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ENSINO
RECUPERAÇÃO DE ATITUDES
ANORMAIS EM VOO
PLANO DE CURSO
SUMÁRIO
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
A. FINALIDADE .......................................................... 3
B. ÂMBITO................................................................. 3
C. DISTRIBUIÇÃO....................................................... 3
E. ABREVIATURA....................................................... 4
2. DEFINIÇÕES COMPLEMENTARES....................................... 4
3. ATRIBUIÇÕES E RESTRIÇÕES.............................................. 4
4. NÍVEIS DE APRENDIZAGEM............................................... 5
5. ADAPTAÇÃO À AERONAVE................................................ 6
7. DISPOSIÇÕES FINAIS......................................................... 10
2
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
A) FINALIDADE
B) ÂMBITO
C) DISTRIBUIÇÃO
Externos:
• ANAC ......................................... 01
Internos:
• Instrução. .................................. 01
• Total .......................................... 02
PRÉ-REQUISITOS
O solicitante deve ser habilitado, no mínimo, CPA ou PPA.
APTIDÃO PSICOFÍSICA
Certificado de Médico Aeronáutico (CMA) válido para sua habilitação.
3
E) ABREVIATURAS
1P - Piloto
AL - Aluno
DC - Instrução de voo duplo comando
IN - Instrutor de voo
OI - Ordem de Instrução
AC - Fase de Acrobacias
M - Memorização
C - Compreensão
A - Aplicação
E - Execução
2. DEFINIÇÕES COMPLEMENTARES
Fase - Designativo dado a cada uma das divisões (ou subdivisões) do programa
de instrução da parte prática do curso.
3. ATRIBUIÇÕES E RESTRIÇÕES
4
No caso de algum exercício ou parâmetro previsto na lição ou recomendado
por autoridade competente não ter sido cumprido, por qualquer motivo, o fato deverá
ser relatado na respectiva ficha de voo, juntamente com as razões.
Cada lição realizada deverá ser relatada em uma ficha de voo, com os
comentários detalhados de cada exercício. A responsabilidade pelo preenchimento e a
fidelidade das informações na ficha de voo caberá ao instrutor que realizou o voo.
5
Graus baixos nos primeiros voos de uma fase podem ser considerados normais.
A constância de graus baixos, no entanto, em itens relativos à Padronização, no
decorrer da instrução, denota baixo compromisso do aluno com o estudo. Já a
constância de graus baixos, em itens relativos à Proficiência em executar determinadas
manobras, podem denotar baixo potencial, pouca habilidade ou aptidão insuficiente.
5. ADAPTAÇÃO À AERONAVE
A partir de 15 (quinze) dias sem realizar uma lição, o aluno deverá realizar 01
(uma) missão extra, sem avaliação de grau final, no mesmo perfil e níveis da última
missão realizada.
6
O instrutor de voo, ao preencher a ficha da lição realizada, deverá atribuir graus
de 1 a 5 (respectivamente, “perigoso”, “deficiente”, “satisfatório”, “bom” ou
“excelente”), para esses quesitos e, quando aplicável, transcrever os comentários
pertinentes, com o máximo de detalhes úteis para a explicação dos erros e
necessidades do aluno para sua evolução.
7
OI – Curso de recuperação de atitudes anormais
Manobras – AERONAVE A150 (AEROBAT)
LIÇÕES
ITENS DE AVALIAÇÃO - Manobras
1 2 3 4 RV
Documentação da aeronave E E E E E
Peso e balanceamento E E E E E
Inspeções / cheques / partida E E E E E
Fraseologia E E E E E
Voo básico - rolagem / decolagem normal e de máximo
E E E E E
desempenho / subida / nivelamento
Controle do avião utilizando referências visuais externas E E E E E
Desorientação Espacial M/C - - - X*
Curva de Grande Inclinação / Reversões M/C A/E - - X*
Estol na Reta / Curva / Alta M/C A E - X*
Chandelle M/C A E - X*
Oito Preguiçoso M/C A E - X*
Parafuso Normal - M/C A/E E X*
voo em velocidades críticas altas e saída de picadas em espiral -
- M/C A/E E X*
recuperação de atitudes anormais visuais
voo em velocidades críticas altas e saída de picadas em espiral -
- M/C A/E E X*
recuperação de atitudes anormais pelos instrumentos
Voo básico - tráfego / Enquadramento da pista / Final / Pouso /
E E E E E
Procedimentos após pouso / Estacionamento / Corte do motor
Equipagem DC DC DC DC DC
Número de pousos 1 1 1 1 1
Tempo de voo Por lição 0:50 0:50 0:50 0:50 0:40
OBS (1): na lição 4, o instrutor deverá levar o piloto aluno a realizar oito preguiçosos
e chandelles cometendo erros críticos durante sua realização, levando a aeronave a
entrar em atitudes anormais ou parafusos. Além desta forma, o IN deve também
confrontar o aluno com atitudes anormais partindo de pontos em acrobacias
clássicas.
OBS (2): Itens assinalados com “X*” – designam os exercícios alvo de lição de revisão.
