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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE TECNOLOGIA
ENGENHARIA MECÂNICA
PROFESSOR: Márcio Davi Tenório Correia Alves
ALUNOS: Antônio Gabriel Lopes Soares
Jenario Souza dos Reis Júnior
Marcos Rodrigues Oliveira

Plano de instalação, operação, controle e manutenção


de um redutor de velocidades helicoidal

Teresina, 22 de março de 2023


Plano de instalação, operação, controle e manutenção de um redutor de velocidades industrial
tipo rosca sem fim e coroa.

Figura 1. Redutor de rosca sem fim e coroa.

Figura 2. Vista interna do redutor

Figura 3. Vista explodida do redutor


1.1.1 Potência nominal, torques e velocidades

Os valores de torque e da potência nominal mencionados neste catálogo dependem da


velocidade do acionamento e são válidos para um fator de serviço de FS = 1.0 e para carga
constante de uma só direção. Se o sentido de rotação muda uma vez por minuto sob carga
completa, somente 70 % destes valores devem ser considerados. O resumo mostra potência e
torques nominais para velocidades de 1800 rpm e 1500 rpm. Os torques nominais também são
aplicáveis para velocidades 3% menores do que a velocidade síncrona. Para velocidades de
entrada > 1800 rpm, favor consultar a SEW-EURODRIVE.

1.1.2 Posição de montagem

Este catálogo descreve redutores horizontais (forma construtiva "M1"). As posições de


montagem vertical ("M5") e em pé ("M4") serão inclusas em publicações separadas
(disponíveis no final de 2007). Para posições de montagem inclinadas ou variáveis ("posições
de montagem pivotante"), favor consultar a SEW-EURODRIVE. As carcaças do redutor são
simétricas ao eixo central, a fim de que uma "montagem aérea" (forma construtiva M3) seja,
em princípio, possível. Se isto for necessário, consultar a SEW-EURODRIVE.

1.1.3 Carcaças

As carcaças do redutor são feitas de ferro fundido, carcaças monobloco ou bipartida na


horizontal.

1.1.4 Engrenagens e eixos

As engrenagens são fabricadas em aço temperado, cementadas e possuem correções no perfil


do flanco. Os eixos de saída são feitos de aço temperado.

1.1.5 Mancais do eixo

São utilizados rolamentos auto-compensadores, rolos cilíndricos e cônicos de fabricantes bem


conhecidos.

1.1.6 Torque / montagem do redutor

Como alternativa à montagem com pés, o redutor pode ser montado com braço de torção (ver
seção 6.1) ou flange de montagem (consultar a SEW-EURODRIVE) no eixo de saída.

1.1.7 Lubrificação

Os redutores horizontais são operados normalmente utilizando "lubrificação por salpico". A


lubrificação por pressão ou por banho pode ser utilizada opcionalmente com estes redutores.
Na utilização da lubrificação por banho, pode ser necessário um tanque de expansão de óleo.
Na utilização da lubrificação por pressão, o redutor é lubrificado utilizando uma bomba de eixo
integrada ou uma bomba elétrica fixada ao redutor. Para fornecer uma verificação visual sobre
o nível de óleo, normalmente é utilizado um visor de nível de óleo. Também pode ser utilizado
opcionalmente uma vareta medidora do nível de óleo. Em vez do bujão, pode ser fornecida
uma válvula de drenagem de óleo. Esta válvula de esfera permite que uma mangueira de dreno
seja facilmente conectada para uma substituição do óleo do redutor. Sob certas condições (por
ex. temperaturas de partida extremamente frias), pode ser necessário um aquecedor de óleo.
Este aquecedor garantirá que o óleo estará suficientemente fluido ao partir o redutor em
ambientes frios. A SEW-EURODRIVE fornece o aquecedor de óleo com um termostato pré-
ajustado que é fixado ao redutor.
1.1.8 Potência térmica

A potência térmica precisa ser verificada em cada redutor. Os valores são indicados nas tabelas
de seleção.

