Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Paulistana
por
VOLUME 4.o
Contendo:
1904
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
V. = volume
Cap. = Capítulo
C.c. = casado/a com, casou com
d. = dom, dona
n. p. = neto paterno
n. m. = neto materno
fal. = falecido
q. d. = que descobrimos, empregamos para significar que a geração seguinte, sendo
descoberta pelos casamentos de seus membros e não por inventário ou testamento de seus
pais, pode não estar completa e não mencionar outros irmãos, que tenham se ausentado para
outros lugares fora de São Paulo.
C.O= Cartório de Órfãos
C.P. = Cartório da Provedoria
C.Ec. = Câmara Eclesiástica
NA- OC = Arquivo Nacional - Ordem do Carmo
2
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
A nobilíssima família “Arrudas, Botelhos e Sampaios”, que teve começo em São Paulo nos
três irmãos: Francisco de Arruda e Sá, André de Sampaio e Arruda e Sebastião de Arruda
Botelho, naturais da vila da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, filhos de Gonçalo Vaz
Botelho e de Ana de Arruda, ambos naturais da mesma Ilha, remonta pelos seus quatro
costados a uma era remota, anterior mesmo à da fundação da monarquia portuguesa.
Além destes três irmãos mencionados, que passaram a São Paulo em 1654, veio mais tarde
um sobrinho neto dos mesmos, que foi o Capitão-mor Manuel de Sampaio Pacheco, o qual
casou a 1.a vez em 1710 em Itu com Bárbara de Sousa Menezes, em Título Campos Cap.
10.o; 2.a vez em 1717 na mesma vila com Verônica Dias Leite, filha do Capitão Pedro Dias
Leite e de Antonia de Arruda, neste Título Cap. 1.o § 4.o n.o 2-6; e foi natural da Ilha de São
Miguel, filho do Capitão Manuel Pacheco Botelho e de Maria de Arruda, naturais da mesma
Ilha, n. m. de Nicolau da Costa de Arruda (irmão dos três Arrudas já mencionados) e de sua
mulher Inês Tavares (1).
1
Para o pleno conhecimento da genealogia desta nobilíssima família damos aqui a sua ascendência no
continente, a sua passagem à Ilha de São Miguel na pessoa do fidalgo Gonçalo Vaz Botelho, a descendência
deste até a geração a que pertencem os três irmãos que formam este Tit. e, finalmente, o brasão de armas da
família.
1.o Dom Paio de Mogudo, senhor de Sandim, natural da Galiza, rico-homem de el-rei dom Afonso VI de Leão, o
qual passou a Portugal em serviço do Conde dom Henrique de Borgonha (que, casando com Teresa, filha
legitimada daquele rei de Leão, recebeu em dote o condado de Porto-Cale, e dele foi filho dom Afonso
Henriques, o fundador da monarquia portuguesa, aclamado rei de Portugal no campo de Ourique, depois de suas
brilhantes vitórias sobre os mouros e outros vizinhos); viveu na quinta do Paço, província de entre Douro e
Minho. Casou-se com N. Barba, filha de Rui Garcia de Vilar Maior, por alcunha o Barba, por trazer dependurada
à sua barba a cabeça de um valente mouro (segundo escreveu o Dr. Luís P. Moretz-Sohn em seus Apontamentos
Genealógicos, citando Villas Boas, Nob. Port., verb. Barbas, este apelido teve começo em Dom Martim Vasques
n.o 5.o adiante); descendia por varonia do infante dom Ordonho, o Cego (filho de dom Fruela II), a quem dom
Ramiro II cegou em castigo a uma revolta. De dom Paio de Mogudo foi filho:
2.o Dom Mem Paes de Mogudo, rico-homem de el-rei dom Sancho I, senhor da casa e honra de Sandim, um dos
maiores cavaleiros de se tempo. Teve:
3.o Dom Martim Mendes de Mogudo e Sandim, senhor da casa e honra de Sandim, que C.c. uma irmã de Rui
Barba de Campos, senhor de Castro Forte, filho de Rui Garcia de Vilar Maior, o infanção, que era C.c. uma filha
de Garcia Rodrigues Barba, meirinho-mor do reino de Castela. Teve:
4.o Dom Vasco Martins de Mogudo e Sandim, C.c. Elvira Vasques de Soverosa, filha de Vasco Fernandes de
Soverosa e de Teresa Gonçalves, esta filha de dom Egas Moniz, aio de dom Afonso Henriques, 1.o rei de
Portugal. Teve:
5.o Dom Martim Vasques Barba, senhor de quinta e honra de Botelho, C.c. d. Urraca Rodrigues Pacheco, filha
de Rui Pires, 1.o senhor de Ferreira, e de d. Teresa Pires de Cambra. Teve:
6.o Pedro Martins Botelho, 1.o deste apelido, senhor da casa e honra de Botelho, C.c. d. Dordia Martins de
Bulhão, filha de Domingos Martins de Bulhão, senhor de Albergaria, e de d. Aldonça Martins, filha de Martim
Xira. Teve:
7.o Martim Pires Botelho, senhor da honra de Botelho, alcaide-mor de Castelo Rodrigo, C.c. d. Joana Martins de
Continua...
3
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Parada, filha de dom Durão Martins de Parda, rico-homem e mordomo do rei dom Diniz. Teve:
8.o Afonso Martins Botelho, senhor da honra de Botelho, C.c. d. Mécia Vasques de Azevedo, filha de Vasco
Paes, senhor de Azevedo, e de Maria Rodrigues de Vasconcellos, n. p. de dom Paio Soares, 3.o senhor de
Azevedo, embaixador do rei dom Diniz em Castela e Aragão, e de Maria Gomes Corrêa (filha de Gomes Corrêa
e de Maria Anes), n. m. do rico-homem dom Rodrigo Anes de Vasconcellos e de d. Mécia Rodrigues, senhora da
honras de Penela e Penagate; bisn. por dom Paio Soares, de dom Soeiro Pires, 2.o senhor de Azevedo, célebre
cavaleiro do tempo de dom Afonso III, e de Constança Afonso Gato (filha de rico-homem Dom Afonso Pires
Gato, descendente de dom Arnaldo Baião por seu pai João Nunes Velho, e de d. Urraca Fernandes Pellegrin);
terneta de dom Pedro Mendes, 1.o senhor de Azevedo, 7.o de Baião, que esteve na tomada de Sevilha com dom
Sancho I de Portugal, e de Velasquida Rodrigues Forjaz (filha de dom Rodrigo Forjaz, o Bom, Conde de
Trastamara, descendente do Conde dom Forjaz Bermuez, que era neto do Conde Dom Mendo, este irmão de
Desidério, último rei dos Lombardos da Itália, e de Joana de Romaes (filha do Conde Dom Ramon, que era filho
de dom Fruela I, rei de Leão, e de d. Moninha Gonçalves de Maia, que era filha de Dom Gonçalo Mendes de
Maia, "o Lidador", pelo grande número de combates que teve com os mouros, adiantado de dom Afonso e irmão
de dom Soeiro Mendes); 4.a neta, por dom Pedro Mendes, de dom Mem Paes, o Bofinho, 6.o senhor de Baião,
notável cavaleiro que esteve no cerco de Lisboa de 1147, e de d. Sancha Paes, esta filha de dom Paio Curvo e de
d. Maria do Maranhão; 5.a neta de dom Paio Godins, rico-homem, 5.o senhor de Baião, e de d. Maria Martins do
Vinhal, esta filha de Martim Anes do Vinhal e de sua 1.a mulher Sancha Pires; 6.a neta de dom Godinho Viegas,
rico-homem, 4.o senhor de Baião e mais terras, fundador do mosteiro de Vilar de Frades, e de sua mulher d.
Maria Soares, filha de dom Soeiro Guedes e de d. Maria Paes da Silva; 7.a neta de Egas Gozendes, 3.o senhor de
Baião, Riba Douro etc., e de d. Vienda Viegas (filha de dom Egas Hermiges, rico-homem chamado de "O
Bravo" pelo seu grande valor nos combates, fundador do mosteiro de Freixo, e de d. Gontinha Godins, neta de
dom Hermigio Alboazar, rico-homem, e de d. Dordia Osores, esta filha do célebre Conde dom Osório, senhor de
Rivera e Cabrera em Galiza, e da Condessa Sancha Moniz, e bisneta de dom Fernando, o Magno, rei de Castela,
Leão e Galiza; por dom Hermigio Alboazar foi d. Vienda Viegas bisneta de dom Antônio Ramires, a quem o
vulgo chamou dom Alboazar Ramires, guerreiro ilustre que conquistou aos mouros no Minho e Trás-os-Montes
muitas terras, e de sua mulher Helena Ordonhes, que foi filha legítima de dom Ordonho, o Cego, infante de
Leão, por este neta de dom Fruela II, de Leão, e de d. Nuna, e bisneta de dom Afonso III, o Grande, rei de Leão,
e de sua mulher d. Ximena; por don Antônio Ramires foi d. Vienda Viegas terneta de Ramiro II de Leão e de
Galiza; 4.a neta de dom Ordonho II de Leão e de d. Elvira; 5.a neta de dom Afonso III, o Grande, já mencionado
na ascendência de Helena Ordonhes; 6.a neta de Dom Ordonho I de Leão; 7.a neta de dom Ramiro I; 8.a neta de
dom Bermudo I, o Diacono, rei de Leão e Astúrias, e de sua mulher d. Ninila; 9.a neta de Aurélio I, rei de
Astúrias; 10.a neta de d. Ermesinha rainha das Astúrias e de seu marido dom Afonso I, o Católico, rei das
Astúrias (718-737), que foi filho de Pedro, duque Cantabria, e neto de Favilla, duque de Cantabria; 11.a neta de
dom Pelagio e de d. Gaudina, aquele rei das Astúrias e 1.o conquistador das Hespanhas; 12.a neta de dom
Favilla, duque de Cantabria, descendente dos antigos reis godos. Voltando a dom Egas Gozendes, foi d. Mécia
Vasques de Azevedo, por ele, 8.a neta de dom Gonçalo Araldes, 2.o senhor de Baião, Riba Douro e outras terras,
e de d. Otaviana Peixoto, esta filha de Manuel Peixoto, fidalgo de Guimarães; 9.a neta de dom Arnaldo, 1.o
senhor de Baião, que, vencido em uma batalha contra Hugo, Conde de Arles, com o resto de suas forças entrou
em Portugal, onde, tendo conquistado muitas terras dos mouros, estabeleceu-se em Baião, e de sua mulher d.
Ufo; 10.a neta de Guido duque de Espoleto, Conde de Toscana, rei da Itália de 888 a 891, imperador de 891 a
894; 11.a neta de d. Adelaide e de seu marido o príncipe italiano Lamberto; 12.a neta de Pepin, rei da Itália de
781 a 810; 13.a neta de Carlos Magno, rei de França, rei da Lombardia, imperador do Ocidente de 800 a 814, e
de sua 2.a mulher Hildegarda. "Apontamentos Genealógicos do Dr. Luís Moretzsohn de Castro".
9.o Diogo Afonso Botelho, infanção no mosteiro de Marcelos em 1339, C.c. d. Maria Fernandes de Carvalho,
filha de Fernão Gomes de Carvalho e de d. Maior Rodrigues. Teve:
11.o Diogo Botelho, alcaide-mor de Almeida, valido de dom João I de Portugal, C.c. d. Leonor Afonso Valente,
filha de Martim Afonso Valente, alcaide-mor de Lisboa, senhor do morgado da Póvoa. Teve:
12.o Pedro Botelho, Comendador-mor da Ordem de Cristo, que veio com sua gente socorrer a el-rei dom João I
na batalha de Aljubarrota aos 14 de agosto de 1385, como refere José Soares da Silva, acadêmico da real
Continua...
4
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
academia, nas Memórias de dom João I, tomo 3.o, Cap. 252, pág. 1254. Deste Comendador Pedro Botelho fez
menção o livro "Os Grandes de Portugal", de dom Antônio Caetano de Sousa à pág. 416, e outros nobiliários; foi
C.c. Isabel Anes de Buacos, filha de Gonçalo Anes de Buacos. Teve:
13.o Gonçalo Vaz Botelho, que, com sua mulher e filhos, por ordem do infante dom Henrique, veio povoar a
Ilha de S. Miguel pelos anos de 1445 a 1450, segundo refere o Dr. Gaspar Fructuoso em seu livro "Saudades da
Terra", e o padre Antônio Cordeiro na sua "História Insulana". Esta Ilha e S. Miguel foi descoberta por ordem do
mesmo infante dom Henrique por frei Gonçalo Velho Cabral de Mello, em 1444, Comendador do castelo de
Almourol, senhor das vilas de Pias, Bezalga e Cardiga, que dela foi o 1.o Capitão donatário; este mesmo Capitão
foi o descobridor da Ilha de Santa Maria em 15 de agosto de 1432 e 1.o donatário dela.
Em Gonçalo Vaz Botelho n.o 13.o vem entroncar a ascendência de Pascoal Leite Furtado, interrompida na nota à
pág. 92 do V. 3.o Gonçalo Vaz Botelho, chamado "o Grande" por ele o ser no corpo e condição, e também por
ter um filho do mesmo nome, era irmão de Pedro Álvares Botelho, cidadão de muita autoridade e do conselho de
el-rei dom João II, em cujo tempo vivia, Comendador-mor da Ordem de Cristo, segundo escreveu dom Antônio
de Lima senhor de Castro Daire, em seu importante nobiliário. Teve:
14.o Nuno Gonçalves Botelho, que foi o 1.o varão batizado na pia de S. Miguel, porque nasceu no mar, C.c. d.
Catarina Rodrigues, mulher muito nobre, e teve 2 filhos, entre os quais foi:
15.o Jorge Nunes Botelho, que tirou seu brasão de armas em tempo de el-rei com João III, deduzindo a sua
varonia dos Botelhos; C.c. Margarida de Travassos Cabral, filha de Gonçalo Velho e de Catarina Alves de
Benavidas (da geração dos Amados), neta pat. de Pedro Velho Cabral, que fez a ermida de N. S. dos Remédios
da Lagoa, Ilha de S. Miguel, e de Catarina Afonso; bisn. de Diogo Gonçalves Travassos e de d. Violante Cabral
(irmã de frei Gonçalo Velho Cabral de Mello, descobridor e 1.o Capitão donatário das ilhas de Santa Maria e de
S. Miguel), filhos do fidalgo Fernão Velho e de d. Maria Álvares Cabral; terneta, por Diogo Gonçalves
Travassos, de Martim Gonçalves Travassos, fidalgo de Portugal, e de d. Catarina Dias de Mello, como já vimos à
nota à pág. 92 do V. 3.o Teve:
16.o Nuno Gonçalves Botelho, que foi provedor do resíduo na Ilha de S. Miguel e C.c. sua prima segunda d.
Isabel de Macedo, filha de Fernão de Macedo (irmão do Capitão donatário da Ilha do Faial, Jobst Van Heurter,
corrompido pela pronúncia portuguesa em Jorge d'Utra) e de sua mulher d. Ana Gomes, que era neta do fidalgo
Gonçalo Vaz Botelho n.o 13, por ser filho de Gonçalo Vaz Botelho, o moço, chamado o Andarilho. Teve:
17.o Jerônimo Botelho de Macedo, que se casou na Ilha de Santa Maria com d. Guiomar Faleira Cabral, e teve
na vila da Ribeira Grande 7 filhos, entre os quais:
18.o Gonçalo Vaz Botelho, que C.c. sua parenta d. Ana de Arruda, filha do Capitão Francisco do Rego Cabral e
de sua mulher d. Ana de Macedo, n. p. de Gaspar do Rego e de sua mulher Margarida Coutinho, bisn. de João do
Rego e de ... Beliago, tern. de Gaspar do Rego e de d. Maria Baldaia; por sua avó Margarida Coutinho, bisn. de
Manuel Nunes Botelho e tern. de Diogo Botelho, e 4.a neta de Nuno Gonçalves Botelho n.o 14.o Pela parte
materna foi d. Ana de Arruda neta de Sebastião de Arruda e bisn. de Francisco de Arruda Costa e de sua mulher
d. Francisca de Viveyros e Sousa. Deste Francisco de Arruda Costa diz o Dr. Gaspar Fructuoso "que fora homem
de grande espírito, prudência, discrição e liberalidades, e lhe dava o caráter de pai da pátria; teve o foro de
fidalgo da casa real e foi cavaleiro professo da Ordem de Cristo, e que fora Capitão-mor do socorro que levou da
Ilha de S. Miguel para a de Santa Maria no ano de 1576 com 200 homens de armas, sustentados à sua custa todo
o tempo que se demorou com este socorro na Ilha de Santa Maria, a favor do donatário dela - o Capitão Pedro
Soares de Sousa, e que neste socorro levara consigo a seu genro João de Mello, mui nobre fidalgo, aquele que
fora por parte da cidade de Ponta Delgada dar obediência a el-rei Dom Felipe, o qual lhe mandou lançar o hábito
da Ordem de Cristo. Por seu bisavô Francisco de Arruda Costa foi terneta de João de Arruda Costa e de sua
mulher d. Catarina Favilla, natural da Ilha da Madeira, irmã de d. Margarida Mendes, mulher de Aires Pires
Cabral, morador na cidade de Ponta Delgada; por João de Arruda Costa, 4.a neta de João Gonçalves Botelho
(filho de Gonçalo Vaz Botelho, o Grande, n.o 13.o) e de sua mulher d. Isabel Dias da Costa. Por d. Catarina
Favilla, foi 4.a neta de João Favilla e de d. Beatriz Coelho. Segundo se vê nas "Saudades da Terra" do Dr.
Gaspar Fructuoso "a nobre família dos Favillas procede do Conde Dom Favilla e do Conde dom Pelagio,
asturianos que ajudaram a ganhar a Hespanha perdida em tempo de el-rei Dom Rodrigo; por terem perto de
Olivença, no extremo de Castela e Portugal onde moravam, grandes diferenças com alguns seus amigos, se
vieram viver a este reino, entre os quais veio um dom João Favilla, que el-rei Dom Afonso V C.c. Beatriz
Continua...
5
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Estes três irmãos vão descritos nos capítulos seguintes, que formam este Título:
Cap. 1.o
Francisco de Arruda e Sá, natural da vila da Ribeira Grande, faleceu em 1684 em Santana de
Parnaíba; casou em São Paulo com Maria de Quadros, natural de São Paulo, filha de
Bartolomeu de Quadros e de Isabel Bicudo. Ambos naturais de São Paulo. Título Quadros.
Ocupou Francisco de Arruda os honrosos cargos da governança de Santana de Parnaíba, onde
fez assento, e teve:
Coelho, dama da sua casa, sobrinha ou filha de um irmão do Coelho, a quem tiraram o coração pelas costas, por
ser leal a este reino, e o príncipe, depois de seu pai morto, o matou com este gênero de morte por se vingar dele".
Deste dom João Favilla, que se casou na Ilha da Madeira com Beatriz Coelho, procede entre outros: Catarina
Favilla, que C.c. João de Arruda Costa, como dissemos acima.
De Gonçalo Vaz Botelho n.o 18.o foram filhos, entre 15, os 4 seguintes:
b) Francisco de Arruda e Sá, que vaio a S. Paulo e é o do Cap. 1.o deste Tit.
c) André de Sampaio Arruda, que veio a S. Paulo e é o do Cap. 2.o deste Tit.
d) Sebastião de Arruda Botelho, que veio a S. Paulo e é o do Cap. 3.o deste Tit.
As armas dos Botelhos, de que os descendentes tem brasão, são: "um escudo, em campo de ouro quatro bandas
vermelhas; elmo de prata aberto e guarnecido de ouro; timbre um meio leão de ouro. Essas mesmas armas são as
usadas pelos condes de S. Miguel, por sua varonia de Botelhos.
As armas dos Velhos - Mellos - Cabrais - Travassos são: "um escudo esquartelado; no 1.o quartel as armas dos
Mellos, que são: em campo vermelho seis besantes de prata entre dobre cruz também de prata, e uma bordadura
de ouro; no 2.o as dos Velhos: em campo vermelho cinco vieiras de ouro em aspa; no 3.o a dos Cabrais: em
campo de prata, duas cabras pastantes de púrpura; no 4.o as dos Travassos: em campo vermelho cinco rosas de
trevo de ouro em aspa; timbre o dos Mellos que é uma águia preta com besantes de prata".
As armas dos Regos são: um escudo com o campo de verde e uma banda de prata e nela três vieiras perfiladas de
azul; elmo de prata aberto, guarnecido de ouro; paquife de ouro e verde, e por diferença uma maleta de ouro; por
timbre uma vieira de ouro entre dois penachos verdes.
As armas dos Costas são: "um escudo com o campo de vermelho, com seis costas de prata em facha, com duas
palas; e algumas tem por diferença uma flor de lis de ouro, elmo de prata aberto, guarnecido de ouro; paquife de
prata e vermelho, e por timbre duas das costa em aspa".
6
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 1.o
1-1 Ana de Arruda Castanho, foi casada em 1687 em Santana de Parnaíba com Lourenço
Castanho Taques, filho de outro de igual nome, o moço, e de Maria de Araújo. Com
geração em Título Taques Pompeus Cap. 3.o § 1.o n.o 2-1.
§ 2.o
1-2 Maria de Arruda, casou em 1681 em Santana de Parnaíba com Francisco Pires Ribeiro,
filho do Capitão-mor Bento Pires Ribeiro e de Sebastiana Leite da Silva. Com geração no
V. 2.o pág. 130.
§ 3.o
1-3 Isabel de Arruda, filha do Cap. 1.o, C.c. João Pires das Neves. Sem geração.
§ 4.o
1-4 Antonia de Arruda, casou em 1692 em Santana de Parnaíba com o Capitão Pedro Dias
Leite, natural de São Paulo, que foi juiz em Itu em 1715, filho de Manuel Ferraz de
Araújo, natural do Porto, e de Verônica Dias Leite. V. 2.o pág. 498. Teve 10 filhos:
2-1 Pedro Dias Ferraz
2-2 Antônio Ferraz de Arruda
2-3 Padre Bento Dias Pacheco
2-4 Maria de Arruda Leite
2-5 Gertrudes de Arruda Leite
2-6 Verônica Dias Leite
2-7 Francisca de Arruda Leite
2-8 Isabel de Arruda Leite
2-9 Josefa de Arruda
2-10 Escolástica de Arruda
2-1 Pedro Dias Ferraz, filho do § 4.o, casou em 1725 em Itu com Maria Paes de Campos
(ou Maria Dias Leite, que é a mesma), filha de João Paes Rodrigues e de Margarida
Antunes Bicudo, Título Tenórios Cap. 5.o § 3.o n.o 2-2; faleceu Pedro Dias Ferraz
em 1757 em Itu com 63 anos de idade, e teve os 10 filhos seguintes:
3-1 Manuel Dias Ferraz, falecido com 30 anos de idade com seu testamento em 1757
em Itu, aí foi C.c. Maria Dias Leite, filha de Francisco Gonçalves de Oliveira,
natural de Viana do Minho, e de Maria Dias de Barros. V. 3.o pág. 422. Teve os 5
filhos:
4-1 Ana Dias Leite, falecida em 1812 em Itu, aí casou 1.o em 1770 com
Domingos da Silva Guedes, filho de Domingos Vaz Guedes e de Mariana
Barbosa, em Título Cunhas Gagos Cap. 4.o § 4.o; 2.a vez casou em 1804 na
mesma vila com seu tio João Ferraz de Campos, viúvo de Rosa Maria de
Siqueira, o n.o 3-2 adiante. Sem geração deste 2.o marido; porém teve do 1.o,
10 filhos, dos quais eram vivos em 1812 os 4 seguintes:
5-1 Joaquim da Silva Ferraz, casado em 1798 em Itu com Ana de Arruda
Leite, filha de Antônio Paes de Arruda e de Marinha Leite de Sampaio,
7
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Título Hortas.
5-2 Manuel da Silva Ferraz, casado em 1805 em Itu com Maria Ferraz Leite,
natural de Atibaia, filha de Felisberto Ferraz Leite e de Catarina de
Camargo, no n.o 4-6 de 3-3 de 2-6 deste § 4.o
5-3 Antônio José da Silva Ferraz, era solteiro em 1812.
5-4 José da Silva, era solteiro com 32 anos em 1812.
4-2 Antônio Dias Leite, filho de 3-1, casou em 1777 em Itu com Ana Ribeiro de
Araújo, filha de José Ribeiro do Prado e de Ana de Araújo, n. p. de José
Ribeiro de Siqueira e de Joana do Prado, n. m. de Antônio Corrêa Ordonho e
de Úrsula de Siqueira. Título Cordeiros Paivas. Teve:
5-1 Major Joaquim Dias Ferraz, que foi 1.o C.c. Maria Joaquina de Oliveira,
filha do Capitão José Antônio de Oliveira e de Ana Alves de Araújo, em
Título Alvarengas Cap. 3.o § 7.o n.o 2-1, 3-4, 4-2; 2.a vez casou em 1821
em Itu com Maria Teresa, filha do Capitão Caetano José Gomes Carneiro
e de Ana Maria Soares de Barros, por esta neta de Domingos Soares de
Barros, natural de Portugal, e de Maurícia Martins de Freitas, em Título
Vaz Guedes. Faleceu o Major Joaquim Dias em 1841 em Itu e teve (C. O.
de Itu):
Da 1.a mulher:
6-1 Rita de Cássia Leite, casada 1.o em 1823 em Itu com o Alferes José
Bicudo de Aguirre, viúvo de Ana Alves de Oliveira, Título Bicudos;
2.a vez C.c. o Capitão Bento José de Sousa, natural de Itu, que,
enviuvando de Rita de Cássia, passou a 2.as núpcias com Teolinda
do Amaral, e teve desta a geração descrita em Título Godoys. Teve:
Do 1.o marido 3 filhos:
7-1 Maria Joaquina de Oliveira, C.c. seu tio Joaquim Dias Ferraz n.o
6-2 adiante.
7-2 Teresa de Jesus Aguirre, fal. em 1904 em São Paulo, foi C.c. o
milionário José Estanislau do Amaral Campos, filho único de
Estanislau do Amaral Campos e 2.a mulher Ana Leoniza de
Camargo. Com geração em Título Cubas Cap. 1.o n.o 1-1, 2-1,
3-2, 4-3, 5-4, 6-3, 7-2, 8-3.
7-3 ... falecida solteira.
Do 2.o marido os 7 filhos:
7-4 Antônio José de Sousa, já fal., que foi C.c. Genoveva Dias de
Aguiar, filha de João Dias de Aguiar e de Gertrudes de Almeida
Lima. Título Toledos Pizas Cap. 3.o § 1.o n.o 2-3, 3-2, 4-3, 5-2.
Teve 9 filhos:
8-1 Dr. Osório de Sousa, C.c. ... filha de Serafim de tal, em
Piracicaba.
8-2 Antônio José de Sousa, C.c. Carolina, sua parenta, filha de
Joaquim de Toledo Piza e Almeida e 2.a mulher Leopoldina
Corrêa de Toledo. Título Toledos Pizas citado. Com geração.
8-3 Maria Isabel, C.c. José Corrêa Pacheco e Silva (descrito no
V. 1.o pág. 210, com o nome de José Pereira Mendes), filho
de Francisco Pereira Mendes e de Maria Emília. V. 1.o pág.
210. Com geração.
8-4 Lívia de Sousa, C.c. Antônio Corrêa de Toledo Piza, irmão
de Carolina do n.o 8-2 retro. Com geração.
8-5 Rita de Sousa, C.c. Fernando Augusto Nogueira, de
8
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
9
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
10
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
11
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
12
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
13
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
7-2 Clotilde Augusta, casada em 1890 com seu primo João..., irmão
de Isabel do n.o precedente.
5-2 João Ferraz, filho de 4-3, fazendeiro em Jaú.
5-3 Maria Gertrudes Ferraz Mendes de Almeida, que C.c. Vicente do Amaral
Gurgel, V. 6.o pág. 124.
4-4 Maria Ferraz, filha de João Ferraz de Campos n.o 3-2, casou em 1781 em Itu
com José da Cunha Castanho, filho de Gaspar Vaz da Cunha e de Josefa Paes
de Almeida do n.o 4-1 retro. Título Tenórios.
4-5 Francisca de Siqueira, filha de 3-2, casou em 1785 em Itu com Manuel de
Sampaio Castanho, filho de Pedro de Mello Castanho e de Inácia de Arruda.
Título Taques Cap. 3.o § 1.o Sem geração.
4-6 Maria Rosa, casou em 1798 em Itu com seu parente Antônio Dias Barbosa,
de Jundiaí, filho de Ricardo Barbosa de Siqueira e de Maria Dias Leite n.o 4-
4 da pág. 20.
4-7 Manuel Ferraz de Campos, que casou em 1806 em Itu com sua prima Maria
Ribeiro de Araújo n.o 5-4 da pág. 19.
4-8 José Ferraz de Campos, filho de 3-2, casou em 1807 em Itu com Maria da
Anunciação Camargo, filha do Capitão José de Camargo Penteado e de Ana
Joaquina de Arruda, no V. 1.o pág. 250. Teve 7 filhos:
5-1 Coronel José Ferraz de Camargo, nascido em 1812 em Itu e falecido em
1894 com 82 anos; foi casado 4 vezes: a 1.a com Gertrudes de Campos
Camargo, filha de Daniel de Campos Camargo, em Título Campos Cap.
11.o § 2.o; 2.a vez com Antonia Ferraz de Sampaio, filha de Manuel
Ferraz de Sampaio; 3.a vez casou em 1855 com Francisca de Oliveira
Ferraz (ou Francisca Leite, como escrevemos no V. 3.o pág. 106), filha
de Marcelino José Pereira e de Antonia Eufrosina de Oliveira; 4.a vez
casou em São Paulo com Eulália de Oliveira Lacerda, filha de José de
Oliveira Lacerda e de Rita de Oliveira, de Sorocaba; contratou casamento
pela 5.a vez, porém faleceu a noiva antes de casar-se. Deixou 45 filhos
entre vivos e mortos. Teve (por informações):
Da 1.a:
6-1 Ana Ferraz de Arruda Campos
6-2 Ambrosina Ferraz de Campos
6-3 Antônio Ferraz de Campos
6-4 Gertrudes Ferraz
6-5 José Ferraz de Camargo Júnior
Da 2.a:
6-6 Manuel Ferraz de Camargo
6-7 Maria da Anunciação Ferraz
6-8 Francisca Ferraz
6-9 Francisco
Da 3.a:
6-10 Antonia Ferraz de Camargo
6-11 Maria Isabel Ferraz de Camargo
6-12 Alfredo Ferraz de Camargo
6-13 José Henrique Ferraz
6-14 João Batista Ferraz
Da 4.a:
6-15 Maria do Carmo
6-16 Maria Rita Ferraz
14
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
6-1 Ana Ferraz de Arruda Campos, C.c. Pedro Ferraz de Andrade, filho
do Capitão José Jeremias Ferraz e de Maria da Luz de Andrade. Com
geração em Título Hortas.
6-2 Ambrosina Ferraz de Campos, casou em 1855 com o Coronel
Antônio Barbosa Ferraz, residente em Piracicaba, irmão de Pedro
Ferraz de Andrade do n.o precedente. Com geração em Título
Hortas.
6-3 Antônio Ferraz de Campos, foi C.c. Ana Rodrigues, filha de Antônio
Rodrigues e de Rita Rodrigues de Vasconcellos, de Itu; faleceu em
1902 em Santa Rita do Passa-Quatro e teve:
7-1 Gertrudes, C.c. Agapito... (de família portuguesa). Tem em
Ribeirão Preto:
8-1 Ermelinda
8-2 Antônio
8-3 Leonor
8-4 Baltazar
8-5 Matilde
7-2 Antônio Ferraz de Campos, C.c. sua prima Luísa Barbosa Ferraz
filha de 6-2 supra. Teve:
8-1 Maria Luísa
8-2 Getúlio
8-3 Olésia
7-3 Ambrosina, C.c. Joaquim Rodrigues de Barros, filho de Manuel
Rodrigues de Barros e de Avelina Ferraz de Camargo V. 3.o pág.
109.
7-4 Maria Luísa, fal., foi C.c. João Batista Rodrigues de Barros.
7-5 José Elias Ferraz de Campos, casado duas vezes em Santa Rita
do Passa-Quatro.
7-6 Rita Ferraz de Campos, que se C.c. João Batista de Barros, viúvo
de 7-4 retro.
7-7 Bento Ferraz de Campos, solteiro em 1904.
7-8 Dr. Epaminondas Ferraz de Campos, médico, solteiro em 1904.
7-9 Artur Ferraz de Campos, solteiro em 1904.
7-10 Alberto Ferraz de Campos, solteiro em 1904.
7-11 Alice Ferraz de Campos, C.c. Domingos Nogueira, de
Campinas.
6-4 Gertrudes Ferraz, que C.c. Manuel Morato de Barros, filho de
Manuel de Carvalho Barros e de Maria da Anunciação Morato. Teve:
7-1 Narciso Ferraz de Barros, C.c. Cândida Caldas, filha de João
Caldas e de Maria Luísa. Tem os 5 filhos:
8-1 Sebastião, com 16 anos em 1904.
8-2 Ercília
8-3 Maria
8-4 Anésio
8-5 Cândida
7-2 Alfredo Ferraz de Barros, C.c. Virgínia Castellar, filha de
Leandro Castellar e de Estefânia Faber. Tem:
15
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
16
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
8-1 Augusto
7-15 Carlos Ferraz de Barros, fal..
7-16 José Ferraz de Barros, fal..
7-17 João Ferraz de Barros, fal..
6-5 José Ferraz de Camargo, C.c. sua prima Floriza Ferraz de Campos,
filha de Manuel Ferraz de Arruda Campos n.o 5-3 adiante, e de Ana
Cândida de Barros Ferraz. Teve:
7-1 José Ferraz, solteiro.
7-2 Ana Gertrudes, C.c. seu primo Antônio Corrêa Ferraz, filho de
Antônio Ferraz de Camargo n.o 5-4 adiante e de Maria Teresa.
Com geração.
7-3 Manuel Ferraz Neto, C.c. Eufrosina, filha de José Ferraz de
Carvalho e de Maria Madalena Ferraz. Com geração.
7-4 Estevão Ferraz, solteiro.
7-5 Padre João Batista Ferraz.
7-6 Gustavo Ferraz, solteiro.
7-7 Eduardo Ferraz, solteiro.
7-8 Antônio Henrique, C.c. Francisca Pacheco, filha de Aquilino
José Pacheco e de Gertrudes...
7-9 Carlos Ferraz, solteiro.
7-10 Mário Ferraz, solteiro.
6-6 Manuel Ferraz de Camargo, filho do Coronel José Ferraz n.o 5-1 e
2.a mulher, C.c. Maria Carolina de Barros Ferraz, filha de Antônio
Galvão de Almeida e de Isabel Leduína Paes de Barros. V. 3.o pág.
125. Teve:
7-1 Antonia de Barros Ferraz, C.c. Antônio Biler, de família alemã.
Com 2 filhos:
8-1 Carlos, com 13 anos.
8-2 Isabel.
7-2 Maria Ferraz, C.c. Manuel Pereira Ribeiro, farmacêutico. Teve:
8-1 Alcibíades
8-2 Lucila
8-3 Clodovaldo
8-4 Plínio
7-3 Carolina Ferraz de Camargo, C.c. Augusto Corrêa da Silveira,
são ambos falecidos, com 1 filha:
8-1 Odila Ferraz, com 7 anos.
7-4 Valdomira Ferraz, solteira.
7-5 Durvalina Ferraz, solteira.
7-6 Manuel Ferraz de Camargo, C.c. Maria da Silveira Corrêa. Com
6 filhos:
8-1 Herminda
8-2 Olinda
8-3 Iraídes
8-4 Durval
8-5 Carolina
8-6 Antônio
7-7 Ana Cândida Ferraz, freira professa no Colégio de São José, em
Itu.
7-8 Francisca Ferraz, freira professa no Colégio de São José em Itu.
17
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
18
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
7-3 Odilon
7-4 Rubens
7-5 Cássio
7-6 César
6-16 Maria Rita Ferraz, solteira.
6-17 Maria Eulália Ferraz, C.c. Avelino M. Sampaio, filho de José da
Cruz M. Sampaio e de Ambrosina Sampaio de Moraes, por esta neto
de André Ferraz de Sampaio. Tem:
7-1 Zulma
7-2 José
6-18 Maria Flora Ferraz, última filha de 5-1 e 4.a mulher, C.c. Vítor
Nóbrega. Tem:
7-1 Nelson
7-2 Tomires
5-2 João Ferraz de Campos, fal., que se C.c. Ana Cândida de Barros Ferraz.
Teve filho único:
6-1 Vicente Ferraz de Camargo, já fal., foi C.c. Maria do Carmo Leite.
5-3 Manuel Ferraz de Arruda Campos, que C.c. Ana Cândida de Barros
Ferraz, viúva de 5-2 precedente. Teve:
6-1 Cândida Ferraz de Arruda Campos, C.c. Jeremias Ferraz de Andrade,
filho do Capitão José Jeremias Ferraz, já mencionado. Com geração
em Título Hortas. São ambos falecidos.
6-2 Manuel Ferraz de Arruda Campos Júnior, que foi C.c. Maria Carolina
de Barros, ambos falecidos.
6-3 José Ferraz de Arruda Campos, que foi 1.o C.c. sua prima irmã Maria
Nuncia Ferraz, filha de 5-1 e 2.a mulher, e 2.a vez com Maria Emília
da Conceição Rocha. Teve da 1.a mulher uma filha:
7-1 Maria da Anunciação
6-4 Francisca Ferraz de Barros, que foi 1.o C.c. Domingos José de
Freitas e 2.a vez com João de Carvalho Barros seu primo irmão;
todos falecidos.
6-5 Floriza Ferraz de Camargo, que C.c. seu primo-irmão José Ferraz de
Camargo Júnior, filho de 5-1 e 1.a mulher.
6-6 Major Pedro Ferraz de Arruda Campos, casado em Piracicaba com
Júlia Ferraz de Campos, filha do Coronel Antônio Barbosa Ferraz e
de Ambrosina Ferraz de Campos. Título Hortas. Teve:
7-1 Major Antônio Barbosa Ferraz Neto, C.c. Isabel da Silveira, filha
do Comendador Joaquim da Silveira Mello e de sua 1.a mulher
Ana Teolinda Ferraz. Cap. 3.o deste Título Teve:
8-1 Maria Ferraz da Silveira, com 12 anos em 1904.
8-2 Antônio Ferraz da Silveira
8-3 Ester Ferraz da Silveira
8-4 Olga
8-5 Ena
7-2 Ana Ferraz, C.c. Antônio Ferreira, filho de Diogo Ferreira. Tem:
8-1 Pedro Ferraz
8-2 Vanda
8-3 Alcides
7-3 Maria Augusta Ferraz de Campos, fal. em Piracicaba com 18
anos.
19
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
2
Francisca de Assis Negreiros, depois de viúva do Capitão Manuel Ferraz, passou a 2.as núpcias com Antônio
José da Silva Gordo, de quem teve 3 filhos, sendo uma: Mariana, que foi casada em Piracicaba com o Coronel
Carlos José Botelho; por sua vez, Antônio José da Silva Gordo, viúvo de Francisca de Assis Negreiros, passou a
2.as núpcias com Ana Brandina de Barros, filha do Major Joaquim Dias Ferraz n.o 5-1 de 4-2 de 3-1 de 2-1 já
descrita.
20
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
21
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
22
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Uma das filhas de 4-5 C.c. Francisco do Amaral Salles, em Título Godoys
Cap. 4.o § 3.o n.o 2-2, 3-1, 4-3, 5-7.
4-6 José Ferraz de Campos, Barão de Cascalho, foi natural de Itu, e casou em
1806 na vila de São Carlos com Umbelina de Camargo, filha de Antônio
Pompeu de Camargo Penteado e de Ana de Arruda Campos. V. 1.o pág. 261.
Teve (por informações):
5-1 José Bonifácio de Campos Ferraz, Barão de Monte-Mor, casado em 1839
na vila de São Carlos com Francisca de Paula Andrade, filha do
Sargento-mor Eliziário de Camargo Andrade e de Joaquina de Camargo
Campos. V. 1.o pág. 268. Sem geração.
5-2 Antônio Ferraz de Campos, que se C.c. sua prima Joaquina Ferraz, filha
do Capitão Manuel Ferraz de Campos e 2.a mulher Francisca de Assis
Negreiros, a n.o 5-7 de 4-1. Teve (por informações):
6-1 Antônio Leite Ferraz, C.c. Adelaide Franco Ferraz.
6-2 José Carlos Ferraz, C.c. Isabel Paes de Barros. Teve:
7-1 Antônio Carlos Ferraz de Barros, C.c. Hermogenia Pereira de
Araújo, de Pirassununga.
7-2 Ângela Ferraz de Barros, C.c. Antônio Vicente Ferraz de
Sampaio, filho de José Ferraz de Sampaio.
6-3 Francisco de Paula Ferraz, C.c. Maria da Conceição, filha de
Francisco Franco de Almeida. Teve:
7-1 Antonia, C.c. Francisco Ferraz, tabelião do Jaú.
7-2 José Carlos Ferraz de Campos, C.c. ... filha do Dr. Virgílio Pires
de Carvalho Albuquerque.
7-3 Francisca, C.c. o Dr. João da Costa, natural de Minas. Com
geração em Jaú.
7-4 Alice, solteira.
7-5 Florentina, solteira.
7-6 Um filho...
6-4 João Batista Ferraz, morador no Descalvado, C.c.... filha de Antônio
Leocádio de Mattos. Com geração, entre outros:
7-1 João Batista de Mattos Ferraz
6-5 Estanislau Ferraz, C.c. Ana de Salles, filha do Tenente-coronel
Francisco de Paula Salles, v. 8.o..
6-6 Sebastião Ferraz, fal. solteiro.
6-7 Amélia Ferraz, C.c. Leão Cerqueira, V. 7.o.
6-8 Bela, fal., foi C.c. ... Pacheco.
6-9 Jesuína, fal., foi C.c. o Dr. Virgílio Pires de Carvalho e Albuquerque.
Com 6 filhos.
6-10 Manuel Ferraz de Campos Leite, bacharel em direito, talento
robusto, fal. aos 24 anos de idade.
23
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-3 Cândido José de Campos Ferraz, filho de 4-6, foi agraciado com o título
de Barão de Porto Feliz, e foi C.c. Francisca Dias de Toledo, filha de
Antônio Dias de Toledo e de Maria Miquelina de Assunção. Foram pais
de:
6-1 Belmira Ferraz de Campos, que foi C.c. seu primo o Dr. José Ferraz
de Assis Negreiros, filho de Francisco de Assis Negreiros e de
Teolinda Ferraz de Camargo, n.o 5-7 adiante. Com geração no V.
3.o.
5-4 Maria Cândida, filha de José Ferraz de Campos, Barão de Cascalho n.o 4-
6, casou em 1832 na vila de São Carlos com seu primo Antônio Ferraz de
Campos, filho do Capitão Manuel Ferraz de Campos e de sua 1.a mulher
Ana Bueno de Camargo, n.o 4-1 retro. Com geração.
5-5 Leocádia, filha de 4-6, fal. solteira.
5-6 Francisca, fal. solteira.
5-7 Teolinda Ferraz de Camargo, que C.c. Francisco de Assis Negreiros (o
Chico Mor), filho do Capitão-mor Estevão Cardoso de Negreiros e da 2.a
mulher Bárbara Paes de Campos. Com geração no V. 3.o pág. 526.
5-8 Ana, fal. solteira.
5-9 Brandina
5-10 Umbelina Ferraz de Campos, que foi a 1.a mulher do Comendador José
Ferraz de Sampaio, filho do Tenente-coronel Rafael Antônio de Sampaio.
Com geração em Título Maciéis Cap. 2.o.
5-11 Maria Luísa de Campos, que C.c. Abílio de Camargo Andrade, filho do
Sargento-mor Eliziário de Camargo Andrade e de Joaquina de Campos.
Com geração no V. 1.o pág. 267.
4-7 Joaquim Ferraz de Campos, filho do Sargento-mor Antônio Ferraz n.o 3-4
retro, casou em 1808 em Santo Amaro (está este casamento também lançado
em Campinas) com Maria Joaquina de Mattos, filha de Joaquim Antônio de
Mattos e de Maria da Conceição de Moraes, n. p. de Bento José de Salles.
Título Maciéis Cap. 1.o n.o 1-1, 2-1. Teve q. d.:
5-1 Ana Teolinda Ferraz, casada em 1827 na vila de São Carlos com Joaquim
Marcelino de Moraes Salles, natural de Santo Amaro, filho do Tenente
Manuel José de Moraes e de Ana Batista de Mattos. Com geração em
Título Maciéis Cap. 1.o.
4-8 Francisca Ferraz de Campos, emancipada em 1818, casou em 1824 na vila de
São Carlos com Floriano Ferreira de Sá, filho do Capitão Inácio Ferreira de
Sá e de Teresa de Camargo Penteado. V. 1.o pág. 279.
4-9 Francisco Ferraz de Campos, último filho do Sargento-mor Antônio Ferraz de
Campos n.o 3-4, C.c....
3-5 Capitão Inácio Dias Ferraz, filho de Pedro Dias Ferraz n.o 2-1, casou 1.o em 1775
em Itu com Maria Pinto da Silva, filha de Guilherme Vaz Pinto e de Bárbara Dias
Leite, em Título Freitas Cap. 6.o § 4.o; 2.a vez casou em 1802 em Sorocaba com
Ana de Arruda e Almeida, filha de João de Arruda Leite e de Antonia de
Almeida, no Cap. 3.o § 1.o n.o 2-1, 3-9, 4-1. Sem geração da 1.a, porém teve da
2.a:
4-1 Maria Dias de Arruda, que casou em 1825 em Sorocaba com Antônio de
Arruda, filho do Alferes José de Arruda e de Rita de Arruda.
4-2 Ana Dias de Arruda, casada em 1819 em Sorocaba com Manuel Ribeiro de
Arruda, filho do Tenente Manuel Ribeiro da Silva e de Maria de Arruda
Leite.
24
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-3 Francisca Dias de Arruda, casada em 1825 em Sorocaba com Agostinho José
de Queiroz e de Rita Maria de Almeida. V. 3.o.
3-6 Maria Leite, casou em 1742 em Itu com Felipe do Rego Castanho, filho de
Manuel do Rego Cabral § 5.o deste Cap. 1.o; ali a geração.
3-7 Antonia Ferraz de Arruda, filha de 2-1, casou em 1740 em Itu com Francisco
Paes de Godoy, natural de Guarapiranga, Minas Gerais, filho de João de Godoy
Moreira e de Bárbara Paes de Queiroz. Com geração em Título Hortas.
3-8 Josefa Paes Ferraz, que casou em 1750 em Itu com Cláudio de Godoy Moreira,
filho de João de Godoy Moreira do n.o 3-7 precedente. Com geração em Título
Hortas.
3-9 Ana Ferraz de Campos, que casou em 1756 em Itu com José de Sampaio Góes,
filho de André de Sampaio Botelho e de sua 2.a mulher Inácia de Góes. Com
geração no Cap. 2.o § 3.o deste Tit.
3-10 Margarida Bicudo
3-11 Rita Ferraz, última filha de Pedro Dias Ferraz n.o 2-1, faleceu solteira em 1757
em Itu com 16 anos de idade.
2-2 Sargento-mor Antônio Ferraz de Arruda, filho do § 4.o, foi 1.o casado em 1727 em
Itu com Maria Pacheco de Sousa Menezes, falecida em 1767 em Itu, filha do Capitão-
mor de Itu Manuel de Sampaio Pacheco e de Bárbara de Sousa Menezes; 2.a vez
casou em 1768 em Sorocaba com Maria de Camargo Paes, falecida em 1772 em Itu,
filha de Mateus de Camargo e Siqueira e de Maria Paes da Silva. Faleceu o Sargento-
mor Antônio Ferraz n.o 2-2 em 1774 em Itu, e teve:
Da 1.a mulher 9 filhos:
3-1 Antonia Pacheco de Arruda
3-2 Padre João Leite Ferraz
3-3 Maria de Arruda Pacheco
3-4 Padre Antônio Ferraz Pacheco
3-5 Bárbara Dias Leite
3-6 Padre José Ferraz
3-7 Mariana Leite Pacheco
3-8 Capitão Bento Dias Pacheco
3-9 Ana de Arruda Pacheco
Da 2.a mulher teve filho único:
3-10 Manuel Ferraz de Camargo
3-1 Antonia Pacheco Arruda foi a 1.a mulher do Alferes Francisco Paes de Almeida,
filho de Fernando de Almeida Leme, natural da Ilha de São Sebastião e de sua 1.a
mulher Andresa de Almeida Leite. Com geração no V. 2.o pág. 338.
3-2 Padre João Leite Ferraz
3-3 Maria de Arruda Pacheco, filha de 2-2 e 1.a mulher, casou em 1756 em Itu com o
Ouvidor Lourenço de Almeida Prado, falecido em 1798, filho de João da Cunha
de Almeida e de Maria Furquim da Silva. Com geração em Título Cunhas Gagos.
3-4 Padre Antônio Ferraz Pacheco, que recebeu ordens sacras depois de viúvo, casou
em 1760 na Cotia com Ana Maria de Camargo, falecida em 1796 em Itu, filha de
Inácio Soares de Medella e de Marta de Camargo Lima; foi Sargento-mor e
empregou sua grande fortuna na construção da igreja de N. Senhora do Patrocínio
em Itu. Sem geração.
3-5 Bárbara Dias Leite, filha de 2-2, casou em 1756 em Itu com Guilherme Vaz
Pinto, falecido em 1776 em Itu, filho do Capitão Antônio Vaz Pinto e de Mariana
Leme da Silva, n. p. do Capitão Manuel Pinto Ribeiro, falecido em 1731 em São
25
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
26
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
27
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-6 ... foi C.c. João da Fé do Amaral, filho do Capitão Joaquim do Amaral
Gurgel e de Manuela Angélica de Castro. Título Godoys Cap. 4.o § 3.o
5-7 Maria do Patrocínio Flores, que foi C.c. Antônio Galvão de Barros
França, filho do Tenente Francisco Galvão. V. 3.o pág. 114.
4-2 Maria, filha de 3-7.
4-3 Escolástica, última filha de 3-7, tinha 2 meses de idade em 1779.
3-8 Capitão Bento Dias Pacheco, fal. em 1829 em Itu, casou em 1776 na mesma vila
com Isabel de Arruda Campos, filha de Estanislau de Campos Arruda e de
Antonia de Arruda. Título Campos. Teve (C. O. de Itu):
4-1 Padre Francisco Pacheco de Campos, fal. em 1868 em Itu com oitenta e
tantos anos de idade.
4-2 Antônio Ferraz de Arruda, que casou em 1801 em Itu com Ana Gertrudes de
Almeida, filha do Tenente Fernando de Almeida Paes Leme e de Ana de
Arruda Pacheco. V. 2.o pág. 335. Teve:
5-1 Capitão Antônio Ferraz de Arruda, C.c. Gertrudes Corrêa Leite de
Moraes, filha do Capitão José Corrêa Leite de Moraes e de Maria Alves
de Almeida Lima, n. p. de João Rodrigues Leite e de Gertrudes Maria
Leite, n. m. do Capitão Lourenço de Almeida Lima e de Manuela Batista
Aranha. Teve:
6-1 Isabel Ferraz de Campos Arruda, C.c. seu tio o Dr. José Corrêa Leite
Moraes, filho do Capitão José Corrêa Leite de Moraes e de Maria
Alves de Almeida Lima. Com geração em Título Alvarengas Cap.
3.o § 7.o
6-2 Capitão Bento Ferraz de Arruda, que tomou parte na campanha do
Paraguai, onde perdeu um braço, fal. solteiro.
6-3 Maria Dias Ferraz de Campos, C.c. Antônio da Silva Leite.
6-4 Fernando Ferraz de Arruda, C.c. Liberalina Corrêa de Arruda, filha
de Francisco Corrêa de Arruda e de Maria Rodrigues Leite.
6-5 Antônio Ferraz de Arruda Neto, C.c...., filha de Francisco Izidoro de
Almeida, de Capivari.
6-6 João Ferraz de Arruda, fal., que foi C.c. Isabel de Arruda Campos,
filha de José Rodrigues de Campos e de Isabel de Arruda Campos.
5-2 João Leite Ferraz, estudou até o 2.o ano de direito e abandonou os
estudos; faleceu solteiro.
5-3 Maria Ferraz de Arruda, casou 1.o com seu primo Bento Dias Pacheco,
filho de outro de igual nome n.o 4-3 adiante; 2.a vez C.c. Antônio
Pompeu Bueno, e 3.a vez com Manuel de Camargo. Sem geração.
5-4 Sargento-mor Fernando Ferraz de Arruda (o Major Fernando), foi 1.o
C.c. Rita Ferraz de Almeida Prado, natural de Piracicaba, filha do
Tenente-coronel Elias de Almeida Prado e de Maria Rita do Canto,
Título Cunhas Gagos; 2.a vez C.c. Ana Ferraz, sobrinha da 1.a mulher,
filha de Lourenço de Almeida Prado e de Ana Ferraz. Teve:
Da 1.a:
6-1 Antonia Ferraz de Arruda Pinto, C.c. o Alferes Jaime Pinto de
Almeida, filho de José Pinto de Almeida e de Ana Cecília de
Oliveira. Com geração no V. 3.o.
6-2 Antônio
6-3 Ana Gertrudes, C.c. seu primo João de Almeida Prado Júnior, filho
do Capitão João de Almeida Prado e de Carolina Ferraz do Amaral.
Título Cunhas Gagos.
28
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
29
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
30
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
31
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Da 1.a:
4-1 Ana Pacheco de Lara, casada em 1796 em Itu com Joaquim Pereira da Costa,
filho de Marcos Pereira Bittencourt e de Francisca Ribeiro. Título Fernandes
Povoadores.
3-3 Pedro Ferraz Pacheco, que faleceu em 1804 em Itu e casou 1.o em Santana de
Parnaíba em 1748 com Maria Delfina de Lemos, filha de Antônio Rodrigues
Penteado e de Rosa Maria da Luz do Prado. Falecendo Maria Delfina em 1778
em Itu, seu marido passou a segundas núpcias nesse mesmo ano com Gertrudes
Maria Barbosa, filha de Francisco Barbosa de Almeida e de Francisca Corrêa, n.
p. de João Barbosa de Abreu e de Maria Soares de Almeida, n. m. de Antônio
Corrêa da Silva e de Cecília Ribeiro, Título Alvarengas Cap. 3.o § 10.o e Título
Campos Cap. 12.o; por João Barbosa de Abreu (casado em 1625 em Itu com
Maria Soares) era Gertrudes Maria Barbosa bisneta de Francisco Barbosa de
Abreu e de Sebastiana de Peralta, por Maria Soares bisneta de Fernão Soares de
Almeida e de Isabel de Anhaia. Título Almeidas Castanhos Cap. 2.o § 4.o Teve:
4-1 Inácio Ferraz Leite Penteado
4-2 Sargento-mor Teodoro Ferraz Leite
4-3 Antônio Ferraz Leite
4-4 Esméria Francisca
4-5 Pedro Ferraz de Arruda
4-6 Felisberto Ferraz de Arruda
4-7 Manuel de Barros Ferraz
4-8 Antônio de Pádua Ferraz
4-9 Escolástica Jacinta de Sampaio
4-10 Mécia Leite
Da 2.a:
4-11 Francisco de Paula Ferraz
4-12 Ana Joaquina
4-13 José Ferraz de Campos
4-1 Inácio Ferraz Leite Penteado, natural de Santana de Parnaíba, casou 1.o em
1773 em Itu com Gertrudes Joana Pedroso Franco, natural da mesma vila, fal.
em 1782 em Itu, filha do Capitão-mor Pantaleão Pedroso da Silva de Santana
de Parnaíba e de Mécia da Silva Franco, n. p. de Pantaleão Pedroso e de
Isabel Cardoso, n. m. do Coronel Antônio da Cunha de Abreu e de Maria
Franco, Título Moraes; segunda vez casou em 1782 em Itu com Gertrudes
Maria de Camargo, filha de Gonçalo de Sousa Rodrigues e de Inácia Maria
de Camargo Lima. V. 1.o. Sem geração da 1.a mulher, porém teve da 2.a q.
d.:
5-1 Inácia Ferraz de Camargo, casada em 1805 em Itu com Joaquim Bicudo
de Aguirre, viúvo de Escolástica Ferreira, filho do Capitão João Bicudo
de Aguirre e de Ana Emerenciana de Oliveira. Com geração em Título
Bicudos Cap. 1.o § 1.o
5-2 Rosa Delfina de Camargo, casada 1.o em 1815 em Itu com Modesto
Antônio Corrêa, filho de Manuel Corrêa de Lemos e de Gertrudes Maria
Jacinta; 2.a vez casou na vila de São Carlos com Antônio Benedito de
Castro. Teve q. d.:
Do 1.o marido 8 filhos:
6-1 Antônio Corrêa de Lemos, C.c. Ana Rita de Castro, filha de Antônio
Benedito de Castro e da 1.a mulher Maria Antonia de Oliveira. Com
32
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
33
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
34
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
35
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
36
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
37
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
38
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 5.o
1-5 Capitão Manuel do Rego Cabral, filho do Cap. 1.o, cidadão de São Paulo e da vila de
Santana de Parnaíba, onde foi por muitas vezes juiz ordinário, casou em 1692 em Santana
de Parnaíba com Ângela de Siqueira, filha de Lourenço Castanho Taques e de Maria de
Araújo. Teve, naturais dessa vila, 11 filhos que são:
2-1 José do Rego Cabral, que faleceu quando fazia o curso de filosofia sob a direção do
Padre-mestre Bernardino de Jesus, franciscano.
2-2 Inácio do Rego, que faleceu solteiro nas mãos dos Caiapós nas minas dos Pilões da
comarca de Goiás.
2-3 João do Rego, que teve a sorte de seu irmão, de quem era companheiro, falecendo
solteiro às mãos dos Caiapós.
2-4 Felipe do Rego Castanho, que se casou 1.o em 1742 em Itu com Maria Leite, filha de
Pedro Dias Ferraz e de Maria Paes Rodrigues; segunda vez casou em 1748 na mesma
vila com Antonia Paes de Queiroz, fal. em 1761, filha de João de Godoy Moreira e de
Bárbara Paes de Queiroz. Título Hortas. Teve:
Da 1.a filho único:
3-1 Manuel do Rego, com 19 anos em 1761
Da 2.a:
3-2 Maria Paes do Rego, fal. em 1786, casou em 1768 em Santana de Parnaíba com
Domingos da Rocha do Canto, filho de João da Rocha do Canto e de Águeda
Xavier de Barros. V. 3.o pág. 437, com geração.
3-3 Juliana Paes do Rego, fal. em 1819 em Itu, casou em 1776 na mesma vila com o
Capitão Pedro Ortiz de Camargo, natural de Atibaia, filho de outro de igual nome
e de Catarina Rodrigues Garcia. Com geração no V. 1.o pág. 364.
3-4 Escolástica Paes de Oliveira, que se casou em 1771 em Itu com o Capitão
Agostinho José de Faria (de Lamego). Teve q. d.:
4-1 Gertrudes Maria de Menezes, casada em 1802 em Itu com Inácio do Amaral
Campos, fal. em 1834 em Itu, filho de Antônio do Amaral Gurgel e de Maria
Leite de Arruda, esta filha de Felipe de Campos e de Jacinta de Arruda.
Título Godoys Cap. 4.o § 3.o 2-2, 3-1. Aí a geração.
4-2 Ana, C.c. Manuel Leite do Amaral, irmão de Inácio do n.o precedente. Com
geração em Título Godoys Cap. 4.o § 3.o 2-2, 3-1, 4-4.
3-5 Ana Paes de Queiroz, C.c. José da Cunha Barreto. Teve q. d.:
4-1 Bernardo José da Cunha, casado em 1814 em Santana de Parnaíba com sua
prima Gertrudes Maria Paes, filha de 3-2 supra.
3-6 José do Rego Castanho
3-7 Joaquim do Rego Cabral, que se casou em 1787 em Itu com Isabel Rodrigues do
Prado, filha de Luís da Silva de Cerqueira e de Maria Leite do Prado, de
Pindamonhangaba, n. p. de Manuel Gonçalves de Sousa, de Santos, e de Maria
39
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
40
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-4 Joaquim
5-5 Maria Vieira de Almeida, casada em 1819 em Porto Feliz com Lourenço
Franco de Ávila, filho de Manuel Franco de Ávila e de Genoveva Maria.
V. 1.o pág. 99.
4-2 Maria de Araújo Leite, casada em 1780 em Araritaguaba (mais tarde Porto
Feliz) com Antônio Vieira da Maia, de Jundiaí, filho de Manuel Vieira da
Maia e de Inácia Álvares do n.o 4-1. Faleceu sem geração, porque não é
representada no inventário de sua mãe em 1807 em Porto Feliz.
3-2 Francisco Xavier de Almeida (ou Francisco Xavier do Rego), com 41 anos em
1755.
3-3 Ana de Araújo, que se casou em 1752 em Santana de Parnaíba com Lourenço
Ribeiro de Siqueira, filho de José Ribeiro de Siqueira e de Joana do Prado. Título
Cordeiros Paivas Cap. 3.o § 1.o
3-4 Januário de Almeida do Rego, fal. em 1766 em Itu, aí casou em 1756 com Maria
Barbosa da Silva, filha de Mateus Corrêa Leme e de Mônica Barbosa Leite, n. p.
de outro Mateus Corrêa Leme e de Maria Mendes Cabral, n. m. de Manuel
Gonçalves de Sousa, de Santos, e de Maria Barbosa, Título Alvarengas. Teve 2
filhos pelo inventário de Januário de Almeida em 1766 em Itu, e são:
4-1 Maria de Araújo, casada em 1779 em Itu com Cláudio Leite de Oliveira, de
Araçariguama, filho de João Leite da Silva Leme e de Maria de Oliveira
Leme, n. p. de João Leite dos Santos e de Antonia Leme do Prado, n. m. de
Francisco Leme de Alvarenga e de Rosa de Oliveira, V. 2.o pág. 218 e Título
Alvarengas Cap. 3.o § 7.o
4-2 Francisco, que tinha 4 meses de idade em 1766.
3-5 Vitorino de Almeida Rego (com 26 anos em 1766) casou em 1764 em Itu com
Apolônia Leme, filha de Paulo Leme de Anhaia e de Escolástica Álvares
Pimentel, a contraente viúva de Manuel de Quadros, V. 2.o pág. 223. Teve q. d.:
4-1 Gertrudes de Almeida, casada em 1789 em Itu com Manuel Rodrigues
Gomes, filho de João Gomes Rodrigues e de Escolástica de Jesus, n. p. de
Rodrigo Gomes de Mendonça e 1.a mulher Maria de Lima Bicudo. V. 1.o
pág. 5, e Adendo ao 1.o V.
3-6 Manuel do Rego Cabral, que casou em 1755 em Itu com Escolástica Paes de
Almeida, filha de Domingos Rodrigues de Mattos e de Ana de Almeida, por esta
neta de João Gago Paes. Título Tenórios. Escolástica Paes era já fal. em 1788
(ano do inventário de sua mãe) e foi representada nesse inventário pelos seguintes
filhos (C. O. de Itu):
4-1 Ana Maria de Almeida, casada em 1783 em Itu com José Gonçalves Meira,
que também era já fal. em 1788, filho de Gaspar Barreto Leme e de Rosa
Gonçalves Meira, de Araçariguama. V. 3.o pág. 533.
4-2 Maria Gertrudes, que foi C.c. João Rodrigues Antunes, e faleceu em 1845 em
Campinas. Teve (C. O. Campinas) os 8 filhos:
5-1 Escolástica Paes de Almeida, casada 1.o com Luís Antônio de Godoy, e
2.a vez estava C.c. Gregório Domingues de Oliveira. Sem geração.
5-2 Lourenço Antônio Rodrigues, casado.
5-3 José do Rego, já falecido, foi C.c. Ana Maria Cardoso, e teve:
6-1 José, casado.
6-2 Antônio, com 14 anos em 1845.
6-3 Maria, C.c. João Lourenço.
6-4 Inácia, solteira em 1845.
6-5 Francisca, solteira em 1845.
41
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
42
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
43
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-5 Ana Brandina de Lara Góes e Aranha, que foi C.c. o Capitão-mor João de
Almeida Prado, de quem foi 2.a mulher. Com geração em Título Cunhas
Gagos.
4-6 Ajudante Francisco Xavier de Lara Góes e Aranha (o Chico mor), que C.c.
Ana de Almeida Leite, filha de Antônio Leite de Sampaio e de Francisca de
Paula Leite, n. p. de Manuel Leite de Sampaio e de Ana Rodrigues de Arruda
Leite. Teve 6 filhos:
5-1 Francisco Xavier Taques, C.c. Maria de Almeida Pacheco, filha de
Antônio Pacheco da Silva e de Escolástica Bueno de Camargo. Título
Tenórios.
5-2 Alda Brandina, C.c. José Evangelista do Amaral, filho de João
Evangelista do Amaral e de Gertrudes do Amaral Campos. Título
Godoys Cap. 4.o § 3.o
5-3 Joaquim Taques de Almeida, fal. solteiro no Rio de Janeiro.
5-4 Maria
5-5 Leonor de Almeida, que C.c. Joaquim Tristão, filho de Tristão do Prado,
de Campinas. Com 2 filhos
5-6 João Taques de Proença, fal. solteiro em Mato Grosso.
2-11 Úrsula de Siqueira, última filha do § 5.o, foi C.c. Antônio Corrêa Ordonho, natural
de Itu, filho de Antônio João Ordonho, natural de São Sebastião, e de Isabel de
Proença. Com geração em Título Godoys Cap. 2.o § 1.o n.o 2-1, 3-3, 4-1.
§ 6.o
1-6 João de Macedo, filho do Cap. 1.o, foi morador na freguesia de Juquerí, e C.c. Francisca
de Godoy Gusmão, natural de São Paulo, filha de Baltazar de Godoy e de Violante
Barbosa de Gusmão. Título Godoys Cap. 4.o § 5.o Teve 4 filhos:
2-1 Francisco de Arruda, fal. solteiro.
2-2 Baltazar de Godoy, fal. em menoridade.
2-3 Maria de Arruda, que C.c. o Capitão José Pires de Almeida, natural de São Paulo,
filho de João Pires Rodrigues e de Branca de Almeida. V. 2.o pág. 176. Com geração.
2-4 João de Macedo Sá, C.c. Ana da Silva, filha de José de Lemos e Moraes e 2.a mulher
Catarina Dias da Silva. Título Moraes.
§ 7.o
1-7 José de Sá e Arruda, filho do Cap. 1.o, faleceu em 1727 em Santana de Parnaíba, e foi
C.c. Maria de Araújo, natural de São Paulo, filha de Lourenço Castanho Taques e de
Maria de Araújo. Teve:
2-1 Manuel do Rego, fal. solteiro.
2-2 José de Sá e Arruda, fal. em 1763 em Itu, foi C.c. Ana de Campos, fal. em 1780 em
Itu, filha de Nuno de Campos e de Maria Pires da Silva. Teve (C. O de Itu) 2 filhos:
3-1 Gertrudes de Campos, já fal. em 1780, casou em 1758 em Itu com José de Arruda
Gurgel, filho de José do Amaral Gurgel e de Escolástica de Arruda § 4.o n.o 2-
10. Com geração em Título Godoys Cap. 4.o § 3.o
3-2 Maria de Araújo, fal. solteira.
2-3 Inácio de Sá e Arruda, C.c. Antonia de Almeida, filha de Brás de Almeida Lara e 2.a
mulher Maria Bueno, esta filha de Baltazar de Lemos e Moraes e de Isabel Pires
Monteiro. Título Moraes. Teve q. d.:
3-1 Maria de Sá e Araújo, casada em 1762 em Curitiba com José Álvares, natural do
44
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 8.o
1-8 Maria de Arruda, foi C.c. Pedro Taques Pires, filho de João Pires Rodrigues e de Branca
de Almeida. Com geração no V. 2.o pág. 176.
§ 9.o
1-9 Francisco de Arruda Sá, que faleceu de bexigas no Rio de Janeiro estando habilitado para
receber ordens sacras.
Cap. 2.o
André de Sampaio de Arruda, casou em 1665 em Santana de Parnaíba com Ana de Quadros,
filha de Bartolomeu de Quadros e de Isabel Bicudo, Título Quadros. Faleceu André de
Sampaio em 1719 em Itu com testamento, em que declarou ser filho de Gonçalo Vaz Botelho
e de Ana de Arruda. Teve 10 filhos nascidos em Santana de Parnaíba, dos quais viveram
somente 8, que são:
45
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 1.o
§ 2.o
1-2 Antônio de Arruda de Sampaio, fal. em Sorocaba em 1729, foi C.c. Inácia de Almeida,
natural de Sorocaba, filha de Antônio Rodrigues Penteado e Maria de Almeida Lara. V.
3.o pág. 374. Teve (C. O. de Sorocaba) 5 filhos:
2-1 Silvestre Rodrigues de Sampaio e Arruda, casado em 1747 em Sorocaba com Isabel
de Almeida Lara, natural dessa vila, filha do Sargento-mor Luís Castanho de Almeida
e de Isabel Paes, esta filha de Jerônimo Ferraz de Araújo e de Maria Riquelme de
Gusmão. Título Laras Cap. 1.o § 7.o n.o 2-3, 3-1. Silvestre Rodrigues e sua mulher
foram de mudança para Cuiabá. Sem geração.
2-2 Inácio Rodrigues de Sampaio (cremos que C.c. Agostinha de Almeida). Título Laras.
2-3 Gonçalo de Arruda, solteiro.
2-4 Antônio Rodrigues de Sampaio, C.c. Francisca de Almeida, natural de Sorocaba, filha
do Sargento-mor Luís Castanho de Almeida e de Isabel Paes supra. Teve q. d.:
3-1 Antônio Leite de Sampaio, casado em 1766 em Sorocaba com Joana Soares de
Godoy, filha de Francisco de Godoy Moreira e de Maria Leite, n. p. de Sebastião
Gil de Godoy, n. m. de Bartolomeu de Anhaia e de Maria Leite. Título Godoys
Cap. 6.o § 7.o.
3-2 Maria Leite de Sampaio, casada em 1767 em Sorocaba com Jerônimo José de
Lima, filho do Capitão-mor José de Barros Lima e de Lucrécia de Almeida.
Título Cubas. Sem geração.
3-3 Inácia de Almeida, casada em 1768 em Sorocaba com José do Amaral Gurgel,
viúvo de Gertrudes de Araújo, filho de outro de igual nome e de Escolástica de
Arruda. Título Godoys.
3-4 Gertrudes Maria, casada em 1782 em Sorocaba com João Leite de Godoy, filho
de Francisco de Godoy e de Maria Leite, de Itu, n. p. de Sebastião Gil de Godoy e
de Maria Soares, n. m. de Bartolomeu de Anhaia e Maria Leite. Título Godoys
Cap. 6.o § 7.o
3-5 Escolástica de Almeida, casada em 1783 em Sorocaba com Miguel de Lima
Barros, filho do Capitão-mor José de Barros Lima e de Lucrécia de Almeida do
n.o 3-2.
2-5 Francisca de Almeida, filha do § 2.o, foi casada em 1739 em Sorocaba com Antônio
Paes de Almeida, filho de João Gago Paes e de Ana de Proença. Título Tenórios.
Foram de mudança para o Jaraguá em Goiás, onde deixaram geração.
§ 3.o
1-3 Capitão André de Sampaio Botelho, foi 1.o C.c. Maria Leite da Escada, fal. em 1727 em
46
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
2-1 Pedro Vaz Celestino, fal. em 1781 em Itu, foi C.c. Joana da Almeida, fal. em 1789,
filha de João Gago Paes e de Maria de Almeida. Título Tenórios. Teve (C. O. de Itu):
3-1 Pedro Vaz de Barros, natural de Araritaguaba, casado em 1772 em Itu com
Gertrudes Paes de Campos, filha de Francisco Paes de Godoy e de Antonia de
Arruda, n. p. de João de Godoy Moreira e de Bárbara Paes de Queiroz, n. m. de
Pedro Dias Ferraz e de Maria Paes. Título Hortas. Teve q. d.:
4-1 Manuela de Barros Ferraz, casada em 1809 em Itu com Francisco de Sousa
Campos, natural da vila de São Carlos, filho de Sebastião de Sousa Paes e de
Ana de Arruda Cabral, n. p. de José de Sousa de Siqueira e de Margarida
Soares de Campos, n. m. de Francisco Barreto Leme do Prado. Com geração
no V. 1.o pág. 156.
4-2 Maria Antonia de Barros, casada em 1815 em Itu com José de Barros Lima,
viúvo de Antonia Ferreira de Camargo, filho de Miguel de Lima Barros e de
Escolástica de Almeida n.o 3-5 de 2-4 do § 2.o supra. Título Cubas.
3-2 Capitão André de Sampaio Botelho, que foi juiz ordinário em Itu e aí casou a 1.a
vez em 1770 com Florência de Freitas, filha de Antônio Luís de Freitas, de Santo
Estevão - Braga, e de Escolástica de Arruda Botelho, esta filha de Pascoal de
Arruda Botelho e de Tomásia de Almeida, de Santana de Parnaíba, e neta de
Sebastião de Arruda Cap. 3.o; era sua parenta no 4.o grau, pelo que obteve
dispensa (C. Ec. de São Paulo); segunda vez casou em 1777 em Itu com Mariana
Dias Paes, filha de Cláudio de Godoy Moreira e de Josefa Paes Ferraz da pág. 39
deste. Título Hortas. Foi inventariado em 1819 em Itu juntamente com sua 2.a
mulher, e desse inventário só constam os filhos desta, pelo que cremos que não
teve geração da 1.a. Teve (C. O. de Itu):
Da 2.a:
4-1 José Vaz de Sampaio, natural de Itu, casado em 1820 em Porto Feliz com
Maria Mendes de Almeida, filha de Antônio de Aguiar da Silva e de Isabel
Maria Mendes. Título Alvarengas Cap. 3.o § 7.o
4-2 Antônio Ferraz de Sampaio, casado em 1817 em Porto Feliz com sua parenta
de 4.o grau Ana de Arruda Leite, filha do Alferes Manuel Vieira Pinto e de
Maria de Arruda Leite, esta filha de Pascoal Leite Justiniano e de Joana
Francisca da Silva. Título Vaz Guedes.
47
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
48
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
49
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-9 Joaquim de Almeida Campos, que C.c. sua prima Ana, filha de José de
Camargo Penteado e de Maria de Arruda Leite, n. p. do Capitão José de
Camargo Penteado e de Ana Joaquina de Arruda. V. 1.o pág. 253.
4-2 Padre Joaquim de Almeida Leite, filho de 3-1, foi vigário da vara de Itu.
4-3 Antônio, faleceu solteiro.
4-4 Elias de Almeida Leite, fal. no Sul sem dar notícias de si.
4-5 Félix de Almeida Leite, que casou em 1807 em Jundiaí com Ana Matilde de
Barros, filha do Guarda-mor Rodrigo Pedroso de Barros e de Ana Perpétua
de Cerqueira. Título Chassins. Teve os filhos seguintes:
5-1 Elias de Barros Leite (em outra informação, o apelido Barros estava
substituído por Almeida).
5-2 Cândido de Barros Leite
5-3 Joaquim de Barros Leite
5-4 Francisco de Barros Leite, que se C.c. ..., filha de Antônio Vieira Pinto e
de Eulália Maurícia de Cerqueira. Título Vaz Guedes Cap. 2.o § 2.o 2-1,
3-12.
5-5 José de Barros Leite
5-6 Inácio de Barros Leite
5-7 Félix de Barros Leite, que C.c. Maria do Monte Amaral, filha do Capitão
Francisco Franco da Rocha e da 2.a mulher, Maria de Arruda César. V.
1.o pág. 542. Teve filha única:
6-1 Maria do Carmo, que C.c. Vicente Ferraz de Barros.
5-8 João Leite Penteado
5-9 Ana Gertrudes Penteado, casada em 1825 na vila de São Carlos com
Antônio Luís de Cerqueira César, filho do Tenente-coronel Antônio
Benedito de Cerqueira César e de Ana Jacinta do Amaral. Título Garcias
Velhos.
5-10 Leonor de Barros Leite, que C.c. Joaquim de Marins, e foi casada
também em 1835 na vila de São Carlos com Carlos Olinto de Arruda,
viúvo de Branca Batista Aranha, filho de Leonel Pinto de Arruda e de
Inácia Marques Arruda (3). Teve q. d. do 2.o marido:
6-1 Francisca Carolina de Arruda, C.c. seu primo Indalécio José de
Arruda, filho de José Bento de Arruda e de Maria do Carmo de
Arruda, n. p. de Leonel Pinto de Arruda já mencionado, n. m. de
Manuel Martins, de Casa Branca, e de ... Teve o filho:
7-1 José de Arruda, bacharel em direito, advogado em São Paulo,
solteiro em 1902.
5-11 Gertrudes, C.c. João de Campos Lima.
5-12 Francisca Matilde, C.c. Joaquim Leite.
5-13 Brandina
4-6 Francisca Leite de Arruda, que casou em 1804 em Itu com Garcia Rodrigues
Bueno, filho de Maximiano de Oliveira Bueno e de Maria Custódia Bueno de
Camargo, sua 1.a mulher. Com filha única no V. 1.o pág. 408.
4-7 Maria de Almeida Leite, filha de 3-1, casou em 1807 em Itu com o Alferes
Manuel Jacinto Ferraz, filho do Tenente-coronel João de Almeida e Cunha e
de Leonor Custódia de Araújo. Com geração em Título Cunhas Gagos Cap.
4.o § 1.o
3
Esta filiação de Carlos Olinto de Arruda obtivemos de um seu neto, pois que o seu casamento em 1835 só
menciona ser viúvo de Branca Batista Aranha.
