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MANUAL DE ASSISTÊNCIA
PLACA II
Manual de Apoio à Formação
à oc
• Conhecer e respeitar as regras de uso de EPI
• Conhecer e seguir as regras de segurança durante o abastecimento de aeronaves
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Efetividade: 01.03.2022
Apresentação
O Manual de apoio á formação, condensa toda a informação respeitante à função de Operador de Assistência
em Escala e servirá de apoio às ações de formação nesta matéria.
Todas as matérias focadas ou referidas no presente manual não dispensam a análise aprofundada dos temas
em questão e são efetivas a 01/03/2022, sujeitas a alterações posteriores que podem ser consultadas através
dos meios que a Groundforce dispõe para o efeito.
Este Manual foi elaborado com recurso a diversas fontes de informação quer a nível interno, quer a nível
externo. Destacam-se o Manual de Operações, o IB da Groundforce, o AHM e o IGOM da IATA, entre outros.
Algumas das imagens utilizadas neste Manual de áreas operacionais do Aeroporto de Lisboa, foram recolhidas
com a devida autorização da Ana Aeroportos de Portugal.
O sistema de revisão aplicável ao presente Manual é o que está descrito no Training Manual, Manual que
regulamenta a Formação da Groundforce e que pode ser consultado no sistema de gestão documental IB.
É proibida a reprodução total ou parcial deste Manual, a sua introdução em sistema informático, a sua
transmissão por qualquer outra forma ou meio, quer eletrónico, mecânico, por fotocópia ou outros métodos
sem a autorização prévia e por escrito da SPdH - Serviços Portugueses de Handling, S.A.
Objetivos
Aquisição de conhecimentos para o desempenho de funções na Placa, cumprindo as normas e procedimentos
em vigor.
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ÍNDICE
I – INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 6
VI – CONTEÚDOS ........................................................................................................................................................ 11
6. PORTAS DO AVIÃO.................................................................................................................................................. 22
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23.COMUNICAÇÕES .................................................................................................................................................... 57
23.1. Alfabeto fonético ...................................................................................................................................................... 57
23.2. REGRAS DE CONDUTA ............................................................................................................................................... 58
X. BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................................................................... 65
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I – INTRODUÇÃO
Através deste Manual de Formação pretendemos reforçar os padrões de qualidade e segurança da empresa
na assistência a aeronaves e na movimentação de bagagem, carga e correio promovendo a melhoria contínua
dos serviços prestados aos clientes.
II - CONCEITOS FUNDAMENTAIS
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AEROGARE
Placa - Área exterior do Aeroporto (lado ar) onde se efetua toda a movimentação, parqueamento e assistência
aos aviões. É composta por duas pistas, zonas distintas de parqueamento de aeronaves e vias de circulação
automóvel.
Pista “runaway” - Zona da placa dedicada à circulação de aviões, utilizadas exclusivamente para aterragens
e descolagens das aeronaves.
Taxiway - Via de circulação para as aeronaves poderem entrar ou sair das pistas tendo acesso aos stands,
terminais ou hangares. Além das aeronaves, só veículos e pessoal estritamente necessário à operação aí
poderão circular.
Têm a delimitá-la duas linhas amarelas paralelas e uma linha amarela indicadora do eixo central; esta linha
pode apresentar-se bordejada a preto para uma melhor visualização.
Em operação noturna, os Taxiway são sinalizados com luzes azuis que delimitam o mesmo, a linha central é
de luz verde.
As luzes laterais delimitativas são de cor azul para que de noite não seja possível confundirem-se com as luzes
brancas da pista de aterragem.
Stand (tarmac) - Zona de parqueamento e assistência das aeronaves. Há várias zonas de stands,
estando estas bem delimitadas e sendo designadas por letras e números.
Caminhos de circulação - São vias que servem para a circulação e acesso de viaturas a todas as zonas da placa.
Sendo necessárias autorizações especiais para esta circulação. Os veículos não autorizados, mas que
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necessitam de entrar na placa, como as ambulâncias ou camiões de carga, têm que ser acompanhados por
um veículo do aeroporto (Follow Me).
HANDLING
Assistência ao avião, desde a sua Assistência à carga. Fazem parte Assistência a passageiros. Fazem
chegada até a sua partida. Fazem desta área os sectores de parte desta área os sectores de
parte desta área os sectores de Armazém, Manifesto, Check-in, Acolhimento, Lost &
Load Control/ Editing, Assistência Importação, Tracing Found, Serviço ao Cliente e
ao avião e Terminais. (irregularidades), Terminal de Lounge.
Correios.
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dos transportes aéreos, de modo a favorecer a segurança, a eficiência, a economia e o desenvolvimento dos
serviços aéreos.
A ICAO desenvolve também um trabalho importante no campo da assistência técnica, procurando organizar
e dar maior eficiência aos serviços de infraestrutura aeronáutica nos países em desenvolvimento. Essa
assistência é prestada por meio de equipas de especialistas, enviados aos diversos países para organizar e
orientar a operação dos serviços técnicos indispensáveis à aviação civil, e de bolsas de estudo para cursos de
especialização.
A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) é um organismo central com sede em Lisboa e com jurisdição
sobre todo o território nacional, incluindo o espaço aéreo sujeito à jurisdição do Estado Português.
Competências:
Na prossecução das suas atribuições, cabe à ANAC licenciar, certificar, autorizar e homologar as atividades e
os procedimentos, as entidades, o pessoal, as aeronaves, as infraestruturas, equipamentos, sistemas e demais
meios afetos à aviação civil, bem como definir os requisitos e pressupostos técnicos subjacentes à emissão
dos respetivos atos.
Profissional que presta assistência nos terminais de bagagem, carga e na placa no que respeita,
nomeadamente, ao armazenamento e acondicionamento de cargas, encaminhamento de bagagens e
passageiros e ao carregamento, descarregamento e reboque das aeronaves.
Executa tarefas de carga e descarga e transporte de bagagem, carga e correio de e para os aviões, armazéns
e terminais colaborando na sua aceitação e entrega. Conduz viaturas e material reboque e posiciona o
equipamento de apoio as aeronaves.
