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Assistência de Placa II

OAE’s Placa

2022
Objetivo Geral

Aquirir conhecimentos para o desempenho das funções de (OAE) OPERADOR DE

ASSISTENCIA EM ESCALA na Placa, cumprindo as normas e os procedimentos em vigor.

Objetivos Especificos :
✓ Reconhecer a base da Regulamentação da atividade de Assistência em Escala;

✓ Reconhecer e aplicar normas de Safety;

✓ Aplicar procedimentos gerais de assistência a aeronaves;

✓ Reconhecer planos de descarregamento (CPM/LDM) e carregamento (LIR);

✓ Reconhecer sistemas de BRS manual/automático;

✓ Reconhecer requisitos específicos para DG e Special Loads;

✓ Aplicar técnicas de comunicação fonética e gestual padronizada;

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Plano da Sessão de Formação:

Conceitos Fundamentais

Unidade 1 – Enquadramento da Função do OAE de Placa

Unidade 2 – Regulamentação da Aviação Civil

Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na Assistência a Aeronaves


Safety na Placa;
Segurança durante o Abastecimento de Aeronaves;
Condições Meteorológicas Adversas;
Comunicação Gestual;
Serviços de Lavabos e Água Potável.

Unidade 4 – Assistência a Aeronaves


Chegada da Aeronave (FOD Check, Calços, Cones, Abertura de Portas);
Descarregamento/Carregamento de Tráfego;
Partida da Aeronave;

Bibliografia

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Conceitos Fundamentais

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Conceitos Fundamentais

Aerogare

Lojas de vendas das diversas companhias


aéreas.
Serviço de operações aeroportuárias.
Check-in.
Zona de embarque / desembarque
Serviço de alfândega.
Lounges.
Serviço de estrangeiros e fronteiras
Correio – C.T.T.
Serviço de Operações Aeroportuárias (SOA)
Zonas de embarque e desembarque
Veterinario

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Conceitos Fundamentais

Placa (RAMP)

A área de um aeroporto denominada de Lado Ar (Placa), corresponde a toda


a área de movimentação, parqueamento e assistência de aeronaves.
As normas, que terão de ser cumpridas por todas as pessoas que circulam
na área de Placa, são da responsabilidade do aeroporto, assim como o seu
controlo

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Conceitos Fundamentais

Pistas (Runway)

Zona da placa dedicada à circulação das aviões, utilizadas exclusivamente


para aterragem e descolagem das aeronaves.

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Conceitos Fundamentais

Taxiway

Via de circulação para as aeronaves poderem entrar ou sair das pistas,


tendo acesso aos stands ou hangar.
Está delimitado por uma linha amarela

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Conceitos Fundamentais

Stand (TARMAC)

Zona de parqueamento e assistência das aeronaves


Estão designadas por letras ou números

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Conceitos Fundamentais

Caminhos de circulação

São vias que servem para a circulação e acesso de viaturas a todas as


zonas da placa.

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Conceitos Fundamentais

HANGAR DE MANUTENÇÃO

Edifício que recebe aeronaves para serviço de manutenção e oficina

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Conceitos Fundamentais

Terminais de Bagagem

Recebe e procede à triagem da bagagem proveniente da aerogare, das


aeronaves e da bagagem em transferência.

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Conceitos Fundamentais

Terminais de Carga

Recebe e procede à triagem da carga para posterior envio ou entrega ou


encaminhamento quando em transferência

Terminais de Correio

Recebe e procede à triagem do correio para posterior envio ou entrega ou


encaminhamento quando em transferência
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Assistência de Placa II

Unidade 1:

Enquadramento da Função do
OAE de Placa
Unidade 1 – Enquadramento da
Função do OAE

Segundo a Ficha de Enquadramento da Função (FEF) em vigor, o


OAE de Placa:

Profissional que presta assistência nos terminais de bagagem, carga e na placa,


no que respeita nomeadamente, ao armazenamento e acondicionamento de
cargas, encaminhamento de bagagens e passageiros e ao carregamento,
descarregamento e reboque das aeronaves.

Executa tarefas de carga e descarga e transporte de bagagem, carga e correio


de e para os aviões, armazéns e terminais colaborando na sua aceitação e
entrega. Conduz viaturas e material reboque e posiciona o equipamento de
apoio as aeronaves.

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Unidade 1 – Enquadramento da
Função do OAE de Placa

O operador de assistência em escala deverá obedecer a determinadas regras


de conduta:
A apresentação deve ser cuidada e a farda utilizada de acordo com o regulamento em vigor.

Deverá usar sempre o cartão de identificação de forma visível e o equipamento de proteção individual.

A linguagem a ter com o cliente deve ser adequada, excluindo sempre os termos técnicos utilizados na operação.

Ter sempre presente que “UM SORRISO” é o primeiro passo para cativar um cliente.

Nunca dar a sensação de estar com pressa, nem fumar ou falar ao telemóvel estando em contacto com o público.

Não permanecer sentado quando o cliente se dirigir a si.

Nunca responder “não sei” procurando sempre informações para ajudar o cliente.

Em última instância, fazer com que o cliente confie na sua atuação, não prometendo o que não se sabe ser possível

cumprir e assumindo uma postura de confiança e entusiasmo.


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Unidade 1 – Enquadramento da
Função do OAE de Placa

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Assistência de Placa II

Unidade 2:

Regulamentação
da Aviação Civil
Unidade 2 - Regulamentação

→ A nível Mundial

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Unidade 2 - Regulamentação

→ A nível Nacional

Audita Companhias Aéreas e


Operadores de Handling com
atividade em Portugal

Regulamentos de Execução da
Comissão Europeia 20
Unidade 2 - Regulamentação

→ Entre as Companhias Aéreas e Operadores de Handling

● Todos os membros cumprem


os mesmos procedimentos de Safety;

● As Companhias Aéreas são


auditadas através da IOSA
(IATA Operational Safety Audit)

● Os Operadores de Handling são auditados através da


ISAGO (IATA Safety Audit for Ground Operations)

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Unidade 2 - Regulamentação

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Assistência de Placa II

Unidade 3:

Princípios Gerais de Safety


na Assistência a Aeronaves
Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

→ Safety na Placa

• As regras e os procedimentos de segurança na placa de estacionamento visam


garantir que as atividades de assistência em escala são desenvolvidas em
segurança.

