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Abordar é chegar à borda para entrar. O termo é mais usado no sentido de entrar a
bordo pela força: abordagem. Mas, em realidade, é o ato de chegar a bordo de um navio,
para nele entrar.
Lançamento: Cerimônia realizada quando o navio esta com o casco pronto, na carreira
do estaleiro, onde o mesmo é lançado ao mar. Nesta ocasião é batizado por sua
madrinha e recebe o nome oficial.
No porto, os quartos são de 00h às 04h, de 04h às 08h, de 08h às 12h, de 12h às
16h, de 16h às 20h e de 20h às 24h. Em viagem, no período compreendido entre 00h às
12h, os quartos tem o mesmo horário que do porto, porém, depois das 12 horas, os
quartos são de 3 horas: de 12h às15h; de 15h às18h; de 18h às 21h e de 21h às 24h.
ÉTICA MILITAR
O militar deve se esforçar na preservação das manifestações essenciais do valor
militar, estabelecidas no Estatuto dos Militares:
DEVERES MILITARES
Como estabelecido no Estatuto dos Militares, não deve ser esquecido que “os
deveres militares emanam de um conjunto de vínculos racionais e morais que ligam o
militar à Pátria e ao seu serviço, e compreendem, essencialmente:
- a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra, integridade e instituições devem
ser defendidas, mesmo com o sacrifício da própria vida;
- o culto aos Símbolos Nacionais;
- a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
- a disciplina e o respeito à hierarquia;
- o rigoroso cumprimento das obrigações e das ordens; e
- a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.”
No porto, nos dias de Rotina Normal, no período compreendido entre o
regresso e o licenciamento geral, os Encarregados de Divisão, o Mestre e o Sargento-
Polícia inspecionarão freqüentemente o navio, verificando a limpeza, arrumação dos
compartimentos e o aspecto marinheiro. Após o licenciamento geral e nos dias de
Rotina de Domingo, o Oficial de Serviço e o Sargento-Polícia inspecionarão o navio,
empregando o quarto de serviço para mantê-lo limpo e com boa apresentação
marinheira.
Em viagem, o Mestre, o Contramestre de Quarto e o Sargento-Polícia
exercerão, no que couber essas atribuições, empregando o Grupo de Limpeza e Fainas
Marinheiras, a manutenção da limpeza e aspecto marinheiro do navio.
Tipos de turcos
a) comum
Constituídos por ferro redondo (maciço ou oco) ou por perfis retangulares,
podendo ser recurvado na parte superior ou possuir ângulo de 90 graus (no
caso de perfis). Gira em torno de seu eixo vertical ou pode ser fixo,
dependendo de sua base.
b) de rebater
Semelhante em construção ao tipo comum, mas em vez de girar em torno de
seu eixo vertical, é rebatido para dentro, movendo-se em torno de um eixo
horizontal na sua base, paralelo ao costado.
c) quadrantal
O turco é recolhido ou disparado inclinando-se sobre um setor dentado que
constitui seu pé e engraza numa cremalheira sobre o convés.
d) rolante ou deslizante
É constituído por dois braços montados com rodetes sobre duas calhas
(trilhos). Estas são paralelas e dispostas num plano perpendicular ao costado
do navio. O turco é disparado por gravidade, sob ação do peso da
embarcação. O movimento de disparar é dado por uma alavanca que libera e
solta o freio do sarilho, onde está enrolado o cabo que iça a embarcação.
Neste primeiro movimento, o braço e a embarcação descem sobre a calha até
ficar totalmente disparada. A seguir, a embarcação desce até ficar ao nível do
convés (a meia talha), para embarque dos passageiros ou do material. Um
terceiro movimento da alavanca do freio, permite que a embarcação seja
arriada até a superfície da água.
Estropo de Segurança
Cabo de Contrabalanço
Quando o barco guina por efeito do seu leme, ele gira em torno de um ponto,
denominado pivô, que está, normalmente, localizado acerca de um terço do comprimento, a
partir da proa.
RESPONSABILIDADES
O controle de avarias é o responsável pela execução de diversas providências na
preparação para o combate e exerce supervisão funcional sobre aquelas realizadas pelos
diversos departamentos.
Preparação dos Sistemas e Controles do navio
a) controle de avarias - é responsável pela supervisão do preparo dos sistemas, dos
equipamentos e material de Controle de Avarias, do acondicionamento e peação do
material, do estabelecimento e controle da condição de fechamento.
Esse preparo compreende:
I) verificar o material das estações que possuem material de CAv e dos
armários dos reparos de CAv, mantendo as portas travadas, mas não
trancadas;
II) destrancar os compartimentos (compartimentos de valor como
paióis e cantina, que permanecem desguarnecidos, podem ser mantidos
fechados com cadeado que possa ser quebrado com machado ou corta-
frio em caso de emergência);
III) verificar as bombas de incêndio portáteis, deixando-as prontas
para utilização;
IV) preparar a Enfermaria de Combate;
V) verificar os compartimentos quanto à existência de qualquer material
que possa constituir obstáculo para o deslocamento das turmas dos
reparos, material mal peiado ou mal acondicionado, inflamáveis fora
dos paióis apropriados, e material como trapos ou papéis que possam
vir a entupir ralos de aspiração de bombas e edutores; e
VI) retirar os cadeados das válvulas, como, por exemplo, válvulas do
sistema de borrifo dos paióis de munição, válvulas do sistema de
alimentação de combustível por gravidade, possibilitando sua rápida
operação em caso de ruptura de trechos de redes ou em incêndios.
b) controle da máquina - é responsável por:
I) preparar os sistemas de controle e operação da propulsão, compreendendo
o estabelecimento da melhor configuração de máquinas e a prontificação
do sistema para o desenvolvimento da máxima velocidade;
II) preparar os sistemas de óleo combustível e lubrificante para atender a
possíveis avarias retirando os cadeados que porventura existam; e
III) preparar o sistema de geração e distribuição de energia e das
máquinas auxiliares que compreende a verificação do sistema de Força em
Avaria; o carregamento de todas as ampolas de ar comprimido das praças
de máquinas que permite prover pressão ao anel em caso de perda dos
compressores.
c) demais controles - são responsáveis pela preparação de seus sistemas e
materiais, como por exemplo:
I) preparação dos sistemas de detecção para atingir o mais elevado
desempenho;
II) preparação do armamento e munição (transferência de munição para as
PMS e os paióis de pronto uso);
III) retirada de parte do material de rancho (para cerca de 7 dias) dos
paióis de gêneros e sua armazenagem em locais acima da linha d’água,
para o caso de alagamento desses paióis (atenção à correta peação do
material);
IV) retirada do óleo dos fritadores elétricos; e
V) preparação dos sistemas substitutos, de modo a reduzir o tempo de
indisponibilidade em caso de avaria nos sistemas principais.
Manutenção da estanqueidade
Os Chefes de Departamento são os responsáveis pela manutenção da condição de
fechamento do material nas suas áreas de responsabilidade.
Em Condição III, os patrulhas de CAv de serviço devem verificar o cumprimento da
condição de fechamento estabelecida, participando ao Encarregado do CAv as
discrepâncias observadas, que serão corrigidas pelos Fiéis de Avarias das Divisões.
Em Condição I, a responsabilidade é do reparo responsável pela área, com colaboração
do pessoal que guarnece próximo ao acessório estanque.
A manutenção da estanqueidade deve ser uma preocupação de todos a bordo.
Manutenção da estabilidade
É de responsabilidade do Chefe de Máquinas, ao qual competem as seguintes
providências:
a) manter os porões esgotados;
b) manobrar com a carga líquida (combustíveis, aguada, reserva etc.), de modo
a atestar os tanques mais baixos e eliminar o efeito de superfície livre;
c) admitir lastro, se necessário;
d) manter acompanhamento sistemático dos espaços vazios e, especialmente,
dos compartimentos da máquina do leme e das buchas dos eixos, para
detectar possíveis vazamentos, principalmente sob mau tempo; e
e) manter desobstruídos os ralos de aspiração de edutores e bombas fixas ou
portáteis, e os ralos dos diversos compartimentos para dreno por gravidade.
Peação do material
É da responsabilidade de todos os Chefes de Departamento, em suas áreas
específicas. A Peação e a guarda do material evitam acidentes pessoais e prejuízos
materiais decorrentes do jogo do navio, assim como, evitam a existência de obstáculos
nos compartimentos que possam vir a comprometer uma eventual faina de Controle de
Avarias, além de, no caso de uma explosão, não permitir que esses materiais sejam
projetados de modo a ferir o pessoal. Visa também contribuir com a arrumação dos
compartimentos.
Todos os compartimentos devem ser inspecionados com atenção antes do
suspender.
