Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Não se pode seguir uma pessoa que não tenha credibilidade, que não acredite de verdade nele,
naquilo que faz e no modo como faz”. Coronel de Infantaria Vilas Leitão. Liderança visão
militar e académica.
Objectivos da Cadeira
Fornecer aos futuros Lideres das FADM um conjunto de ferramentas para comandar e chefiar as
Tropas em quasqueres condições climáticas e de terreno, bem como mostrar os prováveis
constrangimentos resultantes do exercício de comando ou chefia.
Verbo comandar
Conjugação:
Infinitivo: comandar
gerúndio: comandando
particípio: comandado
No estabelecer um comando ou chefiar existe algo de como que é o uso da liderança como
instrumento base, que se manifesta pela capacidade de dirigir, orientar controlar, em fim,
influenciar a cumprir certas obrigações militares no aquartelamento ou no teatro das operações.
Também há aspeto que os torna divergente, que é, no camando, a autonómica psíquica e física do
comandado deixa de ocupar a atenção primeira, passando a ordem como algo a observar-se em
primeiro; o direito a opinião por parte do comandado é reservado, conforme a vontade do
Comandante.
CARACTERÍSTICAS DA CHEFIA
1) GENERALIDADES
A chefia não é privilégio da carreira militar, ela pode ser vista em cada fase da evolução humana
em que sempre nos deparamos com chefes e subordinados.
3
4) CHEFIA MILITAR
É a arte de influenciar e conduzir homens (de profissão militar) a um determinado objetivo,
obtendo sua obediência, confiança, respeito, leal e cooperação. É indispensável ao bom êxito no
combate, trata-se de função de qualidades pessoais, que podem ser aperfeiçoadas, e da aplicação
de sua técnica, que pode ser aperfeiçoada.
Constituição da Republica;
Estatuto das Forças Armadas de Defesa de Moçambique;
Regulamentos das Forças Armadas;
Decretos;
As Leis;
Estatuto da AM
As NEPs- Normas de Execução Permanente;
As Ordens de Serviços.
NVI;
Regulamento da AM
Etc.
As Forças Armadas
As forças armadas de uma nação ou pais constituem o conjunto das suas organizações e forças
de combate e de defesa. Dependendo do país, as forças armadas podem adotar designações
oficiais alternativas como "forças de autodefesa", "forças militares" ou "exércitos".
Na grande maioria dos países, as forças armadas são instituições nacionais permanentes e
regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, geralmente sob a autoridade
directa do ministro da Defesa ou equivalente e sob autoridade suprema do Chefe de Estado ou de
Governo, dependendo do regime político.
5
As forças armadas são instituições nacionais autorizadas pela sua nação a usar a força geralmente
através do emprego de armas (material bélico), em defesa do seu país (incluindo atacar outros
países, em defesa dos interesses nacionais). Isso pode ser feito através do combate real ou da
simples ameaça do uso da força.
As forças armadas, muitas vezes, funcionam como sociedades dentro de sociedades, por terem
suas próprias comunidades, leis, economia, educação, medicina e outros aspectos de uma
sociedade civil.
Em termos gerais, a ciência militar considera três níveis de actuação ofensiva e defensiva: o
estratégico,o tático e o operacional. Em todos os níveis, é estudada a aplicação do uso da força
no sentido de ser atingido o objetivo desejado.
Nas forças armadas de maior dimensão, as diferenças de doutrina e de cultura entre os seus
diversos ramos pode ser bastante acentuada, apesar da tendência de integração que vem
ocorrendo desde a Segunda Guerra Mundial.
É neste período do começo da segunda Guerra mundial que o Comando e Chefia torna-se uma
Ciência. Foi entre os ano de 1943 a 1945, praticamente no decorrer da segunda guerra mundial
que os vários Exércitos do mundo principalmente os envolvidos naquela Guerra, tomando em
conta o desenvolvimento da indústria bélica havido na primeira guerra mundial, bem como as
perdas humanas e materiais tidas, este enveredaram-se na pesquisa das causas da perda de
combates em varias frentes e em diferentes teatros de operações, atendendo que a indústria bélica
já estava desenvolvida.
