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Manual do Aluno

1ª Edição

Agosto/2020
MANUAL DO ALUNO - ACPE

ÍNDICE
CONTROLE DE REVISÕES........................................................................................................................ 3
INTRODUÇÃO......................................................................................................................................... 4
1. REQUISITOS MÍNIMOS PARA MATRÍCULA .................................................................................... 5
2. REGRAS PARA USO DO ALOJAMENTO .......................................................................................... 5
3. REGRAS PARA CIRCULAÇÃO E USO DAS INSTALAÇÕES ................................................................. 6
4. APRESENTAÇÃO PESSOAL E VESTUÁRIO ....................................................................................... 7
5. EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS ...................................................................................................... 7
6. MARCAÇÃO DAS LIÇÕES ................................................................................................................ 8
7. APRESENTAÇÃO, ESCALA E ATRASOS. “NO-SHOW”. .................................................................... 8
8. GROUND SCHOOL .......................................................................................................................... 9
9. DOCUMENTOS E MATERIAIS DE PORTE OBRIGATÓRIO DO ALUNO ............................................. 9
10. INÍCIO DA LIÇÃO; BRIEFING ......................................................................................................... 9
11. MÍNIMOS METEOROLÓGICOS ................................................................................................... 11
12. CUIDADOS AO SE APROXIMAR DE AERONAVES ....................................................................... 11
13. ABASTECIMENTO ....................................................................................................................... 12
14. UTILIZAÇÃO DO CHECKLIST ....................................................................................................... 13
15. INSPEÇÕES ................................................................................................................................. 14
16. INSPEÇÃO DE COMBUSTÍVEL E ÓLEO DO MOTOR .................................................................... 14
17. MOVIMENTAÇÃO DA AERONAVE ............................................................................................. 15
18. COMPORTAMENTO EM VOO .................................................................................................... 16
19. NAVEGAÇÕES ............................................................................................................................ 17
19.1. PLANEJAMENTO ........................................................................................................................ 17
20. ESTACIONAMENTO E ABANDONO DA AERONAVE ................................................................... 17
21. CONCLUSÃO DA LIÇÃO: DEBRIEFING, REGISTROS DO VOO E OCORRÊNCIAS .......................... 18
22. OBSERVAÇÕES FINAIS ............................................................................................................... 20
ANEXO 1 (MODELO DO DIÁRIO DE BORDO PREENCHIDO) ............................................................. 22
MANUAL DO ALUNO - ACPE

CONTROLE DE REVISÕES

N° Discriminação Data Responsável Aprovação


01 Revisão Geral Agosto/2020 Coordenador Diretoria de Operações

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MANUAL DO ALUNO - ACPE

INTRODUÇÃO

Este manual foi elaborado em parceria com os instrutores e a direção do ACPE, tendo
como finalidade guiar os alunos em suas tarefas diárias, abordando de forma clara e objetiva os
pontos relativos tanto à instrução quanto à convivência.

Apresenta regras gerais para o uso dos bens e dependências ligadas ao ACPE, orienta o
uso dos sistemas informatizados e define doutrinas a serem aplicadas no decorrer da instrução
aérea.

Este é o documento inicial para a operação no ACPE. A preparação para os cursos devem
englobar conjuntamente, além desta publicação, o manual original da respectiva aeronave
(fabricante), seu checklist, o Manual de Manobras e procedimentos e o SOP específico.

Bons voos!

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MANUAL DO ALUNO - ACPE

1. REQUISITOS MÍNIMOS PARA MATRÍCULA


A inclusão dos alunos no quadro de tripulantes do ACPE está condicionada ao
atendimento das normas determinadas pela ANAC no tocante à validade e categoria exigida no
CMA e à aprovação nos exames teóricos previstos para a respectiva habilitação. A conclusão do
processo de matrícula é um pré-requisito para o início das instruções.

