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OPERAÇÕES MILITARES

DOUTRINA MILITAR AEROESPACIAL II

AÇÕES DE FORÇA
AÉREA
CRÉDITOS

Comandante da Universidade da Força Aérea


Brig Ar Max Cintra Moreira

Comandante da Escola de Comando e Estado Maior da Aeronáutica


Brig Ar Helmer Barbosa Gilberto

Diretor do Instituto de Educação a Distância (IEAD)


Romero Serra Freire Lobo - Cel Int

Chefe do Centro de Educação a Distância (CEAD)


Eduardo Araújo de Oliveira – Maj QOEARM R1

Conteudista
Eduardo Utzig Silva – Cel Av

Design Educacional
Thaiza Silva dos Santos – Ten Ped

Web Design & Design Gráfico

Aline Maira de Cássia Pereira - Ten PED


Leonardo Gonçalves Martins da Silva – 3S SIN
Clovis Da Cruz Oliveira Neto S2 SNE

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APRESENTAÇÃO

Prezado (a) Oficial Aluno (a),


A Força Aérea Brasileira, por meio da Escola de Comando e Estado Maior da
Aeronáutica (ECEMAR), em parceria com a Universidade da Força Aérea -
Centro de Educação a Distância (CEAD) e com o Instituto de Educação a
Distância (IEAD), oferece o Curso de Gestão e Assessoramento de Estado-
Maior (CGAEM), na modalidade de educação a distância, com a missão de
promover o ensino científico e capacitar seus militares para que alcancem uma
aprendizagem significativa, com objetivo de desenvolver suas habilidades, atitudes e
competências, como forma de crescimento profissional e pessoal.
Este E-book pertence a Unidade Doutrina Militar Aeroespacial II, da Disciplina
Operações Militares.
Desejamos, portanto, que realize um estudo produtivo, rico em experiências e
reflexões.

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DCA 1-1/2020
Ações de Força Aérea
__________________________________________________

• São executadas por meio da combinação adequada de pessoal, aeronaves,


plataformas espaciais, veículos terrestres, embarcações, armamentos,
instalações, equipamentos e sistemas, com o objetivo de alcançar os efeitos
desejados;

Fonte: fab.mil.br/noticias

Diferença de AÇÃO e MISSÃO

• Ação de Força Aérea atribuída a CMT de Anv/Líder de formação/ CMT Tropa


ou Fração = Missão de Força Aérea

• Referem-se aos efeitos que podem ser produzidos com os Meios


Aeroespaciais e Meios de Força Aérea e descrevem atos específicos a serem
executados no nível tático para a consecução de objetivos estratégicos,
operacionais ou, prioritariamente, táticos.

• LEMBRETE: MEIOS AEROESPACIAIS: aeronaves, aeronaves remotamente


pilotadas e plataformas espaciais.

• MEIOS DE FORÇA AÉREA: pessoal, veículos terrestres, embarcações,


armamentos, instalações, equipamentos e sistemas.

Fonte: fab.mil.br/noticias

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• TODAS AS AÇÕES DEVEM SER REVISADAS
PARA MELHOR COMPREENSÃO;

• SERÁ REALIZADA UMA BREVE DESCRIÇÃO


DAS 55 AÇÕES (Pág 47 Vol 2)

Fonte: DCA 1-1/2020 VOL 2

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• AÇÃO CÍVICO-SOCIAL (ACISO)

o Empregar Meios de Força Aérea para atuar


no campo psicossocial da população, através
de atividades educacionais, cívicas,
prestando serviços médico-hospitalares, de
confecção de documentos ou sanitários para

aumentar o bem-estar da população.

Fonte: fab.mil.br/noticias

• AÇÃO DIRETA (Aç Dir)

o Empregar Meios de Força Aérea para


neutralizar alvos oponentes de valor
estratégico ou operacional, em áreas
hostis ou sob controle do oponente,
produzindo efeitos específicos sobre o
Poder Aeroespacial oponente.

Fonte: fab.mil.br/noticias

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• ALERTA EM VOO (ALEVOO)

o Empregar Meios Aeroespaciais para


prover proteção à determinada Área de
Interesse ou Ponto Sensível, seja
operando a partir de uma Área de
Responsabilidade de Caça (ARCA) ou
ponto pré-estabelecido para a Patrulha
Aérea de Combate (PAC) ou Fighter Area
of Responsibility (FAOR) e Combat Air
Patrol (CAP).
Fonte: fab.mil.br/noticias

• ALERTA NA BASE (ALEBAS)

o Empregar Meios Aeroespaciais a partir de determinada base de apoio


e/ou desdobramento,
mediante acionamento em
face às ameaças na Área de
Interesse e utilizando-se de
meios cinéticos para
neutralizar aeronaves
Fonte: fab.mil.br/noticias
inimigas;

• ANTISSUBMARINO (AS)

o É a Ação que consiste em


empregar Meios Aeroespaciais
para buscar, detectar,
identificar, acompanhar e
neutralizar ou destruir
Fonte: fab.mil.br/noticias
submarinos inimigos.