6
A maioria parte das pesquisas vieram detectar que o condutor- o dirigente, o orientador (o Líder)
das Tropas seja na preparação e durante os combates tinham uma parte da culpa nestes fracassos.
As pesquisas chegaram ainda a conclusão de que, a não ou fraca preparação dos dirigentes ou
lideres das forças em combate contribuíam de forma grave nos resultados dos combates, é dai
que, se lança a corrida de pesquisas nas ciências militares em particular no estudo do Militar
dirigente, com a fusão dos conhecimentos da Psicologia Militar e da Sociologia Militar surge o
Comando e Chefia como Ciência, em que o seu objecto de estudo é a liderança.
No passado, os diversos ramos das forças armadas eram quase totalmente autónomos entre si,
existindo poucos ou nenhuns órgãos de coordenação central. Inclusive, era comum, os diversos
ramos serem tutelados por diferentes ministros do governo.
A partir da Segunda Guerra Mundial, quase todos os países concentraram a tutela das suas forças
armadas num único ministro e criaram órgãos de comando conjunto. Atualmente, na grande
maioria dos países, o conjunto das forças armadas encontra-se sob a tutela de um membro do
governo, normalmente designado "ministro da Defesa". Sob a direção política do governo
através do ministro da Defesa - existe normalmente um órgão militar central que comanda ou
coordena a ação dos diversos ramos das forças armadas.
Conforme o nível de profissionalização do seu pessoal, as forças armadas podem ser do modelo
permanente,miliciano ou semi - permamente.
Em termos de eficiência, este é o melhor modelo de forças armadas, uma vez que é constituída
por especialistas que se dedicam a tempo inteiro às actividades militares.
servem as forças armadas em períodos limitados de instrução ou, por mobilização, em caso de
necessidade.
Este modelo tem as vantagens de ser o mais económico e de envolver na defesa do país, a
maioria dos seus cidadãos. A grande desvantagem é a falta de eficiência resultante de não
existirem militares profissionais, dedicados exclusivamente às forças armadas. Outra
desvantagem é a necessidade da existência de um serviço militar obrigatório, obrigando ao
alistamento de muitos cidadãos contra a sua vontade, muitos deles com pouca ou nenhuma
vocação militar.
Neste modelo de forças armadas, normalmente, também existe um serviço militar obrigatório,
durante o qual os cidadãos recebem um treino militar básico de modo a estarem aptos para serem
mobilizados em caso de necessidade. Este sistema permite que seja mantida uma eficiência
elevada em algumas unidades militares constituídas apenas por profissionais, ao mesmo tempo
mantendo a capacidade das forças armadas aumentarem rapidamente de tamanho em caso de
necessidade, sem obrigar a elevados custos militares permanentes.
Benefícios e custos
O benefício óbvio para um país, em manter forças armadas, está na proteção que elas oferecem,
contra ameaças estrangeiras. Existem também muitos benefícios menos óbvios. Por exemplo, as
forças armadas têm sido amplamente empregues, nos últimos anos, em operações de emergência
civil em larga escala como é o caso do socorro a grandes catástrofes.
Outro benefício menos óbvio é a força - muitas vezes subtil - que a existência de forças armadas
eficientes dá à política económica e diplomática de um país.
8
Ainda outro benefício é o facto das forças armadas - pela necessidade de lidarem com situações
de vida ou de morte, onde não podem existir falhas - levarem normalmente ao desenvolvimento
de sistemas tecnológicos e de procedimentos de vanguarda, que depois são usados no âmbito
As forças armadas também originam custos, o mais importante dos quais é o económico.
Mas de todo o modo, as Forças Armadas constituem o garante da soberania politica, económica,
na identidade do Cidadão com a pátria e no auto –estima.
