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Oliveira, sobrenome português de raízes

toponímicas, foi tirado da designação do Paço de


Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo
de Arcos de Valdevez. A família que adotou este nome
por sobrenome é de remotas e nobres origens, a ela
pertencendo o arcebispo de Braga Dom Martinho Pires
de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora,
que deixou à descendência de seu irmão Pedro Mem
Pires de Oliveira em 1306. As armas antigas dos
Oliveiras, talvez tão antigas que antecedessem o nascimento das chamadas regras
da armaria ou, pelo menos, a sua aplicação em Portugal.
Na Idade Média, especialmente na época da Inquisição Católica, muitos judeus se
tornaram “ cristãos”, para não serem queimados em fogueiras; sendo assim, as
várias famílias ao fazerem isso deixaram o seu sobrenome hebraico original e
adotaram um sobrenome português Muitos desses judeus escolheram adotar
sobrenomes como: Oliveira, Pereira, Prado, Silva, Nogueira, e outros similares.
No Brasil, após a libertação dos escravos negros em 1888, muitos destes adotaram
o sobrenome dos seus antigos senhores, sendo assim, é difícil atualmente dizer
com precisão quem é realmente parente deste ou daquele
De oliveira, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 223). Vem esta família de Pedro
de Oliveira, que foi o primeiro com este sobrenome, cujo filho Martim Pires de
Oliveira, arcebispo de Braga, instituiu em 1306 o morgado de Oliveira, em seu
irmão Mem Pires de Oliveira. Foi seu solar na freguesia de Santiago de Oliveira,
donde esta família tomou o sobrenome, no concelho de Lanhoso. No tempo de D.
Diniz I, rei de Portugal em 1281, já era «família antiga, ilustre e honrosa», como
consta dos livros de inquirições desse rei (Anuário Genealógico Latino, I, 72). Ilha
da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante
obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700,
dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha - Nobiliário da Ilha da
Madeira, Tomo I, 84]. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar
Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra],
escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XXX
- Dos Nobres Oliveiras; de Pedro Anes Preto e Joan Alvares Cavalleiro, que fizeram
su assento na Villa D´Agua de Páo [Gaspar Frctuoso- Saudades da Terra, 234].
Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Bento de Oliveira [- 1657,
RJ], que deixou descendência do seu cas. no Rio, em 1617, com Ana de Sampaio,
n. no Rio, onde fal. em 1654 (Rheingantz, III, 35). Rheingantz registra mais 47
famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas
descendêcias no Rio de Janeiro. Antiga e importante família, de origem

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portuguesa, estabelecida em São Paulo, com ramificações na Vila de Santos, SP, à
Angra dos Reis, RJ, que teve princípio no Cap.-Mor de São Vicente (1538) Antônio
de Oliveira, de Portugal, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, primeiro lugar tenente do
Donatário Martim Afonso de Sousa [1538-1542 e 1549-1552]. Deixou vasta
descendência, do seu cas., em Portugal, com Genebra Leitão de Vasconcellos, n.
em Portugal. Deste casal descendem os Oliveira Gago. Entre seus descendentes,
registra-se Matias de Oliveira Lobo, de quem descendem os Oliveira Lobo (v.s.), de
São Paulo. Ainda em São Paulo, de origem portuguesa, a importante família de
Rafael de Oliveira, «o Velho» [1572, Portugal - 1648, SP], filho de Maria
Gonçalves. Deixou numerosa descendência de seus dois casamentos: 1.º, com
Paula Fernandes, com a qual teve seis filhos, abastados fazendeiros no sertão de
Jundiaí; e 2.º, com Catarina de Figueiredo d'Horta [- 1621, SP], matriarca de um
dos ramos da família Horta (v.s.), de São Paulo, que por este casamento,
descendem os Oliveiras e os Oliveira Horta (v.s.), de São Paulo. No Rio Grande do
Sul, entre as mais antigas, a de Domingos Fernandes de Oliveira, que deixou
geração, por volta de 1734, na Colônia do Sacramento, com Quitéria Maria de
Santo Inácio. Ainda, no Rio Grande do Sul, a importante família Souza de Oliveira,
à qual pertence Francisco de Souza de Oliveira [c.1730, Colônia do Sacramento
-04.10.1792, em sua estância em Gravataí, RS]. Era irmã de Eufrásia Maria de
oliveira, que por seu casamento foi a matriarca da família Gomes de Carvalho
(v.s.), do Rio de Janeiro. Francisco de Souza de Oliveira deixou numerosa
descendência do seu cas., a 27.01.1766, em Viamão, RS, com Rosa Maria Seria
[c.1751, Rio Grande, RS -], filha do Capitão de dragões Antônio Pinto da Costa e
de Teodósia Maria de Jesus. Foram antepassados, entre outros: I - do neto, o
conselheiro Cândido Batista de Oliveira [08.02.1801, Porto Alegre, RS -], Professor
da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Diretor da Revista Brasileira, em sua 1ª
fase, de 1857 a 1861. Ministro de Estado). Deixou geração do seu cas. com Ana
Chagas; II - a neta, Antônia Cândida de Oliveira [c.1813, Porto Alegre, RS -[, cas.
com o alferes Marco Antônio de Azeredo Coutinho Ramos de Montaury, da
importante família Montaury (v.s.); III - o bisneto, Luiz Plínio de Oliveira
[06.07.1834 - 24.05.1909], que por seu casamento, tornou-se patriarca da família
Torres de Oliveira (vs.), do Rio de Janeiro. Em Goiás, entre outras, registra-se a do
alf. Luiz Antônio de Oliveira, nat. do Porto, que deixou geração, em Pirinópolis, do
seu cas., por volta de 1775, com Maria Teodora do Nascimento, meiapontense
(JJ., Pirinópolis, II, 259). Na Paraíba, entre as mais antigas, a de João Gonçalves,
que deixou descendência do seu cas. com Beatriz de Oliveira, nat. da Paraíba, do
princípio do séc. XVII. Em Pernambuco, entre as mais antigas, a de Julião de
Oliveira, nat. de Lanhoso, Guimarães (Portugal), que teve mercê do Hábito da
Ordem de Aviz [1649], pelos serviços prestados em Pernambuco. Deixou geração
do seu cas., em Porto Calvo (PE), com Maria de Abreu, filha de Francisco Camelo
de Andrade. Em Minas Gerais, entre muitas, a do Guarda-Mor João Batista de
Oliveira [Freg. de Santa Luiza, Portugal -], filho de Romão Dias, nat. de Portugal, e
de Catarina Batista de Jesus, nat. da Vila de Santa Cruz, na Ilha da Madeira.
Deixou numerosa descendência, por onde correm os sobrenomes Oliveira e

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Oliveira Fontoura, em Minas Gerais, do seu cas., c.1745, com Ana Rosa da
Fontoura, nat. da Freg.ª de N.S. do Rosário do Recife, Pernambuco. Filha de
Manuel Pinheiro e de Inês Rodrigues de Oliveira Fontoura, patriarcas da família
Pinheiro da Fontoura (v.s.), de Minas Gerais. Foram pais, entre outros, de Belchior
Pinheiro de Oliveira [06.01.1748, Vila do Príncipe [(Serro), bisp. de Mariana, MG -],
que serviu de Escrivão da Comarca dos Diamantes do Serro do Frio. Na Bahia,
entre muitas, ver a família Oliveira Junqueira. Sobrenome de uma família de
origem espanhola, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 20.07.1882, a bordo
do vapor América, Joaquim D’Oliveira Duarte, natural da Espanha, católico, 32
anos de idade, com destino a Campinas, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São
Paulo, Livro 001, pág. 031 - 20.07.1882]. Sobrenome de uma família de origem
portuguesa estabelecida no Rio de Janeiro, para onde passou João Antonio de
Oliveira, natural de Santo Antão de Évora, Portugal, filho de João de Oliveira e de
Catarina Dias de Miranda. Casado a 18.04.1750, Rio de Janeiro, RJ, com Ana
Joaquina [bat. 27.07.1735, Rio de Janeiro, RJ -], filha de João de Barcelos
Machado e terceira neta de Luís de Barcelos, patriarca desta família Barcelos
Machado (v.s.), do Rio de Janeiro. Sobrenome de uma família de origem
portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Chegou ao Brasil a
30.04.1885, a bordo do vapor La Plata, José Francisco de Oliveira, natural de
Portugal, 22 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo
[Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 209 - 30.04.1885].
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo,
procedente de Lisboa. Chegou ao Brasil a 17.05.1885, a bordo do vapor Tamar,
Luiz Fernandes Oliveira, natural de Portugal 21 anos de idade, a Rio Claro, SP
[Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 217 - 17.05.1885].
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo,
procedente de Lisboa. Veio a 27.01.1885, a bordo do vapor Patagônia, José Gomes
D' Oliveira, natural de Portugal, 21 anos de idade, com destino a Tanque
[Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 122 - 27.01.1885].
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo,
procedente da Galícia, 06.02.1885, a bordo do vapor Galicia, Joaquim D' Oliveira,
natural de Portugal, 17 anos de idade, com destino a Campinas, SP [Hospedaria
dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 127 - 06.02.1885]. Sobrenome de uma
família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente dos Açores,
06.03.1885, a bordo do vapor Leipzig, J.. Tavares D'Oliveira, natural de Portugal,
35 anos de idade, com destino a S. Carlos, SP. Trouxe em sua companhia, os
seguintes parentes: I - Francisco, natural de Portugal, 30 anos de idade; II - Diniz,
natural de Portugal, 28 anos de idade; III - Maria, natural de Portugal, 27 anos de
idade; IV - Violante, natural de Portugal, 38 anos de idade; V - Manoel, natural de
Portugal, 5 anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág.
143 - 06.03.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida
em São Paulo, procedente dos Açores, 06.03.1885, a bordo do vapor Leipzig,
Manoel D' Oliveira, natural de Portugal, 47 anos de idade, com destino a S. Carlos,
SP. Trouxe em sua companhia, a esposa, Jacintha de Oliveira, natural de Portugal,

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50 anos de idade, e os filhos: I - Maria, natural de Portugal, 15 anos de idade; II -
João, natural de Portugal, 9 anos de idade; III - Manoel, natural de Portugal, 9
anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 147 -
06.03.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em
São Paulo, procedente dos Açores, 06.03.1885, a bordo do vapor Leipzig, Manoel
Nunes Bago D'Oliveira, natural de Portugal, 32 anos de idade, com destino a
Caldas, SP. No documento original o nome e o sobrenome do imigrante estão
abreviados [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 147 -
06.03.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Rio de Janeiro, no século XVII, para onde passou Domingos Francisco de Oliveira,
nasc. em Chamusca, patriarcado de Lisboa por volta de 1675. Filho de Domingos
Francisco de Oliveira e de Maria Simoa. Casado no Rio [Candelária 2º, 28v] em
setembro de1705 com Isabel da Costa, nasc. no Rio [Candelária 2º, 58] bat. a
05.09.1676, viúva de Pascoal da Silva Guimarães, chefe desta família Silva (v.n.),
no Rio de Janeiro, e filha de João Álvares de Souza, chefe desta família Souza
(v.n.), no Rio de Janeiro [Carlos Rheingantz - Primeiras Famílias do Rio de Janeiro,
Tomo I]. Entre os descendentes do casal, registra-se o Dr. Manuel de Souza
Oliveira, nasc. em Ouro Preto (N. S. da Conceição de Antônio Dias) MG, e bat. a
01.01.1722. Matirulcao na Universidade de Coimbra, a 01.10.1738. Casado na
capela de São Jorge de Maynard, Sumidouro, Mariana, MG, a 20.11.1763 com D.
Joana Perpétua Felícia de Castro. Deste casal provém a família Souza Oliveira e
Castro, e um ramo dos Catta Preta [Carlos Rheingantz - Primeiras Famílias do Rio
de Janeiro, Tomo I]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa,
estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Veio a 27.01.1885, a bordo do
vapor Patagônia, José Gomes D'Oliveira, natural de Portugal, 21 anos de idade,
com destino a Tanque [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág.
122 - 27.01.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida
em São Paulo, procedente da Galícia, 06.02.1885, a bordo do vapor Galicia,
Joaquim D’Oliveira, natural de Portugal, 17 anos de idade, com destino a
Campinas, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 127 -
06.02.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 06.05.1882, a bordo do vapor Trent, José D’Oliveira,
natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 41 anos de idade, com destino
a Limeira, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 016 -
06.05.1882]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 03.11.1882, a bordo do vapor Rosário, Alipio D’Oliveira,
natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 24 anos de idade, com destino
à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro
001, pág. 050 - 03.11.1882]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa,
estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.05.1882, a bordo do vapor Trent,
Manoel Virissimo Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 23
anos de idade, com destino a Limeira, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo,
Livro 001, pág. 016 - 06.05.1882]. Sobrenome de uma família de origem
portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 22.05.1882, a bordo do

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vapor América, José Maria D’Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa,
Portugal, católico, 22 anos de idade, com destino à Casa Branca, SP [Hospedaria
dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 025 - 22.05.1882]. Sobrenome de uma
família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em
05.08.1882, a bordo do vapor La France, Antonio Urbano de Oliveira, natural de
Portugal, procedente de Lisboa, católico, 31 anos de idade, com destino a Rio
Claro, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 032 -
05.08.1882]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 05.08.1882, a bordo do vapor La France, Manoel Albano
de Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 20 anos de idade,
com destino a Rio Claro, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001,
pág. 033 - 05.08.1882]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa,
estabelecida no Brasil, onde chegou, em 21.11.1882, a bordo do vapor Savóia,
Francisco Coreja D’Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 23
anos de idade, com destino a Campinas, SP. No documento original o sobrenome
do imigrante está abreviado [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001,
pág. 056 - 21.11.1882]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa,
estabelecida no Brasil, onde chegou, em 21.11.1882, a bordo do vapor Savóia,
Albino Felice de Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 23
anos de idade, com destino a Limeira, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo,
Livro 001, pág. 056 - 21.11.1882]. Sobrenome de uma família de origem
portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 03.02.1883, a bordo do
vapor La Plata, Bonifacio Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa,
católico, 32 anos de idade, com destino a Rio Claro, SP [Hospedaria dos
Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 087 - 03.02.1883]. Sobrenome de uma
família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou, em
17.02.1883, a bordo do vapor Elbe, Joaquim D’Oliveira, natural de Portugal,
procedente de Lisboa, católico, 27 anos de idade, com destino a São Simão, SP
[Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 095 - 17.02.1883].
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde
chegou, em 01.03.1883, a bordo do vapor Viela, Manoel D’Oliveira, natural de
Portugal, procedente de Lisboa, católico, 27 anos de idade, com destino à capital
do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág.
097 - 01.03.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida
no Brasil, onde chegou, em 04.03.1883, José Joaquim D’Oliveira, natural de
Portugal, procedente de Lisboa, católico, 41 anos de idade, com destino a
Guararema, SP. No documento original o nome do imigrante está abreviado
[Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 098 - 04.03.1883].
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde
chegou, em 04.03.1883, Francisco D'Oliveira, natural de Portugal, procedente de
Lisboa, católico, 13 anos de idade, com destino a Guararema, SP [Hospedaria dos
Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 098 - 04.03.1883]. Sobrenome de uma
família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em
06.04.1883, a bordo do vapor Petrópolis, Joaquim de Oliveira, natural de Portugal,

