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Instruções de Operação

Worker
13-190 Caminhões e Ônibus
15-190
17-190
APRESENTAÇÃO

Agradecemos a confiança em nossa equipe, ao decidir adquirir


um veículo Volkswagen

Este manual tem o objetivo de familiarizá-lo com o seu veículo Volkswagen.


Aqui você encontra as informações necessárias para um melhor aproveitamento
do veículo. Leia-o atentamente.
Dedique atenção especial às revisões preventivas, obedecendo aos prazos estabe-
lecidos no “Plano de Manutenção”.
Fazer as revisões preventivas nas quilometragens especificadas no “Plano de Ma-
nutenção” é a condição necessária para que o seu veículo continue com direito à
cobertura da garantia.
Além disso, realizar as revisões preventivas durante toda a vida do veículo é a cer-
teza de que este estará sempre operando na melhor condição de durabilidade e com
o mínimo risco de ocorrências que causem a parada não programada do veículo.
As informações sobre as Revisões e Garantia se encontram no manual “Garantia
e Manutenção”. Apresente-o sempre ao realizar as revisões.
À sua disposição, existe uma extensa Rede de Concessionários MAN Latin Ame-
rica, especialmente preparada para lhe oferecer a melhor Assistência Técnica.
Procure-a sempre que necessário.
A OPERAÇÃO CORRETA E A MANUTENÇÃO PREVENTIVA BEM EXE-
CUTADA, ALÉM DE PROPORCIONAREM AO VEÍCULO UMA VIDA ÚTIL
MAIS LONGA, COM ECONOMIA, CONTRIBUEM PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DO AR QUE RESPIRAMOS.

01
APRESENTAÇÃO

Notas importantes

1 COMBUSTÍVEL
• Utilize sempre diesel S10, conforme resolução ANP Nº 31/2009
ou diesel S50, conforme resolução ANP 42/2009.

2 FILTRO DE COMBUSTÍVEL ORIGINAL


• Utilize somente filtros de combustível originais.
Os filtros originais possuem alta capacidade de retenção
de partículas e água.
FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO, CAUSADAS POR
DEFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE COMBUSTÍVEL OU
CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA, NÃO SERÃO COBERTAS
PELA GARANTIA.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Manutenção”.

3 TROCA DE ÓLEO DO MOTOR


A TROCA DE ÓLEO DO MOTOR FORA DA
QUILOMETRAGEM INDICADA E/OU A UTILI-
ZAÇÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR
COM ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMENDADA
NO MANUAL DE GARANTIA E MANUTENÇÃO PODEM
CAUSAR AUMENTO DE VISCOSIDADE DO ÓLEO LU-
BRIFICANTE E, CONSEQUENTEMENTE, PERDA DE
SUAS CARACTERÍSTICAS DE FLUIDEZ E LUBRIFICA-
ÇÃO, CAUSANDO GRAVES DANOS AO MOTOR.
DANOS E FALHAS DAÍ RESULTANTES NÃO SERÃO
COBERTOS PELA GARANTIA.
• Troque o óleo do motor e o filtro de óleo nos intervalos recomen-
dados no manual de “Garantia e Manutenção”.
• Utilize somente óleo com a especificação recomendada.
• Utilize somente filtros de óleo originais.

02
APRESENTAÇÃO

NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TROCAS DE ÓLEO


RECOMENDADO, BEM COMO USAR FILTROS NÃO
ORIGINAIS E/OU USAR ÓLEO DE ESPECIFICAÇÃO
INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À PERDA DA
GARANTIA DO MOTOR.
Mais detalhes no manual de “Garantia e Manutenção”.

4 CUIDADOS COM O MOTOR ELETRÔNICO


ATENÇÃO
FALHAS NO MÓDULO ELETRÔNICO DE CONTROLE
DO MOTOR (ECM), RESULTANTES DA NÃO OBSER-
VÂNCIA DOS CUIDADOS MENCIONADOS NO CAPÍTU-
LO “SISTEMA ELÉTRICO”, E/OU SUBSTITUIÇÃO DO
MÓDULO, RESULTANTE DE DIAGNÓSTICO INCORRE-
TO OU DECORRENTE DE USO DE FERRAMENTA DE
DIAGNÓSTICO NÃO ORIGINAL VOLKSWAGEN, NÃO
SERÃO COBERTAS PELA GARANTIA.
AO EXECUTAR SOLDA ELÉTRICA NO VEÍCULO
• Antes de efetuar solda elétrica em qualquer parte do veículo,
desconecte os cabos da bateria e os conectores dos módulos ele-
trônicos e ligue o cabo massa do aparelho de solda o mais próximo
possível do componente a ser soldado;
• Não efetue solda elétrica próximo a sensores, atuadores,
módulo eletrônico e chicotes elétricos. Remova cada
um desses componentes antes de efetuar a solda.
Mais detalhes no capítulo “Sistema Elétrico”.
AO LAVAR O VEÍCULO
• Ao lavar o motor, não aplique jatos de água sob pres-
são sobre o módulo eletrônico, sensores, conectores e
alternador.

03
APRESENTAÇÃO

COM O SISTEMA DE INJEÇÃO


• O sistema de combustível dos motores eletrônicos “common rail”
trabalha com pressão de injeção de combustível muito alta, em
torno de 1600 bar. Essa pressão é suficiente para causar ferimentos
graves no corpo, perda da visão se dirigido aos olhos, etc.
• Não afrouxe nenhuma conexão enquanto o motor esti-
ver funcionando. Aguarde, no mínimo, 10 minutos após
desligar o motor, para então afrouxar alguma conexão,
permitindo que a pressão diminua.

NUNCA DESCONECTE UM TUBO DE ALTA PRESSÃO


COM O MOTOR EM FUNCIONAMENTO. DESLIGUE
O MOTOR E AGUARDE, NO MÍNIMO, 10 MIN. PARA
TRABALHAR NO SISTEMA DE INJEÇÃO. CONFIE ESSE
TIPO DE SERVIÇO A UM CONCESSIONÁRIO.

5 FREIO DE ESTACIONAMENTO
• Mantenha a alavanca do freio de estacionamento para baixo, na
posição APLICADO.
• Sempre utilize calços apropriados nas rodas, principal-
mente se o veículo estiver carregado ao estacionar em
aclives ou declives.
• Redobre a atenção para as instruções de uso, quando for utilizar
equipamento operado com ar comprimido do veículo.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

6 PARA ENTRAR E SAIR DA CABINE


• Tanto do lado do motorista como do lado do passageiro,
utilize sempre as alças de apoio, localizadas na coluna
da porta e na coluna lateral.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

04
APRESENTAÇÃO

7 BASCULAMENTO DA CABINE
Antes de bascular a cabine
• Prenda ou retire objetos soltos no seu interior.
• Certifique-se de que a área em frente ao veículo esteja livre.
• Coloque a alavanca de mudanças em neutro.
• Acione o freio de estacionamento.
• Feche as portas.
Após de bascular a cabine
• Verifique se o braço de sustentação está devidamente travado.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

8 TESTE DA TRAVA DE SEGURANÇA DA CABINE


• Semanalmente teste o funcionamento da trava de segu-
rança da cabine e do alarme da trava.
Mais detalhes nos capítulos Instruções de Operação e
Instruções de Manutenção.

9 PARTIDA DO MOTOR
• Não acelere antes, nem durante a partida do motor.
Caso contrário, poderá ocorrer sobrerrotação do motor,
danificando-o.

05
APRESENTAÇÃO

10 CUIDADOS COM O TURBOCOMPRESSOR


• Durante a partida, não acelere nem movimente o veículo, até que
o indicador de pressão do óleo do motor registre pressão normal e
a luz de advertência de pressão do óleo se apague. Esse procedi-
mento garante que o óleo lubrificante do motor atinja os mancais
do turbocompressor.
• Antes de desligar o motor, deixe-o trabalhando em marcha lenta
por um minuto. Esse procedimento garante a lubrificação dos
mancais do turbocompressor até que a rotação diminua e, ao mes-
mo tempo, permite que a alta temperatura seja dissipada através
do óleo lubrificante.

11 ALARME SONORO E LUZES DE EMERGÊNCIA


• Se o alarme soar e/ou alguma das luzes de aviso de
emergência (vermelha ou amarela) se acender com o
veículo em movimento, dirija-se cuidadosamente para
um lugar seguro fora da estrada e pare o veículo. Verifique a causa
da anomalia.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

12 SISTEMA DE AUTODIAGNOSE DE BORDO (OBD)


• O veículo está equipado com um sistema que moni-
tora a emissão de poluentes no ar, liberados através
do sistema de exaustão do motor. Se a LIM (lâmpada
indicadora de mau funcionamento) se acender no painel com o
veículo em movimento, estará ocorrendo alguma falha no sistema.
Caso a falha relacionada ao sistema de controle de emissões de
poluentes do ar não seja reparada em 48 horas, ocorrerá a perda
de potência do motor do veículo.
• Se a LIM permanecer acesa, procure um Concessionário MAN
Latin America.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

06
APRESENTAÇÃO

13 LIGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DE 12V


• O sistema elétrico do veículo é de 24V. Para ligar apare-
lhos, utilize a tomada 12V no painel. 24v

Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

14 INSTALAÇÃO DE RÁDIO
• O veículo vem equipado com preparo para ligação de
rádio e auto-falantes. 24v

• Os cabos para ligação estão fixados na tampa do compartimento


destinado ao rádio, localizado no painel.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

15 TROCA DAS LÂMPADAS DOS FARÓIS


• Utilize somente lâmpadas de 24V 70W. As marcas re-
comendadas são GE, Osram ou Philips. Cuidado com
lâmpadas de marcas não recomendadas, pois a potência
real consumida pode ser maior que a indicada na embalagem,
podendo danificar a lente do farol.

16 TACÓGRAFO ELETRÔNICO
• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Inmetro, através das Portarias nº 201-04; 444-08 e
462-10, determinou que é de responsabilidade do proprietário a
verificação/inspeção obrigatória do tacógrafo instalado no veículo.
Essa verificação deve ser feita no veículo “0” km e a cada dois
anos. Verifique os procedimentos e postos de inspeção no site:
www.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo.

07
APRESENTAÇÃO

Este veículo está em conformidade com o PROCONVE e com todas as leis a ele
aplicáveis em todo o território nacional, na data de sua fabricação. Certifique-se
de que todas as suas características originais sejam mantidas.

A MAN Latin America reserva-se o direito de, a qualquer momento, revisar, mo-
dificar ou descontinuar este modelo de seus produtos sem prévio aviso e sem que
ela ou o vendedor incorram em qualquer responsabilidade ou obrigação para com
o comprador.

• Como base para o desenvolvimento deste manual, foi utilizado o veículo


Volkswagen, com todos os opcionais disponíveis. Portanto, alguns dos equi-
pamentos exibidos podem não fazer parte do seu veículo.
• Os textos, as ilustrações e as especificações técnicas constantes nesta literatu-
ra de bordo estão atualizados até a data da impressão.

08
APRESENTAÇÃO

Índice Itens com asterisco


Nas próximas páginas, há um índice Considere que alguns itens assinala-
onde os assuntos estão relacionados pela
ordem em que aparecem no manual. dos com asterisco podem ser de série
para algumas versões e opcionais para
No final deste manual, encontra-se um
outras. Portanto, poderão não estar dis-
índice alfabético.
poníveis para a versão do seu veículo.
Indicação de direções O código de venda, constante na Nota
Sempre que uma direção for especifi- Fiscal do veículo, vai definir os opcio-
cada (por exemplo, esquerda, direita, nais disponíveis no veículo.
dianteira, traseira, etc.), você deve
imaginar-se sentado no veículo, olhan-
Indicações sobre proteção
do para o sentido de marcha. Se houver do meio ambiente
uma outra posição diferente, ela será Os textos assinalados com estes sím-
claramente identificada. bolo e impressos em itálico contêm in-
Advertências formações ou indicações importantes
sobre a defesa do meio ambiente.
ATENÇÃO Importante
Todos os textos, impressos em A literatura de bordo é parte integrante
negrito logo após as chamadas de do veículo. Assim, quando vender o
ATENÇÃO, são alertas sobre a sua seu veículo, entregue ao novo proprie-
segurança e advertem o usuário tário a literatura de bordo completa,
para possíveis riscos de acidente dando-lhe as mesmas condições que
ou ferimentos. você teve ao adquirir o veículo novo.

As NOTAS impressas em destaque


Leitura da página
(negrito), sem a chamada de ATEN- Os textos estão INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ÇÃO, referem-se a riscos que pode- divididos em 1

-3

duas colunas
-2
-0

rão dar origem a danos no veículo


-1

com ilustrações.
2 3
91278-01 91279-01

ou contêm informações particular- Alavanca de comando das luzes Limpador e lavador do

Deve-se sempre
direcionais e farol alto pára-brisa
A chave de partida deverá estar na po-

mente importantes para a correta


Seta à direita - alavanca para cima (1).
sição LIGADO.
Seta à esquerda - alavanca para bai-
0 – Desligado
xo (2).

ler primeiro a co-


1 – Temporizador
As luzes de direção só funcionam com 2 – Velocidade baixa
o interruptor de partida na posição LI- 3 – Velocidade alta

utilização do veículo.
GADO. Para esguichar água no pára-brisa,
pressione a alavanca em direção ao

luna da esquerda
Farol alto volante.
Puxe a alavanca em direção ao volan-
te (3).
Com o farol baixo ligado, a luz de avi-

de cima a baixo
so se acenderá no painel.
Mudança de facho do farol
Pressionando a alavanca em direção ao
volante, muda-se o facho de baixo para

e depois a colu-
alto e vice-versa.

81280-01

Reservatório de água do

na da direita de
lavador do pára-brisa
O reservatório está localizado atrás da
cabine, do lado esquerdo.
2-13

cima a baixo.

09
APRESENTAÇÃO

Beneficiamento do veículo
Os veículos Volkswagen foram projetados para desempenhar diversos tipos de
tarefas. Suas opções de chassi, motor e relações de transmissão cobrem as mais
variadas necessidades de transporte de carga.
Para que possa ser utilizado, o seu veículo Volkswagen precisa ser beneficiado de
alguma forma, recebendo o equipamento que melhor se ajuste à sua utilização.
Ao confiar o encarroçamento do seu veículo a um beneficiador, escolha um que
seja reconhecido pelos órgãos governamentais, para se ter a garantia de que seu
veículo estará em estrita observância às normas de tráfego e de segurança em
serviço (Código Nacional de Trânsito - CNT).
Dê também preferência a um beneficiador que utilize o “Manual de Beneficia-
mento dos Caminhões Volkswagen”, distribuído gratuitamente a todos os encar-
roçadores reconhecidos pela MAN Latin America.
Solicite ao encarroçador, durante a negociação do encarroçamento, que lhe escla-
reça como serão seguidas as diretrizes da MAN Latin America.
A RESPONSABILIDADE PELA GARANTIA DOS EQUIPAMENTOS INSTA-
LADOS PELO ENCARROÇADOR E/OU BENEFICIADOR NO CHASSI DOS
VEÍCULOS VOLKSWAGEN É DO RESPECTIVO ENCARROÇADOR / BENE-
FICIADOR.

10
ÍNDICE

1. INSTRUÇÕES DE Sistema de Autodiagnose de


OPERAÇÃO Bordo (OBD) ...............................1-55
Diagnóstico de falhas ..................1-56
Acesso à cabine ...........................1-02
Condução econômica ...................1-60
Cintos de segurança .....................1-02
Condução segura .........................1-62
Vista do painel .............................1-04
Painel de instrumentos ................1-06
2. TACÓGRAFO
Luzes de aviso e alarme sonoro ...1-07
Apresentação - tacógrafo
Instrumentos ................................1-13
eletrônico diário ...........................2-02
Visor de informações ao
Vista geral ....................................2-03
motorista ......................................1-18
Operação do tacógrafo .................2-04
Sistema de alarme e proteção
Descrição do disco diagrama .......2-09
do motor ......................................1-20
Apresentação - tacógrafo
Piloto automático*........................1-21
eletrônico semanal*......................2-12
Controle de rotação do motor*.....1-22
Vista geral ....................................2-13
Computador de bordo ..................1-23
Operação do tacógrafo .................2-14
Aviso de falha no veículo ............1-27
Descrição do pacote de
Tacógrafo eletrônico ....................1-28
diagramas .....................................2-20
Interruptores ................................1-29
Cinzeiro e acendedor de
cigarros ........................................1-32
3. CAIXA DE MUDANÇAS
Caixa de mudanças ..................... 3-02
Tomada elétrica 12V*............1-32/1-34
Óleo da caixa de mudanças ........ 3-05
Instalação do rádio .......................1-35
Iluminação interna da cabine .......1-36
Aquecimento* e ventilação .........1-37 4. INSTRUÇÕES DE
Chaves .........................................1-40 MANUTENÇÃO
Portas e janelas ............................1-41 Introdução ................................... 4-02
Bancos .........................................1-42 Óleo do motor ............................. 4-04
Apoio para cabeça .......................1-44 Fluido da embreagem .................. 4-08
Alça de apoio no teto ...................1-45 Reservatório de água do
Cabide ..........................................1-45 limpador de para-brisa ................ 4-10
Basculamento da cabine ..............1-46 Sistema de combustível ............... 4-10
Espelhos retrovisores ...................1-49 Filtro de ar ................................... 4-16
Equipamentos obrigatórios ..........1-49 Líquido de arrefecimento ............ 4-19
Partida do motor ..........................1-50 Correia do motor ......................... 4-22
Amaciamento do motor ...............1-52 Árvore de transmissão ................. 4-22
Freio de estacionamento ..............1-53 Eixo dianteiro .............................. 4-23
11
ÍNDICE

Diferencial ................................... 4-23 7. IDENTIFICAÇÃO DO


Direção hidráulica ....................... 4-25 VEÍCULO
Sistema de freios ......................... 4-26 Gravações do número do chassi ...7-02
Cabine ......................................... 4-30 Plaqueta de identificação
do veículo .................................... 7-04
5. FAÇA VOCÊ MESMO Plaqueta do ano de fabricação ..... 7-05
Conservação de veículos inativos e Número de identificação
cuidados com o combustível ....... 5-02 do veículo (VIN) ......................... 7-06
Aparência do veículo .................. 5-04 Identificação dos agregados ........ 7-07
Tratamento anticorrosivo ............ 5-06
Bateria ......................................... 5-06 8. ESPECIFICAÇÕES
Desaplicação mecânica TÉCNICAS
do freio de estacionamento ........ 5-10 VW 17-190 .................................8-02
Reboque de veículo ..................... 5-11
Pressão dos pneus ....................... 5-12 9. ÍNDICE ALFABETICO
Rodízio dos pneus ....................... 5-15
Descarte de pneus ....................... 5-15
Substituição das rodas ................. 5-16
Roda sobressalente ...................... 5-17
Palhetas do limpador
de para-brisa ............................... 5-19

6. SISTEMA ELÉTRICO
Fusíveis e relés ............................ 6-02
Tabela de fusíveis ....................... 6-04
Tabela de relés ............................ 6-06
Troca de lâmpadas ...................... 6-08
Ajuste dos faróis (em caso de
substituição) ................................ 6-13
Ligações adicionais ..................... 6-13
Módulo eletrônico de
controle (ECM) ........................... 6-14

12
ABREVIATURAS

Abreviatura Significado
ABS (Anti Blocking System) Sistema Antibloqueio das Rodas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANP Agência Nacional do Petróleo
API American Petroleun Institute
ARLA 32 Agente Redutor Líquido Automotivo com 32% de ureia
BIODIESEL B5 Diesel com acréscimo de 5% de biodiesel
CMT Capacidade Máxima de Tração
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
Electronically Controlled Air Suspension (Suspensão a Ar
ECAS
Controlada Eletronicamente)
Electronic Control Module (Módulo Eletrônico de Controle do
ECM
Motor)
Engine Gas Recirculation (Sistema de Recirculação do Gás de
EGR
Escape)
ESP Programa Eletrônico de Estabilidade
EVB Engine Valve Brake (Freio Motor no Cabeçote)
FMI Failure Mode Identification (Tipo de Falha Eletrônica)
Forest Stewardship Council (Papel para Impressão Oriundo de
FSC
Manejo Ambientalmente Adequado)
LED Light Emitting Diode (Díodo Emissor de Luz)
LIM Lâmpada Indicadora de Mau Funcionamento (Sistema OBD)
LSV Load Sensing Valve (Válvula Sensível a Carga)
LU Logical Unit (Módulo Eletrônico de Controle da Cabine)
M3277 Norma MAN para Óleo de Motor (Semissintético)
MTCO Tacógrafo Modular
NOx Oxidos de Nitrogênio
OBD On Board Diagnose (Sistema de Autodiagnose de Bordo)
PBT Peso Bruto Total
PBTC Peso Bruto Total Combinado
PROCONVE Programa de Controle do Ar Por Veículos Automotores
PROCONVE P7 Fase 7 do Proconve, Equivalente ao Programa Europeu Euro V
PT Material Particulado (Emitido pelos Gases de Escape)

13
ABREVIATURAS

Abreviatura Significado
PTO Power Take Off (Tomada de Força)
RPM Rotações Por Minuto
Society Of Automotive Engineers (Associação dos Engenheiros
SAE
Automotivos)
Selective Catalytic Reduction (Sistema de Redução Catalítica
SCR
Seletiva)
Suspect Parameter Number (Código de Suspeita da Localização da
SPN
Falha)
SVE Solicitação de Veículo Especial
Transmission Control Unit (Módulo de Controle da Caixa de
TCU
Mudanças)
V Volts
VCO-950 Ferramenta de Diagnósticos Eletrônicos
Vehicle Identification Number (Número de Identificação do
VIN
Veículo)
W Watts

14
INSTRUÇÕES DE
OPERAÇÃO 1
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Acesso à cabine Cintos de segurança

ATENÇÃO
O cinto de segurança tem provado
ser o mais simples e seguro meio
de reduzir a intensidade de danos
físicos e até fatais em acidentes com
veículos. Por isso, para sua segu-
rança, bem como a dos passageiros,
utilize o cinto de segurança ade-
quadamente, quando o veículo es-
O acesso à cabine é facilitado com a tiver em movimento. Para garantir
utilização das alças existentes na late- o máximo de proteção, os cintos de
ral do painel, na coluna da porta e no segurança devem ser corretamente
assoalho do veículo. As recomenda- colocados. Caso contrário, podem
ções a seguir foram feitas visando sua causar sérios ferimentos em caso de
segurança pessoal. Para entrar ou sair acidente. Portanto, leia e observe as
da cabine, faça-o sempre de frente para instruções a seguir:
a cabine. • Não utilize um mesmo cinto
para mais de uma pessoa.
• Para a máxima eficiência, use
o cinto de segurança baixo e
ajustado na região pélvica.
• Os cintos não devem ser usados
dobrados ou enrolados.
• Não use os cintos dentro ou sob
o vestuário, nem sobre objetos
rígidos ou quebráveis, como
óculos, canetas, chaves, etc., os
quais podem causar ferimentos.
Acesso à cabine • Roupas grossas e volumosas po-
Se você estiver do lado esquerdo do dem interferir no correto posi-
veículo, inicie o movimento com o pé cionamento dos cintos e reduzir
esquerdo no 1º degrau. a eficiência global do sistema.
Se você estiver do lado direito do • Mantenha as fivelas livres de
veículo, inicie o movimento com o pé qualquer obstrução que possa
direito no 1º degrau. impedir o travamento seguro.

1-02
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Painel de instrumentos

1 2 3 4 5 ATENÇÃO
• Substitua os cintos que foram
submetidos a um excessivo
esforço de estiramento em
um acidente.
• Não permita que os cintos
se danifiquem por perma-
necerem prensados na porta
ou por contato com objetos
Cinto retrátil de três pontos
enferrujados ou afiados.
• Caso os cintos apresentem O cinto de segurança de três pontos é
danos nos tecidos, olhais de do tipo retrátil, que se recolhe auto-
fixação ou fivelas, devem ser maticamente quando não utilizado.
substituídos. • Puxe o cinto de segurança, por
• Não modifique ou desmonte cima do ombro, num movimento
9 8 7 6
os cintos do veículo. lento e uniforme.
• Não descore ou tinja o tecido • Introduza a fivela no fecho e
1- Tacômetro (conta-giros) pressione-a até ouvir o “clique”
dos cintos de segurança.
2- Indicador da temperatura do líquido de arrefecimento de travamento.
3- Visor de informações ao motorista
4- Indicador do nível de combustível
5- Velocímetro
6- Indicador de pressão do ar dos freios
7- Botão que “zera” o hodômetro parcial
8- Hodômetro
9- Indicador da pressão do óleo do motor

Cintos subabdominais
(passageiro que viaja no centro) Retorno do cinto
Para ajustar o comprimento, pressione Para soltar o cinto, aperte o botão
a fivela (1) e desloque o passante vermelho do fecho e reconduza a
(2). Introduza a fivela no fecho e lingueta com a mão até o seu lugar
pressione-a até ouvir o “clique” de para que o enrolador automático
travamento. Para soltar os cintos, recolha o cinto mais facilmente.
pressione o botão (3).
1-06 1-03
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Vista do painel

1. Difusores de ar
2. Interruptor das luzes
3. Alavanca de comando da luz de direção (setas) e farol alto
4. Painel de instrumentos
1 2 3 4 5 6 7 8 1 9 10 11 1 5. Alavanca de comando do limpador e lavador do para-brisa
6. Ventilação esquerda do para-brisa
7. Conjunto de interruptores
8. Porta-copos
0
1 /2

1
9. Porta luvas com chave
10
15 20
25 30
40
50 60 70
80
90
Menu 10. Ventilação direita do para-brisa
30
20
10
100
110
120
11. Reservatório de fluido da embreagem (com acesso pelo porta luvas)
8

12. Acesso à caixa de fusíveis e relés


125
10
12

13. Porta-mapas
14. Tacógrafo eletrônico (de gaveta)
M

15. Previsão para instalação do rádio


16. Controles de ventilação interna, aquecimento e ar condicionado
0
1 2
3
17. Cinzeiro com acendedor de cigarros e tomada para ligação de equipamentos
elétricos de 12 volts
18. Alavanca do freio de estacionamento
19. Interruptor de partida
20. Interruptor da buzina

20 19 18 17 16 15 14 13 12

93124-01

1-04 1-05
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Vista do painel

1. Difusores de ar
2. Interruptor das luzes
3. Alavanca de comando da luz de direção (setas) e farol alto
4. Painel de instrumentos
1 2 3 4 5 6 7 8 1 9 10 11 1 5. Alavanca de comando do limpador e lavador do para-brisa
6. Ventilação esquerda do para-brisa
7. Conjunto de interruptores
8. Porta-copos
0
1 /2

1
9. Porta luvas com chave
10
15 20
25 30
40
50 60 70
80
90
Menu 10. Ventilação direita do para-brisa
30
20
10
100
110
120
11. Reservatório de fluido da embreagem (com acesso pelo porta luvas)
8

12. Acesso à caixa de fusíveis e relés


125
10
12

13. Porta-mapas
14. Tacógrafo eletrônico (de gaveta)
M

15. Previsão para instalação do rádio


16. Controles de ventilação interna, aquecimento e ar condicionado
0
1 2
3
17. Cinzeiro com acendedor de cigarros e tomada para ligação de equipamentos
elétricos de 12 volts
18. Alavanca do freio de estacionamento
19. Interruptor de partida
20. Interruptor da buzina

20 19 18 17 16 15 14 13 12

93124-01

1-04 1-05
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Painel de instrumentos

1 2 3 4 5 ATENÇÃO
• Substitua os cintos que foram
submetidos a um excessivo
esforço de estiramento em
um acidente.
• Não permita que os cintos
se danifiquem por perma-
necerem prensados na porta
ou por contato com objetos
Cinto retrátil de três pontos
enferrujados ou afiados.
• Caso os cintos apresentem O cinto de segurança de três pontos é
danos nos tecidos, olhais de do tipo retrátil, que se recolhe auto-
fixação ou fivelas, devem ser maticamente quando não utilizado.
substituídos. • Puxe o cinto de segurança, por
• Não modifique ou desmonte cima do ombro, num movimento
9 8 7 6
os cintos do veículo. lento e uniforme.
• Não descore ou tinja o tecido • Introduza a fivela no fecho e
1- Tacômetro (conta-giros) pressione-a até ouvir o “clique”
dos cintos de segurança.
2- Indicador da temperatura do líquido de arrefecimento de travamento.
3- Visor de informações ao motorista
4- Indicador do nível de combustível
5- Velocímetro
6- Indicador de pressão do ar dos freios
7- Botão que “zera” o hodômetro parcial
8- Hodômetro
9- Indicador da pressão do óleo do motor

Cintos subabdominais
(passageiro que viaja no centro) Retorno do cinto
Para ajustar o comprimento, pressione Para soltar o cinto, aperte o botão
a fivela (1) e desloque o passante vermelho do fecho e reconduza a
(2). Introduza a fivela no fecho e lingueta com a mão até o seu lugar
pressione-a até ouvir o “clique” de para que o enrolador automático
travamento. Para soltar os cintos, recolha o cinto mais facilmente.
pressione o botão (3).
1-06 1-03
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luzes de aviso e alarme sonoro

Luzes de aviso no painel de Alarme sonoro


instrumentos O alarme sonoro, em conjunto com
• LUZES DE AVISO VERME- os instrumentos do painel, a tela do
LHAS INDICAM ADVERTÊN- computador de bordo e as luzes de
CIA IMPORTANTE PARA O aviso formam um sistema de alarme
MOTORISTA OU UMA FALHA múltiplo. Alguma eventual anormali-
GRAVE NO VEÍCULO. dade em um dos sistemas indicados a
• O VEÍCULO NÃO DEVE SER seguir pode ser identificada pelo alar-
POSTO EM MOVIMENTO COM me sonoro e confirmada através dos
NENHUMA DESTAS LUZES DE instrumentos e das luzes de aviso.
AVISO ACESA. O alarme soa nas seguintes condi-
• CASO ALGUMA LUZ SE ACEN- ções:
DA COM O VEÍCULO EM MO- • BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO
VIMENTO, PARE ASSIM QUE DO MOTOR;
AS CONDIÇÕES DE TRÂNSITO
• SUPERAQUECIMENTO DO
OFERECEREM SEGURANÇA E
MOTOR;
PROCURE CORRIGIR O PRO-
BLEMA. • PRESSÃO BAIXA NO SISTEMA
DE FREIO;
• LUZES AMARELAS INDICAM
QUE ALGUM DISPOSITIVO • CABINE DESTRAVADA;
AUXILIAR FOI ACIONADO OU • NÍVEL BAIXO DO LÍQUIDO DE
QUE ALGUMA FALHA LEVE ARREFECIMENTO;
ESTÁ OCORRENDO. EM CASO • FAROL LIGADO EM CONDI-
DE FALHA LEVE, NÃO É NE- ÇÃO DESNECESSÁRIA (SE A
CESSÁRIO PARAR O VEÍCULO CHAVE DE PARTIDA ESTIVER
IMEDIATAMENTE, MAS O VE- FORA DO CONTATO);
ÍCULO DEVE SER LEVADO A • ROTAÇÃO EXCESSIVA DO
UM CONCESSIONÁRIO MAN MOTOR (COM O FREIO MO-
LATIN AMERICA NA PRIMEI- TOR ACIONADO);
RA OPORTUNIDADE.
• FALHAS DO SISTEMA.
• LUZES VERDES/AZUIS INDI-
CAM QUE UMA FUNÇÃO FOI
LIGADA.

