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INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO E REDUTORES A

REDUTORES ENGRENAGENS
TRANSMOTÉCNICA LTDA MANUTENÇÃO CÔNICAS E
LINHAS H E MAXIDUR CILÍNDRICAS

1. Indicações Gerais
1.1. Todos os redutores, antes de serem despachados, são submetidos a um teste de funcionamento sem carga. O óleo
lubrificante usado no teste garante, em condições normais de transporte e armazenamento em local seco e ao abrigo de
intempéries e ambientes agressivos, uma proteção contra corrosão por 6 meses.
1.2. As pontas do eixo e os eixos vazados são protegidos por uma fina camada de graxa ou pintadas com verniz antioxidante.
1.3. Os redutores são fornecidos sem óleo lubrificante. Somente os mancais com niples para a relubrificação recebem uma carga
inicial de graxa.
1.4. Os dados operacionais essenciais constam das placas de identificação fixadas no redutor.

2. Instalação
2.1. Redutores com pés devem ser instalados sobre uma base plana e rígida. Quando o redutor estiver sujeito a forças externas
será conveniente posiciona-lo por meio de pinos ou réguas laterais.
2.2. O aperto dos parafusos de fixação da carcaça deverá ser concluído somente após um criterioso nivelamento e alinhamento
de redutor. Eventuais desnivelamentos existentes nas fundações devem ser compensados por meio de calços.
O exato alinhamento das pontas de eixo, tanto em relação à máquina acionada quanto à máquina de acionamento, é
importante mesmo quando são utilizados acoplamentos elásticos.
Pontas de eixo encompridadas e apoiadas por um mancal auxiliar extemo requerem um alinhamento de máxima precisão.
2.3. A instalação dos redutores em posição inclinada é admissível, porém é necessário consulta prévia ao nosso departamento
técnico.
2.4. Redutores de eixo vazado em montagem flutuante requerem um apoio seguro com elementos elásticos para a absorção do
momento de torção que atua sobre a carcaça. Deve-se evitar uma união rígida entre a carcaça do redutor e a base de
fixação. O acionamento deverá ser feito por meio de eixos flutuantes (ex. eixo cardan), motor flangeado ao redutor ou motor
montado em base solidária ao redutor.
2.5. Aplicação de lubrificantes no eixo vazado (óleo ou graxas a base de bissulfeto de molibdênio) é somente admissível quando
a transmissão de torque ocorre por meio de chaveta.
O eixo vazado do redutor e o eixo da máquina devem estar absolutamente secos e desengraxados quando é utilizado um
disco de contração.
Dimensões dos eixos vazados, vide folha C-1243 (catálogo de redutores).
2.6. Prever livre acesso ao redutor, especialmente a tampa de inspeção e ao nível de óleo bem como aos bujões de enchimento
e drenagem de óleo.
A circulação do ar para a dissipação de calor do redutor não deve ser impedida por dispositivos de proteção ou outros.
2.7. É da responsabilidade do cliente a proteção das peças girantes contra contato involuntário.

3. Acessórios
3.1. Bomba de óleo
3.1.1. A bomba de óleo pode ser flangeada diretamente ao redutor, ou acionada separadamente por um motor elétrico.
3.1.2. A pressão normal do óleo à temperatura de serviço deve estabilizar-se entre 1,0 e 2,5 kgf/cm2.
Para o controle do fluxo de óleo é instalado um manômetro, ou um pressostato que sinaliza a queda da pressão abaixo de
um valor limite. Para tanto, deve ser previsto um sistema de alarme.
3.1.3. Em sistemas de lubrificação por bomba equipados com pressostato, recomendamos incluir o pressostato no esquema elé-
trico de ligação do motor principal a fim de desligar o motor quando houver falha no sistema de lubrificação do redutor . No
caso de bombas acionadas separadamente, o esquema elétrico terá que impedir a partida do motor principal enquanto o
circuito de lubrificação não estiver funcionando.

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Rua José Martins de Coelho, 300, Interlagos, SP, CEP 04461-050
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Vide nossas instruções para instalações e regulagem de pressostato.


3.2. Refrigeração
3.2.1. Para redutores com refrigeração por ventilador deve-se garantir o livre fluxo de ar sobre o redutor.
3.2.2. Redutores com serpentina integrada interna ou intercambiador de calor separado requerem ligações de água.
Utilizar preferencialmente água com baixo teor de cálcio. A pressão máxima de água não deve ultrapassar 6 kgf/cm2.
3.3. Outros Acessórios
Para redutores com outros acessórios, tais como contra-recuos, embreagens etc., é preciso observar as instruções de
montagem e serviço correspondentes.