2. REGRAS PARA USO DO ALOJAMENTO


Os alojamentos têm por principal objetivo atender às demandas de acomodação dos
alunos do ACPE, não sendo permitido o acesso de amigos, familiares ou terceiros. O espaço
deverá ser mantido em bom estado de conservação, asseio e higiene durante toda a estadia.
Todo material particular deve ser mantido guardado. Constitui responsabilidade
exclusiva dos alunos a guarda de bens e valores pessoais sendo o ACPE eximido de
responsabilidade por eventual perda ou desaparecimento de qualquer pertence individual.
As janelas e portas deverão ser mantidas fechadas, quando não houver qualquer aluno
no alojamento, assim como as lâmpadas e aparelhos de ar-condicionado deverão ficar
desligados.
O material de higiene pessoal e roupa de cama é de responsabilidade do aluno.
Os danos causados, voluntária ou involuntariamente, em eletrodomésticos, mobiliário,
utensílios ou nas próprias instalações são de responsabilidade individual do aluno. Quando não
puder ser identificado o autor material dos danos a responsabilidade será imputada a todos os
residentes.
Ao sair do alojamento, na ausência de outra pessoa presente no imóvel, a chave deverá
ser entregue na secretaria do ACPE. Em caso de extravio da mesma, comunicar à secretaria,
com a urgência possível, o extravio ou furto da chave, bem como qualquer anormalidade
constatada no alojamento sob pena de responsabilização pelas consequências daí emergentes.
Não é permitido:
 Pendurar roupas nas janelas;
 Pregar ou afixar qualquer material nas paredes ou bens móveis, nem danificar a
pintura dos mesmos;
 Retirar material, móveis ou equipamentos patrimoniais do local;
 Transitar pelos corredores em trajes menores, bem como nas dependências do
alojamento;
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 Acessar quartos destinados ao sexo oposto;


 Jogar objetos pela janela;
 A utilização das dependências a colegas, amigos, familiares ou terceiros;
 Perturbar a tranquilidade e/ou bem-estar dos usuários, nomeadamente através da
utilização dos meios áudios-visuais, vozes, ruídos ou outras formas ruidosas, a
qualquer hora, devendo haver completo silêncio a partir das 22h00;
 A manutenção, permanência e/ou uso de bebida alcoólica, cigarro ou qualquer tipo
de drogas lícitas ou ilícitas nas dependências do alojamento, sob pena prevista no
Regulamento Interno e Legislação vigente.
A qualquer momento, para fiscalizar o estado de conservação e limpeza do alojamento,
uma pessoa designada pela direção poderá ter acesso às suas dependências, incluindo quartos.
Os usuários deverão devolver as acomodações em boas condições de uso, inclusive com
a limpeza das áreas comuns ao findar o período da estadia.
As chaves deverão ser devolvidas à coordenação da Escola, que realizará uma vistoria no
alojamento, juntamente com o responsável.
Em caso de não cumprimento ou violação das regras acima definidas o aluno ficará
impedido do acesso às dependências do alojamento até que as pendências sejam devidamente
regularizadas.

3. REGRAS PARA CIRCULAÇÃO E USO DAS INSTALAÇÕES


O ACPE está sediado nas instalações do ACA (Aeródromo Coroa do Avião).
A circulação dos alunos é permitida no interior do hangar e no espaço compreendido
entre este e o posto de abastecimento, com o intuito de acessar ou movimentar a aeronave
envolvida em sua instrução ou fazer uso das instalações da cantina.
A circulação em outras áreas do ACA não deve ocorrer. Caso algum aluno deseje acessar
outros espaços deverá se reportar previamente a um INVA, expondo seus motivos.

ATENÇÃO
O acesso de pessoas estranhas às operações é limitado ao interior do hangar do ACPE ou à
área externa do portão de acesso à área operacional, visando sua própria segurança.
É terminantemente proibido o acesso de amigos e familiares nas proximidades da aeronave
no momento do início ou termino das instruções (para tirar fotografias etc.).
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É vedado o consumo de alimentos ou bebidas no interior das salas de briefing, da sala do


simulador de voo ou nas aeronaves (exceto em missões de navegação, nas quais os tripulantes
são os responsáveis pelo pleno asseio ao final do voo).

4. APRESENTAÇÃO PESSOAL E VESTUÁRIO


O uniforme é o cartão de visitas de um piloto e transmite seriedade, confiança e
segurança. Os instrutores e alunos enquanto nas dependências do ACPE, deverão apresentar-se
uniformizados trajando calça nas cores azul ou preta, camisa padrão do aeroclube, tênis ou
sapatos. Também será aceito o uso do uniforme padrão da aviação civil.
Em hipótese alguma será permitido compor tripulação em voo de qualquer natureza
utilizando sandálias, chinelos, ou qualquer tipo de calçado aberto ou com salto.

5. EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS
Nos voos diurnos é aconselhável o uso de óculos escuros conforme publicação AM-400-
05/1 da FAA (Federal Aviation Administration), visando à proteção de um dos recursos
sensoriais mais importantes do piloto, a visão. Além disso, é recomendada a aplicação de
bloqueador solar, visto que operamos em área litorânea e de grande incidência de raios UV.
Recomendamos fortemente o uso de protetor auricular por todos os envolvidos nas
operações aéreas, dentro ou fora das aeronaves em funcionamento. Os aviões emitem ruídos
elevados que, com a operação continuada, leva a traumas sonoros que podem comprometer o
futuro profissional dos aviadores.
Durante os voos, especialmente de navegação, é necessário registrar dados como hora
de decolagem, instruções do controle e informações aeronáuticas (ATIS). Sugerimos a aquisição
e o porte de pranchetas pessoais, nas quais podem ser mantidos auxílios a serem usados para
consultas rápidas em voo, tais como cartas, normas e resumos. As ideais são as que podem ser
fixadas, na aeronave ou na perna do piloto, e possuem espaço para uma caneta, que deve ser
amarrada na prancheta, plástica e sem tampa, evitando sua queda e perda no interior na nacele
(segurança).

