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Sumário

Introdução....................................................................................................................................1
Desenvolvimento.........................................................................................................................2
Batalha dos Guararapes...............................................................................................................3
Origem da formação do Exercito Brasileiro..................................................................................6
Organização..................................................................................................................................7
Conclusão.....................................................................................................................................9
Bibliografia.................................................................................................................................10

Introdução
Na tradição do Exército Brasileiro considera-se o dia 19 de abril de 1648
como aquele em que simbolicamente foram constituídas as raízes da mais
antiga das três forças armadas nacionais. A data faz referência à Batalha
dos Guararapes, envolvendo holandeses e luso-brasileiros e onde se
reconhece que pela primeira vez indígenas brasileiros, africanos escravos e
brancos portugueses e brasileiros se uniram para reconquistar o território
há anos ocupado pelos holandeses no nordeste do Brasil. Por isso mesmo,
no 19 de abril comemora-se o Dia do Exército.
Na prática, a história do Exército Brasileiro tem início, assim como a
história da Marinha, com a independência do país. A separação do Brasil
de sua metrópole não se deu de modo pacífico, houve resistência concreta
nas províncias Cisplatina, Bahia, Maranhão e Pará, sendo necessária a
atuação do exército, com destaque para Maria Quitéria, baiana que se
disfarçara como homem para participar da luta, tendo se destacado no
campo de batalha.
Conquistada a independência, o exército logo irá intervir na Guerra
Cisplatina, que resulta na independência do Uruguai. O revés faz com que
a diplomacia brasileira busque uma posição de não-intervenção nos
assuntos dos países vizinhos ao sul. Somente vinte anos depois o Brasil
sente-se impelido a enviar tropas à região, ante a à política expansionista

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de Juan Manuel de Rosas e Manuel Oribe, ditadores argentino e uruguaio,
respectivamente.
Ainda no século XIX, os soldados do Exército tiveram a primeira grande
experiência internacional, participando da Guerra do Paraguai. No conflito,
a instituição se consolidou e reorganizou sob o comando de Luís Alves de
Lima e Silva, o Duque de Caxias, que é considerado por isso mesmo o
patrono do Exército Brasileiro.

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Desenvolvimento
No dia 19 de abril comemora-se o dia do exército brasileiro. A data é
marcada pela primeira luta dos povos do Brasil contra a dominação
holandesa, em 1648. Os indivíduos que treinam e lutam para defender os
espaços e direitos de um país são os integrantes dessa corporação.
O Brasil possui três forças armadas, responsáveis pela defesa do país, e o
exército é uma delas.
No período de 1808 até 1967 o responsável pelas ações do exército era o
ministério da guerra; entre 1967 e 1999, o controle passou a ser feito pelo
ministério do exército. A partir de 1999, criou-se o ministério da defesa,
responsável pela defesa nacional, unindo as três forças armadas do país: o
exército, a marinha e a aeronáutica.
As tropas do exército praticam fortes treinamentos, como preparo para
operar em circunstâncias de guerra e de conflitos mais extremos. São
responsáveis pela segurança da pátria junto às fronteiras, compartilhando
tal responsabilidade com os serviços da aeronáutica.
Além disso, o exército participa de campanhas sociais, leva alimentos e
faz serviços de atendimento médico às localidades do país que são muito
isoladas, onde a população não tem acesso aos mesmos.