1-07
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

A buzina soa como alarme nas se-


guintes condições:
• CABINE BASCULADA E POR-
TA TOTALMENTE ABERTA (para
cancelar temporariamente essa con-
dição, basta pressionar a buzina).

ATENÇÃO
Se o alarme soar e/ou alguma das
luzes de emergência se acender com
o veículo em movimento, dirija-se
cuidadosamente para um local se-
guro, fora da estrada. Ligue as luzes
de emergência e use o triângulo de
segurança a uma distância segura
para alertar os demais motoristas.

1-08
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

1/2
19
0 1

4 20
15 20 50 60 70 21
3 40 80
10 25 30 90
2 20 100 22
5 30
10 110 23
1 1rpm
x1
100
0 km/h 120
0 35 6
35 4 8
2 10
125
24
km
0 12
25

29 28 27 26

92950-01

Funções das luzes de aviso

Nº Item Indicação Observação


Freio de estacionamento Indica que o freio de estacionamento está
1
acionado aplicado.
Baixo nível de líquido no Acende-se ao girar a chave de partida para
2
sistema de arrefecimento a posição “LIGADA”.
Indica que o botão de acionamento foi
pressionado. O sistema, embora
3 Piloto automático / PTO
habilitado, está inativo, aguardando a
programação de velocidade/rotação.
Falha no rastreador
4 Não utilizado para esse modelo.
(antifurto)

5 Veículo bloqueado Não utilizado para esse modelo.

Falha no ventilador do
6 Não utilizado para esse modelo.
radiador

1-09
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Indica que a marcha selecionada está na
7 Reduzida posição “baixa”.
Veja capítulo “Caixa de Mudanças”.
Caixa baixa da caixa de
8 Não utilizado para esse modelo.
mudanças

9 Luz de direção esquerda

Indica que uma falha leve está ocorrendo.


Não é necessário parar o veículo. Na
primeira oportunidade, dirija-se a um
10 Falha leve
Concessionário MAN Latin America. No
visor, aparecerá o ícone ao qual a falha
está associada.
Indicador do pisca-pisca do
11
reboque

12 Farol alto acionado

Acende-se durante a partida do motor,


apagando-se após o motor entrar em
13 Falta de carga na bateria
funcionamento (se o alternador estiver
funcionando perfeitamente).

14 Luz de direção direita

Falha na suspensão
15 Não utilizado para esse modelo.
pneumática

16 Veículo fora de nível Não utilizado para esse modelo.

Sistema de ajoelhamento
17 Não utilizado para esse modelo.
acionado

18 ECAS Não utilizado para esse modelo.

Filtro de combustível Indica que o filtro de combustível deve


19
obstruído ser substituído.

1-10
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Indica que o filtro separador de água
Presença de água no deve ser drenado.Teste: acende-se ao
20
combustível girar a chave de ignição para a posição
“LIGADA”.
Indica que o filtro de ar deve ser
substituído. Teste: acende-se ao girar
21 Filtro de ar obstruído
a chave de partida para a posição
“LIGADA”.
Acionamento do suspensor
22 Não utilizado para esse modelo.
pneumático do 3° eixo
Acende-se, caso a cabine esteja
destravada, e permanece acesa, enquanto
23 Cabine destravada
o problema não for corrigido. O alarme
dispara.
Freio motor acionado com
24 Não utilizado para esse modelo.
potência de 100%
Indica que o freio motor está acionado (a
25 Freio motor
tecla no painel está na posição ligado).
LIM (Lâmpada indicadora Indica falha no sistema de controle de
de mau funcionamento do emissão de poluentes.
26
sistema OBD Autodiagnose IMPORTANTE: Procure imediatamente
de Bordo) um Concessionário MAN Latin America.
Indica quando a embreagem é exposta
a condições de desgaste prematuro (ex:
quando o motorista “descansa” o pé
sobre o pedal por mais de 20 segundos
Função de proteção da com velocidade superior a 10 km/h ou se
27
embreagem (1) o veículo atingir 40 km/h sem que seja
detectado o acionamento da embreagem
- ponto morto) Teste: acende-se ao
girar a chave de partida para a posição
“LIGADA”.
Esta função pode ser desabilitada através do uso da ferramenta “VCO”. Procure seu
(1)

Concessionário MAN Latin America para efetuar esta alteração.

1-11
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Acende-se em caso de divergência no total
de quilômetros gravados entre a unidade
28 Erro do tacógrafo
lógica e o tacógrafo ou falha no tacógrafo
(Ex.: Falta de disco).
Aviso do cinto de
29 Coloque o cinto de segurança.
segurança (opcional)
Indica que o nível de combustível está
- Baixo nível de combustível
baixo, abasteça o veículo.
Acende-se, caso a pressão do ar caia
Baixa pressão do ar no abaixo de 5,1 bar.
-
sistema de freio Teste: acende-se ao girar a chave de
partida para a posição “LIGADA”.
Teste: acende-se durante a partida do
Baixa pressão do óleo do
- motor, apagando-se após o motor entrar
motor
em funcionamento.
Superaquecimento do Teste: acende-se ao girar a chave de
-
motor partida para a posição “LIGADA”.

1-12
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instrumentos

50 60 70
40 80
30 90 6
20 100
4 8
10 110 2 10
0 km/h 6 120
0 12
4 8 125
2 10
0 12

92474-01 92475-01

Velocímetro Medidor de pressão do ar


O visor do velocímetro exibe a veloci- (manômetro)
dade do veículo e o medidor de pressão
do ar do sistema. ATENÇÃO
Um vazamento nos circuitos de ar
do sistema de freios, coloca em ris-
co a segurança de condução do veí-
culo. Se a pressão pneumática do
circuito for insuficiente, o veículo
permanecerá freado. Não coloque
o veículo em movimento até que a
pressão de trabalho do sistema de
freios seja alcançada, pois poderá
causar danos ao sistema de freios
e, posteriormente, comprometer a
frenagem.
O indicador de pressão indica constan-
temente a pressão existente nos circui-
tos de ar do sistema de freios.
O sistema de freios é de circuito duplo
e independente, com um circuito para
as rodas dianteiras e outro para as ro-
das traseiras.

1-13
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

30
6
4 8
35 2 10

km 0 12
1
92729-01 92771-01

Indicador de perda de pressão Luz de advertência de baixa


no sistema pressão de ar no sistema de
Em caso de queda de pressão no siste- freios
ma para um nível abaixo do normal, o A luz de advertência (1) do
alarme dispara, e o display, o mesmo indicador de pressão dos
do hodômetro, indica qual circuito está freios no visor de informa-
apresentando problema, através das ções ao motorista se acenderá, associa-
indicações PRES 1 (para circuito tra- da a um alarme sonoro, para alertá-lo
seiro), PRES 2 (para circuito dianteiro) de que a pressão de ar do sistema de
ou PRES 1:2 (para os dois circuitos). freios está abaixo de 5,1 bar.
Esta indicação mantém-se constante
até que a pressão dos freios suba e ATENÇÃO
atinja 5,5 bar.
Com o veículo em movimento, caso
Ajuste do relógio de horas o alarme soe e a luz de aviso no
O ajuste do relógio pode ser feito ape- painel se acenda, é sinal de que a
nas através das funções do tacógrafo. pressão de ar no sistema de freios
é insuficiente. Reduza cuidado-
Consulte o o capítulo 2 deste manual.
samente a velocidade e estacione
o veículo a uma distância segura,
fora da estrada. Desligue o motor,
ligue as luzes de emergência e use o
triângulo de segurança a uma dis-
tância segura, para alertar outros
motoristas.

1-14
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

15 20
10 25

5 30
1rpm
x1
100
0
35
1
92951-01 92477-01

Tacômetro (conta-giros) Indicador da pressão de óleo


do motor
Não opere o motor em aceleração ple-
na, abaixo da rotação de torque máximo, Em condições normais de funciona-
por mais de 30 segundos (consulte o mento do motor, o ponteiro deve ficar
capítulo “Especificações Técnicas”). acima da faixa vermelha. Oscilações do
Caso contrário, operar o motor nestas ponteiro acima dessa faixa são normais.
condições poderá causar sérios danos, Caso o ponteiro caia, entrando na faixa
reduzindo sua vida útil, além de ser vermelha, a luz de advertência (1) do
considerado abuso do motorista. painel se acenderá e o alarme dispa-
O tacômetro (conta-giros) indica o nú- rará. Pare o veículo imediatamente
mero de rotações por minuto (rpm) do e verifique o nível de óleo. Caso ne-
motor. Utilize esse instrumento como cessário, procure um Concessionário
orientação nas mudanças de marcha. MAN Latin America.
A faixa verde do tacômetro indica que
o motor está funcionando em rotação
normal de operação. A faixa amarela
indica rotações de maior eficiência do
freio motor. A faixa vermelha indica
que o motor está em rotação excessiva,
sujeito a danos.
O engrenamento de uma mar-
cha superior ajuda a economizar
combustível e a reduzir os ruídos de
funcionamento.

1-15
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

30
1

35
km 1

92730-01 92478-01

Hodômetro Indicador de temperatura


O visor do hodômetro mostra a quilo- Indica a temperatura da água do siste-
metragem parcial e a quilometragem ma de arrefecimento do motor. Quan-
total. do o ponteiro atinge a faixa vermelha,
Para zerar a quilometragem parcial, a luz de advertência (1) se acende e o
pressione o botão (1) por 2 (dois) se- alarme sonoro é acionado.
gundos.
ATENÇÃO
• Com o motor quente, não re-
mova a tampa do reservatório.
• Vapor e fluido muito quentes,
sob pressão, podem escapar e
causar acidentes pessoais.
• Aguarde até que o ponteiro in-
dicador de temperatura fique
na indicação de temperatura
mínima (conforme ilustração).
• Cubra a tampa com um pano
grosso, para proteger-se contra
o vapor ou líquido quente.
• Gire a tampa lentamente.

1-16
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Superaquecimento do motor
Causas prováveis de um superaqueci-
mento: 1/2
• Nível do líquido de arrefecimento
abaixo do normal;
0 1
• Obstrução das aletas do radiador
por acúmulo de barro, folhas, inse- 1
tos, amassados, etc.;
92479-01
• Válvulas termostáticas com fun-
cionamento irregular ou acopla-
Indicador do nível de
mento do sistema eletromagnético
combustível
da hélice do radiador com baixa
eficiência. Nota:
• Óleo do motor abaixo do nível Evite o esgotamento total do com-
normal. bustível no reservatório, pois, se isso
Se o sistema de alarme indicar uma ocorrer, entrará ar na tubulação de
condição de superaquecimento, ou hou- combustível, sendo necessário exe-
ver qualquer razão para suspeitar que cutar a sangria do sistema.
o motor esteja superaquecendo, pare A quantidade de combustível na reser-
o veículo em local seguro, desligue o va é indicada pela faixa vermelha e a
motor e procure a causa do superaque- luz de advertência (1) se acende.
cimento. Se necessário, consulte um É recomendável completar o tanque de
Concessionário MAN Latin America. combustível ao final do dia para evi-
Nota: tar que, com a queda da temperatura
Em caso de pane elétrica, a hélice durante a noite, haja condensação da
pode ser travada à polia do motor, umidade do ar e formação de água em
através de parafusos de fixação exis- excesso no tanque.
tentes na própria embreagem eletro-
magnética. Veja detalhes no capítulo
“Instruções de Manutenção”.

1-17
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Visor de informações ao motorista

1/2

0 1

15 20 50 60 70
40 80
10 25 30 90
20 100
5 30
10 110
1rpm
x1
0
100
0 km/h 120
35
35 4
6
8 125
2 10
km
0 12

92952-01

O visor (1) no centro do painel tem duas funções:


a) Indicar os símbolos representativos de funções que estão sendo utilizadas no
veículo e de anormalidades que possam estar ocorrendo (veja abaixo);
b) Indicar as funções do computador de bordo.
Ao ligar a chave de partida, aparecem no visor a data e a hora e logo em seguida,
as funções disponíveis no veículo. A qualquer momento, caso aconteça alguma das
indicações abaixo, a luz de aviso correspondente aparece no visor, sobrepondo-se a
qualquer informação do computador de bordo que esteja sendo exibida.
Luzes de aviso do visor
Símbolo Indicação Observação
Indicador de falha grave.
Caso se acenda com o veículo em
Pare
movimento, PARE o veículo assim que
as condições de trânsito forem seguras.
Dê a partida no motor após esta luz se
Aguarde para dar partida
apagar.

1-18
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Símbolo Indicação Observação


Freio ABS Não utilizado para esse modelo.

Freio ABS do reboque Não utilizado para esse modelo.

Falha na transmissão Não utilizado para esse modelo.

Temperatura do óleo da
Não utilizado para esse modelo.
transmissão

Controle de basculamento Não utilizado para esse modelo.

Indicações de marcha Indica a marcha que está engatada.


Manut.
Acende-se ao atingir o período
Manutenção
programado para manutenção.

Acende-se caso o motor apresente


Falha no motor
falha.

Retardador Não utilizado para esse modelo.

Bloqueio do diferencial Não utilizado para esse modelo.

Indica que a tomada de força está


Tomada de força
ativada (PTO).

Bloqueio entre-eixos Não utilizado para esse modelo.

1-19
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de alarme e proteção do motor

1 1/2 A lâmpada (3) do sistema de auto-


3 diagnose de bordo (OBD) acende-se
0 1
quando ocorre uma falha do sistema de
Motor
controle de emissões e/ou o nível de
50 60 70 NOx emitido pelo escapamento está
40 8
30 fora do especificado.
20
Nas falhas listadas a seguir, se o veícu-
PARE 102 lo continuar em movimento, haverá o
0 km/h 6 despotenciamento do motor, ou seja, o
92988-01
4 8
2 10
motor irá perder potência:
Sistema de autoproteção do • Superaquecimento do motor;
motor • Baixo nível do líquido de arrefeci-
O motor eletrônico informa, por meio mento;
das luzes de aviso no painel, possíveis • Baixa pressão do óleo lubrificante;
falhas em seus componentes ou sistemas. • Todas as falhas relacionadas ao
O triângulo (1) amarelo acende-se sistema de controle de emissões
quando uma falha moderada ocorre (OBD), com nível de NOx superior
no veículo, acompanhado do ícone ao a 7,0 g/kwh;
qual a falha está associada.
Nota:
Nesse caso, não é necessário parar o
Algumas falhas são vistas somente
veículo. Na primeira oportunidade, diri-
quando o motor está ligado e/ou
ja-se a um Concessionário MAN Latin
quando o veículo está em movimen-
America para verificar o problema.
to. Nesses casos, a luz no painel se
A palavra PARE (2) indica que uma acenderá com o veículo em movi-
falha grave está ocorrendo. Pare o mento. Leve o veículo a um Conces-
veículo imediatamente, assim que as sionário MAN Latin America para
condições de trânsito sejam seguras. identificar a falha com equipamento
No visor, aparecerá o ícone ao qual a de diagnóstico.
falha está associada e o alarme soará.

1-20
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Piloto automático*

para aumentar a velocidade, ou


1 2 com a seta para baixo (3), para
diminuir.
MENU Caso a velocidade programada ante-
riormente tenha sido alterada:
• Com um toque no botão (2), o
sistema do piloto automático
reconduz o veículo à velocidade
anteriormente programada.
3
92686-01
ATENÇÃO
Funcionamento O PILOTO AUTOMÁTICO não
Através deste dispositivo, pode-se deve ser utilizado quando o trânsito
manter a velocidade constante, supe- for intenso ou quando as condições
rior a 48 km/h, enquanto as condições do piso forem desfavoráveis (pistas
de rodagem e segurança permitirem. escorregadias, encharcadas ou cas-
Habilitar calhos) com risco de perda de con-
Para habilitar o piloto automático, trole do veículo. Em condições de
pressione a tecla (1). A luz de aviso aclive ou declive acentuado, poderá
no painel se acenderá. Nessa condição ser necessária a intervenção do mo-
o sistema estará habilitado, porém torista para manter a velocidade
inativo, aguardando a programação de programada.
velocidade. O comando do piloto automático
Programar será desativado se o pedal do freio
ou o pedal da embreagem forem
Acelere normalmente até atingir a ve- pressionados. Porém os dados per-
locidade que pretende manter, superior manecerão na memória.
a 48 km/h. Pressione uma vez a tecla • Use o piloto automático somen-
(3) do conjunto de interruptores do te em estradas retas, quando
painel. O veículo manterá a velocidade as condições de trânsito forem
programada. favoráveis e permitirem que
Nota: Somente na primeira ativação, uma velocidade constante seja
também pode ser utilizado o botão mantida.
(2) Resume. • Nunca se distraia ou perca a
Desabilitar atenção quando o piloto auto-
Pressione a tecla (1). A luz de aviso mático estiver ativado.
no painel se apagará. • Em um declive acentuado, a
Para alterar a velocidade programada: tendência é o veículo aumentar
a velocidade.
• Pressione e mantenha pressionado
o botão com a seta para cima (2),
1-21
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Controle de rotação do motor*

• Pressione a tecla (1) para


1 2 selecionar o controle de
rotação (o sistema estará
MENU
em espera e uma luz de
aviso acende-se no painel);
Seleção dos valores pré-programa-
dos de rotação:
Ao pressionar e liberar a tecla (2), a ro-
3 tação de 1500 rpm1) será selecionada.
92686-01
Ao pressionar e liberar a tecla (3), a
Esta característica do motor eletrôni- rotação de 850 rpm1) será selecionada.
co permite regular e manter constante Ao pressionar e liberar as teclas (2)
a rotação para trabalhar, por exemplo, e (3) simultaneamente, a rotação de
com tomada de força. 1100 rpm1) será selecionada.
A tecla (1) seleciona o controle de ro-
tação, mantendo-o em espera (uma luz Incremento e decremento da rota-
de aviso acende-se no painel). ção:
A tecla (2) aumenta a rotação. Pressione a tecla (2) para incrementar
A tecla (3) diminui a rotação. a rotação, limitado ao valor máximo de
1900 rpm1).
Nota
A rotação só começará a ser altera- Pressione a tecla (3) para decrementar
da após o primeiro toque na tecla a rotação, limitado ao valor de marcha
(2) ou (3), estando a tecla (1) ligada. lenta1).
O freio motor deve estar desligado 1)
A alteração dos parâmetros pode
para permitir o aumento da rotação ser feita nos Concessionários MAN
do motor. Latin America.

A utilização do controle de
rotação
A utilização do controle de rotação
descrita a seguir é baseada nos parâ-
metros predefinidos pela fábrica para
este veículo. Os parâmetros podem ser
alterados de acordo com as necessida-
des da aplicação do veículo, tipo de im-
plemento, etc. A alteração dos parâme-
tros pode ser feita nos Concessionários
MAN Latin America.
1-22
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Computador de bordo

0 • Tempo total da viagem;


• Tempo rodado da viagem com
velocidade acima de 6 km/h;
• Tensão da bateria;
5 3 • Quilometragem faltante para a
20 próxima manutenção;
30 • Horímetro;
10
• Funções ativas;
5 93054-010
• Falhas ativas.
As funções do computador de bordo
são mostradas no visor, localizado no 1
centro do painel de instrumentos. O vi-
sor do computador de bordo funciona
quando a chave é acionada. MENU

As informações de data e hora apare-


cem automaticamente quando a chave
é acionada.

92865-01
Alteração de data e hora
O computador de bordo reproduz a Para obter informações no computador
data e a hora do tacógrafo eletrônico. de bordo:
Alterando a data e a hora do tacógrafo, A chave de partida deverá estar ligada.
os dados são alterados automaticamen- – Aperte o botão “Menu” (1) no pai-
te no computador de bordo. nel de instrumentos.
As seguintes informações podem ser – Para navegar pelas diversas telas,
acessadas no visor do computador de aperte novamente o botão “Menu”
bordo: até localizar a informação desejada.
• Data; Veja as informações a seguir:
• Hora;
• Consumo instantâneo de combustível;
• Média de consumo de combustível;
• Consumo de combustível da viagem;
• Velocidade média da viagem;
1-23
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0
0
Informação
Consumo Viagem
Diesel 1
1
37 km/h 40
2,3 l/h 25 1:40 h 2 30
5 2,5 km/l 2 3 1:09 h 20
30 3
24l 20
11:35 10
21.09.10
30 3 0 km/h
11:35
10 35 4
21.09.10

92584-010
km
5 92994-01

Visor de consumo de Visor de informação da viagem


combustível Pressione o botão “Menu”, até que a
No visor, podem ser visualizadas as in- tela “Informação da Viagem” seja vi-
formações do consumo de combustível: sualizada. Nesse visor, podem ser
1) Consumo instantâneo consultados os dados:
2) Média de consumo - do 1 – Velocidade média da últi-
último percurso, depois de ze- ma viagem realizada, depois
rar o hodômetro. de zerar o hodômetro.
3) Consumo de combustí- 2 – Tempo total da viagem
vel - gasto durante o último desde o último “Reset”.
percurso, depois de zerar o
3 – Tempo rodado com veloci-
hodômetro.
dade acima de 6 km/h.
Nota:
Abaixo de 3 km/h, o consumo instan- Indica por quanto tempo o veículo es-
tâneo será indicado em l/h (litros por teve em movimento.
hora).
Reinício dos dados
Os dados de “consumo de combustí-
vel” e “informação de viagem” podem
ser zerados a qualquer momento, man-
tendo o botão “RESET” (4) pressiona-
do por mais de 2 segundos ou zerando
o hodômetro do velocímetro.

1-24
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0 3 – Horímetro
Informação Indica o número de horas
Veículo de funcionamento do motor, desde a
1
28.2 V
montagem do veículo na fábrica, com
5 2 3
o veículo em movimento ou parado. As
1730 km
horas são cumulativas e não podem ser
3200 h 20 zeradas.
30 3
11:35 10
21.09.10

5 92587-010

Visor de informações do
veículo
Com o motor em funcionamento, pres-
sione o botão “Menu” até que a tela “In-
formação do Veículo” seja visualizada.
Nesse visor, podem ser consultados:
1 – Tensão do sistema elétrico
Exibe constantemente a ten-
são que está sendo fornecida pelo al-
ternador. Normalmente, deve estar en-
tre 27 e 29V. Se a tensão exibir valores
fora do indicado, leve o veículo a um
Concessionário MAN Latin America
para verificar o sistema elétrico.
2 – Quilometragem faltante
para a próxima manutenção
Exibe quantos quilômetros faltam para
executar a próxima revisão.
Ao chegar a zero, uma luz de aviso
acende-se no painel. Veja mais deta-
lhes adiante.

1-25
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0 0

Funções
Ativas 1 Manutenção

5 3 5 3
2 20 20
30 30
15:39
19.07.10
10 Press Menu 10

5 92757-040 5 92995-010

Visor de funções ativas Aviso de manutenção


Com o motor em funcionamento, pres- Quando o símbolo acima aparecer no
sione o botão “Menu”, até que a tela de Visor de Informações ao Motorista,
“Funções Ativas” seja visualizada. significa que o veículo atingiu a qui-
Nessa tela, você verá as funções ativas lometragem prevista para executar a
para o veículo no momento, como, por manutenção preventiva e deve ser le-
exemplo, pré-aquecimento do sistema vado a um Concessionário MAN Latin
de admissão de ar do motor (2) (se America.
equipado com esta função). Após a execução da revisão, o sistema
Em todas as telas(1), no canto superior é zerado pelo Concessionário MAN
direito, teremos a informação sobre a Latin America, iniciando uma nova
marcha utilizada (1). contagem regressiva para a próxima
revisão.
N - Veículo na posição Neutro.
R - Veículo em ré. Escolha do intervalo de manutenção
1, 2, 3 ... - Os números indicam a mar- De acordo com o tipo de operação no
cha engatada. Veja capítulo “Caixa de qual o veículo será empregado, ele
Mudanças”. pode ser classificado como: serviço
rodoviário, serviço misto ou serviço
severo.
Cada uma das aplicações tem intervalo
de manutenção com quilometragens
diferentes. Veja o manual “Garantia e
(1) Manutenção”.
A informação de marchas é visualizada em
qualquer uma das telas do computador de bor-
do, não somente na de “Funções Ativas”.
1-26
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Aviso de falha no veículo

O Concessionário MAN Latin America 1/2


1
programa as revisões no computador
0 1
de bordo, de acordo com a operação
na qual o veículo será utilizado. Essa Motor

definição é a mesma que vai constar no 0 5


23040
manual de “Garantia e Manutenção”. 25
Qualquer alteração na programação só 20
30
poderá ser feita em um Concessionário PARE 103
MAN Latin America. 0 km/h
35
92996-01 2
k

A qualquer momento, se ocorrer qual-


quer anormalidade ou falha no veículo,
no visor do computador de bordo irá
aparecer o símbolo relacionado à anor-
malidade.
Essa informação se sobrepõe à informa-
ção que estiver sendo mostrada no visor.
Exemplo de notificação:
2: Falha leve no motor
1+2: Falha moderada no motor
3+2: Falha grave no motor
Nota:
Uma falha sempre será indicada
pelo símbolo do sistema afetado,
podendo ainda vir acompanhado do
símbolo “Pare” ou “Alerta” (delta
âmbar), dependendo de seu nível de
severidade.

