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DOUTRINA MILITAR: Conjunto harmônico de ideias e de entendimentos que define, ordena, distingue
e qualifica as atividades de organização, preparo e emprego das Forças Armadas.
DOUTRINA MILITAR DE DEFESA: Parte da doutrina militar brasileira que aborda as normas gerais da
organização, do preparo e do emprego das Forças Armadas, quando empenhadas em atividades
relacionadas com a defesa do País.
a) tem a finalidade de fixar princípios e conceitos que orientam o preparo e o emprego da FAB.
a) a DBFAB define princípio como: base orientadora (ponto de partida) da Doutrina, alicerçada
na teoria e nas convicções éticas da FAB”.
b) a Doutrina da FAB pode ser descrita como: um conjunto de fundamentos que se constituem
no “ponto de partida” para o estabelecimento das normas doutrinárias, e apoia-se em dois pilares:
base teórica e convicções éticas da Instituição.
c) princípios: são as premissas teóricas (não serão alteradas), alinhadas aos valores da
profissão militar e da Instituição que funcionam como base para o estabelecimento de normas
doutrinárias. Em síntese, Princípios são fundamentos que devem ser observados e mantidos e
dos quais não se deve abrir mão.
FONTES DA DOUTRINA MILITAR: são uma ampla gama de vetores que fomentam o processo
de desenvolvimento doutrinário.
a) essas fontes são: teorias e estratégias vigentes, a análise das experiências históricas, as
alterações na política nacional, os impactos relacionados ao surgimento de novas tecnologias e a
influência de fatores contextuais e operacionais.
b) outras fontes: experiências e práticas de outras nações; teorias desenvolvidas por estudiosos
das guerras; emprego do Poder Aéreo como Arma; exercícios e operações militares; jogos de
guerra e as simulações.
1709: Bartolomeu de Gusmão ascendeu pela 1ª vez o aeróstato (balão) usando ar quente.
1792: primeiro emprego do poder aeroespacial na Guerra Revolucionária Francesa.
1849: tropas austríacas utilizaram pela primeira vez aeróstatos para transportar granadas na
Guerra em Veneza (ficavam à mercê dos ventos).
1901 – 1906: Santos Dumont deu dirigibilidade aos balões e ascendeu de forma controlada e
autônoma uma aeronave mais pesada que o ar.
1911: aeronaves de Santos Dumont foram utilizadas na Guerra Ítalo-turca.
1912 – 1913: novamente utilizadas aeronaves na Guerra dos Bálcãs.
1ª GM: de fato teve uma guerra aérea relevante.
1914: tecnologia implementada em equipamentos de voo: velocidade, razão de subida,
manobrabilidade e armamento.
1915: Brasil fez sua primeira tentativa de usar aviões como poder aéreo durante um movimento
sedicioso. Ten Kirk armou três aeronaves para combater os separatistas.
1917:MB e EB enviou tenentes para o exterior para aprenderem sobre aviões.
Período entre guerras: países descobriram novas funções para as aeronaves, como substituindo
tropas de superfície para manter possessões. Guerra civil espanhola: laboratório para novos
equipamentos de aeronaves. O transporte aéreo assumiu uma nova dimensão com a operação
da Força Aérea Alemã (Luftwaffe) no transporte de soldados através do Mediterrâneo.
2ª GM: guerra relâmpago – não era possível participar de uma guerra sem usar aviões.
1941: após participação na GM, surge a FAB com a consolidação dos aviões da MB e do EB.
1942: batismo de fogo da FAB, que se juntou aos Aliados na GM. Participação do 1º GAv, 1º ELO
e caça aos submarinos ao longo do litoral por aeronaves de patrulha.
1945: Guerra Fria – preocupação com a capacidade de bombardeio nuclear. Corrida pelo
espaço.
1965 – 1972: Guerra do Vietnã – dilema entre guerra convencional e guerra contra a
insurgência.
1967: Guerra dos Seis Dias – Força Aérea de Israel destruiu a Força Aérea Egípcia. Trabalho de
inteligência, treinamento e doutrina.
1982: Guerra das Malvinas – guerra aeronaval. Importância da projeção de poder.
1991:Guerra do Golfo – apogeu da guerra aérea. Esforço logístico para o transporte de tropas e
suprimentos. Requisição de aviões comerciais para o transporte de tropas para o teatro de
operações. Planejamento e condução num único comando. 1ª guerra aeroespacial da história.
