Você está na página 1de 9

VISTO

OM: CIGS PLANO DE SESSÃO _______________________


Ch Div Ens

I - CABEÇALHO DO PLANO DE SESSÃO

1. MATÉRIA: Técnica Aeroterrestre, Aeromóvel e Fluvial.

2. ASSUNTO: 03 - Aeronaves de Asa Móvel


a. Apresentação

3. TURMA: COS “B”,”C”,”B1” e “C1” 4. LOCAL DE INSTRUÇÃO: BI-5

5. DATA: Conforme QTS 6. HORÁRIO: Conforme QTS

7. OBJETIVOS:
a. Da sessão:
- Descrever as características dos helicópteros militares da área;
- Identificar as possibilidades e limitações dos helicópteros
militares da área.

8. PROCESSO(S) DE ENSINO: Palestra

9. MEIOS AUXILIARES: - Retroprojetor - Transparência - Quadro-Mural -


Cadernetas Operacionais.

10. PESSOAL: a. Instrutor: Conforme QTS.


b. Monitor: Conforme QTS.
c. Auxiliar: Não há necessidade.

11. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Não há medidas a serem tomadas.

12. MEDIDAS DE SEGURANÇA: Não há necessidade.

13. FONTES DE CONSULTA: - Manual de Campanha da Companhia de


Fuzileiros de Selva C- 7-10.
- Notas de aula do Centro de Instrução de
Aviação do Exército (CIAvEx).
II - ORIENTAÇÃO AO INSTRUTOR

1. Antes da instrução
1- Ler o Plano de Sessão.
2- Verificar, junto ao coordenador, se as instruções de características das
aeronaves serão ministradas na Base Aérea (4º Esqd AvEx e 7º/8º GAv).
3- Brifar estas instruções com o Of Lig Ae do CIGS.
4- Coordenar as atividades de instrução com o S/3 do 4º Esqd Av Ex e com o
A/3 do 7º/8º GAv.
5- Verificar junto ao coordenador, o pedido de Vtr e ração para instrução na
Base Aérea.
6- Organizar equipes para o rodízio.
7- Verificar se a instrução teórica na BI/5 será ministrada utilizando
transparências ou “data-display”.
8- Caso seja “data-display”, solicitar ao Adj da Div Ens, para que um
computador seja deslocado para o auditório.

2. Durante a instrução
1- Acompanhar grupamentos na B Ae.
2- Retirar dúvidas.

3. Após a instrução
1- Proceder agradecimentos às OM que apoiaram a instrução.
III - ORIENTAÇÃO AO MONITOR

1. Antes da instrução
1- Preparar sala de instrução.
2- Testar Retroprojetor ou, SFC, o data-display.
3- Ensaiar instrução com o Instrutor.

2. Durante a instrução
1- Auxiliar instrutor na retirada de dúvidas.

3. Após a instrução
1- Desmobilizar os meios empregados.

NORMAS DE SEGURANÇA
Tempo MAI e
DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO Obs
I - INTRODUÇÃO
Dando início à matéria Técnica Aeroterrestre e Aeromóvel,
veremos o assunto Aeronaves de Asa Movel (Ler objetivos da ses-
são). O primeiro será atingido “A posterior”; em instrução específi-
ca no 4º Esqd Av Ex e no 7º/8º GAv; o segundo, nesta instrução.
Passaremos aos senhores, também, conhecimentos sobre Téc
nicas de Embarque (principalmente normas de segurança) e Sinais e
Gestos para comunicação Terra-Avião.
Para atingirmos este objetivo seguiremos o seguinte sumário:
(ler o sumário).
SUMÁRIO

I - INTRODUÇÃO.
II - DESENVOLVIMENTO.
1. POSSIBILIDADES.
2. LIMITAÇÕES.
3. TÉCNICAS DE EMBARQUE DE TROPA.
a. Posicionamento no solo.
b. Embarque.
c. Desembarque.
d. Defesa do helicóptero.
e. Normas de Segurança.
f. Passageiros não qualificados.
4. SINAIS E GESTOS.
III - CONCLUSÃO.

I. INTRODUÇÂO.
II. DESENVOLVIMENTO.
1. POSSIBILIDADES.
a. Possibilidades das Aeronaves de Asa Móvel
1) Capacidade de aterrar e decolar em ângulos próxi-
mos da vertical, o que os torna aptos para operar a partir de
áreas reduzidas e não melhoradas.
2) Capacidade de pairar sobre determinado ponto, faci-
litando o embarque e o desembarque de pessoal e material em áreas
onde o pouso não é possível.
3) Capacidade de voar com horizontalmente em
qualquer direção.
4) Capacidade de voar com segurança a baixas altitu-
des, obtendo a dissimulação quanto às zonas de pouso, decorrente da
grande variedade de velocidade e à alta capacidade de manobra em
baixa velocidade.
5) O tempo entre o pouso e a decolagem de um deter-
minado ponto é curto, o que torna possível, rápidos movimentos por
escalões.
6) Capacidade de aterrar numa formação tática, caso
as ZPH o permitam.
7) Capacidade de empregar a ação de choque,
por meio da utilização de seu próprio armamento.