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MANUAL DO ALUNO - ACPE

6. MARCAÇÃO DAS LIÇÕES


Os alunos deverão marcar as instruções utilizando o aplicativo CATALUX, utilizado pelo
ACPE para gerenciamento e controle de suas operações. Seu uso deve seguir o tutorial
fornecido em mídia pela escola.
A marcação dos voos pode ser feita com até 15 dias de antecipação. O limite máximo
para o agendamento e os possíveis cancelamentos é 16 horas do dia que antecede a véspera da
data do voo pretendido.

7. APRESENTAÇÃO, ESCALA E ATRASOS. “NO-SHOW”.


A pontualidade é essencial para o bom funcionamento da aviação, por isso devemos
prezar pela manutenção da mesma em nossas operações.
Os instrutores e alunos deverão apresentar-se nas dependências do ACPE com uma
antecedência mínima de 01:00 (uma hora) do horário previsto para a decolagem, devendo
utilizar esse tempo para avaliar condições climáticas, documentos da ACFT a ser voada,
inspeções, e efetuar o briefing da missão.
Ao chegar o aluno deverá procurar seu instrutor escalado ou, aguardá-lo na sala VIP.
A tolerância máxima de atraso para a apresentação será de 10 minutos. Acima disso, a
missão poderá ser cancelada e caso não haja uma justificativa pertinente para o atraso, será
considerado como “no show”, sendo cobrado conforme os termos definidos no contrato de
matrícula. O INVA poderá autorizar em caráter excepcional o aluno atrasado a voar, desde que
não haja possibilidade de comprometimento dos voos seguintes.
Em missões de navegação o atraso torna-se ainda mais crítico, pois é necessário análise
do planejamento e da rota a ser percorrida, bem como cartas, NOTAM e meteorologia. Em caso
de voo fora da terminal, passar o plano com bastante tempo antes da EOBT, visto que o mesmo
leva 45 (quarenta e cinco) minutos para entrar em vigor, podendo ser passado posteriormente
mensagens de mudança (CHG) e/ou de atraso (DLA).
A não apresentação de planejamento por parte do aluno imputa em advertência e
adiamento da missão, gerando multa equivalente ao no show pela não execução do voo, haja
vista que a lição não foi realizada e, igualmente, impediu o uso da aeronave por outro aluno
sem motivo justificável.
Os casos de no show serão validados pela coordenação, que tomará as medidas cabíveis.

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8. GROUND SCHOOL
Antes de iniciar as instruções práticas o aluno deverá realizar o Ground School, composto
por teoria (instrução técnica da aeronave) e hora de nacele (adaptação in loco ao cockpit da
aeronave). A primeira missão de voo do curso de PP ou de MLTE (aeronave PA-34 Sêneca) deve
ser precedida por um treinamento em simulador na aeronave em que irá realizar o curso, a ser
marcada previamente como uma instrução específica, após a teórica. O aluno será submetido a
um exame escrito no momento em que se declarar ao INVA como apto à realização desta prova.
O aproveitamento mínimo é de 70%, sendo considerado critério crítico para o início dos voos.
Para um melhor rendimento o aluno deverá se preparar antecipadamente, estudando o
manual da aeronave, seu checklist, o manual de manobras elementares e o SOP (standard
operational procedures) pertinente.

9. DOCUMENTOS E MATERIAIS DE PORTE OBRIGATÓRIO DO ALUNO


Caso o piloto (aluno ou INVA) possua em seu CMA, no campo de observações a
necessidade do uso de lentes corretivas, não será permitido compor tripulação em voo de
qualquer natureza sem a utilização dos mesmos, conforme RBAC 67 seção 67.99 (c) (4)
(PASSÍVEL DE MULTA PELA ANAC).
Os itens a seguir são considerados obrigatórios:
 Em qualquer voo: CHT digital (alunos habilitados), documento de identificação com foto e,
nos casos pertinentes, declarar o das lentes e apresentar os óculos reserva.
 Para missões de navegação: vide Manual de Manobras elementares e Operações, item 28.
 Para missões noturnas: Lanterna.
O uso de câmeras para registro dos voos é permitido, desde que sejam devidamente
presas no interior da aeronave e não interfiram na instrução.
O uso de GPS não é autorizado como auxílio à navegação.