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Batalha dos Guararapes
A Batalha dos Guararapes foi um confronto militar travado em 18 e 19 de
abril de 1648 e depois em 19 de fevereiro de 1649, entre o Exército da
Holanda e as tropas do Império Português. As batalhas aconteceram no
Morro dos Guararapes, localizado na atual Jaboatão dos Guararapes,
município da Região Metropolitana do Recife, na então Capitania de
Pernambuco, atual estado de Pernambuco. Ocorreu no âmbito da Guerra
da Restauração da independência de Portugal face à Espanha, levando as
tropas portuguesas a recuperar os territórios ultramarinos (coloniais) que
haviam sido ocupados pelos holandeses durante o domínio espanhol, tal
como o Nordeste do Brasil e o Litoral de Angola e Timor por exemplo.
A dupla vitória portuguesa, nos montes Guararapes, é considerada o
episódio decisivo da Insurreição Pernambucana, que pôs fim às invasões
holandesas no Brasil e ao chamado "Brasil Holandês" (Nova Holanda, para
os holandeses), no século XVII. A assinatura da capitulação holandesa deu-
se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios batavos em
direção à Europa.
O primeiro confronto, em 19 de abril de 1648, no qual as tropas da
resistência que lutavam contra os holandeses eram formadas
maioritariamente por portugueses nascidos no Brasil (brasileiros brancos,
negros e ameríndios) e também por militares portugueses nascidos na
metrópole, teve o objetivo comum de expulsar os invasores holandeses.
Apesar deste confronto militar ter sido em defesa do Império Português,
do qual o Brasil fazia parte, a data foi simbolicamente adotada como
marco oficial do surgimento do Exército Brasileiro.
No dia 17 de abril de 1648, o então governador das Armas Holandesas,
lotado em Pernambuco, Sigmund von Schkoppe, mobilizou um
contingente de 4.500 homens dos regimentos oficiais e cerca de 1.000
tapuias contra os insurgentes. Do outro lado, o comandante era o general
português Francisco Barreto, com 2.200 homens. Em 19 de abril, já se
achando no local da batalha, os dois exércitos começaram o combate. A
princípio, o exército luso-brasileiro realizou uma ofensiva que obrigou os

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holandeses a partirem em retirada. Porém, outro destacamento, liderado
pelo coronel Hendrik van Haus, atacou os insurgentes pelos flancos.

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Apesar da desvantagem numérica, os luso-brasileiros conseguiram
melhor desempenho na batalha, principalmente no combate “corpo a
corpo” com armas brancas. O empenho em retomar Pernambuco e a
presença de grandes líderes no campo de batalha garantiram a vitória dos
insurgentes sobre os holandeses. A primeira derrota holandesa seria o
início do enfraquecimento da Companhia das Índias Ocidentais no Brasil.
No início do ano seguinte, mais um conflito desenrolou-se. Entretanto, a
batalha de 19 de fevereiro apresentou um diferencial estratégico por parte
dos luso-brasileiros. O exército dividiu-se em dois, um pelo sul dos montes
Guararapes e o outro pelo Norte. Assim, os soldados poderiam ficar
estacionados em meio aos canaviais e não sofreriam com a ação do sol
cáustico. O exército holandês entrou pelo meio dos montes, no
descampado, recebendo assim toda a insolação da tarde daquele dia.
Os exércitos luso-brasileiros aguardaram até as três da tarde a
movimentação dos holandeses. Quando estes se puseram em marcha,
houve o ataque repentino e mortífero. A vitória foi menos árdua que a da
primeira batalha, e, para o exército holandês, um desastre sem
precedentes.