• Os danos provocados nas aeronaves podem colocar em risco os passageiros, os


trabalhadores e a própria aeronave.

• Caso identifique ou cause um dano na aeronave, tem de o reportar através dos


meios disponíveis.

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Área reservada do lado Ar


Os condutores no Lado Ar devem ostentar o cartão de Certificação de
Condução sempre que se encontre em exercício da atividade, junto com
o Cartão de Acesso.

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Regras básicas de segurança de pessoal

A segurança depende de si, seja cauteloso

Não deve correr na placa;


Desempenhe as funções de forma diligente;
Não tente levantar mais peso do que aquele que as suas forças permitem;
Não é permitido transporte de pessoal em equipamento que não se
destine a essa finalidade;
Mantenha-se afastado dos reatores em funcionamento;
A deslocação pedonal só pode ser feita em zonas apropriadas
Não deve fumar na placa;
Obrigatório usar os EPIs

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

O Hábito, a Pressa e os Outros, são


os piores inimigos da Segurança.

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

→ Equipamento de Proteção Individual (EPI)

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

→ Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Normas de Circulação
Todos os veículo a circular no Lado Ar devem:

Estar em bom estado de funcionamento;


Luzes e travões em condições
Ter o logotipo da empresa;
Ter o número de identificação FALSEC;
Ter o dístico de acesso válido;
Ter flash-Beacon amarelo;
Ter extintor dentro da validade;
Ter abafa-chamas.

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Normas de Circulação
É expressamente proibido cruzar stands
É proibido abandonar veículos com o motor a trabalhar, em todas a
áreas.
É interdita a circulação e paragem de viaturas dentro das posições de
estacionamento de aeronaves, exceto quando estas se destinam à
assistência à aeronave ali estacionada

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Normas de Circulação
Prioridades

Viaturas Follow - me, polícia, emergência médica e bombeiros quando


circulam com os rotativos ligados
Viaturas SOA (Serviço de Operações Aeroportuárias) que efetuem
guiamentos incluindo as viaturas ligeiras;
Veículos pesados com passageiros na manobra de entrada nas vias de
circulação
Veículo de Push - Back quando após o mesmo reentram nas vias de
circulação de viaturas
Os veículo que estão nas vias de circulação e estradas de serviço tem
prioridade sobre outros que circulam noutras áreas
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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Área de Parqueamento
O acesso à área de parqueamento é apenas permitido ao pessoal,
veículos e equipamento diretamente ligados à assistência ao avião
parqueado, devendo-se garantir o correto parqueamento do GSE.

É obrigatório a presença de um extintor sempre que uma aeronave


esteja parqueada no Stand (Tarmac).

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Equipment Restraint Area (ERA) e


Equipment Restraint Line
(3.1.2.3)

A ERA é definida como uma área da placa


onde a aeronave é estacionada durante as
atividades de assistência em escala.

A ERA é delimitada por linhas no


pavimento que estabelecem áreas de
segurança, de estacionamento, entre
outras.

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

EPA (Equipment Parking Area) ESA (Equipment Staging Area) ERA (Equipment Restraint Area)

ASA (Aircraft Safety Area) NPA (No Parking Area)

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Áreas de Perigo dos Motores (3.1.2.1)

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Pontos de Serviço e
Acesso à Aeronave

- GPU/GPS
- ACU
- Abastecimento Fuel
- Despejos
- Água Potável
- ASU
- Portas de Cabine
- Portas de Porão
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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Segurança durante o Abastecimento de Aeronaves

Todos os equipamentos de assistência


e viaturas são posicionados de forma a
não obstruírem a saída de emergência
da viatura do combustível.

Não são utilizados quaisquer


dispositivos eletrónicos portáteis não
autorizados, incluindo telemóveis,
leitores de música portáteis, máquinas
de jogos ou auscultadores
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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Segurança Durante o Abastecimento de Aeronaves


A Zona de Segurança de Abastecimento é definida como uma área de pelo
menos 3 metros em todas as direções a contar do ponto central de todas as
saídas de ventilação, tomadas, válvulas, hidrantes, mangueiras e carros de
combustível.
Esta distância pode aumentar se for requerido pelo aeroporto ou pela
autoridade reguladora

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Segurança Durante o Abastecimento de Aeronaves


Derrame de Combustível

Ativar a válvula de emergência para o corte de combustível, se instalada.

Alertar a pessoa responsável pelo reabastecimento e o Comandante

Contactar os Serviço de Socorros e Luta Contra Incêndios do aeroporto, caso ainda


não tenha sido feito.

Verificar junto das autoridades aeroportuárias ou do superior hierárquico se as


atividades em redor da aeronave têm de ser suspensas.

Limitar as atividades dentro e fora da área do derrame para prevenir o acesso e


reduzir o risco de incêndio.

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Foreign Object Debris (FOD)

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Foreign Object Debris (FOD)

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

→ Aproximação do GSE à Aeronave

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Ground Power System (GPS)


A utilização da manga implica a utilização do Ground Power System (GPS), que deve ser
ligado logo após o posicionamento da manga na aeronave.

Caso o GPS esteja inoperativo, o Serviço de Operações Aeroportuárias é informado e é


solicitada autorização para utilizar um gerador (GPU)

Os motores da aeronave podem permanecer ligados após a sua imobilização na posição de


estacionamento, se:

a) A aeronave chegar com o Auxiliary Power Unit (APU) inoperativo.

b) A Companhia Aérea solicitar que o gerador seja ligado antes de desligar os motores.

c) For necessário um arrefecimento e uma dissipação gradual da temperatura dos motores.

