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DIRETRIZES PARA RETORNO SEGURO ÀS ATIVIDADES PRESENCIAIS NOS CAMPI E UNIDADES DO

INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE

Capítulo I - Do retorno às atividades presenciais e organização das atividades

Art. 1º Servidores e discentes do Instituto Federal Fluminense poderão retornar às atividades


presenciais até o limite de 100% da comunidade acadêmica, ressalvados os servidores que
apresentem as condições ou fatores de risco descritos na Instrução Normativa SGP/SEDGG/ME Nº 90,
de 28 de setembro de 2021 e futuros documentos vinculados a esse órgão.

§ 1º A comprovação das condições e fatores de risco deverá ser realizada de acordo com as regras
previstas na Instrução Normativa SGP/SEDGG/ME Nº 90, de 28 de setembro de 2021 e futuros
documentos vinculados a esse órgão, assim como atos complementares do Instituto Federal
Fluminense.

§ 2º É de responsabilidade da Direção-Geral de cada campus/unidade o planejamento do retorno às


atividades presenciais com participação da comunidade acadêmica, parecer da Comissão Local de
Biossegurança e aprovação do Conselho de campus.

Art. 2º É recomendado aos campi e unidades empreender esforços para manter rotinas de trabalho
remoto adotadas durante a pandemia, como reuniões remotas e uso de soluções de Central de
Serviços (service desk).

Capítulo II - Do acesso aos campi e unidades do Instituto Federal Fluminense e da comprovação de


vacinação

Art. 3º Antes de dirigir-se a algum campus ou unidade do Instituto Federal Fluminense, servidores
docentes, técnico-administrativos, prestadores de serviços terceirizados e discentes devem verificar
se apresentam sintomas da covid-19 ou tiveram contato próximo com algum caso suspeito ou
confirmado. Caso positivo, o indivíduo deverá permanecer em casa e comunicar a situação, conforme
orientações no art. 8º desta resolução.

Art. 4º Para acesso aos campi e unidades, servidores técnico-administrativos em educação, docentes,
prestadores de serviço, discentes e visitantes deverão apresentar documento que comprove o
esquema vacinal completo contra covid-19, podendo ser:

I - o cartão físico de vacinação fornecido no posto onde a pessoa foi vacinada;


II - o certificado nacional de vacinação de covid-19, disponível no aplicativo ou na versão web do
Conecte SUS Cidadão; ou
III - eventuais documentos comprobatórios de vacinação que venham a ser instituídos pela autoridade
pública competente.
Capítulo III - Das orientações sobre biossegurança

Art. 5º É obrigatório o uso de máscaras para acesso e permanência em todos os campi e unidades do
Instituto Federal Fluminense.

§ 1º As máscaras deverão ser utilizadas corretamente, ou seja, posicionadas de forma a cobrir boca,
nariz e jamais puxar para baixo do pescoço ou queixo, assim como atentar quanto à necessidade de
troca de máscaras sempre que estiver úmida, com sujeira aparente, danificada ou houver dificuldade
de respirar.

§ 2º É proibido o uso de máscaras do tipo bandana, lenço, máscaras de acrílico ou plástico


transparente, tricô e máscaras com válvula de expiração ou quaisquer outras que não estiverem
permitidas nestas diretrizes.

§ 3º As máscaras permitidas no ambiente do Instituto Federal Fluminense são:

I - máscara de tecido: 03 camadas e confeccionadas em tecido 100% algodão ou tecidos mistos com
as seguintes composições: 90% algodão e 10% elastano, 92% algodão e 8% elastano ou 94% algodão
e 6% elastano;
II - máscaras do tipo PFF2/N95;
III - máscara cirúrgica tripla descartável.

Art. 6º A comunidade acadêmica deverá manter de forma constante a higienização das mãos com
água e sabonete/sabão. Na impossibilidade, higienizar as mãos com álcool em gel 70%.