50
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-8 Ana Andresa, última filha do Capitão Inácio Leite Penteado n.o 3-1, casou
em 1809 em Itu com Antônio do Amaral Carvalho, filho de Antônio José de
Carvalho e de Ana do Amaral. Com geração em Título Godoys Cap. 4.o § 3.o
n.o 2-2, 3-1, 4-4.
3-2 Maria Leite, casada em 1775 em Itu com Manuel de Campos Bueno, filho de
Pedro Vaz de Campos e de Úrsula Bueno de Camargo, de Araritaguaba. Título
Campos Cap. 3.o § 3.o n.o 2-5, ali a geração.
3-3 Sargento-mor Antônio Leite Penteado, que se casou em 1780 em Itu com Esméria
Francisca, filha de Pedro Ferraz Pacheco e de Maria Delfina de Lemos, sua 1.a
mulher, à pág. 54 deste. Teve, pelo inventário de seu sogro Pedro Ferraz em
1804, tempo em que já eram falecidos o n.o 3-3 e sua mulher, os 4 filhos
seguintes, naturais de Itapeva da Faxina:
4-1 Francisco, com 20 anos em 1804.
4-2 Antônio Leite Penteado
4-3 Mariana Ferraz de Arruda, natural da Faxina, casada em 1803 em Itu com
Francisco Antônio Ferraz, filho de Antônio da Silva Leme e de Escolástica
Paes de Arruda. Com geração em Título Hortas Cap. 2.o § 5.o Foram
moradores na vila de São Carlos em 1804.
4-4 Ana Maria Ferraz, casada em 1804 na vila de São Carlos com Antônio da
Silva Ferraz, irmão de Francisco Antônio do n.o precedente. Título Hortas.
Foram moradores em Piracicaba.
3-4 Rita Leite de Sampaio, que se casou em 1783 em Itu com Maximiano de Oliveira
Bueno, de Santana de Parnaíba, viúvo de Maria Custódia, filho de Antônio Bueno
de Azevedo e de Maria Garcia de Godoy. Com geração no V. 1.o pág. 409.
3-5 Tenente João Leite Penteado, que se casou em 1793 em Itu com Maria Euquéria
de Campos, filha de Francisco de Campos Pires e 2.a mulher Maria de Campos.
Título Campos Cap. 4.o § 1.o Teve q. d.:
4-1 Maria de Arruda, casada em 1815 em Itu com Maximiano de Oliveira Bueno,
filho do Capitão Maximiano de Oliveira Bueno e Rita Leite de Sampaio n.o
3-4 supra. V. 1.o pág. 413.
4-2 Ana, 1.a mulher de Manuel Soares de Sampaio, filho de Vicente de Sampaio
Góes e de Francisca Soares de Araújo n.o 2-8 pág. 97.
4-3 Antonia, 2.a mulher de Manuel Soares de Sampaio supra.
4-4 Alda Brandina, casada em 1831 em Itu com Francisco Pacheco de Campos,
filho do Alferes Luciano Francisco Pacheco e 1.a mulher Ana Gertrudes de
Campos. Título Tenórios.
4-5 Francisco Leite Penteado, C.c. Josefa, filha do Alferes Luciano e 2.a mulher
Escolástica Pacheco.
4-6 Antônio Leite de Campos Penteado (das Pedreiras), casado em 1825 em Itu
com Ana Joaquina de Arruda, filha do Capitão José de Camargo Penteado e
de Ana Joaquina de Arruda. V. 1.o pág. 250. Teve q. d. (por informações):
5-1 José Leite de Campos Penteado C.c. Maria, filha de Joaquim Antônio do
Nascimento e da 1.a mulher Helena Maria de Sousa. Título Campos Cap.
7.o § 2.o n.o 2-2, 3-3, 4-3. Com 3 filhos
5-2 Ana Gertrudes de Camargo, que foi a 2.a mulher de Joaquim Antônio do
Nascimento, viúvo de Helena Maria de Sousa, filho do Coronel Joaquim
Duarte do Rego e de Constantina Eufrásia de Arruda Botelho. V. 3.o pág.
348, nota. Teve 8 filhos:
6-1 João Rodrigues de Camargo, C.c. Paula Reichert, filha do Dr.
Teodoro Reichert e de Paula Reichert. Título Cunhas Gagos. Tem
51
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
uma filha
6-2 Francisco Antônio do Nascimento, C.c. Ernestina de Vasconcellos,
filha de Antônio Carlos de Vasconcellos. Com geração.
6-3 Gertrudes de Camargo, já fal., foi C.c. o Coronel Joaquim Martins de
Mello, filho de José Martins de Mello e de Ana ... Título Campos.
Com geração.
6-4 Ana Cândida, solteira em Itu.
6-5 Antônio do Nascimento Camargo, faleceu de febre amarela em
Pernambuco no 4.o ano de direito.
6-6 Joaquim Antônio do Nascimento Camargo, casado em 1886 em
Piracicaba com Leonor Ferraz de Camargo, filha de Pedro Ferraz de
Andrade e de Ana Ferraz de Arruda Campos. Título Hortas Cap. 2.o
§ 5.o n.o 2-4, 3-4, 4-2. Tem:
7-1 Pércio Ferraz de Camargo Penteado, nascido em Jaú em 1891.
7-2 Ciro Ferraz de Camargo Penteado, nascido em Botucatu em
1894.
7-3 Maria Isabel Ferraz de Camargo Penteado, nascida em Botucatu
em 1895.
7-4 Otávio Ferraz de Camargo Penteado, nascido em Botucatu em
1897.
7-5 Hermínia Ferraz de Camargo Penteado, nascida em Botucatu em
1898.
7-6 Mauro Ferraz de Camargo Penteado, nascido em Botucatu em
1900.
6-7 Fernando do Nascimento Camargo, fal. solteiro em Bariri em 1892.
6-8 Blandina do Nascimento Camargo, C.c. Eugênio Pereira Mendes, V.
1.o pág. 211. Teve 2 filhos:
7-1 Hercília
7-2 Fernando
5-3 João Leite de Camargo Penteado, já fal., foi C.c. Francisca, filha de
Joaquim Antônio do Nascimento e 1.a mulher Helena Maria de Sousa.
Tem filhos no Belém do Descalvado.
5-4 Gertrudes Leite de Campos, 2.a mulher de José Ferraz de Sampaio, filho
de Joaquim Antônio do Nascimento e da 1.a mulher. Título Campos Cap.
7.o § 2.o n.o 2-2, 3-3; ali a geração.
4-7 João Leite de Campos, filho de 3-5, casou em 1834 em Itu com Maria de
Arruda, filha de Manuel Soares Ferraz e de Ana Joaquina de Arruda.
4-8 Antonia de Arruda, que casou em 1829 em Itu com o Alferes Luciano
Francisco Pacheco, viúvo de Escolástica Pacheco, filho do Sargento-mor
Antônio Pacheco da Silva e de sua 2.a mulher Inácia de Góes. Com geração
em Título Tenórios.
3-6 Isabel Leite de Arruda, que casou em 1787 em Itu com o Alferes Pedro José
Batista, filho de Simeão Tavares da Silva, de Guaratinguetá, e de Ana Barbosa,
de Taubaté, n. p. de Henrique Tavares e de Joana Batista, n. m. de Domingos Vaz
de Siqueira e de Mariana Barbosa. Título Cunhas Gagos Cap. 4.o § 4.o Faleceu o
Alferes Pedro José Batista em 1837 na vila de São Carlos, onde foi morador, e
teve (C. O. de Campinas) 7 filhos:
4-1 Ana Clara Leite, que casou 1.o em 1805 na vila de São Carlos com João
Damasceno de Almeida, filho do Capitão Antônio Corrêa Barbosa e de Ana
de Lara da Silva, em Título Alvarengas Cap. 7.o § 3.o; 2.a vez estava casada
52
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
em 1837 (ano do inventário de seu pai) com Antônio de Barros. Teve q. d.:
Do 1.o marido:
5-1 Mafalda Luísa de Almeida, casada em 1830 na vila de São Carlos com
Francisco Ferraz de Campos, viúvo de Maria Jacinta Ferraz.
5-2 Francisca Ursulina, casada em 1834 na mesma vila com Domingos de
Araújo Roso, natural de Braga. Faleceu em 1840 na mesma vila e teve
(C. O. de Campinas):
6-1 Januária de Araújo Roso (com 3 anos em 1840), que casou mais tarde
com o Dr. Francisco Antônio de Araújo, filho do Tenente-coronel
Joaquim Floriano de Araújo. Com geração no V. 2.o pág. 490.
5-3 Luísa Dulcina de Almeida, que casou em 1834 na vila de São Carlos com
Teodoro Ribeiro de Camargo, filho do Major Miguel Ribeiro de
Camargo e de Querubina Rosa de Azevedo e Castro. Título Chassins.
4-2 João Batista Leite, filho de 3-6, faleceu em 1827 na vila de São Carlos e foi
C.c. Mariana Leite Penteado. Teve:
5-1 Pio Antônio Leite Penteado, com 14 anos em 1837.
4-3 Pio Antônio Leite, filho de 3-6, estava ausente havia já 20 e tantos anos, e se
supunha morto.
4-4 José Pedro da Silva, C.c. Ana Florência de Almeida.
4-5 Pedro João Vicente, que C.c. Mariana Leite Penteado, viúva de João Batista
Leite n.o 4-2.
4-6 Balduína Luísa Leite de Sampaio, C.c. o Capitão Manuel de Toledo Silva
(Correção e Acréscimo vol. 10.o).
4-7 Francisco Pinto Ferraz, casado em 1834 em São Carlos com Esméria Ferraz
Leite, filha de Francisco Antônio Ferraz e Mariana Leite Ferraz. Título
Hortas.
3-7 Simão Leite
3-8 Francisca de Arruda, era solteira com 22 anos em 1795.
3-9 Gertrudes Leite, fal. em 1794, casou em 1776 em Itu com o Sargento-mor Felipe
de Campos Bicudo, filho de Felipe de Campos Bicudo e de Isabel de Arruda, com
3 filhos em Título Campos Cap. 5.o § 3.o
3-10 Ana Leite de Sampaio, fal. em 1795, foi casada em 1786 em Itu com Manuel
Leite de Sampaio, de quem foi 2.a mulher, filho de Felipe de Campos Leite e de
Jacinta de Arruda. Com geração em Título Campos Cap. 7.o
2-4 Antônio Rodrigues Leite de Sampaio foi 1.o casado em 1749 em Itu com Maria de
Arruda, filha de Miguel de Arruda Sá e de Maria de Almeida, Cap. 3.o § 6.o deste
Tit.; segunda vez casou em 1767 em Itu com Teresa de Jesus Amaral, fal. em 1780
nessa vila, filha de José do Amaral Gurgel e de Escolástica de Arruda, Título Godoys
Cap. 4.o § 3.o 2-2, 3-1, 4-8; terceira vez em 1783 em Itu com Isabel de Arruda, filha
de Antônio de Arruda e de Francisca de Almeida, Cap. 3.o § 1.o n.o 2-3, 3-4 deste
Título Sem geração da 3.a, porém teve da 1.a mulher, fal. em 1766 em Itu:
3-1 Floriano Claro Leite, fal. em 1792 solteiro.
3-2 José, com 14 anos em 1766.
3-3 Ana de Arruda Leite, casada em 1773 em Itu com Manuel Leite de Sampaio, do
Tanque, filho de Felipe de Campos Leite e de Jacinta de Arruda. Título Campos
Cap. 7.o § 2.o; ali a geração.
3-4 Inácia
3-5 Maria
3-6 Teobaldo Rodrigues de Sampaio, tinha 9 anos em 1766, foi soldado mais tarde e
faleceu em 1799 em Itu, C.c. Isabel Francisca Pereira, filha de Luís da Silva de
53
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
54
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-2 Maria Joaquina da Rosa, casada em 1842 em São Roque com seu primo
irmão Antônio Joaquim de Moraes, filho do Capitão Joaquim José de
Moraes e de Maria Custódia de Arruda n.o 4-3 adiante. Título Moraes
5-3 Ana Reducinda, casada em 1845 em São Roque com Antônio José
Bastos, viúvo de Ana Josefina.
5-4 Tenente Tobias Rodrigues de Arruda, casado em 1849 em São Roque
com Ana de Moraes Rosa, filha de Inácio José da Rosa e de Maria Luísa.
Título Alvarengas. Teve q. d.:
6-1 Virgília Rodrigues de Arruda, casada em São Roque com Manuel
Corrêa Leite Moraes, filho do Tenente-coronel Francisco Corrêa de
Moraes, V. 2.o pág. 416, ali a geração.
5-5 Firmina Leopoldina da Rosa, casada em 1849 em São Roque com José de
Moraes Rosa, filho de Inácio José da Rosa do n.o precedente.
5-6 Joaquim Rodrigues de Arruda, casado em 1849 em São Roque com
Maria de Moraes Rosa, filha de Inácio José da Rosa do n.o 5-4.
5-7 ... casada em Itapetininga com Manuel Pereira de Moraes, filho de ...
(primo-irmão do Dr. Prudente de Moraes).
4-3 Maria Custódia de Arruda, casou em 1809 em São Roque com o Capitão
Joaquim José de Moraes, filho do Capitão Vicente de Moraes Camargo e de
sua 1.a mulher Custódia Maria. Com geração em Título Moraes.
4-4 Capitão José Vicente Penteado, casado em São Roque com Gertrudes Maria
Pereira, filha de Felisberto Ferreira e de Inácia Fernandes. Teve q. d.:
5-1 Rita Maria da Rosa, casada em 1844 em São Roque com João Manuel de
Oliveira, filho de Manuel de Oliveira Camargo e de Maria Francisca.
4-5 Francisco Olinto de Arruda, casou em 1822 em Sorocaba com Custódia
Maria da Conceição, filha do Alferes (depois Tenente-coronel) Manuel
Antônio dos Santos e de Felizarda Maria da Rosa, sua 1.a mulher.
Da 2.a mulher teve o n.o 2-4 os seguintes filhos:
3-9 Antônio José do Amaral, falecido solteiro.
3-10 Joaquim, falecido solteiro.
3-11 Tenente José Rodrigues Ferraz do Amaral, falecido em 1819 na vila de São
Carlos, casou em 1800 em Itu com Ana Matilde de Almeida Pacheco, filha do
Capitão Antônio de Almeida Leite (ou Leme), de Sorocaba, e de Teresa Antonia
de Góes Pacheco, n. p. do Capitão-mor de Sorocaba José de Almeida Leme e de
Maria Egipcíaca de Moura, n. m. do Sargento-mor Antônio Pacheco da Silva e de
Inácia de Góes. V. 2.o pág. 336 e Título Tenórios. Teve (C. O. de Campinas) 8
filhos:
4-1 Alferes José Rodrigues de Almeida Pacheco, natural de São Carlos, em 1819
estava ausente na expedição do Sul como miliciano, com 19 anos de idade.
Depois retirou-se para os Estados Unidos da América e não mais voltou.
4-2 Teresa Miquelina do Amaral, casou em 1823 na vila de São Carlos com o
ajudante Antônio Pompeu de Camargo, natural de Itu, falecido em 1836,
filho de Antônio Pompeu de Camargo e de Ana de Arruda Campos, esta
falecida em 1853 em avançada idade em Campinas. Com geração no V. 1.o
pág. 257.
4-3 Tenente Antônio Rodrigues de Almeida, casou em 1827 em São Carlos com
Ana Teresa de Camargo, falecida em 1853, filha do Sargento-mor Domingos
da Costa Machado e de Manuela de Camargo Penteado. V 3.o pág. 15. Teve
pelo inventário (C. O. de Campinas) 9 filhos que são:
5-1 Manuela de Camargo Pinto, viúva do bacharel em direito Francisco
55
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
56
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4
Damos aqui os nomes de outros revolucionários que assistiram a esse combate, que foram colhidos (entre
outros) pelo Dr. Moreira Salles, e são:
Antônio Manuel Teixeira, Luís Aranha, Manuel Fernandes Palhares, Felipe César de Cerqueira Leite, Joaquim
do Amaral Camargo, Luciano Teixeira Nogueira, Manuel Silvestre da Cunha Martins, Francisco Marcelino de
Moraes, José Inácio Teixeira, Pedro Aranha, Casemiro de Lima, José Inocêncio de Camargo (o Teco), Francisco
Borges da Cunha, José Maria do Nascimento, Emígdio Carpinteiro, Joaquim Custódio de Lima, Francisco de
Barros Leite, João Dias Aranha e seus filhos Luís Dias Aranha e Francisco Dias Aranha, Malaquias de tal, José
Pedro, Cândido Pompeu, Floriano de Lima, Rodrigo César de Cerqueira, Francisco Teixeira Nogueira, Dr.
Francisco de Assis Pupo, Antônio de Cerqueira, Antônio Joaquim Viana, Francisco Luís das Chagas, Manuel
Joaquim Ferraz, Joaquim Pinto de Camargo, João Evangelista, Joaquim Encarnação, Ângelo Custódio Teixeira
Nogueira, Bento Martins, João Sapateiro, Antônio Custódio de Moraes, Fidêncio Bueno de Camargo, Antônio
Alfaiate, Joaquim Cardoso, José Xavier Leite, Pedro Aleixo, José Antônio da Silva, Gonçalo da Silva, Inácio de
Oliveira, Francisco Cardoso, Antônio Pio Corrêa Bittencourt, Antônio Castelhano, João Tamoio, Modesto
Corrêa, Modesto Aleixo e José Batista Pupo de Moraes.
57
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
que se tornou desde a sua entrada no cenário político, tão bem arregimentado
e disciplinado dirigia o seu partido que, com o concurso de Joaquim Egídio
de Sousa Aranha, mais tarde Marquês de Três Rios, não se deixou vencer
uma só vez desde 1844 até 1868, apesar das posições oficiais que nesse
período ocupavam os seus adversários. Em 1867, retirando-se à vida privada
para tratar de sua saúde e dos interesses de sua família, não abandonou
entretanto o trabalho em prol do progresso de sua terra. Como lavrador, foi
um dos poucos que cogitavam na substituição do trabalho do escravo; assim,
em 1852, fundou em Sete Quedas uma colônia alemã que manteve até sua
morte com ótimos resultados. Tinha a sua fazenda provida dos maquinismos
os mais aperfeiçoados para o benefício de café, o que fazia que sua fazenda
fosse um ponto obrigatório para a visita de ilustres estrangeiros que
mostravam interesse pelas coisas de nossa pátria. Foi o fundador do Clube da
Lavoura de Campinas, ao qual se deve a iniciativa de utilíssimas reformas em
nossa legislação hipotecária representando contra defeitos desta e contra a
adjudicação forçada. Essa iniciativa foi coroada de sucesso, porque as
conclusões dessa representação mereceram o apoio do congresso agrícola
reunido em 1878 no Rio de Janeiro pelo ministro da agricultura Visconde de
Sinimbú e foram convertidas em lei. A ele se deve a iniciativa do
prolongamento da linha férrea de Jundiaí a Campinas, pois a sua custa e de
alguns amigos fez levantar as plantas pelo engenheiro Benaton, e quando
ocupou a Presidência da Província o Conselheiro Saldanha Marinho, viu
realizadas as suas esperanças. Com o concurso de seu cunhado Antônio
Pompeu de Camargo e do Dr. Jorge Guilherme Henrique Krug, fundou
também a sociedade anônima - Culto à Ciência - para instrução primária e
secundária modelada pelo Colégio Pedro II; levantado o necessário capital,
fez construir o prédio em que funcionou o Ginásio de Campinas com
acomodações para um internato. Dois artigos dos seus estatutos patenteavam
os generosos intuitos de seus fundadores: 1.o) os seus lucros líquidos nunca
poderiam ser divididos entre os acionistas, devendo destinar-se ao
desenvolvimento do mesmo instituto; 2.o) caso este, por qualquer motivo,
deixasse de funcionar com a devida regularidade, passaria o seu patrimônio a
pertencer à municipalidade. Naquela casa de educação, dirigida por Francisco
Moretz-Sohn, Melquíades, Jorge de Miranda e outros, fizeram seus primeiros
estudos diversas turmas de moços que hoje ocupam posição saliente na
sociedade. Na vida privada foi o ilustre campineiro um chefe de família a
quem a crítica mais escrupulosa não poderia argüir a mais leve falha, o mais
ligeiro deslize: o seu lar era o sacrário das mais acrisoladas virtudes. Os seus
salões animados pela sua inesgotável facúndia se constituíram o centro
obrigado de seleta reunião. Soube manterem sua inteireza o culto da amizade
e até os últimos dias de sua vida soube revelar de modo inequívoco a
magnanimidade de que era dotado.” Casou em 1839 na vila de São Carlos
com sua sobrinha Ana Guilhermina Pompeu do Amaral, filha de Antônio
Pompeu de Camargo e de Teresa Miquelina do n.o 4-2 supra, e teve 11 filhos
que são:
5-1 Alberto, faleceu solteiro com 20 anos.
5-2 Elisma do Amaral, C.c. Antônio Egídio de Sousa Aranha, irmão do
Marquês de Três Rios, filho do Coronel Francisco Egídio de Sousa
Aranha e de Maria Luísa Aranha, 1.a Baronesa de Campinas. Com
geração no V. 1.o pág. 170.
58
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
59
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
60
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
6-1 Dr. Francisco de Sampaio Barros, C.c. sua parenta Isabel, filha de
Francisco Domingos de Sampaio e de Ana Miquelina.
5-2 Vicente de Sampaio Góes, foi 1.o C.c. sua prima filha de Francisco de
Sampaio Penteado e de Ana Ferraz n.o 4-11 adiante; 2.a vez com ... filha
de José Rodrigues do Amaral Mello e de Ana Eufrosina da Cunha. Título
Taques. Sem geração da 1.a, porém teve filhos da 2.a
4-2 Manuel Soares de Sampaio, casado 1.o com Ana Leite Penteado e 2.a vez
com Antonia, ambas filhas do Tenente João Leite Penteado e de Maria
Euquéria de Campos, pág. 80. Com geração.
4-3 Elias de Sampaio Góes, C.c. Maria Dias de Almeida Prado, filha do Capitão
Francisco de Almeida Prado e 1.a mulher Maria Dias Pacheco de Arruda.
Sem geração.
4-4 Capitão Francisco de Paula Ferraz de Sampaio, C.c. Isabel de Almeida Prado,
filha do Capitão-mor João de Almeida Prado e 1.a mulher Ana de Almeida.
Título Cunhas Gagos. Teve:
5-1 Capitão João de Almeida Sampaio, que se C.c. Ana Maria Ferraz, filha
de Manuel Leite de Barros e de Cândida Ferraz de Sampaio. Teve 8
filhos (por informações do Dr. José de Paula Leite de Barros) e são:
6-1 Manuel Leite de Barros Sampaio, bacharel em direito, C.c. Hortência
de Medeiros, residente na capital federal.
6-2 Cândida de Barros Sampaio, já fal., foi casada 1.o com Francisco
Pereira Bueno e 2.a vez com William J. Sheldon, natural da
Inglaterra, 1.o engenheiro da São P. Ry. Cy. Com um casal de filhos
do 2.o marido.
6-3 Albertina de Almeida Sampaio, C.c. Antônio de Paula Leite de
Barros, filho de outro de igual nome e de Ana de Almeida Sampaio.
V. 3.o pág. 470, ali a geração.
6-4 Lourenço de Almeida Sampaio, C.c. Vitalina, natural de Campinas,
residente em sua fazenda na Franca.
6-5 Ubaldina de Almeida Sampaio, C.c. Jorge Vaz Guimarães, em Itu.
6-6 Isabel de Almeida Sampaio, C.c. Luís Levy.
6-7 João de Almeida Sampaio
6-8 Antônio de Almeida Sampaio.
5-2 José de Almeida Sampaio (o Jeca Sampaio, foi casado em Itu com
Antonia Eufrosina, filha do Capitão José Manuel de Mesquita (o moço)
(que na época do casamento se chamava José Antônio de Mesquita) e de
Gertrudes de Campos de Almeida, n. p. do Capitão José Manuel de
Mesquita e de Ângela Ribeiro de Cerqueira, n. m. do Sargento-mor
Inácio Xavier Paes de Campos e de Antonia Pacheco de Almeida. V. 3.o
pág. 387. Teve:
6-1 Rita de Mesquita Sampaio, solteira em 1899.
6-2 Isabel de Sampaio, C.c. seu primo o Dr. Francisco de Almeida Prado,
filho de Antônio Leite de Almeida Prado e de Ana Brandina, n. p. do
Capitão José de Almeida Prado (o Jica). Título Cunhas Gagos.
6-3 Dr. José Henrique Sampaio, C.c. Leandrina da Fonseca Sampaio,
filha do bacharel em direito Francisco Emídio da Fonseca Pacheco,
fal. em 1901, e de Ana de Almeida Prado. V. 3.o pág. 101.
6-4 Francisca, 1.a mulher de Josué de Almeida Prado, irmão do Dr.
Francisco de Almeida Prado do n.o 6-2 supra Título Cunhas Gagos.
6-5 Geraldo de Mesquita Sampaio, C.c. Ismália de Sousa Queiroz, filha
61
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
62
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
6-1 Francisco de Sampaio, C.c. Ida Lancia, filha do Dr. Ernesto Lancia,
médico, natural de Itália, e de Antonia Botelho Lancia. Tem um filho
único:
7-1 José
6-2 Domingos de Sampaio, C.c. Manuela de Carvalho, filha do Dr.
Francisco da Costa Carvalho, falecido advogado em Campinas, e de
Carolina Alves de Lima. Título Godoys. Tem:
7-1 Plínio
7-2 Sílvio
7-3 Pércio
6-3 Otaviano, solteiro.
6-4 Isabel, C.c. o Dr. Francisco de Sampaio Barros, filho de Francisco de
Sampaio Barros e de sua 2.a mulher Maria Rodrigues do Amaral, à
pág. 97 deste.
6-5 Irene, C.c. o Dr. William J. Sheldon, viúvo de Cândida de Barros
Sampaio da pág. 97. Tem em 1904 um filho:
7-1 Eduardo de Sampaio Sheldon, nascido em 31 de dezembro de
1903.
5-3 Antonia, C.c. Bento Ferreira da Silva, residente em Limeira. Tem um
filho:
6-1 Dr. Alberto Ferreira da Silva, C.c. ..., filha de Luciano Esteves dos
Santos, natural de Portugal, fazendeiro na Limeira, e de Lídia de
Barros Leite, já falecida. V. 3.o pág. 474.
5-4 Maria de Sampaio, 2.a mulher do Capitão Antônio Olegário de Barros,
viúvo de Lídia Viana, filho do Capitão Antônio de Paula Leite de Barros
e de Maria Teresa Ferraz de Camargo. Com 2 filhos no V. 3.o pág. 473.
5-5 Ana de Sampaio, viúva de Francisco Ferraz de Camargo, irmão de
Antônio Ferraz de Camargo do n.o 5-1 retro. Com geração.
5-6 Antônio Domingos de Sampaio, fazendeiro em Rio Bonito, município de
Tatuí, C.c. Maria Amália, sua prima, filha de Vicente de Sampaio Góes
da pág. 103 e de Gertrudes de Almeida Taques, n. p. de José de Sampaio
Bueno e de Isabel Soares n.o 4-9 retro, n. m. do Ouvidor João de
Almeida Prado e 2.a mulher Ana Brandina. Título Cunhas Gagos. Tem:
6-1 Oduvaldo de Sampaio, solteiro em 1902.
6-2 Flávio de Almeida Sampaio, com 18 anos em 1902.
6-3 Cnêo de Almeida Sampaio
6-4 Domingos Dias Leme de Sampaio
6-5 Mário de Sampaio
6-6 Tácito de Sampaio
6-7 Luís de Sampaio
6-8 Placídia de Sampaio, C.c. João do Amaral Campos, filho de Teófilo
do Amaral Campos e de Ana Elisa do Amaral.
6-9 Maria Antonieta, que tinha 9 anos de idade em 1902.
4-11 Ana Ferraz, última filha de Vicente de Sampaio Góes n.o 3-1, foi C.c.
Francisco de Sampaio Penteado, viúvo de Gertrudes, irmã desta 2.a mulher.
Francisco de Sampaio Penteado foi criado por seu tio o vigário de Faxina.
Teve q. d.:
5-1 ..., fal., 1.a mulher de seu primo Vicente de Sampaio Góes n.o 5-2 da pág.
97. Sem geração.
5-2 Vicente de Sampaio Penteado, fal., foi C.c. Ana Cândida de Arruda, filha
63
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
64
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
65
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
7-3 Olívia
7-4 Hermínia
7-5 Adozino
7-6 Aida
7-7 Mário
6-2 Onofre Pacheco de Almeida Sampaio, casado em Dois Córregos com
Umbelina, filha de Antônio Dias de Toledo Arruda e de Gertrudes do
Amaral Abreu. Tem:
7-1 Ana
7-2 Francisco
6-3 José de Sampaio Bueno, solteiro em 1895.
6-4 Antonia Pacheco de Almeida Sampaio, casada em 1979 em Jaú com
seu primo Lourenço Avelino de Almeida Prado, viúvo de Antonia da
Silva, falecida em 1878 em Jaú, filho do Major Francisco de Paula
Almeida Prado e 1.a mulher Isabel de Almeida Campos. Com
geração em Título Cunhas Gagos.
6-5 Vicente, solteiro em 1895.
6-6 Elvira, solteira.
6-7 Olavo Pacheco de Almeida Sampaio, casado em 1894 com sua prima
Tarcila, filha de Cláudio Furquim de Almeida Prado e de Francisca
da Silva Gordo. Título Cunhas Gagos.
6-8 Francisco
6-9 Isabel Soares de Sampaio, casou em 1893 com seu primo Vicente de
Almeida Prado, filho de Francisco Pacheco de Almeida e 2.a mulher
Carolina Ferraz. Título Cunhas Gagos.
3-3 José de Sampaio Góes, filho de 2-9, ignoramos seu estado.
3-4 Francisco de Sampaio Góes, casou em 1806 na vila de São Carlos com Francisca
da Silva Ferraz, de Mogi Mirim, filha de Antônio da Silva Leme e de Escolástica
Paes Ferraz. Título Hortas. Teve q. d.:
4-1 Maria Ferraz, casada em 1825 em São Carlos com seu primo Inácio Leite
Penteado, filho de Antônio da Silva Ferraz e de Ana Maria de Sampaio, n. p.
de Antônio da Silva Leme, supra.
2-10 Elias de Sampaio Ferraz, filho do § 3.o e 2.a mulher, casou em 1761 em Sorocaba
com Andresa de Almeida Pacheco, filha do Alferes Francisco Paes de Almeida e de
Antonia Pacheco de Arruda. V. 2.o pág. 338. Faleceu Elias de Sampaio em 1766 em
Sorocaba, e deixou a filha única:
3-1 Manuela, falecida na infância.
2-11 Padre Bernardo de Sampaio, filho último do § 3.o e 2.a mulher, nasceu em 1737, foi
vigário em Bragança Paulista.
§ 4.o
1-4 Francisco de Sampaio Botelho, filho do Cap. 2.o, faleceu em 1735 em Itu, e foi C.c.
Maria Velho, natural de Santana de Parnaíba, filha de José Velho Moreira e de Turíbia de
Almeida Naves. Título Godoys Cap. 2.o § 1.o 2-4. Teve 5 filhos que foram (naturais de
Itu):
2-1 José Moreira da Silva, que se casou em 1778 em Mogi Mirim com Mécia Portes de
Abreu, filha de Antônio da Silva Portes e de Teresa Bueno da Silva. Título Taques.
2-2 Rita Isabel de Sampaio, casou em Cuiabá com Francisco Bueno Delgado.
2-3 André de Sampaio, fal. sem geração.
66
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 5.o
1-5 Maria de Sampaio, filha do Cap. 2.o, casou em 1704 em Itu com Ângelo Preto de Godoy,
natural de Santana de Santana de Parnaíba, filho do Izidoro Pinto de Godoy e de Antonia
Preto. Título Godoys Cap. 2.o § 1.o. Segundo escreveu Pedro Taques, este casal mudou-
se para as Minas Gerais; mas é certo que Ângelo Preto faleceu em 1749 em Itu com 80
anos de idade (óbitos de Itu) e teve pelo seu inventário (C. O. de São Paulo) 2 filhos:
2-1 André de Sampaio - carmelita
2-2 Ângelo de Sampaio - carmelita.
§ 6.o
1-6 Rosa de Sampaio, filha do Cap. 2.o, casou em 1707 em Itu com José Pompeu Ordonho de
Almeida, natural de Sorocaba, filho do Capitão-mor Tomé de Lara de Almeida e de Maria
de Almeida Pimentel. Com geração em Título Taques Pompeus.
§ 7.o
1-7 Isabel de Sampaio, filha do Cap. 2.o, casou em 1709 em Itu com o Capitão José Pompeu
Taques, natural de São Paulo, filho de Lourenço Castanho Taques e de Maria de Araújo.
Sem geração.
§ 8.o
1-8 Ana de Sampaio, última filha do Cap. 2.o, casou em 1708 em Itu com Antônio de
Almeida Lara, filho de Tomé de Lara de Almeida e de Maria de Almeida Pimentel. Título
Taques Pompeus. Sem geração.
Cap. 3.o
Sebastião de Arruda Botelho, foi C.c. Isabel de Quadros, fal. em 1721 em Itu, natural de São
Paulo, onde foi batizada em 1643, filha de Bartolomeu de Quadros e de Isabel Bicudo. Título
Quadros Cap. o § 6.o. Teve 13 filhos:
67
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 1.o
1-1 Francisco de Arruda e Sá, falecido em 1743 em Itu, foi C.c. Ana de Proença, natural de
Santana de Parnaíba, filha de Paulo de Proença de Abreu e de Maria Bicudo de Brito, n.
p. de João de Abreu (natural da Ilha Terceira, pessoa nobre como consta do provimento
que lhe passou o Governador Geral dom Francisco de Sousa para administrador da
Fazenda Real, em Santos) e de Isabel de Proença Varela, Título Cubas, n. m. de João
Bicudo de Brito e de Ana Ribeiro, esta filha de Francisco de Alvarenga e de Luísa Leme.
Título Alvarengas; Cap. 3.o § 1.o n.o 2-5. Teve 11 filhos que são:
2-1 João de Arruda e Sá, que casou em 1725 em Sorocaba com Potência de Almeida,
natural dessa vila, filha do Capitão Antônio Rodrigues Penteado e de Maria de
Almeida Lara. V. 3.o pág. 374. Teve:
3-1 José de Arruda Penteado (o Gigante), fal. com 81 anos de idade com testamento
em 1802 em Porto Feliz, casou em 1761 em Itu com sua parenta Isabel Maria
Paes, filha de Pedro Vaz Celestino e de Joana de Almeida. Neste Título à pág. 76.
Teve, pelo testamento de José de Arruda, e pelo inventário do Padre Ângelo Paes
de Almeida em 1795 em Itu, em que foram herdeiros representando sua mãe
Isabel Maria Paes, os 8 filhos seguintes:
4-1 Guarda-mor Manuel José Vaz Botelho, casado 1.o em 1791 em Itu com
Maria Inácia do Amaral Gurgel, fal. em 1809 em Porto Feliz, filha de José do
Amaral Gurgel. e de Inácia de Almeida, Título Godoys; 2.a vez com Maria
do Amaral Gurgel, filha de Vicente Ferrer do Amaral e de Brígida Soares de
Camargo. Título Godoys. Teve: (C. O. de Porto Feliz)
Da 1.a mulher 3 filhos:
5-1 Capitão Manuel José Vaz do Amaral (o Alferes Maneco), casou 1.o em
1812 em Porto Feliz (chamava-se então Manuel José do Amaral Gurgel)
com Gertrudes Leite, fal. em 1819, filha do Capitão José Rodrigues Leite
e de Gertrudes Alves de Araújo, Título Alvarengas Cap. 3.o § Vol. 2.o
vez casou em 1819 na mesma vila com Ana Rodrigues Leite, filha do
Ajudante João Rodrigues Leite e de Gertrudes Maria Leite, Título
Alvarengas, já citado. Residiu em Capivari e teve (C. O. de Porto Feliz)
Da 1.a mulher 4 filhos:
6-1 Francisco Rodrigues Alves do Amaral, ausentou-se para o Sul e
faleceu solteiro.
6-2 Antônio Rodrigues Alves do Amaral, C.c. Maria Corrêa Leite, filha
do Capitão José Corrêa Leite de Moraes, e faleceu logo depois de
casado, sem geração; a viúva casou 2.a vez com Francisco Balduíno,
em Título Taques Pompeus.
6-3 Joaquim Rodrigues Alves do Amaral, faleceu solteiro no Sul.
6-4 José Rodrigues Alves do Amaral, C.c. Isabel Alves Rodrigues, Com
geração.
Da 2.a mulher teve o n.o 5-1 os 9 filhos: (por informações)
6-5 João Rodrigues do Amaral (o Didico), residente em Capivari, C.c.
Francisca de Almeida Leite. Com geração.
6-6 José Rodrigues do Amaral, residente em São Manuel, onde faleceu;
foi C.c. Gertrudes Alves do Amaral, sua sobrinha, filha de José
Rodrigues Alves do Amaral n.o 6-4 supra Sem geração.
6-7 Salvador Rodrigues de Almeida, residente em Capivari, C.c. sua
sobrinha Maria, filha de João Batista do Amaral Gurgel e de
Gertrudes Rodrigues do Amaral n.o 6-10 abaixo.
68
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
69
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
70
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-7 Joaquim Vaz de Arruda Amaral, C.c. sua sobrinha Ana Cândida, filha de
José de Arruda Leite e de Isabel Maria Paes de Arruda n.o 5-8 seguinte.
Teve:
6-1 Joaquim Vaz de Arruda Amaral Júnior, C.c. Adélia Spilborghs.
6-2 José de Arruda Leite Penteado, C.c. Bárbara de Campos.
6-3 Maria de Arruda Amaral, C.c. José Bento Dias Ferraz.
6-4 Olegário de Arruda Amaral, solteiro.
6-5 Aureliano de Arruda Amaral, C.c. Claricinda de Arruda.
6-6 Trajano de Arruda Amaral, C.c. Cândida de Almeida Prado.
6-7 Isabel do Amaral Spilborghs, C.c. Aquiles Spilborghs.
6-8 Dr. Haroldo de Arruda Amaral, solteiro.
5-8 Isabel Maria Paes de Arruda, C.c. José de Arruda Leite, filho de José de
Arruda Leite e de Rita de Arruda, da pág. 118. Com geração.
5-9 Gertrudes Vaz de Arruda Amaral, C.c. José Manuel de Campos
Camargo, filho de Daniel de Campos e de Isabel de Arruda Campos.
Título Campos. Sem geração.
5-10 Ana Eufrosina de Arruda C.c. seu primo-irmão Elias de Mello
Castanho, filho de Balduíno de Mello Castanho e de Antonia de Pádua
Amaral. Com geração em Título Taques Pompeus Cap. 3.o.
5-11 Maria Vaz de Arruda Amaral, C.c. Luciano Francisco Pacheco, filho de
Estanislau de Campos Pacheco e de Ana Pacheco de Campos. Título
Tenórios.
5-12 Maria de Assunção, última filha do Guarda-mor Manuel José Vaz
Botelho n.o 4-1 e 2.a mulher, C.c. Francisco de Almeida Pacheco, irmão
de Luciano Francisco Pacheco do n.o 5-11 precedente.
4-2 Ana Esméria de Arruda, casou em 1783 em Araritaguaba com o Alferes José
Antônio Paes, filho de Miguel Dias de Oliveira e de Úrsula Paes de Almeida,
n. p. de José da Veiga da Costa e de Maria de Oliveira Cordeiro, n. m. de
João Gago Paes e de Maria de Almeida. Título Tenórios Cap. 3.o § 1.o. Com
geração.
4-3 Maria Francisca de Arruda, casada em 1789 em Araritaguaba com Saturnino
Paes de Almeida, fal. em 1818 nessa localidade, filho de Pascoal Leite Paes,
de Santana de Parnaíba, e de Quitéria de Sampaio, n. p. de José Pompeu Leite
e de Maria Leite, n. m. do Capitão André de Sampaio Cap. 2.o § 3.o. Com
geração em Título Furquins.
4-4 Joana de Arruda Leite, foi C.c. Vicente Leme do Amaral, falecido em 1823
em Porto Feliz. Sem geração.
4-5 Leonardo de Arruda Penteado, casou em 1809 em Porto Feliz com Maria de
Arruda, de Itu, filha de Manuel Leme da Silva e de Antonia de Arruda, n. p.
de André José de Almeida e de Gertrudes de Godoy, de Itapetininga, n. m. de
Antônio de Arruda e Sá e de Francisca de Moraes. Título Godoys Cap. 2.o §
1.o. Teve q. d.:
5-1 José de Arruda Leite, casado em 1835 em Porto Feliz com sua parenta
Francisca de Arruda Leite, filha do Alferes José de Arruda Leite e de
Rita de Arruda Paes, esta filha de 4-2 supra, em Título Tenórios.
5-2 Salvador de Arruda Penteado, casado em 1842 em Porto Feliz com Maria
Dias Ferraz, filha de José Dias Ferraz e Ana Gertrudes Soares de
Camargo à pág. 17.
5-3 Francisco Paes de Arruda, casado em 1847 em Porto Feliz com Maria
Pires de Arruda, filha do Capitão Antônio da Arruda Paes e de Bárbara
71
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
72
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
de José Martins César e de Ana Leme de Brito. Com geração em, Título
Chassins.
3-6 Ana de Arruda.
3-7 Rita de Arruda.
3-8 Francisca de Arruda.
3-9 Mariana de Almeida, última filha de 2-1, casou em 1753 em Sorocaba com
Manuel da Cunha Barros, natural de Aiuruoca, filho de Francisco do Rego,
natural de Pernambuco, e de Arcângela Furquim. Teve q. d.:
4-1 João de Arruda Leite, natural de Itu, casado 1.a vez em 1778 em Sorocaba
com Antonia de Almeida, natural das Carrancas, Minas Gerais, filha de João
de Almeida Pedroso (o ruivo) e de Gertrudes Ribeiro, casou 2.a vez em 1817
em Sorocaba com Joana Batista Bueno, natural de Santa Ana das Lavras do
Funil, filha do Capitão Manuel Francisco Xavier Bueno. V. 1.o pág. 435..
Título Bicudos Cap. 1.o. Teve q. d.:
5-1 Antônio de Arruda Leite
5-2 José de Arruda Leite
5-3 Maria de Almeida
5-4 Capitão Francisco de Paula Arruda Leite
5-5 Ana de Arruda e Almeida
5-1 Antônio de Arruda Leite, casado em 1803 em Itu com sua parenta
Gertrudes Pacheco da Silva, filha do Capitão Vítor Antônio de Arruda e
de Manuela Pacheco. Teve (por informações):
6-1 José de Arruda Leite, que C.c. Ana Jorge de Barros, filha de José
Gonçalves de Almeida Barros. Com geração em Título Bicudos Cap.
1.o § 1.o.
6-2 Vítor de Arruda, já fal., foi C.c. Antonia .... Com geração.
5-2 José de Arruda Leite, natural de Sorocaba, casou em 1806 em Porto Feliz
com Rita de Arruda, filha do Alferes José Antônio Paes e de Ana
Esméria de Arruda. Título Tenórios. Teve:
6-1 Francisca de Arruda Leite, casada em 1835 em Porto Feliz, com seu
parente José de Arruda Leite, filho de Leonardo de Arruda Penteado,
à pág. 115 deste.
6-2 José de Arruda Leite, C.c. sua parenta Isabel Maria Paes de Arruda,
filha do Guarda-mor Manuel José Vaz Botelho e 2.a mulher, à pág.
114. Teve 5 filhos, entre os quais:
7-1 João de Arruda Leite, fal. em 1903, em São Paulo, foi redator de
um jornal e avaliador judicial, C.c. Maria Elisa, filha de
Francisco de Almeida Pacheco, e teve:
8-1 José de Arruda Leite, solteiro.
8-2 João de Arruda Leite.
8-3 Amadeu do Amaral Penteado, casado.
8-4 Dr. Nicanor Penteado, casado.
7-2 Ana Cândida, que C.c. seu tio materno Joaquim Vaz de Arruda
Amaral. V. 4.o pág. 114.
7-3 Isabel de Arruda Leite Penteado, foi 1.o C.c. Antônio Dias de
Aguiar, V. 5.o pág. 536; 2.a vez C.c. Otaviano Alves Lima,
negociante em Buenos Aires. V. 6.o pág. 160, com geração.
7-4 Maria Isabel, fal., foi C.c. Querubim Uriel Ribeiro de Castro,
com geração no V. 1.o pág. 221.
73
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
7-5 Laura, fal., foi C.c. Balduíno de Amaral Gurgel, filho de José
Balduíno do Amaral Gurgel, com geração no V. 4.o pág. 249.
6-3 Antônio de Arruda Leite, fal., foi 1.o C.c. Maria de Arruda Leite; 2.a
vez C.c. Gertrudes, irmã da 1.a mulher; 3.a vez C.c. Maria das Dores
Pinto, que reside em São Paulo neste ano de 1903, filha de Francisco
de Paula Campos e de Joaquina Marcelina de Oliveira Pinto. Título
Campos. Teve
Da 1.a mulher:
7-1 Ana Esméria
7-2 Antônio Dias de Arruda Ferraz
7-3 José Dias de Arruda Ferraz
Da 2.a mulher:
7-4 Maria das Dores Ferraz
Da 3.a mulher:
7-5 Joaquim de Arruda Campos, C.c. Valentina do Amaral Campos,
filha de Estanislau José de Abreu e de Gertrudes Alves de Sousa.
V. 6.o pág. 205.
7-6 Ana de Arruda Campos, C.c. José Rolim de Arruda, filho de
Antônio Rolim, natural da Piedade de Sorocaba.
7-7 Maria da Glória de Arruda Campos, é viúva de Augusto Rolim
Dias de Arruda, irmão de José Rolim, do n.o precedente. Tem:
8-1 Ana Esméria Rolim, C.c. José Teófilo Fleury, filho do
Capitão José Francisco de Camargo Fleury e de Maria
Cândida de Sousa. Título Rodrigues Lopes. Com 5 filhos
8-2 Maria das Dores Rolim de Camargo, C.c. Francisco de
Almeida Camargo, filho de Antônio de Arruda Camargo e de
Lídia Balbina de Barros. Com 4 filhos.
8-3 Maria Augusta Rolim Loureiro, C.c. seu primo Josino
Loureiro de Almeida, f..o de Bento Loureiro de Almeida e
de Maria da Conceição Loureiro. Título Bicudos. Com 3
filhos.
8-4 Adelaide Augusta Rolim de Arruda
8-5 Antônio Augusto Rolim de Arruda
8-6 Jonas Augusto Rolim de Arruda
8-7 Augusto Rolim Dias de Arruda, último filho.
7-8 José de Arruda Leite, C.c. Ana Teresa, filha de Delfino de
Arruda Camargo e de Antonia de Arruda Leite. V. 1.o pág. 283.
Tem:
8-1 Delfino de Arruda Camargo.
7-9 Lucas de Arruda Campos, já fal., foi C.c. sua prima Augusta de
Arruda Campos, filha de João de Arruda Leite n.o 6-6 adiante.
7-10 Marcolino de Arruda Campos, C.c. sua prima Inocência, irmã
de Augusta do n.o precedente.
7-11 Osório de Arruda Campos, solteiro.
7-12 Antônio de Arruda Leite, solteiro.
7-13 Teófilo de Arruda Campos, foi C.c. Elvira da Rocha Pinto, filha
de Antônio Vitorino da Rocha Pinto e de Olímpia Aranha da
Rocha, n. p. de José Vitorino da Rocha Pinto, natural de
Portugal, e de Ana Portella, n. m. de Luís Augusto Dias Aranha.
V. 4.o pág. 220, onde foi omitido o casamento de Olímpia Vide
74
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
75
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
2-2 José de Arruda Sá, filho do § 1.o, casou em 1732 em Itu com sua parenta no 4.o grau
Escolástica de Góes Bicudo, natural de Santana de Parnaíba, filha de José de Barros
Bicudo Leme e de Inácia de Góes, Título Bicudos. Teve 10 filhos:
3-1 Francisco de Arruda Sá, ficou prisioneiro de Tucumã, quando servia à Pátria na
campanha do Rio Grande.
3-2 José Bicudo de Barros, ficou prisioneiro com seu irmão precedente.
3-3 Mateus de Arruda, foi C.c. Maria Soares de Barros em Araçariguama. Teve q. d.:
4-1 Maria Custódia, C.c. o Capitão Antônio Manuel Rodrigues, filho do Tenente
Antônio Manuel e de Rosa Rodrigues. Teve q. d.:
5-1 Ana Joaquina de Arruda, casada em 1808 em Itu com Pedro da Silveira
Leite. V 2.o pág. .217.
5-2 José Joaquim Rodrigues, casado em 1808, em Itu com Domingas Maria
da Silveira. V. 2.o pág. 217.
3-4 Antônio de Arruda, foi prisioneiro em Buenos Aires.
3-5 Indalécio de Arruda, fal. solteiro.
3-6 Maria Bicudo, casou em 1761 em Itu com Francisco Xavier Ferraz, filho de Pedro
Dias Ferraz e de Maria Paes, à pág. 30 deste.
3-7 Inácia de Arruda, fal. solteira.
3-8 Ana de Arruda, fal. solteira.
3-9 Isabel de Arruda, fal. solteira.
3-10 Vítor Antônio de Arruda, casou em 1781 em Itu com Manuela Dias Pacheco,
filha de Guilherme Vaz Pinto e de Bárbara Dias Leite. Título Freitas. Teve:
4-1 Gertrudes Pacheco da Silva, casada em 1803 em Itu com Antônio de Arruda
Leite n.o 5-1 da pág. 118 deste.
4-2 Maria da Anunciação Arruda, casada em 1803 em Itu com o Capitão Manuel
José de Almeida Leme (mais tarde se chamou Manuel José Pires de
Almeida), filho do Tenente Fernando de Almeida Leme. V. 2.o pág. 239, aí a
geração.
4-3 Bernardo de Arruda, C.c. sua prima Bárbara de Sousa, filha de José Vaz Pinto
Ribeiro e de Maria Joaquina de Almeida,Título Freitas.
4-4 Manuel Pinto, C.c. sua prima Manuela, filha de José Vaz Pinto retro.
2-3 Antônio de Arruda e Sá, filho do § 1.o casou em 1739 em Itu com Francisca de
Almeida Moraes, filha do Sargento-mor Inácio de Almeida Lara, de Santana de
Parnaíba, e de Ana Pedroso de Cerqueira, de Itu. Título Laras. Teve q. d.:
3-1 Maria de Arruda, casada em 1761 em Itu com Manuel Ribeiro da Silva, filho do
Capitão Antônio Ribeiro da Silva e de Catarina Bueno de Freitas, V. 1.o pág.
392. Com geração.
3-2 Ana de Moraes de Almeida, casada em 1775 em Itu com João de Almeida Leme,
de Mogi Guaçu, filho de Antônio de Almeida Velho e de Gertrudes de Almeida,
o contraente viúvo de Apolônia de Alvarenga. Com geração em Título Godoys
Cap. 2.o § 1.o 2-4, 3-3.
3-3 Antonia de Arruda, casada em 1782 em Itu com Manuel Leme da Silva, filho de
André José de Almeida e de Gertrudes de Godoy. Com geração em Título
Godoys Cap. 2.o.
3-4 Isabel de Arruda, casou em 1783 em Itu com Antônio Rodrigues Leite de
Sampaio, viúvo de Teresa de Jesus do Amaral, filho do Capitão André de
Sampaio e de sua 1.a mulher Maria Leite da Escada, à pág. 84 deste. Sem
geração.
3-5 Alferes Antônio de Arruda Sá, fal. em 1835 em Porto Feliz, casou em 1791 em
Itu com Maria Leite de Moraes, viúva de Guilherme da Silveira Leite, filha de
76
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Tomás Corrêa de Moraes e de Isabel de Anhaia Leite. V. 2.o pág. 428. Sem
geração.
3-6 Manuel de Arruda e Sá, habilitou-se de genere.
3-7 Inácio de Almeida Lara, C.c. Maria Joaquina de Almeida, filha de Inácio Paes de
Almeida e de Ana Ferraz de Campos. Título Tenórios. Teve q. d.:
4-1 José Ferraz de Arruda, C.c. Escolástica Bueno de Camargo. Sem geração.
4-2 Francisca de Almeida Arruda, fal. solteira em 1848 em Campinas.
2-4 Francisco de Arruda, filho do § 1.o, casou em 1738 em Itu com Isabel Cubas de
Moraes, filha de Baltazar de Lemos e Moraes, natural de São Paulo, e de Francisca
Cubas, natural de Itu, n. p. do Capitão José Nunes de Siqueira, natural de São João de
Atibaia, e de sua 2.a mulher Mécia de Moraes, da mesma freguesia. Não descobrimos
a geração.
2-5 Padre Manuel de Arruda e Sá, ordenou-se depois de viúvo (o Padre Arrudão) foi
vigário da vara de Sorocaba.
2-6 João de Arruda, fal. solteiro.
2-7 Maria de Arruda, foi 1.o casada em 1709 em Itu com Manuel da Assunção Belo, filho
de Domingos Francisco e de Isabel Belo, de Nazaré - Arcebispado de Lisboa;
segunda vez em 1722 em Itu com o Capitão Fernando de Almeida Leme, viúvo de
Andresa Leite de Almeida. Com geração no V. 2.o pág. 328.
2-8 Rosa de Arruda, filha do § 1.o casou em 1724 em Itu com Lourenço Corrêa de
Araújo, natural de Itu, filho de Lourenço Corrêa Ribeiro, de São Sebastião, e de
Maria Bicudo de Campos. Com geração em Título Almeidas Castanhos Cap. 2.o §
4.o.
2-9 Marta de Arruda, casou em 1726 em Itu com Tomé de Lara Penteado, natural de Itu,
filho de Antônio Rodrigues Penteado e de Maria de Almeida Lara. V. 3.o pág. 373.
2-10 Isabel de Arruda, casou em 1737 em Itu com Francisco de Almeida Lara Taques,
natural de Itu, filho do Capitão do mesmo nome e de Maria Leme da Silva. Com
geração no V. 2.o pág. 173.
2-11 Ana de Arruda, filha última do § 1.o casou em 1738 em Itu com Nuno de Campos,
natural de Itu, filho de outro de igual nome e de Maria Pires, de São Paulo. Com
geração em Título Campos Cap 7.o § 4.o.
§ 2.o
1-2 Antônio de Arruda, filho de Sebastião de Arruda Botelho Cap. 3.o, casou em 1694 em Itu
com Maria Corrêa Leme, natural de Itu, filha de Serafino Corrêa Ribeiro e de Maria
Leme. Título Almeidas Castanhos. Teve filho único:
2-1 Manuel de Arruda, casado em 1716 em Itu com Luzia de Godoy, natural dessa vila,
filha de Baltazar de Godoy Mendonça e de Francisca Cordeiro de Almada. Teve 1.a
única
3-1 Úrsula de Godoy, solteira.
§ 3.o
1-3 Capitão Pascoal de Arruda Botelho, filho do Cap. 3.o nascido em 1661 em Santana de
Parnaíba, casou 1.o em 1693 em Itu com Micaela Corrêa, natural de Itu, filha de Antônio
Corrêa da Silva e de Margarida Bernardes, fal. em 1713, na mesma vila, n. p. de Antônio
Corrêa da Silva, de Pernambuco, e de Inês Dias de Alvarenga, de Santana de Parnaíba,
em Título Alvarengas Cap. 3.o § 1.o; segunda vez com Tomásia de Almeida, natural de
Sorocaba, filha do Capitão-mor Fernando Dias Falcão e de Lucrécia Pedroso de Barros.
77
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 4.o
1-4 José de Arruda Botelho, filho do Cap. 3.o, casou 1.o em 1699 em Itu com Antonia Corrêa
da Silva, fal. em 1725 na mesma vila, filha de Antônio Corrêa da Silva e de Margarida
Bernardes do § 3.o da pág. 124; 2.a vez em 1726 em Itu com Sebastiana Pimentel, filha
de Antônio Pimentel e de Maria Rodrigues do Prado. Não descobrimos geração da 2.a
mulher; porém, teve, pelo inventário de Antonia Corrêa da Silva em 1725 em Itu, 10
78
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
filhos:
2-1 Isabel de Arruda, casada em 1725 em Itu com o Capitão João de Queiroz
Mascarenhas Sarmento, natural do Porto, filho do Sargento-mor João de Queiroz
Mascarenhas e de Clara Sarmento (de Amarante), da nobre família de seus apelidos.
Teve filha única natural de Cuiabá cujo nome ignoramos.
2-2 Maria de Quadros, casou em 1729 em Itu com Antônio Furquim de Proença, natural
de Juquerí, filho de Estevão Furquim e de Ana de Proença. Título Furquins.
2-3 Aleixo de Arruda, com 16 anos em 1725.
2-4 Antônio Corrêa de Arruda, fal. solteiro em 1748 em Itu com 38 anos.
2-6 José de Arruda.
2-6 Francisco de Arruda.
2-7 Miguel de Arruda.
2-8 Francisca de Arruda, casada em 1736 em Itu com Amaro Rodrigues Penteado, filho
de Antônio Rodrigues Penteado e de Maria de Almeida Lara, no 3.o V. pág. 374. Sem
geração.
2-9 Maria de Arruda, solteira.
2-10 Margarida, já fal. em 1725.
§ 5.o
1-5 Sebastião de Arruda Botelho, filho de outro Cap. 3.o, casou em 1704 em Sorocaba com
Clara de Miranda Leite, filha de Antônio Rodrigues Penteado e de Maria de Almeida.
Sem geração. V. 3.o pág. 374.
§ 6.o
1-6 Miguel de Arruda e Sá, filho do Cap. 3.o, casou com Maria de Almeida Pimentel, de
Sorocaba, filha de Antônio Rodrigues Penteado e de Maria de Almeida Lara. V. 3.o pág.
374. Teve:
2-1 Antônio Rodrigues, fal. na infância.
2-1 Sebastião de Arruda Sá, C.c. Inácia de Lima, de Araçariguama, filha de João de Lima
Figueira e de Maria de Sá. Teve:
3-1 Isabel Maria, C.c. João Pereira de Magalhães, filho de Francisco Pereira de
Magalhães e de Ana Maria. Título Costas Cabraes.
3-2 Francisca de Salles, casada em 1782 em Itu com Joaquim José de Almeida, de
Sorocaba, filho de Luís Castanho de Moraes Leite e de Francisca Soares de
Araújo. Título Laras.
3-3 Ana de Arruda, casada em 1782 em Itu com Joaquim José das Neves Pinto, filho
de Manuel Pinto Rodrigues e de Ana Paes da Silva, n. p. de Martinho Guedes, n.
m. de José Álvares Paes e de Joana Vaz.
2-3 Miguel de Arruda, filho do § 6.o, casou em 1740 em Itu com Maria de Frias, natural
da mesma vila, filha de João Frias Taveira e de Catarina de Godoy, n. p. de Manuel
de Frias Taveira, da Ilha de São Miguel, e de Felipa Gago, de Santana de Parnaíba, n.
m. de Baltazar de Godoy Mendonça e de Francisca Cordeiro de Almada (esta de
Jundiaí) Título Cordeiros Paivas. Teve 8 filhos naturais de Itu:
3-1 Miguel de Arruda Botelho.
3-2 Manuel Rodrigues de Frias, casado em 1769 (C. Ec. de São Paulo) com sua
parenta Maria Leite, filha de Manuel de Quadros e de sua 1.a mulher Maria Leite.
Título Quadros.
3-3 Catarina de Godoy, casada em 1761 em Itu com João Francisco Ribeiro
79
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
80
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
81
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
82
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
83
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-1 Tenente-coronel Joaquim Pires Corrêa, foi 1.o C.c. sua prima Querubina
Ferraz do Amaral, filha do Capitão Manuel Ferraz do Amaral e de
Francisca Eufrosina Corrêa de Moraes, Título Chassins e V. 2.o pág. 384;
2.a vez com Maria Carolina de Campos Leite, filha de João Fernandes de
Campos Leite e de Carolina Corrêa de Moraes. Título Alvarengas. Teve:
Da 1.a mulher:
6-1 Francisca Querubina de Moraes, que casou 1.o com Luís Teixeira de
Assunção, filho do Tenente Antônio Teixeira de Assunção e de
Augusta de Almeida Campos; 2.a vez com Tomás Teixeira de
Assunção, irmão de seu 1.o marido. Faleceu em 1890 e tem filhos
dos 2 maridos, neste Título no Cap. 3.o.
6-2 Joaquim Pires Corrêa Júnior, C.c. Teresa Rosalina de Moraes Abreu,
filha de Joaquim Corrêa de Moraes Abreu. V.2.o pág. 381. Com
geração.
6-3 Amador Pires Corrêa, C.c. sua prima irmã Etelvina Pires Fleury, filha
de 5-2 abaixo. Com geração.
6-4 Isaltino Pires Corrêa, C.c. sua parenta Maria Elisa de Moraes, filha
de Antônio Mariano Corrêa de Moraes, V. 2.o pág. 384. Com
geração.
6-5 Aldano Pires Corrêa, C.c. Maria Teresa de Arruda, filha de Moisés
Pereira de Arruda, no V. 3.o pág. 105. Com geração.
6-6 Antônio Pires Corrêa Sobrinho, C.c. Maria Brand. Com geração.
6-7 Augusto Pires Corrêa, C.c. Maria Adelaide Setúbal, filha de Antônio
de Oliveira Leite Setúbal e de Bernardina Alves Lima. Com geração.
6-8 Augusta Querubina de Moraes, C.c. Tomás Teixeira de Assunção,
viúvo de Francisca Querubina de Moraes n.o 6-1 supra, filho do
Tenente Antônio Teixeira de Assunção. Com geração adiante.
Da 2.a mulher teve:
6-9 Luísa, solteira em 1904.
6-10 Carolina, solteira em 1904.
6-11 Joaquim, solteiro em 1904.
6-12 Felicíssima, solteira em 1904.
6-13 Álvaro, solteiro em 1904.
5-2 Francisco Pires Corrêa, casou 1.a vez com Isabel Corrêa da Silveira, filha
de Antônio Corrêa da Silveira e de Ana Corrêa de Toledo; 2.a vez com
Ana Delmira Fleury, filha do Capitão José Francisco de Camargo Fleury
e de Reducinda da Veiga Fleury. Teve:
Da 1.a mulher 3 filhos:
6-1 Hortência Pires Corrêa, C.c. Joaquim Porfírio Alves, filho de
Joaquim Rodrigues Alves de Araújo e de Luísa Corrêa de Toledo.
Com geração.
6-2 Otaviano Pires Corrêa, C.c. Maria de Queiroz Assunção, filha de
84
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
85
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-4 Ana Francisca de Almeida, C.c. seu parente Manuel Corrêa de Toledo,
filho do Capitão Salvador Corrêa de Moraes e de Isabel de Toledo Piza.
Com geração no V. 2.o pág. 402.
5-5 Maria Luísa de Almeida, última filha do Alferes Joaquim Pires de
Almeida n.o 4-1, C.c. o Capitão Antônio Corrêa de Moraes Silveira, filho
de Antônio Corrêa da Silveira e de Ana Corrêa de Toledo, V. 2.o pág.
388. Com 3 filhos:
6-1 Joaquim Antônio Corrêa, C.c. sua prima irmã Maria Corrêa de
Toledo, filha de 5-4 precedente, com geração já descrita no V. 2.o
pág. 403.
6-2 Maria Luísa de Moraes Assunção, já fal., foi C.c. Domingos Teixeira
de Assunção, filho do Tenente Antônio Teixeira de Assunção e de
Augusta de Almeida Campos. Com geração no Cap. 3.o § 11.o deste
Título, onde completamos em uma nota a descendência do Tenente
Antônio Teixeira de Assunção na parte que foi omitida no V. 3.o.
6-3 Luísa de Moraes Assunção, que foi 1.o C.c. o Dr. Álvaro Teixeira de
Assunção, e 2.a vez com Domingos Teixeira de Assunção, ambos
filhos do Tenente Antônio Teixeira de Assunção do n.o 6-2
precedente. Com geração no Cap. 3.o § 11.
4-2 Bárbara Maria Paes de Almeida, que casou em 1821 em Porto Feliz com o
Alferes (mais tarde Capitão) Antônio de Arruda Paes, filho do Alferes José
Antônio Paes e de Ana de Arruda. Com geração em Título Tenórios.
Da 2.a mulher:
4-3 Gertrudes de Almeida Camargo, casada em 1821 em Porto Feliz com o
Capitão Joaquim de Madureira Campos, de Sorocaba, filho de Antônio Paes
de Campos e de Lucrécia Maria de Camargo. Título Campos Cap. 11.o § 4.o,
2-2.
4-4 Ana Teresa de Almeida, casou em 1824 em Itu com João Ferreira Alves, filho
de Domingos Ferreira Alves e de Lucrécia de Almeida Falcão. Título
Bicudos Cap. 1.o § 1.o.
4-5 Tenente Antônio Pires de Almeida, que C.c. Teresa de Jesus, filha do Capitão
João de Aguirre de Camargo e 1.a mulher Maria Ferreira Alves. Teve 4
filhos:
5-1 Maria Madalena, já fal., que foi a 2.a mulher de seu tio materno João de
Aguirre de Camargo. Com geração em Título Bicudos Cap. 1.o § 1.o.
5-2 Francisco de Pádua Pires Penteado, já fal., foi C.c. ... filha do Dr.
Olivério José do Pilar. Deixou uma filha.
5-3 Joaquim Pires de Almeida, já fal., foi C.c.... filha do Dr. Olivério José do
Pilar.
5-4 Antônio Pires de Almeida, já fal., foi C.c.... filha de Francisco Ferreira
Alves, por este neta de João Ferreira Alves, de Piracicaba.
4-6 Bento Pires de Almeida, C.c. Ana Ferreira Alves, filha de José Ferreira Alves
e 1.a mulher Ana de Araújo. Título Bicudos Cap. 1.o § 1.o. Teve:
5-1 Olímpia, que C.c. seu tio o Coronel Domingos Ferreira Alves, de Monte-
Mor. Título Bicudos citado.
5-2 Maria Ferreira Alves, C.c. seu tio José Ferreira Alves, irmão do Coronel
Domingos do n.o precedente.
5-3 Francisco de Paula Penteado, C.c. Maria Rita, filha de João Ferreira
Alves.
5-4 Cesário Ferreira de Camargo, C.c.... filha de Francisco Ribeiro de
86
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Camargo.
4-7 ... C.c. Bento Ribeiro, natural de Portugal.
4-8 Maria Madalena de Camargo, casada em 1830 em Sorocaba com João Leite
do Canto, viúvo de Rita Maria de Almeida. V. 3.o pág. 458.
4-9 ...
3-4 Capitão Antônio de Almeida Leite Penteado, filho de 2-6, casou em l804 em
Sorocaba com Antonia de Almeida Pedroso, filha de João de Almeida Pedroso e
de Isabel Caetana do Pilar. Título Bicudos Cap. 1.o § 1.o. Sem geração.
3-5 Alferes João Pires de Arruda, casou em 1819 em Sorocaba com sua prima Maria
Domiciana, filha de Antônio Paes de Campos e de Lucrécia Maria de Camargo.
Título Campos. Teve, entre outros:
4-1 Capitão José Pires de Arruda Botelho, que tabelião em Tietê.
3-6 Manuel
3-7 Joaquim
3-8 Gertrudes
3-9 Maria
3-10 Ana
3-11 Francisca
3-12 Isabel
3-13 Manuela
2-7 Maria de Arruda, filha do § 6.o, casou em 1749 em Itu com Antônio Rodrigues Leite
de Sampaio, filho do Capitão André de Sampaio Botelho e de Maria Leite da Escada.
Com geração à pág. 84 deste.
2-8 Isabel de Arruda, filha do § 6.o, C.c. Felipe de Campos Bicudo, de Itu, filho de José
de Campos Bicudo e 2.a mulher Maria de Almeida. Com geração em Campos Cap.
5.o § 3.o.
§ 7.o
1-7 Jerônimo de Arruda Botelho, presbítero secular, faleceu na jornada quando, como capelão
da força do Capitão José Bicudo de Brito, demandava o sertão da Vacaria a interesse do
descobrimento das minas de ouro.
§ 8.o
1-8 Simão de Arruda, casou na vila de Itu com Ana de Almeida Aranha, filha de Francisco
Aranha Sardinha, natural de Santos, e de Isabel Delgado, n. p. de Jerônimo Pereira
Sardinha e de Maria Pedroso Aranha, de Santos, por esta bisneta de Gonçalo Pedroso
Aranha, de Portugal, e de Maria Nunes Cubas, de Santos, n. m. do Capitão-mor João de
Anhaia e Almeida e de Isabel Delgado. Título Almeidas Castanhos. Teve Simão de
Arruda os 9 filhos seguintes, naturais de Itu:
2-1 Sebastião de Arruda Botelho, que C.c. Rosa da Cunha, natural de Minas Gerais, filha
de José da Cunha e de Maria Nunes da Rosa, ambos naturais de Mogi das Cruzes.
Teve q. d.:
3-1 Gonçalo de Arruda, casado em 1790 em Araritaguaba com Escolástica Bueno,
filha de João Ferraz Bueno, de Paranapanema, e de Joana de Almeida, n. p. de
José Ferraz e de Mariana da Silva, n. m. de Francisco Cardoso de Campos e 1.a
mulher Isabel de Godoy. V. 1.o pág. 98. Teve q. d.:
4-1 Maria Felizarda de Arruda, casada em 1813 em Porto Feliz com Joaquim de
Lara Silva, filho de Diógenes Bicudo de Siqueira e de Ana Maria da Luz.
87
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-2 Maria de Arruda, casada em 1813 em Porto Feliz com Salvador Ribeiro dos
Santos, de Sorocaba, filho de Cipriano dos Santos e de Maria Ribeiro.
4-3 Moisés Ferraz de Arruda, casado em 1822 em Porto Feliz com Ana
Gertrudes, filha de Joaquim Ribeiro da Costa e de Maria Pinto de Arruda.
4-4 Ana Maria de Arruda, casada em 1824 em Porto Feliz com Bento Pinto
Diniz, filho de Manuel da Silva Diniz e de Maria Antonia de Lara.
3-2 Luzia Maria de Arruda, casada em 1776 em Araritaguaba com Francisco de
Godoy Moreira, V. 6.o pág. 152. 148.
2-2 Miguel de Arruda, filho do § 8.o, C.c. Rita Pereira Ribeiro, natural de Sorocaba, filha
de Antônio Pereira da Cunha e de Isabel Ribeiro, natural de São Paulo, n. p. de
Salvador Pereira das Neves e de Maria Rodrigues da Cunha, n. m. de João de
Carvalho de Alvarenga e de Mariana Pires de Siqueira, de São Paulo. Teve q. d.:
3-1 Antônio de Arruda, natural de Araritaguaba, ali casou em 1769 com Isabel
Gonçalves, filha de João Gonçalves e de Joana Lopes.
3-2 Vicente de Arruda Botelho, casado em 1780 em Araritaguaba com Teresa de
Jesus de Oliveira, filha de José de Oliveira Rodrigues e de Feliciana Cardoso;
faleceu com testamento em 1807 em Porto Feliz. Sem geração. Declarou em seu
testamento ser cunhado de José do Rego Castanho (este pai de Maria Angélica do
Rego).
3-3 Ana de Arruda Botelho, casada em 1783 em Araritaguaba com Antão Leme da
Silva, filho de Francisco Xavier de Salles e de Maria de Anhaia Lobo, n. p. de
Pedro Vaz Rattam e de Maria Antunes Maciel, n. m. de Manuel da Rocha e de
Francisca de Anhaia. V. 2.o pág. 260.
3-4 José de Arruda, C.c. Ana Leite, filha de João Fernandes de Siqueira e de
Francisca Leite de Miranda. Teve q. d.:
4-1 Francisca Leite, casada em 1794 em Araritaguaba com Eufrásio de Almeida,
natural de Itu, viúvo de Teresa Maria, filha de Miguel de Oliveira Gil e de
Teresa de Oliveira.
4-2 Antônio de Arruda, casado em 1802 em Porto Feliz com Joana Maria, filha
de Maximo do Prado e de Catarina Leme.
4-3 Madalena de Arruda, casada em 1803 em Porto Feliz com Jesuíno de
Almeida Pinto, filho de Miguel de Oliveira Gil e de Teresa de Almeida.
3-5 Maria de Arruda, casada 1.o com Antônio Soares de Oliveira e 2.a vez em 1775
em Araritaguaba com Tomé de Lara de Almeida, filho de Francisco Pinto do
Rego e de Escolástica de Lara, n. p. de João do Prado Gago e de Paula Pinto do
Rego, n m. de Diogo de Lara e Almeida e de Teresa de Jesus. Com geração no V.
3.o pág. 257.
2-3 Maria de Arruda, filha do § 8.o, C.c. Albano Pinto do Rego, filho de Antônio do
Prado da Câmara e de Úrsula Pinto do Rego, de Mogi das Cruzes. Com geração no V.
3.o pág. 256.
2-4 João de Arruda Botelho, filho do § 8.o, esteve por muitos anos morando em
Camapuã, de onde voltou depois da morte da 1.a mulher; casou 1.o com Eugênia
Pinto do Rego, fal. em 1772 em Itu com 62 anos, irmã de Albano Pinto do n.o
precedente; segunda vez em 1776 em Itu com Domingas Valente, viúva de Amador
Gomes de Corrêa, filha de Nicolau Valente e de Luzia Pereira. Descobrimos da 1.a os
seguintes filhos:
3-1 Bento de Arruda Pinto, que tratou casamento em 1783 (C. Ec. de São Paulo) com
Gertrudes Maria Leite, filha de Pedro Vaz Celestino e de Joana de Almeida.
Entretanto, essa Gertrudes casou em 1786 em Itu com Bento Dias Ferraz, filho de
Bento Leme César. (C. Ec. de São Paulo, dispensas de impedimentos). Neste V. à
88
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
pág. 77.
3-2 Capitão Carlos Bartolomeu de Arruda Botelho, foi por muito tempo comandante
da força armada destacada em Piracicaba, e muito estimado pelo pessoal
denominado - gente afamilhada - não sujeito aos severos regulamentos do
Capitão povoador e que deveria ser tratado por este com “desvelo e sem
vexação”. Por vezes o Capitão povoador tentou remover Carlos Bartolomeu de
Piracicaba, porém os “afamilhados” representavam sempre contra a retirada do
Capitão-general, afirmando que era o comandante da força a única garantia contra
as perversidades do Capitão Antônio Corrêa Barbosa. Pediu em 1795, e mandou
confirmar em Lisboa, a sesmaria do Bom Fim do Salto. Casou em 1767 em Itu
com Maria de Meira de Siqueira, filha do Capitão Joaquim de Meira de Siqueira,
natural de São Vicente, e de Maria de Oliveira Cordeiro, de Itu, n. p. de José de
Meira Santa Maria e de Margarida Coelho de Siqueira, de São Vicente, n. m. de
José da Veiga da Costa, de Taubaté, e de Maria de Oliveira Cordeiro, de São
Paulo. V. 2.o pág. 304. O Capitão Carlos Bartolomeu faleceu em 1815, em
Piracicaba, com 75 anos de idade, e teve de seu consórcio os 4 filhos seguintes:
4-1 Tenente-coronel Carlos José Botelho
4-2 Manuel Joaquim Pinto de Arruda
4-3 Maria Francisca de Arruda
4-4 Eugênia Antonia de Arruda Pinto.
89
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
90
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
91
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
7-2 Sílvia
7-3 João
7-4 Ercília
7-5 Cristóvão
6-7 Leonardo Carlos de Arruda Botelho, C.c. Francisca de Abreu
Sampaio, filha de Antônio de Sampaio Peixoto. Tem:
7-1 Antônio Botelho de Abreu Sampaio.
6-8 Vicente Carlos de Arruda Botelho, C.c. Ernestina Lancia Botelho.
6-9 Hermínia de Arruda Botelho, C.c. Elias de Arruda Mendes.
6-10 Carlos de Arruda Botelho
6-11 Antônio de Arruda Botelho
5-5 Cândida Maria da Pureza, casou em 1844 com o Major João Batista de
Arruda, já falecido. Com geração.
5-6 Joaquim de Meira Botelho, já fal., foi C.c. Brasilina Coelho, filha de
Frutuoso José Coelho e de Antonia da Silva Ferraz supra. Teve:
6-1 Nazária de Meira Botelho, fal., que foi C.c. o Dr. Vicente Mamede de
Freitas, lente da Faculdade de Direito de São Paulo.
6-2 Maria J. de Meira Botelho, já fal., foi C.c. o Dr. David Cassinelli,
médico. Com geração.
6-3 Carlos de Meira Botelho, farmacêutico diplomado, falecido solteiro
em São Paulo, onde era proprietário da Farmácia Normal.
6-4 Cândida de Meira Botelho, fal. solteira.
6-5 Antonia de Meira Botelho
6-6 Joaquim de Meira Botelho, gerente (em Santos) da casa comissária
do Banco União de São Carlos.
6-7 Eugênia de Meira Botelho Cassinelli, C.c. o Dr. David Cassinelli,
viúvo de 6-2 retro. Com 7 filhos.
6-8 Benedita Botelho de Mattos, C.c. Liberato de Mattos. Com 8 filhos.
6-9 Narcisa de Meira Botelho
6-10 Bento de Meira Botelho
5-7 Coronel Paulino Carlos de Arruda Botelho, influência política no partido
republicano, tem ocupado altos cargos na representação nacional; é
fazendeiro com cultura de café em São Carlos do Pinhal, C.c. Ana Flora,
filha de Frutuoso José Coelho e de Antonia da Silva Ferraz retro. Teve:
6-1 Cândida Botelho de Arruda Braga, C.c. Joaquim José Gonçalves
Braga, natural de Portugal. Com 13 filhos:
7-1 Rita
7-2 Ana
7-3 Francisco
7-4 Elvira
7-5 Paulino
7-6 Margarida
7-7 S...