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Aproximação do GSE à Aeronave – No Touch Policy

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Aproximação do GSE à Aeronave

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Aproximação do GSE à Aeronave

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

→ Reabastecimento de Aeronaves com Passageiros a Bordo

✓ A Cia. Aérea contacta o CCOA sobre a intenção de abastecer com


passeiros a bordo;

✓ Garantir presença de um extintor a uma distância não superior a 30


metros;

✓ Estabelecer contacto com a tripulação técnica, utilizando o sistema de


comunicação da aeronave.

✓ As áreas situadas por baixo das saídas de emergência mantém-se livres


de equipamentos e veículos que impeçam a ativação da manga de
emergência.
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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Re/Abastecimento de Aeronaves com Passageiros a Bordo

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Condições Meteorológicas Adversas

Níveis de Alerta para


Trovoada/Relâmpagos

Método de Contagem

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

→ Condições Meteorológicas Adversas – Ventos fortes

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Condições Meteorológicas Adversas


Os ventos fortes representam um grande risco de danos e as
seguintes precauções mínimas devem ser consideradas:

Garantir a segurança da aeronave, instalando calços adicionais e removendo todo


o equipamento de assistência das imediações da aeronave.

Ter muito cuidado ao abrir ou fechar as portas da aeronave.

Certificar-se de que os travões de estacionamento estão ativados em todos os


equipamentos de assistência estacionados.

Ativar os travões de estacionamento e, se necessário, utilizar meios adicionais de


travamento em todos os equipamentos de assistência não motorizado (carros de
bagagem e dollies…).

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Comunicação Gestual
a) “Sinaleiro” – comunicação gestual utilizada por uma pessoa específica, que
se encontra em contacto direto com o operador do equipamento de
assistência, para auxiliar a manobra desse equipamento.
Chamar a Atenção do Indicar a Distância
Movimento em Frente Movimento para trás
Operador e Assumir o
Controlo

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Aproximação do GSE à Aeronave

Efetuar sempre o Marshalling

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

Comunicação Gestual
Técnica/Serviço – comunicação gestual utilizada por uma pessoa em terra,
para trocar informação técnica ou de serviço com a tripulação técnica e vice-
versa.

Remover os Calços das Rodas Ligar/Desligar o Gerador

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

→ Serviço de Água Potável e Lavabos - Marshalling

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Unidade 3 – Princípios Gerais de Safety na
Assistência a Aeronaves

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Incidentes e Acidentes

Incidente:
Eventos relacionados com o trabalho em que ocorreu, ou poderia ter
ocorrido um ferimento, dano para a saúde ou uma fatalidade.

Acidente:
É um incidente que originou ferimento, dano para a saúde ou fatalidade.

Consequências

Acidentes e incidentes provocam atrasos nos voos, aumentam o


absentismo, o valor dos seguros, as despesas médicas e outros
custos (diretos e indiretos)

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Incidentes e Acidentes

Acidentes com Passageiros


Os passageiros, aquando de embarques/desembarques a pé pelas faixas de circulação de peões,
têm sempre prioridade sobre a passagem de equipamento.
Circulação dos passageiros de e para o avião de modo a evitar que passem debaixo das asas

Evitar aproximação de:


➢ Trens
➢ Reatores
➢ Fuselagem

Acidentes com Pessoal


➢ Os volumes devem ser pousados suavemente;
➢ Nunca passar na parte da frente do avião em movimento;
➢ Ao atrelar equipamento verificar se os engates
ficam devidamente travados;
➢ Nunca passar no meio de atrelados;
➢ Não usar peças de roupa larga;
➢ Utilizar material próprio para transporte das cargas;
➢ Não pegar na carga pelas precintas; 64
Incidentes e Acidentes
Acidentes com Avião

Sempre que ocorrer algum dano no avião comunicá-lo;

Só deve aproximar-se do avião quando o beacon estiver desligado;

O equipamento deverá ser conduzido a baixa velocidade;

Manter o avião do lado esquerdo sempre que faça uma manobra;

O avião tem sempre prioridade;

Não ultrapassar as linhas de delimitação do stand enquanto o avião não


estiver completamente parado e travado;

Nunca deverá impedir ou dificultar a sua livre circulação;

Enquanto a aeronave circular na placa, o equipamento deverá manter-se


a uma distância segura

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Incidentes e Acidentes
Acidentes com Equipamentos

Verificar sempre que o equipamento está em condições.

Quando circular à noite não usar os Máximos.

O hábito, a pressa e os outros são inimigos da segurança.

Reportar sempre qualquer avaria ou dano.

Não estacionar em locais que dificultem o trabalho.

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Segurança (Security)
Pessoas não identificadas, não podem ter acesso ás aeronaves e a bagagem

O acesso aos aviões esta limitado ás varias equipas de assistência, poderão ter
também acesso ao avião, desde que em serviço, todas as forças de segurança.
Todos os passageiros passam nos pórticos e serão revistados a fim de garantir
que não transportam qualquer artigo ilícito, suscetível de criar perigo no avião.
A bagagem não deve em caso algum ser deixada abandonada nas plataformas.
Deverá ser efetuado raio X a toda bagagem.

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Segurança (Security)
BRS
Existem 2 tipo de BRS:
➢ Automático (SITA Bagmanager®)
➢ Manual (Bin Card)
➢ Estes sistemas de reconciliação Passageiro/Bagagem, têm como principais objetivos:
➢ Garantir a segurança do voo;
➢ Confirmação de embarque do passageiro e respetiva bagagem;
➢ Rápida localização da bagagem no caso de ser necessário retirá-la por não
comparência do Passageiro.

➢ Teclado alfanumérico e ecrã LCD tátil;

➢ Leitor de código de barras para ler etiquetas de bagagem e folhas de contentor;

➢ Alimentação por bateria com indicador;

➢ Indicador audível e visível de OK Loaded/No Authorithy, usando o ecrã e o


altifalante.