Art. 7º Os espaços administrativos, pedagógicos, didáticos e demais espaços a serem utilizados pela
comunidade acadêmica deverão ser higienizados e sanitizados diariamente, observadas as seguintes
orientações:

I - higienizar e sanitizar ambientes coletivos e de grande circulação de pessoas, em especial superfícies


que exijam o contato físico de mãos: maçaneta, corrimão, painel de elevador, botoeira de vaso
sanitário, torneira, telefone, mobiliários, cadeiras, interruptores, teclado para computador, entre
outros;
II - os postos de trabalhos, bancadas, equipamentos e mobiliários devem ser sanitizados pelos
servidores e estudantes após a higienização das mãos e as unidades devem fornecer toalha de papel,
álcool 70% líquido acondicionado em borrifador para a devida desinfecção. Para sanitização de
equipamentos eletrônicos, utilizar álcool isopropílico 70%;
III - sanitizar as superfícies após a realização da limpeza. Os desinfetantes com potencial para
desinfecção de superfícies incluem aqueles à base de cloro, álcoois, alguns fenóis e alguns iodóforos
e o quaternário de amônio. Os vírus são inativados pelo álcool 70% e pela água sanitária com teor de
cloro ativo 2,0 - 2,5%. Portanto, preconiza-se a limpeza das superfícies com detergente neutro seguida
da desinfecção com uma destas soluções desinfetantes ou outro desinfetante padronizado pelo
serviço de saúde, desde que seja regularizado junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
e atendam a Nota Técnica nº 47/2020/SEI/COSAN/GHCOS/DIRE3/ANVISA;
IV - a rotina de limpeza e sanitização dos espaços dos campi/unidade do IFFluminense deverá ser
organizada pelo fiscal do contrato de limpeza e conservação em conjunto com a empresa contratada
para tal atividade;
V - as equipes responsáveis pela limpeza e sanitização deverão ser rigorosamente orientadas quanto
ao cumprimento das diretrizes deste protocolo e deverão receber orientações diárias quanto aos
procedimentos e espaços a serem conservados.

Art. 8º As Direções-Gerais dos campi e unidades, com o apoio das Comissões Locais de Biossegurança,
deverão desenvolver ações para a detecção precoce e o isolamento de indivíduos sintomáticos
respiratórios.

§ 1º Para afastamento das atividades presenciais por suspeita, confirmação ou contato com caso
suspeito ou confirmado de Covid-19 deverão ser observadas as orientações da Portaria
Interministerial MTP/MS Nº 14, de 20 de janeiro de 2022.

§ 2º As Direções-Gerais dos campi e unidades deverão disponibilizar e divulgar intensamente canais


adequados para a comunicação das ocorrências previstas no § 1º deste artigo.

Capítulo IV - Do uso de espaços e equipamentos institucionais

Art. 9º Na ocupação dos espaços dos campi e unidades deverá ser observado o limite da capacidade
de cada espaço como forma de evitar aglomerações, devendo as Comissões Locais de Biossegurança
sinalizar tal capacidade na entrada de cada espaço.

Art. 10. Deverá ser priorizada a ventilação natural dos ambientes. Caso haja desconforto térmico, os
aparelhos de ar condicionado poderão ser utilizados, preferencialmente, com sistema de renovação
de ar e observadas as manutenções periódicas necessárias.

Art. 11. Os veículos de passeio e coletivos poderão ser utilizados preferencialmente com janelas
abertas para a circulação de ar natural, sendo obrigatório o uso de máscaras. Deverá ser mantido o
registro dos passageiros que utilizarem os transportes, assim como os dados da viagem realizada.

Art. 12. Os espaços de alimentação poderão ser utilizados, respeitadas as seguintes regras:

I - higienizar obrigatoriamente as mãos ao entrar no espaço destinado à alimentação, especialmente


se nos espaços onde há autosserviço (self service);
II - nos espaços destinados à alimentação, deverá ser mantido o uso de máscaras durante todo tempo
de permanência e circulação no ambiente. A máscara só deve ser retirada quando o indivíduo for se
alimentar. Ao final da refeição, a máscara deverá ser recolocada imediatamente;
III - deverá ser mantido o distanciamento mínimo de 1,5 m;
IV - o tempo de permanência no refeitório deverá ser o menor possível, utilizando áreas de convivência
ao ar livre para as demais interações;
V - sempre que possível, deverá ser feito o escalonamento da comunidade para acesso aos espaços
destinados à alimentação, com vistas a evitar filas e aglomerações;
VI - barreiras devem ser utilizadas ou manter o uso intercalado das mesas.
Parágrafo único. Na organização das atividades dos espaços de alimentação, deverão ser observadas
as orientações da autoridade sanitária do município, principalmente no que se refere à
obrigatoriedade de uso de luvas plásticas para o sistema de autosserviço (self service).