Os objetos devem ser guardados nos armários ou em compartimentos
apropriados. Caso permaneçam instalados para o trabalho diário, computadores e
máquinas de escrever devem estar devidamente peiados. Os armários devem ter suas
portas e gavetas trancadas ou travadas. Não pode ser feita peação de objetos em redes,
acessórios estanques ou partes móveis.
Os sobressalentes devem ser mantidos nos respectivos paióis, conforme previsto
na distribuição de pesos a bordo definida pelo projeto do navio. A guarda de
sobressalentes pesados em compartimentos acima da linha d’água diminui a estabilidade
do navio.
Os sobressalentes pesados e de difícil movimentação não devem ser deixados
próximos ao costado, impedindo ou dificultando a execução de fainas de contenção de
alagamentos. Não amarrar material volante em válvulas ou redes de bordo, ou usá-las
para servirem de retorno de cabos.
Todo o material volante em conveses abertos requer peação reforçada para
suportar a força dos ventos e das vagas que possam varrer o navio.
Podem ainda ocorrer situações em que haja a necessidade de preparar o navio
para o mau tempo, estando ele atracado, fundeado ou amarrado à bóia, quando a peação
do material deverá ser verificada e em alguns pontos reforçada.
Qualquer navio que se faz ao mar ou mesmo durante sua estadia nos portos, deve
estar pronto para recolher um ou mais tripulantes que tenham caído n’água.
As condições ambientais e meteorológicas (estado do mar, vento, temperatura da
água e correntes) e a situação (noite ou dia, guerra ou paz, em formatura ou
escoteiro, etc.), têm grande influência: na escolha da manobra a executar e do
método a ser empregado no recolhimento.
HOMEM AO MAR
A probabilidade de salvamento de um homem que tenha caído no mar, quando em
viagem, depende, em muito, do cumprimento dos seguintes procedimentos
iniciais:
Do Descobridor
Qualquer militar que presencie um homem cair pela borda ou aviste ou escute
pedidos identificando positivamente a presença de algum náufrago, será considerado
descobridor e deve dar o brado de “Homem ao mar por (Bombordo ou Boreste)”
(dependendo do bordo do avistamento). Logo em seguida e se possível, paralelamente
ao brado, deve lançar-lhe bóia salva-vidas com sinalizador, acionar o “alarme de homem
ao mar” mais próximo (nos navios equipados com este alarme), e apontar na direção em
que o avista. Adicionalmente, o brado deve ser retransmitido por todos que o ouviram e
pelos meios de comunicação existentes, até se ter a certeza de que o Oficial de Quarto
tomou conhecimento da situação de emergência. Os militares que guarnecem conveses
abertos, devem apontar para o Do Oficial de Quarto do Passadiço (navio escoteiro)
Ao tomar ciência do ocorrido, o Oficial de Quarto deve:
- Iniciar a manobra de aproximação e recolhimento do náufrago utilizando
leme e máquinas como necessário ou de lançamento/recolhimento de aeronave;
- Determinar a disseminação pelo fonoclama “Homem ao mar por BB ou BE”
– “Guarnecer Detalhe de Homem ao Mar”, informando o método de
recolhimento acrescido do bordo no caso do método escolhido ser o pela
Estação de Recolhimento: “O Homem será recolhido pela estação de
recolhimento BB ou BE”.
Dependendo do método escolhido, ações decorrentes são necessárias, como
por exemplo: Montagem da estação de recolhimento pelo bordo indicado,
guarnecimento da lancha de prontidão ou bote e lançamento de aeronave;
- Ordenar o içamento dos sinais visuais adequados e a execução de seis apitos
curtos;
- Informar ao CIC / COC o tipo de manobra (item 0107.3.1) que será
executada;
- Acionar o botão de disparo automático de bóia salva-vidas (se aplicável); e
- Navio em grupamento operativo, disseminar o sinal tático adequado pela rede
PMTA (se aplicável).
Do Sinaleiro
- Içar a bandeira OSCAR pelo bordo da queda, durante o dia, ou acender as
luzes de homem ao mar quando à noite;
- Acender holofote, quando à noite, caso a situação tática assim o permita,
mantendo seu facho próximo ao homem; e
- Lançar um pirotécnico marcador n’água.
Do Vigia
- Procurar não perder o náufrago de vista, apontando constantemente para o
mesmo; e
- Transmitir continuamente para o Passadiço e CIC/COC as marcações
relativas do homem.
Verificação de presença
- Ao ser disseminado pelo fonoclama “Homem ao Mar por BB OU BE.
Guarnecer Detalhe de Homem ao Mar”, a tripulação se dirige aos postos
previstos na Organização Administrativa;
- As divisões realizam verificação de presença, informando as faltas ao Oficial
de Quarto no Passadiço. O tempo recomendável para apuração das faltas é
de até 6 minutos para uma tripulação de até 500 homens. Mais dois
minutos deverão ser aumentados a cada 100 homens, para o caso de
tripulações superiores a 500 homens.
Os mais antigos das estações fazem a verificação de presença do pessoal de
efetivo serviço e do pessoal envolvido no recolhimento, informando ao Oficial
de Quarto no Passadiço. Cada navio deve estabelecer em sua organização os
canais apropriados para a informação chegar ao passadiço da maneira mais
expedita; e
- Durante o guarnecimento do Detalhe de Homem ao Mar, as regras de trânsito
a bordo devem ser cumpridas de modo a evitar congestionamento de pessoal
nas escadas, portas-estanques e corredores.
1. repreensão;
2. prisão simples, até 10 dias;
3. prisão rigorosa, até 10 dias; e
4. dispensa das funções de atividade.
1. repreensão;
2. prisão simples, até 10 dias; e
3. prisão rigorosa, até 10 dias.
d) para Suboficiais:
1. repreensão;
2. prisão simples, até 10 dias;
3. prisão rigorosa, até 10 dias; e
4. exclusão do serviço ativo, a bem da disciplina.
e) para Sargentos:
1. repreensão;
2. impedimento, até 30 dias;
3. prisão simples, até 10 dias;
4. prisão rigorosa, até 10 dias; e
5. licenciamento ou exclusão do serviço ativo, a bem da disciplina.
1. repreensão;
2. impedimento, até 30 dias;
3. serviço extraordinário, até 10 dias;
4. prisão simples, até 10 dias;
5. prisão rigorosa, até 10 dias; e
6. licenciamento ou exclusão do serviço ativo, a bem da disciplina.
b) aos seus comandados ou aos que servem sob sua direção ou ordem:
– o Chefe, Vice-Chefe e Subchefes do Estado-Maior da Armada;
– o Comandante, Chefe do Estado-Maior e os Subchefes do Comando de Operações
Navais;
– o Secretário-Geral da Marinha;
– os Diretores-Gerais;
– o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais;
– os Comandantes dos Distritos Navais ou de Comando Naval;
– os Comandantes das Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais;
– os Presidentes e Encarregados de Organizações Militares;
– os Diretores dos Órgãos do Setor de Apoio;
– o Comandante de Apoio do CFN;
– os Comandantes de Navios e Unidades de Tropa;
– os Diretores de Estabelecimentos de Apoio ou Ensino;
– os Chefes de Gabinete; e
– os Capitães dos Portos e seus Delegados.
Nenhuma pena será imposta sem ser ouvido o contraventor e serem devidamente
apurados os fatos.
Normalmente, a pena deverá ser imposta dentro do prazo de 48 horas, contadas do
momento em que a contravenção chegou ao conhecimento da autoridade que tiver que
impô-la.
O Oficial que lançou a contravenção disciplinar em Livro de Registro de
Contravenções deverá dar conhecimento dos seus termos à referida Praça, antes do
julgamento da mesma. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
Quando houver necessidade de maiores esclarecimentos sobre a contravenção, a
autoridade mandará proceder a sindicância ou, se houver indício de crime, a inquérito,
de acordo com as normas e prazos legais. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de
dezembro de 1993)
Durante o período de sindicância de que trata o parágrafo anterior, o contraventor
poderá ficar detido na Organização Militar ou em qualquer outro local que seja
determinado. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
Os militares detidos para averiguação de contravenções disciplinares não devem
comparecer a exercícios e fainas, nem executar serviço algum. (Alterado pelo Decreto
no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
A prisão ou detenção de qualquer militar e o local onde se encontra deverão ser
comunicados imediatamente à sua família ou a pessoa por ele indicada, de acordo com a
Constituição Federal. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
Nenhum contraventor será interrogado se desprovido da plena capacidade de entender o
caráter contravencional de sua ação ou omissão, devendo, nessa situação, ser recolhido
a prisão, em benefício da manutenção da ordem ou da sua própria segurança. (Alterado
pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
A autoridade julgará com imparcialidade e isenção de ânimo a gravidade da
contravenção, sem condescendência ou rigor excessivo, levando em conta as
circunstâncias justificativas ou atenuantes, em face das disposições deste Regulamento e
tendo sempre em vista os acontecimentos e a situação pessoal do contraventor.
