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Escola de Sargentos do

Exército

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Escola de Sargentos do
Exército

História Militar

Das Civilizações Clássicas à Alta


Idade Média

COR CAV Amado Rodrigues


Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Professor de História Militar
Civilizações Clássicas
Escola de Sargentos do
Exército

Capítulo 2 História Militar das Civilizações


Clássicas à Alta Idade Média

201. A Arte Militar nas Civilizações Clássicas -


O Período Grego

202. A Arte Militar nas Civilizações Clássicas -


O Mundo Militar Romano

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses 3


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Exército Gregos

O Peloponeso forma um conjunto montanhoso pouco fértil para a


agricultura levando à criação de grandes Cidades Estado com cariz
fortemente mercantil dos quais as mais importantes foram Esparta,
Atenas e Tebas que se digladiaram entre si.

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Exército Gregos

Nas principais “Cidades-Estado” da


Grécia todo o cidadão livre cumpria o
Serviço Militar.

Serviço pessoal, geral e obrigatório dos 20 aos 40


anos para o serviço ativo (operações no exterior) e
dos 41 aos 60 anos para uma espécie de reserva
territorial (defesa da cidade).

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Exército Gregos

Nas principais “Cidades-Estado” da


Grécia todo o cidadão livre cumpria o
Serviço Militar.

Sociedade Grega composta por:


Cidadãos
Metecos
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Os exércitos eram nacionais.

Não faziam parte os proletários, os estrangeiros e os escravos.

O exército grego era constituído por Infantes, Cavaleiros e Máquinas.

O seu armamento era em geral de bronze. Os exércitos representavam


as classes sociais pois o armamento era adquirido pelo próprio.

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A Falange - verdadeiro bloco eriçado de lanças e coberto de


escudos, era como uma muralha viva contra a qual se vieram
despedaçar as mais famosas e brilhantes cavalarias do seu
tempo, era a organização militar de combate que os povos da
Grécia antiga utilizavam.
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A infantaria:

Os Psilitas ou infantaria
ligeira, não usavam
armas defensivas e
combatiam em ordem
dispersa, armados com
arco, funda ou dardo

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A infantaria:

Os Hoplitas ou infantaria
de linha (pesada), usavam
como arma defensiva uma
pesada armadura – casco,
couraça e um grande
escudo oval (hoplon);
como arma ofensiva a
espada e lança (2/3
metros)

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A infantaria:

Os Peltastas ou infantaria mista,


usavam um pequeno escudo circular
(pelta) e placas de estanho e
lâminas de couro; as suas armas
ofensivas eram a espada e o pique
ou sarissa mais curta

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A Cavalaria:
Os Catrafates ou cavalaria
pesada, fortemente
couraçada, combatiam com
lança e espada

Os Tarentinos ou cavalaria
ligeira, desprovida de
armas defensivas,
combatia com arcos e
flechas
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A Cavalaria:

Os Gregos ou cavalaria mista,


usavam ligeira armadura
defensiva, combatiam com lança
e espada

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A Falange Grega:

Unidade tática da época


a falange compunha-se
de :
Massa profunda de
fileiras cerradas de 4000
Hoplitas e 2000
Peltastas, dispostos em
Frente de 500 homens 2 retângulos, paralelos e
próximos.
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A Falange Grega:

O primeiro tinha 8 fileiras


(profundidade).

O segundo tinha 4 fileiras.

Os Psilitas atuavam à frente ou


atrás, conforme as circunstâncias.

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A Falange Grega:

A cavalaria formava nas


alas dividindo-se em
Ilos ou Esquadrões,
com 16 homens de
frente e 4 de
profundidade.

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A Falange Grega:

64 4000 Hoplitas

2000 Peltastas

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Aquiles e Hector
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A Tática de Combate da Falange:


Instrumento de características defensivas.

A sua força residia na coesão e nunca se


subdividia – formação de bloco.

Os movimentos eram simples.

Era pouco manejável e limitados a uma marcha


direta ou perpendicular.
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A Tática de Combate da Falange

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Inicialmente atuavam as unidades ligeiras até


ao momento de embate e depois retiravam

A duração do combate era


curta 10 a 30 minutos

A cavalaria atacava os flancos

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A Tática de Combate da Falange:

A tática foi-se aperfeiçoando, com uma decisão nos elementos mais


dotados de flexibilidade – cavalaria e infantaria ligeira

Preparavam o empenhamento dos elementos pesados, com ataques de


flancos
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Dúvidas?