1-27
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tacógrafo eletrônico

Falhas do
Veículo

5 3
20
30 12:09
21.09.10 10

5 92594-010

Para validar a falha, com a chave na O tacógrafo está localizado no centro


posição “LIGADA” ou com o motor do painel.
em funcionamento, pressione o botão
Em um disco próprio, o tacógrafo re-
“Menu”, até que a tela de “Falhas do
gistra, entre outras coisas, a velocidade
veículo” seja visualizada.
do veículo.
A tela inicial é trocada pela tela “Falhas
Utilize somente discos de tacógrafo
do veículo”, permitindo a visualização
recomendados para esse aparelho, a
de quais módulos eletrônicos do veícu-
fim de não danificá-lo.
lo estão com falhas ativas.
Consulte o capítulo de Instruções do
Podem aparecer um ou mais módulos
Tacógrafo para mais informações.
no visor.
Para mais informações consulte o li- Notas:
vreto “Código de Falhas”. • O tacógrafo possui lacres em 3
pontos distintos do veículo. A
adulteração dos lacres, além de
ilegal, levará à perda da garantia.
• A aferição do tacógrafo eletrô-
nico deve ser feita somente em
postos autorizados. Consulte o
seu Concessionário MAN Latin
America.
• Verifique se o tacógrafo do seu
veículo é do tipo semanal ou
diário e consulte o respectivo
capítulo.

1-28
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Interruptores

MENU

92687-01

Interruptor das luzes de Interruptor das luzes (1)


emergência Desligado;
Lanternas ligadas;
ATENÇÃO
Faróis baixos ligados;
Sempre estacione o veículo a uma Os faróis só se acendem com a chave
distância segura, fora da estrada, de partida na posição “LIGADA”.
quando parar para reparos. Não
estacione ou opere o veículo em Nota:
área onde o sistema de escapamen- Se, ao estacionar o veículo, os faróis
to, aquecido, entre em contato com forem deixados ligados, o alarme
grama seca, mato, combustível disparará ao se abrir a porta (com a
derramado ou qualquer outro ma- chave de partida fora do contato).
terial que possa causar incêndio.
Reostato da iluminação do
Em caso de impossibilidade de se pros- painel de instrumentos (2)
seguir trafegando com o veículo, pare-o
Controla a intensidade da iluminação
em lugar seguro e ligue as luzes de emer-
do painel de instrumentos. Girando o
gência. Utilize também o triângulo de
botão para a direita, aumenta a intensi-
segurança a uma distância que garanta
dade e, para a esquerda, diminui.
a sinalização aos outros motoristas.
Se o botão estiver para dentro, pressione-o
uma vez para que saia e facilite o manuseio.
Nota:
O botão do reostato gira sem esfor-
ço. Não o force além do seu limite,
pois poderá danificá-lo.
1-29
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Importante:
A melhor utilização do freio motor se
dá na rotação compreendida na faixa
MENU amarela do tacômetro (conta-giros).
Se o freio motor estiver acionado e
a rotação do motor entrar na faixa
vermelha, o alarme soa e a lâmpada
de indicação do freio motor oscila
indicando que o motor está entran-
92690-01 do em regime de sobregiro. Caso
ocorra excesso de rotação com o
Freio motor freio motor acionado, a lâmpada de
O freio motor aumenta o poder de aviso de falha também se acenderá
frenagem do veículo, reduzindo o des- (triângulo amarelo acima do “visor
gaste das guarnições (lonas) do freio. de informação ao motorista”). Nes-
Para atuar o freio motor, acione o inter- se momento automaticamente será
ruptor (1) no painel. Nessa condição, gravado um código de falha por
sempre que os pedais do acelerador e excesso de rotação na memória do
da embreagem estiverem livres, o freio módulo eletrônico.
motor atuará automaticamente.
Quando o interruptor for acio-
nado, uma luz indicadora no
painel de instrumentos permanecerá
acesa.

1-30
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alavanca de comando das Limpador e lavador do


luzes direcionais e farol alto para-brisa
Seta à direita: alavanca para cima (1). A chave de partida deverá estar na po-
Seta à esquerda: alavanca para baixo (2). sição “LIGADA”.
As luzes de direção só funcionam com 0 – Desligado
o interruptor de partida na posição 1 – Temporizador
“LIGADA”. O intervalo normal entre as varridas do
Farol alto limpador do para-brisa é de, aproxima-
damente, 6 segundos. Para alterar esse
• Gire a chave de partida para a posi- intervalo, ligue o limpador, desligue-o
ção “LIGADA”. e ligue-o novamente. O novo intervalo
• Gire o interruptor das luzes para a será igual ao tempo em que o limpador
posição de faróis ligados. ficou desligado. Esse intervalo pode
• Puxe a alavanca em direção ao variar entre 1 e 30 segundos, aproxi-
volante (3). madamente.
Com o farol baixo ligado, a luz de avi- 2 – Velocidade baixa
so se acenderá no painel. 3 – Velocidade alta
Mudança de facho do farol Para esguichar água no para-brisa,
pressione a alavanca em direção ao
Pressionando a alavanca em direção ao volante.
volante, muda-se o facho de baixo para
alto e vice-versa.

1-31
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cinzeiro e acendedor de cigarros/Tomada elétrica 12V*

Cinzeiro Acendedor de cigarros


Para usá-lo, pressione levemente a Para usá-lo, pressione o botão total-
tampa para dentro para que se abra mente. Após alguns segundos, o acen-
automaticamente. dedor retornará pronto para ser usado.
Após o uso, empurre-o para cima, até Após o uso, coloque-o de volta no alo-
travá-lo. jamento, sem pressioná-lo.

Para limpeza, remova a bandeja do


alojamento.

1-32
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tomada elétrica 12V*


Removendo-se o acendedor, pode-se
conectar um aparelho elétrico de 12V
na tomada do acendedor, até o limite
de 84W.
Nota:
Verifique se o tamanho do conector
do aparelho é compatível com o
acendedor de cigarros. Do contrá-
rio, poderá danificar o acendedor de
cigarros.
Para um melhor uso da tomada de for-
ça, sem prejudicar a partida do motor,
a bateria do veículo deve estar em boas
condições.
A partida do motor exige que a bateria
tenha uma boa reserva de energia. Por
isso, ao ligar equipamentos elétricos
na tomada, deve-se observar a potência
que consomem e o tempo que perma-
necem ligados, principalmente quando
o veículo estiver parado (o alternador
não está carregando a bateria).

1-33
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tomadas elétricas 12V *

O veículo está equipado com duas toma- Tempo máximo de permanência


das do tipo acendedor de cigarros para dos equipamentos ligados, sem
ligar qualquer equipamento elétrico que afetar a partida do motor
funcione em 12V. As tomadas estão
Considerando: bateria em boas
localizadas no painel traseiro da cabine,
condições de uso, motor do veículo
entre os bancos.
desligado e consumo dos diversos equi-
pamentos ligados ao mesmo tempo.
Para um melhor uso das tomadas elétri-
cas, sem prejuízo da partida do motor,
consumo tempo
a bateria do veículo deve estar em boas
condições.
20W 48h
A partida do motor exige que a bateria 60W 16h
tenha uma boa reserva de energia. Por 90W 10h40m
isso, ao ligar equipamentos elétricos nas 120W 8h
tomadas, deve-se observar a potência
160W 6h
que os equipamentos consomem e o
tempo que permanecem ligados, prin- 180W 5h20m
cipalmente quando o veículo estiver
parado (alternador não está carregando Lembre-se de que cada farol baixo liga-
a bateria). do consome 55W aproximadamente.

Nota: • Observe na parte de trás do aparelho


Para tomada elétrica de 24V, veja o a ser ligado a potência que o mesmo
título Fusíveis e Relés no capitulo 6. consome, que é medida em Watts (W).

1-34
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instalação do rádio

• Lembre-se de que deve ser consi-


derada sempre a soma de todos os
aparelhos que estejam ligados nas
tomadas ao mesmo tempo, inclusive
no acendedor de cigarros.

• Considere também que se os faróis, as


lanternas, o limpador do para-brisa ou
qualquer outro equipamento elétrico do
veículo estiverem ligados, deve-se so-
mar o seu consumo aos dos acessórios
ligados nas tomadas. O veículo vem equipado com conversor
de 12V e preparação para ligação do rá-
Seguem alguns exemplos de potência dio e alto-falantes. Os cabos de ligação
de aparelhos, apenas como referência, estão fixados na tampa do comparti-
mento destinado à instalação do rádio,
pois a potência varia de acordo com o
localizada no painel.
fabricante, tamanho, etc.

Televisão .....................................85W
Toca-fitas / cd / rádio + alto-falantes ...60W
Ventilador ....................................50W
Carregador de celular .................. 3W

1 - antena
2 - tomada de força / conexão para
alto-falantes
Nota:
Para alguns modelos de rádio pode
ser necessário utilizar um adaptador
entre a conexão do rádio e dos cabos
existentes no veículo, consulte um
Concessionário MAN Latin America.

1-35
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luz interna da cabine

O interruptor (1) possui 3 posições:


- permanentemente acesa
- permanentemente apagada
- acesa com a porta aberta
É possível direcionar o facho de luz
através de um interruptor adicional (2):
- para a esquerda
- para a direita
- para o centro

1-36
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Aquecimento* e ventilação
Interruptor da recirculação do ar - E
Pressione o botão E para obter a recir-
culação do ar interno na cabine. A luz
de aviso no botão permanece acesa
enquanto a recirculação do ar estiver
ligada. Nesta condição é vedada a en-
trada de ar externo na cabine.
Este recurso deve ser utilizado ao se
atravessar trechos com muita poeira,
mau cheiro, excesso de fumaça, etc.
Após atravessar o trecho, aperte nova-
Controles mente o botão para desligar a recircu-
Regulador de temperatura - A lação.
Sentido horário - aumenta a temperatura
do ar (ponto vermelho).
Sentido anti-horário - diminui a tem-
peratura (ponto azul).
Para dosar o aquecimento, gire o seletor
para a posição desejada.

Interruptor de velocidade do ven-


tilador - B
A saída do ar é regulável em 3 veloci-
dades:
0 - desligado
1 - 1ª velocidade (baixa)
2 - 2ª velocidade (média)
3 - 3ª velocidade (alta)

1-37
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1 1
1/2

0 1

15 20 50 60 70
40 80 Menu
10 25 30 90
20 100
5 30
10 110
1rpm
x 00
0 35 0 km/h 6 120
4 8 125
2 10
km
0 12

2 3 3 2
M

1 2
0 3

AC

4 4

83123-01

Direção do fluxo de ar
1 - para o para-brisa
2 - para o peito
3 - para o peito
4 - para os pés

1-38
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Distribuição do ar Difusores de ar
Seletor rotativo C
A saída de ar pode ser controlada nos
Gire o seletor para a posição desejada
difusores 2 e 3 da seguinte forma:
conforme o quadro abaixo:
ventilação aberta
botão serrilhado (F) na posição
desembaçar o para-brisa ventilação fechada
botão serrilhado (F) na posição
ar na direção dos pés, peito
e levemente para o para-brisa O botão G controla a saída do ar para
as laterais e verticalmente.
ar na direção do peito e dos pés

ar na direção do peito

Renovação do ar
O ar da cabine é eliminado através de
uma saída de ar, situada na parte inferior
traseira de cada porta.

1-39
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Chaves

Ventilação pelo teto Acompanham o veículo dois jogos de


chaves, dos quais um deve ser guarda-
O ar da cabine também poderá ser elimi-
do como reserva.
nado pela escotilha de ventilação do teto.
A chave (1) é utilizada para ligar o
sistema elétrico, dar partida no motor,
abrir e fechar as portas. A chave (2) é
utilizada para abrir e fechar a tampa do
reservatório de combustível e também
para destravar a cabine.
Nota:
É aconselhável anotar o número
gravado na chave de partida (1)
para, em caso de extravio, solicitar
uma cópia à MAN Latin America.

1-40
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Portas e janelas

Portas do motorista e do Janela defletora (quebra-vento)


acompanhante
Somente do lado do motorista
As portas podem ser abertas e fechadas
por fora com a chave. Abrir: pressione o botão da alavanca
e gire a alavanca para a frente. Abra o
Para travar as portas por dentro da ca- quebra-vento.
bine, pressione o botão (A).
Fechar: pressione o quebra-vento e
gire a alavanca para trás, até travá-la.

A porta do acompanhante pode ser fe-


chada por fora sem chave, da seguinte
forma:
Mecanismo de acionamento
• Pressione o botão (A).
manual do vidro da porta
• Aperte o botão (B) contra a maça-
neta enquanto fecha a porta. Gire a manivela para abrir ou fechar a
A porta do motorista só pode ser fecha- janela.
da por fora com a chave. Isso evita a
possibilidade de trancar o veículo com
a chave no contato.
1-41
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bancos

2 - Alavanca de regulagem da altura


do banco
Para subir o conjunto do banco, puxe
a alavanca (2) e alivie o peso do corpo
sobre o banco.
Para abaixar o conjunto do banco, puxe
a alavanca (2) e solte o peso do corpo
sobre o banco.

ATENÇÃO
Regule a posição do banco antes de
colocar o veículo em movimento.

Banco do motorista com mola


a gás

1 - Alavanca de regulagem da incli-


nação do assento 3 - Ajuste da posição longitudinal do
Para erguer a parte dianteira do as- banco
sento, puxe a alavanca (1) para cima Puxe a alavanca (3) para cima, movi-
e desloque o peso do corpo para trás. mente o banco para a frente ou para
O encosto acompanhará o movimento. trás, até a posição desejada, e solte a
Para abaixar a parte dianteira do as- alavanca.
sento, puxe a alavanca (1) para cima e Tente movimentar o banco para certifi-
desloque o peso do corpo para a frente. car-se de que esteja travado.
O encosto acompanhará o movimento.
4 - Manopla de ajuste da posição do
Nota: encosto
Para recolocar o encosto na posição
Para regular a inclinação do encosto,
desejada, veja item 4.
puxe a alavanca (4) para cima e force o
encosto para trás.

1-42
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

2 - Ajuste da posição longitudinal do


banco
Puxe a alavanca (2) para cima e mo-
vimente o banco para a frente ou para
trás, até a posição desejada.
Tente movimentar o banco para certifi-
car-se de que esteja travado.

Banco com suspensão a ar*


A rigidez do banco é controlada pela
quantidade de ar no bolsão do assento.
Para aumentar a rigidez, aumente o ar
e, para diminuir, reduza o ar do bolsão.
1 - Alavanca de regulagem da incli-
nação do assento
Para erguer a parte dianteira do as- 3 - Botão de regulagem do ar
sento, puxe a alavanca (1) para cima Para inflar o bolsão, pressione o botão
e desloque o peso do corpo para trás. (3) na extremidade superior.
O encosto acompanhará o movimento. Para esvaziar o bolsão, pressione o
Para abaixar a parte dianteira do as- botão (3) na parte inferior.
sento, puxe a alavanca (1) para cima e
4 - Manopla de ajuste da posição do
desloque o peso do corpo para a frente.
encosto
O encosto acompanhará o movimento.
Para regular a inclinação do encosto,
Nota: puxe a alavanca (4) para cima e pres-
Para recolocar o encosto na posição sione o encosto para trás.
desejada, veja item 4.

1-43
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Apoio para cabeça

Banco do acompanhante A altura do apoio para cabeça pode


ser ajustada manualmente, conforme
Existem duas alavancas localizadas
indicado na figura.
nas extremidades direita e esquerda do
banco.
Essas alavancas têm a mesma fina-
lidade de reclinar o encosto sobre o
assento. Para isso, empurre a alavanca
para a frente.
Para o travamento do encosto, retor-
ne-o para a posição inicial e force uma
das alavancas para trás.

1-44
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alça de apoio no teto Cabide

Para maior conforto do passageiro Para maior conforto, existe um cabide


que viaja no meio, há uma alça no teto para pendurar o vestuário, localizado
onde ele poderá apoiar-se. no painel traseiro, atrás do banco do
motorista.

Alça de apoio para o passageiro que


viaja do lado da janela.

1-45
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Basculamento da cabine

81319-01

Antes de bascular a cabine: • Abra a fechadura da trava da cabi-


• Prenda ou retire todos os objetos ne, com a chave de partida.
soltos em seu interior. • Puxe firmemente a alavanca (1) e
• Certifique-se de que a área à frente simultaneamente empurre a ala-
da cabine esteja livre. vanca (2).
• Certifique-se de que a alavanca de • Remova a chave da fechadura.
mudanças esteja em NEUTRO.

ATENÇÃO
Ao bascular a cabine, assegure-se
de que as portas estejam fechadas
para evitar que se abram aciden-
talmente, causando lesões corpo-
rais a qualquer pessoa que estiver
próxima ou avarias no veículo.

1-46
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Trabalho no motor com a


cabine basculada

ATENÇÃO
Ao trabalhar no motor com a cabi-
ne basculada, observe os seguintes
pontos para reduzir o risco de
lesões:
• Não movimente o veículo com
a cabine basculada.
• Empurre a cabine até o braço de
sustentação ficar totalmente esti- • Não ligue o motor com a cabine
cado. basculada, a não ser que:
a) A alavanca de mudanças
ATENÇÃO esteja em neutro.
b) O freio de estacionamento
• Se a cabine não estiver devi- esteja devidamente aplicado.
damente apoiada, poderá cair,
Se o serviço a ser executado sob
causando sérios ferimentos.
a cabine exigir que o motor este-
• Nunca trabalhe sob a cabine ja em funcionamento, não deixe
antes de certificar-se de que qualquer ferramenta ou pedaço de
o braço de sustentação esteja pano próximo ao motor ou venti-
firmemente travado. lador do radiador, sob o risco de
• O braço de sustentação estará se enganchar nas partes móveis,
devidamente travado somente provocando acidentes com lesões
quando o pino da haste do corporais ou avaria no veículo.
limitador da cabine estiver en-
caixado no furo oblongo, não
permitindo sua movimentação.

1-47
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alarme de trava da
cabine
Se após abaixar a cabine, e a luz de
aviso permanecer acesa, bascule a
cabine e, a seguir, repita as operações
descritas na página anterior para baixá-
-la. Se o problema persistir, contate um
Concessionário MAN Latin America.

ATENÇÃO
Retorno da cabine
Semanalmente teste o funciona-
• Antes de retornar a cabine à posi- mento da trava de segurança da
ção normal, assegure-se de que a cabine e do alarme da trava.
área abaixo esteja livre, que todas
as ferramentas utilizadas foram Nota:
retiradas e que todos os componen- Caso a cabine não seja travada corre-
tes removidos foram devidamente tamente e o veículo seja colocado em
substituídos. Certifique-se também movimento acima de 6 km/h, além do
de que a alavanca de mudanças alerta visual de cabine destravada,
esteja em neutro (ponto morto). um alarme sonoro será ativado como
• Empurre levemente a cabine para sinal de alerta.
cima.
• Puxe a alça do braço de sustenta-
ção para trás.
• Abaixe a cabine cuidadosamente e
com firmeza, para que fique total-
mente travada no trinco traseiro.
• Gire a chave no sentido anti-horá-
rio para travar a cabine e remova-a.
Nota:
A cabine estará devidamente tra-
vada somente quando a chave for
removida da trava e o trinco não se
soltar ao puxar a alavanca manual
externa.
1-48
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Espelhos retrovisores Equipamentos obrigatórios

Regulagem manual dos Extintor de incêndio


espelhos O extintor está localizado atrás do ban-
Regule manualmente os espelhos re- co do motorista.
trovisores para a melhor condição de A sua utilização e manutenção devem
visualização, antes de colocar o veícu- ser feitas de acordo com as instruções
lo em movimento. contidas no próprio extintor.
O espelho pode ser regulado pres-
Triângulo de segurança e
sionando os pontos indicados (setas).
ferramentas
ATENÇÃO O pino de engate para reboque e o ma-
caco hidráulico estão fixados atrás do
Os espelhos retrovisores são do banco do passageiro.
tipo convexo, que aumentam o
A chave de rodas e o triângulo de se-
campo de visão, mas reduzem a
gurança estão fixados sob o banco do
imagem.
passageiro.
Esses espelhos não são adequa-
dos para calcular a distância dos
veículos na retaguarda, porque a
imagem refletida parecerá menor
e mais distante que a real.
Tenha isso em mente ao fazer mu-
danças de faixa na estrada ou em
manobras.

1-49
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida do motor

Antes de dar partida no motor


• Regule o banco para fácil alcance
dos controles.
• Regule os espelhos retrovisores
esquerdo e direito.
• Coloque corretamente o cinto de
segurança.
Operação diária
Diariamente antes de dar partida no
motor: Interruptor de partida
• Verifique o nível de óleo do motor. O interruptor de partida possui três
• Drene a água do filtro de combus- posições:
tível, se necessário. 1 - DESLIGADA - Todos os circuitos
• Verifique o indicador de manuten- são interrompidos, exceto circuitos
ção do filtro de ar. ligados ao positivo da bateria: lu-
zes de posição, faróis, reostato da
• Verifique o nível do líquido de
iluminação do painel, lâmpada do
arrefecimento.
teto, lâmpadas do freio e as luzes
• Drene o reservatório de ar. de aviso.
• Verifique o funcionamento e a lim- Nessa posição, a chave pode ser
peza das luzes do veículo e proceda removida.
à limpeza das lanternas e faróis, se 2 - LIGADA - Todos os circuitos são
necessário. energizados. As luzes de aviso
do painel se acendem e o alarme
sonoro é acionado para teste.
Nesta posição, a chave não pode
ser retirada.
3 - PARTIDA - Aciona o motor de
partida.

1-50
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida normal do motor • Se o motor não der partida após


um período de tempo razoável,
• Verifique o correto posicionamen-
procure a causa do mau funcio-
to da alavanca de câmbio, certifi-
namento.
que-se de que a alavanca esteja na
posição N (neutro).
ATENÇÃO
• A alavanca do freio de estacio-
namento deverá estar na posição Nunca dê a partida ou deixe o mo-
APLICADO. tor em funcionamento numa área
• Gire a chave na posição “LIGA- fechada ou não ventilada.
DA”, espere alguns segundos até Os gases de escapamento do motor
que o módulo faça todas as leituras contêm monóxido de carbono, que
de checagem eletrônica. é um gás incolor e inodoro, mas
• Dê a partida no motor. que pode ser fatal se for inalado
por tempo prolongado.
Nota:
Não pressione o pedal do acelerador Cuidados com o
nem antes nem durante a partida do turbocompressor
motor. Do contrário pode resultar • Para proteger os mancais do turbo-
em sobrerrotação do motor com sé- compressor durante a partida, não
rios danos ao motor. acelere nem movimente o veículo
até que a luz de advertência da
ATENÇÃO pressão do óleo se apague.
O motor não parte se alguma mar- Esse procedimento garante que o
cha estiver engatada. óleo lubrificante do motor atinja os
mancais do turbocompressor.
Notas: • Antes de desligar o motor, deixe-o
Para evitar danos ao motor de par- trabalhando em marcha lenta por
tida: um minuto.
• Não acione o motor de partida Esse procedimento garante a lubri-
por um período contínuo, supe- ficação dos mancais do turbocom-
rior a dez segundos. pressor, até que a sua rotação di-
• Aguarde de 10 a 15 segundos minua e, ao mesmo tempo, permite
entre cada tentativa. que a alta temperatura gerada no
turbocompressor seja dissipada
através do óleo lubrificante.

1-51
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Amaciamento do motor

• Evite funcionar o motor em mar- Operação do motor durante o


cha lenta por longos períodos. período de amaciamento
Quase todas as falhas no turbocom- Como regra geral, considere os primei-
pressor são causadas por deficiência ros 2.000 km para o amaciamento do
de lubrificação (atraso na lubrificação, motor.
restrição ou falta de óleo e entrada de
impurezas no óleo) ou pela entrada de • Observe atentamente se o nível de
objetos e impurezas pela admissão. óleo do motor está correto;
• Use sempre filtros de ar e de óleo • Observe atentamente se o nível da
originais. água do sistema de arrefecimento
do motor está correto;
• Troque os filtros nos períodos re-
comendados. • Evite forçar o motor em altas rota-
ções, ou seja, “esticar” as marchas;
• Inspecione periodicamente os
tubos e mangueiras de admissão, • Evite forçar o motor em baixas
desde o filtro até o turbocompres- rotações;
sor, para verificar quanto à entrada • Evite forçar o motor enquanto não
falsa de ar. atingir a temperatura normal de
funcionamento;
• Evite ultrapassar o limite de ¾
(75%) da carga máxima do veículo;
• Evite submeter o motor a rotações
constantes por períodos prolonga-
dos;
• Evite deixar o motor funcionando
em marcha lenta por muito tempo.
Obedecendo às recomendações aci-
ma, o período de vida útil do motor
será prolongado.

1-52
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio de estacionamento

Para aplicar o freio


Mova a alavanca para baixo, até que
fique travada na posição APLICADO.
A luz de aviso no painel de instrumen-
tos vai se acender, se a chave de partida
estiver na posição “LIGADA”.

O freio de estacionamento atua nas


rodas traseiras por ação de molas. A
pressão do ar é utilizada para recuar as
molas e liberar o freio.

ATENÇÃO
Para maior segurança, após esta-
cionar o veículo, tome os cuidados
abaixo para evitar que ele se movi-
mente involuntariamente:
• Mantenha sempre a alavanca
do freio de estacionamento para
baixo, na posição APLICADO.
• Sempre calce as rodas com cal-
ços apropriados, principalmente
se o veículo estiver carregado.
• Redobre a atenção para estas
instruções quando utilizar
equipamentos operados com
ar comprimido do veículo.

1-53
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Para desaplicar o freio Utilização do freio de


Puxe a alavanca e mova-a para cima. estacionamento como freio de
emergência
ATENÇÃO Em caso de avaria no freio de serviço,
Para desaplicar o freio, puxe a o freio de estacionamento poderá ser
alavanca para fora e mova-a para utilizado como freio de emergência.
cima. Não tente movimentar a ala- Acione gradualmente a alavanca para
vanca sem antes puxá-la para fora obter o efeito de modulação do freio e
sob risco de danificar a alavanca. evitar o travamento brusco das rodas.

Nota:
Se não houver pressão de ar
suficiente para desaplicar o
freio de estacionamento, a
luz de aviso de “freio de estaciona-
mento aplicado” permanecerá acesa
mesmo após ter colocado a alavanca
na posição desaplicado.
Nessa condição, o freio permanecerá
aplicado até que o sistema atinja a
pressão suficiente.
A luz indicadora de freio de es-
tacionamento, localizada no painel
de instrumentos, ficará piscando
caso o veículo seja desligado com o
freio de estacionamento desaplicado.

