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* Disputa imperialista foi como o nome já diz a disputa dos países europeus pelas
terrar da Ásia e principalmente da África, onde se queria anexar mais territórios
para retirar dele sua riqueza e concentrar nas mão das grandes superpotências da
época colonial.
O Imperialismo é fruto do desenvolvimento do capitalismo, que nasceu com as
transformações causadas pela Revolução Industrial. Essa revolução iniciou-se de
maneira pioneira na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, e foi
responsável por inúmeras mudanças.
As causas do Imperialismo foram o crescimento produtivo desordenado e incapaz de
ser suprido pelos mercados internos das grandes potências, o na prática gerava um
crescimento insustentável a médio e longo prazo.
- Movimento Nacionalista
Tríplice Aliança
• Império Alemão
• Império Turco
• Império Austro-Húngaro
Tríplice Aliança
A Tríplice Aliança foi um acordo econômico, político e militar entre Alemanha, o
império Austro-Húngaro e Itália.
Criada com o objetivo de criar uma proteção e apoio em caso de guerra, seu
surgimento data de 20 de maio de 1882.
Tríplice Entente
A fim de resistir e contestar a Tríplice Aliança, surge no início do século XX, em
1907, a Tríplice Entente, formada, por sua vez, por Inglaterra, Rússia e França.
• A Primeira Guerra Mundial pode ser dividida em três fases. A primeira fase é
conhecida como Guerra de Movimento (1914), a segunda fase é a Guerra de Trincheiras
(1915 – 1917) e, por fim, a Segunda Guerra de Movimento ou Fase Final (1918).
A guerra de movimento e a guerra de trincheiras: diferentes momentos da Primeira
Guerra Mundial.
Após o assassinato do arquiduque austríaco Francisco Ferdinando, o Império Austro-
Húngaro declarou guerra contra os sérvios em 1º de agosto de 1914. Logo em seguida,
a Rússia, contrária à dominação austríaca nos Bálcãs, se envolveu no conflito dando
apoio militar à Sérvia. A partir de então, os acordos firmados entre a Tríplice
Entente e a Tríplice Aliança colocaram as maiores potências econômicas em um
desgastante e penoso conflito.
Ao contrário do previsto, esse conflito não foi resolvido em um curto prazo de
tempo. O equilíbrio militar entre as nações envolvidas na guerra fez com que as
batalhas se arrastassem ao longo de quatro anos e três meses. Entre os meses de
agosto e novembro de 1914, a Primeira Guerra Mundial ficou marcada pelo período da
chamada “guerra de movimento”. Nessa fase inicial observava-se a concentração das
tropas alemãs na fronteira da França para que pudessem, em pouco tempo, controlar a
cidade de Paris.
De acordo com o planejamento militar da Tríplice Aliança, essa primeira conquista
era de fundamental importância para que seus exércitos tivessem maior força contra
os russos. Inicialmente, os alemães conseguiram invadir o território francês e
colocar suas tropas nas ruas da cidade de Paris. Na porção oeste, o ataque russo
dispersou as tropas alemãs. Logo em seguida, a entrada da Inglaterra no conflito
salvou a França de uma rendição com a vitória na Batalha do Marne.
A deflagração de tais resultados no conflito deu fim à guerra de movimento e
trouxe maior equilíbrio nas batalhas seguintes. A partir de 1915, a guerra entrou
em uma nova fase chamada “guerra de posições” ou “guerra de trincheiras”. O avanço
militar dos dois lados era limitado e cada vitória era obtida a enormes custos
financeiros e humanos. Exércitos inteiros se enfrentavam em trincheiras cheias de
arame farpado e lama, onde a propensão a epidemias e as baixas temperaturas
promoviam sua própria carnificina.
Somente a partir de 1917 que esse quadro indefinido da Primeira Guerra ganhou
novos contornos. O uso de tanques e aviões possibilitou o fim da estagnação que
marcou o período das trincheiras. Entretanto, duas outras modificações políticas
tiveram ainda maior importância nos destinos do conflito: a saída da Rússia (que
enfrentava o início de sua revolução socialista); e a entrada dos Estados Unidos
(que forneceram mais de um milhão de soldados à Tríplice Entente).
O fôlego dado aos países aliados foi suficientemente capaz de derrubar as nações
da Tríplice Aliança e deixar os alemães sem condições mínimas de reação. Na França,
as tropas aliadas conseguiram expulsar os alemães com uma vitória nos campos de
batalha próximos ao rio Marne. Logo em seguida, as forças italianas (que passaram
para a Entente em 1915) bateram os austríacos e a Inglaterra subjugou os inimigos
turco-otomanos.
