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Arte Militar séc.

XV a XVII
Escola de Sargentos do
Exército

1
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
História Militar

A Arte Militar na Europa nos séculos


XV e XVI

COR CAV Amado Rodrigues


Professor de História Militar
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Arte Militar séc. XV a XVII
Escola de Sargentos do
Exército

A Arte Militar na
Europa nos séculos
XV a XVII

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Escola de Sargentos do
Exército

D. João I D. Duarte D. Afonso V D. João II

Reformas militares de D. João I a D. João III

D. Manuel D. João III D. Sebastião


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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
A passagem da Idade Média para a
Escola de Sargentos do
Exército

Idade Moderna

Em termos Em termos de
políticos significa organização militar, a
a passagem do força armada deixa de
feudalismo para o ser privada, para passar
absolutismo a ser única, controlada
pelo poder central

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Escola de Sargentos do
Exército Reinado de D. João I

D. João I (1357 - 1433)


Décimo Rei de Portugal, e o primeiro da Dinastia de Avis,
cognominado “O de Boa Memória”, nasceu em Lisboa a 11 de
Abril de 1357. Era filho do rei D. Pedro I e de Teresa Lourenço,
filha do mercador lisboeta Lourenço Martins. O mestrado da
Ordem de Avis foi-lhe destinado por seu pai e a sua educação
decorreu a cargo do comendador-mor da Ordem.

Luta contra D. João I de Castela, frustrando definitivamente as


pretensões deste à coroa de Portugal, ao derrotá-lo em
Aljubarrota e ao ser declarado rei de Portugal pelas Cortes de
D. João I
Coimbra, em 1385. D. João I casa com a filha do Duque de
Lancastre, D. Filipa, em 1387, de quem teve dez filhos, iniciando
assim a dinastia de Avis.

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Arte Militar séc. XV a XVII
Escola de Sargentos do
Exército Reinado de D. João I

Em 1415 conquistou Ceuta, praça estratégica para a navegação no norte de África, com
que dará início à expansão portuguesa além-mar. No reinado de D. João I foram
descobertas as ilhas de Porto Santo (1418), da Ilha da Madeira (1419) e dos Açores
(1427), além de se fazerem expedições às Canárias.

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Arte Militar séc. XV a XVII
No reinado de D. João I
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Exército

Estabelecimento de São fixadas o número de


normas para uma lanças que cada fidalgo
melhor organização deveria fornecer - 3200
da força armada do São fixados o número de
reino armaduras completas-
1500
Preocupação com o número de besteiros
existentes no reino e equipamento
Em todas as localidades teria que existir
um número de besteiros proporcional à
população 9
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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Escola de Sargentos do
Exército

No reinado de D. João I

Aparecimento das
revistas - alardos - Aparecimento da
para inspeção artilharia pirobalística a
realizadas pelos cargo do Vedor-Mor de
anadeis Artilharia

Verificar estado das


armas, organizar
exercícios de tiro e evitar
a fuga ao recrutamento
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No reinado de D. João I

Para além dos Continuavam a existir as


besteiros, os mesnadas dos grandes
concelhos tinham que senhores e das ordens
oferecer combatentes, militares
a cavalo e a pé

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Reinado de D. Duarte

D. Duarte, filho de D. João I, nasceu em Viseu em


1391 e faleceu vítima da peste em 1438.
Limitou os privilégios da nobreza com a publicação
da Lei Mental, que regulava as heranças pelo filho
varão.
Foi durante o seu reinado que os portugueses
dobram o Cabo Bojador e se dá o desastre de
Tânger em 1437. D. Duarte

Dedicado ao saber escreveu vários Livros: Leal Conselheiro; Livro de


Ensinança de Bem Cavalgar toda a Sela; Livro da Misericórdia.
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No reinado de D. Duarte
Exército

Promulgado o “Regimento
de Coudeis”
Nova classe de tropa -
os artilheiros
Objetivo travar os
abusos dos coudeis e
anadeis nos assuntos Recrutados na classe
das milícias dos mesteirais dos
burgos (profissionais
Definiam as obrigações das artes e ofícios)
militares de cada
súbdito, consoante as
suas rendas, haveres e Conhecimentos de
categoria social metalurgia e pirotecnia
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No reinado de D. Duarte
Exército