7-8 Antonia
7-9 Cândida
7-10 Alexandre
7-11 José
7-12 Maria
7-13 Higino
6-2 Laura de Arruda Botelho.
92
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
6-3 Maria Botelho de Abreu Sampaio, C.c. seu primo Joaquim Botelho
de Abreu Sampaio, filho de 5-8 adiante.
6-4 Maria Paulina de Arruda Botelho.
6-5 Antônio Paulino de Arruda Botelho (Major).
6-6 Paulino Carlos de Arruda Botelho
6-7 Tenente-coronel João Paulino de Arruda Botelho, C.c. Maria Coelho
de Mello. Com 5 filhos.
6-8 Capitão Justiniano Paulino de Arruda Botelho, C.c. Elisa de Moraes.
Teve:
7-1 Paulo.
6-9 Ana Flora Botelho de Faria, C.c. o Dr. Felipe Ladeira de Faria. Teve:
7-1 Felipe
7-2 Paulino
7-3 Joaquim
7-4 Cícero
7-5 José.
6-10 Sebastiana Botelho Vieira de Almeida, C.c. o Dr. Serafim Vieira de
Almeida. Teve:
7-1 Clóvis
7-2 Ana
7-3 João
6-11 Escolástica Botelho Pires de Castro, C.c. Horácio Pires de Castro.
Teve 4 filhos:
7-1 Arquimedes
7-2 Ana
7-3 Alarico
7-4 Araci
6-12 Eulália Botelho de Freitas Pinto, C.c. o Dr. Feliciano de Freitas
Pinto. Teve:
7-1 Euclides
6-13 Nazária de Arruda Botelho, solteira.
6-14 Bárbara de Arruda Botelho, C.c. o Dr. Hermano Pereira. Teve:
7-1 Odete
6-15 Carlos Paulino de Arruda Botelho.
6-16 Elisa de Arruda Botelho.
6-17 Helena de Arruda Botelho.
5-8 Eulália Carolina de Meira, já falecida, foi a 1.a mulher do Tenente
Joaquim José de Abreu Sampaio, filho de Bento José de Abreu Alves
Guimarães, natural de Portugal, e de Maria Luísa da Natividade. Com
geração em Título Maciéis.
5-9 Bento Carlos de Arruda Botelho, casou com Maria Isabel Borges, filha
do Coronel José Luís Borges, Barão de Dourados. Título Cordeiros
Paivas. Teve:
6-1 Cândida Botelho, C.c. José Bonifácio do Amaral. Teve 5 filhos:
7-1 Bento
7-2 José
7-3 Maria
7-4 Camila
7-5 Carlos
6-2 Carlos Botelho
93
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
6-3 Maria Isabel Botelho, C.c. Bento de Abreu Sampaio Vidal, filho do
Tenente Joaquim José de Abreu Sampaio e 2.a mulher Maria Vidal,
por esta neto de dom Romão Vidal, fal. em 1846 em Campinas, e de
sua mulher Escolástica Joaquina de Oliveira. Título Maciéis.
6-4 Bento Carlos de Arruda Botelho Filho.
6-5 José Carlos de Arruda Botelho
6-6 Sofia Botelho
6-7 Leonardo de Arruda Botelho
6-8 Amália Botelho
6-9 Eulália Botelho
6-10 João Carlos de Arruda Botelho
6-11 Elisa de Arruda Botelho.
5-10 Maria de Arruda Botelho, filha de 4-1, faleceu em menoridade.
5-11 Francisco de Arruda Botelho, fal. em menoridade.
4-2 Manuel Joaquim Pinto de Arruda, casou em 1807 em Jundiaí com Ana Josefa
de Sampaio, irmã inteira de Luís Caetano de Sampaio e meia irmã de
Cândida Maria do n.o 4-1 retro, filha do Tenente José Joaquim de Sampaio e
1.a mulher Ana Maria, natural de Ouro Fino, por esta neta de José Pinto
Romeiro e de Inácia de Godoy Moreira. Teve:
5-1 Manuel Joaquim Pinto de Arruda Filho.
5-2 Ana Brandina de Sampaio
5-3 Maria Joaquina de Arruda
5-4 Cândida Matilde de Arruda C.c. seu parente o Tenente José Joaquim de
Sampaio, filho do Tenente do mesmo nome e de Maria Jacinta da
Natividade. Com geração em Título Maciéis.
5-5 José Carlos de Arruda Botelho, casou em 1842 com sua prima Maria
Jacinta de Meira, filha de 4-1. Sem geração.
4-3 Maria Francisca, falecida solteira.
4-4 Eugênia Antonia, falecida solteira.
3-3 Faustino de Arruda Pinto, filho de 2-4, casou em 1770 em Araritaguaba com Ana
de Godoy Aranha, viúva de Antônio Alves de Lima, filha de Antônio Aranha, fal.
em Itu, e de Inês Dias de Alvarenga. Título Godoys Cap. 2.o, § 1.o, n.o 2-1, 3-4,
4-4. Teve q. d.:
4-1 Maria de Arruda, casada em 1790 em Araritaguaba com Manuel Collaço
Leme, filho de Domingos Collaço Leme e de Rosa Maria. Título Taques
Pompeus.
4-2 Gertrudes Maria de Godoy, casada em 1792 em Araritaguaba com Teotônio
Soares da Silva, filho de Manuel da Silva Diniz e Rita Cardoso. Título
Godoys Cap. 6.o § 7.o.
3-4 Justo Preto Maciel, natural de Araritaguaba, casou ali em 1776 com Angélica
Pedroso, filha de Manuel Pires de Camargo (ou Manuel Pires do Prado) e de
Isabel Pedroso, ele dos Guarulhos e esta de Araçariguama, n. p. de José Pires
Ribeiro e de Maria da Assunção Pinheiro. Título Alvarengas Cap. 5.o. Teve q. d.:
4-1 Antônio Manuel de Arruda, casado em 1805 em Porto Feliz com sua prima
Maria Batista Aranha, filha de José Pires de Camargo e de Maria Batista
Aranha, n. p. de Manuel Pires de Camargo e de Isabel Pedroso supra, n. m.
de João Batista Aranha e de Inês Dias de Alvarenga. Faleceu Antônio
Manuel de Arruda em 1834 na vila de São Carlos e teve os seguintes filhos
em n.o de 8 (C. O. de Campinas):
5-1 Alferes Manuel Joaquim de Arruda, casado em 1828 em Porto Feliz com
94
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
95
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 9.o
1-9 Maria de Arruda, filha do Cap. 3.o, faleceu em 1753 em Itu com 80 anos e foi casada em
1695 em Santana de Parnaíba com Maximiano de Góes e Siqueira, filho de Lourenço
Castanho Taques e de Maria de Araújo. Teve 13 filhos, naturais de Itu, descritos em
Título Taques Pompeus.
§ 10.o
1-10 Bernarda de Arruda, falecida em 1767 em Itu com 91 anos, casou em 1704 nesse lugar
com o Capitão João de Mello Rego, falecido em 1771 em Itu com 94 anos, irmão direto
de Pedro de Mello e Sousa, que se casou com Maria de Arruda de Siqueira, filha do § 9.o
precedente, filhos do Alferes Manuel de Mello de Almada e de Luzia Cabral de Mello, da
Ilha de São Miguel; também irmão de Matias de Mello do Rego, que se casou com
Francisca de Arruda § 11.o seguinte. João de Mello Rego supra exerceu em Itu os
honrosos cargos da república e foi coronel do regimento de auxiliares dessa vila, provedor
dos reais quintos e comissário dos direitos da fazenda real a que estavam sujeitas as bestas
saídas das campanhas do Rio Grande do Sul. Teve os 7 filhos seguintes:
2-1 Dr. Manuel de Mello Rego, mestre em artes pelos pátios do colégio em São Paulo,
casou em 1749 em Curitiba com Ana Barbosa Leme, natural de Pindamonhangaba,
viúva de Antônio Corrêa Rangel, filha do Capitão Antônio Raposo Leme e de Luzia
Machado Leme, de Guaratinguetá. Título Bicudos Cap. 1.o § 1.o. Teve q. d.:
3-1 Mariana de Mello, casada em 1772 em Curitiba com Pedro Pereira dos Santos,
filho de João Batista de Oliveira e de Catarina Dias, n. p. de Guilherme Dias
Cortes e de Maria das Neves.
3-2 Ana Maria Barbosa.
3-3 Francisco de Mello Rego, casado em 1776 em Itu com sua parenta Ana de Mello
Rego, filha de Miguel de Mello Rego n.o 2-2 adiante.
3-4 Antônio de Mello Rego, natural de Curitiba, casado em 1791 em Santana de
Parnaíba com Ana Francisca de Camargo, filha de Valentim Corrêa Leme,
natural de Pindamonhangaba, e de Antonia Pires de Camargo, por esta neta de
Bento da Gama de Alvarenga Chassim. Título Chassins.
3-5 Joaquim de Mello Rego, casado em 1787 em Santana de Parnaíba com
Escolástica Maria Bueno de Camargo, de Curitiba, filha de Valentim Corrêa
Leme do n.o 3-4 precedente.
3-6 Bernarda de Arruda e Mello, casada em 1767 em Curitiba com José Alexandre da
Silveira, filho do Capitão Antônio Francisco de Ávila e de Helena Clara da
Silveira, da Ilha do Pico, n. p. do Sargento-mor Alexandre da Silveira Machado e
de Isabel de Bitencor, n. m. de João Machado e de Catarina Vieira, naturais da
Ilha do Pico.
3-7 José Antônio de Mello, de Curitiba, casado em 1788 em São Paulo com
Gertrudes Maria, filha de João Rodrigues Pinto e de Ana da Conceição.
3-8 Capitão-mor da Faxina, Manuel de Mello Rego, filho de 2-1, C.c. sua prima
Isabel de Arruda César, filha de Bento Leme César, de Araçariguama, e de sua
1.a mulher Isabel de Mello Rego. Título Chassins Cap. 9.o § 5.o. Teve q. d.:
96
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-1 Custódia de Mello César, C.c. Rafael da Silveira Vieira (ou Rafael da Silveira
Leite), que foi morador em Piracicaba, filho de Antônio da Silveira Villas
Boas e de Isabel Vieira Pedroso. V. 2.o. Teve os seguintes filhos:
5-1 Comendador Joaquim da Silveira Mello, que foi 1.o C.c. Ana Teolinda da
Silveira, e 2.a vez com Antonia Augusta da Silveira, ambas filhas de
Antônio Florêncio da Silveira e de Marciana da Silveira Ferraz. Teve da
1.a:
6-1 Rafael da Silveira Mello, fal., foi C.c. Ana Franco da Silveira e
deixou o filho único:
7-1 Joaquim Franco de Mello, solteiro.
6-2 Dr. Joaquim da Silveira Mello, engenheiro formado nos Estados
Unidos da América, reside em Piracicaba e está C.c. Amélia Corrêa
da Silveira, filha de Antônio Corrêa Pacheco e de Ana Cândida de
Almeida Barros. Título Tenórios. Teve:
7-1 Ana
7-2 Lila
7-3 Jorge
7-4 Antônio
7-5 Lúcia
6-3 Dr. João Batista da Silveira Mello, C.c. Maria Amélia de Moraes,
filha do Dr. Prudente José de Moraes Barros e de Adelaide de
Moraes Barros. Título Moraes. Tem:
7-1 João
7-2 Prudente
7-3 Otávio
7-4 Maria Teresa
7-5 Sílvio.
6-4 José da Silveira Mello, C.c. Malvina de Moraes Sampaio, filha de
Joaquim Fernandes de Sampaio e de Ana de Moraes. Tem:
7-1 Ana
7-2 Malvina
7-3 José
7-4 Maria José
7-5 Nair
7-6 Lourdes
7-7 Lilita
7-8 João
6-5 Antonia da Silveira Mello, C.c. Eugênio Bibiano da Costa Silveira,
filho de Pedro da Costa e de Cândida da Costa Silveira. Tem:
7-1 José
7-2 Mário
7-3 Gustavo
7-4 Otávio
7-5 Bráulio
7-6 Aurora
7-7 Áureo.
97
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
6-6 Maria da Silveira Mello, foi 1.o C.c. José Adolfo Michelet, natural da
Suíça, 2.a vez com... Tem somente do 1.o marido:
7-1 Alice
7-2 Cecília
7-3 Adolfo.
6-7 Carolina da Silveira Barbosa, C.c. José Barbosa Ferraz, filho do
Coronel Antônio Barbosa Ferraz e de Ambrosina Ferraz de Campos.
Com geração em Título Hortas.
6-8 Elisa da Silveira Prado, C.c. Antônio de Pádua Almeida Prado, filho
do Capitão João de Almeida Prado e de Carolina Ferraz do Amaral.
Com geração em Título Cunhas Gagos.
6-9 Angelina da Silveira, C.c. José da Conceição, filho de Francisco José
da Conceição, Barão da Serra Negra. Com geração em Título
Alvarengas.
6-10 Francelina da Silveira Cordeiro, C.c. Joaquim Cordeiro, comissário
em Santos, residente em São Paulo, filho do Major Antônio José
Alves Cordeiro e de sua 2.a mulher Ana Franco da Silveira. V. 2.o
pág. 425, e Título Godoys Cap. 1.o § 8.o, onde vem a geração.
6-11 Isabel da Silveira Barbosa, C.c. o Major Antônio Barbosa Ferraz
Neto, filho do Major Pedro Ferraz de Arruda Campos e de Júlia
Ferraz de Campos. Com geração à pág. 29.
6-12 Ana Vitalina da Silveira, C.c. Luís Franco, filho de Antônio Messias
Franco e de Cândida de Moraes, esta irmã do Dr. Prudente José de
Moraes Barros. Título Moraes.
Da 2.a mulher teve o Comendador Joaquim n.o 5-1 a filha única:
6-13 Lucila da Silveira Mello, com 14 anos em 1904.
5-2 José Amâncio da Silveira Mello, filho de 4-1, casado 1.o com... e 2.a vez
com sua sobrinha Custódia da Silveira Mello. Com 10 filhos.
5-3 Antônio da Silveira Mello, C.c. Joaquina da Silveira Moraes. Tem 3
filhos:
6-1 Inácio
6-2 Francisca
6-3 Antonia, C.c. Antônio Florêncio da Silveira.
5-4 Ana da Silveira Mello, C.c. Salvador da Silveira Corrêa. Teve:
6-1 Inocência da Silveira Arruda, C.c. João Batista de Sampaio Arruda.
6-2 Ana da Silveira Barbosa, C.c. o Major Antônio Barbosa Ferraz, filho
do coronel do mesmo nome e de Ambrosina Ferraz de Campos.
Título Hortas.
6-3 Dr. Manuel da Silveira Corrêa, C.c. Antonia Corrêa de Oliveira.
6-4 José, fal..
6-5 Joaquim
6-6 Antônio da Silveira Corrêa, C.c. Floriza Ferraz da Silveira, irmã do
Major Antônio Barbosa do n.o 6-2 retro. Tem:
7-1 Irene
7-2 Décio
7-3 Agenor
7-4 Odete
7-5 Irineu
7-6 Ida
7-7 Nair
98
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-5 Maria Inácia da Silveira, C.c. Rafael da Silveira Mello. Teve 3 filhos:
6-1 Rita da Silveira Mello, C.c. Manuel da Silveira Franco.
6-2 Maria Inês da Silveira Mello, solteira.
6-3 Francisca da Silveira Mello.
5-6 Eulália da Silveira Mello, C.c. Cândido da Silveira. Teve:
6-1 Francisco Cândido da Silveira, C.c. Cândida de Sampaio, filha de
André de Sampaio.
6-2 Ana Cândida, C.c. Honório Firmino de Arruda.
6-3 Carlos da Silveira, C.c. Olívia de Sousa Barros. V. 3.o pág. 396.
6-4 ... (Sinhazinha), C.c. Manuel Ferraz de Camargo Filho.
6-5 Antonia, solteira.
6-6 Estanislau, solteiro.
4-2 Maria de Mello César, foi C.c. José da Silveira Vieira, filho de Antônio da
Silveira Villas Boas do n.o 4-1 retro, foi morador na Faxina. V. 2.o pág. 213.
Teve q. d.:
5-1 José da Silveira de Mello, casado em 1832 em São Roque com Maria da
Silveira, filha de Manuel da Silveira e de Ana Francisca Corrêa de Mello.
4-3 Francisco de Mello César, casou em 1821 em Porto Feliz com Rita Joaquina
de Camargo, natural de Santana de Parnaíba, filha do Capitão Joaquim José
do Amaral e de Eufrosina de Camargo. Título Moraes.
2-2 Miguel de Mello Rego, casou em 1748 em Santana de Parnaíba com Escolástica de
Arruda, sua parenta, filha de João de Lima Figueira e de Maria de Sá e Arruda, à pág.
70 deste. Teve q. d.:
3-1 Gertrudes de Arruda, casada em 1770 em Itu com Antônio Pereira de Lacerda,
natural de São João da Cruz, Minas Gerais, filho de Francisco Pereira de
Magalhães, de Pindamonhangaba, e de Ana Maria de Jesus. Título Costas
Cabraes.
3-2 Ana de Mello Rego, casada em 1770 em Itu com seu primo Francisco de Mello
Rego n.o 3-3 da pág. 150.
3-3 José de Mello Rego, casado em 1776 em Araritaguaba com Francisca Antonia
Soares, filha do Capitão Antônio Soares da Costa e de Maria Gonçalves de Jesus.
V. 3.o pág. 486. Teve, pelo inventário de Francisca Soares em Itu, o filho único:
4-1 Joaquim José de Mello, casado em 1796 na freguesia de Araritaguaba com
Ana Carassa, filha de Teotônio Rodrigues Carassa e de Ana de Almeida Lara,
n. p. de Gaspar Rodrigues Carassa e de Isabel Dias Aranha, n. m. de
Francisco Pinto do Rego e de Escolástica de Almeida Lara. V. 3.o pág. 258.
3-4 Maria de Mello Rego, C.c. Alexandre Pedroso de Moraes, filho de Luís Castanho
de Moraes e de Francisca Soares de Siqueira. Com geração em Título Laras.
3-5 Manuel Antônio de Mello Rego, natural de Itu, casou em l800 em Sorocaba com
sua sobrinha Ana de Mello, filha de Alexandre Pedroso de Moraes e de Maria de
Mello Rego n.o 3-4 precedente.
2-3 Luzia de Mello casou em 1749 em Itu com Estanislau de Campos Paes, filho do
Tenente-coronel Pedro Vaz de Campos e de Escolástica de Oliveira Paes. Título
Campos Cap. 3.o § 3.o.
2-4 Antônio de Mello Rego, casou em Araçariguama com Gertrudes Pedroso Leme, filha
do Sargento-mor José Martins César e de Ana Leme de Brito. Teve, pelo seu
inventário em 1744 (C. O. de São Paulo) 2 filhas:
3-1 Bernarda de Arruda Leme, C.c. Manuel de Oliveira Garcia, filho de Rafael de
Oliveira Leme e de Bárbara Garcia de Lima. Com geração em Título Hortas.
3-2 Ana de Arruda Leme, casada em 1756 em Itu com Domingos Francisco Leite do
99
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 11.o
1-11 Francisca de Arruda, filha do Cap. 3.o, casou 1.o em 1704 em Itu com Antônio de
Medeiros de Macedo, filho de Manuel de Medeiros de Macedo e de Margarida de
Oliveira, da Ilha de São Miguel; segunda vez em 1708 na mesma vila com Matias de
Mello do Rego, filho do Alferes Manuel de Mello de Almada e de Luísa Cabral de Mello,
da Ilha de São Miguel. Não descobrimos geração do 1.o marido, porém teve do 2.o 9
filhos:
2-1 Jerônimo de Arruda, franciscano.
2-2 José de Mello, fal. solteiro.
2-3 Vicente de Mello, casado em 1737 em Itu com Maria Pereira de Bittencourt, de Itu,
filha do Capitão de Ordenanças João Pereira de Bittencourt, natural da cidade de
Ponta Delgada da Ilha de São Miguel, e de Maria de Abreu, falecida em 1751 em Itu,
n. p. de Manuel Pereira e de Antonia Cabral, da Ilha de São Miguel, n. m. de Baltazar
Fernandes e de Isabel de Abreu. Título Fernandes Povoadores.
2-4 Matias de Mello Rego, fal. em 1753 em Cuiabá, casado em 1738 em Itu com sua
parenta Francisca Barbosa (C. Ec. de São Paulo), filha de Jacinto Barbosa, de São
Paulo, provedor da fazenda real nas minas de Cuiabá, e de Catarina de Campos, esta
filha de Francisco Cardoso e de Maria de Campos. Teve: 8 filhos:
3-1 Ana de Mello Arruda, casada em 1758 em Itu com Jerônimo Pereira de Araújo,
do Porto, filho de Francisco Pereira de Araújo e de Inácia Maria Pereira. Teve q.
d.:
4-1 Maria Inácia, casada em 1790 em Itu com Manuel dos Santos Almeida, de
Santana de Parnaíba, filho de Francisco dos Santos Almeida e de Josefa
Ribeiro de Siqueira, n. p. de Manuel dos Santos Almeida, de Lamego, e de
Francisca da Rocha Gralho, n. m. de Antônio Ribeiro de Magalhães, de
Lisboa, e de Maria Marques de Siqueira.
3-2 Antônio de Pádua Botelho, que foi morador em Porto Feliz, e 1.a vez casou em
1770 em Itu com Ana Teresa Paes, filha de Pedro Vaz Celestino e de Joana de
Almeida, à pág. 76 deste; 2.a vez casou em 1808 em Porto Feliz com Maria
Isabel de Sampaio, filha de Saturnino Paes de Almeida e de Maria de Arruda.
Título Furquins Cap. único. Teve q. d. (por casamentos e informações):
Da 1.a mulher:
4-1 Tenente Domingos de Almeida Campos, de Itu, casado em 1813 em Porto
Feliz com Maria Inácia Leite, filha de Francisco de Oliveira Setúbal, natural
de Portugal, e de Isabel de Almeida Falcão. V. 2.a pág. 319. Teve q. d.:
5-1 Ana Teresa, que C.c. seu tio materno Francisco de Oliveira Leite Setúbal,
filho de Francisco de Oliveira Setúbal e de Isabel de Almeida do n.o 4-1
precedente.
5-2 Felicíssima de Almeida Campos, C.c. o dignitário Luís Antônio de Sousa
Barros. Com geração no V..3.o pág. 399.
5-3 Cândida de Campos Barros, C.c. o Capitão Miguel Antônio de Azevedo
100
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Barros, fal. em 1865, filho único do Ouvidor Geral Dr. Miguel Antônio
de Azevedo Veiga e de Escolástica Joaquina de Barros. Com geração no
V. 3.o pág. 402.
5-4 Augusta de Almeida Campos, casada em l837 em Porto Feliz com o
Tenente Antônio Teixeira de Assunção, filho do Major Luís Antônio de
Assunção e de Maria Teixeira Pinto. V. 3.o pág. 487.(5)
5-5 Dulcia de Campos, casada em 1847 em Porto Feliz com Francisco
Manuel de Arruda, filho do Capitão José Manuel de Arruda e de Ana
Manuela de Moraes.
5-6 Isabel de Almeida Leite, casada em 1844 em Porto Feliz com o Alferes
Joaquim Viegas Moniz, viúvo de Carlota Francisca de Moraes, filho de
5
Na descendência do Tenente Antônio Teixeira de Assunção, descrita no V. 3.o pág. 488, foram omitidos os
seguintes filhos que devem ser adicionados aos 6 ali descritos, e são:
7-7 Luís Teixeira de Assunção, já fal., que foi casado (e 1.o marido) com Francisca Querubina de Moraes, filha
do Tenente-coronel Joaquim Pires Corrêa, neste à pág. 131. Teve:
8-1 Dr. Antônio Ferreira de Assunção Neto, C.c. sua parenta Augusta Pires Fleury, filha de Francisco Pires
Corrêa e 2.a mulher Ana Delmira Fleury, à pág. 133 deste. Com geração.
8-2 Dr. Luís Augusto Teixeira de Assunção, C.c. sua prima Maria Augusta de Assunção, filha de Domingos
Teixeira de Assunção n.o 7-9 adiante. Com geração.
8-3 Luísa de Assunção Freire, foi C.c. o Dr. Leopoldino Pinto da Cunha Freire, filho de Eduardo da Cunha
Freire e de Francisca Cintra Freire. Tit. Siqueiras Mendonças. Com geração.
8-4 Adelina Teixeira de Assunção, C.c. seu parente Roberto Pires Fleury, filho de Francisco Pires Corrêa do
n.o 8-1 supra.
7-8 Tomás Teixeira de Assunção, filho do Tenente Antônio Teixeira de Assunção e de Augusta de Almeida
Campos, foi o 2.o marido de Francisca Querubina de Moraes, viúva de Luís Teixeira de Assunção n.o 7-7
supra. Teve:
8-1 Alice
8-2 Querubina
8-3 Julieta Teixeira de Assunção, C.c. Francisco Pires Fleury, filho de Francisco Pires Corrêa e 2.a mulher,
à pág. 133 deste.
8-4 Augusta
8-5 Elisa.
7-9 Domingos Teixeira de Assunção, foi 1.o C.c. Maria Luísa de Moraes Assunção e 2.a vez com Luísa de
Moraes Assunção, viúva do Dr. Álvaro Teixeira de Assunção n.o 7-10 seguinte, ambas filhas do Capitão
Antônio Corrêa de Moraes e de Maria Luísa de Almeida. V. 2.o pág. 388. Tem:
Da 1.a mulher:
8-1 Dr. Antônio Carlos de Assunção, C.c. Julieta de Sousa Queiroz, filha de Frederico de Sousa Queiroz e
de Augusta de Sousa Fleury. V. 3.o pág. 396. Com geração.
8-2 Ernesto Teixeira de Assunção, C.c. Elvira de Lara Campos, filha de Teotônio Rodrigues de Lara
Campos e de Francisca de Góes Pacheco, V. 3.o pág. 259, onde foi omitida. Com geração.
8-3 Maria Augusta da Assunção, C.c. seu primo irmão o Dr. Luís Augusto de Assunção n.o 8-2 de 7-7
supra.
8-4 Dr. Laerte de Assunção, solteiro. Acha-se à frente do importante jornal “Comércio de S. Paulo” em
1904.
8-5 Felicíssima Teixeira de Assunção, C.c. Teotônio Rodrigues de Lara Júnior, irmão de Elvira de Lara
Campos do n.o 8-2 supra. V. 3.o pág. 259, onde foi omitido.
8-6 Valentina Teixeira de Assunção, solteira.
Da 2.a mulher teve geração.
7-10 Dr. Álvaro Teixeira de Assunção, filho do Tenente Antônio Teixeira de Assunção, foi o 1.o marido de
Luísa de Moraes Assunção do n.o 7-9 supra. Teve 4 filhos:
8-1 Antônio Álvaro de Assunção, 3.o anista de direito em 1904.
8-2 Álvaro Teixeira de Assunção, 1.o anista de direito em 1904.
8-3 Paulo Álvaro de Assunção, 1.o anista de direito em 1904.
8-4 Luís Álvaro de Assunção, preparatoriano em 1904.
7-11 Maria Antonia Teixeira de Assunção, C.c. seu tio Lucas Queiroz de Assunção. V. 3.o pág. 490. Com
geração.
101
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
102
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
103
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
104
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Rodrigues.
5-8 Gabrielina de Mello Almada, C.c. Evaristo Fernandes de Camargo, filho
de Antônio Fernandes de Camargo e 2.a mulher Gertrudes Dulcelina de
Madureira Barbosa, V. 1.o pág. 283.
4-2 Antônio de Mello Almada, filho de 3-1, C.c. Manuela de Almeida Leite, filha
do Sargento-mor Joaquim Antônio de Oliveira, Título Alvarengas Cap. 3.o §
7.o. Teve q. d.:
5-1 Ana de Mello Almada, C.c. Salvador Corrêa de Toledo V. 2.o pág. 404.
4-3 Josefa de Mello Almada, filha de Manuel de Mello Almada n.o 3-1, que
casou 1.o com Policarpo Joaquim de Oliveira, filho do Sargento-mor
Joaquim Antônio de Oliveira e de Francisca Leite de Miranda; 2.a vez com
Francisco Rodrigues de Lara, filho de Antônio Rodrigues de Lara e da 1.a
mulher Maria Jacinta. V. 3.o pág. 258. Com geração do 2.o marido.
3-2 Teresa de Jesus, filha de 2-7, casou em 1774 em Itu com Joaquim da Costa
Garcia, filho de Feliciano da Costa, natural de Barcelos, e de Ana Garcia. Faleceu
com testamento em 1784 em Itu. Sem geração.
3-3 Mariana de Mello Almada, casou em 1771 em Itu com o Tenente Francisco José
Pereira, natural da Freguesia de Ibituruna, São João del Rei, filho de Francisco
Pereira de Magalhães, natural de Pindamonhangaba, e de Ana Maria. Título
Costas Cabraes.
2-8 Ângela de Mello
2-9 Luzia de Mello
§ 12.o
1-12 Ana de Arruda, falecida em 1771 em Itu com 91 anos de idade, foi casada em 1707 em
Itu com o Capitão-mor Diogo de Lara e Moraes, que faleceu nas minas de Cuiabá, filho
de Diogo de Lara e Moraes e de Ana Maria Leme do Prado, n. p. de Luís Castanho de
Almeida e de Isabel de Lara, n. m. do Capitão Pedro Leme do Prado, fal. em Jundiaí, e de
Maria Gonçalves, natural de Itu. Teve filho único:
2-1 Francisco Ribeiro de Moraes, tenente de ordenanças nas minas de Cuiabá.
§ 13.o
1-13 Gertrudes de Arruda, última filha do Cap. 2.o (não descobrimos o seu estado).
105
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
106
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
TITULO CAMPOS
Sobre a origem da família Campos, lemos no livro “Vida do Padre Estanislau de Campos”,
publicado em 1765 em Roma por um sobrinho do dito padre, que ela descende de Felipe de
Ban der Borg, nobre belga, que foi mandado pelos seus patrícios duas vezes como
embaixador ao rei de Espanha, a quem naqueles tempos estavam sujeitos os Países Baixos.
Na 1.a vez teve bom êxito a sua embaixada junto ao rei, porém, não na 2.a: pelo que
envergonhado Felipe de Ban der Borg não se animou a voltar a sua terra, nem demorou-se na
Espanha; porque, casando-se aí com Antonia del Campo, passou a Portugal, onde teve três
filhos, dos quais o mais moço foi: Felipe de Campos Banderborg que alistou-se como soldado
voluntário e veio ao Brasil. Do Rio de Janeiro passou a São Paulo onde casou em 1643 com
Margarida Bicudo, filha do Capitão Manuel Pires e de Maria Bicudo. (6). Foi Felipe de
Campos Banderborg capitão muito estimado em São Paulo por sua civilidade, cortesia e boa
instrução, e ocupou os honrosos cargos do governo; faleceu em 1681 em Santana de Parnaíba
com testamento, e sua mulher Margarida Bicudo em 1708, deixando os 12 filhos: (C. O. de
São Paulo)
Cap. 1.o Felipe de Campos
Cap. 2.o Estanislau de Campos
Cap. 3.o Manuel de Campos
Cap. 4.o Francisco de Campos
Cap. 5.o José de Campos Bicudo
Cap. 6.o Bernardino de Campos Bicudo
Cap. 7.o Nuno de Campos Bicudo
Cap. 8.o Ana de Campos
Cap. 9.o Maria de Campos Bicudo
Cap. 10.o Antônio de Campos
Cap. 11.o Isabel de Campos
Cap. 12.o Margarida de Campos
Cap. 1.o
Felipe de Campos, recebeu ordem de presbítero em 1671 e foi o 1.o vigário colado pela mesa
da Consciência e Ordens que teve em 1694 a matriz de Itu, por mercê do rei Dom Pedro II.
Cap. 2.o
Estanislau de Campos, padre da Companhia de Jesus (7). Repetimos aqui o que escreveu o
6
Pedro Taques diz em sua Nobiliarchia Paulistana que Felipe de Campos, tendo acabado seus estudos de
gramática no colégio de S. Antão, foi mandado por seus pais à universidade de Coimbra: tinha feito algumas
matriculas, quando por acidentes do tempo e extravagâncias de estudante, fez uma morte que o fez sair de
Coimbra; e porque na corte e casa de seus pais não podia viver seguro, gozando da liberdade de passear, tomou a
resolução de se passar ao Brasil a meter tempo em meio. Veio para a Bahia onde então o provincial jesuíta era
sujeito de seu conhecimento e com o mesmo passou a S. Paulo, atraído já da amizade que tinha conciliado com o
padre Vicente Rodrigues, natural de S. Paulo, que o recomendava a seus parentes e muito mais a seus pais para
que o casassem com sua irmã Margarida Bicudo, por ser pessoa de reconhecida nobreza, homem estudante e de
boa capacidade. O apelido "Banderborg aparece, depois de passado à Portugal, corrompido em "Wanderburg" e
"Brandemburg"
7
Esteve contratado para casar com Inês Pedroso de Barros, filha de Antônio Pedroso de Barros e de Maria Pires
de Medeiros; falecendo, porém, sua noiva, desgostou-se tanto Estanislau de Campos que resolveu a tomar a
Continua...
107
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Sargento-mor Pedro Taques, autor da Nobiliarquia Paulistana, que foi discípulo desse
venerando e ilustre sacerdote: “seguiu os estudos com tanto aproveitamento que foi um dos
maiores barretes que teve a Província do Brasil: foi lente de artes, e depois de teologia no
Colégio da Bahia, onde professou o 4.o voto. Foi reitor, deste colégio e provincial do Brasil
duas vezes: a 2.a no triênio de 1713. Teve tão grande aceitação que o seu nome era o mais
conhecido em Roma dos seus reverendíssimos padres gerais, principalmente do Padre-geral
Miguel Angelo Tamborino, de tal sorte que, quando do Brasil iam remetidas as pautas dos
colégios com os nomeados para ocuparem as reitorias, infalivelmente havia de ir conta
particular do Padre Estanislau de Campos; e por esta se governava o reverendíssimo geral
para remeter as letras aos religiosos que vinham nomeados para reitores e para provincial do
triênio. Teve um respeito e veneração tão grande, não só dentro dos claustros de sua
província, como das pessoas particulares da 1.a nobreza das cidades da Bahia, Pernambuco,
Rio de Janeiro, e São Paulo, que outro algum religioso não chegou a merecer tanto. Já em
avançados anos de idade decrépita se aposentou no Colégio de São Paulo, sua pátria, para
com tranqüilidade do espírito se entregar todo à oração com Deus; e das suas virtudes havia
uma grande opinião. Governando a Capitania de São Paulo Rodrigo César de Menezes em
1722, em que tomou posse, não resolvia negócio algum, por mais árduo que fosse, sem
consultar a Estanislau de Campos, cujos acertos venerava como de oráculo: teve muito
particular amizade com este; e, quando passou por ordem régia para as minas de Cuiabá,
deixando em seu lugar governando a capitania o Coronel Domingos Rodrigues da Fonseca,
ficou este advertido a consultar sempre toda e qualquer matéria pertencente ao governo, ao
reverendíssimo Estanislau de Campos, a quem sempre escrevia de Cuiabá. Tinha tão
presentes os tratados de filosofia peripatética que, estando em idade de mais de 80 anos,
quando em 1730 lia o curso de artes o Padre-mestre Nicolau Tavares, os estudantes filhos das
pessoas principais da cidade o procuravam para lhes explicar a apostila, trabalho a que não se
negava em todos os dias de classe na meia hora que decorria das 10 e meia, em que sabiam os
estudantes do pátio, até as 11 horas em que tocavam o silêncio; e era tal a clareza e os
exemplos com que se explicava que o mais insuficiente dos que concorriam a sua doutrina
sabia desta lição com perfeito conhecimento da questão em que padecia a falta de percepção.
Celebrava sempre a missa às 5 horas da manhã, e, depois de tomada uma xícara de chocolate
em seu cubículo, assentava-se no confessionário até que não houvesse mais penitentes; e as
tardes passava, depois 4 horas, em oração numa tribuna da capela-mor em que estava no
sacrário o SS. Sacramento. Com tão singular vida ainda chegou aos 90 anos em que faleceu
mais debilitado de forças pela austeridade da vida, do que enfraquecido pela enfermidade.
Conheceu a hora de sua morte, e depois de recebido o Sagrado Viático e a Extrema-unção,
com semblante alegre e sereno, cheio de humildade agradeceu a assistência religiosa de seus
irmãos que rodeavam o seu leito, pedindo-lhes que se recolhessem a descansar deixando-o só
com o seu crucifixo, e que só às 5 horas da manhã voltassem, pois era a sua última hora de
vida. Com saudosa repugnância obedeceram os religiosos confiados na santidade do
reverendíssimo Estanislau de Campos, e certos de que naquela noite não acabava a vida.
Dando as 5 horas o relógio correram todos e abrindo a porta do cubículo acharam o servo de
Deus de joelhos em cima da cama com as mãos postas sobre o peito e nelas o santo Crucifixo,
e os olhos abertos, mas já defunto, porque naqueles poucos minutos tinha expirado e entregue
sua ditosa alma ao Criador. Com pasmo e saudosa alegria de lágrimas os reverendíssimos
irmãos passaram para logo aquele venerando cadáver a um esquife forrado de veludo preto, e
revestido com os paramentos sacerdotais, foi depositado na sacristia como costume em todos
os colégios. Já os sinos tinham dado o primeiro sinal, quando os oficiais do Senado da
108
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Câmara e o Dr. Ouvidor-geral e o corpo político de toda a nobreza e plebe tinha corrido a
beijar-lhe a mão, e o acharam com o semblante alegre, o corpo flexível e a cor natural.
Ornaram e cobriram aquele venerando cadáver com flores, sendo tão grande o concurso, que
foi logo mandado um soldado do Conde Sarzedas, a fazer guarda. Todos lhe assistiram ao
oficio de corpo presente até se lhe dar sepultura dentro da capela mor”.
Cap. 3.o
Manuel de Campos Bicudo, foi pessoa de muita estimação e respeito em São Paulo onde teve
sempre o 1.o voto: possuiu grandes cabedais, numerosa escravatura e muitos índios que
aprisionou no sertão e que conservava sob sua administração. A respeito deste paulista diz
Pedro Taques que fez ele 24 entradas ao sertão do Rio Grande e Rio Paraguai, sendo 3 como
soldado e 21 como capitão-mor da tropa para as partes da Província do Paraguai, das Índias da
Espanha. Quanto a data da última entrada no ano de 1653, ponderamos nós que há evidente
erro, pois tendo seu pai se casado em 1643, não podia o filho Manuel de Campos ser capitão-
mor comandante na última entrada ao sertão em 1653 em que teria de idade uns 8 anos, pois
que fora o 3.o filho do tronco. Diz mais Pedro Taques que Manuel de Campos em sua
companhia levou o seu sobrinho Gabriel Antunes de Campos, V. 1.o pág. 151: isto confirma o
erro de data pois que este seu sobrinho foi batizado em Santana de Parnaíba em 1680. Esta
última entrada devia ter tido lugar no princípio do século 18.o. Continua Pedro Taques a
narrar os acontecimentos como segue: “Avizinhou-se (o Capitão-mor Manuel de Campos) à
redução dos índios do Rio Paraguai, acima dos padres jesuítas, e denominada...... conforme ao
Dr. Francisco Xarque de Andela liv. ... cap. ... E para sossegar os ânimos dos padres jesuítas
(declarados inimigos dos paulistas pelos sucessos antecedentes entre as tropas do Capitão-mor
Manuel Preto e de Frederico de Mello (8) e os padres Simão Mazetta, Antônio Rodrigues e
José Cataldino, mandou o Capitão-mor Manuel de Campos Bicudo por carta assegurar ao
superior daquela redução que ele vinha de paz, e só pretendia penetrar os sertões à conquistar
a bárbara nação do gentio ... Porém, teve como resposta de tão cortês como civil aviso ao
terceiro dia um pé de exército formado de mais de 2000 índios guerreiros com armas de fogo,
de arco e flechas, fundas e outros instrumentos bélicos ao seu uso. Marchava diante de todo
este corpo com seu mestre de campo general o padre superior da dita redução (é lastima não
sabermos o nome) montado em um famoso cavalo; chegando ao nosso campo, adiantou os
passos o Capitão-mor Manuel de Campos para ter lhe mão no estribo. A este obsequioso
cortejo correspondeu o padre superior com o furor de lhe dar com a estribeira nos narizes, que
para logo lançaram sangue; o injuriado Campos, sem mais acordo que a resolução que lhe
ministrou a ofensa, fez pé atrás e tomando a sua arma de fogo fez tiro ao mestre de campo
jesuíta, que ainda estava montado; e quando o corpo caiu do cavalo em terra, já a alma o tinha
deixado. Ao eco deste tiro se pôs o campo todo em descargas e se travou uma quase batalha
porém os índios não sustentaram o ardor das nossas repetições, porque, desanimados da
cabeça que lhes infundia o valor, puseram-se em retirada, o mesmo fazendo os nossos a
melhorar de sítio procurando o receptáculo de uma mata espessa vizinha. Neste lance ficaram
prisioneiros nove paulistas, sendo por todos o de maior apreço Gabriel Antunes de Campos,
sobrinho do Capitão-mor Manuel de Campos Bicudo”. Faleceu este Capitão-mor Manuel de
Campos em 1722 e foi sepultado em São Paulo na Capela dos Terceiros de São Francisco em
cuja ordem tinha sido irmão ministro. Não tinha ele igual na corpulência; e entretanto,
ninguém o excedia na agilidade da carreira. Foi 1.o C.c. Luzia Leme de Barros, filha de
Antônio Pedroso de Barros e de Maria Pires de Medeiros, V. 3.o pág. 480; segunda vez foi
8
Em 1629 tinham destruído a Cidade Real de Guairá e outras reduções espanholas.
109
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
C.c. Antonia Paes de Siqueira, filha do Capitão Salvador de Oliveira Paes e de Isabel de
Siqueira Mendonça. Título Siqueiras Mendonças. Esta Antonia Paes, viúva do Capitão-mor
Manuel de Campos, de quem não teve geração, passou à segundas núpcias com Clemente
Carlos de Azevedo Cotrim, natural de Lisboa. Título Siqueiras Mendonças. O Capitão-mor
Manuel de Campos Bicudo teve de sua 1.a mulher:
§ 1.o
1-1 Antônio Pires de Campos, C.c. Sebastiana Leite da Silva, filha de Salvador Jorge Velho e
de Margarida da Silva. Título Jorges Velhos. Teve 4 filhos que são:
2-1 Manuel de Campos Bicudo, que faleceu solteiro na aldeia do Rio das Pedras, das
minas de Goiás.
2-2 Coronel Antônio Pires de Campos, que faleceu solteiro. Foi um prestante e valoroso
paulista. Incumbido de fazer guerra aos Caiapós, que infestavam a estrada de Goiás
em extensão de mais de 200 léguas desde o rio Uruçanga até Vila Boa e que
praticavam muitas mortes em seus freqüentes assaltos, fez seu assento o Coronel
Antônio Pires no Rio das Pedras do caminho de Goiás; e, tendo contratado, com
autorização de D. João V, a guerra contra os inimigos Caiapós, mediante a mercê do
Hábito de Cristo, a tença efetiva de 50$, e o ofício de escrivão da superintendência
geral das minas, fez dali várias entradas ao sertão e destruiu aldeias inteiras dos índios
inimigos e conseguiu desinfestar a estrada por alguns anos. Passados alguns anos,
voltaram novamente os índios Caiapós, que dominavam numa extensão de 800
léguas, a repetirem os seus insultos e mortes até mesmo no rocio da Vila Boa de
Goiás, onde em 1755 mataram muitas pessoas. Isto deu lugar a que o General Conde
dos Arcos Dom Marcos de Noronha pedisse novamente o auxílio do Coronel Pires de
Campos, que imediatamente depois de recebido o aviso seguiu para Vila Boa, e dali,
pela trilha do inimigo que se retirava, alcançou-o em poucos dias e fez nele grande
mortandade. Neste encontro foi acometido por audaz índio que o feriu com uma
flechada no peito, o que entretanto não impediu que tirasse com seu alfanje a vida ao
seu inimigo. Recolheu-se a tratar-se desse ferimento à sua aldeia do Rio das Pedras,
além do Rio das Velhas, onde pretendia reunir força com que pudesse penetrar o
sertão e fazer guerra de extermínio as hordas inimigas. Estava já em convalescença
quando, por ocasião de se remeterem os quintos do ouro à Vila Rica, foi avisado o
Conde da existência de um corpo de traidores oculto para em caminho roubar o
carregamento; pelo que resolveu o Conde a convidar ao Coronel Antônio Pires de
Campos para reforçar a guarda de soldados dragões que deviam acompanhar essa
conduta. O Coronel com um corpo de seus soldados Bororós, munidos de arcabuzes,
acompanhou juntamente com os dragões o carregamento com muita felicidade até
Paracatu. Ali, porém, agravou-se o seu ferimento que ainda não estava de todo
curado, aumentou-se a febre, e apesar de todos os esforços feitos para salvá-lo foi
presa da morte, depois de confortado com todos os sacramentos. Foi seu herdeiro seu
irmão Manuel de Campos n.o 2-1 que também faleceu sem geração.
110
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 2.o
1-2 Coronel Felipe de Campos Bicudo, batizado em 1673 em Santana de Parnaíba, C.c.
Margarida da Silva, filha de Salvador Jorge Velho e de Margarida da Silva do § 1.o.
Acreditamos ser este o coronel do regimento formado em 1733 para a guerra contra os
Paiaguás (9). Teve os 3 filhos:
2-1 Francisco Xavier de Campos, fal. solteiro.
2-2 Inácio Jorge de Campos, fal. solteiro.
2-3 Maria de Campos, casada em 1733 em Itu com Francisco Xavier Paes, filho de João
Gago Paes, natural de São Paulo, e de Ana de Proença. Com um filho fal. solteiro.
Título Tenórios.
9
Pedro Taques em sua Nobiliarchia Paulistana deixou em dúvida quando, descrevendo a organização do
regimento em 1733 pelo Conde de Sarzedas para o fim de mover guerra aos gentios Paiaguás, diz que foi
Coronel do mesmo regimento este Felipe de Campos § 2.o Cap. 1.o e mais adiante, tratando no Cap. 5.o § 3.o de
outro do mesmo nome, a ele dá o mesmo posto no mesmo empreendimento. Entendemos, porém, que foi este §
2.o do Cap. 1.o o que ocupou esse posto, pois que o vemos, no lançamento do casamento de sua filha. Maria de
Campos em 1733 em Itu, com o posto de Coronel, ao passo que em relação ao 2.o não se faz menção desse posto
nem no livro de óbitos nem no lançamento dos casamentos de seus filhos Acresce que faleceu o 2.o em 1762 em
Itu com 52 anos de idade (óbitos de Itu); assim sendo, devia ter apenas 23 anos em que ordinariamente não existe
a necessária dose de experiências para ocupar um tal posto; ao passo que o Coronel Felipe de Campos, de quem
tratamos neste Cap. § 2.o, nascido em 1673 em Santana de Parnaíba, tinha em 1733 60 anos. Sobre este
empreendimento escreveu Taques: "No ano de 1733, achando-se o Conde Sarzedas, Governador e Capitão-
general de S. Paulo, na vila de Itu por ordem de S. M. datada de 1732, formou na dita vila um regimento para
servir na guerra e conquista dos Paiaguás; para Coronel dele foi escolhido Felipe de Campos Bicudo, como
pessoa em quem concorriam todas as boas qualidades conducentes ao bom êxito dessa empresa, sendo
promovido a Sargento-mor do dito regimento Antônio de Moraes Navarro (filho do Capitão José Nunes de
Siqueira e de Isabel de Moraes) e a Capitão de uma das companhias de infantaria José de Campos Monteiro. Foi
o cabo desta guerra Gabriel Antunes Maciel, V. 1.o pág. 131, e comandante de todo o exército Manuel
Rodrigues de Carvalho, Tenente de mestre de campo general do governo da capitania de S. Paulo. No 1.o de
Agosto de 1734 saiu do porto geral de Cuiabá, onde se achava parte da armada, o Sargento-mor Antônio de
Moraes Navarro e no distrito do Carandá se incorporou com o comandante Manuel Rodrigues de Carvalho que
tinha já formado a armada com todos os oficiais e soldados e seguiram viagem até o rio Paraguai com todas as
canoas de guerra, sem descobrirem vestígios do inimigo, até que sendo este descoberto fugiu com precipitação
deixando mais de 60 canoas que foram queimadas por ordem de Carvalho. Deixando 150 soldados sob o
comando do Coronel Inocêncio Martins de Almeida para guardarem a bagagem e munições de boca e de guerra
em sítio bem escolhido, seguiu o resto do exercito rio abaixo do Paraguai em perseguição do inimigo, sendo
alcançados foram feitos prisioneiros seus espias e tomadas suas canoas de guerra, servindo-se dos prisioneiros
para descobrirem os alojamentos das hordas inimigas, as quais foram totalmente destruídas e arrasadas, ficando
prisioneiros mais de duzentos dos inimigos, resgatando-se do poder dos mesmos mais de vinte e tantas pessoas
que ali se achavam em prisão, e se lhe tomaram todas as canoas que em seus portos se acharam. Triunfantes as
nossas armas desta canalha bárbara que tantas mortes e roubos tinham cometido contra os que iam e vinham do
Cuiabá, e que agora ficavam destruídos, se recolheu o troço militar ao lugar do acampamento, onde tinha ficado
o corpo de reserva dos cento e cinqüenta soldados com a bagagem e seguiu a armada viagem para Cuiabá onde
foi recebida com demonstrações de alegria daqueles moradores”. Tudo isto consta de uma atestação jurada e
também assinada pelo Conde de Sarzedas e pelo Tenente mestre de campo Manuel Rodrigues de Carvalho, que
passou o Sargento-mor Antônio de Moraes Navarro à favor do Capitão José de Campos Monteiro § 1.o do Cap.
5.o Tomou parte nesta expedição Antônio Antunes Maciel, como Coronel das companhias de Sorocaba, V. 1.o
pág. 133; foi ajudante do cabo (ou Coronel) Gabriel Antunes Maciel, um João Antunes Maciel, que cremos ser o
sobrinho daquele, no V. 1.o pág. 139, e não o irmão que faleceu em 1726, antes dessa expedição.
111
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 3.o
1-3 Pedro Vaz de Campos, batizado em 1674 em Santana de Parnaíba, segundo escreveu
Taques, foi Tenente-coronel do regimento de Felipe de Campos Bicudo § 2.o, por ser
potentado em cabedais e armas com que podia servir de muito na guerra contra o gentio
Paiaguá. Foi C.c. Escolástica de Oliveira Paes, falecida em 1771, em Itu, estando segunda
vez C.c. dom Francisco de Piza, filha de Francisco Paes de Oliveira d’Horta e de Mariana
Paes Leme, n.p. de Salvador de Oliveira d’Horta e de Antonia Paes de Queiroz, natural da
Ilha de São Sebastião, n.m. do Governador Fernão Dias Paes e de Maria Garcia Betimk.
Título Hortas. Teve de Escolástica Paes de Oliveira 8 filhos todos já casados em 1771,
época do inventário, e são:
2-1 Francisco Xavier de Campos
2-2 Manuel de Campos de Oliveira
2-3 Estanislau de Campos Paes
2-4 Maximiano de Oliveira Paes
2-5 Bernardo José de Campos
2-6 Pedro Vaz de Campos
2-7 Luzia Leme de Barros
2-8 José Paes de Campos
2-1 Francisco Xavier de Campos, em 1771 era morador em Cuiabá. Diz Taques que foi
casado duas vezes com duas irmãs, filhas de José de Oliveira Pedroso e de Josefa
Leite. Nós achamos um casamento em 1745 em Itu com Maria Leite de Oliveira, filha
de José de Oliveira Pedroso e de Josefa Leite, supra, n. p. do Sargento-mor Antônio
de Oliveira Pedroso e de Maria de Almeida. V. 3.o pág. 536.
2-2 Manuel de Campos de Oliveira, C.c. Maria Fênix de Toledo, filha do Capitão-mor
dom João de Toledo Piza e Castelhanos. Era morador em Santa Luzia, de Goiás.
(Acréscimo vol. 10.o)
2-3 Estanislau de Campos Paes, casou em 1749 em Itu com Luzia de Mello, filha do
Capitão-mor João de Mello Rego e de Bernarda de Arruda. Neste à pág. 155.
2-4 Maximiano de Oliveira Paes, morador nas minas de Cuiabá em 1771, casou em 1744
em Itu com Rita de Oliveira, filha de José de Oliveira Pedroso e de Josefa Leite do
n.o 2-1 supra. V. 3.o pág. 536.
2-5 Bernardo José de Campos, estava C.c. Isabel Bueno, filha de Simão Corrêa de Moraes
e de Ana Pinto, sem geração.
2-6 Pedro Vaz de Campos, estava C.c. Úrsula Bueno da Câmara, filha de José do Prado
da Câmara e de Rosa Bueno de Camargo. V. 1.o pág. 309. Teve q. d. naturais de
Araritaguaba:
3-1 Manuel de Campos Bueno, casado em 1775 em Itu com Maria Leite, filha de
João Leite Penteado e de Ana de Arruda, à pág. 80 deste. Teve q. d.:
4-1 Felipe de Campos Bueno, casado em 1811 em Itu com sua parenta Francisca
de Campos Leite, natural da Faxina, filha do Sargento-mor Felipe de Campos
Bicudo e de Gertrudes Leite de Sampaio, n. p. de Felipe de Campos Bicudo e
de Isabel de Arruda. Cap. 5.o § 3.o
4-2 Ana de Campos Bueno, casada em 1800 em Itu com José Paes de Oliveira,
natural de Santana de Parnaíba, filho de Francisco Paes de Godoy e de
Antonia Ferraz de Arruda. Com geração em Título Hortas.
3-2 Pedro Vaz de Campos, C.c. Luzia Maria, filha de Inácio de Oliveira e de Antonia
da Fonseca. Teve q. d.:
4-1 Pedro Vaz de Campos, casado em 1807 em Itu com Rita Antunes de Oliveira,
112
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
113
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
114
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 4.o
1-4 Estanislau de Campos, filho do Cap. 3.o, foi batizado em 1677 em Santana de Parnaíba e
faleceu solteiro.
§ 5.o
§ 6.o
1-6 Margarida de Campos Bicudo, casou em 1708 em Itu com Domingos Jorge da Silva,
sargento-mor de batalha, filho do Capitão Salvador Jorge Velho e de Margarida da Silva.
Com geração em Título Jorges Velhos.
§ 7.o
Cap. 4.o
Francisco de Campos, casou em 1677 em Santana de Parnaíba com Mariana Cardoso, natural
da freguesia Nazaré Paulista, São Paulo, filha de Manuel Cardoso e de Catarina Rodrigues. V.
1.o pág. 126. Teve:
§ 1.o
1-1 Matias de Campos, C.c. Margarida da Silva e Moraes, filha de Baltazar de Lemos e
Moraes e de Isabel Pires Monteiro. Título Moraes. Teve:
2-1 Francisco de Campos Pires, casou 1.o com Margarida Maria de Campos, fal. em 1760
em Itu, filha do Capitão-mor Salvador Jorge Velho e 1.a mulher Genebra Maria
Machado, Título Jorges Velhos; segunda vez casou em 1761 em Itu com sua parenta
Maria de Campos Almeida, filha de Felipe de Campos Bicudo e de Isabel de Arruda,
Cap. 5.o § 3.o deste Título Teve (C. O. de Itu)
Da 1.a 2 filhos:
3-1 Margarida de Campos, com 2 anos em 1761, casou em 1779 em Itu com o
Tenente Antônio Barbosa de Lima, filho de Mateus de Siqueira e Mendonça e de
Maria Barbosa de Lima. Teve 2 filhos:
4-1 Antônio
115
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-2 Francisco
3-2 Salvador Jorge, casou e foi morador nas minas de Cuiabá.
Da 2.a mulher teve (C. O. de Itu) 5 filhos:
3-3 Matias de Campos, com 30 anos em 1791, solteiro.
3-4 José
3-5 Isabel de Campos, casada em 1796 em Itu com João Leite de Camargo Penteado,
de Cotia, filho de Inácio de Camargo Penteado e de Ana Paes de Barros. V. 1.o
pág. 247. Com geração.
3-6 Maria Euquéria de Campos, casada em 1794 em Itu com João Leite Penteado,
filho de outro de igual nome e de Ana de Arruda. Neste à pág. 80. Com geração.
3-7 Maria Antonia de Campos, casada em 1804 em Itu com Joaquim José de Moraes,
filho do Capitão José Francisco de Moraes, de Atibaia, e de Maria Angélica de
Siqueira, n. p. do Tenente Domingos da Costa Machado, de São Salvador, Braga,
e de Bernarda Corrêa de Moraes. Título Moraes.
2-2 Matias de Campos, filho do § 1.o, faleceu solteiro.
2-3 Mariana Cardoso de Campos, foi C.c. Amador Bueno de Camargo, filho de Francisco
Bueno de Camargo, natural de Santana de Parnaíba, e de Maria da Silva. Com 4
filhos no V. 1.o pág. 415.
2-4 Maria Bueno de Campos, C.c. João Leite de Almeida, filho de Pascoal Leite de
Miranda e de Isabel de Lara de Mendonça. V. 3.o pág. 129, aí o filho único que teve.
2-5 Margarida da Silva Campos, não figura como herdeira de sua irmã Rita, do n.o
seguinte, pelo que cremos que faleceu solteira em 1791 em Itu, sendo herdeiros seus
irmãos: o n.o 2-1 representado por seus filhos, a do n.o 2-3 e a do n.o 2-4, então viúva
de João Leite.
2-6 Rita de Campos Bicudo, faleceu solteira em 1791 em Itu, sendo herdeiros seus
irmãos: o n.o 2-3 e a do n.o 2-4, então viúva de João Leite.
§ 2.o
1-2 Padre Felipe de Campos, presbítero de São Pedro em 1610, faleceu em Itu.
§ 3.o
§ 4.o
1-4 Estanislau Cardoso de Campos, jesuíta professo no 4.o voto, passou para Roma.
§ 5.o
1-5 Ana de Campos, filha do Cap. 4.o, casou em 1719 em Itu com Matias de Oliveira, filho de
Matias de Oliveira Gago e de Maria de Chaves. Título Alvarengas.
§ 6.o
1-6 Apolônia de Campos, casou 1.o com Domingos Machado de Almeida, natural de Nazaré
Paulista, filho de Sebastião Machado de Lima e de Catarina de Almeida, V. 1.o pág. 56, e
errata nesse V.; segunda vez casou em 1717 em Itu com Diogo de Castilho, filho de outro
de igual nome e de Agostinha Rodrigues, Título Fernandes Povoadores. Teve, do 1.o,
116
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
filho único:
2-1 Capitão Sebastião Machado de Lima, da infantaria de Araritaguaba, foi C.c. Rita do
Prado Gago, filha de João do Prado da Câmara e de Paula Pinto do Rego. V. 3.o pág.
260, onde, por engano foi descrita como filha de Francisco Pinto do Rego, quando é
irmã deste. Teve q. d.:
3-1 Antonia Maria de Campos, casada em 1789 em Itu com José Antônio de
Almeida, viúvo de Maria Pedroso.
3-2 Escolástica do Prado Lima, casada em 1797 em Itu com o Alferes Manuel
Antunes Maciel, de Araritaguaba, filho de Gabriel Antunes Maciel, de Sorocaba,
e de Isabel Bicudo. V. 1.o pág. 132.
3-3 Antônio Machado de Lima, casado em 1780 na freguesia das Campinas com
Margarida da Silva Rego, de Jundiaí, filha de Diogo da Silva Rego e de Joana
Cardoso, ambos de Taubaté. V. 3.o pág. 29. Teve q. d.:
4-1 Sebastião Machado de Lima, casado em 1818 em São Carlos com Ana
Matildes de Moraes, de Mogi Mirim, em 1818 em São Carlos; filha de
Joaquim de Moraes Bueno e de Ana Maria de Gusmão. Teve pelo inventário
de sua mulher em 1839 na vila de São Carlos 2 filhos:
5-1 Margarida
5-2 Maria
3-4 Bento Machado de Lima, casado em 1786 na freguesia das Campinas com Maria
Gertrudes da Silva, natural de Nazaré Paulista, filha de Antônio Corrêa Marques
e de Rita Gonçalves da Cunha. V. 2.o pág. 25. Faleceu Bento Machado em 1811
em São Carlos e teve (C. O. de Campinas):
4-1 José Henrique (já emancipado em 1811).
4-2 Joaquim.
4-3 Ana Gertrudes de Campos, casada em 1808 em São Carlos com João Leme
de Oliveira, filho de João Sutil de Oliveira e de Inácia Leme.
4-4 Maria
4-5 Escolástica Maria da Silva, casou em 1820 em São Carlos com Jacinto José
de Camargo, viúvo de Gertrudes Maria da Conceição, filho de Félix Corrêa
de Oliveira e de Joana Bueno de Camargo. V. 1.o pág. 330.
3-5 Mariana Cardoso de Lima, casada em 1778 em Araritaguaba com Inácio Pinheiro
Homem, filho de Manuel Cardoso de Siqueira e de Isabel Ribeiro. Faleceu em
1792 e foi inventariada em Itu em 1795. Teve filho único:
4-1 Vicente, com 10 anos em 1795.
§ 7.o
1-7 Catarina de Campos, filha do Cap. 4.o, (omitida por Pedro Taques) casou em 1695 em Itu
com Jerônimo da Veiga Monteiro, filho de Antônio Bicudo Leme e de Apolônia da
Veiga. Com geração em Título Bicudos.
Cap. 5.o
José de Campos Bicudo, foi juiz ordinário em Pitangui em 1720 e penetrou com seu genro
Antônio Rodrigues Velho o sertão do Rio São Francisco; nascido em 1657 em Santana de
Parnaíba, foi 1.o C.c. Inês Monteiro da Silva, filha de Bento Pires Ribeiro e de Sebastiana
Leite da Silva, V. 2.o pág. 131; segunda vez casou em 1704 em Itu com Maria de Almeida,
viúva do Sargento-mor Antônio de Oliveira Vargas, V. 3.o pág. 535, filha de Lourenço Corrêa
Ribeiro e de Maria Pereira de Azevedo. Título Almeidas Castanhos. Faleceu em 1731 e teve:
117
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Da 1.a:
1-1 José de Campos Monteiro § 1.o
1-2 Margarida de Campos § 2.o
§ 1.o
1-1 José de Campos Monteiro, fal. em 1766 em Itu, casou nessa vila em 1726 com Arcângela
Paes de Campos, fal. em 1751, filha de João Paes Rodrigues e de Margarida Bicudo. V.
1.o pág. 153. Foi prestante cidadão em Itu onde serviu honrosos cargos, e ocupou o posto
de capitão de uma companhia do regimento de que fora coronel seu primo-irmão Felipe
de Campos Bicudo, Cap. 3.o § 2.o, organizado pelo Conde de Sarzedas em 1733 para a
conquista dos índios Paiaguás. Teve, pelo seu inventário em Itu, 9 filhos:
2-1 Estanislau de Campos Monteiro, que se casou em 1752 em Itu com Maria Martins,
filha de Antônio Martins de Freitas e de Maria de Lima Cardoso, esta filha de João
Machado de Lima e de Rosa Cardoso Pimentel. Título Vaz Guedes. Faleceu em
Cuiabá sem geração, e sua mulher passou a 2.as núpcias em 1772 em Araritaguaba
com Manuel de Castro de Azevedo, natural de São Cosme e Damião, Porto.
2-2 Inácio de Campos Pires, tinha 25 anos em 1766 e faleceu solteiro em 1769 em
Iguatemi.
2-3 Inácio de Campos Monteiro, com 23 anos em 1766 era solteiro.
2-4 Antônio de Campos Monteiro, fal. em 1760, casou em 1756 em Itu com Maria Leite,
filha de Antônio Bicudo de Barros e de Josefa de Arruda. Título Bicudos Cap. 1.o §
1.o Teve pelo inventário em Itu, 2 filhas:
3-1 Inácia Maria de Campos, casada em 1775 em Itu com Gregório José Machado,
natural da Conceição dos Guarulhos, filho de Salvador da Cunha Lobo e de Maria
Machado, esta filha de João Machado de Vasconcellos e de Maria de Villas Boas
Título Cunhas Gagos Cap. 4.o § 1.o n.o 2-8, 3-6, 4-2. Com geração.
3-2 Ana Maria de Campos, casou em 1783 em Itu com Jerônimo Xavier Bueno, filho
do Capitão Manuel Francisco Xavier Bueno e de Maria de Almeida. V. 1.o pág.
435, ali a geração.
2-5 Inês de Campos Monteiro, fal. com 30 anos em 1760, casou em Itu em 1748 com
Francisco Xavier do Rego, filho de Manuel do Rego Cabral e de Ângela de Siqueira.
Com geração neste à pág. 61.
2-6 Manuel, com 11 anos em 1766 e já era fal. em 1771.
2-7 Maria, faleceu na infância.
2-8 (outra) Maria, faleceu na infância.
2-9 José, fal. solteiro em 1757 com 22 anos em Itu.
§ 2.o
1-2 Margarida de Campos, casou em 1705 em Itu com Antônio Rodrigues Velho, Capitão-
mor das minas de Pitangui, onde foi juiz ordinário em 1718 e teve estabelecimento de
lavras minerais, e ali faleceu em 1766, filho de Garcia Rodrigues Velho, e de Isabel
Bicudo, esta filha de Gonçalo Pires e de Juliana Cortes, e Garcia Rodrigues, filho de outro
de igual nome. Título Garcias Velhos. Nada podemos adiantar sobre a descendência deste
casal que ficou em Minas Gerais; limitamo-nos a transcrever o que escreveu Pedro
118
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
10
Procurador da Câmara de Pitanguí em 1720.
119
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-1 Rita Maria de Jesus, casou em Pitangui com José Fernandes Valladares.
4-2 João Cordeiro, foi morador na Quinta de Sanfanha em companhia de uma sua
tia paterna, por cuja morte ficou ele senhor de tudo.
4-3 Pedro Nolasco Cordeiro de Campos.
4-4 Maria, fal. em tenra idade.
4-5 Antônio Cordeiro de Campos.
4-6 Sebastião José Cordeiro de Campos.
4-7 José Joaquim Cordeiro.
4-8 Manuel Cordeiro de Campos.
3-6 Ana Velho de Campos, C.c. Antônio Velho Cabral, natural da Ilha de São Jorge,
da nobre família dos Velhos Cabraes da Ilha de São Miguel ou de Santa Maria.
Teve 3 filhos:
4-1 Vicente de Campos Velho.
4-2 Ana de Campos.
4-3 Antônio Velho Cabral.
3-7 Quitéria de Campos, faleceu religiosa professa no mosteiro de Évora.
3-8 Isabel Pires de Campos, faleceu religiosa no mesmo mosteiro.
3-9 Rosa Maria de Campos, filha última de Gertrudes de Campos n.o 2-4, faleceu
religiosa no mesmo mosteiro supra.
2-5 Gonçalo Pires de Campos, filho do § 2.o, faleceu solteiro.
2-6 Isabel Pires Monteiro, do mesmo apelido de sua tetravó Inês Monteiro, a Matrona, foi
1.o casada em Pitangui com Luís de Cerqueira Brandão, cavaleiro professo da Ordem
de Cristo, capitão-mor da vila de Pitangui, pessoa de grande respeito, senhor da
Carunhanha e de outras grandes e rendosas fazendas estendidas pelo rio Paraná e São
Francisco, cujos rendimentos passavam de 20.000 cruzados, livres de despesas; foi
filho do Mestre de Campo Atanásio de Cerqueira Brandão, natural de Ponte de Lima,
capitão-mor de Pitangui, e senhor da Casa da Carunhanha, e de Catarina de Siqueira e
Mendonça, irmã do Capitão-mor Manuel Afonso Gaia, de Miguel Gonçalves Figueira
e outros. Segunda vez foi C.c. o Sargento-mor João Fernandes de Oliveira. Mudou-se
com este 2.o marido para Lisboa onde fez construir uma nobre e famosa quinta com
magnífico palácio no sitio de Buenos Aires. Foi dotada de grandes virtudes e de
elevados sentimentos religiosos, pelo que distribuía largamente esmolas à pobreza.
Por morte de seu 2.o marido, teve que sustentar demandas com os herdeiros de seu
enteado que, obtendo sentença favorável, baseados numa escritura pós-nupcial em
que ela iludida na sua boa fé se comprometera a reservar para si somente a quantia de
34 contos, importância segundo sua avaliação das fazendas de gado com que entrava
para o casal, no caso de sobreviver a seu marido, devendo entregar aos herdeiros
deste todo o resto dos bens do casal, ficou ela sem recurso algum, pois que, sob
pretexto de ter ela já gasto a quantia de 34 contos, nada lhe restava; e foi morar em
casa de um seu parente. Faleceu em 1788; não teve geração do 2.o marido, porém,
teve:
Do 1.o:
3-1 Caetana Maria Brandão, batizada em 1726 em Pitangui, C.c. Alexandre Luís de
Sousa e Menezes em 1742 nessa vila, natural de Marialva, da Província da Beira,
filho de Luís de Sousa e Menezes que foi capitão-mor de Marialva. Veio
Alexandre Luís ao Brasil em 1740 como tenente de dragões das Minas Gerais da
companhia do Capitão Domingos da Luz, o qual falecendo ficou o tenente
provido na mesma companhia, e neste posto passou de mudança ao reino em
companhia de sua sogra Isabel Pires, a cujo 2.o marido, o Sargento-mor João
Fernandes de Oliveira, vendeu fiado as belíssimas fazendas de gado que lhe
120
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
tinham tocado por legítima de sua mulher. Em Lisboa obteve patente de coronel
sem corpo e passou na frota de 1757 para governador da praça de Santos com
todo o governo militar das comarcas de São Paulo e Paranaguá, por patente de
dom João I. Fez muitos melhoramentos na defesa do porto de Santos. Formou,
por ordem do capitão general do Rio de Janeiro o Conde de Bobadela, quatro
companhias de 50 paulistas cada uma, sem com isto vexar o povo, destinadas a
guarnecer o Rio Pardo no Rio Grande do Sul. Foram capitães destas companhias:
Simão de Toledo e Almeida de qualificada nobreza; João de Siqueira Barbosa,
também de conhecida nobreza; Miguel Pedroso Leite e André Pereira da Silva
que já era capitão da ordenança da freguesia de Santo Amaro. O governo do
Coronel Alexandre Luís de Sousa e Menezes foi exercido com a maior limpeza
que era de se esperar de seu elevado caráter; foi sempre brando de gênio e afável
para seus súditos por inata bondade, e tratava a todos com amor de pai.
2-7 Josefa de Campos, filha do § 2.o, casou 1.o com Antônio Ferreira da Silva e 2.a vez
com....... Teve do 1.o marido:
3-1 Dr. Manuel Ferreira da Silva.
3-2 Padre Antônio Ferreira da Silva, presbítero secular.
3-3 João de Campos, fal. no noviciado do convento de.......
2-8 Ana de Campos Monteiro, casou 1.o com Inácio de Oliveira, natural da cidade da
Bahia, 2.a vez com José Gonçalves de Siqueira, filho do Capitão Manuel Afonso
Gaia. Teve do 1.o:
3-1 Antônio de Oliveira Campos.
3-2 Inácio de Oliveira Campos, capitão das ordenanças de Pitangui, descobridor em
1773 dos sertões entre os rios das Velhas, Paranaíba e Dourados, destruidor de
quilombos de negros.
3-3 Margarida de Campos, freira no convento de Évora.
Do 2.o teve geração em Título Gaias.
2-9 Inês de Campos Monteiro, última filha do § 2.o, C.c. Caetano Cardoso de Almeida,
coronel do sertão do rio de São Francisco, filho do Mestre de Campo Januário
Cardoso de Almeida e de ...... (irmã do Capitão-mor Luís de Cerqueira Brandão), n. p.
do governador e conquistador dos bárbaros índios daqueles vastos sertões o Tenente-
general Matias Cardoso de Almeida, natural de São Paulo. n. m. do Mestre de Campo
Atanásio de Cerqueira Brandão e de Catarina de Siqueira e Mendonça. Título Gaias.
Com geração no V. 3.o pág. 361.
§ 3.o
1-3 Felipe de Campos Bicudo, filho do Cap. 5.o e 2.a mulher Maria de Almeida, fal. com 52
anos em 1762 em Itu, onde casou em 1728 com Isabel de Arruda, inventariada também
em 1762 em Itu, filha de Miguel Arruda Sá e de Maria de Almeida. Neste à pág. 136.
Teve pelos 2 inventários mencionados (C. O. de Itu) 8 filhos:
2-1 Rita de Campos, que foi C.c. Antônio Pompeu Paes, filho de José Pompeu Paes e de
Francisca de Arruda. Com geração em Título Tenórios.
2-2 Padre José de Campos, com 27 anos em 1762, da Companhia de Jesus.
2-3 Padre Miguel de Campos, com 25 anos em 1762, da Companhia de Jesus, foi para a
Itália.
2-4 Sargento-mor Estanislau de Campos Bicudo, casado em 1759 em Itu com Antonia de
Arruda, filha de Antônio Bicudo de Barros e de Josefa de Arruda. Título Bicudos.
Teve q. d.:
3-1 Ana Gertrudes, casada em 1788 em Itu com o Alferes Luciano Francisco
121
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
122
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
123
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Cap. 6.o
Bernardo de Campos Bicudo, casou em 1.o em 1689 em Itu com Benta Dias de Proença, filha
do Capitão Baltazar de Godoy Bicudo e de Inês Dias de Alvarenga, Título Godoys Cap. 2.o §
1.o, 2-1, 3-5; segunda vez casou em Pindamonhangaba com Francisca Romeiro da Silva, filha
de João Corrêa de Magalhães e Vasconcellos e de Francisca Romeiro Velho Cabral, natural
de Pindamonhangaba, e seu marido de Lamego. Foi Capitão da vila de Pitanguí e ali morador.
Teve
Da 1.a:
1-1 Padre Baltazar de Godoy Bicudo § 1.o
1-2 Felipe de Campos § 2.o
Da 2.a:
1-3 João Romeiro de Campos § 3.o
1-4 Bento da Silva Campos § 4.o
1-5 José de Campos da Silva § 5.o
1-6 Margarida de Campos § 6.o
1-7 Francisca Romeiro da Silva § 7.o
1-8 Josefa Romeiro de Campos § 8.o
1-9 Maria Romeiro de Campos § 9.o
1-10 Escolástica Maria § 10.o
§ 5.o
§ 6.o
1-6 Margarida de Campos, foi C.c. João Ribeiro de Vasconcellos. Teve 5 filhos:
124
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
2-1 André
2-2 Simão
2-3 Vitorino
2-4 Maria
2-5 Quitéria
§ 7.o
1-7 Francisca Romeiro da Silva, foi C.c. Manuel Ferreira do Valle, que foi capitão de
ordenanças de Pitanguí, natural de Requião, Braga. Teve:
2-1 Maria
2-2 Inês
2-3 Francisca
2-4 Margarida
§ 8.o
1-8 Josefa Romeiro de Campos, foi C.c. Manuel da Costa Ferreira, irmão do Capitão
Domingos Ferreira da Veiga Castro, que foram pessoas de cabedais no Reino, naturais de
São Vicente de Penço, Braga. Foi com seu marido e filhos de Pitanguí à Lisboa, e,
falecendo seu marido, entrou com hábitos seculares no Convento de Santa Clara em
Santarém, onde também foram professas suas duas filhas Teve 3 filhos:
2-1 Padre João Romeiro da Silva, jesuíta, fal. em Lisboa.
2-2 Joana Rosaura de Castro Ferreira, professa no Convento de Santa Clara.
2-3 Catarina de Castro Ferreira, professa no Convento de Santa Clara.
§ 9.o
1-9 Maria Romeiro de Campos, foi C.c. Lopo Bernardo Rebello. Sem geração.
§ 10.o
Cap. 7.o
Nuno de Campos Bicudo, casou em Itu, donde era natural, em 1693 com Maria Pires da Silva,
natural de Atibaia, filha de Antônio Pedroso de Barros e de Maria Leite de Proença; n. p. de
Antônio Pedroso de Barros, fal. em 1678, e de Maria Pires de Medeiros, n. m. de Pedro Dias
Leite e de Ana de Proença. V. 3.o. Teve naturais de Itu:
125
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 1.o
§ 2.o
1-2 Felipe de Campos Leite, casou em 1739 em Itu com Jacinta de Arruda, filha do Capitão-
mor Manuel de Sampaio Pacheco e de Verônica Dias Leite. Neste à pág. 49. Teve 3
filhos:
2-1 Antônio Pires, cujo estado não descobrimos.
2-2 Manuel Leite de Sampaio (do Tanque), que se casou 4 vezes: a 1.a em 1773 em Itu
com Ana de Arruda Leite (ou Ana Rodrigues, como se chamou mais tarde) filha de
Antônio Rodrigues Leite de Sampaio e de Maria de Arruda Leite, neste à pág. 84; 2.a
vez em 1786 em Itu com Ana Leite de Sampaio, filha de João Leite Penteado e de
Ana de Arruda, neste; 3.a vez casou em 1791 em São Roque, com Ana Esméria de
Camargo, filha do Capitão José de Camargo Paes e de Bárbara Paes de Barros, V.
