conforme apontado no quadro que trata da visão geral do encadeamento de documentos da SPGIA, a Concepção
Estratégica contém os Fundamentos Institucionais: Missão, Visão e Valores. Para fins teóricos, esse “tripé” estabelece a
“identidade” da Instituição.
A definição da missão do Comando da Aeronáutica (COMAER) considera as suas atribuições legais, a sua amplitude, o
seu caráter dual e a visão institucional de como são realizadas, com foco na sua atribuição principal e razão de ser como Força
Armada. Considera, ainda, o seu papel de contribuinte com o desenvolvimento da Nação, de forma que possa ser facilmente
entendida por todos os seus componentes. A missão deve nortear todas as atividades da FAB.
Sinteticamente, o COMAER deverá defender o Brasil, impedindo o uso do espaço aéreo brasileiro e do espaço exterior
para a prática de atos hostis ou contrários aos interesses nacionais. Para isso, deverá dispor de capacidade efetiva de
vigilância, de controle e de defesa do espaço aéreo, sobre os pontos e áreas sensíveis do território nacional, com recursos de
detecção, interceptação e destruição.
Paralelamente, com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento da Nação, deverá participar da integração do seu
território. Para atender a essa demanda, sempre que possível, disponibilizará os seus meios operacionais e logísticos para levar
a presença do Estado a todos os pontos do país em apoio a órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, bem como em
atendimento a políticas públicas e sociais.
A Missão do Comando da Aeronáutica foi atualizada pela DCA 11-45 (EMAER, 2018) em relação à ICA 11-1 (EMAER,
2007) e ficou sintetizada conforme o quadro seguinte:

MANTER A SOBERANIA DO ESPAÇO AÉREO E INTEGRAR O TERRITÓRIO NACIONAL, COM VISTAS À


DEFESA DA PÁTRIA.

TÓPICO 3.4 - DEFINIÇÃO DA VISÃO DE FUTURO


Capítulo 3.1.3 da DCA 11-1 (EMAER, 2020) - Sistemática de Planejamento e Gestão Institucional, e o capítulo 3 da DCA 11-45
(EMAER, 2018) - Concepção Estratégica da FAB.

A Visão de Futuro deve apresentar um quadro descritivo do que a Instituição almeja ser em um horizonte temporal
determinado. Por refletir um “posicionamento estratégico futuro”, a Visão de Futuro deve possuir as seguintes características e
atributos essenciais:
a) Ser desenvolvida pela alta direção da Instituição;
b) Ser, ao mesmo tempo, abrangente e precisa;
c) Ser compartilhada e ter o apoio de todos; e
d) Transmitir uma noção de direção.
Conforme a Concepção Estratégica da FAB, o processo de elaboração da Visão de Futuro delineou os aspectos que se
seguem como fundamentais:

a) Operacionalidade: No contexto atual, esse aspecto identifica a necessidade de desenvolver a capacidade de Pronta-resposta
a qualquer ameaça à soberania, ao patrimônio nacional e à integridade territorial;
b) Modernidade: Ao reconhecer que uma força aérea necessita encontrar-se no “estado da arte” para cumprir a sua missão,
esse aspecto suscita a necessidade de direcionar recursos orçamentários para investimento em tecnologia de ponta, técnicas,
táticas de vanguarda nos ambientes aéreo, espacial e cibernético; e
c) Integração: Aspecto que congrega duas vertentes relevantes para a FAB: por um lado, contribuir para uma sociedade mais
evoluída, que seja alcançada pelas ações do Estado e pelas políticas públicas e sociais; e estreitar a cooperação com a MB e
EB, com as agências governamentais brasileiras e com as Forças Armadas de Nações Amigas.

A Concepção Estratégica é o documento que enuncia a Visão de longo prazo. Entretanto, o Plano Estratégico (PEMAER)
poderá apresentar uma ou mais visões, de curto ou médio prazo, que deem suporte para o alcance da visão de longo prazo
estabelecida.
A Visão de Futuro da FAB (no sentido de posicionamento estratégico em relação àquilo que a Instituição estabeleceu
para o futuro) foi projetada para 2041, ano em que completa 100 anos de sua criação, e ficou sintetizada conforme o quadro
seguinte:

UMA FORÇA AÉREA DE GRANDE CAPACIDADE DISSUASÓRIA, OPERACIONALMENTE MODERNA E


ATUANDO DE FORMA INTEGRADA PARA A DEFESA DOS INTERESSES NACIONAIS.