“Regimento de
Coudeis”
Nova classe de tropa -
os artilheiros
Com esta legislação Recrutados na classe
ficava completa a dos mesteirais dos
organização militar burgos (profissionais
territorial do reino das artes e ofícios)

Conhecimentos de
metalurgia e pirotecnia
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Reinado de D. Afonso V

Nasceu em 1432 e herdou o reino em 1438. Devido


à sua menoridade só recebeu o reino, em 1446, do
seu tio, D. Pedro, Duque de Coimbra. Devido a
intrigas na corte vai dar-se a batalha de
Alfarrobeira, em que D. Afonso V elimina o seu tio.

O monarca retomou as empresas militares no norte


de África, conquistando Alcácer Ceguer, Arzila e D. Afonso V

Tânger, dominado o acesso ao Mediterrâneo.

Imiscuiu-se na guerra de sucessão em Castela, do qual pretendeu ocupar


o trono, dando-se a batalha do Toro, 1476, derrota para os portugueses
e desonra para D. Afonso V que falece em 1481.
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No reinado de D. Afonso V
Exército

Publicadas as
“Ordenações Afonsinas”

Livro I continha toda a legislação militar


desde o “Regimento de Guerra” até ao
Regimento dos Coudeis

Compilado e preceituado tudo quanto à execução,


disciplina e segurança das marchas e dos
estacionamentos, estabelecimento dos cercos, às
infrações e suas penas e as atribuições dos diferentes
titulares dos cargos
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Reinado de D. João II
D. João II (1481-95), nasceu em 1455 e foi um típico
soberano do Renascimento.
Empreendeu uma luta contra os senhores feudais na
tentativa de centralização real do poder.

A politica externa de D. João II esteve relacionada com a


expansão ultramarina. Consegue obter a divisão do mundo
em duas partes, uma parte para Portugal e outra para
Espanha através do Tratado de Tordesilhas em 1497. D. João II

Depois de assinado o Tratado de Tordesilhas manda iniciar os preparativos


para a descoberta do caminho marítimo para a Índia, sob o comando de Vasco
da Gama.

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No reinado de D. João II
Exército

Centralização de
poder na figura do rei
Não introduz grandes
alterações na
organização militar Grande cuidado na
segurança do monarca

Criação do cargo de Aumenta o número de


“Anadel-Mor dos elementos da Guarda
espingardeiros” Real e é criado o cargo de
“Capitão-Mor dos
Ginetes”
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No reinado de D. João II

Marinha

Progressos na Guarnecer as caravelas


construção naval com artilharia de grande
calibre

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Reinado de D. Manuel I
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Nasceu em 1469 era primo e cunhado de D. João II, que


como este exerceu um governo absoluto.

Foi no reinado de D. Manuel que se concretizou o plano de


chegar à Índia por via marítima em 1498, através da Rota
do Cabo.

A descoberta do Brasil em 1500 por Pedro Álvares Cabral


também se realizou no seu reinado, tornando-o o mais rico D. Manuel

dos monarcas da sua época.

Em 1521, promulgou uma revisão da legislação conhecida como Ordenações


Manuelinas, que divulgou com ajuda da recente imprensa e pediu ao Papa para
que se instalasse em Portugal o Tribunal do Santo Oficio (Inquisição.)
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No reinado de D. Manuel I

O exército

Mesnadas de alguns
Extinção das milícias nobres, ordens militares,
municipais fidalgos voluntários e
mercenários nacionais ou
estrangeiros
Exército caro e a sua
manutenção muito
Constituição de exército
dispendiosa
permanente
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Reinado de D. João III
Nasceu em 1502, em Lisboa, reinando de 1521 a 1557,
com preocupações na economia e desenvolvimento do
Império e na política religiosa.
Foi no reinado de D. João III que se instala a Inquisição e
se estabelece a Companhia de Jesus com o intuito de
evangelizar as colónias ultramarinas.
Com a perda do monopólio da navegação e a
impossibilidade de manter tão vasto Império, manda
reduzir a presença portuguesa aos pontos mais
importantes economicamente. D. João III

Procedeu a colonização, exploração e desenvolvimento do Brasil, que foi a


salvação do Império português.
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No reinado de D. João III