1.o; 4.a vez casou em 1800 em Itu com Escolástica Fabiana de Siqueira, natural de
Atibaia, filha de Pedro Ortiz de Camargo e de Juliana Paes de Siqueira. V. 1.o. Teve:
Da 1.a q. d:
3-1 Felipe de Campos Nery
3-2 Antônio Leite de Sampaio
3-3 José Ferraz Leite
Da 2.a mulher 2 filhos:
3-4 Angélica fal. menor.
3-5 João Leite de Sampaio Ferraz
Da 3.a mulher 5 filhos:
3-6 Francisco Leite de Camargo
3-7 Gertrudes Leite, fal. solteira.
3-8 Rita Luísa de Camargo
3-9 Bárbara Leite, fal. solteira.
3-10 Maria Leite, fal. solteira.
Da 4.a mulher 3 filhos:
3-11 Elias Leite de Camargo
3-12 Francisca Leite
3-13 Ana de Siqueira
3-1 Felipe de Campos Nery, casou em 1797 em Itu com Francisca Ferraz de Almeida,
filha de Inácio Paes de Almeida e de Ana Ferraz de Campos, n. p. de Gaspar Vaz
da Cunha e de Josefa Paes de Almeida. Título Tenórios. Teve q. d.:
4-1 José Ferraz de Almeida (o Jugica do Tanque), que foi C.c. Ana do Amaral
Sousa, filha do Alferes Fortunato, natural de Portugal, e de ....... do Amaral
Sousa. Teve:
5-1 Maria Amália, C.c. Inácio Fernando de Almeida, filho do Sargento-mor
Fernando de Almeida Leite e de Ana de Almeida Pedroso n.o 4-1 de 3-1
adiante.
5-2 Comendador José Ferraz de Almeida Júnior, talentoso pintor à óleo,
muito conhecido por suas produções artísticas, tais como: O Caipira
Negaceando, A Partida da Monção, e outras que foram vendidas em
leilão depois de sua morte trágica na cidade de Piracicaba.
3-2 Antônio Leite de Sampaio, 2.o filho de 2-2 e 1.a mulher, casou em 1798 a 1.a vez
126
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
com Francisca de Paula Leite, filha do Tenente Fernando de Almeida Paes Leme
e de Ana de Arruda, V. 2.o; segunda vez C.c. Leonor de Vasconcellos, sem
geração, porém, teve da 1.a mulher, pelo seu inventário em 1839 em Itu, 14 filhos
que são:
4-1 Antonia de Almeida, casada em 1826 em Itu com o Alferes Estanislau de
Campos Arruda n.o 4-4 de pág. 191, de quem foi 2.a mulher. Ali a geração.
4-2 Escolástica de Almeida Leite, casada em 1823 em Itu com o Capitão José de
Almeida Prado, filho do Capitão-mor João de Almeida Prado e 1.a mulher
Ana de Almeida. Título Cunhas Gagos. Ali a geração.
4-3 Ana de Almeida, C.c. o Ajudante Francisco Xavier de Lara Góes e Aranha (o
Chico-mor), filho do Capitão-mor de Itu Vicente da Costa Taques Góes e
Aranha e de Alda Brandina de Mello Rego. Com geração neste à pág. 68.
4-4 Teresa de Almeida Leite, C.c. José Vaz Pinto, filho de Joaquim de Almeida
Leme (ou Joaquim Pires de Almeida que é o mesmo) e de Bárbara Dias Leite
V. 2.o pág. 335.
4-5 Maria de Almeida Leite, C.c. seu parente José de Campos Almeida, filho do
Capitão Felipe de Campos Almeida e de Andresa Pacheco de Arruda.
4-6 Isabel de Almeida Leite, C.c. Domingos Dias Leme de Sampaio, filho de
Vicente de Sampaio Góes e de Francisca Soares de Arruda. Neste à pág. 100.
Com geração.
4-7 Francisca de Almeida Leite, C.c. Manuel Rodrigues de Sousa, filho de José
Ferraz Leite e de Ana Gertrudes de Campos n.o 3-3 adiante.
4-8 Querubina de Almeida Leite (única viva desta geração em 1901), viúva de
Inácio Xavier de Negreiros (o Inácio-mor), fal. em Rio Claro, filho do
Capitão-mor Estevão Cardoso de Negreiros e 2.a mulher Bárbara Paes de
Campos. Com geração no V. 3.o.
4-9 Carolina de Almeida Leite, C.c. Joaquim Ferraz de Arruda Penteado, filho de
Francisco de Sampaio Penteado e de Ana Ferraz. Neste. Com geração.
4-10 Francisco de Almeida Leite de Sampaio, casado em 1817 em Itu com Maria
Corrêa Pacheco, filha do Capitão Antônio Corrêa Pacheco e Silva e de Maria
Xavier de Campos. Título Tenórios. Teve (por informações)
5-1 Antônio Corrêa Leite, fal., foi casado 1.o com sua prima irmã Ana de
Almeida Pedroso, filha do Sargento-mor Fernando de Almeida Leite e de
Ana Almeida Pedroso, n.o 4-11 seguinte; 2.a vez casou em Piracicaba
com Maria de Almeida, filha de Lourenço de Almeida Prado e de Ana
Ferraz de Almeida. Título Cunhas Gagos. Ali a geração, desta 2.a
mulher. Teve da 1.a mulher:
6-1 Francisca, C.c. Benevenuto de tal (natural da Itália).
6-2 Rita, C.c. Manuel de Oliveira, natural de Portugal.
6-3 Olímpia Corrêa Leite.
6-4 Fernando Corrêa Leite, casado e morador em Rio das Pedras. Com
geração.
5-2 Antonia Carolina, C.c. seu primo irmão João de Almeida Pedroso, filho
do Sargento-mor Fernando n.o 4-11 adiante.
5-3 Francisco Corrêa Leite, solteiro.
4-11 Sargento-mor Fernando de Almeida Leite, foi C.c. Ana de Almeida Prado,
filha do Capitão-mor João de Almeida Prado e de Ana de Almeida Pedroso.
Título Cunhas Gagos. Teve (por informações):
5-1 João de Almeida Pedroso, C.c. sua prima-irmã Antonia Carolina n.o 5-2
de 4-10 supra.
127
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
128
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
mulher Helena Maria de Sousa. Com geração adiante no n.o 3-3, 4-3, 5-
1.
5-5 Maria Corrêa Leite, C.c. seu primo João de Almeida Prado Sobrinho,
filho do Capitão José de Almeida Prado (o Jica) e de Escolástica de
Almeida Leite n.o 4-2 da pág. 198. Com grande geração em Título
Cunhas Gagos. Cap. 4.o § 1.o n.o 2-4.
5-6 Ana Cândida, C.c. José Feliciano Ferraz, filho do Tenente Feliciano
Mendes Ferraz e de Maria Teresa de Campos Bicudo. Sem geração.
Neste à pág. 43.
5-7 Gabriela Corrêa Leite, C.c. seu primo irmão Antônio Corrêa Pacheco,
viúvo de Ana de Almeida Barros, filho de Inácio Corrêa Pacheco e de
Guiomar Balbina da Silva, em Título Tenórios.
5-8 João Batista Corrêa Leite, C.c. sua prima Guiomar Corrêa Pacheco, filha
de Antônio Corrêa Pacheco e 1.a mulher Ana de Almeida Barros. Teve q.
d.:
6-1 Ana Cândida.
6-2 Inácio.
4-13 Rita de Almeida Leite, C.c. João Bueno de Camargo, filho de Fernando Dias
Paes Leme (da Grama). V. 1.o pág. 408.
4-14 Maria de Almeida Leite (já fal. em 1839, quando foi inventariada sua mãe),
foi a 2.a mulher de seu tio Francisco Leite de Camargo n.o 3-6; ali a geração.
3-3 José Ferraz Leite, filho de 2-2, casou 1.o em Itu com Ana Gertrudes de Campos,
filha do Tenente Vicente do Amaral Campos e de Helena Maria de Sousa Título
Godoys Cap. 4.o; 2.a vez com Maria Cândida, filha de José Alves. Teve:
Da 1.a, 6 filhos:
4-1 Manuel Rodrigues de Sousa (o Cabelo Vermelho), que C.c. sua prima
Francisca de Almeida Leite, filha de Antônio Leite de Sampaio n.o 3-2 de
pág. 199. Teve q. d.:
5-1 Maria Ferraz de Sampaio Leite, foi 1.a mulher de José Ferraz de
Sampaio, seu primo, filho de 4-3 adiante.
5-2 Antônio Ferraz de Sampaio Leite, C.c. sua parenta Teresa, filha de 5-1 de
4-3 adiante.
5-3 João de Almeida Leite, já fal., foi C.c. Josefina Corrêa Leite, filha do
Tenente Francisco Galvão V. 3.o pág. 123, ali a geração.
5-4 Ana C.c. o Dr. Júlio Speranza, médico, natural da Itália, residente em Jaú.
Sem geração.
5-5 Francisca, C.c. o Dr. Sofia, médico, residente na Itália.
4-2 Maria Isabel de Campos, C.c. ... Thebas. Sem geração.
4-3 Helena Maria de Sousa, que C.c. Joaquim Antônio do Nascimento (de quem
foi a 1.a mulher), filho do Coronel Joaquim Duarte do Rego e de Constantina
Eufrásia de Arruda Botelho. Teve:
5-1 Major Joaquim Antônio de Camargo, que foi C.c. sua prima Francisca
Corrêa Leite n.o 5-4 da pág. 201. Teve:
6-1 Dr. Francisco de Salles Camargo, formado em medicina, fazendeiro
no município de Mogi Mirim, está C.c. Antonia da Silveira Camargo,
filha dos falecidos Barão e Baronesa de Campinas, Joaquim Pinto de
Araújo Cintra e Ana Francisca da Silveira Cintra. V. 1.o. Tem:
7-1 Joaquim Pinto
7-2 Laura
7-3 Otávio
129
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
7-4 Paulo
7-5 Renato.
6-2 Dr. Manuel Leite de Camargo, formado em direito, casado 2 vezes
em Mococa, com filhas do Major Francisco Garcia de Figueiredo.
6-3 Bento, casado
6-4 Luís, casado
6-5 Helena, C.c. Antônio Frazão. Com filhos.
6-6 Teresa, fal., foi C.c. Antônio Ferraz de Sampaio Leite, filho de
Manuel Rodrigues de Sousa. Tem:
7-1 Ana
7-2 Joaquim
7-3 João de Sampaio Leite, C.c. Luísa Vaz Pinto, filha de Joaquim
Vaz Pinto Ribeiro do V. 7.o.
7-4 Francisca
7-5 Brasilina
7-6 Artur
7-7 Vicentina.
6-7 Josefina, 3.a mulher de Eliseu de Campos Pinto, no V. 1.o
6-8 Hermantina, casada em Amparo com.....
6-9 Francisca, C.c. Antônio Pinto Nunes Cintra, V. 1.o
6-10 Maria Luísa, C.c. José Bueno, em Amparo.
6-11 Elisa, já fal., foi a 2.a mulher de Eliseu de Campos Pinto do n.o 6-7
6-12 Ernestina, casada em Amparo.
5-2 José Ferraz de Sampaio, filho de 4-3, casou 1.o com Maria Ferraz de
Sampaio Leite, sua prima, filha de Manuel Rodrigues de Sousa n.o 4-1 de
3-3 retro; 2.a vez C.c. Gertrudes Leite de Campos, filha de Antônio Leite
de Campos Penteado, à pág. 82 deste; 3.a vez com Ana irmã da 2.a
mulher. Sem geração desta 3.a mulher, porém, teve
Da 1.a uma filha:
6-1 Francisca Olímpia, C.c. João de Almeida Prado (João de Deus), filho
de João de Almeida Prado Sobrinho e de Maria Corrêa Leite. Com
geração em Título Cunhas Gagos, Cap. 4.o § 1.o
Da 2.a mulher teve 7 filhos:
6-2 Antônio Ferraz de Sampaio, já fal., casado 1.o com Luísa de
Vasconcellos; 2.a vez com Maria José Ferraz de Camargo, filha de
Pedro Ferraz de Andrade e de Ana Ferraz de Arruda Campos. Título
Hortas. Sem geração da 1.a mulher, porém teve da 2.a:
7-1 Jandira com 12 anos em 1904.
7-2 Maurila.
7-3 José Ferraz de Camargo Neto.
6-3 Joaquim Ferraz de Sampaio, já fal..
6-4 José Ferraz de Sampaio.
6-5 Dr. Luís Ferraz de Sampaio, casado no Rio de Janeiro.
6-6 Augusto Ferraz de Sampaio, casado em Itu, com geração.
6-7 Júlio Ferraz de Sampaio, casado em Piracicaba.
6-8 Helena, casada em Itu.
5-3 Dr. Bento Ferraz do Nascimento, médico residente em São Paulo, C.c.
Maria Eufrosina da Fonseca Ferraz, filha de Joaquim Manuel da Fonseca
e de sua 1.a mulher Escolástica .... V. 3.o pág. 97. Tem 4 filhos:
6-1 Dr. Heriberto da Fonseca Ferraz.
130
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
131
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Leite n.o 4-14 da pág. 202; 2.a vez em 1837 em Itu com Teresa Martins Barros,
filha de Sebastião Homem de Mello e de Maria Soares de Barros. Título Vaz
Guedes Cap. 2.o § 2.o; e 3.a vez com Josefa Joaquina de Cerqueira, filha de
Salvador de Cerqueira César e de Maria da Cruz Amaral. Título Garcias Velhos.
Teve da 1.a mulher (C. O. de Itu) 5 filhos:
4-1 José Leite de Camargo, com 14 anos em 1832.
4-2 Manuel
4-3 José
4-4 Maria
4-5 Rita de Almeida Leite, foi a 1.a mulher de Balduíno de Mello Castanho
Sobrinho, V. 4.o pág. 245.
Da 2.a não descobrimos geração.
Teve da 3.a mulher, pelo inventário de seu sogro Salvador de Cerqueira César em
1845 em Campinas:
4-6 Ilídia, com 4 anos em 1845.
4-7 Antônio
4-8 Elisa ou Iliria.
3-7 Gertrudes Leite, faleceu solteira.
3-8 Rita Luísa de Camargo, casou em 1810 em Itu com Inácio do Amaral Campos,
viúvo de Gertrudes Maria de Menezes, filho de Antônio do Amaral Gurgel e de
Maria Leite. Com geração em Título Godoys Cap. 4.o § 3.o n.o 2-2, 3-1, 4-4.
3-9 Bárbara Leite, faleceu solteira.
3-10 Maria Leite, última filha de 2-2 e 3.a mulher Ana Esméria de Camargo, faleceu
solteira.
Da 4a. mulher teve:
3-11 Elias Leite de Camargo (o Pipoca), C.c. Ana do Amaral Campos, filha de Inácio
do Amaral Campos e 1.a mulher Gertrudes Maria de Menezes. Título Godoys
Cap. 4.o § 3.o n.o 2-2, 3-1, 4-4, 5-1, 6-3.
3-12 Francisca Leite, casada em 1824 em Itu com José Ferraz Bueno (ou José Bueno
de Siqueira como se chamou no casamento), filho de José Luciano Leite, de
Tatuí, e de Maria Bueno, n. p. de Bento Leite de Siqueira e de Maria Ferraz, n. m.
do Capitão Maximiano de Oliveira Bueno e de Maria Custódia Bueno de
Camargo. Título Siqueiras Mendonças Cap. 4.o § 2.o, 2-2, 3-10, 4-4, 5-3.
3-13 Ana de Siqueira, foi C.c. Elias de Arruda Pacheco, filho de João de Arruda
Penteado (o cego). Neste a pág. 116.
2-3 Maria Leite de Arruda, filha do § 2.o casou em 1761 em Itu com Antônio do Amaral
Gurgel, filho de José do Amaral Gurgel e de Escolástica de Arruda. Com geração em
Título Godoys Cap. 4.o § 3.o, 2-2, 3-1, 4-4.
§ 3.o
1-3 Bernardo de Campos Bicudo, filho do Cap. 7.o casou em 1735 em Itu com Maria Leite,
filha de Francisco Gonçalves de Siqueira e de Bernarda Leite.
§ 4.o
1-4 Nuno de Campos Bicudo, casou em 1738 em Itu com Ana de Arruda, filha de Francisco
de Arruda e Sá e de Ana de Proença. Neste à pág. 124. Teve 11 filhos, naturais de Itu, e
são:
2-1 José Manuel de Campos, que se habilitou de genere.
132
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
2-2 Francisco de Campos Arruda, casado em 1775 em Itu com Ângela de Almeida, filha
de Domingos Rodrigues de Mattos e de Ana de Almeida, Título Tenórios Cap. 3.o §
2.o, 2-3, 3-1, 4-10.
2-3 Nuno de Campos.
2-4 Maria de Campos.
2-5 Isabel de Campos, casada em 1770 em Itu com Francisco Paes de Siqueira, fal. em
1799 na mesma vila, filho de Francisco Aurélio de Siqueira e de Catarina Paes de
Camargo. Com geração em Título Siqueiras Mendonças.
2-6 Escolástica de Campos, casada em 1770 em Itu com Francisco Pacheco Domingues,
filho de João Pacheco Gato e de Maria Domingues. Título Tenórios.
2-7 Maria Pires da Silva.
2-8 Inácia.
2-9 Rosa de Campos, casou em 1785 em Itu com Francisco Rodrigues de Mattos, natural
de Araritaguaba, filho de Domingos Rodrigues de Mattos e de Ana de Almeida.
Título Tenórios, ali a geração.
2-10 Ana de Campos.
2-11 Mariana de Campos, casada em 1765 (C. Ec. de São Paulo) com João Pires de Lara
(mais tarde se chamou Capitão João Pires de Almeida Taques), filho de Pascoal
Delgado de Moraes e de Inácia de Almeida Taques. Título Moraes. Com geração.
§ 5.o
1-5 João Pires de Campos, filho do Cap. 7.o C.c. Maria Leme Cardoso, filha de Francisco
Cardoso Ribeiro e de Catarina de Siqueira Leme (11); segunda vez foi C.c. Margarida de
Lima, filha de João Gago Ribeiro e de Ana Ribeiro. Título Alvarengas. Teve q. d.
Da 1.a:
2-1 Ana Pires, casada em 1765 em Itu com Lourenço de Siqueira Fernandes, viúvo de
Maria Pedroso, filho de José Fernandes de Abreu e de Isabel Nunes da Costa. Com
geração em Título Siqueiras Mendonças.
2-2 João José de Campos, casado em 1766 em Itu com Josefa de Godoy, filha de Antônio
de Godoy Moreira e de Rosa Moreira. Título Godoys Cap. 6.o § 7.o Teve q. d.:
3-1 João Manuel de Campos, casado em 1806 em Itu com Rita Antonia, filha de
Julião Rodrigues de Almeida e de Ana Maria. Título Almeidas Castanhos Cap.
2.o § 4.o, 2-1, 3-6, 4-11.
2-3 Catarina de Campos, casada em 1767 em Itu com Antônio Rodrigues, filho de
Antônio Dias Mainardi e de Maria Rodrigues de Candelária. V. 2.o pág. 440, onde foi
omitido este filho Antônio Rodrigues.
Da 2.a q. d.:
2-4 Margarida de Campos, casada em 1784 em Itu com Domingos Barbosa, filho de José
de Anhaia de Almeida e de Inácia Luís, n. p. de Salvador de Anhaia e de Ana de
Barros, n. m. de Francisco Leme de Lima e de Maria Rodrigues Moreira. Título
Almeida Castanhos Cap. 2.o § 4.o n.o 2-1, 3-6, 4-11.
§ 6.o
1-6 Isabel de Campos, casou em 1715 em Itu com Pedro Corrêa de Godoy, filho de Baltazar
de Godoy Bicudo e de Inês Dias de Alvarenga. Com geração em Título Godoys.
11
Pedro Taques diz que o § 5.o casou-se com grande sentimento de seus pais com uma mameluca.
133
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 7.o
1-7 Rosa Pires de Campos, casou em 1729 em Itu com João Batista Machado, filho de
Manuel Machado de Lima e de Leonor Faleiros. João Batista Machado, segundo escreveu
Taques, faleceu em Cuiabá. Teve q. d.:
2-1 Manuel de Campos Machado, C.c. Maria de Jesus de Almeida, filha de Domingos da
Silva Bueno, natural de São Sebastião, e de Maria Paes de Almeida. V. 2.o pág. 470.
Maria de Jesus de Almeida foi inventariada em 1790 em Itu e teve de Manuel de
Campos Machado, fal. em 1800 em Porto Feliz, os seguintes filhos:
3-1 Gertrudes Maria de Almeida, natural de Cuiabá com 27 anos em 1800, casada 1.o
em 1794 em Porto Feliz com o ajudante Estanislau José de Abreu, filho de
Jerônimo de Almeida e Abreu e de Leonarda de Moura, e teve filho único: o
Padre José de Arruda Campos. Título Cubas. Segunda vez casou Gertrudes Maria
de Almeida em 1804 em Porto Feliz com Antônio de Arruda e Sá, natural de Itu,
filho de João de Almeida Leme e de Ana Moraes de Almeida. Título Godoys
Cap. 2.o § 1.o, 2-5, 3-3, 4-4.
3-2 Ana Maria Bueno de Campos, com 23 anos em 1800, solteira.
3-3 Alexandre Pires Machado de Campos, que se casou em 1800 em Itu com Maria
Dias de Araújo, filha de Pedro Dias Leite e de Maria Ribeiro de Araújo. Neste.
Teve q. d.:
4-1 Joaquim Pires de Campos, casado 1.o com Antonia de Almeida Prado, viúva
de Joaquim Ferraz de Almeida; 2.a vez com Ana Joaquina, filha de João
Leite Ferraz e de Maria Joaquina do Amaral. Teve q. d. da 2.a:
5-1 João Leite Ferraz de Campos, C.c. Carolina Ferraz de Almeida Prado,
filha do Tenente Lourenço de Almeida Prado. Título Cunhas Gagos Cap.
4.o § 1.o, 2-4.
5-2 Joaquim Pires de Campos, C.c. Cândida Corrêa de Moraes. V. 2.o.
4-2 Gertrudes Pires de Campos, 2.a mulher de Antônio Rodrigues de Lara, filho
de Teotônio Rodrigues Carassa. V. 3.o pág. 258.
4-3 Ana Pires de Campos, casada em 1830 em Porto Feliz com Francisco
Antônio Lisboa, filho de Antônio Vieira da Silva e de Ana Pinheiro de
Almeida. Título Vaz Guedes Cap. 2.o
3-4 Manuel de Campos Leite, casado em 1800 em Porto Feliz com Maria Antonia de
Almeida, filha de Antônio de Pádua Botelho e de Ana Teresa, à pág. 161 deste;
faleceu em 1817 em Cuiabá e foi inventariado em Porto Feliz. Teve 4 filhos: (C.
O. de Porto Feliz).
4-1 Manuel de Campos Penteado e Mello, que casou em 1824 em Itu com Maria
Joaquina de Sousa, filha do Capitão Antônio José de Sousa, natural de
Portugal, e de Escolástica do Amaral Gurgel. Título Godoys. Teve q. d.:
5-1 Maria Brasília, natural de Itu, casada em 1845 em Porto Feliz com José
Inocêncio do Amaral, viúvo de Maria Luísa Teixeira, filho do Tenente
Rafael de Moura Campos e de Emília de Arruda Campos. Com geração
em Título Cubas.
5-2 Escolástica de Pádua Campos, 2.a mulher de Antônio Basílio, no V. 1.o.
5-3 Pureza Eulália de Campos Mello, C.c. Miguel de Azevedo Sousa, filho
de Joaquim Bento Raimundo de Sousa, de Portugal, e de .... Portella.
Teve:
6-1 Maria Cândida do Amaral Sousa Passalacqua, C.c. o Major José
Maria Passalacqua, proprietário em S.Paulo, filho de João
Passalacqua e de Rafaela Bello Passalacqua, naturais de Itália. Tem:
134
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 8.o
1-8 Ana de Campos, fal. em 1780, última filha do Cap. 7.o, casou em 1735 em Itu com José
de Sá e Arruda, fal. em 1763 nessa vila, filho de outro de igual nome e de Maria de
Araújo. Neste V.. Ali a geração.
Cap. 8.o
Ana de Campos, fal. com testamento em Itu em 1713, foi C.c. Antônio Antunes Maciel,
natural de São Paulo, fal. em 1725 em Itu, estando casado 2.a vez com Josefa Paes de
Siqueira, filho de Gabriel Antunes Maciel e de Mécia Cardoso. Com geração no V. 1.o.
Cap. 9.o
Maria Bicudo de Campos, batizada em 1664 em Santana de Parnaíba, ali casou em 1677 com
Francisco Cardoso, natural de São Paulo, filho de Manuel Cardoso e de Catarina Rodrigues.
V. 1.o. Com geração.
Cap. 10.o
Antonia de Campos, nascida em 1660 em Santana de Parnaíba, faleceu em Itu em 1728. Foi
casada (C. Ec. de São Paulo) com o Sargento-mor João Falcão de Sousa, natural da Ilha de
São Miguel, irmão do Morgado Inácio de Sousa Falcão, filhos de ........ e de Margarida do
Rego que era irmã, por pai, de Ana de Arruda, esta avó dos três irmãos Arrudas que vieram à
São Paulo e formam o Título Arrudas; portanto era parente em 2.o grau misto ao 3.o por
direito canônico com os irmãos Arrudas. Teve filha única (C. O. de São Paulo):
1-1 Bárbara de Sousa Menezes, fal. em 1716 em Itu, donde era natural e onde casou em 1710
com Manuel de Sampaio Pacheco, natural da Ilha de São Miguel, da vila de Ribeira
Grande, que foi capitão-mor de Itu e ali faleceu em 1762, filho do Capitão Manuel
Pacheco Botelho e de Maria de Arruda, ambos da vila da Ribeira Grande; n. p. de
Sebastião Botelho da Fonseca, natural de Calhetas, e de Catarina de Viveiros, do mesmo
135
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Cap. 11.o
Isabel de Campos, batizada em 1661 em Santana de Parnaíba, C.c. Pedro Dias Leite, filho de
Manuel Ferraz de Araújo, natural do Porto, e de Verônica Dias Leite. V. 2.o pág. 498. Este
Pedro Dias Leite foi 2.a vez C.c. Antonia de Arruda, filha de Francisco de Arruda Sá e de
Maria de Quadros, e deixou desta 2.a mulher grande geração descrita neste V. à pág. 6. Aqui
damos os filhos da 1.a mulher Isabel de Campos Cap. 11.o, que são:
§ 1.o
§ 2.o
1-2 Manuel Ferraz de Campos, casou em 1716 (C. Ec. de S.Paulo) com Ana Ribeiro, filha de
José Corrêa Penteado e de Lucrécia Leme de Barros. V. 3.o pág. 441. Teve 4 filhos que
são:
2-1 Maria de Campos, casada em 1742 em Itu com seu parente Manuel Corrêa de Barros,
filho de outro de igual nome e de Beatriz de Barros. V. 3.o pág. 420. Teve:
3-1 Capitão José Manuel de Campos, que casou em 1768 na Cotia com Paula da
Rocha de Camargo, filha do Capitão Pedro da Rocha de Sousa e de Benta Paes de
Camargo. V. 1.o pág. 286. Teve q. d.:
4-1 Daniel de Campos Camargo (ou Daniel José de Campos como alguns o
chamavam), casado em 1801 em Itu com Isabel de Campos Arruda, filha do
Sargento-mor Felipe de Campos Bicudo e 1.a mulher Gertrudes Leite de
Sampaio. Neste à pág. 193. Teve q. d.:
5-1 Francisca de Arruda Camargo, 1.a mulher de Antônio Pires de Araújo,
filho de Antônio Pires de Almeida Moura e de Gertrudes de Araújo
Campos. V. 2.o pág. 332.
5-2 João de Campos Camargo, C.c. Escolástica, filha de Antônio Pires de
Almeida Moura supra, com 8 filhos:
6-1 Isabel de Campos, que C.c. Ambrosino de Almeida Lima e teve:
7-1 Maria Luísa, casada.
7-2 Eufrosina
7-3 Anésio
136
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
7-4 Getúlio
6-2 Gertrudes, solteira.
6-3 Antônio Pires da Campos, C.c. filha de Adolfo Martins Stein. Com
filhos menores.
6-4 Maria Cândida, fal.
6-5 Querubina, solteira.
6-6 João Batista Pires de Campos
6-7 Jonas Pires de Campos, casado.
6-8 Maria
5-3 Estanislau de Campos Camargo, casado em 1839 na vila de São Carlos
com Manuela de Campos Camargo, filha do Sargento-mor Antônio
Ferraz de Campos e de Ana Luísa de Camargo. Neste V. pág. 35.
5-4 Gertrudes de Campos Camargo, 1.a mulher do Coronel José Ferraz de
Camargo, de Piracicaba, filho de José Ferraz de Campos e de Maria da
Anunciação. Neste V. à pág. 22.
5-5 Ana de Campos Camargo, casada em 1828 em Porto Feliz com seu primo
Antônio do Amaral Campos, filho do Capitão Joaquim José do Amaral e
de Eufrosina de Campos Camargo n.o 4-3 adiante. Título Moraes.
5-6 José Manuel de Campos Camargo, C.c. Gertrudes Vaz de Arruda
Amaral, filha do Guarda-mor de Porto Feliz Manuel José Vaz de Arruda
Botelho e sua 2.a mulher. Neste V. à pág. 114.
5-7 Maria, 1.a mulher de José Balduíno do Amaral Gurgel, filho de Balduíno
de Mello Castanho. Título Taques Pompeus. Sem geração.
4-2 Ana Luísa de Camargo, casada em 1804 em Itu com Antônio Ferraz de
Campos, filho do Sargento-mor do mesmo nome e de Maria da Cunha. Com
geração neste à pág. 35.
4-3 Eufrosina Maria de Campos, natural de Apiaí, casou em 1804, em Itu com o
Capitão Joaquim José do Amaral, filho do Capitão Antônio José do Amaral e
de Isabel Bueno de Oliveira. Título Moraes. Com geração.
4-4 Padre José Custódio de Camargo, vigário de Faxina.
4-5 Maria Joaquina da Rocha de Camargo, 2.a mulher de seu parente o Sargento-
mor Felipe de Campos Bicudo, filho de outro de igual nome e de Isabel de
Arruda, à pág. 193. Ali a geração.
4-6 Pedro José de Campos, natural de Apiaí, casado em 1805 em São Carlos com
Manuela Ferraz de Campos, de Itu, filha do Sargento-mor Antônio Ferraz de
Campos e de Maria da Cunha de Almeida. Neste à pág. 34
3-2 João Corrêa de Campos, casou em 1769 na Cotia com Helena da Rocha de
Camargo, filha do Capitão Pedro da Rocha de Sousa e de Benta Paes de
Camargo. V. 1.a pág. 287. Teve q. d.:
4-1 Escolástica Maria de Camargo, casada em 1805 em Santana de Parnaíba com
Manuel Vieira Raposo, filho de João de Mattos Raposo e de Rita de Godoy.
Com geração em Título Godoys. Cap. 4.o § 3.o n.o 2-3, 3-1.
4-2 Benta de Camargo, casada em 1805 em Santana de Parnaíba com Daniel
Bueno de Godoy, filho de Pedro Frazão de Brito e de Francisca de Salles
Vieira. Título Taques Pompeus.
3-3 Ana de Campos Leite, casou em Araçariguama com Manuel João de Ataíde,
natural de Santana de Parnaíba, fal. ali em 1779 com 61 anos, filho do Capitão
Manuel João de Ataíde e de Francisca dos Reis. Título Freitas. Teve (C. O. de
São Paulo) 4 filhos:
4-1 José
137
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-2 Manuela
4-3 Rita
4-4 Bernardino José de Barros, casou em 1813 em Sorocaba com Tomásia Maria,
filha de Manuel de Proença e de Joana Maria.
3-4 Agostinha Rodrigues de Barros, casou em 1770 em São Roque com Joaquim de
Araújo Paes, filho de João Martins da Fonseca e de Francisca de Araújo Paes.
Teve q.d:
4-1 Antônio de Pádua Castanho, de Araçariguama, casado em 1805 em Itu com
Manuela Leite de Barros, filha de Marcos Leite de Barros e de Maria de Góes
Castanho. V. 3.o pág. 478. Teve q. d.:
5-1 Maria de Góes Castanho, casada em 1824 em Itu com seu primo o
Capitão José Joaquim Leite de Campos, filho de Francisco de Paula Leite
e de Maria Joaquina de Campos. V. 3.o pág. 474, ali a geração.
3-5 Estanislau de Campos, faleceu solteiro.
3-6 Ajudante João Antônio de Barros, casou em 1776 em São Paulo com Clara Maria
Bueno, filha de Manuel Pires da Silva e de Ana Pires Bueno. Faleceu em 1793
em São Paulo, com geração em Título Cunhas Gagos. Ascendentes dos Cunhas
Buenos.
3-7 Maria Ferraz, casou em Araçariguama com o Guarda-mor Bento de Camargo
Paes, filho do Capitão Mateus de Camargo e Siqueira e de Maria Paes da Silva.
Com geração no V. 1.o pág. 186.
3-8 Francisco Xavier de Barros, C.c. Ana Joaquina de Moraes, filha de Manuel de
Moraes Brito e de Isabel Moreira, de Santo Amaro. Título Moraes. Teve q. d.:
4-1 Bento Manuel de Barros, foi o 1.o Barão de Campinas, casado em 1810 em
Itu com Escolástica Francisca Bueno, filha do Capitão Bernardo de Quadros
Aranha e de Agostinha Rodrigues Bueno, de Araçariguama, n. p. de Xisto de
Quadros Bicudo e de Francisca de Godoy Aranha, n. m. de Luís Pedroso de
Barros e de Escolástica Bueno de Almeida, de Araçariguama. Título
Quadros.
3-9 Salvador Corrêa de Barros, casou em 1792 em Santana de Parnaíba com Isabel da
Silveira Pedroso, filha de Luís da Silveira e de Ana Ribeiro Pedroso. V. 2.o pág.
213. Teve q. d.:
4-1 Ana Corrêa da Silveira, casada em 1815 em Santana de Parnaíba com seu
primo Francisco Leite da Silveira, filho de Francisco Leite Garcia e de Maria
da Silveira Pedroso. Título Godoys. Cap. 4.o § 1.o n.o 2-5.
4-2 Joaquim Corrêa, casado em 1815 em Santana de Parnaíba com Ana Leite da
Silveira, filha de Francisco Leite Garcia. Com geração.
4-3 Maria Corrêa da Silveira, casada em 1820 em Santana de Parnaíba com o
Alferes Jerônimo Dias Ribeiro, de 73 anos, viúvo de Rosa Maria de Oliveira
d’Horta, filho de Estevão Ribeiro Machado e de Maria Ribeiro de Jesus, n. p.
de Manuel Ribeiro Dias, da Ilha da Madeira, de Helena Machado da Rocha
do Canto, n. m. de João de Mendonça e de Juliana de Figueiró do Passo.
Título Alvarengas.
4-4 Manuel Corrêa da Silveira, casado em 1827 em Santana de Parnaíba com
Benta Leite da Silveira, filha de Firmino Leite Garcia e de Maria da Silveira
Pedroso. Título Godoys. Cap. 4.o § 1.o n.o 2-5.
4-5 Gertrudes Corrêa da Silveira, casada em 1834 em Santana de Parnaíba com
Joaquim Vieira Pedroso, filho do Alferes José Matias Vieira e de Francisca
Vieira Pedroso, n. p. de Inácio Domingues de Oliveira e de Águeda Vieira
Gonçalves. Título Domingues Cap. 1.o § 4.o
138
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
3-10 Joaquim Manuel de Barros, último filho de Maria de Campos n.o 2-1 retro e de
Manuel Corrêa de Barros.
2-2 Isabel de Campos, filha do § 2.o, casou em 1746 em Itu com Manuel de Góes de
Andrade, natural de Guaratinguetá e morador em Goiás, filho de João de Brito e de
Isabel de Andrade. Teve q. d.:
3-1 Maria de Góes de Andrade, natural de Santa Cruz de Goiás, casada em 1771 em
Itu com Bento Leite de Siqueira, natural de Mogi das Cruzes, filho do Capitão-
mor José Leite de Siqueira e de Ângela Rodrigues Lamim, natural de Santos, n. p.
de Antônio de Siqueira Caldeira e 2.a mulher Luzia Moreira, n. m. de Domingos
Lamim, natural de Santos, e de Maria Rodrigues Nogueira, natural de Mogi das
Cruzes. Título Siqueiras Mendonças.
3-2 Isabel de Góes de Andrade, natural de Santa Cruz de Goiás, casada em 1774 em
Itu com Francisco da Costa de Oliveira, filho de João da Costa de Oliveira e de
Maria de Quadros, n. p. de Baltazar da Costa Vilella e de ..... n. m. de Bernardo
de Quadros e de Francisca Cubas. Título Oliveiras. Cap. 5.o § 1.o, 2-3, 3-4. Teve
q. d.:
4-1 Francisco da Costa de Oliveira, casado em 1809 em Itu com Escolástica
Maria, filha de Januário Bueno de Figueiró e de Maria Pereira de Camargo.
Título Moraes.
4-2 José Ferraz de Campos, casado em 1811 em Itu com Gertrudes de Arruda,
filha de José de Toledo Piza e de Maria Garcia, n. p. de Nicolau da Costa de
Arruda e de Maria de Toledo. Neste V. à pág. 58.
4-3 Ana Maria de Góes, casada em 1798 em Itu com seu tio João de Góes n.o 3-7
adiante.
3-3 Ana de Góes, natural de Santa Cruz de Goiás, casada em 1775 em Itu com Pedro
de Carvalho Banhos, filho de Luís de Carvalho Banhos e de Inácia da Costa, n. p.
de Luís de Carvalho, de Portugal, e de Inês Pedroso, natural da Ilha Grande. Com
geração em Título Freitas, Cap. 3.o, § 1.o, 2-8 3-2, 4-1.
3-4 Manuel de Góes de Andrade, de Goiás, casado em 1784 em Itu com Ana da
Costa, filha de Luís de Carvalho Banhos e de Inácia da Costa do n.o precedente.
3-5 Maria Pedroso, natural de Santa Cruz de Goiás, casada em 1785 em Itu com João
Antônio do Prado, natural de Nazaré Paulista, filho de João Pereira de Avelar e
de Quitéria Pinheiro. V 3.o pág. 281.
3-6 José de Góes Ferraz, natural da Meia Ponte, Goiás, casado em 1785 em Itu com
Maria Albina, filha de José Álvares Paes e de Ana Pereira, n. p. de Miguel
Antunes de Oliveira e de Ana Álvares Paes, n. m. de Domingos Pereira, do Faial,
e de Escolástica Antunes.
3-7 João de Góes de Andrade, casado em 1798 em Itu com sua sobrinha Ana Maria
de Góes n.o 4-3, de 3-2 retro.
2-3 José, filho do § 2.o, faleceu solteiro.
2-4 Teodósio de Campos, faleceu solteiro em Mato Grosso.
§ 3.o
§ 4.o
1-4 Margarida Bicudo Leite de Campos, casou em Itu com João Bicudo de Brito, filho de
Manuel Bicudo de Brito e de Tomásia de Almeida, sua 1.a mulher. Título Bicudos Cap.
139
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
140
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Maria Bicudo de Campos, falecida em 1755 em Itu, foi 1.o casada em 1688 nessa localidade
com Maurício Machado Barreto, filho de Manuel Machado, falecido em 1672, e de Cecília
Ribeiro, Título Alvarengas; segunda vez C.c. Lourenço Corrêa Ribeiro, viúvo de Maria
Pereira de Azevedo, filho de Serafino Corrêa e de Isabel de Anhaia, Título Almeidas
Castanhos. Teve:
Do 1.o:
1-1 Padre Felipe Machado de Campos, que foi vigário da vara da igreja de Itu.
1-2 Cecília Ribeiro de Campos, casou em 1706 em Itu com Antônio Corrêa da Silva, filho de
outro de igual nome e de Margarida Bernardes. Título Alvarengas, ali a geração.
1-3 Maria de Campos, casou 1.o em 1713 em Itu com Salvador de Espinha da Silva, filho de
Antônio Godinho de Faria e de Catarina de Espinha, do Rio de Janeiro. Mudaram-se para
Cuiabá, onde deixaram geração.
Do 2.o marido, Lourenço Corrêa Ribeiro, deixou filhos descritos em Título Almeidas
Castanhos.
141
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
142
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Sobre a origem e nobreza desta família escreveu Pedro Taques o seguinte: “Francisco Taques
Pompeu, natural de Brabante, dos estados de Flandres, da nobilíssima família de seu apelido,
passou a Portugal por causa do comércio, e fez assento na vila de Setúbal, onde C.c. Inês
Rodrigues, natural da mesma vila, e foram moradores na freguesia de São Julião. Isto consta
dos autos de genere processados em 1696 na Câmara Patriarcal de Lisboa por parte de Pedro
Taques de Almeida, em que depuseram as testemunhas Domingos Álvares de Paiva, moço da
Câmara de São Majestade, o Capitão Antônio Borges Ferreira, Francisco da Cruz Vieira e
Antônio Nogueira Homem sobre a pureza e nobreza do sangue dos Taques Pompeus. Do
matrimônio de Francisco Taques e Inês Rodrigues ficaram 2 filhos:
Francisca Taques, foi casada em vida de seus pais com Reinaldo João, fidalgo de Alemanha,
pajem do real estandarte de El-Rei dom Sebastião. Achando-se em Setúbal teve este alemão
umas diferenças com Fernão Velho, fidalgo da Casa Real, que tirou-lhe a vida, apesar do
decreto real que à vítima assegurava a vida. Este crime foi cometido publicamente, de dia, em
Setúbal, pelo qual foi preso Fernão Velho e, depois de processado, degolado em cadafalso em
Lisboa, esquartejado seu cadáver, e suas casas entulhadas de sal para eterna memória do caso.
Por essa infelicidade não teve geração Francisca Taques.
Pedro Taques, irmão de Francisca, passou ao Brasil no caráter de secretário deste governo, em
companhia de dom Francisco de Sousa, 7.o governador geral em 1591. Esteve na Bahia até
1598, ano em que com dom Francisco de Sousa veio a São Paulo a visitar as minas de ouro e
ferro então descobertas por Afonso Sardinha. Em São Paulo casou Pedro Taques com Ana de
Proença, natural de São Paulo, filha de Antônio de Proença, moço da Câmara do Infante dom
Luís, e de Maria Castanho. Título Almeidas Castanhos Cap. 2.o § 2.o. Deixando o cargo de
secretário em 1602 com a retirada para o reino de dom Francisco de Sousa, serviu os honrosos
cargos da república em São Paulo, até que em 1609, quando voltou do reino o dito dom
Francisco de Sousa, recebeu deste a mercê do ofício de Juiz dos Órfãos da Vila de São Paulo
com caráter vitalício por provisão de 6 de junho de 1609. Faleceu Pedro Taques em 26 de
outubro de 1644 com testamento”. Teve:
Cap. 1.o
Pedro Taques de Almeida, foi C.c. Potência Leite, filha de Pedro Dias Paes Leme e de Maria
Leite, V. 2.o. Escreveu Pedro Taques de Almeida Paes Leme em sua Nob. Paul. que em 1640,
tendo se levantado uma disputa entre Fernando de Camargo (o Tigre) e Pedro Taques deste
Cap. 1.o, desembainharam ambos as espadas e adagas no largo da matriz da vila de São Paulo
(hoje Largo da Sé) e se travou renhido combate em que tomou parte numeroso concurso de
um e outro partido, os quais, em vez de atalharem a pendência, começaram a ofender-se uns
143
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
aos outros. Travado o combate na porta da igreja, percorreram as ruas sempre combatendo,
até chegarem novamente ao ponto de partida, e isto com tanta felicidade que, tendo morrido
no conflito muitas pessoas, feridas por escopetas, entretanto escaparam os principais
contendores. Passado tempo, quando já convalescidos das feridas os dois contendores, existia
um temor de novo combate para o qual se desafiavam os dois partidos formados de parentes e
aliados, os quais nesse tempo se declararam inimigos, sem mais causa para tanto desacerto,
vingança e ódio que o indesculpável estímulo de uma cega paixão. Em 1641, estando Pedro
Taques em conversação com um amigo, e tendo as costas para a porta travessa da matriz de
São Paulo, veio a falsa fé Fernando de Camargo, e correu a adaga pelas costas de Pedro
Taques, que para logo perdeu a vida, a rigor do golpe, dirigido mais pela vileza do animo do
que pela tirania do ódio (12). Pedro Taques deixou de seu consórcio um filho:
1-1 Pedro, que faleceu em tenros anos.
Cap. 2.o
Capitão Guilherme Pompeu de Almeida. A seu respeito escreveu Pedro Taques de Almeida
Paes Leme na sua Nobil. Paul.: “viveu abastado no território de São Paulo, sendo um dos
primeiros cavalheiros que na própria pátria desfrutava o maior respeito. Mudando de
domicílio, retirou-se para a vila de Santana de Parnaíba. Esta mesma prudente resolução
seguiram outros parentes. Foi muito zeloso do bem comum e das utilidades do serviço do
monarca; e tanto que as Majestades dom João IV, dom Afonso VI e o príncipe regente dom
Pedro o honraram com cartas firmadas pelo real punho, não só quando vieram enviados a São
Paulo os administradores das minas dom Rodrigo de Castello Branco e Jorge Soares de
Macedo em 1680, mas quando em 1677 veio o governador dom Manuel Lobo; e é digna de
memória a que recebeu em 1682, recomendando-lhe desse ajuda e favor a frei Pedro de
Sousa, que vinha a examinar as pedras de prata da serra de Biraçoyaba no território da vila de
Sorocaba. Foi Guilherme Pompeu de Almeida Capitão-mor da vila de Santana de Parnaíba
pelo príncipe regente dom Pedro II; viveu abundante de cabedais com grande tratamento e
opulência em sua casa. A copa de prata que possuía excedia de 40 arrobas, porque os antigos
paulistas costumavam penetrar os vastíssimos sertões do rio Paraguai e, atravessando suas
serras, conquistando os bárbaros índios seus habitantes, chegavam ao reino do Peru e às minas
do Potosi, e se aproveitavam da riqueza de suas minas de prata, de que enobreceram suas
casas com copa de muitas arrobas, de cuja grandeza ao presente tempo nada existe pela
ambição de mineradores e governadores que, no decurso de 63 anos, atraíram a si essa
grandeza, porque nenhum se recolheu para o reino que não levasse boas arrobas. Fundou no
território da vila de Santana de Parnaíba a Capela de N. Senhora da Conceição no Vuturuna, e
a dotou com liberal mão, constituindo-lhe um copioso patrimônio em dinheiro amoedado,
escravos oficiais de vários ofícios, e todos com rendas para o exercício de suas ocupações.
Adornou a capela com retábulo de talha toda dourada e lhe deu ornamentos ricos para as
12
Cumpre observar que este crime se foi cometido por Fernando de Camargo (o Tigre), não foi planejado por
uma só cabeça, pois que no inventário do Capitão Pedro Leme do Prado, fal. em 1658 em Jundiaí, V. 2.o pág.
209, se encontra uma escritura de perdão, na qual figuram como partes: de um lado Ana de Proença, mãe de
Pedro Taques, representada por seu filho o Capitão Guilherme Pompeu de Almeida, e do outro Maria Gonçalves,
viúva do Capitão Pedro Leme do Prado, representada por seu filho o padre Pedro Leme do Prado; nessa escritura
Ana de Proença concede o perdão a Maria Gonçalves da morte praticada pelo dito Capitão Pedro Leme na
pessoa de Pedro Taques. Isto vem provar que: ou o crime não foi praticado por Fernando de Camargo (o Tigre),
ou, se foi este o autor dessa morte, foi ela votada em uma conspiração em que figuravam o Capitão Pedro Leme
e provavelmente outros membros do partido dos Camargos, sendo, nesta hipótese, Fernando de Camargo (o
Tigre) o sorteado para essa execução; em vez de fazer uma emboscada, protegido pela sombra da noite, preferiu
executar a ordem em pleno dia, no largo da Sé.
144
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
festividades e outros de menos custo para semanário com castiçais de prata. De tudo foi
lavrada escritura em Santana de Parnaíba em 1687, determinando que na sua descendência se
conservasse a administração da dita capela, sendo 1.o administrador o reverendíssimo doutor
padre Guilherme § 1.o adiante e, por morte deste, Antônio de Godoy Moreira, seu genro, a
quem sucederia sua descendência. Instituiu por sua alma duas missas cada mês pelo
patrimônio da dita capela, de que dariam conta os administradores dela”. Ainda existe esta
capela, sujeita presentemente à matriz da vila de Santana de Parnaíba, em estado muito
decadente. Está situada nas fraldas do Vuturuna, no lado oposto à capela de Pirapora. Casou o
Capitão Guilherme Pompeu de Almeida em São Paulo em 1639 com Maria de Lima, filha de
João Pedroso de Moraes e de Maria de Lima, Título Moraes. Está sepultado na capela mor da
matriz de Santana de Parnaíba. E teve:
§ 1.o
1-1 Revmo. padre Dr. Guilherme Pompeu de Almeida. A seu respeito escreveu Pedro Taques:
“foi o mimo de seus pais, como único varão, e com o desejo de o verem bem instruído o
mandaram para a Bahia aprender a língua latina nos pátios do colégio dos jesuítas, onde
se consumou excelente gramático. Foi dotado de grande viveza de engenho e docilidade,
sobre que saía muito um natural respeito, que soube sempre conciliar dos estranhos,
patrícios e parentes. Abandonando ficar herdeiro do grande cabedal de seus pais, que
intentaram neste filho perpetuar a sua casa, teve vocação de ser religioso franciscano na
província da Bahia, onde se achava, o que sendo comunicado a seus pais lhe atalharam
com rogativas este religioso intento, e cedeu o filho às súplicas paternais, assentando ser
presbítero secular. Estudou filosofia e teologia, da qual teve o grau de doutor por bula
pontifícia. Foi tão amante das letras que da grandeza e profusão de seu liberal ânimo
tinham segura proteção os sujeitos bem instruídos na historia sacra e profana. Teve tão
excelente livraria que, por sua morte, encheram os seus livros as estantes do Colégio de
São Paulo, a quem constituiu herdeiro da maior parte de seus grandes cabedais. Nasceu
ele na vila de Santana de Parnaíba, em cuja matriz foi batizado em 1656. Fez assento no
sítio de Araçariguama, onde fundou a capela de N. Senhora da Conceição, a cujo mistério
teve cordial devoção toda adornada de excelente talha, dourada com muita magnificência.
Celebrava-se anualmente a festa da Senhora a 8 de dezembro, com um oitavário de festas
de missas cantadas, Sacramento exposto, e sermão a vários santos de sua devoção, e se
concluía o oitavário com um aniversário pelas almas do purgatório com o ofício de nove
lições, missa cantada, e sermão para excitar a devoção dos fiéis ouvintes. De São Paulo
concorria a maior parte da nobreza com os religiosos de maior autoridade das
comunidades da companhia de Jesus, Carmo, São Bento e São Francisco, e os clérigos de
maior graduação. Era a casa do Dr. Guilherme Pompeu naqueles dias uma populosa vila
ou corte pela assistência e concurso dos hóspedes. Para grandeza do tratamento da casa
deste herói paulista basta saber-se que fazia paramentar cem camas, cada uma com
cortinado próprio, lençóis finos de bretanha guarnecidos de rendas, e com uma bacia de
prata debaixo de cada cama, sem pedir nada emprestado. Tinha na entrada de sua fazenda
de Araçariguama um pórtico, do qual até as casas mediava um plano de 500 passos, todo
murado, cujo terreno servia de pátio à igreja ou capela da Conceição. Neste portão
ficavam todos os criados dos hóspedes, que ali apeavam, largando esporas e outros trastes
com que vinham a cavalo; e tudo ficava entregue a criados escravos, que para este
145
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
146
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 2.o
1-2 Maria de Lima e Almeida, falecida em 1711 em São Paulo, foi 1.o casada em 1667 em
Santana de Parnaíba com Antônio Bicudo de Brito, filho de João Bicudo de Brito e de
Ana de Alvarenga, Título Alvarengas Cap. 3.o § 1.o; segunda vez em 1687 em Santana de
Parnaíba com o Capitão-mor Pedro Dias Paes, filho do Governador Fernão Dias Paes e de
Maria Betimk; 3.a vez com Tomé Monteiro de Faria, natural da Bahia. Sem geração.
§ 3.o
1-3 Ana de Lima e Moraes, casou em 1667 com Antônio de Godoy Moreira, filho de João de
Godoy Moreira e de Eufêmia da Costa. Este Antônio de Godoy, viúvo de Ana de Lima,
passou a 2.as núpcias com Sebastiana Leite Furquim. Com geração em Título Godoys
Cap. 4.o § 3.o.
147
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Cap. 3.o
Lourenço Castanho Taques casou em 1631 em São Paulo com Maria de Lara, filha de dom
Diogo de Lara e de Madalena Fernandes de Moraes, Título Laras. A seu respeito escreveu
Pedro Taques:
“Este paulista se conservou sempre em S Paulo sem que o infeliz sucesso de seu irmão Pedro
Taques, morto a falsa fé por Fernando de Camargo, o obrigasse a mudar-se como o fizeram
seus irmãos, porque seu grande respeito e força de armas o prontificavam a pôr em cerco aos
inimigos do partido contrário. Foi estabelecido na fazenda da Ipiranga que tinha sido de seu
pai Pedro Taques; foi opulento em cabedais, com o que sustentou e conservou o respeito e o
tratamento de sua pessoa potentada. Em relação ao real serviço, deu sempre acreditadas
provas de honrado vassalo, com liberal despesa da própria fazenda. Em 1659 passou a São
Paulo Salvador Corrêa de Sá e Benevides no cargo de administrador geral das minas de ouro e
prata, e como governador das três capitanias : Rio de Janeiro, Espírito Santo e a de São
Vicente e São Paulo por ordem de dom João IV. Nessa ocasião recebeu Lourenço Castanho
uma carta firmada pelo real punho, em que lhe recomendava desse ajuda e favor a Salvador
Corrêa de Sá e Benevides para bem desempenhar-se na diligência a que era enviado, qual era
a de descobrimento de ouro e de pedras preciosas, ao que correspondeu prontamente
Lourenço Castanho. Conservando-se em São Paulo para esse fim o governador Salvador
Corrêa até 1661, aconteceu que na sua ausência do Rio de Janeiro em 1660, onde deixara
como governador da praça a Tomé Corrêa de Alvarenga, como Sargento-mor a Martim
Corrêa Vasques, e provedor da fazenda real a Pedro de Sousa Pereira, praticaram os oficiais
da Câmara e povo do Rio de Janeiro um grave atentado, depondo do governo os ditos
representantes que foram todos presos em uma fortaleza, e negando obediência ao
Governador Salvador Corrêa de Sá e Benevides. Este governador, ao ter notícia em São Paulo
do ocorrido no Rio de Janeiro, e principalmente ao ver uma carta escrita pelos camaristas do
Rio aos de São Paulo, em que faziam graves exprobações a sua pessoa como autor de tiranias
e de mau governo, se dispôs a pôr-se em caminho para o Rio de Janeiro com o fim de
sossegar o tumulto e castigar os culpados. Lourenço Castanho, vendo o perigo a que ia se
expor o governador, juntamente com os paulistas da 1.a nobreza lhe representaram,
suplicando que não pusesse em tão evidente a sua vida e autoridade; o valor e constância do
governador o levaram a não atender a essa rogativa, pelo que Lourenço Castanho resolveu-se
a acompanhá-lo com força de armas até o Rio de Janeiro, mas nem este auxílio aceitou o
governador. Então Lourenço Castanho lembrou-se de reunir a nobreza de São Paulo ao corpo
do senado, e em número de 58 pessoas escreveram ao governador uma carta em nome de São
Majestade em que ponderavam a necessidade de aceitar as rogativas e conselhos dados. A esta
carta respondeu o governador agradecendo aos paulistas o apoio que lhe prestavam; mas, não
tendo mais serviço nesta banda do Sul, o seu dever o chamava a prestar serviço a São
Majestade, pelo que estava resolvido a voltar para o Rio de Janeiro a assumir a jurisdição real,
para o que esperava encontrar o povo mais acomodado. Lourenço Castanho Taques,
desejando continuar os serviços ao rei, achando-se com muita prática do sertão onde tinha
penetrado para conquistar o bárbaro gentio, no que adquiriu grande disciplina militar, tendo
recebido um convite do príncipe regente Dom Pedro em 1674 para o descobrimento de ouro e
prata, para cuja diligência tinha já partido Fernando Dias Paes no caráter de governador da
gente de sua tropa, resolveu-se com seus cabedais e força de armas penetrar o sertão dos
gentios Cataguazes; deixando a serventia vitalícia do ofício de órfãos, entrou para a conquista
com patente de governador e conseguiu o 1.o conhecimento das minas, a princípio chamadas
de Cataguazes, e mais tarde, estendendo-se o descobrimento em muitas léguas no mesmo
sertão, chamadas Minas Gerais. Faleceu em 1677 em avançada idade, depois de recolhido da
conquista dos Cataguazes. Foi governador das minas do Caeté. Foi sepultado no jazigo do
148
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Carmo de São Paulo, onde jaziam as cinzas de seu pai Pedro Taques”. Teve 10 filhos, que
são:
§ 1.o
1-1 Lourenço Castanho Taques (o moço), varão santo por antonomásia, herdou de seu pai o
ardor e zelo pela utilidade pública e real serviço. Foi juiz ordinário e de órfãos em São
Paulo; extremamente caritativo, no exercício de seu cargo de juiz de órfãos, mandava
ensinar a ler e escrever e os ofícios mecânicos aos pupilos de inferior condição. Foi muito
abastado em bens, e esmerou-se na educação religiosa e instrução de seus filhos. Depois
de dotadas as suas filhas e bem colocados os seus filhos, sendo então livre das pensões a
que era obrigado enquanto estavam sob seu pátrio poder, dedicou-se com o resto de seus
rendimentos à prática da caridade, socorrendo os pobres. Foi o fundador do recolhimento
de Santa Teresa, aliado com seu irmão o Capitão-mor Pedro Taques de Almeida, e
auxiliados por Manuel Vieira Barros, que cedeu o terreno de duas casas que no local
possuía. Foi C.c. Maria de Araújo, fal. em 1683 em São Paulo, natural dessa vila, filha do
Capitão Luís Pedroso de Barros e de Leonor de Siqueira Góes Araújo, natural da Bahia.
V. 3.o pág. 480. Faleceu em 1708 e teve 11 filhos (C. O. de São Paulo):
2-1 Lourenço Castanho Taques, herdeiro das virtudes de seu pai, casou em 1687 em
Santana de Parnaíba com Ana de Arruda Castanho, filha de Francisco de Arruda e Sá,
natural da Ribeira Grande, da Ilha de São Miguel, e de Maria de Quadros. Neste V. à
pág. 5. Teve, naturais de Itu, 7 filhos:
3-1 Capitão Lourenço Castanho de Araújo, falecido em 1754, foi 1.o C.c. Branca de
Almeida e 2.a vez com Maria de Almeida de Siqueira, natural de Curitiba, filha
do Capitão José Martins Leme e de Ana Ribeiro da Silva, Título Bonilhas. Sem
geração da 1.a mulher, porém teve (C. O. de São Paulo):
Da 2.a:
4-1 Antônio de Almeida Lara
4-2 Luís
4-3 Lourenço Castanho de Araújo, falecido em 1799 em Santana de Parnaíba,
C.c. Ana de Brito e Silva, filha do Capitão Francisco Corrêa da Fonseca
Guedes e de Maria Pinto da Silva. V. 3.o pág. 543. Teve:
5-1 Maria Luzia de Almeida Pinto, que foi C.c. o Capitão Joaquim de
Camargo Penteado, morador em São Roque, filho de José de Camargo
Paes, V 1.o pág. 271.
5-2 José Joaquim
5-3 Joaquim José
5-4 Capitão José Manuel Castanho, casado em 1821 em São Roque com
Delfina Maria, filha de Francisco Nunes da Costa e de Isabel Maria de
149
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Arruda, por esta neta de José de Sousa Pereira, fal. em 1794 em Santana
de Parnaíba, e de Maria Felizarda de Arruda. Teve q. d.:
6-1 Maria Custódia, casada em 1839 em São Roque com Messias José da
Costa, filho de Francisco Nunes da Costa e de Ana Luísa da Silva.
6-2 Francisco de Almeida Castanho, casado em 1850 em São Roque com
Barberina Francisca Leopoldina, filha de Reginaldo José Gonçalves e
de Maria Carlota.
5-5 Gertrudes de Almeida Arruda, casada em 1801 em São Roque com Pedro
Ortiz Penteado, natural de São Paulo, filho de Estevão Ortiz da Rocha e
de Maria Leite Penteado. Com geração no V. 1.o pág. 526.
5-6 Rita.
4-4 Guarda-mor Jorge de Almeida Lara, casou em 1760 em São João de Atibaia
com Joana Barbosa, filha de Justo Domingues Maciel e de Maria da Cunha.
Título Maciéis. Teve q. d.:
5-1 Jacinta Eufrásia, casada em 1801 em Bragança Paulista com Lourenço
Justiniano Freire, filho de Bento Corrêa de Moraes e de Ana Rodrigues
Bueno, natural da Conceição dos Guarulhos. Com geração em Título
Martins Bonilhas.
5-2 Maria do Nascimento Lara, C.c. o Sargento Francisco Cardoso de
Oliveira, filho de Salvador Cardoso de Oliveira e de Maria da Gama.
Teve q. d.:
6-1 Manuela de Arruda de Oliveira, casada em 1807 em Camanducaia
com Antônio Monteiro de Arruda, natural de Sorocaba, filho de
Joaquim José de Arruda e de Ana Maria Rodrigues.
4-5 Custódia
4-6 José
4-7 Salvador Martins Castanho, natural de Juquerí, casado em 1788 na Cotia com
Tomásia da Rocha de Camargo, filha do Capitão Pedro da Rocha de Sousa e
de Benta Paes de Camargo. V. 1.o pág.. 287, ali a geração.
4-8 Francisco
4-9 Ana
3-2 Francisco de Arruda.
3-3 Capitão Inácio Taques de Almeida, foi morador em Curitiba e ali C.c. Margarida
da Silva, filha do Capitão José Martins Leme e de Antonia Ribeiro da Silva.
Título Martins Bonilhas Cap. 1.o § 1.o Teve q. d.:
4-1 José Pompeu de Almeida, natural de Curitiba, casou em 1760 em São João de
Atibaia com Maria de Godoy, filha de José Corrêa de Moraes e de Maria de
Godoy. Título Moraes. Teve q. d.:
5-1 Ana Corrêa da Luz, casada em 1788 na vila supra com Antônio de Godoy
Lima, filho de Pedro de Lima de Camargo e de Francisca de Godoy
Moreira. Com geração no V. 3.o pág. 162.
5-2 Inácio Taques Pompeu, que casou em 1790 em Atibaia com Gertrudes de
Godoy, filha de Pedro de Lima de Camargo do n.o precedente; faleceu
em 1835 na vila de São Carlos, e teve 8 filhos (C. O. de Campinas):
6-1 Maria Gertrudes, batizada em 1790 em Atibaia, que casou em 1814
na vila de São Carlos com Vicente Bueno de Camargo, natural de
Bragança Paulista, filho de Inácio de Camargo Pimentel e de Inês
Francisca de Moraes. V. 1.o pág. 326. Teve:
7-1 Francisco, com 16 anos em 1835 (morador no Belém de Jundiaí).
7-2 Maria
150
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
7-3 José
6-2 Pedro Pompeu, batizado em 1792 em Atibaia, casou em 1812 na vila
de São Carlos com Ana Antonia Soares, filha de Antônio Soares de
Camargo e de Ana Emerenciana de Campos, V. 1.o pág. 349. Teve q.
d.:
7-1 José Soares de Godoy, casado em 1837 na vila de São Carlos
com Ana Eufrosina de Campos, filha de Antônio de Godoy
Campos e de Ana Engrácia da Silva. Título Laras Cap. 1.o § 7.o,
2-3, 3-5, 4-3.
6-3 Ana Maria de Godoy, casou em 1817 na vila de São Carlos com
Manuel de Sousa Murça, natural de Itu e morador que foi em
Limeira, filho de Matias de Sousa Murça e de Ana Francisca
Barbosa. Teve:
7-1 Francisca
7-2 José
7-3 Joaquim
7-4 Maria
7-5 Ana, com 3 anos em 1835.
6-4 Cristina Maria (gêmea com a precedente), casou em 1819 na mesma
vila com Joaquim Bueno de Godoy, filho de Bartolomeu Bueno
Cordeiro e de Romualda da Silva, V. 1.o pág. 311.
6-5 Antônio Joaquim de Godoy, filho de 5-2, foi batizado em 1796 em
Atibaia, e casou em 1821 na vila de São Carlos com Ana Francisca,
viúva de Joaquim Mariano de Ávila, filha de Bartolomeu Franco de
Azevedo e de Gertrudes Cordeiro Bueno. V. 1.o. Foi morador no
Belém de Jundiaí (Itatiba)
6-6 Rosa
6-7 Francisca Maria, batizada em 1800 em Atibaia, casou em 1819 na
vila de São Carlos com João Bueno de Godoy, filho de Domingos
Rodrigues das Neves e de Ana Bueno de Godoy.
6-8 Gertrudes, última filha de 5-2, C.c. Francisco de Oliveira Bueno,
morador no Belém de Jundiaí.
4-2 Ana de Arruda Coutinho, filha de 3-3, casou em 1752 em Curitiba com
Antônio Rodrigues Maciel, filho de Antônio Gracez Barreto e de Juliana
Antunes, n. p. de Baltazar Gracez Barreto e de Maria Benita, fal. em 1712 em
Curitiba.
4-3 Manuel Ribeiro de Almeida, casou em 1781 em Sorocaba com Ana Maria,
filha de Pascoal Delgado de Moraes e de Maria de Almeida Bueno. Título
Moraes Cap. 2.o § 5.o, 2-1, 3-5, 4-3, 5-2, 6-3.
4-4 Antonia Ribeiro da Silva, que casou em 1761 em Curitiba com José Corrêa
de Moraes, do V. 7.o.
3-4 Timóteo de Góes Castanho, casou 1.o em 1741 em Itu com Custódia Paes, filha
de Antônio Garcia Borba e de Rosa de Campos, V. 1.o pág. 154; 2.a vez casou
em 1747 na mesma vila com Luzia Corrêa, filha de Timóteo Leme do Prado e de
Inês Dias de Alvarenga, em Título Godoys Cap. 2.o § 1.o n.o 2-1. Teve q. d.:
Da 1.a mulher:
4-1 Maria de Góes Castanho, casada em 1775 em Itu com Marcos Leite de
Barros, viúvo de Mécia de Almeida, filho de Pedro Vaz de Barros e de
Gertrudes de Arruda. Com geração no V. 3.o.
Da 2.a mulher:
151
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-2 Rita Maria Castanho, natural de Sorocaba, C.c. Januário Bueno, natural da
Cotia, filho de Inácio Bueno de Figueiró e de Maria Pereira de Camargo.
Com geração em Título Moraes.
4-3 Ana de Arruda Castanho, casada em 1763 em Sorocaba com Inácio Bueno de
Camargo, irmão de Januário do n.o precedente.
3-5 José Pompeu Castanho, filho de 2-1, casou em 1739 em Itu com Josefa Garcia,
filha de Antônio Garcia Borba e de Rosa de Campos do n.o 3-1 retro.
3-6 Maria de Araújo, filha de 2-1, casou em 1728 em São Paulo com João da
Fonseca, viúvo de Ana de Moraes, filho de ... da Fonseca e de Maria de
Cerqueira.
3-7 Gertrudes de Arruda, filha de 2-1, casou em 1733 com Manuel Ribeiro de Freitas,
natural de Pitanguí, filho de Miguel Ribeiro da Silva e de Mariana de Freitas. V.
1.o.
2-2 Capitão Maximiano de Góes e Siqueira, filho do § 1.o, casou em 1695 em Santana de
Parnaíba com Maria de Arruda, falecida em 1753 em Itu com 80 anos de idade, filha
de Sebastião de Arruda Botelho e de Isabel de Quadros. Em 1753 só eram vivos 9
filhos, porém eram em número de 13, contados os que faleceram antes , e são:
3-1 Frei Maximiano de Jesus Cristo, religioso do Carmo, já era falecido em 1753 em
Cuiabá.
3-2 Maximiano de Góes, falecido solteiro antes do inventário de sua mãe, não
mencionado no inventário.
3-3 Luís, falecido na infância, não mencionado no inventário de sua mãe.
3-4 Pedro, falecido na infância, não mencionado no inventário de sua mãe.
3-5 Maria, falecida solteira, não mencionada no inventário de sua mãe.
3-6 Lourenço Castanho Taques, foi C.c. Joana Bueno. Sem geração.
3-7 Luís Pedroso de Barros, casou em Araçariguama com sua prima em 4.o grau de
consangüinidade Escolástica Pedroso, filha de Brás de Almeida Lara e de sua 2.a
mulher Maria Bueno, ambos de Santana de Parnaíba. Título Laras, neste V.
adiante Faleceu Luís Pedroso em 1768 em Santana de Parnaíba e sua mulher
nessa mesma vila em 1769, e teve (C. O. de São Paulo) 11 filhos:
4-1 Maximiano de Góes e Siqueira
4-2 Antonia de Almeida
4-3 Maria de Arruda, de Araçariguama, foi C.c. o Tenente Antônio Manuel da
Rocha, filho de Luís da Rocha Leite e de Helena dos Reis. Título Freitas.
Teve q. d.:
5-1 Escolástica Manuela de Santana Bueno, casada em 1799 em Santana de
Parnaíba com Manuel Joaquim Rodrigues, filho de Manuel Rodrigues
Fam e de Isabel Paes de Barros. V. 3.o pág. 432. Com geração.
5-2 Maria Rita Pedroso de Arruda, casada em 1802 em Santana de Parnaíba
com João Evangelista da Silva, filho de Inácio Paes de Siqueira, da
freguesia de Nazaré Paulista, e de Gertrudes Maria da Silva, esta filha de
Manuel Pacheco Missel e de Ana Benta Peregrina, Título Alvarengas, e
ele filho de João Paes Silva e de Margarida de Siqueira, esta filha de
Francisco Cubas do Prado e de Ana Rodrigues Pinheiro. Teve q. d.:
6-1 Antonia Rita de Arruda, casada em 1830 em Santana de Parnaíba
com Manuel Joaquim de Almeida Lago, filho de Manuel Joaquim do
Lago e de Maria Custódia de Almeida, V. 2.o.
5-3 João Floriano, C.c. Gertrudes Maria, filha de Luís Antônio de Oliveira e
de Ana Rodrigues de Oliveira. Foram pais de:
6-1 Rita Maria de Jesus, casada em 1826 em Santana de Parnaíba com
152
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
153
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Jerônimo Jorge e de Beatriz de Viveiros. Por seu tetravô Manuel do Rego, foi 4.o
de Gonçalo do Rego e de Isabel Pires, da Ilha de São Miguel, a qual foi viúva de
Sebastião Gonçalves, este filho de Gonçalo Vaz Botelho, o grande. Por seu 4.o
avô Gonçalo do Rego, foi 5.o neto de João Vaz do Rego, cidadão do Porto,
fidalgo da Casa Real do rei dom Fernando. Nessa cidade nasceu o 4.o avô
Gonçalo do Rego supra, que se casou 1.o ali com Maria Baldaia, e dela teve 4
filhos e, 2 filhas; deixando estas em Portugal, passou com os filhos para a Ilha de
São Miguel em tempo em que dela era Capitão donatário João Rodrigues da
Câmara; viúvo de sua 1.a mulher, ali C.c. Isabel Pires, mencionada, viúva de
Sebastião Gonçalves. Isto consta dos instrumentos mencionados e das memórias
do Dr. Gaspar Fructuoso. Do citado instrumento consta mais que Pedro de Mello
e Sousa foi neto de Maria Cabral, por ela bisneto de André Alves de Siqueira
(que foi pai de Gonçalo Cabral de Mello, que faleceu no Brasil) e de Catarina
Cabral de Mello (irmã direita do Capitão Adão Cabral Velho) e por ela terneto de
outro Capitão Adão Cabral, que procedeu por linha legítima dos Cabraes da Ilha
de São Miguel. Do casamento de Maria de Arruda de Siqueira com Pedro de
Mello e Sousa descendem 3 filhos que são:
4-1 Pedro de Mello Castanho
4-2 Guarda-mor Calixto do Rego Sousa e Mello
4-3 Maria do Rego e Mello
154
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
155
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
156
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
9-5 Laura
8-6 Vicente Balduíno de Mello Castanho, já fal., foi C.c. Rita da
Costa Carvalho. Teve:
9-1 Vicentina
9-2 Vicente
8-7 João Batista de Mello Castanho, faleceu solteiro.
Da 2.a mulher teve Balduíno de Mello Castanho Sobrinho n.o 7-
2 os seguintes filhos:
8-8 Osório Balduíno de Mello Castanho, C.c. sua parenta
Felicíssima Vaz de Mello, filha de Francisco Pedro de Sousa
Mello n.o 7-6 adiante.
8-9 Branca de Mello, C.c. o Coronel Bento Lourenço Ferraz de
Almeida, de quem é a 2.a mulher, filho do Tenente Lourenço
de Almeida Prado e 1.a mulher Francisca Eufrozina. Título
Cunhas Gagos.
8-10 Maria Amália
8-11 Antonia
8-12 Guilherme Balduíno
8-13 Otávio Balduíno
8-14 Júlio
8-15 Francisco
7-3 Gertrudes, filha de Pedro de Mello Sousa n.o 6-3 retro, faleceu
solteira.
7-4 Maria, faleceu solteira.
7-5 José Vaz Pinto de Mello, com casa de comissões de café em
Santos, C.c. Maria Pinto de Mello, filha de José Vaz Pinto e de
Francisca de Arruda Pacheco. Título Freitas. Tem:
8-1 José Vaz Pinto de Mello Júnior, C.c. Maria Corrêa de
Almeida, filha de Francisco Xavier de Almeida Pires e de
Isabel Corrêa Leite Moraes. V. 2.o pág. 333. Tem:
9-1 Francisco de Mello
9-2 Maria de Mello, C.c. José Pires Castanho n.o 9-1 de 8-1
de 7-2 à pág. 245.
9-3 José de Almeida Mello
9-4 Vicente
9-5 Pedro de Mello Sobrinho
9-6 Laura
9-7 Ibrahina
9-8 Davina
9-9 Galeno
8-2 Guilherme de Mello, C.c. Ana de Campos Mello, filha de
Luís de Campos Bicudo e de Teresa Laudelina do Amaral
Mello n.o 7-8 adiante. Tem:
9-1 Lopo
9-2 Galantina
9-3 Mendo
9-4 Ada, falecida
8-3 Pedro de Mello, a quem devo estas valiosas informações, é
comissário de café na praça de Santos neste ao de 1901.
Reside em São Vicente, e está C.c. Hortência de Castro
157
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
158
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
159
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
160
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
161
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
162
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
163
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 2.o
1-2 Padre Francisco de Almeida Lara, ordenado em Lisboa, doutor e protonotário apostólico
com hábito prelatício.
§ 3.o
1-3 Pedro Taques de Almeida, ocupou em São Paulo todos cargos da república. Pelos serviços
prestados à Coroa à custa de sua fazenda, foi feito fidalgo da Casa Real por dom Pedro rei
de Portugal, com o mesmo foro e moradia de cavaleiro fidalgo que tinha seu bisavô
Antônio Rodrigues de Almeida. Foi capitão da fortaleza da Vera Cruz, de Itapema, na
praça de Santos com 40$ de soldo por ano, e passou a provedor e contador da fazenda real
da Capitania de São Paulo, juiz da alfândega, e vedor da gente da guerra da mesma praça
com 80$ de ordenado. Foi capitão-mor governador da Capitania de São Vicente e São
Paulo por patente régia com 80$ de soldo nos anos de 1684 a 1687. Teve jurisdição para
prover postos militares. Foi alcaide-mor, administrador geral das aldeias do real padroado
por mercê da infanta de Portugal D. Catarina, rainha da Grã Bretanha, por carta datada de
1704. Recebeu do rei dom Pedro II uma carta assinada pelo próprio punho, agradecendo
os serviços prestados. Estando já muito velho e impossibilitado de visitar à cavalo as
aldeias do real padroado, foi autorizado pelo rei a nomear quem o substituísse; não quis,
entretanto, tomar a responsabilidade dessa nomeação para um cargo que demandava
atividade e tino; porém, sugeriu as reformas que lhe pareceram necessárias para boa
ordem e desenvolvimento das ditas aldeias, tais como a de criação de lugares para
164
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
165
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-1 Ana Esméria Jacinta Ribeira da Silva, casou em 1770 em São Paulo com o
Capitão José de Oliveira, natural de Portugal, filho de Manuel de Oliveira e
de Maria Josefa. Teve (por informações):
5-1 Ajudante José Floriano de Lara de Moraes Pinto, casado em 1810 em Itu
com Maria Clara de Sousa, irmã do Capitão Bento José de Sousa C.c.
Rita de Cássia neste à pág. 9, irmã de Francisca de Paula de Sousa C.c.
Manuel Dias de Quadros Aranha, à pág. 220 deste, filha do Capitão
Antônio José de Sousa e de Francisca Maria da Costa, por esta neto de
Feliciano da Costa e de Ana Garcia Pinheiro. Teve:
6-1 Maria das Dores de Sousa Pinto, fal. solteira.
6-2 Policena de Sousa, fal., C.c. Mateus Corrêa de Lemos, filho do
Capitão Bento Corrêa Leme. Teve. filho único:
7-1 Dr. Manuel Joaquim Pinto de Sousa, formado em direito,
proprietário em São Paulo, C.c. Francisca Augusta de Sousa,
filha de João Manuel de Aguirre e de Ana Emerenciana de
Araújo. Título Bicudos Cap. 1.o § 1.o Teve 4 filhos:
8-1 Amélia de Sousa Pinto, solteira.