TÓPICO 3.5 - DEFINIÇÃO DOS VALORES NA FORÇA AÉREA BRASILEIRA


Capítulo 3.1.4 da DCA 11-1 (EMAER, 2020) - Sistemática de Planejamento e Gestão Institucional, capítulo 3 da DCA 11- 45
(EMAER, 2018) - Concepção Estratégica da FAB e o capítulo 2 do MCA 909-1 (EMAER, 2016) - Programa de Formação e
Fortalecimento de Valores - PFV.

Como mencionado, os valores traduzem os princípios que deverão permear o comportamento organizacional e as
atividades da Instituição. Os valores são definidos como o conjunto de princípios e crenças que norteiam os trabalhos e que
auxiliam os membros da Instituição a tomar decisões, principalmente aquelas que envolvem situações complexas, associadas à
ética e que geram conflitos de interesses (dilemas éticos). Os valores tratam dos ideais que servem de orientação e inspiração
para as futuras gerações da Instituição. Os princípios organizacionais referem-se a conceitos dos quais não se está disposto a
abrir mão. Não são de natureza técnica, mas, sim, de natureza ética.
Os valores são crenças e atitudes que dão personalidade a uma instituição. Funcionam como uma bússola norteadora
de suas condutas e políticas adotadas. Eles representam os ideais de atitude, comportamento e resultados que devem estar
presentes em todos os seus integrantes. No meio militar, transparecem o espírito da instituição das Forças Armadas perante os
seus membros e toda a sociedade. (MCA 909-1, EMAER, 2016, p. 11).
Os valores não estão restritos aos conceitos associados ao ambiente de trabalho, eles também se relacionam com o
planejamento, com a doutrina e com a estratégia institucional. Segundo o que se estabelece na Concepção Estratégica da FAB,
as práticas e os objetivos organizacionais devem estar em harmonia com os valores institucionais.
Os valores da FAB estão estabelecidos na sua Concepção Estratégica (DCA 11-45, EMAER, 2018), os valores […] são
princípios duradouros que sintetizam a essência da organização. Valores são fundamentais para a cultura organizacional, ao
agrupar as pessoas em torno de pensamentos comuns. As práticas e os objetivos organizacionais devem estar em harmonia
com os valores institucionais.
São apontados cinco valores que traduzem a personalidade da Força, e que, por isso, devem balizar a conduta e a
cultura de todos os militares e civis da Força Aérea:

 Disciplina: É a rigorosa observância e o acatamento integral às leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o
organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever
por parte de todos e de cada um dos componentes da instituição.
 Patriotismo: É o sentimento de orgulho, amor e devoção incondicional à sua terra, aos seus símbolos, às suas instituições e ao
seu povo. É a razão do amor dos que querem servir ao seu país e ser solidários com a nação. Ele é traduzido pelo
compromisso permanente de fidelidade e devoção à Pátria, em quaisquer circunstâncias.
 Integridade: É um traço de caráter que exprime a vontade de fazer o que é correto em qualquer circunstância. É a bússola
moral, a voz interior que deve conduzir todas as ações de seus indivíduos na prática dos deveres, segundo os princípios da
ética militar, associados ainda com a honestidade e responsabilidade.
 Comprometimento: É a satisfação de pertencer à Instituição, externada pela demonstração cotidiana de entusiasmo,
motivação profissional, espírito de sacrifício, gosto pelo trabalho bem-feito, dedicação integral à missão e aos seus
companheiros, trabalho em equipe e lealdade ao País e aos irmãos de farda.
 Profissionalismo: É trabalhar de forma competente e responsável, focado no atendimento dos compromissos assumidos. É
perseverar diante de problemas difíceis e desafios, esforçando-se por permanecer inabalado diante do esgotamento físico e
mental. É orgulhar-se do sucesso de seu trabalho. É motivar-se por questões profissionais em vez de pessoais.
CAPÍTULO 4 - ÁREA DE ATUAÇÃO: DIMENSÃO 22
Capítulo 3.4 da DCA 11-45 (EMAER, 2018) - Concepção Estratégica da FAB.