Serão realizados somente os considerados pelo instrutor como necessários para que
o aluno atinja o grau “satisfatório” no item em que seu desempenho foi assinalado
como “insuficiente” no voo imediatamente anterior.
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6.2 CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO
9
7. DISPOSIÇÕES FINAIS
Recife, / /2020
_____________________________________
Robson Giglio de Souza
INVA Responsável
_________________________________________
Diretor de Instrução do Aeroclube de Pernambuco
________________________________________
Presidente do Aeroclube de Pernambuco
10
AEROCLUBE DE PERNAMBUCO
ENSINO
ACROBACIAS CLÁSSICAS
PLANO DE CURSO
SUMÁRIO
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
A. FINALIDADE .......................................................... 3
B. ÂMBITO................................................................. 3
C. DISTRIBUIÇÃO....................................................... 3
E. ABREVIATURA....................................................... 4
2. DEFINIÇÕES COMPLEMENTARES....................................... 4
3. ATRIBUIÇÕES E RESTRIÇÕES.............................................. 4
4. NÍVEIS DE APRENDIZAGEM............................................... 5
5. ADAPTAÇÃO À AERONAVE................................................ 6
7. DISPOSIÇÕES FINAIS......................................................... 10
2
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
A) FINALIDADE
B) ÂMBITO
C) DISTRIBUIÇÃO
Internos:
Instrução. .................................. 01
Total .......................................... 02
PRÉ-REQUISITOS
O solicitante deve ser habilitado, no mínimo, CPA ou PPA e ter realizado o curso
de manobras de confiança aérea no Aeroclube de Pernambuco, ou similar em outra
escola.
APTIDÃO PSICOFÍSICA
Certificado de Médico Aeronáutico (CMA) válido para sua habilitação.
3
E) ABREVIATURAS
1P - Piloto
AL - Aluno
DC - Instrução de voo duplo comando
IN - Instrutor de voo
OI - Ordem de Instrução
AC - Fase de Acrobacias
M - Memorização
C - Compreensão
A - Aplicação
E - Execução
2. DEFINIÇÕES COMPLEMENTARES
Fase - Designativo dado a cada uma das divisões (ou subdivisões) do programa
de instrução da parte prática do curso.
3. ATRIBUIÇÕES E RESTRIÇÕES
4
No caso de algum exercício ou parâmetro previsto na lição ou recomendado
por autoridade competente não ter sido cumprido, por qualquer motivo, o fato deverá
ser relatado na respectiva ficha de voo, juntamente com as razões.
5
Graus baixos nos primeiros voos de uma fase podem ser considerados normais.
A constância de graus baixos, no entanto, em itens relativos à Padronização, no
decorrer da instrução, denota baixo compromisso do aluno com o estudo. Já a
constância de graus baixos, em itens relativos à Proficiência em executar determinadas
manobras, podem denotar baixo potencial, pouca habilidade ou aptidão insuficiente.
5. ADAPTAÇÃO À AERONAVE
A partir de 15 (quinze) dias sem realizar uma lição, o aluno deverá realizar 01
(uma) missão extra, sem avaliação de grau final, no mesmo perfil e níveis da última
missão realizada.
6
Apesar de a proficiência ser subentendida, o instrutor de voo, ao preencher a
ficha da lição realizada, deverá atribuir graus de 1 a 5 (respectivamente, “perigoso”,
“deficiente”, “satisfatório”, “bom” ou “excelente”), para esses quesitos e, quando
aplicável, transcrever os comentários pertinentes, com o máximo de detalhes úteis
para a explicação dos erros e necessidades do aluno para sua evolução.
7
OI – ACROBACIAS CLÁSSICAS – AERONAVE A150 (AEROBAT)
LIÇÕES
ITENS DE AVALIAÇÃO - Acrobacias clássicas
1 2 3 4 RV
Documentação da aeronave E E E E E
Peso e balanceamento E E E E E
Inspeções / cheques / partida E E E E E
Fraseologia E E E E E
Voo básico - rolagem / decolagem normal e de máximo desempenho /
E E E E E
subida / nivelamento
Controle do avião utilizando referências visuais externas E E E E E
Oito Preguiçoso E - - - -
Parafuso Normal E - - - -
Tonneau Lento C E - - x*
Looping C E - - x*
Trevo C E - - x*
Tonneau Barril - C E - x*
Oito Cubano - C E - x*
Série acrobática "A" - C E - x*
Immelmann - - C E x*
Série acrobática "B" - - C E x*
Voo básico - tráfego / Enquadramento da pista / Final / Pouso /
E E E E E
Procedimentos após pouso / Estacionamento / Corte do motor
Equipagem DC DC DC DC DC
Número de pousos 1 1 1 1 1
Tempo de voo por lição 0:50 0:50 0:50 0:50 0:40
OBS: Itens assinalados com “X*” – designam os exercícios alvo de lição de revisão.
Serão realizados somente os considerados pelo instrutor como necessários para que
o aluno atinja o grau “satisfatório” no item em que seu desempenho foi assinalado
como “insuficiente” no voo imediatamente anterior.