10. INÍCIO DA LIÇÃO; BRIEFING


O voo é iniciado formalmente no briefing, definido como uma breve reunião entre o
instrutor e o aluno para a definição e discussão dos procedimentos e exercícios a serem
realizados durante o treinamento. Antes de seu início o instrutor deve tomar conhecimento e
assinar a ficha de avaliação de voo da missão anterior.

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Deve ser seguido o treinamento previsto para cada missão, definido pelo plano do
respectivo curso. Em casos específicos, decorrentes de um direcionamento didático por parte da
coordenação do curso, será enfatizado o treinamento em algum exercício específico.
O aluno deve se dirigir a uma das salas de briefing para receber do INVA todas as
instruções da missão. Deve ser apresentado ao instrutor os materiais de porte obrigatório
definidos no item 9 deste manual.
Solicitar a aprovação do plano de voo juntamente com o INVA através do aplicativo FPL-
BR ou outro meio disponível. Seu correto preenchimento encontra-se na MCA 100-11, que deve
ser de conhecimento do aluno. Para o curso de Piloto Comercial (PC) ou de instrutor (INVA), os
alunos devem apresentar-se com plano já enviado e aceito.
No briefing o INVA deverá fazer perguntas checando o conhecimento do aluno acerca
dos limites operacionais da aeronave, dos aspectos teóricos dos exercícios previstos no vôo e ao
menos uma emergência crítica. Por fim, detalhará as manobras previstas no voo e sanará
eventuais dúvidas que possam ocorrer.
O aluno deverá consultar a documentação de bordo da aeronave a ser utilizada e suas
validades, verificando em seus registros de voo (Diário de Bordo) a disponibilidade de horas
para a realização do voo e sua situação técnica (registro e assinatura das inspeções e o
lançamento de possíveis discrepâncias “NO-GO” - que impeçam o voo).
Os documentos obrigatórios a bordo da aeronave são definidos pelo item 91.203 do
RBAC91 (ANAC – atualizado em 01/06/2020):
1) Certificado de matrícula válido, emitidos pela ANAC em nome do operador;
2) Certificado de aeronavegabilidade válido, emitidos pela ANAC em nome do operador;
3) Manual de voo (do fabricante);
4) Lista condensada de verificações (checklist) da aeronave (do fabricante);
5) Publicações aeronáuticas apropriadas digitais (aprovada), válidas e atualizadas,
referentes à rota a ser voada e aos aeródromos a serem utilizados (WAC/cartas de rota);
6) Diário de bordo devidamente preenchido;
7) Apólice de seguro ou certificado de seguro válido;
8) Licença de estação da aeronave válida;
9) Certificado de verificação de aeronavegabilidade (CVA) ou laudo de vistoria de aeronave;
10) Ficha de peso e balanceamento, com a respectiva planta-baixa da configuração aprovada
para voo, referente à última pesagem requerida para a aeronave.
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O preparo para a missão é essencial. Caso o aluno não demonstre o conhecimento


adequado, o voo deverá ser cancelado. O caso deve ser comunicado pelo INVA à
coordenação, podendo ser enquadrado como “no show”, conforme descrito no item 7 deste
manual.
Após o briefing, confirmar no aplicativo FPL-BR a aprovação do plano de voo.
Conforme ROTAER vigente em SIFC. Efetuar contato com o APP Recife no telefone (81) 2129-
8099 para a obtenção do código transponder a ser utilizado na missão.

ATENÇÃO
Jamais decolar sem a aprovação do plano de voo e o devido contato com o APP-RF, que
informará o código transponder. É considerado infração das normas adotadas pelo
comando aéreo, sendo passível de multa.

ATENÇÃO
Caso haja alguma outra aeronave para realizar missões semelhantes, incluindo de outras
escolas, o instrutor deverá coordenar previamente qual setor e altitude irá se manter:
Área Conceição, Área Itamaracá, Setor Norte do Aeródromo, circuito de tráfego, etc.

11. MÍNIMOS METEOROLÓGICOS


É adotado como mínimo meteorológico para as operações do ACPE os padrões
definidos pela ICA 100-12 para voo VFR no aeródromo SIFC (Aeródromo da Coroa do Avião).
Como a localidade não possui informação meteorológica, fica a critério do INVA analisar se a
condição atual está de acordo com os mínimos necessários à operação.
Pode-se observar as informações de METAR e TAF do Aeroporto do Recife (SBRF)
apenas como referência, por se tratar do aeródromo mais próximo provido de informações
oficiais; mas vale ressaltar que suas condições não são determinantes. O cancelamento do
voo por motivos meteorológicos é uma decisão pertinente ao INVA.

12. CUIDADOS AO SE APROXIMAR DE AERONAVES


Primeiramente, verificar se existe alguma outra aeronave próxima com o motor em
funcionamento.