Toda pena disciplinar, exceto repreensão verbal, será imposta na forma
abaixo:
a) para Oficiais e Suboficiais, mediante Ordem de Serviço que contenha resumo do
histórico da falta, seu enquadramento neste Regulamento, as circunstâncias atenuantes
ou agravantes e a pena imposta; e
b) para Sargentos e demais Praças: mediante lançamento nos respectivos Livros de
Registro de Contravenções, onde constará o histórico da falta, seu enquadramento
neste Regulamento, as circunstâncias atenuantes ou agravantes e a pena imposta.
Quando o contraventor houver cometido contravenções simultâneas mas não
correlatas, ser-lhe-ão impostas penas separadamente.
Se essas penas consistirem em prisão rigorosa e seu total exceder o máximo
fixado no artigo 14, serão cumpridas em parcelas não maiores do que esse prazo, com
intervalos de cinco dias.
A pena de licenciamento ex officio do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina,
será imposta às Praças com estabilidade assegurada, como disposto no Estatuto dos
Militares e nos Regulamentos do Corpo de Praças da Armada e do Corpo de Praças do
Corpo de Fuzileiros Navais.
A pena de exclusão do Serviço Ativo da Marinha será imposta:
a) a bem da disciplina ou por conveniência do serviço; e
b) por incapacidade moral.
A bem da disciplina ou por conveniência do serviço, a pena será imposta sempre que a
Praça, de graduação inferior a Suboficial, houver sido punida no espaço de um ano
com trinta dias de prisão rigorosa ou quando for julgado merecê-la por um Conselho de
Disciplina, por má conduta habitual ou inaptidão profissional.
Por incapacidade moral, será imposta quando houver cometido ato julgado aviltante ou
infamante por um Conselho de Disciplina.
A pena de exclusão do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina, será aplicada
ex officio às Praças com estabilidade assegurada, como disposto no Estatuto dos
Militares.
O tempo que durar o impedimento de que trata o artigo 26, § 3o, será levado em conta:
a) integralmente para o cumprimento de penas de impedimento;
b) na razão de 1/2 para as de prisão simples; e
c) na razão de 1/3 para as de prisão rigorosa.
Para o registro das contravenções cometidas e penas impostas, haverá nas Organizações
Militares dois livros numerados e rubricados pelo Comandante ou por quem dele haja
recebido delegação, sendo um para os Sargentos e outro para as demais Praças.
Para Oficiais e Suboficiais, cópia da Ordem de Serviço que publicou a punição será
remetida à DPMM ou CApCFN, conforme o caso, a fim de ser anexada aos documentos
de informação referentes ao Oficial ou Suboficial punido. (Alterado pelo Decreto no
94.387, de 29 de maio de 1987)
A transcrição conterá o resumo do histórico da falta cometida e a pena imposta.
Quando já tiver havido transcrição da pena nos assentamentos, será dado conhecimento
à DPMM ou ao CApCFN, conforme o caso, para efeito de cancelamento ou alteração.
A competência para relevar o cumprimento da pena é atribuição das mesmas
autoridades citadas nas alíneas a) e b) do artigo 19, cada uma quanto às punições que
houver imposto, ou quanto às aplicadas pelos seus subordinados.
A quem deu parte assiste o direito de pedir à respectiva autoridade, dentro de oito dias
úteis, pelos meios legais, a reconsideração da solução, se julgar que esta deprime sua
pessoa ou a dignidade de seu posto, não podendo o pedido ficar sem despacho. Para
tanto, a autoridade que aplicar a pena disciplinar deverá comunicar ao autor da parte a
punição efetivamente imposta e o enquadramento neste Regulamento, com as
circunstâncias atenuantes ou agravantes que envolveram o ato do contraventor.
O subalterno preso nas condições do artigo 41 só poderá ser solto por determinação da
autoridade a cuja ordem foi feita a prisão, ou de autoridade superior a ela.
Esta prisão, de caráter preventivo, será cumprida como determina o artigo 24.
Dos Recursos
Àquele a quem for imposta pena disciplinar será facultado solicitar reconsideração da
punição à autoridade que a aplicou, devendo esta apreciar e decidir sobre a mesma
dentro de oito dias úteis, contados do recebimento do pedido.
Aquele a quem for imposta pena disciplinar poderá, verbalmente ou por escrito, por via
hierárquica e em termos respeitosos, recorrer à autoridade superior à que a impôs,
pedindo sua anulação ou modificação, com prévia licença da mesma autoridade.
O recurso deve ser interposto após o cumprimento da pena e dentro do prazo de
oito dias úteis.
Da solução de um recurso só cabe a interposição de novos recursos às autoridades
superiores, até o Ministro da Marinha.
Contra decisão do Ministro da Marinha, o único recurso admissível é o pedido de
reconsideração a essa mesma autoridade.
Quando a punição disciplinar tiver sido imposta pelo Ministro da Marinha, caberá
interposição de recurso ao Presidente da República, nos termos definidos no
presente artigo.
O recurso deve ser remetido à autoridade a quem dirigido, dentro do prazo de oito
dias úteis, devidamente informado pela autoridade que tiver imposto a pena.
A autoridade a quem for dirigido o recurso deve conhecer do mesmo sem demora,
procedendo ou mandando proceder às averiguações necessárias para resolver a questão
com justiça.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Estado Físico
Sólidos Carvão - Madeira - Pólvora
Líquidos Gasolina - Álcool - Éter - Óleo de Linhaça
Gasosos Metano - Etano - Etileno - Butano
Volatilidade
Voláteis Álcool - Éter - Benzina. Desprendem gases inflamáveis nas condições normais de
temperatura e pressão
Não Voláteis Óleos: combustível - Lubrificante - Linhaça
Presença de Comburente
Com Comburente na estrutura molecular do combustível Pólvor - Cloratos - Nitratos -
Comburente Celulóide e Metais Combustíveis: Lítio - Zircônio - Titânio (< 16%)
Sem Necessidade do comburente Madeira - Papel - Tecido
Comburente
Formas de Combustão
Completa Queima produz calor e chamas em ambiente rico em oxigênio.
Incompleta Queima produz calor e pouco ou nenhuma chama, ambiente pobre em oxigênio
Materiais Orgânicos (Alfafa; carvão; tecidos com óleo; vernizes; fertilizantes
Espontânea
orgânicos e inorgânicos óleo: peixe, linhaça, milho, semente de algodão.
Queima dos gases ou partículas sólidas em altíssima velocidade, em locais
Explosão
confinados, com grande liberação de energia e deslocamento de ar.
Dinâmica do Incêndio
A temperatura média do compartimento ainda não está muito elevada, e o
Fase Inicial
fogo está localizado próximo ao foco do incêndio
Fase de É a fase de transição entre a fase inicial e a do incêndio totalmente
Desenvolviment desenvolvido.
o Ocorre em um período relativamente curto de tempo e pode ser considerado
um evento do incêndio. Trata-se do momento no qual a temperatura da
camada superior de fumaça atinge 600ºC.
As altas temperaturas concentram-se próximas ao foco do incêndio, e a
fumaça proveniente da combustão forma uma camada quente apenas na parte
superior do compartimento. Caso não ocorra a extinção do incêndio poderá
ocorrer o “roolover”, que é o fenômeno no qual os gases da combustão não
queimados no incêndio misturam-se ao ar e se inflamam na parte superior do
compartimento devido a alta temperatura naquela área.
A característica principal desta fase é o repentino espalhamento das chamas a
todo o material combustível existente no compartimento. Este fenômeno é
conhecido pelo nome de "flashover". A sobrevivência do pessoal que esteja
no local é improvável, a partir dele entra-se na fase de incêndio
desenvolvido.
Nomenclatura do navio
Boca – É a largura da seção transversal a que se referir; a palavra boca, sem referência à
seção em que foi tomada, significa a maior largura do casco. Meia-boca é a metade da
boca.
Trim – Inclinação para uma das extremidades; o navio esta de proa, abicado, ou tem
trim pela proa, quando estiver inclinado para vante. Estará apopado, derrabado, ou
terá trim pela popa, quando estiver inclinado para ré. Trim também é uma medida de
inclinação, isto é, a diferença entre os calados AV e AR; expresso em metros ou pés
ingleses, dependendo da medida empregada no calado do navio.
OBS: Flutuação direita: Quando o navio não tem banda nem trim
Lastro; Lastrar – Lastrar ou fazer o lastro de um navio é colocar um certo peso no fundo
do casco para aumentar a estabilidade ou para trazê-lo à posição de flutuação direita,
melhorando-se as condições de navegabilidade.