1.1.9 Sistema de vedação

Os redutores industriais podem ser fornecidos com sistemas de vedação diferentes para o
acionamento e os eixos de saída (→ seção 2.9).

• Retentor (padrão)

• Retentor com tampa de proteção contra pó (não-reengraxável)

• Retentor com tampa de proteção contra pó (reengraxável)

• Retentor tipo labirinto (reengraxável)

1.1.10 Ventilação

Se a potência térmica do redutor não for suficiente sem medidas de ventilação adicional, deve
ser utilizado o seguinte:

• Ventilador (independente do sentido de rotação) no eixo de entrada para redutores de 2 e 3


estágios (→ seção 5.3.1). Para redutores com ventilador no eixo de entrada, certifique-se de
que haja espaço nos sentidos axial e radial para permitir passagem suficiente de ar.

• Tampa integrada refrigerada à água para redutores de 2 estágios, serpentina interna


refrigerada à água para redutores de 3 e 4 estágios. A tampa refrigerada à água pode ser
combinada com todos os tipos de lubrificação (→ seção 5.3.2).

• Uma combinação de ventilador e tampa refrigerada à água ou serpentina de refrigeração.

• Sistema de fornecimento de óleo com trocador de calor óleo-água ou óleo-ar.

1.1.11 Revestimento

Os redutores são pintados com tinta para máquina "blue-gray" RAL 7031 conforme padrão DIN
1843. As pinturas especiais são disponíveis sob consulta. As tampas de proteção SEW inclusas
no fornecimento são pintadas em "signal yellow" / RAL 1003.

1.1.12 Nível de ruído

Normalmente, os níveis de ruído do redutor, conforme ISO 8579-1, estão abaixo de 50%
informado como padrão.

1.1.13 Dados do peso / volume de óleo

Favor observar que todos os pesos mostrados neste catálogo para os redutores, não incluem o
lubrificante. Os volumes de óleo recomendados, dependendo da versão do redutor, são
encontrados nos desenhos dimensionais. O peso exato do redutor é dado no desenho
dimensional específico do pedido.

1.1.14 Nipple de lubrificação na tampa do redutor (padrão)


Os nipples de lubrificação cônicos (conforme DIN 71412 A R1/8) são utilizados normalmente na
tampa do redutor em sistemas de vedação reengraxáveis.

O reengraxamento deve ser realizado em intervalos regulares. Os pontos de lubrificação são


localizados próximo ao motor e eixos de saída.

1.1.15 Nipple de lubrificação no lado superior do redutor (opcional)

Quando instalado em um espaço restrito, os pontos de lubrificação podem ser deslocados para
o lado superior do redutor.

Quando isto é feito, são utilizados bicos graxeiros achatados (conforme DIN 3404 A G1/8). O
reengraxamento deve ser realizado em intervalos regulares.

Observe os seguintes pontos:

• Esta opção é utilizada normalmente em acionamentos com ventiladores e/ou adaptadores


para motor

• A opção aplica-se para eixo(s) de entrada e saída

1.1.16 Denominação do tipo


1.1.17 Placa de identificação

1.2 Sistemas de pintura e de proteção de superfície


1.3 Condições de armazenagem e transporte

1.3.1 Proteção anti-corrosiva interna

Proteção padrão

Os redutores são submetidos a teste com óleo de proteção, que é escoado antes do envio do
redutor. A camada de óleo que permanece protege o redutor contra corrosão por um certo
período de tempo

Proteção por longo período

Após o teste, o óleo de proteção é escoado do redutor e o espaço interno é preenchido com
um inibidor de fase a vapor. O filtro de ventilação é substituído por um bujão e enviado com o
redutor.

1.3.2 Proteção anti-corrosiva externa:

• As peças não pintadas são revestidas com um agente anti-corrosivo. Removê-lo utilizando
somente um solvente adequado que não é prejudicial ao retentor.

• As superfícies de vedação nos retentores radiais são protegidas por um agente anticorrosivo
adequado.