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procedente de Lisboa, católico, 24 anos de idade, com destino a Campinas, SP
[Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 105 - 06.04.1883].
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde
chegou, em 06.04.1883, a bordo do vapor Petrópolis, Francisco Oliveira, natural de
Portugal, procedente de Lisboa, católico, 39 anos de idade, com destino a Mogi-
Guaçu, SP. No documento original o nome do imigrante está abreviado. Veio em
companhia de sua esposa, Maria Oliveira, natural de Portugal, procedente de
Lisboa, católica, 40 anos de idade, e os filhos: I - Maria, natural de Portugal,
procedente de Lisboa, 6 anos de idade; II - Filomena, natural de Portugal,
procedente de Lisboa, 2 anos de idade; III - Antonio, natural de Portugal,
procedente de Lisboa, católico, 1 ano de idade [Hospedaria dos Imigrantes - São
Paulo, Livro 001, pág. 109 - 06.04.1883]. Sobrenome de uma família de origem
portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.04.1883, a bordo do
vapor Petrópolis, João Silveste de Oliveira, natural de Portugal, procedente de
Lisboa, católico, 45 anos de idade, com destino a Leme, SP. Veio em companhia de
sua esposa, Maria Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católica, 36
anos de idade, e dos filhos: I - Manoel, natural de Portugal, procedente de Lisboa,
católico, 10 anos de idade; II - Theresa, natural de Portugal, procedente de
Lisboa, 3 anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág.
109 - 06.04.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida
no Brasil, onde chegou, em 15.04.1883, José Joaquim de Oliveira, natural de
Portugal, procedente de Lisboa, católico, 31 anos de idade, com destino à capital
do Estado de São Paulo. No documento original o nome do imigrante está
abreviado [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 112 -
15.04.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 17.05.1883, a bordo do vapor Umberto 1º, Antonio de
Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 25 anos de idade,
com destino a Laje, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág.
125 - 17.05.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida
no Brasil, onde chegou, em 12.07.1883, a bordo do vapor Bearn, João de Oliveira,
natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 23 anos de idade, com destino
a Campinas, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 135 -
12.07.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 01.10.1883, a bordo do vapor Buenos Ayres, José de
Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 34 anos de idade,
com destino à capital do Estado de São Paulo. Veio em companhia de Manoel
Antonio de Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 22 anos
de idade [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 149 -
01.10.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 09.10.1883, a bordo do vapor Itália, José de Oliveira,
natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 24 anos de idade, com destino
a Santos, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 152 -
09.10.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 04.11.1883, a bordo do vapor Savóia, Joaquim de

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Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 22 anos de idade, com destino
a Santos, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 169 -
04.11.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 27.12.1883, a bordo do vapor Petrópolis, José Rabelo de
Oliveira, natural de Portugal, procedente de Açores, católico, 34 anos de idade,
com destino a Piracicaba, SP, sob contrato com o Dr. João Tobias de Aguiar e
Castro. Veio em companhia de sua esposa, Maria Rosa de Oliveira, natural de
Portugal, procedente de Açores, católica, 32 anos de idade, e dos filhos: 1.
Manoel, natural de Portugal, procedente de Açores, católico, 10 anos de idade; 2.
Maria, natural de Portugal, procedente de Açores, 3 anos de idade [Hospedaria dos
Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 186 - 27.12.1883]. Sobrenome de uma
família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em
29.12.1883, a bordo do vapor Melpomene, João Gomes de Oliveira, natural de
Portugal, procedente de Lisboa, católico, 19 anos de idade, com destino a
Rebouças, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 192 -
29.12.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 29.12.1883, a bordo do vapor Melpomene, Antonio de
Magalhães Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 38 anos de
idade, com destino a Campo Limpo, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo,
Livro 001, pág. 192 - 29.12.1883]. Sobrenome de uma família de origem
portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 18.01.1884, Serafim de
Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 43 anos de idade,
com destino a São Carlos, SP. Veio em sua companhia de seu filho, Joaquim,
natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 11 anos de idade [Hospedaria
dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, 194 - 18.01.1884]. Sobrenome de uma
família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em
27.01.1884, Antonio José de Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa,
católico, 48 anos de idade, com destino a Penha do Rio do Peixe, SP. Veio em
companhia de seu pai, Luiz José de Oliveira, natural de Portugal, procedente de
Lisboa, católico, 91 anos de idade; de sua esposa, Maria de Oliveira, natural de
Portugal, procedente de Lisboa, católica, 41 anos de idade, e de seus filhos: 1.
Maria de Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católica, 14 anos de
idade; 2. Antonio de Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 9
anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, 199 -
27.01.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 20.02.1884, Francisco D’Oliveira, natural de Portugal, 48
anos de idade, com destino a Morro Grande, SP. Veio em companhia de seus
filhos: 1. Maria de Oliveira, natural de Portugal, 21 anos de idade; 2. Florinda,
natural de Portugal, 18 anos de idade; 3. Maria, natural de Portugal, 16 anos de
idade; 4. Antonia, natural de Portugal, 14 anos de idade; 5. Manoel, natural de
Portugal, 12 anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 015
- 20.02.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 20.02.1884, Marianno Alves de Oliveira, natural de
Portugal, 27 anos de idade, com destino a Casa Branca, SP. Veio em companhia de

7
sua esposa, Rosa Cabral da Conceição, natural de Portugal, 28 anos de idade, e de
seus filhos: 1. Manoel, natural de Portugal, 3 anos de idade; 2. João, natural de
Portugal, 1 ano de idade [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 017 -
20.02.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 25.02.1884, Manoel de Oliveira, natural de Portugal, 25
anos de idade, com destino a São Carlos, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São
Paulo, Livro 002, 018 - 25.02.1884]. Sobrenome de uma família de origem
portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 25.02.1884, Antonio de
Oliveira, natural de Portugal, 16 anos de idade, com destino a São Carlos, SP
[Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 018 - 25.02.1884]. Sobrenome
de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em
24.03.1884, a bordo do vapor Scrivia, Antonio D’Oliveira, natural de Portugal,
procedente de Lisboa, 38 anos de idade, com destino a Piracicaba, SP [Hospedaria
dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 029 - 24.03.1884]. Sobrenome de uma
família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em
26.03.1884, Maria Antonia de Oliveira, brasileira, procedente de Genova, 19 anos
de idade, com destino a Boetuva, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro
002, 035 - 26.03.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa,
estabelecida no Brasil, onde chegou, em 15.04.1884, Francisco de Oliveira, natural
de Portugal, procedente de Lisboa, 54 anos de idade, com destino a Penha Mirim,
SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 041 - 15.04.1884].
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde
chegou, em 19.04.1884, Joaquim Marques de Oliveira, natural de Portugal,
procedente de Lisboa, 23 anos de idade, com destino a Santa Bárbara, SP
[Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 042 - 19.04.1884]. Sobrenome
de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em
07.05.1884, Manoel de Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 20
anos de idade, com destino a Laje, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo,
Livro 002, 046 - 07.05.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa,
estabelecida no Brasil, onde chegou, em 07.05.1884, João de Oliveira, natural de
Portugal, procedente de Lisboa, 45 anos de idade, com destino a Laje, SP
[Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 046 - 07.05.1884]. Sobrenome
de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em
05.06.1884, Joaquim José D’Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 46
anos de idade, com destino a Campinas, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São
Paulo, Livro 002, 060 - 05.06.1884]. Sobrenome de uma família de origem
portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 27.06.1884, Antonio de
Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 20 anos de idade, com destino
a Campinas, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 072 -
27.06.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 04.07.1884, Antonio Botelho D'Oliveira, natural de
Portugal, procedente de Lisboa, 44 anos de idade, com destino a Amparo, SP
[Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 073 - 04.07.1884]. Sobrenome
de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em

8
30.12.1884, Francisco Pereira D'Oliveira, natural de Portugal, procedente de
Lisboa, 36 anos de idade, com destino a Ribeirão Preto, SP. No documento original
o nome do imigrante está abreviado [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro
002, 114 - 30.12.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa,
estabelecida no Brasil, onde chegou, em 21.10.1884, a bordo do vapor Trento,
José Maria de Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 16 anos de
idade, com destino a São Carlos, SP. Veio em companhia de sua mãe, Perpetua de
Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 40 anos de idade, com destino
a São Carlos, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 099 -
21.10.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 21.10.1884, a bordo do vapor Trento, Antonio de Oliveira,
natural de Portugal, procedente de Lisboa, 42 anos de idade, com destino a
Ribeirão Preto, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 099 -
21.10.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no
Brasil, onde chegou, em 21.10.1884, a bordo do vapor Trento, Custodio de
Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 39 anos de idade, com destino
a São Carlos, SP. Veio em companhia de sua esposa, Jacintha de Oliveira, natural
de Portugal, procedente de Lisboa, 40 anos de idade, e dos filhos: 1. Emilia,
natural de Portugal, procedente de Lisboa, 5 anos de idade; 2. Maria, natural de
Portugal, procedente de Lisboa, 13 anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes -
São Paulo, Livro 002, 099 - 21.10.1884]. Sobrenome de uma família de origem
portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 31.10.1884, Joaquim Dias
D'Oliveira, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 23 anos de idade, com
destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo,
Livro 002, 101 - 31.10.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa,
estabelecida no Brasil, onde chegou, em 15.11.1884, José de Oliveira, natural de
Portugal, procedente de Lisboa, 26 anos de idade, com destino a Ribeirão Preto,
SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 103 - 15.11.1884].
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde
chegou, em 15.11.1884, Manoel de Oliveira, natural de Portugal, procedente de
Lisboa, 43 anos de idade, com destino a Ribeirão Preto, SP [Hospedaria dos
Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 103 - 15.11.1884]. Sobrenome de uma família
de origem portuguesa, estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passou o
capitão Custódio Ferreira de Oliveira Guimarães, natural de Portugal. Deixou
geração do seu cas., por volta de 1790, com Desideria Antonia de Oliveira, natural
de Viamão. Entre os descendentes do casal, registra-se a filha, Leonor Clara de
Oliveira, natural de Triunfo, RS, que deixou geração do seu cas. com o tenente-
coronel Manuel Alves Guimarães, natural de Triunfo. Seus descendentes foram
aparentados com a família Queiroz e Vasconcelos (v.s.), do Rio Grande do Sul.
Sobrenome de uma família estabelecida em Mato Grosso do Sul, para onde passou
Ubiratan Matoso de Oliveira, nasc. a 08.01.1961, em Curitiba, PR. Vendedor.
Residente em Ponta Porã - MS. Casado com Margareth Yoshihara, nasc. a
20.03.1961, em Rio Brilhante, MS [Associação Cultural Nipo-Brasileira
Sulmatogrossense - 1988]. Sobrenome de uma família estabelecida em Mato

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Grosso do Sul, para onde passou José Oliveira, nasc. a 05.05.1952, em Santo
Anastácio, SP. Agricultor. Residente em Naviraí, MS. Casado com Maria Tanaka,
nasc. a 11.04.1954 [Associação Cultural Nipo-Brasileira Sulmatogrossense - 1988].
Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida em São
Paulo, para onde passou em 1813, José de Oliveira, 32 anos de idade, em
companhia de sua esposa, Francisca Maria de Jesus, 25 anos de idade, e dos
filhos: Bartolomeu, 4 meses de idade; além da sogra, Maria dos Santos, 64 anos
de idade. Foram destinados para São Paulo, através do porto da Vila de Santos,
para onde partiram na sumaca Carlota Maria, sob a direção do Mestre Manuel
Ribeiro Maltez. Seu nome consta da Relação dos Casais de Ilheus que vierão das
ilhas no Bergantin Mai de Deos do qual he capitão Luciano Mig.el da S.a e Carv.o
para serem destribuídos para diverços lugares com declaração das terras para
onde forão remethidos. Importante família de origem portuguesa estabelecida na
Bahia, com princípio em Inácio de Oliveira, natural da vila de Amarantes. Com
geração do seu cas. com Maria de Almeida, natural do Porto. Entre os
descendentes do casal, registram-se: I - a filha, Antônia de Oliveira de Santiago,
natural do Porto. Com geração do seu cas. com João Gomes Barreto (ou
Barreiros), natural da Bahia, filho de pais incógnitos; II - o neto, filho do anterior,
Manuel Gomes de Oliveira, natural da Bahia. Matriculado na Universidade de
Coimbra [01.10.1700]; em Cânones [01.10.1702]. Bacharfel em Cânones
[06.02.1705]. Formatura [09.02.1706]. Fez sua Leitura de Bacharel, a 28.03.1711.
Juiz de Fora de Pinhel [1711 a 24.07.1714]. Passou ao Brasil, para servir na
qualidade de Ouvidor da Bahia, função em que permaneceu até 19.11.1721,
Corregedor do Civel de Lisboa, por despacho de 03.09.1729, onde permaneceu até
01.04.1730. Desembargador dos Agravos da Suplicação [01.12.1745]. Sobrenome
de uma família de origem portuguesa estabelecida em Minas Gerais, para onde
passou o Capitão Luis Fernandes de Oliveira, natural de Guimarães, Portugal.
Fundador da capela de São José e Santa Ana, na freguesia de São Miguel do
Piracicaba. Deixou descendência do seu cas., por volta de 1765, com Teodora
Leme de Oliveira, filha de Romão de Oliveira Gago, membro desta tradicional
família que de São Paulo passou a Parati, RJ. Sobrenome de uma família de origem
portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 20.02.1884, Bento D’Oliveira,
natural de Portugal, 49 anos de idade, com destino a Morro Grande, SP. Veio em
companhia de sua esposa, Maria Augusta de Oliveira, natural de Portugal, 48 anos
de idade, e dos filhos: 1. Maria, natural de Portugal, 18 anos de idade; 2. Maria,
natural de Portugal, 13 anos de idade; 3. Marianno, natural de Portugal, 10 anos
de idade [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, 015 - 20.02.1884].
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Rio Grande do
Sul, para onde foi Ana Marcelina de Oliveira, nasc. por volta de 1730, na Freguesia
dos Santos-o-Velho, Cidade de Lisboa, Portugal. Filha de Pedro Gomes de
Figueiredo e de Maria Josefa de Oliveira. Casada com Inacio da Costa Machado.
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Rio Grande do
Sul, para onde foi Apolonia de Oliveira, nasc. por volta de 1697, na Freguesia de
Santa Maria de Fermedo, concelho de Arouca, distrito do Aveiro, bispado de