1-54
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de Autodiagnose de Bordo (OBD)

Condições de funcionamento Despotenciamento do motor com


período de espera de 48 horas.
• Altitude não superior a 1600 metros;
– O motor inicia o processo de des-
• Temperatura do líquido de arrefe-
potenciamento após 48 horas da
cimento do motor acima de 70°C.
detecção de falha relacionada ao
Limites de Emissões de NOx sistema de controle de emissões
que não sejam reparadas ou que
Fase P-7 do gerem nível de NOx superior a
Emissões de NOx
PROCONVE
3,5 g/kWh e inferior a 7,0 g/kWh.
Limite de O despotenciamento é feito de
Emissões de
modo seguro para a condução do
NOx (g/kWh)
veículo.
Ativação do
7,0 Despotenciamento do motor sem
Despotenciamento
período de espera.
Ativação da LIM(1) 3,5
Valor Limite para
– O motor inicia, imediatamente, o
2,0 processo de despotenciamento, caso
Homologação
seja detectada uma falha grave.
(1)
LIM: Lâmpada Indicadora de Mau Funcio-
namento Uma vez ativado o despotenciamento,
o condutor continua a ser alertado e um
A elevação do nível de NOx acontece,
código de falha não susceptível de ser
entre outras causas, devido a irregu-
apagado é armazenado por um período
laridades no sistema de admissão de
mínimo de 400 dias ou de 9.600 horas
combustível. Nesses casos, a LIM (luz
de funcionamento do motor.
de aviso de mau funcionamento) se
acenderá no painel de instrumentos e o Ativação da LIM
motor pode iniciar o despotenciamento A LIM é testada no momento
(veja a seguir). Para outros casos de da partida. Ao girar a chave
elevação do nível de NOx, será grava- para a posição “LIGADA(ON)” a LIM
do um código de falha na memória do acende. Caso não haja nenhuma falha
de OBD, a mesma deve apagar em al-
módulo eletrônico do motor (ECM).
guns instantes. Caso a LIM continue
Nota: acesa após o motor ser ligado, há indí-
Caso sejam detectadas irregularida- cios de alguma anomalia/falha no sis-
tema.
des mais severas o sistema de prote-
Em alguns casos, essa anomalia/falha
ção do motor é ativado e a palavra torna-se inativa nos primeiros 10 mi-
PARE pode ser exibida no visor de nutos de motor ligado, fazendo com
informações ao motorista. que a LIM se apague.
1-55
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Diagnóstico de falhas

30

35
km

92733-01

As falhas relacionadas com a unidade Para visualizar os códigos de falhas:


lógica (LU) e com o módulo eletrônico – Ligue as lanternas (1).
do motor (ECM, PTM e LU) podem ser
visualizadas no painel de instrumentos,
por meio de códigos de falhas represen-
tados por um conjunto de números. 30
2
O mesmo visor que mostra a quilome-
tragem total e parcial do veículo é uti-
lizado para exibir os códigos de falhas. 35
Relação dos códigos de falhas km
A relação completa dos códigos de
92734-01
falhas se encontra no manual “Códigos
de Falhas”. – Mantenha o botão de “RESET” (2)
pressionado e, ao mesmo tempo,
gire a chave de partida para a posi-
ção “LIGADA”.

1-56
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

30

35
km

92735-01

– Será exibido “ESPERE” no visor. As falhas são apresentadas através de


– Solte o botão (2). códigos, e estão organizadas da se-
guinte forma:
Nota: 1) Localização da fonte de falha
Se a chave for desligada, ou o motor
2) Código de falha
for ligado, ou mesmo o botão “RE-
SET” for mantido pressionado por As fontes de falha são indicadas em
mais de 15 segundos, a função de grupos, conforme exemplo:
diagnóstico de falhas será finalizada, – Falha de origem no módulo eletrô-
retornando para o modo normal. nico da cabine (LU) = 33;
– Falha de origem no módulo eletrô-
nico do motor (ECM) = 00;
– Falha de origem no painel de ins-
trumentos = 23;
– Falha de origem do módulo auxi-
liar do motor (PTM) = 39.

1-57
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

91598-01 91599-01

A função de diagnóstico de falhas Pressione o botão “RESET” para con-


apresenta, inicialmente, a palavra tinuar a pesquisa de falhas.
“ESPERE”, após isto a quantidade de No exemplo, 1880:02 indica “baixo
falhas do veículo. nível de água no sistema de arrefeci-
mento”. Veja o manual “Códigos de
Falhas”).
Nota:
Enquanto houver falhas relaciona-
das à unidade lógica, o display conti-
nuará exibindo o código “33”. Caso
também haja falhas relacionadas
com o módulo eletrônico do motor,
do sistema de transmissão, painel de
instrumentos ou do módulo auxiliar
do motor, o display passará a apre-
sentar o código “00”, “23” ou “39”,
respectivamente.

1-58
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

91600-01 91601-01

Pressione o botão “RESET” para con- Pressione o botão “RESET” para con-
tinuar a pesquisa de falhas. tinuar a pesquisa de falhas.
No exemplo, o código 167:18 indica Quando não existir mais nenhuma
“alta voltagem no alternador”. Veja o falha para ser diagnosticada, aparece a
manual “Garantia e Manutenção”. palavra “Pronto” no display.
Nota:
Em qualquer momento, a pesquisa
pode ser finalizada, desligando-se a
chave de partida.

1-59
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução econômica

Condições gerais Manutenção


Conduzir economicamente um veículo Manutenções regulares
significa obter o máximo desempenho O perfeito funcionamento do veículo
do conjunto do trem de força (motor e contribui para uma condução segura
transmissão) com o menor consumo de e econômica. No entanto, alguns itens
combustível. afetam de maneira particular o consu-
Além do conhecimento do veículo mo de combustível e merecem a sua
e dos cuidados com a manutenção e atenção especial.
da realização das revisões periódicas • Não ultrapasse os períodos de
recomendadas, alguns procedimentos troca de óleo do motor, da caixa
básicos serão úteis para obter uma de mudanças e do eixo traseiro:
maneira mais econômica de conduzir óleo vencido não proporciona uma
o seu veículo. lubrificação adequada.
O consumo de combustível está ligado • Lubrifique as juntas universais da
a três fatores principais: a manutenção árvore da transmissão.
do seu veículo, as condições gerais de
• Inspecione e elimine vazamentos
carregamento e das estradas e os hábi-
de combustível.
tos de veículo.
• Verifique diariamente a pressão
Dirija com economia e sem poluir
dos pneus.
o meio ambiente.
• Mantenha os rolamentos das rodas
regulados.
• Mantenha as rodas balanceadas.
• Mantenha limpos e desobstruídos
os filtros:
– de ar;
– de combustível;
– de óleo lubrificante.

1-60
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Hábitos de condução Não descanse o pé sobre o pedal da


embreagem. O costume de dirigir com
Motorista: o fator que faz a diferença
o pé apoiado no pedal faz com que o
• Mantenha velocidades constantes. sistema seja acionado parcialmente,
• Permaneça na faixa verde do con- reduzindo a vida do conjunto.
ta-giros, mudando para marchas • Desligue o motor em caso de para-
superiores ou inferiores, conforme das prolongadas.
necessário.
• Escolha o itinerário: escute as in-
• Antecipe-se às situações do trânsi- formações sobre as condições das
to, evitando acelerações e freadas estradas.
bruscas. Preveja as paradas, reti-
rando o pé do acelerador para que Desligue o motor se tiver que ficar
o motor reduza a velocidade do parado muito tempo no trânsito. Pro-
veículo. grame o seu trajeto.
• Utilize o freio motor. Utilize igual-
mente o freio motor em descidas.

1-61
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução segura

Posição do motorista • Os braços devem permitir movi-


mentos livres, não devem ficar
Sentar-se corretamente é indispensável
dobrados ou esticados. As mãos
para uma condução segura.
devem ficar no volante por mais
Observe os seguintes pontos: tempo possível.
• Sente-se de modo que tenha fácil • Utilize sempre o cinto de segurança.
acesso a todos os comandos do
• Pise nos pedais com a sola e não
veículo, sem precisar mudar de
com as pontas dos pés, para evitar
posição para acioná-los (na troca
cansaço nas pernas. As pernas não
de marchas, por exemplo).
devem ficar dobradas ou esticadas
demais.

1-62
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições do motorista
O motorista
O condutor do veículo é o principal
responsável por sua própria segurança,
pela do veículo e de terceiros e é o
único que pode realmente evitar condi-
ções de perigo ou inseguras.
Dessa forma, é fundamental que o mo-
torista se encontre em perfeitas condi-
ções físicas, de saúde e psicológicas, Fadiga e sono
enquanto estiver conduzindo o veícu-
Os cuidados quanto à segurança não
lo, para que possa desempenhar essa
devem se limitar ao veículo.
função da melhor maneira possível e
com o maior nível de segurança. Dirigir ininterruptamente durante perí-
odos prolongados é um erro grave. Es-
A seguir, são apresentados fatores e perar que os olhos se fechem por fadiga
situações que têm influência direta no ou sono é altamente perigoso. Mesmo
desempenho do motorista, assim como que essa situação extrema não ocorra,
conselhos para evitar ou reduzir a sua deve-se levar em consideração que o
incidência. cansaço pode causar irritação ou perda
de concentração, prejudicando a via-
gem e aumentando o risco de acidentes.
Planeje a viagem, prevendo pausas
suficientes para o descanso. Observe
os seguintes pontos:
• Somente inicie a viagem descansado
e após ter a necessidade de sono
satisfeita.
• Inicie a viagem com a maior an-
tecedência possível, prevendo os
intervalos para repouso.
• Programe as paradas para descanso
em função do tempo ao volante, e
não em função da quilometragem.
• Durante as paradas, desça do veí-
culo, respire ar fresco e movimen-
te-se. Exercite-se.
1-63
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alimentação correta Condições físicas e alimentares


O período de descanso em viagens, A alimentação fornece componentes
necessário para respirar ar puro e exer- essenciais para a manutenção da saúde
cícios, não é o momento adequado para do organismo. É indispensável para
uma alimentação gordurosa, em grandes as boas condições físicas e mentais e,
porções, de difícil digestão. O organis- consequentemente, para o bem estar.
mo depende de uma grande quantidade Ao dirigir, tenha consciência da impor-
de energia para digerir essas refeições. tância da alimentação correta, na hora
Essa energia é utilizada quase que in- e quantidade certas.
tegralmente pelo aparelho digestivo, Antes de empreender longas viagens,
diminuindo a circulação sanguínea no alimente-se correta e calmamente, pois
cérebro e sua oxigenação. Isso aumenta tanto um estômago muito cheio quanto
o cansaço, reduzindo a capacidade de um vazio são prejudiciais ao motorista.
concentração e desempenho.
Por esse motivo, dê preferência a pra-
tos leves, coma carne branca, saladas
frescas, etc. Evite chocolates ou doces,
compostos predominantemente de
carboidratos, que aumentam a capaci-
dade física apenas momentaneamente.
A escolha de frutas, como banana ou
peras, ou ainda produtos derivados de
leite pobres em gorduras são a melhor
opção, pois esses alimentos são mais
lentamente absorvidos pelo organis-
mo, com menor gasto de energia.
Ingerir líquidos é indispensável du-
rante uma viagem, pois o organismo
necessita de 1,5 a 2,0 litros de água
diariamente. Opte por sucos naturais
de frutas (sem açúcar), água mineral,
chás, etc. Refrescos com muito açúcar
não matam a sede.

1-64
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Estafa
Não permita que a estafa o atinja quan-
do estiver ao volante. Estudos médicos
comprovam que dirigir veículos de car-
ga é um dos trabalhos mais exigentes
e cansativos a que o homem pode ser
submetido, uma vez que exige um bom
condicionamento físico e altas doses
de concentração. Para evitar chegar a
um estado de estafa (estresse), observe
os seguintes conselhos: Bebidas alcoólicas
• Somente dirija quando estiver A sensibilidade ao álcool é variável de
descansado; uma pessoa para outra. Dependendo de
• Dirija sempre defensivamente; sua concentração no sangue, o álcool
• Ajuste o volume do som do rádio atua inicialmente como um estimulan-
de maneira a ter a percepção dos te, provocando sensações de euforia
sons provenientes do trânsito; e autoconfiança. Ao volante, essa é a
• Em viagens prolongadas, use rou- base que leva aos excessos e abusos.
pas confortáveis; Em concentrações maiores de álcool
no sangue, o cérebro começa a perder a
• Ao dirigir sob sol intenso, prote-
capacidade de resposta e coordenação,
ja-se com óculos apropriados;
tirando a qualidade de julgamento ao
• Planeje tempo suficiente para exe- volante. Nas fases mais avançadas de
cutar o trajeto com folga, mesmo embriaguez, o motorista já não percebe
se houver imprevistos. o que se passa ao seu redor, perdendo
a noção de distâncias e direções e o
controle sobre os seus movimentos.
Como regra geral, jamais dirija após
ter ingerido bebidas alcoólicas. Como
o tempo necessário para a eliminação
do álcool pode variar de pessoa para
pessoa, o ideal é evitar totalmente o
consumo de bebidas alcoólicas durante
o período de trabalho.

1-65
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Outros fatores
Além dos fatores citados, alguns
outros interferem diretamente na se-
gurança ao conduzir o veículo e estão
geralmente ligados ao comportamento.
Características comportamentais tais
como agressividade, sensação de
poder, distração, exibicionismo ou
excesso de confiança podem fazer com
que o motorista submeta a si mesmo
Utilização de drogas e a terceiros a situações de perigo ou
Ao tomar algum tipo de remédio para insegurança.
se manter acordado, o motorista im- Atividades como práticas esportivas,
pede o “desligamento” por algumas autoanálise, lazer programado, recicla-
horas, mas a necessidade de sono do gem profissional, etc. são mecanismos
cérebro continua aumentando. Passado que auxiliam a atenuar e até eliminar
o efeito da droga, o cérebro manifesta totalmente estas características de
rapidamente sua necessidade acumu- comportamento, contribuindo para que
lada, e o motorista pode adormecer o motorista atue de forma segura e res-
bruscamente. ponsável, quando estiver conduzindo
Planeje melhor os horários de des- um veículo.
canso e trabalho, evitando totalmente
o uso de drogas. As drogas servem
apenas para adiar uma necessidade do
organismo, podendo causar acidentes
de graves consequências quando o
efeito passar. Além disso, o risco da
dependência é bastante alto, o que é
altamente prejudicial.

1-66
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Recomendações básicas para


ATENÇÃO
dirigir com segurança
• Tenha especial cuidado durante
ATENÇÃO as ultrapassagens, as quais
representam a maior causa de
• Respeite as Leis de Trânsito e acidentes nas estradas. Não se
os outros motoristas, qualquer arrisque.
que seja o seu veículo.
• Respeite os limites do veículo e
os seus próprios limites.
• Mantenha sempre uma reser-
va de potência, nunca pisando
o acelerador a fundo. Jamais
utilize a “banguela”.
• Reduza a marcha sempre que
entrar na curva, nunca depois.
• Inicie a frenagem antes de
entrar na curva, nunca depois.
• Ao tirar o pé do pedal do acele-
rador, coloque-o sobre o pedal
do freio, preparando-se para
uma eventual necessidade de
frear.
• Observe a distância entre
veículos, levando em conside-
ração a velocidade, a dimensão
do seu veículo, as condições da
estrada, da visibilidade e da se-
gurança dos demais usuários.
• Mantenha o veículo sempre em
perfeitas condições mecânicas
e de segurança.
• Sinalize de maneira antecipa-
da e correta as suas manobras.

1-67
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Utilização dos freios Condução em declives


acentuados
ATENÇÃO
ATENÇÃO
• Tente prever as reações dos
demais motoristas, de modo a A utilização de “banguela” (tra-
antecipar os acontecimentos, fegar em declives com a alavanca
evitando a ocorrência de situa- de mudanças em neutro ou com o
ções de perigo. pedal da embreagem pressionado)
• Em freadas bruscas, evite o é um procedimento perigoso e
travamento das rodas, o que ilegal. Nessas condições, o veículo
aumenta consideravelmente a
pode atingir velocidades acima
distância percorrida.
daquela para qual os sistemas de
• Caso seja notado o arrasto de
freios, suspensão, direção, rodas e
roda, alivie a pressão sobre
o pedal do freio (não tire o pé pneus foram projetados, podendo
totalmente para não soltar o causar acidentes e/ou danos ao
veículo). Continue a controlar veículo. Nessa velocidade, o motor
a pressão no pedal, para evitar excede a rotação governada no
novo travamento de roda. momento em que for desaplicado
• Evite pisar no pedal da embrea- o pedal da embreagem ou quan-
gem durante uma freada. do uma marcha for engatada, o
• Não bombeie o pedal do freio. que pode causar graves danos ao
• Não esterce o volante de direção motor. Adicionalmente, trafegar
durante uma freada. com o veículo em neutro ou com
• Ao frear em pista molhada, o pedal da embreagem acionado
lama ou terreno não pavimen- causa deficiência na lubrificação
tado, observe os mesmos cui- da caixa de mudanças, levando à
dados indicados para situações quebra dos componentes internos.
normais, porém os movimentos
sobre o pedal deverão ser mais
dosados, para evitar erros com
graves consequências.
• Utilize o pedal do freio de for-
ma extremamente cuidadosa
e mantenha a direção firme e
sempre em linha reta.

1-68
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Em declive, observe os seguintes


pontos: ATENÇÃO
– Chame a atenção dos demais
ATENÇÃO
motoristas, utilizando a buzi-
• Desça sempre com a marcha na, os faróis e os indicadores
engrenada, utilizando a mesma de direção e de emergência;
que seria utilizada para fazer o – Utilize o freio de estaciona-
mesmo trecho na subida. mento somente em casos de
• Observe a indicação do tacô- extrema emergência, quando
metro e, utilizando o freio de não for possível parar o veí-
serviço, nunca permita que o culo por outros meios.
motor ultrapasse o número de
rotações máximo admissível
(rotação de potência máxima -
governada - faixa vermelha do
tacômetro).
• Em declives longos, nunca
aplique os freios de serviço
continuamente, por longos
períodos, pois isso leva ao
superaquecimento das lonas,
diminuindo sua capacidade de
frenagem. Se tal fato ocorrer,
tente fazer o veículo parar
por outros meios, agindo da
seguinte forma:
– Reduza sucessivamente as
marchas, de acordo com a
possibilidade;
– Observe cuidados ao reduzir
as marchas, pois, se a mar-
cha não engatar, a situação
de emergência poderá ser
agravada;

1-69
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Travessia em locais alagados Condições de neblina e


cerração
ATENÇÃO
ATENÇÃO
Verifique os freios após passar com
o veículo em locais suficientemente Em situações de más condições de
alagados para molhar o sistema de visibilidade, os cuidados deverão ser
freios. Estes, quando molhados, redobrados. Observe o seguinte:
funcionam com eficiência reduzida. • Diminua a velocidade, manten-
Para corrigir essa condição, do-a constante;
aplique os freios suavemente, li- • Nunca reduza a velocidade
berando e reaplicando-os até que bruscamente, para evitar coli-
sequem e a operação normal seja sões traseiras;
restabelecida.
• Aumente a distância para os
outros veículos;
• Jamais ligue as luzes de emer-
gência com o veículo em mo-
vimento. Trafegue com farol
baixo ligado;
• Para evitar o embaçamento
dos vidros, abra as janelas e/ou
utilize o sistema de ventilação
do veículo;
• Se precisar parar o veículo,
escolha um lugar seguro e
sinalize-o devidamente.

1-70
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cuidados com os pneus

ATENÇÃO
Pneus em mau estado ou com pres-
são incorreta interferem direta-
mente na dirigibilidade do veículo,
uma vez que a banda de rodagem
pode perder aderência com o piso,
comprometendo a tração e a ação
do sistema de freios.
Distribuição de carga
Para conservar os pneus:
Os componentes do veículo foram pro-
• Mantenha a pressão dos pneus
jetados para proporcionar um serviço
correta.
satisfatório, se o veículo não for sub-
• Não trafegue com excesso de carga. metido a excesso de carga em seu PBT
• A carga deve estar bem distribuída (Peso Bruto Total) e na carga máxima
na carroceria para não haver sobre- no eixo dianteiro ou no eixo traseiro. O
carga nos eixos. excesso de carga pode encurtar a vida
Verifique sempre a pressão dos útil do veículo.
pneus.
ATENÇÃO
A carga excessiva pode resultar
na perda de controle do veículo
e, consequentemente, em lesões
corporais, em razão de falhas de
componentes ou deficiência de
dirigibilidade.
A correta escolha e aplicação do tipo de
carroceria é extremamente importante
para uma perfeita distribuição da carga
no veículo. Por sua vez, a distribuição
do peso e da carga na carroceria é de
extrema importância para prolongar a
vida útil do chassi e de seus compo-
nentes (eixos, molas, amortecedores,
longarinas, rodas, pneus e rolamentos).
1-71
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

A carga máxima admissível jamais


deverá ser ultrapassada, sob pena de
comprometer a segurança do veículo
e a vida útil dos componentes citados,
e é classificada como “Contravenção
Penal”. Mas, além de obedecer à carga
máxima, deve-se cuidar da sua distri-
buição na carroceria. Caso isso não
aconteça, estarão comprometidas a
vida útil e a segurança do veículo.
A carroceria possui um ponto ideal,
onde se deve concentrar o centro de
gravidade da carga (ponto de equi-
líbrio da carga). Esse ponto está um
pouco à frente do eixo traseiro, e varia
de acordo com a distância entre-eixos.
Volumes pequenos, porém de muito
peso, devem ter o seu Centro de Gravi-
dade sobre esse ponto.

1-72
TACÓGRAFO
2
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Apresentação - tacógrafo eletrônico diário

ATENÇÃO
– Utilize somente discos diagrama
originais VDO, específicos para
o seu veículo, com fim de escala
do velocímetro de 125 km/h.
– Para evitar a entrada de poei-
ra, abra o tacógrafo somente
para colocar ou retirar o disco
diagrama. Feche-o em seguida.
Tacógrafo – O tacógrafo é lacrado durante
a sua instalação no veículo.
O tacógrafo é eletrônico, do tipo gave-
Qualquer intervenção no tacó-
ta, com aparência externa de um rádio.
grafo exige a violação dos la-
O sinal para o tacógrafo é captado,
cres. Isto deve ser feito somente
eletronicamente, por um sensor, na
nos postos autorizados VDO.
saída da caixa de mudanças, e os dados
são registrados no disco diagrama, na – Alterar os ajustes do tacógrafo
forma de distância percorrida e veloci- ou adulterar a linha de sinal
dade do veículo. para o tacógrafo, com a inten-
Marca: VDO ção de falsificar esses registros,
Modelo: MTCO 1390.1 representa violação da legisla-
ção vigente.
– Leve o veículo a um posto VDO
para aferição do tacógrafo,
caso seja feita qualquer modi-
ficação no veículo que altere as
características do trem de for-
ça (motor, caixa de mudanças,
diferencial, pneus).

AO LAVAR O VEÍCULO, PRO-


TEJA O TACÓGRAFO CONTRA
O CONTATO COM ÁGUA OU
UMIDADE. CASO CONTRÁRIO,
O TACÓGRAFO PODERÁ SER
DANIFICADO.
2-02
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Vista geral

1 – Tecla para abrir a gaveta do disco


ATENÇÃO
diagrama.
A gaveta abre somente se o veículo Por motivos de segurança, concen-
estiver PARADO e a chave de par- tre sua atenção somente no velocí-
tida, na posição “LIGADA”. metro, enquanto o veículo estiver
2 – Gaveta do disco diagrama. em movimento.
3 – Tecla de Menu. A consulta e o manuseio do tacó-
Para ajuste da hora e identificação grafo devem ser feitos somente
de falhas no sistema. Usada em com o veículo parado.
conjunto com as teclas + e - . Símbolos que aparecem no visor:
4 – Teclas de ajuste da hora. = Veículo em movimento (apare-
5 – Visor. ce logo que o veículo entra em
Com o veículo em movimento, movimento).
é exibido o visor básico. Para os = Indica que o disco diagrama
ajustes, o veículo deve estar PA- está instalado no tacógrafo.
RADO e a chave de partida, na
= Indica falha na operação do
posição “LIGADA”.
tacógrafo ou em algum de seus
A cor e a intensidade luminosa do vi- componentes.
sor são propositadamente fracas, com
a finalidade de evitar que o motorista
consulte o visor com o veículo em
movimento.

2-03
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Operação do tacógrafo

Abrir a gaveta Após alguns segundos, a gaveta destra-


va-se e abre-se parcialmente. Termine
A gaveta só se abre se o veículo estiver
de abrir, puxando a gaveta para fora.
PARADO e a chave de partida, na po-
sição “LIGADA”.
• Pressione a tecla .

Fechar a gaveta
Empurre a tampa da gaveta até a posi-
No visor, um indicador de funciona- ção de travamento.
mento (barra móvel) mostra que o
processo de abertura pode durar alguns
segundos.
Espere até que a gaveta seja desblo-
queada.

2-04
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Inserir o disco diagrama Indicação padrão


• Abra a gaveta. Após fechar a gaveta, aparece no visor
• Remova o disco diagrama (caso a indicação padrão:
haja), levantando-o, próximo à • Com data, hora e totalidade de
borda frontal da gaveta. quilômetros;
• Coloque o novo disco com o lado • Além disso, aparece também o
frontal preenchido voltado para símbolo do diagrama inserido.
cima.

• Coloque o disco diagrama por


baixo do sensor ótico (1).
• Encaixe o furo do disco diagrama
no suporte oval (2).
• Feche a gaveta.

2-05
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Notas relacionadas com a indicação Ajuste do relógio digital


padrão:
1 – Data + hora; O veículo deve estar PARADO e com a
chave de partida, na posição “LIGADA”.
2 – Veículo em movimento - aparece
somente quando o veículo está em Retire o disco diagrama (caso haja).
movimento (tempo de viagem); Pela ordem, ajuste primeiro os minutos
3 – Disco diagrama inserido; e, depois, as horas.
4 – Falha; Se, durante o ajuste, nenhuma tecla
5 – Total de km. for acionada por, aproximadamente,
20 segundos, o sistema abandonará a
correção e não atualizará a memória.
Ajuste dos minutos
• Acione a tecla M com um toque
curto. No display, são exibidas a
data e a hora.
• Aperte a tecla + para adiantar
os minutos ou a tecla - para
atrasar. Ao apertar uma das teclas,
os números dos minutos come-
çam a piscar. Mantendo o botão
pressionado, os números mudam
rapidamente.

2-06
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Ajuste da hora Indicação intermitente do


Após ajustar os minutos: relógio digital
• Acione novamente a tecla M Quando aparecer a indicação inter-
com um toque curto, para sele- mitente no relógio digital, significa
cionar a hora. Os dígitos da hora que o relógio digital do tacógrafo foi
começam a piscar. ajustado ou a alimentação do tacógrafo
• Aperte a tecla + para adiantar a (bateria do veículo) foi interrompida
hora ou a tecla - para atrasar. por um tempo maior ou igual a dois
minutos, e o sistema solicita que seja
• Acione a tecla M com um toque
ajustado o mecanismo do suporte do
longo, para salvar a hora ajustada.
disco diagrama, conforme a hora do
relógio digital.
Ajuste da hora do mecanismo do
suporte do disco diagrama:
Para ajustar a hora do mecanismo do
suporte do disco diagrama, basta ligar
a ignição do veículo, retirar o disco
diagrama do tacógrafo MTCO e, em
seguida, fechar a gaveta sem o disco. A
partir desse passo, o tacógrafo ajustará
a hora do suporte automaticamente. Em
seguida, será necessário somente abrir a
gaveta para recolocar o disco diagrama.
Assim que a gaveta for fechada, o visor
interromperá a indicação intermitente.

2-07
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Mensagens de erro
O tacógrafo monitora todo o sistema
e sinaliza, com um símbolo no dis-
play, qualquer falha ocorrida em um Falha interna.
dos componentes ou na operação. Para
visualizar a mensagem de erro exibida
no display:
• O veículo deve estar PARADO e Falha do teclado.
com a chave de partida na posição
“LIGADA”.
• Dê dois toques curtos na tecla M
No visor serão exibidos a data, a Falha do LCD (visor de cristal líquido).
hora e o código do erro.
Nota:
É armazenada apenas uma mensa-
gem de erro. Permanece somente a A hora foi alterada com o disco diagra-
última mensagem. ma dentro do aparelho.