8-2 Izidro de Sousa Pinto, C.c. Ermelinda Soares, filha de João
Soares de Abreu.
8-3 Dr. José Ulpiano Pinto do Sousa, doutor em direito, lente da
faculdade de direito de São Paulo, C.c. Elisa Pinto Von
Sydow, de Santos.
8-4 Maria Pinto de Sousa, solteira.
6-3 Ana Rita de Sousa Pinto, fal., foi C.c. seu primo José de Oliveira
Pinto, filho de 5-4 adiante.
6-4 Maria Carolina de Sousa Pinto, fal., foi C.c. José Bonifácio, e teve,
natural de Santana de Parnaíba:
7-1 José Bonifácio Pinto.
6-5 Jesuína de Sousa Pinto, fal., foi C.c. Antônio Alves Feio. Teve:
7-1 Maria, fal. solteira
7-2 Clara, fal. solteira
7-3 José Alves de Sousa Pinto, fal., foi casado e deixou 2 filhos.
5-2 Escolástica Joaquina de Oliveira, foi casada 1.o com Joaquim Antônio,
filho de Manuel de Miranda Barreto e de Escolástica Barbosa, e foram
moradores na Campanha do Rio Verde; 2.a vez C.c. José Dias de
Quadros Aranha. Teve:
Do 1.o:
6-1 Joaquina Marcelina de Oliveira Pinto, casada em 1824 em Porto
Feliz com Francisco de Paula Campos, natural de Itu, filho do
Sargento-mor Felipe de Campos Bicudo e de Maria Joaquina da
Rocha Camargo. Com geração neste V..
166
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
167
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
168
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 4.o
1-4 Capitão-mor de Sorocaba, Tomé de Lara de Almeida, filho do Cap. 3.o Lourenço
Castanho Taques e de Maria de Lara, passou a residir em Sorocaba, que foi elevada a vila
em 1661. Foi loco-tenente do donatário da Capitania da Conceição de Itanhaém, o Conde
da Ilha do Príncipe. Recebeu uma honrosa carta do rei dom Pedro, firmada por seu
próprio punho. Foi cidadão de respeito, muito caritativo, e fugiu sempre de ocupar os
cargos da república (Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana). Foi 1.o casado em São Paulo
com Maria de Almeida Pimentel, filha única do Capitão Antônio de Almeida Pimentel e
de Lucrécia Pedroso de Barros, V. 3.o; segunda vez C.c. Maria de Campos, viúva de
Pedro Ortiz de Camargo, fal. em 1746 em Araritaguaba com 70 anos, a qual estava casada
3.a vez, V. 1.o, filha de Francisco Cardoso e de Maria Bicudo de Campos. Teve:
Da 1.a, 11 filhos (naturais de Sorocaba), que são:
2-1 Fernando Paes de Barros
2-2 Antônio de Almeida Lara
2-3 José Pompeu Ordonho
2-4 Lucrécia Pedroso de Barros
2-5 Maria de Almeida Lara
2-6 Sebastiana de Almeida
2-7 Branca de Almeida
2-8 Francisca de Almeida
2-9 Inácia de Almeida
2-10 Luzia Leme
2-11 Maria de Almeida Lara
Da 2.a mulher 5 filhos, que são:
2-12 Lourenço Castanho de Campos
2-13 Francisco Cardoso de Almeida Campos
2-14 Tomé de Lara Campos
2-15 Gertrudes de Almeida Campos
2-16 Maria de Campos
2-1 Fernando Paes de Barros, foi C.c. Joana Garcia, filha de André Domingues Vidigal e
de Ana Barbosa. Teve 3 filhos:
3-1 João Paes de Barros
3-2 Jerônimo Paes de Barros, que foi morar em Viamão, onde casou.
3-3 Tomé de Almeida Paes, morador na Faxina, e casado em 1754 em Sorocaba com
sua parenta Bernarda Raposo da Silveira, filha de Estevão Raposo da Silveira e
de Tomásia de Almeida, esta filha de 2-11 adiante. V. 3.o pág. 7.
2-2 Antônio de Almeida Lara, casou 1.o em 1708 em Itu com Ana de Sampaio, filha de
André de Sampaio Arruda e de Ana de Quadros; segunda vez com Custódia Bueno de
Camargo, filha de José Rodrigues Betimk e de Mariana de Freitas Azevedo, neste V.
à pág. 107, e a 1.a mulher no V. 1.o à pág. 389. Passou a morar em Goiás com sua
família. Sem geração da 1.a, porém teve da 2.a mulher os seguintes filhos:
3-1 José Betim
3-2 Tomé de Lara
3-3 Guarda-mor Bento de Lara Bueno Garcia (ou Bento de Lara Betim), que se casou
em 1758 em Itu com Maria Dias Leite, viúva de Manuel Dias Ferraz, filha de
Francisco Gonçalves de Oliveira e de Maria Dias de Barros, sua 1.a mulher. V.
3.o pág. 422. Teve q. d.:
4-1 Isabel de Lara, casada em 1790 em Itu com Simão Pinto do Rego, filho de
169
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
170
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
171
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
172
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
173
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
174
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
175
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Ângela Ferreira Prestes n.o 5-1, casou em 1798 em São Paulo com
Bernardino Antônio Vieira Barbosa, natural de São Martinho de
Ventosa, Braga. Teve 2 filhas:
7-1 Francisca de Assis Vieira, casada em 1823 em Santos com o
Capitão Henrique Marques de Oliveira Lisboa, natural de Porto
Alegre, filho do Capitão Francisco Marques Lisboa e de Eufrásia
de Azevedo.
7-2 Maria Luísa Vieira, que casou em 1824 em Santos com Antônio
Ferreira da Silva, natural do Porto.
6-3 Comendador Antônio Martins dos Santos, nascido em 1792 falecido
em 1861 em São Paulo, foi capitão de milícia, cavaleiro professo da
Ordem de Cristo em 1824 e comendador em 1846. Serviu os cargos
de administrador do contrato e barreira do Cubatão, o de
administrador das obras da Serra da Maioridade, o de vereador e
presidente da Câmara Municipal de Santos. Foi negociante
matriculado no tribunal do comércio do Rio de Janeiro, e na política
ocupou os cargos de eleitor de paróquia por muitas vezes, o de
conselheiro da província, antes do ato adicional, o de deputado à
assembléia provincial nas primeiras legislaturas. Casou 1.o em 1812
em São Paulo com Senhorinha Portuguesa da Cruz, natural de São
Paulo, filha de Francisco de Assis Cruz, natural de Lisboa; faleceu
Senhorinha Portuguesa da Cruz em 1838 em Santos, e foi sepultada
na capela-mor da igreja da Ordem Terceira do Carmo, da qual tinha
sido priora; 2.a vez casou o Comendador Antônio Martins em 1839
na fazenda do Ponto Alto, em São Bernardo, com Carolina Mariana
dos Santos, filha do Capitão de Milícias Francisco Mariano Galvão
Bueno e de Maria Eufrosina da Cruz Almada. Título Furtados.
Faleceu esta 2.a mulher em 1883 em São Paulo com 59 anos de
idade. Teve o Comendador Antônio Martins:
Da 1.a mulher, que descobrimos, 13 filhos:
7-1 Benedita, falecida na infância.
7-2 Margarida, falecida na infância.
7-3 Maria do Carmo, falecida na infância.
7-4 Tenente Antônio Martins dos Santos Júnior, nascido em 1823,
casou em 1846 em Santos com Miquelina Augusta Vieira
Barbosa, filha de Antônio José Vieira Barbosa e de Ana Joaquina
de Oliveira; faleceu em 1874. Foram pais de:
8-1 Carolina Martins Barbosa, viúva de seu parente Benedito
Augusto Vieira Barbosa, filho de Antônio José Vieira
Barbosa e de Constança Adelina Vieira Barbosa. Com
geração adiante.
7-5 Francisco Martins dos Santos, casou em 1848 no Rio de Janeiro
com Josefina Olímpia da Costa Aguiar, nascida em 1831 no Rio
de Janeiro, filha do Conselheiro Bento Francisco da Costa
Aguiar e de sua 1.a mulher Bárbara Josefina Pacheco. Faleceu o
Tenente-coronel Francisco Martins dos Santos em 1895 e sua
mulher em 1901. E teve 25 filhos, dos quais sobreviveram os 15
seguintes:
8-1 Carolina Martins, nascida em 1849, casou a 23 de janeiro de
1876 com o Dr. Henrique Porchat de Assis, já falecido.
176
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
177
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
178
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
179
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
180
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
181
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
182
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
183
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
184
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
185
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-1 Mariana da Costa, C.c. seu primo José Pedro de Almeida, filho de
Joaquim Paulo Seabra e de Escolástica de Almeida. V. 1.o pág. 72.
5-2 José da Costa
5-3 Manuel da Costa
5-4 Antônio da Costa
5-5 Josefa de Oliveira, que casou em 1795 em Sorocaba com Jerônimo José
Prestes, filho de Caetano José Prestes e de Maria Custódia de Barros, sua
3.a mulher, n. p. de Caetano Prestes de Siqueira, de Santos, e de Felipa
Rodrigues Carassa, n. m. de Jerônimo Antunes Maciel e de Teresa Leite
de Barros. V. 1.o pág. 131. Teve q. d.:
6-1 Maria Rufina Prestes, casada em 1827 em Sorocaba com seu primo
Joaquim de Araújo de Azevedo, filho de 5-6 abaixo.
5-6 Margarida de Jesus, que casou em 1800 em Sorocaba com João de
Araújo de Azevedo, natural do Porto, viúvo de Maria Francisca de Paula,
filho de Antônio de Araújo Ribeiro e de Francisca Rosa de Azevedo. V.
1.o pág. 72. Teve q. d.:
6-1 Joaquim de Araújo de Azevedo, casado em 1827 em Sorocaba com
Maria Rufina Prestes, filha de Jerônimo José Prestes e de Josefa de
Oliveira n.o 5-5 retro.
4-10 João Dias Ferreira, já fal. em 1793, foi casado e deixou o filho:
5-1 José Gomes
4-11 Gaspar Cubas Ferreira, filho de 4-3, casou 1.o em 1776 em Sorocaba com
Ana Paes de Faria, filha de Antônio Paes de Faria e de Benta Paes Nunes, em
Título Domingues Cap. 1.o, § 1.o, 2-4, 3-5, 4-2; 2.a vez em 1778 na Cotia
com Ana Maria de Moraes, filha de Euzébio Domingues e de Catarina
Pereira da Silva; 3.a vez casou em 1802 em Sorocaba com Maria Leite, filha
de Luís Castanho de Almeida e Abreu e de sua 1.a mulher Maria Leite de
Sampaio. Título Cubas. Teve da 2.a, q. d.:
5-1 Maria Francisca de Almeida, casada em 1818 em Sorocaba com João
José Nogueira, natural de São Cristóvão, Braga.
Da 3.a q. d.:
5-2 Luís Pedroso de Almeida, casado em 1831 em Sorocaba com Francisca
de Paula Silva, filha de Joaquim Mateus da Silva.
3-4 Geraldo Domingues Vidigal, filho de 2-7, casou em 1746 em Sorocaba com
Josefa Soares, natural da Conceição dos Guarulhos, filha de Joaquim Soares e de
Maria de Pontes.
3-5 Pedro Taques de Almeida, faleceu solteiro antes de sua mãe.
3-6 Miguel de Almeida, C.c. Joana Moreira.
3-7 João de Almeida Vidigal, C.c. Escolástica Moreira e faleceu com geração.
3-8 Antonia de Almeida, filha de 2-7, faleceu em 1730 e foi C.c. Manuel Fernandes
de Abreu. Sem geração.
3-9 Joana de Almeida Leite, casou em 1733 em Sorocaba com Antônio Leme de
Miranda, filho de outro de igual nome e de Vicência da Costa. Com geração em
Título Alvarengas Cap. 3.o § 7.o
3-10 Maria de Almeida, última filha de 2-7, casou em 1725 em Sorocaba com Luís
Monteiro da Silva, natural de Peniche. Teve q. d.:
4-1 Maria de Almeida da Silva, casada em 1773 em Sorocaba com Salvador
Corrêa Leme, filho de José Corrêa de Lemos e de Rosa Martins do Prado, n.
p. de João Leme da Silva e de Mariana Corrêa da Luz. Título Lemes no V.
2.o pág. 354.
186
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
2-8 Francisca de Almeida, filha do § 4.o, C.c. Antônio de Proença de Abreu, natural de
Santana de Parnaíba, filho do Capitão Paulo de Proença de Abreu e de Maria Bicudo
de Brito. Com geração em Título Cubas Cap. 1.o
2-9 Inácia de Almeida, C.c. Antônio Bicudo de Brito, natural de Santana de Parnaíba,
filho de Manuel Bicudo de Brito e de sua 1.a mulher Tomásia de Almeida. Com
geração em Título Bicudos.
2-10 Luzia Leme, filha do § 4.o, foi a 1.a mulher do Coronel João Antunes Maciel,
provedor da fazenda real nas minas de Cuiabá, filho de João Antunes Maciel e de
Joana Garcia. Com geração no V 1.o pág. 129.
2-11 Maria de Almeida Pimentel e Lara, filha do § 4.o e 1.a mulher, foi C.c. Francisco
Paes de Almeida, natural de São Sebastião, filho de Francisco de Almeida Cabral e de
Maria de Cáceres. Com geração no 2.o V. pág. 340.
2-12 Lourenço Castanho de Campos, filho do § 4.o e 2.a mulher, faleceu solteiro em
Cuiabá.
2-13 Francisco Cardoso de Almeida Campos, faleceu solteiro em Sorocaba.
2-14 Tomé de Lara Campos, filho do § 4.o e 2.a mulher, foi morador em sua fazenda na
freguesia de Araritaguaba, e casou em 1735 em Itu com Maria de Almeida da Silva,
filha de Joaquim de Barros de Proença e de Maria Soares de Godoy. Título Godoys
Cap. 6.o § 12.o, sem geração.
2-15 Gertrudes de Almeida Campos foi 1.o C.c. Lourenço Leme da Silva, filho de Pedro
Leme da Silva (o Torto) e de Domingas Gonçalves, V. 2.o pág. 251; 2.a vez C.c.
Antônio João de Medeiros, filho de Manuel Lopes de Medeiros e de Maria Cabral
Rendon. Sem geração dos dois maridos.
2-16 Maria de Campos, última filha do § 4.o e 2.a mulher, foi C.c. João de Godoy, natural
de Itu.
§ 5.o
1-5 Capitão Diogo de Lara e Moraes, filho do Cap. 3.o, casou em 1652 em São Paulo com
Isabel de Godoy, filha de João de Godoy Moreira e de Eufêmia da Costa Motta, e passou
ao Rio de Janeiro a ocupar o cargo de comissário da junta das fragatas de el-rei, e soube
conquistar pela sua reta administração, honra e zelo, um nome inolvidável. Teve q. d.:
2-1 Francisco de Almeida Lara, casado em 1708 em Itu com Isabel Paes Xavier, filha de
João Paes de Almeida e de Francisca Xavier.
2-2 Maria de Lara, casada em 1688 em Itu com Serafino Corrêa, fal. em 1698 no sertão,
filho de Lourenço Corrêa Ribeiro e de Maria Pereira de Azevedo. Com geração em
Título Almeidas Castanhos.
2-3 Blanca de Almeida, casada 1.o em 1688 em Itu com José Leme da Veiga, filho de
Antônio Bicudo Leme e de Apolônia da Veiga, em Título Bicudos; 2.a vez casou em
1710 em Sorocaba com Antônio Luís do Passo, filho de Francisco Dias Peres e de
Maria Ribeiro, em Título Domingues.
2-4 Padre Inácio de Almeida Lara, falecido em 1755.
§ 6.o
1-6 Antônio de Almeida Lara, filho do Cap. 3.o, faleceu em 1680 em Santana de Parnaíba
com seu testamento; foi estabelecido em Araçariguama e foi juiz ordinário e de órfãos de
Santana de Parnaíba. Casou em São Paulo com Potência Leite do Prado, filha de Pascoal
Leite de Miranda e de Ana de Ribeira. V. 1.o pág. 135. Essa Potência Leite, enviuvando
de Antônio de Almeida Lara, passou a 2.as núpcias com Sebastião Pinheiro Raposo, filho
187
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
do Capitão João Rodrigues da Fonseca e de Antonia Pinheiro Raposo, V. 3.o pág. 543.
Faleceu Potência Leite em 1709 em Itu e teve do seu 1.o marido n.o 1-6 os 2 filhos:
2-1 Maria de Lara de Almeida, que foi C.c. João Raposo da Fonseca Leme, fal. em 1703
em Santana de Parnaíba, filho do Capitão João Rodrigues da Fonseca e de Antonia
Pinheiro Raposo. Com geração no 3.o V. pág. 544.
2-2 Ana Ribeira Leite, C.c. Antônio Pedroso de Barros, filho de Pedro Vaz de Barros e de
Maria Leite de Mesquita. V. 3.o pág. 458.
§ 7.o
1-7 Padre José Pompeu de Almeida, filho do Cap. 3.o A seu respeito escreveu Pedro Taques:
“esse padre afastou-se inteiramente da urbana civilidade que praticavam seus irmãos; teve
gênio desconfiado e altivo; vivia na opulência dos bens patrimoniais e sempre retirado.
Neste desconcerto lavrou o seu precipício, posto que nele mereceu a contrição para
alcançar a divina misericórdia, como piamente cremos. Estando em São Paulo o primeiro
bispo do Rio de Janeiro dom José da Barros de Alarcão, capacitando-se o Padre Pompeu
que nem ao prelado devia prestar obediência, até o ponto de romper no temerário
desafago de que São Exma. não era capaz de o ter por súdito, não aceitou as suas suaves
admoestações e nem atendeu as rogativas com que o mesmo prelado o chamava ao seu
agrado, quando soube da tenção do Padre Pompeu, o qual, desprezando também os
repetidos conselhos de seus irmãos Lourenço Castanho e Pedro Taques de Almeida e
mais parentes que trabalhavam para afastá-lo da perigosa resolução, resolveu passar-se às
Índias da Espanha, seguindo a navegação do rio Tietê até dar ao Rio Grande, e por ele
abaixo até tomar a barra de outro rio que vai acabar em terras do estreito do bárbaro
gentio - Cavaleiro - e dali fazer trânsito à cidade do Paraguai. Levado dos impulsos de sua
arrogância, preparou canoas, mantimentos, pólvora, bala, cães de caça, pilotos e práticos
da navegação dos rios pelas dificultosas cachoeiras que tinha de passar; e embarcou
finalmente na sua frota de canoas sem mais amigos, nem parente algum e só com seus
escravos e alguns Carijós seus administrados que serviam de pilotos, práticos e remeiros.
Distante de São Paulo uns 60 dias de viagem, tomou uma Ilha no Rio Grande em que
habitam feras, como onças pardas e tigres, posto que também tem muita caça, como são:
porcos, antas e veados. Nela se achava quando por oculta Providencia Divina se uniu a
gente de toda aquela comitiva em um só voto e fugiram todos nas mesmas canoas,
levando os cães, deixando ainda adormecido o padre Pompeu nessa Ilha da qual modo de
nenhum modo podia sacar-se. Conjetura-se que viveu por muitos dias tirando o sustento
das frutas agrestes de uma grande arvore de jatobá; porque, quando passados anos se deu
com o lugar de sua morte e ossos daquele cadáver, se observou uma quase vala na
superfície da terra do comprimento de 40 palmos, que se estendeu e formara o contínuo
passeio que tinha o dito padre por todo o tempo que lhe durou a triste vida. O certo é que
podemos considerar que o padre Pompeu, posto nesta triste situação, perto de acabar a
vida ou ao rigor de alguma fera, ou de fome, faria grandes atos de contrição para alcançar
a divina misericórdia, que lhe deparou ministro para o confessar na hora da morte. O caso
refere o autor da “Vida do Padre Belchior de Pontes” da Companhia de Jesus no cap. 29
fls. 181 e seguintes que nós aqui contamos da mesma forma. O venerável Padre Belchior
de Pontes, que foi varão de candura inocente, adornado de heróicas virtudes, que constam
do livro de sua vida impresso em Lisboa em 1751, como superior de uma das aldeias do
Colégio de São Paulo, em um dia vindo para o colégio acompanhado de alguns índios,
chegando a uma pequena mata ou bosque, junto ao rio de Pinheiros, se apeou do cavalo e
disse aos seus que ali o esperassem. Meteu-se no bosque, e tardando muito, temeram os
índios tivesse acontecido algum acidente ao seu superior. Penetraram a espessura toda e,
188
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 8.o
1-8 Ana de Proença, filha do Cap. 3.o, foi 1.o C.c. Pedro Dias Leite, filho de Pedro Dias Paes
Leme e de Maria Leite. V. 2.o pág. 465. Faleceu este 1.o marido em 1658 e Ana de
Proença passou a 2.as núpcias em 1666 em Santana de Parnaíba com Manuel de Brito
Nogueira, natural de Lisboa, filho de Pedro Frazão de Brito, comendador da Ordem de
Cristo, e de Antonia Cabral. Manuel de Brito faleceu com testamento em Santana de
Parnaíba em 1693. Teve Ana de Proença os seguintes filhos (C. O. de São Paulo):
Do 1.o marido:
2-1 Maria Leite da Silva
2-2 Antônio
2-3 Ana de Proença
2-4 Francisca Taques
Do 2.o:
2-5 Pedro Frazão de Brito
2-6 Teresa de Brito
2-1 Maria Leite da Silva, natural de Santana de Parnaíba, faleceu em 1728 em Santo
Amaro e foi casada 1.o com Antônio Pedroso de Barros, filho de Antônio Pedroso de
Barros e de Maria Pires de Medeiros; segunda vez foi C.c. o Coronel Garcia
Rodrigues Velho, que já era falecido nas minas, filho de Garcia Rodrigues e de Maria
Betimk. Do testamento de Maria Leite constam os filhos seguintes:
1.o marido:
3-1 Maria Pires da Silva, era então viúva de Nuno de Campos, filho de Felipe de
Campos e de Margarida Bicudo. Com geração neste V. à pág. 196.
Do 2.o:
3-2 José Rodrigues da Silva, era já casado e morador nas Minas Gerais.
3-3 Maria de Jesus, na companhia de sua mãe, mais tarde recolheu-se em Santa
189
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Teresa.
3-4 Isabel de Proença, já era falecida (não figura no testamento), foi C.c. Francisco de
Oliveira Vargas. Sem geração.
2-2 Antônio, faleceu na infância.
2-3 Ana de Proença, foi C.c. Estevão Furquim, filho de outro de igual nome e de Maria da
Luz. Com geração em Título Furquins.
2-4 Francisca Taques, faleceu solteira.
2-5 Pedro Frazão de Brito, foi capitão-mor regente das minas do Ribeirão do Carmo por
patente de dom Brás Baltazar da Silveira; ali faleceu em 1722 como consta do seu
inventário (C. O. de São Paulo). Casou em Santana de Parnaíba, onde foi do governo
da vila antes de partir para as minas, em 1702 com Isabel Bueno da Silva, filha do
Capitão Simão Bueno da Silva e de Catarina Pedroso. V. 1.o pág. 509. Teve 7 filhos:
3-1 Guilherme Pompeu de Brito, que se casou em 1729 em Santana de Parnaíba com
Joana de Mariz, natural de Santana de Parnaíba, filha de Paulo de Aguiar Lara,
natural de São Vicente, e de Maria de Brito e Silva, n. p. de Manuel de Aguiar de
Mariz e de Catarina de Lara, n. m. de Gaspar de Brito e Silva e de Joana de
Almeida Naves. Faleceu Guilherme Pompeu e foi inventariado em Jundiaí em
1787 no estado de viúvo. Teve:
4-1 Maria de Abreu, casou em 1776 em Santana de Parnaíba com Pantaleão
Pedroso da Silva, viúvo de Ana Maria de Siqueira, filho de Pascoal Ribeiro
de Amaral e de Maria Pedroso, n. p. de Anastácio Ribeiro e de Maria
Martins, n. m. de João Delgado e de Maria Ribeiro.
4-2 Maria Bueno, casada em 1757 em Santana de Parnaíba com Antônio Álvares
de Aguiar, viúvo de Joana Domingues.
4-3 Maria de Aguiar, C.c. José da Costa Rodrigues.
4-4 Domingos da Silva Bueno, casado em 1767 em Santana de Parnaíba com
Brígida Gonçalves, filha de Antônio Álvares de Aguiar e de Joana
Domingues, n. p. de Antônio Álvares Martins e de Luzia Gonçalves de
Aguiar, n. m. de João Domingues e de Maria do Espírito Santo. Teve q. d.:
5-1 Joaquina de Oliveira, C.c. José Joaquim de Carvalho. Teve q. d.:
6-1 Maria Porfíria de Oliveira, casada em 1820 em Santana de Parnaíba
com Antônio Manuel Rodrigues, filho de Manuel Joaquim Rodrigues
e de Escolástica Manuela. V. 3.o pág. 433.
4-5 Pedro Frazão de Brito, casado em 1769 em Santana de Parnaíba com
Francisca de Salles Vieira, filha de João de Mattos Raposo, natural da vila de
Água do Pão, e de Rita de Godoy. Título Godoys. Teve q. d.:
5-1 Ana Joaquina, casada em 1796 em Santana de Parnaíba com Antônio Vaz
Pinto, filho de Mateus Pinto Rangel e de Ana Maria.
5-2 Maria Custódia, casada em 1800 em Santana de Parnaíba com Antônio
da Costa Medeiros, filho de Antônio de Medeiros Costa e de Maria da
Trindade de Camargo. V. 1.o pág. 204.
5-3 Daniel Bueno de Godoy, casado em 1805 em Santana de Parnaíba com
Benta de Camargo, da Cotia, filha de João Corrêa de Campos, de
Araçariguama, e de Helena da Rocha Camargo, da Cotia. Pág. 215 deste
V.
5-4 Gertrudes Maria, casada em 1808 em Santana de Parnaíba com Antônio
Joaquim Xavier, filho de Bento Xavier do Prado e de Maria Joaquina de
Araújo, n. p. do Alferes Francisco Xavier da Assunção e de Gertrudes
Peregrina do Prado, n. m. de Manuel Pinto da Silva e de Ana de Araújo
Peregrina.
190
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
191
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 9.o
1-9 Branca de Almeida, filha do Cap. 3.o, foi C.c. João Pires Rodrigues, filho de João Pires e
de Maria Rodrigues. Com geração no V. 2.o pág. 172.
§ 10.o
1-10 Maria de Lara, filha do Cap. 3.o, foi C.c. João de Toledo Castelhanos, natural de São
Paulo, filho de dom Simão de Toledo Piza e de Gracia da Fonseca Rodovalho. Título
Toledos Pizas. Com geração.
Cap. 4.o
Sebastiana Taques, casou em 1632 em São Paulo com João Ferreira Coutinho, filho de João
Ferreira e de Branca... Sem geração.
Cap. 5.o
Maria Pompeu Taques, fal. em 1647, casou em 1635 em São Paulo com Manuel de Góes
Raposo, filho de Antônio Raposo e de Isabel Góes. V. 3.o pág. 9. Foi moradora com seu
marido em sua fazenda, junto à vila de Santana de Parnaíba, onde tinha grandes culturas e
criação de porcos, gado vacum e animais cavalares. Teve 2 filhas (C. O. de São Paulo), que
são:
192
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 1.o
1-1 Ana de Góes, fal. em 1679 em Santana de Parnaíba, foi casada Aleixo Leme dos Reis,
filho de Brás Leme e de Isabel de Freitas. V. 2.o pág. 352. Aleixo Leme faleceu com
testamento em 1671. E teve, pelo seu inventário (C. O. de São Paulo) 4 filhos:
2-1 Manuel de Góes Leme, que se casou em 1683 em Santana de Parnaíba com Úrsula de
Aguiar, viúva de Gaspar Sardinha, V. 1.o pág. 76, falecida em 1718 em Santana de
Parnaíba, filha de Francisco de Aguiar e de Isabel Pedroso. Teve:
3-1 Manuel de Góes Raposo, fal. em 1734 em Santana de Parnaíba com 40 anos, foi
casado em 1723 em Santana de Parnaíba com Isabel da Rocha do Canto, natural
dessa vila, viúva de Antônio de Lemos e Moraes, filha de Sebastião Soares e de
Domingas da Rocha do Canto. Teve (C. O. de São Paulo) 3 filhos:
4-1 Manuel de Góes Raposo, casado em 1756 em Santana de Parnaíba com
Gertrudes Leme Garcia, filha de Sebastião Leme e de Antonia Barreto.
4-2 Escolástica da Rocha, casada em 1750 em Santana de Parnaíba com Inácio
Pedroso de Araújo, filho de Antônio Pedroso de Alvarenga e de Isabel de
Freitas, de Itu.
4-3 Maria da Rocha, que se casou em 1745 em Itu com Manuel de Andrade e
Vasconcellos, de Pindamonhangaba, filho de Francisco Gonçalves de
Cerqueira e de Bernarda Leite do Prado. Teve q. d.:
5-1 Eugênia Pedroso, casada em 1803 em Itu com Felisberto de Godoy de
Almeida, filho de Gaspar de Godoy de Almeida e de Ana Maria da Silva,
esta filha de Sebastião Soares de Camargo e de Maria da Silva.
5-2 Ana Rodrigues, casada em 1777 em Itu com José Álvares de Proença,
filho de Pedro de Almeida Leme e de Maria Álvares de Lima. Com
geração em Título Godoys Cap. 6.o, § 7.o
3-2 Maria Pompeu de Almeida, faleceu em 1772 em Santana de Parnaíba com 85
anos de idade, estando casada 2.a vez com José Ferreira Cortês, e foi 1.o C.c.
José de Oliveira Collaço, filho de Felipe Reque (alemão) e de Felipa Gago da
Costa. José de Oliveira faleceu em 1725 em Santana de Parnaíba. Teve deste 1.o
marido 7 filhos, que são:
4-1 Manuel de Góes Raposo, casado em 1744 em Itu com Maria do Canto, filha
de João do Canto de Siqueira e de Ângela Vieira Martins. Teve q. d.:
5-1 Pedro da Cruz de Oliveira, casado em 1784 em Santana de Parnaíba com
Teresa de Siqueira, filha de José de Siqueira, de Santos, e de Maria de
Almeida.
4-2 Pedro de Oliveira Collaço, casado em 1774 em Itu com Maria Soares, filha de
José Cardoso Pimentel e de Ana de Pinho, a contraente viúva de João
Pedroso de Oliveira, filho de Martinho de Oliveira e de Sebastiana Ribeiro.
4-3 Manuel
4-4 Inácio de Oliveira Collaço, fal. em 1786 em Santana de Parnaíba, casou em
1768 nessa vila com Isabel de Lima, filha de João Vieira Machado e de
Mariana de Lima, n. p. de Manuel Vieira e de Ana Ribeiro, n. m. de João de
Brito Furtado e de Mariana de Lima. Título Maciéis.
4-5 Felipa
4-6 José de Godoy Leite, casado em 1776 em Sorocaba com Clara Rosa Martins,
filha de David de Sousa e de Faustina Martins.
4-7 Maria Leme Pedroso, casada em 1751 em Santana de Parnaíba com Francisco
Pires Ribeiro, filho natural de Bento Pires Ribeiro (e de uma administrada).
3-3 Josefa de Almeida, casou em 1714 em Santana de Parnaíba com o licenciado
193
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
194
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
195
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Carlos, e casou 1.o em 1782 em Itu com Ana do Amaral, filha de José
Paes de Campos e de Ana do Amaral do n.o 5-1 retro; 2.a vez C.c. ...
Teve (C. O. de Campinas):
Da 1.a mulher, 2 filhos:
6-1 Joaquina Maria do Amaral, que casou em 1803 na vila de São Carlos
com Luís Francisco de Lima, natural de Itu, filho de outro de igual
nome e de Ana Bicudo Chassim. Título Cubas Cap. 3.o.
6-2 José Pedroso do Amaral (era soldado pago, desertor em 1820).
Da 2.a mulher teve herdeiros desconhecidos.
5-3 João de Barros Freire, casou em 1783 em Itu com Joana Maria, filha de
João de Deus Lopes e de Isabel de Sampaio, neste.
5-4 Salvador do Prado Cortês, casou em 1788 na freguesia das Campinas
com Inês Maria de Sousa, filha de Sebastião de Sousa Paes e de Ana de
Arruda. V. 1.o. Teve q. d.:
6-1 Maria José, C.c. o Alferes Antônio Machado de Campos, em 1807 na
vila de São Carlos, filho de Antônio Machado de Toledo e de Teresa
Pedroso.
6-2 Ana Luísa, casada em 1819 na mesma vila com Alexandre Barbosa
de Andrade, filho de outro de igual nome e de Maria Bárbara de
Campos. V. 1.o pág. 157.
6-3 Sebastião de Sousa Campos, casado em 1832 na vila supra com Ana
Joaquina de Oliveira, filha de Pedro José de Oliveira e de Rosa
Maria, n. p. de Pedro Antônio de Oliveira e de Ana Joaquina de
Sousa.
5-5 Ana Maria de Gusmão, C.c. Joaquim de Moraes Bueno, filho de Salvador
Jorge de Moraes e de Maria Bueno da Silva. Com geração em Título
Moraes.
4-5 Maria José de Jesus, C.c. seu parente José Pacheco Missel, filho de Antônio
Pacheco Missel e da 2.a mulher Maria Blanca da Silva. Com geração em
Título Alvarengas Cap. 5.o
4-6 Maria do Nascimento, casou em 1751 em São Paulo com José Pereira da
Cunha, natural da freguesia de Santo Amaro, filho de José Pereira Ebanos e
de Joana da Cunha.
4-7 Francisco José Raimundo
4-8 Sebastião do Prado Cortês, fal. solteiro.
4-9 Maximiano Pereira de Mariz.
3-2 Antônio da Silva Leme, filho de 2-2, casou em 1731 em Santana de Parnaíba com
Domingas da Rocha, filha de Antônio de Lemos e Moraes e de Isabel da Rocha
do Canto, n. p. de Estevão Ribeiro Baião e de Maria Bueno, falecida em 1715;
por esta, neta de Baltazar de Lemos e Moraes e de Maria Bueno de Camargo.
Título Moraes. Faleceu Antônio da Silva Leme em 1733 em Santana de Parnaíba,
e teve a filha única:
4-1 Isabel Teresa.
3-3 José dos Reis Ribeiro, filho de 2-2, foi C.c. Izidora do Amaral, fal. em 1749, filha
do Sargento-mor Bento do Amaral da Silva e de Escolástica de Godoy da Silva.
Título Godoys Cap. 4.o, § 3.o, n.o 2-2, 3-8. Teve, pelo inventário de Izidora do
Amaral (C. O. de São Paulo) os 8 filhos seguintes:
4-1 Ana do Amaral, fal. em 1764 em São Paulo, ali casou em 1763 com Pedro
Rodrigues da Cunha, filho de Inácio Barbosa de Moraes e de Joana Barbosa,
n. p. de Salvador Jorge de Lima e de Francisca Cubas de Lima, n. m. de
196
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 2.o
1-2 Isabel Pompeu, foi 1.o C.c. Manuel de Chaves Leme, que mudou-se para Guaratinguetá,
onde faleceu em 1668, e a viúva passou a 2.as núpcias em 1673 em Santana de Parnaíba
197
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
com Francisco de Aguiar, filho de outro de igual nome e de Isabel Pedroso. Sem geração.
Antônio Pompeu de Almeida. A seu respeito escreveu Taques em sua Nobiliarquia: “Em vida
de seu pai Pedro Taques, foi mandado por ele a Lisboa, de onde passou para a Angola, e dali
para São Paulo sua pátria. Passados alguns anos foi encarregado da administração das rendas
reais pela provedoria da fazenda da mesma capitania de São Paulo e São Vicente. Para dar as
suas contas na provedoria do estado do Brasil foi à cidade da Bahia, de onde recolhendo-se,
casou no Rio de Janeiro com os acertos da eleição da sua qualidade com Maria de Sousa
Coutinho, da nobre família dos Botafogos, que se achava viúva de seu primeiro marido
Manuel Fernandes Cáceres, que dizem fora natural da vila de Viana, de conhecida nobreza.
Tinha esta senhora do dito seu 1.o marido um casal de filhos, que ainda eram solteiros,
quando se casou 2.a vez sua mãe. Pouco tempo se lograram os desposados; porque, tendo ela
umas diferenças com certa senhora da dita cidade, os do partido desta, temendo algum
excesso da parte de Antônio Pompeu, se anteciparam com a bárbara resolução que tomaram.
Bateram em uma noite à porta de Pompeu, que acordando, a mandou abrir, e no mesmo
instante lhe subiram as escadas uns rebuçados, que chegando de tropel à Câmara, onde
pousavam marido e mulher, dispararam os bacamartes, e no mesmo leito ficaram ambos
mortos. Acordaram estes ecos e o pranto da família aos vizinhos; fugiram os delinqüentes; e
pelas antecedências logo se conheceu ou presumiu quem fora o agressor; prendeu-se este, que
no processo da devassa ficou culpado, e manifesto o seu delito. Foi sentenciado à morte, para
cuja execução foi apelada a sentença para a relação do estado. Nela acharam os ministros que
só com o perdão das partes João da Veiga Coutinho e Maria de Cáceres, filhos e enteados dos
mortos, poderia ser livre o delinqüente, que, por ser pessoa de cabedal, tinha outras de
respeito na Bahia a seu favor. Trabalhou-se muito sobre este ponto no Rio de Janeiro com
dinheiros e respeitos que tudo acabam; porém, os dois ofendidos não se deixaram vender,
antes insistiram que pagasse o delito que o cometera tão barbaramente. Com este desengano
ocorreu ao reverendíssimo vigário da igreja da Candelária solicitar o perdão em nome de
Jesus Cristo, discorrendo assim, porque João da Veiga Coutinho se habilitava para o estado
sacerdotal. Para isso levou uma imagem do santo crucifixo, que se venerava na dita igreja no
altar mor, e com ela lembrou a João da Veiga aquele texto - non parco quia non pepercit.
Rendeu-se este como católico e fez persuadir a sua irmã. Antes de se lavrar a escritura de
perdão, declarou o ofendido que havia de ficar possuindo a imagem do Senhor. Concedeu-se-
lhe. E, pelo tempo adiante, estando cônego da sé da sua pátria, fundou uma capela no termo
da vila de Curitiba (hoje freguesia de São José dos Pinhais) na qual colocou a mesma imagem
com o título de - Senhor Bom Jesus do Perdão - querendo por este modo que jamais ficasse
em esquecimento a causa porque dera o perdão. Casou a sua irmã Maria de Cáceres com
Francisco de Almeida Cabral, natural de São Paulo, filho de Luís Leme e de Ana Cabral.” V.
2.o.
198
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
TITULO HORTAS
14
O trabalho genealógico, a que aludimos, inspirou-se no Nobiliário de José Bruno de Quebedos como segue:
Pedro d’Horta, natural do reino de Aragão, da casa dos Condes d’Horta, veio em 1400 para o reino do Algarve
onde ocupou os primeiros e mais honrosos cargos no reinado de D. Afonso V, rei de Portugal, e ali C.c. D.
Constança Lourença natural do Algarve, de quem teve, entre outros filhos, o seguinte:
A) Nuno Alves d’Horta, fidalgo da Casa Real, comendador e tesoureiro-mor do Mestrado de S. Tiago; viveu em
Setubal e foi C.c. d. Teresa Salema, filha de Mem Gonçalves Salema e de sua mulher D. Inês Corrêa de
Andrade, e teve os seguintes filhos nascidos em Setubal:
A1) Baltazar Nunes d’Horta, fidalgo da Casa Real, C.c. d. Catarina de Faria Magro, filha de Jerônimo
Ferreira de Carvalho e de sua mulher d. Isabel de Figueiredo Magro (cuja descendência segue adiante
em A1)
B1) Álvaro Pires d’Horta, fidalgo da Casa Real, instituiu em Coimbra um morgado que possuiu Nicolau
Pereira Coutinho; foi casado em 1.as núpcias com d. Margarida Gomes da Frota, filha de Diogo
Afonso Ravesco e de sua mulher D. Catarina da Frota, e em 2.as núpcias com d. Francisca Reboredo,
irmã de Fernão de Reboredo.
C1) Pedro d’Horta, fidalgo da Casa Real, instituiu em Setubal o morgado que possuiu José d’Horta de
Figueiredo Moniz; foi C.c. d. Catarina Lourença da Frota, irmã de d. Margarida Gomes da Frota supra.
E1) Isabel Alves d’Horta, 3.a mulher de Martim da Costa Falcão, instituidor do morgado que possuiu em
Setubal, Francisco d’Horta Salema.
A1) Baltazar Nunes d’Horta, filho de Nuno Alves d’Horta, C.c. d. Catarina de Faria Magro, teve os seguintes
filhos, naturais de Setubal:
A2) Nuno Alves d’Horta (o neto), fidalgo da Casa Real, C.c. sua prima d. Ana de Carvalho, filha do
Desembargador Diogo Ferreira de Carvalho e de sua mulher d. Margarida Soares (cuja descendência
segue abaixo em A2)
B2) Pedro d’Horta de Carvalho, fidalgo da Casa Real, C.c. d. Catarina de Carvalho, filha de Alberto Jácome
do Carvalho, bisavô de José d’Horta de Figueiredo Moniz, natural de Setubal, C.c. Inácia Maurícia de
Brito Moniz.
C2) Leonor Alves d’Horta, 2.a mulher de Gaspar da Costa Falcão, cuja descendência se extinguiu.
A2) Nuno Alves d’Horta, filho do Baltazar Nunes d’Horta, C.c. sua prima d. Ana de Carvalho, teve naturais de
Setubal:
A3) Baltazar de Figueiredo d’Horta, fidalgo da Casa Real, C.c. d. Inês de Carvalho, filha de Antônio Liz
Velho e de sua mulher d. Catarina de Carvalho, cuja descendência é a do Cap. 1.o do texto.
B3) Diogo Alves de Figueiredo d’Horta, fidalgo da Casa Real, C.c. d. Isabel de Madureira. Com
descendência.
199
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
-em Portugal e Espanha; dela descendem os dois ramos que passaram ao Brasil e aqui deram
princípio a este apelido, e foram: Francisca Joaquina d’Horta Forjaz Pereira de Macedo,
natural de Portugal, n.o 3-1 de 2-2 de 1-1 do Cap. 1.o a qual se casou na 1.a parte do século
18.o com o Mestre de Campo Pedro Dias Paes Leme; e Catarina de Figueiredo d’Horta que
forma o Cap. 2.o.
Cap. 1.o
Baltazar de Figueiredo d’Horta, não veio ao Brasil e sim sua bisneta n.o 3-1 como dissemos;
entretanto, sendo irmão de Catarina de Figueiredo Cap. 2.o, nele devemos começar este Cap.
1.o. Foi C.c. Inês de Carvalho, e teve:
1-1 Ana Josefina de Figueiredo d’Horta, natural de Setúbal, C.c. Bernardo Amado Pereira
Forjaz, filho de Francisco Amado Varela de Macedo e de Mariana Pereira; por esta, neto
de Jerônimo Rangel Homem, dos Rangéis de Coimbra. Teve:
2-1 Isabel Maria d’Horta, C.c. Bernardo Coutinho Pereira.
2-2 Berarda Vitória d’Horta Pereira Forjaz, natural de Setúbal, C.c. o Capitão-mor Roque
de Macedo Pereira de Sampaio, natural do Porto, fidalgo da Casa Real, filho do
Desembargador Antônio de Macedo Pereira, natural de Aveiro, fidalgo da Casa Real,
e de sua mulher Sebastiana da Silva (15); neto paterno de Manuel Collaço de Macedo
e de Úrsula do Couto, bisneto paterno de Antônio Pereira de Macedo; neto materno
de Antônio André Pardamo e de sua mulher Isabel João de Castro. Foi o Capitão-mor
Roque de Macedo Pereira de Sampaio professo da Ordem de Cristo, senhor da casa e
morgado de Verride, caudel-mor da Comarca de Coimbra. Teve:
3-1 Francisca Joaquina d’Horta Forjaz Pereira de Macedo, natural de Portugal, que
foi C.c. o Mestre de Campo Pedro Dias Paes Leme, natural do Rio de Janeiro,
filho do Guarda-mor Garcia Rodrigues Paes e de Maria Antonia Pinheiro da
Fonseca. Com geração no V. 2.o pág. 456.
Cap. 2.o
Catarina de Figueiredo d’Horta, filha de Nuno Alves d’Horta, foi 1.o C.c. Pascoal Ribeiro, e
2.a vez com Rafael de Oliveira (o velho), fal. em 1648, filho de Maria Gonçalves, viúvo de
Paula Fernandes. Faleceu Catarina de Figueiredo d’Horta em 1621 em São Paulo (C. O. de
São Paulo) e teve:
E3) D. Luísa Alves d’Horta, C.c. Francisco Salema de Azeredo, avós de Francisco d’Horta Salema. Com
descendência.
F3) Catarina de Figueiredo d’Horta, fal. em 1621 em S. Paulo, tendo sido casada duas vezes. Com
descendência no Cap. 2.o do texto.
As armas dos Hortas, como se vê no brasão passado ao Visconde de Barbacena em 1801, são as seguintes: “em
campo de ouro um braço posto em faxa da esquerda para a direita com uma chave azul na mão com o aro para
cima, e o contrachefe ondeado de água”.
15
Sebastiana da Silva foi irmã inteira de Manuel Dias da Silva (o Bixira) natural de Aveiro, que foi casado em S.
Paulo com Catarina Rodrigues, filha de João Pires. V. 2.o pag. 159.
200
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Do 2.o marido
§ 1.o
1-1 Maria Ribeiro, C.c. o Capitão Rafael de Oliveira (o moço), filho de outro de igual nome
(o velho) e de sua 1.a mulher Paula Fernandes. Foi este Capitão Rafael de Oliveira (o
moço) irmão inteiro de Pedro de Oliveira que C.c. Francisca Cordeiro, em Título
Cordeiros Paivas, com geração, irmão de Estevão de Oliveira, de Manuel de Oliveira e de
Margarida, falecidos solteiros; irmão também de Ana Oliveira que C.c. Gaspar Maciel
Aranha. Faleceu Maria Ribeiro em 1638 em São Paulo, e o viúvo passou a 2.as núpcias
em 1639 em São Paulo com Maria Cordeiro, filha de Domingos Cordeiro e de Antonia de
Paiva. Com geração em Título Cordeiros Paivas. Teve Maria Ribeiro, pelo inventário de
seu marido em 1654 em Jundiaí, os 4 seguintes filhos:
2-1 Ana Maria Ribeiro, que foi C.c. João Leme do Prado, fal. em 1677 em Jundiaí com
seu testamento, filho de Pedro Leme e de Helena do Prado, sua 1.a mulher. Com
geração no 2.o V. pág. 262.
2-2 Paula Fernandes de Oliveira, fal. em 1700, foi C.c. Antônio Coresma de Almeida, e
teve 2 filhas:
3-1 Ana de Almeida, fal. em 1728, C.c. Francisco Gomes Pimentel. Teve a filha
única:
4-1 Paula
3-2 Maria da Conceição
2-3 Capitão Pascoal Ribeiro de Faria, fal. em 1705 em Jundiaí, foi C.c. Antonia de Paiva.
(C. O. de Jundiaí) Teve:
3-1 Ana Ribeiro de Faria, 1.a mulher do Sargento-mor Antônio de Moraes Siqueira,
filho do Sargento-mor Manuel Rodrigues de Moraes e de Francisca de Siqueira
Baruel. Com geração em Título Moraes.
3-2 Maria Isabel, em 1705 era viúva de Jerônimo Pereira Sardinha.
2-4 Capitão José Fernandes de Oliveira, fal. em 1666 em Jundiaí, foi C.c. Maria de
Oliveira e Sousa, que ficou grávida.
§ 2.o
1-2 Alberto de Oliveira d’Horta, filho do Cap. 2.o e 2.o marido Rafael de Oliveira (o velho),
como consta do testamento de seu pai tomou parte na guerra de Pernambuco e da Bahia:
fez entradas no sertão, juntamente com seus irmãos José de Oliveira e Salvador de
Oliveira, e conquistou, em tempo em que ainda estava sob o pátrio poder, muitos índios.
Em 1648, ano do inventário de seu pai, estava ausente de São Paulo e já C.c. Sebastiana
da Rocha, fal. em 1707 em Jundiaí, filha de Aleixo Jorge e de Maria de Siqueira Nunes.
Título Jorges Velhos Teve: (C. O. de Jundiaí) os seguintes filhos:
2-1 Martinho da Rocha de Oliveira.
201
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
202
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
203
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 3.o
1-3 José de Oliveira d’Horta, filho do Cap. 2.o e 2.o marido, casou em 1644 em São Paulo
com Maria Luís, filha de Mateus Luís Grou, fal. em 1657 em Jundiaí, e de Isabel de
Pinho. V. 1.o pág. 22. Teve q. d.:
2-1 Capitão Rafael de Oliveira d’Horta, que foi 1.o C.c. Maria Leme de Siqueira; 2.a vez
em 1695 em Santana de Parnaíba com Domingas de Lima do Prado, filha do Capitão
Felipe de Abreu e de Domingas de Lima do Prado, V. 3.o pág. 194. Faleceu em 1717
e teve (C. O. de São Paulo) os seguintes filhos:
Da 1.a mulher:
3-1 Capitão Rafael de Oliveira Leme, casado em 1717 em Santana de Parnaíba com
Bárbara Garcia de Lima, filha de Manuel Garcia Bernardes e de Maria de Lima.
Título Carrascos. Teve q. d :
4-1 Teresa Maria de Oliveira, fal. em 1755 em Santana de Parnaíba, casou em
1752 em São Paulo com o Capitão Antônio Ferreira de Almeida Lustosa,
filho de Antônio Ferreira Lustosa, de Braga, e de Catarina da Silva de
Almeida, por esta, neto do Capitão-mor Manuel Mendes de Almeida e de sua
204
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
205
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
206
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
207
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
208
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
209
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 4.o
1-4 Catarina d’Horta, filha do Cap. 2.o casou em 1638 em São Paulo com Inácio Preto, filho
de Inocêncio Preto e de Maria Moreira. Com geração em Título Pretos.
§ 5.o
1-5 Salvador de Oliveira d’Horta, último filho do Cap. 2.o, C.c. Antonia Paes de Queiroz,
natural da Ilha de São Sebastião, filha do Capitão Gaspar Picam, natural de Santos, e de
Catarina de Oliveira Cotrim, n. p. de Gaspar Fernandes Palha, natural da cidade do
Funchal (descendente de Rui Vaz de Almada que teve do rei o apelido Palha) e de
Antonia Requeixo de Peralta. V. 3.o, nota. Faleceu Salvador de Oliveira com testamento
em 1669 e a viúva Antonia Paes passou a 2.as núpcias com Mateus de Siqueira e
Mendonça, em Título Siqueiras Mendonças. Teve Salvador de Oliveira os 7 filhos
seguintes (C. O. de São Paulo):
2-1 Catarina de Oliveira, C.c. Antônio de Siqueira e Mendonça, filho de outro de igual
nome e de Ana Vidal. Com geração em Título Siqueiras Mendonças.
2-2 Capitão Salvador de Oliveira Paes, que foi C.c. Isabel de Siqueira e Mendonça, irmã
de Antônio de Siqueira e Mendonça, o moço, do n.o precedente. Título Siqueiras
Mendonças. Teve q. d.:
3-1 Antonia Paes de Siqueira, que foi 1.o C.c. Manuel de Campos Bicudo, viúvo de
Luzia Leme de Barros, filho de Felipe de Campos e de Margarida Bicudo, neste
Vol., sem geração; 2.a vez C.c. Clemente Carlos de Azevedo Cotrim, filho do Dr.
Antônio de Azevedo Cotrim e de Maria da Costa Valente, naturais de Évora.
Teve (C. O. de São Paulo) os seguintes filhos:
4-1 Isabel Máxima de Siqueira, casada em 1749 na freguesia de Cotia com seu
parente Sebastião Caldeira Brant, filho de Ambrósio Caldeira Brant e de
Josefa de Sousa. Com geração à pág. 317.
4-2 Maria Caetana Frutuosa da Costa Valente, casada em 1763 em São Paulo
com Vicente da Silva Martins, filho de Manuel de Almeida e de Teresa de
Jesus.
4-3 Ana Xavier de Azevedo Cotrim.
4-4 Revmo. padre Antônio Manuel de Azevedo Cotrim.
4-5 Antonia Felisberta de Azevedo Cotrim, casada e residente no Rio das Mortes.
3-2 Maria de Siqueira Paes, filha de 2-2, foi C.c. José da Silva, filho de João Dias da
Silva e de Isabel da Silva, por esta, neto de João Leite de Miranda e de Ana da
Silva. Teve filha única no V. 2.o pág. 169.
2-3 Maria de Abreu, filha do § 5.o fal. em 1762 em São Paulo, C.c. Manuel Paes Botelho,
filho de Domingos Paes Ferreira e de Inês de Almeida Távora. Sem geração (C. P. de
São Paulo).
2-4 Francisco Paes de Oliveira Horta, fal. em 1701 em Santana de Parnaíba, foi C.c.
Mariana Paes Leme, fal. em 1738 em Santana de Parnaíba com 70 e tantos anos de
idade, filha do Governador Fernão Dias Paes e de Maria Garcia Betim. V. 2.o. Teve
210
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
3-1 Antonia Paes de Queiroz, foi C.c. o Sargento-mor André Pinto da Fonseca
(Acréscimo vol. 10.o).
3-2 Guarda-mor das minas do Carmo Coronel Maximiano de Oliveira Leite, fidalgo
da Casa Real, casou por procuração em 1722 com Inácia Pires de Arruda, filha de
Francisco Pires Ribeiro e de Maria de Arruda (C. Ec. de São Paulo) V. 2.o pág.
130. Teve 7 filhos que são:
4-1 Ana Inácia de Oliveira, natural de São Paulo, foi C.c. Custódio de Sá, natural
de Portugal. Teve a filha:
5-1 Inácia Custódia, natural de Minas Gerais, que C.c. o Capitão-mor Manuel
Furtado Leite de Mendonça, natural da Ilha de São Miguel. Teve as 2
filhas:
6-1 Mariana Manuela
6-2 Ana Casimira
6-1 Mariana Manuela que foi a 1.a mulher do Coronel Felício Moniz
Pinto Coelho da Cunha. Teve os 9 filhos:
7-1 Manuel Furtado Leite Pinto Coelho, C.c. Cândida de Sousa
Coutinho. Teve, naturais de Minas:
8-1 João Batista Furtado Leite Pinto Coelho, C.c. Isabel de Sousa
Coutinho. Teve:
9-1 João
9-2 Francisco
9-3 Maria.
8-2 Felício Moniz de Magalhães, C.c. Porcina Cerqueira, de
Minas Gerais.
8-3 José Egídio, fal. em menoridade
7-2 Ana Felícia, filha de 6-1 C.c. o Capitão Inácio Mendes de
Magalhães. Teve, naturais de Minas Gerais:
8-1 Felício Moniz Pinto Coelho, casado
8-2 Maria Manuela, C.c. o Capitão José Pereira Pinto Bastos,
natural de Portugal. Teve:
9-1 Maria Emerenciana
9-2 Maria Clara
9-3 Libânia
8-3 Antônio Alves Pinto Coelho, fal. solteiro.
8-4 Luís
8-5 Francisca, foi casada 1.o com o Coronel João da Motta
Teixeira, natural de Minas; 2.a vez com João da Motta
Ribeiro, natural de Portugal.
8-6 Inácio, fal. solteiro.
211
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
212
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
213
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
214
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
215
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
216
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
217
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
10-1 (Marcondinha)
10-2 Nair
7-2 Coronel Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha, foi agraciado
com diversas condecorações; foi 1.o C.c. Maria Olinta, e 2.a vez
com Júlia Amália de Araújo. Sem filhos desta 2.a; porém, teve
da 1.a mulher os seguintes filhos, naturais de Minas:
8-1 Maria Olinta Pinto Coelho da Cunha, que foi C.c. seu primo
Dr. Antônio Feliciano Pinto Coelho da Cunha, fal., filho do
Coronel José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, Barão de
Cocais n.o 7-3 seguinte. Sem filhos.
8-2 Dr. Antônio Olinto Pinto Coelho da Cunha, formado em
medicina, C.c. Luísa de Lemos. Com geração.
7-3 Coronel José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, Barão de Cocais,
veador honorário da Casa Imperial, foi C.c. Antonia Tomásia de
Figueiredo Neves, de Minas Gerais. Teve naturais de Minas
Gerais:
8-1 Dr. Antônio Feliciano Pinto Coelho da Cunha, médico, fal.,
foi C.c. sua prima-irmã Maria Olinta n.o 8-1 de 7-2 supra.
Sem geração.
8-2 Ana Casimira Pinto Coelho da Cunha C.c. o Tenente-coronel
Bernardo Antônio Nascentes Pinto, natural do Rio de
Janeiro. Teve:
9-1 Ana
9-2 Júlia
8-3 Júlia Amália Pinto Coelho da Cunha, C.c. seu primo o
Tenente-coronel Ovídio César Pinto Coelho da Cunha, filho
de Modesto Casimiro Pinto Coelho da Cunha n.o 7-6 abaixo.
Tem naturais de Minas:
9-1 José e outros.
8-4 Antonia Tomásia Pinto Coelho da Cunha, C.c. seu primo o
Tenente-coronel João Jacinto de Aguiar Leite Pinto, filho de
Emerenciana Claudomila n.o 7-7 de 6-1. Com filhos.
7-4 Tenente-coronel Luís José Pinto Coelho da Cunha, fal. solteiro,
deixando duas filhas naturais reconhecidas.
8-1 Maria Luísa Pinto Coelho da Cunha, C.c. Manuel Inácio
Furtado Leite. Com filhos.
8-2 Maria Adelaide Pinto Coelho da Cunha, C.c. Fernando José
Pereira. Com geração.
7-5 Tenente-coronel Francisco de Assis Pinto Coelho da Cunha, C.c.
sua sobrinha Elisa Robertina de Carvalho Macedo, filha do
Capitão Joaquim Roberto e de Ana Amália de Ataíde n.o 7-11 de
6-1 retro. Com geração já descrita.
7-6 Modesto Casimiro Pinto Coelho da Cunha C.c. Ana Maria Pinto
Teixeira da Motta, natural de Minas Gerais. Teve naturais de
Minas:
8-1 Comendador Modesto Cassiano Pinto Coelho da Cunha, que
foi 1.o C.c. sua sobrinha Antonia Pinto de Lemos, natural do
Rio de Janeiro, filha de 7-7, e 2.a vez com Catarina
Delveaux. Sem filhos da 1.a, porém, teve
Da 2.a os seguintes filhos:
218
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
219
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
de Minas Gerais:
6-1 Caetano Leonel de Abreu Lima Júnior, casado 1.o com Joaquina
Carlota, natural de Portugal, 2.a vez com Florinda. Teve, da 2.a:
7-1 Guilhermino de Abreu Lima, C.c. Antonia de Abreu Lima. Tem:
8-1 Eugênio
8-2 Eulálio
8-3 Luísa
8-4 Francisca
8-5 Florêncio.
6-2 Antônio Júlio de Abreu Lima, fal..
6-3 Leonel de Abreu Lima, C.c. Ana Sanches. Teve, naturais de Minas
Gerais:
7-1 Luís Jacinto de Abreu Lima, nascido em 1816 em Ouro Preto e
fal. em 1877 em Casa Branca, foi 1.o C.c. Eufrásia Maria de
Jesus, e 2.a vez com Flávia Maria Garcia, V. 8.o pág. 61. Teve
Da 1.a mulher:
8-1 Luís de Abreu Lima, C.c. Maria Constança de Oliveira, filha
de João Batista do Prado.
8-2 Urbano de Abreu Lima, fal. em 1877, foi C.c. Sabina
Francisca de Arantes.
8-3 Luísa de Abreu Lima, casou 1.o com Antônio Ferreira Pinto;
2.a vez com João Damasceno Pinto; 3.a com Joaquim Rosa
de Oliveira.
8-4 Francisca, C.c. José Bonifácio Bezerra.
Da 2.a mulher:
8-5 Bernardo de Abreu Lima, C.c. Margarida Cabral.
8-6 José de Abreu Lima, fal. solteiro.
8-7 Antônio de Abreu Lima, C.c. Maria Inês da Conceição.
8-8 Flávia, C.c. Emílio José de Andrade.
8-9 João Batista de Abreu Lima, fal. solteiro.
8-10 Francisco de Abreu Lima, C.c. Madalena de Oliveira
Valim.
8-11 Manuel de Abreu Lima.
8-12 Maria, C.c. José Ferreira Martins.
8-13 Anésia, C.c. Antônio Cabral de Vasconcellos.
7-2 Florêncio, fal..
7-3 Guilhermina de Abreu Lima, C.c. Francisco José de Carvalho,
natural de Portugal. Teve:
8-1 Eugênio
8-2 Eulálio
8-3 Otoni
8-4 Francisco
8-5 Antônio
8-6 Joaquim
8-7 Maria
8-8 Guilhermina
8-9 Ana Cândida
8-10 Mariana
8-11 Rosa.
6-4 Mariana Claudina de Abreu Lima, C.c. João Francisco Bolina,
220
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
221
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
6-1 Lourença Maria de Abreu e Mello, foi C.c. o Capitão José Luís Pinto
Coelho da Cunha. Teve:
7-1 Maria José de Ataíde e Mello, foi C.c. João Felisberto Corrêa de
Miranda. Teve naturais de Minas:
8-1 João Maria
8-2 José Maria
8-3 Felisberto Maria
8-4 Antônio Maria
8-5 Modesto Maria
8-6 Francisco Maria
8-7 Guilhermina Maria C.c. seu tio n.o 7-6 adiante.
8-8 Lourença Maria
8-9 Maria José, 2.a mulher de 7-6 adiante
8-10 Generosa Maria
8-11 Inácia Maria
8-12 Elisa Maria
8-13 Lourenço Maria, fal. em menoridade.
7-2 Antonia Joaquina de Abreu e Mello, foi C.c. Francisco Tomás
Carneiro de Miranda. Teve:
8-1 José Luís Carneiro de Miranda, C.c. Maria Madalena. Teve:
9-1 Maria José
9-2 Antonia Joana
7-3 José Maria Pinto Coelho da Cunha, foi C.c. Maria Cláudia Vaz.
Teve:
8-1 Bacharel em direito José Maria Vaz Pinto Coelho da Cunha.
8-2 Antônio Vaz Pinto Coelho da Cunha.
7-4 Antônio Luís Pinto Coelho da Cunha.
7-5 Luís da Cunha Pinto Coelho, C.c. Mariana. Teve:
8-1 Regina
8-2 Luís
8-3 José
8-4 Maria Luísa
222
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
8-5 Júlio.
7-6 Lourenço José Pinto Coelho, casou 1.o com sua prima Maria
José de Abreu e Mello, filha de 7-1 de 6-3, 2.a vez com sua
sobrinha Guilhermina Maria, filha de 7-1 de 6-1, e 3.a com
Maria José, irmã da sua 2.a mulher. Teve da 1.a mulher:
8-1 Umbelina, fal. em menoridade.
8-2 Maria, fal. em menoridade.
7-7 Leonor Carolina de Abreu e Mello, foi a 1.a mulher de João
Felisberto Corrêa de Miranda. Teve:
8-1 Rosa
8-2 Antonia
8-3 Ana
8-4 Francisca
8-5 Lourenço, fal. em menoridade
8-6 Lourenço
8-7 João
8-8 Teodora.
7-8 Francisco Pinto Coelho da Cunha, C.c. Ana.
7-9 Francisca, fal. em menoridade.
7-10 Belmiro Pinto Coelho da Cunha.
7-11 Modesto José Pinto Coelho da Cunha.
7-12 Generoso José Pinto Coelho da Cunha.
7-13 Generosa Querubina de Ataíde e Mello, C.c. João Teixeira da
Fonseca Vasconcellos, filho do Visconde e Viscondessa do
Caeté. Teve:
8-1 Generosa Serafina
8-2 José
8-3 Francisca
8-4 Manuel
8-5 João
8-6 Lourença Maria.
6-2 Brígida Inácia de Lima e Mello, filha de Maria Córdula n.o 5-8, foi
C.c. o Capitão João Manuel Ferreira de Miranda. Teve naturais de
Minas:
7-1 Umbelina Cândida de Abreu e Mello, casada 1.o com Domingos
Gonçalves da Cruz e 2.a vez com Maximiano Augusto Pinto.
Teve do 1.o
8-1 Domingos, fal. em menoridade.
8-2 José Egídio, C.c. Justa. Teve:
9-1 Emília
9-2 Virgínia
9-3 Amália.
8-3 Luís, fal. menor.
8-4 Maria Isabel, C.c. João da Costa. Teve:
9-1 João Maria
9-2 Maria Carolina
9-3 Guilhermina
9-4 Elisa
9-5 Antonia
9-6 Regina
223
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
9-7 Virgínia.
8-5 Francisco Gonçalves da Cruz, C.c. Ana. Teve:
9-1 Amália
9-2 Carolina
9-3 João
9-4 Maria.
8-6 Amélia Augusta, C.c. seu tio Domingos do Valle Amado.
7-2 Felicidade Perpétua de Abreu e Mello, filha de Brígida n.o 6-2,
foi C.c. seu tio o Coronel Francisco do Valle Amado n.o 6-6. Ai
a geração.
7-3 Domiciano, fal. menor
7-4 Miguel, fal. menor.
7-5 Inácia de Abreu e Mello, C.c. João Nogueira da Rocha.
7-6 Domingos do Valle Amado, C.c. sua sobrinha Amélia Augusta
n.o 8-6 de 7-1 retro. Teve:
8-1 Pedro Alexandrino do Valle Amado.
8-2 Inácia.
8-3 Francisco, fal..
8-4 Domingos fal..
8-5 Maria.
8-6 José.
6-3 Ana Isabel de Abreu e Mello, filha de Maria Córdula n.o 5-8, C.c. o
Tenente-coronel Felizardo da Costa, natural de Portugal. Teve:
7-1 Maria Madalena Felizarda da Costa, foi C.c. Brás Valentim da
Costa. Teve:
8-1 Brás Valentim Valle da Costa.
8-2 Maria José de Abreu e Mello, que foi C.c. seu primo
Lourenço José Pinto Coelho da Costa n.o 7-6 de 6-1 retro, de
quem foi a 1.a mulher. Ai a geração.
8-3 Carlos Valentim da Costa, C.c. ...
8-4 Antônio
8-5 Herculano
8-6 Umbelina.
7-2 Ana Isabel Felizarda da Costa, foi C.c. José Dias Bicalho. Teve:
8-1 José
8-2 Joaquim
8-3 Francisco.
7-3 Isabel Felizarda da Costa, C.c. ...
7-4 Francisco de Assis Valle da Costa, C.c. ...
7-5 Padre Manuel Xavier da Costa.
7-6 José Bento Valle da Costa, C.c. Beatriz do Valle. Teve:
8-1 José
8-2 Gualter
8-3 Ana Isabel.
7-7 Lourenço, solteiro.
6-4 Francisca Maria Valle de Abreu e Mello, foi C.c. o Coronel José
Inácio Nogueira da Gama, fidalgo cavaleiro da Casa Imperial, filho
de Nicolau Antônio Nogueira. Título Bicudos. Teve naturais de
Minas:
7-1 Francisca Jacinta, fal. menor.
224
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
225
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Valle Amado do n.o 5-8 e de sua 1.a mulher. Teve naturais de Minas
Gerais:
6-1 Maria José do Valle Abreu e Mello
6-2 Antônio João do Valle Amado
6-3 Rosa Joana do Valle Abreu e Mello
6-4 João José do Valle Amado
6-5 Ana Francisca do Valle Abreu
6-1 Maria José do Valle Abreu e Mello, foi C.c. seu parente José
Caetano Rodrigues Horta, filho de outro de igual nome e de Bárbara
Eufrosina Rolim de Moura n.o 5-4 de 4-4 adiante. Ai a geração.
6-2 Antônio João do Valle Amado, foi C.c. sua sobrinha Francisca
Claudina Villas Boas da Gama, filha de 6-3 adiante. Teve:
7-1 Francisco de Paula do Valle Amado, fal. menor.
6-3 Rosa Joana do Valle Abreu e Mello, foi C.c. o Capitão-mor Francisco
de Paula Villas Babas da Gama. Teve:
7-1 Manuel da Costa Villas Boas Valle da Gama, foi C.c. sua parenta
Luísa Adelaide de Miranda Nogueira da Gama, filha de Luís
Joaquim Nogueira da Gama e de Mariana Peregrina de Miranda
Ribeiro. Título Bicudos. Teve:
8-1 Francisco de Paula, fal. menor.
8-2 Rosa Augusta
8-3 Antonia Luísa
8-4 Maria Adelaide
8-5 Luísa Adelaide
8-6 Francisca de Paula
8-7 Manuel da Costa
8-8 Francisca Carolina
7-2 Francisco de Paula Villas Boas do Valle da Gama
7-3 João José Villas Boas Valle da Gama
7-4 Antônio Caetano Villas Boas Valle da Gama, fal. solteiro.
7-5 José Basílio Villas Boas da Gama, C.c. Margarida Eufrásia
Monteiro de Barros. Teve naturais de Minas:
8-1 Maria da Conceição
8-2 Rosa Joana
8-3 Margarida Eufrásia
8-4 Francisca de Paula
7-6 Gustavo Villas Boas Valle da Gama
7-7 Francisca Claudina Villas Boas da Gama, foi 1.o C.c. seu tio
Antônio João do Valle Amado n.o 6-2 supra, e 2.a vez com seu
primo Antônio Caetano de Oliveira Horta, filho de José Caetano
Rodrigues Horta e de Maria José n.o 6-1 supra.
7-8 Maria Vitória Villas Boas da Gama, C.c. seu parente o doutor em
medicina Antônio Joaquim de Miranda Nogueira da Gama, filho
de Luís Joaquim Nogueira da Gama e de Mariana Peregrina de
Miranda Ribeiro. Título Bicudos. Teve:
8-1 Rosa Joana
8-2 Mariana Perpétua
6-4 João José do Valle Amado, filho de Francisca Claudina n.o 5-9, fal.
solteiro.
226
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
227
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
228
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-7 Maria, última filha de 4-5, em Ouro Preto em 1782 C.c. o Tenente-
coronel Francisco de Paula Freire de Andrada, do Rio de Janeiro, filho
natural de José Antônio Freire de Andrada e de Maria do Bom Sucesso
Corrêa de Sá. (seria um 2.o casamento dele, que também teria se casado
com Isabel Carolina n. 5-5?).
4-6 Dr. Francisco Paes de Oliveira, filho do n.o 3-2, foi Guarda-mor das minas de
Vila Rica e fal. solteiro.
4-7 Desembargador José Pires Monteiro de Oliveira, bacharel formado em
Coimbra, foi juiz de fora em Loure em 1760 e auditor do regimento de
Cascais em 1769, provedor da Câmara de Lamego em 1770 e em 1886
conservador com beca da universidade de Coimbra. Faleceu solteiro (esta
descendência do Guarda-mor Maximiano foi em grande parte extraída da
citada obra genealógica sobre a família Hortas, Botelhos, Arrudas e Paes
Lemes.)
3-3 Maria Garcia, filha de Francisco Paes de Oliveira d’Horta n.o 2-4, foi C.c.
Bernardo de Chaves Cabral, filho de Bernardino de Chaves Cabral e de Ana
Ribeiro de Alvarenga. Título Godoys. Cap. 3.o § 4.o n.o 2-3, com 2 filhos ali.
3-4 Bárbara Paes de Queiroz, filha de 2-4, foi 1.a vez C.c. João de Godoy Moreira,
irmão de Bernardo de Chaves do n.o 3-3 supra; 2.a vez casou em 1731 em
Santana de Parnaíba com Francisco Cardoso Zuzarte de Andrade. Sem geração
deste 2.o porém teve do 1.o marido os 8 filhos seguintes:
4-1 Ana Ribeiro de Alvarenga, que foi C.c. Bartolomeu Bueno Pedroso Leme,
filho de Pantaleão Pedroso Corrêa e de Isabel Cardoso. Com geração em
Título Moraes.
4-2 Francisco Paes de Godoy, natural de Guarapiranga, Minas Gerais, casou em
1746 em Itu com Antonia Ferraz de Arruda, filha de Pedro Dias Ferraz e de
Maria Paes de Campos. Neste V. à pág. 39. Faleceu Francisco Paes de Godoy
em 1779 em Itu e teve os 8 filhos seguintes:
5-1 José Paes de Oliveira, casado em 1800 em Itu, com Ana de Campos
Bueno, filha de Manuel de Campos Bueno e de Maria Leite de Sampaio à
pág. 175 deste. Faleceu José Paes de Oliveira em 1815 em Itu e teve (C.
O. de Itu) os seguintes filhos:
6-1 José Paes
6-2 Antônio
6-3 Joaquim
6-4 Ana
5-2 Francisca Paes de Oliveira, foi C.c. Francisco Paes Monteiro, filho de
Vicente Paes e de Francisca Maria das Neves. Teve, pelo inventário de
Francisco Paes Monteiro em 1828 na vila de São Carlos, os 8 filhos
seguintes: (C. O. de Campinas)
6-1 Antônio Ferraz de Camargo, casado em 1813 em Piracicaba com Ana
Joaquina, natural de Itu, filha do Alferes José da Cunha Castanho e
de Maria Ferraz de Campos Título Tenórios, neste V. Teve q. d :
7-1 Francisco Ferraz de Camargo, casado em 1836 na vila de São
Carlos com Francisca de Paula Camargo, filha de Francisco
Ferraz de Campos e de Benta da Rocha de Camargo, no V. 1.o
pág. 288 onde foi omitida a filha Francisca de Paula.
6-2 Francisco de Paula Camargo, casado e morador em Piracicaba.
6-3 Capitão José Jeremias Ferraz, natural de Sorocaba, casado em 1821
na vila de São Carlos com Maria da Luz de Andrade, filha de
229
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
230
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
231
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
232
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
233
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
9-12 Cecília
9-13 João
8-3 Adauto Ferraz de Andrade, solteiro.
8-4 Antônio Jeremias Ferraz,solteiro
8-5 Manuel Ferraz de Andrade, solteiro.
8-6 Rosalina da Luz de Andrade, casada.
8-7 Ana Ferraz Diniz, C.c. Antônio dos Santos Diniz.
Da 2.a mulher teve uma filha:
8-8 Gertrudes
7-7 Ana Ferraz de Andrade, fal. solteira.
7-8 Maria Ferraz de Andrade, já fal., foi C.c. Antônio Gonçalves
Corrêa de Meira, filho de Mariano Corrêa Aranha de Camargo.
Com geração em Título Godoys Cap. 2.o § 1.o.
7-9 Francisca Ferraz de Andrade, casada 1.o com Irineu Ferraz de
Barros; 2.a vez com Antônio Rodrigues da Silva, natural de
Santo Amaro. Teve
Do 1.o marido:
8-1 Eulina de Barros, já fal., foi C.c. Artur Augusto Moreira
Guimarães, filho de Manuel Augusto Guimarães e 1.a
mulher Maria Luísa Corrêa Aranha, com geração em Título
Godoys Cap. 2.o § 1.o.
Do 2.o:
8-2 Gertrudes
8-3 Avelina
8-4 Amélia
8-5 Honorato
7-10 Alexandre Barbosa de Andrade, C.c. Ana Barbosa. Teve:
8-1 Salvador
8-2 Maria
e outros.
6-4 Antonia Clara de Camargo, filha de 5-2, casou em 1809 em Itu com
João de Almeida Ferraz, filho de Inácio Paes de Almeida e de Ana
Ferraz de Campos. Título Tenórios.
6-5 Maria de Nazaré, C.c. José Joaquim de Oliveira.
6-6 Ana Maria, C.c. Manuel Antônio de Oliveira.
6-7 Gertrudes Maria de Oliveira, C.c. Bernardino do Espírito Santo, filho
de João Monteiro de Oliveira e de Joana Maria Fernandes de
Camargo.
6-8 Vicente Ferraz de Camargo, casou em 1835 na vila de São Carlos
com Francisca Maria de Oliveira, filha de Antônio Martins Leme e
de Francisca Maria de Oliveira.
5-3 Rosa, filha de 4-2.
5-4 Ana de Arruda Ferraz, casou em 1780 em Itu com José Ortiz de
Camargo, filho do Capitão Domingos Leme do Prado e de Maria Ortiz de
Camargo. V. 3.o pág. 302, com geração.
5-5 Maria Paes Ferraz, filha de Francisco Paes n.o 4-2, casou em 1781 em Itu
com Alexandre Bueno da Silva, de Mogi Mirim, filho de Pedro Frazão de
Brito e de Isabel da Fonseca. Com geração neste à pág. 298.
5-6 Inácia
5-7 Escolástica Paes de Oliveira, filha de 4-2, casou em 1776 em Itu com
234
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
235
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
7-7 Bárbara
7-8 Alda Brandina
6-4 Antônio da Silva Ferraz, filho de 5-7, casou em 1804 na vila, de São
Carlos com Ana Maria de Sampaio, filha do Sargento-mor Antônio
Leite Penteado e de Esméria Francisca. Foi morador em Piracicaba.
Teve q. d.:
7-1 Inácio Leite Penteado, casado em 1825 na vila de S Carlos com
Maria Ferraz, filha de Francisco de Sampaio Góes e de Francisca
da Silva Ferraz. Neste.
6-5 Custódio da Silva Ferraz, C.c. Úrsula Joaquina de Camargo. Faleceu
em 1832 em São Carlos e teve:
7-1 Joaquim Mariano da Silva, casado.