• Quando o redutor é preenchido com inibidor de fase à vapor, o filtro de ventilação é


substituído por um bujão e enviado com o redutor. O filtro de ventilação enviado deve ser
instalado novamente no redutor antes da colocação em operação.

• As peças de reposição pequenas e as peças soltas, tais como parafusos, porcas, etc., são
fornecidas em embalagens plásticas protegidas contra corrosão (VCI corrosion protection
bags). • Os furos roscados e os furos cegos são cobertos por tampões plásticos.

1.3.3 Embalagem

Embalagem padrão

O redutor é fornecido sobre um pallet sem cobertura.


Aplicação: Transporte terrestre

Embalagem por longo período

O redutor é fornecido sobre um pallet. O redutor é embalado em um filme e equipado com


material de proteção anti-corrosiva adequado na embalagem filme.

Aplicação: Transporte terrestre e para armazenagem por longo período

Embalagem marítima

O redutor é embalado em uma caixa de compensado marítima e é fornecido sobre um pallet


adequado para transporte marítimo. O redutor é embalado em um filme e equipado com
material de proteção anti-corrosiva adequado na embalagem filme.

Aplicação: Transporte marítimo e para armazenagem por longo período

• Se o redutor for armazenado por mais de 6 meses, é recomendado verificar regularmente a


camada protetora das áreas não pintadas assim como a camada de tinta. As áreas onde a
camada protetora ou a tinta foram danificadas, devem ser repintadas, conforme aplicável.

• O eixo de saída deve ser girado no mínimo uma volta de modo que a posição dos elementos
do rolo nos rolamentos dos eixos de entrada e saída mude. Este procedimento deve ser
repetido a cada 6 meses até a colocação em operação.

1.3.4 Condições de armazenagem

Durante a armazenagem, até a colocação em operação, o redutor deve ser colocado de uma
maneira que não vibre para evitar danos nas pistas dos rolamentos.

Os redutores são fornecidos sem preenchimento de óleo; são necessários sistemas de proteção
diferentes dependendo do período e das condições de armazenagem.

2 Forma Construtiva, Plano de Fixação e Posição do Eixo


2.1 Forma construtiva

A forma construtiva define a posição da carcaça do redutor e é denominada M1....M6.

Os redutores horizontais descritos neste catálogo normalmente têm forma construtiva M1.

Também é possível montar redutores horizontais na posição M3. No entanto, quando esta
forma construtiva é utilizada, o uso de certos equipamentos opcionais pode ser limitado. Neste
caso, consultar a SEW-EURODRIVE

Para redutores verticais, a forma construtiva padrão é M5, para redutores em pé M4. Estes
serão descritos em um manual separado.

2.2 Plano de fixação

O plano de fixação é definido como a superfície(s) de um redutor com


• Montagem com pés (X..../B) ou

• Montagem com flange (X.... /F) no qual o redutor é montado.

São definidos seis diferentes planos de fixação (denominação F1 - F6).

2.3 Posição do eixo

As posições do eixo (0, 1, 2, 3, 4) e os sentidos de rotação correspondentes mostrados nas


figuras a seguir aplicam-se aos eixos de saída (LSS) dos tipos eixo maciço e eixo oco. As
posições do eixo nos redutores com contra recuo e bombas de eixo podem ser limitadas.

São possíveis as seguintes posições do eixo (0, 1, 2, 3, 4):

3.3.1 X.F..
3.3.2 X.K..

2.4 Forma construtiva e plano de fixação padrão

É atribuído um certo plano de fixação para cada forma construtiva:

A forma construtiva e/ou o plano de fixação não podem ser diferentes do pedido.

• Os redutores marcados em cinza são projetos padrão.

• Os prazos de entrega podem ser maiores para outras variantes do que nas seleções padrão.

• São possíveis outros planos de fixação em combinação com uma certa forma construtiva.
Consultar o desenho dimensional específico do pedido.
2.5 Sentido de rotação, posição do contra recuo

O redutor pode ser operado fundamentalmente em ambos sentidos de rotação. As versões do


redutor com contra recuo são uma exceção.