LIDERANÇA
“Os galões facilitam o comando mas não criam a arte de comandar”
(Gustavele, General do Exercito, Comandante da Academia Militar das Forças Terrestres no
Exercito Espanhol).
Os estudos sobre liderança interessavam e interessam porque em boa medida existe uma intenção
eminentemente prática no sentido de melhorar as organizações, permitindo que no processo de
selecção dos seus funcionários estes aspectos fossem tidos em linha de conta, como hoje ainda
acontece, ou por outra via sepossibilite a formação dos funcionários.
9
Sendo a Liderança uma relação privilegiada entre líder e seguidores, é natural que tenha sido
objecto de diversas investigações e estudos, com diversas orientações, de acordo com as
correntes de pensamento da época.
Do conceito de liderança existem tantas definições como autores que sobre este tema se
debruçaram, dando cada um deles a sua definição e caracterização, decorrentesda existência de
muitas correntes e significados associados, como podemos ver:
2. Para Catel (2001.18) Liderança é arte de comandar e que consiste no emprego de métodos
para conseguir a cooperaçãodos outros de modo a atingir-se um objectivo comum. Dito de outro
modo, é a artede manejar os homens, convencê-los a realizar um trabalho de conjunto, eficiente,
de modo a que se consiga obter determinado objectivo por cumprir ou missãocorroborando.
Num mundo em profunda e acelerada mudança, o sucesso dos líderes militares do século XXI
exigirá deles carácter, lealdade para com os valores nacionais e para com a profissão militar,
autodisciplina, vontade, inteligência, iniciativa, capacidade de julgamento e decisão sobre o que
deve ser feito, e coragem para o fazer com oportunidade.
Só através de um desenvolvimento profissional contínuo, os líderes militares do future garantirão
uma crescente confiança em si mesmos, intrepidez, franqueza, competência, capacidade de
10
previsão e dedicação, assim se tornando líderes inspiradores que, sabendo merecer o respeito e
confiança dos seus subordinados, estimularão a obediência e o respeito.
"A grandeza de uma função está talvez, antes de tudo, emunir os homens."
SAINT-EXUPÉRY, em "Terre des Hommes"
"Ao saírem das Escolas Militares os novos oficiais têm de empenhar-se numa grande batalha:
a conquista dos corações dos seus soldados."
Marechal MONTGOMERY, na nossa Escola do Exército (1952)
Aos líderes militares do século XXI será, ainda, exigida uma agilidade mental para
decidir correctamente sob condições de incerteza e de caos, uma capacidade criativa
para planear soluções exequíveis e uma força de vontade para executar os seus planos.
Os líderes devem manifestar nas suas acções um genuíno respeito pelos outros, manter
um clima ético e, aceitando o julgamento das suas próprias acções, terão necessidade de
encorajar a franqueza e a liberdade de pensamento e de acção nos seus subordinados
11
O líder deve assegurar, em permanência, que cada um dos subordinados é tratado com
dignidade e respeito.
O factor situação inclui também a oportunidade das acções de liderança. O líder deve
12
ser capaz de identificar e pensar através da situação, por forma a poder desenvolver a
acção adequada no tempo certo.
O líder deve saber aprender dos seus próprios erros, bem como dos erros alheios.
Aoerrar, o líder terá que voltar a analisar a situação, tomar rapidamente a acção correctiva
e continuar.
"O conhecimento dos homens que tem que dirigir é para o
líder tão necessário como o conhecimento da missão para a
qual lhe compete orientá-los"
Correntes de Liderança
Dependendo das correntes de estudo e da visão sobre o líder ideal, percebeu-se que, os grandes
pensadores desta Ciência olham o líder como de duas províncias ou origem das capacidades de
liderança, como forma de clarificar digamos:
1. Corrente da inatividade, que concorda que, as capacidades de liderança como sendo
adquiridas porhereditariedade ou cópia genéticas dos nossos ancestrais. (Que abarca atributos
físicos e capacidades cognitivas extrovertidas.)