7-2 Francisca
7-3 Maria
7-4 Carolina.
6-6 Ana Esméria, filha de 5-7, foi C.c. Vicente Ferreira de Campos,
moradores em Piracicaba.
6-7 Francisca da Silva Ferraz, filha de 5-7, casou em 1806 na vila de São
Carlos com Francisco de Sampaio Góes, filho de José de Sampaio
Góes e de Ana Ferraz de Campos. Com geração neste V. a pág. 106.
6-8 Antonia da Silva Ferraz, filha de 5-7, C.c. Frutuoso José Coelho.
Teve q. d.:
7-1 Francisca Teodora Coelho, 1.a mulher do Coronel Antônio
Carlos de Arruda Botelho, fal., Barão, Visconde, e depois Conde
do Pinhal, filho do Tenente-coronel Carlos José Botelho e de
Cândida Maria do Rosário. Com filho único neste V. a pág. 142.
7-2 Maria Amália, C.c. o Capitão João Carlos de Arruda Botelho,
fal., irmão do Conde do Pinhal do n.o precedente.
7-3 Brasilina, foi C.c. Joaquim de Meira Botelho, irmão dos
precedentes.
7-4 Ana Flora, C.c. o Coronel Paulino Carlos de Arruda Botelho,
também irmão dos precedentes.
7-5 Elisa Coelho, C.c. o Dr. André Dias de Aguiar. Título Toledos
Pizas. Com geração.
7-6 João Frutuoso Coelho, C.c. Ana Maria Ferraz, filha de Melchior
de Mello Castanho e de Maria Eufrosina da Rocha. Neste V. a
pág. 244. Teve:
8-1 Laura Coelho Siciliano, C.c. Alexandre Siciliano, natural da
Itália, gerente da Companhia Mecânica e Importadora de São
Paulo. Tem:
9-1 Ana Teresa
9-2 Violeta
9-3 Alexandre
9-4 Paulo
8-2 ...
7-7 Augusto Narciso Coelho
7-8 Osório Coelho
7-9 Frutuoso Coelho
7-10 ...
6-9 Gertrudes, última filha de 5-2, (desasisada).
236
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-8 Gertrudes Paes de Campos, filha de Francisco Paes de Godoy n.o 4-2,
casou em 1772 em Itu com Pedro Vaz de Barros, filho de Pedro Vaz
Celestino e de Joana de Almeida. Neste Título a pág. 73, ai a geração.
4-3 Cipriano de Godoy Moreira, filho de Bárbara Paes n.o 3-4, casou em 1743
em Itu com Antonia de Arruda de Sampaio, filha do Capitão Manuel de
Sampaio Pacheco e de Verônica Dias Leite. Neste V. a pág. 57. Teve q. d.:
5-1 Maria de Arruda, casada em 1768 em Itu com Manuel Gurgel do Amaral,
de Santana de Parnaíba, filho de Guilherme do Amaral da Silva e de
Escolástica da Silva Missel. Título Godoys, ai a geração.
5-2 Verônica Dias Leite, casada em 1771 em Itu com João de Castro Vieira,
filho de Gonçalo de Castro Vieira e de Maria Cordeiro, por esta, neto de
Brás Cardoso e de Isabel de Proença. Título Quadros.
5-3 Delfina de Arruda, casada em 1775 em Itu com Cipriano Antônio
Rodrigues da Silva Paes, filho de Pascoal Leite Paes e de Quitéria de
Sampaio. Título Furquins. Com geração.
5-4 Capitão Manuel Paes de Arruda, casado em 1786 em Itu com Maria Leite
de Mattos, de Araçariguama, filha de Domingos Rodrigues de Mattos e
de Ana de Almeida. Título Tenórios. Teve:
6-1 Maria Francisca de Arruda, casada em Jundiaí com o Capitão
Salvador Bueno da Silveira, filho de Francisco Xavier Bueno da
Silveira e de Mariana Francisca de Gouvêa. Título Cunhas Gagos.
5-5 Antônio Paes de Arruda, casado em 1775 em Itu com Marinha Leite de
Sampaio, filha de Pascoal Leite Paes e de Quitéria de Sampaio do n.o 5-3
supra. Teve q. d.:
6-1 Ana de Arruda Ferraz, casada em 1798 em Itu com Joaquim da Silva
Ferraz, filho de Domingos da Silva Guedes e de Ana Dias Leite.
Neste V. à pág. 7.
6-2 Maria de Arruda, casada em 1808 em Itu com seu primo José de
Carvalho Costa, filho de Pedro de Carvalho Banhos e de Ana de
Arruda Leite n.o 5-6 adiante.
5-6 Ana de Arruda Leite, foi C.c. Pedro de Carvalho Banhos, filho de Luís de
Carvalho Banhos e de Inácia da Costa. Com geração em Título Freitas
Cap. 3.o § 1.o.
4-4 Cláudio de Godoy Moreira, filho de Bárbara Paes n.o 3-4, casou em 1750 em
Itu com Josefa Paes Ferraz, filha de Pedro Dias Ferraz e de Maria Paes de
Campos. Neste V. a pág. 39. Teve q. d.:
5-1 Mariana Dias Paes, casada em 1777 em Itu com o Capitão André de
Sampaio Botelho, filho de Pedro Vaz Celestino e de Joana de Almeida.
Com geração. Neste à pág. 74.
5-2 José de Godoy Moreira, fal. solteiro em 1792 em Santana de Parnaíba.
5-3 Antônio de Godoy Moreira, que se casou em 1804 em Itu com Maria de
Arruda, filha de Antônio Pacheco Missel e de Manuela de Toledo. Título
Bicudos.
4-5 Maria Garcia de Godoy, filha de 3-4, casou em 1740 em Santana de Parnaíba
com Antônio Bueno de Azevedo, filho de Francisco Bueno de Camargo e de
Maria da Silva. Com geração no V. 1,0 pág. 407.
4-6 Antonia Paes de Queiroz, casou em 1746 em Santana de Parnaíba com Felipe
do Rego Castanho, filho de Manuel do Rego Cabral e de Ângela de Siqueira.
Com geração neste V. a pág. 59.
4-7 Mariana Dias Paes, filha de Bárbara Paes n.o 3-4, casou em 1746 em Santana
237
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
16
Em outros apontamentos de família que tivemos em mãos encontramos esse Coronel Caetano Alves Rodrigues
com o nome de “Caetano Rodrigues Álvares d’Horta, natural de Lisboa, filho de João Álvares d’Horta e de
Maria Rodrigues, fidalgos portugueses”; entretanto é certo o que ficou escrito no n.o 3-6, pois é o que consta do
assento de seu casamento em 1716 em Santana de Parnaíba, em que não vem mencionada a sua filiação.
238
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
239
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Parreiras. Teve:
7-1 Hilário, falecido.
7-2 Coronel Francisco A. da Cunha Horta, C.c. Regina Virgilina da
Cunha Horta. Teve, naturais de Sabará:
8-1 Francisco A. da Cunha Horta Júnior, bacharel em direito,
residente em São Paulo onde ocupa neste ano de 1903 o
cargo de vereador da Câmara Municipal, casado em 1885
com Maria Teresa de Freitas Horta, filha do Dr. Antônio
Pinto do Rego Freitas e de Maria Teresa Rodrigues de
Freitas. Tem:
9-1 Francisco Bento
9-2 Mariana
9-3 Luís, fal..
9-4 Cecília
8-2 Regina Horta de Araújo Feio, foi C.c. o Dr. Pedro Álvares
Cordeiro de Araújo Feio, fal., natural da Bahia. Teve:
9-1 Romualdo
9-2 N .......
8-3 Capitão Antônio Carlos Horta, C.c. Maria Teperini Horta,
natural de Minas, de ascendência italiana. Tem:
9-1 L .....
9-2 Maria Arminda
8-4 Tenente José Luís da Cunha Horta, C.c. Maria Adelaide
Duguet Coelho Horta, natural do Rio de Janeiro, de
ascendência espanhola. Tem:
9-1 Enoch
9-2 Maria Adelaide
9-3 Wanda Regina
9-4 Crisólida
8-5 Maria José Horta Pereira, C.c. o Dr. Adolfo Pereira,
engenheiro civil, natural de Angra dos Reis, filho do Coronel
Estevão José Pereira e de Engrácia Pereira. Tem:
9-1 Estevão
9-2 Amair
9-3 Arima
9-4 Ada
8-6 Tenente Mário da Cunha Horta, está C.c. uma sobrinha do
Dr. Adolfo Pereira do n.o 8-5 supra. Sem geração até o ano
de 1902.
8-7 Capitão Alberto da Cunha Horta, está C.c. Cândida Alves
Horta, filha do engenheiro Hermilo Alves. Tem até 1903 as
filhas menores:
9-1 Jair
9-2 Abigail
9-3 Regina
7-3 João
7-4 José
7-5 Antônio
7-6 Quintiliano
7-7 Manuela
240
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Do 2.o marido
7-8 José
7-9 Alberto
6-8 Inácia, C.c. Francisco Martins Marques.
6-9 Rita, fal. solteira.
6-10 Ana, fal. menor.
6-11 Francisca, fal. solteira.
6-12 Ana, casada 1.o com o Major Manuel de Freitas Pacheco, e 2.a vez
com Manuel Corrêa de Macedo. Teve
Do 1.o marido:
7-1 Luísa, C.c. Joaquim Rodrigues Goulart.
7-2 Paula Virgínia de Freitas Horta, C.c. seu parente José Caetano
Soares de Gouvêa Horta filho de 6-3.
Do 2.o marido:
7-3 Manuel
7-4 José
7-5 Ana
6-13 Caetano Alves Rodrigues Horta, bacharel em direito, C.c. sua
parenta Eulália Carolina de Sousa Coutinho, natural de Minas. Teve
naturais de Minas Gerais:
7-1 José Caetano Rodrigues Horta
7-2 Bárbara Carolina Rodrigues Horta
6-14 Mariana, foi C.c. Bernardo José de Araújo, natural de Minas Gerais.
Teve naturais de Minas (Acréscimo vol. 11.o):
7-1 Orozimbo Horta de Araújo, bacharel em direito, fal., foi C.c.
Emília.
7-2 José Horta de Araújo, bacharel em direito.
7-3 Antônio, fal. solteiro.
7-4 Luísa Horta de Araújo, C.c. seu parente João Bernardes de
Sousa, filho de Lourenço Bernardes de Sousa e de Ana Francisca
do Valle Abreu e Mello.
7-5 Bernardo
6-15 Antonia Horta, C.c. o Conselheiro Luís Antônio Barbosa da Silva,
natural de Minas. Teve naturais de Juiz de Fora (Acréscimo vol.
11.o):
7-1 Francisco, fal. menor.
7-2 Luís Eugênio Horta Barbosa, bacharel em direito.
7-3 Antônio
7-4 Júlio
7-5 José
7-6 Isabel
7-7 Bárbara
7-8 Inácia
7-9 Antonia
7-10 Francisca
7-11 Eugênia
7-12 Augusta
6-16 Rita, C.c. João Antônio de Lemos, natural de Minas. Teve:
7-1 Luísa
7-2 João
241
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
7-3 José
7-4 Eugênio
7-5 Bárbara e outros.
6-17 Caetano, fal. em menoridade.
6-18 Antônio Caetano Rodrigues Horta, C.c. Flávia Felipa de Mello.
Teve:
7-1 Pedro
7-2 Antônio
7-3 José
7-4 Emílio
7-5 Emília.
6-19 Rita, fal. em menoridade.
5-5 Francisco Paes Rodrigues Horta, filho do Tenente-coronel José Caetano
Rodrigues Horta n.o 4-1, foi C.c. Ana de Mesquita. Teve q. d.:
6-1 Francisco de Paula Rodrigues Horta
6-2 Comendador Quintiliano Justino de Oliveira Horta
6-1 Francisco de Paula Rodrigues Horta, C.c. Felicidade Gonçalves de
Lima.
6-2 Comendador Quintiliano Justino de Oliveira Horta, que foi C.c.
Francisca Xavier de Sousa Ramos, naturais de Minas Gerais. Teve:
7-1 Coronel Francisco de Paula Ramos Horta, C.c. Coleta Claudina
de Alvarenga Horta, filha do Comendador José da Costa Lage e
de Maria Alvarenga Costa Pinto. todos naturais de Minas Gerais.
Teve:
8-1 Francisco de Paula Ramos Horta, bacharel em direito pela
Faculdade de São Paulo, reside em São Paulo, onde C.c.
Juliana Ermelinda da Silva Horta, natural de São Paulo, filha
de Guilherme Caetano da Silva, natural do Porto, e de
Margarida Schwenk da Silva, natural de Berlim, Prússia, n.
p. de Francisco Caetano da Silva e de Maria da Silva,
naturais do Porto, n. m. de João São P. Schwenk e de Maria
São P. Schwenk, naturais da Prússia. Tem, naturais de
Minas:
9-1 Oscar Schwenk d’Horta, bacharel em direito pela
Faculdade de São Paulo; é comerciante membro da firma
Rodovalho Horta & Cia. Solteiro em 1903.
9-2 Agostinho Schwenk d’Horta,, comerciante em São
Paulo, casado em 1903 com filha do Coronel Francisco
Antônio Pedroso, capitalista em São Paulo.
9-3 Coleta Schwenk d’Horta Monteiro de Barros, C.c. o
doutor em medicina Tomás de Aquino Monteiro de
Barros, natural de Minas Gerais, filho do Dr. José
Joaquim Monteiro de Barros e de Leonor Monteiro de
Barros, n. p. do Comendador José Joaquim Ferreira
Monteiro, n. m. do Visconde e Viscondessa de Uberaba.
Reside em São Paulo. Tem:
10-1 Maria da Conceição Monteiro de Barros, menor em
1903.
10-2 Oscar, menor em 1903.
10-3 Coleta, menor em 1903.
242
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
243
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
244
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Sobre a origem desta família diz Pedro Taques: “traz sua origem da vila de Monte-mor o
Novo em Portugal, de onde veio para São Vicente pelos anos de 1547 Antônio Rodrigues de
Almeida, que tinha o foro de cavaleiro fidalgo da casa do Sr. rei dom João III, em cujo
reinado foi este foro de cavaleiro fidalgo o mais superior que constituía grau de fidalguia, até
que o rei dom Sebastião alterou a ordem dos filhamentos, de cujo tempo até o presente ficou
este foro de cavaleiro fidalgo sendo ínfimo; de sorte que o mordomo-mor do reino o confere
as pessoas mecânicas para passarem com ele ao 1.o. grau de nobreza; e o fôro de fidalgo
cavaleiro ficou sendo filhamento superior com 1$800 de moradia, constituindo grau de
fidalguia, que por isso se chamam fidalgos da casa de São Majestade. Em São Vicente se
estabeleceu Antônio Rodrigues de Almeida, onde por espaço de 13 anos prestou muitos
serviços ao donatário da capitania, ao rei e a Deus, achando-se em todos assaltos e guerras do
gentio, Tamoios, que, habitando a costa desde a enseada do Rio de Janeiro até a barra de São
Vicente, braço do Norte chamada Bertioga, impediam o aumento da povoação da dita vila
fundada pelos anos de 1531 a l534 por Martim Afonso de Sousa. No ano de 1.556 passou ao
reino Antônio Rodrigues de Almeida, e, pelos merecimentos próprios, recebeu do donatário
Martim Afonso de Sousa a mercê de propriedade dos ofícios de escrivão da ouvidoria e das
datas de sesmarias e de seu chanceler na capitania de São Vicente. Estando a embarcar de
regresso a esta vila, foi constituído Capitão-mor, Ouvidor da Capitania de Santo Amaro do
defunto Pedro Lopes de Sousa, por sua viúva d. Isabel de Gamboa, como tutora e
administradora de seu filho Martim Afonso de Sousa, o moço, e sobrinho direito de Martim
Afonso, o velho, donatário da Capitania de São Vicente. Esta promoção foi feita em 1557 em
Lisboa por instrumento público lavrado tabelião Antônio do Amaral; e como Capitão-mor e
Ouvidor concedeu terras dentro das dez léguas da capitania de Santo Amaro, que partem do
rio Curupacê até a barra do rio de S.Vicente, braço Norte, chamado Bertioga, como se vê das
sesmarias que concedeu desde 1557 a 1568, as quais se acham registradas no cartório da
provedoria da fazenda real de São Paulo, no livro das sesmarias Título 1562 da pág. 11 à
123”. Seguem os títulos de concessão de três sesmarias feita a Antônio Rodrigues de
Almeida, uma junto ao mosteiro de Piratininga (em São Paulo) em 1560, a 2.a no Rio de
Janeiro em 1565, entestando com a aldeia de índios chamada Itaoca, e a 3.a em 1567,
compreendendo as águas do Cubatão na vila de Santos. Nestas concessões se faz menção dos
valiosos serviços prestados por esse fidalgo cavaleiro da Casa Real, que tinha, de regresso de
Portugal, trazido sua mulher e 2 filhas por casar. Foi C.c. Maria Castanho, natural de Monte-
mor o Novo, e trouxe de Portugal duas filhas, tendo mais um filho nascido na vila de Santos,
onde foi morador até passar para São Paulo onde viveu e faleceu. Estes filhos são:
Cap. 1.o
Cap. 2.o
Maria Castanho, natural de Monte-mor o Novo, casou em Santos pelos anos de 1564 a 1565
com Antônio de Proença, natural da vila de Belmonte, moço da Câmara do infante dom Luís,
245
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
senhor de Belmonte e duque da Guarda (17). Antônio de Proença foi notável pelo seu prestígio
e serviços que prestou à causa pública; assim, quando Diogo Martim Cam, o magnata de
alcunha, veio a São Paulo buscar socorro para penetrar o sertão da Capitania do Espírito Santo
em descobrimento de minas de ouro, prata e esmeraldas (e foi a 1.a tentativa deste gênero) foi
o dito Antônio de Proença quem lhe fez todo o fornecimento, fazendo acompanhar a
expedição seu filho Francisco de Proença com armas e escravos, tudo a sua custa. Francisco
de Proença voltou para São Paulo em 1598 vindo da Bahia, para onde se recolhera depois de
frustrados os esforços para os descobrimentos empreendidos. Em 1599 foi Antônio de
Proença nomeado Capitão da gente de cavalo de São Paulo por provisão de dom Francisco de
Sousa, que tendo vindo a São Paulo nesse ano, fez uma viagem à serra de Biraçoiaba, a visitar
o estabelecimento de Afonso Sardinha, de que tratamos em Título Cubas. Foi também
Ouvidor e auditor da Capitania de São Vicente com residência em São Paulo, para o que
obteve provisão de licença em 1601. Em l602 foi nomeado Capitão da vila de São Paulo, na
ausência do Capitão dela Diogo Arias de Aguirre, por provisão de dom Francisco de Sousa.
Em 1582 foi juiz ordinário e de órfãos de São Paulo, e serviu por muitas vezes os honrosos
cargos da república. Em 1694 o Capitão-mor Pedro Taques de Almeida provou com
testemunhas e documentos perante o vigário da vara de São Paulo o Dr. André Baruel a
nobreza, qualidade e pureza de sangue de seu ter-avô Antônio Rodrigues de Almeida,
cavaleiro fidalgo; bem como a qualidade, nobreza e pureza de sangue de seu bisavô Antônio
de Proença, moço da Câmara do infante dom Luís e natural de Belmonte. Nos autos de
habilitação de genere do mesmo Capitão-mor Pedro Taques de Almeida processados na vila
de Belmonte Teixoso, bisp. da Guarda, à requisição do bispado do Rio de Janeiro, consta pelo
depoimento de treze testemunhas que o dito Antônio de Proença se ausentara para o Brasil
pelo crime de haver tirado de certo mosteiro uma religiosa; e por este sacrílego atentado fora
preso no Castelo e a freira recolhida ao cárcere de seu convento. Dali fugira em vida do
infante dom Luís e se recolheu ao Brasil. Segundo Pedro Taques (a quem seguimos, fazendo o
resumo histórico que fica escrito), as armas dos Proenças eram as seguintes: “O escudo
partido em pala: na 1.a em campo verde uma águia preta de duas cabeças armada de ouro; na
2.a em campo azul cinco flores de liz de ouro em santor. Assim se vêm iluminadas no brasão
de armas que tirou o dito Capitão-mor Pedro Taques em Lisboa a 5 de julho 1707, sendo rei
de armas Antônio de Aguiar, e escrivão da nobreza José Duarte Salvado, cavaleiro da Casa
Real; e obteve sentença o dito Taques pelo Dr. Gonçalo da Cunha Villas Boas,
desembargador da casa da suplicação e corregedor com alçada nos feitos e causas cíveis da
corte, e se acha registrado no arquivo da Câmara de São Paulo, no livro grande que principia
em 30 de outubro de 1721”.
Em São Paulo teve Antônio de Proença seu estabelecimento agrícola com terras de culturas e
campos de criação na ribeira de Itiporanga, onde teve abundantes criações de gados vacuns,
cavalares, suínos etc., e grandes searas de trigo, de cujos rendimentos fornecia o tratamento de
sua casa. Faleceu com testamento em São Paulo em 1605, e teve de Maria Castanho os 5
filhos seguintes:
17
Diz Taques que este Proença é distinto do outro que se ligou com a família Cubas e que tinha o nome de
Proença de Abreu; entretanto, o mesmo Pedro Taques, em um manuscrito em que tratou deste último, diz ser
parente de Antônio de Proença, natural de Belmonte. Vide Tit. Cubas, onde vem a descendência de Paulo de
Proença que C.c. a filha de Brás Cubas em Santos.
246
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 1.o
1-1 Francisco de Proença foi cavaleiro fidalgo por seu avô, Antônio Rodrigues de Almeida.
Acompanhou, como vimos atrás, ao 1.o explorador de minas de ouro, pedras preciosas e
outros metais, Diogo Martins Cam, que tendo penetrado os sertões da capitania do
Espírito Santo, se recolheu com seus companheiros à Bahia, depois de frustrados os
resultados desse empreendimento. Esta malograda tentativa foi seguida de outra, dirigida
pelo Capitão Diogo Gonçalves Laço que, vindo da Bahia para São Paulo em 1598
acompanhado de Francisco de Proença, no posto de Capitão das minas que em São Paulo
foram descobertas em 1507 pelos paulistas Afonso Sardinha e Clemente Álvares nas
serras de Jaguamimbava, Jaraguá, Vuturuna ou Ibituruna e Biraçoiaba; daqui, com alguns
companheiros, entre os quais o mesmo Francisco de Proença, fez nova entrada no sertão
com o mesmo fim. Isto teve lugar nos 1.os anos do século 17, sem que conseguissem o
almejado fim. Mais tarde, acoroçoados pelo rei de Portugal dom João IV em 1646,
quando era governador do Rio de Janeiro Duarte Corrêa Vasques Anes, fizeram 3.a
entrada pela Capitania do Espírito Santo, os Azeredos, capitaneados por Marcos de
Azeredo Coutinho, ainda sem resultado, até que coube a gloria da descoberta das
esmeraldas ao Capitão-mor Fernão Dias Paes, que em 1673 fez sua entrada ao sertão e,
depois de inauditos esforços para vencer toda a sorte de contrariedades, conseguiu
descobrir a desejada serra das esmeraldas. Vide V. 2.o pág. 454. Foi Francisco de Proença
um cidadão de prestígio, que ocupou repetidas vezes os cargos da república e teve voto
nas assembléias do corpo político da mesma. Teve uma importante fazenda ao lado da de
seu pai, com vasta extensão de terras que estendiam-se por um lado pelo caminho de
Santos até o sítio da Borda do Campo e de outro até o rio Jeribatiba além da freguesia de
Santo Amaro. Foi 1.o C.c. Isabel Ribeiro, natural de São Paulo e ali falecida em 1627
com testamento, filha de Estevão Ribeiro, o moço, e de Maria Duarte, Título Baião;
segunda vez foi C.c. Mécia Bicudo, filha de Vicente Bicudo e 1.a mulher Ana Luís.
Título Bicudos. Faleceu Francisco de Proença com testamento em 1638 e foi sepultado na
igreja do colégio dos jesuítas em São Paulo. Teve:
Da 1.a:
2-1 João Ribeiro de Proença, que faleceu em 1670, tendo sido casado em 1639 em São
Paulo com Paula Moreira, filha do Capitão João Fernandes de Saavedra e de Maria de
Godoy. Com geração descrita em Título Saavedras Cap. 2.o § 6.o.
Da 2.a:
2-2 Ana de Proença, que foi casada em 1638 em São Paulo com Salvador Pires de
Medeiros, filho do Capitão do mesmo nome e de Inês Monteiro. Sem geração.
247
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-3 Sebastião
4-4 Paula
4-5 Ana
4-6 Marcelina Soares de Faria
2-4 Maria
2-5 Ana de Almeida, que se casou e teve geração (Acréscimo vol. 10.o).
2-6 Isabel.
§ 2.o
1-2 Ana de Proença, que se C.c. Pedro Taques, natural de Setúbal, que veio ao Brasil como
secretário de dom Francisco de Sousa em 1591, sétimo governador do estado. Com
geração neste.
§ 3.o
1-3 Catarina de Almeida, filha do Cap. 2.o, C.c. Antônio Castanho da Silva, natural de Tomar,
de nobreza qualificada. Foi morador em Santana de Parnaíba onde teve uma fazenda de
cultura com um pomar das frutas da Europa. Como atesta Pedro Taques, teve nesse pomar
grande número de nogueiras maiores que as da Europa; em 1735, quando estava em
decadência essa fazenda pela morte de Antônio Castanho, ainda colheu Frei Antônio da
Luz, que ali passara em caminho para Sorocaba, uns quatro alqueires de nozes de algumas
nogueiras que restavam. Antônio Castanho da Silva passou ao Peru atravessando os
sertões do Paraguai e, como outros paulistas, foi ter nas minas de prata de Potosi, onde
demorou-se muitos anos e faleceu em 1622. Dessas minas trouxeram os paulistas muitas
arrobas de prata, tendo muitos deles copas de peso de 40 arrobas. Foi Antônio Castanho o
sucessor na administração dos bens da capela do Alcochete em Tomar, que por ele
administrava seu irmão mais moço. Teve 2 filhos, naturais de São Paulo, que são:
2-1 Antônio Castanho da Silva, que herdou de seu pai a grande fazenda de Santana de
Parnaíba, e ali C.c. Felipa Gago, filha de Pascoal Delgado Lobo (o moço) e de Ana da
Costa, Título Oliveiras, Faleceu com testamento em 1646, e teve (C. O. de São Paulo)
filha única:
3-1 Isabel Castanho, que se C.c. Paulo de Anhaia, filho de outro de igual nome,
natural do Porto, e de Maria Coelho § 4.o adiante, e foram moradores de Santana
de Parnaíba. Com geração adiante no § 4.o, 2-1, 3-4. Cumpre observar que Pedro
Taques e Azevedo Marques erradamente escreveram ter sido esta Isabel Castanho
C.c. seu tio-avô, o Capitão Baltazar Fernandes, quando é certo que Isabel de
Proença, mulher do dito Baltazar Fernandes, era, como declarou ela em seu
testamento feito em 1644 em Santana de Parnaíba, filha de João de Abreu e de
Isabel de Proença Varella. Título Fernandes Povoadores Cap. 2.o.
2-2 Luís Castanho de Almeida, que se casou em 1639 em São Paulo com Isabel de Lara,
filha de dom Diogo de Lara. natural da cidade de Zamora, reino de Castela, e de
Madalena Fernandes de Moraes. Faleceu em 1671 de uma flechada numa revolta dos
seus administrados, quando no sertão de Guanicuns tinha ido a conquistar gentios
bárbaros. Este sucesso vem narrado em Título Laras, onde vem descrita sua geração
no Cap. 7.o
§ 4.o
1-4 Isabel de Almeida de Proença, filha do Cap. 2.o,C.c. Francisco Vaz Coelho, natural de
248
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Portugal, que serviu em São Paulo os honrosos cargos da república. Faleceu com
testamento em 1624 e teve 11 filhos (C. O. de São Paulo):
2-1 Maria Coelho, que casou em São Paulo com Paulo de Anhaia, natural da cidade do
Porto, o qual, segundo escreveu Pedro Taques, era irmão de Pedro de Anhaia que de
Lisboa foi a Índia depois de dom Francisco de Almeida, 1.o vice-rei do estado da
Índia, e, lá, vencendo o rei Yçufut, levantou uma fortaleza em Çofala, na qual com 30
homens defendeu-se contra o mesmo rei e seu exército, que tentou sacudir o jugo que
lhe pesava; mas Pedro de Anhaia, não só se defendeu na fortaleza mas também com
seus 30 homens saiu a campo, e tais proezas obrou que o rei novamente pediu a sua
amizade, e eram filhos ou netos de um cavalheiro castelhano - N. de Anhaia. Teve 6
filhos:
3-1 Isabel de Anhaia
3-2 Antônio Rodrigues de Almeida
3-3 Maria Coelho
3-4 Paulo de Anhaia
3-5 Capitão-mor João de Anhaia de Almeida
3-6 Paulo de Anhaia de Almeida
3-1 Isabel de Anhaia, filha de 2-1, casou em 1634 em São Paulo com Serafino Corrêa,
natural de Guimarães, filho de Lourenço Corrêa e de Margarida Bernardes.
Faleceu Serafino Corrêa em 1658 e teve (C. O. de São Paulo):
4-1 Florência Corrêa de Anhaia, que foi a 2.a mulher de Sebastião Pedroso Baião,
filho Estevão Ribeiro de Alvarenga e de Maria Missel. Faleceu Sebastião
Pedroso com testamento em 1680 em Itu e tem sua geração descrita em
Alvarengas Cap. 5.o § 6.o. Cumpre observar que Pedro Taques, descrevendo
a geração de Sebastião Pedroso, confundiu os filhos das duas mulheres.
4-2 Isabel de Anhaia, filha de 3-1, fal. em 1692 em Itu, casou em 1662 em
Santana de Parnaíba com Fernão Ribeiro, natural de Coimbra. Teve naturais
de Itu 6 filhos:
5-1 Fernão Soares de Almeida, natural de Santana de Parnaíba, fal. em 1719
em Itu, casou em 1692 na mesma vila com Tomásia Ribeiro, filha de
Domingos Luís e de Isabel Corrêa. Teve q. d.:
6-1 Maria Soares, fal. solteira com 25 anos em 1735 em Itu.
6-2 João Soares de Almeida, casado em 1729 em Itu com Isabel Pires da
Silva, filha de Mateus Leme de Castilho e de Margarida da Silva.
6-3 Luzia Soares (muda), fal. solteira em 1738 em Itu.
6-4 Miguel Soares.
6-5 Inês Soares, casada e moradora nas Minas Gerais.
5-2 Maria Soares, filha de 4-2, fal. em 1753 em Itu com 87 anos, casou em
1695 nessa vila com João Barbosa de Abreu, fal. em 1754 com 94 anos
na mesma vila, filho de Francisco Barbosa de Abreu e de Sebastiana de
Peralta. Teve 2 filhos:
6-1 Francisco Barbosa de Almeida, casado em 1731 em Itu com
Francisca da Silva Campos, filha de Antônio Corrêa da Silva e de
Cecília Ribeiro de Campos. Teve q. d.:
7-1 Úrsula Joana de Almeida, casada em 1771 em Itu com Antônio
Coelho da Silva, natural do Arraial do Carijó - Minas Gerais,
filho de Francisco Leme da Silva e de Vitória Coelho de
Alvarenga. Título Alvarengas.
7-2 Ângela Joaquina de Almeida, casada em 1771 em Itu com
249
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
250
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Título Freitas Cap. 3.o § 2.o. Diz Pedro Taques que este casal foi de
morada para Taubaté. Descobrimos o filho:
6-1 João de Anhaia Araújo, casado em 1716 em Itu com Maria Jorge,
filha de Sebastião Jorge e de Maria de Barros.
5-2 João com 12 anos.
5-3 Maria com 9 anos em 1679.
Da 2.a:
5-4 Manuel, fal. solteiro.
5-5 Padre Francisco Diniz Bicudo.
5-6 Antônio Bicudo.
5-7 Luís Corrêa.
5-8 Pedro de Araújo.
5-9 João de Araújo Anhaia, que casou em 1732 em Itu com Joana Nobre
Pereira, filha de José Nobre e de Francisca Homem.
5-10 Maria de Araújo, casada 1.o em 1707 em Itu com Luís Lopes, filho de
Pedro Lopes e de Maria de Freitas, de Portugal; segunda vez em 1728 na
mesma vila com Jerônimo Soares Moniz, filho de outro de igual nome e
de Isabel Ribeiro. Com geração. Este Jerônimo Soares, enviuvando de
Maria de Araújo, casou em Atibaia em 1751 com Ana das Neves, filha de
Diogo das Neves Pires e teve geração no V. 2 pág. 148. Faleceu em 1761
em Atibaia com 70 anos. Teve de Maria de Araújo q. d.:
6-1 Inácio Soares de Araújo, 1.o marido de Maria das Neves Garcia, irmã
de sua madrasta Ana das Neves supra. Com geração no V. 2 pág.
151.
6-2 João Pedroso de Araújo, casado em 1753 em Atibaia com Teresa
Pires, filha de Diogo das Neves Pires e 1.a mulher supra. Com
geração no V. 2.o pág. 150.
5-11 Margarida Corrêa, que casou em 1729 em Itu com Francisco Bicudo de
Almeida filho de ..... e de Maria de Lara.
5-12 Verônica dos Passos, casada em 1699 em Itu com Bernardo de Mello,
filho de Baltazar da Costa e de Ana Antunes. Creio ter falecido sem
geração, porque já não figura no inventário de seu pai em 1725.
5-13 José.
4-4 Capitão Lourenço Corrêa Ribeiro, filho de 3-1, foi 1.o C.c. Maria Pereira de
Azevedo, natural de Santana de Parnaíba, filha do cavaleiro professo na
Ordem de Cristo, Antônio Pereira de Azevedo, natural da Bahia, e de
Virgínia Missel, n. p. de Manuel de Azevedo e de Maria Pereira, n. m. de
João Missel Gigante, Capitão de Santana de Parnaíba, e de Constança de
Oliveira, esta filha de Antônio de Oliveira e de Ângela Fernandes, Título
Fernandes Povoadores Cap. 7.o; segunda vez casou o n.o 4-4 com Maria
Bicudo de Campos, viúva de Mauricio Machado, filha de Felipe de Campos e
de Margarida Bicudo. Neste à pág. 222. Damos na nota um trecho histórico
escrito por Pedro Taques, referindo-se ao Capitão Antônio Pereira de
Azevedo, que mostra o apreço em que era tido o serviço dos paulistas nas
ocasiões de perigo (18). O Capitão Antônio Pereira, que foi feito cavaleiro
18
Diz Taques em resumo: "Antônio Pereira de Azevedo, sendo morador em S. Paulo, foi encarregado da conduta
da gente de guerra para socorrer a Bahia, porque em 30 de Junho de 1647, estando em ato de vereança os oficiais
da Câmara de S. Paulo, Antônio Ribeiro de Moraes, Belchior de Borba, Manuel Peres e o Ouvidor da capitania
Luís da Costa, se ofereceu ele a ir por Capitão de uma companhia de cem homens, levando-os até à Bahia a sua
Continua...
251
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
custa, com todo o necessário bastimento, dando-se lhe somente no porto de Santos embarcação, visto a opressão
em que se achava a Bahia, cujo governador geral, Antônio Telles da Silva, o havia representado aos camaristas
de S. Paulo e as cartas que seguem; 1.a carta - da Bahia em 8 de novembro de 1646:
“Chegou tão grande poder de Holanda ao Recife, e fazem os holandeses tantas prevenções para tornar a
continuar neste Estado, tão injustamente, a guerra, que convém que todos os vassalos de S. Majestade o sirvam
nesta ocasião com a demonstração que se deve esperar deles; e, porque é grande a confiança que eu faço nos
moradores dessa vila, e tenho entendido que, considerando eles estas mesmas razões, já anteciparam em fazer a
S. Majestade um grande donativo de mantimentos e levantar uma companhia de cem homens para a campanha
de Pernambuco, me pareceu dizer a Vmces. que será este um dos particulares serviços que estes moradores
podem fazer neste tempo a sua Majestade e de que eu farei maior estimação. Ao Capitão que vier confirmarei e
mandarei passar a patente de infantaria”. Continua esta 1.a carta com as promessas de remuneração dos serviços.
Segunda carta, datada de 21 de novembro do mesmo ano de 1646, escrita pelo Governador Antônio Telles – da
Bahia, aos camaristas de S. Paulo: “Depois de haver escrito a Vmces. a carta sobre os cem soldados que essa vila
ofereceu para a campanha de Pernambuco, vieram os holandeses com poder tão grande ao rio S. Francisco, para
onde tenho mandado ao mestre de campo Francisco Rebello com um troço de infantaria acudir
ao dano que ali podem fazer; e, para socorrer e favorecer a conservação dos moradores daquela capitania, me
pareceu resolver que aos cem soldados se agreguem outros cem e com dois mil índios marchem logo pelo sertão
ao rio S. Francisco, e descendo por ele abaixo se incorporem aí com o dito mestre de campo. Esta jornada poderá
ser feita com tanta brevidade quanto será grande o serviço prestado a Sua Majestade além da utilidade que pode
resultar a esses moradores; porque, se fazem entradas ao sertão mais interior por caminhos tão dilatados em
busca de índios, mais facilmente poderão, fazendo esta demonstração de bons vassalos, vir com a esperança de
que, quando se recolherem, farão a mesma preza de mais perto... E para que a jornada se faça como confio, se
formem quatro companhias de 50 homens cada uma, e se eleja um cabo, sujeito em quem concorram as
qualidades que merece a importância desta facção, que a todos mandarei passar patentes e confirmar as
nomeações que Vmces. fizerem junto com o Capitão-mor dessa capitania”.
Em fevereiro de 1647 Segismundo Wandescop ocupou a Ilha de Itaparica com 30 velas, e isto deu lugar à 3.a
carta do governador Antônio Telles aos camaristas de S. Paulo datada de 11 de Março de 1647 que diz: “Um mês
há que Segismundo está sobre esta praça com trinta velas, com que tomou porto na Ilha de Itaparica, e nos tem
sitiado por mar, com o intento, segundo se infere de suas ações, de continuar o cerco por muito tempo; e por isso
me valho de todos os meios possíveis para meter aqui a maior quantidade de mantimentos e porcos para
sustentar o sítio e rechaçar o inimigo. Bem certo estou que quando esta chegar a essa vila já estará em caminho
pelo sertão ao rio S. Francisco o contingente que pedi de duzentos homens dessa terra com 2000 índios de arcos,
ou pelo menos que estará pronto a partir, quando já não haja feito; e assim pela confiança que faço do seu valor e
lealdade, me pareceu escrever esta a Vmces para lhes ordenar, como por ela faço, que tanto que a receberem, se
eles tiverem já partido, lhes mandem Vmces aviso a toda pressa; que cortem o sertão e desçam a socorrer esta
praça; e quando se não tenham posto ainda a caminho, Vmces disponham a que sem demora alguma, venham
fazer este socorro; que tudo o que nas 1.as cartas lhes prometi de honras, mercês e acrescentamentos de suas
pessoas, verão mais brevemente experimentados servindo à minha vista e acudindo esta praça em ocasião tão
importante; e se eles se me ofereceram para ir ao rio S. Francisco, a uma jornada tanto mais dilatada, rompendo
sertão, com muito melhor ânimo se disporão a vir a esta, sendo tanto mais breve e por caminhos tão sabidos: a
todos podem Vmces assegurar de minha parte que lhes hei de igualar o prêmio à demonstração de zelo com que
se houverem, e a brevidade com que partirem”. No resto da carta recomenda a remessa imediata e com toda a
brevidade por barcos de gêneros
alimentícios de que muito necessitava aquela praça.
O grande socorro de duzentos paulistas e 2000 índios flecheiros (estes tirados não das aldeias do real padroado,
mas fornecidos pelos paulistas sob cuja administração particular estavam prestando-lhes serviços na lavoura)
partiu em julho de 1647 sob o comando do Capitão de infantaria Antônio Pereira de Azevedo.
Pela exposição que faz Pedro Taques não se sabe se este corpo de paulistas tomou parte na infeliz investida feita
pelas forças portuguesas em 1647 em número de 1200 soldados contra as de Segismundo Wandescop alojados
na Ilha de Itaparica. Nessa avançada imprudente, por caminhos cheios de obstáculos antes do alvorecer do dia,
ordenada pelo governador Antônio Telles, houve tal confusão que os portugueses atiravam nos seus
companheiros julgando alvejar os holandeses, e só descobriram o engano quando cabia morto o próprio mestre
de campo Francisco Rebello, e dois capitães. Neste combate perderam as nossas forças 600 infantes mortos,
Continua...
252
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-1 Maria de Almeida, que casou 1.o em 1677 em Santana de Parnaíba com o
Sargento-mor Antônio de Oliveira Vargas, filho de Fernão de Oliveira
Vargas e de Ana Borges de Cerqueira, com geração no V. 3.o; segunda
vez casou em Itu com José de Campos Bicudo, filho de Felipe de
Campos e de Margarida Bicudo. Com geração neste.
5-2 Estanislau Corrêa Ribeiro, batizado em 1671, C.c. Inês Pedroso de
Moraes, filha de Joaquim Pedroso de Moraes e de Maria Ribeiro, n. p. de
João de Freitas e de Ana de Moraes, n. m. de Francisco da Silva e de Ana
Ribeiro de Alvarenga. Teve 11 filhos:
6-1 Francisco Pedroso Navarro, que foi morador em Mogi das Cruzes,
onde serviu honrosos cargos, e foi C.c. Ana Xavier, filha de
Francisco de Borja Xavier e de Maria do Prado; V. 3.o. Teve 2
filhos:
além de muitos feridos; e a retirada precipitada e confusa das nossas forças deu a vitória ao inimigo holandês.
O orgulho do inimigo, porém não durou muito, porque a noticia de que vinha de Lisboa poderosa armada a
Bahia da opressão, fez com que o holandês levantasse o ferro e fosse acudir o futuro dano e restauração de
Pernambuco. Assim se verificou, porque nesse mesmo ano de 1647 entrou na Bahia a armada portuguesa que
trazia o Conde de Vila Pouca, Antônio Telles de Menezes, que como governador geral do Estado tomou as
rédeas do governo. Então ficou Pernambuco sendo o teatro da maior guerra na qual alcançaram incríveis vitórias
os mestres de campo João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros com os dois capitães Felipe Camarão
principal dos índios e Henrique Dias cabo maior dos pretos; até que, fugindo livre do estado dos
prisioneiro o general Francisco Barreto e unido aos vitoriosos cabos, continuaram triunfantes as armas
portuguesas, que afinal restauraram Pernambuco do poder dos holandeses.
Diz Pedro Taques ignorar se o socorro paulistano ficou na Bahia ou passou a Pernambuco para ajudar a
campanha da restauração; entretanto conjeturou que foi tomar parte naquela guerra para a qual foi pedido esse
contingente, e que, se tinha ido à Bahia, foi devido ao aparecimento de Wandescop na Ilha de Itaparica, sendo
certo que o seu destino era incorporar-se com a tropa de Francisco Rebello no Rio de S. Francisco.
253
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
254
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
255
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Vol., onde vem o filho único que teve deste 1.o marido. Teve do 2.o 5
filhos, no V. 2.o.
5-2 Serafino Corrêa Ribeiro Leme, foi 1.o casado em Itu com Maria Borges,
filha de Dionísio Fernandes Bicudo e de Maria de Freitas de Cerqueira,
V. 3.o pág 519; segunda vez em 1729 em Itu com Joana (e não Maria,
como escreveu Taques) Rodrigues Vidigal, filha de Paulo Rodrigues
Marques (e não Gaspar, como escreveu Taques) e de Teresa Afonso.
Foram de morada para o Cuiabá onde faleceu com sua mulher, e deixou
filhos Título Garcias Velhos. Teve da 1.a, nascidos em Itu:
6-1 Dionísio Fernandes, casado em 1733 em Itu com Mariana Freire,
filha de Domingos Álvares Maciel e de Escolástica da Cunha.
6-2 Serafino Corrêa
6-3 Francisco Leme
6-4 Matias Corrêa Ribeiro, fal. solteiro em 1744 em Itu com 36 anos de
idade.
6-5 Domingos Leme de Freitas, casado em 1746 em Itu com Escolástica
de Oliveira, filha de Manuel Rodrigues de Cerqueira e de Isabel de
Proença. Teve q. d.:
7-1 Manuel Leite de Freitas, casado em 1778 em Itu com Maria
Soares, filha de Antônio Soares de Siqueira e de Maria Leme.
Título Dultras Machados. Teve q. d.:
8-1 Ana Cecília, casada em 1812 em Itu com João Antunes
Pereira, filho de Antônio Antunes Pereira e de Francisca
Xavier de Almeida. Título Cubas Cap. 1.o § 1.o.
8-2 João Leite de Freitas, casado em 1812 em Itu com Maria
Custódia, filha do Capitão Custódio Manuel Alves e de Ana
Maria Novaes Cordeiro. V. 2.o pág. 424.
6-6 Inácio Corrêa, filho de 5-2 supra
6-7 Bento Corrêa
6-8 Maria Leme, casada em 1724 em Itu com Francisco Cabral de
Távora, filho de Domingos Fernandes Porto e de Isabel Soares
Ferreira. Com geração no V. 1.o pág 384.
6-9 Isabel de Anhaia, casou em 1728 em Itu com Antônio Gonçalves
Leite, dessa vila, filho de Manuel Gonçalves de Sousa e de Maria
Barbosa. Teve q. d.:
7-1 Serafino Corrêa Leite, de Itu, casado 1.o em 1756 na Conceição
dos Guarulhos com Maria Rodrigues da Cunha, filha de Salvador
da Cunha Pontes e de Isabel Fernandes Paes; 2.a vez em 1777
em Itu com Escolástica de Almeida, filha de Gaspar Barreto
Leme e 1.a mulher. V. 3.o pág. 533. Teve:
Da 1.a mulher:
8-1 Isabel da Cunha, casada em 1797 em Itu com José Carneiro
Bastos, natural da Campanha do Rio Verde, filho de outro de
igual nome e de Maria Teresa, n. p. de Bento Carneiro
Bastos, de Portugal, e de Joana Rodrigues de Oliveira.
7-2 Joaquim Gonçalves Leite, casado em 1767 em Itu com Inácia
Leme, filha de Manuel da Costa Monteiro e de Josefa Leme, n. p.
de Alberto Rodrigues Monteiro e de Maria Gomes de Mendonça.
Teve q. d.:
8-1 Maria Leite de Miranda, casada em 1796 em Itu com
256
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
257
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
258
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
259
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Sorocaba):
7-1 Ana.
5-3 Joaquim Diniz, filho de 4-5, casou em 1751 em Sorocaba com Maria
Domingues de Proença, filha de João Bicudo de Proença do n.o 5-2 retro.
Título Cubas.
5-4 Padre José Ponce Diniz.
5-5 Teresa Diniz Ponce de Leon, C.c. Lourenço Castanho, filho de Antônio
de Proença de Abreu e de Francisca de Almeida. Título Cubas.
4-6 Maria de Almeida, filha de 3-2, casou em 1677 em Santana de Parnaíba com
Gaspar Barreto Leme, filho de Manuel de Oliveira e Sousa e de Isabel
Borges. Com geração em Título no V. 3.o pág. 531.
4-7 Paulo de Anhaia Rodrigues, filho de Antônio Rodrigues n.o 3-2 (omitido por
Pedro Taques) casou em 1706 em Itu com Maria da Cunha, filha de
Francisco Tavares e de Mécia da Cunha. Título Cunhas Gagos. Teve q. d.:
5-1 Antônio de Anhaia de Almeida, casado em 1738 em Itu com Maria Leite
de Siqueira, filha de Antônio Leite de Godoy e de Rosa Pires. Teve q. d.:
6-1 Rosa Leite de Anhaia, casada em 1757 em Itu com José Martins
Borges, natural de Santo Amaro, filho de Paulo Martins Borges e de
Ana Moreira Garcia. Título Saavedras Cap. 1.o § 2.o n.o 2-10, 3-4.
Teve q. d.:
7-1 Ana Maria, casada em 1779 em Itu com Sebastião Salvador
Corrêa, viúvo de Escolástica Paes.
7-2 Antônio Martins Leite, casado em 1790 em Itu com sua parenta
Ana Josefa Bicudo, filha de Inácio Xavier Dias e 1.a mulher. V.
3.o.
7-3 Ifigênia Martins Leite, casada em 1793 em São Roque com José
da Costa de Godoy, viúvo de Maria da Luz Cardoso, filho de
Miguel da Costa de Godoy e de Ana Pedroso. Título Godoys
Cap. 1.o
4-8 Isabel, filha de 3-2.
4-9 Maria Diniz, fal. solteira em 1719 em Itu.
4-10 Francisca de Almeida.
3-3 Maria Coelho, filha de outra de igual nome n.o 2-1, foi C.c. Manuel Velloso.
Teve q. d.:
4-1 Isabel de Anhaia, casada em 1684 em Itu com João Domingues, filho de
outro de igual nome e de Ana Ribeiro. Teve q. d.:
5-1 Luís Domingues, que em 1718 tirou dispensa de impedimento de
consanguinidade no 3.o grau para casar com Felipa da Cunha, filha de
Manuel Coelho; por este, neta de Francisco Velloso que era irmão de
Manuel Velloso n.o do 3-3 supra.
4-2 Joana de Almeida, que casou em 1707 em Itu com Antônio Borges, filho de
Antônio Bicudo e de Ângela da Costa, naturais de Biscaia.
4-3 Francisco Velloso, casado em 1690 em Itu com Luzia Leme, filha de
Domingos da Costa Homem e de Teodósia Moreira. Título Bicudos. Teve q.
d.:
5-1 Francisco Velloso, casado em 1720 em Sorocaba com Catarina
Rodrigues, filha do Capitão Manuel Pereira de Pontes e da 1.a mulher
Catarina Rodrigues.
4-4 Sebastião Velloso de Almeida, casou 1.o em 1692 em Itu com Timótea de
Brito, filha de Manuel de Brito e de Beatriz de Lemos, por esta neta do
260
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Capitão Diogo da Costa Tavares e da 2.a mulher Catarina de Lemos; 2.a vez
C.c. Páscoa Ribeiro.
Teve q. d. da 1.a mulher:
5-1 João Velloso de Anhaia, natural de Itu, casado em 1757 em Jacareí com
Joana Nunes de Siqueira, filha de Salvador Nunes de Siqueira e de
Teresa Dias da Rosa.
Da 2.a q. d.:
5-2 Antônio Velloso de Almeida, casado em 1745 em Itu com Rita de
Oliveira, filha de João de Vasconcellos e de Ana Maria de Oliveira. Teve
q. d.:
6-1 Antônio Velloso de Almeida, casado em 1788 em Itu com Maria de
Campos, filha de Lourenço de Siqueira Fernandes e de Ana de
Campos, n. p. de José Fernandes e de Isabel da Costa, n. m. de João
Pires de Campos e de Gertrudes Cardoso.
4-5 Maria Velloso, casada em 1694 em Itu com Manuel Antunes Cardia, natural
do Porto (Mattozinhos), filho de João Antunes e de Ana Cardia. Teve q. d.:
5-1 Veríssimo Antunes Cardia
5-2 Custódio Antunes Cardia
5-1 Veríssimo Antunes Cardia, casado em 1751 em Itu com Maria Leite da
Silva, natural de Pindamonhangaba, filha de Matias Corrêa Leme e de
Mônica Barbosa.
5-2 Custódio Antunes Cardia, casado em 1754 em Itu com Maria de Godoy,
filha de Paulo de Anhaia Leme e de Escolástica Álvares Pimentel. Título
Godoys. Teve q. d.:
6-1 Antônio Antunes Cardia, natural de Itu, casou em 1793 na freguesia
de Araritaguaba com Gertrudes Maria Vieira, filha de Antônio Vieira
Pinto, natural de Pouso Alto, e de Maria de Jesus, n. p. de João
Vieira da Silva, natural de Braga, e de Teresa Pinto, natural de
Taubaté, n. m. de Cristóvão Borges, natural da Ilha de São Miguel, e
de Leonor Cardoso. Título Vaz Guedes Cap. 1.o. Teve q. d.:
7-1 Antônio Antunes Cardia, casado em 1826 em Porto Feliz com
Maria Leite de Araújo, filha do ajudante Manuel Fernandes Leite
e de Mariana Álvares de Araújo. Título Alvarengas Cap. 3.o §
7.o.
7-2 Luís Antunes Cardia, casado em 1830 em Porto Feliz com
Brígida Maria de Barros, filha do Tenente João Manuel Gil
Ferreira e de Ana do Amaral Gurgel. Com geração.
7-3 Elias Antunes Cardia, C.c. Gertrudes, filha de Joaquim Vaz de
Almeida e de Luzia Portella Leite. Teve:
8-1 José Emídio de Almeida Cardia, Barão de Unhundaba, foi
C.c. ... e faleceu sem geração.
8-2 Antônio Elizeu, C.c. sua prima, filha de Luís Antunes Cardia
n.o 7-2 supra.
8-3 Joaquim Elizeu, C.c. ... filha de Manuel de Moraes.
8-4 Elizeu Antunes Cardia.
8-5 ... C.c. Salvador Corrêa de Moraes.
8-6 Venâncio, falecido solteiro.
8-7 Francisco, falecido solteiro.
8-8 Joaquim, falecido solteiro.
261
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
3-4 Paulo de Anhaia, filho de Maria Coelho n.o 2-1, C.c. sua parenta Isabel Castanho,
filha de Antônio Castanho da Silva e de Felipa Gago, à pág. 385 deste. Teve q. d.:
4-1 Felipa Gago, batizada em 1650 em Santana de Parnaíba, casou em 1682 em
Itu com Pascoal Tavares, filho do Capitão Diogo da Costa Tavares e de
Catarina de Lemos. Título Bicudos.
3-5 Capitão-mor João de Anhaia de Almeida, filho de 2-1, casou em 1654 em Santana
de Parnaíba com Isabel Delgado, fal. em 1668, filha de Pascoal Delgado Lobo (o
moço) e de Ana da Costa. Título Oliveiras. Teve os 10 filhos seguintes: (C.O. de
São Paulo)
4-1 Florência, menor em 1668.
4-2 Francisca, menor em 1668.
4-3 Ana, menor em 1668.
4-4 Pascoal Delgado Lobo, que casou em 1682 em Itu com Isabel Cubas Ferreira,
fal. em 1747 em Itu com 87 anos de idade, filha do Sargento-mor Antônio
Soares Ferreira e de Domingas Antunes fal. 1665. Título Cubas. Teve q. d.:
5-1 Maria José, casada em 1706 em Itu com o Tenente-coronel Antônio
Pedroso Borralho.V. 6.o pág. 359.
5-2 Isabel Cubas, que casou em 1708 em Itu com Pedro de Moraes e
Siqueira, que foi vítima dos Paiaguás, filho do Capitão José Nunes de
Siqueira e de Mécia de Moraes. Título Moraes.
5-3 Maria Soares, que casou em 1720 em Itu com José Antunes Maciel, filho
de Antônio Antunes Maciel e de Ana de Campos. V. 1.o pág. 152.
5-4 Ana Maria Soares, casou em 1710 em Itu com Bartolomeu Bueno de
Siqueira, irmão de Pedro de Moraes e Siqueira do n.o 5-2 supra. Com
geração em Título Moraes Cap. 2.o § 5.o n.o 2-1, 3-5.
5-5 Francisca Cubas, C.c. Baltazar de Lemos e Moraes, filho do mesmo
Capitão José Nunes de Siqueira. Com geração em Título Moraes já
citado.
4-5 Capitão Matias de Oliveira Gago, C.c. Maria de Chaves, filha do Capitão
Manuel de Chaves da Silva e de Maria Bicudo. Título Alvarengas Cap. 3.o §
10.o n.o 2-7. Teve q. d.:
5-1 Isabel Delgado de Oliveira, casada em 1714 em Itu com Francisco Cubas,
filho de Antônio Fernandes de Abreu e de Ana Maria Soares, por esta
neto do Sargento-mor Antônio Soares Ferreira e de sua 2.a mulher
Domingas Antunes.
5-2 Matias de Oliveira, casou em 1719 em Itu com Ana de Campos, filha de
Francisco de Campos e de Mariana Cardoso. Neste V.
5-3 João de Oliveira de Anhaia, casado em 1741 em Sorocaba com Joana de
Almeida, filha de João Paulo de Barros e de Isabel Sutil. V. 1.o.
4-6 Isabel Delgado, batizada em 1660 em Santana de Parnaíba, casou 1.o em
1680 em Itu com Pascoal de Flores, filho de João Mendes Giraldo e de Maria
Bicudo, Título Bicudos Cap. 2.o § 6.o; 2.a vez com Francisco Aranha
Sardinha, natural de Santos, fal. em 1693 em Itu, filho de Jerônimo Pereira
Sardinha, natural do Rio de Janeiro, e de Maria Pedroso Aranha, de Santos.
Teve q. d.:
Do 2.o marido:
5-1 Isabel Delgado, casada em 1714 em Itu com Ângelo Preto, filho de
Manuel Antunes e de Francisca Nobre.
5-2 Ana de Almeida Aranha, que foi C.c. Simão de Arruda, filho de
Sebastião de Arruda Botelho. Com geração neste V..
262
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-7 Felipa Gago, filha de 3-5, (cremos) foi a C.c. Manuel de Frias Taveira. Se é a
mesma, teve:
5-1 Isabel de Frias, casada em 1705 em Itu com João Homem Albernaz, filho
do Capitão Manuel Homem Albernaz e de Isabel de Barros Freire. Título
Freitas Cap. 3.o § 1.o n.o 2-6. Com geração.
5-2 André de Freitas Taveira, casado em 1703 em Itu com Isabel Ribeiro,
filha de João Gago Ribeiro e de Margarida de Lima. Título Alvarengas.
5-3 João de Frias Taveira, casado em 1707 em Itu com Catarina de Godoy,
filha de Baltazar de Godoy Mendonça e de Francisca Cordeiro de
Almada. Com geração em Título Godoys.
4-8 João
4-9 Joana de Almeida, filha de 3-5, casou em 1683 em Itu com o Capitão Jordão
Homem Albernaz, filho do Capitão Manuel Homem Albernaz e de Isabel de
Barros Freire supra. Título Freitas Cap. 3.o § 1.o n.o 2-1. Teve 5 filhos, dos
quais descobrimos os 3 seguintes:
5-1 Joana de Almeida, casada 1.a vez em 1715 em Itu com Francisco
Cardoso, filho de outro de igual nome e de Maria de Campos, V. 1.o pág.
98; 2.a vez em 1727 na mesma vila com Luís Alves da Silva, natural de
Braga; e 3.a vez em 1729 na mesma vila com Francisco Pereira de Faro,
filho de João de Godoy Villas Boas e de Urbana Pereira, de São Paulo.
Título Godoys Cap. 2.o § 6.o.
5-2 Maria de Almeida, casada em 1710 em Itu com João Gago Paes, filho de
outro de igual nome e de Ana de Proença. Com geração em Título
Tenórios neste V. adiante.
5-3 Pedro Homem Albernaz, casado em 1724 em Itu com Potência Leite,
filha de João Gonçalves de Aguiar e de Maria Leite de Miranda. Título
Alvarengas Cap. 3.o § 7.o, 2-4, 3-1.
4-10 Maria Coelho de Almeida, última filha de 3-5, foi C.c. Manuel Corrêa de
Sá, fal. em 1677, filho de Belchior Corrêa de Sá e de Isabel Luís. Teve filho
único:
5-1 Antônio.
3-6 Capitão Paulo de Anhaia de Almeida, último filho de Maria Coelho n.o 2-1,
faleceu em Taubaté onde foi inventariado em 1723; foi 1.o C.c. Mécia Lobo de
Siqueira. V. 8.o; 2.a vez com Francisca Ribeiro e 3.a vez com Felipa de Barros
Freire (19). Teve (C. O. de Taubaté)
Da 1.a mulher 11 filhos:
4-1 Maria de Siqueira
4-2 Juliana da Costa
4-3 Ana Carneiro de Anhaia
4-4 Isabel de Anhaia
4-5 Luzia de Mendonça
4-6 Vicência da Costa
4-7 João de Siqueira de Anhaia
4-8 Paulo de Anhaia Bicudo
4-9 Bartolomeu de Anhaia
4-10 Marcelino de Anhaia
19
Pedro Taques apenas mencionou 4 filhas do 1.o casamento e omitiu 7, também omitiu o 2.o e 3.o casamento o
filho do 2.o. Com certeza foi guiado por informações incompletas, não tendo oportunidade de consultar o
inventário em Taubaté.
263
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-1 Maria de Siqueira, casou 1.o em 1683 em Itu com Antônio Rodrigues de
Miranda, natural de São Paulo, filho de Francisco de Barros e de Sebastiana
Leite de Miranda, Título Freitas Cap. 3.o § 3.o n.o 2-2; 2.a vez em 1696 na
mesma vila com Cristóvão Diniz, filho de João Diniz da Costa e de Cecília
Ribeiro. Título Quadros. Teve q. d.:
Do 1.o marido:
5-1 Francisco Rodrigues de Siqueira, casado em 1718 em Itu com Luzia
Leme Barbosa, filha de Antônio Barbosa e de Maria Leite. Teve q. d.:
6-1 Quitéria Leme, casada em 1761 em Itu com José Francisco da Silva,
natural de Pindamonhangaba, filho de João Tavares da Cunha e de
Catarina de Siqueira.
6-2 Maria Rodrigues Barbosa, foi a 2.a mulher de Sebastião Velho de
Castro, fal. em 1752 em Itu, filho de Domingos Velho e de
Domingas Requeixo. Teve (C. O. de Itu) 6 filhos:
7-1 Francisco, com 10 anos em 1752.
7-2 Sebastião Rodrigues de Castro, casado em 1770 em Itu com Rosa
da Silva, natural de Atibaia, filha de João Machado da Silva e de
Maria da Cunha, por esta neta de André Saraiva do Prado e de
Maria Pedroso.
7-3 Luzia Leme de Castro, já C.c. Maximo Nunes Pinto, filho de
Francisco Nunes Moreira e de Ana Maria de Abreu. Teve q. d.:
8-1 Maria Nunes, casada em 1777 em Itu com José Rodrigues
Leite, natural de Atibaia, filho de Francisco Leite Ferreira e
de Maria da Silva, n. p. de Antônio Leite Ferreira e de
Antonia Rodrigues de Abreu, n. m. de João Delgado da
Silva, natural de Atibaia, e de Maria de Almeida, de Mogi
das Cruzes.
7-4 Maria Nunes Tenório, C.c. Manuel da Conceição, filho de
Antônio da Conceição e de Inês Dias. Teve q. d.:
8-1 Ana Teresa, casada em 1791 em Itu com José Ferreira da
Silva, filho de Geraldo Ferreira da Silva, natural de Santana
de Parnaíba, e de Ângela Cardoso, natural de Sorocaba.
Título Vaz Guedes Cap. 1.o § 2.o. n.o 2-5, 3-2, 4-6.
8-2 Custódia Leme, casada em 1797 em Itu com José Ponce,
viúvo de Antonia Corrêa da Luz.
8-3 Manuel Rodrigues Leme, casado em 1789 em Itu com
Reginalda do Rosário, filha de Miguel de Oliveira Gil e de
Teresa de Almeida Lara. Título Dias, Cap. 5.o.
7-5 Quitéria Rodrigues, C.c. Antônio Corrêa Leme. Teve q. d.:
8-1 Gertrudes Maria, casada em 1793 em Itu com Pedro Nobre
Pereira, viúvo de Ana Maria de Abreu.
7-6 Ana.
4-2 Juliana da Costa, filha de 3-6, já era fal. em 1723, e foi 1.o casada em 1687
em Itu com Henrique da Cunha, filho de Pascoal Leite Furtado e de Mécia da
Cunha. Com geração em Título Cunhas Gagos Cap. 4.o § 1.o n.o 2-6, 3-4; 2.a
264
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
265
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
266
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
267
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
268
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
269
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
270
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
271
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
272
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
273
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-1 Ana de Almeida Paes, que foi moradora em Santos, onde teve fazenda de
cultura e pesca, denominada - Monduba - na Ilha do Guaibe, faleceu em 1744
e foi C.c. Manuel Antunes de Carvalho. Teve (C. P. de São Paulo) 2 filhas:
5-1 Josefa de Almeida, já fal. em 1745, casou 1.o em 1704 em Itu com
Antônio Vieira Tavares, fal. em 1722 em Itu, filho do Capitão Diogo da
Costa Tavares e de Maria Bicudo; 2.a vez com Bento de Toledo Piza,
filho de dom Simão de Toledo e de Francisca de Almeida. Com geração
do 1.o marido em Título Bicudos; do 2.o marido em Título Toledos Pizas
Cap. 3.o § 1.o.
5-2 Mariana Corrêa de Carvalho, estava C.c. o Sargento-mor Manuel de
Castro de Oliveira.
4-2 Mariana Corrêa, fal. sem geração.
4-3 André de Almeida, filho de 3-4, foi casado no Rio de Janeiro.
4-4 João Paes de Almeida, casou 1.o em 1692 em Itu com Francisca de Barros,
filha do Capitão Manuel Homem Albernaz e de Isabel de Barros Freire,
Título Freitas Cap. 3.o § 1.o; 2.a vez em 1694 na mesma vila com Maria
Antunes de Moura, filha de João de Moura Gavião e de Maria da Luz. V. 1.o.
Teve q. d. da 2.a mulher:
274
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
275
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
1-5 Maria de Almeida, última filha do Cap. 2.o, foi casada em São Paulo com João Lopes de
Ledesma, foi morar no Rio de Janeiro onde deixou geração:
2-1 Andresa de Almeida, que C.c. seu parente Manuel Vaz Coelho n.o 2-4 do § 4.o.
Padre André de Almeida, segundo escreveu Taques, nasceu em 1573 em Santos; estudou no
colégio dos jesuítas em São Paulo e tomou a roupeta em 1589 com 16 anos de idade; foi
religioso por espaço de 60 anos, vindo a falecer com 76 anos no colégio do Rio de Janeiro em
1649. Dotado de altas virtudes, gastou quase todos os 60 anos que esteve na companhia de
Jesus em converter os índios, tendo estado cerca de 20 anos nas aldeias do Espírito Santo. Sua
vida santa vem escrita na obra do padre Simão de Vasconcellos, e era lida todos os anos em
22 de Outubro no refeitório do colégio do Rio de Janeiro.
276
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
TITULO TENÓRIOS
Foi o tronco da família deste apelido, em São Paulo, Martim Fernandes Tenório de Aguilar
(Correção e Acréscimo vol. 10.o), de nobre ascendência, povoador e célebre conquistador dos
sertões no posto de Capitão-mor da tropa; foi da governança de São Paulo; e faleceu em 1603
no sertão do rio Paraná. Foi C.c. Suzana Rodrigues, e dela teve as seguintes filhas (20):
Cap. 1.o
Maria Tenório, foi C.c. Clemente Álvares, que gastou 14 anos no exame de minas de ouro,
prata e outros metais que conseguiu descobrir, viúvo de Maria Gonçalves, fal. em 1599 em
São Paulo com testamento, em que declarou ser filha de Baltazar Gonçalves. Clemente
faleceu em 1641 estando 3.a vez C.c. Ana de Freitas, irmã de Manuel de Freitas, morador em
Mogi das Cruzes (21). Teve, pelo inventário de Clemente (C. O. de São Paulo), os seguintes
filhos:
20
O Capitão-mor Martim Fernandes, além das 4 filhas legítimas mencionadas, deixou mais uma filha natural que
foi Joana Rodrigues, que C.c. Jorge Brant (C. Ec. de S.Paulo).
21
) Clemente Álvares não deixou filhos da 3.a mulher, porém teve da 1.a (Maria Gonçalves) os 3 seguintes (C.
O. de S. Paulo):
1-1 Catarina Gonçalves, fal. em 1637, que foi 1.o C.c. Bento de Oliveira e 2.a vez com Gonçalo Gil, viúvo de
Maria Luís, V. 1.o pág. 16. Sem geração do 2.o marido, porém teve de Bento de Oliveira os 3 filhos:
2-1 Maria de Oliveira, que foi casada e 1.a mulher de Sebastião Pedroso Baião. Com geração em Tit.
Alvarengas Cap. 5.o § 6.o
2-2 Benta de Oliveira, que foi 1.o C.c. Francisco Luís Gil, filho de Gonçalo Gil e 1.a mulher Maria Luís, V.
1.o pág. 20; 2.a vez C.c. João da Fonseca, natural de Setubal, o qual, enviuvando de Benta de Oliveira,
C.c. Inácia Domingues, Tit. Domingues Cap. 1.o § 4.o n.o 2-8. Teve do 1.o marido o filho único:
3-1 Bento.
Do 2.o marido:
3-2 Serafina de Oliveira, que foi C.c. Pedro Domingues Barreiros, filho de Belchior Barreiros e 2.a
mulher, Maria Ribeiro. Tit. Domingues Cap. 1.o § 4.o n.o 2-5. Com geração.
3-3 José da Fonseca, casado em 1715 em Sorocaba com Maria de Siqueira, filha de Manuel Gonçalves
e de Mariana de Siqueira. Tit. Maciéis.
3-4 Manuel da Fonseca
3-5 Maria.
2-3 Clemente Álvares.
2-4 Manuel da Fonseca de Oliveira, que foi C.c. Cecília Ribeiro, e teve:
3-1 Benta de Oliveira, casada em 1728 em Sorocaba cor Brás Esteves do Prado, filho de outro de igual
nome e de Ana da Silva.
3-2 Diogo Domingues da Fonseca, casado em 1727 em Sorocaba com Catarina de Sousa, filha de
Domingos Pereira Sardinha e de Isabel de Figueiró. Tit. Furtados.
3-3 Domingos da Fonseca, casado em 1730 em Sorocaba com Ana Maria Leme, filha de Manuel
Delgado da Silva e de Isabel Corrêa Moreira.
1-2 Maria Gonçalves casou em 1623 com Lourenço Nunes e deixou geração.
1-3 Capitão Álvaro Rodrigues do Prado, que em 1641 já era C.c. Maria Rodrigues Góes, fal. em 1670; esteve no
sertão antes da morte de seu pai. Teve (C. O. de S. Paulo) 7 filhos.
277
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 1.o
1-1 Capitão Amaro Álvares Tenório, fal. em 1670, casou 1.o em 1630 em São Paulo com Ana
de Siqueira, fal. em 1646 (C. O. de São Paulo), filha de Romão Freire e de Maria de
Siqueira; 2.a vez com Isabel Monteiro, e 3.a vez com Catarina Luís, viúva de Manuel
Fernandes, filha de Leonel Furtado e de Gracia Mendes. Título Furtados. Sem geração
das duas últimas mulheres, porém teve da 1.a (C. O. de São Paulo):
2-1 Amaro Álvares, fal. em 1675 em São Paulo, C.c. Paula Fernandes. Teve (C. O. de São
Paulo) 4 filhos:
3-1 João, com 8 anos em 1675.
3-2 Amaro
3-3 Maria Álvares Tenório, casada em 1695 em Santo Amaro com João Furtado, filho
do Capitão Francisco Furtado. Título Furtados.
3-4 Maria, com 2 anos em 1675.
2-2 Romão
2-3 Francisco
2-4 Inácio Álvares, fal. antes do pai.
2-5 Manuel Álvares Tenório
2-6 Maria Álvares de Siqueira, que foi a 2.a mulher do Capitão Roque Furtado Simões,
viúvo de Joana Barbosa. Com geração em Título Furtados.
2-7 Antônio
§ 2.o
1-2 João Tenório, fal. em 1634 e representado por seus filhos no inventário de seu pai em
1641, foi C.c. Maria Jorge, filha de Francisco Barreto e de Maria Jorge, esta falecida em
1611 em São Paulo. Título Dias. Teve filho único legítimo:
2-1 Francisco Barreto Tenório, que casou em São Paulo com Maria Rodrigues, filha de
Francisco Barbosa e de Inês Gonçalves.
Teve mais 2 filhos naturais:
2-2 Catarina Tenório, C.c. Domingos Ortegas.
2-3 Pascoal Tenório.
§ 3.o
1-3 Antônio Álvares Tenório, faleceu com testamento em 1651 em Santo Amaro, e nele
declarou que esteve no sertão em 1648, e que era viúvo. Teve 2 filhos:
2-1 Luís Álvares Tenório, que em 1666, estando muito doente, foi tratado pelo cirurgião
André Rodrigues Saraiva; era então tutelado de seu parente próximo Belchior de
Borba, e casou mais tarde com Maria Nunes de Siqueira. Faleceu em 1680 e teve (C.
O. de São Paulo) 5 filhos:
278
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 4.o
1-4 Clemente Álvares Tenório, fal. em 1655 no sertão, ignoramos com quem foi casado. Teve
2 filhos:
2-1 João Tenório
2-2 ...
§ 5.o
1-5 Maria Tenório (cremos), foi a C.c. Gaspar Monteiro de Arruda, que desistiu da herança
em 1641.
§ 6.o
1-6 Ana Tenório, filha do Cap. 1.o, foi 1.o C.c. Luís Fernandes Folgado, e 2.a vez com Pedro
Fernandes, filho do Capitão André Fernandes e de Maria Nunes, por esta neto de Pedro
Nunes e 1.a mulher Isabel Fernandes, fal. em 1607. Faleceu em 1658 e teve (C. O. de São
Paulo):
Do 1.o marido a filha única:
2-1 Maria Folgado, que foi C.c. Sebastião Leme da Silva, filho de Brás Leme e de Isabel
Freitas. V. 2.o pág. 352. Sem geração.
Do 2.o marido teve os 9 filhos seguintes:
2-2 André Fernandes Tenório, fal. em 1662.
2-3 Martim Rodrigues Tenório
2-4 Maria Nunes, C.c. Domingos Marques.
2-5 Ana Tenório, falecida em 1690, foi 1.o C.c. Belchior Barreiros, natural de Braga,
viúvo 1.o de Luísa Rodrigues, filha de Manuel Rodrigues e de Maria Gonçalves, de
quem não teve filhos; viúvo 2.a vez de Maria Ribeiro, filha de Pedro Domingues e de
Maria Mendes, da qual deixou 2 filhos: Gaspar Barreiros e Pedro Domingues
Barreiros, descritos em Título Domingues. Faleceu Belchior Barreiros em 1674, e foi
filho de Gaspar Barreiros e de Margarida Antonia (C. O. de São Paulo); 2.a vez foi
casada Ana Tenório com Fernão Álvares. Teve:
Do 1.o marido Belchior Barreiros os 3 filhos seguintes:
3-1 Pedro Nunes Tenório, já C.c. Jeronima Paes. Com geração.
3-2 Maria Barreiros, que se casou em 1686 na freguesia de Santo Amaro com João
Dias Rodrigues, natural de Jundiaí, filho de Pascoal Dias Rodrigues e de
Margarida Antunes. Título Pretos. Faleceu Maria Barreiros em 1756 em Santo
Amaro e seu marido João Dias em 1752. Teve (C. O. de São Paulo) 4 filhos:
4-1 Alferes Sebastião Dias Barreiros
4-2 Calixto Dias Barreiros
4-3 Maria Barreiros
4-4 Mariana Tenório
279
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-1 Alferes Sebastião Dias Barreiros, que 1.o casou em 1708 na freguesia de
Santo Amaro com Sebastiana Paes, falecida em 1748 na mesma vila, filha de
Antônio Domingues de Pontes e de Suzana Rodrigues de Borba (esta irmã do
Tenente general Manuel de Borba Gato, genro de Fernão Dias Paes) Título
Domingues. Foi Sebastiana Paes irmã de Inês Domingues de Pontes, que foi
C.c. Francisco da Silva de Carvalho e Costa, de nobre ascendência, como
veremos em Título Domingues; 2.a vez casou o Alferes Sebastião Dias em
1750 na mesma freguesia com Maria Vieira, filha de Luís Gonçalves Vieira e
de Ana Luís do Passo, sua 1.a mulher. Título Maciéis. Teve (C. O. de São
Paulo):
Da 1.a mulher:
5-1 Antônio Dias Domingues, casado.
5-2 João Dias Domingues, que C.c. Ana Maria de Oliveira, filha de Francisco
Fernandes e de Luzia de França. Teve q. d.:
6-1 João Pires de Oliveira, casado em 1803 em Santo Amaro com Rita
Pires de Araújo, viúva de José da Silva Rodrigues.
5-3 Pedro Domingues Paes, casado em 1750 em Santo Amaro com Florência
Paes, filha de João Paes Colona e de Ana Gonçalves Malio, neste Título
adiante. Faleceu Pedro Domingues em 1781 em São Paulo, e teve (C. O.
de São Paulo):
6-1 Joaquim Domingues Paes
6-2 Félix Domingues Paes
6-3 Ana Maria Paes, casada em 1783 em Santo Amaro com Manuel Dias
Moreira, filho de Salvador Dias Moreira e de Maria da Silva. Teve q.
d.:
7-1 José Domingues Moreira, casado em 1804 em Santana de
Parnaíba com Gertrudes Blanco de Siqueira, filha do Alferes
José Blanco Ribeiro e de Catarina Nunes de Siqueira. Com
geração em Título Dias.
6-4 Maria Joaquina Paes, casada em 1783 em Santo Amaro com Baltazar
Manuel de Andrade, filho de Luís da Costa de Andrade. Título
Garcias Velhos.
6-5 Gertrudes Domingues, casada em 1797 na mesma freguesia com
Francisco José Joaquim, filho de João Manuel Damasceno e de
Felipa de Camargo. Título Moraes.
6-6 José Domingues Paes, casado em 1805 na Cotia com Maria Leite,
filha de Antônio Corrêa Leite e de Cecília Soares. V. 3.o.