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A apresentação deve ser cuidada e a farda utilizada de acordo com o regulamento em vigor.
Deverá usar sempre o cartão de identificação de forma visível e o equipamento de proteção individual.
A linguagem a ter com o cliente deve ser adequada, excluindo sempre os termos técnicos utilizados na
operação.
Ter sempre presente que “UM SORRISO” é o primeiro passo para cativar um cliente.
Nunca dar a sensação de estar com pressa, nem fumar ou falar ao telemóvel estando em contacto com o
público.
Não permanecer sentado quando o cliente se dirigir a si.
Nunca responder “não sei” procurando sempre informações para ajudar o cliente.
Em última instância, fazer com que o cliente confie na sua atuação, não prometendo o que não se sabe ser
possível cumprir e assumindo uma postura de confiança e entusiasmo.
VI – CONTEÚDOS
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Todo o pessoal envolvido na operação no lado ar deverá usar sempre o equipamento de proteção individual:
• Colete;
• Abafadores;
• Luvas;
• Sapatos ou Botas de Biqueira aço;
• Boné com proteção;
• Óculos (facultativos);
• Joelheiras
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• O acesso e a condução de equipamento nas áreas restritas e reservadas do Aeroporto, está sujeita a
uma prévia autorização da entidade responsável pela gestão aeroportuária (certificação de
condução).
• Antes de iniciar a condução de um veículo, o condutor deverá assegurar-se das boas condições de
funcionamento do mesmo.
• Todas as viaturas operando nas áreas restritas e reservadas do Aeroporto devem circular pelas vias
marcadas a branco no pavimento, obedecendo à sinalização horizontal e vertical existente, bem como
aos limites de velocidade.
• Durante o período noturno e em situações de visibilidade reduzida, todos os veículos devem circular
com os faróis ligados na posição de médios e com os rotativos ligados.
• É proibido despejar, depositar, abandonar lixo ou qualquer objeto nas áreas restritas e reservadas do
aeroporto.
• Nas plataformas, o avião em movimento tem prioridade absoluta sobre qualquer veículo.
• Não poderá circular na traseira dos aviões se estes tiverem a luz anti - colisão (BEACON) ligada.
• A velocidade nos caminhos de circulação é controlada e estabelecida pela entidade responsável pela
gestão aeroportuária e forças de segurança.
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Quando um avião está estacionado com os reatores a funcionar ou em movimento, a área de sucção
corresponde à zona em frente aos reatores, na qual existe o perigo de pessoas ou objetos soltos serem
sugados para o interior dos mesmos, deve-se guardar uma distância mínima de segurança de 7,5m.
Esta área deve manter-se sempre totalmente livre de pessoas, equipamento e objetos soltos (FOD - Foreign
Object Damage), devido ao risco de sucção.
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Corresponde á área situada atrás do avião afetada pelo jato dos reatores em funcionamento, ou seja, onde
pessoas, equipamento ou objetos podem ser projetados ou tombados pela força do jato.
Deve-se guardar uma distância de segurança de 75m quando o avião está parado e em funcionamento. Em
andamento a distância de segurança passa a 200m.
Nota. As distâncias de segurança podem variar conforme o tipo de aeronave ou tipo de reator. Esta área
depende da potência do reator, da direção e da velocidade do vento (os novos 320, 330 neo, são
particularmente perigosos).
São igualmente perigosos quando em movimento. Não se aproxime, espere sempre pela paragem completa
da hélice.
A hélice em rotação é pouco visível, mesmo parada. Deverá contornar sempre a área de rotação das pás.
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As Áreas de Ventilação localizam-se junto à extremidade das asas, constituindo perigo durante a ação de
abastecimento (derrame de combustível e libertação de gases).
Durante o abastecimento de combustível, só poderão estacionar ou passar nas áreas de ventilação, pessoas,
veículos ou equipamentos relacionados com o abastecimento.
Qualquer equipamento motorizado deverá ser de imediato imobilizado e desligado (incluindo GPU e ACU).
Para ser retirado do local terá de ser rebocado.
Todas as pessoas devem ser afastadas para uma distância mínima de 15 metros do limite do derrame e
nenhum veículo poderá pisar a área do derrame.
A entidade responsável pela gestão aeroportuária, através dos seus serviços, procederá à aplicação de
produto solvente ou absorvente sobre a área de derrame, procedendo posteriormente à sua lavagem. A
aeronave estacionada não poderá em caso algum ligar motores na posição, até o derrame ser limpo.
2 - ACIDENTES E INCIDENTES
Deverá ter em atenção a circulação dos passageiros de e para o avião, de modo a evitar a passagem por baixo
das asas ou aproximação aos trens, reatores ou fuselagem do mesmo.
Os passageiros, aquando de embarques/desembarques a pé pelas faixas de circulação de peões, têm sempre
prioridade sobre a passagem de equipamento.
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• A utilização dos EPI é obrigatória conforme previsto em MEPI (Manual de Equipamento de Proteção
Individual)
• De forma a evitar acidentes, deverá privilegiar as seguintes condutas:
• Não pegar na carga pelas cintas metálicas;
• Utilizar sempre material apropriado para transporte de carga ou volumes pesados;
• Os volumes devem sempre ser pousados suavemente, de modo a evitar danos pessoais e dos próprios
volumes;
• Não usar peças de vestuário largas. Estas podem ficar presas nos rolos dos tapetes ou mecanismos
similares;
• Nunca passar entre equipamento atrelado, mesmo que este não esteja em movimento;
• Ao atrelar equipamento, assegure-se que os engates/sistema de travamento ficam devidamente
travados. Qualquer negligência na movimentação de atrelados pode ser causa de vários acidentes:
1. Pés esmagados
2. Pessoal entalado contra paredes/outro equipamento
3. Pessoal atropelado
4. Danos graves no avião
• Nunca passar na parte da frente de um avião em movimento, nem se interpor entre este e o
sinalizador.