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Diversas situações excepcionais poderão levar O Aeroclube de Pernambuco a
excluir o aluno do Curso de Manobras e Acrobacias:
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7. DISPOSIÇÕES FINAIS
Recife, / /2020
_____________________________________
Robson Giglio de Souza
INVA Responsável
_________________________________________
Diretor de Instrução do Aeroclube de Pernambuco
________________________________________
Presidente do Aeroclube de Pernambuco
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ENSINO
UPSET RECOVERY
PLANO DE CURSO
SUMÁRIO
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
A. FINALIDADE .......................................................... 3
B. ÂMBITO................................................................. 3
C. DISTRIBUIÇÃO....................................................... 3
E. ABREVIATURA....................................................... 4
2. DEFINIÇÕES COMPLEMENTARES....................................... 4
3. ATRIBUIÇÕES E RESTRIÇÕES.............................................. 4
4. NÍVEIS DE APRENDIZAGEM............................................... 5
5. ADAPTAÇÃO À AERONAVE................................................ 6
7. DISPOSIÇÕES FINAIS......................................................... 10
2
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
A) FINALIDADE
B) ÂMBITO
C) DISTRIBUIÇÃO
Internos:
Instrução. .................................. 01
Total .......................................... 02
PRÉ-REQUISITOS
O solicitante deve ser habilitado, no mínimo, CPA ou PPA.
APTIDÃO PSICOFÍSICA
Certificado de Médico Aeronáutico (CMA) válido para sua habilitação.
E) ABREVIATURAS
1P - Piloto
AL - Aluno
3
DC - Instrução de voo duplo comando
IN - Instrutor de voo
OI - Ordem de Instrução
AC - Fase de Acrobacias
M - Memorização
C - Compreensão
A - Aplicação
E - Execução
2. DEFINIÇÕES COMPLEMENTARES
Fase - Designativo dado a cada uma das divisões (ou subdivisões) do programa
de instrução da parte prática do curso.
3. ATRIBUIÇÕES E RESTRIÇÕES
4
O instrutor não deverá realizar, durante uma lição de instrução, qualquer
exercício, procedimento, demonstração ou aplicação de qualquer parâmetro que não
esteja previsto na fase. Todavia, se um instrutor, com base na sua experiência, julgar
que a realização de um procedimento específico de fases posteriores será de grande
valia para o aprendizado do aluno, deverá reportar e justificar, na respectiva ficha de
voo, a linha de ação tomada.
Graus baixos nos primeiros voos de uma fase podem ser considerados normais.
A constância de graus baixos, no entanto, em itens relativos à Padronização, no
decorrer da instrução, denota baixo compromisso do aluno com o estudo. Já a
5
constância de graus baixos, em itens relativos à Proficiência em executar determinadas
manobras, podem denotar baixo potencial, pouca habilidade ou aptidão insuficiente.
5. ADAPTAÇÃO À AERONAVE
A partir de 15 (quinze) dias sem realizar uma lição, o aluno deverá realizar 01
(uma) missão extra, sem avaliação de grau final, no mesmo perfil e níveis da última
missão realizada.
6
6.1 PLANO DE MATÉRIAS
O conteúdo de cada lição prática de voo deve seguir a programação contida nas
tabelas a seguir, denominadas “Ordem de Instrução” (OI).
A primeira etapa corresponde à fase de manobras de confiança aérea. A
segunda, a de acrobacias aéreas clássicas.
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OI 01 – MANOBRAS DE CONFIANÇA AÉREA – AERONAVE A150 (AEROBAT)
8
OI 02 – ACROBACIAS CLÁSSICAS – AERONAVE A150 (AEROBAT)
OBS: Itens assinalados com “X*” – designam os exercícios alvo de lição de revisão.
Serão realizados somente os considerados pelo instrutor como necessários para que
o aluno atinja o grau “satisfatório” no item em que seu desempenho foi assinalado
como “insuficiente” no voo imediatamente anterior.
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6.2 CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO
10
7. DISPOSIÇÕES FINAIS
Recife, / /2020
_____________________________________
Robson Giglio de Souza
INVA Responsável
_________________________________________
Diretor de Instrução do Aeroclube de Pernambuco
________________________________________
Presidente do Aeroclube de Pernambuco
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INTRODUÇÃO
A perda de controle em voo é um dos principais fatores contribuintes dos acidentes
e incidentes em todos os segmentos da aviação. O incremento da tecnologia digital faz da
automação um elemento cada vez mais presente, reduzindo a carga de trabalho da
tripulação; quando usado corretamente, contribui para a segurança de voo, mas por
outro lado pode levar à uma complacência que delegue o comando da aeronave aos
sistemas, que podem inclusive atuar de forma adversa à vontade da tripulação. Seu uso
cada vez maior traz uma preocupação adicional com a manutenção da habilidade técnica
dos aeronautas na pilotagem básica, necessária para controlar possíveis atitudes
anormais em voo, que não são solucionadas pelos sistemas.
2. DESEMPENHO E LIMITAÇÕES
HUMANAS
2.1 Acelerações
Aceleração é a rapidez com a qual a
velocidade de um corpo varia.
A força gravitacional leva os corpos a
sofrerem uma aceleração em direção à
terra, de forma constante.