Redução das despesas do


sistema militar

Publicação de um
As campanhas Regimento
desenvolvidas no Império
enfraqueceram o potencial Reorganização da
militar do reino milícia assente na
organização municipal

Procurou voltar ao antigo sistema


do Serviço Militar Obrigatório
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O Desenvolvimento
da Arte Militar na
Europa nos Séculos
XV e XVI

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O Elemento Essencial de Combate que mais


Exército

afeta a estrutura militar

FOGO
Armas de
pólvora

Na fase inicial os Pouco precisas,


seus efeitos foram alcance curto,
mais morais do carregamento e
que eficientes disparo muito difíceis e
demorados
O arco longo e a besta
ainda dominam o campo
de batalha
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Nesta fase inicial em que a pólvora dava os
primeiros passos

Utilizava formações
A infantaria suíça
apeadas semelhantes
considerada o melhor
às falanges conjugando
instrumento militar da
o choque e o fogo
Europa
(predomínio do
choque)
Pique - parar
Utilizava piques
intercaladas por filas de Besta - desorganizar
alabardas, com besteiros
à frente e aos lados Alabarda - desmontar
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A infantaria suíça considerada o melhor
instrumento militar da Europa

2500 50

50

Batalha de Laupen 1339 27


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A partir de meados do século XV

Substituição do tron de As armas de fogo


pedra por bocas de fogo sofrem um grande
fabricadas com barras desenvolvimento
metálicas

Rapidamente sucederam os
tubos cilíndricos de ferro
fundido e de bronze.

Columbrina 28
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Com o desenvolvimento das armas de fogo
pesadas

Utilização no derrube das


muralhas dos castelos

O Elemento Essencial de
Combate - Proteção - sofre
uma profunda alteração

A antiga fortificação evolui rapidamente para


uma fortificação rasante, com muralhas baixas
e largas, capazes de absorver o impacto dos
projéteis
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Escola de Sargentos do
Exército Desenvolvimento das armas de fogo
ligeiras

Evolução do Elemento
Essencial de Combate - Fogo

Substituição da besta pelo


o arcabuz e mosquete

Permitiram bater os
cavaleiros a uma distância
cada vez maior

Arcabuzeiro
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O desenvolvimento das armas de fogo


Exército

ligeiras

A armadura como Elemento


Essencial de Combate -
Proteção - é colocado em
causa

No final do século XV

As armaduras eram mais um


elemento decorativo
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Nos finais do século XV

A evolução das armas


ligeiras

A infantaria suíça

Substituição dos besteiros pelos


arcabuzeiros

Predomínio ainda do Choque em


relação ao Fogo
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Início do século XVI

A organização militar.
Espanha desenvolve os
quadrados de 1000 a 1500
homens

As “Colunelas”

Piqueiros, arcabuzeiros, alabardas e


cutileiros

Combinando ainda de forma incipiente o choque como


fogo
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Meados do século XVI

A organização militar.
Espanha desenvolve para
uma formação
O “Tércio”

Baseado na associação de três


colunelas com um efetivo de 3000
homens (piqueiros e arcabuzeiros ou
mosqueteiros)

Combina os elementos essenciais de


combate - fogo e choque
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TÉRCIO HISPANICO

Alabarda

Pique

Mosquete
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TÉRCIO HISPANICO

Piques

Mosquetes
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TÉRCIO HISPANICO

Cavalaria

Cavalaria Pesada Cavalaria Ligeira

Carga cerrada no Campo de Batalha Missões de carácter estratégico


Linhas comunicação IN

Bases Logísticas IN

Reconhecimento

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Em pleno século XVI


Exército

Artilharia importante elemento de


Fogo no CB

Fogo de Cerco de
Preparação fortalezas
antes da e Castelos
Batalha
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O modelo de organização militar espanhol

Foi rapidamente adotado


pelos restantes países
Os Franceses europeus

Adotaram este modelo de imediato com


unidades mais pequenas - Legiões - e
mais tarde chamaram Regimentos

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D. Sebastião

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Reinado de D. Sebastião

D. Sebastião nasceu em 1554 e herdou o trono de D. João III seu avô.


Em 1568, após regência de D. Catarina e de D. Henrique, é aclamado rei
com 14 anos.

