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Instruções de Operação

VW Volksbus 15.210/15.210 S Caminhões


17.230/17.230 S Ônibus
17.260/17.260 S
APRESENTAÇÃO

Estamos agradecidos pela confiança em nós depositada ao decidir-se


por um Volkswagen

Este manual tem o objetivo de familiarizá-lo com o seu veículo Volkswagen. Aqui
você encontra informações necessárias para um melhor aproveitamento do veículo.
Leia-o atentamente.
Dedique especial atenção às revisões, obedecendo aos prazos estabelecidos no
Serviço de Manutenção.
Fazer as revisões preventivas nas quilometragens especificadas no Serviço de Ma-
nutenção é a condição necessária para que o seu veículo continue com direito à
cobertura da garantia.
Além disso, realizar as revisões preventivas durante toda a vida do veículo é a certe-
za de que este estará sempre operando na melhor condição de durabilidade e com
o mínimo risco de ocorrências que causem a parada não programada do veículo.
As informações sobre as Revisões e Garantia se encontram no manual “Garantia e
Manutenção”. Apresente-o sempre ao realizar as revisões.
À sua disposição, existe uma extensa Rede de Concessionárias Volkswagen Cami-
nhões e Ônibus, especialmente preparada para lhe oferecer a melhor Assistência
Técnica. Procure-a sempre que necessário.
A OPERAÇÃO CORRETA E A MANUTENÇÃO PREVENTIVA BEM EXECUTADA ALÉM DE
PROPORCIONAREM AO VEÍCULO UMA VIDA ÚTIL MAIS LONGA, COM ECONOMIA,
CONTRIBUEM PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DO AR QUE RESPIRAMOS.

VOLKSBUS
15.210/15.210 S
17.230/17.230 S
17.260/17.260 S
Importante
Esta literatura de bordo trata apenas do chassi como é fornecido pela Volkswagen
Caminhões e Ônibus. Para o conhecimento do veículo completo, é fundamental que
o usuário consulte a literatura fornecida pelo fabricante da carroceria.
01
RIO BOX

Rio Box (somente para veículos que utilizam o sistema RIO)

O software do sistema RIO Box é atu-


alizado automaticamente via rede
de telefonia móvel. A atualização
garante que melhorias sejam feitas e
que novas funções sejam instaladas.
Atrás do painel frontal removível do RIO
Box existe uma conexão USB para uso
exclusivo do fabricante. A conexão de
outros dispositivos não é permitida e
pode causar danos ao RIO Box e a outros
dispositivos conectados.
RIO é uma plataforma digital aberta que Após ligar a ignição, o LED acende ou
combina informações de diversas fontes: pisca:
veículo, implemento, motorista e solicita- • Amarelo: O RIO Box está pronto, mas
ções de entrega, com dados de tráfego, sem conexão com a plataforma. Esta
tempo, geo-posicionamento e serviços situação ocorre ao se ligar o veí­culo
logísticos. Maiores informações podem ou em condições de falta de sinal da
ser obtidas na sua concessionária ou no rede de telefonia móvel, por exemplo,
endereço da internet rio.cloud. Aqui você ao passar por um túnel.
encontra termos e condições, informa- • Verde: O RIO Box está pronto, conec-
ções sobre proteção de dados, além de tado à plataforma.
informações adicionais sobre como usar,
• Vermelho: Ocorreu um mau funciona-
adquirir e operar os serviços RIO.
mento. Mais informações e assistên-
O RIO Box conecta seu veículo com a pla- cia podem ser obtidas no endereço
taforma RIO, permitindo que você acesse rio.cloud.
vários serviços de telemetria e logística,
entre eles, um serviço gratuito. Os servi- Nota:
ços básicos já estão habilitados e podem Algumas falhas podem ativar o sistema
ser usados imediatamente. de segurança do RIO Box.

02
RIO BOX

Etiqueta com sequência numérica de


homologação da ANATEL pra veículos
equipados com módulo de conectivida-
de RIO Box.
Esta informação somente será aplicável
ao seu veículo se ele for equipado com
o RIO Box.
O RIO Box foi autorizado pela Agência
Nacional de Telecomunicações (ANATEL)
para operação no seu veículo.
O número de homologação, junto à ANA-
TEL, é identificado pela sequência numé-
rica localizada na etiqueta acima.
Os algarismos, localizados na parte in-
ferior da imagem, contêm dados do for-
necedor.
Este equipamento não tem direito à pro-
teção contra interferência prejudicial e
não pode causar interferência em siste-
mas devidamente autorizados.

03
APRESENTAÇÃO

Notas importantes

1 COMBUSTÍVEL
• Utilize sempre diesel S10, conforme norma ANP 50/2013.

2 FILTRO DE COMBUSTÍVEL ORIGINAL


• Utilize somente filtros de combustível originais.
Os filtros originais possuem alta capacidade de retenção
de partículas e água.
FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO, CAUSADAS POR DEFICIÊNCIA
DE FILTRAGEM DE COMBUSTÍVEL OU CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA,
NÃO SERÃO COBERTAS PELA GARANTIA.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Manutenção”.

3 TROCA DE ÓLEO DO MOTOR


A TROCA DE ÓLEO DO MOTOR FORA DA QUILOMETRAGEM
INDICADA, E/OU A UTILIZAÇÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE
DO MOTOR COM ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMEN-
DADA NO MANUAL DE GARANTIA E MANUTENÇÃO, CAPÍTULO 4,
PODEM CAUSAR AUMENTO DE VISCOSIDADE DO ÓLEO LUBRIFI-
CANTE E, CONSEQUENTEMENTE, PERDA DE SUAS CARACTERÍSTI-
CAS DE FLUIDEZ E LUBRIFICAÇÃO, CAUSANDO GRAVES DANOS AO
MOTOR.
DANOS E FALHAS RESULTANTES NÃO SERÃO COBERTOS PELA
GARANTIA.
• Troque o óleo do motor e o filtro de óleo nos intervalos recomenda-
dos no manual de “Garantia e Manutenção”.
• Utilize somente óleo com a especificação recomendada.
• Utilize somente filtros de óleo originais.
NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TROCAS DE ÓLEO RECOMENDA-
DO, BEM COMO USAR FILTROS NÃO ORIGINAIS E/OU USAR ÓLEO
DE ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À PERDA
DA GARANTIA DO MOTOR.
Mais detalhes no manual de “Garantia e Manutenção”.

04
APRESENTAÇÃO

4 CUIDADOS COM O MOTOR ELETRÔNICO


ATENÇÃO
FALHAS NO MÓDULO ELETRÔNICO DE CONTROLE DO MOTOR (ECM),
RESULTANTES DA NÃO OBSERVÂNCIA DOS CUIDADOS MENCIONADOS
NO CAPÍTULO “SISTEMA ELÉTRICO”, E/OU SUBSTITUIÇÃO DO
MÓDULO, RESULTANTE DE DIAGNÓSTICO INCORRETO OU
DECORRENTE DE USO DE FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO NÃO
ORIGINAL VOLKSWAGEN, NÃO SERÃO COBERTAS PELA GARANTIA.
AO EXECUTAR SOLDA ELÉTRICA NO VEÍCULO
• Antes de efetuar solda elétrica em qualquer parte do veículo, desco-
necte os cabos da bateria e os conectores dos módulos eletrônicos
e ligue o cabo massa do aparelho de solda o mais próximo possível
do componente a ser soldado;
• Não efetue solda elétrica próximo a sensores, atuadores,
módulo eletrônico e chicotes elétricos. Remova cada um
desses componentes antes de efetuar a solda.
Mais detalhes no capítulo “Sistema Elétrico”.
AO LAVAR O VEÍCULO
• Ao lavar o motor, não aplique jatos de água sob pressão
sobre o módulo eletrônico, sensores, conectores e alter-
nador.
COM O SISTEMA DE INJEÇÃO
• O sistema de combustível dos motores eletrônicos tra-
balha com pressão de injeção de combustível muito alta.
Essa pressão é suficiente para causar ferimentos graves
no corpo, como perda da visão se dirigido aos olhos, etc.
• Não afrouxe nenhuma conexão enquanto o motor estiver funcio-
nando. Aguarde, no mínimo, 10 minutos após desligar o motor, para
então afrouxar alguma conexão, permitindo que a pressão baixe.
NUNCA DESCONECTE UM TUBO DE ALTA PRESSÃO COM O MO-
TOR EM FUNCIONAMENTO. DESLIGUE O MOTOR E AGUARDE,
NO MÍNIMO, 10 MINUTOS PARA TRABALHAR NO SISTEMA DE IN-
JEÇÃO. CONFIE ESSE TIPO DE SERVIÇO A UMA CONCESSIO­NÁRIA
VOLKSWAGEN CAMINHÕES E ÔNIBUS.

05
APRESENTAÇÃO

5 FREIO DE ESTACIONAMENTO
Para evitar que o veículo se movimente involuntariamen-
te, ao estacioná-lo, tome as precauções a seguir:
• Mantenha a alavanca do freio de estacionamento para
baixo, na posição APLICADO.
• Sempre utilize calços apropriados nas rodas, principalmente se o
veículo estiver carregado ao estacionar em aclives ou declives.
• Redobre a atenção para as instruções de uso quando for utilizar
equipamento operado com ar comprimido do veículo.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

6 PARTIDA DO MOTOR
• Não acelere antes, nem durante a partida do motor.
Caso contrário, poderá ocorrer sobrerrotação do motor,
danificando-o.
• Para preservar e prolongar a vida da bateria, mesmo em pequenos
períodos de inatividade, remova sempre a chave da ignição após
desligar o veículo.

7 CUIDADOS COM O TURBOCOMPRESSOR


• Durante a partida, não acelere nem movimente o veículo, até que o
indicador de pressão do óleo do motor registre pressão normal e a
luz de advertência de pressão do óleo se apague. Esse procedimen-
to garante que o óleo lubrificante do motor atinja os mancais do
turbocompressor.
• Antes de desligar o motor, deixe-o trabalhando em marcha lenta por um
minuto. Esse procedimento garante a lubrificação dos mancais do tur-
bocompressor até que a rotação diminua e, ao mesmo tempo, permita
que a alta temperatura seja dissipada através do óleo lubrificante.

8 ALARME SONORO E LUZES DE EMERGÊNCIA


• Se o alarme soar e/ou alguma das luzes de aviso de emer-
gência se acender com o veículo em movimento, dirija-se
cuidadosamente para um lugar seguro fora da estrada e
pare o veículo. Verifique a causa da anomalia.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.
06
APRESENTAÇÃO

9 SISTEMA DE AUTODIAGNOSE DE BORDO (OBD)


• O veículo está equipado com um sistema que monitora a
emissão de poluentes do ar, liberados através do sistema
de exaustão do motor. Se a LIM (lâmpada indicadora de
mau funcionamento) se acender no painel com o veículo
em movimento, estará ocorrendo alguma falha no sistema.
• Caso a falha relacionada ao sistema de controle de emissões de
poluentes do ar não seja reparada em 36 horas, ocorrerá a perda de
potência do motor do veículo.
• Se a LIM permanecer acesa, você deve procurar uma concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

10 TACÓGRAFO
• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Inmetro, através das Portarias nº 201-04; 443-08 e
462-10, determinou que é de responsabilidade do proprietário a
verificação/inspeção obrigatória do tacógrafo instalado no veículo.
Essa verificação deve ser feita no veículo “0” km e a cada dois anos.
Verifique os procedimentos e postos de inspeção no site: www.
inmetro.rs.gov.br/cronotacografo

11 CONTROLE ELETRÔNICO DE ESTABILIDADE (ESC)


• O módulo de controle de estabilidade — ESC do seu veículo vem
ajustado de fábrica. Na eventualidade de ocorrência de uma das
situações abaixo, este ajuste deve ser mandatoriamente refeito por
uma concessionária Volkswagen Caminhões e Ônibus:
• Alterações de entre-eixo (alongamento ou encurtamento);
• Alinhamento do sistema de direção;
• Intervenção onde a caixa de direção tenha sido removida para ma-
nutenção;
• Intervenção na coluna de direção do veículo;
• Reposicionamento do volante de direção;
• Na eventualidade de intervenção na coluna de direção ou volante,
é mandatório realizar uma nova calibração no sensor de ângulo do
volante.
07
APRESENTAÇÃO

ATENÇÃO! Por razões de segurança:


• O módulo ESC é dotado de um acelerômetro e por esta razão não
deve ser submetido a choques ou impactos;
• Na eventualidade de colisão do veículo, o módulo ESC deverá ser
substituído;
• Se em eventual remoção deste módulo o mesmo tenha sido sub-
metido a quedas ou impactos, a substituição deste componente
também é mandatória;
• Em hipótese alguma altere a posição de montagem deste módulo
no veículo;
• A substituição ou ajuste nos parâmetros deste componente requer
equipamento de diagnóstico especializado e deve ser mandatoria-
mente executado por uma concessionária autorizada.
A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS RECOMENDAÇÕES PODE IMPLICAR
EM ALTERAÇÃO DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DO VEÍCULO OU
MESMO INOPERÂNCIA OU FUNCIONAMENTO INADEQUADO DO
COMPONENTE.

12 ALARME SONORO E LUZES DE EMERGÊNCIA


• Se o alarme soar e/ou alguma das luzes de aviso de emer-
gência se acender com o veículo em movimento, dirija-se
cuidadosamente para um lugar seguro fora da estrada e
pare o veículo. Verifique a causa da anomalia.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

08
APRESENTAÇÃO

13 SISTEMA DE AUTODIAGNOSE DE BORDO (OBD)


• O veículo está equipado com um sistema que monitora a
emissão de poluentes do ar, liberados através do sistema
de exaustão do motor. Se a LIM (lâmpada indicadora de
mau funcionamento) se acender no painel com o veículo em movi-
mento, estará ocorrendo alguma falha no sistema.
• Caso a falha relacionada ao sistema de controle de emissões de
poluentes do ar não seja reparada em 36 horas, ocorrerá a perda de
potência do motor do veículo.
• Se a LIM permanecer acesa, você deve procurar uma concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

14 TACÓGRAFO
• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Inmetro, através das Portarias nº 201-04; 443-08 e
462-10, determinou que é de responsabilidade do proprietário a
verificação/inspeção obrigatória do tacógrafo instalado no veículo.
Essa verificação deve ser feita no veículo “0” km e a cada dois anos.
Verifique os procedimentos e postos de inspeção no site: www.
inmetro.rs.gov.br/cronotacografo

09
APRESENTAÇÃO

Este veículo está em conformidade com o PROCONVE e com todas as leis a ele aplicáveis
em todo o território nacional na data de sua fabricação. Certifique‑se de que todas as suas
características originais sejam mantidas.

A Volkswagen Caminhões e Ônibus reserva‑se ao direito de, a qualquer momento,


revisar, modificar ou descontinuar este modelo de seus produtos sem prévio aviso
e sem que ela ou o vendedor incorram em qualquer responsabilidade ou obrigação
para com o comprador.
Literatura de Bordo
Além do Manual de Instruções de Operação, estão disponíveis também em formato
digital os seguintes manuais:
• Manual de Garantia e Manutenção
Contém informações detalhadas de assuntos, tais como:
• Condição de garantia;
• Serviço de manutenção por grupo de veículo;
• Trocas de óleo;
• Controle das revisões;
• Etc.
Leia-o atentamente, a fim de manter o seu veículo com as características originais
e usufruir o melhor possível da garantia que a Volkswagen Caminhões e Ônibus lhe
concede.
• Livreto do Tacógrafo;
• Manual Básico de Segurança no Trânsito;
• Guia da Rede de Concessionárias Volkswagen Caminhões e Ônibus;
• Folheto ChameVolks.
Em caso de anormalidade com o veículo, dirija-se a uma das Concessionárias
Volkswagen Caminhões e Ônibus que fazem atendimento em ônibus. Consulte o
livrete da rede de Concessionárias que você recebeu junto com esta literatura.
Estas Concessionárias têm em seu quadro de funcionários uma pessoa especializada
para tratar de assuntos referentes a atendimento de pós-venda Volksbus. É o Moni-
tor de Pós-vendas. Ele será o seu principal contato e, se necessário, o elo de ligação
entre você e a fábrica.
Procure saber quem é o Monitor de Pós-vendas Volksbus em uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus de sua preferência.

10
APRESENTAÇÃO

Como utilizar a literatura de bordo

Índice Itens com asterisco


Nas próximas páginas, há um índice onde Considere que alguns itens assinalados
os assuntos estão relacionados pela or- com asterisco podem ser de série para
dem em que aparecem no manual. algumas versões e opcionais para outras.
No final deste manual, encontra-se um Portanto, poderão não estar disponíveis
índice alfabético. para a versão do seu veículo. O código de
venda, constante na Nota Fiscal do veí-
Indicação de direções culo, vai definir os opcionais disponíveis
Sempre que uma direção for especifica- no veículo.
da (por exemplo, esquerda, direita, dian- Indicações sobre defesa do
teira, traseira, etc.), você deve imaginar-
-se sentado no veículo, olhando para o
meio ambiente
sentido de marcha. Se houver uma outra Os textos assinalados com esse símbolo
posição diferente, ela será claramente e impressos em itálico contêm informa-
identificada. ções ou indicações importantes sobre a
proteção do meio ambiente.
Advertências
Importante
ATENÇÃO A literatura de bordo é parte integrante
do veículo. Assim, quando vender o seu
Todos os textos impressos em negri- veículo, entregue ao novo proprietário a
to, logo após as chamadas de ATEN- literatura de bordo completa, dando‑lhe
ÇÃO, são alertas sobre segurança e as mesmas condições que você obteve
advertem o usuário para possíveis ao adquirir o veículo novo.
riscos de acidente ou ferimentos.
Leitura da página
As NOTAS impressas em destaque (ne-
Os textos estão INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

grito), sem a chamada de ATENÇÃO,


di­vididos em duas O controle de rotação deixa de fun-

referem-se a riscos que poderão dar


cionar se:
• o pedal do freio for pressionado;

co­lunas com ilus-


• o pedal da embreagem for pressio-
nado;

origem a danos no veículo ou contêm


• a tecla (1) for desligada.

trações.
Nota
O pedal do acelerador funciona nor-
malmente quando o controle de ro-

informações particularmente impor-


tação está ativado. A acelereção irá
• Pressione a tecla (1) para até a rotação de corte do motor.
selecionar o controle de

Deve‑se sempre
* A alteração dos parâmetros
rotação (o sistema estará pode ser feita nos Concessionários
em espera e uma luz de Volkswagen Caminhões.

tantes para a correta utilização do


aviso acende-se no painel);
Seleção dos valores pré-programa-

ler primeiro a co-


dos de rotação:
Ao pressionar e liberar a tecla (2), a ro-

veículo.
tação de 1500 rpm* será selecionada.
Ao pressionar e liberar as teclas 2 e 3
simultaneamente, a rotação de 1100

luna da esquerda,
rpm* será selecionada.
Incremento e decremento da rota-
ção:
Pressione a tecla (2) para incrementar

de cima para bai-


a rotação, limitado ao valor máximo de Após definir a rotação do motor, a to-
1900 rpm*. mada de força pode ser acionada.
Pressione a tecla (3) para decrementar Pressione a tecla (4) por 5 segundos
a rotação, limitado ao valor de marcha para acionar a tomada de força.

xo, e, depois, a co-


lenta*.
Nota:
* A alteração dos parâmetros Os parâmetros de utilização da to-
pode ser feita nos Concessionários mada de força também podem ser
Volkswagen Caminhões. programados de acordo com a apli-
cação do implemento. Consulte o seu

luna da direita, de
concessionário Volkswagen.
23

cima para baixo.

11
ÍNDICE

1. INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO 2. CAIXA DE MUDANÇAS


Painel de instrumentos.....................1-02 Caixa de mudanças manual..............2-02
Luzes de aviso e alarme sonoro.......1-03 Caixa de mudanças automática.......2-04
Instrumentos.....................................1-09
Visor de informações 3. INSTRUÇÕES DE
ao motorista......................................1-12 MANUTENÇÃO
Computador de bordo.......................1-13
Introdução..........................................3-02
Tela inicial ..........................................1-14
Óleo do motor....................................3-03
Informações do Veículo....................1-14
Sistema de combustível....................3-07
Informações de Viagem....................1-18
Filtro de ar..........................................3-11
Meu Menu..........................................1-21
Líquido de arrefecimento
Configuração......................................1-22
do motor.............................................3-14
Sistema de alarme e
Correia do motor...............................3-19
proteção do motor............................1-25
Embreagem........................................3-20
Controle eletrônico
Árvore da transmissão......................3-20
de estabilidade (ESC).........................1-26
Eixo dianteiro.....................................3-21
Suspensão pneumática*...................1-29
Diferencial..........................................3-21
Piloto automático*............................1-30
Freio motor........................................1-32 Suspensão (bolsão a ar)*............... 3-23
Interruptores de iluminação.............1-33 Direção hidráulica..............................3-24
Chaves................................................1-35 Sistema de freios...............................3-25
Tacógrafo...........................................1-36 Sistema de freio a ar.........................3-27
Coluna da direção ajustável*............1-36
4. FAÇA VOCÊ MESMO
Partida do motor...............................1-37
Chave geral........................................1-40 Conservação de veículos inativos e
Amaciamento do motor....................1-41 cuidados com o combustível............4-02
Freio de estacionamento..................1-41 Bateria................................................4-05
Freio ABS............................................1-43 Substituição das rodas......................4-08
Aclives e declives...............................1-44 Pressão dos pneus.............................4-10
Assistência de partida Rodízio dos pneus.............................4-14
em rampas (HSA)...............................1-45 Geometria de direção/
Controle de tração.............................1-46 Balanceamento de rodas..................4-15
Controle de tração.............................1-46 Descarte de pneus.............................4-15
Direção...............................................1-47 Liberação manual do freio de
Sistema de pós‑tratamento estacionamento.................................4-16
dos gases de escape .........................1-48 Reboque do veículo...........................4-17
Tanque de combustível ....................1-60
Controle das portas...........................1-61
Condução econômica........................1-62
Condução segura...............................1-65
12
ÍNDICE

5. SISTEMA ELÉTRICO
Fusíveis e relés...................................5-02
Tabela de fusíveis e relés..................5-04
Módulos de Controle Eletrônico......5-07

6. IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta de identificação
do veículo...........................................6-02
Número de identificação
do veículo (VIN).................................6-03
Identificação dos agregados............6-04

7. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
VW 15.210 ........................................7-02
VW 15.210 S......................................7-08
VW 17.230 ........................................7-14
VW 17.230 S......................................7-20
VW 17.260 ........................................7-26
VW 17.260 S......................................7-32
ARLA 32..............................................7-38

8. ÍNDICE ALFABÉTICO

13
ABREVIATURAS

Abreviatura Significado
ABS (Anti Blocking System) Sistema Antibloqueio das Rodas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANP Agência Nacional do Petróleo
API American Petroleun Institute
ARLA 32 Agente Redutor Líquido Automotivo com 32% de ureia
CMT Capacidade Máxima de Tração
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
Electronically Controlled Air Suspension (Suspensão a Ar
ECAS
Controlada Eletronicamente)
Electronic Control Module (Módulo Eletrônico de Controle do
ECM
Motor)
Engine Gas Recirculation (Sistema de Recirculação do Gás de
EGR
Escape)
ESC Controle Eletrônico de Estabilidade
EVB Engine Valve Brake (Freio Motor no Cabeçote)
FMI Failure Mode Identification (Tipo de Falha Eletrônica)
Engine Exhaust Brake (Freio Motor Exaustão) (somente para
EEB
modelo Full Air)
Emergency Stop Signal
ESS
(Sinalização de Parada de Emergência)
Forest Stewardship Council (Papel para Impressão Oriundo de
FSC
Manejo Ambientalmente Adequado)
LED Light Emitting Diode (Diodo Emissor de Luz)
LIM Lâmpada Indicadora de Mau Funcionamento (Sistema OBD)
LSV Load Sensing Valve (Válvula Sensível a Carga)
LU Logical Unit (Módulo Eletrônico de Controle da Cabine)
NOx Óxidos de Nitrogênio
OBD On Board Diagnose (Sistema de Autodiagnose de Bordo)
PBT Peso Bruto Total
PBTC Peso Bruto Total Combinado

14
ABREVIATURAS

Abreviatura Significado
PROCONVE Programa de Controle do Ar Por Veículos Automotores
Particulate Matter
PM
Material Particulado (Emitido pelos Gases de Escape)
PTO Power Take Off (Tomada de Força)
RPM Rotações Por Minuto
Society Of Automotive Engineers (Associação dos Engenheiros
SAE
Automotivos)
Selective Catalytic Reduction (Sistema de Redução Catalítica
SCR
Seletiva)
Suspect Parameter Number (Código de Suspeita da Localização
SPN
da Falha)
SVE Solicitação de Veículo Especial
Transmission Control Unit (Módulo de Controle da Caixa de
TCU
Mudanças)
V Volts
VCO-960 Ferramenta de Diagnósticos Eletrônicos
Vehicle Identification Number (Número de Identificação do
VIN
Veículo)
W Watts

15
INSTRUÇÕES DE
OPERAÇÃO 1
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Painel de instrumentos

3 5

2 6

1 7
95231-01

1 – Botão para controle de intensidade da iluminação do painel de instrumentos


2 – Indicador de temperatura do líquido de arrefecimento
3 – Tacômetro (conta‑giros)
4 – Visor de informações ao motorista
5 – Velocímetro
6 – Indicador do nível de combustível
7 – Botão do reset do hodômetro parcial

ATENÇÃO

A distração do condutor enquanto dirige o veículo pode causar acidentes e feri-


mentos.
• Nunca pressione os botões do painel de instrumentos durante a condução do
veículo.

1-02
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luzes de aviso e alarme sonoro

Luzes de aviso no painel de fornecem informações adicionais ou


instrumentos que solicitam ações.
Dependendo dos equipamentos do veí‑
As luzes de advertência e de controle
culo, em vez de luzes de advertência, é
mostram advertências, falhas ou deter‑
possível a exibição de uma representa‑
minadas funções. Algumas luzes de ad‑
ção simbólica no display do instrumento
vertência e de controle se acendem na
combinado.
ignição e devem se apagar com o motor
em funcionamento. Quando algumas luzes de advertência e
de controle se acendem, adicionalmen‑
Conforme a versão do modelo, podem
te dispara um alarme sonoro.
ser mostradas mensagens de texto no
display do instrumento combinado, que

Tipo de Cor do
Esclarecimento
mensagem símbolo
Mensagem de Vermelho O símbolo pisca ou acende em parte, junta‑
advertência de mente com sons de advertência.
prioridade 1 Não prossiga! Existe um perigo.
O veículo não deve iniciar o movimento se uma
dessas luzes de advertência estiver acesa.
Caso alguma luz se acenda com o veículo em
movimento, pare assim que as condições de
trânsito forem seguras e procure corrigir o
problema ou entre em contato com uma Con‑
cessionária Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Mensagem de Amarelo O símbolo pisca ou acende indicando que
advertência de algum dispositivo auxiliar foi acionado, em
prioridade 2 parte, juntamente com sons de advertência
para falhas funcionais ou operacionais que
podem causar danos e a parada do veículo.
Em caso de falhas funcionais ou operacio‑
nais, não é necessário parar o veículo ime‑
diatamente, mas o veículo deve ser levado a
uma Concessionária Volkswagen Caminhões e
Ônibus na primeira oportunidade.
Função Verde/azul O símbolo se acende quando uma ou mais
(liga/desliga) funções principais são acionadas no veículo.
Texto de — Informações diversas sobre o veículo.
informação
1-03
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alarme sonoro
O alarme sonoro, em conjunto com os
instrumentos do painel, a tela do com‑
putador de bordo e as luzes de aviso
formam um sistema de alarme múltiplo.
Alguma eventual anormalidade em um
dos sistemas indicados a seguir pode
ser identificada pelo alarme sonoro e
confirmada através dos instrumentos e
das luzes de aviso.
O alarme soa nas seguintes condições:
• Baixa pressão do óleo do motor;
• Superaquecimento do motor;
• Pressão baixa no sistema de freio;
• Nível baixo do líquido de arrefeci‑
mento;
• Rotação excessiva do motor (com o
freio motor acionado);
• Falhas do sistema;
• Acionamento da embreagem por mais
de 20 segundos e velocidade acima de
10 km/h;
• Nível de combustível na reserva.

ATENÇÃO

Se o alarme soar e/ou alguma das luzes


de emergência se acender com o veícu-
lo em movimento, dirija‑se cuidado-
samente para um local seguro, fora da
estrada. Ligue as luzes de emergência
e use o triângulo de segurança a uma
distância segura para alertar os demais
motoristas.

1-04
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
23
8
7 24
6 25
5 26
4 27
3 28
2 OFF 29
1

44 43 42 41 40 39 38 37 36 35 34 33 32 31 30

95218-01

Funções das luzes de aviso


Toda vez que o interruptor de ignição é colocado na posição “LIGADO”, uma verifica‑
ção é feita. Todas as luzes de advertência do painel se acendem por alguns segundos
e, em seguida, se apagam, permanecendo acesas somente as luzes de advertência
que tenham funções ativas ou que indicam alguma anomalia.
N.º Item Cor Indicação Observação
Bloqueio do
1 Amarelo diferencial ativado Não utilizada para este modelo.
Sistema auxiliar de Acende quando o sistema auxiliar de parti‑
2 Verde partida em rampa da em rampa está ativado.
(HSA)
Filtro de ar Indica que o filtro de ar deve ser subs‑
3 Amarelo obstruído tituído.
Sistema
antibloqueio do
4 Amarelo freio (ABS) com ABS avariado ou não funciona.
avarias
Filtro de Indica que o filtro de combustível deve ser
5 Amarelo combustível substituído.
obstruído
Presença de água Indica que o filtro separador de água deve
6 Amarelo no combustível ser drenado.

1-05
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

N.º Item Cor Indicação Observação


Acende‑se em caso de falhas provenientes
7 Amarelo Erro de tacógrafo do tacógrafo ou divergência no odômetro.
Acende quando o cinto de segurança do
Vermelho Alerta de cinto de
8 segurança condutor não está inserido na trava de
segurança.
Nível baixo Acende‑se caso o fluido de embreagem
do fluido de estiver abaixo do nível no reservatório (se
9 Vermelho embreagem/baixa equipado) ou caso a pressão do ar no siste‑
pressão do ar no ma de freio estiver abaixo do especificado.
sistema de freio
Controle
10 Amarelo automático de Não utilizada para este modelo.
distância (ACC)
Freio de Indica que o freio de estacionamento está
11 Vermelho estacionamento aplicado.
Freio motor
12 Amarelo acionado com Não utilizada para este modelo.
potência de 100%
13 Verde Freio motor Indica que o freio motor está acionado.

14 Luz de direção Indica que a luz indicadora de direção es‑


Verde esquerda querda está ativada.
Luz de direção Indica que a luz indicadora de direção di‑
15 Verde direita reita está ativada.
Permanece acesa enquanto o motor não
Vermelho Falta de carga na
16 bateria entrar em funcionamento (se o alternador
estiver funcionando perfeitamente).
Vermelho Pressão de óleo do Indica falha na pressão de óleo do motor.
17 motor
grave, pare o Indica que uma falha grave está ocorren‑
18 Vermelho Falha do. Pare o veículo assim que as condições
veículo da pista permitirem.
Acende caso o nível do líquido de arrefe‑
cimento do reservatório de expansão do
Insuficiência de veículo estiver abaixo do mínimo/crítico.
19 Vermelho líquido no sistema Não prossiga!
de arrefecimento Pare o veículo em um local seguro imedia‑
tamente. Consulte “Líquido de arrefeci‑
mento do motor”.
20 Filtro de partículas Acende quando é necessário efetuar a
Amarelo de diesel obstruído regeneração do filtro de partículas.​
Indica que uma falha do sistema RIO está
21 Amarelo Falha RIO BOX ativa.
1-06
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

N.º Item Cor Indicação Observação


Luz de neblina
22 Amarelo traseira acionada Não utilizada para este modelo.
(opcional)
Vermelho Falha no ventilador
23 do radiador Não utilizada para este modelo.
Suspensão Indica uma falha no módulo de suspensão
24 Vermelho pneumática pneumática do veículo.
avariada
Acende quando a porta do veículo estiver
25 Vermelho Porta aberta aberta.
Sistema de Indica que o sistema de ajoelhamento foi
26 Amarelo ajoelhamento acionado.
acionado
Falha leve, Indica que uma falha leve está ocorrendo,
27 Amarelo advertência ou ou um aviso de que o veículo irá executar
aviso uma ação de forma automática.
Pedal de freio não Indica que o pedal deve ser acionado antes
28 Verde de selecionar D ou R na chave seletora de
pressionado marchas.
Veículo fora de Indica que o veículo está fora da posição
29 Amarelo nível normal.
30 Temperatura alta Indica alta temperatura do gás de exaus‑
Amarelo do gás de exaustão tão
31 Combustível na Indica nível baixo de combustível. Abaste‑
Amarelo reserva ça o veículo.
Motor com
32 Amarelo problemas Indica aviso de danos no motor
Lâmpada
Indicadora de Mau- Se acende no painel quando há alguma
33 Amarelo funcionamento falha no sistema de pós‑tratamento ou
do sistema de baixo nível de ARLA 32.
pós‑tratamento
Controle de Tração Acende‑se quando a função de controle de
34 OFF
Amarelo tração
Automático (ATC) tada. ou de estabilidade estiver desabili‑

Amarelo Controle de Tração Indica que o sistema automático de tração


35 Automático (ATC) ou de estabilidade foi habilitado.
Verde Indicador do pisca
36 alerta do reboque Não utilizada para este modelo.
Farol alto acionado Também se acende ao fazer o lampejo em
37 Azul farol baixo.

1-07
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

N.º Item Cor Indicação Observação


Assistente de
38 Amarelo permanência na Não utilizada para este modelo.
faixa
39 Vermelho Alerta de colisão Não utilizada para este modelo.

40 Amarelo Alerta de colisão Não utilizada para este modelo.


Branco : Indica que o piloto automático está
ativo. Embora habilitado está aguardando
Branco a programação de velocidade/rotação.
41 ou Verde Piloto automático
Verde: Indica que o piloto automático está
operando.
Sistema de
42 Indica falha de superaquecimento no sis‑
Vermelho arrefecimento tema de arrefecimento do motor.
avariado
Verde Marcha
43 baixa da
caixa de mudanças Não utilizada para este modelo.
44 Amarelo Reduzida Não utilizada para este modelo.

ATENÇÃO
Esteja sempre atento às luzes de advertência acesas. É essencial para a segu-
rança do condutor, evitando possíveis paradas do veículo, bem como eventuais
acidentes.
• Nunca ignore as luzes de advertência acesas.
• Estacione o veículo a uma distância segura da pista de rodagem de forma que
nenhuma das peças do sistema de escape entre em contato com materiais
inflamáveis, como por exemplo, grama seca, combustível, óleo, etc.
• Antes de acessar o compartimento do motor, desligue o veículo e aguarde até
que sua temperatura tenha baixado suficientemente.