A aceleração da gravidade (carga
“G”) é resultado da intensidade do campo Especialmente durante manobras e
gravitacional em um determinado ponto. acrobacias, as amplas mudanças de
atitudes fazem com que o corpo perceba
A condição normal do homem é as cargas positivas pelo com o aumento da
sentir seu peso pela ação dessa força. No sensação individual de “peso”, ou as
solo ou em condições de voo reto e negativas, diminuição deste sentimento.
nivelado esta “carga” vertical recebe o
valor “1”, pois é a situação mais natural.
Ações preventivas:
Condição física adequada
Alimentação O homem tem três fontes principais
de informação pelas quais é capaz de
manter o equilíbrio (e a consequente
2.3 Desorientações orientação espacial) em relação à
O ser humano não tem, em sua superfície da terra: aparelho vestibular
natureza, a capacidade de voar. Por isso, (ouvido interno), o sistema visual e o
seus instintos e alguns sentidos produzem sistema proprioceptivo (pele e articulações
informações que levam a conflitos - tato).
sensoriais, os quais produzem ilusões que Em terra os sistemas sensoriais
afetam diretamente a consciência funcionam normalmente. No voo pode
situacional e as decisões em voo. surgir o problema da orientação, já que o
corpo pode ser afetado por uma variedade
de acelerações que, em comparação com
Ilusão experiências no chão, agem em padrões e
A ilusão é uma confusão dos combinações não familiares.
sentidos, a qual provoca uma distorção Dos três recursos de Orientação e
da percepção. informação, os olhos são os mais confiáveis
para fornecer uma imagem da verdadeira
Aeroclube de Pernambuco Página 3
TEORIAS APLICADAS
Parafuso Fatal
Ilusão de Coriolis
Quando os canais semicirculares são
estimulados por uma aceleração angular Quando o corpo esta numa curva
concomitantemente com a entrada em um prolongada, a endolinfa dos canais que
parafuso, a primeira impressão do piloto é forem estimulados pelo inicio da curva,
correta, isto é, percebe o parafuso. Porém, eventualmente adquirem a mesma
caso não recupere, aproximadamente velocidade que as paredes dos canais. O
depois de a 10 ou 20 segundos a endolinfa resultado final desses movimentos
alcança a velocidade das paredes dos relativos entre a endolinfa e a parede dos
canais e a cúpula retorna a posição de canais é uma sensação de rotação em um
repouso, sem desvios. Dai em diante, a plano no qual não esta ocorrendo
sensação de parafuso é substituída por nenhuma rotação real.
uma sensação de movimento não
Vôo Noturno
2.4 Segurança de voo
à noite, feixes de luz podem dar falsas
impressões da posição do avião, em Principais causas de atitudes
desacordo com a indicação dos anormais:
instrumentos. Numa noite muito escura, Os acidentes indicam que a maior
quando não ha estrelas ou horizonte, o causa de atitudes anormais é evidenciada
problema fica similar ao que foi descrito pelo estol, provocado essencialmente por
no voo dentro de nuvens. quatro tipos de motivadores:
Ângulo de ataque
Ângulo aerodinâmico formado pela
corda do aerofólio e a direção do seu
movimento em relação ao vento
aparente (ou vento relativo). É um dos
principais fatores que determinam a
quantidade de sustentação, a quantidade
de atrito (ou arrasto) e o momento
produzido pelo aerofólio.
Atitude
Posicionamento de uma aeronave,
determinado a partir de um ponto de
referência, levando-se em conta a
elevação do seu eixo.
Fator de Carga
Fator de carga (n) é a razão entre a
sustentação produzida pela asa de uma
aeronave (lift) e seu peso (weigt). Para o
voo reto e nivelado, a sustentação precisa Acelerômetro
ser igual ao peso. Instrumento que indica a aceleração
com referência ao eixo vertical do avião.
Sua graduação é feita em unidade de
“G” (um “G” representa a aceleração da
gravidade: 32 ft/g).
3.2 Aspectos técnicos das aeronaves Não responde à aceleração lateral ou
longitudinal.
Um “G” representa a força exercida
Diagrama V-N (envelope estrutural)
pela gravidade sobre um corpo em
Gráfico onde do fator de carga (n) repouso
versus velocidade aerodinâmica indicada aeronave em repouso = 1 G
(V) onde são representados todas os sem gravidade (sem peso) = 0 G
limites possíveis para o voo de um avião,
sendo definido pelo fabricante no projeto
da aeronave.