A sua governação foi no sentido da redução das despesas do estado,


estimulando a produção nacional.

Devido à crescente ameaça Moura e Turca no Mediterrâneo e Atlântico,


encetou uma política de controlo do Norte de África e Domínio do Estreito
de Gibraltar, precipitando Portugal para uma campanha que culminou no
desastre de Alcácer-Quibir em 1578

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Reinado de D. Sebastião

Fez publicar a legislação que iria completar a anterior

Publicação “Ordenações Sebásticas” que definia as obrigações de toda a


população

Publicada a 1ª Lei de Defesa Nacional (1569)

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Reinado de D. Sebastião

Em cada regimento (1570) estabeleceu-se o alistamento válido dos 20


aos 60 anos

A unidade principal passou a ser o terço de 3000 infantes

Cada terço estava dividido em 12 companhias de Ordenanças de 250


homens cada divididos em 10 esquadras.

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Reinado de D. Sebastião

Dez Companhias eram constituídas por piqueiros, rodeleiros e


arcabuzeiros, duas Companhias eram só arcabuzeiros.

A Cavalaria estava constituída na proporção de 100 cavaleiros para 1000


infantes.

Artilharia tinha ainda pouca utilização no campo de batalha pois tinha


pouca mobilidade.

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Reinado de D. Sebastião

O Regimento de 1570 dividia ainda o reino em várias Capitanias Mores,


onde se fazia o alistamento para a formação das companhias de 250
homens nas respetivas comarcas de residência

O Regimento dispunha ainda de instruções sobre tática, tiro, campanha,


sanções a aplicar e revista (alardo)

Estavam isentos de alistamento, os fidalgos, os eclesiásticos, os oficiais


de justiça e da Fazenda
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Reinado de D. Sebastião

O recrutamento nas comarcas era feito pelos Alcaides-Mores ou por


fidalgos que ocupavam o cargo de capitão-mor do município.

Os capitães-mor de um lugar, eram coadjuvados por um Sargento-mor.


Ambos verificavam nos alardos do estado de prontidão das companhias
de ordenanças.

O capitão-general, comandava um conjunto de companhias de ordenança


de uma comarca (distrito).

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Reinado de D. Sebastião

As companhias de ordenanças eram comandadas por um capitão de


ordenanças

Era coadjuvado pelos alferes e sargentos. A esquadra era comandado por


um Cabo.

Na parte administrativa da companhia tinha um meirinho e um escrivão.

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Reinado de D. Sebastião

Exército

“Companhias Tropas dos Tropas privativas


de nobres mais da Coroa
Ordenanças” ricos

Aumentou de forma
extraordinária os efetivos
armados do reino

Toda a Nação podia ser aproveitada


para a defesa do território
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• Próxima Aula:

• 506.O Desenvolvimento da Arte Militar na Europa nos Séculos XVI e XVII


• Período Holandês
• Período Sueco
• Período Francês

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O Desenvolvimento da Arte Militar na


Europa nos Séculos XVI e XVII

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Gonçalo de Córdova. “El Gran Capitan.”

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


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A Evolução da Tática do século XVI

Durante o século XVI assistiu-se à afirmação


da tática hispano-italiana

Caracterizada pela preponderância e heterogeneidade da infantaria


(choque e fogo), complexidade das suas funções, bom emprego
dos fogos, independência de ação dos arcabuzeiros e
aproveitamento das condições de terreno

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Terços de Infantaria na Batalha de Nieuwpoort (1600), entre os


espanhóis de Alberto de Áustria e os holandeses de Maurício de
Nassau.
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A Evolução da Tática do século XVI

Este sistema foi aperfeiçoado por Gonçalo de


Córdova dando origem aos famosos Tércios de
infantaria que fizeram o exército espanhol a força
mais temida da Europa

O papel cada vez mais importante que o elemento fogo começava a


desempenhar no combate provocou o abandono gradual da ordem
cerrada e profunda e adoção de formações mais abertas e mais estreitas

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A Evolução da Tática do século XVI

Os efeitos da artilharia e o crescente emprego das armas de fogo


indicavam pois à evolução da tática, o adelgaçamento das
formações de combate, pelo aumento das frentes (para melhor
emprego dos fogos) e diminuição da profundidade (menor alvo à
artilharia)

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A Evolução da Tática do século XVI

Piques

Mosquetes

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A Evolução da Tática do século XVI

A cavalaria perde, também devido ao poder de fogo das novas


armas, o seu antigo poder de choque e torna-se adequada a
missões de proteção, reconhecimento e flagelação

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As novas tendências iniciadas por Gonçalo de
Escola de Sargentos do
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Córdova (1453-1515), serão confirmadas por


Maurício de Nassau e Gustavo Adolfo (1594-
1632), que define completamente os princípios
desta nova tática.