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Fonte:
https://www.naval.com.br/blog/2018/01/21/sonares-
modernos-para-guerra-antissubmarino/

• APOIO AÉREO APROXIMADO (tropa em contato com o inimigo);

Consiste em empregar Meios Aeroespaciais,


utilizando-se de meios cinéticos contra alvos
fixos,
estacionários e
móveis na
superfície,
para detectar, identificar e neutralizar forças
oponentes que estejam em contato direto com
forças amigas.
Fonte: fab.mil.br/noticias

• ASSALTO AEROTERRESTRE (Ass Aet);

Consiste em empregar Meios Aeroespaciais para


introduzir forças paraquedistas e seus equipamentos,

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prioritariamente por lançamento e eventualmente por meio de pouso, em áreas de
interesse no TO. (Por pouso, entenda-se “pouso de assalto” em pista ou não, no
caso de helicópteros)

• TRANSPORTE AÉREO LOGÍSTICO (TAL);

o Consiste em empregar Meios


Aeroespaciais para deslocar
pessoal e material, a fim de
atender a necessidades
logísticas e de ligação, de
interesse para as operações
militares ou ações governamentais por meio de pouso, carga e
descarga das aeronaves.

• ASSUNTOS CIVIS (As Civ);

o Consiste em empregar Meios de


Força Aérea para viabilizar a
coordenação e cooperação, em
apoio à missão, entre o
Comandante da Força Aérea e das
Unidades subordinadas e
adjudicadas e os atores civis.
Fonte: fab.mil.br/noticias

• ATAQUE (alvo previamente localizado e identificado);

o É a Ação que consiste em empregar Meios


Aeroespaciais utilizando-se de meios
cinéticos para neutralizar ou destruir alvos
oponentes fixos, estacionários e móveis na
superfície, previamente localizados e
Fonte: fab.mil.br/noticias
identificados.

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• AUTODEFESA DE SUPERFÍCIE (ADS);

o É a Ação que consiste em


empregar Meios de
Força Aérea para detectar,
identificar e neutralizar ataques
realizados por forças terrestres,
aeroterrestres, aeromóveis ou
anfíbias oponentes... Fonte: fab.mil.br/noticias

• BUSCA E SALVAMENTO (SAR);


Meios Aeroespaciais e de Força Aérea para buscar, localizar e salvar
pessoas desaparecidas e/ou em perigo.

• BUSCA E SALVAMENTO EM COMBATE (CSAR);


Meios Aeroespaciais e de Força Aérea para buscar, localizar e salvar
militares ou civis de interesse que se encontrem em território hostil.

• COMBATE A INCÊNDIO EM VOO;

Consiste em empregar Meios


Aeroespaciais para combater incêndios, a
partir de plataformas aéreas.

Fonte: fab.mil.br/noticias

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• COMUNICAÇÃO SOCIAL (Com Soc)

− Empregar Meios de Força Aérea para


manter a opinião pública favorável às
ações militares amigas. Envolve as funções
de Relações Públicas (RP) e de Informação
Pública (Info Pub);
− RP: processo estratégico de relacionamento
e de comunicação;
− Info Pub: uso da mídia; fluxo de
informações acuradas e oportunas sem
comprometer a segurança;

• OPERAÇÕES PSICOLÓGICAS (Op Psc)

− Empregar Meios de Força Aérea em tempos


de paz, crise ou guerra, direcionadas a um
público-alvo inimigo, amigo ou neutro para
influenciar comportamentos, atitudes,
sentimentos, emoções e opiniões, de
maneira a facilitar a conquista dos objetivos,
sejam eles políticos, estratégicos,
operacionais ou táticos estabelecidos no
planejamento;

• CONTRATERRORISMO (C Trr)

É a Ação que consiste em empregar


Meios de Força Aérea para
neutralizar a ação de grupos
terroristas, em um contexto de
Garantia da Lei e da Ordem ou de
Defesa da Pátria. Fonte: Top 10 grupos terroristas mais perigosos do mundo (top10mais.org)

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• CONTROLE AÉREO AVANÇADO (CAA)

− Empregar Meios Aeroespaciais para coordenar o Ataque ou o Apoio


Aéreo Aproximado contra alvos oponentes, previamente localizados e
identificados, a fim de neutralizá-los ou destruí-los;
− Pré-planejado ou imediato;
− Sempre que possível, usar aeronaves velozes, com capacidade de
proteção.

 GUIAMENTO AÉREO AVANÇADO

− Empregar Meios de Força Aérea para


coordenar, a partir do solo, o ataque de
aeronaves contra alvos oponentes. Joint
Terminal Attack Controller (JTAC).