Requisitos da liderança
Os líderes militares devem satisfazer aos seguintes requisitos da liderança:
Liderar em tempo de paz para estar preparado para o tempo de Guerra;
Desenvolver os líderes individuais;
Desenvolver equipas de liderança;
Descentralizar.
treino realista de combate. Os líderes têm que instruir e treinar as suas tropas numa
perspectiva de guerra.
Descentralizar
Os líderes devem criar um clima de liderança em que a tomada de decisão é
descentralizada no escalão apropriado. Este clima é necessário para os líderes
subordinados aprenderem e, então, demonstrarem flexibilidade mental, iniciativa,
inovação e assunção de riscos que a nossa doutrina de treino e de operações requer. Os
líderes devem gerir a descentralização tendo em conta a aptidão, treino e experiência
dos subordinados, que podem necessitar de ser preparados e apoiados, bem como
encorajados. Ainda que a descentralização deva permitir a iniciativa dos subordinados
no respeitante a julgamentos no quadro da intenção do comandante, os líderes devem
manter os subordinados estritamente responsáveis pelas suas acções no seu nível de
responsabilidade. A implementação com êxito da descentralização requer tempo e
paciência. A sua finalidade é desenvolver a aptidão dos subordinados para resolver
16
Princípios de Liderança:
1) conhecer-se a si mesmo e procurar desenvolver as suas aptidões profissionais (Ser proficiente
tecnicamente);
2) procurar a responsabilidade e assumir a responsabilidade das suas acções;
3) Tomar decisões correctas e oportunas;
4) Dar o exemplo;
5) Conhecer os subordinados e cuidar do seu bem-estar;
6) Manter os subordinados informados;
7) Desenvolver nos subordinados o sentido da responsabilidade;
8) Assegurar-se de que a tarefa é compreendida, fiscalizada e cumprida;
9) Treinar os subordinados como uma equipa;
10) Utilizar os subordinados de acordo com as suas capacidades
Dá o exemplo
O poder do exemplo é indiscutível: nenhum aspecto da liderança o excede. O exemplo
pessoal do líder exerce uma maior influência nos subordinados do que qualquer
instrução intensiva ou forma de disciplina. O líder é o seu modelo. Os líderes garantem
a confiança e lealdade através das suas acções. Os subordinados tendem a imitar o
comportamento dos seus líderes. A implementação deste princípio requer coragem
moral e física: para darem o exemplo, os líderes fixam metas e padrões exigentes mas
acessíveis, e asseguram que as suas próprias acções correspondem àquela exigência.
É essencial que os líderes compartilhem dos perigos e fadigas das suas unidades, porque
a demonstração do seu profissionalismo se realiza através de tudo aquilo que eles dizem
e fazem.
Competências de um Líder
Os principais tipos de competências de um Líder Militar são três:
Técnicas – conhecimento acerca do modo de realizar tarefas especializadas, assim
como a capacidade para usar as técnicas e equipamentos que permitem realizá-las.
Interpessoais – conhecimento acerca do comportamento humano, capacidade
para compreender as atitudes, sentimentos e motivos dos outros, capacidade de
comunicação, capacidade para estabelecer relações de cooperação.
Conceptuais – capacidade analítica, pensamento lógico, capacidade para conceptualizar
relações complexas, raciocínio dedutivo e indutivo, etc.” (Rego 1998 :57).
De acordo com os diversos autores, a coragem é a qualidade humana mais
necessária à liderança, sendo mesmo apontada não como uma qualidade, mas sim
como a qualidade. Não se trata aqui da coragem física no sentido de realizar
grandes feitos heróicos, mas sim da coragem moral necessária à realização de
todas as outras características.
No entanto, não basta ao Chefe apenas a competência técnica e estratégica, pois é a competência
interpessoal que confere eficácia às anteriores, podendo resumir- -se a competência interpessoal
como a competência, pela qual o Chefe não se limita a conduzir bem as coisas (competência
técnica e estratégica), mas também a agir adequadamente com os homens.