A tabela a seguir mostra o sentido de rotação entre o acionamento e o eixo de saída. Os


redutores, assim como a posição do contra recuo, são mostrados esquematicamente como
versão eixo maciço (→ seções 10.3.13 e 11.3.9)

2.5.1 X.F..
2.5.2 X.K..

Padrão
Sentido de rotação inverso

3.1.1 Etapa 1: Dados para seleção do acionamento


3.1.2 Etapa 2: Cálculo dos dados básicos MK2, n2, i, η
c

3.1.3 Etapa 3: Seleção dos fatores de aplicação

Fator de serviço específico da aplicação

O fator de serviço FS leva em consideração a condição de carga típica em relação à máquina


que é acionada. Valores recomendados com relação a

• Campo de aplicação

• Tipo da máquina acionada

• Período de operação/dia são dados na tabela a seguir. Estas tabelas são válidas somente para
redutores acionados por motores elétricos. Para outros tipos de motores, aplicam-se tos
valores de correção a seguir:

• Motores de combustão com quatro ou mais cilindros: Fs (tabela de seleção) + 0.25

• Motores de combustão com um ou três cilindros: Fs (tabela de seleção) + 0.5


Fator de pico Ff

O fator de pico FF leva em consideração a capacidade de sobrecarga do engrenamento e das


partes girantes.

Fator de partida – Fstart


O fator de partida Fstart leva em consideração a sobrecarga causada pelo método de partida.

3.1.4 Etapa 4: Cálculo do torque nominal desejado do redutor MN2.

Sentido de carga constante, torque constante:

MN2 ≥ MK2 × FS [Nm]

MN2 = Torque nominal

Mk2= Torque de operação no eixo de saída (LSS)

Fs = Fator de serviço = MN2 / MK2 = PN1 / PK1

Sentido de carga inverso, torque constante:

MN2 ≥ MK2 × FS × 1.43 [Nm]

MN2 = Torque nominal

Mk2 = Torque de operação no eixo de saída (LSS)

3.1.5 Etapa 5: Seleção do tamanho do redutor MN2

A seleção do tamanho do redutor é baseada no torque nominal MN2 conforme as tabelas de


rotação/potência que começam na página 89 e são divididas em duas faixas:

• Rotação de entrada n1 = 1500 rpm

• Rotação de entrada n1 = 1800 rpm

A orientação da tabela de seleção na contra capa do catálogo pode ser utilizada para localizar
rapidamente a tabela de rotação/potência e para uma seleção prévia do tamanho do redutor.

Se a rotação de entrada n1 < 1500 rpm, o valor para 1500 rpm pode ser utilizado para MN2.

Para rotações de entrada n1 > 1800 rpm, favor consultar a SEW-EURODRIVE.


3.1.6 Etapa 6: Cálculo da potência do motor desejada PM

• Calculando a potência do motor desejada PM

• Seleção da potência do motor PM

PM = Potência nominal do motor

Pk2 = Potência de saída [kW]

Seleção da potência do motor

3.1.7 Etapa 7: Verificação das condições de pico de carga MK2 per ; MK2max

Torque de pico permitido MK2 per:

Sentido de carga constante, torque constante:


Sentido de carga inverso, torque constante

Cálculo do pico de carga MK2 max:

* Se Fstart não é dado, representar os fatores de colocação em operação conforme página 41.

Verificar a seleção do redutor:

MK2 max ≤ MK2 per

Etapa 8: Cálculo da potência térmica PT

Para as condições ambientais a seguir, a potência térmica pode ser lida diretamente das
tabelas de seleção:

• Temperatura ambiente 20 °C ou 40 °C (a potência térmica pode ser intercalada para


temperaturas ambiente de 30 °C).