Velocidade de estol
Há procedimentos específicos para
determinar a velocidade de estol em voos Considerando um peso constante, o
de teste, os quais dão origem às deslocamento do CG para frente, por
especificações contidas nos manuais das qualquer motivo, leva a uma velocidade de
aeronaves. estol maior, pois requer maior sustentação
da asa; por este motivo, os voos de teste
O avião é considerado “estolado” são feitos com o CG no limite dianteiro.
quando dá ao piloto uma indicação clara Deslocamentos para trás levam a uma
dessa condição, que pode ser: velocidade de estol maior, bem como à
necessidade de uma força menor a ser
Uma atitude de pitch down que não
produzida pelo estabilizador horizontal
pode ser imediatamente recuperada;
para o voo nivelado; o comando a cabrar
Um Buffeting (tremor nos comandos) fica mais “mole”, ao contrário dos
significativo; ou deslocamentos do CG para frente, onde
O controle de pitch atinja o batente podem aparentar maior “peso”.
traseiro e não ocorra aumento
efetivo de pitch com o controle o Efeito do Peso
mantido nessa posição. Quando o peso de uma aeronave
aumenta, as características aeroelásticas
Caso a aeronave possua um sistema da asa permitem uma maior flexão, o que
que empurre o nariz para baixo em um causa uma diminuição do CL para uma
determinado ângulo de ataque (stick dada configuração em relação a um peso
pusher, por exemplo), a velocidade de menor.
estol deve ser, no mínimo, 2 kts ou 2% (o
que for maior) acima da velocidade de Como o CL diminui, é necessário
atuação do dispositivo. aumentar o ângulo de ataque para manter
a sustentação.
o Efeito da Posição do CG
Em uma situação extrema (ângulo de
Para manter uma aeronave em voo
ataque crítico), a sustentação será menor
nivelado, a uma força produzida pelo
na aeronave pesada e, para manter a
estabilizador horizontal (para baixo),
sustentação igual ao peso, é necessário
somada com o peso, precisa ser a
aumentar a velocidade. Logo, a velocidade
necessária para equilibrar o conjunto.
de estol aumenta quando o peso aumenta.
o Limites de velocidade
O uso dos flapes em acrobacias não está
aprovado. Velocidade máxima com vento
cruzado = 12 kt
O velocímetro do Aerobat operado pelo VNE = 197 Mph
Aeroclube de Pernambuco, PR-CJS, possui VNO = limite, exceto em ar calmo e,
indicações em nós (Kt) no arco central e mesmo assim, com cautela – 143 Mph
em Milhas por Hora (Mph) no arco
externo, bem mais visível. Por este motivo, VA= limite para deflexão total ou
a leitura das velocidades em MPH são as brusca aos comandos – 122 Mph
mais recomendadas para utilização nos Velocidade máx. com as janelas
cursos desta aeronave. abertas.- 171 Mph
Limitações
o Limitações do motor
A Aeronave apresenta as limitações a
Potência máxima = 110 hp
seguir, contidas em seu manual, sendo
especialmente importantes nas amplas Rotação máxima = 2.750 RPM
variações de atitudes que ocorrem
durante os cursos de recuperação de
atitudes anormais em voo e de Limites de carga
acrobacias clássicas. Positiva = + 6 g
Negativa = - 3 g
Elaborado por:
Cmt. Robson Giglio de Souza - INVA
Recife, 2020
REFERÊNCIAS
Cessna C-150 – Aircraft Manual
Sites:
http://aerojota.com.br/
http://abag.org.br/
http://www.avioesemusicas.com/
http://www.engbrasil.eng.br/revista/v212
010/artigos/artigo8v212010.pdf
http://airplaneperformance.blogspot.com/
2009/02/velocidade-de-estol.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82ngul
o_de_incid%C3%AAncia_(aerodin%C3%A2
mica)
https://aeromagia.net/2014/04/11/a-
importancia-do-treinamento-de-atitudes-
anormais-na-formacao-de-pilotos/
https://www.meusdicionarios.com.br/
https://airplaneperformance.blogspot.com
2.2 CHANDELLE
A chandelle é uma curva de precisão com
um ganho máximo de altitude. Destina-se a
desenvolver tanto a precisão e coordenação como
aumentar a capacidade de orientação.
Assemelha-se a uma curva subindo de
máximo rendimento, exceto na obrigatoriedade
de girar um número exato de graus. Sua prática
aumenta a capacidade de controlar o avião ao
longo de uma vasta gama de velocidades, bem
como a sequência e o controle exigido num voo
de máximo rendimento.
Ao iniciar a manobra, a razão de inclinação é
mais rápida do que a razão de subida; há maior
variação da inclinação do que da arfagem durante
a manobra. A inclinação aumentará até 45° e
voltará a 0°.
O nariz descreverá uma linha reta, oblíqua
com o horizonte, desde o ponto mais baixo, no
Visão do piloto início da manobra, até o ponto mais alto nos 180°
de curva.
ERROS COMUNS A manobra deverá ser feita de tal modo que
não se tenha necessidade de baixar o nariz para
Não contrariar as tendências descritas para o
evitar o estol antes de nivelar as asas.
início e término das curvas;
A continuidade no uso conjugado dos
Ganhar altura na entrada da curva por
comandos é essencial para que a chandelle seja
dosagem excessiva do comando de arfagem;
bem executada.
Demorar a corrigir os erros de altitude,
É por si uma curva que clareia a área, mas é
permitindo seu crescimento;
essencial manter a observação da direção do
Corrigir as variações de altitude usando deslocamento antes de iniciar e durante toda sua
comando do leme direcional (que deve usado execução.
somente para a coordenação do avião -
“bolinha centrada”);
Ganhar altura ao desfazer a curva, por não
aliviar a pressão no comando do profundor à
medida que desinclina;
Correções descontínuas e abruptas.
ser interrompida.