Art. 13. Poderão ser liberadas para uso as salas de estudo coletivas disponíveis nos campi e unidades
do Instituto Federal Fluminense.

Art. 14. A utilização dos auditórios nos campi e unidades deverá ser controlada, evitando,
principalmente, a realização de eventos de grande porte como forma de evitar aglomerações.

Parágrafo único. A utilização dos auditórios para eventos deverá ser autorizada pela Direção-Geral do
campus/unidade, com auxílio, quando possível, da Comissão Local de Biossegurança.

Art. 15. Os espaços de convivência, incluindo micródromos e bibliotecas, poderão ser utilizados, desde
que respeitado o uso de máscaras e o limite da capacidade do espaço.

Art. 16. Poderão ser realizadas atividades físicas e esportivas coletivas, desde que respeitado o uso
de máscara e sem aglomerações, principalmente nas arquibancadas.

Art. 17. Nos setores médicos e nos consultórios odontológicos deverão ser intensificados os cuidados
em relação a higienização, sanitização e, se possível, adotado o distanciamento mínimo de 1,0 m,
considerando maior risco de contaminação pela Covid-19.

Art. 18. Os campi e unidades deverão manter os cuidados relacionados ao gerenciamento de resíduos,
observadas as seguintes regras:

I - disponibilizar em locais estratégicos lixeiras com acionamento por pedal e devidamente


identificadas como específicas para o descarte adequado de materiais e objetos de proteção
individual, devendo os prestadores de serviços terceirizados ser alertados quanto ao conteúdo destas
lixeiras específicas para que haja cuidado no manuseio;
II - é de responsabilidade da instituição capacitar os prestadores de serviços terceirizados quanto aos
procedimentos necessários para o manuseio dos resíduos, com especial atenção ao manuseio dos
resíduos infectantes. Além dos aspectos sanitários, devem ser considerados também os impactos
socioeconômicos da disseminação de agentes patogênicos. Por isso, após o procedimento de limpeza
e sanitização, nunca tocar desnecessariamente superfícies, equipamentos, utensílios ou materiais (tais
como telefones, maçanetas, portas) enquanto estiver com luvas, para evitar a transferência de
microrganismos para outros ambientes e pessoas;
III - o disposto nestas orientações não sobrepõe as diretrizes já estabelecidas pela Vigilância Sanitária.

Art. 19. Considerando o retorno às atividades presenciais e o aumento da utilização dos equipamentos
de uso comum, deverão ser observadas as seguintes regras:
I - manter a suspensão do uso de bebedouros de jato, substituindo-os por bebedouros de torneira. Os
membros da comunidade acadêmica deverão higienizar as mãos antes e após a utilização dos
bebedouros e estes, deverão receber limpeza regular;
II - equipamentos eletrônicos compartilhados (impressora, scanner e copiadoras) devem ser
regularmente sanitizados após a higienização das mãos com toalha de papel e álcool 70% isopropílico
acondicionado em borrifador, que devem estar posicionados ao lado dos equipamentos;
III - evitar ao máximo o compartilhamento de computadores, mesas, telefones e demais objetos.
Sendo impossível evitar, as unidades devem fornecer aos servidores toalhas de papel e álcool 70%
líquido acondicionado em borrifador para a devida sanitização. Para a sanitização de equipamentos
eletrônicos, utilizar álcool 70% isopropílico.