4. Montagem de Acoplamentos, Polias etc.


4.1. A montagem de acoplamentos, polias, rodas dentadas, freios etc. deverá ser feita mediante utilização do furo roscado na
ponta dos eixos, ou quando possível, por aquecimento dos elementos a serem colocados.
4.2. Uma montagem forçada por meio de golpes é inadequada por causar danos aos rolamentos e a outros elementos internos
do redutor.
4.3. Polias, rodas dentadas, freios etc., quando montados em pontas de eixo livres devem ser posicionados o mais próximo
possível da carcaça do redutor. Consulte-nos para uma verificação prévia das tensões admissíveis e da vida dos rolamentos.

5. Início de Funcionamento
5.1. Antes do início de funcionamento deve-se verificar se o redutor foi fixado corretamente e se as instruções constantes dos
itens 1 a 3 foram observadas.
5.2. O redutor deve ser abastecido com óleo novo antes de colocado em funcionamento. A viscosidade adequada e o tipo de
óleo Iubrificante estão indicados na plaqueta de identificação do redutor. Para a escolha de marcas de óleo consulte nossa
tabela de “Lubrificantes Recomendados".
5.3. O volume exato de óleo é indicado através da marca superior na vareta ou pelo bujão de nível do óleo. Quando tiver visor de
óleo, deve-se encher o redutor até a metade do visor. A verificação do nível de óleo deverá ser feita sempre com o redutor
parado. A quantidade de óleo indicado na plaqueta de identificação ou no catálogo serve somente como valor orientativo.
5.4. Para redutores com lubrificação por bomba é preciso controlar o sistema de lubrificação após o enchimento com óleo. Após
o desligamento da bomba deve-se corrigir eventualmente o nível de óleo. Caso o manômetro não acuse pressão após a
partida, é preciso desligar imediatamente o redutor e efetuar um controle da estanqueidade do sistema, e principalmente do
sentido de rotação.
A pressão de óleo no início de funcionamento com óleo frio pode apresentar valores bastante acima dos mencionados no
item 3.1.2., e deve ser, portanto, controlada outra vez quando o óleo estiver em temperatura de serviço.
5.5. Colocado o redutor em funcionamento, convém operá-Io sem carga por algumas horas. Não havendo anomalias, pode-se
iniciar a operação a plena carga de serviço.
5.6. Para a circulação por moto-bomba, esta deverá ser acionada antecipadamente sempre que for necessário pôr o redutor em
funcionamento à plena carga ou em temperaturas ambientes entre 0 e 20°C.
5.7. O aquecimento do redutor varia em função da rotação, da carga e das condições ambientais. Temperaturas de óleo até
100ºC não comprometem o funcionamento do redutor.
Temperaturas mais altas podem ser admitidas quando previstas, utilizando-se lubrificantes especiais.
5.7. Redutores que ficam parados por um período prolongado, devem ser postos em funcionamento (com ou sem carga) por
algum tempo a cada 3 meses.
Não havendo esta possibilidade deve-se providenciar uma nova conservação do redutor.
5.8. Quando se tratar de redutor de vários estágios com câmaras de óleo intercomunicantes, deve-se verificar o nível de óleo
após um período suficiente para a distribuição e em seguida completar o nível de óleo.

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5.9. Se o redutor tiver sido armazenado completamente cheio de óleo, o óleo excedente deve ser drenado respeitando-se o nível
recomendado (vareta de nível ou visor).
5.10. Verificar se o respiro está montado, caso este tenha sido removido por ocasião do armazenamento.
5.11. Eliminar sujeira que possa existir próximo aos retentores, tanto no eixo de alta quanto de baixa rotação.