b. Possibilidades da Força Aeromóvel


1) Atacar em proveito da manobra da Força Terrestre,
objetivos em profundidade ou em regiões de difícil acesso.
2) Obter a surpresa tática, obrigando o inimigo a reagir
prematuramente ou de um modo para o qual não estava preparado.
3) Concentrar-se e dispersar-se com grande rapidez de
ações.
4) Proporcionar à Força de Superfície maior mobilida-
de e flexibilidade.
5) Mudar o ritmo das Op da Força Terrestre.
6) Realizar reconhecimentos em benefício da Força
Terrestre.
7) Vigiar extensas áreas como elemento de economia
de Forças.
8) Cumprir missões de Apoio Logístico.
9) Participar de Operações Especiais com Elm de Co-
mandos ou FE.
2. LIMITAÇÕES.
a. Acentuada dependência das condições climáticas e
meteorológicas.
b. Elevado consumo de suprimento Classe III.
c. Necessidade de pessoal e equipamentos especializados.
d. Fadiga das tripulações em operações prolongadas
(segurança).
e. Capacidade de transporte de pessoal e carga limitada
pelas características e disponibilidades das aeronaves.
f. Vulnerabilidades aos sistemas de defesa aérea e e
de busca de alvos do inimigo.
g. Necessidade de manutenção de uma estrutura
especializada de apoio em terra.
h. Particular vulnerabilidade às atividades de Guerra Ele-
trônica.
i. Necessidade de coordenação e controle no uso do
espaço aéreo.

3. TÉCNICAS DE EMBARQUE DE TROPA.


a. Posicionamento no solo.
A posição dos homens no solo visa, essencialmente, à
proteção do helicóptero contra os possíveis ações inimigas. Os ho-
mens ocupam posições à frente das aeronaves, se possível na orla da
selva.
b. Embarque.
Os homens são numerados para que saibam o local exa-
to a ser ocupado no helicóptero. Aguardarão o sinal da tripulação
para o embarque. Os comandantes acionarão seus homens e serão
os últimos a embarcar. Quando todos estiverem a bordo, os tripulan
tes darão o "pronto" aos pilotos. Observar a posição do homem no
interior do helicóptero.

c. Desembarque.
Os integrantes do Pelotão deverão sair com rapidez
e sem atropelos. O desembarque poderá ser efetuado com o helicó-
ptero no solo ou pairando à baixa altura. Quando o helicóptero esti-
ver na final, o mecânico de vôo dará o sinal de preparar para o
desembarque. Ao sinal de desembarcar, abandona-se a aeronave o
mais rapidamente possível.
d. Defesa do Helicóptero.
A defesa é executada pelos homens no solo e pelas
metralhadoras do helicóptero. A ação de embarque exige que o
armamento do grupo esteja travado. Na decolagem, a proteção será
feita pelas metralhadoras de bordo em conjunto com as frações que
por ventura permaneçam no local.
e. Normas de Segurança.
1) Rotor principal.
- A aproximação e saída devem ser executadas
com a cabeça baixa e às vistas da tripulação.
2) Rotor de cauda.
- Não permitida a aproximação pela cauda do
helicóptero.
3) Terreno inclinado ou desnivelado.
- Tanto o rotor principal, como o de cauda, passa-
rão próximo ao solo. Embarque pelo lado mais baixo (pelo lado da
descida).
4) Metralhadora de helicóptero.

Deve-se evitar cruzar o prolongamento do cano das metralhado-


ras. Se houver necessidade de disparo, o elemento poderá ser abati-
do pela arma de defesa da aeronave.

5) Amarração do cinto de segurança.


- Coloque o cinto de segurança logo ao entrar no
helicóptero e mantenha-o afivelado até a hora de descer.
6) Desembarque pairado.
- Só será realizado. quando houver impossibilidade
de pouso.
7) Emergência.
- Se for constatada alguma emergência por parte da
tripulação, os combatentes deverão cumprir prontamente as instru-
ções. Se a tripulação ordenar o salto, cumprir a ordem imediatamen
te.
8) Material, Equipamento e Armamento.
- Deverão ser carregados horizontalmente, abaixo da
cintura.
9) Cobertura e distintivos do uniforme.
- Devem ser retirados para evitar que voem na
direção de um dos rotores.
10) Vôo pairado ou Rappel.
- Ao deixar o aparelho quando este estiver pai-
rando, faça-o de maneira suave e sem pressa.
l1) Aparelhos de medição externa e antenas.
- Ao aproximar-se da aeronave não toque nos
aparelhos de medição externa (tubo de pitot) e nas antenas ou
outro material que não conheça para evitar danos ao material
e pessoal.
12) Carga externa.
· Faça sempre a aterragem de gancho e guin-
cho.
13) Comunicações.
Evite falar com o piloto e não requeira
informações que necessitem confirmação quando ele estiver
na final, pois ele encontra-se com ambas as mãos ocupadas.
14) Zona de embarque.
Ao reunir um grupo de pessoas para embarcar,
dê-lhes conselhos de segurança e mantenha-os por trás da área de
pouso. Isto dará ao piloto facilidades para efetuar um pouso de
emergência.
15) Não fumar próximo à aeronave.

f. Passageiros não qualificados.


São aqueles que nunca foram alertados sobre os riscos
e perigos que estão presentes nas proximidades ou no interior de
uma aeronave em operação.
- São aqueles que se ferem e provocam avarias nas
aeronaves.
-Existe a necessidade de adestramento da tropa, tanto
quanto um briefing prévio antes da utilização das aeronaves.
- Um passageiro não qualificado é tão perigoso a bordo
quanto um piloto não qualificado. Não voe com eles. Qualifique-os
primeiro e, então, execute as suas missões com segurança.
4. SINAIS E GESTOS
- O instrutor deverá demostrar os sinais e gestos
abaixo relacionados:

III - CONCLUSÃO

Você também pode gostar