Usar uma razão de subida pequena. Atinge-se 45º curva
primeiro o ponto a 180° e depois a altitude 105 kt
máxima.
Pretender puxar rapidamente e inclinar
devagar; puxar mais devagar e inclinar
rapidamente. 18
EXECUÇÃO
1. Preparação Padrão; referência na reta;
2. Cabrar 20º;
3. Reduzir totalmente a potência;
Manter a atitude aumentando a puxada
conforme a velocidade cai;
Aguardar o pré-estol na reta;
4. Ao atingir, comandar simultaneamente o
manche todo para trás e o pedal todo a fundo
para o lado que desejar realizar o giro.
- “COMANDA”
Manter esta condição até iniciar o
descomandamento;
5. Ao completar uma volta (360º de giro),
descomandar o parafuso: levar o manche
para neutro e, simultaneamente, aplicar o
pedal a fundo contrário ao do giro;
- “DESCOMANDA”
ERROS COMUNS
Escolher ponto de referência inadequado;
Não manter a atitude na subida antes de
8. Quando o nariz cruzar o horizonte, levar a comandar o parafuso;
manete de potência à frente, estabelecendo a
Comandar o parafuso com o avião estolado ou
atitude de subida e voltar à altitude de início
antes do pré-estol;
da manobra; com 92 Mph (80 kt), ajustar o
motor em 2300 RPM. Não comandar manche e pedais em toda
amplitude, na entrada do parafuso;
Trazer o manche todo para trás também
desalinhando os ailerons;
Levar o manche muito à frente na Por outro lado, no parafuso (spin), a baixa
recuperação, estabelecendo uma atitude velocidade leva ao descolamento da camada de ar
picada muito agressiva, provocando "G" das asas, fazendo com que os ailerons percam a
menor que 1 ou negativo. atuação. Nesta condição, o leme é a última
superfície de comando que resta para o piloto
Tentar controlar o giro com o uso dos ailerons
controlar uma possível “queda” de asa, provocada
na saída do parafuso;
pelo estol não simultâneo entre elas.
Dificuldades para atingir as posições “neutro”
Os ailerons voltam a atuar logo que a
nos comandos do manche (ailerons e
aeronave inicia a picada. Nesta situação, caso o
profundor) e pedais (leme), passando ou
piloto tenha tentado utilizá-los para controlar o
ficando aquém do ponto ideal. Isto pude levar
desnivelamento das asas, seu efeito pode voltar a
a situações como uma maior demora na
ser sentido bruscamente, levando a aeronave um
recuperação, atitudes picadas, aceleração ou
mergulho acentuado e a uma espiral
mesmo inversão do giro.
descendente.
Demorar para centralizar os pedais após o giro
parar. Esta situação pode causar novo
parafuso, talvez para o lado contrário; CONSIDERAÇÕES FINAIS
Recuperar bruscamente e/ou em curva, Alunos e Instrutores deverão observar
imprimindo cargas "G" excessivas. rigorosamente a altura mínima de 2500 ft. AGL
para início das manobras, de 3000 Ft AGL para os
NOTA:
parafusos e de 1500 ft. AGL para o final das
Parafuso (spin) x Espiral descendente (Spirral) recuperações na área de Instrução.
Escolher uma boa referência e preparar o
avião antes de iniciar cada série de manobras, a
fim de avaliar sua efetividade e correção.
Caso seja ultrapassado o limite de carga de 4
G, o voo deverá ser abortado.
Os casos omissos deverão ser levados para
A espiral é um mergulho descendente em
apreciação da coordenação do curso.
curva descoordenada, caracterizado por alta
velocidade. Elaborado por:
Nela, as superfícies de comando atuam Cmt. Robson Giglio de Souza - INVA
normalmente, cujos controles devem ser usados Recife, 2020
com suavidade e continuidade para a eliminação
da situação anormal. Não há o descolamento da REFERÊNCIAS:
camada de ar das asas. Cessna C-150 – Aircraft Manual
O indicador de derrapagem (“bola”) não The Basic Acrobatic Manual – William K. Krershner
deve ser considerado para a definição do lado da
https://www.iac.org/ - International Acrobatic CLub
curva, pois sua indicação, definida pela inércia,
depende de sua posição no painel e do centro de Manual do Piloto – Academia da Força Aérea
gravidade da aeronave. (AFA), Brasil
FINALIDADE
2.1 TONNEAU LENTO (aileron roll)
Descrever as técnicas e
procedimentos executados no Aeroclube É uma manobra na qual o avião gira
de Pernambuco para a realização de 360º em torno do seu eixo longitudinal.
acrobacias clássicas na aeronave A-150 Proporciona o treinamento para uma
Aerobat, capacitando os pilotos para sua recuperação mais eficiente (com perda
realização em uma altura segura. mínima de altura) no caso de se
encontrar inesperadamente em voo
O aprendizado das acrobacias
invertido.