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Coimbra, Portugal. Filha de Manuel de Oliveira e de Maria Manuel. Casada com
Antonio de Souza Fernando. Sobrenome de uma família de origem portuguesa,
estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passou Antonio Mendes de Oliveira,
nasc. por volta de 1740, na Freguesia de São Pedo de Pedome, concelho de
Vilanova de Famalicão, Braga, Portugal. Filho de Pedro João Mendes e de Teresa
de Jesus. Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida
no Rio Grande do Sul, para onde passou Manuel Borges de Oliveira, nasc. por volta
de 1710, na Ilha Terceira, Arquipélago dos Açores. Filho de Francisco da Rocha e
de Ines da Conceição. Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas,
estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passou Luis Francisco de Oliveira,
nasc. por volta de 1707, na Freguesia do Salvador, Ilha Terceira, Arquipélago dos
Açores. Filho de Manuel Rodrigues de Oliveira e de Luzia Isabel do Sacramento.
Linha Indígena: No Rio de Janeiro, entre outras, registra-se a de Mateus de
Oliveira, que deixou geração, por volta de 1662, com Catarina, «índia da terra»
(Rheingantz, III, 40). Sobrenome documentado em São Paulo, através de Martinho
de Oliveira, “índio”, sargento-mor da Aldeia de São Miguel, por Patente de
23.08.1750.
Linha Africana: Sobrenome também adotado por famílias de origem africana.
Na Colônia do Sacramento a de José de Oliveira, «pardo forro» [filho de Gonçalo
de Oliveira e de Luzia, sua escrava], que deixou geração, em 1754, com Eugenia
Maria «parda forra» [filha de João Francisco e de Antônia de Souza, «preta forra»]
(Rheingantz,Col., 3). Em Minas Gerais, por exemplo, Alexandre Patrício de Oliveira,
«pardo forro», nat. de S.J. d’El-Rei, filho de Domingos Rodrigues de Oliveira e de
Serafina Cordeiro, deixou 5 filhos, nascidos em Campanha (MG), de seu cas. com
Inácia Pereira «parda forra», filha de Francisco Pereira de Mendonça e de Vicência
Maria de Andrade (Monsenhor Lefort - Campanha). Sobrenome de uma família de
origem africana, estabelecida em São Paulo, a qual pertencem: I - Polinário de
Oliveira, pardo, nascido cerca de 1733, casado, soldado da Companhia de
Ordenanças do Bairro de Santa Ana, Cidade de São Paulo - 7º Esquadrão [1768];
II - o lavrador Bento de Oliveira, pardo, nascido cerca de 1743, casado, soldado da
Companhia de Ordenanças do Bairro de Santa Ana, Cidade de São Paulo - 7º
Esquadrão [1768]; III - o lavrador Bento de Oliveira, mulato, nascido por volta de
1760, casado com Maria da Conceição, estabelecidos no Bairro de Nossa Senhora
do Ó, de Santana, cidade de São Paulo [1786], com o filho Manuel, nascido em
1778. Linha Natural: Em São Paulo, por exemplo, Antônio Tomaz de Oliveira, nat.
de Guaratinguetá, «filho natural» de Maria Antônia de Jesus, foi cas. em 1813,
Itajubá (MG), com Maria Antônia da Silva, nat. de Guaratinguetá (Monsenhor
Lefort - Itajubá).
Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo
forçado à religião Cristã, a partir de 1497. (Wolff, Dic.I, 146). Registra-se, por
exemplo, Rachel de Eliau Jesurun d'Oliveira [c.1727-], que foi casada, em 1749,
com Davi de Aron de Samuel Sarphati Pina, bisneto de Aharon Sarfatti, patriarca
desta família Sarfatti (v.s.), de Pernambuco (Wolff, VI, 17). Linha de Degredo e

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Cristão Novo: Registra-se, no Auto-de-fé celebrado na Igreja do Convento de São
Domingos de Lisboa, a 09.01.1633, a condenação de quatro (4) anos de degredo
para o Brasil, de Catarina de Oliveira, cristã nova, natural de São Martinho, Couto
de Alcobaça, moradora em Lisboa, por se casar segunda vez (bigamia) sendo vivo
o seu primeiro marido.
Nobreza Titular: Em Mato Grosso, registra-se a família do Brigadeiro
honorário João Batista de Oliveira [?, Cuiabá, MT - 14.05.1879, ídem], filho do
Major do Exército Antônio Bernardo de Oliveira, português, e de Ana d'Alincourt,
portuguesa. Neto paterno de Hermenegildo Alves de Oliveira. Neto materno de
Luiz d'Alincourt, membro da importante família francesa Alincourt (v.s.). Foi
agraciado com o título [Dec. 20.05.1863] de barão de Aguapeí [Serra onde nascem
os rios Alegre e Aguapeí, distante 14 léguas a S.E. de Cuiabá, Mato Grosso].
Deixou geração do seu cas. na família Alves da Cunha (v.s.), de Mato Grosso.
Importante família, de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, para onde
passou Estanilau José de Oliveira [Portugal - 1826, São Carlos, SP], professor
jubilado de retórica de São Paulo, que deixou numerosa descendência do seu cas.
com Maria Joaquina de Araújo [- 1842, vila de S. Carlos, SP], filha de José Ribeiro
do Prado e de Ana de Araújo (SL, VII, 299). Entre os seus descedentes, cabe
registrar: I - o filho, José Estanilau de Oliveira [05.03.1803, SP - 04.09.1884, Rio
Claro], alferes do regimento de caçadores [1826], agraciado, sucessivamente, com
os títulos de [Dec. 30.05.1867], barão de Araraquara, que foi elevado para [Dec.
19.07.1870] o de Visconde do Rio Claro. Chefe do partido liberal no Rio Claro, em
cujo município era proprietário de importante fazendas de cultura de café. Deixou
geração do seu cas., com Elisa de Mello Franco, integrante da importante família
Mello Franco (v.s.), de Minas Gerais; II - o neto, Estanilau José de Oliveira (2.º)
[1829 - 29.05.1902], filho do anterior, importante fazendeiro com cultura de café
no Município de Anápolis. Foi agraciado com o título [Dec. 28.02.1885], de barão
de Araraquara. Deixou uma prole de 10 filhos, do seu cas. com sua prima legítima,
abaixo denominada; III - o neto, Dr. Luiz José de Mello e Oliveira [25.02.1837,
Campinas, SP - 08.03.1901, São Paulo, SP], bacharel em Direito, pela Faculdade
de São Paulo [1862], que foi agraciado com o título [Dec. 28.03.1885], de barão
de Melo e Oliveira. Deixou geração do seu cas. com Ana Flora Vieira Barbosa
[25.02.1849, Santos.SP - 17.05.1900, São Paulo, SP], baronesa de Melo e Oliveira,
filha de Antônio José Vieira Barbosa, membro da família Vieira Barbosa (v.s.), de
São Paulo; IV - o neto, Coronel João Batista de Mello e Oliveira, diretor do Banco
União de São Paulo, Senador Estadual e Vice-Presidente do Estado de São Paulo
[1905]; V - a neta, Maria Joaquina de Oliveira [- 26.04.1926], que, por seu
casamento na família Aguiar e Barros (v.s.), de São Paulo, tornou-se, em 1880, a
2.ª baronesa de Piracicaba; VI - a neta, Amália Carolina de Oliveira [1830,
Campinas - 01.10.1910, SP], que por seu casamento, em 1847, na família Borges,
de São Paulo, tornou-se, em 1889, a baronesa de Dourados, e a matriarca da
família Oliveira Borges (v.s.), do mesmo Estado; VII - a neta, Amélia Cândida de
Oliveira da Luz [1840 - 27.12.1908, São Paulo, SP], que, por seu casamento com
seu primo, denominado acima, tornou-se, em 1885, baronesa de Araraquara; VIII

12
- a neta, Ana Carolina de Melo e Oliveira [05.11.1841 - 05.10.1945, São Paulo,
SP], que por seu cas., a 23.04.1863, com, com um membro da família Arruda
Botelho (v.s.), de São Paulo, tornou-se a condessa do Pinhal; e IX - a neta,
Eudóxia Henriqueta de Oliveira [bat. 24.06.1836, Campinas, SP - 05.02.1874,
ídem], que foi cas., a 23.06.1851, na importante família Cunha Bueno (v.s.), de
São Paulo. Eudóxia, faleceu antes que seu marido fosse agraciado com os títulos
de barão de Itaquari [1887], barão da Cunha Bueno [1887], e, finalmente,
visconde da Cunha Bueno [1889]. Importante família, de origem portuguesa,
estabelecida em Pernambuco, para onde passou Manuel Inácio de Oliveira [Braga -
25.06.1875, Lisboa], negociante matriculado na praça do Recife, filho de Antônio
José de Oliveira e de Antônia Maria Moreira. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Foi
agraciado com o título [Dec. 22.07.1867] de barão de Ouricurí. Teve mercê da
Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante. Deixou importante descendência do
seu cas. com Mariana Bernarda d'Almada [Ipojuca, PE -]. Foram pais, entre outros
(11 filhos): I - o filho, Felisberto Inácio de Oliveira [PE - 22.10.1870], negociante
matriculado, que foi agraciado com o título [Dec. 22.06.1867] de barão de
Cruangí. Teve mercê de Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante. Foi casado
com Maria Joana Lopes de Araújo [1850 -], da importante família Lopes de Araújo
(v.s.), do Rio Grande do Sul, que tornou-se baronesa de Cruangí, perdendo este
tratamento, por haver casado novamente com o barão de Pinto Lima; e II -
Francelina de Oliveira, casada, primeiro, na família Timm (v.s.), e segundo, na
família Wild (v.s.). O barão de Ouricuri, chefe desta família, parece ter vindo com
um irmão, Francisco Antônio de Oliveira, que tirou Carta de Nobreza, justificando
sua ascendência, em 10.1846 (Boulanger - Archivo da Nobreza do Brasil). Família
estabelecida no Maranhão, à qual pertence José Antônio de Oliveira, que deixou
geração do seu cas., por volta de 1850, com Maria Segeins. Foram pais de José
Joaquim Segeins de Oliveira [17.06.1858 - 22.05.1929], abastado agricultor e
criador de gado no Maranhão, nas propriedades que herdou de seu progenitor. Foi
agraciado com o título de barão de Itapari [12.05.1888]. Deixou geração do seu
cas. com Hortência Sales, falecida depois de 1929, baronesa de Itapari, filha de
importante família da Ilha da Madeira. Seus descendentes assinam Itapari, como
sobrenome da familia. Registram-se, ainda: I - Luiz Antônio de Oliveira, que por
Decreto de 29.09.1883, foi agraciado com o título de barão de Trontaí; II - Manuel
Claudiano de Oliveira, que foi agraciado, a 11.10.1848, com o título de barão de
Mogi-Mirim. Foi casado com Balbina de Toledo.
Heráldica: I - um escudo em campo vermelho, uma oliveira verde, com
azeitonas, e perfilada de ouro, e com raízes de prata. Elmo de aço, cerrado.
Timbre: a oliveira das armas; II - Moderno: um escudo em campo vermelho, com
uma oliveira de verde, perfilada e frutada de ouro e arrancada de prata. Timbre: a
oliveira do escudo; III - Os descendentes de Francisco de Oliveira, trazem por
armas: um escudo esquartelado, no 1º e 4º quartel, em campo de ouro, três
montes de terra, em faixa; de cada um dos lados são um ramo de ortigas verdes,
que se cruzam em aspa; no 2º e 3º, de azul, duas caldeiras, de ouro, carregadas
de três faixas de xadrez, do mesmo e vermelho, com seis cabeças de serpe, de

13
ouro, em cada pegado das asas (três para fora, e três para dentro). Orla de
arminho, carregada de 8 mosquetas negras. O mesmo elmo e timbre dos
antecedentes [Pinho Leal - Dicionário, VI, 272]; IV - De Domingos Joanes: um
escudo em campo azul, com aspa de prata, acompanhada de 4 flores-delis de
ouro; V - dos Oliveira-Silva: um escudo partido: o primeiro, em campo de ouro,
uma oliveira verde frutada de negro; o segundo, em campo vermelho, um leão de
prata, armado de ouro. Timbre: uma flor-de-lis de azul (Armando de Mattos -
Brasonário de Portugal, II, 53). Século XVI: VI - Antônio Marques de Oliveira,
sendo cônsul em Flandres, e servindo valorosamente a Carlos V, no cerco da
cidade de Anvers, lhe deu este imperador novas armas, em 04.04.1545 - um
escudo dividido em faixa: na primeira, em campo de ouro, uma águia negra; na
segunda, de púrpura, uma cidade, de prata, com suas torres e muros. Elmo de
aço, aberto. Timbre: a águia das armas. Brasil Heráldico: V - Manuel Inácio de
Oliveira, barão de Ouricurí, citado acima, ramo de Pernambuco. Brasão de Armas
datado de 30.08.1867. Registrado no Cartório da Nobreza, Livro VI, fls. 86: um
escudo em campo de prata, partido; ao primeiro quartel, uma oliveira de sinople
com frutas de ouro; ao segundo quartel, três faixas de azul, com uma abelha de
ouro em cada uma. Coroa de barão. Timbre: uma cruz de goles florida e aberta; VI
- Felisberto Inácio de Oliveira, barão de Cruangí, citado acima, ramo de
Pernambuco. Carta de Brasão de 30.08.1867. Registrada no Cartório da Nobreza,
Livro VI, fls. 87): armas igual a de seu pai, o barão de Ouricuri (Sanches Baena, II,
201, 223); VII - Antonio Joaquim de Oliveira [Lisboa-], que em 1774 era Capitão
de Mineiros de Artilharia na Cdade do Porto, quando foi nomeado por D. José I, a
Tenente-coronel e Lente da Aula do Regimento de Artilharia do Rio de Janeiro,
conforme se nota na Comunicação enviada em Ofício de 18.09.1774, do Ministro
da Marinha e Domínios Ultramarinos, Martinho de Melo e Castro, ao Vive Rei
Marques do Lavradio. Coube-lhe, como Lente da recém-criada Real Academia,
instalar a nova Escola na Casa do Trem de Artilharia, contígua ao Quartel do
Regimento de Artilharia, na Ponta do Calabouço. O Tenente-coronel Oliveira
permaneceu nestas funções até 1795, quando já Coronel, foi dispensado por
motivo de saúde, sendo substituído por José de Oliveira Barbosa. Coronel - antes
de 1795. Promovido a Brigadeiro Graduado em 13.05.1808. Filho de Francisco José
de Oliveira e de Maria Joaquina de Miranda. Neto paterno de Braz de Oliveira e de
Maria Madalena. Neto materno de Antonio de Miranda e de Ana Joaquina. Teve
mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante; VIII - Francisco Antônio de
Oliveira, que tirou Carta de Nobreza, justificando sua ascendência, em 10.1846
(Boulanger - Archivo da Nobreza do Brasil).

