AULA DE REVISÕES

5 A FORMAÇÃO DO REINO DE PORTUGAL

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A RECONQUISTA CRISTÃ
A Reconquista Cristã iniciou-se a partir das montanhas das Astúrias,
onde um pequeno grupo de cristãos se tinha refugiado após a
conquista muçulmana da Península Ibérica.

A região das Astúrias. A Reconquista Cristã, século VIII.

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A RECONQUISTA CRISTÃ
O processo de Reconquista Cristã teve avanços e recuos ao longo do
tempo.

A Reconquista Cristã da Península Ibérica.

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A RECONQUISTA CRISTÃ
Durante o processo de Reconquista Cristã conviveram na Península
Ibérica duas culturas com religiões diferentes, algumas vezes de
forma pacífica, outras violenta, mas que mantiveram contactos
comerciais e se influenciaram mutuamente.

Confronto entre Cristãos e Muçulmanos.

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A RECONQUISTA CRISTÃ
Durante a guerra entre Cristãos e Muçulmanos, o reino das Astúrias
deu origem a vários reinos.

Os reinos cristãos, na Península Ibérica, no século XI.

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A FORMAÇÃO DO CONDADO PORTUCALENSE

No final do século XI, D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, por
intervenção da Santa Sé, recebe ajuda de cavaleiros cruzados para
prosseguir a Reconquista.
É neste grupo de cruzados que chegam dois nobres franceses,
D. Raimundo e D. Henrique.
Pelos serviços prestados na luta contra os Muçulmanos, o rei de Leão
e Castela vai conceder-lhes em casamento as suas filhas, D. Urraca e
D. Teresa, e, como parte do dote de casamento, recebem os
condados da Galiza e Portucalense.
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A FORMAÇÃO DO CONDADO PORTUCALENSE

D. Henrique e D. Teresa recebem o Condado
Portucalense com a obrigatoriedade de
prestar obediência e auxílio militar ao rei de
Leão e Castela, governar e defender esse
território.

Após a doação, D. Henrique procurou alargar

o Condado Portucalense para sul e obter O Condado Portucalense no final do século XI.

autonomia em relação a D. Afonso VI, rei de

Leão e Castela.

Do casamento entre D. Henrique e D. Teresa,

nasceu o futuro rei de Portugal, D. Afonso
Henriques.
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DO CONDADO PORTUCALENSE AO REINO DE PORTUGAL

Quando D. Henrique morreu, D. Teresa ficou como regente do Condado
Portucalense, porque Afonso Henriques era ainda uma criança.
Mas, os nobres portucalenses ficaram receosos que D. Teresa, aliada da Galiza,
comprometesse a tão ambicionada autonomia.
Por isso, quando Afonso Henriques completou 16 anos, os nobres do Condado
Portucalense influenciaram-no a tornar-se independente de sua mãe e a governar.

Batalha de S. Mamede, 1128.

Afonso Henriques vence o exército de D. Teresa e passa a governar o Condado Portucalense.
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DO CONDADO PORTUCALENSE AO REINO DE PORTUGAL

A ação de Afonso Henriques no governo do condado:

• Alargou o território para sul, combatendo os Muçulmanos em várias

batalhas, nomeadamente a de Ourique (1139).
• Obteve o reconhecimento de independência de seu primo D. Afonso VII,
rei de Leão e Castela e, mais tarde, após o Tratado de Zamora (1143),
passou a ser considerado rei e o condado reino.
• Conseguiu o reconhecimento da independência pelo Papa, através da
Bula Manifestis Probatum, em 1179.
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AS PRINCIPAIS ETAPAS DA RECONQUISTA DO TERRITÓRIO PORTUGUÊS

As conquistas de Lisboa e Santarém (1147) foram realizadas por D. Afonso
Henriques com a ajuda de cruzados.

A conquista de Lisboa.
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AS PRINCIPAIS ETAPAS DA RECONQUISTA DO TERRITÓRIO PORTUGUÊS

O rio Tejo foi, durante muitos anos, uma barreira natural entre Cristãos e
Muçulmanos. Ao longo do rio foram construídos castelos que funcionaram
como uma linha defensiva.

Os castelos que formavam a linha defensiva do Tejo.

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AS PRINCIPAIS ETAPAS DA RECONQUISTA DO TERRITÓRIO PORTUGUÊS

A conquista definitiva do Algarve só foi

possível no reinado de D. Afonso III (1249).

As fronteiras geográficas do território

português só ficaram estabelecidas em
1297, com a assinatura do Tratado de
Alcanises, entre D. Dinis e o rei de Leão
e Castela, D. Fernando IV.

Etapas da reconquista do território português.

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AS PRINCIPAIS ETAPAS DA RECONQUISTA DO TERRITÓRIO PORTUGUÊS

Portugal é o país europeu com as

fronteiras mais antigas e
estáveis.

A linha de fronteira portuguesa

sofreu apenas uma pequena
alteração com a ocupação
espanhola de Olivença, em 1801.

Território português, em 1297.

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