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Reformas Militares. D. Fernando e D.

Dinis
Escola de Sargentos do
Exército

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


História Militar

História Militar Medieval séc.XIII-XIV

COR CAV Amado Rodrigues


Professor de História Militar
Reformas Militares. D. Fernando e D. Dinis
Escola de Sargentos do
Exército

• Capítulo 4 História Militar Medieval


séc. XIV

– 402. As reformas militares de D. Dinis


– 403. Evolução da Arte Militar na Europa
– 404. Reformas militares de D. Fernando

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As Reformas Militares
de D. Dinis
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Em 1279, D. Dinis é aclamado rei em Lisboa, cognome o “Lavrador”

D. Dinis encontrou um reino em pleno desenvolvimento e territorialmente definido. As


tarefas que se impunham eram agora políticas e administrativas.

Tomou medidas de apoio:


- à agricultura e à indústria;
- à cultura com a criação dos Estudos Gerais em Lisboa e mais tarde a universidade
em Coimbra;
- impôs o emprego do português nos diplomas notariais e escritos públicos e outras
ações que fizeram do seu reinado uma época notável nos campos político e
administrativo.

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Procurou uma fronteira estável, negociando um novo trado com Castela


para uma melhor definição das fronteiras tendo como base o tratado de
Badajoz.

Tratado de Badajoz em 1267 = Reconhecimento das Conquistas no


Algarve.
Tratado de Alcanices 1297 = Definição das Fronteiras

Fac Simile do Tratado de Alcanizes 14


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O seu reinado teve a marca da primeira administração pública completa


que houve em Portugal

Elaborou leis assentes na realidade política, económica e social, assim


como na obrigação do seu integral cumprimento.

Não permitiu que o poder senhorial pusesse em causa o princípio da


soberania que era atributo da realeza.

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D. Dinis dedicou também especial atenção à defesa do reino,


promovendo a organização militar do País e aumentando o seu
poderio militar.

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O seu reinado teve as seguintes linhas de


atuação:
- Proteção à cultura, religião e arte

-Medidas de apoio à agricultura, à indústria,


e na defesa

-Não permitiu que o poder senhorial pusesse


em causa o princípio da soberania que era
atributo da realeza
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As Reformas Militares
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O seu reinado teve as seguintes linhas de


atuação:
- Busca de uma fronteira estável

- A organização interna do reino

- Organização da marinha e na defesa dos


castelos
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Face à estabilização das fronteiras com os


muçulmanos obtida por Afonso III no
Algarve, (não havia receio de ataques), D.
Dinis procurou consolidar as fronteiras para
prevenir qualquer invasão de Castela.

Mandou reconstruir os castelos e fortalezas


em ruínas e promover a fundação de
outros núcleos militares para segurança do
reino e barrar o caminho à ambição de
Castela Castelo de Penedono requalificado por D. Dinis

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Procurou um estatuto nacional para as várias ordens militares,


o que tinha justificação na política do reino, pois a
subordinação ao mestre com assento em Castela constituía um
perigo para a segurança de Portugal

Pretendia que a ação das ordens dependesse apenas da sua


autoridade, o que leva ao propósito de as nacionalizar

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O Tratado de Alcanices realizado em 1297 veio fixar os limites


da zona nevrálgica da Beira e permitiu estabilizar a fronteira
portuguesa

A definição do território estava terminada nos limites que veio


a ter ao longo dos tempos

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Nacionalização das Ordens Militares

Construção e restauro de muitos castelos

Tradução do Livro dos Sete Capítulos de Afonso X de Castela,


que serve de base à redação do “Regimento de Guerra”

Criou a importante força municipal designada “Besteiros do


Conto”
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“Regimento de
Guerra”
Verdadeira ordenança do serviço militar.

Compreende regras respeitantes à disciplina,


uniformes, movimentação de tropas,
estacionamentos, ordens de marcha e a princípios
táticos.

Organização da milícia real que serviu de base à


criação dos besteiros de conto.
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“Besteiros de
Conto”
Corpos militares criados nos
principais burgos do reino com
comando permanente.
Designados “besteiros” por combaterem com besta
e do “conto” por deverem ser fornecidos em
número previamente fixado em cada concelho.
Permitia abranger, para além dos pequenos lavradores ou proprietários,
os homens de ofício ou mister, o que aumenta a fonte de recrutamento.
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A cavalaria mantêm a sua importância na arte da


guerra.

