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RESUMO
ABSTRACT
The work describes two psychological theories that search for understand the
human behavior, and a theory that says about leadership. At the same time that
these theories are quoted they are associated to the two doctrinal formation
programs used in Brazilian Air Force Academy: the Military Training Program
and the Leadership Training Program, with the intention of add content to get
these programs better and, consequently, the formation of the future Brazilian
Air Force officer.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................... 08
3 PTM E BEHAVIORISMO..................................................................... 18
4 TEORIA DA GESTALT....................................................................... 24
5 PTM E GESTALT................................................................................ 29
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................ 37
REFERÊNCIAS................................................................................... 38
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INTRODUÇÃO
-Pontualidade: durante sua rotina, existem várias atividades que exigem que o
cadete seja pontual. Isso varia dentre as várias entradas em forma inseridas na
rotina do cadete, as aulas na DE (Divisão de Ensino), o horário de tirar seu
quarto de hora no serviço, ou até mesmo quando é solicitado por um oficial que
esteja em sua sala em determinado horário.
Tudo o que foi dito até agora pode ser estudado de acordo com o
Behaviorismo, pois está no campo dos estímulos e respostas. Espera-se que o
cadete neste estágio inicial do processo de formação, desenvolva as respostas
ou comportamentos supracitados rapidamente. O condicionamento do
comportamento de um grupo tão grande como o do 1º Esquadrão, em pouco
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3 PTM E BEHAVIORISMO
Quando o cadete chega à AFA pela primeira vez, ele é inserido no EAD.
Logo é então submetido às formaturas longas nas quais, como já foi dito, deve
ficar imóvel, a fim de desenvolver a autodisciplina. Se vier a se mover, seja por
qualquer motivo, o cadete (que durante o EAD é chamado de estagiário, pois
ainda não possui a platina de cadete), recebe ordens de fazer flexões de braço,
ou de permanecer na posição de flexão de braço por um longo período, pois
seu comportamento inadequado é seguido de um reforço negativo primário -
físico. Como variante deste, temos a posição invertida de flexão de braço
(chamada de “caminha”), pode-se utilizar também uma posição em que o
estagiário fique em pé, com os braços esticados na horizontal por um período
longo. Entende por reforço negativo primário, aqui, a repetição de exercícios
físicos ou a contração isométrica de músculos, e não agressão física. O
objetivo é que o estagiário também desenvolva sua resistência física, que é
importante para o militar, porque em campo ele deve ser resistente para
combater. Não pode demonstrar fraqueza.
O novo cadete passa a não mais ter a constante vigilância dos cadetes
adaptadores do terceiro ano (que durante o estágio, fica na proporção de 5
estagiários para 1 cadete adaptador) que observam tudo que o estagiário faz e
aplicam reforços negativos quando aqueles apresentam comportamentos
indesejados ou inadequados ao meio militar, assim, o horário dos eventos de
rotina deixa de ser tão apertado, o estagiário já não tem mais a obrigação de ir
correndo para todos os lugares que precisa ir, a quantidade de reforços
negativos que envolvem desconfortos físicos diminuem consideravelmente
também.
longo do EAD, pois todo o esforço e empenho desprendido nessa atividade têm
como objetivo final o seu recebimento. Isso se compara com o recebimento de
medalhas e méritos criados com o objetivo de que o combatente mostre
bravura no campo de batalha, reforços positivos secundários. Se o militar
mostra-se prestativo, bravo e corajoso no campo de batalha, fará jus a uma
medalha, então o militar valoriza-a e se empenha em correr atrás dos requisitos
para recebê-la. O simples abraço de parentes na cerimônia de entrega de
platinas ou um “parabéns” dos cadetes adaptadores funciona como um reforço
positivo.
Todos esses atributos que o cadete precisa ter, e que foram chamados
de respostas ou comportamentos condicionados, precisam ser entendidos,
porque, futuramente, quando esses cadetes chegarem ao quarto ano, são eles
que deverão passar adiante todos esses conceitos àqueles que chegam.
4 TEORIA DA GESTALT
5 PTM E GESTALT
Como foi dito, a interação do indivíduo com o meio geográfico ditará seu
meio comportamental. Na AFA, o meio geográfico em que o cadete está
inserido é o CCAer. O meio comportamental que se busca engloba as
características que o PTM determina para o cadete: autodisciplina;
compreensão da autoridade e hierarquia; sentimento de camaradagem; criar
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Esses são apenas alguns dos exemplos que podem ser utilizados na
busca da boa forma desses conceitos na consciência do cadete. Nesse
trabalho, deveria ser mais importante a atuação do Líder de Elemento, pois ele
tem um contato muito mais próximo com o militar mais moderno. A chave para
conseguir-se o insight dentro da psicologia da Gestalt é a conversa, o diálogo
em grupo. O Líder de Esquadrão tem seu papel no sentido de dar iniciação ao
processo de discussão desses conceitos. Através da repetição dos debates
pelos Líderes de Esquadrilha e Líderes de Elemento (principalmente desse
último, pois como já foi dito, tem contato mais próximo com o cadete mais
moderno) o insight desses conceitos será atingido.
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Segundo Ana Lúcia Kazan (2010), a Teoria dos Traços é uma teoria
sobre liderança que foi desenvolvida por Stogdill (1904 - 1978) e essa teoria
define a liderança como sendo um conjunto de traços que a pessoa tem e que
a possibilitam de obter sucesso como líder. Ele examinou características
comuns em grandes líderes da humanidade e chegou a uma lista de 34 traços
comuns entre eles. Desses 34 traços, num estudo feito em 1948, Stogdill
chegou a uma lista dos quais seriam mais comuns: inteligência; atenção;
responsabilidade; iniciativa; persistência; autoconfiança; e sociabilidade.
Bergamini defende também que uma pessoa aprende a ser líder com
experiência e prática, conhecendo seus liderados e aprendendo com seus
próprios erros. Eis a grande importância do trabalho dos Líderes de Elemento.
É nele o começo de tudo. É onde o cadete começa a ter contato maior com o
mais moderno, passando ensinamentos sobre o PTM (que ele conhece bem,
pois acabou de sair dele. E o que prova mais uma vez a necessidade de
conhecimento do negócio) e aprendendo também a ser líder.
menos liderados para cada cadete a fim de que todos sejam e tenham a
mesma oportunidade de desenvolver sua liderança
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
KMY7M9ASuooCICQ&usg=AFQjCNFzJJM6oQi0bsVLp0xHM7VY-
vo9jA&sig2=M9GSvVlRzaR5FZhA4ev0QA&cad=rja > Acesso em 03 de
setembro de 2013.