aéreas tem por objetivo desenvolver a
capacidade do piloto em “sentir” o avião,
aumentando sua aptidão de coordenar os
comandos em qualquer atitude, sem
desorientar-se. Seu aprendizado
proporciona maior confiança na EXECUÇÃO
pilotagem global, pois desenvolve a
habilidade e a visão espacial. 1. Preparação Padrão / referência no
horizonte;
2. Picar na reta e recuperar, passando
EXERCÍCIOS pela atitude de voo nivelado com no
1. PREPARAÇÃO PADRÃO mínimo 130 Mph (113 kt);
Potência: 2200 RPM (prevenção de 3. Cabrar no mínimo 30o;
sobretorque); 4. Parar momentaneamente o nariz
Mistura rica; nesta posição (manche em neutro); a
velocidade cairá rapidamente;
Avião compensado para 93 Mph (80kt);
5. Com 120 Mph (105 Kt) iniciar o giro,
Cintos e suspensórios ajustados e
comandando o aileron e o leme para o
travados.
lado desejado, podendo ir até seu
Nada solto na nacele; máximo;
Cheque de área livre (”clarear a 6. Após 45o de giro das asas o uso dos
área”). pedais deve ser diminuído, de forma a
evitar que o nariz desça em direção ao
horizonte;
2. ACROBACIAS BÁSICAS
São consideradas como “básicas” as
acrobacias que servem de base para a
realização de outras, as quais são
resultado da combinação de suas
técnicas. 7. Após 90o de giro das asas, aliviar um
pouco mais a arfagem (levemente),
mantendo a deflexão máxima dos
ailerons. Manter esta ação até a
passagem pelo voo invertido;
ERROS COMUNS
Iniciar o giro de asas entes de atingir
a atitude mínima de 15º acima do
8. Após passar pelo dorso, retomar horizonte;
gradualmente a puxada próxima à Iniciar o giro com o manche fora da
inicial (1 “G”) posição neutro de arfagem;
Deixar de comandar os ailerons na
amplitude necessária;
Concluir o giro afastado lateralmente
da referência inicial.
Usar os comandos de profundor e de
leme de forma brusca e (ou) ampla.
2.2 LOOPING
Manobra acrobática cuja trajetória
descrita no plano vertical, que contém o
eixo longitudinal, é uma circunferência.
LOOPING
3g
Durante o giro de asas a atuação no
comando de arfagem deve ser a 145 Mph (125 Kt)
EXECUÇÃO
1. Escolher uma referência na reta (dê
preferência uma estrada);
2. Preparação Padrão;
3. Picar na reta (topo do para-brisa no
horizonte) e começar a recuperar
suavemente, de modo a passar pela
atitude de voo nivelado com 145 Mph
(125 kt);
6. Na terceira fase, de 135º cabrados a
4. Na primeira fase, desde a picada até 45º picados, é importante que o piloto
45º cabrados, a puxada deve ser veja o horizonte o mais cedo possível.
aumentada até atingir 3 "G"; alinhar as Assim, deve inclinar a cabeça para trás
asas com o horizonte; para, ao observá-lo, alinhar as asas,
caso não estejam niveladas. Nesta
parte do Looping a gravidade passa a
"ajudar" (Leis da Física /
Aerodinâmica, no que se refere a esta
acrobacia) e é preciso aliviar a
pressão, pois a baixa velocidade não
permitirá manter 3 "G" indicados sem
que seja ultrapassado o ângulo de
ataque crítico.
3. ACROBACIAS COMBINADAS
São acrobacias que combinam as
trajetórias e a utilização dos comandos
das acrobacias básicas, levando a novos
ERROS COMUNS traçados.
Não observar as asas niveladas
durante a ascensão (uso dos pedais), 3.1 TONNEAU BARRIL
perdendo a reta;
É uma acrobacia que combina a
Cabrar bruscamente no início; puxada (como no Looping) com o giro
(como no Tonneau Lento).
EXECUÇÃO
1. Escolher uma referência no horizonte
(para ser aproximadamente o “centro”
do barril);