Viagem sem disco do diagrama. Falha da gaveta.

Interrupção da alimentação. Falha do sistema de velocidade.

Falha de comunicação com o velocí- Falha do registrador.


metro.

Falha na trava do registrador.

2-08
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Descrição do disco diagrama

Tipo de disco diagrama


apropriado
Quando utilizar (ou pedir) disco dia-
Falha no ajuste da data/hora. Falha no grama, assegure-se de que ele seja
mecanismo de acionamento do suporte compatível com a velocidade do final
do disco. de escala do MTCO 1390, ou seja, com
fim de escala em 125 km/h.

Falha na saída de impulso “B7”.


Nota:
As falhas A050, A400, 9053 e 9064
podem ser resolvidas pelo condutor.
Para as demais, consulte um Con-
cessionário MAN Latin America ou
um posto VDO.

2-09
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Registros na parte frontal do 7 – Distância percorrida: a linha


disco de diagramas grafada na diagonal, compreen-
dida entre a primeira e a quarta
1 – Escala horária externa. linhas tracejadas, corresponde a
2 – Marcador de abertura: toda cinco quilômetros de distância
abertura da gaveta é registrada no percorridos.
disco diagrama.
3 – Indicação de velocidade em km/h.
4 – Registro do tempo de trabalho.
5 – Registros no campo central do
disco diagrama: local reservado
para registrar manualmente o
nome do motorista, número da
placa do veículo, data de início da
operação, quilometragens inicial e
final ao término da viagem, con-
forme exigência legal, e formar a
base para a posterior avaliação do
disco diagrama.
6 – Encaixe do disco diagrama: aber-
tura para a inserção no suporte do
relógio.

2-10
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Entrada de dados na região Registro de falhas


central do disco diagrama Quando houver uma falha de alimen-
tação elétrica no tacógrafo, assim que
Nome do condutor
a alimentação for restabelecida, o
Local de partida tacógrafo gravará no diagrama uma
Nº Número da placa do veículo tarja preta (1) para registrar a falha
Leitura inicial do hodômetro de alimentação ocorrida, após isso, o
Dat Data de colocação do disco tacógrafo voltará a registrar normal-
diagrama mente a velocidade instantânea.
A tarja (2), compreendida entre as linhas
Após a viagem: de 40 e 60 km/h, corresponde à falha no
Local de chegada(1) sistema de registro de velocidade.
Leitura final do hodômetro As tarjas (3 e 4) correspondem a ava-
Km Distância total percorrida rias no sistema de registro relativo a
tempo de trabalho e de percurso.

Somente para os discos que dispõem desses


(1)

campos, não obrigatório por lei.


2-11
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Apresentação - tacógrafo eletrônico semanal*

ATENÇÃO
– Utilize somente discos diagra-
mas e/ou pacote de diagramas
originais VDO, específicos para
seu veículo, com fim de escala
do velocímetro de 125 km/h.
– Abra a gaveta do tacógrafo so-
mente para colocar ou retirar
os diagramas e/ou pacote de
Tacógrafo diagramas. Evita-se, assim, a
penetração de sujeira.
O tacógrafo é eletrônico, do tipo gave- – O tacógrafo é lacrado durante a
ta, com aparência externa de um rádio. sua instalação no veículo. Qual-
O sinal para o tacógrafo é captado quer intervenção no tacógrafo
eletronicamente, na saída da caixa de exige a violação dos lacres. Isto
mudanças, por um sensor, e os dados deve ser feito somente nos pos-
são registrados no disco diagrama na tos autorizados VDO.
forma de distância percorrida e veloci-
dade do veículo. – Alterar os ajustes do tacógrafo
ou adulterar a linha de sinal
Marca: VDO
para o tacógrafo, com a inten-
Modelo: MTCO 1390.2 ção de falsificar esses registros,
representa violação da legisla-
ção vigente.
– Leve o veículo a um posto VDO
para aferição do tacógrafo,
caso seja feita qualquer modi-
ficação no veículo que altere as
características do trem de for-
ça (motor, caixa de mudanças,
diferencial, pneus).

2-12
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Vista geral

1 – Tecla para abrir a gaveta.


A gaveta abre-se somente se o veí- ATENÇÃO
culo estiver PARADO e a chave de Por motivos de segurança, concen-
partida na posição “LIGADA”. tre sua atenção somente no velocí-
2 – Tecla de seleção do motorista. metro, enquanto o veículo estiver
Permite a inclusão de até três em movimento.
motoristas. A consulta e o manuseio do tacó-
3 – Gaveta do pacote de diagramas. grafo devem ser feitos somente
4 – Tecla de Menu. com o veículo parado.
Para ajuste da hora e identificação Símbolos que aparecem no visor:
de falhas no sistema. Usada em
= Veículo em movimento (apare-
conjunto com as teclas + e - .
ce logo que o veículo entra em
5 – Teclas de ajuste da hora e indica- movimento).
ção das mensagens de erro.
= Indica que o disco diagrama está
6 – Visor. instalado no tacógrafo.
Com o veículo em movimento,
é exibido o visor básico. Para os = Indica falha na operação do
ajustes, o veículo deve estar PA- tacógrafo ou em algum de seus
RADO e a chave de partida, na componentes.
posição “LIGADA”. = Indica qual motorista está con-
A cor e a intensidade luminosa do vi- duzindo o veículo (1, 2 ou 3).
sor são propositadamente fracas, com
a finalidade de evitar que o motorista
consulte o visor com o veículo em
movimento.
2-13
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Operação do tacógrafo

Abrir a gaveta Após alguns segundos, a gaveta destra-


va-se e abre-se parcialmente. Termine
A gaveta só se abre se o veículo estiver
de abrir, puxando a gaveta para fora.
PARADO e a chave de partida, na po-
sição “LIGADA”.
• Pressione a tecla .

Fechar a gaveta
Empurre a tampa da gaveta até a posi-
No visor, um indicador de funciona- ção de travamento.
mento (barra móvel) mostra que o
processo de abertura pode durar alguns
segundos.
Espere até que a gaveta seja desblo-
queada.

2-14
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Inserir o pacote diagramas Coloque o pacote de diagramas (na


hora aproximadamente correta) próxi-
Abra a gaveta.
mo à marcação (4), por baixo da faca
Desaperte o anel tensor (1), girando-o de separação (3).
para a esquerda.
A escala das horas do diagrama deve
Abra completamente a placa de cober- ser ajustada de acordo com a hora
tura (2), puxando-a para cima. atual indicada no display. Para isso,
Remova o pacote de diagramas (caso gire o pacote de diagramas, no sentido
haja) e coloque o novo pacote com o anti-horário, sem pressioná-lo para
lado frontal preenchido voltado para baixo, até que a hora da escala do disco
cima. coincida com a marcação (4).
Feche a placa de cobertura e trave o
anel tensor, girando-o para a direita.
Feche a gaveta.
Nota:
Discos diagramas separados podem
ser removidos do pacote diaria-
mente. Nesse caso, o campo interno
do diagrama seguinte deverá ser
devidamente preenchido antes de se
iniciar a viagem.

2-15
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Indicação padrão Notas relacionadas com a indicação


padrão:
Após fechar a gaveta, aparece no visor
a indicação padrão: 1 – Data + hora;
• Com data, hora e totalidade de 2 – Veículo em movimento - aparece
quilômetros, além do símbolo do somente quando o veículo está em
pacote de diagramas inserido e o movimento;
símbolo do motorista ativo sele- 3 – Pacote de diagramas inserido;
cionado. 4 – Falha - aparece somente quando há
alguma falha no sistema;
5 – Total de km;
6 – Motorista ativo (como exemplo, o
motorista nº 2).

2-16
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Operação com mais de um 1 - Motorista 1;


motorista 2 - Motorista 3;
O tacógrafo MTCO 1390.2 permite o 3 - Motorista 2;
registro de tempo de viagem de três 4 - Tempo de parada.
motoristas no mesmo diagrama. A tarja que aparece ao lado da marca-
O veículo deve estar PARADO e com ção de distância percorrida indica o
a chave de partida na posição “LIGA- registro do tempo de trabalho e, a cada
DA”. mudança de motorista, a espessura da
O pacote de diagramas deve estar de- tarja é alterada para a identificação do
vidamente preenchido e inserido no motorista.
tacógrafo, caso não esteja, coloque-o.
Pressione a tecla quantas vezes
forem necessárias para selecionar o
motorista desejado.
No display, o número que aparece ao
lado do símbolo indica o motoris-
ta selecionado.

2-17
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Ajuste do relógio digital Ajuste da hora


O veículo deve estar PARADO e com a Após ajustar os minutos:
chave de partida na posição “LIGADA”. • Acione novamente a tecla M
Pela ordem, deve-se ajustar primeiro com um toque curto, para sele-
os minutos, depois as horas. cionar a hora. Os dígitos da hora
Se, durante o ajuste, nenhuma tecla começam a piscar.
for acionada por, aproximadamente, • Aperte a tecla + para adiantar a
20 segundos, o sistema abandonará a hora ou a tecla - para atrasar.
correção e não atualizará a memória. • Acione a tecla M com um toque
Ajuste dos minutos longo para salvar a hora ajustada.

• Acione a tecla M com um toque


curto. No display, são exibidas a
data e a hora. Ao apertar a tecla, os
números dos minutos começam a
piscar.
• Aperte a tecla + para adiantar os
minutos ou a tecla - para atra-
sar. Mantendo o botão pressionado,
os números mudam rapidamente.

2-18
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Mensagens de erro
O tacógrafo monitora todo o sistema
e sinaliza, com um símbolo no dis-
Falha no teclado.
play, qualquer falha ocorrida em um
dos componentes ou na operação. Para
visualizar a mensagem de erro exibida
no display:
Falha do LCD (visor de cristal líquido).
• O veículo deve estar PARADO e
com a chave de partida na posição
“LIGADA”.
• Dê dois toques curtos na tecla M
Hora alterada, com o pacote de diagra-
No visor serão exibidos a data, a
mas introduzido.
hora e o código do erro.

Falha na gaveta.
Viagem sem pacote de diagrama.

Falha do sistema de velocidade.


Interrupção da alimentação.

Falha do registrador.
Falha de comunicação com o velocí-
metro.

Falha na trava do registrador.

Falha interna.

2-19
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL
Descrição do pacote de
diagramas

Tipo de pacote de diagramas


apropriado
Quando utilizar (ou pedir) pacotes de
Falha no ajuste da data/hora. Falha no diagramas, assegure-se de que ele seja
mecanismo de acionamento do suporte compatível com a velocidade do final
dos discos. de escala do tacógrafo, ou seja, com
fim de escala em 125 km/h.

Falha na saída de impulso “B7”.

Notas:
As falhas A050, A400, 9053 e 9064
podem ser resolvidas pelo condu-
tor. Para as demais, consulte um
Concessionário MAN Latin Ame-
rica ou um posto VDO.

Indicação intermitente do relógio


digital
Quando aparecer a indicação intermi-
tente no relógio digital, significa que
o relógio digital do tacógrafo foi ajus-
tado ou a alimentação do tacógrafo
(bateria do veículo) foi interrompida
por um tempo maior ou igual a dois
minutos, e o sistema solicita que seja
ajustado o pacote de diagramas com a
hora atual do display.

2-20
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Registros na parte frontal do 7 – Distância percorrida: a linha


disco de diagramas grafada na diagonal, compreen-
dida entre a primeira e a quarta
1 – Escala horária externa. linhas tracejadas, corresponde a
2 – Marcador de abertura: toda cinco quilômetros de distância
abertura da gaveta é registrada no percorridos.
disco diagrama. 8 – Abertura de transição: a abertura
3 – Indicação de velocidade em km/h. entre as 24h e 0h permite a transi-
4 – Registro do tempo de trabalho. ção ininterrupta do registro para o
5 – Registros no campo central do diagrama do dia seguinte.
disco diagrama: local reservado
para registrar manualmente o
nome do motorista, número da
placa do veículo, data de início da
operação, quilometragens inicial e
final ao término da viagem, con-
forme exigência legal, e formar a
base para a posterior avaliação do
disco diagrama.
6 – Encaixe do pacote de diagramas:
abertura para a inserção no suporte
do relógio.

2-21
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Nota:
Todas as anotações manuscritas
devem ser efetuadas apenas no pri-
meiro e no último diagrama.
Exceção: se os diagramas forem re-
movidos diariamente, é obrigatório
completar o campo interno após a
viagem, transferindo os dados para
o diagrama seguinte.

Entrada de dados na
região central do pacote de
diagramas

(A) - Antes da viagem:


Nome do condutor
Local de partida
Nº Número da placa do veículo
Leitura inicial do hodômetro
Dat Data de colocação do disco
diagrama
(B) - Após a viagem:
Local de chegada(1)
Leitura final do hodômetro
Km Distância total percorrida

Somente para os discos que dispõem desses


(1)

campos, não obrigatório por lei.


2-22
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Registro de falhas
Quando houver uma falha de alimen-
tação elétrica no tacógrafo, assim que
a alimentação for restabelecida, o
tacógrafo gravará no diagrama uma
tarja preta (1) para registrar a falha
de alimentação ocorrida, após isso, o
tacógrafo voltará a registrar normal-
mente a velocidade instantânea.
A tarja (2), compreendida entre as linhas
de 40 e 60 km/h, corresponde à falha no
sistema de registro de velocidade.
As tarjas (3 e 4) correspondem a ava-
rias no sistema de registro relativo a
tempo de trabalho e de percurso.

2-23
CAIXA DE
MUDANÇAS 3
CAIXA DE MUDANÇAS

Caixa de mudanças

Troca de marchas Troca de marchas com eixo


A caixa de mudanças possui 6 marchas traseiro de dupla velocidade
à frente e uma a ré. Para obter o melhor As mudanças de velocidade no eixo
desempenho e maior economia do mo- traseiro de dupla velocidade são co-
tor, troque as marchas de forma a manter mandadas pelo botão localizado junto
a rotação do motor dentro da faixa verde à manopla da alavanca de mudanças.
do tacômetro (indicada pela letra A). • Para usar a REDUZIDA, baixe o
botão para a posição L (low).
A
• Para usar a DIRETA, puxe o botão
para a posição H (high).
15 20
10 25

5 30
1rpm
x100
0 35

92485-02

3-02
CAIXA DE MUDANÇAS

• Certifique-se de que a marcha


esteja totalmente engatada antes de
soltar a embreagem.
• Em um declive desça sempre com
a marcha engrenada, utilizando
a mesma que seria utilizada para
subir o mesmo trecho.

6D 6R
5D 5R
A mudança de 5ª direta para 6ª direta
4D 4R
(ou vice-versa) é feita diretamente, 3D 3R
sem usar a 6ª reduzida, em função da 5ª 2D 2R
direta e 6ª reduzida terem aproximada- 1D 1R

mente as mesmas relações de redução.


Cuidados na troca de marchas 32867-01

ATENÇÃO Mudanças ascendentes


Nunca faça a mudança de “dire- somente do eixo
ta” para “reduzida” em descida • Mude o botão da manopla para H
de serra ou declives acentuados, direta.
sob o risco de perder a marcha e • Solte o acelerador e pise na embre-
o controle do veículo. Selecione a agem, dê uma pequena pausa para
marcha ideal sempre antes do iní- completar a mudança.
cio do declive.
• Solte a embreagem e volte a ace-
• Inicie o movimento sempre em 1ª lerar.
marcha reduzida.
• Não engate marcha à ré com o
veículo em movimento.
• Nunca reboque o veículo sem antes
remover a árvore de transmissão
ou semi-eixos.
• Nunca use o Neutro (N) com o
veículo em movimento.
3-03
CAIXA DE MUDANÇAS

Mudanças ascendentes na
caixa de mudanças e eixo
6D 6R
• Engate a marcha superior. 5D 5R
4D 4R
• Mude o botão para L reduzida
3D 3R
antes de soltar a embreagem. 2D 2R
Quando for mudar para marcha supe- 1D 1R

rior, eleve a rotação do motor, de tal


forma que o ponteiro do conta-giros
32868-01
fique na faixa verde pontilhada antes
da mudança.
Mudanças descendentes
somente do eixo
15 20 • Com o acelerador comprimido,
10 25 mude o botão da manopla para L
reduzida.
5 30
1rpm
• Solte o pedal do acelerador e volte
x100
0 35 a acelerar rapidamente.

92485-03

antes da troca de marcha...

15 20
10 25

5 30
1rpm
x100
0 35

92485-04

...depois da troca de marcha.

3-04
CAIXA DE MUDANÇAS

Óleo da caixa de mudanças

Mudanças descendentes na
caixa de mudanças e eixo
• Com o acelerador comprimido,
mude o botão para H direta.
• Pise na embreagem e engate a mar-
cha inferior, quando o ponteiro do
conta-giros atingir a faixa verde.
Somente mude para uma marcha infe-
rior, quando o ponteiro do conta-giros
atingir o início da faixa verde. Se o mo-
tor estiver sustentando a marcha, evite
Nível do óleo
reduzi-la. • Estacione o veículo em local plano.
• Remova o bujão de abastecimento
e nível (1).
15 20 • O nível estará correto quando atin-
10 25 gir a borda inferior do bujão.
5 30 • Se necessário, acrescente óleo do
1rpm
x100
mesmo tipo utilizado na caixa de
0 35 mudanças.
Troca de óleo
92485-04
Todo o óleo usado ou contami-
Antes da troca de marcha... nado deve ser recolhido e armaze-
nado adequadamente para posterior
reciclagem.
15 20 Não descarte o óleo no solo, sistema
10 25 de esgoto ou qualquer local que pos-
sa, de alguma forma, afetar negativa-
5 30
1rpm
mente o meio ambiente.
x100
0 35

92485-03

...depois da troca de marcha.

3-05
CAIXA DE MUDANÇAS

ATENÇÃO
O óleo quente pode causar quei-
maduras na pele. Proteja-se con-
venientemente.

• Estacione o veículo em local plano.


• O óleo deverá estar quente.
• Posicione um recipiente sob a
caixa de mudanças, para coletar o
óleo a ser escoado. Respiro da caixa de mudanças
• Remova os bujões de abastecimen-
Verifique periodicamente o respiro da
to (1) e dreno (2).
caixa, desobstruindo-o, se necessário.
• Após escoar todo o óleo, limpe o Se o respiro estiver obstruído, poderão
bujão de dreno e reinstale-o. ocorrer vazamentos pelos vedadores
• Abasteça a caixa com o óleo reco- de óleo, em função da pressão interna
mendado, até a borda inferior do excessiva.
bujão de abastecimento.
• Utilize óleo API-CD/SF SAE 50.

3-06
INSTRUÇÕES DE
MANUTENÇÃO 4
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Introdução

Este capítulo traz as instruções de


manutenção preventiva que podem ser ATENÇÃO
executadas pelo próprio motorista do • Tenha cuidado para que cabe-
veículo, desde que possua a experiência los longos, gravata, vestuário
necessária e utilize peças originais e solto, joias, relógios etc. não se
ferramentas adequadas a cada trabalho. enganchem nas pás do venti-
Em caso de dúvida, consulte um Con- lador ou qualquer outra parte
cessionário MAN Latin America. móvel do motor.
• Desligue sempre o cabo negati-
ATENÇÃO
vo da bateria, ao trabalhar no
• Familiarize-se totalmente com sistema elétrico ou de alimen-
os procedimentos adequados tação.
de manutenção, antes de efe- • Ao trabalhar em qualquer
tuar as verificações, ajustes ou componente do sistema de
reparos descritos nas páginas a combustível, não fume, nem
seguir. fique próximo de chamas ou
• Acione o freio de estaciona- pontas quentes. Tenha sempre
mento, antes de efetuar qual- à mão um extintor de incêndio.
quer manutenção ou reparo no • Se houver necessidade de se
veículo. trabalhar sob o veículo, apoie-o
• Antes de iniciar qualquer tra- sempre em cavaletes de segu-
balho no compartimento do rança adequados a seu peso.
motor, certifique-se de que este Um macaco não é adequado
esteja frio, para evitar queima- para esta finalidade.
duras. • Ao trabalhar sob o veículo,
• Caso haja necessidade de se certifique-se de que se encon-
trabalhar com o motor em tra em terreno firme e plano e
funcionamento, utilize sempre que as rodas estejam devida-
o freio de estacionamento - mente calçadas, e retire a cha-
certifique-se de que a alavanca ve da ignição para evitar que,
de mudanças se encontra em inadvertidamente, seja dada a
NEUTRO e calce as rodas. partida no motor.

4-02
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

ATENÇÃO
• Nunca deixe o motor trabalhar
em área fechada ou não venti-
lada. Os gases de escapamento
do motor contêm monóxido de
carbono, gás incolor e inodo-
ro, mas que pode ser letal, se
inalado.
• Manutenção incorreta ou in-
completa pode causar proble-
mas operacionais ao veículo.
Lembre-se de que o cuidado
com a manutenção do veículo
é um fator fundamental para
os conceitos de condução
econômica e segura, devendo,
portanto, ser rigorosamente
observado. Caso haja dúvidas
com relação a algum serviço,
consulte um Concessionário
MAN Latin America.

4-03
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Óleo do motor

Especificação de óleo Os componentes mais afetados pela


deficiência na lubrificação são:
• O óleo especificado para o motor
é o de classificação SAE 10W-40 – Tuchos de válvulas, balancins, guias
que atenda à norma M3277. de válvulas, árvore do comando de
válvulas e deterioração da função
Intervalo de troca de óleo do hidrodinâmica do retentor de óleo
motor e garantia do motor do virabrequim (função do retentor
• Troque o óleo do motor e o filtro de jogar o óleo para o interior do
de óleo nos intervalos recomen- motor, por meio de aletas em forma
dados no manual de “Garantia e de hélice, para evitar vazamentos).
Manutenção”. NÃO RESPEITAR O INTERVALO
• Utilize somente óleo com a especi- DE TROCAS DE ÓLEO RECO-
ficação recomendada. MENDADO, BEM COMO USAR
• Utilize somente filtro de óleo ori- FILTROS NÃO ORIGINAIS E/
ginal. OU USAR ÓLEO DE ESPECI-
Para atender à lei de emissões, motores FICAÇÃO INFERIOR À RECO-
eletrônicos têm de trabalhar com ponto MENDADA LEVAM À PERDA DA
de injeção atrasado. Essa condição GARANTIA DO MOTOR.
favorece a formação de cinza causada
pela queima de óleo lubrificante no
interior do cilindro.
A cinza desce para o cárter e se mistura
ao óleo, tornando-o espesso, o que pre-
judica a lubrificação dos componentes
do motor.

4-04
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nível de óleo do motor O nível estará correto se estiver entre


as marcas “Mín.” e “Máx.” da vareta.
Para obter uma leitura correta:
Recomenda-se adicionar óleo somen-
a) Estacione o veículo em local plano te, quando o nível estiver próximo da
e desligue o motor. marca inferior. Adicione óleo do mes-
b) Aguarde de 10 a 15 minutos para mo tipo e marca utilizado no cárter, até
permitir que todo o óleo da parte a marca superior da vareta.
superior escoe para o cárter.
Nota:
c) Retire a vareta de medição, limpe-a
Não funcione o motor se o nível de
com um pano limpo e introduza-a
óleo estiver abaixo da marca inferior
no tubo, até o batente. Retire-a no-
ou acima da marca superior.
vamente e verifique o nível.

4-05
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

O óleo do motor e o filtro devem ser


trocados nos períodos recomendados
no “Plano de Manutenção”.
• Estacione o veículo em local plano.
• Remova a tampa do bocal de abas-
tecimento.
• Coloque um recipiente sob o bujão
do dreno.
• Remova o bujão do dreno e drene
todo o óleo do cárter.
Troca de óleo do motor • Drene o óleo com o motor quente,
Todo o óleo usado ou contami- para que o óleo escoe com facilidade.
nado deve ser recolhido e armaze- • Aguarde de 10 a 15 min, para que
nado adequadamente para posterior todo o óleo escoe para o cárter.
reciclagem. • Após ter escoado todo o óleo usado,
Não descarte o óleo no solo, sistema acondicione-o em um recipiente
de esgoto ou qualquer local que pos- adequado, para posterior reciclagem.
sa, de alguma forma, afetar negativa-
mente o meio ambiente. ATENÇÃO
Na remoção do bujão do dreno e
filtro de óleo com o motor quente,
faça-o com luvas, pois o óleo quen-
te pode causar graves queimadu-
ras na pele.

4-06
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Fixe o bujão com uma arruela de


vedação nova.
• Abasteça o novo elemento fil-
trante com óleo novo.
• Lubrifique o anel de vedação,
fixe o elemento manualmente,
até o anel de vedação encostar
no cabeçote, e gire mais ½ a ¾
de volta. Não aperte demasiada-
mente.
Troca do filtro de óleo • Com a vareta do nível desen-
caixada, abasteça o cárter pelo
• Remova o elemento filtrante com o
bocal de abastecimento, até a
anel de vedação.
marca superior da vareta com
• Limpe cuidadosamente a área de óleo SAE 10W-40 que atenda a
assentamento da junta do filtro. norma M3277.
Notas: • Instale a tampa de abastecimen-
É comum o anel de vedação grudar to e a vareta.
no assento do cabeçote do filtro. • Funcione o motor em marcha
Certifique-se de que seja removido. lenta e verifique eventuais vaza-
• Limpe o bujão, a região do dreno mentos.
no cárter, o cabeçote do filtro e o • Após um período de trabalho do
bocal de abastecimento. motor, verifique o nível de óleo e
complete-o se necessário.

4-07
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Fluido da embreagem

O reservatório do fluido de embreagem Nível do fluido do reservatório


está localizado no painel, com acesso
pelo porta-luvas. O nível do fluido deve ser verificado
nos períodos indicados no “Plano de
Manutenção”. Proceda como segue:
O nível deverá estar entre as marcas
“Mín.” e “Máx.” do reservatório.
• Se o nível estiver abaixo, adicione
somente fluidos que atendam à es-
pecificação DOT-4 e de fabricantes
idôneos e conceituados.
• Fluidos de baixa qualidade não
possuem poder lubrificante ade-
quado e atacam vedações e com-
ponentes de borracha.
Nota:
Fluido em excesso pode transbordar
ao ser basculada a cabine, danifican-
do a pintura.

4-08
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Substituição do fluido
• O fluido da embreagem deve ser
substituído 1 vez ao ano.
• Leve o veículo ao Concessionário
MAN Latin America para realizar
o serviço.
• Verifique o nível de óleo e efetue
a troca nos períodos indicados no
“Plano de Manutenção”.
• O veículo deverá estar estacionado
em local plano.

4-09
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
Reservatório de água do
limpador de para-brisa Sistema de combustível

Combustível
• Somente utilize combustível filtra-
do e de boa qualidade para evitar
danos ao motor.
• Nunca utilize combustíveis arma-
zenados em recipientes.
• Ao encher o tanque, abasteça-o so-
mente até o travamento da pistola.
• Utilize sempre diesel S10, confor-
O reservatório de água do limpador de me resolução ANP Nº 31/2009, ou
para-brisa está localizado na parte tra- diesel S50, conforme resolução
seira da cabine, lado esquerdo. ANP 42/2009.
Verifique periodicamente o reservató- • O uso do diesel não especificado
rio de água, se necessário complete-o pode causar danos ao catalisador,
com água, até atingir o enchimento sendo que, nesse caso, não haverá
máximo total. cobertura em garantia.