Capítulo V - Da utilização dos alojamentos estudantis

Art. 20. Os campi que possuem alojamentos estudantis poderão utilizá-los desde que observadas as
seguintes regras:

I - atender todas as indicações do Protocolo de Biossegurança vigente no IFFluminense e atualizações;


II - utilizar a máscara, cobrindo boca e nariz, em todas as instalações comuns aos alojamentos do
IFFluminense;
III - garantir que ao adentrar no quarto retire os calçados e higienizar as mãos;
IV - lavar as suas roupas individualmente;
V - evitar o compartilhamento de utensílios domésticos como pratos, garfos, facas e copos, roupas de
cama (lençóis, edredons, colchas, travesseiros, cobertores, fronhas), itens de uso doméstico como
sabonetes, xampu, buchas, desodorantes, toalhas, aparelhos de barbear e escovas de dente, entre
outros;
VI - evitar o compartilhamento de notebooks, celulares, tablets, fones e outros itens de uso pessoal;
VII - garantir que os espaços internos dos quartos estejam frequentemente ventilados naturalmente;
VIII - manter os quartos limpos, higienizados e preferencialmente sem nenhum tipo de resíduo (lixo)
em seu interior.

Parágrafo único. As medidas protetivas buscam evitar surtos epidemiológicos nas dependências dos
alojamentos e deverão ser seguidas rigidamente.

Art. 21. Não será permitido, até novas recomendações do Comissão Central de Biossegurança do
Instituto Federal Fluminense, as seguintes situações:

I - entrada de visitantes e/ou pessoas não alojadas com exceção de servidores e prestadores de
serviços em atividade de trabalho;
II – aglomerações nas áreas comuns dos Alojamentos Universitários.

Capítulo VI - Do acompanhamento da situação epidemiológica

Art. 22. Deverá ser mantido o acompanhamento quinzenal da situação epidemiológica relacionada à
covid-19 pelas Comissões de Biossegurança.
§ 1º A Comissão Central de Biossegurança deverá acompanhar a situação epidemiológica do Estado
do Rio de Janeiro com base na:
I - situação do Mapa de Risco do Estado do Rio de Janeiro, disponível no Painel Coronavírus Covid-19
da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro;
II - recomendações das autoridades sanitárias do Estado do Rio de Janeiro.

§ 2º As Comissões Locais de Biossegurança dos campi e unidades deverão acompanhar a situação


epidemiológica do município em que se encontram localizados com base na:
I - situação do Mapa de Risco do município disponível no Painel Coronavírus Covid-19 da Secretaria de
Saúde do Estado do Rio de Janeiro;
II - recomendações das autoridades sanitárias do município.

Capítulo VII - Da comunicação, conscientização e sinalização dos campi e unidades

Art. 23. Este documento deve ser amplamente divulgado à comunidade acadêmica do Instituto
Federal Fluminense, devendo os campi e unidades empreender esforços e utilizar recursos diversos
para conscientização e educação da comunidade.

Art. 24. As Comissões Locais de Biossegurança deverão afixar cartazes com as orientações previstas
neste documento, principalmente aquelas relacionadas à: limite da capacidade de cada espaço, uso
obrigatório de máscara, higienização das mãos, alerta quanto a proibição de aglomerações e
necessidade de apresentação de comprovante de vacinação.

Art. 25. A Direção-Geral dos campi e unidades deverá, com o apoio da Comissão Local de
Biossegurança, realizar ações de conscientização sobre as orientações abaixo:

I - evitar ao máximo tocar olhos, nariz e boca;


II - evitar aglomerações;
III - não é recomendado cumprimentar com apertos de mãos, beijos ou abraços nas dependências do
IFFluminense;
IV - ao tossir e espirrar, aplique a etiqueta respiratória, protegendo a boca e o nariz com lenço,
preferencialmente descartável. Na impossibilidade de ser usado o lenço, proteger a face junto à dobra
do cotovelo;
V - é recomendado não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres, materiais de
escritórios, livros, aparelhos de celular e afins.

Capítulo VIII - Das disposições finais

Art. 26. É de responsabilidade da Direção-Geral dos campi e unidades do Instituto Federal Fluminense
a disponibilização de insumos e equipamentos de biossegurança necessários para o cumprimento das
diretrizes previstas neste documento.

Art. 27. Em caso de retrocesso e piora da situação epidemiológica, a Comissão Central de


Biossegurança e as Comissões Locais de Biossegurança dos campi e unidades deverão emitir parecer
contendo análise de cenário, medidas de biossegurança necessárias e encaminhar ao Conselho
Superior ou Conselho do campus, respectivamente, para análise da situação e tomada de decisão.

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