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CENTRAL DE MATERIAL E

ESTERILIZAÇÃO COM SUA


ESTRUTURA FÍSICA E
ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR.

Prof.ª: Janaina Guarizi Pires


Alunas: Cleilza de Souza Carneiro; Gleiciane Santos; Evelyn
Valéria; Fernanda Lima; Jessica Lassakoski.
O Centro de Material e Esterilização
(CME)

“Prover todos os serviços assistenciais e de


diagnóstico de produto para saúde processados,
garantindo a quantidade e qualidade
necessárias para uma assistência segura”
 Descentralizada: onde cada unidade é responsável por
estilizar e prepara o material que utiliza. Este funcionamento
era muito comum na década de 40.

 Semi-centralizada: materiais preparados em cada unidade,


mais esterilizados em um único local.

 Centralizada: preparo esterilização são realizadas em único


local.

 A melhor delas é sem dúvida a centralizada onde uma


equipe trabalha com mais eficiência, o que é mais
econômico e possibilita um melhor controle de qualidade.
 Art. 5°
Classificação de CME Classe I – É aquele que realiza o processamento de
produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação
não complexa, possíveis de processamento.

 Classe II - É aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde


não-críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não
complexa, possíveis de processamento.
Estrutura Funcional e Organizacional
da Central de Material e Esterilização
(CME)
 A CME deve estar localizada próxima aos serviços que
supre, em local distante da circulação do público e que
seja de uso restrito aos funcionários que atuam na área.

 As paredes e pisos devem ser de material resistente,


lavável, de fácil limpeza, liso, sem frestas ou saliências
que propiciem o acúmulo de sujidade.

 As janelas amplas, altas e teladas.


 Recomenda-se um sistema adequado de exaustão, ventilação e iluminação.

 A disposição dos equipamentos, das pias e das bancadas de trabalho, deve


permitir um fluxo contínuo sem retrocesso e sem cruzamento de material limpo
com material contaminado.

 As dimensões da CME devem ser proporcionais ao tamanho e complexidade da


unidade de saúde.
Legislação
 RDC nº 307, 14 de nov. 2002
“Dispõe sobre o regulamento técnico de planejamento,
programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde.”.

 RDC nº 15, 15 de mar. 2012


“Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de
produtos para saúde”
Destinado a Centro de Materiais e Esterilização (CME) dos serviços
de saúde: Públicos e privados, civis e militares e as empresas
processadoras.
 Resolução n°424, 19 de abril 2012
Normatiza as atribuições dos profissionais de
Enfermagem em Centro de Materiais de Esterilização e
em empresas processadoras de produtos para saúde.”.

 Art 4º
“Centro de Materiais de Esterilização – CME:
unidade funcional destinada ao processamento de
produtos para saúde dos serviços de saúde”
Mapa conceitual da CME
Estrutura Física

 Expurgo
 Preparo de Materiais
 Preparo de Instrumentais Cirúrgicos
 Esterilização
 Montagem de Carros para Cirurgia
 Distribuição de Materiais Esterilizados
Expurgo

 Setor responsável por receber, conferir, lavar e secar os


materiais provenientes do Centro Cirúrgico e Unidades
de Internação. Os funcionários desta área utilizam EPIs
(Equipamentos de proteção individual) para se
protegerem de se contaminarem com sangue e fluidos
corpóreos, quando lavam os instrumentais. As lavadoras
ultrassônicas auxiliam na lavagem dos instrumentais
através da vibração do som adicionado com solução
desincrostante, promovendo uma limpeza mais eficaz e
maior segurança para o funcionário.
Preparo de Materiais

 Setor responsável por preparar e acondicionar os


materiais. São utilizados invólucros especiais que
permitam a passagem do agente esterilizante e
impeçam a passagem dos microrganismos.
Preparo de Instrumentais
Cirúrgicos
 Setor responsável por conferir, preparar e
acondicionar caixas para as diversas
especialidades cirúrgicas.
ESTERILIZAÇÃO