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Arte Militar séc. XV a XVII
A Evolução da Tática de Maurício de
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Exército

Nassau

Johan Maurits Nassau(1604-1679), conde de


Nassau, criou uma nova tática e uma nova
organização do exército que lhe permitiu vencer
os temíveis tércios espanhóis.

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A Evolução da Tática de Maurício de
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Nassau
Combater a massa com a
mobilidade, foi este o desígnio de
Nassau, mas as reformas
abrangeram as três armas, com
especial atenção para com a
infantaria a que mais cuidados
mereceu
Regulamentou para a infantaria a combinação do
armamento (armas brancas e armas de fogo) em vez da
sua mistura, introduzindo o princípio da reiteração de
esforços mediante as formações em três linhas,
convenientemente distanciadas
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
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A Evolução da Tática de Maurício de
Escola de Sargentos do
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Nassau
A organização dos batalhões de 500 homens,
fracionados em meios batalhões a 10 fileiras (300
piqueiros e 200 mosqueteiros)

Proporcionava o aumento da flexibilidade, a mobilidade e a independência da ação

Unidade tática Brigada conjugando oito Batalhões.


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A Evolução da Tática de Maurício de
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Exército

Nassau

Cavalaria
Divisão da Cavalaria por Nassau em
esquadrões de 200 cavaleiros

Cavalaria de Batalha- Com grande independência e poder de


combate.

Cavalaria Ligeira- Ligação e apoio às Grandes Unidades


(Brigadas).

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A Evolução da Tática de Maurício de
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Nassau

Artilharia
Divisão da artilharia por Nassau

Artilharia de Linha- Reforço dos Pontos fracos da Batalha

Artilharia de Ligeira- Guarnecer a frente da Batalha e


acompanhá-la

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Escola de Sargentos do
Exército A Evolução da Tática do século
XVII

Gustavo Adolfo (1594-1632) sob ao trono da Suécia em 1611. Durante o


seu reinado combateu ao lado dos reformistas, tendo organizado os seus
exércitos adaptando e melhorando os conceitos de Nassau.
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A Evolução da Tática de Gustavo
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Exército

Adolfo

Criou em 1625 um exército regular com 80 mil


homens e um segundo escalão com o mesmo efetivo

A infantaria foi organizada em unidades mais vastas


(regimentos), mas com menos efetivos nas pequenas
unidades

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A Evolução da Tática de Gustavo
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Adolfo

A proporção para os mosqueteiros, já providos de cartucheira e


cartuchos de papel (invenção de Gustavo Adolfo), era de 2/3 e de 1/3
para piqueiros.

Na infantaria as formações de combate agrupavam pequenas unidades


independentes de piqueiros e mosqueteiros, com 3 ou mais filas de
profundidade

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A Evolução da Tática de Gustavo
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Exército

Adolfo
A cavalaria foi aligeirada e diferenciada em couraceiros e
dragões (podiam combater a pé ou realizar ações fulminantes)

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Arte Militar séc. XV a XVII
A Evolução da Tática de Gustavo
Escola de Sargentos do
Exército

Adolfo

A artilharia mais aligeirada e com aumento do


seu rendimento de tiro pelo emprego do
cartucho, ganhou mobilidade e velocidade de tiro
necessárias a poder ser empregue com maior
eficiência

Foi dividida, segundo calibres, em artilharia de


batalha (acompanhava a infantaria e a cavalaria)
de posição e de cerco.