•
• Não deverá permitir que pessoas estranhas, e não identificadas, circulem junto do avião e muito
menos nos Porões e na Cabina.
• Um avião tem sempre prioridade.
• Nunca deverá impedir ou dificultar a sua livre circulação.
• Enquanto um avião circular na placa, o equipamento deverá manter-se a uma distância segura.
• Nunca deverá ultrapassar as linhas de delimitação do stand de estacionamento, enquanto o avião
não estiver completamente parado e travado.
• Deverá manter o avião sempre do seu lado esquerdo durante qualquer manobra, permitindo assim
uma maior visibilidade do mesmo.
• Junto ao avião, todo o equipamento deverá ser conduzido a uma velocidade baixa e com cuidado.
• Só deverá aproximar equipamento após o avião estar calçado, com os reatores parados e com as luzes
anti colisão (beacon) apagadas.
• Deverá conservar os caminhos de circulação e plataformas de estacionamento limpos de todos e
quaisquer objetos estranhos.
•
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Sempre que detetar ou ocorrer algum dano no avião, mesmo que lhe pareça insignificante, deverá comunicá-
lo ao seu superior hierárquico para posterior preenchimento do Acident Report.
• Seja qual for o tipo de equipamento que conduza, verifique sempre se ele está em boas condições de
operacionalidade.
• Reporte sempre qualquer avaria ou dano.
• Quando conduzir na placa tenha sempre presente as normas de circulação. Respeite-as. Seja
cauteloso.
• O hábito, a pressa e os outros são inimigos da segurança.
• Quando circular à noite, não utilize os máximos.
• Não estacione em locais que impeçam ou dificultem o trabalho dos outros.
• Quando atrelar equipamento, certifique-se de que ficou bem engatado.
• Equipamento Fora de Serviço deve ser etiquetado, utilizando-se a etiqueta apropriada (” FORA DE
SERVIÇO”) e imediatamente enviado para reparação.
• Os ULD’s são transportados em equipamentos com uma plataforma de esferas/roletas (Dollies e
trailers) sendo obrigatório o travamento de ambos.
•
3. SEGURANÇA (SECURITY)
Entende-se por Security uma combinação de matérias, recursos humanos e medidas destinadas à salvaguarda
da aviação civil internacional.
Deverá interpelar qualquer individuo desconhecido e/ou não identificado que circule em áreas de trabalho
restritas, impedindo o seu acesso não autorizado a aeronaves e a bagagem que se encontre preparada para
embarcar.
Caso seja necessário, deverá ser chamada a autoridade competente para identificar o indivíduo.
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O acesso aos aviões está limitado aos elementos das várias equipas de assistência:
Agentes de Handling, Transporte Aéreo, Manutenção, Limpeza, Abastecimento,
Catering e Cabin Dressing.
Poderão ter também acesso ao avião, desde que em serviço, todas as Forças de
Segurança.
Nota: O tráfego (bagagem, carga e mail) não pode permanecer no pavimento da placa.
4. TIPOS DE AVIÃO
Narrow Body - São aviões com apenas um corredor no main deck.
Podem ser a granel ou contentorizados. A granel - avião em que todo o carregamento
do tráfego (deadload) é efetuado manualmente pelos operadores, com o apoio do
respetivo equipamento. Podem ser com esteira ou porão móvel.
Contentorizados - Avião com sistema de guiamento elétrico que é utilizado no
carregamento de ULD´s.
Wide body – São aviões com dois corredores no main deck. Podem ser a granel ou
contentorizados.
Tipos de avião
Cargueiro – Avião exclusivo para o transporte de carga e correio em todos os níveis
do avião. Podem ser a granel ou contentorizados.
Combi - Avião que devido à sua configuração no main deck permite o transporte de
Passageiros/Carga, separada fisicamente.
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5- NÍVEIS DO AVIÃO
Níveis do avião ✓ Main Deck (Cabina) - Zona do avião utilizada para instalação dos
lugares de passageiros e /ou porões (superiores) para transporte de
deadload.
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6. PORTAS DO AVIÃO
Uma aeronave tem as suas portas situadas em todos os níveis: lower deck, main deck e upper deck.
✓ Portas do Main Deck - As portas do main deck servem para dar acesso ao(s):
PNT, PNC, passageiros e equipas de assistências.
Portas do avião
As portas do main deck são equipadas com sistema de salvamento em caso de
emergência (mangas), servem também para entrada do deadload, nos aviões
cargueiro e combi.
✓ Portas do Upper Deck - As portas situadas no upper deck servem apenas para
situações de emergência.
As portas de acesso a aeronave só devem ser abertas depois dos motores da aeronave e luzes de anti colisão
estarem desligados e os calços devidamente colocados.
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Boeing 737
E portas de porões de abertura automática (elétrica, hidráulica ou pneumática), como as figuras seguintes:
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7. VERSÕES DO AVIÃO
Cada companhia aérea define a versão dos seus aviões, de acordo com as características dos mercados onde
pretende operar.
Um voo específico pode oferecer uma classe de serviço única, por ex: apenas classe económica (full economy),
ou ser dividido em diferentes classes de serviço, por ex: primeira classe, classe executiva e classe económica.
8. PORÕES DO AVIÃO
Os porões do avião são os compartimentos onde é acondicionado o deadload.
A numeração dos porões está regulamentada pela IATA, e é feita sempre da frente do avião para a cauda.
As portas dos porões são utilizadas para o acesso aos mesmos. São operadas elétrica ou manualmente
conforme o tipo de avião.
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Em aviões cargueiro, no Main Deck a Bay é designada por uma letra do alfabeto a começar em “A”, da frente
para trás.
Nota: não são utilizadas as letras “I”, “N” e “O” para não se confundirem com o algarismo um, código N (Bay
vazia/Nofit), e o algarismo zero.
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Os aviões com sistema elétrico de encaminhamento/carregamento têm um painel de comandos junto à porta
de cada porão que permite a operação automática do sistema.
Os compartimentos dispõem de conjuntos de roletes para encaminhamento dos ULD´s para a sua posição.
