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LEARJET 45/75 SERIES – TREINAMENTO EM MANUTENÇÃO

LEARJET 45/75 SERIES – TREINAMENTO EM MANUTENÇÃO

CAP 1
DESCRIÇÃO GERAL
LEARJET 45/75 SERIES – TREINAMENTO EM MANUTENÇÃO

Introdução

Este manual de treinamento descreve os principais sistemas da aeronave,


incluindo seus motores. A informação aqui contida destina-se apenas ao
proposito de treinamento e auxilio à instrução.

Este material não deve ser usado para tarefas de manutenção em si, mas sim
os manuais técnicos aprovados pelo fabricante da aeronave e de seus
componentes.
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DIMENSÕES E
ÁREAS
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DIMENSÕES E ÁREAS - DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
1. Descrição

A. Este capítulo contém ilustrações e detalhes estatísticos da aeronave Learjet Modelo 45. As
medições gerais da aeronave estão incluídas para auxiliar no manuseio em terra e na
localização de componentes. As dimensões são fornecidas para comprimento total, largura
(envergadura da asa) e altura até estabilizador vertical. As áreas são fornecidas para as asas e
superfícies de controle. As medições são realizadas em polegadas e em centímetros.

B. As seções são fornecidas mostrando os principais membros estruturais, zoneamento da


aeronave e áreas de perigo do motor.

C. Os pontos de referência da estação de aeronaves facilitam a localização de áreas


específicas da aeronave. Incluem-se estações de fuselagem, linhas de água, linhas de costas,
estações de asa, estações de winglet, estações dos estabilizadores horizontais e vertical e
ainda as estações de nacele.
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ESTAÇÕES DE AERONAVES - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

1. Descrição

A. Os pontos de referência da estação de aeronaves fornecem um meio de


identificar rapidamente a localização de áreas específicas da aeronave. A aeronave
é dividida em pontos de referência ao longo de três eixos: estação, linha d'água e
linha de costas.

B. Os pontos de referência são medidos em polegadas. Todos os pontos de


referência podem ser convertidos em medidas métricas (centímetros) multiplicando
o ponto de referência (polegadas) por 2,54.
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ESTAÇÕES DE AERONAVES
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C. O diagrama da estação da aeronave mostra cinco componentes principais da


aeronave desenhados em relação aos seus respectivos planos de referência.
Esses componentes são:

(1) Asa - mostrada na planta.

(2) Fuselagem - mostrada em elevação lateral.

(3) Estabilizador horizontal - mostrado em planta.

(4) Estabilizador vertical - mostrado em elevação lateral.

(5) Usina - mostrada em planta.


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D. Estação da Fuselagem
(1) A estação da fuselagem (FS) é a distância medida perpendicularmente ao eixo longitudinal
(plano vertical) representando a distância do ponto de referência (0,00) em polegadas. O
datum está posicionado 75 polegadas à frente do nariz da aeronave. As estações de
fuselagem são numeradas de FS 75 na fuselagem dianteira (nariz da aeronave) até FS 776
na extremidade traseira da empenagem da aeronave.
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E. Linha d'água

(1) A linha d'água (WL) é o plano de referência horizontal a partir do qual as


medições verticais podem ser feitas.
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F. Linha das costas

(1) A linha das costas (BL) é uma medida da largura, à esquerda ou à


direita, e paralela à linha central vertical.
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G. Estação da asa
(1) A estação de asa (WS) é uma medida de largura, à esquerda ou à direita, e
paralela à linha central vertical da fuselagem. As estações de asa são numeradas
de WS 0.00 (linha central) a WS 275 em cada ponta de asa e terão um sufixo de
L (esquerda) ou R (direita) quando aplicável.
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(2) Estação da longarina média (MS) é uma medição paralela às nervuras


da asa e perpendicular ao centro ou longarina central da asa.
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(3) A estação Winglet (WGLTS) é uma medida vertical, numerada de