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Armas

As armas: de vermelho, uma oliveira de verde. Modernamente, e decerto para as


fazer condizer com tais regras, passaram a ser: de
vermelho, uma oliveira de verde, perfilada e
frutada de ouro, e arrancada de prata. Timbre: a
oliveira do escudo.

Títulos, Morgados e Senhorios em


Portugal e Brasil
Barões da Corticeira Barões da Fonte Nova
Barões de Aguapeí Barões de Almeida
Barões de Almeida-II Barões de Araraquara
Barões de Barcelinhos Barões de Melo e Oliveira
Barões de Mondim Barões de Oliveira
Barões de Oliveira Castro Barões de São João de Loureiro
Barões de São Roque Barões de Tojal
Barões de Vale de Estevão Barões de Viamonte da Boa Vista
Condes da Azinhaga Condes da Fonte Nova
Condes da Guarda Condes de Almoster
Condes de Alpedrinha Condes de Arganil
Condes de Basto Condes de Rio Maior
Condes de Saldanha Condes de Sintra
Condes de Tojal Duques de Saldanha
Marqueses de Rio Maior Marqueses de Saldanha
Senhores da Casa dos Oliveiras Senhores do Morgado de Oliveira
Senhores do Morgado de Patameira Viscondes da Fonte Nova
Viscondes de Alcafache Viscondes de Barcelinhos
Viscondes de Faro Viscondes de Faro e Oliveira
Viscondes de Fraião Viscondes de Oliveira do Paço
Viscondes de Oliveira Duarte Viscondes de Rodrigues de Oliveira
Viscondes de São Jorge Viscondes de São Venâncio
Viscondes de Tojal Viscondes de Vila Maior
Viscondes de Vila Moura Viscondes do Rio Claro
Viscondes do Tramagal

15
Cargos e Profissões no Reino de Portugal
Abades de São Pedro da Veiga
Advogados
Arquitetos
Cavaleiros da Ordem de Cristo

Governadores Gerais do Brasil

Período Governador Geral


1627-1635 Diogo Luís de Oliveira

Presidentes do Conselho de Ministros do Brasil


Investidura Presidentes do Conselho Partido
10.03.1888 João Alfredo Corrêa de Oliveira PC - PE

Presidentes e Vice-presidentes do Brasil


Período Nome Cargo
1956-1960 Juscelino Kubistchek de Oliveira Presidente
1979-1984 João B. de Oliveira Figueiredo Presidente

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Cavaleiros da Ordem de Cristo
António Roiz Veloso de Oliveira
* Brasil, São Paulo nascido em 1765 + morto no Rio de Janeiro 10.3.1824
Casamento :
Com: Joana Allen * nascida em 27.3.1768
Filhos do Casamento :
 Joana Veloso de Oliveira
 Emília Veloso de Oliveira + morta em Londres 10.9.1810
 Henrique Veloso de Oliveira
 Isabel Veloso de Oliveira * nascida em 1815 casou-se com Ernesto Ferreira
França

Isabel Veloso de Oliveira


Filhos do Casamento :
 Ernesto Ferreira França
 Gabriela Ferreira França

Viscondes do Tramagal
Título criado por D. Luis I, rei de Portugal
por decreto de 10-05-1878

José Freire Temudo de Oliveira Fialho de Mendonça, 1º visconde do Tramagal

Condes de Saldanha

Título criado por D. Maria II, rainha de Portugal


por decreto de 14-01-1833

João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun, 1º duque


de Saldanha
 nascido em Lisboa, S. José 17.12.1790 + morto
em Londres 21.11.1876

17
Pai: João Vicente de Saldanha Oliveira e Sousa Juzarte Figueira, 1º conde de Rio
Maior *nascido em 22.5.1746
Mãe: Maria Amália de Carvalho e Daun * nascida em 15.8.1756
Casamento I: Lisboa, Igreja das Necessidades 30.9.1814
Com: Maria Teresa Margarida Horan FitzGerald *nascida em 26.12.1796

Casamento II: Londres 12.9.1856


Com: Carlota Isabel Maria Smith * nascida em 10.3.1810

Filhos do Casamento I:
 Augusto Carlos de Saldanha Oliveira e Daun, 1º conde de Almoster *
nascido em 26.12.1821
 Maria Amália de Saldanha de Oliveira e Daun * nascida em Lisboa, em
9.11.1824
 João Carlos de Saldanha de Oliveira e Daun, 2º duque de Saldanha *
nascida em 20.11.1825 casou-se com Júlia Pereira Dias de Sousa Guimarães
 Luis de Saldanha de Oliveira e Daun *nascido em 15.12.1826 + morto em
25.10.1832
 Eugénia de Saldanha de Oliveira e Daun *nascida em 25.5.1831 casou-se
primeiro com Francisco de Almada Quadros Sousa e Lencastre, 2º conde
de Tavarede casou-se em segunda nupcias com Joaquim Pedro Qauintela,
2º conde de Farriobo
Filhos do Casamento II:
 Não houve descendência deste casamento

Augusto Carlos de Saldanha Oliveira e Daun, 1º conde de Almoster


* nascido no Brasil, Rio Grande do Sul 26.12.1821 + morto na Alemanha, Carlsbad
em 24.10.1845
Não casou.
João Carlos de Saldanha de Oliveira e Daun, 2º duque de Saldanha
*nascido no Porto, Sé 20.11.1825 + morto no Porto 23.9.1880
Casamento I:
Com: Júlia Pereira Dias de Sousa Guimarães * nascida em 1.10.1842

Filhos do Casamento I:
 Francisca Eugénia de Saldanha Oliveira e Daun, 2ª conde de Sintra *
nascida em 27.7.1857
 João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun, 2º conde de Almoster * nascido
em 11.8.1858 casou-se com Maria Xavier de Sousa
 Carlota Maria de Saldanha Oliveira e Daun *nascida no Porto, em
24.8.1867
 José Augusto de Saldanha Oliveira e Daun * nascido em Barcelos, em
20.3.1876 +morto em Barcelos 22.3.1883

18
Francisca Eugénia de Saldanha Oliveira e Daun, 2ª conde de Sintra
*nascida em 27.7.1857 + morta em 3.2.1949
Não casou.

João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun, 2º conde de Almoster


*nascido em Barcelos 11.8.1858 + morto em Humbe, Angola 13.12.1897
Casamento : Lisboa 9.6.1884
Com: Maria Xavier de Sousa * nascida em 26.5.1864

Filhos do Casamento :
 Maria Júlia de Saldanha Oliveira e Daun *nascida em Lisboa, Ajuda, em
17.12.1886 + morta em Lisboa, Lumiar em 19.11.1919
 João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun, 3º conde de Almoster * nascido
em 1.4.1889 casou-se com Maria de Lurdes Figueira Freire da Silva Bruschy
* nascido 19.1.1896
 Maria Francisca de Saldanha Oliveira e Daun * nascido em 10.8.1891 casou-
se com João da Assunção Lobato de Faria * nascido em 14.8.1892
 José Augusto de Saldanha Oliveira e Daun, 3º marquês de Saldanha *
nascido em 17.4.1894 casou-se com Maria Luisa de Saldanha Oliveira e
Daun * nascida em 3.3.1898

João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun, 3º conde de Almoster


* nascido em 1.4.1889
Casamento :
Com: Maria de Lourdes Figueira Freire da Silva Bruschy * nascida em 19.1.1896
Não houve descendência deste casamento

José Augusto de Saldanha Oliveira e Daun, 3º marquês de Saldanha


*nascido em Lisboa, Ajuda em 17.4.1894 + morto em Lisboa 5.1.1970
Filhos do Casamento :
 João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun *nascido em Lisboa, em 15.3.1921
+ morto em 5.7.1921
 José Augusto Manuel de Saldanha Oliveira e Daun, 4º marquês de Saldanha
* nascido em15.3.1921 casou-se com Maria Alice Quintal Duarte * nascida
em 14.1.1920
 Dona Maria Júlia de Saldanha Oliveira e Daun *nascida em 9.12.1929
casou-se com Alvaro Manuel Roquete de Melo Campelo

José Augusto Manuel de Saldanha Oliveira e Daun, 4º marquês de


Saldanha * nascido em Lisboa 15.3.1921

19
Casamento : Lisboa 24.10.1943
Com: Alice do Quental Duarte * nascida em 14.1.1920
Filhos do Casamento :
 João Carlos Duarte de Saldanha Oliveira e Daun, 3º conde de Saldanha
*nascido em 14.4.1946 casou-se com Liliane Maria dos Santos da Cruz Vidal
* nascida em10.1.1947
 Nuno Manuel de Saldanha Oliveira e Daun, 4º conde de Almoster * nascido
em10.4.1948 casou-se com Maria Isabel Viçoso Saldanha Carreira * nascida
em 22.5.1946

João Carlos Duarte de Saldanha Oliveira e Daun, 3º conde de Saldanha


*nascido em 14.4.1946
Casamento:
Com: Liliane Maria dos Santos da Cruz Vidal *nascida em 10.1.1947

Nuno Manuel de Saldanha Oliveira e Daun, 4º conde de Almoster


* nascido em 10.4.1948
Casamento I:
Com: Maria Isabel Viçoso Saldanha Carreira *nascida em 22.5.1946

Condes de Sintra
Título criado por D. João VI, rei de Portugal
por decreto de 16-07-1823

António da Cunha Grã Ataíde e Melo, 1º conde de Sintra


nascido em Lisboa,São José 26.10.1784 +morto em Lisboa, São José 4.1.1861
Pai: José da Cunha Grã Ataíde e Melo, 3º conde de Povolide * 23.6.1734
Mãe: Maria Roberta da Silva Telo de Menezes * 27.3.1752

Relato Histórico do período do nascimento do sobrenome

20
Em 1139 Afonso Henriques ( filho de
Henrique de Borgonha ) vence os mouros
em Ourique e é proclamado o primeiro Rei
de Portugal. Em 1140 Raimundo
Borenguer IV conquista Fraga, Lérida e
Tragona. Em 1146 os Almóadas invadem
a Espanha moura .Em 1147 Afonso
Henriques conquista Lisboa. Em 1150
morre Garcia Ramirez e Sancho I, o Sábio
se torna rei de Navarra. Em 1157 morre
Afonso VII; Castela e Leão se separam; Sancho III de Castela funda a
Ordem de Calatrava; Fernando II de Leão conquista Alcântara e
Cáceres, e funda a Ordem de Alcântara. Em 1158 Afonso VIII se torna
rei de Castela. Em 1162 Afonso II, se torna o primeiro rei de Aragão e
Catalunha. Em 1169 as cidades têm representação nas Cortes de
Castela. Em 1177 Afonso VIII , junto com o reino de Aragão conquista
Cuenca. Em 1188 morre Fernando II; Afonso IX de Leão se torna rei e
se casa com a filha de Afonso VIII de Castela e conquista a
Extremadura. Em 1195 os Mouros derrotam Afonso VIII em Alarcos. Em
1196 morre Afonso II de Aragão e Catalunha.
Em 1212 vitória de Castela, Aragão e Navarra nas planícies de Toulose.
Em 1213 Jaime I, o Conquistador se torna rei de Aragão. Em 1214
morre Afonso VIII de Castela; fim do poderio dos almóadas na Espanha.
Em 1217 Fernando III, o Santo se torna rei de Castela. Em 1223 morre
Afonsos Henriques e Sancho II se torna o segundo rei de Portugal.

Os primeiros Oliveira a chegar no Rio de Janeiro


João Afonso de Oliveira:
Nascido por volta de 1670 e
falecido em 06.01.1745, filho do
Capitão Antônio Afonso Leitão e de
Antônia de Oliveira. Morava em
1734 na freguesia de Irajá, onde
possuía uma fazenda com capela
N.S. do Destêrro. Ali se realizavam
muitos casamentos e batizados.
Casado em primeira núpcias no

21
Rio em 03.04.1699 com Inês de Paredes, nascida por volta de 1680 e falecida
entre 1720 e 1722, filha de Luís de Paredes e Leonor da Fonseca. Casado em
segunda núpcias no Rio em 11.01.1724 com Antônia Coelho da Assunção, nascida
por volta de 1704 e falecida depois de 1745, filha do alferes Manuel Coelho Borges
e de Joana Barreto de Sene.
Seus filhos: 1º matrimônio
Guiomar de Oliveira, nascida em 30.04.1700
Maria de Oliveira, nascida em 1703, foi casado no Rio em 1728 ( na capela de
N.S. do Destêrro do engenho de seu pai ) com Manuel de Almeida, nascido em
Évora, Portugal, por volta de 1700, filho de Pedro João de Almeida e Mariana
Nunes.
Antônia de Oliveira, nascida em 28.04.1707
Antônio Afonso de Oliveira, nascido em 01.11.1708
Luís Afonso de Oliveira, nascido em 1711, casado no Rio em 08.07.1750 com
Maria de Melo, nascida em São Paulo por volta de 1730, filha de Juliana de Melo.
Seus filhos: 2º matrimônio
Joana de Oliveira, nascida em 27.07.1713
João de Oliveira, nascido em 24.06.1724 ( falecido ainda criança )
Mariana Vitória de Oliveira, nascida por volta de 1726, casou-se em
09.12.1744 com Luís da Silva do Amaral, viúvo de Joana Pereira de Jesus e filho
do Dr. Salvador da Silva Brandão e de Dona Messia do Amaral.
Rosa de Oliveira, nascida no Rio em 19.06.1728
José Afonso de Oliveira, nascido em 14.07.1731
Josefa de Oliveira, nascida em 13.01.1733
Manuel Afonso de Oliveira, nascido no Rio em 08.12.1739
Emerenciana Joaquina de Oliveira, nascida no Rio em 18.05.1741, casada no
Rio em 02.09.1758 com Manuel Álvares Casado. Viúvo de dona Margarida do Rêgo
Quitandilha, e filho de Domingos Álvares Casado e de Francisca do Rosário.