1-08
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instrumentos

1
95219-01 94086-02

Velocímetro Indicador do nível de


O visor do velocímetro indica a velocida‑ combustível
de do veículo e o indicador do nível de Nota:
combustível. Evite o esgotamento total do combustí-
vel no reservatório, pois, caso isso ocorra,
entrará ar na tubulação de combustível,
sendo necessário executar a sangria do
sistema.
A quantidade de combustível na reserva
é indicada pela faixa vermelha. Nesse
momento uma luz de advertência (1) se
acende e um alerta aparece no display
por alguns instantes.
É recomendável completar o tanque de
combustível ao final do dia para evi‑
tar que, com a queda da temperatura
durante a noite, haja condensação da
umidade do ar e formação de água em
excesso no tanque.

ATENÇÃO

Um nível de combustível muito bai-


xo pode causar uma alimentação
de combustível do motor irregular,
especialmente em trechos de subida
ou descida.

1-09
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1
95220-01 95031-01

Tacômetro (conta‑giros) Indicador de temperatura do


Não opere o motor em aceleração ple‑ líquido de arrefecimento do
na, abaixo da faixa verde, por mais de motor
30 segundos (consulte o capítulo “Es‑ Quando o ponteiro atinge a faixa verme‑
pecificações Técnicas”).Caso contrário, lha (2), uma luz de advertência vermelha
operar o motor nestas condições poderá (1) se acende, e ao mesmo tempo, apa‑
causar sérios danos, reduzindo sua vida recerá uma indicação de advertência na
útil, além de ser considerado abuso do tela de informação do display.
motorista.
O tacômetro (conta‑giros) indica o nú‑ ATENÇÃO
mero de rotações por minuto (rpm) do • Com o motor quente, não remova a
motor. Utilize esse instrumento como tampa do reservatório.
orientação nas mudanças de marcha. A • Vapor e fluido muito quentes, sob
faixa verde (1) do tacômetro indica que pressão, podem escapar e causar
o motor está funcionando em rotação acidentes pessoais.
normal de operação. A faixa vermelha • Aguarde até que o ponteiro in-
(2) indica que o motor está em rotação dicador de temperatura fique na
excessiva, sujeito a danos. indicação de temperatura mínima
(conforme a ilustração).
O engrenamento de uma marcha su- • Cubra a tampa com um pano gros-
perior ajuda a economizar combustível so, para se proteger contra o vapor
e a reduzir os ruídos de funcionamento. ou líquido quente.
• Gire a tampa lentamente.
Em formas normais de condução o pon‑
teiro se encontra na área intermediária
da escala. Em condições de grande de‑
manda do motor ‑ sobretudo de elevada
temperatura ambiente ‑ o ponteiro tam‑
bém poderá se deslocar bastante.
1-10
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Superaquecimento do motor
Causas prováveis para um superaqueci‑
mento:
• Nível do líquido de arrefecimento
abaixo do normal;
• Obstrução das aletas do radiador por
acúmulo de barro, folhagens, insetos,
amassados, etc.;
• Válvulas termostáticas com funciona‑
mento irregular ou acoplamento do
sistema eletromagnético da hélice do
Botão para regulagem da
radiador com baixa eficiência;
iluminação do painel de
• Óleo do motor abaixo do nível normal.
instrumentos e interruptores
Se o sistema de alarme indicar uma con‑
dição de superaquecimento, ou houver Com a ignição ligada, a luminosidade
qualquer razão para suspeitar que o mo‑ do painel de instrumentos e dos inter‑
tor esteja superaquecendo, pare o veí‑ ruptores pode ser regulada, em três di‑
culo em local seguro, desligue o motor ferentes níveis, pressionando‑se a tecla
e procure a causa do superaquecimento. acima.
Se necessário, consulte uma Concessio‑ A comutação é feita sempre em ordem
nária Volkswagen Caminhões e Ônibus. crescente, voltando ao primeiro nível
após a iluminação ter atingido a sua
maior intensidade.
Iluminação do visor de
informação ao motorista
O display dispõe de um sensor de ilu‑
minação que se encontra no painel de
instrumentos, que é acionado automati‑
camente. A iluminação, neste caso, varia
automaticamente quando a intensidade
de luz externa aumenta, por exemplo,
em dias ensolarados, para evitar reflexo
da luz externa no painel de instrumen‑
tos, ajustando‑se também em situações
de pouca iluminação (ex.: túnel).

1-11
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Visor de informações ao
motorista

Botão de reset hodômetro O visor (1) no centro do painel tem duas


parcial funções:
a) Indicar os símbolos representativos
Pressione o botão por aproxima‑ de funções que estão sendo utiliza‑
damente 2 segundos para zerar o ho‑ das no veículo e de anormalidades
dômetro parcial, média de consumo e que possam estar ocorrendo;
velocidade média da última viagem. b) Indicar as funções do computador de
bordo (relógio, quilometragem, con‑
sumo, indicador de pressão de ar no
sistema, pressão do óleo, indicador
do nível de ARLA 32 (para os veículos
com sistema SCR) e indicação de
marcha, indicador do intervalo de
serviço e informações da viagem,
distância percorrida, velocidade di‑
gital, alerta de velocidade, revisão,
etc.).
A qualquer momento, caso aconteça
alguma anormalidade, um alerta corres‑
pondente aparece no visor por alguns
instantes, sobrepondo‑se a qualquer in‑
formação do computador de bordo que
esteja sendo exibida.
Após a notificação, o display volta a
mostrar a tela da função que estava
selecionada anteriormente.

1-12
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Computador de bordo

As funções do computador de bordo são Navegar pelo computador de bordo


mostradas no visor de informações ao mo‑ 1 ‑ Botão OK
torista, localizado no centro do painel de ins‑ 2 ‑ Botão de navegação para cima
trumentos. O visor do computador de bordo 3 ‑ Botão de navegação para baixo
funciona quando a ignição está ligada. Para visualizar a tela incial:
Coloque o interruptor de ignição na po‑
1 2 sição “LIGADO”.
Para navegar entre os menus principais
OK do computador de bordo:
MENU
Sem volante multifuncional: Pressione o
botão OK (1) por 3 segundos para abrir a
página de seleção dos menus principais.
Para a paginação entre os menus, utilize
os botões / (2) e / (3). A
3 ordem do ciclos dos menus principais é
95190-01 mostrada na figura abaixo.
Veículos sem volante multifuncional Os menus principais permitem que o
motorista escolha que tipo de informa‑
ção deseja ver, configurar ou acessar.
Nota:
2
Ao ligar a ignição, é exibida no visor a
última tela acessada. Para acessar os
menus principais, mantenha pressiona-
do o botão OK.
3 Para acessar os submenus:
1 Pressione o botão OK sobre o menu
desejado para acessar seus submenus.
95191-01 As opções em cada submenu são expli‑
Veículos com volante multifuncional cadas nas páginas seguintes.

Info Veículo Info Viagem Meu Menu Configuração

km viagem km viagem km viagem km viagem


130452 1.4 130452 1.4 130452 1.4 130452 1.4

95174-01

1-13
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tela inicial Informações do Veículo

1 16:05 1 2 Tensão da bateria


24 v
L Pressão H

ECO 4 ECO
km viagem
5
km viagem
130452 1.4 130452 1.4

95033-01 95034-02

1 ‑ Relógio: Para veículos dotados de ta‑ Tela de tensão de bateria


cógrafo, alterando estas informações,
Nessa tela é exibida a tensão do sistema
os dados são alterados automatica‑
elétrico fornecida pelo alternador. Nor‑
mente no display. Para modelos sem
malmente, os veículos devem estar entre
tacógrafo, vide capitulo referente ao
24 e 28 V. Se a tensão exibir valores fora
ajuste de horas.
do indicado, leve o veículo a uma Conces‑
2 ‑ Indicador de marcha: Exibe a marcha sionária Volkswagen Caminhões e Ônibus
engatada ou a marcha recomendada. para verificar o sistema elétrico.
3 ‑ Área de exibição de informações perso-
nalizadas: Exibe as informações definidas
nos menus personalizáveis. Consulte
“Menus personalizáveis”.
4 ‑ Área configurável de informação cons-
tante: A informação exibida nessa
área pode ser configurada pelo mo‑
torista. Essa informação será exibida
constantemente em todas as telas.
Consulte “Tela de área configurável”.
5 ‑ Indicadores de quilometragem: O
hodômetro total registra o percurso
total realizado pelo veículo.
O hodômetro parcial (viagem) indica os
quilômetros percorridos após a última
reinicialização.

1-14
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Faixas Rotação Funções Ativas


1
Lenta 0:00 h
Verde 0:00 h 2
Amarela 0:00 h
Vermelha 0:00 h 3
4
ECO ECO
km viagem km viagem
130452 1.4 130452 1.4

95164-01 95036-03

Tela de faixas de operação Tela de funções ativas


As faixas de operação mostram ao mo‑ Nessa tela são exibidas as possíveis fun‑
torista o tempo de rotação do motor em ções ativas no veículo. O ícone relaciona‑
marcha lenta e em cada faixa (verde, ama‑ do aparecerá caso a função esteja habili‑
rela ou vermelha). tada e em funcionamento. Essas funções
1 ‑ Tempo em marcha lenta do motor podem ser:
2 ‑ Representa quanto tempo o moto‑ Função Aguarde para dar partida:
rista dirigiu na faixa verde O ícone surgirá na tela se o motor
3 ‑ Representa quanto tempo o moto‑ estiver na fase de pré-aquecimento.
rista dirigiu na faixa amarela Se a temperatura ambiente estiver
mais baixa, o motor acionará auto‑
4 ‑ Representa quanto tempo o moto‑
maticamente o sistema de aqueci‑
rista dirigiu na faixa vermelha
mento, para que possa atingir con‑
Nota: dições adequadas de temperatura e
• Esses valores são acumulativos e não realizar a partida. Ao ligar a chave
podem ser reiniciados, a fim de man- de ignição no primeiro contato
ter o histórico de operação do veículo. (sem girar o motor) o símbolo
• No menu Informações de Viagem, a do sistema de aquecimento se
tela de faixas de operação exibe as acenderá no painel. Apenas ligue
informações desde a última viagem. o motor quando o símbolo se apa‑
Nela, os valores não são acumulativos gar. Neste momento, o motor já
e podem ser reiniciados, pressionan- atingiu as condições propícias para
do o botão OK. a partida e operação. Este proces‑
so é bem rápido. A duração tende a
aumentar um pouco quanto mais
baixa for a temperatura. Para as
condições da aplicação brasileira,
esse processo ocorrerá de forma
quase que instantânea.
1-15
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

3 ‑ Indicador de pressão do ar do siste-


ma de freios: indica constantemente
Falhas Ativas a pressão existente nos circuitos de ar
ABS do sistema de freios.
O sistema de freios possui circuito du‑
plo e independente, com um circuito
para as rodas dianteiras e outro para
as rodas traseiras.
ECO
km viagem
130452 1.4
ATENÇÃO
95037-01
Um vazamento em algum dos circuitos
de ar do sistema de freios, coloca em risco
Tela de falhas ativas a segurança de condução do veículo. Se a
Nessa tela são exibidas, a qualquer mo‑ pressão pneumática do circuito for insu-
mento (se ocorrer uma anormalidade ou ficiente, o veículo permanecerá freado.
falha), as falhas ativas do veículo, como Não coloque o veículo em movimento até
por exemplo: falha no sistema ABS, falha que a pressão de trabalho do sistema de
no alternador, falha no sistema de arrefe‑ freios seja alcançada, pois poderá causar
cimento, falha no sistema de freio, etc. danos ao sistema de freios e, posterior-
mente, comprometer a frenagem.
Em caso de queda de pressão no sis‑
Medidas tema pneumático para um nível abaixo
do normal, um alarme sonoro dispara
849 h 1 e a tela indicadora da falha sobrepõe a
AD
BLUE
0 AdBlue 1 2 informação que estiver sendo mostrada
no visor alternadamente.
8 Bar 3
ECO
km viagem
130452 1.4

95038-02

Tela de medidas
1 ‑ Horímetro: Indica o número de horas
de funcionamento do motor, desde
a montagem do veículo na fábrica,
com o veículo em movimento ou
parado. As horas são acumulativas e
não podem ser zeradas;
2 ‑ Nível de ARLA 32: Indica o nível de
ARLA 32 no reservatório.

1-16
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Caso o veículo esteja com o motor quen‑


te, uma verificação de nível seria im‑
Info. Óleo precisa. Portanto, uma mensagem para
L Pressão H
1 aguardar um determinado número de
minutos aparecerá no painel. Esse perío‑
2
Aguarde 9 min
do de espera é o tempo correspondente
para que todo óleo retorne ao cárter para
ECO a leitura correta do nível, o qual depende
km
130452
viagem
1.4
consideravelmente da viscosidade e da
temperatura do óleo.
95235-01
Nota:
Com o motor ligado, a medição do nível
Tela de informação de óleo do de óleo não é executada e não é possí-
motor vel consultar o nível do óleo.
1 - Pressão do óleo do motor.
2 - Nível de óleo (se equipado): Exibe o ATENÇÃO
nível de óleo do motor. Estando o nível A FUNÇÃO DE MEDIÇÃO DO NÍVEL DE
entre o mínimo e máximo permitidos , ou ÓLEO ATRAVÉS DO COMPUTADOR DE
seja, nível considerado dentro dos limites BORDO É APENAS ORIENTATIVA, POIS
normais, o condutor visualizará o nível FATORES COMO TEMPO DO MOTOR
através de um gráfico de barra. DESLIGADO, INCLINAÇÃO DO VEÍCULO
E TEMPERATURA PODEM AFETAR A
Como fazer a leitura PRECISÃO DA LEITURA DO SENSOR.
Para uma leitura correta, o veículo deve PARA DECIDIR SOBRE O REABASTE-
estar em uma superfície plana e com o CIMENTO DE ÓLEO, UTILIZE SEMPRE
motor desligado e em temperatura am‑ A LEITURA DA VARETA EM UM LOCAL
biente. Coloque o interruptor de ignição PLANO, APÓS O MOTOR TER SIDO DELI-
na posição “LIGADO” e navegue até a GADO POR, NO MÍNIMO, 15 MINUTOS.
tela de informação de óleo do motor. A Se o nível de óleo medido estiver bai‑
indicação do nível de óleo será exibida. xo ou critico, um aviso será exibido no
A medição correta do nível do óleo só computador de bordo. Caso isso acon‑
ocorrerá quando todo o óleo do motor teça, pare o veículo imediatamente e
retornar ao cárter e estiver em tempera‑ complete o nível de óleo.
tura ambiente. Em caso de problema no sensor de
leitura do nível de óleo ou falta de in‑
formação do sistema, uma mensagem
de falha de leitura do nível de óleo do
motor será exibida no painel. Caso isso
aconteça, verifique o nível de óleo pela
vareta de óleo do motor.

1-17
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Informações de Viagem

Velocidade Info Viagem

90km/h 1
90 km/h 1 28:32h 2
Max. 91 km/h 2 15:06 h 3
ECO ECO
km
130452 m km/h
90 3
km
130452
viagem
1.4

95040-01 95041-01

Tela de velocidade digital e Tela de informação de viagem


alerta de velocidade Nessa tela é possível visualizar os seguin‑
Nessa tela é possível acompanhar a ve‑ tes dados:
locidade real do veículo (1), bem como 1 ‑ Velocidade média da última viagem re‑
fixar um alerta de máxima velocidade alizada desde o reinício do hodômetro
(2) da seguinte maneira: 2 ‑ Tempo total da viagem desde o reinício
– Pressione levemente OK e o botão do hodômetro
/ ou / para aumentar ou 3 ‑ Tempo total de condução, indicando
diminuir a velocidade, e pressione OK por quanto tempo o veículo esteve em
novamente para confirmar. movimento
A velocidade programada do Piloto Auto‑
mático (3), substitui a informação de via‑
gem no visor de informações ao motorista. Consumo

Inst. 2.6km/L 1
66.1 km/L 2
221L 3
ECO
km viagem
130452 1.4

95042-01

Tela de consumo
Nessa tela podem ser visualizadas as in‑
formações do consumo de combustível:
1 ‑ Consumo instantâneo
2 ‑ Média de consumo
3 ‑ Total de litros consumido
1-18
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1 ‑ Utilização do freio: avalia o modo de


utilização do freio do veículo.​​
Autonomia
A quantidade de acionamentos do pedal
48 km 1 de freio é contabilizada. Essa contagem
pode ser reiniciada, pressionando-se o
120 km 2
AD

botão OK.​
BLUE

Uma vez reiniciado, o contador vai para o


km
ECO
viagem
valor inicial e a nota volta para 100%.
130452 1.4
​Nota:
95043-01
• Toda vez que o pedal de freio é pres-
sionado a função calcula a desacele-
Tela de autonomia
ração causada no veículo.​
Nessa tela podem ser vistas as informa‑
• A função tira pontos do motorista se
ções de:
a desaceleração ultrapassar os valores
1 ‑ Autonomia do combustível (km ou h) de referência para frenagem modera-
2 ‑ Autonomia do ARLA 32 da e agressiva.​
• As ocorrências de frenagem modera-
da e agressiva possuem pesos dife-
Nota Mot. rentes. Agressiva tira mais pontos do
1 que a moderada.​
100 %
33 % 2 • Se o motorista permanecer com o pe-
0% dal de freio acionado por um período
3 longo, com o veículo em movimento,
ECO a função gera uma ocorrência, e retira
km
130452
viagem
1.4
pontos do motorista.​
95044-01 • O motorista consegue subir a média
da sua nota se, ao acionar o freio,
Tela de avaliação de condução nenhuma das condições acima forem
ativadas.
As estrelas são preenchidas ou apaga‑
das conforme a nota para a condução
do motorista. Quanto maior o número
de estrelas, melhor a nota.
Essa nota é obtida através de uma função
que avalia o desempenho do motorista
em 3 categorias:

1-19
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

2 ‑ Seleção de marchas: avalia a troca de 3 ‑ Controle da aceleração e velocidade:


marchas realizada pelo motorista.​ avalia as formas que o motorista atua
A quantidade de troca de marchas é para acelerar o veículo. Para tanto, o
contada e acumulada, durante a via‑ tempo de condução é contabilizado.
gem. Essa contagem pode ser reiniciada, Esse tempo de condução pode ser reini‑
pressionando-se o botão OK.​ ciado, pressionando-se o botão OK.​
Uma vez reiniciado, o contador vai para o Uma vez reiniciado, o contador vai para o
valor inicial e a nota volta para 100%. valor inicial e a nota volta para 100%.
​Nota: Nota:
• Enquanto o motorista dirige, a função • Enquanto o motorista dirige, a função
monitora a recomendação de marcha monitora a aceleração do veículo e as
e verifica quanto tempo o motorista condições de velocidade.​
levou para não realizar a troca de • A função tira pontos do motorista se
marcha, com o status de recomenda- a aceleração do veículo ultrapassar os
ção de troca de marcha ativado. valores de referência para aceleração
• A avaliação da troca de marcha é moderada e agressiva.​
feita, verificando após a sua troca, o • As ocorrências de aceleração moderada
tempo em que o motorista ficou com e agressiva possuem pesos diferentes.
o status de recomendação de marcha Agressiva tira mais pontos do que a
ativo. moderada. As ocorrências são arma-
• Quanto mais tempo o motorista zenadas na memória até o reinício da
demora para trocar a marcha mais viagem.​
pontos ele perde.​ • Se o motorista acionar o pedal do ace-
• Se o motorista permanecer com o lerador fora do limite definido, por 3
veículo em ponto morto, neutro (não vezes, dentro de um certo período, per-
recomendável), com o veículo em derá ponto, e permanecerá perdendo, a
movimento por um tempo longo, medida que mantiver a aceleração fora
perderá pontos. dos limites definidos.​
• O motorista consegue subir a média • O motorista conseguirá aumentar a
da sua nota se realizar as trocas de média da sua nota se dirigir o veículo
marcha no tempo certo e se não ficar sem que as condições acima sejam
muito tempo em ponto morto com o atingidas.
veículo em movimento.

1-20
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Meu Menu

Meu Menu 01 Meu Menu 01

Voltar AD
BLUE 120 km
Vazio
Auton. Diesel Ok p/adicionar
Auton. Uréia Inst. 2.6 km/L
Consumo Inst.
ECO
Consumo Médio km viagem
130452 1.4

95046-01 95047-01

Menus personalizáveis Em seguida, será exibida uma tela com


Ao pressionar o botão OK em “Meu as informações que podem ser atribuí‑
Menu”, é possível acessar as telas “Meu das às posições selecionadas, conforme
Menu 01, 02 ou 03”, através dos botões a seguir:
/ ou / . O motorista pode • Vazio
configurar esses 3 Menus conforme as • Autonomia do diesel
suas necessidades. A informação confi‑ • Autonomia da ureia
gurada ficará armazenada até que haja
• Consumo instantâneo
nova alteração.
• Consumo médio
Para configurar o Menu, selecione a po‑
• Nível de ureia
sição que deseja alterar e pressione o
botão OK. • Consumo de viagem
• Velocidade média
• Tempo de direção
• Tempo de viagem
• Pressão de freio
• Pressão do óleo
• Tensão da bateria
Navegue entre as opções através dos
botões / ou / e selecione a
opção desejada pressionando o botão OK.
Para salvar as configurações e retornar
a “Meu Menu”, mantenha pressionado
por alguns segundos o botão OK.

1-21
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Configuração

Configuração Config. Veículo

Voltar Voltar
Config. Veículo Idiomas
Área Config. Alerta de Veloc.
Diagnóstico Assistente Rampa
Manutenção
ID do Veículo

95048-01 95049-02

Ao pressionar o botão OK no Menu “Con- Tela de configuração do


figuração”, surge a tela acima. Nessa tela veículo
é possível ver e configurar as informações
a seguir: Nessa tela é possível acessar as funções:
• Idiomas
• Configuração do veículo • Alerta de velocidade
• Área configurável • Assistência de saída em rampas (veí‑
• Diagnóstico culos com caixa de mudanças manual)
• Manutenção
• Identidade do veículo
Idiomas
Nota:
Selecionar
Não é possível acessar a tela de “Confi-
guração” com o veículo em movimento. Voltar
Caso o motorista tente o acesso, uma English
tela aparecerá e o avisará da impossi- Português
bilidade. Español
Francais

95050-01

Idiomas
Pressione o botão OK em “Idiomas”.
Em seguida, escolha o idioma através
dos botões / ou / e pressio‑
ne o botão OK.

1-22
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alerta de Veloc. Área Config.


Volume Configuração

Voltar Voltar
Nível 1 Econômetro
Nível 2 Nota Mot.
Nível 3 Pressão Freio
Cons. Médio

95054-01 95055-02

Alerta de velocidade Tela de área configurável


Pressione o botão OK em “Alerta de Ve- A informação selecionada nessa área será
locidade” para definir o volume do alerta exibida constantemente na área inferior das
sonoro. Selecione entre os Níveis 1, 2 ou telas do visor de informações ao motorista.
3 através dos botões / ou / Selecione a informação desejada através
e marque o nível desejado pressionando dos botões / ou / e mar‑
o botão OK. Esse alerta soará quando o que‑a pressionando o botão OK.
motorista exceder o limite de velocidade.
As seguintes informações podem ser
selecionadas para exibição:
Assistente Rampa • Econômetro: Através de informações
Acion. Automático recebidas e combinadas pela BSG (Mó‑
dulo Eletrônico de Controle da Cabine),
Voltar
são apresentados, através de cálculos,
Habilitado os resultados dinâmicos de economia
Desabilitado de combustível segundo a forma como
o veículo está sendo conduzido. Quan‑
to mais a indicação estiver próxima a
95234-01 “Eco”, melhor o desempenho e menor o
consumo.
Assistência de saída em rampas (veícu- • Nota do Motorista: Mostra a média
los com caixa de mudanças manual) da nota do motorista nos 3 itens de
Pressione o botão OK em “Assistente avaliação (consulte “Tela de avaliação
Rampa” para definir o seu acionamento de condução”). É reiniciado quando é
automático. Selecione entre as opções realizado o reset da viagem.
“Habilitado“ ou “Desabilitado“ através • Consumo Médio
dos botões / ou / e marque • Pressão do Freio
a opção desejada pressionando o botão • Pressão do Óleo
OK. Para mais detalhes, consulte “Assis‑ • Data
tência de partida em rampas (HSA)”. 1-23
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Diagnóstico Diagnóstico
Diagnóstico
BSG
Voltar Voltar 98.09
BSG 10
98.09
ECM 1
98.09
TCU/AGC 1
908.09
ABS/ESP 2
908.09
RETARDER 1 Voltar 1/2
95056-01 95058-01

Tela de diagnóstico Caso seja necessário, é possível paginar as fa‑


Nessa tela é possível ver os códigos de lhas através dos botões / ou / .
falha do veículo por unidade de controle
eletrônica.
Manutenção
Diagnóstico
As unidades de controle eletrônicas ava‑
liam continuamente os dados relevantes Voltar
Próximo Serviço
do veículo durante a condução.
Em caso de divergências dos valores de 410 Km
referência, é gerado um ou mais códigos Revisão Rodoviária
de falhas que posteriormente poderão
ser lidos e avaliados através do visor de Voltar
informação ao motorista ou ferramenta 95059-01
de diagnose.
Tela de Manutenção
Diagnóstico Quilometragem restante para a próxi-
ma manutenção
Voltar
Exibe quantos quilômetros restam antes
BSG 10
de executar a próxima revisão.
Após execução da revisão, o sistema é
zerado pela Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus, iniciando uma nova
contagem regressiva para a próxima re‑
95057-01 visão.

Selecione a unidade de controle desejada


através dos botões / ou / e
pressione o botão OK para ver os códigos
de falha armazenados.
1-24
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Sistema de alarme e
proteção do motor

Escolha do intervalo de manutenção 10:58 N

De acordo com o tipo de operação no 80 100


qual o veículo será empregado, ele pode FALHA NO
Falha no motor
MOTOR
2 60 120

ser classificado como: serviço rodoviário, PARE


1
PARE

serviço misto, serviço severo ou grupo 20 140

especial.
km/h
km/h

0
1/2
160
3 0 1
Cada uma das aplicações tem intervalo
de manutenção com quilometragens di‑
ferentes e podem ser selecionadas pela
ferramenta da concessionária. Consulte 95232-01
o manual “Garantia e Manutenção”.
Nota: Sistema de autoproteção do
Quando o prazo para o próximo serviço motor
estiver prestes a expirar, a mensagem O motor eletrônico informa, por meio das
“Revisão” aparece no visor de informa- luzes de aviso no painel, possíveis falhas
ções ao motorista quando a ignição é li- em seus componentes ou sistemas.
gada e se apaga após alguns segundos.
O triângulo “ ” (1) amarelo se acende
quando uma falha moderada ocorre no
veículo, acompanhado do ícone ao qual
ID do Veículo
Diagnóstico a falha está associada.
Voltar Nesse caso, não é necessário parar o ve‑
3NCM598O
ículo. Na primeira oportunidade, dirija‑se
5MA09CD0 a uma Concessionária Volkswagen Cami‑
nhões e Ônibus para verificar o problema.
A palavra PARE (2) indica que uma falha
Voltar grave está ocorrendo. Pare o veículo
95060-01 imediatamente, assim que as condições
de trânsito estiverem seguras. No visor,
Tela de Identificação do aparecerá o ícone ao qual a falha está
Veículo associada e o alarme soará.
Nessa tela pressione levemente o botão
OK para ver o Número de Identificação do
Veículo (VIN) (1).

1-25
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Controle eletrônico
de estabilidade (ESC)

A lâmpada “ ” (3) do sistema de au‑


todiagnose de bordo (OBD) acende‑se
quando ocorre uma falha do sistema de
20 25
controle de emissões. 30
80 100
60
No caso de algumas das ocorrências 35 40
listadas a seguir, em que o veículo
40
continua em movimento, haverá o des‑ 20

potenciamento imediato do motor, ou 45 km/h

0
seja, o motor irá perder potência:
• Superaquecimento do motor. 95065-01

• Baixo nível do líquido de arrefecimento.


• Baixa pressão do óleo lubrificante. O ESC auxilia a reduzir o risco de uma
derrapagem e a melhorar a estabilidade
• Todas as falhas relacionadas ao sis‑
de rodagem pela frenagem de rodas
tema de controle de emissões (OBD),
que excedam os limites regulamenta‑ individuais em determinadas situações
dos dos poluentes. de condução. Situações limites da dinâ‑
mica de rodagem como, por exemplo, o
• Ausência ou baixa eficiência do catalisa‑
dor de oxidação (DOC). sobresterço e o subesterço do veículo
ou a derrapagem das rodas de tração
• Falta do filtro de partículas.
são reconhecidas pelo ESC.
Intervenções de frenagem dirigidas ou
uma redução do torque do motor aju‑
dam o sistema a estabilizar o veículo.
O sistema também ajuda na estabili‑
zação do veículo com intervenções de
frenagem dirigidas ou uma redução do
torque do motor.
É importante saber que o ESC tem limi‑
tes e não pode anular as leis da física.
O ESC não poderá auxiliar em todas as
situações com as quais o condutor é
confrontado, por exemplo:
• Mudanças repentinas do estado da
pista de rodagem. Se um trecho de
uma rua seca de repente ficar coberto
de água, lama ou neve, o ESC não
poderá prestar a mesma assistência
como num trecho seco;
1-26
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Aquaplanagem — rodar sobre uma Estão integrados no ESC os sistemas


película de água em vez de sobre uma ABS, EBD, ATC e a função HSA. Se, em
camada de asfalto — o ESC não terá algumas situações de condução, não for
condições de auxiliar o condutor na atingido torque suficiente no motor, o
condução do veículo, pois o contato ESC e os sistemas integrados a ele po‑
com a camada de asfalto estará inter‑ dem ser ligados ou desligados em parte,
rompido e o veículo não poderá mais manualmente. Atentar para que o ESC
ser freado e conduzido; seja ligado sempre novamente quando
• Numa condução em curva rápida, o torque do motor estiver novamente
principalmente em trechos com disponível.
muitas curvas, o ESC nem sempre po‑
derá lidar com situações de condução ATENÇÃO
difíceis com a mesma eficácia como
• O ESC funciona com auxilio de
numa velocidade mais baixa;
válvulas eletropneumáticas sobre
• Na condução com reboque, o ESC não o sistema de freios do veículo. Ao
tem condições de apoiar o condutor a pressurizar e despressurizar o siste-
recuperar o controle sobre seu veículo, ma, ruídos provenientes da atuação
ao contrário de situações, em que não das válvulas podem ser observados.
está sendo puxado nenhum reboque. • Ao atuar o sistema ESC a luz de
Nota: advertência “ ” ficará piscando
no painel de instrumentos.
Adeque sempre a velocidade e a forma
• O sistema ESC não funciona nas
de condução às condições climáticas, de
seguintes condições:
visibilidade, da pista e do trânsito. O ESC
não pode contrariar as leis da física, me- – Marcha a ré;
lhorar a transmissão de força disponível – Abaixo de 20 km/h;
ou manter o veículo na pista, quando a – Avaria no sistema com pré‑avi-
saída da pista de rodagem tiver ocorrido so através do computador de
por falta de atenção do condutor. Ao in- bordo.
vés disso, o ESC melhora a possibilidade • Em caso de avaria do sistema (espia
de recuperar o controle sobre o veículo do ESC acessa) o HSA pode não
e ajuda, em situações de condução ex- funcionar.
tremas na rua, que o veículo prossiga • Mesmo com a função ATC desliga-
na direção realizada pelo condutor. Ao da, as funções de segurança incor-
conduzir a uma velocidade que tire o poradas no ESC são preservadas.
veículo da pista antes que o ESC atue, o Dessa maneira, a luz indicadora de
sistema não poderá fornecer nenhuma atuação da função ESC continua
assistência. ativa caso haja intervenção do
sistema.

1-27
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Desenvolvimento das funções


ATENÇÃO
ativas de controle dinâmico
Condições e componentes que influen- • No capitulo “Especificações técni-
ciam no funcionamento do ESC cas” deste manual, no modelo espe-
cífico do seu veículo, encontram-se
Definição dos parâmetros iniciais e ali-
relacionados os entre eixos validados
nhamento de direção: Os veículos equi‑
para o correto funcionamento do
pados com ESC precisam ter a direção
sistema ESC. Cada entre eixos possui
alinhada periodicamente, bem como a
uma parametrização específica, por-
definição dos parâmetros iniciais, para o
tanto, deve ser respeitada cada uma
correto funcionamento. A não execução
dessas variações. Para aplicações
dessa ação pode levar interpretações di‑
especiais com alteração de entre
nâmicas incorretas, as quais acarretam
eixos diferentes dos relacionados nas
em atuação indesejada.
especificações do veículo, o fabri-
Curva de torque do motor: Para cada cante deve ser contatado antes para
veículo existe um modelo de interface avaliação técnica da alteração. Pro-
entre o ESC e o motor para que sejam cure uma concessionária Volkswagen
controladas acelerações e decréscimo Caminhões e Ônibus.
de torque.
• Qualquer alteração que compro-
Entre eixos do veículo: Para cada veícu‑ meta o comportamento dinâmico
lo existe um modelo dinâmico com base do veículo requer uma avaliação
no seu entre eixos. previa sobre o funcionamento do
Altura do implemento e da carga: Quan‑ sistema ESC.
to mais alto o implemento e a carga, há • Toda intervenção no veículo duran-
uma facilidade maior de rolagem. Dessa te a manutenção ou montagem e
forma, influenciam diretamente no desmontagem de componentes re-
comportamento dinâmico do veículo e, levantes, deve ser seguida de uma
consequentemente, no funcionamento redefinição dos parâmetros iniciais
do ESC. em uma concessionária Volkswa-
Relação do eixo traseiro e mudanças gen Caminhões e Ônibus.
estruturais: Cada veículo com ESC é
certificado com os modelos originais de
relação de eixos e estruturas originais.
A alteração desses componentes com‑
prometem a ação do ESC e invalidam a
garantia do veículo.