8.4.1. Guias
Ao longo da estrutura do avião, e de ambos os lados dos compartimentos, existem guias com a finalidade de
auxiliar o encaminhamento dos ULD´s no sentido longitudinal (guias laterais Ex: B-767)
Em alguns tipos de aviões existem também guias retrácteis. Estão instaladas na calha central e na área da
porta para guiamento de ULD´s (código LD3).
Como complemento, existem travões retrácteis que, ao carregamento, recolhem automaticamente. Aquando
do descarregamento, devem ser recolhidos para permitir a passagem dos ULD´s, elétrica ou manualmente,
sendo que estes travões servem apenas como complemento de segurança.
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• Travões manuais
Destravam-se pressionando a patilha (press to unlock) e travam-se levantando a mesma patilha até bloquear.
• Travões elétricos
Estão inseridos na base dos compartimentos e servem para travar os ULD´s nas posições pretendidas. São
acionados no painel de controlo que dispõe de um interruptor que aciona os mesmos.
Existem também aviões que têm conjuntos de batentes que divergem dos travões porque apenas contrariam
as forças dianteira e traseira, mas não contrariam as forças ascensionais.
• Redes
Em voos a granel o sistema de travamento e separação dos compartimentos faz-se através de redes.
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Código IATA para compartimento, secção ou bay que segue vazia (nofit).
9. TIPOS DE TRÁFEGO
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• Pelo facto da companhia aérea ter adotado a política de operar sempre em full-fit, isto é, com todas
as posições de carregamento preenchidas.
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Alguns exemplos:
Exemplo 1
Exemplo 2
11.2. Carros
Equipamento utilizado para o acondicionamento e transporte do deadload a granel. Existem para o efeito
carros específicos para AVIH´s, e correio.
O tráfego (bagagem, carga e mail) não pode permanecer no pavimento da placa
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12.1. Automático
Plano de carregamento elaborado mecanograficamente pelo sistema utilizado pela área de load control.
12.2. Manual
Recorre-se a este tipo de documento, elaborado manualmente pelo load control, por falha de sistema
informático ou a pedido da companhia aérea.
13. RELAÇÃO ENTRE AS ÁREAS DE ASSISTÊNCIA.
É o sector que recebe e gere a informação recebida das diferentes áreas, necessária para a elaboração do
L.I.R. (loading instruction report).
Cumprindo todos os requisitos operacionais e de segurança, e com indicações precisas, o L.I.R. é enviado para
a Área de Placa que procederá ao carregamento do avião em conformidade.
Após o carregamento do avião de acordo com o L.I.R., é da responsabilidade do load control emitir a loadsheet
(folha de carga, que contém os elementos respeitantes aos pesos do avião e do deadload carregado e sua
distribuição), para ser entregue ao comandante. A cópia do L.I.R. e da loadsheet devem ser arquivadas de
acordo com as normas IATA.
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Relação entre • Correio - O terminal dos correios procede ao envio do correio para o avião,
setores
para posterior carregamento pela Área de Placa, que obedecerá às
instruções contidas no L.I.R.
• Check in.
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Pontos de Serviços • Pneumáticos - Em caso de avaria, o avião tem um ponto de serviço onde
irá ser ligada uma unidade para auxiliar o arranque dos reatores.
• Água potável - As aeronaves têm depósito de água potável para fazer face
a todas as necessidades durante o vôo. Esse depósito é abastecido através
deste ponto de serviço.
Sempre que é utilizado um equipamento, o operador deve testá-lo e assegurar-se de que está em perfeitas
condições de funcionamento.
Cada avião tem áreas específicas na sua estrutura particularmente suscetíveis de serem danificadas pela
operação dos diversos tipos de equipamento, requerendo uma atenção muito especial.
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• Trator (Push) sem lança (Kalmar, PTS) - Trator que faz o reboque da
aeronave sem o auxilio de lança, uma vez que o próprio trator
encaixa no trem da frente do avião.
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Existem nos aeroportos áreas de parqueamento de equipamento de placa nas imediações dos stands, que
estão delimitadas no solo por duas linhas paralelas, uma linha branca e outra vermelha.
O equipamento, quando estacionado ou em bolsa, não deve obstruir o acesso da aeronave ao stand e deve
encontrar-se desligado e travado.
Quando possível, o reboque do equipamento de assistência para uma posição próxima ao avião deve admitir:
- Condução num percurso que não exija alterações súbitas de direção;
- Aproximação e o estacionamento com orientação paralela à fuselagem do avião.
Em condições meteorologias adversas (ventos fortes) retirar todo o equipamento que não seja essencial á
assistência ao avião, os equipamentos de suporte (Traillers, Dollies e carros) devem ser atrelados e removidos
para a bolsa. Remover todos os ULD vazios dentro do perímetro do avião.
O equipamento deve ser testado antes de se iniciar a aproximação à aeronave, dando particular atenção
quando o piso se encontra molhado, devido à diminuição da aderência do equipamento ao solo.
Quando o piso se encontra molhado, o operador deve ter redobrada atenção ao calçado, de modo a evitar
um incidente/acidente.
NOTA: em caso algum os equipamentos de assistência posicionados no avião podem ser abandonados com o
motor ligado.
Em determinados equipamentos (escadas, carro de água potável, carro de despejos, etc.) é obrigatório o
auxílio de sinaleiro durante a manobra de encosto / desencosto.
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Nunca se deve proceder ao encosto de material à aeronave sem se verificar se existe algum dano na mesma.
Em caso afirmativo, o operador deve interromper a manobra, avisar o seu superior hierárquico e, só após a
competente verificação, proceder ao encosto do equipamento.
Os equipamentos (GSE) munidos de plataformas elevatórias, estão proibidos de circular com as plataformas
levantadas. As plataformas só poderão ser acionadas junto do avião, para que fiquem em posição e permitam
o carregamento / descarregamento de tráfego e /ou no embarque / desembarque de passageiros.