TÓPICO 4.1 - A DIMENSÃO 22

A Missão síntese da Força Aérea Brasileira foi declarada em consonância com o arcabouço legal que estabelece o papel
que ela precisa desempenhar. Seu enunciado evidencia as três principais ações executadas pela FAB com as quais ela mais
contribui para o cumprimento da destinação constitucional das Forças Armadas: Controlar, Defender e Integrar.

CONTROLAR está associado à responsabilidade da FAB pela prestação dos Serviços de Tráfego Aéreo em todo espaço aéreo
sobrejacente ao território nacional. Em cumprimento a acordos internacionais, por intermédio da FAB, o Brasil também é
responsável por prestar esses serviços em uma área que extrapola o continente, abrangendo uma área bastante extensa sobre o
Oceano Atlântico, totalizando 22 milhões de quilômetros quadrados. Os serviços prestados são:
 Controle da circulação aérea
 Vigilância do espaço aéreo
 Gerenciamento do tráfego aéreo
 Meteorologia aeronáutica
 Cartografia aeronáutica
 Informações aeronáuticas.
 Missões de busca e salvamento, em toda a extensão dessa área, tanto territorial quanto marítima.

DEFENDER está associado à garantia da soberania do espaço aéreo, que inclui todo território nacional e suas fronteiras, e
também se relaciona com a defesa dos interesses nacionais na chamada Zona Econômica Exclusiva, totalizando 12 milhões de
quilômetros quadrados. Com unidades operacionais localizadas em pontos estratégicos do país, a FAB realiza missões típicas
para assegurar a Defesa Aérea:
 aviações de Caça
 Patrulha Marítima
 Busca e Salvamento
 Reconhecimento
 Transporte.
No viés relacionado a Defender, além de utilizar a aviação, A FAB realiza ações terrestres de:
 Contraterrorismo,
 Garantia da Lei e da Ordem (GLO)
 Defesa Antiaérea.

INTEGRAR, que sempre esteve presente nas ações da FAB, consta como uma de suas responsabilidades, traduzindo-se na
realização de diversas missões no território nacional que proporcionam a integração do Brasil. O Integrar está presente por
meio de serviços de:
 Ajuda humanitária
 Ações cívico-sociais
 Transporte de pessoas e de suprimentos
 Transporte de órgãos e de urnas eleitorais
 Evacuações aeromédicas
 Construção de pistas.

Essas são algumas das ações realizadas pela FAB e que garantem direitos fundamentais à população carente e
desenvolvem a percepção da presença do Estado em regiões de difícil acesso do país.

Essas três principais ações executadas pela FAB (controlar, defender, integrar):
A tríade: “controlar, defender e integrar” está relacionada com a Missão da FAB e suas atribuições subsidiárias. Deve
ser observado que a Dimensão 22 é “algo conceitual”, trata-se de uma forma (visual) de a FAB comunicar sua Missão. É
importante compreender que a Dimensão 22 possui um papel no campo da “comunicação corporativa”, no sentido de a FAB
dialogar com seu público interno e externo para esclarecer sua missão e sua “entrega de valor” à sociedade. Também se pode
interpretar o Programa Dimensão 22 como uma maneira de a FAB “mostrar” “QUAL É e COMO” ela cumpre sua missão
institucional, demonstrando a razão de sua existência e de sua importância para a sociedade.

A revista Aerovisão nº 254 (4º tri/2017, p. 30) denomina a Dimensão 22 como “uma campanha institucional”. Segundo
a matéria, trata-se de “Um conceito moderno que sintetiza a responsabilidade de atuação da instituição no cumprimento da
sua missão, em sintonia com os desafios do futuro”.

FONTES DE CONSULTAS:
EEAR/CAS: DOUTRINA E PLANEJAMENTO DA FAB, VOLUME ÚNICO - 2021 (SO BMA Refm De Lima).

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