6-7 Antônio Domingues Paes, casado em 1799 em Santo Amaro com
Ana Maria de Moraes, filha de Cosme Rodrigues da Silva e de Maria
Gertrudes. Título Alvarengas.
6-8 Jerônimo Domingues Paes, casado em 1800 em Santo Amaro com
Ana Maria de Camargo, filha de Pedro Mendes e de Ana Ferreira de
Camargo. Título Moraes. Faleceu Jerônimo Domingues em 1835 em
São Roque, e teve (C. O. de São Roque) os 6 filhos:
7-1 Joaquim Domingues Paes
7-2 Amaro Domingues Paes
7-3 Maria Rosa, C.c. José Alves.
7-4 Francisca Maria, C.c. Joaquim Celestino.
7-5 Antonia
7-6 Antônio, com 12 anos em 1835.
280
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-4 Belchior Domingues Paes, filho do Alferes Sebastião Dias Barreiros e 1.a
mulher, casou em 1750 em Santo Amaro com Maria Paes do Rosário,
filha de João Paes Colona do n.o 5-3 retro. Teve q. d.:
6-1 João Domingues Paes, casado em 1788 na freguesia de Camanducaia
(cidade de Jaguari, sul de Minas) com Francisca Pinto de Cerqueira,
natural de Nazaré Paulista, filha de João Pinto de Cerqueira (ou
Siqueira) e de Teresa Franco da Silva. Título Alvarengas.
6-2 Felipe Domingues, casado em 1792 em Santo Amaro com Gertrudes
Maria Joaquina, filha de Antônio Pedroso de Barros e de Maria de
Heirós. Título Freitas.
6-3 Zacharias Domingues Paes, casado em 1797 em Santo Amaro com
Maria Antonia de Moraes, filha do Alferes Manuel José de Moraes e
de Ana Maria Álvares. Título Moraes.
6-4 Vicente Domingues Paes, casado em 1785 em Santo Amaro com
Maria Pires da Conceição, filha do Tenente José de Araújo de
Oliveira e de Ana Maria de Siqueira. Título Alvarengas.
5-5 Maria Paes Domingues, filha do Alferes Sebastião Dias n.o 4-1, casou
em 1742 em Santo Amaro com seu parente Francisco de Oliveira Pires,
filho de Salvador de Oliveira Pires e de Josefa Paes. Com geração em
Título Oliveiras.
5-6 Suzana Paes
Da 2.a mulher Maria Vieira, teve o Alferes Sebastião Dias:
5-7 Petronilha Vieira, casada em 1765 na freguesia de Santo Amaro com
Salvador Mendes Moreira, filho de Cristóvão Mendes Moreira e de Ana
da Cunha, da Conceição dos Guarulhos, n. p. de Mateus Jacob e de Inês
Nunes, n. m. de Antônio Pedroso de Oliveira e de Esméria da Cunha.
5-8 Vicente Dias Vieira, casado em 1770 em Cotia com Teresa Francisca de
Oliveira, filha de José Francisco de Oliveira e de Josefa Rodrigues
Carassa. Com geração em Título Garcias Velhos.
5-9 Joaquim Dias Vieira, casado em 1785 na Cotia com Ana Ferreira, filha
de Leandro Luís Ferreira e de Maria Dias.
5-10 Luís Dias Vieira, casado em 1779 em Cotia com Ana Maria de Oliveira,
filha de Pedro Celestino, de Santo Amaro, e de Luzia Pereira. Teve q. d.:
6-1 Joaquim Dias Vieira, casado em 1808 em Cotia com Gertrudes Dias,
natural de São Roque, filha de Vicente Dias Vieira n.o 5-8 supra.
6-2 Maria Vieira de Oliveira, casada em 1810 em Cotia com Francisco
Domingues de Moraes, filho de Joaquim Domingues e de Gertrudes
Maria.
5-11 Francisco Dias Vieira, casado em 1783 em Cotia com Rita Pereira
Domingues, filha de Pedro Celestino e de Luzia Pereira do n.o 5-10, n. p.
de Pedro Nolasco e de Isabel Pereira, n. m. de Onofre Pereira e de
Mariana Vaz Domingues. Teve q. d.:
6-1 José Dias de Oliveira, casado em 1805 em Santo Amaro com Maria
Domingues da Silva, filha de Diogo Domingues e de Maria da Silva,
n. p. de Brás Domingues de Siqueira e de Benta Ribeiro, n. m. de
José Dias de Freitas e de Francisca da Silva. Título Domingues.
4-2 Calixto Dias Barreiros, filho de Maria Barreiros n.o 3-2, casou em 1720 em
Santo Amaro com Maria Domingues de Borba, falecida em 1764 nessa
freguesia, filha de Antônio Domingues de Pontes e de Suzana Rodrigues de
Borba. Título Domingues. Teve (C. O. de São Paulo):
281
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
282
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-1 Antônio Vaz Pinto, filho de 3-3, casou em 1733 em Santo Amaro com Maria
Domingues, filha de Jerônimo Pereira Sardinha e de Clara Domingues do
Passo, n. p. de Gaspar Pereira Sardinha, fal. em 1692, e de Maria Barreto
Luís, sua 1.a mulher falecida em 1678. V. 1.o pág. 81 e Título Domingues.
Teve q. d.:
5-1 José Vaz Domingues, casado em 1762 em Santo Amaro com Apolônia
Dias da Silva, filha de Paulo Dias da Fonseca e de Maria Nunes Corrêa,
n. p. de Diogo Dias Furtado e de Maria da Fonseca Osório, n. m. de
Antônio Gomes Corrêa e de Ana Nunes de Siqueira. Título Arzão. Teve
q. d.:
6-1 Antônio Vaz Domingues, casado em 1788 na freguesia supra com
Maria de Oliveira de Godoy, filha de Salvador de Oliveira Prestes e
de Maria de Godoy Leme, por esta neta de Miguel de Godoy Leme e
de Catarina Pires da Rocha, de Itu. Título Godoys.
5-2 Ana Domingues, casada em 1761 em Santo Amaro com José Dias
Furtado, filho de Paulo Dias da Fonseca e de Maria Nunes Corrêa do n.o
5-1 supra. Título Arzão.
5-3 Inácio Vaz Pinto, que casou 1.a vez em 1751 em Santo Amaro com Rita
Mendes, filha de Tomás Mendes Rodrigues e de Maria Dias; 2.a vez
casou em 1786 na mesma freguesia com Maria Vieira Blanco, filha de
Bento Vieira Gonçalves e de Maria Blanco Machado. Título Maciéis.
Teve q. d.:
Da 1.a mulher:
6-1 Ana Maria Pinto, casada em 1773 em Santo Amaro com Antônio
Pereira, da Cotia, filho de Antônio Lopes e de Maria Pereira, n. p. de
Manuel de Oliveira Tenório e de Leonor de Abreu.
283
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
6-2 Silvestre Vaz Pinto, que foi 1.o casado em 1773 na freguesia supra
com Mariana de Camargo, filha de Francisco Ferreira de Borba e de
Escolástica de Camargo, Título Moraes. 2.a vez casou em 1777 na
mesma freguesia com Anunciação, viúva de José Fagundes. Teve q.
d.:
Da 2.a mulher:
7-1 Ângela Maria, casada em 1802 na mesma freguesia com Manuel
Machado, filho de Manuel José Machado e de Rita Rodrigues, n.
p. de José Pires Santiago e de Rosa Machado.
6-3 Inácio Vaz Domingues, filho de 5-3 e 1.a mulher, casou em 1777 em
Santo Amaro com Gertrudes Maria, filha de José de Sousa e de Joana
da Silva Collaço. Teve q. d.:
7-1 Ana Maria de Jesus, casada em 1797 em Santo Amaro com
Manuel Cardoso, filho de João Dias Domingues e de Rita
Cardoso. Título Maciéis.
6-4 Gertrudes Maria, casada em 1782 na mesma freguesia com Manuel
Rodrigues, filho de Francisco Rodrigues de Medeiros e de Maria
Corrêa das Neves. Título Maciéis.
6-5 Luzia Mendes, casada em 1783 na mesma freguesia com José Góes e
Moraes, filho de outro de igual nome e de Antonia Corrêa da Luz.
Título Quadros.
Da 2.a mulher Maria Blanco Vieira teve q. d.:
6-6 Joaquim Vaz Vieira, casado em 1802 na freguesia supra com
Gertrudes Domingues, filha de Inácio Mendes e de Catarina
Domingues.
6-7 Gertrudes Maria de Jesus, casada em 1806 nessa freguesia com
Francisco de Oliveira Prestes, filho de Agostinho de Oliveira e de
Domingas Ribeiro de Alvarenga. Título Domingues.
5-4 Mariana Vaz Domingues, filha de 4-1, foi C.c. Onofre Pereira da Silva,
das Minas Gerais, filho de Simão Pereira da Silva e de Luzia de Abreu.
Teve q d.:
6-1 Francisco Pereira Domingues, natural da Cotia, casado 1.o em 1770
em Santo Amaro com Isabel Maria, filha de Tomás Pereira da Cunha
e de Ana de Oliveira; 2.a vez em 1796 na Cotia com Manuela
Ribeiro de Salles, filha de Francisco de Salles Ribeiro e de Francisca
Maria. Título Domingues. Teve q. d.:
Da 1.a mulher:
7-1 Vicente Pereira Domingues, casado em 1806 em Santo Amaro
com Benta Dias Vieira, filha de Agostinho da Silva e de Rosa
Maria Vieira, n. p. de João da Silva de Siqueira e de Catarina da
Silva, n. m. de José Dias da Rocha e de Francisca Vieira
Gonçalves.
7-2 Joaquim Pereira de Oliveira, casado em 1794 na Cotia com Rosa
Pires Godinho, filha de Antônio Godinho e de Francisca de
Salles.
6-2 Antônio Pereira Domingues, casado em 1773 em Santo Amaro com
Maria José de Jesus, filha de Tomás Pereira da Cunha e de Ana de
Oliveira do n.o 6-1.
6-3 Luzia Pereira Domingues, que foi 1.o C.c. Pedro Celestino, filho de
Pedro Nolasco e de Isabel Pereira; 2.a vez em 1780 na Cotia com
284
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
285
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-8 Maria do Rosário, filha de 4-1, C.c. Amaro Rodrigues Maciel, filho de
Francisco Rodrigues de Medeiros e de Maria Corrêa das Neves. Com
geração em Título Maciéis.
5-9 João Domingues do Passo, filho de 4-1, casou em 1774 em Santo Amaro
com Isabel Pedroso Cavalheiro, filha de Francisco Rodrigues de
Medeiros e de Maria Corrêa das Neves. Título Maciéis.
5-10 (Na dúvida) Francisco Vaz Domingues, que foi C.c. Teresa Mendes.
Teve q. d.:
6-1 Salvador Domingues, casado em 1798 em Santo Amaro com Inácia
Pires da Silva filha de Antônio Pires de Camargo e de Josefa da
Silva. V. 2.o pág. 7.
4-2 José Vaz Pinto, filho de Severino Barreiros n.o 3-3, faleceu solteiro em 1732
em Santo Amaro.
4-3 Manuel Vaz Pinto, filho de 3-3, casou em 1733 em Santo Amaro com Joana
Barbosa Pimentel, filha de Manuel Vaz Barbosa e de Isabel da Costa
Pimentel. Título Maciéis. Faleceu Manuel Vaz Pinto em 1756 em Atibaia e
teve (C. O. de São Paulo) os seguintes filhos:
5-1 Francisco Vaz Pinto, que casou em 1756 em São Paulo com Maria Pires
de Godoy, viúva, filha de João de Miranda de Godoy e de Catarina
Ribeiro de Siqueira, de Santo Amaro. Título Godoys Cap. 4.o § 1.o n.o 2-
6. Foi inventariado juntamente com sua mulher em 1808 na vila de
Bragança Paulista. Teve:
6-1 Manuel Vaz Pinto, casado em 1787 em Mogi Mirim com Cecília
Leme do Prado, filha de João Leme do Prado, de Mogi Mirim, e de
Genoveva Leme, de São João de El-Rei. Com geração no V. 2.o pág.
223. Teve q. d.:
7-1 Francisco Vaz Pinto, casado em 1814 em Bragança Paulista com
Dionísia de Sousa e Oliveira, filha de Roque Pedroso de Moraes
e de Joana de Sousa de Oliveira.
7-2 Genoveva Leme do Prado, casada em 1809 em Bragança Paulista
com José Joaquim da Cunha.
6-2 Miguel Vaz Pinto, casado.
6-3 Salvador Barbosa, filho de Francisco Vaz Pinto n.o 5-1, em 1808 já
estava casado.
6-4 Jorge Moreira de Godoy, casado.
6-5 Ana Pires, C.c. Manuel Bueno.
6-6 Joana Pires de Godoy, já falecida em 1808, foi casada e teve:
7-1 Antônio
7-2 Floriana
7-3 José
7-4 Joaquim
7-5 Rosa
7-6 Úrsula
6-7 José Vaz Pinto, já falecido em 1808, casou em 1782 com Ana
Francisca. Teve:
7-1 Policena
7-2 Quitéria
7-3 Francisca
6-8 Escolástica Vaz Pires de Godoy, já falecida em 1808, foi casada e
teve:
286
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
7-1 Maria
7-2 Manuel
7-3 Rafael
7-4 Fernando
7-5 Ana
5-2 Miguel Vaz Pinto, casado em 1779 em Atibaia com Escolástica Franco,
viúva de Francisco de Góes Pimentel, filha de Francisco de Godoy
Moreira e de Ana Franco. V. 2.o. Faleceu Escolástica Franco em 1808
em Bragança, deixando do 1.o marido Francisco de Góes o filho único
descrito no V. 1.o, e do 2.o marido Miguel Vaz n.o 5-2 os 11 filhos
seguintes:
6-1 Floriano Barbosa
6-2 Frutuoso Vaz Pinto
6-3 Modesto Antônio Barbosa
6-4 Antônio José Pinto
6-5 Rosa Franco
6-6 Ana Franco
6-7 Genoveva
6-8 Maria
6-9 Gertrudes
6-10 Inês
6-11 ...
287
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
288
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
289
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
9-3 Otávio
9-4 João
8-3 Francisco Franco Barbosa, casado e morador no Espírito
Santo do Pinhal. Tem 2 filhos:
9-1 Lindolfo
9-2 Olímpia
8-4 Manuel Franco Barbosa, C.c. Francisca de Sousa Barbosa.
8-5 Olímpio Barbosa, C.c. Olga Tavares. Com 1 filha:
9-1 Maria Estela
6-2 Frutuoso Vaz Pinto, filho de Miguel Vaz Pinto n.o 5-2, casou em
Bragança Paulista com Ana Ortiz. E teve:
7-1 João Modesto
7-2 Escolástica
7-3 Antônio
6-3 Modesto Antônio Barbosa, filho de 5-2, foi casado em Bragança
Paulista com sua prima Verônica do Espírito Santo. Teve, naturais de
Bragança Paulista:
7-1 Inácio Franco de Godoy, C.c. Ana Gomes. Teve:
8-1 Raimundo
8-2 Américo
8-3 Cândido
8-4 Francisco
8-5 Balbina
8-6 Francelino
7-2 José Franco de Godoy, C.c. Maria de Sousa, morador na Limeira.
Teve:
8-1 Casimiro Franco
8-2 Francisca, C.c. José Carlos, com 1 filha:
9-1 Maria.
8-3 Joaquim Vaz, C.c. Ana de...
8-4 Carolina, casada 1.o com... ; 2.a vez com Joaquim Barbosa.
Com 5 filhos
8-5 Cândido Franco de Godoy, casado 2 vezes.
8-6 Emília, C.c. Antônio Vilela, faleceu sem geração.
7-3 Jacinto Franco de Godoy, C.c. Firmiana... Faleceu sem geração.
7-4 Ana Carolina do Espírito Santo, solteira, residente em Bragança
Paulista.
7-5 Maria Francisca do Sacramento, solteira, residente em Bragança
Paulista.
6-4 Teotônio José Pinto, foi C.c. Rita de Godoy. Teve, naturais de
Bragança Paulista:
7-1 José Afonso, casado em 1835 no Amparo com Ana Padilha, filha
de Feliciano Pedroso de Moraes e de Maria Joaquina, estes
naturais de Bragança.
7-2 Cândido de Godoy Moreira, casado em 1847 no Amparo com
Delfina Maria, natural de Atibaia, filha de João Pires Cardoso e
de Maria Joaquina.
7-3 Umbelina Maria, casada em 1833 no Amparo com Manuel Vaz
Pinto, viúvo de Florinda Maria.
7-4 Maria
290
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
7-5 Balbina.
6-5 Rosa Franco, filha de Miguel Vaz Pinto n.o 5-2, em 1808 já estava
C.c. Caetano Domingues.
6-6, 6-7, 6-8, 6-9, 6-10, 6-11, delas não descobrimos o estado.
5-3 João Vaz Pinto, filho de Manuel Vaz Pinto n.o 4-3, foi natural de Santo
Amaro e casou em 1761 em Atibaia com Ana Cardoso, filha de Miguel
Cardoso e de Catarina Bueno. Teve q. d.:
6-1 Maria Madalena, natural de Atibaia, casada em 1804 na vila de São
Carlos com Bento Pires Pimentel, filho de João Pires Pimentel e de
Rita de Sousa.
5-4 Maria do Rosário, filha de Manuel Vaz Pinto n.o 4-3, C.c. Lourenço
Franco do Prado (ou Viegas), filho de João Franco Viegas e de Maria de
Sousa. Com geração no V. 2.o pág. 291.
5-5 Ana Maria Pires, filha de 4-3, casou em 1765 na freguesia de Jaguari
(mais tarde Bragança) com José Bueno de Camargo, viúvo de Genoveva
de Godoy, filho de Francisco Bueno de Camargo e de Leonor Domingues
V. 1.o pág. 416.
5-6 José Vaz Pinto, filho de 4-3, casou em 1769 na freguesia supra com Ana
Rodrigues Barbosa, filha de Pedro Rodrigues do Prado e de Maria
Barbosa, da Conceição dos Guarulhos. Faleceu em 1787 e foi
inventariado em Atibaia (C. O. de Atibaia). Teve 3 filhos:
6-1 Quitéria, com 7 anos.
6-2 Joaquina.
6-3 Constança, com 2 anos em 1787.
5-7 Inácio Vaz Pinto, natural de Santo Amaro, casou em 1765 na freguesia de
Jaguari com Manuela Maria, filha de Jerônimo Pinheiro Dias e de
Francisca Xavier de Oliveira. Título Dias.
5-8 Ana, última filha de 4-3.
4-4 Catarina Pedroso, filha de Severino Barreiros n.o 3-3 e 1.a mulher, foi 1.o
C.c. Francisco da Costa Collaço; 2.a vez em 1738 em Santo Amaro com
Martinho Pires da Rocha, viúvo de Maria da Silva, filho de João Rodrigues
Lamego e de Maria Cubas. Teve:
Do 1.o marido q. d.:
5-1 Inês Pedroso, casada em 1750 em Santo Amaro com Martinho Rodrigues
Cubas, filho de Martinho Pires da Rocha do n.o 4-4 precedente e 1.a
mulher Maria da Silva. Teve q. d.:
6-1 Catarina da Silva, casada em 1765 em Santo Amaro com José Pereira
das Neves, filho de Antônio Pereira das Neves e de Maria Ribeiro.
6-2 Vicente de Cubas, casado em 1771 em Santo Amaro com Ana Maria
de Moraes, filha de Manuel de Oliveira Prestes e de Serafina de
Moraes.
6-3 Maria da Silva, casada em 1783 em Santo Amaro com Miguel de
Godoy Pires, viúvo de Escolástica Ribeiro Dias. Título Godoys. Com
geração.
4-5 Francisca Pedroso, filha de 3-3, casou em 1732 em Santo Amaro com João
Bicudo, filho de Domingos Bicudo de Mendonça e de Maria Domingues
Requeixo, n. p. de Julião Ferreira e de Maria Bicudo, n. m. de João Requeixo
e de Madalena Fernandes, por esta bisneto de Manuel Rodrigues Góes e de
Inês Domingues. Título Domingues.
4-6 Maria Pedroso, casou em 1732 em Santo Amaro com o Capitão Cláudio
291
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
292
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
293
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 7.o
1-7 Bento Rodrigues Tenório, filho do Cap. 1.o, era já falecido em 1651, e foi C.c.... Teve
filha única:
2-1 ... casada na Ilha Grande com o Alferes João Pereira Machado, que recebeu a legítima
em 1653.
§ 8.o
1-8 Ana do Prado, era órfã em 1641, e C.c. Pedro Ribeiro, como se vê dos autos do inventário
de Clemente Álvares.
Cap. 2.o
Ana da Veiga
Cap. 3.o
Suzana Rodrigues, foi C.c. o Capitão João Paes (cremos foi filho de André Fernandes, fal. em
1588 em São Paulo, e de Maria Paes, fal. em 1616 no mesmo lugar). Em 1612 estava já C.c.
João Paes. Teve q. d.:
§ 1.o
1-1 Ana da Veiga, foi C.c. Manuel Pacheco Gato, falecido em 1692, filho de Manuel Pacheco
e de Beatriz Gato. Teve (C. O. de São Paulo) os 5 filhos seguintes:
294
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
2-1 Belchior de Borba Paes, casou em 1687 na freguesia de Santo Amaro com Maria
Domingues, filha de Pedro Nunes de Pontes e de Inês Domingues. Título Domingues.
Faleceu Belchior de Borba em 1739 com testamento e teve (C. O. de São Paulo) os 3
filhos:
3-1 Capitão Amaro de Borba Pontes, que casou 1.a vez com Simoa Pereira de
Camargo, fal. em 1727, filha de João Pereira da Rosa e de Joana Lopes de
Camargo, V. 1.o; 2.a vez C.c. Isabel Cardoso de Moraes, natural dos Guarulhos,
filha de Francisco Barreto Cardoso e de Inês Pedroso de Moraes. Título Maciéis.
Teve:
Da 1.a mulher a filha única:
4-1 Maria de Borba, casada em 1740 na Cotia com Antônio de Siqueira Dias,
filho de Domingos de Siqueira Caldeira e de Maria Vieira, sua 2.a mulher.
Título Siqueiras Mendonças. Teve q. d.:
5-1 Maria Paes, casada 1.o com Gonçalo da Costa Bezerra e 2.a vez em 1773
em Mogi Guaçu com Manuel José de Castro, filho de outro de igual
nome, natural das Ilhas, e de Francisca Leme, natural dos Guarulhos.
Teve do 1.o marido:
6-1 João da Costa Bezerra, natural de Mogi Guaçu, fal. em 1844 em Casa
Branca, e foi 1.o C.c. Ana Francisca do Bom Sucesso, 2.a vez com
Maria Bueno de Azevedo, natural de Curitiba, filha de Diogo Bueno
Barbosa e de Ana Gonçalves Soares. Teve:
Da 1.a:
7-1 Rita
7-2 Maria, C.c. Domingos Ferreira de Campos.
7-3 José da Costa Bezerra.
7-4 Teresa
5-2 Ana Maria, casada em 1790 em Mogi Guaçu com Francisco José da
Silva, filho do Alferes Pedro da Silva Pontes e de Maria de Mendonça.
Título Furtados.
Da 2.a mulher teve o n.o 3-1 q. d.:
4-2 Francisco Pacheco de Oliveira, habilitado de genere.
4-3 Clara Maria de Moraes, C.c. o Capitão Miguel Ribeiro Ribas, natural de
Curitiba, filho do Capitão Miguel Rodrigues Ribas, de Portugal, e de Maria
Rodrigues das Neves, de Curitiba. Teve, naturais de Curitiba, q. d.:
5-1 Guarda-mor Joaquim Mariano Ribeiro Ribas, casado em 1793 em
Curitiba com Maria Rita Ferreira Bueno, filha do Sargento-mor
Francisco Xavier Pinto, natural da Alfândega da Fé, Braga, e de Rita
Ferreira Bueno. V. 1.o. Com geração no estado do Paraná.
5-2 Antonia Maria Pires, casada em 1769 em Curitiba com Manuel José
Ferreira, natural de Santa Maria de Moura, Braga, filho de José Ferreira e
de Domingas Francisca.
5-3 Gertrudes Maria, casada em 1771 em Curitiba com o Alferes Manuel
Álvares de Gusmão, de Apiaí, filho de Matias Álvares de Gusmão, de
São Sebastião, e de Maria da Silva Pinheiro, de São Paulo.
295
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-4 Vítor Mariano Ribeiro Ribas, casado em 1776 em Curitiba com Mariana
Ferreira Prestes, filha de Antônio Ferreira de Faria e de Maria Prestes de
Aguiar.
5-5 Benedita Maria Rodrigues, C.c. Francisco Adão.
5-6 Clara Maria, C.c. Francisco José de Almeida.
5-7 Córdula
5-8 José Maria Ribeiro Ribas.
5-9 Maria Clara Ribas, C.c. Joaquim José Monteiro Braga.
5-10 Rafael Ribeiro Ribas
5-11 Gabriel
5-12 Serafim dos Anjos
5-13 Vitoriana
5-14 Maria, fal. com 19 anos em 1769.
4-4 Isabel de Borba Pontes, filha do Capitão Amaro e 2.a mulher, foi casada em
Curitiba com o Capitão-mor Lourenço Ribeiro de Andrade, falecido em 1799
nessa vila, filho do Capitão Miguel Rodrigues Ribas e de Maria Rodrigues
das Neves do n.o 4-3 retro. Faleceu Isabel de Borba em 1771 na mesma vila,
e teve pelo inventário de seu marido em 1799 (C. O. de Curitiba) os seguintes
filhos:
5-1 Ana Maria Ribas, já falecida em 1799, foi C.c. João Antônio Pinto. Teve
o filho único:
6-1 Lourenço Pinto de Sá Ribas, C.c. Joaquina Francisca da Purificação,
natural de São Paulo, e teve:
7-1 Dr. José Lourenço de Sá Ribas.
7-2 Joaquim Lourenço de Sá Ribas, fal. solteiro.
7-3 Matias Lourenço de Sá Ribas, nasc. em 1825.
7-4 Lourenço Pinto de Sá Ribas.
7-5 Florinda de Sá Ribas, C.c. Manuel Antônio Ferreira, teve:
8-1 Teodolindo de Sá Ribas Ferreira.
7-6 Escolástica Joaquina de Sá Ribas, C.c. o Brigadeiro Manuel de
Oliveira Franco, filho do Ajudante João Gonçalves de Oliveira
Franco e de Escolástica Angélica Bernardina, n. p. de Luís
Gonçalves Franco e de Inácia Maria, n. m. do Tenente Manuel
Teixeira de Oliveira Cardoso e de Ana do Sacramento. Teve:
8-1 Escolástica Franco de Bittencourt, C.c. José Corrêa de
Bittencourt, filho de Manuel José Cunha Bittencourt e de
Ana Maurícia de Sá, n. p. de José Corrêa de Bittencourt e de
Mariana; n. m. Manuel Dias Costa e de Joaquina dos Santos.
Teve:
9-1 Olímpia Corrêa de Bittencourt, casada.
9-2 Maria Clara Coelho, C.c. Luís Antônio da Silva Coelho.
Teve:
10-1 Ercília Coelho Paiva, C.c. Armando Paiva. Sem
filhos.
9-3 João Gualberto Bittencourt, C.c. Ercília Espínola
Bittencourt, com geração.
9-4 Otávio Corrêa Bittencourt.
9-5...
8-2 Joaquina de Oliveira Franco, filha de 7-6, C.c. o
Desembargador aposentado Dr. Bento Fernandes de Barros,
296
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
297
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
298
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
9-6 Leomenia
9-7 Andocides
9-8 Oscar e mais 3 falecidos na infância.
8-8 Escolástica Silva, C.c. Ifigênio Borges.
8-9 Manuel Silva Pereira, C.c. Adelina Pereira, teve:
9-1 Idália, C.c. Manuel Antônio Cordeiro, filho de outro de
igual nome e de Maria Cândida Cordeiro. Teve:
10-1 Alaíde
10-2 Lúcia
10-3 Aurestiano
10-4 Dicesar
10-5 Adalgiza
8-10 Bertolina Silva Pereira da Luz, C.c. José Ferreira da Luz,
tabelião de Curitiba, filho de Vicente Ferreira e de Florência
do Amaral, nesta adenda adiante, teve:
9-1 Flávio
9-2 Heloísa
9-3 Eloina
9-4 Estela e 5 falecidos
8-11 Lourenço Silva Pereira, C.c. Júlia Pereira, teve:
9-1 Lauro
9-2 Aristides
9-3 Arnoldo
9-4 Epaminondas
9-5 Jaime
9-6 Maria Cândida
8-12 Urbano da Silva Pereira, solteiro.
8-13 Maria das Dores, C.c. Francisco Ribas, teve:
9-1 Olavo
9-2 Teolindo
9-3 Francisca
5-2 José Antônio de Andrade, C.c. Joana Maria de Jesus.
5-3 capitão Francisco de Paula Ribas, estava C.c. Maria Joaquina, e teve:
6-1 Francisco, fal. em 1806.
Teve mais o n. 5-3 um filho natural reconhecido:
6-2 Francisco de Paula Ribas, fal., que foi C.c. Maria de Sousa Dias
Negrão e teve:
7-1 João de Paula Ribas.
5-4 Maria Ângela Targino Ribas, casada em 1786 em Curitiba com José
Antônio Mendes Vieira, natural de Santa Maria de Randolfinho, Braga,
filho de... José Mendes e de Jeronima Vieira.
5-5 Francisca de Paula Ribas, casada em 1785 em Curitiba com o quartel-
mestre Antônio da Costa, natural de Tomar, filho de Manuel da Costa e
de Marcelina Josefa de Sá.
5-6 Tenente Manuel José de Borba Ribas (o Capitão Nano), que depois se
chamou Manuel José Taborda Ribas, casado em 1786 em Curitiba com
Maria Rita, filha de José Nabo de Medeiros e de Maria Francisca de
Lima, n. p. de Luís Gomes da Silva, da Ilha da Madeira, e de Ângela
Corrêa de Mendonça, de Paranaguá, n. m. de Miguel Gonçalves Lima e
de Maria Paes dos Santos. Teve:
299
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
6-1 Ricardo José Taborda Ribas, que casou 1.o em 1823 com Maria de
Paula Ferreira Bueno; 2.a vez em 1826 com Francisca Joaquina de
Andrade, filha do Sargento-mor Inácio Lustosa de Andrade e de
Maria Catarina de Moraes Cordeiro. Sem geração da 1.a e teve da 2.a
os filhos descritos no V. 6.o.
6-2 Vasco Taborda Ribas, C.c. Maria Joaquina da Conceição, teve:
7-1 João Lourenço Taborda Ribas, C.c. Maria Catarina, sua prima,
filha de 6-1 retro, com geração no V. 6.o.
7-2 Maria de Jesus
7-3 Maria Rita, C.c. Lourenço Henrique, holandês.
7-4 Maria da Conceição
7-5 Escolástica Severina, fal., foi C.c. João Evangelista Gonçalves
Silva.
7-6 Bento Taborda Ribas, casou 1.o com Brasilina de Freitas, 2.a vez
com Maria Martins Chaves, e teve
Da 1.a:
8-1 Antonia, C.c. Ricardo Raimundo Taborda.
8-2 Fernando, C.c. Zeferina Martins.
8-3 João Vieira Taborda C.c. Albertina Taborda.
8-4 Etelvina Taborda de Freitas, foi C.c. Júlio de Freitas, fal.,
com 2 filhos menores.
8-5 Maria Madalena, C.c. Ricardo Campista Taborda Ribas.
8-6 Luís Vieira Taborda, C.c. Maria Fernandes.
8-7 Severiano, C.c. Alzira Fernandes.
8-8 Manuel Esteves, solteiro.
8-9 Paulina, solteira.
Da 2.a:
8-10 Julieta
8-11 Isabel
8-12 Brasilina
8-13 Escolástica
solteiros em 1905
7-7 Joaquina Luísa Taborda Ribas, C.c. Francisco de Freitas e teve:
8-1 Moisés
8-2 Francisca
8-3 Severiana
8-4 Margarida
8-5 Virgilin
8-6 Gabriel
8-7 Mécia
8-8 Antônio
7-8 Ana Umbelina Taborda Ribas, C.c. Carlos Wenslow, norte-
americano, e teve:
8-1 Vasco
8-2 José
8-3 Paulino
8-4 André
8-5 Heleodoro
7-9 Manuel Veríssimo Taborda, C.c. Francisca Pires e teve:
8-1 Narcisa, C.c. Manuel Galdino.
300
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
301
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
302
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-1 Maria Josefa, casada em 1790 em São Roque com José Antônio de
Oliveira, filho de Antônio José de Oliveira e de Ana Pedroso, n. p. de
Tomé Dias Gonçalves e de Isabel Fernandes de Oliveira, n. m. de Amaro
Gonçalves Aranha e de Joana Pedroso.
5-2 Mécia de Jesus Maria, casada em 1792 em São Roque com Domingos
Álvares de Oliveira, filho de José Joaquim Álvares de Oliveira e de
Mécia Soares, n. p. de Simão Alves de Oliveira e de Joana Ferraz, n. m.
de João Soares Leme e de Teresa Ponce de Oliveira.
5-3 Inácia Dias, casada em 1793 em São Roque com José Joaquim Álvares
de Oliveira, viúvo de Mécia Soares.
5-4 João Pacheco da Rocha, casado em 1795 em São Roque com Teresa
Vieira, filha de Izidoro Vieira Gonçalves e de Rosa Francisca de
Oliveira. Título Maciéis.
4-2 Teresa de Jesus, casada em 1762 na Cotia com Francisco da Silva de
Alvarenga, natural de Araçariguama, filho de Paulo Dias da Silva e de
Antonia do Amaral, n. p. de Domingos Dias de Alvarenga e de Isabel
Pinheiro, n. m. de Francisco Gonçalves, de Lisboa, e de Joana do Amaral, de
Jundiaí. Teve q. d.:
5-1 Jerônimo José da Silva, casado em 1790 na Cotia com Gertrudes Maria
da Silva, filha de Inácio da Silva de Carvalho e de Ana Maria Corrêa, n.
p. de João Rodrigues de Carvalho e de Joana de Oliveira, n. m. de
Salvador Corrêa de Meira e de Mariana Pires de Godoy.
4-3 Inês Maria, filha de 3-2, casou em 1767 na Cotia com José Domingues
Ribeiro, filho de Brás Domingues de Siqueira e de Benta Ribeira do Passo.
Com geração em Título Domingues.
4-4 Francisco Pacheco Domingues, filho de 3-2, casou 1.o em 1770 em Itu com
Escolástica de Campos, filha de Nuno de Campos Bicudo e de Ana de
Arruda, neste V. à pág. 207; 2.a vez casou em 1786 na mesma vila com Rita
de Almeida, filha de Domingos Rodrigues de Mattos e de Ana de Almeida,
neste Título adiante. Teve q. d.:
5-1 Vitória Luciana Pacheco, casada em 1798 em Itu com Antônio José
Pinto, natural do Porto, e 2.a vez com Manuel José de Sousa Neves.
Teve:
Do 1.o marido:
6-1 Alferes Antônio José Pinto
6-2 Maria Luísa Pinto
6-3 Francisco José Pinto
6-4 Ana Pinto Barbosa
Do 2.o marido:
6-5 Capitão Agostinho de Sousa Neves
6-6 Joaquim Neves
6-7 Padre Marcelino de Sousa Neves
6-8 José Antônio de Sousa Neves
6-1 Alferes Antônio José Pinto, natural de Itu, foi 1.o C.c. Gertrudes
Vieira de Moraes, e 2.a vez com Francisca Emília de Moraes, ambas
filhas do Capitão-mor de Porto Feliz Joaquim Vieira de Moraes e 2.a
mulher Gertrudes Eufrásia de Oliveira. Título Oliveiras. Teve:
Da 1.a mulher 5 filhos:
7-1 Joaquim Pinto de Moraes, que ocupou o cargo de inspetor geral
303
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
304
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
305
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
9-3 Teotônio
9-4 Antônio
9-5 Um menino
8-4 João de Toledo Lara, C.c. Luzia de A. Sampaio, filha de
Vicente de Sampaio Góes e de Gertrudes de Almeida
Taques. Neste V.
8-5 Josefina de Toledo Lara, C.c. Luís Manuel da Fonseca.
8-6 André de Toledo Lara, C.c. Maria Joana, filha de João de
Almeida Prado (Neto) e de Olímpia Ferraz de Sampaio.
8-7 Osório de Toledo Lara
Do 3.o marido:
8-8 Teresa de Toledo Lara
8-9 ...
6-3 Francisco José Pinto, filho de Vitória Luciana n.o 5-1 e 1.o marido,
C.c. Ana Carolina Pinto. Teve, por informações:
7-1 Luís Augusto Pinto, falecido.
7-2 Gertrudes Carolina Pinto Neves, C.c. seu tio José Caetano de
Sousa Neves n.o 6-8. Com geração ali.
7-3 Francisco José Pinto, falecido.
7-4 Ana Cândida Pinto, desde 1867 é irmã de São José com o nome
de Josefina do São Coração de Jesus.
7-5 Francisca Eugênia Pinto, falecida.
7-6 Antônio José Pinto, solteiro.
7-7 Vitória Pinto Serva, foi C.c. o Dr. Jaime Serva, formado em
medicina, natural da Bahia, que por muitos anos clinicou em São
Paulo, falecido em 1902 nesta cidade. Deixou 9 filhos entre
outros:
8-1 Jaime Serva, bacharel em direito.
8-2 Luís Serva, bacharel em direito.
8-3 Mário Serva, bacharel em direito.
8-4 e outros.
7-8 Dr. Adolfo Augusto Pinto, engenheiro civil pela Politécnica do
Rio de Janeiro em 1880; foi relator do livro “A Província de São
Paulo”, pelo que foi agraciado pelo imperador dom Pedro II com
o oficialato da Rosa ; foi delegado do governo da União e de São
Paulo na exposição universal de Chicago; exerceu os cargos de
engenheiro fiscal do governo provincial de São Paulo junto à
Companhia Cantareira e Esgotos, de engenheiro fiscal do
governo geral junto a São P. Ry C.o e desde 1888 exerce o de
chefe do escritório central da Companhia Paulista de V. F. e
Fluviais e o de engenheiro consultor da respectiva diretoria.
Reside em São Paulo e está C.c. Generosa Liberal Pinto, natural
do Rio de Janeiro. Por seu caráter e ilustração, formados de
acordo com os ditames da moral cristã, o Dr. Adolfo Pinto tem se
salientado pelos serviços prestados à causa da religião católica
em São Paulo, especialmente no congresso católico que se reuniu
em 1901 nesta cidade, onde sua palavra autorizada foi ouvida
com geral aplauso, ao lado dos distintos orador - doutores
Brasílio Machado, Duarte de Azevedo e outros. Do seu
consórcio tem 5 filhos menores em 1902, que são:
306
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
307
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
3 filhos seguintes:
7-1 Francisco, falecido.
7-2 Manuel Augusto, falecido.
7-3 Maria José
5-2 Firmiano José Pacheco, filho de Francisco Pacheco Domingues e 1.a
mulher, casou em 1795 em Araritaguaba com Ana da Silveira Leite, filha
de Guilherme da Silveira Leite e de sua 1.a mulher Escolástica de
Oliveira Leme. V. 2.o pág. 215. Teve geração existente em Indaiatuba,
entre outros:
6-1 Maria Gertrudes, casada em Itu com José Pereira Penteado, filho de
José Pereira de Carvalho e de Maria de Almeida Penteado, n. p. de
Marcos Pereira Bittencourt e de Francisca Ribeiro, n. m. de José
Corrêa Penteado e de Inácia de Almeida Leite. Com geração em
Título Fernandes Povoadores.
5-3 Ana Maria de Campos, filha de 4-4 e 1.a mulher, casou em 1796 em Itu
com Joaquim Gonçalves Bicudo, viúvo de Maria de Campos Penteado,
filho de Francisco Bicudo Chassim e de Ana de Godoy. Título Cubas
Com geração em Indaiatuba.
4-5 Inácio Pacheco da Costa, filho de João Pacheco Gato n.o 3-2, C.c. Ana de
Quadros Aranha, de Itu, filha de Xisto de Quadros e de Francisca de Godoy
Moreira. Com geração em Título Quadros.
3-3 Manuel Pacheco Gato, com 31 anos em 1713, filho de outro de igual nome n.o 2-
2, foi C.c. Isabel Gonçalves da Silva, falecida em 1736 na Cotia, filha de Tomé
Gonçalves Malio e de Francisca da Silva. Teve. (C. O. de São Paulo) os 3 filhos
seguintes:
4-1 Sargento-mor Antônio Pacheco da Silva
4-2 Manuel
4-3 Tomé
308
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Pacheco da Silva.
6-2 Elias de Góes Pacheco, casado em 1827 em Itu com Ana Benedita do
Amaral, filha do ajudante Francisco de Almeida e de Ana Teresa do
Amaral.
6-3 Manuel Pacheco Gato, casado em 1829 em Porto Feliz com Rita
Maria da Fonseca, filha de Antônio da Silva Teixeira e de Rita Maria
da Fonseca. Título Furquins.
5-5 Alferes Luciano Francisco Pacheco, foi casado 3 vezes: a 1.a em 1783 em
Itu com Ana Gertrudes de Campos, filha do Guarda-mor Estanislau de
Campos Bicudo e de Antonia de Arruda, neste; 2.a vez em 1809 na
mesma vila com Escolástica Pacheco de Almeida, filha do Sargento-mor
Inácio Xavier Paes de Campos e de Antonia Pacheco de Almeida; 3.a vez
em 1829 na mesma vila com Antonia de Arruda, filha de João Leite
Penteado e de Maria Euquéria. Neste. Faleceu o Alferes Luciano em
1836 em Itu e teve (C. O. de Itu) os filhos seguintes:
Da 1.a mulher 10 filhos:
6-1 Estanislau de Campos Pacheco
6-2 José de Campos Pacheco
6-3 Tenente Luciano Francisco Pacheco
6-4 Elias Antônio Pacheco
6-5 Francisco Pacheco de Campos
6-6 Antonia de Arruda Pacheco
6-7 Maria Euquéria
6-8 Ana de Campos
6-9 Inácia de Góes Pacheco
6-10 Antônio de Campos Pacheco
Da 2.a mulher 4 filhos:
6-11 Antônio Pacheco da Silva
6-12 Josefa
6-13 Joaquim Xavier Pacheco
6-14 Antonia de Almeida Pacheco
Da 3.a mulher o filho único:
6-15 João, com 3 anos em 1836.
309
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
310
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
311
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
312
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
313
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
314
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
315
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
316
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
7-1 Dr. Felipe Corrêa Pacheco, formado em direito, C.c. Ana Bárbara
de Macedo Couto (irmã de Maria José C.c. o Conselheiro
Francisco de Paula Negreiros Saião Lobato, notável estadista
brasileiro), filha de Joaquim Pereira do Canto e de Francisca de
Macedo, naturais do Rio Grande do Sul. Teve:
8-1 Francisca de Macedo Couto, casada na Cruz Alta com
Cândido...
8-2 Maria José de Macedo Corrêa, solteira
8-3 Petronilha de Macedo Corrêa C.c. Luís Tristão. Com
geração.
8-4 Ana, C.c. seu primo Francisco Elias Pacheco, filho de Elias
Pacheco. Tem:
9-1 Carolina
9-2 Vitalina, professora normalista.
9-3 Luísa
8-5 Felipe Corrêa, C.c. Ana Carolina Portella.
8-6 Lídia, C.c. José Portella (no Amparo).
7-2 Capitão Inácio Corrêa Pacheco e Silva foi C.c. Guiomar Balbina
da Silva, natural do Rio Grande do Sul. Teve o filho único :
8-1 Antônio Corrêa Pacheco, casado 1.o com sua prima Ana
Cândida de Almeida Barros, viúva de Antônio Joaquim de
Oliveira, filha de Fernando de Almeida Barros e de Ana
Cândida Corrêa Pacheco n.o 7-8 adiante, V. 3.o pág. 378; 2.a
vez casou se com sua prima Gabriela Corrêa Leite, filha de
Manuel Leite de Sampaio (o neto) e de Teresa Corrêa
Pacheco n.o 7-4 abaixo.
Teve da 1.a mulher:
9-1 Guiomar Corrêa Pacheco, C.c. seu primo João Batista
Corrêa Leite, filho de Manuel Leite de Sampaio e de
Teresa Corrêa Pacheco. Com geração neste.
9-2 Maria Elisa, foi C.c. Joaquim Galvão de Almeida
Sobrinho, falecido, filho de José Galvão de Almeida e de
Maria Isabel de Campos. V. 3.o.
9-3 Inácio Corrêa Pacheco é solteiro.
9-4 Laura Pacheco, C.c. o Dr. Antônio Augusto da
Conceição, filho do Barão da Serra Negra, em Título
Alvarengas.
9-5 Amélia Corrêa da Silveira, C.c. o Dr. Joaquim da
Silveira Mello, filho do Comendador Joaquim da
Silveira Mello e de sua 1.a mulher Ana Teolinda da
Silveira. Com geração neste à pág. 151.
9-6 José Corrêa Pacheco, solteiro.
Da 2.a mulher tem geração.
7-3 Capitão Antônio Corrêa Pacheco e Silva (o Correinha), filho de
6-3, foi o 2.o marido de Inácia Joaquina n.o 6-12 de 5-7 retro.
Sem geração.
7-4 Teresa Corrêa Pacheco, filha de 6-3, casou em 1832 em Itu com
Manuel Leite de Sampaio, filho de Antônio Leite de Sampaio e
1.a mulher Francisca de Paula Leite. Com geração neste V. à
pág. 201.
317
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
318
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
319
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
3-6 Maria Paes da Silva, solteira em 1725, casou mais tarde com o Capitão Mateus de
Camargo e Siqueira, filho do Coronel Estevão Lopes de Camargo e de Isabel
Paes de Siqueira. Com geração no V. 1.o pág. 185.
2-5 Baltazar de Borba Gato, último filho do § 1.o, foi o 2.o marido de Leonor de Lemos e
Moraes, viúva de Jerônimo Machado, filha de Baltazar de Lemos e Moraes e de
Maria Bueno de Camargo. Com geração em Título Moraes (C. Ec. de São Paulo.).
§ 2.o
1-2 Antônio Paes, filho do Cap 3.o, foi C.c. Ana da Cunha, falecida em 1675, filha de João
Gago da Cunha e de Catarina do Prado. V. 3.o pág. 277. Faleceu Antônio Paes no sertão
nesse mesmo ano de 1675. Teve (C. O. de São Paulo) os 8 filhos:
2-1 Catarina Rodrigues, C.c. João das Neves Pires, filho de Antônio das Neves, natural de
Itanhaém, e de Mécia Pires Rodrigues. Com geração no V. 2.o pág. 142.
2-2 Suzana Rodrigues, falecida em 1672, foi C.c. José Domingues de Pontes (cremos) ser
irmão dos padres Belchior e João de Pontes. Título Domingues.
2-3 João Gago Paes, que foi C.c. Ana de Proença, filha de João Pires Rodrigues e de
Branca de Almeida. V. 2.o pág. 178. Foi João Gago Paes prestigioso cidadão de São
Paulo, onde ocupou os honrosos cargos do governo da terra; foi proprietário de uma
fazenda de cana-de-açúcar no Arujá, junto ao Bom Sucesso. Faleceu em 1729 e teve
pelo seu inventário (C. O. de São Paulo) os 11 filhos seguintes, dos quais são apenas
mencionados 7 no inventário, sendo os 4 últimos falecidos sem geração, e são:
3-1 João Gago Paes
3-2 José Pompeu Paes
3-3 Teodósio Paes
3-4 Francisco Xavier Paes
3-5 Antônio Paes de Almeida
3-6 Maria de Almeida
3-7 Maria Paes
3-8 Branca de Almeida, não vem no inventário
3-9 Ângela Paes, não vem no inventário
3-10 Ana da Cunha, não vem no inventário
3-11 Escolástica Paes, não vem no inventário
3-1 João Gago Paes, natural de São Paulo, filho de outro de igual nome n.o 2-3, casou
em 1710 em Itu com Maria de Almeida, filha de Jordão Homem Albernaz e de
Joana de Almeida. Título Freitas. Faleceu em 1747 em Itu com 64 anos e sua
mulher Maria de Almeida em 1788 na mesma vila e teve (C. O. de Itu) os 12
filhos:
4-1 Padre Ângelo Paes de Almeida, do Hábito de São Pedro, falecido em 1794
em Itu.
4-2 João de Almeida Paes, falecido em 1799 na vila de Bragança Paulista, foi
C.c. Maria Francisca de Toledo, filha de Simão de Toledo Piza e de Ana
Maria da Cunha. Título Toledos Pizas. Teve, pelo seu inventário em
Bragança Paulista, 12 filhos:
5-1 João de Almeida Paes, casado em 1786 na freguesia de Jaguari (mais
tarde vila de Bragança) com Águeda Francisca de Oliveira, filha de João
Francisco de Oliveira e de Inácia Constantina de Jesus. Título Moraes.
Teve q. d.:
6-1 Francisco Antônio de Oliveira, casado em 1809 em Bragança
320
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
6-1 Rita de Arruda, casada em 1806 em Porto Feliz com José de Arruda
Leite, filho de João de Arruda Leite e de Antonia de Almeida. Neste
à pág. 118.
6-2 Tenente-coronel José Manuel de Arruda, que foi residente em Porto
Feliz, proprietário de engenho de cana-de-açúcar; casou em 1813
nessa vila com Ana Manuela de Arruda, filha do Capitão-mor
Francisco Corrêa de Moraes Leite e de Ana Francisca da Rocha. V.
2.o pág. 382. Teve (por informações):
7-1 Joaquim Manuel de Arruda, foi residente em Porto Feliz onde
casou em 1844 com Ana Antonina de Moraes Fernandes, filha de
Joaquim Corrêa de Moraes (o da fazenda) e de Maria Justina
Taques Alvim. V. 2.o pág. 392. Teve:
8-1 Dr. José Manuel de Arruda Alvim, advogado em São Paulo
neste ano de 1904, está C.c. Maria Luísa Neves Alvim, filha
do Capitão Agostinho de Sousa Neves e de Maria do Carmo
321
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
322
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
323
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Leite Penteado e de Maria Paes de Jesus, neste V. à pág. 134; 2.a vez
com Luísa Corrêa de Toledo, filha do Capitão Salvador Corrêa de
Moraes e de Isabel de Toledo Piza. V. 2.o pág. 408. Teve q. d.:
Da 1.a mulher:
7-1 Balbina de Arruda, casada em 1847 em Porto Feliz com Luís
Paes de Almeida, filho de Antônio Paes de Almeida e de
Gertrudes Maria de Mattos, neste Título adiante.
7-2 Maria Pires de Arruda, casada em 1847 em Porto Feliz com
Francisco Paes de Arruda, filho de Leonardo de Arruda Penteado
e de Maria de Arruda. Neste V. à pág. 115.
Da 2.a mulher:
7-3 Antônio Corrêa de Arruda, C.c. Leopoldina, filha de José Alves
Rodrigues de Araújo e de Francisca Corrêa da Rocha. V. 2.o pág.
343.
7-4 Isabel Corrêa de Arruda, C.c. Francisco Alves de Araújo, filho de
João Alves de Araújo e de Joana Alves Rodrigues. V. 2.o pág.
344. Com os 12 filhos seguintes:
8-1 Ambrosina, C.c. Joaquim Corrêa de Lara. Com os 6 filhos
seguintes:
9-1 Luísa
9-2 Abílio
9-3 Dácio
9-4 Pérsio
9-5 Noêmio
9-6 Isabel
8-2 Maria, C.c. Claudino Fernandes da Cruz. Com os 5 filhos
seguintes:
9-1 Isabel
9-2 Flosberto
9-3 Antônio
9-4 ...
9-5 Luís
8-3 Etelvina, C.c. Francisco Corrêa de Lara. Tem:
9-1 Tomás
8-4 Alzira, C.c. Francisco Rodrigues da Costa.
8-5 Ana, C.c. Antônio Rodrigues da Costa.
8-6 Laida
8-7 ...
8-8 Ester
8-9 Francisco
8-10 Jonas
8-11 João
6-6 Capitão Inácio Dias de Arruda, natural de Porto Feliz, filho de 5-3,
foi 1.o casado em 1812 em Sorocaba com Ana de Almeida Leite,
filha do Tenente Manuel Ribeiro da Silva e de Maria de Almeida,
neste V. à pág. 121; 2.a vez casou em 1831 na mesma vila com
Manuela de Almeida, viúva de Joaquim de Almeida Mello, filha do
Guarda-mor Pedro Vaz Botelho e de Beatriz Maria. Teve q. d.:
Da 1.a:
7-l Ana Esméria de Arruda, casada em 1838 em Sorocaba com José
324
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
325
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
326
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-5 Antônio Paes da Cunha, último filho de 4-8, era solteiro em 1795.
4-9 Francisco Paes de Almeida, filho de João Gago Paes n.o 3-1, casou em 1769
em Itu com Maria Vitória Paes, filha de Inácio Xavier César e de Escolástica
da Silva Bueno. Título Garcias Velhos. Era já falecido em 1795, ano em que
foi inventariado seu irmão o Padre Ângelo n.o 4-1, em cujo inventário foi o
dito Francisco Paes n.o 4-9 representado pelos seus filhos seguintes:
5-1 Ana Maria de Almeida, casada 1.o com o Alferes João da Cunha de
Azevedo, da Conceição dos Guarulhos, filho de João de Moraes da
Cunha e de Maria Rosa, com geração em Título Cunhas Gagos; 2.a vez
casou em 1824 em Bragança Paulista com Rafael de Oliveira Preto.
Título Pretos.
5-2 Maria de Almeida, C.c. Francisco Xavier de Oliveira.
5-3 Capitão Joaquim Paes de Almeida, falecido em 1821 na Cotia,
inventariado em Bragança Paulista, foi 1.o C.c. Rosa Antonia de
Oliveira, filha do Capitão-mor Jacinto Rodrigues Bueno; 2.a vez C.c.
Catarina Gonçalves. Sem geração desta 2.a; porém teve da 1.a mulher a
geração no V. 1.o.
5-4 Gertrudes de Almeida, C.c. Inácio da Cunha e Silva.
5-5 Escolástica da Silva Bueno, casada em 1799 em Bragança Paulista com
João Batista Pimentel, de Juquerí (Mairiporã), filho de Nicolau Soares
Louzada e de Joana Ortiz de Camargo. V. 1.o.
5-6 Francisco Paes de Almeida, tinha 10 anos em 1795.
5-7 Teresa de Almeida, última filha de 4-9, em 1795 tinha 6 anos de idade.
4-10 Ana de Almeida, filha de 3-1, casou 1.o em 1729 em Itu com Manuel
Ferreira dos Santos, filho de outro de igual nome e de Maria Francisca,
naturais do Porto; 2.a vez em 1734 na mesma vila com Domingos Rodrigues
de Mattos, filho de João Gonçalves de Aguiar e de Maria Leite. Título
Alvarengas. Faleceu Ana de Almeida em 1788 em Itu e teve (C. O. de Itu):
Do 1.o marido a filha única:
5-1 Maria de Almeida, casada em 1747 em Itu com Gregório Dias de
Sampaio, filho de André de Sampaio e de sua 1.a mulher Maria Leite da
Escada. Neste.
Do 2.o marido os 9 filhos seguintes:
5-2 Inácia de Almeida Leite, casada em 1762 em Itu com José Corrêa
Penteado, que estava ausente em Cuiabá em 1788, filho de outro de igual
nome e de Maria Garcia de Borba. V. 3.o. Ali a geração.
5-3 Isabel Paes de Almeida, casada em 1774 em Itu com Bento Dias Leite
Penteado, filho de José Corrêa Penteado e Maria Garcia do n.o
precedente. Com geração no V. 3.o.
5-4 Ângela de Almeida casou em 1775 em Itu com Francisco de Campos
Arruda, filho de Nuno de Campos Bicudo e de Ana de Arruda. Neste.
5-5 Rita de Almeida, casada em 1786 em Itu com Francisco Pacheco
Domingues, viúvo de Escolástica de Campos, filho de João Pacheco Gato
e de Maria Domingues. Neste.
5-6 Maria Leite de Mattos, casada em 1786 em Itu com o Capitão Manuel
Paes de Arruda, filho de Cipriano de Godoy Moreira, de Santana de
Parnaíba, e de Antonia de Arruda de Sampaio, neste.
5-7 Francisco Rodrigues de Mattos, de Araritaguaba, casado em 1785 em Itu
com Rosa de Campos, filha de Nuno de Campos Bicudo e Ana de
Arruda, neste. Teve q. d.:
327
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
6-1 Maria Francisca de Campos, casada em 1809 em Itu com João Leite
da Silveira, filho de Alexandre Rodrigues Leite e de Antonia da
Silveira Leite. Título Furquins.
5-8 Mariana Leite de Almeida, casada em 1788 em Itu com Salvador Gurgel
do Amaral, filho de José Paes de Campos e de Ana do Amaral. Neste.
Sem geração.
5-9 Escolástica Paes de Almeida, já falecida em 1788, foi casada em 1755 em
Itu com Manuel do Rego Cabral, filho de José de Almeida Naves e de
Maria de Araújo. Com geração neste.
5-10 Joana Leite de Miranda, última filha de 4-10 supra, casou em 1762 em
Itu com João Vaz dos Reis, filho de Gaspar Vaz da Cunha e de Maria
Dultra. V. 3.o.
4-11 Joana de Almeida, filha de 3-1, casou em 1734 em Itu com Pedro Vaz
Celestino, filho do Capitão André de Sampaio Botelho e 1.a mulher Maria
Leite da Escada. Com geração neste V.
4-12 Antônio de Almeida Paes, último filho de 3-1, casou em 1738 em Itu com
Maria Leite, filha de André de Sampaio Botelho e de Maria Leite da Escada
do n.o precedente. Faleceu Antônio de Almeida no Córrego do Jaraguá -
minas de Goiás, e deixou o filho único:
5-1 Antônio Paes do Amaral, hab. de genere.
3-2 José Pompeu Paes, filho de João Gago Paes n.o 2-3, casou em 1724 em Itu com
Francisca de Arruda Leite, filha de Pedro Dias Leite e de Antonia de Arruda,
neste V. à pág. 59. Faleceu José Pompeu em 1754 em Itu com 70 anos de idade, e
teve os 5 filhos seguintes:
4-1 Antônio Pompeu Paes, casado em 1757 na vila supra com Rita de Campos,
filha de Felipe de Campos Bicudo e de Isabel de Arruda. Neste V. Teve os 9
filhos seguintes:
5-1 Sargento-mor Inácio Xavier Paes de Campos, que se casou em 1782 em
Itu com Antonia Pacheco de Almeida, filha do Ouvidor Lourenço de
Almeida Prado e de Maria de Arruda Pacheco. Título Cunhas Gagos.
Faleceu o n.o 5-1 em 1823 em Itu e teve (C. O. de Itu) os 10 filhos
seguintes:
6-1 Maria Xavier de Almeida Paes
6-2 Ana Gertrudes de Almeida Campos
6-3 Escolástica Pacheco de Almeida Campos
6-4 Bárbara Pacheco de Almeida
6-5 Alferes Lourenço de Almeida Campos
6-6 Gertrudes de Campos Almeida
6-7 Eulália Pacheco de Almeida
6-8 Leonor de Siqueira Pacheco
6-9 Antonia Pacheco de Almeida
6-10 Capitão Francisco Xavier de Almeida Prado
6-1 Maria Xavier de Almeida Paes, casada em 1802 em Itu com seu
parente o Capitão Antônio Corrêa Pacheco da Silva, filho do Alferes
Felipe Corrêa da Silva e de Maria Pacheco da Silva. Com geração já
descrita neste.
6-2 Ana Gertrudes de Almeida Campos, casou 1.o em 1806 em Itu com
Antônio de Campos Pacheco, filho do Alferes Luciano Francisco
Pacheco e de sua 1.a mulher Ana Gertrudes de Campos, com
328
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
329
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
330
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
331
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
332
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
333
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 3.o
1-3 Sebastiana Rodrigues, filha do Cap. 3.o, foi C.c. João de Borba e faleceu em 1670. Teve
(C. O. de São Paulo) os 6 filhos:
334
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
2-1 Manuel de Borba Gato, tenente-general do mato, casou em São Paulo com Maria
Leite, filha de Fernão Dias Paes e de Maria Garcia Bettimk. V. 2.o pág. 464.
Acompanhou a seu sogro em 1673 quando fez entrada ao sertão para descobrir as
esmeraldas (vide V. 2.o pág. 454) e ficou morando no Sumidouro, Minas Gerais.
Teve q.d.:
3-1 Mariana Paes, que foi C.c. Francisco de Arruda de Sá, natural da Ilha de São
Miguel, filho de Nicolau da Costa de Arruda e de Inês Tavares. Teve q. d.:
4-1 Luís do Rosário, habilitado de genere.
3-2 N ..., C.c. Antônio (ou Francisco) Tavares.
3-3 N ..., C.c. Francisco Duarte de Meirelles.
2-2 Maria de Borba (diz o inventário), estava C.c. Gabriel Antunes; segundo escreveu
Pedro Taques, foi também C.c. Manuel Rodrigues Góes, falecido em 1734 em Santo
Amaro, filho de outro de igual nome e de Inês Domingues, n. p. de Álvaro Rodrigues
do Prado e de Maria Rodrigues Góes. Teve Maria de Borba de Manuel Rodrigues
Góes, q. d.:
3-1 Joana Damasceno, C.c. Francisco Rodrigues Barbosa, filho de Antônio Rodrigues
Góes e de Joana Barbosa Maciel. Título Maciéis. Com geração.
3-2 Luzia de Borba, C.c. Bento Rodrigues Barbosa, irmão do precedente. Sem
geração.
3-3 João de Borba Gato, casado em 1729 em Santo Amaro com Josefa Ribeiro, filha
de Ascenço Ribeiro e de Margarida Dias de Proença. Com geração em Título
Alvarengas.
3-4 Natária Domingues.
3-5 Maria de Borba, que foi C.c. Antônio Rodrigues de Medeiros, filho de Antônio
Rodrigues de Góes e de Joana Barbosa do n.o 3-1. Com geração em Título
Maciéis.
3-6 Sebastiana Paes, falecida solteira.
2-3 Suzana Rodrigues Borba, foi C.c. Antônio Domingues de Pontes, irmão do Padre
Belchior de Pontes. Com geração em Título Domingues.
2-4 Paulina de Borba
2-5 Ana
2-6 Isabel.
§ 4.o
1-4 Martim Rodrigues Tenório de Aguilar, filho do Cap. 3.o, foi 1.o C.c. Sebastiana Ribeiro,
fal. em 1646, filha de João Maciel Valente e de Maria Ribeiro, Título Maciéis; 2.a vez
C.c. Madalena Clemente Cabeça de Vaca, filha de dom Francisco Rendon de Quebedo e
de Ana Ribeiro. Título Rendons. Faleceu Martim Rodrigues com testamento em 1654 em
São Paulo e teve (C. O. de São Paulo):
Da 1.a mulher o filho único:
2-1 João, com 8 anos em 1654.
Da 2.a teve 3 filhas:
2-2 Ana
2-3 Isabel
2-4 Maria.
Segundo escreveu Pedro Taques, houve uma filha do § 4.o de nome Luzia de Aguilar que
casou no Rio de Janeiro com Gaspar Corrêa e teve:
3-1 José Corrêa Soares, que C.c. Margarida de Lima, filha de Lourenço de Siqueira
Furtado de Mendonça e de Bárbara da Fonseca Doria.
335
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Entretanto é certo que o inventário do § 4.o não menciona filha Luzia e sim as descritas
acima. Título Rendons.
§ 5.o
1-5 João Paes Rodrigues, filho do Cap. 3.o, foi 1.o C.c. Ana Maria Rodrigues Garcia, filha de
Garcia Rodrigues Velho e de Maria Betim, Título Garcias Velhos; 2.a vez com Mécia
Ferreira, filha do Capitão Marcelino de Camargo e de Mécia Ferreira Pimentel de Távora.
V. 1.o pág. 373. Teve da 1.a mulher os 2 filhos seguintes:
2-1 Garcia Rodrigues Paes Betim, falecido em 1719 em Pitanguí, foi C.c. Joana Corrêa de
Siqueira, filha do Capitão-mor Francisco Dias de Siqueira e de Joana Corrêa. V. 2.o
pág. 42. Teve (C. O. de São Paulo) os 4 filhos:
3-1 João Paes Rodrigues Betim, C.c. Maria Furquim da Luz, filha do Capitão Antônio
Furquim da Luz e de Mécia Vaz Pedroso. Título Furquins. Teve q. d.:
4-1 Francisco Xavier Garcia, hab. de genere.
3-2 Maria Garcia de Siqueira, falecida em 1726, foi C.c. o Capitão José Vieira
Calassa, natural de São Vicente, filho de Francisco Calassa e de Margarida
Coelho da Fonseca (ou Mendonça), de São Vicente. Teve (C. O. de São Paulo) os
6 filhos seguintes:
4-1 Garcia Rodrigues Paes Betim, que foi capitão-mor regente, casou em 1768
em Santana de Parnaíba com Isabel Maria de Barros, filha de Francisco
Rodrigues Penteado e de Tomásia de Almeida. V. 3.o. Sem geração.
4-2 José Rodrigues Paes.
4-3 Leonor Garcia de Siqueira, C.c. o Sargento-mor Salvador Nardy de
Vasconcellos Noronha, filho do Capitão Francisco Nardy e de Paulina de
Arzão. Foram moradores nas minas de Paranapanema. Com geração em
Título Alvarengas.
4-4 Maria
4-5 Teresa, que foi freira num dos recolhimento de São Paulo.
4-6 Helena.
3-3 Helena Dias de Siqueira, filha de 2-1, foi C.c. Manuel da Fonseca Calassa, natural
de S Vicente, irmão do Capitão José Vieira do n.o 3-2 supra. Teve q. d.:
4-1 Francisca Xavier da Fonseca, casou em 1734 em São Paulo com Francisco
Leite Ribeiro, filho de outro de igual nome e de Maria de Cerqueira Paes.
Com geração no V. 3.o.
4-2 Capitão Cláudio Caetano da Fonseca, batizado em 1721 em São Vicente, C.c.
Teresa Maria de Jesus. Teve q. d.:
5-1 Maria Inácia da Fonseca, C.c. Tomás José Moniz, filho de Jacinto Moniz
das Neves e de Maria Teresa de Jesus, n. p. de Jacinto Vaz de Gusmão e
de Mônica Alves Pedroso, n. m. de Pedro de Moraes Siqueira e de
Catarina de Sene de Mendonça. Título Moniz. São avós paternos do
Revdo. Cônego da Sé de São Paulo, Antônio Augusto de Araújo Moniz,
falecido em 1900 em São Paulo.
5-2 Maria Rita, batizada em 1751 em São Vicente, faleceu na infância.
5-3 Brígida, batizada em 1753 em São Vicente.
5-4 Ana Maria, batizada em 1755 em São Vicente.
5-5 Mariana, batizada em 1757 em São Vicente.
4-3 Maria, batizada em 1718 em São Vicente.
4-4 Catarina, batizada em 1720 em São Vicente.
4-5 Francisco, batizado em 1722 em São Vicente.
336
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Cap. 4.o
Elvira Rodrigues, foi C.c. Cornélio de Arzão, natural de Flandres. Com geração em Título
Arzão.
337
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
338
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
TÍTULO QUADROS
Teve começo esta família em São Paulo em Bernardo de Quadros, natural de Sevilha, reino de
Espanha, de nobre ascendência, que ocupou em São Paulo os cargos de provedor e
administrador das minas e o de juiz de órfãos em 1599. Casou em São Paulo com Cecília
Ribeiro, natural do Porto, falecida com testamento em São Paulo em 1667, filha de Estevão
Ribeiro Baião Parente, natural da cidade de Beja, e de Madalena Fernandes Feijó de
Madureira, natural do Porto. Faleceu Bernardo de Quadros com testamento em 1642 e teve
(C. O. de São Paulo) os 6 filhos:
Cap. 1.o
Capitão Ascenço de Quadros, falecido em 1659 em São Paulo, foi C.c. Ana Pereira; em 1642
foi nomeado curador de seu irmão desasisado Bernardo Ribeiro Cap. 6.o Teve filha única (C.
O. de São Paulo):
1-1 Cecília Ribeiro, falecida em 1659, C.c. Antônio Pires, filho de João Pires e de Mécia
Rodrigues.Com geração no V. 2.o pág. 178.
Cap. 2.o
Bartolomeu de Quadros, casou em 1635 em São Paulo com Isabel Bicudo de Mendonça, filha
do Capitão Manuel Pires e de Maria Bicudo. Faleceu em 1649 em São Paulo e teve (C. O. de
São Paulo):
§ 1.o
1-1 Antônio de Quadros, foi C.c. Sebastiana Diniz, falecida em 1693 em Itu, filha de
Cristóvão Diniz e de Isabel da Costa. Faleceu em 1664 e teve o filho único:
2-1 Bartolomeu.
339
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 2.o
1-2 Bartolomeu de Quadros, filho do Capítulo 2.o, casou em 1670 em Santana de Parnaíba
com Ana Corrêa, falecida em 1715 em Itu, filha de Serafino Corrêa e de Isabel de Anhaia.
Neste à pág. 401, onde deve ser acrescentada esta filha sob o n.o 4-8. Faleceu Bartolomeu
de Quadros em 1729 em Itu e teve (C. O. de São Paulo) os 7 filhos seguintes:
2-1 José de Quadros
2-2 Bernardo de Quadros, que casou em 1698 em Itu com Isabel de Barros, filha do
Capitão Manuel Homem Albernaz e de Isabel de Barros Freire. Título Freitas.
2-3 Antônio de Quadros, foi 1.o C.c. Inês Pedroso; 2.a vez em 1725 em Itu com Catarina
Pinheiro, filha de Francisco Pinheiro Gordi e Maria Vaz Cardoso, de São Paulo. Sem
geração desta, porém teve q. d.:
Da 1.a:
3-1 Manuel de Quadros, casado 1.o em 1751 em Itu com Maria Leite, filha de João
Gago Ribeiro e de Ana Ribeiro; 2.a vez em 1753 na mesma vila com Apolônia
Leme do Prado, filha de Paulo Leme de Anhaia e de Escolástica Álvares
Pimentel. V. 2.o pág. 223. Faleceu Manuel de Quadros em 1762 em Itu e teve (C.
O. de Itu):
Da 1.a mulher:
4-1 Maria Leite, casada em 1754 em Itu com seu parente em 4.o grau de
consangüinidade Manuel Rodrigues de Frias, filho de Miguel de Arruda e de
Maria de Frias. V. 4.o pág. 128. A revalidação deste casamento teve lugar em
1769. (C. Ec. de São Paulo).
Da 2.a mulher 3 filhos:
4-2 José de Quadros, casado em 1773 em Itu com Joana de Almeida, filha de
Inácio Álvares de Lima e de sua 3.a mulher Maria de Almeida Leme. Neste à
pág. 421.
4-3 Ana de Quadros, casada em 1767 em Itu com José Leme de Alvarenga, filho
de Sebastião Leme de Alvarenga e de Mécia Ribeiro, Título Alvarengas.
Com geração ali.
4-4 Maria de Quadros, casada em 1771 em Itu com Vítor da Cunha e Sousa, filho
de José da Cunha Pontes e de Maria Vaz de Siqueira, n. p. de José de Sousa
de Siqueira e de Catarina da Cunha, dos Guarulhos, n. m. de Antônio Vaz de
Siqueira e de Antonia Ribeiro da Cruz, Título Cunhas Gagos. Teve q. d.:
5-1 Manuel de Quadros, casado em 1797 em Itu com Maria Leite de
Miranda, filha de João Leite de Miranda e de Luzia de Almeida Lima,
Título Alvarengas, com filha única:
6-1 Gertrudes.
5-2 Maria de Quadros, casada em 1801 em Itu com João da Cunha Machado,
dos Guarulhos, filho de Gregório José Machado e de Inácia Maria de
Campos, Título Cunhas Gagos.
5-3 Ana de Quadros, casada em 1808 em Itu com Joaquim Bueno, natural da
mesma vila, filho de Manuel Bueno de Azevedo, de Juquerí, e de Maria
do Rosário. V. 1.o pág. 404.
2-4 Xisto de Quadros Bicudo, filho de Bartolomeu de Quadros § 2.o, casou em 1717 em
Itu com Francisca de Godoy Moreira, filha de José de Godoy do Passo e de Faustina
Aranha, n. p. de Bartolomeu Nunes do Passo e de Maria Diniz (os quais se casaram
em 1693 em Itu), n. m. de Jerônimo Pereira Sardinha, do Rio de Janeiro, e de Maria
Aranha Pedroso, por esta bisneta de Gonçalo Pedroso Aranha, natural de Portugal, e
de Maria Nunes Cubas, natural de Santos, da nobre família dos Cubas. Teve q. d.:
340
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
3-1 Faustina Aranha, casada em 1760 em Itu com Manuel Dias Bicudo (mais tarde se
chamou Manuel Dias Paes), filho de Pedro Dias Bicudo e 1.a mulher, Gertrudes
Bicudo. Com geração neste V. à pág. 219.
3-2 Ana de Quadros Aranha, C.c. Inácio Pacheco da Costa, filho de João Pacheco
Gato e de Maria Domingues, neste V. à pág. 465. Faleceu Ana de Quadros em
1797 em Itu e teve (C. O. de Itu) os 5 filhos seguintes:
4-1 Emília da Trindade Pacheco, casada em 1797 em Itu com Sebastião Leme de
Alvarenga, seu parente, filho de José Leme de Alvarenga e de Ana de
Quadros n.o 4-3 de 3-1 retro. Título Alvarengas. Com geração ali.
4-2 Maria, era solteira em 1805.
4-3 Ana de Quadros Aranha, casou em 1808 em Itu com Félix dos Santos Lisboa,
natural do Rio de Janeiro, filho de outro de igual nome e de Catarina Calixta
de Macedo, do Rio de Janeiro.
4-4 João Damasceno Pacheco, solteiro em 1805.
4-5 Francisca, com 16 anos em 1805.
3-3 Capitão Bernardo de Quadros Aranha, filho de 2-4, casou em l78l em Itu com
Agostinha Rodrigues de Almeida, filha de Luís Pedroso de Barros e de
Escolástica Pedroso. Neste V. à pág. 241. Faleceu o Capitão Bernardo de
Quadros em 1808 em Itu e teve (C. O. de Itu) os 6 filhos seguintes:
4-1 Escolástica Francisca Bueno, casada em 1810 em Itu com Bento Manuel de
Barros, natural de Araçariguama, filho de Francisco Xavier de Barros e de
Ana Joaquina de Moraes. Neste V. à pág. 216.
4-2 José Custódio
4-3 Maria Flávia, casada em 1812 em Itu com Joaquim José de Barros, filho de
José Severino de Ataíde e de Maria Madalena de Moraes.
4-4 Maria Teresa.
4-5 Valentim de Quadros.
4-6 Cândido Xavier.
3-4 Joana de Godoy, casada em 1742 em Itu com Baltazar Gomes de Escobar, filho
de João Gomes de Escobar e de Joana de Godoy Bicudo. Com geração em Título
Godoys Cap. 2.o § 1.o n.o 2-1, 3-4.
2-5 Bartolomeu de Quadros.
2-6 Maria de Quadros, filha do § 2.o, casou em 1689 em Santana de Parnaíba com
Francisco Viegas Xortes, filho de João Viegas Xortes e de Isabel Dias Leme. Com
geração no V. 2.o pág. 436.
2-7 Francisca de Quadros Aranha, casada em 1719 em Itu com Baltazar Fernandes de
Abreu, filho de outro de igual nome e de Isabel de Abreu. Título Fernandes
Povoadores. Com geração ali.
§ 3.o
1-3 Padre Bernardo de Quadros, filho do Cap. 3.o, foi coadjutor em Santana de Parnaíba em
1680.
§ 4.o
1-4 Maria de Quadros, filha do Cap. 3.o, casou em São Paulo com Francisco de Arruda e Sá,
falecido em 1684, natural da vila da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel. Com geração
neste.
341
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 5.o
1-5 Cecília Ribeiro, filha do Cap. 3.o, foi C.c. João Diniz da Costa. Faleceu Cecília Ribeiro
em 1715 com testamento em Itu. Teve q. d.:
2-1 Manuel Diniz da Costa, casado em 1687 em Itu com Faustina Aranha, filha de
Jerônimo Pereira Sardinha e de Maria Aranha Pedroso, dos quais tratamos na pág.
510. Teve q. d.:
3-1 Maria Nunes, casada em 1708 em Itu com Guilherme Bicudo, filho de Pedro
Gonçalves Meira e de Maria Simões. Título Cubas.
2-2 Isabel da Costa, casou em 1687 em Itu com João Vaz Cardoso, natural de São Paulo,
filho de Manuel Cardoso e de Catarina Furtado Rodrigues. Com geração no V. 1.o
pág. 126.
2-3 Ana da Costa Diniz, casou 1.o em 1687 em Itu com Lázaro da Costa Sobral, filho de
Manuel da Costa e de Maria de Sobral; 2.a vez com Gonçalo de Castro Vieira, natural
de Guimarães. Teve q. d.:
Do 1.o marido:
3-1 Jerônimo da Costa, que foi 1.o C.c. Ana Luís de Gusmão, filha de Luís Dias de
Gusmão e de Catarina Diniz de Chaves; 2.a vez casou em 1731 em Itu com Isabel
Cardoso, filha de Antônio Álvares Maciel e de Mariana Freire, a contraente viúva
de José Corrêa Batista, filho de Lazaro Fernandes e de Mariana Batista.