A circulação de equipamento deverá processar-se com os componentes móveis recolhidos, devendo estes ser
apenas acionados na fase final da aproximação ao avião para ajuste ao ponto de encosto no avião.
Quando se tratar de equipamento com plataformas elevatórias, estas têm de se encontrar na posição de
arranque inicial.
• Tapete – não é permitido colocar a extremidade dianteira do tapete dentro dos porões, devendo a
mesma ficar de fora, a fim de prevenir riscos de eventuais danos na estrutura dos aviões. Não é
permitido ajustar o tapete durante a movimentação.
Nota: é obrigatório a imobilização dos tapetes com dois calços nas rodas de trás do lado direito.
• Loaders – dada a proximidade com pontos muitos sensíveis do avião, como as asas e/ou os reatores,
a acostagem dos loaders deverá processar-se com o maior cuidado e precaução.
Após efetuar a acostagem à fuselagem do avião, o loader só deverá ser movimentado após finalização do
descarregamento/carregamento, sendo sempre recomendável o uso de transporter ou, em alternativa, a
acostagem direta dos dollies ou trailers, evitando-se assim a sua constante movimentação, designadamente
no que respeita à operação de aproximação e ajuste à porta do porão.
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Efetividade: 01.03.2022
• Transporters – a operação deve limitar-se ao papel de intermediário entre dollies /trailers e loader.
Não é permitido utilizar transporters para empurrar contentores e/ou paletas.
O parqueamento do equipamento de assistência (GSE), após a sua utilização, deve reger-se pelas seguintes
normas:
• Parquear apenas nas zonas identificadas para o efeito (ERA- Equipment Restraint Area)
• Parquear de modo a que não obstrua o acesso ao equipamento anti-fogo;
• Parquear de modo a que não obstrua o acesso ao corte de emergência dos pontos de abastecimento
de combustível;
• O equipamento deve ficar com os travões aplicados a com a alavanca de velocidades na posição
“desengatado”.
A fim de se proceder à confirmação da passagem ou corte de energia do GPU para o avião pode ser utilizada
a sinalética que se segue:
Ligar: Desligar:
16.4. Procedimentos
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Quando uma aeronave tem uma avaria no sistema de arranque de reatores (APU), mas que não é impeditiva
de operar, existe um sistema alternativo para iniciar o arranque dos reatores.
É acoplado ao avião o carro de arranque pneumático, Air Starter, que vai enviar ar quente sob pressão para
auxiliar o arranque dos reatores.
É uma operação que carece de coordenação entre o pessoal de terra e o comandante. Deve-se confirmar que
a ligação entre o equipamento e o avião se encontra bem-feita. O início e fim desta operação só devem ter
lugar após ordem do PNT.
Deve prestar-se atenção redobrada neste tipo de operação, visto esta ser efetuada nas proximidades dos
reatores (área de jato e sucção).
Todo o equipamento de placa está equipado com um botão de emergência, de cor vermelha, colocado junto
dos painéis de controlo.
Em caso de emergência, o operador deve pressionar este botão para a paragem imediata do equipamento
assim como de todas as suas funções.
17.1. Chegada
Deve também ser fornecida informação do deadload de chegada aos operadores, para uma gestão mais eficaz
dos recursos.
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17.1.3 Desembarque
Após a chegada do avião ao stand, é desejável um desembarque rápido em que se cumpram todos os
requisitos de segurança.
Com a chegada da aeronave ao stand, após a sua imobilização e luzes anti colisão desligadas, procede-se á
colocação de calços no trem de proa e central liga-se GPU/GPS.
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Efetividade: 01.03.2022
17.1.4. Descarregamento
17.1.4.1. Colocação de material para descarregamento
Após o parqueamento e o encosto de material ao avião, o operador deve proceder à correta colocação do
equipamento para o descarregamento da aeronave tendo sempre em conta as normas de segurança.
O operador deve proteger sempre todo o deadload de condições climatéricas adversas. É obrigatória a
abertura de todos os porões, mesmo que os mesmos venham vazios (NIL).
Efetuar, obrigatoriamente a verificação cuidada dos porões antes do fecho dos porões, a fim de confirmar:
• Verificar se no bulk não existem envelopes com documentação e/ou material de amarração;
Informar, de imediato o TTAE sempre que se verifiquem situações anómalas, nomeadamente porões sujos,
derrames, mau funcionamento dos sistemas de encaminhamento/travamento de ULD’s, entre outros, para
que sejam acionadas atempadamente, as devidas intervenções dos respetivos serviços
(Limpeza/Manutenção).
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17.1.4.3. Prioridades
Salvaguardando a prioridade atribuível à bagagem em transferência, as bagagens identificadas com etiqueta
de Prioridade, UM ou Incapacitado, serão descarregadas separadamente e antes da restante bagagem,
seguindo de imediato para o Terminal.
As cadeiras de rodas, quando solicitadas pelo pessoal da My Way serão posicionadas pelo pessoal de placa:
• Junto da escada do avião, no caso de aviões fora de manga;
• Junto da porta do avião no caso de aviões em manga.
A bagagem de mão (DAA) é prioritária e deve ser entregue de imediato pelos OAE aos passageiros junto da
porta da aeronave.
Bagagem, Carga e Correio – Não é permitido colocar tráfego descarregado no pavimento. Todo o tráfego
deve, obrigatoriamente, ser colocado em carros.
Nota: esta sequência poderá ser alterada por razões de segurança (tipping).
Caso sejam objetos que suscitem dúvidas deve ser alertar o seu superior hierárquico.
Se o avião for abandonado após o descarregamento, os porões deverão ser fechados e retirado todo o
equipamento.
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Efetividade: 01.03.2022
17.2. Partida
Caso sejam objetos que suscitem dúvida, deverá informar superior hierárquico.
17.2.2. Carregamento
17.2.2.1. Colocação de material para carregamento
É da responsabilidade dos operadores colocar antecipadamente o equipamento, consoante as necessidades
de carregamento do avião para a efetivação do mesmo em tempo útil.