1-28
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Suspensão pneumática*

Diferença na atuação do ESC Funcionamento


conforme altura da carga e Nos veículos equipados com esse sis‑
entre eixos tema, o controle do nível de altura da
suspensão é realizado por meio de três
ATENÇÃO válvulas niveladoras posicionadas entre
o chassi e o eixo, sendo uma válvula na
O ESC serve para estabilizar o veícu- parte dianteira e duas na parte traseira.
lo em situações críticas de direção
aperfeiçoando e adequando as in- Durante o movimento do veículo, as
tervenções de acordo com a carga do válvulas mantêm a altura do veículo
veículo. As condições de utilização constante, independentemente da car‑
influenciam no funcionamento do ga, pressurizando ou despressurizando
sistema. Dessa maneira a forma na os bolsões. Essa altura padrão é de‑
qual a carga for armazenada e os di- terminada pelo comprimento da haste
ferentes entre eixos influenciam no niveladora de altura, que está ligada à
correto funcionamento do sistema. válvula niveladora e que controla o fluxo
de ar no bolsão.
O ESC é um controle ativo e atua nos
freios de maneira independente e auto‑
mática em caso de correções dinâmicas,
ou seja, sem atuação do pedal do freio.
Para gerar pressões de atuação dos
freios, as válvulas solenoides poderão
gerar ruídos de atuação elétrica e pneu‑
mática.
O ESC não altera as leis da físicas.
Apesar de fazer correções extremas,
existem limites físicos nos quais não se
pode evitar, em sua totalidade, algum
incidente. Ele evita perdas de controle Haste niveladora de altura
dinâmicas tais como tombamento ou
Mesmo uma pequena modificação na
capotamento, buscando preservar a
posição da haste niveladora de altura,
dirigibilidade e a trajetória.
levará ao mau funcionamento do siste‑
O ESC é um sistema de segurança para ma de suspensão pneumática.
ser utilizado em casos extremos. não
Deve-se ter especial atenção, ao realizar
provoque sua intervenção sucessiva‑
qualquer manutenção na suspensão,
mente. Isso pode levar à um desgaste
para não se alterar a altura das hastes,
excessivo dos freios.
o que acarretaria no desnivelamento do
veículo.

1-29
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Piloto automático*

Em caso de danos na haste, elas devem


1 2
ser substituídas em uma concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus. RES

ATENÇÃO

• Não movimente manualmente as


hastes.
SET
• Se uma haste for movimentada por
um agente externo, mesmo que li- 3 94812-10
84122-02
geiramente, o sistema de suspensão
pneumática deve ser verificado em Veículos sem volante multifuncional
uma concessionária Volkswagen Ca-
minhões e Ônibus. 2
3

1
95193-01

Veículos com volante multifuncional


Através deste dispositivo, pode‑se man‑
ter a velocidade constante, superior a 30
km/h e acima de 1.000 rpm, enquanto
as condições de rodagem e segurança
permitirem.

1-30
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Habilitar
ATENÇÃO
Para habilitar o piloto automático, pres‑
sione a tecla (1). A luz de aviso branca O PILOTO AUTOMÁTICO não deve ser
se acenderá. Nessa condição o sistema usado quando o trânsito for inten-
estará habilitado, porém inativo, aguar‑ so ou quando as condições do piso
dando a programação de velocidade. forem desfavoráveis (pistas escor-
regadias, encharcadas, esburacadas
Programar ou com cascalho), com risco de perda
Acelere normalmente até atingir a ve‑ de controle do veículo. Em aclive ou
locidade que pretende manter, superior declive acentuado, poderá ser neces-
sária a intervenção do motorista para
a 30 km/h e acima de 1.000 rpm. Pres‑
manter a velocidade programada.
sione uma vez a tecla “SET” (3). Neste
instante, a luz de aviso fica verde e a O piloto automático pode também
velocidade selecionada é mostrada no ser desativado se o pedal do freio ou
canto inferior, direto no display. o pedal da embreagem forem pres-
sionados ou ainda quando a velocida-
Desabilitar de baixar dos 30 km/h ou abaixo de
Pressione a tecla (1). A luz de aviso 1.000 rpm. Porém, os dados perma-
no painel se apagará. necerão na memória.
Para alterar a velocidade programada: • Só use o piloto automático em es-
• Mantenha a tecla “+” (2) pressionada tradas retas, em condições de trân-
para aumentar a velocidade ou a tecla sito favoráveis, permitindo manter
“–” (3) para “diminuir a velocidade”. a velocidade constante.
• Nunca se distraia ou perca a aten-
ção quando o piloto automático
estiver ativado.
• Em um declive acentuado, a tendên-
cia é o veículo aumentar a velocidade.
• Em aclive acentuado, pode ocorrer
a desativação da função.
Caso a função seja desativada:
• Com um toque na tecla “RES” (2), o
sistema do piloto automático reconduz
o veículo à velocidade anteriormente
programada desde que a velocidade
esteja acima de 30 km/h e a rotação do
motor acima de 1.000 rpm.

1-31
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio motor

Quando o interruptor for acio‑


nado, uma luz indicadora no
painel de instrumentos perma‑
necerá acesa.
Quando a rotação do motor cai abaixo de
1000 rpm, o freio motor desliga-se au‑
tomaticamente. O freio motor também é
desligado quando os pedais da embrea‑
gem ou acelerador são acionados.
94288-01 Nota:
Estando o freio motor acionado ou
Veículos com transmissão manual
não, e a rotação do motor entrar na
faixa vermelha do tacômetro, o alarme
soa e a lâmpada de indicação do freio
motor pisca indicando que o motor está
entrando em regime de sobregiro. Caso
ocorra excesso de rotação, a lâmpada
de aviso de falha também se acenderá.
Nesse momento automaticamente será
gravado um código de falha por excesso
de rotação.

Veículos com transmissão automática


O freio motor aumenta o poder de fre‑
nagem do veículo, reduzindo o desgaste
das guarnições (lonas) do freio.
Veículos com transmissão manual: Para
atuar o freio motor, pressione a tecla no
painel.
Veículos com transmissão automática:
Para atuar o freio motor, mova a
alavanca (1) para cima e para desativar,
mova-a para baixo.
Nessa condição, sempre que os pedais
do acelerador e do freio estiverem livres,
o freio motor atuará automaticamente.

1-32
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Interruptores de iluminação

Nota:
Caso ocorra o bloqueio do eixo traseiro “pati-
nando”), o pisca alerta acionará mesmo que a
desaceleração do veículo não atinja os limites
estabelecidos. Quanto mais leve estiver o ve-
ículo, maior a chance de ocorrer esse evento.

84353-01

Interruptor das luzes de


emergência

ATENÇÃO

Sempre estacione o veículo a uma dis- 84125-02


tância segura, fora da estrada, quando
parar para reparos. Não estacione ou Interruptor das luzes
opere o veículo em área onde o sistema
Desligado;
de escapamento, aquecido, entre em
contato com grama seca, mato, com- Luz de posição ligada;
bustível derramado ou qualquer outro Farol baixo ligado.
material que possa causar incêndio. Os faróis só se acendem com a chave de
partida na posição “LIGADA”.
Em caso de impossibilidade de se pros‑
seguir trafegando com o veículo, pare‑o
em lugar seguro e ligue as luzes de emer‑
gência. Utilize também o triângulo de se‑
gurança a uma distância que garanta a
sinalização aos outros motoristas.
Sinalização de frenagem de emergência
(ESS)
Esta função aciona automaticamente o pis‑
ca-alerta, por um período de alguns segun‑
dos, em frenagens bruscas com velocidade
mínima de 50 km/h.

1-33
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alavanca de comando Limpador e lavador do para-brisa


Seta à direita – alavanca para cima (1). A chave de partida deverá estar na posição
“LIGADA”.
Seta à esquerda – alavanca para baixo (2).
Gire a alavanca (4) para acionar o lim‑
As luzes de direção só funcionam com a pador:
chave de partida na posição “LIGADA”.
0 Desligado.
Farol alto - Temporizador.
Puxe a alavanca em direção ao volante (3). O intervalo normal entre as var­ridas do
Com o farol alto ligado, a luz de aviso se limpador do para-brisa é de aproximada‑
acenderá no painel. mente 6 segundos.
Para alterar o intervalo: ligue o limpador,
Nota:
desligue e ligue novamente. O novo
A chave de partida deve estar na posi-
intervalo será igual ao tempo em que
ção “LIGADA” e o interruptor das luzes
o limpador ficou desligado. Este inter‑
deve estar na posição “faróis ligados”.
valo pode variar entre 1 e 30 segundos
Mudança de facho do farol aproximadamente.
Pressionando a alavanca em direção ao Nota:
volante, muda-se o facho de baixo para Se o limpador ficar fora da posição (1)
alto e vice-versa. “Temporizador” por mais de 30 segundos,
o intervalo programado anteriormente
é cancelado automaticamente e a velo-
cidade retorna ao intervalo padrão de 6
segundos.
I Velocidade baixa.
II Velocidade alta.

1-34
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Chaves

Para esguichar água no para-brisa, em‑ Acompanham o veículo dois jogos de


purre o corpo da alavanca em direção ao chaves, dos quais um deve ser guardado
volante (5). como reserva.
Buzina – Pressione o botão (6). A chave (1) é utilizada para ligar o sis‑
tema elétrico e dar partida no motor. A
chave (2) é utilizada para abrir e fechar a
tampa do reservatório de combustível.
A chave (3) é utilizada para abrir e fe‑
char a tampa do reservatório do agente
redutor ARLA32 (para veículos com sis‑
tema SCR).

Nota:
É mandatório anotar o número gravado
na chave de partida (1) para, em caso de
ocorrer extravio, solicitar uma cópia à
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

1-35
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tacógrafo Coluna da direção ajustável*

Nota:
• Atente para as instruções de funcio-
namento do tacógrafo fornecidas
juntamente com o veículo.
• Insira apenas bobinas ou discos de
registro em perfeitas condições no
tacógrafo.
• Esses discos não podem estar dobra-
dos, rasgados na margem e/ ou na
parte perfurada, apresentar ondula-
ção ou possuir qualquer outro tipo de
irregularidade! O volante pode ser regulado para cima,
para baixo, para a frente e para trás.
• Verifique se o tacógrafo do seu veí-
culo é do tipo eletrônico semanal ou – Puxe a alavanca de regulagem para
diário ou do tipo digital e consulte soltar a coluna de direção;
no livreto do tacógrafo o respectivo – Mova o volante para a posição deseja‑
modelo. da (para frente ou para trás, para cima
ou para baixo;
Observe para as instruções de utilização
do fabricante do tacógrafo. Consulte o – Empurre a alavanca para travar a co‑
livreto do tacógrafo que acompanha o luna da direção na posição desejada.
veículo. Nota:
Falhas de funcionamento • Mesmo em situações onde haja a
necessidade da roda ficar esterçada,
A luz de controle “TCO” acende-se
o alinhamento do volante para fren-
com todas as mensagens do tacógra‑
te deve ser obedecido, para isso, o
fo (por exemplo: cartão de motorista
volante deve ser girado aproximada-
não introduzido, tempo de condução
mente 180°.
excedido, dano ou falha do tacógrafo).
Consultar o manual de instruções do • O veículo nunca deve ser movimen-
tacógrafo. tado sem a chave inserida na ignição,
pois nessa condição existe o risco
de travamento da direção e possível
acidente.
• Faça o ajuste da coluna de direção
somente com o veículo parado e o
freio de estacionamento acionado.
Antes de ajustar a coluna da dire-
ção, faça a regulagem da posição do
banco do motorista.

1-36
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida do motor

Antes de dar partida no motor


• Regule o banco, para um fácil alcance
dos controles.
• Regule os espelhos retrovisores es‑
querdo e direito.
• Coloque corretamente o cinto de
segurança.
Operação diária
Diariamente, antes de dar partida no
motor: Interruptor de ignição
• Verifique o nível de óleo do motor; O interruptor de partida possui três
• Drene a água do filtro de combustível, posições:
se necessário; 1 - DESLIGADO - Todos os circuitos são
• Verifique o indicador de manutenção interrompidos, exceto circuitos ligados
do filtro de ar; ao positivo da bateria: luzes de posição,
faróis, reostato da iluminação do painel,
• Verifique o nível do líquido de arrefe‑
lâmpada do teto, lâmpadas do freio e as
cimento;
luzes de aviso. Nessa posição, a chave
• Verifique o funcionamento e a lim‑ pode ser retirada.
peza das luzes do veículo e proceda 2 - LIGADO - Todos os circuitos são ener‑
à limpeza das lanternas e faróis, se gizados. As luzes de aviso do painel
necessário. acendem-se e o alarme dispara até que
o motor seja ligado e as pressões do
ATENÇÃO óleo do motor e do sistema de freios
se normalizem. Nessa posição, a chave
Nunca dê a partida ou deixe o motor não pode ser retirada.
em funcionamento em uma área fe- 3 - PARTIDA - Aciona o motor de partida.
chada ou não ventilada. Os gases de Quando o motor entrar em funciona‑
escapamento do motor contêm mo- mento, solte a chave de ignição para
nóxido de carbono, que é um gás inco- que ela volte a posição “2”. Sempre que
lor e inodoro, mas que pode ser fatal for necessário repetir a partida, retorne
se for inalado por tempo prolongado. a chave para a posição “1”.
Nota:
• Não ocorre a partida do motor, se alguma
marcha estiver engatada ou se o freio de
estacionamento não estiver aplicado.
• Para veículo equipado com transmissão
automática, o veículo só partirá com a
alavanca na posição N.
1-37
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida normal do motor Sistema de partida a frio*


– Verifique o correto posicionamento da Os veículos estão equipados com sistema
alavanca de câmbio (veículos com caixa de partida a frio que atua sempre que a
mecânica) ou chave seletora (veículos temperatura do líquido de arrefecimento
com caixa automática). Certifique-se estiver abaixo de –10°C.
de que estejam na posição N (neutro), Uma resistência elétrica, localizada no
caso contrário não será permitida a coletor de admissão de ar, torna-se in‑
partida. candescente ao ligar a chave de partida.
– A alavanca do freio de estacionamen‑ Dessa forma, aquece o ar para auxiliar
to deverá estar na posição APLICADO. na partida com o motor frio.
– Gire a chave na posição “LIGADA”, espe‑ Se o motor estiver quente (temperatura
re alguns segundos, até que o módulo do líquido de arrefecimento acima de
faça todas as leituras de checagem ele‑ –10°C), o sistema não atua.
trônica.
– Dê a partida no motor após as luzes de
Partida com o motor frio
aviso do painel se apagarem. – Ligue a chave de partida (sem
acionar o motor de partida). Uma luz
Nota: de aviso no painel de instrumentos se
• Não pressione o pedal do acelerador acenderá.
nem antes nem durante a partida do – NÃO DÊ A PARTIDA NO MOTOR EN‑
motor. Do contrário pode resultar em QUANTO A LUZ DE AVISO ESTIVER
sobrerrotação do motor com sérios ACESA.
danos ao motor.
– Aguarde alguns segundos até que a
Para evitar danos ao motor de partida: luz se apague (aproximadamente 15
– Não acione o motor de partida por segundos).
um pe­ríodo contínuo, superior a dez – Dê a partida no motor.
segundos. O tempo máximo permiti‑
do a cada tentativa de acionamento
do motor de partida é inferior a 30
segundos.
– Aguarde de 10 a 15 segundos entre
cada ten­tativa.
– Após um ciclo de partida fracassado,
no qual o motor não entra em funcio‑
namento, uma falha será gerada;
– Se o motor não der partida após um
perío­do de tempo razoável, procure a
causa do mau funcionamento.

1-38
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO

• A partida do motor antes do período


de pré‑aquecimento pode implicar Injeção de
ARLA 32
em excesso de fumaça branca e/ou
indisponível
a não partida do motor.
• Nunca utilize combustíveis voláteis
no sistema de admissão de ar. Es- km
ECO
viagem

tas substâncias em contato com a 130452 1.4

resistência do sistema de partida a 95214-01


frio, estando incandescente, podem
causar EXPLOSÃO E FERIMENTOS Degelo de ARLA 32
GRAVES.
Essa advertência tem como objetivo in‑
• Assim que o motor entrar em ope-
formar ao motorista, em temperaturas
ração contínua, o motor de partida
inferiores a –7°C, que o veículo iniciou
deve ser desacoplado imediata-
um processo de degelo do sistema de
mente.
ureia por indução.
• Se o motorista desligar a chave e o
motor ainda estiver girando, não Nessa condição, não há injeção do rea‑
será permitido uma nova partida até gente por um período, até que o limite
que o motor pare completamente. mínimo necessário seja alcançado.
• O motor não dá partida se alguma Se o módulo de controle eletrônico não
mar­cha estiver engatada. identificar o êxito desta operação de‑
pois de aproximadamente 1 hora, após
• Nunca dê a partida ou deixe o mo-
a partida no motor, a mensagem de
tor em funcionamento numa área
falha acima será exibida no visor de in‑
fechada ou não ventilada.
formações ao motorista e a velocidade
• Os gases de escapamento do motor do veículo poderá ser limitada.
contêm monóxido de carbono, que
é um gás incolor e inodoro, mas que O tanque de ARLA 32 deve desconge‑
pode ser fatal se for inalado por lar antes de ser abastecido. O nível do
tempo prolongado. tanque de ARLA 32 não será preciso. Os
códigos de falha associados ao nível de
ARLA 32 não serão apagados até que o
tanque de ARLA 32 seja descongelado.
Isso pode levar até 1 hora.

1-39
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Chave geral

Cuidados com o
turbocompressor
• Para proteger os mancais do turbo‑
compressor durante a partida, não
acelere nem movimente o veículo até
que a luz de adver­tência da pressão
do óleo se apague.
Esse procedimento garante que o
óleo lubri­ficante do motor atinja os
mancais do turbo­compressor.
• Antes de desligar o motor, deixe‑o A chave geral é responsável pelo desli‑
trabalhando em marcha lenta por um gamento do sistema elétrico de baixa
minuto. tensão do veículo (exceto módulos e ta‑
Esse procedimento garante a lubri‑ cógrafo) em alguma situação de emer‑
ficação dos mancais do turbocom­ gência e/ou manutenção do veículo.
pressor, até que a sua rotação diminua Caso seja necessária a retirada da peça
e, ao mesmo tempo, permite que a alta para montagem da carroceria do veícu‑
temperatura gerada no turbocom­ lo, fique atento aos torques e à ligação
pressor seja dissipada através do óleo elétrica, no momento da montagem.
lubri­ficante. A posição da chave geral não deverá
• Evite funcionar o motor em marcha ser alterada. É importante lembrar que,
lenta por longos períodos. se o veículo permanecer muito tempo
parado, o desligamento da chave não
Quase todas as falhas no turbocom‑ evitará que as baterias de 12 V se des‑
pressor são causadas por deficiência carreguem.
de lubrificação (atraso na lubrificação,
restrição ou falta de óleo, entrada de Nesse caso, recomendamos que os ca‑
impurezas no óleo) ou pela entrada de bos da bateria sejam desconectados.
objetos e impurezas pela admissão. Nota:
• Use sempre filtros de ar e de óleo Não desligue a chave geral com o inter-
originais. ruptor de ignição ligado.
• Troque os filtros nos períodos reco‑
ATENÇÃO
mendados.
• Inspecione periodicamente os tubos e Desconecte os cabos da bateria para
mangueiras de admissão, desde o filtro manutenção da chave geral ou do
até o turbocompressor, para verificar veículo completo.
quanto à entrada falsa de ar.

1-40
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Amaciamento do motor Freio de estacionamento

Operação do motor durante o O freio de estacionamento atua nas


período de amaciamento rodas traseiras por ação de molas. A
pressão do ar é utilizada para recuar as
Como regra geral, considere os primei‑
molas e liberar o freio.
ros 2.000 km para o amaciamento do
motor. ATENÇÃO
• Observe atentamente se o nível de
óleo do motor está correto; Para maior segurança, após estacio-
nar o veículo, tome os cuidados abai-
• Observe atentamente se o nível do
xo para evitar que ele se movimente
líquido de arrefecimento do motor
involuntariamente:
está correto;
• Mantenha sempre a alavanca do
• Evite forçar o motor em altas rota‑ freio de estacionamento, na posição
ções, ou seja, “esticar” as marchas; APLICADO.
• Evite forçar o motor em baixas rota‑ • Sempre calce as rodas com calços
ções; apropriados, principalmente se o
• Evite forçar o motor enquanto não veículo estiver carregado.
atingir a temperatura normal de fun‑ • Redobre a atenção para estas ins-
cionamento; truções quando utilizar equipamen-
tos operados com ar comprimido do
• Evite ultrapassar o limite de ¾ (75%)
veículo.
da carga máxima do veículo;
• Evite submeter o motor a rotações
constantes por períodos prolongados;
• Evite deixar o motor funcionando em
marcha lenta por muito tempo.

Obedecendo as recomendações acima,


o período de vida útil do motor será
prolongado.

Para aplicar o freio:


– Mova a alavanca para baixo, até que
fique travada na posição APLICADO.
Se o interruptor de ignição estiver na posi‑
ção “LIGADO” a luz indicadora do freio de
estacionamento “ ” poderá ser visuali‑
zado no painel de instrumentos.

1-41
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Para desaplicar o freio: Utilização do freio de


– Puxe a alavanca e mova-a para cima. estacionamento como freio de
emergência
ATENÇÃO
Em caso de avaria no freio de serviço,
Não tente movimentar a alavanca sem o freio de estacionamento poderá ser
antes puxá‑la para cima sob risco de utilizado como freio de emergência.
danificar a alavanca. Acione gradualmente a alavanca para
obter o efeito de modulação do freio e
Nota: evitar o travamento brusco das rodas.
• Se não houver pressão de ar suficien-
te para desaplicar o freio de estacio-
namento, a luz de advertência “ ”,
localizada no painel de instrumentos,
permanecerá acesa mesmo após ter
colocado a alavanca na posição desa-
plicado. Nessa condição, o freio per-
manecerá aplicado até que o sistema
atinja a pressão suficiente.
• A luz indicadora de freio de estacio-
namento “ ” ficará piscando em
conjunto com um alarme sonoro caso
Liberação de emergência do
o veículo seja desligado com o freio
de estacionamento desaplicado. freio de estacionamento
Caso não haja pressão de ar suficiente
para desaplicar o freio de estacionamento
através da alavanca, é possível liberá‑lo
manualmente, para fins de reboque e para
reparos. Consulte “Liberação manual do
freio de estacionamento”.
1-42
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio ABS

Os freios dos veículos Volkswagen são


equipados com um sistema antiblo‑ ATENÇÃO
queio (ABS) controlado eletronicamen‑ • Não se deve esperar que, por ação
te. O sistema é composto por sensores do ABS, a distância de frenagem seja
de velocidade das rodas, unidade lógica reduzida em todas as situações;
e válvulas de controle de pressão. O ABS
• Erros na condução do veículo, como:
é um sistema de frenagem que evita o
não manter uma distância segura do
bloqueio das rodas melhorando a dirigi‑
veículo à frente e conduzir o veículo
bilidade quando se necessário.
em velocidade excessiva não podem
Ao entrar em operação as válvulas de ser compensados pelo sistema ABS;
controle se abrem para uma câmara • Abaixo de 15 km/h, o sistema ABS
acumuladora diminuindo a pressão de não atua;
aplicação do freio para evitar o trava‑ Por essas razões, deve‑se sempre:
mento dos pneus. • Conduzir o veículo em velocidade
Nesse caso, ruídos de recirculação de compatível com a faixa de rolamen-
fluido de freio e vibrações no pedal do to e as condições de trânsito;
freio poderão ser identificados. • Estar sempre preparado para uma
frenagem brusca;
Notas:
• Manter sempre uma distância se-
• O freio ABS possui um sistema ele- gura do veículo à frente.­­
trônico de distribuição de força de
frenagem (EBD). Esse sistema aumenta
o desempenho de frenagem automa-
ticamente, antes que o ABS entre em Luz de advertência
funcionamento. do sistema ABS
• Para que o ABS possa efetuar uma Em caso de falhas no sistema ABS, a
frenagem otimizada, é necessário luz de advertência “ ” se acende no
manter o pedal de freio acionado, painel de instrumentos.
sem nunca “bombear”.
Nota:
Se a luz de advertência do sistema ABS
se acender durante a operação, o veícu-
lo ainda poderá ser freado pelo sistema
de freio convencional, porém sem a
intervenção do sistema ABS. Leve o
veículo para ser inspecionado em uma
concessionária Volkswagen Caminhões
e Ônibus assim que possível.

1-43
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Aclives e declives

32316-01 32318-01

Parada em rampas Saída com o veículo no plano


Ao parar em subidas, sempre use o freio ou subida leve
de estacionamento. Jamais utilize o re‑ Para sair com o veículo no plano ou aclives
curso de controlar o veículo com o pedal suaves, evite acelerar até o fundo para
do acelerador. Isso pode causar aqueci‑ evitar consumo excessivo de combustível.
mento da embreagem e o seu desgaste
prematuro.

Nota:
Em caso de operação extrema, um códi-
go de falha será registrado na memória
do módulo eletrônico que será resgata-
do posteriormente por meio do diag-
nóstico de falhas.
Condução em declives
Quanto maior o declive, mais reduzida 32319-01

deve ser a marcha selecionada. Marchas


mais reduzidas elevam o efeito de frena‑ Descida em declives
gem do motor. Nunca descer montanhas (marcha à ré)
ou colinas com a marcha em neutro. Sempre engate a marcha à ré.
Nunca desça com o neutro ou marcha que
não seja a ré engatada. Se essa condição
ocorrer, ao pisar no pedal do acelerador,
haverá tranco na caixa de mudanças com
possibilidades de danificá-la.
Nota:
Essa operação indevida ficará registra-
da como código de falha.
1-44
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Assistência de partida em
rampas (HSA)

Este sistema ajuda a prolongar a vida da Nota:


embreagem, reduzindo o desgaste em • Alguns segundos após a liberação do
situações onde ocorre o patinamento do pedal do freio, um alerta sonoro indi-
disco (como, por exemplo, em partidas cará a desativação do sistema, com a
em rampa), e também impede o veículo possível movimentação do veículo.
de se movimentar para trás no momento • Em algumas condições de rampas
da transição de liberar o pedal de freio e suaves, se o veículo estiver vazio (ou
pisar no acelerador. com pouca carga), o sistema auxiliar
O módulo eletrônico da transmissão ou de partida em rampa poderá não ser
o módulo do computador de bordo, em ativado, por não haver necessidade.
conjunto com o módulo eletrônico do Para movimentar o veículo, pise no
sistema de freio ABS, identificam a con‑ acelerador de um modo compatível
dição que o sistema auxiliar de partida em com a condição de carga do veículo
rampa deve atuar. e inclinação da rampa, ou utilize o
auxílio do freio de estacionamento,
Nota: conforme conveniência.
• Essa função estará sempre ativa em • O sistema auxiliar de partida em rampa
veículos equipados com caixa de mu- atua somente com o veículo completa-
danças automática/automatizada. mente parado.
• Em veículos com caixa de mudança
manual, a função HSA pode ser ha- ATENÇÃO
bilitada/desabilitada na tela de Con-
figuração do Veículo no computador Ao transitar em aclives muito íngre-
de bordo. mes, utilize a alavanca do freio de es-
Com o sistema ativado, para partir com o tacionamento para auxiliar a partida.
veículo, libere o pedal de freio e acione o
acelerador de um modo compatível com a
condição de carga do veículo e inclinação
da rampa. Ao liberar o pedal de freio, a
luz de advertência “ ” se acenderá
indicando a atuação do sistema. Se o Falha sistema
acelerador não for acionado após alguns partida rampa
segundos a luz de advertência “ ”
se apagará, indicando a desativação do km viagem
130452 1.4
sistema. Nesse momento o veículo irá se
movimentar. 95179-01

Em caso de falha nesse sistema, uma


mensagem será exibida no visor de in‑
formações ao motorista, alertando uma
provável falta de assistência da função.
1-45
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Controle de tração

Nota:
• O controle de tração funcionará com
restrições caso a função ATC OFF
ATC seja acionada em velocidade supe-
OFF
rior a 40 km/h.
• Acione o ATC OFF somente nas se-
guintes situações:
– Na condução em terrenos arenosos,
com lama, piso solto ou neve pro-
95180-01 funda;
– No “balanço livre” do veículo ato-
O controle de tração diminui a lado;
força de acionamento do motor – Quando não for atingido mais avan-
no caso de escorregamento das ços suficientes.
rodas e ajusta a força à condição
• Em seguida, desacione o ATC OFF,
do acionamento e às condições da pista pressionando a tecla.
de rodagem. Com este sistema, o arran‑
Com o ATC OFF ligado, as intervenções
que, a aceleração e a subida são facilita‑
do motor são desligadas e as interven‑
das, mesmo sob condições adversas da
ções estabilizadoras dos freios perma‑
pista de rodagem. necem ativas.
Quando está em funcionamento a luz
de controle piscará no painel de instru‑
Indicação de inoperância do
mentos.
Se em algumas situações o sis‑
sistema ATC
tema estiver operando com res‑ Caso o sistema ATC esteja inoperante
(por motivo de falha), a indicação “ATC”
OFFtrições, para permitir que o veí‑ ficará acesa permanentemente no pai‑
culo se locomova, como em
nel com uma indicação de falha de ABS
terrenos arenosos, lama ou neve profun‑
no computador de bordo.
da, o mesmo pode ser desligado através
da tecla disponível no console.
O desligamento do controle de tração
deve ser usado em velocidades abaixo
de 40 km/h e em situações mais críticas,
como terrenos arenosos ou com lama.
Ao acionar a tecla, a indicação se acende
no painel, indicando que a função está
desligada.

1-46
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Direção

ATENÇÃO

Se a servoassistência da direção não


estiver funcionando, o volante só
poderá ser girado com dificuldade e a
manobra do veículo será dificultada.
• A servoassistência da direção fun-
ciona somente com o motor em
funcionamento.
• Nunca deixe o veículo trafegar com
o motor desligado.
• Nunca retire a chave do veículo
do cilindro de ignição enquanto o
veículo estiver em movimento. A
trava da direção pode ser acionada
e não ser mais possível manobrar o
veículo.

Nota:
A direção não pode ser completamente
girada por mais de 15 segundos com o
motor em funcionamento, caso contrário
a direção assistida pode ser danificada.

1-47
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de pós‑tratamento dos gases de escape

3
1

95233-01

1. Unidade dosadora de ARLA 32


2. Tanque de ARLA 32
3. Sistema de redução catalítica seletiva (SCR)/Catalisador de redução de emissão
de amônia (ASC)/ Catalisador de oxidação do diesel (DOC)/Filtro de partículas do
diesel (DPF)

PERIGO
As peças do sistema de escape atingem temperaturas elevadas, podendo causar
incêndios e ferimentos graves (jamais encoste qualquer parte do corpo).
• Nunca estacione o veículo de forma que peças do sistema de escape entrem em
contato com materiais inflamáveis embaixo do veículo, como, por exemplo, vege-
tação rasteira, folhas, grama seca, combustível derramado, etc.
• Nunca utilize proteção adicional na parte inferior do veículo ou produtos an-
ticorrosivos para o tubo de escapamento, catalisadores, placas de blindagem
térmica ou filtro de partículas de diesel.

1-48
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Regeneração do filtro de
partículas
As partículas de fuligem se acumulam
no filtro e são queimadas periodicamen‑
te em altas temperaturas. Este processo
é chamado de regeneração.
A regeneração pode causar um ruído
diferente do motor, formação de odor
proveniente dos gases de escape, bem
como um acentuado aumento de tem‑
peratura e elevação da marcha lenta do
Unidade dosadora de ARLA 32 motor.
Os sensores da unidade dosadora for‑ Para suportar o processo de regenera‑
necem informações contínuas sobre ção do filtro de partículas de diesel, o
pressão e a temperatura do ARLA 32, motor pode ter um pequeno aumento
bem como a pressão do ar comprimido. da rotação quando o veículo estiver
Sensores adicionais fornecem informa‑ parado (sendo esta a única indicação
ções sobre temperatura dos gases de de que o sistema está em processo de
escape na entrada e na saída do catali‑ regeneração, não havendo luz de adver‑
sador por redução. tência no painel de instrumentos).
Notas:
Filtro da unidade dosadora de ARLA 32 • Se o veículo estiver parado e o mo-
A unidade dosadora contém um filtro tor estiver com a rotação um pouco
que deve ser trocado nos intervalos es‑ elevada (processo de regeneração),
pecificados no Manual de Garantia e tenha prudência ao partir com o ve-
ículo.
Manutenção.
Para que o sistema de escape e o filtro
de partículas de diesel tenham uma
maior durabilidade, siga as recomenda-
ções a seguir:
• Abasteça somente com diesel de
baixo teor de enxofre (S10) e de boa
qualidade;
• Utilize sempre o óleo lubrificante
correto;
• Jamais deixe o tanque de combustível
esvaziar completamente;
• Jamais complete o óleo do motor
acima do nível máximo.

1-49
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

O motor sempre irá buscar realizar o


3
processo de regeneração do filtro de Limpeza do filtro 80 100
forma automática. Porém, numa aplica‑ Manter motor
60 120
21
ligado
ção estritamente urbana, onde o veículo 40 2
roda pouco, num regime de baixa carga,
Pressione ok 2 140
km
130452
viagem
1.4 20
podem ocorrer os seguintes estágios: km/h 1/2
160
0
0 1

OFF

Limpeza do filtro
80 100
Manter motor 2 60 120
1 95134-01
ligado
40
Pressione ok

20 140
Estágio 2
km viagem
130452 1.4

km/h

0
1/2
160
0 1 Caso as orientações no estágio 1 sejam
negligenciadas, o filtro ficará ainda mais
saturado, e, além da luz de advertência
OFF

(1), se acenderá a luz de advertência (2),


95133-01 juntamente com a notificação (3).
Procure continuar operando com o veí‑
Estágio 1 culo, sem desligar o motor, até que a luz
de advertência (1) se apague.
A luz de advertência (1) irá se acender,
juntamente com a notificação (2). Sempre que as condições da operação
permitirem, procure manter o veículo
Neste momento, continue operando o
em movimento. Este regime de condu‑
veículo, sem desligar o motor, até que
ção será mais eficiente para o processo
a luz de advertência (1) se apague. A
de limpeza do filtro.
partir deste momento, significará que a
regeneração do filtro foi realizada com Nota:
sucesso, e que o veículo pode ser desli‑ Para os estágios 1 e 2, caso o veículo
gado normalmente. esteja sendo operado em uma aplicação
Sempre que as condições da operação estritamente urbana, com velocidade
permitirem, procure manter o veículo média muita baixa, o processo de re-
em movimento. Este regime de condu‑ generação tende a ser um pouco mais
ção será mais eficiente para o processo demorado. Caso o veículo esteja sendo
de limpeza do filtro. operado em uma aplicação com velo-
cidade média superior, o processo de
regeneração tende a ser mais rápido. Em
ambos os casos, procure sempre manter
o veículo ligado até que a luz de adver-
tência (1) se apague.

