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I Guerra Mundial

Trabalho realizado por:


Alexandre Santos Nº1 9ºE
Pedro Silva Nº20 9ºE
Motivos e Duração
A I Guerra Mundial, durou 4 anos (de 1914-1918) e foi causada pela morte do
arquiduque Francisco Fernandes (herdeiro do trono austro-húngaro), a 28 de
janeiro em Sarajevo por membros de uma organização sérvia.

Consequentemente o império austro-húngaro declarou guerra à sérvia, o que


levou a Rússia a mobilizar as suas tropas. Nos primeiros dias de agosto a
Alemanha declarou guerra à França e à Rússia, de seguida à Inglaterra e, depois,
o Japão declarou guerra à Alemanha.
Forças em Confronto
A tríplice Aliança ou Potências Centrais: (1882), formada pela Alemanha, o
império austro-húngaro e a Itália.

A tríplice Entente ou Aliados: (1907), formada pela França, a Rússia e o


Reino Unido; em 1915, a Itália abandonou a Tríplice Aliança e aderiu à Tríplice
Entente.
Fases
1914 - A guerra de movimento (1.ª fase): A esta fase da I Guerra Mundial chamou-
se guerra de movimento, devido à estratégia militar assumida pelos exércitos em
confronto.

1914 -1918 - A guerra das trincheiras (2.ª fase): Na frente ocidental, ao longo de
740 km, desde o Mar do Norte à Suíça, os exércitos em confronto estabilizaram-
se, construindo linhas de valas e abrigos, cavados na terra e protegidos por
arame farpado - as trincheiras, que eram separadas por um ou dois quilómetros.
Fases
1918 - O retorno à guerra de movimento (3.ªfase):No verão de 1918, retornando à
guerra de movimento, os Aliados foram reforçados com a vinda de soldados
americanos e com poderoso material bélico.

A 11 de novembro de 1918, a Alemanha assinou um armistício que pôs fim à


I Grande Guerra.
Frentes de combate
Frente Ocidental: estendia-se desde o Mar do Norte até a fronteira da Suíça com
a França.

Frente Oriental: estendia-se desde o Mar Báltico até ao Mar Negro

Frentes Meridionais: uma localizava-se na fronteira entre a Itália e o Império


Austro-Húngaro e a outra no Norte da Grécia.
Principais batalhas e armamento
As Principais batalhas foram: a batalha de Marne e a de Tannenberg (1ª
fase), a de Verdun, a de Somme e a de Chemin des Dammes (2ª fase) e a 2ª
batalha de Marne (3ª fase).

O armamento era constituído por metralhadoras, espingardas, canhões,


tanques, aviões, submarinos, zepelins, gases tóxicos, entre outros.
Participação portuguesa (motivos)

Necessidade de defender as nossas colónias em África, cobiçadas por outras


potências, particularmente pela Alemanha.

Oportunidade para afirmar o prestígio do país a nível internacional e poder


participar em futuras conversações de paz.
Participação portuguesa
Nos inícios de 1916, a Inglaterra, que tinha falta de barcos para o transporte
de tropas e de mercadorias, pediu a Portugal, velho aliado, que confiscasse os
barcos alemães que se encontravam em águas portuguesas. Assim aconteceu, o
que levou a Alemanha a declarar-nos guerra, a 9 de março de 1916.

Tendo treinado em pouco tempo, em Tancos, o Corpo Expedicionário


Português (CEP) seguiu para França em fins de janeiro de 1917.

A partida de um grande número de soldados para os campos de batalha em


África e na Flandres suscitou um enorme descontentamento entre a população
portuguesa. À medida que a guerra se prolongava, as dificuldades económicas e
sociais agravaram-se.
Participação portuguesa
Em fins de 1917,as forças políticas que se opunham à intervenção de
Portugal na guerra derrubaram o governo e instalaram uma Ditadura Militar,
chefiada por Sidónio Pais, deixando as forças militares portuguesas na Flandres
praticamente abandonadas.

A 9 de abril de 1918, ocorreu a batalha de La Lys, em que o CEP sofreu


baixas pesadas, das quais cerca de 7500 mortos e mais de 7000 prisioneiros.
Terminando o conflito, Portugal recuperou o território a Norte de Moçambique,
ocupado pelos alemães, garantiu a posse das suas colónias africana e recebeu
indemnizações da guerra. Assim, grande parte dos objetivos que levaram
Portugal a entrar na I Guerra Mundial foram alcançados.
Consequências
Apesar de o conflito ter envolvido forças militares de todos os
continentes, o palco das grandes operações foi a Europa, que saiu da guerra
profundamente devastada e endividada.

A Europa sofreu elevadas perdas humanas: a Alemanha e a Rússia


foram os países mais afetados pela mortandade da guerra, mas, em toda a
Europa, houve um declínio da natalidade e uma diminuição da mão de obras.

A Europa sofreu pesadas perdas materiais: o norte e o nordeste de


França e a Rússia europeia, em particular, ficaram arrasados. Os preços subiram,
o emprego e a agitação social cresceram.

A Europa perdeu a supremacia económica e política no mundo para os


Estados Unidos.

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