6. Manutenção e Troca de Lubrificantes


6.1 Em caso de Garantia: num eventual serviço de manutenção, convém seguir as disposições legais previstas nos termos de
garantia.
6.2 A manutenção de rotina se resume basicamente no acompanhamento do comportamento do redutor, da manutenção do
nível de óleo, da troca de lubrificante, limpeza do respiro e filtro de óleo, quando houver, e de uma verificação visual periódica
do estado do engrenamento pela tampa de inspeção. Merecem atenção especial os componentes considerados acessórios
tais como contra-recuo, vedação taconite, respiro com execução especial, acoplamentos, etc.
6.3 Controlar regularmente o nível e a temperatura do óleo, assim como a pressão do óleo em sistemas de lubrificação por
bomba.
6.4. Efetuar a primeira troca de óleo mineral após aproximadamente 500 horas de serviço.
Os intervalos das demais trocas de óleo dependem das condições de operação do redutor (solicitação e temperaturas de
serviço, frequência de partidas, tipo de óleo e condições ambientais). A tabela abaixo indica valores médios de referencia
para os intervalos de troca.
Para redutores com lubrificação por bomba deve-se limpar ou substituir o elemento filtrante a cada troca de óleo.
Intervalos de Troca em Horas
(1)
Temperatura do Óleo em ºC (Valores Médios de Referência)
Óleo Mineral Óleo Sintético (2)
70 6.000 18.000
85 3.000 9.000
100 1.500 4.500
110 3.000
120 1.800
18 meses máximo 48 meses máximo
Tabela 1
1) Temperaturas medidas na superfície da carcaça são em media 10ºC mais baixas do que a temperatura do óleo.
2) Para utilização de óleos sintéticos leia o item 7.2.

6.5. As drenagens de óleo deverão ser feitas enquanto o redutor ainda estiver quente. Para enchimento com óleo novo, observe
as instruções do capítulo 5.
6.6. Antes da colocação do óleo novo no redutor, e recomendável efetuar uma lavagem prévia com óleo fino da mesma
formulação do óleo lubrificante.
6.7. A cada troca de óleo, deve-se observar que o lubrificante seja substituído pelo mesmo tipo anteriormente usado. Verificar a
viscosidade constante na plaqueta do redutor. Não misturar tipos de óleos e marcas diferentes.
Para grandes volumes de óleo, pode-se recorrer à análise periódica do óleo para se definir a periodicidade economicamente
mais interessante das trocas em função do nível de utilização do redutor. Este procedimento é recomendado em todos os
casos em que o redutor opera à temperatura limite para o óleo ou em ambientes contaminantes.

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6.8. 0s mancais de rolamentos e vedações, que requerem relubrificações por graxa, devem ser abastecidos através dos niples
de lubrificação. Utilize somente graxas a base de sabão de lítio apropriado para rolamentos. Relubrificar com
3
aproximadamente 10 a 20 cm de graxa em intervalos de 3 meses (solicite instruções especificas).
6.9. Todos os componentes para a lubrificação devem ser controlados a respeito de estanqueidade e função.
6.10. Ao trocar o óleo convém abrir a tampa de inspeção e verificar o estado das engrenagens.
6.11. Dependendo das condições ambientais, deve-se providenciar uma limpeza externa no redutor em intervalos regulares, para
permitir uma melhor dissipação do calor.
6.12. No caso de redutor equipados com filtro de ar, este deve ser limpo pelo menos a cada 3 meses ou se apresentar camada
excessiva de pó. A limpeza poderá ser feita com gasolina ou algum detergente e secar com ar comprimido, por exemplo.

7. Lubrificantes
7.1. Os lubrificantes indicados na nossa tabela enquadram-se na classificação CLP da norma DIN 51502, e são adequados para
temperaturas de óleo em serviço contínuo até 100ºC.
7.2. Para temperaturas de óleo acima de 100ºC, recomendamos o emprego de óleos sintéticos. Estes lubrificantes tem elevada
resistência ao envelhecimento e uma perda menor de viscosidade com o aumento da temperatura. Precisa-se atentar para a
compatibilidade destes lubrificantes com a pintura interna do redutor e os elementos de vedação. Geralmente não são
miscíveis com óleos minerais.
7.3. As graxas constantes na tabela são apropriadas para a lubrificação de rolamentos numa faixa de temperatura de -35ºC até
+110ºC.
São formuladas à base de sabão de lítio e óleos minerais. A mistura de graxas de sabões diferentes não é recomendável e
pode comprometer a vida útil dos rolamentos.
7.4. Determinante para a escolha do lubrificante e o tipo de óleo é a viscosidade indicada na plaqueta de identificação de cada
redutor.