Lastro é o peso com que se lastra um navio. Pode ser:
Permanente: constituído de areia, concreto, sucata de ferro ou por linguados de
ferro fundidos ou chumbo, é usado para corrigir a má distribuição de pesos na
estrutura devido erros na construção ou à modificação na espécie do serviço para
o qual o navio foi construído.
Temporário: Sempre líquido, geralmente água salgada, admitida ou descarregada
por meio de bombas em tanques chamados de tanques de lastro. Os navios tem
geralmente um ou dois AV e AR para corrigir o trim. E alguns tem lateralmente
para corrigir a banda. Os compartimentos do duplo-fundo distribuídos no sentido
de seu comprimento e separados sempre em tanque de BE e tanques de BB,
podem ser utilizados como tanques de lastro, corrigindo o trim o a banda.
Embarcações Miúdas
Baleeira - São embarcações, a remo, a vela ou a motor, com a proa e a popa mais ou
menos iguais, finas e elevadas, com grande tosamento a meia-nau. Diferenciam se do
escaler por esta forma de popa, são em geral mais leves e menores que os escaleres de
mesma dimensões. As de remo podem ser de voga ou de palamenta, estas últimas com
10 a 12 remadores. Em razão de sua forma são muito seguras para o mar, têm
geralmente boa marcha tano a remo quanto a vela, e são as mais próprias para aterrar
em uma praia, investir na barra de um rio … toda as baleeiras tem forquetas e
usualmente levam ainda uma forqueta a ré para a esparrela. São as embarcações mais
usadas como salva-vidas, podendo neste caso ser a motor.
Botes – São escaleres pequenos, mas de formas cheias, isto é, têm uma grande boca em
relação ao seu comprimento. São embarcações de voga e comumente guarnecidas por
dois remadores; destinam-se aos trabalhos leves no porto.
Chalanas – São embarcações de proa e popa quadradas, borda baixa e fundo chato;
servem para os serviços de pintura e limpeza da linha d'água e do costado do navio.
Possuem forquetas, mas usualmente são impelidas por um remo livre.
Balsas – As balsas são usadas quase exclusivamente para salvamento. Em razão de seu
pequeno peso, facilidade de arrumação e manobra, tiveram uso ostensivo na última
guerra, principalmente nos navios de combate. Partes principais:
Flutuador – Geralmente de forma elíptica e forrado de lona;
Estrado – De madeira, ocupando todo o espaço interno do flutuador, serve de
piso para o pessoal; e
Linha Salva-Vidas – Cabo fino preso em todo o contorno da balsa, a intervalos
iguais, com seios suficientes que o permitem flutuar, ficando a flutuação
assegurada por caçoilos de madeira leve que se enfiam neles; a essa linha se
agarram os náufragos ao se aproximarem das embarcações.
Material Flutuador -
Balsa de Madeira: Flutuador de madeira extraleve, forrado de lona; emprega-se
usualmente a pita ou outra madeira de balsa.
Balsa de Metal: Flutuador é um tudo de cobre, de seção circular e revestido de
lona. Esse tipo não deve ser jogado de altura superior a 5 metros.
Balsa de Borracha: Constituída de um tubo de borracha vazio e que, quando se
desejar, pode ser cheio de ar ou de CO2 mantido sobre pressão em pequena
ampola.
Arrumação a bordo: São guardadas no convés, soltas, de modo a poderem flutuar se o
navio afundar, ou sã amarradas sobre a borda, de modo a serem jogadas na água logo
que se cortem as peias. Podem ser colocadas uma por cima da outra para economizar
espaço.
Cana do Leme – Barra de madeira ou de ferro, que se coloca na cabeça do leme, pela
qual se pode movimentá-lo, e assim governar a embarcação.
Fiéis do Leme – Constituídos por uma linha de barca ou cabo fino, que se aguenta pelo
seio, por meio de duas pinhas, para que não recorra, em um furo na porta do leme. Os
seus chicotes têm alças que se prendem em dois cunhos na borda da embarcação. Os
fiéis do leme servem para evitar que o leme vá ao fundo se ficar descalado por qualquer
motivo; pode-se ainda governar o leme por eles, em caso de emergência quando se
perder ou avariar a cana do leme ou a meia-lua. O fiel deve ser sempre passado, logo
que se calar o leme.
Remos – Hastes de madeira leve, que servem para movimentar a embarcação, quando
impulsionados por remadores. São constituídos por três partes:
Punho: Parte cilíndrica mais fina, onde os remadores apóiam as mãos;
Pá: Outra extremidade, larga e achatada, que trabalha na água durante a remada;
Haste: Parte compreendida entre o Punho e a Pá. A parte da haste que trabalha na
chumaceira ou na forqueta é forrada de couro ou lona grossa, e chama-se
ascoma. A operação de forrar chama-se ascomar o remo. A ascoma deve ficar a
uma distância dos punho de uma boca menos 20 cm nas embarcações de
palamenta, e meia boca menos 20 cm nas embarcações de voga
As embarcações devem ter dois a três remos sobressalente, incluindo a esparrela.
Chama-se esparrela ao remo colocado na popa da embarcação, servindo de leme de
fortuna, em caso de mar grosso, ou para aterragens, quando a embarcação pode não
obedecer ao seu leme, que fica fora d'água ou corre com o mar.
Forquetas – Peças de metal, em forma de forquilha, colocadas nas toleteiras para servir
de apoio aos remos. Muitas vezes os remos são amarrados às forquetas por um pequeno
fiel.
Croque – Gancho de metal com cabo de madeira, servindo para segurar uma
embarcação atracada e auxiliá-la a atracação ou largar. Há dois croques numa
palamenta, um para a proa e outro para popa. Um croque tem que apresentar a
flutuabilidade necessária para não ir a pique, se cair na água. Para isso o cabo deve ser
confeccionado de madeira leve.
Sanefa – São proteções laterais contra o sol, a chuva e o mar, colocadas na parte de ré e
nos lados, fechando o paineiro da embarcação até a altura do verdugo; são geralmente
de brim, podendo ser cosidas ao toldo ou não, e se prendem à borda por meio de
pequenas alças, fiéis ou ilhotes.
Pau da Flâmula e Pau da Bandeira – Mastros destinados, respectivamente, para a
flâmula ou o pavilhão e para Bandeira Nacional. O pau da flâmula fica a vante e o da
bandeira a ré; o primeiro deve ser ligeiramente mais baixo que o segundo (cerca de dois
palmos)
Bóia - As mesmas utilizadas nas anteparas dos navios, com o propósito de auxiliar um
homem que porventura caia no mar.
Defensas – Podem ser confeccionadas em sisal, couro, plástico ou borracha. São usadas
temporariamente para proteger o costado das embarcações por ocasião das manobras de
atração e desatracação. As embarcações de bordo não as mantém no costado quando
estão navegando.
Equipamentos de Salvatagem – Basicamente os mesmos existentes nas balsas salva-
vidas. As rações sólidas e líquidas são dimensionadas em função da capacidade da
lancha, a fim de permitir a sobrevivência de seus ocupantes em caso de abandono. Deve
ser conferida uma especial atençã a validade de tais itens. Uma boa prática é inspecioná-
los cada vez que as balsas salva-vidas forem encaminhadas para manutenção.
Navios de Guerra
Funções, classificações e características
Classificação Geral – Os navios e embarcações menores podem ser classificados, de
modo geral, como se segue:
Quanto ao fim a que se destinam
Guerra
Mercantes
Recreio
Serviços gerais
Navios-Aeródromos (Nae)
Submarinos (S)
Contratorpedeiros (CT)
Fragatas (F)
Corvetas (CV)
Monitores (M)
Navios Mercantes
Classificação quanto aos fins que se destinam e quanto às águas em que navegam.
Barbela – É uma espécie de botão que se toma nos gatos para não desengatarem de
onde estão passados, principalmente quando a carga deve ser suportada por algum
tempo. São dados com duas a quatro voltas redondas, as quais são esganadas por outras
voltas perpendiculares. Remata-se com um nó direito nos dois chicotes.
Tipos de Ancoras:
Poder unhar rapidamente e aguentar firme quando o navio rabeia (Dependo do peso e
desenho);
Facilidade em soltar-se ao ser içada a amarra;
Dificuldade de entocar e encepar; e
facilidade de manobra e arrumação a bordo.
Material – Ferro forjado, aço forjado ou aço fundido. Em geral, são de aço fundido,
exceto o anete que é de aço forjado
Provas -
Queda – Queda livre da altura de 3,65 m (12 pés) sobre uma plataforma de aço
martelamento – Marreta nunca menor 3 Kg, verifica-se o som característico de fundição
sem fendas
Dobra – Deve ser dobrado 90° a frio, sem fender em um corpo de prova
Tração – Em máquina especial
Marcação – Marcas fundidas ou feitas a punção: numa das faces, n° de série, iniciais do
fiscal e nome do fabricante ou nome comercial, e na outra face, peso em libras, ano e
mês de fabricação e iniciais MB
Elos com malhete e liga a âncora ao navio, arriá-a fundeá-a e inçá-a, a empregadas em
ancorotes (pequena bitola) chama-se amarreta.