O uso generalizado da “besta” confere maior


importância à peonagem no combate

A crescente de importância da infantaria e do seu


poder de fogo
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Regulamentadas as funções do Adail

Criados novos cargos que correspondem ao


comando territorial da milícia dos concelhos

Anadel, Anadel-mor, Coudel, Coudel-mor

Manutenção dos cargos de Alferes-mor, Fronteiro,


Fronteiro-mor, Alcaide, Alcaide-Mor, etc,

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Anadel-
Mor Superintendente do alistamento e
organização dos besteiros de conto

Anadel
Capitão dos besteiros de conto e cumpria-
lhe zelar nas anadarias (distritos) a
corporação
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Coudel-
Fiscalização dos coudéis em todo o reino e mais
Mor tarde passou a ter a responsabilidade de
supervisão da criação da melhores raças
cavalares

Coudel Zelar pela organização dos acontiados dos concelhos


(os que possuíam contia e por isso eram obrigados
a servir a cavalo) nos seus distritos (as coudelarias)

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Dirigir a gente armada de uma


Fronteiro comarca junto à fronteira de
forma a defende-la e mante-la

Magistrado de Origem Nobre,


Alcaide nomeado pelo Rei como comandante
militar de uma cidade ou castelo.

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As tropas municipais eram organizadas e treinadas


pelos Anadéis e Coudéis

As tropas municipais eram comandadas em campanha


pelos Adaís e Almocadéns

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A unidade tática continuava a ser a lança constituída por um cavaleiro,


um ou dois besteiros, um escudeiro e um pajem.

O conjunto de 150 lanças (500 a 700 homens) formava uma


«Companhia» com o seu pendão.

O uso generalizado da besta conferiu à hoste um maior poder de fogo,


mas continuava a ser pelo choque que se decidia a batalha.

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Unidade naval com D. Dinis

Nomeou como almirante Nuno Cogominho e por morte deste


foi chamado a comandar as galés o Genovês Manuel Pessanha
como Almirante-Mor em 1314.

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EVOLUÇÃO DA ARTE MILITAR MEDIEVAL Séc. XIV

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Evolução da Arte Militar na Europa
(fins do séc. XIII e séc. XIV)

Até à Reconquista

Expansão territorial para sul


Manutenção da independência
face a Castela
Depois da Reconquista

Desenvolvimento nacional Afirmação de Portugal


Defesa do território como potência militar e
naval
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Evolução da Arte Militar na Europa
(fins do séc. XIII e séc. XIV)

• A Europa do final da idade Média, em


especial do século XIV, é caracterizada por
fortes conflitos sociais

Agravamento das condições de vida,


lutas pela tomada de poder, revoltas e
querelas, guerras, más colheitas e
pestes.

Guerra entre reinos ibéricos,


conflitos entre a nobreza,
burguesia e massas populares
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(fins do séc. XIII e séc. XIV)

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Evolução da Arte Militar na Europa
(fins do séc. XIII e séc. XIV)

As batalhas não eram frequentes

Os confrontos desenvolviam-se em
atos de destruição e pilhagem através
de Cavalgadas ou cavalgatas

As forças recolhiam aos seus


castelos
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(fins do séc. XIII e séc. XIV)

Guerra assente numa forte proteção coletiva,


essencialmente defensiva, em que se procurava
desgastar o inimigo

Grande preocupação com a


proteção coletiva
Reforço Paredes Fossos Avanço da
dos + Altas e mais torre de
Castelos Espessas Fundos Menagem
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(fins do séc. XIII e séc. XIV)

O cavaleiro é figura fulcral no


campo de batalha
Maior poder
financeiro para
Vive-se um crescente recrutar profissionais
centralismo do poder para os exércitos
Os exércitos são Procura de
cada vez mais Tropas
novas
caros apeadas.
soluções
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Nova tática na arte da guerra

Conjugação do cavaleiro (por vezes


desmontado), com combatentes apeados

Hábeis com o pique para parar a


cavalaria e as alabardas para
desmontar (maior poder de
Ligeiramente choque)
protegidos
Os arcos e bestas para flagelar
(maior poder de fogo) 41
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(fins do séc. XIII e séc. XIV)

Nova tática na arte da guerra

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(fins do séc. XIII e séc. XIV)

Nova tática na arte da guerra

A cavalaria só intervinha para repor a


frente ou atacar o inimigo já
desorganizado.