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Segurança (Security)

Funções do Hand Held Terminal (HHT)

3. Voos de Partida >


1. Bagagem > B. Carregar Bagagem para Hold D. Descarregar
Bagagem

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Segurança (Security)

Funções do Hand Held Terminal (HHT)

3. Voos de Partida > D. Descarregar Bagagem

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Assistência de Placa II

Unidade 4:

Assistência a Aeronaves
Assistência de Placa II
Tipos de Avião
Narrow Body. São aviões com um corredor na cabina

Wide Body. São aviões com dois corredores na cabina

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Assistência de Placa II
Tipos de Avião
Cargueiro. Avião destinado
unicamente ao transporte de carga e
correio

Combi. Avião que devido a sua


configuração na cabine permite o
transporte de passageiro/ carga
separados fisicamente.

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Assistência de Placa II
Niveis de Avião
Lower Deck - Zona do avião onde se encontram os porões inferiores.

Main Deck - Zona do avião utilizada para instalação dos lugares de


passageiros e /ou porões (superiores) para transporte de trafego

Upper Deck - Secção da cabina existente em determinados tipos de


aeronave, situada por cima do main deck

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Chegada da Aeronave
O descarregamento de aeronaves obedece a uma rotina específica, de
modo a garantir que se processa com rigor e em segurança

Ações Antes da Chegada


Antes da chegada da aeronave, o responsável pela assistência realiza uma
verificação à sua posição de estacionamento
✓ Remoção de detritos da posição de estacionamento.
✓ Condições de segurança para movimentação de aeronave.
✓ Operacionalidade do GSE

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

→ Antes da Chegada da Aeronave ao stand - FOD Check

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

→ Chegada da Aeronave

Regulamentação Aeroportuária Local:

✓ O Serviço de Operações Aeroportuárias


(SOA) é responsável pelo marshalling e
sistema de guiamento de aeronaves,
conforme aplicável;

Responsabilidade do TTAE de Placa:

✓ Efetua a comunicação verbal ou gestual,


conforme aplicável.

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

→ Chegada da Aeronave ao stand – Aproximação à Aeronave

✓ Beacon desligado
✓ Motores parados
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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

→ Chegada da Aeronave ao stand - APU INOP


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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Ações Depois da Chegada


Caso a aeronave chegue com o Auxiliary Power Unit (APU)
inoperativo e esta encontrar-se travada, são posicionados:

a) Os calços nas rodas do trem de nariz.

b) O gerador e é ligada a energia elétrica, se necessário, antes dos


motores da aeronave serem desligados.

Nota: A luz externa indicadora do travão de estacionamento pode ser usada para confirmar se
o travão foi acionado.

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Depois dos motores da aeronave terem sido desligados,


encontrarem-se em desaceleração e as luzes anti-colisão
terem sido desligadas, são (é):
a) Posicionados os calços nas rodas do trem de nariz, depois no trem
principal e a tripulação técnica é informada pela fonia ou visualmente.
Seguidamente, são removidos os calços das rodas do trem de nariz, se
requerido.

b) Confirmada a inexistência de danos nas portas de acesso à cabine,


antes da colocação das escadas ou manga.

c) Posicionados os cones de sinalização necessários para o tipo de


aeronave.

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

d) Efetuado o walkaround para verificar se existem danos na aeronave,


antes da autorização de posicionamento de qualquer equipamento de
assistência, nomeadamente:

1. A todas as portas dos porões e às suas imediações.


2. A todos os painéis de acesso e aos acessos dos pontos de serviço.
3. Às partes visíveis da fuselagem da aeronave, motores, hélices (se
aplicável), trens de aterragem.
4. A todas as portas da cabine e às suas imediações.

e) Dada autorização para a aproximação dos equipamentos de assistência


à aeronave.

Nota 1: Se for encontrado algum dano na aeronave, a ocorrência é


imediatamente reportada ao superior hierárquico não são aproximados
quaisquer equipamentos de assistência à área onde foi encontrado o dano.
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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

→ Após chegada da Aeronave ao stand – Walkaround Check

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

→ Chegada da Aeronave ao stand - Colocação de Calços e


Cones

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

→ Chegada da Aeronave ao stand

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Equipamentos de Assistência à Chegada da Aeronave


Cones
O operador coloca os cones de segurança conforme 4.2.3 até ao
máximo de 1 metro do ponto da aeronave que está a ser protegida.

Os cones não devem ser colocados em condições de vento forte.

São colocados cones de segurança adicionais, de acordo com as


necessidade operacionais, os requisitos da Companhia Aérea ou a
regulamentação local.

87
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Equipamentos de Assistência à Chegada da Aeronave


Gerador (GPU)

É posicionado no lado adequado da aeronave, conforme apresentado na figura


abaixo ou de acordo com o requisito da Companhia Aérea e o tipo de
aeronave.

Nota: Na aproximação do gerador, o operador assegura que a manobra é efetuada


com cuidado e que tem em atenção a proximidade com o nariz da aeronave.

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Uma aeronave tem as portas situadas em todos os níveis: lower deck, main deck e
upper deck

A sua numeração é feita da frente para a cauda

A abertura e o fecho das portas de acesso e a operação dos sistemas mecanizados


da aeronave atendem às especificações técnicas do seu fabricante e aos
procedimentos descritos nos manuais das Companhias Aéreas
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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Portas da Aeronave
Abertura das Portas de Cabine pelo Interior por Tripulação

Os responsáveis em terra asseguram que:

a) Batem duas vezes na parte de fora da porta e fazem o sinal de “ok” no óculo, para indicar
que o equipamento de embarque está devidamente posicionado à entrada da porta a ser
aberta e que a área de abertura da porta está livre de obstáculos.

Nota: se não existir resposta da tripulação, aguarde algum tempo (ex.: conte até dez) e repita
a indicação. Se após duas tentativas não obtiver resposta, contate a tripulação técnica pelo
sistema de comunicação da aeronave ou outro método.

b) Afastam-se da porta, protegendo-se de acidentes pessoais decorrentes do acionamento


inadvertido da manga, e esperam que a tripulação de cabine destranque a porta.

c) Ajudam a tripulação de cabine a movimentar a porta para a posição totalmente aberta e a


prender a mesma na posição de aberta.