Daí em diante as guerras começaram a utilizar cada vez mais o poder aeroespacial com negação
do uso do espaço aéreo, ataque em larga escala a alvos terrestres, bombardeio às estruturas de
importância estratégico, etc.
a) Teoria do poder aéreo: formulações teóricas que dão base à guerra aérea.
b) Essência da doutrina: teoria + observação da experiência histórica (práticas + simulações +
trocas de conhecimento).
c) Teoria do poder aeroespacial: é a expansão da anterior, com a inclusão do espaço exterior e
do ciberespaço. Não há mais como se conceber uma Teoria de Poder Aeroespacial que não
contemple o uso das potencialidades. A teoria do poder aeroespacial é a utilização do espaço
aéreo e do espaço exterior, quer como instrumento de ação política e militar quer como fator de
desenvolvimento econômico e social.
EXPLORAÇÃO: consciência do potencial que um sucesso inicial pode trazer para a continuidade
das ações. Esse princípio está diretamente ligado à consciência situacional do comandante e à
sua capacidade de comando centralizado.
MANOBRA: está associada a duas perspectivas: tempo e espaço. Explora a velocidade, para
colocar o inimigo em desvantagem quanto à sua capacidade de decisão, interferindo efetivamente
em sua habilidade de comandar e controlar.
MASSA (obtenção de efeitos): efeitos resultantes das ações de força aérea; NÃO está ligado ao
fato de ser superior em termos de quantidade.Efeitos.
MORAL: o estado de ânimo ou a atitude mental das tripulações de combate é um fator decisivo
para o sucesso. A manutenção do moral na guerra é alcançada por uma boa liderança, senso de
disciplina consciente, preocupação com o bem-estar da tropa e uma clareza nos propósitos da
missão.
OFENSIVA: iguala em importância ao princípio do objetivo. Por meio da iniciativa das ações, a
ofensiva obriga o oponente a reagir, ao invés de agir. Assim, obtém-se uma vantagem valiosa
sobre o ciclo de decisão do adversário, impondo-se o ritmo desejado.
a) POTENCIALIZADORES:
-ALCANCE: potencial das aeronaves e das plataformas espaciais para atingir objetivos a grandes
distâncias. Ex: autonomia, capacidade de reabastecimento em voo, cargas externas, tipo de
órbita no caso de satélites.
-PRECISÃO: emprego de armamento com alto grau de precisão. (minimiza danos colaterais,
reduz custos e esforço logístico).
b) LIMITADORES:
-CUSTOS: alto valor investido na aquisição, na operação e na manutenção, bem como do tempo
e formação de recursos humanos.
-RESTRIÇÃO DE CARGA ÚTIL: limitação que aeronaves e plataformas espaciais possuem para
carregar pessoal, armamento, material e sensores (uso de múltiplos vetores e repetidas surtidas).
ESTRATÉGICO
Cadeira de valor, mapa/projetos estratégico,
2º PMAER – PCA 11-47 EMAER
diretrizes gerais.
Premissas do planejamento, diretrizes do
3º DIPLAN
CmtAer, Planejamento Orçamentário.
OPERACIONAL
Diretrizes do ODSA, contribuição setorial,
4º PLANSET ODSA
projetos, atividades, inspeções.
Diretrizes, objetivos orgânicos, projetos (marcos
5º PTA TÁTICO OM e tarefas), atividades (itens de controle e
tarefas) composição orçamentária, calendário.
VALORES: conjunto de princípios e crenças que norteiam os trabalhos e que auxiliam a tomar
decisões complexas, associadas à ética e que geram conflitos de interesses.
a) são crenças e atitudes que dão personalidade a instituição. (espírito/essência da organização militar)
b) bússola norteadora de condutas e políticas. (inspiração de futuras gerações).
c) atitude, comportamento e resultados presentes em todos os seus integrantes.
d) relaciona-se com: o planejamento, a doutrina e a estratégia institucional.
e) são 5 valores que traduzem a personalidade da FA:
=>Disciplina:
=> rigorosa observância e o acatamento às leis, regulamentos, etc.
=>Patriotismo:
=> orgulho, amor e devoção à pátria, terra, símbolos, instituições e seu povo.
=>Integridade:
=> caráter, fazer o correto, ética militar, honestidade e responsabilidade.
=>Comprometimento:
=> satisfação de pertencer à Instituição, entusiasmo, motivação, espírito de
sacrifício, gosto pelo trabalho, dedicação integral, trabalho em equipe e lealdade ao País e aos
irmãos de farda; e
=>Profissionalismo:
=> trabalho de competente e responsável, foco nos compromissos, persevera
diante de problemas e desafios, permanece inabalado, orgulha do seu trabalho, motiva-se por
questões profissionais em vez de pessoais.