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A Evolução da Tática de Gustavo
Escola de Sargentos do
Exército

Adolfo

Aperfeiçoada a sua máquina militar, foi fácil


aperfeiçoar a tática

Reduziu os efetivos das pequenas unidades


permitindo a diminuição da profundidade aumento
da frente, acelerou os movimentos, regularizou a
ação dos atiradores.

Consagrou o sistema de linhas duplas, aumentou


os intervalos e criou as reservas.

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Arte Militar séc. XV a XVII
A Evolução da Tática de Gustavo
Escola de Sargentos do
Exército

Adolfo

Aperfeiçoada a sua máquina militar, foi fácil


aperfeiçoar a tática

36 16

Piques 6 6

504

80
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A Evolução da Tática de Gustavo
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Exército

Adolfo

Este novo dispositivo apresentado por Gustavo


Adolfo representa o ponto máximo da evolução do
binário fogo-choque (mosqueteiros-piqueiros) que
tinha começado pela predominância dos piqueiros
e termina pela ação prioritária dos mosqueteiros.

Os mosqueteiros deviam guardar entre si os


intervalos estritamente necessários para facilitarem
o fogo, que podia ser por fileiras ou por pelotões

81
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
A Evolução da Tática de Gustavo
Escola de Sargentos do
Exército

Adolfo

Tinha sido abandonada a primitiva ordem cerrada e


profunda das falanges suíças e chegou-se a um
dispositivo com características de ordem aberta e
estreita ou linear.

Para a cavalaria, Gustavo Adolfo ressuscitou as


tradições medievais da carga

82
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
A Evolução da Tática de Gustavo
Escola de Sargentos do
Exército

Adolfo

A ordem de Gustavo Adolfo era pouco profunda,


aberta e manejável como fora a legião romana.

83
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
A Evolução da Tática de Gustavo
Escola de Sargentos do
Exército

Adolfo

Outra grande inovação introduzida foi quanto aos


dispositivos e disciplina de marcha

Grande mobilidade às forças, o que permitia em


frente ao inimigo passar rapidamente à ordem de
batalha no próprio terreno sem atropelos

84
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
A Evolução da Tática de Gustavo
Escola de Sargentos do
Exército

Adolfo

Gustavo Adolfo rompe com a rotina


estratégica

Adota decisões rápidas, não se detendo em


assédios de praças

Não respeita a trégua do inverno

86
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
A Evolução da Tática de Gustavo
Escola de Sargentos do
Exército

Adolfo

Atende seriamente às suas bases e linhas


de operações e aspira à destruição das
forças inimigas com uma estratégia
ofensiva de mobilidade e ação enérgica

Introduz um conceito modernista dos princípios da


guerra: total aniquilamento e destruição do potencial
Inimigo.

87
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Escola de Sargentos do
Exército
A Evolução da Tática Francesa

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Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Marechal Turenne
Escola de Sargentos do
Exército

Sobrinho de Maurício de Nassau, o visconde de


Turenne (1612-1675) era partidário da batalha
em campo aberto como Gustavo Adolfo
conjugando as cargas de cavalaria com a
manobra da infantaria.
94
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Marechal Turenne
Escola de Sargentos do
Exército

A procura de mobilidade leva os franceses, com o


Marechal Turenne, a uma reorganização do seu
exército.

As companhias integradas em batalhões, estes


integrados em brigadas.

Para controlo administrativo e aquartelamento as


companhias pertenciam aos regimentos.

95
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Escola de Sargentos do
Exército

Ao serviço de Portugal e dos Portugueses


Arte Militar séc. XV a XVII
Marechal Turenne
Escola de Sargentos do
Exército

A Infantaria é reorganizada em Regimentos


compostos por:
Companhias de piqueiros
Companhias de Mosqueteiros e Fuzileiros

Turenne equipou a
infantaria com espingarda
de pederneira.

97
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Marechal Turenne
Escola de Sargentos do
Exército

A Cavalaria foi aligeirada, suprimida a couraça e


introduzido de novo o sabre.

A cavalaria na manobra de Turenne servia para


cobrir o avanço e movimentos da força com
manobras de diversão e reconhecimento.

98
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Marechal Turenne
Escola de Sargentos do
Exército

A Artilharia foi distribuída pelas unidades de


Infantaria na proporção de 4 canhões por mil
homens.

A artilharia teve uma


grande evolução no
respeitante ao calibre e
peso dos projéteis.