1-50
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Filtro saturado 21 80 100 Filtro saturado 23 1 2 80 100


60 60
Realizar regeneração 120 Contatar Serviço 120
21
manual
40 2
VW
2 2
40 2
Pressione ok
140
PARE 2 140
km
130452
viagem
1.4 20 km
130452
viagem
1.4 20
km/h

0
1/2
160 km/h

0
1/2
160
0 1 0 1

OFF OFF

95135-01 95136-01

Estágio 3 Estágio 4
Caso as orientações no estágio 2 sejam Caso as orientações no estágio 3 sejam
negligenciadas, as luzes permanecerão negligenciadas, além das luzes de adver‑
acesas e uma nova notificação (1) será tência já acesas, se acenderão também
exibida. Neste estágio, a regeneração as luzes de advertência de falha grave (1)
automática não ocorrerá mais. Procure e de problema no motor (2), juntamente
um local adequado para estacionar e com a notificação (3). O motor terá seu
realize a regeneração manual. Consulte torque e potência limitados. Neste está‑
”Regeneração manual ou estacionária”. gio, leve o veículo imediatamente a uma
Concessionária Volkswagen Caminhões
ATENÇÃO e Ônibus para inspeção. Ignorar essas
orientações resultará em danos para
Caso a regeneração manual não seja todo o sistema do motor.
realizada quando solicitada, todo o
sistema de pós-tratamento do veícu-
lo poderá ser danificado, resultando
na perda da garantia do veículo.

1-51
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Regeneração manual ou
estacionária
A regeneração manual ou estacionária
é realizada com o veículo parado. Para
iniciar o processo, procure estacionar
o veículo em um local seguro e limpo,
que não tenha contato com meios que
possam gerar risco de incêndio, como
vegetação seca, sacos de estopa, plásti‑
cos, combustível derramado, por exem‑ 94812-10

plo. Procure manter uma certa distância


também de outros veículos. Tecla de regeneração manual
Nota: Uma vez com o veículo estacionado num
• Para ativar a regeneração manu- local adequado, mantenha o motor ligado,
al, pressione a tecla de regeneração. coloque a caixa de mudanças na posição
Após esta ação, o processo será ini- neutro, acione o freio de estacionamento,
ciado, com o aumento da rotação do e aperte a tecla de regeneração manual.
motor. Aguarde alguns segundos, que automati‑
camente a regeneração será iniciada, com
• Qualquer intervenção do usuário no o aumento da rotação do motor. Aguarde
processo de regeneração manual como, nesta condição até o símbolo do filtro
por exemplo, acionar o pedal de em- saturado se apagar “ ”.
breagem, acionar o pedal de freio ou
desabilitar o freio de estacionamento
irá interromper o processo automa-
ticamente. Portanto, caso o usuário
tenha iniciado a regeneração manual,
e por algum motivo necessite inter-
romper, proceda com as ações men-
cionadas. Porém, assim que possível,
retome o processo de regeneração
manual, para não correr o risco de
danificar o sistema.

1-52
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

A parametrização do primeiro abasteci‑


mento deve ser realizada nos seguintes
casos:
• Esvaziamento completo do tanque de
ARLA 32
• Substituição do tanque de ARLA 32
• Substituição da bomba de ARLA 32
• Em caso de falha ou interrupção no
próprio primeiro abastecimento
A parametrização do primeiro abasteci‑
mento pode ser feita logo após o tanque
Tanque de ARLA 32
ser completado. Para isso, leve o veículo
Evite o esgotamento total do reservatório a uma Concessionária Volkswagen Ca‑
de ARLA 32. Caso isso ocorra, a LIM “ ” minhões e Ônibus.
se acenderá e poderá ocorrer a perda de
potência do veículo.
Filtro da bomba de ARLA 32
O tanque de ARLA 32 contém um filtro
ATENÇÃO
que deve ser trocado nos intervalos
Ao finalizar o abastecimento, feche especificados no Manual de Garantia e
imediatamente a tampa até o final. Manutenção.
Nunca deixe o reservatório aberto
desnecessariamente, sob risco de
danos nos componentes.
Durante o abastecimento, observe para
que seja feito no tanque correto:
• Tanque com tampa preta ‑ diesel;
• Tanque com tampa azul ‑ ARLA 32.

Primeiro abastecimento
No primeiro abastecimento do tanque
com ARLA 32, o sistema não reconhece
automaticamente que foi abastecido
com ureia, podendo ocorrer erros de lei‑
tura no volume, no tanque de ARLA 32.
Somente após efetuar a parametriza‑
ção do primeiro abastecimento é que
o sistema passa a reconhecer todos os
parâmetros.

1-53
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

O sistema ASC tem a função de reduzir


os níveis de emissão de amônia.
O DOC tem a função de :
• Absorver e de converter os hidro‑
carbonetos (HC) não queimados na
combustão, e o monóxido de carbono
(CO) emitidos pelo motor em gás car‑
bônico e água.
• Transformar o monóxido de nitro‑
gênio (NO) em dióxido de nitrogênio
(NO2), fundamental para a conversão
Sistema de redução catalítica do material particulado retido no DPF
seletiva (SCR)/Catalisador de e para as reações no sistema de redu‑
redução de emissão de amônia ção catalítica seletiva SCR.
(ASC)/ Catalisador de oxidação O Filtro de partículas do diesel (DPF)
do diesel (DOC)/Filtro de filtra as partículas de fuligem do gás de
escape. O filtro DPF não requer manu‑
partículas do diesel (DPF) tenção por parte do usuário. A limpeza
O SCR reduz a emissão de NOx pelo é feita de forma automática pelo ve‑
escape do motor e as converte em ni‑ ículo num processo conhecido como
trogênio e água, melhorando o desem‑ regeneração do filtro, onde as partículas
penho do veículo e reduzindo a emissão acumuladas durante a rodagem são
de gases poluentes. queimadas.
O catalisador de SCR (não requer ma‑
nutenção) usa a ureia para reduzir as
emissões de óxido de nitrogênio pelo
escape.
Não viole, altere ou remova qualquer
componente do sistema de SCR.

1-54
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Agente redutor ARLA 32 O ARLA 32 se decompõe durante o


armazenamento. Em caso de armazena‑
O Agente Redutor Líquido de NOx Au‑ gem, a temperatura ambiente não deve
tomotivo — ARLA 32 é uma solução ultrapassar 25°C. Nestas condições o
aquosa, incolor, com um conteúdo de ARLA 32 manterá as suas características
32% em peso, conforme especifica‑ por um período de 6 meses.
do na Instrução Normativa do IBAMA
N.º 23/2009. • É incolor;
Essa solução promove a redução do teor • Não é tóxico;
de NOx nos gases de escape de veí­culos • Não é inflamável;
movidos a diesel com motores que utili‑ • Tem validade de 6 meses;
zam tecnologia SCR (sigla em inglês que • Provoca corrosão em metais;
significa redução catalítica seletiva).
• Começa a se degradar a temperaturas
O ARLA 32 não é um combustível ou um superiores a 50°C.
aditivo para combustível; ele é injetado
no sistema de escape através de um
Funcionamento com ARLA 32
bico injetor cuja dosagem é controlada
pelo módulo eletrônico do motor (ECM) Através da dosagem adicional de ARLA
que monitora constantemente o siste‑ 32 no sistema de tratamento de gases
ma, bem como o volume de solução no de escape, é possível transformar subs‑
reservatório. tâncias nocivas existentes nos gases de
escape em substâncias inofensivas para
Para evitar perdas de qualidade causa‑
o ambiente (nitrogênio e água). Quando
das pela presença de impurezas, o ARLA
um veículo estiver equipado com tec‑
32 deve ser acondicionado apenas em
nologia SCR, é necessário que o veículo
recipientes próprios e, ao abastecer o
funcione com agente redutor para man‑
veículo, devem ser tomados todos os
ter dentro dos limites legais os valores de
cuidados para que o produto não entre
emissão de gases atendendo o PROCON‑
em contato com impurezas.
VE (programa de controle da poluição do
O ARLA 32 congelará se exposto a tem‑ ar por veículos automotores).
peraturas inferiores a –11°C. Mediante
aquecimento, o ARLA 32 congelado
voltará ao estado líquido, podendo ser
utilizado normalmente.

1-55
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Precauções O agente redutor congela a aproxima‑


O ARLA 32 é altamente corrosivo. Lave damente –11°C. Assim, a temperaturas
imediatamente com bastante água dessa ordem e inferiores, é possível que
qualquer contato do agente sobre su‑ o nível de líquido indicado seja incorreto.
perfícies metálicas, incluindo superfí‑
cies pintadas. ATENÇÃO
O agente redutor cristaliza‑se ao secar.
Por esse motivo, os resíduos do agente • Não é permitido misturar quaisquer
redutor poderão bloquear a entrada e aditivos de inverno (por exemplo,
saída de ar do tanque. para aumentar a temperatura de
congelamento) ao agente redutor.
É necessário lavar o tampão do tanque Caso contrário, poderá ocorrer uma
do agente redutor regularmente, com avaria nos componentes do sistema
bastante água. de tratamento de gases de escape
• Evite o contato do agente redutor (por exemplo, catalisador) ou mesmo
com a pele, os olhos ou o vestuário; a destruição de alguns componentes
• Evite que crianças possam ter contato (por exemplo, de vedação).
com o agente redutor. • É recomendável completar o reser-
Cuidados com o agente redutor: vatório com ARLA 32 ao final do dia
• Em caso de contato com os olhos, para evitar que, com a queda da
lave‑os com água limpa em abundân‑ temperatura durante a noite, haja
cia e procure um médico; condensação da umidade do ar e
formação de água em excesso no
• Em caso de ingestão, lave imedia‑
tanque.
tamente a boca com bastante água,
beba grandes quantidades de água e Eliminação do ARLA 32
procure um médico;
O ARLA 32 é uma solução biodegradável,
• Lave a pele afetada com bastante não representando riscos para o meio
água limpa. ambiente. Não deve ser descartado em
Em caso de temperatura elevada do grandes quantidades no esgoto, em
tanque do agente redutor (superior a águas de superfície, águas subterrâneas
50°C), devido a incidência direta de raios ou no solo. Em caso de emergência, diluir
solares, durante um prolongado período o agente redutor com bastante água.
de tempo, ocorre uma decomposição do
agente redutor. Durante esse processo
de decomposição, poderão ser liberados
gases amoniacais (com odor irritante).
Não inale esses gases.

1-56
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

10:58 5
Velocidade
L Óleo H limitada em
AD
BLUE
0 AdBlue 1
180 km

ECO
km viagem km viagem
130452 1.4 130452 1.4

95069-01 95083-01

Indicador do nível do ARLA 32 Limitação de velocidade


O visor de informação ao motorista indi‑ Caso o tanque de ARLA 32 não seja rea‑
ca o volume de ARLA 32 no reservatório, bastecido, uma notificação será exibida
variando gradualmente entre “1” (cheio) no visor, informando a quilometragem
e “0” (vazio). remanescente para o tanque de ARLA
32 atingir 0% e ocorrer a limitação de
velocidade do veículo.

ATENÇÃO
AD
BLUE • Não permita que o nível do ARLA 32
fique baixo durante muito tempo.
Completar
tanque de ureia Caso isso aconteça, o sistema de
injeção de agente redutor pode
km viagem
aspirar ar no reservatório, devido
130452 1.4 ao movimento do líquido no seu in-
95082-01 terior. O ar aspirado pode cristalizar
o agente redutor dentro da unidade
Nível baixo de ARLA 32 dosadora e causar o seu entupimen-
Quando o nível de agente redutor alcan‑ to, o que impedirá o funcionamento
çar cerca de 12% no tanque, uma notifi‑ do sistema de tratamento de gases
cação será apresentada ao motorista no e o consequente despotenciamento
visor de informações, requerendo um do motor.
reabastecimento. • Se isso acontecer, o veículo deve
Conforme o nível do tanque de ARLA 32 ser levado a uma Concessionária
se aproxima de vazio, a luz de advertência Volkswagen Caminhões e Ônibus
“ ” se acenderá e o ícone “ ” será exi‑ para que seja efetuada a lavagem
bido na tela de falhas ativas, indicando o da unidade dosadora.
baixo nível de ARLA 32.

1-57
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Se o problema não for solucionado, toda


vez que for acionada a chave na posição
AD
BLUE 1 80 100
Tanque de ureia vazio
60 120 “LIGADA”, as indicações descritas acima
Velocidade limitada
40 serão repetidas.
3 2
km
130452
viagem
1.4 20 140 Caso o módulo responsável pelo con‑
km/h

0
1/2
160 trole de injeção de agente redutor ou
0 1
a ECM enviar alguma mensagem de
OFF falhas, com problemas relacionados a
emissões, a seguinte luz de advertência
95084-01
será exibida: .
Funcionamento do sistema de Auto-
Caso o tanque de ARLA 32 fique to‑ diagnose de Bordo (OBD)
talmente vazio, a tela (1) será exibida,
informando a limitação de velocidade e Condições de funcionamento:
as luzes de advertência “ ” e “ “ se • Altitude não superior a 1.600 metros;
acenderão. • Temperatura do líquido de arrefeci‑
O veículo terá a velocidade limitada a mento do motor acima de 70°C.
20 km/h. Limites de emissões de NOx:
A elevação do nível de NOx acontece,
entre outras causas, por falta de ARLA
32 no reservatório ou interrupção no
processo de dosagem do agente redu‑
tor. Nesses casos, a LIM (luz de aviso de
mau funcionamento) se acenderá no
painel de instrumentos e o motor pode
iniciar o despotenciamento (veja a se‑
guir). Para outros casos de elevação do
nível de NOx, será gravado um código
95202-02 de falha na memória do módulo eletrô‑
nico do motor (ECM).
Tratamento de falhas Nota:
Ausência de informação do nível de Caso sejam detectadas irregularidades
agente redutor do tanque: Caso não seja mais severas, o sistema de proteção do
detectado o nível de agente redutor no motor é ativado e a palavra PARE pode
tanque, soará um alarme sonoro, o sím‑ ser exibida no visor de informações ao
bolo na tela piscará por alguns segundos motorista.
e logo após permanecerão apagados e
um código de falhas será gerado.

1-58
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Despotenciamento do motor com perí- Ativação da LIM (lâmpada indicadora


odo de espera de 36 horas de mau funcionamento)
– O motor inicia o processo de despo‑ A LIM é testada no momento
tenciamento após 36 horas da detec‑ da partida. Ao girar a chave
ção de falha relacionada ao sistema para a posição “LIGADA (ON)”,
de controle de emissões que não se‑ a LIM se acende. Caso não haja nenhuma
jam reparadas. O despotenciamento é falha de OBD, a LIM deve se apagar em
feito de modo seguro para a condução alguns instantes. Caso ela continue acesa
do veículo. após o motor ser ligado, há indícios de
– O limitador de torque é ativado se a falha alguma anomalia/falha no sistema.
não for corrigida em 36 horas consecuti‑
Em alguns casos, essa anomalia/falha
vas de funcionamento do motor.
se torna inativa nos primeiros 10 minu‑
Despotenciamento do motor sem perí- tos de motor ligado, fazendo com que a
odo de espera LIM se apague.
– O motor inicia, imediatamente, o
processo de despotenciamento quan‑
do o veículo atingir velocidade zero
(V=0) pela primeira vez após a falta
do agente redutor (ARLA 32) ‑ para
veículos com sistema SCR e/ou caso
o nível de NOx atinja valor superior a
7,0 g/kWh, sem detecção de falha.
– O limitador de torque deve ser desati‑
vado quando o motor estiver em mar‑
cha lenta sem carga, se as condições
de ativação deixarem de existir.
Uma vez ativado o despotenciamento, o
condutor continua a ser alertado e um
código de falha não suscetível de ser
apagado é armazenado por um período
mínimo de 400 dias ou de 9.600 horas
de funcionamento do motor.

1-59
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tanque de combustível
Desativação da LIM (lâmpada indicado-
ra de mau funcionamento)
A LIM é desativada após a regularização
dos seguintes casos:
– Falta de ARLA 32: após abastecer o
reservatório com o agente redutor;
– Utilização de agente redutor alterado
que não atenda às normas (veja o ca‑
pítulo Especificações Técnicas): após
substituir todo o líquido existente no
reservatório por ARLA 32 que atenda
às especificações e o sistema de OBD É recomendável completar o tanque
detectar a queda da emissão de po‑ de combustível (1) ao final do dia para
luentes. evitar que, com a queda da temperatura
durante a noite, haja condensação da
A LIM pode ser desativada após efetuadas
umidade do ar e formação de água em
até três sequências de funcionamento
excesso no tanque.
consecutivas, ou 24 horas de funciona‑
mento (o que ocorrer primeiro), durante Nota:
as quais o sistema de monitoramento • Evite o esgotamento total do com-
responsável pela ativação da LIM deixa bustível do reservatório. Caso isto
de detectar a falha em questão, caso não ocorra, entrará ar na tubulação, sendo
sejam identificadas outras falhas que necessário fazer a sangria do sistema.
gerem novamente a ativação da LIM. • Ao encher o tanque, abasteça somen-
Nota: te até o travamento da pistola. Utilize
O motor desligará automaticamente (se sempre diesel S10.
o veículo estiver parado) após 5 minu-
tos ligado.

1-60 1-60
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Controle das portas

Frenagem automática com as Bloqueio da abertura das


portas abertas portas
Está disponível para seu veículo VW, um Está previsto um sinal de 24 Volts (Vbat),
sistema eletrônico de segurança que atua que deve ser utilizado pelo encarroçador
diretamente no freio de serviço dianteiro para ativar um dispositivo de bloqueio
e traseiro, impedindo o movimento do da abertura das portas a uma determi‑
veículo quando ele está ligado, parado e nada velocidade (ex. acima de 2 km/h).
com pelo menos uma das portas abertas. Nota:
Não há tempo limite para que a função A instalação elétrica do Volksbus está
permaneça habilitada. O veículo perma‑ originalmente preparada para receber o
necerá nessas condições até que todas sistema de alarme. A instalação da luz
as portas estejam fechadas, liberando de advertência é de responsabilidade
assim o freio de serviço. do encarroçador.

Notas:
• Esta função deve estar conectada ao
sistema de controle das portas insta-
ladas pelo encarroçador.
• Use sempre o freio de estacionamen-
to em paradas longas ou quando o
veículo estiver desligado.
• Esta função não tira a responsabilida-
de do condutor em manter a atenção
no embarque e desembarque de
passageiros, como também, manter
sempre o freio de serviço (pedal)
pressionado durante essas ações.
• Quando o veículo estiver parado e o
motorista abrir as portas, o pedal do
acelerador é desativado até que as
portas sejam fechadas.

1-61
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução econômica

Condições gerais Manutenção


Dirija com economia e sem poluir o Manutenções regulares
meio ambiente. O perfeito funcionamento do veículo
Conduzir economicamente um veículo contribui para uma condução segura e
significa obter o máximo desempenho eco­nômica. No entanto, alguns itens
do conjunto trem de força (motor e afetam especialmente o consumo de
transmissão) com menor consumo de combustível e merecem a sua atenção
combustível. especial.
Além do conhecimento do veículo, dos • Não ultrapasse os períodos de troca
cuidados com a manutenção, efetuando de óleo do motor, da caixa de mudan‑
sempre as revisões periódicas recomen‑ ças e do eixo traseiro (óleo vencido
dadas, alguns pro­ cedimentos básicos não proporciona uma lubrificação
serão úteis para obter uma maneira mais adequada);
econômica de conduzir o seu veículo. • Inspecione e elimine vazamentos de
O consumo de combustível está ligado a com­bustível;
três fatores principais: a manutenção do • Verifique diariamente a pressão dos
seu veículo, as condições gerais do car‑ pneus;
regamento e das estradas, e os hábitos
• Mantenha os rolamentos das rodas
de condução.
regulados;
Através do econômetro é possível verifi‑
• Mantenha as rodas balanceadas;
car como o estilo de condução influencia
o consumo de combustível e auxilia o • Mantenha limpos e desobstruídos os
condutor a dirigir de uma maneira que filtros:
priorize a economia de combustível. – de ar;
Procure dirigir o maior tempo possível na – de combustível;
faixa verde do tacômetro.
– de óleo lubrificante.
Nota:
Este veículo possui uma função que: é
acionada automaticamente (após um
certo tempo e parametrizado), nas se-
guintes condições: motor ligado e mar-
cha lenta, acionada (sem intervenção
alguma do motorista, desliga). Para
maiores informações, consulte uma
Concessionária Volkswagen Caminhões
e Ônibus.

1-62
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Hábitos de condução
Motorista: O fator que faz a diferença
Evite acelerações a fundo.
• Mantenha velocidades constantes;
• Permaneça na faixa verde do con‑
ta‑giros, mudando para marchas su‑
periores ou inferiores, conforme ne‑
cessário.
Conduza o mais uniformemente
possível e atentamente.
• Antecipe‑se às situações do trânsito, Desligue o motor se tiver que ficar
evitando acelerações e freadas brus‑ parado muito tempo no trânsito. Pro-
cas. Preveja as paradas, retirando o grame o seu trajeto.
pé do acelerador para que o motor • Desligue o motor em caso de paradas
reduza a velocidade do veículo; prolongadas;
• Utilize o freio motor (se equipado). • Escolha o itinerário: escute as in‑
Utilize igualmente o freio motor em formações sobre as condições das
descidas. estradas;
• Nos veículos com caixa mecânica,
não descanse o pé sobre o pedal da
embreagem. O costume de dirigir com
o pé apoiado no pedal faz com que o
sistema seja acionado parcialmente,
reduzindo a vida do conjunto.
Nota:
Nos veículos com caixa mecânica, se
o pé permanecer apoiado no pedal da
embreagem por mais de 20 segundos,
tendo o veículo iniciado movimento a
uma velocidade superior a 10 km/h, se-
rão ativados os alarmes sonoro e visual
no painel de instrumentos.

1-63
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Troca de marchas (B)


A B
Na troca de marchas, acelere até o pon‑
teiro atingir a faixa (B) para que, ao fazer
C
a troca, a rotação do motor não caia
abaixo da faixa verde.

Faixa de advertência (C)


D Indica que o motor está entrando em ro‑
tação excessiva. O movimento ocasional
do ponteiro para esta faixa é permitido.
95224-01
É também a faixa de maior eficiência do
freio motor.
Uso do tacômetro (conta‑giros)
A condução econômica de um veículo Faixa vermelha (D)
é obtida quando se opera o motor nas Indica rotação excessiva do motor, o
faixas de rotação recomendadas e es‑ que pode causar flutuação das válvulas
colhendo a marcha certa para a carga, do motor.
velocidade e condição da estrada. Não ultrapasse a faixa vermelha a fim de
O conta‑giros é dividido em faixas co‑ não danificar o motor.
loridas para simplificar a localização Antes de iniciar um declive, engate uma
visual da rotação do motor (rpm). É um marcha compatível para controlar a ve‑
instrumento que ajuda na obtenção locidade.
do melhor desempenho do motor e da
transmissão.

Faixa verde (A)


Faixa de maior torque e menor consu‑
mo, ou seja, melhor desempenho com
economia.
Mantenha a rotação nesta faixa e na
marcha mais alta que as condições de
carga e tráfego permitirem.
Procure dirigir o maior tempo possível
nesta faixa.

1-64
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução segura

Condição do motorista deve‑se levar em consideração que o


cansaço pode causar irritação ou perda
O motorista de concentração, prejudicando a viagem
O condutor do veículo é o principal e aumentando o risco de acidentes.
responsável pela sua própria segurança, Planeje a viagem, prevendo pausas su‑
do veículo e de terceiros e é o único que ficientes para o descanso. Observe os
pode realmente evitar condições de pe‑ seguintes pontos:
rigo ou inseguras.
• Somente inicie a viagem descansado
Dessa forma, é fundamental que o mo‑ e após ter a necessidade de sono sa‑
torista se encontre em perfeitas con‑ tisfeita;
dições físicas, de saúde e psicológicas, • Inicie a viagem com a maior antece‑
enquanto estiver conduzindo o veículo, dência possível, prevendo os interva‑
para que possa desempenhar essa fun‑ los para repouso;
ção da melhor maneira possível e com o
• Programe as paradas para descanso
maior nível de segurança.
em função do tempo ao volante, e não
A seguir, são apresentados fatores e
em função da quilometragem;
situações que têm influência direta no
desempenho do motorista, assim como • Durante as paradas, desça do veículo,
conselhos para evitar ou reduzir a sua respire ar fresco e movimente‑se.
incidência. Exercite‑se.
Alimentação correta
O período de descanso em viagens,
necessário para respirar ar puro e fazer
exercícios, não é o momento adequado
para uma alimentação gordurosa, em
grandes porções, de difícil digestão.
O organismo depende de uma grande
quantidade de energia para digerir essas
refeições. Essa energia é utilizada quase
que integralmente pelo aparelho diges‑
tivo, diminuindo a circulação sanguínea
no cérebro e sua oxigenação. Isso au‑
Fadiga e sono menta o cansaço, reduzindo a capacida‑
Os cuidados quanto à segurança não de de concentração e desempenho.
devem se limitar ao veículo. Por esse motivo, dê preferência a pra‑
Dirigir ininterruptamente durante perí‑ tos leves, coma carne branca, saladas
odos prolongados é um erro grave. Es‑ frescas, etc. Evite chocolates ou doces,
perar que os olhos se fechem por fadiga compostos predominantemente de
ou sono é altamente perigoso. Mesmo carboidratos, que aumentam a capaci‑
que essa situação extrema não ocorra, dade física apenas momentaneamente.
1-65
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

A escolha de frutas, como banana ou


peras, ou ainda produtos derivados de
leite pobres em gorduras são a melhor
opção, pois esses alimentos são mais
lentamente absorvidos pelo organismo,
com menor gasto de energia.
Ingerir líquidos é indispensável durante
uma viagem, pois o organismo necessita
de 1,5 a 2,0 litros de água diariamente.
Opte por sucos naturais de frutas (sem
açúcar), água mineral, chás, etc.
Refrescos com muito açúcar não matam Bebidas alcoólicas
a sede.
A sensibilidade ao álcool é variável de uma
Condições físicas e alimentares pessoa para outra. Dependendo de sua
A alimentação fornece componentes concentração no sangue, o álcool atua
essenciais para a manutenção da saú‑ inicialmente como um estimulante, pro‑
de do organismo. É indispensável para vocando sensações de euforia e autocon‑
as boas condições físicas e mentais e, fiança. Ao volante, essa é a base que leva
consequentemente, para o bem estar. aos excessos e abusos. Em concentrações
Ao dirigir, tenha consciência da impor‑ maiores de álcool no sangue, o cérebro
tância da alimentação correta, na hora e começa a perder a capacidade de respos‑
quantidade certas. ta e coordenação, tirando a qualidade de
Antes de empreender longas viagens, julgamento ao volante. Nas fases mais
alimente‑se correta e calmamente, pois avançadas de embriaguez, o motorista já
tanto um estômago muito cheio quanto não percebe o que se passa ao seu redor,
um vazio são prejudiciais ao motorista. perdendo a noção de distâncias e direções
e o controle sobre os seus movimentos.
Como regra geral, jamais dirija após
ter ingerido bebidas alcoólicas. Como
o tempo necessário para a eliminação
do álcool pode variar de pessoa para
pessoa, evite totalmente o consumo de
bebidas alcoólicas durante o período de
trabalho.

1-66
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Estafa
Não permita que a estafa o atinja quan‑
do estiver ao volante. Estudos médicos
comprovam que dirigir veículos de car‑
ga é um dos trabalhos mais exigentes
e cansativos a que o homem pode ser
submetido, uma vez que exige um bom
condicionamento físico e altas doses de
concentração. Para evitar chegar a um
estado de estafa (estresse), observe os
seguintes conselhos:
• Somente dirija quando estiver des‑ Utilização de drogas
cansado; Ao tomar algum tipo de remédio para se
• Dirija sempre defensivamente; manter acordado, o motorista impede o
• Ajuste o volume do som do rádio de “desligamento” por algumas horas, mas
maneira a ter a percepção dos sons a necessidade de sono do cérebro con‑
provenientes do trânsito; tinua aumentando. Passado o efeito da
• Em viagens prolongadas, use roupas droga, o cérebro manifesta rapidamente
confortáveis; sua necessidade acumulada, e o motoris‑
• Ao dirigir sob sol intenso, proteja‑se ta pode adormecer bruscamente.
com óculos apropriados; Planeje melhor os horários de descanso
• Planeje tempo suficiente para exe‑ e trabalho, evitando totalmente o uso de
cutar o trajeto com folga, mesmo se drogas. As drogas servem apenas para
houver imprevistos. adiar uma necessidade do organismo,
podendo causar acidentes de graves
consequências quando o efeito passar.
Além disso, o risco da dependência é
bastante alto, o que é altamente preju‑
dicial.

1-67
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Outros fatores Recomendações básicas para


Além dos fatores citados, alguns outros dirigir com segurança
interferem diretamente na segurança ao
conduzir o veículo e estão geralmente ATENÇÃO
ligados ao comportamento. Caracterís‑
ticas comportamentais tais como agres‑ • Respeite as Leis de Trânsito e os
sividade, sensação de poder, distração, outros motoristas, qualquer que
exibicionismo ou excesso de confiança seja o seu veículo.
podem fazer com que o motorista sub‑ • Respeite os limites do veículo e os
meta a si mesmo e a terceiros a situações seus próprios limites.
de perigo ou insegurança. • Mantenha sempre uma reserva
Atividades como práticas esportivas, de potência, nunca pisando o ace-
autoanálise, lazer programado, recicla‑ lerador a fundo. Jamais utilize a
gem profissional, etc. são mecanismos “banguela”.
que auxiliam a atenuar e até eliminar • Reduza a marcha sempre que entrar
totalmente essas características de na curva, nunca depois.
comportamento, contribuindo para
que o motorista atue de forma segura e • Inicie a frenagem antes de entrar na
responsável, quando estiver conduzindo curva, nunca depois.
um veículo. • Ao tirar o pé do pedal do acelerador,
coloque‑o sobre o pedal do freio,
preparando‑se para uma eventual
necessidade de frear.
• Observe a distância entre veículos,
levando em consideração a veloci-
dade, a dimensão do seu veículo, as
condições da estrada, da visibilidade
e da segurança dos demais usuários.
• Mantenha o veículo sempre em
perfeitas condições mecânicas e de
segurança.
• Sinalize de maneira antecipada e
correta as suas manobras.
• Tenha especial cuidado durante as
ultrapassagens, as quais represen-
tam a maior causa de acidentes nas
estradas. Não se arrisque.

1-68
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução em declives
ATENÇÃO
acentuados
Em declive, observe os seguintes
ATENÇÃO pontos:
• Desça sempre com a marcha engre-
A utilização de “banguela” (trafegar
nada, utilizando a mesma que seria
em declives com a alavanca de mu-
utilizada para fazer o mesmo trecho
danças em neutro ou com o pedal
na subida.
da embreagem pressionado) é um
procedimento perigoso e ilegal. Nes- • Observe a indicação do tacômetro
sas condições, o veículo pode atingir e, utilizando o freio de serviço, nun-
velocidades acima daquela para qual ca permita que o motor ultrapasse
os sistemas de freios, suspensão, o número de rotações máximo ad-
direção, rodas e pneus foram projeta- missível (rotação de potência máxi-
dos, podendo causar acidentes e/ou ma ‑ governada ‑ faixa vermelha do
danos ao veículo. Nessa velocidade, tacômetro).
o motor excede a rotação governada • Em declives longos, nunca aplique
no momento em que for desaplicado os freios de serviço continuamente,
o pedal da embreagem ou quando por longos períodos, pois isso leva ao
uma marcha for engatada, o que pode superaquecimento das lonas, dimi-
causar graves danos ao motor. Adi- nuindo sua capacidade de frenagem.
cionalmente, trafegar com o veículo Se tal fato ocorrer, tente fazer o ve-
em neutro ou com o pedal da embre- ículo parar por outros meios, agindo
agem acionado causa deficiência na da seguinte forma:
lubrificação da caixa de mudanças, – Reduza sucessivamente as
levando à quebra dos componentes marchas, de acordo com a pos-
internos. sibilidade;
– Observe cuidados ao reduzir as
marchas, pois, se a marcha não
engatar, a situação de emer-
gência poderá ser agravada;
– Chame a atenção dos demais
motoristas, utilizando a buzina,
os faróis e os indicadores de
direção e de emergência;
– Utilize o freio de estaciona-
mento somente em casos de
extrema emergência, quando
não for possível parar o veículo
por outros meios.

1-69
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Travessia em locais alagados Condições de neblina e


cerração
ATENÇÃO
ATENÇÃO
Primeiramente, deve‑se evitar a
travessia por trechos alagados. A Em situações de más condições de
condução do veículo em tal condição visibilidade, os cuidados deverão ser
dificulta o modo de dirigibilidade, po- redobrados. Observe o seguinte:
dendo causar sérios danos no veículo e
• Diminua a velocidade, mantendo‑a
colocando em risco a segurança.
constante.
Caso a travessia seja necessária, para
• Nunca reduza a velocidade brusca-
evitar danos no veículo, assim como
mente, para evitar colisões traseiras.
ao condutor, observar o seguinte:
• Aumente a distância para os outros
• Verifique a profundidade da água
veículos.
antes da travessia de trechos ala-
gados. A água pode alcançar no • Jamais ligue as luzes de emergên-
máximo, a metade das rodas. cia com o veículo em movimento.
Trafegue com farol baixo ligado.
• Não conduza a uma velocidade
superior à velocidade de um passo. • Para evitar o embaçamento dos
vidros, abra as janelas e/ou utilize
• Nunca pare, dê marcha a ré ou
o sistema de ventilação do veículo.
desligue o motor enquanto estiver
atravessando o trecho alagado. • Se precisar parar o veículo, escolha
um lugar seguro e sinalize‑o devi-
• Veículos no contrafluxo provocam
damente.
ondas que podem elevar o nível da
água para seu veículo, inviabilizando
a travessia do trecho alagado de
forma segura.

Nota:
Após conduções por água, pode ocorrer
um retardamento na atuação do freio
em razão de umidade no componentes
de freio exigindo o aumento da distân-
cia de frenagem.
• Evitar manobras bruscas e repentinas
de frenagem logo após a travessia de
trechos alagados.

1-70
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cuidados com os pneus

ATENÇÃO

Pneus em mau estado ou com pressão


incorreta interferem na dirigibilidade
do veículo, uma vez que a banda de
rodagem pode perder aderência com
o piso, comprometendo a tração e a
ação do sistema de freios.

Para conservar os pneus, observe:


• Mantenha a pressão correta.
• Não trafegue com excesso de carga.
• A carga deve estar bem distribuída na
carroceria para não haver sobrecarga
nos eixos.
Verifique sempre a pressão dos
pneus

1-71
CAIXA DE
MUDANÇAS 2
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Caixa de mudanças manual

No display é possível certificar qual é a


marcha engatada e também um indica-
dor para trocas de marchas. Isso possibi-
lita um menor consumo de combustível
ao seguir as recomendações de marchas
mostradas.
O indicador de marcha se apaga ao acio-
nar o pedal de embreagem.