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Após avaliar a situação e resolver se aproximar da aeronave verifique se a mesma


encontra-se calçada e com a beacon desligada. Após verifique se os magnetos e a bateria
(master) estão desligados.
Quando for necessário se aproximar de um avião onde instrutor e/ou aluno ainda se
encontram a bordo, se aproxime pela empenagem ou lateral por trás da asa e siga até a
porta, nunca ultrapassando o trem de pouso, que garantirá uma distância segura do motor
(caso ele venha a ser acionado) e ainda que seja iniciado o taxi você não será atingido pelo
montante ou mesmo pelo trem de pouso.

PERIGO
Não se aproxime de aeronaves com o motor em funcionamento!
Caso seja necessário cruzar alguma aeronave acionada, evite ao máximo passar pela frente
da mesma, se ainda assim for necessário cruzar a frente do avião certifique-se de que o
piloto em comando (preferencialmente o Instrutor) está visual com você.

13. ABASTECIMENTO
O abastecimento de combustível em SIFC deve ser realizado por um INVA,
acompanhado pelo aluno quando pertinente, ou por outro funcionário devidamente
habilitado e autorizado pela diretoria do ACPE para essa função, sempre sob a supervisão de
um INVA. Cada operação deve ser registrada pelo abastecedor no formulário de controle
pertinente.
Como regra geral os abastecimentos devem ser feitos antes de cada vôo, suprindo a
soma do combustível necessário para a lição, do deslocamento da aeronave entre SBRF
(aeródromo de alternativa) e de mais 45 minutos de vôo. A exceção é no último voo do dia,
após o qual o INVA será responsável por abastecer o avião, deixando-o pernoitar já
preparado para a primeira saída do dia seguinte.
As quantidades para cada aeronave devem seguir o estabelecido no respectivo SOP.

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MANUAL DO ALUNO - ACPE

14. UTILIZAÇÃO DO CHECKLIST


O checklist é usado como instrumento de segurança para a realização de ações
definidas pelo fabricante da aeronave, numa ordem pré-definida e num fluxo coerente com
a disposição dos equipamentos nos painéis da aeronave (procedimento chamado scan-flow).
Como regra geral é recomendado que o piloto execute sem memorizar (read and do)
os itens a serem cumpridos com a aeronave parada e de memória, conferindo-os no
checklist (do and read) no momento em que haja uma nova parada da aeronave ou uma
estabilização do vôo, as ações previstas para a aeronave em movimento. O aluno deve ler o
checklist e a ação realizada em voz alta, mesmo em voos solo, seguindo os mesmos padrões
doutrinários estabelecidos.
A velocidade e a correção são essenciais para otimizar o vôo; o meio recomendado
para preparação é o treinamento dos procedimentos definidos pelo checklist em horas de
nacele, ou seja, no interior da aeronave, simulando a realização dos itens previstos.
Se durante a leitura de cheques normais, algum item não tiver sido executado, o
piloto que estiver efetuando a leitura deve interrompê-la e aguardar que o item seja
executado. Só após poderá prosseguir com a leitura. Ao término do checklist informar ao
instrutor. Exemplo: “CHEQUE DE TAXI COMPLETO”.

LEMBRE-SE
Se um item pendente for deixado para mais tarde, com toda certeza será esquecido.

Em casos onde no status esteja escrito “CONFORME NECESSÁRIO”, o aluno irá


informar de qual maneira irá deixar aquele item, por exemplo: No cheque “PRÉ-POUSO”
existe o item, AR QUENTE - CONFORME NECESSÁRIO. Neste caso, o aluno irá dizer em voz
alta: AR QUENTE - ABERTO OU FECHADO.
As listas de cheques de emergência envolvendo falhas de motor, fogo e outras
específicas de cada aeronave que exigem ações imediatas são consideradas “panes críticas”,
nas quais não há tempo útil para a consulta ao checklist. Devem ser memorizadas, treinadas
e executadas da forma do and read. As demais permitem mais tempo de reação do piloto e
devem seguir a doutrina read and do.

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MANUAL DO ALUNO - ACPE

15. INSPEÇÕES
Todas as inspeções devem ser obrigatoriamente acompanhadas por um INVA.
Embarcar as documentações e os demais materiais necessários ao voo antes de
iniciar as inspeções da aeronave, acondicionando-os de forma a não se tornarem materiais
soltos na cabine ou nos bagageiros. Tais objetos são imprescindíveis para uma missão segura
assim como em inspeções da autoridade aeronáutica competente.
Se a aeronave estiver no hangar, realizar a inspeção de pré-voo no local.
Utilizar e seguir o checklist da aeronave, item por item. Caso seja verificada alguma
anormalidade, o INVA deve ser imediatamente comunicado, sendo o responsável pela
avaliação e possível escrituração no diário de manutenção, bem como pela decisão sobre a
continuidade ou não da missão. A análise deve ser feita de acordo com a matriz de
gerenciamento de risco preconizada pelo SGSO do aeroclube.
A maioria dos itens é de compreensão clara, porém, em alguns tópicos são
necessárias orientações específicas de como as verificações devem ser realizadas, sendo
detalhadas no SOP de cada modelo.
Ao final do pré-voo não deve haver itens soltos no interior da nacele. Todos os
materiais do avião devem ser acondicionados usando bolsas fixadas no assoalho e outros
espaços pertinentes no interior da nacele ou nos bagageiros do avião.