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Portas da Aeronave
Mecanismo de abertura da porta da cabine (Airbus):
4.4.2.6

92
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Portas da Aeronave
Abertura das Portas de Acesso ao Porão
4.4.3.1

Exemplo do mecanismo elétrico e hidráulico de abertura da porta do porão (Família A320)

93
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Portas da Aeronave
Abertura das Portas de Acesso ao Porão
4.4.3.1
Mecanismo elétrico e hidráulico de abertura da porta do porão (A300, A310, A330 e A340)

94
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Portas da Aeronave
Abertura das Portas de Acesso ao Porão
4.4.3.1

Exemplo do mecanismo manual de abertura da porta do porão (Airbus – Porta do Bulk)

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Após chegada da Aeronave ao stand - Abertura dos Porões

96
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

→ Após chegada da Aeronave ao stand - Descarregamento

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Descarregamento de ULD
O loader é alinhado com a soleira da porta.

O loader está nivelado com a altura e com o ângulo do pavimento do compartimento.

A plataforma do loader é monitorizada durante o processo e ajustado conforme necessário para


manter o alinhamento com o pavimento do porão

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Descarregamento a Granel
Para prevenir danos na aeronave provocados por colisões no tapete de bagagem, mantêm pelo
menos 1 metro de distância entre os carros de bagagem que estão a ser rebocados e os
tapetes.

Quando carregam ou descarregam artigos do/no tapete de bagagem, asseguram que os


mesmos estão estáveis e corretamente posicionados para evitar que os mesmos caiam.

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Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Responsabilidades da equipa que Assiste a Aeronave:

a) Opera os equipamentos de assistência necessários.

b) Os porões são todos abertos, mesmo que vazios.

c) Efetua a verificação dos porões após o descarregamento e antes do seu fecho.

d) Verifica os ULD após o descarregamento para identificar eventuais danos.

e) Aciona os corrimões de segurança, as guias de tráfego e as proteções de segurança dos equipamentos.

f) Previne o excesso de velocidade e a paragem súbita dos ULD durante o descarregamento, para evitar
danos no sistema de retenção do porão.

g) O transporte de ULD é efetuado em equipamentos adequados ao tipo de ULD. O sistema de retenção dos
atrelados é acionados para impedir que os ULD caiam durante a movimentação.

h) Acondiciona os artigos para que não se danifiquem ou caiam durante o transporte para os terminais.

i) Informa o responsável pelo descarregamento da aeronave se forem detetadas irregularidades.

100
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Equipamentos de Assistência

101
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Equipamentos de Assistência

102
Porões do Avião
Os porões do avião são os compartimentos onde é acondicionado o deadload.

A numeração dos porões está regulamentada pela IATA, e é feita sempre da frente do avião para a
cauda.

Em aviões a granel os compartimentos são subdivididos em secções.

Em aviões contentorizados os compartimentos são subdivididos em bay’s.

Nos Wide Body contentorizados, as bay´s são divididas em L (Left) e R (Right).

“P” designa uma paleta

103
Porões do Avião

B777-200

104
Porões do Avião
A330 - 900

105
Porões do Avião

Porões

Um avião é uma estrutura flexível, em


particular a fuselagem.
Durante o voo, o deadload carregado
no avião não pode, em caso algum,
pôr em risco a estrutura do porão.

106
Porões do Avião

Porões
Os aviões com sistema elétrico de encaminhamento/carregamento tem um painel de
comandos junto à porta de cada porão que permite a operação automática do sistema.

107
Porões do Avião

Porões
As Guias Servem para auxiliar o encaminhamento dos ULD’s no sentido
longitudinal.
Alguns tipos de aviões também têm guias retrácteis.

108
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Redes de Retenção

As redes que separam os compartimentos e redes de proteção de portas


dos porões tem de ser corretamente instaladas antes da partidas do voo
para evitar que as mercadorias se desloquem durante a movimentação da
aeronave e danifique ou bloqueie a porta do porão.

109
Porões do Avião

Redes de Retenção
São redes de travamento do tráfego carregado a granel nos compartimentos

110
Pontos de Serviço do avião
O avião dispõe de recetáculos para diversos serviços quando em escala.
Os pontos de serviço do avião diferem, quanto à sua localização, em função do tipo de avião.

111
Tipos de Tráfego

➢Bagagem

➢Carga

➢Correio

➢EIC – Equipment in compartments

112
Tipos de Tráfego

= Bagagem

113
Tipos de Tráfego

+ = Carga

114
Tipos de Tráfego

+ = Correio

115
Tipos de Tráfego
EIC – Equipment in compartments

CSU – Equipamento de catering carregado no porão.

BAL – Lastro carregado no porão.

BED – Maca instalada na cabine.

116
Tipos de Tráfego
EIC – Equipment in compartments
COM – Company mail.

FKT – Equipamento de manutenção destinado ao avião.

117
Bagagem

A bagagem é um bem do passageiro que está ao cuidado da companhia aérea qualquer dano no seu
manuseamento é imputado a companhia aérea ou ao agente de handling

118
Bagagem

❖ Bagagem de cabine
❖ A bagagem de cabine é a bagagem
transportada pelo passageiro na cabina,
sendo da sua inteira responsabilidade.

119
Bagagem
❖ Bagagem de porão ou registada
❖ Esta bagagem é carregada nos porões do avião, não ficando à
disposição do passageiro durante o voo.

120
Bagagem
❖ DAA – Delivery At Aircraft
❖ A bagagem DAA é a bagagem que acompanha o passageiro até ao
avião, e que por várias razões (formato, falta de espaço na cabina, etc.,)
é enviada para o porão.

121
Bagagem
❖ Segregação da bagagem

❖ A triagem da bagagem é sempre feita por TIPO.