Nota:
A recomendação de marcha é apenas
um meio auxiliar e não deve interferir
Troca de marcha na atenção do condutor com o trânsito
O veículo possui uma caixa de mudan- a sua volta.
ças de 6 marchas à frente sincronizadas
e uma à ré. Interruptor de Kickdown
Ao pressionar o pedal do acelerador
Para garantir um engate preciso, acione
com mais força, além da posição normal
o pedal de embreagem e a alavanca
de aceleração, é possível sentir a resis-
até o final do curso, evitando assim o
tência da mola do interruptor existente
engrenamento incompleto da marcha
no final do curso do pedal. Porém, não
selecionada.
há função associada a este interruptor
A em veículos com caixa de mudanças
B mecânica.

D 1

95167-01

Para obter o melhor desempenho e maior 2


32751-01
economia do motor, troque as marchas
dentro da faixa de torque máximo do
motor (faixa verde do tacômetro, indicada Nível de óleo
pela letra A.) – Estacione o veículo em local plano
– Remova o bujão de abastecimento e
nível (1).
2-02
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– O nível estará correto quando atingir a


borda inferior do bujão.
– Se necessário, acrescente óleo do
mesmo tipo do existente na caixa de
mudanças, conforme indicado no Ma-
nual de Garantia e Manutenção.
Troca do óleo
Todo o óleo usado ou contaminado
deve ser recolhido e armazenado ade-
quadamente para posterior reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, no sistema Respiro da caixa de mudanças
de esgoto ou em qualquer outro local Verifique periodicamente todo o ro-
que possa, de alguma forma, afetar teiro do respiro da caixa de mudanças,
negativamente o meio ambiente. desobstruindo‑o, se necessário.
Se o respiro estiver obstruído, poderão
ATENÇÃO
ocorrer vazamentos pelos vedadores
O óleo quente pode causar queimaduras de óleo, em função da pressão interna
na pele. Proteja‑se convenientemente. excessiva.
– Estacione o veículo em local plano. Ao lavar o veículo, não direcione o jato
de água sobre o respiro da caixa.
– O óleo deverá estar quente. Caso não
esteja, funcione o motor até atingir
sua temperatura normal de funciona-
mento e desligue-o.
– Posicione um recipiente sob a caixa
de mudanças, para coletar o óleo a ser
escoado.
– Remova os bujões de abastecimento
(1) e de dreno (2) (veja a figura pági-
na anterior).
– Após escoar todo o óleo, verifique o
estado da rosca do bujão de dreno (2)
e, caso exista alguma avaria, troque o
bujão, caso contrário limpe o bujão de
dreno e reinstale-o.

2-03
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Caixa de mudanças automática

As trocas de marchas nas transmissões Assistência de partida em


automáticas são feitas e gerenciadas rampa
por uma unidade eletrônica de controle
(ECU) existente no interior da transmis- A assistência de partidas em rampa atua
são e que recebe todos os sinais neces- somente nas marchas de partida do
sários para a tomada de decisão a partir veículo, estando a alavanca de seleção
do chicote elétrico. em D ou R e o veículo parado. Quando o
motorista libera o pedal de freio e pres-
ATENÇÃO siona o acelerador, a caixa de mudanças
retém o veículo até que o torque para
• Se for necessário instalar uma to‑ deslocamento seja suficiente.
mada de força na caixa de mudan‑
ças automática, é mandatório rea‑ Nota:
lizar a ativação da função PTO nos Se o veículo estiver com a capacidade
módulos eletrônicos. Essa parame‑ máxima de carga, ao parar em subidas,
trização deverá ser feita em uma sempre use o freio de estacionamento.
Concessionária Volkswagen Cami‑
nhões e Ônibus. Modo Performance (Kickdown)
• Caso a parametrização não for reali‑
zada, os componentes da transmis‑ É uma função que busca obter o melhor
são podem sofrer danos, não cober‑ desempenho do motor, promovendo, se
tos pela garantia. necessário a redução automática para
uma marcha mais reduzida e elevando
Autoneutro os pontos de troca de marcha da caixa
A função auto-neutro, durante as para- de câmbio enquanto estiver ativa. A
das, proporciona reduções no consumo de função se destina a situações em que o
combustível e desgaste dos componentes, condutor necessite de maior agilidade,
liberando (e não liderando) torque propor- como em ultrapassagens, por exemplo.
cional apenas quando o motorista libera o Para ativar a função, pressione o pedal
pedal de freio (condição de partida); do acelerador com mais força, além da
Quando o veículo estiver parado no modo posição normal de aceleração, vencen-
D com o pedal de freio acionado, a caixa do a resistência da mola do interruptor
de mudanças seleciona temporariamen- existente no final do curso do pedal.
te o neutro para economizar combustível Nota:
(apesar disso, o painel continuará exibin-
do “D”). Assim que o pedal de freio for li- Para acionar o kickdown é necessário
berado a caixa de mudanças engata no- uma força bem maior no pedal do ace‑
vamente a marcha de partida a fim de lerador. Isto é feito para evitar o uso
que o veículo parta normalmente. constante e indevido deste recurso.
A função autoneutro está disponível no
modo D, mas não atua no modo R.
2-04
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Alavanca de seleção No modo manual, é possível mover a


alavanca (3) para trás ou para frente
Gire o seletor (1) para selecionar a mar-
para mudar as marchas manualmente:
cha desejada, alinhando a indicação
com a seta ( ): : Empurre a alavanca em direção
ao painel para aumentar manual-
DM - Função manobra para frente
mente uma marcha;
D - Programa normal para condução au-
: Puxe a alavanca em direção ao
tomática à frente
volante para diminuir manual-
N - Neutro (motor liberado para partida) mente uma marcha;
R - Marcha à ré Nota:
RM - Função manobra para trás • Toda vez que for dada a partida no motor
e for selecionado a marcha “D”, o modo
automático “A” será selecionado.
• A alternância entre os modos A/M
pode ser feita a qualquer momento
durante o percurso.
• Quando o veículo estiver em “N” ou
“R”, a indicação do modo de troca Ma‑
nual ou Automática não será exibida
no visor de informações ao motorista.
• Mesmo em modo automático, o mo‑
torista pode alterar a marcha selecio‑
nada deslocando a manopla seletora
para a frente ou para trás.
Pressione o botão A/M (2) para alternar • A posição do acelerador não deve
entre os modos de troca automática “A” ser alterada durante o processo de
ou manual “M”. mudança de marchas, pois o motor é
No modo automático, as marchas são controlado eletronicamente.
selecionadas e alteradas através da Uni- • O sistema de proteção bloqueia
mudanças manuais de marchas que
dade de Controle da Transmissão.
provoquem sobregiro no motor.
2-05
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Partida do motor
16:05 A N 1 – Mantenha o freio de estacionamento
acionado.
L Pressão H 2 – Gire a chave de partida até o primeiro
estágio.
– As luzes de aviso do painel do veículo
ECO se acendem.
km viagem
130452 1.4 – Verifique no visor de informações se a
95169-01 indicação de marcha se encontra em
“N”.
Indicação de marchas – Verifique se o freio de estacionamen-
to está aplicado.
No visor de informações ao motorista,
pode-se visualizar a indicação da mar- – Após as luzes do painel se apagarem,
cha aplicada (1), variando entre “N” aguarde alguns segundos, até que o
Neutro, “R” Marcha à ré e as marchas à módulo faça todas as leituras e che-
frente. E, no modo de operação (2), va- cagem eletrônica.
riando entre as marchas 1 a 6, pode-se – Dê a partida no motor. Após a partida
visualizar “M” para manual e “A” para do motor, a letra “N” (neutro) aparece
automático. no visor de informações ao motorista.
Nota: Nota:
Nas indicações de “N” e “R”, o modo de
operação não aparece no visor. A transmissão permite desligar o motor
com a alavanca em “D” ou “R”, liberan‑
do a retirada da chave; no entanto, se a
Função manobra alavanca ainda estiver em uma dessas
A função “manobra” atua na transmis- posições, o veículo não ligará novamen‑
são para auxiliar o movimento na con- te, sendo preciso colocá-la em “N” para
dição de manobra em baixa velocidade. dar a partida.
Quando a função manobra estiver ati-
vada, a indicação “DM” (manobra para
frente) ou “RM” (manobra para trás)
aparecerá no painel.
Para desativar a função manobra, sele-
cione novamente o modo D ou R através
da alavanca de seleção.

2-06
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota:
• Em caso de temperaturas inferiores a
–15°C, não coloque o veículo em mar‑
cha imediatamente. Aqueça o veículo
Pise no freio
para selecionar
durante 5 a 15 minutos com o seletor
em neutro (N).
• Jamais conduza o veículo com o se‑
km
ECO
viagem
letor de marchas em neutro (N) sob o
130452 1.4 risco de danificar a caixa de mudan‑
95168-01 ças.

Iniciando o movimento Inversão do sentido de direção


Após a partida do motor, a letra “N” Para passar de marcha à frente para
(neutro) aparece no visor de informa- marcha à ré ou vice versa, o veículo
ções ao motorista. deverá estar parado, com o motor em
marcha lenta e com o pedal do freio de
Toda vez que for dada a partida no mo-
serviço acionado.
tor e selecionada a posição “D”, o modo
– Primeiramente selecione neutro (N);
automático “A” estará constante.
– Em seguida, selecione a marcha dese-
• Pressione o pedal do freio. jada;
• Selecione o modo “D” (Dirigir) ou “R” – Coloque então o veículo em movi-
(Ré). A caixa seleciona automatica- mento, conforme descrito no item
mente a marcha de saída. No visor de anterior.
informações ao motorista aparece a
marcha engatada. Parar ou estacionar o veículo
• Solte o freio de estacionamento. Pode-se parar o veículo a qualquer
momento, independente da posição do
Ao acelerar, o veículo entrará em movi- seletor (R) ou (D).
mento.
Em caso de paradas breves, pode-se
Caso não for pressionado o pe- deixar o seletor no modo selecionado e
dal de freio uma luz indicadora utilizar o freio.
acenderá no painel bem como uma Em caso de paradas longas, selecione o
mensagem de texto no display. Além neutro (N).
disso pode soar um alerta sonoro. Para Ao estacionar o veículo, acione o freio
inverter o sentido de direção o veículo de estacionamento.
deve sempre estar parado e o pedal do
freio acionado.

2-07
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Parada em rampa Uso da marcha à ré


NUNCA UTILIZE O PEDAL DO ACELE‑ Engatar marcha à ré
RADOR PARA SEGURAR O VEÍCULO EM – Pare o veículo.
RAMPA. – Acione o pedal do freio.
Ao parar em subidas, sempre use o freio – Selecione o modo N.
de estacionamento. Jamais utilize o re- – Selecione o modo R (a letra R aparece
curso de controlar o veículo com o pedal no visor).
do acelerador. – Solte o pedal do freio e acelere nor-
malmente.
Controlar o veículo com o pedal do ace-
– Ao acelerar, o veículo entrará em mo-
lerador, causará superaquecimento do
vimento.
óleo da transmissão e falha.
Sair da marcha à ré e engatar uma mar‑
Nota:
cha à frente
Em caso de operação extrema, um
– Pare o veículo.
código de falha será registrado na me‑
– Acione o pedal do freio.
mória do módulo eletrônico que será
– Selecione o modo N.
resgatado posteriormente por meio do
– Selecione o modo D (a indicação 1
diagnóstico de falhas.
aparecerá no visor).
Parada temporária – Solte o pedal do freio e acelere nor-
Em paradas rápidas como, por exemplo, malmente.
paradas em semáforos, utilize o pedal Ao acelerar, o veículo entrará em movi-
do freio para evitar que o veículo se mento.
desloque. Descer de ré em declives
Não é necessário colocar a alavanca se- Sempre engate a marcha à ré.
letora na posição “N”. Nunca desça de ré com o N ou D enga-
Saída com o veículo no plano ou subida tado. Nessa condição, ao pisar no pedal
leve do acelerador, haverá tranco na caixa
Para sair com o veículo no plano ou de mudanças com possibilidades de
aclives suaves, evite acelerar até o fun- danificá-la.
do para evitar consumo excessivo de Nota:
combustível. Essa operação indevida ficará registra‑
da como código de falha.

2-08
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Partida do motor empurrando


ou por reboque
Não é possível dar partida no motor em-
purrando ou rebocando o veículo.

Temperatura do óleo da
caixa de mudanças
automática
Caso o óleo da caixa de mudanças atinja
temperaturas excessivas, um ícone de
advertência será exibido no visor de Nível de óleo
informações ao motorista. – Verifique o nível de óleo, com o veícu-
Caso essa advertência seja exibida: lo em local plano.
– Conduza o veículo com velocidade – Coloque a alavanca de seleção em N.
reduzida; – Dê partida no motor e deixe-o aque-
Se com essas medidas não houver uma cer até a temperatura normal de fun-
diminuição da temperatura do óleo (a cionamento.
advertência continuar sendo exibida): – Remova o bujão de inspeção (1). e
– Pare o veículo; colete o óleo em um recipiente apro-
– Coloque a alavanca de seleção em priado.
neutro (N); O óleo deverá estar nivelado com a bor-
– Com o veículo parado e a caixa em da inferior do bujão.
neutro (N), eleve a rotação do motor
por alguns segundos. Nota:
Dependendo da variação, o bujão de
Caso a advertência continuar sendo
inspeção poderá estar localizado do
exibida, a causa pode ser baixo nível
lado esquerdo, direito ou em ambos os
de óleo ou falha no sistema de arrefe-
lados da transmissão.
cimento. Contate uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

2-09
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Complete, se necessário, até a borda Troca do óleo


inferior do bujão de inspeção através
do bujão de abastecimento (2), com Todo o óleo usado ou contaminado
o óleo recomendado no Manual de deve ser recolhido e armazenado adequa-
Garantia e Manutenção. damente para posterior reciclagem.Não
descarte o óleo no solo, no sistema de
– Substitua o O-ring do bujão de inspe- esgoto ou em qualquer lugar que possa,
ção (1) por um novo e instale-o com o de alguma forma, afetar negativamente o
toque de 35 Nm. meio ambiente.
– Substitua o O-ring do bujão de abas- – Estacione o veículo em local plano.
tecimento (2) por um novo e instale-o – Coloque a alavanca de seleção em N.
com o toque de 35 Nm.
– Dê partida no motor e deixe-o aque-
– Limpe a área ao redor dos bujões de cer até a temperatura normal de fun-
inspeção e abastecimento. cionamento.
– Desligue o motor.
– Remova o bujão de dreno (1) na parte
inferior da caixa e drene todo o óleo
em um recipiente apropriado.

ATENÇÃO
Drene o óleo na temperatura normal
de funcionamento e deixe-o escoar
por pelo menos 10 minutos.

2-10
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Enchimento de óleo
– Reinstale o plug (1) e garanta ros-
queamento completo para evitar va-
zamento. Verifique o sentido correto
de abertura e fechamento indicado no
próprio plug.
– Abasteça com 6 litros de óleo.
– Dê partida no motor e deixe-o aque-
cer até a temperatura normal de fun-
cionamento.
– Cheque novamente o nível de óleo e
ajuste-o, se necessário.

Respiro da caixa de mudanças


Verifique periodicamente todo o ro-
teiro do respiro da caixa de mudanças,
desobstruindo‑o, se necessário.
Se o respiro estiver obstruído, poderão
ocorrer vazamentos pelos vedadores
de óleo, em função da pressão interna
excessiva.
Ao lavar o veículo, não direcione jato de
água sobre o respiro da caixa de mudanças.

2-11
INSTRUÇÕES DE
MANUTENÇÃO 3
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Introdução

Este capítulo indica as instruções de


manutenção preventiva que podem ATENÇÃO
ser executadas pelo próprio usuário do
• Desligue sempre o cabo negativo
veículo, desde que possua treinamento
da bateria ao trabalhar no sistema
necessário e utilize peças genuínas e fer‑
elétrico ou de combustível.
ramentas adequadas a cada trabalho. Em
caso de dúvida, consulte uma Concessio‑ • Ao trabalhar em qualquer componen-
nária Volkswagen Caminhões e Ônibus. te do sistema de combustível, não
fume ou fique próximo de chamas
ATENÇÃO ou pontas quentes. Tenha sempre à
mão um extintor de incêndio.
Somente uma pessoa treinada pode • Nunca deixe o motor trabalhar em
fazer os ajustes e verificações descri- área fechada ou não ventilada. Os
tos nas páginas a seguir. gases de escapamento do motor
• Aplique o freio de estacionamento contêm monóxido de carbono, gás
antes de efetuar qualquer trabalho incolor e inodoro, mas que pode ser
no compartimento do motor e letal, se inalado.
certifique-se de que o mesmo se • Manutenção incorreta ou incompleta
encontra frio, para evitar queima- pode causar problemas operacionais
duras. Ao trabalhar no motor utilize no veículo. Lembre-se de que o
sempre a chave de partida remota cuidado com a manutenção do veí-
na posição desligado. Isso impedirá culo é um fator fundamental para os
que outra pessoa dê partida no conceitos de condução econômica e
motor através da chave na coluna segura, devendo portanto ser rigo-
da direção. rosamente observado.
• Caso haja necessidade de se traba- • Manutenção incorreta durante o
lhar no motor com este em funcio- período de garantia pode afetar a
namento, utilize sempre o freio de cobertura da garantia.
estacionamento; certifique-se de
que a alavanca de mudanças se en-
contra em NEUTRO e calce as rodas.
• Tenha muita atenção para que
cabelos longos, gravata, vestuário
solto, joias, relógios, etc. não ve-
nham a se enganchar nas correias
ou em qualquer outra parte móvel
do motor.
• Trabalhe sob o veículo somente
em terreno plano firme e nivelado.
Apoie o veículo sobre cavaletes.

3-02
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Óleo do motor

Especificação de óleo
Utilize somente óleo com a especifica‑
ção recomendada no manual de “Garan‑
tia e Manutenção”.
Intervalo de troca de óleo do
motor e garantia do motor
• Troque o óleo do motor e o filtro de
óleo nos intervalos recomendados no
manual de “Garantia e Manutenção”.
• Utilize somente filtro de óleo original.
Solda elétrica
NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TRO-
ATENÇÃO CAS DE ÓLEO RECOMENDADO, BEM
COMO USAR FILTROS NÃO ORIGINAIS
Para preservar os diversos compo-
E/OU USAR ÓLEO DE ESPECIFICAÇÃO
nentes eletrônicos do veículo, antes
INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À
de iniciar qualquer solda elétrica ve-
PERDA DA GARANTIA DO MOTOR.
rifique o seguinte:
Para atender à lei de emissões, motores
• Desligue todos os módulos eletrô-
eletrônicos têm de trabalhar com pon‑
nicos.
to de injeção atrasado. Essa condição
• Mantenha sempre o aterramento do favorece a formação de cinza causada
soldador próximo ao ponto de solda. pela queima de óleo lubrificante no in‑
• Desligue os terminais da bateria. terior do cilindro.
A cinza desce para o cárter e se mistura
ao óleo, tornando‑o espesso, o que pre‑
judica a lubrificação dos componentes
do motor.

Os componentes mais afetados pela


deficiência na lubrificação são:
• Tuchos de válvulas, balancins, guias
de válvulas, árvore do comando de
válvulas e deterioração da função
hidrodinâmica do retentor de óleo do
virabrequim (função do retentor de
jogar o óleo para o interior do motor,
por meio de aletas em forma de hélice,
para evitar vazamentos).

3-03
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nível de óleo do motor O nível estará correto se estiver entre as


marcas “Mín” e “Máx”, não devendo ser
A vareta do nível está localizada na adicionado óleo ao motor.
parte superior direita do motor, lado do Recomenda‑se adicionar óleo sempre
passageiro. que o nível estiver na marca “Mín” e
Para obter uma leitura correta do nível: principalmente, quando estiver abaixo
– Verifique o nível de óleo com o veículo do mínimo. Neste caso, adicione óleo
parado, em superfície plana e o motor do mesmo tipo existente no motor, até
quente. alcançar o meio entre as marcas “Mín.”
– Desligue o motor e aguarde aproxi‑ e “Máx.”. Isso deverá ser suficiente para
madamente 15 minutos para que o atingir o intervalo da próxima troca de
óleo escoe para o cárter. óleo e evitar desperdícios.
O óleo nunca deve ultrapassar o nível
– Retire a vareta de medição, limpe‑a com máximo. Escoe‑o caso haja excesso.
um pano limpo e introduza‑a no tubo
guia até o batente. Retire‑a novamente Notas:
e verifique o nível. • O motor não pode ser ligado (não dê
partida no veículo) se o nível de óleo
estiver abaixo da marca inferior (“Mín”)
ou acima da marca superior (“Máx”).
• É normal a adição de óleo entre as
trocas, variando a quantidade a ser
completada de acordo com a apli-
cação do veículo e as condições de
operação.

3-04
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Troca de óleo e do filtro de – Coloque um recipiente abaixo do bu‑


óleo do motor jão do dreno.

Todo o óleo usado ou contaminado, ATENÇÃO


deve ser recolhido e armazenado ade-
quadamente para posterior reciclagem. Na remoção do bujão do dreno e
Não descarte o óleo no solo, sistema de filtro de óleo com o motor quen-
esgoto ou qualquer local que possa, de te, faça­-o com luvas, pois o óleo
alguma forma, afetar negativamente o quente pode causar graves quei-
meio ambiente. maduras na pele.
O óleo do motor e seu filtro devem ser
trocados nos períodos recomendados – Remova o bujão do dreno e drene
no Manual de Garantia e Manutenção. todo o óleo do cárter.
– Após ter escoado todo o óleo usado,
Drene o óleo com o motor quente, para acondicione-o em um recipiente ade‑
que o óleo escoe com facilidade. quado, para posterior reciclagem.

– Estacione o veículo em local plano.


– Aguarde de 10 a 15 min., para que
todo o óleo escoe para o cárter.
– Limpe e remova a tampa do bocal de
abastecimento e a vareta de nível de
óleo.

3-05
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota:
O bujão de plástico do dreno é de baixo
torque e deve ser fixado apenas com
1/4 de volta. Não force além disso, sob
o risco de danificar o bujão.

Veículos com cárter de alumínio


– Limpe o bujão, a região do dreno no
cárter e o bocal de abastecimento.
– Fixe o bujão com uma arruela de ve‑
dação nova.
– Limpe cuidadosamente a área ao re‑ Abastecimento
dor do cabeçote do filtro.
– Encha o novo filtro com óleo novo.
– Remova o elemento filtrante com
– Lubrifique o anel de vedação e fixe o
anel de vedação.
elemento manualmente, até o anel de
– Limpe cuidadosamente a área de as‑ vedação encostar no cabeçote e gire
sentamento da junta do filtro. mais ½ a ¾ de volta.
Nota: – Não aperte demasiadamente.
Remova qualquer resíduo do anel de – Abasteça o cárter pelo bocal de abas‑
vedação grudado no assento do cabe­ tecimento com óleo especificado no
çote do filtro. Manual de Garantia e Manutenção até
a marca superior da vareta.
Veículos com cárter de plástico – Instale a tampa do bocal de abasteci‑
Em todas as trocas de óleo, o bujão plás‑ mento.
tico do dreno deve ser substituído por – Funcione o motor em marcha lenta e
um novo, junto com o anel de vedação. verifique eventuais vazamentos.
– Limpe a região do dreno no cárter, o – Após um período de trabalho do
cabeçote do filtro e o bocal de abas‑ motor, verifique o nível de óleo e
tecimento. complete-o, se necessário.
– Fixe o bujão do dreno do cárter com
um anel de vedação novo, até encos‑
tar no batente.

3-06
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de combustível

Combustível Diesel de inverno


• Utilize somente combustível filtrado Na utilização de “diesel de verão” podem
e de boa qualidade com baixo teor de ocorrer avarias de funcionamento em
enxofre ou sem enxofre, para evitar temperaturas abaixo de 0°C, pois o com‑
danos ao motor. bustível pode ficar mais denso pela segre‑
• Nunca utilize combustíveis armazena‑ gação de parafina. Por esse motivo, países
dos em recipientes. onde o clima é mais frio utilizam o “diesel
de inverno”, que é operacionalmente se‑
• Ao encher o tanque, abasteça-o so‑
guro mesmo abaixo de -20°C.
mente até o travamento da pistola.
Em países com outras condições climáti‑
• Utilize sempre diesel S10 da norma
cas, na maioria das vezes, são oferecidos
ANP N.º 50/2013. A Volkswagen Ca‑
óleos diesel que apresentam outro com‑
minhões e Ônibus recomenda o abas‑
portamento em relação à temperatura.
tecimento com diesel S10 com teor de
enxofre de 10 mg/kg, no máximo. Os postos de combustíveis dos respecti‑
vos países podem fornecer informações
• O uso do diesel não especificado pode
sobre os óleos diesel comuns.
causar danos ao catalisador, sendo
que, nesse caso, não haverá cobertura Notas:
em garantia. Se o óleo Diesel não atender às espe-
• O óleo diesel deve corresponder às cificações mínimas de qualidade, com
determinações de controle da polui‑ teor elevado de enxofre, ou outras
ção atmosférica, de modo a promover características que não favoreçam uma
a melhoria da qualidade ambiental e boa combustão, poderão surgir os se-
o bem-estar da população (Resolu‑ guintes problemas:
ção 69218 da Agencia Nacional do • Deterioração prematura do óleo
Petróleo, Gás Natural e Biocombustí‑ lubrificante do motor;
veis - ANP). Uma lista dos postos de • Desgaste acelerado dos anéis de
combustível que oferecem diesel S10 segmento e cilindros;
com baixa emissão de poluentes pode • Deterioração prematura do sistema de
ser encontrada na internet na página escapamento e tratamento de gases;
da web da ANP (www.anp.gov.br). • Sensível aumento da emissão de
fuligem;
• Não é permitido misturar ao óleo
diesel aditivos de combustível ou • Carbonização acentuada nas câmaras
de combustão e nos bicos injetores,
produtos semelhantes.
com variação no consumo de combus-
tível e desempenho do veículo;
• Menor durabilidade do produto;
• Corrosão prematura do sistema de
combustível.

3-07
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Notas: Filtros de combustível originais


Abasteça sempre com diesel S10 de alta e garantia do motor
qualidade e que atenda a especificação
determinada pela ANP (Agencia Nacio- • Utilize somente filtros de combustível
nal do Petróleo). originais.
• Abasteça somente com combustível Os filtros originais possuem alta capaci‑
com octanagem suficiente, em con- dade de retenção de partículas e água.
formidade com a norma menciona- O filtro separador de água, localizado
da. Caso contrário, podem ocorrer no compartimento do motor, tem ca‑
graves avarias de funcionamento. pacidade de retenção de 10 microns
• Uma mistura de biodiesel pelo fabri- (0,010mm).
cante de diesel é permitida de acordo O filtro principal do motor tem capacida‑
com a Resolução 42/2009 da ANP e de de retenção de partículas com dimen‑
não danifica o motor ou o sistema de são de 3 a 5 microns (0,003 a 0,005mm).
combustível. FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO, CAU-
• O motor a diesel foi desenvolvido SADAS POR DEFICIÊNCIA DE FILTRAGEM
exclusivamente para a utilização DE COMBUSTÍVEL OU CONTAMINAÇÃO
com óleo diesel. Por esse motivo, não POR ÁGUA, NÃO SERÃO COBERTAS PELA
utilize gasolina, óleo combustível ou GARANTIA.
outros combustíveis inapropriados.
Nota:
As substâncias que compõem esses
Se os filtros de combustível tiverem que
tipos de combustível podem danifi-
ser substituídos com maior frequência
car significativamente o sistema de
antes dos prazos previstos, significa
combustível e o motor.
que o reservatório de combustível está
• Nas temperaturas externas frias, não com impurezas e deve ser limpo. Para
misture gasolina ao óleo diesel porque evitar esse problema, abasteça o veícu-
isso pode causar danos significativos lo somente com combustível filtrado e
ao sistema de injeção do motor. de boa qualidade.
• Na utilização de óleo diesel com maior
teor de enxofre, a vida útil do filtro de
partículas de diesel pode se reduzir
consideravelmente.

3-08
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Drenagem do filtro separador de Troca do elemento do filtro sepa­


água rador de água
O filtro separador de água deve ser dre‑ Troque-o nos intervalos recomendados
nado diariamente, ou sempre que a luz se no Manual de Garantia e Manutenção.
acender “ ”, no painel de instrumentos.
Nota:
– Posicione uma bandeja coletora sob o O filtro separador de água deve ser subs-
bujão de dreno na parte inferior do tituído juntamente com o filtro principal
filtro e solte-o cuidadosamente com do motor.
a mão, deixando escorrer até que o
combustível saia livre de água. – Posicione uma bandeja coletora sob o
bujão de dreno na parte inferior do fil‑
– Em seguida, feche imediatamente o tro e drene totalmente o combustível
bujão de dreno. existente no filtro.
– Desconecte o chicote elétrico.
– Retire o conjunto do elemento fil‑
trante e o recipiente transparente do
cabeçote.
– O recipiente transparente é reutilizá‑
vel. Não o danifique.
– Separe o elemento filtrante do reci‑
piente transparente. Limpe o reci‑
piente.
– Lubrifique o novo anel de vedação do
recipiente, com uma pequena camada
de diesel ou óleo lubrificante do motor
e coloque-o no recipiente transparente,
com o lado cônico para cima.

3-09
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Rosqueie o recipiente transparente


ao novo elemento com as mãos e
aperte-o firmemente.
– Lubrifique o novo anel de vedação do
elemento filtrante e, instale-o no ele‑
mento, com o lado cônico para cima.
– Encha o filtro com óleo diesel limpo.
– Instale o filtro no cabeçote e aperte-o
firmemente, utilizando somente as
mãos.
– Conecte o chicote elétrico.
Troca do filtro principal
Nota:
Não use ferramentas para apertar o No painel de instrumentos, há uma luz
filtro. indicadora de saturação do filtro de com‑
bustível “ “. Caso acenda, troque o ele‑
mento do filtro principal de combustível
ou nos períodos indicados no Serviço de
Manutenção.
– Retire o conjunto da tampa e do ele‑
mento, utilizando uma ferramenta
apropriada.
Nota:
O anel de vedação pode ficar colado no
alojamento do filtro. Certifique‑se de
removê-lo antes de instalar o novo filtro.
– Limpe a tampa do filtro.
– Retire o conjunto da tampa (1) do ele‑
mento do filtro de combustível.
– Desencaixe o elemento da tampa e
descarte-o juntamente com o anel de
vedação.
– Coloque um novo anel de vedação na
tampa.
– Encaixe um novo elemento na tampa,
pressionando-o, até que fique preso
nas presilhas.
– Lubrifique a rosca da tampa e o anel
de vedação com combustível.
– Rosqueie o conjunto da tampa e do
elemento.
3-10
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro de ar

O veículo está equipado com filtro de ar


de elemento único de alta capacidade.
Esse filtro deve ser substituído caso a
luz no painel se acenda, indicando res‑
trição do filtro. Não limpe o elemento.
Nota:
Caso o veículo seja utilizado na maior
parte do tempo em regiões de muita
poeira, areia, ou qualquer outro mate-
rial em suspensão, instale um elemento
de segurança no filtro. Consulte a sua
Sangria do sistema de baixa Concessionária Volkswagen Caminhões
pressão de combustível e Ônibus.
Luz de aviso de
A sangria do sistema de baixa pressão de
combustível é necessária sempre que:
manutenção do filtro
• O motor permanecer inativo por um O filtro de ar deve ser substituído quan‑
período de tempo prolongado. do a luz de aviso no painel se acender,
• Se qualquer componente do sistema indicando que há restrição no filtro de
tiver sido substituído ou reparado. ar ou nas quilometragens indicadas no
• Sempre que o tanque de combustível Manual de Garantia e Manutenção (o
for esvaziado. que ocorrer primeiro).
A sangria é feita acionando a bomba de NUNCA LIMPE O FILTRO OU UTILIZE
combustível manualmente. FILTRO RECONDICIONADO. TROQUE-O
POR UM ORIGINAL.
– Afrouxe o de sangria (1).
– Bombeie o êmbolo (2) até que o com‑
bustível saia sem bolhas pelo parafu‑
so de sangria.
– Feche o parafuso de sangria.
– Dê a partida no motor.
Após o motor pegar, deixe-o funcionan‑
do por cerca de 1 minuto para eliminar
todo o ar pelo processo de autosangria.

ATENÇÃO

Em hipótese alguma, abra qualquer


tubo de alta pressão para fazer san-
Limpeza da válvula ejetora de pó
gria. A pressão nos tubos de alta pres- – Remova a válvula ejetora e limpe
são é muito alta. Risco de acidente. quaisquer depósitos de poeira que pos‑
sam obstruí-la.
3-11
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Substituição do elemento – Examine a tubulação entre o filtro de


filtrante ar e o motor e substitua imediata‑
mente as peças danificadas.
– Afrouxe os parafusos da cinta da car‑
– Limpe cuidadosamente a carcaça do
caça, o suficiente para liberar a tampa.
filtro sem permitir a entrada de im‑
– Remova a tampa. purezas na tubulação entre o filtro e
o motor.

– Puxe o elemento girando-o para a


direita e para a esquerda alternada‑
– Passe uma leve camada de óleo do
mente, até desprendê-lo.
motor no lábio interno do filtro.

3-12
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Na troca do elemento principal (1),


mantenha o elemento de segurança (2)
durante a limpeza da carcaça, para im‑
pedir a entrada de impurezas na tubula‑
ção, entre o filtro e o motor.
• Substitua o elemento de segurança, a
cada 2 trocas do elemento principal ou
a cada 2 anos.

Instalação do elemento de segurança


– Passe uma leve camada de óleo de mo‑
– Empurre o elemento cuidadosamente, tor na superfície externa do filtro de se‑
girando-o para a direita e para a esquer‑ gurança.
da alternadamente, até encostar. – Empurre o elemento, cuidadosamen‑
– Coloque a tampa e aperte o parafuso te, girando-o para a direita e para a
da cinta da carcaça. esquerda, alternadamente, até encos‑
tá-lo.

Nota:
Em condições inadequadas de manuten-
ção (por exemplo, ambiente com muita
poeira), utilize o elemento de segurança.
Nunca limpe ou utilize elemento de segu-
rança recondicionado.

Filtro com elemento de


segurança*
Caso o veículo trabalhe em condições se‑
veras, como, por exemplo, em ambiente
com muita poeira, instale um elemento
de segurança no filtro de ar.
Consulte uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.