4-10
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtros de combustível originais


e garantia do motor
• Utilize somente filtros de combus-
tível originais.
Os filtros originais possuem alta capa-
cidade de retenção de partículas e água.
O filtro separador de água, localizado
na longarina, tem capacidade de reten-
ção de 10 microns (0,010 mm).
O filtro principal do motor tem capacida-
Drenagem do filtro separador
de de retenção de partículas com dimen-
são de 3 a 5 microns (0,003 a 0,005mm).
de água
FALHAS NO SISTEMA DE IN- O filtro deve ser drenado diariamente,
JEÇÃO CAUSADAS POR DEFI- ou sempre que a luz se acender, no
CIÊNCIA DE FILTRAGEM DE painel de instrumentos. Para isso, gire
COMBUSTÍVEL OU CONTAMI- o registro na parte inferior do filtro e
deixe o combustível sair, até que saia
NAÇÃO POR ÁGUA NÃO SERÃO
sem água.
COBERTAS PELA GARANTIA.
Luz de aviso de presença
Nota: de água no combustível
Se os filtros de combustível tiverem que
No painel de instrumentos, há uma luz
ser substituídos com maior frequência
indicadora de presença de água no óleo
antes dos prazos previstos, significa
diesel, alertando sobre a necessidade
que o reservatório de combustível
de drenagem do filtro separador.
está com impurezas e deve ser limpo.
Para evitar esse problema, abasteça o Nota:
seu veículo somente com combustível O filtro separador de água deve ser
filtrado e de boa qualidade. substituído juntamente com o filtro
principal.

4-11
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Luz de aviso de saturação • Lubrifique o novo anel de vedação


do filtro de combustível do elemento filtrante e instale-o no
elemento, com o lado cônico para
No painel de instrumentos, há uma luz
cima.
indicadora de saturação do filtro. O
filtro de combustível deve ser trocado • Encha o filtro com óleo diesel
toda vez que a luz de aviso no painel se limpo.
acender ou a cada: • Instale o filtro no cabeçote e
– 60.000 km para o grupo I aperte-o firmemente, utilizando
somente as mãos.
– 50.000 km para o grupo II
• Conecte o cabo elétrico.
– 40.000 km para o grupo III
(o que ocorrer primeiro). Nota:
Não use ferramentas para apertar o
Troca do filtro separador de filtro.
água
• Drene totalmente o combustível
existente no filtro.
• Desconecte o cabo elétrico.
• Retire o conjunto do elemento fil-
trante e o recipiente transparente do
cabeçote. O recipiente transparente
é reutilizável. Não o danifique.
• Separe o elemento filtrante do
recipiente transparente. Limpe o
recipiente.
• Lubrifique o novo anel de vedação
do recipiente, com uma pequena
camada de diesel ou óleo lubri-
ficante do motor e coloque-o no
recipiente transparente, com o lado
cônico para cima.
• Rosqueie, com as mãos, o recipien-
te transparente ao novo elemento e
aperte-o firmemente.

4-12
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Encaixe um novo elemento na tam-


pa, pressionando-o, até que fique
preso nas presilhas. Lubrifique a
rosca da tampa e o anel de vedação
com combustível.
• Rosqueie o conjunto da tampa e do
elemento.
Aplique torque de 20 Nm.

Troca do filtro principal


O elemento filtrante principal deve
ser trocado no períodos indicados no
Plano de Manutenção.
• Retire o conjunto da tampa e do
elemento, utilizando uma ferra-
menta apropriada.
Nota:
O anel de vedação pode ficar colado
no alojamento do filtro. Certifi-
que-se de removê-lo antes de instalar
o novo filtro.
• Limpe a tampa do filtro.
• Retire o conjunto da tampa (1) do
elemento do filtro de combustível.
• Desencaixe o elemento da tampa e
descarte-o juntamente com o anel
de vedação.
• Coloque um novo anel de vedação
na tampa.

4-13
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sangria do sistema de A sangria é feita acionando-se ma-


combustível nualmente a bomba de combustível,
localizada no motor.
A sangria do sistema de baixa pressão
de combustível é necessária sempre Solte o êmbolo da bomba de sangria,
que: girando-o no sentido anti-horário.
• O motor permanecer inativo por Solte o parafuso de sangria (1) do filtro
um período de tempo prolongado. separador de água.
• Se qualquer componente do
sistema tiver sido substituído ou
reparado.
• Sempre que o tanque de combustí-
vel for esvaziado.

4-14
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Bombeie o êmbolo até que o combus-


tível saia sem bolhas pelo parafuso de
sangria.
Feche o parafuso de sangria.
Feche a abertura da bomba.
Dê partida do motor.
Depois que o motor arrancar, deixe-o
funcionando por, aproximadamente,
1 minuto, para eliminar todo o ar, por
meio de um processo de sangria auto-
mática.

ATENÇÃO
Em nenhuma circunstância abra
qualquer tubo de alta pressão para
fazer sangria. A pressão nos tubos
de alta pressão é de 1600 bar: risco
de acidente.

4-15
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro de ar

O veículo está equipado com filtro de


ar de elemento único de alta capacida-
de. Esse filtro deve ser substituído,
caso o indicador de manutenção do
filtro indique restrição de ar. Não lim-
pe o elemento.
Indicador de manutenção
do filtro
O filtro de ar deve ser substituído quan-
do a luz de aviso no painel se acender,
Substituição do elemento do
indicando que há restrição no filtro de
ar ou nas quilometragens abaixo indi- filtro
cadas (o que ocorrer primeiro). • Afrouxe os parafusos da carcaça, o
– a cada 60.000 km para o grupo I suficiente para liberar a tampa.
– a cada 50.000 km para o grupo II
– a cada 40.000 km para o grupo III.
NUNCA LIMPE O FILTRO OU UTI-
LIZE FILTRO RECONDICIONADO.
TROQUE-O POR UM ORIGINAL.

• Remova a tampa do filtro de ar.

4-16
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Puxe o elemento cuidadosamente, • Passe uma leve camada de óleo de


girando-o para a direita e para a motor no lábio interno do filtro.
esquerda, alternadamente, até se • Empurre o elemento, cuidadosa-
desprender. mente, girando-o para a direita e
• Examine a tubulação entre o filtro para a esquerda, alternadamente,
de ar e o motor e substitua imedia- até encostá-lo.
tamente as peças danificadas. • Coloque a tampa e aperte o parafu-
so da cinta da carcaça.
Nota:
Ao lavar o veículo, não permita que
a água entre pelo duto de admissão
do filtro de ar, pois a água pode ser
aspirada pelo motor e causar danos.

• Limpe cuidadosamente a carcaça


do filtro, sem permitir a entrada
de impurezas na tubulação entre o
filtro e o motor.

4-17
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Instalação do elemento de segurança


• Passe uma leve camada de óleo
de motor na superfície externa do
filtro de segurança.
• Empurre o elemento, cuidadosa-
mente, girando-o para a direita e
para a esquerda, alternadamente,
até encostá-lo.
Nota:
Em condições inadequadas de manu-
Filtro com elemento de
tenção (por exemplo, ambiente com
segurança* muita poeira), utilize o elemento de
Caso o veículo trabalhe em condições segurança. Nunca limpe ou utilize ele-
severas, como, por exemplo, em am- mento de segurança recondicionado.
biente com muita poeira, instale um
elemento de segurança no filtro de ar.
Consulte um Concessionário MAN
Latin America.
• Na troca do elemento principal (1),
mantenha o elemento de segurança
(2) durante a limpeza da carcaça,
para impedir a entrada de impure-
zas na tubulação, entre o filtro e o
motor.
• Substitua o elemento de segurança,
a cada 3 trocas do elemento princi-
pal ou a cada 2 anos.

4-18
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Líquido de arrefecimento

Aditivo para o líquido de


arrefecimento
Utilize somente aditivo para o sistema
de arrefecimento. O uso de outro pro-
duto poderá comprometer o sistema e
outras partes do motor.
A mistura deve conter 40% de aditivo
VW (cod. G 411381 Q0 conforme nor-
ma MAN 324NF) + 60% de água limpa.

Nível do líquido
ATENÇÃO
• O nível deve estar entre as marcas
“Mín.” e “Máx.” do reservatório. O líquido do sistema de arrefeci-
mento, quando quente, pode cau-
• Se o nível estiver baixo, remova
sar queimaduras graves. Estando
a tampa lateral do reservatório e
o líquido do sistema quente, prote-
abasteça-o com a mistura de 40%
ja convenientemente as mãos. Gire
de aditivo VW (cód. G 411381 Q0) +
a tampa lateral do reservatório
60% de água limpa. O aditivo deve
lentamente, até o alívio total da
atender à norma MAN 324NF.
pressão, e, em seguida, remova-a.
• O nível deve ser verificado diaria-
mente, com o motor frio.
Se o nível ficar abaixo do mínimo per-
mitido, acende-se uma luz de aviso no
painel.

4-19
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

O líquido de arrefecimento usado


ou contaminado deve ser recolhido
e armazenado adequadamente para
posterior reciclagem.
Não descarte o líquido no solo, siste-
ma de esgoto ou qualquer local que
possa, de alguma forma, afetar nega-
tivamente o meio ambiente.

Troca do líquido de
arrefecimento
• Remova a tampa lateral (1) do
reservatório de expansão.
• Desconecte a mangueira inferior
do radiador.

• Após o escoamento do líquido,


conecte novamente a mangueira.
• Abasteça o sistema com água limpa.
• Ligue o motor e deixe-o funcio-
nando por alguns minutos, até
atingir a temperatura normal de
funcionamento.
• Drene novamente o sistema.

4-20
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Notas:
• Caso o nível baixe com muita
frequência, observe se não há
vazamento ou qualquer outra
anomalia no sistema. Corrija
imediatamente o problema em
um Concessionário MAN Latin
America.
• Em caso de emergência, complete
o nível com água limpa. Porém,
Sensor do nível de água assim que for possível, a propor-
ção de 40% de aditivo VW (cód.
• O reservatório de expansão possui G 411381 Q0) + 60% de água
dois sensores de nível de água, que limpa deve ser restabelecida.
alerta quanto à insuficiência de lí-
quido no sistema de arrefecimento.
• O problema é indicado pela luz de
advertência no painel e pelo alarme
sonoro. Caso isso ocorra, pare o
veículo, sem desligar o motor, e
complete o nível com a mistura
de água + aditivo nas proporções
indicadas, até a marca “Máx.” do
reservatório.
(1) Sensor de nível baixo
(2) Sensor de nível mínimo

Acende-se uma luz vermelha


no painel. Informação de despotencia-
mento do motor (preserva o motor).

4-21
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Correia do motor Árvore de transmissão

Verificação da tensão da
correia
Faça a medição da tensão da correia no
espaço mais longo entre as polias.
Deflexão admissível = 9,5 a 12,7 mm.

Lubrificação
Nota:
Antes da lubrificação, limpe as gra-
xeiras, para evitar a contaminação
da graxa.
• A árvore da transmissão possui
luvas deslizantes que deverão ser
lubrificadas periodicamente com
graxa NLGI, de acordo com o
“Plano de Manutenção”.
• Efetue a lubrificação através das
graxeiras, com dispositivo de lu-
brificação sob pressão.

4-22
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Eixo dianteiro Diferencial

Lubrificação do pino mestre


ATENÇÃO
• Lubrifique com graxa NLGI 2 EP.
O óleo quente pode causar quei-
• Aplique graxa nova nas graxeiras
maduras na pele. Proteja-se con-
indicadas pelas setas, de modo que
venientemente.
a graxa velha seja eliminada pela
região de assentamento da viga do Nível de óleo
eixo com a ponta de eixo.
• Verifique o nível de óleo nos
períodos indicados no Plano de
Manutenção, com o veículo em
local plano.
• Remova o bujão de inspeção e
abastecimento (1). O óleo deverá
estar nivelado com a borda inferior
do bujão.
• Complete, se necessário, até a bor-
da inferior do bujão.
• Utilize óleo API GL5 - SAE 85 W
140.

4-23
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Troca de óleo
Todo o óleo usado ou contamina-
do deve ser recolhido e armazenado
adequadamente para posterior
reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema
de esgoto ou qualquer local que pos-
sa, de alguma forma, afetar negativa-
mente o meio ambiente.
• O veículo deverá estar em local
Respiro do eixo
plano e com o óleo quente.
• Coloque um recipiente sob o bu- Verifique periodicamente o respiro
jão de dreno, para coletar o óleo do eixo traseiro, desobstruindo-o, se
escoado. necessário, tomando o cuidado de não
alterar a posição do respiro para man-
• Remova os bujões de nível (1) e
ter o seu bom funcionamento.
dreno (2).
Se o respiro estiver obstruído, poderão
• Após escoar totalmente o óleo, lim-
ocorrer vazamentos pelos vedadores
pe o bujão de dreno e reinstale-o.
de óleo, em função de pressão interna
• Abasteça o eixo traseiro até a excessiva.
borda inferior do bujão de nível e
reinstale o bujão.
• Use óleo API GL5 - SAE 85W140.

4-24
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Direção hidráulica

Nível de fluido da direção Reintroduza a vareta de nível e faça a


hidráulica leitura:
• Verifique o nível de fluido com o Com o motor em funcionamento, o
motor frio (abaixo de 50°C), e em nível de fluido deverá estar entre as
marcha lenta. marcas da vareta.
• Com o motor em funcionamento, Se o nível estiver próximo do mínimo,
gire o volante da direção, de baten- limpe a tampa do reservatório e remova-a.
te a batente. Adicione fluido ATF - Sufixo A lenta-
• Retire a vareta de medição do re- mente, até atingir a marca “Máx.”.
servatório de fluido e limpe-a. Recoloque a tampa.

Dobre a aba da coifa para fora, para


fazer a medição.

4-25
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de freios

Reservatório de ar comprimido Reservatórios de ar - drenagem


Esse reservatório possui uma válvula
ATENÇÃO
para conexão de uma mangueira para
enchimento de pneu e limpeza do veí- Se os reservatórios não forem drena-
culo com ar comprimido. dos na frequência recomendada, a
água e as impurezas serão conduzi-
das para a tubulação e para as vál-
vulas, comprometendo a eficiência
do sistema.
Semanalmente, puxe as argolas pelo
cabo e mantenha-as nessa condição até
que o ar saia livre de água e impurezas.
Caso saia muita água, significa que o
filtro secador de ar está saturado e, por-
tanto, é hora de substituir o elemento.

4-26
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro coalescente Situação normal


O sistema de freio é equipado com A parte central do elemento filtrante
filtro secador de ar coalescente, que (descarga) deve estar seca e limpa, ou
absorve e retira o óleo e a água conden- seja, sem resíduos de óleo.
sada no circuito de freio, aumentando a • Mesmo com a presença de óleo nos
durabilidade do sistema.
canais externos do elemento fil-
– Troque o filtro coalescente a cada trante (entrada), e com os orifícios
dois anos, dependendo das condi- do canal central desobstruídos, o
ções de temperatura local e da ma- filtro ainda pode ser usado.
nutenção do sistema pneumático
do veículo.
– Drene semanalmente os reservató-
rios.
Caso saia muita água, significa que o
filtro está saturado e, portanto, é hora
de trocar o elemento secador de ar.
Verificação do filtro coalescente
Sempre que a descarga do ar do filtro
coalescente (ou seu abafador de ruídos)
(1) apresentar contaminação excessiva
por óleo, o elemento filtrante deve ser
verificado.
Nesse caso, o elemento filtrante deverá
ser desmontado para verificação do ní-
vel de contaminação da sílica por óleo,
conforme padrões a seguir:
4-27
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Lubrifique os anéis de vedação,


antes de efetuar a montagem do
elemento novo.
– Rosqueie o novo elemento manu-
almente, até encostar no corpo do
conjunto. Aperte mais ½ volta.
NÃO USE FERRAMENTA PARA
FAZER O APERTO.
Nota:
Para ter um controle do prazo da
Situação com contaminação
nova troca do elemento, anote o mês
excessiva e o ano da operação de manutenção
• Deve-se observar que, além da pre- na etiqueta existente no corpo do
sença de óleo nos canais exteriores elemento.
do elemento filtrante (entrada),
também a parte da descarga do
elemento filtrante está contami-
nada (qualquer sinal de óleo na
descarga).
A falha acima descrita poderá ocorrer
prematuramente, no caso de manuten-
ção incorreta do sistema de freios do
veículo, o que diminui a vida útil do
compressor de ar.
Substituição do filtro
– Elimine todo o ar comprimido do
interior do filtro coalescente.
– Com o auxílio de uma cinta, gire o
elemento no sentido anti-horário e
remova-o.
– Limpe as superfícies de vedação e
a rosca de fixação do coalescente.

4-28
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Verificação da espessura das Lubrificação dos reguladores


lonas do freio
Verifique periodicamente o estado das Nota:
lonas do freio por meio de orifícios Antes da lubrificação, limpe as gra-
existentes no prato do freio. xeiras, para evitar a contaminação
Para essa verificação, remova os tam- da graxa.
pões situados no lado interno do prato. Lubrifique os dois pontos de lubrifica-
O limite de desgaste é determinado ção, existentes nas rodas, nos períodos
pelo chanfro existente nas lonas. indicados no Plano de Manutenção.
Utilize graxa NLGI-2EP.

4-29
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Cabine

Teste da trava de segurança e Verifique igualmente a posição do


alarme alarme de aviso de cabine destravada,
simulando a condição da cabine des-
travada e ligando a chave de partida.
ATENÇÃO Nessas condições, a luz de advertência
Verifique semanalmente a ope- no painel se acenderá.
ração da trava de segurança da Consulte um Concessionário MAN
cabine, certificando-se de que está Latin America, no caso de qualquer
se encaixando devidamente, ao irregularidade.
retornar a cabine para a posição
normal.
O gancho da trava de segurança (1) de-
verá estar sempre encaixado no olhal
(2).

4-30
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Regulagem das barras de Regulagem das portas


torção da cabine Faça a regulagem dos batentes, afrou-
A cabine permite uma pequena regula- xando levemente os parafusos (A e B)
gem para um conforto maior na opera- da coluna. Movimente o batente para
ção de basculamento. uma posição onde a porta se trave sem
Posicione os parafusos de regulagem esforço.
das barras de torção da cabine, para Em seguida, reaperte os parafusos.
obter as condições abaixo:
• A cabine deverá bascular aplican-
do-se um pequeno esforço sobre o
para-lama.
• O mesmo esforço deverá ser
necessário para retornar e travar a
cabine.
Nota:
Não coloque pesos adicionais na ca-
bine (pendurar pneu sobressalente,
por exemplo) nem deixe a cabine
com muita sujeira acumulada.

4-31
FAÇA VOCÊ
MESMO 5
FAÇA VOCÊ MESMO

Conservação de veículos inativos e cuidados com o combustível

Preparação do veículo para a • Não misture querosene e/ou etanol


inatividade no diesel;
O maior cuidado que se deve ter com • Abasteça somente em postos de
veículos que vão permanecer inativos abastecimento confiáveis e com
por um período maior que 2 meses é alto giro de combustível;
com o sistema de combustível pois os • Em caso de postos próprios de
seus componentes podem ser danifica- abastecimento, como em fazendas
dos em função da degradação natural ou frotas cativas, atente para a ma-
e/ou acidificação do Biodiesel. nutenção do sistema de abasteci-
A degradação do Biodiesel pode for- mento, trocando filtros e drenando
mar depósitos gelatinosos e/ou pasto- a água do fundo do tanque. A lim-
sos, ocasionando restrições no fluxo peza do tanque de armazenamento
de combustível e, por consequência, deve ser feita, no mínimo, a cada
a dificuldade na partida do motor. A dois anos;
acidificação, por sua vez, pode corro- • Em caso de tanques mais antigos,
er os componentes metálicos e atacar verifique a quantidade de lodo no
superfícies galvanizadas, fragilizando fundo do tanque, realizando a lim-
o material. peza caso necessário;
• Não exponha o diesel armazenado
Cuidados necessários para evitar a a temperaturas muito altas, pois
contaminação do sistema de com- isso facilita seu envelhecimento e
bustível sedimentação;
• Não deixe o veículo parado por • Realize a manutenção do sistema de
mais de 6 semanas. Recomenda-se filtragem do veículo, conforme reco-
funcionar o motor semanalmente mendação do Plano de Manutenção;
por pelo menos 5 minutos para que
o combustível circule pelo tanque; • Drene periodicamente a água do
filtro separador de água conforme
• Mantenha o tanque de combustível recomendação das “Instruções de
do veículo sempre cheio, evitando Manutenção” deste manual;
que o volume de ar no tanque
“respire” com as variações de tem- • Proteja o respiro do tanque da
peratura ambiente durante o dia e entrada de poeira, umidade ou
a noite; material orgânico;
• Ao abastecer, vede corretamente o
bocal do tanque;

5-02
FAÇA VOCÊ MESMO

• Elimine o contato do combustível Embreagem


com materiais que aceleram a re- Ao colocar o motor em funcionamento,
ação de oxidação do combustível, acione o pedal da embreagem algumas
como cobre, zinco, latão, bronze e vezes a fim de evitar que a embreagem
estanho. permaneça em constante atrito com o
volante do motor.
Informações adicionais sobre as ca-
racterísticas do Biodiesel Cabine
O diesel comercializado em todo o Proteja a cabine com cera protetora
Brasil contém 5% de Biodiesel, de- anticorrosiva.
nominado de “B5”, o qual refere-se
a uma mistura de 5% de combustível Chassi
produzido à base de óleo vegetal ou • O veículo deve ser estocado em
gordura animal, e os 95% restantes de lugar coberto e plano.
óleo diesel derivado de petróleo. • Aplique óleo antioxidante no chassi.
Essa composição de combustível é • Periodicamente, movimente o veí-
renovável e biodegradável, ou seja, culo para que os pneus não sofram
é suscetível à degradação natural e deformações.
acidificação e pode ser acelerada con-
forme as condições de temperatura, Baterias
exposição de luz, em contato com ar Desconecte o cabo negativo (-) das
e água, materiais como o zinco, cobre baterias.
e bronze.
Devido a esses fatores, a recomenda-
ção geral é que o Biodiesel não seja
armazenado por mais de 6 semanas.
Nota:
Este período é somente indicativo,
pois a presença ou ausência dos fa-
tores mencionados pode influenciar
a estabilidade do Biodiesel de forma
negativa ou positiva, reduzindo ou
aumentando este período de 6 sema-
nas, adotado como referência.

(Fonte: site ANP – Agência Nacinal de Petróleo)


5-03
FAÇA VOCÊ MESMO

Aparência do veículo

Preparação do veículo para o Lavagem e conservação


retorno ao trabalho Conserve a pintura de seu veículo
como nova, lavando-a frequentemen-
Motor te. Nunca lave o veículo sob o sol ou
Devido a qualidade do diesel utiliza- quando a cabine estiver quente. Use
do, as condições de estocagem e as uma esponja bem molhada em uma
variações de clima durante o período solução de água e xampu apropriado.
de inatividade, antes do retorno do Antes de adicionar qualquer produto
veículo ao trabalho, recomenda-se a de limpeza à água, certifique-se de
limpeza em todo sistema de alimenta- que não é prejudicial à pintura. Nunca
ção de combustível, incluindo a troca permita que produtos como álcool ou
dos filtros. querosene entrem em contato com a
Bateria pintura.
• Conecte o cabo negativo (-) das Não abuse de produtos abrasivos para
baterias. conservar a pintura: use cera protetora.
• Complete o nível com água desti- Para polir, utilize cera polidora líquida
lada (somente baterias com manu- ou em pasta, aplicando-a quando a ca-
tenção). bine estiver bem limpa e seca.
• Complete a carga, se necessário. Motor
Nunca utilize carga rápida. Ao lavar o motor, tome as seguintes
Embreagem precauções:
Verifique o correto funcionamento. • Não lave o motor ainda quente.
• A ignição deve estar desligada.
Cabine
• Não dirija o jato de água direta-
Remova a cera de proteção da cabine. mente sobre os retentores (do mo-
Chassi tor, da caixa de câmbio e da caixa
de direção) e componentes elétri-
Remova o óleo antioxidante do chassi.
cos (bateria, alternador, sistema de
ignição, buzina, módulo eletrônico
(ECM) etc.) para não danificá-los.
• Não utilize na limpeza do motor
produtos ácidos ou derivados de
petróleo.

5-04
FAÇA VOCÊ MESMO

• Não dirija jatos de água diretamen- Guarnições de borracha e palhetas


te sobre o módulo eletrônico ECM do limpador do para-brisa
ou quaisquer das suas conexões. Limpe as guarnições de borracha e
Toda a água contaminada da lava- as palhetas do limpador do para-brisa
gem do motor deve ser reciclada. Não com água e sabão neutro; solventes
descarte a água contaminada no solo, como tricloro, benzina, álcool, etc.,
sistema de esgoto ou qualquer local são prejudiciais à borracha.
que possa, de alguma forma, afetar
Bancos
negativamente o meio ambiente.
Mantenha a boa aparência dos bancos,
escovando-os periodicamente com
uma escova de pêlos macios. Caso haja
manchas, limpe-as com escova umede-
cida em água e sabão neutro.
Painel dos instrumentos
Limpe-o somente com água e sabão
neutro.
Espelhos retrovisores
Use água, álcool, amoníaco ou limpa-vi-
Conservação dos isoladores dros; jamais utilize esponja de fios de
acústicos aço ou produtos abrasivos.
Para atender à legislação quanto a emis-
Rodas
são de ruídos, o veículo Volkswagen
possui mantas de material fonoabsor- Lave-as frequentemente com água e
vente, fixadas sob a cabine. sabão neutro. Nunca utilize produtos
abrasivos ou esponja de aço que pode-
Ao lavar o veículo com a cabine bascu-
riam danificar a pintura.
lada, não aplique jatos de água direta-
mente nas mantas sob o assoalho e nas Cintos de segurança
“saias” laterais, pois poderá danificá- A limpeza deverá ser feita com uma
-las e anular a sua função antirruído. escova macia de nylon, água e sabão
A manta acústica pode ser lavada, neutro, cuidando para que a solução
porém, sem a incidência direta de jatos de limpeza não penetre no mecanismo
de água. inercial.

5-05
FAÇA VOCÊ MESMO

Tratamento anticorrosivo Bateria

Não pulverize a cabine ou chassi com


produtos derivados de petróleo, óleo
de mamona, etc., de modo a evitar
danos às borrachas e guarnições e,
principalmente, aos tubos do siste-
ma de freio.
A eficiência do tratamento anticor-
rosivo aplicado na fábrica varia em
função das condições climáticas e das
estradas em que o veículo trafega. Em
climas quentes e secos, o tratamento
Remoção das baterias
irá se manter efetivo por mais tempo,
comparando-se com veículos que são • Retire as porcas borboleta e remo-
utilizados em áreas muito úmidas ou va a cobertura plástica das baterias;
com maresia. • Desconecte o cabo negativo;
Inspecione periodicamente a pintura • Desconecte o cabo positivo;
de seu veículo quanto a pontos na • Solte as porcas da placa superior
pintura ou riscos, preferencialmente com uma chave fixa e remova as
após a lavagem. Observe atentamente baterias.
as regiões dianteiras e laterais da cabi-
ne, onde são mais frequentes os danos
causados por pedras projetadas por
outros veículos. Verifique igualmente
as bordas das portas, que podem perder
tinta ao baterem em outros veículos ou
contra paredes, quando abertas.
Eventuais acidentes sofridos pelo veícu-
lo deverão ser reparados exclusivamente
em um Concessionário MAN Latin
America, o qual utiliza os procedi-
mentos determinados pela fábrica no
que se refere à proteção anticorrosiva
e pintura, utilizando peças originais e
materiais específicos.

5-06
FAÇA VOCÊ MESMO

Partida com baterias auxiliares

ATENÇÃO
• Proteja os olhos e evite
apoiar-se sobre a bateria.
• O uso incorreto de uma bateria
auxiliar para dar partida pode
causar explosão.
• As baterias liberam gases explo-
sivos, mantenha-as afastadas
Instalação das baterias
de faíscas, chamas e cigarros
• Coloque as baterias no suporte, acesos.
instale a placa superior e aperte as • Não tente efetuar a partida
porcas; com baterias auxiliares em
• Reconecte o cabo positivo; veículo com nível de eletrólito
• Reconecte o cabo negativo; baixo.
• Instale a cobertura das baterias e • A tensão das baterias auxilia-
fixe-as com as porcas borboleta. res também deverá ser de 12 V.
• A capacidade (Ah) das baterias
auxiliares não deve ser inferior
à das baterias descarregadas.
O uso de bateria de diferente
tensão ou capacidade substan-
cialmente diferente pode cau-
sar explosão e lesões corporais.