❖ Bagagem Local (Point To Point)

❖ Bagagem em Transferência (Multi-Sector)

122
Bagagem
❖ Códigos de Bagagem
❖ Alguns exemplos dos códigos de bagagem existentes:
❖ BF – Bagagem Local de 1ª Classe
❖ BP – Bagagem local de Classe Executiva
❖ BY – Bagagem Local de Classe Económica
❖ BT – Bagagem em Transferência
❖ TB – Bagagem em Trânsito
❖ BS – Bagagem Short Connection
❖ BH – ULD de bagagem para voo(s)/destino(s) específico(s)
❖ D - Bagagem de Tripulação
❖ BD – Bagagem em Transferência para Voos Domésticos
❖ BE – Bagagem em Transferência para Voos Internacionais
123
Bagagem

Short Connection identifica um Passageiro/Bagagem


que está em transferência e em que o tempo de
ligação da mesma é inferior ao MCT (Minimum
Connecting Time) que é estabelecido pela companhia
aérea no aeroporto. Em termos de utilidade, serve
para efetuar uma correta segregação por prioridades
horárias, relativamente ao tempo de ligação que as
mesmas sofrem na escala de transferência.

124
Bagagem

❖ Tratamento especial de Bagagem


❖ Bagagem Prioritária
❖ UM (Menor Desacompanhado)
❖ PMR (Passageiro com Mobilidade Reduzida)
❖ Bagagem de Tripulação (CREW)
❖ Cadeiras de Rodas (Wheelchair)
❖ Bagagem RUSH
❖ AVIH’s (Animais Vivos)
❖ Armas/Munições
❖ Comail
❖ Standby
125
Bagagem

Bagagem de partida em Standby: causas e procedimento:


Existem diversas causas para um bagagem ser Standby:
❖ Passageiro em lista de espera (Overbooking);
❖ Passageiro em estado psíquico duvidoso (alcoolizado).
Procedimento a adotar (para voos TAP):
❖ Após notificação de Standby através do HHT, colocar a
bagagem de parte;

126
Bagagem
Manuseamento

Respeitar prioridades de carregamento;

Evitar danos, reclamações e indemnizações;

Proteger a bagagem da intempérie;

Informar sempre que surja uma bagagem danificada.

É fundamental respeitar os tempos para a entrega da Bagagem,


nomeadamente da bagagem Prioritária
Nos voos a granel a leitura será feita pelas etiquetas de bagagem,
enquanto que nos voos contentorizados a leitura será feita pelas etiquetas
dos contentores.

127
Bagagem

Irregularidades em Bagagem

❖ Causas para bagagens left behind:


❖ Bagagem que fica na escala por lapso, embora corretamente
etiquetada.
❖ Bagagem de passageiro Stand-by que não é aceite no voo, mas a
bagagem segue.
❖ Bagagem que não embarca no voo correto.
❖ Bagagem enviada para o Terminal de Carga.
❖ Bagagem desembarcada por engano.
❖ Bagagem em transferência que não segue no voo de partida (perda de
ligação).
❖ Bagagem danificada.
128
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Prioridades no Descarregamento de Bagagem 4.5.4.5


As seguintes prioridades de descarregamento ou as definidas pela Companhia
Aérea são respeitados, conforme aplicável:

1. Bagagem Delivery At Aircraft (DAA)

2. Bagagem em Transferência Rápida (BS)

3. Bagagens com etiqueta de Prioridade (BP)

4. Bagagem de UM e PMR

5. Bagagens classe económica (BY)

6. Bagagens em transferência (BT)

Nota: A bagagem DAA é considerada prioritária e é entregue de imediato aos


passageiros, junto à porta da aeronave. 129
Bagagem

Tempos primeira Bagagem Voos TAP

Stand 108 (voos PA) – 12 minutos

Plataformas 10, 11, 12 e 14 – 15 minutos

Restantes plataformas – 20 minutos

130
?
? ? ? ?
Dúvidas
?

?
?
? ? ? ?
131
Assistência de Placa II
VI – Conteúdos
19 – Etiquetas de Bagagem

Tipos de etiquetas
❖ Automáticas

❖ Manuais

132
Etiquetas de Bagagem

Leitura das etiquetas

❖ A leitura das etiquetas faz-se


❖ sempre de BAIXO para CIMA,
❖ com a seguinte ordem de conteúdos:
❖ 2 Letras – código da companhia
❖ 1/2/3 ou 4 Dígitos – número do voo
❖ 3 Letras – código da cidade ou aeroporto
❖ 2 Letras e 6 números – número de registo
da etiqueta

133
Etiquetas de Bagagem

Leitura das etiquetas

134
Etiquetas de Bagagem

Etiquetas Suplementares

➢ São etiquetas que nos dão informação sobre os cuidados de


separação e manuseamento relativamente à natureza particular da
bagagem.

135
Etiquetas de Bagagem

Etiquetas Suplementares

136
Etiquetas de Bagagem

Etiquetas RUSH

❖ Automáticas

❖ Manuais

137
Etiquetas de ULD

Etiquetas de Contentor
AKE10228R7

YYZ

24
❖ Tipos de etiquetas OCT
❖ Manuais LIS TP103
EWR UA119

35 X
HB X 138
Etiquetas de ULD
Etiquetas Contentores

AKH30451AF AKH16675IB

CDG BCN

24 24
OCT OCT
LIS AF1125 LIS VY8264

35 X X
17 X X
139
Etiquetas de ULD

Etiquetas Contentores

❖ Automáticas
❖ Etiquetas criadas e
impressas a partir de
um sistema automático,
como por exemplo o
SITA BagManager®

140
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Redes dos Porões

141
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Redes dos Porões

142
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Unit Load Devices (ULD)


São unidades de carregamento para bagagem, carga e correio. Existem unidades de carregamento
específicas para cada tipo de avião, sendo os seus conteúdos identificados com uma etiqueta.
Qualquer unidade tem que estar nas devidas condições de maneira que não impeça o seu carregamento
no avião.
Caso se detetar um ULD danificado, este deverá ser colocado fora de serviço com uma etiqueta própria
para o efeito.