16. INSPEÇÃO DE COMBUSTÍVEL E ÓLEO DO MOTOR


Antes de cada voo a quantidade de combustível deve ser verificada pessoalmente,
garantindo que a autonomia siga os requisitos mínimos do RBAC 91. Verificar os
procedimentos definidos no item 11 deste manual.
Para drenar, utilizar o recipiente previsto. Retirar aproximadamente 1 dedo de
combustível por ponto de dreno e verificar quanto a presença de sujeira ou água. Caso
encontre alguma dessas anormalidades, informar ao INVA e repetir o procedimento no
ponto específico após o descarte da primeira amostra. O combustível drenado deve ser
depositado num recipiente próprio para isso.
O nível de óleo deve ser checado verificando a vareta após ser limpa,
preferencialmente com uma estopa. Ao inseri-la no motor, certificar-se da ausência de
resíduos do material usado nessa limpeza. Precisa ser mantido de acordo com o previsto

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MANUAL DO ALUNO - ACPE

pelo fabricante da aeronave. Caso o nível do óleo esteja no mínimo ou abaixo, informar ao
instrutor, que julgará a necessidade de completar o nível. Os procedimentos específicos de
cada avião são detalhados no SOP. Para completar o seu nível sempre usar um funil
apropriado e limpo, tendo cuidado para não derramar óleo, sujando a aeronave ou o chão.
Na operação de instrução em navegação deverá ser levado um litro de óleo reserva.
As garrafas de óleo, os funis e outros materiais de consumo são guardadas no almoxarifado,
de acesso exclusivo dos INVA. A chave deve ficar sempre guardada na secretaria. Caso não
haja um frasco disponível na aeronave ou surja a necessidade de algum outro tipo de
material, solicitar ao INVA, que deve registrar na secretaria o uso do estoque.

ATENÇÃO
Após as verificações, garantir que todas as tampas estão devidamente fechadas
e as tomadas de ar desobstruídas.

17. MOVIMENTAÇÃO DA AERONAVE


O deslocamento da aeronave para o acionamento deve ser feito obrigatoriamente
com a autorização e a presença de um INVA.
Para a movimentação da aeronave no interior do hangar o garfo de reboque deve ser
sempre utilizado; são necessárias no mínimo 2 (duas) pessoas, sendo uma delas o próprio
INVA, com total atenção às extremidades da aeronave, prevenindo possíveis colisões.

ATENÇÃO
Nenhum aluno está autorizado a movimentar qualquer aeronave
sem a presença e a autorização do INVA.

A aeronave deverá ser posicionada em frente ao hangar para o acionamento,


paralela a ele e próxima à grama, com a cauda voltada para a grade. Este posicionamento
visa prevenir os efeitos do fluxo de ar gerado pela hélice, que podem danificar e sujar outros
aviões. Caso haja pessoas estranhas à operação na área do hangar, a aeronave deverá ser
deslocada manualmente até o início da taxiway para o devido acionamento naquela posição,
conforme figura a seguir.

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MANUAL DO ALUNO - ACPE

Após a conclusão dos movimentos o garfo de reboque deverá removido e ser


guardado no hangar ou no local pertinente no interior da aeronave, nas lições de navegação.
Quando parada, a aeronave sempre deve estar com os calços colocados.
Caso a aeronave esteja no pátio de abastecimento o acionamento deverá ser feito
neste local, observando a presença de pessoas, aeronaves e/ou obstáculos próximos ou que
possam interferir no início da sua movimentação.
Uma aeronave nunca deve acionar caso haja outra ou algum obstáculo à sua frente.

