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Manual de instalação e
manutenção para
Unidades Hidráulicas
www.ragi.com.br 052016
Introdução
O presente documento, tem por objetivo, auxiliar o cliente na forma correta da instalação e
manutenção da unidade hidráulica fabricada pela RAGI.
Qualquer informação adicional poderá ser obtida com o nosso departamento técnico, tendo como
base as informações existentes na etiqueta de identificação contida em cada unidade hidráulica.
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1. Localização
O local adequado para a instalação da unidade hidráulica RAGI, contribuirá para a operação
normal da unidade hidráulica e de seus componentes.
Quando possível, instalar a unidade hidráulica em lugares cobertos e arejados, livres de poeira e
umidade e afastado de irradiação do calor. Quando instalada em lugar adequado, a unidade tem boa troca
de calor e a possibilidade de contaminação se reduz substancialmente através do filtro de ar do
reservatório (respiro). A tampa do reservatório deve estar bem vedada e o filtro de ar bem fixo.
Se a unidade hidráulica trabalhar em ambiente agressivo, com alto grau de impureza no ar, umidade e
com temperatura ambiente elevada, esses fatores deverão ser levados em consideração durante o
projeto da unidade hidráulica afim de colocar componentes que amenizem a incidência destes fatores
sobre o funcionamento regular, fazendo com que a unidade hidráulica tenha uma boa troca de calor com o
ambiente.
2. Limpeza
Pelo fato das unidades hidráulicas, bem como os demais componentes que compõe
um sistema hidráulico , trabalharem com altas pressões, altas vazões e alta sensibilidade, estes devem
ser inspecionados , afim de manter o bom estado de conservação, desempenho e, sempre, manter a
unidade limpa. Com estes cuidados, os gastos com manutenção reduzem consideravelmente.
A limpeza dos componentes, em caso de manutenção, deverá ser realizada em locais limpos,
livres sujeira umidade, entre outros fatores que contribuem para a contaminação dos componentes
hidráulicos.
Os condutos deverão também ter uma atenção especial na limpeza, pois, durante a instalação
de um sistema óleo-hidráulico, é por onde ocorre o maior índice de contaminação quando manuseados
de forma imprópria.
Antes da partida inicial de um sistema óleo hidráulico, uma limpeza com tricloroetileno. O óleo
empregado no sistema, também deverá ser analisado afim de reduzir o grau de contaminação de
acordo com as normas internacionais como, ISO e NAS. Estas informações estão contidas na etiqueta
de identificação da unidade hidráulica. Uma atenção especial deve-se ter com óleos retirados de tambores
já abertos.
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3. Montagem e ligação da rede hidráulica
A interligação entre os atuadores, válvulas e demais componentes, dever ter boa localização para
facilitar acesso em pontos que necessitem controle e também que facilite a manutenção evitando assim
riscos com acidentes.
As tubulações são feitas utilizando mangueira de alta pressão, tubos de aço sem costura e
conexões, no qual devem ser calculadas de acordo com a pressão e vazão do sistema hidráulico.
Nas instalações hidráulicas com tubos, é costumeiramente utilizado conexões com anilhas para
diâmetros de até 38mm externo. A partir desta medida é recomendado a utilização de tubos e
conexões forjadas e flanges para solda. Deve-se também evitar ao máximo a utilização de conexões com
curvas 90° bruscas, afim de evitar turbulências no escoamento do fluido, priorizando assim a utilização de
curvas longas.
4. Contaminação
5. Instalação elétrica
Antes de instalar, verificar se a tensão de acionamento do motor elétrico e dos componentes estão
compatíveis com a do local de instalação.
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6. Colocando em operação
- Verificar se todos os componentes foram entregues, incluindo os componentes que foram entregues
avulsos.
- Verificar se as conexões e parafusos estão bem apertados.
- Verificar se as válvulas de bloqueio estão abertas ou fechadas (de acordo com o circuito hidráulico)
- As válvulas de controle de pressão deverão estar abertas, ou seja, reguladas na pressão mínima.
- Acumuladores de pressão, quando utilizados, deverão ser preenchidos com gás nitrogênio (N2), conforme
especificação do fabricante.
6.1 - Abastecimento
O sentido de rotação está indicado na carcaça do motor elétrico através de uma seta. No entanto, para
ter certeza do sentido de rotação ligar e desligar rapidamente o motor elétrico. Em caso de rotação invertida,
inverter a polaridade do motor para corrigir.
Antes de colocar o equipamento novo em funcionamento com carga, efetuar a desareação (retirada do
ar do sistema) a pressão mínima. A presença de ar no sistema, pode provocar movimentos descontrolados
de cilindros e motores hidráulicos. Lembre-se: antes e apertar ou afrouxar as conexões, deve-se aliviar a
pressão do sistema.