Malhete – Diminui a probabilidade da amarra formar cocas, aumenta a resistência e
impedi a deformação dos elos em serviço.
Quartéis da amarra – Seções desmontáveis de que se compõe a amarra. Nos EUA,
têm 15 braças (27,5 m)
Elos patentes - Elos desmontáveis, que substituem as manilhas. Os mais comuns são o
elo Kenter e o elo “C”
Resistência à tração – Quartéis sob esforço de 2/3 da carga de ruptura nominal. As que
não são de aço estampado são recozidas ( Tratamento térmico)
Ruptura – Um pedaço com 3 elos da amarra são submetidos a prova da ruptura por
tração.
Reparos – As amarras de ferro forjado devem ser recozidas nos navios de guerra,
depois de usadas 100 vezes, nos navio mercantes e auxiliares, após 200 a 400 vezes, as
de aço forjado e aço fundido, não necessitam de recozimento periódicos, exceto após
reparos. As de aço estampado nunca são recozidas.
Posição do ferro:
Arrancou – quando o ferro deixa o fundo, o que se verifica por ficar a amarra vertical e
sob tensão
A olho! - quando surge o anete á superfície da águas
Pelos cabelos! - quando a cruz está saindo da água
Em cima – quando o anete chega ao escovém
No escovém – quando o ferro está alojado no escovém
Mastreação
Estrutura
Cabos
c. Colher em cobros – Para colher-se em cobros (fig. 7-13), começa-se pelo seio do
cabo (ou por um dos chicotes, se ambos estiverem livres), dando-se dobras sucessivas
que vão sendo colocadas paralelamente umas às outras, como se vê na figura, até ser
atingido o chicote. A essas dobras chama-se cobros. As correntes e amarras são sempre
colhidas em cobros, quando colocadas sobre o convés para limpeza ou pintura. As
espias de grande bitola também são colhidas desta maneira.
Como regra geral, quando se colhe um cabo à manobra, ou em cobros, deve-se
deixar para cima o chicote, ou o seio, conforme o exija a utilização imediata mais
provável do cabo.
Agüentar sob volta – Segurar um cabo que esteja portando, dando uma, duas ou mais
voltas redondas para mantê-lo sob mão.
Morder um cabo, uma talha – Apertar, engasgar, entalar um cabo ou amarra; diz-se
que uma talha ficou mordida quando uma das pernadas montou sobre a outra junto ao
gorne do cadernal, impedindo a roldana de girar.
Rondar – É alar um cabo ou o tirador de uma talha até que fique portando.
Socairo – É a parte do cabo depois do cabrestante que o está alando; é agüentada por
um homem postado junto ao cabrestante para manter o atrito das voltas sobre a saia; no
tirador de uma talha, ou quando se está alando a mão, é a parte que se alou, a qual deve
ficar agüentada em um cunho ou malagueta sob a volta, com um homem ao chicote.
Diz-se que o homem está agüentando o socairo.
Solecar – Dar um brando ao cabo, arriando-o um pouco; aliviar o peso ou esforço; dar
mais folga ao seio.
HIGIENE E PROFILAXIA
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE HIGIENE PESSOAL
A higiene pessoal compreende o asseio corporal, vestuário adequado e boa
alimentação.
a) Asseio Corporal: Banho e Higiene Bucal:
BANHO
Quando à TEMPERATURA, os banhos muito frios roubam demasiado calor do corpo
e alteram o ritmo circulatório (devem ser rápidos); os banhos muito quentes, acima de
37º C, elevam a temperatura do corpo, avermelham a pele, provocam sudação e
sonolência; já os banhos entre as temperaturas de 16 e 25º C despertam uma sensação
agradável e excitam provavelmente a circulação periférica.
Quanto ao tipo, verificamos que os banhos de imersão são aqueles tomados em
banheiras, que exigem grande quantidade de água e são insuficientes para uma boa
higiene.
Os banhos de aspersão, pouco dispendiosos, são ainda os mais indicados para o
perfeito asseio da pele.
Os sabões, misturados de sais alcalinos e ácidos graxos, têm ação química,
mecânica e anti-séptica e contribuem para uma maior eficácia dos banhos.
Há certas partes do corpo que requerem cuidados especiais, tais como cabelo,
mãos, pés, olhos, nariz e boca.
HIGIENE BUCAL
Placa bacteriana - É uma camada pegajosa e incolor de bactérias. É comprovadamente,
a principal causa das duas doenças dentárias mais comuns: a cárie, que é a principal
causa da perda de dentes nas crianças e a gengivite (inflamação das gengivas), que é a
principal causa da perda de dente nos adultos.
Se você não remover a placa diariamente, ela irá se acumulando na base dos
dentes, até se transformar num depósito endurecido chamado tártaro, que só pode ser
removido pelo seu Dentista. Se o tártaro não for removido, novas placas podem se
formar sobre ele, causando eventualmente a destruição dos dentes e das gengivas.
Essa destruição pode ser evitada, pois os dentes têm uma consistência para durar
a vida toda.
Pode, ainda, instruí-lo no controle da placa em seus dentes. E para isto é preciso
revelar o inimigo.
Revelador de Placa Bacteriana
Veja a seguir como se revela e remove a placa:
1) Mastigue uma pastilha ou faça bochechos com o revelador.
2) Esvazie a boca.
3) Examine seus dentes diante de um espelho, numa área bem iluminada. A cor
que fica nos seus dentes indica o acúmulo de placas que deve ser removido com o
auxílio do fio dental e da escova. Quando as partes coloridas desaparecem do seu dente,
é sinal de que as placas foram removidas.
Obs.: O elemento revelador também pode colorir sua língua e gengivas por um curto
período.
4)Inicialmente, este auxílio é importante para facilitar a identificação e remoção da
placa, pelo uso da escova ou do fio dental. Mas à medida que você for adquirindo
experiência de limpar corretamente os dentes, o uso do revelador será preciso apenas
para uma verificação ocasional.
b) O VESTUÁRIO ADEQUADO
A função do vestuário, do ponto de vista da higiene, é também das mais
importantes. Ele regula a perda de calor do corpo humano, calor que, como se sabe, se
elimina em sua maior parte, pela pele. Estando coberta convenientemente pelas vestes,
essa perda se restringe, quando há abaixamento de temperatura, no ambiente. E se eleva,
em caso contrário.
O vestuário também abriga o organismo contra umidade que provém do ar
atmosférico ou da própria pele, por intermédio do suor, com proteção necessária ao
organismo, sem perturbar de qualquer modo o ritmo normal das funções orgânicas.
Os calçados merecem recomendações especiais, protegem os pés, parte do corpo
em que a sudorese é mais intensa. Devem ser de pano ou de couro, providos de salto
baixo, para que não haja desvio de eixo de gravidade do corpo, evitando-se os bicos
finos que calejam os dedos, dificultam a circulação, etc.
c) A BOA ALIMENTAÇÃO
Deve ser constituída de proteínas, gorduras, açúcares, sais minerais, vitaminas e
água.
Estes elementos são encontrados na carne, leite, frutas, legumes e cereais.
Não sendo boa regra de higiene alimentar adotar regimes exclusivos, animal ou
vegetariano, é preferível o regime misto, com o qual se torna possível levar ao
organismo os materiais energéticos indispensáveis.
Nos climas quentes devem ser evitadas substâncias gordurosas, bem como
bebidas alcoólicas, porque ambas produzem elevado número de calorias que aumentam
sensivelmente o calor interno, o qual somado ao calor externo podem causar graves
perturbações de saúde.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE HIGIENE COLETIVA
a) Alucinógenos;
b) Narcóticos;
c) Hipnóticos;
d) Estimulantes; e
e) Tranqüilizantes.
b) Cocaína - Extraída das folhas da coca, planta dos planaltos andinos do Peru e
Bolívia. Era usada como anestésico (perigosa para diabéticos e cardíacos). 0,05g põem
em perigo a vida.
Tolerância: isto é, para se obter os mesmo feitos as doses devem ser cada vez maiores
b) Fase Progressiva - esta fase já é uma etapa mais grave; após tomar pequena
quantidade de bebida, no dia seguinte, sente dificuldade de lembrar o que passou na
noite anterior; ele pratica certos atos que não lembra, por isso a bebida passa a ser para
ele uma necessidade de fuga.
c) Perda de Controle - neste estágio o indivíduo não consegue controlar mais sua
vontade, bebe a primeira dose, bebendo até tornar-se inconsciente.
a) quantidade ingerida;
b) oportunidade de bebida; e
c) constituição física ou psíquica do indivíduo.
a) Pulso fraco;
b) Pressão arterial baixa;
c) Sudorese profunda (Suor em abundância);
d) Palidez; e
e) Mucosas visíveis descoradas.