O comportamento do líder, na sua relação com os outros, enquanto motor da acção do grupo para
a prossecução de objectivos determinados, tem reflexos positivos e/ou negativos no grupo que
lidera. É na tomada de consciência desta intervenção, que ele pode melhorar as relações para
com o grupo e dentro do grupo, para que
22
cada um saiba e sinta que está a ser valorizado e é importante, mas não imprescindível,
para alcançar os objectivos a que se propõem.
Tipos de Liderança
Dependendo das várias teorias, resumidamente podemos dizer que existem 4 tipos de lideranças
que são:
1. Liderança autoritária -em que o líder é individualista, linear nas suas decisões, poucas vezes
busca opiniões, é impositor, dá menos valor o trabalho em equipe. Neste tipo de liderança o
subordinado tem pouco espaço de opinião, menos elogia o trabalho do subordinado. Por outro
lado, é uma liderança propícia em situações de emergência, de crise ou mesmo para desencadear
uma reviravolta em terrenos perdidos, bem como para subordinados difíceis. Atinge objectivos
difíceis e as vezes criam um clima desfavorável no trabalho.
Procura cada vezes mais criar um clima favorável de trabalho, onde considera da componente da
equipe de trabalho como ser pensante e inovador;
O seu líder é excessivamente liberal, muitas vezes olha o subordinado com as seguintes
deduções:" ele é adulto, experiente, consciente e sabe o que está a fazer"; Ele já fez muitas vezes
este trabalho por isso não precisa de verificação ou inspecção.
Toma decisões quando a situação que a isso obriga chegar a fase critica;
23
Dá muita liberdade exagerada ao subordinado, como resultado fazmuitas vezes tudo atrasado.
Para Tomás (2011; 24), “O paternalismo ou o parentalismo é uma atrofia da liderança, onde o
Líder e a sua equipe têm relações inter-pessoais, similares a família, amigo, conterrâneo, ou
outro tipo de relação , diferente da competência profissional”.
Neste tipo de liderança, o Líder sempre que lhe for dado espaço para estruturar a sua Subunidade
ou Unidade militar se preocupa com pessoa, nas têm a relação parental. Muito frequente em
Africa.
24
QUALIDADES DE CHEFIA
Boa apresentação - Iniciativa - Espírito de decisão - Sentimento do dever - Entusiasmo -
Lealdade - Sentimento de Justiça (prêmio e punição) - Desprendimento - Calma e Auto-controle.
O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DO CHEFE
_ A arte de Formar e Educar;
_ A arte de Organizar;
_ A arte de Comandar ( Prever, Planejar, Instruir, Delegar Poderes e Fiscalizar);
_ A arte de Controlar;
_ A arte de Repreender;
_ A arte de Punir;
_ A arte de Neutralizar as Resistências;
_ A arte de Encorajar e Recompensar; e
_ A arte de se fazer ajudar e de constituir equipe com outros Chefes.
UM GRANDE COMANDANTE
_ É a perfeita união entre um bom Chefe e um Líder.
PARA SER UM BOM CHEFE
_ Aplicar bem os Princípios da Chefia;
_ Aprimorar as Qualidade da Chefia;
25
6. Estabelecer contatos com a população a ser protegida dentro da sua área de atuação (Diretores
de Escolas, Hospitais, Centros de Saúde, Associação Comercial, Associação de Moradores,
Síndicos de Prédios, Líderes Comunitários, Religiosos dentre outros).
26
Por isso, recomenda-se observar os seguintes princípios individuais que são fundamentais para o
desempenho das funções de comando.
