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História Militar

História Militar do séc. XX


Grande Guerra 1914-18
O CEP

COR CAV Amado Rodrigues


Professor de História Militar
Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército

3
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército
Antecedentes

• Rivalidade económica entre Inglaterra e


Alemanha
• Protecionismo
• Corrida ao armamento “Paz Armada”.
• Sistemas de Alianças:
• Entente Cordiale – França e Inglaterra
• Potências Centrais – Alemanha; Áustria-
Hungria; Império Otomano e Bulgária.

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército
Antecedentes

• Questão Sérvia
• Declaração de Guerra da Áustria-Hungria à Sérvia
• Despoletamento das alianças
• Invasão da Bélgica
• Inicio da I WW ou GG

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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Escola de Sargentos do
Exército

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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Escola de Sargentos do
Exército Plano Scheliffen

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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Escola de Sargentos do
Exército Frente Ocidental

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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Escola de Sargentos do
Exército Frente Oriental

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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Escola de Sargentos do
Exército

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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Escola de Sargentos do

As Trincheiras (FEB)
Exército

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
As Trincheiras (FEB)
Escola de Sargentos do
Exército

A primeira guerra mundial foi planeada pelas potências Europeias para


ser uma guerra rápida. Os planos Francês e Alemão.

No entanto o que sucedeu foi a impossibilidade de colocar em tempo o


número de homens, armamento e equipamento em superioridade
suficiente para subjugar o adversário

O equilíbrio de forças levou à estabilização de uma frente entre os Alpes


e o Mar, onde milhões de homens de um lado e de outro se
entrincheiraram e defenderam cada palmo de terra.
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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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Escola de Sargentos do
Exército
As Trincheiras (FEB)
• Linhas de defesa típicas na
• 1ª Zona de Defesa (Profundidade de 2Km)
• A- Linha Avançada (80 a 250 metros)
• Observação
• B- Linha de Apoio (300 a 800 metros da linha A)
• Resistência
• C- Linha de Reserva
• 1500 a 1800 metros da Linha A
• Reserva

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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Exército
As Trincheiras (FEB)
• Linhas de defesa típicas na
• 2ª Zona de Defesa, Linha Intermédia
• 1ª Linha(Linha das Aldeias)
• (3000 metros da linha A)
• Obras de fortificação de campanha
• Aproveitamento de ruínas
• Abrigos para Metralhadoras e Morteiros
• Artilharia de Campanha
• 2ª Linha de Defesa (Linha de Corpo)
• (3000 metros à retaguarda da 1ª Zona de Defesa)
• Série de redutos, trincheiras e arame farpado
• Cobertura de vias de comunicação na frente.

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
As Trincheiras (FEB)
Escola de Sargentos do
Exército

• Linhas de defesa típicas na


- 3ª Zona de Defesa (Linha de Exército)
• (6000 metros da 1ª Zona de defesa)
- Zona Avançada
- Zona de Batalha
- Zona de Retaguarda
- Defesa de estradas, caminhos de ferro, etc. mais importantes;
- Artilharia de Corpo
- Reserva de Corpo

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Escola de Sargentos do
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As Trincheiras

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As Trincheiras
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Exército
Tática da guerra de posição.

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Tática da guerra de posição.
Escola de Sargentos do
Exército

Para ultrapassar as defesas inimigas, os britânicos apostaram em formações


táticas de batalhão de infantaria, composto por 4 companhias de infantaria a 4
pelotões.
Na tentativa de romper a frente inimiga, cada batalhão lançava 10 vagas
sucessivas com 100 metros de distância a cada 2 minutos.

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Exército
Tática da guerra de posição FEB.

• Infantaria. Formação em batalhões


• Cada batalhão formava 10 vagas com 100 metros de intervalo.
• 6 vagas elementos combate
• 7 vaga QG batalhão
• 8 e 9 vaga com equipamento, material e munições
• 10 vaga maqueiros e médicos
• As vagas avançavam 100 metros a cada 2’ com todo o equipamento
individual e coletivo.

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Escola de Sargentos do
Exército Tática da guerra de posição.
No entanto este dispositivo de vagas sucessivas e rígidas embora apoiadas pela
artilharia, esbarrava invariavelmente com as posições defensivas alemãs.

