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ΨM
E
OS DESAFIOS EM TEMPO
DE PAZ
Perfil do Autor
INDICE Paginas
Definição de Siglas…………………………………………………………………….5
Introdução ………………………………………………………………………...……6
Apresentação-1………………………………………………………………………..8
1. A origem da Psicologia Militar e os desafios em tempo de Paz……………….9
1.1. A razão do desenvolvimento da Pesquisa…………………………………….9
1.2. Conceito de Psicologia Geral………………………………………………….10
1.3. Símbolo da Psicologia Geral ……………………………………………........10
2. Origem esquemática da Psicologia Militar……………………………………..10
2.1. Interpretando o esquema……………………………………………………....10
2.2. Conceito da Psicologia Militar………………………………………………....13
2.3. Objecto de estudo da Psicologia Militar………………………………………14
3. Antecedentes ao surgimento da Psicologia Militar…………………………….14
4. A Psicologia Militar como Ciência que estuda o comportamento dos
Militares………………………………………………………………………………..16
5. Causas do surgimento da Psicologia Militar…………………………………...17
6-Elementos que fundamentaram o surgimento da Psicologia Militar…………17
7-Factores psicológicos, fisiológicos e glandulares que actuam no Militar em
combate……………………………………………………………………………….21
7.1.Factores Psicológicos…………………………………………………………...21
7.2. Factores Fisiológicos………………………………………………………...…21
7.3. Factores Endócrinos ou Glandulares…………………………………………22
8- Situações que provocam desequilíbrios psicológicos no Militar ……………22
Apresentação. 2………………………………………………………………...... …24
9. A Psicologia Militar em tempo de paz………………………………………..…25
9.1. Contribuições……………………………………………………………………25
10-Conseqüências da não aplicação da Psicologia Militar nas
Unidades militares……………………………………………………………….28
10.1. A Psicologia Militar como fonte de conhecimentos da frustração doentia e
das suas consequências……………….…………………………………………...35
11. Conclusão………………………………………………………………………...38
12. Recomendações………………………………………………………………....39
13. Pequeno glossário……………………………………………………………….40
14. Bibliografia………………………………………………………….. ………...…49
Definição de siglas
A.A.A - Artilharia Anti Aérea;
AM- Academia Militar;
CMTR - Comandante dos Meios Radiotécnicos;
FADM -Forças Armadas de Defesa de Moçambique;
FPLM- Forças Populares de Libertação de Moçambique;
FAM – Forças Armadas de Moçambique;
PILAV – Pilotos Aviadores;
PM – Psicologia Militar;
ESFA -Escola de Sargentos das Forças Armadas “ General de Exercito Alberto
Joaquim Chipande” - Boane.
EUA - Estados Unidos da América;
SNC – Sistema Nervoso central;
SNP – Sistema Nervoso Periférico;
URSS –União das Republicas Socialistas Soviéticas.
INTRODUÇÃO
É neste âmbito que foi desenvolvida esta modesta pesquisa bibliográfica com o
tema”A origem da Psicologia Militar e os Desafios em tempo de Paz”.
Capitulo I
A maior parte das Unidades militares não possuem, nos seus quadros
orgânicos, Oficiais com formação psico-pedagógica capazes de, a partir dos
temas, produzirem conteúdos para complementar a compreensão das aulas.
Psicologia Geral
↓
Psicologia das Organizações/ Trabalho
↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓
Psic. Esc. Psicop, Psiq, Psicom. Psic Mil. Psic. Soc. Psic. Fore
Assim, a Psicologia Geral surgiu como uma Ciência autônoma no século XVIII,
também vindo de outras Ciências, como a Filosofia e as Ciências Naturais.
Daí que é importante tomar em conta a parte psicológica do Militar para que,
em casos de pressão psicológica (stress) durante o combate, mesmo havendo
o desequilíbrio psíquico, fisiológico e glandular, não mude drasticamente o
comportamento ao ponto de impedir o cumprimento das missões.
Assim foi introduzida a Psicologia Militar, como Ciência que para além de
estudar o comportamento do Militar durante o aquartelamento, treinamento,
preparação e durante as acções combativas, procura estratégias para
minimizar os efeitos do stress e traumas provocados pelos combates para que
não chegue á fase patológica, se chegar, através da psicoterapia providenciar
a cura ou minimizar os efeitos.
Tem relação com a Sociologia Militar, já que esta estuda as relações Sociais
desenvolvidas pelo Militar dentro e fora do perímetro das instalações militares,
incluindo o espaço familiar e conjugal.
