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1ª Edição
Agosto/2020
MANUAL DO ALUNO - ACPE
ÍNDICE
CONTROLE DE REVISÕES........................................................................................................................ 3
INTRODUÇÃO......................................................................................................................................... 4
1. REQUISITOS MÍNIMOS PARA MATRÍCULA .................................................................................... 5
2. REGRAS PARA USO DO ALOJAMENTO .......................................................................................... 5
3. REGRAS PARA CIRCULAÇÃO E USO DAS INSTALAÇÕES ................................................................. 6
4. APRESENTAÇÃO PESSOAL E VESTUÁRIO ....................................................................................... 7
5. EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS ...................................................................................................... 7
6. MARCAÇÃO DAS LIÇÕES ................................................................................................................ 8
7. APRESENTAÇÃO, ESCALA E ATRASOS. “NO-SHOW”. .................................................................... 8
8. GROUND SCHOOL .......................................................................................................................... 9
9. DOCUMENTOS E MATERIAIS DE PORTE OBRIGATÓRIO DO ALUNO ............................................. 9
10. INÍCIO DA LIÇÃO; BRIEFING ......................................................................................................... 9
11. MÍNIMOS METEOROLÓGICOS ................................................................................................... 11
12. CUIDADOS AO SE APROXIMAR DE AERONAVES ....................................................................... 11
13. ABASTECIMENTO ....................................................................................................................... 12
14. UTILIZAÇÃO DO CHECKLIST ....................................................................................................... 13
15. INSPEÇÕES ................................................................................................................................. 14
16. INSPEÇÃO DE COMBUSTÍVEL E ÓLEO DO MOTOR .................................................................... 14
17. MOVIMENTAÇÃO DA AERONAVE ............................................................................................. 15
18. COMPORTAMENTO EM VOO .................................................................................................... 16
19. NAVEGAÇÕES ............................................................................................................................ 17
19.1. PLANEJAMENTO ........................................................................................................................ 17
20. ESTACIONAMENTO E ABANDONO DA AERONAVE ................................................................... 17
21. CONCLUSÃO DA LIÇÃO: DEBRIEFING, REGISTROS DO VOO E OCORRÊNCIAS .......................... 18
22. OBSERVAÇÕES FINAIS ............................................................................................................... 20
ANEXO 1 (MODELO DO DIÁRIO DE BORDO PREENCHIDO) ............................................................. 22
MANUAL DO ALUNO - ACPE
CONTROLE DE REVISÕES
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MANUAL DO ALUNO - ACPE
INTRODUÇÃO
Este manual foi elaborado em parceria com os instrutores e a direção do ACPE, tendo
como finalidade guiar os alunos em suas tarefas diárias, abordando de forma clara e objetiva os
pontos relativos tanto à instrução quanto à convivência.
Apresenta regras gerais para o uso dos bens e dependências ligadas ao ACPE, orienta o
uso dos sistemas informatizados e define doutrinas a serem aplicadas no decorrer da instrução
aérea.
Este é o documento inicial para a operação no ACPE. A preparação para os cursos devem
englobar conjuntamente, além desta publicação, o manual original da respectiva aeronave
(fabricante), seu checklist, o Manual de Manobras e procedimentos e o SOP específico.
Bons voos!
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ATENÇÃO
O acesso de pessoas estranhas às operações é limitado ao interior do hangar do ACPE ou à
área externa do portão de acesso à área operacional, visando sua própria segurança.
É terminantemente proibido o acesso de amigos e familiares nas proximidades da aeronave
no momento do início ou termino das instruções (para tirar fotografias etc.).
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5. EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS
Nos voos diurnos é aconselhável o uso de óculos escuros conforme publicação AM-400-
05/1 da FAA (Federal Aviation Administration), visando à proteção de um dos recursos
sensoriais mais importantes do piloto, a visão. Além disso, é recomendada a aplicação de
bloqueador solar, visto que operamos em área litorânea e de grande incidência de raios UV.
Recomendamos fortemente o uso de protetor auricular por todos os envolvidos nas
operações aéreas, dentro ou fora das aeronaves em funcionamento. Os aviões emitem ruídos
elevados que, com a operação continuada, leva a traumas sonoros que podem comprometer o
futuro profissional dos aviadores.
Durante os voos, especialmente de navegação, é necessário registrar dados como hora
de decolagem, instruções do controle e informações aeronáuticas (ATIS). Sugerimos a aquisição
e o porte de pranchetas pessoais, nas quais podem ser mantidos auxílios a serem usados para
consultas rápidas em voo, tais como cartas, normas e resumos. As ideais são as que podem ser
fixadas, na aeronave ou na perna do piloto, e possuem espaço para uma caneta, que deve ser
amarrada na prancheta, plástica e sem tampa, evitando sua queda e perda no interior na nacele
(segurança).
