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§ 1º A comprovação das condições e fatores de risco deverá ser realizada de acordo com as regras
previstas na Instrução Normativa SGP/SEDGG/ME Nº 90, de 28 de setembro de 2021 e futuros
documentos vinculados a esse órgão, assim como atos complementares do Instituto Federal
Fluminense.
Art. 2º É recomendado aos campi e unidades empreender esforços para manter rotinas de trabalho
remoto adotadas durante a pandemia, como reuniões remotas e uso de soluções de Central de
Serviços (service desk).
Art. 3º Antes de dirigir-se a algum campus ou unidade do Instituto Federal Fluminense, servidores
docentes, técnico-administrativos, prestadores de serviços terceirizados e discentes devem verificar
se apresentam sintomas da covid-19 ou tiveram contato próximo com algum caso suspeito ou
confirmado. Caso positivo, o indivíduo deverá permanecer em casa e comunicar a situação, conforme
orientações no art. 8º desta resolução.
Art. 4º Para acesso aos campi e unidades, servidores técnico-administrativos em educação, docentes,
prestadores de serviço, discentes e visitantes deverão apresentar documento que comprove o
esquema vacinal completo contra covid-19, podendo ser:
Art. 5º É obrigatório o uso de máscaras para acesso e permanência em todos os campi e unidades do
Instituto Federal Fluminense.
§ 1º As máscaras deverão ser utilizadas corretamente, ou seja, posicionadas de forma a cobrir boca,
nariz e jamais puxar para baixo do pescoço ou queixo, assim como atentar quanto à necessidade de
troca de máscaras sempre que estiver úmida, com sujeira aparente, danificada ou houver dificuldade
de respirar.
I - máscara de tecido: 03 camadas e confeccionadas em tecido 100% algodão ou tecidos mistos com
as seguintes composições: 90% algodão e 10% elastano, 92% algodão e 8% elastano ou 94% algodão
e 6% elastano;
II - máscaras do tipo PFF2/N95;
III - máscara cirúrgica tripla descartável.
Art. 6º A comunidade acadêmica deverá manter de forma constante a higienização das mãos com
água e sabonete/sabão. Na impossibilidade, higienizar as mãos com álcool em gel 70%.
Art. 7º Os espaços administrativos, pedagógicos, didáticos e demais espaços a serem utilizados pela
comunidade acadêmica deverão ser higienizados e sanitizados diariamente, observadas as seguintes
orientações:
Art. 8º As Direções-Gerais dos campi e unidades, com o apoio das Comissões Locais de Biossegurança,
deverão desenvolver ações para a detecção precoce e o isolamento de indivíduos sintomáticos
respiratórios.
§ 1º Para afastamento das atividades presenciais por suspeita, confirmação ou contato com caso
suspeito ou confirmado de Covid-19 deverão ser observadas as orientações da Portaria
Interministerial MTP/MS Nº 14, de 20 de janeiro de 2022.
Art. 9º Na ocupação dos espaços dos campi e unidades deverá ser observado o limite da capacidade
de cada espaço como forma de evitar aglomerações, devendo as Comissões Locais de Biossegurança
sinalizar tal capacidade na entrada de cada espaço.
Art. 10. Deverá ser priorizada a ventilação natural dos ambientes. Caso haja desconforto térmico, os
aparelhos de ar condicionado poderão ser utilizados, preferencialmente, com sistema de renovação
de ar e observadas as manutenções periódicas necessárias.
Art. 11. Os veículos de passeio e coletivos poderão ser utilizados preferencialmente com janelas
abertas para a circulação de ar natural, sendo obrigatório o uso de máscaras. Deverá ser mantido o
registro dos passageiros que utilizarem os transportes, assim como os dados da viagem realizada.
Art. 12. Os espaços de alimentação poderão ser utilizados, respeitadas as seguintes regras:
Art. 13. Poderão ser liberadas para uso as salas de estudo coletivas disponíveis nos campi e unidades
do Instituto Federal Fluminense.
Art. 14. A utilização dos auditórios nos campi e unidades deverá ser controlada, evitando,
principalmente, a realização de eventos de grande porte como forma de evitar aglomerações.