3-13
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Líquido de arrefecimento do motor

Nunca trabalhe com o sistema de ar‑ Aparência Incolor, límpida,


refecimento do motor se não estiver livre de impure‑
familiarizado com os procedimentos ne‑ zas mecânicas
cessários e se tiver à disposição somente
ferramentas, equipamentos e fluidos Total de sólidos <340
inapropriados (podem causar ferimen‑ [mg/l]
tos graves). Nesse caso, procure uma Dureza total ≤170
Concessionária Volkswagen Caminhões [mg/l]
e Ônibus. Cloretos [mg/l] <40
Especificação do líquido de Sulfatos [mg/l] <50
arrefecimento do motor Valor de pH 6,5 a 8,5
Para garantir tais funções, os veículos
A utilização de água com índice de du‑
saem de fábrica com a concentração do
reza total extremamente alto ou que
líquido de arrefecimento de 60% de água
possui componentes capazes de alterar
potável e 40% de aditivo Volkswagen.
o pH do líquido de arrefecimento, po‑
Essa mistura oferece não somente pro‑ dem diminuir sua durabilidade e formar
teção anticongelante até –25°C, como depósitos que isolam a transferência
também tem a função de proteger con‑ térmica.
tra corrosão e elevar o ponto de ebulição.
É nas Concessionárias Volkswagen Cami‑
A falta de controle da concentração e a nhões e Ônibus que recomendamos as
não utilização de aditivo correto compro‑ trocas do líquido de arrefecimento, pois lá,
mete a transferência térmica do motor, também estão disponíveis informações
expondo‑o à: corrosões, cavitações e sobre o líquido de arrefecimento homo‑
incrustações decorrentes de reações logado pela Volkswagen.
químicas no fluido.
Durante a realização de manutenções no
sistema de arrefecimento, a Volkswagen
Caminhões e Ônibus recomenda a pro‑
porção de 50% de aditivo Volkswagen, a
fim de garantir uma “reserva” caso em
uma emergência, seja necessário com‑
pletar o nível do sistema de arrefeci‑
mento somente com água.
Para o correto funcionamento do mo‑
tor, o aditivo concentrado deve ser di‑
luído com água de acordo com as carac‑
terísticas a seguir e que, normalmente,
são encontradas nas águas potáveis.

3-14
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nível do líquido de Nota:


arrefecimento do motor O abastecimento deverá ser sempre feito
pela tampa lateral (1) e nunca pela tampa
O nível deve estar entre as marcas “MÍN.” superior do reservatório de expansão.
e “MAX.” do reservatório.
• Se o nível estiver baixo, remova a tam‑ Aditivo para o líquido de
pa do reservatório e abasteça‑o com a arrefecimento
mistura de água + aditivo (veja Espe‑ Utilize somente aditivo VW (conforme
cificação do líquido de arrefecimento norma MAN 324-NF) para o sistema
do motor). de arrefecimento. O uso de outro pro‑
• O nível deve ser verificado diariamen‑ duto poderá comprometer o sistema e
te, com o motor frio. outras partes do motor. O aditivo deve
Se o nível ficar abaixo do mínimo permiti‑ ser previamente diluído em água antes
do, a luz de advertência “ ” se acenderá da aplicação no veículo, tanto na troca
no painel. do líquido quanto na complementação
do nível. Utilize a proporção de 50% de
aditivo VW + 50% de água potável.

3-15
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota:
ATENÇÃO
Nunca misture aditivos do líquido de
O líquido do sistema de arrefeci- arrefecimento do motor originais com
mento, quando quente, pode causar outros não liberados pela Volkswagen
queimaduras graves. Estando o líqui- Caminhões e Ônibus. A mistura pode
do do sistema quente, proteja conve- causar graves danos ao motor e ao seu
nientemente as mãos. Gire a tampa sistema de arrefecimento. E nunca reu-
do reservatório lentamente, até o tilize o líquido de arrefecimento usado.
alívio total da pressão, e, em seguida, Quando o líquido no reservatório com‑
remova‑a. pensador do líquido de arrefecimento do
• Conserve o líquido de arrefecimen- motor estiver com a coloração marrom,
to do motor somente em seu reci- é sinal de contaminação e será necessá‑
piente original fechado e em lugar rio a sua troca imediata. Caso contrário,
seguro. podem ocorrer falhas de funcionamento
• Nunca utilize latas de alimentos, gar- graves ou danos ao motor.
rafas ou outros recipientes vazios para
armazenar o líquido de arrefecimento, O líquido de arrefecimento usado ou
pois há o risco do líquido armazena- contaminado deve ser recolhido e ar-
do ser ingerido por outras pessoas. mazenado adequadamente para poste-
rior reciclagem. Não descarte o líquido
• Manter o líquido de arrefecimento do
no solo, sistema de esgoto ou qualquer
motor longe das crianças.
local que possa, de alguma forma, afe-
• Assegurar que seja prevista a pro- tar negativamente o meio ambiente.
porção correta de aditivo do líquido
de arrefecimento do motor de acordo
com a temperatura ambiente mais
baixa esperada, na qual o veículo
será operado.
• Em temperaturas extremamente
baixas o líquido de arrefecimento
do motor pode congelar e causar
a parada do veículo. Nesse caso,
o aquecimento interno do veículo
também não funcionará, podendo
ocorrer a diminuição da temperatu-
ra corporal dos ocupantes que não
estejam vestindo roupas adequa-
das ao clima.

3-16
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

ATENÇÃO
O líquido do sistema de arrefecimen-
to, quando quente, pode causar quei-
maduras graves. Estando o líquido do
sistema quente, proteja conveniente-
mente as mãos. Gire a tampa do reser-
vatório lentamente, até o alívio total
da pressão, e, em seguida, remova-a.

Sensor do nível do líquido de


arrefecimento do motor
O reservatório de expansão possui um
sensor de nível de líquido de arrefe‑
cimento do motor que é monitorado
eletronicamente, que alerta quanto à
insuficiência de líquido no sistema de
arrefecimento.
O problema é indicado pela luz de ad‑
vertência no painel e pelo alarme sono‑
Troca do líquido de arrefecimento
ro. Caso isso ocorra, verifique as causas
e soluções conforme abaixo. O líquido de arrefecimento usado
ou contaminado deve ser recolhido
1 ‑ Pare o veículo assim que possível em e armazenado adequadamente para
um local seguro. Desligue o motor, posterior reciclagem. Não descarte o
deixe o motor esfriar e complete líquido no solo, sistema de esgoto ou
com líquido de arrefecimento do qualquer local que possa, de alguma
motor na proporção especificada. forma, afetar negativamente o meio
ambiente.
2 ‑ Nível do líquido de arrefecimento
crítico: Não prossiga! Pare o veículo – Estacione o veículo em uma superfície
imediatamente. Desligue o motor, plana e firme;
deixe o motor esfriar e complete com – Deixe o motor esfriar;
líquido de arrefecimento do motor.
Antes de prosseguir, verifique se não
há vazamentos no sistema.

3-17
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Remova a tampa (1) do reservatório


de expansão lentamente. Caso o sis‑
tema ainda esteja quente, utilize um
pano grande e espesso sobre a tampa
ao abrir o reservatório, afim de se
proteger contra o líquido de arrefeci‑
mento ainda quente ou vapor;

ATENÇÃO

Verifique o correto posicionamento


da mangueira e abraçadeira de acor-
do com as marcações gravadas em
suas extremidades.
A abraçadeira deve estar posicionada
– Coloque um recipiente sob o radiador, longitudinalmente entre as marca-
compatível com o volume a ser drenado ções A e B, e as abas entre as marca-
e desconecte a mangueira inferior do ções C e D.
radiador; Algumas mangueiras ainda podem
ter uma marcação central E que deve
– Após o escoamento do líquido, conecte ser posicionada na mesma marcação
novamente a mangueira; do duto a ser conectada.
– Examine o estado das mangueiras e
abraçadeiras quanto a danos. Substi‑ – Abasteça o sistema com água limpa;
tua- as se necessário; – Ligue o motor e deixe-o funcionando
– Examine o radiador quanto a danos e por alguns minutos, até atingir a tem‑
acúmulos de sujeira; peratura normal de funcionamento;
– Drene novamente o sistema.

3-18
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Correia do motor

Abastecimento final
– Reinstale a mangueira inferior do ra‑
diador;
– Em um recipiente, faça a mistura de
aditivo + água;
– Remova a tampa do reservatório de
expansão e inicie o abastecimento
com a mistura de 50% de água potá‑
vel + 50% de aditivo Volkswagen, até
completar o nível do reservatório.
Nota:
Não complete acima da marca “MAX”. Verificação da tensão da correia
– Reinstale a tampa e funcione o motor Faça a medição da tensão da correia no
em marcha lenta por aproximadamen‑ espaço mais longo entre as polias.
te 5 minutos. Inspecione todo sistema
Deflexão admissível = 9,5 a 12,7 mm.
para verificar se não há vazamentos.
Se necessário, complete o nível do
líquido de arrefecimento do sistema.
Nota:
• Se em caso de emergência não houver à
disposição o líquido de arrefecimento do
motor dentro da especificação exigida,
não utilize nenhum outro aditivo do
líquido de arrefecimento do motor!
Em vez disso, complete somente com
água potável. Depois disso, a mistura
com a proporção correta de aditivo
do líquido de arrefecimento do motor
deve ser restabelecida o mais rápido
possível (50% de água potável + 50%
de aditivo Volkswagen).
• Ao reabastecer, não derrame fluidos
sobre partes do motor ou sobre o
sistema de escape. Os fluidos derra-
mados podem causar incêndios. Em
certas circunstâncias o etilenoglicol
do líquido de arrefecimento do motor
pode pegar fogo.

3-19
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Embreagem Árvore da transmissão

Nível do fluido do reservatório Lubrificação


O nível do fluido deve ser verificado nos Nota:
períodos indicados no Manual de Garan‑ Antes da lubrificação, limpe as graxeiras,
tia e Manutenção. Proceda como segue: para evitar a contaminação da graxa.
O nível deverá estar entre as marcas • A árvore da transmissão possui juntas
“Mín.” e “Máx.” do reservatório. universais e luvas deslizantes que deve-
• Se o nível estiver abaixo, adicione rão ser lubrificadas periodicamente com
somente fluidos que atendam às es‑ graxa NLGI, de acordo com o Serviço de
pecificações DOT-4 e de fabricantes Manutenção.
idôneos e conceituados. • Efetue a lubrificação através das graxei-
• Fluidos de baixa qualidade não pos‑ ras, com dispositivo de lubrificação sob
suem poder lubrificante adequado e pressão.
atacam vedações e componentes de
borracha.
Substituição do fluido
• O fluido da embreagem deve ser
substituído conforme intervalos re‑
comendados no Manual de Garantia e
Manutenção.

3-20
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Eixo dianteiro Diferencial

Lubrificação do pino-mestre Nível de óleo


– Lubrifique com graxa NLGI 2 EP. – Verifique o nível de óleo nos períodos
– Aplique graxa nova, sob pressão, de indicados no Serviço de Manutenção,
modo que a graxa velha seja elimi‑ com o veículo em local plano.
nada pela região de assentamento da – Remova o bujão de inspeção e enchi‑
viga do eixo com a ponta do eixo. mento (1). O óleo deverá estar nivela‑
do com a borda inferior do bujão.
– Complete, se necessário, até a borda
inferior do bujão.
– Utilize óleo recomendado no Manual
de garantia e Manutenção.
Troca de óleo
Todo o óleo usado ou contaminado
deve ser recolhido e armazenado ade-
quadamente para posterior reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema de
esgoto ou qualquer local que possa, de
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente.
Caso seja identificado vazamento de
óleo em qualquer região do eixo, pro‑
cure uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.

3-21
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

ATENÇÃO

O óleo quente pode causar queima-


duras na pele.
Proteja-se convenientemente.

– O veículo deverá estar em local plano


e com o óleo quente.
– Coloque um recipiente sob o bujão de
dreno, para coletar o óleo escoado.
– Remova os bujões de nível (1) e dreno
(2).
Respiro do eixo
– Após escoar totalmente o óleo, limpe Verifique periodicamente o respiro
o bujão de dreno e reinstale‑o. do eixo traseiro, desobstruindo-o, se
necessário, tomando o cuidado de não
– Abasteça o eixo traseiro até a borda
alterar a posição do respiro para manter
inferior do bujão de nível e reinstale
o seu bom funcionamento.
o bujão.
Se o respiro estiver obstruído, poderá
– Utilize óleo recomendado no Manual
ocorrer vazamentos pelos vedadores
de garantia e Manutenção.
de óleo, em função de pressão interna
excessiva.

3-22
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Suspensão (bolsão a ar)

ATENÇÃO
Sempre apoie o veículo sobre cava-
letes apropriados ao fazer qualquer
trabalho sob ele. O chassi pode cair
bruscamente ou lentamente, depen-
dendo da circunstância, se:
• Um bolsão de ar furar
• Um tubo de ar se romper ou se des-
conectar
51785-01 • A regulagem da válvula niveladora
for alterada.
Inspeção dos bolsões*
Inspecione visualmente os bolsões, ve‑
rificando a existência de sinais de des‑
gaste irregular que, se não for corrigido
através da limpeza, poderá provocar um
rápido rompimento da borracha.
Limpeza da base metálica
Periodicamente, inspecione visualmen‑
te a base metálica da bolsa. O acúmulo
de resíduos provoca um lento processo
de desgaste da bolsa por abrasão. Limpe
a base com uma escova, utilizando água
e sabão neutro.
Nota:
Não utilize solventes ou produtos quí-
micos que possam afetar a borracha.
É recomendável elevar o veículo para
expor totalmente a base para limpeza.

3-23
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Direção hidráulica

Nível de fluido da direção – Reintroduza a vareta de nível e faça a


hidráulica leitura.
– Com a chave de ignição na posição
Verifique o nível de fluido com o motor
de condução, o nível de fluido deverá
frio (abaixo de 50ºC) e em marcha lenta.
estar entre as marcas de nível mínimo
– Com o motor em funcionamento, gire e máximo da vareta.
o volante da direção, de baten­ te a
– Se o nível estiver abaixo do mínimo,
batente.
limpe a tampa do reservatório (3) e
– Retire a vareta de medição (2) do re‑ remova‑a.
servatório de fluido (1) e limpe‑a.
– Adicione o fluido de direção hidráulica
especificado no Manual de Garantia e
Manutenção lentamente, até atingir a
marca de nível máximo.
– Recoloque a tampa (3).

Nota:
Dobre a aba da coifa da vareta de me-
dição para cima, para fazer a medição.

3-24
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de freios

10

5
1/min
x10 0
0

64190-01

Verificação da espessura das Lubrificação dos reguladores


lonas do freio
• Convém verificar periodicamente o Lubrifique o ponto de lubrificação nos
estado das lonas do freio por meio intervalos indicados no Manual de Ga‑
dos orifícios existentes no espelho do rantia e Manutenção.
freio. Graxa recomendada: NLGI-2EP.
• As lonas são providas de rebaixos
na região do orifício de inspeção, os Nota:
quais permitem avaliar o desgaste. Antes da lubrificação, limpe a graxeira,
para evitar a contaminação da graxa.
• As lonas deverão ser substituídas
quando o rebaixo ficar nivelado com a
superfície de atrito.

Regulagem automática das


lonas
O sistema de freio é equipado com um
mecanismo de regulagem automática,
que mantém a folga entra as lonas e o
tambor em condições ideais de funcio‑
namento.

3-25
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro coalescente Situação normal


O sistema de freio é equipado com filtro • A parte central do elemento filtrante
secador de ar coalescente, que absorve (descarga) deve estar seca e limpa, ou
e retira o óleo e a água condensada no seja, sem resíduos de óleo.
circuito de freio, aumentando a durabi‑ • Mesmo com a presença de óleo nos
lidade do sistema. canais externos do elemento filtrante
• Troque o filtro coalescente conforme (entrada), porém com os orifícios do
intervalos recomendados no manual canal central desobstruídos, o filtro
de “Garantia e Manutenção”. Depen‑ ainda pode ser usado.
dendo das condições de tempera‑
tura local e manutenção do sistema
pneumático do veículo, esse período
deverá ser reduzido.
• Drene semanalmente os reservatórios
de ar. Caso saia muita água, significa
que o filtro está saturado e, portanto,
é hora de trocar o elemento do filtro.
Verificação
Sempre que a descarga do ar do filtro
coalescente apresentar contaminação
excessiva por óleo, o elemento filtrante Situação com contaminação excessiva
deve ser verificado. Neste caso, o ele‑ Deve-se observar, além da presença de
mento filtrante deverá ser desmontado óleo nos canais exteriores do elemento
para verificação do nível de contamina‑ filtrante (entrada), se também existe a
ção da sílica por óleo, conforme padrões parte da descarga do elemento filtrante
a seguir: com contaminação (qualquer sinal de
óleo na descarga).
3-26
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de freio a ar

A falha acima descrita, poderá ocorrer


prematuramente no caso de manu‑
tenção incorreta do sistema de freio
do veículo, o que diminui a vida útil do
compressor de ar.
Substituição do filtro
– Elimine o ar comprimido do interior
do filtro coalescente.
– Com o auxílio de uma cinta, gire o ele‑
mento no sentido anti-horário.
– Limpe as superfícies de vedação e a Reservatório de ar comprimido
rosca de fixação do filtro coalescente.
O veículo Volkswagen é equipado com
– Rosqueie o novo secador manualmen‑
reservatórios de ar independentes. Todo
te, até encostar no corpo do conjunto.
sistema pneumático pode acumular
Aperte mais ½ volta.
água e óleo, portanto puxe semanal‑
NÃO USE FERRAMENTA PARA FAZER O mente o anel metálico no dreno de cada
APERTO. reservatório para escoamento da água
condensada.
Nota:
Anote no local indicado no elemento o
ATENÇÃO
mês e o ano da operação de manuten-
ção, a fim de ter um exato controle da Se os reservatórios não forem dre-
próxima troca do elemento. nados na frequência recomendada,
a água contida no seu interior será
conduzida para toda a tubulação,
comprometendo a eficiência e dura-
bilidade do sistema de freio.

3-27
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Mangueira para enchimento de pneu do


veículo*
Esse reservatório possui uma válvula (1)
para conexão de uma mangueira para
enchimento do pneu com ar comprimido.
Para utilizá-la, conecte a mangueira em
uma das válvulas do reservatório.

3-28
FAÇA VOCÊ
MESMO 4
FAÇA VOCÊ MESMO

Conservação de veículos inativos e cuidados com o combustível

Preparação do veículo para a • Não misture querosene e/ou etanol


inatividade no diesel;
• Abasteça somente em postos de
O maior cuidado que se deve ter com
abastecimento confiáveis e com alto
veículos que vão permanecer inativos
giro de combustível;
por um período maior que 2 meses é
com o sistema de combustível, pois os • Em caso de postos próprios de abas‑
seus componentes podem ser danifica‑ tecimento, como em fazendas ou
dos em função da degradação natural e/ frotas cativas, atente para a manu‑
ou acidificação do Biodiesel. tenção do sistema de abastecimento,
trocando filtros e drenando a água do
A degradação do Biodiesel pode formar fundo do tanque. A limpeza do tanque
depósitos gelatinosos e/ou pastosos, de armazenamento deve ser feita, no
ocasionando restrições no fluxo de mínimo, a cada dois anos;
combustível e, por consequência, a
• Em caso de tanques mais antigos,
dificuldade na partida do motor. A
recomenda‑se verificar a quantidade
acidificação, por sua vez, pode corroer
de lodo no fundo do tanque, realizan‑
os componentes metálicos e atacar
do a limpeza caso necessário;
superfícies galvanizadas, fragilizando o
material. • Não exponha o diesel armazenado a
temperaturas muito altas, pois isso
Para esses casos de inatividade superior facilita seu envelhecimento e sedi‑
a 2 meses, recomendamos o uso de “Es‑ mentação;
tabilizador de óleo diesel ALMAX”.
• Realize a manutenção do sistema de
Cuidados necessários para evitar a con‑ filtragem do veículo, conforme reco‑
taminação do sistema de combustível mendação do Serviço de Manutenção;
• Não deixe o veículo parado por mais • Drene periodicamente a água do
de 6 semanas. Recomenda‑se funcio‑ filtro separador de água, conforme
nar o motor semanalmente, por pelo recomendação das Instruções de Ma‑
menos 5 minutos, para que o combus‑ nutenção deste manual;
tível circule pelo tanque; • Proteja o respiro do tanque da entrada
• Mantenha o tanque de combustível de poeira, umidade ou material orgâ‑
do veículo sempre cheio de combus‑ nico;
tível, evitando que o volume de ar no • Elimine o contato do combustível com
tanque “respire” com as variações de materiais que aceleram a reação de
temperatura ambiente durante o dia oxidação do combustível como cobre,
e a noite; zinco, latão, bronze e estanho.
• Ao abastecer, vede corretamente o
bocal do tanque;

4-02
FAÇA VOCÊ MESMO

Informações adicionais sobre as carac‑ Embreagem


terísticas do Biodiesel Ao colocar o motor em funcionamento,
O diesel comercializado em todo o Brasil acione o pedal da embreagem algumas
contém Biodiesel (combustível produzi‑ vezes a fim de evitar que a embreagem
do à base de óleo vegetal ou gordura cole no volante do motor.
animal) misturado ao diesel derivado
de petróleo. Essa composição de com‑ Chassi
bustível é renovável e biodegradável, ou • O veículo deve ser estocado em lugar
seja, é suscetível à degradação natural coberto e plano.
e acidificação e pode ser acelerada • Aplique óleo antioxidante no chassi.
conforme as condições de temperatura,
• Periodicamente, movimente o veículo
exposição de luz, em contato com ar e
para que os pneus não sofram defor‑
água, materiais como o zinco, cobre e
mações.
bronze.
Devido a esses fatores, a recomendação Baterias
geral é que o Biodiesel não seja armaze‑ • Desconecte o cabo negativo (‑) das
nado por mais de 6 semanas. baterias.
Nota:
Este período é somente indicativo, pois
a presença ou ausência dos fatores
mencionados pode influenciar a esta‑
bilidade do Biodiesel de forma negativa
ou positiva, reduzindo ou aumentando
este período de 6 semanas, adotado
como referência.
(Fonte: site ANP – Agência Nacional de Petróleo)

4-03
FAÇA VOCÊ MESMO

Preparação do veículo para o Chassi


retorno ao trabalho – Remova o óleo antioxidante do chassi.
Devido à qualidade do diesel utilizado, Não pulverize o chassi com produtos
as condições de estocagem e as varia‑ derivados de petróleo, óleo de mamona,
ções de clima durante o período de ina‑ etc., de modo a evitar danos às borra‑
tividade, antes do retorno do veículo ao chas e guarnições e, principalmente, aos
trabalho, recomenda‑se a limpeza em tubos do sistema de freio.
todo sistema de alimentação de com‑ A eficiência do tratamento anticorrosivo
bustível, incluindo a troca dos filtros. aplicado na fábrica varia em função das
condições climáticas e das estradas em
Bateria que o veículo trafega. Em climas quen‑
– Conecte o cabo negativo (‑) das ba‑ tes e secos, o tratamento irá se manter
terias (o cabo positivo deverá estar efetivo por mais tempo, comparando‑se
conectado antes). com veículos que são utilizados em áre‑
– Complete o nível com água destilada as muito úmidas ou com maresia.
(somente baterias com manutenção). Eventuais acidentes sofridos pelo veícu‑
– Complete a carga, se necessário. Nun‑ lo deverão ser reparados exclusivamen‑
ca utilize carga rápida. te nas oficinas de sua Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus, o qual
Embreagem (somente veículos com utiliza os procedimentos determinados
caixa mecânica) pela fábrica no que se refere à proteção
– Verifique o seu correto funcionamento. anticorrosiva e pintura, utilizando peças
originais e materiais específicos.

4-04
FAÇA VOCÊ MESMO

Bateria

Desconexão/remoção das Partida com baterias auxiliares


baterias
ATENÇÃO
Caso a bateria do veículo precise ser
desconectada ou removida do sistema • Proteja os olhos e evite se apoiar so‑
elétrico do veículo, proceda conforme bre a bateria.
descrito:
• O uso incorreto de uma bateria au‑
– Desligue a ignição e todos os consu‑ xiliar para dar partida pode causar
midores elétricos. explosão.
– Destrave o veículo antes da desco‑ • As baterias liberam gases explosivos,
nexão, pois caso contrário o sistema mantenha‑as afastadas de faíscas,
poderá travar as portas ao reconectar chamas e cigarros acesos.
a energia, caso tenha sido feito ma‑
• Não tente efetuar a partida com bate‑
nualmente enquanto a bateria estava
rias auxiliares em veículo com nível de
desconectada.
eletrólito baixo.
– Desconecte primeiramente o cabo
• A tensão das baterias auxiliares
negativo.
também deverá ser de 12 V.
– Desconecte o cabo positivo.
• A capacidade (Ah) das baterias au‑
– Solte as porcas da placa superior com xiliares não deve ser inferior à das
uma chave fixa e remova a bateria. baterias descarregadas.
• O uso de bateria de diferente ten‑
Instalação/conexão das são ou capacidade substancialmen‑
baterias te diferente pode causar explosão e
lesões corporais.
– Coloque a bateria no suporte, instale a
placa superior e aperte as porcas.
– Antes da reconexão da bateria no
veículo, desligue a ignição e todos os
consumidores elétricos.
– Reconecte primeiramente o cabo po‑
sitivo.
– Reconecte o cabo negativo.

4-05
FAÇA VOCÊ MESMO

A‑ Bateria(s) descarregada(s);
B‑ Bateria(s) auxiliar(es);
1‑ Conexão do cabo positivo (+) na(s) bateria(s) descarregada(s);
2‑ Conexão do cabo positivo (+) na(s) bateria(s) auxiliar(es);
3‑ Conexão do cabo negativo (–) entre a(s) bateria(s) auxiliar(es) e o massa do chas‑
si do veículo com a(s) bateria(s) descarregada(s).
Veículo com bateria descarregada: teria auxiliar (estes cabos não podem
– Desligue todas as luzes e acessórios. se encostar de maneira alguma) e em
seguida, remova os cabos da bateria
– Remova a chave de contato, posicione
que está sendo carregada.
a alavanca de mudanças em neutro e
aplique o freio de estacionamento. – Os cabos auxiliares precisam ser sufi‑
cientemente longos para evitar que os
– Jamais desconecte os cabos da ba‑
veículos fiquem encostados.
teria com a chave de partida ligada.
Pode queimar o sistema eletrônico. – Quando conectar os cabos auxiliares,
certifique‑se de que eles não possam
Veículo com bateria auxiliar: ser tocados por qualquer componente
– Dê a partida no motor de maneira móvel do compartimento do motor.
usual. Se o motor não pegar normal‑
mente, não persista na tentativa. Pro‑ ATENÇÃO
cure uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus. O módulo e seus componentes neces‑
sitam de tensão para funcionar. Por‑
– Com o motor em funcionamento ative
tanto, não adianta empurrar o veículo
todos os dispositivos elétricos (farol,
se a bateria estiver com a carga baixa.
ar condicionado, setas...) do veículo
com a bateria que está sendo carre‑
gada. Aguarde alguns minutos. Após,
remova primeiro o cabo negativo e
depois o positivo do veículo com ba‑
4-06
FAÇA VOCÊ MESMO

Advertências A bateria deverá ser guardada


Use óculos de proteção. fora do alcance das crianças.
Evite o contato de partículas • Antes de efetuar qualquer trabalho
que contenham ácido ou chum­ na instalação elétrica, é necessário
bo com os olhos, a pele e o vestuário. desligar o cabo negativo da bateria.
Para substituir uma lâmpada, basta
desligá‑la.
O eletrólito (ácido) é fortemente
cáustico. Use luvas e óculos de • Quando desligar a bateria da rede
proteção. Não tombe a bateria, elétrica do veículo, desligue primeiro o
pois poderá escorrer eletrólito cabo negativo e só depois o positivo.
pelas aberturas da saída de gases. Even‑ • Ao ligar de novo a bateria à rede elé‑
tuais salpicos de eletrólito nos olhos trica, desligue todos os consumidores
devem ser imediatamente enxaguados elétricos. Ligue primeiro o cabo posi‑
com água fria, durante alguns minutos. tivo e, depois, o negativo. Os cabos
Procure depois urgente assistência não podem ser, em circunstância
médica. Os salpicos que tenham atin‑ nenhuma, trocados sob o risco de se
gido a pele ou o vestuário deverão ser queimarem.
imediatamente neutralizados com água A bateria não deve ser desligada com a
e sabão e lavados com água fria abun‑ ignição ligada nem com o motor em funcio‑
dante. No caso de ingestão de eletrólito, namento, pois isso pode­rá danificar a ins‑
procure imediata assistência médica. talação elétrica (componentes eletrônicos).
Em caso de vazamento de eletrólito A bateria contém substâncias tóxicas.
(solução ácida da bateria) onde ocorra Por isso, é proibido o seu descarte/dispo-
o contato com algum componente do sição com o lixo doméstico. A legislação
veículo, faça a limpeza imediata da re‑ determina procedimentos específicos de
gião afetada com água em abundância descarte/disposição de baterias usadas.
até certificar-se que toda solução foi
A solução ácida e o chumbo contidos na
removida.
bateria, se descartados na natureza de
forma incorreta, poderão contaminar o
É proibido provocar chamas,
solo, o subsolo e as águas. O consumo de
faíscas ou fumar. No manuseio
águas conta­minadas por chumbo pode
de cabos e aparelhos elétricos,
causar hipertensão arterial, severos
evite a formação de faíscas. Evite os
distúr­bios gastrointestinais e ane­ mia
curtos‑circuitos. Jamais feche circuito
(desâ­nimo, fraqueza e sono­lência).
entre os pólos da bateria. Perigo de le‑
são provocada por faíscas com elevada Portanto, a bateria usada deve ser deixa-
carga energética. da em uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus ou em qualquer
Na recarga da bateria, forma‑se
uma mistura de gases altamen‑ estabe­lecimento que as comercialize.
te explosiva.
4-07
FAÇA VOCÊ MESMO

Substituição das rodas

15.210/17.230/17.260
ATENÇÃO

Não deixe o peso do veículo apoiado


sobre o macaco por muito tempo, pois
o macaco poderia falhar ou perder
pressão, provocando acidentes com
graves ferimentos e danos ao veículo.
Nunca realize qualquer trabalho sob
o veículo quando estiver sustentado
apenas pelo macaco.
O macaco deve ser utilizado somente
para a substituição das rodas.
Apoie o veículo em cavaletes apro‑ Eixo dianteiro: No orifício existente na
priados. extremidade da primeira lâmina do feixe
• Em veículos novos e/ou após a troca das molas, na parte dianteira da lâmina.
de uma roda, as porcas devem ser Não posicione o macaco no centro do
reapertadas após aproximadamen‑ eixo
te 50 km de rodagem.
• Em rodas novas ou repintadas, as
porcas devem ser reapertadas após
aproximadamente 1.000 km de
rodagem.

Remoção
– Acione o freio de estacionamento e
calce as rodas do veículo para evitar o
seu deslocamento.
– Posicione o macaco:
• Eixo traseiro: Na carcaça do eixo tra‑
seiro.
• Nos veículos com capa nas porcas,
remova as capas de borracha
• Afrouxe as porcas de fixação da roda
e levante-a com o macaco, até que
deixe de tocar o solo.
• Remova as porcas de fixação e retire
a roda com cuidado para não danificar
as roscas dos parafusos.
4-08
FAÇA VOCÊ MESMO

15.210 S/17.230 S/17.260 S

Instalação
Eixo dianteiro: Sob o eixo. – Certifique‑se de que as superfícies de
apoio no aro e no tambor de freio e
também as roscas das porcas e pa‑
rafusos estejam limpas e isentas de
rebarbas e oxidação.
– Nos veículos com protetor de porcas,
instale as porcas, deixando livres os
prisioneiros correspondentes aos fu‑
ros de fixação do protetor de porcas.
– Instale o protetor e as porcas restan‑
tes.
– Aperte as porcas alternadamente, em
Eixo traseiro: Sob o suporte da suspensão. cruz, com torque de 610 Nm.
– Nos veículos com capas nas porcas,
recoloque as capas de borracha.
Notas:
• Ao ser realizado qualquer tipo de
pintura nas rodas e/ou remoção das
porcas, as capas de porca deverão ser
removidas.
• Verifique regularmente o aperto das
porcas.

4-09
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão dos pneus

ATENÇÃO

• A correta pressão dos pneus é fundamental tanto para a segurança do veículo


quanto para maior durabilidade dos pneus.
• A verificação da pressão dos pneus e a sua calibragem devem sempre ser efe‑
tuadas com os pneus em sua temperatura ambiente.

Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustível,


poluindo o meio ambiente.
O procedimento descrito a seguir explica a utilização da tabela de pressão dos pneus
em função da carga por pneu:
Como exemplo, vamos adotar uma carga de 5.000 kg para o eixo dianteiro e 9.000 kg
para o eixo traseiro.
Para encontrar o valor de carga por pneu, divida o valor da carga por eixo pelo nú‑
mero de pneus nele montado. Por exemplo:

5.000 kg 9.000 kg

5.000 kg ÷ 2 pneus = 2.500 kg/pneu 9.000 Kg ÷ 1 eixo = 9.000 kg/pneu


9.000 Kg ÷ 4 pneus = 2.250 kg/pneu

• Localize na tabela a medida dos pneus utilizados no veículo;


• Siga na mesma linha até encontrar um valor de carga por pneu igual ou imedia‑
tamente superior ao carregamento do veículo, tanto para rodagem simples (S)
quanto para rodagem dupla (D);

4-10
FAÇA VOCÊ MESMO

• Siga na mesma coluna até o topo, onde será encontrado o valor da pressão reco‑
mendado.
Exemplo:
Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)

5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão Índice de carga
(75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)

Carga por pneu em kg

D 1990 2095 2200 2300 2400 2505 2605 2700 2800 - -


10 R20 148/144
S 2240 2355 2475 2590 2705 2817 2930 3040 3150 - -

D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
11 R22,5 148/144
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

275/80 D 1995 2100 2205 2305 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
149/146
R22,5 S 2160 2275 2385 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250

295/80 D 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
152/148
R22,5 S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550

Tabela de pressão dos pneus


Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)

5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão Índice de carga
(75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)

Carga por pneu em kg

275/80 D 1990 2095 2200 2305 2405 2505 2605 2705 2805 2900 -
148/145
R22,5 S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

275/80 D 1995 2100 2205 2305 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
149/146
R22,5 S 2160 2275 2385 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250

295/80 D 2185 2300 2415 2525 2640 2750 2860 2970 3075 - -
150/147
R22,5 S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 - -

295/80 D 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
152/148
R22,5 S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550

295/80 D 2320 2440 2565 2685 2800 2920 3035 2150 - - -


150/148
R24,5 S 2465 2595 2725 2855 2980 3105 3230 3350 - - -

315/80 D 2300 2420 2540 2660 2780 2895 3010 3125 3240 3350 -
154/150
R22,5 S 2575 2710 2845 2980 3110 3240 3370 3500 3625 3750 -

4-11
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)

5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão Índice de carga
(75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)

Carga por pneu em kg

D 1760 1850 1940 2030 2120 2210 2300 - - - -


9 R20 140/137
S 1910 2010 2110 2210 2310 2405 2500 - - - -

D 1760 1850 1940 2030 2120 2210 2300 - - - -


9 R20 141/137
S 1970 2070 2175 2275 2375 2475 2575 - - - -

D 1725 1820 1910 1995 2085 2175 2260 2345 2430 - -


9 R20 141/139
S 1830 1925 2020 2115 2210 2305 2395 2485 2575 - -

D 1935 2040 2140 2240 2340 2440 2535 2630 2725 - -


10 R20 146/143
S 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - -

D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
10 R20 147/143
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

D 1990 2095 2200 2300 2400 2505 2605 2700 2800 - -


10 R20 148/144
S 2240 2355 2475 2590 2705 2817 2930 3040 3150 - -

D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 - -


11 R20 149/145
S 2310 2460 2550 2670 2790 2905 3020 3135 3250 - -

D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 3000 -
11 R20 150/146
S 2300 2420 2540 2660 2780 2895 3010 3125 3240 3350 -

D 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - -


11 R22 150/146
S 2380 2506 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 - -

4-12
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)

5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão Índice de carga
(75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)

Carga por pneu em kg

D 1550 1630 1710 1790 1870 1950 - - - - -


9 R22,5 131/131
S 1640 1725 1810 1895 1980 2060 - - - - -

D 1760 1850 1940 2035 2125 2210 2300 - - - -


10 R22,5 140/137
S 1910 2010 2110 2210 2310 2405 2500 - - - -

D 1935 2040 2140 2240 2340 2440 2535 2630 2725 - -


11 R22,5 146/143
S 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - -

D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
11 R22,5 148/144
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

D 1930 2030 2130 2230 2330 2425 2520 2620 2715 2805 2900
11 R22,5 148/145
S 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150

D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 -
11 R24,5 148/144
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 - -


12 R22,5 149/145
S 2310 2430 2550 2670 2790 2905 3020 3135 3250 - -

D 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - -


12 R22,5 150/146
S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 - -

D 2092 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
12 R22,5 152/148
S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550

D 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 - -


12 R24,5 150/146
S 2380 2505 2630 2765 2875 2995 3115 3235 3350 - -

D 2160 2275 2390 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
13 R22,5 154/150
2490 2625 2755 2885 3010 3135 3260 3385 3510 3630 3750

4-13
FAÇA VOCÊ MESMO

Rodízio dos pneus

Diferentes forças aplicadas nos pneus Pneus dianteiros diferentes dos pneus
dianteiros e traseiros fazem com que traseiros, conforme a figura 2.
eles se desgastem de forma diferente,
dependendo de vários fatores, como o
tipo de terreno, a forma de condução, a
geometria de direção, o balanceamento
das rodas, a pressão dos pneus, o tipo
de carga, o implemento, etc.
Recomendamos que seja feita periodi‑
camente uma avaliação visual do nível
de uniformidade dos pneus do veículo.
Para prolongar a durabilidade dos pneus,
é necessário que o seu desgaste seja
uniforme, realizando periodicamente o
rodízio entre eles da seguinte forma: Figura 2

Notas:
Pneus dianteiros iguais aos pneus tra‑ • Os rodízios descritos podem não ser
seiros, conforme a figura 1. válidos para pneus recuperados.
• Nunca monte pneus de medidas di‑
ferentes ou pneus gastos misturados
com pneus novos em um mesmo eixo.
• Nunca monte pneus de medidas di‑
ferentes ou pneus gastos misturados
com pneus novos em eixo de tração.
Isso pode causar o desgaste prematuro
do conjunto satélites e planetária do
diferencial.

Figura 1

4-14
FAÇA VOCÊ MESMO
Geometria de direção/
Balanceamento de rodas Descarte de pneus

Recomendamos que seja feita perio‑ Descarte de pneus inservíveis


dicamente, em uma Concessionária Pneus inservíveis são aqueles que não
Volkswagen Caminhões e Ônibus, a se prestam mais ao processo de reforma
checagem da convergência e demais (como, por exemplo, a recauchutagem),
ângulos de geometria de direção e ba‑ que poderia fornecer ao pneu um perío‑
lanceamento de rodas, evitando, assim, do a mais de rodagem.
desgastes prematuros dos pneus, siste‑
Pneus inservíveis abandonados ou dis‑
ma de direção e da suspensão.
postos inadequadamente (como, por
A periodicidade dessas operações de‑ exemplo, em aterros sanitários, no mar,
penderá de vários fatores, como o tipo rios, lagos ou riachos, terrenos baldios
de terreno, a forma de condução, a ou alagadiços, e queima a céu aberto)
pressão dos pneus, o tipo de carga, o constituem prejuízo ambiental, que re‑
implemento, etc. sulta em sério risco ao meio ambiente e
Os custos dessas operações são de à saúde pública.
responsabilidade do proprietário do Para sua segurança e conforto, quando
veículo. substituir um pneu, entregue o pneu in‑
servível a um distribuidor ou revendedor
de pneus idôneo que garanta uma des‑
tinação final ambientalmente adequada
dentro das leis em vigor.

4-15
FAÇA VOCÊ MESMO

Liberação manual do freio de estacionamento

Para movimentar um veículo imobiliza‑ – Introduza o parafuso de liberação na


do pelo freio de mola, devido à perda câmara e, gire-o para a esquerda ou
da pressão de ar no sistema do freio, direita, para que fique travado.
execute os seguintes procedimentos:
– Introduza a arruela (3) e a porca (4).
– Remova a tampa protetora (1).
– Retire o parafuso de recolhimento da
mola, localizado no corpo da câmara (2).

ATENÇÃO

• Não tente desmontar a câmara do


freio de estacionamento. Uma mola
interna sob alta carga pode causar
graves acidentes pessoais quando
as cintas de fixação são removidas.
• Antes de liberar o freio manual‑
mente, calce as rodas do veículo – Gire a porca para recolher a mola até
para evitar movimento acidental. liberar o freio.
• Nunca opere o veículo com o freio – Repita a operação na outra roda.
liberado manualmente.
• Somente libere a mola do freio de
estacionamento, quando for rebo‑
car o veículo.

4-16
FAÇA VOCÊ MESMO

Reboque do veículo

Caso seja necessário rebocar o veículo, Nota:


o Volksbus vem equipado com uma to‑ Se não for possível manter o motor fun‑
mada para conexão elétrica e uma para cionando, desaplique mecanicamente o
conexão pneumática na parte dianteira freio de estacionamento (para veículos
do veículo. A utilização desses disposi‑ com freio pneumático).
tivos torna a operação de reboque mais
segura. Reboque de veículos com a caixa de
transmissão avariada
Conexão elétrica
– Desconecte o cardã antes do reboque.
A tomada elétrica alimenta todo o siste‑
ma de iluminação do veículo.
Reboque de veículos com eixos avariados
Conexão pneumática – Avarias no eixo dianteiro — reboque o
A tomada de ar comprimido abastece veículo com o eixo dianteiro levantado.
o circuito do freio de estacionamento – Avarias no eixo traseiro — se houver
para liberação das molas das câmaras avarias com os rolamentos do cubo das
de freio.Caso o veículo rebocador não rodas, reboque o veículo com o eixo
possua tomadas para conexão, libere traseiro levantado; se houver qualquer
os freios de estacionamento conforme outra avaria no eixo traseiro, remova
indicado na página anterior. os cardãs para rebocar o veículo.

Como rebocar
– Levante as rodas traseiras e desco‑
necte a árvore de transmissão para
não danificar a caixa de mudanças por
falta de lubrificação.
– Nunca utilize cordas ou cabos flexíveis
para rebocar o veículo.
– Os motoristas do veículo rebocador e
rebocado devem ter experiência nesse
tipo de situação.
– Coloque a alavanca de mudanças em
ponto morto.
– Se possível, mantenha o motor fun‑
cionando para acionamento da bomba
da direção hidráulica e do compressor
de ar.

4-17
SISTEMA
ELÉTRICO 5
SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis e relés

Os fusíveis e relés estão reunidos na cai- Troca de fusível


xa de fusíveis, localizada atrás do porta
luvas. – Desligue a chave de partida.
A amperagem de cada fusível é iden- – Desligue o componente afetado.
tificada pela sua cor. Ao substituir um – Remova a tampa dos fusíveis.
fusível, utilize sempre outro da mesma – Verifique nas tabelas (nas próximas
amperagem (cor). Se um fusível queimar páginas), qual o fusível que protege o
com frequência, verifique a causa do componente afetado.
problema. Consulte uma Concessionária – Substitua o fusível.
Volkswagen Caminhões e Ônibus. Ja-
– Teste o funcionamento do compo-
mais utilize um fusível de amperagem
nente.
maior que o especificado para tentar
corrigir um problema. – Recoloque a tampa dos fusíveis.

ATENÇÃO ATENÇÃO

Não tente “reparar” um fusível quei- • Para sua segurança e para evitar
mado nem substituí-lo por outro mais danos aos sistemas do veículo,
forte, pois poderá originar avarias em nunca efetue a substituição ou a
outros pontos da instalação elétrica. remoção de qualquer fusível se o
Somente substitua o fusível quei- veículo ou algum sistema elétrico
mado por outro de igual capacidade estiver ligado!
(Ampères). • Antes da troca ou remoção de um
• Caso contrário, poderá ocorrer, fusível é necessário que a ignição,
inclusive, um incêndio. a luz e todos os consumidores elé-
tricos estejam desligados e a chave
• Para sua segurança e para evitar
esteja fora do cilindro da ignição.
danos ao sistema elétrico do ve-
ículo, nunca efetue remoção ou
substituição de qualquer fusível se
Para a substituição dos fusíveis, utilize o
o veículo ou algum sistema elétrico
colocador/extrator de fusíveis, localiza-
estiver ligado.
do na central elétrica.
• Antes da troca ou remoção de um
fusível é necessário que a ignição,
a luz e todos os consumidores elé-
tricos estejam desligados e a chave
esteja fora do cilindro da ignição.

5-02
SISTEMA ELÉTRICO

Porta fusível externo


Localizado próximo à bateria.

F1 – Relé do aquecedor de partida a


frio : 100 A
F2 – ASM : 30 A
F3 – Central elétrica : 80 A
F4 – Motor de partida : 300 A
F5 – Tacógrafo/BSG : 70 A
F6 – Terminal sobressalente : 40 A

5-03
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de fusíveis e relés

Este lado para cima

33 38 54 70
BSG
32 OBD 37 53 69
Reserva Reserva
15

31 36 52 68
Reserva Reserva
30 35 51 67
Reserva Reserva
29 34 50 66
Reserva Reserva
17 28 49 65
Reserva Reserva
16 27 48 64

15 26 47 63

14 25 46 62

13 24 45 61

BSG
12 23 44 60

OBD
X
BSG
11 22 43 59
BSG
10 21 42 58
RIO T 57
9 20 41
BSG
8 19 40 56

RIO
7 18 39 55

BSG
6
FUNÇÃO
5
VII VIII X
4 II

3
FUNÇÃO
2
15
BSG
III IV V VI 1 I

Tabela de Fusíveis

23P 010 039


7-8-9-29-30-31-32-34-39-40-41-42-46-47-51-53-54 5A 1-2-3-6-58-59-60 20A
11-13-33-35-37-38-50-52 7,5A 25A
5-10-12-14-45-57 10A 30A
15-36-43-44 15A 40A

ATENÇÃO

Para sua segurança e para evitar danos aos sistemas do veículo, nunca efetue
a substituição ou a remoção de qualquer fusível se o veículo ou algum sistema
elétrico estiver ligado.

5-04
SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis N.º Circuito Protegido Ampere


N.º Circuito Protegido Ampere Luz de posição do
1 BSG 20 teto/lanterna do
2 ABS 20 30 semirreboque/lanterna 5
3 ABS 20 lateral e frontal (lado
4 Livre - direito)
Relé do sistema de 31 Farol alto, lado esquerdo 5
5 10 32 Farol alto, lado direito 5
pós‑tratamento
6 BSG 20 33 Alternador 7,5
7 Interruptor de ignição 5 34 Painel de instrumentos 5
8 BSG 5 35 Luz de freio / luz de ré 7,5
9 Módulo RIO 5 Relé de iluminação
36 15
10 Módulo RIO 10 auxiliar
Diagnóstico OBD/ BSG/Tacógrafo/Painel de
11 7,5 instrumentos/Diagnóstico
Conector Wi-Fi (opcional) 37 7,5
12 ECM do motor 10 OBD/Conector Wi-Fi
13 Painel de instrumentos 7,5 (opcional)
Chave de iluminação 38 ABS 7,5
14 10 39 Módulo RIO 5
principal
TCU (somente para 40 ECM do motor 5
15 veículos com transmissão 15 Painel de instrumentos/
41 5
automática) regeneração
16 Livre - Limpador e lavador do
42 5
17 Livre - para-brisa
18 Livre - Relé X de iluminação
43 15
19 Livre - auxiliar
20 Livre - Limpador e lavador do
44 15
21 Livre - para-brisa
22 Livre - 45 Relé do farol alto 10
23 Livre - Circuito principal de
46 5
24 Livre - iluminação
25 Livre - Circuito principal de
47 5
26 Livre - iluminação
27 Livre - 48 Livre -
28 Livre - 49 Livre -
Luz de posição do Relé do sistema de
50 7,5
teto/lanterna do pós‑tratamento
29 semirreboque/lanterna 5 Relé do sistema de
51 5
lateral e frontal (lado pós‑tratamento
esquerdo)
5-05
SISTEMA ELÉTRICO

N.º Circuito Protegido Ampere Proteção para ligações adicionais


Unidade dosadora de Para ligações adicionais, utilize o fusível
52 7,5
ureia F56 do terminal 15 (conexão que é ati-
53 Bomba de combustível 5 vada após o acionamento da chave de
TCU (somente para ignição) ou os fusíveis F17, F18, F19,
54 veículos com transmissão 5 F20, F21, F22, F23, F24, F25, F26, F27,
automática) F28 do terminal 30 (ligação do positivo
55 Livre - conectado diretamente da bateria). Em
56 Livre - quaisquer dessas ligações adicionais, a
57 Tacógrafo 10 capacidade máxima de carga para cada
58 BSG 20 fusível é 30 Ampères.
59 BSG 20
60 BSG 20
Relés
Posição Relé
I Ignição linha 15
II Desligamento de cargas
principais para partida
III Luz de ré
IV Farol alto
V Limpador do para-brisa
VI Limpador e lavador do para-
brisa
VII Limpador do para-brisa
(intermitente e velocidade 1)
VIII Limpador do para-brisa
(intermitente e velocidade 2)

5-06
SISTEMA ELÉTRICO
Módulos de Controle
Eletrônico

Conectores do ASM Conectores da TCU (veículos com


O ASM está localizado no lado esquerdo caixa de mudanças automática)
do bloco do motor. É um computador de A TCU está localizada na parte interna
grande capacidade que gerencia todo o da caixa de mudanças. Ela gerencia as
funcionamento do motor. Nele estão trocas de marchas. Conectado a ela está
conectados, por meio de conectores es- o conector (1).
peciais, os chicotes do motor, dos bicos
injetores e do veículo. O perfeito trava-
ATENÇÃO
mento dos conectores é fundamental
para o funcionamento do veículo. Danos na Unidade de Controle da Trans-
missão por sobretensão!
• A Unidade de Controle da Transmis-
são pode ser danificada se for insta-
lada ou removida quando a ignição
estiver ligada. Desligue a ignição
antes da instalação ou remoção.
Nota:
• Para garantir a estanqueidade e o bom
funcionamento dos contatos elétricos,
é fundamental que os conectores este-
jam perfeitamente travados.
• Havendo a necessidade de desconexão,
deve‑se fazê‑lo com cuidado, realizan-
do manualmente o movimento das
travas dos conectores.

5-07
SISTEMA ELÉTRICO

Conectores do GSBC Nota:


O Módulo de Controle dos Freios (GSBC) • Para garantir a estanqueidade e o bom
está localizado do lado interno da lon- funcionamento dos contatos elétricos,
garina esquerda. é fundamental que os conectores este-
jam perfeitamente travados.
• Havendo a necessidade de desconexão,
deve-se fazê-lo com cuidado, realizan-
do manualmente o movimento das tra-
vas dos conectores.
• Os conectores são destravados e trava-
dos facilmente com as mãos. Não utilize
ferramentas para essa finalidade, pois
poderá causar danos aos pinos dos co-
nectores e falhas por mau contato.
• Caso tenha alguma dificuldade, inspe-
cione o conector e o alojamento do mó-
dulo e tente reconectar.
• Confie esse tipo de trabalho a uma con-
cessionária Volkswagen Caminhões e
Ônibus.

Puxe a tampa (1) pela aba lateral para


ter acesso aos conectores.
O perfeito travamento dos conectores
dos módulos é fundamental para o cor-
reto funcionamento do veículo.

5-08
SISTEMA ELÉTRICO

Outros cuidados com o • Antes de desconectar ou conectar os


sistema elétrico módulos eletrônicos, sempre coloque a
chave de partida na posição “DESLIGADA”.
• Ao lavar o veículo, não aplique jatos • Para o perfeito funcionamento do veículo,
de água sob pressão sobre os módu- é necessário que todos os módulos/sen-
los eletrônicos, sensores, conectores sores estejam conectados corretamente.
e alternador. Caso contrário, poderão ocorrer falhas que
• Evite mexer nos conectores elétricos causarão o despotenciamento do motor
sem necessidade. Não permita que se ou ainda o não funcionamento do motor.
façam medições nos conectores, uti- • Remova os módulos eletrônicos do veícu-
lizando materiais improvisados como: lo, caso tenha de ser submetido à estufas,
pedaços de arame, pontas de prova de com temperaturas superiores a 80°C.
multímetro, etc. Caso contrário, po-
derá acarretar falhas por mau contato Ao executar solda elétrica no veículo
dos terminais. • Antes de efetuar solda elétrica em
• Os conectores se conectam facilmen- qualquer parte do veículo, desconecte
te ao ASM, e devem estar com todas os cabos da bateria (primeiro o cabo
as travas abaixadas para garantir o negativo e depois o cabo positivo) e os
perfeito funcionamento do motor. conectores do Módulo de Controle do
Portanto, faça uma inspeção caso Motor (ASM), Módulo de Controle dos
exista resistência na conexão. Freios (GSBC) e Módulo de Controle da
• Não permita que se faça emendas Transmissão (TCU) (se equipado) e ligue
nos chicotes elétricos conectados ao o cabo massa do aparelho de solda dire-
módulo eletrônico. tamente no componente a ser soldado.
• Não desconecte a bateria com o motor • Não efetue solda elétrica próximo a
em funcionamento. Caso contrário, irá sensores, atuadores, módulos eletrô-
causar sérios danos ao sistema eletrô- nicos e chicotes elétricos. Remova-os
nico, causando perda da garantia. antes de efetuar a solda.
• Não inverta a polaridade da bateria.
• Não utilize um carregador de bateria
para auxiliar a partida. Utilize somente
bateria auxiliar carregada e ligada em
paralelo para auxiliar a partida.
• Não faça ligação direta no motor de
partida para acionar o motor diesel.
• Não acione o motor por quaisquer meios
com a bateria desconectada. O sistema
de gerenciamento eletrônico não estará
funcionando e o motor irá trabalhar sem
controle, com riscos de danos.
5-09
IDENTIFICAÇÃO
DO VEÍCULO 6
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Plaqueta de identificação do veículo

Peso Legal e Peso Técnico


Peso Legal - É o peso máximo permiti-
do por lei que o veículo pode transmitir
ao pavimento, ou o Peso Técnico quan-
do o peso máximo permitido por lei (que
o veículo pode transmitir ao pavimento)
for superior ao peso máximo para o qual
o veículo foi projetado.
Peso Técnico - É o peso máximo para o
qual o veículo foi projetado. Para trafe-
A localização da plaqueta no veículo gar com segurança e sem riscos de mul-
encarroçado é de responsabilidade da tas, mantenha os valores de Peso Bruto
empresa de encarroçamento. Total ou Peso Bruto Total com 3º Eixo ou
Peso Bruto Total Combinado ou Capaci-
Na plaqueta constam as seguintes in- dade Máxima de Tração, conforme for o
formações: caso do seu veículo, dentro dos limites
• Número de identificação do veículo de Peso Legal indicados na plaqueta.
(VIN)
• Distância entre-eixos
• Código do modelo
• Inclinação inicial do facho do farol de
luz baixa (responsabilidade do encar-
roçador)
• Peso bruto total (legal/técnico)
• Peso bruto total combinado (legal)
• Código do eixo
• Código do tipo da transmissão
• Capacidade máxima de tração (legal)
• Nº SVE (somente para veículos de
construção especial)
• Mês e ano de produção
• Código da cor externa
• Peso 1° eixo
• Peso 2° eixo
• Peso 3° eixo
• Peso 4° eixo

6-02
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número de identificação do veículo (VIN)

9 5 3

Descrição do modelo
Dígito de controle
Ano/modelo
Dígito indicativo da fábrica onde foi montado
Número sequencial de série

Dígitos de identificação de ano de


fabricação e ano/modelo
Dígito Ano
N 2022
P 2023
R 2024
S 2025

6-03
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Identificação dos agregados

Gravação do número VIN no Dados de identificação do


chassi motor
O número de identificação do veículo Os dados de identificação do motor
também está gravado na longarina estão gravados em uma plaqueta, loca-
dianteira direita, próximo do amortece- lizada no cabeçote do motor.
dor dianteiro.

Número da caixa de mudanças


Número do motor
manual
O número do motor está gravado na ex-
tremidade esquerda do bloco do motor, A plaqueta está localizada no lado direi-
na junção com o cárter de óleo. to da caixa de mudanças.

6-04
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número da caixa de mudanças Número do eixo traseiro


automática O eixo traseiro possui três placas de
A plaqueta está localizada no lado direi- identificação:
to da caixa de mudanças. 1 - Identificação do conjunto carcaça e
diferencial;
2 - Identificação do diferencial;
3 - Identificação da carcaça.

Número do eixo dianteiro


Os dados de identificação do eixo dian-
teiro estão gravados em uma plaqueta,
localizada no centro do eixo, atrás da Número do eixo traseiro
viga. (veículos Full Air)
1- Identificação do conjunto carcaça e
diferencial;
2- Identificação da carcaça;
3- Identificação do diferencial.

6-05
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS 7
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 15.210

Motor
Modelo MAN D0834LOF05
Legislação de emissão Conama P8
Nº de cilindros/Cilindrada (cm³) 4/4.580
Diâmetro do pistão (mm) 108
Curso do pistão (mm) 125
Relação de compressão 16,5:1
Potência líquida máxima(1) 201,9 hp (150,5 kW) @ 2.300
Torque líquido máximo 750 @ 1.200-1.800
Sequência de injeção 1-3-4-2
Sistema de injeção Common Rail com EDC
Tomada de força -
Freio motor
Tipo Freio motor no cabeçote (EVB)
Acionamento Eletropneumático, tecla no painel (caixa de
mudanças manual)/alavanca na coluna de
direção (caixa de mudanças automática)
: Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.
(1)

Embreagem
Transmissão ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B
Monodisco a seco,
Tipo -
revestimento orgânico
Modelo Sachs -
Acionamento Push Type -
Diâmetro do disco (mm) 395 -

Caixa de mudanças
Tipo Manual Automática
Modelo ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B
Alavanca no painel por meio Alavanca de seleção na
Acionamento
de cabos coluna de direção
6 marchas à frente
8 marchas à frente
N.º de marchas (sincronizadas),
1 marcha à ré
1 marcha à ré
Tomada de força Preparado para PTO

7-02
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Relação de transmissão ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B


1ª 6,75:1 4,890:1
2ª 3,60:1 3,123:1
3ª 2,13:1 2,033:1
4ª 1,39:1 1,639:1
5ª 1,00:1 1,254:1
6ª 0,78:1 1,000:1
7ª - 0,840:1
8ª - 0,639:1
Ré 6,06:1 4,250:1

Eixo dianteiro
Tipo Viga "I" em aço forjado
Modelo Dana 13K

Eixo traseiro motriz


Tração 4x2
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Modelo Meritor MS 23-158
Relação de redução 5,86:1 (série) / 5,38:1 (opc) / 6,57:1 (opc)

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Semi-elípticas e molas de borracha
Molas
(3° estágio)
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido motriz
Semi-elípticas com molas auxiliares
Molas parabólicas e molas de borracha
(3° estágio)
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

7-03
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Direção
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Modelo Bosch 8098
Relação de Redução 17:1 a 20:1

Chassi
Escada, longarinas retas de perfil “U” constante,
Tipo
rebitado e parafusado
Material LNE 380
Módulo seccional (cm³) 196
Distância entre longarinas 868,4 mm

Rodas e pneus
Aros das rodas 7.5” x 22.5” (aço)
Pneus 275/80R22,5 (2 dianteiros e 4 raseiros)

Freios
Freio de serviço Ar, “S” Came, pneumático
Tipo Tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Circuito Duplo, independente, freio de serviço com
ABS, 4S e 4M, EBD + ATC + HSA + ESC
Reservatório de ar e unidade processadora de ar
com filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 5.794,2
Freio de estacionamento Sistema pneumático com molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel

Compressor de ar
Marca/modelo Wabco 318
Tipo Monocilíndrico
Acionamento Engrenagem
Capacidade (cm3) 318
Vazão (ℓ/seg) —

7-04
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
2 x (12 V - 100 Ah) Padrão /
Bateria 2 x (12 V - 135 Ah) Opcional /
2 x (12 V - 170 Ah) Opcional
Alternador 80 A - 28 V

Sistema de escapamento
Sistema de exaustão composto por coletor
Configuração de saída simples com turbina, tubo primário,
catalisadores, flexível e mixer
Tubulação de entrada 3” = 76,2mm
Diâmetro da tubulação
e saída 4” = 101,6mm
Tecnologia de emissões DOC + DPF + SCR/ASC

Cabine
Tipo Cockpit monoposto
1 banco provisório simples ou 1 banco
Número de bancos
dianteiro para o condutor (opcional)

Volumes de abastecimento (ℓ)**


Tanque de combustível 275
Cárter (com filtro/sem filtro) 16,5 / 15
Sistema de arrefecimento sem aquecimento
(caixa de mudanças manual) 23
Eixo traseiro 21
Direção 3,5
Tanque de ARLA 32 35
Caixa de mudanças ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B
9,3 17,2
*: O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função
do posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura
ambiente durante o abastecimento.

7-05
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha E.E. 4.450 E.E. 5.180
Eixo dianteiro 2.895 2.925
Eixo traseiro 2.035 2.065
Total 4.930 4.990
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 5.800
Traseiro 11.000
Total admissível 16.800
Peso Bruto Total (PBT) — Técnico 16.800
Peso Bruto Total (PBT) — Autorizado 15.500
Peso Bruto Total Combinado (PBTC) —
Capacidade Máxima de Tração (CMT) —

Desempenho (Cálculo teórico)

Relação de redução do 5,86:1 6,57:1 6,57:1 6,14:1


eixo traseiro padrão opcional padrão opcional

Velocidade máxima
100 91 105 106
com PBT (km/h)
Capacidade de rampa
36 40 64 60
com PBT (%)
Partida em rampa com
28 32 51 48
PBT (%)
Relação PBT/Potência
77,5 77,5 77,5 77,5
(kg/cv)
Diferença entre relação
- - - -
de transmissão

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster (considerando 2,5° de inclinação do chassi) 1,45°
Câmber 0,75°
Convergência total 0,28° ± 0,02°
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

7-06
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

211 226/233
341/324 2.092/2.095
1.829/1.827 2.514/2.517
2.438/2.437

A B
2.290/2.288 4.450/5.180 2.552/2.551
9.292/10.019

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio - -
4.450
Carregado 12° 13°
Vazio - -
5.180
Carregado 12° 14°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 275/80R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

7-07
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 15.210 S

Motor
Modelo MAN D0834LOF05
Legislação de emissão Conama P8
Nº de cilindros/Cilindrada (cm³) 4/4.580
Diâmetro do pistão (mm) 108
Curso do pistão (mm) 125
Relação de compressão 16,5:1
Potência líquida máxima(1) 201,9 hp (150,5 kW) @ 2.300
Torque líquido máximo 750 @ 1.200-1.800
Sequência de injeção 1-3-4-2
Sistema de injeção Common Rail com EDC
Tomada de força -
Freio motor
Tipo Freio motor no cabeçote (EVB)
Acionamento Eletropneumático, tecla no painel (caixa de
mudanças manual)/alavanca na coluna de
direção (caixa de mudanças automática)
: Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.
(1)

Embreagem
Transmissão ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B
Monodisco a seco,
Tipo -
revestimento orgânico
Modelo Sachs -
Acionamento Push Type -
Diâmetro do disco (mm) 395 -

Caixa de mudanças
Tipo Manual Automática
Modelo ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B
Alavanca no painel por meio Alavanca de seleção na
Acionamento
de cabos coluna de direção
6 marchas à frente
8 marchas à frente
N.º de marchas (sincronizadas),
1 marcha à ré
1 marcha à ré
Tomada de força Preparado para PTO

7-08
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Relação de transmissão ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B


1ª 6,75:1 4,890:1
2ª 3,60:1 3,123:1
3ª 2,13:1 2,033:1
4ª 1,39:1 1,639:1
5ª 1,00:1 1,254:1
6ª 0,78:1 1,000:1
7ª - 0,840:1
8ª - 0,639:1
Ré 6,06:1 4,250:1

Eixo dianteiro
Tipo Viga "I" em aço forjado
Modelo Dana 13K

Eixo traseiro motriz


Tração 4x2
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Modelo Meritor MS 23-158
Relação de redução 5,86:1 (série) / 5,38:1 (opc) / 6,57:1 (opc)

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Pneumático com bolsão de ar
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido motriz
Molas Pneumático com bolsão de ar
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Direção
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Modelo Bosch 8098
Relação de Redução 17:1 a 20:1

7-09
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Chassi
Escada, longarinas retas de perfil “U” constante,
Tipo
rebitado e parafusado
Material LNE 380
Módulo seccional (cm³) 196
Distância entre longarinas 868,4 mm

Rodas e pneus
Aros das rodas 7.5” x 22.5” (aço)
Pneus 275/80R22,5 (2 dianteiros e 4 traseiros)

Freios
Freio de serviço Ar, “S” Came, pneumático
Tipo Tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Circuito Duplo, independente, freio de serviço com
ABS, 4S e 4M, EBD + ATC + HSA e ESC
Reservatório de ar e unidade processadora de ar
com filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 5.794,2
Freio de estacionamento Sistema pneumático com molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel

Compressor de ar
Marca/modelo Wabco 318
Tipo Monocilíndrico
Acionamento Engrenagem
Capacidade (cm3) 318
Vazão (ℓ/seg) —

Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
2 x (12 V - 100Ah) Padrão /
Bateria 2 x (12 V - 135Ah) Opcional /
2 x (12 V - 170 Ah) Opcional
Alternador 80 A - 28 V

7-10
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Sistema de escapamento
Sistema de exaustão composto por coletor
Configuração de saída simples com turbina, tubo primário,
catalisadores, flexível e mixer
Tubulação de entrada 3” = 76,2mm
Diâmetro da tubulação
e saída 4” = 101,6mm
Tecnologia de emissões DOC + DPF + SCR/ASC

Cabine
Tipo Cockpit monoposto
1 banco provisório simples ou 1 banco
Número de bancos
dianteiro para o condutor (opcional)

Volumes de abastecimento (ℓ)*


Tanque de combustível 275
Cárter (com filtro/sem filtro) 16,5 / 15
Sistema de arrefecimento sem aquecimento
(caixa de mudanças automática) 25
Eixo traseiro 21
Direção 3,5
Tanque de ARLA 32 35
Caixa de mudanças ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B
9,3 17,2
*: 
O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em
função do posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da
temperatura ambiente durante o abastecimento.

7-11
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha E.E. 4.450 E.E. 5.200
Eixo dianteiro 2.895 2.955
Eixo traseiro 2.035 2.095
Total 4.930 5.050
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 5.800
Traseiro 11.000
Total admissível 16.800
Peso Bruto Total (PBT) — Técnico 16.800
Peso Bruto Total (PBT) — Autorizado 15.500
Peso Bruto Total Combinado (PBTC) —
Capacidade Máxima de Tração (CMT) —

Desempenho (Cálculo teórico)

Relação de redução do 5,86:1 5,38:1 6,57:1


eixo traseiro padrão opcional opcional

Velocidade máxima
100 91 105
com PBT (km/h)
Capacidade de rampa
36 40 64
com PBT (%)
Partida em rampa com
28 32 51
PBT (%)
Relação PBT/Potência
77,5 77,5 77,5
(kg/cv)
Diferença entre relação
- - -
de transmissão

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster (considerando 2,5° de inclinação do chassi) 1,45°
Câmber 0,75°
Convergência total 0,28° ± 0,02°
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

7-12
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

233/227 213/210
324
2.090/2.095 1.829/1.827
2.517 2.438/2.437

A B
2.290/2.287 4.450/5.200 2.549/2.554
9.289/10.041

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio - -
4.450
Carregado 12° 14°
Vazio - -
5.200
Carregado 11° 15°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 275/80R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

7-13
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 17.230

Motor
Modelo MAN D0834LOF06
Legislação de emissão Conama P8
Nº de cilindros/Cilindrada (cm³) 4/ 4.580
Diâmetro do pistão (mm) 108
Curso do pistão (mm) 125
Relação de compressão 16,5:1
Potência líquida máxima(1) 222,2 hp (165,7 kW) @ 2.300
Torque líquido máximo 850 @ 1.300 - 1.800
Sequência de injeção 1-3-4-2
Sistema de injeção Common Rail com EDC
Tomada de força -
Freio motor
Tipo Freio motor no cabeçote (EVB)
Acionamento Eletropneumático, tecla no painel (caixa de
mudanças manual)/alavanca na coluna de
direção (caixa de mudanças automática)
: Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.
(1)

Embreagem
Transmissão ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B
Monodisco a seco,
Tipo -
revestimento orgânico
Modelo Sachs -
Acionamento Push Type -
Diâmetro do disco (mm) 395 -

Caixa de mudanças
Tipo Manual Automática
Modelo ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B
Alavanca no painel por meio Alavanca de seleção na
Acionamento
de cabos coluna de direção
6 marchas à frente 8 marchas à frente
N.º de marchas (sincronizadas), (sincronizadas),
1 marcha à ré 1 marcha à ré
Tomada de força Preparado para PTO

7-14
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Relação de transmissão ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B


1ª 6,75:1 4,890:1
2ª 3,60:1 3,123:1
3ª 2,13:1 2,033:1
4ª 1,39:1 1,639:1
5ª 1,00:1 1,254:1
6ª 0,78:1 1,000:1
7ª - 0,840:1
8ª - 0,639:1
Ré 6,06:1 4,250:1

Eixo dianteiro
Tipo Viga "I" em aço forjado
Modelo Dana 13K

Eixo traseiro motriz


Tração 4x2
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Modelo Meritor MS 23-158
Relação de redução 5,86:1 (série) / 5,38:1 (opc) / 6,57:1 (opc)

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Semi-elípticas e molas de borracha
Molas
(3° estágio)
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido motriz
Semi-elípticas com molas auxiliares
Molas parabólicas e Molas de borracha
(3° estágio)
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

7-15
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Direção
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Modelo Bosch 8098
Relação de Redução 17:1 a 20:1

Chassi
Escada, longarinas retas de perfil “U” constante
Tipo na dianteira, redução de perfil na suspensão
traseira, rebitado e parafusado
Material LNE 380
Módulo seccional (cm³) 196
Distância entre longarinas 868,4 mm

Rodas e pneus
Aros das rodas 7.5” x 22.5” (aço)
Pneus 275/80R22,5 (3 dianteiros e 4 traseiros)

Freios
Freio de serviço Ar, “S” Came, pneumático
Tipo Tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Circuito Duplo, independente, freio de serviço com
ABS, 4S e 4M, EBD, ATC, HSA, ESC
Reservatório de ar e unidade processadora de ar
com filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 5.824,8
Freio de estacionamento Sistema pneumático com molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel

Compressor de ar
Marca/modelo Wabco 318
Tipo Monocilíndrico
Acionamento Engrenagem
Capacidade (cm3) 318
Vazão (ℓ/seg) —

7-16
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
2 x (12 V - 100 Ah) Padrão /
Bateria 2 x (12 V - 135 Ah) Opcional /
2 x (12 V - 170 Ah) Opcional
Alternador 80 A - 28 V

Sistema de escapamento
Sistema de exaustão composto por coletor
Configuração de saída simples com turbina, tubo primário,
catalisadores, flexível e mixer
Tubulação de entrada 3” = 76,2mm
Diâmetro da tubulação
e saída 4” = 101,6mm
Tecnologia de emissões DOC + DPF + SCR/ASC

Cabine
Tipo Cockpit monoposto
1 banco provisório simples ou 1 banco
Número de bancos
dianteiro para o condutor (opcional)

Volumes de abastecimento (ℓ)*


Tanque de combustível 275
Cárter (com filtro/sem filtro) 16,5 / 15
Sistema de arrefecimento sem aquecimento
(caixa de mudanças manual) 23
Eixo traseiro 21
Direção 3,5
Tanque de ARLA 32 35
Caixa de mudanças ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B
9,3 17,2
*: O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função
do posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura
ambiente durante o abastecimento.