A partir do final de 1917, com as melhorias técnicas, foi possível colocar no campo de
batalha o carro de combate que veio trazer, além do movimento, a proteção, o fogo e o
choque num só elemento, apoiando em conjunto com a artilharia o avanço da
infantaria. 21
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Escola de Sargentos do

Tática da guerra de posição.


Exército

Com o apoio da artilharia e dos carros de


combate, foi possível lançar os batalhões em
vagas flexíveis e muito importante, com
comando descentralizado, a ordem nuclear.

Assim num primeiro momento, era lançada


uma 1ª. vaga sob a escuridão com tropas de
assalto, cujo objetivo era ocupar pontos
importantes na terra de ninguém e eliminar
focos de resistência como nichos de
metralhadora, atiradores furtivos, etc.

Num segundo momento, eram lançadas mais


três vagas após uma barragem de artilharia
sobre as linhas inimigas.

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Tática da guerra de posição FEB.
Escola de Sargentos do
Exército

• Fim da guerra posição. 1918 Movimento


• Fim vagas rígidas. Vagas Flexíveis
• 1- conquista pontos sensíveis na terra de ninguém ( 1ª Vaga)
• 2- Barragem de Artilharia à frente do avanço da Infantaria
• 2ª vaga em pelotões por filas simples
• 3ª vaga em pequenos grupos de reforço
• 4ª consolidar terreno conquistado
• Pelotões com mais poder de fogo:
• Lewis; Granadas

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Tática da guerra de posição FEB.
Escola de Sargentos do
Exército

• Fim da guerra posição. 1918 Movimento.


• Apoio entre pelotões
• 1 Fixava o IN, restantes ultrapassavam-no, e assim
sucessivamente
ilharia:
• Fogo de barragem: preparar o assalto
• Barragem Rolante: Fogo de apoio acompanhando o
avanço da Infantaria
• Fogo à vertical antes do assalto.

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Exército

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Grande Guerra 1914-1918
Carro de Combate.
Escola de Sargentos do
Exército

• Rompeu o impasse da guerra, utilizando o Movimento, Choque a Proteção e o Fogo em simultâneo.


• Ataque em Triangulo, fornecendo proteção à infantaria;
• Brechas no arame farpado
• Suprir pontos fortes (casamatas e ninhos metralhadora;
• Ultrapassar trincheiras

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Tática da guerra de posição (Alemanha).
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Exército

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Escola de Sargentos do
Exército
Tática da guerra de posição (Alemanha).
• Defensiva (Linha Siegfried).
• Defesa elástica.
• Baseada em Linhas Continuas de organização do
terreno
• 1 conjunto linear de entrincheiramentos cobrindo
ângulos mortos e batendo a terra de ninguém
• 2º conjunto igual ao 1º a 200 metros
• Entre 700 a 1000 metros nova organização
defensiva:
• Obras em concreto(casamatas e abrigos)
• Ninhos de metralhadora e arame farpado.
• A última linha era defendida a “todo o custo” e
garantida com contra-ataques pré-planeados.

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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Escola de Sargentos do

Tática da guerra de posição (Alemanha).


Exército

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
Tática da guerra de posição (Alemanha).
Escola de Sargentos do
Exército

• Ofensiva (Doutrina Houtier/Laffargue)- Tropas de Assalto.

• Preconizava o emprego de pequenos grupos armados


de metralhadoras e granadas (12 máx.) em ordem
dispersa, as Tropas de Assalto (TA).

• Estes grupos de assalto avançavam à frente das vagas


de atiradores (Forças de Seguimento - FS):

• Ultrapassagem dos pontos fortes através das zonas


defensivamente mais vulneráveis,
• Avanço apoiado pela artilharia, com o cegamento e
supressão dos pontos fortes através de barragem,
fumos e gás.
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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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Escola de Sargentos do
Exército
Tática da guerra de posição (Alemanha).
• Ofensiva (Doutrina Houtier/Laffargue)- Tropas de Assalto.

• A atuação das Tropas de Assalto tinha como objetivo


desarticular em profundidade o sistema defensivo
inimigo.
• Após a passagem das TA, as forças de seguimento
limpavam as resistências dos pontos fortes.