17.2.2.2. Princípios básicos de carregamento
• Conferir o tráfego pelo L.I.R. e anotações especiais;
• Nos voos a granel, efetuar uma distribuição equilibrada dos volumes (pesado no fundo, mais leve por
cima), se possível;
• Todo o deadload tem de ser contado separadamente (bagagem, carga, correio) para posterior
verificação;
• Nos porões a granel, todas as redes têm de ser sempre colocadas e esticadas mesmo que os porões
sigam vazios;
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Efetividade: 01.03.2022
1. Carga
2. Correio
3. Bagagem
Nos voos com mais do que uma escala, a distribuição do deadload deverá ser feita por destinos, para que haja
um acesso direto ao tráfego evitando assim um reload.
17.2.2.6. Abastecimento
Durante a operação de abastecimento, o carro de combustível não poderá ser bloqueado por qualquer tipo
de equipamento ou pessoas.
Durante esta operação deverá existir sempre um extintor nas imediações.
17.2.2.7. Acidentes/Incidentes
Durante a operação de carregamento, o operador deve cumprir todas as normas de segurança de modo a
evitar a ocorrência de acidentes/incidentes com o avião, equipamento de terra, pessoal e passageiros.
17.2.3. Embarque
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Efetividade: 01.03.2022
Quando parqueada numa posição com ponte telescópica, a aeronave não necessita de outra escada, mas
uma das portas tem de estar preparada para, em caso de emergência, ser ativada a manga da porta.
Quando parqueada em stand sem ponte telescópica, a aeronave terá sempre de ter duas escadas encostadas
e as respetivas portas abertas.
Durante o abastecimento, os passageiros que se encontrem dentro do avião não poderão em caso algum
utilizar o telemóvel.
Os operadores devem ter o cuidado de manter desobstruída a área de atuação das mangas de emergência
das portas, assim como devem ter o cuidado de não obstruir a saída do carro do abastecimento em caso de
emergência.
17.2.5. Trânsitos
Devem ser mencionadas no LIR quaisquer alterações que, devido ao tipping, tenham de ocorrer nas posições
do tráfego e/ou passageiros.
No Main-Deck e Lower-Deck poderá haver também alterações no caso de ser outro modelo de avião.
As respetivas alterações / anotações serão mencionadas no LIR.
17.2.6.1. Procedimentos
Chegada
Trata-se de voos que requerem procedimentos de segurança acrescidos, tais como a retirada de todo o
equipamento de assistência, incluindo escadas e mangas. As portas da cabina e porões serão fechadas por
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Efetividade: 01.03.2022
pessoal da manutenção e assistência respetivamente, e que colocarão selos de segurança nas mesmas para
posterior controlo.
Partida
Ao encostar o equipamento, o operador deve verificar se os selos estão intactos e fazer o respetivo controlo.
Os selos dos porões serão retirados pelo pessoal de placa, enquanto os selos das portas da cabina serão
retirados por quem procede à sua abertura (Manutenção, PNT ou PNC).
18. BAGAGEM
18.1. Cabine
A bagagem de cabina é a bagagem que é transportada pelo passageiro na cabina, e à sua inteira
responsabilidade.
As Companhias Aéreas estabelecem um peso e volume máximo para este tipo de bagagem.
18.2. Porão
É da responsabilidade da transportadora aérea, toda a bagagem transportada para a qual foi emitida uma
etiqueta e respetivo talão de identificação e que é carregada nos porões do avião, não ficando à disposição
do passageiro durante o voo.
Bagagem que acompanha o passageiro até ao avião, e que por várias razões (formato, falta de espaço na
cabina, etc.), é enviada para o porão.
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Efetividade: 01.03.2022
A bagagem DAA recebe etiqueta de identificação e deve ser sempre carregada o mais próximo possível da
porta do porão, para uma mais rápida entrega em mão ao passageiro, após chegada ao destino, junto ao
avião (Ex: Cadeira de rodas; Carrinhos de Bebé).
18.4. Courier
Bagagem que, devido à natureza urgente do seu conteúdo, tem o acompanhamento de uma pessoa
responsável pela mesma desde a origem até ao destino, com o intuito de assegurar que a mesma seja
rapidamente desalfandegada e entregue ao seu destinatário.
Bagagem, cujo peso e/ou volume ultrapassa os limites permitidos pela transportadora aérea para cada
passageiro. Poderá ser transportada mediante pagamento suplementar.
Tipos de Bagagem
• Bagagem local (Point to Point)
• Bagagem em Transferência – bagagem que chega num voo e continua noutro voo da
mesma companhia ou outra, dentro de um limite de tempo estabelecido.
• T2T – Tail to Tail, Bagagem em transferência que segue diretamente para o voo
seguinte.
• Bagagem em Trânsito – bagagem que chega num voo e continua no mesmo número de
voo.
Nota: Tanto na bagagem local como em transferência, existem etiquetas suplementares para um melhor
tratamento na respetiva separação e manuseamento (ex: BC, Incapacitados, Heavy, UM, Short).
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Efetividade: 01.03.2022
Bagagem Prioritária (BP) - Trata-se de bagagem que recebe um tratamento diferenciado e cujo carregamento
é destacado da restante bagagem.
UM (menores não acompanhados) - Bagagem de crianças que viaja desacompanhada sob a responsabilidade
e supervisão da companhia aérea.
PRM - Bagagem de passageiros de mobilidade reduzida.
Crew Bag - Bagagem pertencente a um tripulante em serviço.
Cadeiras de Rodas - Existem diversos tipos de cadeiras de rodas consoante o grau de incapacidade e cadeiras
de rodas com ou sem motorização.
Este equipamento devido à sua importância para o passageiro, deverá ser manuseado e transportado com o
máximo cuidado.
Na entrega deverá ser sempre respeitada a ordem de prioridades.
Expedite Rush - Bagagem não acompanhada. Bagagem que devido a irregularidades na origem ou numa das
escalas (Multi-Sector) não acompanhou o passageiro, e que deverá ser enviada para o destino com a maior
brevidade possível.
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Efetividade: 01.03.2022
AVIH´S - São animais de estimação que acompanham o passageiro ou que vão como carga.