Óleos Lubrificantes Recomendados(3)


Atlantic Castrol ESSO Ipiranga Kluber Mobil Optimol(4)
Viscosidade ISO a
40°C, conforme DIN Lamora
51519 Penam 110 Spartan Ipiranga Mobilgear Optigear BM
Unimoly Oil
150 EP 150 SP 150 EP 150 SP 150 150 629 150
220 EP 220 SP 220 EP 220 SP 220 220 630 220
320 EP 320 SP 320 EP 320 SP 320 320 632 320
460 EP 460 SP 460 EP 460 SP 460 460 634 460
680 EP 680 SP 680 EP 680 SP 680 680 636 680
Graxas para Centoplex
Litholine 2 Castrol LM Beacon 2 ipiflex 2 Mobil Optimol
Rolamentos M3

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Óleos Lubrificantes Recomendados(3)


Viscosidade ISO a
40°C, conforme DIN Petrobrás Shell Texaco Tribotec Valvoline
51519
Lubrax Ind. Omala Oil Meropa Gear Oil Valvoline WA
150 EGF 150-PS 150 150 150 10
220 EGF 220-PS 220 220 220 15
320 EGF 320-PS 320 320 320 20
460 EGF 460-PS 460 460 460 30
680 EGF 680-PS 680 680 680 Sob Consulta

Graxas para Lubrax Valvoline X-5Multi


Alvania R 2 Multifak 2 LT-2/735
Rolamentos GMA-2 Purpose

Tabela 2

(3) Os lubrificantes acima estão relacionados em ordem alfabética, não sendo recomendados por ordem de preferência.
(4) Para temperatura do óleo até 80°C, os intervalos de relubrificação são equivalentes aos óleos sintéticos.

8. Armazenagem e Transporte
8.1. Para o transporte devem ser usadas preferencialmente cordas de
cânhamo e o levantamento do redutor deve ser feito somente pelas
alças ou olhais presentes na carcaça. Para facilitar o transporte ou
evitar algum dano, pode ser necessário desmontar alguns
componentes externos tais como capa de ventilador ou base do
motor. Caso se faça necessário a desmontagem de componentes
do sistema de lubrificação, deve-se consultar a Transmotécnica
para possíveis orientações relativas à garantia e aos procedimentos
que devem ser seguidos. Ver figura 1.
8.2. Em condições normais de armazenamento, isto é, em local seco ao
abrigo de intempéries, os redutores podem permanecer
armazenados durante 6 meses. Para períodos indeterminados de
armazenagem, podem ser seguidas as recomendações a seguir:
8.2.1. As pontas do eixo devem ser protegidas por uma fina camada de
graxa ou pintadas com verniz antioxidante. Figura. 1 – Levantamento de redutores
8.2.2. Proteger furos roscados e outras partes não pintadas com graxa.
8.2.3. Encher o redutor totalmente com óleo no caso de redutores menores (não recomendado para redutores de eixos verticais)
ou, proceder a uma pulverização periódica com óleo fino e aditivo anti-corrosivo. Pode-se substituir o respiro por bujão para
se evitar a entrada de ar.
8.2.4. Fazer uma vistoria periódica externamente, relubrificando também os retentores com óleo novo e, internamente retirando a
tampa de inspeção.
8.2.5. É recomendável que se gire o eixo de alta rotação de forma que o eixo de baixa rotação complete uma volta para se
promover a lubrificação do engrenamento e assim evitar a oxidação do mesmo. Isso deverá ser feito a cada 15 dias.
8.3. A armazenagem em ambientes agressivos, em locais próximos ao mar ou o transporte por via marítima, exigem proteção
especial previamente especificada.

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9. Manutenção de Redutores Industriais

PROBLEMAS CAUSAS MEDIDAS CORRETIVAS

Verifique a capacidade indicada na plaqueta do redutor.


Sobrecarga Carga superior a capacidade do redutor Substitua-o por uma unidade de capacidade suficiente
ou reduza a carga

Volume de óleo insuficiente.


AQUECIMENTO Óleo em demasia no redutor (o que provoca Verifique o nível de óleo, corrigindo-o para a posição
excessiva agitação, geração de calor e gases no correta.
Lubrificação Imprópria
interior da caixa).

Drene e encha novamente para o nível adequado, com


Óleo fora de especificação
o óleo indicado na plaqueta do redutor ou similar.

Verifique os parafusos e aperte-os. Verifique se os


Irregularidades nos
Instalação indevida chumbadores estão firmes em suas fundações ou
Parafusos de Fixação
estruturas. Verifique o alinhamento da unidade.

Fadiga dos rolamentos. Verifique desgaste nas Substitua os rolamentos danificados. Limpe todo o
esferas, rolos ou pistas. O desgaste pode ser interior do redutor e recoloque óleo novo, conforme o
causado por sujeita no óleo. especificado.