FS

TA

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Escola de Sargentos do
Exército

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército Artilharia

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército Artilharia

• Maior Alcance

• Projéteis mais
potentes

• Aumento da cadência
de tiro com retrocarga
e culatra móvel

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército
Carros de Combate

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército
Carros de Combate

• Proteção ao avanço da
Infantaria

• Possibilidade de
ultrapassar arame
farpado e trincheiras

• Permitia utilizar o
Fogo e o Movimento

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército Metralhadora

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Grande Guerra 1914-1918
Metralhadora
Escola de Sargentos do
Exército

• Aumento exponencial da
cadência de tiro

• Fácil transporte

• Aumentou a mobilidade dos


fogos na frente

• Impossibilitou o assalto direto à


trincheira

• Responsável pelo aumento das


baixas na frente e consequente
imobilização.

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Grande Guerra 1914-1918
Aviação
Escola de Sargentos do
Exército

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do

Aviação
Exército

• Observação e
regulação de tiro para
a artilharia

• Bombardeamento da
retaguarda e
trincheiras inimigas

• Combate aéreo

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército
Gás

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército

O CEP na Flandres

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
A Guerra nas Colónias
Escola de Sargentos do
Exército

A Europa desde 1914 que se encontra em conflito entre as grandes potências.


Portugal estava envolvido nesse conflito com os alemães em África pois existiam combates entre
tropas portuguesas e alemãs junto às fronteiras das colónias em África.

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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A Guerra nas Colónias
Escola de Sargentos do
Exército

Em Setembro de 1914 foram enviadas as primeiras tropas para África, sofrendo grandes baixas e
derrotas contra os alemães, na fronteira do sul de Angola com o Sudoeste Africano alemão e na
fronteira norte de Moçambique com a África Oriental Alemã.

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
A declaração de Guerra
Escola de Sargentos do
Exército

A Inglaterra, que mantinha desde há muito uma aliança com Portugal, moveu
influências para que o país não participasse ativamente na Guerra.

Só em 1916, com a apreensão de todos os navios alemães que estavam na costa


portuguesa, para serem usados pelos Aliados, é que Portugal ficou definitivamente
ativo na Guerra, em território europeu.

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
O CEP na Flandres
Escola de Sargentos do
Exército

O Corpo Expedicionário Português (CEP) foi a principal


força militar de Portugal durante a 1ª Guerra Mundial. O
Governo Republicano enviou-o para França, com a
finalidade de, através da sua participação ativa no
esforço de guerra contra a Alemanha, conseguir tirar
partidos e recompensas no final desta.

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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O CEP na Flandres
Escola de Sargentos do
Exército

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército
O CEP na Flandres

Factores da necessidade da entrada na guerra:


• Manutenção das colónias;
• Assegurar prestígio internacional da jovem república;
• Assegurar a independência de Portugal;
• Ter assento nas negociações no pós-guerra

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
O CEP na Flandres
Escola de Sargentos do
Exército

• Portugal desde 1914, mobilizou 50 mil homens para África,


12,8 mil para as ilhas, e 40 Mil para a Metrópole

• Para a Europa, mobilizou 57 mil Homens.

• Portugal país pobre e rural mobilizou cerca de 100 mil


portugueses para a guerra.

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
O CEP na Flandres
Escola de Sargentos do
Exército

Embarque para a Flandres

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Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército
O CEP na Flandres

• O CEP na Flandres ficou sob o Comando em chefe das forças


britânicas na França Marechal Haig.
• Ficou Sob o Comando Operacional do 1º Exército Britânico,
Comandado pelo General Horne.
• Comando Tático do XI CE Inglês Gen. Haking
• Comandante do CEP Tamagnini de Abreu e Silva.

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército
O CEP na Flandres

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército
O CEP na Flandres

CEP Tamagnini
de Abreu e
Silva

1ª Div 2ª Div
Gen Bernardo Faria Gen Gomes da Costa

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército
Sector Português

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
Sector Português
Escola de Sargentos do
Exército

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
Forças Aliadas
Escola de Sargentos do
Exército

I Ex
Horne

CEP
I CE
IV CE Tamagnini Abreu e Indian corps
Hacking
Silva

2ª Divisão do CEP com 15 000 Combatentes.

