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História Militar

História Militar Medieval.


Séc. XII a XIII. O Início da
reconquista
COR CAV Amado Rodrigues
Professor de História Militar
Reconquista e Formação de Portugal
Escola de Sargentos do
Exército

Capítulo 3 História Militar Medieval séc. XII a XIII.


Reconquista Ibérica

301 Formação do Condado Portugalense


302 O Reino de Portugal
303 Reconquista portuguesa

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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Ações islâmicas na Península Ibérica
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Exército

Ceuta é conquistada em 709 com ajuda de cristãos adversários de


Rodrigo, rei visigodo.
 
Tarife, general mouro atravessa o estreito de Gibraltar em 710 e saqueia
“Tarifa”.
 
Muça Ibn Nusair emir do norte de África entrega a Tarique a ajuda militar
aos opositores de Rodrigo em 711, vencendo o rei cristão na Batalha de
Guadalete e continuando a conquista da Hispânia.
 
A Tarique juntam-se as tropas do Emir e em 715 toda a península e
alguns territórios dos Francos são conquistados.
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Batalha de Guadalete 711 (Mariano Barbasán Langueruela, 1882)

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A Reconquista Cristã

A conquista não foi total a Norte. Os Mouros deixam um território por


conquistar, as Astúrias, de onde os cristãos vão lançar logo em 718 a
reconquista.

«Reconquista» é o nome que se dá à recuperação do território hispânico depois


da invasão muçulmana.

É um longo período que vai desde a revolta de Pelágio (718), vencedor da


batalha de Covadonga (722), até à recuperação do último reduto mouro,
Granada (1492).

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Ações dos cristãos na reconquista da Península

718 marca o inicio da Reconquista. Em 722, a campanha cristã obtém a sua primeira grande vitória na
Batalha de Covadonga.

Em meados do séc. VIII é criado o Reino das Astúrias com capital em Oviedo, de onde Afonso I prossegue
a reconquista com avanços e recuos até ao Douro.

Em finais do séc. IX inícios do séc. X a linha cristã atinge o Mondego pelas conquistas de Afonso III, que
mandou repovoar Porto, Coimbra, Lamego, Viseu.

Almançor, Emir de Córdova fez recuar de novo a linha de fronteira para o Douro em finais do séc. X, mas
a partir do reinado de Fernando Magno 1037 a 1065, a reconquista beneficiando do desmembramento
do califado de Córdova em pequenos reinos, as taifas, avança inexoravelmente para sul.

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Situação dos reinos Cristãos e reinos taifas


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mouras no inicio do séc. XI.

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A Reconquista Cristã

Fernando I, o Magno, rei de Leão e Castela,


notabilizou-se na luta contra os muçulmanos
recuperando muitas terras, entre as quais
Coimbra que foi conquistada em 1063/64.

Desenvolveu o território entre Douro e


Mondego, o qual aparece designado por
Portucale, separadamente da Galiza.
Fernando I
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A Reconquista Cristã

A morte de Fernando I, (1065) leva à partilha dos domínios pelos seus filhos:
Sancho com Castela, Afonso com Leão e Astúrias e Garcia com a Galiza.

Com a morte prematura dos seus irmãos, Afonso fica senhor de todos os reinos.

Afonso VI aproveita as lutas entre os chefes militares árabes e conquista Toledo


(1077), onde fixa a capital do seu reino.

Em 1085, Afonso VI chega a Granada, provocando o pedido de apoio das taifas


aos Almorávidas do norte de África.

Uma ofensiva árabe apoiada com reforços almorávidas da Mauritânia


comandados por Iuçufe ibn Taxufine derrotam os cristãos na Batalha de Zalaca
(1086).

Afonso VI
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A Reconquista Cristã
Após Zalaca (1086), Afonso VI é impelido a pedir apoio na ordem religiosa de
Cluny, que envia homens de armas da Borgonha entre os quais vinha Eudo,
Duque de Borgonha, sobrinho da rainha Constança esposa de Afonso VI, seu
irmão Henrique, e Raimundo, primo deste.

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A Reconquista Cristã
Afonso VI, aproveita de novo as lutas
entre os chefes militares árabes
(Almorávidas contra os príncipes
muçulmanos da península) e conquista
Santarém e a seguir Lisboa e Sintra
(1093).

Estende a reconquista até ao Tejo, ficando


encarregue do governo e proteção deste
novo território do condado Portucalense,
D. Raimundo.

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A Reconquista Cristã

Em 1095, Yusuf ibn Tashfin repõe a


fronteira no Mondego.

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Condado Portucalense
Raimundo, cavaleiro que tinha combatido por Afonso VI
após Zalaca, casa com a filha deste, D. Urraca, e é-lhe
entregue os territórios da Galiza de Portucale e de Coimbra,
como dote de Casamento.

Afonso VI em 1096 entrega a D. Henrique parte do território


Administrado por D. Raimundo, após derrota frente a Iuçufe
em Lisboa, cabendo-lhe os territórios entre Portucale e
Coimbra e o casamento com D. Teresa filha bastarda do
imperador.