2. Preparação Padrão; 8. A queda de nariz a partir do topo da
3. Na direção da referência inicie uma acrobacia faz a velocidade aumentar,
picada de 10º, até atingir a velocidade com consequente retomada da
de 121 Mph (105 kt); eficiência dos comandos. A gravidade,
que atuou até então contra o
4. Fazer uma curva para a direção oposta movimento da cabrada, passa a atuar
ao giro do tonneau, mantendo o nariz favoravelmente a ele; aliviar a puxada
baixo, permitindo que a velocidade (sem dar "G" negativo) e diminuir a
continue a crescer; pressão dos ailerons para manter a
5. Começar uma cabrada com constância da acrobacia.
aproximadamente 2 “G” de carga,
acompanhada de leve comando de
ailerons para o lado do Tonneau, de
forma que seu avião passe pelo
horizonte com no mínimo 130 Mph
(113 kt) defasado 30° da proa inicial e
EXECUÇÃO
1. Escolher uma referência no
horizonte;
2. Preparação Padrão;
3. Picar na reta (como no looping) e
começar a recuperar suavemente, de
2G modo a passar pela atitude de voo
130 Mph nivelado com 145 Mph (125 kt);
3G
145 Mph
ERROS COMUNS
Todos os erros comuns presentes na
execução do looping e do tonneau
lento:
46 Mph
o Não observar as asas niveladas
durante a ascensão, perdendo a
reta;
o Deixar de aplicar a pressão
necessária no manche (3 “g”),
durante a ascensão;
o Deixar de coordenar o avião nas
diversas fases da acrobacia;
o Não dosar a puxada na primeira
metade da acrobacia, passando
no dorso com pouca velocidade;
o Puxar demais quando no topo, 3,5 G
provocando a quebra do ângulo 145 Mph
critico (neste caso aliviar a puxada
logo que sentir o manche tremer)
e entrar em parafuso inadvertido;
EXECUÇÃO
o Permitir que o avião role para um
dos lados por causa de má́ 1. Preparação Padrão; referência no
utilização dos pedais ou por puxar horizonte;
o manche em diagonal; 2. Picar na reta e recuperar de modo a
Demorar a definir o ponto a 45º ao passar pela atitude de voo nivelado
passar pelo dorso; com 145 Mph (125 kt), de modo
identico ao executado no looping;
Continuar puxando o nariz da
aeronave ao iniciar o 1⁄2 tonneau, Puxar 3,5 “g” constantes, fazendo as
saindo da reta; correções na subida da mesma
maneira que no looping; passar com
Iniciar o meio tonneau antes dos 45º, velocidade mínima de 46 Mph (40 kt)
sem velocidade para girar; e no topo da acrobacia.
Cabrar para outra perna sem esperar 3. Após passar o dorso, com ângulo de
a velocidade correta. 20° entre o nariz e o horizonte (arco
da hélice quase tocando o horizonte,
acima deste), levar o manche para
3.3 IMMELMANN
neutro e comandar os ailerons até o
Combina a primeira metade de batente para o lado que se desejar
um looping com o meio giro de um girar;
tonneau lento.
ERROS COMUNS
Todos os erros comuns presentes na
execução do looping e do tonneau
lento;
4. No momento do giro aplicar Deixar o nariz descer muito antes de
amplamente os pedais, “fixando” o girar, saindo muito baixo;
nariz do avião no ponto de referência Girar antes do ponto ideal, com baixa
durante o giro de asas; velocidade.
Fazer o 1⁄2 tonneau lento puxando o
nariz, provocando saída da reta;
Deixar de aplicar o pedal do lado do
giro e perder o eixo da acrobacia;
Puxar pouco no início da acrobacia;
Aplicar “G” menor que 1,0 ao levar o
manche em neutro para o início do
giro.
3.4 TREVO
O trevo compõe-se de quatro
partes iguais e desenrola-se em dois
planos perpendiculares entre si e com o
terreno. A aeronave descreve em cada
plano, a partir do voo de dorso no topo
da perna, um desenho semelhante a um
looping, até que a atitude do avião
5. Um pouco antes de chegar ao voo chegue a 45° acima do horizonte.
nivelado, desfazer estes comandos É feito um giro de asas
para que o giro cesse acompanhado de puxada de nariz,
simultaneamente à chegada do desviando a trajetória em 90°
paralelismo ao horizonte. relativamente à posição anterior. Ao
chegar ao dorso, repete-se o
procedimento por quatro vezes
consecutivas.
EXECUÇÃO
1. Preparação Padrão;
2. Escolher uma referência no
horizonte;
SEQUÊNCIA COMPLEXA
Para os que interessarem ver mais
detalhes dos desenhos e nomes das
manobras é possível conferir no site da
IAC – International Aerobatic Club.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A acrobacia aérea é genericamente
definida como uma “manobra efetuada
intencionalmente com uma aeronave em
voo levando-a a atitudes ou acelerações
anormais ou, ainda, a mudanças bruscas
de altitude” (FAA, 2013).
Alunos e Instrutores deverão
observar rigorosamente a altura mínima
de 3000 ft AGL, para início das acrobacias
na área de Instrução e de 1500 ft AGL na
para sua conclusão.
Antes de cada série de manobras
ou acrobacias, escolher uma boa
referência e preparar o avião.
Caso seja ultrapassado o limite de
carga de 5 G, o voo deverá ser
imediatamente abortado, retornando ao
aeródromo.
Os casos omissos deverão ser
levados para apreciação da coordenação
do curso.
Elaborado por:
Cmt. Robson Giglio de Souza - INVA
Recife, 2020
REFERÊNCIAS:
Cessna C-150 – Aircraft Manual
The Basic Acrobatic Manual – William K.
Krershner
https://www.iac.org/ - International
Acrobatic CLub
Manual do Piloto – Academia da Força
Aérea (AFA), Brasil
Bons voos!
Sites:
http://aerojota.com.br/
http://abag.org.br/
http://www.avioesemusicas.com/
http://www.engbrasil.eng.br/revista/v212010/artigos/artigo8v212010.pdf
http://airplaneperformance.blogspot.com/2009/02/velocidade-de-estol.html
https://pt.wikipedia.org/
https://aeromagia.net/2014/04/11/a-importancia-do-treinamento-de-atitudes-anormais-
na-formacao-de-pilotos/
https://www.meusdicionarios.com.br/
https://airplaneperformance.blogspot.com