PRINCIPAIS CAUSAS DE ASFIXIA
1) BLOQUEIO À PASSAGEM DO AR - Este bloqueio ocorre nos casos de
afogamento, excesso de secreções, hemorragias, corpo estranho e estrangulamento, ou
seja, qualquer situação em que haja obstrução das vias aéreas.
2) INSUFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO NO AR - Esta situação ocorre nos casos de
pessoa submetida a grande altitude e compartimentos não ventilados (certas
dependências de bordo e minas abandonadas) onde o teor de oxigênio é menor. Nos
incêndios em compartimentos fechados, a formação de gás carbônicos reduz o oxigênio
no ambiente, causando asfixia.
3) PARALISIA DO CENTRO RESPIRATÓRIO NO CÉREBRO - As causas mais
freqüentes desta condição são o choque elétrico e grande quantidade ingerida de álcool
e/ou drogas, produzindo asfixia e parada respiratória.
4) COMPRESSÃO DO TÓRAX - São situações em que os movimentos respiratórios
são impedidos por forte pressão externa como nos casos de soterramento. A morte por
asfixia pode ocorrer mesmo com as vias aéreas desobstruídas.
MÉTODO BOCA-A-BOCA
O funcionamento é o seguinte: coloca-se a vítima de costas sobre o solo (em
decúbito dorsal) e com os braços ao longo do corpo. Desobstruem-se as vias aéreas
superiores, retiram-se pontes, dentadura ou qualquer coisa que possa impedir a
passagem do ar. Inclinar a cabeça para trás o mais possível. Fechar com os dedos o nariz
da vítima e soprar-lhe ar nos pulmões através da boca. Há boa insuflação de ar, quando
o peito do acidentado se eleva. Sopra-se 16 a 20 vezes por minuto e nas crianças 20
vezes. Nas crianças, em vez de se obstruir as narinas ou a boca, pode-se englobar a boca
e nariz e aí soprar. Com este processo o ar também entra pelo esôfago, enchendo o
estômago de ar produzindo a elevação da parede abdominal. Deve-se, de vez em
quando, apertar a região abdominal para eliminação desse ar.
MÉTODO DE SYLVESTER
Colocamos o paciente deitado de costas sobre o solo (decúbito dorsal).
O executante fica de joelhos com a cabeça da vítima entre eles. Com ambas as
mãos, segura os punhos da vítima.
Pode segurar o antebraço ou os cotovelos. Os braços da vítima são, então,
estendidos no sentido cranial de cada lado do corpo do socorrista. Uma vez terminado o
movimento, o executante volta como os braços de encontro ao tórax da vítima, efetua a
compressão da sua caixa torácica, inclinando-se sobre ela. Estes movimentos devem ser
repetidos ritmicamente, cerca de 16 vezes por minuto. Nas crianças até 10 anos, 20
vezes por minuto.
MÉTODO DE SCHAEFFER
Coloca-se o paciente de bruços (decúbito ventral), com os braços estendidos ao
longo da cabeça e esta voltada para um dos lados. O executante ajoelha-se sobre as
coxas da vítima, monta nas mesmas e coloca suas mãos na base de cada hemi-tórax, na
parte mais externa possível e, a seguir, exerce pressão com o corpo sobre o tórax do
paciente, valendo-se do seu peso para obter a melhor pressão possível. Fazem-se os
movimentos ritmados numa freqüência de cerca de 16 por minuto. Este método tem a
vantagem de deixar livres os membros superiores para aplicação de injeções, bem como,
decorrente da posição, há dificuldade de eliminação das secreções.
MÉTODO DE HOLGER-NIELSEN
Parece o melhor dos métodos manuais de respiração artificial e o que mais
ventilação produz. É também chamado de elevação dos braços. A vítima fica de bruços,
como no processo anterior, com a cabeça voltada lateralmente, apoiada sobre as mãos
que estão colocadas uma sobre a outra, ficando dessa maneira os braços dobrados. O
executante ajoelha-se sobre um dos joelhos diante da cabeça da vítima, segurando com
suas mãos os cotovelos do paciente.
Inicia, elevando os cotovelos da vítima para cima e para trás. Com isto consegue
deslocar para cima e para frente a parte superior do corpo da vítima.
Depois deste movimento, os braços da vítima retornam à posição inicial.
Com a elevação dos braços, o executante consegue a inspiração fazendo com
que o ar penetre nos pulmões da vítima. O movimento seguinte consiste na caixa
torácica, colocando de cada lado da base do tórax da vítima suas mãos, à semelhança do
método de Scheaffer.
Comprimir, usando o peso de seu corpo. Com isto ele faz com que a vítima
expire o ar inalado.
2) SECREÇÕES
Providenciar o escoamento das secreções e proceder a respiração artificial.
3) AFOGAMENTO
Retirar o afogado do mar ou piscina e proceder a respiração artificial pelo
método Holger Nielsen (preferencialmente).
4) CORPO ESTRANHO
Deve ser verificada a necessidade de retirada do corpo estranho para
desobstrução das vias aéreas e iniciar respiração artificial.
5) ESTRANGULAMENTO
Desobstruir as vias aéreas e iniciar respiração artificial.
1 - dor de cabeça;
2 - as pupilas desiguais, não reagindo normalmente à luz;
3 - hemorragia dos ouvidos, nariz e boca;
4 - vômitos;
5 - confusão, desorientação; e
6 - paralisias (braços, pernas, etc.).
TRATAMENTO DE URGÊNCIA DA FRATURA DE CRÂNIO
Se, entretanto, tiver que ser transportado para grande distância, será mais
confortável em decúbito dorsal, com um chumaço de algodão sob as costas.
No transporte do paciente use uma maca rígida, ou mesmo uma tábua, porta ou
janela.
Na ativa: Carreira;
Os incorporados ao SMI ou prorrogação dos prazos deste;
Os da Reserva das Forças Armadas quando convocados, reincluídos, designados ou
mobilizados;
Os alunos de órgãos de formação militares da ativa e da reserva; e
Em tempo de guerra, todo cidadão brasileiro mobilizado p/ serviço ativa nas Forças
Armadas
Na inatividade:
Reserva remunerada, quando pertencem a reserva das Forças Armadas e percebam
remuneração da União e sujeitos ainda à prestação de serviço na ativa, mediante
convocação ou mobilização;
Reformados, após passar por uma das situações anteriores, estejam dispensados
definitivamente da prestação de serviço na ativa, mas continuem a perceber
remuneração da União; e
Reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando tarefa por tempo
certo, segundo regulamento de cada Força.
Deveres Militares
FORÇA – Parcela da Armada, posta sob Comando único e constituída para fins
operativos ou administrativos.
ESQUADRA – Conjunto de Forças e navios soltos, posto sob Comando único, para fins
administrativos. O comandante de Esquadra terá todas as prerrogativas de Comandante
de Força e o título de Comandante-em-Chefe (ComemCh)
FORÇA NAVAL – Força constituída por navios, para fins administrativos. Poderão ser
denominadas ou subdivididas em Flotilhas, Divisões, Esquadrões e Grupamentos.
NAVIO SOLTO – Todo navio da Armada não pertencente a uma Força Naval. (Cisne
Branco, NE Brasil e São Paulo)
NAVIO ISOLADO – Todo navio pertencente a Marinha do Brasil, não incorporado a
Armada. (Navios adquiridos do exterior, doados, em construção etc.)
NAVIO DESTACADO - Todo navio da Armada que pertencendo a uma Força dela
separar-se temporariamente para cumprir missão. (Força no mar envia algum navio a
determinada missão)
NAVIO CAPITÂNIA – Navio que aloja, ou está indicado para alojar o Comandante de
Força e seu Estado-Maior. O comandante do navio capitânia terá o título de Capitão-de-
Bandeira.
CERIMONIAL DE MARINHA
Com licença: Militar mais antigo ao despedir-se de que lhe prestou honras antes de
largar em
embarcação miúda ou viatura, recebendo em troca "Esta quem manda"
Nos navios, em face das condições do mar, a posição sentido poderá ser substituída pela
posição "Firme", que indique respeito.
Honras de Portaló: A continência de guarda, "boys" e toques de corneta e apito, devida
na recepção e despedida de autoridades.
A bordo de navio: Toque de Presença (Um apito longo) - Toque de Continência (Um
apito curto) - Toque de Volta (Dois apitos curtos)
Pano: unidade com que se mede o tamanho de uma bandeira, 1 Pano = 0,90 x 1,20m
Alcance Visual de Bandeira: Distância máxima em que as bandeiras podem ser
distinguidas.