Com a morte de D. Henrique em 1112 D. Teresa fica com o


governo do condado Portucalense, mas sob vassalagem a
sua irmã D. Urraca herdeira de Afonso VI, falecido.
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Condado Portucalense

D. Teresa, mãe de Afonso Henriques, casa de novo com


Perez de Trava, nobre Galego a quem concede várias
castelos e terras para que este os governa-se,
privilegiando assim o partido galego em detrimento da
Nobreza Portucalense.

Afonso Henriques organiza junto da nobreza


Portucalense uma aliança para destronar D. Teresa o que
acontece em 13 de Julho de 1128 na Batalha de S.
Mamede.

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Condado Portucalense
Após S. Mamede, Afonso Henriques é aclamado soberano do reino. Os
destinos do condado portucalense ficam agora nas suas mãos, após ter
prestado vassalagem a seu primo, Afonso VII.

A ações desenvolvidas por Afonso I são, em objetivos militares:


• Contra seu primo Afonso VII, para consolidar o domínio do condado e
garantir o reconhecimento da sua independência;
• Contra os Mouros a sul para alargar o território;

Os objetivos políticos, foram a vassalagem à Santa Sé, para que o Papa o


reconhecesse como rei de facto, e Portugal como reino independente.

Em 1131 muda a corte para Coimbra.


Lança-se sobre a Galiza tentado conquistar vários castelos importantes mas é
obrigado por Afonso VII a estabelecer a paz de Tui em 1137, reafirmando
votos de vassalagem que mais uma vez não cumpre.
Afonso Henriques 18
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O reino de Portugal

Após Tui, Afonso Henriques concentra-se na


fronteira Sul, após conquista de Leiria em 1135,
trava o fossado de Ourique em 25 de Julho de
1139, onde vence uma coligação de reis Mouros e
é reconhecido pelos seus Nobres como Rex.

Após o recontro de Valdevez de 1140, Afonso VII


reconhece em Zamora, em 1143, D. Afonso
Henriques rei de Portugal, devendo prestar-lhe
vassalagem.
Afonso VII

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O reino de Portugal

Reconhecimento da realeza de D. Afonso


Henriques, e do Reino de Portugal, pelo
Papa, em 1179, através da Bula Manisfestis
Probatum, de Alexandre III.

Em troca do censo anual de dois marcos de


ouro, concedia a D. Afonso Henriques o que
este conquistara aos mouros.

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A partir de 1143, D. Afonso Henriques


prepara as suas forças militares para a
grande ofensiva para sul.
Instala-se em Coimbra em 1144.

Em 1144, os mouros atacam a fronteira


sul de Portugal a partir de Santarém.

Em 1145, D. Afonso Henriques conquista


definitivamente Leiria, praça importante para
a defesa sul do Reino e ponto de apoio para
os ataques aos sarracenos.
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Objetivo imediato era a reconquista de
Santarém.

Tentativa de reconstituir os limites do condado


portucalense que, em 1093, D. Afonso VI
formara com as terras da foz do Tejo.

Impedir que os castelos da fronteira cristã


sofressem as ações do mouros situados em
Santarém.

A sua conquista verifica-se 1147 através de um


ataque surpresa.
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A conquista de Santarém dá-se em 15 de março de 1147 através de um ataque surpresa.

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Santarém dominava o curso do rio Tejo e servia de guarda-


avançada a Lisboa, Alenquer, Óbidos e Sintra

A sua conquista representava um baluarte importante, de onde


os cristãos poderiam lançar novos ataques ao coração
muçulmano

Santarém dominava um região fértil que permitiria uma


importante região logística para ações futuras

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O objetivo seguinte seria a conquista de Lisboa, que cai nas
suas mãos em 1147, em 25 de Outubro.

D. Afonso Henriques procurou o auxílio de cruzados que


estavam em passagem para o Oriente.
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A situação de Lisboa não permitia um


ataque de surpresa como acontecera em
Santarém

Realizou um assédio longo de 20


semanas com um exército numeroso
que cercou Lisboa em todas as frentes,
não permitindo qualquer tipo de auxílio

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Exército Combate entre
Ingleses e
sitiados

Acampamento 1 de julho
Acampamento
português
21 Outubro Flamengo e
Ataque alemão junto ao
Apoio Português à arrabalde .
Português ao Porta de Martim
ataque de 1 de Moniz

24 DE OUTUBRO 1147
julho
Ataque Inglês 16 outubro
em 1 de julho Flamengos
29 setembro
minam a
ataque Mouro
muralha

CONQUISTA DE LISBOA
3 agosto
Ataque flamengo
com dois
trabucos.

Acampamento
Inglês

21 de Outubro
Outubro Ingleses encostam
1ª torre destruída torre e assalto à
pelos Mouros. muralha.
Ingleses constroem
outra.

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Em Novembro cai Sintra e Palmela


Óbidos é abandonada pelos defensores e entregue a nobres cruzados em
1148.
A margem direita da zona terminal do Tejo estava na posse de D. Afonso
Henriques.
Os limites do antigo condado, que Afonso VI formara cinco décadas
antes, estava na posse dos cristãos.
A Reconquista do restante território vai prosseguir até Afonso III, com a
definição do Algarve.