Devem ser colocados dentro de caixas apropriadas para o seu transporte (canis, gaiolas, etc.), segundo as
normas internacionais (IATA).
Existem caixas com a forma e estrutura adequadas para o transporte de cada tipo de AVI. Nunca deverão ser
submetidos à intempérie. Deverá ser evitada a sua exposição a ruídos extremos e o seu manuseamento deve
ser efetuado com o máximo cuidado.
Não se deverá alimentar ou dar água sem a prévia autorização do passageiro.
Em determinados países e em determinadas companhias aéreas, existem restrições para o transporte desta
bagagem (Live Animals Regulations).
Munições - Esta bagagem tem um acondicionamento próprio e é necessário colocar uma etiqueta de Limite
de Responsabilidade, uma etiqueta fire arm amarela além da própria etiqueta de bagagem.
Em determinados países e em determinadas companhias aéreas, existem restrições para o transporte desta
bagagem.
Comail (COM) - É um meio de transporte de documentação da companhia aérea (Sacos/Pastas), sendo
identificado por uma etiqueta e/ou saco específicos.
Standby - Bagagem pertencente a passageiro que se encontra em lista de espera, aguardando disponibilidade
de lugar.
Como todo o tipo de deadload, a bagagem deve ser manuseada com o devido cuidado, e protegida da
intempérie. A bagagem deve ser sempre contada á chegada e á partida, de acordo com os procedimentos da
companhia.
Como todo o tipo de deadload, a bagagem deve ser manuseada com o devido cuidado, e protegida da
intempérie.
A bagagem deve ser sempre contada á chegada e á partida, de acordo com os procedimentos da companhia
aérea e as suas especificidades na triagem da mesma e pode ser utilizado o sistema de reconciliação (BRS) em
algumas dessas companhias.
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Efetividade: 01.03.2022
Sempre que apareça uma bagagem danificada/violada nunca deve ser carregada sem antes ser informado o
responsável pelo voo.
19. ETIQUETAS
19.1. Bagagem
O sistema emite etiquetas point to point (bagagem local) ou interline (bagagem em transferência).
As etiquetas manuais são preenchidas manualmente, e têm o mesmo tratamento que as automáticas.
Ex: Para voos na UE (União Europeia) são utilizadas etiquetas tracejadas a verde; para voos fora da UE são
utilizadas etiquetas brancas.
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Efetividade: 01.03.2022
Heavy Baggage tag – É colocada uma etiqueta de Heavy sempre que uma bagagem exceda o peso de 23 Kg,
(Normas IATA – Baggage Service Manual)
Executiva - É uma etiqueta de bagagem que obriga a um carregamento prioritário e destacado da restante
bagagem.
PRM – “Passengers with reduced mobility” Passageiros de mobilidade reduzida - Etiqueta que identifica a
bagagem de um passageiro de mobilidade reduzida, para que a mesma tenha um tratamento prioritário à
partida/chegada.
UM – “Uncommpanied Minor” / Menor Não Acompanhado - Etiqueta que identifica a bagagem de uma
criança que viaja não acompanhada, para que a mesma tenha um tratamento prioritário à partida/chegada.
Armas/Munições - Não existe uma etiqueta standard - cada companhia aérea criou uma etiqueta específica
para o seu transporte.
Cada país tem a sua regulamentação própria para o transporte de armas.
Certos países proíbem a identificação da bagagem que transporta armas, de modo a reduzir o risco de desvio
das mesmas.
Expedite (rush) Tag - Etiqueta manual ou automática que é emitida quando se verifica uma irregularidade na
origem ou na escala de transferência.
Crew (Bagagem de Tripulação – D) - Etiqueta que identifica a bagagem da tripulação, que tem a mesma
prioridade da bagagem prioritária (BC).
20. CARGA
Carga ou bagagem que pelas suas características (peso, dimensão, formato, etc.) requer ações específicas em
todas as fases da operação (aceitação, carregamento, descarregamento).
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Efetividade: 01.03.2022
Para o carregamento de certo tipo de carga, devido às suas características, tem de ser utilizado também
material isolante/absorvente (plástico, etc.).
20.2. Amarrações
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Efetividade: 01.03.2022
Existem special loads que necessitam de amarração, não pelo seu peso, mas por outras características, por
Ex: AVI (animais vivos), LHO (órgãos humanos vivos e sangue), RRY (material radioativo).
Para a efetivação de uma amarração deve ser utilizado o seguinte material: cordas ou precintas e grampos.
20.3. Plataformas
A utilização de plataformas tem por objetivo distribuir o peso de um volume por uma área maior a fim de
proteger o pavimento/estrutura do compartimento.
São executadas plataformas sempre que o peso do volume por m2 exceda o limite estrutural da aeronave.
Para uma correta distribuição do peso por toda a plataforma, as tábuas utilizadas na sua realização devem
ter uma espessura e um comprimento semelhantes e devem ser sempre colocadas no sentido do voo (fwd).
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Efetividade: 01.03.2022
20.4. Incompatibilidades
Existem determinados tipos de carga que, devido à sua natureza, não podem ser carregados próximos uns
dos outros, por ex: AVI (animais vivos) com EAT (produtos alimentares), HUM (restos humanos) com PEP
(frutos e vegetais).
Em aviões contentorizados, podem ser carregados no mesmo compartimento, mas em uld´s separados.
Sempre que for encontrada uma carga danificada à partida, deverá de imediato ser dado conhecimento desse
facto ao responsável do voo.
Se for considerada em condições para embarque, devem ser salvaguardados todos os requisitos de segurança
da própria, do restante deadload, dos operadores e da aeronave.
Se não estiver em condições para embarque, deve ser retirado o volume da área do avião e entregue aos
serviços de carga. O LIR deve ser retificado em conformidade.
Sempre que for encontrada uma carga danificada à chegada, deve ser separada, e deverá de imediato ser
dado conhecimento desse facto ao responsável do voo, que procederá à recolha de todos os dados da referida
carga (nº da carta de porte) para reportar no check-list.