Luís Álvares de Oliveira, nascido por volta de 1615, casado por volta de 1645
com Leonor de Albernaz, nascida por volta de 1625.
Seus Filhos:
Martinho de Souza Oliveira, nascido em 27.03.1646, casado no Rio em
25.05.1679 com Ana Ferrão, nascida no Rio e falecida antes de 1706, filha de
Paulo Girão de Maria e de leonor Correia
Seus Filhos:
José de Oliveira, nascido no Rio em 02.02.1684
Leonor Correia de Oliveira, bispada no Rio por volta de 1686 e falecida no Rio
em 27.02.1738, casou-se no Rio em 15.02.1706 com Ascenço Lopes da Costa, filho
de Bartolomeu Lopes da Costa e de Joana de Alvarenga.

Potencia da Costa Oliveira, nascida no Rio em 15.03.1648


Bento Oliveira, nascido no Rio em 10.06.1650
Bartolomeu Oliveira, nascido no Rio em 15.03.1652

22
Luzia de Oliveira, nascida no Rio em 30.08.1654 e falecida no Rio em
16.11.1679, casou-se no Rio em 08.06.1676 com Amador de Amorim Calheiros,
filho de Paulo de Amorim Calheiros e de Maria da Cunha.
Seus filhos:
Inácio de Oliveira, nascido no Rio em 20.04.1678.

Pascoal Borges de Oliveira, nascido por volta de 1630, casado por volta de
1660 com Antônia de Jesus.
Seus Filhos:
Eusébio Borges de Oliveira, nascido em Cabo Frio-RJ por volta de 1661, casou-
se no Rio em 28.05.1691 com Leonor Maciel, filha de Antônio Fernandes Moreira e
de Branca Aguiar.

Antônio Coelho de Oliveira, nascido por volta de 1618, casou-se em 1648 com
Cordula Gomes, nascida por volta de 1628 e falecida antes de 1683, filha de Rui
Dias Bravo e de Maria de Oliveira.
Seus Filhos:
Capitão de Ordenanças Rodrigo Coelho do Bonsucesso, nascido em
18.03.1649, casou-se em primeira núpcias por volta de 1672 com Isabel de Barros,
nascida no Rio em 16.03.1654 e falecida por volta de 1692, filha de André de
Barros e de Inês Aires da Silva. Casado em segunda núpcias em São Gonçalo-RJ
em 08.01.1696 com Isabel de Azevedo , nascida por volta de 1676, filha de Nuno
Álvares de Azevedo e de Grácia Pereira. Teve filhos somente no 1 º matrimônio.
Seus Filhos: ( Rodrigo Coelho do Bonsucesso )
Rodrigo Coelho de Oliveira, nascido por volta de 1673, foi acusado de judaísmo
pelo “Santo Ofício” em 1713, casado em primeira núpcias no Rio em 13.11.1698
com Violante Ferreira, nascida por volta de 1678 e falecida por volta de 1724, filha
do Capitão Francisco Ferreira Dormundo e de Bárbara Ferreira. Casado em
segunda núpcias no Rio em 09.01.1726 com Catarina Rodrigues da Assunção,
nascida em Saquarema-RJ, por volta de 1706, filha de João Ferreira Urbano e de
Juliana Rodrigues.
Seus filhos: (Rodrigo de Coelho de Oliveira )
Tenente Coronel Matias de Oliveira, nascido por volta de 1699
Antônio Coelho Oliveira, nascido no Rio por volta de 1703
Joaquim Ferreira de Melo Oliveira, nascido por volta de 1707, morador em
Magé-RJ, em 1738, casou-se em 1737 com Josefa Correia, nascida no Rio por
volta de 1707, filha do alferes Dionisio Correia de Araújo e de Joana de Andrade.
Seus filhos: ( Joaquim Ferreira de Mello Oliveira )
Antônio de Oliveira, nascido no Rio em 28.09.1738
Francisco de Oliveira, nascido no Rio em 1740
Inácio de Oliveira, nascido no Rio em 1742
Ana de Oliveira, nascida no Rio em 1744
Francisca de Oliveira, nascida no Rio em 02.04.1746
Joana de Oliveira, nascida no Rio em 1748

23
Joaquina de Oliveira, nascida por volta de 1750

Alferes Rodrigo Coelho do Bonsucesso Neto, nascido em São Gonçalo-RJ, por


volta de 1710 e falecido em 22.01.1763, casou-se no Rio em 12.02.1752 com sua
prima em 2º grau Francisca Ferreira Xavier, filha do Sargento Pascoal Ferreira e de
Tereza de Jesus
Seus Filhos:
Francisco de Oliveira, nascido no Rio em 07.01.1753
Antônio de Oliveira, nascido no Rio em 15.04.1754
Pascoal de Oliveira, nascido no Rio em 06.10.1756
João de Oliveira, nascido no Rio por volta de 1757
Ana de Oliveira, nascida no Rio por volta de 1762

Cordula de Oliveira, nascida no Rio em 1675


André de Oliveira, nascido no Rio em 1676
Antônio de Oliveira, nascido no Rio em 1678, faleceu ainda criança
Isabel de Barros de Oliveira, nascida no Rio em 17.11.1680, em 1712 foi
acusada pelo “Santo Ofício” de praticar o Judaísmo.
João de Oliveira, nascido em 26.07.1682 no Rio.
Inês de Oliveira, nascida no Rio em 30.04.1684, faleceu solteira em 1713. Em
1712 foi acusada junto com sua irmã pelo “Santo Ofício” de praticar o Judaísmo.
Antônio de Oliveira, nasceu em Jacarepaguá em 13.09.1687
Maria de Barros de Oliveira, nascida por volta de 1689, casou-se em
19.01.1721 com José de Vasconcelos Perestrelo, nascido na ilha da Madeira por
volta de 1691, filho de Manuel de Menezes Gavião e de Lucinda Cabral
Seus Filhos: ( Maria de Barros de Oliviera )
Ana Gabriel de Castro, nascida no Rio em 12.05.1733, casou-se no Rio em
25.10.1748 com João José Leite de Escobar, nascido por volta de 1718, filho de
Bento de Oliviera e de Francisca Leite Escobar.

Baltazar da Costa de Oliveira,


nascido no Rio, na freguesia de
Campo Grande em 03.06.1644 e
falecido no Rio em 25.04.1704, filho
do Capitão Francisco de Oliviera
Vargas e de Grácia da Costa.
Casado com Maria Vieira, não
deixou gerações.

Bartolomeu Dias de Oliveira, nascido no Rio por volta de 1669, filho de Brás
Gonçalves e de Isabel de Siqueira, casou-se no Rio em 20.02.1699 com Inês de

24
Bittencourt, nascida por volta de 1679, filha de João Batista e Francisca de
Bittencourt.
Seus Filhos:
Isabel de Oliveira, nascida no Rio em 02.01.1700
Manuel de Oliveira, nascido no Rio em 03.07.1701
Bartolomeu de Oliveira, nascido no Rio em 12.09.1706
Dionísio de Oliveira, nascido no Rio em 25.10.1717

Os Oliveira judeus-portugueses Condenados pela


Inquisição.
Tribunal do “ Santo Ofício “ de Lisboa- Portugal

Violante Oliveira, torturada e morta nos cárceres da Inquisição e queimada em


estátua com seus ossos como judia convicta e impenitente em 14.03.1627. Seu
marido Thomás Rodrigues, mercador, queimado como judeu convicto e pertinaz
em 05.05.1624. Seu filho Simão de Oliveira, 40 anos, padre, condenado a cárcere
e hábito perpétuo sem remissão em 14.03.1627. Seus filhos Antônio de Oliveira e
João de Oliveira, sacerdotes, torturados e mortos nos cárceres da Inquisição
Católica e queimados em estátua com seus ossos como judeus convictos e
impenitentes em 14.03.1627.

Manoel Oliveira, 43 anos, boticário, condenado a cárcere e hábito perpétuo em


22.03.1632.

Luiz de Oliveira, seu filho, João Siqueira, queimado como judeu convicto e
pertinaz em 11.10.1637.

25
Brittes Oliveira, 29 anos, mulher de Gaspar Gonçalves Dias, tratante, condenada
em 29.10.1656.

João de Oliveira, tratante de gado, sua mulher Brittes Peres Pantoja, 36 anos,
condenada a cárcere e hábito perpétuo sem remissão e degredo para o Brasil em
17.10.1660.

Antônio de Oliveira, 20 anos, sapateiro, condenado a cárcere e hábito perpétuo


em 17.09.1662.

José de Oliveira, 19 anos, barbeiro, condenado a cárcere e hábito perpétuo em


17.09.1662.

Mécia de Oliveira, 55 anos, mulher de João Bentes de Mattos, caçador,


condenada a cárcere e hábito perpétuo sem remissão em 21.06.1671.

Ignácio de Oliveira, 31 anos, tratante, filho de Antônio de Carvalho, curtidor,


condenado a cárcere e hábito perpétuo em 08.08.1683.

Cristovão de Oliveira, lavrador, sua viúva, Maria Ramos, 47 anos, torturada e


morta nos cárceres da Inquisição Católica em 17.03.1688.

Angela de Oliveira, 54 anos, filha de Gaspar Rodrigues, mercador, condenada a


degredo para o Brasil em 16.05.1694, como judia relapsa. Primeira condenação em
1664.
Manoel da Cunha Oliveira, 35 anos, negociante, condenado em 12.09.1706.

Antônio Oliveira Correa, 38 anos, advogado, queimado vivo como judeu


convicto, pertinaz e impenitente em 30.06.1709.

Rodrigo Coelho Oliveira, 33 anos, do Rio de Janeiro, condenado a cárcere e


hábito perpétuo em 09.07.1713 com sua mulher Violante Ferreira, 27 anos.

Manoel de Oliveira, tecelão, sua mulher Luzia Pinheiro, 37 anos, condenada a


cárcere e hábito perpétuo em 14.10.1714.

Esperança Oliveira, 27 anos, condenada em 30.10.1717.

Henrique Vaz de Oliveira, 41 anos, boticário, condenado em 13.10.1726.

Diogo Soares Oliveira, 30 anos, boticário, condenado em 13.10.1726.

26
Luiz Vaz de Oliveira, tratante, seu filho Francisco Ferreira Isidro, 43 anos,
mineiro de Minas Gerais, Brasil, condenado a cárcere e hábito perpétuo em
25.07.1728.

Luiz Vaz de Oliveira, 24 anos, tratante, filho de João Sanches Maioral, boticário,
do Rio de Janeiro, Brasil, condenado em 17.06.1731.

Bento Oliveira, 46 anos, barbeiro, condenado a cárcere e hábito perpétuo em


04.11.1742.

Francisco Xavier de Oliveira, militar, filho de José de Oliveira e Souza,


contador, fugiu para Londres, Inglaterra, e foi queimado em estátua como judeu
convicto e revel em 20.09.1761.

Casamentos em Mogi-Guaçu -SP


ANTONIO DE OLIVEIRA
18 anos - filho de Candido Rodrigues de Oliveira e Firmina Dias das Dores
ROSA BERTUCO
15 anos - filha de Serafim Bertuco e Teresa Montresor - nascida em Ca' di Davi,
Verona
(cerimônia realizada em 15.02.1902 - padrinhos: Lodovico Barbieri e Lodovico
Meietto)

Relação dos Passageiros do vapor Italia, procedente de


Marseille, desembarcados no Rio de Janeiro a 30.10.1895
Dos 152 imigrantes desembarcados, 105 eram espontâneos, 8 não declaram o
contrato e 39 foram contratados pela Companhia Metropolitana. Alguns deles
reembarcaram com destino a São Paulo e outros locais.
Permaneceram embarcados 1.418 passageiros com destino a Santos
e 34 com destino a Buenos Aires.

89 OLIVEIRA, Seraphin Portugal

27
Oliveira Álvares, importante família, originária das ilhas portuguesas,
estabelecida no Rio de Janeiro, para onde passou o General do Exército Joaquim
de Oliveira Álvares [19.11.1776, Ilha da Madeira - 27.06.1835, paris], militar.
Bacharel em Matemática e Filosofia pela Universidade de Coimbra. Alistou-se na
marinha Real Portuguesa e sua antigüidade de praça foi mandada contar de 1794,
quando se matriculou nos cursos de matemática, filosofia e jurídico da referida
Universidade. Veio para o Brasil em 1804, sendo nomeado Capitão de Artilharia da
Legião de voluntários de São Paulo. Major [1807]. Tenente-coronel [1810].
Coronel [1811]. Brigadeiro [1817]. Marechal de Campo [1822]. Tenente-General
[1824]. Comandante da Legião de voluntários de São Paulo. Tomou parte nas
campanhas de 1811 e 1812, no sul. Ajudante-General do
Governo das Armas da Corte e Província do Rio de Janeiro
[1821]. Conselheiro de Guerra [1822]. Duas vezes Ministro
da Guerra [1822 e 1828]. Deputado à Assembléia Geral
Legislativa pelo Rio Grande do Sul [1830-33]. Comendador
da Ordem de São Bento de Aviz [1819]. Oficial da Ordem
do Cruzeiro [1825]. Deixou geração do seu cas. com Joana
Marques de Oliveira, filha do Marechal Manuel Marques de
Souza. Por resolução da Regência, tomada sobre consulta
de 17 de agosto do Conselho Supremo Militar, foi
concedida a pensão de meio soldo a sua viúva, D. Joana
Marques De Oliveira. Entre outros seus descendentes: I - a
filha, Joaquina de Oliveira Alvares [30.06.1805 -
21.05.1853], que foi cas. com o barão de Alegrete,
membro da família Araújo Gomes. Estes, foram pais de
José Maria de Araújo Gomes, 2.º barão de Alegrete; e avós
de Joaquina de Oliveira de Araújo Gomes, casada com o
barão de São Joaquim.

Oliveira Barbosa, importante e antiga família estabelecida em Rio de Janeiro.