18. COMPORTAMENTO EM VOO


A segurança de voo tem como critério crítico o respeito a normas de conduta no
interior da cabine. Sempre há um comandante da aeronave, o qual é o responsável legal e
operacionalmente por todas as decisões. Nos voos de instrução este papel cabe ao INVA.
O registo em mídia (fotos e filmagens) em voo deve ser previamente solicitado ao
INVA, que julgará sua pertinência em relação à fase do voo. A segurança operacional deve
estar sempre em primeiro lugar; o desvio da atenção para esses registros em momentos
críticos do voo pode trazer riscos, plenamente evitáveis
O voo é dinâmico e, muitas vezes, não há tempo suficiente para maiores explicações.
Não cabe ao aluno o questionamento em voo de uma instrução recebida. Por segurança, as
orientações do INVA devem ser imediatamente cumpridas; essa é uma das premissas básicas
da doutrina de cabine. A insistência é considerada uma falha grave, podendo ser
enquadrada como indisciplina de voo. Caso haja dúvidas, saná-las após o exercício, num
momento em uma fase do voo mais tranquila, ou no debriefing, situação ideal para maiores
esclarecimentos. O Instrutor é o responsável por julgar o momento mais adequado para os
devidos esclarecimentos.
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19. NAVEGAÇÕES
O treinamento de navegações visa capacitar o aluno a deslocar-se com segurança
entre duas localidades no espaço aéreo, orientado com as bússolas da aeronave, cartas de
voo e dos aeródromos e executando a fraseologia prevista junto aos órgãos de controle.

19.1. PLANEJAMENTO
O planejamento do voo corresponde à maior carga de trabalho desta fase,
envolvendo todo o planejamento da lição. O aluno deverá seguir o preconizado no Manual
de Manobras e procedimentos e no SOP da cada modelo. Consultar as publicações
aeronáuticas e apresentar ao INVA, no briefing, o planejamento completo, com todos os
dados necessários ao voo definidos no manual de Manobras Elementares e Operações.

19.2. PERNOITE FORA DE BASE


Em voos de navegação, caso as condições meteorológicas se deteriorem ou por
qualquer outro motivo seja necessário o pernoite, conforme decisão do INVA, o aluno deve
custear sua própria estadia e alimentação. O INVA deverá comunicar o pernoite à
coordenação do curso, apresentando à secretaria do ACPE, no retorno, os recibos de seus
gastos ligados a essas necessidades.

20. ESTACIONAMENTO E ABANDONO DA AERONAVE


Caso haja outros voos escalados para a aeronave em um intervalo inferior a 1:30
horas (uma hora e meia), o estacionamento após o voo deve ser feito em frente ao posto de
abastecimento de combustível. Caso haja um intervalo superior, seguir para o hangar e
movimentá-la para seu interior, sempre com o acompanhamento mínimo de um INVA e com
todos os cuidados para evitar colisões. Nos últimos voos do dia (exceto os noturnos), levar a
aeronave para o hangar somente após o devido abastecimento.
Ao abandonar uma aeronave, seja após um voo ou ao fazer nacele, é importante
certificar-se que: os magnetos estão desligados; a chave removida (nos C-150/152 e 172); as
manetes de mistura na posição “corte”; a bateria/master está desligada; as capas e
bloqueios estão nos devidos lugares e os calços estão colocados.

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Em hipótese alguma uma aeronave deve ser deixada sem calços na ausência de uma
pessoa responsável monitorando.
O piloto é responsável pelo cumprimento do checklist de abandono, entregando a
aeronave totalmente arrumada, sem restos de lixo e com os materiais da aeronave (óleo de
reserva, vareta medidora de combustível e coletor de drenos) devidamente guardados em
seu interior.

21. CONCLUSÃO DA LIÇÃO: DEBRIEFING, REGISTROS DO VOO E OCORRÊNCIAS


Após o vôo o aluno e o instrutor devem se reunir para fazer o debriefing, momento
no qual será feita e escriturada uma crítica sobre o desempenho na instrução, bem como o
lançamento dos dados do voo nos locais pertinentes: sistema CATALUX, diário de bordo,
SACI (CIV digital) e na CIV particular de cada aluno.

21.1. DIÁRIO DE BORDO


Tem o objetivo de registrar todas as ocorrências relacionadas ao voo, conforme
estabelecido no CBA, RBAC e pela legislação complementar aplicável. Informa ao
comandante as condições de aeronavegabilidade da aeronave (anormalidades, horas
disponíveis) para o início de qualquer etapa de voo, sendo de sua total responsabilidade a
aceitação das condições do equipamento.
O aluno deve ser capaz de preencher o diário corretamente ao final do curso.
O ACPE adota um modelo padrão de Diário de Bordo que atende às necessidades da
escola, seguindo as instruções de confecção da Portaria ANAC 2.050. Seu preenchimento é
de inteira responsabilidade do INVA, podendo este autorizar a tarefa ao aluno, desde que
possa garantir a correção das informações.
O Diário de Bordo é composto de 6 (seis) partes que deverão ser preenchidas em sua
totalidade: Capa, Prefácio, Termo de Abertura, Parte I – Registros de Voo, Parte II – Situação
Técnica da Aeronave, Termo de Encerramento. Neste manual vamos nos ater ao
preenchimento da sua Parte I. Possui folhas impressas em duas vias, sendo a primeira fixa e
a segunda destacável e auto copiativa. Não devem em hipótese alguma ser rasuradas,
borradas ou corrigidas.