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Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do II Divisão de Infantaria / VI Brigada
de Infantaria
Exército

XX

I II X II I

●● ●●
● 6 2

Mort 6”
Met Vickers 7.7 m/m
Mort 9.45”
I I
● ●● I

II
Obuses Canhões 75
4.5” m/m Morteiro 3”

...

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército
Batalhão de Infantaria 5
(6ª BrigInf da 2ª DivInf)
II

5 6/2

I I I I
1 2 3 4

... ... ... ...

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Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército
Forças Alemãs

VI Ex
Von Quast

LV CE XIX CE IV CE
X CE R II CE
Von Bernhardi Von Carlowwitz Von Kraevel

Forças Alemãs com 350 000 Homens.


No Sector Português cerca de 50 000 Alemães.
2ª Divisão do CEP com 15 000 Combatentes.

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Grande Guerra 1914-1918
Plano Ofensivo Alemão
Escola de Sargentos do
Exército

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Grande Guerra 1914-1918 X
II

3
Escola de Sargentos do 12

Exército
XX II X

2 CEP 14 4
II
II II
9
3 29

II
II
II
8
20
5 XX

X
42

II 6
II XX

15
2 10E
II

11
II
XX XX

11
II
35 81R

13
II
II

17
4

XX
XX

X II 8
8BR

5 10

XX
XX

16
1BR

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército

A Batalha de La Lys

Nesta batalha, que marcou a participação dos exércitos


alemães provocaram uma estrondosa derrota às tropas
portuguesas, na ofensiva “Georgette” na zona de Ypres de
09 a 26 de Abril de 1918 constituindo a maior catástrofe
militar portuguesa depois da batalha de Alcácer-Quibir, em
1578.

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Grande Guerra 1914-1918
A Batalha de La Lys
Escola de Sargentos do
Exército

A 2ª divisão do CEP, constituída por cerca de 20.000


homens, dos quais somente pouco mais de 15.000
estavam nas primeiras linhas, comandados pelo general
Gomes da Costa, que se viu impotente para aguentar o
embate das 8 divisões alemãs, do 6º exército, com cerca
de 50.000 homens.
Nas primeiras 4 horas O CEP teve 7500 Baixas
(1341 mortos; 4626 feridos; 1932 desaparecidos, 7740 prisioneiros.)

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Escola de Sargentos do
Exército

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército
A Batalha de La Lys
As diversas razões para esta derrota tão evidente:
• A Revolução de Dezembro de 1917
• A chamada a Lisboa de muitos oficiais com experiência de guerra
• Devido à falta de barcos, as tropas não foram rendidas
• Quem vinha de licença a Portugal já não regressava
• O moral do exército era tão baixo que houve insubordinações,
deserção e suicídios.
• O ataque alemão deu-se no dia em que as tropas lusas tinham
recebido ordens para, serem deslocadas para posições mais à
retaguarda.

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Grande Guerra 1914-1918
A Batalha de La Lys
Escola de Sargentos do
Exército

A batalha do Lys constituiu uma estrondosa derrota das forças


luso-britânicas, mas apesar da derrota, o sacrifício dos militares
portugueses serviu para cobrir a retirada e reorganização das
forças aliadas, salvando ainda assim milhares de vidas e
permitiram continuar com o objetivo principal destas linhas
defensivas que era negar às forças alemãs o acesso aos portos de
Calais, permitindo o desembarque das tropas Americanas em
reforço.

Em 11 de Novembro de 1918 dá-se o armistício e o fim da


guerra de má memória para Portugal.
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Grande Guerra 1914-1918
Escola de Sargentos do
Exército

Grupo de Sargentos do Corpo Expedicionário


1914

Soldado
“Milhões”
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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Dúvidas?
Próximo Aula:
Capitulo 9. 2ª Guerra Mundial

A posição de Portugal no conflito

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• Próximo Aula:
Escola de Sargentos do
Exército

• Capitulo 9 2ª Guerra Mundial

• A posição de Portugal no conflito

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses 70

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