99
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Marechal Turenne
Escola de Sargentos do
Exército

Agrupando os Batalhões em Brigadas, e dando


a estas cavalaria e artilharia, incrementou a
técnica do movimento, formando o exército em
4 colunas.

Os movimentos do exército de Turenne


efetuavam-se num bloco único desde a base de
operações até à batalha com o inimigo,
utilizando a marcha cadenciada.

100
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Marechal Turenne
Escola de Sargentos do
Exército

Estabeleceu um sistema de
apoio de viveres, munições
e reservas, que foi o
embrião da logística
(intendência) atual.

Turenne marchando com os homens antes da


batalha de Turckheim, 5 de janeiro de 1675.

101
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Marechal Turenne
Escola de Sargentos do
Exército

Com os melhoramentos da Artilharia a traça das


praças fortes alteraram-se criando-se os
Baluartes.

Os assédios às praças tiveram grandes


modificações criando-se duas linhas que
cercavam completamente a fortaleza:
• Linha de Contravalação
• Linha de Circunvalação

102
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Marechal Turenne
Escola de Sargentos do
Exército

Linha de Linha de
Contravalação Praça- Circunvalação
Forte

103
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Marechal Turenne
Escola de Sargentos do
Exército

Os pilares das campanhas conduzidas por


Turenne são muito parecidos com os de hoje
em dia:
Surpresa
Rapidez (velocidade) na ação
Movimentos cobertos
Pressão constante
Corte de comunicações (linhas)
Exploração do Sucesso
104
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Marechal Vauban
Escola de Sargentos do
Exército

Sebastian Vauban (1633-1707), foi marechal de


França, melhorou significativamente as
fortificações abaluartadas, revolucionando a
engenharia militar no que concerne ao sistema
defensivo francês.
105
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Marechal Vauban
Escola de Sargentos do
Exército

O Marechal Vauban introduz


melhoramentos consideráveis nas
técnicas de construção de
fortificações:
 mais adaptadas ao terreno,
 suprimindo os ângulos mortos,
 permitindo uma mais adequada
utilização do fogo (fogos cruzados).

106
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Escola de Sargentos do
Exército Marechal Vauban

Vauban insere a Baioneta na espingarda em 1701,


dando poder de fogo e de choque em simultâneo
ao soldado.

Neste período assiste-se a uma crescente


uniformização do armamento que permitiu:
Maior velocidade e alcance de tiro
Aumento da distância e da superfície do Campo
de Batalha batido.
Aumento da duração das batalhas.

107
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Escola de Sargentos do
Exército Outras Características Táticas

A crescente profissionalização dos quadros, que


com a maior tecnologia empregue no campo de
batalha (fortificação e artilharia) leva a uma maior
preparação dos chefes militares, e são criadas as
escolas militares.

108
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Escola de Sargentos do
Exército Outras Características Táticas

Alterações táticas do séc. XVII

1ª Fase Binário Fogo/Choque = Mosquetes + Piques


2ªFase > Poder de Fogo introduz modificações nas Formações de
Combate:
1. Mosquete com mais precisão, alcance e velocidade de
carregamento
2. Introdução do cartucho de papel
3. Organização e standardização da artilharia
4. Substituição dos piques por mosquetes
5. Formações menos compactas, mais estreitas e dispersas.

109
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Arte Militar séc. XV a XVII
Escola de Sargentos do
Exército Outras Características Táticas

Alterações táticas do séc. XVII

Síntese Geral das sucessivas adaptações


1. > Poder fogo In, leva < número fileiras.
2. < Importância dos piqueiros (Choque).
3. > Poder fogo, menores formações e criação de
intervalos.
4. Aumento da mobilidade e manobra.
5. Infantaria combate em coordenação com a
cavalaria e artilharia.

110
Ao serviço de Portugal e dos Portugueses
Dúvidas?
Próximo Aula:
510. Restauração da independência de Portugal:

Crise sucessória
Reorganização do Exército português
Campanhas da restauração. 1640-1668.

111
Arte Militar séc. XV a XVII

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• 510. Restauração da independência de


Portugal:

• Crise sucessória
• Reorganização do Exército português
• Campanhas da restauração. 1640-1668.

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