• Instalação em um espaço grande

• Refrigeração natural ou com – Ventilador – Trocador de calor integrado (tampa de


refrigeração à água ou serpentina de refrigeração à água) – Combinação de ventilador com
trocador de calor integrado – Circulação de refrigeração com trocador de calor óleo-água

• Base como estrutura de apoio, de aço

• Altitude de instalação ≤ 1000 m acima do nível do mar

• Posição de montagem horizontal (M1)

• Lubrificação por salpico


Fator de altitude

3.1.9 Etapa 9: Verificação da potência térmica:

A potência térmica do redutor deve ser no mínimo maior do que a potência de operação no
eixo de entrada [HSS]

PT ≥ PK1

3.1.10 Etapa 10: Verificação das forças adicionais externas:

Dependências

As forças permitidas no eixo dependem dos seguintes fatores:

• Fator de serviço do redutor

• Vida útil do rolamento desejada

• Sentido da força axial (a partir do redutor ou em direção a ele)

• Ângulo de aplicação da força radial (girante ou em uma posição específica)

• Ângulo de aplicação da força radial em relação ao rebaixo do eixo

• Relação da força axial para força radial e vice versa.

Definição de aplicação da força

Determinando a força radial


Um fator importante para determinar o resultado da força radial é o tipo de elemento de
transmissão montado na ponta de eixo. Devem ser considerados os fatores do elemento de
transmissão a seguir fZ para vários elementos de transmissão.

A força radial exercida no eixo do motor ou redutor é calculada conforme a seguir:

Forças radiais permitidas no eixo de saída (LSS)

4 Lubrificação, Refrigeração e Aquecimento

4.1 Resumo e termos

São possíveis as seguintes combinações dos tipos de lubrificação e refrigeração .

4.1.1 Tipo de lubrificação


Um conceito básico para o tipo de lubrificação foi especificado para cada redutor
SEWEURODRIVE. Fundamentalmente, é possível uma combinação de tipos:

Lubrificação por salpico

O nível de óleo é baixo; as engrenagens e os rolamentos que não são imersos no banho de óleo
são lubrificados por salpico. Tipo de lubrificação padrão para posições de montagem
horizontais (M1 ou M3).

Lubrificação por banho

O redutor é (quase) preenchido completamente com óleo; todas as engrenagens e rolamentos


são completamente ou parcialmente imersos no banho de óleo.

• Tipo de lubrificação padrão com compensador de óleo para:

– Posições de montagem girantes com redutores horizontais além de um certo ângulo de


inclinação (dependendo do tipo do redutor, versão e tamanho)

– Redutores verticais (forma construtiva M5) (manual separado)

– Posição de montagem em pé (M4) (manual separado) com redutores X.K

• Tipo de lubrificação padrão sem compensador de óleo para:

– Posição de montagem em pé (M4) com redutores X.F (manual separado)

Lubrificação forçada

O redutor é equipado com uma bomba (bomba de eixo ou bomba elétrica). O nível de óleo é
baixo e pode ser reduzido quando comparado à lubrificação por salpico. As engrenagens e os
rolamentos que não são imersos no banho de óleo são lubrificados através de tubulação
externa.

A lubrificação forçada é utilizada quando

• A lubrificação por salpico não é possível (ver as posições de montagem e variantes relevantes
em "Lubrificação por banho")

• Quando a lubrificação por banho não for desejada ou não for vantajosa termicamente (ver as
posições de montagem e variantes relevantes)

• É necessário um poço seco (somente com um eixo de saída vertical virado para baixo, manual
separado)

• Estão presentes rotações de entrada altas e o limite de rotação para outros tipos de
lubrificação é excedido (dependendo do tamanho do redutor, versão, e número de estágios)

4.1.2 Tipos de refrigeração:

Os tipos de refrigeração a seguir são diferenciados para os redutores:

Ventilação natural

O redutor é ventilado por convecção natural.