O setor de esterilização da Central de Material e


Esterilização (CME) é responsável pela esterilização dos
materiais. Esta área destina-se à instalação dos
equipamentos utilizados para a esterilização de
materiais pelos métodos físicos e químicos.
Esterilização por meios físicos

 Vapor saturado sob pressão - Autoclavação

 Calor seco - estufas

 Radiação ionizante – raios gama: cobalto 60 ou iodo 131

 Radiação não ionizante – luz ultravioleta

 Esterilização por meios químicos:  Formaldeído  Glutaraldeído 


Óxido de etileno

 Peróxido de hidrogênio – desinfetante ou esterilizante

 Ácido peracético - CH3CO3H - esterilizantes, fungicidas, viricidas,


bactericidas e esporicidas.
Esterilização por meios
químicos:
 Formaldeído
 Glutaraldeído
 Óxido de etileno
 Peróxido de hidrogênio – desinfetante ou esterilizante
 Ácido peracético - CH3CO3H - esterilizantes, fungicidas, viricidas,
bactericidas e esporicidas.
MONITORAMENTO DE
ESTERILIZAÇÃO

 IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS


 MONITORAÇÃO MECÂNICA
 INDICADORES QUÍMICOS
 INDICADORES BIOLÓGICOS
Montagem de Carros para
Cirurgia
 Setor responsável por separar os materiais a serem
utilizados em uma cirurgia.
Distribuição de Materiais
Esterilizados
 Setor responsável por distribuir materiais esterilizados
para as Unidades de Internação e Ambulatórios
ESTERILIZANTES FÍSICOS

 Autoclaves – vapor saturado sob pressão


AUTOCLAVES

 O equipamento consiste em uma câmara de aço inoxidável, comum ou


duas portas, contendo válvula de segurança, manômetro de pressão e
indicador de temperatura. É o processo mais utilizado em hospitais e é o
mais econômico para esterilização de artigos termo resistentes.
Autoclaves – vapor saturado sob pressão
INDICADORES:

 Biológicos: Preparações padronizadas de esporos bacterianos Baciillllus


sttearotthermophiillus que validam a esterilização;

 Químicos: O teste de Bowie-Dick é utilizado para testar a eficácia do


sistema de vácuo da autoclave prévácuo. A presença de ar entre os
pacotes forma bolsões, que prejudicam a penetração do vapor e, em tais
locais, não ocorre mudança de coloração do teste.
Art. 40

 Na manutenção dos equipamentos, as informações resultantes das


intervenções técnicas realizadas devem ser arquivadas para cada
equipamento, contendo, no mínimo:
I - Data da intervenção;
II - Identificação do equipamento;
III - Local de instalação;
IV - Descrição do problema detectado e nome do responsável pela
identificação do problema;
V - Descrição do serviço realizado, incluindo informações sobre as peças
trocadas;
VI - Resultados da avaliação dos parâmetros físicos realizados após a
intervenção e complementados com indicadores químicos e biológicos,
quando indicado;
VII - Nome do profissional que acompanhou a intervenção e do técnico que
executou o procedimento.
Parágrafo único.
O prazo de arquivamento para o registro histórico dos
equipamentos de saúde deve ser contado a partir da desativação ou
transferência definitiva do equipamento de saúde do serviço.
Referencias

Central de Materiais e Esterilização. Disponível em:


<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA8x4AI/cme>. Acesso
em:19/03/2017
Esterilização de Materiais Hospitalares. Disponível em: <
http://www.enfermagemnovidade.com.br/2014/07/esterilizacao-de-
materiais-hospitalares.html>. Acesso em: 19/03/2015
SILVA.Arlete." Organização do Centro de Material e Esterilização". Disponível
em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/473403/mod_resource/content/
0/Organizacao_do_CME_.pdf>. Acesso em: 18/03/2017
ROMANO.C.Juliana.QUELHAS.C.F.Maria. CME. Disponível em: <
http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/cme.htm>. Acesso em:
16/03/2017

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