Cerimonial da Bandeira:
07:55h ou cinco minutos antes do pôr-do-sol: Içar o galhardete Prep na adriça de BB e
anunciando "Sinal para Bandeira"
Decorridos Três minutos do Sinal para Bandeira, é tocado por corneta "Primeiro Sinal"
(Descansar)
Um minuto após, tocado por corneta o "Segundo Sinal", Dispositivo em
sentido/Autorização
Às 08:00h ou no pôr-do-sol: Galhardete Prep arriado, e anunciado "Arriou", sendo
tocado o Terceiro sinal por corneta.
Pronto do oficial de serviço à autoridade que preside o cerimonial:
Hasteamento: "Cerimonial Encerrado" Arriamento: "Boa noite"
Nodam
DA: Visam divulgar normas, transmitir ordens e decisões, esclarecer situações, declarar
direitos, especificar materiais e estabelecer procedimentos técnicos. Subdividem-se em:
Instrução Normativa (IN) – No âmbito da MB pelo CM, em
virtude de competência regimental ou delegada, para estabelecer
instruções e procedimentos de caráter geral necessário à execução
de normas, leis, decretos e regulamentos.
Instrução Permanente (INST) - EMA, ODS, GCM e OM com
atribuições de DE estabelecem normas e procedimentos sobre
assuntos de sua competência, para toda MB
Norma Permanente (NORM) – Almirantes em Cargo de
Comando, Direção ou Chefia e oficiais superiores comandantes
de Força estabelecem normas e procedimentos que serão
cumpridos pelas OM que lhes são subordinadas.
Documentos Ordem Interna (OI) – Titulares de OM estabelecem normas e
procedimentos no âmbito interno de suas OM
Normativos Portaria (Port) – Expedido em virtude de competência
regimental ou delegada, para institucionalização de políticas,
diretrizes, planos, programas, projetos e para validar as seguintes
atividades:
Criação de OM, Órgão ou Núcleo de implantação,
Aprovação de Regulamentos, Regimentos Internos, Normas,
Organizações administrativas e de Combate, trabalhos, distintivos
e estandartes de OM, Incorporação, desincorporação e baixa de
navios, alteração e denominação, Ativação e desativação de OM,
Reclassificação e transferência de sede de OM, Delegação de
competência, nomeação, designação, promoção, aposentadoria,
exoneração, punição (exceto militares) e determinação de tarefas,
salvo se em âmbito exclusivo de uma OM
==============================================================
Carta (Crt) – Of e SC assemelhados para tratar de assuntos de
SVÇ, quando houver necessidade de apresentação formal
Circular (Circ) - Almirantes em Cargo de Comando, Direção ou
Chefia e oficiais superiores comandantes de Força promovem
alterações em DA normativos, exceto Portarias, ou divulgam
assuntos de caráter temporário que devam ser do conhecimento de
um elevado número de OM
Comunicação Interna (CI) – Em uma mesma OM, os Elementos
Organizacionais e pessoas comunicam-se, formalmente entre si,
podendo se assinado no impedimento por seu substituto legal.
Comunicação Padronizada (CP) – Elementos Organizacionais
de OM diferentes excetuados os respectivos titulares, tratam de
assuntos de rotina. Quando a comunicação envolver o titular da
OM, como origem ou como destinatário, deve ser empregado o
ofício.
Comunicação Padronizada de Processos Judiciais (CPPJ)
Documentos de Despacho (Desp) – Utilizado exclusivamente, no âmbito interno
da MB, em continuação ao Of
Correspondência Despacho Decisório (DD)
Fac-Símile (Fax)
Memorando (Memo) – CM e titulares de OM transmitem aos
seus subordinados ordens, decisões e recomendações de caráter
sucinto e que impliquem em cumprimento imediato
Ofício (Of) – CM e titulares de OM correspondem-se entre si,
podendo ser assinado por delegação de competência por outro
oficial ou servidor civil assemelhado
Ofício Externo (OfExt) - CM e titulares de OM correspondem
com autoridades e entidades Extra-MB a respeito de assunto
técnico ou administrativo, de caráter exclusivamente oficial,
podendo ser assinado por delegação de competência por outro
oficial ou servidor civil assemelhado
Requerimento (Req) – Pessoa se dirige a uma autoridade para
pleitear direitos previstos na legislação
Correspondência Eletrônica (CE) - SECOM da OM
envia/distribui DA eletrônicos. Outros EORG da OM poderão
utilizar CE para envio/distribuição de outros documentos
eletrônicos (Ex: Arq SiSDPMM)
==============================================================
Atestado – Titulares de OM ou autoridade delegada comprovam,
a pedido, um fato u situação que tenham conhecimento
Certidão (Ctd) – Titulares de OM declaram a existência de fatos
com base Documentos em documentos existentes na OM
Declaratórios Ordem do Dia (OD)
Ordem de Serviço (OS)
Parecer (Par) – Especialistas emitem opinião fundamentada
sobre determinado assunto
Termo
==============================================================
Documentos Eletrônicos são definidos de acordo com seguintes enfoque:
Precedência
Urgente – O DA exige ação ou conhecimento imediato do recebedor.
Especial – Possui prioridade sobre a tramitação do DA de rotina, atribuído somente em
âmbito interno
Rotina – DA que não se enquadra nas situações anteriores. Atribuído a maioria dos DA
Acesso
Ostensivo - Acesso é irrestrito, não havendo limitação de conhecimento e de divulgação
no âmbito interno. A divulgação do conteúdo Extra-MB, contudo, depende de prévia
autorização superior ou se faz em conformidade com os dispositivos legais em vigor.
Composição do DA
Parte Básica: O DA composto pelas seguintes partes básicas
Cabeçalho – Texto – Assinatura – Cópias (ou distribuição)
Configuração:
Software _ DadM divulga os aplicativos padronizados para o uso na MB
Tipo de Arquivo _ Rich Text Format (*.RTF) ou Portable Document Format (*.PDF),
conforme previsto nos seguintes documentos:
Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING); e
Manual de Redação da Presidência da República
Tipo de Letra _ Fonte Times “New Roman”, estilo “Normal”, na cor preta e tamanho
“12” para texto em geral, “11” nas citações e “10” nas rodas de rodapé. Para SIGILO e
PRECEDÊNCIA, será empregada a fonte “Arial Black”, “Normal”, tamanho “14”, na
cor preta.
Para símbolos não existentes na fonte “Times New Roman”, poderão ser utilizadas as
fontes “Symbol” e “Wingdings”.
Tipo de Papel _ A-4 (29,7x21,0cm), na cor branca, inclusive as cópias
Margens _ Esquerda: 3,0 cm e Direita: 1,5cm
Impressão _ DA e anexos deverão preferencialmente, ser impressos em ambas as faces
do papel
Tipos de timbre:
Exclusivo do CM - Armas Nacionais, encimando a expressão “MINISTÉRIO DA
DEFESA” e na linha subsequente, a expressão “MARINA DO BRASIL”;
Demais autoridades - Armas Nacionais, encimando a expressão “MARINHA DO
BRASIL”, e na linha subsequente “ NOME DA OM”; e
Para alguns documentos - a expressão “MARINHA DO BRASIL”.
Grupo Indicador
1° Elemento indica o digitador
2° Elemento indica o Redator Escrituração obrigatória,
definidos
3° Elemento Organizacional da OM Internamente pela OM
4° Elemento Classificação Sugerida para arquivamento
5° Elemento Protocolo, quando houver Obrigatória se o DA for resposta de outro (2
por linha)
Número de Ordem:
Sequencia Anual – Recomeça pela unidade cada ano, para cada espécie de DA, com
exceção do Of e OfExt que terão a mesma numeração sequencial, não deve ter zero a
esquerda de n° significativo
Sequencia Departamental -
Documentos Administrativos (DA): OM cujo titular seja Almirante ou expeça elevado
número de DA, semelhante a Sequencia Anual, antecedida do elemento organizacional
resposável pela elaboração do DA. Ex: Of n° 40-413
OBS: Atestado, Carta e Certidão, normalmente, não são numerados. Todavia, quando
julgado conveniente, as OM que utilizarem com frequência alguns destes DA poderão
numerá-los.
Local e Data
Navios em comissão:
Travessia entre portos localizados em cidades diferentes –
Travessia entre RIO DE JANEIRO, RJ e
SALVADOR, BA.
Em 25
agosto de 2010.
comissão entre portos de mesma cidade ou com regresso para o mesmo porto de
partida –
RIO DE
JANEIRO, RJ.
Em viagem, 25 agosto de 2010.
Destinatário: Titulares de OM e o Vice-Chefe do EMA, sendo este, somente
endereçados DA que tratem de assuntos de rotina.
Referência
Ofício: Of n° 133/2010 (CONF), da DAbM.
Despacho: 3°Desp n° 12/2010 (RES) , da SGM ao Of n° 124/2010, da DFM.