WGLTS 0,00 a WGLTS 45.
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H. Estação do Estabilizador Horizontal
(1) A estação do estabilizador horizontal (HSS) é paralela e medida a partir
da linha central vertical da fuselagem. As estações estabilizadoras
horizontais são numeradas de HSS 0,00 (linha central) a HSS 103 em cada
ponta do estabilizador e levarão um sufixo de L (Esquerda) ou R (Direita)
quando aplicável.
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I. Estações do Estabilizador Vertical
(1) A estação do estabilizador vertical (VSS) é o plano de referência
horizontal a partir do qual podem ser feitas medições verticais no
estabilizador vertical. O ponto de referência zero está na interseção de WL57
e FS626.
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J. Estações da Nacelle

As estações de nacele (NS) são numeradas de NS 164 a NS 259. FS 515 se


alinha com NS 200.

NOTA: As medições são realizadas para a polegada inteira mais próxima.


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DIMENSÕES DA AERONAVE

A. As dimensões são medidas em planos paralelos ou perpendiculares ao plano


de referência da fuselagem.

As figuras a seguir fornecem as dimensões da aeronave.

As dimensões são fornecidas em unidades americanas e métricas.

As medições são realizadas em polegada e centímetro completos.


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Principais partes e componentes da aeronave


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PRINCIPAIS MEMBROS ESTRUTURAIS - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

Descrição

A. A localização dos principais membros estruturais da aeronave é mostrada na


ilustração a seguir
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ZONEAMENTO DE AERONAVES – DESCRIÇÃO

A. Os dados de zoneamento são fornecidos para facilitar a manutenção e o


planejamento e para a localização de áreas de trabalho e componentes.

A aeronave é dividida em oito zonas principais numeradas de 100 a 800 em


incrementos de 100.

Cada zona principal é subdividida em subzonas principais.


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B. A classificação das principais zonas é a seguinte:

Zona Principal 100 - Nariz, à frente da antepara de pressão dianteira, FS 75 a


FS150.
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Zona Principal 200 - Fuselagem, FS 150 a FS 458.


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Zona Principal 300 - Fuselagem e Empenagem traseira, FS 458 a FS 776.


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Zona Principal 400- Powerplants, Nacelles e Thrust Reversers.


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Zona Principal 500 - Asa esquerda.


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Zona Principal 600 - Asa direita.


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Zona Principal 700 - Trem de pouso e sistemas relacionados.


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Zona Principal 800 - Portas - porta cargas, barreira de pressão e bloqueável.


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ÁREAS DE PERIGO -
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

1. Descrição

A. As áreas de perigo do motor são mostradas para


RPM em marcha lenta.

Os valores são aproximadamente o dobro para RPM


de decolagem.
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B. A entrada de ar é suficiente para provocar a


ingestão de óculos, pequenas ferramentas,
trapos e pequenos objetos em geral.

Acima da marcha lenta, a entrada é capaz de


gerar sucção suficiente para puxar uma pessoa
para dentro da entrada de ar do motor.
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C. Em altas rotações do motor, a esteira do jato


pode impulsionar sujeira solta, pedras grandes,
areia e detritos por uma distância considerável.

As altas temperaturas na esteira do jato são


suficientes para deteriorar o asfalto; portanto, o
é recomendado concreto para áreas de
decolagem e cheques de manutenção.
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ADVERTÊNCIA:

OBEDEÇA TODAS AS PRECAUÇÕES DE INCÊNDIO E DESLOQUE


TODOS OS MATERIAIS INFLAMÁVEIS PARA UMA DISTÂNCIA
SEGURA, POIS OCASIONALMENTE, AO LIGAR UM MOTOR A JATO,
UM ACÚMULO DE COMBUSTÍVEL NO TUBO DE ESCAPE É
EXPULSO COMO LONGA FLUXO DE CHAMA.