Para uma formação integral, o Oficial precisa dos conhecimentos das Ciências
acima referenciadas para tornar-se “multifacetado”, isto é, este Oficial pode
com sucesso e de forma eficiente, comandar tropas no teatro das operações,
em missões de Apoio á Paz e Humanitárias, ainda com êxito pode dirigir
serviços administrativos e desempenhar funções de docência em qualquer
Instituição de ensino superior ou não, incluindo a Academia Militar.
‘’juro pela minha honra consagrar todas as minhas energias e a minha vida á
defesa da Pátria, da Constituição da Republica e da Soberania Nacional… “.
(Cossa.2010; 172-173).
Mais uma vez, esta citação reforça o pensamento de que a profissão militar é
considerada como a mais perigosa, na medida em que o Militar durante o
cumprimento das missões se depara com situações que põe em causa a sua
vida ou a integridade psicológica.
A Psicologia Militar surge para dar cobro aos vários problemas psicológicos
resultantes do trabalho stressante desenvolvido por estes profissionais
(Militares) durante o cotidiano nos quartéis ou no teatro das operações.
Como resultado disso, temos vários tipos de material bélico para combate em
todo o tipo de terreno, clima incluindo aviões, navios, submarinos e outros
meios bélicos blindados.
Como se vem na citação anterior na qual mostra que desde os primórdios das
guerras sempre os meios materiais de combate e o terreno foram estudados,
falta estudar o Homem, o ser pensante, sendo este o recurso mais rentável de
uma organização militar ou civil.
É importante salientar que não existe um tipo de liderança ideal e perfeito para
todas as situações de comando, cabe ao comandante da Unidade ou
Subunidade escolher o tipo que adeqúe a situação do terreno e aos objectivos
individuais e institucionais.
Unidades militares acima destas. Para que se viva em harmonia é preciso que
para além dos regulamentos que orientam a vida no colectivo militar, se
conheça os tipos de temperamentos e as suas características para se saber
lidar-se com indivíduos de todo tipo de comportamento.
Humanamente falando, não existe outra influência em nossa vida que seja
mais poderosa que o temperamento de cada um. Eis por que é tão essencial
conhecer seu temperamento e ser capaz de analisar os temperamentos de
seus colegas, não a fim de condená-los ou julgá-los, mas para que você possa
maximizar seus potenciais/capacidades e saber minimizar as suas fraquezas,
bem como fazer com que os outros façam o mesmo.
1 - SANGUÍNEOS,
2 - MELANCÓLICOS,
3 -COLÉRICOS E
4 - FLEUMÁTICOS;
6. 1. 1 – SANGUÍNEO
Uma pessoa com o temperamento Sanguíneo apresenta as seguintes
características:
É amistosa; calorosa, animada;
De fácil convivência, receptiva por natureza;
As impressões externas mostram facilidades de relacionamentos;
Adapta-se a qualquer meio social;
Maior sentimento (empatia) com os outros;
O seu humor exuberante convida á conversas;
É uma pessoa comunicativa, entusiasta, afável, simpática,
compreensiva, bom companheiro/a;
Tem a habilidade de responder a outras pessoas, é instantânea;
Tem habilidades para inventar histórias, tem espontaneidade em
cumprimentar.
6.1. 2. MELANCÓLICO
6.1. 3. COLÉRICO
Pontos fortes das pessoas coléricas
Um indivíduo colérico tem atitudes rápidas e práticas;
6. 1. 4. FLEUMÁTICO:
O último temperamento descrito por Hipócrates em 1600, nos primórdios da
Psicologia é o fleumático, que apresenta os seguintes pontos fortes:
• O fleumático é o indivíduo calmo, sem tensões, que quase nunca se
perturba a si nem as outras pessoas;
• É o tipo de pessoa com quem é mais fácil caminhar junto, e, por
natureza, é o mais fácil de todos os temperamentos para relacionar-se.
• O fleumático possui uma grande combinação de habilidades que o
capacitam para aprendizagem de muitas áreas do saber e do saber
fazer;
• São em sua maioria: cumpridores de deveres, eficientes,
conservadores, práticos, diplomatas, estudiosos e bem humorados;
Mundial (1940), função que está sendo promovida cada vez mais e com novos
desafios em pesquisas.
Recepção da missão;
Preparação psicológica do homem (como meio de combate);
Preparação dos meios materiais de combate (armamento, munições,
mantimentos e outros materiais de a seguramento);
Marcha em direcção á zona provável de combate e
Com maior intensidade durante o combate.
fisiológica, que são lançados para o sangue, onde produz efeitos variados no
organismo do Militar em combate ou preste a combater.