5-07
FAÇA VOCÊ MESMO

A Baterias descarregadas Veículo com baterias auxiliares:


B Baterias auxiliares • Desconecte os cabos das baterias.
1 - Conexão do cabo positivo (+) nas • Conecte um cabo entre o positivo
baterias descarregadas. (+) das baterias descarregadas e o
2 - Conexão do cabo positivo (+) nas positivo (+) das baterias auxiliares.
baterias auxiliares. • Conecte um cabo entre o negativo
3 - Conexão do cabo negativo (–) en- (–) das baterias auxiliares e um
tre as baterias auxiliares e o massa massa do veículo com as baterias
do chassi do veículo com as bate- descarregadas.
rias descarregadas. • Dê a partida no motor de maneira
Veículo com baterias descarregadas: usual. Se o motor não pegar nor-
malmente, não persista na tenta-
• Desligue todas as luzes e acessórios. tiva. Procure um Concessionário
• Remova a chave de contato, posi- MAN Latin America.
cione a alavanca de mudanças em • Com o motor em funcionamento,
neutro e aplique o freio de estacio- remova os cabos dos veículos exa-
namento. tamente na ordem inversa em que
• Jamais desconecte os cabos da foram conectados.
bateria com a chave de ignição • Os cabos auxiliares precisam ser
ligada. Pode queimar o sistema suficientemente longos para evitar
eletrônico. que os veículos fiquem encostados.
O ECM do motor e seus componentes • Quando conectar os cabos auxilia-
necessitam de tensão para funcio- res, certifique-se de que eles não
nar. Portanto, não adianta empurrar o possam ser tocados por qualquer
veículo se as baterias estiverem com componente móvel do comparti-
baixa tensão. mento do motor.
5-08
FAÇA VOCÊ MESMO

Advertências Na recarga da bateria, for-


ma-se uma mistura de gases
Use óculos de proteção.
altamente explosiva.
Evite o contato de partícu-
las que contenham ácido ou A bateria deverá ser guarda-
chumbo com os olhos, a pele e o ves- da fora do alcance das crian-
tuário. ças.
• Antes de efetuar qualquer traba-
O eletrólito (ácido) é forte- lho na instalação elétrica, é ne-
mente cáustico. Use luvas e cessário desligar o cabo negativo
óculos de proteção. Não in- da bateria. Para substituir uma
cline a bateria, pois poderá escorrer lâmpada, basta desligá-la.
eletrólito pelas aberturas de saída de • Quando desligar a bateria da
gases. Caso ocorra contaminação de rede elétrica do veículo, desligue
eletrólito com os olhos, enxágüe-os primeiro o cabo negativo e só
com água fria por alguns minutos e depois o positivo.
procure assistência médica imedia-
tamente. O contato com a pele, ou • Ao ligar de novo a bateria à
vestuário também deve ser evitado. rede elétrica, desligue todos os
Caso isso aconteça, neutralize a consumidores elétricos. Ligue
ação do eletrólito com água e sabão primeiro o cabo positivo e, de-
abundantes. Já se houver ingestão, pois, o negativo. Os cabos não
procure assistência médica imedia- podem ser, em circunstância
tamente. nenhuma, trocados sob o risco de
danos aos componentes eletrôni-
cos do veículo.
É proibido provocar chamas,
faíscas ou fumar. No manu- A bateria não deve ser desligada com
seio de cabos e aparelhos a ignição ligada nem com o motor
elétricos, evite a formação de faíscas. em funcionamento, pois isso poderia
Evite os curtos-circuitos. Jamais fe- danificar a instalação elétrica (com-
che circuito entre os pólos da bateria. ponentes eletrônicos).
Perigo de lesão provocada por faíscas
com elevada carga energética.

5-09
FAÇA VOCÊ MESMO

Desaplicação mecânica do freio de estacionamento

ATENÇÃO
• Não tente desmontar a câmara
do freio de estacionamento. Uma
mola interna, sob alta carga, pode
causar graves lesões corporais
quando as cintas de fixação são
removidas.
• Antes de liberar o freio manual-
mente, calce as rodas do veículo,
para evitar movimento acidental. • Introduza o parafuso de liberação na
• Nunca opere o veículo com o freio câmara e gire-o para a esquerda ou
liberado manualmente. direita, para que fique travado.
• Introduza a arruela (3) e a porca (4).
• Somente libere a mola do freio
de estacionamento, quando for
rebocar o veículo.

Para movimentar um veículo imobili- • Gire a porca para recolher a mola, até
zado pelo freio de mola, devido à perda liberar o freio.
da pressão de ar no sistema do freio, • Repita a operação na outra roda.
execute os seguintes procedimentos:
• Remova a tampa protetora (1).
• Retire o parafuso de recolhimento da
mola, localizado no corpo da câmara
(2).

5-10
FAÇA VOCÊ MESMO

Reboque de veículo

Se por qualquer eventualidade for ne- Obs.: Se não for possível manter
cessário rebocar o veículo, observe as o motor funcionando, desaplique
seguintes recomendações para evitar mecanicamente o freio de estaciona-
acidentes pessoais ou dano ao veículo: mento.
• Levante as rodas traseiras ou Reboque de veículos com a caixa de
desconecte a árvore de transmis- mudanças avariada:
são para não danificar a caixa de
Desconecte a árvore da transmissão.
mudanças por falta de lubrificação.
• Nunca utilize cordas ou cabos fle- Reboque de veículos com eixos ava-
xíveis para rebocar o veículo. riados:
• Os motoristas do veículo rebocador • Avarias no eixo dianteiro - reboque
e rebocado devem ter experiência o veículo com o eixo dianteiro le-
nesse tipo de situação. vantado.
• Utilize somente o pino rebocador • Avarias no eixo traseiro - se houver
a ser instalado no para-choque avarias com os rolamentos do cubo
dianteiro, atrás do suporte da placa das rodas, reboque o veículo com
de licença. Para ter acesso, puxe a o eixo traseiro levantado; se houver
placa de licença na parte superior a qualquer outra avaria no eixo tra-
qual é presa com pinos de pressão. seiro, remova as semi-árvores para
• Coloque a alavanca de mudanças rebocar o veículo. Nos veículos que
em ponto morto. possuem dois eixos traseiros, remo-
va as semi-árvores dos dois eixos.
• Se possível, mantenha o motor
funcionando para acionamento da
bomba da direção hidráulica e do
compressor de ar.

5-11
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão dos pneus

ATENÇÃO
• A correta pressão dos pneus é fundamental tanto para a segurança do
veículo quanto para maior durabilidade dos pneus.
• A verificação da pressão dos pneus e a sua calibragem devem sempre
ser efetuadas com os pneus em sua temperatura ambiente.
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustí-
vel, poluindo o meio ambiente.
O procedimento descrito a seguir explica a utilização da tabela de pressão dos
pneus em função da carga por pneu:
Como exemplo, vamos adotar uma carga de 5200 kg para o eixo dianteiro e
10000 kg para o eixo traseiro.
Nota:
Para encontrar o valor de carga por pneu, divida o valor da carga por eixo
pelo número de pneus nele montado. Por exemplo:

5200 kg 10000 kg

5200 kg ÷ 2 pneus = 2600 Kg/pneu 10000 kg ÷ 1 eixo = 10000 kg/eixo


10000 kg ÷ 4 pneus = 2500 kg/pneu
• Localize na tabela a medida dos pneus utilizados no veículo.
• Siga na mesma linha até encontrar um valor de carga por pneu igual ou ime-
diatamente superior ao carregamento do veículo, tanto para rodagem simples
(S) quanto para rodagem dupla (D).

5-12
FAÇA VOCÊ MESMO

• Siga na mesma coluna até o topo, onde será encontrado o valor da pressão
recomendado.
Exemplo:
Pressão de calibragem - bar (lb/pol²)
Índice de 5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão
carga (75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)
Carga por pneu em kg
D 1990 2095 2200 2305 2405 2505 2605 2705 2805 2900 -
275/80 R22,5 148/145
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -
D 1995 2100 2205 2305 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
275/80 R22,5 149/146
S 2160 2275 2385 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
D 2185 2300 2415 2525 2640 2750 2860 2970 3075 - -
295/80 R22,5 150/147
S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 - -
D 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
295/80 R22,5 152/148
S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550

Tabela de pressão dos pneus


Pressão de calibragem - bar (lb/pol²)
Índice de 5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão
carga (75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)
Carga por pneu em kg
D 1990 2095 2200 2305 2405 2505 2605 2705 2805 2900 -
275/80 R22,5 148/145
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

D 1995 2100 2205 2305 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
275/80 R22,5 149/146
S 2160 2275 2385 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250

D 2185 2300 2415 2525 2640 2750 2860 2970 3075 - -


295/80 R22,5 150/147
S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 - -

D 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
295/80 R22,5 152/148
S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550

D 2320 2440 2565 2685 2800 2920 3035 2150 - - -


295/80 R24,5 150/148
S 2465 2595 2725 2855 2980 3105 3230 3350 - - -

D 2300 2420 2540 2660 2780 2895 3010 3125 3240 3350 -
315/80 R22,5 154/150
S 2575 2710 2845 2980 3110 3240 3370 3500 3625 3750 -

5-13
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão de calibragem - bar (lb/pol²)


Índice de 5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão
carga (75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)
Carga por pneu em kg
D 1760 1850 1940 2030 2120 2210 2300 - - - -
9.00R20 140/137
S 1910 2010 2110 2210 2310 2405 2500 - - - -

D 1760 1850 1940 2030 2120 2210 2300 - - - -


9.00R20 141/137
S 1970 2070 2175 2275 2375 2475 2575 - - - -

D 1725 1820 1910 1995 2085 2175 2260 2345 2430 - -


9.00R20 141/139
S 1830 1925 2020 2115 2210 2305 2395 2485 2575 - -

D 1935 2040 2140 2240 2340 2440 2535 2630 2725 - -


10.00R20 146/143
S 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - -

D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
10.00R20 147/143
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

D 1990 2095 2200 2300 2400 2505 2605 2700 2800 - -


10.00R20 148/144
S 2240 2355 2475 2590 2705 2817 2930 3040 3150 - -

D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 - -


11.00R20 149/145
S 2310 2460 2550 2670 2790 2905 3020 3135 3250 - -

D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 3000 -
11.00R20 150/146
S 2300 2420 2540 2660 2780 2895 3010 3125 3240 3350 -

D 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - -


11.00R22 150/146
S 2380 2506 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 - -

5-14
FAÇA VOCÊ MESMO

Rodízio dos pneus Descarte de pneus

Descarte de pneus inservíveis


Pneus inservíveis são aqueles que não
se prestam mais ao processo de refor-
ma (como, por exemplo, a recauchuta-
gem), que poderia fornecer ao pneu um
período a mais de rodagem.
Pneus inservíveis abandonados ou
dispostos inadequadamente (como,
por exemplo, em aterros sanitários, no
mar, rios, lagos ou riachos, terrenos
baldios ou alagadiços, e queima a céu
• Para prolongar a durabilidade dos aberto) constituem prejuízo ambiental,
pneus, é necessário que o desgaste que resulta em sério risco ao meio am-
dos mesmos seja uniforme. biente e à saúde pública.
• Quando da substituição por no- Para sua segurança e conforto, quando
vos, todos os pneus devem ser substituir um pneu, entregue o pneu
substituídos. inservível a um distribuidor ou reven-
dedor de pneus idôneo que garanta
1 - Pneus dianteiros iguais aos pneus
uma destinação final ambientalmente
traseiros.
adequada dentro das leis em vigor.
2 - Pneus dianteiros diferentes dos
pneus traseiros.

5-15
FAÇA VOCÊ MESMO

Substituição das rodas

ATENÇÃO
Não deixe o peso do veículo apoia-
do sobre o macaco por muito tem-
po, pois o macaco poderá falhar
ou perder pressão, provocando
acidentes com graves ferimentos e
danos ao veículo.
Nunca realize qualquer traba-
lho sob o veículo quando estiver
sustentado apenas pelo macaco. – Eixo dianteiro: no orifício exis-
Apoie o veículo em cavaletes apro- tente na extremidade da primeira
priados. lâmina do feixe das molas, na parte
• Em veículos novos e/ou após a dianteira da lâmina.
troca de uma roda, as porcas
devem ser reapertadas após
aproximadamente 50 km de
rodagem.
• Em rodas novas ou repintadas,
as porcas devem ser reaper-
tadas após aproximadamente
1000 km de rodagem.

Remoção
• Acione o freio de estacionamento
– Eixo traseiro: na carcaça do eixo
e calce as rodas do veículo para
traseiro.
evitar o seu deslocamento.
• Afrouxe as porcas de fixação da
• Posicione o macaco:
roda e levante o eixo com o maca-
co, até que a roda deixe de tocar o
solo.
• Remova as porcas de fixação e
retire a roda com cuidado para não
danificar as roscas dos parafusos.

5-16
FAÇA VOCÊ MESMO

Roda sobressalente

Instalação Remoção da roda sobressalente


• Certifique-se de que as superfícies • Com a chave de roda, solte as por-
de apoio no aro e no tambor de cas de fixação da travessa da roda
freio e também as roscas das por- sob o suporte.
cas e parafusos estejam limpas e
isentas de rebarbas e oxidação.
• Nos veículos com protetor de
porcas, instale as porcas, deixando
livres os prisioneiros correspon-
dentes aos furos de fixação do
protetor de porcas.
• Instale o protetor e as porcas res-
tantes.
• Aperte as porcas alternadamente,
em cruz, com torque de 600 Nm. • Introduza a chave de roda na haste
• Verifique regularmente o aperto do eixo da catraca, force levemente
das porcas. a chave no sentido contrário e solte
a trava da catraca.
• Solte levemente a roda até que
escoste no chão.

5-17
FAÇA VOCÊ MESMO

• Remova o suporte de fixação da Instalação


roda.
Para instalar, inverta a operação.
Certifique-se de apertar as porcas de
fixação da roda no suporte.

5-18
FAÇA VOCÊ MESMO

Palhetas do limpador de para-brisa

ATENÇÃO
• Para uma boa visibilidade, é
imprescindível que as palhetas
do limpador do para-brisa
estejam em bom estado.
• Para evitar a formação de
estrias, é conveniente limpar
regularmente as palhetas com
um produto limpa-vidros.
Quando estiverem muito sujas, Substituição das palhetas
por exemplo, com resíduos de
insetos, utilize na sua limpeza Retirar as palhetas
uma esponja ou pano. • Levante o braço do limpador e
• Por razões de segurança, as pa- coloque a palheta na horizontal.
lhetas devem ser substituídas • Aperte a mola de segurança no
uma ou duas vezes por ano. sentido da seta (A).
• Desencaixe a palheta no sentido da
seta (B) e retire-a depois do braço,
na direção contrária.
Fixação das palhetas
É necessário ouvir o encaixe da mola
de segurança no respectivo braço.

5-19
SISTEMA
ELÉTRICO 6
SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis e relés

Os fusíveis e relés estão agrupados na


caixa de fusíveis, localizada no lado
direito do painel de instrumentos.
A amperagem de cada fusível é iden-
tificada pela sua cor. Ao substituir um
fusível, utilize sempre outro da mesma
amperagem (cor). Se um fusível se
queimar com frequência, verifique a
causa do problema. Consulte um Con-
cessionário MAN Latin America.
Acesso aos fusíveis e relés
ATENÇÃO
• Gire os botões de fixação em 90°
Não tente “reparar” um fusível em qualquer direção.
queimado nem substituí-lo por
• Tire o porta-mapas, desencaixan-
outro mais forte, pois poderá ori-
do-o na parte inferior.
ginar avarias em outros pontos da
instalação elétrica. Somente subs- Os diferentes circuitos estão protegidos
titua o fusível queimado por outro por fusíveis de diferentes capacidades.
de igual capacidade (Ampères). É aconselhável manter sempre alguns
Caso contrário, poderá ocorrer, fusíveis de reserva para substituição.
inclusive, um incêndio.

6-02
SISTEMA ELÉTRICO

Troca de fusível Acesso ao módulo da PTM


• Desligue a chave de partida. O módulo da PTM está localizado
• Desligue o componente afetado. abaixo do painel, no lado esquerdo.
• Verifique na tabela da página se- Para ter acesso ao módulo, remova os
guinte qual o fusível que protege o parafusos e retire o revestimento.
componente afetado.
• Substitua o fusível.
• Teste o funcionamento do compo-
nente.
• Recoloque a tampa dos fusíveis.

6-03
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de fusíveis

N.º CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


1 Motor PTM 10
Unidade lógica (todas as funções), seta, buzina, ar-condicionado,
2 30
temporizador, limpador de para-brisa
3 Iluminação dos instrumentos 5
4 Livre -
5 Terminal 15 -
6 Terminal 30 -
7 Sistema de ventilação 10
8 PTM 10
9 Conversor 24V para 12V 25
10 Livre -
11 Terminal 15 -
12 Terminal 30 -
Tacógrafo / Painel de instrumentos / Unidade Lógica / Diagnóstico
13 15
OBD
14 Diagnóstico / Tacógrafo / Painel de instrumentos 15
15 Chave de iluminação principal 5
Válvula EGR / Sensor de umidade / Pedal do acelerador / Relé de
16 10
água no combustível / Piloto automático

6-04
SISTEMA ELÉTRICO

N.º CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


17 Terminal 15 -

18 Terminal 30 -

19 Luz de ré / Luz de freio 10


20 Livre -
21 Limpador e lavador do para-brisa 15
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
22 10
frontal (lado esquerdo)
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
23 10
frontal (lado direito)
24 Livre -
25 Motor PTM 10
26 Livre -
Sistema de controle do ar-condicionado da cabine e ventilação
27 5
interna
28 Farol alto, lado esquerdo 5
29 Farol baixo, lado esquerdo 5
30 Livre -
31 Ventilação interna 25
32 Farol auxiliar 15
33 Chave de iluminação principal 10
34 Farol alto, lado direito 5
35 Farol baixo, lado direito 5
36 Livre -
37 Eletroventilador 40
38 Chave de partida 40

Proteção para ligações adicionais


Para ligações adicionais, utilize os fusíveis F5, F11 e F17 do terminal 15 (conexão
que é ativada após o acionamento da chave de ignição) ou os fusíveis F6, F12 e F18
do terminal 30 (ligação do positivo conectado diretamente da bateria). Em quais-
quer dessas ligações adicionais, a capacidade máxima de carga para cada fusível é
30 Ampères.
6-05
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de relés

RELÉ DESCRIÇÃO
I Iluminação auxiliar
II Limpador do para-brisa
III Estágio 2 da chave de partida
IV Inibidor do piloto automático
V Luz de freio
VI Relé do farol auxiliar
VII Eletroventilador 2ª velocidade
VIII Eletroventilador 1ª velocidade
IX Água no combustível
X Relé auxiliar de freio
XI Ventilação
XII Livre

6-06
SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis de proteção Fusíveis principais


O fusível do aquecimento do filtro de Localizados no compartimento da bate-
combustível (1) de 30A, o fusível de ria, existem 2 fusíveis de 110A respon-
proteção do alternador (2) de 125A e o sáveis pela proteção da alimentação da
fusível de proteção da EDC (3) de 25A cabine (1) e do circuito de aquecimento
estão localizados sob a tampa de prote- auxiliar (2) - opcional.
ção dos chicotes dos injetores. Para ter acesso aos fusíveis, remova a
Desaperte ¼ de volta os parafusos de tampa da caixa de baterias.
fixação e retire a tampa de proteção do
chicote do motor.

6-07
SISTEMA ELÉTRICO

Troca de lâmpadas

Farol • Comprima a mola trava do conector


e puxe o conector para fora.
• Bascule a cabine.
• Por trás do para-choque, desconecte
o conector (1) do chicote do farol.

• Remova a grade dianteira do farol.

• Pressione as garras de fixação da • Gire o soquete da lâmpada no sentido


tampa e remova a tampa. anti-horário e remova o soquete.
NOTA:
Puxe a tampa com cuidado para não
danificar o tubo (2) de respiro do farol
(veja ilustração acima).

Obs.: Lâmpadas de 24V


6-08
SISTEMA ELÉTRICO

• Retire a lâmpada do soquete e sub- • Pressione as garras de fixação da


stitua-a por uma nova. tampa e remova a tampa.
• Reinstale o soquete, o conector e a
tampa na ordem inversa ao que foi NOTA:
descrito para a remoção. Puxe a tampa com cuidado para não
danificar o tubo (2) de respiro do farol.

Lanterna do farol • Comprima a trava do conector da


lanterna e puxe o conector para fora.
• Bascule a cabine.
• Desconecte o conector (1) do chicote
do farol. O acesso é feito por trás do
para-choque.

Obs.: Lâmpadas de 24V


6-09
SISTEMA ELÉTRICO

• Gire o soquete no sentido anti- Luz indicadora de direção


horário, remova soquete e substitua lateral
a lâmpada.
• Aperte a lanterna do indicador direi-
• Reinstale o soquete, conectores e to para a esquerda ou a lanterna do
tampa na ordem inversa ao que foi indicador esquerdo para a direita e
descrito para remoção. remova-a.
• Retire o suporte da lâmpada da lan-
terna.
• Retire a lâmpada queimada e coloque
outra nova.
• Recoloque o suporte da lâmpada nas
guias e vire-o até o suporte se encai-
xar.

Obs.: Lâmpadas de 24V


6-10
SISTEMA ELÉTRICO

• Encaixe o rebaixo (seta 1) primeiro na


abertura da carroceria. Em seguida,
encaixe a lanterna no sentido da seta
(2).

Obs.: Lâmpadas de 24V


6-11
SISTEMA ELÉTRICO

Nota:
A ilustração mostra a lanterna direita.
Para a substituição das lâmpadas da
lanterna do lado esquerdo, inverta
as posições 2 e 4.
A lâmpada utilizada para a seta deverá
ser do tipo PY21W(luz emitida âm-
bar). A utilização de outro tipo de
lâmpada poderá danificar o soquete
da lanterna e, dependendo da luz
emitida por essa outra lâmpada, a
Lanterna traseira lanterna não atenderá a legislação
Retire os parafusos de fixação da lente em vigor.
e remova-a.

As lâmpadas são do tipo baioneta, para


removê-las, pressione-as e gire-as no
sentido anti-horário.
Instale a(s) lâmpada(s) nova(s), pres-
sionando-a(s) e girando-a(s) no sentido
horário.
1 - Freio;
2 - Ré;
3 - Posição;
4 - Seta (luz âmbar).

6-12
SISTEMA ELÉTRICO
Ajuste dos faróis (em caso de
substituição) Ligações adicionais

Estacione o veículo em local plano, em Para cargas adicionais, utilize o chico-


frente a uma parede de cor clara, sem te com conector auxiliar, localizado na
carga e com os pneus calibrados. última travessa do chassi.
Alinhe as rodas, aproxime o veículo Esse conector permite ligações adicio-
da parede e marque uma “cruz” cor- nais, considerando as cargas máximas
respondente ao ponto central de cada de acordo com a tabela abaixo:
farol.
Carga
Retroceda a uma distância de 5 metros Descrição (Ampères)
da parede. Luz de ré 3
Verifique com luz baixa se o centro Lanterna lado direito 3
do foco da luz está 5 a 8 cm abaixo do Lanterna lado esquerdo 3
ponto marcado na parede.
Pisca-pisca lado direito 3
Pisca-pisca lado 3
esquerdo
Freio 3

Se necessário, ajuste o foco do farol


através dos parafusos de ajuste.

6-13
SISTEMA ELÉTRICO

Módulo eletrônico de controle (ECM)

• Caso tenha alguma dificulda-


de, inspecione o conector e o
alojamento do módulo e tente
reconectar.
• Confie esse tipo de trabalho a
um Concessionário MAN Latin
America ou, em caso de emer-
gência, somente a uma pessoa
com experiência.
Outros cuidados
Conectores do Módulo
• Ao lavar o veículo, não aplique
Eletrônico de Controle (EDC) jatos de água sob pressão sobre
O EDC está localizado no lado es- os módulos eletrônicos, sensores,
querdo do bloco do motor. É um conectores e alternador.
computador de grande capacidade que • Evite mexer nos conectores
gerencia todo o funcionamento do mo- elétricos sem necessidade. Não
tor. Nele estão conectados, por meio permita que se faça medições nos
de conectores especiais, três chicotes: conectores, utilizando materiais
do motor (A), dos bicos injetores (B) e improvisados como pedaços de
do veículo (C). O perfeito travamento arame, pontas de prova de multí-
dos conectores é fundamental para o metro, etc. Caso contrário, poderá
funcionamento do veículo. acarretar falhas por mau contato
dos terminais.
Notas:
• Para garantir a estanqueidade e
o bom funcionamento dos conta-
tos elétricos, é fundamental que
os conectores estejam perfeita-
mente travados.
• Os conectores são destravados
e travados facilmente com as
mãos. Não utilize ferramentas
para essa finalidade, pois pode-
rá causar danos aos pinos dos
conectores e falhas por mau
contato.
6-14
SISTEMA ELÉTRICO

• O conector do módulo se conecta • Para o perfeito funcionamento do


facilmente ao ECM e deve estar veículo, é necessário que todos
com todas as travas abaixadas para os módulos/sensores estejam
garantir o perfeito funcionamento conectados corretamente. Caso
do motor. Portanto, faça uma ins- contrário, poderão ocorrer falhas
peção caso exista resistência na que causarão a despotencialização
conexão. do motor ou ainda o não funciona-
• Não permita que se faça emendas mento do motor.
nos chicotes elétricos conectados • Remova o módulo eletrônico do
ao módulo eletrônico. veículo, caso o veículo tenha de ser
• Não desconecte a bateria com o submetido a estufas, com tempera-
motor em funcionamento. Caso turas superiores a 80°C.
contrário, irá causar sérios danos
Ao executar solda elétrica no veículo
ao sistema eletrônico (ECM) o que
acarreta perda da garantia. • Antes de efetuar solda elétrica em
qualquer parte do veículo, des-
• Não inverta a polaridade da bateria.
conecte os cabos da bateria e os
• Não utilize um carregador de bate- conectores do módulo eletrônico
ria para auxiliar a partida. (ECM) e ligue o cabo massa do
• Utilize somente bateria auxiliar aparelho de solda diretamente no
carregada e ligada em paralelo para componente a ser soldado.
auxiliar a partida (veja instruções • Não efetue solda elétrica próximo
no capítulo “Faça Você Mesmo”). a sensores, atuadores, módulo ele-
• Não faça ligação direta no motor trônico e chicotes elétricos. Remo-
de partida para acionar o motor va cada um desses componentes
diesel. antes de efetuar a solda.
• Não acione o motor por quaisquer
meios com a bateria desconectada.
O sistema de gerenciamento ele-
trônico não estará funcionando e
o motor irá trabalhar sem controle,
com riscos de danos.
• Antes de desconectar ou conectar
o módulo eletrônico, sempre colo-
que a chave de ignição na posição
DESLIGADA.

6-15
IDENTIFICAÇÃO
DO VEÍCULO 7
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Gravações do número do chassi

O número do chassi está gravado em


sete pontos do veículo:
• 4 gravações nos vidros.
• 3 etiquetas autocolantes que se
destroem ao tentar removê-las.

Gravação no vidro da porta, lado es-


querdo.

Gravação no para-brisa.

Gravação no vidro traseiro.

Gravação no vidro da porta, lado direi-


to.

7-02
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Etiqueta na coluna da porta do passa- Etiqueta no compartimento do motor.


geiro.

Etiqueta no assoalho do veículo, em-


baixo do banco do motorista, sob o
tapete.