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Origem da formação do Exercito Brasileiro
Desde os primórdios da colonização portuguesa na América,
desenvolveu-se em terras brasileiras uma sociedade marcada pela intensa
miscigenação. O sentimento nativista aflorou na gente brasileira, a partir
do século XVII, quando brancos, índios e negros, em Guararapes,
expulsaram o invasor estrangeiro. O Exército, sempre integrado por
elementos de todos os matizes sociais, nasceu com a própria Nação e,
desde então, participa ativamente da história brasileira. Nas décadas
posteriores ao descobrimento do Brasil, a Força Terrestre foi representada
pelo povo em armas nas lutas pela sobrevivência, conquista e manutenção
do território. Em verdadeira simbiose da organização tática portuguesa
com operações irregulares, índios, brancos e negros formaram a primeira
força que lutou e expulsou os invasores do nosso litoral. Portanto, a partir
da memorável epopeia de Guararapes (1648), não havia apenas homens
reunidos em torno de um simples ideal de libertação, mas sim, as bases do
Exército Nacional de uma Pátria que se confirmaria a 7 de setembro de
1822.
A união entre a coroa lusa e a espanhola, em 1580, que tornou as terras
da América pertencentes a um só rei e senhor, permitiu o alargamento da
base física da colônia portuguesa, pela extraordinária ação exploradora
empreendida pelas Entradas e Bandeiras. Naquela época, os portugueses,
estimulados por notável visão estratégica, buscaram fixar os limites da
colônia em acidentes geográficos bem nítidos e o mais possível a Oeste.
Assim, no interior da Amazônia, nos pampas sulinos e nos confins dos
sertões, à medida que avançava a marcha desbravadora dos bandeirantes,
surgiam fortes e fortins – sentinelas de pedra a bradar: "esta terra tem
dono!". Após a Independência, em 1822, a atuação do Exército Brasileiro,
internamente, foi decisiva para derrotar todas as tentativas de
fragmentação territorial e social do País. A manutenção da unidade
nacional, penosamente legada por nossos antepassados, é decorrente das
suas ações, em particular, da atuação do Duque de Caxias.

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Organização
O Exército está enquadrado no Ministério da Defesa, ao lado da Marinha
e da Força Aérea, desde 1999 na estrutura do Governo do Brasil. No topo
da organização está o Comandante Supremo, posto civil exercido pelo
Presidente da República. Abaixo dele está o Comandante do Exército. Em
seguida estão os maiores escalões organizacionais nas chefias dos órgãos
de direção geral, setorial e operacional. A direção geral é atribuída ao
Estado-Maior do Exército e os órgãos de direção setorial e operacional são:
Órgãos de direção geral
Estado-Maior do Exército
Órgãos de direção setorial e operacional
Comando de Operações Terrestres
Departamento-Geral do Pessoal
Departamento de Educação e Cultura do Exército
Departamento de Ciência e Tecnologia
Comando Logístico
Departamento de Engenharia e Construção
Secretaria de Economia e Finanças

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Conclusão
O Exército Brasileiro é uma das forças que integram as Forças Armadas do
Brasil, atuando em conjunto da Marinha e da Aeronáutica. Um dos papéis
que o Exército desempenha é o de garantir a soberania do Brasil,
protegendo suas fronteiras e o seu território; além de atuar como
mantenedor da ordem, do respeito aos princípios constitucionais,
podendo e devendo ser mobilizado também para o atendimento da
população mais carente e em contextos emergenciais.
A Constituição Federal determina que o comandante supremo do
Exército Brasileiro é o presidente da república, sendo uma obrigação dessa
força obedecer às determinações dessa autoridade. É papel do presidente
realizar a nomeação do comandante do Exército, assim como nomear os
comandantes da Marinha e da Aeronáutica.
Atualmente, o Exército Brasileiro, assim como todas as Forças Armadas,
está sob o comando do Ministério da Defesa, e é assim desde 1999.
Entretanto, nem sempre foi assim. Entre os anos de 1822 e 1967, o
Exército era parte do Ministério da Guerra, e, entre 1967 e 1999, era
responsabilidade do Ministério do Exército.

Pantanal!!!!

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Bibliografia
https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/exercito-brasileiro.htm#:~:text=Resumo
%20sobre%20o%20Ex%C3%A9rcito%20Brasileiro&text=%C3%89%20o%20respons%C3%A1vel
%20pelas%20a%C3%A7%C3%B5es,devendo%20tamb%C3%A9m%20atender%20a%20popula
%C3%A7%C3%A3o.

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/batalhas-dos-guararapes.htm

https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-do-exercito-brasileiro.htm

https://www.eb.mil.br/exercito-brasileiro?
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no-periodo-de-1822-a-1824&inheritRedirect=true

10 | P á g i n a

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