A união dos dois sobrenomes teve princípio com Bento Barbosa Soares [c.1663-],
filho de José da Costa Soares, alcaide-mor da cidade da Bahia. Com geração do
seu cas., por volta de 1689, com Serafina de Oliveira, natural do bispado do Rio de
Janeiro, filha de Braz Pereira Sarmento e de Helena de Oliveira. Entre os
descendentes do casal, registram-se: I - o filho, o sargento-mor do terço de
infantaria de São Gonçalo, RJ, João de Oliveira Barbosa [c.1708, Santo Antonio de
Sá, RJ -], que deixou geração do seu cas., a 01.05.1748, na capela da Fortaleza de
São João, Urca, com Brites Joaquina de Andrade [c.1715, Rio de Janeiro, RJ -],
filha do sargento-mor Francisco Pereira Leal e de Mariana de Andrade; II - a neta,
Joana Teresa de Oliveira [bat. 13.02.1751, Rio de Janeiro, RJ - 23.04.1830, Rio de
Janeiro, RJ], filha do item I. Com geração do seu cas., a 16.02.1773, Rio, com o
brigadeiro Ambrósio de Souza Coutinho, natural do Rio de Janeiro, filho do capitão
João de Souza Coutinho e de Emerenciana de Barcelos. Deste casal descendem os
Souza Coutinho, Oliveira Coutinho, os Maggessi, Oliveira Braga, Pinto Ribeiro

28
Pereira de Sampaio, Oliveira Lisboa, Toledo Lisboa, Rebelo de Vasconcelos e
Souza, Oliveira Barbosa, etc; III - o neto, o Marechal do Exército José de Oliveira
Barbosa [21.08.1753, Fortaleza de São João da Barra, Rio de Janeiro, RJ -
02.05.1844, Rio de Janeiro, RJ], oficial militar, filho do item I. Verificou praça de
cadete no regimento de artilharia do Rio de Janeiro [25.01.1775]. 2º Tenente
[06.06.1775]. 1º Tenente [06.06.1776]. Capitão [13.05.1789]. Por Ofício de
28.06.1797, do Conde de Resende, reiterava-se o pedido que fez a respeito da
confirmação da patente de tenente-coronel a José de Oliveira Barbosa, em atenção
aos serviços prestados como lente substituto da aula militar. Novamente o Conde
de Resende, em Ofício de 28.01.1798, comunicava ter nomeado para o lugar de
substituto da aula militar ao Capitão de Bombeiros José de Oliveira Barbosa,
mencionando os serviços prestados por esse oficial e propondo sua promoção a
tenente-coronel. Tenente-coronel [19.10.1798]. Em 10.06.1802, o Vice Rei D.
Fernando José de Portugal o propunha, por ofício enviado a corte portuguesa, para
Coronel de Artilharia. Coronel [31.01.1803]. Brigadeiro graduado [13.05.1808].
Marechal de Campo [23.02.1810]. Tenente-general [24.04.1821]. Mandado servir
no destacamento de guarnição à ilha da Trindade [20.02.1784]. Lente da Aula
Militar. Documentado em 1792, como Lente substituto da Academia Militar de
Geometria, Fortificação e Desenho do Rio de Janeiro. Por ofício de 17.07.1795, o
Vice-rei Conde de Resende, propunha para lente da Real Academia Militar, com a
graduação de tenente-coronel, o Capitão de artilharia José de Oliveira Barbosa,
onde mencionava os relevantes serviços prestados por êsse oficial. Deveria
substituir o Tenente coronel Antonio Joaquim de Oliveira. Por ofício de 06.07.1796,
do vice-rei, Conde de Resende, propunha-se o Capitão José de Oliveira Barbosa
para o lugar de Secretário do Governo do Rio de Janeiro. Secretário de estado
[04.06.1796 a 16.06.1797]. Governador e capitão-general do reino de Angola
[12.07.1809 - serviu de 1810 a 1816]. Vogal do Conselho Supremo Militar
[22.01.1818]. Conselheiro de Guerra [13.05.1818]. Chefe da Divisão da Guarda
Real da Polícia [06.02.1818]. Ministro de Estado dos Negócios da Guerra [1823].
Conselheiro do Império. Fidago Cavaleiro da Casa Imperial. Comendador da Ordem
de São Bento de Aviz. Solicitou reforma so serviçco militar, que foi concedida no
posto de Marechal do Exército [19.08.1842]. Foi agraciado, sucessivamente, com
os títulos de barão do Passeio Público [Dec. 18.10.1829] e visconde com honras da
grandeza do Rio Comprido [18.07.1841]. [Laurênio Lago, Brigadeiros e Generais,
100]. Com geração do seus dois casamentos: o primeiro, a 08.10.1797, no palácio
do Conde de Rezende, vice-rei, com Ana Joaquina de Velasco Molina [c,1777, Rio
de Janeiro, RJ - 27.03.1801, idem], filha do coronel Vicente José de Velasco
Molina; e o segundo, em 1802, com Maria Tomázia de Oliveira Gonçalves
[29.03.1781, Rio de Janeiro, RJ - 07.08.1825, Rio de Janeiro, RJ], filha do
sargento-mor Tomás Gonçalves e de Maria Angélica de Oliveira; IV - a bisneta,
Maria Benedita de Oliveira Velasco Molina, nasc. no Rio [Candelária 11º, 79] a
04.01.1799 (bat. a 30.01. e registrada em 1823), filha do primeiro matrimônio do
item III. Deixou geração do seu cas., no Rio [Sacramento 3º, 238v] a 13.03.1816
(na capela de Santo Antônio dos Pobres) com tenente-coronel João Rebelo de

29
Vasconcelos e Souza Coelho Henriques, filho do marechal José Maria Rebelo de
Andrade Vasconcelos e Souza, O Rebelinho, patriarca desta família Rebelo de
Vasconcelos (v.s.), do Rio de Janeiro;V - o bisneto, José Tomás de Oliveira
Barbosa, nasc. no Rio (São José 4º, 197) a 05.02.1803 (bat. a 18.02.), filho do
segundo matrimônio do item III. Casado no Rio (São José 4º, 181) a 22.10.1828
(na capela do Espírito Santo de Mataporcos) com Maria Faustina Rodrigues, nasc.
em Montevidéu, Uruguai, por volta de 1808, filha de don Tomás Rodrigues e de
Pascuala Quinteros. [Carlos Rheingantz - Primeiras Famílias do Rio de Janeiro,
Tomo I]. VI - a bisneta, Joana Henriqueta de Oliveira [bat. 12.06.1804, Rio de
Janeiro, RJ -], filha do segundo matrimônio do item III. Casada a 17.08.1823, Rio,
com o tenente-coronel Francisco Xavier Raposo de
Albuquerque, natural de Portugal; VII - a bisneta, Maria
Constança de Oliveira Barbosa [02.06.1805, Rio de Janeiro,
RJ -], filha do segundo matrimônio do item III. Com
geração do seu cas., a 30.11.1833, com Ciro Cândido
Martins de Brito, guarda-roupa de S.M. o Imperador, filho
de Paulo Pinto Martins e de Maroa do Pilar de Melo; VIII -
a bisneta, Constança Gabriela de Oliveira [14.01.1819, Rio
de Janeiro, RJ - 20.06.1891, idem], filha do segundo
matrimônio do item III. Com geração do seu cas., a
02.02.1833, com o Dr. Luis Fortunato de Brito Abreu Souza
e Menezes [11.02.1812, Rio de Janeiro, RJ - 20.06.1887,
idem], chefe de polícia da corte, filho do conselheiro José
Fortunato de Brito Abreu Souza e Menezes e de Ana
Dorotéia de Oliveira Gonçalves.

Oliveira Barreto, sobrenome de importante família de origem


portuguesa,estabelecida em Minas Gerais. Seguindo as pesquisas do genealogista
Dr. Fernando Antonio Ielpo Jannuzzi Junior, principiamos esta família em Gregorio
Francisco de Oliveira, natural da Freguesia de Santa Cristina de Aroens, Termo da
Vila de Guimarães, Arcebispado de Angra, Reino de Portugal. Deixou geração do
seu cas. com Maria Rosaria de Freitas, natural da freguesia de Santa Cristina de
Aroens, Termo da Vila de Guimarães, Arcebispado de Angra, Reino de Portugal.
Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, Antonio José de Oliveira
Barreto [c.1768, Freguesia de Santa Cristina de Aroens, Termo da Vila de
Guimarães, Arcebispado de Angra, Reino de Portugal - 04.06.1843, São João Del
Rei, MG], Alferes das Ordenanças do Distrito de Senhor Bom Jesus de Matozinhos,
por Carta Patente de 09.03.1822, advogado provisionado e proprietário em S. João
Del Rei Com geração dos seus dois casamentos: o primeiro, 26.11.1796, S. João
Del Rei, MG, com Anna Joaquina Candida de Castro [c.1773 - 1818, Simão Pereira,
MG], filha do Capitão Faustino José de Castro, português, natural da cidade do
Porto, Reino de Portugal, solicitador, e de Rosa Angelica da Luz, natural de Prados,
que segue no título da família Castro (v.s.), de Minas Gerais. O casal separou-se
em 17.04.1803. Seu segundo casamento, celebrou-se a 01.01.1818, S. Joao Del

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Rei, MG, com Felizarda Maria de Jesus, falecida a 02.12.1835, em São João Del
Rei, MG; II - o neto, Bernardo José de Oliveira Barreto [bat. 16.10.1797, Oliveira ,
MG -], filho do primeiro matrimônio do item I. Afilhado de Bernardo José de
Lorena, governador e capitão general da Capitania de Minas Gerais. Ajudante de
Ordenanças, major-comandante da Guarda Nacional, juiz de Paz, subdelegado,
líder político, proprietário da grande fazenda da Lage e negociante, em Marilândia
Casado, em Marilândia, MG, 02.07.1825, com Josepha Maria de Jesus [c.1808 -],
filha de Manuel de Souza e de Anna Joaquina. Com descendência; III - a neta,
Francisca Constancia de Oliveira Barreto [c.1799-], filha do primeiro matrimônio do
item I. Com geração do seu cas. com Vicente Ferreira do Amaral [c.1795 -
02.02.1857, Fazenda de São Sebastião do Cacoco], alferes da Guarda Nacional,
proprietário da fazenda do Cacoco, em São Sebastião do Oeste, e de terras em
Divinópolis; IV - o neto, Joaquim José de Oliveira Barreto [10.03.1809 -
25.04.1869, S. João Del Rei, MG], filho do segundo matrimônio do item I.
Negociante, com outras personagens locais, assinou em 1842 a “Representação
dos Habitantes de S. João Del Rei ao Imperador D. Pedro II”, congratulando o
monarca pela criação do Conselho de Estado e do Código de Processo Criminal.
Em seu testamento, além de beneficiar os irmãos, deixou somas em dinheiro
também para as irmandades do Santíssimo Sacramento, dos Passos, da Boa Morte
e de S. Miguel e Almas, 2 contos de réis para a Santa Casa de Misericórdia e 200
mil réis para os pobres. Solteiro e sem descendência; V - o neto, João José de
Oliveira Barreto [26.07.1810 - 08.01.1888, S. João Del Rei, MG], filho do segundo
matrimônio do item I. Tenente da Guarda Nacional e negociante, com outras
personagens locais assinou em 1842, a “Representação dos Habitantes de S. João
Del Rei ao Imperador D. Pedro II”, congratulando o monarca pela crianção do
Conselho de Estado e do Código de Processo Criminal Foi casado três vezes: 1as
núpcias, 23.05.1832, em Oliveira, MG, comVicencia Joaquina do Amaral [bat.
29.11.1801, Cláudio, MG -], filha do Capitão Joaquim Cipriano do Amaral e de
Anna Francisca de Souza, ele, descendente por linha materna da família Gurgel do
Amaral (ver), e ela, neta paterna do sesmeiro Francisco Lopes Cardoso. Casado,
em 2as núpcias, com Maria Theodora de Almeida [c.1815 - 27.09.1849, S. João
Del Rei, MG]. Casado, em 3as núpcias, a 08.01.1852, S. João Del Rei, MG, com
Candida Bellarmina de Jesus Coelho [bat. 08.03.1826, S. João Del Rei, MG -
08.07.1908, idem], filha de José Joaquim Coelho e de Anna Ritta de Jesus, ela,
irmã do Padre João Bernardes de Souza, vigário por quase cinqüenta anos em
Madre de Deus de Minas. Irmã do famoso pintor Tenente Joaquim Ernesto Coelho
e do músico Alferes João Ignacio Coelho, e tia paterna do monsenhor Gustavo
Ernesto Coelho, personagem ilustre do clero mineiro, por sua cultura e caridade.
Entre o segundo e terceiro casamento, teve uma união com Maria Candida de
Jesus; VI - a neta, Anna Felizarda de Oliveira Barreto [10.03.1813 - 20.11.1851, S.
João Del Rei, MG], filha do segundo matrimônio do item I. Com geração do seu
cas., a 16.09.1829, S. João Del Rei, com Domingos José da Silva Fayal, filho de
Manuel Antonio da Silva e de Custodia Maria de Oliveira; VII - o neto, Alexandre
José de Oliveira Barreto [24.10.1819 - 26.06.1890, S. João Del Rei, MG], filho do

31
segundo matrimônio do item I. Proprietário de terras em S. Francisco de Paula e
negociante em S. João Del Rei, onde foi tesoureiro da Venerável Ordem Terceira
de N. S. do Monte do Carmo, exercendo com tão admirável empenho que tornou-
se irmão benfeitor. Com geração do seu cas., em S. João Del Rei, a 26.04.1842,
com Marianna Lucia Vianna [c.1820 - 07.10.1884, S. João Del Rei, MG], filha de
Manuel Rodrigues Vianna e de Jesuina Maxima de Jesus; VIII - o bisneto,
Francisco José de Oliveira Barreto [05.10.1853, S. João Del Rei,, MG -
Manhumirim, MG], filho do terceiro matrimônio do item V. Pintor em S. João Del
Rei, tendo mais tarde transferido residência para Manhumirim, MG Com geração
do seu cas., na fazenda da Cachoeira, Ritápolis, MG, com Ritta Candida das
Mercês, filha de Candido José de Souza e de Maria da Glória Parreira; IX - o
bisneto, Candido José de Oliveira Barreto [06.11.1854, S. João Del Rei, MG -
1929], filho do terceiro matrimônio do item V. Tendo cursado os preparatórios no
Colégio Caraça, seguiu para Salvador, BA, onde matriculou-se na Faculdade de
Medicina, abandonando porém o curso no 3º ano por questões financeiras.
Retornando a MG, estabeleceu-se em Cadeias. Culto e inteligente, realizou
profundas pesquisas, que resultaram numa formula a base de ervas, destinada a
doenças de pele e asma alérgica, que obteve excelentes resultados curativos. Com
geração do seu cas. com Anna Alves Villela, natural de Sant’Ana do Jacaré, MG.
Professora em Candeias; X - a bisneta, Lucinda Candida da Silva [12.08.1834,
Lavras, MG -] filha do item VI. Com geração do seu cas. com José Sanzio de
Avellar Brotero. Pais, entre outros, de Carlos Sanzio de Avellar Brotero
[26.06.1864, Lavras, MG - 06.10.1911, RJ], major da Guarda Nacional, figura
destacada na história de S. João Del Rei, onde foi professor na Escola Normal,
jornalista atuante, um dos líderes do Partido Liberal, vereador; transferindo-se
para o RJ, foi redator-chefe do “Diário Oficial”, e escreveu para os jornais “O Paiz”
e “O Correio da Manhã”. Publicou um livro de versos “Alvores e Matinais”,
prefaciado pelo Conde de Affonso Celso. Casado, em S. João Del Rei, a
04.12.1890, com Alice de Rezende [12.05.1872, S. João Del Rei, MG -], filha do
Coronel Severiano Nunes Cardoso de Rezende, advogado e líder do Partido
Conservador, em S. João Del Rei, descendente, através da tradicional família
Rezende, de Helena Maria de Jesus, uma das célebres “Três Ilhoas”; e de Custodia
Augusta de Mello, pertencente a família Mafra. Irmã do cultíssimo Padre José
Severiano de Rezende, que publicou alguns trabalhos e foi funcionário do
Consulado do Brasil em Paris; XI - o bisneto, João Baptista de Oliveira Barreto
[08.02.1846, S. João Del Rei, MG - 20.02.1890, idem]. filho do item VII. Grande
capitalista em S. João Del Rei, onde foi um dos proprietário do famoso Grand Hotel
e acionista da estrada de Ferro Oeste de Minas. Com geração do seu cas. com
Francisca Thyburcia do Espirito Santo [c.1848 - 01.02.1921, S. João Del Rei, MG];
XII - o bisneto, Guilherme José de Oliveira Barreto [09.10.1847, S. João Del Rei,
MG -]. filho do item VII. Professor, músico e hábil desenhista em S. João Del Rei,
onde exerceu o magistério por mais de trinta anos, sendo flautista e clarinetista da
Orquestra Ribeiro Bastos e responsável pela confecção dos cenários das
apresentações teatrais locais. Na palavra de Antonio Guerra em sua obra sobre as