Os ULD podem ser divididos em dois grupos:

a) Contentores

b) Paletes

Os ULD têm de respeitar as especificações técnicas mínimas que permitam garantir que a mercadoria pode ser contida em
segurança. Estas especificações são publicadas no IATA Unit Load Device Regulations (ULDR).
143
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

ULD´S
ULD´S – Unit load devices
Tipos de ULD´S

• Contentores Simples ou Duplos • Paletas ou Meias-Paletas

144
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Unit Load Devices (ULD)


Sistemas de Retenção dos Contentores e das Paletes

Exemplo do sistema de retenção de ULD do porão dianteiro do A321:

145
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Unit Load Devices (ULD)

O transporte de ULD é efetuado de modo a assegurar que as possibilidades de serem provocados danos são
minimizadas e que a propriedade das Companhias Aéreas é salvaguardada.

No transporte de ULD é assegurado que:

a) São adequadamente acondicionados em cima de dollies ou trailers.

b) Não são utilizadas empilhadoras, exceto se tiverem sido projetados para tal.

c) Não são transportadas mercadorias sobre o ULD.

d) As portas ou lonas são mantidas fechadas, quer estejam carregados ou vazios.

e) Se forem detetados danos, os responsáveis atuam em conformidade.

146
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Unit Load Devices (ULD)


Todas as unidades de carregamento têm equipamento secundário próprio para serem
transportadas:

• Dollies – Equipamento para transporte • Traillers – Equipamento para transporte


de meias paletas e Contentores. de Paletas e Contentores duplos;

147
Equipamentos Secundário
Consideram-se equipamentos secundários, os equipamentos não motorizados, dotados de sistema
autónomo de direção e de travagem, utilizados para transportar tráfego e/ou ULD, nomeadamente,
carros de bagagem, dollies e trailers.

Posicionamento do Equipamento Secundário

Dollies, traleirs e carrinhos de bagagem são posicionados nos stands em linha recta para facilitar o
carregamento dos contentores nas aeronaves;

O comboio de Dollies, ou carros de transporte de bagagem, fica com a lança sempre virada para a saida
do stand para agilizar a tarefa da preparação.

Os dollies devem ser travados com a presilha de segurança

O OAE deve sempre providenciar a formação de comboios de carros de bagagem, atrelando


sempre as unidades entre si.
148
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

149
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Aeronave no stand – Descarregamento (Tail Tipping)

150
Relação entre setores

Load control. É o sector que recebe e gere a informação recebida das diferentes
áreas, necessária para a elaboração do L.I.R. (loading instruction report).
Cumprindo todos os requisitos operacionais e de segurança o L.I.R é enviada para a
placa que procederá ao carregamento das aeronaves.
Após o carregamento do avião é da responsabilidade do Load Control emitir a loadsheet
para ser entregue ao comandante.

Terminal de
bagagem
Terminal de
carga
Load
Aerogare
control

catering

Abastecimento
151
Assistência em Escala

Partida
É da responsabilidade dos operadores colocar antecipadamente o equipamento, consoante as
necessidades de carregamento do avião para a efetivação do mesmo em tempo útil.

Ao abrir os porões o operador deve verificar se estes se encontram vazios e


livres de objetos. Se tal não se verificar, o operador deve proceder à sua
remoção “detritos” para poder iniciar o carregamento.

Caso sejam objetos que suscitem dúvida, deverá informar superior hierárquico.

152
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Partida da Aeronave - Carregamento


Deve ser respeitada a seguinte sequência de carregamento de uma aeronave.

Carga
Correio
Bagagem

Nos voos com mais do que uma escala, a distribuição do deadload deverá ser feita por destinos.

LIR (Loading Instruction Report)

Documento que contém informação relativa ao carregamento e embarque da


aeronave, podendo ser disponibilizado em suporte físico ou eletrónico num
dispositivo móvel (FM Ramp Mobile).

153
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

→ Partida da Aeronave - Carregamento

154
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

155
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Compartimento 1 e 2

156
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Compartimento 3 e 4

157
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Compartimento 5

158
Unidade 3 – Assistência a Aeronaves

Partida da Aeronave – Carregamento DG e Special Loads

✓ Os requisitos de manuseamento
especial devem ser respeitados a nível
de incompatibilidades (tabela 9.3.A);

✓ As marcas ou etiquetas de orientação


e as instruções de manuseamento são
respeitadas;

✓ Os artigos frágeis são manuseados


com cuidados adicionais.
159
Unidade 3 – Assistência a Aeronaves

160
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves
CAO – Carga em avião cargueiro
AOG – Peças de avião
RCL – Criogênico líquido
AVI – Animais vivos
RCM – Corrosivos
BIG – Carga volumosa/dimensões
RCX – Explosivos div. 1.3C
OHG - Carga de grandes dimensões
RDS – Substâncias biológicas da categoria B (UN3373)
COL – Carga que necessita de frio
REQ – Carga perigosa em excepted quantities
DIP – Correio diplomático
REX – Explosivos proibidos div. 1.1, 1.2, 1.3 ( excl. 1.3C), 1.4F, 1.5, 1.6
EAT – Alimentos para consumo humano ou animal
RFG – Gases inflamáveis
EIC – Equipamento da companhia
RFL – Líquidos inflamáveis
FIL – Peliculas de filmes
RFS – Sólidos inflamáveis
FRI – Bens congelados que necessitam de inspeção veterinária
RFW – Carga perigosa quando molhada
FRO – Bens congelados
RGX – Explosivos div 1.3G
HEA – Carga pesada ≥ 150Kg
RIS – Substâncias infeciosas
HEG – Ovos incubados
RLI – Baterias de iões de lítio ( secção I )
HUM – Restos mortais, urnas, cinzas
RLM – Baterias de metal de lítio Secção II )
LHO – Órgãos humanos vivos
RMD – Carga perigosa diversa ou miscelânea
PEA – Trofeus de caça
RNG – Gases não inflamáveis nem tóxicos
PEF – Flores
ROP – Peróxidos orgânicos
PEM – Carne
ROX – Substâncias oxidantes
PEP – Fruta ou vegetais
RPB – Substâncias tóxicas
PER – Carga perecível
RPG – Gases tóxicos
PES – Peixe fresco
RRE – Material radioativo em excepted package
PIL – Produtos farmacêuticos
RRW – Material Radioativo categoria I Branco
VAL – Carga valiosa
RRY – Material Radioativo categoria II e III Amarelo
VUN – Carga Vulnerável ao roubo
RSB – Granulado de polímero
WET – Carga que pode verter líquidos
RSC – Substancias passíveis de combustão espontânea
ELI – Baterias de iões de lítio (secção II )
RXB – Explosivos da divisão 1.4B
ELM – Baterias de metal de lítio (secção II)
RXC – Explosivos da divisão 1.4C
ICE – Gelo seco
RXD – Explosivos da divisão 1.4D
MAG – Material magnético
RXE – Explosivos da divisão 1.4E
RBI – Baterias de iões de lítio ( CAO )
RXG – Explosivos da divisão 1.4G
RBM – Baterias de metal de lítio ( CAO ) 161
RXS – Explosivos da divisão 1.4S
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Amarrações