Pistas dos rolamentos com descascamentos,


Falha nos Rolamentos
marcas ou com flancos machucados (geralmente Substitua os rolamentos danificados. Verifique e corrija
indicam sobrecarga). folgas nos rolamentos, alinhamento dos acoplamentos
Falha nas gaiolas dos rolamentos, indicando e cargas sobre os eixos dos redutores.
sobrecarga.
BARULHO
Excessivo desgaste das Verifique as cargas, troque as engrenagens ou
EXCESSIVO E Vide defeitos em engrenagens
engrenagens substitua por redutor de capacidade suficiente
VIBRAÇÃO
Quantidade de óleo Verifique o nível de óleo e complete para o nível
Óleo abaixo do nível normal podendo causar ruído.
insuficiente indicado.

Inspecione o redutor contra partes quebradas, perda de


Choques excessivos ou conexão imperfeita com parafusos, porcas ou roscas danificadas. Verifique o
Perda de partes
outros elementos. alinhamento com a máquina acionada. Verifique as
chavetas quanto ao tamanho e tolerâncias

Tensão excessiva nas correias ou correntes de Verifique as rotações indicadas na plaqueta. Verifique
Alta velocidade dos eixos
acionamento as tensões das correias ou correntes

FOLGAS EXCESSIVAS Rolamentos expostos a elementos abrasivos, Substitua os rolamentos gastos. Limpe todo o interior
Rolamentos gastos
NOS EIXOS causando desgaste nas esferas, rolos e pistas. da caixa e recoloque o óleo recomendado.

Engrenagens e chavetas gastas ou perda dos


parafusos, causando um aumento da folga no
FOLGAS EXCESSIVAS Rolamentos gastos ou engrenamento (back-lash). A folga aumenta com o Substitua engrenagens e aperte todos os parafusos da
NAS ENGRENAGENS perda de partes número de jogos de engrenagens existentes no unidade.
redutor, sendo maior nos redutores de quádrupla
redução

Quantidade excessiva de óleo Verifique o nível e drene para o nível indicado.

Respiro para entrada de ar e saída de gases Limpe ou substitua o respiro. Use um solvente não
Retentores gastos ou
PERDA DE ÓLEO obstruído. inflamável para a limpeza
defeituosos
Camada de vedação entre as superfícies das Limpe bem as superfícies e aplique nova camada de
caixas insuficiente vedante e monte o conjunto

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10. Anexos
10.1 Tabela de Viscosidade do Óleo para Redutores da Linha MAXIDUR

redução n1 Tamanhos
in [min-1] 180 200 220 250 280 320 360 400 450 180 200 220 250 280 320 360 400 450
Tipo AH12 Tipo AH22
1750 220 460 320
1450
1170 320
6,2
870
580 460
100 680
1750 220 460 320
1450 320
1170
7,6
870
580 460
100 680
1750 320 220 460 320
1450
1170
9,3
870 460
580
100 680
1750 320 220 460
1450
1170 460
11,4
870
580
100 680
1750 320 220 460
1450 460
1170
13,9
870
580 680
100
1750 460 320 460
1450
1170
17
870
580 680
100
1750 460 320 460
1450
1170
20,9
870 680
580
100

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redução n1 Tamanhos
in [min-1] 180 200 220 250 280 320 360 400 450 180 200 220 250 280 320 360 400 450
Tipo AH13 Tipo AH23
1750 460 460
1450
1170 680
25,6
870
580
100
1750 460 460
1450 680
1170
31,4
870
580
100
1750 680 460 460
1450
1170
38,4
870
580
100
1750 680 460 460
1450
1170
47
870
580
100
1750 680 460 460
1450
1170
57,7
870
580
100
1750 680 460 460
1450
1170
70,6
870
580
100
1750 680 460
1450
86,5 a 1170
105,9 870
580
100

Tipo AH14 1- Lubrificantes utilizados devem atender


as exigências mínimas da norma DIN
1750 680
51517, parte 3.
1450 2- Aparelhos com lubrificação
129,7 a 1170 forçada(independente do tamanho e da
437,6 870 redução) devem ter a viscosidade do óleo
580 limitada para IDO VG 460.
100

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10.2. Tabela de Viscosidade do Óleo para Redutores Linha H 2000

Óleo Mineral
Tipos
Viscosidade

H até tamanho 13 e os H44, H55, H66 e H21 ISO VG 220

H tamanhos 14 até 17 e o H77


ISO VG 320

H22 e H23
ISO VG 150

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