32
artes cênicas em S. João Del Rei, encontra-se uma efeméride, de 1891, que nos dá
conta do seu talento: “está em exposição a galeria artística do Prof. G. Barreto
onde se sobresahem telas de valor, pintadas por esse nosso conterraneo, cujo
talento para a pintura é digno de nota, como são seus meritos de zeloso
professor” Com geração do seu cas. com Christina Maria da Conceição; XIII - o
terceiro neto, José de Oliveira Barreto [02.11.1884, S. João Del Rei, MG - 1970,
Oliveira, MG], filho do item VIII. Na adolescência, compunha com outros amadores
o “Peixoto Club”, tendo participação destaca na encenação da comédia “Os Dois
Surdos”. Ingressando na carreira religiosa, ordenou-se padre em Mariana, tendo
celebrado sua 1a missa na Catedral de S. João Del Rei. Foi vigário em Ibituruna,
Muriaé, Baependi, Conselheiro Lafaiete e Ponte Nova, indo por fim exercer a
capelania da Santa Casa de Misericórdia, em Oliveira, onde lecionou no Colégio
Pinheiro Campos; XIV - o terceiro neto, Raphael José de Oliveira Barreto
[10.12.1902, S. João Del Rei, MG - RJ], filho do item VIII. Inteligente e ativo, na
juventude junto a José de Assis Filho, foi redator do jornal “A Polemica”,
trabalhando em uma casa comercial em S. João Del Rei. Transferindo-se para
Muriaé, não tardou a ter seu próprio estabelecimento, sendo logo um dos
principais negociantes de café da região. Com seus irmãos, fundou a S.A Irmãos
Barreto Comércio de Café, no RJ, participando também da organização de outras
empresas como a Cia. São João de Armazéns Gerais, Del Rey S.A Importação e
Exportação, Imobiliária Irapuan S.A, Raphael Barreto & Cia. Ltda. Administração de
Imóveis, SAENA - Sociedade Auxiliar de Engenharia e Arquitetura Ltda., REFLAN -
Reflorestamento, Execução e Planejamento Ltda., Armazéns Gerais Leste de Minas
Ltda., Agrícola Modelo Ltda., Agrícola Boa Sorte Ltda., espalhadas pelo RJ, Paraná,
Muriaé e Manhumirim. Seu nome está intimamente ligado a história do comércio
de café no Brasil, no século XX. É benfeitor da diocese de S. João del Rei. Casado
duas vezes: 1as núpcias, Muriaé, 1924, com Alice Pereira do Valle. filha do Coronel
Theodoro Pereira do Valle, fazendeiro em Muriaé, e de Alvarina. Casado, Segunda
vez, com Dalila do Valle Castro [- 1988, Rio de Janeiro, RJ], do Conselho de
Administração da Café Solúvel Brasília S.A; XV - o terceiro neto, Odilon de Oliveira
Barreto [04.02.1904, S. João Del Rei, MG - 04.06.1995, Mannumirim, MG], filho do
item VIII. Chegou a cursar o Colégio Santo Antonio, não prosseguindo nos estudos
para dedicar-se ao comércio, em S. João Del Rei. Passando a Muriaé, tornou-se
sócio dos irmãos na S.A Irmãos Barreto Comércio de Café. Transferindo-se para
Manhumirim, aí empreendeu notáveis iniciativas para o progresso local, sendo o
fundador da rádio e do Hospital S. Vicente de Paulo, do qual foi provedor por trinta
anos, participou da construção do Abrigo S. Vicente de Paulo e da manutenção do
Patronato, do Seminário, do Colégio Pio XI e da Escola Normal Santa Therezinha.
Membro do Conselho de Administração da Café Solúvel Brasília S.A Com geração
do seu cas., em Muriaé, com Maria Bicalho Lopes, natural de Muriaé, membro da
tradicional família Bicalho (v.s.), de Minas Gerais; XVI - a terceira neta, Maria
Umbertina Barreto, filha do item IX. Com geração do seu cas. com Gastão
Demetrio Maia; XVII - o quarto neto, Ruy Barreto [14.01.1927, Muriaé, MG - ],
filho do item XIV. Na adolescência, desenhava a capa da “Revista Gibi”, e após

33
cursar o Colégio São Vicente de Paulo, diplomou-se em direito pela Universidade
do Estado da Guanabara, nunca exercendo, porém, a profissão, dedicando-se
desde cedo ao comércio de café junto ao pai e tios. Aos 21 anos fundava sua
primeira empresa a Cia. São João de Armazéns Gerais, que em dez anos era
proprietária de 28 armazéns! Em 1971, em Varginha, fundava a Café Solúvel
Brasilia S.A, e três anos depois adquiria a tradicional Indústria Bhering, fundada
em 1880 e fabricante dos famosos chocolates do mesmo nome, do Café Globo,
escolhido o café oficial das Olimpíadas de Moscou, em 1980, e das balas Toff,
tornando-se um dos três maiores fabricantes e exportadores de café do país, com
relações comerciais desde os EUA até a China, passando pelo Leste Europeu e o
Iraque. Outras empresas vieram juntar-se as demais: Imobiliária Irapuan S.A,
Barreto Trading S.A Exportação e Importação, Delseg Corretora de Seguros S.A,
Roda Sol Transportes Rodoviários S.A, Costa do Norte Transportes S.A, Refrescol
Industria de Refrigerantes S.A, fabricante de Coca Cola na Paraíba. Como líder
empresarial, foi presidente, por mandatos sucessivos, da Associação Comercial do
Rio de Janeiro, da qual é grande benemérito; presidente da Federação das
Associações Comerciais, Industriais e Agropastoris do Estado do RJ, e presidente
da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior - Funcex, principal
responsável pelo reatamento das relações comerciais do Brasil com Cuba e
articulador junto ao empresariado nacional da candidatura vitoriosa do Dr.
Tancredo Neves à presidência da República. Com geração do seu cas. a
24.10.1957, RJ, com Rosa Maria Annes Dias, vice-presidente do Conselho de
Administração da Café Solúvel Brasília S.A e diretora vice presidente da Bhering,
Produtos Alimentícios S.A, e presença destacada da alta sociedade carioca. Filha
do Dr. Cassio Annes Dias, médico no RJ, descendente de tradicional família
gaúcha, irmão da Dra. Carmen Prudente, nome de grande prestígio na
comunidade médica de São Paulo, principalmente por sua atuação no Hospital do
Câncer, e sobrinho materno do eminente Dr. Julio de Castilhos, um dos maiores
políticos da história do Rio Grande do Sul; e de Antonietta Aranha, bisneta paterna
da Viscondessa de Campinas e pertencente a antiga família Souza Aranha, de SP;
XVIII - a quarta neta, Marta Nair Maia [24.12.1913 -], filha do item XVI.
Normalista, presidente da Associação dos Professores Primários de MG, em 1959
liderou a 1a greve de professoras, e mulheres, do Brasil, exigindo melhoria nos
salários, no que foram atendidas, mais tarde, em pleno regime militar, esteve a
frente de outra pelo mesmo motivo, com êxito. Eleita 1a deputada mulher em
Minas Gerais, só não se reelegeu por ter sua candidatura impugnada como
comunista e subversiva. Gerente da Editora José Olympio, em BH, foi ainda
presidente da Associação dos Aposentados de MG, e, aos 79 anos, eleita
vereadora. Foi condecorada com a “Medalha da Inconfidência”, pelo então
governador Tancredo Neves, medalha do “Mérito Educacional”, e medalha da
“Ordem do Mérito Legislativo”, e pertence a diversas entidades culturais, sendo
presidente da Arcádia Mineira. Casada, primeiro, com Aguinaldo Monteiro, médico
sanitarista; casada, segundo, com Júlio Augusto Horta Barbosa Correa Pinto, filho
de Adolpho Correa Pinto e de Antonia Bueno Horta Barbosa, tio materno da

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arquiteta Stela Lutterbach, casada com D. João Henrique de Orleans e Bragança,
príncipe da Casa Imperial do Brasil. Com descendência [Pesquisa do Arquivo do Dr.
Fernando Antonio Ielpo Jannuzzi Junior, advogado no Rio de Janeiro, sócio
fundador do Instituto Cultural Visconde do Rio Preto e do Preservale - Instituto de
Preservação e Desenvolvimento do Vale do Paraíba, e sócio adjunto do Colégio
Brasileiro de Genealogia; e contou, para a elaboração dessa genealogia, com as
valiosas informações prestadas por Esmeralina dos Santos, Geralda Barreto Neves,
Lázaro Barreto, Maria de Lourdes Teixeira de Assumpção, Martha Nair Monteiro,
Ruy Barreto, Sebastião de Oliveira Cintra, Sebastião Teixeira de Assumpção e
Therezinha Vianna Louzaga].

Oliveira Belo, importante família de origem portuguesa estabelecida em Minas


Gerais, para onde passou o Coronel Luiz Alves de Freitas Belo [c.1750, São João
Batista do Monte Real, Leiria, Portugal - c.1833], estabelecido em Barbacena, filho
de Antônio Francisco Belo e de Marianna Domingues. Deixou numerosa
descendência de seu cas., em 1773, Barbacena (MG), com Ana Quitéria Joaquina
de Oliveira [1759, Barbacena, MG - 1837, RJ], filha do Tenente-coronel José Lopes
de Oliveira (natural de Santa Maria do Olival, bisp. do Porto e fal. a 16.3.1778) e
de Bernardina Caetana do Sacramento (natural de Simão Pereira, MG, e fal. a
5.1.1782); neta paterna de Manuel Lopes e de Isabel Fernandes; neta materna de
Domingos Gonçalves Chaves (natural de São João da Cerveira, Comarca de
Chaves, arceb. de Braga) e de Micaella dos Anjos Coutinho (nasc. São João de
Meriti, Rio de Janeiro). Ana Quitéria era irmã do Padre José Lopes de Oliveira. O
Coronel Luiz faleceu por volta de 1833, sendo inventariado por seu filho, o
Brigadeiro Joaquim Mariano. Sua esposa, Ana Quitéria deixou testamento, aberto a
3.07.1834 e fechado a 03.07.1838. Foi seu inventariante, o filho, Brigadeiro
Joaquim Mariano de Oliveira Bello. No inventário se vê que d.Ana Quitéria faleceu
em Julho de 1837. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho,
Brigadeiro Joaquim Mariano de Oliveira Belo, Brigadeiro. Deputado e Comandante
das Armas em Alagoas; II - a filha, Bernardina Quitéria de Oliveira Belo, que foi
cas. com o Coronel Joaquim Silvério dos Reis, o da Inconfidência Mineira; III - a
filha, Mariana Cândida de Oliveira Belo [29.04.1783, Paraíba do Sul, RJ -
10.11.1841, Rio, RJ], que por seu cas., a 07.11.1801, na casa do coronel Manuel
Alvares da Fonseca Costa, no Bairro da Glória, Rio, com um membro da família
Lima e Silva (v.s.), do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1841, a baronesa da Barra
Grande. Foi mãe do duque de Caxias; IV - o filho, Marechal de Campo Wenceslau
Alves Leite de Oliveira Belo [1787 -], Presidente das Províncias do Rio Grande do
Norte, Sergipe e Espirito Santo. Fez, como Comandante das Armas, a Campanha
da Cisplatina; combateu contra os Farrapos. Cônsul. Morreu como Marechal
reformado; V - o filho, o Coronel de Milícias Antônio Lopes De Oliveira Bello,
falecido antes de 1833. O Decreto de 18.07.1833, aprova a pensão anual de
300$000, concedida por decreto de 28.07.1832, a sua viúva e prima, D. Maria da
Glória de Oliveira Bello; e VI - o neto, Luiz Alves Leite de Oliveira Belo [21.04.1817,
Porto Alegre, RS - 30.12.1865, idem]. Formado em Direito pela Faculdade de São

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Paulo [1841]. Promotor Publico da Vila de Itaboraí [RJ]. Promotor Público de Porto
Alegre [RS]. Juiz de Direito Criminal de Porto Alegre, onde foi aposentado com
honras de desembargador. Deputado à Assembléia Gral Legislativa. Presidente da
Província do Rio de Janeiro. Vice-Presidente da Província do Rio Grande do Sul. Um
dos principais chefes do Partido Conservador no Rio Grande do Sul.

Oliveira Campos, antiga e importante família de São Paulo, originária da


Bahia, e com ramificações em Minas Gerais. A união dos dois sobrenomes se deu
em Inácio de Oliveira [c.1720, Salvador, BA -], que deixou numerosa descendência
de seu cas., c.1745, com Ana de Campos Monteiro, filha do Cap.-Mor Antônio
Rodrigues Velho, capitão-mor de Pitangui onde foi juiz ordinário, e de Margarida
Campos, neta de Felipe de Campos Bradenbourg, patriarca desta família Campos
(v.s.), em São Paulo, e quinta neta de Garcia Rodrigues e de Isabel Velho,
patriarcas desta família Garcia (v.s.) e dos Rodrigues Velho (v.n.), de São Paulo.
Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, Capitão Inácio de Oliveira
Campos [c.1748, Manga, bisp. de Pernambuco - 1804], descobridor dos sertões de
entre Rios das Velhas, Paranaíba e Dourados. Fundador da Cidade de Patrocínio.
Deixou numerosa descendência de seu cas., em Pitanguí, com Joaquina Bernarda
da Silva de Abreu Castelo Branco [1752-1824], da importante família Abreu
Castelo Branco (v.s.), de Minas Gerais. Destes descende a importante família Silva
Campos (v.n.), de Minas Gerais; II - o neto, Guarda-mor Félix de Oliveira Campos;
III - o bisneto, conselheiro Martinho Alvares da Silva Campos [19.08.1818 - 1887].
Médico, deputado, ministro e presidente do Conselho - ver família Silva Campos
(v.n.). Ainda, em São Paulo, de origem portuguesa, a família de Manuel de Oliveira
Campos, nat. do Porto. Filho de Luiz de Oliveira e de Joana Francisca. Deixou
numerosa descendência do seu cas., em 1821, em Mogy das Cruzes, com
Francisca Franco de Mello, quarta neta de Lourenço Franco Viegas, patriarca de
um dos ramos da família Franco (v.s.), de São Paulo.