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O Mundo Militar Romano

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Conquista da Península Itálica por Roma Séc. III a. C.

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Conquista da Península Itálica por Roma Séc. III a. C.

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Extensão Máxima do Império Romano Séc. IV

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Roma – Organização Militar

Os romanos possuíram as instituições militares


mais aperfeiçoadas da Antiguidade.
Existia uma identidade, quase absoluta, entre as
instituições militares e as instituições políticas.
A força de combate era idêntica à falange Grega,
denominada LEGIÃO.

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Roma – Organização Militar

Inicialmente, o serviço militar era pessoal, geral e obrigatório

No exército romano, só cidadãos livres podiam servir as


instituições militares

Os homens dos 17 aos


46 anos constituíam o
exército ativo, e dos 47
aos 60 anos formavam a
reserva

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Roma – Organização Militar
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O povo possuía uma educação


cívica perfeita, o que permitiu
preparar os soldados dotados de
virtudes militares, em especial o
patriotismo e a disciplina

Com o tempo, a organização e o


carácter do Exército Romano
modificaram-se, tornando-se um
instrumento de ambições
pessoais.

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Roma – Organização Militar
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Estas ambições, os mercenários estrangeiros e a dissolução dos


costumes não puderam resistir ao embate dos povos bárbaros que
provocaram a queda do Império.

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Roma – Organização Militar

No inicio da República os Romanos dispõem de uma força que


combate como os gregos, idêntica à falange a que os romanos
chamam: LEGIÃO.

Na legião, composta por Patrícios e Plebeus, cada cidadão


pagava o seu próprio armamento e equipamento.

Dentro da Legião vão escalonar-se vários tipos de Infantes de


acordo com o armamento e equipamento e ainda com a idade.

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O exército compreendia:
• Infantes,
• Cavaleiros,
• Máquinas.

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A infantaria Pesada compreendia

Os Príncipes
(militares ricos, bem equipados,
armados de espada, pilum e com
armadura completa)

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A infantaria Pesada compreendia

Os Hastários
(militares pobres, armados de hasta,
arco e funda)

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A infantaria Pesada compreendia

Os Triários
(veteranos aguerridos, possuíam hasta,
espada, pilum e armadura completa).

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A infantaria Ligeira ou Velitas

Soldados jovens das classes mais pobres,


que dispunham de arco e dardo, usava
como armas defensivas um capacete, um
pequeno escudo circular e uma
vestimenta especial de couro ou tecido.

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As Máquinas eram muito variadas


e numerosas, tal como, a
catapulta, ariete, a balista, etc.

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A Cavalaria era recrutada


entre as classes mais ricas e
possuía lança e espada.

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A tática dos romanos tinha a sua expressão na Legião,


tal como os gregos a tinha na Falange

A Legião reflete a ordem social, é adequada às armas


antigas e adota uma ordem profunda que
progressivamente se vai tornando tão móvel e
maleável quanto possível

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A completar a organização militar
dos romanos, temos a considerar:

- O sistema de recrutamento
-A disciplina, as honras e
recompensas
- O armamento e fardamento
- A Instrução Intensa
- A Alimentação
- O Comando

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A legião não teve


sempre a mesma
organização nem adotou
as mesmas formações

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Forma Falângica - Rómulo a Camilo (ano 753


a 390 a.C.)

VELITAS

1200
PRINCIPES

600 TRIÁRIOS

600
HASTÁRIOS

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A forma falângica inicial, cerrada e monolítica, transforma-se num


dispositivo flexível a partir da época em que Roma tem de combater em
terrenos montanhosos, na conquista do sul da Itália nas Guerras
Samnitas.
A grande linha de Príncipes,
Triários e Hastários é dividida
em 30 fatias, os manípulos, cada
um deles de constituição
heterogénea, que atuam no
terreno separados por intervalos.
É a primeira forma manipular.

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1ª Forma Manipular - Camilo às Guerra


Púnicas (ano 390 a 264 a.C.)

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2ª Guerra Samnita. 326 a.C. a 304 a.C.


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As constantes ações militares empreendidas por Roma levam,
naturalmente, a um aperfeiçoamento constante do seu aparelho militar.

A legião evoluiu então para a


segunda forma manipular em
que os manípulos se tornam
homogéneos e se dispõem em
três escalões
Este dispositivo foi utilizado
para combater os Exércitos
Cartagineses durante as
Guerras Púnicas.
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2ª Forma Manipular - Guerra Púnicas a


Mário (264 a 107 a.C.)