Ventilador
É instalado um ventilador no eixo de entrada do redutor; seu fluxo de ar melhora a transmissão
de calor da superfície do redutor para o meio ambiente (→ seção 5.3.1)

Trocador de calor integrado

Isto refere-se aos sistemas de refrigeração instalados diretamente na carcaça do redutor ou


montados muito próximos a ele, por ex. uma tampa refrigerada à água (→ seção 5.3.2) ou uma
serpentina de refrigeração (→ seção 5.3.3).

Refrigeração por circulação

O óleo do redutor é bombeado fora do redutor para um trocador de calor externo por uma
bomba (bomba elétrica ou bomba de eixo). Isto normalmente envolve sistemas de
fornecimento de óleo com trocadores de calor óleo-água ou óleo-ar.

4.1.3 Aquecedor de óleo

Um aquecedor de óleo pré-aquece o óleo do redutor utilizando elementos de aquecimento no


banho de óleo. O aquecimento de óleo pode ser necessário para garantir lubrificação na
colocação em operação quando a temperatura ambiente é baixa (→ seção 5.4).

4.2 Escolha de lubrificantes e acessórios

A viscosidade e o tipo de óleo (mineral/sintético) que devem ser utilizados são determinados
pela SEW-EURODRIVE especificamente para cada pedido. Esta informação é observada na
confirmação do pedido e na placa de identificação do redutor. Deve-se consultar a SEW-
EURODRIVE no caso de um desvio desta especificação.

5.2.1 Informação geral sobre a escolha do óleo

É necessário encher o redutor com o tipo e a quantidade de óleo corretos, antes de colocá-lo
em operação. A informação necessária é indicada na placa de identificação do redutor.

Além da viscosidade desejada, o óleo deve atender os seguintes critérios:

• Óleo CLP conforme DIN 51517-3

• Teste de micro-pitting conforme FV VA F Proc. No. 54/ I-IV, classe alta GFT, nível da força de
danos >10 deve ser preenchida.

Se for utilizado óleo sintético, a SEW-EURODRIVE recomenda óleo à base de polialfaolefina


(CLP HC)

Óleo mineral

Os óleos lubrificantes são divididos em classes de viscosidade ISO VG conforme ISO 3448 e DIN
51519.
Observe a temperatura de operação do redutor; os intervalos para a troca de óleo podem ser
reduzidos.

Se necessário, deve ser utilizado um sistema de refrigeração ou o intervalo para a troca de óleo
deve ser reduzido (ver "Intervalos para a Troca de Óleo" no manual instruções de operação).

4.2.2 Lubrificantes permitidos

A tabela de lubrificantes na página a seguir mostra os lubrificantes permitidos para os


redutores SEW-EURODRIVE. Favor consultar a seguinte legenda para a tabela de lubrificantes.

Legenda para a tabela de lubrificantes

Tabela de lubrificantes

4.2.3 Graxa de vedação


O resumo a seguir mostra as graxas recomendadas pela SEW-EURODRIVE.

4.2.4 Acessórios

Verificação visual do nível de óleo nos redutores horizontais com lubrificação por salpico

Dependendo da posição de montagem, a SEW-EURODRIVE oferece os seguintes métodos de


verificação do nível de óleo.
Respiro do redutor

Quando um redutor possui abertura para ventilação, são evitadas pressões não permitidas,
que surgem do aquecimento durante a operação. Os redutores normalmente são equipados
com um respiro de alta qualidade com capacidade de filtragem de 2 µm.

Dreno de óleo

O redutor é equipado normalmente com um bujão de drenagem de óleo. Uma válvula de


drenagem de óleo pode ser fornecida como opcional. Isto permite que uma mangueira de
escoamento seja presa facilmente quando trocar o óleo do redutor.

4.3 Refrigeração

Se a potência térmica permitida do redutor for excedida, devem ser aplicadas medidas de
refrigeração adicionais.