Oliveria Castro, antiga família estabelecida em Minas Gerais. A união dos dois
sobrenomes teve princípio no Dr. Manuel de Souza de Oliveira [1722, Vila Rica, MG
-], filho do Guarda-Mor Domingos Francisco de Oliveira e de Inácia de Souza.
Deixou geração de seu cas., em 1763, Sumidouro (MG), com Joana Perpetua
Felícia de Castro [1739, Mariana -], filha de Antônio Álvares de Castro, patriarca
desta família Álvares de Castro (v.s.), de Minas Gerais. Família de origem
portuguesa estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passaram alguns filhos
de Francisco José de Oliveira Castro e de Maria Francisca da Silva, entre eles: I -
Gonçalo José de Oliveira Castro [1777, São Bartolomeu de Esperança, Guimarães,
Portugal -], que deixou geração do seu cas., em 1807, com Margarida Angélica do
Carmo [1790, Rio Grande -], filha do Capitão Inácio Antônio da Silveira e neta do
Capitão Francisco Pires Casado, patriarcas de dois ramos da família Silveira (v.s.),
do Rio Grande do Sul; e II - o Comendador Antônio José de Oliveira Castro
[c.1786, São Bartolomeu de Esperança, Guimarães, Portugal - 12.06.1873], que

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deixou geração do seu cas., em 23.06.1817, com
Francisca Alexandrina da Silveira [c.1803, Pelotas,
RS - 06.11.1839, Rio Grande, RS], irmã da esposa
de seu irmão, citado no item I. Deste casal, entre
outros, nasceu Maria Josefa de Castro [06.03.1819,
Pelotas, RS - 07.06.1844, Rio Grande, RS], que foi
casada com o futuro barão de Butuí [ver este
título]. Nota: ver, também, Mendes de Oliveira
Castro.

Oliveira e Souza, sobrenome de uma antiga família


estabelecida no Estado do Rio de Janeiro, a qual
pertence o Capitão José de Oliveira e Souza, que deixou
geração do seu cas. com Maria Antonia da Silva. Entre
os descendntes do casal, registram-se: I - o filho,
Ananias de Oliveira e Souza [São João do Príncipe, hoje
São João Marcos, RJ - 16.10.1871], que foi agraciado,
sucessivamente, com os títulos de barão de São João do
Príncipe [Dec. 25.03.1834]; elevado a barão com honras
de grandeza de São João do Príncipe [25.03.1834]. Teve
mercê da Carta de Brasão de Armas. Não deixou
sucessão; II - o filho, Manuel José de Oliveira e Souza,
de quem descendem os Oliveira Souza; III - o neto, Luiz
José de Oliveira e Souza, filho do item II. Deixou
geração do seu cas. com Maria Freire; IV - o bisneto, Carlos José de Oliveira e
Souza, filho do item III. Foi casado três vezes, sendo a segunda, com Angelina
Ruffo Cappo, de origem italiana; V - o terceiro neto, Dom Jorge Marcos de Oliveira
[10.11.1915, Rio de Janeiro, RJ -], filho do item IV. Ordenado a 08.12.1940.
Elevado à bispo titular de Bagis [03.10.1946], sagrado a 27.10.1946. Bispo-auxiliar
do cardeial-arcebispo do Rio de Janeiro [1946]. Bispo de Santo André
[26.07.1954]. Possui Armas de Família. Brasil Heráldico: I - Ananias de Oliveira e
Souza - Brasão de Armas datado de 08.1854. Registrado no Cartório da Nobreza,
Livro VI, fls. 13: um escudo esquartelado, com as armas dos Oliveira (I e IV) e dos
Souza (II e III0. Timbre: dos Oliveira [Sanches Baena, II, CXCIII]; II - Dom Jorge
Marcos de Oliveira - um escudo partido: no primeiro, as armas da Família Oliveira;
e no segundo, as armas da Família Souza. Divisa: Omnia in Christo.

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Oliveira Franco, sobrenome de uma família estabelecida no Paraná, à qual
pertence João de Oliveira Franco, que deixou geração do seu cas., por volta de
1910, com Hilda Faro. Entre os descendentes do casal, registra-se: I - o filho, Dr.
Adolpho de Oliveira Franco [12.11.1915, Ponta Grossa, PR -], banqueiro,
advogado, diplomado pela Faculdade Nacional de Direito, da antiga Universidade
do Brasil [RJ]. advogado militante. Consultor Jurídico e Procurador-Geral da Caixa
Econômica do Paraná. Representante do Patraná no Instituto Brasileiro do Café -
IBC. Diretor da Carteira de Crédito Agrícola e Indústrial do Banco do Brasil.
Membro do Conselho de Administração do BNDE. Diretor-presidente do Banco
Comercial do Paraná S.A. Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção do
Paraná. Membro da Fundação de Assistência ao Trabalhador Rural. Senador, pela
UDN [01.02.1963 - 31.01.1971]. No Senado, foi Presidente da Comissão de
Legislação Social e Membro das Comissões de Economia, Indústria e Comércio, de
Finanças do Distrito Federal, de egurança Nacional, de Sgricultura, de Constituição
e Justiça, de Relações Exteriores. Presidente da União Denocrática Nacional [UDN-
PR] e Vice-Líder da UDN. Governador do Estado do Paraná [1955-56]. Agraciado
com a comenda da Stella della Solidarietà Italiana di 1.ª Classe. Com geração do
seu cas. com Rosa Macedo.

Oliveira Mendes, importante família do Município de Santo Amaro, na Bahia,


à qual pertence Manuel de Oliveira Mendes, que deixou geração do seu cas., por
volta de 1750, com Maria do Rosário do Carmo. Entre os descendentes do casal,
registram-se: I - o filho, Luiz Antônio de Oliveira Mendes Dias Lobato - Matriculado
no curso de Direito da Universidade de Coimbra, em 1772, e formado em 1777; II
- o filho, Felipe de Oliveira Mendes Dias Lobato - no curso de Direito da
Universidade de Coimbra em 1772, e formado em 1777; III - o filho, Coronel Luiz
Manuel de Oliveira Mendes e Almeida, barão de Itapicuru de Cima [1.º] - detalhes
adiante; IV - o neto, Clemente Alvares de Oliveira Mendes de Almeida, natural de
Santo Amaro da Bahia. Matriculado no curso de Direito da Universidade de
Coimbra [1817]. Bacharel em Direito [22.07.1822]. Diplomata. Cônsul Geral do
Império do Brasil junto ao Reino de Portugal [03.04.1827]; e V - o neto, Luiz
Manuel de Oliveira Mendes e Almeida, natural de Santo Amaro da Bahia.
Matriculado no curso de Direito da Universidade de Coimbra [1822]. Guarda-Mor
da Alfândega da Bahia [26.08.1829]; VI - o neto, Manuel de Oliveira Mendes,
Visconde de Itapicurí-de-Cima - detalhes adiante. Nobreza Titular: Coronel Luiz
Manuel de Oliveira Mendes e Almeida, filho daquele casal chefe do tronco, que foi
agraciado, por Decreto de 22.10.1825, com o título de barão de Itapicuru de Cima
[1.º]. Deixou uma geração de 13 filhos varões; II - Manuel de Oliveira Mendes [-
30.12.1867], neto daquele casal chefe do tronco. Foi agraciado, por Decreto de
12.10.1858, com o título de Visconde de Itapicurí-de-Cima. Com geração.; III -

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Luiz Manuel de Oliveira Mendes, foi agraciado, por Decreto de 14.03.1860, com o
título de barão de Traripe. Casado com Ana Constança Pinto de Almeida e Mendes.
Oliveira Pinto, sobrenome de uma antiga família estabelecida na Bahia,
procedente de Manuel Estevão de Oliveira Pinto [c.1836, BA -], militar, falecido na
Guerra do Paraguai. Deixou geração do seu cas., c.1862, com Maria Alexandrina,
natural da Bahia. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, Dr.
Estevão de Oliveira Pinto [08.10.1865, Salvador, BA -], médico. Deixou geração do
seu cas. com Eudóixia da Costa [01.03.1873, Saubara, BA -], professora, filha de
Inácio de Jesus Costa e de Perpedigna Amélia, baianos; II - o neto, Dr. Olivério
Mário de Oliveira Pinto [11.03.1896, Jaú, SP -], filho único do anterior. Médico,
formado pela Faculdade de Medicina da Bahia [04.1922]. Diretor do Departamento
de Zoologia da Secretaria de Agricultura, do Estado de São Paulo. Colabora na
Revista do Museu Paulista e Arquivos de Zoologia. Membro do Instituto
Genealógico Brasileiro. Com geração do seu cas., a 10.12.1924, em Aparecida do
Norte, SP, com Alice de Camargo [10.12.1902, Santa Lúcia, SP -], filha de José
Custódio Alves de Camargo e de Cornélia Machado, e descendente de Giuseppe
Ortiz de Camargo [Castela - d.1613, SP], patriarca desta família Camargo (v.s.), de
São Paulo [Anuário Genealógico Latino, IV, 257]. Sobrenome de uma família de
origem portuguesa, estabelecida no Rio de Janeiro, para onde foi Albano Joaquim
de Oliveira Pinto, católico, nascido em 05.1832, Vila de Aguada de Cima, Portugal.
Filho de Joaquim de Oliveira Pinto de Araújo Carneiro e de Rufina Joaquina de
Almeida, falecidos. Casado a 04.10.1886, no Rio de Janeiro, com Eulália Simões,
nascida em 01.1848, na povoação de Forcada da Aguada de Cima, Província do
Douro, Portugal. Filha de Alsino Alves Grilo e de Mariana Simões.

Oliveira Ribeiro, família de abastados senhores de engenhos estabelecida no


Sergipe, à qual pertence José Antônio de Oliveira, de quem descendem os Oliveira
Ribeiro, do Sergpe, ramificados em Minas Gerais e Rio de Janeiro. Entre os
descendentes deste patriarca, registram-se: I - o filho, Coronel Pedro Antônio de
Oliveira Ribeiro, que deixou numerosa descendência, em Laranjeiras (SE), de seus
dois casamentos: 1.º, c.1849, com Maria Benta de Freitas; e 2.º, c.1857, com
Maria Cândida de Brito, filha do Dr. João Cândido de Brito (baiano); II - o neto,
Vicente Luiz de Oliveira Ribeiro [1852-1895], filho do primeiro matrimônio do
anterior. Governador do Sergipe [1891]; III - o neto, Dr. Pedro Antônio de Oliveira
Ribeiro [08.09.1851, engenho Varginhas, município fr Laranjeiras, SE - 29.06.1917,
Rio, RJ], filho do primeiro matrimônio do item I. Bacharel em Ciências Jurídicas e
Sociais pela Faculdad de Direito do Recife [1871]. Promotor Público da comarca de
Laranjeiras, SE [05.09.1872]. Juiz Municipal e de órfãos do termo de Montes Claros
das Formigas, MG [07.04.1873] - nomeação declarada sem efeito. Juiz Municipal e
de órfãos do termo de Cristina, MG [08.09.1873] - onde conheceu sua esposa. Juiz
de Direito da Comarca de Cristina [26.06.1877 a 22.05.1886]. Deputado Provincial
pelo Sergipe [1872-1873, 1874-1875 e 1878-1879]. 2.º Vice-Presidente da
Província do Sergipe [23.10.1885]. Deputado à Assembléia Geral Legislativa pelo

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Sergipe [1886-1889]. Chefe de Polícia do Rio de Janeiro [28.04.1891]. Procurador
Geral do Estado de São Paulo [12.1891]. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça
do Estado de São Paulo [08.09.1892]. Presidente do Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo. Chefe de Polícia do Estado de São Paulo ]01.05.1900 a 01.01.1902].
Ministro do Sipremo Tribunal Federal [05.10.1903]. Procurador Geral da República
[21.10.1905 - exonerado, a pedido, em 06.12.1909]. Com geração do seu cas., em
Cristina, MG, com Eliza Delfina Ribeiro da Luz [05.11.1857, Cristina, MG -
20.02.1917, São Paulo, SP], filha do conselheiro Joaquim Delfino Ribeiro da Luz,
conforme segue no verbete da família Ribeiro da Luz (v.s.), de Minas Gerais; IV - o
neto, filho do segundo matrimônio, Dr. Cândido de Oliveira Ribeiro [1859-1903],
Juiz de Direito e Chefe de Polícia, no Sergipe; V - o neto, Dr. Dario Sebastião de
Oliveira Ribeiro, filho do item III. Bacharel e depois Doutor em Direito, pela
Faculdade de São Paulo. Defendeu tese, concorrendo a uma cadeira de lente
substituto da 2.ª seção na dita Faculdade, para a qual foi nomeado a 17.01.1898.
Catedrático de Economia Política [29.07.1916]. Deputado Estadual. Membro da
Comissão de Justiça. Advogado e jurisconsulto. Diretor da Procuradoria Judicial do
Estado de Sãp paulo. Com geração do seu cas., a 18.05.1901, em São Paulo, com
Edith Reis [25.08.1883, Aracajú, SE - 02.11.1930, São Paulo, SP], filha do Dr.
Ascendino Angelo dos Reis e Enerentina Mondim; VI - o bisneto, Dr. Pedro Antônio
de Oliveira Ribeiro [20.01.1908, São Paulo, SP -], filho do anterior. Poeta,
romancista, escritor. Advogado. Bacharel em Direito [1930]. Promotor Público na
Capital do Estado de São Paulo. Juiz Substituto das varas criminais. Consultor
Jurídico da Estrada de Ferro Sorocabana. Membro da Academia Paulistana de
Letras [1934]; VII - o bisneto, Dr. Dario de Oliveira Ribeiro Filho [28.09.1911, São
Paulo, SP -], irmão do anterior. Bacharel em Direito. Procurador Judicial da
fazenda Estadual, em Santos. Diretor do Rotari Clube de Santos. Com geração do
seu cas., a 12.05.1936, em São Paulo, SP, com Maria Helena Barroso, filha de
Plínio dos Santos Barroso e de Idália de Souza Pereira.

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