7-03
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Plaqueta de identificação do veículo

Os caminhões Volkswagen possuem • Nº SVE (somente para veículos de


uma placa de identificação fixada no construção especial);
batente da porta do motorista. • Mês e ano de produção.

Na placa constam as seguintes infor-


mações:
• Número de identificação do veículo
(VIN);
• Distância entre-eixos;
• Código do motor;
• Relação de redução do diferencial;
• Código do modelo;
• Código da cor externa;
• Código do tipo da transmissão;
• Inclinação inicial do facho do farol
de luz baixa(1);
• Peso bruto total (legal/técnico);
• Peso bruto total combinado (legal);
• Peso bruto total com 3º eixo (legal/
técnico);
• Peso bruto total com 4º eixo (legal/
técnico);
• Capacidade máxima de tração
(legal); O valor de ajuste do farol, indicado na pla-
(1)

queta, é sempre abaixo da linha do horizonte.


7-04
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta do ano de
fabricação

Peso legal e peso técnico


Peso legal - É o peso máximo permi-
tido por lei que o veículo pode trans-
mitir ao pavimento, ou o peso técnico
quando o peso máximo permitido por
lei (que o veículo pode transmitir ao
pavimento) for superior ao peso máxi-
mo para o qual o veículo foi projetado.
Peso técnico - É o peso máximo para o
qual o veículo foi projetado.
Uma plaqueta, localizada na coluna
Para trafegar com segurança e sem ris-
frontal da cabine, lado do passageiro,
cos de multas, mantenha os valores de
indica o ano em que o veículo foi fabri-
peso bruto total ou peso bruto total com
cado. Essa etiqueta se destrói ao tentar
3º eixo ou peso bruto total combinado
removê-la.
ou capacidade máxima de tração, con-
forme for o caso do seu veículo, dentro
dos limites de Peso legal indicados na
plaqueta.

7-05
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número de identificação do veículo (VIN)

9 5 3

Descrição do modelo
Dígito de controle
Ano/modelo
Dígito indicativo da fábrica onde foi montado
Número sequencial de série

Dígitos de identificação de ano de


fabricação e ano/modelo
Dígito Ano
C 2012
D 2013
E 2014
F 2015
G 2016

7-06
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Identificação dos agregados

Gravação do número VIN no Número do motor


chassi O número do motor está gravado no
Além das identificações na cabine, o bloco do motor, lado esquerdo.
número VIN também está gravado na
longarina direita, próximo ao suporte
do amortecedor sobre o eixo dianteiro.
Para visualizar a gravação, é necessá-
rio bascular a cabine.

O número do motor também encon-


tra-se gravado no bloco do motor,
próximo ao cárter.

7-07
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Os dados de identificação do motor Número da caixa de mudanças


estão gravados em uma plaqueta, loca-
Os dados de identificação da caixa
lizada no cabeçote do motor.
de mudanças estão gravados em uma
plaqueta, localizada no lado direito da
caixa.

7-08
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número do eixo dianteiro Número do eixo traseiro


Os dados de identificação do eixo O eixo traseiro possui três placas de
dianteiro estão gravados em uma pla- identificação:
queta, localizada no centro do eixo, no 1 - Identificação do conjunto carcaça
lado detrás da viga. e diferencial;
2 - Identificação do diferencial;
3 - Identificação da carcaça.

7-09
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS 8
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 13-190

Motor
Modelo MAN D08 34
Nº de cilindros / Cilindrada (cm³) 4 / 4580
Diâmetro / Curso dos pistões (mm) 108 / 125
Relação de compressão 16,5 : 1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 190 (137)@2400
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm(1) 700 @ 1100 - 1600
Sequência de injeção 1-3-4-2
Unidade injetora Common Rail
Compressor de ar Wabco (238 cm³)
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.
Embreagem
Tipo Monodisco a seco, revestimento orgânico
Diâmetro (mm) 395
Acionamento Hidráulico “push type”
Caixa de mudanças
Modelo Eaton FS 5406-A
Nº de marchas 6 à frente (sincronizadas), 1 à ré
Acionamento Alavanca no assoalho
Tração 4X2
1ª 9,01:1 / 2ª 5,27:1 / 3ª 3,22:1 / 4ª 2,04:1 /
Relação de transmissão
5ª 1,36:1 / 6ª 1,00:1 / ré 8,63:1
Eixo traseiro
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Modelo (redução simples) Meritor MS 19-145
Relação de redução 4,88:1
Modelo (redução dupla) Meritor MS 19-235
Relação de redução - Dupla 4,10 / 5,72:1 / 4,56/6,36:1
Eixo dianteiro
Modelo Sifco 9K
Tipo Viga “I” em aço forjado

8-02
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Semielípticas de duplo estágio
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido motriz
Molas principais Semielípticas de ação progressiva
Molas auxiliares Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Opcional
Barra estabilizadora
(não disponível para EE 3560 mm)
Direção
Modelo ZF 8095
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Relação de redução 18,1:1 a 21,4:1
Chassi
Escada, superfície plana de perfil “U”
Tipo
constante, rebitado e parafusado
Material LNE 38
Módulo seccionado (cm³) 163
Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 7,0” x 20” 7.5”x22.5”
9,00xR20/
Pneus 275/80R22.5
9,00x20-14PR (opc)

8-03
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Freios
Freio de serviço Ar, “S” came com ajustador automático
Tipo Tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Duplo, independente, reservatório de ar,
Circuito
secador de ar com filtro coalescente.
Área efetiva de frenagem (cm2) 3446
Freio de estacionamento Câmara de mola acumuladora
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Freio motor no cabeçote / “MAN exhalt
Freio motor / tipo
valve brake”
Eletropneumático, tecla no painel
Acionamento e comando no acelerador / Pedal
embreagem
Sistema elétrico
Tensão nominal 24V
Bateria 2 x 12V - 135Ah
Alternador 28V - 80A
Volumes de abastecimento (litros)
Tanque de combustível 275 (plástico)
Cárter (sem filtro / com filtro) 15 / 16,5
Caixa de mudanças 9,2
Diferencial 15,0 (simples) / 20,0 (dupla)
Direção 3,7
Sistema de arrefecimento 26,6

8-04
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Peso (kg)
Peso em ordem de marcha
EE 3560 eixo diant/tras/total 3074/1561/4635
EE 4340 eixo diant/tras/total 3114/1581/4695
EE 4800 eixo diant/tras/total 3144/1611/4755
EE 5207 eixo diant/tras/total 3175/1640/4815
Capacidade técnica por eixo
- Dianteiro 4200
- Traseiro 9000
- Total admissível 13200
Peso bruto total homologado (PBT) 13000
Peso bruto total combinado (PBTC) 20700
Capacidade máx. de tração (CMT)
- Redução simples 29000
- Redução dupla 29000
Obs.: Pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.
Desempenho
4,56 / 4,10 /
Relação de redução do eixo traseiro 4,88:1
6,36:1 5,72:1
Velocidade máxima (Km/h) 104 112 98
Capacidade de subida em rampa em
57 51 44
PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 47 42 36
Obs.: Dados projetados por simulação de performance.

8-05
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 13-190

Dimensões (mm)

2.942
3.560 1.135 6.118
4.340 2.134 7.897
4.800 2.286 8.509
5.207 2.286 9.043

800
245 228

2.090 1.829
2.484 2.396
2.822
2.724

998
1.423 A B
C 83121-01

Dimensões com pneu 275/80R22.5

8-06
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 15-190

Motor
Modelo MAN D08 34
Nº de cilindros / Cilindrada (cm³) 4 / 4580
Diâmetro / Curso dos pistões (mm) 108 / 125
Relação de compressão 16,5 : 1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 190 (137)@2400
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm(1) 700 @ 1100 - 1600
Sequência de injeção 1-3-4-2
Unidade injetora Common Rail
Compressor de ar Wabco (238 cm³)
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.
Embreagem
Tipo Monodisco a seco, revestimento orgânico
Diâmetro (mm) 395
Acionamento Hidráulico “push type”
Caixa de mudanças
Modelo Eaton FS 5406-A
Nº de marchas 6 à frente (sincronizadas), 1 à ré
Acionamento Alavanca no assoalho
Tração 4X2
1ª 9,01:1 / 2ª 5,27:1 / 3ª 3,22:1 / 4ª 2,04:1 /
Relação de transmissão
5ª 1,36:1 / 6ª 1,00:1 / ré 8,63:1
Eixo traseiro
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Modelo (redução simples) Meritor MS 19-145
Relação de redução 4,88:1
Modelo (redução dupla) Meritor MS 23-235
4,10 / 5,72:1 / 4,56/6,36:1
Relação de redução - Dupla
4,88/6,80:1
Eixo dianteiro
Modelo Sifco 9K
Tipo Viga “I” em aço forjado

8-07
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Semielípticas de duplo estágio
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido motriz
Molas principais Semielípticas de ação progressiva
Molas auxiliares Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Opcional
Barra estabilizadora
(não disponível para EE 3560 mm)
Direção
Modelo ZF 8095
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Relação de redução 18,1:1 a 21,4:1
Chassi
Escada, superfície plana de perfil “U”
Tipo
constante, rebitado e parafusado
Material LNE 50
Módulo seccionado (cm³) 163
Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 7.5” x 20” 7.5"x22.5"
10.00xR20 / 275/80R22.5
Pneus
10.00x20 16PR 11,00R22,5

8-08
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Freios
Freio de serviço Ar, “S” came com ajustador automático
Tipo Tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Duplo, independente, reservatório de ar,
Circuito
secador de ar com filtro coalescente.
Área efetiva de frenagem (cm2) 3835
Freio de estacionamento Câmara de mola acumuladora
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Freio motor no cabeçote / “MAN exhalt
Freio motor / tipo
valve brake”
Eletropneumático, tecla no painel
Acionamento e comando no acelerador / Pedal
embreagem
Sistema elétrico
Tensão nominal 24V
Bateria 2 x 12V - 135Ah
Alternador 28V - 80A
Volumes de abastecimento (litros)
Tanque de combustível 275 (plástico)
Cárter (sem filtro / com filtro) 15 / 16,5
Caixa de mudanças 9,2
Diferencial 15,0 (simples) / 20,0 (dupla)
Direção 3,7
Sistema de arrefecimento (com aquecimento) 26,6
(sem aquecimento) 25,0

8-09
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Peso (kg)
Peso em ordem de marcha
EE 3560 eixo diant/tras/total 3008/1767/4775
EE 4340 eixo diant/tras/total 3099/1866/4965
EE 4800 eixo diant/tras/total 3129/1886/5015
EE 5207 eixo diant/tras/total 3260/2035/5295
Capacidade técnica por eixo
- Dianteiro 5000
- Traseiro 10400
- Total admissível 15400
Peso bruto total homologado (PBT) 14500
Peso bruto total combinado (PBTC) 27000
Capacidade máx. de tração (CMT)
- Redução simples 27000
- Redução dupla 27000
Obs.: Pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.
Desempenho
4,56 / 4,10 / 4,88 /
Relação de redução do eixo traseiro 4,88:1
6,36:1 5,72:1 6,80:1
Velocidade máxima (Km/h) 103 112 98 98
Capacidade de subida em rampa em
51 46 47 40
PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 42 38 38 32
Obs.: Dados projetados por simulação de performance.

8-10
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 15-190

Dimensões (mm)

2.942
3.560 1.135 6.118
4.340 2.134 7.897
4.800 2.286 8.509
5.207 2.286 9.043

800
260 246

2.105 1.836
2.510 2.468
2.822
2.724

969
1.423 A B

C
83122-01

Dimensões com pneu 275/80R22.5

8-11
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 17-190

Motor
Modelo MAN D08 34
Nº de cilindros / Cilindrada (cm³) 4 / 4580
Diâmetro / Curso dos pistões (mm) 108 / 125
Relação de compressão 16,5 : 1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm (1)
190 (137)@2400
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm (1)
700 @ 1100 - 1600
Sequência de injeção 1-3-4-2
Unidade injetora Common Rail
Compressor de ar Wabco (238 cm³)
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.
Embreagem
Tipo Monodisco a seco, revestimento orgânico
Diâmetro (mm) 395
Acionamento Hidráulico “push type”
Caixa de mudanças
Modelo Eaton FS 5406-A
Nº de marchas 6 à frente (sincronizadas), 1 à ré
Acionamento Alavanca no assoalho
Tração 4X2
1ª 9,01:1 / 2ª 5,27:1 / 3ª 3,22:1 / 4ª 2,04:1 /
Relação de transmissão
5ª 1,36:1 / 6ª 1,00:1 / ré 8,63:1
Eixo traseiro
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Modelo (redução simples) Meritor MS 23-145
Relação de redução 5,29:1
Modelo (redução dupla) Meritor MS 23-235
4,10 / 5,72:1(opc) / 4,56/6,36:1 (std)
Relação de redução - Dupla
4,88/6,80:1(opc)
Eixo dianteiro
Modelo Sifco 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado

8-12
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Semielípticas de duplo estágio
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido motriz
Molas principais Semielípticas de ação progressiva
Molas auxiliares Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Opcional
Barra estabilizadora
(não disponível para EE 3560 mm)
Direção
Modelo ZF 8097
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Relação de redução 20,1:1 a 23,8:1
Chassi
Escada, superfície plana de perfil “U”
Tipo
constante, rebitado e parafusado
Material LNE 38
Módulo seccionado (cm³) 252
Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 7.5"x20,0" 7.5"x22.5"
275/80R22.5
10.00xR20 /
Pneus 11,00R22,5
10.00x20 16PR
295/80R22,5

8-13
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Freios
Freio de serviço Ar, “S” came com ajustador automático
Tipo Tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Duplo, independente, reservatório de ar,
Circuito
secador de ar com filtro coalescente.
Freio de estacionamento Câmara de mola acumuladora
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Freio motor no cabeçote / “MAN exhalt
Freio motor / tipo
valve brake”
Eletropneumático, tecla no painel
Acionamento e comando no acelerador / Pedal
embreagem
Sistema elétrico
Tensão nominal 24V
Bateria 2 x 12V - 135Ah / 170Ah (opcional)
Alternador 28V - 80A
Volumes de abastecimento (litros)
Tanque de combustível 275 (plástico)
Cárter (sem filtro / com filtro) 15 / 16,5
Caixa de mudanças 9,2
Diferencial 15,0 (simples) / 20,0 (dupla)
Direção 3,7
Sistema de arrefecimento 26,6

8-14
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Peso (kg)
Peso em ordem de marcha
EE 3560 eixo diant/tras/total 3342/1752/5094
EE 4340 eixo diant/tras/total 3392/1832/5224
EE 4800 eixo diant/tras/total 3412/1862/5274
EE 5207 eixo diant/tras/total 3552/2012/5564
Capacidade técnica por eixo
- Dianteiro 6200
- Traseiro 11000
- Total admissível 17200
Peso bruto total homologado (PBT) 16000
Peso bruto total combinado (PBTC) 28800
Peso bruto total (PBT) com 3º eixo 23000
Capacidade máx. de tração (CMT)
- Redução simples 29000
- Redução dupla 29000
Obs.: Pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.
Desempenho
4,56 / 4,10 / 4,88 /
Relação de redução do eixo traseiro 5,29:1
6,36:1 5,72:1 6,80:1
Velocidade máxima (Km/h) 103 112 98 91
Capacidade de subida em rampa em
44 39 47 36
PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 35 32 38 29
Obs.: Dados projetados por simulação de performance.

8-15
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 17-190

Dimensões (mm)

Dimensões com pneu 275/80R22.5

8-16
ÍNDICE
ALFABETICO 9
ÍNDICE ALFABÉTICO

A Banco do motorista com


mola a gás .................................. 1-42
Acendedor de cigarros ............... 1-32 Basculamento da cabine ............. 1-46
Acesso à cabine .......................... 1-02 • Trabalho no motor com
Acesso aos fusíveis e relés ......... 6-02 a cabine basculada ...................... 1-47
Acesso ao módulo da PTM ........ 6-03 • Retorno da cabine .................... 1-48
Aditivo para o líquido de • Alarme de trava da cabine ....... 1-48
arrefecimento ............................. 4-19 Bateria ......................................... 5-06
Advertências ............................... 5-09 Bebidas alcoólicas ....................... 1-65
Ajuste do relógio de horas ......... 1-14 Beneficiamento do veículo ............ 10
Ajuste dos faróis ........................ 6-13
Alarme sonoro ............................ 1-07 C
Alavanca de comando das luzes
direcionais e farol alto ................ 1-31 Cabide ........................................ 1-45
Alça de apoio no teto ................. 1-45 Cabine ........................................ 4-30
Alimentação correta ................... 1-64 Caixa de mudanças .................... 3-02
Amaciamento do motor............... 1-52 Chaves ......................................... 1-40
Cintos de segurança ................... 1-02
Antes de dar partida no motor .... 1-50
• Cintos subabdominais .............. 1-03
Aparência do veículo ................. 5-04
• Cinto retrátil de três pontos ..... 1-03
Apoio para cabeça ...................... 1-44
• Retorno do cinto ...................... 1-03
Apresentação - tacógrafo
Cinzeiro ....................................... 1-32
eletrônico diário ......................... 2-02
Combustível ................................ 4-10
Aquecimento e ventilação .......... 1-37
Computador de bordo ................. 1-23
• Controles .................................. 1-37
• Alteração de data e hora .......... 1-23
• Direção do fluxo de ar ............. 1-38
• Visor de consumo de
• Distribuição do ar .................... 1-39
combustível ................................ 1-24
• Difusores de ar ......................... 1-39
• Visor de informação da
• Renovação do ar ...................... 1-39 viagem ........................................ 1-24
• Ventilação pelo teto ................ 1-40 • Visor de informação do
Árvore de transmissão – veículo ........................................ 1-25
lubrificação ................................ 4-22 • Visor de funções ativas ............ 1-26
Aviso de falha no veículo ........... 1-27 • Aviso de manutenção ............... 1-26
Condições de neblina e cerração 1-70
B Condições do motorista .............. 1-63
Banco com suspensão a ar ......... 1-43 Condições físicas e alimentares . 1-64
Banco do acompanhante ............ 1-44 Condução econômica ................. 1-60
• Condições gerais ...................... 1-60
9-02
ÍNDICE ALFABÉTICO

• Manutenção ............................. 1-60 Espelhos retrovisores –


• Hábitos de condução ................ 1-61 regulagem manual ...................... 1-49
Condução em declives Estafa........................................... 1-65
acentuados .................................. 1-68 Extintor de incêndio ................... 1-49
Conectores do Módulo
Eletrônico de Controle (EDC) ... 6-14 F
Conservação de veículos Fadiga e sono ............................. 1-63
inativos e cuidados com o Farol ............................................ 6-08
combustível ............................... 5-02 Farol alto .................................... 1-31
Conservação dos isoladores Filtro coalescente ....................... 4-27
acústicos ..................................... 5-05 Filtro de ar .................................. 4-16
Controle de rotação do motor .... 1-22 Filtro de ar com elemento de
Cuidados com o segurança..................................... 4-18
turbocompressor ......................... 1-51 Filtros de combustível
Cuidados com os pneus .............. 1-71 originais e garantia do motor ..... 4-11
Cuidados na troca de Fluido da embreagem ................. 4-08
marchas ..................................... 3-03 Freio de estacionamento ............ 1-53
• Para aplicar o freio ................... 1-53
D • Para desaplicar o freio ............. 1-54
Desaplicação mecânica do • Utilização do freio de
freio de estacionamento .............. 5-10 estacionamento como freio de
Descarte de pneus ...................... 5-15 emergência ................................. 1-54
Diagnóstico de falhas .................. 1-56 Freio motor ................................. 1-30
Diferencial – nivel de óleo ......... 4-23 Funções das luzes de aviso ........ 1-09
Direção hidráulica ....................... 4-25 Fusíveis principais ..................... 6-07
Distribuição de carga ................. 1-71 Fusíveis de proteção ................... 6-07
Drenagem do filtro Fusíveis e relés ............................ 6-02
separador de água ....................... 4-11
G
E Gravações do número do chassi . 7-02
Eixo dianteiro ............................. 4-23 Gravação do número VIN
Elemento filtrante - situação ... 4-27/4-28 no chassi .................................... 7-07
Equipamentos obrigatórios ........ 1-49
Especificações técnicas H
VW 17-190 ................................. 8-02 Hodômetro .................................. 1-16

9-03
ÍNDICE ALFABÉTICO

I Luz de aviso de presença


de água no combustível .............. 4-11
Identificação dos agregados ....... 7-07 Luz de aviso de saturação
Indicador da pressão de do filtro de combustível ............. 4-12
óleo do motor ............................. 1-15 Luz indicadora de direção
Indicador de manutenção lateral .......................................... 6-10
do filtro de ar .............................. 4-16 Luz interna da cabine ................. 1-36
Indicador de perda de Luzes de aviso do visor de
pressão no sistema ..................... 1-14 informações ao motorista ........... 1-18
Indicador de temperatura ........... 1-16 Luzes de aviso no painel de
Indicador do nível de instrumentos ............................... 1-07
combustível ................................ 1-17 Luz de advertência de baixa
Instalação das baterias ................ 5-07 pressão de ar no sistema
Instalação do rádio ..................... 1-35 de freios ...................................... 1-14
Interruptor das luzes ................... 1-29
Interruptor das luzes M
de emergência ............................ 1-29
Interruptor de partida ................. 1-50 Mecanismo de acionamento
Intervalo de troca de óleo manual do vidro da porta ........... 1-41
do motor e garantia do motor ..... 4-04 Medidor de pressão do ar
(manômetro) ............................... 1-13
J Módulo eletrônico de
controle (ECM) ........................... 6-14
Janela defletora (quebra-vento) .. 1-41 Mudanças ascendentes na
caixa de mudanças e eixo ........... 3-04
L Mudanças ascendentes
Lanterna do farol ........................ 6-09 somente do eixo ......................... 3-03
Lanterna traseira ......................... 6-12 Mudança de facho do farol ........ 1-31
Ligações adicionais ..................... 6-13 Mudanças descendentes
Limpador e lavador do na caixa de mudanças e eixo ...... 3-05
para-brisa .................................... 1-31 Mudanças descendentes
Líquido de arrefecimento ........... 4-19 somente do eixo ......................... 3-04
Lubrificação do
pino mestre ................................. 4-23 N
Lubrificação dos Nível de fluido da direção
reguladores do freio .................. 4-29 hidráulica .................................... 4-25
Nível de óleo do diferencial ........ 4-23
9-04
ÍNDICE ALFABÉTICO

Nível do fluido do Plaqueta de identificação


reservatório da embreagem ....... 4-08 do veículo ................................... 7-04
Nível do líquido de Plaqueta do ano de fabricação..... 7-05
arrefecimento ............................. 4-19 Portas do motorista e do
Notas importantes ......................... 02 acompanhante ........................... 1-41
Número da caixa de Posição do motorista .................. 1-62
mudanças .................................... 7-08 Preparação do veículo para a
Número de identificação inatividade ................................. 5-02
do veículo (VIN) ........................ 7-06 Preparação do veículo para o retorno
Número do eixo dianteiro ........... 7-09 ao trabalho .................................. 5-04
Número do eixo traseiro.............. 7-09 Pressão dos pneus ....................... 5-12
Número do motor ........................ 7-07
R
O Reboque de veículo .................... 5-11
Óleo da caixa de mudanças ........ 3-05 Recomendações básicas
• Nível do óleo ........................... 3-05 para dirigir com segurança ......... 1-67
• Troca de óleo ........................... 3-05 Regulagem das barras de
• Respiro da caixa de mudanças . 3-06 torção da cabine ......................... 4-31
Óleo do motor – especificação .. 4-04 Regulagem das portas ................ 4-31
• Nível de óleo do motor ............ 4-05 Remoção das baterias ................. 5-06
• Troca de óleo do motor .......... 4-06 Reostato da iluminação do
Operação diária .......................... 1-50 painel de instrumentos ............... 1-29
Operação do motor durante Reservatório de água do
o período de amaciamento ......... 1-52 limpador de para-brisa ............... 4-10
Outros fatores ............................. 1-66 Reservatório de ar comprimido .. 4-26
Reservatórios de ar – drenagem . 4-26
P Respiro do eixo traseiro ............. 4-24
Roda sobressalente ...................... 5-17
Painel de instrumentos .............. 1-06
Rodízio dos pneus ...................... 5-15
Palhetas do limpador de
para-brisa ................................... 5-19
Partida com baterias auxiliares .. 5-07
S
Partida do motor ......................... 1-50 Sangria do sistema de
Partida normal do motor ............ 1-51 combustível ................................ 4-14
Peso legal e peso técnico ............ 7-05 Sensor do nível de água ............. 4-21
Piloto automático – Sistema de autoproteção
funcionamento ............................ 1-21 do motor ..................................... 1-20
9-05
ÍNDICE ALFABÉTICO

Sistema de Autodiagnose • Entrada de dados na região


de Bordo (OBD) ......................... 1-55 central do disco diagrama ..2-11/2-22
• Limites de Emissões de NOx .. 1-55 • Registro de falhas ............2-11/2-23
• Ativação da LIM ...................... 1-55 Tacômetro (conta-giros) ............. 1-15
Sistema de combustível............... 4-10 Teste da trava de segurança
Sistema de freios ......................... 4-26 e alarme da cabine ...................... 4-30
Substituição das palhetas ........... 5-19 Tomada elétrica 12V ..........1-33/1-34
Substituição das rodas ................ 5-16 Tratamento anticorrosivo ............ 5-06
Substituição do elemento Travessia em locais alagados ..... 1-70
do filtro de ar .............................. 4-16 Triângulo de segurança
Substituição do fluido e ferramentas .............................. 1-49
da embreagem ............................ 4-09 Troca de fusível ......................... 6-03
Superaquecimento do motor ...... 1-17 Troca de lâmpadas ..................... 6-08
Troca de marchas ....................... 3-02
T Troca de marchas com eixo
traseiro de dupla velocidade ....... 3-02
Tabela de fusíveis ....................... 6-04
Troca de óleo do diferencial........ 4-24
Tabela de pressão dos pneus ...... 5-13
Troca do filtro de óleo do motor 4-07
Tabela de relés ........................... 6-06
Troca do filtro principal de
Tacógrafo diário / semanal ...2-02/2-12
combustível ................................ 4-13
• Vista geral ........................2-03/2-13
Troca do filtro separador
• Abrir a gaveta .................2-04/2-14
de água ....................................... 4-12
• Fechar a gaveta ................2-04/2-14
Troca do líquido de
• Inserir o disco diagrama ..2-05/2-15
arrefecimento .............................. 4-20
• Indicação padrão .............2-05/2-15
• Operação com mais de
U
um motorista .............................. 2-17
• Ajuste do relógio digital ...2-06/2-18 Utilização de drogas .................... 1-66
• Ajuste dos minutos ...........2-06/2-18 Utilização dos freios ................... 1-68
• Ajuste da hora ..................2-07/2-18
• Indicação intermitente V
do relógio digital ................2-07/2-19 Velocímetro ................................. 1-13
• Mensagens de erro ...........2-08/2-19 Verificação da espessura
• Tipo de disco diagrama das lonas ..................................... 4-29
apropriado ..........................2-09/2-20 Verificação da tensão da
• Registros na parte frontal correia do motor ......................... 4-22
do disco de diagramas .......2-10/2-21 Vista geral ................................... 1-04
9-06
A MAN Latin America está constantemente aperfeiçoando seus produtos. São
possíveis alterações quanto à forma, equipamentos e tecnologia do produto for-
necido. Por esta razão, não se pode inferir qualquer direito de reivindicação, com
base nos dados, ilustrações e descrições do presente manual.
Os textos, figuras e normas deste manual reportam-se a informações disponíveis
na data de sua publicação.

MAN Latin America


Indústria e Comércio de Veículos Ltda.
Serviços e Assistência Técnica

Artigo Nº 121 H4IO 66 - Edição 07/2012 - OP: 47363 / xxxxx_xx

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