20.6. Derrames
Deve identificar-se qual o volume que provocou o derrame para determinar a natureza do mesmo. No caso
de substâncias perigosas, o operador deve afastar-se da área até a situação estar normalizada.
Deve ser avisada a manutenção sobre o tipo de derrame, quando no porão, para determinar qual a ação a
tomar.
Deve-se ainda mandar proceder à limpeza dos compartimentos afetados pelo derrame.
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Efetividade: 01.03.2022
Devem ser respeitadas todas as orientações de carregamento, identificadas por marcas ou etiquetas.
21. CORREIO
21.1. AV7
Trata-se do documento onde consta a informação relativa ao número de sacos e peso dos respetivos correios.
O tráfego de correio destinado a um voo tem sempre de ser acompanhado desta documentação.
21.2. Prioridades
1º LC (lettres et cartes) ;
2º AO (autres objects);
Nota: Não excedendo os allots (quantidade de deadload permitida para um determinado voo).
Todo o correio deve ser manuseado com o devido cuidado e contado tanto à chegada como à partida para
posterior conferência.
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Efetividade: 01.03.2022
Este tipo de equipamento pode ser operado pela autoridade responsável pela gestão aeroportuária ou por
um agente de handling, após formação adequada.
Nos stands com este tipo de equipamento, o parqueamento das aeronaves tem de ser muito mais preciso.
23.COMUNICAÇÕES
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Efetividade: 01.03.2022
As comunicações devem ser sempre claras, precisas e transmitidas no mínimo tempo possível.
Deverá haver identificação por parte do emissor e do recetor antes do início da conversação.
VII. GLOSSÁRIO
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Efetividade: 01.03.2022
Contour – Máximo contorno a ser respeitado numa secção transversal do avião para efeitos de carregamento
e uld´s.
Courier - Tipo de bagagem que é acompanhada por uma pessoa responsável pela mesma da origem ao
destino.
Crew – Tripulação de um voo.
Deadload – Todo o tipo de tráfego transportado num avião (bagagem, carga, correio).
Dollies – Equipamento não motorizado para transporte de uld´s.
Escada – Equipamento utilizado para acesso à cabina.
Fator G – Fator de gravidade (mudança de aceleração/desaceleração), e direção.
Foreign object damage (F.O.D.) – Detritos indiferenciados.
Full fit – Posição preenchida/ocupada.
Granel – Carregamento/descarregamento peça a peça.
Handling – Prestação de serviços de assistência em terra.
Heavy – Volume considerado pesado.
Limited release – Etiqueta suplementar que serve para salvaguardar possíveis indemnizações.
Loader – Equipamento para carregamento/descarregamento de ULD´s.
Load control – Departamento que elabora toda a informação necessária para o
carregamento/descarregamento de um determinado voo, com base nas normas de segurança e operacionais.
Loadsheet – Documento que contem toda a informação de distribuição de peso tripulação, pantry (catering),
fuel, passageiros, bagagem, carga e correio e centragem de um avião.
Lower deck – Zona do avião correspondente aos porões inferiores que serve para o transporte de deadload.
Luz anti colisão – Luz de sinalização que serve para evitar colisões com o avião em terra e no ar.
Main deck – Zona do avião referente a cabina.
Manutenção – Equipas de trabalho de mecânicos de avião.
Multi sector – Voo com mais do que uma escala.
Narrow body – Avião com apenas um corredor na cabina.
Night stop – Voos que nos aeroportos, por razões operacionais ficam um determinado tempo (paragem
nocturna).
On job – Formação prática no local de trabalho.
On ground – Em terra.
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Efetividade: 01.03.2022
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Efetividade: 01.03.2022
A/C – Avião
BAL – Lastro
FWD – Forward
L – Left
N – No fit
R – Right
UM – Criança desacompanhada
X – Vazio
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Efetividade: 01.03.2022
IX – CÓDIGOS DE CIDADES
Lisboa LIS
Porto OPO
Faro FAO
Funchal FNC
Horta HOR
Madrid MAD
Barcelona BCN
Paris ORY
Nice NCE
Londres LHR
Frankfurt FRA
Munique MUC
Bruxelas BRU
Newark EWR
Caracas CCS
Bissau OXB
Sal SID
Maputo MPM
Luanda LAD
Recife REC
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Efetividade: 01.03.2022
1.Códigos de países
Portugal PT
Espanha ES
França F
Brasil BR
Estados Unidos US
Alemanha A
2.Companhias Aéreas
Air France AF
Alitalia AZ
British Airways BA
Continental CO
Ibria IB
KLM KL
Lufthansa LH
TAP Portugal TP
Portugália NI
TACV VR
Sata Internacional S4
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Efetividade: 01.03.2022
AC – Ar condicionado
O/G – On ground
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Efetividade: 01.03.2022
X. BIBLIOGRAFIA
NOTAS DE CONCLUSÃO
Esperamos que este manual que colocámos à sua disposição seja uma ferramenta útil à sua aprendizagem e
sobretudo que o mesmo o ajude a compreender melhor a dinâmica do mundo da Aviação Civil e da Assistência
em Escala.
Os conceitos aqui apresentados (na sua maioria) estão em permanente evolução e por isso este manual
apenas reflete a teoria geral, sendo da responsabilidade do seu Formador aprofundar todas estas temáticas
e nalguns casos assegurar a ilustração de alguns conceitos aplicáveis à Escala onde irá exercer funções e
respetivas adaptações.
Sublinhe-se que apesar de ter estudado e ser agora detentor de um maior conhecimento em matéria de
Assistência de Placa, o que o permitirá exercer as suas novas funções, deverá procurar manter-se sempre
atualizado sobre procedimentos locais.
A formação das Pessoas não se esgota na sala de formação e em Aviação quanto mais se aprende mais se
vive.
A Groundforce Portugal tem ao seu dispor os meios necessários para que possa permanecer atualizado,
contando consigo para a prossecução do seu principal objetivo, o da “Excelência de serviço ao Cliente”.
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