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Exército Roma – Organização Militar 1. A cavalaria romana
2ª Forma Manipular - Batalha de Zama 202 a. C. persegue a cartaginesa
Romanos fora do campo de
batalha.
Triários Triários Triários 2. A legião rompe as
linhas cartaginesas.
Príncipes Príncipes Príncipes
3. A cavalaria romana
regressa e ataca os
veteranos de Aníbal pela
Cavalaria Hastários Hastários Hastários Cavalaria
retaguarda.

2 2 1 a. Elefantes de Guerra
1

a a a a

Cavalaria Mercenários Cavalaria

Cidadãos 2 1
1 2
Veteranos

3 3
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Cartagineses 60
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2ª Guerra Púnica. 218 a.C. a 201 a.C.


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Os Exércitos de Mário, de César e de Augusto


Forma Coortal

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Forma Coortal – Mário 100 a.C

As primeiras medidas tomadas por Mário (cerca de 100 a.C.) foi


regulamentar o serviço militar profissional incorporando agora as classes
mais humildes, os servos ou até os criminosos.
A incapacidade monetária destas classes para adquirirem o seu
armamento e equipamento levam Mário a implementar uma outra
medida: a uniformização da Infantaria. Deixa de haver a anterior distinção
entre Príncipes, Triários e Hastários e passa a haver o Legionário, infante
profissional equipado e armado pelo Estado.

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Forma Coortal – Mário 100 a.C


No plano tático a legião evoluiu para a forma coortal. O número de
unidades dependentes, os 30 manípulos, diminui formando-se 10 coortes.
Cada coorte é formada por 300 e posteriormente 600 homens.

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1ª Forma Coortal - Mário a César (ano 107 a


60 a.C.)

300

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2ª Forma Coortal - de César a Augusto (ano


60 a 30 a.C.)
600

x 10

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A Legião era constituída por 10 corpos (Coortes) de 600


homens, cada corpo subdividia-se em 3 manípulos de 200
Legionários, articulados em 2 centúrias e estas em 10 decúrias
de 10 homens.

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A cadeia de comando é agora muito mais eficaz com a redução de 30


para 10 peças de manobra.

O número de infantes ligeiros também aumentou, sobretudo os arqueiros


e fundibulários.

Os engenhos e máquinas de guerra aperfeiçoaram-se com os


conhecimentos adquiridos com os gregos e cartagineses.

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A cavalaria da Legião repartia-se em duas


partes pelas duas alas de Legião

Turmas de 32 homens (frente de 8 por 4


de profundidade)

Cada ala tinha 5 turmas de 160


cavaleiros.

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O legionário romano tinha dois tipos de


armas: as defensivas e as ofensivas
As defensivas/proteção são o casco de
bronze cobrindo a cabeça, o escudo longo e
a couraça ou loriga
As armas ofensivas podiam ser para a ação
de choque ou para arremesso/fogo

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As armas ofensivas para a ação de


choque temos a Espada ou Gládio, o
Pilum (lança de 1,30m) e a Hasta (lança
de 2m)

As armas ofensivas para o


arremesso/fogo eram o arco, o dardo, a
funda e o pilum

O Gládio e o Pilum eram as duas armas


características do Exército Romano

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Reorganização Séc. III/IV (Diocleciano e Constantino).
• Legiões agrupadas em torno das capitais de capitais.
• Legião passa de 6 mil para mil infantes.
• Formação parecida com bárbaros, incorporando-os como
povos federados.
• Utilização da cavalaria e da infantaria em agrupamentos
táticos com mil infantes e 500 cavaleiros.
• Utilização de armadura completa e abandono do pesado
pilum.
• Cargos de comando a militares profissionais
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No século III o Império já tinha grandes


dificuldades em conter os bárbaros. Muitos dos
militares romanos são, eles próprios, bárbaros
romanizados que introduzem algumas alterações
tais como a criação de agrupamentos táticos de 1
000 infantes e 500 cavaleiros, mais manobráveis
que a restante força, para rapidamente reforçarem
as áreas ameaçadas.

1000 500
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CAPÍTULO 2 HISTÓRIA MILITAR DAS CIVILIZAÇÕES
CLÁSSICAS À ALTA IDADE MÉDIA

203. Os Reinos Bárbaros

204. Organização Militar dos Visigodos

205. Os Árabes

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