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(fins do séc. XIII e séc. XIV)

Nova tática na arte da guerra

Aumento do poder Antes dominava a


de fogo artilharia
neurobalística
Aparecimento da artilharia
pirobalística

Armas de Bronze e
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Ferro 44
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(fins do séc. XIII e séc. XIV)

Aumento do poder
de fogo

Mudanças na proteção
do cavaleiro

Diminuição
Aumento do peso
da
da proteção
mobilidade
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(fins do séc. XIII e séc. XIV)

O armamento para o cavaleiro manteve-se idêntico ao anterior mas de melhor fabrico.

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(fins do séc. XIII e séc. XIV)

O combatente a pé, protegia-se com


uma cota de couro ou tecido
acolchoado, utilizava uma espada curta,
uma lança, uma acha de armas, uma
funda, o arco e mais tarde a besta ou
arco longo e a alabarda.

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D. Fernando sucedeu a seu pai D. Pedro I em 1367 e


encontrou o reino em paz social e de
desenvolvimento.

O reinado de D. Fernando foi fértil em acontecimentos militares.

As três guerras com Castela foram o exemplo de uma estratégia


nitidamente infeliz quer do ponto de vista político quer militar.

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Reformas D. Fernando

Pese embora os desaires militares, D. Fernando no seu curto


reinado introduziu grandes reformas no estado.

Refiram-se as medidas de proteção ao comércio marítimo que


D. Fernando promoveu, com a “Companhia das Naus”.

Em 1377 autorizou a utilização das matas reais para a


construção de naus com mais de 50 tonéis.

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D. Fernando promulgou legislação pela qual fundava uma


companhia de naus e estabelecia as condições em que os
mercadores podiam beneficiar de seguros marítimos.

Segundo alguns autores trata-se «da primeira companhia de


seguro marítimo mútuo».
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A Lei das Sesmarias promulgada em 1375 resulta do


empenhamento de D. Fernando em intervir de forma a atenuar
algumas das mais graves consequências da crise do séc. XIV
na agricultura portuguesa.

O objetivo era restaurar a produção cerealífera que estava a


ser abandonada em proveito de outras mais lucrativas.

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Penalizar fortemente os
proprietários que deixem
as suas terras
abandonadas, etc.

Combater a mendicidade.

Combater a
marginalidade.

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As Reformas Militares de
D. Fernando

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Entre os reinados de D. Dinis e D.


Fernando, embora tenha havido
bastantes conflitos, quer internos quer
externos, não se registaram alterações
na organização militar .

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Antes das campanhas contra Castela

Levantamento da situação das “gentes de armas”

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Objetivo

Objetivo foi o recompletamento dos efetivos


necessários e nomeação de pessoas competentes para
os lugares de chefia.

Reparação de fortificações, estradas e pontes.

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Objetivo

Distribuição de armas, munições e mantimentos em


todos os castelos e lugares fortes, em especial perto
da fronteira.

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Construção da muralha
“Fernandina”

Em 1373

Envolvente a Lisboa com o objetivo


de a tornar inexpugnável.
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Construção da muralha
“Fernandina”

Vermelho- Cerca Moura


Verde – Cerca Fernandina 60
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Em 1373

Determinou as chamadas “Ordens Gerais”

Objetivo de regular a prestação do serviço militar das classes


privilegiadas, o recenseamento da cavalaria vilã e a revista
anual “O Grande Alardo”.

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Em 1373

Nas “Ordens
Gerais”

Ficaram estabelecidas as obrigações e direitos de todos (ricos


e pobres), que deviam prestar serviço militar.
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Em 1373

As “Ordens Gerais”

Tornaram o recrutamento um ato nacional abrangendo toda a


população masculina e criaram um verdadeiro serviço militar
obrigatório.
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Por forte influência


inglesa

Novas alterações nos postos


militares

Alferes-mor Função de Porta-bandeira


Condestável Função de comando
Marechal Coadjuva o Condestável
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Por forte influência


inglesa

Novas alterações nos postos


militares

Vassalo régio que enquadrava os homens


Capitão de armas que se apresentavam a solo.

Responsável pelo
Aposentador-mor
estacionamento
65
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Dúvidas?
Próximo Aula:
Próximo Aula:
405. Guerras Fernandinas
408. A Consolidação da Independência
Crise de 1383-1385
Batalha de Aljubarrota
Evolução arte militar medieval séc. XIII e XIV

• Dúvidas?

• Próximo Aula:
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• Crise de 1383-1385
• Batalha de Aljubarrota

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