Parágrafo único. A utilização dos auditórios para eventos deverá ser autorizada pela Direção-Geral do
campus/unidade, com auxílio, quando possível, da Comissão Local de Biossegurança.
Art. 15. Os espaços de convivência, incluindo micródromos e bibliotecas, poderão ser utilizados, desde
que respeitado o uso de máscaras e o limite da capacidade do espaço.
Art. 16. Poderão ser realizadas atividades físicas e esportivas coletivas, desde que respeitado o uso
de máscara e sem aglomerações, principalmente nas arquibancadas.
Art. 17. Nos setores médicos e nos consultórios odontológicos deverão ser intensificados os cuidados
em relação a higienização, sanitização e, se possível, adotado o distanciamento mínimo de 1,0 m,
considerando maior risco de contaminação pela Covid-19.
Art. 18. Os campi e unidades deverão manter os cuidados relacionados ao gerenciamento de resíduos,
observadas as seguintes regras:
Art. 19. Considerando o retorno às atividades presenciais e o aumento da utilização dos equipamentos
de uso comum, deverão ser observadas as seguintes regras:
I - manter a suspensão do uso de bebedouros de jato, substituindo-os por bebedouros de torneira. Os
membros da comunidade acadêmica deverão higienizar as mãos antes e após a utilização dos
bebedouros e estes, deverão receber limpeza regular;
II - equipamentos eletrônicos compartilhados (impressora, scanner e copiadoras) devem ser
regularmente sanitizados após a higienização das mãos com toalha de papel e álcool 70% isopropílico
acondicionado em borrifador, que devem estar posicionados ao lado dos equipamentos;
III - evitar ao máximo o compartilhamento de computadores, mesas, telefones e demais objetos.
Sendo impossível evitar, as unidades devem fornecer aos servidores toalhas de papel e álcool 70%
líquido acondicionado em borrifador para a devida sanitização. Para a sanitização de equipamentos
eletrônicos, utilizar álcool 70% isopropílico.
Art. 20. Os campi que possuem alojamentos estudantis poderão utilizá-los desde que observadas as
seguintes regras:
Parágrafo único. As medidas protetivas buscam evitar surtos epidemiológicos nas dependências dos
alojamentos e deverão ser seguidas rigidamente.
Art. 21. Não será permitido, até novas recomendações do Comissão Central de Biossegurança do
Instituto Federal Fluminense, as seguintes situações:
I - entrada de visitantes e/ou pessoas não alojadas com exceção de servidores e prestadores de
serviços em atividade de trabalho;
II – aglomerações nas áreas comuns dos Alojamentos Universitários.
Art. 22. Deverá ser mantido o acompanhamento quinzenal da situação epidemiológica relacionada à
covid-19 pelas Comissões de Biossegurança.
§ 1º A Comissão Central de Biossegurança deverá acompanhar a situação epidemiológica do Estado
do Rio de Janeiro com base na:
I - situação do Mapa de Risco do Estado do Rio de Janeiro, disponível no Painel Coronavírus Covid-19
da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro;
II - recomendações das autoridades sanitárias do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 23. Este documento deve ser amplamente divulgado à comunidade acadêmica do Instituto
Federal Fluminense, devendo os campi e unidades empreender esforços e utilizar recursos diversos
para conscientização e educação da comunidade.
Art. 24. As Comissões Locais de Biossegurança deverão afixar cartazes com as orientações previstas
neste documento, principalmente aquelas relacionadas à: limite da capacidade de cada espaço, uso
obrigatório de máscara, higienização das mãos, alerta quanto a proibição de aglomerações e
necessidade de apresentação de comprovante de vacinação.
Art. 25. A Direção-Geral dos campi e unidades deverá, com o apoio da Comissão Local de
Biossegurança, realizar ações de conscientização sobre as orientações abaixo:
Art. 26. É de responsabilidade da Direção-Geral dos campi e unidades do Instituto Federal Fluminense
a disponibilização de insumos e equipamentos de biossegurança necessários para o cumprimento das
diretrizes previstas neste documento.