6.4 - Conexões
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7. Manutenção
7.1 - Limpeza
Para uma boa manutenção, sempre limpar a unidade hidráulica antes que seja realizada qualquer
desmontagem ou substituição de componentes, afim de evitar que qualquer partícula suspensa no ar possa
entrar no circuito.
Deve-se monitorar periodicamente o nível do óleo através do indicador de nível instalado no reservatório
da unidade hidráulica. Caso a unidade hidráulica opere com o nível de óleo abaixo do indicador mínimo, a
bomba irá succionar ar e ocorrerá o que chamamos de cavitação resultando na danificação do componente
a curto prazo.
Antes de adicionar óleo novo ao taque, deve-se verificar o estado do óleo utilizado. Este teste pode ser
realizado, utilizando uma gota do óleo usado sobre um papel filtro. Se no centro da gota aparecer uma
mancha escura, isto indica que o óleo está gasto, isto é, perdeu suas propriedades e deverá ser substituído.
Caso a mancha não apareça, isto indica que o óleo pode ser reaproveitado.
Em um equipamento novo, recomenda-se efetuar a troca nas primeiras 500 horas de funcionamento.
Para sistemas onde o volume do reservatório está a uma proporção de 1:3 da vazão da bomba, deve-se
efetuar a primeira troca entre 500 a 1000 horas. Para grandes instalações de 2000 a 2500 horas.
Os elementos filtrantes também devem ser substituídos e a limpeza interna do reservatório faz-se
necessária.
Para trocas posteriores o monitoramento do grau de contaminação do óleo é recomendado. Isto servirá
de referência para o controle ideal da contaminação. De um modo geral, as trocas podem ser realizadas
entre 3000 a 5000 horas trabalhadas.
Para filtro de tela metálica o mesmo deve ser lavado com querosene e o excesso deve ser retirado com ar
comprimido. Nunca utilizar estopas ou qualquer outro tipo de tecido.
Para elementos de fibra sintética ou papelão descartável, os mesmo deverão ser substituídos e não
deverão ser limpos.
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7. Manutenção
7.5 - Vazamentos
Em um sistema hidráulico não devem ocorrer vazamentos externos. Quando há vazamentos externos é
porque as condições de serviços estão inadequadas gerando vibrações, elevação da temperatura,
desgaste das vedações entre outros fatores.
Sendo assim alguns pontos devem ser observados durante a instalação ou uma possível manutenção
para que estes problemas sejam eliminados, como:
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8. Inspeção
A vida útil do equipamento dependerá muito de como a manutenção será gerida. Num sistema hidráulico
bem instalado e regulado de forma correta terá um funcionamento excelente e isento de falhas. Sendo
assim, algumas dicas básicas se fazem necessárias para uma boa inspeção e manutenção.
Abaixo segue um plano básico de instalação/manutenção, o mesmo não deve ser tomado como regra,
pois dependerá muito das condições do ambiente onde a unidade hidráulica está operando. Devendo,
assim, o cliente adequar a sua necessidade.
8.2 - Filtro de Ar ou Filtro de ar com bocal de abastecimento - Efetuar a inspeção a cada 2 meses.
Substituir se for necessário.
8.7 - Bombas, válvulas e atuadores - Devem ser tratados isoladamente através de uma inspeção e testes
afim de avaliar possíveis desgastes.
8.8 - Flushing - Deve ser realizado em toda início de operação ou após uma parada para manutenção para
retirar toda e qualquer resíduo sólido contido no circuito, como cavacos, pedaços de borrachas, etc...
T= V
Q* f
Onde:
T - tempo de flushing (em horas)
V - Volume do reservatório (Litros)
Q- Vazão da bomba (L/min)
f - 2,5 para ambientes limpos
f - 5 para ambientes sujos
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9. Generalidades
MOBIL OIL Mobil DTE Excel 32 Mobil DTE Excel 46 Mobil DTE Excel 68
PETROBRÁS Lubrax Industrial HR32EP Lubrax Industrial Hr46EP Lubrax Industrial HR68EP
Tabela de contaminantes para cada 100ml de óleo conforme NAS 1938 (1964)
Tamanho da partícula em µm
CLASSE
NAS
5 à 15 15 à 25 25 à 50 50 à 100 < 100
00 125 22 4 1 -
0 250 44 8 2 -
1 500 89 16 3 1
2 1000 178 32 6 1
3 2000 356 63 11 2
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Anotações
Unidade de filtragem Unidades hidráulicas Cilindros
e transferência hidráulicos
UFR-02