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Esta reconquista não terá as mesmas características que
até ao Tejo. Com exceção da primeira tentativa de
conquista de Alcácer do Sal (1154) e de Silves (1189),
que contaram com auxílio dos cruzados, o resto foi
exclusivamente português.

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Alcácer do Sal é conquistada em 1158 após um assédio
de 2 meses

Esta conquista dominava a foz do Sado e tinha excelentes


condições marítimas para a vigilância do cabo Espichel e da
costa meridional e permitia uma abertura para a conquista
de Beja, Santiago do Cacém e Odemira
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Em 1159 conquista de Évora e Beja, mas não consegue
guarnecer devidamente a sua defesa devido à falta de
efetivos
O reino estava demasiado extenso para as múltiplas tarefas:
avanço para sul, guarda dos castelos, povoamento e
colonização do território

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Palmela e Évora acabam por cair na
posse dos muçulmanos em 1161 e em
1162 Beja passa a ser o bastião sul de
Portugal.

Pela ação de Geraldo Sem Pavor, Évora,


Moura, Serpa, e Juromenha são
reconquistadas entre 1165 e 1166.

Entre 1170 e 1184 decorrem várias


ofensivas muçulmanas que atingiram
Santarém, cujo conquista não foi
concretizada graças à ação do Infante D.
Geraldo Geraldes
Sancho.
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Em 8 de Dezembro de 1185 morre D. Afonso


Henriques e sucede-lhe seu filho, Sancho I

A figura de D. Afonso Henriques toma um


posição colossal perante a história como o
edificador de um Estado que fez da
Reconquista a sua primeira vocação em busca
de uma ampla autonomia política.

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Os objetivos definidos por D. Afonso Henriques foram o da independência


do condado Portucalense, e a sua defesa, ao mesmo tempo pretendia o
alargamento e consolidação do território.

Defesa do território conquistado das ameaças Mouras nas fronteiras a sul


e dos Leoneses nas fronteiras a este.

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Com a ajuda de cruzados, Sancho I


conquista os castelos de Alvor (1189) e
Silves (1189). Estas conquistas foram
perdidas perante a invasão de Al-
Mansur (Almançor), em 1190 e 1191,
que chegou à linha do Tejo.

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Perante o território conquistado, Sancho I


preocupou-se com a sua defesa,
mandando construir castelos, fundar
povoações nas fronteiras, cedendo feudos
ao Clero e Nobreza e criando concelhos
com colonos estrangeiros e nacionais a
quem concedeu forais, ficando conhecido
como o “Povoador”.

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Já com D. Afonso II rei de Portugal, os Portugueses participam, ao
lado de outros exércitos cristãos, na batalha de Navas de Tolosa
(16 de julho de 1212) e Alcácer do Sal é reconquistada (18 de
outubro de 1217).

Batalha de Navas de Tolosa


1212
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D. Afonso II foi defensor dos direitos régios.


Estabelece os fundamentos de uma política de
centralização jurídico-administrativa, inspirada
no direito romano.
D. Afonso II em 1211 reúne pela primeira vez
cortes em Coimbra onde vão ser aprovadas as
primeiras leis gerais, com base no direito
romano.
Este rei deu especial enfâse à administração
do reino mas não descurou o alargamento do
território.

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A Afonso II sucede seu filho Sancho II que terá o
cognome de o Rei Capelo
D. Sancho II teve um papel muito importante na
reconquista.

A sua ação militar desenvolveu-se com intensidade:


Elvas (1226), Juromenha, Serpa, Moura, Aljustrel
(1235) Tavira (1242), por fim a foz do Guadiana,
cai em poder dos portugueses.

Embora muito ativo na reconquista, teve problemas


graves com a nobreza e é destituído do reino pelo
Papa em 1245, ficando seu irmão Afonso III como
regedor e depois rei aquando da sua morte.
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Com D. Afonso III conquista-se todo o Algarve:


Santa Maria de Faro (1249), Albufeira (1250), Loulé,
Aljezur e Silves são conquistados.
Nunca mais este território foi perdido. Agora trata-se
apenas de ajustar a fronteira com Castela, ultimado
em primeira instancia no tratado de Badajoz em
1267 e que ficará definitivo com seu filho D. Dinis.
Nas cortes de Leiria, de 1254, convocadas pelo
Bolonhês, tem pela primeira vez a presença do Povo.

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Fases da Reconquista Cristã em Portugal

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Cronologia da conquista do território.

1135 - Conquista de Leiria


1137 - Paz de Tui
1139 - Batalha de Ourique
1143 - Tratado de Zamora
1147 - Conquista de Santarém, Lisboa e Palmela
1166 - Serpa e Moura conquistadas
1190 - Almançor Reconquista Território até Linha do Tejo
1217 - Conquista de Alcácer do sal por Afonso II
1239 - Sancho II conquista Cacela, Tavira e Alvor no Al-Garb
1249 - Conquista definitiva do Al-Garb por Afonso III
1297 -Tratado de Alcanices entre D.Dinis e Fernando IV

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XIII.

304. A Arte Militar na Europa Medieval


Reconquista e formação de Portugal

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