Sede e fome;
Isolamento;
Frio;
Assassinatos;
Bombardeamentos;
Minas;
Acidentes;
Prisões;
Ser capturado;
Torturas;
Bombardeamento por Armas químicas ou bacteriológicas (Napalm).
Capitulo II
Os desafios da Psicologia
Militar em tempo de paz
É aqui na formação onde os nossos futuros Oficiais devem ser preparados para
desempenhar funções de Professor/ Docente ou Instrutor, na própria Academia
Militar mesmo nas futuras unidades, potenciando-lhes com ferramentas
pedagógicas que lhes permitirão desempenhar cabalmente as funções de
docente ou Instrutor.
Daí que é desde já na formação que os nossos futuros Oficias devem exercitar
elaborar planos de aulas, e a praticar os vários tipo de dosificações, temos
certeza de que mesmo nos tirocínios, estes conhecimentos são necessários
porque alguns Aspirantes á Oficial durante o tirocínio recebem turmas como
forma de demonstrar o que aprenderam durante os anos do curso.
Segundo Professor Doutor IVALA (2011 palestra dada aos Docentes da AM),
”durante as aulas, o professor vai precisar de entender a personalidade de
seus alunos, ajuda-los a ser criativos e desenvolver a capacidade ética,
afectiva e de relacionamento de cada um”
É erro afirmar categoricamente que para a direcção das Unidades militares não
são aplicados os conhecimentos da Psicologia Militar, sempre foram aplicados,
porque as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) têm, em
memória grandes Comandantes de sucesso como é o caso do saudoso
Marechal Samora Machel, patrono da única Instituição Militar de ensino
superior que é a nossa Academia Militar, localizada na Província de Nampula,
na qual foi elaborada esta pesquisa, que auxiliado por Comissários políticos,
como preparadores psicológicos e motivadores das tropas para o cumprimento
das missões combativas, que usando os conhecimentos da psicologia empírica
dirigiu e venceu a guerra de libertação Nacional contra uma potencia militar da
época-(Portugal).
Entre tantas missões deste dirigente, tinha que fazer compreender a missão,
fortalecer a razão do cumprimento, potenciar a motivação, enaltecer os nossos
valores patrióticos, a moçambicanidade, fazer viver os valores que conduziram
ao sucesso dos nossos heróis, tais como o patriotismo, coragem, bravura,
determinação, sacrifício, honestidade, solidariedade, família, etc.
O Oficial formado na Academia Militar deve ser capaz de fazer ver a sua
Subunidade, em pleno tempo de Paz a necessidade de usar os conhecimentos
da Psicologia Militar como ”instrumento” de manutenção do saber, de
É tarefa do “preparador psicológico” fazer ver o mal dos contra valores tais
como corrupção, Nepotismo, consumo de drogas particularmente do álcool em
pleno tempo laboral, desvio ou má aplicação de fundos do Estado, etc.
Como é sabido, o principal comando orientador dos vários Sistemas que fazem
com que o organismo humano funcione cabalmente, de modo, atingir a
esperada homeostasia é o cérebro.
Como é que o cérebro faz para cumprir cada uma das suas funções, daremos
com detalhes nas próximas pesquisas.
CONCLUSÃO
Esta pesquisa feita com base nas experiências militares do autor, leitura de
obras conceituadas de Psicologia Geral, Psicologia de trabalho ou das
Organizações e Psicologia Militar bem como obras escritas pelos Oficiais dos
Exércitos dos EUA, do Brasil, da Rússia e Portugal, chegou as seguintes
conclusões:
Recomendações
5- Através desta pesquisa propõe-se que a Psicologia Militar tome este símbolo
Pequeno glossário
Para que o corpo humano possa executar uma actividade física ou psíquica,
precisa que o cérebro ordene, por exemplo, para uma pessoa levantar o braço
ou perna precisa colocar esta vontade no cérebro e como resposta o braço ou
a perna se levantará com muita rapidez e de forma coordenada com o
comando do cérebro.
A psicologia Militar é uma Ciência que contribui para que o homem de profissão
Militar atinja e mantenha o estado de saúde mental, se o ter perdido, com
estratégias cientificamente aprovadas recupera-lo.
É de salientar por outro lado que, o maior fornecedor de informações que são
processadas no cérebro sãos os 5 órgãos de sentidos externos, estamos a
falar da visão, do olfacto, do paladar, do tacto e finalmente do ouvido.
15. Bibliografia