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REGIMENTO INTERNO DA CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO-CEFOAr

ARTIGOS ODONTOLÓGICOS DE USO CLÍNICO

A Central de Esterilização (CE) da Faculdade de Odontologia do Câmpus


de Araraquara – UNESP (CE-FOAr) é responsável pela esterilização e posterior
distribuição dos artigos odontológicos destinados ao uso clínico, podendo ser
provenientes de qualquer um dos segmentos didáticos, dos departamentos ou unidades
auxiliares que fazem parte desta Unidade.
A CE-FOAr é formada pelas áreas: recepção dos artigos acondicionados,
esterilização, armazenamento dos artigos processados e distribuição.
Compete à CE-FOAr receber, esterilizar, controlar, organizar, armazenar
temporariamente e entregar o material e instrumentos odontológicos de uso clínico em
humanos. Portanto, os serviços da CE-FOAr envolvem os segmentos I a VI, a seguir:

I – acadêmicos regularmente matriculados no curso de graduação em


Odontologia;

II – alunos dos seus programas de Pós-Graduação stricto sensu, latu-


sensu, alunos de pós doutorado, aperfeiçoamento profissional, bolsistas FUNDAP e
residentes FOAr;
III – docentes e servidores técnicos lotados nos departamentos de Ensino,
e
IV- alunos matriculados em cursos regulares de extensão universitária
decorrentes de convênios.

Os horários de funcionamento e atendimento da CE-FOAr estão afixados


próximo ao balcão de atendimento.
TÍTULO I

NORMAS PARA MANIPULAÇÃO, LIMPEZA E ACONDICIONAMENTO DE


MATERIAIS, INSTRUMENTOS ODONTOLÓGICOS E EQUIPAMENTOS

Artigo 1º - O preparo e acondicionamento de materiais e instrumentos


odontológicos deve:

I- seguir as normas de uso do expurgo disponíveis em cartazes fixados no


ambiente, ou ainda no site da Faculdade:
http://www.foar.unesp.br/Home/ComissoeseComites/Biosseguranca/Expurgo.pdf ;

II- ser executado dentro dos expurgos da FOAr, sobre bancada


previamente limpa e desinfetada com álcool etílico 70° INPM;

Parágrafo único. Fica proibido:

I - embalar os instrumentos no balcão da Central de Esterilização;


II- manipular instrumentos contaminados em local externo às áreas de
expurgo das Clínicas;
III- usar glutaraldeído para desinfecção.

Artigo 2º - Os artigos odontológicos, imediatamente após lavagem


deverão ser inspecionados por observação direta, secos com papel toalha,
selecionados conforme uso clínico e acondicionados para posterior esterilização.

Artigo 3º - Os instrumentos articulados (ex: pinças hemostáticas, pinça


porta grampo, perfurador de dique de borracha, fórceps, porta-agulha, tesoura, alicate,
etc.) devem se manter abertos para posterior acondicionamento, permitindo circulação
de vapor adequada no processo de esterilização.

Artigo 4º - As caixas de acondicionamento devem ser perfuradas e com


registro no Ministério da Saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
assim como as embalagens de grau cirúrgico utilizadas.
Artigo 5º - O acondicionamento de todos os instrumentos deve ocorrer,
obrigatoriamente dentro de caixas perfuradas, exceto os posicionadores de radiografias
(utilizados na Disciplina de Radiologia), que serão acondicionados diretamente na
embalagem de papel grau cirúrgico.

I- O tamanho das caixas perfuradas dos alunos de graduação e pós-


graduação deve ser padronizado pelas disciplinas e aprovadas no Conselho de Curso
de Graduação-CCG.

Artigo 6º - A tampa de cada caixa deverá ser lacrada com uma tira de fita
zebrada para autoclave, evitando que a mesma se abra acidentalmente.

Artigo 7º - A caixa deverá ser embalada em papel crepado ou em papel


grau cirúrgico e selada em seladora localizada no expurgo.

Artigo 8º - A embalagem de papel grau cirúrgico deve ser de tamanho


compatível com a medida da caixa de instrumentos ou da bandeja, deixando uma
margem lateral excedente de três centímetros em todas as quatro margens para
posterior selagem (tal cuidado permite que o envelope infle sem rasgar durante o ciclo
de esterilização).
Artigo 9º - Ao recortar o papel grau cirúrgico do tipo rolo é importante
manter em cada pedaço o marcador químico de fábrica (fita bilateral na margem do
rolo) para que o envelope recortado possa ser identificado quanto à correta
esterilização.
Artigo 10 - Os pacotes devem estar completamente selados, sem falhas
ou descontinuidades e o ar deve ser retirado de dentro da embalagem durante o
processo de selagem para que o mesmo não atue como obstáculo no processo de
esterilização.
Artigo 11 – Exclusivamente para caixas de cirurgia, o TNT (de gramatura
30 e de tamanho 60 x 60 cm) será utilizado para proteção externa da embalagem de
papel grau cirúrgico, e a fita para autoclave (zebrada) deve ser utilizada para
fechamento da embalagem.
I- O TNT não deve ser utilizado dentro das caixas.
Artigo 12 – Os instrumentos rotatórios (canetas de alta-rotação, micro
motor, peça de mão reta e contra ângulo) devem ser higienizados e lubrificados
previamente ao acondicionamento em caixas perfuradas metálicas ou plásticas.
Artigo 13 – É expressamente proibida a reutilização de envelopes grau
cirúrgico.
I - Todo o conteúdo embalado em grau cirúrgico que for aberto deverá ser
limpo, embalado e esterilizado novamente para próxima utilização.
Artigo 14 – Os materiais e instrumentos deverão ser entregues,
obrigatoriamente na CE-FOAr para esterilização , sendo proibido esterilizar os mesmos
fora das dependências das FOAr.