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8. GROUND SCHOOL
Antes de iniciar as instruções práticas o aluno deverá realizar o Ground School, composto
por teoria (instrução técnica da aeronave) e hora de nacele (adaptação in loco ao cockpit da
aeronave). A primeira missão de voo do curso de PP ou de MLTE (aeronave PA-34 Sêneca) deve
ser precedida por um treinamento em simulador na aeronave em que irá realizar o curso, a ser
marcada previamente como uma instrução específica, após a teórica. O aluno será submetido a
um exame escrito no momento em que se declarar ao INVA como apto à realização desta prova.
O aproveitamento mínimo é de 70%, sendo considerado critério crítico para o início dos voos.
Para um melhor rendimento o aluno deverá se preparar antecipadamente, estudando o
manual da aeronave, seu checklist, o manual de manobras elementares e o SOP (standard
operational procedures) pertinente.
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Deve ser seguido o treinamento previsto para cada missão, definido pelo plano do
respectivo curso. Em casos específicos, decorrentes de um direcionamento didático por parte da
coordenação do curso, será enfatizado o treinamento em algum exercício específico.
O aluno deve se dirigir a uma das salas de briefing para receber do INVA todas as
instruções da missão. Deve ser apresentado ao instrutor os materiais de porte obrigatório
definidos no item 9 deste manual.
Solicitar a aprovação do plano de voo juntamente com o INVA através do aplicativo FPL-
BR ou outro meio disponível. Seu correto preenchimento encontra-se na MCA 100-11, que deve
ser de conhecimento do aluno. Para o curso de Piloto Comercial (PC) ou de instrutor (INVA), os
alunos devem apresentar-se com plano já enviado e aceito.
No briefing o INVA deverá fazer perguntas checando o conhecimento do aluno acerca
dos limites operacionais da aeronave, dos aspectos teóricos dos exercícios previstos no vôo e ao
menos uma emergência crítica. Por fim, detalhará as manobras previstas no voo e sanará
eventuais dúvidas que possam ocorrer.
O aluno deverá consultar a documentação de bordo da aeronave a ser utilizada e suas
validades, verificando em seus registros de voo (Diário de Bordo) a disponibilidade de horas
para a realização do voo e sua situação técnica (registro e assinatura das inspeções e o
lançamento de possíveis discrepâncias “NO-GO” - que impeçam o voo).
Os documentos obrigatórios a bordo da aeronave são definidos pelo item 91.203 do
RBAC91 (ANAC – atualizado em 01/06/2020):
1) Certificado de matrícula válido, emitidos pela ANAC em nome do operador;
2) Certificado de aeronavegabilidade válido, emitidos pela ANAC em nome do operador;
3) Manual de voo (do fabricante);
4) Lista condensada de verificações (checklist) da aeronave (do fabricante);
5) Publicações aeronáuticas apropriadas digitais (aprovada), válidas e atualizadas,
referentes à rota a ser voada e aos aeródromos a serem utilizados (WAC/cartas de rota);
6) Diário de bordo devidamente preenchido;
7) Apólice de seguro ou certificado de seguro válido;
8) Licença de estação da aeronave válida;
9) Certificado de verificação de aeronavegabilidade (CVA) ou laudo de vistoria de aeronave;
10) Ficha de peso e balanceamento, com a respectiva planta-baixa da configuração aprovada
para voo, referente à última pesagem requerida para a aeronave.
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ATENÇÃO
Jamais decolar sem a aprovação do plano de voo e o devido contato com o APP-RF, que
informará o código transponder. É considerado infração das normas adotadas pelo
comando aéreo, sendo passível de multa.
ATENÇÃO
Caso haja alguma outra aeronave para realizar missões semelhantes, incluindo de outras
escolas, o instrutor deverá coordenar previamente qual setor e altitude irá se manter:
Área Conceição, Área Itamaracá, Setor Norte do Aeródromo, circuito de tráfego, etc.
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PERIGO
Não se aproxime de aeronaves com o motor em funcionamento!
Caso seja necessário cruzar alguma aeronave acionada, evite ao máximo passar pela frente
da mesma, se ainda assim for necessário cruzar a frente do avião certifique-se de que o
piloto em comando (preferencialmente o Instrutor) está visual com você.
13. ABASTECIMENTO
O abastecimento de combustível em SIFC deve ser realizado por um INVA,
acompanhado pelo aluno quando pertinente, ou por outro funcionário devidamente
habilitado e autorizado pela diretoria do ACPE para essa função, sempre sob a supervisão de
um INVA. Cada operação deve ser registrada pelo abastecedor no formulário de controle
pertinente.
Como regra geral os abastecimentos devem ser feitos antes de cada vôo, suprindo a
soma do combustível necessário para a lição, do deslocamento da aeronave entre SBRF
(aeródromo de alternativa) e de mais 45 minutos de vôo. A exceção é no último voo do dia,
após o qual o INVA será responsável por abastecer o avião, deixando-o pernoitar já
preparado para a primeira saída do dia seguinte.
As quantidades para cada aeronave devem seguir o estabelecido no respectivo SOP.