As mercadorias nos porões a granel são geralmente protegidas pelas redes das portas e
pelas redes de separação de porões.
O responsável garante que os artigos que se seguem são sempre amarrados:

a) Barris ou tambores cheios de líquidos.

b) Contentores ou caixas com animais vivos (AVI).

c) Mercadorias que pesem 150kg ou mais (HEA).

d) Caixões com restos humanos (HUM).

e) Mercadorias perigosas (ver 4.5.7.7).

f) Dispositivos elétricos para Passageiros com Mobilidade Reduzida.

g) Mercadorias que precisam ser segregadas.

h) Mercadorias frágeis.

162
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

163
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

164
Unidade 3 – Assistência a Aeronaves

Amarrações
Definição de forças

As mercadorias que requerem amarração são adequadamente


amarradas a bordo da aeronave para suportar as seguinte
diferentes forças durante a descolagem, o voo e a aterragem.

Dependendo da fase do voo, as forças resultantes podem ser mais fortes que a força normal de gravidade de 1 G.

As mercadorias são amarradas para fazer face às diferentes forças a que são sujeitas.

165
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Amarrações
Utilização de Material de Amarração
Grampos
Cordas Num único grampo simples ou duplo podem ser fixadas
até três cordas ou percintas para três direções
Têm de ter uma diferentes
resistência nunca
inferior a 450Kg.

Percintas
Utilize apenas percintas certificadas ETSO/TSO-C172.

166
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Amarrações

Exemplo de ponto de fixação (A320 e A321):

Cuidado:
A amarração em qualquer outra parte da estrutura da aeronave ou em outros pontos que
não os acima, mesmo que equipado com grampos ou pontos de amarração, é proibido.

167
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Amarrações
Para as amarrações padrão utilize:

a) 4 grampos

b) 4 cordas ou percintas

2 para proteger das forças para cima


1 para proteger das forças para a frente
1 para proteger das forças para trás
1 corda de segurança

A corda de segurança impede que as cordas usadas para proteger as forças para a frente e para trás
deslizem para baixo.

168
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Amarrações
Forças laterais
As forças laterais são normalmente salvaguardadas pela amarração padrão para cima, para frente e para trás,
desde que as cordas ou as percintas estejam juntas às mercadorias.

Exceção
Se uma mercadoria tiver mais que o dobro da altura que a largura:
a) Amarre para proteger as forças laterais, além da amarração padrão.
b) Posicione a amarração adicional entre metade e dois terços da altura da mercadoria.
c) Prenda a amarração com duas cordas de segurança para evitar que as cordas adicionais escorreguem.

169
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Amarrações
Os tambores são difíceis de amarrar por causa de sua forma arredondada e aros afiados.
Utilize tábuas de apoio para uma amarração segura.

170
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Amarrações
Quando o peso da mercadoria a ser carregada excede o peso máximo por metro quadrado
ou o peso máximo por metro do compartimento, o peso da mercadoria tem de ser dispersado
para prevenir danos no piso do compartimento.
Isto aplica-se a mercadorias pesadas (HEA), mas também pode ser aplicado a mercadorias
com peso inferior a 150kg.
As mercadorias têm de ser totalmente amarradas.

171
Correio
AV7

Trata-se do documento onde consta a informação relativa ao número de sacos e peso dos respetivos
correios.
O tráfego de correio destinado a um voo tem sempre de ser acompanhado desta documentação.

Prioridades

1º LC (lettres et cartes) ;

2º AO (autres objects);

3º EMS (express mail service).

Todo o correio deve ser manuseado com o devido cuidado e contado tanto à chegada como à partida para
posterior conferência.
172
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Assistência à Aeronave – Comunicação


As comunicações rádio são um meio técnico de apoio à operação que têm de obedecer às seguintes
considerações:

a) Antes de iniciar a comunicação, considere o que se vai dizer para evitar perda de tempo e consumo da
bateria.
b) A comunicação processa-se durante o mínimo tempo possível.
c) Escute antes de transmitir, para evitar interferir com qualquer comunicação em curso.
d) Caso a mensagem a transmitir seja longa, faça um apontamento e peça ao destinatário que anote a
receção.
e) A comunicação deve ser feita pausadamente, articulando bem as palavras, com um tom de voz normal e
constante, mantendo o microfone a uma distância certa.
f) No fim da sua transmissão prepare-se para receber a resposta do destinatário.
g) Sempre que possível utilize o telefone ou telemóvel como método principal para a comunicação.

173
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Comunicação
Na comunicação verbal é fundamental pronunciar corretamente e a combinação de letras e algarismos.
O alfabeto fonético e o sistema de números da ICAO tem de ser usado pelos envolvidos na assistência

Alfabeto Fonético e Sistema de Números da ICAO

174
Unidade 4 – Assistência a Aeronaves

Bibliografia

MOP – Manual de Operações Groundforce


IATA Airport Handling Manual
IATA Ground Operations Manual (IGOM)
IB Groundforce

175

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