Do 2.o marido:
3-2 Domingos de Castro Peixoto, que 1.o casou em 1725 em Itu com Apolônia da
Veiga, filha de Antônio Bicudo de Brito e de Ana Gonçalves Meira, Título
Bicudos, com geração ali; 2.a vez C.c. Lucrécia Leme, filha de Francisco
Rodrigues Collaço e de Maria de Almeida. Com geração no 3.o V. pág. 534.
Teve da 2.a mulher q. d.:
4-1 Gertrudes Dias, casada em 1775 em Itu com André Cursino, filho de Pedro de
Siqueira Gil e de Rosa Pires Antunes.
4-2 Ana de Almeida, casada em 1776 em Itu com Brás Pires, filho de Bento Pires
e de Maria Leal.
4-3 Custódio de Castro Peixoto, casado em 1790 em Itu com Ana da Costa, filha
de José Bicudo da Costa e de Joana Garcia.
4-4 Maria de Almeida, casada em 1770 em Itu com Francisco Ribeiro de Faria,
Título Bicudos. Com geração ali.
3-3 Antônio de Castro Peixoto, casado 1.o em 1724 em Itu com Maria Gonçalves
Meira, filha de Antônio Bicudo de Brito e de Ana Gonçalves Meira, Título
Bicudos; 2.a vez casou em 1740 (C. Ec. de São Paulo) com Maria Dias Pinheiro,
filha de Francisco Rodrigues Collaço do n.o 3-2 supra. Com geração que segue.
Da 1.a mulher:
4-1 Rosa Gonçalves Meira, casada em 1741 em Itu com Gaspar Barreto Leme,
natural de Santana de Parnaíba, filho de Francisco Rodrigues Collaço e de
Maria de Almeida do n.o 3-2 supra. Com geração no V. 3.o pág. 532.
4-2 José Gonçalves de Castro, foi C.c. Josefa de Almeida, irmã de Gaspar Barreto
do n.o precedente. Teve q. d.:
5-1 Isabel Bicudo, casada em 1789 em Itu com Manuel Pinto Gomes, filho de
Antônio Pinto Gomes e de Catarina de Siqueira.
5-2 Josefa de Almeida, casada em 1775 em Itu com Antônio Pinto Gomes,
viúvo de Catarina de Siqueira.
5-3 Teresa Gonçalves Meira, casada em 1775 em Itu com José Pinto Gomes,
filho de Antônio Pinto Gomes e 1.a mulher Catarina de Siqueira.
342
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-4 Vicente Gonçalves de Castro, casado em 1776 em Itu com Ana Bicudo,
filha de José Borges Bicudo e de Rosa Maria de Almeida. V. 3.o pág.
520, onde foi omitida.
5-5 Gertrudes de Almeida, casada em 1781 em Itu com Antônio de Oliveira,
filho de Pedro de Oliveira Gil.
5-6 Maria de Almeida, casada em 1798 em Itu com José Borges de Almeida,
filho de Antônio Borges de Almeida, V. 3.o pág. 519.
4-3 Maria Gonçalves Meira, C.c. Francisco Xavier Dias, irmão de Gaspar Barreto
supra.
4-4 Rita Gonçalves Meira, casou em 1745 em Itu com Inácio Xavier Dias, irmão
de Gaspar Barreto supra. Com geração no V. 3.o pág. 533.
4-5 João Gonçalves de Castro, casado em 1753 em Itu com Luzia Pereira de
Abreu, filha de João Pereira Betancor e de Maria de Abreu. Teve q. d.:
5-1 Agostinha Pereira, casada em 1775 em Itu com Salvador de Godoy, filho
de Antônio de Godoy Bicudo e de Ana Ferreira.
5-2 Inácia de Almeida, casada em 1777 em Itu com Brás Dias, viúvo.
Da 2.a mulher q. d.:
4-6 Inácia da Costa, C.c. Antônio Leal de Faria, filho de Mateus Leal e de Ana
Ribeiro. Com geração em Título Bicudos.
4-7 Bento Dias de Castro, casado em 1769 em Itu com Bernarda Álvares de
Lima, filha de Apolinário Álvares de Lima e de Maria de Almeida Leme. V.
2.o pág. 11.
4-8 Maria Vieira de Quadros, casada em 1775 em Itu com Vicente Ferreira
Cavalheiro, natural da freguesia de Santo Amaro, filho de Paulo de Saavedra
e de Ana Rodrigues. Título Saavedras.
4-9 Antônio Dias de Almeida, filho de 3-3 e 2.a mulher, casou em 1776 em Itu
com Maria Machado, da freguesia de Santo Amaro, filha de Vicente Ferreira
Cavalheiro e 1.a mulher Isabel Ferreira.
3-4 Gonçalo de Castro Vieira, filho de 2-3 e 2.o marido, casou em 1724 em Itu com
Maria Cordeiro, filha de Brás Cardoso Pimentel e de Isabel de Proença, Título
Vaz Guedes. Faleceu em 1779 em Itu e sua mulher em 1775 na mesma vila. Teve
(C. O. de Itu) os filhos seguintes:
4-1 João de Castro Vieira foi casado em 1771 em Itu com Verônica Dias Leite,
filha de Cipriano de Godoy. Neste à pág. 367.
4-2 Maria Cordeiro, desasisada, fal. solteira.
4-3 Gonçalo de Castro Vieira, atacado de gota em 1779.
3-5 Cecília Ribeiro, casada em 1732 em Itu com Francisco Cardoso Vidal, de quem
foi a 1.a mulher, filho de José Cardoso Pimentel e de Ana de Pinha. Título Pretos.
3-6 Bárbara de Castro, que foi C.c. Francisco Álvares, filho de Antônio Álvares
Maciel e de Mariana Freire Cardoso. Teve:
4-1 Ana Cardoso, casada em 1757 em Itu com Inácio Pereira Betancor, filho do
Capitão João Pereira Betancor e de Maria de Abreu. Título Fernandes
Povoadores.
2-4 José Diniz da Costa, filho do § 5.o, casou 1.o em 1691 em Itu com Maria Cabral de
Távora, falecida em 1701 na mesma vila, filha de Estevão Cabral de Távora e de
Maria Soares Ferreira (ou de Pinha), V. 1.o pág. 386; 2.a vez C.c. Isabel de Barros
Freire. Teve q. d.:
Da 1.a mulher:
3-1 Leonor Diniz (mencionada no testamento de sua avó Cecília Ribeiro § 5.o), casou
em 1709 em Itu com Jerônimo Gonçalves Bicudo, filho de Pedro Gonçalves
343
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
344
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 6.o
1-6 Isabel de Quadros, C.c. Sebastião de Arruda Botelho, natural da vila da Ribeira Grande -
Ilha de São Miguel, irmão de Francisco de Arruda Sá do § 4.o retro. Com geração neste.
§ 7.o
1-7 Ana de Quadros, filha do Cap. 3.o, casou em 1665 em Santana de Parnaíba com André de
Sampaio Arruda, irmão de Sebastião de Arruda do n.o precedente. Com geração neste V.
§ 8.o
345
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
1-8 Estefânia de Quadros, filha do Cap. 3.o, casou em 1669 em Santana de Parnaíba com
Manuel Velho de Godoy, falecido em 1670, filho de Baltazar de Godoy e de Maria Jorge.
Com filho único em Título Godoys Cap. 2.o § 5.o
§ 9.o
1-9 Baltazar de Quadros, último filho do Cap. 3.o, foi C.c.... Teve q. d.:
2-1 Bernardo de Quadros, casado em 1703 (C. Ec. de São Paulo) com sua parenta em 4.o
grau de consangüinidade Francisca Cubas de Brito, filha de Paulo de Proença e de
Maria Bicudo de Brito. Título Cubas. Teve q. d.:
3-1 Maria de Quadros, casada em 1730 em Itu com João da Costa de Oliveira, filho
de Baltazar da Costa e de Maria Diniz de Lima. Título Oliveiras Cap. 5.o § 1.o,
2-3, 3-4, 4-5. Com geração.
3-2 Antônio de Quadros, casado em 1742 em Itu com Antonia Pereira, filha de João
Batista Pereira e de Catarina Dias Cortês. Teve q. d.:
4-1 Inácia Pereira de Quadros, casada em 1763 com Antônio de Lima de
Siqueira.
3-3 Ana de Meira, casada em 1742 em Itu com João Batista Pereira, filho de outro de
igual nome e de Catarina Dias Cortês.
Cap. 4.o
Maria de Quadros, foi C.c. Maurício de Castilho, filho de Manuel Lourenço Valença e de Ana
de Castilho, naturais de Portugal. Teve q. d.:
§ 1.o
1-1 Maria de Quadros, filha do Cap. 4.o, foi C.c. Antônio Corrêa de Lemos, filho de José
Corrêa de Lemos e de Francisca de Lira. Faleceu Antônio Corrêa de Lemos em 1664 em
São Paulo e teve (C. O. de São Paulo) os 5 filhos seguintes:
2-1 Capitão-mor Antônio Corrêa de Lemos
2-2 José Corrêa de Lemos
2-3 Salvador Corrêa de Lemos
2-4 Maria das Neves
2-5 Francisca
2-1 Capitão-mor Antônio Corrêa de Lemos, tinha 13 anos de idade em 1664; foi Capitão
em 1678 e recebeu nesse ano sua legítima, como consta dos autos do inventário de
seu pai. Casou com Mariana da Luz do Prado, falecida em 1721, filha do Sargento-
mor João Lopes de Medeiros e de Mariana da Luz. V. 2.o pág. 15. Faleceu o Capitão-
mor Antônio Corrêa em 1739 e teve (C. O. de São Paulo) os 10 filhos seguintes:
3-1 João Corrêa de Lemos, C.c. Maria Leite de Barros, filha de João Corrêa Penteado
e de Isabel Paes de Barros. V. 3.o pág. 435. Teve, pelo inventário de Maria Leite
em 1768 (C. P. de São Paulo), os 7 filhos seguintes:
346
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
4-1 Capitão-mor Antônio Corrêa de Lemos Leite, falecido em 1782 com 58 anos
em Santana de Parnaíba, casou em 1746 nessa vila com Mariana Dias Paes,
filha de João de Godoy Moreira e de Bárbara Paes de Queiroz. Neste V. à
pág. 369. Faleceu Mariana Dias Paes em 1776 com 48 anos em Santana de
Parnaíba. Teve (C. O. de São Paulo) os filhos seguintes:
5-1 Maria Leite de Assunção
5-2 Bárbara Paes de Queiroz
5-3 Capitão Manuel Corrêa de Lemos Leite
5-4 Rosa Maria Leite
5-5 Benta Maria Leite
5-6 Ana Esméria Leite
5-7 Ana Paes de Oliveira
347
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
6-8 Manuel Joaquim de Sousa, foi C.c. Ana Policena, filha de Domingos
da Silva e de Brígida Gonçalves. Teve q. d.:
7-1 Maria Vicência, casada em 1829 em Santana de Parnaíba com
José Rodrigues Fam, filho de Manuel Rodrigues Fam e de Ana
Felícia de Castro.
6-9 Ana Jacinta de Medeiros, filha de 5-1, casou em 1832 em Santana de
Parnaíba com José Antônio de Siqueira, viúvo de Ana Joaquina de
Araújo.
5-2 Bárbara Paes de Queiroz, filha do Capitão-mor Antônio Corrêa n.o 4-1,
casou em 1780 em Santana de Parnaíba com o Capitão José Antônio de
Moraes Castro, de Paranaguá, filho de José Joaquim Pinto de Castro, do
Rio de Janeiro, e de Maria Gonçalves Cordeiro, de Paranaguá. n. p. do
Capitão José Pinto de Castro, natural do Porto, e de Teresa de Jesus, do
Rio de Janeiro, n. m. do Capitão Gaspar Gonçalves de Moraes, de
Paranaguá, e de Catarina de Sene. Teve q. d.:
6-1 Florinda Antonia de Moraes, casada em 1799 na vila de São Carlos
com Francisco de Paula Brito, natural de São Gonçalo da Campanha,
filho de Antônio Bueno da Silveira, de Jacareí, e de Maria de Brito
do Rosário, de Mogi Mirim, n. p. de João Corrêa de Miranda, de
Jacareí, e de Ana Maria da Silveira, da Conceição dos Guarulhos, n.
m. de Manuel de Brito Leme, de Guaratinguetá, e de Luzia da
Fonseca Pinto, de Mogi das Cruzes. Título Godoys.
5-3 Capitão Manuel Corrêa de Lemos Leite, filho de 4-1, casou em 1787 em
São Paulo com sua prima Gertrudes Maria Jacinta, filha de Inácio Corrêa
de Lemos n.o 4-3 adiante e de Isabel Paes de Barros. Faleceu em 1807
em Jundiaí e teve (C. O. de Jundiaí):
6-1 Matilde Maria Jacinta, casada em 1804 em Jundiaí com o Capitão
José Castanho de Moraes, filho do Sargento-mor Luís Castanho de
Moraes Leite e de Gertrudes Maria Ferreira. Neste V. adiante.
6-2 Modesto Antônio Corrêa de Lemos, com 19 anos em 1807.
5-4 Rosa Maria Leite, casou em 1783 em Santana de Parnaíba com o Tenente
Joaquim da Cunha Raposo Leme, filho de João da Cunha Franco e de
Antonia Raposo Tavares. Com geração em Título Furquins.
5-5 Benta Maria Leite
5-6 Ana Esméria Leite, casou em 1783 em Santana de Parnaíba com o
Capitão José da Cunha Raposo Leme, irmão do Tenente Joaquim da
Cunha do n.o 5-4 supra. Com geração em Título Furquins.
5-7 Ana Paes de Oliveira, última filha de 4-1, faleceu solteira em 1782 em
Santana de Parnaíba com 30 anos de idade.
4-2 Francisco Corrêa de Lemos, filho de João Corrêa de Lemos n.o 3-1, foi nobre
cidadão de São Paulo, onde serviu no cargo de juiz de órfãos em 1763 - 1767.
Foi proprietário da fazenda Cutahuna do rio Carapicuíba e Tietê. Foi C.c.
Maria Leite da Fonseca, filha do Coronel Jerônimo Pedroso de Barros e de
sua 2.a mulher Francisca Romeiro Velho Cabral. V. 3.o pág. 463. Faleceu em
1783 e teve (C. O. de São Paulo):
5-1 Josefa Maria da Fonseca.
5-2 Maria Joaquina da Fonseca.
5-3 Ana Maria da Fonseca.
5-4 Teresa, já falecida em 1783, solteira.
5-5 Isabel Maria.
348
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-1 Maria Corrêa de Lemos, faleceu solteira em 1799 em São Paulo. (C. O.
de São Paulo)
5-2 Gertrudes Maria Jacinta, casou em 1787 em São Paulo com seu primo o
Capitão Manuel Corrêa de Lemos Leite n.o 5-3 de 4-1. Ali os 2 filhos
que teve.
5-3 Rosa Maria Corrêa, casou em 1793 em São Paulo com o Capitão Gabriel
Fernandes Cantinho, falecido em 1835, viúvo de Rosa Maria Barbosa, de
quem teve geração descrita em Título Siqueiras Mendonças. Teve os
seguintes filhos:
6-1 Mateus Fernandes Cantinho, falecido 1865, foi C.c. Maria Benedita.
Teve 11 filhos que são:
7-1 Rosa Fernandes Cantinho, C.c. Ricardo de Moura Telles.
7-2 Gabriel Fernandes Cantinho, falecido solteiro.
7-3 Ana Marques da Cruz, viúva de...
7-4 Martinho Fernandes Cantinho, C.c. Eufrosina Teresa de Macedo.
7-5 Maria Cantinho Gavião Peixoto, falecida, foi 1.o C.c.... ; 2.a vez
com o Capitão José Maria Gavião Peixoto, falecido, filho do
Brigadeiro Bernardo José Pinto Gavião Peixoto. Neste V. à pág.
263. Sem geração deste 2.o, porém teve do 1.o marido a filha:
8-1 Francisca Manuela de Siqueira Cantinho, que C.c. seu tio
materno o Comendador Joaquim Fernandes Cantinho
Sobrinho, n.o 7-7 abaixo.
7-6 Henrique Fernandes Cantinho, C.c....
7-7 Comendador Joaquim Fernandes Cantinho Sobrinho, já fal., foi
C.c. sua sobrinha Francisca Manuela de Siqueira, filha de 7-5
supra e 1.o marido. Teve:
8-1 Romilda Cantinho, solteira.
8-2 Julieta Cantinho, casada.
8-3 Ana Cantinho de Carvalho Pinto, C.c. o Dr. Arlindo de
Carvalho Pinto, neste.
8-4 Antônio Cantinho.
8-5 Francisco Cantinho.
349
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
350
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
3-3 Capitão Francisco Corrêa de Lemos, filho de 2-1, casou em 1739 em Itu com
Isabel Pires de Moraes, filha de Mateus Mendes de Castilho e de Margarida da
Silva.
3-4 Capitão Lourenço Corrêa de Lemos, filho de 2-1, casou em 1733 em Santana de
Parnaíba com Isabel Paes da Silva, filha de Francisco de Carvalho Soares e de
Ana da Silva. Faleceu em 1766 em Santana de Parnaíba com 68 anos. Título
Godoys. Teve q. d.:
4-1 Ana da Silva, casada em 1759 em São Paulo com José Corrêa de Lemos,
filho de outro de igual nome e de Maria Machado, à pág. 531 deste.
4-2 Mariana Paes de Oliveira, casada em 1769 em Santana de Parnaíba com
Carlos Pedroso de Araújo, viúvo de Páscoa Furquim, filho do Capitão José de
Araújo Guimarães e de Lucrécia Coelho da Fonseca. V. 3.o pág. 505. Com
geração.
4-3 Antonia Maria, casou 1.o em 1769 em Santana de Parnaíba com Luís Pedroso
de Araújo, filho de Carlos Pedroso de Araújo e 1.a mulher Páscoa Leite
Furquim, V. 3.o pág. 506; 2.a vez em 1789 na mesma vila com Antônio
Rodrigues Fam, filho de Manuel Rodrigues Fam e de Isabel Paes de Barros,
com geração no V. 3.o pág. 433.
4-4 Maria José, casada em 1763 em Santana de Parnaíba com Antônio Francisco
da Silva, viúvo de Teresa Ribeiro, filho de Domingos Francisco da Silva, de
Portugal, e de Joana Soares.
4-5 Inácia Xavier, filha de 3-4, casou 1.o em 1765 em Santana de Parnaíba com
Bernardo Furquim dos Santos, filho de Bernardo Furquim dos Santos e de
Maria do Ó de Lara; 2.a vez em 1775 na mesma vila com André de Oliveira,
filho de Gabriel Picam de Oliveira, de Itanhaém, e de Gertrudes Barbosa, por
esta neto de Crispim de Almeida e de Ana Maria. Com geração do 1.o marido
em Título Furquins.
4-6 Rosa Maria, filha de 3-4, casou em 1767 em Santana de Parnaíba com João
Rodrigues da Costa, filho de outro de igual nome e de Inês de Brito. Título
Freitas.
4-7 Inácio Corrêa de Lemos, filho de 3-4, casou em 1779 em Santana de Parnaíba
com Ângela Pedroso, filha de Carlos Pedroso de Araújo e de Páscoa Leite. V.
3.o.
3-5 Capitão Manuel Corrêa de Lemos, filho do Capitão-mor Antônio Corrêa de
Lemos n.o 2-1.
3-6 Capitão José Corrêa de Lemos, irmão do precedente, faleceu solteiro em 1778 em
Santana de Parnaíba com 63 anos.
3-7 Capitão Salvador Corrêa de Lemos, C.c. Luzia Leme de Barros, filha de
Francisco Barbosa de Lima e de Maria Pires de Barros. Título Garcias Velhos.
Faleceu o Capitão Salvador Corrêa em 1794 em Santana de Parnaíba com 85
anos e sua mulher em 1789 na mesma vila com 64 anos. Teve q. d.:
4-1 Francisco Corrêa de Lemos, casado em 1787 em São Paulo com Francisca
Fernandes de Camargo, filha de Antônio Fernandes Nunes e de Luzia de
Camargo Paes. V. 1.o.
4-2 Antônio Corrêa de Lemos
4-3 Ana Xavier de Barros, fal. em 1824 em Santana de Parnaíba, foi 2.a mulher
de Inácio de Barros Penteado. V. 3.o pág. 419. Sem geração.
4-4 Padre Inácio Corrêa de Barros Leite.
4-5 Joaquim Corrêa de Barros
4-6 Vicente Corrêa de Barros
351
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
352
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
353
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
6-3 Mariana.
5-2 Manuela Machado, casou em 1799 em Mogi Mirim com Antônio Álvares
de Figueiredo, filho de José Bicudo Vaz e de Suzana Álvares de Oliveira.
5-3 Maria Gertrudes, casou em 1801 em Mogi Mirim com Francisco de Paula
Pinto, viúvo de Maria Inácia de Lacerda.
5-4 Escolástica Maria, casou em 1795 em Mogi Mirim com José Joaquim de
Queiroz, filho de Lourenço Ferreira de Queiroz e de Ana Ribeiro do
Prado. Título Alvarengas.
5-5 Pedro.
5-6 Teresa, última filha de 4-4.
3-5 João Lopes de Medeiros, filho de José Corrêa de Lemos n.o 2-2, C.c. Ana Maria
Machado, filha de Simão Vieira de Azevedo e de Maria Machado. Teve q. d.:
4-1 Antônio Lopes de Medeiros, casado em 1753 em São Paulo com Maria
Corrêa Paes, viúva de Manuel Fernandes, filha de José Martins de Alvarenga
e 1.a mulher Joana Paes Maciel. Título Alvarengas. Teve q. d.:
5-1 Ana Maria Paes, casada em 1775 na freguesia de Bragança Paulista com
João Vaz Cardoso, filho de Sebastião Barreto Cardoso e de Antonia Pires
Ribeiro. Título Maciéis.
4-2 Joana Corrêa do Prado, casada em 1765 em São Paulo com Joaquim da Silva
de Moraes, filho de Domingos Teixeira de Moraes e de Maria Soares das
Neves. Título Alvarengas.
4-3 Antonia Corrêa da Luz, filha de 3-5, C.c. José de Góes e Moraes, filho de
Tomás de Arruda Castanheira e de Francisca Dias de Moraes. Teve q. d.:
5-1 Josefa Maria, casada em 1763 em São Paulo com Antônio Ortiz de
Camargo, filho de Francisco de Camargo Ortiz e de Joana Corrêa Paes.
V. 1.o. Com geração.
5-2 José de Góes e Moraes, casado em 1783 em Santo Amaro com Luzia
Mendes Rodrigues, filha de Inácio Vaz Pinto e de Rita Mendes
Rodrigues. Neste V..
4-4 João Lopes de Medeiros, filho de outro n.o 3-5, casou em 1765 em São Paulo
com Escolástica Cardoso da Silveira, filha do Sargento-mor Gabriel José de
Araújo e de Catarina Cardoso do Prado V. 3.o pág. 439.
4-5 Maria Corrêa das Neves, filha de 3-5, C.c. Francisco Rodrigues de Medeiros,
filho de Diogo Rodrigues de Medeiros e de Isabel Pedroso Cavalheiro. Com
geração em Tit Maciéis.
4-6 Ana Maria de Jesus, filha de 3-5, casou em 1783 em São Paulo com Antônio
Nunes da Silva, filho de Valério da Silva Pinto e de Isabel Nunes de Siqueira
V. 2.o.
3-6 Ana Corrêa das Neves, filha de José Corrêa de Lemos n.o 2-2, C.c. Miguel
Pinheiro da Silva, natural do Rio de Janeiro, filho de pais portugueses. Teve q. d.:
4-1 Manuel Pinheiro da Silva, casado em 1760 em São Paulo com Rita Luís de
Moraes, filha de Jerônimo Machado e de Maria Pires. Título Arzão. Teve q.
d.:
5-1 Manuel Francisco da Silva, casado em 1785 em São Paulo com Ana
Maria, filha de Faustino Dias Teixeira e de Maria Pereira da Silva, n. p.
de André Dias Teixeira e de Francisca Corrêa de Lemos. Título Dultras
Machados.
4-2 Rosa Pinheiro da Silva, casada em 1753 em São Paulo com Miguel Garcia
Vieira, viúvo de Águeda de Almeida, filho de Garcia Rodrigues Vieira e de
Antonia Dias Preto. Teve q. d.:
354
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
5-1 Manuel Vieira Garcia, casado em 1782 em São Paulo com Teresa de
Jesus. Faleceu em 1831 em São Paulo e teve (C. O. de São Paulo) os
filhos:
6-1 Isabel dos Santos, C.c. Manuel Maciel.
6-2 Ana Maria do Rosário, C.c. José Dias Ribeiro.
4-3 José Corrêa da Silva, casado em 1761 em São Paulo com Maria Custódia da
Luz, filha de José Simões de Moraes e de Maria de Oliveira de Moraes, n. p.
de Jerônimo Fernandes de Carvalho, de Coimbra, e de Inês de Lima, n. m. de
Francisco da Silva Guimarães e de Francisca de Oliveira de Moraes.
3-7 Mariana Corrêa da Luz, filha de José Corrêa n.o 2-2, foi a 1.a mulher de João
Leme da Silva, filho de Jorge Rodrigues de Niza e de Inês da Cunha Pinto. Com
geração no V. 2.o pág. 354.
2-3 Salvador Corrêa de Lemos, filho do § 1.o, C.c. Maria da Cunha. Teve q. d.:
3-1 Francisca Corrêa de Lemos, que foi C.c. André Teixeira Dias, filho de Manuel
Dultra Machado, natural da Ilha de São Miguel, e de Maria da Silva, por esta neto
de Paulo da Costa e de Páscoa do Amaral. Com geração em Título Dultras
Machados.
2-4 Maria das Neves, filha do § 1.o, falecida em avançada idade em 1751 com testamento
em São Paulo, foi C.c. Brás Machado de Lima (C. O. de São Paulo); 2.a vez com
André Mendes Ribeiro. Teve:
Do 1.o o filho único:
3-l João Machado de Lima.
Do 2.o: filhos falecidos.
2-5 Francisca, última filha do § 1.o
§ 2.o
1-2 Diogo de Castilho de Quadros, filho do Cap. 4.o (ou neto, vai na dúvida), foi C.c. Ana de
São Tiago de Siqueira, falecida em 1711 em Itu, filha de Manuel de São Tiago e de Maria
de Siqueira de Mendonça, e teve (C. O. de São Paulo):
2-1 Mauricio Antônio de Castilho, casado 1.o em 1691 em São Vicente com Francisca
Furtado, filha de Francisco Furtado de Mendonça e de Inês Dias Pedroso; 2.a vez foi
C.c. Ana Ribeiro. Teve q. d. desta 2.a mulher:
3-1 João Batista de Castilho, que foi 1.o C.c. Maria Bicudo Camacho, e 2.a vez com
Ana Maria de Góes, de Curitiba, filha de Plácido de Góes Castanheda e de Maria
Ribeiro. Teve q. d.:
Da 1.a mulher:
4-1 Maria Rodrigues Bicudo, casada em 1755 em Curitiba com Guilherme Dias
Cortês, filho de Manuel de Lima Pereira e de Luzia Martins das Neves. Teve
q. d.:
5-1 Ana Maria, casada em 1789 em Curitiba com José Joaquim da Silva,
filho de José Pereira da Silva e de Clara Gonçalves.
5-2 Luzia de Lima, casada em 1790 em Curitiba com Venâncio José de
Almeida, filho de Manuel Machado de Oliveira.
5-3 Maria Madalena, casada em 1793 em Curitiba com José da Costa Rosa.
Da 2.a mulher:
4-2 Maria Álvares Pedroso, casada em 1765 em Curitiba com Francisco de
Moura Dias, filho de Tomé Dias de Moura e de Isabel Esteves, por esta neto
de Baltazar Carrasco dos Reis. Título Carrascos.
4-3 Manuel Batista de Castilho, casado em 1761 em Curitiba com Joana de
355
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 3.o
1-3 Maurício de Castilho, filho do Cap. 4.o (talvez pai do § 2.o supra), está mencionado no
inventário de sua irmã Maria de Quadros § 1.o
§ 4.o
1-4 Cecília Ribeiro, foi C.c. Manuel Machado Barreto, natural de Setúbal, falecido em 1663
com testamento em São Paulo, filho de Antônio Machado e de Maria de... Teve 4 filhos
(C. O. de São Paulo) e são:
2-1 Maurício Machado Barreto, que casou em l688 em Itu com Maria Bicudo de Campos,
filha de Felipe de Campos e de Margarida Bicudo. Com geração à pág. 222 deste.
2-2 Manuel
2-3 Simão
2-4 Maria
Cap. 5.o
Estefânia Ramires de Quadros, foi C.c. Bernardo de Sousa. Faleceu em 1649 e teve (C. O. de
São Paulo) os filhos seguintes:
1-1 Bernardo de Sousa.
1-2 Padre João de Sousa Ribeiro, tutor e curador de seu tio Bernardo Ribeiro Cap. 7.o
1-3 Antônio de Sousa.
1-4 Vicente de Sousa Teixeira.
Cap. 6.o
Benta das Neves, foi C.c. Francisco Lopes Benavides, filho de Amaro Rodrigues Benavides e
de Francisca Simoa.
356
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
357
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
358
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
TITULO LARAS
Foi progenitor desta família em São Paulo dom Diogo de Lara, natural de Zamora que, vindo
a São Paulo nos primeiros anos do século 17.o, aqui C.c. Madalena Fernandes de Moraes,
filha de Pedro de Moraes de Antas e de Leonor Pedroso (22). Título Moraes. Faleceu em 1665
22
Segundo refere Pedro Taques na sua Nobil. Paulistana: “a alta qualidade e nobreza de sangue dos Laras foram
provadas em autos de genere processados na cidade de Zamora, do reino de Castela a Velha, no ano de 1704
perante dom Bartolomeu Gonzales de Valdevia, provisor e vigário geral do bispado da dita cidade, a
requerimento do Capitão-mor Pedro Taques de Almeida no ano de 1703 dirigido ao Dr. Jorge da Silveira Souto-
Maior, provisor e vigário geral do bispado do Rio de Janeiro. Ao reverendíssimo vigário geral de Zamora foi
dirigida a requisitória para o efeito de se proceder (na forma do estilo e em segredo eclesiástico precedendo
informação do revdo.mo pároco e nomeação de testemunhas) sobre a averiguação da pureza e limpeza de sangue
de dom Diogo de Lara, natural de Zamra da freguesia de Santo Antônio e S. Estevão, filho legítimo de dom
Diogo Ordenhez de Lara. Procedendo-se nesta diligência, informou o revd.mo pároco da dita freguesia, na sua
certidão jurada aos 27 de Abril de 1704, que dom Diogo de Lara fora natural daquela cidade e morador da praça
de Tortegrado da freguesia de Santo Antônio e S. Estevão (da qual era pároco e cura Tenente ele Dr. Gaspar
Manuel de Tezeda) e filho de dom Diogo Ordonhez de Lara, natural da mesma freguesia e de sangue muito
ilustre, grande e ilustre cavalheiro das mais conhecidas e esclarecidas casas da cidade de Zamora, onde com seu
filho dom Diogo de Lara foi morador em casas próprias arrimadas junto à muralha da praça de Tortegrado, em
cuja fachada se divisavam as armas dos seus ilustres apelidos. Sobre esta mesma matéria foram inquiridas sete
testemunhas de grande exceção, as quais todas depuseram com a singularidade de conhecimento e tratamento
que tiveram com o dito dom Diogo de Lara até o tempo em que se passara para o reino de Portugal e embarcara
para o Brasil. Os autos originais deste processo foram remetidos aos 30 de abril de 1704 para a Câmara episcopal
da cidade do Rio de Janeiro; e por eles obteve sentença de puritate sanguinis o habilitando o Capitão-mor Pedro
Taques de Almeida, neto materno do dito dom Diogo de Lara, filho de dom Diogo Ordonhez de Lara. Estes
autos passaram do Rio de Janeiro à Câmara episcopal de S. Paulo em 1746 com a criação do bispado desta
cidade sendo bispo dom Bernardo Rodrigues Nogueira”.
Continua Pedro Taques: "Dom Diogo de Lara viveu em S. Paulo com grande estimação e respeito, que depois
passou a uma geral e reverente veneração pelas suas grandes virtudes. Com elas mereceu conseguir o caráter de
varão santo. Vivia mais no templo de Nossa Senhora do Carmo, ao pé do altar mor, onde estava o Santíssimo
Sacramento no sacrário, do que em sua casa. Comungava com grande freqüência. Retirou-se do popular
concurso para a soledade de uma quinta em distância de um quarto de légua, que depois deixou aos religiosos
carmelitas de S. Francisco com todo o gado que nela tinha, por conta do que, com o decurso dos anos, se
chamava esta quinta — Ferraria e Curral dos carmelitas. Ao presente tempo só existe o sítio desta
quinta, sem utilidade alguma ao convento dos religiosos, que a este estado reduzem as casas pelo desprezo de
quem lhes não cultiva as terras.
Desta quinta vinha dom Diogo de Lara todos os dias ao romper da alva vestido no hábito de terceiro do Carmo,
que foi a preciosa gala (pelo sagrado escapulário do mesmo hábito) com que se adornou muitos anos até o da
morte.
Na sua quinta cultivava um jardim, de várias flores, que colhia sempre que vinha para o templo de Nossa
Senhora do Carmo, e com elas ornava o altar da mesma Senhora, na capela mor. Estas flores trazia o mesmo
dom Diogo de Lara no regaço, ou ponta da capa do mesmo hábito, que então era geralmente de estamenha parda.
Depois de receber a sagrada comunhão, se deixava ficar no templo em profunda oração; e, ainda que convidado
da religiosa caridade para tomar uma pequena refeição, não aceitava, por se não apartar do sustento que tinha em
estar na presença do Senhor. No dia de sábado estendia mais a sua oração até a hora em que os religiosos
cantavam a Salve no fim das Completas, e só depois deste ato se recolhia para sua quinta, onde chegava já
vizinha a noite.
Neste santo exercício continuou, com tal fervor e desapego das dependências do mundo, depois que Deus foi
servido chamar ao seu tribunal divino a 18 de julho de 1661 a D. Madalena Fernandes de Moraes sua esposa, até
Continua...
359
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Cap. 1.o
§ 1.o
1-1 Maria de Lara, foi C.c. Manuel Antunes de Araújo, natural de Lisboa, da freguesia de
Santa Justa. Teve 3 filhos:
2-1 Manuel Antunes de Araújo, foi C.c. sua parenta ..., filha de João Moreira, bisneta de
Custódia Moreira, supra.
2-2 Joaquim de Lara Moraes
22 de outubro de 1665, em que entregou a alma ao seu Criador. O seu corpo, amortalhado no sagrado hábito dos
religiosos carmelitas, esteve depositado na igreja dos mesmos, que lhe oficiaram honrosos funerais, não só pela
grande opinião que tinham das suas virtudes e exemplar vida, mas também como obrigados ao seu benfeitor,
além do concurso de ser este santo varão pai de religioso carmelita, qual foi seu filho frei Alberto do
Nascimento. Teve sepultura este venerando cadáver na capela dos irmãos terceiros da mesma ordem, tendo
estado flexível e com semblante agradável; e o afeto popular aclamando-o de santo pela eficácia da opinião que
todos tinham formado da sua exemplar e penitente vida.
As armas dos Laras são: em campo de prata duas caldeiras pretas postas em palas, com as bocas e asas
guarnecidas de ouro. Assim se iluminaram no brasão das armas passado em 5 de julho de 1707 ao Capitão-mor
Pedro Taques de Almeida, neto do dito dom Diogo de Lara."
Azevedo Marques em seus Apontamentos Históricos errou quando escreveu ser dom Diogo de Lara filho de
Antonia de Oliveira; esta foi realmente C.c. um Diogo de Lara, porém deste marido somente mencionou em seu
testamento em 1632 em Santana de Parnaíba 3 filhos, dos quais tratamos em Tit. Oliveiras. Este marido de
Antonia de Oliveira não deve ser confundido com dom Diogo Ordonhez de Lara, como o fez Azevedo Marques.
360
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
2-3 Maria de Lara, foi C.c. Antônio Lopes Leonardo, natural de Viana do Minho. Teve:
3-1 Antônio Lopes, C.c. Luísa Pimenta, filha do Capitão Manuel Soares Pereira e de
Madalena Pimenta. Título Rendons.
3-2 João Antunes
3-3 Maria de Lara
3-4 Mariana de Lara, que C.c. Tomás Fernandes Montanha, filho de Francisco de
Oliveira Montanha, Capitão de infantaria, e de Tomásia de Moraes Cavalcanti,
naturais de Santos, n. p. de Tomás Fernandes de Oliveira, Capitão-mor
governador da Capitania de São Vicente em 1675 e de Maria ou Mariana, que era
irmã direita da mulher do Capitão de infantaria da praça do Rio de Janeiro
Antônio Vaz Gago, estes pais de Maria, mulher do Coronel Manuel Dias de
Menezes, e de Bernarda, que foi C.c. Paulo Pinto de Faria, cavaleiro professo da
Ordem de Cristo, natural do Rio de Janeiro, descendentes de Pedro de Moraes
Madureira e de Antonia de Sousa Cavalcanti.
§ 2.o
§ 3.o
1-3 Josefa de Lara, foi C.c. Luís Nogueira Travassos, que enviuvando foi clérigo, vigário da
igreja da Ilha Grande. Teve:
2-1 Luís Nogueira de Moraes Travassos, foi carmelita calçado.
2-2 Josefa de Lara, foi C.c. Manuel Leal de Macedo, natural de Lisboa. Teve:
3-1 Joaquim de Lara
3-2 Faustino Leal de Macedo
3-3 Teresa de Jesus, que C.c. o Alferes Francisco das Chagas, seu parente.
3-4 Maria de Lara, C.c. seu parente João Pimenta de Carvalho, Capitão de infantaria,
filho do Alferes Manuel Pimenta.
3-5 Antonia de Lara, fal. solteira cheia de virtudes.
§ 4.o
Cap. 2.o
Cap. 3.o
João de Lara Moraes, C.c. Maria de Góes de Medeiros, irmã do Capitão Antônio Rodrigues
de Medeiros (o Tripuí), filhos de Diogo Rodrigues, natural da Vila Real, fal. em 1685 em São
Paulo, e de Inês de Góes, n. p. de Sebastião Pires e de Brites Lourença da Vila Real, n. m. de
Sebastião Ramos e de Eugênia de Sousa. Teve:
1-1 Francisco Pedroso, faleceu solteiro assassinado.
1-2 Diogo de Lara, faleceu solteiro assassinado.
1-3 Inês de Góes, casou em São Paulo em 1702 com João de Sousa Queiroga, natural da vila
de Chaves, filho de outro de igual nome e de Antonia da Costa Amorim. Sem geração.
361
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
1-4 Ana de Lara Moraes, foi C.c. Leonardo Mendes Raposo. Teve:
2-1 Cristóvão de Moraes Raposo, casado em 1728 em São Paulo com Teresa de Jesus,
filha de Francisco Martins Bonilha e de Maria Gonçalves da Costa. Título Martins
Bonilhas Cap. 2.o § 1.o nº 2-1. Faleceu no Serro Frio. Sem geração.
2-2 Maria Pedroso de Moraes, casada em 1728 em São Paulo com Manuel de Oliveira e
Sousa, viúvo de Luzia de Amorim. Sem geração.
1-5 Maria de Lara de Moraes, foi C.c. Manuel de Oliveira.
Cap. 4.o
Maria de Lara, casou em 1631 em São Paulo com Lourenço Castanho Taques, natural de São
Paulo, filho de Pedro Taques e de Ana Proença. Com geração já descrita neste V.
Cap. 5.o
Ana de Lara, casou em 1630 em São Paulo com Francisco Martins Bonilha, natural de São
Paulo, filho de André Martins e de Justa Maciel. Com geração em Título Martins Bonilhas.
Cap. 6.o
Maria Pedroso, C.c. Tristão de Oliveira Lobo, natural de São Paulo, filho de Manuel
Francisco Pinto, natural de Guimarães, e Juliana de Oliveira. Com geração em Título
Oliveiras.
Cap. 7.o
Isabel de Lara casou em São Paulo com Luís Castanho de Almeida, natural de São Paulo e
morador na vila de Santana de Parnaíba, filho de Antônio Castanho da Silva, natural de
Tomar, e de Catarina de Almeida, já descrita neste V. à pág. 385. Luís Castanho de Almeida,
cujos ossos foram sepultados em Santana de Parnaíba em 1672, faleceu no sertão, no ribeirão
dos Guanicuns do Mato Grosso de Goiás, de uma flechada. Assim narra Pedro Taques este
infeliz sucesso: “Luís Castanho era um valente sertanista que tinha penetrado várias vezes o
sertão a conquistar bárbaros gentios, e fez última entrada em 1671, levando somente dois
filhos legítimos e dois bastardos, com um corpo de Carijós, chamados naqueles tempos
administrados, os quais, não acomodando-se com a vida penosa de fomes e outras
necessidades, se uniram todos para matarem a seu administrador Luís Castanho e aos filhos.
Para este efeito lhes lembrou roubarem as armas de fogo que tinham os brancos; e sendo
pressentido o ladrão com alguns companheiros, entraram a dar-lhes porretadas os filhos de
Luís Castanho, o qual, ouvindo este estrondo, abriu a porta de seu quarto, trazendo uma luz de
candeia de cera na mão, quando de fora lhe dispararam uma flecha que lhe penetrou o vazio,
durando com vida 24 horas. Os filhos se fortificaram no mesmo arranchamento em que se
achavam para se defenderem de seus inimigos domésticos, em quanto, sepultado o cadáver de
seu pai, lhe consumiam as carnes aplicando fogo contínuo em cima da sepultura; de modo que
em 20 dias conseguiram limpar e lavar os ossos que, recolhidos em um limpo lençol e metidos
num caixote, foram transportados pelos quatro irmãos, sem mais outra companhia, pelo vasto
e inculto sertão, expostos ao furor dos inimigos domésticos, que no decurso de 20 dias sempre
se conservaram unidos para conseguirem o 1.o intento de tirar a vida a todos. Em marcha, e já
nas vizinhanças da Meia Ponte, se adiantou Antônio Castanho com interesse de fazer alguma
caçada para dela terem o sustento certo naquele dia; porém, os inimigos que lhes seguiam e
observavam as marchas, se adiantaram primeiro e vieram fazer emboscada no mesmo rio
362
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
Meia Ponte, e chegando a este passo o dito Antônio Castanho, ao entrar pela ponte, lhe
dispararam uma frecha que, atravessando-lhe o papo que tinha no pescoço, o fez cair da ponte
a baixo; mas com tal acordo se houve que, não largando da arma, ainda com ela em pontaria,
se pode defender dos inimigos, os quais, por providências divinas, não souberam discorrer
que a arma, estando molhada, não podia dar fogo. Neste lance chegaram os outros irmãos e se
puseram em retirada os índios inimigos. Continuaram a marcha para São Paulo, curando-se ao
enfermo com mechas de fumo e mel de abelhas, quando encontraram com a tropa do Capitão-
mor Antônio Soares Paes, que lamentando o infeliz sucesso e morte de seu bom amigo Luís
Castanho de Almeida , fez com que os magoados filhos retrocedessem para, com o auxilio das
suas armas, serem conquistados os índios inimigos e rebeldes. Aceitaram o conselho e favor:
e posto aquele troço na trilha das veredas que seguiam os tais inimigos, foram descobertos e
inteiramente destruídos todos sem escapar um só; e vingado por este modo a morte do pai se
puseram outra vez em marcha para São Paulo; e chegando à vila de Santana de Parnaíba
deram sepultura aos ossos de seu pai no jazigo próprio que ele tinha na matriz dessa vila ao pé
do altar de N. Senhora do Rosário, o que se executou em 1672”. Sua mulher Isabel de Lara
faleceu em 1711 com avançada idade, e do seu inventário (C. O. de São Paulo) tiramos os 11
filhos seguintes:
§ 1.o
1-1 Luís Castanho de Almeida, adquiriu tão grande prática e experiências na guerra com os
índios, pelas muitas entradas que fez ao sertão, que tornou-se um grande cabo para
semelhante guerra. Conseguiu reduzir muitas nações de índios que recolhidos a povoados
abraçaram a fé católica. Com estes índios convertidos e colocados na posição de
administrados, conseguiu desenvolver os interesses de sua casa, desenvolvendo a cultura
das terras que possuía. Casou em 1681 em Santana de Parnaíba com sua prima irmã
Maria Pedroso, filha de Tristão de Oliveira Lobo e de Maria Pedroso do Cap. 6.o retro.
Maria Pedroso faleceu em 1684, 3 anos depois de seu casamento, e deixou o filho único:
2-1 Francisco Pedroso de Almeida, que C.c. Águeda Machado, natural de São Paulo, filha
de Matias Machado Castanho, natural da vila de Sardoal, e de Jeronima Fernandes,
esta filha de Baltazar Gonçalves Malio e de Jeronima Fernandes Preto. Foi o fundador
da fazenda chamada Araraquara do sertão e estrada das minas de Goiás, onde teve
grandes culturas de feijão e milho e criação de porcos que muito serviam aos
viajantes que, por ali passando, se destinavam àquelas longínquas paragens. Nessa
fazenda faleceu ele em avançada idade, sendo seus ossos trasladados para a matriz de
Mogi Guaçu. Teve de seu consórcio um casal de filhos, e mais uma filha incestuosa,
que foi Gertrudes Maria de Siqueira, que foi exposta e confiada ao zelo e cuidado de
Maria Nunes de Siqueira, viúva, que lhe deu a necessária educação e a fez casar como
363
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 2.o
1-2 Joaquim de Lara Moraes C.c. Maria de Aguiar, natural de Santana de Parnaíba, filha de
João Gonçalves de Aguiar (e não de Álvaro Neto, como escreveu Pedro Taques) e de
Luzia de Mendonça. Título Bicudos. Teve 2 filhos:
2-1 Brás de Almeida Lara, que casou 1.o em 1693 em Santana de Parnaíba com Páscoa
do Rego, natural da mesma vila, fal. em 1716, filha de Bento do Rego Barregão e de
Maria de Oliveira Diniz; segunda vez C.c. Maria Bueno, filha de Baltazar de Lemos e
Moraes e de Isabel Pires Monteiro. Título Moraes. Brás de Almeida Lara faleceu em
1734 (C. O. de São Paulo).
Teve da 1.a 3 filhos:
3-1 Maria de Lara, que era casada em vida de seus pais com Bernardo Furquim dos
Santos, filho de Estevão Furquim e de Ana de Proença. Com geração em Título
Furquins.
3-2 Joaquim de Lara Moraes casou em Iguape onde deixou geração.
3-3 Bento do Rego de Almeida, faleceu nos Currais da Bahia, para onde fugira por ter
matado nas minas de Itaverava a uma pessoa que o insultara.
Da 2.a 5 filhos:
3-4 Antonia de Almeida, que C.c. Inácio de Sá, filho de José de Sá e Arruda e de
Maria de Araújo. Neste V. à pág. 69.
3-5 Agostinha de Almeida, C.c. Inácio Rodrigues de Sampaio (cremos ser filho de
Antônio de Sampaio e de Inácia de Almeida à pág. 72 deste).
3-6 Escolástica Pedroso casou em Araçariguama com seu parente Luís Pedroso de
Barros, filho de Maximiano de Góes e Siqueira e de Maria de Arruda. Com
geração neste V. à pág. 239.
3-7 Maria, falecida solteira.
3-8 Francisca, falecida solteira.
2-2 Francisca de Almeida, filha do § 2.o supra, C.c. Gaspar Leme do Prado, fal. em 1735
364
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
em Santana de Parnaíba com 80 anos de idade, filho de João do Prado Leme e de Ana
Maria de Louvera, esta filha de Gaspar de Louvera e de Páscoa da Costa, V. 2.o.
Teve:
3-1 Padre Bento Leme de Almeida, fal. em Vila Real das minas de Cuiabá.
3-2 Rosa de Almeida, foi C.c. Manuel de Araújo.
3-3 Maria de Almeida Lara, casou 1.o em 1715 em Santana de Parnaíba com
Domingos Vicente Garcia, filho de Martinho Carrasco e de Tomásia Francisca;
segunda vez em 1727 na mesma vila com Antônio de Araújo Braga, natural de
Braga-Portugal.
3-4 Ana de Almeida, C.c. Matias da Costa Bicudo e faleceu em Santana de Parnaíba
em 1738 com 40 anos.
3-5 Caetano Leme de Almeida, faleceu solteiro em Goiás.
3-6 Escolástica de Almeida, casou em 1725 com Manuel Gomes de Carvalho, natural
de Braga. (C. Ec de São Paulo)
§ 3.o
1-3 Diogo de Lara e Moraes, casou em 1675 em Santana de Parnaíba com Ana Maria do
Prado, filha do Capitão Pedro Leme do Prado e de Maria Gonçalves Preto. V. 2.o pág.
240. Diogo de Lara faleceu em 1713 em Araçariguama e sua mulher em 1727 em Santana
de Parnaíba. Teve pelo inventário (C. O. de São Paulo):
2-1 Luís Castanho de Almeida, natural de Santana de Parnaíba, sargento-mor do
regimento de auxiliares de Cuiabá, possuiu uma importante fazenda de cultura no
sítio chamado Tavovú no distrito de Sorocaba; casou nessa vila em 1703 com Isabel
Paes, filha do Capitão Jerônimo Ferraz de Araújo e de Maria Riquelme de Gusman.
V. 2.o pág. 551. Faleceu com testamento em 1738 e foi inventariado em Santana de
Parnaíba. Teve (C. O. de São Paulo) 9 filhos:
3-1 Ana de Moraes, casada 1.o com José de Faria Paes, Sargento-mor de Sorocaba e
dela natural, que faleceu em 1723, filho de Martinho de Faria Paes e de Inês
Sanches de Pontes, Título Domingues; segunda vez C.c. Francisco Xavier
Rodrigues, filho de Leonardo Rodrigues Setúbal e de Catarina Corrêa Perestrello,
n. p. de Manuel Rodrigues Setúbal e de Maria de Almeida, natural do Porto, n. m.
de João de Moura Gavião, natural de Lisboa, e de Maria da Luz. Título
Domingues. Teve, do 1 .o, 2 filhas:
4-1 Maria Paes, casada em 1743 em Sorocaba com João de Almeida de Abreu,
filho de João Bicudo de Proença e de Sebastiana de Almeida. Título Cubas.
4-2 Isabel Paes de Faria, casada em 1741 em Itu com Francisco de Almeida
Leme, filho natural do Capitão Fernando de Almeida Leme e de Maria
Rodrigues do Prado. Com geração no V. 2.o.
Do 2.o q. d.:
4-3 Ana de Almeida, casada em 1757 em Sorocaba com João Fogaça de Oliveira,
filho de Felipe Fogaça de Almeida e de Domingas de Oliveira. V. 1.o.
4-4 José Rolim de Moura, casado em 1766 em Sorocaba com Bernarda de
Almeida, filha de Joaquim Paulo Ciebra, de Lisboa, e de Escolástica de
Almeida, esta filha de João Paulo de Barros e de Isabel Sutil V. 1.o pág. 73.
Teve 2 filhos:
5-1 Francisco Xavier de Moura, casado em 1790 em Sorocaba com Maria
Monteiro de Camargo, filha de Vicente Paes de Camargo. V. 1.o pág.
206 onde foi omitida
5-2 Miguel.
365
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
366
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
veneração e estimação de todos, que lhe davam o caráter de honrado paulista. Nelas
faleceu com testamento em 1738, com grande sentimento dos que lhe respeitavam as
ações virtuosas que praticava, e foi inventariado em 1738 em Santana de Parnaíba (C.
O. de São Paulo). Teve filho único:
3-1 Tenente de ordenanças nas minas de Cuiabá, Francisco Ribeiro de Moraes, que
faleceu solteiro em 1780, deixando 3 filhos naturais em Cuiabá.
2-3 Inácio de Almeida Lara, sargento-mor das ordenanças de Itu, ali casou em 1716 com
Ana Pedroso de Cerqueira, filha de Antônio de Oliveira Vargas e de Maria de
Almeida. V. 3.o. Teve 8 filhos , naturais de Itu:
3-1 Antônio de Oliveira Moraes, faleceu solteiro afogado no Rio Grande.
3-2 Inácio de Almeida Lara.
3-3 José de Oliveira, praça no Rio Grande do Sul em 1766.
3-4 Ângelo de Almeida, morador em Goiás em 1766.
3-5 Maria de Almeida, casou na matriz de N. Senhora do Pilar, sítio das minas de
Papuã, comarca de Goiás, com Francisco de Campos Silva, natural do Porto; foi
casada também com um sobrinho do Sargento-mor João Barbosa Lima.
3-6 Francisco Ribeiro de Moraes Pedroso, Sargento-mor em Sorocaba, casou 1.o em
1764 nessa vila com Maria do Belém, filha do Sargento-mor Antônio Loureiro da
Silva e de Ana de Arruda, no V. 2.o ; 2.a vez com Custódia Célia de Cerqueira,
filha de Fernão Paes de Barros e de Ângela Ribeiro Leite. V. 3.o. Teve:
Da 1.a mulher, 3 filhos:
4-1 Floriana Maria do Belém, casada em 1783 em Sorocaba com José Rodrigues
Betim, filho de Bento Rodrigues Bueno e de Maria de Araújo. V.o 1.o.
4-2 Tenente Joaquim Antônio de Moraes Lara, de Sorocaba, casado em 1789 em
Itapetininga com Isabel Maria da Candelária, filha de José Domingues
Espinhosa e de Joana Maria de Chaves. V. 2.o. Teve q. d.:
5-1 Isabel Maria da Candelária, casada em 1823 em Sorocaba com Jesuíno
José Machado, filho. de José Antônio de Godoy e de Maria Venância.
Da 2.a mulher:
4-4 Maria Gertrudes de Barros, casada em 1797 em Sorocaba com Joaquim Leite
de Cerqueira, natural de Itu, filho de Francisco Leite Ribeiro e de Maria Leite
de Campos Com geração no 3.o V..
4-5 Ana Joaquina de Cerqueira, casada em 1797 em Sorocaba com o Tenente
José Manuel de Fonseca, natural de Itu, filho do Capitão José Manuel da
Fonseca Leite e de Josefa Maria de Góes. Com geração no V. 3.o pág. 96.
4-6 Fernando Paes de Barros, casado em 1819 em Itu (ou Indaiatuba) com Isabel
de Campos Penteado, viúva do Alferes Antônio de Godoy Penteado, filha do
Tenente Pedro Gonçalves Meira e do Ana de Campos Penteado. Título Cubas
Cap. 3.o.
3-7 Sargento-mor João de Almeida Lara, casou em 1763 em Sorocaba com Bernarda
Júlia de Almeida, filha do Sargento-mor Antônio Loureiro da Silva do n.o 3-6
supra. Faleceu o Sargento-mor João de Almeida Lara em 1778 em Sorocaba.
Teve:
4-1 Beatriz Maria da Candelária, casada em 1779 em Sorocaba com Pedro Vaz
Botelho, natural da freguesia das Carrancas, Minas, filho de João de Almeida
Pedroso (o ruivo) e de Gertrudes Ribeiro. Título Bicudos.
4-2 Inácio, com 8 anos em 1778.
4-3 Ana
4-4 Escolástica
4-5 Tenente João de Almeida Lara, casado 1.o em 1803 na freguesia de
367
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
3-1 José de Godoy, C.c. Inês Monteiro, filha de Antônio Pires Monteiro e de Maria
Rodrigues, natural de Santana de Parnaíba.
3-2 Luís Castanho, mais tarde Luís Pedroso de Almeida Lara, casou em 1738 em
Santana de Parnaíba com Escolástica de Aguiar Lara, natural dessa vila, filha de
Paulo de Aguiar Lara e de Maria de Brito, esta filha de Gaspar de Brito e de
Joana de Almeida Naves. Teve 4 filhos:
4-1 Gaspar de Godoy Castanho, C.c. Maria da Silva, filha de Diogo da Silva
Rego e de Joana Cardoso. V. 3.o . Teve q. d.:
5-1 Maria Joaquina de Godoy, casada em 1792 na freguesia das Campinas
com Joaquim de Oliveira Leite, filho do Capitão Manuel Cavalheiro
Leite e de Mécia da Silva Ortiz. Com geração no V. 3.o.
4-2 Isabel de Lara Leite, C.c. João Barbosa do Rego, filho de Francisco Barreto
Leme do Prado (o fundador de Campinas) e de Rosa Maria. V. 3.o. Com
geração ali.
4-3 Mécia de Almeida Lara, C.c. José Frazão, filho de Pedro Frazão de Brito (o
de Anhumas),.
4-4 Maria Antonia de Godoy, C.c. Bernardo Guedes Barreto, filho de Francisco
Barreto Leme do Prado e de Rosa Maria. Com geração no V. 3.o pág. 20.
3-3 Gaspar de Godoy de Almeida, casou 1.o com Escolástica de Marins, filha de
Paulo de Aguiar Lara e de Maria de Brito e Silva do n.o 3-2 retro; 2.a vez casou
em Araçariguama com Ana Maria, filha de Sebastião Soares de Camargo e de
Maria Pires, por esta neta do Capitão Rodrigo Bicudo Chassim. Título Chassins.
Teve da 2.a mulher:
368
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 4.o
1-4 Antônio Castanho da Silva, filho do Cap. 7.o, acompanhou a seu pai na última entrada ao
sertão, e, vítima de uma emboscada no atravessar o rio da Meia Ponte, teve o pescoço
traspassado por uma flecha, como foi narrado neste Cap. 7.o, de cujo ferimento escapou
miraculosamente com vida. Casou em 1696 em Santana de Parnaíba com Luzia de
Mendonça, filha de Timóteo Leme do Prado e de Luzia de Mendonça, V. 2.o. Faleceu
Antônio Castanho da Silva em 1700, e teve:
2-1 Isabel de Mendonça, que C.c. Pascoal Leite de Miranda, filho do Capitão do mesmo
nome e de Ana Ribeiro. Com geração no V. 3.o.
2-2 Luzia de Mendonça, faleceu solteira.
§ 5.o
1-5 Capitão José de Almeida Lara, fal. em 1737 em Santana de Parnaíba com 70 anos de
369
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
idade, casou em 1694 em Jundiaí com Mariana de Siqueira Moraes, filha de Manuel
Rodrigues de Moraes e de Francisca de Siqueira. Título Moraes. Teve os 10 filhos:
2-1 Isabel de Oliveira Moraes, batizada em 1695, casou em 1716 em Santana de Parnaíba
com José Fernandes Paes, natural da freguesia de Santo Amaro, filho de João
Fernandes Porto e de Maria Paes; teve, pelo inventário de José Fernandes em Santana
de Parnaíba, sendo ele fal. em 1743 em Goiás, os seguintes filhos (C. O. de São
Paulo):
3-1 Mariana Paes de Siqueira
3-2 João de Almeida Paes
3-3 José Paes de Almeida
3-4 Escolástica
3-5 Rita Paes de Siqueira
3-6 Ana Pedroso de Moraes
3-7 Maria Paes Gonçalves
3-8 Antônio Castanho de Almeida Paes
3-1 Mariana Paes de Siqueira, casada em 1738 em Santana de Parnaíba com Manuel
de Pinho, filho de Domingos de Pinho e de Catarina Ferreira, de Lamego. Sem
geração.
3-2 João de Almeida Paes, fal. solteiro.
3-3 José Paes de Almeida, casou em 1752 em Santana de Parnaíba com Maria Teresa
de Jesus, filha de Pedro de Macedo Souto Maior, natural da Vila Real, falecido
em 1748 em Santana de Parnaíba, e de Maria Ribeiro, n. p. de Duarte de Macedo
Souto Maior e de Catarina Lourença. Teve q. d.:
4-1 Isabel Maria, natural de Mogi Mirim, casada em 1784 em Itapetininga com
Nicolau de Oliveira Pedroso, filho de Manuel de Távora Gamboa e de
Andresa Nunes. V. 3.o pág. 537.
4-2 Mariana Paes, de Mogi Mirim, casada em 1786 em Itapetininga com
Ambrósio da Silva, de Mogi Guaçu, filho de Antônio da Silva Portes e de
Teresa Bueno da Silva, de Santana de Parnaíba. Neste V. à pág. 300.
3-4 Escolástica, fal. na infância.
3-5 Rita Paes de Siqueira, solteira em 1749.
3-6 Ana Pedroso de Moraes casou em 1745 em Santana de Parnaíba com Rodrigo da
Costa Santarém, natural de Santarém, filho de Antônio Teixeira da Costa e de
Teresa de Jesus, e foram morar em Goiás. Sem geração.
3-7 Maria Paes Gonçalves, casou em 1744 em Santana de Parnaíba com o Alferes
Jerônimo da Rocha de Oliveira, natural dessa vila, filho do Capitão Manuel de
Oliveira e Sousa e de Maria da Rocha do Canto. Título Maciéis. Teve, pelo
inventário de Jerônimo da Rocha em 1788 em Sorocaba, 9 filhos:
4-1 Isabel Maria do Carmo, casada em 1764 com Tadeu Luís Fiuza (irmão do
Tenente-coronel Francisco Manuel Fiuza), filho de José Luís da Guerra e de
Rosa Maria Fiuza, naturais de Ponte de Lima. Teve q. d.:
5-1 Rosa Maria, natural de Sorocaba, casada em 1797 na freguesia de
Araritaguaba com José Manuel de Mello, filho de Antônio de Pádua
Botelho e de Ana Teresa. Com geração neste V. à pág. 160.
5-2 Jerônimo Antônio Fiuza, natural de Sorocaba, casou 1.o em 1799 em Itu
com Martinha de Oliveira, filha de Francisco Xavier de Godoy e de
Maria de Oliveira, Título Godoys Cap. 2.o §1.o, 2-4; 2.a vez casou em
1801 em Sorocaba com Casimira Maria de Moraes, filha do Alferes José
Corrêa de Moraes e de Custódia Maria de Barros. Teve q. d. da 2.a
370
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
mulher:
6-1 Maria das Dores Fiuza, casada em 1818 em Sorocaba com seu primo
o Capitão Antônio Xavier de Freitas, filho de Francisco Xavier de
Freitas e 2.a mulher Manuela Angélica de Oliveira. Com geração no
V. 3.o à pág. 255.
5-3 Ana Maria, casada em 1800 em Sorocaba com Teodoro de Camargo,
filho de José Antônio de Camargo e de Teresa Maria.
5-4 Escolástica Maria Fiuza, casada em 1804 em Sorocaba com João
Martins, natural de Santana de Parnaíba, filho de Antônio Martins
Ferreira e de Maria José Guimarães. Teve q. d.:
6-1 Ana Martins Ferreira, casada em 1824 em Sorocaba com Francisco
de Queiroz, viúvo de Ana Francisca de Almeida.
6-2 Maria Martins, casada em 1821 em Itapetininga com Francisco Dias
Ferreira, filho de Joaquim Gonçalves Ferreira e de Maria Teresa de
Jesus.
5-5 Manuel Antônio Fiuza, C.c. Ana Maria da Conceição. Teve q. d.:
6-1 Pulquéria Maria, casada em 1809 em Sorocaba com João Garcia,
filho de Manuel Garcia Lumbria. Título Carrascos.
5-6 João Manuel Fiuza, natural da Faxina, casado em 1815 em Sorocaba com
Úrsula Maria.
5-7 Antônio Castanho Fiuza casou em 1817 em Sorocaba com Teresa
Antonia de Oliveira, filha de Luís Antônio de Oliveira e de Ana Esméria.
4-2 Maria Custódia de Oliveira, filha de 3-7, casou em 1766 em Sorocaba com o
Alferes Francisco Xavier de Oliveira, filho único do Capitão-mor Salvador
de Oliveira Leme (o Sarutaiá) e de sua 1.a mulher Rita Pires de Godoy. Com
geração no V. 1.o pág. 69.
4-3 Felisberto José de Almeida, casou em 1795 em Itu com Ana Bueno, filha de
Francisco Xavier de Godoy e de Maria de Oliveira do n.o 5-2 de 4-1 retro.
4-4 Manuela Angélica de Oliveira, casou em 1795 em Sorocaba com Francisco
Xavier de Freitas, viúvo de Leonarda Maria de Moura, filho de outro de igual
nome e de Paula Maria de Camargo. Com geração no V. 3.o pág. 255. Além
do filho Capitão Antônio Xavier de Freitas, ali descrito, descobrimos mais:
5-2 Inácio Xavier de Freitas, casado em 1821 em Itapetininga com Maria da
Purificação de Moraes, filha de Francisco Xavier Moreira e de Marta de
Moraes.
4-5 Escolástica Maria de Oliveira, filha de 3-7, natural de Santana de Parnaíba,
casou em 1779 em Sorocaba com Inácio José de Araújo, filho de Antônio
José de Araújo, de Alcobaça, e de Ana Francisca de Carvalho, de São Paulo.
4-6 Guarda-mor (depois Coronel) Bento Manuel de Almeida Paes, filho de 3-7,
casou com Gertrudes Mariana de Barros, filha de Antônio de Oliveira
Bernardes e de Ana Pires Moreira, à pág. 320 deste V., onde foi omitida esta
filha Gertrudes Mariana de Barros. Teve q. d.:
5-1 Gertrudes Maria de Barros, casada em 1803 em Sorocaba com Antônio
Loureiro de Almeida, filho. do Capitão Joaquim José de Almeida
Pedroso. Com geração em Título Bicudos.
5-2 América Antonia de Barros, casada 1.o em 1806 em Sorocaba com seu
parente o Alferes Luciano. de Almeida Mello, e 2.a vez em 1820 na
mesma vila com Manuel Joaquim de Mello, ambos filhos de Alexandre
Pedroso de Moraes e de Maria de Mello Rego, na pág. 563 a geração.
5-3 Maria Custódia, natural de Lages, Paraná, casou em 1803 em Sorocaba
371
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
372
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
dois juízes ordinários, e, excitado da sua justificada dor, formou com parentes e
amigos um corpo, com que, governado mais pelo ardor do espírito do que pela
força de seus anos e desfalecimento de suas lágrimas (porque o filho morto era de
grandes esperanças), penetrou as veredas do sertão por onde se entranharam os
foragidos, porém sem efeito, pois, logo ao segundo dia choveu tanto que não
puderam inteiramente descobrir mais a trilha para ser seguida. Porém, antes de
muitos dias em diversos sítios experimentaram outras vidas a tirania dos tais
foragidos, que puseram em consternação aos moradores daquele continente, que
deu ocasião ao Conde dos Arcos - dom Marcos de Noronha, governador e
capitão-general da capitania de Goiás em 1751, a passar em. pessoa ao dito
arraial, e com ele o Dr. Ouvidor geral Sebastião José da Cunha Soares, que
permitiram que livremente se atacassem os quilombos, matando-se neles os
negros que se pusessem em resistência, como se pratica nas Minas Gerais; e ainda
assim não cessam os roubos, mortes e insolências, de sorte que, para se evitar um
futuro levantamento dos pretos contra os brancos, se empenhou a atividade,
ardor, zelo e desembaraço do Coronel José Antônio Freire de Andrade (hoje
Conde de Bobadela), governador da Capitania de Minas Gerais, a vencer a
Bartolomeu Bueno do Prado, natural de São Paulo, por si e seus avós, para
capitão-mor e conquistador de um quase reino de pretos foragidos, que ocupavam
a campanha desde o rio das Mortes até o rio Grande, que se atravessa na estrada
de São Paulo para Goiás. Bartolomeu Bueno desempenhou tanto o conceito que
se formava do seu valor e disciplina de guerra contra esta canalha que se recolheu
vitorioso apresentando 3900 pares de orelhas dos negros que destruiu em
quilombo, sem mais prêmio que a honra de ser ocupado no real serviço, como
consta dos acórdãos tomados em Câmara de Vila Rica sobre esta expedição e o
efeito dela para total segurança dos moradores daquela grande capitania.”
3-3 Luís Pedroso de Moraes Navarro.
3-4 Manuel Vicente de Moraes, que em 1767 tirou dispensa de impedimento de
consangüinidade para casar-se com sua parenta em 4.o grau Maria Rodrigues da
Conceição, filha do Capitão Estevão Ribeiro Baião e de Feliciana Fernandes dos
Reis. Título Maciéis Cap. 4.o § 9.o, 2-1, 3-1, 4-2.
3-5 João Leite de Moraes.
3-6 Maria Leite de Moraes
3-7 Mariana de Siqueira e Moraes.
3-8 Ana de Almeida Moraes.
3-9 Isabel de Lara Moraes, casou em 1776 em Sorocaba com Antônio José Coelho,
natural da vila de São Sebastião da Ilha Terceira, filho de Bernardo Coelho e
Francisca de Jesus.
3-10 Francisca de Almeida e Moraes.
2-4 Maria de Siqueira, filha do § 5.o, faleceu solteira em 1710.
2-5 Luís Castanho de Almeida (ou de Moraes Leite), faleceu em 1680 em Sorocaba, e ali
casou em 1730 com Francisca Soares de Araújo, filha do Capitão Domingos Soares
Paes e de Maria Leite da Silva do n.o 3-3 retro. Estabeleceu-se na vila de Sorocaba
onde ocupou honrosos cargos. Teve (C. O. de Sorocaba) 12 filhos:
3-1 Salvador de Almeida Lara.
3-2 Maria Leite da Anunciação
3-3 Mariana de Siqueira Moraes
3-4 Manuel de Almeida Moraes
3-5 Alexandre Pedroso de Moraes
3-6 Sargento-mor Luís Castanho
373
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
3-1 Ajudante Salvador de Almeida Lara, foi casado em Sorocaba com Rita de Godoy,
natural de Itu, filha de Francisco de Godoy Moreira e de Maria Leite de Anhaia.
Título Godoys Cap. 6.o. Faleceu em Sorocaba em 1781 e sua mulher no mesmo
lugar em 1795 e teve 6 filhos:
4-1 Eufrásia Maria, casada em 1783 em Sorocaba com Manuel Amado, filho de
Antônio Fernandes Amado, de Portugal, e de Isabel Maria, de Sorocaba.
Teve q. d.:
5-1 Maria Leite Amado, casada em 1827 em Sorocaba com Joaquim de
Almeida Penteado, viúvo de Maria Leite do Amaral.
4-2 Maria Leite, C.c. Joaquim Antônio de Oliveira
4-3 Francisca de Almeida, C.c. Lourenço Leite de Sampaio.
4-4 Luís Castanho, em 1795 estava ausente nos domínios de Castela.
4-5 Bento Soares de Almeida, com 24 anos em 1795.
4-6 Francisco de Paula, com 23 anos.
3-2 Maria Leite da Anunciação, casou em 1764 em Sorocaba com João Bicudo de
Proença, filho de Sebastião Bicudo e de Izabe1 Pedroso. Título Cubas. Com
geração.
3-3 Mariana de Siqueira e Moraes, casou em 1761 em Sorocaba com o Alferes
Francisco de Camargo Pontes, falecido em 1801 nessa vila, filho do Alferes José
Munhoz de Camargo e de Catarina Domingues de Siqueira. Com geração no V.
1.o pág. 200.
3-4 Manuel de Almeida e Moraes, solteiro em 1780 com 38 anos, foi praça de dragão
nas Minas Gerais em 1771.
3-5 Alexandre Pedroso de Moraes, C.c. Maria de Mello Rego, filha de Miguel de
Mello Rego e de Escolástica de Arruda, neste V. à pág. 155. Teve q. d.:
4-1 José Joaquim de Almeida Mello, casado em 1814 em Porto Feliz com Ana
Gertrudes de Almeida, filha de Saturnino Paes Leite e de Maria Francisca de
Almeida. Título Furquins. Teve q. d.:
5-1 Maria Carolina de Almeida, casada em 1846 em Porto Feliz com Manuel
Joaquim de Pádua e Mello, filho de Antônio de Pádua Botelho e 2.a
mulher Maria Isabel de Sampaio, neste V..
5-2 José Joaquim de Almeida, casado em 1846 na vila supra com Brasília
Amália, irmã de Manuel Joaquim de Pádua Mello do n.o precedente.
5-3 (na dúvida) Gertrudes de Arruda, que foi C.c. Elias Manuel de Mello
Taques, à pág. 67.
4-2 Joaquim de Almeida, C.c. Manuela de Almeida (de quem foi o 1.o marido),
filha do Guarda-mor Pedro Vaz Botelho e de Beatriz da Candelária. Título
Bicudos. Teve o filho único:
5-1 Joaquim de Mello.
4-3 Alferes Luciano de Almeida Mello, casado em 1806 em Sorocaba com sua
parenta América Antonia de Barros, filha do Coronel Bento Manuel de
Almeida Paes n.o 5-6. Teve q. d.:
5-1 Francisco Antônio de Almeida Mello, foi C.c. Felizarda Joaquina Pinto,
374
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
375
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
376
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
levado a Buenos Aires, donde passou para a cidade de Córdoba, onde casou e
ficou morando.
3-3 José Castanho de Azevedo, falecido em 1812, casou em 1783 em Santana de
Parnaíba com Rosa Margarida de Almeida, filha de Agostinho Pereira da Silva,
de Portugal, e de Rosa de Almeida, esta filha de Paulo de Proença e de Isabel de
Almeida. Título Cubas. Teve (C. P. de São Paulo):
4-1 Rosa Maria de Almeida, casada em 1816 em Santana de Parnaíba com Lucas
José da Silveira, filho de Alexandre José da Silveira e de Custódia Fernandes
Branco, n. p. de Antônio Alves Machado, da Ilha de São Jorge, e de Isabel
Maria da Silva, n. m. de José Fernandes Pedroso e de Ana Branca.
4-2 Rita
4-3 Antônio.
3-4 Manuel Rodrigues de Moraes Antas, foi diretor da aldeia de Barueri.
3-5 Antônio Castanho de Azevedo, faleceu solteiro com testamento em 1820 em
Jundiaí.
3-6 Feliciano, faleceu na infância.
3-7 Ana Maria Teixeira casou em 1781 em Santana de Parnaíba com Anastácio de
Moraes Camargo, filho de Fernando de Figueiró de Camargo e de Isabel de
Moraes. Título Moraes. Com geração.
3-8 Custódia Maria, fal. em 1787 em Santana de Parnaíba, casou em 1780 na mesma
vila com Vicente de Moraes Camargo, de Santo Amaro, filho de Fernando de
Figueiró de Camargo e de Isabel de Moraes do n.o precedente. Com geração em
Tit Moraes.
3-9 Joaquina Maria, casou em 1781 em Santana de Parnaíba com Joaquim de Oliveira
Moraes, da Cotia, filho de Antônio de Oliveira Lima e de Rita de Moraes, esta
filha de João de Figueiró da Silva e de Mécia de Moraes. Título Moraes.
2-10 Pedro de Lara e Moraes, filho do § 5.o, casou em 1747 com Escolástica de Jesus,
viúva do Capitão Rodrigo Gomes de Mendonça, filha de Domingos Fernandes Porto
e de Maria Nunes de Siqueira (C. Ec. de São Paulo). Sem geração.
§ 6.o
1-6 Catarina de Almeida, filha do Cap. 7.o, C.c. Vicente Gonçalves de Aguiar, fal. em 1696,
filho de João Gonçalves de Aguiar, do Rio de Janeiro, e de Luzia de Mendonça. Título
Bicudos. Teve (C. O. de São Paulo) 2 filhos:
2-1 Vicente Gonçalves de Almeida, que faleceu em 1731, e foi C.c. Isabel da Silva
Naves, filha de João de Almeida Naves, natural da vila de Algodre, bispado de Vizeu,
e de Maria da Silva. Teve (C. O. de São Paulo):
3-1 Vicente Ferreira de Almeida, falecido em 1735, casou em 1726 em Santana de
Parnaíba com Escolástica da Silva Bueno, filha do Capitão Francisco Bueno Luís
da Fonseca e de Maria Jorge da Silva (e não Margarida da Silva, como escreveu
Taques). Teve pelo inventário (C. O. de São Paulo) filha única:
4-1 Inácia de Loiola, que foi para Goiás com seus pais.
3-2 Maria de Almeida Lara, foi C.c. seu primo dom Francisco Taques Rendon.
2-2 Isabel de Lara, filha do § 6.o, falecida em 1725, casou em 1699 em Santana de
Parnaíba com Pedro Leme Ferreira, falecido em 1757 nessa vila, filho de Manuel
Ferreira de Lemos e de Maria da Estrela. Com geração no V. 2.o
377
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
§ 7.o
1-7 Maria de Lara foi C.c. Jorge de Mattos, natural de São Jorge na Ilha do Topo, filho de
João de Mattos e de Ana Francisca. Teve filha única:
2-1 Suzana de Mattos, fal. na infância.
§ 8.o
1-8 Madalena Fernandes de Moraes, fal. 1682 com testamento, foi C.c. João Gomes. Sem
geração.
§ 9.o
1-9 Inácio de Almeida Lara, natural e morador em Santana de Parnaíba, que faleceu em 1699,
casou em 1693 em Sorocaba com Isabel Domingues Paes, viúva de Manuel Alves
Nogueira, de Cotia, filha do Capitão-mor de Itanhaém Martim Garcia Lumbria e de Maria
Domingues das Candeias (C. O. de São Paulo). A viúva Isabel Domingues passou a 3.as
núpcias em 1703 na freguesia de Santo Amaro com seu parente Salvador Garcia de
Pontes, filho de Antônio Garcia e de Mariana Pontes.
§ 10.o
1-10 Antonia de Almeida, foi C.c. Jerônimo Ferraz de Araújo. Sem geração.
§ 11.o
Padre Pedro de Lara e Moraes, passou-se para a Ilha Grande de Angra dos Reis, onde pediu 4
léguas de sesmaria, alegando na petição que iriam povoar essa Ilha seu pai e quatro genros.
Estes não foram e sim somente Joaquim de Lara e Moraes § 2.o do Cap. 7.o.
378
Genealogia Paulistana – Volume 4.o
379