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MANUAL DO ALUNO - ACPE

O cômputo do “tempo de voo” se inicia no acionamento da aeronave e termina no


corte dos motores. O período decorrido entre “decolagem” e “pouso” é empregado para o
controle das manutenções relacionadas à célula da aeronave.
O registro incorreto não pode ser apagado ou riscado de um modo tal que impeça a
sua leitura em uma fiscalização. Caso ocorra, deve ser tachado de tal modo que ainda possa
ser lido em uma fiscalização. A linha (e a correspondente na apresentação) deve ser anulada
por inteiro, passando um traço horizontal, vertical ou diagonal de ponta a ponta,
preferencialmente com auxílio de uma régua. O registro correto deve, então, ser lançado em
uma nova linha do diário de bordo.
Os dados de hora de apresentação da tripulação, deverão obedecer ao estabelecido
na Lei nº 13.475 de 28/08/2017 (Lei do Aeronauta), onde diz que a apresentação não deve
se dar em tempo inferior a 30 (trinta) minutos da hora prevista para o início do voo. Os
horários anotados deverão ser expressos sempre em hora zulu e, preferencialmente, serem
separados em tempos múltiplos de 6 minutos.
Para o cálculo dos decimais, deve-se dividir os minutos excedentes por 60. Se o
resultado da casa centesimal estiver entre 0 (zero) e 5 (cinco) manter apenas a casa decimal.
Se o resultado da casa centesimal estiver entre 6 (seis) e 9 (nove) arredondar para o decimal
superior. (Ex. 1: 01:34 34÷ 60 = 0,56 Tempo em decimal 1,6; Ex. 2: 01:33  33÷ 60 =
0,55  Tempo em decimal 1,5)
Na página de instruções de preenchimento do diário consta uma tabela de decimais
que visa facilita e mitigar o erro de preenchimento. O Anexo 1 deste manual traz um
exemplo de diário preenchido.
O INVA que preencher a última linha da página é responsável pelo seu encerramento
devendo fazer o somatório dos totais da página observando eventuais ocorrências da
mesma, e a abertura da página seguinte, completando todas as informações necessárias.

21.2. CATALUX
Os dados anotados no diário de bordo devem ser transcritos pelo INVA no sistema
CATALUX que, após esse lançamento, deve preencher a ficha do vôo no sistema,
comentando com o aluno seu desempenho e sugerindo as ações para melhorias na lição
seguinte.

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MANUAL DO ALUNO - ACPE

Ao final da ficha o sistema exibe dados a serem lançados nas estatísticas de


segurança, previstos no Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO).
Devem ser registrados os casos previstos no sistema (desvios de pássaros, intervenções do
INVA e outras situações contidas no sistema)
Após concluir a ficha e os comentários, o documento deve ser impresso e assinado
pelo instrutor e pelo aluno, sendo deixado para a avaliação do coordenador de curso.

21.3. CIV DIGITAL E EM PAPEL


Após a conclusão dos processos no CATALUX o vôo deverá ser lançado e aceito por
instrutor e aluno no sistema SACI da ANAC (CIV digital), conforme as normas definidas pela
Agência.
O aluno deverá preencher seu livro de CIV (CIV de papel), apresentando ao INVA para
a assinatura no campo previsto.

21.4. OCORRÊNCIAS
Os fatos observados durante a lição que possam vir a interferir na segurança de voo
devem ser relatados no formulário de reporte estabelecido pelo SGSO, sob a orientação e
acompanhamento do INVA.
Caso seja verificada alguma discrepância ligada à aeronave, o INVA deverá registrar
na ficha referente ao avião, presente na secretaria do ACPE. Os casos mais graves, que
possam vir a determinar a indisponibilidade da aeronave, devem ser, imediatamente,
comunicados ao Coordenador de cursos.

22. OBSERVAÇÕES FINAIS


Após as lições os documentos da aeronave e suas chaves devem ser guardados na
secretaria. O último tripulante a sair das instalações deve trancá-la e guardar suas chaves na
sala apropriada, verificando a adequada condição das aeronaves (bloqueadas, calçadas) e
instalações (portas trancadas, condicionadores de ar desligados, luzes apagadas). Desligar as
luzes do hangar e fechar a porta.

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MANUAL DO ALUNO - ACPE

Os voos e o uso das instalações devem seguir rigidamente as normas contidas nos
manuais e os programas dos respectivos cursos. Qualquer alteração deve ser solicitada
formalmente pelo interessado, apreciada e previamente aprovada pela direção do ACPE.
Os casos omissos serão igualmente tratados pela Direção.

Bons voos!

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MANUAL DO ALUNO - ACPE

ANEXOS
ANEXO 1 (MODELO DO DIÁRIO DE BORDO PREENCHIDO)

03/PR-FTE/20

PR-FTE

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