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Texto de Apoio
Oficiais;
Sargentos;
Praças.
Os postos militares, por ordem decrescente, com indicação das suas denominações básicas e as
específicas da marinha e as categorias em que se agrupam, são as seguintes:
Oficiais Generais
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Tenente-General ou Vice-Almirante;
Major General ou Contra Almirante;
Brigadeiro ou Comodoro.
Oficiais Superiores
Coronel ou Capitão-de-mar-e-guerra
Tenente-Coronel ou Capitão-de-Fragata
Major ou Capitão tenente
Oficiais subalternos
Capitão ou Primeiro-tenente;
Tenente ou segundo-tenente;
Alferes ou Guarda-Marinha;
Alferes Miliciano ou Guarda-marinha miliciano.
Sargentos
Intendente;
Subintendente;
Primeiro-Sargento;
Segundo-Sargento;
Terceiro-Sargento
Furriel ou Subsargento
Praças
Primeiro-cabo ou Cabo;
Segundo-cabo ou marinheiro;
Soldado ou Grumete.
Cargos militares
Consideram-se cargos militares os lugares fixados na Estrutura orgânica das forcas armadas que
correspondem ao desempenho de funções organicamente definidas e cujo o preenchimento esta
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sujeito as condições atinentes ao posto e especialidade do militar, de acordo com os níveis de
responsabilidades e qualificações exigidas.
São ainda considerados cargos militares os lugares existentes em qualquer organismo do estado
ou em organismos internacionais a que correspondam funções de natureza militar.
Funções militares
Em relação aos cargos militares, o desempenho das funções inicia se com a posse do militar
nomeado, suspende se com o afastamento temporário do titular e cessa com a sua exoneração,
transferência ou eliminação dos quadros.
Designa se, por efectivo o numero de militares, nas diferentes formas de prestação de serviço
efectivo necessário ao funcionamento das Forças Armadas. O efectivo dos quadros permanentes,
na situação do activo, é fixado, para cada ramo, por diploma do Ministro que superintende a área
de Defesa Nacional, ouvido o Conselho de Defesa Nacional.
O efectivo dos Comandos, Unidades, estabelecimentos e órgãos militares, não integrados nos
ramos das Forças Armadas é fixado por diploma do Ministro que superintende a área de Defesa
Nacional, sob proposta do Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, ouvido o
conselho superior militar.
O efectivo em regime de voluntariado, é anualmente fixado, para cada ramo, por diploma do
Ministro que superintende a área de Defesa Nacional, sob proposta do chefe do Estado-maior
General das Forças Armadas, ouvido o Conselho Superior Militar.
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O efectivo dos cidadãos conscritos a incorporar anualmente nas Forças Armadas é fixado pelo
decreto do conselho de Ministros sob do ministro que superintende a área de defesa nacional.
Conta-se como tempo de serviço no sentido do serviço prestado ao estado, o tempo de serviço
efectivo, acrescido do prestado no exercício de funções publicas. O tempo de serviço efectivo,
conta-se a partir da data de incorporação nas forcas armadas.
Disciplina militar
A disciplina militar consiste na rigorosa observância das leis e regulamentos militares, das
determinações que delas derivam, as directivas, ordens e instrumentos militares.
Condição militar
A condição militar estabelece o regime a que deve obedecer o exercício dos direitos e o
cumprimento dos deveres pelos militares dos quadros permanentes em qualquer situação e pelos
restantes militares enquanto na efectividade de serviço, assim como os princípios orientadores
das respectivas carreiras.
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Subordinação a hierarquia militar nos termos da lei;
Aplicação de um regime disciplinar próprio;
Permanente disponibilidade para o serviço, ainda que com o sacrifício de interesse
pessoal;
Restrição do exercício de alguns direitos e liberdades;
Obrigação de adoptar, em todas as situações, uma conduta conforme com o código de
honra e a ética militar, de forma a contribuir para o prestígio e valorização moral das
Forcas Armadas;
Atribuição de direitos, compensações e regalias, designadamente nos domínios da
segurança social, assistência, remuneração, carreiras e formação.
Juramento de Bandeira
Disciplina
Os militares gozam de todos os direitos e liberdades reconhecidos aos demais cidadãos, estando
o exercício de alguns desses, sujeito a restrições em funções dos imperativos da Defesa Nacional,
e da Condição Militar.
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Não podem fazer declarações públicas de carácter político ou quaisquer outras que
ponham em risco a coesão, a disciplina e o apartidarismo das Forcas Armadas ou
desrespeitem o dever de isenção política dos seus elementos;
Não podem, sem autorização superior, fazer declarações publicas que abordem assuntos
respeitantes as Forcas Armadas, excepto se tratar de artigos de natureza exclusivamente
técnica inseridos em publicações editadas pelas Forcas Armadas e da autoria de militares
que desempenhem funções permanentes na respectiva direcção ou redacção;
Não podem convocar qualquer reunião ou manifestação de carácter político, partidário
ou sindical;
Não podem promover ou apresentar petições colectivas dirigidas aos órgãos de soberania
ou aos respectivos superiores hierárquicos sobre assuntos de carácter político ou
respeitantes às Forcas Armadas;
São inelegíveis para a presidência da Republica, para as Assembleias e órgãos
municipais e de povoação;
Os militares no activo não podem exercer actividade na função pública, excepto nos
casos previstos na lei.
(Tenente)
Nampula
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