Mensagem: Msg P-311330Z/2010 (SEC), do Com3°DN
Documentos publicados em Boletim da MB
Até 1984 – Dec n° 69.894/1972 (BOL 3/1972, p/27)
Após 1984 – Port MM n° 650/1989 (BOL 9/1989, III, p/12)
Documentos Normativos: SGM-301 (1°Revisão) ou SGM-101 (Edição 1997)
Comunicação Interna: CI s/n°, de 03SET1998, do (NOME) CI n° 23/2010, desse
Departamento
Artigo (Art. Seguido da numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste) -
Unidade básica de apresentação, divisão ou agrupamento de assuntos
Parágrafo Na técnica legislativa, a imediata divisão de um artigo. Disposição
secundária do Art. por meio do qual se explica ou modifica a disposição principal.
Incisos Elementos discriminativos dos artigos se o assunto nele tratado não puder ser
condensado no próprio artigo ou não se mostrar adequado a constituir parágrafo.
(Algarismos Romanos)
Alíneas Desdobramentos dos incisos e dos parágrafos. (Algarismos arábicos em
minúsculo seguida de parênteses)
Por ordem:
(Nome)
Capitão-de-Fragata
Chefe do Departamento de
Administração”
Âmbito Externo: O termo “Por ordem” será substituído pelo “Incumbiu-me”, a ser
inserido no início do texto, apondo somente o nome/posto/gargo de quem assina:
(NOME)
Capitão-de-Fragata
Chefe do Departamento de Administração”
(NOME)
Capitão-de-Fragata
Chefe do Departamento de Administração”
Âmbito Externo: O termo “No impedimento de:” será substituído pelo “Incumbiu-me”,
a ser inserido no início do texto, apondo somente o nome/posto/gargo de quem assina:
(NOME)
Capitão-de-Mar-e-Guerra
Diretor”
(NOME)
Capitão-de-Fragata
Chefe do Departamento de Administração”
Por ordem:
Pelo: (NOME)
Segundo-Tenente (AA)
Enc. da Divisão de Pessoal
(NOME)
Capitão-de-Tenente (T)
Enc. da Divisão de Apoio
Administrativo
Autenticado por:
(NOME)
Agente Administrativo
Encarregado da Secretaria
RUMB
Os uniformes especiais serão classificados por grupos, de acordo com os tipos das
atividades desenvolvidas pelos seus usuários ou de acordo com a situações peculiares de
usuários específicos.
Medalhas Condecorativas;
Ordens Honoríficas; e
Medalhas-Prêmio.
As peças fundamentais e complementares, definidas são classificadas em:
As peças são, ainda classificadas, para efeito de posse, como: Obrigatórios (O),
facultativas (F) ou dotações de OM (M)
Controle de Avarias
Organização do CAV -
Comandante: Planejar, supervisionar, orientar e coordenar os controles (Estação de
Comando)
Controle: Exercido na Estação Primária de Controle
Estações: Locais físicos configurados especialmente exercer atribuições operativas
específicas sendo coordenadas pelos respectivos controles.
Estação Secundária de Controle: Estações capacitadas a substituir a Estação Primária
Estações componentes: Todas as estações, exceto a Estação Primária e Estação
Secundária.
Prioridades do Comandante: Combater, Flutuar e Navegar.
Propósito do CAV: Manter o Máximo poder combatente do navio.
Função: Papel definido desempenhado por militar dentro de um Estação de acordo com
a Organização de Combate do Navio.
Tarefa: Ação que um militar tem a executar determinada em documentos, manuais de
procedimentos ou publicações.
Atribuição: Conjunto de tarefas específicas diretamente relacionadas com a função que
um militar ou estação exercem.
Atribuições do CAV: Planejar, preparar e supervisionar as fainas específicas do CAV
antes e após a ocorrência do sinistro. São classificadas em
Medidas Preliminares - Adotadas no porto, antes de suspender, antes de entrar em zona
de mau tempo, e, principalmente, antes do combate.
Medidas Após Sofrer Avarias - Adotadas para localizar avarias sofridas, bem como para
corrigi-las ou reduzir os efeitos indesejáveis delas decorrentes.
Enfermaria de Combate
Turma de Suporte "A" - Composta por pelo menos três homens vestidos apenas com
macacão, capuz e luvas anti-flash e máscara de combate a incêndio. Rende a Turma de
Ataque no local do incêndio em até três minutos através de linhas de mangueira.
Turma de Suporte "B" - Composta por pelo menos quatro homens com roupa para
combate a incêndio, botas, capuz anti-flash, luvas para CBINC, capacete, lanterna de
combate e máscara de combate a incêndio. Apresenta-se ao Líder, logo que pronta num
tempo máximo de 8 minutos.
Investigador - Guarnece equipamento autônomo de respiração e EPI. Supervisiona o
cumprimento do fechamento do material. Elo entre o EncRep e Líder da Cena de Ação
se necessário. Relata fatos sobre andamento das ações para o Encarregado do Reparo e
o Líder da Cena de Ação.
c) Fase III - Ataque ou avaria iminente - Maior grau de preparação do CAv, não leva
em conta as condições de habitabilidade do navio. Todas as funções do Cav são
guarnecidas.
Condições de prontidão
Manter os porões limpos e esgotados; Manobrar com carga líquida de modo a atestar os
tanques e eliminar o efeito de superfície livre e manter o navio a prumo; admitir lastro,
quando necessário; distribuir o material de CAv; e distribuição, pelo médico, do
material cirúrgico e de PRISOC.
XRAY - Mínimo de proteção, navio fora de perigo, sem esperar ataque: atracado à sua
base, expediente normal. Acessórios marcados com X fechados.
YANKEE - Estabelecida normalmente no mar, porto tempo de guerra ou fundeado em
porto protegido ou atracada à sua base, após expediente normal. Acessórios marcados
com X e Y fechados.
YANKEE MODIFICADA (Y-1) - Fechamento acessórios X e Y abaixo do convés
principal, e permite acessórios Y acima desse, possibilitando aumento de ventilação e
habitabilidade. Algumas vezes navegando escoteiro, com boa visibilidade e mar calmo e
no porto, após expediente, em tempo de paz.
ZULU - Mais alto grau de estanqueidade e segregação no navio:
(a) Quando tocado postos de combate, imediata e automaticamente;
(b) Entrando e saindo e saindo do porto em tempo de guerra;
(c) Localizar avaria, controlar incêndios e alargamento quando a tripulação não está
em postos de combate;
(d) Se o comandante desejar a capacidade máxima de sobrevivência do navio.
(e) Acessórios marcados com X, Y e Z são fechados.
ZULU - NBQ - Maior grau grau de proteção contra contaminação nuclear, biológica ou
química. Fecha-se os acessórios classificados com R e W envolvidos com círculo.
X (marcada com X preto): Acessórios estanques que devem estar sempre fechados, em
qualquer condição de fechamento do material. Sendo abertos somente para reparo, saída
ou entrada de material, limpeza. Somente quando a abertura for necessária e por
pequenos períodos de tempo, devendo ser obtida permissão da ECCAv.
Y (marcada com Y preto): Acessórios estanques que devem permanecer fechados nas
condições YANKEE e ZULU.
W preto envolvido por círculo: Designa acessórios sempre abertos, mas que devem ser
fechados para defesa contra ataques NBQ.
Divisões de bordo: X e Y
Área do Reparo do CAv:n R, W e Z
MB CONDIÇÃO / VARIANTE
MARCA XRAY YANKEE ZULU Y MOD Z MOD Z - NBQ
X F F F F F F
A
Y A F F F F
F
A
Z A A F A F
F
X F F F F F F
A
Y F F F F F
F
A F
A A F A
Z F
Z A A F A A F
W A A A A A A
W A A A A A F
R EXTERIOR EXTERIOR EXTERIOR EXTERIOR EXTERIOR INTERIOR
Tabela sobre Classificação do material estanque
Plano para Teste dos Compartimentos e Diagrama para Testes dos Compartimentos:
Fornece dados e instruções sobre os testes de Inspeções e Estanqueidade e teste Final.
5 3
3 1 1 5
Fechamento ou Abertura
Para Abrir
Para Fechar
de acessórios estanques
4 2 2 6
6 4
Âmbito
Externo
Interno
Precedência
Urgente Especial Rotina
SIGILOSOS OSTENSIVOS
Ultra-Secreto
Secreto
Confidencial
Reservado
Desclassificação por Retirada de Anexo “Este documento ficará automaticamente desclassificado logo após retirado o anexo".
Tipos de Timbre
Comandante da Marinha Demais autoridades Alguns documentos
MINISTÉRIO DA DEFESA MARINHA DO BRASIL MARINHA DO BRASIL
MARINHA DO BRASIL NOME DA OM