A EXPOSIÇÃO AOS GASES DEVE SER EVITADA. NÃO FAZER ISSO


PODE RESULTAR EM IRRITAÇÕES RESPIRATÓRIAS E SENSAÇÃO
DE QUEIMADURA NOS OLHOS.
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SUSPENSÃO E APOIO
DA AERONAVE NO
SOLO
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SUSPENSÃO E ESCORAMENTO - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
1. Descrição
A. O levantamento (jacking) de toda a aeronave é realizado usando macacos de tripé
convencionais em três pontos de levantamento de aeronaves.
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(1) O ponto de macaco (jackpoint) nariz, ou da fuselagem, está localizado logo


atrás do alojamento da roda do nariz. O suporte do macaco é fixado neste ponto
após a remoção dos parafusos existentes.
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(2) Os jackpoints da asa estão localizados na asa, logo atrás do trem de pouso
principal. Os suportes do macaco são presos a esses pontos após a remoção dos
parafusos existentes.
(3) Os suportes do macaco e as peças de fixação são armazenados no kit de
equipamento solto no compartimento de bagagem.
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B. Também são permitidos a instalação de macaco de ponto único para trem de


pouso principal ou de nariz

(1) Qualquer trem principal pode ser elevado independentemente usando um


macaco de eixo hidráulico especial no soquete do link de torque do trem de pouso
principal.
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(2) O trem do nariz pode ser elevado usando um macaco hidráulico especial e um
adaptador posicionado no lado esquerdo do conjunto do suporte da engrenagem
do nariz.

(3) O macaco hidráulico especial e os adaptadores fazem parte do equipamento de


apoio de solo da aeronave.
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C. Para içamento de emergência, pode ser necessário usar bolsas pneumáticas


infláveis ​ou um conjunto de guindaste e eslinga de içamento, para que o içamento
inicial seja então, seguido por macacos de tripé convencionais.
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REBOQUE
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REBOQUE E TAXI - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

1. Descrição

A. Os procedimentos de reboque e taxiamento são basicamente os mesmos


usados ​para outras aeronaves equipadas com trem de pouso triciclo.

B. A aeronave pode ser rebocada ou empurrada para trás, em superfícies duras,


usando uma barra de reboque presa à roda do nariz ou com um rebocador sem
barra de reboque. O ângulo de giro máximo da roda do nariz com a barra de
reboque é de 90 graus para ambos os lados a partir do centro.

C. O controle direcional para operações de táxi é realizado utilizando o sistema


de direção da roda do nariz. O raio de giro máximo para o sistema de direção da
roda do nariz é de 60 graus para cada lado do centro.
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ESTACIONAMENTO
E ANCORAGEM DA
AERONAVE
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ESTACIONAMENTO E AMARRAÇÃO

Descrição

A. O estacionamento de aeronaves consiste em calçar as rodas, instalar


controles de travamento de rajadas, acionar o freio de estacionamento e
conectar o cabo de aterramento e o suporte traseiro.

Em condições climáticas normais, a aeronave pode ser estacionada e


direcionada em uma direção que facilite a manutenção sem levar em
consideração os ventos predominantes.

Para estacionamento prolongado, aproe a aeronave contra o vento.


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C. Os procedimentos de amarração consistem em uma figura mostrando os


pontos de amarração para a aeronave, bem como as condições em que a
amarração é necessária.
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CONTROLES GUST LOCK - DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

1. Descrição

A. A trava contra rajadas consiste em um único conjunto de cinta. O conjunto da cinta


consiste em várias cintas e fivelas de comprimento ajustáveis montadas juntas, que são
projetados para deslizar sobre o volante de controle esquerdo do piloto, o pedal do leme
esquerdo do piloto e o pedal do leme direito do piloto. Duas fivelas fornecem ajuste
independente entre cada pedal do leme e o punho da roda de controle esquerdo.

2. Operação

A. A trava contra rajadas, quando instalada corretamente, proíbe a decolagem e ajuda a


prevenir danos causados ​pelo vento. A instalação da trava de rajada coloca o leme em
posição neutra, os profundores para baixo e os ailerons para a esquerda.
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Fim do CAP 1
DESCRIÇÃO GERAL

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