São possíveis os seguintes métodos de refrigeração como padrão:

• Ventilador no eixo de entrada (somente nos redutores X2.. e X3)

• Tampa refrigerada à água (somente nos redutores X2F.. )

• Serpentina refrigerada à água

• Um ventilador em combinação com tampa e serpentina refrigeradas à água (somente X2F.. ≤


210)

• Refrigeração por circulação com trocador de calor óleo-água com uma bomba elétrica

4.3.1 Ventilador

São utilizados ventiladores com ruído otimizado e geometria de fluxo. Para aumentar a
potência térmica ou quando as condições ambientais mudam após a colocação do redutor em
operação, um ventilador pode ser adaptado. O sentido de rotação do redutor não influencia a
operação do ventilador.

Certifique-se de que a abertura para passagem de ar não esteja bloqueada ou coberta.

A SEW oferece as seguintes variantes do ventilador:

Ventilador X.F.. (padrão)


Quando é utilizada a versão X3K avançada, o elemento de conexão (por ex. acoplamento
hidráulico) pode ser montado alinhado na calota do ventilador.

A passagem de ar que deve ser mantida limpa é integrada na calota do ventilador.

4.3.2 Tampa refrigerada à água

A refrigeração à água é localizada na tampa de inspeção do redutor e é fornecida com uma


conexão para a água que deve ser instalada na aplicação. Ela é disponível para redutores
tamanhos X.180 até X. 210.

A troca térmica dependerá da temperatura da água de entrada e do fluxo médio da


refrigeração. Isto é observado nas tabelas de potência térmica (→ seções 10.2 e 11.2).

Consultar a SEW-EURODRIVE se forem utilizados meios agressivos quimicamente na


refrigeração, tal como salobre ou água salgada.

A tampa refrigerada à água [1] é feita de uma liga de alumínio resistente à corrosão.

São disponíveis dois furos (G1/2") com roscas de tubo para conectar ao circuito de
refrigeração. A tubulação não está inclusa no escopo de fornecimento.

Os redutores na versão tampa refrigerada à água são fornecidos completamente montados. Os


redutores sem tampas refrigeradas à água podem ser adaptados; consultar a SEWEURODRIVE.
4.3.3 Serpentina refrigerada à água

A serpentina refrigerada à água é montada no reservatório de óleo do redutor e é fornecida


com uma conexão para a água de refrigeração que deve ser instalada na aplicação. Ela é
disponível para redutores tamanhos X.180 até X. 250.

A troca térmica dependerá da temperatura da água de entrada e do fluxo médio da


refrigeração. Isto é observado nas tabelas de potência térmica (→ seções 10.2 e 11.2).

Consultar a SEW-EURODRIVE se forem utilizados meios agressivos quimicamente na


refrigeração, tal como salobre ou água salgada.

A serpentina refrigerada à água consiste de duas peças básicas:

• Tubos de refrigeração (liga CuNi)

• Peça de conexão (bronze)

São disponíveis dois furos (G1/2") com roscas de tubo para conectar ao circuito de
refrigeração. A tubulação não está inclusa no escopo de fornecimento.

Os redutores na versão serpentina refrigerada à água são fornecidos completamente


montados.

Os redutores sem serpentinas refrigeradas à água podem ser adaptados; consultar a SEW-
EURODRIVE.

4.3.4 Trocador de calor óleo/água com bomba elétrica


Pode ser utilizado um sistema de refrigeração óleo-água, se a potência térmica do redutor,
refrigerado naturalmente ou por refrigeração com ventilador no eixo de entrada for
insuficiente. O pré-requisito para utilizar um sistema de refrigeração óleo-água é a
disponibilidade da água de refrigeração no local.

O sistema de refrigeração consiste do seguinte:

• Bomba com motor assíncrono montado diretamente

• Trocador de calor óleo/água

• Termostato com dois pontos de comutação para

• Colocação em operação controlada da bomba elétrica com temperatura do óleo de 40 °C.

• Monitoração do grupo de refrigeração, isto é aviso ou desligamento do redutor quando a


temperatura do óleo atinge 90 °C.