A iminente derrota da Alemanha forçou o kaiser Guilherme II a renunciar ao seu
cargo político. Desestabilizado e sem nenhum apoio militar, o governo alemão
assinou o armistício de Compiègne, em novembro de 1918. Dessa maneira, a vitória
da Tríplice Entente estava assegurada. A partir de então, começaram as negociações
diplomáticas que resolveriam a situação dos vencedores e dos vencidos na Primeira
Guerra Mundial.
A guerra naval também teve inovações. Os alemães, que não quiseram competir com o
domínio britânico no mar, construíram, em vez disso, submarinos - chamados de "U-
Boot", abreviação de Unterseeboot - em grande escala, desde o início do conflito.
Em 1915 dispunham de 15 submarinos, dois anos depois, em 1917, já eram 150. No
total, foram usados 350.
Com a ideia de romper o bloqueio imposto pela Inglaterra, Berlim iniciou a
primeira guerra submarina, no Mar do Norte. Sua ampliação, em 1917, para tentar
asfixiar os aliados, acabou voltando-se contra si, porque foi um dos pontos
determinantes para os Estados Unidos entrarem na guerra.
No entanto, nenhuma dessas armas foi decisiva por si só. Foi a poderosa máquina de
guerra industrial de Washington que inclinou a balança em favor dos aliados, frente
aos desgastados impérios centrais.
Mas com a potência de fogo desenvolvida e a exibição de invenções mortíferas, a
Primeira Guerra Mundial já prenunciava a maioria dos conflitos bélicos que estavam
por vir.
Durante toda a fase imperial e até mesmo antes de 1822, quando o Brasil fazia
parte do Reino Unido de Portugal e Algarves, o Brasil esteve diplomaticamente
atrelado à Inglaterra, de modo que seu trânsito político-econômico ocorria mais na
relação transatlântica do que com o continente americano. O advento da República,
em 1889, mudou esse quadro, pois o Brasil deslocou seu eixo diplomático de Londres
para Washington, aderindo, assim, à perspectiva da Doutrina Monroe, defendida pelos
Estados Unidos.
Em 3 de abril de 1917, um navio mercante dos Estados Unidos foi torpedeado por
submarinos alemães e, no mesmo dia, um navio brasileiro também o foi no Canal da
Mancha. Isso provocou o rompimento das relações diplomáticas dos dois países com o
Império Alemão. Pouco tempo depois, os Estados Unidos entraram na guerra contra a
aliança entre austríacos e alemães. Depois de outros navios brasileiros serem
torpedeados novamente, na costa do Mar Mediterrâneo, o então presidente Venceslau
Brás assinou – após aprovação no Congresso – a declaração de guerra contra a
Tríplice Aliança no dia 26 de outubro de 1917.
Com a formalização da declaração de guerra, a primeira medida que o Governo
brasileiro tomou foi na direção de conter um eventual levante dos imigrantes e
descendentes de imigrantes alemães no terreno nacional. Em 16 de novembro, foi
votada uma lei no Congresso que proibia, segundo o historiador Olivier Compagnon
aos alemães estabelecidos no país qualquer comércio e qualquer relação financeira
com o exterior, põe termo aos contratos públicos que envolvam fornecedores alemães
e proíbe aos alemães a obtenção de concessões de terra. Os bancos e as companhias
de seguro alemães são submetidos a uma fiscalização excepcional.
O Brasil enviou à guerra uma divisão de sete navios de combate. Entre eles,
estavam os cruzadores Bahia e Rio Grande do Sul e os contratorpedeiros Piauí, Rio
Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina. Essa divisão, segundo o historiador Luís
de Alencar Araripe, a 7 de maio de 1918 zarpou para Gibraltar, onde se reuniria à
esquadra britânica, para participar da guerra antissubmarina. A Divisão de
Operações de Guerra, composta de dois cruzadores e cinco contratorpedeiros, um
navio auxiliar e um rebocador, sob o comando do contra-almirante Pedro Max Fernando
de Frontin. A Divisão só chegou a Gibraltar em novembro de 1918, retida que foi na
costa africana pela terrível pandemia que foi a gripe espanhola.
Além dessa divisão marítima, outra contribuição pontual do Brasil à guerra ocorreu
no combate no ar, em auxílio à aviação de guerra britânica e aos feridos em
combate.
- Fim da Guerra
Tratados de Paz
O presidente dos EUA propôs um acordo conhecido como “Os 14 Pontos de Wilson”, que
pretendia a “paz sem vencidos, nem vencedores”, o que não foi aceito pela França.
Tratado de Versalhes
A Alemanha foi culpada pela guerra e sofreu duras punições: teve que pagar uma
pesada indenização, perdeu 1/7 de seu território, perdeu suas colônias, seu
exército foi reduzido a fabricação e utilização de armamento pesado por suas
tropas.
Tratado de Saint-Germand