7-17
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha E.E. 4.450 E.E. 5.180 E.E. 5.950
Eixo dianteiro 2.930 2.960 2.990
Eixo traseiro 2.090 2.120 2.150
Total 5.020 5.080 5.140
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 6.500 (Urbano / Fretamento)
Traseiro 11.000
Total admissível 17.500
Peso Bruto Total (PBT) — Técnico 17.500 (Urbano / Fretamento)
Peso Bruto Total (PBT) — Autorizado 16.000 (Urbano) / 17.000 (Fretamento)
Peso Bruto Total Combinado (PBTC) —
Capacidade Máxima de Tração (CMT) —

Desempenho (Cálculo teórico)

Relação de redução 5,86:1 6,57:1 5,38:1 6,57:1 5,86:1 6,14:1


do eixo traseiro padrão opcional opcional padrão opcional opcional

Velocidade máxima
101 92 107 108 111 111
com PBT (km/h)
Capacidade de
36 42 33 65 58 61
rampa com PBT (%)
Partida em rampa
25 28 23 46 41 43
com PBT (%)
Relação PBT/
75,2 75,2 75,2 75,2 75,2 75,2
Potência (kg/cv)
Diferença entre
relação de - - - - - -
transmissão

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster (considerando 2,5° de inclinação do chassi) 1,45°
Câmber 0,75°
Convergência total 0,28° ± 0,02°
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

7-18
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

211 226/233/235
341
2.092/2.087/2.092
1.829/1.829/1.831 2.514/2.517/2.514
2.438/2.438/2.437

A B
2.290/2.290/2.288 4.450/5.180/5.950 2.252/2.551/2.550
8.992/10.021/10.788

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio - -
4.450
Carregado 12° 14°
Vazio - -
5.180
Carregado 12° 14°
Vazio - -
5.950
Carregado 12° 14°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 275/80R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

7-19
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 17.230 S

Motor
Modelo MAN D0834LOF06
Legislação de emissão Conama P8
Nº de cilindros/Cilindrada (cm³) 4/ 4.580
Diâmetro do pistão (mm) 108
Curso do pistão (mm) 125
Relação de compressão 16,5:1
Potência líquida máxima(1) 222,2 hp (165,7 kW) @ 2.300
Torque líquido máximo 850 @ 1.300 - 1.800
Sequência de injeção 1-3-4-2
Sistema de injeção Common Rail com EDC
Tomada de força -
Freio motor
Tipo Freio motor no cabeçote (EVB)
Acionamento Eletropneumático, tecla no painel (caixa de
mudanças manual)/alavanca na coluna de
direção (caixa de mudanças automática)
: Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.
(1)

Embreagem
Transmissão ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B
Monodisco a seco,
Tipo -
revestimento orgânico
Modelo Sachs -
Acionamento Push Type -
Diâmetro do disco (mm) 395 -

Caixa de mudanças
Tipo Manual Automática
Modelo ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B
Alavanca no painel por meio Alavanca de seleção na
Acionamento
de cabos coluna de direção
6 marchas à frente 8 marchas à frente
N.º de marchas (sincronizadas), (sincronizadas),
1 marcha à ré 1 marcha à ré
Tomada de força Preparado para PTO

7-20
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Relação de transmissão ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B


1ª 6,75:1 4,890:1
2ª 3,60:1 3,123:1
3ª 2,13:1 2,033:1
4ª 1,39:1 1,639:1
5ª 1,00:1 1,254:1
6ª 0,78:1 1,000:1
7ª - 0,840:1
8ª - 0,639:1
Ré 6,06:1 4,250:1

Eixo dianteiro
Tipo Viga "I" em aço forjado
Modelo Dana 13K

Eixo traseiro motriz


Tração 4x2
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Modelo Meritor MS 23-158
Relação de redução 5,86:1 (série) / 5,38:1 (opc) / 6,57:1 (opc)

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Pneumático com bolsão de ar
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido motriz
Molas Pneumático com bolsão de ar
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Direção
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Modelo Bosch 8098
Relação de Redução 17:1 a 20:1

7-21
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Chassi
Escada, longarinas retas de perfil “U” constante
Tipo na dianteira, redução de perfil na suspensão
traseira, rebitado e parafusado
Material LNE 380
Módulo seccional (cm³) 196
Distância entre longarinas 868,4 mm

Rodas e pneus
Aros das rodas 7.5” x 22.5” (aço)
Pneus 275/80R22.5 (2 dianteiros e 4 traseiros)

Freios
Freio de serviço Ar, “S” Came, pneumático
Tipo Tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Circuito Duplo, independente, freio de serviço com
ABS, 4S e 4M, EBD, ATC, HSA e ESC
Reservatório de ar e unidade processadora de ar
com filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 5.824,8
Freio de estacionamento Sistema pneumático com molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel

Compressor de ar
Marca/modelo Wabco 318
Tipo Monocilíndrico
Acionamento Engrenagem
Capacidade (cm3) 318
Vazão (ℓ/seg) —

Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
2 x (12 V - 100Ah) Padrão /
Bateria 2 x (12 V - 135Ah) Opcional /
2 x (12 V - 170 Ah) Opcional
Alternador 80 A - 28 V

7-22
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Sistema de escapamento
Sistema de exaustão composto por coletor
Configuração de saída simples com turbina, tubo primário,
catalisadores, flexível e mixer
Tubulação de entrada 3” = 76,2mm
Diâmetro da tubulação
e saída 4” = 101,6mm
Tecnologia de emissões DOC + DPF + SCR/ASC

Cabine
Tipo Cockpit monoposto
1 banco provisório simples ou 1 banco
Número de bancos
dianteiro para o condutor (opcional)

Volumes de abastecimento (ℓ)*


Tanque de combustível 275
Cárter (com filtro/sem filtro) 16,5 / 15
Sistema de arrefecimento sem aquecimento
(caixa de mudanças automática) 25
Eixo traseiro 21
Direção 3,5
Tanque de ARLA 32 35
Caixa de mudanças ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 900 B
9,3 17,2
*: O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em
função do posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da
temperatura ambiente durante o abastecimento.

7-23
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha E.E. 4.450 E.E. 5.200 E.E. 5.950
Eixo dianteiro 3.020 3.050 3.080
Eixo traseiro 1.040 1.070 2.000
Total 4.060 4.120 5.080
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 6.500 (Urbano / Fretamento)
Traseiro 11.000
Total admissível 17.500
Peso Bruto Total (PBT) — Técnico 17.500 (Urbano / Fretamento)
Peso Bruto Total (PBT) —
16.000 (Urbano) / 17.000 (Fretamento)
Autorizado
Peso Bruto Total Combinado

(PBTC)
Capacidade Máxima de Tração

(CMT)

Desempenho (Cálculo teórico)

Relação de redução 5,86:1 6,57:1 5,38:1 6,57:1 5,86:1


do eixo traseiro padrão opcional opcional padrão opcional

Velocidade máxima
101 92 107 108 111
com PBT (km/h)
Capacidade de
36 42 33 65 58
rampa com PBT (%)
Partida em rampa
25 28 23 46 41
com PBT (%)
Relação PBT/
75,2 75,2 75,2 75,2 75,2
Potência (kg/cv)
Diferença entre
relação de - - - - -
transmissão

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster (considerando 2,5° de inclinação do chassi) 1,45°
Câmber 0,75°
Convergência total 0,28° ± 0,02°
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

7-24
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

233 211
2.095
1.829
2.517
2.438

A B
2.290 4.450/5.200/5.950 2.549/2.555/2.550

9.289/10.045/10.790

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio - -
4.450
Carregado 12° 15°
Vazio - -
5.200
Carregado 12° 15°
Vazio - -
5.950
Carregado 12° 14°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 275/80R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

7-25
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 17.260

Motor
Modelo MAN D0836LOF04
Legislação de emissão Conama P8
Nº de cilindros/Cilindrada (cm³) 6/ 6.870
Diâmetro do pistão (mm) 108
Curso do pistão (mm) 125
Relação de compressão 16,5:1
Potência líquida máxima(1) 260 cv (191 kW) @ 2.200
Torque líquido máximo 950 Nm @ 1.000-1.800 rpm
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Sistema de injeção Common Rail
Tomada de força -
Freio motor
Tipo Freio motor no cabeçote (EVB)
Acionamento Eletropneumático, tecla no painel (caixa de
mudanças manual)/alavanca na coluna de
direção (caixa de mudanças automática)
: Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.
(1)

Embreagem
Transmissão ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 1200 B
Monodisco a seco,
Tipo -
revestimento orgânico
Modelo Sachs -
Acionamento Push Type -
Diâmetro do disco (mm) 395 -

Caixa de mudanças
Tipo Manual Automática
Modelo ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 1200 B
Alavanca no painel por meio Alavanca de seleção na
Acionamento
de cabos coluna de direção
6 marchas à frente 8 marchas à frente
N.º de marchas (sincronizadas), (sincronizadas),
1 marcha à ré 1 marcha à ré
Tomada de força Preparado para PTO

7-26
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Relação de transmissão ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 1200 B


1ª 6,75:1 4,89:1
2ª 3,60:1 3,12:1
3ª 2,13:1 2,03:1
4ª 1,39:1 1,63:1
5ª 1,00:1 1,25:1
6ª 0,78:1 1,00:1
7ª - 0,84:1
8ª - 0,63:1
Ré 6,06:1 4,25:1

Eixo dianteiro
Tipo Viga "I" em aço forjado
Modelo Dana 13K

Eixo traseiro motriz


Tração 4x2
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Modelo Meritor MS 23-158
5,86:1 (padrão) / 5,38:1 (opc) /
Relação de redução
6,57:1 (opc) / 4,88:1 (opc)

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Semi-elípticas e molas de borracha
Molas
(3° estágio)
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido motriz
Molas semi-elípticas com molas
Molas auxiliares parabólicas e molas de
borracha (3° estágio)
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

7-27
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Direção
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Modelo Bosch 8098
Relação de Redução 17:1 a 20:1

Chassi
Escada, longarinas retas de perfil “U” constante
Tipo na dianteira, redução de perfil na suspensão
traseira, rebitado e parafusado
Material LNE 380
Módulo seccional (cm³) 196
Distância entre longarinas 868,4 mm

Rodas e pneus
Aros das rodas 7.5” x 22.5” (aço)
Pneus 275/80R22.5 (2 dianteiros e 4 raseiros)

Freios
Freio de serviço Ar, “S” Came, pneumático
Tipo Tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Circuito Duplo, independente, freio de serviço com
ABS, 4S e 4M, EBD, ATC, HSA e ESC
Reservatório de ar e unidade processadora de ar
com filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 5.824,8
Freio de estacionamento Sistema pneumático com molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel

Compressor de ar
Marca/modelo Wabco 318
Tipo Monocilíndrico
Acionamento Engrenagem
Capacidade (cm3) 318
Vazão (ℓ/seg) —

7-28
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
2 x (12 V - 135Ah) Série /
Bateria
2 x (12 V - 170 Ah) Opcional
Alternador 110 A, 28 V

Sistema de escape
Sistema de exaustão composto por coletor
Configuração de saída simples com turbina, tubo primário,
catalisadores, flexível e mixer
Tubulação de entrada 3,5" = 88,9mm
Diâmetro da tubulação
e saída 4" = 101,6mm
Freio motor no cabeçote
Freio motor
(exhaust valve brake)
Tipo
Eletropneumático, tecla no painel e
Acionamento
comandos no acelerador / pedal de freio

Cabine
Tipo Cockpit monoposto
1 banco provisório simples ou 1 banco
Número de bancos
dianteiro para o condutor (opcional)

Volumes de abastecimento (ℓ)*


Tanque de combustível 275
Cárter (com filtro/sem filtro) 26 / 25,5
Caixa de mudanças manual automática
9,3 17,2
Sistema de arrefecimento sem
28 30
aquecimento
Eixo traseiro 21
Direção 3,5
Tanque de ARLA 32 35
*: O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em
função do posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso
e da temperatura ambiente durante o abastecimento.
Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha
Eixo dianteiro 3.090
Eixo traseiro 2.060
Total 5.150
7-29
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Capacidade técnica por eixo


Dianteiro 6.500 (Urbano / Fretamento)
Traseiro 11.000
Total admissível 17.500
Peso Bruto Total (PBT) — Técnico 17.500 (Urbano / Fretamento)
16.000 (Urbano) /
Peso Bruto Total (PBT) — Autorizado
17.000 (Fretamento)
Peso Bruto Total Combinado (PBTC) —
Capacidade Máxima de Tração (CMT) —

Desempenho (Cálculo teórico)


Caixa de
ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 1200 B
mudanças

5,38:1 4,88:1 6,57:1 5,86:1


Relação de 5,86:1 6,14:1
padrão- opcional- padrão- opcional-
redução do padrão- opcional
freta- freta- urbano/ freta-
eixo traseiro urbano
mento mento freta- mento
mento
Velocidade
máxima com 100 106 113 106 114 111
PBT (km/h)
Capacidade
de rampa 40 37 34 33 65 68
com PBT (%)
Partida em
rampa com 40 37 34 33 65 68
PBT (%)
Relação PBT/
66,5 66,5 66,5 66,5 66,5 66,5
Potência (kg/cv)

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster (considerando 2,5° de inclinação do chassi) 1,45°
Câmber 0,75°
Convergência total 0,28° ± 0,02°
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

7-30
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

211 226
341 2.093
1.830
2.514
2.438

A B

2.380 5.950 2.550


10.880

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio - -
5.950
Carregado 12° 14°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 275/80R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

7-31
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 17.260 S

Motor
Modelo MAN D0836LOF04
Legislação de emissão Conama P8
Nº de cilindros/Cilindrada (cm³) 6/ 6.870
Diâmetro do pistão (mm) 108
Curso do pistão (mm) 125
Relação de compressão 16,5:1
Potência líquida máxima(1) 260 cv (191 kW) @ 2.200
Torque líquido máximo 950 Nm @ 1.000-1.800 rpm
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Sistema de injeção Common Rail
Tomada de força -
Freio motor
Tipo Freio motor no cabeçote (EVB)
Acionamento Eletropneumático, tecla no painel (caixa de
mudanças manual)/alavanca na coluna de
direção (caixa de mudanças automática)
: Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.
(1)

Embreagem
Transmissão ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 1200 B
Monodisco a seco,
Tipo -
revestimento orgânico
Modelo Sachs -
Acionamento Push Type -
Diâmetro do disco (mm) 395 -

Caixa de mudanças
Tipo Manual Automática
Modelo ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 1200 B
Alavanca no painel por meio Alavanca de seleção na
Acionamento
de cabos coluna de direção
6 marchas à frente 8 marchas à frente
N.º de marchas (sincronizadas), (sincronizadas),
1 marcha à ré 1 marcha à ré
Tomada de força Preparado para PTO

7-32
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Relação de transmissão ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 1200 B


1ª 6,75:1 4,89:1
2ª 3,60:1 3,12:1
3ª 2,13:1 2,03:1
4ª 1,39:1 1,63:1
5ª 1,00:1 1,25:1
6ª 0,78:1 1,00:1
7ª - 0,84:1
8ª - 0,63:1
Ré 6,06:1 4,25:1

Eixo dianteiro
Tipo Viga "I" em aço forjado
Modelo Dana 13K

Eixo traseiro motriz


Tração 4x2
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Modelo Meritor MS 23-158
5,86:1 (padrão) / 5,38:1 (opc) /
Relação de redução
6,57:1 (opc) / 4,88:1 (opc)

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Pneumático com bolsão de ar
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido motriz
Molas Pneumático com bolsão de ar
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

7-33
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Direção
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Modelo Bosch 8098
Relação de Redução 17:1 a 20:1

Chassi
Escada, longarinas retas de perfil “U” constante,
Tipo
rebitado e parafusado
Material LNE 380
Módulo seccional (cm³) 196
Distância entre longarinas 868,4 mm

Rodas e pneus
Aros das rodas 7.5” x 22.5” (aço)
Pneus 275/80R22.5 (2 dianteiros e 4 raseiros)

Freios
Freio de serviço Ar, “S” Came, pneumático
Tipo Tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Circuito Duplo, independente, freio de serviço com
ABS, 4S e 4M, EBD, ATC, HSA e ESC
Reservatório de ar e unidade processadora de ar
com filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 5.824,8
Freio de estacionamento Sistema pneumático com molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel

Compressor de ar
Marca/modelo Wabco 318
Tipo Monocilíndrico
Acionamento Engrenagem
Capacidade (cm3) 318
Vazão (ℓ/seg) —

7-34
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
2 x (12 V - 135Ah) Série /
Bateria
2 x (12 V - 170 Ah) Opcional
Alternador 110 A, 28 V

Sistema de escape
Sistema de exaustão composto por coletor
Configuração de saída simples com turbina, tubo primário,
catalisadores, flexível e mixer
Tubulação de entrada 3,5" = 88,9mm
Diâmetro da tubulação
e saída 4" = 101,6mm
Freio motor no cabeçote
Freio motor
(exhaust valve brake)
Tipo
Eletropneumático, tecla no painel e
Acionamento
comandos no acelerador / pedal de freio

Cabine
Tipo Cockpit monoposto
1 banco provisório simples ou 1 banco
Número de bancos
dianteiro para o condutor (opcional)

Volumes de abastecimento (ℓ)*


Tanque de combustível 275
Cárter (com filtro/sem filtro) 26 / 25,5
Caixa de mudanças manual automática
9,3
Sistema de arrefecimento sem
28 30
aquecimento
Eixo traseiro 21
Direção 3,5
Tanque de ARLA 32 35
*: O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em
função do posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso
e da temperatura ambiente durante o abastecimento.

7-35
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha
Eixo dianteiro 3.230
Eixo traseiro 2.125
Total 5.355
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 6.500 (Urbano / Fretamento)
Traseiro 11.000
Total admissível 17.500
Peso Bruto Total (PBT) — Técnico 17.500 (Urbano / Fretamento)
16.000 (Urbano) /
Peso Bruto Total (PBT) — Autorizado
17.000 (Fretamento)
Peso Bruto Total Combinado (PBTC) —
Capacidade Máxima de Tração (CMT) —

Desempenho (Cálculo teórico)


Caixa de mudanças ZF 6S 1010 BO ZF 8AP 1200 B

5,86:1 5,38:1 4,88:1 6,57:1 5,86:1


Relação de redução
padrão- padrão- opcional- padrão- opcional-
do eixo traseiro
urbano fretamento fretamento urbano/ fretamento
fretamento
Velocidade máxima
100 106 113 106 114
com PBT (km/h)
Capacidade de
40 37 34 33 65
rampa com PBT (%)
Partida em rampa
40 37 34 33 65
com PBT (%)
Relação PBT/
66,5 66,5 66,5 66,5 66,5
Potência (kg/cv)

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster (considerando 2,5° de inclinação do chassi) 1,45°
Câmber 0,75°
Convergência total 0,28° ± 0,02°
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

7-36
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

211 233
341 2.095
1.829
2.514
2.425

A B

2.380 5.950 2.550


10.880

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio - -
5.950
Carregado 12° 14°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 275/80R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

7-37
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ARLA 32

Dados Gerais
Composição química Ureia em água
57‑13‑6 (CAS: Chemical Abstracts
Número CAS (ureia)
Service)
Fórmula Molecular (ureia) (NH2)2CO ou CH4N2O
Carbamida, carbonildiamida,
Sinônimos mais comuns (ureia)
diamida de ácido carbônico.
Propriedades Físicas
Solubilidade em água Ilimitada
Aspecto Transparente e incolor
Sem cheiro ou com um
Cheiro
leve cheiro amoníaco
Ponto de congelamento –11,5° C aprox.
Viscosidade (a 25°C) 1,4 mPa s aprox.
Condutividade térmica (a 25°C) 0,570 W/m K aprox.
Calor específico (a 25°C) 3,40 kJ/kg K aprox.
Tensão superficial Mín. 65 mN/m
Especificações
Ureia 31,8 – 33,2 % por peso
Alcalinidade com NH3 Máximo 0,2% por peso
Biureto Máximo 0,3% por peso
Insolúveis Máximo 20 mg/kg
Aldeído Máximo 5 mg/kg
Fosfato (PO4‑3) Máximo 0,5 mg/kg
Alumínio Máximo 0,5 mg/kg
Cálcio Máximo 0,5 mg/kg
Ferro Máximo 0,5 mg/kg
Cobre Máximo 0,2 mg/kg
Zinco Máximo 0,2 mg/kg
Crômio Máximo 0,2 mg/kg
Níquel Máximo 0,2 mg/kg
Magnésio Máximo 0,5 mg/kg
Sódio Máximo 0,5 mg/kg
Potássio Máximo 0,5 mg/kg
Densidade a 20°C 1.087,0 – 1.093,0 kg/m3
Índice de refração a 20°C 1,3814 – 1,3843 (–)

7-38
ÍNDICE
ALFABÉTICO 8
ÍNDICE ALFABÉTICO

A • Nível de óleo................................2-09
• Troca do óleo................................2-10
Aclives e declives...............................1-44
• Respiro da caixa de mudanças...2-11
Amaciamento do motor....................1-41
Caixa de mudanças manual..............2-02
ARLA 32..............................................7-38
• Troca de marcha...........................2-02
Árvore da transmissão......................3-20
• Interruptor de Kickdown.............2-02
• Lubrificação do pino-mestre......3-21
• Nível de óleo................................2-02
• Nível de óleo................................3-21
• Troca do óleo................................2-03
• Troca de óleo................................3-21
• Respiro da caixa de mudanças...2-03
Assistência de partida em
Chave geral........................................1-40
rampas (HSA).....................................1-45
Chaves................................................1-35
• Indicação de inoperância do
• Falhas de funcionamento...........1-36
sistema ATC..................................1-46
Coluna da direção ajustável*............1-36
• Operação diária............................1-37
B • Interruptor de ignição.................1-37
Bateria................................................4-05 Controle de tração.............................1-46
• Advertências.................................4-07 Controle de tração.............................1-46
Como utilizar a literatura de bordo.....10
C • Índice................................................10
Caixa de mudanças automática.......2-04 • Indicação de direções......................10
• Autoneutro...................................2-04 • Advertências.....................................10
• Assistência de partida em • Importante.......................................10
rampa............................................2-04 • Leitura da página.............................10
• Modo Performance Computador de bordo.......................1-13
(Kickdown)....................................2-04 • Tela de tensão de bateria............1-14
• Alavanca de seleção....................2-05 Condução econômica........................1-62
• Indicação de marchas..................2-06 • Hábitos de condução...................1-63
• Função manobra..........................2-06 • Uso do tacômetro
• Partida do motor..........................2-06 (conta‑giros).................................1-64
• Iniciando o movimento...............2-07 • Condição do motorista................1-65
• Inversão do sentido de Condução segura...............................1-65
direção..........................................2-07 • Recomendações básicas para
• Parar ou estacionar o veículo.....2-07 dirigir com segurança..................1-68
• Parada em rampa.........................2-08 • Condução em declives
• Uso da marcha à ré .....................2-08 acentuados...................................1-69
• Partida do motor empurrando • Travessia em locais alagados......1-70
ou por reboque............................2-09 • Condições de neblina e
• Temperatura do óleo da caixa de cerração........................................1-70
mudanças automática ................2-09 • Cuidados com os pneus..............1-71

8-02
ÍNDICE ALFABÉTICO

Configuração......................................1-22 D
• Tela de área configurável............1-23
Diferencial..........................................3-21
• Tela de diagnóstico......................1-24
• Respiro do eixo............................3-22
• Tela de Manutenção....................1-24
• Inspeção dos bolsões*................3-23
• Tela de Identificação
Direção...............................................1-47
do Veículo.....................................1-25
Descarte de pneus.............................4-15
• Sistema de autoproteção
Direção hidráulica..............................3-24
do motor.......................................1-25
• Verificação da espessura
Conservação de veículos inativos
das lonas.......................................3-25
e cuidados com o combustível.........4-02
• Regulagem automática
• Preparação do veículo para
das lonas.......................................3-25
a inatividade.................................4-02
• Lubrificação dos
• Preparação do veículo para
reguladores do freio....................3-25
o retorno ao trabalho..................4-04
• Desconexão/remoção
das baterias..................................4-05 E
• Instalação/conexão das Eixo dianteiro.....................................3-21
baterias.........................................4-05 Embreagem........................................3-20
• Partida com baterias
auxiliares.......................................4-05 F
Controle das portas...........................1-61 Freio ABS............................................1-43
• Condições gerais..........................1-62 • Parada em rampas.......................1-44
• Manutenção.................................1-62 • Condução em declives................1-44
Controle eletrônico • Saída com o veículo no plano
de estabilidade (ESC).........................1-26 ou subida leve..............................1-44
• Desenvolvimento das funções • Descida em declives
ativas de controle dinâmico.......1-28 (marcha à ré)................................1-44
• Diferença na atuação do ESC Freio de estacionamento..................1-41
conforme altura da carga e • Utilização do freio de
entre eixos....................................1-29 estacionamento como freio
• Funcionamento............................1-29 de emergência.............................1-42
• Haste niveladora de altura..........1-29 • Liberação de emergência do
Correia do motor...............................3-19 freio de estacionamento.............1-42
• Nível do fluido do reservatório...3-20 • Luz de advertência
• Substituição do fluido.................3-20 do sistema ABS............................1-43
• Lubrificação..................................3-20

8-03
ÍNDICE ALFABÉTICO

Filtro de ar..........................................3-11 Informações de Viagem....................1-18


• Substituição do elemento • Tela de autonomia.......................1-19
filtrante.........................................3-12 • Tela de avaliação de condução...1-19
• Filtro com elemento Informações do Veículo....................1-14
de segurança*..............................3-13 • Tela de faixas de operação..........1-15
• Especificação do líquido de • Tela de funções ativas.................1-15
arrefecimento do motor.............3-14 • Tela de falhas ativas....................1-16
Freio motor........................................1-32 • Tela de medidas...........................1-16
• Interruptor das luzes • Tela de informação de
de emergência.............................1-33 óleo do motor..............................1-17
• Interruptor das luzes...................1-33 • Tela de velocidade digital
Fusíveis e relés...................................5-02 e alerta de velocidade.................1-18
• Troca de fusível............................5-02 • Tela de informação
de viagem.....................................1-18
G • Tela de consumo..........................1-18
Interruptores de iluminação.............1-33
Geometria de direção/
• Alavanca de comando.................1-34
Balanceamento de rodas..................4-15
Introdução..........................................3-02
• Solda elétrica................................3-03
I
Instrumentos.....................................1-09 L
• Tacômetro (conta‑giros).............1-10
Liberação manual do freio
• Indicador de temperatura
de estacionamento...........................4-16
do líquido de arrefecimento
• Conexão elétrica..........................4-17
do motor.......................................1-10
• Conexão pneumática ..................4-17
• Botão para regulagem da
• Como rebocar...............................4-17
iluminação do painel de
Líquido de arrefecimento
instrumentos e interruptores.....1-11
do motor.............................................3-14
• Iluminação do visor de
• Nível do líquido de
informação ao motorista............1-11
arrefecimento do motor ............3-15
• Botão de reset hodômetro
• Aditivo para o líquido
parcial...........................................1-12
de arrefecimento.........................3-15
Identificação dos agregados............6-04
• Sensor do nível do líquido
• Número da caixa de mudanças
de arrefecimento do motor ......3-17
automática...................................6-05
• Troca do líquido de
• Número do eixo dianteiro...........6-05
arrefecimento..............................3-17
• Número do eixo traseiro.............6-05
• Abastecimento final....................3-19
• Número do eixo traseiro
• Verificação da tensão
(veículos Full Air) .........................6-05
da correia......................................3-19

8-04
ÍNDICE ALFABÉTICO

Luzes de aviso e alarme sonoro.......1-03 P


• Luzes de aviso no painel de
Painel de instrumentos.....................1-02
instrumentos................................1-03
Partida do motor...............................1-37
• Alarme sonoro..............................1-04
• Partida normal do motor............1-38
• Funções das luzes de aviso.........1-05
• Sistema de partida a frio*...........1-38
• Velocímetro..................................1-09
• Partida com o motor frio ..............1-38
• Indicador do nível
• Degelo de ARLA 32......................1-39
de combustível.............................1-09
• Cuidados com o
turbocompressor.........................1-40
M Piloto automático*............................1-30
Meu Menu..........................................1-21 Plaqueta de identificação
• Tela de configuração do veículo...........................................6-02
do veículo.....................................1-22 • Peso Legal e Peso Técnico..........6-02
Módulos de Controle Eletrônico......5-07 Pressão dos pneus.............................4-10
• Conectores do GSBC....................5-08 • Tabela de pressão dos pneus......4-11
• Outros cuidados com
o sistema elétrico........................5-09 R
Reboque do veículo...........................4-17
N Rio Box (somente para veículos
Notas importantes................................04 que utilizam o sistema RIO).................02
• Literatura de Bordo.........................09 Rodízio dos pneus.............................4-14
Número de identificação
do veículo (VIN).................................6-03 S
• Gravação do número VIN
Sistema de alarme e proteção
no chassi.......................................6-04
do motor.............................................1-25
• Dados de identificação
Sistema de combustível....................3-07
do motor.......................................6-04
• Filtros de combustível originais
• Número da caixa de
e garantia do motor.....................3-08
mudanças manual ......................6-04
• Drenagem do filtro
separador de água.......................3-09
O • Troca do filtro principal...............3-10
Óleo do motor....................................3-03 • Sangria do sistema de baixa
• Nível de óleo do motor...............3-04 pressão de combustível..............3-11
• Combustível.................................3-07 • Luz de aviso de
• Diesel de inverno.........................3-07 manutenção do filtro..................3-11
• Limpeza da válvula
ejetora de pó................................3-11
Sistema de freio a ar.........................3-27

8-05
ÍNDICE ALFABÉTICO

Sistema de freios...............................3-25
T
• Filtro coalescente........................3-26
• Verificação....................................3-26 Tabela de fusíveis e relés..................5-04
• Situação normal...........................3-26 • Conectores do ASM.....................5-07
• Substituição do filtro ..................3-27 • Conectores da TCU (veículos
• Reservatório de com caixa de mudanças
ar comprimido..............................3-27 automática) .................................5-07
Sistema de pós‑tratamento Tacógrafo...........................................1-36
dos gases de escape .........................1-48 Tanque de combustível ....................1-60
• Unidade dosadora de • Frenagem automática com
ARLA 32........................................1-49 as portas abertas.........................1-61
• Regeneração manual ou • Bloqueio da abertura
estacionária..................................1-52 das portas.....................................1-61
• Tanque de ARLA 32 .....................1-53 Tela inicial ..........................................1-14
• Sistema de redução catalítica
seletiva (SCR)/Catalisador de V
redução de emissão de amônia Visor de informações ao
(ASC)/ Catalisador de oxidação motorista............................................1-12
do diesel (DOC)/Filtro de VW 15.210.........................................7-02
partículas do diesel (DPF)...........1-54 VW 15.210 S......................................7-08
• Agente redutor ARLA 32.............1-55 VW 17.230.........................................7-14
• Tratamento de falhas..................1-58 VW 17.230 S......................................7-20
Substituição das rodas......................4-08 VW 17.260.........................................7-26
• Remoção.......................................4-08 VW 17.260 S......................................7-32
• Instalação ....................................4-09
Suspensão (bolsão a ar)*............... 3-23
• Nível de fluido da direção
hidráulica......................................3-24
Suspensão pneumática*...................1-29

8-06
A Volkswagen Caminhões e Ônibus está constantemente aperfeiçoando seus pro‑
dutos. São possíveis alterações quanto à forma, equipamentos e tecnologia do pro‑
duto fornecido. Por esta razão, não se pode inferir qualquer direito de reivindicação,
com base nos dados, ilustrações e descrições do presente manual.
Os textos, figuras e normas deste manual reportam‑se a informações disponíveis na
data de sua publicação.

Volkswagen Caminhões e Ônibus

Artigo Nº 221 T6IO 66 — Edição 12/2022


Este impresso foi produzido com
papel proveniente de madeira
certificada FSC® e de outras
fontes controladas, garantindo o
respeito ao meio ambiente e aos
trabalhadores florestais.

Volkswagen Caminhões e Ônibus


Rua Volkswagen, 291 - 1º andar
Parque Jabaquara - São Paulo - SP
04344-020 - Brasil
www.vwco.com.br

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