O sistema de refrigeração é fornecido como um equipamento completo, mas sem conexões


elétricas. São possíveis as seguintes versões:

• Montado diretamente no redutor, incluindo tubulação do circuito de refrigeração, ou

• Sobre a estrutura de montagem, para instalação separada, mas sem tubulação

Instrumentação adicional disponível sob consulta, como:

• Monitoração do fluxo

• Válvula termostática no circuito de óleo e/ou água

• Filtro no circuito de óleo

Tamanhos, capacidade e escolha da refrigeração


4.4 Aquecedor de óleo

O aquecedor de óleo é necessário para garantir lubrificação na colocação em operação.

4.4.1 Estrutura

O aquecedor de óleo consiste de duas peças principais:

1. Resistor no banho de óleo ("aquecedor de óleo") com caixa de ligação

2. Sensor de temperatura com termostato

Para evitar danos, é essencial que os elementos de aquecimento sejam completamente


imersos no banho de óleo.

A posição do termostato e o sensor de temperatura variam de acordo com a estrutura e a


posição de montagem do redutor.

4.4.2 Potência instalada

A tabela abaixo mostra a potência dos aquecedores que pode ser instalada.
4.4.3 Limite de temperatura para colocação do redutor em operação com lubrificação por
salpico

A temperatura ambiente mínima admissível para colocação do redutor em operação depende


do ponto de fluidez do óleo que é utilizado.

A tabela abaixo mostra o limite de temperatura para colocação do redutor em operação (com e
sem aquecedor).

Óleo mineral

Óleo sintético

As temperaturas especificadas referem-se aos valores médios dos lubrificantes permitidos


baseados na tabela de lubrificantes (→ seção 5.2.2). Em situações limite, deve ser verificada a
temperatura permitida do lubrificante que está sendo atualmente utilizado.

4.4.4 Indicações de operação

• O termostato do aquecedor de óleo é ajustado de fábrica na temperatura limite respectiva.

• O aquecedor de óleo desliga quando a temperatura ajustada excede de 8 até 10 K.


• O termostato e o aquecedor de óleo são instalados no redutor e prontos para operação, mas
eles devem ser conectados à fonte de alimentação externa antes da colocação em operação.

• Consultar a SEW-EURODRIVE se for utilizada uma classe de viscosidade de óleo diferente ou


se as temperaturas ambiente caírem abaixo da temperatura limite identificada.

• Dependendo do ponto de comutação, o resistor pode ser controlado diretamente ou através


de um contator. Quando conectado em paralelo, deve ser considerada a potência de
comutação do termostato.

5.1 Unidade de diagnóstico DUO10A (vida útil do óleo)

São disponíveis quatro saídas de comutação (NF/NA) com as seguintes funções para conectar a
unidade de avaliação:

• Aviso de alerta: É ajustado alguns dias antes do vencimento da vida útil restante, o número
de dias pode ser ajustado diretamente na unidade de avaliação.

• Alarme principal: É ajustado quando a vida útil restante estimada atinge zero.

• Limite de temperatura: Mostra quando a temperatura do óleo permitida foi excedida.

• "Pronto para operação": Indica erros nas conexões e falhas reconhecíveis na unidade de
avaliação.

5.1.1 Dimensões

5.1.2 Exemplo de montagem


5.2 Unidade de diagnóstico DUV10A (diagnósticos de vibração)

A unidade de diagnóstico DUV10A fornece um valor de análise de vibração, o qual utiliza


métodos de análise de freqüência para avaliar os sinais de vibração do redutor.

• Aviso de alerta: O aviso de alerta sinaliza que a entrada de um dos objetos (rolamentos, etc.)
foi excedida, desta maneira adverte o início de um processo de falhas.

• Alarme principal: O alarme principal sinaliza que a entrada de um dos objetos (rolamentos,
etc.) foi excedida, desta maneira adverte o início de um processo de falhas.

5.2.1 Dimensões

5.2.2 Exemplo de montagem

5.3 Adaptador para montagem dos sensores de vibração externos


5.3.2 Exemplo

6.1 Símbolos

A tabela abaixo mostra os símbolos utilizados nas próximas figuras e seus significados:

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