• CONTROLE E ALARME EM VOO (CAV)

É a Ação que consiste em empregar Meios


Aeroespaciais para controlar aeronaves
amigas e para detectar, identificar e
proporcionar alarme antecipado de incursões
aéreas oponentes.
Fonte: fab.mil.br/noticias

• CONTROLE SATELITAL (CS)

É a Ação que consiste no controle das plataformas


espaciais no espaço exterior, de forma coordenada
com as atividades de C2, defesa do espaço aéreo e
com as entidades internacionais,
independentemente da natureza “dual” (civil-militar)
do sistema. Fonte: Defesa Brasil Notícias: FAB inicia nova fase de desenvolvimento das atividades espaciais (defesabrasilnoticias.com)

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• DEFESA ANTIAÉREA (DAAe)

- É a Ação que consiste em empregar Meios


de Força Aérea, a partir da superfície, para
detectar, identificar e neutralizar vetores aéreos
oponentes.

• DEFESA CIBERNÉTICA (Def Ciber)

- Empregar Meios de Força Aérea


que atuem no Espaço Cibernético
sobre infraestruturas e sistemas de
interesse, incluindo os sistemas
operacionais embarcados, em
plataformas aéreas e terrestres, para
Fonte: fab.mil.br/noticias
manter elevada a resiliência cibernética, gerar conhecimento de
inteligência, ocasionar prejuízos, obter vantagens e sincronizar forças, a
fim de causar efeitos específicos em pontos decisivos;
- Ocorre nos níveis estratégico, operacional e tático e engloba as
seguintes funções;
− PROTEÇÃO CIBERNÉTICA: ações no Espaço Cibernético –
preventivas e reativas para mitigar, neutralizar ou impedir ataques e
explorações cibernéticas;
− EXPLORAÇÃO CIBERNÉTICA: ações de busca ou coleta,
desenvolvidas no Espaço Cibernético;
− ATAQUE CIBERNÉTICO: ações no Espaço Cibernético para
modificar, degradar, corromper, negar, interromper ou destruir;

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 DEFESA BIOLÓGICA, NUCLEAR, QUÍMICA E RADIOLÓGICA

DBNQR é a Ação que consiste em empregar


Meios de Força Aérea para reconhecer,
identificar e descontaminar pessoal, material,
viaturas e aeronaves necessários ao emprego
da Força Aérea, agindo na prevenção contra
ameaças de origem biológica, nuclear, química
ou radiológica. Fonte: https://www.defesanet.com.br/

• DEMONSTRAÇÃO AÉREA

− Consiste em empregar Meios


Aeroespaciais por unidade
especializada em demonstrações...
− ESQUADRILHA DA FUMAÇA Fonte: fab.mil.br/noticias

• INSTRUÇÃO AÉREA
− Consiste em empregar Meios
Aeroespaciais para formar ou adestrar
tripulantes para o cumprimento das
diversas Ações de Força Aérea.
− Esquadrões de Instrução Aérea da FAB Fonte: fab.mil.br/noticias

− Ex: AFA

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• ENSAIO EM VOO

− Obter conhecimentos referentes às


qualidades de voo e ao desempenho das
aeronaves, bem como os relacionados ao
desempenho e características de
sistemas em geral; Fonte: https://www.aereo.jor.br/

− Voo de ENGENHARIA – IPEV;

• INSPEÇÃO EM VOO

− Empregar Meios Aeroespaciais para


executar atividades necessárias à aferição
e correção de equipamentos empregados
pelo Sistema de Controle do Espaço
Fonte: fab.mil.br/noticias
Aéreo Brasileiro (SISCEAB);
− Voo de teste dos equipamentos do DECEA (radar,
navegação, rádios etc) – GEIV;

• ESCOLTA

Meios Aeroespaciais prover proteção dedicada


às surtidas amigas ou proteção às aeronaves de

alto valor High-Value Airborne Assets – HVAA.


a) Fighter Escort – Offensive
Counterair (OCA) [cenário de
pacotes/COMAO];
b) Rescue Escort – Apoio a CSAR;
Fonte: fab.mil.br/noticias

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• VARREDURA

Empregar Meios Aeroespaciais para detectar


e neutralizar aeronaves inimigas e alvos de
oportunidade, a fim de dominar uma porção
específica do espaço aéreo de interesse e
por período limitado. (Figther Sweep)

• EVACUAÇÃO AEROMÉDICA (EVAM)

− Empregar Meios Aeroespaciais para remover pessoas feridas ou


doentes, geralmente com prestação de assistência médica
especializada a bordo;
− Casualty Evacuation (CASEVAC): remoção inicial dos feridos, do
local da ocorrência para o local onde possam receber os cuidados
médicos iniciais. É normalmente realizada com o emprego de
aeronaves de asas rotativas, sem a obrigatoriedade de equipe médica
a bordo;
− Medical Evacuation (MEDEVAC): etapa de
movimentação do paciente entre unidades
de saúde, inclusive de um hospital de
campanha para um de maior escalão, com
Fonte: fab.mil.br/noticias
assistência médica a bordo;

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