TÍTULO II

PROCEDIMENTOS PARA A ENTRADA E RETIRADA DO MATERIAL

Artigo 15 – A entrada e retirada dos materiais só será permitida com a


apresentação do crachá do próprio usuário e por ele próprio.
Artigo 16 - Entregar na área de recepção da CE-FOAr, o material limpo,
embalado e etiquetado, identificando clínica e, se for o caso, especificando os
instrumentos rotatórios (como alta-rotação - ALTA, micromotor - MICRO, peça de mão
reta - PEÇA ou contra ângulo - CONTRA ÂNGULO- CA).
Artigo 17 – A retirada dos materiais esterilizados é realizada na área de
retirada.
Artigo 18 – Ao final de cada semestre, o usuário deverá retirar todo o
material da CE-FOAr, para que seja realizada a limpeza geral dos nichos e do
ambiente.
I – Transcorrido 6 meses da conclusão dos cursos de graduação e pós-
graduação, o material que não for retirado da CE-FOAr será doado.

Artigo 19 – Uma vez retirado da CE-FOAr, é de responsabilidade dos


usuários, acondicionar os envelopes íntegros dentro um veículo plástico (saco ou caixa
de acondicionamento com tampa), para manter a integridade dos invólucros até o
atendimento clínico.
Artigo 20 – A validade da esterilização do material será de 1 (um) mês
após sua retirada da CE-FOAr.

TÍTULO III

RELATÓRIOS DE VERIFICAÇÃO DO MATERIAL ESTERILIZADO

Artigo 21 - O site da FOAr dispõe do SISODONTO, um sistema integrado


com a Central de Esterilização que permite a rastreabilidade de nomes de usuários e de
materiais esterilizados, contendo data de entrada e retirada dos mesmos da CE-FOAr.
Cabe aos docentes responsáveis pelos acadêmicos de seu setor realizar a consulta
dessas listas.

TÍTULO IV

ATIVIDADES DA CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO DA FOAr – UNESP

Artigo 22 - O servidor da CE-FOAr deverá realizar a recepção de


materiais preparados e acondicionados segundo o Título I deste Regimento. Caberá ao
servidor a inspeção e a recusa dos materiais que estiverem inadequados segundo a
norma e que forem entregues fora do horário determinado para a atividade de
esterilização.

Artigo 23 - Caso o invólucro fique danificado no interior da CE-FOAr, os


materiais receberão outro invólucro e serão processados novamente. Na entrega, o
usuário será comunicado da ocorrência e da solução dada ao caso específico.

Artigo 24 - Fica expressamente proibida a interrupção ou antecipação da


abertura da autoclave, sem que o ciclo da secagem esteja completo, mesmo em
situações de alta demanda.
Artigo 25 - O funcionamento da CE-FOAr obedecerá os horários
estabelecidos pela administração da FOAr- UNESP.

TÍTULO V

OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS DA CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO

Artigo 26 – Zelar pela correta limpeza, acondicionamento e embalagem


dos instrumentos e materiais a serem esterilizados.
Artigo 27– Comparecer à CE portando seu próprio crachá de acesso e
identificação para entrega e retirada de material.
Artigo 28 –O tempo mínimo para a retirada do material esterilizado na CE
é de 5 horas, e para caixas de cirurgia é de 24 horas.
Parágrafo único: O usuário deverá ter material esterilizado suficiente
para os atendimentos clínicos sob sua responsabilidade.

TÍTULO VI

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Artigo 29 – Todos os usuários da CE-FOAr, deverão conhecer este


Regimento previamente ao uso da Central de Esterilização.
Artigo 30 – Em caso do não cumprimento das normas, os possíveis
envolvidos poderão ser representados à Diretoria para providências cabíveis, segundo
determina o Estatuto da Universidade.
Artigo 31 - Este Regimento entrará em vigor após a aprovação pela
Congregação da FOAr-UNESP.

APROVADO POR UNAMIDADE pela Congregação


em sessão hoje realizada.
Em 15 /12/2016.

Profa. Dra. ELAINE MARIA SGAVIOLI MASSUCATO


Diretora

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