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LEMBRE-SE
Se um item pendente for deixado para mais tarde, com toda certeza será esquecido.
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15. INSPEÇÕES
Todas as inspeções devem ser obrigatoriamente acompanhadas por um INVA.
Embarcar as documentações e os demais materiais necessários ao voo antes de
iniciar as inspeções da aeronave, acondicionando-os de forma a não se tornarem materiais
soltos na cabine ou nos bagageiros. Tais objetos são imprescindíveis para uma missão segura
assim como em inspeções da autoridade aeronáutica competente.
Se a aeronave estiver no hangar, realizar a inspeção de pré-voo no local.
Utilizar e seguir o checklist da aeronave, item por item. Caso seja verificada alguma
anormalidade, o INVA deve ser imediatamente comunicado, sendo o responsável pela
avaliação e possível escrituração no diário de manutenção, bem como pela decisão sobre a
continuidade ou não da missão. A análise deve ser feita de acordo com a matriz de
gerenciamento de risco preconizada pelo SGSO do aeroclube.
A maioria dos itens é de compreensão clara, porém, em alguns tópicos são
necessárias orientações específicas de como as verificações devem ser realizadas, sendo
detalhadas no SOP de cada modelo.
Ao final do pré-voo não deve haver itens soltos no interior da nacele. Todos os
materiais do avião devem ser acondicionados usando bolsas fixadas no assoalho e outros
espaços pertinentes no interior da nacele ou nos bagageiros do avião.
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pelo fabricante da aeronave. Caso o nível do óleo esteja no mínimo ou abaixo, informar ao
instrutor, que julgará a necessidade de completar o nível. Os procedimentos específicos de
cada avião são detalhados no SOP. Para completar o seu nível sempre usar um funil
apropriado e limpo, tendo cuidado para não derramar óleo, sujando a aeronave ou o chão.
Na operação de instrução em navegação deverá ser levado um litro de óleo reserva.
As garrafas de óleo, os funis e outros materiais de consumo são guardadas no almoxarifado,
de acesso exclusivo dos INVA. A chave deve ficar sempre guardada na secretaria. Caso não
haja um frasco disponível na aeronave ou surja a necessidade de algum outro tipo de
material, solicitar ao INVA, que deve registrar na secretaria o uso do estoque.
ATENÇÃO
Após as verificações, garantir que todas as tampas estão devidamente fechadas
e as tomadas de ar desobstruídas.
ATENÇÃO
Nenhum aluno está autorizado a movimentar qualquer aeronave
sem a presença e a autorização do INVA.
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19. NAVEGAÇÕES
O treinamento de navegações visa capacitar o aluno a deslocar-se com segurança
entre duas localidades no espaço aéreo, orientado com as bússolas da aeronave, cartas de
voo e dos aeródromos e executando a fraseologia prevista junto aos órgãos de controle.
19.1. PLANEJAMENTO
O planejamento do voo corresponde à maior carga de trabalho desta fase,
envolvendo todo o planejamento da lição. O aluno deverá seguir o preconizado no Manual
de Manobras e procedimentos e no SOP da cada modelo. Consultar as publicações
aeronáuticas e apresentar ao INVA, no briefing, o planejamento completo, com todos os
dados necessários ao voo definidos no manual de Manobras Elementares e Operações.
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Em hipótese alguma uma aeronave deve ser deixada sem calços na ausência de uma
pessoa responsável monitorando.
O piloto é responsável pelo cumprimento do checklist de abandono, entregando a
aeronave totalmente arrumada, sem restos de lixo e com os materiais da aeronave (óleo de
reserva, vareta medidora de combustível e coletor de drenos) devidamente guardados em
seu interior.
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21.2. CATALUX
Os dados anotados no diário de bordo devem ser transcritos pelo INVA no sistema
CATALUX que, após esse lançamento, deve preencher a ficha do vôo no sistema,
comentando com o aluno seu desempenho e sugerindo as ações para melhorias na lição
seguinte.
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21.4. OCORRÊNCIAS
Os fatos observados durante a lição que possam vir a interferir na segurança de voo
devem ser relatados no formulário de reporte estabelecido pelo SGSO, sob a orientação e
acompanhamento do INVA.
Caso seja verificada alguma discrepância ligada à aeronave, o INVA deverá registrar
na ficha referente ao avião, presente na secretaria do ACPE. Os casos mais graves, que
possam vir a determinar a indisponibilidade da aeronave, devem ser, imediatamente,
comunicados ao Coordenador de cursos.
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Os voos e o uso das instalações devem seguir rigidamente as normas contidas nos
manuais e os programas dos respectivos cursos. Qualquer alteração deve ser solicitada
formalmente pelo interessado, apreciada e previamente aprovada pela direção do ACPE.
Os casos omissos serão igualmente tratados pela Direção.
Bons voos!
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ANEXOS
ANEXO 1 (MODELO DO DIÁRIO DE BORDO PREENCHIDO)
03/PR-FTE/20
PR-FTE
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