1. O comandante é elemento público e, como tal, deve agir;
2. As boas qualidades, quando exageradas, tornam-se más;
3. A vaidade do mando acarreta dissabores;
4. As relações de trabalho devem ser impessoais;
5. Hostilizar os possíveis concorrentes ao cargo é prova de fraqueza;
6. O prestígio deve provir das qualidades pessoais do chefe e nunca da força legal de sua função;
7. O receio evidente de perder o cargo, desmoraliza o comando;
8. É prejudicial a preocupação exclusiva pelo trabalho, como o é o alheamento dele;
9. O comandante que diz á sua equipe ser o único capaz de levá-la ao cumprimento dos deveres,
é inábil;
10. Diminuir o comando anterior, desprestigia o comando atual. Aos comandados é que cabe
fazer a comparação;
11. É desmoralizante mostrar que a ação de Comando se faz sentir por medo, por influência de
terceiros ou para agradar superiores;
12. É prova de fraqueza invocar autoridade superior como justificativa de atos determinados o
elo próprio comandante;
13. Os comandados não gostam de comandante despótico, mas desprezam o comandante frouxo;
14. Todos os atos devem estar em condições de receber justificativas, mas procurar justificar
erros, racionalizando as determinações, é caminhar para o desprestígio;
15. Os comandantes devem falar pouco e agir muito;
16. Os subordinados devem ser tratados com cordialidade, mas sempre sem intimidades
excessivas;
17. A ironia e o sarcasmo diminuem o subordinado e dispões a rebelião;
18. Praticar a auto-análise e recorrer a amigos para reconhecer os próprios defeitos, conduz o
comandante ao aperfeiçoamento;
19. O comandante precisa manter seus conhecimentos gerais e técnicos;
27
20. Estar bem informado pela imprensa citadina e ler bons livros sobre as técnicas que
desenvolvem sua OPM, auxiliam o comandante a tomada de decisões e no desenvolvimento de
sua missão;
21. As tentações sexuais são perigosas dentro da equipe de trabalho. O comandante deve
acautelar-se contra elas;
22. Demonstrar interesse nas questões pessoais do subordinado é útil, mas o exagero pode
prejudicar;
23. Conservar a compostura em qualquer situação é prova de força. O comandante deve agir
sempre como se estivesse num palco, representado sob as vistas de um público exigente;
24. É importante auscultar as reações das equipes de trabalho, a fim de corrigir senões e manter a
harmonia e eficiência da OPM; E
25. O CMT deve dar o exemplo de integridade, competência profissional e coragem aos seus
subordinados, passando a eles mensagem de SERVIR SEMPRE.
- Honestidade;
_ Espírito de equipe;
_ Senso de justiça (punir e premiar)
_ Boa apresentação;
_ Capacidade de falar;
_ Confiança em si mesmo; e
_ Coragem.
FACTORES DE LIDERANÇA
Para uma liderança- Comando e Chefia é preciso observar alguns factores básicos que influencia
de forma directa e podem causar sucesso ou fracaço.
Estes factores estão sempre presentes em qualquer acção de liderança,antes e durante o seu
desenvolvimento, mas a sua influência ou importância relativa évariável.
Espaço;
Tempo;
O preparo/treinamento ou nível de conhecimento do pessoal liderado;
O Terreno;
Condições meteorológicas;
Tipo de inimigo (capacidades humanas e materiais).
1.Os órgãos de soberania directamente responsáveis pela defesa nacional e pelas Forças
Armadas são os seguintes:
a) Presidente da República;
b) Assembleia da República;
c) Conselho de Ministros.
Para Leitão (2010.16) ”Cada profissional está sujeito a uma deontologia própria a regular o
exercício de sua profissão, conforme o Código de Ética de sua categoria”.
Neste caso, é o conjunto codificado das obrigações impostas aos profissionais de uma
determinada área, no exercício de sua profissão. São normas estabelecidas pelos próprios
profissionais, tendo em vista não exatamente a qualidade moral mas a correção de suas intenções
e ações, em relação a direitos, deveres ou princípios, nas relações entre a profissão e a sociedade.
Bibliografia
2. LEITÃO, Vilas. Coronel de Infantaria. Liderança visão militar e académica. Porto Editora,
Lisboa 2010.
4. http://www.emgfa.pt/
5. http://www.portaldarmas. No sapo.pt/
ou ainda
6. PortalD'Armas - Acesso fácil a todos os sites relacionados com Forças Armadas e Defesa
Nacional.